Bombas de Polpa - Básico Diretrizes Básicas para o Bombeamento de Polpas Apresentando o Software para o Dimensionamento de Bombas - Metso PumpDim™ para Windows™ Uma publicação da Metso Minerals (Sweden) AB S-733 25 Sala, Sweden Telephone +46 224 570 00 Telefax +46 224 169 50 BOMBAS DE POLPA Índice HISTÓRICO1 INTRODUÇÃO2 DEFINIÇÕES BÁSICAS 3 MECÂNICA4 componentEs5 PROTEÇÃO AO DESGASTE 6 SELAGENS7 EIXO E MANCAIS 8 ACIONAMENTO9 DESEMPENHO HIDRÁULICO 10 SISTEMAS11 PONTO DE MELHOR EFICIÊNCIA (BEP - Best Efficiency Point) 12 NOMENCLATURA E CARACTERÍSTICAS 13 DESCRIÇÕES TÉCNICAS 14 GUIA DE APLICAÇÃO 15 DIMENSIONAMENTO16 INTRODUÇÃO AO SOFTWARE METSO MINERALS PumpDim™ 17 MISCELÂNEAS18 TABELAS DE RESISTÊNCIA QUÍMICA 19 NOTAS20 Índice 1. HISTÓRICO Bombas de Polpa - Histórico.......................................................................................................1-1 Bombas de Polpa Horizontais.....................................................................................................1-2 Bombas de Espuma Verticais......................................................................................................1-2 Bombas Verticais de Poço e de Tanque...................................................................................1-3 2. INTRODUÇÃO Transporte hidráulico de sólidos..............................................................................................................2-5 Quais tipos de sólidos?.................................................................................................................................2-5 Quais tipos de líquidos?...............................................................................................................................2-5 Definição de polpa.........................................................................................................................................2-5 Quais são as limitações de vazão?............................................................................................................2-6 Quais são as limitações em relação aos sólidos?................................................................................2-6 Bombas de Polpa como conceito de mercado....................................................................................2-6 3.DEFINIÇÕES BÁSICAS Por que Bombas de Polpa?.........................................................................................................................3-9 Bomba de Polpa - nome conforme o serviço.......................................................................................3-9 Bomba de Polpa - nome conforme a aplicação..................................................................................3-9 Bomba de Polpa - Seca ou Semi-seca?................................................................................................ 3-10 Bomba de Polpa e condições de desgaste........................................................................................ 3-12 4. MECÂNICA Componentes básicos............................................................................................................................... 4-15 Projetos básicos........................................................................................................................................... 4-15 5. BOMBA DE POLPA - COMPONENTES Rotor / Carcaça............................................................................................................................................. 5-17 Rotor de bomba e carcaça - os principais componentes de todas as Bombas de Polpa.. 5-17 O rotor da Bomba de Polpa..................................................................................................................... 5-18 Vane do rotor - desenhos......................................................................................................................... 5-19 Quantidade de vanes do rotor?............................................................................................................. 5-19 Rotor semi-aberto ou fechado?............................................................................................................. 5-20 Rotores fechados......................................................................................................................................... 5-20 Rotores semi-abertos................................................................................................................................. 5-20 Rotores Vórtex / rotores de vazão induzido....................................................................................... 5-21 Regras básicas.............................................................................................................................................. 5-21 Diâmetro do rotor....................................................................................................................................... 5-21 Largura do rotor........................................................................................................................................... 5-22 Limitações de geometria e por quê?.................................................................................................... 5-23 A carcaça da Bomba de Polpa................................................................................................................. 5-23 Coletor em voluta ou concêntrico?...................................................................................................... 5-24 Carcaças bipartidas ou sólidas?.... ........................................................................................................ 5-24 Índice 6. PROTEÇÃO AO DESGASTE Abrasão........................................................................................................................................................... 6-27 Erosão.............................................................................................................................................................. 6-28 Efeito da erosão sobre componentes de bombas........................................................................... 6-29 Proteção ao desgaste - quais são as opções?.................................................................................... 6-30 Seleção de materiais de desgaste......................................................................................................... 6-31 Efeito do tamanho de partícula sobre a seleção do material...................................................... 6-32 Selecão de material de desgaste - Metais.......................................................................................... 6-33 Selecão de material de desgaste - Elastômeros............................................................................... 6-33 As famílias de elastômeros...................................................................................................................... 6-34 Revestimentos cerâmicos......................................................................................................................... 6-35 7. SELAGENS Parâmetros críticos para a escolha de selagens............................................................................... 7-37 Função básica da selagem de eixo........................................................................................................ 7-38 Tipo de vazamento..................................................................................................................................... 7-38 Localização e tipos de selagens............................................................................................................. 7-38 Selagens com lavagem de descarga (flushing)................................................................................ 7-39 Selagens sem lavagem de descarga (sem ‘flushing’)...................................................................... 7-40 Selagens centrífugas.................................................................................................................................. 7-41 Limitações das selagens centrífugas.................................................................................................... 7-40 Selagens mecânicas................................................................................................................................... 7-41 Bombas de Polpa sem selagem - projetos verticais....................................................................... 7-43 8. EIXOS E ROLAMENTOS (MANCAIS) Tipos de transmissões............................................................................................................................... 8-45 Eixos de bombas e o fator SFF (Fator de Flexibilidade de Eixo).................................................. 8-45 Informações básicas sobre mancais..................................................................................................... 8-46 Vida L10.......................................................................................................................................................... 8-46 Configurações de mancais....................................................................................................................... 8-46 Rolamentos e conjuntos de rolamentos (mancais)......................................................................... 8-46 Escolha de mancais..................................................................................................................................... 8-47 9. ACIONAMENTOS PARA BOMBAS DE POLPA Acionamentos indiretos............................................................................................................................ 9-49 Acionamentos diretos............................................................................................................................... 9-50 Comentários sobre arranjos de acionamentos................................................................................ 9-50 Transmissões por correia em V (acionamentos de velocidade fixa)......................................... 9-51 Transmissões por correia em V - limitações....................................................................................... 9-51 Acionamentos de velocidade variável................................................................................................. 9-52 Acionamentos com ”motor a combustão”......................................................................................... 9-52 Índice 10. DESEMPENHO HIDRÁULICO Desempenho hidráulico.........................................................................................................................10-55 Curvas de bombeamento......................................................................................................................10-56 Desempenho hidráulico - que curvas são necessárias?..............................................................10-57 Curvas H/Q - as leis de afinidade das bombas................................................................................10-58 Efeitos da polpa no desempenho da bomba..................................................................................10-59 Desempenho de bombas com polpas que sedimentam...........................................................10-60 Desempenho de bombas com polpas que não sedimentam (polpas viscosas)................10-61 Tabela de correção de desempenho..................................................................................................10-62 Altura manométrica e pressão.............................................................................................................10-63 Condições hidráulicas no lado da sucção........................................................................................10-64 Altura Líquida de Sucção Positiva (NPSH)........................................................................................10-64 Pressão de vapor e cavitação................................................................................................................10-64 NPSH - cálculos...........................................................................................................................................10-66 Bombas que operam com elevação da sucção..............................................................................10-69 Preparação de Bombas de Polpa.........................................................................................................10-69 Bombeamento de Espuma....................................................................................................................10-71 Dimensonamento de bombas horizontais para espuma...........................................................10-72 Bombas de Polpa Verticais - a escolha ótima para bombeamento de espuma.................10-73 A bomba VF - projetada para o bombeamento de espuma......................................................10-74 11. SISTEMAS DE BOMBAS DE POLPA Geral...............................................................................................................................................................11-77 O sistema de tubulação..........................................................................................................................11-78 Perdas de carga..........................................................................................................................................11-79 Tubulações retas........................................................................................................................................11-79 Perdas de carga - conexões (fittings).................................................................................................11-79 TEL - Comprimento Equivalente Total...............................................................................................11-79 Velocidades e perdas de carga - Tabela de Cálculo.......................................................................11-80 Válvulas, conexões, perdas de altura manométrica......................................................................11-81 Efeitos da polpa sobre as perdas de carga.......................................................................................11-82 Perdas de carga - polpas sedimentadoras.......................................................................................11-82 Perdas de carga - polpas não-sedimentadoras..............................................................................11-83 Arranjos de Poço........................................................................................................................................11-84 Instalações com várias bombas...........................................................................................................11-86 Bombas em série.......................................................................................................................................11-86 Bombas em paralelo................................................................................................................................11-86 Conceitos básicos sobre viscosidade.................................................................................................11-87 Viscosidade aparente...............................................................................................................................11-88 Outros fluídos não-Newtonianos........................................................................................................11-89 12. PONTO DE MELHOR EFICIÊNCIA (BEP - BEST EFFICIENCY POINT) Efeito hidráulico da operação no ponto de eficiência.................................................................12-91 Carga radial..................................................................................................................................................12-92 Índice Carga axial....................................................................................................................................................12-93 Os efeitos da deflexão do eixo..............................................................................................................12-93 BEP - Resumo..............................................................................................................................................12-94 13. NOMENCLATURAS E CARACTERÍSTICAS Programa de Bomba de Polpa Metso Minerals..............................................................................13-95 Nomenclatura.............................................................................................................................................13-95 Bombas para serviços altamente abrasivos.....................................................................................13-96 Bombas para serviços abrasivos..........................................................................................................13-97 Bombas verticais........................................................................................................................................13-98 Selagem de Polpa......................................................................................................................................13-99 14. DESCRIÇÕES TÉCNICAS Geral............................................................................................................................................................ 14-101 Bomba de Polpa tipo XM..................................................................................................................... 14-106 Bomba de dragagem tipo Thomas Simplicity............................................................................. 14-108 Bomba de Polpa tipo Vasa HD e XR................................................................................................. 14-110 Bomba de Polpa tipo HR e HM.......................................................................................................... 14-112 Bomba de Polpa tipo MR e MM......................................................................................................... 14-114 Bomba de Polpa tipo VT...................................................................................................................... 14-116 Bomba de Polpa tipo VF....................................................................................................................... 14-118 Bomba de Polpa tipo VS....................................................................................................................... 14-120 Bomba de Polpa tipo VSHM - VSMM............................................................................................... 14-123 Configurações modulares de estrutura e via úmida................................................................. 14-126 Selagem de Polpa................................................................................................................................... 14-127 Bomba de Polpa tipo STGVA.............................................................................................................. 14-129 Bomba de Polpa tipo STHM................................................................................................................ 14-132 15. GUIA DE APLICAÇÃO Seleção por serviço ou por aplicação industrial......................................................................... 15-135 Seleção por serviço................................................................................................................................ 15-135 Como bombear....................................................................................................................................... 15-136 Como alimentar...................................................................................................................................... 15-136 Seleção por sólidos................................................................................................................................ 15-137 Partículas grossas................................................................................................................................... 15-137 Partículas finas......................................................................................................................................... 15-137 Partículas pontiagudas (abrasivas).................................................................................................. 15-137 Alto percentual de sólidos.................................................................................................................. 15-137 Baixo percentual de sólidos................................................................................................................ 15-138 Partículas fibrosas.................................................................................................................................. 15-138 Partículas de tamanho único............................................................................................................. 15-138 Serviços relativos a “altura manométrica” e ”Volume”............................................................... 15-139 Altura manométrica elevada (high head)..................................................................................... 15-139 Altura manométrica variável.............................................................................................................. 15-139 Índice Vazão constante (altura manométrica).......................................................................................... 15-139 Alta elevação da sucção....................................................................................................................... 15-139 Alta vazão.................................................................................................................................................. 15-140 Baixa vazão............................................................................................................................................... 15-140 Vazão oscilante........................................................................................................................................ 15-140 Serviço relacionados com o tipo de polpa.................................................................................... 15-141 Polpas frágeis........................................................................................................................................... 15-141 Polpas de hidrocarbonetos (contaminados por óleo e reagentes)...................................... 15-141 Alta temperatura.................................................................................................................................... 15-141 Polpas perigosas..................................................................................................................................... 15-141 Polpas corrosivas (baixo pH).............................................................................................................. 15-142 Fluídos de alta viscosidade (Newtonianos).................................................................................. 15-142 Fluídos de alta viscosidade (não-Newtonianos)......................................................................... 15-142 Serviços relativos a processos de mistura..................................................................................... 15-142 Seleção de Bombas de Polpa por aplicação industrial............................................................. 15-143 Segmento industrial: Minerais metálicos e industriais............................................................. 15-143 Bombas para circuitos de moagem................................................................................................. 15-143 Bombas para espuma........................................................................................................................... 15-143 Bombas para reservatórios de piso................................................................................................. 15-144 Bombas para rejeitos de mineração................................................................................................ 15-144 Bombas para alimentação de hidrociclone.................................................................................. 15-144 Bombas para alimentação de filtro prensa................................................................................... 15-144 Bombas para alimentação de prensa tubular.............................................................................. 15-144 Bombas para lixiviação......................................................................................................................... 15-145 Bombas para mídia densa (mídia pesada).................................................................................... 15-145 Bombas para aplicações gerais com minerais............................................................................. 15-145 Segmento industrial: Construção..................................................................................................... 15-145 Bombas para água de lavagem (areia e brita)............................................................................. 15-145 Bombas para transporte de areia..................................................................................................... 15-145 Bombas para desaguamento de túneis......................................................................................... 15-146 Bombas de drenagem.......................................................................................................................... 15-146 Segmento industrial: Carvão.............................................................................................................. 15-146 Bombas para lavagem de carvão..................................................................................................... 15-146 Bombas para espuma (carvão).......................................................................................................... 15-146 Bombas para mídia densa (carvão).................................................................................................. 15-146 Bombas para misturas carvão/água................................................................................................ 15-146 Bombas para uso geral (carvão)........................................................................................................ 15-147 Segmento industrial: Lixo e reciclagem......................................................................................... 15-147 Bombas para manuseio de efluentes.............................................................................................. 15-147 Transporte hidráulico de lixo leve.................................................................................................... 15-147 Bombas para tratamento de solos................................................................................................... 15-147 Bombas para uso geral (carvão)........................................................................................................ 15-147 Segmento industrial: Energia & FGD (desulfurização de gases de combustão).............. 15-147 Bombas para alimentação de reator FGD (calcário).................................................................. 15-147 Bombas para descarga de reator FGD (gypsum - gesso)......................................................... 15-148 Índice Bombeamento de cinzas de fundo.................................................................................................. 15-148 Bombeamento de cinzas volantes (fly ash).................................................................................. 15-148 Segmentos industriais: Papel & Celulose....................................................................................... 15-148 Bombas para liquores/licores............................................................................................................ 15-148 Bombas para calcário e lama cáustica............................................................................................ 15-148 Bombas para rejeito de celulose (contendo areia).................................................................... 15-149 Bombas para sólidos provenientes de descascamentos de árvores................................... 15-149 Bombas para transporte hidráulico de cavacos de madeiras................................................ 15-149 Bombas para extensor de papel e de revestimentos de papel............................................. 15-149 Bombas para derramamentos em pisos........................................................................................ 15-149 Segmento industrial: Metalúrgico.................................................................................................... 15-150 Bombas para transporte de carepa de siderurgia...................................................................... 15-150 Bombas para transporte de escória................................................................................................. 15-150 Bombas para efluentes de lavadora de gases ............................................................................. 