PROGRAMAÇÃO GERAL
Fotografia, desenho, pintura e instalações.
Centro de Ciências Humanas:
A partir do dia 29 de outubro até 1 de novembro
- Still dos documentários
- Still dos trabalhos de artes visuais
ECOA:
A partir de 29 de outubro até 15 de janeiro
- Wescley Linhares Braga – A grande mãe
- Antonia Géssica de Sousa Matos – Ismael Paiva Oliveira – Thamyres da Costa
Brandão - Uma visita ao Abrigo
- Anderson Moraes – Cotidiano da cidade
- Janiel de Sousa Madeiros – Sombreando: o recurso do sombreamento como artifício
para dar realismo ao desenho
- François Bernaux – Profanation
- Cleber Fábio Oliveira Teodósio, Francisco Gleison Oliveira – Educação infantil em
Necala, Moçambique – África
- Amanda Franco da Silva – Eu também posso ser capa de revista
- Tiago Marques – Espectros
- Adonias Rodrigues Aragão – Nádegas a ver: Um olhar por trás do gênero
- Márcio Paulo Gonçalves Tibúrcio – Aluga-se um corpo
- Daniel Luiz Madeira – Célebres desconhecidos
- Ana Kércia Sousa Mariano – Boqueirão: sob um olhar simbólico
Documentários
DIA 29 DE OUTUBRO
Local: Centro de Convivência de Groaíras – 8h30min
- Meu R$ 1,00 – almoços populares – Sassá Souza – 10' 45”
- A terceira Margem Pankararu – Marcos Albuquerque – 24' 17”
- Barro Duro – Caio Mazzilli – 15'
Local: E.M.E.I.F Nossa Senhora da Piedade (Coreaú) – 10h
- Uma escola entre redes sociais – Paulo Carrano – 23'
- Promessa Pankararu – Macos Albuquerque – 13'
- Barro Duro – Caio Mazzilli – 15'
Local: Centro de Ciências Humanas da UVA – 19h – Auditório Milton Santos
- Apresentação: curso de Música-UFC – 20'
- Ciências Sociais – UVA (1998-2013): 15 anos de curso em revista – Nilson Almino
– 54'
- O ensino e o ensinar – Francisco de Assis Oliveira – 14' 39”
DIA 30 DE OUTUBRO
Local: Colégio Estadual (Sobral) – 8h
- Lendas Urbanas, contos e assombrações – Sheila Ramos – 15' 17”
- Serginho da vassoura em ilusionismo sonoro – Renata Hilal – 11' 40”
- Narrando a luta pela terra – Eliomar Brito – 13' 34”
- Barro Duro – Caio Mazzilli – 15'
Local: Escola Cirão (Sobral) – 14h
- Ser ou não ser – José Lins – 12'
- 16º Romaria da terra – Cinira Ricardo Cordeiro - 14'
- Falares Luso-Brasileiro no Benin e no Togo – Ana Maria Muad e Milton Guran - 18'
- Cor e concreto: grafite em Sobral – Joseli do Nascimento Cordeiro - 15' 05”
Local: Escola Jarbas Passarinho – 14h – Auditório Milton Santos (Centro de
Ciências Humanas da UVA)
- Uma escola entre redes sociais – Paulo Carrano - 23'
- A terceira Margem Pankararu – Marcos Albuquerque - 24' 17” - Barro Duro – Caio
Mazzilli - 15'
Local: Centro de Ciências Humanas da UVA – 19h – Auditório Milton Santos
- Tempo dos sem voz – Cláudia Turra Magni - 37' - A Oferenda de sabiá – Cláudia
Turra Magni - 25'
- Akratas – Camile Vergara - 16'
Local: Escola Luis Felipe (Sobral) – 19h
- Ser ou não ser – José Lins - 12'
- 16º Romaria da terra – Cinira Ricardo Cordeiro - 14'
- Falares Luso-Brasileiro no Benin e no Togo – Ana Maria Muad e Milton Guran - 18'
- Cor e concreto: grafite em Sobral – Joseli do Nascimeto Cordeiro - 15' 05”
Local: Centro de Referência da Assistência Social – CRAS – do bairro Vila
União (Sobral) – 18h
- Lendas Urbanas, contos e assombrações – Sheila Ramos - 15' 17” - Serginho da
vassoura em ilusionismo sonoro – Renata Hilal - 11' 40”
- Vida e bairro: Vila União – Josini Mota - 12’
DIA 31 OUTUBRO
Local: Curso de Música – Universidade Federal do Ceará – 14h
- Ilha Grande em outros Tempos – Clarice Peixoto - 40'
- Uma escola entre redes sociais – Paulo Carrano - 23'
Local: Centro de Ciências Humanas da UVA – 19h – Auditório Milton Santos
- Ilha Grande em outros Tempos – Clarice Peixoto - 40'
- Uma escola entre redes sociais – Paulo Carrano - 23'
- Cor e concreto: grafite em Sobral – Joseli do Nascimento Cordeiro - 15' 05” Narrando a luta pela terra – Eliomar Brito - 13' 34”
DIA 01 DE NOVEMBRO
Local: Centro Social Rosa Gattorno – 8h
- Sobral: um retrato da Cidade e do Urbano no Presente – Aline Moraes - 20”
- Trajetórias: mulheres, a outra face – Regina Raick e Telma Bessa - 14' 39”
