AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Cliente:
Capítulo:
I
3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Construção Civil Brasileira Ltda
Projeto:
Assunto:
N°:
Exposição Humana a Vibrações no Trabalho
Estudo e Controle da Exposição de Vibração em Mãos e Braços
ESCOPO DE FORNECIMENTO
Data: 04/07/12
Folha:
1 de 24
Edição: 1
Revisão: 0
Local: Macaé - RJ
I) SUMÁRIO EXECUTIVO
Para o presente trabalho realizamos um sumário executivo referente às estratégias do
estudo para controle e neutralização do agente físico vibração nas atividades críticas de
operação com martelete pneumático nas atividades da CVI - Construção Civil Brasileira
LTDA serviços de infra-estrutura realizadas na Planta de Macaé.
Considerou-se o critério de avaliação do pior caso, na condição de Exposição de Maior
Risco (EMR), com (04) amostragens/pontos com diferentes operadores para a atividade o
que permite a análise eficaz e o emprego de medidas de controles individuais ou coletivas
eficientes quando da superação do limite de tolerância (LT) ou limite de ação (LA).
Também foi dado ênfase neste relatório ao eixo de maior exposição.
Foram aplicados os critérios de exposição a vibração diário e semanal considerando que a
determinação da vibração é efetuada com base no valor eficaz ponderado das acelerações
características da atividade e obtidos em 1/3 de oitavas (em freqüência) nos eixos X, Y e
Z, medidas segundo os três eixos ortogonais em tempo real. A medição em 1/3 de oitavas
fornece as rastreabilidade técnica, além de permitir auditoria e análise dos resultados de
medição, evitando vibrações e dados espúrios não relacionados a vibração transmitida.
As medições foram realizadas por Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho com
especialidade em acústica, vibrações e processamento de sinais. Então, para a obtenção e
análise dos resultados apresentados neste documento, foram utilizados critérios de
medição de vibração e limites recomendados pela diretiva Européia 2002/44, ACGIH e
ISO 5349, para mão e braços, além dos procedimentos de medição e calibração da norma
ISO 8041 e as orientações Internacionais de classificação de grau de risco a vibração
presentes no documento GNH0902 versão 10 de 2004 da RTX.
II) Resultados Sumarizados da Exposição à Vibração
Datas, responsáveis, metodologias, procedimentos, dados, gráficos e resultados por
freqüência sem e com ponderação para o corpo humano estão presentes no corpo do
documento, como parte integrante ao sumário executivo. São apresentados em todas as
avaliações o gráfico em 1/3 de oitavas dos valores com ponderação fornecendo as
premissas técnicas para possíveis medidas de controle das freqüências mais elevadas e
auditorias dos dados de medição, preservando a rastreabilidade documental e metrológica
para este tipo de avaliação.
Então, seguindo as estratégias empregadas neste documento em conjunto com o tempo
de exposição efetivo da operação teremos um programa de gerenciamento de risco e
controle da exposição a partir do tempo máximo efetivo permitido para a atividade
analisada para a semana. Neste relatório foram destacadas quatro(04) situações/
atividades com maior exposição a vibração com o uso de martelete pneumático.
As medições foram realizadas obedecendo os ciclos de utilização da ferramenta (martelete
pneumático) realizando o rompimento de piso de concreto. Cada colaborador realizou
manobras e operações sem interferência do operador do equipamento de medição. Foram
utilizados dois sistemas de medição com dois acelerômetros tri-axiais posicionados na
mão esquerda, fora do gatilho, evitando interferências na medição. Os dados foram
processados e compradas com os limites Normativos:
Mão e Braços (HVA) - (Limite de Tolerância 5,0 m/s2 e Limite de Ação 2,5 m/s2
para 8 horas)
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO É PROPRIEDADE DA EMPRESA. SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Unidade:
Assunto:
N°.:
3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Folha:
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
2 de 24
3R_REL_VCHVIDEOI_ESTUDO_01_12.doc
COMPARAÇÃO COM LIMITES NORMATIVOS DE SEVERIDADE:
TABELA I.A – Mão e Braços (Orientação RTX)
Medidas de controle da exposição a vibração em mãos e braços nos três eixos para oito(8) horas de
exposição. Os valores de aceleração média sem ponderação (A) deve ser apresentada em m/s² rms:
•
A(8) < 2.5 – Conseqüência de baixo risco. Os trabalhadores devem receber treinamento para
conscientização.
•
A(8) > 2.5 mas < 5.0 – Conseqüência de risco moderado. Os trabalhadores devem receber
treinamento para conscientização e fazer algum tipo de acompanhamento médico (veja a Seção
6). Recomenda-se que o encarregado pergunte pelo menos uma vez ao ano aos funcionários se
alguém está com algum sintoma, caso em que o funcionário será encaminhado a um médico.
Todos os funcionários devem ser incentivados a relatar quaisquer sintomas relacionados à
vibração.
•
A(8) > 5.0 – Conseqüência de alto risco. Treinamento e acompanhamento médico conforme
acima, mas também a verificação de controles conforme sugerido na Seção 7.1 e a
implementação do que for viável.
Observe que os níveis de vibração médios durante o dia de trabalho que resultam em um A(8) de 2.5
m/s² para (LA) e 5.0 m/s² para (LT) são ponderados em diferentes tempos efetivos de operação:
Hours
16
8
4
2
1
0.5
m/s² (ação)
1.8
2.5
3.5
5.0
7.1
10
m/s² (LT)
3.5
5.0
7.1
10
14
40
De acordo com os resultados de medição compilados nas situações de uso de Martelete
Pneumático como Rompedor, são identificados condições e tempos efetivos de exposição
a vibrações críticas em função do nível de aceleração e o tempo na condição de maior
risco (EMR) ou mais conservadora. Os resultados posteriormente são comparados com o
nível de ação e de tolerância para vibração no corpo humano. É estimando um tempo
efetivo (TE) na condição de maior risco em função da atividade, possibilitando estabelecer
medidas de controle e de tratamento dos casos a partir da atividade executada com a
ferramenta, tratando as singulares através de um programa de gerenciamento de risco e
exames médicos devidamente registrado no PPRA e PCMSO da empresa.
