1 Instituto de Ciências da Saúde FUNORTE/SOEBRAS HENRIQUE OLIVEIRA ROMERO CRITÉRIOS NA ESCOLHA DE BRAQUETES ESTÉTICOS OU METÁLICOS EM RELAÇÃO À MECÂNICA DE DESLIZE. Florianópolis – 2014 2 HENRIQUE OLIVEIRA ROMERO CRITÉRIOS NA ESCOLHA DE BRAQUETES ESTÉTICOS OU METÁLICOS EM RELAÇÃO À MECÂNICA DE DESLIZE. Projeto de pesquisa apresentado ao programa de pós-graduação do Instituto de Ciências da Saúde – FUNORTE/ SOEBRAS Núcleo Florianópolis, como parte dos requisitos a obtenção do título de Especialista em ortodontia. Florianópolis – 2014 3 HENRIQUE DE OLIVEIRA ROMERO Critérios na Escolha de Braquetes Estéticos ou Metálicos em Relação à Mecânica de Deslize. Projeto de pesquisa apresentado ao programa de pós-graduação do Instituto de Ciências da Saúde – FUNORTE/ SOEBRAS Núcleo Florianópolis, como parte dos requisitos a obtenção do título de Especialista em ortodontia. ORIENTADOR: PROF. ALVARO FURTADO DATA DA APROVAÇÃO: 29/05/2014 MEMBROS DA BANCA: PROF. ALVARO FURTADO Doutor em Biologia Oral – USC. Mestre em Saúde Coletiva - UFSC Especialista em Ortodontia e Ortopedia Bucomaxil - CFO PROF. GILSON JOSÉ ENRICONE DOS ANJOS Especialista em Ortodontia – FUNORTE Especialista em DTM e Dor Orofacial – FUNORTE PROF. SILVIO TEODORO DE CARVALHO Especialista em Prótese Dentária - Unincor/MG Especialista em DTM e Dor Orofacial Florianópolis - 2014 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente a Deus, meus pais Jose e Sandra e a todos os meus amigos e parentes que sempre me apoiaram na busca do desenvolvimento e conhecimento. Em especial a duas pessoas que sempre me deram força para os estudos, Ivone e João Carlos que hoje já não estão entre nós para prestigiar mais esta evolução. 5 AGRADECIMENTOS Agradeço ao apoio fundamental de toda a equipe do instituto FUNORTE/SOEBRAS núcleo Florianópolis e a todos os meus familiares e amigos que sempre me apoiaram na jornada do conhecimento. 6 RESUMO Os aparelhos ortodônticos foram divididos em dois grandes grupos, metálicos e estéticos, os quais dividem muitas opiniões dos especialistas e pesquisadores com relação á eficiência clínica desses materiais. O objetivo do presente trabalho é comparar o atrito presente nos slots dos braquetes estéticos e metálicos identificando as situações que poderiam afetar a mecânica de deslize. Foram revisados quarenta artigos em busca de respostas para esclarecer duvidas profissionais relacionadas a peças cerâmicas e metálicas. As conclusões encontradas no presente estudo mostram que os braquetes estéticos, em especial os cerâmicos, apresentaram forças de atrito superiores aos metálicos, os confeccionados em policarbonato não apresentaram resultados conclusivos. A maioria dos trabalhos foram elaborados em laboratório demonstrando a deficiência de pesquisas clinicas para aproximar ainda mais os resultados para condições reais. palavras chave: braquetes, estéticos, metálicos, atrito. 7 ABSTRACT Orthodontic appliances are divided into two major groups, metallic aesthetic, which share many opinions of experts and researchers of thier clinical efficiency of these materials. The objective of this study is to compare the friction present in the slots aesthetic brackets and metal identifying situations that could affect sliding mechanics. Forty papers were reviewed in search of answers to clarify doubts related to professional ceramic and metal. The findings in the present study show that the aesthetic brackets, particularly ceramic friction forces presented above the metal made of the polycarbonate had no conclusive results. Most of the works were produced in the laboratory demonstrating deficiency clinical research to further approximate the results to actual conditions. keywords: braces, cosmetic, metal friction. 8 LISTA DE ABREVIATURAS mm – Milímetros. min – Minutos. TMA – (Titanium Molybdenum Alloy) - Fio de liga Titânio-Molibdênio. NiTi – (Níquel Titânio) – Fio de liga Níquel-Titânio. mg – Microgramas (unidade de Força). g – Gramas (Unidade de Força). Kg – Quilogramas (unidade de Força). °C – Graus Celsius (Unidade de temperatura). ° - Graus ( unidade de ângulos). cN – CentiNiwtons (unidadede Força). cm – Centímetros (Unidade de distancia). Kgf – Quilograma-força (unidade de Força) % - Porcentagem n° - Numero MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura. NiCr – (Níquel Cromo) Fio de liga Niquel-Cromo. 3-D – Três dimensões (Analises em terceira detenção). 18K – Dezoito kilates (ouro). PC – Policarbonato Compósito (estrutura material de braquetes). 9 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO 9 2 PROPOSIÇÃO 11 3 REVISÃO DE LITERATURA 12 3.1 BRAQUETES CONVENCIONAIS 12 3.2 BRAQUETES AUTO LIGAVEIS 25 DISCUSSÃO 37 4.1 BRAQUETES CONVENCIONAIS 37 4.2 BRAQUETES AUTO-LIGAVEIS 40 CONCLUSÃO 41 REFERÊNCIAS 42 4 5 10 1. INTRODUÇÂO A ortodontia contemporânea vem se aplicando em busca de facilitar o desenvolvimento dos tratamentos adaptando-se nos critérios estéticos exigidos pelos clientes. Os fabricantes de aparelhos auxiliaram no acompanhamento e desenvolvimento de novas técnicas, tais como os braquetes com prescrições para reduzir a quantidade de dobras confeccionadas nos arcos e materiais que reduzem a aparência metálica dos dentes durante o tratamento. O tempo de tratamento é um dos fatores que vem sendo cada vez mais observados pelos profissionais e pacientes, os quais estão utilizando este critério com qualidade e principalmente economia. Os tratamentos compensatórios que são muito requisitados no Brasil pela grande miscigenação da população, fazendo com que os perfis esqueléticos se tornem variados, e a falta de recursos financeiros por parte dos clientes para fazer uma cirurgia ortognatica. Tais tratamentos, para uma finalização de caso estável, faz com que os profissionais tracem planejamentos que necessita de uma grande movimentação dentaria, tanto com exodontias ou com distalizações, exigindo uma qualidade dos braquetes para uma mecânica adequada. Uma das mecânicas muito aplicadas pelos ortodontistas é de deslize, a qual movimenta um ou vários elemento dentários através do deslocamento por meio do braquete no fio ortodôntico, por exemplo, um canino se deslocando no fio até posição do pré-molar que foi extraído. Os braquetes estéticos, tanto cerâmicos como os de policarbonatos, vêm tornando muito requisitados pelos clientes em busca de um sorriso esteticamente agradável durante o tratamento, contudo as propriedades destes materiais estão sendo discutidas e uma delas é o atrito produzido pelas peças, fio e braquete, e estão sendo comparados com os braquetes tradicionais de aço inoxidável. 11 O atrito produzido no slot dos braquetes pode ter influência tanto como, deteriorizaçoes na superfície dos slots ou nos fios, o tipo de fio utilizado pode provocar uma influência direta, dobras nos fios ou angulações nos braquetes implicam em aumento do atrito, o tipo de peça utilizada, metálicas, cerâmicas ou policarbonatos e as ligaduras utilizadas. Para reduzir o atrito provocado pelas ligaduras atualmente à procura de aparelhos autoligados vem aumentando, pesquisas in vitro comprovam uma maior eficiência no tratamento “Não há suporte cientifico para confirmar a tese de que bráquetes autoligados geram menos atrito clinicamente ou de que favoreçam tratamentos efetivamente mais rápidos” (CARVALHO, 2011). Os ortodontistas tem discutido bastante a ideia que braquetes estéticos aumentam o tempo de tratamento quando comparados com os metálicos. Segundo Bagio et al.(2007) a execução de mecânica de deslize se torna mais eficiente quando utilizados braquetes de aço inoxidável combinados com fios de aço inoxidável em contrapartida Lima et al.(2010) concluíram que os braquetes plásticos geram menor atrito se comparados com os metálicos. O objetivo do presente trabalho é esclarecer com base em uma revisão da literatura as duvidas relacionada à diferença de atrito entre os braquetes metálicos e estéticos. Ainda discutir se um eventual aumento neste atrito interferiria no tratamento ortodôntico. 12 2. PROPOSIÇÃO A proposta desse trabalho foi realizar uma revisão de literatura para esclarecer duvidas dos ortodontistas em relação aos braquetes metálicos em comparação aos estéticos quanto ao atrito provocado durante a movimentação ortodôntica. 