12º Ano de Escolaridade
Curso Cientifico – Humanístico de Ciências e Tecnologias
INFORMAÇÃO – PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 2014 / 2015
Física - Código: 315
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Introdução
As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação em vigor e do Programa da
disciplina.
Dada a natureza desta prova, escrita com componente prática, esta informação tem duas partes: a primeira relativa
à componente escrita e a segunda relativa à componente prática. A classificação final da prova é expressa pela média
ponderada e arredondada às unidades das classificações obtidas nas duas componentes. À componente escrita será
atribuído o peso de 70% e à componente prática o peso de 30%.
COMPONENTE ESCRITA
1. Objeto de avaliação
Esta prova de equivalência à frequência tem por referência o programa de Física do 12º ano e permite avaliar a
aprendizagem passível de avaliação numa prova, nomeadamente:






Conhecimento/compreensão de conceitos de Física, incluídos no Programa da disciplina;
Compreensão das relações existentes entre aqueles conceitos e que permitiram estabelecer princípios, leis e
teorias;
Aplicação dos conceitos e das relações entre eles a situações e a contextos diversificados;
Seleção, análise, interpretação e avaliação crítica de informação apresentada sob a forma de textos, gráficos,
tabelas, etc., sobre situações concretas, de natureza diversa, nomeadamente, relativa a atividades
experimentais;
Produção e comunicação de raciocínios demonstrativos em situações e contextos diversificados;
Comunicação de ideias por escrito.
2. Características e estrutura da prova
A prova abrange itens de tipologia diversificada. Alguns dos itens podem ter como suporte um ou mais
documentos, como, por exemplo, textos, tabelas, gráficos, fotografias e esquemas.
A prova inclui itens de seleção, que incidem sobre o conhecimento de conceitos e a relação entre eles, podendo
envolver cálculos simples, e itens de construção, que podem envolver uma abordagem multitemática, destinada a
avaliar a capacidade de visão integrada dos vários conteúdos programáticos.
Sobre as informações fornecidas nos enunciados dos itens, pode solicitar-se ao examinando, por exemplo: a
interpretação das mesmas; a justificação de determinadas situações/resultados, a formulação de hipóteses; a resolução
de exercícios numéricos; a identificação de aplicações sociais e tecnológicas de determinado conceito/processo; a
escrita de pequenos textos que expliquem cientificamente determinada situação ou revelem conhecimentos de marcos
importantes da história da Física.
A prova pode incluir itens cuja resolução implique a utilização das potencialidades da calculadora gráfica.
A prova inclui um formulário, uma tabela de constantes e uma tabela periódica, anexos.
A cotação total da prova escrita será de 200 pontos.
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CONTEÚDOS
Domínio: MECÂNICA
Subdomínio: Cinemática e dinâmica da partícula a duas dimensões
 Cinemática da partícula em movimentos a duas dimensões:
o posição, equações paramétricas do movimento e trajetória
o deslocamento, velocidade média, velocidade e aceleração
o componentes tangencial e normal da aceleração; raio de curvatura
o Segunda Lei de Newton (referencial fixo e referencial ligado à partícula)
 Movimentos sob a ação de uma força resultante constante
o condições iniciais do movimento e tipos de trajetória
o equações paramétricas de movimentos sujeitos à ação de uma força resultante constante com direção
diferente da velocidade inicial; projéteis
 Movimentos de corpos sujeitos a ligações o forças aplicadas e forças de ligação o forças de atrito entre sólidos:
atrito estático e atrito cinético o aplicações da Segunda Lei de Newton a corpos com ligações e considerações
energéticas (movimentos retilíneos e circulares)
AL 1.1 – Lançamento horizontal ( corresponde à atividade “Salto para a piscina” do Programa do 11.º ano de Física e Química A)
AL 1.2. − Atrito estático e atrito cinético
Subdomínio: Centro de massa e momento linear de sistemas de partículas
