UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DIREITO 20 2009 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Dirigentes da Instituição Mantida – ULBRA Reitoria Reitor Marcos Fernando Ziemer Vice-Reitor Valter Kuchenbecker Pró-Reitor de Administração Ricardo Müller Pró-Reitor de Graduação Ricardo Prates Macedo Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Erwin Francisco Tochtrop Júnior Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Ricardo Willy Rieth Pró-Reitor Adjunto de Graduação Pedro Antonio Gonzalez Hernandez Capelão Geral Pastor Gerhard Grasel Administração ULBRA São Jerônimo Diretora Jane Ferreira Picarelli Coordenadora de Ensino Liana Maria Razek Cunha Capelania Rui Gilberto Staas Dirigente do Curso Coordenador do Curso Olindo Barcellos da Silva 2 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito SUMÁRIO I – DADOS GERAIS DO CURSO ........................................................... 05 II – APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA................................................. 06 III – INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS ................................................... 09 1 DADOS DA MANTENEDORA ............................................................. 1.1 IDENTIFICAÇÃO ....................................................................... 1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL................................................................ 1.3 HISTÓRICO DA MANTENEDORA ...................................................... 09 09 09 10 2 DADOS DA MANTIDA .................................................................... 2.1 IDENTIFICAÇÃO ....................................................................... 2.2 DIRIGENTE PRINCIPAL................................................................ 2.3 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE....................................................... 2.4 MISSÃO,VISÃO DE FUTURO E VALORES DA UNIVERSIDADE ...................... 2.4.1 Missão................................................................................ 2.4.2 Visão de Futuro .................................................................... 2.4.3 Valores .............................................................................. 2.5 O CAMPUS SÃO JERÔNIMO........................................................... 2.6 CONTEXTO DE INSERÇÃO DO CURSO ............................................... 2.6.1 Na Região ........................................................................... 2.6.2 Na Instituição....................................................................... 2.6.3 Na Legislação ....................................................................... 15 15 15 16 19 19 20 20 20 21 21 22 22 IV – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO............................................... 24 1 CONCEPÇÃO DO CURSO DE DIREITO ................................................. 24 2 VISÃO DO CURSO ........................................................................ 28 3 MISSÃO DO CURSO ...................................................................... 28 4 OBJETIVOS DO CURSO .................................................................. 29 4.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................... 29 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................ 29 5 PERFIL DO EGRESSO E VOCAÇÃO DO CURSO ........................................ 30 3 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito 5.1 PERFIL DO EGRESSO ................................................................. 30 5.2 HABILIDADES DESEJADAS ........................................................... 31 6 ATRIBUIÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO ......................................... 32 7 ARTICULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO – PPC COM O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI E COM O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI ................................ 33 8 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES NO PDI E NO PPI, NO ÂMBITO DO CURSO .............................................. 33 9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................... 9.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO ................................................... 9.2 METODOLOGIA DE ENSINO........................................................... 9.3 DESCRIÇÃO DO EMENTÁRIO EBIBLIOGRAFIA DO CURSO ......................... 34 35 38 39 10 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO. ......................... 10.1 PRÁTICA PROFISSIONAL E/OU ESTÁGIO CURRICULAR .......................... 10.1.1 Programação dos Estágios ....................................................... 10.1.2. Estágio Supervisionado. ........................................................ 10.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................... 10.3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................... 10.4 A PESQUISA E MONOGRAFIA JURÍDICA ........................................... 10.5 A EXTENSÃO ......................................................................... 39 39 39 42 45 48 48 54 11 FORMAS DE ACESSO AO CURSO ...................................................... 57 12 AVALIAÇÃO ............................................................................. 12.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................................................ 12.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ........................... 12.3 COMITÉ PERMENENTE DO PROJETO PEDAGÓGICO ............................. 12.4 COMITÉ ASSESSORIA PSICOPEDAGÓGICA ........................................ 11.5 ENADE ................................................................................ 58 58 59 59 60 60 V CORPO SOCIAL ......................................................................... 61 1 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .......................................................... 1.1 COORDENADOR DO CURSO .......................................................... 1.2 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ........................................ 1.3 COLEGIADO DE CURSO ............................................................... 61 61 61 61 2 CORPO DOCENTE........................................................................ 62 3 CORPO DISCENTE ....................................................................... 63 3.1 INCLUSÃO E APOIO AOS ESTUDANTES.............................................. 63 3.2 PROGRAMA DE NIVELAMENTO....................................................... 64 4 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito 3.3 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO .................................................. 64 4 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................... 64 VI INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DE APOIO PARA O CURSO........... 66 I. DADOS GERAIS DO CURSO Denominação do Curso: Curso Direito Diploma Conferido: Bacharel em Direito Modalidade: Presencial Endereço de Oferta do Rua Antonio de Carvalho, esquina RS 401. Curso: São Jerônimo – RS, CEP 96.700-000 Carga horária do curso e nº 3.784 horas – 10 semestres de semestres: Turno de Funcionamento: Integral Matutino Vespertino Noturno N. De Vagas Anuais Oferecidas: 100 Totais 100 Regime de Matrícula: Seriado semestral Integralização do Curso: Tempo Mínimo 10 semestres Tempo Máximo 18 semestres 5 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito II. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA A Universidade Luterana do Brasil - ULBRA é uma instituição confessional, com identidade e características próprias. Ao construir-se o Projeto Pedagógico do Curso de Direito, planeja-se o que se tem a intenção de efetivamente realizar a partir da dimensão confessional, sociocultural e educativa. Nas palavras de Gadotti1, todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. Sendo assim, o Projeto do Curso de Direito busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente, em instâncias representativas. Por isto é também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político, aos interesses reais e coletivos da sociedade. Considera-se o Projeto Pedagógico como um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas do Curso de Direito e da Universidade como um todo, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade. O Projeto Pedagógico do Curso de Direito busca a unidade, no sentido de resgatar a totalidade como essencial num processo interdisciplinar. Unidade que supõe articulação entre contrários e não homogeneidade, que iguala e empobrece. 1 Moacir Gadotti. Pressupostos do Projeto Pedagógico. Brasília, 1994, p. 579. 6 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Trabalha-se com a diversidade num processo coletivo. A incompletude, transitoriedade e custoricidade presentes no Projeto Pedagógico do Curso o tornam suscetível de análise e reflexão contínuas. O Projeto Pedagógico da ULBRA incorpora o acúmulo positivo do passado da instituição, busca e focaliza a consciência da realidade atual e aponta para o futuro. Nesse sentido, o projeto pedagógico do Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo, utilizando-se da racionalidade formal, recolhe os elementos indispensáveis à sua proposta de intervenção social. Destaca-se, inicialmente, que o Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo, consoante às bases fundamentais legais, teológicas, filosóficas, socioculturais e institucionais, assenta-se numa concepção que permite conhecer seus objetivos, missão, princípios e valores, visão e estratégia de implementação e possibilidade de geração de metas. Essa concepção, em grandes linhas, aborda o curso em três eixos de formação: a) eixo de formação fundamental; b) eixo de formação profissional; c) eixo de formação prática. Esses três grandes eixos estão expressos de forma didática na grade curricular do curso. O Curso visa auxiliar na concretização do Estado Democrático de Direito, potencializando o princípio da dignidade da pessoa humana. Logo, quer favorecer o desenvolvimento pessoal pleno e a dignidade de cada acadêmico, de cada professor e de cada agente administrativo para o exercício da cidadania e para o trabalho qualificado. Trata-se de construir um espaço de vivência comunitária, embasado cientificamente, que potencializa a liberdade de aprender, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, onde o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas permita uma simbiose de esforços. O Curso tem objetivos gerais e específicos, visão e missão, enunciados objetivamente e que se reforçam a medida que se aprimora a gestão democrática do ensino e os padrões de qualidade almejados. Esse desejo concretiza-se no perfil profissiográfico, que se pode antever pela análise do planejamento da grade curricular e pelo conhecimento dos três grandes eixos do Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo, densificados nas diversas disciplinas com suas ementas, programas e bibliografias recomendadas. 7 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito As práticas e assessorias pedagógicas do curso; a avaliação e auto-avaliação da aprendizagem e do ensino também se inserem como dados objetivos em nosso Projeto. Da mesma forma, a organização do curso em termos de graduação e pósgraduação; atividades de interligação entre teoria e prática por meio dos estágios de prática jurídica; os centros e grupos de estudos; os processos simulados; os programas de ensino, pesquisa e extensão; as atividades complementares; a pesquisa e monografia e o sistema de acompanhamento de egressos, dentre outros tópicos. Este projeto, enfim, apresenta a estrutura e o funcionamento do Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil, descrevendo igualmente sua organização curricular, metodológica e características específicas. 8 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito III. INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS 1 DA MANTENEDORA 1.1 IDENTIFICAÇÃO Mantenedora: Comunidade Evangélica Luterana São Paulo CNPJ: 88.332.580/0001-65 Endereço: Rua Fioravante Milanez Bairro: Centro Telefones: (51) 3472.5613 E-mail: ulbraSão Jerô[email protected] 1.2 Cidade: N° São Jerônimo CEP: 206 92010-240 UF: RS Fax: (51) 3477.1313 DIRIGENTE PRINCIPAL Nome: Augusto Ernesto Timm Neto CPF: Endereço: Avenida Farroupilha Bairro: Bairro São José Cidade: N° São CEP: 8001 92425-000 UF: RS Jerôni mo 9 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Telefones: (51) 3477.4000 E-mail: ulbraSão Jerô[email protected] 1.3 Fax: (51) 3477.1313 Histórico da Mantenedora Na estrutura eclesiástica luterana, a “Comunidade” ou “Congregação” é um núcleo de cristãos que, sob a orientação de um guia espiritual, chamado pastor, desenvolve as atividades próprias de uma igreja. Historicamente a CELSP se acha filiada à Igreja Evangélica Luterana do Brasil, que tem sua origem no trabalho missionário desenvolvido a partir de 1900 pelo Sínodo Evangélico Luterano de Missúri, Ohio e outros estados, conhecido, desde 1947, como The Lutheran Church Missouri Synod (Igreja Luterana - Sínodo de Missúri). O trabalho missionário do Sínodo de Missúri no Brasil foi iniciado pelo pastor C.J. Broders, no Rio de Janeiro, em 21 de março de 1900. Dirigiu-se logo para Novo Hamburgo, Estado do Rio Grande do Sul, onde se encontrou com o pastor Johann F. Brutschin em 28 de março, que atuava no Sínodo Rio-Grandense, que mais tarde se integrou com outros grupos sinodais para formar a atual Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Depois de contatar o pastor Brutschin, o pastor Broders formou a primeira congregação missuriana no Brasil, denominada Comunidade Evangélica Luterana São João. O primeiro núcleo congregacional foi organizado no dia 1º de julho de 1900, com 70 famílias. Aos poucos, foram surgindo novas congregações ou pontos de missão. Também alguns pastores e congregações do Sínodo Rio-Grandense filiaram-se ao novo Sínodo em formação. No dia 24 de junho de 1904 foi fundado, oficialmente, o 15º Distrito do Sínodo de Missúri com o nome de “Igreja Evangélica Luterana do Brasil”. Até aquela data, o Sínodo de Missúri já atuava em 3 áreas no Rio Grande do Sul. O trabalho missionário em São Jerônimo teve início em 1905, através do reverendo Henry T. Stiemke, da paróquia de São Leopoldo. O pastor Stiemke, em uma viagem a Porto Alegre, ficou sabendo que havia várias famílias evangélicas sem atendimento pastoral na região onde é hoje o município de São Jerônimo. 10 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Resolveu procurá-las, iniciando, assim, a missão, na localidade. Os primeiros cultos realizaram-se nas casas das próprias famílias, em língua alemã. Naquele mesmo ano, o núcleo de São Jerônimo foi recebido como comunidade-irmã na Convenção Distrital realizada em Jaguari, RS, de 29 de abril a 2 de maio, sob a denominação de “Comunidade Evangélica Luterana São Paulo” (CELSP). Apesar de ser congregação religiosa autônoma, a CELSP não possuía pastor residente. Continuou recebendo atendimento pastoral da paróquia de São Leopoldo, e também, sob os cuidados desta, de professores e estudantes do Seminário Concórdia. Com o crescimento do número de filiados a CELSP, tornou-se necessário construir uma capela ou igreja para as diversas atividades típicas de uma congregação religiosa. Havia também a necessidade de ensinar os filhos a ler, escrever, e de inteirá-los dos conteúdos bíblicos. Na época, havia na região apenas escolas estaduais, com lições em português, e escolas católicas maristas. As crianças da CELSP pouco ou nada entendiam de português, e seus pais desejavam uma educação luterana. Em 1911, depois de levantar ofertas entre os membros da congregação e doações de comunidades luteranas vizinhas, a CELSP resolveu construir uma capela, que serviria também como escola. Através de doações, somadas a um empréstimo bancário, foi possível a construção sobre um terreno localizado a 4km do centro de São Jerônimo. A capela foi inaugurada em 12 de fevereiro de 1911, com um culto festivo. O pastor Louis C. Rehfeldt fez a pregação inaugural da capela, e o pastor Gustav Mahler, professor do Seminário, a da escola. A atividade escolar teve início em 15 de fevereiro. Assumiu como professor o seminarista Frantz Krüger. Ao final do ano, havia 16 alunos. No ano seguinte, as lições passaram a ser ministradas nos fins de semana e feriados por professores e estudantes do Seminário Concórdia. Destacou-se o pastor Wegehaupt, que prosseguiu em atividades até 1913. De 1914 a 1916, assumiu as aulas o seminarista Friedrich Dewe. Em 1914, o número de alunos era de 30 aproximadamente. A comunidade contava com 90 membros. Eram, na maior parte, chacareiros. Os filhos precisavam auxiliá-los na 11 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito lavoura e, portanto, podiam freqüentar a escola somente aos sábados e domingos. A alfabetização conjugava-se, então, com a instrução religiosa, ambas em língua alemã. A Primeira Guerra Mundial e a crescente hostilidade a alemães e seus descendentes, por ela acarretada, forçaram o fechamento temporário da escola. O fim da guerra permitiu uma retomada mais tranqüila das atividades paroquiais e escolares. Apesar disso, somente a partir de 1920 a Comunidade pôde contar com o atendimento regular de um clérigo, o pastor Paul William Schelp, também professor de Teologia no Seminário Concórdia. Durante aqueles anos, até 1923, discutiu-se a construção de novo templo e escola. Os membros da Comunidade, reunidos em maio de 1924, decidiram somar esforços para erguer nova igreja e nova escola. Os cultos voltaram a realizar-se em casas particulares. Nesse período, o estudante de Teologia Gerhard Wilde atendeu a CELSP. Finalmente, em 8 de fevereiro de 1925, inaugurou-se oficialmente o novo templo da CELSP, sito na Rua Bandeirantes, esquina Santa Maria. O pregador do culto festivo foi o pastor Georg Wilhelm Rehr, de Porto Alegre. No dia 15 daquele mês, reiniciaram-se as atividades escolares e a instrução religiosa. Cerca de 40 alunos recebiam aulas da senhora Rieth, professora de São Leopoldo, e depois da senhora Raatz. Naquele ano, foi oficializada a Escola Evangélica Luterana São Paulo, de 1ª a 5ª séries do primário, junto à antiga Secretaria do Interior. Obteve o registro n. 1. Também se elaborou o Primeiro Estatuto da CELSP. Nos anos seguintes, 1926 a 1939, o pastor Paul Schelp reassumiu a orientação e atendimento da Comunidade e da escola. Como professor de Teologia no Seminário de Porto Alegre, não tinha condições de, sem auxílio, dar conta de todas as atividades congregacionais e escolares. Não se conseguiu contratar um professor, nem havia dinheiro para manter a escola, que acabou sendo fechada em 1929. A professora Raatz, que nela havia lecionado anteriormente, tentou reabri-la em 1931, sem sucesso. Mais adiante, no mesmo ano, porém, a vinda do professor Hermann Steyer viabilizou a reabertura do educandário, que serviria de templo e 12 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito escola. Os membros da comunidade se responsabilizaram pela recuperação do prédio. De 1936 a 1938, o pastor Paul Schelp contou com o auxílio do pastor Theodor F. Steyer. Em 1938, a escola passou a ser atendida pelo professor Walter Hesse e pela senhorita Iris Wagner, até 1940. Com a saída do pastor Schelp em 1939, assumiu a Comunidade o pastor Karl H. Johannes Fiedler. Este permaneceu até 1942, quando, em razão da Segunda Guerra Mundial, foi preso. O professor Woltmann, responsável pela escola, fugiu de São Jerônimo para evitar que lhe acontecesse o mesmo. Para substituí-lo, a CELSP chamou o professor João Albino Schmidt, de Ijuí. Em 1943, a Comunidade chamou, para exercer as atividades pastorais, o pastor Leonid Krey, que permaneceu até 1948. Cumpre lembrar que, até a Segunda Guerra, a língua utilizada na Escola São Paulo era o alemão. O ensino passou a ser ministrado em português, em decorrência do processo de nacionalização decretado pelo governo. Em 1948, ele foi substituído na CELSP pelo pastor Theodor Reuter, que ficou menos de um ano. Ao fim de 1948, foi chamado o pastor Johannes Rottmann, que foi o pároco até 1951. A partir desse ano até o final de 1955, a filha do professor João, Edith Schmidt, assumiu a condução das atividades escolares, com o auxílio do estagiário Fernando Gossmann. Em abril de 1956, contratou-se, então, o professor Paulo Raschke. Em julho, o professor Geraldo Deckert aceitou o chamado para dirigir a escola. Convidado pelo Seminário Concórdia para lecionar no curso teológico, o pastor Rottmann abdicou de seu cargo na CELSP em 1952. Foi substituído, em 1952, pelo pastor Martim Carlos Warth, que assumiu em janeiro de 1952 e permaneceu até dezembro de 1953, quando aceitou a direção do Colégio Concórdia de Porto Alegre. Desde a sua fundação, em 1905, a CELSP pertencia à paróquia de São Leopoldo, e os pastores que a atendiam tinham residência naquela cidade ou em Porto Alegre. Em 1954, a paróquia de São Leopoldo foi desmembrada, dando origem, entre outras, à paróquia de Niterói (bairro de São Jerônimo). A Comunidade de São Paulo passou a constituir parte desta nova paróquia. Seu primeiro pastor, Elmer Reimnitz, fixou residência em São Jerônimo. 13 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Em 1956, com a formação da comissão para planejamento da nova igreja, iniciaram-se os planos para a construção da capela e da escola no centro da cidade. A idéia dessa transferência vinha sendo alimentada desde 1950. Assim, a comissão contratou o engenheiro Hans Patro, que seria auxiliado por Antônio de Oliveira, Flolibo Schaeffer e Sérgio Schneider, membros da CELSP. Em dezembro, iniciou-se uma campanha de arrecadação de fundos através de livro-ouro; adquiriu-se também um terreno na Rua Fioravante Milanês. As dificuldades em obter a quantia necessária para iniciar as obras obstaram, porém, que o projeto fosse executado de imediato. Somente ao final de 1958, graças a uma doação recebida dos Estados Unidos, por intermediação do pastor Elmer Reimnitz, foi possível começar a construção da nova igreja. Esta foi concluída em setembro de 1965. A escola, contudo, permaneceu funcionando na antiga capela, na Rua Bandeirantes, esquina Santa Maria. Em fevereiro de 1958, o professor Geraldo Deckert foi substituído pelo professor Franklin Ott, de Sapiranga, que permaneceu até 1966, quando se mudou para Esteio, onde se aposentou em 1967. Em março de 1961, o pastor Dr. Paulo Schelp recebeu o título de pastor benemérito da Comunidade, pelos relevantes serviços prestados à mesma. Desde 1954, a CELSP integrava a paróquia de Niterói, cuja sede era a Comunidade Cristo. Em abril de 1962, a CELSP tornou-se autônoma. No mesmo ano, assumiu a paróquia de Niterói o pastor Arno Schelp, em substituição ao pastor Elmer Reimnitz. O novo pastor se afastou em 1964. Até o ano de 1966, a paróquia não teve pastor e recebeu atendimento interino dos pastores Paul Schelp e Elmer Reimnitz. Desmembrada a CELSP da paróquia de Niterói, os membros votantes reuniram-se em fevereiro de 1966 para emitir um chamado pastoral. O escolhido foi o pastor Ruben Eugen Becker, que atuava em Peabiru, PR, e foi instalado como pastor da nova paróquia no primeiro domingo de março de 1966. Seu chamado, além do compromisso pastoral, incluía um turno de aulas na Escola São Paulo. A Comunidade enfrentava, na época, uma série de dificuldades em relação à escola, que contava com 105 alunos. Com a vinda do pastor Becker, o problema 14 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito financeiro se acentuou. Havia necessidade de manter os salários do pastor e dos professores. No início, a fim de economizar dinheiro, a esposa do pastor, senhora Luíza Becker, também lecionou um turno na escola por vários meses. A escola representava um problema tão sério, que, mesmo estando a Comunidade já organizada em diretoria, departamentos, assembléia etc, alguns membros ainda se perguntavam se valia a pena continuar a mantê-la. Conforme se recorda o pastor Becker, a maioria dos paroquianos argumentava contra, e a escola só não fechou por causa de sua tradição e antigüidade. Confrontado com tais problemas e dificuldades, o pastor Becker propôs à diretoria e, posteriormente, à assembléia da Comunidade São Paulo um projeto para expansão do ensino, visando à criação de um ginásio orientado ao trabalho, um ginásio profissionalizante. Até então, o ensino oferecido pela CELSP se restringia à alfabetização e ao primário (1ª a 5ª séries). Aprovado o projeto, faltavam ainda os recursos para concretizá-lo. Para obtê-los, apresentou-se o projeto a diversas entidades, nacionais e estrangeiras. Ele acabou sendo aceito pela Comissão para Projetos Especiais da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IECLB), representante oficial no Brasil da Federação Luterana Mundial, organismo com sede na Europa. A comissão, presidida por Ingo Sudhaus, remeteu o projeto para a Federação Luterana Mundial. Esta o aprovou e intermediou sua doação pela Lutherjälpen, organização religiosa da Suécia, que providenciou 75% dos recursos para construção e equipamentos. Assim, foi possível dar início ao atual Colégio Cristo Redentor. 2 DA MANTIDA 2.1 IDENTIFICAÇÃO Mantida: Universidade Luterana do Brasil Endereço: Avenida Farroupilha Bairro: São José Cidade: São CEP: 92450-900 n.: 8001 UF: RS 15 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Jerônim o Telefone: (51) 3777-4000 E-mail: ulbraSão Jerô[email protected] Site: www.ulbra.br. 2.2 Fax: (51) 3477-1313 DIRIGENTE PRINCIPAL Cargo: Reitor Nome: Marcos Fernando Ziemer CPF: Endereço: Rua Domingos Martins Bairro: Centro Cidade: n.: São 310 CEP: 92010-170 UF: RS Jerôni mo Telefone: (51) 3477-4000 Fax: E-mail: 2.3 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE O ano de 1997 é um marco significativo na história da Comunidade Evangélica Luterana São Paulo (CELSP), instituição mantenedora de um trabalho voltado para a educação e saúde no País, e cuja trajetória está ligada à história da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB). É essa história que vamos contar, em etapas, a partir dessa edição do Jornal da ULBRA até o início das comemorações do 25º aniversário da Universidade Luterana do Brasil, no mês de agosto. 