Parte II: Sumário narrativo das diretrizes práticas da
NCCN PET e PET/CT
As diretrizes da NCCN foram revisadas em 03/02/2011 para utilização de PET e PET/CT (disponível em: http://www.nccn.org/professionals/physician_
gls/f_guidelines.asp). Este resumo narrativo lista todas as orientações práticas, e descreve as indicações específicas de PET e PET/CT. A terminologia
da NCCN corresponde à terminologia utilizada pela CMS (ou seja, diagnóstico/estadiamento= estratégia de tratamento inicial; avaliação de resposta à
Leucemia Mielóide Aguda (v.1.2010): Sem PET
Câncer de bexiga - v.2.2011): Sem PET
Nota: A cintilografia óssea para estadiamento é recomendada se a fosfatase alcalina estiver elevada ou sintomas, e em pacientes com doença
metastática.
November 2011
Tumor Ósseo (v.1.2010)
a. Condrossarcoma: Sem PET
b. Sarcoma de Ewing: PET e/ou cintilografia óssea (estadiamento);
considerar PET ou cintilografia óssea (reestadiamento); considerar
PET, ou cintilografia óssea (acompanhamento).
c. Osteossarcoma: PET e/ou cintilografia óssea (estadiamento);
considerar PET, considerar cintilografia óssea (reestadiamento);
considerar PET (categoria 2B) e/ou cintilografia óssea (acompanhamento).
Câncer de Mama (v.2.2011)
a. Estadiamento inicial de câncer mama invasivo em paciente com
estádio clínico I, IIA, IIB ou III (T3N1M0): PET/CT FDG opcional para
T3N1M0 (categoria 2B). O uso de FDG-PET e PET/CT não estão
indicados em doença estádio clínico I, II ou III operável. PET/CT
FDG é mais útil em situações em que os exames de investigação
convencionais são duvidosos ou suspeitos, especialmente nos
casos de doença localmente avançada ou metastática. PET/CT
FDG também pode ser útil na identificação de doença linfonodal
regional insuspeita e/ou metastática à distância em câncer de
mama localmente avançado (CMLA) quando utilizada em adição
aos exames convencionais (estadiamento).
b. Estadiamento inicial em paciente com câncer de mama invasivo
estádio clínico IIA, IIB, IIIA (T3N1M0), que preenche critérios para
a cirurgia de mama conservadora exceto pela dimensão do tumor:
PET/CT FDG(categoria 2B). O uso de PET e PET/CT FDG não estão
indicados em paciente com câncer de mama invasivo operável
com estádio clínico I, II ou III. PET/CT FDG é mais útil em situações
em que os exames convencionais são duvidosos ou suspeitos, especialmente nos casos de doença localmente avançada ou doença
metastática. PET/CT FDG também pode ser útil na identificação de
doença linfonodal regional e/ou metástases à distância insuspeitas em CMLA quando utilizado em adição aos exames convencionais (estadiamento).
c. Estadiamento inicial de câncer de mama invasivo estádio III
(localmente avançado): PET/CT FDG (categoria 2B). O uso de PET e
PET/CT FDG não estão indicados no estádio I, II ou III do câncer de
mama operável. PET/CT FDG é mais útil em situações em que os
exames convencionais são duvidosos ou suspeitos, especialmente
nos casos de doença localmente avançada ou metastática. PET/
CT FDG também pode ser útil na identificação de doença linfonodal
regional e/ou metástases à distância insuspeitas em CMLA
quando utilizado em adição aos exames convencionais (estadiamento).
d. Estadiamento inicial de câncer de mama inflamatório: PET/CT FDG
(categoria 2B). PET/CT FDG é mais útil em situações em que os
exames convencionais são duvidosos ou suspeitos, especialmente
nos casos de doença localmente avançada ou metastática. PET/
CT FDG também pode ser útil na identificação de doença linfonodal
regional e/ou metástases à distância inssuspeita em CMLA
quando utilizado em adição aos exames convencionais. PET FDG
não está indicado em paciente com câncer de mama estádio I ou II
recém-diagnosticados (estadiamento).
e. Acompanhamento pós-terapia: O uso de PET ou PET/CT deve ser
desestimulado para a avaliação de doença metastática, exceto
quando outros exames de controle forem duvidosos ou suspeitos.
