CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DOS
AÇORES – HORTA
EDIFÍCIO DO ANTIGO HOSPITAL WALTER-BENSAÚDE
PROGRAMA PRELIMINAR
Versão II – Proposta faseada
Cenário II – Recuperação/reconstrução/remodelação do
edifício
(revisto e adaptado)
João António Cândido Tavares
Eduardo Isidro
João Jacinto Pacheco Vieira
Igor Tavares de Melo de França
Ricardo Serrão Santos
Horta, 2003
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 4
2. CARACTERIZAÇÃO E ÁREA DISPONÍVEL DO EDIFÍCIO ACTUAL....................................................... 4
3. ORDENAMENTO .............................................................................................................................................. 5
3.1. Introdução .................................................................................................................................................... 5
3.2. Composição .................................................................................................................................................. 5
3.3. Acessos e circulações ................................................................................................................................... 5
3.4. Abastecimentos ........................................................................................................................................ 6
3.4.1. Energia .............................................................................................................................................. 6
3.4.2. Gás..................................................................................................................................................... 7
3.4.3. Água .................................................................................................................................................. 7
3.4.4. Materiais............................................................................................................................................ 7
3.4.5. Rede Informática ............................................................................................................................... 8
3.4.6. Rede Telefónica................................................................................................................................. 8
3.5. Saneamento .............................................................................................................................................. 8
3.5.1. Esgotos pluviais................................................................................................................................. 8
3.5.2. Esgotos residuais domésticos ............................................................................................................ 8
3.5.3. Recolha de lixo.................................................................................................................................. 8
3.6. Espaços exteriores .................................................................................................................................... 8
4. EDIFÍCIO........................................................................................................................................................ 8
4.1. Generalidades ........................................................................................................................................... 8
4.1.1. Enquadramento e coerência arquitectónica ....................................................................................... 8
4.1.2. Características construtivas ............................................................................................................... 9
4.1.3. Segurança .......................................................................................................................................... 9
4.1.4. Conforto .......................................................................................................................................... 11
4.2. Instalações .............................................................................................................................................. 11
4.2.1. Introdução........................................................................................................................................ 11
4.2.2. D.O.P............................................................................................................................................... 11
5 . INSTRUÇÕES PARA OS CONCORRENTES............................................................................................... 12
5.1. Equipas projectistas.................................................................................................................................... 12
5.2. Projectos a elaborarem ............................................................................................................................... 12
6. PEÇAS DESENHADAS................................................................................................................................... 13
7. OBSERVAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................ 13
8. ANEXO I – Quadros de Fases, Alas e Áreas de Construção: ........................................................................... 15
9. ANEXO II – Documentação Fotográfica .......................................................................................................... 20
10. ANEXO III – Informação complementar recolhida ao longo do processo. .................................................... 24
11. ANEXO IV – Levantamento arquitectónico suplementar do piso 1. .............................................................. 28
12. ANEXO V – Levantamento arquitectónico suplementar do AnexoII (piso 0 + sotão)................................... 30
2
Nota Prévia:
Chama-se a atenção particular para o facto de, neste documento, não se indicar
exaustivamente:
1- As características funcionais, plásticas e de sistema construtivo.
2- Os equipamentos de cada estrutura orgânica do imóvel a edificar.
3- Na circunstância, os projectistas recorrerão às normas oficiais, e às recomendações da
literatura mais actualizada.
4- Prevenindo eventual omissão de algum aspecto de interesse respeitante,
nomeadamente, a espaços e seus dimensionamentos, deverão os projectistas colmatar as
lacunas, de forma devidamente fundamentada.
Documento preparado por:
Gabinete de Planeamento – Reitoria da Universidade dos Açores
João António Cândido Tavares, Doutor (pró – Reitor da Universidade dos Açores)
João Jacinto Pacheco Vieira, Eng. (consultor da Universidade dos Açores)
Igor Tavares de Melo de França, Arqto. (consultor da Universidade dos Açores)
Dep. De Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores
Eduardo Isidro, Doutor (investigador da Universidade dos Açores)
Versão revista e actualizada por:
Eduardo Isidro (Investigador da Universidade dos Açores/DOP)
Ricardo Serrão Santos (Director do DOP)
3
1. INTRODUÇÃO
A Universidade dos Açores reconhecendo por um lado, a relevância do trabalho que
tem vindo a ser desenvolvido pelo seu Departamento de Oceanografia e Pescas, e por outro as
difíceis condições impostas pelas infra-estruturas em que esse trabalho tem sido desenvolvido,
adquiriu recentemente o Edifício do antigo Hospital da Horta com o intuito de proceder á sua
remodelação e recuperação, de forma a alojar condignamente esse Departamento.
As actuais instalações existentes junto ao Porto da Horta, compostas por um edifício principal
e uma série de pré – fabricados, cujo prazo de vida útil foi já há muito ultrapassado, estão hoje
obsoletas, constituindo quer por falta de áreas, quer pela degradação dos diversos espaços,
uma forte restrição à cabal execução das diversas tarefas que incumbem ao D.O.P., de entre as
quais se destacam o aprofundamento do conhecimento e utilização equilibrada dos recursos
oceânicos.