16 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito A atividade escolar iniciou com uma escola primária com dezesseis alunos, primeiramente, com propósito de suprir as necessidades de seus afiliados, e posteriormente ampliando a oferta para a população canoense. Durante longo tempo, essas atividades de ensino se limitaram ao primário, e a uma escola. A boa aceitação de tal ensino pela sociedade canoense induziu à expansão daquela primeira escola, não só número de vagas, mas também introduzindo por completo a educação primária. Além disso, motivou mantenedora a abrir outras escolas primárias. A preocupação com a educação primária levou a Comunidade a manter, mesmo a duras penas, o ensino fundamental desde 1911, seis anos após a própria criação. A preocupação com ensino secundário e superior veio a manifestar-se muito mais tarde, com a criação da Faculdade de Administração em março de 1972, com 50 vagas. O antigo Conselho Federal de Educação, mediante Parecer n. 2.268/74, autorizou o funcionamento das Faculdades Canoenses (FACA), em 1974. Em janeiro de 1988, o Presidente da República, senhor José Sarney, autorizou pelo Decreto n. 95.623 a criação da Universidade Luterana do Brasil, a partir das Faculdades Canoenses, pela via de autorização. Atualmente, mais de 8.000 alunos do ensino fundamental e médio usufruem a educação como um serviço primordial caracterizado como um direito do cidadão e condição indispensável para a democratização da sociedade. São, no total, 15 cursos profissionalizantes em pleno funcionamento e curso, em nível médio e fundamental, de educação de jovens e adultos. As escolas da CELSP são importantes agentes culturais em suas comunidades, desenvolvendo a idéia de que o ensino deve ser o nascimento da criatividade, fazendo surgir a análise crítica do mundo em que vivemos. A Comunidade Evangélica Luterana “São Paulo” é mantenedora, também de um grande complexo universitário em nível nacional. No Rio Grande do Sul, está a Universidade Luterana do Brasil, com mais de 30.000 alunos nos seus diversos cursos. Nos Estados de Goiás, Tocantins, Amazonas, Rondônia e Pará, mantém os Institutos Luteranos de Ensino Superior e os Centros Universitários, com mais de 17 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito 10.000 alunos em cursos de nível superior. Acrescente-se, ainda, nesses Institutos e Centros, os cursos de pós-graduação lato sensu. Por delegação da mantenedora (conforme decisão estatutária) a ULBRA é responsável administrativa e pedagogicamente pelos Centros Universitários e ILES a nível nacional. Os cursos da Universidade apresentam em torno de 164 grupos de pesquisas, cadastrados no CNPq, com 341 projetos de pesquisa em desenvolvimento no Estado do Rio Grande do Sul. As atividades de extensão compreendem Programas Comunitários e Atividades Eventuais que correspondem a cursos, eventos, prestação de serviços, entre outros. Também as atividades culturais são desenvolvidas em nível de extensão, incluindo ações nas áreas musical, cênica, museulógica, de lazer e esportes. A Universidade conta com Editora própria, Museu de Ciências Naturais e Emissoras de Rádio e TV. 18 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Disponibiliza, ainda, para a comunidade acadêmica, Capelania, Orientação Educacional e Psicológica, Restaurantes, Lanchonetes, áreas de lazer, áreas de conveniência, e Apart Hotel com 102 apartamentos. A potencialidade da CELSP e sua vocação para o crescimento são indubitáveis, haja vista que, em 1911, tudo que possuía era uma pequena capela, à qual se anexava uma sala de aula em madeira. Tais dados comprovam a vocação que caracteriza o complexo subsistema educacional que a CELSP mantém e fomenta de “ser-mais”. Toda a infra-estrutura e a experiência educacional, conquistadas ao longo desses anos, possibilitam justas e positivas projeções para o futuro, que alicerçado num passado de sucessos e conquistas, só tende a ser promissor. A Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, uma instituição de ensino superior pluridisciplinar dedicada à produção, preservação e divulgação do conhecimento, reconhecida pelo Ministério da Educação e do Desporto mediante a Portaria n. 681/89 à vista do Parecer n. 1.031/89 do Conselho Federal de Educação, tem sede e foro em São Jerônimo, Estado do Rio Grande do Sul, estando cadastrada no CNPJ sob n. 88.332.580/0006-70. A Universidade Luterana do Brasil é mantida pela Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro em São Jerônimo (RS), com Estatuto inscrito no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de São Jerônimo, sob o número de ordem 878, do livro A-6, fls. 83, em 7 de julho de 1998, declarada de Utilidade Pública: Municipal pelo Decreto n. 2, de 19 de janeiro de 1970, Estadual pelo Decreto n. 20.662, de 9 de novembro de 1970, Federal pelo Decreto n. 85.896, de 13 de abril de 1981. A Universidade Luterana do Brasil – ULBRA nasceu das Faculdades Canoenses, mantidas pela Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP, em São Jerônimo, Estado do Rio Grande do Sul, fundada em 1905. Desde a sua criação, o objetivo da ULBRA foi proporcionar educação. Da educação infantil à pós-graduação, passando pelos cursos de extensão, a CELSP, 19 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito sua mantenedora, não mede esforços para oferecer um ensino de qualidade, capaz de preparar todos os seus alunos para enfrentarem e se integrarem a uma sociedade cada vez mais complexa e exigente. Com suas raízes cristãs, busca a formação completa do indivíduo. A Universidade Luterana do Brasil – ULBRA é uma instituição de ensino superior privada, confessional e comunitária, cuja Mantenedora congrega escolas de educação básica, estabelecimentos de ensino superior e hospitais universitários. Com o desenvolvimento do município de São Jerônimo, que hoje é o pólo de uma das mais importantes áreas econômicas e industriais do Rio Grande do Sul, cresceu a necessidade de expansão da rede de ensino em todos os níveis. Em 1968, foi criado o Colégio Cristo Redentor, escola profissionalizante de Ensino Fundamental e Médio oferecendo então os Cursos Ginasial e Técnico em Secretariado. Com a demanda crescente por educação superior, em 1972 passou a funcionar, nas dependências desse colégio, a Faculdade Canoense de Ciências Administrativas, com o Curso de Administração de Empresas. Novos cursos resultaram na criação das Faculdades Canoenses (1977) que com o crescimento, transferiu-se, em 1981, para um campus próprio, que hoje é o Campus Central da ULBRA, em São Jerônimo, a qual atingiu em 1988 o status de Universidade. No ano seguinte, foi reconhecida pelo MEC (Portaria n. 681/89, de 07 de dezembro de 1989, com base no Parecer CFE-1031/89). Atualmente, a ULBRA possui Campi em oito municípios do Rio Grande do Sul: São Jerônimo (sede), São Jerônimo, Guaíba, Torres, Cachoeira do Sul, Gravataí, Carazinho e Santa Maria. 2.4 MISSÃO, VISÃO DE FUTURO E VALORES DA UNIVERSIDADE 2.4.1 Missão A ULBRA assume como Missão Institucional desenvolver, difundir e preservar o conhecimento e a cultura pelo ensino, pesquisa e extensão buscando permanentemente a excelência no atendimento das necessidades de formação de 20 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito profissionais qualificados e empreendedores nas áreas da educação, saúde e tecnologia. 2.4.2 Visão de Futuro Ser uma Instituição de referência no Ensino Superior em cada localidade em que atua e estar entre as dez melhores do País. 2.4.3 Valores · Busca permanente da qualidade em educação, saúde e tecnologia; · Preocupação permanente com a satisfação das pessoas que fazem parte do Complexo ULBRA; · Foco primordial no aluno e na qualidade acadêmica; · Foco no ser humano e qualidade de vida em saúde e cultura; · Vivência e difusão dos valores e ética cristãos; · Cultivo do convívio social em termos de mútuo respeito e cooperação e da consciência crítica da sociedade; · Promoção do bem-estar social por todos os meios legítimos; · Fidelidade ao lema: “A Verdade Vos Libertará”; · Formação integral da pessoa humana em conformidade com a filosofia educacional luterana, cuja existência se desenrola na presença de Deus, o Criador; · Desenvolvimento do senso crítico e a autocrítica, sem perda dos valores legítimos do amor, sentimentos, emoções. 2.5 O CAMPUS SÃO JERÔNIMO A ULBRA São Jerônimo está localizada na cidade de São Jerônimo, na Região Central distante 68km de Porto Alegre, via rodoviária, utilizando-se a RS401, BR290 e BR116. O Rio Jacuí com 52km, navegável em toda a sua extensão, liga São 21 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Jerônimo a Porto Alegre e ao Porto Seco de Cachoeira do Sul e o Rio Taquari liga São Jerônimo a Porto Alegre e ao Porto de Estrela. O município ocupa 959,94km² e possuí três Distritos: Morrinhos, Quitéria e Gramal. Os limites são, ao Norte, municípios de Triunfo e General Câmara; ao Sul, Cerro Grande do Sul, Camaquã e Dom Feliciano; ao Leste, Charqueadas, Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo; e a Oeste, Butiá e Pântano Grande. No estado do Rio Grande do Sul existem 35 microrregiões, sendo que São Jerônimo integra a microrregião do Vale do Jacuí juntamente com Triunfo, General Câmara, Arroio dos Ratos, Butiá e Charqueadas compondo assim a microrregião de nº 25. O Estado possui ainda 07 mesorregiões, sendo que São Jerônimo integra a de nº 05, intitulada metropolitana de Porto Alegre. A população de São Jerônimo está estimada em 20.453 habitantes sendo que 14.726 (72%) estão concentrados na área urbana e 5.727 (28%) na área rural. A área total ocupad pelo município é de 937km². A densidade populacional do município é de 21,8 hab./km² e sua população economicamente ativa (15 a 64 anos) representa 66% do total. A renda per capita, em 2003, era de R$ 7.535,00 e a taxa de analfabetismo de 10,84%. Coerente com sua vocação de cidade Pólo de Desenvolvimento Regional, São Jerônimo possui uma ampla rede escolar que abrange os três níveis de ensino, desde a escola básica até o ensino Universitário de graduação e de pós-graduação. 2.6 CONTEXTO DE INSERÇÃO DO CURSO 2.6.1 Na Região O município situa-se em uma região central cercada pelas principais indústrias e nota-se a evidente tendência de crescimento do setor industrial nos próximos anos com as expanções das industrias que estão situadas no polo petroquimico,na GKN,e no próprio complexo das industrias da Gerdau.Estima-se aproximadamente 10% de crescimento anual para a região,contudo o 22 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito desenvolvimento do setor industrial depende do enfrentamento de ameaças como concorrência e falta de mão-de-obra. Para fazer frente a esta ameaça é necessário,dentre outros fatores o oferecimente de qualificação profissional adequada. Portanto a ULBRA São Jerônimo preocupada com essas questões julga necessário investigar quais os profissionais devem ser formados para suprir a carência das organizações industriais em franca expanção. A predominância regional de indústrias de pequeno e médio porte gera a necessidade de profissionais habilitados a interagir com as diversas áreas da empresa. Profissionais ligados ao setor apontam necessidade de trabalhadores preparados para gerir o processo produtivo, interligando pessoas, processos e técnicas com o objetivo de otimizar os resultados. Este profissional, segundo informações de empregados e trabalhadores ligados à área, tem sido formado dentro das organizações e este fato incide sobre a otimização dos processos e dos resultados esperados. Com base nesse cenário a ULBRA São Jerônimo oferece para a comunidade o curso de Direito com o objetivo de contribuir com a formação de profissionais adequadamente habilitados para a atuação em diversos setores da sociedade, bem como para seu desenvolvimento e fortalecimento e, consequentemente, contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico da área de inserção do Campus. 2.6.2 Na Instituição O Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo está assentado em uma proposta de formação humanista, potencializando a cultura e o desenvolvimento científico do país. Procura fomentar a inovação na escala de valores imanentes ao acúmulo cultural de nosso país, pela observância crítica do ordenamento jurídico, do direito posto e pressuposto. Assim, se propõe ao desafio de caracterizar-se como um curso moderno e dinâmico, para formar operadores jurídicos aptos a compreender e enfrentar as constantes mutações da realidade social que nos cerca, a partir do estudo dos direitos fundamentais. 23 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito A formação do Curso de Direito pretende preparar o profissional do Direito para defender os direitos ou interesses que lhe forem confiados, para atuar em qualquer juízo ou tribunal. Elaborar pareceres técnicos, examinar fatos e circunstâncias relativos a crimes ou a infrações da lei. Habilitando os operadores do Direito a fundamentar a defesa ou a acusação, tratando com os mesmo denodos humildes e poderosos. 2.6.3 Na Legislação Fundamenta-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito, aprovadas pela Resolução nº. 9, de 29 de setembro de 2004, publicada no DOU nº. 189, de 01/10/2004, seção 1, p.17/18; pelo Parecer CNE/CES 211, aprovado em 08/07/2004 e homologado pelo Ministro do Estado da Educação em 23/09/2004; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996); na Resolução CES/CNE nº. 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga horária mínima dos cursos de graduação; e ampara-se na Portaria nº. 1886, de 30 de dezembro de 1994, apesar de revogada. IV. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 1 CONCEPÇÃO DO CURSO DE DIREITO A concepção do Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo está assentada em uma proposta de formação humanista, potencializando a cultura e o desenvolvimento científico de São Jerônimo, da região carbopetroquímica, do Rio Grande do Sul e do Brasil. Procura fomentar a inovação na escala de valores imanentes ao acúmulo cultural de nosso país, pela observância crítica do ordenamento jurídico, do direito posto e pressuposto. Assim, se propõe ao desafio de caracterizar-se como um curso moderno e dinâmico, para formar operadores jurídicos aptos a compreender e enfrentar as constantes mutações da realidade 24 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito social que nos cerca, a partir do estudo dos direitos fundamentais, estruturado em três grandes eixos, a saber: Eixo de Formação Fundamental: O eixo de formação fundamental tem como objetivo proporcionar ao acadêmico uma visão geral do Direito, a partir de conteúdos introdutórios indispensáveis, básicos para o estudo das demais disciplinas de formação profissional e desenvolvidos na perspectiva da integração entre teoria e prática. Eixo de Formação Profissional: O eixo de formação profissional envolve as áreas de concentração dos diversos ramos do direito material e processual público e privado. Os conteúdos mínimos do eixo de formação profissional, ao prepararem o estudante para a sua futura profissão, deverão, para além do enfoque dogmático, preocupar-se em estimular o discente a conhecer e aplicar os conteúdos de formação fundamental, sempre mantida a abordagem integradora teoria-prática. Nesse sentido, o eixo de formação profissional deve apresentar, ao menos, os conteúdos que se encontram ínsitos na Portaria nº 1886/94, enfatizando-se que não se trata de uma enumeração exaustiva, podendo outras serem incorporadas em função da proposta pedagógica do Curso. Eixo de Formação Prática: Este eixo é constituído por um elenco de atividades que possibilitam ao aluno exercitar as rotinas forenses reais e simuladas. Agrega à bagagem de conhecimentos teóricos do acadêmico a prática profissional, iniciando-se a partir do sétimo semestre, quando o estudante insere-se efetivamente na profissão, havendo uma verdadeira integração entre teoria e prática. Na interligação desses três eixos e na esteira da concepção filosófica, o Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo está cada vez mais atento às necessidades 25 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito profissionais e sociais de seus egressos. Para tal, chama para si a responsabilidade pela formação de bacharéis em direito dentro de um contexto social e histórico. Assim, preocupado está em promover a passagem de um modelo de formação tradicional para um modelo consoante às exigências da democracia e do Estado de Direito Contemporâneo2. Reitera-se que o Curso está estruturado a partir dos três eixos basilares, já destacados, que ganham organicidade por meio de um eixo fundamental que corta transversalmente o curso de graduação em Direito da ULBRA: o dos Direitos Fundamentais. Neste sentido, todas as atividades acadêmicas, sejam em sala de aula ou fora dela, são permeadas por este eixo transversal. Isto significa que a adoção de tal eixo transversal adequa-se exatamente ao perfil desejado para o nosso egresso: um profissional preparado para uma atuação jurídica voltada à transformação social. Para alcançar este desiderato, levamos em conta um diagnóstico notório da realidade social brasileira, e cremos que a transformação deste status quo, em termos jurídicos, dar-se-á pela efetividade dos direitos fundamentais (individuais e transindividuais) e suas respectivas garantias fundamentais consagradas na Constituição Federal de nosso país. A consagração da discussão dos Direitos Fundamentais, como temática constante na formação dos acadêmicos, é resultado dos próprios objetivos que permeiam o Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo, que como uma Universidade 2 Expressão utilizada pelo Prof. Canotilho quando aborda o tema do ensino e da teoria, perguntando-se sobre o paradigma formativo subjacente à mensagem científica que lhe inspira, disposto a formar juristas críticos e consciências pensantes, destacando a orientação profissional e o discurso acadêmico. In Verbis: “A ciência jurídica ensinada nas ‘Escolas de Direito’ oscila entre duas orientações fundamentais: a ‘orientação profissional’ e a ‘orientação acadêmica’. A primeira procura fornecer um saber colocado diretamente ao serviço do jurista prático e das suas necessidades. A segunda, sem perder a dimensão praxeológica (irrenunciável ao direito), visa proporcionar um discurso com um nível teorético-científico (no plano dos conceitos, da construção, da argumentação) que compense a ‘cegueira’ do mero utilitarismo e evite a unidimensionalização pragmaticista do saber jurídico. A preferência por uma ‘orientação acadêmica’ de modo algum afasta a preocupação de se procurar fornecer aos alunos os conhecimentos indispensáveis ao posterior alicerçamento das leges artis da profissão. O ensino universitário não deve, porém, antecipar ou substituir quer os estágios profissionais quer a riqueza da vida.” Cf. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 3ª ed. Coimbra: Almedina, 1999, p. 15. 26 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito filantrópica e ligada aos preceitos religiosos, visa à construção de uma sociedade mais solidária e humanizada. O desenvolvimento do eixo transversal ocorre por meio de quatro linhas de pesquisa, que conseguem abarcar todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão. São elas: a) A realização dos direitos fundamentais no âmbito do exercício do poder estatal brasileiro. Esta linha de pesquisa tem por objetivo o estudo do significado e das funções dos direitos fundamentais no campo da atividade estatal a partir da Constituição Federal de 1988 que, principalmente na esteira do constitucionalismo europeu do pós-guerra, trouxe uma série de dados ao campo dos direitos fundamentais, que oferecem possibilidade de estudos e, nesse sentido, oportunizam a feitura de uma linha de pesquisa. Assim, questões como a tarefa do legislador na organização e na implementação de procedimentos para o exercício dos direitos fundamentais, o que alcança os mais variados setores do direito, o penal e o processual, por exemplo, a compreensão e aplicação dos direitos fundamentais por meio dos juízes e tribunais, máxime pelo Supremo Tribunal Federal como guardião da Constituição, a observância dos direitos fundamentais no âmbito da administração pública, a proteção dos direitos fundamentais pelos mecanismos jurídico-processuais existentes no ordenamento jurídico brasileiro são pontos que se encontram na abrangência temática desta linha de pesquisa. Nessa conexão, ela também pretende oferecer uma visão de conjunto da influência que os direitos fundamentais têm na conformação constitucional geral do Estado brasileiro, o que transcende o plano acadêmico e demonstra o seu potencial no plano não apenas social, mas também político. b) A influência dos direitos fundamentais da CF de 1988 no âmbito das relações entre particulares. 27 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito O desenvolvimento da jurisprudência constitucional em relação aos direitos fundamentais, principalmente na Alemanha, e prescrições constitucionais tais como na Constituição Portuguesa, constitui o fundamento sobre o qual a questão relativa à responsabilidade do Estado na concretização dos direitos fundamentais nas relações entre particulares é analisada com o resultado de uma resposta afirmativa, ou seja, também os particulares estão vinculados à observância dos direitos fundamentais em suas relações jurídicas. A Constituição Federal de 1988, ao afirmar no artigo 5º, § 1 que “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata” também abre a porta para uma linha de pesquisa nessa direção. Além disso, o direito do consumidor (artigo 5º, XXII da Constituição Federal de 1988) e a função social da propriedade (artigo5º, XXIII, da Constituição Federal de 1988), juntam-se exemplificativamente como pontos temáticos a serem desenvolvidos nesta linha de pesquisa. Deve ainda ser lembrado que o direito civil brasileiro, com a entrada em vigor do Novo Código, oferece igualmente numerosas questões que se deixam colocar sob o foco da proposta desta linha de pesquisa. c) A realização dos direitos fundamentais do âmbito dos tratados e tribunais internacionais. A situação atual na área internacional abriu um campo rico de estudos que esta linha de pesquisa pretende abordar. Na concepção estatal mais antiga a proteção de indivíduo como titular de direitos fundamentais estava implícita no conceito de soberania. Hoje esta visão está posta em dúvida e surge o entendimento de que o critério de aferição para a proteção do indivíduo deve ser os direitos fundamentais. Isso demonstra-se, por um lado, na elaboração de um direito internacional de direitos fundamentais, ou seja, pela sua universalização, por meio da legislação e, por outro lado, na aplicação desse material legislativo no julgamento de titulares de poder estatal que, no seu exercício, violaram os particulares em seus direitos fundamentais previstos. Deve ser ressaltado que essa constelação tem um aspecto prático jurídico-constitucional que vai além do campo acadêmico, uma vez que a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, § 2 28 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito determina: “Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.” d) A atuação dos organismos internacionais na realização dos direitos fundamentais A contribuição dos organismos internacionais na universalização e consolidação dos direitos fundamentais oferece um amplo campo de pesquisa na direção da realização dos direitos fundamentais. A atuação desses organismos (OIT, UNESCO, OMS, FAO, UIT, BIRD, FMI) e de certos programas de desenvolvimento (PNDU, UNIFEM, UNICEF, UNFPA) tem repercussões que influenciam e auxiliam não só no entendimento, mas na própria aplicação dos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988. Mais além, esta linha de pesquisa possibilita tanto uma visão integradora entre os chamados direitos fundamentais econômicos, sociais e culturais como também pode demonstrar a importância do conhecimento e da consideração de fatores não-jurídicos essenciais na configuração racional e conseqüente das prestações positivas do Estado no cumprimento de sua tarefa constitucional. 2 VISÃO DO CURSO Ser um curso que forma um profissional com excelente conhecimento teórico-técnico, responsável e comprometido com a comunidade, capaz de gerar possibilidades de inclusão social e construção da cidadania. 3 MISSÃO DO CURSO Propiciar sólida formação geral e humanística, com capacidade de interpretação e valoração dos fenômenos jurídico-sociais, aliada a uma postura reflexiva e visão crítica, além da qualificação para a vida, o trabalho e o desenvolvimento da cidadania. 29 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito 4 OBJETIVOS DO CURSO 4.1 OBJETIVO GERAL Promover uma formação geral, profissional e humanística, que permita sólido conhecimento dos aportes teóricos e práticos, levando em consideração os aspectos geográficos, político-econômicos, culturais e cristãos, tendo como destaque a autonomia do acadêmico na construção de seu conhecimento, o que é indispensável para a formação de um profissional apto a atuar com qualidade nas atividades jurídicas, desenvolvendo aptidões e habilidades em observância aos ideais de justiça, despertando-lhe a capacidade de inserir-se nos processos de transformação da sociedade e de responder às prementes demandas sociais. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Possibilitar a construção de um aprendizado que dimensiona o ensino, a pesquisa e a extensão como formas de elaboração e reflexão ativa do saber que emerge da realidade, despertando no acadêmico a habilidade de compreender e identificar soluções contextualizadas a partir de sua intervenção na realidade. b) Integrar o ensino de graduação com a pós-graduação, por meio da criação de linhas de pesquisas afins, promoção de atividades como estágio-docência e fomento de outros projetos conjuntos. c) Proporcionar ao educando estágio extracurricular, através de convênios, visando, além da prática, a um aperfeiçoamento técnico-científico e jurídico. d) Oferecer novas alternativas de práticas jurídicas, voltadas para as técnicas de conciliação e negociação coletiva, mediação e arbitragem, constituindo interdisciplinaridade com outros cursos e parcerias com instituições conveniadas. e) Utilizar metodologia de ensino que conduza ao desenvolvimento do raciocínio e à reflexão crítica. 30 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito f) Identificar, na experiência da ação coletiva dos movimentos sociais, novos sujeitos plurais, capazes de definir espaços sociais originais, criar direito e construir inovadoras práticas de cidadania. g) Intensificar os estudos sobre valores, sobre ética em sentido lato, como condição de superação da formação tecnicista e mediana, insuficiente para dar conta das imbricações hermenêuticas decorrentes das questões de justiça, legitimidade e moral, que fundamentam a interpretação das normas jurídicas. 5 PERFIL DO EGRESSO E VOCAÇÃO DO CURSO Na elaboração do perfil pretendido para o formando foram considerados os estudos realizados pela OAB, que culminaram com a reformulação das diretrizes curriculares para o curso de Direito e que identificaram a necessidade da coexistência da preparação técnico-jurídica e da formação sócio-política do seu estudante. Considerou-se, ainda, o fato de que grande número de bacharéis em Direito demandam às carreiras da magistratura, do Ministério Público, da advocacia pública e das defensorias, além dos que seguem os caminhos da advocacia, como profissionais liberais ou como advogados-empregados. O perfil do egresso pretendido pelo Curso de Direito da ULBRA São Jerônimotambém se fundamenta nas caracterizações, habilidades e competências contempladas pela legislação (nova legislação que disciplina a formação de bacharéis em Direito e Advogados, assim como o novo Estatuto da OAB, Lei n° 8906/94, portaria MEC n.º 92, portaria MEC n.º 1886, parecer CES/CNE nº. 146). 5.1 PERFIL DO EGRESSO Na esteira da concepção filosófica, o Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo está cada vez mais atento às necessidades profissionais e sociais de seus egressos. Assume a responsabilidade pela formação de bacharéis dentro de um contexto social e histórico. Preocupa-se em promover a passagem de um modelo de formação tradicional para um modelo consoante às exigências da democracia e do Estado de Direito moderno. 31 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito O perfil desejado do formando de Direito repousa em uma sólida formação geral e humanística, com capacidade de análise e articulação de conceitos e argumentos, de interpretação e valoração dos fenômenos jurídico-sociais, aliada a uma postura reflexiva e visão crítica que fomente a capacidade de trabalho em equipe, favoreça a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, além da qualificação para a vida, o trabalho e o desenvolvimento da cidadania. Nesse sentido, o curso deve proporcionar condições para que o formando possa, ao menos, atingir as seguintes características em sua futura vida profissional: a) permanente formação humanística, técnico-jurídica e prática, indispensável à adequada compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações sociais; b) conduta ética associada à responsabilidade social e profissional; c) capacidade de transmissão crítica e produção criativa do Direito a partir da constante pesquisa e investigação; d) domínio da gênese, dos fundamentos, da evolução e do conteúdo do ordenamento jurídico vigente; e) capacidade para equacionar problemas e buscar soluções harmônicas com as demandas individuais e sociais; f) capacidade de atuação individual, associada e coletiva no processo comunicativo próprio ao seu exercício profissional; g) consciência dos problemas de seu tempo e de seu espaço; h) visão atualizada do mundo e, em particular, consciência dos problemas nacionais; 5.2 HABILIDADES DESEJADAS O Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo possibilitará uma formação profissional com as seguintes habilidades, que caracterizarão a futura vida profissional do egresso: 32 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito - leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e documentos jurídicos ou normativos, com a devida utilização das normas técnico-jurídicas; - interpretação do Direito e sua aplicação no âmbito individual e social; - pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito; - adequada atuação técnico-jurídica, em diferentes instâncias, administrativas ou judiciais, com a devida utilização de processos, atos e procedimentos; - produção criativa do Direito no que tange a julgamentos e tomada de decisões; - correta utilização da terminologia jurídica ou da Ciência do Direito; - compreensão interdisciplinar do Direito e dos instrumentos e técnicas para sua aplicação à realidade individual e social; - utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica; - domínio de tecnologias e métodos para permanente compreensão e aplicação do Direito; - equacionamento de problemas em harmonia com as exigências sociais, inclusive mediante o emprego de meios extrajudiciais de prevenção e solução de conflitos individuais e coletivos; - percepção do fenômeno jurídico em suas formas de expressão cultural; - correta utilização da linguagem – com clareza, precisão e propriedade – fluência verbal e riqueza de vocabulário. 