Parte II: Sumário narrativo das diretrizes práticas da NCCN PET e PET/CT
Câncer de Sistema Nervoso Central (v.2.2011)
a. Astrocitoma Anaplásico/Oligodendroglioma Anaplásico/Glioblasoma Multiforme: Considerar RNM com espectroscopia, RNM com
perfusão ou PET para afastar necrose pós radioterapia (recidiva).
b. Lesão metastática limitada (1-3): Considerar PET se 2-3 lesões e
primário oculto (diagnóstico).
c. Lesões metastáticas múltiplas (> 3): Considerar PET se primário
oculto (diagnóstico).
d. Linfoma primário de SNC: Considerar PET de corpo inteiro (categoria 2B). PET de corpo inteiro pode substituir CT, biopsia de medula
óssea e ultra-sonografia testicular, mas mais dados para a sua
utilização em linfoma primário de SNC são necessários (diagnóstico).
e. Paciente com diagnóstico de câncer ou paciente com anormalidades recém descoberta, suspeitas de metástases na medula:
Imagem sistêmica (ou seja, PET, RNM, CT, cintilografia óssea)
(diagnóstico).
Câncer Cervical (v.1.2011)
a. Estadiamento inicial: Estudos de imagem (opcional para ≤ IB1),
incluindo radiografia de tórax, CT de tórax ou PET/CT, RM, o que for
indicado (estadiamento).
b. Linfonodos positivos em cadeia para-aórtica por estadiamento
cirúrgico: CT de tórax ou PET/CT (estadiamento).
c. Estádio IA1 com invasão do espaço linfovascular ou estádio ≥ IA2:
Estudo de imagem (opcional para ≤ IB1), incluindo radiografia de
tórax, CT ou PET/CT e RM conforme indicado (estadiamento).
d. Acompanhamento: PET/CT se clinicamente indicado. PET/CT pode
ser útil na detecção de recorrências isoladas ou doença persistente
em candidatos à terapia potencialmente curativa (acompanhmento).
Leucemia mielóide crônica (v.2.2011): Sem PET
Câncer Colorretal
a. Câncer de Cólon (v.2.2011)
1. Estadiamento inicial de câncer de cólon ressecável: Sem PET. PET/
CT não é indicado de rotina e não suplanta CT contrastada.
2. Suspeita de adenocarcinoma metastático ou adenocarcinoma
metastático comprovado ou sincrônico do intestino grosso (qualquer T, qualquer N, M1): PET/CT apenas se doença M1 potencialmente curável (estadiamento).
3. Elevação seriada do CEA: Considerar PET/CT (recidiva).
4. Metástase metacrônica documentada por CT, RM e/ou biópsia: Con
siderar PET/CT (recidiva).
5. Acompanhamento: Sem PET. PET não é recomendada de rotina.
6. PET/CT não deve ser usado para monitorar a terapia.
b. Câncer Retal (v.3. 2011)
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1. Estadiamento inicial do câncer de reto ressecável: Sem PET. PET
não está indicado rotineiramente.
2. Elevação seriada do CEA: Considerar PET/CT (recidiva).
3. Metástase metacrônica documentada por CT, RM e/ou biópsia:
Considerar PET/CT (recidiva).
4. Acompanhamento: Sem PET. PET não é recomendada de rotina.
5. PET/CT não deve ser usada para monitorar a terapia.
c. Câncer Anal (v.2.2011)
1. Estadiamento inicial de câncer de canal anal (não margem anal):
Considerar PET/CT (estadiamento).
Câncer de Esôfago (v.2.2010)
a. Estadiamento inicial: PET/CT (preferencial) ou PET, se nenhuma
evidência de doença M1 (estadiamento).
b. Se indicado ressecção de Tis, T1-T4, N0-1, NX, ou estádio IVA
seguido de quimioradioterapia neoadjuvante: PET/CT (preferencial)
ou PET (categoria 2B) (reestadiamento).
c. Informações para radioterapia: Os estudos de imagem, incluindo PET ou PET/CT, quando disponíveis devem ser revistos. Isso
agregará mais informação para a determinação dos volumes e
campos de tratamento antes da simulação.
Câncer Gástrico (v.2.2010): Sem PET nos algoritmos de manejo.
