Sumário “A INTEGRAÇÃO DA PRODUÇÃO ATRAVÉS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO: AS REDES LOCAIS INDUSTRIAIS” I — AS REDES E OS NÍVEIS HIERÁRQUICOS DA INTEGRAÇÃO FABRIL 1.1. O MODELO CIM 1.2. A INTEGRAÇÃO NO MODELO CIM: TIPOS DE REDE » DEVICEBUS/CONTROLBUS, FIELDBUS, ENTERPRISE NETWORK Sumário II — 2.1. 2.2. – – – – – 2.3. – – – – AS REDES LOCAIS INDUSTRIAIS MOTIVAÇÕES CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS REDES INDUSTRIAIS: COMPORTAMENTO TEMPORAL CONFIABILIDADE REQUISITOS DO MEIO AMBIENTE TIPO DE MENSAGENS INTERCONECTIVIDADE/INTEROPERABILIDADE PROJETOS DE PADRONIZAÇÃO DAS REDES INDUSTRIAIS PROWAY IEEE802 E ISO/IEC 8802 » IEEE 802.3: Ethernet, switched ethernet, fast ethernet » IEEE 802.4: Token-bus » IEEE 802.5: Token-ring » IEEE 802.11: Redes sem fio MAP/TOP FIELDBUS Sumário III — O PROJETO MAP 3.1. MOTIVAÇÃO E HISTÓRICO 3.2. A ARQUITETURA MAP 3.3. A PROPOSTA MAP-EPA 3.4. A PROPOSTA MINI-MAP 3.5. O PADRÃO DE MENSAGENS MMS – Objetos MMS – Serviços MMS Sumário IV — 4.1. 4.2. – – – – – 4.3. – – – – O PROJETO FIELDBUS MOTIVAÇÕES E REQUISITOS DO FIELDBUS A PROPOSTA FRANCESA FIP Introdução A camada Física A camada de Enlace A Camada de Aplicação Funções de gerenciamento da rede A PROPOSTA ALEMÃ PROFIBUS Introdução A camada Física A camada de Enlace A camada de Aplicação Sumário 4.4. A PROPOSTA ISA/IEC FIELDBUS (FIELDBUS FOUNDATION) – Introdução – A camada Física – A camada de Enlace – A camada de Aplicação – Camada do Usuário – Serviços de Gerenciamento de rede Sumário V — ALGUNS PRODUTOS EXISTENTES E SUA APLICABILIDADE EM AUTOMAÇÃO 5.1. INTRODUÇÃO 5.2. REDES PARA INSTRUMENTAÇÃO: GPIB 5.3. REDES PARA AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIOS: ETHERNET, TOKEN-RING, ARCNET 5.4. REDES INDUSTRIAIS, PREDIAIS E OUTRAS: PROFIBUS DP/PA/FMS, BITBUS, CAN, VAN, HART, INTERBUS-S, ASI-BUS, FAIS, LON, P-NET, SERCOS, MODBUS, REDES IBM (TOKEN-RING, TOKEN-BUS, SNA), UCA, etc. Introdução - Primeiros computadores: • Máquinas complexas, grandes, caras • Requeriam salas isoladas com ar condicionado • Operadas apenas por especialistas • programas submetidos em forma de “jobs” seqüenciais • Usuário inseria programa por meio de cartões perfurados • Várias idas ao NPD eram necessárias para rodar um programa, mesmo pequeno. Introdução • Primeiros computadores: ¾ 1946: ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Calculator) ¾ 1948: UNIVAC, primeiro computador comercial ¾ 1953: IBM 701 ENIAC pesava 30 toneladas e ocupava 180 m² de área construída Introdução • Anos 60: – usuários conectados ao computador por terminais – terminais necessitavam técnicas de comunicação de dados com computador central => inicio das redes teleprinter Televideo 925 Introdução • Anos 60: – – – – – Esforços para melhorar interação entre computador e usuários. Surge técnica de time-sharing, primeiros sistemas multi-usuários Usuários conectados ao computador por terminais Cada terminal atendido por um interpretador de comandos Comunicação entre terminais e computador central: » Definição de uma interface (serial, paralela), conectores, cabos, etc. » Definição de unidade básica de informação (bit = binary unit) – definir duração, sinais 0 e 1, sincronização, etc. » Definição de códigos para representar letras, números e outros símbolos alfanuméricos – ASCII, EBCDIC » Definição de protocolos para envio, recepção, detecção de erros, etc. – Surgem primeiras técnicas de comunicação Sistemas Multiuser Terminal 4 Terminal 3 Terminal 1 Mainframe com time-sharing OS st4 st3 st1 Terminal 2 st2 RR Introdução - Anos 70: • surgem microprocessadores • computadores muito mais baratos => difusão do uso - Após década de 70: • Computadores cada vez mais