1 A REALIDADE DAS PRÁTICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS RELACIONADAS AOS CONTEÚDOS DE ANATOMIA HUMANA COMPARADA NA VISÃO DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DOS COLÉGIOS ESTADUAIS POLIVALENTE FREI JOÃO BATISTA E ADOLF BATISTA (ANÁPOLIS-GO) Robson Rocha Alves1; Vera Lúcia C. de Oliveira2 Resumo A educação brasileira tem passado por diversas mudanças desde seu princípio, passando a ser pensada por uma vertente leiga que inspira o surgimento da escola pública, laica, universal e gratuita. A LDB 9394/96 que reformula o Ensino Médio e é acompanhada pelo PCN cuja função é sugerir mecanismos para auxiliar na prática docente. Ainda neste contexto a SEEGO é munida de todos os documentos referentes a essa reformulação, entretanto uma escassez de aulas práticas principalmente no que se refere aos conteúdos de Anatomia Humana Comparada é observada em dois Colégios da Rede Estadual de Ensino de Anápolis-GO. Para tanto valeu de um trabalho de campo, em específico da abordagem qualitativa sendo basicamente útil para quem busca entender o contexto onde algum fenômeno ocorre. O objetivo central do trabalho é encontrar respostas para a realidade das práticas didáticopedagógicas relacionadas aos conteúdos de Anatomia Humana e Comparada na visão dos alunos do Ensino Médio dos Colégios Estaduais Polivalente Frei João Batista e Adolf Batista - Anápolis-GO. O trabalho de campo revelou algumas possibilidades de respostas para as dificuldades de realização de práticas relacionadas aos conteúdos de Anatomia Humana Comparada e para a motivação dos alunos para aprofundar a esses conteúdos. Diante desta constatação, faz-se necessário a incentivação e realização de novos estudos que possam trazer respostas objetivas para o estudo em questão e em conseqüência disto proporcionar uma melhor condição intelectual e cidadã aos alunos envolvidos no processo educativo. Palavras – chave: Educação, Ensino Médio, Biologia, Anatomia Humana e Comparada. Introdução O mundo e a sociedade contemporânea estão passando por uma série de modificações estruturais que obriga a reavaliar aquilo que se está fazendo em educação, devendo esta reavaliação ser estendida à educação em ciências. Estas mudanças, as quais podem ser vistas claramente, acontecem tanto dentro quanto fora da escola e constituem um desafio tentar respondê-las. Para tentar pensar melhor esta questão este trabalho a princípio enfoca alguns acontecimentos no decorrer da história brasileira que envolve a educação e em específico a Didática provocando várias transformações que são de caráter evolutivo exceto no período pós 1964, momento este que a Didática a qual Paiva (1981, p. 11) denomina como “um conjunto de normas metodológicas referentes à aula seja na ordem das questões, no ritmo do 1 Professor da rede Estadual de Ensino de Goiás, e-mail: [email protected] ²Professora Ms. da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA, e-mail: [email protected] 2 desenvolvimento e seja, ainda, no próprio processo de ensino”, teve alguns descaminhos, acontecendo uma predominância dos aspectos políticos enquanto as questões didáticopedagógicas eram minimizadas, (características de “teorias crítico-reprodutivistas”) denominadas por Saviani (1983, p. 19). Postura esta que levou professores a pensarem suas próprias práticas pedagógicas a fim de torná-las mais coerentes com a realidade sócio-cultural e nesse sentido a Didática é questionada e os movimentos em torno de sua revisão apontam para uma mudança. Foi possível observar ainda que esse ato de pensar suas próprias práticas pedagógicas necessita de acontecer constantemente, ainda por que a Didática, por si, não é condição suficiente para formação do professor crítico, pois o desenvolvimento do conhecimento é extraordinário e a capacidade de assimilação do homem nem sempre o acompanha, para assim atender as demandas deste homem e do seu tempo. Para possibilitar ao aluno uma reformulação do ensino médio no Brasil, estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996, regulamentada em 1998 pelas Diretrizes do Conselho Nacional de Educação e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, em termos da lei, passa o aluno a ser preparado para a vida, qualificado para a cidadania e capacitado para o aprendizado permanente. Sugestões e estratégias para abordagens de temas que podem ser privilegiadas no ensino da Biologia são apresentadas e o novo ensino médio deixa de ser, portanto, simplesmente preparatório para o ensino superior ou estritamente profissionalizante, para assumir necessariamente a responsabilidade de completar a educação básica, especialmente em termos de conteúdos da Anatomia Humana Comparada (que se