13 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 – BRAQUETES CONVENCIONAIS Andreasen e Quevedo (1970) desenvolveram um teste “in vitro” para quantificar a força de atrito gerada pelo movimento de um braquete ao longo de um arco fixo. Concluíram que quanto maior o diâmetro do arco maior seria a força de atrito e, quanto maior a angulação arco/braquete, também maior seria a força de atrito. Comprovaram também que houve pouca diferença na força de atrito entre amostras secas e aquelas testadas com saliva como lubrificante. Em 1983, Huffman e Way realizaram um estudo clínico para comparar a taxa média de movimento e a inclinação de caninos retraídos com arcos redondos .016” e .020”, sendo uma espessura de cada lado. Foram usados braquetes não angulados com canaleta de .022” x .028” e força contínua de200g em 17 caninos de cada lado. Após 10 semanas não houve diferença estatisticamente significante entre a taxa de movimento do dente com a variação da espessura dos arcos, porém a inclinação foi maior no fio .016”, fato este que permitiu dizer que a melhor opção de retração de caninos seria com o fio .020”, pois mesmo havendo menor retração, a menor inclinação permitiu melhor controle do movimento. Drescher et al. (1989) desenvolvera um teste de atrito para simular o movimento de translação tridimensional de um dente a fim de estudar os fatores que afetam a força de atrito. Os pesquisadores utilizaram cinco fios, aço inoxidável standart, aço Hi-T, eugelói azul, níquel titânio e TMA em cinco espessuras diferentes (.016”, .016x.022”, .017”x.025”, .018” e .018”x.025”) e também foram 14 examinados de acordo com as espessuras dos braquetes (2,2mm, 3,3mm e 4,2mm) em quatro níveis de força (0 a 3 Newtons) onde 1Newlton equivale a 120 gramas. Constataram que os fatores que afetaram o atrito, os quais são, força de retardo (resistência biológica), rugosidade da superfície, dimensão do arco no sentido vertical, largura dos braquetes e propriedades elásticas dos fios sendo que essa sequencia seriam fatores que afetam do maior para o menor. Os autores recomendaram a aplicação dos arcos de aço .016”x.022” combinado com braquete médio (3,3mm) ou grande (4,2mm) com slot .018” para um mecanismo de arco guia. Um estudo comparando dois tipos de braquetes cerâmicos (Allure® -GAC) e (Transcend® - Unitek Corp.), com um braquete de aço inoxidável (Unitek Corp.), todos com canaleta .018 Pratten et al. (1990), ressaltaram que os braquetes cerâmicos estéticos são uma alternativa para os dentes anteriores. Testaram estes braquetes usando fios .017 x .022, NiTi (Unitek) e aço Inoxidável (Unitek), utilizando a seco e com saliva artificial. A força friccional foi medida com a utilização de um dispositivo que aplicava uma força de 300mg sobre o fio, enquanto uma força horizontal foi aplicada para que houvesse o deslizamento do fio. Em seus resultados, sob todas as condições, os braquetes metálicos geraram menores forças friccionais que os de porcelana. As forças friccionais estáticas aumentaram na presença de saliva para todas as combinações de braquetes e fios de nivelamento. Os braquetes cerâmicos demonstraram maior atrito que os de aço e os fios de NiTi geraram maior resistência friccional que os de aço inoxidável. Angolkar et al (1990) determinaram, através de um estudo em laboratório, a resistência do atrito dos brequetes cerâmicos combinados com fios de diferentes ligas e espessuras durante o movimento de translação do braquete. Os resultados com as peças cerâmicas foram comparados com as de aço inoxidável, fios de variadas secções transversais de aço inoxidável, cromo cobalto, 15 níquel titânio e beta titânio foram aplicados em braquetes cerâmicos monocristalinos com canaletas.018” e .020”. De acordo com as resultados obtidos, o atrito do fio nas canaletas dos braquetes cerâmicos aumentou da mesma forma que houve um aumento da espessura do fio, os arcos retangulares produziram maior atrito que os fios redondos. Os resultados seguiram a mesma tendência geral daqueles resultados encontrados em braquetes de aço inoxidável, apesar de os fios em braquetes cerâmicos gerarem atrito significativamente maior que os de aço inoxidável. Prososki et al. (1991) estudaram a rugosidade superficial e a força de atrito estático de nove ligas de fios de níquel titânio, uma liga de fio de aço inoxidável e uma liga de fio de cromo cobalto. De acordo com o estudo os resultados mostraram que as ligas de fio de cromo cobalto e de níquel titânio com exceção do Sentalloy e Orthonol exibiram menor atrito enquanto que a liga de fio de aço inoxidável e beta titânio mostraram maior atrito. Os dados obtidos relacionados à lisura, a liga de aço inoxidável mostrou superioridade enquanto que os de níquel titânio marcenol e orthonol foram mais rugosos. As analises demonstraram que não foram encontradas relações significativas entre as medias aritméticas de rugosidade com os valores de força de atrito. Ho e West (1991) quantificaram a força friccional encontrada quando os arcos de aço inoxidável, TMA, Orthonol e multi-filamentar foram puxados a uma distância de 2 mm através de braquetes cerâmicos e de aço inoxidável. Foram investigados os seguintes fatores: o material do arco, o tamanho do arco, a angulação arcobraquetes, o material dos braquetes, a aspereza da superfície da canaleta do braquetes e do arco e a lubrificação em forma de saliva artificial. Foram investigadas 156 combinações diferentes. Uma máquina de teste universal foi usada para puxar os arcos ligados através dos braquetes e registrar a fricção. Verificou-se que a fricção aumenta com: a angulação do arco e o tamanho do arco (foram 16 vistas exceções em alguns arcos TMA). A fricção diminuiu com a lubrificação. Houve uma relação definida entre a fricção, o arco e o material do braquetes. Não houve relação definida entre a aspereza da superfície do arco e a fricção. A fricção mais alta foi observada com o braquetes cerâmico e o arco TMA. A magnitude da fricção registrada é substancialmente maior do que as forças aplicadas no movimento ortodôntico clínico. Propõe-se que os valores registrados sejam utilizados como meio de comparação dos efeitos de fatores diferentes, ao invés de quantificar a fricção in vivo. A resistência friccional depende das características das duas superfícies de contato, porém independe da área de contato, mas a dureza da superfície, a rugosidade, a película a resistência e a temperatura influenciam nas forças friccionais (Omana e Moore 1992). Omana e Mooren 1992 estudaram sete tipos de braquetes cerâmicos (Starfire®, Contour Twin®, Allure IV®, Lumina®, Illusion®, Ceramaflex® e Transcend 2000®), e um metálico de aço inoxidável Mini Diamond®, cada braquete sendo testado com fios de aço inoxidável e NiTi, previamente limpos com álcool. Foram usadas simulações com cinco forças diferentes em um contrapeso que simulava o centro de resistência de um canino, sendo que as forças eram de 50 g, 75 g, 100 g, 125 g e 150 g, sendo feitas seis leituras para cada nível de carga e combinação braquete/fio. Os resultados encontrados foram descritos da seguinte forma: o aumento da carga elevou a força friccional para qualquer variável; havia uma diferença estatisticamente significante entre os braquetes metálicos e os braquetes cerâmicos, exceto para os Contour Twin® e Ceramaflex®; não encontrou diferença estaticamente significante para os fios de aço inoxidável e para os de NiTi; em níveis mais baixos de força, os braquetes mais estreitos apresentaram atrito significativamente maior, porém com forças aproximaram dos estreitos. maiores, os braquetes maiores se 17 Keith et al. (1993) realizaram um estudo em laboratório que avaliou o coeficiente de atrito em três tipos de braquetes, dois cerâmicos e um de aço inoxidável combinados com fios de aço inoxidáveis retangulares, foram analisadas o material do braquete, força de amarração e situações onde as peças eram usadas. Os testes revelaram, sem exceção, os dois tipos de aparelhos cerâmicos produziram maior força de atrito em relação aos de aço inoxidável, após um período de simulação de uso dos braquetes o atrito tendeu a aumentar com a maior força de amarração enquanto que os dois cerâmicos diminuíram sensivelmente seu atrito nas duas forças de amarração inferiores. As peças cerâmicas utilizadas provocaram desgastes abusivos nas superfícies dos fios e consequentes detritos, os quais contribuíram para as mudanças no atrito observadas nos braquetes cerâmicos, sendo que os metálicos produziram o menor atrito em todos os testes com mudanças insignificantes com o uso. Em 1995 foram testadas por De Franco et al.