Marra Caluf Karpinski J6ias inspiradas no Art Nouveau Curitiba UTP 2006. Marra Caluf Karpinski J6ias inspiradas no Art Nouveau Tee - Trabalho 80 Curso Curitiba UTP 2006. de Conclusao de Curso apresentado de Design, habilitat;ao em Design de Moda, como requisito parcial para a obtenl(ao do grau de Designer de Moda da UTP - Universidade Tuiu!i do Parana, Qrientada pela Professora Denise Bianco. Para Deus Pai Deus Filho Deus Espirito Santo Aos meus pais e Amada irma iv Agrade90 a Deus Ao Senhor Jesus Ao Espirito Santo Par permitirem a conclusao deste projeto Ao meu pai e minha mae pelo amor e carinho A minha irma par ser tao amiga e especial As ami gas que me acompanharam durante estes an os v SUMARIO Lista de Figuras .........................•...... Resumo.... . Abstract...................................... INTRODU<;:Ao Fotografia REVISAo . viii x xi . . . do produto . . BIBLIOGRAFICA 01 02 03 Historia da jOia . 03 Historia do broche.. . .. .. ..07 Historia do relogio . 09 Design e relogios . 14 Metais e prata.. .. . 15 Prata ......................................•........................•.................................... 16 A~o.. .....................•.••• . 18 Pedras Preciosas . . 18 Zirconia e rubi.. . .. . 23 Lapida~ao e polimento ......•• . . 24 A origem da Art Nouveau .. ......•••.... .......•. ....••. . 24 Art Nouveau.. .....................................•....... 25 Art Nouveau no Brasil.. . 27 Caracteristicas da Art Nouveau.. ....................................••....... 29 Motivos florais.. ...........•..... . 31 Art Nouveau, a Moda e a Mulher.. . 39 MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA Fun((ao do produto.. . Publico alvo.. Conceito Ambiencia Produtos similares. Analise diacronica.... Analise sincronica.. Tendencia de moda Materiais e tecnicas de transforma((ao... Cartela de cores... . Cartela de materia is.. Analise ergonomica Testes de usabilidade.. . . . . . . . .41 .41 ..42 .45 .46 ..47 .48 .50 51 51 55 56 57 60 vi Gerac;:ao de alternativas RESULTADOS .... Selec;:ao de alternativa... Ficha tecnica...... .. Fotos do produto... Instru.;:ao do produto.. DISCussAo . . . .. .. REFERENCIAS 61 66 . 66 . 72 . 77 . 78 ...... 80 .. CONCLusAo . . E RECOMENDAC;OES BIBLIOGRAFICAS ............. 81 ..... 82 vii Lisla de Figuras Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura 01: foto introdu9ao 02 02: amuletos.. . . 03 03: joia egipcia.. . 03 04: joia grega.. . 04 05: joia romana.. .. 04 06: joia da idade media.. . 05 07: renascimento, neoclassico e barroco.. . 05 08: joias art nouveau.. . 06 09: broche.. . 08 10: broche neoclassico e art nouveau.. . 08 11: primeiros relogios.. . 10 12: ampulheta.. . 10 13: catedral de Salisbury.. . 10 14: rel6gio de torre.. . 10 15: relogio mecanico.. . 11 16: rel6gio portatil.. . 11 17: pEmdulo.. . 11 18: estilos de relegios.... . 11 19: relegios de quartzo, SUi90 analogico, Rolex rubis e ouro, caixa de prata 11 20: relogio de bolso e pulseira.. . 12 21: relogio de auro, em serie, quartzo.. . 12 22: design e relegios.. . 14 23: relegios.. . 14 24: origem dos minerais das gemas 19 25: campos diamantiferos.. . 19 26: gemas de origem vegetal e animal.. . 19 27: imita9ao de gemas.. . 20 28: inclusoes.. . 20 29: estrutura cristalina.. . 21 30: estilos de lapida9ao.. . . 21 31: reflexao e refracc;ao.. .. 22 32: facetas e cortes perfeitos.. . 22 33: vila Penteado de Carlos Eckman.. . 28 34: vila Penteado.. . 28 35: ceramicas de Eliseu Visconti 29 36: flores de Eliseu Visconti.. . 29 37: linha chicotada Art Nouveau... . 30 38: flora Art Nouveau.. . 30 39: fauna Art Nouveau.. . 30 40: mulheres Art Nouveau.. . . 31 41: abstra9ao Art Nouveau.. . 31 42: flores de Hector Guimard , , 32 viii Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura 43: flares de Alvar Aalto 44: flares de Charles.. 45: flares de Charles.. 46: flares de Victor Horta 47: flores de Emile Galle 48: flares de Jean Daum... .. 49: flares de Eugene Gaillard 50: flares de Josef Hoffmann 51: flares de Archibald. . 52: flares de Rene 53: flares de Majorelle.. 54: flares de Morris 55: flares de Dagobert . 56: flares de Comfort Tiffany 57: Art Nouveau, a mod a e a mulher... 58: ambiencia.. 59: produtos similares 60: produtos similares.. . 61: analise diacr6nica . . 62: analise diacronica.. 63: analise diacronica... . 64: analise sincr6nica.. 65: tendencia 66: tendencia.. . 67: tendencia.. 68: fundicao.. 69: conformacao 70: laminacao.. 71: trefilacao.. 72: soldagem.. . 73: cartela de cores.. 74: cartela de materiais.. 75: teste.. 76: gera9ao de alternativas 77: gera<;:ao de alternativas 78: geracao de alternativas 79: geracao de alternativas 80: instrucao do produto.. . 81: manga.. 82: tag . ..• .. . . . . . . . . , 32 33 . 33 33 34 34 34 35 35 36 . 36 37 . 37 38 ..40 46 .47 .47 .48 . 48 .49 50 51 51 51 . 52 52 . 53 ..53 53 . 55 56 60 62 63 64 65 . 78 78 79 ix RESUMO Encontra-se presente 0 projeto de gradua9ao do curso Design de Moda, que possui como tema "Joias inspiradas no Art Nouveau", Este movimento artistico Ii considerado urn dos mais importantes e marcantes estilos, devido a graciosidade e a expressividade de suas curvas e ondula90es. Juntamente com tais caracteristicas, buscou-se projetar urn produto de moda que uni 0 rel6gio a j6la, resultando no 'rel6gio j6ia'. Este proporciona funcionalidade, sendo usa do sabre 0 punhg de casa,Gosou como broche, agregando valor a roupa e vaIQf~J:ldo a pr6pria pe9a. 0 projeto tern como objetivo proporcionar a usuaria uma j6ia inspirada no passado, mas adaptado a epoca an de vivemos inovando a forma de usar a pec;:a.Paraisso, realizaram-se primeiramente estudos sobre a hist6ria da j6ia, moda, arte, rel6gio, 0 comportamento e as necessidades do ser humano. Analisaram-se as medidas dos pulsos das mulheres de Curitiba e dos punhos de blusas, seguindo as tabelas de medidas de modelagem para desenvolver 0 tamanho correta das j6ias. A partir da gerac;aa de alternativas, selecionaram-se cinco produtos, 1000, cravado confeccionando uma pe9a em prata 950, banhado com prata com dez pedras de rubi sintetica. Este e um projeta inavador, em que foram realizados testes e ajustes necessarios para a finalizac;aa da j6ia, sempre priorizando a ergonomia, funcionalidade e a confarta. 0 projeta atingiu a objetivo, proporcionando pelo publico alvo, a moda Palavras chave: Art Nouveau, um novo produto de design, sendo bem aceito JOia, Relogio, ABSTRACT It presents the project of graduation of the Design of Fashion course, that has as theme "Jewels Inspired in Art Nouveau". This artistic movement is considered one of the most important and outstanding styles, due to grace and the expressiveness of their curves and undulations. Together with such characteristics, it was looked for to project a fashion product that unites the clock to the jewel, resulting in the 'clock jewel'. This provides functionality, being used on the fist of coats or as brooch, joining value to the clothes and valuing the own piece. The project has as objective provides the user an inspired jewel in the past, but adapted to the real time where it always innovates the form of using the piece. For that, it did studies firstly on the history of the jewel, fashion, art, clock, the behavior and the human being's needs. The measures of the women's from Curitiba pulses were analyzed and of the fists of blouses, following the tables 6f modeling measures to develop the correct size of the jewels. Starting from the generation of alternatives, five products were selected, making a piece in silver 950, swamp with silver 1000, nailed with ten stones of synthetic ruby. This is an innovative project, in that tests and necessary adjustments were accomplished. for the finalization of the jewel, always prioritizing the ergonomics, functionality and the comfort. The project reached the objective, providing to the fashion a new design product, being well accepts for the public. Key words: ,Art Nouveau, Jewel, Glock. xi INTRODUyAo e Encontra-se como tema do projeto 'Joias inspiradas no Art Nouveau' Este um movimento artistico que surgiu na Fran9a entre 1890 e 1910. Caracterizam-se pela exuberancia decor-ativa com formas organicas, lin has sinuosas e-assimetricas das folhas, flores e dos animais. Na epoea, a ideia era unir 0 trabalho artesanal com 0 processo industrial, mas apesar da tentativ8, as habilidades·dos·artesaosainda eram consideradas as carimbos oficiais desta arte. As j6ias foram desenvolvidas a partir dos motivQs fiorais doArl Nouveau. Seguindo esta caracteristica, projetou-se 0 acess6rio feminino de moda, a 'reloj6ia. Trata-s8 da uniao da j6ia em prata par processo artesanal, com 0 rel6gio em 8g0 parprocesso industrial, como a princfpia 0 85tilo propunha. o desenvolvimento das j6ias surgiu da necessidade que 0 avango tecnol6gico criou. Sabe-se que a 'tecnologia' e a palavra chave do mundo moderno. 0 celular, por exemplo, a indispens.av~I, sendo utilizado para armazenar vlde,os, d~dos ou simplesmente consultar hora. a E par conseqLu3ncia desta ultima, que houve uma queda nas vendas dos relogios de pulso. Grandes empresas tiveram que pensar no relogio nao somente como urn objeto funcional, mas tambem como uma necessidade de adquirir um produto de moda. Analisando esta tendemcia de mercado desenvolveu-se urn produto de moda com design, cor e materiais diferenciados, aliado principalmente idaia--em -obter uma joia, e nao simplesmente um relogio. a Confeccionadas em pares, onde cada par representa uma fior, devera ser ligada por meio de urn engate rnaquina do relogio, e entao fixada sabre 0 punho de blusas e casacos por meio de uma tarraxa adaptada·a pe98. Podera tambem~ser somente um broche, permitindo diversas formas de uso. a o problema encontrava-se em desenvolver a funcionalidade e a ergonomia do produto, priorizando 0 conforto usuaria. Para isso, foram analisadas diferentes formas de fixaQ§o e tamanho, estudando a ergonomia e 0 formato do corpa feminino. o objetivo e adentrar a na historia e resgatar 0 estilo Art Nouveau, adequando a mod a e as joias da apoca, vida contemporanea. As pegas desenvolvidas recordam 0 passado, onde eram usadas sabre a vestimenta. Procurou-se desenvolver um produto inovador, funcional, que facilite a verificag80 das horas, agregue valor roupa, enfim, que proporcione usuaria urn diferencial. a a a Para a elabora9iio do projeto, foram realizadas pesquisas sobre a historia da joia, fundamental para entender 0 porque do seu usc, a historia do broche e do rel09io, para a criagao de uma pega funcional, 0 comportamento e a moda, para analisar as necessidades femininas e principalmente a historia do Art Nouveau. REVISAO BIBLIOGRAFICA Encontram-se estudos realizados par meio de livres, jornais, revistas e Internet, sabre tema principal Art Nouveau. Alem de analises sabre a hist6ria da j6ia, do broche, do rel6gio, do design e 0 comportamento da moda, necessarios para a elaboray<3.o e desenvolvimento de todo a projeto. 0 Hist6ria da J6ia A j6ia surge com a vaidade, 0 desejo de riqueza, 0 mito e a cren98 das antigas civiliz8yoes. Atraves delas, e passivel analisar a cultura, as costumes, a estrutura econ6mica e a tecnologia dos povos que a criam, alem de indicar a funyao social de quem a usava (lider). A principia eram confeccionados com dentes e unhas de animais, esqueletos de peixes, conchas, coral, OSSOS, chifres, enfim, com as materiais da epoca. A maior parte das j6ias eram usadas como amuletos, simbolizando a fort;a e a protet;ao. Isso acontecia porque a j6ia primitiva mantinha uma relat;ao mistlca com 0 universo, as povos escolhiam a perfodo para produzir suas petras, quando as estrela se alinhavam em posit;5es favoraveis. Fonte: http://www1.uol.com.br/modabrasil Desde 3500 anos a.C que as j6ias em ouro sao cobit;adas. Os egfpcios colaboraram com a disseminat;ao desse material, deixando petras elaboradas, em forma de escorpi6es, serpentes e escaravelhos. Eles dominavam a ouro, construindo coroas com motivos fiorais, tat;as, armas, instrumentos musicais e empregando cor nas j6ias atraves de pedras da epoca. Os sarc6fagos eram construfdos com ouro maci90 e grandes quantidades de j6ias, a tampa reproduzia os trat;os dos reis. Foram encontrados aneis, cola res, peitorais, amuletos, braceletes e brincos com altissima qualidade tecnica e decorativa. i "i I Fonte: www.joiabr.com.br A j6ia grega possui mais de 5000 anos, os cola res eram feitos com placa de oura, aplicados em coraas e grinaldas, usando motivos flora is. Os ourives inspiravam-se tambem em detalhadas descri,oes do escudo de Aquiles, do cinto de Afrodite ou das mat;anetas douradas do palacio de Tr6ia. No Perfodo Classico ou Idade do Oura, a quantidade de j6ias confeccionadas foi menor, mas a qualidade de produt;ao era perfeita a ponto de fazer esculturas em miniatura. Platao expressa em seu testamento, a uso de brincos em aura, mostrando que homens e mulheres ostentavam j6ias. A joalheria romana era naturalista utilizando motivos florais em linhas planas e simples. No ano de 200 d.C. surgi a tecniea de perfurar folhas de metal, mudando a face das j6ias do Periodo Imperial. Os camafeus e as perolas eram usados em tiaras para adornar penteados das ricas mulheres da epoca. Moedas e medalh6es de aura imperiais decoravam aneis dos homens, que a usavam tambem como simbolo de distin980 militar. No perfodo Bizantino as j6ias eram bem decoradas, com formas geometricas executados em cloisonne. Usava-se vidro e argila como substitutos de materials caros. Na ldade Media, a arte tornou-se monop6lio da igreja. As j6ias produzidas se assemelhavam aos objetos religiosos, relicarios, calices e cruzes. Produziam-se petras como calice de prata com relevo de ouro, que representava Cristo rodeado pelos ap6stolos. No seculo VII, os altares eram ricamente enfeitados com estatuas de prata. uso das j6ias no periodo medieval dependia da disponibilidade do material e da demand a do mercado. No seculo XIII a satira deu lugar ao rubi, sendo a preferencia nao s6 pela gema, mas pelo pret;o. No seculo XIV, 0 diamante tornou-se a gema mais valiosa e cobi9ada de toda a Europa, com excet;ao de Portugal e Espanha, onde a preferencia era pela esmeralda. o Os consumidares de j6ias eramformados por reis, nobres e pelo alto clero, como demonstra9ao de poder e para acordos politicos. Ja os mercadores e grande parte dos comerciantes utilizavam as j6ias como uma reserva financeira,-se uma j6ia quebrasse eram guardadas com cuidado, pois tinham grande valor. Tambem eram oferecidas como p[esentes_em_casamentos_e na passagem~do Ano NO\lo. Nao existia a distinr;ao entre hom ens e mulheres, ambos usavam j6ias. Mas a variedade de per;as femininas era maior, sendo usadas na caber;a au cabelo, assim como outros aderer;os para as vestimentas. Os hom ens utilizavam as j6ias para os dias festivos e as mulheres no dia a dia. Talvez seja par isso que a fabricar;ao, a comercializar;ao e 0 uso de adornos, tenham se dirigido mais as mulhe[es. o Renascimento abrange os seculos xv e XVI, onde a ourivesaria fazia parte da forma9ao de pintores e escultores. A Italia introduziu pe9as de jarro, bacias, ta9as e j6ias de ourivesaria muita bem elabarada, com perolas e pedras preciosas. Artistas como Leonardo, Benvenuto Cellini e Mantegna se dedicaram trabalhando em obras com perfeir;ao e luxo. No periodo Barroco, as j6ias possuiam relevos, incrustar;oes e repuxados, tornando-se simbolo de status social devido grande quantidade de gemas. Criaram-se j6ias de todos os tlpos, armaduras, objetos de adorno e de uso religioso de grande valor. Comer;aram surgir coler;oes para 0 dia e para a noite. Do seculo XVIII em diante a bijouterie francesa impoe-se a tada a Europa. a No periodo Neoclassica, buscava-se inspirar;ao no estilo grego e romano. 