SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Sistema Elaborado para Melhorar o Acoplamento de Tomada de Força em Caminhões que Utilizam Acionamentos Hidráulicos Paulo de Oliveira Júnior [email protected] Adriano Pereira Carvalho Silva [email protected] Resumo: O objetivo desse artigo foi desenvolver um sistema para facilitar o acoplamento da tomada de força na caixa de transmissão de caminhões, evitando assim o desgaste prematuro das engrenagens, tanto da caixa de câmbio quanto na engrenagem da tomada de força. Tendo em vista que o custo de manutenção do sistema de tomada de força na caixa de transmissão das engrenagens é elevado e se utilizado de forma inadequada pode aumentar significativamente, percebeu-se que havia a necessidade de melhorar o uso da tomada de força dos caminhões de uma empresa de Joinville-SC que atua na área de produtos fundidos. Após a realização de um estudo de campo, verificou-se que os caminhões que possuem sistema de tomada de força necessitam de atenção especial dos operadores quanto a sua utilização para que não cause o desgaste prematuro das peças e com isso a sua quebra. Verificou-se também, que a má utilização do sistema é o principal fator de ocorrência de defeitos e das falhas. Foi realizada uma pesquisa de caráter descritivo por meio de estudo de caso. Esta pesquisa tem caráter quantitativo e qualitativo através da observação in loco para diagnosticar a forma como os motoristas utilizam os caminhões e do levantamento de dados com relação aos gastos com manutenção. Através dos dados obtidos percebeu-se que o gasto com a manutenção devido ao uso incorreto da tomada de força era muito alto e que com o desenvolvimento deste novo sistema é reduzida a quantidade de quebra de caixas de câmbio e do sistema de acionamento da tomada de força. Palavras Chave: Acoplamento de tomada de força. Caixa de transmissão de caminhão. Redução de custo. 1. INTRODUÇÃO A manutenção tem por objetivo manter o bom desempenho dos equipamentos e minimizar os problemas relacionados a falhas e quebras além de melhorar a sua utilização. Visando a confiabilidade e a disponibilidade dos equipamentos à produção com o menor custo possível e sem deixar de lado a integridade do trabalhador. Os setores de manutenção têm como função realizar a manutenção nos equipamentos no menor tempo e menor custo possível para que o prejuízo com equipamento parado e sem produção seja minimizado. Pois, para a indústria o custo com equipamento parado é alto e sem contar o fato de não estar gerando produção. SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Atualmente, nas empresas a manutenção tem se tornado primordial entre os serviços essenciais deliberando assim o seu sucesso. É importante para a eficiência dos equipamentos que a manutenção acompanhe o seu ritmo de evolução. Aprimorando assim os seus métodos e técnicas, além da necessidade de mão de obra especializada (FONTES et al., 1997). Estudos realizados em 1994 apontam que é de grande importância as informações atualizadas de equipamentos, histórico de ocorrências, programação/planejamento de atividades, ordens de serviço, controle do estoque e cronograma de parada para que a manutenção tenha um bom desempenho (CAMPOS; BELHOT, 1994). É possível perceber que mesmo passados quase 20 anos estas informações ainda continuam sendo de grande importância para que a manutenção tenha um bom desempenho. Para que as organizações consigam atingir seus objetivos é necessário que apliquem de forma apropriada os recursos produtivos, visando impedir a realização do improviso e colocar em evidência a necessidade de gerenciar com eficiência conforme os padrões de eficácia. A eficiência das empresas que lidam com frotas de veículos pesados está ligada a performance da equipe de manutenção. Assim como ao planejamento, organização e execução das atividades da equipe. Deste modo, (CAMPOS; BELHOT, 1994) já afirmavam que em um plano de manutenção algumas condições devem estar presentes: estudar as condições reais de funcionamento dos equipamentos; analisar as falhas e defeitos observados; analisar um sistema apropriado de lubrificação e normalização dos lubrificantes utilizados; estudar o estoque mínimo de peças de reposição; estudar as ferramentas especiais necessárias à manutenção e ao conserto dos equipamentos; estudar possíveis modificações nas instalações e por fim estudar possíveis modificações de layout da oficina. Os dois primeiros pontos abordados pelos autores mostram a importância de conhecer o equipamento e de verificar o que está causando problemas gerando a necessidade de manutenção. Sendo que, a frequência com que ocorrem tais problemas deve chamar a atenção dos profissionais de manutenção para que seja feita uma busca da sua causa. Com base na eficiência da manutenção, este artigo tem por objetivo elaborar um sistema de acoplamento da tomada de força na caixa de transmissão de caminhões. 