(1995) as resistências friccionadas estáticas entre ligaduras de aço inoxidável cobertas com Teflon e elastômeros claros com várias combinações de braquetes e arcos. Braquetes com canaleta de .022” foram testados, os quais eram de aço inoxidável, cerâmica policristalina e cerâmica monocristalina. Os fios eram em aço inoxidável e níquel titânio no calibre de .016”. A fricção foi medida com angulações 0º, 5º, 10º e 15º sendo os valores coletados para cada tipo de braquete, fio e angulação. As ligaduras recobertas com teflon produziram menos fricção que elastômeros para todas as combinações braquetes/fio, os braquetes cerâmicos demonstraram maiores resistências friccionais que os de aço inoxidável. Esses dados sugerem que os braquetes de aço inoxidável combinados com fios de aço inoxidável produzem menor atrito na execução da mecânica de deslize e demonstraram que as ligaduras recobertas por teflon reduziram o atrito nas combinações utilizadas na pesquisa, sendo uma boa opção na mecânica de deslizamento. 18 kusy e Witley (2001) realizaram um trabalho in vitro comparando a resistência do atrito de dois braquetes cerâmicos com revestimento metalico (Luxit e Clarityt) sendo um deles com a canaleta em ouro 18K e dois braquetes convencionais de aço inoxidável (Mini-Taurust e Mini-Twint). No método 1, variaram a angulação de segunda ordem de 0° a 12°, mantendo a força normal ou ligadura constante de 0,3 kg. No método 2, variaram a força de ligadura de 0,1 kg a 0,9 kg, mantendo o angulação em 0° ou 11°. Uma maquina simulando um sistema três braquetes na qual as distancias inter braquetes eram sempre 18 mm. Todos os pares foram avaliados em 34°C usando o mesmo tamanho de arco de aço inoxidável (0,019” x 0,026”) e fio de ligadura (0,010 “). Na região passiva, as forças de atrito estático e cinético e coeficientes de atrito foram parâmetros fundamentais; na região ativa, a ligação estática e cinética, forças e os coeficientes de ligação são parâmetros críticos. A partir dos resultados dos métodos 1 e 2, os quatro parâmetros acima mencionados, e um conhecimento do ângulo de contato críticos para a ligação, os mapas de atrito tridimensionais foram construídos nos estados seco e úmido a partir do qual a resistência de atrito pode ser determinada, tanto em forças de ligaduras quanto em angulações de segunda ordem. Esses mapas 3-D mostraram que braquetes cerâmicos com aleta metálica pode funcionar comparativamente aos braquetes convencionais de aço inoxidável e que aletas feitas em ouro 18 k de aparecem superior a aletas de aço inoxidável. À medida que os materiais utilizados na estrutura das aletas são melhorados, estes braquetes cerâmicos com inserções de metal iram proporcionar não só uma boa estética entre os braquetes cerâmicos, mas também o mínimo atrito. Thorstenson e Kusy (2003) analisaram em laboratórios a fricção presente em braquetes estéticos de policarbonato com reforço de fibra de vidro e cerâmico policristalinos com e sem canaleta metálica utilizando braquetes de aço inoxidável como grupo controle. Foram 19 feitos combinações com fios de aço inoxidável, as resistências foram medidas em estado úmido (saliva) e seco alterando a angulação de 12° a 12°. Quando existia espaço entre a parede dos braquetes e os fios ortodônticos, as resistências encontradas nos braquetes esteticos sem iseção de canaletas foi de 38 cN, no estado seco e 73 cN no estado molhado, os braquetes estéticos com inserções variaram de 42 cN, no estado seco a 65 em cN ambos os estados. As resistências ao deslizamento dos braquetes de aço inoxidavel igualou 38 e 52 cN nos estados seco e úmido, respectivamente. Quando os espaços não existiam mais, as resistências ao deslizamento para os braquetes estéticos com e sem canaleta metalica aumentou com a angulação a uma taxa igual a ou maior do que a dos braquetes de aço inoxidavel, exeto os braquetes de policarbonato no estado seco pelo fato de braquetes de policarbonato sem inserções apresentam deformações elasticas, apresentando resistências inferiores. Para os braquetes de alumina policristalina, sem inserções de canaleta metalica, as resistências ao deslizamento aumentou rapidamente com angulação aumentada acima de 4,8°. Após as análises, foi observado a presensa de ranhuras e residos nos braquetes de aço inoxidavel. A adição destas inserções de aço inoxidavel particulares não melhorou consideravelmente a resistência ao deslizamento comparando com os esteticos sem inserções. Braga et al.(2004) realizaram um estudo em laboratório comparando os coeficientes de atrito estático em três marcas comerciais de braquetes ortodônticos com slot 0,022”x0,028”, sendo que duas eram cerâmicos, sendo um deles com eslot metálico, e uma metálico. Foi utilizado dois tipos de fios, um confeccionado em betatitânio pré-contornados na espessura 0,019”x0,025” e outro em aço inoxidável na forma de varetas na mesma espessura do anterior.O seguinte resultado foi constatado nos testes:A combinação que apresentou menor coeficiente de atrito foi àquela composta pelo fio de aço inoxidável em conjunto com o braquete do mesmo material 20 (Dynalock®). A combinação que apresentou maior coeficiente de atrito foi a do braquete Allure® que apresenta em sua composição alumina policristalina com o fio de beta-titânio. O fio de beta-titânio apresentou coeficiente de atrito significantemente maior do que o fio de aço inoxidável, independentemente do braquete utilizado. O braquete Dynalock® não apresentou diferenças significantes em relação ao coeficiente de atrito do braquete Clarity ®, quando o fio utilizado foi de beta-titânio. No entanto, quando o fio foi de aço inoxidável, o braquete Dynalock® apresentou coeficiente de atrito significantemente menor. O braquete Clarity ® apresentou coeficiente de atrito significantemente menor do que o braquete Allure ®, independentemente do fio utilizado. Bigarella (2005) realizaram um estudo em laboratório para esclarecer o fato de que braquetes cerâmicos apresentam maior atrito que braquetes metálicos. O estudo utilizou 50 cilindros de resina acrílica auto-polimerizável Jet® (Clássico, Brasil) com diâmetro ½” e 3,5 cm de altura; em cujas superfícies foram colados braquetes de prescrição Roth, canaleta .022” X .028”, com adesivo à base de éster de cianocrilato (Super-Bonder®). Os corpos de prova foram divididos em 5 grupos: Grupo 1 braquetes metálicos Kirium Line®; Grupo 2 braquetes cerâmicos Imprigue™ (Lancer); Grupo 3 dos braquetes cerâmicos Mystíque™ (GAC); Grupo 4 braquetes cerâmicos Signature™ (RMO) e Grupo 5 braquetes InVu™ (TP Orthodontics). Os fios retangulares de aço .019” X .025” NUBRYTE® (GAC, USA), foram cortados em 50 secções de 6,0 cm. Os segmentos de fio foram fixados aos corpos de prova por ligaduras elásticas de cor cinza Lancer™ (Lancer, USA), 24 horas antes dos testes serem realizados. Cada secção de fio foi dobrada em uma das extremidades para ser fixada à Máquina Universal de Ensaios Katros, modelo K2000 MP, com célula de carga de 5Kgf. Os braquetes que apresentaram maior resistência ao atrito foram os de porcelana do Grupo 2 Imprigue™ (Lancer) seguidos pelos metálicos do Grupo 1 Kirium Line®, e os de 21 menor atrito foram os cerâmicos do Grupo 4 Signature™(RMO). Os valores de leitura de fricção foram submetidos a um teste de Variância, com nível de significância de 5%. Constatou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos 1 e 4; 2 e 4 e 2 e 5, sendo que o grupo 4 apresentou a menor resistência friccional. Não foi confirmado maior atrito nos braquetes cerâmicos que nos metálicos, exceto para o Imprigue (policristalino). O presente estudo revelou que dos quatro grupos de braquetes analisadas três apresentaram um coeficiente de atrito menor que os braquetes metálicos, comprovando que a maioria das peças cerâmicas analisados apresentaram menor coeficiente de atrito que as peças metálicas. Guerrero (2006) realizaram um estudo analisando diferentes ligas de fios ortodônticos comparando-as com alguns modelos de braquetes presentes no mercado. Os braquetes utilizados foram: o monocristalino (Inspire ICE™), policristalino InVu®, policristalino com canaleta metálica( Clarity™) e um braquete metálico (Dynalock™). Foram testados trinta braquetes de cada tipo utilizando fios de aço inox e níquel titânio com espessuras de 0,019”x 0,025” variando a angulação de 0° a 10° e mergulhados em saliva artificial. As condições estabelecidas pelo estudo comprovaram que os braquetes metálicos apresentaram menor atrito de todos com os dois tipos de fios, os cerâmicos policristalinos com e sem canaleta metálica demonstraram um atrito semelhante entre si e o maior atrito coletado através desta pesquisa foi nos braquetes monocristalinos. Os fios de níquel titânio produziu uma menos quantidade de atrito quando comparado com os fios de aço inoxidável de acordo com os resultados. Cha et al (2007) realizaram uma pesquisa me laboratório para avaliar o coeficiente de atrito em quatro tipos de braquetes cerâmicos e um convencional como controle com deslize em dois tipos de fios. Os braquetes usados foram cerâmico policristalino, cerâmico 22 policristalino com inserção de aço inoxidável no slot, cerâmico policristalino com uma camada de sílica, safira monocristalino e o controle de aço convencional. Foram medidas as forças de atrito estáticos e cinéticos variando as angulações em 0, 5, 10 e 15° em fios de beta-titanio e aço inoxidável, todos com calibre .019” x .025” e as braquetes deslocamento. A com slot força de .022” ligaduras resistência elásticas gerada pelos para o braquetes cerâmicos policristalinos puros foi significativamente menor que os outros braquetes cerâmicos ficando semelhante aos de aço inoxidáveis convencionais. Os cerâmicos com inserção de sílica apresentaram menor resistência tanto com fio de aço como com o de beta-titanio em uma angulação de 0°, no entanto quando a angulação passou de 0° para 5° a resistência aumentou rapidamente de uma forma não linear. Todos os braquetes aumentaram as resistências com o aumento da angulação, mas o de safira monocristalino foi o que apresentou a maior resistência. A camada de sílica juntamente com as bordas arredondadas pode ter ocasionado essa redução da força de resistência, sendo que essas peças apresentaram a menor força entre angulações de 5° a 15°. Bagio et al.(2007) realizaram estudos in vitro do coeficiente de atrito produzidos através da utilização de mecânica de deslize com fio de aço inoxidável 0,019”x0,025” utilizando braquetes cerâmicos policristalino (Dentaurum – 714-0225), e metálicos (Dentaurum – 700-006). Desenvolveu-se um dispositivo que simula a distalização de um canino, quando da extração do primeiro pré-molar. Um canino metálico foi incluído em cera n°7, aquecido em água a uma temperatura de 58ºC, controlada por um termostato e um termômetro. Os experimentos iniciaram somente quando a cera atingiu a temperatura de 48ºC, sendo o registro feito por um termopar de cobre-constantan. Um segmento de fio de aço inoxidável foi encaixado passivamente nos braquetes, amarrado com ligadura elástica. O canino foi então distalizado, após a cera atingir a 23 temperatura ideal, por meio de um fio dental conectado a um carrinho com rodas feitas com rolamentos, que serviu de suporte para o tensiômetro, cuja ponta ativa era unida a um recipiente através de um fio de nylon que passava por uma roldana. No recipiente, colocou-se a carga e, quando a cera atingia a temperatura ideal, o carrinho era destravado e o deslocamento do dente e o ângulo entre o braquete e o fio registrados visualmente, a cada 30 segundos, empregando-se uma régua milimetrada e um transferidor, ambos acoplados ao dispositivo. Registrou-se também o tempo gasto para o canino atingir a outra extremidade do simulador, que correspondia à face mesial do segundo pré-molar. Os coeficientes de atrito verificados na combinação braquete cerâmico/fio de aço inoxidável foram superiores aos da combinação braquete de aço inoxidável/fio de aço inoxidável. Concluíram que a execução de mecânica de deslize se torna mais eficiente quando utilizados braquetes de aço inoxidável combinados com fios de aço inoxidável na espessura 0,019”x 0,025”. Uma revisão crítica da literatura sobre os diversos tipos de bráquetes estéticos atualmente disponíveis no mercado descritas por Sobreira et al., (2007) abordaram as principais características das peças cerâmicas e plásticas, indicações e contraindicações, destacando como tais propriedades poderiam interferir em seu desempenho clínica. O levantamento comprovou que a única vantagem dos braquetes estéticos sobre os tradicionais seria a aparência, relatando também a necessidade de estudos para melhorar as propriedades dos braquetes, os quais vêm sendo cada vez mais solicitados financeiramente e pelos não clientes, prejudicando sendo o mais resultado acessíveis final dos tratamentos. A fabricação dos aparelhos ortodônticos, principalmente os braquetes metálicos, é feita basicamente de duas maneiras, injetados e usinadas. Assad-Losse et al., (2008) por meio de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), utilizando técnica de Espectroscopia 24 de Energia Dispersiva, a qual avalia a composição química das superfícies das canaletas dos braquetes. A pesquisa utilizou nove modelos de braquetes, 1- aço inoxidável (Equilibrium 2 - Dentaurum); grupo 2 – titânio (Equilibrium ti - Dentaurum); grupo 3cromo-cobalto (Topic- Dentaurum); grupo 4 - aço inoxidável (Standard -TP Orthodontics); grupo 5 - aço inoxidável (Serie light American Orthodontics); grupo 6 - aço inoxidável (Kirium Line - Abzil Lancer); grupo 7 - aço inoxidável livre de níquel (Monobloc– Morelli); grupo 8 - aço inoxidável (Convencional- Morelli) e grupo 9 - aço inoxidável livre de níquel (Monobloc Golden – Morelli). Os eslots foram avaliados qualitativamente através de uma escala de 0 a 8 correspondentes às características da superfície. Os braquetes de titânio apresentaram polimento semelhante aos de aço inoxidável, porém os recobertos por nitreto de titânio e os de cromo-cobalto mostraram superfície mais irregular ou menos polida podendo causar um maior atrito durante a utilização de técnicas de deslize. Em um estudo realizado in vitro por Grillo (2009), foram feitas comparações entre braquetes cerâmicos policristalinos com canaleta metálica (Clarity®) e braquetes cerâmicos policristalinos sem canaleta metálica (Transcend®) utilizando um fio vareta de aço inoxidável na espessura 0,019”x 0,025”. Os experimentos foram feitos por uma maquina EMIC DL 2000 para simular o movimento com um dispositivo adaptado o qual eram fixados os braquetes. Foram analisados, o atrito estático, o atrito dinâmico e a força máxima de acordo com Burrow (2009). Foram simulados 28 seguimentos de arcada que parte do incisivo central até o segundo pré-molar do lado direito utilizando ligaduras elásticas da marca Morelli® sempre substituídas ligaduras e fios pra cada teste segundo Ioi et al., 2009. As analises concluíram que os braquetes com a canaleta metálica apresentaram uma força máxima, o coeficiente de atrito dinâmico e estático superiores aos braquetes de cerâmica pura da marca Transcend®. 