Folha
Independente
Gama, DF - Abril de 2014 - Ano VIII - Número 49 - 12 Páginas
Um Jornal de Opinião
uia
aróq
stião
Seba
São
Cuidados para não ter
infecção urinária e
os perigos do sal em
excesso|>Saúde, páginas 10 e 11
da p
DER diz que não haverá mais
retorno para o setor leste e
apela para consciência dos
motoristas|>Cidade, página 9
uivo
Quem prestar serviço
eleitoral não pagará taxa de
concurso. Lei foi aprovada na
CLDF. |> Política, página 4
: arq
Padre “gamense” morre aos
77 anos após quase uma vida
dedicada às famílias e à
Igreja|>Cidade, página 6
Foto
O Gama
dá adeus
a natal
A razão de nossa miséria
C
omeço este texto complementado o título: miséria moral, cultural e política. Em outros tempos,
a expectativa em torno do esporte –
Copa do Mundo e Olimpíadas – nos
faria mais otimistas (por que não,
ufanistas), mais crentes nos Brasil,
mais patriotas. Não, este texto, de
forma alguma, será uma crítica aos
que foram ou pretendem ir às ruas
para protestar. Pelo contrário, será
para aqueles que desistem, para os
que não se importam.
Pior que todos os problemas
do país é a omissão dos que se dizem mais cultos. Circula nas redes
sociais um vídeo produzido por dois
jovens intitulando-se expatriados (e
com orgulho disso, diga-se de passagem). Na peça dão cinco motivos
para não morarem e não quererem
mais voltar ao Brasil – hoje os dois
residem na Alemanha.
Os motivos são todos conhecidos por nós: violência, falta de
assistência ao povo, corrupção política, “desigualdade financeira”, má
distribuição de impostos. Fora algumas generalizações (vale dizer que
toda generalização é burra, do meu
ponto de vista), o casal incorreu em
outros deslizes como dizer que no
Brasil ninguém tem direito a falar e
que os impostos no país só servem
para encher os bolsos dos políticos.
Em relação ao primeiro argumento – falta de democracia, o
Brasil é um dos países em que há
mais espaços para participação popular e, democraticamente, cada
um fala o que quer – e até comete
abusos! Nós é que, quase nunca,
ocupamos os canais de participação. No Congresso Nacional também se discutem muitas questões
importantes, mas a gente prefere
ver novelas e ver o noticiário mais
superficial possível.
No que diz respeito aos impostos, todos concordamos que são
realmente mal utilizados, mas dizer
que só servem para encher os bolsos da classe política é muita imaturidade: tem, sim, muita coisa arcada
em nosso país como os nossos impostos, ainda que não seja da forma
e com a eficiência que queremos.
Coloquei o argumento desigualdade financeira entre aspas
porque pensei que eles iam falar em
justa distribuição de renda, cobrar
impostos dos mais ricos, etc. Mas
não, preferiam ir por outro caminho:
sabe-se lá quem são os pais dessas
criaturas!
No mais, tenho de concordar com eles em relação às críticas.
O que realmente não concordo é
que o melhor caminho seja abandonar o barco à deriva: “Verás que
um filho teu não foge à luta”, diz a
letra do Hino Nacional, infelizmente
cantarolado, hoje, apenas em jogos
de futebol.
O Brasil é um país de corruptos, com algumas exceções.
Desculpem-me o leitor se ofendo,
mas é a verdade (desculpem-me,
também, a presunção). Outro dia,
os jornais divulgaram que o governo
vai retomar casas e apartamentos
do programa Minha Casa, Minha
Vida porque os beneficiários estavam vendendo os imóveis. Quer
dizer: ganharam o que não precisaram e retiraram o direito do que
precisavam. Isso é ou não uma atitude corrupta? Coisas assim, testemunhamos no trânsito, em casa, no
trabalho, na política: gente querendo se dar bem em detrimento dos
outros.
Nós somos o país, mas não
nascemos assim: fomos condicionados, forjados, mal-educados para
sermos oque somos. Não custa relembrar onde está o gene de todos
os males que acometem a nossa a
terra: a forma como fomos colonizados. Parece argumento batido,
mesmo depois de 500 anos, mas
não é. E, nesse caso, é importante repetir, mesmo a contragosto de
muitos, que esta é a nossa “herança maldita”. Por isso, é importante
nos reconstruímos e povoarmos
esta terra com gente honesta. Mas
para isso, precisamos nos reeducar
e educar nossos filhos. Essa é uma
conclusão antecipada que deveria
ficar no final do texto. Mas, peço
desculpas: ainda tenho o que falar!
Quando Portugal achou o
Brasil, não olhou para o país de forma positiva e não aventou as possibilidades de aqui surgir uma nova
nação com educação, cultura, economia prospera e partilhada, gente
honesta. Pelo contrário, o colonizador foi um explorador, um usurpador
e, para cá, só mandou os bandidos,
os renegados e os que queriam ganhar dinheiro. Gente de boa família,
só os índios e os escravos, esses
sim, mas sem possibilidade de expressão já que fragilizados e desagregados pelo “homem branco”.
Um país comandado por
bandidos ( e aí se inclui a corte portuguesa e seus parasitas) não podia dar em nada diferente. Não só
o Brasil, mas toda a América Latina
(massacrada pelos espanhóis), mas
também a África e alguns países
asiáticos.
Não dá para desconectar
nossa miséria, nossa vontade de
roubar o país do nosso passado
e da forma como nos construímos
como povo, como sociedade. Assim como é vergonhoso se aliar às
nações que direta ou indiretamente
nos destruíram, ou que, pelo menos, não contribuíram em nada para
sermos melhores. É fácil ir hoje
para a Inglaterra, França, Espanha,
“Não dá para desconectar nossa miséria,
nossa vontade de roubar o país, do nosso
passado e da forma como nos construímos
como povo, como sociedade. Assim como
é vergonhoso se aliar às nações que direta
ou indiretamente nos destruíram, ou que,
pelo menos, não contribuíram em nada para
sermos melhores” - Allan Barbosa
Portugal, Holanda e até para os Estados Unidos, encher o peito e dizer:
isso é que é país.
E quando é que os nossos
expatriados vão cobrar a dívida que
provocou a nossa miséria? Quanto
do nosso ouro foram para os cofres
ingleses, via Portugal, em vez de
ser utilizado aqui para educar nosso povo, urbanizar nossas cidades,
criar uma rede de saúde, incluir os
que foram escravizados em vez de
empurrar os mais pobres para o
barranco? Qual a responsabilidade desses países com a África de
onde, ainda hoje, retiram-se riquezas e apoiam-se ditadores deixando os pobres daquele continente à
mingua.
Dá vergonha se aliar ao
opressor, se apaixonar pelos que
nos roubaram. Muitos brasileiros
vão, sim, para outros países em
busca de uma vida melhor, e até
acho justo. Outros arriscam a vida
nas fronteiras, no dia a dia no exterior tentando conseguir um pouco
de dinheiro para um dia voltarem
com mais dignidade.