2. Desenvolvimento 2.1. Caixa de câmbio 299 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Componente indispensável para o funcionamento dos veículos em geral, a caixa de câmbio converte a rotação do motor por minuto (RPM) em força ou velocidade. O tipo de conversão está relacionado com a necessidade do motorista, pois se resultará em força ou em velocidade isso depende da troca de marchas e das combinações de engrenagens dentro da caixa de câmbio. A Figura 1 mostra quais são os elementos que compõem a caixa de câmbio. Figura 1 - Caixa de Câmbio Fonte: O autor (2012) adaptado de VWCLUBEPB (2012) Na Figura 1 é representado o garfo seletor de marcha, eixo do motor, eixo para o diferencial, árvore intermediária, engrenagem intermediária da ré, a numeração das engrenagens e a alavanca. A caixa de câmbio é ligada ao motor pelo eixo do motor e o motorista a controla por meio da alavanca. A árvore intermediária conecta o eixo do motor as engrenagens 1 a 5 e a ré. O eixo diferencial faz o controle das engrenagens e a ligação com o garfo seletor de marcha. O seu funcionamento ocorre da seguinte maneira: o condutor do veículo por meio da alavanca muda o seu posicionamento do neutro para a marcha 1 e o garfo seletor de marcha irá engatar a engrenagem correspondente à macha 1. Isso vale para todas as marchas inclusive a ré. O funcionamento da caixa de câmbio é realizado através de engrenagens e de dois ou mais eixos paralelos que permitem o engate e desengate por meio de alavancas chamadas de trambuladores. Para que a troca de marcha seja mais fácil quando o veículo está em movimento, a maioria das caixas de câmbio possui um sincronizado que admite a união e a separação das engrenagens durante o giro solitário. Os sincronizados são utilizados a partir da segunda ou terceira marcha (RANCHE, 2004). 300 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Ainda segundo o autor, as caixas de câmbio mecânicas são as mais comuns por serem mais simples, de baixo custo, baixa manutenção e por sua robustez. Atualmente, as caixas de câmbio são mais silenciosas por possuírem engrenagens helicoidais, sendo composta por um eixo primário, um secundário e um de saída, além de várias engrenagens acopladas a eles. Para alterar a velocidade do caminhão são alteradas as engrenagens acopladas alterando assim a força e velocidade. 2.1.1. Freio de estacionamento Este sistema é utilizado em todos os veículos garantindo que não se movimentem sem a presença do motorista, nos veículos leves o freio de estacionamento é feito através de uma alavanca e cabos de aço, já nos caminhões como são veículos mais pesados o acionamento é feito através de uma válvula com acionamento mecânico. Esta válvula é alimentada com +/- 8 bar pressão de ar, quando é feito o acionamento da mesma, libera-se a pressão de ar que estão fazendo pressão nas cuícas de freio. As cuícas são cilindros pneumáticos utilizados em freios de caminhões, que tem como principal função exercer a maior parte da força, pois são elas que movimentam as sapatas de freio, fazendo com que se crie um atrito das sapatas com os tambores de freio, parando ou reduzindo a velocidade do caminhão. Para Ranche (2004) os freios também têm como função imobilizar e manter o veículo imóvel quando encontrar-se estacionado em locais íngremes. O funcionamento do freio baseia-se na força criada para impedir que o veículo se movimente, transformando a energia do movimento em energia térmica que necessita ser dissipado para a atmosfera através da refrigeração dos freios. O freio de estacionamento é um sistema que trabalha em conjunto com o freio de serviço utilizando os mesmos elementos, a diferença entre os dois é que o freio de serviço é utilizado sempre que o motorista necessita baixar a velocidade ou parar o veículo. 