0 imperadar frances Napoleao vestia-se com roupas de muitos detalhes, assim como suas j6ias. Fonte: W'vV'N.joiabr.com.br No seculo XIX poderosas j6ias sao criadas para a Imperador Napoleao I, servindo de padrao para tad a a Europa. No seculo XX, joalheiros famosos como Cartier e Boucheron, inspiravam-se no estilo Belle Epoque, criando j6ias com a delicadeza das flores estilizadas, guirlandas e a usa da platina. Esse periodo que antecedeu a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918) caracterizou-se pela estabilidade e 0 conforto no dia-adia das pessoas. As roupas, objetos de decoralfao, j6ias tin ham que ser as mais requintadas possiveis. o rei Eduardo VII e a rainha Alexandra influenciaram a sociedade da epoca. Ela costumava usar no pesc090, uma gargantilha de perolas bem justa e uma tiara no estilo imperial russo. Incentivavam uma moda exuberante, com as formas f1uidas e cores leves. Pedras preciosas como granada cor de esmeralda e olho de gato eram muito utilizadas. 0 estilo vitoriano, rococo, broches com animais, estrelas e cruzes marcaram o seculo XVIII. Outro movimento que marcou a epoca foi a Artes e Oficios, pois se manifestava contra a industrializalfao e os produtos automatizados, refletindo na arquitetura, mobilia, metal, destacando 0 retorno do medieval e do romantismo. Este movimento cedeu lugar ao Art Nouveau, com motivos florais e figurativos. As j6ias em prata e ouro eram confeccionadas com gemas turquesa, ametistas, opalas, lapislazuli e quartzo rosa. Criavam-se ondas e cachinhos de cabelo (femmes fatales), damas graciosas, elementos botanicos e simbolistas. As joias de Lalique provocavam impacto, criando pentes, fivelas para sapato, alfinetes de gravata, usando tecnicas de esmalta9ao opalescentes, translucidas, c/oisinne, p;que-a-jour e champ/eve. As j6ias depois da 21:1 Guerra Mundial serviram nao 56 para a uso, mas tambem como um investimento. Passou-se a exigir a qualidade das gemas, perfeitamente facetadas e montadas em pe9as de design de acordo com a moda. A partir da segunda metade do seculo XX, novas ideias, conceitos e materiais passaram a ser utilizado pelos designers, como 0 titanio e diferentes papeis. (Fonte: PEDROSA, Julieta) Mercado da joalheria hoje, segundo "A classe 'A' no Brasil, movimenta Fabio Altman. USS 2.2 bilh6es ao ano e 0 mercado do luxo movimenta todos as anos mais de USS 100 bilhoes. Urn crescimento de 35% ao ano. No Brasil a renda media de 1% dos brasileiros riCOSe de R$ 23,4 mil- diante de R$ 1,6 mil da media da popula~ao. As cinco mil familias mais ricas - 0,0001 % da popula~ao sao donas de 40% do PIB. Tem-se como certo que a germina~o de consumidores e resultado da democratizac;:;ao do IUXD, 'masstige', a contracao das palavras 'mas' e 'prestige', do ingles. Eo a massa e 0 prestigio. Trata-se de oferecer produtos de r6tulos reputados a urn numero maior de pessoas. Nao surgiu pelos exageros produzidos S8 pel as diferen~as trata da popularizac;:aodo economicas dividindo a sociedade par classes sociais. Imaginava·se que dinheiro no bolsa. 0 IUXQ e a elegancia sem abusos", 0 IUXD, mas do mundo globalizado, luxe fosse sin6nimo de Segundo a pesquisadora Regina Machado, "hoje as pessoas nac compram aneis, colares ou brincos cujo valor esteja apenas no material usado, mas sim no design, no estilo e na ideia que aquela pe~a contem" A ideia e quebrar as expectativas e aproximar 0 produto do dia-a-dia do consumidor. Mas ainda afirma que wpormais que a j6ia entre no dia·a·dia das pessoas, 0 fato e que ela sempre representa um senti mento, um episodio do passado, um momenta importante na vida de alguem". UOs homens em geral, ainda se preocupam mais com valor e qualidade do material, enquanto as mulheres querem design, estilo, ideia~, diz Andreia Hansen, da H. Stern. Hist6ria do broche o broche originau da antiga fivela greco·romana fibula. Usada primeiramente pelos antigos gregos e depois pelos romanos, para segurar e compor os trajes da epoca. As formas eram variadas, mas ja na epoca usava·se 0 alfinete de seguran9a. Segundo a designer Julieta Pedrosa, "os gregos do seculo VII a.C., usavam a fibulae extremamente decorada, com fileiras de animais (patos, esfinges, le6es), que eram soldadas no corpo da joia ou entao trabalhadas em relevo. As conquistas romanas disseminaram a usa da fibula par toda a Europa, pois como gostavam de ganhar batalhas, 0 alfinete de seguranc;a tornou-se que 0 tambem simbolo de status. Isso permitiu broche se desenvolvesse e tornasse mais elaborado ate a Idade Media. Um dos mais antigos dessa epoca e 0 broche celta 'tara', um circulo no qual metade do centro e vazada e a outra metade e preenchida par pequenos paineis decorados com filigrana, confeccionado em bronze branco. Usava·se freqOentemente na forma de um anel, no qual 0 tecido passava pelo centro da pec;ae era presQ por um pino. Fonte: WoNW.joiabr.com.br Os francos usavam a roseta, tambem chamada de croche circular, decorado com filigranas. 0 cristianismo introduz broches com influencia carolingia e bizantina, com pel;8s em forma de cruzes. no renascimento, reis, duques, rainhas e prfncipes competiam para mostrar quem se adornava mats ricamente. Eram decorados com peralas, diamantes, gemas coloridas junto a um camafeu ou em forma de estrelas, passaras, folhas e flores. Durante a perfodo barraco, broches inspirados na flora seguiram a tendencia, enfeitando chap"us masculinos e mangas, corpetes e cabelos femininos. Ja Os la~os e fitas utilizados nos broches sao caracteristicos do rococO. Alguns tin ham a forma de um bouquet de flores, composta com gemas que imitavam as cores na natureza. Os broches eram multo usados nos corpetes, sendo divididos e confeccionados em duas partes, para permitir uma maior mobilidade. No periodo neoclassico, reterna 0 estilo grego e romano, associado principalmente a camafeus Fonte: \Wffl".joiabr.com.br UNo romantismo e, depois, na belle epoque, a descoberta das minas de diamante em Kimberley, Africa do Sui, fez surgir a chamada 'joalheria branca': j6las adorn ad as somente com diamantes e, as vezes, com peralas. Motivos naturalistas como flores, vinhas, borboletas e gaivotas eram populares. 0 delicado estilo 'guirlanda', de Cartier, foi inspirado em livros da epoca de Luis XVI e Maria Antonieta. No final do seculo XIX, pequenos broches adornavam em profusiio os corpetes, e tambem os cabelos', diz Julieta Pedrosa. No estilo Art Nouveau, as broches sao delicados, com formas f10rais e anima is. Utilizavam-se metais como a platina, 0 ouro, prata, vidro, marfim, diamantes, rubis, pedras-da-Iua, agatas, peralas e safiras. A industria joalheria decresceu em produc;ao na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial. Maisons como Cartier, continuaram a trabalhar em ritmo lento. Os motivos naturaifsticos predominavam, caracterizados pel a assimetria e movimentos dos animais e bouquet de fiores. Em 1920 ate 1950, broche compunha com len90s ao redor do pesc090 e com chapeus. HOje, 0 broche e confeccionado em espuma, papel, plasticos, madeiras e metais nob res. (Fonte: PEDROSA, Julieta) e Para 0 professor de Hist6ria da Moda, Joao Braga, "0 luxo esta na moda e 0 broche um simbolo de nobreza". 0 broche ocupa um novo espaC;o, e recurso de customizac;ao, um distintivo para se diferenciar da massa. "Quando todo mundo tem urn casaco como o seu, s6 broche pode tira-Io da banalidade", afirma a consultora Regina Machado. Para a Julieta Pedroso, "a brincadeira fica por Gonta de extrapolar a regiao classica do ombro e coloca-Io no c6s da calc;a, na bolsa ou onde mais a busca de identidade pessoal permitir. Perde-se, talvez, um pouco da distinyao inerente a pec;a, mas ganha-se em criatividade~ . A hist6ria do rel6gio Realizaram-se pesquisas por meio da Divisao do Servic;o da Hora, do Observatorio Nacional, em que se pode afirmar que 0 rel6gio e uma maquina destinada a registrar e indicar a passagem do tempo, marcando a h~ra, minutos e segundos. Com a tecnologia, alguns rel6gios podem servir para orientar a direyao atraves de bussolas, marcarem os dias, armazenar dados e unir a funcionalidade estetica. a o registro do tempo surgiu aproximadamente ha 5000 anos, sendo as 'gnomons' os primeiros rel6gios ou tambem chamados de 'rel6gio do sol' Inventado pelos babH6nios, projetava a sombra do sol, que se movia com 0 passar das horas, marcando 0 tempo atraves de uma haste colocada verticalmente em um centro circular. Para medir 0 tempo durante a noite, no interior das casas ou em dias sem sol, usava-se 0 'rel6gio de fogo', em que determinava-se 0 tempo em func;ao da demora a subsmncia levava para consumir-se. Com essa finalidade, costumava-se fazer arder cord as de canhamo com n6s a intervalos regula res, velas marcadas com argolas ou 61eo colocado em lampadas, on de se podia medir a quantidade de combustive!. Os egipcios dividiram 0 tempo em 24 horas, foram tambem responsaveis pelo surgimento do 'rel6gio de agua', 0 Clepsidra, que marcava as horas atraves de um recipiente com agua que escoava por urn orificio, onde a cada duas graduac;oes correspondia a uma hora. Os chineses deixavam a agua gotejar de urn vasa para outr~, que continha um flutuador de madeira, que se elevava com a agua, indicando 0 tempo. Na Grecia, quando 0 nivel da agua se elevava, fazia girar uma agulha que rnarcava as horas. i. I Fonte: http://pcdsh01.on.br Os egipcios colaboraram muito com a evolUl;:ao dos rel6gios, pois tambem inventaram 'rel6gio de areia' ou 'ampulheta'. Ela apareceu no seculo VIII, e evoluiu com a fabricagao do vidro, possibilitando melhor fluidez da areia. Possui urn funcionamento simples, em que dais cones de vidro sao unidos por urn orificio que regula a passagem da areia. 0 Um tratado sobre 0 rel6gio de torre foi publicado pelo chines Su-Sung em 1090. Este modelo de rel6gio surgiu no ana de 1309 em Milao, na terre de Sao Eust6rgio. Nas catedrais da Inglaterra e Franga, apareceram no seculo XIV. As igrejas tarnaram-se torres para rel6gios, onde soavam as horas para os servigos religiosos, os mostradores tinham seis divisoes, e urn unico ponteiro percorria quatro vezes em um dia. Com os rel6gios mostra para tad a a cidade, acabaram tornando-se rnaquinas publicas, representando a evoluc;:ao e prosperidade das cidades. a i . Salisbury Fonte:http://www.biada.org i. Fonte: www.timevision.com.br Os primeiros rel6gios medinicas nao mostravam a tempo, tacava-se somente uma carnpainha em intervalos regulares. Eram tao imprecisos que tin ham que receber cerda duas vezes aa dia. Eram ajustados para acompanhar a variag80 dos dias ao 10ngo dos anos e as diferentes horas do nascer ao par do sol. o 'rel6gio de soar' e conhecido ate hoje pelo 'tique-taque', produzido por urn dispositivo que interrompe a queda dos pesos, prendendo e soltanda. Encontra-se no Museu da Ciemcia, em Londres, 0 primeiro rel6gio mec6mico, fabricado por Henry de Vickt no ana de 1386. Entre 1515 e 1540, a serralheiro Peter Henlein, inovou crianda a mala real, sob a forma de uma estreita cinta de a90 em substitui980 ao peso. 1550 reduziu a erro diario de 15 minutos para 10 segundas. 10 Fig.1S Fonte: rel6gio mecanico w\w.timevision.com.br I . Fonte: portiltil WW'N.timevision.com.br Em 1570 surgi a corrente do caracci, que substitui 0 fio de tripa. No mesmo ano, iniciase a aplicac;aode figuras animadas na relojoaria. Os fabricantes de relogios comec;aram a aplicar a fisica na construc;aodas maquinas, unindo-se ao conhecimento dos cientistas e a tecnologia e ferramentas de artesaos. Em 1610, utiliza-se 0 vidro de prote\'iio sobre os mostradores e ponteiros dos rel6gios portateis. A partir de 1670, os minutos comec;aram a ser marcado. Christian Huygens substitui as cerdas de porco respectivamente marca as horas rosqueadas e a Fonte: pela espiral de a90 para rel6gios de bolso. Abaixo, esUio os rel6gios: Par Casada (duas caixas), Duplo Mostrador (um lado e de outro um cron6grafo), Balan90 Exposto, Caixa com tampas de Tamanho Exagerado (diametro superior a 6cm). i http://www.geocities.com/contatempo/estitos.html Os relogios que comec;aram a ser produzido em joalherias eram trabalhados e ornamentados com caixas douradas ou feitos com materiais preciosos. Para proteger as caixas delicadas, foi projetada a segunda caixa para cobrir 0 rel6gio, que ficou conhecido como 'caixa par casada'. Era necessario abrir a tampa para regular e dar corda nos relogios. A forma de decora~o interna tinha que ser atrativa, trabalhando a superficie do mecanisme com flores, passaros, entre outros. II No seculo XVII, Juaneto Torriano executou a primeira maquina de corte de engrenagens. 