 Sistemas de partículas e corpo rígido
 Posição, velocidade e aceleração do centro de massa
 Momento linear de uma partícula e de um sistema de partículas
 Lei Fundamental da Dinâmica para um sistema de partículas
 Lei de Conservação do Momento Linear
 Colisões elásticas, inelásticas e perfeitamente inelásticas
AL 1.3. – Colisões
Subdomínio: Fluidos
 Fluidos, massa volúmica, densidade relativa, pressão e força de pressão
 Lei Fundamental da Hidrostática
 Lei de Pascal
 Impulsão e Lei de Arquimedes; equilíbrio de corpos flutuantes
 Movimento de corpos em fluidos; viscosidade
AL 1.4. – Coeficiente de viscosidade de um líquido
Domínio: CAMPOS DE FORÇAS
Subdomínio: Campo gravítico
 Leis de Kepler e Lei de Newton da Gravitação Universal
 Campo gravítico
 Energia potencial gravítica; conservação da energia no campo gravítico
Subdomínio: Campo elétrico
 Interações entre cargas e Lei de Coulomb
 Campo elétrico
 Condutor em equilíbrio eletrostático; campo elétrico no interior e à superfície de um condutor em equilíbrio
eletrostático; efeito das pontas
 Potencial elétrico e superfícies equipotenciais; energia potencial elétrica
 Condensadores; descarga de um condensador num circuito RC
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AL 2.1. – Campo elétrico e superfícies equipotenciais
AL 2.2. – Construção de um relógio logarítmico
Subdomínio: Ação de campos magnéticos sobre cargas em movimento e correntes elétricas
 Ação de campos magnéticos sobre cargas em movimento
 Ação simultânea de campos magnéticos e elétricos sobre cargas em movimento
 Espetrómetro de massa
 Ação de campos magnéticos sobre correntes elétricas
Domínio: FÍSICA MODERNA
Subdomínio: Introdução à física quântica
 Emissão e absorção de radiação: Lei de Stefan-Boltzmann e deslocamento de Wien
 A quantização da energia segundo Planck
 Efeito fotoelétrico e teoria dos fotões de Einstein
 Dualidade onda-corpúsculo para a luz
Subdomínio: Núcleos atómicos e radioatividade
 Energia de ligação nuclear e estabilidade dos núcleos
 Processos de estabilização dos núcleos: decaimento radioativo
 Propriedades das emissões radioativas (alfa, beta e gama)
 Reações nucleares: fusão nuclear e cisão nuclear
 Lei do Decaimento Radioativo; período de decaimento (tempo de meia vida); atividade de uma amostra
radioativa
 Fontes naturais e artificiais de radioatividade; aplicações, efeitos biológicos e detetores de radioatividade
3. Critérios de classificação
A classificação a atribuir a cada resposta resulta da aplicação dos critérios gerais e dos critérios específicos de
classificação apresentados para cada item e é expressa por um número inteiro.
As respostas ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com zero pontos. No
entanto, em caso de omissão ou de engano na identificação de uma resposta, esta pode ser classificada se for possível
identificar inequivocamente o item a que diz respeito.
Se o examinando responder a um mesmo item mais do que uma vez, não eliminando inequivocamente a(s)
resposta(s) que não deseja que seja(m) classificada(s), deve ser considerada apenas a resposta que surgir em primeiro
lugar.
Até ao ano letivo de 2014/2015, na classificação das provas, continuarão a ser consideradas corretas as grafias que
seguirem o que se encontra previsto quer no Acordo de 1945, quer no Acordo de 1990 (em vigor desde 2009), mesmo
quando se utilizam as duas grafias numa mesma prova.
Itens de seleção
 Escolha múltipla
A cotação total do item só é atribuída às respostas que apresentem de forma inequívoca a única opção correta.
São classificadas com zero pontos as respostas em que seja assinalada:
– uma opção incorreta;
– mais do que uma opção.
Não há lugar a classificações intermédias.
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Itens de construção
Nos critérios de avaliação organizados por níveis de desempenho, é atribuída, a cada um desses níveis, uma única
pontuação. No caso de ponderados todos os dados contidos nos descritores, permanecerem dúvidas quanto ao nível a
atribuir, deve optar-se pelo nível mais elevado de entre os dois tidos em consideração.