6 ATRIBUIÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO O acadêmico da ULBRA é preparado para atuar nas áreas do serviço público em geral, da Magistratura, do Ministério Público, da Defensoria Pública, como Delegado de Policia, em entidades particulares, em estabelecimentos de ensino 33 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito superior e como profissional liberal, atuando no ramo da advocacia e da consultoria. No contexto geográfico, São Jerônimo está situada no centro da região carbopetroquímica. Esta região abrange os municípios de São Jerônimo, Charqueadas, Barão do Triunfo, Arroio dos Ratos, Butiá, Mina do Leão, General Câmara, Vale Verde, Triunfo, com uma população aproximada de cento e cinquenta mil pessoas. Não há, na região, qualquer oferta de Curso de Direito que não o da Universidade Luterana do Brasil. Neste contexto, oferta-se um Curso com currículo atualizado, multidisciplinar, moderno, com ênfase no ensino do Direito a partir do enfoque dos Direitos Humanos. Surgiu, pois o Curso de Direito com o propósito de desenvolver um projeto de excelência na área do conhecimento jurídico. 7 ARTICULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC) COM O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) A inter-relação entre o Projeto Pedagógico do Curso de Direito com o Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento Institucional estão direcionados para os mesmos objetivos na execução das práticas consolidadas e institucionalizadas. As políticas do ensino existente no PPI estão coerentes e refletidas no PPC, relacionando-se ao aspecto teórico e metodológico, os princípios, as diretrizes, as abordagens efetivadas no processo ensino aprendizagem, como também nas estratégias aplicadas e ações desenvolvidas. 8 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES NO PDI E NO PPI, NO ÂMBITO DO CURSO O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e o Projeto Pedagógico Institucional - PPI, no que se refere à Graduação especificamente, traduzem a definição de políticas e o planejamento na universidade, as quais se propõem a implantar e/ou implementar ações que atendam as demandas regionais em termos 34 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito de investimentos físicos, materiais e humanos, contemplando, dessa maneira as Dimensões – Pedagógica, Corpo Docente e Infra-estrutura. Dentre as Políticas Institucionais previstas no PDI e PPI – destaca-se como a Política de inserção da graduação nas comunidades e, a partir desta, a diretriz de implantação, consolidação e valorização dos diferentes campi da Instituição, tendo em vista as demandas, as oportunidades, as estruturas existentes, a relevância social dos cursos de graduação e o planejamento institucional. Dessa forma, a oferta do Curso de Direito apresenta-se como uma resposta/proposta à demanda regional. 9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A Universidade Luterana do Brasil – ULBRA visa buscar novos caminhos, em busca de possíveis respostas aos desafios contemporâneos do Ensino Superior, está consciente de sua responsabilidade social na formação de futuros profissionais com capacidades para promover mudanças necessárias para a construção de uma sociedade mais justa. Repensando a missão da ULBRA, por meio da busca da significação do que seja a “Formação de Profissionais” na realidade vivenciada em nossa região, Estado, País, sem perder o elo com o global, foram destacados alguns aspectos de referência que foram amadurecidos pelo corpo docente e que são sintetizadas a seguir. Na viabilização de tais diretrizes, incrementadas por meio de projetos pedagógicos, fez-se imprescindível à articulação do grupo docente. O planejamento semestral, a partir do levantamento permanente de necessidades (avaliação institucional) e alternativas viáveis de solução, levou à construção de um projeto de ação integradora do curso, de caráter flexível e multidimensional. O estudo para o desenvolvimento de uma estrutura curricular verticalizada, flexível e com o objetivo de atingir a interdisciplinaridade foi desenvolvida com o intuito de estabelecer uma matriz curricular que aproximasse sua proposta ao do perfil desejado pelo mercado de trabalho, mas com o olhar na proposta de formação da instituição. Nos estudos realizados foram observados os objetivos do curso, a sua 35 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito concepção, o perfil desejado do egresso, a justificativa do curso e principalmente as atribuições do profissional no mercado de atuação. A partir de uma relação integrada e democrática entre administração institucional e do curso, corpo docente e discente, e técnico administrativo, o processo de discussão acerca desse projeto pedagógico, em especial do planejamento da organização curricular, culminou nesta proposta, a qual se pressupõe a necessidade de qualificação continuada, frente aos desafios que desde já se impõe como fontes para novas discussões. A construção da estrutura curricular do curso busca o desenvolvimento de competências e habilidades. As competências básicas de formação têm por objetivo um caráter formativo mais amplo para desenvolver no aluno uma visão crítica para compreensão do meio em que vive. As competências, teórico-práticas, têm a finalidade de capacitar o aluno a conquistar o domínio necessário para a realização e desenvolvimento do trabalho na atuação profissional. No desenvolvimento os do curso há orientação para que se reconheçam conhecimentos, habilidades e competências adquiridas pelos alunos fora do ambiente escolar, inclusive as competências relativas à experiência profissional julgada relevante para a área de formação. A estrutura curricular foi desenvolvida para que o aluno realize a construção do aprender e desenvolva o processo do conhecimento, com a liberdade da busca e produção em outras áreas do conhecimento. Neste contexto a busca da aplicação da flexibilidade e da prática interdisciplinar é constante, embora seja reconhecido, pela instituição, que ainda é um processo em construção. Portanto, quer formar e qualificar profissionais com capacidades de realizar atividades operacionais como: aplicação e desenvolvimento de pesquisa e a inovação tecnológica;difusão de tecnologias; gestão de processos de produção de bens e serviços;desenvolvimento da capacidade empreendedora;manutenção das suas competências em sintonia com o mundo do trabalho e desenvolvimento no contexto da sua respectivas áreas profissional. Existe um planejamento contínuo, para que no desenvolvimento das disciplinas que compõem a matriz curricular, o grupo de professores, e alunos 36 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito possam ampliar de forma dinâmica seus espaços de convívio, estudo e planejamento, solidificando-se o conhecimento de forma progressiva e integrada. 9.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO O Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo apresenta a matriz curricular, constante do Anexo Disciplinas do Curso, dividida em dez semestres e 3.784 horas/aula. A proposta curricular do curso está representada pelo conjunto de ementas organizadas na seqüência, separadas por semestres, indicando nome da disciplina, carga horária, ementa, competências e habilidades, bibliografia básica e complementar. As disciplinas do curso apresentam ementas construídas após reuniões entre o Coordenador do Curso e professores, sendo pensadas considerando os aspectos tecnológicos e legislativos da educação, visando uma formação profissional que agregue ao egresso entendimento das ações inerentes ao profissional formado no curso tecnólogo em gestão da produção industrial. A concepção dos conteúdos foi definida espelhando-se na proposta dos objetivos do curso, prevendo também os aspectos socioculturais da região Carbonífera (São Jerônimo/RS). A bibliografia apresenta-se adequada à proposta do curso, sendo o conteúdo teórico pensado na formação intelectual do egresso. Forma-se um acervo composto por obras clássicas e contemporâneas da área produção industrial, auxiliando o trabalho docente na formação de profissionais. As disciplinas, divididas pelos dez semestres do Curso de Direito, compõem os eixos de formação fundamental, de formação profissional e de formação prática. Assim, no primeiro eixo temos as disciplinas de Ciência Política, Comunicação e Expressão, Teoria do Direito I e II, Filosofia do Direito, Instrumentalização Científica, Sociedade e Contemporaneidade, Introdução a Economia, Cultura Religiosa, Comportamento Humano e Processo Negocial. No segundo eixo as disciplinas de Direito Constitucional I e II, Direito Civil Parte Geral, Obrigações, Contratos, Família, Sucessões, Responsabilidade Civil, Coisas, Direito Empresarial I 37 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito e II, Direito Internacional, Direito Administrativo I e II, Direito Penal I, II, III e IV, Teoria Geral do Processo, Direito Processual Civil I, II, III, IV e V, Direito Processual Penal I, II e III, Direito Tributário I e II, Direito do Trabalho I e II, Direito Processual do Trabalho I e II. No terceiro eixo estão os Estágios Supervisionados I, II, III, IV e V. Há ainda as disciplinas Optativas I, II e III, que têm por objetivo o aprofundamento dos campos de estudo eleitos pelo acadêmico. 9.2 METODOLOGIA DE ENSINO O ensino do direito alicerça-se em princípios fundamentais, articulados com a própria construção do conhecimento. Conhecimento que se produz social e historicamente e se fundamenta na qualidade, historicidade, provisoriedade, criticidade e totalidade. Estes princípios sustentam concepções teóricas relativas aos elementos fundamentais constitutivos da prática educativa: ensino e aprendizagem. Ensino, entendido como ato intencional, sistematizado, que tem por finalidade organizar situações de aprendizagem, propiciando a mediação do sujeito com a realidade. Ensinar é criar possibilidades para produção ou construção do conhecimento. Aprendizagem, concebida como fenômeno ativo de elaboração original, pessoal e intransferível que se dá no coletivo. Como processo, aprendizagem se constrói e se reconstrói na interação com o meio e com outros sujeitos. Sem perder a sua singularidade, o sujeito, no ato de aprender, influencia e é influenciado, transforma e se transforma num movimento dialético de contradição, conflito e superação. As atividades pedagógicas planejadas e desenvolvidas no curso de direito, buscam oportunizar a construção do conhecimento, a aquisição de competências e habilidades. Atividades que procuram valorizar a pesquisa como princípio educativo e científico, constituindo-se em pilar basilar do ensino e fomentador da extensão. 38 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito A concepção de ensino imbricada à pesquisa embasa-se em atitudes analíticas, reflexivas, questionadoras, problematizadoras, nas quais o acadêmico assume a função de protagonista de seu processo de aprendizagem. As práticas pedagógicas adotadas no curso envolvem aulas, projetos de pesquisa, eventos científicos, atividades de monitoria, atividades de extensão, projetos comunitários e sociais, consultas à biblioteca, visitas documentadas, estágios, estudo de caso, etc. 9.3 DESCRIÇÃO DO EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DO CURSO A proposta curricular do curso está representada pelo conjunto de ementas organizadas na seqüência, separadas por semestres, indicando carga horária, conteúdo e Bibliografia Básica e Complementar. A indicação de três títulos como Bibliografia Básica e de até cinco para a Bibliografia Complementar respeitando a relação de dez alunos por título para a primeira e de, no mínimo, um exemplar de cada título para complementar. O acervo do curso conta ainda com outros tipos de suporte de informação como, por exemplo: periódicos, CD-Rom, DVD, Bases de Dados conforme apresentado no capitulo “V. Instalações”, no item 3 que trata da biblioteca, quando trata especificamente do acervo do curso de Direito, conforme, em anexo. 10 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO 10.1 PRÁTICA PROFISSIONAL E/OU ESTÁGIO CURRICULAR 10.1.1 Programação dos Estágios O Estágio de Prática Jurídica é obrigatório nos cursos de direito. Tem sustentáculo na Portaria Ministerial nº1886/94, que estabelece as diretrizes próprias para a sua operacionalização e também possibilita atividades exclusivamente práticas reais e simuladas, incluindo redação de peças processuais, rotinas processuais, assistência e atuação em audiências e sessões, visitas a órgãos judiciários, prestação de serviços jurídicos e técnicas de negociações coletivas, 39 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito arbitragem e conciliação, sob o controle, orientação e avaliação do respectivo núcleo de prática jurídica. As atividades propostas têm como objetivo que o acadêmico vivencie a prática jurídica, durante um determinado período. Neste período de experiência, estará adquirindo consciência dos desdobramentos práticos, participando ativamente, apresentando relatórios, iniciando-se em processos, nos quais a prevalência teórica é substituída pela realidade dos fatos. Todas estas atividades em conjunto, detalhadamente previstas e estabelecidas no regulamento, tem o fim de dotar-lhe de preparo técnico e efetivamente avaliar a sua capacidade de reconstruir conhecimentos. Cada estágio está dividido em dois tipos de atividades: disciplinares e suplementares. Disciplinares, são as aulas práticas desenvolvidas em sala de aula pelos professores e que avaliarão a aprendizagem pela metodologia pertinente e pelos relatórios elaborados pelo estagiário. Suplementares, são as atividades desenvolvidas fora da sala de aula. Assim, estão previstas uma série de atividades, que consistem em visitas aos foros, tribunais e órgãos policiais. Nestas, o estagiário é levado a assistir às audiências e às sessões, observando a seqüência dos procedimentos que caracterizam o ambiente judiciário. O objetivo desta prática é exercitar a percepção dos pontos fundamentais de cada processo, assim como desenvolver a capacidade de síntese verbal de redação, quesitos fundamentais e fortes características dos profissionais que se destacam no meio. O Núcleo de Prática Jurídica, neste diapasão, divide-se em dois módulos, a saber: prática de atividade jurídica real e prática de atividade jurídica simulada. As atividades de prática jurídica real compreendem as atividades desenvolvidas no SAJULBRA, no Posto Juizado da ULBRA e através de convênios. As atividades de prática jurídica simulada são desenvolvidas nas disciplinas de Estágio I, II, III, IV e V. A estrutura do Núcleo de Prática Jurídica é composta das seguintes disciplinas práticas: Estágio I (Civil), Estágio II (Civil-Recursos), Estágio III (SAJULBRA), Estágio IV (Trabalho) e Estágio V (Penal), cujas matérias respectivas constituem áreas bem definidas, Civil I, Civil II, Trabalho e Penal. 40 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito O Núcleo de Prática Jurídica, supervisionado por professores do Curso de Direito, funciona no turno diurno e tem a seu encargo a supervisão das turmas de estágio, além dos alunos e docentes que desenvolvem atividades no Serviço de Assistência Jurídica, que são supervisionadas e acompanhadas diretamente pelo respectivo Núcleo, no que tange: - às atividades didático-pedagógicas; - ao exame prévio das provas (G1, G2) - à realização de Conselhos de Classe; - ao registro de notas com análise das atas finais; - ao exame dos recursos interpostos dos alunos; - ao desempenho e supervisão nas atividades de simulações; - ao controle do cronograma de visitas aos órgãos judiciários; - à representação da Instituição nas atividades de estágio. Este Núcleo desenvolve atividades múltiplas e variadas, voltadas na sua integralidade para o atendimento direto e imediato dos acadêmicos matriculados nas disciplinas de Estágio I, II III, IV e V, conforme estabelece o Regulamento do Estágio. As atribuições de supervisão do estágio estão previstas no artigo 20 do respectivo do Regulamento. O Núcleo de Prática Jurídica também acompanha as atividades do Serviço de Assistência Jurídica (SAJULBRA) e exerce a supervisão das atividades desenvolvidas no Poder Judiciário Simulado da Ulbra (POJUSULBRA). Os alunos, em sala de aula, desenvolvem trabalho integrado com o POJUSULBRA, na elaboração de iniciais, contestações e demais peças processuais, as quais são encaminhadas no Juizado Simulado, com a denominação dos Estagiários e em substituição às partes. Os processos são fornecidos aos alunos de acordo com o trâmite que a lei exige, inclusive com a publicação dos atos processuais e intimação das "partes" que atuam nos feitos em andamento, culminando na prática simulada de audiências, até a prolação da decisão de 1º Grau. 41 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Nestas atividades, o aluno estará adquirindo consciência dos desdobramentos práticos do poder judiciário, participando ativamente nas diversas funções dos operadores jurídicos, apresentando relatórios e iniciando-se em processos, em que a teoria é substituída pela realidade concreta. Trata-se de uma fase de suma importância, visto que reorienta significativamente a teoria e confronta o acadêmico com a realidade cotidiana. 10.1.2 Estágio Supervisionado O estágio de prática jurídica supervisionado no Curso de Direito, disciplinado no art. 82 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Portaria Ministerial nº 1886/94, tem como objetivo oportunizar ao acadêmico uma sólida formação jurídica, com ênfase humanística, aplicando seus conhecimentos teóricos, adquiridos do Direito material e processual, bem como na formulação de instrumentos pertinentes à área de atuação profissional, possibilitando-lhe estabelecer contato com a realidade social. É objetivo do Núcleo de Prática Jurídica, também envolver o acadêmico em um programa de ensino, que lhe possibilite demonstrar, através da vivência prática os conhecimentos e habilidades adquiridos durante o Curso, havendo uma forte integração entre a teoria e a prática, em relação às disciplinas e aos conteúdos curriculares. A partir dos objetivos em pauta, impõe-se observar que, além dos aspectos didático-pedagógicos levados em conta no planejar e executar o respectivo plano de ensino, o professor adota critérios de avaliação que permitem mensurar o desempenho do acadêmico, de forma adequada, eficaz e específica. Assim, o professor deve avaliar o estagiário de forma sistemática, contínua e integral, daí afirmar-se que a avaliação consubstancia num processo que requer problematização, questionamento e reflexão, fatores que projetam uma avaliação qualitativa, a qual se sobrepõe a uma avaliação meramente quantitativa. A avaliação envolve os seguintes aspectos: assiduidade, pontualidade, criatividade, domínio de conhecimento de direito material e processual, comprometimento com 42 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito suas atividades curriculares, redação, interesse, conduta acadêmica e postura ético-profissional. O acompanhamento dos estagiários nas atividades da prática jurídica se constitui no principal de instrumento de aplicação da avaliação do acadêmico, através de registros em planilhas próprias e demais instrumentos. Ao concluir cada semestre, o Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito faz a estimativa das atividades desenvolvidas e as que estão contidas no plano de metas para o ano em curso. O trabalho dá ênfase ao processo técnico-administrativo-pedagógico, bem como à organização das ações do Núcleo, através das atividades de rotina. Entenda-se como atividades de rotina o atendimento e o acompanhamento individualizado ao aluno. Participação em atividades jurídicas reais e simuladas Os acadêmicos de Estágio I (Área Cível), complementam sua formação jurídica com o atendimento gratuito à população carente de São Jerônimo. As atividades são praticadas no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita da ULBRA – SAJULBRA I. O Serviço de Assistência Jurídica - SAJULBRA, instalado em março de 1998, objetiva ser uma fonte de aprendizado prático-profissional para os estudantes do curso de Direito da ULBRA, buscando a solução dos problemas jurídicos, sob orientação e supervisão de um professor. Visa, sobretudo, a habilitar o estagiário para o exercício das atividades advocatícias, instrumentalizando-o para um desempenho eficiente na área cível. Compete ao Núcleo de Prática Jurídica, ainda, articular e acompanhar as instituições públicas ou privadas, quando com elas são assinados convênios, termos de cooperação e outros instrumentos mantenedores de estágios conveniados, com vista à complementação da formação jurídica do acadêmico. Exemplifica-se com algumas instituições conveniadas: - Tribunal de Justiça do RS; 43 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito - Tribunal Regional do Trabalho - 4ª Região; - Ministério Público Federal - 4ª Região; - Ordem dos Advogados do Brasil - OAB/RS; - Foro de São Jerônimo; - Foro de Charqueadas; - Foro de Triunfo; - Ministério Público de Charqueadas; - Ministério Público de General Câmara; - Ministério Público de São Jerônimo. - Práticas de negociação, mediação e conciliação e outras O Centro de mediação visa à complementação de técnicas de mediação e conciliação de litígios das áreas de Direito de Família e da Infância e da Juventude junto ao SAJULBRA, através de processo interdisciplinar, agregando profissionais das áreas do Direito e Psicologia da ULBRA. A Universidade busca uma nova visão na solução de conflitos da sociedade em que se insere. Através deste Centro, os profissionais e alunos da ULBRA estarão trabalhando junto à comunidade carente, na busca de efetiva solução para os conflitos familiares, de modo que este não se resuma a uma sentença judicial, no mais das vezes desconhecendo o intricado envolvimento emocional das partes. Trata-se de um serviço de imensurável valor social, porque possibilitará, na medida do possível, que seres humanos possam diminuir seus conflitos pessoais, atingindo um desfecho harmônico para suas disputas. É de ressaltar-se, ainda, quanto à prática: a) Atuação jurídica oral Os acadêmicos exercitam a prática jurídica oral através da realização de julgamentos simulados dos processos reais e findos com sustenção oral dos mesmos. As turmas ou câmaras são compostas por grupos de alunos, que dividem entre si as diversas funções dos operadores jurídicos. São realizadas as sessões dos 44 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito julgamentos dos feitos constantes na pauta de julgamentos, com a argüição oral. Os estagiários realizam esta atividade de prática jurídica oral devidamente togados, com observância às formalidades pertinentes ao regimento interno no procedimento de julgamento dos feitos nos Tribunais. b) Visita Orientada Os alunos das disciplinas de estágio de prática jurídica realizam dentre as diversas atividades, visitas orientadas, acompanhadas do professor titular da disciplina. As visitas oportunizam análise de autos de inquéritos e processos, acompanhamento da lavratura de flagrantes, palestras ministradas por autoridades judiciárias e observação e conhecimento das principais rotinas profissionais, na área jurídica. Os principais locais visitados são: Tribunal de Justiça do RS, Tribunal Regional do Trabalho - 4ª Região, Tribunal Regional Federal - 4ª Região, Foros, Varas de Execuções Penais, Centro de Operações da Polícia Civil, etc. 10.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Considerando as diretrizes da Portaria n.º1886, de 30 de dezembro de 1994, do Ministério da Educação, que estabelece no seu art. 4.º a obrigatoriedade de uma Parte Flexível em todos os cursos jurídicos; em virtude da necessidade de estabelecer normas operacionais de acompanhamento e registro acadêmico das atividades que integram a referida parte flexível; considerando que a carga horária total para as atividades complementares devem ser ajustadas de forma a serem úteis e pertinentes à formação do bacharel em Direito, consolidou-se a Coordenação de Extensão e Atividades Complementares como um órgão de supervisão permanente e responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento do currículo flexível, fruto, em última análise da autonomia do acadêmico. Tendo em vista a carga horária total do currículo pleno do curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil (3.604 horas) conforme o intervalo previsto nas diretrizes curriculares da Portaria n.º1886/94 (cinco a dez por cento da carga horária total) estabelecem-se que a parte flexível do curso de Direito é composta 180 horas de atividades complementares, sempre de natureza extracurricular. 45 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Na forma do art. 4.º da referida Portaria, a parte flexível deve ser composta pelo aluno com atividades variadas, tais como: pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitorias, iniciação científica e disciplinas não previstas no currículo pleno. Os acadêmicos optam por participar dessas atividades, conforme suas disponibilidades e interesses, para fins de composição da carga horária. Mediante o respectivo documento comprobatório da realização da atividade, dirigem-se à Coordenação de Extensão para que seja realizado o registro da carga horária complementar. A Instituição de Ensino tem autonomia para definir os limites da carga horária de cada atividade, devendo evitar que a parte flexível seja composta apenas com uma espécie de atividade, pois isso desvirtuaria o objetivo proposto pelas diretrizes da Portaria n.º 1886/94, que é o aprofundamento temático e interdisciplinar do acadêmico visando a formação adequada e útil ao futuro bacharel em Direito. Assim, todos acadêmicos que ingressaram na Faculdade de Direito, após a vigência da Portaria, ou seja, a partir de 1996/1, estão obrigados a cumprir a parte flexível, sendo o seu integral cumprimento indispensável para a colação de grau. São computadas as atividades realizadas a partir do ingresso do acadêmico no Curso de Direito. Funcionamento A Coordenação de Extensão e Atividades Complementares é supervisionada por docente do curso. Após o acadêmico efetuar a matrícula em Atividades Complementares (gratuita) deve preencher formulário de cadastramento, para fins de início do registro das horas de atividades realizadas, mediante a apresentação, pelo acadêmico, dos documentos comprobatórios da realização das atividades e respectivas cargas horárias. Para tal fim, o Núcleo mantém arquivo individual. Ressalta-se, que após o cadastramento nas Atividades Complementares, o acadêmico deverá comparecer, periodicamente, junto à Coordenação para fins de 46 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito registro das atividades realizadas. O controle da carga horária do acadêmico é realizado pela Coordenação mediante a apresentação, pelo acadêmico, dos documentos comprobatórios das respectivas cargas horárias, devendo nessa ocasião apresentar o documento original e fotocópia simples. A Coordenação protocolará o recebimento no documento original, o qual o aluno deverá manter sob a sua guarda, sendo que a fotocópia será utilizada para fazer o registro da carga horária. 10.3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Numa perspectiva de incentivo à pesquisa e à extensão, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como instrumento para a iniciação científica numa perspectiva de ensino continuado, em que a formação do profissional de Direito não se encerra na graduação, o trabalho de curso oportuniza o exercício da pesquisa jurídica, estimulando a reflexão acerca da ciência do Direito. Esse trabalho, desenvolvido ao longo de dois semestres, obedece a Regulamento específico. 