P U B L I C A D A POR A N G E L O A G O S T I N I
A c o r r e s p o n d ê n c i a e r e c l a m a ç õ e s devem ser
dirió\das
a n u a a* Asseroblea 44-Officina Lithographica da R e v i s t a Illustrada
P R O V Í N C I A S
Anno
Semestre
Avulso
20S000
II $ 0 0 0
S 7)00
mm
Ji Questão Uai otpolices
ttrn txçictrboíUo
o
CoYnmercio
olot Corte, contra
o Silveira.
M«.rtm$
efe t l l l tstiviMC. riOLS S UÍ.OÍÓ 711 cCoi, tS0f<X.1\OLYCt-o!
meimo
st oíoc com
u joobrc KevisC* J llus
C Cornmercio M',cj\Atk $tci tòtd oioírnnaolo! c st
OiAoieat ... Coitadinhos PLC. y%os ! ! ...
91 e u t 8 t a
V
3lUStratoa
os coristas no Eurico, declarando que era o
tindo francamente a opera do Sr. Miguel
coro dos Mercurios ; Mercúrio é o Deus do
Angelo.
commercio ; este é na maior parte composto de
portuguezes ;
logo.. .
insultou
o
commercio portuguez.
Querem mais claro ? E havemos de susAo
SR.
ODORICO.
— Impossível... Subes o que é
tentar semelhante vibora ? !
Ao
SR.
AZUL
E BRANCO.
— Deus nos livre.
São
còres em que nunca mais havemos de fallar.
DIRECTORIA
BENEFICRNCIA.
DA
SOCIEDADE
PORTUQUEZA
DE
— Agradecemos o seu convite para
a festa do dia 24 de Novembro 20° anniversario da
inauguração do Hospital de S. João ae Deus.
Ao
SR.
SECRETARIO
DO JOCKEY C L U B .
E' preciso confessar que não pôde haver
franca e desapaixonada sobre a opera de
nada mais ridiculo de que semelhante inter-
Miguel Angelo, pouco se importando com a
pretação.
perca de interesses avultados com que a
nos de que, essa gente não sabe ler ou não
sabe o que lê.
Foi no escriptorio do
Cruzeiro
que um
respeitável negociante portuguez desta pra-
— O cartão
para as próximas corridas. Obrigado.
ça, nos informou
detudo isso ; e pelo que
elle nos asseverou, vemos que não se trata
positivamente de analphabetos, mas sim de
certos mandões que aproveitando-se da sua
Foram-nos oíferecidos exemplares das seguintes
publicações :
alta posição commercial e revestindo-se de
toda a gravidade que o caso exige,
La Marjolaine,
walsa de salão, para piano, por F .
L. da Silveira, editada pelos Srs. Narciso <fc C.
E' uma bella composição ; e ainda que não fosse
muito bonita, havíamos de dizer que era.
Estamos
tão escaldados a respeito de m a e s t r o s ! . . .
impõem
a outros menos favorecidos da fortuna, á
obrigação de riscarem as suas assignaturas,
sob pena de lhes retirarem a sua poderosa
protecção.
E para isso, fazem vibrar as cordas do
vares de Azevedo, editados pelos Srs. .Maia & lia-
patriotismo, mentindo á verdade e á sua
mos.
própria consciência
Azevedo, também achavamos b o n i t o s . . . .
por cau-
tela.
Ribeirada,
poema heroe-comico, O. D. C. a nho-
nhò Chiquinho por um pindamonhangaben3o.
para fazer acreditar
ma de uma cegueira inaudita.
„ Tendo também expendido a nossa opinião sobre aquella composição no
que alguém menos intencionado
obrigados a fingirem que acre-
ditam.
nas nossas palavras um despeito de nacionalidade, achamos opportuno declarar que,
comç) Miguel Angelo Pereira, somos nascido
e baptisado na muito nobre, leal, heróica e
sempre invicta cidade do Porto.
,, Para nós a arte é de todo o mundo.
„ Apreciando como deve ser a opinião da
Revista Illustrada
Eurico, ousamos dizer á illustrada
Não é sómente ridiculo e malévolo esse
„ 14 de Novembro.
