Soluções Triple-Play sobre ADSL para o Mercado Residencial 9 de Março de 2004 2004-03-09 1 Triple-Play sobre ADSL Notas Prévias • Gostaríamos de abordar em maior detalhe as outras plataformas que permitem a exploração de serviços do tipo triple play, nomeadamente as plataformas HFC. No entanto, o tempo de que dispomos não o permite fazer neste momento. • A abordagem que adoptámos não é neutra. O objectivo principal da análise que efectuámos foi o de encontrar soluções que permitam criar alternativas aos serviços de televisão paga disponibilizados pelo grupo PT/TV Cabo. • Aquilo que se verifica neste momento é que a oferta de PTV da PT/TV Cabo é de má qualidade e cara. Um pouco de concorrência neste mercado seria certamente benéfica para a maioria dos consumidores. 2004-03-09 2 Triple-Play sobre ADSL Índice ⇒ Enquadramento. ⇒ Serviços a explorar. ⇒ Tecnologias de acesso. ⇒ Modelos de operação. ⇒ Soluções técnicas a utilizar. ⇒ Conclusões. 2004-03-09 3 Triple-Play sobre ADSL Enquadramento 2004-03-09 4 Enquadramento Ambiente Competitivo • Situação Internacional. – Arranque “tímido” seis anos atrás. – Inicialmente apenas uma solução para um acesso rápido à Internet. – Dificuldades na oferta de serviços de vídeo: • Dificuldades tecnológicas. • Custos das redes de agregação e transporte. • Custo dos terminais (STBs). – Alteração radical da situação, nos últimos dois anos: • • • • Ultrapassagem das dificuldades tecnológicas. Redução drástica dos custos de agregação e transporte. Redução drástica dos custos dos terminais. A oferta triple-play sobre ADSL cresce a um ritmo superior 50% ao ano. – Neste momento as redes ADSL conseguem ser mais competitivas que as redes de TV por cabo. 2004-03-09 5 Enquadramento Ambiente Competitivo • Situação Nacional. – Portugal possui uma situação particular (quase única na Europa) em que um mesmo operador (a PT) controla as duas principais plataformas de acesso residencial: • A plataforma HFC (hybrid fiber coax). • A plataforma “pares de cobre”. – Esta situação, apesar de ser claramente um obstáculo a uma efectiva concorrência neste mercado, não constitui uma dificuldade intransponível ao desenvolvimento de plataformas competitivas: • A PT não poderá desenvolver na totalidade as potencialidades de uma das plataformas sem “canibalizar” a outra. • A situação regulamentar relativa á desagregação do lacete local não é a ideal, mas já não é inibidora do desenvolvimento de novas ofertas. • Espera-se que a actuação do regulador relativamente ao cabo seja no mesmo sentido adoptado relativamente ao cobre. 2004-03-09 6 Enquadramento Evolução Tecnológica • Disponibilidade de soluções IP end-to-end. – – – – • • Servidores. Agregação e transporte. DSLAMs. Terminais (STBs). Maior largura de banda disponível para distâncias de 2 a 2,5 Km. Com ADSL2+ é possível oferecer 8 a 10 Mb/s de vídeo, ultrapassando a questão dos segundos e mesmo dos terceiros televisores. Disponibilidade de encoders MPEG de elevada eficiência, permitindo uma redução significativa da largura de banda por serviço: – Triple-pass encoders. – Encoders H264 (MPEG 4). 2004-03-09 7 Enquadramento Débitos Binários por Serviço de Vídeo Desfasamento de seis anos nas implementações práticas. 2004-03-09 8 Enquadramento Redes ADSL - Downstream Performance Três canais de TV Dois canais de TV 2004-03-09 9 Enquadramento Viabilidade da Operação Loop Length TV channels / Bandwidth Viability zone DSL Improvements Current Operators Codec Improvements Future Operators DSL Bandwidth 2004-03-09 10 Triple-Play sobre ADSL Serviços a Explorar 2004-03-09 11 Serviços a Explorar Serviços de Voz • Voz simples (POTS). – Possibilidade de manutenção da ligação do cliente ao operador incumbente. – Em alternativa, manter o serviço POTS, com as mesmas características de disponibilidade mas prestado por um novo operador. • Voz sobre IP (VoIP). – Acesso IP até ao utilizador (end-to-end). – POTS até ao utilizador. VoIP a partir do ponto de acesso (DSLAM). • Serviços avançados. – Videotelefonia. – Videoconferência. 