2.2. Sistema hidráulico de caminhões Para Linsingen (2001) os sistemas hidráulicos possuem aplicação em diversos seguimentos como: extração mineral, indústria aeroespacial, veículos de transporte e passeio, equipamentos odontológicos e médico-hospitalares, construção civil, entre outros. 301 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Veículos que possuem esse tipo de acionamento exercem trabalhos extremos e que necessitam de muita força para execução de suas atividades ou manobras. Esta força é adquirida através do sistema hidráulico. O sistema hidráulico dos caminhões é composto de vários componentes, tais como: mangueiras, unidades hidráulicas, cilindros, reservatórios de óleo. De acordo com os comandos a unidade hidráulica direciona a pressão de óleo e os cilindros exercem a força, transformando força hidráulica em força mecânica. O reservatório tem como função principal armazenar o óleo na quantidade que o sistema necessita, possuindo também outras funções, fazer a troca de calor do óleo e eliminar possíveis bolhas de ar que ficam no sistema, fazendo isso por meio do retorno de óleo ao reservatório. É importante salientar que nos caminhões, geralmente, existem duas bombas hidráulicas. Sendo uma para a direção hidráulica e a outra para suprir as necessidades da carga a ser transportada. 2.2.1. Cilindros hidráulicos Os cilindros hidráulicos são responsáveis por transformar a energia hidráulica em energia mecânica, por este motivo são também chamados de motores lineares. Assim como Linsingen (2001) afirma que o sistema hidráulico tem a sua utilização garantida pela versatilidade que a unidade de conversão secundária permite para a execução das atividades combinado a movimentos rotativos, lineares e oscilantes ao transformar energia hidráulica em energia mecânica (força ou torque). Com a variedade de aplicações, os motores devem permitir montagens compactas e movimentos articulados. Além de possuir propriedades especiais para ser utilizado em ambientes agressivos e com condições dinâmicas extremas. Nos caminhões, os cilindros são responsáveis por fazer a movimentação de cargas. Já nos caminhões do modelo poliguindastes esses cilindros cumprem o papel de manipular os braços ao erguer e baixar as caçambas. 2.2.2. Tomada de força Tomada de força nada mais é do que uma caixa redutora, possuindo, geralmente, duas engrenagens, uma motora e a outra movida. Essas engrenagens têm por finalidade transmitir a 302 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. rotação exercida pelo motor, transformando-a em força que é utilizada para movimentar uma bomba hidráulica. É um sistema utilizado em veículos na linha pesada como os tratores, caminhões, entre outros (CHOLLET, 2002, p.43). Ainda segundo o autor, o movimento do motor é transmitido por um eixo que está posicionado em um dos lados da caixa. Este eixo é ligado ao aparelho movimentado do veículo por um acoplamento específico, permitindo assim o acionamento da tomada de força. Através da tomada de força podem ser acionada bomba de óleo de ponte basculante, tambor de um torno, fresas de limpa-neve, entre outros. 2.3. Sistema pneumático de caminhões Os caminhões possuem um sistema pneumático para suprir o acionamento dos freios de serviço, freio de estacionamento, buzinas a ar, levantamento do 3° eixo e acionamentos eletropneumáticos. Que conforme Bosch (2004, p.1186) a pneumática é utilizada no ramo da automobilística com a finalidade de conduzir energia com a função de abrir, fechar e travar portas, capôs, acionar e controlar sistemas de freios (equipamentos de freios). A maior parte dos acionamentos é feitos através da pressão de ar, essa pressão é concebida por meio de um compressor. Para evitar com que o sistema se sobrecarregue de ar, os caminhões são dotados de uma válvula reguladora de ar, cujo sua função é manter o sistema sempre com a pressão de +/- 8 bar, nunca excedendo o limite. Como o caminhão possui o sistema pneumático, muitos caminhoneiros utilizam o rodo ar com a finalidade de manter os pneus sempre calibrados. Isso é possível através do ar comprimido disponível no sistema que o rodo ar coleta e assim pode calibrar os pneus. 