GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – SECITEC
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
UNIDADE DE LUCAS DO RIO VERDE
UNIDADE 09: PROTOCOLOS
Redes de Computadores 1
Profª Patrícia Graciela Pagliuca
Lucas do Rio Verde-MT, abril de 2012
SUMÁRIO
O que é Protocolo?
FTP
DNS
DHCP
NAT
WAP
TELNET
POP
IMAP
PPP
HTTP
SNMP
IPX/SPX
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ARP
RARP
BOOTP
ICMP
SMTP
TCP
UDP
IP
ENDEREÇAMENTO IP
MASCARA DE REDE
CIDR
REFERENCIAS
EXERCICIOS
2
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•
O QUE É PROTOCOLO?
• Um protocolo de comunicação é um conjunto de
regras e convenções precisamente definidas que
permitem a comunicação através de uma rede.
• Esse conjunto de regras estabelece como um
computador conecta-se ao outro, como se
identifica, quando pode enviar ou receber
informações e quanto tempo pode esperar para
que cada evento ocorra, bem como a forma de
se desfazer a conexão. (MIRANDA, 2007)
3
FTP
• File Transfer Protocol ou Protocolo de
Transferência de Arquivos, oferece um meio de
transferência e compartilhamento de arquivos
remotos. Entre os seus serviços, o mais comum é
o FTP anônimo, pois permite o Download de
arquivos contidos em diretórios sem a
necessidade de autenticação. (MIRANDA, 2007)
4
FTP
5
• Provê serviços de transferência, renomeação e
eliminação de arquivos, além da criação, modificação e
exclusão de diretórios. Para sua operação, são
mantidas duas conexões: uma de dados e outra de
controle. Não implementa segurança, o que deixa para
o TCP, exceto as requisições de senhas de acesso a
determinados arquivos (ou servidores FTP). As
transferências de arquivos podem ser no modo TEXTO
(arquivos ASCII), onde há conversões de codificação
para o sistema destinatário, e o modo BINÁRIO
(arquivos executáveis), onde não há nenhuma
conversão e todos os bytes são transferidos como
estão. (MIRANDA, 2007)
DNS (Domain Name System)
• é um mecanismo para gerenciamento de domínios
em forma de árvore. Tudo começa com a
padronização da nomenclatura onde cada nó da
árvore é separado no nome por pontos. No nível
mais alto podemos ter: COM (organizações
comerciais), EDU (instituições educacionais), GOV
(instituições governamentais), MIL (órgãos
militares), ORG (outras organizações), NET
(Netwotking), etc. O DNS possui um algoritmo
confiável e eficiente para tradução de mapeamento
de nomes e endereços. (MIRANDA, 2007)
6
DHCP (Dynamic Host
Configuration Protocol)
• Com este protocolo, quando um sistema é ligado em
rede, é lhe atribuído automaticamente um endereço IP
único. Ao mesmo tempo, é fornecida uma série de
parâmetros de rede, tais como o endereço do gateway,
o endereço do servidor DNS, etc. O protocolo DHCP
torna a tarefa do administrador de rede bastante fácil,
pois a configuração é centralizada, e não distribuída em
cada posto.
• É ideal para uso quando existem muitas máquina e
utilizado por provedores de internet. (ALECRIM, 2005)
7
NAT (network address translation)
• é um protocolo que faz a tradução dos
endereços IP e portas TCP da rede local para a
Internet, ou seja, o pacote enviado ou a ser
recebido de sua estação de trabalho na sua rede
local, vai até o servidor onde é trocado pelo IP
do mesmo substitui o IP da rede local validando
assim o envio do pacote na internet, no retorno
do pacote a mesma coisa, o pacote chega e o IP
do servidor é trocado pelo IP da estação que fez
a requisição do pacote. (AMADEU, 2004)
8
WAP
9
• Wireless Application Protocol ou Protocolo de
Aplicação Sem-fio: é um protocolo desenvolvido
para ambientes móveis que necessitem de
informações independentemente de sua localidade
física. Ele é um padrão desenvolvido por grandes
empresas de telefonia móvel para ser usado de
forma que aparelhos como celulares ou “palms”
sejam capazes de acessar informações disponíveis
na Internet. Com o WAP é possível acessar
informações sobre contas bancárias, ler e até
mesmo enviar e-mails, consultar a programação da
TV e realizar qualquer outra tarefa que esteja
disponível na Internet para a tecnologia WAP
através da mobilidade criada pelo uso de aparelhos
celulares. (MIRANDA, 2007)
TELNET (Terminal Virtual)
• É um protocolo que permite a operação em um
sistema remoto através de uma sessão de
terminal. Com isso, a aplicação servidora recebe
as teclas acionadas no terminal remoto como se
fosse local. Utiliza a porta 23 do TCP. O TELNET
oferece três serviços: Definição de um terminal
virtual de rede, Negociação de opções (modo de
operação, eco, etc.) e transferência de dados.
