Janeiro, Fevereiro e Março 2013 n° 04
editorial
Um bom 2013, e acima de tudo
engenho para ultrapassar as dificuldades presentes nas nossas empresas e no nosso mercado.
Nesta publicação o enfoque técnico
será para os nossos sistemas
hidrónicos, que desta forma fecharão
os nossos 4 pilares que durante este
ano foram todos destacados nesta
nossa publicação trimestral.
Com o fechar do ano trazemos um
descritivo do que fizemos em matéria
de acções formativas, informativas e
de divulgação dos nossos produtos e
das nossas soluções, nesta área
apelamos a uma maior participação
de modo a que cada vez mais a
interacção entre os vários interessados contribua activamente para a
formação de todos.
CHILLER’s COM INVERTER
Os termos comando por inverter e comando de frequência variável são
utilizados para descrever equipamento eléctrico utilizado para iniciar, parar e
controlar a velocidade de um motor eléctrico.
Quando instalado num compressor mono-parafuso ou num compressor scroll,
o inverter permite que o compressor adapte continuamente a capacidade de
arrefecimento aos requisitos da carga do edifício através do controlo da
velocidade do motor do compressor.
Jorge Carvalho
Eventos
23 de Janeiro
Workshop
A climatização integrada
na Arquitectura (Sul)
21 de Fevereiro
Seminário
Soluções Daikin para
a Indústria (Norte)
5 de Março
Mesa Redonda
Manutenção (Sul)
21 Março
Comemoração do
dia da Árvore
Os sistemas tradicionais que utilizam motores eléctricos a funcionar a
velocidade total, mesmo quando estão sem carga gastam electricidade e tendo
em conta que a maior parte da energia dos edifícios e consumida pelas
operações do AVAC, as possíveis poupanças são importantes. Considerando os
elevados preços da energia e o problema do aquecimento global, os nossos
sistemas de variação de velocidade para compressores e ventiladores
constituem uma considerável melhoria ao nível da eficiência e permitem poupar
energia, factores que se combinam para reduzir os custos de funcionamento.
Uma parte da gama de chillers Daikin esta equipada com inverter.
ESEER
até
10
Os chillers DWME (água-água) podem ser seleccionados com diferentes
combinações dos principais componentes, como o tamanho do compressor, os
permutadores, o motor eléctrico, etc. Uma unidade seleccionada, em condições
fixas do evaporador e condensador, ira proporcionar uma capacidade de
arrefecimento, consumo, EER. ESEER, etc. dependentes da velocidade de
rotação do compressor.
Esta série utiliza um compressor centrífugo de levitação magnética, com motor
DC para capacidades entre os 1500 e os 2400 kW de potência de arrefecimento.
As unidades DWME apresentam excelentes eficiências energéticas, em carga
total e parcial, ESEER até 10.
A tecnologia de inverter proporciona melhores níveis de conforto:
• Baixo consumo energético: acompanhamento
contínuo dos requisitos de carga
• O tempo de arranque é reduzido em 1/3
• Ciclos de arranque/paragem menos frequentes
• Níveis sonoros reduzidos
• Valores ESEER / SCOP elevados
EWA(Y)Q-AC
EWA(Y)Q-AD
5,2 ~ 14,8 kW
EWA(Y)Q-AD/AC
Filosofia Plug &Play
Bomba circuladora incluída
Comando diário semanal
ESEER até 4,45
EWA(Y)Q-BW
EWA(Y)Q-BW
16 ~ 64 kW
Filosofia Plug &Play
Bomba circuladora opcional
Comando diário semanal
Possível aplicação industrial
ESEER até 4,75
EWYD-BZ
EWYD-BZ
248 ~ 615 kW
Compresor de mono-parafuso
Possibilidade de Boost
Potência de reserva
Alta eficiência a baixas temperaturas
ESEER até 4,31
EWAD-CZ
EWYD-BZ
329 ~ 1802 kW
ESEER até 4,7
ESEER até 5,8
Chiller’s Água –Água com Compressor Centrífugo de Levitação Magnética
EWWD-FZ
330 ~ 2400 kW
ESEER até 9,8
ESEER até 10
A Daikin dispõe de uma gama abrangente de chillers para satisfazer todos os requisitos, oferecendo tecnologias avançadas que optimizam o
desempenho, qualquer que seja o ambiente.
Eficiência Sazonal, Uso Racional de Energia
MEDIR O VERDADEIRO DESEMPENHO EM SITUAÇÕES REAIS
As questões ambientais, tais como o aquecimento global e a redução das reservas de combustíveis fósseis,
resultaram na necessidade de sistemas de climatização mais eficientes. Esta necessidade foi expressa nos desafiadores objectivos ambientais europeus a alcançar até 2020, que de uma forma generalista são denominados pelos
objectivos 20-20-20. Para avaliar eficazmente o alcance destes objectivos, a Europa também estabeleceu medições
mais realistas da eficiência real do sistema: a isto se chama eficiência sazonal.