2.4. Sistema elétrico de caminhões O sistema elétrico é um conjunto de elementos que tem por finalidade suprir a necessidade do veículo. Estes elementos são as baterias, cabos elétricos, relés, fusíveis, módulos de comunicação, interruptores. Segundo Chollet (2002, p.240) o sistema elétrico de um veículo é composto por diversos aparelhos que estão conectados a ele por fios isolados, mas que funciona de maneira independente. Este sistema é composto por um gerador de corrente elétrica (dínamo ou alternador), bateria e aparelhos de utilização apropriados às funções desejadas como o arranque, iluminação, sinalização e indicações de funcionamento. 303 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Além de todos estes aparelhos estão conectados relés, comutadores de comando e um regulador completam o sistema com o intuito de equilibrar permanentemente o consumo a produção e a acumulação de energia elétrica. Nos veículos leves ou pesados é aplicado o sistema elétrico com a finalidade de armazenar e fornecer eletricidade para todo o veículo. A eletricidade é conduzida através de cabos elétricos, fazendo a ligação entre todos os componentes do sistema. O funcionamento do sistema elétrico dos veículos parte basicamente da bateria. Esta por sua vez armazena a energia necessária para a partida do motor e ao dar a partida o motorista utiliza a chave de ignição, que nada mais é que uma chave seletora. Com o motor em funcionamento, o alternador que está ligado por meio de correia, através do giro do motor, o alternador é capaz de produzir tensão, enviando esta tensão para a bateria e assim supre todas as necessidades do veículo. Através de interruptores o motorista faz os demais acionamentos, como por exemplo, acender luzes ou até mesmo fazer com que um atuador entre em ação. 3. Procedimentos metodológicos 3.1. Caracterização da pesquisa Este artigo caracteriza-se como estudo de caso com formato descritivo, pois há interesse em retratar os procedimentos utilizados no acionamento da tomada de força e quais as consequências ao acioná-la de forma incorreta. Quanto à forma de abordagem esta pesquisa é quantitativa e qualitativa. A quantitativa caracteriza-se pelo uso da observação in loco que tem como intuito diagnosticar a forma como os motoristas realizam as atividades com os caminhões e do levantamento de quanto está sendo gasto com manutenção destes veículos. Com o auxílio dos dados coletados obtêm-se o levantamento estatístico na elaboração de gráficos e tabelas adequadas às respostas obtidas. Já a qualitativa é formada por avaliações e discussões das condições de trabalho destes motoristas, como realizam as atividades relacionadas com os caminhões e como os equipamentos reagem a forma como são utilizados. 3.2. Procedimentos de coleta e análise 304 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Neste trabalho a observação in loco com a população nas atividades dos motoristas de caminhão será realizada pelo(s) autor(es). Com o intuito de verificar como a atividade é realizada, se utilizam equipamentos de auxílio e quais deles, se são realizada, individualmente, ou se é em conjunto. Para que assim, se tenha uma maior compreensão da atividade e da realidade desses profissionais e com isso facilite a aplicação da melhoria proposta. Como projetos elétricos necessitam de elementos de comando para funcionarem, o projeto que está sendo descrito neste artigo utilizará os seguintes componentes: relé, interruptores e válvula eletropneumática. Os relés serão de extrema necessidade para o projeto, pois serão eles os grandes responsáveis pelo acionamento da eletroválvula. Serão acionados através de três condições pré-estabelecidas neste projeto e terão por finalidade fazer os chaveamentos entre entradas e saídas. Serão utilizados no total de 4 relés, sendo 1 para o freio de estacionamento, 1 da embreagem, 1 para a tomada de força e mais 1 para selar o circuito. Será utilizada uma válvula direcional para conectar a tomada de força com as engrenagens. 