Este pseudonymo é bastante conhecido
daquelles que acompanharam as
Onde viram esse attaque á nacionaliA la (juerre comme d la
Será pelo simples facto de criticar
Continua a guerra contra a Revista
lllvs-
trada ; e querem (lar a esta guerra uni caracter de nacionalidade, isto é dizem-na
promovida pelo patriotismo lusitano.
Viram os euriquistas que como
Os euriquistas, que decretaram a morte
opera escripta por um artista portuguez ?
da Revista Illustrada, entendem que para
Será mesmo, pelos capacetes dos coris-
conseguirem o seu fim todos os meios são
; bons.
tas ?
Será por causa do vestido azul e branco
da Hermengarda ?
Ora, meus Srs., tenham critério.
Illustrada.
tir a questão de arte, agarraram-se ao p a triotismo e pretenderam
levantar contra
nós os setenta mil portuguezes que existem
Muitos porém, não vendo motivo para
Eurico
semos, chamar a odiosidade dos portuguezes
sobre a Revista
Desenganados de que não podiam discu-
no Rio de J a n e i r o . . . .
de arte nào podiam continual-a, e procunossa folha, falseando o sentido do que dis-
(juerre.
uma
questão
raram, torturando desenhos e escriptos da
GIL.
Rio, 16 de Novembro de 1878.
dade ?
A lie tinta em perigo
criticas
systema de guerrear-nos, é baixo e miserável.
JUNIO.
Redac-
seu constante leitor e apreciador
A.
Sar ah, polka habanera, pelo Sr. Macedo Soares.
Revista Illustrada.
com referencia a opera
feitas ao Eurico.
Permittam que lhes digamos :
Crèmos que desta vez, ninguém se zangará com a
traduzio
„ FETIS. "
Infelizmente, alguns acreditam e outros
veem-se
Cruzeiro
de 5, 7, e 9 do corrente e constando-nos
que insultou-se a sua nacionalidade.
N ã o lemos ainda ; mas é muito engraçado.
E' de um chiquismo a fazer dansar até os corações.
tem ameaçado espíritos menos cultos, victi-
ção : conte sempre com a assignatura do
A noite na taverna, contos phantasticos por Al-
Ainda que fossem do chorado poeta Alvares de
é digno de todo o louvor o proceder de um
com toda a imparcialidade a sua opinião
Chegamos por um instante a convencerA
„N'esta epocha de servilismo e bajulação
jornal que como a Revista Illustrada emitte
*
tratar dez onnos de um só assumpto !
Eis a carta :
semelhante cruzada, deixaram-se ficar sentados ou deitados que é a melhor posição
conhecida...
Entre as manifestações de solidariedade
Atracaram-se elles á lata do irmão Igna-
" A Revista Illustrada, dizem elles, fallou
e apoio que nos tem sido dirigidas pesoal-
cio e então unidos ao Apostolo, urdem nova
nas cores azul e branco da nossa bandeira,
mente e por carta, temos o prazer de inserir
intriga contra a nossa folha que continua a
logo . . insultou a nação portugueza !
a seguinte, que muito nos lisongeia por
viver, graças á
partir de quem tanto se distinguio discu-
muito obrigado.
Pintou os capacetes de azas que levavam
intelligencia do publico,
91 cb i § t o
SlluStraba
O Apostolo portanto, o orgão resussitado,
Emfim, a Revista Illustrada tem um re-
é hoje o general em chefe da campanha
dactor incumbido de descobrir ou os asylos
contra a Revista Illustrada.
do padre Ibiapina, ou a verdade sobre a
Tanto melhor, teremos a quem responder
A Revista Illustrada foi um dos primeiros
E' o que temos por hora a responder.
A.
orgãos da imprensa do Rio de Janeiro, que
fez um appello ao publico
Por duas vezes, invoquei a caridade dos
para a manutenção dos asylos, fundados
pelo padre Ibiapina.
A caridade fluminense, estimulada por
toda a imprensa tomou proporções realmente adoraveis.