velozes, tamanho menor, preço mais acessível • Surgem novas aplicações • Incremento na capacidade de cálculo e armazenamento • Aplicações mais complexas requerem computadores cada vez mais poderosos (PC, Workstation, Mini, Mainframe, Supercomputador, etc.) • Computadores conectados podem ter desempenho melhor do que um mainframe, além de custo menor => Sistemas Distribuídos • Necessidade de desenvolver computadores => redes técnicas para interconexão de Introdução - Informatização crescente das empresas - Sistemas de Bancos de Dados muito úteis - Primeiros setores a serem informatizados: - Finanças, folha de pagamento, compras, vendas, setor de pessoal - Posterior informatização do chão de fábrica: - CNC, CLP, RC, IC, Sistemas de aquisição de dados, etc. - Mais recente: Sensores e Atuadores microprocessados. - Métodos iniciais de comunicação de dados: - fitas K7, cartões, fitas perfuradas, disquetes. - Método moderno: redes de comunicação (LA Introdução - Requisitos de comunicação fabril: ¾Compartilhamento de recursos; ¾Gerenciamento da heterogeneidade; ¾Gerenciamento de diferentes tipos de diálogo; ¾Garantia de um tempo de resposta médio ou máximo; ¾Confiabilidade informação; dos equipamentos ¾Conectividade e interoperabilidade; ¾Evolutividade e flexibilidade. - e da Introdução - Necessário definir arquiteturas, topologias e protocolos apropriados para redes de comunicação industriais. - Redes do tipo ponto-a-ponto: falha em uma máquina pode afetar comunicação entre outras máquinas (centralização das funções de comunicação). - Redes de difusão: falha em uma máquina não necessariamente afeta comunicação entre outras máquinas (possibilidade de descentralização da comunicação). - Idéia do final dos anos 70/ início 80: rede única para toda a fábrica. - Idéia atual: não existe uma rede única que atende as necessidades de todas as atividades existentes em uma fábrica. Os Níveis Hierárquicos de Integração Fabril Administração Corporativa SISTEMA DE COMUNICAÇÃO Planejamento (Factory) CAD, CAE, CAP, CAPP, CAQ, etc... Área (Shop) FMS Fieldbus, MAPEPA, Mini-MAP Célula (Cell) FMC Subsistema (Subsystem) Componente (Component) Enterprisenetwork (MAP, TOP) Torno, Manipulador, Centro de Usinagem, etc... S A S A S A S A Motores, Chaves, Relés, etc... RTLAN Características da comunicação em CIM Administração Corporativa Planejamento Custo médio de uma estação Tempo ocioso entre transmissões Vida útil e tamanho médio dos dados Área Célula Unidade (subsistema) Componente Número de estações / segmento Tráfego médio Hostilidade do meio Quadros / seg. Motivação das Redes Industriais - Na década de 80, maioria das redes de comunicação existentes concebidas para automação de escritórios. - Ambiente industrial tem características e necessidades que tornam redes para automação de escritórios mal adaptadas: - ambiente hostil para operação dos (perturbações eletromagnéticas, elevadas sujeira, áreas de segurança intrínseca, etc.); - troca de informações se dá entre equipamentos e, as vezes, entre um operador e o equipamento; - tempos de resposta críticos; - segurança dos dados crítica; - grande quantidade de equipamentos pode estar conectada na rede => custo de interconexão crítico. equipamentos temperaturas, Características e requisitos básicos das redes industriais • • • • Comportamento temporal Confiabilidade Requisitos do meio ambiente tipo de mensagens e volume de informações • Conectividade/interoperabilidade (padronização) a) Comportamento temporal - Aplicações Industriais freqüentemente requerem sistemas de controle e supervisão com características de Tempo-Real. - Em aplicações tempo real, importante poder determinar comportamento temporal do sistema de