A Universidade dos Açores pretende manter parte das instalações actuais do DOP,
nomeadamente o edifício principal, tendo em vista a sua utilização para apoio aos Navios,
Mergulho e Laboratórios húmidos e experimentais, uma vez que se dispõe de sistemas de
captação de água marinha. Esta questão não é considerada na proposta presente.
Este segundo cenário do programa preliminar é distinto do primeiro num aspecto
essencial: aproveitamento de um anexo para o módulo residencial. Este aspecto parece-nos ser
plenamente justificável quer pela riqueza arquitectónica do anexo, quer por razões
operacionais. De facto, esta solução não só separa espacialmente a zona residencial da zona
de trabalho, sem que, no entanto, estas se desenquadrem, como também dá uma melhor
resposta às necessidades deste Departamento.
2. CARACTERIZAÇÃO E ÁREA DISPONÍVEL DO EDIFÍCIO ACTUAL
Com o programa a implementar, a Universidade dos Açores passará a dispor de infraestruturas funcionais que lhe permitirão em paralelo com a investigação, ministrar estágios e
cursos de pós-graduação (incluindo mestrados e doutoramentos) numa área científica de
extrema relevância para a região, para o país e para a Europa.
Área de implantação (incluindo espaços envolventes e acessos)
4800 m2
Edifício principal:
Área de construção (área bruta de dois pisos + cave)
1765m2 + 882 m2
Área Disponível (dois pisos acima do solo)
1402 m2
Área Útil (dois pisos acima do solo)
1066 m2
N º de pisos acima do solo
2
Cave ao longo de toda a extensão do edifício
1
Anexo:
Área de construção (área bruta do piso 0 + águas furtadas)
413 m2
2
Área disponível
231 m
Área útil
176 m2
Cave ao longo de toda a extensão do edifício
1
---------------------------
Estacionamento (em nº de lugares)
ca.15
4
A cidade da Horta desenvolve-se em anfiteatro natural sobre uma baía que alberga um
importante porto de pesca, o qual constitui simultaneamente paragem obrigatória para todos
os iatistas que atravessam o Atlântico.
O edifício do antigo Hospital “Walter-Bensaúde” foi construído nos primórdios do
século XX numa parcela de terreno localizada junto ao extremo noroeste da cidade da Horta,
parcela que apresenta na sua maior extensão um suave declive para nascente, a que se
contrapõe a poente uma plataforma de cota mais elevada, e que se encontra em posição que
permite desfrutar de vista soberba sobre a cidade, o canal e a ilha do Pico. Basicamente, o
edifício é composto por 3 alas (Ala Norte, Ala Sul e Ala Nascente ou Principal).
O imóvel, pese embora o actual estado de degradação permanece um dos símbolos mais
emblemáticos da Horta, constituindo em qualquer aproximação por via marítima uma
referência importante no relevo da cidade. Foi construído numa faixa de terreno com a área
aproximada de 4.800 m2, em forma de quadrilátero com uma extensão de cerca de 60 m no
sentido norte – sul e de 54 m no sentido nascente – poente. A nascente encontra-se o Jardim
Florêncio Terra que se destaca pela presença de espécimes arbóreos de grande porte e pela
torre sineira da Igreja das Angústias sobrevivente de uma crise sísmica, a norte a Calçada de
S. António, e a poente e sul respectivamente o Centro de Saúde da Horta e uma propriedade
particular onde se encontra construída uma habitação.
Na reformulação que se propuser para o equipamento em causa, deverá privilegiar-se a
instalação do programa pedido no edifício existente, não sendo aceite qualquer solução que
implique aumento das áreas aprovadas.
3. ORDENAMENTO
3.1. Introdução
Apontados resumidamente nos números anteriores alguns dos dados sobre a justificação
das novas instalações, importa referir o seguinte:
Quaisquer que sejam os condicionalismos impostos por eventuais carências de meios
financeiros que impeçam concretizar a curto prazo a totalidade das instalações, os estudos e
projectos a desenvolver deverão ser subordinados às exigências impostas por este programa,
e as execuções de obra considerarão como objectivo primeiro a prossecução de soluções
correctas a médio e longo prazo, sem que se verifique agravamento da relação inicial
investimento/obra.
A economia de meios financeiros e respectiva elaboração de soluções menos
dispendiosas, mas de qualidade, será um factor a ter sempre em conta e a merecer especial
atenção.
Nesse sentido considera-se imprescindível a adopção de soluções construtivas pré fabricadas, nomeadamente estruturas metálicas, divisórias em gesso cartonado, etc.
3.2. Composição
É remetida às equipas projectistas a responsabilidade de propor soluções que respondam
aos objectivos, tendo em consideração a regulamentação e compromissos existentes.
3.3. Acessos e circulações
Os acessos ao edifício estão condicionados pelas circulações existentes, devendo ter-se
em atenção a valorização dos espaços envolventes, os quais deverão ser concebidos em
5
obediência a critérios de funcionalidade, adaptação à topografia do local e questões de
segurança, sem prejuízo da qualidade estética.