- Lendas Urbanas, contos e assombrações – Sheila Ramos - 15' 17”
- Memória, identidade e saber tradicional dos graniteiros de Capão do Leão/RS –
Cátia S.C.Gabriel da Silva - 14”
Local: E.E.M. Auton Aragão (IPU) – 8h
- Uma escola entre redes sociais – Paulo Carrano - 23'
- Promessa Pankararu – Maços Albuquerque e Maria das Dores Prado - 13'
- Falares Luso-Brasileiro no Benin e no Togo – Ana Maria Muad e Milton Guran - 18'
Local: Centro de Ciências Humanas da UVA – 8h
- Sobral: um retrato da Cidade e do Urbano no Presente – 20”
- Trajetórias: mulheres, a outra face – Regina Raick e Telma Bessa - 14' 39”
- Lendas Urbanas, contos e assombrações – Sheila Ramos - 15' 17”
- Memória, identidade e saber tradicional dos graniteiros de Capão do Leão/RS –
Catia S.C.Gabriel da Silva - 14”
Local: Centro de Ciências Humanas da UVA – 19h
- Sobral: um retrato da Cidade e do Urbano no Presente – Aline Moraes - 20”
- Trajetórias: mulheres, a outra face – Regina Raick e Telma Bessa - 14' 39”
- Lendas Urbanas, contos e assombrações – Sheila Ramos - 15' 17”
- Meu R$ 1,00 – almoços populares – Sassá Souza - 10' 45”
Local: Escola Municipal João Ananias Vasconcelos - Mutambeiras - Santana do
Acaraú – 19h
- Uma escola entre redes sociais – Paulo Carrano - 23'
- Promessa Pankararu – Marcos Albuquerque e Maria das Dores Prado - 13'
- Barro Duro – Caio Mazzilli - 15'
- Narrando a luta pela terra – Eliomar Brito - 13' 34”
SINOPSE E FICHA TÉCNICA DOS DOCUMENTÁRIOS
16° Romaria da terra - 14 min - 2013
Sinopse: Durante o ano de 2013, sobral foi palco da 16° Romaria da terra
apresentando como tema “Terra Água Comunhão bem viver em nosso chão”, a
romaria é um evento católico que abrange a fé e a luta pela terra na tentativa de
melhorar as condições de vida dos camponeses.
Ficha técnica: Realização: Núcleo de Estudo Agrários – NEA; Direção Pesquisa:
Cinira Ricardo Cordeiro, Aline Moraes de Sales; Produção: Cinira Ricardo Cordeiro
Aline Moraes de Sales; Edição e montagem: Aline Moraes de Sales, Cinira Ricardo
Cordeiro; Câmera: Aline Moraes de Sales; Som Direto: Aldiva Sales Diniz;
Entrevistador: Cinira Ricardo Cordeiro Aline Moraes de Sales; Entrevistados:
Padre Eufrásio, Irmã Lucia, Bispo Don Oderli, Kelvia Laniely, Walace, Vera Lucia,
Francisca, Tiago Valentin, Aldiva Sales. Apoio: – LABOME; Laboratório das
Memorias e das Praticas Cotidianas – NEURB Núcleo de Estudos Urbanos e
Regionais; Organização: Aldiva Sales.
Akratas – 16' – 2013.
Sinopse: vídeo etnográfico sobre o universo do coletivo Cirko Akrata, uma
companhia de teatro que mescla as artes do circo com números de Freak Show. Aqui
os artistas contam um pouco sobre seus anseios e desejos ligados à Anarquia e à
crítica ao sistema em que vivemos. As cenas chocantes dos espetáculos são um
convite ao telespectador para a desconstrução moral do corpo e da dor.
Ficha técnica: Direção: Camile Vergara; Edição: Camile Vergara e Caio Mazzilli.
A Terceira Margem Pankararu – 24’ 17’’- 2008/2009
Sinopse: “A Terceira Margem Pankararu” é um vídeo etnográfico produzido pela
Associação SOS Comunidade Indígena Pankararu, com recursos do PROAC (Programa de
Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo), e tem direção do antropólogo Marcos
Albuquerque. Realizado entre 2008 e 2009 o vídeo constitui-se de um manifesto
estético-político abordando a presença dos indígenas Pankararu na cidade de São Paulo.
Oriundos do estado de Pernambuco, os Pankararu começaram a migrar para a capital
paulista em busca de trabalho e fugindo da seca e da violência do campo, fruto das disputas
fundiárias entre os indígenas e o latifúndio. Somando hoje mais de 2000 pessoas na cidade
de São Paulo, os Pankararu estão na sua maior parte concentrados numa favela no bairro
nobre do Morumbi (Real Parque), com mais de 500 pessoas. Em 1994 eles fundaram a
Associação SOS Pankararu como forma de pressionar aos órgãos públicos e conseguir apoio
de entidades privadas no cumprimento e efetivação de seus direitos diferenciados como
indígenas. Para tanto recorreram ao apoio de suas lideranças na aldeia em Pernambuco.