Muitos outros se submetem,
fora do Brasil, a funções subalternas, a trabalho escravo, a prostituição e a humilhações preconceituosas. Mas esses são os silvas, os
pereiras, os joses, as marias, gente
pobre ou de classe média baixa.
Não deve ser o caso do Adans e
da Katz, autores do vídeo que inspirou esse artigo que, possivelmente,
têm sobrenome alemão – por isso,
embarcam com passaporte, roupa
lavada, comida, dinheiro e vaga na
faculdade.
E aí vão me dizer: “Mas a
Alemanha não contribuiu em nada
para nossa miséria!”. É verdade.
O país se unificou tarde e, quando
isso aconteceu, o mundo já estava
partilhado pelas outras potências. Aí
deu aquela “invejinha” e foi à luta.
Para tentar se igualar matou meio
mundo e os que escaparam se refugiaram em outros países, como
o Brasil: gente que ainda hoje tenta encontrar parentes e voltar para
suas terras.
É como o diz o ditado. “Toda
a vez que você me aponta o dedo,
um se vira para o céu, e três para
você mesmo”. De que classe social
são o Adans e a Katz? Da classe
explorada, dos ex-escravizados ou
dos magnatas, de gente que corrompe o Estado, de gente que vive
de suas benesses e dos altos salários do governo? Ou são filhos de
empresários que exploram seus funcionários e rementem os lucros para
o exterior, que burlam o imposto de
renda? Ou são filhos de especuladores que colocam e tiram dinheiro
do país quando querem, depois de
conseguirem altos lucros?
Se os dois forem filhos de
pobres, o que realmente não acredito, peço desculpas. É realmente
impossível viver em país onde uma
pequena parcela explora e rouba os
menos favorecidos. Esses sim, têm
mais é que buscar uma vida melhor
em outros países, socialmente mais
justos. No entanto, correm um sério
risco de serem extraditados para o
Brasil, não sem antes sofrerem todo
o tipo de humilhação. Só escapam
disso, os que têm berço, ou muita
sorte!
Ouça o programa Evangelho e Cidadania - Com Allan Barbosa.
Sábados às 9h e sextas às 14h.
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Folha Independente do Gama
| Dis t rit o Federa l>
Distrito Federal, Abril de 2014
3
Governador Agnelo regulariza
o Riacho Fundo II
Foto: Glaucya Braga/GDF
Decreto permite a
emissão das escrituras
de todos os imóveis da
cidade
Vaneska Freire
Agência Brasília
A
população do Riacho
Fundo II comemorou,
no domingo (27/4), a
assinatura do decreto
de regularização da cidade. Com o
documento, que permitirá a entrega de escrituras aos moradores, o
local também poderá receber equipamentos públicos como creches e
delegacia, além de bancos e postos
de gasolina.
“Essa cidade era completamente dependente do Recanto
das Emas, pois sem a regularização não podíamos construir novos equipamentos públicos para
garantir a educação, a saúde e a
qualidade de vida dos moradores.
Agora, o Riacho Fundo II poderá e
terá todos os serviços necessários
para que os habitantes vivam com
dignidade”, declarou o governador
Agnelo Queiroz, acompanhado da
primeira-dama, Ilza Queiroz, e do
vice-governador Tadeu Filippelli.
“A história do Riacho Fundo
II começou em 1995. Nesse ano,
milhares de famílias começaram
sua luta para garantir moradia para
os seus filhos. E agora, o GDF está
dando a segurança jurídica que os
moradores precisam. Aqui não tem
Agnelo e Filipelli comemoram solução tão esperada para moradores do Riacho Fundo II
um posto de gasolina, não tem banco, lotérica, creche e nem escola legalizada. Mas, com a regularização,
tudo isso será possível”, ressaltou
Filippelli, relembrando o início da
cidade.
Com o decreto, será feito o
registro do parcelamento da cida-
de, onde cada lote passará a ter
sua matrícula. A população terá 180
dias, a partir da publicação do decreto, para requerer a legalização
dos imóveis.
Cláudia Rocha, 42 anos,
moradora da cidade há mais de
10 anos afirmou que o momento é
emocionante. “Esperamos e lutamos muito para isso acontecer. Estou ansiosa para receber a escritura
da minha casa e ter segurança de
que não seremos expulsos de onde
moramos há tanto tempo”, relatou.
“Na segunda-feira (28), o
posto de atendimento avançado
da Codhab estará na cidade, recebendo os requerimentos de regularização dos terrenos e tirando as
dúvidas da população”, afirmou a
secretária de Habitação (Sedhab),
Jane Diehl.
Emater promove 2º Concurso do Queijo Candango
U
m produto genuinamente brasiliense: o queijo
candango, lançado pela
Emater-DF no ano passado, aos poucos vai caindo no gosto local. Para reforçar o incentivo à
fabricação e ao consumo do alimento, a empresa realizará, durante a
próxima AgroBrasília, o 2º Concurso
do Queijo Candango, que envolve
vários laticínios do DF.
De acordo com o laticinista
da Emater-DF José Roberto de Oliveira, a feira, entre os dias 13 e 17
de maio, dará mais visibilidade ao
produto. “Mais de 60 mil pessoas
passam pela AgroBrasília durante
cinco dias, será uma ótima oportunidade para mostrarmos o valor do
queijo candango”, destacou José
Roberto, que desenvolveu a fórmula
do alimento no ano passado.
Em 2013, durante o aniversário de 35 anos da Emater-DF, foi
realizada a primeira edição do concurso, que contou com a participação de sete laticínios e premiou as
agroindústrias Kapra (na categoria
leite de cabra) e São Lucas (leite
de vaca). Agora, mais empresas
dispostas a fabricar o queijo devem
participar.
O candango é um queijo
meia-cura, consistente por fora e
cremoso por dentro, que só pode
ser fabricado no DF e por laticínios
registrados na Divisão de Inspeção
de Produtos de Origem Vegetal e
Animal (Dipova). Segundo José Roberto, a Emater-DF está providenciando o registro de identidade do
queijo para que o consumidor tenha
mais segurança sobre a procedência.
A AgroBrasília será realizada
no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci
(BR-251, km 5, núcleo rural PAD-DF), com entrada franca. Durante
a feira, a Emater-DF, em conjunto
com a Secretaria de Agricultura e
a Ceasa-DF, apresentará o Espaço
de Valorização da Agricultura Familiar (Evaf), onde haverá o concurso
do queijo.
4
Folha Independente do Gama
<Legi slativo|
Distrito Federal, Abril de 2014
Proposta que altera Lei Orgânica gera polêmica em comissão
Zildenor Ferreira Dourado
Coordenadoria de Comunicação Social- CLDF
A
pós muita polêmica e
debate, a Comissão Especial para Análise das
Propostas de Emenda
à Lei Orgânica aprovou na quarta-feira (23/4) o relatório da deputada
Arlete Sampaio (PT) à proposta de
emenda à Lei Orgânica nº 57/2013,
do Executivo, que altera vários dispositivos da Carta Magna do DF, de
forma a adequá-la à Constituição
Federal. A proposição contempla
mudanças em virtude da declaração
de inconstitucionalidade de algumas
leis distritais e de alterações feitas
na própria Constituição Federal, ao
longo dos últimos anos.