2004-03-09 12 Serviços a Explorar Serviços de Dados • Acesso à Internet em banda larga. – Débitos downstream de 1 Mb/s ou superiores. – Múltiplos utilizadores por cliente, utilizando a mesma conta. – Capacidade elevada upstream (web serving, uploads, etc). • Acesso remoto a redes. – Teletrabalho. – Redes privadas virtuais. 2004-03-09 13 Serviços a Explorar Serviços de TV • Broadcasting. – Mínimo de 20 - 30 canais, com possibilidade de ir até aos 150, ou mais. – Qualidade mínima equivalente ao sistema PAL. – Serviços interactivos associados ao broadcasting. – Opções de elevada qualidade (alta definição, Dolby 5.1, etc.). • Serviços de video-on-demand (VoD). – – – – Pay-per-view. Subscription VoD. Personal video recorder (PVR) virtual. Time shifting. • Guias de programação electrónicos (EPGs). • Internet on TV. 2004-03-09 14 Serviços a Explorar Vantagens Competitivas sobre as Redes HFC e DTH (1) • Serviços de voz. – O cabo é incapaz de prestar um serviço POTS com a funcionalidade e disponibilidade que o serviço do operador incumbente possui. – A plataforma ADSL tanto pode manter o serviço POTS, como disponibilizar VoIP, como explorar os dois serviços em simultâneo. • Serviços de dados. – Para o operador de cabo aumentar o bit-rate downstream implica aumentar o número de portadoras na rede, aumentar a capacidade dos CMTSs e eventualmente, segmentar a rede. – Para o operador de ADSL aumentar o bit-rate downstream (dentros das limitações do loop) implica apenas actuar a nível do backbone. 2004-03-09 15 Serviços a Explorar Vantagens Competitivas sobre as Redes HFC e DTH (2) • Serviços de broadcasting. – A capacidade de introdução de serviços locais nas redes ADSL (narrowcasting) é muito superior à que se verifica nas redes HFC e DTH. – O número de canais a explorar nas redes ADSL é praticamente ilimitado. • Serviços on-demand (VoD). – A actual estrutura da rede de transporte associada ao cabo (rede óptica) não é adequada à exploração de serviços on-demand. – A implementação de serviços on-demand sobre o cabo é muito mais complexa do ponto de vista do software do que sobre as plataformas integralmente IP. 2004-03-09 16 Serviços a Explorar Conclusões • O sucesso de uma operação comercial de telecomunicações orientada para o mercado residencial capaz de competir com a oferta do operador incumbente, passa pela disponibilização de uma oferta triple-play com uma forte componente de serviços avançados de vídeo e em particular de vídeo-on-demand. • A plataforma ADSL apresenta neste momento melhores condições para explorar serviços do tipo triple play, nos segmentos médio e alto. • Apenas no segmento baixo a oferta suportada nas redes HFC (serviços analógicos) poderá ser mais competitiva. 2004-03-09 17 Triple-Play sobre ADSL Tecnologias de Acesso 2004-03-09 18 Tecnologias de Acesso Opções Tecnológicas • Soluções baseadas em redes ADSL. • Soluções baseadas em redes HFC. • Soluções baseadas em redes FTTx. • Soluções baseadas em redes BWA. 2004-03-09 19 Tecnologias de Acesso ADSL • Nos grandes aglomerados urbanos a tecnologia de acesso ADSL parece ser a mais adequada pois: – O comprimento médio do local loop é mais reduzido, possibilitando uma fácil exploração de serviços de vídeo. – As tecnologias que permitem essa exploração estão maduras e disponíveis (DSLAMs IP, ADSL 2+, etc.). – Os custos associados à desagregação do lacete local são bastante mais favoráveis do que no passado. – Os problemas associados à construção física das redes são relativamente pequenos. • Esta tecnologia apresenta a desvantagem de não suportar serviços analógicos o que a torna pouco atractiva para as famílias de fracos rendimentos. 2004-03-09 20 Tecnologias de Acesso HFC • Nos grandes aglomerados urbanos a tecnologia de acesso HFC apresenta sérios problemas. – O custo de nova construção (fibra ou cabo) é muito (demasiado) elevado. – O processo de licenciamento de obras é muito moroso. – A construção de novas infraestruturas de comunicações nos edifícios existentes é virtualmente impossível. • Esta tecnologia possui a vantagem de poder disponibilizar o acesso aos serviços analógicos, sem necessidade de qualquer equipamento terminal dedicado. 