sJtm>Ilco TRAVALHADORES mmuul#GI!2706 DE IMMTE0 . ALU00 A cur No- 165 29/01/88 ANO V Av. Monsenhor Rafael, 155 - Timirim - Fone: 848-1390 - TIMÓTEO /MG CASO NELSON: QUEREMOS JUSTIÇA! Nelson de Brito Rocha, vinte e seis anos de idade, há oito pedreiro refratário da Cia Aços Especiais Itabira - ACESI TA, arrimo de família, morava com a mãe, um filho e mais no ve irmãos. Na última quartafeira, 2C, de janei ro , foi detido pela Polícia, sob "suspeita" de ter participado de um assalto a um motel da re -gião,crido09(Nve)dias an tes. Sem jamais ter tido qualquer an tecedente criminal, passou a noite de 21 para 22 de janeiro na Cadeia Pública de Co ronel Fabriciano. Na manhã de sexta-feira, foi levado às p re ssas para o Hospital Siderúrgica, onde chegou sem vida. Causa mortis: traumatis mo cr an i an o. Na cabeça, braços e costas, fortes hematomas atestam as brutalidades que sofreu na pri são e que terminaram provocan do a sua morte. Mais uma dentre um número incalculável de mortes de trabalhado re s, viti mas da violência policial em nosso país. Todos os dias assistimos a ce nas como essa. Nos bair ro s operários, periferias e favelas, o p re conceito social move a máquina assassina que consome as vidas do povo trabalhador- Em lugar de assegurarem transporte digno para a população, as "autoridades " p re fe re m destacar a cavalaria para re primir as enormes filas que se formam nos pontos de ônibus das gr andes cidades. Em lugar de investi re m efetivamente na solução do gravíssimo problema da moradia, põem em movimento a repressão policial para expulsar os sem -casa e os sem-terra. Em lugar de cuidar da formação de uma força policial p re parada para lidar com se re s hum anos, o governo alimenta uma estrutura viciada e corrupta, hábil para liquidar trabalhadores inocentes e indefesos, dé bil e submissa di an te dos gr an des criminosos, em especi al os de colarinho br anco. Sob pena de consentirmos pelo ' silêncio, cump re -nos denunciar com todas as forças, mais essa violência. Os responsáveis pela morte de Nelson de Brito Rocha não podem ficar impunes. As prisões arbritárias e as torturas têm que cessar. PELA IMEDIATA APURAÇÃO DE RES PONSABILIDADES E PUNIÇÃO RICO ROSA DOS CULPADOS! Exigimos, embora saibamos que a vida não tem p re ço, que o Estado indenize a família de modo a garantia-lhe condições dignas de vida! PELO FIM DA VIOLÊNCIA! MISSA NO DOMINGO Neste domingo, às 19 horas , na paróquia de São José, na Praça, no horário da missa de costume do pad re Abdala, have rá uma missa, celebrada pelo bispo Dom Lelis Lara, a pedido da comunidade, solidária com a família de Nelson, para ao mesmo tempo exigir o fi m da violência e das torturas Todos os trabalhadores e fami liares de Timóteo e do Vale do Aço estão convidados a par ticipar da celebração. • . Z.IU ç- COMUNIDADE, EXIGE Ol FIM DA VIOLENCIA CONSERVADORA CENTRO As diversas denúncias contra a -,Pt morte de Assis, Paulo Pedro a Conservadora Cent ro finalNa noite de terça feira, de Oliveira, o desaparecimen- mente estão surtindo efeito . partir de 19 horas, represenNa última semana, o Sindicato to de Genebaldo Martins da tantes de mais de 20 entidareuniu-se com um di re tor da Silva e agora o caso Nelson des e autoridades municipais, emp re sa e algumas conquistas de Brito Rocha, torturado e ent re as quais a Ordem dos Al da convenção da categoria, que vogadsBril(OA),Cen- morto nas dependências da Canão estavam sendo cumpridas , deia Pública de Co ronel Fabri t ro de Defesa dos Di re itos Hu ficaram asseguradas: a partir ciano, não podem