Os espaços anexos e percursos deverão assumir um papel na defesa ambiental, sendo
nomeadamente apetrechados com bancos, recipientes para papéis, dispositivos de iluminação,
etc.
3.4. Abastecimentos
3.4.1. Energia
a) rede de baixa tensão e instalação eléctrica:
A instalação eléctrica deste imóvel será alimentada à tensão 3x380/220V. a partir de um
posto de transformação (N) e de uma central térmica de emergência (E), a instalar.
Estabelecer-se-ão exteriormente condutas e caixas, em número suficiente para a
passagem das canalizações na cave do edifício, no exterior e/no subtecto.
A partir do quadro geral de baixa tensão (N+E), previsto com bloco de emergência a
implementar na cave, serão servidos os quadros parciais (N+E), dos diferentes pisos.
Todas as canalizações serão embebidas, quer nas paredes, quer nas placas quer nas
calhas de pavimento e à vista no subtecto quando exista.
A iluminação será à base de lâmpadas fluorescentes e de incandescência, conforme os
locais, dispondo as áreas de níveis iluminotécnicos, de acordo com as tabelas internacionais
em vigor.
Toda a aparelhagem deverá ser do tipo adequado ao ambiente.
Dispor-se-á de uma iluminação de emergência, tendo em vista a circulação e
sinalização.
b) climatização ambiente
Muito embora o elevado custo da energia eléctrica na Região Autónoma dos Açores,
julga-se aconselhável, porque mais rendível, o uso de sistemas de climatização que utilizem a
energia eléctrica como fonte de alimentação, uma vez que se afiguram demasiado elevados os
custos de manutenção correspondentes a outro tipo de energia. Deverá ainda ter-se em
atenção que o factor mais importante como origem de desconforto ambiental na zona é o
elevado teor de humidade relativa e não as temperaturas extremas, o que faz admitir como
aconselhável e correcto que só pontualmente se instalem sistemas de climatização, utilizáveis
tanto para aquecimento como para refrigeração.
A unidade central deverá dispor de um sistema de controlo, de forma a permitir uma
regulação autónoma nos diversos espaços, sem esquecer uma conveniente renovação de ar,
tendo em conta o número de ocupantes e a vocação dos locais a servir.
c) aquecimento de água
Consideradas como possíveis fontes energéticas a electricidade e a energia solar1, o
sistema pontual de aquecimento de água quente poderá ser conseguido por recurso a termo acumuladores eléctricos, o que evitará grandes extensões de tubagem.
1
Ter em vista na eventualidade do aproveitamento de energia solar:
- serem muito reduzidos os custos da exploração e manutenção (que se admite possam compensar o aumento do
valor de investimento inicial em relação a outras fontes);
6
d) potências instaladas
A definir de acordo com a dimensão e características do projecto, tendo em conta os
seus fins e a regulamentação aplicável.
e) iluminação exterior
O edifício disporá de iluminação periférica através de armaduras apropriadas ao fim em
vista. Considerar-se-ão circuitos distintos para as seguintes situações de iluminação exterior:
- parque de estacionamento
- caminhos pedonais
Os comandos dos tipos de iluminação exterior deverão ser individualizados e
controlados através de dispositivos fotoeléctricos. Deverá ser objecto de atenção especial o
estudo da iluminação exterior em apreço.
3.4.2. Gás
Preferencialmente, a alimentação de gás às instalações que o utilizem deverá ser
conseguida por rede abastecida a partir de um único depósito de garrafas com 55 Kg, a
localizar em posição desviada da proximidade do edifício e com características adequadas
para garantia das indispensáveis condições de segurança.
Outros gases utilizados nos laboratórios deverão ter rede própria e abastecida a partir de
garrafas localizadas em local adequado e situado no exterior do edifício.
3.4.3. Água
A água será fornecida pelos Serviços Municipalizados da Câmara Municipal da Horta,
através da adutora que abastece a zona.
Eventuais carências na captação e distribuição de água à Horta, nomeadamente nos
meses de verão, levam a admitir que se deva considerar a construção de depósito subterrâneo
com capacidade correspondente ao consumo de dois dias, equipado com sistema hidro pneumático que garanta pressão constante na rede interna.
A rede interior será constituída por condutas formando malhas fechadas que
possibilitem caminhos alternativos para o abastecimento, para que eventuais interrupções em
resultado de trabalhos de reparação e/ou inspecção sejam confinadas às zonas em que aqueles
se processem. Sugere-se um sistema formado por blocos de distribuição parciais com tubagem
instalada em manga protectora, quando embebida.
3.4.4. Materiais
Para o abastecimento de materiais e produtos ao edifício deverão ser previstas posições
para estacionamento das viaturas utilizadas, próximas da(s) entrada(s), com condições de
segurança e em situação que não interrompam a normal circulação.
- o seu interesse pedagógico, permitindo aos utentes do edifício, nomeadamente aos alunos o conhecimento dos
resultados do aproveitamento de uma fonte energética natural;
- a existência de fontes de financiamento para a instalação de sistemas que a utilizem;
7
3.4.5. Rede Informática
A rede informática a estabelecer deverá ser "estruturada" de forma a possuir
características compatíveis com a existente na Universidade.