2004-03-09 21 Tecnologias de Acesso FTTx • A solução FTTx poderá ser interessante para zonas de elevada concentração empresarial, mas não para o mercado residencial, na generalidade. • Um exemplo dessa situação é o caso da FastWeb em Itália que começou por utilizar inicialmente esta solução mas que no mercado residencial migrou rapidamente para ADSL. 2004-03-09 22 Tecnologias de Acesso BWA • As soluções wireless na banda baixa (<10 GHz) poderão ser interessantes para redes locais ou regionais, servindo preferencialmente organizações empresariais ou institucionais com necessidades de tráfego baixas a moderadas. Soluções triple-play nesta faixa não nos parecem viáveis, a não ser em zonas de baixa densidade populacional. • As soluções wireless na banda alta (>10 GHz) não estão ainda estabilizadas. 2004-03-09 23 Tecnologias de Acesso Combinação ADSL com DVB-T 2004-03-09 24 Tecnologias de Acesso Combinação ADSL com DVB-T • O operador de ADSL utiliza fundamentalmente a componente gratuita da plataforma DVB-T. Esta solução apresenta algumas vantagens: – Permite resolver a questão da existência de mais de três televisores por habitação, na maior parte dos casos. – Permite aliviar o backbone da carga correspondente aos serviços de multicasting gratuitos. – Permite colocar em casa dos clientes com menor disponibilidade para adquirir serviços de banda larga, um “cavalo de Tróia” susceptível de ser “activado” a qualquer momento. 2004-03-09 25 Triple-Play sobre ADSL Modelo de Operação 2004-03-09 26 Modelo de Operação Modelo de Exploração dos Serviços • A aposta no triple-play levanta um novo conjunto de questões ao nível da gestão e comercialização de conteúdos, em particular os de televisão: – Para abordar com sucesso este mercado os operadores de telecomunicações deverão estabelecer parcerias específicas nestas áreas de negócio. – Neste contexto quem será responsável pela aquisição e gestão de conteúdos? – Quem será responsável pela comercialização dos diversos produtos e facturação ao cliente? 2004-03-09 27 Modelo de Operação Modelo de Gestão das Infraestruturas • Quem será responsável pela gestão da infraestrutura técnica? – – – – – Equipamentos de transmissão. Equipamentos de acesso (DSLAMs). BSSs (billing, acesso condicionado, CRM, etc.). Sistemas de gestão de conteúdos, tráfego e automação. Equipamentos terminais. • Investimentos. – A existirem parcerias, quem é que investe em quê? • Terminais. – Qual o modelo de comercialização? – A haver subsidiação, como é que essa subsidiação se reparte entre serviços? 2004-03-09 28 Triple-Play sobre ADSL Soluções Técnicas a Utilizar 2004-03-09 29 Soluções Técnicas Arquitectura Geral do Sistema 2004-03-09 30 Soluções Técnicas Arquitectura Geral do Sistema MPEG 2 ASI Contribution System MPEG 2 ASI MPEG 2 ASI Digital Turnaround MPEG 2 ASI Streamer Streamer Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet DSLAM IP From / To Subscribers Gigabit Ethernet Switch Video Server Pool Main Distribution Frame N x Gigabit Ethernet DSLAM N x Fast Ethernet Local Services Gigabit Ethernet Internet Access Incumbent Telephone Switch Telephone Switch 2004-03-09 Voice Gateway Gigabit Ethernet Secondary Distribution Frame N x Fast Ethernet Ethernet Switch 31 Soluções Técnicas Contribuição e Digital Turnaround MPEG 2 ASI Contribution System MPEG 2 ASI MPEG 2 ASI Digital Turnaround MPEG 2 ASI Streamer Streamer Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet DSLAM IP From / To Subscribers Gigabit Ethernet Switch Video Server Pool Main Distribution Frame N x Gigabit Ethernet DSLAM N x Fast Ethernet Local Services Gigabit Ethernet Internet Access Incumbent Telephone Switch Telephone Switch 2004-03-09 Voice Gateway Gigabit Ethernet Secondary Distribution Frame N x Fast Ethernet Ethernet Switch 32 Soluções Técnicas Contribuição e Digital Turnaround Downlink 1 ASI MPEG 2 TS Descrambler ASI MPEG 2 Encoder ASI ASI To Streamers IF Distribution MPEG 2 TS Descrambler MPEG 2 TS Remultiplexers ASI Downlink N Local Content 2004-03-09 SMS + CAS NMS PSI/SI EPG 33 Soluções Técnicas Contribuição e Digital Turnaround Tarefas a Executar • • • • • • • • Recepção dos transport streams. De-scrambling. Grooming. Bit-rate adaptation (transrating). Scrambling. Re-multiplexing. PSI/SI insertion. EPG Insertion. 