entidade promotora financiamento GUIA DO INSTALADOR José Maria Almeida [email protected] Jorge Cruz Costa [email protected] Esquema unifilar utilização 8 7 INÍCIO 9 Slides 4 a 12 1 CD 4 5 6 7 7 2 7 5 3 CONT: Slide 26 a 33 7 5 6 5 7 rede Colector solar acessórios Ao escolher e montar os acessórios nos colectores ter em atenção : ¾ sonda de temperatura bem justa à bainha para garantir bom contacto térmico ¾ sonda de temperatura dentro da saída do colector ¾ em instalações de alta temperatura (> 130ºC) não podem ser utilizados purgadores de ar automáticos ¾ atenção à temperatura limite de funcionamento do purgador CD Colector solar ligação entre colectores • série • paralelo • paralelo de canais baixo custo custo mais elevado baixo custo instalação simples instalação menos simples instalação simples qualquer colector qualquer colector depende do colector qualquer nº colectores qualquer nº colectores máximo 4 colectores menor rendimento maior rendimento maior rendimento maior perda de carga menor perda de carga menor perda de carga Colector solar ligação entre colectores A ligação dos colectores deve assegurar o equilíbrio hidráulico do circuito, para optimizar o rendimento: • circuito não equilibrado hidraulicamente • retorno invertido • alimentação invertida Colector solar ligação entre baterias de colectores e rede de tubagem Alimentação invertida para garantir o equilíbrio hidráulico do circuito. •É a primeira a devolver o fluido (quente) • A última bateria a ser alimentada Importante: Em caso de dúvida contacte o seu fornecedor Colector solar Inclinação nas fileiras de colectores Assegurar um declive em cada fileira de colectores para facilitar a saída de bolhas de ar: Levantar 2 mm por cada metro de comprimento Total = 12 mm Colector solar colocação (inclinação) A inclinação ideal dos colectores depende do período do ano em que a instalação solar vai ser utilizada Verão Ex: Faro (latitude = 37,47º) Todo ano c) a) Inverno b) período de utilização inclinação ideal a) durante todo o ano 32,5º b) durante o Verão 22,5º c) durante o Inverno 52,5º Notas: - os sistemas em termossifão não funcionam com inclinações inferiores a 15º - há sistemas com limitação na inclinação máxima – contacte o fornecedor Colector solar desvios do ideal Podem ser necessários desvios do posicionamento ideal (orientação e inclinação) dos colectores, por motivos estéticos ou de segurança estrutural, por exemplo: Importante: desvios superiores a 20º para nascente ou para poente - contacte o seu fornecedor Colector solar sombreamento Altura do sol às 12:00 h solares no solstício de Inverno ¾ Para instalações AQS assegurar que nestas condições uma fileira de colectores não projecta sombra na fileira de trás L d ¾ Para colectores com um comprimento (L) de 2 m a distância entre fileiras (d) tem que ser superior a 4,5 m L=2 m d > 4.5 m ¾ Na escolha do local para colocação dos colectores ter em consideração os obstáculos existentes e previstos para o futuro que possam provocar sombreamento tais como: • edifícios próximos • chaminés e caixas de ascensores • árvores Colector solar estrutura de suporte Relativamente à estrutura de suporte não esquecer: • não debilitar de forma alguma a estrutura do telhado (coberturas antigas) • garantir a prefeita impermeabilização dos furos feitos em lajes e em telhas • a estrutura de suporte não deve impedir o escoamento das águas pluviais • utilizar parafusos porcas e anilhas de aço inoxidável • proteger a estrutura metálica da corrosãoio • garantir a resistência da estrutura à acção do vento e à acção sísmica • fixação a sapatas de betão no caso em que a superfície de instalação é terra Bomba de circulação localização e posicionamento ¾ Instala-se em linha com a tubagem: • na horizontal ou na vertical mas... • sempre com o eixo do motor na horizontal • sempre com a caixa de ligações eléctricas acessível (para cima ou para o lado) ¾ sempre respeitando o sentido fluxo indicado ¾ Instala-se na parte mais baixa do circuito hidráulico • no tubo de ida para os colectores (circuito primário) • no tubo de ida para