0 relojoeiro suic;:o Ferdonand Berthoud, fabricou a primeira maquina de corte de parafusos automatica, foi pioneiro na divisao do trabalho, criando 16 diferentes trabalhadores na fabricac;:iio de rel6gios e criou 21 tipos diferentes de 'rel6gio de usar' Nessa epoca, as rel6gios de paredes, de coluna e de mesas nos palacios e residemcias da Europa, viraram tambem objetos de decorac;:iio. Em 1726, 0 ingles George Graham inventou um pendulo com um recipiente de mercurio no extreme inferior. A medida que 0 calor fosse aumentando, 0 mercuric tambem ia subindo dentro do tubo, dessa forma era restabelecido 0 centro de gravidade do pendulo. Em 1762, Pierre Le Roy usa pel a primeira vez 0 termo cronometro. Tres anos mais tarde surge 0 ponteiro central de segundos. Em 1790, Abraham Louis Breguet aprimora a tecnologia dos rel6gios de bolso, tais como corda automatica e 0 sistema a prova de choque. Os primeiros rel6gios usados pelas pessoas fcram os rel6gios de bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras j6ias. Esses rel6gios eram sfrnbolo da alta aristocracia. primeiro rel6gio de bolso de corda automatica, foi patenteado por Louis Recordon, em 1780 na cidade de Londres. Urn dos primeiros rel6gios de pulso encontra-se no Museu da relojoaria Chafeau des Monfs, na Suic;:a. Eo um pequeno rel6gio de bolso montado em urn bracelete de ouro e esmalte, com forma de serpente. Pede-se considerar este, um 'relogio joia' do ana de 1813. o rtOf Fig.21 :relogio de ouro, em serle, Fonte: www.timevision.com.br quartzo Alguns historiadcres contam que John Harwood inventou 0 relogio de pulso, mas a popularizac;:iio do rel6gio surgiu com Santos Dumont atraves da Princesa Isabel, que Ihe 12 deu uma medalha de Sao Joao Batista. Preocupado que a medalha amarrada no pescoc;o pudesse machuca-la, colocou-a no pulsa. Entao fez a mesma coisa com 0 rel6gio, para controlar melhor 0 tempo de seus veas e facilitar 0 usa do instrumento junto suas experiencias. Vista que a ideia tinha dado certo, Santos Dumont resolveu encomendar aD seu amigo joalheiro Louis Cartier, urn rel6gio que ficasse presQ 80 pulso. a A Primeira Guerra Mundial foi urn marco no usa definitivo do rel6gio, pais as soldados precisavam de urn jeito pratico para saber as haras. Em 1880, surgi a primeira coleC;3o em serie de um rel6gio de pulso. Em 1892, ja era possivel encontrar rel6gios com as fases da lua, musical, multi-rnostrador, com dia, data e alarme. Grande parte desses rel6gios mais complexos eram sui,os. Tambem foi em 1800 que surgiu a rel6gio pneuma.tico, em que utilizava-se 0 ar comprimido, transmitido par intermedio de uma tubula,ao. Em 1912, aconteceu houve a unifica~o quartzo, fornecendo mantido em estado corrente alternada. por Dimas de Melo GPS de navega9§o, i-nteiro, com grande pulso a quartzo. a primeira Conferencia Internacional da Hora em Paris, onde dos horiuios por radio. Em 1933, surgiram os rel6gios de cristal de uma grande precisao. Um peda,o de cristal substitui a pendulo e e de vibra,ao eletrica, sendo capaz de regular a freqOencia de uma Aspesquisas sobre rel6gios no Brasil sao comandadas em 1948, Pimenta. Em 1960, as fon;:as armadas americanas criam 0 projeto que permite a verifica9§o e freqOencia do tempo para 0 mundo precisao. Em 1967 ja era posslve!" comprar os primeiros rel6gios de Depois surgi 0 rel6gio digital com energia eletrica armazenada em baterias de 1,5 Volts. Em 1945 propoe-se a constru9c30 de um rel6gio atomico a partir da ressonancia magnetica de raio de luz atomica. Em 2004 no mes de agosto, cientistas do NIST apresentaram um rel6gio atomico do tamanho de um chip. Hoje, existem rel6gios com dispositivo multifuncional, cameras, calculadoras, -banco de dados, bussola, com medi9c30 da velocidade com que 0 usuario caminha. A empresa Philip Stein criou urn aparelho anti-radia,;;o, que contem chips para proteger 0 usuario· dos efeitos negativos dos raios eletromagneticos emitidos por celular e computadores. (fonte: Divisao do Servi90 da Hora do Observatorio Mercado do rel6gio hoje, segundo Nacional; timevision) Dalen Jacomino "No mundo dos neg6cios,a Sui,a e sinonimo do que h8 de melhor e demais sofisticado da industria relojoeira internacional. Nas decadas de 70 e 80 perdeu espa,o para as rel6gios japoneses. Em 2004 bateu recorde de exporta,ao, com em crescimento de 9,2% em rela,ao a 2003. Setor do luxo fechou em 2004 com movimento mundial de R$ 525 milh6es. 0 Conselho de Marketing de Luxo, e que esse mercado alcance U$ 1 trilhao em 2010. Foi a epoca em que 0 objetivo maior da industria de relogios era apenas fazer produtos que medissem 0 tempo. Justamente par isso, a industria de rel6gios passou por momentos delicados nas ultimas decadas". 13 Design e Rel6gios Segundo pesquisas realizadas no livro Design do Seculo XX, pode-se constatar que os rel6gios sofreram grandes transformac6es desde sua criacao. Os abjetivos fcram se adequando de acordo com a necessidade do homem em obter novidades e inovayoes. A inovac;:ao pade ser observada no rel6gio de mesa criado em 1920, em-que-ganhou formas arredondadas, ponteiros que emitem Iuzes e alarmes com dispositivos que produzem sons com intervalos. Junto a ele esta 0 rel6gio de pulsa Waltham, com urn design diferente para a epoca, sen do confeccionado com urn mecanismo bern men or. Formas como 0 rel6gio da Lawson Time Ine inspirado no Zefiro, deus grego do vento, chamava a aten~o. Na mesma epoca foi criado a rel6gio do Mickey, sendo urn dos prrmeiros a ser produzido para sar barato, diver1ido e descartave!. I r ., o rel6gio atomico de parede foi criado em 1949, inspirado na ciencia atomica. rel6gio criado em 1968, tem como conceito a funcionalidade. Possui mostrador reflexo e os numeros sao iluminados, facilitando a visualiza9aO. 0 Optic, anti- ..I ~., Fig.23: rel6gios Fonte: TAMBINE, I~ Michael. Pg.128-129; 150-151. Em 1970, foi projetado 0 rel6gio Helix saindo do padrao e exibindo a hora na horizontal. Outro rel6gio com design diferente 0 Lasser, foi inspirado no futurismo, lembrando a era espacial. U rel6gio de ouro'feminino aparenta ser uma J6ia, com rel6gio pequeno, destacando a pulseira larga. e o quartzo e 0 cristallfquido sao introduzidos em 1990, como por exemplo, oCasio digital. 0 Seiko Kinetic, criado na mesma epoca, e automatico, nao necessita de bateria para funcionar. 14 Passou-se realmente a trabalhar a design desses acessorios, fazendo pequenas altera,oes em rela,ao a forma, cor, implanta,ao de tecnologia. 0 design tornou-se priori dade na cria~ao de novos moderos. Melais e a PraIa as metais sao materia is compostos de atomos que possuem eletrons com grande liberdade de movimento e sao perdidos facilmente, com alta condutividade termica e eletrica. formando uma liga,ao metalica, Quando aquecidos a certa temperatura, se funde, mantendo-se constante a temperatura ate ter-se completado a fusao de toda a massa. Ao fazer 0 processo inverso, esfrianda a massa, da-se 0 nome de solidifica980. as atamos do metal se disp6em em estruturas denominadas crista is, em que se pode determinar a densidade e outras propriedades do metal. Quando aquecidos, a estrutura e destruida. as metais pod em ser solidos a temperatura ambiente, com exceC;aodo mercurio. Sao opacos quando nao transmitem nenhuma luz, reftetindo ou absorvendo brilhantes quando polidos, refletindo a luz. tudo. Sao Quanta a densidade, ela expressa 0 peso por unidade de volume de urn material. Os metais sao pesados e densos, mas existem exce¢es, como 0 aluminie onde a leveza se apresenta como uma de suas caracteristicas. Os tratamentos mecanicos tambem podern influenciar a densidade dos materia is. As propriedades termicas dos metais se modificam devido as ac;oesexternas. Quando sao aquecidos, aumentam a atividade dos ,\tomos (vibra(:iio), ocasionando a altera,ao dimensional, que pede ser cham ada como 'coeficiente linear de dilataC;EIO termica'. A condutibilidade termica dos metais e definida pela capacidade condutora de calor, dependendo do estado que 0 material se encontra. Podem-se definir as propriedades eletricas como a capacidade de transmitir corrente elelrica, facilitando a movimentayao dos eletrons e a sua mobilidade. Podem ser classificados como condutores, isolantes ou semicondutores. As propriedades magneticas definem-se como comportamento dos meta is sob a a9aO de um campo eletromagnetico externo. Nas propriedades quimicas a oxidacao e da corrosao fazem com que os metais retornam a natureza. Isso determina qual a resistencia que as meta is oferecem a determinadas aC;Dessofrida pelo meio ambiente ou pela temperatura. A oxidacao e 0 fenomeno onde 0 metal reage com 0 oxigenio do ar, especialmente em ambientes 15 umidos. A corrosao ocorre devido a rea~ao qufmica, onde partes do metal sao A oxida~ao da prata pode ocorrer se a pessoa estiver com 0 acido urico muito e!evado, com 0 tempo pela a~ao do ar ou por substancias qufmicas. rem ovid as. As propriedades mecanicas em re!ac;aoa dureza sao definidas pe!a resistencia a pressoes em sua superficie. A corrosao em materiais que apresentam grande dureza e maior. A prata 950 possui um bom grau de dureza sendo posslve! a confeq;ao de qualquer j6ia. No desgaste ocorre a deteriorac;ao das superficies metalicas por atrito. Isso depende da dureza, tenacidade e acabamento superficial do material. Quanto maior for a dureza do material, maior sera sua resistencia a ac;oesexternas. Superficies lisas demoram mais para desgastar do que as superficies rugosas. A j6ia sera maci<;aelisa, nao havendo descascamento (nao e banhada) e 0 desgaste da pe,a. A plasticidade pode ser considerada como uma deformabilidade, devido a a,ao de for,as externas aplicada ao material. A ductibilidade a capacidade do material se deformar antes de se romper. Uma boa ductibilidade aceita deforma,oes em que possa receber uma carga subita. A maleabilidade a capacidade do metal se transformar em e e lamina por compressao. A resisteneia e a earga maxima que 0 material suporta. A tenacidade e a eapaeidade que 0 material tem em defermar~se antes de quebrar e a quanti dade necessaria para provocar a ruptura. A j6ia tem boa plasticidade, ductibilidade, maleabilidade, resistencia e tenacidade, pois sera confeccionada em prata 950, considerada uma prata 'macia'. No dobramento as caracteristicas presentes sao a ductibilidade, maleabilidades e as plaslieidades. 0 material utilizado na j6ia, a prata, possui 0 dobramento sufieiente para nao permitir que se quebre. A elastieidade define-se quando 0 material retorna a sua forma original, ap6s a finaliza9aO da ac;ao. Esta propriedade nao se encontra na j6ia, por nao ser posslve! voltar a sua forma original. (Fonte: TEIXEIRA, Joselena) Prata "E um elemento quimico puro, que no estado natural apresenta~sebranco e brilhante. Enquadra-se na familia do ouro e do cobre, pertencendo ao grupo de metais de transi,ao. 0 simbolo quimico e Ag, que deriva de argentum (prata em latim). Eo um material ductil e maleavel, de facil manipula,ao quimica e mecanica, sendo 0 metal que me!her conduz a eletricidade e 0 ealor.A prata nao oxida em eontato com 0 ar, exceto quando ele cont€m gas sulfidrieo, case em que escurece. A prata nativa aflora em superficies rochosas, as vezes em filoes de grande massa e riqueza. Encontra-se principal mente na argentita, bromargirita, cerargirita, proustita, 16 pirargirita e galena (sulfureto de chumbo). Todas as galenas contem entre 0,01 e 0,05% de prata, mas s6 recebem 0 nome de argentiferas quando seu teor de prata supera 0,5%. Atualmente processa-se a metal par amalgamar;ao, cianetac;ao OU como subproduto da metalurgia do cobre e do chumbo. A prata obtida industrialmente e quase sempre impura, com urn a dois par cento de Qutros meta is, como cobre e chumbo. Mais dura que a Duro e rna is mole que 0 cobre, a prata em estado metalieD tern amplo emprego nas artes e na industria. Em joalheria, muito usada na preparac;ao de ligas de DUro. Em liga com 0 cobre, que Ihe confere maior dureza, empregada na produc;:ao de moedas. Na industria e utilizada na fabricac;ao de material de laborat6ria, como capsulas, pin<';:8s e cadinhos, e para espelhar vidros e pratear utensflios.~ e (Fonte: Enciclopedia Constantes Britanica e do Brasil.Pg.481) ffsicas e qu[micas da prata Massa atomica Densidade Raio atomico calculado Raia covalente Raio de van der Waals Confiauracao eletronica Estado da materia Ponto de fusao Ponto de ebulicao EntalDia de vaDorizacao EntalDia de fusao Eletroneoatividade Conductividade eletrica Condutividade termica 1° Potencial de ionizacao 2° Potencial de ionizar~o 3° Potencial de ionizar.Ao 107.8682 a/mol 10.49 a/cm' 20'C 165 pm 153 pm :~~~ s61ido 1234.93 K 961.78 'C 2435 K 2162 'C 11.28 kJ/mol 258 kJ/mol 1.93 (Pauling) 20 'C 15.87 nO 300 K 429 WI m-K 731.0 kJ/mol 2070 kJ/mol 3361 kJ/mol Tabela 01. caractenstlcas da prata Fonte: http://enciclopedia.tiosam.com e A j6ia sera confeccionada em prata 950, esta quase pura, contendo uma pequena porcentagem de liga, e ideal para confeccao de j6ias, apresentando alto brilho e excelente grau de dureza. A prata pura dificilmente usada nas j6ias, pois possui urn grau de dureza baixo e arranham facilmente. Mas he excec6es, podendo ser utilizadas somente em detalhes por ser mais flexfvel. e A prata 925 possui 7,5% de cobre. Prata 900 e a de menor valor, usada para banhar objetos de latao, estanho, ferro e cobre. Prata leve e composta de metais leves junto a 17 prata, contem uma cam ada isolante de ouro 18k e acabamento fieam leves e com brilho. em prata pura. As j6ias "E a liga F-C contendo de 0,006 a 2% de carbono. 