As respostas classificadas por níveis de desempenho podem não apresentar exatamente os termos e/ou expressões
constantes dos critérios específicos de classificação, desde que o seu conteúdo seja cientificamente válido e adequado
ao solicitado.
 Resposta curta
As respostas corretas são classificadas com a cotação total do item. As respostas incorretas são classificadas com
zero pontos. Não há lugar a classificações intermédias.
 Resposta restrita
Os critérios de classificação das respostas aos itens de resposta restrita apresentam-se organizados por níveis de
desempenho. A cada nível de desempenho corresponde uma dada pontuação. É classificada com zero pontos
qualquer resposta que não atinja o nível 1 de desempenho.
A classificação das respostas centra-se nos tópicos de referência, tendo em conta o rigor científico dos conteúdos
e a organização lógico-temática das ideias expressas no texto elaborado.
Caso as respostas a este tipo de itens contenham elementos contraditórios, são considerados para efeito de
classificação apenas os tópicos que não apresentem esses elementos.
 Cálculo
Os critérios de classificação das respostas aos itens de cálculo apresentam-se organizados por níveis de
desempenho. A cada nível de desempenho corresponde uma dada pontuação.
A classificação das respostas decorre do enquadramento simultâneo em níveis de desempenho relacionados com a
consecução das etapas necessárias à resolução do item, de acordo com os critérios específicos de classificação, e
em níveis de desempenho relacionados com o tipo de erros cometidos.
É classificada com zero pontos qualquer resposta que não atinja o nível 1 de desempenho relacionado com a
consecução das etapas.
Consideram-se os tipos de erros seguintes:
Erros de tipo 1 – erros de cálculo numérico, transcrição incorreta de dados, conversão incorreta de unidades,
desde que coerentes com a grandeza calculada, ou apresentação de unidades incorretas no resultado final,
também desde que coerentes com a grandeza calculada.
Erros de tipo 2 – erros de cálculo analítico, ausência de conversão de unidades (qualquer que seja o número de
conversões de unidades não efetuadas, contabiliza-se apenas como um erro de tipo 2) ausência de unidades no
resultado final, apresentação de unidades incorretas no resultado final não coerentes com a grandeza calculada
e outros erros que não possam ser considerados de tipo 1.
Os níveis de desempenho relacionados com o tipo de erros cometidos correspondem aos descritores apresentados
no quadro seguinte.
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Níveis
Descritores
4
Ausência de erros.
3
Apenas erros de tipo 1, qualquer que seja o seu número.
2
Apenas um erro de tipo 2, qualquer que seja o número de erros de tipo 1.
1
Mais do que um erro de tipo 2, qualquer que seja o número de erros de tipo 1.
Se as respostas apresentarem apenas o resultado final, não incluindo os cálculos efetuados e as justificações e/ou
conclusões solicitadas, são classificadas com zero pontos.
Caso as respostas a este tipo de itens contenham elementos contraditórios, são consideradas para efeito de
classificação apenas as etapas que não apresentem esses elementos.
Os critérios de classificação das respostas aos itens que requeiram a utilização das potencialidades gráficas das
calculadoras podem apresentar-se organizados por etapas. A cada etapa corresponde uma dada pontuação. A
classificação da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas às diferentes etapas.
A utilização não adequada de abreviaturas, de siglas e/ou de símbolos nas respostas aos itens de construção pode
implicar uma penalização da resposta.
Do mesmo modo, nos itens de construção em que seja solicitada uma explicação, uma previsão, uma justificação
ou um conclusão, poderão estar sujeitas a penalização as respostas em que seja apresentada, apenas, uma
esquematização do(s) raciocínio(s) efetuado(s).
4. Material a utilizar
O examinando apenas pode usar, como material de escrita, caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.
As respostas são registadas em folha própria fornecida pelo estabelecimento de ensino (modelo oficial).
O examinando deve ser portador de material de desenho e de medida (lápis, borracha, régua graduada, esquadro e
transferidor) e de uma calculadora gráfica.
A lista de calculadoras permitidas é fornecida pela Direção-Geral da Educação, de acordo com o Ofício-Circular:
S-DGE/2014/4768 DSDC/JNE
Não é permitido o uso de corretor.
