CULTURA DA MORTE: UM ESTUDO DO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE JOINVILLE/SC Graciela Márcia Fochi/UNIVILLE1 Drª Mariluci Neis Carelli/UNIVILLE2 UMA BREVE INTRODUÇÃO AO TEMA DA MORTE “Sem a morte, seria mesmo difícil que se tivesse filosofado.” Arthur Schopenhauer Infelizes ou felizes que sejamos, nosso corpo nos impele a lutar pela imortalidade. Mas, considerando que sabemos por experiência que um dia morreremos, procuramos soluções que nos façam crer que somos imortais. Ao longo da história da humanidade esse desejo assumiu muitas formas: fantasias religiosas da vida depois da morte nos felizes campos de caça das primitivas comunidades caçadoras; a crença dos faraós em guardarem seus corpos como relíquias nas pirâmides; a idéia de paraíso cristão e islamita e a imortalidade da mente pelo testamento 3. Edgar Morin4 a contribui com a reflexão de que o desejo pela vida e pela imortalidade requer e carrega consigo uma espécie de luta e resistência ao próprio destino ao qual estamos fadados, nascendo, o mundo trouxe a sua morte. Nascendo a vida carrega a sua morte. O homem deve, ao mesmo tempo, endossar e recusar todas essas mortes para viver. Também prolonga esse raciocínio analisando o nosso mundo, o dos homens contemporâneos, sustentando a idéia de que, mais ainda o ser humano, deve resistir à morte, para tanto a ciência, como a medicina, a técnica e a higiene prolongam as vidas individuais e poderão fazê-lo ainda mais, por meio da reconstituição e regeneração dos órgãos, prolongando a vida indefinidamente5. Schopenhauer aborda o tema da morte na perspectiva da consciência subjetiva e propõem que a obsessão pela morte é pura vontade de vida, mas como tal, o homem destinado à morte, quer ganhar tempo6. Talvez o dado mais significativo seja o desejo profundamente arraigado de imortalidade que se manifesta em muitos rituais e crenças com o propósito de conservar ou rejuvenescer o corpo humano. Por outro lado, a moderna negação especificamente norte- americana da morte mediante o “embelezamento” do corpo7 equivale igualmente à repressão do medo de morrer, representando um disfarce da morte ou uma barganha para com a ela. Conforme prossegue Fromm, o medo de morrer não é verdadeiramente o que parece ser, o medo mesmo é o de parar de viver. O medo, então, não é de morrer, mas de perder o que temos, o medo de perder nosso corpo, nosso eu, nossas posses e nossa identidade; o medo de enfrentar o abismo da inidentidade.8 Michel Vovelle9 analisa que historicamente se estruturam discursos sobre a morte e que estes vem evoluindo através dos tempos; assim, progressivamente emerge um discurso leigo sob as diversas formas: filosófico, científico e cívico: [...] a época contemporânea, foi marcada pela proliferação do discurso literário livre sobre a morte, aonde as múltiplas formas, as mídias atuais (a televisão, a história em quadrinhos, etc.) fazem explodir o quadro tradicional dentro do qual se havia até então manifestado o imaginário coletivo. Ainda nesse sentido e contexto, Amir Abdala10 arrola que: [...] a partir da década de setenta, com a emergência de códigos sociais, que inscrevem novos conteúdos aos fluxos culturais urbanos, passa a ocorrer um deslocamento social da morte, com cadências forjadas na maximização do tempo, na funcionalidade e na lógica do consumo. José Maranhão11 também defende que no espaço destas últimas cinco décadas assistimos a um fenômeno curioso na sociedade industrial capitalista à medida que a interdição em torno do sexo foi relaxando, a morte foi se tornando um tema proibido, uma coisa inominável. Assim também corrobora Dalton da Silva12 em sua tese que: [...] volta-se mais aos assuntos do cotidiano da vida; deixa-se e posterga-se os assuntos da morte. A morte é a maior certeza da vida corpórea e é coroada como a rainha das inaceitabilidades humanas. O corpo morto transfigura contundentemente esta certeza, esta dor, esta vontade humana de afastamento da realidade. A secularização e a modernização das sociedades, em curso desde o século XVIII, têm abalado as concepções e as estruturas de sentir, de pensar, de manifestar e de representar a morte, portanto o tema requer uma