Como forma de legitimar suas demandas políticas e construir um elemento de visibilidade
de sua condição de indígenas, os Pankararu, ao fundarem a sua associação, também
passaram a organizar apresentações de um importante elemento de sua cultura religiosa
tradicional: a máscara de dança praiá. O vídeo aborda a construção dessas máscaras e sua
presença na cidade de São Paulo, mostrando como a visão estereotipada que a sociedade
nacional tem do indígena é usada de forma contra-hegemônica pelos Pankararu.
Ficha Técnica: Direção: Marcos Albuquerque.
A Oferenda de sabiá – 25' – 2004
Sinopse: Numa oficina de vídeo para pessoas sem domicílio em Paris, Sabiá filma
sua oferenda.
Ficha técnica: Direção: Cláudia Turra Magni; Edição: Thais Vieira
Barro Duro – 15' – 2013.
Sinopse: Ao extremo sul do país nascem pessoas, paisagens e crenças à beira da
lagoa do Balneário dos prazeres, terra de negro. O barro duro.
Ficha técnica: Direção: Caio Mazzilli; Produção: Sassá Souza e Gabriel Ferrari;
Roteiro: Daniel Reigada, Tiago Kickhoffel e Sassá Souza; Música Original:
Eduardo Freda – Saudação; Montagem: Lucas Mendonça e Caio Mazzilli;
Fotografia: Lucas Mendonça e Caio Mazzilli; Som: Manuela Mendes.
Ciências Sociais – UVA (1998-2013): 15 de anos de curso em revista –
54' – 2013
Sinopse: Em 2013, o Curso de Ciências Sociais da UVA está debutando. São 15 anos que
precisam ser registrados. Qual é a sua história? Quais as atividades desenvolvidas
atualmente? O que fazem seus ex-alunos? O que pensam seus atuais alunos sobre o curso?
O filme pretende refletir essas questões. Mesmo com tão pouco tempo de existência,
pretende-se mostrar que a história não é feita somente com base em grande durações no
tempo, mas também de experiências ainda vivas no presente de um Curso.
Ficha Técnica: Realização: Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas –
Labome; Direção: Nilson Almino de Freitas; Câmera: Amanda Franco da Silva, Antonia
Géssica de Sousa Matos, Francisco Gleidson Vieira, Nilson Almino de Freitas; Segunda
câmara: Antonia Géssica de Sousa Matos, Daniele do Nascimento Rodrigues, Josiani
Oliveira Mota, Priscila Kelly Barroso de Souza, Sheila Ramos da Silva, Lucas Eduardo
Ferreira; Som direto: Antonia Géssica de Sousa Matos, Clarisse Mendes de Sousa,
Francisco Eliomar Brito e Silva, Nilson Almino de Freitas; Produção: Lucas Eduardo
Ferreira; Thiago Silva de Castro; Imagens de arquivo: Labome, GEPECJU, PIBID Ciências Sociais, Arquivo Pessoal de Ronaldo Santiago Lopes, Arquivo pessoal de Clécia
Maria Lopes do Nascimento; Música: A saída - Banda Transcenda (Yuri Steindorfer e
Francisco Stênio Nogueira); Entrevistados: Adonias Rodrigues Aragão, Ana Carmem
Aguiar Rodrigues, Ana Josa de Lima, Benedito Genésio Ferreira, Benedita Romária Sousa
Araújo, Diocleide Lima Ferreira, Emmanoel Lima Ferreira, Eurilange Gomes da Silva,
Fernando Antonio Cavalcante Dias, Francisco Alencar Mota, Isaurora Cláudia Martins de
Freitas, Ivaldinete Araújo Delmiro, José Osmar Fonteles, José Ricardo Marques Braga, José
Teodoro Soares, Lucas Eduardo Ferreira, Maiara Maria de Araújo, Maria Jairana de Oliveira
de Lima, Monyque Yara Alves Lopes, Nilson Almino de Freitas, Regina Celi Fonseca
Raick, Rosângela Duarte Pimenta, Ronaldo Santiago Lopes, Simone Carneiro Maldonado,
Tatiana Lima da Silva, Werber Pereira Moreno, Zilda Cristina Araújo; Índios Tremembé:
Manoel Messias do Nascimento (Tota), Maria de Lourdes, Isabel Elisete, Francisco Evaldo
do Nascimento, Maria Marluce dos Santos; Assessoria técnica: Paulo Passos de Oliveira;
Luis Carlos Lima.
Cor e concreto: grafite em Sobral – 15' 5'' – 2013.
Sinopse: Demonstra o grafite na cidade de Sobral e sua influência na paisagem
urbana, colocando em evidência os autores por trás dessa arte (grafiteiros). Suas
opiniões sobre grafite e pichação, preconceito sobre a forma de vida, inspirações,
aceitações, dificuldades e como os mesmos atuam como veículos capazes de
transformar de maneira social e cultural a sociedade em que vivem.
Ficha técnica: Direção e roteiro: Joseli do Nascimento Cordeiro; Edição: Maria
Rivâna Ricardo Rodrigues; Captação de som: Daniela Soares da Silva; Roteiro:
Roberta Irana Mendes do Nascimento; Apoio: Laboratório das Memórias e das
Práticas Cotidianas – Labome.