15-150 Bombas para transporte de pó de ferro ........................................................................................ 15-150 Bombas para limalhas de usinagem............................................................................................... 15-150 Segmento industrial: Químico........................................................................................................... 15-151 Bombas para polpas ácidas................................................................................................................ 15-151 Bombas para salmouras....................................................................................................................... 15-151 Bombas para produtos cáusticos..................................................................................................... 15-151 Segmento industrial: Mineração....................................................................................................... 15-151 Bombas para aterros hidráulicos (com ou sem cimento)........................................................ 15-151 Bombas para água de mina (com sólidos).................................................................................... 15-151 16. DIMENSIONAMENTO Os passos para o dimensionamento............................................................................................... 16-153 Checagem para verificação de cavitação...................................................................................... 16-159 O dimensionamento em resumo..................................................................................................... 16-159 17. INTRODUÇÃO AO SOFTWARE PumpDim™ DA METSO Introdução................................................................................................................................................ 17-161 Formulário de registro.......................................................................................................................... 17-162 I8. MISCELÂNEAS Fatores de conversão............................................................................................................................ 18-165 Escala de padrão de tela (Tyler)........................................................................................................ 18-166 Densidade de sólidos............................................................................................................................ 18-167 Água e sólidos - dados sobre densidade de polpa.................................................................... 18-169 19. TABELAS DE RESISTÊNCIA QUÍMICA Materiais elastoméricos (elastômeros)........................................................................................... 19-185 Alto cromo................................................................................................................................................ 19-187 20. NOTAS............................................................................................................................................... 20-191 Índice Índice 1. HISTÓRICO Bombas de Polpa – sua história Apesar da Denver e Sala (duas empresas que mais tarde constituiriam a área de Bombas e Processos dentro do Grupo Svedala - que, em setembro de 2001, tornou-se Metso) trabalharem ativamente com ‘Bombeamento de Polpas’, elas não começaram, originalmente, oferecendo ao mercado bombas projetadas pelas próprias empresas. Ambas começaram como fabricantes de equipamentos para processamento mineral: A Denver com foco na flotação como seu produto chave e a Sala oferecendo tanto equipamentos para flotação quanto para separação magnética como seus principais produtos. Após um período de sucesso trabalhando com equipamentos para processamento mineral, as empresas logo perceberam a clara necessidade delas se tornarem ativas no fornecimento de Bombas de Polpa. A primeira bomba vertical, fabricada em 1933. 1-1 Histórico Bombas de Polpa Horizontais O Bombeamento de Polpas - base de todo processamento mineral a úmido - ganhava cada vez mais importância para os clientes tanto da Denver quanto da Sala. A solução encontrada pela Denver foi tornar-se uma licenciada da Allis Chalmers para utilização do ‘design’ de sua Bomba de Polpa SRL (Soft Rubber Lined - com revestimento de borracha macia). A versão desenvolvida desta bomba constituiu a base do programa de bombas de polpa da Denver por muitas décadas e ainda é considerada por muitos como o padrão da indústria. Em 1984, a Denver adquiriu o portfolio de Bombas de Polpa em metal duro Orion. Essa série, paralelamente às bombas SRL, vem sendo desenvolvida ao longo dos anos; com ambos os projetos se complementando. A aquisição da Thomas Foundries (Fundições Thomas) em 1989 acrescentou uma série de bombas muito grandes em metal duro, para dragagem e agregados, ao programa de bombas da Denver. No caso da Sala, a situação era parecida. Os clientes da Sala continuavam a solicitar que as Bombas de Polpa fossem fornecidas junto com os equipamentos para processamento mineral. Assim, pela primeira vez, entregava-se um pacote completo. O contrato - assinado pela Sala - tratava do licenciamento de um projeto inglês: a Bomba de Polpa “Vac-Seal”. No início dos anos 60, a Sala desenvolveu uma nova série de Bombas de Polpa para serviços de média severidade. Essa série, conhecida como VASA (Vac Seal - Sala), foi complementada no fim da década de Bombas de Espuma Verticais O uso da flotação como método de separação de minerais exigia que as Bombas de Polpa passassem por um desenvolvimento maior. Ainda em 1933, uma “bomba aberta” vertical foi desenvolvida numa planta de flotação na Suécia. Esse tipo de desenho de bomba se fazia necessário devido aos circuitos, por vezes muito complicados, existentes nessas plantas. Os reagentes e a tecnologia de controle de nível não eram particularmente avançados. As variações da vazão de espuma nas diversas partes do circuito causavam bloqueios de ar nas Bombas de Polpa convencionais. Pela primeira vez, a “bomba aberta”, com seu tanque de alimentação integral, proporcionava desaeração, estabilidade e autoajuste; propriedades que, hoje em dia, são consideradas normais. Histórico 1-2 Bombas de Poço e de Tanque Verticais Como muitos dos pisos nas plantas estavam sujeitos a derramamentos e inundação, os clientes também tentavam desenvolver um conceito de bomba que pudesse dar conta do trabalho de manter o piso da planta livre de polpa derramada. Assim, foi desenvolvida a bomba de poço “sump pump”. O nascimento da primeira bomba de poço, para uso nesses serviços de limpeza, se deu em meados da década de 40. Mais uma vez, elas foram desenhadas especificamente para atender a uma necessidade. Tanto a bomba de tanque vertical quanto a bomba de poço vertical foram desenvolvidas dentro da Boliden Mining Company ao longo da década de 40. A Sala era uma fornecedora usual dessas bombas para a Boliden, como sua subcontratada, até o ano de 1950 quando a Sala assinou um contrato pelo qual começava a fabricá-las sob licença. Essas linhas de bombas foram então comercializadas com sucesso pela Sala junto com o programa de bombas VASA. Ao longo dos anos, estas bombas verticais passaram por desenvolvimento adicional e se estabeleceram como um produto da Sala. O acordo de licenciamento se encerrou no início dos anos 70 quando a Boliden comprou a Sala. Além da bomba de tanque vertical, desenvolveu-se uma bomba de espuma especial que serviu para aprimorar ainda mais o conceito básico de manuseio de espuma. Hoje, a bomba de poço da Metso é o padrão da indústria para o bombeamento de drenagem. Quando a Svedala Pumps & Process (Svedala Bombas e Processos) foi formada em 1992, foi decidido que a série de bombas deveria ser mais ‘enxuta’ e atualizada para melhor servir ao mercado, oferecendo Bombas de Polpa “de ponta”. Em setembro de 2001, a Svedala foi comprada pela empresa finlandesa Metso. Desde então, uma série inteiramente nova de Bombas de Polpa horizontais e verticais foi desenvolvida, conforme apresentamos neste manual. 1-3 Histórico Histórico 1-4 2. INTRODUÇÃO Transporte hidráulico de sólidos Em todos os processos industriais, o ”transporte hidráulico de sólidos” é uma tecnologia que visa avançar os processamentos entre os diferentes estágios de mistura Sólido/Líquido, separação Sólido/ Sólido, separação Sólido/Líquido, etc. Maiores detalhes sobre estes processos industriais a úmido encontram-se na seção 15. Quais tipos de sólidos? Podem ser considerados ‘sólidos’ praticamente qualquer coisa que seja: Dura Grossa Pesada Abrasiva Cristalina Cortante Pegajosa Floculenta De fibra longa Espumosa Seja o que for - pode ser transportado hidraulicamente ! Quais tipos de líquidos? Na maioria das aplicações, o líquido é somente o “veículo”. Em 98% das aplicações industriais, esse líquido é água. Outros tipos de líquidos podem ser soluções químicas como ácidos e sodas, álcool, líquidos leves derivados de petróleo (querosene), etc. Definição de uma polpa Normalmente chamamos uma mistura de sólidos com líquidos de “polpa”! Uma polpa pode ser descrita como um meio bifásico (líquido/sólido). Polpa misturada com ar (comum em muitos processos químicos) é descrita como um meio fluído trifásico (líquido/sólido/gás). 2-5 Introdução Quais são as limitações na vazão? Teoricamente, não há limites em relação a ‘o que’ pode ser transportado hidraulicamente. Veja o desempenho do transporte hidráulico de sólidos realizado pelas geleiras do mundo e pelos grandes rios! Na prática os limites de vazão para uma instalação de Bomba de Polpa são de 1 m3/ hora (4 GPM) até 20000 m3/hora (88000 GPM). O limite inferior é determinado pela queda em eficiência nas bombas menores. O limite superior é determinado pelo aumento dramático nos custos de Bombas de Polpa grandes (comparado às instalações com múltiplas bombas). Quais são as limitações em relação aos sólidos? As limitações em relação aos sólidos são sua forma geométrica, seu tamanho e o risco de bloqueio da passagem através da Bomba de Polpa. O tamanho máximo permissível do material a ser transportado em massa por uma Bomba de Polpa é de aproximadamente 200 mm. Entretanto, aglomerações individuais de material passando através de uma bomba de dragagem grande podem ter até 350 mm de tamanho (dependendo do dimensionamento da extremidade úmida). Bombas de Polpa como conceito de mercado De todas as bombas centrífugas instaladas na indústria de processamento, proporção entre as bombas de polpa e outras bombas para líquidos é de 5 : 95. Se examinarmos os custos operacionais destas bombas, a relação é quase inversa, isto é, 80 : 20. Isso configura um perfil muito especial para o Bombeamento de Polpas e o conceito de mercado foi formulado assim: ”Instale uma bomba para líquido limpo e esqueça-a”! ”Instale uma bomba para polpa e você terá potencial para realização de serviços pelo resto da vida dessa bomba”! Isso vale tanto para o usuário final quanto para o fornecedor. O objetivo desse manual é orientar sobre o procedimento a ser aplicado no dimensionamento e seleção de várias aplicações de Bombas de Polpa de forma a minimizar os custos com o transporte hidráulico de sólidos! Introdução 2-6 2-7 Introdução Introdução 2-8 3. Definições básicas Por que Bombas de Polpa? Por definição as Bombas de Polpa são uma versão pesada e robusta de uma bomba centrífuga, capazes de atender a serviços difíceis e abrasivos. ”O nome ‘Bomba de Polpa’ também deve ser considerado um termo genérico, para diferenciá-la de outras bombas centrífugas que visam principalmente os líquidos límpidos/transparentes.” Bomba de Polpa – nome conforme o serviço O termo Bomba de Polpa, conforme dissemos, abrange vários tipos de bombas centrífugas para serviços pesados utilizadas no transporte de sólidos. Uma terminologia mais precisa se faz utilizando a classificação de sólidos processados nas várias aplicações de bombas. Bombas de Polpa fazem o bombeamento de lama/argila, lodo e areia na faixa de tamanho de sólidos com até 2 mm. As faixas de tamanho são: Lama/argila menos 2 micras Lodo 2-50 micras Areia, fina 50-100 micras Areia, média 100-500 micras Areia, grossa 500-2000 micras Bombas de Areia e Brita cobrem o bombeamento de cascalho e brita na faixa de tamanho entre 2 e 8 mm. Bombas de Brita fazem o bombeamento de sólidos com tamanhos de até 50 mm. Bombas para Dragagem cobrem o bombeamento de sólidos menores e maiores de 50 mm. Bomba de Polpa - nome conforme a aplicação Aplicações de processamento também configuram uma terminologia, sendo esta tipicamente: Bomba de Espuma define, pela sua aplicação, o manuseio de polpas espumosas, principalmente nas operações de flotação. Bomba de Transferência de Carbono define o transporte delicado de carbono nos circuitos CIP (carbono em polpa) e CIL (carbono em lixiviação). Bomba de Poço é também um nome já estabelecido tipicamente para aquelas bombas que operam em drenagem de poços/pisos, com carcaças (‘pump houses’) submersas, mas com mancais e acionamento mantidos á seco. Bomba Submersível. Todo o equipamento, inclusive o acionamento, fica submerso. 3-9 Definições básicas Bomba de Polpa - seca ou semi-seca? Instalações secas A maioria das Bombas de Polpa horizontais são instaladas no seco, onde o acionamento e os mancais são mantidos fora da polpa e a “via úmida” (“wet end”) é fechada. As bombas não requerem suportes ou apoios, mantendo-se livres do líquido ao seu redor. A Bomba de Tanque vertical possui um reservatório aberto com o corpo da bomba montado diretamente na superfície inferior do tanque. O eixo do rotor em balanço, com sua caixa de rolamentos e acionamento montado na parte superior do tanque, faz girar o rotor dentro da carcaça da bomba. A polpa vai do tanque para dentro da via úmida em volta do eixo e é descarregada horizontalmente pela descarga. Não há selagens do eixo ou mancais submersos no seu desenho. Definições básicas 3-10 Instalações semi-secas Um arranjo especial pode ser utilizado para as aplicações de dragagem na quais bombas horizontais são utilizadas com a via úmida -“wet end” - (e mancais) imersos. Isto requer uma combinação de selagens especiais para os mancais. A bomba de poço possui uma via úmida -“wet end” - imersa, instalada no final do eixo em balanço (sem mancais submersos) e um acionamento seco. 3-11 Definições básicas Instalações úmidas Para determinadas aplicações de Bombas de Polpa, é necessário uma bomba inteiramente submergível. Por exemplo, para elevar uma polpa de dentro de um poço com níveis de polpa que oscilam bastante. Neste caso, tanto a carcaça da bomba quanto o acionamento são imersos, exigindo um desenho especial e arranjo de selagens. Bombas de Polpa e condições de desgaste Para assegurar um bom desempenho em operações envolvendo uma variedade de condições de trabalho e aplicações, as seguintes diretrizes são utilizadas para a escolha da bomba baseado no material a ser transportado. • Altamente abrasivo • Abrasivo • Levemente abrasivo Definições básicas 3-12 Em resumo: Todas as bombas dentro da série de Bombas de Polpa são bombas centrífugas! “Bomba de Polpa” (“Slurry Pump”) é uma designação genérica ! Todas as Bombas de Polpa recebem, na prática, nomes provenientes de sua aplicação em particular: • Bombas de Polpa • Bombas de Brita • Bombas de Dragagem • Bombas de Poço • Bombas de Espuma • Bombas de Transferência de Carbono • Bombas submersíveis Existem principalmente três desenhos diferentes: • Tanque horizontal e tanque vertical (instalação seca) • Vertical de poço (instalação semi-seca) • Tanque (instalação seca) • Submersível (instalação molhada) Os desenhos de Bombas de Polpa são escolhidos e fornecidos de acordo com as condições de desgaste provocado por material • Altamente abrasivo • Abrasivo • Levemente abrasivo 3-13 Definições básicas Definições básicas 3-14 4. Mecânica Comparado à maioria dos equipamentos para processamento, a Bomba de Polpa tem um projeto simples, descomplicado. Apesar da simplicidade de seu desenho, há poucas máquinas na indústria pesada que trabalham sob condições tão severas. As Bombas de Polpa e seus sistemas são fundamentais para todos os processos úmidos. Trabalhando 100% do tempo disponível sob condições variáveis de vazão, teor de sólidos, etc., o desenho mecânico tem que ser muito confiável em todos os detalhes. Componentes básicos Os componentes básicos de todas as Bombas de Polpa são: 1. O rotor 2. A carcaça 3. O arranjo de selagem 4. O conjunto de mancais 5. O acionamento Desenhos básicos Horizontal Eu tenho todos 4-15 Mecânica Vertical Tank Sump Olha ! Não tem 3. Aqui Tambén não. Submersível Número 5 está integrado em mim. Mecânica 4-16 5. Bomba de Polpa - componentes Nesta seção, veremos em maior detalhe, o desenho dos vários componentes de uma Bomba de Polpa Rotor/carcaça Rotor da bomba e carcaça - componentes chaves de todas as Bombas de Polpa O desempenho do bombeamento de todas as Bombas de Polpa é regido * pelo desenho do rotor e da carcaça. Outros componentes mecânicos servem para vedar, apoiar e proteger esse sistema hidráulico de rotor e carcaça. Para todos os quatro tipos de Bombas de Polpa, os princípios que norteiam o sistema hidráulico (rotor e carcaça) são os mais ou menos mesmos * enquanto o desenho (projeto) do restante da bomba, não. Imagens mostrando os mesmos componentes hidráulicos para o desenho de bomba submersível, vertical e horizontal. 5-17 Componentes O rotor da Bomba de Polpa Sem compreender a função do rotor de uma Bomba de Polpa, nunca entenderemos porque ou como uma bomba é projetada e funciona. O Rotor = um conversor de energia! ”A função do rotor que gira é ‘carregar’ a massa de polpa de energia cinética e acelerá-la”. Uma parte dessa energia cinética é posteriormente convertida em energia de pressão antes de sair do rotor. Além da transformação hidráulica estrita - nas Bombas de Polpa - é conseguido parcialmente pela capacidade especial dos sólidos na própria polpa de transmitir a energia através de ‘forças de arraste hidráulico’. Estas forças de arraste são utilizadas em várias máquinas hidráulicas para o processamento a úmido (classificadores, clarificadores, separadores, etc.). Conversão de energia feita? Abaixo, você pode ver as forças cinéticas/hidráulicas geradas pelos vanes do rotor da Bomba de Polpa. ”Os vanes do rotor são o seu coração. O resto, que constitui o ‘design’ ou projeto do rotor, somente existe para carregar, proteger e equilibrar os vanes durante sua operação!” Concepções dos vanes Os rotores de Bombas de Polpa possuem vanes externas e internas Vanes externas Estas vanes, também chamadas de pás de saída ou de expulsão, são rasas e localizadas do lado de fora dos “shrouds” do rotor. Esses vanes contribuem para a selagem e eficiência da bomba. Vanes internas Também conhecidos por vanes principais. São elas que realmente bombeiam a polpa. Normalmente, utilizamos dois tipos de desenhos para as vanes principais nas Bombas de Polpa: Componentes 5-18 Vane Francis ou Vane Simples Quando utilizar Simples ou Francis? ”Como o vane Francis é mais eficaz na conversão de energia, ele é utilizado quando a preocupação principal é com a eficiência - apesar de suas vantagens serem menos evidentes quando se trata de rotores de polpa largos.” “O inconveniente do vane Francis é que seu desenho a torna mais complicada de produzir e esse desenho acarreta, também, maior desgaste quando bombeamos polpas com partículas grosseiras!” Portanto, vanes Simples são utilizadas quando estamos bombeando partículas grossas. Quantidade de vanes do rotor? Maior número de vanes proporciona maior eficiência. Isso quer dizer que sempre utilizamos o número máximo de vanes toda vez que isso é prático. (A exceção o torque da vazão.) As limitações são criadas pela espessura dos vanes que é necessária para proporcionar boa durabilidade e a necessidade de dar passagem a partículas de um determinado tamanho. Na prática, o número máximo de vanes é cinco, sendo utilizadas em rotores metálicos com diâmetro superior a 300 mm e de borracha superiores a 500 mm. Abaixo desses diâmetros, a área dos vanes relativa à área do rotor se torna crítica (área de vanes grande demais produz atrito em excesso) e a eficiência começa a cair, podendo ocorrer bloqueios. 5-19 Componentes Rotor semi-aberto ou fechado? O desenho do rotor da Bomba de Polpa não está relacionado a uma configuração fechada ou aberta. Isso é determinado por aspectos de produção e pelos tipos de aplicações para a quais o rotor será utilizado. Rotores fechados Rotores fechados são, por sua própria natureza, mais eficientes do que rotores abertos devido à redução dos vazamentos “em curto circuito” por cima dos vanes. A eficiência é menos afetada por desgaste. ”Se o que você procura é eficiência - use um rotor fechado sempre que possível!” Limitações O rotor fechado, com seu desenho confinado, é naturalmente mais propenso a entupir quando encontra partículas grossas. Esse fenômeno é mais crítico com rotores pequenos. Rotores semi-abertos Rotores semi-abertos são utilizados para superar as limitações de um design fechado e dependem do diâmetro do rotor, tamanho ou estrutura dos sólidos, presença de ar aprisionado, alta viscosidade, etc. Limitações A eficiência é um pouco menor do que nos rotores fechados. Componentes 5-20 Rotores tipo vórtex/vazão induzido Rotores tipo vórtex/vazão induzido são utilizados quando o bloqueio do rotor é fator crítico ou quando as partículas são frágeis. O rotor é recuado dentro da carcaça. Somente um volume limitado do vazão fica em contato com o rotor, proporcionando um tratamento delicado para a polpa e grande capacidade de sólidos. Limitações A eficiência é significativamente menor do que em rotores fechados ou mesmo em rotores semi-abertos. Regras básicas Rotores fechados são utilizados para polpas contendo partículas grossas visando a mais alta eficiência e melhor durabilidade (resistência ao desgaste) – verifique os tamanhos máximos de sólidos. Rotores abertos são utilizados para polpas de alta viscosidade, ar aprisionado e quando problemas de bloqueio podem ser previstos. Rotores tipo vórtex/vazão induzido são utilizados para materiais grandes com sólidos moles, fibrosos ou para o manuseio ‘delicado’, ou partículas frágeis, alta viscosidade e ar aprisionado. Diâmetro do rotor “O diâmetro de um rotor determina a altura manométrica produzida em qualquer velocidade.” Quanto maior o diâmetro do rotor, maior será a altura manométrica alcançada. Um rotor de grande diâmetro operando muito lentamente alcançaria a mesma altura manométrica quanto um rotor menor operando muito mais rapidamente (um aspecto chave quanto se trata de desgaste - vide seção 6). 5-21 Componentes Qual será o diâmetro correto? Os fatores que orientaram a Metso em relação a este aspecto são: Para serviços altamente abrasivos, queremos grande durabilidade e eficiência razoável! Para serviços abrasivos e levemente abrasivos queremos durabilidade razoável e alta eficiência! Resumindo: Para os serviços altamente abrasivos, utilizamos rotores grandes que proporcionam longa vida útil e eficiência razoável. Portanto, mesmo que grandes rotores sejam mais caros e proporcionem eficiência um pouco menor, eles compensam mais (em termos de retorno financeiro) nos serviços altamente abrasivos. Para os serviços abrasivos, onde o desgaste não é a principal preocupação, rotores pequenos são mais econômicos, e proporcionam maior eficiência. Esta relação é conhecida como: IMPELLER ASPECT RATIO (IAR - Relação de Aspecto do Rotor) = Diâmetro do rotor / Diâmetro do bocal de admissão. Por exemplo: para serviços altamente abrasivos, utilizamos um IAR = 2,5:1 para serviços abrasivos,utilizamos um IAR = 2,0:1 para serviços levemente pesados, podemos utilizar um IAR abaixo de 2,0:1. Todos os parâmetros acima foram considerados pela Metso ao projetar sua série de Bombas de Polpa, proporcionando ótima economia operacional nos vários tipos de serviço. Largura do rotor “A largura do rotor determina o vazão da bomba em qualquer velocidade.” Um rotor de grande largura operando lentamente poderia produzir a mesma vazão (velocidade de vazão) quanto um rotor mais estreito operando a velocidade maior, mas ainda mais importante - a velocidade relativa ao vane e shroud seria consideravelmente mais alta (um aspecto chave quando falamos em desgaste - vide seção 6). Componentes 5-22 Lembre-se: Comparadas às bombas d’água e dependendo do ‘perfil de desgaste’, as Bombas de Polpa normalmente têm rotores que são não só maiores, mas também muito mais largos. Limitações em geometria e por quê? Naturalmente há vários limites práticos em relação à geometria dos rotores de Bombas de Polpa. Estes limites são determinados por: “o desempenho hidráulico ótimo em relação a cada tamanho de bomba” “a necessidade de padronização do produto” “o custo de produção do rotor e da carcaça” Considerações práticas a partir destas limitações proporcionam um portfólio ou série de produtos hamônica. A carcaça da Bomba de Polpa Uma das funções da carcaça é captar o vazão proveniente de toda a circunferência do rotor, convertendo-o num padrão de vazão desejável e dirigindo-o para uma saída (ponto de descarga) da bomba. Outra função importante é a de reduzir a velocidade do vazão e converter sua energia cinética em energia de pressão. 5-23 Componentes E quanto à forma da carcaça? A carcaça e o rotor são combinados de modo a permitir o melhor padrão de vazão (e conversão de energia) possível. Em voluta Semi-voluta Concêntrica Voluta ou concêntrica? A forma voluta proporciona maior eficiência em conversão de energia comparado com a forma concêntrica e, por volta do ponto de trabalho ideal de vazão/altura manométrica , ela ocasiona cargas radiais muito baixas no rotor. Carcaças bipartidas ou inteiriças? Carcaça inteiriça No caso da maioria das bombas de metal duro, a voluta normalmente é constituída de uma única peça maciça. Este desenho é o mais custoeficiente em termos de fabricação e não há exigências de ordem prática para se dividir a voluta em duas metades. Algumas bombas revestidas de borracha também utilizam uma voluta inteiriça, especialmente nos tamanhos menores em que é mais prático e econômico utilizar uma voluta sólida. Componentes 5-24 Carcaça bipartida Dividir uma carcaça acrescenta custo à bomba e, por isso, só é feito quando necessário. A bipartição facilita a substituição de peças, particularmente no caso de bombas revestidas de borracha maiores. 5-25 Componentes Componentes 5-26 6. Proteção ao desgaste Numa Bomba de Polpa, o rotor e o interior da carcaça estão sempre expostos à polpa e, portanto, precisam ser protegidos apropriadamente contra o desgaste. “A escolha do material do rotor e da carcaça é tão importante quanto à escolha da bomba em si!” Há três condições diferentes que ocasionam desgaste numa Bomba de Polpa Abrasão Erosão Corrosão Abrasão Abrasão por esmagamento Abrasão por moagem Abrasão de baixa pressão Em Bombas de Polpa, o que temos, principalmente, é a abrasão por moagem e de baixa pressão A taxa de abrasão depende do tamanho de partícula e dureza do material. A abrasão somente ocorre em dois locais dentro de uma Bomba de Polpa 1. Entre o rotor e o ponto de admissão (bocal) estacionário. 2. Entre a luva de eixo e o conjunto de gaxetas. 6-27 Proteção ao desgaste Erosão Este é o desgaste que predomina nas Bombas de Polpa. A razão disso é que partículas existentes na polpa impactam a superfície do seu material por diversos ângulos. O desgaste por erosão é fortemente influenciado pelo modo que operamos a bomba. O desgaste por erosão, em geral, tem seu nível mínimo à vazão no BEP (“Best Efficiency Point” ou Ponto de Melhor Eficiência) e aumenta tanto com vazões menores quanto maiores. Vide seção 12. Por motivos que não são bem compreendidos, o desgaste por erosão também pode aumentar dramaticamente se permitimos que a bomba opere “roncando”; isto é, levando ar para dentro do tubo de sucção. Vide página 11-84 onde se encontra o desenho do poço - da bomba de poço. Já se sugeriu que isto pode ser causado por cavitação devido à vibração das superfícies da bomba à medida que o ar flui por estas superfícies. Essa hipótese, porém, é difícil de aceitar tendo em vista que as bolhas de ar geralmente atenuam a cavitação, movimentando-se para preencher as cavidades de vapor. Vide página 10-64 para um descrição de cavitação. Há três tipos principais de erosão. Leito deslizante Baixo impacto ângular Alto impacto ângular Proteção ao desgaste 6-28 Efeito da erosão sobre componentes da bomba Rotor O rotor está sujeito a desgaste por impacto (alto e baixo) principalmente no seu olho, no shroud do lado da caixa de gaxeta (A), quando a vazão gira 90º. Na borda do vane (B). O leito deslizante e baixo impacto angular ocorrem ao longo das vanes entre os shrouds do rotor (C). C Revestimentos laterais estão sujeitos ao leito deslizante e abrasão por esmagamento moagem 6-29 Proteção ao desgaste Voluta A voluta está sujeito ao desgaste por impacto sobre o corta-água. Leito deslizante e baixo impacto angular ocorrem no resto da voluta. Corrosão A corrosão (e ataques químicos) nas vias úmidas de uma Bomba de Polpa é um fenômeno complexo, tanto em relação ao material metálico quanto de elastômero. Para orientação, as tabelas de resistência química para material metálico e de elastômero encontram-se na página 6:35 e seção 19. Proteção contra desgaste - quais as opções? Existem algumas opções principais na escolha de proteção contra desgaste para Bombas de Polpa: Rotor e carcaça em Metal Duro e várias ligas de ferro fundido branco e aço. Rotor fabricado em elastômeros e carcaça protegida por revestimento de elastômero. Os elastômeros são, normalmente, borracha de várias qualidades ou poliuretano. Uma combinação de um rotor em metal duro e carcaças revestidas de elastômeros. Proteção ao desgaste 6-30 Seleção de materiais de desgaste A escolha de peças de desgaste consiste em encontrar um equilíbrio entre a resistência ao desgaste e o custo das peças de desgaste. Há duas estratégias para se ter resistência ao desgaste: O material de desgaste deve ser duro para resistir à ação de corte de sólidos colisores! ou O material de desgaste tem que ser elástico para conseguir absorver os impactos e ricochetear de partículas! Parâmetros para a seleção A seleção de peças de desgaste se baseia normalmente nos seguintes parâmetros: Tamanho do sólido (peso específico do sólido, formato e dureza) Temperatura da polpa pH e produtos químicos Velocidade do rotor Os materiais de desgaste predominantes em Bombas de Polpa são metal duro e elastômeros moles. A Metso fornece uma ampla série de qualidades em ambos. Materiais cerâmicos estão disponíveis como opcional para algumas classificações dentro da série. Vide a tabela de orientação geral na página a seguir. 