10.4 PESQUISA E MONOGRAFIA JURÍDICA Fundamentação legal A Portaria n°. 1886, de 30 de dezembro de 1994, do MEC, instituiu a obrigatoriedade das monografias: “Art. 9° - Para conclusão do curso, será obrigatória apresentação e defesa de monografia final, perante banca examinadora, com tema e orientador escolhidos pelos alunos”. A Portaria do MEC n°. 3, de 9/1/1996 estabeleceu, no artigo 16, a data que obriga os alunos à elaboração da monografia: 47 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito “As diretrizes curriculares desta Portaria são obrigatórias aos novos alunos matriculados a partir de 1997 nos cursos jurídicos que, no exercício de sua autonomia, poderão aplicá-las imediatamente”. Deixando de lado a polêmica em torno do Parecer 146/02, a Ulbra exige, como parte das atividades do Curso de Direito, a elaboração de monografia jurídica, bem como apresentação da mesma em banca examinadora. Para isso, possui Regulamento (anexo), aprovado em reunião do Conselho de Curso em 31 de agosto de 2001, que normatiza as atividades relacionadas com a Monografia Final do Curso de Direito. Importa ressaltar que tal atividade não figura como mera exigência a ser cumprida, mas como resultado de um Projeto Pedagógico que almeja a excelência na formação do acadêmico. A monografia leva o aluno a ampliar uma gama de conhecimentos em outras áreas, o que concorre para o que se chamava, nas universidades medievais, de estudos universais, “universitas studiorum”. Um dos momentos mais decisivos na história da aprendizagem dá-se quando o estudante, de consumidor do conhecimento passa a produtor de informações científicas, desenvolvendo capacidade de elaborar pensamentos coerentes e coesos, bem como habilidades reflexivas e analíticas. A monografia, como trabalho acadêmico, tem por objetivo a reflexão sobre um tema ou problema específico, resultante de um processo de investigação. As monografias tratam de temas circunscritos, com uma abordagem que implica análise crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor. Resulta num texto, produto de uma revisão de literatura criticamente articulada, que constitui um todo orgânico. Concepção O termo concepção é de proveniência grega; forma-se de mono (um, único) + graphia (escrita). O sentido literal é, pois, “escrito de um só assunto”. 48 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Segundo Machado, In Henriques e Medeiros3, o termo concepção encontra-se num texto de 1854 na tradução portuguesa da obra de D. Blaz Leon Alvarez: "Observações sobre monografia da colera – morbo pestilencial...” A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, definiu monografias como “documento que apresenta a descrição exaustiva de determinada matéria, abordando aspectos científicos, históricos, técnicos, econômico, artísticos etc.” Salomon4 concebe a monografia como “tratamento escrito de um tema específico que resulte de investigação científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à ciência "... Para Lakatos e Marconi5, “trata-se de um estudo sobre um tema específico e particular, com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia”. O objetivo da monografia é revelar gostos e tendências, exteriorizar espírito de iniciativa e criatividade; demonstrar amplitude de juízos, manifestar capacidade analítica e valorativa de distinguir fatos e opiniões6 Na monografia da graduação é suficiente a revisão bibliográfica, ou revisão da literatura. É mais um trabalho de assimilação de conteúdos, de confecção de fichamentos e, sobretudo, de reflexão. É, propriamente, uma pesquisa bibliográfica, o que não exclui capacidade investigativa de conclusões ou afirmações dos autores consultados. São características da monografia: a sistematicidade e completude, a unidade temática, a investigação pormenorizada e exaustiva dos fatos, a profundidade, a metodologia, a originalidade e contribuição da pesquisa para a ciência. Do ponto de vista pedagógico, é objetivo geral explicitado neste Projeto Pedagógico do Curso de Direito o seguinte: 3 Antônio Henriques e João Bosco Medeiros. Monografias no Curso de Direito. São Paulo: Atlas, 1999, p. 36. 4 Délcio . Como Fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho científico. Belo Horizonte: Interlivros, 1997. 5 Eva Marin Lakatos, Marina de Andrade Markoni. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1992, p. 151. 6 Barquero in Henriques e Medeiros, 1999, p. 38 49 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito "Promover uma formação geral, profissional e humanística, que permita sólido conhecimento dos aportes teóricos e práticos, levando em consideração os aspectos geográficos, político-econômicos, culturais e cristãos, tendo como destaque a autonomia do acadêmico na construção de seu conhecimento, o que é indispensável para a formação de um profissional apto a atuar com qualidade nas atividades jurídicas, desenvolvendo aptidões e habilidades em observância aos ideais de justiça, despertando-lhe a capacidade de inserir-se nos processos de transformação da sociedade e de responder às prementes demandas sociais." Entende-se que a realização de Monografia Final com defesa em banca é instrumento privilegiado para proporcionar condições para que o formando possa, ao menos, atingir as características já listadas neste projeto em sua futura vida profissional, bem como para a configuração do Perfil de Egresso desejado, destacando-se, em especial, as seguintes habilidades: - Interpretação do Direito e sua aplicação no âmbito individual e social; - PESQUISA e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito; - Produção criativa do Direito no que tange a julgamentos e tomada de decisões; - Correta utilização da terminologia jurídica ou da Ciência do Direito; - Utilização de raciocínio jurídico, de ARGUMENTAÇÃO, de persuasão e de REFLEXÃO CRÍTICA; - correta utilização da linguagem – com clareza, precisão e propriedade – fluência verbal e riqueza de vocabulário; A pesquisa é o momento da produção criativa do direito e indispensável para o processo de construção do conhecimento jurídico. Por isso, optamos expressamente pela obrigatoriedade da Monografia. Embora a pesquisa não se concretize, ao longo do curso, somente no momento da realização da Monografia, com esta opção pela obrigatoriedade, revela-se a nossa estratégia pedagógica de se garantir um momento institucionalizado da pesquisa dentro da estrutura curricular. 50 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Em um sentido mais amplo, o Curso, através da exigência de elaboração e apresentação de trabalho de conclusão, estará instrumentalizando não só materialmente como também tecnicamente o bacharel, no que diz respeito aos concursos públicos para ingresso na carreira de magistratura, ministério público, defensoria pública etc., que exigem prova oral, bem como para a advocacia em geral, já que pressupõe sustentações orais nas mais diversas instâncias judiciárias. Além do mais, também se pode incluir, neste sentido, a carreira docente, não só a partir da necessidade das exposições de sala de aula, como também o ingresso nos cursos de Pós-Graduação que exige defesa oral de projeto ou mesmo como parte (eliminatória) dos processos de seleção nas diversas universidades do Brasil. Diante do exposto, a exigência de elaboração e apresentação de monografia jurídica contempla o perfil esboçado nas bases gerais e específicas deste projeto pedagógico. Funcionamento O curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil conta com uma Coordenação de Pesquisa e Monografias Jurídicas, cabendo ao Diretor do Curso de Direito a indicação de um Coordenador para realizar as atividades relativas à orientação geral das atividades destinadas à Monografia Final. O atendimento desta Coordenação é praticamente pessoal, nos horários prédeterminados entre os alunos e o professor. Além da orientação metodológica ao aluno, cabe à Coordenação a facilitação no contato com os professores orientadores que são divididos, dentro da equipe de orientação, por áreas de concentração de pesquisa, sendo de livre escolha do aluno o seu professor orientador. Para isto, a Coordenação disponibiliza na internet e no espaço de divulgação: lista de professores orientadores com o respectivo número de vagas e áreas de concentração de pesquisa; lista de resultados da avaliação dos projetos e das monografias; edital das bancas examinadoras; material explicativo relativo às atividades de pesquisa jurídica. 51 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito A equipe de professores orientadores é constituída a partir da aplicação de critérios de titulação e carga horária na instituição. Sendo a atividade de orientação remunerada pela instituição, cada aluno orientando dispõe de, pelo menos, uma hora por semana de atendimento de seu respectivo professor orientador, sendo que este atendimento deve ser fora do horário de aula, em local estabelecido pelo professor e aluno. O professor deverá ter o máximo de 4 (quatro) alunos orientandos, salvo em casos específicos, mediante análise da Coordenação de Monografias e aceite do professor orientador. As atividades desenvolvidas pela Coordenação dizem respeito à orientação aos acadêmicos para elaboração do projeto e também do trabalho de conclusão de curso. Além da atividade de orientação, desenvolve, juntamente com os professores orientadores, a tarefa de acompanhamento das atividades relativas à pesquisa. Este acompanhamento se dá da seguinte forma: Pela Coordenação de Pesquisa e Monografia Jurídicas sempre que o aluno o desejar, via e-mail, ou nos horários de atendimento da Coordenação. Ainda, através da realização de duas reuniões com os alunos matriculados na disciplina de “Monografia Jurídica” no início do semestre letivo, com presença obrigatória. A primeira reunião destina-se à publicização do calendário de atividades letivas relativas à monografia e, também, à orientação para a realização do projeto de pesquisa, onde são dadas explicações metodológicas relativas ao desenvolvimento do projeto, bem como demonstrada a importância da pesquisa como atividade acadêmica e profissional. Já a segunda reunião volta-se ao trabalho de conclusão propriamente dito, sendo apresentada e explicada a estrutura básica formal do trabalho, além de explicações sobre o processo de elaboração de uma monografia jurídica. Ainda na primeira reunião, os alunos recebem os documentos que irão auxiliá-los no desenvolvimento da atividade de pesquisa, quais sejam: regulamento da Monografia, que contém todos os quesitos e critérios que deverão ser cumpridos para a elaboração do trabalho de conclusão; ficha de orientação, que deve ser preenchida com os dados do acadêmico, os dados do professor orientador, o título 52 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito provável da monografia e a área de concentração da pesquisa. Esta deve ser devolvida à Coordenação de Pesquisa e Monografias com a assinatura do professor orientador, em prazo estipulado pela mesma para que seja gerado relatório estratégico pertinente ao planejamento e organização das atividades letivas; ficha de acompanhamento, que deve ser preenchida pelo professor orientador com as atividades desenvolvidas, devidamente datadas, de cada um dos encontros realizados entre aluno e orientador. Esta ficha também é devolvida à Coordenação de Pesquisa e Monografias em prazo devidamente estipulado, tendo por finalidade o controle e otimização do processo de orientação; manual de elaboração do Projeto de Pesquisa e Monografia Jurídica, que contém as diretrizes formais, estruturais e metodológicas necessárias à elaboração tanto do projeto de pesquisa quanto do trabalho de conclusão propriamente dito, baseado nas normas mais atuais da ABNT. Os professores orientadores também recebem este material, viabilizando o acompanhamento conjunto dos alunos neste aspecto. Ainda, pela Coordenação de Pesquisa e Monografias Jurídicas, é aplicado um questionário de avaliação respondido pelo aluno e orientador, sobre as atividades exercidas pela Coordenação, bem como sobre o processo de orientação do projeto e da Monografia. O Professor orientador utiliza-se de ficha de acompanhamento como forma de verificar o desenvolvimento do trabalho realizado pelo acadêmico. Conta ainda, com a possibilidade de exigência de relatórios mensais parciais sobre o desenvolvimento da monografia. Estes deverão conter informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos realizados no período respectivo, devendo ser entregues para o orientador até o 5º (quinto) dia útil de cada mês e, se necessário, encaminhados à Coordenação de Monografia. O resultado das monografias é publicado na internet, em espaço reservado à Coordenação. As Monografias que, após a avaliação da Banca examinadora forem indicadas para a publicação, em ata de avaliação, poderão ser encaminhadas para a publicação na Revista do Curso de Direito da Instituição seguindo os critérios de publicação do Conselho Editorial. 53 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Vale ressaltar que a Coordenação de Pesquisa e Monografias disponibiliza no site da instituição: o Regulamento da Monografia Final; os modelos de ficha de orientação e ficha de acompanhamento; o horário de atendimento da Coordenação; o guia padrão de monografia jurídica; o calendário das atividades relativas à Monografia jurídica. Todos os documentos e demais informações são atualizados a cada semestre letivo. 10.5 A EXTENSÃO Conceito É a atividade que deve desenvolver-se periódica e permanentemente na programação do Curso de Direito, das mais diferentes maneiras, objetivando o desenvolvimento jurídico, humano, prático e científico dos envolvidos neste processo. Em suma, é o modo pelo qual a Universidade partilha o conhecimento organizado (pelo ensino) e criado (pela pesquisa) com a comunidade. Extensão comunitária O objetivo da extensão comunitária é oportunizar ao aluno, através de atividades desenvolvidas junto à comunidade, a aplicação e o exercício de seus conhecimentos, bem como prepará-lo a resolver questões práticas diante da situação real que os programas de extensão comunitária lhe propiciam. Cumpre referir que essa extensão comunitária se desenvolve tanto a partir das disciplinas do currículo, quanto de outras que podem ser consideradas como atividades complementares. Assim, o aluno que cursa as disciplinas de Serviço de Assistência Jurídica está desenvolvendo extensão através da prestação de serviços jurídicos à comunidade. Não obstante, o acadêmico também realiza essa extensão através de programas comunitários permanentes, que não fazem parte do currículo, tais como Mediação Familiar dentro do SAJULBRA. 54 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito É de referir que a extensão comunitária atinge o seu objetivo primeiro, que é o desenvolvimento acadêmico e comunitário, por meio de um processo de integração, em uma via de mão dupla. Extensão não comunitária A extensão não comunitária tem como finalidade, por via de simpósios, seminários, cursos, oficinas, palestras, estágios não curriculares e outras atividades afins, proporcionar ao aluno o aprofundamento de seu conhecimento fora da sala de aula. Nesse sentido, o Curso possui atividades e convênios que se desenvolvem regularmente, como, por exemplo, o NEJ (Núcleo de Estudos Jurídicos) , onde está inserido o CEJUL (Centro de Estudos Jurídicos da ULBRA). Há, ainda, os convênios de estágio extracurricular, já referidos. Além disso, oferece-se cursos periódicos nas áreas cível, penal e trabalhista. Semestralmente ocorre o evento oficial do Curso de Direito, a Jornada Acadêmica, organizada pela Direção do Curso de Direito. Visando a participação do aluno no processo de criação das atividades de extensão, o Centro Acadêmico realiza, semestralmente, um evento discente, cujo nível científico é produto do engajamento dos próprios alunos. Por fim, temos a promoção de cursos de extensão gratuitos, que versam sobre temas jurídicos e de cultura geral, ministrados pelos professores de regime integral. Tais cursos cumprem a finalidade principal de desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos acadêmicos, permitindo um estudo aprofundado sobre os mais variados temas que permeiam o mundo jurídico. Centro de Estudos Jurídicos O centro de estudos jurídicos da ULBRA tem por finalidade complementar os estudos de sala de aula, proporcionando ao acadêmico palestras, visitas e outras atividades inerentes ao curso. Coordenado por docentes do Curso, sua dinâmica é considerada e aproveitada como atividade complementar. 55 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Práticas Jurídicas Simuladas Uma parcela do total da carga horária destinada ao Estágio na matéria de prática jurídica é utilizada em aulas práticas e trabalhos simulados. A finalidade precípua do POJUSULBRA é oportunizar ao acadêmico a vivência prática de todos os papéis jurídicos (Juiz, Promotor, Advogado Autor, Advogado, Réu, Distribuidor, Escrivão, Partes). A partir de petições iniciais e documentos do SAJULBRA ou peças confeccionadas com base em dados fornecidos pelo professor orientador, são preparados os “autos”, nos quais os acadêmicos trabalham em todas as funções do processo. Assim, da autuação à ulterior sentença, os acadêmicos têm a oportunidade de preparar iniciais, contestar, replicar, autuar, despachar, oferecer parecer, decidir e sentenciar. Além do aprendizado das particularidades de cada papel jurídico, o estagiário poderá verificar suas potencialidades e inclinações, tendo um dado a mais para a escolha do futuro profissional. Finalizando o processo, é estabelecida uma comparação da sentença simulada e da real. Além da integração com o Serviço de Assistência Jurídica Gratuita, o POJUSULBRA realiza atividades em conjunto com as disciplinas de Estágio I, bem como disponibiliza o espaço e equipamentos para todas as audiências simuladas, tribunais de júri e sessões de julgamento de tribunal das referidas cadeiras. O professor responsável pela orientação das atividades desenvolvidas no POJUSULBRA está encarregado de apresentar relatório dos trabalhos, objetivos, avaliação dos estagiários e registro dos atos praticados nos autos simulados. Regulamento da extensão As atividades de extensão estão previstas no art. 3º da Portaria n.º 1886, de 30 de dezembro de 1994, do Ministério da Educação, integrando o curso jurídico e interligada às atividades de ensino e pesquisa. 56 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito A Universidade Luterana do Brasil regulamentou as atividades extensionistas através da Resolução nº 8, de 18 de outubro de 1989, naturalmente adotada pelo Curso de Direito de São Jerônimo. Estrutura e funcionamento A Coordenação de Extensão é supervisionada por docentes do Curso. Junto ao núcleo encontra-se o Núcleo de Estudos Jurídicos. As atividades de extensão são propostas pelos docentes a partir do interesse dos alunos e visam atender e ampliar o conhecimento acadêmico. O NEJ costuma ofertar palestras gratuitas aos alunos, de modo a auxiliar o cumprimento de exigência curricular (atividades complementares). Organizam-se encontros diversificados de modo a aprofundar o conhecimento em cada um dos temas programados. Extensão e atividades complementares Deve-se ressaltar que as atividades de extensão integram o quadro das atividades extracurriculares devendo, por esta razão, ser consideradas como horas complementares. 11 FORMAS DE ACESSO AO CURSO O acesso ao Curso de Direito da ULBRA – São Jerônimo é oportunizado através de processo seletivo que consiste em exame vestibular, onde são avaliadas as condições de formação do futuro acadêmico. O acesso ao Curso de Direito pelo vestibular é realizado duas vezes por ano, já que este mantém o sistema de semestralidade. Além do processo seletivo referido, há acesso também através do Programa PROUNI, de transferências internas e externas, bem como se abre possibilidade de acesso àqueles que possuem diploma de ensino superior. 57 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito 12 AVALIAÇÃO 12.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM O processo de avaliação da aprendizagem obedece às normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. A avaliação das disciplinas teóricas será expressa numericamente numa escala de zero (0) a dez (10). Caso o aluno obtenha uma média final, igual ou superior a seis (06) e a freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) nas atividades desenvolvidas em cada disciplina estará aprovado, pois esta passa a ser a média final. Os graus compõem-se de Grau 1 (G1) que corresponde à avaliação realizada da primeira parte dos conteúdos programáticos das disciplinas e que é aplicada normalmente entre a 8ª e 9ª aula, com grau 1; o Grau 2 (G2) que corresponde à avaliação realizada de todo o conteúdo programático das disciplinas e que é aplicada normalmente entre a 18ª e a 19ª aula, com grau 2. Além do G1 e do G2, há a substituição de um dos graus, que oportuniza ao estudante substituir avaliação não satisfatória obtida em um dos graus (mantendose, todavia, a nota da substituição). A substituição é cumulativa, independentemente do grau a ser substituído, O aluno que não tiver freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) nas atividades desenvolvidas na disciplina estará reprovado, não sendo permitida a realização de provas. A avaliação da aprendizagem nas Práticas de Ensino, Estágios, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), bem como em disciplinas de características similares, a exemplo das de “projeto” devidamente identificadas na forma regimental, será expressa em parecer de acompanhamento durante o período letivo e em parecer conclusivo e traduzida em grau único, no semestre correspondente e grau único, ao final do semestre letivo. Para cada aluno, a universidade elabora e mantém atualizado, após cada semestre, o histórico escolar, no qual são registradas as disciplinas cursadas com a respectiva carga horária, créditos e nota final obtida. 58 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito 12.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO A auto-avaliação é um elemento indispensável na relação pedagógica, é o momento de reflexão e autocrítica de nosso trabalho. Afinal, nossa capacidade para avaliar está intimamente ligada à nossa capacidade de sermos avaliados. Nosso sistema geral de avaliação está em implantação, composto pelos seguintes instrumentos: 1 – Auto-avaliação: aplicação anual do Manual do MEC de avaliação das condições de ensino do curso de direito. 2 – Avaliação institucional e docente pelos discentes: aplicada semestralmente em todas as turmas de todos os professores. 3 – Avaliação institucional pelos docentes: aplicado semestralmente pela Universidade junto aos professores a fim de auferir a satisfação com as condições de trabalho. 4 – Avaliação setorial: aplicação de questionários de satisfação aos alunos ao final de cada atividade de nossas coordenações setoriais: Coordenação de Pesquisa e Monografias, Coordenação de Extensão e Atividades Complementares e Núcleo de Prática Jurídica. 5 – Avaliação institucional específica pelos egressos: decodificação anual dos resultados do curso advindos do questionário do Exame Nacional de Cursos respondido pelos egressos. 12.3 COMITÊ PERMANENTE PROJETO PEDAGÓGICO No início de 2009, foi criado um Comitê Permanente do Projeto Pedagógico destinado a acompanhar a reflexão desenvolvida pela comunidade jurídico científica em eventos como os Seminários de Ensino Jurídico, organizados pela OAB e os Seminários do Exame Nacional de Cursos do INEP/MEC, bem como as discussões 59 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito acerca das novas diretrizes curriculares. Tem a responsabilidade de manter sempre viva a discussão sobre o projeto pedagógico com a comunidade docente e discente, além de atualizar seus dados. 12.4 COMITÊ DE ASSESSORIA PSICOPEDAGÓGICA Cabe à Coordenação do Curso e ao Comitê de Assessoria Psicopedagógica orientar alunos e professores quanto às peculiaridades do curso, do sistema de avaliação e promoção, à execução dos programas de ensino calendário escolar de aulas, provas e outras atividades. O Curso mantém serviço de orientação e assistência ao educando, abrangendo os aspectos psicopedagógicos, de monitoria, iniciação científica e bolsas de estudo. 13.5 ENADE O Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo também tem no ENADE uma referência externa de avaliação, já que este é um instrumento estatal de avaliação dos aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação; do desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional e do ao nível de atualização dos estudantes com referência à realidade brasileira e mundial. V. CORPO SOCIAL 1. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 1.1 COORDENADOR DO CURSO O curso de graduação possui um coordenador com competência para todo o curso. Portanto, envolve distribuição de carga horária, acompanhamento 60 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito profissional acadêmico juntamente com os sistemas de monitorias, articulação das atividades de extensão e pesquisa, sistema de avaliação docente juntamente com o Comitê de Avaliação Interna e Planejamento. Envolve as atribuições referentes ao acompanhamento das atividades de ensino e da vida acadêmica dos estudantes, sistema de avaliação e acompanhamento pedagógico juntamente com a Assessoria Pedagógica do Curso, sistema de matrículas e rematrículas, articulação das atividades de prática jurídica juntamente com o Núcleo de Prática e o gerenciamento da secretaria do Curso de Direito. 1.2 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE O Núcleo Docente Estruturante - NDE é o órgão consultivo responsável pela concepção do Projeto Pedagógico do Curso de Direito e tem, por finalidade, a implantação e aplicação do mesmo. É composto pelo Coordenador do Curso e por, no mínimo 30% dos professores do curso, com titulação mínima de Mestre em Direito. 1.3 COLEGIADO DE CURSO A coordenação do Curso de Direito tem responsabilidade gerencial e acadêmica sobre o curso de direito da ULBRA São Jerônimo. O curso, por sua vez, mantém um Colegiado de Curso, com participação de representações docentes e discentes. O organograma a seguir é elucidativo. 61 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito CONSELHODOCURSODEDIREITO Complexo COORDENADORDOCURSO COLEGIADODECURSO Sede/Campi COORDENAÇÃODEEXTENSÃOE ATIVIDADESCOMPLEMENTARES 2 COORDENAÇÃODEPESQUISA EMONOGRAFIASJURÍDICAS COORDENAÇÃODONÚCLEO DEPRÁTICAJURÍDICA CORPO DOCENTE Com a crescente profissionalização do educador jurídico, o Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo concebe um perfil do docente, com o fito de permear as medidas que envolvem as avaliações docentes, as políticas de contratação e a implementação deste Projeto Pedagógico. Entende-se que deve existir, no que se refere ao grau de envolvimento docente, pelo menos dois tipos de professores: a) o de regime de tempo parcial ou integral: com maior disponibilidade para a Instituição de Ensino, realizando atividades extra-sala de aula (tutoria, monitoria, orientação pedagógica, orientação de TCC, atividades de extensão, atividades de pesquisa ou atividades administrativas); b) o de regime horista: que cumpre, basicamente, atividades de ensino. Em ambos os casos exige-se vocação acadêmica e o desprendimento necessário para que o profissional saiba que ser educador implica uma postura ética, autocrítica, respeitosa, humana e referencial para os estudantes. O professor de Direito da ULBRA São Jerônimo deve respeitar os valores cristãos desta IES, lutar pela sua Missão, e implementar, no dia-a-dia acadêmico este Projeto Pedagógico. 