Falares Luso-Brasileiros no Benim e no Togo – 18’ – 2013
Sinopse: Os agudás, conhecidos como os “brasileiros” do Benim, descendentes de
antigos escravos libertos no Brasil que retornaram para a África (especificamente o
Benim e o Togo) no século XIX e de antigos negreiros que no Benim já haviam se
estabelecido para realizar o tráfico. Atualmente buscam reafirmar suas origens
brasileiras como marca de diferenciação, representando publicamente a sua própria
identidade étnica e visando anular o estigma da escravidão. "Falares
Luso-Brasileiros no Benim e no Togo" apresenta uma narrativa de palavras e
imagens, apoiando-se na entrevista com o antropólogo e fotógrafos Milton Guran e
nas imagens produzidas por ele em seus trabalhos de campo na Costa Ocidental da
África desde a década de 1990. Este vídeo é um importante instrumento didático para
o ensino de História da África nas salas de aula do ensino fundamental e médio.
Palavras chave: identidade, rituais, tradição, memória, escravidão.
Ficha Técnica: Produção: LABHOI Coordenação: Ana Maria Mauad Pesquisa
acadêmica, registro videográfico e registro fotográfico: Milton Guran Edição:
Eduardo Cantarino, Rayssa Ramos Assistente de edição: Vinícius Medeiros Roteiro:
Ana Maria Mauad, Milton Guran, Vinícius Medeiros Câmera extra: Guilherme
Garcia
Ilha Grande em outros Tempos – 40’ – 2010
Sinopse: Percorrendo as ruínas da penitenciaria da Ilha Grande e reconstruindo os
fragmentos da memória de alguns daqueles que viveram os tempos do
cárcere(ex-detento, agentes penitenciários, policias), este vídeo procura evocar uma
historia marcada pelo aprisionamento e pela violência que ainda permanecem no
imaginário coletivo.
Ficha Técnica: Direção: Clarice E. Peixoto; Pesquisa: Myrian Sepúlveda dos
Santos; Câmera: Fabiene Gama; Som: Silvia Aguião Rodrigues, Fabiana Rocha;
Edição: João Gustavo M.de Barros; Produção: INARRA/CNPQ-UERJ; Apoio:
CEADS/ NAI/ PPCIS – UERJ.
Lendas urbanas, contos e assombrações – 15' – 2013.
Sinopse: Para que servem as histórias de assombração? Vale a pena discutirmos se
são verdadeiras ou não? Para os entrevistados de dois bairros periféricos da cidade
cearense de Sobral, Santa Casa e Padre Palhano, as histórias, contos e lendas urbanas
servem para dar unidade às pessoas e para divertimento através da geração do medo.
Entendem que essas histórias estão desaparecendo diante da “modernidade” e do
aumento da população, mas sobrevivem em suas memórias como foco de resistência
ao individualismo e à violência urbana. O filme mostra, através de relatos de quatro
narradores selecionados algumas histórias que permanecem vivas no tempo e no
espaço urbano, apesar de algumas delas não terem origem na cidade.
Ficha técnica: Realização: Laboratório das Memórias e das Práticas
Cotidianas – Labome/UVA/Sobral/CE; Apoio: Projeto: "Memórias, bairros e cidades
possíveis: narrativas e imagens", Edital Humanidades do CNPq – 2012. Projeto:
"Cidade, bairros e memória: percepção espacial e histórias da cidade de Sobral/CE
contada por seus moradores", programa PIBID/CNPq/UVA; Direção: Sheila Ramos
da Silva; Direção de Produção: Nilson Almino de Freitas; Câmara: Sheila Ramos
da Silva, Nilson Almino de Freitas, Amanda Franco da Silva, Antonia Géssica de
Sousa Matos, Daniele do Nascimento Rodrigues; Segunda Câmara: Sheila Ramos
da Silva; Som direto: Clarisse Mendes de Sousa; Edição e montagem: Nilson
Almino de Freitas; Música: Macumba Down - Banda Transcenda (Yuri Steindorfer e
Francisco Stênio Nogueira); Desenho: Janiel de Sousa Medeiros; Entrevistados:
Ruthneia Pinto Ferreira, Maria Furtado Ferreira, Maria Calixta Guimarães, José
Osmar do Nascimento, Teresa de Paula da Silva; Apoio técnico: Curso de Formação
para Produção de Documentários (parceria UVA, UFC e SESC-Sobral/CE), Paulo
Passos de Oliveira, Marcelo Mateus de Oliveira, Guilhermo Tinoco, Luis Carlos
Lima.
Meu R$1,00 – almoços populares - 10' 45” - 2013
Sinopse: O restaurante situado praticamente no centro da cidade de Pelotas tem por
meta distribuir trezentos almoços por dia ao preço de R$1 (um real), além de oferecer
cursos e palestras com o objetivo de inclusão social e cidadã dos seus frequentadores
que são em geral: idosos, moradores de rua, pedintes, trabalhadores, e famílias
assistidas pelo Programa Bolsa Família.
Ficha técnica: Direção, Produção, Roteiro, Câmera, Edição: Sassá Souza.