maior preocupação em nossa época e sociedade, em realizar estudos que procurem compreender e elucidar ainda os alcances desse processo. DO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE JOINVILLE “Toda sociedade se mede ou se avalia, de uma maneira variável, sobre o seu sistema da morte.” Pierre Chaunu Joinville foi elevada à vila no ano de 1851, e foi povoada por diferentes etnias; num primeiro momento, no século XVI-XVII, por luso-brasileiros e africanos, e, na metade do século XIX, por levas de imigrantes alemães, franceses, italianos, suíços, noruegueses etc. A trajetória econômica da cidade é marcada pela exploração da madeira e fabricação de erva-mate, no século XIX; pela fabricação e manufatura simples de alimentos e tecidos, na primeira metade do século XX; pela ampliação do parque industrial mediante as parcerias com empresas multinacionais, na segunda metade do século XX; e ao mesmo tempo o comércio e o turismo serão também fortemente incrementados13. O Cemitério Municipal se encontra localizado no Bairro Atiradores, na rua Ottokar Doerffel, nº 12, aonde possuí os seguintes limites: na lateral direita a rua Borba Gato e a travessa Serv. João Aires; na lateral esquerda, a rua Marajó e a travessa Iguapé; e aos fundos, a rua Gonneville e a rua Laurentino.14 Figura 1: Mapa da cidade de Joinville/SC Legenda: Bairro Atiradores/JLLE/SC Área total de cidade: 1.135,05 Km2 Figura 2: Mapa do Bairro Atiradores/JLLE/SC Legenda: Cemitério Municipal de Joinville/SC Distância do Centro: 2,04 km Fonte: Fundação Instituto de Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville/IPPUJ. Prefeitura Municipal de Joinville, Janeiro de 2007. O cemitério iniciou os sepultamentos a partir do ano de 1913 15, o primeiro de caráter laico criado na cidade, depois do fechamento do antigo cemitério da cidade denominado Cemitério do Imigrante, situado na rua XV de novembro, região central da cidade 16. Atualmente a capacidade de sepultamentos está comprometida, sendo que não ocorrem mais aberturas de espaços para “chão novo” e somente possuí vagas para sepultamentos individuais. Figura 3: Imagem digital do ponto com altitude de 3396 pés e foi realizada em 29/05/05 Fonte: Google Earth/Map Link/Tele Atlas/Geosistemas 2009. Philippe Àries17 arrola que os antigos temiam a vizinhança dos mortos e os mantinham distante dos vilarejos; os mortos enterrados ou incinerados eram considerados impuros e podiam poluir os vivos. Já no século V d.C, na época de predomínio da religião católica no Ocidente, estabeleceu-se uma aproximação entre a cidade dos vivos e a cidade dos mortos, com a penetração dos cemitérios no meio das habitações dos homens; relação que, no final do século XVII, gradualmente, irá desaparecer. Geraldo Santos18 no inventário de fontes de pesquisa para os cemitérios de Uberlândia/MG, relaciona que as mudanças ocorridas na Europa nas últimas décadas do século XIX, defendidas pelos cientistas e higienistas da época, se deram diante do crescimento dos centros urbanos das cidades e que o afastamento entre o mundo dos mortos e a cidade dos vivos, era uma forma de garantir a segurança higiênica da população, pois os cemitérios representavam um antro putrefato e depositário de doenças. Movendo o olhar para o Cemitério Municipal de Joinville, e analisando especialmente o local escolhido para implantação do novo Cemitério, consta nos mapas e nas plantas da cidade, que ainda em 1924, o local e a região eram enquadrados no perímetro urbano da cidade19. Eduardo Coelho Morgado Rezende20 abordando o processo de desvinculação dos cemitérios às igrejas traz que: Agora com os novos cemitérios, as marcas foram soerguidas acima do solo. Apesar de serem símbolos do catolicismo, as cruzes acima do solo começam a representar o fim do poder de ocupação no subterrâneo, tanto em termos simbólicos como reais. O Céu aberto na Terra pelo cemitério parece agora estar prejudicando a Igreja, pois a cova ao ar livre retira o mistério do destino do corpo e amplia o céu para além do espaço da igreja. João José Reis21 descreve que no século XIX as igrejas eram consideradas a casa de Deus sob cujo teto deviam também ser abrigados os mortos. Diante