PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS
NS011 – EXECUÇÃO DE DRENAGEM E ESGOTAMENTO DE
VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES
Revisão: 01
Jul/08
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SUMÁRIO
Objetivo e campo de aplicação.....................................................................................2
2.
Referências ..................................................................................................................2
3.
Definições.....................................................................................................................2
4.
Condições para início dos serviços ..............................................................................2
5.
Materiais e equipamentos necessários.........................................................................2
O
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A
1.
Materiais ...................................................................................................................3
5.2
Equipamentos ...........................................................................................................3
U
Métodos e procedimentos de execução .......................................................................3
A
6.
T
5.1
Bombeamento direto.................................................................................................3
6.2
Esgotamento através de ponteiras............................................................................3
6.3
Rebaixamento do Lençol Freático.............................................................................4
Ã
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6.1
Verificação....................................................................................................................4
8.
Medição ........................................................................................................................4
9.
Observações ................................................................................................................5
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N
7.
Registros...................................................................................................................5
11.
Histórico das Alterações ...........................................................................................5
12.
Anexos ......................................................................................................................5
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10.
Elaboração
Revisão
Data da revisão
Aprovado (ou Aprovação)
Data aprovação
L.F.Albrecht
J.Konrad
10/07/08
Airana R. Canto
10/07/08
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1. Objetivo e campo de aplicação
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A
Esta norma tem o objetivo de descrever os métodos de execução a serem adotados
durante o processo de esgotamento e drenagem de valas para assentamento de tubulações da
água e esgoto.
A
2. Referências
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NBR 12266 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou
drenagem urbana.
ESPECIFICAÇÃO CAESB Nº 04 – Norma para Execução de Drenagem e Esgotamento de
Valas.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – ET- DE – G00/026 – DER/SP - Ponteira Filtrante para
Rebaixamento de Lençol Freático.
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3. Definições
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Dreno – elemento utilizado para escoar águas de infiltração no solo, geralmente
composto por tubulação perfurada e envolta em material granular (brita ou areia).
Poço Filtrante – poço construído no perímetro de um determinado local onde se
pretende controlar o nível do lençol freático através de bombeamento ou sucção.
Leito Drenante – leito constituído de brita ou rachão no fundo das valas com o objetivo
de facilitar o trabalho de drenagem e esgotamento da água de infiltração.
Lençol Freático – lençol d’água existente no subsolo, abaixo do qual a água subterrânea
preenche todos os espaços porosos e permeáveis das rochas e/ou solos.
Nível piezométrico – nível de rebaixamento do lençol freático obtido através de
bombeamento.
4. Condições para início dos serviços
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A contratada deverá dispor de equipamento apropriado e suficiente para executar a
drenagem ou esgotamento das valas nas quais serão assentadas as tubulações.
As valas deverão ser mantidas secas de forma a permitir o assentamento das tubulações
com segurança e eficiência através de sistema de drenagem ou esgotamento.
Quando ocorrer presença de água nas escavações de valas, deverão ser executados
simultaneamente os serviços de escoramento contínuo das paredes e instalação dos elementos
de drenagem de forma a manter a vala em condições para a execução do assentamento das
tubulações.
Será de responsabilidade da Contratada o dimensionamento das instalações de
bombeamento com suficiente margem de segurança a fim de evitar a interrupção do processo
de esgotamento. Desta forma, deverão ser previstos equipamentos de reserva.
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado pela
Supervisão.
O método a ser utilizado para a drenagem ou esgotamento de valas será definido junto à
Supervisão.
A instalação da rede elétrica alimentadora, pontos de força, consumo de energia ou
combustível, operação e guarda dos equipamentos, será de responsabilidade da Contratada.
5. Materiais e equipamentos necessários
O sistema de drenagem consiste em um conjunto de elementos drenantes, compostos de
redes de drenos, poços filtrantes de bombeamento, caixas de passagem, leitos drenantes,
bombas de recalque e canaletas superficiais, que convenientemente interligados e em um
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trabalho de conjunto, objetivam o recolhimento das águas superficiais de infiltração e as do
lençol freático, de modo a possibilitar a execução das obras sem a interferência das águas.
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5.1 Materiais
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Serão admitidos como material drenante, areias, britas ou rachão dispostos de forma
adequada para garantir o funcionamento do sistema de drenagem.
As canaletas ou tubos a serem utilizados na condução da água proveniente da drenagem
das valas deverão de PVC classe 6 com DN mínimo de 100 mm.
A contratada deve também prever a utilização dos seguintes materiais:
a) ponteiras metálicas de aço galvanizado ou PVC, com diâmetros constante em projeto,
constituídas nas suas extremidades inferiores por tubos perfurados protegidos por telas
metálicas ou nylon;
b) para solos fofos, podem ser utilizadas ponteiras injetadas com válvula na extremidade
inferior, instaladas por jatos d’água, sem tubo de revestimento;
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5.2 Equipamentos
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A contratada deve prever a utilização dos seguintes equipamentos:
a) bombas centrífugas e a vácuo;
b) tubo coletor e mangueiras flexíveis;
c) reservatório;
d) grupo gerador de capacidade adequada à energia requerida;
e) gerador, eventual.