o permutador (circuito secundário) • sempre entre válvulas de seccionamento sem manípulo ¾ Atenção à temperatura limite de funcionamento Vaso de expansão localização e correcta colocação ¾ O vaso de expansão tem que ser montado na aspiração da bomba no circuito de ida para os colectores e na posição indicada ¾ Alternativamente poderá ser colocado na seguinte posição ¾ De forma alguma podem existir válvulas fechadas entre o vaso de expansão e o circuito a proteger Vaso de expansão pressão de enchimento A pressão de enchimento do vaso de expansão deverá ser igual a 2/3 da pressão do circuito frio e parado pressão de enchimento desmontado c/ bomba parada c/ fluido quente Comando diferencial O comando diferencial compara a temperatura na saída do colector com a temperatura da zona fria do depósitoo, accionando a bomba circuladora quando valer a pena. • ∆T arranque CD T1 – T2 > 5 – 6 ºC T1 • ∆T paragem T1 – T2 < 2 ºC T2 I/O Existem comandos com mais funções, para interligação com outros componentes (ex: piso radiante) Permutador de calor permutador interno Nas aplicações relacionadas com a energia solar térmica, recomenda-se uma potência de permuta de 750 W/m2 de colector Utilizado para pequenos volumes Pode apresentar baixa eficácia (0,35) Permutador de camisa Utilizado para pequenos e médios volumes Apresenta relativamente maior (0,55) Permutador de serpentina Permutador de calor permutador externo Permutador de placas ¾ apresenta as maiores eficácias (0.75) ¾ utilizado em médios/grandes volumes (> 3000 l) ¾ são moduláveis podendo acrescentar-se placas consoante necessidades futuras ¾ na utilização em piscinas deverá escolher-se um permutador de material resistente à corrosão causada pelo tratamento da água. ¾ não esquecer que necessitam de isolamento térmico Válvulas válvula de segurança ¾ a pressão de regulação deve ser inferior à pressão que possa suportar o elemento mais delicado do circuito Psat. [bar] Tebulição da água [ºC] 1.013 1.5 2 3 4 5 6 100 111.4 120.2 133.5 143.6 151.8 158.8 ¾ servem para limitar a pressão dos circuitos ¾ têm de ser manuseadas periodicamente para não bloquear ¾ são obrigatórias por lei em todos os circuitos submetidos a pressão e a variações de temperatura ¾ no caso de haver vários depósitos deverá garantir-se uma válvula de segurança em cada um ¾ no circuito primário colocam-se junto ao vaso de expansão ¾ assegurar que nenhuma outra válvula impede o funcionamento de uma válvula de segurança ¾ atenção à temperatura limite de funcionamento Válvulas válvula de retenção ¾ permite a passagem do fluído num sentido, impedindo-a em sentido contrário Válvulas de Retenção válvula de retenção e de fecho ¾ utilizam-se por exemplo: • na entrada de água fria dos depósitos • nos sistemas em termossifão (mas apenas válvulas com perda de carga associada muito baixa) ¾ atenção à temperatura limite de funcionamento Válvulas válvulas de passagem e válvulas de regulação ¾ permitem interromper total ou parcialmente a passagem do fluído pelas tubagens • as de fecho total servem, por exemplo, para isolar uma parte do sistema para manutenção • as de fecho parcial servem para produzir uma perda de carga adicional para equilibrar a instalação Válvula de macho esférico Válvula de regulação ¾ em certos locais do circuito não devem ter manípulo de modo a impedir o seu fecho acidental ¾ atenção à temperatura limite de funcionamento Válvulas válvula de três vias ¾ permitem a circulação do fluído por vias alternativas ¾ podem ser automáticas sendo o seu funcionamento accionado pelo comando diferencial ¾ atenção à temperatura limite de funcionamento Válvulas válvula misturadora termostática ¾ permite a mistura de água fria da rede com a água quente do depósito para uma dada temperatura regulada, pretendida para o consumo • possibilita extracção de maiores volumes de água • promove a utilização racional de energia • evita queimaduras ¾ atenção à temperatura limite de funcionamento 70 T e m p . u t iliz a ç ã o 60 50 40 30 20 10 0 -50.0 50.0 150.0 250.0 350.0 450.0 Volume de água extraído 550.0 650.0 750.0 850.0 