do processo de modernização dos cemitérios, é registrado um movimento de resistência em Salvador, com a revolta da Cemiterada22, uma revolta pluriclassista e multirracial, que teve como motivação central a defesa das concepções tradicionais e religiosas em relação à morte, aos mortos e em especial aos ritos fúnebres praticados; a revolta resultou na destruição do cemitério recém construído naquela cidade. Nesse sentido Sandra P. L. de Camargo Guedes23 traz que enquanto em outras partes do país ainda não se aceitava plenamente as mudanças dos sepultamentos de dentro e ao redor das igrejas, para locais afastados da cidade e a céu aberto, em Joinville os imigrantes, oriundos da Europa, trouxeram essa prática já consolidada. Joinville, atualmente, registra 29 cemitérios, sendo 10 públicos e 19 particulares24 distribuídos entre o espaço urbano e rural do município, e os sepultamentos e o uso dos mesmos datam ainda da primeira metade do século XX, conforme ilustra a Figura25 4. No mesmo ano da criação do cemitério municipal, o prefeito em exercício, publicou uma resolução proibindo os sepultamentos nos cemitérios particulares, exceto aos associados da Comunidade Evangélica Luterana, na qual congregavam a grande maioria de imigrantes de origem germânica que aqui residiam26. Outro elemento que revela a adaptação parcial às orientações vinda da Europa é a criação dos Cemitérios ao lado das Igrejas, o que de certa forma ainda mantém o antigo vínculo existente entre a Igreja e os seus mortos, conforme é possível visualizar na Figura 5 aonde ilustra o cemitério da Comunidade Evangélica Luterana Cristo Salvador, localizada na Rua Dona Francisca, km 31, na Comunidade Rio da Prata/Distrito de Pirabeiraba,Joinville/SC. Figura 4 Figura 5 Fonte: Arquivo Particular. Cemitério da comunidade Evangélica Luterana Cristo Salvador, 2009 Acredita-se que o fato de a ocupação do território do município ser de forma bem distribuída e não concentrada nas regiões centrais, favoreceu a criação e funcionamento de diversas Igrejas e cemitérios, para além do perímetro urbano da cidade. Portanto, as orientações vindas da Europa, para a disposição dos novos cemitérios e na sua implantação na cidade de Joinville, acabaram sofrendo resistências, adaptações e flexibilidade conforme a disposição e os interesses das comunidades organizadas, com poder de influência nos espaços de decisão política da época. DAS EDIFICAÇÕES DOS JAZIGOS E DA ESTATUÁRIA Considera-se a hipótese de que as edificações dos jazigos e a estatuária não são espontâneas e nem gratuitas, antes representam texto e pretexto, possuem linguagens capazes de produzir e reproduzir discursos e ideologias a cerca da morte e da vida27. Jacques Le Goff28 tratando de monumentos traz que a palavra latina monuentum remete a raiz indo-européia men, que exprime uma das funções essenciais do espírito (mens), a memória (meminí), e ao verbo monere, que significa 'fazer recordar', de onde 'avisar', 'iluminar', 'instruir'. Assim as figuras29 6 e 7 abaixo representam e remetem às manifestações de pesar, de sofrimento, de luto, de sentimento de perda, além das concepções referentes ao universo religioso e aos quadros tradicionais de concepção da morte, enquanto nas figuras seguintes outros aspectos aparecem na configuração dos jazigos. Figura 6 Figura 8 Figura 7 Figura 9 Fonte: Cemitério Municipal de Joinville. Arquivo particular, 2009. Boaventura de Sousa Santos30 contribui que o vínculo religioso será progressivamente marginalizado e por várias vias: pela repressão violenta, nas proibições de culto e confisco dos bens da Igreja; pela substituição de funções, nas diferentes formas de secularização protagonizadas pelo Estado, dos ritos funerários à educação; e pela acomodação em posição de subordinação, nas leis de separação da Igreja e do Estado. Maria Elisa Borges31 em sua pesquisa sobre arte funerária no Brasil, procura investigar determinadas interferências ocorridas nos cemitérios secularizados e aborda que: [...] as interferências são realizadas por arquitetos e artistas plásticos; aonde ocorre a ampliação do espaço com as interferências institucionais e com a inserção da escultura moderna e