25 Lima et al., (2010) realizaram um estudo em laboratório para avaliar a resistência friccional de braquetes metálicos e plásticos de policarbonato compósito variando os tipos de amarração em ligaduras metálicas e elastômeros. Foram utilizados quatro braquetes de aço inoxidável e quatro de policarbonato compósito (PC) para prémolares levados à máquina universal de ensaio mecânico para a tração de um segmento de fio de aço inoxidável 0,019” x 0,025” na velocidade de 0,5mm/min., com 8 mm de deslocamento total. A forma de amarração variou entre as seguintes possibilidades: amarração metálica com pinça de Steiner, metálica com pinça Mathieu, elastômero da marca Morelli e elastômero da marca TP Orthodontics. Os módulos elastoméricos geraram mais atrito do que os metálicos e a amarração com pinça Mathieu provocou menor atrito quando comparada a todas as situações avaliadas. Os braquetes de PC geraram menor atrito do que os metálicos, porém, na escolha do material a ser utilizado na clínica, outras variáveis – tais como a resistência ao cisalhamento e à fratura, a estabilidade de cor e a aderência por microrganismos – devem ser consideradas. A variação do atrito dentre as oito situações apresentadas deve ser considerada, fornecendo ao clínico opções no uso da mecânica ortodôntica, com mais ou menos atrito, conforme a necessidade de cada caso. Braga et al.,(2011) interessados nos efeitos de alguns tipos de arcos que estão presentes no mercado analisaram por meio de pesquisa em laboratório a friccção em braquetes geradas por fios de aço inoxidável e níquel titânio com IonGuard e sem IonGuard, utilizando braquetes de canino superior direito com prescrição ROTH da marca Morelli® com canaleta de espessura 0,022”x 0,030”. Os fios utilizados foram com diâmetro 0,019”x0,025”, aço inoxidável Morelli® e níquel titânio superelasticos Bioforce com IonGuard e sem IonGuard (GAC®). Os métodos foram feitos por 24 conjuntos de braquetes por seguimento de fio dividido em três grupos de acordo com o fio, sendo que cada conjunto foi testado três vezes e obtida 26 uma media. O fio superelastico com IonGuard apresentou fricção menor que os fios sem IonGuard, porem sem diferenças para os fios de aço inoxidável em media, de acordo com o coeficiente de variação os fios de aço inoxidável ficaram em uma posição intermediaria entre as forças de fricção de acordo com os métodos utilizados no presente trabalho. Pimentel et al. (2013) através de um estudo in vitro, simularam a retração de caninos superiores direitos com prescrição Roth em ambiente seco e molhado com saliva artificial em gel (Oral Balance). O objetivo foi registrar o atrito estático Maximo de três tipos de braquetes, dois cerâmicos policristalinos convencionais (20/40 e InVu) e um cerâmico safira monocristalino (Radiance), e ainda identificar se ocorre influencia no atrito na presença de saliva artificial. Uma maquina internacional de ensaios EMIC DL 10000 utilizada para os testes foi adaptada em um dispositivo especifico onde era fixado um fio de calibre .019” x .025” de aço inoxidável para simular um deslizamento de 2 mm, os braquetes eram devidamente pré-torqueados e alinhados para não ocorrer interferências durante os testes. Os resultados obtidos indicaram que, na ausência de saliva, os braquetes monocristalinos Radiance demonstraram o maior coeficiente de atrito, seguidos pelos braquetes policristalinos 20/40 e InVu. Nos ensaios realizados em ambiente umedecido, os braquetes Radiance e 20/40 apresentaram coeficientes de atrito estatisticamente semelhantes, e superiores ao apresentado pelos braquetes InVu. A saliva artificial não promoveu alterações na força máxima de atrito para os braquetes Radiance; todavia, para os demais (20/40 e InVu), promoveu aumento significativo nos coeficientes de atrito. Os braquetes InVu apresentaram tanto nos ensaios realizados na ausência, quanto na presença de saliva, os menores coeficientes de atrito, entre os braquetes ensaiados. 27 3.2 – BRAQUETES AUTOLIGÁVEIS Bednar et al. (1991) com um mecanismo para simular a retração de caninos analisando a resistência de atrito em arcos de aço inoxidável comparando braquetes cerâmicos amarrados com elastômeros, de aço inoxidável e auto ligáveis. Todos os braquetes apresentavam canaleta .018”x.025” sendo que os arcos usados foram .014”, .016”, .018”, .016”x .016” e .016x .022” todos de aço. Para a maioria da espessura dos fios os braquetes cerâmicos amarrados com elásticos demonstram atrito superior quando comprados com outras combinações de técnicas de amarrações ligando braquete ao fio. Em 1997, Read-Ward et al. compararam em um estudo in-vitro a fricção estática entre três sistemas de bráquetes autoligados e um convencional. As variáveis investigadas foram: os efeitos do tamanho do fio (0,020”, 0,019” x 0,025” e 0,021” x 0,025”), angulação bráquete-fio (0°, 5° e 10°) e a presença de saliva humana não estimulada. Um total de 120 bráquetes de cada tipo foi usado. Cada combinação bráquete-fio foi testada 10 vezes num total de 480 testes. O bráquete era então fixado e sua posição definida na angulação 0°, 5° ou 10° com o auxílio de um seguimento de fio 0,021” x 0,025”. Nos testes úmidos uma gota de saliva era então despejada sobre o bráquete. Na máquina de teste o fio era deslizado pela canaleta a uma velocidade de 0,5 mm/min. e os níveis de atrito processados por computador. A presença de saliva teve efeito inconsistente. A conclusão do estudo mostrou que o sistema MobilLock Variable-Slot teve a menor fricção para todos os fios a 0°, no entanto, com aumento da angulação, seus valores ficaram comparáveis aos dos outros bráquetes. O sistema de bráquetes Activa foi o segundo menor em resistência friccional, mas teve aumento significativo destes valores quando usado com fios 0,019” x 0,025”. O sistema SPEED demonstrou baixas forças com fios 28 redondos, mas apresentou grande aumento da fricção com fios retangulares e angulação. Os bráquetes convencionais obtiveram grande variação individual, embora, de um modo geral, forças friccionais mais elevadas foram observadas. Thomas et al. (1998) buscaram comparar a fricção de dois tipos de autoligados e dois tipos de bráquetes edgewise com ligaduras elásticas. Os bráquetes eram colados a barras de aço e alinhados por um jig préformado. Cinco combinações de tamanho e material de fio foram usadas: 0,014” níquel-titânio (NiTi), 0,0175” aço inoxidável, 0,016” x 0,022” NiTi, 0,016” x 0,022” aço inoxidável e 0,019” x 0,025” aço inoxidável. Os fios deslizados pelos bráquetes e a resistência foi aferida por uma máquina de teste. Os resultados revelaram que os autoligados Damon seguidos pelos também autoligados Time foram os geraram menor atrito entre todas as combinações. Pizzoni et al. (1998), através de um novo modelo in vitro, avaliaram da fricção de bráquetes autoligados e fios beta-titânio (TMA) em oposição às configurações mais convencionais. Movimentados através de rolamentos de baixa fricção, os bráquetes foram deslizados sobre segmentos de fio não defletido com mínima fricção com e sem angulação em relação ao fio. Dois autoligados foram usados e não geraram nenhuma força normal significante. A fricção foi testada sobre quatro fios de aço inoxidável e beta-titânio, ambos com secções retangular e redonda. A força usada para superar a fricção e iniciar na movimentação foi aferida por uma máquina de teste à velocidade de 10 mm/min., sendo subtraída a fricção básica. Os resultados mostraram que arcos redondos tiveram fricção menor que os retangulares; que o TMA gera mais fricção que o aço inoxidável e que a fricção é aumentada pela angulação em todas as combinações bráquete-fio realizadas. Os autoligados tiveram menor fricção que os convencionais em todas as angulações e os autoligados passivos apresentaram menor fricção que o ativo. 29 Henao e Kusy (2004) desenvolveram um trabalho em laboratório que tinha como objetivo comparar as forças de atrito apresentadas por quatro tipos de braquetes convencionais e quatro tipo de auto ligantes. Os ensaios foram feitos por uma maquina internacional de ensaios, utilizaram modelos de taypodont divididos em quadrantes, e foram testados no estado seco e úmido. Quando acoplados com fios pequenos os braquetes autoligantes apresentaram um desempenho melhor que os convencionais. O fio de .014” no quadrante superior direito as forças foram de 125 cN para os auto ligantes e 810 cN para os convencionais, quando foram aplicados fios maiores foram aumentando a força, no momento em que foram aplicados fios de diâmetro .019” x .025” as forças chegaram a 1635 cN nos auto ligantes e 2080 cN para convencionais. O aumento da oclusão incorreta fez com que aumentasse a força de resistência ao movimento, por exemplo, no quadrante que apresentava a menor maloclusão as forças chegaram á 80 cN para auto ligantes e 810 cN para os convencionais, enquanto que o quadrante que apresentava a pior maloclusão ,com o mesmo calibre de fio, as forças foram de 870 cN (auto ligantes) e 345 cN (convencionais). Para os estados secos e molhados apenas um braquete auto ligante apresentou diferenças estatisticamente significantes no quadrante inferior esquerdo. O estudo apresentado mostrou atrves dos testes ilustrado como o desenho do braquete, tamanho do fio, má oclusão, e estado do ambiente influenciam as forças de movimentaçoes dentarias de acordo com as analise laboratóriais. Um estudo realizado por Cacciafesta et al., (2006) analisaram a força de resistência ao atrito em braquetes de aço inoxidável autoligáveis (Damon SL II, SDS Ormco, Glendora, Califórnia), braquetes de policarbonato de auto-ligação (Oyster, Gestenco International, Göthenburg, Suécia) e os braquetes de aço inoxidáveis convencionais (Victory Series, 3M Unitek, Monrovia, Califórnia), além de três diferentes ligas de fio ortodôntico, aço inoxidável (Stainless Steel, 30 SDS Ormco), níquel titânio (Ni-Ti, SDS Ormco) e de beta titânio (TMA, SDS Ormco). Todos os braquetes apresentavam um encaixe de 0,022 polegadas, enquanto as ligas de fio ortodôntico foram testadas em três seções diferentes, .016, .017 x .025 e .019 x 0.025. Cada uma das 27 combinações de braquete e fio foram testados 10 vezes, e cada teste foi realizado com uma nova amostra braquete-fio. Os atritos estático e cinético foram quantificados em um aparelho customizado. Os braquetes de aço inoxidável auto-ligáveis geraram forças de atrito estático e cinético significantemente menor do que os de aço inoxidável convencionais, os braquetes de policarbonato autoligados comparados aos de aço inoxidável convencional não apresentaram diferença significante entre si. Os fios de beta titânio apresentaram maior resistência ao atrito do que os de aço inoxidável e de níquel titânio e nenhuma diferença significante foram detectados entre os fios de aço inoxidável e de níquel titânio. Todos os braquetes apresentaram forças de atrito estático e cinético mais elevado ao se ampliar o tamanho do fio. Piccioni (2007) realizaram um trabalho que através de ensaios de laboratório autoligados, comparou metálicos o atrito autoligados entre e dois braquetes tipos de estéticos braquetes convencionais metálicos. Foram utilizados seis braquetes de prémolares superiores autoligados de plástico policristalino (Opal, fabricante Utradent) de prescrição Roth com canaleta .022”x .028”, seis braquetes de pré-molares superiores autoligados metálicos tipo Damon da fabricante Ormco prescrição Roth com canaleta .022”x .027”, seis braqutes metálicos de pré-molares convencionais de prescrição Roth tipo Mini 2000 da fabricante Ormco com canaleta .022”x .028” e braquetes de pré-molares superiores metálicos convencionais Morelli prescrição Roth standart com canaleta .022”x .028”. Os fios foram selecionados em 12 seguimentos de nos calibres de .016”, .017”x.025” e .019”.025” de níquel titânio, aço inoxidável e beta titânio nos mesmos calibres e quantidade. Os dispositivos para 31 os testes foram usados do Departamento de Engenharia da Morelli Ortodontia, foram avaliados com angulações de primeira ordem em 3°, de segunda ordem também em 3° e sem nenhuma angulação. Os resultados dos testes, de acordo com a metodologia utilizada presente estudo, nas situações onde não ocorreram as angulações os braquetes autoligados apresentaram um atrito estático mais baixo com os fios de menores calibres entretanto, na presença de fios de maiores calibres o autoligado Damon 2 apresentou maior atrito se assemelhando aos convencionais, o estético Opal apresentou a atrito mais baixo em todos os tipos de fios. Fernandes et al.,(2008) realizaram uma revisão de literatura sobre o sistema de braquetes autoligáveis estéticos, no contexto do levantamento foram citados alguns estudos que relataram sobre Fricção superficial e atrito, composição química dos braquetes estéticos e como funciona o sistema de ativação dos braquetes autoligáveis. As conclusões relatadas no seguinte trabalho são uma boa alternativa de braquetes estéticos autoligados de policarbonetos os quais permite o aprisionamento do fio ortodôntico de forma passiva, sem a participação de nenhum agente externo de ligação, promovendo a permanência da fricção superficial em índices reduzidos proporcionando um tratamento mais rápido e confortável para o paciente, que possibilita a aplicação de forças ortodônticas de menor intensidade, além dos ganhos estéticos únicos promovidos pelo sistema auto-ligável, quando confeccionado em policarbonato. Benício (2008) realizaram uma pesquisa in vitro para avaliar a fricção de bráquetes metálicos, convencionais e autoligados, antes e após compressão de suas aletas oclusais. Foram utilizados bráquetes autoligados e convencionais de pré-molar das marcas American Orthodontics, GAC, ORMCO e 3M Unitek foram fixados em um artefato e tracionados ao longo de um fio de aço 0.019”x 0.025”, em uma Máquina Universal de Ensaios. Após isto os mesmos foram submetidos a uma força axial de 8kgf nas aletas oclusais, simulando 32 forças mastigatórias para serem novamente tracionados. Observouse que os bráquetes autoligados com clip passivo apresentaram coeficientes de fricção com valor significantemente menor que os convencionais, enquanto que nos com clip ativo, a fricção apresentava valores próximos aos dos convencionais. Verificou-se também que os bráquetes autoligados não apresentaram diferenças significativas nas médias dos coeficientes de fricção antes e após a compressão das convencionais, o aletas oclusais. atrito Na aumentou avaliação dos bráquetes significativamente após a compressão, levando a crer que ocorreram deformações permanentes durante a compressão. Em todos os bráquetes convencionais das marcas 3M Unitek e ORMCO, houve diferença estatisticamente significante entre o coeficiente de atrito antes e após a compressão. Observa-se que os bráquetes convencionais dessas marcas apresentaram força de atrito significativamente maior que a dos seus bráquetes autoligados correspondentes. Os bráquetes convencionais e autoligados da marca GAC apresentaram coeficiente de atrito com valores bem próximos, sendo que os autoligados com clip ativo desta marca não exibiram diferenças significativas entre as forças de fricção antes e após a compressão. O bráquete autoligado com clip ativo da marca American Orthodontics, não apresentou diferença estatisticamente significante entre as forças de fricção inicial e final. Porém, nos bráquetes convencionais desta marca, houve grande aumento do coeficiente de atrito, após a compressão de suas aletas oclusais. Amaral (2009) realizaram um trabalho in vitro com objetivo de avaliar a resistência ao atrito criada em diversos tipos de bráquetes estéticos durante a simulação da mecânica ortodôntica de deslize, foram analisados três bráquetes autoligantes de marcas distintas (Clarity™ SL, 3M Unitek(cerâmico); Corporation(policarbonato); In-Ovation Damon C®, GAC 3 ®, Ormco International (cerâmico), além de bráquetes estéticos convencionais (Radiance ®, 33 American Orthodontics) associados às ligaduras elásticas convencionais (Sani-tie®, GAC International) e ligaduras de baixa fricção (Slide®, Leone). Para simulação da mecânica de deslize foram utilizados fios de aço inoxidável com espessuras de 0.018" e 0.017”x0.025” (GAC Internacional). Os braquetes (Clarity™ SL, 3M Unitek) e (Damon 3®, Ormco Corporation) são autoligantes com fechamento passivo da conatela o braquete também autoligante (InOvation C®, GAC International) apresenta fechamento ativo, ou seja, pressiona o fio para dentro do slot, todos os braquetes presentes no estudo apresentam canaletas .022x.028. O estudo analisou o atrito estático e demonstrou que todos os braquetes estéticos autoligantes apresentaram menor coeficiente de atrito que os convencionais, independente do fio utilizado, quando utilizados com fio de secção retangular os autoligantes ativos apresentaram um coeficiente de atrito superior aos passivos, as ligaduras de baixa fricção quando utilizadas nos braquetes convencionais reduziram o atrito comparando com as ligaduras comuns e ainda quando testados com fios retangulares os braquetes convencionais associados à ligaduras de baixa fricção apresentaram atrito semelhante aos autoligantes passivos. Gomes (2009), através de um levantamento bibliográfico para comparar o atrito em braquetes metálicos, cerâmico e auto ligados. Os trabalhos indicaram que os braquetes cerâmicos apresentam um coeficiente de superiores aos atrito variável em demais, em seus diferentes contrapartida os materiais auto e ligáveis apresentaram um menor coeficiente de atrito comparado com os demais materiais. Através da realização desta revisão de literatura, foi concluído que os braquetes de aço inoxidável autoligados geram forças de atrito estático e cinético significantemente menor do que os braquetes de aço inoxidável convencional e cerâmicos. Apesar