Todos os equipamentos deverão ligar a uma rede, que se prevê estabilizada por uma
unidade U.P.S., com capacidade suficiente ao fim em vista.
3.4.6. Rede Telefónica
Os circuitos a estabelecer deverão privilegiar todos os pontos que forem julgados
convenientes, e que se encontram indicados na relação de compartimentos constante deste
documento.
3.5. Saneamento
3.5.1. Esgotos pluviais
A drenagem de águas pluviais será feita em rede própria, em regime separativo dos
esgotos residuais.
Caso a hipótese de encaminhamento para depósito/cisterna não seja considerada
justificável, deverá prever-se a ligação ao colector existente ao longo do arruamento a
nascente do jardim universitário.
3.5.2. Esgotos residuais domésticos
A rede será constituída por colector que receberá os efluentes do edifício e o seu traçado
deverá ter em atenção a topografia do terreno, procurando-se que seja conduzido por
gravidade até ao dispositivo final.
3.5.3. Recolha de lixo
No projecto do edifício e arranjos exteriores das zonas envolventes próximas deverão
prever-se zonas para recolha de lixos em recipientes apropriados e a definição do ponto em
que se concentrará para transporte para o exterior da propriedade pelos serviços camarários.
3.6. Espaços exteriores
- É importante promover um tratamento unitário do imóvel e dos espaços exteriores, de
forma a obter um conjunto coerente.
4. EDIFÍCIO
4.1. Generalidades
4.1.1. Enquadramento e coerência arquitectónica
Muito embora sem importantes condicionantes restritivas de soluções para a intervenção
no edifício, reafirmam-se aqui como relevantes alguns aspectos já anteriormente apontados.
Assim:
-
a solução apontada é a da recuperação dos edifícios principais com aproveitamento
parcial de paredes exteriores;
8
-
apontam-se como dois o número máximo de pisos a construir acima da cave
existente, a qual será recuperada para utilização adequada. O elevado pé direito do
edifício sugere a necessidade de se recorrer a subtectos.
-
a solução deve prever e permitir a eventual construção de novos pisos úteis num
futuro incerto, tendo em conta a evolução do Departamento;
-
sugere-se a localização na Ala Nascente ou corpo principal do edifício, da direcção,
dos serviços administrativos, da sala de reuniões, da sala de informática e de
gabinetes;
-
na ala norte do edifício, em ambos os pisos, os laboratórios didácticos e de
investigação e de gabinetes;
-
na ala sul do edifício das salas multiusos, da biblioteca, do bar e da Secção de
Oceanografia;
-
a cave do edifício será recuperada mantendo-se a sua divisão original e o seu espaço
será aproveitado consoante as necessidades para armazéns, arquivos, oficinas e
arrumos.
4.1.2. Características construtivas
Compete aos concorrentes a definição das soluções para uma resposta adequada aos
objectivos, pelo que se referem unicamente alguns aspectos que se reputam de grande
importância, porque condicionantes do futuro comportamento do edifício:
- a elevada humidade relativa, o que exige que nas propostas se privilegiem soluções
que permitam os benefícios para o conforto ambiental resultantes da boa ventilação
transversal (ter em atenção os elevados custos de investimento e exploração para
sistemas de climatização, consequentemente de impraticável generalização);
- a escolha preferencial de materiais não ferrosos, de forma a evitar a oxidação
resultante da exposição aos agressivos ventos húmidos e salgados, com especiais
cuidados no que se refere à caixilharia em geral.
- definição de revestimentos de fácil limpeza e manutenção bem como forma de
envelhecimento digno, não comparável a degradação;
- a decapagem e metalização de todas as peças de ferro (após a execução de todas as
dobragens e furações necessárias ao seu assentamento), mesmo que para aplicação em
zonas não expostas à acção directa dos agentes atmosféricos;
- serem de latão todos os parafusos, porcas e anilhas a utilizar em obra.
4.1.3. Segurança
4.1.3.1. Contra risco de incêndio e pânico
a) Introdução
9
Apontam-se seguidamente alguns aspectos que exigem a adopção de medidas com vista
a garantir as desejadas condições de segurança nas principais vertentes a considerar.
Importa referir desde já que as soluções a propor devem prioritariamente garantir a
evacuação do elevado número de utentes das instalações para local seguro sem o risco de
sofrerem danos corporais, e só em 2º lugar a segurança daquelas.
b) Organização e aspectos a considerar:
Importa que o projecto, considerado como somatório de projectos parcelares,
contemple:
- projecto geral - portas corta-fogo e escolha adequada de materiais, nomeadamente os
de revestimento;
- instalações eléctricas - detecção e alarme de incêndios, (generalizado), iluminação e
sinalização de emergência;
- instalações mecânicas - extintores;
- águas e esgotos -.redes interior e exterior de bocas de incêndio;
- apetrechamento - sinalização não luminosa.
O estudo do plano geral deverá prever arranjos exteriores que permitam o acesso a
qualquer veículo de socorro, bem como a utilização de escadas mecânicas.