comunicação. - Mensagens em STR podem ter restrições temporais: – Periódicas: tem que ser enviadas em intervalos conhecidos e fixos de tempo. Ex.: mensagens ligadas a malhas de controle. – Esporádicas: mensagens sem período fixo, mas que tem intervalo de tempo mínimo entre duas emissões consecutivas. Ex.: pedidos de status, pedidos de emissão de relatórios. – Aperiódicas: tem que ser enviadas a qualquer momento, sem período nem previsão. Ex.: alarmes em caso de falhas. Sistemas Tempo-Real INTERFACE Sistema estímulo SENSOR Sistema ATUADOR resposta Controlar de Controle a (Ambiente) • Um STR é um sistema computacional que deve reagir a estímulos (físicos ou lógicos) oriundos do ambiente dentro de intervalos de tempo impostos pelo próprio ambiente. • A correção não depende somente dos resultados lógicos obtidos, mas também do instante no qual são produzidos. Arquitetura para Sistemas Tempo-Real A Problemática da Comunicação em Tempo-Real M1 M2 M3 DL = 10 DL = 15 DL = 50 End. 01 End. 02 End. 03 M4 • M5 DL = 25 DL = 5 End. 04 End. 05 Mensagens pendentes em cada estação devem ser entregues a seu destino antes de um prazo limite (deadline) associado. Comunicação em Tempo-Real • Problema de comunicação tempo real: – Queremos garantir que todas as mensagens sejam entregues antes de seu deadline – Como atribuir prioridades: » priorizar mensagens individuais ou estações? – Como escalonar uso do meio (recurso compartilhado)? – Como verificar se escalonamento está correto? – Escalonar com base em eventos (event trigger) ou no tempo (time trigger)? – como definir concessão do direito de acesso ao meio entre estações diferentes de forma e respeitar prioridades ? Comunicação em Tempo-Real • Protocolo MAC deve atender mensagens periódicas com a maior eficiência possível, respeitando seus deadlines. • Protocolo MAC precisa garantir rápido acesso ao barramento para mensagens esporádicas de alta prioridade. • MAC deve ter comportamento determinista e, idealmente, permitir escalonamento ótimo global de mensagens. • LLC (Controle Lógico de Enlace) deve escalonar mensagens locais pendentes por deadline ou prioridade associada. Arquitetura de rede para CTR Software AP AP Aplicativo 7 Camada de Aplicação Controle Lógico de enlace (LLC) 2 Controle de Acesso ao Meio (MAC) 1 Camada Física Serviços de enlace para CTR Serviços sem conexão: • SEND (receptor, mensagem, requisitos TR); • mensagem = RECEIVE (emissor); Serviços com conexão: • rtcid = CONNECT(receptor, requisitos TR); • SEND (rtcid, mensagem); • mensagem = RECEIVE (rtcid); • DISCONNECT(rtcid); Classificação dos Protocolos MAC • Alocação fixa: alocam o meio às estações por determinados intervalos de tempo, independentemente de haver ou não necessidade de acesso (ex.: TDMA = Time Division Multiple Access); • Alocação aleatória: permitem acesso aleatório das estações ao meio (ex.: CSMA = Carrier Sense Multiple Access). Em caso de envio simultâneo por mais de uma estação, ocorre uma colisão e as estações envolvidas tem que transmitir suas mensagens após a resolução do conflito resultante (protocolos de contenção); • Alocação controlada: cada estação tem direito de acesso apenas quando de posse de uma permissão, que é entregue às estações segundo alguma seqüência predefinida (ex.: Token-Passing, Master-Slaves); • Alocação por reserva: para poder usar o meio, as estações tem que reservar banda com antecedência, enviando pedidos a uma estação controladora durante um intervalo de tempo pré-destinado e este fim (ex.: CRMA = Cyclic Reservation Multiple Access); • Híbridos: consistem de 2 ou mais das categorias anteriores. • Classificação dos Protocolos MAC Classificação com relação ao comportamento temporal: – protocolos deterministas: caracterizados pela possibilidade de definir um tempo limite para a entrega de uma dada mensagem (mesmo que somente em pior caso); – protocolos não deterministas: tempo de entrega não determinável (aleatório ou probabilístico). Protocolos MAC não deterministas - CSMA - CSMA: Carrier Sense Multiple Access = Acesso Múltiplo por Detecção de Portadora - método não deterministico com controle distribuído - variantes: - CSMA não persistente: - emissor escuta o meio - se meio livre, transmite msg - se meio ocupado, tenta retransmitir mais tarde - CSMA 1-persistente: - meio livre, transmite com probabilidade 1 (100%) - meio ocupado, espera na escuta (persiste) até o canal ficar livre - CSMA p-persistente: - meio livre, transmite com probabilidade p ou atrasa a tx em um dado tempo com probabilidade (1-p); se canal ainda livre, repete procedimento; se ocupado, aguarda liberação e reinicia - meio ocupado, aguarda liberação e reinicia CSMA persistente e não persistente • CSMA 1-persistente: faz melhor uso da banda, mas tem grande chance de gerar colisões • CSMA não persistente: faz pior uso da banda, mas tem menor probabilidade de gerar colisões • CSMA p-persistente (p<1): compromisso entre as soluções anteriores. np P-p 1-p tempo CSMA - Todas as variantes: não impedem colisão => escuta só no início - Estação receptora envia quadro de reconhecimento (ACK) a emissora se msg Ok - Em caso de colisão ou erro de tx: msg retransmitida após Timeout no emissor CSMA/CD (ETHERNET) - CSMA/CD: Carrier Sense Multiple Access with Colision Detection = Acesso Múltiplo por Detecção de Portadora com Detecção de Colisão - Método de acesso não determinístico com controle distribuído - operação: - emissor escuta meio - Se meio livre, enviar primeiro byte do quadro - emissor escuta meio durante sua tx e compara com byte enviado - Se igual, não houve colisão => enviar resto da mensagem - Se diferente, houve colisão => parar tx, esperar tempo randômico e reiniciar operação (repetida no máximo 16x) limite tempo de espera na i-esima colisão= 2i - 1 [time slots] - Se tx bem sucedida (sem colisão), emissor espera ACK do receptor O protocolo CSMA/CD - Inovação: escuta e envio podem estar ativos ao mesmo tempo! emissor receptor emissor emissor O protocolo CSMA/CD • Métodos de acesso CSMA convencionais: – Simplicidade; – Autonomia das estações; – tempo de reação não pode ser exatamente determinado (não determinismo). • Tempo de espera é randomizado segundo algoritmo BEB (Binary Exponential Backoff) Randomização de tempo no CSMA/CD (Binary Exponential Backoff) start no yes nc = 0 Station Ready ? New Frame ? Ether Silent ? nc = nc+1 no limit = 2nc-1 Wait=random [0,limit] transmit no Collision ? CSMA/CD Probabilidade de colisão Tráfego x número estações CSMA/CD - - - Desempenho muito melhor que CSMA, pois: • não perde tempo enviando dados após colisão • ocorrência da colisão detectada logo no início da tx Razões do não-determinismo: • não se sabe se haverão colisões • não se sabe quantas colisões seguidas podem ocorrer • não se conhece de antemão tempo aleatório de espera em caso de colisão Esta característica torna protocolos CSMA e CSMA/CD ruins para aplicações com restrições de tempo de resposta (sistemas tempo real), muito comuns na automação de chão de fábrica. Protocolos MAC Deterministas - Métodos de acesso deterministas: tem tempo de resposta limitado e determinável (ao menos em pior caso). - Podem ser classificados em: - métodos com comando centralizado (ex.: Mestre-Escravos, árbitro de barramento) - métodos com comando distribuído (ex.: Token-Passing, variantes deterministas do CSMA). - Comando Centralizado: Mestre-escravos escravo escravo escravo