2004-03-09 34 Soluções Técnicas Encapsulamento IP MPEG 2 ASI Contribution System MPEG 2 ASI MPEG 2 ASI Digital Turnaround MPEG 2 ASI Streamer Streamer Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet DSLAM IP From / To Subscribers Gigabit Ethernet Switch Video Server Pool Main Distribution Frame N x Gigabit Ethernet DSLAM N x Fast Ethernet Local Services Gigabit Ethernet Internet Access Incumbent Telephone Switch Telephone Switch 2004-03-09 Voice Gateway Gigabit Ethernet Secondary Distribution Frame N x Fast Ethernet Ethernet Switch 35 Soluções Técnicas Encapsulamento IP UDP Encapsulation • • No caso do número de serviços ser reduzido (<30 tipicamente) as tarefas de bit-rate adaptation, scrambling, remultiplexagem e encapsulamento IP poderão ser efectuados por um único equipamento. No caso de maior numero de serviços, é preferível efectuar a operação em duas etapas. 2004-03-09 36 Soluções Técnicas Vídeo Servers MPEG 2 ASI Contribution System MPEG 2 ASI MPEG 2 ASI Digital Turnaround MPEG 2 ASI Streamer Streamer Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet DSLAM IP From / To Subscribers Gigabit Ethernet Switch Video Server Pool Main Distribution Frame N x Gigabit Ethernet DSLAM N x Fast Ethernet Local Services Gigabit Ethernet Internet Access Incumbent Telephone Switch Telephone Switch 2004-03-09 Voice Gateway Gigabit Ethernet Secondary Distribution Frame N x Fast Ethernet Ethernet Switch 37 Soluções Técnicas Vídeo Servers Dimensionamento (1) • A arquitectura da solução depende fundamentalmente dos seguintes parâmetros: – Número total de streams simultâneas, isto é, o número total de utilizadores que está simultânea e independente a visualizar um determinado evento. Existem no mercado soluções capazes de disponibilizar : • 10 a 12 streams por servidor (soluções baseadas em PC). • 300 a 400 streams por servidor (soluções baseadas em processamento distribuído). – Dimensão dos recursos de storage, o que por sua vez depende do número total de eventos a disponibilizar e da sua duração média. – Dimensão do sistema de aquisição e gestão de conteúdos. Este factor depende da taxa de renovação de conteúdos armazenados. 2004-03-09 38 Soluções Técnicas Vídeo Servers Dimensionamento (2) • Número total de streams simultâneos. – O número total de streams simultâneos depende de: • Número total de clientes aderentes do serviço. • Taxa de utilização simultânea do serviço. – Considerando uma central com cerca de 15.000 clientes, uma penetração de 10% (1.500 clientes) e uma utilização simultânea de 20% teremos um máximo de 300 streams por central, o que corresponde a cerca de 1.200 Mb/s, ou seja, dois interfaces GbE por central com uma ocupação de 60%. – Este valor é apenas indicativo, sendo possível iniciar a operação com uma configuração menos ambiciosa. A solução a adoptar deverá portanto ser escalável. 2004-03-09 39 Soluções Técnicas Vídeo Servers Dimensionamento (3) • Arquitectura centralizada: – Servidor central capaz de disponibilizar milhares de de streams de vídeo. – Repositório central (arquivo) com milhares de horas de conteúdos. – Menor quantidade de equipamento. – Maior exigência da rede de transporte. • Arquitectura descentralizada: – Servidores periféricos capazes de disponibilizar dezenas ou centenas de streams por servidor. – Caches locais com dezenas ou centenas de horas correspondentes aos conteúdos mais solicitados. – Maior quantidade de equipamento. – Menor exigência da rede de transporte. 