4. Resultados e discussão 4.1. Transporte e utilização dos caminhões Os caminhões em questão são utilizados em uma fábrica da cidade de Joinville, estado de Santa Catarina. Esses caminhões são de propriedade da empresa, que possui uma frota de 15 caminhões, sendo 7 poliguindates, 2 munks, 1 hidrovácuo, 2 rollons e 3 caminhões caçambas. Os caminhões poliguindastes servem para a remoção de resíduos contaminados das linhas de produção e também para o transporte de matéria prima. Os caminhões munks são para suprir as necessidades das manutenções (ex: retirada de fornos para manutenção, içar estruturas, entre outros). O hidrovácuo tem a função de esgotar poços, fossas. Os rollons servem para abastecer as linhas com sua principal matéria primas, ou seja, ferro. Por se tratar de um caminhão mais robusto, os rollons possuem uma capacidade maior em tonelagem de sucata. Os caminhões caçambas são responsáveis pelo transporte de areia. Todos estes caminhões necessitam de acionamento hidráulico, que ocorre através de uma tomada de força. 305 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. 4.1.1. Aquisição de veículos Quando é efetuada a compra de um caminhão 0km, os vendedores da concessionária oferecem vários opcionais de fábrica, entre eles, tomada de força. O comprador escolhe o modelo de caminhão conforme sua utilização, neste caso a empresa optou por comprar seus caminhões de uma única montadora, possibilitando assim a padronização de seus equipamentos. Como todos os caminhões escolhidos pelo comprador possuem acionamento hidráulico, as caixas de câmbio vêm com um local específico para a instalação das tomadas de força. Além de possuir o local adequado para fixar a tomada de força, os caminhões vêm de fábrica com toda a instalação dos componentes elétricos da tomada de força. A Figura 2 mostra onde é acoplada a tomada de força e a bomba hidráulica em uma caixa de câmbio. Figura 2 - Posicionamento da caixa de câmbio, tomada de força e bomba hidráulica. Fonte: O autor (2012) A figura 2 mostra a localização exata da caixa de câmbio no caminhão, a tomada de força está fixada na parte traseira da caixa de câmbio e a bomba hidráulica fica fixada na parte traseira da tomada de força. 4.1.2. Procedimento correto para ligar a tomada de força O acionamento da tomada de força é realizado após o caminhão finalizar todo o seu movimento, deve-se então pisar na embreagem e ligar um botão de acionamento elétrico que fica localizado no painel de instrumentos dos caminhões. 306 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Quando o botão é ligado, é liberada uma tensão de 24vcc (Voltagem Corrente Contínua) acionando uma eletroválvula, assim liberando a passagem de ar para fazer o acionamento da tomada de força. Esse ar ao entrar em um cilindro que fica dentro da tomada de força é responsável por impulsionar a engrenagem para frente até que ela entre em sincronismo com a engrenagem da caixa de câmbio. Para esse sincronismo o motorista tem que pisar no pedal da embreagem. Fazendo isso, todas as engrenagens da caixa de câmbio irão parar de girar, possibilitando o perfeito encaixe da engrenagem da tomada de força na engrenagem da caixa de câmbio. A tomada de força possui em sua estrutura duas engrenagens, sendo uma fixa e uma deslizante. A engrenagem fixa é a movida e a deslizante é a motriz, a bomba hidráulica está acoplada na engrenagem movida da tomada de força. Ao ser impulsionado através de um cilindro pneumático a engrenagem motriz da tomada de força irá para frente, começando a se movimentar e por sua vez movimentando a engrenagem movida juntamente com a bomba hidráulica. A bomba hidráulica em movimento gera uma pressão de óleo que é enviada por meio de mangueiras para suprir as necessidades de acionamentos hidráulicos. Com pressão de óleo nas mangueiras é possível movimentar os cilindros, sendo eles responsáveis por fazer todo o esforço de movimentação das cargas. 4.1.2.1. Uso inadequado do acionamento da tomada de força Ao investigar a enorme quantidade de quebras das tomadas de força e caixas de câmbio (as que envolvem desgaste na engrenagem de acionamento da tomada de força), foi possível constatar que a maioria dos desgastes são provocados pelo mau uso, e uma pequena parcela pelo desgaste natural. A figura 3 apresenta o desgaste provocado pela falta de sincronismo entre as engrenagens. 