(MIRANDA, 2007)
10
POP
11
• O Post Office Protocol (versão 4) é um
protocolo utilizado no acesso remoto a uma
caixa de correio eletrônico. O POP4 está
definido no RFC 1225 e permite que todas as
mensagens contidas na caixa de correio
eletrônico remota possam ser transferidas
sequencialmente para o computador local.
Desta forma, o usuário pode ler as mensagens
recebidas, apagá-las, respondê-las, armazenálas, etc. Tudo localmente e Off-line. (MIRANDA,
2007)
IMAP-Interactive Mail Access
Protocol
• é outro protocolo para recebimento de emails, que difere do POP pelo fato de que os
e-mails continuam no servidor até serem
deletados manualmente, ao contrário do
POP, onde estes são apagados
automaticamente. (OLIVEIRA et all, 2010)
12
PPP- Point-to-Point Protocol
• Um dos protocolos mais conhecidos para
acesso via interface serial, permite que um
computador faça uso do TCP/IP através de
uma linha telefônica convencional e um
modem de alta velocidade. É considerado o
sucessor do SLIP por ser mais confiável e
eficiente. (MIRANDA, 2007)
13
HTTP
• Hyper Text Transfer Protocol é o protocolo usado na
World Wide Web (WWW) para a distribuição e
recuperação de informação.
• A troca de informações entre um browser e um
servidor Web é toda feita através desse protocolo, que
foi criado especificamente para a WWW.
• O HTTP é o principal protocolo da internet. Embora a
porta 80 seja a porta padrão dos servidores web, é
possível configurar um servidor web para usar
qualquer outra porta TCP. (OLIVEIRA et all, 2010;
MENDES, 2007)
14
SNMP
Simple Network Management Protocol
• É utilizado para trafegar as informações de controle da
rede. De acordo com o sistema de gerenciamento da
arquitetura TCP/IP, existem o agente e o gerente que
coletam e processam respectivamente, dados sobre erros,
problemas, violação de protocolos, dentre outros. Na
rede existe uma base de dados denominada MIB
(Management Information Base) onde são guardadas
informações sobre máquinas, Gateways, interfaces
individuais de rede, tradução de endereços, e softwares
relativos ao IP, ICMP, TCP, UDP, etc. Através do SNMP é
possível acessar aos valores dessas variáveis, receber
informações sobre problemas na rede, armazenar valores,
todos através da base do MIB. (MIRANDA, 2007)
15
IPX/SPX
• Internet Packet Exchange/Sequence Packet
Exchange. Foi desenvolvido para suportar
redes NetWare/Novell, redes de tamanho
pequeno e médio e também tem a
capacidade básica de roteamento.
(MIRANDA, 2007)
16
ARP (Address Resolution Protocol)
• O ARP permite que um host encontre o endereço físico
de um host destino, tendo apenas o seu endereço IP.
Apesar de ter sido criado especificamente para uso
com IP sobre Ethernet, devido à forma que foi
implementado, seu uso não está restrito a este
ambiente.
• É responsável por realizar o mapeamento de endereços
lógicos (end IP) em endereços físicos (end MAC),
quando utilizamos o IP em redes Ethernet. Este
protocolo é aceito na Internet por meio da RFC 826.
(MENDES, 2007)
17
ARP (Address Resolution Protocol)
18
• O ARP é dividido em duas partes: a primeira determina
endereços físicos quando manda um pacote, e a
segunda responde os pedidos de outros hosts.
Geralmente antes de enviar, o host consulta seu cache
ARP procurando o endereço físico. Se encontrar o
endereço, anexa-o no frame e envia acrescentando os
dados. Se o host não encontrar o endereço, é realizado
um broadcast de pedido ARP.