Memória, identidade e saber tradicional dos graniteiros de Capão do
Leão/RS – 14' – 2013.
Sinopse: Os graniteiros são os protagonistas e narram as suas histórias cotidianas. A
partir da memória expressam subjetividades sobre si ou outros, ligadas ao trabalho do
corte de pedras. A identidade está expressa na cultura material e imaterial, nos
objetos, nas paisagens, na geologia local... Indo além de representar, organizam e
constituem a cultura dos indivíduos. O saber tradicional é passado de uma geração à
outra através da oralidade e demonstrado nas técnicas de fabricação das ferramentas,
nos tipos de furação e nos cortes das pedras. A união faz a força para dominarem as
forças da natureza, e as dificuldades para exercer o ofício, que faz parte do cotidiano
da região há mais de um século.
Ficha Técnica: Direção e edição: Cátia S. C. Gabriel da Silva, discente do
Bacharelado em Antropologia na Universidade Federal de Pelotas – UFPel.
Integrante do Núcleo de Etnologia Ameríndia (NETA - UFPel) e do Núcleo de
Estudos sobre Populações Costeiras e Saberes Tradicionais (NECO – FURG).
Componentes da equipe: Cátia Simone Castro Gabriel da Silva - Direção e edição –
UFPel, Eloir Antônio Oliveira da Silva - Arte e edição – UFPel, Local: Capão do
Leão, Rio Grande do Sul.
Narrando a luta pela terra – 13' 34''-2013
Sinopse: a história narrada sobre a luta pela propriedade da terra na comunidade de
Morgado, Massapê – CE, é o assunto principal do filme. As angústias, perseguições,
formas de mobilização e a vitória são lembrados por cinco narradores selecionados
dentre os moradores do assentamento.
Ficha técnica: Realização: Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas –
LABOME; Direção: Eliomar Brito; Pesquisa: Marcos Melo; Produção: Gabriela
Vitorino, Renato Linhares, Jefferson Martins; Edição e Montagem: Eliomar Brito,
Lucas Eduardo, Nilson Almino; Câmara: Eliomar Brito; Som Direto: Eliomar Brito;
Entrevistador: Marcos Melo; Entrevistados: Antonia Idenilda Aguiar, Maria
Leomezia Aguiar Braz, João Batista de Oliveira, Maria da Conceição Rodrigues,
Vicente do Espírito Santo; Imagem de arquivo: Filme: "A conquista do Morgado"
de Antônio Dário do Nascimento – 1992; Apoio Técnico: Curso de Produção de
Documentários (SESC/UFC/UVA): Paulo Passos de Oliveira, Luis Carlos Lima,
Guilhermo Tinoco, Marcelo Mateus de Oliveira; Agradecimentos: Moradores do
Assentamento Morgado e Antônio Dário do Nascimento.
O Ensino e o ensinar
Sinopse: O presente documentário tem o objetivo de mostrar as diversas relações que
acontecem entre professores e alunos em duas escolas do município de Groaíras
(Escola Alberto Alves Bezerra, localizada na zona rural e Noélia Ximenes Parente,
situada na zona urbana.). Essas relações podem se concretizarem dentro ou fora da
escola. Como eles definem seus relacionamentos em suas falas? O que pensam a
respeito um do outro? Com o objetivo de tornar mais interessante a questão,
envolvemos também a figura da mãe do estudante. Não é nossa proposta documentar
os diversos contrastes entre os relacionamentos de uma escola do campo e uma da
cidade. O que se pretende documentar são apenas os relacionamentos entre
professores e alunos. Com esse objetivo optamos por fazer entrevistas com os
professores, alunos e pais, fazendo as mesmas perguntas sobre seus relacionamentos
(fazendo ajuste apenas para concordar com a posição do sujeito envolvido),
separadamente. Depois confrontamos as repostas, pretendo assim mostrar os
contrastes entre os mesmos. Também é pretensão desse trabalho, despertar o interesse
pelo tema (relacionamentos professor/estudante) nos formandos de licenciatura que
pretendem seguir a carreira de professor.
Ficha técnica: Direção: Francisco de Assis Oliveira; Roteiro: Francisco de Assis
Oliveira; Edição: João Paulo Prado Cavalcante; Áudio: José Wilquer Dias Ximenes;
Imagens: Antônio Marcos Rodrigues Sousa e W. R. Produções; Entrevistados:
Professores: Valdene Braga Freire (professore de fundamental II da Escola Alberto
Alves Bezerra) e Maria da Conceição Paiva (professora – hoje diretora da Escola
Noélia Ximenes Parente); Estudantes: Igor Leonardo de Morais, Davi Teixeira
Rodrigues, João Victor Paiva Azevedo; Mãe de estudantes: Vânia Liduina Ferreira
Paiva, Jacinta Lúcia Morais, Nazaré Rodrigues Teixeira; Apoio: Secretaria de
Educação do município de Groaíras, Escola Alberto Alves Bezerra, Escola Noélia
Ximenes Parente; Apoio técnico: Curso de Formação para Produção de
Documentários (parceria UVA, UFC e SESC-Sobral/CE), Paulo Passos de Oliveira,
Marcelo Mateus de Oliveira, Guilhermo Tinoco, Luis Carlos Lima; Agradecimentos:
Ana Paula Azevedo (Secretária de Educação do município de Groaíras), Valneidi
Alves Feijão (Diretora da Escola Alberto Alves Bezerra), Maria da Conceição Paiva
(Diretora da Escola Noélia Ximenes Parente).