RESULTADOS DAS MEDIÇÕES SUMARIZADOS:
A tabela sumarizada para Lançamento no PPRA e PPP segundo estudo é apresentada
abaixo com (04) amostras para o mesmo GHE / GVIB1:
TABELA I.B – TABELA DE RESULTADO DO ESTUDO (PGR)
Ferramenta
(Primeira
Amostra)
Martelete
Pneumático CP
1240 Tupy
Rompendo
cimento
Local
Nomenclatura
do GHE segundo
Local /
Funcionário
Região Atingida
/ Posição
habitual na
Exposição de
Maior Risco EMR
GHE / GVIB1
Rompimento
de piso nas
instalações
da CSNA /
Volta
Redonda
Martelete
Pneumático / CP
1240 /
Rompimento
Colaborador:
Rogerio Dias
Nível de
Aceleração
Média (Aleq.w)
em m/s2 (rms)
ponderado para
os eixos
Ax (wh)
24,65
Ay (wh)
6,49
Az (wh)
8,66
Nível de
Aceleração Média
na Direção Mais
Relevante ou
Combinado
Ponderada
ALeq.xyz (w) em
m/s2
Aceleração
Combinada A(8)
para a EMR:
26,92 m/s2
Mão e Braços
Eq: Vib 008
Aceleração
Combinada para 1
hora de trabalho
na EMR A(1)
9,52 m/s2
Tempo
Efetivo de
Exposição a
Vibração
Tempo de
operação
efetiva diário
abaixo do
limite de
Tolerância
17 minutos
Classificação de
Risco
Alto risco
Ou semanal
de 85 minutos
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Unidade:
Assunto:
Ferramenta
(Segunda
Amostra)
Martelete
Pneumático CP
1240 Tupy
Rompendo
cimento
(Terceira
Amostra)
Martelete
Pneumático CP
1240 Tupy
Rompendo
cimento
(Quarta
Amostra)
Martelete
Pneumático CP
1240 Tupy
Rompendo
cimento
Local
Rompimento
de piso nas
instalações
da CSNA /
Volta
Redonda
Rompimento
de piso nas
instalações
da CSNA /
Volta
Redonda
3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
Nomenclatura
do GHE segundo
Local /
Funcionário
Região Atingida
/ Posição
habitual na
Exposição de
Maior Risco EMR
GHE / GVIB1
Rompimento
de piso nas
instalações
da CSNA /
Volta
Redonda
N°.:
Nível de
Aceleração
Média (Aleq.w)
em m/s2 (rms)
ponderado para
os eixos
Ax (wh)
18,53
Ay (wh)
11,89
Colaborador:
Renato Silva
Az (wh)
15,83
GHE / GVIB1
Ax (wh)
16,75
Ay (wh)
10,85
Colaborador:
Carlos Luiz Dias
Az (wh)
13,28
GHE / GVIB1
Ax (wh)
20,97
Ay (wh)
12,29
Martelete
Pneumático / CP
1240 /
Rompimento
Martelete
Pneumático / CP
1240 /
Rompimento
Martelete
Pneumático / CP
1240 /
Rompimento
Colaborador:
Claudio Veloso
da Silva
Mão e Braços
Eq: Vib 008
Mão e Braços
Eq: Vib 008
Mão e Braço
Eq: Vib 008s
Az (wh)
16,82
Nível de
Aceleração Média
na Direção Mais
Relevante ou
Combinado
Ponderada
ALeq.xyz (w) em
m/s2
Aceleração
Combinada A(8)
para a EMR:
27,11 m/s2
Aceleração
Combinada para 1
hora de trabalho
na EMR A(1)
9,59 m/s2
Aceleração
Combinada A(8)
para a EMR:
23,97 m/s2
Aceleração
Combinada para 1
hora de trabalho
na EMR A(1)
8,47 m/s2
Aceleração
Combinada A(8)
para a EMR:
29,56 m/s2
Aceleração
Combinada para 1
hora de trabalho
na EMR A(1)
10,45 m/s2
Folha:
3 de 24
3R_REL_VCHVIDEOI_ESTUDO_01_12.doc
Tempo
Efetivo de
Exposição a
Vibração
Tempo de
operação
efetiva diário
abaixo do
limite de
Tolerância
16 minutos
Classificação de
Risco
Alto risco
Ou semanal
de 80 minutos
Tempo de
operação
efetiva diário
abaixo do
limite de
Tolerância
21 minutos
Alto risco
Ou semanal
de 105
minutos
Tempo de
operação
efetiva diário
abaixo do
limite de
Tolerância
14 minutos
Alto risco
Ou semanal
de 70 minutos
Os diferentes valores apresentados nas amostragens com a mesma ferramenta mostram
de forma clara as diferentes empunhaduras dos operadores de martelete, sinalizando para
uma análise ergonômica detalhada da atividade. Contudo, com o método de avaliação
empregado 3RVIB os valores se mantiveram próximos e característico da atividade.
II.A - Rastreabilidade, Ponderações e Análise das medições
Analisando os valores, verifica-se que a aceleração combinada nos três eixos pode ser
considerada a representativa da Exposição ao Maior Risco (EMR) no caso de mãos e
braços aplicando o método A(8). Então são aplicados pesos atribuídos a cada um dos
eixos ponderados (x * 1,0; y * 1,0 e z * 1,0) nos dados obtidos da exposição. Contudo,
conforme referência da figura 1 abaixo, quando há um eixo relevante superior a 50% dos
demais deve-se considerar a aceleração do eixo mais crítico em detrimento dos efeitos
combinados. Foram realizadas medições com o analisador VIB 008 e com a placa NI9234, ambos rastreados ao mesmo calibrado de vibração PCB antes e após as medições.
O nível de vibração dos equipamentos usados no local de trabalho deve ser medido ou
avaliado em intervalos regulares e sempre que houver mudanças nesses equipamentos ou
nos métodos de produção. Os diversos limites mencionados acima apresentam métodos
para medição das várias formas de vibração. Vale notar que a maior parte dos países
baseou seu método de monitoramento na ISO 2631 (ex.: na Austrália, AS 2670) e ISO
5349 (ex.: na Austrália, AS 2763). Recomenda-se fazer o monitoramento individual
buscando o pior caso, o que foi realizado na presente.
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Unidade:
Assunto:
N°.:
3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Folha:
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
4 de 24
3R_REL_VCHVIDEOI_ESTUDO_01_12.doc
Então conforme Diretiva 2002/44/ Européia: Para as vibrações transmitidas ao sistema
mão-braço com aplicação do A(8) e do tempo efetivo de uso da ferramenta:
a) O valor-limite de exposição diária normalizada, correspondente a um período de referência
de 8 horas efetivas, é fixado em 5 m/s2 (w);
b) O valor de exposição diária normalizada, correspondente a um período de referência de 8
horas efetivas, que desencadeia a ação é fixado em 2,5 m/s2 (w).
Figura. 1 – Texto retirado dos procedimentos HSEC da Supreme Petroleum Company
Abu Daí National Oil Company.
A combinação de resultados entre os eixos não será aplicado no caso de mãos e braços
quando houver característizado mudanças de direção da mão, e, portanto em relação aos
eixos biodinâmicos onde é alterada a direção mais crítica.
Figura. 2 – Direções Normalizadas para os eixos X, Y e Z (mãos e braços).
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
N°.:
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Unidade:
3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Folha:
Construção Civil Brasileira Ltda
Assunto:
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
5 de 24
3R_REL_VCHVIDEOI_ESTUDO_01_12.doc
Os valores diários de exposição podem ser obtidos a partir dos valores A(8) levando em
consideração o tempo efetivo na condição de maior risco a partir de estudos em
diferentes situações e ordens de serviços.