Esta é uma medida mandatada pela União Europeia, que visa a optimização do consumo de energia. A UE quer
conscientizar as pessoas, relativamente ao consumo dos equipamentos e banir do mercado os menos eficientes. A
Eficiência Sazonal reflecte o desempenho real que é previsível obter durante toda uma temporada de aquecimento
e arrefecimento. A norma entra em vigor a partir de Janeiro de 2013, sendo aplicável aos produtos com menos de
12 kW.
A Daikin contínua na liderança do caminho das soluções de conforto mais eficientes e de baixo custo. Todos os
produtos Daikin – gama residencial, comercial e industrial são sazonalmente eficientes, todos eles reduzem os
consumos de energia e custos, de forma inteligente, racional e eficiente.
Saiba mais em www.daikin.pt
A Daikin Portugal tem vindo a organizar ao longo dos anos vários
eventos e acções de formação direccionadas aos projectistas,
arquitectos, instaladores e a todos os intervenientes do mercado.
Os Workshops mais direccionados para projectistas e arquitectos
contam com os mais variados temas como Softwares e suas
aplicações, Sistemas Hidrónicos, Ventilação, Obras de Referência,
Sistemas VRV, Bomba de Calor Altherma, entre outros, e as acções
de formação focando os equipamentos, organizadas pelo nosso
departamento técnico, para instaladores. Os eventos são
organizados pela delegação sul em Paço de Arcos e pela delegação
norte em Vila do Conde de forma a poder receber nas nossas
instalações todos os interessados e abranger assim todo o país.
Ao longo de 2012 tivemos na delegação sul 16 workshops onde recebemos 234 pessoas, e demos formação a 118
instaladores num total de 14 acções de formação. Na delegação norte também tivemos 7 workshops com
participação de 166 pessoas e 16 acções de formação com 176 participantes.
Houve também 4 seminários ao longo do ano que se realizaram fora das nossas instalações nos quais pudemos
contar com 273 participantes.
Tivemos ainda participações como oradores em 2 eventos da Associação Portuguesa de Engenharia Hospitalar e
nas jornadas da climatização na Ordem dos Engenheiros.
A todos aqueles que colaboram e participam nas nossas acções, o nosso muito obrigado!
O complexo Páteo da Galé situa-se na ala poente da Praça do Comércio, cuja construção se
integra no plano de reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755. É composto por
zonas de Restaurantes, Posto de Turismo, Salas de Exposições, Sala do Risco e
ainda ocupação do Páteo interior para multifunções sendo instalada uma
cobertura amovível sempre que necessário.
Obra de Referência
Para o Arquitecto responsável pelo projecto de remodelação, Tiago Silva Dias do Atelier Silva Dias Arquitectos: “A intervenção teve
como objectivo primordial, para além da introdução de um novo uso, libertar o Pátio da Galé de todas as construções que o
adulteravam e ocultavam, libertando toda a área de arcadas, por forma devolver a sua imagem original.
Nos espaços interiores, todos os elementos construídos necessários para a introdução do novo programa têm características de
reversibilidade ou seja, em qualquer ponto da intervenção não foi afectado o sistema de espaços abobadados que estrutura todo o
interior do edifício.
Procurou-se, ainda, que a intervenção aliasse à carga histórica que o edifício contém o caracter contemporâneo e dinâmico da sua
nova função, como centro de acolhimento da cidade de Lisboa.
Qualquer intervenção para a introdução de novos usos implica uma inevitável acção intrusiva sobre o existente, sendo que algumas
instalações, pelas suas características técnicas são, geralmente, mais invasivas que outras: é o caso do AVAC – o “terror” dos
arquitectos. Mas há que encarar essa questão de uma forma conceptualmente criativa equilibrando as questões patrimoniais e estéticas com as
necessidades técnicas – como foi o caso do Pátio da Galé – onde a coordenação rigorosa entre as especialidades permitiu uma integração discreta que
à partida parecia quase impossível e de onde se destaca a exemplar adopção de uma solução, onde o simbolismo está presente,
de aproveitamento da água do Tejo.”
O desafio de Climatizar estes espaços integrados num edifício Pombalino, sem espaços técnicos no exterior e com
condicionantes técnicas e estruturais do edifício, resultou na opção de instalação de um sistema VRV de condensação a água
do tipo Geotérmico. Dada a inexistência de locais para instalação de Torre de Arrefecimento ou Rad Coolers, optou-se pela
construção de um tanque/depósito de acumulação de água construído para o efeito na única zona técnica disponível e num
local interior, para condensação de todos os sistemas VRV. Para enchimento deste depósito optou-se pela captação de água
com uma bomba de furo submersível dada a proximidade com o Rio Tejo.
O funcionamento do circuito primário é controlado por um sistema de Gestão que faz a medição e controlo da temperatura da
água limitando as temperaturas máxima e mínima.
No circuito secundário em anel é feita a condensação de todas as unidades VRV Geotérmicas que por sua vez estão interligadas
às unidades evaporadoras de vários tipos (Consolas de Pavimento, murais e de ligação a condutas).”
Testemunho do
Projectista, José Luís
Dias da empresa Tratar
Equipa responsável pela Newsletter:
Elsa Ventura; Filipa Blanc; Francisco Trindade; Hugo Velho; Jorge Carvalho; Patricia Mourão; Rodrigo Peres.
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Daikin em Portugal n.4