Todos cederam ao primeiro impulso do
seu coração, e abriram suas bolsas para
o auxilio dos asylos do padre Ibiapina.
Mas destes mesmos que tão
pressurosa-
mente acudiram ao appello, muitos pergunExistem realmente esses
asylos ?
A Revista irmão-Ignacio
( Correspondência )
Os jornaes de Pernambuco, da Parahyba, do Rio Grande do Norte, do Ceará,
provincias onde se diz existirem os alludidos asylos, não dizem palavra de obra tão
santa e meritória.
Mostram
ter tanto
conhecimento
dos
asylos do padre Ibiapina, que um jornal de
Fortaleza transcreveu ultimamente do Cruzeiro uma noticia sobre tão santa instituição, o que parece
mostrar
muito clara-
mente que por lá nada se sabia a respeito
d'elles!
No Recife ha dois jornaes de grande formato e que são orgãos bem
informados.
Pois bem, nenhum delles disse ainda cousa
alguma sobre os asylos do padre Ibiapina.
Os asylos existem 110 norte do império, e
só os jornaes do Rio de Janeiro têm noticia
de sua existencia !
Isto faz pelo menos desconfiar, e procuramos apenas saber a verdade.
*
O Apostolo, hoje redigido pelo Sr. Dr.
Ferreira Vianna, diz que a Revista
Illus-
trada foi o único orgam que pretendeu offuscar o brilho das virtudes que ornam o
padre I b i a p i n a . . . .
Cachoeira da Cebola, 5 de Novembro 1878.
Patrão querido.
Tenho caminhado mais de setenta leguas>
e quanto mais me interno por estes desertos, tanto mais receio pela minha vida de
Ashaverus a cavallo em busca dos asylos do
Ir. Ignacio. Bem me tinham dito no Recife.
Esta gente d'aqui tem sempre na bocca
o nome de Deus e na cintura uma grande
faca de ponta (parnaliyba) que não é de certo destinada a enferrujar 11a bainha.
todos elles.
Quasi nenhum sabe ler, e, no emtanto,
todos tem de cór a phrase de Prud'home la
prropriete c'est un vol, principio que adoptaram mesmo pelo inverso : o roubo é uma
propriedade.
Foi assim que eu fiquei sem meu cavallo
de que um larapio agradou-se, e não pude
partir para Mamanguape,
na Parahyba,
onde o Quebra-kilo faz actualmente missões,
santas missões, como dizem as beatas.
Mas, lá irei ter, se antes disto não me
derem cabo da pelle.
a rolar entre o polegar e o
indicador.
que as informações vão escasseando como
a farinha de mandioca.
lado; e sempre que pergunto por elle, todos
escancaram a bocca, admirados. Já indaguei
mesmo de um vigário que respondeu-me:
— Irmão Ignacio ?. . .
Não ! eu sou filho
único e de mnlher viuva.
Apenas hontem, mostrando o retrato que
lhe pintou o Bordallo, exclamou o subdelegado do lugar :
— Olhem o Manoel Ignacio !
Fique
embatucado, confesso ; e pensei
logo commigo : il y a quelque chose au fond
de tout ça.
subdelegado deve almoçar
amanhã
commigo ; e hei de tirar a limpo a questão
de Manoel Ignacio por irmão Ignacio. . .
Algumas garrafas de vinho, uns copos de
cognac farão fallar a autoridade.
No caso que elle falle bem, transmittirei
um telegramma. Já sabes, bebedeira e telegraplio, tudo por conta da Revista
Illus-
trada, que os meus ordenados vão minguados como correia no fogo. Manda-me um
semestre adiantado *) para a
Parahyba,
pela casa de Pedro Baptista Sc C. que me
conhecem.
§
Incluso te remettouma lista de cincoenta
Vou pouco a pouco me convencendo de
assignantes para a Revista Illustrada, todos
que os asylos do irmão Ignacio são uma
de anno;
verdadeira lenda, explorada pela ganancia
Elles são oitenta mas eu bifo trinta de com-
jesuítica. Inutilmente percorri as circum-
missão, que não estou para trabalhar para
visinhanças de Pedra de Fogo, onde a ima-
o bispo.
ginação do pispo do Pará havia fundado
manda lançar na minha conta.