62 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Como posturas pedagógicas dos professores do Curso de Direito, condizentes com este Projeto, almeja-se a: a) consciência da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, como forma de elaboração e reflexão ativa do saber que emerge da realidade, despertando no acadêmico a habilidade de compreender e identificar soluções contextualizadas a partir de sua intervenção na realidade; b) domínio de metodologias de ensino que conduzam ao desenvolvimento do raciocínio e à reflexão crítica; c) constante atualização e capacitação profissional e pedagógica; d) consciência da formação de idéias e não só de competências, ou seja, da importância de socializar e construir o saber e não, simplesmente, entronizar puramente o saber-fazer; e) disposição em perceber as diferenças existentes em cada grupo ou turma de estudantes; f) capacidade de autocrítica e percepção de que os docentes também estão em constante processo de formação; g) engajamento com os objetivos do Curso, seu sistema de avaliação e seus princípios pedagógicos; h) espírito de equipe e interatividade com os colegas de trabalho; i) participação nas instâncias de decisão coletivas do Curso; j) saber conquistar autoridade sem autoritarismo; Enfim, ser educador e não apenas professor, ter razão e sensibilidade conducentes a uma educação voltada para a elevação da dignidade humana e para a construção de um processo de ensino-aprendizadem baseado num debate franco e ao mesmo tempo fraterno. 3 CORPO DISCENTE 3.1 INCLUSÃO E APOIO AOS ACADÊMICOS 63 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito No âmbito do ensino de Graduação a ULBRA possui uma política específica de inclusão e apoio aos estudantes. Suas diretrizes prevêem o apoio e o acompanhamento psicopedagógico aos acadêmicos; o apoio ao resgate de referenciais teórico práticos, através do estudo e implantação de programas de nivelamento acadêmico; o apoio e acompanhamento às políticas de estágio e práticas dos acadêmicos nos cursos de graduação; o fomento ao acesso dos estudantes aos diferentes serviços ofertados pelos cursos de graduação; e a ampliação da acessibilidade de alunos com necessidades especiais. 3.2 PROGRAMA DE NIVELAMENTO A instituição possui um Programa de Nivelamento Acadêmico, na modalidade EaD, ofertando cursos de Produção Textual, Informática e Matemática,que podem ser freqüentados pelos acadêmicos ingressantes de forma gratuita. Além desses mecanismos, a universidade oferece uma gama de disciplinas de diversas áreas que poderão compor a integralização curricular do aluno como atividades complementar. Tais disciplinas, em função de orientação pedagógica, disponibiliza aos estudantes a possibilidade de suprir carências. 3.3 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO Em implantação desde março do ano de 2009, este comitê tem sido responsável pela definição da política e de ações regulares de acompanhamento de egressos, com vistas a repercussões qualitativas nos resultados do Curso de Direito da ULBRA São Jerônimo, pela implementação do Cadastro de Egressos e incentivo para formação de uma Associação de ex-alunos; mediar quanto a uma possível “obrigatoriedade” da confecção e entrega do Curriculum Lattes a cada acadêmico egresso. A Reunião desses dados, com endereços atualizados, há de permitir a constituição de novos projetos e atividades mais próximas. 4 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO 64 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito A organização acadêmico-administrativa da ULBRA de São Jerônimo conta com uma equipe na Secretaria Geral composta por funcionários qualificados A Central de Atendimento ao Aluno, que recebe e encaminha todas as demandas dos acadêmicos, conta com uma equipe de profissionais de administração. Fazem parte do corpo-administrativo de suporte, os atendentes da Biblioteca e dos laboratórios que trabalham de segunda-feira a sábado, nos diferentes turnos. VI. INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS DE APOIO PARA O CURSO ESPAÇO FÍSICO DO CURSO DE DIREITO O Curso de Direito dispõe de 10 salas de aula no prédio, 04 salas ( Coordenação do Curso, CEJUL, Coordenação TCD, Sala de Audiência Simulada), mais duas salas no centro da cidade, onde está instalado o SAJULBRA. As salas de aula comportam, em média, 40 alunos. A taxa de utilização é de 100% no turno da noite. Conta, ainda, com os seguintes auditórios: Nº do Auditório 01 01 Prédio 1 1 Capacidade 388 150 65 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito ANEXO 1 – BANCO DE DISCIPLINAS 66 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito CATEGORIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS DO CURRICULO DO CURSO Disciplinas do Eixo de Formação Básica Disciplina Cargahorária Ciência Política 04 hs Comunicação e Expressão 04 hs Teoria do Direito I 04 hs Filosofia do Direito 04 hs Instrumentalização Científica 04 hs Sociedade e Contemporaneidade 04 hs Introdução à Economia 04 hs Teoria do Direito II 04 hs Cultura Religiosa 04 hs Processo Negocial 04 hs Comportamento Humano 04 hs Disciplinas do Eixo de Formação Profissional Disciplina Cargahorária Direito Constitucional I 04 hs Direito Constitucional II 04 hs Direito Civil I 04 hs Direito Civil II 04 hs Direito Civil III 04 hs Direito Civil IV 04 hs Direito Civil V 04 hs Direito Civil VI 04 hs Direito Civil VII 04 hs Direito Penal I 04 hs Direito Penal II 04 hs 67 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Direito Penal III 04 hs Direito Penal IV 04 hs Direito Internacional 04 hs Direito Empresarial I 04 hs Direito Empresarial II 04 hs Direito Administrativo I 04 hs Direito Administrativo II 04 hs Direito Tributário I 04 hs Direito Tributário II 04 hs Direito do Trabalho I 04 hs Direito do Trabalho II 04 hs Teoria Geral do Processo 04 hs Direito Processual Civil I 04 hs Direito Processual Civil II 04 hs Direito Processual Civil III 04 hs Direito Processual Civil IV 04 hs Direito Processual Civil V 04 hs Direito Processual Penal I 04 hs Direito Processual Penal II 04 hs Direito Processual Penal III 04 hs Direito Processual do Trabalho I 04 hs Direito Processual do Trabalho II 04 hs Disciplina Optativa I 04 hs Disciplina Optativa II 04 hs Disciplina Optativa III 04 hs Disciplinas do Eixo de Formação Prática Disciplina Cargahorária Estágio Supervisionado I - Civil 04 hs 68 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Estágio Supervisionado II - Civil 04 hs Estágio Supervisionado III - Sajulbra 04 hs Estágio Supervisionado IV - penal 04 hs Estágio Supervisionado V - trabalho 04 hs Trabalho de Conclusão de Curso I 02 hs Trabalho de Conclusão de Curso II 02 hs 69 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito CÓDIGO 1º SEMESTRE CIENCIA POLITICA Ementa: Estudo do surgimento e a evolução da Ciência Política e sua relação com as outras Ciências Sociais. Estudo dos fundamentos teóricos acerca da formação do Estado moderno: a justificativa racional da soberania, as teorias contratualistas, o constitucionalismo, formas dominação, poder e autoridade. 305537 Analise dos conceitos fundamentais da Ciência Política: Estado, Poder, Partidos Políticos, Regimes Políticos. Bibliografia Básica: VIZENTINI, Paulo. Dez Anos que Abalaram o Século XX. Porto Alegre: Novo Século, 2002. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: História e Teoria. São Paulo: Saraiva, 2004. HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: O Breve século XX. São Paulo, Companhia das Letras, 1996. COMUNICAÇAO E EXPRESSÃO Ementa: A leitura como vínculo leitor/texto, através da subjetividade contextual, de atividades de retextualização e de integração com estudos lexicais e gramaticais inerentes às temáticas 990101 culturais da língua portuguesa. Bibliografia Básica: COSTA VAL, Maria da Graça . Redação e textualidade. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes , 2006 FLÔRES, Onici e SILVA, Mozara R. Da Oralidade à Escrita: uma busca da mediação multicultural e plurilingüística. São Jerônimo: Ed. Ulbra, 2005. 70 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito SACCONI, L. A. Nossa gramática. Teoria e prática. 25. ed. São Paulo: Atual, 1999. TEORIA DO DIREITO I Ementa: O estudo do conceito de Direito. Direito com Ciência. As instituições sociais. Valores sociais e regras de conduta. Instrumentos de controle social e a normatividade. Teoria da norma jurídica. A regra jurídica; preceito e sanção; coação e coercibilidade. Esquema da regra. Distinções entre regras e princípios.Teoria do ordenamento jurídico. A unidade do 601612 ordenamento jurídico. A norma fundamental. A coerência do ordenamento jurídico: o problema das antinomias. O problema das lacunas. Relação entre os ordenamentos jurídicos.. Bibliografia Básica: BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico. São Paulo: Ícone., 2000. CASTRO, Celso. Sociologia do direito. São Paulo: Atlas, 1995. LOPES DE OLIVEIRA, J.M. Leoni. Introdução ao Direito. 2ª ed. , Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2.006. 601511 FILOSOFIA DO DIREITO Ementa: O estudo da relação da Filosofia e da História com o estudo do Direito: Introdução histórica do direito.História das instituições jurídicas nas sociedades primitivas.A justiça e a lei no mundo antigo: O surgimento da filosofia na Grécia antiga.O direito Romano - suas instituições jurídico políticas, as leis e institutos romanos.As instituições Dogmáticas jurídico-canônica Medieval A Patrística e a Escolástica: a justiça cristã.Relações entre Igreja e Estado: aspectos históricos, políticos e legais da inquisição e sua desconstrução. O pensamento jusfilosófico da modernidade:O renascimento: a aparição da burguesia 71 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito A ciência Jurídica e o pensamento social no mundo contemporâneo:O positivismo jurídico.A teoria pura do Direito de Kelsen.O existencialismo e o Direito.Tendências filosóficas atuais no discurso jurídico.Direito e linguagem e lógica. Interpretação e argumentação.Direito e moral, ética e valor. Bibliografia Básica: WOLKMER, Antônio Carlos. (org). Fundamentos de História do Direito. 2. ed., Belo Horizonte: Del Rey, 2001. BITTAR, Eduardo Carlos Branca et. alli. Curso de Filosofia do Direito. São Paulo: Atlas, 2001. LOPES, Jose Reinaldo de Lima. O Direito na Historia. São Paulo: Max Limonad, 2002. INSTRUMENTALIZAÇÃO CIENTIFICA Ementa: O Emprego da lógica e da metodologia científica como ferramentas do conhecimento humano para elaboração de projetos de pesquisa, assim como a aplicação de recursos e tecnologias de comunicação e de informação em ambientes 900103 virtuais. Bibliografia Básica: FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas. 14. ed. (Totalmente reformulada) Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2006. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. CÓDIGO 990102 2º SEMESTRE SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE Ementa: Estudo dos os fundamentos teóricos, filosóficos e conceituais das Ciências Sociais (Antropologia, Ciência Política e Sociologia), bem como sua aplicabilidade como recurso analítico ao contexto nacional e internacional para a compreensão dos fenômenos sociais, políticos e culturais das sociedades contemporâneas, em especial da sociedade 72 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito brasileira. Bibliografia Básica: CASTELLS, M. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Paz e Terra. São Paulo, 1999. STEWART, Thomas A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Ed. Campus, São Paulo, 1998. TOFFLER, Alvin. A Terceira Onda. Record. São Paulo, 1980. INTRODUÇÃO A ECONOMIA Ementa: Conceitos fundamentais da Economia. Evolução histórica das ciências econômicas. Introdução às análises micro e macroeconômica. Noções de economia monetária. Funções econômicas do setor público. Relações econômicas 344500 internacionais. Aspectos do desenvolvimento econômico. Bibliografia Básica: VASCONCELLOS, Marco A. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2005. PINHO, Diva B. & VASCONCELOS, Marco A. (Orgs.) Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 2007. ROSSETTI, José P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2006. DIREITO CONSTITUCIONAL I Ementa: Estudo da Constituição Federal e da Teoria constitucional: Conceito de direito Constitucional, classificação das constituições, Normas Constitucionais, Poder Constituinte, Organização do Estado. Reforma e Revisão da Constituição, limites do poder reformador,evolução do constitucionalismo 601216 brasileiro, a constituição de 1988. Controle de Constitucionalidade. Princípios fundamentais da Constituição. Direitos e Garantias individuais. Direitos Sociais. Nacionalidade. Bibliografia Básica: MORAES, Alexandre de, Direito constitucional, São Paulo: Atlas, 2007. SANTOS, Marisa Ferreira dos; ROSA, Márcio Fernando Elias; CHIMENTI, Ricardo Cunha; CAPEZ, Fernando. 73 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Curso de Direito Constitucional, São Paulo: Saraiva, 3ª ed., 2007. SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2007. DIREITO CIVIL I – PARTE GERAL Ementa: Estudo das Fontes do Direito e Codificação. Regime jurídico da pessoa natural e jurídica. A relação jurídica e seu objeto. Os negócios e atos jurídicos. Efeitos do tempo sobre os direitos. 601213 Bibliografia Básica: AMARAL, Francisco. Direito civil: Introdução. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. GOMES, Orlando. Introdução ao direito civil. Rio de Janeiro: Forense, 2000. BRANCO, Gerson Luiz Carlos e MARTINS-COSTA, Judith. Diretrizes Teóricas do novo Código Civil. São Paulo: Saraiva, 2002. TEORIA DO DIREITO II Ementa: O Direito e a Interpretação; Teoria da Norma Jurídica; Teoria do Ordenamento Jurídico; O Direito como fenômeno dinâmico. 601613 Bibliografia Básica: FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito.4. ed. São Paulo: Atlas, 2003. NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. São Paulo: Atlas, 2001. DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. São Paulo: CÓDIGO 601513 3º SEMESTRE DIREITO CIVIL II – OBRIGAÇÕES Ementa: Estudo do Direito das Obrigações e das relações patrimoniais decorrentes das mesmas através do Conceito e amplitude do Direito das Obrigações, da Distinção entre direitos 74 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito obrigacionais e direitos reais, da Evolução da Teoria das Obrigações, Do Direito das Obrigações no Código Civil, do Conceito de Obrigação, dos Elementos constitutivos da Obrigação, das Fontes das Obrigações, ainda das Obrigações Contratuais e Extracontratuais, das Modalidades das Obrigações. Da Transmissão das Obrigações. Do Adimplemento e extinção das Obrigações. Das Conseqüências do Inadimplemento das Obrigações. Das Arras ou sinal. Dos Vícios redibitórios e da Evicção. Bibliografia Básica: GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Teoria geral das Obrigações. v.II. Contratos e Atos Unilaterais de Vontade. Vol. III. São Paulo: Saraiva, 2007; PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. Teoria geral das Obrigações. v.II. Contratos. v.III. Rio de Janeiro: Forense, 2007. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil. V.2.Direito das Obrigações. São Paulo:Saraiva, 2004. DIREITO PENAL I Ementa: Estudo do Direito Penal e as garantias fundamentais preconizadas na Constituição, ao fazer a interpretação da norma penal (Teoria da Lei Penal) a partir da hierarquia, bem como o estudo do Direito Penal em relação as pessoas e o aprofundamento do conceito de crime (formal, material e 601514 analítico), bem como o estudo sobre a Teoria Geral do crime (conduta e nexo causal) Bibliografia Básica: BITENCOURT, Cezar Roberto, Tratado de Direito Penal, Parte Geral, Volume 1, Parte Geral, 11.ª edição, atualizada, São Paulo: Editora Saraiva, 2007. FRAGOSO, Heleno Cláudio, Lições de Direito Penal, Parte Geral, edição revista por Fernando Fragoso, Rio de Janeiro: Editora Forense, 2006. TOLEDO, Francisco de Assis, Princípios Básicos de Direito Penal, 5.ª edição, São Paulo: Editora Saraiva, 1994. 990100 CULTURA RELIGIOSA 75 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Ementa: O fenômeno religioso, sua importância e implicações na formação do ser humano e da sociedade, através das principais religiões universais numa reflexão crítica dos valores humanos, sociais, éticos e espirituais. Bibliografia Básica: KUCHENBECKER, Walter (org.) O Homem e o Sagrado. 8.ed. São Jerônimo: Ed. da ULBRA, 2004. GAARDER, J. NOTAKER, H. HELLERN, V. O Livro das Religiões. São Paulo: Cia das Letras, 2000. HEIMANN, L. (Coordenador) ULBRA, Universidade Confessional. São Jerônimo: ULBRA, 2000. DIREITO CONSTITUCIONAL II Ementa: Estudo da Organização dos Poderes. Poder Legislativo. Organização e Estrutura do Poder Legislativo Brasileiro. Prerrogativas de Deputados e Senadores. Atribuições do Poder Legislativo. Processo Legislativo. Espécies Normativas. Poder Executivo. Organização e estrutura do Poder Executivo. Eleições. Responsabilidade. Atribuições do Poder Executivo. Poder Judiciário. Estrutura do Poder Judiciário. Duplo Grau de Jurisdição. Solução dos Conflitos. Tutela jurisdicional. 601519 Garantias. Atribuições e competências do Poder Judiciário. Funções Essenciais à Justiça. Defesa do estado e das Instituições Democráticas. Tributação e orçamento e ordem constitucional econômica. Bibliografia Básica: MORAES, Alexandre de, Direito constitucional, São Paulo: Atlas, 2007. SANTOS, Marisa Ferreira dos; ROSA, Márcio Fernando Elias; CHIMENTI, Ricardo Cunha; CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Constitucional, São Paulo: Saraiva, 3ª ed., 2007. SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2007. 601589 DIREITO INTERNACIONAL Ementa: 76 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Estudo dos Fundamentos, Fontes e Sujeitos de Direito Internacional. Espaços internacionais. Relação entre o Direito Interno e o Direito Internacional. Jurisdição do Estado. Imunidades no Direito Internacional. Responsabilidade Internacional dos Estados. Solução de Controvérsias. Direitos Humanos. Bibliografia Básica: ACCIOLY, Hildebrando. Manual de Direito Internacional Público. 12a. ed. São Paulo: Saraiva, 1996. BARRAL, Welber. Direito Internacional: normas e práticas. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2006. MELLO, Celso D de Albuquerque. Curso de direito internacional público. Rio de Janeiro: Renovar, vol. I e II, 2004. CÓDIGO 4º SEMESTRE DIREITO CIVIL III – RESPONSABILIDADE CIVIL Ementa: Evolução histórica da responsabilidade civil. Fontes e espécies de responsabilidade civil. Pressupostos da Responsabilidade civil. O direito a indenização como direito fundamental da Constituição Federal. 601614 Bibliografia Básica: CAVALIERI FILHO, Serigo. Programa de Responsabilidade Civil. 7ª Ed, São Paulo: Atlas, 2007. DIREITO, Carlos Alberto Menezes e CAVALIERI FILHO, Sérigo – Comentários ao Novo Código Civil. Da Responsabilidade Civil, volume XIII. 2ª Ed, Rio de Janeiro: Saraiva, 2007. SANSEVERINO, Paulo de Tarso. Responsabilidade Civil no Código do Consumidor e a Defesa do Fornecedor. 2ª Ed, São Paulo: Saraiva, 2007 601518 DIREITO PENAL II Ementa: Estudo sobre a Teoria Geral do crime (resultado/ tipicidade – ilicitude- culpabilidade) e suas causas de exclusão relacionadas com as garantias e os direitos fundamentais. A 77 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito relação com o concurso de pessoas e suas implicações Bibliografia Básica: MIRABETE, Julio Fabbrini e FABBRINI, Renato N., Manual de Direito Penal, Parte Geral, Volume 1, 24.ª edição, revista e atualizada, São Paulo: Editora Atlas, 2007. NUCCI, Guilherme de Souza, Código Penal Comentado, 6.ª edição, revista, atualizada e ampliada, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006. Saraiva, 2004. BITENCOURT, Cezar Roberto, Tratado de Direito Penal, Parte Geral, Volume 1, Parte Geral, 11.ª edição, atualizada, São Paulo: Editora Saraiva, 2007. DIREITO EMPRESARIAL I Ementa: Aspectos legais que disciplinam as atividades econômicas desenvolvidas pelos agentes privados. Histórico, fundamentos e legislações referentes ao Direito Empresarial. A atividade empresarial. O estabelecimento empresarial, os tipos 601523 societários, contratos empresariais modernos. Bibliografia Básica: COELHO, Fábio Ulhoa. Direito de Empresa. Vol. 1 - 11ª ed. Vol. 2 - 10ª ed. Vol. 3 - 7ª ed. São Paulo: Sarava, 2007. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Vol. 1 27ª ed., Vol. 2 - 25ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. Vol. 1 - 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ementa: O direito processual como ciência, suas características e fontes. Compreensão do fenômeno jurisdicional, do processo como realização do direito, da ação como provocação da 601212 jurisdição, e da participação da cidadania na prestação jurisdicional. Princípios fundamentais da jurisdição e princípios gerais do processo. Jurisdição constitucional. Bibliografia Básica: SILVA, Ovídio Araújo Baptista. Curso de Direito Processual Civil. V I, 7 ed. Rio de janeiro. Forense, 2005. Teoria geral do Processo. 4 ed. São Paulo. RT, 2006. 78 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito THEODORO JR, Humberto. Curso de direito processual civil. V I, 47 ed. Rio de Janeiro. Forense, 2007. GRINOVER, Ada Pellegrini, et. Al. Teoria geral do processo. 22 ed.São Paulo. Malheiros, 2006. DIREITO ADMINISTRATIVO I Ementa: Estudo da construção do conceito de Direito Administrativo e os princípios constitucionais que regem a matéria. Debater o conjunto de poderes da Administração Pública. Examinar os atos administrativos. Discutir as modernas construções teóricas sobre a organização administrativa do Estado. Analisar os principais aspectos do processo de licitação e as 601545 características dos contratos administrativos. Bibliografia Básica: MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2005. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006. JUSTEN FILHO, Marçal Justen. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2006. CÓDIGO 5º SEMESTRE DIREITO CIVIL IV – CONTRATOS Ementa: Estudo das relações contratuais firmadas entre pessoas físicas ou jurídicas com a finalidade de criar, modificar, transferir ou 601521 extinguir direitos, de acordo com os preceitos legais vigentes. Bibliografia Básica: GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Contratos e Atos Unilaterais de Vontade. Vol. III. São Paulo. Saraiva, 2007; MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Direito das Obrigações. 2ª parte. Vol. 5. São Paulo Saraiva, 79 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito 2006; PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. Contratos. Vol. III. Rio de Janeiro. Forense, 2007. DIREITO PENAL III Ementa: Estudo da penalogia, enquanto conseqüência jurídica do delito, de acordo com a sua evolução histórica, estudando o sistema de penas e a concepção do direito punitivo, a finalidade das penas e das medidas de segurança, adotadas pelo Código Penal Brasileiro, com enfoque nos princípios Constitucionais, bem como analisa a estrutura da execução penal, sistema progressivo, aplicação da pena e suas espécies, com enfoque nos princípios do Direito Penal Humanitário. A avaliação (legal, 601522 judicial e executória) da pena com vistas à individualização e execução. Destaque, também, aos valores e interesses de maior significação, merecedores da tutela jurídico-penal, no qual se investiga os institutos do livramento condicional e suspensão condicional da pena, bem como avaliação das causas extintivas da punibilidade Bibliografia Básica: BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. São Paulo: Saraiva; 2007. BOSCHI, José Antonio Paganella. Das penas e seus critérios de aplicação. Porto Alegre: Livraria do Advogado; NUCCI, Guilherme de Souza. Código penal comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. DIREITO ADMINISTRATIVO II Ementa: Estudo da teoria dos serviços públicos, bem como a responsabilidade extracontratual do Estado. Analisar a figura 601552 dos agentes públicos e seus desdobramentos constitucionais. Debater a caracterização jurídica dos bens públicos. Examinar as formas de intervenção do Estado na ordem econômica e na propriedade privada. Discutir os mecanismos de controle da Administração Pública. Bibliografia Básica: 80 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2005. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006. JUSTEN FILHO, Marçal Justen. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2006 DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Ementa: Da Intervenção de Terceiros. Competência Dos Atos processuais e das nulidades processuais. Do procedimento Comum e sumário: fase postulatória, saneadora, instrução e decisória. Sistema probatório Bibliografia Básica: 601524 THEODORO JÚNIOR Humberto, Direito Processual Civil. Teoria Geral do Processo Civil e processo de conhecimento. Rio de Janeiro: Forense, 2007 MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Curso de Processo Civil: Processo de Conhecimento. v.2. 6ª ed.rev. atual e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004. SILVA, Ovídio A. Baptista da. Curso de Processo Civil: processo de conhecimento. v. 1. 11ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. 2007. DIREITO EMPRESARIAL II Ementa: Aspectos legais que disciplinam as atividades econômicas desenvolvidas pelos agentes privados. Histórico, fundamentos e legislações referentes aos títulos de crédito, falência, 601528 recuperação extrajudicial e recuperação judicial da empresa. Bibliografia Básica: COELHO, Fábio Ulhoa. Direito de Empresa. Vol. 1 - 11ª ed. Vol. 2 - 10ª ed. Vol. 3 - 7ª ed. São Paulo: Sarava, 2007. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Vol. 1 27ª ed., Vol. 2 - 25ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. Vol. 1 - 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 81 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito CÓDIGO 6º SEMESTRE DIREITO CIVIL V – FAMILIA Ementa: Estudo da família através da apreciação de seus efeitos pessoais e patrimoniais, ademais de suas evoluções sociais, afetivas, econômicas e repercussões no mundo jurídico, abordando aspectos transdiciplinares do direito de família, espensais ou promessa de casamento, o casamento, seu conceito, natureza jurídica, caracteres e fins, capacidade e habilitação para o casamento, impedimentos matrimoniais, celebração do casamento, efeitos jurídicos do casamento, regime de bens, ineficácia do casamento, ainda, abordando a 601526 união estável e suas carcterísticas, parentesco, filiação, responsabilidades decorrentes da filiação e parentesco, poder familiar e da dissolução da sociedade conjugal. Estudando ainda as relações e aspectos jurídicos do dever alimentar, dos institutos da tutela, da curatela, da ausência, da guarda. Por fim abordando as questões atuais sobre a possibilidade de união entre pessoas do mesmo sexo. Bibliografia Básica: GOMES, Orlando. Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, 2004. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense, v. 5, 2007. TEPEDINO, Gustavo. Temas de Direito Civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. 601527 DIREITO PENAL IV Ementa: Estudo de determinados tipos da parte especial do Código Penal, com ênfase no objeto material, sujeito ativo e passivo, e suas conseqüências, e a incidência das formas qualificadas, privilegiadas e seus reflexos de acordo com as sanções jurídicas correspondentes. Destaque aos valores e interesses 82 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito de maior significação, merecedores da tutela jurídico-penal. Bibliografia Básica: BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. São Paulo: Saraiva 2007. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal: Parte Geral, Parte especial. São Paulo. Revista dos Tribunais.2008 DELMANTO, Celso e outros. Código penal comentado. Rio de Janeiro: Renovar 2006. DIREITO DO TRABALHO I Ementa: Estudo do Direito do Trabalho, sua evolução histórica no Brasil no Mundo. As bases constitucionais do Direito do Trabalho. Conceituação dos sujeitos da relação de emprego, de atividade laboral, do Contrato de Trabalho, suas características, formação, execução, alteração, suspensão e interrupção e os 601516 efeitos jurídicos decorrentes de tais atividades Bibliografia Básica: MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2007. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. SÜSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas; TEIXEIRA, Lima. Instituições de direito do trabalho. 22.ed. São Paulo: LTr, 2005. v.1 e 2. DIREITO PROCESSUAL CIVIL II Ementa: Estudo da revelia; Providências preliminares; do julgamento conforme o estado do processo; da Fase Probatória (Teoria geral das provas; Conceito de provas; Classificação das 601529 provas; Objeto da prova; Princípios de direito probatório; Sistemas de avaliação de prova; Meios de prova; Provas em espécie); Sentença. Coisa Julgada, Juizados especiais e Ação Rescisória. Bibliografia Básica: SILVA, Ovídio Araújo Baptista. Curso de Direito Processual Civil. V I, 7 ed. Rio de janeiro. Forense, 2005. THEODORO JR, Humberto. Curso de Direito Processual 83 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Civil. V I, 47 ed. Rio de Janeiro. Forense, 2007. ALVIM, Arruda. Manual de Direito Processual Civil. 