A questão que despertou
mais discussão foi a emenda 12
apresentada pelo deputado Aylton Gomes (PR), na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ). O parlamentar propôs retirar do texto do
governo a redução da idade para
atendimento em creche ou pré-escola para até cinco anos. A proposta
do GDF, segundo relatório em separado e vencido apresentado pela
deputada Celina Leão (PDT), permitirá ao governo limitar o pagamento do auxílio creche aos servidores
públicos locais, que hoje recebem o
benefício incluindo filhos de até sete
anos incompletos.
Votaram a favor da integralidade da proposta original do governo – apenas com as emendas
incluídas pela relatora – os deputados Robério Negreiros (PMDB) e
Agaciel Maia (PTC), além da relatora Arlete Sampaio. A favor do destaque contrário à mudança da idade
para pagamento do auxílio creche
votaram os deputados Celina Leão,
Professor Israel (PV) e Cristiano
Araújo (PTB).
Ao final da votação, Celina Leão solicitou à presidenta da
comissão, Arlete Sampaio, a realização de uma audiência pública
com representantes dos servidores
públicos para debater as mudanças
mais polêmicas. Arlete adiou a decisão sobre o pedido da colega e
destacou que as alterações propostas ainda poderão ser discutidas em
plenário, quando da votação final. A
petista enfatizou, ainda, que o relatório aprovado hoje não determina,
necessariamente, a redução do
período de pagamento do auxílio
creche. “Isso deverá ser decidido
administrativamente pelo governo”,
afirmou.
Cargos
comissionados
Ainda sobre a PELO nº
57/2013, o deputado Robério Negreiros defendeu que o GDF terá
que demitir muitos funcionários comissionados, se for mantida a obrigatoriedade de 50% de cargos, em
cada secretaria ou empresa estatal,
Aprovada isenção de taxa de concurso a
quem prestou serviço eleitoral
Quem foi convocado e prestou serviços eleitorais ficará isento
da taxa de inscrição em concursos
públicos realizados para órgãos do
DF, de acordo com o projeto de lei
nº 955/2012, do deputado Chico
Leite (PT), aprovado na quarta-feira
(9/4) pela Câmara Legislativa. Para
ter direito ao benefício, o candidato deverá comprovar que prestou
serviços de mesário, secretário ou
escrutinador, entre outros, em duas
eleições - considerando um turno
uma eleição. O projeto segue para
sanção do governador.
Do mesmo parlamentar, foi
aprovado o projeto de lei complementar nº 69/2013, que promove
atualizações na Lei Complementar
nº 13/1996, que regulamenta o artigo 69 da Lei Orgânica, dispondo
sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação de leis no DF.
Entre as mudanças previstas está a
que altera o período de vigência das
leis sancionadas: de acordo com a
proposta, as leis devem começar a
vigorar em 15 dias, ao invés de 45,
quando o texto não trouxer explícito
o prazo.
A Câmara Legislativa aprovou, ainda, o PL nº 940, da ex-de-
O distrital Chico Leite
putada Luzia de Paula (PEN), que
institui a Política de Mobilização
para Doação de Medula Óssea no
DF; o PL nº 1.062/2012, do deputado Washington Mesquita (PTB), que
institui o Dia Distrital de Conscientização sobre a Alienação Parental
no DF, e mais dois projetos incluindo
eventos no calendário oficial do DF:
a corrida do fogo simbólico da pátria
(PL nº 557/2011, de Joe Valle, do
PDT) e o Dia do Jovem Adventista
(PL nº 1.163/2012, de Celina Leão,
do PDT).
para servidores efetivos.
Além disso, Celina Leão e
Cristiano Araújo criticaram a inclusão na proposta do governo de dispostivo que impede os deputados
distritais de legislarem, inclusive por
meio de emendas, sobre propostas
do governo relativas à ocupação e
ao uso do solo.
Por unanimidade, os de-
putados da comissão aprovaram
também a proposta de emenda à
Lei Orgânica (PELO) nº 61/2013,
da deputada Celina Leão, que institui e disciplina a gratificação para
orientadores educacionais que trabalham com educação especial na
rede pública de ensino.
Professores cobram mais
investimentos em escolas rurais
Em audiência pública na
manhã desta sexta-feira (25), para
discutir problemas que afetam a
educação no meio rural do DF,
professores cobraram do governo
medidas concretas para a melhoria
do sistema de ensino no campo. No
debate, que aconteceu no auditório
da Câmara Legislativa, por iniciativa do deputado Joe Valle (PDT),
eles defenderam a necessidade de
mais turmas de ensino médio naquelas escolas – sobretudo à noite
–; formação qualificada dos docentes; melhoria do transporte escolar
e segurança, além de alimentação
adequada.
“Já existem muitas leis aprovadas no DF que tratam desses
temas. O que precisamos agora é
encontrar meios para agilizar isso”,
enfatizou Joe Valle, ao comentar a
reivindicação para que os produtos
da agricultura familiar produzidos
no DF possam chegar mais rápido
às escolas. E acrescentou que os
agricultores também enfrentam dificuldades para entregar seus produtos diretamente nas escolas, o que
aumentaria os custos.
A professora Adelina Bernadete, que atua na área rural, foi
uma das participantes que propôs a
descentralização dos recursos destinados às escolas, como no caso
da compra de alimentos junto aos
produtores rurais do DF. “Muitos
desses produtos são perecíveis”,
lembrou.
Aperfeiçoamento
Além dos problemas com
a qualidade da merenda escolar,
professores também reclamaram
da infraestrutura geral de funcionamento das unidades de ensino,
citando como exemplo o mau estado de conservação da Escola de
Aperfeiçoamento de Professores
(EAP), na Asa Sul. “Precisamos de
mais investimentos em formação
qualificada”, defendeu a professora
Lana Freitas, que defendeu prazo
mínimo de quatro anos para a educação continuada dos professores.
“Muitos estudantes estão
abandonando as escolas no período noturno por falta de segurança
e dificuldades de transporte”, reclamou a professora Rayssa Borges,
que trabalha no Paranoá. Assim
como outros colegas, ela defendeu
a abertura de mais cursos noturnos
de ensino médio na área rural. Professores do campus UnB em Planaltina também manifestaram apoio
às reivindicações dos docentes das
escolas, sobretudo em relação à
melhoria da qualidade de ensino.
Folha Independente do Gama
| Legis la t iv o >
Distrito Federal, Abril de 2014
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Wasny promove debate sobre agricultura familiar em
encontro com vereadores da RIDE
O deputado Wasny de Roure promoveu na tarde da sexta-feira (25/4), o “Encontro Presente
da Câmara Legislativa do DF com
os Legisladores da RIDE- Região
Integrada de Desenvolvimento do
Entorno”. O objetivo é dar continuidade aos debates sobre os problemas comuns da região e promover
as políticas públicas agrárias. Desta
vez o assunto foi o desenvolvimento
da agricultura familiar e o apoio técnico aos municípios da Ride. A proposta do deputado Wasny vem de
encontro com a escolha da ONUOrganização das Nações Unidas-,
já que 2014 é o Ano Internacional
da Agricultura Familiar.