6-31 Proteção ao desgaste Efeito do tamanho de partícula na seleção do material TABELA 1 Classificação de Bombas Conforme o Tamanho de Partículas Sólidas (partículas com ‘dureza de areia’). Pulverizado Série de telas padrão Tyler Tamanho de Partícula Descrição Pol. mm Malha de partícula Classificação geral da bomba 3 2 1,5 1,050 26,67 0,883 22,43 0,742 18,85 Peneira Bomba de Bomba 0,624 15,85 cascalho aço- de 0,525 13,33 manganêsdragagem 0,441 11,20 pumps 0,371 9,423 austenítico 0,321 7,925 2,5 Bombas 0,263 6,68 3 Bombas revestidas de 0,221 5,613 3,5 de borracha, rotor ferro Bomba 0,185 4,699 4 fechado, partículas duro de areia 0,156 3,962 5 obrigatoriamente e 0,131 3,327 6 redondas cascalho/ 0,110 2,794 7 brita 0,093 2,362 8 Bombas 0,078 1,981 9Areia revestidas 0,065 1,651 10 bastante de borracha, Bomba 0,055 1,397 12 grossa impeller de areia 0,046 1,168 14 rotor fechado 0,039 0,991 16Areia 0,0328 0,833 20grossa 0,0276 0,701 24 0,0232 0,589 28 Bombas de 0,0195 0,495 32 Areia poliuretano 0,0164 0,417 35 média & Bombas 0,0138 0,351 42 revestidas 0,0116 0,295 48 de 0,0097 0,248 60 borracha, Bomba 0,0082 0,204 65 Areia rotor de polpa 0,0069 0,175 80fina aberto 0,0058 0,147 100 0,0049 0,124 115 0,0041 0,104 150 0,0035 0,089 170 0,0029 0,074 200 Lodo Bombas 0,0024 0,061 250 de 0,0021 0,053 270 ferro 0,0017 0,043 325 duro 0,0015 0,038 400 0,025 a500 0,020 a625 0,010a1250 0,005a2500 0,001a12500 Argila de Barro Proteção ao desgaste 6-32 Escolha do material de desgaste – Metais Metal geralmente suporta mais abuso do que borracha e é a melhor escolha para material grosseiro. Os metais utilizados são, principalmente: Ferro Alto Cromo Ferro alto cromo de alta resistência com dureza nominal de 650 BHN. Pode ser utilizado em condições de pH até 3,5 (menor valor admissível). É o material ‘standard’ para a maioria das séries/faixas de utilização de bombas. Aço manganês Aço manganês com dureza de até 350 BHN. Usado principalmente em aplicações de dragagem Escolha do material de desgaste – Elastômeros A borracha natural é, de longe, o principal elastômero utilizado no Bombeamento de Polpa. É o mais custo-eficiente para sólidos finos. Geralmente, dependendo de sua agudeza e densidade, partículas com tamanho de até 5-8 mm podem ser bombeadas. Aviso! Sucata muito grande e partículas cortantes podem destruir as peças de desgaste, especialmente o rotor 6-33 Proteção ao desgaste As famílias de elastômeros Borrachas naturais Borrachas sintéticas e poliuretano As qualidades da borracha natural são: Borracha natural 110 Material de revestimento macio Borracha natural 168 Material de rotor de alta resistência Borracha natural 134 Material de revestimento de alto desempenho Borracha natural 129 Material de alto desempenho com resistência mecânica extra Estes materiais são fornecidos como materiais padrão com diferentes séries de bombas. Qualidade de borracha sintética: A Metso oferece uma ampla série de outras borrachas sintéticas. Estes materiais são utilizados principalmente quando não se pode usar a borracha natural. Os principais tipos de borracha sintética encontram-se na tabela na página a seguir, a qual pode ser utilizada como guia geral para a escolha do elastômero. Existem mais tipos de poliuretano do que tipos de aço. As comparações entre os poliuretanos devem ser feitas com muito cuidado. A Metso utiliza um poliuretano especial do tipo MDI. Há poliuretano para a maioria das séries/faixas de utilização de bombas e o material proporciona excelente resistência ao desgaste para operações com partículas finas (<0,15 mm), mas é também menos sensível à sucata muito grande (superdimensionada) do que a borracha. Seu melhor desempenho se evidencia no desgaste por baixo impacto angular e por deslizamento. O poliuretano é normalmente usado em bombas de circuitos de flotação quando são utilizados óleo ou reagentes de hidrocarboneto. Para outras borrachas sintéticas, vide a tabela na página a seguir. Proteção ao desgaste 6-34 Material Propriedades físicas Max. Resistência Velocidade ao periférica do desgaste Rotor (m/s) Propriedades químicas Água Ácidos quente, fortes e ácidos oxidantes diluídos Propriedades térmicas Óleos, Maior temp. hidro- de serviço (oC) carbo- Continuamente netos Ocasionalmente Borrachas naturais 27 Cloropreno 452 27 Boa ExcellenteRazoável Boa 90 120 EPDM 016 30 Boa Borracha Butílica Poliuretano Muito boa Excellente Razoável Ruim (-50) to 65 100 Excellente Boa Ruim 100 130 30 RazoávelExcellente Boa Ruim 100 130 30 Muito boa Razoável Ruim Boa (-15) 45-50 65 Para dados exatos sobre resistência química consulte as tabelas na seção 19. Revestimentos de cerâmica Apesar da cerâmica ter alta resistência ao desgaste, temperatura e à maioria dos produtos químicos, ela nunca foi realmente aceita como um material padrão para o dia-a-dia do Bombeamento de Polpa. Por ser tanto frágil quanto de fabricação cara. Trabalho para o desenvolvimento de cerâmica continua na tentativa de melhorar a sua aceitação. 6-35 Proteção ao desgaste Proteção ao desgaste 6-36 7. selagens “Se os desenhos dos rotores e carcaças são essencialmente os mesmos para todas as nossas Bombas de Polpa, definitivamente não se pode dizer o mesmo em relação às selagens para estes sistemas hidráulicos!” Parâmetros críticos para a escolha de selagens Horizontal: Vazamento de polpa (sucção afogada), vazamento de ar (sucção elevada), deflexão de eixo, e altura de sucção Vertical: Projetada sem selagens de eixo Submersível: Vazamento de polpa, conexões elétricas 7-37 Selagens Selagens de eixo “Onde o eixo penetra na carcaça, previne-se o vazamento (ar ou polpa) através do uso de várias selagens de eixo”! “A selagem do eixo é a função mais importante a realizar em qualquer Bomba de Polpa.” “A escolha da selagem correta para qualquer aplicação é essencial.” Função básica da selagem de eixo A função básica de uma selagem de eixo é pura e simplesmente tampar o buraco na carcaça por onde passa o eixo, restringindo (quando não impedindo) os vazamentos. Tipo de vazamento Na sucção afogada, o vazamento é geralmente de um líquido saindo da bomba, por outro lado, em elevação da sucção, tal ‘vazamento’ pode ser de ar entrando na bomba. Localização e tipos de selagens As selagens se localizam num alojamento ou caixa de gaxetas. Três desenhos básicos estão disponíveis: • Selagem por Gaxetas (‘Soft Packed gland’ ) • Selagem Mecânica (faces planas carregadas por mola) • Selagem dinâmica Selagens 7-38 Selagens com água Para a maioria das Bombas de Polpa, o líquido usado para a selagem é água limpa. Para proporcionar a melhor durabilidade possível de selagem, a água deverá ser de boa qualidade sem quaisquer partículas sólidas. Onde um pouco de diluição da polpa for aceitável, as selagens de preenchimento por gaxetas são normalmente a primeira escolha, com duas opções: Tipo ‘full flow’, para o caso em que uma diluição da polpa não é um problema. Quantidades típicas de descarga para o tipo ‘full flow’: 10-90 litros/min (dependendo do tamanho da bomba) Tipo ‘low flow’ quando a diluição é um problema menor. Quantidades típicas de descarga para o low flow “baixo vazão”: 0,5- 10 litros/min (dependendo do tamanho da bomba). Obs! A opção de enchimento ‘full flow’, quando aplicável, normalmente proporciona a maior ‘vida útil de selagem’ para as Bombas de Polpa. Vazão Pleno Baixo Vazão Selagens mecânicas também são oferecidas, com e sem água. Se água for utilizada (as configurações com gaxetas são mais econômicas e de manutenção mais fácil), deve-se sempre considerar um caixa de gaxetas, contanto que o vazamento externo seja aceitável. Com relação às selagens metálicas sem água, vide a página a seguir. 7-39 Selagens Selagens sem água Para proporcionar uma selagem confiável sem água de descarga (flush water), utilizamos selagens centrífugas (expellers ou expelidores). Selagens centrífugas Um expeller utilizado em conjunto com um alojamento preenchido com selagem (caixa de gaxetas) é descrito como uma selagem centrífuga. Apesar de selos centrífugos existirem há muitos anos, só recentemente é que o desenho e a tecnologia de materiais avançaram a ponto de permitir que uma grande parcela das Bombas de Polpa fornecidas hoje em dia incluam um expeller. O selo centrífugo só é eficaz quando a bomba está em operação. Quando a bomba está parada (estacionária), uma selagem convencional estática é proporcionada pela selagem do eixo, mas utiliza menor número de anéis de gaxeta de enchimento do que num alojamento (caixa de gaxetas) convencional. Descrição – Expeller O ‘expeller’ ou expelidor é, na verdade, um rotor secundário posicionado atrás do rotor principal, alojado em sua própria câmara de selagem, próximo à carcaça principal da bomba. Funcionando em série com as vanes de expulsão da capa traseira do rotor, o expeller evita que o liquido vaze para a caixa de gaxetas, assegurando uma selagem seca. “Essa selagem é conseguida porque a pressão total produzida pelas vanes de expulsão e pelo rotor é maior do que a pressão produzida pelas vanes principais do rotor, somada à altura manométrica da sucção.” A pressão da caixa de gaxetas, com um selo centrífugo, se reduz, portanto, à pressão atmosférica Selagens 7-40 Limitações do selo centrífugo Todos os selos centrífugos são limitados em termos da altura manométrica de entrada que eles conseguem vedar em relação à altura manométrica de operação da bomba. O limite de altura manométrica de entrada aceitável, no primeiro caso, é determinado pela relação entre o diâmetro do expeller (selo centrífugo) e o diâmetro do vane principal do rotor. Variando conforme o seu desenho, a maioria dos expellers (selos centrífugos) proporcionarão selagem contanto que a altura manométrica de entrada não exceda 10% da altura manométrica operacional de descarga para os rotores padrão. Cálculos exatos são feitos por nosso software de dimensionamento PumpDim™. Selo Dinâmico – sumário dos benefícios “Não requer água de selagem” “Não há diluição provocada por água de selagem” “Menor manutenção de gaxetas” “Sem vazamento nas gaxetas durante a operação” Selos mecânicos Selagens mecânicas terão que ser consideradas nos casos em que não for possível o uso de selos dinâmicos (vide limitações acima). As selagens mecânicas são selos de alta precisão, lubrificados e refrigerados a água, que funcionam dentro de faixas de tolerância tais que as partículas de polpa não conseguem penetrar nas superfícies de selagem o que causaria sua destruição. 7-41 Selagens Os selos mecânicos são bastante sensíveis a deflexão do eixo e vibrações. Um arranjo de eixo e mancal (rolamento) rígido é crucial para que se tenha êxito na operação. Se o selo mecânico não estiver imerso num líquido, o atrito entre as superfícies de selagem irá gerar calor, levando as faces a falharem em questão de segundos. Isto também pode acontecer se os vanes de descarga do rotor da bomba forem eficazes demais. O maior senão, porém, é o custo que é bastante alto. O trabalho de desenvolvimento em busca de selos mecânicos com melhor custo efetivo e confiáveis é contínuo e esse tipo de selagem é, a partir de hoje, também uma opção viável para bombas de polpa. Selo mecânico - a única opção para bombas submersíveis! Quando se trata da selagem dos rolamentos de um motor elétrico em uma bomba submersível, não há alternativa se não os selos mecânicos (selagens mecânicas). Selagens 7-42 O conjunto de selagem consiste de dois selos mecânicos independentes, funcionando em óleo. No lado onde se encontra o rotor, as superfícies de selagem são de carbeto de tungstênio contra carbeto de tungstênio e no lado onde está o motor, carbono contra cerâmica. Obs! Nestas bombas há também um pequeno disco expulsor fixado ao eixo atrás do rotor para proteger os selos selos. Isto não é um selo centrífugo conforme descrito acima para as bombas horizontais! Trata-se de uma espécie de defletor ou disco de proteção mecânica, impedindo que as partículas da polpa danifiquem o selo mecânico inferior. Bombas de Polpa sem selagens - desenhos verticais As duas razões principais para o desenvolvimento de Bombas de Polpa Verticais foram: • Utilizar motores secos, protegidos de inundação • Eliminar os problemas de selagem 7-43 Selagens Selagens 7-44 8. EIXOS E MANCAIS Desenhos de transmissões Bombas de Polpa Horizontais Os rotores são apoiados num eixo que, por sua vez, é sustentado por mancais antiatrito. Os rolamentos são geralmente lubrificados a óleo ou graxa. Em nossas Bombas de Polpa, o rotor é sempre montado na extremidade terminal do eixo. O acionamento do eixo é normalmente feito por correias e polias, ou via um acoplamento flexível (com ou sem redutor). Eixos de bombas e o fator SFF (Fator de Flexibilidade de Eixo) Como os rotores das Bombas de Polpa estão sujeitos a cargas mais altas do que as bombas de água limpa, é essencial que o eixo tenha um desenho robusto. O fator de flexibilidade de eixo (SFF - Shaft Flexibility Factor) relaciona o diâmetro do eixo, no ponto do selo D (mm), como o comprimento em balanço (desde o rolamento da via úmida até a linha central do rotor) L (mm) e é definido como L3/D4. Esta é uma medida da susceptibilidade do eixo a deflexão (o que é crítico para selagem do eixo e a vida útil do rolamento). Valores típicos de SFF para Bombas de Polpa Horizontais são de 0,2 a 0,75. Valores típicos de SFF para líquidos limpos são de 1 a 5. Obs! A deflexão de eixo ocorre tanto nas Bombas de Polpa horizontais quanto nas verticais, mas quanto mais longo a parte suspensa, maior a deflexão em relação à mesma carga radial! 8-45 Eixos e mancais Informações básicas sobre mancais Vida útil-L10 A vida útil de um rolamento é calculada utilizando o método ISO 281. A vida que calculamos é a chamada vida útil L10 . Esse valor é o número de horas em que é previsto que 10% dos rolamentos em uso sob aquelas condições de operação sofrerão falha. A vida útil média é de aproximadamente quatro vezes a vida útil L10 . As Bombas de Polpa da Metso, em sua maioria, são dimensionadas para uma vida L10 mínima de 40.000 horas, isto é, 160.000 horas de vida média. É claro que os rolamentos irão falhar muito mais rapidamente se forem contaminados pela polpa. Configurações de mancais Cargas radiais Em serviços como o preenchimento e pressurização de filtros-prensa, onde são encontradas baixas taxas de vazão com grandes alturas manométricas, as cargas radiais nos rotores são altas e, então, conjuntos duplos de rolamentos de via úmida são utilizados para proporcionar um vida útil L10 superior a 40.000 horas (isto é, 10% de falha em 40.000 horas). Vide capítulo 12 para maiores detalhes sobre cargas radiais. Cargas axiais Em serviços tais como bombeamento em série multi-estágio, onde cada bomba segue imediatamente depois de outra (i.e as bombas não são colocadas espaçadamente ao longo da linha), altas cargas axiais são encontradas devido à grande altura manométrica de entrada no segundo estágio e estágios subseqüentes. Para atender a exigência de vida útil de rolamento mínima, podem ser necessários duplos rolamentos no lado do acionamento. Vide capítulo 12 para maiores detalhes sobre cargas axiais. Mancais e arranjos Numa Bomba de Polpa, temos tanto forças radiais quanto forças axiais agindo sobre o eixo e os rolamentos. A escolha de rolamentos segue duas linhas de raciocínio: O primeiro arranjo ou conjunto com um rolamento na via úmida, absorvendo somente as forças radiais, e um rolamento na extremidade propulsora, absorvendo tanto forças axiais quanto forças radiais. O segundo arranjo, utilizando rolamentos de rolos cônicos (dos tipos padrão, fabricados em massa) em ambas as posições, absorvendo tanto as cargas axiais quanto radias em ambas as posições. Eixos e mancais 8-46 Escolha de mancais Na série de Bombas de Polpa, ambos os arranjos são utilizados, variando conforme a série da bomba Primeiro arranjo Segundo arranjo No desenho vertical onde o segmento em balanço é extremamente longo, utiliza-se o primeiro arranjo de rolamentos. 8-47 Eixos e mancais Eixos e mancais 8-48 9. ACIONAMENTOS PARA BOMBAS DE POLPA Existem dois desenhos básicos de acionamentos para Bombas de Polpa: 1. Acionamentos indiretos utilizados nas bombas horizontais e verticais, consistindo de motor (em vários arranjos de acionamento) e de transmissão (correia em V ou redutor). Este conceito permite a liberdade de escolher motores de baixo custo (de 4 pólos) e componentes de acionamento conforme o padrão industrial local. Tem-se também boa flexibilidade para alterar o desempenho da bomba através de uma simples mudança de velocidade. 2. Acionamentos Diretos são sempre utilizados em bombas submersíveis e, onde casos em que a aplicação assim determinar, também nas bombas horizontais e verticais. Por este conceito de acionamento fazer com que ele seja parte integral da bomba, isto causa problemas tanto para o fornecimento de componentes quanto para a alteração do desempenho da bomba. 9-49 Acionamentospara bombas de polpa Acionamentos indiretos Escolha de motores De longe, o motor mais comum é o motor de indução tipo ‘gaiola-deesquilo’ que é econômico, confiável e produzido em todo o mundo. A prática no dimensionamento de motores de bombas é de estabelecer um fator de segurança mínimo, acima da potência absorvida calculada, de 15%. Essa margem leva em conta incertezas no cálculo de cargas de trabalho e modificações do tipo de trabalho posteriormente. Com unidades propulsoras de correia em V, é normal optar por motores de quatro pólos pois isto proporciona o arranjo/conjunto propulsor mais econômico. Arranjos de acionamentos/acionadores Há vários arranjos (disposições) de acionamento disponíveis em relação a motores elétricos com propulsão a correia, isto é: superior, superior reversa, e montagem lateral. Comentários sobre arranjos de acionamento Os arranjos mais comuns de unidades propulsoras são os de motores com montagem lateral e superior. A montagem em posição sobre a bomba é geralmente a mais econômica e eleva o motor, distanciando-o do piso e de derramamentos. Se a bomba tiver desenho do tipo “back-pull out” e for montada sobre uma base de manutenção deslizante a manutenção pode ser significativamente simplificada. Limitações em relação à montagem superior: O tamanho do motor é limitado pelo tamanho da estrutura da bomba. Se a montagem superior não puder ser utilizada, utilize motores de montagem lateral (com trilhos deslizantes para o tensionamento da correia). Acionamentospara bombas de polpa 9-50 Transmissões por correia em V (V-belt) (acionamentos de velocidade fixa) Os diâmetros dos rotores de Bombas de Polpa (de metal duro ou elastômeros) não pode ser alterado com facilidade, portanto, para se conseguir alterações no desempenho, é necessário uma mudança na velocidade. Isso se faz, normalmente, com um propulsor a correia em V. Alterando-se uma ou ambas as polias, pode-se fazer a “sintonia fina” da bomba para alcançar o ponto de carga de trabalho, mesmo quando as aplicações são alteradas. Contanto que as correias estejam tensionadas corretamente, os modernos acionamentos a correia em V são extremamente confiáveis, com uma vida útil esperada de 40 000 horas e perda de potência de menos de 2%. A razão de velocidade máxima típica para os acionamentos a correia em V é de 5:1, com motores de 1500 rpm, e 4:1 com motores de 1800 rpm. Transmissões a correia em V - limitações Quando a velocidade da bomba for baixa demais (bombeamento de dragagem) ou quando a potência for alta demais, as correias em V não são adequadas. Nesses casos, é necessário o uso de redutores ou correias dentadas. Os acionamentos a correia dentada estão se tornando cada vez mais populares, proporcionando a flexibilidade dinâmica de um propulsor a correia em V com tensão mais baixa. 9-51 Acionamentospara bombas de polpa Acionamentos de velocidade variável Para certas aplicações (condições de vazão variáveis, longas linhas de tubulação, etc.), devem ser utilizados acionamentos de velocidade variável. Com os acionamentos de velocidade variável, a vazão da bomba centrífuga pode ser controlado com rigor fazendo a ligação da velocidade com um medidor de vazão. Mudanças na concentração ou no tamanho das partículas então têm efeito mínimo sobre a vazão. Caso uma linha de tubulação comece a bloquear, a velocidade aumentará para manter a velocidade de vazão constante e ajudar a prevenir o bloqueio. Acionamentos eletrônicos modernos, particularmente os acionamentos de frequência variável oferecem muitas vantagens (podem ser utilizados com motores padrão) e são largamente utilizados Acionamentos de velocidade variável - limitações Only price, which is considerable, prevents wider use!! Acionamentos com “motor a combustão” Em áreas remotas ou locais de construção ‘green field’ (construções em áreas pioneiras) os equipamentos móveis temporários ou de emergência são frequentemente acionados por motores industriais a diesel. Fornecidos prontos para operarem montados sobre estruturas base de bomba, um conjunto de bomba acionada a diesel proporciona desempenho variável em relação à velocidade variável de motor. Acionamentospara bombas de polpa 9-52 9-53 Acionamentospara bombas de polpa Acionamentospara bombas de polpa 9-54 10. DESEMPENHO HIDRÁULICO Para realmente compreender o que é uma Bomba de Polpa e seu sistema, é essencial ter um entendimento básico do funcionamento e desempenho deste tipo de bomba e como ela funciona em conjunto com o sistema de tubulação da instalação. O desempenho hidráulico de uma Bomba de Polpa depende de duas considerações hidráulicas igualmente importantes: I. As condições hidráulicas dentro da Bomba de Polpa e do sistema que ela está alimentando envolvem: “o desempenho da Bomba de Polpa (altura manométrica de saída e capacidade)” “tubulação de descarga e sistema de polpa (perdas de carga)” “efeitos da polpa sobre o desempenho da bomba” II. As condições hidráulicas no lado da sucção da bomba envolvem: “altura manométrica de sucção ou elevação - positiva ou negativa” “pressão atmosférica (dependendo da altitude e do clima)” ”tubulações de entrada (perdas de carga)” ”temperatura da polpa (afetando a pressão de vapor da polpa)” Para uma operação otimizada estas duas condições hidráulicas precisam ser consideradas e são igualmente importantes!! 10-55 Desempenho hidráulico Curvas de bombeamento O desempenho de uma Bomba de Polpa é normalmente ilustrado através de curvas de desempenho com água limpa. A curva básica para desempenho é a curva HQ (Head/Capacity), isto é Altura manométrica por Capacidade, mostrando a relação entre a altura manométrica de descarga de polpa e a capacidade (vazão volumétrica) à velocidade constante do rotor. Tipos de curvas H/Q para bombas Altura manométrica Curva ascendente para fechamento de válvula Comentários: Às vezes especificado (estável) Capacidade Altura manométrica Curva descendente para Às vezes inaceitável fechamento de válvula (instável) Capacidade Altura manométrica Curva íngreme Às vezes desejável Curva plana Na maioria das Bombas de Polpa Capacidade Altura manométrica Capacidade Desempenho hidráulico 10-56 Desempenho hidráulico – que curvas são necessárias? Para uma completa descrição do desempenho de uma Bomba de Polpa, precisamos das seguintes curvas: 1. Diferença de altura manométrica da bomba em função do vazão (curva HQ) 2. Curva de eficiência em função do vazão 3. Potência (entrada) em função do vazão 4. Características de cavitação em função do vazão (NPSH - Net Positive Suction Head) Altura manométrica Capacidade Obs! Todas as curvas para altura manométrica , potência e eficiência somente são válidas se a altura manométrica da entrada da bomba for suficiente. Se este não for o caso, o desempenho da bomba será reduzido ou falhará. Leia sobre NPSH mais adiante. 10-57 Desempenho hidráulico Curvas H/Q – as leis de afinidade das bombas Para se conseguir descrever o desempenho de uma Bomba de Polpa em várias velocidades ou diâmetros de rotor, precisamos traçar uma série de curvas. Isso se faz utilizando as leis de afinidade das bombas. As leis para diâmetro fixo de rotor: Para uma mudança em velocidade, mantendo um diâmetro fixo de rotor, as leis a seguir se aplicam onde: H= altura manométrica P= Potência Q= Capacidade N= Velocidade Com Q1, H1 & P1 a uma determinada velocidade N1 e Q2, H2 & P2, à nova velocidade N2, são calculadas: Q1/Q2 = N1/N2 ou Q2 = Q1x N2/N1 H1/H2 = (N1/N2)2 ou H2 = H1x (N2/N1)2 P1/P2 = (N1/N2)3 ou P2 = P1(N2/N1)3 A eficiência permanece aproximadamente a mesma. HQ C urva N 1 N 2 Curva de potência N2 Q Desempenho hidráulico 10-58 N1 As leis para velocidade fixa de rotor: Para uma mudança no diâmetro do rotor, mantendo uma velocidade fixa, as leis a seguir se aplicam onde: H= altura manométrica P= Potência Q= Capacidade D= Diâmetro Com Q1, H1 & P1 num determinado diâmetro D1 e Q2, H2 & P2, no novo diâmetro D2, são calculadas: Q1/Q2 = D1/D2 ou Q2 = Q1x D2/D1 2 H1/H2 = (D1/D2) ou H2 = H1(D2/D1)2 P1/P2 = (D1/D2)3 ou P2-= P1x(D2/D1)3 HQ C urva D 1 D 2 Curva de potência D2 D1 Q Efeitos da polpa no desempenho da bomba Como dissemos antes, as curvas de desempenho de bombas se baseiam em testes com água limpa. Portanto, correções são necessárias quando se trata do bombeamento de polpas. Uma determinada polpa terá que ser tratada ou como ‘polpa que sedimenta’ ou ‘polpa que não sedimenta’ (viscosa). Geralmente, as com tamanho de partícula <50 micra são tratadas como ‘polpa que não se sedimenta’ (viscosas). 