11 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006/2007; DIREITO PROCESSUAL PENAL I Ementa: Princípios Constitucionais Processuais Penais. Aplicação da lei processual no tempo e no espaço. Investigações preliminares (inquérito e termo circunstanciado). Ações Penais Públicas e 601531 Privadas. Jurisdição e Competência. Bibliografia Básica: PACELLI DE OLIVEIRA, Eugênio. Curso de Processo Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2005. RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 26. ed. revista e atualizada. 4 Tomos. São Paulo: Saraiva, 2004. CÓDIGO 7º SEMESTRE DIREITO CIVIL VI – SUCESSOES Ementa: Estudo da transmissão patrimonial causa mortis, abordando o conceito de sucessão e sua características, a evolução histórica da transmissão de patrimônio causa mortis, capacidade para suceder, formação da herança, Herdeiros legítmos e testamentários, indignidade, sucessão de bens de 601532 estrangeiros, devolução da herança, testamento, legados, substituições, procedimento processual (inventário, arrolamento e partilha). Bibliografia Básica: PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito – Direito das Sucessões. V. VI. São Paulo: Forense, 2003. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil – Direito das Sucessões. V. VII. São Paulo: Atlas, 2007. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil – Direito das Sucessões. V. 6I. São Paulo: Saraiva, 2007. 84 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito DIREITO PROCESSUAL CIVIL III Ementa: Recursos processuais cíveis. Classificação, princípios e pressupostos. Dos recursos em espécie. Dos recursos no juizado especial cível. Do procedimento dos recursos no tribunal. 601533 Bibliografia Básica: KOZIKOSKI, Sandro Marcelo. Manual dos Recursos Cíveis – Teoria Geral e Recursos em Espécie. 4ª edição, Juruá Editora, Curitiba, 2007. NERY JÚNIOR, Nelson. 1 - Recursos no Processo Civil Teoria Geral dos Recursos, 6ª edição, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 2004. PORTO, Sergio Gilberto. Manual dos Recursos Cíveis. Porto Alegre: Livraria do Advogado. 2007 DIREITO PROCESSUAL PENAL II Ementa: Teoria Geral das Provas Processuais Penais. Procedimentos Comuns: Ordinários; Sumário; Sumaríssimo; Procedimentos Especiais; Nulidades Criminais. 601534 Bibliografia Básica: PACELLI DE OLIVEIRA, Eugênio. Curso de Processo Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2007 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. Ed.RT, 2007 TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 26. ed. revista e atualizada. 4 Tomos. São Paulo: Saraiva, 2007. DIREITO DO TRABALHO II Ementa: Estudo da Contraprestação relativa ao trabalho prestado através dos conceitos doutrinários, legais e jurisprudenciais de 601520 Salário e remuneração; estabilidade e garantia de emprego; FGTS; extinção do contrato individual de trabalho; organização sindical brasileira; centrais sindicais; sindicalização do trabalhador; greve; relações coletivas de trabalho; acordos, convenções e dissídios coletivos de trabalho Bibliografia Básica: 85 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2007. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. SÜSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas; TEIXEIRA, Lima. Instituições de direito do trabalho. 22.ed. São Paulo: LTr, 2005. v.1 e 2. ESTAGIO SUPERVISIONADO I – CIVIL Ementa: Trabalhos simulados orientados de prática jurídica civil, forense e não forense. Elaboração de peças práticoprofissionais: contestação(defesa de mérito/preliminares), réplica, memoriais e recursos envolvendo os diversos procedimentos de natureza civil e de direito de família. Análise se autos findos. Assistência e acompanhamento dos processos reais que tramitam no Serviço de Assistência Jurídica. Estudo 601615 prático da jurisprudência e do direito sumular cível - STF, STJ, TJ/RS e TRF. Simulação de audiência/sessão, onde o aluno possa exercitar as funções dos operadores jurídicos no âmbito da área civil e de família. Bibliografia Básica: BORTOLAI, Edson Cosac. Manual de Prática Forense Civil. São Paulo. Revista dos tribunais, 2007. ROENICK, Hermann Homem de Carvalho. Recursos no Processo Civil. Aide, 2007. THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito processual Civil. São Paulo. Editora Forense, 2007. COMPORTAMENTO HUMANO Ementa: O estudo das organizações, seu comportamento aparente e subjacente ,a cultura organizacional e o comportamento 302965 humano manifesto nos relacionamentos interpessoais, motivação , uso do poder e liderança. Perfil empreendedor e competências valorizadas no mercado de trabalho. Bibliografia Básica: FLEURY Maria Tereza Leme. Cultura e poder nas organizações. 2.ed. São Paulo: Atlas , 1996. MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: 86 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Atlas,1996. MOSCOVICI, Fela. Renascença Organizacional: a revalorização do homem frente à tecnologia para o sucesso da nova empresa. 10. ed. Rio de Janeiro: J Olympio, 2003. CÓDIGO 8º SEMESTRE DIREITO CIVIL VII – COISAS Ementa: Relação entre os direitos reais e pessoais. Análise da posse como integrante do Direito das Coisas, da propriedade e dos direitos reais sobre coisas alheias no Direito brasileiro, incluindo os novos direitos reais (Art. 1225, incisos XI e XII do CCB). O direito à posse e à propriedade como direitos 601538 fundamentais da Constituição Federal. A propriedade à luz da análise econômica do Direito. Bibliografia Básica: GOMES, Orlando. Direitos Reais. 19 ed. Atualizada por Luiz Edson Fachin. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2004. RIZZARDO, Arnaldo. Direito das Coisas. 2ª ed.,Rio de Janeiro: Editora Forense, 2005. VIANA, Marco Aurélio S. Comentários ao Novo Código Civil – Dos Direitos Reais. v. XVI.Rio de Janeiro: Forense, 2003. DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV Ementa: Estudo da tutela executiva e Jurisdicional, do cumprimento da sentença e da execução provisória. Ainda, estudo da execução dos títulos executivos extrajudiciais, dos princípios do processo 601539 de execução, das condições da ação e dos pressupostos processuais do processo de execução e consequência de sua falta na execução, do mérito no processo de execução. Execução por quantia certa contra devedor solvente: fases e características. Embargos do executado e de terceiros. Fraude contra execução. Bibliografia Básica: 87 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito ASSIS, Araken de, Do cumprimento da Sentença, Ed. Forense, 2006. MARINONI, Luis Guilherme. Manual do Processo de Execução. São Paulo: RT. 2007 DINAMARCO, Cândido Rangel. Execução civil. São Paulo: RT, 1997. DIREITO PROCESSUAL PENAL III Ementa: Nulidades Criminais/processuais. Recursos Voluntários: Recursos em Sentido Estrito, Apelação, Protesto por novo júri, Embargos, Recurso Especial, Extraordinário e Ordinário Constitucional. Revisão criminal, 601540 Mandado de Segurança, Hábeas Corpus, Correção parcial. Lei Execução Penal. Bibliografia Básica: PACELLI DE OLIVEIRA, Eugênio. Curso de Processo Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2005. RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 26. ed. revista e atualizada. 4 Tomos. São Paulo: Saraiva, 2004. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I Ementa: PACELLI DE OLIVEIRA, Eugênio. Curso de Processo Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2005. RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 26. ed. 601535 revista e atualizada. 4 Tomos. São Paulo: Saraiva, 2004. Bibliografia Básica: GIGLIO, Wagner D., CORRÊA, Claudia Giglio Veltri. Direito processual do trabalho. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. 5. ed. São Paulo: LTr, 2008. MARTINS, Sergio Pinto. Direito processual do trabalho: doutrina e prática forense. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 601617 ESTAGIO SUPERVISIONADO II – CIVIL Ementa: 88 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Trabalhos simulados orientados de prática jurídica civil, forense e não forense. Elaboração de peças práticoprofissionais: contestação (defesa de mérito/preliminares), réplica, memoriais e recursos envolvendo os diversos procedimentos de natureza civil e de direito de família. Análise de autos findos. Assistência e acompanhamento dos processos reais que tramitam no Serviço de Assistência Jurídica. Estudo prático da jurisprudência e do direito sumular cível - STF, STJ, TJ/RS e TRF. Atendimento à população carente de São Jerônimo e Nova Santa Rita, no âmbito da área civil e de família. Bibliografia Básica: BORTOLAI, Edson Cosac. Manual de Prática Forense Civil. São Paulo. Revista dos tribunais, 2003. MONTENEGRO FILHO, Misael. Processo Civil Técnicas e Procedimentos. 2ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007. THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito processual Civil. São Paulo. Editora Forense, 2008. TRABALHO DE CURSO EM DIREITO I Ementa: Projeto de Pesquisa. Desenvolvimento do projeto de pesquisa em Direito. Pesquisa bibliográfica e jurisprudencial. 601591 Bibliografia Básica: BITTAR, Eduardo C.B. Metodologia da pesquisa jurídica. Teoria e prática da monografia para os cursos de Direito. 3ª Edição:São Paulo. Editora Saraiva. 2000 BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica. 3ª edição. Del Rey , Belo Horizonte, 2000. NUNES, Luiz Antônio Rizzato. Manual da monografia jurídica. 4ª edição,São Paulo: Saraiva, 2000 CÓDIGO 601541 9º SEMESTRE DIREITO PROCESUSAL DO TRABALHO II Ementa: Dissídio individual: recursos e execução. Procedimentos especiais: ação rescisória; mandado de segurança; 89 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito consignação em pagamento; inquérito para apuração de falta grave. Medidas cautelares: pressupostos; competência; liminar; procedimento; sentença; recursos. Dissídio coletivo: instauração; resposta do demandado; reconvenção; instrução; sentença; recursos; revisão; ação de cumprimento. Bibliografia Básica: GIGLIO, Wagner D., CORRÊA, Claudia Giglio Veltri. Direito processual do trabalho. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. 5. ed. São Paulo: LTr, 2007. MARTINS, Sergio Pinto. Direito processual do trabalho: doutrina e prática forense. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2007. DIREITO TRIBUTARIO I Ementa: Conceitos, fontes e princípios de Direito Tributário, interpretação e poder de tributar; obrigação tributária (principal e acessória), fato gerador, sujeitos da relação tributária (sujeitos Ativo, Passivo e responsável tributário), crédito tributário (da formação à extinção), privilégios e preferência do crédito tributário. Administração e infração 601546 Tributária. Processo administrativo-tributário, contextualizado no âmbito dos direitos fundamentais, frente à esfera federal, estadual e municipal da realidade nacional. Bibliografia Básica: MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. Rio de janeiro: Malheiros, 2006. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.São Paulo: Saraiva, 2006. DIFINI, Luiz Felipe Silveira. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2004. ESTAGIO SUPERVISIONADO III – SAJULBRA Ementa: Proporciona a prática real cível aos acadêmicos através de 601618 atendimento à comunidade carente visando a resolução das lides de seu interesse. Trabalha conceitos de direito material e processual estudados durante o decorrer do curso Bibliografia Básica: 90 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito ARAUJO JÚNIOR, Gediel Claudino de. Prática no processo civil: cabimento/ações diversas, competência, procedimentos, petições, modelos. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2007. MILHOMENS, Jônatas; ALVES, Geraldo Magela. Manual prático do advogado: prática forense civil, penal e trabalhista: com interpretação legislativa, jurisprudência e modelos de petições. 20.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. SANTOS, Reni Freitas dos (org.); HOMERCHER, Cláudio Muradas (org.). Direito de família: guia prático de petições iniciais. 2.ed. São Jerônimo: Ed. ULBRA, 2006. ESTAGIO SUPERVISIONADO IV – PENAL Ementa: Trabalhos simulados orientados de Prática Jurídica Penal, forense e não forense. Elaboração de peças práticas: Inquérito, Instrumentos dos Procedimentos Ordinários, Sumário, do Júri e Lei 9099/95, Habeas Corpus, Recurso em Sentido Estrito, Apelação e Agravo em Execução Penal. Atualização do acadêmico quanto às alterações legislativas na área específica e sua aplicação prática. Análise de autos 601620 findos. Assistência às audiências e sessões na área penal. Simulação de audiências e/ou sessões, onde o aluno possa exercitar as funções dos diversos operadores jurídicos, na área específica. Visitas aos órgãos policiais e judiciais. Bibliografia Básica: TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de Processo Penal. 24ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002. GAMA, José de Souza. Curso de Prática Forense Penal. 14ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. NUCI, Guilherme de Souza; NUCI, Náila Cristina Ferreira. Prática Forense Penal. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006. 601619 DIREITO PROCESSUAL CIVIL V Ementa: Tutela de Urgência: Espécies: tutela antecipatória; tutela inibitória e tutela cautelar. Distinções, características e pressupostos. Colisão de garantias constitucionais e formas de solução da tutela antecipada: o princípio da proporcionalidade. 91 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Processo cautelar. Cautelares inominadas (genéricas) e cautelares nominadas (em espécie). Procedimentos Especiais: Bibliografia Básica: THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Vol. II – Execução e Processo Cautelar, Forense, Rio de Janeiro, 2006. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Vol. III – Procedimentos Especiais, Forense, Rio de Janeiro, 2006. MARINONI, Luiz Guilherme. A Antecipação da tutela na reforma do processo civil. São Paulo: Malheiros, 1996. TRABALHO DE CURSO EM DIREITO II Ementa: Monografia Jurídica. A partir do projeto de pesquisa elaborado na disciplina de Trabalho de Curso I, o aluno deverá desenvolver o tema conforme o estabelecido. Bibliografia Básica: 601602 Bittar, Eduardo C.B. Metodologia da pesquisa jurídica. Teoria e prática da monografia para os cursos de Direito. 3ª edição; São Paulo. Editora Saraiva, 2000 DEMO, Pedro. Pesquisa e Construção de Conhecimento: Metodologia Científica no Caminho de Habernas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. CÓDIGO 601553 10º SEMESTRE DIREITO TRIBUTARIO II Ementa: Verificação dos tributos federais, estaduais e municipais, frente ao processo administrativo e tributário, bem como sua contextualização no âmbito dos direitos fundamentais Privilégios do crédito tributário e sua preferência aos demais. Processo administrativo-tributário e Execução Fiscal, bem como sua contextualização no âmbito dos direitos 92 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito fundamentais. Contextualização do direito material com o processo tributário, envolvendo a temática abordada, mormente as ações de proteção ao contribuinte e de exigência dos créditos tributários oriundos das relações tributárias de natureza pública. Bibliografia Básica: BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 1994. CASSONE, Vittorio. Direito tributário. São Paulo: Atlas, 1999. PAULSEN, Leandro. Impostos: Federais, Estaduais e Municipais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004. MARTINS, Ives Gandra da Silva (coord.). Curso de direito tributário. Belém: CEJUP, 1993 ESTAGIO SUPERVISIONADO V – TRABALHO Ementa: Prática jurídica simulada de Direito e processo do trabalho Bibliografia Básica: 601623 ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de Processo do Trabalho. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007. GIGLIO, Wagner D.; CORREA, Cláudia Giglio Veltri. Direito Processual do Trabalho. 16ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007. MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. PROCESSO NEGOCIAL Ementa: Conceito de negociação. A importância da negociação. Modelo de negociação. O processo da negociação. Competências do negociador. O perfil de um negociador. A negociação na harmonização de interesses, no planejamento e na 302963 organização, na tomada de decisão, na solução de problemas, na solução de conflitos. Negociação com e sem mediação. Bibliografia Básica: DAFT, Richard L. Administração. São Paulo: Thomson, 2005. LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da negociação. Porto Alegre: Bookman, 2002. 93 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito MARTINELLLI, Dante Pinheiro & GHISI, Flavia Angeli. Negociação: aplicações práticas de uma abordagem sistêmica. São Paulo: Saraiva 2006. CÓDIGO DISCIPLINAS OPTATIVAS* AÇOES CONSTITUCIONAIS Ementa: 601515 Análise dogmática e crítica do processo e procedimento das ações constitucionais voltadas para a tutela de direitos e garantias subjetivos, individuais e coletivos. Estudo da ação civil pública como função institucional do Ministério Público e alternativa como ação coletiva para a concretização dos direitos fundamentais. Bibliografia Básica: ANASTÁCIO, Rachel Bruno. Mandado de injunção: em busca da efetividade da Constituição. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Júris. BARBI, Celso Agrícola. Do mandado de segurança, 8ª ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Forense, 1998. BUZAID, Alfred. Do mandado de segurança. Rio de Janeiro: Forense. CRIMINOLOGIA Ementa: 601507 403577 A presente disciplina analisa a criminologia como ciência empírica através da analise de seus conceitos e de sua historicidade; desenvolve a compreensão do fenômeno criminal: o delito, o controle social e o papel da vítima. E analisa as tendências explicativas da criminalidade e as novas propostas de Política Criminal Bibliografia Básica: BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do direito penal. Rio de janeiro: Freitas Bastos, 2002. MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Flavio. Criminologia. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. ZAFFARONI, Eugenio, Raul. Manual de Direito penal brasileiro. São Paulo: RT, 1997. PSICOLOGIA JURIDICA Ementa: O estudo da Psicologia Jurídica enquanto área de conexão 94 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito entre o direito e a psicologia, bem como a identificação de seus principais institutos TAIS COMO História da Psicologia Jurídica . Noções básicas sobre a psicologia do direito, no direito, e para o direito. Principais contribuições aos diferentes ramos da enciclopédia jurídica. Psicologia Jurídica no âmbito criminal. Psicologia Jurídica na área cível. Psicologia Jurídica no Juizado da Infância e da Juventude. Principais institutos psicojurídicos Bibliografia Básica: TRINDADE, J. Manual de Psicologia Jurídica.Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007. MIRA y LÓPEZ, E. Manual de Psicologia jurídica. 2ª. Ed. São Paulo: Impactus, 2008. FONSECA, C.A.; SIMÕES, M. R.; SIMÕES, M. C. T.; PINHO, M. S. Psicologia Forense: Coimbra: Almedina, 2006. DIREITO AMBIENTAL Ementa: Estudo do Direito Ambiental abordando os princípios e fundamentos do Direito Ambiental, a evolução histórica legislativa do meio ambiente no Brasil, os princípais institutos do Direito Ambiental, aspectos da competências administrativa e legislativa para tutela ambiental no Brasil, a organização 601508 administrativa, aspectos processuais de maior incidência nos tribunais brasileiros, bem como responsabilidade civil e administrativa decorrente dos danos ambientais. Bibliografia Básica: ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. Rio de Janeiro:Lumen Juris, 2006. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros , 2007. MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. São Paulo: RT, 2006. 601627 DIREITO PREVIDENCIARIO Ementa: Evolução histórica da seguridade social. Princípios constitucionais da seguridade social. Tratados e convenções internacionais de seguridade social. Saúde. Previdência. Custeio da previdência social. Benefícios da previdência social. 95 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Acidentes do trabalho. Assistência social. Previdência complementar. Bibliografia Básica: KERTZMAN, Ivan. Curso Prático de Direito Previdenciário. Salvador: JusPodium, 2008. DIREITO DO CONSUMIDOR EM JUIZO Ementa: Antecedentes históricos do Direito do Consumidor. Conceito de Consumidor e de Fornecedor. Responsabilidade pelo Fato do produto e do Serviço. Disposições gerais da defesa do consumidor em juízo. Ônus da prova no direito das relações de consumo. Defesa dos interesses e direitos individuais dos consumidores em juízo. Tutela jurisdicional dos interesses coletivos e difusos. Das ações coletivas para a defesa de 601622 interesses individuais homogêneos. Das ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços. Da coisa julgada no direito das relações de consumo. Bibliografia Básica: GRINOVER, Ada Pellegrini et ali. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: RT, 2002. DONATO, Maria Antinomia Zanardo. Proteção ao Consumidor: conceito e extensão. São Paulo: RT, 1994. PROPRIEDADE INTELECTUAL Ementa: Evolução histórica, conceito, classificação do Direito da Propriedade Intelectual, as principais partes componentes desta Área do Direito, os tipos de criações intelectuais 995009 protegidas, a forma de surgimento (gênese) dos Direitos abrangidos no mundo jurídico, a duração de cada direito, as formas de cessão e outros tipos de utilização das obras, os Direitos Conexos aos Direitos Autorais e também aos Direitos Intelectuais lato sensu Bibliografia Básica: 96 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva. Obras privadas:, benefícios coletivos: a dimensão pública do Direito Autoral na Sociedade da Informação. Porto Alegre: safE, 2008. ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2. ed. (refundida e ampliada). Rio de Janeiro: Forense, 1980. 371 p./Rio de Janeiro: Renovar, 1997. BASSO, Maristela. O direito internacional da propriedade intelectual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2000 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Ementa: 601558 Bibliografia Básica: LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL Ementa: 601561 Bibliografia Básica: DIREITOS FUNDAMENTAIS 601556 Ementa: 97 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito ANEXO 2 – REGULAMENTO DAS MONOGRAFIAS JURIDICAS 98 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DA FINALIDADE E OBJETIVOS DA MONOGRAFIA FINAL Art. 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com a Monografia Final do Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil, como requisito indispensável para a colação de grau. Art. 2º. A Monografia Final é fruto de processo de orientação acadêmica e pesquisa individual sobre temas relacionados com o conhecimento jurídico, com defesa pública perante banca examinadora. Art. 3º. São objetivos gerais da Monografia Final: I -leitura, compreensão e elaboração de textos; II -interpretação e aplicação do Direito; III – pesquisa e utilização de legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito; IV - correta utilização da linguagem – com clareza, precisão e propriedade -, fluência verbal e escrita, com riqueza de vocabulário; V - utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica VI -julgamento e tomada de decisões; e VII - domínio de tecnologias e métodos para permanente compreensão e aplicação do Direito CAPÍTULO II DOS PRÉ-REQUISITOS 99 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Art. 4º. Para oficializar a orientação da Monografia Final, concluir sua elaboração e defendê-la perante banca, é necessário estar previamente matriculado na Disciplina Monografia Jurídica, segundo todas as normas da Universidade. Art. 5º. Para se matricular na disciplina de Monografia Jurídica é necessário ter cursado, no mínimo, 3000 horas do currículo pleno do Curso de Direito. Art. 6º. É pré-requisito da disciplina Monografia Jurídica, ter cursado a disciplina de Instrumentalização Científica, ou equivalente. TÍTULO II – DA COORDENAÇÂO DE MONOGRAFIAS CAPÍTULO I DA COORDENAÇÂO DE MONOGRAFIAS Art. 7º. O Diretor do Curso de Direito indicará um Coordenador de Monografias e um Coordenador de Monografias Adjunto. Art. 8º. A Coordenação de Monografias é exercida pelo Coordenador de Monografias e, em sua ausência, pelo Coordenador Adjunto de Monografias, que serão responsáveis pela orientação geral, disciplinando as atividades destinadas à Monografia Final , apontando prazos de apresentação dos trabalhos, fixando datas respectivas, e indicando os docentes integrantes das respectivas bancas. CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA DA COORDENAÇÂO DE MONOGRAFIAS Art. 9º. Compete ao Coordenador de Monografias: I – proporcionar, com o auxílio de professores orientadores, orientação metodológica e acompanhamento aos estudantes matriculados na disciplina de Monografia Jurídica; II – convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores orientadores e estudantes matriculados em Monografia Jurídica; 100 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito III – indicar professor orientador para os estudantes que não o tem; IV – elaborar, semestralmente, o calendário das atividades relativas à Monografia Final, que deverá ser publicado em até 10 dias contados do início do semestre letivo; V – atender os estudantes matriculados na disciplina de Monografia Jurídica nos períodos de funcionamento da Coordenação de Monografias; VI – elaborar e encaminhar aos professores orientadores as fichas de acompanhamento da atividade de orientação atinentes à Monografia Final; VII – manter, na Coordenação de Monografias, arquivo atualizado com os projetos de Monografias em desenvolvimento; VIII – designar, mediante edital, as bancas examinadoras das Monografias Finais, com composição, local e data das sessões públicas de defesa das Monografias Finais; IX – receber as Monografias Finais e encaminhá-las aos membros participantes das bancas examinadoras; X - apresentar, semestralmente, à Direção do Curso de Direito, relatório do trabalho desenvolvido no exercício da Coordenadoria; XI – designar comissão especial de sindicância para casos de fraude na Monografia Final, composta por três professores orientadores; XI – tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento. TÍTULO III – DOS ORIENTADORES E ORIENTANDOS CAPÍTULO I DAS EXIGÊNCIAS E DO CADASTRAMENTO DOS ORIENTADORES Art. 10. - A Monografia Final é desenvolvida sob a orientação de um professor com pós-graduação strictu sensu, do Curso de Direito da ULBRA. § 1º. A Monografia de Conclusão é atividade de natureza acadêmica e pressupõe a alocação de tempo de ensino dos professores à atividade de orientação, sendo como tal remunerados na forma fixada pela Reitoria e pelo Regimento Geral da ULBRA. 101 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito § 2º. Os professores em fase de realização da pós-graduação strictu sensu, para se cadastrarem como orientadores, deverá já ter sido aprovado na disciplina de Metodologia Científica. Art. 11. É facultado ao estudante escolher o professor orientador entre os relacionados pela Coordenação de Monografias, devendo, para esse efeito, realizar o convite levando em consideração os prazos estabelecidos neste Regulamento para a entrega do projeto de Monografia. Parágrafo Único- Ao assinar o projeto de Monografia e a ficha de orientação, o professor está aceitando a orientação; Art. 12. No caso do estudante não encontrar um professor que se disponha a assumir a sua orientação, deve procurar a Coordenação de Monografias, a fim de que lhe indiquem um orientador. Parágrafo único- Na indicação de professores orientadores, a Coordenação de Monografias, sempre que possível, observará a distribuição de acordo com as linhas de pesquisa e áreas de concentração dos professores, bem como a distribuição eqüitativa de orientandos entre eles. Art. 13. O máximo de orientandos é de 05 (cinco) alunos por semestre para cada professor. Parágrafo único- A carga horária semanal, por aluno, destinada à orientação da Monografia, para fins do cômputo da carga didática do docente, deve obedecer às normas específicas da ULBRA. Art. 14. A substituição de orientador é permitida somente quando outro docente assumir formalmente a orientação. A decisão definitiva é da competência da Coordenação de Monografias, dentro do prazo estabelecido no calendário. 