“Nosso objetivo á abrir as
portas do Legislativo do DF para
todas as Câmaras de vereadores.
Nossa escola do legislativo já ofereceu cursos e nossa proposta é que
esta seja a Casa de todos”, destacou Wasny na abertura do evento
que contou a com a presença de
vereadores de vários municípios da
RIDE.
Na mesa, estavam o secretário de Agricultura do DF, Lúcio
Taveira, Henrique Pinto, secretário
de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Distrito Federal, do
Coordenador da Secretaria de Governo do DF, Jean Lima, do presidente da Emater, Marcelo Picin, do
Superintendente do Incra, Marcos
Bezerra e da presidente da Câmara de Vereadores de Unaí, Dorinha
Melgaço.
Cada representante do governo expôs as políticas públicas
que vem sendo implementadas
para que a agricultura familiar tenha
o espaço e o reconhecimento que
merece no contexto atual de assentamentos e reforma agrária.
O encontro é desdobramento do I Encontro dos Legisladores
da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE)
realizado em junho de 2013, em
Brasília, idealizado pela Câmara
Legislativa do DF, por iniciativa do
deputado Wasny de Roure. Depois
disso também aconteceu a 4ª reunião da RIDE para tratar de políticas
e ações de financiamento, mobilidade e produção previstas e necessárias para o Entorno, que envolve
o Governo Federal, o Governo do
Distrito Federal, de Minas Gerais e
de Goiás.
O presidente da CLDF, deputado Wasny de Roure, disse que
“o objetivo é fortalecer os legislativos
locais e trabalhar para incrementar
a relação dos governos estaduais,
do GDF e do Governo Federal para
intensificar a aproximação com as
Câmaras de Vereadores”, explicou
o presidente.
A intenção é contribuir para
o levantamento de informações
sobre as cidades que fazem parte
da região, incentivando a troca de
experiências e a construção de projetos que gerem melhorias efetivas
para os municípios. Na programação do encontro, discussões sobre
temas como desenvolvimento socioeconômico, segurança, transporte, infraestrutura nas estradas, atribuição e atuação do Legislativo e a
relação entre os poderes Judiciário
Os vereadores do Entorno
que participaram da audiência pública souberam, em primeira mão,
que o governo do Distrito Federal
vai levar o programa Carreta da Mulher para os municípios da Região
Integrada de Desenvolvimento do
Entorno (Ride). O anúncio foi feito
pelo secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana do DF,
Henrique José Pinto, em debate
sobre agricultura familiar realizado
por iniciativa do presidente da Casa,
Wasny de Roure (PT), como parte
do programa “O Entorno presente
na CLDF”.
Henrique Pinto, que é vereador licenciado de Planaltina de
Goiás, informou que no máximo em
30 dias a Carreta da Mulher estará
atendendo fora da área do DF, conforme foi publicado ontem no Diário
Oficial do Distrito Federal. Trata-se
de um caminhão com equipamentos e profissionais que propiciam
atendimento em saúde para mulheres, que podem realizar exames
como papanicolau e mamografia. O
DF já tem quatro carretas.
Antes de terem a Carreta
em seus locais de moradia, as mulheres de assentamentos do Entorno poderão utilizar os serviços na
Agrobrasília, feira internacional dos
cerrados que acontecerá em Brasília dos dias 13 a 17 de maio, no
Parque Tecnológico Ivaldo Cenci,
localizado junto ao Km 5 da BR 251,
informou o secretário de Agricultura do DF, Lúcio Valadão. Na feira
de agronegócios, prosseguiu, será
destinado um espaço de mais de 50
mil metros quadrados para a agricultura familiar.
Encontro promovido pelo distrital Wasny de Roure discutiu necessidades das cidades do entorno do DF
e Legislativo.
RIDE
A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal
foi criada pela Lei Complementar
nº 94/1998 e regulamentada pelos decretos nº 2.710/1998 e nº
3.445/2000. Seu objetivo é “articular
e harmonizar as ações administrativas da União, dos estados e dos
municípios para a promoção de projetos que visem à dinamização econômica e provisão de infraestruturas
necessárias ao desenvolvimento
em escala regional”.
A RIDE é composta por 22
municípios. Destes, 19 são do estado de Goiás: Abadiânia, Água Fria
de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade
Ocidental, Cocalzinho de Goiás,
Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás,
Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio
do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa. Também fazem parte
da rede os municípios mineiros de
Unaí, Buritis e Cabeceira Grande.
Carreta da mulher chegará ao entorno, diz secretário
Deputado Wasny e vereadres da RIDE
6
Folha Independente do Gama
<C i d ade |
O padre da família
25 de dezembro de 1936
+ 08 de abril de 2014
Por Allan Barbosa
Folha Independente
O
Gama parou da terça 8 de abril à sexta-feira 11, período
relacionado à morte
e sepultamento do italiano Natale
Battezzi, carinhosamente abrasileirado como padre Natal. Durante
muitos anos pároco da paróquia
São Sebastião, em momentos alternados desde que chegou ao Brasil
em 1978, o sacerdote foi pastor de
um rebanho que chorou muito a sua
partida.
“Ele foi um grande pai para
mim. Ensinou-me a ser prudente para conduzir a paróquia”, diz o
atual pároco José dos Santos. Para
ele, padre Natal tinha um espírito
agregador que possibilitava a todos
participar da vida da Igreja. “Ele tinha uma visão pastoralmente ampla, mas tinha seu jeito pessoal de
conduzir”, explica padre José.
A principal marca de Natale
foi a sua ação em favor das crianças. “Ele ficava muito comovido
com as dificuldades das mães, andando nas ruas, tomando chuva”,
lembra Antônio Tiboné – o Toninho,
um dos fundadores da Associação
das Obras São Sebastião. “A criança era o tema da campanha da fraternidade de 1988. Ele me chamou
e disse que precisávamos fazer alguma coisa. Então surgiu a creche
Nossa Senhora do Carmo”, explica.
A entidade fica onde hoje se abriga
a paróquia com o mesmo nome, no
setor leste. Em Santa Maria, Natale
fundou e mantinha a creche Sagrada Família e a escola Maria Mãe da
Providência.
Toninho, e sua esposa Otília, foi um dos primeiros a ter con-
Natale, o padre fundou duas creches e uma escola para crianças carentes
tato com o padre Natale, por volta
do ano de 1984. “Os casais responsáveis pelo curso de noivos iam
realizar uma festa para debutantes
carentes. Mas o padre Alessandro
(Ferloni) não falava português. Então designou o padre Natal, que já
falava bem, a nos acompanhar”,
relata.
Segundo Toninho, todas as
obras serão mantidas pela Associação. “A família de Natal ajudava
muito na manutenção da creche.
Eles conseguem padrinhos para as
crianças e nos enviam recursos”,
explica ele, garantindo que a ajuda
está mantida, para a felicidade das
centenas de mães cujos filhos são
atendidos nas duas entidades –
hoje com mais de 500 meninos e
meninas.