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6. Métodos e procedimentos de execução
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Sempre que se fizer necessário, deverá se proceder o esgotamento de águas das valas,
a fim de permitir a execução dos serviços de assentamento de tubulações de forma segura e
eficiente.
A proteção das valas contra a inundação das águas superficiais se fará mediante a
construção de muretas longitudinais nas bordas das escavações.
Serão admitidos os seguintes métodos para drenagem e esgotamento de valas:
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6.1 Bombeamento direto
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Quando a escavação for executada em argilas plásticas impermeáveis consistentes,
poderá ser usado o sistema de bombeamento direto. Neste caso serão previstos, no fundo da
escavação, drenos longitudinais (valetas) para que água seja coletada pelas bombas em pontos
adequados mantendo a vala seca. Os crivos das bombas deverão ser colocados em pequenos
poços internos a esses drenos e recobertos de brita a fim de se evitar a erosão.
A água retirada deverá ser encaminhada para rede de esgotamento pluvial mais próxima
por meio de calhas ou tubos, evitando o alagamento das superfícies vizinhas ao local do serviço.
O ponto de lançamento da água proveniente das bombas de drenagem deverá ser
definido junto á supervisão.
6.2 Esgotamento através de ponteiras
Nos casos em que a escavação for executada em solos arenosos ou siltosos, ou onde
tais solos constituam o fundo da vala. Será permitido o uso de rebaixamento do nível d’água
através de poços filtrantes ou ponteiras com eventual uso de vácuo, se necessário, em siltes
argilosos.
As ponteiras devem ser instaladas através de avanço por jato d’água, com tubos de
revestimento;
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Concluída a instalação das ponteiras e efetuada a limpeza do furo, deve ser lançado
material de filtro, areia ou pedrisco, com retirada simultânea do tubo de revestimento; o
segmento superior do furo deve ser vedado com a utilização de bentonita, ou solo cimento.
No caso de aplicação de rebaixamento do lençol freático por sistema de ponteiras, a
escavação abaixo do nível original do lençol só poderá ser executada após a comprovação de
perfeito funcionamento e rendimento do sistema através de indicadores de nível.
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6.3 Rebaixamento do Lençol Freático
7. Verificação
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Se o nível estático d’água situar-se a uma cota superior em mais de 1,00 m ao fundo da
escavação, será feito o rebaixamento parcial do nível d’água até a cerca de 1,00 m acima do
fundo da escavação, mantendo a vala seca com o auxílio também do bombeamento direto.
Nos casos em que a escavação for executada em solos arenosos ou siltosos, ou onde
tais solos constituírem o fundo da vala, somente será permitido o uso de rebaixamento do nível
d’água através de ponteiras ou poços filtrantes, com central e uso de vácuo.
Este sistema de rebaixamento deve ser executado de maneira a poder funcionar com
total eficiência até após a montagem dos tubos e reenchimento da vala acima da cota prevista.
Os sistemas de bombeamento para o rebaixamento do lençol, uma vez instalados,
funcionarão sem interrupção (24 horas por dia até o término do serviço no respectivo trecho).
Não será permitida a interrupção do funcionamento dos sistemas sob nenhum motivo, nem nos
períodos noturnos ou feriados, mesmo que nos respectivos intervalos de tempo nenhum outro
serviço seja executado na obra.
Para evitar o deslocamento dos tubos pela subpressão das águas subterrâneas, as
instalações de rebaixamento do nível destas somente poderão ser desligadas após o completo
aterro das valas.
Nos trechos onde a vala estiver sendo mantida seca através do bombeamento ou
rebaixamento do lençol freático, as operações de bombeamento cessarão gradativamente de
maneira que o nível piezométrico seja sempre mantido pelo menos, meio metro abaixo da cota
superior atingida pelo aterro.
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Durante a execução dos serviços a Supervisão realizará a avaliação dos equipamentos
disponibilizados para drenagem e esgotamento de valas emitindo parecer quanto a
conformidade para uso na obra. Os equipamentos considerados inadequados deverão ser
imediatamente substituídos pela Contratada.
Os casos de não conformidade verificados pela Supervisão relativas aos itens descritos
nesta norma deverão ser registrados no diário de obras, assim como as providências tomadas
pela contratada.
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8. Medição
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Nos casos em que a incidência de águas de infiltração tornar necessária a remoção
contínua destes efluentes será previsto o pagamento deste serviço em separado da seguinte
forma:
a) Bombeamento direto – por hora de bombeamento
b) Ponteiras – por metro de linha cravada.
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam as exigências
estabelecidas nesta especificação.
Nos demais casos o custo com drenagem e esgotamento de valas deverá estar incluído
no custo de escavação das valas.
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9. Observações
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Não se aplica.
10. Registros
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Os registros serão efetuados no Diário de Obras.
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11. Histórico das Alterações
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00 – 30/04/2008 - Criação do documento
01 – 10/07/2008 - Revisão geral do documento
12. Anexos
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Não se aplica.
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