102 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito CAPÍTULO II DOS DEVERES DOS PROFESSORES ORIENTADORES Art. 15. O professor orientador tem os seguintes deveres: I - freqüentar as reuniões convocadas pela Coordenação de Monografias Jurídicas. II - atender seus alunos orientandos no horário previamente fixado; III – elaborar, em conjunto com o estudante, um cronograma de encontros e tarefas específicas para o desenvolvimento da pesquisa; IV – auxiliar o estudante na elaboração do projeto de Monografia Final que deverá receber o aval do professor orientador e ser depositada juntamente com a ficha de orientação; V – emitir parecer de admissibilidade para defesa pública que deverá ser entregue com a Monografia Final; VI - participar da apresentação formal das Monografias para as quais estiver designado; VII - assinar, juntamente com os demais membros das bancas examinadoras, as fichas de avaliação das monografias e as atas finais das sessões de defesa; VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento. Art. 16. A responsabilidade pela elaboração da Monografia Final é integralmente do estudante, o que não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente, dentro das normas definidas neste Regulamento, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação. CAPÍTULO III DOS ESTUDANTES MATRICULADOS NA DISCIPLINA DE MONOGRAFIA Art. 17. Considera-se estudante em fase de realização da Monografia Final, aquele regularmente matriculado na disciplina Monografia Jurídica, pertencente ao currículo do Curso de Graduação em Direito da ULBRA. 103 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Art. 18. O estudante em fase de realização da Monografia tem os seguintes deveres: I - freqüentar as reuniões convocadas pela Coordenação de Monografias ou pelo seu orientador; II - manter contatos com o professor orientador para discussão e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas; III - cumprir o calendário divulgado pela Coordenação de Monografias para entrega de projetos e versão final da Monografia Final; IV - entregar ao orientador relatórios parciais mensais sobre as atividades desenvolvidas; V - elaborar a versão final da Monografia Final, de acordo com o presente Regulamento e as instruções de seu orientador e da Coordenação de Monografias; VI – coletar dados em fontes fidedignas, observando a utilização da legislação que regula a temática da pesquisa; VII – entregar à Coordenação de Monografias, ao final do trabalho, 4 (quatro) cópias da sua Monografia Final, devidamente assinadas pelo orientador; VIII - comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar formalmente a Monografia Final; IX - cumprir este Regulamento. Parágrafo único- O não cumprimento do disposto em qualquer dos itens deste artigo autoriza o professor a solicitar o desligamento dos encargos de orientação, por meio de comunicação escrita e motivada no prazo estabelecido no calendário semestral divulgado pela Coordenação das Monografias Jurídicas. TÍTULO IV - DO PROJETO, DO DESENVOLVIMENTO E DA DEFESA DA MONOGRAFIA FINAL CAPÍTULO I DO PROJETO Art. 19. O aluno deve elaborar seu projeto de monografia de acordo com este Regulamento e com as recomendações do seu professor orientador. 104 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Parágrafo único- A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT e as normas de padronização determinadas pela Coordenação de Monografias. Art. 20. A estrutura do projeto de Monografia compõe-se de: I - dados de identificação; II - tema; III - delimitação do tema; IV - formulação do problema; V - hipótese VI - justificativa; VII - objetivos (geral e específico); VIII - embasamento teórico; IX - metodologia; X – ordenação do tema (sumário provisório) XI - cronograma; XII - referências bibliográficas. Art. 21. O projeto de Monografia deve ser entregue à Coordenação de Monografias, em duas vias assinadas pelo orientador responsável, juntamente com a ficha de orientação, no prazo estabelecido no calendário semestral da Coordenação de Monografias; I- quando o Projeto for entregue fora do prazo será penalizado em 1,0(um) ponto. II- o acadêmico terá 48 horas para justificar, via Requerimento da Coordenação de Monografias, o atraso da entrega do projeto. O que não isenta a entrega da mesmo. III- se no prazo de 72 horas após a data da entrega o acadêmico não entregá-lo o mesmo fica cancelado . § 1º. Cabe à Coordenação de Monografias a avaliação e aprovação dos projetos apresentados pelos respectivos estudantes. 105 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito § 2º. O projeto fora das diretrizes metodológicas será devolvido ao estudante no prazo de 5 (cinco) dias, para que seja reformulado ou refeito e possa ser entregue novamente à Coordenação de Monografias. § 3º. Se o projeto permanecer inadequado, o estudante é considerado reprovado na disciplina no semestre respectivo, atribuído grau “0” (zero). § 4º. Aprovado o projeto de monografia, um exemplar é arquivado na Coordenação de Monografias, sendo o outro assinado pelo Coordenador e enviado ao professor orientador. Art. 22. Aprovado o projeto de monografia, a mudança de tema só é permitida mediante a elaboração de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos: I - que a mudança ocorra dentro de um prazo não inferior a 60 (sessenta) dias antes da data marcada para a entrega definitiva da Monografia Final; II - que seja referendada a mudança pelo professor orientador, ou, se for o caso, diretamente pela Coordenação de Monografias; III - que haja a concordância do professor orientador em continuar com a orientação, ou a concordância expressa de outro docente em substituí-lo; IV - que haja o referendo pela Coordenação de Monografias. Parágrafo único- Mudanças que não comprometam o tema projeto, são permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização expressa do professor orientador. CAPÍTULO II DOS RELATÓRIOS MENSAIS PARCIAIS Art. 23. Os relatórios mensais parciais sobre o desenvolvimento da Monografia de Conclusão devem conter informações detalhadas acerca das 106 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito pesquisas e estudos realizados no período respectivo, na forma definida pelo professor orientador, que lhe serão entregues até o 5º (quinto) dia útil de cada mês. § 1º. Ao professor orientador caberá o controle dos relatórios parciais mensais, que deverão ser apresentados à Coordenação de Monografias, quando exigidos. § 2º. O não-cumprimento das disposições previstas no caput deste artigo autoriza o professor a solicitar o seu desligamento dos encargos de orientação, mediante comunicação escrita e motivada à Coordenação de Monografias. CAPÍTULO III DA MONOGRAFIA Art. 24. A Monografia Final deve ser elaborada e entregue, em quatro vias, na Coordenação de Monografias no prazo fixado no calendário do respectivo semestre, considerando-se: I - na sua estrutura formal, aos critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, e à padronização estabelecida pela Coordenação de Monografias, no que forem a elas aplicáveis; II - no seu conteúdo, às finalidades estabelecidas no artigo 3º deste Regulamento e à vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área do Direito, preferencialmente aqueles identificados pelas disciplinas ofertadas no currículo; III – seu caráter inédito e idôneo. Parágrafo único: Os casos que não atenderem a estes critérios estarão sujeitos à aplicação das sanções disciplinares regimentais. Art. 25. A estrutura da Monografia Final compõe-se de: I – capa padronizada; II - folha de rosto; III – Errata (opcional); 107 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito IV – Parecer de admissibilidade para defesa perante banca examinadora, emitido e assinado pelo professor orientador; V – Dedicatória (opcional); VI – Agradecimentos (opcional); VII – Epígrafe (opcional); VIII – Resumo na língua vernácula; IX - Sumário; X – Listas de ilustrações, de abreviaturas, de símbolos e de siglas (opcional); XI - Introdução; XII - Desenvolvimento; XIII - Conclusão; XIV - Referências bibliográficas; XV - Apêndice (opcional); XVI – Anexo (opcional); XVII – Glossário (opcional); Art. 26. As cópias da Monografia encaminhadas às bancas examinadoras com vistas à apresentação formal devem preencher os seguintes requisitos: I - datilografadas ou impressas, em espaço 1,5 (um vírgula cinco), em papel branco tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm), tipo de letra Arial, tamanho 12 (doze) para o texto e tamanho 10 para citações longas e notas de rodapé; II - as margens deverão ter as seguintes medidas: a esquerda 3 cm; a superior 3 cm; a direita 2 cm, e a inferior 2 cm; III - encadernada em capa padronizada na cor vermelho escuro; IV - os elementos textuais (introdução, desenvolvimento e conclusão) devem possuir no mínimo 50 (cinqüenta) e no máximo 100 (cem) páginas de texto escrito; Parágrafo único: A respectiva Monografia Final deve ser entregue com cópia em disquete na mesma data da entrega das vias escritas. Art. 27. Quando a Monografia for entregue fora do prazo a penalização será de 2,0 (dois) pontos na nota final. 108 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito I- O acadêmico terá 48 horas para justificar, via Requerimento da Coordenação de Monografias, o atraso da entrega, o que não isenta a entrega da mesma. II- Se no prazo de 72 horas após a data da entrega o acadêmico não entregá-la fica cancelada a Monografia Jurídica. § 1º. Para a entrega da monografia fora do prazo não será aceita a justificativa de atraso na digitação ou encadernação da Monografia Final ou atraso na assinatura do parecer do professor orientador. § 2º. O atraso não justificável nos termos deste regimento ou um segundo atraso implicará na reprovação na disciplina, atribuindo-lhe grau “0” (zero). Art. 28. Não será aceita Monografia Final sem parecer de admissibilidade. Parágrafo único: O parecer de admissibilidade negativo implicará na reprovação da Monografia Final, atribuída grau “0” (zero). CAPÍTULO IV DA DEFESA DA MONOGRAFIA FINAL 1.1. Seção 1 – Da banca examinadora Art. 29. A Monografia Final é apresentada formalmente pelo estudante a uma banca examinadora, composta pelo professor orientador, que a preside, e por outros 2 (dois) membros, designados pela Coordenação de Monografias. Art. 30. A banca examinadora somente pode executar seus trabalhos com 2 (dois) membros presentes. 109 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Parágrafo único- A Coordenação de Monografias, não comparecendo dois ou mais professores designados para a banca examinadora, marcará nova data para a apresentação, em prazo não inferior a 15 (dez) dias. Art. 31. Os professores do Curso de Direito credenciados como orientadores são convocados para participar das bancas examinadoras, mediante indicação da Coordenação de Monografias. Parágrafo único- Os demais professores do Curso poderão ser convidados a integrar bancas examinadoras em caráter de excepcionalidade, quando o total de docentes credenciados como orientadores for insuficiente. 1.2. Seção 2 - Da Apresentação Formal da Monografia Art. 32. As sessões de apresentação formal das monografias são públicas. Parágrafo único. Não é permitido aos membros das bancas examinadoras tornarem públicos os conteúdos das monografias antes de sua apresentação. Art. 33. A Coordenação de Monografias deve elaborar e organizar calendário semestral, fixando prazos para a entrega das monografias, para designação das bancas examinadoras e para a realização das apresentações. Art. 34. Ao término da data limite para a entrega das cópias das monografias, a Coordenação de Monografias, em local acessível à comunidade acadêmica, o edital de composição das bancas examinadoras, os horários e as salas destinados às suas apresentações. Art. 35. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de sua designação, têm o prazo de 10 (dez) dias para procederem a leitura das monografias, apondo seus vistos nas respectivas cópias. 110 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Art. 36. Na apresentação inicial, o estudante terá até 20 (vinte) minutos. Para os membros da banca fazerem sua argüição e o estudante apresentar sua defesa oral serão destinados outros 40 (quarenta) minutos. 1.3. Seção 3 – Da avaliação da Monografia Final Art. 37. A atribuição das notas será dada após o encerramento da etapa de argüição, obedecendo o sistema de notas individuais por examinador, levando em consideração o trabalho escrito, a sua exposição oral e a defesa na argüição pela banca examinadora, nos seguintes termos: Pres. (1) 1.4. Estrutura da Avaliação Forma Parte escrita (1,5 pontos) 1º Int. (2) 2º Int. (3) ABNT Citações Referências bibliográficas Metodologia Configurações e formatação Introdução Desenvolvimento (5,0 pontos) Conteúdo Conclusão (3,5 Problematização pontos) Clareza Tempo previsto (20 minutos) Parte oral Apresenta Objetividade ção Postura e conduta (1,5 (5,0 pontos) pontos) Domínio do tema Defesa da Respostas corretas Argüição Teor da argumentação (3,5 pontos) 1.5. Total PRAZOS: - ____ = GRAU FINAL Projeto (-1 ponto) - ____ + Monografia (-2 pontos) (4) {(Total 1+2+3) 3} – (4) 111 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito § 1º. Para a atribuição das notas serão utilizadas fichas de avaliação individuais, onde o professor apõe suas notas para cada item a ser considerado. § 2º. A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora. § 3º. Para aprovação o aluno deve obter nota igual ou superior a 06 (seis) pontos na média das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora, e estará reprovado se houver nota individual inferior a 06 (seis). Art. 38. A banca examinadora, por maioria, após a apresentação oral, pode sugerir ao aluno que reformule aspectos de sua monografia, condicionando a obtenção do respectivo grau. § 1º. O prazo para apresentar as alterações sugeridas é de, no máximo, 30 (trinta) dias. § 2º. Entregues as novas cópias da monografia, já com as alterações realizadas, reúne-se novamente a banca examinadora, devendo então proceder à avaliação das mesmas, passando à atribuição das notas, não sendo permitida nova apresentação. Art. 39. O aluno que não entregar a monografia, ou que não comparecer para a sua apresentação formal sem motivo justificado na forma da legislação em vigor, estará automaticamente reprovado na disciplina com grau "O" ( zero). Art. 40. A ata de avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora, não poderá ter rasuras e deve ser entregue pelo professor orientador à Coordenação de Monografias. Parágrafo único- Os recursos das avaliações serão analisados pela Coordenação de Monografias em conjunto com outros dois professores integrantes 112 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito do corpo de orientadores. Formada comissão para o recurso será emitido parecer específico. Verificados motivos justificáveis, sendo parecer favorável, marcar-se-á nova banca, em prazo não inferior a 30 dias para reapresentação da Monografia. Art. 41. Não há substituição ou exame do grau final atribuído pela Banca Examinadora à Monografia Final, podendo o estudante reprovado matricular-se novamente na disciplina para repetir o processo de elaboração. § 1º. Se reprovado, fica a critério do estudante continuar ou não com o mesmo tema de monografia e com o mesmo orientador. § 2º. Optando por mudança de tema, deve o aluno reiniciar todo o processo para elaboração da Monografia, desde a concepção do projeto de pesquisa; optando por não mudar de tema, o estudante deverá reformar a monografia, aprofundar a análise temática e corrigir as deficiências e/ou falhas apontados pela banca examinadora. Art. 42. Ao estudante matriculado na disciplina, cuja monografia tenha sido reprovada, é vedada a apresentação da mesma ou de nova monografia, qualquer que seja a alegação, no mesmo semestre da reprovação. VII. TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 43. As Monografias Finais aprovadas poderão ser utilizadas pelo Curso de Direito, com objetivo didático-pedagógico e científico, ressalvados os direitos autorais. Art. 44. Caso, em qualquer momento do processo de elaboração, apresentação ou defesa da Monografia Final for cogitado pelo professor orientador ou pela banca examinadora a existência de plágio, fraude ou comercialização da Monografia Final, será constituída Comissão Especial de Sindicância, por três professores orientadores, na qual será assegurada ampla defesa do estudante e, 113 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito sendo os fatos comprovados implicará na reprovação imediata e, em caráter definitivo na disciplina de Monografia Jurídica. Art. 45. As Monografias Finais poderão ser publicadas em revista e/ou em sistema eletrônico, caso recomendada pela Banca Examinadora. Art. 46. As situações que não estejam previstas neste Regulamento serão analisadas e decididas pela Coordenação de Monografias. Art. 47. Este regulamento entra em vigor nesta data, por aprovação pelo Conselho do Curso de Direito da ULBRA, revogando-se as disposições em contrário. APROVADO EM REUNIÃO DO CONSELHO DO CURSO DE DIREITO DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL, AGOSTO DE 2009. 114 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito ANEXO 3 – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 115 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE DIREITO O presente Regulamento revoga os provimentos legais anteriores sobre as Atividades Complementares e dá outras providências, em agosto de 2009. Art. 1.º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as Atividades Complementares do Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA, Campus de São Jerônimo - RS, estabelecendo as normas gerais de controle, aproveitamento, validação e registro das horas complementares realizadas pelo acadêmico, na forma das disposições da Portaria n.º 1.886, de 30 de dezembro de 1994, do Ministério da Educação e Cultura, bem como especificar as atividades que são válidas para esse fim, os documentos comprobatórios e a limitação da carga horária admitida para cada atividades. Art. 2.º O acadêmico deverá realizar, ao longo do curso de graduação, cento e oitenta (180) horas de atividades extracurriculares, arroladas no Informativo das Atividades Complementares do Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA, sendo vedada a integralização da carga horária complementar com apenas um tipo de atividade, salvo o disposto no artigo quarto e parágrafo único do artigo décimo do presente regulamento. Art. 3.º A Coordenação das Atividades Complementares do Curso de Direito desta Universidade compõe-se das seguintes atividades: I - disciplinas não previstas no currículo pleno do curso de Direito, ou disciplinas curriculares eletivas cursadas além das disciplinas eletivas obrigatórias; II - monitoria de Ensino; III - POJUSULBRA (Poder Judiciário Simulado da ULBRA); IV - estágios extracurriculares; V - cursos de informática; VI - idiomas estrangeiros; VII - projetos e programas de pesquisa; VIII - trabalhos publicados; 116 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito IV - assistência a defesas de monografias finais de cursos jurídicos, dissertações de mestrado e/ou tese de doutorado; X - projetos e programas de extensão; XI - eventos jurídicos; XII - CEJUL (Centro de Estudos Jurídicos da Ulbra); XIII - administração e representações estudantis; XIV - Projeto Voluntariado do Curso de Direito; XV - Cursos que aprimorem o desenvolvimento de carreiras jurídicas; XVI - As atividades profissionais do acadêmico desenvolvidas na área jurídica num total de cento e oitenta (180) horas; XVII - Assistência a audiências em qualquer Instância, Tribunal e/ou Júri num total de cinqüenta (180) horas. § 1.º As disciplinas extracurriculares, elencadas no inciso I, podem ser realizadas em outros cursos de graduação desta Universidade ou em outras Instituições de Ensino Superior, e deverão ser em áreas afins com a Ciência Jurídica. A aprovação se dará mediante aprovação do Conselho do Curso, ou da Coordenação das Atividades Complementares, tendo o limite de aproveitamento de 60 horas/aula por disciplina, e 180 horas/aulas para o cômputo total das horas de atividades extracurriculares. O mesmo limite de carga horária se aplica para as disciplinas eletivas do Curso de Direito, não aproveitadas na contagem geral de horas para a colação de grau; § 2.º As monitoras de Ensino, elencadas no inciso II, devem ser pertinentes a disciplinas do currículo pleno do curso de Direito, tendo o limite de 180 horas/aula para a carga horária total das atividades extracurriculares; § 3.º A participação do acadêmico no POJUSULBRA, elencado no inciso III, deve ser atestada pelo docente responsável pelo POJUSULBRA, tendo o limite de 180 horas/aula para a carga horária total das atividades extracurriculares; § 4.º Os estágios extracurriculares, elencado no inciso IV, devem ter convênio com instituições que tenham reconhecimento desta Universidade, sendo que a carga horária limite é de cento e oitenta (180) horas/aula para a carga horária total das atividades extracurriculares; salvo o disposto no artigo 4º e parágrafo único do artigo 10º deste regulamento. 117 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito § 5.º Os projetos e programas de pesquisa, elencado no inciso VI, devem ser orientados por docentes deste curso, excetuadas as orientações provenientes da Monografia Jurídica (Trabalho de Conclusão de Curso) do próprio acadêmico. Os atestados devem ser conferidos pelo professor orientador, com o total das horas empregadas para a pesquisa, sendo que a carga horária máxima destinada a esta atividade é de 180 horas/aula das atividades extracurriculares; § 6.º Os trabalhos, elencados no inciso VII, devem ser publicados em jornais, revistas e outros órgãos de veiculação pública, sendo que a carga horária limite é de 100 horas/aula para a carga horária total das atividades extracurriculares; § 7.º A assistência aos trabalhos de Monografia Jurídica dos curso de direito, defesas de Dissertações de Mestrado e/ou Teses de Doutorado, elencada no inciso VIII, devem ser comprovadamente atestada pela Coordenação de Pesquisas e Monografias Jurídicas, sendo atribuído até quatro (4) horas por sessão, num limite de 100 horas/aula para a carga horária total das atividades extracurriculares; § 8.º Os projetos e programas de extensão comunitária, elencado no inciso IX, coordenados por docentes da ULBRA e aprovados pelo curso, terão o limite de até 180 horas/aula para a carga horária total das atividades extracurriculares, devendo serem comprovados mediante Atestado conferido pelo docente supervisor do projeto ou Certificado expedido pela Extensão da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA; § 9º Os eventos diversos centrados na área jurídica, elencados no inciso XI, deverão ser comprovados mediante Atestado ou Certificado expedido pela Extensão da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA, ou pela Instituição promotora do Evento, tendo carga horária limite de 180 horas/aula para a carga total das atividades extracurriculares. Os Eventos promovidos por outras Instituições serão analisados pela Coordenação das Atividades Complementares quanto a relevância acadêmica, dependendo de prévia e expressa autorização para registro da carga horária, observados os limites acima; § 10 O CEJUL, elencado no inciso XII (Anexo III), consiste num ciclo de palestras oferecido pelo curso de Direito todos os semestres, no qual o acadêmico participa mediante a inscrição prévia a ser realizada no início do semestre letivo, junto a Secretaria do curso. O 118 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Certificado é expedido pela Extensão da Universidade Luterana do Brasil, tendo a carga horária limite de cento e oitenta (180) horas para a carga horária total das atividades extracurriculares; § 11 A representação estudantil, elencada no inciso XIII, em órgãos colegiados da ULBRA poderá atribuir-se carga horária de duas (2) horas por reunião, limitada a trinta (30) horas/aula para a carga horária total das atividades extracurriculares, mediante atestado da Diretoria do DCE (Diretório Central dos Estudantes da Ulbra) § 12 O programa voluntariado, constante no inciso XIV do presente Regulamento, cujas atividades são desenvolvidas em parceria com a Coordenação e Diretoria do Curso, terá carga horária máxima limite de cem (100) horas, comprovadas mediante certificado expedido pela Diretoria ou Coordenação do Curso de Direito; § 13 Sob a legenda "cursos que aprimorem o desenvolvimento de carreiras jurídicas", constante no inciso XV do presente, serão aceitos seminários, palestras ou cursos que, embora não estritamente jurídicos, possam melhorar a atuação profissional, tais como oratória, dicção, leitura dinâmica ou de memória. Tais atividades terão carga horária máxima de cento e oitenta (180) horas e deverão ser comprovadas por certificado ou atestado de instituições reconhecidas publicamente; sendo apenas aceitos mediante análise prévia e expressa autorização, dada pela Coordenação das Atividades Complementares; Art. 4º A carga horária em qualquer das atividades constantes da GRADE DE ATIVIDADES (Anexo I) não pode ser computada em percentual superior a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária total destinada para as atividades extracurriculares, salvo o disposto no parágrafo único do artigo décimo. Art. 5º. O acadêmico, a partir do ingresso no curso de Direito, deverá habilitar-se para efeitos de validação, registro e cômputo das horas de atividades extracurriculares, através de cadastramento a ser realizado junto à Coordenação das Atividades Complementares do curso a partir do primeiro semestre do ingresso no curso de Direito (mediante ficha de inscrição constante no Anexo II do presente regulamento). Parágrafo único - Somente serão válidas as atividades realizadas a partir do ingresso do acadêmico no curso de Ciências Jurídicas; 119 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Art. 6º. A validação de outras atividades, não elencadas no art. 3º deste regulamento, desenvolvidas pelos acadêmicos, contará com a carga horária máxima de cento e oitenta (180) horas e será realizada mediante os seguintes critérios: I - identificação com os objetivos do curso de Direito; II - a contribuição para a formação do futuro bacharel em Direito; III - a contribuição para a formação lingüística e humanística do acadêmico; IV - demais critérios a serem analisados e definidos pelo Conselho do Curso de Direito. Art. 7.º Todas as atividades, constantes do "Anexo I" deste Regulamento devem ser comprovadas pelo próprio aluno, mediante a apresentação dos documentos comprobatórios das atividades realizadas, junto à Coordenação das Atividades Complementares a qual arquivará a respectiva cópia. Parágrafo único - As atividades extracurriculares especificadas no Art. 3º deste Regulamento não se confundem com as disciplinas que compõem o currículo do Curso e Direito para nenhum efeito; desta forma, compete ao aluno apresentar, periodicamente, os documentos comprobatórios do que realizou; e, à Coordenação das Atividades Complementares, registrar, computar e atestar, ao final, o cumprimento mínimo exigido pelo art. 2º deste Regulamento. Art. 8.º Compete a Coordenação das Atividades Complementares do curso proceder a comunicação final a Secretaria Geral da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA, para fins de lançamento no histórico escolar e colação de grau. Art. 9.