Câncer de Cabeça e Pescoço (v.2.2010)
a. Primário oculto: PET/CT (antes da biópsia) (diagnóstico).
b. Estadiamento inicial do câncer da cavidade oral, orofaringe,
hipofaringe, laringe glótica e supraglótica: Considerar PET/CT nos
estádios III-IV de doença (estadiamento).
c. Estadiamento inicial de melanoma de mucosa: imagem do tórax
ou considerar avaliação com PET para afastar doença metastática.
d. Estadiamento inicial de câncer de nasofaringe: Imagens para
metástases à distância (tórax, fígado, ossos) para doença classe
2-3/N2-3 da OMS (pode incluir PET e/ou CT) (estadiamento).
e. Avaliação pós-tratamento dos cânceres de cabeça e pescoço
(mínimo 12 semanas): PET/CT (sugere-se CT diagnóstica com
contraste IV). Se PET/CT for realizada e negativa em pacientes
com suspeita de câncer persistente, outros métodos de imagem
seccional são opcionais (reestadiamento).
Câncer Hepatobiliar (Hepatocelular, Vesícula Biliar, Colangiocarcinoma)
(v.2.2010): PET/CT não é adequado.
Linfoma de Hodgkin (v.2.2010)
a. Estadiamento inicial: PET (PET/CT sempre preferencial). (estadiamento).
Parte II: Sumário narrativo das diretrizes práticas da NCCN PET e PET/CT
b. Reestadiamento:
1. Estádio IA-IIA: reestadiar após 2 ciclos e após a conclusão da
quimioterapia com PET/CT (PET/CT integrado ou PET com um CT
diagnóstico é recomendado). PET de ínterim após 2-4 ciclos tem
mostrado cada vez mais ter um papel no manejo e no prognóstico
(reestadiamento, resposta terapêutica).
2. Estádio I-II volumoso (bulky): reestadiar após 2 ciclos e após a
conclusão da quimioterapia com PET/CT (PET/CT integrado ou PET
com um CT diagnóstico é recomendado). PET de ínterim após 2-4
ciclos tem mostrado cada vez mais ter um papel no manejo e no
prognóstico (reestadiamento).
3. Estádio IB-IIB não volumoso (nonbulky) e estádio III-IV não
volumoso e volumosos: reestadiar após quimioterapia com PET/CT
(PET/CT integrado ou PET com um CT diagnóstico é recomendado).
Se houver massa mediastinal volumosa após 6 ciclos de ABVD, RT
de consolidação é recomendada. Não se sabe no contexto de PET
negativa se o resultado será alterado (reestadiamento).
4. Acompanhamento: Sem PET (PET não é recomendado na rotina
de acompanhamento) CT de tórax (a cada 6-12 meses, durante
os primeiros 2-5 anos; CT de abdome/pelve a cada 6-12 meses,
durante os 2-3 primeiros anos).
Câncer renal (v.1.2011): Sem PET
a. Estadiamento inicial: cintilografia óssea, se clinicamente indicado.
Mesotelioma Pleural Maligno (v.1.2011)
a. Estadiamento inicial: PET/CT deve ser realizada antes da pleurodese
(estadiamento).
Melanoma (v.1.2011)
a. Estadiamento inicial:
1. Estádio IA, com características adversas: Imagens somente para
avaliar sinais ou sintomas específicos (CT, PET, RNM) (estadiamento).
2. Estádios IB, II: Exames de imagem adicionais apenas se clinicamente indicado (CT, PET, RNM) (estadiamento).
3. Estádio III (linfonodo sentinela positivo, linfonodos clinicamente
positivos, em trânsito): Considerar imagem basal de referência
para o estadiamento e avaliar sinais ou sintomas específicos
(categoria 2B) (raios X de tórax, CT ± PET, RNM) (estadiamento).
4. Estádio IV metastático: Incentivar CT de tórax/abdome/pelve, RNM
de crânio e/ou PET para imagens basais de referência e avaliar
sinais e sintomas específicos (categoria 2B) (estadiamento).
b. Reestadiamento:
1. Estádio IIB a IV: Incentivar RX de tórax, CT e/ou PET para rastreamento de recidiva/ doença metastática (categoria 2B) (recidiva).