0 ayo com baixo teor de carbono oferece facilidade de conformayao, na~ suporta trac;ao e nao apresentam grande resistencia mecanica. Sao utilizados na industria automobilistica, aparelhos eletronicos, embalagens industria is, entre outros. Os fios de ayo sao usados em molas e cabos, por isso sao fabricados com medio e alto tear de carbona. e Para chegar a composic;ao do ayo, necessaria a transfarmac;ao de minerio de ferro em ferro-gusa. Depois e realizado 0 refino, que elimina as elementos indesejaveis. Acrescenta-se a este ferro, determinadas quantidades que vao formar a liga final. As propriedades fisicas dependem do processo de fabrica9ao e da composiyao quimica. - ayo-carbono: contem especificayoes de teores de carbono, silicio, manganes, f6sforo e enxofre. - ayo-liga: elementos de Jiga (carbona, silicio, manganes, f6sforo e enxofre), nao devem ultrapassar 6%. - a90s para trabalho a frio: moldes para plastico, facas para papel, ferramentas para madeira. - a90s para trabalho a quente: pe9as de maquinas de resistencia elevada, como turbinas, juntas, parafusos e porcas. - ayos inoxidaveis: sao resistentes a substancias quimicas, como por exemple, os acidos, acidos organicos, inarganicos e a ayao da atmosfera. Ha uma grande quantidade de crome e niquel, proporcionando uma grande resistencia." (Fonte: TEIXEIRA, Joselena.Pg.115) Pedras preciosas As pedras preciosas sempre nos encantaram pelo brilho, poder e raridade. Essa atrayao passa de gerac;ao a gerac;ao, sende antiga a admirayao por essas j6ias. Elas sao compostas na maior parte de minerais que se formam sob diferentes aeDes do meio ambiente. As propriedades relacionadas a densidade e refrayao da luz podem ser medidas com precisao. Para isso, devem-se manter inalteraveis a temperatura, pressao, poeiras abrasivas e produtos quimicos. 18 Muitos dos minerais se cristalizam com elevadas temperaturas, em regi6es profundas 0 diamante, par exemplo, forma-se a 100-200km, onde as temperaturas sao em torno de 1200°C. As pedras de zircao, granadas, rubis e safiras sao encontradas nas lavas de basalto, na Tailamdia; 0 lapis-lazuli origina dos fluidos provenientes do magma com pedra-cal; berilo, a turmalina e 0 topazio, originam do da crosta terrestre. ° litio, berilio e bora cristalizados como pegmatitos. Os animais e as plantas sao fontes frageis de pedras preciosas, chamadas 'organicas' o azeviche e 0 ambar originam de madeiras e resinas fossilizadas de aNOreS mortas. As perolas, conchas e os corais, sao estruturas de carbonato de calcio formado par anima is aquaticos. I. Fonte: WOODWARD, 1992. 19 A maior parte das gemas encontradas ainda em seu estado bruto nao sao bonitos e seu colarido s6 e revelado depois de lapidadas. A mudanc;a de movimento altera a interayao das pedras preciosas com a luz que incide sobre elas, adicionando ou retirando 0 brilho que elas con tern. As pedras obtidas artificialmente pedras naturais. Sao produzidos quartzo incolor. possuem os mesmo elementos quimicos com perfeiC;ao rubis, satiras, esmeraldas, e ffsicos das diamantes e As imitac;6es sao reconhecidas pelo brilho, calor, arredondamento das arestas, por bolhas na estrutura e faixas coloridas e irregulares. As imitac;oes mais recentes sao os diamantes e as zircoes cubicos, que foram produzidos para serem usados em pesquisas com laser. Nao sao detectados ao simples teste visual, por isso desenvolveram-se varios instrumentos para estas analises. As pedras sinteticas sao produzidas em laboratorios, a maior parte delas par meio da fusao ou dissoluC;ao dos ingredientes minerais. A soluC;ao cristaliza com a pressao e com a temperatura correta. 0 resultado e uma copia exatamente igual ao da pedra preciosa, possuindo propriedades opticas e fisicas similares. As primeiras pedras foram criadas por Auguste Verneuil, no ano de 1902, por processo de fusao. As imperfeic;6es sao chamadas de inclusoes, que acabam reduzindo 0 valor das pedras preciosas. Podem ser observadas com uma lupa, mas principalmente com a ampliac;ao atraves do microscopio. Para 0 mineralogista e 0 gemologista, podem revelar a origem, formaC;ao e localizac;ao. 4'~ j~--fEr ~ I Fonte: WOODWARD, - . 1992. 20 o valor das gemas depende da qualidade das suas cores, da perfeh;:aointerna e do peso. A comercializagao das pedras e realizada por peso, essa medida e leita em quilates (5 quilates = 1 grama). Esse valor pode solrer alteragoes conlorme a moda e a cren!,;adas culturas. Elas sao resistentes, pois possuem um grande grau de dureza. Essa resistencia medida pela escala de Mohs, que loi estabelecida Mohs. em 1822 pelo mineralogisla e Friedrich Os crista is perfeitos exteriorizam a organiza!,;8o de suas estruturas at6micas. Essas substancias qufmicas sao constitufdas par unidades identicas na forma, no tamanho e na composi!,;aoqufmica. Na natureza, 0 desenvolvimento dos minerais nao sao considerados ideais, por isso quase todos apresentam defeitos em suas estruturas e impurezas quimicas. Essas estruturas influenciam na lapidagao e na identilicagao das pedras preciosas. Fig.29: Estrutura cristalina Fonte: WOODWARD, 1992. A resistencia das pedras esta relacionada aos atamos que podem estar menos ligados, tornando a pedra sensivel e ocasionando a facil quebra. A dureza pade variar com as diregoes do cristal. A estrutura tambem aleta 0 modo como a luz se comporta na pedra. Quando eubieos, a luz ineide dividinda-se em dais raias. Nos cristais coloridas, os raias sao absorvidos de forma diferenle denlro da estrulura, refJelindoIres ou mais cores. 21 e A incidencia da luz em uma determinada angulacao chamada de indice de refracqao. Os minerais com refrat;ao simples possuem apenas um indice de refracqao. Ja os m!nera!s birrefringentes possuem uma gama de indice de refracyao. A variedade da cor das gemas deve-se pela luz branca que atravessa 0 mineral, sendo absorvida dentro da estrutura. Como a luz branca e a mistura de muitas cores, somente a luz absorvida pelo mineral e refletida. Em algumas pedras, a composit;ao qu imica infiuencia na cor. Fig.32: Facetas e cortes perfeitos Fonte: WOODWARD, 1992. As variedades mais importantes segundo sua composit;ao, sao: de gemas usadas em joalheria, divididas em grupos, Berilos, cuja composit;8.o entram proport;oes variaveis de alumfnio e berilio, cristalizam no sistema hexagonal, dos quais os mais conhecidos sao a agua-marinha, de cor azul; a esmeralda, de cor verde; eo crisoberilo, conhecido como olho-de-gato devido capacidade de mudar de cor, do verde a um vermelho intenso, sob a luz incandescente. a Corindons, oxides de aluminio de forma hexagonal, mais conhecidos sao 0 rubi e a safira. transparentes, entre os quais os Diamante, produto da cristalizat;8.o de moleculas de carbone puro que varia do incolor ao amarelado, possui a dureza maxima na escala de Mohs e apresenta grande transparencia. 22 Feldspatos, silicato de elementos alcalinos, dos quais 0 mais comum e a amazonita, de opacidade e dureza medias e com cores que variam do amarelo-esverdeado ao azulesverdeado. Granadas, esmeralda silicatos de ferro, aluminio, ucraniana ou vermelhas. calcio ou magnesio, Jades, entre os quais se destacam a lapis-lazuli, jade imperial, opaco ou transparente. podem ser verdes, como a de cor azul intensa, a olivina verde e 0 Quartzo ou silica natural, que pode ter diversas cores, como a ametista, os topazios e 0 onix. (Fonte: WOODWARD, Zirconia as turmalinas, Cristiane) e Rubi Originou do nome arabe zargoon, que significa cor de ouro, mas na realldade existe uma gama de cores. A zirconia 8 talhada com um brilhante redondo nas cores azuis, douradas ou incolores. Essas cores sao feitas artificialmente por aquecimento do zircao castanho. Isso pode enfraquecer a cor quando expostas a luz, mas pode-se recuperar nova mente com um novo aquecimento. Possuem na composicao tra.yos de uranio e terio. A radia.yao desses elementos pode transformar a estrutura cristalina tetragonal. Estes sao de cores verdes e nublados, exibindo urn baixo indice de refra.yao, densidade e dureza. A zirconia sintetica e a pedra mais utilizada na confeccao de jeias, devido ao baixo custo e a variedade de cores que proporciona, al8m de ser resistente. Composi9iio quimica: Sistema cristalino: Dureza: Peso esoecifico: Indice de refra9ao: Birrefringencia: Tabe!a 02. zirconia Fonte: WOODWARD, Pro riedades da zirconia silicato de zirconio tetragonal 7,5 4,6-4,7 1,923-2,015 0042-0065 1992. o rubi origina do corindo, este e 0 mineral mais duro de po is do diamante. As impurezas quimicas dao vida e cor as gemas. 0 vermelho intenso do rubi origina do cremio. Estes possuem cristais planas e estrutura tetragonal. As inclus6es que ocorrem nos rubis fornecem uma grande distin.yao entre as gemas sinteticas e naturais. (Fonte: WOODWARD, Crisliane) 23 Propriedades Composicao Quimica: Sistema cristalino: Dureza: Peso especifico: Indice de refracao: 9 3,96-4,05 176-178 0008-0,0010 Di~"rsao Tabela 03. conndo Fonte: WOODWARD, Lapidacao do corindo 6xido de aluminio tetraaonal 1992. e pOlimento Urn lapidario transforma uma pedra preciosa, esculpindo e salientancto suas qualidades. Existem varias formas de S8 lapidar, par isso deve-s8 conhecer a pedra e 0 formato do material bruto. as caboch5es sao gemas com fermatos ovais OU redondos com superficies lisas e curvas. Permite que as pedras opacas e translucidas S8 apresentem melhor em relacao as cores e pad roes. o facetado utiliza todas as gemas transparentes, lapidando as superficies, formando urn conjunto plano e polido atuando como urn espelho. Devern-S8 formar angulos precisos, pois em pedras mallapidadas, a luz escoa-se, perdendo toda a beleza. o e tres polimento Feito par meio de processos diferentes usados de acordo com sua dureza. 0 tratamento com areia abrasiva e agua no interior de urn cilindro giratorio, usa de pequenos tornos polidores e corte com serra e posterior polirnento com areia, po de diamante e outros abrasivos. (Fonte: WOODWARD, Cristiane) A origem da Art Nouveau o movimento artistico Art Nouveau originou de outros movimentos, que 0 influenciaram a criar um estilo que ficaria registrado por muitos seculos. Para entender 0 que e 'arte nova', e preciso retornar e conhecer quais os aspectos que persistiram junto a esta arte. A Revolu9ao Industrial iniciou no seculo XVIII, com a passagem da oficina artesanal ou da manutatura para a ftlbrica. Isso despertou a vontade dos artistas em evoluir mais que a propria industrializacao. A disputa do processo artesanal pelo melhor produto entre 0 processo industrial pelo mais barato, fez com que surgisse 0 design. Registrou· se a introduyao de novas industrias e a descoberta de novas tecnicas. Na metalurgica, por exemplo, ocorreu a implanta9ao da maquina a vapor na minera9ao e na lamina9f10. Na industria textil, tambem utilizava·se maquinas no setor de fiacao e na tecelagem. Algumas mercadorias eram fabricadas por maquinas movidas a energia de tontes 24 naturais. Este design moderno evoluiu dos reformadores do design do sEkulo XIX e em particular de William Morris, que tentou unir teoria e pnitica. William Morris lutou para restaurar 0 processo artesanal e aumentar a qualidade dos produtos para que nao fossem somente Dteis, mas tambem bel os. S6 aceitava a industrializac;aocom a diminuic;aoda carga horaria dos trabalhadores e com uma produ9ao de qualidade. Por influencia dele, surgiu 0 movimento Arts & Crafts, que colaborou para a formaCao da Art Nouveau. Havia uma grande preocupacao com as consequencias ambientais, socials da industrializacao e a distribuiC;aode produtos de baixa qualidade fornecidos pelas maquinas industriais. 0 designer Charles Voysey concluiu que a ViS80 de Morris, sobre a produC;aode objetos de bam design em grande quantidade, era impossivel sem a mecanizaC;ao. o Movimento Estetico evoluiu a partir da combina9ao do Gothic e Queen Anne Revivals. Esses estilos foram inspirados pelas gravuras japonesas, artigos orientais e do Medio Oriente. 0 Esteticismo tornou-se um estilo de vida para as classes medias em Londres, podendo ser observado na mobilia e nas roupas soltas e ondulantes das mulheres. Oscar Wilde e Aubrey Bearsley defendiam 0 estilo, glorificando a doutrina 'a arte pela arte' Nos Estados Unidos 0 Aesthetic Movement infiuenciou 0 trabalho de Louis Comfort Tiffany, na Fran9a 0 trabalho de Fran90is-Eug,me Rousseau e tambem a Art Nouveau, atraves do uso de motivos retirados da natureza. As iluminuras medievais eram pinturas em manuscritos feitas com ouro au prata. Eram realizados em pergaminhos antigos desenhos decorativos como flores, figuras e letras ao iniciar urn capitulo.Foi muito importante para a arte medieval, sendo produzida durante toda a Idade Media. o perfodo G6tico inicia em 1150 na Fran~, espalhando-se em seguida por toda a Europa, durando ate a ana de 1500. As principais caracterfsticas sao as ab6badas encontradas na arquitetura com urn estilo de nervuras. 0 estilo do arco permite que 0 teto seja extremamente alto, sendo adotada par igrejas. Essa arquitetura nasceu na Tiede-France, uma cidade pr6xima a Paris. Esse estilo passou a simbolizar a onipotencia divida, pois nasceu como fruto da fe crista. A pintura g6tica era representada principal mente pel a religiosidade, mas em 1337 e 1339 surgiram os paineis com discursos politicos, ilustrac;6esde calendarios e de tratados cientfficos. "Nas hastes e folhas de Mackmurdo e de Obrist, as plumas de Lalique e os tentaculos de Granach. 0 que sempre fascinava 0 artesao eram as elementos natura is adaptados a sinuosidade do Art Nouveau" Nicolans Pevsner Essas inspirac;6essurgiram de fora do continente europeu, como as referencias a flora e a natureza, em gera! de parses orientais como China e Japao. Art Nouveau o movimento artistico Art Nouveau surgiu entre 1890 e 1910, durou pouco tempo, mas marcou a historia pelas fascinantes curvas presente em seu estilo. 