No que se refere a compartimentação corta-fogo, deverão ser estudadas soluções que
permitam limitar a/s zona/s afectada/s, dificultando a fácil propagação do incêndio a outras e
que orientem o encaminhamento das pessoas a evacuar, garantindo percursos alternativos e
prevenindo o não bloqueamento sectorial. O número de saídas deverá ser calculado em função
de utentes a evacuar, com especial atenção ao sentido de abertura das portas (para o exterior)
ou, nalguns casos, com previsão de portas especiais.
A rede de detecção e alarme contra incêndio deverá estar ligada a central própria e esta,
para além de sirene(s) local(ais), à corporação de bombeiros mais próxima por linha telefónica
(com adequada programação da central telefónica que possibilite o estabelecimento de ligação
automática, imediatamente após o disparo dos dispositivos detectores de incêndio).
Para a iluminação de segurança deverão prever-se armaduras autónomas.
A sinalização de saídas obedecerá à norma portuguesa NP-522 e a localização dos
indicadores deverá permitir uma leitura fácil e inequívoca.
4.1.3.2. Segurança contra intrusão
Deverá prever-se a instalação de sistemas de segurança contra os perigos de intrusão, a
estudar conforme as características do edifício. Para além da ligação à esquadra de policia
mais próxima, há que prever centrais avisadoras locais para alerta do pessoal existente nas
instalações, nomeadamente do vigilante.
10
4.1.4. Conforto
As actividades a desenvolver no edifício, a prolongada permanência dos seus utentes e a
dignidade da própria instituição impõem que nos estudos e projectos a desenvolver se
considere como objectivo dotar as instalações de razoável nível de conforto, bem como
atender ao tratamento de espaços exteriores
Embora sem quantificar valores limites, chama-se a atenção para os cuidados a ter para
melhoria do nível do conforto através de adequados sistemas de ventilação, considerando que
os dados existentes de humidade relativa média diária apontam para valores médios de 74%
(entre máximos e mínimos de 78% e 70%) nos meses de Julho a Setembro e de 80% (entre
máximos e mínimos de 88% e 84%) em Junho, e em que os máximos ocorrem entre o pôr e o
nascer do Sol.
No que se refere a conforto visual, chama-se a atenção para a necessidade de se
garantirem os índices adequados. Refere-se que os valores correspondentes à insolação
(número de horas de Sol descoberto) são, em média, de 108 e 184, respectivamente, para os
períodos de Outubro-Junho e Julho-Setembro.
4.2. Instalações
4.2.1. Introdução
Conforme já atrás definido, é objectivo principal a criação de estruturas físicas que
possibilitem a instalação do D.O.P., e de uma residência para estudantes, investigadores e
professores visitantes.
Importa aqui referir que só será possível garantir o sucesso do empreendimento se
compreendida e assumida, como indispensável, a necessária articulação entre as instalações e
o seu apetrechamento, o que exige que este não possa ser condicionado por limitações
impostas àquelas (por ex: não se poderá admitir que se relegue para execução posterior o
enfiamento de cabos na rede estabilizada para alimentação eléctrica aos pontos de utilização
de equipamento informático) conhecidas que são as limitações do Orçamento Ordinário da
U.A.. Face ao exposto, deverá corresponder a investimento o conjunto dos trabalhos
necessários ao funcionamento futuro das instalações, consequentemente deixando já criadas
aquelas condições que permitam o seu imediato funcionamento após o apetrechamento por
adequado equipamento e/ou mobiliário.
Considera-se que o projecto (entendido como somatório de projectos) deverá
desenvolver-se de forma a possibilitar a realização faseada de obras, individualizando a
sua organização processual, que na prática resultará na possibilidade de lançamentos de
várias empreitadas (por Alas), obedecendo às prioridades definidas e/ou à
disponibilidade de meios financeiros.
4.2.2. D.O.P.
No Anexo I apresenta-se a descrição detalhada das áreas pretendidas. Estas áreas estão
atribuídas às diferentes alas do edifício, as quais correspondem directamente a fases de
construção distintas, uma vez que se pretende fazer o lançamento da obra por fases.
As funções principais a atribuir às diferentes alas serão as seguintes:
- Ala Nascente – Direcção, Serviços Administrativos e espaços de utilidade geral.
- Ala Sul – Espaços destinados a aulas e interacção pública, de utilidade geral e
biblioteca.
11
- Ala Norte – Laboratórios.
A cave, considerada à parte, deverá ser recuperada e utilizada essencialmente para
armazéns e oficinas.