2. Recidiva local, satélite e/ou em trânsito: Considerar imagem basal
no estadiamento e na avaliação de sinais ou sintomas específicos
(Categoria 2B) (RX de tórax, TC ± PET, RNM) (recidiva).
3. Recidiva linfonodal: Considerar imagem basal no estadiamento e
na avaliação de sinais ou sintomas específicos (Categoria 2B) (R X
de tórax, TC ± PET, RNM) (recidiva).
4. Doença metastática à distancia: Incentivar CT de tórax/abdome/
pelve, RNM de crânio e/ou PET para imagens basais de referência e
avaliar sinais e sintomas específicos (categoria 2B) (recidiva).
Mieloma múltiplo (v.1.2011)
a. Estadiamento inicial: PET/CT (útil em algumas circunstâncias) (estadiamento).
b. Acompanhamento:
1. Lesão óssea ou extra-óssea solitária: Considerar RM e/ou CT e/ou
PET/CT se clinicamente indicado ou a cada 6-12 meses (acompanhamento).
2. Latente (assintomático) ou mieloma estádio I e ativo (sintomático)
em todos os outros estádios de mieloma: Considerar PET/CT
(acompanhamento).
3. Mieloma ativo (sintomático): resposta após quimioterapia de
indução: Considere PET/CT (acompanhamento).
Síndromes Mielodisplásicas (v.2.2011): Sem PET.
Tumores neuroendócrinos (v.2.2010)
a. Tumor carcinóide: Octreoscan e PET não podem ser recomendados
para acompanhamento de rotina (acompanhamento).
b. Neuroendócrino, primário desconhecido: Considere PET FDG apenas
em tumor mal diferenciado (diagnóstico).
Linfoma não-Hodgkin (v.1.2011)
a. Leucemia Linfóide Crônica/Linfoma Linfocítico de Pequenas Células
(LLC/LLPC): PET geralmente não é útil para LLC/LLPC, mas pode
ajudar no direcionamento da biópsia linfonodal se houver suspeita de
transformação de Richter (reestadiamento).
b. Linfoma folicular (grau 1-2):
1. Para estadiamento inicial, PET/CT é útil em certos casos (estadiamento).
2. Para reestadiamento, doença progressiva deve ser histologicamente documentada para afastar transformação (preferencialmente biópsia, ou captação de FDG em PET) (reestadiamento).
c. Linfoma MALT gástrico: Sem PET.
d. Linfoma MALT não-gástrico: PET/CT é útil em certos casos (estadiamento).
e. Linfoma de célula marginal linfonodal: PET/CT é útil em certos casos
(estadiamento).
f. Linfoma de célula marginal esplênico: PET/CT é útil em certos casos
(estadiamento).
g. Linfoma de célula do manto: PET/CT útil em certos casos (estadiamento).
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Parte II: Sumário narrativo das diretrizes práticas da NCCN PET e PET/CT
h. Linfoma difuso de grandes células B: PET/CT é essencial. (estadiamento, reestadiamento, resposta terapêutica).
1. PET/CT precoce (interin) pode levar a um aumento de resultado
falso-positivos e deve ser cuidadosamente considerado em casos
selecionados. Se PET/CT for realizado e positivo, biopsiar novamente antes de alterar o curso de tratamento.
2. Aguarde um mínimo de oito semanas após o RT.
3. Após o término do tratamento, repetir todos os estudos positivos.
Se a PET/CT for positivo, biopsiar novamente antes de mudar o
curso de tratamento.
4. Linfoma difuso de grandes células B primário de mediastino:
massas residuais são comuns. PET/CT é essencial pós-tratamento.
Biópsia de massas PET/CT-positivas é recomendada se for considerado tratamento adicional.
i. Linfoma de Burkitt: PET/CT útil em certos casos. O início da terapia
não deve ser adiado, a fim de se realizar PET/CT (estadiamento).
j. Linfoma linfoblástico: PET/CT é útil em casos selecionados (estadiamento).
k. Linfoma de células B relacionado à AIDS: PET/CT é útil em casos
selecionados (estadiamento).
l. Linfoma de células B primário cutâneo: PET/CT é útil em casos
selecionados(estadiamento).
m. Linfoma periférico de células T: PET ou PET/CT são úteis em casos
selecionados (estadiamento, reestadiamento).