da estética aumentada, os braquetes cerâmicos ainda apresentam um coeficiente de atrito alto quando comparados com os demais 34 materiais. Os fios de beta titânio e de níquel titânio apresentaram resistências ao atrito mais elevadas do que os de aço inoxidável e de cromo-cobalto. Todos os braquetes apresentaram forças de atrito estático e cinético maiores ao se ampliar o tamanho do fio. Ehsani et al. (2009), a partir de uma criteriosa revisão de literatura coletados banco de dados eletrônicos (Medline, PubMed, Embase, Cochrane Library, Web of Science), compararam a resistência friccional de braquetes auto ligantes e convencionais através de estudos in vitro. Um total de 70 (setenta) artigos foram selecionados após critérios aplicados na seleção apenas 19 (dezenove) artigos entraram nesta revisão. O presente estudo chegou ás seguinte conclusões, comparados com os braquetes convencionais, os autoligados apresentam um menor atrito quando utilizados fios de secção redonda e de menores calibres em um arco sem angulações, inclinações e giros dentários. Não foram encontradas provas suficientes que os fios com secção retangular, torques e angulações produziriam menor atrito em braquetes auto ligantes. Oliveira (2009) avaliaram os níveis de atrito produzidos por fios. 019”x.025” em canaletas de braquetes autoligáveis das marcas Gac (In-Ovation), Ormco (Damon) e 3M Unitek (SmartClip) e três braquetes convencionais, sendo dois usinados das marcas Ormco e Morelli e um injetado da marca Morelli, comparando-os entre si e com os braquetes ligados, sendo estes últimos utilizados com o objetivo primário de fornecer informações controle. Foi utilizada uma Maquina de Ensaio Universal do Departamento de Materiais Dentários da Dental Morelli (Sorocaba-SP-Brasil), o fio utilizado no calibre. 019” x .025” NiCr (Morelli, Sorocaba-SP-Brasil) em uma velocidade de 2 mm/min. em um percurso de 10 mm através do deslizamento do fio pelas canaletas, formaram uma amostra de 6 grupos, sendo 3 autoligados e 3 convencionais sendo 5 corpos de prova para cada grupo totalizando 30 amostras. As analises feitas por um programa 35 especifico calcularam a força máxima de atrito, força media de atrito estático e força media de atrito dinâmico. O presente trabalho concluiu que os braquetes de aço inoxidável autoligaveis Smart Clip e Damon apresentaram forças de atrito estático e cinético significantemente menor do que os braquetes de aço inoxidáveis convencionais usinados e injetados, comparando os autoligáveis à marca In–Ovation convencionais apresentou usinados M2000 maior atrito. ORMCO Os braquetes apresentaram maior resistência ao atrito, os autoligáveis In-Ovation e os braquetes ligáveis Morelli usinado e injetado não apresentaram diferença estatisticamente significante, a diferença entre os autoligáveis Smart Clip 3M e Damon Ormco não foi encontrada de acordo com a pesquisa. Um trabalho desenvolvido com 43 pessoas que necessitavam de exodontia de primeiros pre molares superiores Burrow (2010) comparou, atraves da utilização da mecanica de deslise, o deslocamento de dois tipos de braquetes. Os aparelhos utilisados foram, 43 convencionais modelo edwise (Victory Series), 21 auto ligaveis (Damon 3) e 22 auto ligaveis (SmatClip), sendo que eram divididos na cavidade oral com um lado convencional outro auto ligavel. Os tracionamentos foram feiros em fio de aço inoxidavel no calibre .018” sendo qua os braquetes convencionais foram amarrados com ligaduras de aço inoxidavel com uma mola pra retração media de força 150 g (GAC Sentalloy), sendo que as canaletas eram todas convencionais de .022”. Foi observado o deslocamento dos dentes durante quatro semanas (28 dias). O presente trabalho concluio que os braquetes convencionais, em media, deslocaran-se mais (1,17 mm), o modelo SmartClip ficou em segundo lugar com 1,10 mm e os modelos Damon 3 com 0,9 mm. De acordo com a analise do outor, o efeito resposavel por esse resultado foi o tamanho mesio-distal das peças, ou seja, os braquetes maiores (convencionais) sofreram menor deformação elastica (Binding) com a inclivação dos caninos 36 durante o movimento aumentando o deslocamento, ja os autoligaveis, com tamanho reduzido, tiveram esse efeito que reduziu o deslocamento, que segundo o autor afirma não estar ligado á resistencia provocada pelo atrito. Pacheco et al. (2011) realizaram um trabalho in vitro para avaliar o atrito gerado na interface braquete/fio em quatro tipos de aparelhos auto ligáveis (Time®, Damon 2®, In-Ovation R® e Smart Clip®) com um grupo de braquetes ortodônticos convencionais (Dynalock®) associados a ligaduras elásticas tradicionais (Dispens-AStix®), que serviu como grupo controle, todos os braquetes sendo de incisivo central superior direito com canaleta de .022” x .028”. A força de atrito estático foi mensurada através da máquina universal de ensaios EMIC® DL 500, foi usado dois fios de aço inoxidável com secção transversal 0,018” e 0,017” x 0,025”. A análise de variância ANOVA e o teste de Tukey mostraram baixos níveis de atrito nos quatro braquetes autoligáveis associados ao fio 0,018” (P<0,05). Entretanto, os resultados observados quando os braquetes autoligáveis foram testados com fios 0,017” x 0,025” mostraram alta resistência ao deslizamento nos grupos de braquetes autoligáveis ativos Time®e Damon 2®, os quais comprime o fio na canaleta de modo que a trava toque no fio. As diferentes geometrias e angulações afetam a mecânica de deslize e um trabalho de Castro (2011) analisaram em laboratório o atrito estático na interface braquete/fio utilizando alguns braquetes e diferentes fios alterando geometrias e angulações. Foram utilizados três diferentes tipos de bráquetes autoligante (SmartClip™, Monrovia, USA) contendo canaleta 0.022 x 0.028”, outro contendo geometria da canaleta alterada (Mini Uni Twin™, Monrovia, USA) sendo 0.022 x 0 .030" e um convencional (Kirium, São José do Rio Preto, Brasil) também com slot 0.022 x 0 .030" montados em três diferentes angulações e associado a fios ortodônticos de aço inoxidável com calibre 0.014” e 0.018” (American Orthodontics, Sheboygan, USA). 37 Os testes foram feitos através de um dispositivo adaptado o qual fazia com que o fio deslizasse no interior das canaleta dos braquetes e os valores capitados pó uma maquina universal de ensaios EMIC DL 500 (São José dos Pinhais, Paraná, Brasil) acoplada à célula de carga de 5000N sendo que os ensaios foram realizados a uma velocidade de 1 mm/min. Os resultados do trabalho foram que os braquetes autoligados apresentaram a menor força de atrito em todas as situações testadas e os bráquetes contendo geometria da canaleta alterada apresentou força de atrito estático significativamente menor que o bráquete convencional em todas as situações testadas, podendo ser considerado como uma alternativa viável ao uso dos bráquetes autoligantes. Oliveira (2011) realizaram um estudo in vitro para avaliar a força de atrito estático em braquetes autoligados e convencionais, na pesquisa utilizaram braquetes metálicos convencionais (Gemini®), metálicos autoligados (SmartClip®) e cerâmicos (ClaritySL®), comparando as forças geradas na utilização de fios de secção circular e retangular sendo .020”, .017x.025” e .019x.025, os ensaios foram feitos em uma maquina universal de testes EMIC DL 2000, a velocidade dos deslizamentos foi de 0,5 mm/min. até obter um deslocamento de 5 mm dos fios com variação de forças de 0 a 1000 kgf. Os resultados obtidos no presente estudo mostraram que os braquetes autoligados geram menor atrito quando comparados com os convencionais em todas as situações, os fios de secção circular geram menos atrito que os fios retangulares, a eficácia de todos os braquetes estudados geraram uma relação direta com a secção e diâmetro dos fios, o melhor resultado encontrado entre os grupos foi o cerâmico com fio de secção circular e o grupo que apresentou o melhor desempenho com fios de secção retangular foram os de autoligados metálicos. Carvalho (2011) realizaram um estudo para identificar em base de dados eletrônicos alguns trabalhos que, no período de 1997 a 38 2010, investigaram a característica de atrito dos sistemas autoligados ativos ou passivos na interface fio/bráquete. O principal objetivo foi discutir a superioridade dos bráquetes autoligados em relação aos