10-59 Desempenho hidráulico Desempenho de bombas com polpas que sedimentam Para polpas que se sedimentam e cálculos manuais, a correlação estabelecida por Cave é o método mais comum de se levar em conta os efeitos de sólidos sobre o desempenho de uma bomba. Métodos posteriores, como o método da Metso Minerals, que incluem o efeito do tamanho da bomba são utilizados quando softwares de dimensionamento, como o PumpDim, são utilizados. Estes métodos são mais precisos e o método Cave frequentemente se mostra conservador demais. Isto proporciona um fator de mudança de regras no fator HR/ ER derivado do tamanho de partícula sólida (d 50), densidade e concentração médias. HR (Head Ratio), a relação de altura manométrica é igual ao ER (Efficiency Ratio), a relação de eficiência Altura da polpa /HR = altura manométrica de curva d’água. Eficiência da polpa = Eficiência em água x ER. A altura manométrica em água (e a vazão) são utilizadas para determinar a velocidade da bomba e a eficiência em água. A altura manométrica em polpa e a eficiência em polpa são utilizadas para o cálculo de potência. CE CO N DENSIDADE RELATIVA DOS SÓLIDOS ID OS NT (% RA de ÇÃO m D as E sa SÓ ) L DIÂMETRO MÉDIO DA PARTÍCULa (d50), /mm Classificação do desempenho conhecido em água para trabalhos com polpa em termos de diferencial de altura manométrica e eficiência. HR/ ER - Head and Efficiency Ratio (Relação Altura Manométrica/Eficiência. Desempenho hidráulico 10-60 Desempenho de bombas com polpas que não sedimentam (polpas viscosas) Para polpas viscosas, o desempenho da bomba é classificado de acordo com as normas do American Hydraulics Institute. Estes gráficos usam a viscosidade verdadeira para classificar a bomba, não a viscosidade aparente. Vide da página 11:87 em diante para informações sobre a diferença entre viscosidade verdadeira e aparente. Deve-se notar que a classificação de Altura Manométrica, Eficiência e Vazão é calculada a partir do B.E.P. (Ponto de Melhor Eficiência) da bomba classificada e não a partir do ponto de trabalho. Para Bombas de Polpa estes fatores de reclassificação podem ser consideradas como bastante conservadores pois todo o trabalho de desenvolvimento realizado pelo American Hydraulics Institute foi feito em relação a bombas de processamento com rotores estreitos. As Bombas de Polpa tradicionalmente utilizam rotores bastante largos e são, portanto, menos afetadas. Altura manométrica Viscosa Potência Q/H Água Visco sa ua Ág Eficiência Viscosa Capacidade Curva típica para polpas que não sedimentam 10-61 Desempenho hidráulico ALTURA MANOMÉTRICA EM PÉS(PRIMEIRO ESTÁGIO) FATORES DE CORREÇÃO CAPACIDADE E EFICIÊNCIA ALTURA MANOMÉTRICA TABELA DE CORREÇÃO DE DESEMPENHO Capacidade em 100 USGPM (ao Ponto de melhor Eficiência - B.E.P.) Fig. 63 TABELA DE CORREÇÃO DE DESEMPENHO Tabela de correção para líquidos viscosos Desempenho hidráulico 10-62 Altura manométrica e pressão É importante entender a diferença entre “altura manométrica” (“head”) e “pressão” quando se trata do desempenho de uma Bomba de Polpa. “Bombas centrífugas geram altura manométrica não pressão!!” Exemplo Para uma bomba produzindo 51,0 m ((167 pés) de altura manométrica de água, a pressão de manômetro seria de 5,0 bar (72,5 psi). Em polpa pesada com S.G. (Peso Específico) de 1,5, a altura de 51,0 m (167 pés) apresentaria uma pressão de manômetro de 7,5 bar (108.8 psi). Em trabalho com óleo combustível leve de S.G (Peso Específico) 0,75, a altura de 51,0 m (167 ft) apresentaria uma pressão de manômetro de 3,75 bar (54,4 psi). Água Polpa Óleo Combustível Obs! Para a mesma altura manométrica, a leitura de manômetro e a potência de bomba requerida irão variar conforme o S.G. (Specific Gravity : Peso Específico). O problema em medir a altura manométrica com um manômetro Mesmo que o manômetro esteja marcado para indicar metros, o que ele realmente mede é pressão. Se o seu S.G. (Peso Específico) estiver mudando, qual é a altura manométrica de sua bomba ?? Óleo Combustível Água Polpa 10-63 Desempenho hidráulico Condições hidráulicas no lado da sucção Net Positive Suction Head (NPSH) ou ‘Altura Líquida de Sucção Positiva’ To ensure that a Slurry Pump performs satisfactorily, the liquid must at all times be above the vapour pressure inside the pump. Para assegurar que uma Bomba de Polpa trabalhe de maneira satisfatória, o líquido deve estar sempre acima da pressão de vapor dentro da bomba. Isso se consegue estabelecendo uma pressão suficiente do lado de sucção da bomba. Esta pressão necessária é chamada de: “Net Positive Suction Head”, conhecida como NPSH* (‘Altura Líquida de Sucção Positiva’). Se pressão de entrada estiver, por qualquer motivo, baixa demais, a pressão na entrada da bomba cairia até atingir a menor pressão possível do líquido sendo bombeado: a pressão de vapor. *O termo NPSH é um padrão de nomenclatura internacional e é adotado na maioria dos idiomas Pressão de vapor e cavitação When the local pressure drops to the liquid vapour pressure, vapour bubbles start to form. These bubbles are carried by the liquid to locations with higher pressure, where they collapse (implode) creating extremely high local pressures (up to 10,000 bar), which can erode the pump surfaces. Estas mini explosões são chamadas de cavitação; vide também página 10:65 Desempenho hidráulico 10-64 A cavitação não é, como às vezes se afirma, gerada por ar dentro do líquido. Trata-se da fervura do líquido à temperatura ambiente devido à redução de pressão. Ao nível do mar, a pressão atmosférica é de 1 bar e a água ferve a 100º C. A uma altitude de 2.000 metros, a pressão atmosférica cai para 0,72 bar e a água ferve a 92º C. Vide também a tabela na página 10-66 e o diagrama na página 10-67. Um importante efeito causado pela cavitação é uma queda marcante na eficiência da bomba causada por uma queda na capacidade e na altura manométrica da bomba. Podem ocorrer também vibrações e danos mecânicos. A cavitação é uma questão importante principalmente quando: • O local de trabalho fica a altitude elevada • Quando se opera em elevação por sucção (suction lift). Vide também página 10:69 • Quando são bombeados líquidos a alta temperatura NPSH baixo demais causará cavitação !! É importante checar o NPSH tanto no procedimento para o dimensionamento quanto no início de operação. Como se calcula o NPSH? Como sabemos qual NPSH (altura manométrica de sucção) estamos procurando? Para todas as bombas, existe sempre um valor obrigatório (requerido) de NPSH conhecido NPSHR. Este valor não é calculado; ele é uma propriedade daquela bomba. Em todas as curvas traçadas para as bombas, este valor requerido de NPSH é apresentado para várias vazões e velocidades. O sistema em questão deve nos fornecer o NPSH disponível, conhecido como NPSHA (Available). 10-65 Desempenho hidráulico Agora precisamos checar o valor disponível de NPSH (o NPSHA) do lado de sucção da bomba. Obs! O valor de NPSHA (o NPSH disponível) sempre terá que ser maior do que o valor de NPSHR (o NPSH requerido)! NPSH – cálculos Temos que resumir todas as alturas manométricas e deduzir todas as perdas no sistema de tubulação do lado da entrada/admissão da bomba. Alguns números úteis: A pressão atmosférica na altura manométrica em água (metros) necessária para gerar uma pressão de 1 ATM nas diferentes altitudes (metros Acima do Nível do Mar = mANM) mANMH2O Altura Manométrica (m) Desempenho hidráulico 0 10,3 1 000 9,2 2 000 8,1 3 000 7,1 10-66 Pressão de Vapor Temperatura (ºC) Curva representando a pressão de vapor para a água a diferentes temperaturas (ºC). Fórmula para o cálculo de NPSHA NPSHA = pressão ATM em m água + (-) Head (altura manométrica) – perdas do sistema – pressão de Exemplo: Instalação de uma Bomba de Polpa tipo Metso HM 150 a grande altitude, e.g. Chuquicamata, Chile. Carga de Trabalho: 65 m de altura manométrica a 440 m3/hora Localização da Planta: 2.800 m acima do nível do mar resulta em pressão atm de 7,3 m Localização do ponto de alimentação: elevação de 2,0 m (2,0 m abaixo do bocal de entrada da bomba) Perda de carga na tubulação de entrada: 0,5 m Temp. média de operação: 22 ºC, resultando em pressão de vapor de 0,3 m NPSHA é 7,3 - 2,0- 0,5- 0,3 = 4,5 m O NPSHR de acordo com a curva de desempenho da bomba é de 6,0 m O NPSHA (disponível) é 1,5 m baixo demais !! A mesma instalação no norte da Europa ao nível do mar teria dado um valor de NPSHA (disponível) de 7,5 m. NPSHA está OK! 10-67 Desempenho hidráulico Cavitação – resumo Se o NPSHA (disponível) for menor do que o NPSHR (requerido) o líquido irá se vaporizar no olho do rotor. Se a cavitação aumentar, as quantidades de bolhas de vapor irão restringir severamente a área de vazão transversal disponível e poderá, de fato, causar bloqueio por vapor da bomba, desta forma impedindo o líquido de passar pelo rotor. Quando as bolhas de vapor se deslocam do rotor para uma região de maior pressão, elas entram em colapso com tanta força que poderá ocorrer dano mecânico. A cavitação branda poderá causar um pouco mais do que uma redução de eficiência e desgaste moderado. A cavitação severa causará ruído excessivo, vibração e dano. Obs! As Bombas de Polpa sofrem menos danos por cavitação, devido à sua concepção pesada, largas aberturas de passagem hidráulica e o material utilizado em sua construção, quando comparadas com bombas de processamento. Desempenho hidráulico 10-68 Bombas que operam com sucção em elevação Quando calculamos a carga de trabalho da bomba em “região alta na Cordilheira dos Andes” (na pagina 10:67 acima), a sucção era fator crítico. Normalmente, a Bomba de Polpa padrão irá operar de maneira satisfatória em aplicações de elevação por sucção, porém somente dentro dos limites do projeto da bomba, o que significa que “O NPSHR (requerido) é menor do que o NPSHA (disponível)!” A elevação máxima por sucção é calculada facilmente para cada aplicação utilizando a fórmula a seguir: Elevação Máx. por sucção = pressão atmosférica - NPSHR - pressão de vapor. Preparação de Bombas de Polpa Em qualquer bomba centrífuga, precisamos substituir o ar existente do lado molhado por líquido! Isso pode ser feito manualmente, mas estas aplicações costumam ocorrer em ambientes industriais onde precisamos de um equipamento automatizado. . 10-69 Desempenho hidráulico Bomba auto-escorvante Uma maneira de se fazer o priming ou preparação automática é utilizando um sistema auto-escorvante assistido a vácuo. 1 3 2 O sistema requer o acréscimo dos seguintes componentes básicos à Bomba de Polpa: 1. Bomba de vácuo acionada continuamente a partir do eixo principal, retirando o ar da carcaça da bomba. 2. Tanque de ‘Priming’ / Preparação, fixado a parafuso do lado de sucção da bomba, regulando o nível de água e protegendo a bomba de vácuo contra a entrada de líquido. 3. Descarga, válvula anti-retorno, instalada no bocal de saída/ descarga da bomba, isolando a linha de saída durante o ‘priming’ (enquanto se realiza o ‘priming’). Desempenho hidráulico 10-70 Bombeamento de espuma O bombeamento de espuma (proveniente de flotação ou outros processos) é uma área problemática clássica no Bombeamento de Polpas. Como a espuma afeta o desempenho hidráulico? Num sistema de bomba horizontal, o problema ocorre quando polpa espumosa entra em contato com o rotor que está girando. Nesta situação, a espuma começa a girar dentro do canal de entrada da bomba. A força centrífuga ocasiona uma separação entre o líquido e o ar, arremessando o líquido para fora e fazendo o ar se acumular no centro. O ar aprisionado bloqueia o caminho da polpa para dentro da bomba, causando a diminuição do desempenho hidráulico da bomba. O nível de líquido no poço começa agora a subir, a pressão de entrada aumenta, comprimindo o ar aprisionado até que a polpa chega aos vanes do rotor novamente. 10-71 Desempenho hidráulico Agora o bombeamento é retomado e o ar aprisionado é ‘varrido’ embora. No entanto, um novo ‘travamento por ar’ (eclusa de ar) começa a se formar e a mudança em desempenho se repete, e continuará a se repetir. O resultado disso é um desempenho oscilante. Dimensionamento para espuma nas bombas horizontais Se Bombas Horizontais forem a única alternativa, as regras a seguir devem ser aplicadas para conseguir um melhor desempenho hidráulico. Superdimensione a bomba! – Uma entrada grande permite que mais ar escape – Um bocal maior de entrada de bomba é mais difícil de obstruir O estrangulamento da bomba deve ser evitado! – O tubo de entrada deve ser ao menos do mesmo tamanho que o tubo de a saída 6-10 m A altura do poço deve ser aumentada! – Para ser eficaz, o poço deverá ter uma altura de 6-10 m Desempenho hidráulico 10-72 Bombas de Polpa Verticais - a escolha ótima para bombeamento de espuma As bombas de polpa verticais foram originalmente desenvolvidas para vazãos de polpa oscilantes e.... bombeamento de espuma. As duas Bombas de Polpa verticais, do tipo VT e VS (abaixo), podem igualmente ser utilizadas para o bombeamento de espuma. A Bomba de Polpa VT (abaixo) consiste de uma bomba e um tanque de bomba integrados em uma única unidade. A carcaça da bomba se localiza debaixo do tanque e se conecta ao tanque através de um furo no fundo do tanque.O ar, concentrado no centro do rotor, é simplesmente liberado para cima ao longo do eixo. A Bomba de Polpa VS (abaixo) possui entrada de alimentação através do fundo da carcaça. O rotor tem vanes de operação do lado inferior e pequenas vanes de selagem do lado superior. No projeto básico da bomba VS, a carcaça tem dois furos aspersores. Através desses furos, a carcaça é continuamente desaerada. 10-73 Desempenho hidráulico A Bomba VF – projetada para o bombeamento de espuma A bomba VF (bomba vertical de espuma) é projetada especificamente para o bombeamento de espuma Critérios de projeto • O eixo da bomba se localiza no centro do tanque. • O tanque é cônico e coberto. • O tanque tem uma entrada de alimentação tangencial. Função O alimentador tangencial proporciona uma forte ação de vórtice no tanque cônico, semelhante à função de um hidrociclone. As forças de cisalhamento e centrífuga neste vórtice rompem (ou destroem) a ligação entre as bolhas de ar e os sólidos e separa o ar livre da polpa. O ar livre é liberado para cima ao longo do eixo central, proporcionando desempenho livre de bloqueio.. O tanque coberto com seu localizador de vórtice patenteado aumenta o desempenho e reduz derramamento. Vantagens Aumento de capacidade através do sistema da bomba. Reduz o derramamento em redor da bomba a altas cargas. Desempenho hidráulico 10-74 10-75 Desempenho hidráulico Desempenho hidráulico 10-76 11. SISTEMAS DE BOMBAS DE POLPA Geral Tendo examinado o lado de sucção (entrada) da Bomba de Polpa, precisamos agora examinar mais atentamente o lado de saída, onde teremos que considerar as perdas hidráulicas no sistema de polpa Tendo examinado o lado de sucção (entrada) da Bomba de Polpa, precisamos agora examinar mais atentamente o lado de saída, onde teremos que considerar as perdas hidráulicas no sistema de polpa. Montada num sistema de tubulações, uma Bomba de Polpa precisa ser classificada (graduada) tanto para a altura manométrica estática, qualquer pressão de entrega e em relação a todas as perdas de carga para poder fornecer a vazão requerida. O ponto de operação será onde a curva de desempenho da bomba cruza com a curva de altura manométrica do sistema. Altura manométrica Curva de altura manométrica do sistema. Ponto de operação Altura manométrica perdas de carga Curvas de bombeamento Altura manométrica estática Vazão Obs! Nunca superestime a resistência do sistema. Se superestimada, a Bomba de Polpa irá: • Dar um vazão maior do que o necessário • Absorver maior potência do que esperado • Correr o risco de sobrecarregar o motor (e nos piores casos, sofrerá dano) • Cavitar em condições de sucção fraca (pobre) • Sofrer desgaste maior do que esperado • Sofrer de problemas com a gaxeta Sempre utilize a melhor estimativa de altura manométrica do sistema. Acrescente margens de segurança à potência calculada somente. 11-77 Sistemas de bombas de polpa Informações básicas sobre sistemas de tubulações O Sistema de Tubulação A altura manométrica total de um líquido é a soma entre a altura manométrica estática (energia gravitacional), altura manométrica de pressão (energia de esforço) e altura manométrica de velocidade (energia cinética). A altura manométrica (energia) que a bomba precisa fornecer ao líquido para estabelecer a vazão (vazão) requerida é a diferença entre a altura manométrica total no flange de descarga e a altura manométrica total na sucção. Como não conhecemos as condições nos flanges da bomba, temos que escolher um ponto em cada lado da bomba, nos quais sabemos, e então considerar perdas devido aos segmentos de tubulação entre estes pontos conhecidos e os flanges, para determinar a altura manométrica total no local dos flanges. No diagrama acima, a altura manométrica total é conhecida na superfície do líquido no tanque de alimentação (Ponto 1) e na saída do tubo de descarga (Ponto 2). No ponto 1 Altura manométrica Estática = H1 Altura manométrica de Pressão = 0 (pressão atmosférica) Altura manométrica de = 0 (praticamente Velocidade nenhuma velocidade) Portanto Altura Manométrica da = H1 – perdas do Entrada da Bomba tubo de entrada No ponto 2 Altura manométrica Estática = H2 Altura manométrica de Pressão= 0 (pressão atmosférica) Altura manométrica de Velocidade = V22 / 2g Onde V2 = Velocidade de Vazão no Ponto 2 em m/s g = Constante gravitacional = 9.81 m/s2 Portanto Altura Manométrica da = H2 + V22 / 2g + perdas Saída da Bomba do tubo de saída Pump differential head (PHD) = Outlet head – inlet head PDH = (H2 + V2 2 / 2g + perdas do tubo de saída) – (H1 – perdas do tubo de entrada) na prática, a altura manométrica de velocidade é pequena (3,0 m/s dá uma altura manométrica de velocidade de 0,46 m), e portanto frequentemente é desprezada. Então Sistemas de bombas de polpa PHD = H2 – H1 perdas de saída + perdas de entrada 11-78 Perdas de carga Tubulações retas Semelhante a uma queda de voltagem num cabo de energia, há perdas de carga num sistema de tubulações. As perdas de carga em encanamento retilíneo variam conforme o: • Diâmetro • Comprimento • Material (rugosidade) • Vazão (velocidade) A perda de carga pode ser: 1. Consultada numa tabela, 2. Extraída a partir de um Diagrama de Moody, ou 3. Calculada a partir de uma fórmula semi-empírica, como a Fórmula Hazen-Williams. Se não for utilizado software para cálculo de perdas, como o PumpDim™ paraWindows™ da Metso, então recomendamos que você utilize o diagrama na página a seguir. Perdas de carga Conexões Quando um sistema inclui válvulas e conexões, é necessário prever um valor adicional relativo ao atrito. O método mais comum para o cálculo de perda de carga devido a conexões é chamado de método do Comprimento de tubo Equivalente. Este método pode ser utilizado para líquidos que não água, i.e. fluídos viscosos e não-Newtonianos. A conexão é tratada como um determinado comprimento de tubo reto que acarretaria resistência equivalente á vazão. Vide tabela na página 11-80 TEL – Comprimento Equivalente Total TEL = Comprimento em tubo reto + comprimento equivalente de todas as conexões aplicadas na tubulação. 11-79 Sistemas de bombas de polpa Velocidades e perdas de carga para água limpa em tubulações de aço liso– Tabela de cálculo Perdas de carga são baseadas na fórmula Hazen-Williams com C = 140. Velocidade na tubulação Perdas de carga, metros/100 metros de tubo Exemplo indicado pela linha pontilhada: 2000 l/min. (530 USGPM) em tubo com 150 mm diâmetro dá velocidade de 1,9 m/ seg (6,2 FPS - pés por seg.) perda de carga de 2,2%.. Vazão L/min Bombeamento de polpas Quando se calcula perdas de carga em tubulações numa polpa (i.e. uma suspensão de partículas sólidas em água) é aconselhável prever um certo aumento nessas perdas comparado às perdas em relação a água limpa. Em se tratando de concentrações de até 15% por volume, podemos presumir que a suspensão se comportará como a água. Para concentrações maiores, as perdas de carga deverão ser corrigidas por um fator obtido do diagrama abaixo: Sistemas de bombas de polpa 40 30 20 10 Valores calculados devem ser utilizados somente para estimativas grosseiras. 11-80 1.0 1.11.21.31.4 1.51.6 1.7 1.8 VÁLVULAS, CONEXÕES, PERDAS DE ALTURA MANOMÉTRICA Resistência aproximada de Válvulas e Conexões usadas frequentemente em tubulações de polpas. R>3xN.B.R=2xN.B. Taman- Curva de Curva de R>10xN.B. Váluva de Váluva de Valvuva ho de Raio/Longo/Raio Curto/ Mangueira de dia- passagem de tuba N.B Grande Pequeno Cotovelo Té borracha fragma plena retenção 25 0,52 0,700,82 1,77 0,30 2,60 - 0,37 32 0,73 0,911,13 2,40 0,40 3,30 - 0,49 38 0,85 1,091,31 2,70 0,49 3,501,19 0,58 50 1,07 1,401,67 3,40 0,55 3,701,43 0,73 63 1,28 1,651,98 4,30 0,70 4,601,52 0,85 75 1,55 2,102,50 5,20 0,85 4,901,92 1,03 88 1,83 2,402,90 5,80 1,01 100 2,10 2,803,40 6,70 1,16 113 2,40 3,103,70 7,30 1,28 125 2,70 3,704,30 8,20 1,43 13,103,00 1,77 150 3,40 4,304,9010,10 1,55 18,303,10 2,10 200 4,30 5,506,4013,10 2,40 19,807,90 2,70 250 5,20 6,70 7,90 17,10 3,00 21,0010,70 3,50 300 6,10 7,90 9,80 20,00 3,40 29,0015,80 4,10 350 7,00 9,5011,00 23,00 4,30 29,00 - 4,90 400 8,20 10,7013,00 27,00 4,90 - - 5,50 450 9,10 12,0014,00 30,00 5,50 - - 6,20 500 10,30 13,0016,00 33,00 6,10 - - 7,30 - - 1,22 7,602,20 1,40 - - 1,58 Comprimento em metros de tubo reto dando resistência equivalente á vazão. 11-81 Sistemas de bombas de polpa Efeitos da polpa sobre as perdas de carga No que diz respeito ao desempenho da bomba, as perdas de carga também são afetadas pelas polpas já que elas se comportam diferentemente de água limpa. A polpa tem que ser tratada como polpa com tendência à sedimentação ou polpa que não se sedimenta (viscosa). Geralmente, as polpas com tamanho de partícula < 50 micra são tratadas como polpas que não se sedimentam. Perdas de carga em polpas sedimentadoras A avaliação de perdas de carga nas polpas que se sedimentam é muito complexa, e é melhor efetuada através do uso de software de computador como o PumpDim™ for Windows™ da Metso Entretanto, para segmentos curtos de tubulação a velocidades mais altas, a perda de altura manométrica pode ser considerada como igual às perdas com água. Para estimativas aproximadas, pode-se utilizar o fator de correção no final da página 11:83. Perda de altura manométrica gua o lid Só Á s& ua Ág Velocidade do fluxo Leito Deslizante/ “Saltation”(Suspenso Heterogêneo Leito Estacionário dentro da polpa) Homogêneo A baixas velocidades é difícil prever a perda de altura manométrica, e existe o risco rela dos sólidos se sedimentarem e bloquearem a tubulação. O nomograma de velocidade mínima na página a seguir fornecerá uma velocidade mínima segura. Sistemas de bombas de polpa 11-82 DI Â PA MET RA RO GR D ÃO APA S C RT OM ÍCU Sg LA = 2 d (m .65 m) DIÂMETRO PIPE D (m) DENSIDADE RELATIVA Sg Vsm(m/s) PARA GRÃOS COM sG = 2.65 LIMITE DE VELOCIDADE NO ESTACIONAMENTO DO DEPÓSITO Vsm (m/s) PARA GRÃOS COM Sg = 2.65 Tabela Manométrica de velocidade mínima. (Adaptada de Wilson, 1976). Exemplo: Pipe diâmetro 250 mm = 0,250 m Tamanho da partícula = 0,5 mm (Pior caso) S. G. partícula = 3,8 kg/dm3 Velocidade mínima = 4,5 m/s Perdas de carga, polpas não sedimentadoras As avaliações de perdas de carga nas polpas não sedimentadoras são melhor efetuadas com o auxílio de software de computador. Entretanto, há vários métodos para fazer avaliações manualmente, mas estes métodos podem se revelar difíceis de aplicar devido a todas as variáveis envolvidas. Seja qual for o método, uma completa reologia da solução viscosa é necessária para uma avaliação precisa. Suposições podem ser feitas, mas estas podem se revelar muito imprecisas. Resumo: É muito importante que todas as perdas num sistema de bombeamento de polpa sejam calculadas da melhor maneira possível, permitindo que a bomba equilibre a resistência total do sistema, opere no ponto de trabalho correto, proporcionando altura manométrica e capacidade corretas! Utilize o software de computador PumpDim™ for Windows™. 11-83 Sistemas de bombas de polpa Arranjos de poço Abaixo você encontrará algumas diretrizes úteis para o desenho dos poços reservatórios de bombas para polpas: Poço de bomba horizontal 1. O fundo do reservatório deverá formar um ângulo de pelo menos 45º em relação ao tubo de entrada. A existência de partículas de rápida sedimentação poderá exigir um ângulo de até 60º. 2. O bocal de alimentação do reservatório deverá estar abaixo da superfície líquida para evitar o arrastamento de ar no vazão. Isto é especialmente importante quando se trata de polpas espumosas. 3. O volume do reservatório deverá ser o menor possível. O parâmetro para determinar o seu tamanho é o tempo de retenção da polpa; até o mínimo de 15 segundos para partículas grossas, e até o máximo de 2 minutos para partículas finas. 4. A ligação (tubo de ligação) do reservatório com a Bomba de Polpa deverá ser a mais curta possível. Como regra básica, deverá ter o comprimento equivalente a 5 (cinco) vezes o diâmetro do tubo e ter a mesma bitola da entrada da bomba. Segmentos de tubo com comprimento superior a 10 vezes o diâmetro do tubo devem ser evitados. Os itens a seguir devem ser incluídos na ligação do reservatório: 5. Ligação de dreno/drenagem no tubo de entrada. Recomenda-se possuir um canal no piso (6) debaixo do dreno para recuperação de polpa. 7. Conexão de entrada flexível que é reforçada desde a vácuo pode ser criada. 8. Válvula de corte (fechamento) “Full bore” (calibre total) Reservatórios separados são preferíveis para as instalações de bombas ‘standby’ (bombas reserva). Isso evitará a ocorrência de sedimentação no reservatório da bomba reserva ‘standby’ quando esta não estiver em uso. Sistemas de bombas de polpa 11-84 Poços (sumps) de piso D Volume de poço o menor possível (para evitar sedimentação). Profundidade de poço a partir da entrada da bomba (B) deverá ser de duas vezes o diâmetro do bocal de entrada da bomba (A). Fundo do poço (secção plana C) deverá ser de 4-5 vezes o diâmetro do bocal de entrada da bomba (A). 45º graus em relação às paredes do reservatório. Profundidade do poço - (D) deve ser escolhida considerando o tempo de retenção necessário e o comprimento da estrutura inferior da bomba padrão compatível com essa profundidade. 11-85 Sistemas de bombas de polpa Instalações de várias bombas Há dois casos em que necessitamos de instalação múltipla de Bombas de Polpa “Quando a altura manométrica for grande demais para uma única bomba” “Quando a vazão for grande demais para uma única bomba” Bombas em série Quando não se consegue alcançar a altura manométrica necessária com uma única bomba, duas (ou mais) bombas podem sem operadas em série. Para duas bombas em série, a descarga proveniente do primeiro estágio é conectada diretamente à segunda bomba, efetivamente dobrando a altura manométrica produzida. Para duas bombas idênticas em série, o sistema terá a mesma eficiência que as bombas individuais. Bombas em paralelo Quando o vazão necessário não não for alcançável com uma única bomba, duas (ou mais) bombas podem ser operadas em paralelo. Para duas bombas em paralelo, o vazão (descarga) proveniente de ambas as bombas é conectado à mesma linha. Sistemas de bombas de polpa 11-86 Conceitos básicos sobre viscosidade No bombeamento de polpas, sempre nos deparamos com a palavra ‘viscosidade’. Viscosidade = a capacidade da polpa de ‘fluir’. Esta capacidade de fluir depende do atrito interno na polpa, isto é, a capacidade de transferência de tensão de cisalhamento (ou movimento) dentro da polpa. Geralmente, fala-se em dois tipos de fluídos quando discutimos esta capacidade de fluir: o Newtoniano e o Não-Newtoniano Newtoniano O movimento de um fluído Newtoniano ou taxa de cisalhamento é linear e proporcional ao aporte de energia cinética na polpa. Tensão de cisalhamento Viscosidade Taxa de cisalhamento A viscosidade é definida como a tangente do ângulo e é constante para uma polpa Newtoniana. Fluídos Newtonianos típicos são água e óleo. Não-Newtonianos A maioria das polpas com partículas finas em altas concentrações são não-Newtonianas e possuem o que é conhecido como comportamento “plástico”. Isto significa que a energia precisa ser ‘colocada’ na polpa para iniciar a vazão, por exemplo: um sedimento fino no fundo de um balde precisa ser ajudado com batidas/impactos ao fundo para conseguir que ele flua para fora. Quando o nível de energia é alcançado, a relação entre o movimento do fluído e a energia é uma reta. 11-87 Sistemas de bombas de polpa Tensão de cisalhamento Viscosidade verdadeira ou plástica Tensão de escoamento Taxa de cisalhamento Para determinar as perdas de carga - ou efeitos sobre o desempenho da bomba para as polpas “plásticas”, é necessário verificar a verdadeira viscosidade dinâmica e o nível de energia (yield stress - tensão de escoamento) para o ponto de flutuação (float point). Podemos prestar serviços de realização dos testes para a verificação destes parâmetros. Apparent viscosity A viscosidade aparente é, com frequência, presumida erradamente como a mesma coisa que a viscosidade verdadeira ou plástica dinâmica. Tensão de cisalhamento Viscosidade verdadeira / real Vviscosidade Tensão de aparente escoamento Taxa de cisalhamento A viscosidade aparente é, com frequência, presumida erradamente como a mesma coisa que a viscosidade verdadeira ou plástica dinâmica. Sistemas de bombas de polpa 11-88 Outros fluídos não-Newtonianos Existem outros fluídos não-Newtonianos nos quais a tensão de cisalhamento não é linear com a taxa de cisalhamento. Fluídos “dilatantes’ nos quais a viscosidade aumenta com o aporte/entrada de energia (e.g. polímeros orgânicos e polpa de celulose/papel). Fluídos pseudo-plásticos diminuem em viscosidade com o aporte/ entrada de energia (e.g. tintas, tintas de impressão, maionese). Todos os comportamentos não-Newtonianos acima não são dependentes de tempo. Há também alguns fluídos não-Newtonianos que são tempodependentes. Fluídos reopéticos aumentam em viscosidade com o tempo, para um dado aporte de energia (e.g. bentonita e outras polpas “hidrofílicas”) e fluidos tixotrópicos diminuem em viscosidade ao longo do tempo (e.g. tinta ‘non-drip’ (i.e. que não respinga, não respinga). 