refere ao estudo comparado dos órgãos de indivíduos de espécies diferentes), as práticas pedagógicas devem desenvolver conceitos químicos, físicos, matemáticos e biológicos inter-relacionados, possibilitando ao aluno uma visão sistêmica do corpo humano e em conseqüência, capacitando-o para enfrentar diversas situações-problema e até mesmo para solucioná-las. Materiais e Métodos Neste estudo foi usado o método de pesquisa qualitativo, no qual foi levantada a realidade das aulas práticas relacionadas aos conteúdos de Anatomia Humana Comparada, realizadas no Ensino Médio de dois Colégios da Rede Estadual de Ensino – Anápolis-GO 1 Professor da rede Estadual de Ensino de Goiás, e-mail: [email protected] ²Professora Ms. da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA, e-mail: [email protected] 3 período matutino. Este tipo de estudo permite o conhecimento aprofundado de um evento, possibilitando a explicação de uma série de comportamentos. Segundo Víctora et al (2000, p 37) “métodos qualitativos de pesquisa não tem qualquer utilidade na mensuração de fenômenos em grandes grupos, sendo basicamente úteis para quem busca entender o contexto onde algum fenômeno ocorre”. A organização e apresentação dos dados qualitativos, bem como suas análises e interpretações, foram realizados com ênfases das freqüências das respostas obtidas. Para possibilitar a análise temática, foram analisados com embasamento no referencial teórico. As informações necessárias para o desenvolvimento da pesquisa foram obtidas por meio de um questionário estruturado. “As entrevistas na pesquisa qualitativa podem ser de vários tipos, constituindo um espectro que vai desde uma conversa informal até um questionário padronizado” (VÍCTORA et al, 2000, p. 64). O questionário pode ser definido como “um conjunto de perguntas sobre um determinado tópico que não testa a habilidade do respondente, mas mede sua opinião, seus interesses, aspectos de personalidade e informação biográfica” (YARENKO, HARARI,HARRISON & LYNN apud GUNTHER, 1986, p.86) O questionário foi aplicado no mês de Dezembro de 2007 para estudantes do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Polivalente Frei João Batista, onde os alunos estudaram os conteúdos de Anatomia Humana Comparada no último ano da Educação Básica. Porém em Fevereiro de 2008 mais questionários foram aplicados, desta vez aos alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Adolf Batista, os quais estudaram os conteúdos de Anatomia Humana Comparada no penúltimo ano da Educação Básica (2º Ano) no ano de 2007, sendo ambos, aplicados em sala de aula e com a permissão do professor e coordenador da unidade escolar, envolvendo um processo informal e interativo entre pesquisador e alunos, os quais haviam assistido aos conteúdos de Anatomia Humana Comparada. Posteriormente os mesmos foram arquivados e transcritos na íntegra. Resultados e Discussões Após a aplicação do questionário aos 37 alunos do Ensino Médio dos Colégios Estaduais Polivalente Frei João Batista e Adolf Batista, foram obtidos os seguintes resultados: 1 Professor da rede Estadual de Ensino de Goiás, e-mail: [email protected] ²Professora Ms. da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA, e-mail: [email protected] 4 A maioria que somam 97% do número total de questionados, disseram que o professor realizou aulas práticas no ano de 2007 enquanto 3%, disseram que o professor não realizou aulas práticas em 2007. Além da LDBEN que incentiva a realização de práticas no ensino das disciplinas como, por exemplo, a Biologia em relação à prática Demo (1995, p. 100) ainda comenta que “prática é condição de historicidade. Teoria é maneira de ver, não de ser. Nem por isso uma é inferior à outra. Cada uma tem seu devido lugar. Para as ciências sociais, uma teoria desligada da prática não chega a ser teoria. Pois não diz respeito à realidade histórica”. É evidente que o autor fala de prática num contexto social, entretanto é possível aplicar à educação e consequentemente ir rumo a uma mudança na educação. A grande parte que totalizam 72% dos alunos questionados afirmou que o professor realizou 05 (cinco) aulas práticas ou menos no ano de 2007, 22% afirmaram que o professor realizou mais de 05 (cinco), 3%, disseram que o professor não realizou aula prática no ano de 2007 e mais 3% dos questionados disseram que não sabem quantas aulas práticas o professor realizou no ano de 2007. Segundo o PCN+/ Biologia, as habilidades necessárias para que se desenvolva o espírito investigativo nos alunos não está associada a laboratórios modernos, com equipamentos sofisticados. Muitas vezes, experimentos simples, que podem ser realizados em casa, no pátio da escola ou na sala de