• Se o PC A quer se comunicar com o PC B e não sabe seu
endereço físico, envia um pacote ARP em modo
broadcast pedindo informações para todos os
computadores em operação na rede, O PC B reconhece
que o pedido é o seu e responde. (MENDES, 2007)
ARP (Address Resolution Protocol)
19
• A segunda parte do código do ARP manuseia os pacotes
recebidos da rede. Quando chega um pacote, o
programa extrai e examina o endereço físico e IP para
verificar se já existe a entrada no cache e atualiza
novamente sobreescrevendo os endereços. Depois, o
receptor começa a processar o resto do pacote.
O receptor processa dois tipos de entrada de pacotes
ARP:
• pedido ARP de um outro host : o receptor envia o
endereço físico ao emissor e armazena o endereço do
emissor no cache. Se o endereço IP do pacote recebido
não for igual do receptor, o pacote ARP é ignorado.
ARP (Address Resolution Protocol)
20
resposta de um pedido ARP: Após verificar a entrada no
cache ARP, o receptor verifica primeiro a resposta com o
pedido ARP enviado anteriormente. Enquanto o receptor
espera pela resposta, as aplicações podem gerar outros
pacotes que geralmente esperam na fila. Após verificar o
endereço IP, o receptor atualiza os pacotes com o mesmo. O
ARP retira os pacotes da fila depois de fornecer os
endereços.
Se durante o broadcast o destinatário não puder aceitar um
pedido, o host emissor deve armazenar o pacote enviado
para retransmiti-lo. Pode acontecer, também, de o hardware
de um host ter sido substituído. Se algum host tentar enviar
dados para ele, utilizará um endereço não existente na rede,
por isso é importante atualizar e remover os endereços no
cache em períodos regulares.
RARP(Reverse Adress Resolution Protocol)
21
• O RARP ou Protocolo de Resolução Reversa de
Endereços é semelhante ao ARP, os dois possuem o
mesmo formato de “pacotes”, o que permiti o
aproveitamento de trechos de códigos já existentes, ou
até a união dos dois num único programa. A única
diferença é que o campo operação ganhou mais dois
valores possíveis: RARP Request Reverse e RARP Reply
Reverse. O protocolo RARP permite que se obtenha os
endereços IP. A estação que não sabe seu IP, envia uma
mensagem em broadcast com seu endereço físico,
solicitando seu endereço IP. O servidor responde
diretamente para a estação solicitante. (PISSURNO)
RARP(Reverse Adress Resolution Protocol)
• Há casos que é necessário resolver o problema
inverso. Ex.: um computador sem HD é iniciado, ele
dispara seu endereço físico tentando saber seu
endereço lógico. Este protocolo resolve o problema e
foi especificado na RFC 903.
• Sua desvantagem é o uso do broadcast, deixando a
rede mais lenta. Outra desvantagem é ser necessário
um servidor RARP em cada rede. (MENDES, 2007)
22
BOOTP
• Foi inventado para resolver o problema de
broadcast. Ele utiliza mensagens UDP, que
podem ser enviadas entre roteadores. Fornece
informações adicionais para estações sem disco,
mantém uma imagem na memória do end IP
ligado ao end MAC, o end do roteador padrão e
a máscara da sub-rede usada. Foi descrito na
RFC 951. Usados em redes Novell. (MENDES,
2007)
23
ICMP - Internet Control Message Protocol
protocolo ICMP, por sua vez, é responsável por
garantir que roteadores e equipamentos
interligados a roteadores sejam informados de que
um destino não está disponível na rede. Ex.: o uso
do comando ping. Depois de ser executado, esse
comando informa ao usuário ou ao roteador se um
equipamento destino está ou não respondendo na
rede. (MENDES , 2007)
24
• Opera na camada Internet do modelo TCP/IP. O
ICMP
• é um protocolo que permite gerir as
informações relativas aos erros nas máquinas
conectadas. Dado os poucos controles que o
protocolo IP realiza, permite não corrigir estes
erros mas dá-los a conhecer aos protocolos
das camadas vizinhas. Assim, o protocolo ICMP
é utilizado por todos os switchs, que o utilizam
para assinalar um erro (chamado Delivery
Problem). (Kioskea.net)
25
SMTP - Simple Mail Transfer Protocol
26
• Implementa o sistema de correio eletrônico da Internet,
operando via TCP é orientado à conexão, provê serviços
de envio e recepção de mensagens do usuário. Tais
mensagens são armazenadas num servidor de correio
eletrônico onde o destinatário está cadastrado, até que
este a solicite, quando são apagadas da área de
transferência do sistema que originou a transferência. O
SMTP divide a mensagem em duas partes: corpo e
cabeçalho que são separados por uma linha em branco.