11-89 Sistemas de bombas de polpa Sistemas de bombas de polpa 11-90 12. PONTO DE MELHOR EFICIÊNCIA – BEP (BEP – BEST EFFICIENCY POINT) O desempenho hidráulico de uma bomba de polpa naturalmente afeta a carga mecânica exercida sobre várias partes do desenho da bomba. Em relação a todas as bombas de polpa centrífugas, existe somente um ponto realmente ideal para aquela bomba em particular - o BEP Best Efficiency Point ou “Ponto de Melhor Eficiência”. Esse ponto se localiza na intersecção da linha de melhor eficiência com a linha que relaciona a altura manométrica diferencial com o vazão volumétrico (vazão), a uma determinada velocidade da bomba. “BEP - o ponto ótimo de operação da bomba!” Por que esse ponto é tão importante? Efeito hidráulico da operação no ponto de eficiência Para termos uma compreensão completa da importância de se operar no (ou próximo do) BEP - ponto de melhor eficiência, temos que estudar o comportamento hidráulico dentro da bomba. Operação no BEP Operação abaixo do BEP 12-91 Operação acima do BEP Best efficiency point (BEP) Se examinarmos os efeitos hidráulicos na figura acima, podemos notar o seguinte efeito sobre o desenho da bomba de polpa. Carga radial Dentro da carcaça de uma bomba existem pressões ‘não-balaceadas’ atuando sobre o rotor, fazendo com que ocorra uma deflexão/desvio no eixo da bomba. Na teoria, esta força radial aplicada ao rotor é desprezível no ponto de melhor eficiência (BEP). Força radial Em velocidades e vazãos maiores, tanto acima quanto abaixo do BEP, a força radial aumenta de maneira significativa. Ponto de Melhor Eficiência (BEP) 12-92 Carga axial A pressão distribuída nos shrouds frontais e traseiros de um rotor cria uma carga axial na direção do bocal de sucção da bomba. Nas bombas de polpa que forem do tipo ‘sucção terminal’ (end-suction type), a pressão de entrada atuando sobre a área da secção transversal do eixo cria uma carga axial na direção contrária do bocal de sucção. A soma destas duas forças causa uma carga axial resultante sobre o eixo. Com uma baixa pressão de entrada (altura manométrica) esta força líquida age na direção do bocal de entrada, mas com vanes nas capas traseiras, esta força se equilibra normalmente. À medida que a altura manométrica aumenta, a força age na direção contrária ao bocal de entrada da bomba. Efeitos da deflexão do eixo As cargas de rotor variáveis levam o rotor e o eixo a sofrerem deflexão. Esta deflexão de eixo causa um efeito prejudicial à selagem do eixo bem como à vida útil do rolamento. Uma deflexão excessiva do eixo levará os vedadores mecânicos a falharem e as caixas de gaxetas (stuffing boxes) a vazarem. Como as gaxetas de eixo (enchimentos de eixo) não servem somente para vedar uma caixa de gaxetas, mas também atuam como um rolamento (mancal) hidrodinâmico, o desgaste excessivo da manga de eixo poderia também ocorrer após a operação sob alta carga radial/ deflexão de eixo. 12-93 Ponto de Melhor Eficiência (BEP) Operando no BEP – resumo “A escolha de uma bomba que opere no BEP, ou muito próximo deste ponto, é preferível apesar de nem sempre possível com uma série limitada de bombas. No BEP, a carga radial e a deflexão do eixo estão em seus valores mínimos, desta forma assegurando uma boa selagem do eixo e vida útil do rolamento. A força absorvida se situa no mínimo e a vazão hidráulica estável é assegurada. Para as bombas de polpa, o mínimo de turbulência e recirculação no BEP também significa desgaste mínimo”. Ponto de Melhor Eficiência (BEP) 12-94 13. NOMENCLATURA E CARACTERÍSTICAS Programa de Bombas de Polpa Metso Nomenclatura Bombas Horizontais Tipo XM = Bomba de Polpa para Serviços EXtra Pesados com Peças de Desgaste de Metal Tipo XR = Bomba de Polpa para Serviços EXtra Pesados com Peças de Desgaste de boRracha Tipo HM = Bomba de Polpa para Serviços ‘Heavy Duty’ (Pesados) com Peças de Metal Tipo HR = Bomba de Polpa para Serviços ‘Heavy Duty’ com Peças de boRracha Tipo MM = Bomba de Polpa para Serviços de Mineração com Peças de Metal Tipo MR = Bomba de Polpa para Serviços de Mineração com Peças de boRracha Bombas Verticais Type VT = Bomba de Polpa Vertical do tipo Tanque com peças de metal ou borracha Type VF = Bomba de Polpa Vertical do tipo Espuma “Froth” com peças de metal ou borracha Type VS = Bomba de Polpa Vertical do tipo Poço “Sump” com peças de metal ou borracha Type VSHM = Bomba de Polpa Vertical do tipo Poço “Sump”, Serviço Pesado “Heavy duty” com peças de Metal Type VSHR = Bomba de Polpa Vertical do tipo Poço “Sump”, Serviço Pesado “Heavy duty” com peças de boRracha Type VSMM = Bomba de Polpa Vertical do tipo Poço “Sump”, serviço Mineração com peças de Metal 13-95 Nomenclatura e características Características e tamanhos BOMBAS PARA SERVIÇOS ALTAMENTE ABRASIVOS Série XM XR VASA HD HM HR Elastômeros Material Metal Duro E lastômeros Metal Duro Elastômeros Estrutura X Metal Duro X VASA HD O O Características Alta Relação de Aspecto do Rotor (High Impeller Aspect Ratio) Construção Robusta/Reforçada Remoção por trás (Back Pull-out) (não no XM) Alta Eficiência Eficaz Selagem da Bucha Seca (“Dry Gland”) Desenhada para serviço altamente abrasivo no máximo e em ambiente agressivo TAMANHOS DE BOCAL DE SUCÇÃO (mm) 800 600 XM 400 XR 200 VASA HD 50 Nomenclatura e características 13-96 HM HR Características e tamanhos BOMBAS PARA SERVIÇO ABRASIVO Série MM MR Material Metal Duro Elastômeros Estrutura O O Características Média Relação de Aspecto do Rotor (Medium Impeller Aspect Ratio) Construção Compacta Custo-Eficiente Remoção por trás (Back Pull-out) Alta Eficiência Eficaz Selagem da Bucha Seca (“Dry Gland”) Desenhada para serviço abrasivo médio e em ambiente agressivo TAMANHOS DE BOCAL DE SUCÇÃO (mm) 500 400 300 MM MR 200 100 13-97 Nomenclatura e características Características e tamanhos BOMBAS VERTICAIS Tipo POÇO POÇO ESPUMA TANQUE SérieVSHR VSVF VT VSHM VSMM Material Elastômero Metal Duro / Metal Duro / Metal Duro / ElastômeroElastômero Elastômero EstruturaVV V V Características Desenho em balanço Sem selagens de eixo Flexibilidade de disposição Instalação simples Desenho robusto e de fácil manutenção Peças em comum para a via úmida para a série VF/VT Intercambiabilidade borracha/metal TAMANHOS DE BOCAL DE SAÍDA (mm) 350 250 VSMM 200 50 40 VSHR VS VSHM 25 Nomenclatura e características VF 13-98 VT Características e tamanhos SELAGEM DE POLPA Características • Desenhado para se ajustar à bomba • Anel de selagem estacionário ajustável ± 12 mm • Carborundum (carbeto de silício) de alta tecnologia em todas as faces das selagens • Desenho patenteado com molas localizadas do lado atmosférico • Protegida tanto do produto quanto da barreira Estrutura Tipo de Selagem Item No. Estrutura Tipo de Selagem Item No. 250 BA-047,5-WW107/WW187 SA 981 205 250 BF-047,5-WW177 SA 981 199 300 BA-063--WW107/WW187 SA 981 206 300 BF-063-WW177 SA 981 200 400 BA-075-WW107/WW187 SA 981 207 400 BF-075-WW177 SA 981 201 500 BA--095-WW107/WW187 SA 981 208 500 BF-095-WW177 SA 981 202 600 BA-111,7-WW107/WW187 SA 981 209 600 BF-111,7-WW177 SA 981 203 750 BA-120-WW107/WW187 750 BF-120-WW177 SA 981 204 SA 981 210 13-99 Nomenclatura e características Nomenclatura e características 13-100 14. DESCRIÇÕES TÉCNICAS General Se você examinar discriminadamente os ‘custos operacionais relativos’ para uma instalação “normal” de Bomba de Polpa, você identificará os fatores que orientam a nossa concepção de Bombas de Polpa. Energia elétrica Lubrificação Troca de peças de desgaste Peças de desgaste Serviço em caixa de gaxetas Água de selagem 1. Alta eficiência e minimização dos efeitos de sólidos que causam quedas de eficiência, resultando em menor consumo de energia. 2. Novos materiais de desgaste de bom desenho, fabricados em elastômeros e também em metal, que proporcionam longa vida útil para as peças de desgaste. 3. Características de serviço no projeto das bombas permitem ciclos de paradas curtas e baixos custos de manutenção. 4. Desenhos modernos de selagem significam baixo ‘downtime’ (baixo tempo parado) e baixos custos para selagem do eixo Estas são nossas contribuições para a boa operação e economia através do uso das Bombas de Polpa da Metso descritas nesta seção. 14-101 Descrição técnica Descrição técnica 14-102 14-103 Descrição técnica Descrição técnica 14-104 Visite-nos na internet! www.metso.com/br 14-105 Descrição técnica Bomba de Polpa série XM A Série Thomas de bombas ‘Extra Heavy Duty’ Metal Duro para Serviços Extra Pesados A série de Bombas de Polpa XM (metal duro) Extra Heavy Duty (para Serviços Extra Pesados) foi projetada para as mais árduas aplicações de bombeamento. A resistente “via úmida” foi projetada com seções de metal de espessura extra-robusta nos pontos de desgaste conhecidos e o rotor “high aspect ratio” assegura excelente desempenho com longa vida útil. Resumo de recursos/características de projeto • Tecnologia de desenho modular • Construção robusta projetada para serviço máximo altamente abrasivo • Grossa carcaça de voluta e rotores “high aspect ratio” capazes de lidar com sólidos em regime de serviço pesado e com hidráulica de alta eficiência, cuidadosamente combinada/compatibilizada, para desgaste uniforme • Materiais utilizados são absolutamente os melhores disponíveis, proporcionando tanto excelentes propriedades de desgaste quanto resistência à corrosão • Conjunto completo/ autônomo de cartucho de rolamento, com eixo superdimensionado (oversized) e rolamentos antiatrito lubrificados a graxa/óleo • Várias opções de selagem de eixo • Facilidade de manutenção • Opção de base deslizante para manutenção DESIGNAÇÃO DA BOMBA Descrição técnica XM 350 Tipo da Bomba Tamanho do Bocal de Entrada (mm) 14-106 Tabela de Seleção Dimensões da bomba Modelo Entrada mm (pol.) Saida mm (pol.) H mm (pol.) L mm (pol.) W Peso* mm (pol.) ton (lb) XM350 350 (14) 300 (12) 1 727 (68) 1 808 (71) 1 110 (44) 5 11 023 XM400 400 (16) 350 (14) 1 881 (74) 1 980 (78) 1 204 (47) 6,7 14 770 XM500 500 (20) 450 (18) 2 150 (85) 2 145 (84) 1 380 (54) 9,8 21 649 XM600 600 (24) 550 (22) 2 468 (97) 2 308 (91) 1 566 (62) 14,9 33 014 XM700 700 (28) 650 (26) 2 560 (100) 2 324 (91) 1 565 (62) 19,9 43 940 *Peso do equipamento no eixo 14-107 Descrição técnica Bombas de Dragagem Thomas “Simplicity” A bomba de dragagem Thomas “Simplicity foi projetada para a sua operação específica. Anos de operação e muitas melhorias no design resultaram em uma bomba que proporcionará para você o menor custo operacional de qualquer bomba oferecida pela indústria, para o trabalho com materiais abrasivos. As resistentes peças da extremidade úmida foram projetadas com setores de metal extra-pesados nos pontos de desgaste extremo - o peso extra traz benefícios no desempenho e baixo custo de manutenção. Nenhum outro fabricante de bomba para dragagem oferece uma série tão ampla de ligas resistentes ao desgaste quanto a Metso. Combinar a liga correta com a sua aplicação específica lhe dará o melhor desempenho ao custo mais baixo. Resumo de recursos/características de projeto • • • • • • • • Rotação opcional – Rotação para a direita ou para a esquerda Posições opcionais de descarga Adaptador de sucção com esgotamento/purga ‘clean out’ Disponibilidade de rotores de três e quatro vanes Selo ‘Amor-lok’ nos revestimentos laterais para ajuste metal com metal Anel ‘knock-out’ (remoção rápida) para facilidade de remoção de rotor Ampla série de ligas para as peças de desgaste da bomba Rolamentos e eixo superdimensionados (oversized) para maior vida útil • Desenho em balanço – Menor deflexão do eixo – Maior vida útil de gaxetas (packing) e rolamentos – Apoio 360º do ‘crescent’ – Despensa pés/sapatas (case feet) para a caixa Descrição técnica 14-108 Tabela de desempenho Bombas Montadas em Deck Bombas Submersíveis Tamanho Rotor 12 ft./sec 17 pés/seg 21 pés/seg 17 pés/seg Velocidad da Bomba tamhano Velocity Velocidad Velocidad TPH Pol. *GPM**TPH*GPM**TPH*GPM**TPH *GPM Min. Max. Pol. 4 18,00480 17.6680 39 830 62 N/A N/A N/A 6 24,00 1058 39 1 540 88 1 900 108 1 540 154 193 8 30,00 1880 69 2 650 151 3 280 246 2 650 265 332 10 36,40 2940 108 4 160 237 5 190 389 4 160 416 520 12 36,40 4230 155 6 000 342 7 390 553 6 000 600 750 14 36,40 5160 190 7 300 417 9 025 700 7 300 730 913 16 40,46 6830 250 9 600 547 12 000 899 9 600 960 1 200 18 46,00 8640 317 12 400 706 15 190 1137 12 400 1 240 1 550 20 46,52 10 820 397 15 400 877 19 000 1423 15 400 1 540 1 925 24 52,00 15 000 550 22 400 1 275 28 000 2097 22 400 2 240 2 800 * Galões por minuto **Toneladas por hora de areia grossa Modelos, tamanhos, e posições de descarga de bomba disponíveis Tamanho da Bomba No. de vanes Esquerda Descarga por baixo Máximo 8x6 F24 3 4.5” 8x6 F24 4 4.0” 10x8 H30 3 6.0” 10x8 H30 4 5.5” 12x10 J36 3 6.7” 12x10 J36 4 5.8” 14x12 L40 3 6.9” 14x12 L40 4 6.0” 16X14 N40 3 6.9” 16X14 N40 4 6.0” 18X16 P40WD 3 9.8” 18x16 P40WD 4 7.4” 18x16 P46 3 9.8” 18x16 P46 4 7.4” 22x20 T46WD 3 12.5” 22x20 T46WD 4 8.5” 22x20 T52ND 4 9.0” 22x20 T52WD 3 12.5” 22x20 T52WD 4 10.0” 24x24 T52WD 3 12.5” 24x24 T52WD 4 10.0” Rotação para a esquerda Esquerda Descarga superior horizontal Rotação para a direita Esquerda Descarga superior vertical Rotação para a esquerda Direita Descarga por baixo Rotação para a direita Direita Descarga superior vertical Right-hand Descarga superior horizontal Rotação para a direita Rotação para a esquerda 14-109 Descrição técnica Bomba de Polpa linha VASA HD e XR A Série Sala e Thomas de Bombas de Polpa ‘Extra Heavy Duty’ (serviço extra-pesaado) com Revestimento de Borracha A série de Bombas de Polpa VASA HD e XR (revestida de borracha), ‘Extra Heavy Duty’ (para Serviço Extra Pesado) foi projetada para as mais rigorosas aplicações de bombeamento. A resistente “extremidade de desgaste” possui seções de borracha extra-grossa nos pontos de desgaste conhecidos e o rotor ‘high aspect ratio’ de metal, também disponível em borracha, assegura excelente desempenho com longa vida útil. Resumo de recursos/características de projeto • Tecnologia de desenho modular • Construção robusta, com o recurso “back pull-out” (retirada por trás), projetada para ambientes altamente abrasivos, de serviços máximos e agressivos • Grossos revestimentos de carcaça de voluta e rotores “high aspect ratio” capazes de lidar com sólidos em regime de serviço pesado e com hidráulica de alta eficiência, cuidadosamente combinada/ compatibilizada, para desgaste uniforme • Materiais utilizados são absolutamente os melhores disponíveis, proporcionando tanto excelentes propriedades de desgaste quanto resistência à corrosão • Conjunto completo/autônomo de cartucho de rolamento, com eixo superdimensionado (oversized) e rolamentos antiatrito lubrificados a graxa • Várias opções de selagem de eixo • Opção de base deslizante para manutenção • Facilidade de manutenção DESIGNAÇÃO DA BOMBA Descrição técnica Tipo da Bomba XR 350 14-110 Tamanho do Bocal de Entrada (mm) Tabela de Seleção Dimensões da Bomba Modelo Entrada mm (pol.) Saída mm (pol.) H mm (pol.) VASA HD455-100 150 (6) 100 (4) 825 (33) VASA HD507-150 200 (8) 150 (6) 1 055 (42) VASA HD7010-200 250 (10) 200 (8) 1 400 (55) Modelo Entrada mm (pol.) Saída mm (pol.) XR300 300 (12) 250 (10) 1340 (53) XR350 350 (14) 300 (12) 1 727 (68) XR400 400 (16) 350 (14) 1 881 (74) 1 980 (78) H mm (pol.) L mm (pol.) W mm (pol.) Peso* ton (lb) 1171 (46) 610 (24) 0,9 (2 016) 1 554 (61) 700 (28) 1,5 (3 360) 1 724 (68) 950 (37) 2,9 (6 496) L mm (pol.) W mm (pol.) Peso* ton (lb) 1827 (72) 940 (37) 3,0 (6 720) 1 808 (71) 1 110 (44) 4,2 (9 305) 1 204 (47) 5,3 (11 823) * Peso doequipamento no eixo 14-111 Descrição técnica A Série Orion de Bombas de Polpa “Heavy Duty” Revestidas de Borracha e Metal Duro tipo HR e HM As linhas de Bombas de Polpa HR (revestidas de borracha) e HM (metal duro), ‘Heavy Duty’ (para Serviço Pesado) foram projetadas para as mais rigorosas aplicações de bombeamento. O excelente desenho hidráulico, com seções extra-grossas nos pontos de desgaste conhecidos, e o rotor ‘high aspect ratio’ asseguram excelente desempenho com longa vida útil. Via úmida HR Via úmida HM Resumo de recursos/características de projeto • Tecnologia de desenho modular e o recurso “back pull-out” (retirada por trás) • Construção robusta • Grossos revestimentos e carcaça de voluta e rotores de grande diâmetro capazes de lidar com sólidos e com hidráulica de alta eficiência, cuidadosamente combinada/compatibilizada, para proporcionar desgaste uniforme • Duplo ajuste para uma eficiência sustentada • Materiais utilizados são absolutamente os melhores disponíveis, proporcionando tanto excelentes propriedades de desgaste quanto resistência à corrosão • Conjunto completo/autônomo de cartucho de rolamento, com eixo superdimensionado e rolamentos antiatrito lubrificados a graxa • Várias opções de selagem de eixo • Facilidade de manutenção • Opção de base deslizante para manutenção DESIGNAÇÃO DA BOMBA HR or HM 100 Tipo da Bomba: HR Borracha Tipo da Bomba: HM Metal Descrição técnica 14-112 Tamanho do Bocal de Entrada (mm) Tabela de Seleção Dimensões Conexão Modelo Entrada mm pol. HM50 HM75 • • • • Dimensões da Bomba Saída mm pol. Dimensões Gerais H L mm pol. mm pol. Peso Total* W mm pol. Ajuste Duplo kg lbs Peso Total* Ajuste Simples kg lbs 502 32 1,543317713 28360 14 160353136 300 753 50243817734 29360 14 200441161 355 HM100 1004 75350520880 35424 17 320705250 551 HM150 1506100463025 1 025 40545 21 550 1 213440 970 HM200 200 8 150 HM250 250 10 HM300 300 12 HR50 50 HR75 75 HR100 100 HR150 150 HR200 HR250 6 855 34 1 258 50 200 8 1 030 41 1 463 250 10 1 150 45 1 591 2 32 1,5 428 17 3 50 2 463 18 4 75 3 555 6 100 4 713 200 8 150 6 250 10 200 8 * Peso do equipamento no eixo • 686 27 1 220 2 690 1 010 2 227 58 830 33 2 040 4 497 1 660 3 660 63 1 000 39 2850 6 283 1 900 4 189 709 28 360 14 180 397 126 278 729 29 360 14 220 485 145 320 22 913 36 424 17 330 728 270 595 28 1 097 43 545 21 630 1 389 510 1 124 965 38 1 295 51 686 27 1 250 2 756 1 065 2 348 1 125 44 1 550 61 830 33 2 110 4 652 1 715 3 781 Estas bombas estão disponíveis com o rotor de vórtice induzido (totalmente recuado). 14-113 Descrição técnica A Série Orion de Bombas de Polpa para Serviços de Mineração, Revestidas de Borracha e Metal Duro tipo MR e MM As séries de Bombas de Polpa MR (revestidas de borracha) e MM (metal duro), ‘Mining Duty’ (para Serviços de Mineração) foram projetadas para proporcionar uma solução econômica em todas aplicações de bombas de polpa. Os excelentes desenhos hidráulicos maximizam a eficiência por toda a vida útil da bomba e a seleção de peças de desgaste, oriundas das extensas séries oferecidas pela Metso em metais e elastômeros, asseguram longa vida útil. Via úmida MR Via úmida MM Resumo de recursos/características de projeto • Tecnologia de desenho modular e o recurso “back pull-out” (retirada por trás) • Construção robusta • Rotor de diâmetro médio capaz de lidar com sólidos e com hidráulica de alta eficiência, cuidadosamente combinada/ compatibilizada para proporcionar desgaste uniforme • Duplo ajuste para uma eficiência sustentada • Materiais utilizados são absolutamente os melhores disponíveis, proporcionando tanto excelentes propriedades de desgaste quanto resistência à corrosão • Conjunto completo/autônomo de cartucho de rolamento, com eixo de bomba superdimensionado e rolamentos de rolos cônicos lubrificados a graxa • Várias opções de selagem de eixo • Facilidade de manutenção • Opção de base deslizante para manutenção DESIGNAÇÃO DA BOMBA MR or MM 100 Tipo da Bomba: MR Borracha Tipo da Bomba: MM Metal Descrição técnica Inlet size (mm) 14-114 Tabela de Seleção Dimensões da Bomba Dimensões Conexão Modelo Entrada mm pol. MM100 MM150 MM200 • • • 100 4 Saída mm pol. 75 3 Dimensões Gerais H L mm pol. mm pol. W mm pol. 454 360 14 18 730 29 Peso Total* Ajuste Duplo Peso Total* Ajuste Simples kg lbs kg 230 507 170 lbs 375 1506100452721889 35424 17 370816275606 200 8 150 6 710 28 1 073 42 545 21 650 1 433 525 1 157 MM250 250 10 200 8 885 35 1 245 49 686 27 1 350 2 976 1 095 2 414 MM300 300 12 250 10 1 055 42 1 483 58 830 33 2 150 4 740 1 775 3 913 MM350 350 14 300 12 1 080 43 1 527 60 830 33 2 300 5 071 1 960 4 321 MM400 400 16 350 14 1 250 49 1 620 64 1 000 39 3 000 6 614 2105 4 641 MM500 500 20 450 18 1 726 68 2 180 86 1 110 44 — — MR100 100 4 75 3 456 18 741 29 360 14 260 573 150 331 MR150 150 6 100 4 507 20 919 36 424 17 420 926 270 595 MR200 200 8 150 6 683 27 1 092 43 545 21 740 1 631 490 1 080 MR250 250 10 200 8 878 35 1 303 51 686 27 1 540 3 395 960 2 116 MR300 300 12 250 10 1 035 41 1 506 59 830 33 2 450 5 401 1 520 3 351 MR350 350 14 300 12 1 257 49 1 665 66 1 000 39 — — 1 600 5 732 489 20 438 18 2 064 81 2 689 106 1 204 47 — — 8 030 17 703 MR500 * Peso doequipamento no eixo • 5 980 13 184 Estas bombas estão disponíveis com o rotor de vórtice induzido (totalmente recuado). 14-115 Descrição técnica A Série Sala de Bombas de Tanque Verticais VT As Bombas Verticais Metso são projetadas para bombeamento de polpas abrasivas e oferecem facilidade de manutenção e desenho robusto. A Metso agora lança a próxima geração de bomba de polpa com tanque integrado tipo VS, desenvolvida a partir das tradicionais bombas de tanque SALA, tipo SPV. Resumo de recursos/características de projeto • A bomba, o tanque/reservatório e o motor são integrados em uma mesma unidade, proporcionando flexibilidade de layout e facilidade de instalação. • O tanque/reservatório aberto e a entrada vertical previnem o bloqueio por ar e permite uma operação suave/sem impedimentos. • Mancais superdimensionados (oversized) para maior vida útil com o mínimo de manutenção. Conjunto de selagem com proteção dupla contra a penetração de polpa. • Eixo projetado em balanço sem rolamentos ou selagens submersas. Eixo fabricado em aço liga para força e resistência superiores. • Peças de desgaste facilmente substituíveis e intercambiabilidade entre metal/borracha. DESIGNAÇÃO DA BOMBA VT 100 O Tipo da Bomba Tamanho de descarga/saída (mm) Descrição técnica 14-116 Tipo de Rotor Tabela de Seleção ft m 40 125 100 30 VT 80 Type C VT 150 Type C 75 20 VT 40 Type O 50 VT 80 Type O VT 50 Type O VT 100 Type O VT 150 Type O VT 250 Type O VT 200 Type O 10 25 5 10 25 20 50 30 100 40 150 200 50 60 100 300 400 200 500 750 300 1000 400 1500 1000m 3/h 500 2000 3000 4000 USGPM Dimensões da Bombao Modelo H mm (pol.) L mm (pol.) W mm (pol.) Peso** Volume do Poço kg/lb m³/USG 400 (16) 90/198 0,03/8 VT 40 (1.5) lab 955 (37,5) 640 (25) VT 40 (1.5) 1 030 (40,5) 740 (29) 610 (24) 110/243 0,06/16 VT 50 (2) 1 470 (58) 1 035 (41) 1 010 (40) 305/672 0,25/66 VT 80 (3) 1 880 (74) 1 015 (40) 1 060 (42) 580/1279 0,33/87 VT100 (4) 2 050 (81) 1 225 (48) 1 100 (43) 825/1819 0,57/150 VT150 (6) 2 160 (85) 1 285 (50,5) 1 100 (43) 925/2039 0,57/150 VT200 (8) 3 105 (122) 1 710 (67) 1 510 (59) 2 655/5853 1,26/333 VT 250 (10) 3 105 (122) 1 760 (69) 1 510 (59) 2 785/6140 1,26/333 *VT50 (2), VT = Tanque Vertical, 50 (2) = tamanho da saída mm (polegada). ** Pesos informados se referem a peças de metal. Para peças de borracha, reduzir o peso em 10%. 14-117 Descrição técnica A Série Sala de Bombas Verticais para Polpas Espumosas VF As Bombas Verticais Metso para Polpas com Espuma são projetadas para aumentar a capacidade de bombeamento de suspensões espumosas. O princípio de operação é semelhante ao da separação por hidrociclones. O ar é separado da polpa em um vórtice/turbilhão criado pela rotação do rotor e pela entrada tangencial que leva ao tanque cônico da bomba. Isto resulta em maior eficiência de bombeamento a capacidades mais altas e operação suave, livre de oscilações. . Resumo de recursos/características de projeto • A bomba, o tanque/reservatório e o motor são integrados em uma mesma unidade, proporcionando flexibilidade de layout e facilidade de instalação. • O tanque/reservatório aberto e a entrada vertical previnem o bloqueio por ar. • Mancais superdimensionados (oversized) para maior vida útil com o mínimo de manutenção. Conjunto de selagem com proteção dupla contra a penetração de polpa. • Eixo projetado em balanço fabricado em aço liga para força e resistência superiores, sem rolamentos ou selagens submersas. • Peças de desgaste facilmente substituíveis e intercambiabilidade entre metal/borracha. VF 100 DESIGNAÇÃO DA BOMBA Descrição técnica Tipo da Bomba 14-118 Tamanho Bocal de Saída (mm) Tabela de Seleção Tabela de Seleção Modelo H mm (pol.) W mm (pol.) Peso** Volume do Poço kg/lbm³/USG VF50 (2)* 1 600 (63) 800 (31) 355/783 0,14/37 VF80 (3) 2 250 (88) 1 000 (39) 605/1 334 0,37/98 VF100(4) 2 700 (106) 1 400 (55) 975/2 150 0,82/217 VF150(6) 2 700 (106) 1 400 (55) 1 095/2 414 0,82/217 VF200(8) 3 760 (148) 1 850 (73) 2 700/5 952 2,30/607 VF250(10) 3 760 (148) 1 850 (73) 2 900/6 392 2,30/607 VF350(14) 4 500 (177) 2 150 (85) 5 555/12 245 3,50/925 *VF50 (2), VF = Vertical Espuma, 50 (2) = tamanho da saída mm (polegada). ** Pesos informados se referem a peças de metal. Para peças de borracha, reduzir o peso em 10%. 14-119 Descrição técnica A Série Sala de Bombas Verticais de Poço VS Todas as Bombas de Poço da Metso são projetadas especificamente para polpas abrasivas e apresentam projeto robusto e facilidade de manutenção. Desenvolvida a partir das tradicionais bombas de drenagem de poço SALA, Tipo VASA G, a bomba Metso Tipo VS é a próxima geração de bombas de drenagem de poço para serviço pesado. Como sua antecessora, a linha de bombas de poço VS é uma das mais fortes, robustas e confiáveis bombas para altas faixas de volume disponíveis no mercado. É por isso que esta série é a preferida em todo o mundo pela maioria das indústrias pesadas. Resumo de recursos/características de projeto • Instalação simples. • Projeto em balanço sem rolamentos ou selagem de eixo submersos • Conjunto de mancais possui selagem com proteção dupla para prevenir contra a entrada de polpa. • Materiais utilizados são absolutamente os melhores disponíveis, proporcionando tanto excelentes propriedades de desgaste quanto resistência à corrosão • Peças de desgaste disponíveis em uma variedade de materiais, com total intercambiabilidade • Série de opções de rotores DESIGNAÇÃO DA BOMBA VS 100 L120 O4S Tipo da Bomba Tamanho Saída (mm) Descrição técnica 14-120 Opção de Tipo de Carcaça e Agitação Comprimento Armação (cm) Tabela de Seleção 14-121 Descrição técnica Dimensões da Bomba TamanhoH1 da Bomba H2 D** mm (pol.) mm (pol.) 800 (32) 585 (23) 400 (15¾)Ø 130/287 VS25 (1) 1200 (48) 865 (34) 530 (20¾)Ø 350/772 VS25 (1) 1500(60) 865 (34) 530 (20¾)Ø 375/827 VS25 (1) 1800 (72) 865 (34) 530 (20¾)Ø 395/871 VS50 (2) VS50 (2) VS50 (2) VS80 (3) VS80 (3) VS80 (3) VS80 (3) • • • • • • • VS100(4) VS100(4) VS150(6) VS150(6) VS150(6) VS200(8) VS200(8) VS200(8) mm (pol.)kg/lb 800 (32) 585 (23) 400 (15¾)Ø 220/485 1200 (48) 865 (34) 530 (20¾)Ø 480/1 058 1500 (60) 865 (34) 530 (20¾)Ø 510/1 124 1800 (72) 865 (34) 530 (20¾)Ø 540/1 190 870 (34¼) 530 (20¾)Ø 435/959 1 200 (48) 800 (32) 975 (38½) 565 (22¼)Ø 545/1 202 1 500 (60) 975 (38½) 565 (22¼)Ø 580/1 279 1 800 (72) 975 (38½) 565 (22¼)Ø 615/1 356 8 00 (32) 850 (33½) 530 (20¾)Ø 465/1 025 VS100(4) VS100(4) mm (pol.) W** Peso*** VS25 (1) VS50 (2) mm (pol.) L** 1 200 (48) 960 (37¾) 565 (22¼)Ø 575/1 268 1 500 (60) 960 (37¾) 565 (22¼)Ø 610/1 345 1 800 (72) 960 (37¾) 565 (22¼)Ø 645/1 422 1 200 (48) 965 (38) 565 (22¼)Ø 680/1 499 • • • • • • • • 1 500 (60) 1 285 (50½) 800 (31½) 800 (31½) 1 415/3 120 1 800 (72) 1 285 (50½) 800 (31½) 800 (31½) 1 470/3 241 1 200 (48) 1 285 (50½) 800 (31½) 800 (31½) 1 675/3 693 1 500 (60) 1 285 (50½) 800 (31½) 800 (31½) 1 725/3 803 1 800 (72) 1 285 (50½) 800 (31½) 800 (31½) 1 775/3 913 VS250(10) 1 500 (60) 1 420 (56) 800 (31½) 800 (31½) 2 200/4 850 VS250(10) 1 800(72) 1 420 (56) 800 (31½) 800 (31½) 2 280/5 027 * VS25 (1) = Bomba Vertical de Poço; 25 =saída/descarga mm; (1) = saída/descarga polegadas ** ØD ou LxW é a dimensão da placa base/apoio da bomba. Placa base/apoio opcional incluindo a tubulação de descarga também disponível. *** Os pesos informados se referem a peças de metal. Para peças de borracha, reduzir o peso em 10% • Estas bombas estão disponíveis na versão à prova de ácido com todas as peças revestidas totalmente cobertas com borracha natural ou cloropreno. Descrição técnica 14-122 A Série Sala de Bombas Verticais de Poço VSHM e VSMM As Bombas VSH e VSM são uma nova combinação entre nossas tradicionais bombas verticais de poço VS e nossa bomba horizontal de extremidade úmida/molhada da Série Orion. Isso proporciona uma grande vantagem para o cliente: as mesmas peças da extremidade úmida são utilizadas tanto nas bombas de polpa horizontais quanto nas bombas de poço, reduzindo - dessa forma - o estoque de peças e simplificando a manutenção. Além disso, também torna possível gerar maior TDH, altura manométrica da bomba. DESIGNAÇÃO DA BOMBA VSHM150 L120 C5 Rotor fechado de 5 vanes Comprimento da Armação (cm) HM150 se refere às peças de desgaste da bomba horizontal (150 é o tamanho do bocal de entrada, mm) Tipo da Bomba 14-123 Descrição técnica Tabelas de seleção Descrição técnica 14-124 Dimensões da bomba TamanhoSaída H* D**L Placa base W Peso *** maior opc. da bomba mm (pol.) mm (pol.) mm (pol.) mm (pol.) mm (pol.) kg lb VSHM50 • 32 (1,25) 870 (34) Ø 530 (20 ¾) 600 (23 ½) 600 (23 ½) 390/405/420 860/893/926 VSHR50 32 (1,25) 870 (34) Ø 530 (20 ¾) 600 (23 ½) 600 (23 ½) 380/395/410 838/871/904 (L120) 415 VSHM75 • 50 (2) 870 (34) Ø 530 (20 ¾) 600 (23 ½) 600 (23 ½) VSHM75 • 50 (2) 980 (38) Ø 565 (22 ¼) 600 (23 ½) 600 (23 ½)(L150 180) 530/565 1 168/1 245 VSHR75 50 (2) 870 (34) Ø 530 (20 ¾) 600 (23 ½) 600 (23 ½) 399/424/449 880/935/990 915 VSHM100 • 75 (3) 980 (38) Ø 565 (22 ¼) 750( 29 ½) 600 (23 ½) 535/565/605 1 180/1 246/1334 VSHR100 75 (3) 980 (38) Ø 565 (22 ¼) 750 (29 ½) 600 (23 ½) 555/585/625 1 224/1 290/1378 VSHM150 • 100 (4) 1280 (50) c 800 (31 ½) 1 200 (47 ¼)900 (35 ½) 1 314/1366/1418 2 897/3 012/3127 VSHR150 100 (4) 1280 (50) c 800 (31 ½) 1 200 (47 ¼)900 (35 ½) 1 405/1460/1515 3 098/3 219/3340 VSHM200 150 (8) 1280 (50) c 800 (31 ½) 1 200 (47 ¼)900 (35 ½) 1 650/1710/1770 3 638/3 770/3903 VSHR200 150 (8) 1280 (50) c 800 (31 ½) 1 200 (47 ¼)900 (35 ½) 1 680/1740/1796 3 704/3 836/3960 VSHM250 200 (10) 1420 (56) c 800 (31 ½) 1 360 (53 ½)1 220 (48) 2 310/2400/2480 5 093/5 291/5468 VSHR250 200 (10) 1420 (56) c 800 (31 ½) 1 360 (53 ½)1 220 (48) 2 365/2455/2535 5 214/5 413/5589 VSMM100 • 75 (3) 870 (34) Ø 530 (20 ¾) 600 (23 ½) 600 (23 ½) 430/465/500 948/1 025/1103 VSMM150 • 100 (4) 980 (38) Ø 565 (22 ¼) 750 (29 ½) 600 (23 ½) 560/590/630 1 235/1 301/1389 VSMM200 • 150 (6) 1280 (50) c 800 (31 ½) 1 200 (47 ¼)900 (35 ½) 1 390/1445/1500 3 065/3 186/3307 VSMM250 200 (10) 1280 (50) c 800 (31 ½) 1 200 (47 ¼)900 (35 ½) 1 720/1780/1840 3 792/3 925/4057 VSMM300 300 (12) 1420 (56) c 800 (31 ½) 1 360 (53 ½)1 220 (48) 2 490/2570/2650 5 490/5 666/5843 VSMM350 300 (14) 1420 (56) c 800 (31 ½) 1 360 (53 ½)1 220 (48) – /2745/2825 – /6 052/6 228 *Frame length (H1) is available in 120, 150, 180 cm (48, 60, 72 inch) except VSMM350 which is available in 150, 180 cm (60, 72 inch). ** D Ø or c é a placa base de estrutura de rolamento. Placa base maior opcional ou placa de montagem incluindo tubo de descarga também disponíveis. *** Os pesos informados se referem a peças de metal e para diferentes comprimentos de estrutura (L120 / L150 / L180). • Estas bombas estão disponíveis com o rotor de vórtice induzido (totalmente recuado). 