2004-03-09 40 Soluções Técnicas Vídeo Servers Dimensionamento (4) • Dimensão dos recursos de storage. – Para um servidor periférico julgamos que cerca de 200 horas de storage local (on line) serão suficientes (>100 filmes disponíveis imediatamente). – 200 horas de conteúdos correspondem a cerca de 5 drives de 73 GB (1,7 GB por hora de programação). – Convém notar que: • A dimenção total do storage não está relacionado com o número potencial de clientes mas sim com a diversidade da oferta comercial. • Os conteúdos a disponibilizar poderão ser de diversa natureza (filmes, documentários, resumos desportivos, talk shows, etc.). • A capacidade de storage on-line corresponde aos conteúdos imediatamente acessíveis. Outros conteúdos poderão estar acessíveis a partir de um repositório central de maior dimensão, à custa de um determinado delay no início da sessão, ou à custa de uma encomenda antecipada. 2004-03-09 41 Soluções Técnicas Outros Serviços IP MPEG 2 ASI Contribution System MPEG 2 ASI MPEG 2 ASI Digital Turnaround MPEG 2 ASI Streamer Streamer Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet DSLAM IP From / To Subscribers Gigabit Ethernet Switch Video Server Pool Main Distribution Frame N x Gigabit Ethernet DSLAM N x Fast Ethernet Local Services Gigabit Ethernet Internet Access Incumbent Telephone Switch Telephone Switch 2004-03-09 Voice Gateway Gigabit Ethernet Secondary Distribution Frame N x Fast Ethernet Ethernet Switch 42 Soluções Técnicas Outros Serviços IP Categorias de Serviços • Os outros serviços IP a explorar sobre a rede pertencem fundamentalmente a uma de três categorias: – Serviços de acesso à Internet. – Serviços de voz (VoIP). – Serviços locais. Estes serviços poderão utilizar terminais do tipo PC ou TV+STB e poderão ser de diversos tipos, nomeadamente: • Serviços administrativos (autenticação, DHCP, billing, etc.). • Serviços HTML locais. • Serviços interactivos (portal TV, gestão da conta de cliente, etc.). • Estes serviços estão bastante bem tipificados pelo que não os iremos analisar neste momento. De qualquer modo julgamos que o modelo de exploração deste tipo de serviços não irá ter grande impacto na arquitectura global da solução. 2004-03-09 43 Soluções Técnicas Agregação de Serviços MPEG 2 ASI Contribution System MPEG 2 ASI MPEG 2 ASI Digital Turnaround MPEG 2 ASI Streamer Streamer Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet DSLAM IP From / To Subscribers Gigabit Ethernet Switch Video Server Pool Main Distribution Frame N x Gigabit Ethernet DSLAM N x Fast Ethernet Local Services Gigabit Ethernet Internet Access Incumbent Telephone Switch Telephone Switch 2004-03-09 Voice Gateway Gigabit Ethernet Secondary Distribution Frame N x Fast Ethernet Ethernet Switch 44 Soluções Técnicas Rede de Transporte MPEG 2 ASI Contribution System MPEG 2 ASI MPEG 2 ASI Digital Turnaround MPEG 2 ASI Streamer Streamer Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet DSLAM IP From / To Subscribers Gigabit Ethernet Switch Video Server Pool Main Distribution Frame N x Gigabit Ethernet DSLAM N x Fast Ethernet Local Services Gigabit Ethernet Internet Access Incumbent Telephone Switch Telephone Switch 2004-03-09 Voice Gateway Gigabit Ethernet Secondary Distribution Frame N x Fast Ethernet Ethernet Switch 45 Soluções Técnicas Rede de Transporte Tecnologias a Utilizar (1) • Utilizando DSLAMs IP, a granularidade no transporte deverá ser GbE. • Soluções de transporte baseadas em SDH não suportam de maneira económica este tipo de débitos. • O transporte directo de GbE sobre a fibra, utilizando DWDM parece ser a solução de transporte mais económica. No entanto não excluímos outras soluções, nomeadamente: – RPR. – DTM. Este tipo de soluções poderá revelar-se interessante especialmente se os links GbE estiverem sub-ocupados, o que será provavelmente o caso no início da operação. 2004-03-09 46 Soluções Técnicas Rede de Transporte Tecnologias a Utilizar (2) • Estas soluções podem coexistir nas mesmas fibras com as soluções baseadas em SDH ou com as soluções IP orientadas para os mercados onde a necessidade de routing seja superior. 