demais bráquetes e tendo como foco o atrito como característica preponderante na definição da movimentação ortodôntica. O presente estudo, através das analises dos trabalhos selecionados, identificou que quanto maior for o calibre do arco utilizado, maior a fricção, a qual é maior nos fios retangulares que em fios redondos, os bráquetes metálicos produzem menor atrito que os cerâmicos e os de policarbonato, entretanto quando comparada a fricção encontrada entre bráquetes autoligados passivos e ativos há controvérsias. Os tipos de fios ortodonticos utilizados, especialmente quanto a suas características de lisura superficial, dureza e flexibilidade, influenciam significativamente as forças agindo em um sistema de arco contínuo. Os testes in vitro revelam superioridade dos sistemas autoligados em circunstâncias extremamente controladas de alinhamento e nivelamento o que na prática não ocorre. As ligaduras de baixa fricção como alternativas econômicas aos autoligados apresentaram resultados inconsistentes e merecem maior investigação in vivo. O torque, quando excede o espaço livre de terceira ordem, aumenta substancialmente o nível de atrito de autoligados e aproxima seu comportamento do apresentado por sistemas convencionais. Estudos clínicos dão suporte à tese de que o movimento de corpo no deslize pouco tem a ver com fricção, estando muito mais relacionado ao processo “de ligação e liberação” que se dá tanto em bráquetes convencionais quanto em autoligados. O fator fricção pode estar sendo superestimado em ortodontia dados os deslocamentos de bráquete e fio in vivo. Embora os trabalhos in vitro até então realizados sejam uma referência antecipada do comportamento clínico, este pode ser, em alguns casos, bastante diferente. Assim sendo, um número maior de estudos clínicos randômicos e prospectivos é necessário. Não há suporte cientifico para confirmar a 39 tese de que bráquetes autoligados geram menos atrito clinicamente ou de que favoreçam tratamentos efetivamente mais rápidos. 4. Discussão 4.1 BRAQUETES CONVENCIONAIS 40 Os calibres dos fios ortodônticos em contato com a canaleta dos braquetes influenciam no aumento do atrito, quanto maior for o diâmetro do fio aplicado (ANDREASEN e QUEVEDO 1970; HUFFMAN e WAY 1983 ANGOLKAR et al. 1990). A angulação dos braquetes em contato com os fios durante a movimentação aumenta resistência friccional (ANDREASEN e QUEVEDO 1970; THORSTENSON e KUSY 2003; CHA et al. 2007). Alguns estudos identificaram a influencia de lubrificação (saliva) no deslizamento dos braquete com os fios (PIMENTEL et al. 2013 ; PRATTEN et al., 1990) .Já Andreasen e Quevedo, 1970 afirmaram que a saliva não influencia na resistência de atrito. Em contrapartida Thorstenson e Kusy (2003) encontraram diferenças pelo fato de aumentar o atrito no estado úmido para alguns tipos de braquetes de policarbonato encontraram juntamente diferenças na com Pimentel presença de et al. saliva (2013) em que braquetes cerâmicos e Pratten et al. (1990) constataram um aumento do atrito em todas as combinações do estudo na presença de saliva. Os fios com ligas de NiTi apresentam um maior atrito comparados com os outros fios (HUFFMAN E WAY) 1983, resultados os quais não foram encontrados por Prososki et al. (1991) e Bigarella (2005) alem de concordarem que fios de Niquel titânio apresentaram um atrito menor que os de aço inoxidável em braquetes cerâmicos e Prososki et al. (1991) ainda afirma que os fios de cromo cobalto também apresentam menor atrito. Fios de NiTi e aço inoxidável apresentaram força de atrito semelhante (OMANA e MOORE 1992). Os fios com ligas de TMA apresentam um coeficiente de atrito superior a todas as outras ligas (HO E WEST 1991) sendo que Cha et al (2007) discordam com o dado quando aplicados em braquetes cerâmicos com inserção de sílica em angulação zero. Os braquetes de titânio apresentaram polimento semelhante aos de aço inoxidável, porém os recobertos por nitreto de titânio e os 41 de cromo-cobalto mostraram superfície mais irregular ou menos polida podendo causar um maior atrito durante a utilização de técnicas de deslize (ASSAD-LOSSE et al. 2008). Os tamanhos dos braquetes utilizados também afetam a movimentação dentaria (OMANA e MOORE 1992; DRESCHER et al. 1989) e indicam a utilização de peças medias e grandes para evitar inclinações e aumento de resistência ao movimento dentário. Os métodos de amarração das peças influenciam na resistência de atrito e algumas ligaduras como revestidas com teflon reduzem significativamente o atrito nas canaletas do braquetes quando comparadas com ligaduras convencionais (DE FRANCO et al.1995). Os braquetes comparados com de cerâmicos aço produzem inoxidável maior (ANGOLKAR atrito et al quando 1990; DRESCHER et al. 1989; OMANA e MOORE 1992; KEITH et al. 1993; GUERRERO 2006; BAGIO et al. 2007; SOBREIRA et al. 2007). Em contrapartida Bigarella (2005) mostrou que os braquetes cerâmicos analisados apresentaram menor coeficiente de atrito que as peças metálicas. Forças de resistência gerada pelos braquetes cerâmicos policristalinos puros é menor que os outros braquetes cerâmicos ficando semelhante aos de aço inoxidáveis convencionais (CHA et al. 2007; PIMENTEL et al. 2013). Alguns braquetes de policarbonatos geram menor atrito do que os metálicos (LIMA et al. 2010). Os braquetes cerâmicos com inserção de metal nos slots funcionam como os braquetes metálicos e quando ocorre inserção de ouro 18K o atrito torna-se menor que os de aço inoxidáveis convencionais (KUSY E WHITLEY 2001; THORSTENSON e KUSY 2003) não encontraram diferenças entre cerâmicos puros e cerâmicos com inserção de metal discordando com (BRAGA et al. 2004 ; GUERRERO 2006) que encontraram diferenças sendo que as peças com inserção de metal apresentaram menor atrito que as cerâmicas puras, mas (GRILLO 2009) mostrou resultados opostos onde os cerâmicos puros apresentam menor coeficiente de atrito. 42 4.2 BRAQUETES AUTOLIGAVEIS 43 A eficiência no deslizamento dos braquetes auto ligáveis é superior aos convencionais, comprovada em alguns estudos em laboratório em testes com fios de espessura media e redondos, contudo esta eficiência fica comprometida ao aplicar fios retangulares de calibres maiores (BEDNAR et al. 1991; READ-WARD et al. 1997; THOMAS et al. 1998; PIZZONI et al. 1998; EHSANI et al. 2009; OLIVEIRA 2011; HENAO e KUSY 2004; CACCIAFESTA et al., 2006; GOMES 2009). A maioria dos trabalhos comparativos de braquetes autoligados com convencionais são de âmbito laboratorial e não há suporte cientifico clinico que comprove a superioridade dos autoligantes sobre o convencional (CARVALHO 2011). Os braquetes de policarbonato autoligados comparados aos de aço inoxidável convencional não apresentaram diferenças entre o coeficiente de atrito estático e cinético (CACCIAFESTA et al., 2006). Entretanto Piccioni (2007) comprovou que os braquetes estéticos auto ligáveis presentes nem seu estudo apresentaram o menor atrito em todas as comparações concordando com Fernandes et al.,(2008), contudo em braquetes com ligação passiva. Os aparelhos estéticos convencionais conectados á ligaduras convencionais apresentam uma coeficiente de atrito estático superior aos auto ligáveis estéticos com ligações passivas, sendo que os de ligações ativas apresentam forças semelhantes convencionais (AMARAL 2009; GOMES 2009). 5. CONCLUSÃO aos estéticos 44 De acordo com a literatura conclui-se que: 1- O calibre, a secção transversal, as angulações e os tipos de ligaduras utilizadas na interface braquete/fio influenciam na força de atrito estático e cinético. 2- Quanto aos estados seco e úmido (saliva), não foi encontrado resultados conclusivos. 3- As peças cerâmicas apresentam maior força de atrito e os braquetes auto-ligáveis os menores valores na presença de fios de menores calibres, comprovados por meios de trabalhos laboratoriais. 4- Existe a necessidade de estudos clínicos para qualificar o desempenho dos materiais, os quais teriam influencias oclusais, resistência biológica, resistência da musculatura perioral entre outros fatores que poderiam individualizar as aplicações e contra indicações para diferentes casos ortodônticos. 45 REFERÊNCIAS AMARAL, M.R.D. Avaliação do Atrito Estático de Diferentes Bráquetes Estéticos. 2009. 56 p. 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