Promessa Pankararu – 13’ - 2009
Sinopse: Promessa Pankararu é um vídeo etnográfico que mostra um pouco da
cultura religiosa dos indígenas Pankararu. Os Pankararu se concentram em duas áreas
indígenas (TI Pankararu e TI Entre Serras) no sertão de Pernambuco e também quase
2000 moram hoje na cidade de São Paulo, para onde vem migrando desde os anos de
1940. Os Pankararu realizam na sua aldeia em Pernambuco uma série de antigos
rituais cheios de interdições e que não podem ser filmados na sua totalidade. Este
vídeo apresenta, portanto, parte dessa cultura religiosa específica dos Pankararu.
Como centro desse sistema religioso indígena estão presentes os Encantados. Esses
Encantados são entidades que não passaram pela morte, mas se encantaram, eles
promovem a saúde e o bem estar da comunidade, a eles são feitas promessas quando
uma pessoa, e, principalmente uma criança, fica doente.
Ficha Técnica: Direção: Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque & Maria das
Dores Conceição Pereira do Pardo; Duração: 13 minutos; Ano de produção: 2009;
Produzido: pela Associação SOS Comunidade Indígena Pankararu (São Paulo); com
Financiamento: do Minc/Prêmio Culturas Indígenas (2007) (Brasil – Governo
Federal).
Ser ou não ser: Pré-conceitos no interior do Ceará e suas representações
– 12’ - 2012
Sinopse: Através de uma série de reportagens contrastadas com conceitos do que
venha a ser preconceito, desmascara-se a relação entre sociedade(e suas instituições)e
homoafetivos na região do Cariri, interior do Ceará.Cidadãos, acadêmicos, religiosos
e estudantes apontam diferentes visões sobre a homoafetividade e sua relação com a
diversidade sexual, marcando a diferença como algo que ainda se define a partir de
valores hegemônicos.
Ficha Técnica: Direção: José R. Lins(Professor UEVA: Letras/Ingês); Produção
Executica: José R. Lins(Professor UEVA: Letras/Ingês); Roteiro: Cecília Bezerra
Leite, Maria do Socorro A.Brasileiro e Maria Simone A.Figueiredo (FALS-Alunas do
Curso de Serviço Social); Argumento: Neiva Menezes Fenelon e Regina M.Alves
Feitosa (FALS – Alunas do Curso de Serviço Social); Direção de Produção: Cecília
Bezerra Leite((FALS-Alunas do Curso de Serviço Social)) e José R.Lins Jr.(Professor
UEVA:Letras/Inglês); Direção de Fotografia: Cássia Rejane Leite e Renatha Duarte
Teixeira(FALS-Alunas do Curso de Serviço Social); Câmera: Emanuelle
Machado(FALS-Alunas do Curso de Serviço Social); Edição: José Medeiros e José
R.Lins Jr.(Professor UEVA: Letras/Ingês); Pesquisa: Cecília Bezerra Leite e Titã
Glicia Teles Figueiredo(FALS-Alunas do Curso de Serviço Social)
Serginho da vassoura em ilusionismo sonoro – 11' 40'' – 2013.
Sinopse: Um espaço, uma praça, um artista que os ocupa. A passagem e a sonoridade
transitam, locomovendo e territorializando. Este filme mostra a relação de um artista
de rua com uma Praça central na cidade de Pelotas - RS e com as pessoas que por ela
transitam.
Ficha técnica: Direção, Produção, Câmera, Roteiro e Edição: Renata Hilal;
Depoimento: Serginho Ferret
Sobral: um retrato da Cidade e do Urbano no Presente – 20’ – 2013
Sinopse: Sobral, cidade média Cearense, vivencia em seu espaço urbano um
complexo dinamismo econômico, social e político. A ampliação do perímetro urbano
e a verticalização da cidade são pautas importantes do poder público agindo por
meio do plano diretor que esta envolvido emestratégias para dar a Sobral um perfil de
mordenidade e prospreridade.Dentro desse contexto foi possível a vinda de grandes
equipamentos urbanos como shopping, hospital regional,e a criação de novos
conjuntos habitacionais, bem como o sistema de mobilidade – VLT, supostamente
pensado no bem estar das pessoas.
Ficha técnica: Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais – NEURB - Direção
Pesquisa; Aline Moraes Rita de Cassia, Murilo Macedo Produção: Aline Moraes
Rita de Cassia, Murilo Macedo; Edição e montagem: Aline Moraes Câmera: Aline
Moraes Som Direto: Aline Moraes; Francisco Sousa Entrevistador: Aline Moraes,
Rita de Cassia, Entrevistados: Gisela Gomes, Wilson Angelim, Paulo Rocha Apoio - LABOME; Laboratório das Memorias e das Praticas Cotidianas.
Organização Virginia Celia.
Tempo dos sem voz – 37' – 2005.