14-125 Descrição técnica Configurações modulares de estrutura e de via úmida Descrição técnica 14-126 Selagem de Polpa Os selos mecânicos tipo cartucho da Metso, tipos BA e BF, são projetados para serviços com polpas de leves a médias. Os selos são projetados como unidades deslizáveis e podem ser instalados em quaisquer das bombas a seguir, sem modificações: Bombas para Serviços pesados HR/HM Bombas para serviços de mineração MR/MM (estrutura 250 e maior) Ambos os selos toleram ajustes do cartucho de rolamento de ±12 mm sem necessidade de reajustamento/reassentamento do selo. Selos Duplos BA Temperatura: Max. 70°C* Pressão máx. da bomba.: 40 bar Velocidade: 3000 rpm * ”O”-rings em borracha Viton® Selos Simples/Únicos BF Temperatura: Max. 70°C* Pressão máx. da bomba.: 30 bar Velocidade: 3000 rpm * ”O”-rings em borracha Viton® Seleção de Material • • • • • Faces do Selo - carbeto de silício sinterizado Elastômeros – Viton®, outros elastômeros tais como EPDM ou Perfluor mediante solicitação Molas em Hastelloy C Peças de Metal – AISI 316, outros materiais como Titânio ou Hastelloy C mediante solicitação 14-127 Descrição técnica Exigências em relação ao Líquido de Arrefecimento/Barreira Selo Duplo Tipo BA Pressão do líquido de selagem (água) deverá ser 1-2 bar acima da pressão de descarga da bomba.. Selo Simples Tipo BA Sealing liquid (water) pressure at maximum pressure 0,4 bar. Velocidade de Lavagem l/min Vazão Recomendada para o Líquido de Arrefecimento/Barreira Tamanho da Armação Use a tabela abaixo para cálculo da quantidade real de água de lavagem necessária Qualidade da Água rpm fator Partículas sólidas: max 10 mg/l 700 0,2 Tamanho de partícula: 10 - 50 µm 1 150 0,3 Permanganate value: max 30 (livre de humus) 1 400 1 750 0,4 0,5 Teor de ferro: max 1 mg/l 2 100 0,6 Valor dureza: max 10° dH 2 450 0,7 Tamanho crítico de partícula 2-5 µm 2 800 0,8 3 150 0,9 3 500 1,0 Vel. mínima de lavagem: 0,5 l/min Temperatura máxima de líquido de arrefecimentoi/ barreira: 110°C* * ”O”-rings em borracha Viton® Descrição técnica 14-128 l/min x fator rpm = velocidade total de lavagem A Série Sala de Bombas Verticais ST Recuadas e Rotor de Canal Bombas Verticais de Vazão por Torque (Torque Flow Pumps) Tipo STGVA A linha de bombas ST consiste de Bombas de Polpa robustas, para uso geral, conhecidas por seus rotores de vazão induzido. O projeto hidráulico permite tratar a polpa com bastante suavidade. O baixo desgaste de carga comprovado das partículas bombeadas tornou esta linha o Padrão Industrial para Transferência de Carbono nos processos de Lixiviação de Ouro. O desempenho “Sem Entupimento” dos rotores por vazão induzido também torna essa série de produtos ideal para todas as aplicações onde serão processados sólidos grandes ou longos e filamentosos. Projeto de poço úmido vertical para sólidos em polpa e materiais corrosivos. Com sucção única e sem selagem do eixo, a bomba STGVA apresenta excelentes recursos proporcionados por seu design. Desenho em balanço O eixo da bomba projetado para serviços pesados se move livremente sob a carcaça dos rolamentos. Não há rolamentos radiais (journal bearings) abaixo do nível do líquido para serem mantidas. A Bomba não possui caixa de gaxetas e, portanto, não requer água de selagem. Metalurgia Peças hidráulicas estão disponíveis do nosso estoque, fabricadas em ferro fundido e aço inoxidável e alto cromo. Alguns tamanhos também estão disponíveis com peças de desgaste revestidas de borracha ou de poliuretano. Os conjuntos de estrutura da bomba, abaixo da placa de base, estão disponíveis em aço carbono e aço inoxidável. Outros materiais estão disponíveis mediante solicitação. Rotor de vórtice (Vortex) disponível Este rotor recuado se situa fora da corrente do vazão. O efeito de bombeamento é produzido pelo vórtice que o rotor gera na polpa. A passagem através da bomba de vórtice é inteiramente aberta, sendo, portanto, especialmente adequada para o bombeamento de fibras e material similar. Acionamento por correia em V Isso permite o ajuste simples e custo-eficiente da vazão (velocidade de vazão) da bomba. As bombas ‘STGVA’ são projetadas para os problemas severos existentes no trabalho de bombeamento, como corrosão, abrasão, e extremos de temperatura nas indústrias química, de processamento de minerais, papel e celulose, cervejaria, alimentícia e outras. 14-129 Descrição técnica Tabelas de seleção Feet Head m 150 40 2500 rpm/ ST 33W 100 80 1500 rpm/ ST 22WFR 20 1700 rpm/ ST 54W 1300 rpm/ 1515 rpm/ ST 76W ST 88W 1600 rpm/ 1500 rpm/ ST 33WFR 60 ST 65W 1500 rpm/ ST 44WFR 1000 rpm/ ST 1010W 40 10 20 5 10 6 100 10 200 50 400 1000 250 5000 US GPM 3 1000 m /h 3000 500 Feet m Head 150 40 / 2500 rpm/ ST 335 100 1700 rpm/ ST 545 80 20 1300 rpm 1500 rpm/ 1500 rpm/ ST 655 ST 885 60 1000 rpm/ ST 10107 40 10 20 5 10 6 100 10 Descrição técnica 200 400 1000 50 250 14-130 3000 500 5000 US GPM 3 1000 m /h Tipo de Bomba 24 (600) 24 (600) 24 (600) 24 (600) 30 (750) 30 (750) 35 (900) 35 (900) 35 (900) 35 (900) 44WFR L80 44WFR L120/150/180 33 L80 33 L120/150/180 54 L80 54 L120/150/180 65 L80 65 L120/150/180 76 L110 76 L150/L180 14-131 54 (1 360) 60 (1 525) 54 (1 360) 14 (356) 1010 L150/180 38 (860) 1414 L150/180 48 (1 210) 6 (152) 6 (152) 35 (900) 10 (254) 55 (1 400) 48 (1 215) 38 (960) 48 (1 215) 38 (955) 6 (152) 8 (203) 38 (955) 5 (127) 35 (900) 10 (254) 35 (900) 33 (810) 5 (127) 47 (1 200) 38 (955) 4 (102) 54 (1 360) 32 (810) 59/71 (1 513/1 813) 64/76 (1 623/1 923) 48 (1 230) 60/71 (1 515/1 815) 44 (1 122) 59/71(1 505/1 805) 44 (1 112) 48/60/72 (1 230/1 530/1 830) 34 (865) 48/59/71 (1 200/1 500/1 800) 33 (837) 48/59/71 (1 200/1 500/1 800) 31.5 (800) 32 (810) 3 (76) 32 (810) 52/64/76 (1 330/1 630/1 930) 32 (810) 4 (102) 3 (76) 37 (930) 32 (810) 4 (102) 51/63/75 (1 300/1 600/1 900) 32 (810) 3 (76) 4 (102) 36 (900) 88 L150/180 1010 L110 35 (900) 30 (750) 30 (750) 30 (750) 30 (750) 24 (600) 24 (600) 24 (600) 24 (600) 24 (600) 24 (600) 24 (600) 50/62/74 (1270/1570/1870) 32 (810) 32 (810) 2 (51) 3 (76) 35 (870) F 32 (810) E 2 (51) D 47 (1 200) 24 (600) 33WFR L120/150/180 24 (600) 24 (600) 24 (600) B 88 L110 24 (600) 24 (600) 22WFR L120/150/180 33WFR L80 24 (600) A Medidas em polegadas (mm) 22WFR L80 STGVA Frame l. Max.motor Massa (280 M) (110) (280 S) (90) (250 S) (55) 365T 75 445T 150 (250 S) (55) 1 545/1 585/1 630 (700/720/740) 365T 75 447T 200 (200 L) (30) 324T 40 (250 S)(55) (250 S) (55) 1 375/1 420/1 465 (625/645/665) 365T 75 (280 M) (110) (200 L) (30) 324T 40 365T 75 (180 L) (22) 286T 30 445T 150 (180 L) (22) 286T 30 (280 S) (90) (180 L) (22) 286T 30 (250 S) (55) (180 L) (22) 286T 30 365T 75 (180 L) (22) 286T 30 444T 125 (180 L) (22) 286T 30 6 170/7 270 (2 800/3 300) 3 300/3 470 (1 500/1 575) 2 200 (1 000) 3 080/3 250 (1 400/1 475) 1 980 (900) 2 730/2 900 (1 240/1 315) 1 630 (740) 1 035 (470) 880 (400) 805/860/915 (365/390/415) 730 (330) 890/945/1 000 (405/430/455) 820 (370) 870/925/980 (395/420/445) 795 (360) 850/905/960 (385/410/435) (180 L) (22) 286T 30 770 (350) (180 L) (22) lbs (kg) 286T 30 nema hp (IEC kW) Dimensões de bomba Descrição técnica A Série Sala de Bombas Horizontais de Vazão por Torque Tipo STHM As bombas STHM estão disponíveis também com outros desenhos de rotores que permitem a ótima adaptação a diferentes materiais - desde suspensões pesadas até líquidos limpos. Rotor de Vórtice ou de canal O rotor de vórtice para suspensões pesadas e misturas líquido/gás. Rotor de canal para suspensões leves e líquidos limpos. Acionamento por correia em V Isto permite a alteração do desempenho da bomba sem sua abertura. Conjunto de rolamentos (mancais) Tipo cartucho com rolamentos de rolos lubrificados a graxa, projetados para mais de 60.000 horas de operação. Selagem de eixo Caixa de gaxetas padrão com água de selagem. Opcional: selos mecânicos. Peças de bombeamento Peças de bombeamento standard (padrão) em ferro fundido, alto cromo e alguns tamanhos em poliuretano ou com revestimento de borracha. Outros materiais estão disponíveis mediante solicitação. Placa de fixação/assentamento motor Placa de fixação de motor suspensa permite instalação compacta, proporcionando proteção extra para o motor e facilidade de tensionamento da correia. Rotor de vórtice O rotor de vórtice é recuado na parte traseira da carcaça da bomba, permitindo a passagem livre através da carcaça. A bomba pode, normalmente, bombear qualquer coisa que consiga passar pelas tubulações de conexão. Descrição técnica 14-132 Tabelas de seleção Dimensões da Bomba Feet Head m 150 40 2500 rpm/ ST 33W 100 80 1500 rpm/ ST 22WFR 20 1700 rpm/ ST 54W 1300 rpm/ 1515 rpm/ ST 76W ST 88W 1600 rpm/ 1500 rpm/ ST 33WFR 60 ST 65W 1500 rpm/ ST 44WFR 1000 rpm/ ST 1010W 40 10 20 5 10 6 100 10 200 50 400 1000 250 5000 US GPM 3 1000 m /h 3000 500 Feet m Head 150 40 / 2500 rpm/ ST 335 100 1700 rpm/ ST 545 80 20 1300 rpm 1500 rpm/ 1500 rpm/ ST 655 ST 885 60 1000 rpm/ ST 10107 40 10 *As bombas que possuem rotor de vórtice são identificadas pela letra ‘W’, por exemplo: STHM 76 W. 20 5 **As bombas que possuem rotor de canal são identificadas com um dígito, por exemplo: STHM 76 5. 10 6 100 10 200 400 50 1000 3000 250 5000 US GPM O dígito indica o número de vanes no rotor. 3 500 1000 m /h Tipo de Bomba STHMMedidas em polegadas (mm) Max.motor Peso Tamanho A B C D E F nema hp (IEC) (kW) lbs (kg) 22WFR 2 (51) 2 (51) 31.5 (802) 4 (100) 18.3 (465) 15.4 (390) 286T 30 (180 L) (22) 330 (150) 33WFR 3 (76) 3 (76) 31.5 (802) 4.5 (116) 19.3 (490) 15.4 (390) 286T 30 (180 L) (22) 355 (160) 44WFR 4 (102) 4 (102) 32 (813) 5.2 (133) 19.9 (505) 15.4 (390) 286T 30 (180 L) (22) 385 (175) 18.5 (470) 15.4 (390) 286T 30 33 3 (76) 3 (76) 30.2 (768) 7.5 (190) 44 4 (102) 4 (102) 31.5 (803) 8.3 (210) 20 (510) 17 (430) 326T 50 (180 L) (22) 330 (150) (225 S) (37) 650 (295) 54 6 (152) 4 (102) 40.7 (1 035) 8.3 (210) 20.9 (530) 17 (430) 326T 50 (225 S) (37) 650 (295) 65 6 (152) 5 (127) 45.5 (1 159) 8.7 (222) 25.5 (650) 19.7 (500) 365T 75 (250 S) (55) 840 (380) 76 8 (203) 6 (152) 46 (1 169) 9.5 (241) 26.4 (670) 19.7 (500) 365T 75 (250 S) (55) 915 (415) 88 10 (254) 8 (203) 49 (1 248) 11 (279) 31.8 (810) 25.6 (650) 444T 125 (280 S) (90)1 050 (475) 1010 12 (305) 10 (254) 50.8 (1 292) 14.8 (375) 34.5 (880) 25.6 (650) 444T 125 (280 S) (90)1 155 (525) 1414 14 (356) 14 (356) 62.5 (1 590) 20 (511) 46.3 (1 175) 29.5 (749) 447T 125 (280 S) (90)1 600 (725) 14-133 Descrição técnica Descrição técnica 14-134 15. GUIA DE APLICAÇÃO Geral Esta seção constitui um guia para a seleção da série correta de Bomba de Polpa para várias aplicações. Como dito anteriormente, o dimensionamento da Bomba de Polpa e do seu sistema é muito importante. Igualmente importante é escolher o tipo correto de Bomba de Polpa para a respectiva aplicação de processamento. A série de Bombas de Polpa apresentada neste manual representa uma ampla cobertura de aplicações para o transporte hidráulico de sólidos. Lembre-se! O uso de Bombas de Polpa para o transporte hidráulico de sólidos é limitado principalmente por sua imaginação! Seleção por serviço ou por aplicação industrial? Para ser tão prático quanto possível, este guia de aplicação se divide em duas partes. Seleção por serviço Nesta seção estamos selecionando a Bomba de Polpa ‘ótima’ simplesmente em relação ao serviço especificado para a bomba. A seleção de acordo com o serviço significa selecionar as bombas levando em conta parâmetros como: • Sólidos (tamanho, formato, densidade, etc.) • Altura manométrica (máx., alta, baixa) • Líquido (corrosivo, tixotrópico, espumoso) Este guia se baseia estritamente em desempenho técnico refletindo vários parâmetros Sólido/Líquido. 15-135 Guia de aplicação Seleção por aplicações industriais Esta seção é mais uma espécie de guia prático baseado nas experiências colhidas a partir das aplicações do dia a dia de nossos clientes, trabalhando em ambientes industriais muito diferentes. Como bombear • cavacos de madeira • sobras de fresagem • rejeitos minerais • resíduos de lixiviação • lixo industrial • etc. Como alimentar • um hidrociclone • um filtro prensa • uma prensa tubular (Tube Press) • um máquina de flotação • etc. Este guia é estruturado de acordo com a experiência prática em transporte hidráulico de sólidos nos seguintes segmentos industriais: • Mineral (Metálico & Industrial) • Construção • Carvão • Lixo & Reciclagem • Energia & FGD (Dessulfurização de Gás Combustível) • Papel & Celulose • Metalurgia • Química • Mineração & construção de túneis Guia de aplicação 15-136 Seleção - por sólidos Serviço: Partículas grosseiras Comentários: Tudo que for maior do que 5 mm é considerado grosso/ grosseiro. Não use bombas de borracha; bombas metálicas somente. Na prática o limite superior em tamanho de partícula é normalmente 50 mm. O fator limitante é o impacto sobre o rotor. Obs: O diâmetro máximo de partícula é 1/3 do diâmetro da tubulação. Recomendação: Séries XM e HM. Serviço: Partículas finas Comentários: Se as partículas são finas e afiadas (agudas) - use borracha. Se as partículas são finas e lisas - use borracha ou metal. Recomendação: Séries H e M. Serviço: Partículas cortantes (abrasivas) Comentários: Se os tamanhos forem menores de 5 mm - use borracha. Se as partículas forem maiores de 5 mm - use metal. Recomendação: Séries X, H e M. Serviço: Alto percentual de sólidos Comentários: Você tem que tomar cuidado se o percentual de sólidos estiver chegando próximo dos 40% em volume. Acima de 50%, é impossível processar a polpa com bombas centrífugas. Somente bombas verticais conseguem lidar com aplicações que envolvem um percentual realmente alto de sólidos. Recomendação: Série VT. Serviço: Baixo percentual de sólidos Comentários: Escolha as bombas mais leves e mais custo-eficientes. Recomendação: Série/Série M. 15-137 Guia de aplicação Serviço: Partículas fibrosas Comentários: O problema é o bloqueio por partículas e bloqueio por ar. Use rotores de vazão induzido (Vortex - Vórtice). Recommendation: Série H e V. Serviço: Partículas tamanho único Comentários: Quando todas as partículas finas são retiradas da polpa, a velocidade de sedimentação de sólidos pode ser crítica e pode obrigar a uma severa reclassificação/rebaixamento de classificação (derating) da bomba. A eficiência de bombeamento cai para todos os tipos de bombas. Recomendação: Todas as séries de bombas. Serviços relativos a altura manométrica e Volume Serviço: Altura manométrica elevada Comentários: Normalmente são aplicações de bombas de metal devido à alta velocidade periférica no rotor. Se você precisa de bombas revestidas de borracha, poderá ser necessário o bombeamento em série. Altura manométrica máxima em bomba de metal duro: 125 m. Altura manométrica máxima em rotor de borracha: 45 m. Note! Alta taxa de desgaste a altas velocidades para as bombas centrífugas. Recomendação: XM, XR e HM, ou HR “staged” (em estágios). Serviço: Altura manométrica variável a vazão constante Comentários: Use um propulsor de múltiplas velocidades ou propulsor de velocidade variável (por controle de frequência). Recomendação: Todas as séries. Serviço: Fluxo variável a vazão constante Comentários: Use acionamentos de velocidade variável (por controle de frequência). Recomendação: Todas as séries. Guia de aplicação 15-138 Alta elevação por sucção Comentários: Bombas de metal são preferidas devido ao risco de colapso do revestimento de borracha em altas elevações por sucção (high suction lifts). Elevação por sucção máxima na prática: 5 - 8 m dependendo do S.G. (specific gravity = peso específico) As bombas não são auto-escorvantes (self-priming), isto é, você precisa de um artefato que faça o priming / preparação. A bomba e a tubulação de entrada/admissão precisam ser preenchidas com líquido antes de dar partida. Recomendação: XM, HM e MM. Serviço: Alta vazão Comentários: Use instalações de bombas em paralelo, vide página 11-92. Risco de cavitação, vide secção 10. Recomendação: Todas as séries / faixas de utilização Serviço: Baixa vazão Comentários: Compare com BEP*, vide seção 12. A baixas vazões, os revestimentos de borracha podem superaquecer. Use metal. Cuidado se as alturas manométricas estiverem altas e o vazão estiver baixo. Bombas verticais abertas não têm qualquer problema. *BEP = Best Efficiency Point - Ponto de Melhor Eficiência Recomendação: Procure usar as séries VS, VT e VF. Duty: Serviço: Vazão oscilante Comentários: Use bombas horizontais com propulsor de velocidade variável ou bombas verticais de velocidade fixa. Recomendação: VT, VF ou VS. Horizontais; todos os tipos com acionamentos de velocidade variável. 15-139 Guia de aplicação Serviços relacionados com o tipo de polpa Serviço: Polpas frágeis Comentários: Use rotores de vazão induzido (totalmente recuados/ embutidos). Tanto bombas de metal quanto de borracha podem ser utilizadas. Tanto bombas horizontais quanto verticais podem ser utilizadas. Recomendação: Todas as séries. Serviço: Polpas de hidrocarbonetos (contaminados por óleo e reagentes) Comentários: Vedado (proibido) o uso de borracha natural. Cuidado com material selo feito de borracha natural. Utilize selos sintéticos. Utilize bombas metálicas ou peças de desgaste em poliuretano. Recomendação: Todas as séries. Serviço: Polpas a altas temperaturas (superiores a 110oC) Comentários: (Temperatura limite para borracha natural é de 60o C.) Vide seção 6 para borrachas sintéticas. Limite prático de temperatura de operação é 135o C. Acima dessa temperatura os rolamentos poderão sofrer superaquecimento! Recomendação: Todas as séries horizontais. Serviço: Polpas espumosas Comentários: Use bomba de espuma de desenho vertical. Recomendação: Série VF. Serviço: Polpas perigosas Comentários: Aviso! Este caso requer o retorno aos departamentos de apoio a vendas de bombas que terão que ser consultados. A selagem de eixo é fator crítico sob o aspecto de potencial de explosão. Normalmente, são utilizados sistemas fechados de bomba. Recomendação: Séries horizontais. Guia de aplicação 15-140 Serviço: Polpas corrosivas (baixo pH) Comentários: Para serviços ácidos use borracha ou elastômero. Para bombas de metal com peças em ferro-cromo, o limite de acidez é pH 2,5. Polpas com água do mar (contendo cloretos) exigem bomba de borracha. Note! CuSO4 (utilizado em circuitos de flotação) é extremamente corrosivo - use bombas de borracha. Recomendação: Todas as séries. Serviço: Fluídos de alta viscosidade (Newtonianos) Comentários: O bombeamento se torna crítico quando a viscosidade chega a 5 (cinco) vezes a viscosidade da água. Com esta restrição, basicamente qualquer bomba dentro de nossas séries podem ser utilizadas, se corretamente dimensionada. Recomendação: Todos os tamanhos. Serviço: Fluídos de alta viscosidade (Não-Newtonianos) Comentários/Recomendação: Estas aplicações são muito complexas de avaliar e a equipe de apoio a vendas de bombas deve ser consultada. Serviços relativos a processos de mistura Serviço: Mistura Comentários: Bombas de tanque são excelentes como misturadores. Ao misturar água e sólidos consulte a correta proporção (relação) entre o líquido e sólidos. Recomendação: Séries VT e VF. 15-141 Guia de aplicação Seleção de Bombas de Polpa - por aplicação industrial Este guia de seleção se baseia em experiência prática oriunda de várias aplicações de Bomba de Polpa dentro dos seguintes segmentos industriais: • Minerais metálicos e industriais • Construção • Carvão mineral • Lixo e reciclagem • Energia & FGD (flue-gas desulfurization) • Papel e celulose • Metalúrgico • Químico • Mineração e perfuração de túneis Segmento industrial: Minerais metálicos e industriais Aplicação: Bombas para circuitos de moagem Comentários: Nossas séries X e H são especialmente desenhadas para circuitos de moagem (inclusive alimentação de ciclone). Para tamanhos de particular inferiores a 5 (cinco) mm, utilize borracha. Se possível, misture vazãos contendo partículas grosseiras e finas, juntas, para uma maior estabilidade de polpa. Recomendação: XR e XM, HR e HM. Aplicação: Bombas para espuma Comentários: A série VF foi desenhada especialmente para o bombeamento de espuma. Tenha cautela quando se trata de alturas manométricas superiores a 15 m. Recomendação: VF. Guia de aplicação 15-142 Aplicação: Bombas para reservatórios/poços de piso Comentários: Utilize bombas de piso do tipo VS com peças de desgaste metálicas pois, frequentemente, há risco de que material superdimensionado estranho (tramp material) entre nos reservatórios/ poços de piso. Se for necessário utilizar borracha, coloque um coador/uma peneira na frente da bomba ou em volta da bomba. Recomendação: Série VS. Aplicação: Bombas para resíduos/rejeitos de mineração Comentários: Dependendo do tamanho da particular, tanto pode-se usar bombas de borracha quanto de metal. Para instalações de longa distância / longo percurso (em série), vide o capítulo 11. Recomendação: Séries X e H, tanto em borracha quanto metal. Aplicação: Bombas para alimentação de hidrociclone Comentários: Para a classificação de materiais cortantes, utilize bombas horizontais tipo X ou H. Para ciclones de desaguamento, utilize bombas de tanque. Recomendação: Séries X, H, e VT. Aplicação: Bombas para alimentação de filtro prensa Comentários: É necessário elevada altura manométrica com controle de velocidade variável (como alternativa, um propulsor de duas velocidades). Evite borracha devido ao acúmulo de ‘low flow head’ (altura de baixo vazão). Aplicação: Bombas para alimentação de prensa tubular Comentários: Baixo vazão e grande altura manométrica, utilize bombas de metal do tipo HM. Uma bomba consegue alimentar muitos tubos através de um anel de distribuição de polpa. Recomendação: Série HM. 15-143 Guia de aplicação Aplicação: Bombas para lixiviação Comentários: Vide polpas corrosivas, página 15-142 Aplicação: Bombas para mídia densa (mídia pesada) Comentários: Elevada altura manométrica de entrada e alto percentual de sólidos combinado com baixa altura manométrica de saída pode causar problemas de vazamento na selagem/selo do expeller (selo do expeller). Recomendação: Série HM. Aplicação: Bombas para uso geral (mineral) Comentários: Bombas horizontais do tipo MM e MR são ideais para o serviço normal em circuitos de processamento mineral. Se o desgaste for extremo, utilize as séries X e H. Normalmente, é preferível a borracha em concentradores de “rocha dura”/”pedra dura”. Para aplicações especiais, utilize bombas verticais. Recomendação: Todas as séries. Segmento industrial: Construção Aplicação: Bombas para água de lavagem (areia e brita) Comentários: Normalmente, bombas verticais do tipo VS e VT são utilizadas. A bomba horizontal da série M também é adequada. Recomendação: Séries V e M Aplicação: Bombas para transporte de areia Comentários: Bombas horizontais com revestimento de borracha são preferíveis. Recomendação: MR Guia de aplicação 15-144 Aplicação: Bombas para desaguamento de túneis Comentários: Como as bombas ‘frontais’ (iniciais), utilize bombas de drenagem. Para o primeiro estágio de transporte, normalmente são utilizadas bombas verticais do tipo VS. Para bombeamento horizontal de longa distância, utilize a série HM. Para os entulhos provenientes de perfuração de face inteira (TBMs Tunnel Boring Machines ou ‘Tatuzão’), utilize bombas HM e MM. Para pequenos túneis (micro perfuração), utilize a pequena HM. Recomendação: Séries H, M, e VS. (Sem uso de borracha devido a óleo.) Segmento industrial: Carvão mineral Aplicação: Bombas para lavagem de carvão Comentários: Geralmente, são utilizada bombas de metal devido ao risco de material estranho superdimensionado. Recomendação: Séries HM e MM. Aplicação: Bombas para espuma (carvão mineral) Comentários: Utilize bomba vertical do tipo VF. Recomendação: VF. Aplicação: Bombas para mídia densa (carvão) Comentários: Vide mídia densa, página 15-145. Aplicação: Bombas para misturas carvão/água Comentários: Utilize bombas convencionais das séries M. Recomendação: Séries MR. Aplicação: Bombas para aplicações gerais (carvão) Comentários: A indústria do carvão normalmente não utiliza bombas de borracha. Recomendação: Utilize HM e MM. 15-145 Guia de aplicação Segmento industrial: Lixo e reciclagem Aplicação: Bombas para o manuseio de efluentes Comentários: Aplicação para serviço leve. Utilize tanto bombas horizontais quanto verticais. Bombas em metal são a primeira opção. Recomendação: Séries HM, MM e V. Aplicação: Transporte hidráulico de lixo leve Comentários: Utilize bombas horizontais com rotores de vazão induzido por Vórtice. (Vortex induced flow impellers). Recomendação: Séries HM e MM. Aplicação: Bombas para tratamento de solo (terras) Comentários: Vide minerais acima. Bombas do tipo VT são recomendadas para plantas móveis e semi-móveis (sem vazamento de selo/ selagem e fácil de transportar e instalar). Recomendação: Todas a séries. Segmento industrial: Energia e FGD (dessulfurização de gases de combustão) Aplicação: Bombas para alimentação de reator FGD (calcário) Comentários: Normalmente, as aplicações minerais utilizam as séries X, H e M, todas com peças de borracha e/ou metal. Borracha para altas concentrações de cloretos. Recomendação: Séries X, H e M. Aplicação: Bombas para descarga de reator FGD (gesso - gipsita) Comentários: Vide bombas de calcário acima. Recomendação: Séries X, H e M. Guia de aplicação 15-146 Aplicação: Bombeamento de cinzas de fundo Comentários: Bombas em metal são preferíveis devido à temperatura e tamanho de partículas. Utilize bombas horizontais dos tipos X e H. Recomendação: Séries XM e HM Aplicação: Bombeamento de Cinzas Volantes (Fly ash) Comentários: Metal é normalmente utilizado devido ao risco de contaminação por óleo. Se for necessário utilizar borracha (baixo pH), fique atento para a presença de óleo (em qualquer quantidade) ou de outros produtos químicos. Recomendação: Séries X, H, M e VS. Segmento industrial: Papel e Celulose Aplicação: Bombas para licores Comentários: Com licores negros, não se deve recomendar borracha (devido ao risco da presença de terebintina). Recomendações standard (padrão): Séries H e M (peças em metal). Recomendação: Séries HM e MM. Aplicação: Bombas para calcário e lama cáustica Comentários: Estas aplicações são, normalmente, de alta temperatura. Entretanto, recomendam-se peças de metal. Recomendação: HM e MM. Aplicação: Bombas para rejeito de polpa/celulose (contendo areia) Comentários: Normalmente serviço leve, mas recomendam-se peças de metal. Normally we are competing with stainless steel pumps. Recomendação: Série MM. 15-147 Guia de aplicação Aplicação: Bombas para sólidos de descascamentos de árvores Comentários: Para areia e cascas de árvores, desenvolvemos uma bomba vertical do tipo VS extra longa. Utilize peças em metal e rotor de vazão induzido (Vortex-Vórtice). Recomendação: Série VS Aplicação: Bombas para transporte hidráulico de cavacos de madeiras Comments: Use induced flow pumps (Vortex) of H and M type. Recommendation: HM and MM ranges. Aplicação: Bombas para polpas de extensor e de revestimentos de papel Comentários: Utilize bombas de vazão induzido (Vortex-Vórtice) dos tipos H e M. Recomendação: Séries HM e MM. Aplicação: Bombas para derramamentos em pisos Comentários: Utilize uma bomba vertical do tipo VS. Às vezes peças em aço inoxidável são necessárias devido a baixo pH. Recomendação: Série VS. Segmento industrial: Metalúrgico Aplicação: Bombas para transporte de carepa de siderurgia Comentários: A primeira escolha é a bomba vertical do tipo VS com rotor de vazão induzido e peças metálicas. As bombas horizontais utilizam tipo HM somente com peças em metal. Recomendação: Séries HM e VS. Aplicação: Bombas para transporte de escória Comentários: As mesma considerações com relação ao “Carepa de Siderurgia” acima. Guia de aplicação 15-148 Aplicação: Bombas para efluentes de lavadora de gases (wet scrubber) Comentários: Normalmente, recomendamos uma bomba do tipo horizontal da série M ou bombas verticais da série VS. Se o pH for muito baixo, utilize borracha. Se o pH for muito baixo e a temperatura for muito alta utilize peças de aço inoxidável ou de borracha sintética. Recomendação: Séries MR e VS. Aplicação: Bombas para transporte de pó de ferro Comentários: Vide bombas para mídias densas acima. Aplicação: Bombas para transporte de aparas de usinagem Comentários: Nenhuma peça de borracha poderá ser utilizada devido a óleo. Bomba vertical do tipo VS e bombas horizontais do tipo M. Recomendação: VS e MM. Segmento industrial: Químico Aplicação: Bombas para polpas ácidas Comentários: A primeira recomendação são as bombas horizontais com peças de borracha ou de inox. Para polpas extremamente abrasivas utilize bomba horizontal tipo HR. Recomendação: Séries MR e HR. Aplicação: Bombas para salmouras Comentários: Aplicações muito corrosivas. Também podem ser abrasivas (cristais). Poliuretano pode ser utilizado para evitar a cristalização em peças da bomba. Recomendação: Séries HM, HR, MM, MR e VS (peças de poliuretano). Aplicação: Bombas para produtos cáusticos Comentários: Tanto bombas de borracha quanto de metal podem ser utilizadas. Fácil aplicação. Recomendação: Séries MM, MR, PM e VS. 15-149 Guia de aplicação Segmento industrial: Mineração Aplicação: Bombas para aterros hidráulicos (com ou sem cimento) Comentários: Cuidado com rejeitos ‘deslimed’ (deslamados)! Utilize bombas horizontais do tipo H ou M com peças de borracha ou de metal. Recomendação: Séries H e M. Aplicação: Bombas para água de mina (com sólidos) Comentários: A recomendação normal é de bombas horizontais do tipo HM (multi-estágio se necessário). Cuidado com o aparecimento de corrosão! Recomendação: HM Guia de aplicação 15-150 15-151 Guia de aplicação Guia de aplicação 15-152 16. DIMENSIONAMENTO Os procedimentos modernos para o dimensionamento de Bombas de Polpa são computadorizados e fáceis de trabalhar - como é o caso do PumpDim™ para Windows™ da Metso. É importante que saibamos os passos para realizar o dimensionamento de bombas de polpa, e a relação entre estes, para assegurarmos que estes procedimentos sejam corretamente compreendidos. O procedimento manual a seguir é aproximado e proporciona uma precisão aproximada, exceto em aplicações extremas. Os passos para o dimensionamento Passo 1. Determine se a polpa/líquido é: Líquido Claro (límpido) Polpa que não sedimenta (viscosa) (Tamanho de partícula < 50 micra) Polpa que sedimenta Passo 2. Estabeleça os detalhes em relação ao serviço. Estes variam dependendo do tipo de líquido conforme citado no Passo 1. Detalhes comuns são: Vazão ou Tonelagem Elevação estática (head / altura manométrica) Perdas de carga dadas ou sistema de tubulação conhecida / escolhida. Propriedades químicas como valor de pH, teor de coletos, óleo, etc. Outros detalhes sobre o líquido/polpa conforme abaixo Líquidos claros (límpidos) Quando se trata de água limpa - não há necessidade de outros detalhes sobre o líquido. Para outros líquidos claros, é necessário o seguinte: - Peso Específico (SG = specific gravity) do líquido. - Viscosidade dinâmica do líquido. Se for dada a viscosidade cinemática, vide os fatores de conversão na página 18-165. 