No cabeçalho existe uma sequencia de linhas que
identificam o emissor, o destinatário, o assunto, e
algumas outras informações opcionais. (MIRANDA, 2007)
• Ex.: Sendmail, Lotus Notes e Outlook.
Utilizado na camada de transporte. O TCP mantém um
diálogo entre a origem e o destino enquanto empacota as
informações da camada de aplicação, em unidades
conhecidas por segmentos. A mensagem recebida da
camada de aplicação será dividida em pedaços pequenos
que serão repassados à camada de Internet. O TCP
garante a entrega dos pacotes, assegura seu
sequenciamento e providencia um checksum que valida
tanto o cabeçalho quanto os dados do pacote. No caso de
a rede perder ou corromper um pacote TCP durante a
transmissão, é tarefa do TCP retransmitir o pacote faltoso
ou incorreto. A retransmissão é feita baseando-se em um
tempo acordado entre o receptor e o emissor. (MENDES,
2007)
27
TCP
TCP
garantir a entrega dos pacotes, o protocolo TCP
requisita que o destinatário informe, por meio do
envio de um acknowledgement (ACK), qual foi o
último pacote recebido com sucesso. Os segmentos
desta camada trafegam entre dois computadores
para confirmar que a conexão existe logicamente
durante um certo período. Isso é conhecido como
comutação de pacotes. (MENDES, 2007)
28
• Essa confiabilidade torna o TCP o protocolo escolhido
p/ transmissões baseadas em sessão, aplicativos
cliente-servidor e serviços críticos, nos quais a
qualidade é mais importante do que a velocidade. Para
UDP
29
• O protocolo UDP (User Datagram Protocol) não é
confiável, pois não implementa o ACK, janelas ou
sequenciamento. O único controle feito é um
checksum opcional, que está dentro do seu próprio
header. O UDP é utilizado por aplicações que não
geram altos volumes de tráfego na Internet.
(MENDES, 2007)
IP (Internet Protocol)
• Não é confiável pois a entrega não é garantida, não tem
controle de sequenciamento, não detecta erros nem
informa o transmissor. É orientado a pacote, assim
cada pacote é tratado independentemente dos outros.
(ANGÉLICA, 2012)
• Foi padronizado no início da década de 1980, onde foi
estabelecido que cada equipamento ligado à Internet
deveria ser associado a um único endereço IP. Os
roteadores devem informar um endereço IP diferente
para cada interface de rede. Não existem 2 ou +
equipamenos com o mesmo endereço IP. (MENDES,
2007)
30
ENDEREÇAMENTO IP
• A arquitetura TCP/IP propõe que o endereço IP deve
identificar cada rede na Internet e identificar cada
máquina da rede.
• O endereço é composto de números na faixa de 0 a
255 (4 byte). Sendo representado por:
número.número.número.número
• Exemplo: 100.101.102.103; 150.165.166.0
31
ENDEREÇAMENTO IP
Classe
Menor Endereço
Maior Endereço
A
1.0.0.0
127.255.255.255
B
128.0.0.0
191.255.255.255
C
192.0.0.0
223.255.255.255
D
224.0.0.0
239.255.255.255
E
240.0.0.0
255.255.255.255
32
ENDEREÇAMENTO IP
• Uma parte do endereço representa a rede e a outra
parte representa o computador. O padrão as 5 classes
de endereços IP foram estabelecidos pela IANA
(instituição responsável pela atribuição de endereços
para cada computador na Internet).
• Classe A: Utiliza o primeiro numero do endereço entre
1 e 127, sendo que os outros 3 bytes podem variar cada
um deles entre 0 até 255. Os 24 bits restantes
significam que essas redes podem ter 2 elevado a 24 ou
16.777.216 computadores diferentes ligados a cada
rede.