II.B - Memorial e Resultados de Medição com VIB 008 e NI 9234
Resultados de Medição com VIB 008 por Operador
Primeira
Amostra
Local: instalações da CSN / Volta Redonda
Autospectrum X VIB 010524 [Instantaneous]
20 2.48e+01
Fontes: Martelete Pneumático CP 1240
20 2.48e+01
Colaborador: Rogério Dias
Wh* 2.33e+01
40
35
30
25
20
15
10
5
0
1
2
4
8
16
31.5
63
X VIB 010524 - 2351060 ahw (weighted HA) 1s Wh
XYZ VIB 010524 - 2351060
X VIB 010524 - 2351060
50
125
ahv (av g. X,Y,Z HA) 1s
1/3 Oct 20Hz 1s
250 500
1k
2k
Lin*
20/06/12 15:21:19 2,465e+01m/s²
Wh*
Ec*
0h00m28
20/06/12 15:21:19
2,692e+01m/s²
0h00m28
20/06/12 15:21:19
2,480e+01m/s²
0h00m28
40
30
20
10
0
20m55
21m00
21m05
21m10
21m15
21m20
21m25
21m30
21m35
OVL
Spectrum
Segunda
Amostra
Local: instalações da CSN / Volta Redonda
Autospectrum X VIB 010524 [Instantaneous]
20 2.02e+01
2.5 k
Fi le
Location
Start
End
010524_120620_152052000
20/06/12 15:20:52
20/06/12 15:21:20
Hand arm
Operator
M easurem ent l ocation
T ype
ahw (weighted HA)
M achine
Axi s
X
Y
Z
Level Overal l Overall Exposure
Weighti ng
Wh
Wh
Wh Hand arm (ahw) A(8)
Level (m /s²)
24,65 6,49 8,66
26,92
9,52
1h
Warning l evel (m /s²)
2,50
4m
M axim um level (m/s²)
5,00
17m
Exposure level A(8) is above m axi m um l evel
Fontes: Martelete Pneumático CP 1240
2.19e-01
Colaborador: Renato Silva
Wh* 1.79e+01
25
20
15
10
5
0
1
2
4
8
16
31.5
63
X VIB 010524 - 2351085 ahw (weighted HA) 1s Wh
XYZ VIB 010524 - 2351085
X VIB 010524 - 2351085
125
ahv (av g. X,Y,Z HA) 1s
250 500
1k
2k
Lin*
20/06/12 15:45:15 1,877e+01m/s²
Wh*
20/06/12 15:45:15 2,746e+01m/s²
1/3 Oct 20Hz 1s
20/06/12 15:45:15 2,022e+01m/s²
0h01m17
010524_120620_154513000
20/06/12 15:45:13
20/06/12 15:46:32
Hand arm
0h01m17 Operator
M easurem ent l ocation
40
30
20
10
0
45m20
Spectrum
File
Location
Start
0h01m17
End
Ec*
45m30
45m40
45m50
46m00
46m10
46m20
T ype
ahw (weighted HA)
M achine
Axi s
X
Y
Z
Level Overall Overall Exposure
Weighting
Wh
Wh
Wh Hand arm (ahw) A(8)
Level (m /s²)
18,53 11,89 15,83
27,11
9,59
1h
Warning level (m /s²)
2,50
4m
5,00
16m
46m30 M axim um level (m/s²)
Exposure level A(8) is above m axi mum level
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
N°.:
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Unidade:
Folha:
Construção Civil Brasileira Ltda
Assunto:
Terceira
Amostra
3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
Local: instalações da CSN / Volta Redonda
Autospectrum X VIB 010524 [Instantaneous]
20 1.88e+01
2.5 k
Fontes: Martelete Pneumático CP 1240
2.02e-01
6 de 24
3R_REL_VCHVIDEOI_ESTUDO_01_12.doc
Colaborador: Carlos Luiz Dias
Wh* 1.61e+01
25
20
15
10
5
1
2
4
8
16
31.5
63
X VIB 010524 - 2351087 ahw (weighted HA) 1s Wh
XYZ VIB 010524 - 2351087
X VIB 010524 - 2351087
30
25
125
ahv (av g. X,Y,Z HA) 1s
1/3 Oct 20Hz 1s
250
500
1k
2k
Lin*
20/06/12 15:47:05 1,675e+01m/s²
Wh*
Ec*
20/06/12 15:47:05
2,397e+01m/s²
0h00m28 End
20/06/12 15:47:05
1,878e+01m/s²
0h00m28
20
10
5
0
Quarta
Amostra
47m10
47m15
47m20
47m25
Local: instalações da CSN / Volta Redonda
Autospectrum X VIB 010524 [Instantaneous]
20 2.07e+01
2.5 k
010524_120620_154705000
20/06/12 15:47:05
20/06/12 15:47:33
Hand arm
Operator
M easurem ent l ocation
T ype
ahw (weighted HA)
M achine
Axi s
X
Y
Z
Level Overal l Overall Exposure
Weighti ng
Wh
Wh
Wh Hand arm (ahw)
A(8)
Level (m /s²)
16,75 10,85 13,28
23,97
8,47
1h
Warning l evel (m /s²)
2,50
5m
M axim um l evel (m/s²)
5,00
21m
Exposure l evel A(8) is above m axi mum level
15
47m05
Spectrum
File
Location
0h00m28 Start
47m30
Fontes: Martelete Pneumático CP 1240
7.67e-01
Colaborador: Claudio Veloso
da Silva
Wh* 2.03e+01
60
50
40
30
20
10
0
1
2
4
8
16
31.5
63
X VIB 010524 - 2351118 ahw (weighted HA) 1s Wh
XYZ VIB 010524 - 2351118
X VIB 010524 - 2351118
125
ahv (av g. X,Y,Z HA) 1s
1/3 Oct 20Hz 1s
250
500
1k
2k
Lin*
20/06/12 16:18:58 2,097e+01m/s²
Wh*
Ec*
20/06/12 16:18:58
2,930e+01m/s²
20/06/12 16:18:58
2,073e+01m/s²
0h00m14
50
40
30
20
10
0
18m2518m30
OVL
Spectrum
18m35
18m40
18m45
18m50
Fi le
Location
0h00m14 Start
0h00m14 End
18m55
19m00
19m05
19m10
19m15
19m20
010524_120620_161825000 m edicao 4
20/06/12 16:18:45
20/06/12 16:18:58
Hand arm
Operator
Measurem ent l ocation
T ype
ahw (wei ghted HA)
Machine
Axi s
X
Y
Z
Level Overal l Overall Exposure
Wei ghti ng
Wh
Wh
Wh Hand arm (ahw) A(8)
Level (m /s²)
20,97 12,29 16,82
29,56
10,45
1h
Warning l evel (m /s²)
2,50
3m
Maxim um l evel (m/s²)
5,00
14m
Exposure l evel A(8) is above m axim um l evel
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
N°.:
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Unidade:
Assunto:
3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Folha:
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
7 de 24
3R_REL_VCHVIDEOI_ESTUDO_01_12.doc
Resultados médios com a placa NI 9234 com 1/3 de oitavas nos três eixos
25.0
24.0
Freq (Hz)
Aceleração (w)
23.0
6.3
8.0
10.0
12.5
16.0
20.0
25.0
31.5
40.0
50.0
63.0
80.0
100.0
125.0
160.0
200.0
250.0
315.0
400.0
500.0
630.0
800.0
1000.0
1250.0
0.88
1.63
2.17
2.35
4.87
15.77
3.33
3.14
4.20
2.84
1.88
1.00
0.54
0.45
0.38
0.21
0.11
0.06
0.02
0.02
0.01
0.01
0.01
0.00
22.0
21.0
20.0
19.0
18.0
17.0
16.0
15.0
14.0
13.0
12.0
11.0
10.0
9.0
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
Aleq.w (Eixo Z) Aleq.w (Eixo X) Aleq.w (Eixo Y)
13.63
18.40
13.98
AC Eixo Z - Canal 0 [m/s^2 rms]
AC Eixo X - Canal 1 [m/s^2 rms]
AC Eixo Y - Canal 2 [m/s^2 rms]
1.0
630
Eixo Z
Eixo X
Eixo Y
Combinado
A(8)
Eixo Z
Eixo X
Eixo Y
Eixo X, Y e Z
Medido
(m/s2 w)
13,63
18,40
13,98
26,83
TED(h)
13,63
18,40
13,98
26,83
1
4,82
6,51
4,94
9,49
2
6,82
9,20
6,99
13,41
3
8,35
11,27
8,56
16,43
4
9,64
13,01
9,89
18,97
5
10,78
14,55
11,05
21,21
6
11,80
15,93
12,11
23,23
7
12,75
17,21
13,08
25,10
8
13,63
18,40
13,98
26,83
TEMPO
Eixo Z
Eixo X
Eixo Y
Combinado
A(8)
Eixo Z
Eixo X
Eixo Y
Eixo X, Y e Z
Medido
(m/s2 w)
11,76
23,25
13,82
29,49
TED(h)
11,76
23,25
13,82
29,49
1
4,16
8,22
4,89
10,43
2
5,88
11,63
6,91
14,75
3
7,20
14,24
8,46
18,06
4
8,32
16,44
9,77
20,85
5
9,30
18,38
10,93
23,32
6
10,18
20,14
11,97