Não te esqueças de mandar dizer as mis-
um asylo.
V
Mas vou achando o seu quê de poético
sas de que te fallei ; já esta noite
11'esta esparrela armada á caridade flumi-
cabellos. Incommodos credores!
mense; os taes asylos fogem deante de mim
como os oásis do Sahara, o que aguça ainda
mais a minha curiosidade de repórter sequioso.
não
pude dormir com as almas a me puxarem os
Quanto aos dez réis de Santo Antonio,
ficam por minha conta.
E adeus, patoãosinho querido, abraça o
Junio o pede ao A. Gil que não se zangue
com o saudoso companheiro.
o único orgam a
Tenho todavia obtido algumas noticias
tomar directamente a defesa do padre Ibia-
do frade Ibiapina, que fugio da Fortaleza
pina ; todos os outros faliam dos asylos, em
para acoitar-se 110 habito de
confiança, como também já fallou a Revis-
acossado pelos credores e meirinhos.
ta Illustrada.
Ave Maria!
O
A Revista Illustrada podia responder que
foi também o Apostolo
— Um santo padre, afirmam as beatas
Ninguém conhece o homem da lata ao
Imagina como eu ando fino e manso com
*
— E' um homem de dar e tomar, dizem
Do irmão Ignacio propriamente dito é
meus leitores, pedindo-lhes o seu concurso
taram depois :
GIL.
fluminense em
bem dos asylos do padre Ibiapina.
credores que lhe venderam fiado.
entre um Padre-nosso mal acabado e uma
leitores bem informados.
*
bosidade, que adquirio como advogado, e os
uns.
inculcada obra de abnegação.
Em qualquer dos casos, traremos nossos
e com quem discutir.
3
missionário,
Conserva ainda, como pregador, a ver-
D.
ANTONY.
Correspondente da
Revista, em
busca dos a?yl<»s do irmão Ignacio.
*) Se quizeres mandar um s>nno para arredondar
a c o n t a . . . Bem sabes que nunca me zango comtigo,
patrãosinho.
91 e t> i § t a
6
Ouriçadas
311 u § t r a i> a
Este ponto serei eu.
Pinguinhos
0 meu programmaé simples e intuitivo:
Ha uma commissào especial encarregada
de fazer suspender as assignaturas da Revista
Illustrada.
Até para isso foi preciso ciear
commis-
sões ! . . .
Já é mania.
não teremos passos nem dentro nem fóra,
mas sim—passos no meio.
E a alfandega entrará na vida normal,
porque terá como regulador um principio
vitre e o meu oííerecimento.
rium
tremens.
épocha de déli-
x
— O engenhiro Ramos de Queiroz considera uma ventura a sua nomeação para a
PARENTE
Todos os assignantes que se retiraram da
cidade do Santos.
Z Z .
— E' que elle tem consciência de que é
Revista, receberam ordem dos mandões para
bem aventurado.
assignar o Cruzeiro e. . .
Obligado
E é a carga serrada.
X
Na assembléa provincial :
t a
Dizem-nos que uma commissào de suspensão foi corrida da loja de um barbeiro.
O nobre Figaro
— E' verdade ; n\ima
respeitado em todos os tempos.
Acceitará o Sr. ministro da fazenda o al-
t a -
— Estamos em uma épocha de delyrio.
respondeu a um dos
mandões que a elle ninguém o mandava e
mandou-os. . .
O Apostolo de 10 do corrente, em seu a r tigo editorial, na terceira columna da s e gunda pagina, decima linha, do primeiro
paragrapho, disse, referindo-se á
Revista
— Como está manco a Alves da Silva.
— E' um efteito da navegação do credito
para o ferrador.
— Oh !
— Sim. não viste a topada da minoria
Illustrada :
E' o primeiro orgam da imprensa bra-
Já se sabe ! . . .
zileira...."
i a
Outro do mesmo ofíicio também foi intimado e como resistira, a commissào declarou-lhe que retirava-lhe a sua protecção e
X
Entre artistas :
Ninguém dirá que é um comprimento de
amigo ; obrigado, portanto, collega santo,
foste franco um dia.