1. Reestadiamento precoce (interin), repetir todos os estudos positivos. Se PET/CT positivo, biopsiar novamente antes de mudar o
curso do tratamento.
2. Após o término do tratamento, repetir todos os estudos positivos.
Se PET/CT positiva, biopsiar novamente antes de mudar o curso
do tratamento.
n. Micose fungóide/Síndrome de Sézary: CT de pescoço/tórax/abdome/
pelve com contraste ou PET/CT integrado de corpo inteiro é essencial
(estadiamento).
o. Leucemia/Linfoma de células T do adulto: PET/CT útil em casos selecionados (estadiamento).
p. Linfoma de células NK/T extra-nodal do tipo nasal: CT de tórax/abdome/pelve ou PET/CT com CT diagnóstico é essencial (estadiamento,
reestadiamento).
1. Avaliação pós-RT: repetir exames de imagem iniciais de CT, RM, ou
PET/CT
2. O papel de PET não está bem estabelecido nesta doença.
q. Doença linfoproliferativa pós-transplante: PET/CT útil em casos
selecionados (estadiamento).
Câncer de pele não-melanoma (v.1.2010)
a. Câncer de pele basocelular e células escamosas: Sem PET.
b. Dermatofibrossarcoma protuberante: Sem PET.
c. Carcinoma de Merkel.
1. Estadiamento inicial: Exames de imagem (TC, RM, ou PET) podem
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ser indicados para avaliar a possibilidade de uma metástase de
pele de um carcinoma neuroendócrino primário não-cutâneo (por
exemplo, câncer de pulmão de pequenas células), especialmente
nos casos em que CK-20 é negativa (diagnóstico).
2. Linfonodo clinicamente positivo: Exames de imagem (TC, RM,
ou PET) podem ser indicados para avaliar a extensão de doença
linfonodal e/ou envolvimento de órgãos viscerais (estadiamento).
Câncer de Pulmão de não-Pequenas Células (v.3.2011)
a. Estadiamento inicial de estádio I-IV (M1 metástase solitária):
PET/CT (estadiamento). PET/CT-positivo requer confirmação
anatomopatológica ou por outro método radiológico. Se PET/CT for
positivo no mediastino, requer confirmação anatomopatológica dos
linfonodos.
b. Seguimento estádio I-IV: PET ou RM cerebral não são indicados
para acompanhamento de rotina (acompanhamento).
c. Planejamento de Radioterapia: PET/CT é preferível à CT apenas
para a determinação do GTV (Gross tumor volume ou volume
tumoral demonstrável ) nos casos de atelectasia significativa
(estadiamento).b. Seguimento estádio I-IV: PET ou RM cerebral
não são indicados para acompanhamento de rotina (acompanhamento).
Primário oculto (v.2.2011)
a. Estadiamento inicial da suspeita de neoplasia metastática: PET/
CT (uso rotineiro não é recomendado antes de estabelecer um
diagnóstico de malignidade) (diagnóstico, estadiamento).
b. Adenocarcinoma ou carcinoma localizado ainda não especificado:
PET/CT pode ser útil no diagnóstico de um adenocarcinoma
primário oculto mediastinal (diagnóstico).
c. Tumor neuroendócrino de tipo celular específico desconhecido: CT
abdome/tórax/pelve, cintilografia óssea, octreotide, PET (opcional)
(diagnóstico, estadiamento).
Câncer de ovário (v.2.2011)
a. Resposta completa em estádio I-IV: CT tórax/abdome/pelve ou
PET/CT ou PET (categoria B para PET), conforme indicação clínica
(monitoramento/acompanhamento).
b. Aumento do CA-125 com ou sem quimioterapia prévia, ou recidiva
clínica com ou sem quimioterapia prévia: Exames de imagem: CT
tórax/abdome/pelve, RNM, PET ou PET/CT (categoria 2B) se
clinicamente indicado (recidiva).
Adenocarcinoma de pâncreas (v.2.2010):
O papel do PET ainda não está definido. PET/CT pode ser considerado após
CT de abdome com protocolo formal para pâncreas em pacientes de “alto
risco” para detectar metástase extra-pancreática. Não é um substituto
para CT contrastada de alta qualidade (estadiamento).