307 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Figura 3 - Desgaste da tomada de força Fonte: O autor (2012) Ao observar a figura 3, pode-se constatar que o desgaste aconteceu no início dos dentes da engrenagem conforme indicado pela seta, sendo assim, prejudicando os próximos acionamentos. Já a figura 4, apresenta uma caixa de câmbio desmontada, com algumas peças quebradas. Figura 2 - Quebra de peças na caixa de câmbio Fonte: O autor (2012) A quebra da caixa de câmbio demonstrada na figura acima aconteceu na hora de ligar a tomada de força, pois o motorista não acionou o pedal de embreagem, infelizmente, o resultado foi catastrófico. Ao notar que a pressa de agilizar o serviço, ou até mesmo por esquecimento, os motoristas não estavam fazendo o acionamento da tomada de força de maneira correta. 308 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Ao longo da pesquisa foi possível observar que em alguns casos os motoristas simplesmente estavam esquecendo-se de desligar o sistema de tomada de força, gerando assim, muito trabalho aos mecânicos da área. Ao ser efetuada a admissão de novos motoristas de caminhões, é feito um treinamento onde são abordados vários temas, tais como, segurança no transporte, direção defensiva, o manuseio dos equipamentos dos caminhões entre outros. Assim eles passam por orientação de como é feito o procedimento de acionamento de tomadas de força, porém com o passar do tempo, o problema começa a acontecer. 4.2. Sistema elaborado O sistema elaborado tem como base utilizar todas as instalações originais do veículo, porém a intenção é fazer com que ele interaja com as peças já existentes. Com a utilização de quatro relés, será garantido que o sistema só poderá operar com as seguintes condições pré-estabelecidas: • Parar o caminhão e acionar o freio de estacionamento; • Pisar no pedal da embreagem; • Com o pé na embreagem ligar o botão da tomada de força. Quando todas as condições acima citadas forem verdadeiras, o sistema permitirá o acionamento seguro da tomada de força, garantindo um bom sincronismo entre as engrenagens e um melhor rendimento da vida útil do sistema da tomada de força e das caixas de câmbio. Caso qualquer uma das condições não seja verdadeira a tomada de força não será acionada. 4.2.1. Montagem dos componentes na placa Para adequar a placa de fenolite, conforme projeto, foi preciso recortá-la do tamanho da caixa de proteção. Com o esquema elétrico em mãos foi possível traçar as trilhas atrás da placa de fenolite, utilizando uma caneta de ponta grossa, para evidenciar bem as trilhas. Com um perfurador foram feitos os furos onde passaram os terminais dos relés, resistor e o led. Após deixar a trilha marcada e a placa perfurada conforme esquema elétrico 309 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. do projeto, a mesma é mergulhada na solução de per cloreto, ficando submerso por +/- meia hora. Quando é retirada a placa da solução é possível observar que só ficou a trilha onde foi marcada com a caneta, todo o cobre ao seu redor se deteriorou, em seguida é lavada a placa para que não fique resíduo da solução. Feito esse processo, é hora de organizar os componentes na placa. Ao colocar os relés na placa foi preciso utilizar um ferro de solda para derreter o estanho, cada terminal do relé recebeu um pingo de solda suficiente para dar contato na trilha. O mesmo aconteceu com o resistor, o led e os fios que também são fixos a placa. Para a montagem da placa foram utilizados os seguintes componentes: • 1 Placa de fenolite; • 4 Relés; • 1 Resistor de 470 kΩ; • 100ml de Solução de per cloreto; • 1 Led vermelho; • 1 Caixa. A Figura 5 mostra todos os componentes inseridos na placa de fenolite e sua caixa de proteção. Figura 5 - Projeto executado com a montagem dos componentes Fonte: O autor (2012) 310 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A Figura 5 nos mostra a placa montada com todos os componentes. 4.2.2. Esquema elétrico O esquema elétrico, conforme a Figura 6, é composto por quatro relés, nos quais fazem interligações entre si, utilizando sinais de comandos. Esses sinais são realizados através de micro chaves (Interruptores). Figura 6 - Esquema Elétrico Fonte: O autor (2012) Para a montagem do esquema elétrico da Figura 6, são necessários vários cabos com funções distintas que irão transmitir sinais de entrada e de saída. Para isso é importante que estes cabos sejam de cores diferentes sendo que cada uma delas terá uma função. Na 311 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. sequência será demonstrada à coloração dos fios para a instalação do projeto nos caminhões e a função de cada um: • Fio azul – Sinal negativo do pedal de embreagem; • Fio amarelo – Sinal negativo do freio de estacionamento; • Fio preto – Negativo direto da bateria; • Fio laranja – Saída positiva para a eletroválvula; • Fio branco – Sinal positivo do botão da tomada de força; • Fio vermelho – Positivo direto da bateria. É preciso obedecer à coloração de acordo com que foi projetado, pois a inversão de fios pode trazer danos ao projeto e ao sistema elétrico do caminhão. 