A atuação social de Padre
Natal foi ao encontro do carisma
do fundador de sua congregação,
Filhos de Maria Imaculada, mais conhecida como Pavoniana. Ludovico
Pavoni, também italiano, e hoje beato, dedicou sua vida as crianças viti-
madas pela fome e a miséria que assolavam aquele
país. Em Brasília, outra
obra pavoniana é o Centro Educacional da Audição e Linguagem (CEAL),
primeiro local onde padre
Natal pôs os pés quando
chegou ao Brasil. A unidade de ensino dedica-se à
alfabetização e aprendizagem de crianças e jovens
deficientes auditivos.
Enquanto padre,
Natal foi um sacerdote que
dividiu opiniões. Muito por
seu humor, que variava da
extrema generosidade à rigidez com que tratava a fé,
a devoção e a pontualidade. Em uma cerimônia de
casamento, apenas para lembrar,
ele aguardou pacientemente a noiva entrar, após quase uma hora de
atraso. Assim que ela se posicionou,
o sacerdote saiu, sem falar nada. E
a faz esperar por igual tempo, sob o
desespero de familiares e auxiliares
Roque: o fiel que “batizou” o padre
da liturgia. Quando voltou, realizou o
ato sem se exaltar. Mas não deixou,
antes, de fazer uma irônica pergunta: “Já está tudo certo por aqui?”
Mas quem nunca levou
uma bronca do padre Natal? Quem
Fotos: arquivos particulares e da paróquia São Sebastião
Morre aos 77 anos,
Padre Natale Battezzi,
sacerdote que deixa
um legado de famílias
estruturadas, jovens
convertidos e crianças
amparadas
Distrito Federal, Abril de 2014
Toninho, ao lado de Otília: “ainda
sinto a presença dele”.
também não o viu soltar uma boa
gargalhada? Por isso, sua atuação
como pastor supera qualquer crítica. “Ele era um homem sincero,
que falava na frente, não escondia
nada”, diz Toninho, para quem há
fatores culturais que podem fazer-nos interpretar o jeito dele como
rude, mas que faz parte da maneira
do povo italiano. “Às vezes sinto até
a presença dele, da maneira como
ela chegava, de quando ele ia lá em
casa tomar um cafezinho”, conclui.
Nos últimos anos, Natale
dedicava-se, além de suas funções
religiosas e sociais, a peregrinações
à Terra Santa. Uma delas ficou marcada para Roque Oliveira. “Todos
havíamos renovado as promessas
do batismo no Rio Jordão. E ele
pediu para renovar a dele também”,
lembra Roque. A foto da cena chegou ao Brasil antes dos peregrinos. “Quando retornamos ao Brasil
os amigos me chamaram de João
Batista (alusão ao fato de este ter
batizado Jesus, no mesmo rio)”, recorda.
A próxima peregrinação,
organizada ainda por padre Natal,
está marcada para o mês de junho.
Só que, dessa vez, será conduzida
pelo Padre Tiago Cristino. “É uma
forma de homenageá-lo”, anunciou
o jovem vigário em uma das celebrações dominicais.
Natale Batezzi faleceu no
dia 8 de abril, vítima de insuficiência
cardíaca. Seu corpo foi sepultado
em sua terra, o Gama, que durante
anos, em seu coração, substituiu a
sua, natal. No cemitério da cidade
também estão sepultados os corpos
de outros pavonianos: Alessandro
Ferloni, Antônio Federecci e Estéfano Fogliata (Estevão), falecido em
novembro de 2012.
NÃO FALTAM MOTIVOS PARA BRASÍLIA COMEMORAR
E A CÂMARA SE ORGULHA DE FAZER PARTE DISSO.
Há 23 anos a Câmara Legislativa do DF comemora esta data com muita alegria. Logo após Brasília conquistar sua independência
política, a Câmara Legislativa criou a Lei Orgânica com o objetivo de organizar o exercício do poder, fortalecer as instituições
democráticas e dar as diretrizes sociais. Desde então, a Câmara vem trabalhando para a conservação da arquitetura e dos
monumentos de Brasília, a única cidade moderna declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO no século XX. Capital da
qualidade de vida, a Câmara se orgulha de ter feito parte de conquistas que fizeram de Brasília a primeira cidade brasileira em desempenho
econômico e índice de desenvolvimento social. E com a sua participação, pudemos escrever a história desses 54 anos com grandes
acontecimentos tais como alimentação saudável nas escolas, mais recursos para a ciência e tecnologia no DF, liberdade cultural nas ruas do
DF e muito mais. E vamos continuar trabalhando para que, a cada ano que passe, tenhamos ainda mais motivos para comemorar.
Câmara Legislativa do Distrito Federal. A sua Casa mais perto de você. Acesse www.cl.df.gov.br e saiba mais sobre o trabalho da Câmara.
8
Folha Independente do Gama
<D i strito F e de r al|
Distrito Federal, Abril de 2014
DFTrans e Google lançam
serviço para usuários
Uma parceria entre o Transporte Urbano do Distrito Federal
(DFTrans) e a multinacional de serviços online Google torna mais fácil
o deslocamento dos usuários de
ônibus do Distrito Federal. O Google Transit, uma das ferramentas do
Google Maps, permite, desde quarta-feira (16), ao usuário optar sobre
o melhor itinerário para se deslocar
entre dois pontos do DF, escolhendo entre as linhas de ônibus disponíveis, horários de saída e distância
a pé entre os pontos.
Técnicos do DFTrans e uma
equipe da Google dos Estados Unidos formaram um grupo de trabalho
para que fosse possível disponibilizar a ferramenta. “O serviço visa
beneficiar tanto os moradores do
DF que utilizam diariamente o transporte público quanto os turistas que
virão para a Copa do Mundo. Isso é
parte de um grande esforço de mobilidade urbana visando qualidade e
transparência”, pondera a diretora-geral interina do DFTrans, Fátima
Zanon.
ário deve digitar o ponto de partida
ou nome do local (por exemplo, Rodoviária do Plano Piloto);
Em seguida, escolher o destino em “Rotas” (por exemplo Palácio do Planalto);
Aparecerão três opções de
deslocamento: de carro, a pé ou de
ônibus. Selecione o transporte público e escolha o itinerário previsto
que preferir (com base na estimativa de tempo de deslocamento, das
condições do trânsito ou das linhas
de ônibus, por exemplo);
Além de reconhecer a localização do usuário por meio do
sistema GPS, a ferramenta ainda
disponibiliza informações sobre os
horários das linhas e a localização
de todas as paradas de ônibus da
cidade;
Acessando “mais opções e
horários”, o usuário terá acesso a
todas as linhas que cobrem a rota
escolhida, com tempo de viagem e
tarifa;
O trajeto pode ser acompanhado pelo mapa.
O recurso também traz dados sobre transporte público para
todas as 12 cidades-sede da Copa
do Mundo de 2014. “Garantir o
acesso fácil e rápido à informação,
estimular o turismo, garantir maior
conforto e melhor gerenciamento
do tempo por parte do usuário são
os objetivos. São mais de 4 mil pontos georreferenciados, com atualização permanente”, detalha Expedito Veloso, diretor de Tecnologia
da Informação do DFTrans.