Parte II: Sumário narrativo das diretrizes práticas da NCCN PET e PET/CT
Câncer de Próstata (v.1.2011): Sem PET.
Câncer de Pulmão de Pequenas Células (v.1.2011)
a. Estadiamento inicial: PET (opcional). PET pode ser usado como
parte de a avaliação inicial, além de outros exames recomendados
(estadiamento).
b. Estádio clínico T1-2, N0: PET para identificar doença à distancia e
guiar a avaliação do mediastino (estadiamento).
c. Carcinóide e carcinóide atípico: PET (opcional). PET está sendo
avaliado em ensaios clínicos e só deve ser considerada como um
complemento e não uma substituição a outros exames (estadiamento).
Sarcoma dos Tecidos Moles (v.2.2010)
a. Extremidade/Tronco: Em certas circunstâncias, PET pode ser útil na
definição do prognóstico, avaliação do grau e definição da resposta
terapêutica (diagnóstico, estadiamento, resposta terapêutica).
b. Retroperitoneal/abdominal: Sem PET.
c. Tumor estromal gastrintestinal (GIST):
1. Marginalmente ressecáveis ou ressecável com risco considerável
de morbidade: Considerar PET (estadiamento); considerarar PET
2-4 semanas após mesilato de imatinibe (resposta terapêutica).
2. Doença definitivamente inoperável ou com metástase: Considerar
PET basal, se PET for utilizada durante o seguimento. (estadiamento); Avaliar efetividade terapêutica do mesilato de imatinibe
no prazo de 3 meses usando CT. Progressão pode ser determinada
por CT ou RNM com interpretação clínica. Pode ser útil para esclarecer se a TC ou RNM forem duvidosas (resposta terapêutica).
3. Progressão: Aumentar a dose de imatinibe ou mudar para o sunitinibe, reavaliar resposta terapêutica com CT. A progressão pode
ser determinada por TC ou RNM com interpretação clínica. Pode
ser útil para esclarecer se a TC ou RNM forem duvidosas (resposta
terapêutica).
d. Tumor desmóide: Sem PET.
Câncer de tireóide (v.1.2011)
a. Carcinoma Papilífero: Considerar exames de imagem sem
radioiodo se Tg ≥ 10 ng/mL, se PCI com I-131 for negativa e Tg
estimulada> 2-5 ng/mL (ex. PET FDG ± TC) (recidiva).
b. Carcinoma folicular: Considerar exames de imagem sem radioiodo
se Tg ≥ 10 ng/mL, se PCI com I-131 for negativa e Tg estimulada>
2-5 ng/mL (ex. PET FDG ± TC) (recidiva).
c. Carcinoma de células de Hürthle: Considere exames de imagem
sem radioiodo se Tg ≥ 10 ng/mL, se PCI com I-131 for negativa e
Tg estimulada> 2-5 ng/mL (ex. PET FDG ± TC) (recidiva).
d. Carcinoma medular: cintilografia óssea, PET FDG e RNM do
esqueleto devem ser consideradas em pacientes com níveis muito
elevados de calcitonina (reestadiamento).
e. Carcinoma anaplásico: Considerar PET FDG (estadiamento).
Neoplasia Uterina (v.1.2011)
a. Carcinoma Endometrial: Sem PET
b. Sarcoma Uterino: Sem PET
“The translation of PETPROs was approved by SNM, but the Brazilian SNM
assumes sole responsibility for the accuracy of the translation - A tradução
da PETPROs foi aprovada pela SNM, a SBBMN assume total responsabilidade pela precisão desta tradução.”
Câncer Testicular (v.1.2011)
a.Seminoma
1. Estádio IIB, IIC, III após orquiectomia e tratamento primário com
quimioterapia - massa residual e marcadores tumorais normais:
PET cerca de 6 semanas após quimioterapia (recidiva); Se PET
negativo, acompanhamento com PET conforme indicado clinicamente (recidiva).
b. Não-seminoma: Sem PET (ver nota)
Nota: PET não está clinicamente indicado em não-seminoma. O valor
preditivo para PET em massa residual é limitado.
Timoma Maligno (v.1.2011)
a. Massa mediastinal: PET/CT FDG e octreoscan são opcionais (diagnóstico, estadiamento).
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