Sinopse: um meta-video baseado em etnografia de uma oficina audiovisual para
pessoas sem domicílio em Paris.
Ficha técnica: Direção: Cláudia Turra Magni; Edição: Thais Vieira
Trajetórias: mulheres a outra face
Sinopse: A mulher vem ocupando diversos espaços na sociedade - política, mídia,
empresas, cinema,etc. Este documentário apresenta uma reflexão sobre MULHER E
TRABALHO. Busca ver a mulher além de arquétipos de feminilidade: a femme
fatale; a rainha do lar (esposa e mãe); a mocinha em perigo aguarda o macho
salvador. Esses tipos são construções do que é e de como é “ser mulher”. A ideia aqui
é conhecer as múltiplas dimensões e faces do que significa ser mulher, trabalhadora,
mãe, profissional, desconstruindo dicotomias e alargando esta reflexão.
Ficha técnica: Direção, roteiro, produção: Telma Bessa e Regina Raick; Imagem de
som: TV Interaja.
Uma Escola entre Redes Sociais – 23’- 2013
Sinopse: O documentário busca compreender o uso das redes sociais por professores
e estudantes de Ensino Médio do Colégio Estadual Brigadeiro Schoert, localizado da
Região de Jacarepaguá, Rio de Janeiro. Professores e estudantes nos revelam as
dinâmicas e conteúdos dos relacionamentos gerados pelo uso das redes sociais, com
destaque para o Facebook. Com as redes sociais e “os professores interagindo com a
gente, eles podem ver como a gente pensa, e a gente pode ver como os professores
pensam”.Com esta frase uma estudante definiu o significado das redes sociais para o
relacionamento entre professores e alunos, expandido essa interação para além dos
muros da escola e dos papéis convencionais que esses sujeitos ocupam no espaço
escolar.
Ficha Técnica:Título:Uma escola entre redes sociais; Produção:Grupo de Pesquisa
Observatório Jovem do Rio de Janeiro(Programa de Pós-Graduação em
Educação/UFF); Duração: 23min; Formato: HD 16:9; Direção Acadêmica:Paulo
Carrano; Entrevistadores:Paulo Carrano, Patrícia Abreu; Câmera:Taís Lobo,
Marina Moreira, Geraldo Pereira, Luciano Dayrell; Técnico de som: Rodrigo Maia;
Assistente de Som: Carlos Artexes, Lucas Pepper; Bolsistas de Iniciação
Cientifica: Rayanne Medeiros, Verônica Mattedi; Edição de imagem e
áudio:Patrícia Abreu; Ano:2013.
FOTOGRAFIAS
WESCLEY LINHARES BRAGA – A GRANDE MÃE
É o resultado de uma reflexão filosófica sobre as representações da vida na
filosofia, na mitologia e na religião. O artista plástico busca representar a
integração dos elementos da natureza e da cosmologia assegurando
pictoricamente a relação entre a terra e o cosmos, entre a fertilidade e a luz.
Wescley é um artista que vem ensaiando em torno das formas de
representação em que a reflexão filosófica se coaduna com a representação
estética. A pesquisa de linguagem, materiais e suportes é evidente em cada
nova apresentação.
ANTONIA JÉSSICA DE SOUSA MATOS - ISMAEL PAIVA OLIVEIRA THAMYRES DA COSTA BRANDÃO - UMA VISITA AO ABRIGO
O abrigo de Sobral recebe idosos um pouco de toda parte do interior do
estado. A referência constante entre a idade e o abandono são temas
presentes que vão sendo apresentados sempre que nos referimos a vida
após a nossas vidas produtivas. A visita traz-nos a possibilidade de
construirmos uma ponte que supere essa distância socialmente imposta pela
marginalização do idoso e o seu confinamento em lares.
CLEBER FÁBIO OLIVEIRA TEODÓSIO, FRANCISCO GLEISON OLIVEIRA
– EDUCAÇÃO INFANTIL EM NECALA,MOÇAMBIQUE – AFRICA
Da experiencia transcultural entre o sertão cearense e Nacala na Africa,
estes jovens que se propuseram vivenciar a experiencia da “Escola debaixo
da árvore” se revela numa série de fotografias que nos aproxima da
experiencia da educação onde não há meios nem recursos. Em que o
aprendizado de Paulo Freire se aplica com a força e a vontade de superar
limites. A brincadeira e a lição são nos mostradas onde só esperamos
encontrar miséria e dor.
AMANDA FRANCO DA SILVA – EU TAMBÉM POSSO SER CAPA DE
REVISTA
No mundo da comunicação de massa onde tudo pode ser mercadoria e
vivenciamos a ditadura do ter e do ser, este trabalho propõe ao distanciar-se
dos padrões, apresentar novas possibilidades. Qualquer um pode ser capa
de revista, a beleza deixa de ser aparente e passa a ser expressão do
existente dentro das formulações do existente. Apropriando-se da linguagem
estética das capas de revistas de ícones da beleza como a Vogue, Marie
Claire e Elle, Amanda objetiva e subjetivamente revela uma outra beleza e
nos introduz a outras reflexões.