contemporânea. Nas Figuras 8 e 9 é possível identificar esses fenômenos abordados acima, aonde ocorre a substituições das funções, na representação ritualística, da simbologia e no vínculo religioso, aparece também a interferência de esculturas contemporâneas. A homenagem tradicional de passagens bíblicas serão substituídas por frases literárias e homenagens honrosas e de reconhecimento ao mérito pelos serviços prestados ao Estado. Especialmente a simbologia da arquitetura e da estatuária aonde era comumente representada através da cruzes, de anjos, anjas, agora se encontram referencias de instituições/organizações sociais, no caso a Maçonaria, e do Estado/nação, o Exército Brasileiro e o brasão da cidade de Joinville. Assim como também ilustram a visão instrumental do mercado na modernização da sociedade, e economia e a simplificação dos espaços, na sua relação com os espaços dos cemitérios e a cultura da morte, evidenciando o enfraquecimento das tradições e o recuo das reflexões sobre a morte, a maior certeza da vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS “A morte é a metáfora reveladora do mal de viver.” Michel Vovelle Para Edgar Morin32 com a possibilidade da morte existe uma espécie de redenção e renovação, uma espécie de convalescença do próprio caráter da humanidade, em que a sociedade se regenera, educando as novas gerações enquanto morrem as mais antigas. Tânia Andrade Lima33 compreende que os espaços destinados aos mortos em uma sociedade refletem especularmente o mundo dos vivos, sendo ambos regidos pela mesma lógica de organização, e, nessa condição, como um campo privilegiado para a análise do processo de implantação e consolidação dos valores burgueses. As preocupações da racionalidade instrumental e a cientificidade iluminista para com os cemitérios, não considerando os valores religiosos, as tradições e os valores culturais das sociedades, sendo assim, com a laicização dos cemitérios, esses valores serão transferidos para um segundo plano de importância e significação aonde serão substituído pelos parâmetros da instrumentalização política do espaço cemiterial, sobre os quais ainda pairam muitas incertezas e suspeitas de uso, intenções e sentidos. Conforme traz Maria E. Borges a relação entre o morto e seus descendentes sobreviventes vai-se esvaecendo aos poucos, alcançando, quando muito a terceira geração ascendente. Hoje, os túmulos do fim do século XIX e início do século XX encontram-se nas mãos dessa geração, da qual fazemos parte34. Dalton da Silva35 os cemitérios são as formas de destino final de cadáveres humanos, capazes de expor a população também a problemas de desconforto psicológico, acarretado pelo aspecto tétrico da maioria dos cemitérios, face à ausência de padrões arquitetônicos e paisagísticos de equilíbrio, artificialismo e acesso a prática do vandalismo. Maria Eliza Borges36 em outro momento traz que a discussão internacional gira em torno da criação de novos parâmetros para os cemitérios contemporâneos, concebendo grandes projetos imbuídos de conteúdo simbólico, dotados de uma renovação formal profunda, sem perder de vista a poética da morte. Para tanto é necessário maior preocupação com o patrimônio histórico e cultural que os espaços dos cemitérios comportam, procurando contemplar também as relações com as memórias, as lembranças, e as representações sociais que o tema como um todo possibilita. 1 Estudante do curso de mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade da Universidade da Região Norte de Joinville/UNIVILLE/SC. E-mail para contato: [email protected] 2 Pesquisadora e professora do curso de mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade da Universidade da Região Norte de Joinville/UNIVILLE/SC. E-mail para contato: [email protected] 3 FROMM, Erich. Ter ou Ser? 4ª ed. São Paulo: LCT, 1987. p. 92. 4 MORIN, Edgar. O método 6: ética. 3ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2007. p. 36. 5 Id. Ibid., p. 39. 6 SCHOPENHAUER, Arthur. Da morte e a sua relação com a indestrutibilidade do nosso ser-em-si. São Paulo: Martin Claret, 2001. p. 25. 7 Cf. FROMM, E. Op cit. p. 114. 8 Id. Ibid., p. 130. 9 VOVELLE, Michel. Sobre a morte. In: Ideologias e mentalidades. 