25,54
7
11,00
21,75
12,93
27,59
8
11,76
23,25
13,82
29,49
800
1000
1250
400
500
315
160
200
250
63
80
100
125
40
50
31.5
16
20
25
8
10
12.5
4
5
6.3
3.15
1.6
2
2.5
0.8
1
1.25
0.4
0.5
0.63
0.315
0.0
TEMPO
Octave Frequencies [Hz]
25.0
24.0
Freq (Hz)
Aceleração (w)
23.0
6.3
8.0
10.0
12.5
16.0
20.0
25.0
31.5
40.0
50.0
63.0
80.0
100.0
125.0
160.0
200.0
250.0
315.0
400.0
500.0
630.0
800.0
1000.0
1250.0
1.20
2.21
4.22
3.15
6.92
18.49
4.58
5.90
5.77
4.22
2.21
1.33
0.80
0.69
0.49
0.28
0.13
0.07
0.04
0.02
0.01
0.01
0.01
0.01
22.0
21.0
20.0
19.0
18.0
17.0
16.0
15.0
14.0
13.0
12.0
11.0
10.0
9.0
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
Aleq.w (Eixo Z) Aleq.w (Eixo X) Aleq.w (Eixo Y)
11.76
23.25
13.82
AC Eixo Z - Canal 0 [m/s^2 rms]
AC Eixo X - Canal 1 [m/s^2 rms]
AC Eixo Y - Canal 2 [m/s^2 rms]
1.0
800
1000
1250
630
400
500
315
160
200
250
80
100
125
63
40
50
31.5
16
20
25
8
10
12.5
6.3
4
5
3.15
1.6
2
2.5
0.8
1
1.25
0.63
0.4
0.5
0.315
0.0
Octave Frequencies [Hz]
Figura. 3 – Setup de medição com dois acelerômetros tri axiais.
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Unidade:
Assunto:
N°.:
3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Folha:
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
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Os valores obtidos com os dois equipamentos de medição foram praticamente iguais
validando o estudo e o objetivo da análise para o Grupo Homogêneo de Exposição
(Martelete Pneumático / CP 1240 / Rompimento). Então podemos afirmar que na
exposição de maior risco os valores combinados de vibração em mãos e braços podem
variar de 24 m/s2 a 30 m/s2 em 8 horas de atividade contínua sem desligar o
equipamento. Com estes dados e o tempo efetivo de operação contínua temos a efetiva
exposição ao agente físico vibração.
Portanto, para o preenchimento do PPP e PPRA sugere-se a aplicação do A(8) para 1 hora
de operação efetiva diária onde a vibração ponderada pelo tempo passa para o intervalo
de 8,50 m/s2 a 10,50 m/s2. Acima do limite de tolerância.
II.C) Avaliação da Exposição diária e semanal em função do tempo efetivo na
EMR
A combinação de resultados entre os eixos será aplicado no caso de mãos e braços devido
a alteração da direção mais crítica em relação aos eixos biodinâmicos. São calculados os
Ai(8) em função do tempo efetivo na exposição de maior risco (EMR) e a dose de
exposição semanal a partir de uma pontuação diária e semanal seguindo o requerimentos
da Diretiva Européia 2002/44 onde são considerados Nível e Tempo de Exposição. Podese comparar desta forma os valores com os Limites de Ação e de Tolerância
recomendados.
TABELAS (I.C) PADRÃO DE DOSE DE EXPOSIÇÃO CONVERTIDAS EM PONTOS DIÁRIOS:
TEMPO
TEMPO
Aeq (m/s2)
A(8) - Eixo
2
Eixo (X,Y,Z)
Jornada de
Trabalho
Diária (ref.)
Pontos
Diários
Medido (m/s w)
5,00
TED(h) - EMR
5,00
1
1,77
8,00
50
2
2,50
8,00
3
3,06
8,00
Aeq (m/s2)
A(8) - Eixo
2
Eixo (X,Y,Z)
Jornada
de
Trabalho
Pontos
Diários
Medido (m/s w)
5,00
TED(h) - EMR
5,00
1
1,77
16:00
100
100
2
2,50
8:00
100
150
3
3,06
5:20
100
3,54
4:00
100
4
3,54
8,00
200
4
5
3,95
8,00
250
5
3,95
3:12
100
6
4,33
8,00
300
6
4,33
2:40
100
7
4,68
8,00
350
7
4,68
2:17
100
8
5,00
8,00
400
8
5,00
2:00
100
9
5,30
8,00
450
9
5,30
1:47
100
10
5,59
8,00
500
10
5,59
1:36
100
16
7,07
8,00
800
16
7,07
1:00
100
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Unidade:
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N°.:
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Folha:
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
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Verifica-se assim como nas referências técnicas que se duplicado o nível de vibração (2 x
Aeq) deve-se reduzir o tempo em um quarto (T/4) para que a dose, isto é, a exposição
continue a mesma. Assim, se mantido o tempo a dose deve ser multiplicada por quatro (
4 x pontos). Nas tabelas acima pode ser facilmente observada; comprovando o método
empregado por dedução.
A média semanal de exposição é calculada de acordo com a seguinte fórmula:
(ref. ACGIH e Diretiva Européia)
Trabalhando com pontos fica claro a análise empregada na tabela de resultados
sumarizados TABELA I.B – TABELA DE RESULTADO DO ESTUDO (PGR) que pode ser
empregada num programa de gerenciamento de risco a exposição de vibração. Na coluna
" Tempo Efetivo de Exposição a Vibração" foram calculados o tempo efetivo permitido na
condição de exposição de maior risco (EMR) para a utilização da ferramenta sem
superação do limite de tolerância.
Entende-se como tempo efetivo o tempo que a ferramenta se manteve operando
rompendo efetivamente o piso.
Este método é o mais recomendado por não individualizar os valores obtidos do estudo,
tonando-os atemporais e dependente da atividade, isto é, do tempo efetivo que a
ferramenta será utilizada para executar determinada atividade.
Figura. 4 – Processos de medição de vibração com o VIB 008 e NI-9234.
_________________
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AVALIAÇÃO AMBIENTAL
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3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
Folha:
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1. OBJETIVO DA PRESENTE
Elaboração de relatório para o PGR - Programa de Gerenciamento de Risco para o agente
físico vibração com implementação de medidas de controle a partir de estudo do tempo
efetivo de exposição nos casos críticos da operação com Martelete Pneumático. Permitindo
a partir do gerenciamento do tempo da atividade diária e semanal a mitigação ou
neutralização do agente.
O critério de avaliação empregado é o mais conservativo, isto é, leva em consideração a
média das atividades e operações na condição de exposição de maior risco (EMR) a partir
de medições e análises em 1/3 de oitavas da vibração existente nas três direções com
ênfase na direção mais crítica; utilizando-se analisador de freqüência em tempo real com
filtros passa alta, passa baixa e com ponderações da Norma ISO 8041 para mãos e
braços.
2. DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE E LOCALIZAÇÃO DA OBRA
Locais: Planta de Macaé
Endereço: Rodovia da Boas Práticas - Br 177 Km 2,001– Vila do Estado da Arte
Macaé– RJ.
Razão Social: CVI - Construção Civil Brasileira
Contato/Acompanhante: José da Silva / Consultoria
Medições: Medições realizadas no dia 01/07/2012.
3. RESPONSABILIDADES E EXECUÇÃO
Responsáveis pelo Monitoramento de Vibrações (WBV & HAM)
Empresas Executoras: 3R Brasil Tecnologia Ambiental, Cultura, serviços e Comercio Ltda.
Endereço: Av. Rio Branco, 156 – Centro – Rio de Janeiro - RJ,
CEP: 20040-003
REGISTRO NO CREA-RJ: 1999203990 no número 36
CNPJ: 03.295.269/0001-30
Inscrição Municipal: 269.766-1
Telefone: (21) 9999-6852 / 8272-8534 / 3549-4863 (principal)
Email: [email protected] e [email protected]
Pessoa Responsável: Eng. Rogério Dias Regazzi /CREA-RJ
A 3R Brasil é uma empresa nacional de consultoria, medição, perícia, auditoria em SMS e
treinamento especializado, dedicada a cuidar dos interesses de seus clientes e de seus
parceiros de execução. Somos registrados no CREA-RJ para a realização de serviços de
medição e avaliação ambiental e ocupacional com profissionais capacitados e equipamentos
calibrados e rastreados. Os relatórios e laudos são assinados por Engenheiro de Segurança
do Trabalho devidamente registrado; exigências da legislação para a realização do serviço
proposto de avaliação ambiental
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AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Unidade:
Assunto:
N°.:
3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
Folha:
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Mini Curriculum - 3R Brasil.
Consultor em SMS, Avaliação Ambiental, Acústica e Vibrações.
ROGÉRIO DIAS REGAZZI, Engenheiro Mecânico (UFRJ) especializado em Engenharia de Segurança do
Trabalho (CEFET) e Engenharia Legal (CEFET), Especialista em acústica e vibrações. Mestre em Metrologia
e Qualidade Industrial. Ex-Gerente Executivo do projeto Larson Davis (Empresa EUA de equipamentos da
área de ruído e vibração). Observador da ABNT (ISO 14000). Sócio-Gerente da 3R Brasil. Membro da CCR
(Cooperativa de Consultores e Técnicos Reunidos Ltda). Ex Diretor de Automação e SMS da Gaveasensors
(atual Gas Oil) e Perito Judicial. Autor de diversos trabalhos publicados na revista do INMETRO,
PROTEÇÃO, SOS e SOBRAC e em outros Fóruns e Congressos Nacionais e Internacionais. Autor dos
Softwares 'Autolab', 'NRnoise', 'Gerente SST', 'Calix SST' e GerenteCST-PCA, Autor e Editor do livro 'Perícia
e Avaliação de Ruído e Calor' e Soluções Práticas de Instrumentação e Automação Utilizando a Linguagem
Labview. Professor do Curso de Segurança do Trabalho da UEPA, UCL, PUC-Rio e UFRJ e de cursos
especiais da ABPA, SOBEM e PUC-RJ. Pesquisador e Prof da PUC-RJ nos projetos da ANP (Agência
Nacional do Petróleo).
http://isegnet.porta80.com.br/siteedit/site/pg_secao.cfm?codsec=6&codsub=31
http://isegnet.porta80.com.br/siteedit/site/pg_materia.cfm?codmat=46
Credenciamento:
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AVALIAÇÃO AMBIENTAL
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3R_REL_VCH_VIDEO_ESTUDO_01_12
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
Folha:
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4. TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES
Agentes: ruído e vibração são considerados agentes físicos cujos limites para
insalubridade são definidos na NR 15 anexos 1 (ruído contínuo), 2 (ruído de impacto) e 8
(vibração).
LEQ: média logarítmica no tempo do nível de pressão sonora ou vibração. É uma função
de integração usada em ambientes para definir o valor médio do ruído ou vibração em
função do tempo de medição. No caso de níveis contínuos ou intermitentes fixos o Leq
será o mesmo tanto para períodos curtos ou longos de medição.
Detecção (lenta e rápida): os aparelhos usados para monitorar o ruído apresentam
internamente circuitos de detecção lenta e rápida. No nosso caso, será utilizada a
detecção Fast e o Leq para avaliação.
Aceleração (m/s2): unidade de medida de vibração que pode ser em rms, peack ou
peak-peak. Atenção deve ser levada para a comparação dos níveis na mesma unidade de
medição definida pelos valores das grandezas de referência do calibrador.
Vibração de Corpo Inteiro: Vibração de corpo inteiro é aquela transmitida através das
superfícies de apoio, ou seja, os pés para uma pessoa de pé, os pés, as nádegas e as
costas para uma pessoa sentada e as superfícies de apoio de uma pessoa recostada ou
deitada.
Pontos de Medida de Vibração Ambiental: Medir a vibração na superfície estrutural
que suporta as pessoas, no(s) ponto(s) de maior intensidade, tipicamente: no centro da
laje dos pisos, para vibrações verticais e nos pisos próximo às paredes, por exemplo nos
vãos das portas e janelas, para vibrações horizontais.
Vibrações Contínuas: Comumente encontradas em estruturas excitadas por máquinas
rotativas como bombas e alguns compressores. Máquinas alternativas também são outros
exemplos.
Aleatórias ou de Multi-frequências (banda larga): Esse tipo de vibração não é
comumente encontrado em edificações. A ISO propõe o estudo em terças de oitava ou
valor global sendo que o primeiro é o preferido.
Intermitente: Essa excitação é caracterizada por manter determinado nível de vibração
por um considerado número de ciclos; um caimento transiente e subseqüente repetição
do evento similar. Podem ser excitações de alguns segundos. São encontradas no interior
de edifícios que sofrem influência de tráfico ou de máquinas de partidas constantes ou de
serviços intermitentes.
Choque impulsivo: Excitação caracterizada por uma rápida subida para um valor de pico
seguido de um decaimento. É encontrada nos arredores de construções de edifícios e
pontes, podem ser também encontrada em processos de fabricação como forjamento,
corte e estampagem de peças ou qualquer outra máquina de impacto.
Nível Global: É o valor combinado de todas as freqüências de vibração expressas em um
número único. Em análise de vibração deve-se conhecer primeiramente as freqüência
para posteriormente calcular o nível global.
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
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Folha:
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
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Nível por Freqüência: É o valor do sinal distribuído nas diversas freqüências que
compõem o nível global. Em vibração é a forma mais adequado de avaliar os sinais, pois
cada sistema mecânico possui uma assinatura bem definida.
Limite de conforto: sem maior gravidade, mas importante para verificar enjôo durante a
atividade;
Limite de fadiga: provocando redução da eficiência dos trabalhadores. Curva base das
normas;
Limite de exposição: correspondente ao limiar do risco à saúde e, portanto, de
insalubridade.
eVDV (Estimated Vibration Dose Value): Valor estimado da dose de vibração em m.sfornecida pelos equipamentos de medição representativo da exposição a vibração
durante a atividade. Este valor só deve ser aplicado no caso de vibração comportadas,
isto é, na ausência de choques, de vibrações intermitentes ou variáveis preponderantes,
sendo, portanto, aplicado se o fator de crista (relação entre o valor máximo pico e o rms)
não ultrapassar seis (6) vezes a média dos valores rms instantâneos. A formula de eVDA
= 1,4 arms(wt) t1/4 .