— Dizem que todos levam fortuna do
Brazil, entretanto o Posser.. .
— Leva apenas um r 110 nome.
x
JUNIO.
os seus queixos.
Z.
— O Miguel Angelo diz que triumphou !
— E' exacto ; sómente leva 110 bolso as
Intrigas
Uma solução
To. & C.
Está quasi demonstrada a impossibilidade de conservarem-se por muito tempo
nos seus cargos os altos funccionarios da
Alfandega. E ? isto devido a um vicio orgânico a uma inversão nas normas administrativas d'aquella repartição.
Procurando por todos os meios chamar a
odiosidade sobre esta folha, os nossos inimigos propalam que a pateada ao Sr. Miguel Angelo foi promovida
enorme roda do fisco
em seu verdadeiro eixo. Serei conciliador,
armar-me-hei de prudência e de longanimidade e tudo estará feito.
A questão na alfandega não é das de alta
monta; é uma simples questão de passos.
Uns querem passos para dentro, outros querem passos para fóra.
E' sabido que levar as cousas aos extremos não é expediente aconselhado pela boa
lógica : ja os latinos sabiam que in médio
consistit vir tus, ou uma plirase que equivale
a esta: est modus in rebus.
pela
E' mentira, e desafiamos que o provem.
-INIlega Bordallo Pinheiro, por termos
rado,
que
tanto na Revista
como
110
Mosquito, quando este era feito pelo mesmo
desenhista, nunca os empenhos ou o interesse influiram sobre os desenhos ou artigos
de ambas as folhas.
a maior consideração, não fazendo mais com
assignaturas. . .
„ Por emquanto pedimos-lhe que suspendam o seu juizo a nosso respeito.
„ Alguns assignantes
t
a
forçados
suspender."
isso, senão render homenagem ao seu caracter e ao seu talento e sempre entreti-
antepassados, para não fallar em um rheu-
não lhe assenta.
tiois partidos.
Illustrada.
„ Somos forçados a suspender as nossas
esta Côrte, foi sempre por nós tratado com
ção, o Bordallo sabe perfeitamente que ella
parte, achar um ponto de encontro para os
„ Srs. da Revista
Desde que o Bordallo Pinheiro chegou a
senso, única partilha que tive dos meus
possa, sem quebra de dignidade de parte á
que temos recebido a proposito da Euri-
decla-
Se ha alguma carapuça 11a dita declara-
tudo se destrinçará a contento, desde que se
fielmente copiadas,
Procuraram intrigar-nos com o nosso col-
vemos com elle relações amigaveis.
que
Eis algumas cartas,
cada.
Sendo assim parece ao meu grosso b o m -
matismosinho menos mau, parece-me
Caixa das cartas.
Revista
Illustrada.
Eu me proponho a restabelecer as cousas,
collocando aquella
coroas.
O melhor, pois, é rir dessas pequenas intrigas.
„ Srs. Redactores da Revista.
,, Sei que o meu nome figura 11'uma lista
dos riscados.
Foi uma imposição do com
mendador B. . . a quem devo uma certa
quantia... V . V. S. S. e n t e n d e m . . .
„ Mas mandem a folha escondido.
A.
Não acha, collega ?
P.
Rua de
'Ny
"
!H c tj i 8 t a
3liu« traia
Sómente o joven maestro conta já 45 ja-
A
„ Srs. vorradores e raviscadores.
., A o recever a inclusa, tenha a vondade
Pela sua maneira de raciocinar, as pate-
de me ariscar da Rebista, Se Penca que
adas são o complemento do Te Deum lauda-
com Meu Dinheiro está a devicar o Oirique
mus que lhe entoaram os seus admira-
que é até um Milagre Santo, Engana-se.
m.
dores . . .
Rua
;
"
neiros, segundo o seu passa-porte, tirado
hontem na policia.
Para joven, concordem
JUNIO.
Modos de encarar as cousas.