5 . INSTRUÇÕES PARA OS CONCORRENTES
5.1. Equipas projectistas
Independentemente da definição mais completa sobre a constituição da equipa
projectista, exigível ao grupo de técnicos ou empresa a quem for cometida a elaboração do
projecto, deverão os concorrentes fazer acompanhar as suas propostas de relação nominal e
curriculum vitae dos responsáveis pelos projectos parcelares, com as seguintes qualificações
profissionais:
*projecto geral - arquitecto (responsável pela coordenação da equipa)
*projecto de fundações e estruturas - engenheiro civil/geotécnico
*projecto de instalações e equipamentos de água e esgotos - engenheiro
civil/ambiente/sanitarista
*projecto de instalações e equipamentos eléctricos - engenheiro electrotécnico
*projecto de instalações e equipamentos mecânicos - engenheiro mecânico
*projecto de tratamento dos espaços exteriores - arquitecto/arquitecto paisagista
5.2. Projectos a elaborarem
O projecto global deverá ser constituído pelos seguintes projectos parcelares:
Planos gerais
*projecto de tratamento dos espaços exteriores
Projecto do edifício
*projecto geral
*projecto de fundações e estruturas
*projecto de instalações e equipamentos de água e esgotos
Projectos de instalação e equipamentos eléctricos
*iluminação e tomadas de uso geral
*tomadas de uso especial (estabilizada)
Projecto de telecomunicações
*telefones
*informática
Projecto dos dispositivos de segurança
*detecção e alarme contra incêndios e intrusão
*combate contra incêndios
*sistema de extintores de incêndios
Projecto de instalações e equipamentos mecânicos
*climatização
12
*frio (câmaras frigoríficas)
*aquecimento de água
Projecto de decoração e apetrechamento
6. PEÇAS DESENHADAS
As peças desenhadas a fornecer aos concorrentes, em material reprodutível e em anexo
ao presente programa preliminar, são as seguintes:
Des.nº1 Planta de localização
Esc. 1/2000
Des. nº2 Levantamento topográfico
Esc. 1/500
Des.nº3 Levantamento arquitectónico
Esc. 1/200
7. OBSERVAÇÕES FINAIS
O presente Programa Preliminar não deve ser entendido como definidor exaustivo dos aspectos condicionadores
das soluções a estudar e propor, mas unicamente uma indicação resumida e incompleta de referência a dados que
se reputam importantes para o conhecimento dos objectivos a atingir.
13
ANEXOS
14
8. ANEXO I – Quadros de Fases, Alas e Áreas de Construção:
Fase A - Ala Nascente
Descrição
Arquivo de Secretaria
Contabilidade
AreaUt AreaT
Nº
Proximidade
l
.
1
20
20 Administração
1
15
15
Notas
- Local para arquivar processos administrativos, requer estantes, e armários arquivadores.
Direcção
1
20
20 Administração
Gab. de Gestão de
Navios / CGPM
Gab. Duplo
1
12
12
3
12
36
Gab. Individual
8
8
64
Gab. Servidores
1
12
12 Sala Informatica
Sala de fotocópias e
encadernação
Sala de Imagem e
Multimédia
Sala de Informática
1
12
12 Biblioteca
1
30
30 Biblioteca
- Possibilidade de obscurecimento
1
20
- Preparada para receber cerca de 12 computadores
Sala de Reuniões
1
30
20 Administração
ou Lab
30 Administração
Secretaria
1
20
20 Administração
1
20
20
1
15
40
40
14
210
1
25
25
Fase A – Anexo Residencial
Cozinha e Copa
Bar e Snack
Quarto Tipo
Sala de Convívio
- Quartos duplos com casa de banho privativa (lavatório, sanita e poli – banho)
Arquivo Morto
1
30
30 Biblioteca
Balneários \ Vestiários
1
12
12
Fase B - Ala Sul
- Arquivo Morto da Biblioteca destinado a armazenar material bibliográfico excedente, de
consulta pouco frequente ou de consulta restrita. - Requer climatização adequada. - Sugere-se
uma área de aproximadamente 40m2. Esta área e a sua localização deverá ser adaptada às
características da cave e à localização da biblioteca. - A localização mais adequada será a cave
da Ala Nascente
- Se possível com acesso fácil ao exterior.
Bar
1
30
30
- Servirá simultaneamente de sala de convívio.
Biblioteca e Salas de
Apoio
Gab. Duplo
1
90
90
- Comportará 4 áreas distintas: área de consulta, área de estantes, área de bibliografia reservada, área de
requisição e localização de bibliografia.
3
12
36
Gab. Individual
2
8
16
Sala de Detecção
Remota (Oceanografia)
Sala de Oceanografia
1
20
1
20
Sala Multiusos I
1
75
Sala Multiusos II
1
30
20 Sec.
- Amplas facilidades de informática e de aparelhos electrónicos.
Oceanografia
20 Sec.
Oceanografia
75 Ala
- Sala polivalente que será utilizada para aulas, conferências, exposições, etc.
Nascente/Bibliot
30 Biblioteca
- Sala polivalente destinada para aulas a pequenos grupos, conferências, etc. - Poderá ser
utilizada para alunos de pós-formação em estágio.
16
Fase C - Ala Norte
- Trata-se de uma câmera de frio que inclui uma antecâmera (com temperaturas próximas dos
0ºC) e uma câmera congeladora. - A área de câmera e antecâmera deverá ter cerca de 18m2.