escravo Comando Distribuído: Token-bus receptor ficha emissor Comando Distribuído: Token-Ring Estação TAP Interface p/ anel anel unidirecional Token Comando Distribuído: Forcing Headers - Variante determinista de CSMA (CSMA/NBA = CSMA with Nondestructive Bitwise Arbitration – usado em CAN). - Estações enviam bit a bit um identificador da mensagem, que define prioridade da mesma. - Cada mensagem tem que ter prioridade diferente das demais. - Se todos os bits do identificador são 0, prioridade máxima. - Camada física executa AND sobre cada bit enviado ao barramento (CD ativada ao enviar um 1 e desativado ao enviar um 0). - Transmissão interrompida quando um 1 é enviado e ocorrer colisão (0 é lido). - Se identificador transmitido até o fim sem colisão, resto da mensagem é enviado. Comando Distribuído: Forcing Headers 100 dados Header do frame Frame a enviar Nó 4 Nó 0 000 dados Nó 1 001 dados Nó 2 010 dados Nó 3 011 dados Comando Distribuído: Forcing Headers • Para evitar monopólio do meio por nó gerador de mensagem de alta prioridade, espaço entre quadros preenchido por campo de bits em 1 inserido no final de cada quadro. • O barramento só é considerado livre para o mesmo nó enviar nova mensagem após ter detectado que o espaço interframes não foi interrompido por um bit em 0. • Estação possuidora da mensagem de alta prioridade terá que esperar ao menos o envio de uma mensagem de prioridade menor para tomar o barramento para si novamente. Comando Distribuído: Comprimento de Preâmbulo - Variante determinista de CSMA/CD - A cada mensagem é associado um preâmbulo com comprimento diferente, que é transmitido com CD desativada. - Após término de envio do preâmbulo, CD reativada - Se há colisão, existe outra mensagem mais prioritária sendo enviada e estação fica a espera de meio livre. Comando Distribuído: Comprimento de Preâmbulo Preambulo do frame Frame a enviar Nó 4 Nó 0 Nó 1 Nó 2 Nó 3 Comando Distribuído: Comprimento de Preâmbulo Mensagem do nó 4 Mensagem do nó 3 Mensagem do nó 2 Mensagem do nó 1 Mensagem do nó 0 Instantes de inicio de detecção de colisão em cada estação Comando Distribuído: CSMA/DCR - CSMA with Deterministic Collision Resolution - determinismo garantido através de busca em árvore binária balanceada - prioridades são atribuídas a cada estação => “Índices” - cada estação deve conhecer: - - status do barramento: - livre - ocupado com transmissão - ocupado com colisão - seu próprio índice - número total de índices consecutivos alocados às fontes (Q) tamanho da árvore binária q = menor potência de 2 maior ou igual a Q (ex.: Q = 12, q = 16) CSMA/DCR - operação como CSMA/CD até colisão - em caso de colisão, iniciado período de resolução por busca em árvore binária => “época” - estações envolvidas se auto-classificam em dois grupos: Winners (W) ou Losers (L): - W = índices entre [0,q/2[ - L = índices entre [q/2, q] - estações do grupo W tentam nova transmissão - se nova colisão, nova divisão em grupos: - W = [0,q/4[ - L = [q/4, q/2] CSMA/DCR - se não ocorrer nova colisão (só sobrou uma estação no grupo W), estação transmite seu frame de dados - estações do grupo L desistem e aguardam término de transmissão bem sucedida de outro nó seguida de meio livre - se grupo W vazio, busca revertida => nova subdivisão de nós a partir do último grupo L: - W = [q/2, 3q/4[ - L = [3q/4, q] - Época encerrada quando todas as estações envolvidas na colisão original conseguiram transmitir seus dados - tempo de duração de uma época pode ser calculado => determinismo ! - seqüência de concessão de direito de acesso ao meio = seqüência de índices crescentes => nós mais prioritários transmitem primeiro ! CSMA/DCR - Exemplo Índice 3 Índice 2 Índice 12 Índice 