Como utilizar o novo
serviço:
O Google Transit funciona
vinculado ao Google Maps, aplicativo gratuito que pode ser usado
em smartphones e tablets e que
também está disponível na internet
(maps.google.com.br/transit)
Para fazer a pesquisa, é necessário estar conectado à internet
(por wi-fi ou rede celular):
No campo pesquisar, o usu-
Foto: Dênio Simões/GDF
O Brasiliense está perto de
tirar mais um engarrafamento de
sua vida. Na ida e na volta do Plano
Piloto. Com custo R$ 45 milhões
menos que o previsto, será inaugurado, no início de maio, o túnel sob
o balão do Aeroporto, que deverá
beneficiar cerca de 100 mil carros
diariamente. As obras estão em
fase de acabamento e foram inspecionadas na terça-feira (29/4) pelo
governador Agnelo Queiroz e secretários de Estado.
“Esta é mais uma obra entregue antes da Copa do Mundo,
o que mostra o grau de eficiência
e competência do Governo do Distrito Federal em entregá-las antes
do Mundial. Esta obra é necessária
para o nosso povo independente
de Copa. Entretanto, com ela, nós
conseguimos os recursos com o governo federal. Vamos fazer a Copa
e essa será uma obra permanente
para o povo do Distrito Federal”,
destacou o governador, que estava
acompanhado do vice-governador
Tadeu Filippelli.
O túnel, segundo informações do diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem
(DER), Fauzi Nacfur Júnior, tem 700
m de extensão, sendo que cerca de
300 m são de área coberta.
Inicialmente, o valor total da
obra estava previsto para atingir R$
98 milhões. No entanto, ao finalizar
os trabalhos, foi possível economizar R$ 45 milhões devido ao processo de construção mais econômico e
eficiente. Para Júnior, os benefícios
dessa obra são imensuráveis.
“Os engarrafamentos que
tínhamos nesta região não existirão
mais. Agora, com a inauguração na
segunda-feira, a fluidez vai melhorar
e as pessoas vão ganhar de 20 a 30
minutos durante os deslocamentos.
Isso representa mais qualidade de
vida”, disse.
Enquanto as pistas principais não são liberadas, as vias marginais estão em plena operação e já
facilitam o tráfego de veículos pela
região. Apesar de toda a obra ter
sido feita embaixo do balão do Aeroporto, a rotatória foi reformulada
e, nesta semana, recebe os últimos
retoques de paisagismo com a colocação de grama, flores e demais
elementos que compõem o local.
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8652 2468
Túnel custou menos R$ 45 mi
Folha Independente do Gama
| C ida de>
Distrito Federal, Abril de 2014
9
Vai ficar como está!
Fotos: Allan Barbosa
Para DER, fim do
congestionamento
depende de educação
dos motoristas
R
uim para ir, pior para voltar. Esta é a rotina dos
moradores do Gama de
manhã e à noite, nos
horários de pico. As filas, no matutino, não raro chegam ao quartel
dos bombeiros. No noturno, rotineiramente os carros enfrentam a
lentidão já em frente à UNB. E pelo
jeito, não adianta reclamar.
Os motivos para os engarrafamentos parecem óbvios demais
para os motoristas. Na ida, falta uma
faixa de aceleração para quem vem
do setor leste e também é preciso
retirar a faixa de pedestre em frente
ao campus da UNB. A solução para
este caso seria a construção de
uma passarela em frente à unidade
de ensino, o que já foi descartado
pelo Departamento de Estradas de
Rodagem (DER).
Segundo o órgão, e conforme já noticiado por este veículo na
edição passada, é o viaduto construído em frente à escola que servirá
de passagem de pedestre. “O viaduto está sendo finalizado com uma
parte separada especialmente para
os pedestres transitarem com segurança”, diz a assessoria do órgão.
Mas as causas dos outros
engarrafamentos, para o DER, é o
próprio motorista. “A conscientização do motorista é imprescindível
para o que sistema funcione”, responde por nota o órgão do GDF.
Por parte, a nota até que
corresponde à verdade. O que
mais se registra são infrações e
imprudência no trânsito pela parte
da manhã, na ida ao Plano Piloto.
Carros transitam pelo acostamento
e pelo via exclusiva do Expresso
DF. Quando retornam à faixa de
rolamento, travam o trânsito. Neste
caso, a conscientização do motorista passa por fiscalização, do DER,
que raramente aparece.
Segundo o administrador
Regional do Gama, Adauto Rodrigues, a solução para a entrada do
Gama passa pela construção de um
viaduto no balão do Sayonara. “Já
encaminhamos a sugestão à Secretaria de Obras e os engenheiros
estão trabalhando no projeto”, explica. Segundo Adauto, outro viaduto
deve ser construído em frente ao
balão do Super Maia. “A nossa cidade está crescendo e precisamos de
soluções de longo prazo”, justifica.
O administrador também
informou que a via marginal que
se estenderá por toda a Ponte Alta
Norte até o viaduto do Periquito
está em fase final de licitação e as
obras devem começar ainda neste
semestre.
Começam obras na
DF 290
O trânsito na ida...
E com razão. O problema
é o grande fluxo de veículos, que
antes ia por dois caminhos, ter que
passar, agora, por apenas um. Tudo
flui para o balão do Sayonara, onde
a confusão se generaliza. Para fugir disso, motoristas se arriscam na
contramão ou na ciclovia.
“Outro dia teve um grave
acidente aqui. Uma mulher ficou
presa dentro do carro, os bombeiros
tiveram que retirá-la”, lembra Arnaldo Souza, estudante de 19 anos.
Mas se está ruim para motoristas, pior para os pedestres. Se a
via da entrada do Gama é um convite à morte, a que liga o posto Sayonara à Ambev representa risco dobrado. Todo o fluxo de veículos para
o setor leste tem que passar pelo
via de mão dupla. Curiosamente as
pessoas só passam se um motorista caridoso parar.
“Outro dia fiquei mais de cinco minutos para atravessar. É muito
carro, dos dois lados, e as faixas de
pedestres ficam longe e são mal iluminadas. À noite os carros não nos
veem”, reclama Clara Macedo, comerciária de 32 anos.
Retorno não será
refeito
Antes das obras do Expresso DF havia um acesso ao setor leste, que foi fechado. “Com as obras,
o retorno teve de ser remanejado
para o quilômetro seguinte”, diz o
DER. É neste ponto que o órgão
apela para a conscientização dos
motoristas.
“É um absurdo. Fico preso no engarrafamento por falta de
acessos à cidade e eu é que tenho
de me corrigir”, indigna-se o servidor
público Pedro Dantas, 46 anos.
A administração
responde
... e na volta: transtorno para motoristas e risco para os pedestres
Segundo Adauto Rodrigues,
o GDF vai começar a revitalizar a
DF 290, rodovia que interliga a BR
040 à BR 020, trecho entre o Gama
e o Engenho das Lajes. A obra é
uma reivindicação antiga da comunidade já que é o principal e mais
curto acesso à Goiânia. As máquinas já estão no local para dar início
ao trabalho.