16-153 Dimensionamento Polpas Para polpas, vários detalhes são necessários. Conforme as fórmulas a seguir, certas combinações destes dados são necessárias para que possamos calcular todos eles. Sm = Peso Específico (Gravidade Específica) da Polpa Cv = Concentração por Volume % Cw = Concentração por Peso % S = Peso Específico (S.E. = Gravidade Específica) dos Sólidos Q = M3/H taxa de vazão tph = Toneladas por hora (sólidos) Fórmula para Polpa: Sm = 100 - Cv Sm = Cv ( S - 1 ) + 1 Cv 100 - Cw 100 = Sm - 1 x 100 S-1 Cv = 100 - [ (100 - Cw) x Sm ] Cw = 100 - Cw = 100 x S 100 - Cv Sm 100 + (S - 1) Cv Q = tph x 1 + S 100 - 1 Cw Para as polpas que não sedimentam (viscosas) também são necessárias a viscosidade dinâmica plástica e o tamanho máximo de partícula. Para as polpas que sedimentam são necessários os tamanhos máx. e médio de partículas (d50). Dimensionamento 16-154 Tonelagem de sólidos ou vazão da polpa? Como um comentário sobre as fórmulas acima, é muito importante compreender a diferença entre “porcentagem de sólidos por peso” e “porcentagem de sólidos por volume”. Porcentagem de sólidos por peso é a maneira normal de ‘explicar’ uma polpa, por exemplo: Polpa de magnetita, 40 porcento de sólidos por peso. Polpa de pedra calcária, 40 porcento sólidos por peso. Isto se deve à prática de que a produção em geral é medida em toneladas (sólidos) por hora. Por exemplo, alimentação de magnetita para o circuito é de 300 toneladas/hora como polpa 40% por peso. Alimentação de pedra calcária para o circuito é de 300 toneladas/hora como polpa 40% por peso. Estes são números inúteis para um especialista em Bombas de Polpa, pois as bombas são máquinas volumétricas e precisam ser dimensionadas com base no vazão. Se examinarmos as condições de vazão das polpas acima, veremos que: A polpa de magnetita (com um P.E. - peso específico - de sólidos de 4,6) nos dá um vazão de polpa de 515 m3/hora. A polpa de pedra calcária (com um P.E. - peso específico - de sólidos de 2,6) nos dá um vazão de polpa de 565 m3/hora. Como tonelagens, estas capacidades são iguais, mas hidraulicamente não são. Passo 3. Somente para polpas que sedimentam. Certifique-se de que a velocidade real na tubulação é maior do que a velocidade crítica para deposição estacionária. Consulte o diagrama na página 11-83 utilizando tamanho máximo de partícula, Peso Específico de sólidos e diâmetro de tubo. Se um diâmetro de tubo não tiver sido especificado, a melhor maneira de se chegar num diâmetro (estabelecer um) é escolher o primeiro tamanho de tubo que dê uma velocidade acima de 3 m/s. Esse tamanho de tubo deve ser checado para assegurar que a velocidade real seja maior do que a velocidade crítica. Use o diagrama na página 11-83 para velocidades em diferentes diâmetros de tubo a um determinado vazão. Se a velocidade real for menor do que, ou maior do que a velocidade crítica, o exercício deve ser repetido para um tamanho de tubo menor, ou maior, para certificar-se de que você use o maior tubo possível visando assegurar quer não ocorra a sedimentação. NOTA!!! Use sempre o valor mínimo previsto de vazão para o cálculo da velocidade no tubo. 16-155 Dimensionamento Passo 4. Calcule a altura manométrica de descarga total de acordo com a seção 11. O equipamento adicional de processo que precise de pressão também precisa ser considerado. Par hidrociclones, a pressão de entrada normalmente é especificada em kPa ou bar. Estes números precisam ser convertidos em altura manométrica na coluna de polpa em metro (divida a pressão pela densidade do fluído) e esta tem que ser somada à altura manométrica que foi calculada de acordo com a seção 11. Passo 5. O próximo passo é a escolha do material das peças de desgaste para a via úmida. - Escolha o material a partir do tamanho máximo de partícula de acordo com a tabela na página 6-32. Para líquidos claros (límpidos), as bombas de metal são a primeira/melhor escolha. Verifique a resistência química do material escolhido a partir da página 6-35 e as tabelas das páginas 19-185 a 19-189. Passo 6. Agora temos que escolher o tipo certo de bomba considerando os custos operacionais, levando em conta o desgaste, manutenção e consumo de energia. Dependendo da aplicação, poderá ser uma Bomba de Polpa horizontal, vertical ou submersível. Também poderá ser uma bomba para condições extremas, pesadas ou normais de desgaste. A partir da seção 15, você pode ver qual o tipo de bomba que recomendamos para várias aplicações industriais. Com base nisso, junto com o material escolhido para a via úmida, você pode escolher uma série de bomba adequada da seção 13 e 14. Agora, vamos ao tamanho da bomba. Com base nos passos anteriores (acima), sabemos agora a taxa de vazão da polpa e a altura manométrica total de descarga. Agora temos que encontrar o tamanho de bomba para atender este serviço. Isto poderá ser feito a partir da tabela de seleção de bombas - vide seção 14. Para poder prosseguir e escolher a necessária velocidade de bomba e potência instalada de motor é necessário traçar uma curva completa de desempenho baseado em água limpa para a bomba escolhida. Entre em contato com a sua Metso local (se representante Metso local) para obter apoio. Dimensionamento 16-156 Passo 7. Como as curvas de desempenho das bombas têm como base a água limpa, são necessárias correções/ajustes nestas curvas se outros líquidos ou algum tipo de polpa forem bombeados. Água limpa Marque o seu vazão e o ponto de altura manométrica de descarga total na seção superior da curva de desempenho com água limpa, de acordo com a figura abaixo. 16-157 Dimensionamento A partir disso, você poderá estimar a velocidade de bomba necessária ou calcular esta velocidade através das fórmulas na página 10-64. Com base no exemplo dado acima, a velocidade é de 1880 r/min. Então, encontre e extraia a potência necessária a partir da parte inferior da curva de desempenho utilizando o vazão de serviço e a velocidade de rotação. Para as polpas que sedimentam, veja o diagrama na página 10-60 usando o tamanho de partícula média de d50, P.E. de sólidos e concentração por peso. A partir disso, o Fator HR (Head Ratio)/ER (Efficiency Ratio) - Razão de Altura Manométrica / Razão de Eficiência - pode de ser determinado. Divida a altura manométrica de descarga total pelo fator HR. Como o fator é <1, a altura manométrica de descarga total terá um valor maior. Marque o seu vazão e o ponto de altura manométrica de descarga total corrigido na curva de desempenho, conforme a figura, sob água limpa. A partir disso, você pode estimar a velocidade de bomba necessária ou calcular esta velocidade a partir das fórmulas na página 10-58. Então, encontre e extraia a potência (em água limpa) a partir da curva de desempenho para água limpa. Multiplique a potência pela densidade relativa. Densidade relativa = Densidade da polpa / Densidade de água limpa Então você tem a potência de polpa necessária no eixo da bomba. Para polpas que não sedimentam ou líquidos viscosos, o diagrama na página 10-68 é utilizado para corrigir o desempenho da bomba. Para polpas que não sedimentam, é necessário a verdadeira viscosidade plástica dinâmica, a qual poderá ser encontrada através do reograma estabelecido por meio de testes. Para outros líquidos Newtonianos, com viscosidade diferente da água limpa, a viscosidade pode ser expressa como viscosidade cinemática ou como viscosidade dinâmica (absoluta). Veja fatores de conversão na seção 18. A partir da viscosidade dinâmica (plástica), do vazão e da altura manométrica de descarga total, pode se obter os fatores de correção para eficiência CN e para vazão CQ. O fator de correção de altura manométrica CH depende de quão próximo do BEP (Ponto de Melhor Eficiência - 1,0 = melhor eficiência) a bomba irá operar. Divida sua vazão (vazão) de serviço e head pelos fatores de correção acima e marque-as na curva de água limpa conforme descrito acima A partir disto, você poderá estimar a velocidade de bomba necessária ou calcular a velocidade a partir das fórmulas na página 10-58. Então, encontre e extraia a potência necessária para água limpa a partir da curva de desempenho. Multiplique a potência pela densidade relativa. No fim, você terá a velocidade para o serviço e potência de polpa necessária no eixo da bomba. Dimensionamento 16-158 Checagem para verificação de cavitação De acordo com a seção 10, precisamos também checar a situação hidráulica no lado de entrada (o NPSH - NET POSITIVE SUCTION HEAD/ ALTURA LÍQUIDA DE SUCÇÃO POSITIVA). Se as perdas no tubo de entrada da bomba forem altas demais (suction lift - elevação por sucção), se a temperatura da polpa for alta ou se o local estiver a grande altitude, poderemos ter o surgimento de cavitação. Passo 8. Em seguida, temos que definir o tamanho correto do motor. É recomendável acrescentar 15% a título de margem de segurança acima da potência necessária. Escolhemos então o tamanho seguinte e superior de motor disponível. Passo 9. Escolha um conjunto de acionamento apropriado para conseguir ajustar a velocidade do motor à velocidade necessária da bomba. Vide seção 9 para orientações gerais. Consulte fornecedores de acionamentos ou seu representante Metso local para obter recomendações. O dimensionamento em resumo A ferramenta para o dia-a-dia de dimensionamento de Bombas de Polpa é o software PumpDim™. Você pode obter uma cópia desse programa se cadastrando através do formulário fornecido na seção 17. O programa segue, basicamente, o mesmo roteiro ou passos de dimensionamento citado acima, mas é simples e rápido de usar e executa, automaticamente, muitas verificações mecânicas, tais como: vida dos rolamentos, deflexão de eixo e velocidades críticas. Boa Sorte!!! 16-159 Dimensionamento Dimensionamento 16-160 I7. INTRODUÇÃO AO METSO PumpDimTM Apresentação Metso PumpDimTM para WindowsTM PumpDim™ para Windows™ é principalmente um programa para o dimensionamento e seleção das bombas da Metso. O software pode dimensionar uma bomba para um nível de serviço específico ou para um sistema de tubulação, bombeando água limpa, líquidos viscosos ou uma suspensão de sólidos num líquido. O software é fornecido mediante o pagamento de uma taxa de cadastramento. Por favor copie e preencha o formulário de cadastro anexo. O que o software consegue fazer? O programa considera e/ou calcula, por exemplo, os seguintes parâmetros: • Velocidade de vazão crítica para evitar a sedimentação de partículas nas tubulações. • A curva completa do sistema perdas de altura manométrica pela tubulação quando a altura manométrica estática, tubulações, conexões e outros componentes são especificados. • Bombeamento de espuma quando um fator de espuma estiver especificado. • Efeito de sólidos sobre a altura manométrica gerada pela bomba e a eficiência da bomba. • Recomenda o material a ser aplicado para a via úmida da bomba considerando o tamanho de partícula e a distribuição. • Escolhe o tamanho da bomba para um serviço especificado e calcula a velocidade de bomba necessária. • Calcula a deflexão do eixo e a vida útil do rolamento no ponto de serviço. • Recomenda o tamanho do motor e o acionamento para o serviço. • Calcula a densidade da polpa baseado na densidade da partícula e do líquido, e na concentração e/ou tonelagem. Calcula o vazão real através de uma instalação existente baseado no sistema de tubulação, propriedades da polpa e velocidade da bomba, isto é, estabelecendo a carga circulante nas aplicações de descarga do moinho. 17-161 Introdução ao Metso PumpDim™ Limitações Os resultados fornecidos pelo PumpDim™ são representativos para polpas que sedimentam que possuam partículas de tamanho e distribuição “normais”, tais como aquelas encontradas nas indústrias de processamento mineral, com concentrações menores de 40% por volume. Polpas homogêneas com partículas essencialmente menores do que 50 um (µm), isto é: argilas, polpas de cimento, carbonatos de cálcio na qualidade de revestimento/cobertura e ‘filler’, que têm comportamento não-Newtoniano, precisam ser tratadas como sendo um líquido viscoso. A verdadeira velocidade dinâmica plástica da polpa, yield stress (tensão de escoamento) e índice de vazão precisam ser conhecidos. Estes parâmetros podem ser determinados a partir de ensaios (testes) realizados pela Metso Minerals, ou outro laboratório. Para partículas com formato floculento ou fibroso, isto é, algumas aplicações em carepa de moinho e aplicações em polpa de celulose requerem considerações/observações especiais. Por favor consulte a os especialistas em aplicações da Metso. Contact us if you have any further questions. Direitos autorais e garantias O programa (software) foi desenvolvido pela Metso e permanece sempre como nossa propriedade. Ele será devolvido mediante nossa solicitação. A Metso possui os direitos autorais ao software e ele não será copiado ou repassado a terceiros sem a nossa permissão por escrito. Qualquer informação obtida a partir do software é apenas orientadora (consultiva) e não sugere/propõe qualquer oferta legalmente vinculativa ou garantia, a menos que confirmada pela Metso. Quaisquer perguntas relativas ao software serão dirigidas/endereçadas ao escritório local da Metso. Introdução ao Metso PumpDim™ 17-162 Formulário de Cadastramento Por favor copie este formulário e envie-o ao seu escritório local da Metso, conforme endereço constante da contra capa deste manual, ou envie os dados por email para [email protected]. Consulte também o site: www.metso.com/pumps para ver o formulário de registro pela internet. Nome............................................................................................................................. Cargo............................................................................................................................. Empresa........................................................................................................................ Endereço...................................................................................................................... Cidade/Estado............................................................................................................ CEP/Código de Endereçamento Postal............................................................. Tel................................................................................................................................... Fax.................................................................................................................................. E-mail............................................................................................................................ 17-163 Introdução ao Metso PumpDim™ Introdução ao Metso PumpDim™ 17-164 I8. MISCELÂNEAS Fatores de conversão Comprimento (L) 1 kp/cm2 = 98.1 kPa 1 atm = 760 torr = 101 kPa 2 1lbf/in (psi) = 6.89 kPa = 0.07031 kp/cm2 1 torr (mm Hg) = 133 Pa 1 polegada = 25.4 mm 1 pé = 0.305 m Área 1 pol, quadrada = 645 mm2 =6.45 cm2 1 pé quadrado = 0.0929 m2 = 929 cm2 Torque Volume Viscosidade dinâmica 11 polegada cúbica = 16,4 cm3 1 pé cúbico = 28,3 l 1 galão UK (galão imperial) = 4,55 l 1 galão EUA = 3,79 l N s/m2 N s/mm2P cP 110-610 103 1061 10 . 106109 0,10,1 . 10-61 100 3 9 . 3 10- 10- 10 10- 1 1 pé. lb = 1.356 Nm Massa Viscosidade cinemática = densidade de viscos. dinâmica 1 libra (lb) = 0,454 kg 1 onça peso (oz) = 28,3 g 1 tonelada curta (tonelada norte-americana) = 907 kg m2/s St (Stoke) mm2/s cSt 110 . 103106 10-610 . 10-31 0,1 . 10-31 100 Peso Específico (Gravid. Espec). 1 lb/pol3 = 27.7 t/m3 = 27.7 g/cm3 1 lb/pé3 = 16.0 kg/m3 Vazão Força 1 usgpm = 0.23 m3/h (galão U.S. /min) 1 Igpm = 0.276 m3/h (galão intern./min) 1 kp (kgf ) = 9.81 N 1 lbf = 4.45 N Velocidade Energia 1 fps = 0,3408 m/s 1 fpm = 18.288 m/min 1 kWh = 3.60 MJ 1 kcal = 4.19 kJ 1 Btu = 1.06 kJ Claridade de concentração ppm = partes por milhão = mg/l ppb = partes por bilhão = mg/m3 SS = sólidos em suspensão TS = total de sólidos (incl. sólidos dissolvidos) Potência 1 kcal/h = 1.16 W 1 hp = 746 W Pressão 1 bar = 14.5 psi = 100 kPa 1 bar = 100 kPa 18-165 Miscelâneas Escala padrão de tela Tyler Mesh Micra Mesh Micra Mesh Micra 21/2 8000 14 1180 80 180 3 6700 16 1000 100 150 3 /25600 20 850 115 125 4 4750 24 710 150 106 5 4000 28 600 170 90 6 3350 32 500 200 75 7 2800 35 425 250 63 8 2360 42 355 270 53 9 2000 48 300 325 45 10 1700 60 250 400 38 12 1400 65 212 500 25 1 Miscelâneas 18-166 Densidade de sólidos Mineral Densidade Relativa Mineral Densidade Relativa AAlbita Almandina Amianto Anatase Apatitendradita Apatita Arsenopirita Azurita 2.6 4.3 2.4-2.5 3.9 3.8 3.2 5.9-6.2 3.8 E Enxofre Epidoto Esfalerita Esfeno (Titanita) Espinela Espodumênio Estanita (Estanho) Estibnita (Antimonita) 2,1 3,4 3,9-4,0 3,3-8,6 3,6 3,1-3,2 4,3-4,5 4.6 B Badeleita Barita Bauxita Berilo Biotita Bismuto 5,6 4,5 2,6 2,7-2,8 3,0-3,1 9,8 F Feldspato (Grupo) Ferberita Flint (vide: Sílex) Fluorita Franklinita 2,6-2,8 7,5 2,6 3,2 5,1-5,2 C Calcita 2,7 Calcocite 5,5-5,8 Calcopirita 4,1-4,3 Cassiterita 7,0 Caulinita 2,6 Celestita 4,0 Cerussite 6,6 Cianita 3,6-3,7 Cinabrita 8,1 Clorite 2,6-3,2 Cobaltita 6,0-6,3 Cobre 8,9 Colemanita 2,4 Coríndon (Corundum) 3 ,9-4,1 Covelita 4,7 Criolita 3,0 Crisocola 2,0-2,3 Cromita 5,1 Cuprita 5,8-6,2 G Gahnita Galena Gesso Goethita ‘Gold’ (vide: Ouro) Grafite Grossulária 4,6 7,5 2,3 4,3 15,6-19,3 2,1-2,2 3,5 H Halita Hematita Hiperstênio Hornblenda Hübnerita D Diamante Diopsídio Dolomita IIlmenita K M 18-167 4.7 Kaolinite (vide: Caulinita) 2,6 Kyanite (vide: Cianita) 3,6-3,7 LLepidolita Limonita 3,5 3,3-3,4 1,8-2,9 2,5 5,2 3,4 3,1-3,3 6,7-7,5 Magnesita Magnetita Malaquita Magnita 2.8-2.9 2.2-2.4 3,0 4,7 4,0 4,3 Miscelâneas Mineral M Densidade Relativa Mineral Densidade Relativa 4,6-4,9 5,2 2,6 5,5 4,7-5,0 4,9-5,5 3,2 2,8-3,0 S Sphalerite Sphene Spinel Spodumene Stannite Stibnite Sulphur Silvinita 3,9-4,0 3,3-8,6 3,6 3,1-3,2 4,3-4,5 4.6 2,1 2,0 T 2,7-2,8 5,2-8,2 5,0 4,5-5,4 3,5-3,6 ,9-3,2 Marcasite Martita Microclina Microlita Molibdenita Monazita Mulita Moscovita N Nefelina Sienito Niquelina ou Nicolita 2,6 7,6-7,8 O Olivina 3,3-3,5 Orpimento 3,4-3,5 Ortoclase ou Ortoclásio 2,5-2,6 Ouro 15,6-19,3 P Petalita Platina Pirita Pirocloro Pirolusita Piroxênio Pirrotita Prata QQuartzO V VermiculitA2.4-2.7 W WolframitA6.7-7.5 WollastonitA 2.8-2.9 Z 2.7 Realgar Rodocrosita Rodonita Rutilo 3,6 3,7 3,6-3,7 4,2-4,3 S Scheelita Serpentina Siderita Sílex Sillimanita Silver Smithsonita 6,1 2,5-2,7 3,9 2,6 3,2 10,1-11,1 4,1-4,5 Miscelâneas U UraninitA11.0 2,4 14,0-21,5 5,0 4,2-4,4 4,7-5,0 3,1-3,6 4,6-4,7 10,1-11,1 R Talco Tantalita Tetraedrita Torita Topázio Turmalina 2 Zólitas Zincita Zircão 2,0-2,5 5,7 4,7 Outros sólidos de composição variada: Escória Terra 1,5-2,8 Cinza (volante) 1,5-3,5 Cinza (de fundo) Efluentes de lavadora de gases (Wet Scrubber) Carepa (Mill Scale) 18-168 1,5-4 1,5-3 2-5 4,9-5,2 Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa A = Sólidos por peso [%] B = Densidade de Polpa [ton/m3] C = Volume de polpa [m3/ton sólidos] Densidade de sólidos: 1.4 AB C 11.00399.714 21.00649.714 31.00933.048 41.01224.714 51.01419.714 61.01716.381 71.02014.000 81.02312.214 91.02610.825 101.029 9.714 111.032 8.805 121.036 8.048 131.039 7.407 141.042 6.857 151.045 6.381 161.048 5.964 171.051 5.597 181.054 5.270 191.057 4.977 201.061 4.714 211.064 4.476 221.067 4.260 231.070 4.062 241.074 3.881 251.077 3.714 261.080 3.560 271.084 3.418 281.087 3.286 291.090 3.163 301.094 3.048 311.097 2.940 321.101 2.839 331.104 2.745 341.108 2.655 351.111 2.571 361.115 2.492 371.118 2.417 381.122 2.346 391.125 2.278 401.129 2.214 Densidade de sólidos: 1.8 AB C 41 1.1332.153 42 1.1362.095 43 1.1402.040 44 1.1441.987 45 1.1481.937 46 1.1511.888 47 1.1551.842 48 1.1591.798 49 1.1631.755 501.1671.714 511.1711.675 521.1741.637 531.1781.601 541.1821.566 551.1861.532 561.1901.500 571.1951.469 581.1991.438 591.2031.409 601.2071.381 611.2111.354 621.2151.327 631.2201.302 641.2241.277 651.2281.253 661.2321.229 671.2371.207 681.2411.185 691.2461.164 701.2501.143 711.2541.123 721.2591.103 731.2641.084 741.2681.066 751.2731.048 761.2771.030 771.2821.013 781.2870.996 791.2920.980 801.2960.964 18-169 AB C 11.004 99.556 21.009 49.556 31.014 32.889 41.018 24.556 51.023 19.556 61.027 16.222 71.032 13.841 81.037 12.056 91.042 10.667 101.047 9.556 111.051 8.646 121.056 7.889 131.061 7.248 141.066 6.698 151.071 6.222 161.077 5.806 171.082 5.438 181.087 5.111 191.092 4.819 201.098 4.556 211.103 4.317 221.108 4.101 231.114 3.903 241.119 3.722 251.125 3.556 261.131 3.402 271.136 3.259 281.142 3.127 291.148 3.004 301.154 2.889 311.160 2.781 321.166 2.681 331.172 2.586 341.178 2.497 351.184 2.413 361.190 2.333 371.197 2.258 381.203 2.187 391.210 2.120 401.216 2.056 AB C 411.2231.995 421.2301.937 431.2361.881 441.2431.828 451.2501.778 461.2571.729 471.2641.683 481.2711.639 491.2781.596 501.286 1.556 511.293 1.516 521.301 1.479 531.308 1.442 541.316 1.407 551.324 1.374 561.331 1.341 571.339 1.310 581.347 1.280 591.355 1.250 601.364 1.222 611.372 1.195 621.380 1.168 631.389 1.143 641.398 1.118 651.406 1.094 661.415 1.071 671.424 1.048 681.433 1.026 691.442 1.005 701.452 0.984 711.461 0.964 721.471 0.944 731.480 0.925 741.490 0.907 751.500 0.889 761.510 0.871 771.520 0.854 781.531 0.838 791.541 0.821 801.552 0.806 Miscelâneas Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa (US-EUA) A = Sólidos por peso [%] B = Peso Específico (Gravidade Específica) Polpa C = Volume da Polpa USG/ston sólidos Densidade de sólidos: 1.4 AB C 11.00323897 21.00611914 31.009 7920 41.012 5923 51.014 4725 61.017 3926 71.020 3355 81.023 2927 91.026 2594 101.029 2328 111.032 2110 121.036 1929 131.039 1775 141.042 1643 151.045 1529 161.048 1429 171.051 1341 181.054 1263 191.057 1193 201.061 1130 211.064 1073 221.067 1021 231.070 973 241.074 930 251.077 890 261.080 853 271.084 819 281.087 787 291.090 758 301.094 730 311.097 705 321.101 680 331.104 658 341.108 636 351.111 616 361.115 597 371.118 579 381.122 562 391.125 546 401.129 531 Miscelâneas Densidade de sólidos: 1.8 AB C 41 1.133 516 42 1.136 502 43 1.140 489 44 1.144 476 45 1.148 464 46 1.151 452 47 1.155 441 48 1.159 431 49 1.163 421 501.167 411 511.171 401 521.174 392 531.178 384 541.182 375 551.186 367 561.190 359 571.195 352 581.199 345 591.203 338 601.207 331 611.211 324 621.215 318 631.220 312 641.224 306 651.228 300 661.232 295 671.237 289 681.241 284 691.246 279 701.250 274 711.254 269 721.259 264 731.264 260 741.268 255 751.273 251 761.277 247 771.282 243 781.287 239 791.292 235 801.296 231 18-170 AB C 11.004 23859 21.009 11876 31.014 7882 41.018 5885 51.023 4687 61.027 3888 71.032 3317 81.037 2889 91.042 2556 101.047 2290 111.051 2072 121.056 1891 131.061 1737 141.066 1605 151.071 1491 161.077 1391 171.082 1303 181.087 1225 191.092 1155 201.098 1092 211.103 1035 221.108 983 231.114 935 241.119 892 251.125 852 261.131 815 271.136 781 281.142 749 291.148 720 301.154 692 311.160 666 321.166 643 331.172 620 341.178 598 351.184 578 361.190 559 371.197 541 381.203 524 391.210 508 401.216 493 AB C 411.223 478 421.230 464 431.236 451 441.243 438 451.250 426 461.257 414 471.264 403 481.271 393 491.278 382 501.286 373 511.293 363 521.301 354 531.308 346 541.316 337 551.324 329 561.331 321 571.339 314 581.347 307 591.355 300 601.364 293 611.372 286 621.380 280 631.389 274 641.398 268 651.406 262 661.415 257 671.424 251 681.433 246 691.442 241 701.452 236 711.461 231 721.471 226 731.480 222 741.490 217 751.500 213 761.510 209 771.520 205 781.531 201 791.541 197 801.552 193 Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa A = Sólidos por peso [%] B = Densidade de Polpa [ton/m3] C = Volume de polpa [m3/ton sólidos] Densidade de sólidos: 2.0 A B C 11.00599.500 21.01049.500 31.01532.833 41.02024.500 51.02619.500 61.03116.167 71.03613.786 81.04212.000 91.04710.611 101.053 9.500 111.058 8.591 121.064 7.833 131.070 7.192 141.075 6.643 151.081 6.167 161.087 5.750 171.093 5.382 181.099 5.056 191.105 4.763 201.111 4.500 211.117 4.262 221.124 4.045 231.130 3.848 241.136 3.667 251.143 3.500 261.149 3.346 271.156 3.204 281.163 3.071 291.170 2.948 301.176 2.833 311.183 2.726 321.190 2.625 331.198 2.530 341.205 2.441 351.212 2.357 361.220 2.278 371.227 2.203 381.235 2.132 391.242 2.064 401.250 2.000 Densidade de sólidos: 2.6 AB C 41 1.2581.939 42 1.2661.881 43 1.2741.826 44 1.2821.773 45 1.2901.722 46 1.2991.674 47 1.3071.628 48 1.3161.583 49 1.3251.541 501.3331.500 511.3421.461 521.3511.423 531.3611.387 541.3701.352 551.3791.318 561.3891.286 571.3991.254 581.4081.224 591.4181.195 601.4291.167 611.4391.139 621.4491.113 631.4601.087 641.4711.063 651.4811.038 661.4931.015 671.5040.993 681.5150.971 691.5270.949 701.5380.929 711.5500.908 721.5630.889 731.5750.870 741.5870.851 751.6000.833 761.6130.816 771.6260.799 781.6390.782 791.6530.766 801.6670.750 18-171 AB C 11.006 99.385 21.012 49.385 31.019 32.718 41.025 24.385 51.032 19.385 61.038 16.051 71.045 13.670 81.052 11.885 91.059 10.496 101.066 9.385 111.073 8.476 121.080 7.718 131.087 7.077 141.094 6.527 151.102 6.051 161.109 5.635 171.117 5.267 181.125 4.940 191.132 4.648 201.140 4.385 211.148 4.147 221.157 3.930 231.165 3.732 241.173 3.551 251.182 3.385 261.190 3.231 271.199 3.088 281.208 2.956 291.217 2.833 301.226 2.718 311.236 2.610 321.245 2.510 331.255 2.415 341.265 2.326 351.275 2.242 361.285 2.162 371.295 2.087 381.305 2.016 391.316 1.949 401.327 1.885 AB C 411.3371.824 421.3491.766 431.3601.710 441.3711.657 451.3831.607 461.3951.559 471.4071.512 481.4191.468 491.4321.425 501.444 1.385 511.457 1.345 521.471 1.308 531.484 1.271 541.498 1.236 551.512 1.203 561.526 1.170 571.540 1.139 581.555 1.109 591.570 1.080 601.585 1.051 611.601 1.024 621.617 0.998 631.633 0.972 641.650 0.947 651.667 0.923 661.684 0.900 671.702 0.877 681.720 0.855 691.738 0.834 701.757 0.813 711.776 0.793 721.796 0.774 731.816 0.754 741.836 0.736 751.857 0.718 761.879 0.700 771.901 0.683 781.923 0.667 791.946 0.650 801.970 0.635 Miscelâneas Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa (US-EUA) A = Sólidos por peso [%] B = Peso Específico (Gravidade Específica) Polpa C = Volume da Polpa USG/ston sólidos Densidade de sólidos: 2.0 A B C 11.00523845 21.01011863 31.015 7869 41.020 5871 51.026 4673 61.031 3874 71.036 3304 81.042 2876 91.047 2543 101.053 2277 111.058 2059 121.064 1877 131.070 1724 141.075 1592 151.081 1478 161.087 1378 171.093 1290 181.099 1212 191.105 1141 201.111 1078 211.117 1021 221.124 969 231.130 922 241.136 879 251.143 839 261.149 802 271.156 768 281.163 736 291.170 706 301.176 679 311.183 653 321.190 629 331.198 606 341.205 585 351.212 565 361.220 546 371.227 528 381.235 511 391.242 495 401.250 479 Miscelâneas Densidade de sólidos: 2.6 AB C 41 1.258 465 42 1.266 451 43 1.274 438 44 1.282 425 45 1.290 413 46 1.299 401 47 1.307 390 48 1.316 379 49 1.325 369 501.333 359 511.342 350 521.351 341 531.361 332 541.370 324 551.379 316 561.389 308 571.399 301 581.408 293 591.418 286 601.429 280 611.439 273 621.449 267 631.460 261 641.471 255 651.481 249 661.493 243 671.504 238 681.515 233 691.527 227 701.538 223 711.550 218 721.563 213 731.575 208 741.587 204 751.600 200 761.613 196 771.626 191 781.639 187 791.653 184 801.667 180 18-172 AB C 11.006 23818 21.012 11835 31.019 7841 41.025 5844 51.032 4646 61.038 3847 71.045 3276 81.052 2848 91.059 2515 101.066 2249 111.073 2031 121.080 1850 131.087 1696 141.094 1564 151.102 1450 161.109 1350 171.117 1262 181.125 1184 191.132 1114 201.140 1051 211.148 994 221.157 942 231.165 894 241.173 851 251.182 811 261.190 774 271.199 740 281.208 708 291.217 679 301.226 651 311.236 625 321.245 602 331.255 579 341.265 557 351.275 537 361.285 518 371.295 500 381.305 483 391.316 467 401.327 452 AB C 411.337 437 421.349 423 431.360 410 441.371 397 451.383 385 461.395 374 471.407 362 481.419 352 491.432 342 501.444 332 511.457 322 521.471 313 531.484 305 541.498 296 551.512 288 561.526 280 571.540 273 581.555 266 591.570 259 601.585 252 611.601 245 621.617 239 631.633 233 641.650 227 651.667 221 661.684 216 671.702 210 681.720 205 691.738 200 701.757 195 711.776 190 721.796 185 731.816 181 741.836 176 751.857 172 761.879 168 771.901 164 781.923 160 791.946 156 801.970 152 Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa A = Sólidos por peso [%] B = Densidade de Polpa [ton/m3] C = Volume de polpa [m3/ton sólidos] Densidade de sólidos: 2.8 A B C 11.00699.357 21.01349.357 31.02032.690 41.02624.357 51.03319.357 61.04016.024 71.04713.643 81.05411.857 91.06110.468 101.069 9.357 111.076 8.448 121.084 7.690 131.091 7.049 141.099 6.500 151.107 6.024 161.115 5.607 171.123 5.239 181.131 4.913 191.139 4.620 201.148 4.357 211.156 4.119 221.165 3.903 231.174 3.705 241.182 3.524 251.191 3.357 261.201 3.203 271.210 3.061 281.220 2.929 291.229 2.805 301.239 2.690 311.249 2.583 321.259 2.482 331.269 2.387 341.280 2.298 351.290 2.214 361.301 2.135 371.312 2.060 381.323 1.989 391.335 1.921 401.346 1.857 Densidade de sólidos: 3.0 A B C 41 1.3581.796 42 1.3701.738 43 1.3821.683 44 1.3941.630 45 1.4071.579 46 1.4201.531 47 1.4331.485 48 1.4461.440 49 1.4601.398 501.4741.357 511.4881.318 