0 nome originou de 25 uma galeria parisiense chamada de 1895 por Siegfried Bing. tArt Nouveau, aberta na rua Provence, em dezembro Samuel Bing, como tambem era chamado, nasceu em 1838 em Hamburgo, onde iniciou a carreira trabalhando em uma fabrica de ceramica. Em 1877, abriu 0 armazem de artigos orientais pela grande procura de produtos da arte japonesa, que estava na moda devido 0 Movimento Estetico. Come\:ou a comercializar produtos de vidro do designer Louis Comfort Tiffany, de quem se tornara amigo. Foi desse processo que surgiu a galeria rArt Nouveau. Nela encontrava-se criagoes de Emilie Galle, Rene Lalique, t;,xteis e trabalhos em metal criados porWAS. Benson (1854-1924). Em 1900, ocorreu a Exposition Universe/Je et Internac;onaie de Paris, cnde seis divisoes do pavilhao foi desenhado por Georges de Feure, Eugene Gaillard e Edward Colonna (1862-1948). Nela vendeu trabalhos de artistas como, Henri Toulouse-Lautrec ( 18641901), Edouard Vuillard (1868-1940), dos designers Alexandre Charpentier (18561909), Auguste Oelaherche (1857-1940), vitrais de Pierre Bonnard (1867-1947). Em 1905, Siegfried passou os negocios para 0 filho Marcel Bing, para poder se dedicar ao negocio de antiguidades. o estilo espalhou-se primeiramente na Fran\:a, Belgica, Alemanha e Austria, com menor intensidade na Gra-Bretanha, Espanha, ltalia, Holanda e Estados Unidos, com repercussao igualmente no Brasil. Em cada um desses parses recebeu diferentes denominagoes, como Modern Style, Style de bouche de Metro, Art Nouveau na Fran,a; Bandwurmstil, Jugendstil na Alemanha em fun,ao da revista Die Jugend; Stile Floreale, Stile Liberty na Italia; Modernismo na Espanha; Sezessionstill, Wiener Sezession na Austria; Piing Stijl, Style Nouille, Mouvement Beige, Style 1900 e Moderm Style na Belgica. Ate os dias de hoje, apesar de todos os estudos realizados, ainda hi:! duvidas sobre a origem do estilo Art Nouveau, po is aderiu diversas influ€mcias do movimento Arts and Crafts, arte oriental, as iluminuras medievais, artes decorativas, 0 romantismo do Barraco, caracteristicas g6ticas e celtas e as ideias da industrializa\:ao. Mesmo com toda essa mistura, 0 Art Nouveau pode ser definido como urn estilo elegante, pois destinava-se a fazer arte pela arte, abrindo caminho para novas experiencias. As habilidades individuals dos artistas eram os carimbos oficiais deste estilo. Recusavase a irnita\:ao, estimulando a originalidade, 0 toque pessoal, valorizando os trabalhos manuais. 0 movimento visa integrar-se no cotidiano, adaptando-se ao mundo moderno, sen do um estilo mais industrializavel. 0 surgimento de novos materiais facilita este processo, prapondo entao, a alianQa da produQao artesanal e da industrializa\:8o, fazendo usa da 16gica e a racionalidade das ciencias e da engenharia. E uma tentativa de conciliar as aspira<;6es herdadas do passado e os novas fen6menos da era tecnica. Segundo Petr Wittlich, "desde 0 inicio do seculo, muitas vezes ja tinham aclamado a necessidade de urn novo estilo arquitet6nico capaz de unificar e de orientar, segundo criterios organicos, as diversas tendencias, para melhor exprimir os tempos modernos" 26 Adeptos da nova tendencia buscaram romper com 0 tradicionalismo e inaugurar urn estilo novo, jovem, esponffineo. 0 Art Nouveau propagou-se a todas as formas artfsticas, a arquitetura, a escultura, a pintura, as artes graficas, 0 mobilia rio, 0 papel de parede, 0 vitral, os texteis, 0 vidro, 0 cartaz, a ourivesaria, a cera mica, a tipografia e a joalheria. Os pintores, escultores e arquitetos Iigados a esse estilo, tentaram escapar do crescente modo de produyao industrial e procuraram criar peyas e materiais construtivos, recorrendo aos processos artesanais. No entanto, 0 movirnento obteve uma conquista, todos os objetos feitos manualmente ou em serie, passaram a ser desenvolvido a partir de uma mesma tendencia decorativista. Do ponto de vista sociologico, 0 Art Nouveau e um fenomeno complexo. Desperta 0 interesse nos paises europeus e americanos, onde encontra-se urn nivel de industrializayao elevado. E um movimento que se desenvolve na cidade e depois no interior, influenciando 0 urbanismo de bairros, equipamentos domesticos, artes decorativas, vestuario e ornamentos pessoais. Por isso, atinge todas as classes, desde a alta burguesia que comprava trabalhos de artesaos feitos com materiais nobres, ate a media e pequena burguesia que comprava 0 mesmo produto, mas pelo processo repetitivo da produyao industrial, com acabamento e material inferiores. Os trac;os do Art Nouveau espalharam-se rapidamente, atraves de revistas de arte e moda, do comercio, das exposic;oes mundiais, espetaculos, mas principalmente pela ascensao da tecnologia industrial. Ela fornece uma imagem idealizada e otimista para a sociedade, proporcionando uma justificativa para 0 escandalo do lucro excedente. Aos olhos da economia, ela nao expressa a vontade de requalificar 0 trabalho dos operarios (como pretendia Morris), mas sim a inten,ao de utilizar 0 trabalho dos artistas. Por iSso, a Art Nouveau nunca teve 0 carater de uma arte popular, mas sim de uma arte de elite. Em 1910, 0 Art Nouveau tornou-se fora de moda, os ediffcios e os objetos do cotidiano ja eram concebidos de acordo com as linhas simples. Mas retornaria em 1960 na Exposic;:ao de Paris, quando houve 0 reconhecimento de seu papel pioneiro, na utilizac;:ao de materiais como 0 ac,::oe vidro. Art Nouveau no Brasil o novo estilo surge no inicio do seculo XX, podendo ser apreciada na arquitetura e na pintura decorativa. 0 movimento acaba sofrendo influencias de acordo com cada regiao do pais, onde a cultura mistura-se ao estilo frances. Nas cidades de 8elem e Manaus, por exemplo, a 'arte nova' encontra-se mesclado as representac;6es da natureza, unidose a figura do homem amaz6nico e ao grafismo da arte marajoara. Em 1901 em Sao Paulo, 0 arquiteto sueco Carlos Eckman projetou a vila do Conde Alvares Penteado, tornando-se conhecida como a Vila Penteado. Em 1948 passou a abrigar a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Sao Paulo. Alem dos edificios, poderiam ser encontrados objetos de decora9ao como lampadarios, casti9ais e vasos. Esses objetos estampavam a riqueza de ornamenta980, feita principalmente com desenhos de linhas sinuosas que reproduziam flores e folhas. No 27 Brasil, esse estilo foi superado Modernista. apenas nos anos 20 e 30, com a chegada do Movimento Abaixo, a Vila Penteado apresenta revestimento de madeira, seu exterior e muito sob rio. Pode-se observar que a simetria do predio e quebrada somente pelas curvas das grades de ferro e por sua decorayao floral. Os detalhes decorativos do predio evidenciam os trac;os tfpicos da arquitetura Nouveau, como 0 desenho das portas e os frisos das paredes. Art Fonte: W'NW.arcoweb.com.br o artista Eliseu D'Angelo Visconti, nasceu na Italia em 1966 e faleceu no Rio de Janeiro em 1944. Ele renovou a pintura brasileira, se preocupou em criar projetos para a arte decorativa, dando os prirneiros passos para que os objetos diarios resultassern ern urn trabalho artistico. 28 i Fonte: PROENCA, Ii Grac;a.pg. 225. Segundo Flavia Portela "numa epoca em que todas as pegas ornamentais eram importadas, escolhidas atraves de catalogos franceses, Visconti se mostra um artista moderno, projetando objetos para as industrias e dando os primeiros passos para 0 surgimento de uma profissao decadas mais tarde - 0 designer." Fonte: http://www.eliseuviscontLcom.br Caracteristicas do Art Nouveau e A principal fonte de inspirac;:ao dos artistas a natureza, exaltando a beleza, a assimetria e as ondulagoes. Mas segundo 0 livro "Caracterfsticas dos Estilos" de Robert Ducher, existem ainda, cinco elementos que a caracterizam, tornando-a inconfundfvel. "A linha chicotada: que consiste em linhas assimetricas e de seus jogos contrastados. Esse dinamismo se exprime mais no ritmo enos contra-ritmos graficos ou plasticos da linha 'chicotada' do que em outros pontos. Expressao do movimento e da vida, ao inverso da decorag8o estatica do ecletismo, 0 ornamento art nouveau vai se inspirar estreitamente no naturalismo, pregado outrora por Viollet-Ie-Duc" (um dos primeiros arquitetos a pensar no conceito moderno de restaura9ao) 29 Fonte: DUCHER, Robert. Pg.201 "A flora: a primeira tendemcia, de inicio explorada pela escola de Nancy, encontra no repert6rio vegetal e em seus recursos lineares 0 penhor de uma relagao intimista com a natureza. Oesta conserva-se sobretudo 0 seu principio de vida e de feeundidade, os botoes de f10res por exemplo, com uma insistemcia particular no estado organico da materia. Ondulagoes, entreeruzamentos de caules, efeitos de superficie espinhosos, nodosos ou mosqueados se assoeiam evoeagao, em geral simplificada, da papoula, do cardo, da parreira, da espiga de milho, da umbela, do lirio, da ipomeia, da orquidea e do crisantemo vindo da arte japonesa." a i . Fonte: www.mnsociety.org.uk "A fauna: alem dos nenufares, 0 japonesismo introduz 0 mundo aquatieo das libelulas, das ras, das borboletas; 0 simbolismo, 0 emprego das marehetarias escritas". I~II I~ --I Fig. 39: fauna Art Nouveau Fonte: DUCHER, Robert. Pg.201 "A mulher: aos motivos f10rais e animais, assoeiava-se a mulher. Outre simbolo, tanto pelo sexo e pela ondulagao de suas linhas como pela cabeleira, do principio elementar de vida." 30 Fonte: hltp:llcontent.answers.com a "A tendencia abstrac;ao: a segunda tendencia, menos naturalista ou men os descritiva, tira do mundo vegetal apenas urn grafismo criador de formas organicas que tendem abstragao. A fusao e depois a estreita uniao do ornato com a estrutura passam entao par ondulac;6es e tarc;6es que submetem 0 material, ferro, ferro fundido, vidro ou pedra, ao seu objetivo". Fig. 41: abstra~o Fonte: DUCHER, a Art Nouveau Robert. Pg.201 Motivos Florais Procura-se com este projeto, mostrar as belas formas encontradas nos diversos segmentos artisticos (arquitetura, pintura, decoracao) do Art Nouveau. Entre todas as caracteristicas deste movimento artistico, a flora sera 0 foco explorado. Para 0 artista e arquiteto Charles Francis Annesley Voysey (1857-1941) "ir a natureza e realmente ir a fonte, mas diante de uma planta viva, 0 homem deve percorrer um processo elaborado de seleC;ao e analise". o a estilo do Art Nouveau, influencia arquitetos modernistas revestir as cidades com sua ornamentac;ao. Segundo eles, cabe a arte tornar as cidades agradaveis, elegantes, modernas e alegres. Com esse estilo surgi a ideia da cidade-paisagem, sendo que 0 gosto arquitet6nico evita 0 bloco, apreciando as linhas e superficies onduladas,as varandas e sacadas salientes. Abaixo,encontram-se os profissionais mais importantes do movimento e as principais obras inspiradas nas formas florais da natureza. Hector Guimard (1867-1942) nasceu em Lyon, tornou-se arquiteto e designer. Iniciou seus estudos com Eugene Train e Charles Genuys na Ecole Nationale des Arts 31 Decoralifs e em 1889 com Gustave Gaulin na Ecole des Beaux-Arts. Infiuenciado pel a arquitetura English Domestic Revival e par Victor Horta, projetou 0 Castel Beranger, uma das belas obras e mais importante de Paris. Foi considerado urn dos principais representantes do Art Nouveau na Franya. Recorre ao sistema psicol6gico de ornamentar as estac;:6es do metro em estilo floral, tarnanda-S8 urn dos aspectos alegres e marcantes da cidade de Paris. Psicol6gico por dar vida ao metro subterraneo e obscuro, com flores e curvas, causando urna sensac;::aoboa e tranqOila as pessoas que passam no local, explorando 0 ferro fundido e 0 vidro. Em 1920, com a influencia da Art Deco, Guimard tornou-se fora de moda. Em 1938, mudou-se para as Estados Unidos, onde permaneceu F ante: ate 1942, lalecendo na cidade de Nova lorque. .WWW.art-nouveau-europa.net Hugo Alvar Hendrik Aalto (1898-1976) nasceu na Finlandia e estudou arquitetura na capital em Helsfnquia. Trabalhou como designer e viajou par toda a Europa. Criou 0 pr6prio atelie, cnde criava e experimentava novos materiais, principalmente com laminado de madeira, moldando ate encontrar um design perfeito com a madeira dobrada. Seus projetos loram bem recebidos na America e Inglaterra, nas decadas 30 e 40, com a filosolia do Organic Design. Segundo Alvar Aalto, a madeira e um de "material profundamente humane que inspira a forma" Ele acreditava que para criar, deveria considerar as necessidades funcionais, como tambem as psicol6gicas, e isso era conseguido com materiais naturais. 32 Charles Ashbee (1863-1942) naseeu em Londres. Estudou hist6ria na Cambridge University e arquitetura. Foi influenciado par John Ruskin e William Morris. E conhecido por trabalhos em prata com uma ondulada deeora,ao organiea. Ministrou aulas de ingles na Universidade do Cairo e depois trabalhou durante quatro anos em urn projeto de restaurayao em Jerusalem. I 1 I I [i\/)I IQI I~ I Fig.44: Fonte: nares de Charles www.vam.ac.uk Ashbee i Fonte: WNW.tademagal1ery.com Victor Horta (1861-1947) arquiteto que deixou 0 estilo neoelassieo para se dediear ao Art Nouveau. Procurou ausar em suas cria90es, utilizando materiais como ferro, vidro e madeira. Os interiores arquitet6nicos sao extrema mente expressivos e bel OS, usando a luminosidade e artes men ores para complementar e formar urn todo. Emile Galle (1846-1904) naseeu em Nancy na Fran,a. Estudou no Lycee Imperiale, sen do que aos dezesseis anos ja sabia muito sabre decora9ao de ceramica e vidro. Tambem estudou botanica com 0 professor Vaultrin, desenho com Casse, pintura paisagista com Paul Pierre, em Weimar estudou mineralogia e hist6ria da arte. Procurou se aprofundar em ciemcias naturais, criando obras a partir de plantas e flares. Trabalhou em mobilia rio e ceramica, mas executava com excelencia e perfeic;ao trabalhos feitos em vidros, surpreendendo em farmas e cores. Comprou um terreno para a oficina de marcenaria, onde tambem criava mobiliarios seguindo 0 estilo Art Nouveau, inspiradas em formas de plantas. Tornou-se diretor da empresa da famflia, e em 1901 foi eleito presidente da Ecole de Nancy. 33 Fonte: i WoNW.landesmuseum.de Jean Daum (1825-1885) nasceu em Bischwiller. No ana de 1875, na cidade de Nancy, comandou a oficina de vidros Verrerie Sainte Catherine. Para a empresa nao falir, optou par comprar e mudar 0 nome para Verrerie de Nancy. A principia, fabricavam-se objetos como loucas, vidros lam inados e vidros de relogia. Para diferenciar de outras empresas, passou a criar pec;:as diferentes e inovadoras, junto a urn grupo de artistas. 