aula, com materiais do dia-a-dia, levam a descobertas importantes. Não sendo assim justificada a falta de aulas práticas. Os alunos questionados que afirmaram que gostariam que tivessem acontecido aulas práticas no decorrer do ano de 2007 somam 97% enquanto 3% disseram que não gostariam. Em relação à percepção dos alunos para a ocorrência de determinadas aulas, dentre elas as práticas, Pereira (1999, p. 117) comenta que é importante pensar a formação do professor que compreenda os fundamentos das ciências, dentre elas a Biologia, e revele uma visão ampla dos saberes e ainda afirma que é preciso imaginar a formação de um profissional que tenha vivências na escola básica, desde a infância, com a adolescência e jovens/adultos, e conheça seu cotidiano, suas construções e sua realidade. É interessante conhecer um profissional que ao assumir seu trabalho com os alunos adolescentes, por exemplo, possa compreender questões da infância e da fase adulta, pois, apesar de agir em um momento específico da escolarização, essa etapa faz parte de um conjunto maior: a educação básica. 1 Professor da rede Estadual de Ensino de Goiás, e-mail: [email protected] ²Professora Ms. da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA, e-mail: [email protected] 5 A maior parte que corresponde a 65% dos alunos questionados afirmaram que algumas aulas práticas foram relacionadas aos conteúdos de Anatomia Humana Comparada ministrados em sala, enquanto 35% afirmaram que as aulas práticas realizadas no ano de 2007 não foram relacionadas aos conteúdos de Anatomia Humana Comparada ministrados em sala de aula. Segundo a LDB dentre alguns itens do artigo 35 o Ensino Médio terá como finalidade a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. E cabe lembrar que dentre estas últimas está a Biologia que trata dos conteúdos de Anatomia Humana Comparada. Um pouco mais da metade, ou seja, 51% dos alunos disseram que após assistirem as aulas práticas ficaram motivados a pesquisar mais sobre os conteúdos de Anatomia Humana Comparada enquanto 49% disseram que não ficaram motivados a pesquisar sobre os conteúdos de Anatomia Humana Comparada após assistirem a aula prática. De acordo com (DÂNGELO e FANTTINI, 2000) a simples observação de um grupamento humano evidenciam de imediato, diferenças morfológicas entre os elementos que compõe o grupo. Estas diferenças morfológicas são denominadas “variações anatômicas” e podem apresentar-se externamente ou em qualquer dos sistemas do organismo, sem que isto traga prejuízo funcional para o indivíduo. Esta pode ser uma questão que desperte o interesse dos estudantes às pesquisas de conteúdos de Anatomia Humana Comparada. Grande parte dos alunos, que equivale a 84%, disseram que a realização da prática os ajudou a assimilar o que era de difícil compreensão somente com a teoria, enquanto 16% disseram que a realização da prática não os ajudou a assimilar melhor o que era de difícil compreensão apenas com aulas teóricas. Em relação a esse fato é necessário lembrar que a educação atual deseja formar cidadãos críticos, tornado-se necessário a intervenção do professor para alcançar esse resultado. Dos alunos questionados, 51% afirmaram que quando concluir o Ensino Médio pretendem participar de algum curso que lhes façam compreender melhor os conteúdos de Anatomia Humana Comparada, enquanto 49% afirmaram que não pretendem. De acordo com a SEE-GO o volume de informações, produzido em decorrência das novas tecnologias, é constantemente superado, colocando novos parâmetros para a formação dos cidadãos. Não se trata de acumular conhecimentos. A formação do aluno deve ter como 1 Professor da rede Estadual de Ensino de Goiás, e-mail: [email protected] ²Professora Ms. da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA, e-mail: [email protected] 6 alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação. Talvez nem todos tenham vocação para a área biológica, todavia é importante que possuam uma boa base caso necessitem. 51% dos alunos questionados afirmaram que as práticas realizadas deixaram a desejar enquanto os outros 49%, afirmaram que as práticas realizadas alcançaram as expectativas. Pimenta (2006, p. 83) comenta que a essência da atividade (prática) do professor é o ensino-aprendizagem. Ou seja, é o conhecimento técnico prático de como garantir que a aprendizagem se realize como a conseqüência de ensinar. Envolve, portanto, o conhecimento do objeto, o estabelecimento de finalidades e a intervenção no objeto para que a realidade (não-aprendizagem) seja transformada, enquanto realidade social. Ou seja, a aprendizagem (ou não-aprendizagem) precisa ser compreendida enquanto determinada em uma realidade histórico-social. Os