Identificador Identificador
0
7 bits
do host
24 bits
33
Um bit fixo p/ identificar
a classe do endereço
da rede
ENDEREÇAMENTO IP
• Classe B: Possui o primeiro byte com
valores 128 a 191 e o segundo com valores
entre 0 e 255. É possível endereçar até
16.384 diferentes redes, e cada rede pode
oferecer 65.534 computadores conectados.
10
14 bits
Identificador
do host
16 bits
34
Dois bits fixos p/
identificar a classe do
endereço
Identificador
da rede
ENDEREÇAMENTO IP
• Classe C: possuem no máximo 256
equipamentos conectados a rede, os
endereços variam de 192 até 233. A IANA
têm os primeiros 24 bits definidos pelo
comitê. Esta classe pode trabalhar com
2.097.152 possíveis redes.Sobrando para o
administrador local 8 bits para utilização em
equipamentos.
Identificador Identificador
110
do host
21 bits
8 bits
35
Três bits fixos para
identificar a classe do
endereço
da rede
ENDEREÇAMENTO IP
• Classe D: possui o primeiro byte superior a
224 e variam até 239. Essa classe é
reservada para criar agrupamentos de
computadores para o uso em transmissões
multicast.
1110
36
Quatro bits fixos para
identificar a classe do
endereço
Endereço de Multicast
ENDEREÇAMENTO IP
• Classe E: Os endereços variam de 240 a 255. Esses
endereços não podem ser utilizados para endereçar
os computadores de usuários em redes configuradas
no modelo de TCP/IP.
11110
Não definido
Cinco bits fixos para
identificar a classe do
endereço
• Os 32 bits dos numeros IP, tornam possíveis 4 bilhões de
computadores ligados em rede. Porém parte deste
número é reservado pela IANA, o que leva a perda de 16
milhões de endereços IP somente na classe A.
37
Endereços Reservados
38
Loopback address (endereço de retorno): iniciam com o
valor 127 e foram reservados para receber informações
de retorno dos servidores, ou seja, uma mensagem de
dados destinada a um servidor 127.x.x.x deverá retornar
para o emitente. Todas as vezes que um computador
emitir uma requisição não passa da camada de rede para
a camada de enlace (em redes TCP/IP). Ela simplesmente
volta direto ao equipamento sem a utilização das camada
inferiores. Quando essa resposta não acontecer, indicará
um problema de software ou hardware no computador
testado. Essa função é útil para efetuar testes e para
otimizar a comunicação entre processos em um mesmo
computador. (MENDES, 2007)
Endereços Reservados
39
Rota-padrão: O endereço 0.0.0.0 é reservado para uso
como a rota-padrão do computador, assim toda vez que
um destino for requisitado, e o endereço não estiver
presente na rede local, o protocolo procura pelo endereço
0.0.0.0 e avaliará a rota configurada previamente para
direcionar a requisição.
Endereço de broadcast: O endereço 255.255.255.255 é
reservado para tranmissões de pacotes em broadcast. Um
transmissão em broadcast indica para todos os
computadores da rede local que a informação recebdida
deverá ser processada independetemente do seu
endereço MAC ser ou não igual ao endereço MAC
recebido do quadro Ethernet. O endereço MAC utilizado
em transmissões broadcast é FF:FF:FF:FF:FF:FF. (MENDES, 2007)
Endereços Reservados
• Endereço IP público e privado: são utilizados em redes
locais e não podem ser usados na internet. A RFC 1918
sugere o seguinte esquema de alocação de endereços
IP nas redes privadas:
Endereço IP não roteável
Início
Fim
Classe A
10.0.0.0
10.255.255.255
Classe B
172.16.0.0
172.16.255.255
Classe C
192.168.0.0
192.168.255.255
40
• Qualquer administrador de Intranet e Extranet pode
utilizar estes endereços, sem pedir para a IANA, pois
não causaria problemas se estiverem ligados a
Internet.Os roteadores ignoram estes pacotes de
dados, não retransmite-os. (MENDES, 2007)
Máscara de Rede ou Sub-rede
• Ela determina o comportamento do endereço IP,
quando se refere a rede e a qual e a equipamentos. A
máscara de sub-rede informa aos dispositivos da rede