0 trabalho se assemelhava com a de Emile Galle, mas naa chegava a ser tao refinado e expressiva. Os filho de Jean Daum, Auguste e Antonin, junto a Emile Galle, ajudaram funda9aO da Ecole de Nancy, onde Antonin ficaria como vice-presidente. a http://iartnouveau.com Eugene Gaillard (1862-1933) nasceu em Paris. Come90u trabalhando como escultor e depois tornou-se designer de interiores, na area de mobilia rio e texteis. Decorava e formas I i Fonte: ill hltp:lllartnouveau.com/artistes/gaillard.htm 34 Josef Hoffmann (1870-1956) nasceu em Moravia. Iniciou os estudos de arquitetura em 1887 na Hoherre Staatsgewerbeschele em BrOnn e continuou em Viena na Akademie der Bildenden KOnste. Dez anos mais tarde, trabalhou no atelie de arquitetura de Otto Wagner e torneu-se co-fundador da Secessao de Viena, estllo que contrariava a Art Nouveau. Em 1900 encontrou-se com as britanicos Charles Robert Ashbee e Charles Rennie Mackintosh, membros do Arts & Crafts Movement, que convidou para projetarem as instalat;6es da VIII Exposigao da Secessao. Designers como Hoffman, acabaram sendo influenciados par Mackintosh e pelos trabalhos da Glasgow School. Em 1905 Josef abandon au a Secessao e fundou a Kunstschau com a pintar Gustav Klimt. Dais anos mais tarde, tornou-se membra fundador do Deutscher Werbund. Apesar da influencia do Arts & Crafts, Hoffmann desenvolveu formas retillneas que foi adaptado pelo Movimento Moderno. Archibald Knox (1864-1933) nasceu na IIha de Man. Estudou na Douglas SchoololArt no ano de 1878 a 1884, onde mais tarde lecionou. Em 1897, mudou-se para Londres, an de conheceu Christopher Dresser, juntos comec;:aram a desenhar texteis e a trabalhar com metal para 0 Silver Studio e depois para Uverty & Co. Criava-se objetos com formas organicas, a decoray8o tinha como padrao as formas entrelayadas e ondulantes. Em 1909, Knox cedeu a licen,a de varios designs a James Connell & Co. Em 1912, foi para os Estados Unidos para trabalhar na empresa Filadelfia, Bromley & Co. Permaneceu somente um ana, retornando IIha de Man para lecionar e se dedicar pintura. as objetos de prata eram altamente refinados, caracterizavam-se pelas formas organicas exageradas e pelos motivos f10rais abstratos. a a 35 Rene Lalique (1860-1945) naseeu na Fran9a. Ao dezesseis anos, Lalique deixou a Escola Turgof para tornar-S8 aprendiz de urn importante ourives parisiense, Louis Aucoc. Para seu aperfeit;oamento, estudou em Londres no Sydenham College, e quando retornou a Paris em 1880, come90u a trabalhar com os joalheiros Petit Fils. Ja com 0 proprio atelier, fornecia pec;as para joalherias como Cartier, Boucheron, Destape e Aucoc, desenhou papel de parede, textil e estudou escultura com Lequien. Exibia em 1894, trabalhos nas exposit;:oes de Paris, com materiais alternativDs, marfim, chifre, pedras semipreciosas e esmalte. Na Exposition Universelle et Internationale, Lalique expos obras de vidro branco e colorido gravado em joalheria. Foi tao grande 0 sucesso, que Lalique primeiro criou uma oficina de vidro, e em 1909 comprou uma fabrica de vidros, onde produziu 0 design de frascos de perfume para os seus clientes. Apesar da variedade de frascos, Lalique era conhecido pelo seu vidro opalescente, sendo copiado par outros fabricantes. Louis Majorelle (1859-1926) nasceu em Toul na Franc;a. Iniciou estudando pintura em Nancye depois na Ecole des Beaux-Arts. Quando seu pal faleceu, tornou-se 0 responsavel pela empresa da familia de mobiliiuio e ceramica. A principio foi influenciado pelo estilo Rococ6 e depois pel os trabalhos naturalistico de Emile Gaile. Em 1900, desenhou arma90es de metal para os vidros de Auguste Daum. Em 1901, tornou-se vice presidente da Ecole de Nancy. Em 1916, foi para Paris, retornando somente depois da I Grande Guerra. Nos anos 20 foi inftuenciado pela Art Deco, tornando seu trabalho mais formal e menos ornamental. Fonte: www.modemsilver.com 36 William Morris (1834-1896) nasceu em Walthamstow, iniciando seus estudos em teologia no Exeter College, em Oxford. Trabalhou como arquiteto junto com George Edmund Street. Fe! influenciado par John Ruskin e pelo escapismo romantico PreRafaelita. 0 seu primeiro projeto foi a pr6pria casa, ande trabalhou com amigos, que trataram do interior, com adarnos, murais, vitrais e mobiliiuio pintado. Em 1861, criou a empresa da Morris, Marshall, Faulkner & Co., ande comercializava mobiliario, vitrais, papel de parede, objetos de metal, ceramicas, azulejos, bordados, carpetes, texteis. Morris pretendia que 0 born design fosse acessivel massas, mas recusava a industrializa9ao para naD afastar 0 artesao de seu trabalho. Par isso, as designs de Morris eram caros e 56 os ricas poderiam adquirir. As ideias reformistas de Morris primavam a simplicidade acima do luxo. Queria urn design de qualidade e com urn meio democratico para a mudan9fl social. as Fonte: http://lemonodor.com Dagobert Peche (1887-1923) naseeu na Austria, estudou engenharia na Technische Hochschule e arquitetura na Akademie der Bildenden KOnste. Comeyou a desenhar carpetes e ceramicas inspiradas no Barraco e Rococ6 para praduyao em serie. Entre 1917 e 1919 tornou-se co-diretor da cooperativa Wiener Werkstiitte, residiu em Zurique, onde coordenou uma das lojas. Seus trabalhos sempre foram inspirados em formas flora is e animais. Chegou a produzir rna is de tres mil designs no ramo das ceramicas, grafismo, mobiliario, capas de livros, texteis, brinquedos, decoray80 de ovos de Pascoa e decorayao de Natal. 37 Louis Comfort Tiffany (1848-1933) nasceu em Nova lorque. Estudou pintura com George Innes e urn ano depois, em 1897 expos seu trabalho na National Academy of Design. Come90u a fazer experi,mcias com vidros em 1873 e seis anos depois ja trabalhava profissionalmente na area de decoraC;2Iojunto com Candace Wheeler, Lockwood de Forest e Samuel Colman, tambem conhecidas como Louis C. Tiffany & Associated Artists. Projetaram interiores para a casa de Mark Twain (1880-1981) e varias salas para 0 presidente Chester A. Arthur na Casa Branca (1882-1883). Em 1892, a empresa mudou de nome para Tiffany Glass & Decorating. Urn ano depois come90U a produzir peC;asFavrile, uma serie de vitrais, mosaicos de vidro, lampadas eletricas de vidro prensado, candelabros de vidro e vasos artisticos. Ate 0 ana de 1924, continuaram a produzir pe9as requintadas com design Art Nouveau. i: Fonte: I WWIN.louis-comfort-tiffany.de o Art Nouveau se formou em uma atmosfera forte mente influenciada pel as descobertas das ciencias naturais, atraves da biologia, da botanica e da fisiologia. Os designers voltaram-se para a natureza porque necessitavam de objetos que expressassem formas organicas e naD cristalinas, formas sensuais e naD intelectuais. A razao que levou as designers da decada de 1890 a procurar inspira96es na natureza, tinha a ver com anteriores pesquisas cientificas no descobrimento do mundo natural, como 0 tratado de Darwin' On Ihe Origen of Species', publicado em 1859, as ilustra90es de botanica de Ernst Haeckel (1834-1919) e os estudas fatagraficas fiores de Karl Blossfeldt (1865-1932) no final do seculo XIX. de 38 Art Nouveau, a Moda e a Mulher o estilo Art Nouveau femete a feminilidade, nao 56 pelas curvas e ondula90es, mas trabalhar a imagem da mulher nas suas obras artisticas, resultando nas mais belas composiyoes. Influenciou tudo e todos que 0 cercavam, tornando mais bel as as par paisagens e proporcionando leveza aos olhos de quem 0 admirasse. feminina era representada atraves das linhas de seus cabelas, das suas curvas e da sensualidade, encontradas em grande parte dos objetos da epoea. A sinuosidade As mulheres estavam sen do va!orizadas e conquistando seu espayo dentro da sociedade, tanto que as movimentos feministas na Frany8 iniciaram-se na mesma epoea. Em 1880, fcram criados colegios para moyas. IS50 significava na epoca, 0 infcio da revolu980 feminina, pais ficavam a maior parte do tempo confinada nas casas enos jardins. As vestimentas ainda nessa epoca primavam pelo aspecto ornamental, atraves de uma roupa bem cortada e decorada. Os bordados formavam arabescos com linhas, flores e grinaldas, com pequenos ramalhetes de fitas. Usava-se musselina de seda, crepe da China, tule, grandes quantidades de renda em blusas e golas. A "saia tulipa" se abria na altura das coxas para baixo, chegando a cobrir os pes, formando uma cauda cujas barras recebiam acabamentos de babados de renda e fitas. Havia tambem uma grande variedade de j6ias que representavam a figura da mulher, como aneis, pulseiras, broches, gargantilhas, fivelas para cintos, pentes para segurar cabelos e alfinetes para chapeus. As j6ias de ouro ou prata eram cobertas de esmalte, alem do uso de pedras preciosas. Mas 0 comportamento foi mudando aos poucos, jovens senhoras viajavam sozinhas, visitavam exposi90es e faziam excursoes. Criaram-se entao, roupas simpHficadas, chamadas "trajes de viagem" e "traje de passeio". As pe9as das mulheres foram copiadas dos homens, criando os primeiros vestidos com jaquetas ate a cintura, usados com blusas de gola alta e com cascatas de renda. As man gas eram em geral justas nos punhos e compridas, chegando ate a metade da mao. a tailleur e um exemplo da mudan9a do vestuario, sendo confeccionado na maioria das vezes par alfaiates ingleses. Foram criados para vestir governantas, datil6grafas e balconistas, que precisavam de roupas praticas para desempenhar suas fun90es. Camplementava-se 0 visual com chapeus, que a princlpio eram pequenos, usados no alto da cabeya, junto de coques presos por grandes alfinetes. Com a Primeira Guerra Mundial, as mulheres acabam assumindo dos maridos, pondo fim aos espartilhos apertados. 0 posto de trabalho 39 40 MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA Encontra-se na segunda parte do projeto, 0 desenvolvimento do produto, a elaborac;ao do conceito e publico alvD, realiz8c;oes de testes, pesquisas de materia is, processo de fabrica,ao, a analise ergonomica e a gera,ao de alternativas. Func;:ao do Produto Cada j6ia possui como fUnt;aD representar par meio de suas formas 0 8stilo Art Nouveau, sendo divididas em quatro flores escolhidas pelo publico alvD, Urio, Jasmim, Tulipa e a Rosa. A j6ia confeccionada foi inspirada na Rosa, esta representa 0 amor. 0 ral6gio e as pedras possuem a cor rosa, pois lembram flor e a feminilidade das curvas sinuosas do Art Nouveau. A gerayao de alternativas possui pedras preciosas coloridas que remete as f10res e as j6ias feitas em diamantes, que sao sinonimos de requinte e podeL 0 significado de cada detalhe depende das fun,ces que desempenham na estrutura. Assim, cada significado sera a novo e unico. Pode-se aplicar a teoria de Gestalt, parte da semi6tica que estuda 0 todo e a soma de suas partes. As formas boas de Gestalt representam a ausencia de movimento visual, formas sem caracteristieas sen sua is e sem expressao, 0 que nao e 0 caso da j6ia Art Nouveau', Este e um dos movimentos mais expressivos, pais suas formas curvilfneas, emaranhadas e belas, fazem com que nao seja esquecida e a forma seja altamente express iva. e. "A natureza nao se expressa. Ela Urna folha na arvore nao expressa a folha, ela e a folha". Enxergamos uma folha e sua forma, segundo 0 nosso olhar, a nossa concep,ao. Segundo Charles Sanders Pierce, " ... podemos recriar, com materiais diferentes, formas que se tornarao expressivos dos fen6menos que vivemos e simbolicos de nossas vivencias" "0 homem se inspira na natureza observanda as formas que ela nos proporeiona. 0 desenho de uma fior desabrochando e 0 design do poster dessa flor levaram 0 homem a pensar sabre as formas que 0 rodeiam. Mesmo as animais e insetos, ao desenvolver seus objetos, fazem com que esses objetos lenham uma finalidade de uso." Wilton Azevedo A joia possu; a func;ao emotiva de representar, atraves de suas curvas e cor, as formas curvilineas e a delicadeza da mulher, completando com 0 romantismo da pr6pria fior que a pe,a foi inspirada. A fun,ao emotiva pode ser percebida pelo tra,o, pela forma,ao e composi,ao do produto. No momento em que e criado e dado um nome ao objeto, nos 0 individualizamos, 0 diferenciamos do resto que 0 cerea. Para Sottsass, 0 valor emocional em rela,ao ao objeto nao e dado atraves de sua funcionalidade, mas atraves de seu nivel de expressividade. Nas joias, 0 signo esta presente no significado das flores, representando bons sentimentos, e em partes significa amor, declaraC;ao de amor, pureza, grac;a e elegancia. Barthes dizia que a roupa e os acessorios sao um sistema de sinal. A joia 41 usada junto com a vestimenta au sozinha envia um sinal, este com poe uma mensagem, que pode ser interpretada por aquele que comunica e pelo que recebe a infarmac;:ao. A pessoa que esta usando pode gostar de mostrar os bens que possui, ja que a pec;ase usa por cima da roupa. Par exemplo, a cor rosa da joia (pode~se interpretar que a usuaria e romantica), 0 broche expressivo (pode ser uma usuaria com personalidade forte, determinada, rude, antiga, inovadora ou ainda uma artista), pe~a funcional (uma usuaria moderna, pratica, atenta a tecnologia) ou ainda, a simplesmente pode ser uma usuaria que goste, compre e use a pec;:asem motivo especifico. Existem diversas interpretagoes que podem ou nao estar correta, tudo depende reuniao das pe~as escolhidas, da combinat6ria, enfim do sintagma. 0 produto possibilita uma gama de associa~oes e combina~oes, alem de agregar valor da a roupa, devido 0 broche ser removivel do relogio, possibilitando 0 uso em qualquer parte do vestuario. A prata, segundo 0 dicionario de simbolos, e "branca e luminosa, a prata e igualmente simbolo de pureza, de toda especie de pureza. E a luz pura, tal como e recebida e restituida pela transparemcia do crista!, na limpidez da agua, nos reflexos do espelho, no brilho do diamante; assemelha~se a limpidez de consciemcia, a pureza de inten~ao, a fraqueza, a retidao de atos; invoca a fidelidade que tudo isso resulta" Publico Alvo Para mulheres elegantes, maduras e (micas. Assim como a joia. Nao havendo nada igual ou que se possa comparar a tal preciosidade. Possuem um alto padrao de vida, por isso preferem investir em pec;:ascom qualidade e exclusividade. Idealizadoras de seus sonhos. Independentes em suas ac;:oes.Seguras em suas decisoes. Esta sempre pre parada para novas desafios. Empreendedora, inteligente e informada, procura a inovac;aocom funcionalidade, praticidade e estatica, de forma que possa complementa~la no seu dia a dia. No tempo livre, prefere ir ao cinema, viajar a praia mais proxima ou para um distante chale no campo. E romantica e delicada, preferindo urn jantar a dais. Aprecia ganhar presentes, principalmente jOias, pais a uma lembranc;:aeterna. o publico alva pertence a urn pequeno grupo diante da sociedade. Possuem alto poder aquisitivo e uma excelente qualidade de vida. Investem em produtos com design diferenciado, inovaC;8o,tecnologia e exclusividade. No Brasil, a classe A movimenta 5 bilhoes de reais por ano. Os brasileiros ricos (1%) ganham 23,4 mil reais, diante de 1,6 mil reais do resto da populac;ao.As cinco mil famflias mais ricas (0,0001 %) sao donas de 40% do PIB. 42 As pec;asexclusivas sao dedicadas a pessaas que buscarn a inovayao e urn diferencial. A j6ia desperta 0 desejo em obter um produto novo, adaptado de forma pratica e maderna para 0 mundo atua!. Uma pesquisa realizada nos cinco continentes pela revista Istoe, revela que 64% das pessoas afirmarn pagar mais por servic;ose produtos exclusivos e especiais. Nao e de hoje que a elite investe em produtos de valor, no ana de 1900, na epoca do Art Nouveau, as pessoas adornavam-se ricamente, mostrando as melhores j6ias em uma competi980 de quem podia mais, quem possuia pertencia a mais alta posi980 social. o a cidade publico alvo pertence de Curitiba, mais poder, quem onde 0 usa de jaquetas e blusas de manga comprida sao comuns no cotidiano. A cultura e a temperatura da regiao colaboram para que isso aconte9a, sendo necessario e indispensavel este tipo de vestimenta. A 'reloj6ia' Art Nouveau torna a roupa mais leve, quebrando a seriedade das pe9as para 0 frio, podendo-se dizer entao, que esta tambem e uma j6ia para a estac;ao de inverno. Pesquisa realizada com 0 publico alva da cidade de Curitiba, na Parana. Idade Escolaridade 15% 5% 20"~60~' 020-30an05 _31-40an05 101" grau 041-508n05051-60an05 Estado civil .2· grau OJ grau 1 D Usam casacos ,,% 417% IOsolteire Grafico 01: Publico Dcasada \ IOjeans, algodao IIcouro Alvo 43 Estilo Preferem •• % 65% - ImformaJ . Ilcasual Desporte I IDteatro Preferem IZIcinema I Preferem 15% 20% 65% Iscampo II praia I locasa Preferem Dviagem I Usamj6ias 25% 30•••• 50% IDflores ElIjuotarDpreseotes I Usamj6ias Yt,% " 75% Possuem alegia a prata 100% 000 Grafico dia a dia S someote 02: publico alvo em datas especiais 44 Encomendou Pagaria j6ias rel6gio quantos de prata reais em urn e rubi sintetico 60% 1'::1700egoo 01100 01300 .1500 Preferern broches presos Sabem por ~5% a que e Art Nouveau ~45% 55%~ 65.