1,75
5. NORMAS UTILIZADAS
[1]
ISO 2631 - Vibração transmitida para corpo inteiro (nova versão 1999);
[2]
ÌSO 5349 – Vibração localizada em mãos e braços;
[3]
ÌSO 7962 – Transmissão mecânica do corpo humano na direção “z”;
[4]
ISO 8041 – Instrumento de medição para resposta do corpo humano a vibração;
[5]
Anexo 1 da ISO 8041 (Edição 1999);
[6]
ISO 6897 – Guia para avaliação da resposta dos ocupantes de estrutura fixas em
movimentos horizontais de baixa freqüência (0,063 a 1 Hz);
[7]
ACGIH – American Conferencie of Governamental Industrial Higyenists.
[8]
Diretiva 2002/44/CE - do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de Junho de
2002 ACGIH.
Referências Normativas Internacionais:
ISO 5349-1: Mechanical Vibration - Measurement and Evaluation of Human Exposure to
Hand-Transmitted Vibration - Part 1: General Guidelines, Geneva, 2001a, 24p
ISO 5349-2: Mechanical Vibration - Measurement and Assessment of Human Exposure to
Hand-Transmitted Vibration - Part 2: Practical Guidance for Measurement in the workplace,
Geneva, 2001b, 39 p.
ISO 16063-1: Methods for the calibration of vibration transducers, - Part 1: Basic concepts
Geneva, 1998.
ISO 2631-1: Mechanical Vibration and Shock - Evaluation of Human Exposure to WholeBody Vibration - Part 1: General Guidelines, Geneva, 1997.
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AVALIAÇÃO AMBIENTAL
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Folha:
Construção Civil Brasileira Ltda
Estudo e Controle da Exposição a Vibração em Mãos e
Braços com uso de Martelete Pneumático
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ISO 5805: Mechanical Vibration and Shock - Human exposure to vibration - Vocabulary.
Geneva, 1997
ISO 1996: Mechanical Vibration and Shock - Disturbance to human activity and perfomance Classification. Geneva, 1996
ISO 10819: Método para a medição e avaliação da transmissibilidade da vibração de luvas na
palma da mão. Geneva, 1996.
ISO 8862: Hand-held portable power tools- Measurement of vibrations at the handle - Part
1:General. Geneva, 1988, 4p.
As medições dos níveis de vibração no corpo humano baseiam-se em normas
internacionais como a ISO 2631 para corpo inteiro, ISO 5349 para mãos e braços, e, ISO
8041 para instrumentação. Devem ser realizadas medições em níveis globais e por
freqüência em 1/3 de oitava das vibrações nas direções de referencia especificadas pelas
Normas durante o ciclo de atividade.
6. PREMISSAS TÉCNICAS
O corpo humano reage às vibrações de maneiras diversas dependendo da região do
corpo atingida. No caso de vibração no corpo inteiro a sensibilidade às vibrações
longitudinais (ao longo do eixo z, da coluna vertebral) é diferente da sensibilidade
transversal (eixos x ou y, ao longo dos braços ou através do tórax). Em função do local e
direção a sensibilidade também varia com a freqüência (“resposta em freqüência do
corpo”), isto é, para uma determinada freqüência, a aceleração tolerável (em m/s2) é
diferente da aceleração tolerável em outras freqüências. O ser humano apresenta maior
sensibilidade nas direções x e y quando em baixa freqüência, 1 a 2 Hz. A curva padrão
combinada das três direções é obtida para o caso mais crítico dos eixos z, x e y.
Deve-se medir a vibração na estrutura ou no ponto que será transmitida ao corpo inteiro
(ref. 3.5 ISO 2631-2). Em algumas condições as medições podem ser realizadas fora da
estrutura. Nesse caso a função de transferência entre os pontos devem ser
determinadas.
As vibrações que afetam o ser humano são de baixa freqüência
situam-se na faixa de 1 a 80 Hz, mais especificamente 1 a
enquadradas como vibração no corpo inteiro os casos de enjôo
freqüências na faixa de 0,1 a 0,63 Hz. Tais vibrações são mais
relacionadas aos meios de transporte.
e grandes amplitudes
20 Hz. Também são
que compreendem as
críticas em atividades
Para o caso de mãos e braços a reação da região atingida para os eixos x, y e z é a
mesma, portanto, aplica-se o mesmo fator de ponderação (peso) nas terças de oitava de
freqüência para os três eixos (ponderação Wh segundo ISO 5349). A faixa de freqüência
para este caso se estende de 6,3 Hz a 1250 Hz sendo as amplitudes em m/s2. Deve-se
utilizar acelerômetro compatível com a entrada do instrumento de medição e realizar a
verificação do conjunto com o uso de um calibrador de vibração (mini-shaker). Uma base
triaxial com elemento de fixação na altura do centro da mão e sobre os dedos deve ser
utilizada nas medições para evitar colisão com o acelerômetro.
No contexto da avaliação conservativa, buscando continuamente a saúde e segurança do
trabalhador, optou-se em também informar a os valores de vibrações com e sem
ponderação, segundo recomendações da NIOSH, que segue as recentes pesquisas
publicadas sobre o efeito da vibração nas freqüências superiores a 31,5 Hz. Outro ponto
que merece destaque são as medidas de controle que necessitam dos valores de 1/3 de
oitavas sem ponderação para aplicação das correções e atenuações.
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7. EQUIPAMENTOS E RASTRABILIDADES
7.1) Calibrador de Vibração PCB:
Modelo: 394M23; 9,84 m/s2; 79,6 Hz.
Marca: PCB.
Tipo: 1 (maior exatidão nas medições).
Certificado: Calibrado na Total Safety/RBC
2012 – RBC5-8200-553
Função: fornecer nível de sinal conhecido de
vibrações antes e após as medições.
Figura. 5 – Certificado do Calibrador de Vibração PCB de 2010 e 2012 como referência do VIB 008 e NI-9234.
Rastreabilidade metrológica da 3R Brasil Tecnologia Ambiental.
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7.2) Analisador de Freqüência RTA em 1/3 oitavas nos três eixos simultâneos
Modelo: National Instruments; 3R Human Vibration Analizer de 4 canais.
Marca: 3R Brasil / NI-9234.
Tipo: 1 (maior exatidão nas medições).
Certificado: calibrado no INMETRO em 2010.
Função: fornecer nível de sinal conhecido de vibrações antes e após as medições.
Medição e análise de freqüência em 1/3 de oitavas com e sem ponderação das Normas
ISO 2631 e ISO 5349 e de acordo com os critérios de exatidão da ISO 8041 com
softwares e hardwares desenvolvidos e calibrados no INMETRO utilizando plataforma
Labview (compilado) que permite uma maior automação para visualizar e análise dos
dados ocupacionais. O monitoramento realizado em tempo real e “on line” com uma
unidade leitora de quatro canais acoplada a um Laptop e acelerômetro triaxial.
Acelerômetro:
Modelo: 353 M197 IPC n° série 43319.
Marca: PCB.
Tipo: piezelétrico.
Faixa de medição: 0,2 Hz a 6 kHz.
Rastreado ao calibrador PCB 394M23
Acelerômetro triaxial PCB: medição nos três eixos simultâneos calibrado no sistema de baixa
freqüência do INMETRO/DINCI/DIAVI em conjunto com a placa NI-9234 e o Sistema 3R_Human
Vibration Analizer VDH Z X Y (12/2010) e Rastreado ao calibrado PCB 394M23:
Sistema: 3R-NI-9234-VCH .