Agora da pecha de ingrato, é de que
Recebemos outras cartas que a decencia
Illustrada os proO autor do Eurico, para ter um nome ce-
testos de sua gratidão.
Porque, quem lhe preparou o successão ?
A
Para contentar.
Se 110 coro de louvores prematuros
necessidade de contar
Antograplios da Revista
cido, que não se despedia do Rio de Janeiro, sem fazer á Revista
aconselha que não as publiquemos.
teceram
ao maestro
portuguez
lebre, supprimiu Pereira ; pois eu supprimo-lhe outro, e chamo-o só Miguel.
Angelo.
que
algumas
Posso estar em erro ; mas prefiro a mulher embora má ao bom conselheiro.
na sua redacção um génio musical para dar
folhas fluminenses, nenhuma voz tivesse des-
parecer sobre as obras de uns imitadores
toado,aposto que o Eurico passaria desaper-
que ahi ha, contratou-me para o seu serviço
cebido, como qualquer drama sem mereci-
Vão ser pregados cartazes com o meu pro-
mento.
gramma
Eiu quanto qúe, havendo prós e contras, | tão o Fausto.
formou-se logo um partido para erguer o
na rua do Rosario e Becco dos
Adellos. Sou e serei sempre o mesmo.
MESTRE
MIGUEL.
Eurico ás alturas de uma opera e achatar a
seus applaudidores.
Coisas
ciado com o officialato da Rosa.
Dizem, pessoas bem informadas, que o
ministro do império declarára a alguns
amigos que é esse o único meio que achou
para se ver livre do importuno republicano.
x
Se ha cousa que tenha merecimento
soubemos
que o
O seu nariz foi avistado a 60 milhas das
costas de Pernambuco.
x
Parece que o comeram por uma perna.
alturas de um néctar.. .
as prateleiras se esvasiam.
cousa alguma na cruzada contra a Revista
Não ha como os prós e contra para fazer
valer qualquer cousa ; e o Sr. Miguel AnIllustrada.
A
O defunto
Apostolo resussitou a tempo
mercio não disse do Sr. Silveira Martins
E' bom ver em que fica, beatissimo col-
deram ainda nenhuma ilha de Chypre, nem
sito o " triumpho completo " do
maestro
Miguel Angelo, depois da pateada de despedida que lhe pespegaram no imperial tlie-
Illustrada.
Deixou-se apenas levar pela
corrente revolucionaria que rebentou na rua
de Gonçalves Dias, perto da do Rosario, na
loja de um funileiro.
Um tira-dentes miguelista, digno
repre-
sentante das folhas de flandres, é o autor
de toda essa bernarda.
Fora elle que fabricára o capacete do
Eurico que tivemos a audacia de chamar
funil, e o afunilado artista afunilou-se deveras.
Pobre Revista /
lega, ou bem por nós, ou bem contra nós.
O systema do vampiro que suga, abanando
com as azas, para acalmar a dôr da ferida,
Aviso
é o que não nos serve.
A
mesmo um barril de paios.
E é só por isso, creiam, que acho exqui-
decla-
ram-1108 que a carne secca não entrou em
ora diz da Revista o que o Jornal do Com-
os homens da rua do Rosario porém não me
Alguns negociantes insuspeitos
sumo da uva portuense, e verão como todas
o Christo do novo lazaro que ora nos elogia
questão Eurico uma neutralidade ingleza ;
GIL.
Errata
commissào para elevar o vinho do Porto ás
vista Illustrada. O Sr. Ferreira Vianna, foi
Palavra que tencionava manter sobre a
A.
apreciam ; mas nem por isso forma-se uma
Quem mandou elle se metter com padres?
Ricoclietes
Conforme os originaes.
nova opera ; todos gostam delia, todos o
de passar mais uma descompostura na Re-
Entre as cousas mais bonitas que disse a
nossa imprensa do Sr. Miguel Angelo, appareceu sempre esta chapa :
<;
E' uma esperança, e convém animar o
joven maestro... "
#
baixos, so eu fui o grande.
contestável é o generoso vinho patricio da
E o pançudo então, que tem uma fome....