~ I IOAlfinete mTarraxa Flores conhecidas Preferern 15% 10~' ICUrio em rela~ao a forma as nares 30% Graflco I IlRosa 03: Publico Ojsmim OTulipa I mcamelia IiIcrisantemo Djasmim .mils mlirio o rosa • margarida lEItulipa Alvo Conceito As formas curvas, organicas e fiorais do Art Nouveau, se entrelagam ao tempo e a feminilidade, integrando-se no cotidiano e adaptando-se ao ritmo acelerado do mundo modemo. Ambiencia A am bien cia representando e composta pela mais famosa obra de Victor Horta, a Casa Tassel, par meio de sua estrutura, as curvas e a expressividade. Junto a ela 45 encantra-se a pnflticae necessaria rel6gia. Este camunica alga que a ser humana depende total mente, 0 tempo. 46 Produtos similares Os produtos similares sao rel6gi05 versateis que viram braceletes, broches, chaveiros, colares, pulseiras, abotoaduras, entre outros. Abaixo, urn rsl6gio Gucci que vira bracelete girando a maquina. i. Fonte: www.terracom.br/istoe Acima, grifes Calvin Klein e Donna Karan, as rel69i05 de pulsa a mostradores de horas sabre pulseiras de afivelar. A Donna Karan aposta tambem em rel6gios de al'o que, se vista de relance, parece mais uma pulseira de brilhantes. A empresa inglesa Dunhill elaborou urn rel6gio abotoadura. Grife suil'a Swatch acoplou as ponteiros a chaveiros, balsas e pulseiras de pano que podem ser substituidas par qualquer Qutro tecido, investem tambem em adere90s com diamantes que tern mais jeito de j6ia do que de rel6gios. 0 diretor da Swatch, Carlos Byron, afirma que a intenl'iio da marca em investir na versatilidade relojoaria. e justamente firmar-s8 como grife de moda e nao 47 Analise diacronica o uso das j6ias ocorre desde os tempos remotos, onde um simples osso significava coragem e protegeo. Com 0 passar dos anos, usou-se com mais requinte. Os metais e as pedras preciosas tornaram-se simbolo de glamour e poder. Ostentar e mostrar que se pode comprar uma j6ia sempre fez parte do ser humano, tanto que encontrarn-se imagens antigas, onde mulheres e hom ens faziam questao de cobrirse com prata, ouro e diamantes. acess6rio que chama a aten9ao e 0 broche pode ser citado como exemplo, um pra si, sem medo de aparecer, sendo usado como destaque em roupas, em chapeus, cintos, bolsas e sapatos. abaixo pertencem a tres rainhas da Italia do secula XIX e XX. Na epaca, usava-se muitos broches e joias com grandes pedras preciosas, tambem encontrava-se joias com 0 simbolo real, representando 0 poder, a nobreza e a classe que pertenciam. Os homens mostravam as medalhas de homa e coragem fixadas no peito. As mulheres ja usavam na epaca pulseiras sabre as mangas. Algumas j6ias pareciam rel6gios, pois dentro do compartimento oval havia fotos de seus maridos. As joias 48 Fonte: PAPI, 2000.Pg.28~165. 49 Analise sincronica Com a evolu~o dos materiais, a industria foi foryada a reformular e a criar novos produtos para satisfazer as exigencias do mercado. XXI acompanha a tecnologia, pois esta proporciona 0 design das j6ias do seculo uma variedade imensa de experimentos e inova~es. Os produtos sao produzidos rapidamente, a tim de satisfazer a fome dos consumidores pelo novo. Pode-se notar que 0 objetivo das empresas hoje e tornar um simples estiio inciuidos neste quadro, pois produto em um produto de moda. Os rel6gios design desenvolvido agrada homens e 0 mulheres, tornando-se urn produto de moda indispensavel. Encontrarn-se abaixo alguns produtos do seculo XXI. Fig.64: analise sincr6nica Fonte: www.personalstylist.com.br 50 Tendencia de moda e A tendencia primavera I verao 2007, limpa, clara e branca. Podendo ser branco total, transparente e apaco. Transmite a leveza peyas e ilumina qualquer look. A Baume & Mercier, lanc;:a 0 Riviera L, na verseo de quatro diamantes e com quarenta e quatro diamantes. 0 usa de rel6gios com bracelete na cor branca e prata est'; em alta. as Fig.65 tendencia Fonte: hltp:llnews.maxima.xl.pt A Guccllan98 no Brasil 0 rel6gio Twirl. Passui 0 mecanisme suic;:o e a caixa rotativa. Basta urn giro para 0 rel6gio se transformar em urn bracelete. Fai desenvolvido em 890 inoxidavel em dois tamanhos para diferentes perfis de mulher, das classicas as modern as. Fig.67: tendencia Fonte: www.joiabr.com.br Segundo Gert van de Keulen, "a natureza oferece 0 melhor design do mundo. A moda, a arte e 0 design precisam descobrir seu interesse pela eieneia. Este 0 momento de se unirem". e Materiais e tecnicas de transformat;:ao A tecnologia e as propriedades dos materiais capacitam 0 design a aplicar e a criar novos projetas. A materia-prima qualquer substancia que sera transformada em produtos industriais, por tanto 0 produto resultante do processo de produgao da madificaC;8o da natureza au de substancias. e e 51 o desenvolvimento dos metais deve-se metodos de fabricagiio, tratamento principalmente ao aperfeigoamento dos e ao progressivo desenvolvimento de novas ligas. As inovayoes tecnologicas sao assimiladas rapidamente, pois tras conforto e facilita 0 trabalho, tornando-o produtivo. Para 0 projeto foram utilizados materiais como a prata 950 para confeccionar a j6ia e prata pura para banhar, zirconia e rubi sintetico e 0 rel6gio em ayo inoxidavel feito industrial mente. A fabricagiio Master Fundigiio: da j6ia sera realizada para esta j6ia, 0 por um processo metal sera fundido mecanico ate resultar na peya para se fabricar os lingotes. A partir disso, sao realizados os processos de conformayao mecanica para a obtenyao de chapas, barras e placas. Conformayao: aplica-se no metal uma ayao mecanica, com mudanya permanente de dimensoes. 0 trabalho primario e quando a conformagao e realizada em lingotes, como descrito acima no processo primeiro processo, 0 de fundigiio. A partir das partes obtidas pelo trabalho mecanico resulta a formas e objetos definitivos. Atraves da conformagiio mecanica ocorre a alteragiio das propriedades do metal. Encontra-se assim, a deformagiio dos meta is por meio do trabalho a quente ou por trabalho a frio, chamado temperatura de cristalizagiio. I. Fonte: hup:llmodafoca.ubbihp.com.br Laminay80: consiste na passagem do metal entre dois cilindros que giram em sentidos contraries. Ela transforma 0 metal, aumentando 0 comprimento e a largura. Existem variados tipos e disposiy6es de cilindros, sende um laminador duo, trio, quadruo e universal, dependendo do serviyo que se pretenda executar. Podem ser lisos ou texturas como ranhuras. quente ou a frio. A laminayiio tambem pode ser classificada a 52 - laminac;:aoa frio: proporcionam quente e terminado a frio. 0 acabamento aos produtos, geralmente iniciado a - laminac;:aoa quente: transformam lingotes de metal em produtos semi-acabados. - laminac;:aode produto plano: obtidos com cilindros de corpo plano, inclui-se chapas, tiras ou barras. Fig.70: !aminat;ao Fonte: http://modafoca.ubbihp.com,br Trefila~ao: fabrica~ao de fios, arames e tubos. A maquina e alimentada por produtos semi-acabados chamados de fio-maquina. Este material para por um determinado diametro, em seguida para por outra matriz com diametro menor ainda. Faz-se isso sucessivamente, ate atingir 0 diametro desejado do fio.O material precisa ser lubrificado para redu~ao da temperatura e 0 atrito com as ferramentas de estiramento. Sao chamados tambem de produtos semi-acabados, pois a partir desse processo, sao confeccionados diversos produtos. Sao usados na fabricac;:aode correntes, detalhes em j6ias, fechos, entre outros. i. Fonte: http://modafoca.ubbihp.com.br Soldagem: 0 processo de soldagem ocorre por meio da fundi~o de uma chapa cortada e soldada junto a j6ia. Quando e aquecida, forma uma gota sobre a j6ia, e depois de algum tempo ela junta as duas faces. Fig.72: soldagem Fonte: www.diamantes.com.br 53 Cravagaa: e a praeesso de fixagaa de pedras preciosas sabre partes metalieas j6ias e rel6gias, em que podem ser feitas sem ou cam garras. E um trabalho minueioso e especifiea, pOis as pedras sao delicadas e padem ser machucadas arranhadas se a cravador nao passuir 0 dominic da teeniea. Acabamento: acabamento de e alguns materiais metalicos sao eorrosivos e neeessitam de um final, para proteger e aumentar a resistencia do desgaste do material. - detergeneia: uso de substaneias - solubilizagao: usa de solventes. - agao qufmica: descascamento - agao mecanica: quimicas. e a decapagem uso de lixas, raspadeiras atraves de acidos organicos. e outros materia is abrasivos. Lixamento: para conseguir uma pega uniforme, e necessaria solda ou a lamina9aO, eliminando as rebarbas da j6ia. 0 lixamento apes a Polimento: processo para dar 0 acabamento final a j6ia, retirando riscos ocorridos pelo lixamento ou pelas marcas ocasionadas atraves do uso diario da joia. Pode ser realizado so mente com um pano limpo ou com uma escova que gira em alta rotagao. A prata 950 possui excelente resistencia, pois e mais flexivel nao permitindo que a j6ia se quebre. Mas esta sujeita a maior abrasao e sua oxidagao e demorada (Fonte: TEIXEIRA, Joselena) 54 Cartela de cores ~Rosa C:O M:100 C:9 M:18 Y:O Y:4 K:O K:O C:8 M:6 Y:6 K:O Amarelo C:8 M:6 Y:6 K:O ~verde C:8 M:6 Y:6 K:O ~k", C:8 M:6 Y:6 K:O ~"'" C:8 M:6 Y:6 K:O PraIa C:8 M:6 Y:6 K:O Flg.73. cartela de cores 55 Cartela de Materiais Caixa em a90 Marca Magnum Prova d'agua e e Rubi sintetico rosa Rubi sintetico rosa claro Zirconia sintetico branco Zirconia sintetico amarelo Zirconia sintetico verde Zirconia sintetico azul Zirconia sintetico lilas prata 56 Analise ergonomica Desenvolveu-se proporcionando latores: a forma, a tamanho e 0 conforta da j6ia atraves da ergonomia, confiabilidade e usabilidade. Para isse, analisaram-se varios A j6ia fai desenvolvida para ser pratica e confortavel, per isso foram realizados estudos para adequar 0 produto possibilidades de movimentos que 0 ser humane pode realizar. Por se tratar de um broche, loram estudados lechos como 0 alfinete (segura) e a tarraxa (pratico), chegando-se a urn novo feche que uni as duas caracteristicas, adaptando-o a pe~a. Este possui dois pontos de fixa~ao como 0 allinete, e e preso por pressao, como a tarraxa. Possui um fio de prata que liga as duas tarraxas, dificultando que a pe~a solte e proporcionando maior seguran~a. as A a~ao realizada e esperada pel a popula~ao, segue um estereotipo popular, chamando-se assim de 'movimentos compatfveis'. Par isso nao necessita de instruc;ao, experi€mcia anterior ou habllidades especiais, pessoas com a idade mais avan~da tambem podem utilizar a pe~ sem dificuldade. Pode-se chamar tambem de ac;ao mais simples, possuindo menor velocidade, menor freqOencia, men or tempo, menos atos operacionais. o e manejo da j6ia realizado somente pelas maos, principal mente a mao direita, pais a maior parte da popula~o realiza a a~o deste lado. Pode-se chamar de 'manejo fino', ja que sao utilizadas somente as pontas dos dedas, tanto para fixar a j6ia na roupa como para trocar 0 broche do rel6gio por outro modelo. Isso exige pouco cantata de superffcie com as maos, permitindo uma variedade maior de pega, chamando-se assim de 'manejo geometrico'. Existem tres tipos de pegas diferentes. Para a j6ia pode-se determinar a peg a intermediaria, pois se usa apenas a lor~a da mao e de lorma lechada, tanto para fixa-Ia roupa ou troea-Ia por meio do engate. a A j6ia proporciona a liberdade de ajustes e associagoes, por isso foi desenvolvido para adaptar-se a uma roupa de ate 3 mm de espessura, em que pode-se realizar diversos ajustes, denominando-se 'controle continuo'. Como a sensibilidade baixa e 0 tempo para ajustar a tarraxa ao broche e mais rapido, e considerado como urn ajuste 'grosseiro'. e a A seguran~a esta ligada fixa~ao da j6ia. 0 pi no que atravessa a roupa loi projetado para nao encostar-se pele, possuindo a altura e 0 formato correto para que isso nao ocorra. Tambem possui uma trava entre 0 pino e a tarraxa para assegurar que a j6ia nao caia da roupa. a A pec;a e tamanho punho de qualquer o produto manga, confortavel por ser utilizada sobre a roupa, adaptando-se em relaC;ao ao e a largura da manga, sendo confeccionado com base nas medidas do blusas. Quando usada so mente como broche, podera ser fixada em vestuario ou acess6rios com no maximo de 3 mm de espessura. nao possui dificuldades junto ao punho. Tambem de alcance, pois a fixa~ao e na extremidade da nao exige esfon;o na operacionalidade, pois as 57 dispositivos da mao. de fixa9ao sao priiticos, exigindo apenas as pontas dos dedos e a 10r98 A j6ia quando colocada na extremidade da manga, possibilita que 0 corpo fique livre para assumir urna postura em inclinada ou qualquer outra. Como a colocac;ao r<3pida, naG gera sobrecarga de peso e nem oeasiona problemas de fadiga muscular. pe, e Jovens, adultos e idosos podem usar a joia, com exc8g8o dos muito idosos, pais a percep9ao nao permite 0 manejo da j6ia. Estas laixas etiirias seguem os 'movimentos compativeis', nao necessitam de habilidades especiais. 