2ª Ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1991. p. 127150. p. 132. 10 ABDALA, Amir. Da dramatização ao silêncio social: as dimensões culturais da morte em Ribeirão Preto. p. 3. Dissertação defendida no curso de Mestrado em História, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUC/SP, em 01/10/2000. 11 MARANHÃO, José Luiz de Souza. O que é morte. 4ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 2008. p. 9. 12 SILVA, Dalton da. Os serviços funerários na organização do espaço e na qualidade sócio-ambiental urbana: Uma contribuição ao estudo das alternativas para as disposições finais funerárias na ilha de Santa Catarina. 2002. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis p. 16. 13 TERNES, Apolinário. História de Joinville: uma abordagem crítica. Joinville: Meyer, 1981. p. 199-276. 14 Informações e mapas extraídos do site na internet http://www.ippuj.sc.gov.br/index.php? goto=conteudo&menu=3&submenu=34, acessado em 06/09/09. 15 OLIVEIRA, Procópio Gomes de. Resolução nº 206. Resoluções do Conselho Municipal de Joinville do Ano de 1913. Coletâneas de Leis e Decretos. Joinville: Typ. Schwartz, 1914. p. 15. Arquivo Histórico de Joinville. 16 OLIVEIRA, Felipe K. Cemitério dos Imigrantes. Joinville: Casa da Memória, 2006. (texto de divulgação). 17 ARIÈS, Philippe. O homem diante da morte. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. (1977) V. I. p. 34. 18 SANTOS, Geraldo J. (et all). Levantamento documental dos arquivos dos “cemitérios de Uberlândia”. Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade Federal de Uberlândia. Inventário de fontes de pesquisa em Uberlândia. Uberlândia/MG: CDHIS, 1996. p. 2. 19 Planta da Cidade de Joinville. 1924. Coleção de Mapas. Coleção Memória da cidade. Localização: Gaveta 1, C. CM- 01.11. Arquivo Histórico de Joinville. 20 REZENDE, Eduardo C. M. O céu aberto na terra: uma leitura dos cemitérios na geografia urbana de São Paulo. São Paulo: E. C. M. Rezende, 2006. p. 49. 21 REIS, João José. A morte é uma festa. Ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. 22 Id. Ibid. p. 190. 23 GUEDES, Sandra P. L. de Camargo. A colônia Dona Francisca: A vida...o medo...a morte. In: GUEDES, Sandra P. L. de Camargo. (Org.) Histórias de (Imigrantes): o cotidiano de uma cidade. Joinville, SC: UNIVILLE, 1998. p. 11-48. p. 36. 24 Informações obtidas junto à Central Administrativa de Serviços Funerários/CASERF, que funciona junto ao Cemitério Municipal da cidade. 25 Imagens 4 e 5 foram realizadas no dia 12/09/09, com a colaboração de André Ricardo Alves. 26 OLIVEIRA, Procópio Gomes de. Resolução nº 207. Resoluções do Conselho Municipal de Joinville do Ano de 1913. Coletâneas de Leis e Decretos. Joinville: Typ. Schwartz, 1914. p. 16. Arquivo Histórico de Joinville. 27 CYMBALISTA, Renato. Cidade dos vivos: arquitetura e atitudes perante a morte nos cemitérios do estado de São Paulo. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2001. p. 14. 28 LE GOFF, Jacques. Documento/Monumento. In: História e memória. Campinas; SP: Unicamp, 1990. p. 535-549. 29 As imagens 6, 7, 8 e 9 foram realizadas em 09/04/08, no Cemitério Municipal de Joinville, com a colaboração de André Ricardo Alves. 30 SANTOS, Baventura de Souza. Modernidade, Identidade e a Cultura de Fronteira. In: Pela mão de Alice. 11ª ed. São Paulo: Cortez, 2006. (p.135-157). p. 141. 31 BORGES, Maria Elisa. Manifestações Artísticas contemporâneas em espaços públicos convencionais (cemitérios secularizados). Artigo publicado no XXIV Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte/CBHA, 2005. p. 2. 32 Cf. MORIN, Edgar. Op. cit. p. 35. 33 LIMA, Tania Andrade. De morcegos e caveiras a cruzes e livros: a representação da morte nos cemitérios cariocas do século XIX (estudo de identidade e mobilidade sociais). Anais do Museu Paulista. N.Ser, V. 2, p. 87-150. Jan/dez 1994. p. 87. 34 BORGES, Maria Elisa. BORGES, Maria E. A estatuária funerária no Brasil: representação iconográfica da morte burguesa. São Luís. In: VII Abanne: GT Antropologia da Emoção, Edições do GREM, 8, 2004, CD-ROM. p. 5. 35 SILVA, Dalton da. Op. cit. p. 6. 36 BORGES, Maria Elisa. 2005. Op. cit. p. 2.