TIAGO MARQUES - ESPECTROS
Um veterano do Visualidades, Tiago Marques sempre surpreende com a sua
habilidade de valorizar e aproveitar ao máximo os recursos que tem à mão.
O ensaio propõe uma apresentação da abstração provocada pelos efeitos da
luz em movimento e capturada através da ótica com exposição prolongada.
Do ponto de luz fixo passamos a linha e ao movimento e destes à
composições abstratas onde o neon se projeta na noite e se apresenta como
o fundo escuro.
ADONIAS RODRIGUES ARAGÃO - NADEGAS A VER: UM OLHAR POR
TRÁS DO GÊNERO
A partir de um trocadilho “nada a ver” somos levados a pensar o que a bunda
e a nádega têm de denúncia do gênero. O que a anatomia e as estéticas
constroem enquanto valor social estético. A bunda é ou não referência de
gênero ou social? Apresentada sempre em momentos de ruptura e de
manifestação da ilegitimidade a exposição da bunda é historicamente uma
provocação.
MARCIO PAULO GONÇALVES TIBURCIO – ALUGA-SE UM CORPO
O corpo muitas vezes apresentado como mercadoria nos confronta com as
perspectivas da valorização do subjetivo e do que é objetivo. Do objeto de
troca mais antigo do mundo, o corpo e o prazer sexual a busca incessante da
valorização humana, através do amor, a matéria se perde como objeto entre
tantos objetos expostos à venda, ao aluguel, ao uso de quem puder pagar. A
pós-modernidade não traz mudança a essa relação, apenas intensifica e
multiplica os meios pelos quais se pode publicizar este produto que pode ser
mais, mas que não passa de uma mercadoria exposta em troca do metal.
DANIEL LUIZ MADEIRA – CELEBRES DESCONHECIDOS
O mundo é povoado de pessoas que se caracterizam por ser 'tipo' que
povoam as nossas ruas que nos confrontam com as relações de poder entre
o ter e o ser humano. Mendigos, andarilhos, homens e mulheres, crianças e
cães com – vivendo no mesmo espaço da mesma forma. O trabalho de
Daniel nos traz o olhar sensível que busca estas diferenças em um discurso
que se faz fluido através das imagens que ora pulsam ora gritam o disprezo
e a irreverência contida nessa vida de Desconhecidos Celebres, habitantes
de nossas terras.
ANA KÉRCIA SOUSA MARIANO - BOQUEIRÃO: SOB UM OLHAR
SIMBÓLICO
O mundo rural pela captura das imagens tiradas no Boqueirão vem
apresentar ao espectador as relações implícitas entre o distante e o urbano.
O recorte de espaços cenários em que a realidade tange os limites da crueza
e do bucólico. O olhar de Ana Kercia nos traz a complexidade dessa relação
e nos introduz a possibilidade de novos olhares, outras interpretações, novas
compreensões sobre o que pode ser o mesmo, mas se torna específico e
único porque o olhar é um só.
Pintura
ANDERSON MORAIS – COTIDIANO DA CIDADE.
É fruto da pesquisa plástica iniciada em 2012 que teve o título “Olhar sobre a
cidade”. Capturando através do seu celular cenas do cotidiano e do lazer na
cidade o artista estabelece um ensaio entre a contemporaneidade e a
representação da contemporaneidade pelos impressionistas franceses.
Invocações a Seurat, Renoir e Monet estão presentes nos seus trabalhos.
Apropriando-se de uma representação próxima a utilização do guache onde
a densidade das cores nos leva a imaginar que a sua paleta desconhece os
tons mais suaves, mas que em grande medida representa a luminosidade na
cidade.
Desenho
JANIEL DE SOUSA MADEIROS - SOMBREANDO: O RECURSO DO
SOMBREAMENTO COMO ARTIFÍCIO PARA DAR REALISMO AO
DESENHO
Recorrendo ao exercício formal das técnicas de observação a partir do objeto
natural e o recurso de sombra vai apresentar uma série de desenhos (grafite
sobre papel) o domínio da técnica e a conquista do desenho realista. Esse
trabalho configura-se como primeiro exercício que qualquer artista
empreende para representar a natureza. Nesta exposição a proposta do
Janiel apresenta uma relação de captura do real e do imaginário.
Instalação
FRANÇOIS BERNAUX - PROFANATION
Em sua visita a Sobral recolheu material da pesquisa que vinha
desenvolvendo sobre o sagrado e o popular (profano). Entre a Bélgica, a
Bosnia e o sertão cearense as relações simbólicas de referência mística e
religiosa vao se transformando e se convertendo em uma linguagem mística
onde a video-arte e a fotografia se complementam para de forma impactante
e envolvente construir uma percepção da semelhança e da diferença nestas
três culturas sobre uma mesma ótica: o profano. François é uma artista
plástica Belga que vem desenvolvendo o seu trabalho nas fronteiras das
artes onde a relação com as mídias se torna imperativa ao mesmo tempo em
que as relações espaciais através da instalação se projeta. Este trabalho é
uma pequena amostra do trabalho a presentado neste momento em
Campinas (SP) nos oferece esse contexto de diálogo que as artes propõe
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PROGRAMAÇÃO GERAL Fotografia, desenho, pintura e instalações