0 tamanho da j6ia foi projetado seguindo tabelas de medidas de vestuiirios, por tanto, bran cos, negros, pardos e outras ra9as podem usar a pe9a. o e usuario realiza ay6es simples de pega e manipulagao. A maquina do rel6gio automatica, par tanto nao necessita de mais ajustes. Mas para unir a maquina do relogio j6ia, necessaria que a e os dedos puxem e empurrem 0 engate para que se abra e se feche, ligando ambos. A fixa9iio do broche a roupa ocorre puxando e empurrando a tarraxa contra a j6ia, tambem unindo ambos. a e mao Recomenda-se que pessoas com alergia a prata nao usem a j6ia, pois a tarraxa e a unica pe9a que podera causar este problema, encostando levemente na pele. A salUl;ao e usar uma blusa fina par baixo da j6ia, evitando 0 contato direto com a pele. Para a limpeza e necessario passar um pane limpo e seco sempre nao acumular poeira e nem produtos quimicos, pais pode interierir dificultando a coloca9ao da j6ia por entupimento dos orificios. que passivel no USO, para Para confeccionar 0 tamanho adequado da j6ia, fai necessaria analisar quatro tabelas de medidas (tabela 1, tabela 2, tabela 3, tabela 4) do punho de casacos feminino. A soma de todas as tabelas de um determinado tamanho, dividindo pelo numero total de tabelas (quatro tabelas), resultou na media. A partir da media das medidas, foi possivel confeccionar a pe9a seguindo a menor medida, para que a peya possa ser utilizada para todos os tamanhos, do menor ao maior. tamanho Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 I Tabela4 Media 36 21 20 22 19 20,5 38 21,5 20 23 20 21,12 40 22 20 24 21 21,75 42 22,5 21 25 22 22,6 44 23 21 26 23 46 23,5 21 27 24 23,25 23,87 48 ~~ 22 28 25 24,75 50 22 29 25,5 d.s tabelas Tabela 04. medldas Fez-se necessario feminino segundo do punho tambem analisar a circunferemcia e 0 comprimento do pulsa 0 livro "As medidas do homem e da mulher", pg.42. 58 Mulher alta 16,8 em Tabela 05: medidas do pulsa Comprimento Mulher media 15,0 em do pulso segundo Mulher alta 6,6 em Tabela 06: medidas do pulsa 0 livro "As medidas Mulher baixa 13,5em do homem Mulher media 5,8 em e da mulher", pg.42. Mulher baixa 5,1 em Realizaram-se pesquisas medindo a circunferencia do pulsa de quarenta mulheres da eidade de Curitiba no ano de 2006. Pode-se observar no grafteo abaixo que dezenove mulheres possuem 15 em de circunferencia, sendo esta a medida da maior parte das mulheres de Curitiba. A media aritmetica foi realizada para definir S8 o dado encontrado no grafico esta correto. N°de Circunferencia do pulsa pessoas D14cm 1B14,5cm D15cm 10~ D15,5cm .16cm 1 19 1!116,5cm ~ Grafico 04. grafico de medldas Media Aritmetiea medidasdo om ndepessoas pulso X X' F 14 14,5 15 15,5 16 16,5 17 total 4 2 19 1 10 3 1 40 F 56 29 285 15,5 160 49,5 17 612 Tabela 07 . media antmetlca X= 612140= 15,3 = 15 59 Testes de usabilidade Realizaram-se testes de usabilidade para verificar 0 conforta, 0 tamanho adequado da j6ia e sua funcianalidade, resultanda em urna pega que atinge tadas as requisitas para ser usada com conferta e segurang8. - Primeiramente foi confeccionada urna peg8 de acordo com as analises ergon6micas, seguindo a tabela de medidas do pulsa e do punho. 0 tamanho da j6ia foi projetado para servir do men or ate 0 maior punho, nao encontrando problemas nesta fase. - Testes em relacyao a praticidade fcram realizados. Par exemplo, problemas gancho que dificultava a opera<;ao para retirar a j6ia do rel6gia. Necessitava rnuita farga e tecnica para desengatar das pegas. - A solu<;ao foi projetar urn gancho presQ par presseo, naa exiginda farga para calaca-Ia proporcionancto com de seguranC;:8 0 e na pega. - A tarraxa foi adaptada para ser presa par pressao as duas para evitar a perda das pequenas pegas. e com urn fio em prata ligando - A tarraxa tambem e mais uma seguran(fa. Para tirar a eng ate da j6ia, e necessaria primeiro retirar a tarraxa, sem esse procedimento 0 engate nao sai da joia. - As pedras do meio foram modificadas, proporcionar movimento e urn colorido sendo trocadas par cores fortes para a j6ia. Antes Depais 60 Gera9ao de alternativas o desenvolvimento da gerayao de alternativas fai inspirado no movimento artistico Art Nouveau, sendo tambem separadas em quatro flores, proporcionando usuaria uma variedade de joias, podendo ocorrer associag6es entre elas. Cada uma representa um sentimento: Jasmim (graga e elegancia), Lirio (pureza), Tulipa (declaragiio de amor) e Rosa (amor). Estas flores estao entre as preferidas e as mais lembradas pelo publico alva em relayao a cheiro, cor e forma. a 61 Jasmim 62 Urio Fig.77: gerayao de alternativas 63 Tulipa Fig.78: gerayao de alternativas 64 Rosa Fig.79: gerayao de a\ternativas 65 RESULTADOS As etapas anteriores devidamente concluidas resultaram nesta fase do projeto, em que consta a sele,§o de alternativas, ficha tecnica, foto do produto e instru,§o de uso. Sele<;:ao de alternativa A sele,§o de alternativas e composta por cinco j6ias inspiradas na Rosa. Esta e a fior mais lembrada e cobi9ada pelas mulheres. E considerada a rainha das flores e a mais antiga conhecida pelo homem. Esta sele,§o remete II feminilidade, 0 encantamento, 0 poder e a expressividade que urna (mica Rosa pode transmitir. 66 67 68 69 70 71 Pe~: ~. J6ia Art Nouveau "',;_Cole~o: C6dlgo:JR-01 prata 950, banhado em prata 1000 e (Ubirosa Especlflca/iao: Rosa ® tY!:JC _ Vislasortogonais ~I, .1.: ~~ •2. "'I tt::::t J6ia em Prate Toque de ouro· Rubi ~oquede ouro Magnum }- ; D "'iD ~ D 28g 5g i i i ~j . r: ...:_:.:: ...• -. __ ·6 Q I .cD..:."c.o"_m_'"'-""'__ '.;.1 _F_"_"'_CO_d'_'-'----c •••• '-'---+Q"'":::'" __."'d.:cd.__'--+P_••_~'.' __"_n Rel6gio o N •.§. • 11 ~j !! \D j "'1 l8l ; ; ! ; ! ; i ~~o Eiif'i "'I Total 150,00 300,00 3,00 24,00 287.00 287,00 I ~ OBSERVACOES Acabamento polido I Rosa(4r) e rosa claro(4rc) A~, mostrador na cor rosa ! ! ! Custo Totall 611,00 Valor pi venda 1.222,00 72 0; Peqa: J6ia Art Nouveau Especifica'W50: prata 950, COdigo; banhado em pr~ta 1000 e rubi rosa ~- JR-02 ® tYtlC Coleqao: Rosa .2. 11 "'LO <olD ~ D "i~ I (' DISCrimlna~o:· Fomecedor J6ia em Prata ~oque de ouro; Peso ,. ---:cR-:Uc-b'_-+rJi"oq",u"e ",decco",u",+_--cc_ Rei6glo Magnum Quantldade 28g Pre~oun : __~~ ~---,- 5g -L I5EEl 10! Pre460Total 300,00 ~ OBSERVACOES Acabamento polido 3,00 24,00 287,00 287,00 Rosa(4r) e rosa claro(4rc) Af;o. mostrador na cor rosa 611,00 Valor pI venda 1.222,00 , ~Custo Total 73 Pe~a: g t< J6ia Art Nouveau Espoolflc.<"o, praIa 950, C6dj banhado em praia 1000 0: JR-03 e rub; rosa ~ ~ (~l Colel,t50: Rosa Vistasortogonais ,2. r-.l t:::::lr ~ E'iiEl <oID <'iLL) 1J 0 ~ t01 ...... _UJJJda_d.~;mm_.fjQ_J~e_praUl: __mmc;!m~ __2mm_de ! Olscrimlna.;:iO! Fomecedor Peso' :l J6ia em PraIa ;Toque de DUro ~--2--1 R,bl ,Toq,e de0",0 Rel6gio Magnum: Quantldade Pre4ioun 150,00 Pr690Total ~ __esp-e_S$wra OBSERVAC;OES 300,00 Acabamento polido --:--~----=-=-+-c:-::::-+;;--~~--3,00 6,00 5g I 287,00 287,00 Rosa (2r} Ar;o, mostrador na cor rosa '~-------+-------+----,-----~-----+------+--------------\' ----+------i---,,----.-,-'leJ----+-----+---;---+----------1-------- ---------------'----+-ic-u-.-to-,-otal-~~ Valor pi venda t.tea,OO 74 Pe~: J6iaArt Nouveau " ® C6digo:JR-04 EspecifJca~~o: prata 950, banhado em prats 1000 e rubi rosa :~ Cole~o: Rosa il'!:JC _ Vistasortogonais ~tl8J ~[~ .<. Mj I:} 11 "In::::::r I Dlscr1mlna-;ao! ~ Pa... : Fomecedor· J6ia em Prata :roque de ouro 3'9 Quantidade i Preyoun I 200,00 PrevO Total 400,00 Rubi !Toque de ouro 3,00 I 6,00 Re!6gio Magnum 287,00 I 287,00 I OBSERVACOES Acabamento polldo I Rosa (2r) I Af;o, mostrador na cor rosa "---~-~--~-~--+---r----------l -+- __ +-__ --,-__ + +_ i.J,{ ~ J......... ~. __ ~i ---ic~_"_~st~~"T~o~tall 693,oo1-~-al-or-pJ-v-en-d-a -,.38-6,-00-- 75 Pe~a: J6ia Art Nou,:eau prata Especlfica~ao: Cole~ao: C6digo: 950, banhado em prata 1000 e rubi rosa JR-05 ® Ll'!JC Rosa Vislasortogonais 30 '["1$'',r.: " o v N ,~. Mi 0 IJ "i E:t L "W 0 ~ ..- .. ~, tilEl "'! E3l> Unidade:mm ..Fio..de prata: mAxlmo.2mm.de.espessura I DII5cr1mlna~oi Fomocodor i J6iaem Praia :roquede ouroi Rubi Rel6gio Peso Quantldade; 34g iToquede our0t--::5g_+--:_-+ Magnum i """'," Prec;oTotal 212,00 425,00 -+ OBSERVACOES Acabamento polido Rosa(4r) e rosa claro(6rc) 3,00 __ 287,00 287,00 Ayo, mostrador na cor rosa iCuato Totall 742,00 Valor pI venda 1.484,00 10 i 30,00 +c:-:C-===C:C:-=C-::- 76 Fotos do produto 77 Instrw;:ao do produto e A j6ia composta par cinco partes que entrelac;:am entre si, formando uma pec;:a ser utilizada sDzinha, como urn broche, possibilitando diversas opr;6es de usc. Para separar 0 relogia da joia, deve-s8 puxar 0 engate, retirar a pe98 e empurrar novamente para que S8 feche. Com a tarraxa deve-s8 realizar 0 mesma procedimento, puxar para tirar a tarraxa da pec;a e empurrar para colocar. (lnica. Pode tambem J6ia Engate Rel6gio Engate J6ia Para colocar a j6ia deve-se - a j6ia 56 pode ser colocada - e necessaria proceder que a manga do casaco - colocar a pec;:a na extremidade - colocar 0 da seguinte com 0 casaeo forma: fora do corpo. esteja total mente plana. da manga. casaeD no corpo ", r"",,~ I 'J "'-, 1- /) \', linha da j6ia aproximadamente no meio manga Fig.81: manga Para a conserva~o da j6ia sao necessaries alguns cuidados como: - evitar manusear produtos quimicos e alirnentos junto com prata 78 - evitar guardar a prata em caixas ou sacos colados - para preservar abrasivos. - guardar 0 com cola branca. brilho e limpar a j6ia, usar somente uma flanela macia e seca sem em lugar seco Recomenda-se que pessoas com alergia a prata nao usem a j6ia, pois a tarraxa unica pe9a que podera causar este problema, encostando levemente na pele. A solugao usar uma blusa fina par baixo da j6ia, evitando a cantata direto com a pele. ea e As instru90es produto. foram colocadas no tag junto com a embalagem que acompanha 0 .tr. •••.••. ~_ .:.•..•••••• --.. ••"'".__••..:..:.. __ .....••..--,.-----_ ..,..:..... ,., .... ••• --,. ". ••••. ,.--- •••• -~y- •• -.- .•....--''''"-''-- .••..~.----~ ...• C'"" ..-..:.~-,...,.-,..'-.~-,....~. .k~ ,.., •_••..•. 4- /.".......,-"'" ••• _ ••••• .;...~ •••••. _ ••••••• ---.._ .•__ .,..... __ ,......~.:..._,'- ....•.. ~•.... ,...,....~f'--'-.•..• ;,.,;--.,;..~-.~ •.....••.....••.. =:;:':~'"':.~;::::;~: ~.''';-~.>''"'' .•..•... .y- .• ",!•• - -c.,.-,..~__ "e_.,•....•.•• _,.~~ ..,....-.-.-~"'V"'-r-.:- V-" •••• _,;~ ""-~"~~-'-/_' ..,;~~.,."'" ......•. -"'"--.--.,I •.•.• ,... .;...-..y."'-,..-. .•• ......,~;-.-;1" • ::::::.-:::"~ Fig.B2: Tag 79 DlscussAo As j6ias foram desenvolvidas para inovar, lan~ndo novas possibilidades de como usar urn acess6rio de moda. 0 estilo Art Nouveau foi impresso nas pe<;8s criadas. As suas ondulagoes e curvas tornaram as j6ias leves e expressivas ao mesma tempo. A prata 950 permitiu que as formas fossem entrelac;adas e curvilineas seguindo movimento 'feminine'. As j6ias sao complexas e confeccionadas com grande quanti dade de prata. Sendo um material barato, a j6ia niio tem custo alto de material, mas a mao de obra possui urn valor elevado. um Pontcs positiv~s: - funcional pratica possibilita associac;oes e tracas pode ser utilizada como broche pode ser utilizada como rel6gio pode ser utilizada com roupas e acess6rios segura (possui trava de seguranc;a no engate e na tarraxa) possibilita a customiz8gao banhado com prata 1000 possui como diferencial a forma de usa nao existe nenhuma j6ia similar -e - Pontos negativos: e - a fabricac;iio em grandes quantidades niio perfeita, ocorrendo falhas na prata. - a prata niio permite a confecc;ao de pequenos detalhes - 0 custo da j6ia alto (pois a pec;a muito complexa) se comparado com outras pe~s em prata e e A transformag8o do relogio funcional para urn rel6gia vista como acess6rio de moda, a tendencia das grandes empresas. Mas nao existe nada igual j6ia confeccionada. Os rel6gios encontrados no mercado nao possuem a praticidade, funcionalidade, estE§tica e 0 conceito que a 'reloj6ia' possui. Ah§m de proporcionar associac;oes e trocas de pec;as entre si, ela possibilita 0 uso do relogio sabre a casaco, agregando e customizando a roupa e outros acess6rios. A j6ia surpreendeu o publico alvo, tanto por ser diferente das j6ias existentes no mercado, como tambem pela beleza, funcionalidade e inovac;ao. e a 80 CONCLusAo E RECOMENDA<;::OES A cria9iio da 'J6ia Art Nouveau' superou as expectativas, atingindo 0 objetivo de criar urn produto de moda para inovar a forma de usar, vestir e mostrar. Ao mesmo tempo, abrir novas possibilidades para que uma (mica pessoa possa usaf a propria j6ia de maneira livre, customizando uma pec;a de roupa ou Dutro acess6rio. Com a tendencia do usa dos celulares para verificar as haras fez-s8 necessario desenvolver um design diferente para os rel6gios, tornando-os assim um acess6rio de moda. Mas ao mesmo tempo, estudos realizados ao longo do projeto permitiram que as formas do passado fassem adaptadas para a mundo em que vivemos. Novas formas de fixacyao, textura e principal mente de materiais alternativQs e com baixo custo devem ser testados. Assim, recomenda-se a continua9Bo deste projeto para que novas produtos sejam admirados e lanyados moda. a 81 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ABRANCHES, Gerson SENAI/DN,1990. ALUAREZ, ARGAN, Adelia Pereira. Manual de gerencia Parron. Modelagem Giulio Carlo. Arte Moderna. industrial. Britanica. Art Nouveau. BRASIL, Enciclopedia Pag.281-284. Britanica. G6tico. Volume BRASIL, Enciclopedia Pag. 178-179. Britanica. lIuminura. BRASIL, Enciclopedia Pag. 173-176. Britanica. Pedras BRASIL, Enciclopedia Britanica. Prata. Volume BRASIL, Enciclopedia Pag. 322-326. Britanica. Revolu9iio Jean. Dicionario DUARTE, 1998. Sonia. Modelagem DUCHER, 200-209. Robert. FIELL, Charlotte&Peter. GOMES, HASLAM, Carol Belanger. Malcolm. PAPI, Stefano. 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