Frio
1
12
12 Lab.
Gab. Duplo
8
12
96 Laboratórios
Lab. de Biologia
Molecular
1
30
Lab. de
Biologia/Ecologia
Marinha
1
30
Lab. de Histologia
1
30
Lab. de Óptica
1
15
Lab. de Química I &
Ecotoxicologia
1
40
30 Lab. De Química - Antecâmara obrigatória, em virtude de assumir especial importância a possibilidade de
contaminação - A sua concepção deve prever uma fácil limpeza e descontaminação. Sistemas de frio ligados a alarme - Redes de água, gás e sistemas de extracção de ar Articulação com uma pequena sala de arrumos - Proximidade aos laboratórios de Química
30 Lab. Rec.
- Laboratório genérico. Deverá possuir uma mesa central com facilidade de captação de
Pesqueiros
líquidos escorrentes; uma boa área para lavagem de material; e superfícies niveladas para
suporte de balanças. Deverá possuir dois ou três frigoríficos e uma máquina de gelo. Deverá
ser de limpeza muito fácil.
30 Lab. Rec.
- Comporta quatro áreas distintas. - 1ª uma área de inclusão e coloração de peças onde será
Pesqueiros
necessário montar estufas e banhos manuais e automáticos, nesta área lidar-se-á com
produtos voláteis e tóxicos, pelo que serão requeridos sistemas de extracção de ar adequados.
- 2ª uma área de corte de preparações; esta área deverá ser pouco ventilada. - 3ª uma área de
catalogação e armazenamento provisório de cortes histológicos, composta por armários com
gavetas e sistema informático; nesta área situar-se-á um sistema óptico (lupa e microscópio)
simples para a observação preliminar dos cortes. O laboratório deverá possuir também um
pequeno sistema de frio com capacidade para refrigerar e congelar. - 4ª área de lavagem e
secagem de material de laboratório. - Necessita de ar condicionado e de um sistema de
extracção rápido de ar que será ligado e desligado consoante seja necessário, ou, se ligado em
permanência dever-se-á criar uma área protegida para os cortes, em que não haja circulação
de ar.
15 Lab. Rec.
- Trata-se de um pequeno laboratório onde serão concentrados os sistemas de microscopia e
Pesqueiros
observação mais sofisticados, ligados a sistemas de análise e processamento de imagem. Necessita de água corrente e de um pequeno lavatório para limpeza de material. - Ambiente
deverá ser climatizado e desumidificado. - Deve possuir extractores de ar móveis e/ou
articulados.
40 Outros Lab.
- Possibilidade de ser dividido em dois compartimentos. - Um deles destinado à instalação de
estufas de secagem e banhos termostatizados. Deverá possuir rede electrica de segurança e
não necessita de água e de esgotos. Requer sistema de ventilação/extracção apropriado. - O
outro requer condições para a instalação de hottes de fluxo vertical para trabalhar com
produtos químicos. Requer presença de água, de gás butano e outros gases e esgotos
resistentes a químicos corrosivos. Tomadas e iluminação estanques, rede eléctrica de
17
Lab. de Quimica II Microbiologia
1
30
30 Outros Lab.
Lab. de Rec. Pesqueiros
II (Corte de Estruturas)
1
25
25 Lab. Ecologia
Sala de Ecologia
Marinha
Sala de Instrumentos de
Precisão (Lab. Quimica
& Ecotoxicologia)
1
20
20 Lab. Ecologia
1
15
15 Lab. Quimica
Sala de lavagem e
descontaminação (Lab.
Quimica &
Ecotoxicologia)
1
15
15 Lab. Quimica
Sala de Recursos
Pesqueiros
1
20
20 Lab. Rec.
Pesqueiros
segurança e ar condicionado. Neste compartimento ficarão instalados os instrumentos
auxiliares de laboratório (centrifugadoras, liofilizadores, sistema de digestões, etc.)
- Requer uma área apropriada para a colocação de estufas de esterelização e incubação. Requer uma área adequada para a instalação de hotte de fluxo laminar com ambiente
esterelizado por UVs. - Requer local adequado para instalação de autoclave. - Tecto, paredes e
chão facilmente laváveis (e lisos) e desinfectáveis. - Requer electricidade, água, gás butano,
esgotos adequados, ar condicionado com filtro apropriado.
Laboratório para corte de estruturas duras em regime de rotina. Implica a existência de 4 áreas
básicas distintas: 1ª- Uma área onde serão instalados instrumentos de corte, o que requer
água corrente e sistema de extracção de ar apropriado. 2ª Uma área de inclusão de peças, o
que requer sistema de extracção de ar (hotte com gás). 3ª Uma área para pesagem de
reagentes. 4 ª Uma área de limpeza e catalogação de peças, o que requer a existência de
água corrente e ar comprimido. 5ª Uma área onde serão armazenadas e observadas as peças
processadas; requer sistema de arquivo apropriado e a existência de lupas e microscópios
ligados a sistemas de processamento de imagem. - O laboratório deverá possuir ar
condicionado e desumidificado e um sistema de extracção de ar que permita uma boa
renovação do mesmo.
- Sala reservada para instrumentos de medição/pesagem. - Requer condições controladas de
temperatura e humidade e ar condicionado. - Deverá possuir uma rede eléctrica de segurança,
rede de águas frias e sistema de esgotos resistente a produtos químicos. - Requer rede de
condutas para gases comprimidos de laboratório de elevada pureza (acetileno, árgon, azoto,
hélio, ar seco, oxigénio, monóxido de azoto). - Sistemas de ventilação/extracção adequados a
cada instrumento de medida.