A rodovia compõe um anel
viário que também dá acesso à BR
070, por meio da DF 180, que já
foi revitalizada. É, também, um importante canal de escoamento da
produção rural do Gama e por onde
passam cargas de todo o país. Além
da restauração a via ganhará acostamentos.
Opinião: DF 290
Ao passar pela rodovia DF
290, que liga as BRs 60 e 40, passando pelo Gama, Santa Maria,
Novo Gama, Céu Azul e por boa
parte da zona rural, vi uma placa
e maquinas chegando para iniciar
a reforma de 25 km da estrada
e não me contive: fiz uma foto e
publiquei para dar a boa nova aos
cerca de 300 mil interessados,
que como eu, utilizam aquela via.
Fiquei sensibilizado, porque faço aquele percurso há mais
de 40 anos e já perdi grandes
amigos por causa das más condições da estrada que conheci
quando nem asfaltada era.
Depois de pavimentada a
estrada ficou mais perigosa ainda
pela falta de acostamento e sinalização. Quando fui administrador
regional do Gama no primeiro
governo do PT, priorizei, batalhei
com o deputado Pedro Celso
junto à secretaria de obras e ao
governador e conseguimos a duplicação da via entre o Valparaíso
e o Gama.
Agora que a rodovia está
mais perigosa por causa da grande quantidade de carretas que
procuram cortar caminho, temos
que reconhecer que o governo
Agnelo, ao reformar a estrada, dá
mais uma demonstração de cuidado com as pessoas.
Onde tem uma UPA, uma
Creche, uma escola, um ônibus
novo, uma residência nova, uma
subestação, uma viatura da PM,
tem PESSOAS, TEM GENTE. E
essas coisas todas estão sendo
feitas, só não vê quem não quer.
*Mauro Pinheiro, ex-administrador do Gama
10 <Sa ú de |
Folha Independente do Gama
Distrito Federal, Abril de 2014
Infecção urinária:
Cuidados com higiene e alimentação ajudam a evitar doença
Doença causada por
bactérias, fungos
ou vírus é comum
na infância e atinge
principalmente as
meninas
A
infecção urinária é
comum em crianças,
mas pode ser combatida com mudanças
simples nos hábitos de higiene e
também na alimentação. Segundo
a coordenadora de Saúde da regional de Planaltina e pediatra, Mônica
Rocha Rodrigues, a infecção é mais
frequente em meninas, até 20 vezes
mais que em meninos.
Para a pediatra isso se deve
à anatomia da uretra, “o meato urinário está localizado perto do ânus
e o comprimento da uretra é menor
do que no sexo masculino, o que facilita o acesso das bactérias ou dos
fungos à bexiga”, explicou.
A doença é definida pela
presença de micro-organismos na
urina em qualquer parte do aparelho urinário. E se multiplicam no trato urinário, afetando principalmente
a uretra, canal que escoa o xixi, a
bexiga, responsável por armazená-lo, e os rins. O problema recebe
nomes diferentes dependendo do
órgão que atinge: uretrite, cistite ou
pielonefrite, respectivamente.
As principais responsáveis
são bactérias que vêm do intestino pelas fezes – especialmente a
Escherichia coli, que está por trás
de 85% a 90% dos episódios. Mas
alguns fungos e vírus também podem desencadeá-la, em casos mais
raros.
Principais sintomas:
Nos recém-nascidos – geralmente é decorrente da gestação, em que a mãe é portadora do
micro-organismo ou a criança apresenta uma má formação congênita.
Os principais sintomas são: febre,
constipação, icterícia.
Lactantes (28 dias até um
ano) – dificuldades de ganhar peso,
constipação, falta de apetite, vômito,
irritabilidade, choro constante, especialmente ligado ao momento de
urinar, cor e cheiro da urina, e febre
sem razão aparente.
Pré-escolar – febre, urgência em urinar, cor e cheiro, dor ao
urinar e em alguns casos sangue
na urina. Dores no abdômen, nas
costas.
Como evitar:
- Acompanhamento ao pediatra rotineiramente, independente
de a criança apresentar alguma doença.
- Dê muito líquido à crian-
ça. Além de manter o trato urinário
em constante atividade, os líquidos
ajudam a evitar a prisão de ventre,
que pode colaborar para que haja
infecções.
- Também para evitar a prisão de ventre, ofereça bastante fibras, como frutas, verduras e grãos
integrais.
- Incentive a criança a urinar
com frequência, mais ou menos a
cada três horas.
- No caso de meninas, sem-
pre limpe a área da frente para trás,
quando estiver trocando a fralda ou
com o papel higiênico, para não levar bactérias para a vagina. Evite
também o uso de sabonetes muito
fortes ou calcinhas de tecido sintético, que irritam a vagina.
“A infecção urinária pode ser
muitas vezes uma doença silenciosa, mas que causa grande incômodo e, se não for tratada, pode gerar
problemas mais graves”, explicou a
pediatra.
Ela completa dizendo que “é
importante a mãe realizar o acom-
panhamento do seu filho no centro
de saúde. Somente em casos mais
graves o pediatra encaminha para o
hospital”, afirma.
O tratamento varia de acordo com a idade da criança, grau da
infecção e tipo de bactéria. E é confirmada por meio de um exame de
urina. Algumas horas após a coleta,
o médico consegue saber se há ou
não contaminação. Mas é preciso
um exame mais detalhado para
identificar o tipo de micro-organismo. E a ecografia para investigar se
houve comprometimento dos rins.
Práticas integrativas proporcionam bem-estar e qualidade de vida
A Secretaria de Saúde do
Distrito Federal (SES-DF) oferece
várias práticas integrativas aos servidores da pasta e à comunidade.
A ideia é promover o bem-estar, a
integração e a inclusão social da
população. Atividades como o hatha
yoga são realizadas em vários dias
da semana em diversas coordenações de saúde.
“Nós procuramos deixar as
atividades em aberto para a comunidade. Os servidores da Saúde
usufruem mais do serviço, mas
qualquer um é convidado a aparecer. Na sede da SES-DF, por exem-
plo, as aulas acontecem às sextas,
das 15h às 16h”, explicou a coordenadora de hatha yoga da SES-DF,
Isabela Ribeiro Lessa da Silva, mais
conhecida como Farah, sobre as
práticas integrativas.
O hatha yoga estimula o autocuidado, mitiga doenças respiratórias e proporciona alívio de estresse,
melhorando a qualidade de vida dos
praticantes. A atividade é oferecida
nas regionais do Paranoá, Recanto
das Emas, Samambaia, Taguatinga
e na Asa Norte (Sede da SES-DF).
Outras práticas integrativas
incluem acupuntura, antroposofia,
arteterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, meditação, musicoterapia, reiki, shantala,
tai chi chuan e terapia comunitária.
Informações adicionais sobre as atividades podem ser obtidas
na Gerência de Práticas Integrativas
em Saúde (Gerpis), pelo telefone
3348-6191.
Foto ilustrativa
Servidores da
Secretaria de Saúde
e a comunidade
podem participar das
atividades como hatha
yoga e acupuntura.