continuar no manos, igre ja, dois, vereadode 25 de j anei ro , de acordo esquecimento. Para isto, a co res e o p re feito Leonardo Romissão decidiu se reunir na com compromisso assumido pela drigues Lela da Cunha, se reu Conservadora, os empregados tarde de ontem, quinta-feira, niram com a direção do Metasi ta, em sua sede, para somar com o Secretário de Segurança re ceberiam Vale-Transporte e teriam a jornada de trabalho Pública, e entregar-lhe um forças no sentido de enfrenre duzida para 44 horas semana dossiê re lat an do todos esses tar em conjunto a luta contra is. 0 l anche, atendendo reicasos, exigindo apuração imea escalada da violência na re vindicação dos funcionários , diata e punição dos criminogião. vai ser distribuído na parte sos. A primeira decisão foi a de da manhã. levar a toda a população a de Ficou acertada ainda a realinúncia dos crimes, através À tarde a comissão deu uma en trevista coletiva, no Sindica zação de uma reunião mensal dos órgãos de comunicação ent re Sindicato e emp re sa, pa to dos Jo rnalistas, para mosrealizar reuniões e debates ra avaliação de eventuais p ro trar às outras regiões do esnos bairros e nos locais de re torblemasdnúci.0 do e ao país, o tratamento trabalho, e abaixo-assinados da Cent ro colocou-se à dispoque a polícia dá aos trabalha contra a violência e pela pusição do Metasita e gar an tiu nição dos responsáveis. do re s no Vale do Aço. J que não serão tolerados abusos contra os funcionários ' DEU NO JORNAL por parte de chefias. Agora é O Sindicato entrou na Justiça em nome de todos os empregados do Noroeste, sem ficar de olho aberto e trazer distinção, por entender, como sempre 0 jo rnal Folha Banc ária, ao Sindicato qualquer aconteentendeu, que tem o poder de representadiário do Sindicato dos B an tividade em relação a todos os bancários cimento que esteja ferindo os lotados em sua base territoriaL anos de São Paulo, divulgouc di re itos dos trabalhado re s . Por imposição da lei, o Sindicato foi em sua edição de 02/12/87 uobrigado a fornecer à Justiça o nome de Vamos acabar de vez com o ter ma import an te vitória da ca cada um de seus re presentados. Para ro r. cumprir essa exigência legal, sem o que tegoria: através de p ro cesso não haveria a ação de cumprimento, o Sindicato juntou ao processo a lista do na Justiça, os banc ários do Imposto Sindical de março de 1980, lista No roeste vão re ceber Cz$ 47 esta que contempla todos os empregados milhões dos patrões. Mas ape do banco, sindica li zados ou não. Mas nesse processo, a Justiça do nas os sindicalizados foram Trabalho decidiu excluir os empregados beneficiados, também por denão sindicalizados, entendendo que o Sindicato s6 poderia rep resentar jtAicisão judicial. Mais uma vez cialmente os sindica lizados e esta decisão, ficou demonstrada a importân com a qual o Sindicato não concorda, acabou prevale cendo. cia da sindicalização. - Sendo assim, por decisão da Justiça, todos os não sindicalizados foram excluídos da lista, quer dizer, ficaram fora lo processo. Por isso, somente cerca de 890 bancários sindicalizados que, em março de 1980, recolheram o Imposto Sindical para o Sindicato dos Bancários de São Paulo, são os beneficiários nesta ação. A decisão da Justiça demonstra que o trabalhista nunca foi e nunca será meio efi ca z p ara a solução dos problemas dos trabalhadores, que somente com sua organização e mobilização poderão exer cer a defesa de seus direitos e alcançar suas conquistas. `.Veja ao lado um t re cho da mataria em questão: Não corra riscos: Não S i ndicalize-se J