•
E' exquisito ! Todos os meus irmãos são
in-
gelo devia ser summamente grato á Revista
O Dr. Reis Patusco sahiu esfolado e coxo
da redacção do Apostolo.
Junio.
Frederico.
Appareça porém quem clame contra o
França Júnior está para chegar.
Ora, o M i g u e l ! . . .
Dizem que o segundo acto do Eurico re-
A
Consta-nos que o Hudson vae ser agra-
atro.
Dantas.
corda as musicas de Gounod ; deve ser en-
Revista entre as palmadas possantes dos
Por um telegramma
está um
pouco maduro.
ninguém o livra. Fosse elle mais reconhe-
Tendo a Revista
que
Também acho. S o m e n t e . . .
E7 tal o numero dos assignantes que se
retiraram da Revista, que se fossemos publicar todos os nomes na própria folha encheria as quatro paginas.
Esperamos mais algum tempo e publicaremos essa preciosa lista em suplemento.
TYP. H í L D m M O T , R.
ALFMBSGA, 87
Vim, movimento *xtraoriUneir/o
<Ac- oroícnxxncas
para, cicfui l dc COrrtios para oicola, fiz-nol ícist
vtxoir cLivlvol s .
O
Conselho U'£slado
ioc
rtuinir-st cm. ^tssítÕ tJfírptoy t
çliruxria, poiroe
deliberar.
3~ratotmos ioao de arranjar i^m,
Commo^o .
>lowo OjiAt St tracto.
. Jsto olt cjatrra, ttmoi
convir J
cie pomcaolcxr i a, Contem,
JaoLo, oLisJ* o Silveira
Martins.
^SotStO. OL Cfnty m t fat C/YY\- p OY comi ao, bradou, o itcjtndar io.
Ojao^ro palavra.*, olo'* -meus
COUaSCX, oLotl oipolictsbrcAvos t noto Ikcs Uicjo
TXQLCÀ. OL .
_ j*/
Como * -nos
O ir braioltiitc
çio Conselho
tomon 01 poilayrei t obilrvovi Çjut
O Caso tra muilo QJRCKVT..
IA ma
Cjuestoio i nktr)ic*c i onnl. OjiAt dtvt=
rtsoívtr c £ius permi tf.a oj^t.
nõto Jtjoi joe-las
armois...
•L Ojuç. essot rec!•loLz — 'Por cansa das diAVi*
oioko
oias, mandei otprtssar
macao neto t baseada rum
oí construc cuo do5 Poy :
Jôlrc' o direito nem Jobrc oc
Jtisticoc, declarou, o ministro
nos para a, Cremaeao.
da dita.
f\
/YÍ*Õ Jt jotbt o Ojfut pópit
e^contectr... 1/
_
— ic t i l e C<mfpt com o
fteboue**, covn CCTÍcXíH.
* Citmoicmo veit ptl*
angu* aberto*
a -r a : ? •
BKlSt
»i> •
- JLvndci nab,eli<>st o Sr dt Villa, „. A nfes oíi optar pela <juerra
BcUa. Jtribo estado otcuipoidissimo te
c. ir oie encontro oios mtw-6
procurar c alugar casais para- os meus
principios economicos,
dtiC:
j OIT ia jotbtr se. o nobrt colleyx numerosos parentes dtpiAloidos cji^t esta o
oc chtyoir. C ^aCjuary ojvitr umx íi.espro»
olos Cstrançjt/iro6 jòc esy-otou, topoiito pelos alugueis
txtf ttt •
dos os recursos da diplomacia,.
U-rnot justa Ca.rios'idoídt impetlic;
'incei, levantou se
a SessoCo t nada. reiot: nos a ir ver do çjut òt trocctuvot..
Ytram.
Ok! Zrct Vim(t representação ao (joverno
CjuotnoLo yimos o ulti- txiçjindo prompta rtparacfío pela. Critica ftic
a um Súbdito de umcLnacao arnica,por hwmo toteão desaparecer
jornal que também ousou, :a[lar nas cores
zul e branca da, -mamet nxacdo.
AuivrtaUo, Os y*njuckst**
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Ano3-n.138-1878 (com OCR)