5. Duração da Prova Escrita: A prova tem a duração de 90 minutos
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COMPONENTE PRÁTICA
1. Objeto de avaliação
A realização do trabalho experimental pressupõe conhecimentos teóricos relativos às três unidades temáticas que o
programa define.
A prova incidirá sobre um dos seguintes trabalhos práticos:
 Atrito estático e cinético.
 Colisões.
 Coeficiente de viscosidade de um líquido
 Campo elétrico e superfícies equipotenciais
As competências que se pretendem avaliar na componente laboratorial são as seguintes:








Identificar o referencial teórico no qual se baseia o método utilizado num trabalho laboratorial.
Conceber um procedimento experimental capaz de validar uma hipótese ou estabelecer relações entre variáveis.
Prever a influência da alteração de um dado parâmetro no fenómeno em estudo.
Avaliar a ordem de grandeza de um resultado.
Reconhecer a existência de uma incerteza experimental associada a uma medição.
Utilizar o modelo matemático que melhor traduz o fenómeno físico em estudo.
Exprimir a exatidão de um resultado experimental face a um valor teórico tabelado.
Extrapolar interpretações baseadas em resultados experimentais para outros fenómenos com mesmo fundamento
teórico.
 Apresentar conclusões.
 Interrogar-se sobre a credibilidade de um resultado experimental confrontando-o com previsões do modelo teórico.
2. Características e estrutura da Prova
Serão disponibilizados o/os objetivo/s do trabalho e o material, bem como todos os instrumentos de medida,
tabelas ou gráficos necessários.
O examinando deverá, face aos objetivos do trabalho e material disponibilizado, conceber um procedimento
experimental que lhe permita responder ao/aos objetivo/s.
Com base nos resultados e observações efetuadas o examinando terá que elaborar um relatório, onde deve constar:
registo de medições efetuadas na forma de tabela, elaboração de gráficos se necessário, elaboração de cálculos para
resposta ao problema e registo de conclusões.
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COTAÇÃO
(pontos)
EXECUÇÃO LABORATORIAL
 Reconhecer material de laboratório e respeitar as regras essenciais para a sua
utilização.
 Construir uma montagem laboratorial a partir de um esquema, de uma
80 a 100
descrição ou de um objetivo.
 Recolher dados utilizando quer material de laboratório tradicional quer um
sistema automático de aquisição de dados.
 Representar em tabela e graficamente um conjunto de medidas experimentais.
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO
 Material e equipamento utilizados
 Registo de dados/observações
 Tratamento de dados
 Análise de resultados e conclusões
100 a 120
A cotação total da prova prática será de 200 pontos.
3. Critérios de classificação do relatório
A classificação da prova prática é dividida em duas partes, uma referente à execução laboratorial e outra referente
à apresentação de valores, tratamento de dados experimentais e conclusões retiradas da atividade experimental
A distribuição dos pontos referentes à execução laboratorial será registada na grelha de observação experimental,
preenchida durante a execução prática laboratorial
Os resultados experimentais deverão ser apresentados com o número de algarismos significativos corretos, sendo
descontado 2 (dois) pontos em cada resultado final obtido, caso contrário.
Em todas as situações que envolvam cálculos os critérios de classificação serão iguais aos apresentados para a
prova escrita
A ausência da apresentação de cálculos e/ou conclusões que justifiquem os resultados obtidos, quando a referida
justificação é solicitada terá a penalização máxima. (a cotação a atribuir será de zero pontos)
4. Material a utilizar
O examinando terá de recorrer ao material de laboratório necessário à execução do trabalho experimental.
O examinando deve ser portador de material de desenho e de medida (lápis, borracha, régua graduada, esquadro e
transferidor), de uma bata e de uma calculadora gráfica.
A lista de calculadoras permitidas é fornecida pela Direção-Geral da Educação, de acordo com o Ofício-Circular:
S-DGE/2014/4768 DSDC/JNE
Não é permitido o uso de corretor.
5. Duração da Prova Prática
A prova prática tem a duração de 90 minutos, a que acresce a tolerância de 30 minutos.
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Física (12.º ano) - Escola Secundária de Paredes