Folha Independente do Gama
| S a úde>
Distrito Federal, Abril de 2014
11
Os perigos do sal em excesso
Kathlen Amado
Blog da Saúde
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério
da Saúde mostra que o consumo
excessivo de sal é uma das maiores
causas de hipertensão arterial e de
doenças cardiovasculares. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomenda um consumo máximo
de 2000mg (2g) de sódio por pessoa ao dia, o que equivale a 5g de
sal (40% do sal é composto de sódio).
De acordo com a consultora
técnica da Coordenação Geral de
Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Roberta Rehem, os
brasileiros consomem mais que o
dobro dessa quantidade. “O consumo excessivo do sal está associado
ao desenvolvimento da hipertensão
arterial, doenças cardiovasculares
e renais e outras doenças, que estão entre as primeiras causas de
internações e óbitos no Brasil e no
mundo”, explica. O sódio já faz parte
naturalmente dos alimentos, mas a
parte excessiva de sódio, principalmente sal de cozinha, é adicionada
pelos consumidores e produtores,
durante o preparo, consumo e fabricação dos alimentos.
Uma das maneiras mais
práticas de se diminuir o consumo
de sal é comparar a quantidade de
sódio nos alimentos. A dica é observar as informações nutricionais
contidas no verso das embalagens.
“Opte sempre por escolher aquele
que possui menos sódio. Se a quan-
tidade de sódio for superior a 400mg
em 100g do alimento, este é considerado um alimento rico em sódio,
sendo prejudicial à saúde e deve ser
evitado”, afirma Roberta.
Relação entre sal e
pressão alta
O excesso de sódio no corpo humano pode levar ao aumento
de líquido nos vasos sanguíneos. O
principal efeito adverso desse consumo excessivo é a elevação da
pressão arterial, que sobe progressivamente com a elevação da ingestão de cloreto de sódio. “Quando
uma pessoa ingere muito sal, essa
substância se acumula no sangue e
no fluido extracelular – ou seja, fora
das células do corpo. É importante
lembrar que o aumento da pressão
arterial também é afetado pela carga genética e presença de outras
enfermidades, como a diabetes, a
obesidade e a doença renal crônica”, explica consultora técnica do
Ministério da Saúde.
A dona de casa Hilda Azevedo, 67 anos, sempre teve pressão alta e se tratava apenas com
remédios. “Depois de um tempo,
comecei a cuidar melhor da minha
alimentação e da minha família.
Não costumamos deixar saleiras na
mesa, nem para colocar na salada”,
afirma ela, que também evita comprar produtos que contenham muito
sódio.
É recomendada a redução
do consumo de sal no preparo dos
alimentos. Temperos prontos, enlatados, embutidos e produtos ultraprocessados em geral são ricos
em sódio e, por isso, devem ser
evitados. Segundo Roberta Rehem,
o principal resultado da diminuição
do consumo de sódio é a redução
da pressão arterial. Ela explica que
“se o consumo de sódio for reduzido para a recomendação diária
máxima da OMS, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem
diminuir em 15%, e as mortes por
infarto em 10%
O Guia Alimentar para a População Brasileira
contém diretrizes alimentares oficiais e outras
dicas de como se alimentar bem. Confira
Evite a utilização de temperos prontos e caldos concentrados,
eles são ricos em sódio, glutamato
monossódico entre outros;
Utilize ervas desidratadas,
temperos naturais, pimenta e sucos
de frutas para temperar os alimentos;
Evite também o uso de gordura animal como o bacon, toucinho, entre outros;
Não utilize saleiro à mesa;
Não acrescente sal no alimento depois de pronto.
antiinflamatórios, antibióticos e o
cálculo renal também podem ser
prejudiciais aos rins. E, caso eles
não funcionem, as toxinas podem
se acumular no sangue e causar
uma condição séria, conhecida
como uremia.
Nesse caso, o paciente começa a ter náuseas, fadiga, desorientação, falta de ar e também edema nos braços e pernas. Porém, de
maneira geral, ter inchaço no corpo,
dor na região lombar e sangue na
urina são alguns dos sinais de alerta
para o paciente procurar um médico
para avaliar se tem algum problema
renal.
De acordo com o urologista
Fabio Vicentini, o risco de cálculo renal é maior em pessoas que sofrem
com obesidade, que têm mais de 40
anos, são homens ou têm histórico
familiar. Nesses casos, é importante
se preocupar ainda mais com a prevenção da pedra nos rins - uma das
dicas é reduzir o consumo de alimentos que aumentam as chances
do problema, como café, chocolate,
nozes, frutos do mar e carnes vermelhas, por exemplo.
Excesso de sal e proteína pode afetar rins e
aumentar risco de cálculo renal
Ver a cor da urina
ajuda a identificar se
paciente bebe muita
água ou não.
Ideal é tomar de 2 a 3
litros de água por dia
para manter corpo
hidratado.
E
mbora sejam pequenos,
os rins são extremamente
importantes para o funcionamento do corpo e para a saúde.
De maneira geral, eles são responsáveis por eliminar as toxinas do
sangue por um sistema de filtração,
além de regular a produção de glóbulos vermelhos e a pressão sanguínea, como explicou o nefrologista Décio Mion no Bem Estar desta
quinta-feira (14).
De acordo com o urologista
Fabio Vicentini, as pessoas nascem
com 100% da função dos rins, po-
rém, depois dos 40 anos de idade,
elas começam a perder cerca de
2% dessa função por ano. A alimentação é essencial para preservar a
saúde dos rins - excesso de sal e
proteína é o maior vilão do funcionamento renal. No caso do consumo exagerado de proteína, os rins
podem se sobrecarregar e desenvolver uma inflamação que pode
até entupir a passagem do sangue
- isso pode fazer o paciente chegar
aos 60 anos sem o funcionamento
renal.
Em relação ao consumo de
sal e açúcar, o nefrologista Décio
Mion explicou que esses dois alimentos podem levar o paciente a
desenvolver pressão alta e diabetes, doenças que se não tratadas
corretamente, podem levar à falência total dos rins. Como lembrou o
médico, o controle da pressão arterial também é uma das funções
desses órgãos e, se eles não funcionam, a pressão pode aumentar
e causar inchaço. Por isso, a dica é
usar o mínimo de sal no preparo dos
alimentos e nas refeições.
Uma das principais dicas
para manter os rins saudáveis por
mais tempo é beber de 2 a 3 litros
de água por dia.
Para saber se o corpo está
hidratado ou não, é preciso observar a cor da urina - se ela estiver
amarela escura, é um sinal de alerta de que é necessário aumentar a
ingestão de água e que o paciente
pode estar com algum problema
nos rins; porém, se a cor for clara,
significa que o paciente bebe água
o suficiente e têm os rins saudáveis.
Fora a cor, é fundamental
observar também se há sangue na
urina já que isso pode indicar pedra
nos rins, infecção ou até mesmo um
tumor. Segundo o urologista, geralmente, quem bebe pouca água
corre mais risco também de ter infecção urinária e se esse problema
for recorrente, pode danificar os rins
da mesma maneira.
Além do sal e da próteína,
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Folha Independente Abril de 2014