Marca: National Instruments.
Tipo: 1 (maior exatidão nas medições).
Certificado de calibração: calibrado no INMETRO pelo convênio da PUC-Rio em 2011.
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7.3) Analisador de Vibração no Corpo Humano / Mãos e Braços Vib 008
Modelo: VIB 008 n/s série 10524.
Marca: 01dB Metravib
Tipo: analisador de 1/3 de oitavas com certificado de 2012.
Exibição em tempo real dos dados medidos, em tela colorida (Pocket PC, Celular 3G, Notebook, etc.)
Gerenciamento e Transferência dos arquivos de medição com gravação dos eventos em .wav
Software dBMAESTRO: parecer técnico sobre os limites de exposição conforme diretiva europeia
2002/44/EC e recommendações ACGIH.
Contempla: Vibração ocupacional para extremidades (mão-braço) e corpo inteiro; Prevenção de
"Repetitive Strain Injury (RSI)"
Acessórios:
•
•
•
•
•
•
Assento com acelerômetro triaxial para corpo inteiro e SEAT: WBA001 NF EN ISO 20326-1
01dB Metravib s/n: 20336
Acelerômetro triaxial para mãos e braços: AP2042 s/n 2019 Certificado 04-2012
Base magnética tri-axial com rosca interna PCB 080B10;
Base com Imã e rosca externa para acelerômetro do tipo 10-32 NF (PCB 080);
Apunhadura para acelerômetro com arruela de aço;
Pré-amplificador para acelerômetro LD PRA950-L2 s/n 0157.
8. LIMITES DE EXPOSIÇÃO
8.1- Limite de Exposição para Mãos e Braços:
As medições devem ser realizadas no eixo “z, x e y”: na direção do soco para o eixo z, da
palma da mão para a eixo x e transversal para o eixo y, com a utilização de uma tira de
couro com uma arruela de aço presa na mão do trabalhador.
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Figura 6 – Diferenças entre medições na mão no pulso e no braço.
A opção pela mão se deve a facilidade da medição com e sem EPI permitindo avaliar a
vibração que é transmitida para as mãos e braços. O acelerômetro foi fixado com uma
base magnética nesta arruela e realizado as medições durante a atividade normal com o
uso da ferramenta manual. Também foi aplicado o suporte para fixação no dedo da 01dB
Metravib.
Os limites para aceleração ponderada segundo a ACGIH segue o critério de intervalo de
tempo permitido para uma determinada aceleração ponderada conforme os valores
abaixo:
TABELA II – Mão e Braços
Tempo (Horas)
a(w) (m/s2)
4≤T<8
4
2≤T<4
6
1≤T<2
8
Menor que 1H
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TABELA II – Mão e Braços (Orientação RTX)
Medidas de controle da exposição a vibração em mãos e braços nos três eixos para oito(8)
horas de exposição. Os valores de aceleração média sem ponderação (A) deve ser
apresentada em m/s² rms:
Recomenda-se seguir procedimentos para controle da exposição a vibração transmitida em
função do nível de vibração transmitida as mãos A(8) em 8 horas diárias, medidas em m/s²
rms ponderado:
•
A(8) < 2.5 – Conseqüência de baixo risco. Os trabalhadores devem receber
treinamento para conscientização.
•
A(8) > 2.5 mas < 5.0 – Conseqüência de risco moderado. Os trabalhadores devem
receber treinamento para conscientização e fazer algum tipo de acompanhamento
médico (veja a Seção 6). Recomenda-se que o encarregado pergunte pelo menos uma
vez ao ano aos funcionários se alguém está com algum sintoma, caso em que o
funcionário será encaminhado a um médico. Todos os funcionários devem ser
incentivados a relatar quaisquer sintomas relacionados à vibração.
•
A(8) > 5.0 – Conseqüência de alto risco. Treinamento e acompanhamento médico
conforme acima, mas também a verificação de controles conforme sugerido na Seção
7.1 e a implementação do que for viável.
Hours
16
8
4
2
1
0.5
m/s² (ação)
1,8
2,5
3,5
5,0
7,1
10
m/s² (LT)
3,5
5,0
7,1
10
14
40
Observa-se na tabela que o limite de exposição a vibração para 8 horas é apresentado
num intervalo A(8) de 2,5 m/s² (limite de ação) a 5,0 m/s² (limite de tolerância) com
ponderação; já a ACGIH limita o tempo de exposição para que a dose diária permaneça
abaixo de 100%.
....
Figura 7 – Texto fotografado dos documentos da NIOSH.
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Figura 8 – Direção de medição em Mão e Braços.
Figura 9 – Peso da ponderação por freqüência em mãos e braços da ISO 5349 1
Diretiva 2002/44/: Européia: Para as vibrações transmitidas ao sistema mão-braço:
a) O valor-limite de exposição diária normalizada, correspondente a um período de referência
de 8 horas, é fixado em 5 m/s2 (w);
b) O valor de exposição diária normalizada, correspondente a um período de referência de 8
horas, que desencadeia a ação é fixado em 2,5 m/s2 (w).
9. METODOLOGIA (3R.VIB)
O nível de vibração dos equipamentos usados no local de trabalho deve ser medido ou
avaliado em intervalos regulares e sempre que houver mudanças nesses equipamentos
ou nos métodos de produção. Os diversos limites mencionados acima apresentam
métodos para medição das várias formas de vibração. Vale notar que a maior parte dos
países baseou seu método de monitoramento no ISO 2631 (ex.: na Austrália, AS 2670) e
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ISO 5349 (ex.: na Austrália, AS 2763). Recomenda-se fazer o monitoramento individual
buscando o pior caso.
Ao medir a vibração em uma ferramenta manual, elétrica, e de movimento complexo, a
localização do transdutor (sensor) tem influência significativa no resultado. Embora haja
algumas recomendação para uso de dosímetro de vibração, o mesmo deve ser evitado
dando preferência ao analisador de freqüência ou medidor analisador de vibração no
corpo humano que fornece em intervalos de 3 a 5 minutos os níveis globais com e sem
ponderação e por 1/3 de oitavas, caracterizando a atividade com uma média de 3
avaliações por posto de trabalho ou atividade com a ferramenta. A diretiva Européia
permite uma estimativa da exposição com as informações dos fabricantes sobre os níveis
de vibrações dos equipamentos, que poderá ser aplicada se os mesmos forem novos. O
método empregado permite a convergência entre os critérios, pois se utiliza da avaliação
in situ (quantitativa) para a análise da exposição do trabalhador, realizada por
especialista devidamente habilitado, minimizando os erros de medição e valorizando a
repetibilidade, a reprodutibilidade e a rastreabilidade do método. Por isso chamado de
3RVIB.
Inicialmente deve-se realizar um procedimento de verificação com calibrador manual do
sistema de medição composto por um acelerômetro triaxial PCB do tipo ICP, uma placa
NI-9234 de quatro canais, um calibrador de vibração e um computador portátil ou
sistema de medição similar com análise em 1/3 de oitava. Utilizou-se para isso de um
“mini-shaker” da PCB modelo 394M23 que emite uma aceleração de 9,84 m/s2 rms na
freqüência de 79,6 Hz segundo certificado de calibração emitido pelo INMETRO em 2010
com o certificado INMETRO/DIMCI 0047/2010 e TotalSafety/RBC 2012, e conforme
programa de calibração da 3R Brasil Tecnologia Ambiental.