14 Índice 5 Índice 15 - 6 estações de uma rede com 16 fontes enviam frames simultaneamente - Índices de cada estação conforme figura acima - Q = 16 - q = 16 (24) - altura da árvore binária = log2 16 = 4 CSMA/DCR - Exemplo [0,15] 1 [8,15] [0,7] 9 2 [0,3] [4,7] [8,11] 3 6 10 4 5 7 8 [0,1] [2,3] [4,5] [6,7] [12,15] 13 11 12 [8,9] [10,11] 14 15 [12,13] [14,15] Árvore binária balanceada completa para Q = 16 CSMA/DCR - Exemplo 0C 2,3,5,12,14,15 W= 2,3,5 L=12,14,15 8C 12,14,15 W= L=12,14,15 1C 2,3,5 W= 2,3 L=5 2C 2,3 W= L=2,3 7T 5 4C 2,3 W=2 L=3 3V 5T 2 10 C 12,14,15 W= 12 L=14,15 9V 12 C 14,15 W= 14 L=15 11 T 12 6T 3 Evolução do algoritmo 13 T 14 14 T 15 CSMA/DCR - - O tempo até o inicio da transmissão da fonte com índice 5 será: - 4 colisões + 1 vazio = 5. slot-time - 2 transmissões = 2.(tamanho quadro em slot-times) Assumindo que cada quadro tem um tamanho fixo de 6 slot-times e considerando 1 slot-time como 40 microssegundos, o tempo para início da transmissão da mensagem da fonte com índice 5 seria: - - - Tinicio 5 = 5.40 + 2.6.40 = 680 microssegundos (não é ainda pior caso) O tempo de duração total da época será: - 7 colisões = 7.slot-time - 2 vazios = 2. slot-time - 6 transmissões = 6 .(tamanho do quadro em slot-times) Assumindo 1 slot-time = 40 microssegundos: - T época = 7.40 + 2.40 + 6.6.40 = 1800 microssegundos = 1.8 ms CSMA/DCR - Cálculo do tempo de pior caso pode ser formalizado como segue... - Seja: − ϕ (v) = número de ramos da árvore binária percorridos por uma mensagem proveniente de um nó com índice v - q = menor potência de 2 maior ou igual ao maior índice disponível − σ (v) = número de potências de 2 contidas em v - s = 1 slot-time (2 vezes o tempo de propagação do sinal na rede) − μ = tempo máximo de transmissão da uma mensagem no meio físico (depende do comprimento da mensagem em bits e da taxa de transmissão) CSMA/DCR - - - Para uma mensagem participando de uma dada época, temos que: − ϕ (v) = log2 q + v - σ(v) - Tespera (v) = ϕ (v).s + v.μ Para o exemplo anterior, tomando uma mensagem da estação com índice 5, temos: - q =16 - v =5 − σ (5) = 2 − ϕ (5) = log2 16 + 5 - 2 = 7 - T espera (5) = 7.s + 5.μ (5 = 22+20) Assumindo s = 40 microssegundos e μ = 6.s = 240 microssegundos, obteremos para o pior caso de tempo de espera da mensagem da fonte com índice 5 o valor de 1480 microssegundos. CSMA/DCR - O tempo de duração da época, no pior caso, é dado por: T época = ϕ (q-1).s + Q.μ - Para uma mensagem que chega a fila de emissão de uma fonte com índice v em um instante qualquer, o pior caso de tempo de espera é maior, pois a nova mensagem pode chegar na fila imediatamente após o inicio de uma época, da qual ela ainda não faz parte. - Neste caso, o pior caso do tempo de espera será dado por: T max espera (v) = T época + ϕ (v).s + v.μ Abordagens Para CTR Abordagem Atribuição de Prioridades com teste de escalonabilidade Off-line (em tempo de projeto) Circuito Virtual TR com escalonamento On-line de mensagens Reserva com escalonamento global Requistos Ex.de Protocolos MAC com resolução de prioridades Token-Ring c/Pr. Dif. atrasos Comp. Preâmbulo Forcing Headers (CSMA/CA) MAC com tempo de acesso ao meio limitado Requer cópias locais de todas as filas de mensagens, difundidas em “slots times” de reserva TDMA Token-Passing Waiting Room CSMA/DCR PODA b) Confiabilidade - Em aplicações industriais, erro de 1 bit pode ter conseqüências desastrosas => dispositivos ON/OFF. - Para aumentar confiabilidade, enlace usa teste cíclico de redundância (CRC - Cyclic Redundancy Check) sobre quadros (técnica polinomial). - Em sistemas que necessitem de uma operação contínua, pode ser utilizado um meio de transmissão e estações redundantes. - Recomenda-se