alunos que gostariam que todo o conteúdo teórico das aulas de Biologia fosse acompanhado por aulas práticas somam 95% enquanto os outros 5% afirmaram que não gostariam que todo o conteúdo teórico de Biologia fosse acompanhado por aulas práticas. Na LDB dentre alguns itens do artigo 35 consta que o Ensino Médio terá como finalidade a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina como, por exemplo, a Biologia. Um total de 68% dos alunos que responderam o questionário, afirmaram que o professor poderia ser mais motivado no que diz respeito à promoção de aulas relacionadas aos conteúdos de Anatomia Humana Comparada, enquanto 32% do total questionado afirmaram que a motivação do professor estava dentro do esperado. Em relação à motivação do professor para a promoção de aulas práticas Pimenta (2006, p. 83-84), comenta que uma das áreas da pedagogia, como ciência da educação é a Didática. A educação é a prática social que ocorre nas diversas instâncias da sociedade. Seu objetivo é a humanização dos homens, isto é, fazer dos seres humanos participantes dos frutos e da construção da civilização, dos processos da civilização, resultado do trabalho dos homens. Não há educação a não ser na sociedade humana, nas relações sociais que os homens estabelecem entre si para assegurar a sua existência. E essas relações sociais que não são unívocas, iguais, mas que expressam interesses desiguais, em conflito e em confronto, que 1 Professor da rede Estadual de Ensino de Goiás, e-mail: [email protected] ²Professora Ms. da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA, e-mail: [email protected] 7 entendem a educação, pois, de modos desiguais e que operam o processo de humanização (educação) conforme seus entendimentos, seus valores e seus interesses. Considerações Finais Com o desenvolvimento deste estudo foi possível ter uma noção da realidade das realizações de práticas didático-pedagógicas na visão dos alunos dos dois Colégios Estaduais de Anápolis-GO em estudo, principalmente no que se refere ao ensino dos conteúdos de Anatomia Humana Comparada, bem como a sua importância no processo ensinoaprendizagem. Todavia mesmo tendo participado das aulas práticas, uma grande parte dos alunos não ficaram motivados a pesquisar sobre os conteúdos de Anatomia Humana Comparada após assistirem as mesmas. Isso talvez se deva ao fato da falta de relação entre as práticas realizadas e os conteúdos teóricos de Anatomia Humana Comparada, ministrados em sala, pois um grande número dos estudantes questionados não vira esta relação. Entretanto também é possível supor que a qualidade da aula não tenha sido suficiente para tal motivação uma vez que mais da metade diz que as aulas poderiam ser mais bem preparadas. Por outro lado cabe lembrar que em relação à maioria dos dados obtidos com o questionário aplicado aos alunos dos Colégios em questão, era de se esperar um resultado bastante negativo visto que quase todos os alunos queriam participar de aulas práticas e ainda gostariam que as mesmas fossem relacionadas aos conteúdos teóricos ministrados em sala, e mesmo assim mais da metade dos alunos questionados afirmam que quando terminarem o Ensino Médio, vão ingressar em algum curso que lhes façam aprofundar aos conteúdos de Anatomia Humana e Comparada. Sabe-se que a vida social do aluno também pode influenciar em suas construções e assim, talvez, o pai, um amigo ou até outro professor o tenha motivado a pesquisar assuntos como este, levando o aluno a ignorar a falta de qualidade das aulas práticas bem como a falta de relação entre elas e os conteúdos teóricos de Biologia em questão ministrados em sala de aula. Nesse sentido é esperado ainda que muitos estudos sejam incentivados para que se possa descrever o que realmente é necessário para que as aulas práticas possam ocorrer com mais freqüência e qualidade e que em conseqüência disto os alunos sejam motivados a aprofundar não somente nos conteúdos de Anatomia Humana Comparada, mais sim, nos mais 1 Professor da rede Estadual de Ensino de Goiás, e-mail: [email protected] ²Professora Ms. da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA, e-mail: [email protected] 8 variados conteúdos proporcionando assim uma melhor construção dos seus conceitos e de sua cidadania uma vez que Pimenta (2006, p. 83) comenta que o objetivo da Didática é a humanização dos homens, isto é, fazer dos seres humanos participantes dos frutos e da construção da civilização, dos processos da civilização, resultado do trabalho dos homens. Referências Bibliográficas BRASIL /MEC/ CNE. Lei n.° 9.394, de 20 de dezembro de 1994: Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 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