que parte de um endereço é o campo da rede e que
parte é o campo do computador. Normalmente uma
máscara de sub-rede tem os bits iguais a 1 para a parte
do endereço de rede e os bits iguais a 0 para a parte de
endereçamento das máquinas, como esta máscara deve
trabalhar com um endereço IP o tamanho dela será de
32 bits (4 bytes). (MIRANDA, 2007)
41
Máscara de Sub-rede
• A tabela a seguir mostra a máscara de sub-rede padrão
para as redes Classe A, B e C. Os bits 1 são utilizados
para o endereço da rede e os bits 0 servem para
endereçar os computadores em cada sub-rede. É
possível emprestar alguns bits 0 para criar sub-redes,
quando isso acontece, a rede não esta mais fazendo
uso da máscara padrão e sim de uma outra máscara de
sub-rede que foi adotada devido às exigências e as
particularidades de cada rede LAN. O número de bits
emprestados indicará quantas sub-redes podemos criar
dentro da nossa rede. (MIRANDA, 2007)
42
Máscara de Sub-rede
Classe
Máscara de Sub-rede Padrão
A
255.0.0.0
11111111.00000000.00000000.00000000
B
255.255.0.0
11111111. 11111111.00000000.00000000
C
255.255.255.0
11111111. 11111111. 11111111.00000000
Classe A -> endereço de rede 10.0.0.0 -> máscara
255.0.0.0; Classe B -> endereço de rede 172.16.0.0 ->
mácara 255.255.0.0; Classe C -> máscara 255.255.255.0
A máscara de rede afeta somente a interpretação local de
n. IP. A máscara não é o n. IP, ela é utilizada para definir
qual parte do endereço IP refere-se à parte de rede.
43
CIDR (Classless Inter-Domain Routing)
44
• foi introduzido em 1993, como um refinamento para a
forma como o tráfego era conduzido pelas redes IP.
Permitindo flexibilidade acrescida quando dividindo
margens de endereços IP em redes separadas,
promoveu assim um uso mais eficiente para os
endereços IP cada vez mais escassos. O CIDR está
definido no documento RFC 1519. (MIRANDA, 2007)
• Em Portugues: Roteamento Inter-Domínios sem-Classe.
É utilizado para retardar o encolhimento da quantidade
de endereços IP até a chegada da próxima geração do
IP (versão 6). O CIDR tem por objetivo evitar
desperdício de endereços IP. (MENDES, 2007)
CIDR (Classless Inter-Domain Routing)
45
• O CIDR usa máscaras de comprimento variável, para
alocar endereços IP em sub-redes de acordo com as
necessidades individuais e não nas regras de uso
generalizado em toda a rede. Assim a divisão de
endereçamento de Rede (bits 1) e endereçamento de
Computadores (bits 0) poderia ocorrer em qualquer
fronteira de bits no endereço IP.
• Devido a que as distinções de classes normais são
ignoradas, o novo sistema foi chamado de roteamento
sem classes. Isto levou a que o sistema original (aquele
visto anteriormente) passasse a ser chamado de
roteamento de classes. (MIRANDA, 2007)
CIDR (Classless Inter-Domain Routing)
• Um exemplo de um endereço IP na nomenclatura CIDR
é: 192.168.0.0 /22, o número (/22) indica que estamos
trabalhando com 22 bits (de valor 1) na máscara de
sub-rede. Este IP representa os 1024 (2^10) endereços
IPv4 de 192.168.0.0 até 192.168.3.255 inclusive, com
192.168.3.255 sendo o endereço de Broadcast para
essa rede. (MIRANDA, 2007)
46
CIDR (Classless Inter-Domain Routing)
47
• Ex. 2: Se uma empresa precisar de 500
endereços Ips para equipamentos, ela receberia
uma rede da classe C com máscara
255.255.252.0 (/22), ou seja, 2 elevado a 10 é
igual a 512. O /22 significa que os 22 bits mais
significativos se referem à rede, e ainda sobram
10 bits para endereçamento de equipamentos.
Caso utilizassemos a máscara 255.255.0.0,
estaríamos fornecendo 2 elevado a 16 bits, o
que corresponderia a 65534 endereços.
Estaríamos desperdiçando milhares de
endereços IPs. (MENDES, 2007)
CIDR (Classless Inter-Domain Routing)
• A máscaras correspondem a 32 bits, sendo
contados a quantidade de bit 1 da esquerda
para direita.