As medições são realizadas em escala logarítmica para posteriormente serem convertidas
em m/s2 rms utilizando o calibrador manual como referência.
Devem ser realizar medidas em 1/3 de oitava nas direções recomendadas pela norma
ISO 2631 (corpo inteiro) e ISO 5349 (mãos e braços). A média da aceleração no tempo é
chamada de “Leq” ou a.leg (média ponderada no tempo dos valores de vibração em
rms).
Para corpo inteiro ISO 2631 o nível medido é convertido para um nível de aceleração
ponderado (aw) e calculado o nível global correspondente através de soma linear para
posterior comparação com os níveis de exposição permitidos. Para mãos e braços a
norma ISO 5349 não estabelece critério limite bem definido em função do tempo de
exposição na atividade. Portanto, deve-se utilizar os limites estabelecidos pela ACGIH
como recomendado pela Norma Regulamentadora NR 15 anexo 8; com valores com
ponderação para comparação com a ACGIH, ou, pelos critérios da Diretivas Européias
2002/44, além da classificação de risco recomendada ISO 5349. A NIOSH vem
recomendando a não utilização de ponderação nos casos de mão e braços, necessitando
novos limites de tolerância que não foram claramente definidos.
Para a aplicação do método os níveis devem ser considerados intermitentes em intervalos
bem definidos, portanto, necessitando de pouco tempo para a composição do nível médio
representativo da exposição avaliada para o pior caso. Para a composição da média da
operação é necessário atender as seguintes condições e correções:
1. Observando que no caso de uma exposição diária interrupta ou da divisão de
exposição em vários intervalos os efeitos de vibração no homem podem ser
abrandados por certo grau de recuperação que permite a prolongação das
exposições totais toleráveis, como intervalos sem exposição em horas ou dias.
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2. Considerar que a determinação da vibração é efetuada com base no valor eficaz
mais elevado das acelerações ponderadas em freqüência dentre os eixos
ortogonais.
3. Quando o valor r.m.s da amplitude da aceleração varia apreciavelmente com o
tempo ou se a exposição diária total é composta de vários tempos de exposição
individual ti para diferentes níveis Ai, então, uma “exposição total equivalente”
(aleq) é obtida através de processos internos de cálculos dos equipamentos de
medição se realizada medição de toda a jornada ou através de cálculos
específicos que fornecem o nível equivalente contínuo por terças de oitavas
ponderado Ai(w)eq por eixos para posteriormente realização dos ajustes para o
tempo efetivo de exposição diária Ai(8). O resultado final será a soma
quadrática dos Ai(8) para a obtenção do A(8). Este processo é o mais adequado
e bem definido na Diretiva Europeia e se assemelha as observações do tempo
permitido por Ai usando os gráficos da ISO 2631, sendo estes menos precisos.
10. RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLE DE EXPOSIÇÃO DE ORDEM GERAL
Considerações do Programa de Gerenciamento de Risco da Vibração. Diretivas de
Controle para a região do corpo atingida.
Vibrações transmitidas:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Se houver alternativa entre diferentes processos e ferramentas, usar aqueles
que resultem na menor exposição à vibração.
Alertar os funcionários sobre os efeitos à saúde, treiná-los e educá-los para o
uso correto dos equipamentos.
Manter os equipamentos segundo as instruções do fabricante.
Evitar que as ferramentas emitam gases ou fluidos frios sobre as mãos dos
operadores.
Evitar cabos cujos formatos requeiram alta pressão na área de contato com a
pele.
Escolher ferramentas que requeiram menos força de contato (forças de pegada
e de sustentação quando houver alternativa).
Fazer o acompanhamento e o rodízio de funcionários no trabalho onde a
exposição à vibração for significativa (MODERADA OU ELEVADA).
Evitar fumar antes e durante o trabalho com equipamentos vibratórios. A
nicotina reduz a circulação de sangue para as mãos e os dedos assim como o
álcool.
Informar ao supervisor imediato quando sentir vibração anormal ou algum
dano na ferramenta ou equipamento.
Estabelecer e manter controles deste Laudo com os Programas PPRA, PCMSO e
PCMAT da empresa.
No treinamento estas recomendações também deverão ser feitas para aqueles que serão
expostos à vibração no corpo humano.
Para todas as posições e atividades com risco moderado ou elevado deve-se realizar
laudo ergonômico com um programa de treinamento de posturas e apunhaduras dentre
outras medidas de controles.
Recomenda-se o monitoramento contínuo das atividades críticas ou de maior risco
utilizando equipamento e metodologia apresentada neste relatório. Informações do nível
global das vibrações transmitidas sem o gráfico por 1/3 de oitavas que possibilitem
rastreabilidade e auditoria da medição comprometem a análise da exposição, e, portanto,
a empresa e o colaborador.
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Sem a verificação com calibrador e a devida análise dos sinais de vibração em freqüência
poderá ocorrer erros de medição com a inclusão de valores espúrios devido a
interferências e intempéries que inviabilizam a análise, como exemplo o monitoramento
incorreto de movimentos sem transmissão ao corpo. Vibrações elevadas devido a colisão
com a caixa do acelerômetro, a conexão e movimentos do cabo comprometem a
medição. A análise por 1/3 de oitavas permite inclusive verificar a qualidade da coleta e
as características das máquinas/equipamento, identificando as freqüências mais
relevantes, permitindo atuar com medidas de controle de engenharia ou administrativa,
mantendo a rastreabilidade das medições, uma Premissa Técnica e Legal.
Resultados sumarizados da presente estão na TABELA I.B – TABELA DE RESULTADO DO
ESTUDO (PGR) da página 2.
11. CONSIDERAÇÕES
Conforme referências da Diretiva Européia os empregadores estão autorizados a aplicar a
técnica de exposição média ao longo da semana como medida de avaliação de
insalubridade, em vez de diária, mas apenas em circunstâncias particulares onde os
colaboradores são deslocados para a realização de atividades em pequenos intervalos e
com vibrações involuntariamente elevadas. Essa flexibilidade não exime da necessidade
de medidas de controle pelo empregador para reduzir a exposição média diária a valores
razoavelmente possíveis trocando ferramentas, processos ou entrando com medidas de
engenharia.
Deve-se aplicar dentro do possível um controle documental específico comprovando a
periodicidade das atividades e os envolvidos. Realizar anualmente um estudo semelhante
ao presente, além de exames médicos periódicos para a comprovação das medidas de
controle.
O método pela Exposição ao Maior Risco (EMR) automaticamente chancelam outras
operação com as ferramentas analisadas no estudo.
Medidas de controle devem ser realizadas para a aplicação do controle da exposição pelo
tempo efetivo da utilização da ferramenta durante a semana. Este critério estabelece
valores de aceleração pelo método do A(8) e fornece um número de pontos referente a
exposição diária para ser lançado no PPRA e PPP da empresa. Por exemplo, para mãos e
braços o limite de tolerância de 5 m/s2 equivale a 400 pontos. Portanto, durante a
semana não deve ser ultrapassado os 2000 pontos obtidos da exposição diária a 5 m/s2
durante 8 horas e 5 dias por semana.
__________________
Rio de Janeiro, 02 de Julho de 2012
Rogério Dias Regazzi
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Membro do CIT – Comitê de Inovação Tecnológica 3R&Transeletron
Diretor 3R Brasil Tecnologia Ambiental
Diretor www.isegnet.com.br e Inovando no Isegnet
Engo Mecânico, de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente
Especialista em Acústica, Vibrações e Green Building
CREA 94-1-1065-4 / 138481/D (nova carteira)
Certificados em anexo\
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