º Normas procedimentais complementares, na medida em que se fizerem necessárias, após prévio exame pelo Diretor do Curso, serão por ele encaminhadas à aprovação final pelo Conselho do Curso de Direito e vigorarão desde a data da respectiva aprovação, valendo, uniformemente, para todos os campi da ULBRA. Art. 10. Para os acadêmicos do curso de Direito desta Instituição de Ensino Superior, os quais devem somar carga horária de três mil, setecentas e vinte (3.784) horas, independentemente do currículo, inserem-se regras de transição que oportunizam completar dita carga horária total com atividades complementares, observado que o máximo para as atividades complementares compõe-se de cento e oitenta horas (180). Parágrafo único - A Coordenação das Atividades Complementares poderá, para os formandos que ingressaram no Curso de Direito até o segundo semestre de 1997 (1997/02), 120 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito flexibilizar as cargas horárias limitadoras de aproveitamento de cada atividade, bem como poderão ser aproveitadas outras atividades diversas da grade de atividade. Art. 11 - Possíveis dúvidas advindas competirão à Coordenação das Atividades Complementares ou ao Conselho do Curso dirimir, suprindo eventuais lacunas mediante a expedição de atos complementares que se fizerem necessários. Art. 12. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelos órgãos competentes, revogando-se todas as demais disposições em contrário existentes sobre a matéria, preservadas regras específicas a serem aplicáveis ao currículo em extinção. São Jerônimo, agosto de 2009. 121 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Grade das Atividades Complementares Total da Carga Horária: 180 horas GRUPO DE ATIVIDADES MODALIDADES DE ATIVIDADES Disciplinas não previstas no Currículo Pleno do curso de Direito ou Eletiva (com exceção das obrigatórios) DOCUMENTO COMPROBATÓRIO CARGA HORÁRIA LIMITE Atestado fornecido pela IES onde conste a aprovação Até 70 horas Atestado e Relatório ATIVIDADES 9 Monitoria de Ensino DE 10 POJUSULBRA ENSINO 11 Estágios Extracurriculares Atestado e Relatório fornecido pela Entidade conveniada 12 Cursos de Informática e/ou idiomas Atestado comprovando aproveitamento. Pesquisa Atestado e Relatório ATIVIDADES DE PESQUISA Trabalhos Publicados de: Assistência a Defesas Até 60 horas Até 90 horas Até 50 horas Atestado e Relatório de desempenho pelo professor orientador Cópia da publicação Até 60 horas Até 70 horas Até 50 horas . Monografias Finais de Cursos Jurídicos . Dissertações de Mestrado Atestado de Assistência Até 50 horas . Teses de Doutorado Projetos e Programas de Extensão Certificado Até 70 horas Certificado Até 70 horas ATIVIDADES Eventos DE CEJUL EXTENSÃO Administração e Cópia da Ata das Reuniões Representações em ntidades dos órgãos colegiados da IES Estudantis Até 70 horas 122 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Até 20 horas 123 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito ANEXO 4 – REGULAMENTO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DE ESTÁGIO 124 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Regulamento do Estágio Da Estrutura Organizacional Art. 1º- Este Regulamento disciplina as atividades dos Estágios curriculares de Prática Jurídica do Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA., com fundamento na Portaria Ministerial nº 1886 do MEC, de 30 de dezembro de 1994. Art. 2º - O Estágio constitui, para todos os efeitos, disciplina distinta do currículo do Curso de graduação em Direito, sem prejuízo de sua duração mínima, e compreende, no mínimo, 360 horas de atividades, distribuídas, igualmente, pelos seus 4 (quatro) semestres. § 1ºO Estágio de Prática Jurídica tem por objetivo, proporcionar o aprendizado prático profissional ao acadêmico do Curso de Direito, regularmente matriculado nas disciplinas de Estágio de Prática Jurídica. § 2º O Estágio é prática obrigatória a partir do 7º semestre quando o aluno já obteve as noções de ética profissional intensificadas em todas as atividades vinculadas ao Estágio. § 3ºO Estágio de Prática Jurídica está sob a supervisão do Departamento de Estágio e possibilita atividades exclusivamente práticas, simuladas e reais, incluindo redação de peças processuais, rotinas processuais, assistência e atuação em audiências e sessões, visitas a órgãos judiciários, prestação de serviços jurídicos e técnicas de negociações coletivas, arbitragem e conciliação, sob o controle, orientação e avaliação do Departamento de Estágio. § 4º- A Prática Jurídica compreende as disciplinas de Estágio I, II, III e IV, respectivamente, áreas civil I e II, trabalhista e penal e, ainda, as disciplinas de Serviço de Assistência Jurídica I (Civil), II (Recursos cíveis), III (Trabalho). § 5º- O aluno deverá observar a seqüência ordenada das disciplinas do Curso ao matricular-se, conforme pré-requisitos determinados, a fim de ingressar nas disciplinas de Estágio. Art. 3º- Cada disciplina de Estágio de Prática Jurídica terá carga horária de 75 (setenta e cinco) horas semestrais, compreendendo 05 créditos, sendo que, uma parcela do total da carga horária é destinada ao Estágio na matéria de Prática Jurídica e a outra será utilizada em aulas práticas e trabalhos simulados. § 1º As disciplinas de Estágio de Prática Jurídica comportam quatro áreas do Direito, distribuídas em quatro semestres, devem versar, no mínimo, sobre os seguintes conteúdos: 125 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito - 7º semestre: Estágio de Prática Jurídica I(Civil I); 8º semestre: Estágio de Prática Jurídica II(Civil II); 9º semestre: Estágio de Prática Jurídica III(Trabalho); 10º semestre: Estágio de Prática Jurídica IV (Penal). § 2º O Serviço de Assistência Jurídica da ULBRA é disciplina autônoma com sistema de avaliação próprio, devidamente disciplinado no respectivo Regulamento. Art. 4º - A Prática Jurídica desenvolvida em sala de aula deverá ter no máximo, 25 alunos por turma e sob a responsabilidade de professor indicado pela Coordenação do Estágio e ratificado pela Direção do Curso de Direito. Art. 5º - A Coordenação do Departamento de Estágio de Prática Jurídica é exercida por professor designado pela Direção do Curso, com carga horária de até 40 horas semanais. Parágrafo único - Além do responsável pelos Estágios, este poderá contar com outro professor responsável adjunto com carga horária de até 32 horas semanais, competindo-lhe substituir o Coordenador, no caso de afastamento e impedimento, e auxiliar nas tarefas de competência da Coordenação de Estágio do Curso de Direito. Das atribuições do responsável pelo Estágio do Curso de Direito Art. 6º - São atribuições do Responsável pelo Estágio do Curso de Direito: I Coordenar e supervisionar as atividades docentes dos professores que integram o Departamento do Estágio; II Elaborar o material técnico-didático e administrativo, utilizado nas atividades de Estágio, tais como os formulários para assistência as audiências, instrumentos de avaliação discente e docente, entre outros; III Realizar tantos conselhos de classe, em cada bimestre (G1 e G2)quantas forem as turmas de Estágio e de Serviço de Assistência Jurídica, registrando os resultados em atas individualizadas, que espelham o aproveitamento de cada estagiário durante o semestre até a obtenção do resultado final; IV Articular e acompanhar as instituições públicas ou privadas, quando com elas são assinados convênios, termos de cooperação e outros instrumentos viabilizadores de estágios conveniados, com vista à complementação da formação jurídica do acadêmico, além de propiciar a complementação do ensino e aprendizagem, treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural e científico; VPropor e elaborar projetos alternativos, especificamente nas áreas de atuação de Estágio; 126 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito VI - Encaminhar e pré-selecionar acadêmicos para realização de estágio externo conveniado; VII Propor e efetivar estágio extracurricular como atividade complementar, nos termos da Portaria Ministerial nº1886/94; VIII - Submeter ao Conselho de Ensino de Pesquisa, através da Direção do Curso de Direito, proposta de alteração das normas de estágio, se necessárias; IX - Presidir os conselhos de classe (avaliação) relativos às disciplinas de Prática Jurídica; X - Convocar os professores de Estágio para reuniões de caráter ordinário ou extraordinário; XI Realizar reuniões com os professores de Estágio, por área, com vista a atualização dos respectivos planos de ensino, uniformidade de ações e avaliação de resultados; XII - Propor atividade interdisciplinar no âmbito dos Cursos de graduação, visando a realização do estágio curricular dos acadêmicos, junto ao Serviço de Assistência Jurídica I-SAJULBRA e órgãos judiciais conveniados; XIII Propor a prestação de serviços comunitários à comunidade carente de Canoas/RS; XIV - Exercer quaisquer outras atribuições na área de sua competência. 127 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito as atribuições do Professor de Estágio Art. 7º - São professores de Estágio aqueles que, além de ministrarem as disciplinas de Prática Jurídica, orientam e supervisionam as atividades práticas, competindolhes principalmente: I . Ministrar as aulas práticas do Estágio que lhe forem distribuídas pelo Coordenador e avaliar o desempenho individual dos estagiários matriculados nas turmas sob sua responsabilidade; II. Orientar e supervisionar os trabalhados simulados dos Estágios, das turmas de estagiários sob sua responsabilidade; III. Orientar, supervisionar e avaliar o trabalho dos grupos de estagiários sob sua responsabilidade; Controlar à freqüência dos acadêmicos matriculados nas disciplinas supras; Apresentar ao Coordenador do Estágio, para análise, proposta de projetos alterna-tivos de Estágio e de alterações dos conteúdos programáticos das aulas práticas e trabalhos simulados que devem seguir a tramitação prevista neste Regulamento e na legislação vigen-te; Participar dos conselhos de classe quando convocados; VII . Desempenhar todas as demais atividades decorrentes de sua função. § 1º: Aos professores do Estágio, poderá ser atribuída carga horária de até 20 horas semanais. § 2º: Os professores encarregados das aulas práticas e trabalhos poderão eventualmente, convidar palestrantes, conferencistas, autoridades, para ministrarem conteúdos específicos desde que, conste expressamente esta previsão no plano de ensino e com autorização do Coordenador do Departamento. 128 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito § 3º: Poderão ser incluídas na programação das aulas, visitas aos órgãos do Poder Judiciário, Procuradorias e outras organizações, sempre com comunicação prévia à Coordenação de Estágio. Dos Procedimentos Pedagógicos Art. 8º – Na disciplina de Prática Jurídica serão desenvolvidas entre outras, atividades práticas, tais como: redação de peças processuais, análise de autos findos, simulação de audiências, júris e julgamentos nas áreas cível, trabalhista e penal, assistência a audiências, visitas a órgãos judiciários, técnicas de arbitragem, conciliação, mediação e organização coletiva. Parágrafo único – A Prática Jurídica compreende os conteúdos programáticos enfocados pelo Direito material e processual. Os conteúdos ministrados são definidos na forma deste Regulamento e legislação vigente e incluem as práticas de processo civil, penal e trabalho. Art. 9º – Os planos de ensino das disciplinas ministradas nas aulas de Prática Jurídica e nas atividades de campo serão elaborados pelos professores do Núcleo de Prática Jurídica, observados os critérios da Legislação específica e aprovados pela Direção do Curso de Direito. Art. 10 – As atividades de Prática Jurídica consistem, além das peças elaboradas em aula, na assistência a 6 (seis) audiências no bimestre, na área do Estágio correspondente, e ainda, visitas aos órgãos Judiciários e trabalhos de pesquisas relativas a matéria programada. Da Avaliação Art. 11 – A avaliação das atividades do Estágio desenvolvidas nas disciplinas de Prática Jurídica é realizada conforme legislação vigente e, em especial, as normas fixadas pela Universidade, levando em consideração os elementos a seguir discriminados nos Estágios I, II, III e IV: I- As avaliações parciais ( G1 e G2) constituir-se-ão na elaboração de peças técnico- jurídicas, às quais serão atribuídas grau 6.0 (seis), acrescidas de 129 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito grau 4.0 (quatro), conferido às atividades de campo (relatório) que somados consistirão na nota da disciplina. II – A peça técnico-jurídica compreende a redação de instrumento jurídico respectivo ao enunciado proposto, o qual deverá tratar de caso eminentemente prático. III - Na peça técnica serão avaliados os seguintes aspectos: a interpretação do caso concreto em relação ao instrumento a ser aplicado; a seqüência lógica e ordenada dos fatos; a redação da peça, observando o emprego escorreito da língua pátria, bem como terminologia jurídica adequada; o desenvolvimento do raciocínio jurídico. IV – Serão considerados na elaboração do instrumento, entre outros, os seguintes requisitos: a) endereçamento da peça; b) qualificação das partes; fatos e fundamentos jurídicos; d) pedidos e requerimentos; V– e) conclusão; f) fechamento da peça técnica. As atividades de campo desdobram-se entre outros: assistência a 6 (seis) audiências e ou sessões no bimestre, com elaboração do respectivo relatório; visitas a órgãos judiciários, acompanhados do professor titular da disciplina; audiências, júris e ou sessões simulados; pesquisa doutrinária e jurisprudencial; análise de autos findos; composição de processos simulados. VI – Deverão constar no relatório, conforme o inciso I deste artigo, as peças elaboradas em sala de aula sob a orientação do professor. VII– Além dos aspectos objetivos de que trata o artigo 11 deste Regulamento, a avalia-ção comporta os seguintes critérios: assiduidade, pontualidade, dedicação às tarefas, parti-cipação nas atividades desenvolvidas, interesse, conduta acadêmico-ético-profissional. Art. 12 - A avaliação das atividades reais desenvolvidas no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita – SAJULBRA, constam em próprio Regulamento. 130 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Da Realimentação Art. 13 - A realimentação constitui a viabilidade de o acadêmico recuperar o grau menor obtido no semestre, realizando uma revisão dos objetivos não alcançados, através de uma nova avaliação, conforme o previsto no inciso II do artigo 11 deste Regulamento. Da Avaliação Final Art. 14 - A avaliação final observa o disposto no inciso II do artigo 11 deste Regulamento. Parágrafo único – Para aprovação final, o aluno deverá auferir o grau mínimo de 6.0 (seis) e na aprovação prévia por média, o grau de 8.0 (oito). Art. 15- Haverá 02 (dois) conselhos de classe por semestre, realizados logo após, às avaliações parciais G1 e G2, com presença da Coordenação do Estágio e o respectivo professor da disciplina. Parágrafo único – O conselho de classe destina-se a verificação individual e global do desempenho do acadêmico na Prática Jurídica que está realizando. Art. 16- Os pedidos de revisão de provas de exame, serão encaminhados, através de requerimento devidamente protocolado na Secretaria Geral da Universidade, nos prazos legais. Art. 17 - Compete, ainda, à Coordenação do Estágio estabelecer, a forma de avaliação e controle da freqüência, do estágio externo, desenvolvido em instituições conveniadas. Parágrafo único Os estagiários designados para os estágios externos ou participantes de projeto alternativo de estágio terão sua carga horária estipulada nos convênios firmados ou projetos. DA FREQÜÊNCIA Art. 18– Para obter aprovação na disciplina, é obrigatório que o aluno tenha freqüência igual ou superior a 75% do total nas aulas de Prática Jurídica que será registrada pelo professor no diário de classe. Parágrafo único – A freqüência das atividades de Prática Jurídica de caráter externo ou complementar, para fins de avaliação, será registrada em ficha de acompanhamento de estágio, mediante a comprovação da realização efetiva pelo órgão receptor. 131 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Do estágio externo Art. 19 – Conforme o explicitado na referida Portaria Ministerial nº 1886/94, o estágio externo, realizado através de convênios e outros instrumentos, somente é aplicável para substituição de estágio curricular supervisionado, quando a Instituição não oferecer o mesmo. Das Disposições transitórias Art. 20 - Este Regulamento de Estágio do Curso de Direito, com a presente redação, aplica-se aos alunos matriculados nas disciplinas de Práticas Jurídicas, entrando imediatamente em vigor, após a sua aprovação pelo Conselho de Extensão e Pesquisa da Universidade Luterana do Brasil-ULBRA. Art. 21- Este Regulamento poderá ser alterado por proposta da Direção do Curso de Direito, aprovada através de Resolução. Art. 21- Compete ao Departamento de Estágio dirimir dúvidas à interpretação deste Regulamento, bem como suprir suas lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem necessários. 132 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito ANEXO 5 – REGULAMENTO SAJULBRA 133 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito REGULAMENTO DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - SAJULBRA DOS OBJETIVOS Art. 1º - O Serviço de Assistência Jurídica Gratuita da ULBRA, denominado SAJULBRA, tem por objetivo propiciar aos acadêmicos do curso de Direito, regularmente matriculados nas disciplinas de Práticas Jurídicas, uma formação humanística e jurídica efetivas, através de atividades reais, no atendimento à população carente, visando a solução de problemas jurídicos, sob a orientação e a supervisão constante de um professor. Parágrafo Único - Tratam-se de atividades reais, que proporcionam ao estagiário o exercício das atividades advocatícias, instrumentalizando-o para um desempenho eficaz nas áreas cível e trabalhista. DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E OPERACIONAL Art. 2º - As atividades do SAJULBRA dividem-se em três níveis: I - assistência jurídica à população carente; II - assistência jurídica a instituições comunitárias; III - assistência jurídica a outras instituições. Parágrafo Único - Os níveis previstos nos incisos II e III estão condicionados à realização de convênios. Art. 3º - O Serviço de Assistência Jurídica Gratuita da ULBRA - SAJULBRA compreende especificamente o atendimento nas áreas cível, a saber: I - O SAJULBRA abrange os atendimentos e procedimentos jurídicos de natureza cível e de recursos na área cível; Art. 4º - Fica estipulado o número máximo de doze alunos por turma, na respectiva disciplina. § 1º - O preenchimento das vagas por turma obedecerá à ordem de matrícula § 2º - É vedado ao estagiário a alteração de turma após a implementação da matrícula, e os casos especiais que se apresentarem, serão encaminhados à Coordenação do Estágio para apreciação. DA COORDENAÇÃO DO SAJULBRA 134 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Art. 5º - A coordenação do SAJULBRA será exercida por um professor, advogado inscrito na OAB/RS, com militância forense, indicado pela Coordenação do Estágio e aprovado pelo Coordenador do Curso de Direito. Parágrafo único - O Coordenador do SAJULBRA terá carga horária de até 20 horas semanais para o exercício das atividades administrativas inerentes ao setor. Art. 6º - Ao Coordenador do SAJULBRA compete: I supervisionar permanentemente as atividades reais especificamente o atendimento jurídico à população carente; II acompanhar o trabalho dos professores interna como externamente; III - do SAJULBRA, na orientação aos estagiários, tanto presidir os conselhos de classe; IV acompanhar o desempenho dos estagiários, mediante a apreciação dos respectivos instrumentos e demais itens de avaliação constantes deste Regulamento, por ocasião dos conselhos de classe; V- supervisionar os registros efetuados nos diários de classe; VI elaborar relatório Coordenação de Estágio; semestral do aproveitamento dos estagiários e enviar à VII - elaborar relatório mensal de atividades e encaminhar à Coordenação de Estágio; VIII - participar das reuniões Estágio, quando convocado; IX - do Estágio de Prática Jurídica do analisar situações que requeiram tratamento especial nos casos excepcionais; Xparticipar do processo de seleção de monitores que no SAJULBRA; XI - Departamento de exercerão atividades supervisionar as atividades dos monitores; XII - elaborar a pauta de audiências dos professores responsáveis pela realização das mesmas; XIII - supervisionar as atividades de extensão realizadas pelo SAJULBRA, de Convênios, Termos de Cooperação e Protocolo de Intenções. decorrentes DOS PROFESSORES Art. 7º - A orientação e a supervisão dos trabalhos desenvolvidos pelos estagiários no SAJULBRA, serão realizadas por docentes com desempenho neste núcleo. 135 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito § 1º - Compete à Coordenação do Estágio designar os docentes para exercerem atividades no SAJULBRA e ao Diretor do Curso, a respectiva homologação. § 2º - As audiências referentes aos processos de responsabilidade do SAJULBRA, serão realizadas, mediante cronograma mensal, pelos professores orientadores, acompanhados pelos estagiários. Art. 8º - Compete aos professores orientadores: I- orientar o estagiário nas atividades referidas no art. 10; II - avaliar o aproveitamento do estagiário; III - registrar a freqüência dos estagiários no diário de classe; IV - registrar no diário de classe as atividades desenvolvidas na turma respectiva; V- participar dos conselhos de classe e das demais reuniões; VI - distribuir tarefas aos monitores nos respectivos turnos, na ausência do Coordenador do SAJULBRA; VII entregar em tempo hábil à Coordenação do SAJULBRA as avaliações dos estagiários, bem como os relatórios das atividades desenvolvidas nos respectivos turnos; VIII - registrar na ficha individual do estagiário o seu desempenho no turno em que está matriculado; IX anotar em livro próprio, diariamente, toda e qualquer ocorrência pertinente ao seu turno de trabalho; X- registrar na agenda respectiva, as audiências para as quais foi intimado; XI - realizar as audiências dos processos de responsabilidade do SAJULBRA; XII - manter o controle dos processos em ficha própria; XIII - conservar cópias dos processos para formar o acervo de autos findos; XIV - após a avaliação final, se for o caso, examinar, juntamente com a Coordenação do SAJULBRA, os recursos interpostos pelos estagiários, conforme os procedimentos estabelecidos no Regulamento do Núcleo de Estágio; XV - estimular o estagiário a zelar pelo patrimônio da Instituição. DA MONITORIA Art. 9º - O SAJULBRA conta com os serviços de monitoria, prestados por acadêmicos do Curso de Direito, que têm por atribuições: auxiliar nas atividades administrativas, na recepção, na organização de arquivos, no controle de material de expediente e de obras 136 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito doutrinárias existentes no núcleo, assessoria aos estagiários e outras que se fizerem necessárias. DOS PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS Art. 10 - No Serviço de Assistência Jurídica Gratuita da ULBRA - SAJULBRA o destinatário é o cliente carente, que será atendido pelo estagiário, sob a orientação do respectivo professor, na área de atuação. Parágrafo Único - O Serviço de Assistência Jurídica Gratuita compreende as seguintes etapas: III III IV V- consulta do cliente; estudo do caso apresentado; adoção de medidas cabíveis; diligências pertinentes; assistência ao cliente até a extinção do processo. DA FREQÜÊNCIA Art. 11 - Para aprovação por freqüência, é obrigatório que o estagiário tenha no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de presença, considerada a carga horária mínima de 60 (sessenta) horas aulas no semestre, que será registrada, pelo professor respectivo, no diário de classe. DA AVALIAÇÃO Art. 12 - As atividades desenvolvidas pelos estagiários no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita serão avaliadas em cada um dos graus semestrais (G1 e G2). § 1º - A avaliação do estagiário será bimestral, nas datas previamente estipuladas no calendário da universidade. § 2º - A avaliação do estagiário é de responsabilidade exclusiva do professor, nas normas estabelecidas pela Coordenação do SAJULBRA; § 3º - Em cada avaliação haverá 01 (um) conselho de classe, em data previamente designada pela Coordenação do SAJULBRA, destinando-se à verificação individual do desempenho do estagiário no Serviço de Assistência Jurídica que está realizando. § 4º - O conselho de classe será realizado logo após a aferição do desempenho (G1, G2 e realimentação) do estagiário, com a presença da Coordenação do SAJULBRA e dos respectivos professores lotados no núcleo. § 5º - A avaliação individual do estagiário será feita a cada encontro, no turno em que está matriculado, com os devidos registros nas respectivas fichas de controle de desempenho do mesmo. 137 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito Art. 13 - Na avaliação do estagiário considerar-se-ão os seguintes critérios: I - assiduidade e pontualidade; II - postura ética, acadêmica-profissional; III - dedicação às tarefas inerentes ao exercício prático-profissional; IV - redação e pesquisa; V - conhecimento de direito material e processual na respectiva área em que está cursando. Parágrafo Único - A dedicação às tarefas de que trata o inciso III deste artigo compreende: atualização da ficha de acompanhamento do processo, registros nos livros próprios dos atendimentos efetuados, freqüência às audiências dos processos sob sua responsabilidade, rotinas forenses, atendimento ao cliente, participação nos eventos do núcleo e demais tarefas inerentes ao trâmite dos processos. Art. 14 - Os instrumentos de avaliação do Serviço de Assistência Jurídica consistem: I - nas peças elaboradas pelo estagiário, no período correspondente a G1 e G2; II - no desempenho das rotinas forenses pertinentes aos processos de responsabilidade do estagiário. § 1º - As peças de que trata o inciso I deste artigo serão avaliadas nos seguintes aspectos: Iadequação da peça a ser elaborada, ao caso apresentado; II - seqüência lógica e ordenada dos fatos; III - redação, observando o emprego escorreito da língua pátria, bem como a terminologia jurídica adequada; IV - citação doutrinária e jurisprudencial adequadas; V - complexidade da peça a ser elaborada; VI - o desenvolvimento do raciocínio jurídico. § 2º - Serão considerados na elaboração do instrumento, entre outros, os seguintes requisitos: I - endereçamento da peça; II - qualificação das partes litigantes; III - fatos e fundamentos jurídicos; IV - pedidos e requerimentos; V - conclusão; VI - fechamento da peça. § 3º - No que se refere ao inciso II deste artigo, o desempenho das rotinas forenses envolve questões técnico-processuais, tais como: I - observância de prazos; II - informação dos trâmites dos processos; III - providências cabíveis com vistas a solução célere dos interesses do cliente; IV - carga dos autos, com o acompanhamento de advogado responsável, e a respectiva devolução; V - freqüência e pontualidade nas audiências; 138 VI - distribuição ou protocolo das peças elaboradas. Projeto Pedagógico do Curso de Direito Ulbra São Jerônimo Art. 15 - Na avaliação da disciplina do Serviço de Assistência Jurídica serão considerados os seguintes instrumentos: I - Relatório bimestral contendo: a) peças elaboradas; b) os atendimentos e providências adotadas em relação ao cliente; c) relatório das audiências assistidas. II - Além do relatório bimestral, compõem a avaliação os critérios e requisitos constantes no art. 14 deste Regulamento. III - Ao conjunto dos instrumentos de avaliação será atribuído grau 10,0 (dez) sendo que 5,0 (cinco) refere-se ao relatório de atividades e 5,0 (cinco) aos demais itens de avaliação, já dispostos neste Regulamento. § 1º - O estagiário que não alcançar a média 6,0 (seis), nos termos do caput deste artigo, sujeitar-se-á à realimentação no Serviço de Assistência Jurídica respectivo, estendendo suas atividades, conforme o semestre, nos meses de julho ou dezembro, durante cinco turnos, cumpridos conforme cronograma previamente estabelecido com os professores orientadores. § 2º - A realimentação somente poderá ser concretizada através de plantões, tendo em vista tratar-se de atividade eminentemente prática, não recuperável através de prova. § 3º - A avaliação do estagiário no período da realimentação obedecerá aos mesmos critérios indicados nos artigos 13 e 14 deste Regulamento. DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 16 - Este Regulamento, com a presente redação, aplica-se aos alunos matriculados nas disciplinas do Serviço de Assistência Jurídica, entrando imediatamente em vigor após a sua aprovação pelo Conselho de Extensão e Pesquisa da Universidade Luterana do Brasil. 139