2004-03-09 47 Soluções Técnicas Rede de Transporte • Converged Network IP Architecture Head End Central C Central B Central A PS TN BAS HFC DS LAM Central E Metro RPR/DPT Proxy/ Firewall Central D Data Center 2004-03-09 48 Soluções Técnicas DSLAMs MPEG 2 ASI Contribution System MPEG 2 ASI MPEG 2 ASI Digital Turnaround MPEG 2 ASI Streamer Streamer Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet DSLAM IP From / To Subscribers Gigabit Ethernet Switch Video Server Pool Main Distribution Frame N x Gigabit Ethernet DSLAM N x Fast Ethernet Local Services Gigabit Ethernet Internet Access Incumbent Telephone Switch Telephone Switch 2004-03-09 Voice Gateway Gigabit Ethernet Secondary Distribution Frame N x Fast Ethernet Ethernet Switch 49 Soluções Técnicas DSLAMs Redes ADSL - Downstream Performance Três canais de TV Dois canais de TV 2004-03-09 50 Soluções Técnicas DSLAMs Dimensionamento (1) • Bit-rate máximo por acesso. – 2 serviços de TV - 2 x 3,75 Mb/s = 7,5 Mb/s. – 3 serviços de TV - 3 x 3,75 Mb/s = 11,25 Mb/s. – Outros serviços IP (voz e dados) - 0,5 Mb/s. • Distância máxima entre clientes e a central. – 2 canais de TV - 2,4 Km (ADSL2+). – 3 canais de TV - 2,0 Km (ADSL2+). – Para distâncias inferiores todos os DSLAMs poderão ser concentrados na central. – Para distâncias superiores, deverão existir pontos intermédios de concentração, com um ou mais µDSLAMs. 2004-03-09 51 Soluções Técnicas DSLAMs Dimensionamento (2) DSLAM com 576 Portas - Serviços de TV Número de portas ADSL Televisores por habitação Utilização simultânea Total de utilizadores simultâneos 576 1,4 95% 766 Número de canais com a maioria das audiências Audiência conjunta desse grupo de canais Largura de banda por canal Largura de banda associada aos serviços de multicasting 20 80% 3,75 75 Mb/s Mb/s Clientes VoD Largura de banda por cliente Largura de banda associada aos serviços de VoD 153 3,75 573,75 Mb/s Mb/s Largura de banda total associada aos serviços de TV 648,75 Mb/s 2004-03-09 52 Soluções Técnicas DSLAMs Dimensionamento (3) • Capacidade do uplink por DSLAM. – – – – – – 576 clientes. 20 canais de multicasting = 75 Mb/s. 20% de utilização simultânea de VoD = 575 Mb/s. Voz e dados = 75 Mb/s. Total ≈ 725 Mb/s Dois links GbE por DSLAM são suficientes e proporcionam uma margem de segurança confortável. • Critérios de projecto para sites até cerca de 600 clientes. – Dois links GbE por site (multicast, VoD, voz e dados). – Dois links GbE por site para redundância. 2004-03-09 53 Soluções Técnicas DSLAMs Arquitectura non-blocking e redundante GbE UpLinks GbE UpLinks Gigabit Ethernet Switch Gigabit Ethernet Switch N x GbE N x GbE High Capacity Backplane 2004-03-09 Access Module Access Module ADSL Lines ADSL Lines 54 Soluções Técnicas DSLAMs Probabilidade de bloqueio Probabilidade de a percentagem de utilizadores simultâneos ser inferior a um determinado valor 100,00% 90,00% Utilização média na hora de ponta = 20% 80,00% 70,00% N = 100 N = 400 60,00% N = 800 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 10% 2004-03-09 11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% 21% 22% 23% 24% 25% 26% 27% 28% 29% 30% 55 Soluções Técnicas Equipamentos Terminais Cliente IP + POTS STB ADSL Modem ADSL Filter 2004-03-09 ADSL Ethernet a/b Video/Audio 56 Soluções Técnicas Equipamentos Terminais Cliente IP + POTS STB STB Res. Gateway ADSL Modem ADSL Filter 2004-03-09 ADSL Ethernet a/b Video/Audio 57 Soluções Técnicas Equipamentos Terminais Cliente IP STB STB Res. Gateway ADSL Modem ADSL Ethernet a/b Video/Audio 2004-03-09 58 Triple-Play sobre ADSL Conclusões 2004-03-09 59 Triple-Play sobre ADSL Conclusões • A opção pela utilização da tecnologia ADSL é, neste momento a única forma de desenvolvimento de uma alternativa competitiva e de desenvolvimento rápido à posição de predominância que a PT / TV Cabo possui no mercado residencial. • A tecnologia que permite a exploração de serviços de vídeo sobre esta plataforma está madura e estabilizada. • Os serviços triple play, só voz, só Internet ou Internet e voz podem coexistir sobre uma mesma plataforma. 2004-03-09 60