usar cabos blindados em ambientes com fortes campos magnéticos. - Uso crescente de fibra ótica. c) Requisitos do Meio Ambiente - Perturbações eletromagnéticas requerem escolha adequada do meio de transmissão. - Fonte: acionamentos de motores elétricos de grande porte, fontes chaveadas, estações de solda, conversores estáticos, etc. Sensibilidade à perturbações Par trançado (assíncrono) Par trançado (síncrono) Cabo coaxial Fibra Ótica Distância Custos Taxa de transmissão Suportes de Transmissão - Com guia físico - Cabos elétricos - Par trançado - Cabo coaxial - Fibra ótica - Sem guia físico: - Ondas de rádio - Ondas de luz (laser, infravermelho) Par Trançado (Twisted Pair) - forma mais barata e clássica de conexão - cabo composto de “n” pares de fios de cobre isolados e arranjados de forma helicoidal - Efeito do arranjo helicoidal => reduzir induções eletromagnéticas parasitas => fios paralelos formam antena ! - Categoria 3: telefone, LAN - Categoria 5: isolamento teflon, LAN - Usados com HUBs, Switchers Par Trançado (Twisted Pair) - Servem para transmissão analógica e digital - Usados na rede telefônica e em LANs - Taxas de transmissão de dezenas de Kbps até ~100 Mbps (distâncias pequenas) - Banda passante depende de: - diâmetro fios - pureza cobre - isoladores - comprimento do cabo Par Trançado (Twisted Pair) Conector RJ45 UTP Par Trançado Blindado (STP) Cabos Coaxiais •2 tipos mais usados: impedância de 50 Ohms (sinais digitais, baseband versões thin e thick) e 75 Ohms (sinais analógicos, broadband) •Constituídos de 2 condutores concêntricos separados por isolante Capa protetora Capa isolante Alma de cobre Trança metálica Cabos Coaxiais - Possuem melhores características elétricas do que par trançado => menos sensíveis a interferências eletromagnéticas - Usados para distâncias de até 1Km => taxas de transmissão de 1 a 2 Gbps em banda base possíveis - Usados para distâncias maiores (100Km) se usada transmissão analógica (broadband com modulação ASK, FSK ou PSK) - Muito usados para transmissão em banda larga => vários canais simultâneos de comunicação em faixas de freqüência diferentes - Requerem terminadores => impedâncias terminais para impedir ressonâncias na rede Cabos Coaxiais Cabo com conectores BNC (British Naval Connector ou Bayonet Neil Concelman ou Bayonet Nut Connector) Fibras Óticas - Sinais binários transmitidos como impulsos luminosos: - lógico 1 => presença de luz - lógico 0 => ausência de luz - Pode transmitir sinais com taxas de vários Gbps (109 bps) a distâncias de até 100Km sem repetidores. - Imune a perturbações eletromagnéticas => fóton sem carga elétrica - Fibra => fio de silício (núcleo) com capa externa para retenção de luz Fibras Óticas - sistema de transmissão composto de 3 elementos: - Fibra: transmite sinal ótico - Emissor: converte sinal elétrico em ótico (LED ou diodo Laser) - Receptor: converte sinal ótico em elétrico (Fotodiodo ou Fototransistor) i E fibra R i Fibras Óticas - Princípio de transmissão na fibra: - ângulo de incidência grande => reflexão e refração - ângulo de incidência pequeno => reflexão total Ar β1 α1 β2 α2 β3 fonte de luz α3 Silício multimodo monomodo Fibras Óticas • Fibra multimodo com índice degrau: núcleo constituído de um único tipo de material (plástico, vidro) e tem índice de refração constante. Os raios de luz refletem no cladding em vários ângulos, resultando em comprimentos de caminhos diferentes para o sinal. Isto causa o espalhamento do sinal ao longo da fibra e limita a largura de banda do cabo. Este fenômeno é chamado dispersão modal. A atenuação é elevada (maior que 5 dB/km), fazendo com que essas fibras sejam utilizadas em transmissão de dados em curtas distâncias (até 