521.5021.280 531.5171.244 541.5321.209 551.5471.175 561.5631.143 571.5781.112 581.5951.081 591.6111.052 601.6281.024 611.6450.996 621.6630.970 631.6810.944 641.6990.920 651.7180.896 661.7370.872 671.7570.850 681.7770.828 691.7970.806 701.8180.786 711.8400.766 721.8620.746 731.8840.727 741.9070.708 751.9310.690 761.9550.673 771.9800.656 782.0060.639 792.0320.623 802.0590.607 18-173 A B C 11.007 99.333 21.014 49.333 31.020 32.667 41.027 24.333 51.034 19.333 61.042 16.000 71.049 13.619 81.056 11.833 91.064 10.444 101.071 9.333 111.079 8.424 121.087 7.667 131.095 7.026 141.103 6.476 151.111 6.000 161.119 5.583 171.128 5.216 181.136 4.889 191.145 4.596 201.154 4.333 211.163 4.095 221.172 3.879 231.181 3.681 241.190 3.500 251.200 3.333 261.210 3.179 271.220 3.037 281.230 2.905 291.240 2.782 301.250 2.667 311.261 2.559 321.271 2.458 331.282 2.364 341.293 2.275 351.304 2.190 361.316 2.111 371.327 2.036 381.339 1.965 391.351 1.897 401.364 1.833 A B C 411.3761.772 421.3891.714 431.4021.659 441.4151.606 451.4291.556 461.4421.507 471.4561.461 481.4711.417 491.4851.374 501.500 1.333 511.515 1.294 521.531 1.256 531.546 1.220 541.563 1.185 551.579 1.152 561.596 1.119 571.613 1.088 581.630 1.057 591.648 1.028 601.667 1.000 611.685 0.973 621.705 0.946 631.724 0.921 641.744 0.896 651.765 0.872 661.786 0.848 671.807 0.826 681.829 0.804 691.852 0.783 701.875 0.762 711.899 0.742 721.923 0.722 731.948 0.703 741.974 0.685 752.000 0.667 762.027 0.649 772.055 0.632 782.083 0.615 792.113 0.599 802.143 0.583 Miscelâneas Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa (US-EUA) A = Sólidos por peso [%] B = Peso Específico (Gravidade Específica) Polpa C = Volume da Polpa USG/ston sólidos Densidade de sólidos: 2.8 A B C 11.00623811 21.01311829 31.020 7834 41.026 5837 51.033 4639 61.040 3840 71.047 3270 81.054 2842 91.061 2509 101.069 2242 111.076 2025 121.084 1843 131.091 1689 141.099 1558 151.107 1444 161.115 1344 171.123 1256 181.131 1177 191.139 1107 201.148 1044 211.156 987 221.165 935 231.174 888 241.182 845 251.191 805 261.201 768 271.210 734 281.220 702 291.229 672 301.239 645 311.249 619 321.259 595 331.269 572 341.280 551 351.290 531 361.301 512 371.312 494 381.323 477 391.335 460 401.346 445 Miscelâneas Densidade de sólidos: 3.0 AB C 41 1.358 430 42 1.370 417 43 1.382 403 44 1.394 391 45 1.407 378 46 1.420 367 47 1.433 356 48 1.446 345 49 1.460 335 501.474 325 511.488 316 521.502 307 531.517 298 541.532 290 551.547 282 561.563 274 571.578 266 581.595 259 591.611 252 601.628 245 611.645 239 621.663 232 631.681 226 641.699 220 651.718 215 661.737 209 671.757 204 681.777 198 691.797 193 701.818 188 711.840 184 721.862 179 731.884 174 741.907 170 751.931 165 761.955 161 771.980 157 782.006 153 792.032 149 802.059 145 18-174 AB C 11.007 23805 21.014 11823 31.020 7829 41.027 5831 51.034 4633 61.042 3834 71.049 3264 81.056 2836 91.064 2503 101.071 2237 111.079 2019 121.087 1837 131.095 1684 141.103 1552 151.111 1438 161.119 1338 171.128 1250 181.136 1172 191.145 1101 201.154 1038 211.163 981 221.172 930 231.181 882 241.190 839 251.200 799 261.210 762 271.220 728 281.230 696 291.240 667 301.250 639 311.261 613 321.271 589 331.282 567 341.293 545 351.304 525 361.316 506 371.327 488 381.339 471 391.351 455 401.364 439 AB C 411.376 425 421.389 411 431.402 398 441.415 385 451.429 373 461.442 361 471.456 350 481.471 340 491.485 329 501.500 319 511.515 310 521.531 301 531.546 292 541.563 284 551.579 276 561.596 268 571.613 261 581.630 253 591.648 246 601.667 240 611.685 233 621.705 227 631.724 221 641.744 215 651.765 209 661.786 203 671.807 198 681.829 193 691.852 188 701.875 183 711.899 178 721.923 173 731.948 168 741.974 164 752.000 160 762.027 156 772.055 151 782.083 147 792.113 144 802.143 140 Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa A = Sólidos por peso [%] B = Densidade de Polpa [ton/m3] C = Volume de polpa [m3/ton sólidos] Densidade de sólidos: 3.2 A B C 11.00799.313 21.01449.313 31.02132.646 41.02824.313 51.03619.313 61.04315.979 71.05113.598 81.05811.813 91.06610.424 101.074 9.313 111.082 8.403 121.090 7.646 131.098 7.005 141.107 6.455 151.115 5.979 161.124 5.563 171.132 5.195 181.141 4.868 191.150 4.576 201.159 4.313 211.169 4.074 221.178 3.858 231.188 3.660 241.198 3.479 251.208 3.313 261.218 3.159 271.228 3.016 281.238 2.884 291.249 2.761 301.260 2.646 311.271 2.538 321.282 2.438 331.293 2.343 341.305 2.254 351.317 2.170 361.329 2.090 371.341 2.015 381.354 1.944 391.366 1.877 401.379 1.813 Densidade de sólidos: 3.4 AB C 41 1.3931.752 42 1.4061.693 43 1.4201.638 44 1.4341.585 45 1.4481.535 46 1.4631.486 47 1.4771.440 48 1.4931.396 49 1.5081.353 501.5241.313 511.5401.273 521.5561.236 531.5731.199 541.5901.164 551.6081.131 561.6261.098 571.6441.067 581.6631.037 591.6821.007 601.7020.979 611.7220.952 621.7430.925 631.7640.900 641.7860.875 651.8080.851 661.8310.828 671.8540.805 681.8780.783 691.9020.762 701.9280.741 711.9540.721 721.9800.701 732.0080.682 742.0360.664 752.0650.646 762.0940.628 772.1250.611 782.1560.595 792.1890.578 802.2220.563 18-175 AB C 11.007 99.294 21.014 49.294 31.022 32.627 41.029 24.294 51.037 19.294 61.044 15.961 71.052 13.580 81.060 11.794 91.068 10.405 101.076 9.294 111.084 8.385 121.093 7.627 131.101 6.986 141.110 6.437 151.118 5.961 161.127 5.544 171.136 5.176 181.146 4.850 191.155 4.557 201.164 4.294 211.174 4.056 221.184 3.840 231.194 3.642 241.204 3.461 251.214 3.294 261.225 3.140 271.235 2.998 281.246 2.866 291.257 2.742 301.269 2.627 311.280 2.520 321.292 2.419 331.304 2.324 341.316 2.235 351.328 2.151 361.341 2.072 371.354 1.997 381.367 1.926 391.380 1.858 401.393 1.794 AB C 411.4071.733 421.4211.675 431.4361.620 441.4511.567 451.4661.516 461.4811.468 471.4961.422 481.5121.377 491.5291.335 501.545 1.294 511.563 1.255 521.580 1.217 531.598 1.181 541.616 1.146 551.635 1.112 561.654 1.080 571.673 1.049 581.693 1.018 591.714 0.989 601.735 0.961 611.756 0.933 621.778 0.907 631.801 0.881 641.824 0.857 651.848 0.833 661.872 0.809 671.897 0.787 681.923 0.765 691.950 0.743 701.977 0.723 712.005 0.703 722.033 0.683 732.063 0.664 742.094 0.645 752.125 0.627 762.157 0.610 772.191 0.593 782.225 0.576 792.261 0.560 802.297 0.544 Miscelâneas Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa (US-EUA) A = Sólidos por peso [%] B = Peso Específico (Gravidade Específica) Polpa C = Volume da Polpa USG/ston sólidos Densidade de sólidos: 2.8 A B C 11.00623811 21.01311829 31.020 7834 41.026 5837 51.033 4639 61.040 3840 71.047 3270 81.054 2842 91.061 2509 101.069 2242 111.076 2025 121.084 1843 131.091 1689 141.099 1558 151.107 1444 161.115 1344 171.123 1256 181.131 1177 191.139 1107 201.148 1044 211.156 987 221.165 935 231.174 888 241.182 845 251.191 805 261.201 768 271.210 734 281.220 702 291.229 672 301.239 645 311.249 619 321.259 595 331.269 572 341.280 551 351.290 531 361.301 512 371.312 494 381.323 477 391.335 460 401.346 445 Miscelâneas Densidade de sólidos: 3.0 AB C 41 1.358 430 42 1.370 417 43 1.382 403 44 1.394 391 45 1.407 378 46 1.420 367 47 1.433 356 48 1.446 345 49 1.460 335 501.474 325 511.488 316 521.502 307 531.517 298 541.532 290 551.547 282 561.563 274 571.578 266 581.595 259 591.611 252 601.628 245 611.645 239 621.663 232 631.681 226 641.699 220 651.718 215 661.737 209 671.757 204 681.777 198 691.797 193 701.818 188 711.840 184 721.862 179 731.884 174 741.907 170 751.931 165 761.955 161 771.980 157 782.006 153 792.032 149 802.059 145 18-176 AB C 11.007 23805 21.014 11823 31.020 7829 41.027 5831 51.034 4633 61.042 3834 71.049 3264 81.056 2836 91.064 2503 101.071 2237 111.079 2019 121.087 1837 131.095 1684 141.103 1552 151.111 1438 161.119 1338 171.128 1250 181.136 1172 191.145 1101 201.154 1038 211.163 981 221.172 930 231.181 882 241.190 839 251.200 799 261.210 762 271.220 728 281.230 696 291.240 667 301.250 639 311.261 613 321.271 589 331.282 567 341.293 545 351.304 525 361.316 506 371.327 488 381.339 471 391.351 455 401.364 439 AB C 411.376 425 421.389 411 431.402 398 441.415 385 451.429 373 461.442 361 471.456 350 481.471 340 491.485 329 501.500 319 511.515 310 521.531 301 531.546 292 541.563 284 551.579 276 561.596 268 571.613 261 581.630 253 591.648 246 601.667 240 611.685 233 621.705 227 631.724 221 641.744 215 651.765 209 661.786 203 671.807 198 681.829 193 691.852 188 701.875 183 711.899 178 721.923 173 731.948 168 741.974 164 752.000 160 762.027 156 772.055 151 782.083 147 792.113 144 802.143 140 Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa A = Sólidos por peso [%] B = Densidade de Polpa [ton/m3] C = Volume de polpa [m3/ton sólidos] Densidade de sólidos: 3.6 A B C 11.00799.278 21.01549.278 31.02232.611 41.03024.278 51.03719.278 61.04515.944 71.05313.563 81.06111.778 91.07010.389 101.078 9.278 111.086 8.369 121.095 7.611 131.104 6.970 141.112 6.421 151.121 5.944 161.131 5.528 171.140 5.160 181.149 4.833 191.159 4.541 201.169 4.278 211.179 4.040 221.189 3.823 231.199 3.626 241.210 3.444 251.220 3.278 261.231 3.124 271.242 2.981 281.253 2.849 291.265 2.726 301.277 2.611 311.288 2.504 321.301 2.403 331.313 2.308 341.325 2.219 351.338 2.135 361.351 2.056 371.365 1.980 381.378 1.909 391.392 1.842 401.406 1.778 Densidade de sólidos: 3.8 AB C 41 1.4211.717 42 1.4351.659 43 1.4501.603 44 1.4661.551 45 1.4811.500 46 1.4981.452 47 1.5141.405 48 1.5311.361 49 1.5481.319 501.5651.278 511.5831.239 521.6011.201 531.6201.165 541.6391.130 551.6591.096 561.6791.063 571.7001.032 581.7211.002 591.7420.973 601.7650.944 611.7870.917 621.8110.891 631.8350.865 641.8600.840 651.8850.816 661.9110.793 671.9380.770 681.9650.748 691.9930.727 702.0220.706 712.0520.686 722.0830.667 732.1150.648 742.1480.629 752.1820.611 762.2170.594 772.2530.576 782.2900.560 792.3290.544 802.3680.528 AB C 11.007 99.263 21.015 49.263 31.023 32.596 41.030 24.263 51.038 19.263 61.046 15.930 71.054 13.549 81.063 11.763 91.071 10.374 101.080 9.263 111.088 8.354 121.097 7.596 131.106 6.955 141.115 6.406 151.124 5.930 161.134 5.513 171.143 5.146 181.153 4.819 191.163 4.526 201.173 4.263 211.183 4.025 221.193 3.809 231.204 3.611 241.215 3.430 251.226 3.263 261.237 3.109 271.248 2.967 281.260 2.835 291.272 2.711 301.284 2.596 311.296 2.489 321.309 2.388 331.321 2.293 341.334 2.204 351.348 2.120 361.361 2.041 371.375 1.966 381.389 1.895 391.403 1.827 401.418 1.763 AB C 411.4331.702 421.4481.644 431.4641.589 441.4801.536 451.4961.485 461.5131.437 471.5301.391 481.5471.346 491.5651.304 501.583 1.263 511.602 1.224 521.621 1.186 531.641 1.150 541.661 1.115 551.681 1.081 561.703 1.049 571.724 1.018 581.746 0.987 591.769 0.958 601.792 0.930 611.816 0.903 621.841 0.876 631.866 0.850 641.892 0.826 651.919 0.802 661.947 0.778 671.975 0.756 682.004 0.734 692.034 0.712 702.065 0.692 712.097 0.672 722.130 0.652 732.164 0.633 742.199 0.615 752.235 0.596 762.273 0.579 772.311 0.562 782.351 0.545 792.393 0.529 802.436 0.513 18-177 Miscelâneas Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa (US-EUA) A = Sólidos por peso [%] B = Peso Específico (Gravidade Específica) Polpa C = Volume da Polpa USG/ston sólidos Densidade de sólidos: 3.6 A B C 11.00723792 21.01511810 31.022 7815 41.030 5818 51.037 4620 61.045 3821 71.053 3250 81.061 2823 91.070 2490 101.078 2223 111.086 2006 121.095 1824 131.104 1670 141.112 1539 151.121 1424 161.131 1325 171.140 1237 181.149 1158 191.159 1088 201.169 1025 211.179 968 221.189 916 231.199 869 241.210 825 251.220 786 261.231 749 271.242 714 281.253 683 291.265 653 301.277 626 311.288 600 321.301 576 331.313 553 341.325 532 351.338 512 361.351 493 371.365 475 381.378 457 391.392 441 401.406 426 Miscelâneas Densidade de sólidos: 3.8 AB C 41 1.421 411 42 1.435 398 43 1.450 384 44 1.466 372 45 1.481 359 46 1.498 348 47 1.514 337 48 1.531 326 49 1.548 316 501.565 306 511.583 297 521.601 288 531.620 279 541.639 271 551.659 263 561.679 255 571.700 247 581.721 240 591.742 233 601.765 226 611.787 220 621.811 214 631.835 207 641.860 201 651.885 196 661.911 190 671.938 185 681.965 179 691.993 174 702.022 169 712.052 164 722.083 160 732.115 155 742.148 151 752.182 146 762.217 142 772.253 138 782.290 134 792.329 130 802.368 127 18-178 AB C 11.007 23789 21.015 11806 31.023 7812 41.030 5815 51.038 4616 61.046 3818 71.054 3247 81.063 2819 91.071 2486 101.080 2220 111.088 2002 121.097 1820 131.106 1667 141.115 1535 151.124 1421 161.134 1321 171.143 1233 181.153 1155 191.163 1085 201.173 1022 211.183 965 221.193 913 231.204 865 241.215 822 251.226 782 261.237 745 271.248 711 281.260 679 291.272 650 301.284 622 311.296 596 321.309 572 331.321 550 341.334 528 351.348 508 361.361 489 371.375 471 381.389 454 391.403 438 401.418 423 AB C 411.433 408 421.448 394 431.464 381 441.480 368 451.496 356 461.513 344 471.530 333 481.547 323 491.565 313 501.583 303 511.602 293 521.621 284 531.641 276 541.661 267 551.681 259 561.703 251 571.724 244 581.746 237 591.769 230 601.792 223 611.816 216 621.841 210 631.866 204 641.892 198 651.919 192 661.947 186 671.975 181 682.004 176 692.034 171 702.065 166 712.097 161 722.130 156 732.164 152 742.199 147 752.235 143 762.273 139 772.311 135 782.351 131 792.393 127 802.436 123 Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa A = Sólidos por peso [%] B = Densidade de Polpa [ton/m3] C = Volume de polpa [m3/ton sólidos] Densidade de sólidos: 4.2 A B C 11.00899.238 21.01549.238 31.02332.571 41.03124.238 51.04019.238 61.04815.905 71.05613.524 81.06511.738 91.07410.349 101.082 9.238 111.091 8.329 121.101 7.571 131.110 6.930 141.119 6.381 151.129 5.905 161.139 5.488 171.149 5.120 181.159 4.794 191.169 4.501 201.180 4.238 211.190 4.000 221.201 3.784 231.212 3.586 241.224 3.405 251.235 3.238 261.247 3.084 271.259 2.942 281.271 2.810 291.284 2.686 301.296 2.571 311.309 2.464 321.322 2.363 331.336 2.268 341.350 2.179 351.364 2.095 361.378 2.016 371.393 1.941 381.408 1.870 391.423 1.802 401.438 1.738 Densidade de sólidos: 4.6 AB C 41 1.4541.677 42 1.4711.619 43 1.4871.564 44 1.5041.511 45 1.5221.460 46 1.5401.412 47 1.5581.366 48 1.5771.321 49 1.5961.279 501.6151.238 511.6361.199 521.6561.161 531.6771.125 541.6991.090 551.7211.056 561.7441.024 571.7680.992 581.7920.962 591.8170.933 601.8420.905 611.8680.877 621.8950.851 631.9230.825 641.9520.801 651.9810.777 662.0110.753 672.0430.731 682.0750.709 692.1080.687 702.1430.667 712.1780.647 722.2150.627 732.2530.608 742.2930.589 752.3330.571 762.3760.554 772.4190.537 782.4650.520 792.5120.504 802.5610.488 AB C 11.008 99.217 21.016 49.217 31.024 32.551 41.032 24.217 51.041 19.217 61.049 15.884 71.058 13.503 81.067 11.717 91.076 10.329 101.085 9.217 111.094 8.308 121.104 7.551 131.113 6.910 141.123 6.360 151.133 5.884 161.143 5.467 171.153 5.100 181.164 4.773 191.175 4.481 201.186 4.217 211.197 3.979 221.208 3.763 231.220 3.565 241.231 3.384 251.243 3.217 261.255 3.064 271.268 2.921 281.281 2.789 291.294 2.666 301.307 2.551 311.320 2.443 321.334 2.342 331.348 2.248 341.363 2.159 351.377 2.075 361.392 1.995 371.408 1.920 381.423 1.849 391.439 1.781 401.456 1.717 AB C 411.4721.656 421.4901.598 431.5071.543 441.5251.490 451.5441.440 461.5631.391 471.5821.345 481.6021.301 491.6221.258 501.643 1.217 511.664 1.178 521.686 1.140 531.709 1.104 541.732 1.069 551.756 1.036 561.780 1.003 571.805 0.972 581.831 0.942 591.858 0.912 601.885 0.884 611.913 0.857 621.943 0.830 631.973 0.805 642.003 0.780 652.035 0.756 662.068 0.733 672.102 0.710 682.138 0.688 692.174 0.667 702.212 0.646 712.250 0.626 722.291 0.606 732.333 0.587 742.376 0.569 752.421 0.551 762.468 0.533 772.516 0.516 782.567 0.499 792.620 0.483 802.674 0.467 18-179 Miscelâneas Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa (US-EUA) A = Sólidos por peso [%] B = Peso Específico (Gravidade Específica) Polpa C = Volume da Polpa USG/ston sólidos Densidade de sólidos: 4.2 A B C 11.00823783 21.01511800 31.023 7806 41.031 5809 51.040 4610 61.048 3812 71.056 3241 81.065 2813 91.074 2480 101.082 2214 111.091 1996 121.101 1814 131.110 1661 141.119 1529 151.129 1415 161.139 1315 171.149 1227 181.159 1149 191.169 1079 201.180 1016 211.190 959 221.201 907 231.212 859 241.224 816 251.235 776 261.247 739 271.259 705 281.271 673 291.284 644 301.296 616 311.309 591 321.322 566 331.336 544 341.350 522 351.364 502 361.378 483 371.393 465 381.408 448 391.423 432 401.438 417 Miscelâneas Densidade de sólidos: 4.6 AB C 41 1.454 402 42 1.471 388 43 1.487 375 44 1.504 362 45 1.522 350 46 1.540 338 47 1.558 327 48 1.577 317 49 1.596 307 501.615 297 511.636 287 521.656 278 531.677 270 541.699 261 551.721 253 561.744 245 571.768 238 581.792 231 591.817 224 601.842 217 611.868 210 621.895 204 631.923 198 641.952 192 651.981 186 662.011 180 672.043 175 682.075 170 692.108 165 702.143 160 712.178 155 722.215 150 732.253 146 742.293 141 752.333 137 762.376 133 772.419 129 782.465 125 792.512 121 802.561 117 18-180 AB C 11.008 23778 21.016 11795 31.024 7801 41.032 5804 51.041 4605 61.049 3807 71.058 3236 81.067 2808 91.076 2475 101.085 2209 111.094 1991 121.104 1810 131.113 1656 141.123 1524 151.133 1410 161.143 1310 171.153 1222 181.164 1144 191.175 1074 201.186 1011 211.197 954 221.208 902 231.220 854 241.231 811 251.243 771 261.255 734 271.268 700 281.281 668 291.294 639 301.307 611 311.320 585 321.334 561 331.348 539 341.363 517 351.377 497 361.392 478 371.408 460 381.423 443 391.439 427 401.456 411 AB C 411.472 397 421.490 383 431.507 370 441.525 357 451.544 345 461.563 333 471.582 322 481.602 312 491.622 301 501.643 292 511.664 282 521.686 273 531.709 265 541.732 256 551.756 248 561.780 240 571.805 233 581.831 226 591.858 219 601.885 212 611.913 205 621.943 199 631.973 193 642.003 187 652.035 181 662.068 176 672.102 170 682.138 165 692.174 160 702.212 155 712.250 150 722.291 145 732.333 141 742.376 136 752.421 132 762.468 128 772.516 124 782.567 120 792.620 116 802.674 112 Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa A = Sólidos por peso [%] B = Densidade de Polpa [ton/m3] C = Volume de polpa [m3/ton sólidos] Densidade de sólidos: 5.0 A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 B 1.008 1.016 1.025 1.033 1.042 1.050 1.059 1.068 1.078 1.087 1.096 1.106 1.116 1.126 1.136 1.147 1.157 1.168 1.179 1.190 1.202 1.214 1.225 1.238 1.250 1.263 1.276 1.289 1.302 1.316 1.330 1.344 1.359 1.374 1.389 1.404 1.420 1.437 1.453 1.471 C 99.200 49.200 32.533 24.200 19.200 15.867 13.486 11.700 10.311 9.200 8.291 7.533 6.892 6.343 5.867 5.450 5.082 4.756 4.463 4.200 3.962 3.745 3.548 3.367 3.200 3.046 2.904 2.771 2.648 2.533 2.426 2.325 2.230 2.141 2.057 1.978 1.903 1.832 1.764 1.700 A 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 B 1.488 1.506 1.524 1.543 1.563 1.582 1.603 1.623 1.645 1.667 1.689 1.712 1.736 1.761 1.786 1.812 1.838 1.866 1.894 1.923 1.953 1.984 2.016 2.049 2.083 2.119 2.155 2.193 2.232 2.273 2.315 2.358 2.404 2.451 2.500 2.551 2.604 2.660 2.717 2.778 C 1.639 1.581 1.526 1.473 1.422 1.374 1.328 1.283 1.241 1.200 1.161 1.123 1.087 1.052 1.018 0.986 0.954 0.924 0.895 0.867 0.839 0.813 0.787 0.763 0.738 0.715 0.693 0.671 0.649 0.629 0.608 0.589 0.570 0.551 0.533 0.516 0.499 0.482 0.466 0.450 18-181 Miscelâneas Água e sólidos – Dados sobre densidade de polpa (US-EUA A B C = Sólidos por peso [%] = Peso Específico (Gravidade Específica) Polpa = Volume da Polpa USG/ston sólidos Densidade de sólidos: 5.0 A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 B 1.008 1.016 1.025 1.033 1.042 1.050 1.059 1.068 1.078 1.087 1.096 1.106 1.116 1.126 1.136 1.147 1.157 1.168 1.179 1.190 1.202 1.214 1.225 1.238 1.250 1.263 1.276 1.289 1.302 1.316 1.330 1.344 1.359 1.374 1.389 1.404 1.420 1.437 1.453 1.471 Miscelâneas C 23774 11791 7797 5800 4601 3803 3232 2804 2471 2205 1987 1805 1652 1520 1406 1306 1218 1140 1070 1007 950 897 850 807 767 730 696 664 635 607 581 557 534 513 493 474 456 439 423 407 A 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 B 1.488 1.506 1.524 1.543 1.563 1.582 1.603 1.623 1.645 1.667 1.689 1.712 1.736 1.761 1.786 1.812 1.838 1.866 1.894 1.923 1.953 1.984 2.016 2.049 2.083 2.119 2.155 2.193 2.232 2.273 2.315 2.358 2.404 2.451 2.500 2.551 2.604 2.660 2.717 2.778 C 393 379 366 353 341 329 318 307 297 288 278 269 261 252 244 236 229 221 214 208 201 195 189 183 177 171 166 161 156 151 146 141 137 132 128 124 120 116 112 108 18-182 18-183 Miscelâneas Miscelâneas 18-184 19. TABELAS DE RESISTÊNCIA QUÍMICA Materiais Elastômeros Mídia Borracha Natural Butila EPDM Nitrila Cloro- pren0 CSM* Poli- Hypalone urethano Cloreto de alumínio Aluminium Chloride A A A A A A A Fosfato de alumínio Aluminium Phosphate A A A A A A A Nitrato de amônio Ammonium Nitrate C A A A B A U Gorduras animais Animal Fats U B B A B B A Licores/Xaropes de açúcar de Beet Sugar Liquors beterraba Bleach Solution A A AA A A Solução de alvejante UAAC A Salmoura Brine AA A A Óleo combustível de alta Bunker Oil viscosidade Calcium Hydroxide A B Hidróxido de cálcio AA A AA A A Hipoclorito de cálcio Calcium Hypochlorite U A A C C A Cloro (molhado) Chlorine (Wet) U C C U C U SoluçõesPlating para cromeação Chrome Solutions U U U U C U U Cloreto de cobre Copper Chloride A A A A A A A Cianeto Cyanide de cobre Copper A A A A A A A Sulfato de cobre Copper Sulfate B A A A A A A Creosoto Creosote U U UB C C B Soluções detergentes Detergent Solutions B A A A A A U Óleo diesel Diesel Oil U U U A B B B Ácidos graxos Fatty Acids C U U B B B Cloreto férrico Ferric Chloride A A A A A A NitratoNitrate férrico Ferric A A A A A A SulfatoSulfate férrico Ferric A A A A A A A Ácido Fluorosilícico Fluorosilic Acid A A A A ÓleoOil Combustível Fuel U A B B Gasolina Gasoline U U UA B B A Glicerina Glycerine A A AA A A A U U B Glicóis Glycols A A AA A A B Óleo hidráulico (de petróleo) Hydraulic Oil (Petroleum) U Ácido clorídrico (quente 37%) Hydrochloric Acid (Hot 37%) U Ácido clorídrico (frio 37%) Hydrochloric Acid (Cold 37%) B U U A B B C C U U C U A A B B A U U U Ácido fluorídrico Hydrofluoric Acid(Conc.) (Conc) Frio Cold U B B B A Ácido fluorídrico Hydrofluoric Acid(anidro) (Anhydrous) U B B A A *= Clorossulfonil-polietileno A = Recomendado - pouco ou nenhum efeito B = Efeito menor ou moderado C = Efeito de moderado a severo U = Não recomendado 19-185 Tabelas de resistência química Elastomer Materials Mídia Borracha Natural Butila EPDM Nitrila Hydrogen Peroxide (90%) Peróxido de hidrogênio/ água oxigenada (90%) Cloro- pren0 CSM* Hypalone Poli- urethano U C CU C KeroseneU U U AC C B Querosene Lacquers Lacas U U U UU U U Lacquers Solvents Lacas solventes U Lead Acetate Acetato de chumbo U U U U A A B B U U Lubrication Oils (Petroleum) Óleos lubrificantes U U U AB B B (petróleo) Lye Soda cáustica (hidróxido de sódio) B A A BB A B Magnesium Chloride Cloreto de Magnésio A A A A A A A Mineral Oil Óleo Mineral U U U A B B A Naphta Nafta U U U CC U C Nickel CloretoChloride de níquel A A A Nickel SulfatoSulfate de níquel B A Nitric Conc. Ácido Acid Nítrico conc. U C A A A A A A A A C U C B U Nitric Dilute Ácido Acid nítrico diluído U B B U A A C Olive AzeiteOil de oliva U B B A B B A Phosphoric Acid20% 20% Ácido fosfórico B A C A A B A Pickling Solução Solution para decapagem C C C Pine ÓleoOil de pinho U U U B U U Potassium Carbonato Carbonate de potássio B B B B B B Salt ÁguaWater salgada A A A A A A Sewage Esgoto B B B AA A U Silicone Greases Graxas de Silicone A A A A A A A Silicone Óleos deOils silicone A A A A A A A Soda Ash de sódio (barrilha) Carbonato A A A A A A Sodium BissulfitoBislulfite de sódio B A A A A A Sulfite LicoresLiquors de Sulfite B B B B B B Sulfuric Acid (Dilute) Ácido Sulfúrico (diluído) C B B U B A B U Sulfuric Acid (Conc) Ácido Sulfúrico (conc.) U B B U U B Tar. Bituminous Piche betuminoso (betume) U U U B C C Transformer Oil Óleo de transformador U U U A B B Transmission Fluid Type A A Fluido de transmissão Tipo U U U A B B Trichloroethylene Tricloroetileno U U U CU U U A *= Clorossulfonil-polietileno A = Recomendado - pouco ou nenhum efeito B = Efeito menor ou moderado C = Efeito de moderado a severo U = Não recomendado Tabelas de resistência química 19-186 Alto Cromo Centígrado C 20o60o100o Sulfito de alumínio Aluminium sulphite U U U Amônia anidra Ammonia, anhydrous A A A Amônia aquosa Ammonia, aqueous A A A Cloreto de amônio Ammonium chloride A Água-régia Aqua regia U U U Solventessolvents aromáticos Aromatic A A A Salmouras saturadas Brines, saturated U U U Brometo (K) de soin. (K) soin. Bromide U U U Cloreto de cálcio Calcium chloride U U U Dissulfeto de carbono Carton disulphide A A A Ácido carbônico Caroonic acid A A A Soda cáustica cloreto de potássio Caustic soda &epotash A A A Tinta de celulose Cellulose paint Não há dados Cloretos de Chlorates of Na, Na, K, K, Ba Ba Não há dados Cloro úmido Chlorine wet U U U Cloretos de Chlorides oifNa, Na,K,K,Mg Mg U U U Sulfato de cobre Copper sulphate U U U Emulsionantes (todos as conc.) Emulsifiers (all conc.) U U U Éter Ether A AA Ácidos graxos (<Cb) Fatty acids (<Cb) A A A Sulfato ferroso Ferrous sulphate A A A Flúor, molhado Fluorine, wet U U U Ácido Fluorosilícico Fluorosilic acid U U U A = Recomendado - pouco ou nenhum efeito B = Efeito menor ou moderado C = Efeito de moderado a severo U = Não recomendado 19-187 Tabelas de resistência química Alto Cromo Centigrado C 20o60o100o Hydrochloric acid(10%) (10%) Ácido clorídrico U U U Hydrochloric acid(conc.) (conc.) Ácido clorídrico U U U Hydrofluoric acid (40%) Ácido fluorídrico (40%) U U U Hydrofluoric acid (75%) Ácido fluorídrico (75%) U U U Hydrogen Sulfureto sulphide de hidrogénio A A A Hypochlorites Hipocloritos ABC Hypochlorite (Na12-14%) 12-14%) Hipoclorito (Na A Lead acetate Acetato de chumbo A A C Lime (CaO) Cal (CaO) A A A Methanol Metanol AAA Milk its products Leiteand e seus derivados A Molasses Melaço AAA Naphta Nafta AAA Naphtalene Naftaleno AAA Nickel salts Sais de níquel U Nitrates K, NH NitratosofdeNa, K Na, NH3 3 AAA Ácidoacid nítrico (<25%) Nitric (<25%) A A C Ácidoacid nítrico (50%) Nitric (50%) A A C Ácidoacid nítrico (90%) Nitric (90%) A A C Ácidoacid, nítrico, fumegate Nitric fuming A B C Nitrito(Na) (Na) Nitrite A A A Óleo, diesel Oil, diesel A A A Óleos essenciais Oils, essential A A A Óleos lubrificantes Oils, lube + aromatic ads. + aditivos aromáticos. Oils, mineral A Óleos minerais AAA Oils, vegetable Óleos vegetais&eanimal animais AAA Não há dados Não há dados B U B U AA A = Recomendado - pouco ou nenhum efeito B = Efeito menor ou moderado C = Efeito de moderado a severo U = Não recomendado Tabelas de resistência química 19-188 Alto Cromo Centigrado C 20o60o100o Gasolinas spirits Petroleum A Fenol Phenol AAA Ácido fosfórico Phosphoric acid(20%) (20%) U U U Cloretos de fósforo Phosphorous chlorides U U U Ácidoacid Pipérico Pieric A B C Água do mar Sea water A A B Carbonato de sódio Sodium carbonate A A A Silicato de sódio Sodium silicate A A A Sulfeto de sódio Sodium sulphide U U U Cloreto chloride de estanho Stannic U U U Amido Starch AAA Centrifugados, xaropes, Sugar spin, syrups, jams geléias do açúcar AAA Sulfatos (Na, Sulphates (Na,K,K,Mg, Mg,Ca) Ca) A A A A A Sulfitos SulphitesAAA Enxofre Sulphur AAA Dióxido dioxide, de enxofre, Sulphur dryseco A A A Dióxido dioxide, de enxofre, Sulphur wetmolhado A B C Dióxido dioxide de enxofre (96%) Sulphur (96%) U U U Trióxidotrioxide de enxofre Sulphur U U U Ácido sulfúrico (<50%) Sulphuric acid (<50%) U U U Cloretoschlorides de enxofre Sulphur U U U Sebo Tallow AAA Ácido tânico (10%) Tannic acid (10%) A A A Agentesagents umectantes (para 5%) Wetting (to 5%) A A A Cloreto de zinco Zinc chloride U U U A = Recomendado - pouco ou nenhum efeito B = Efeito menor ou moderado C = Efeito de moderado a severo U = Não recomendado 19-189 Tabelas de resistência química Tabelas de resistência química 19-190 Anotações pessoais 20-191 Anotações pessoais Anotações pessoais Anotações pessoais 20-192 • Metso Minerals (Sweden) AB Norrängsgatan 2, SE-733 38 Sala, Sweden, Phone: +46 224 374 00, Fax: +46 224 169 50 • Metso Minerals Industries Inc. 4820 Centennial Blvd, Suite 115, Colorado Springs, Co 80919-3351, USA, Phone: +1 719 471 3443, Fax: +1 719 471 4469 • Metso Minerals Industries Inc. P.O. Box 96, Birmingham, AL 35201, USA, Phone: +1 205 599 6600, Fax: +1 205 599 6623 •Metso Minerals (South Africa) (Pty) Ltd. Private Bag X2006, Isando, Johannesburg,1600, South Africa, Phone: +27 11 961 4000, Fax: +27 11 397 2050 • Metso Minerals (Australia) Ltd. Level 2, 1110 Hay Street, West Perth, WA 6005, Australia, Phone: +61 8 9420 5555, Fax: +61 8 9320 2500 • Metso Minerals (India) Pvt Ltd 1th floor, DLF Building No. 10, Tower A, DLF Cyber City, Phase - III, Gurgaon - 122 002, India, Phone: +91 124 235 1541, Fax: +91 124 235 1601 • Metso Perú S.A. Calle 5 Nro. 144, Urb. Industrial Vulcano, Ate, Lima 03, Peru, Phone: +51 1 313 4366, Fax: +51 1 349 0913 • Metso Minerals (Chile) S.A. Av. Los Conquistadores 2758, Piso 3, Providencia, Santiago, Chile, Phone: +56 2 370 2000, Fax: +56 2 370 2039 • Metso Brasil Indústria e Comércio Ltda. Av. Independência, 2500 Éden, 18087-101 Sorocaba-SP - Brazil, Phone: +55 15 2102 1300 As informações contidas neste documento são de natureza geral e não se destinam à construção, instalação ou finalidades de aplicação específicas. As previsões de desempenho real de um determinado equipamento devem levar em conta os muitos fatores variáveis que a máquina / equipamento poderá encontrar em campo. Devido àqueles fatores, não se faz nenhuma garantia de qualquer espécie, expressa ou implícita, pela apresentação dos dados generalizados contidos neste documento. Reservamo-nos o direito de realizar alterações nas especificações apresentadas neste documento ou de introduzir melhorias a qualquer momento sem aviso ou obrigação. www.metso.com E-mail: [email protected] Informações sobre bombas em: www.metso.com/pumps www.metso.com/br © Metso 2012. Edição 1, Portuguese. € 15.