4.2.3. Princípio de funcionamento do projeto elétrico O sistema é alimentado com uma tensão de 24vcc, feita através da bateria do caminhão. O botão B_ON (Botão que liga a tomada de força) é ligado ao positivo pós-chave, ou seja, só sairá tensão se a chave de ignição do caminhão estiver ligada. Quando é acionado o B_ON é liberado um sinal positivo para todos os relés que estão no circuito. Uma vez que os relés estão alimentados com positivo em um lado da bobina, para que o relé possa armar é preciso ser alimentado com negativo na outra extremidade da bobina. Para que isso aconteça os sinais de comando serão todos negativos. Cada condição estabelecida, sendo elas; freios de estacionamento, botão de acionamento da tomada de força e embreagem, possuem uma micro chave (Interruptor) que quando são acionadas liberam um sinal negativo. Para ligar o sistema, o motorista acionará o freio de estacionamento, fazendo isso, será liberado um sinal negativo que irá para o relé (K1) através do pino 6. O pino 7 da (K1) está sendo alimentado diretamente com negativo. Ao ser armado o relé (K1), ele libera um sinal negativo no pino 1 que segue até o pino 7 do relé (k2). Quando o motorista pisa no pedal de embreagem, através da micro chave (Interruptor) que fica no fim do pedal de embreagem, é liberado um sinal negativo que entra no pino 6 do relé (K2), após o relé (K2) ser acionado, sai um sinal negativo do pino 1do relé (K2) e 312 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. alimenta a bobina do relé (K3). O pino 7 do relé (K3) é ligado no positivo direto da bateria, quando esse relé está ligado o positivo que entra no pino 7 sai no pino 1. Sendo que esta saída positiva é responsável por ligar um led que indica sistema ligado, e também aciona uma eletroválvula, responsável pelo avanço da tomada de força. Para que o sistema não desligue após soltar o pedal de embreagem foi colocado mais um relé para contato selo. O pino 1 relé contato selo é ligado no sinal negativo da micro chave (Interruptor) da embreagem, e o outro pino é ligado na saída 1 do relé (K2). A alimentação da bobina do relé selo é feita através do sinal negativo do freio de estacionamento e da saída do botão B_ON. Quando todas as condições forem verdadeiras o sistema liga e manda um sinal positivo para a eletroválvula, se o motorista soltar o freio de mão ou desligar o botão B_ON todo o sistema desliga. 4.2.4. Levantamento de despesas no decorrer de um ano Ao efetuar uma pesquisa para saber quanto esta empresa estava gastando com a manutenção corretiva relacionada ao desgaste prematuro de engrenagens, tanto da caixa de câmbio quando da tomada de força. A tabela 1 apresenta todos os gastos com caixa de câmbio, tomada de força e mão de obra mecânica no período de 2011 a 2012. Tabela 1 - Gastos com manutenção dos caminhões entre 2011 e 2012 Item Tomada de força saída Z13 Caixa de mudança Caixa de mudança Caixa de mudança Tomada de força saída Z13 Tomada de força saída Z13 Caixa de mudança Caixa de mudança Situação Quant. UM Período Tempo (h) Custo unit. Custo total parcial Compra 14 pç 2011/2012 - R$1.450,00 R$20.300,00 Compra 2 pç 2011 - R$39.200,00 R$78.400,00 Conserto 1 pç 2011 - R$14.913,50 R$14.913,50 Conserto 1 pç 2011 - R$4.645,67 R$4.645,67 Troca 14 HH 2011/2012 3 R$60,00 R$2.520,00 Caminhão parado 14 HC 2011/2012 3 R$80,00 R$3.360,00 Troca 4 HH 2011/2012 17,6 R$60,00 R$4.224,00 Caminhão parado 4 HC 2011/2012 17,6 R$80,00 R$5.632,00 313 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Custo total R$133.995,17 Fonte: O autor (2012) Como pode ser observado na Tabela 1, foram gastos no decorrer de um ano R$133.995,17 (cento e trinta e três mil, novecentos e noventa e cinco reais e dezessete centavos), com manutenção corretiva referente ao desgaste prematuro das engrenagens, da caixa de câmbio e tomada de força dos seguintes modelos de caminhão Mercedes Benz Atego 1718, Takarada TK 5970 e TK5960. No Quadro 1 estão especificadas as legendas da tabela. Na tabela também foi calculado o preço das peças, Hora Homem (Mecânico), Horas do Caminhão (HC) parado na oficina mecânica. Quadro 1 - Legenda Item Descrição UM Unidade de medida pç Peça HH Hora homem HC Hora caminhão Quant. Quantidade H Hora Fonte: O autor (2012) No Quadro 1 foram identificadas todas as abreviações da Tabela 1 e colocadas às descrições. 