Estenose Aórtica
Avaliação Diagnóstica
por Imagem
José M. Del Castillo
Carlos Antonio da Mota Silveira
Eugênio Soares de Albuquerque
UPE – Recife, PE
Avaliação da Estenose Aórtica
A etiologia da estenose aórtica tem migrado da doença reumática
à degeneração senil.
Maior associação com DAC.
Passik CS. Mayo Clin. Proc. 1987; 62:119-123
Lindroos M. JACC 1993; 21:1220-1225.
Xiushiu M. Circulation 2011; 123:299-308
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Avaliação da Estenose Aórtica
A prevalência da estenose aórtica aumenta gradativamente com a
idade.
2% em maiores de 65 anos
3% em maiores de 75 anos
4% em maiores de 85 anos
Faggiano P. Cardiovascular Ultrasound 2006; 4:27
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Avaliação da Estenose Aórtica
Motivos que mudaram o conceito de terapia conservadora:
Melhora dos métodos diagnósticos
Relação da sintomatologia com a sobrevida
Após aparecimento dos sintomas:
Angina → 5 anos
Síncope → 3 anos
Dispnéia → 2 anos
Média etária do óbito → 63 anos
Ramaraj R. British Med J 2008; 336:550 – Degenerative aortic stenosis
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Avaliação da Estenose Aórtica
Afterload mismatch: hipertrofia ventricular insuficiente para manter o
estresse parietal sistólico, resultando em diminuição do desempenho
Determinantes do fluxo transvalvar:
Área valvar (equação de continuidade)
Função ventricular (FEVE, dP/dt)
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Equação da continuidade
1. Determinação da área daVSVE.
2. VTI do fluxo da VSVE.
3. VTI do fluxo aórtico.
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Gradiente transvalvar.
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Função ventricular.
1. Fração de ejeção do VE.
2. dP/dt do VE.
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Massa ventricular esquerda.
1. Índice de massa.
2. Espessura relativa das paredes.
Lang RM et al. Chamber quantification. JAAC 2005; 18:1440
M = 0,8 [{1,04 (Dd+S+P)3 – Dd3}]+0,6
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Estenose aórtica com déficit de funcão do VE.
Baixo fluxo e baixo gradiente
(área valvar < 0,6 cm2/m2 e FE < 40%)
Análise de área e gradiente com:
1. Exercício isotônico.
2. Dobutamina.
Cálculo da área projetada.
Avaliação da reserva contrátil.
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Déficit de funcão do VE. Exercício isotônico / dobutamina.
Avaliação da reserva contrátil.
Avaliação da estenose aórtica.
Se gradiente > 30 mmHg e área não varia = EAo com reserva contrátil
Se gradiente < 30 mmHg e área não varia = EAo sem reserva contrátil
Se gradiente > 30 mmHg e área aumenta = Pseudo EAo
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Avaliação da Estenose Aórtica
Déficit de função do VE. Cálculo da área projetada.
Complacência Valvar = mudança de área (ou volume) por mudança de pressão.
Blais C. Circulation 2006; 113:711
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Avaliação da Estenose Aórtica
Avaliação para correção cirúrgica ou intervencionista.
Longitudinal
Transversal
Color
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Papel da ecocardiografia
Medição do anel aórtico
Medição da porção sinusal
Medição da junção sino-tubular
Medição da porção tubular
Medição dos óstios coronarianos
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Medição do anel aórtico
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Medição
Medição
Medição
Medição
do
da
da
da
anel aórtico
porção sinusal
junção sino-tubular
porção tubular
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Medição da distância dos
óstios coronarianos
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Papel da ecocardiografia transesofágica 3D na implantação
percutânea de prótese aórtica
Avaliar o resultado da dilatação da valva nativa.
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Papel da ecocardiografia transesofágica 3D na implantação
percutânea de prótese aórtica
Garantir o alinhamento da malha com a VSVE e com a raiz aórtica.
Alinhar a prótese com as cúspides aórticas.
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Papel da ecocardiografia transesofágica 3D na implantação
percutânea de prótese aórtica
Avaliar a regurgitação aórtica pós-procedimento.
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Papel da ecocardiografia transesofágica 3D na implantação
percutânea de prótese aórtica
Avaliar a regurgitação aórtica pós-procedimento.
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Papel da ecocardiografia transesofágica 3D na implantação
percutânea de prótese aórtica
Pesquisar as complicações.
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Avaliação da Estenose Aórtica – Conclusões
1.
A ecocardiografia permite avaliar com acurácia grau,
morfologia e repercussão hemodinâmica da EAo.
2.
Avalia parâmetros pré-operatórios (ou para procedimento percutâneo) com boa confiabilidade.
3.
Auxilia no posicionamento e liberação das próteses
aórticas percutâneas.
4.
Avalia o resultado dos procedimentos percutâneos ou
cirúrgicos e identifica as complicações.
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