- Sala para limpeza, descontaminação e secagem de materiais de laboratório. - Condições para
a instalação de máquinas de lavar, estufas, desionizadores/desmineralizadores,
esquentador/cilindro térmico, etc. - Rede eléctrica de segurança, águas frias, águas quentes,
esgotos e condutas resistentes a produtos químicos. - Extracção e ventilação adequada. - A
área proposta poderá ser demasiado restritiva.
18
Resumo de Áreas Úteis deste Cenário
Fase/Ala Local
Somatório
Fase A - Ala Nascente
Fase A - Anexo Residencial
Fase B - Ala Sul
Fase C - Ala Norte
TOTAL
291
295
371
366
1323
Notas:
- As ligações telefónicas e informáticas são extensivas a todas as áreas.
- As caves, dependendo da solução encontrada, poderão ser limpas e recuperadas. Caso sejam recuperadas, serão utilizadas consoante as
necessidades e as possibilidades para espaço de armazéns, arrumos, oficina, etc.
- A zona residencial deverá ter dois pisos.
19
9. ANEXO II – Documentação Fotográfica
Fachada Principal – Nascente
20
Fachada principal vista do Jardim
21
Vista do Jardim
22
Traseiras - Vista de poente
23
10. ANEXO III – Informação complementar recolhida ao longo do processo.
12,40m
10,0m
2,6m
ALA NASCENTE
(2 Pisos + Cave)
20,0m
ALA NORTE
(2 Pisos + Cave + sotão)
10,50m
ANEXO I ou A
(1 Piso)
9,45m
interior parede a parede
9,2 m
ALA SUL
(2 Pisos + Cave + sotão)
12,0 m
9,90m
interior parede a parede
11,40m
8,75m
interior parede a parede
ANEXO II ou B
(1 Piso)
1
,
4
m
42,0m
Legenda: Esquema do edifício do Hospital Walter-Bensaúde. As medidas apresentadas são as externas, à
excepção das que se encontram convenientemente indicadas como sendo interiores. A espessura das paredes
mestras, aproximadamente coincidentes com os traços contínuos, é de 65cm. A cave, ou subcave, uma vez que
uma boa parte da mesma se encontra acima do nível do solo, parece desempenhar, no edifício existente, um bom
papel a nível de “caixa de ar” ou isolamento, uma vez que os pisos dos dois andares superiores se encontram
bem conservados e as paredes com sinais de pouca humidade nos locais em que não há infiltração de água pelo
telhado.
Ala
Nascente
Intervalo
entre
Alas
Ala Norte
Janela da
Sub-Cave
Ala
Nascente
Intervalo
entre
Alas
Ala Sul
Janelas
da
Sub-cave
Legenda: À esquerda o edifício visto de frente ou de nascente. A fachada, e até mesmo o interior, dá a
ilusão de que se trata de um edifício único, contudo, a fotografia da direita, que representa a vista de
poente, mostra bem que na realidade se trata de um conjunto de 3 edifícios (mais dois anexos). 2 Um
outro aspecto que se pode visualizar nas fotografias é o das janelas da sub-cave.
Ala Norte
Ala
Nascente
Junção de
Alas
Anexo I
Ala Sul
Anexo II
Legenda: Vista de poente que ilustra melhor as diferentes partes do edifício. O anexo II pode merecer
uma reflexão mais séria relativamente à sua possível demolição ou aproveitamento. Note-se que este
anexo tem uma área de águas-furtadas relativamente grande.
2
A palavra “intervalo” deve ser interpretada com o sentido de “junção”.
25
Legenda: Alguns aspectos exteriores da subcave. À esquerda, na ala sul, é bem visível a janela da sub-cave; ao
centro uma das duas portas de acesso à cave existentes na ala sul; à direita as janelas da sub-cave da ala norte
(esta ala também possui entradas externas para a sub-cave, localizadas nas traseiras, do edifício).
Esticadores
Pilar de metal
(15cm diam)
Trave
longitudinal
Legenda: Alguns aspectos do interior das alas Norte e Sul. Nestas alas as únicas paredes mestras são as externas
e que coincidem com as linhas do esquema apresentado inicialmente. A meio de cada ala existem 5 pilares de
metal (fotografias de cima à direita e esquerda) que suportam uma trave longitudinal que vai de parede mestra a
parede mestra. As paredes internas ou divisórias são ou de tabique e estuque ou de “tabopam” (fotografia de
baixo à direita), pelo que a sua remoção é fácil. Um aspecto bem visível nestas fotografias é o pé direito do
edifício, o qual é bastante elevado (cerca de 5,5m entre o tecto e a parede, medidos interiormente).
26
Legenda: Imagens do exterior relacionadas com o interior. Estas duas fotografias ilustram o aspecto exterior dos
encaixes dos esticadores.
27
11. ANEXO IV – Levantamento arquitectónico suplementar do piso 1.
Espaço reservado para o original
29
12. ANEXO V – Levantamento arquitectónico suplementar do AnexoII (piso 0 + sotão).
30
31
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DOS