4.2.5. Custo do projeto Os produtos para a confecção do projeto foram comprados em uma loja conceituada no ramo de eletrônicos na cidade de Joinville/SC. A tabela 2 demonstra os itens utilizados para a confecção do projeto. Tabela 2 - Gastos com o projeto Item Relés At1RC3 Led Vermelho Placa de fenolite Situação Compra Compra Compra Quant. 4 1 1 314 UM pç pç pç Período 2012 2012 2012 P.U. R$ 2,30 R$ 0,70 R$ 7,26 Valor R$ 9,20 R$ 0,70 R$ 7,26 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Caneta ponta grossa Solução (per cloreto) Caixa Compra Compra Compra 1 100 1 Total pç ml pç 2012 2012 2012 R$ 4,50 R$ 4,00 R$ 3,50 R$ 4,50 R$ 4,00 R$ 3,50 R$ 29,16 Fonte: O autor (2012) A Tabela 2 indica os itens utilizados e suas referências, quantidade de peças, o ano da confecção, preço unitário e custo total dos itens. Tendo como base esta tabela é possível perceber que o custo para a fabricação do projeto é muito baixo, levando em consideração o que é gasto com manutenção corretiva. No Quadro 2 foram definidas as descrições das abreviações da Tabela 2. Quadro 2 - Legenda Item UM pç P.U. Quant. ml Descrição Unidade de medida Peça Preço unitário Quantidade mililitros Fonte: O autor (2012) Como podem ser observadas no Quadro 2 as abreviações foram identificadas conforme as suas descrições. 4.3. Solução para o problema Como evitar o desgaste prematuro de engrenagens de caixa de câmbio e de tomadas de força em caminhões que utilizam acionamentos hidráulicos? Para combater o desgaste prematuro de engrenagens, foi desenvolvido um sistema que coíbe o acionamento da tomada de força sem que o pedal de embreagem seja acionado. Isso garante que todo o conjunto de engrenagens da caixa de câmbio esteja totalmente parado na hora do acionamento. Quando é ligada a tomada de força a engrenagem da mesma é avançada para se encaixar na engrenagem da caixa de câmbio, se as duas estiverem paradas o acoplamento entre dentes é perfeito. O projeto, além de fazer com que o motorista efetue os procedimentos corretos para ligar o sistema de tomada de força, de certa forma, irá doutrinar os motoristas de caminhões a procederem de maneira correta ao ligar o sistema. 315 SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. Conclusão Para que os sistemas atuem de forma adequada é necessário que os seus usuários tenham conhecimento do que estão operando. Isso é importante tanto para o profissional da manutenção quanto ao operador que utiliza o equipamento diariamente. Porém, como muitas pessoas acham que se fizer de outra maneira, aquela que não é indicada pelo fabricante, irão realizar a atividade de forma mais rápida, garantindo assim um bom volume de produção. Sem levar em consideração que isso poderá acarretar em horas paradas devido à quebra de peças e falha no sistema. Baseado nesta situação e nos altos índices de manutenção da caixa de câmbio dos caminhões, verificou-se a necessidade de desenvolver um sistema que impeça o acionamento da tomada de força fora das condições ideais de acionamento. As condições ideais de acionamento são: parar o caminhão, acionar o freio, pisar na embreagem e por fim acionar a tomada de força. Com o desenvolvimento deste sistema foi possível eliminar as manutenções devido às falhas e quebras no sistema da tomada de força. Pois, em um ano o conserto e a substituição correspondiam a R$133.995,17 (cento e trinta e três mil, novecentos e noventa e cinco reais e dezessete centavos), e que com o funcionamento do novo sistema estes gastos não ocorrem mais. Referências ALAGUAS, Caçamba Truk. Disponível em: <http://alaguas.blogspot.com.br/2010/05/ cacamba-truk.html> Acesso em: 17 maio 2012. BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da Pesquisa. 1.ed. São Paulo: Atlas S.A, 2004. BOLLMANN, Arno. 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