11111111.00000000.00000000.00000000 = /8
11111111. 11111111.00000000.00000000 = /16
11111111. 11111111.10000000.00000000 = /17
255.255.0.0 = /16
255.255.128.0= /17
255.255.255.128= /25
48
CIDR (Classless Inter-Domain Routing)
• Enquanto os endereços válidos da Internet
estão se tornando escassos, empresas e
indivíduos podem maximizar o uso do seu
atual espaço de endereçamento e até mesmo
expandir seu espaço através do uso de
endereços privados. CIDR também pode ser
usado para melhorar a segurança e aumentar o
tempo de resposta da rede através do uso de
sub-redes. (MIRANDA, 2007)
49
CIDR (Classless Inter-Domain Routing)
Região
Europa
América do Norte
América Centra e do Sul
Ásia e região do Pacífico
Início
194.0.0.0
198.0.0.0
200.0.0.0
202.0.0.0
Fim
195.255.255.255
199.255.255.255
201.255.255.255
203.255.255.255
Faixas de endereços válidos na Internet
50
CIDR (Classless Inter-Domain Routing)
(MIRANDA, 2007)
51
Glossário de Redes
• Gateways: São elementos de interconexão de
concepção mais complexa; Compatibiliza diferenças
estruturais e de protocolos existentes entre duas redes.
Os gateways devem possuir duas pilhas de protocolos:
uma baseada nomodelo OSI de 7 camadas e outra
baseada na arquitetura proprietária.
52
Glossário de Redes
• IPv6: atualização do IPv4, agora operando
com 128 bits, sendo dividido em 8 pares de
16 bits. Ex.: 0:0:0:0:0:0:192.168.100.30 ou
abreviado ::192.168.100.30
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Referências
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• MENDES, Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. São
Paulo: editora Novatec, 2007.
• MIRANDA, Anibal D.A. Introdução às Redes de Computadores. 1a Edição. Vila
Velha, ES: ESAB, 2007.
• http://servidordebian.wikidot.com/squeeze:intranet-dhcp-protocol
• AMADEU, Renato. Afinal, o que é NAT? artigo disponivel em:
<http://imasters.com.br/artigo/1904/redes/afinal_o_que_e_nat/> no dia
26/03/2004. Acesso em 11/04/2012.
• PISSURNO, Gabriela. PROTOCOLOS ARP E RARP. Acesso em 05/04/2012.
• Kioskea.net. O protocolo ICMP. Acesso em:
<http://pt.kioskea.net/contents/internet/icmp.php3> no dia 05/04/2012.
• ANGÉLICA, Antonio dos Santos. Introdução a Redes de Computadores.
Acesso em: <http://www.m8.com.br/antonio/redes/index.htm> no dia
05/04/2012.
• ALECRIM, Emerson. Protocolo DHCP. Publicado em: 23/03/2005. Acesso em:
<http://www.infowester.com/printversion/dhcp.php> no dia 05/04/2012.
EXERCÍCIOS
1. Comente sobre 5 protocolos que achou mais
interessante.
2. Por que os endereços IP vão somente de 0 até 255?
(2 pontos)
3. Transforme o endereço IP
11001101.10100110.11001100.10000000 em
decimal. (2 pontos)
4. A qual classe pertence o endereço de máscara
255.128.0.0? Identifique a notação CIDR do
endereço. (2 pontos)
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5. Na tecnologia Internet, o elemento principal de
endereçamento, identificador de uma máquina
conectada à rede, é:
a)
b)
c)
d)
e)
TCP
UDP
IPX
IP
SPX
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6. Sobre os Ips reservados é correto afirmar:
a) O endereço 0.0.0.0 é reservado para
broadcast na rede local.
b) O endereço 1.0.0.127 é conhecido por
endereço de loopback.
c) O endereço 169.254.1.1 está na faixa de
endereços da classe C.
d) O endereço 255.255.255.255 é reservado
como endereço de Broadcast.
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7. Um serviço muito utilizado em
ambientes Internet, tendo como porta
padrão de funcionamento a TCP 80:
a)
b)
c)
d)
e)
DNS
FTP
TELNET
HTTP
POP4
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Redes de Computadores 1 - Duvidas sobre Computação