Depósito de acumulação características gerais ¾ Escolha do material do depósito • potabilidade da água de consumo • tempo de vida útil ¾ Minimizar as perdas térmicas • colocar de preferência os depósitos no interior • menor relação possível superfície / volume • isolamento térmico a toda a volta incluindo base • protecção mecânica • usar material isolante nos pés de apoio ¾ Promover ao máximo a estratificação da temperatura da água • deflectores para a entrada de água • zona de colocação do permutador • optar por depósitos verticais sempre que possível Depósito de acumulação acessórios e elementos de segurança CONSUMO A 40ºc ¾ válvula de segurança (pressão) na parte inferior ¾ válvula de segurança ( pressão e temperatura) na parte superior ¾ purgador de ar ¾ válvula(s) misturadora(s) na saída para o(s) consumo(s) ¾ na ligação entre a rede de tubagem e o depósito acautelar no sentido da utilização de materiais compatíveis para eliminar riscos de corrosão galvânica ¾ no caso de apoio eléctrico é necessário • uma protecção de 30 mA • utilizar um relógio programador rede Ligação com o sistema de apoio um só depósito com dois permutadores ¾ Prioridade ao sol - não juntar energia solar e convencional - o apoio convencional deve ser colocado na zona quente do depósito ¾ Adopção de estratégias para promoção da estratificação do depósito Ligação com o sistema de apoio depósito solar em série com equipamento de aquecimento instantâneo Fazer este tipo de ligação apenas com equipamento de aquecimento (esquentador) da família S Deixar um bypass para que no Verão o depósito solar possa fornecer directamente o consumo (caso seja possível) Consumo Ligação com o sistema de apoio ligação em série a um depósito com apoio convencional Neste tipo de ligação deve assegurar-se que o apoio convencional só funciona a partir de um valor mínimo de temperatura no depósito mais pequeno Enchimento do circuito primário limpeza Após efectuar todas as ligações entre os diversos componentes da instalação: ¾ cobrir os colectores solares de preferência com uma lona reflectora ¾ verificar o correcto posicionamento e a correcta localização de todos os componentes ¾ verificar se não há válvulas fechadas inadvertidamente ¾ abrir os purgadores de ar incluindo o do circulador ¾ encher lentamente o circuito da parte inferior para a superior ¾ fechar todos os purgadores quando começar a sair fluido ¾ deixar circular o fluido por uns minutos para arrastar a sujidade ¾ proceder ao esvaziamento Enchimento do circuito primário enchimento final e purga Após a limpeza do circuito: ¾ abrir o elemento de purga da bomba de circulação antes de a colocar em funcionamento ¾ comprovar que todas as válvulas de fecho estão na sua posição correcta (abertas ou fechadas) ¾ proceder ao enchimento do circuito primário com os colectores tapados até que circule fluido nos purgadores (abertos) ¾ fechar todos os elementos de purga e afinar a pressão do circuito ¾ comprovar mais uma vez a inexistência de fugas ¾ proceder ao isolamento da tubagem apenas após o teste de estanquicidade Enchimento do circuito primário acabamentos finais Após o enchimento e purga e depois de assegurada a estanquicidade: ¾ limpar e secar a tubagem de resíduos da soldadura e outros ¾ proceder ao isolamento da tubagem não esquecendo • ligações entre colectores • permutadores externos • base do depósito ¾ utilizar colas adequadas ao material utilizado ¾ aplicar sempre as medidas correctas de isolamento por forma a ficar justo ao troço a isolar ¾ utilizar protecção mecânica nos troços exteriores e de transposição de paredes e lajes de cobertura bem como no depósito de acumulação ¾ garantir que a instalação fica parada pelo menos um dia para assegurar a colagem e endurecimento do adesivo Instrumentação mínima Em instalações com uma certa dimensão deverá deixar-se o circuito com: ¾ bypass para contador antes da válvula de 3 vias ¾ bypass para instalação de um caudalímetro ¾ tês com bainha nos locais onde eventualmente seja necessário medir a temperatura ¾ indicador da temperatura do depósito •OBRIGADO