2 km). Fibras Óticas • Fibra multimodo com índice gradual: a interface núcleo/cladding é alterada para proporcionar índices de refração diferentes dentro do núcleo e do cladding. Os raios que viajam na direção do cabo tem um índice de refração menor e são propagados mais rapidamente. O objetivo é ter todos os modos do sinal à mesma velocidade no cabo, de maneira a reduzir a dispersão modal. Essa fibra pode ter larguras de banda de até 500 Mhz.km. O núcleo tem, tipicamente, entre 125 e 50 μm e a atenuação é baixa (3 dB/km), sendo por esse motivo empregada em telecomunicações. Fibras Óticas • Fibras monomodo: O núcleo de 8 µm de diâmetro e o índice núcleo/cladding permite que apenas um modo seja propagado através da fibra, diminuindo a dispersão do pulso luminoso. A emissão de sinais monomodo só é possível com laser, podendo atingir taxas de transmissão na ordem de 100 GHz.km, com atenuação entre 0,2 dB/km e 0,7 dB/km. Contudo, o equipamento como um todo é mais caro que o dos sistemas multimodo. Essa fibra possui grande expressão em sistemas telefônicos. Fibras Óticas Conectores ST para fibra ótica Feixe de fibras óticas Cabo multimodo 62.5/125 micrometros Fibras Óticas - Muito usadas em WAN, MAN e CAN - Uso crescente em LAN, com topologia ponto-a-ponto => difícil realizar derivações (bifurcações) em T para barramento - Técnicas de realização de derivações: - derivação passiva: usa princípios óticos (p.ex. prismas) => problemas de perda de intensidade luminosa - derivação ativa: converte sinal ótico para elétrico nos pontos de derivação => aumenta custo, requer alimentação, perde velocidade e introduz pontos sensíveis à perturbações eletromagnéticas - Muito usadas com HUBs e Switchers Transmissão Sem Guia Físico - Sistemas com guia físico implicam na construção de canalização ou postes para condutores => caro para grandes distâncias - Técnicas com emissor e receptor de luz direcionados: - Laser - Infravermelho - Bom para distâncias médias - Técnicas com sinal de rádio: - antena / antena => distâncias médias ou grandes - antena / satélite / antena => distâncias muito grandes Transmissão Sem Guia Físico Sinais de Rádio: Vantagens: - Flexibilidade - Interconexão completa - Estações móveis Limitações / compromissos: - Banda passante - área de cobertura - interferências Desvantagens: - regulamentações - Problema de autenticação - custos - Privacidade - Dependência de regulamentação pública Meio de Transmissão Meio Sinalização Bitrate (max.) Distancia* (p. Bitrate max.) Par trançado Digital 10Mbps (CAT-3) 16Mbps (CAT-4) 100Mbps (CAT-5) 300 Mbps (STP) 100m 100m 100m 100m Cabo coaxial Digital Analógica 2 Gbps 3 Mbps 1 Km 100 Km Fibra ótica Digital 1 Gbps 1 Tbps 100 Km 1 Km Rádio VLF, LF, MF Microwave 50 Mbps (telecom.) 50 Kbps (celular) 54 Mbps (rede) 1000 Km 50 Km 100 m * Sem repetidores Meios de Transmissão - Cabo coaxial: - Boas características elétricas, porém caro. - Requer impedâncias terminais. - Conectores BNC fáceis de abrir. - Par trançado: - Usualmente usado com HUB/Switcher - Atualmente solução mais usada para chão fábrica. - UTP (Unshielded Twisted Pair) CAT-5 / STP (Shielded Twisted Pair). - Fibra ótica: - Ótimo para rejeitar perturbações eletromagnéticas. - Dificuldade de realizar topologia em barramento (bus). Mais usado em topologias ponto a ponto: anel, estrela, árvore. Emulação de bus com HUB ou Switcher. Áreas de Risco (Segurança Intrínseca) • • • • • Sujeitas a incêndio, explosão Presença de líquidos ou gases inflamáveis/explosivos Não pode haver faiscamento Freqüência de sinais elétricos limitada Modelo FISCO (Fieldbus Intrinsically Safe Concept): desenvolvido na Alemanha pelo PTB (Physikalisch Technische Bundesanstalt) e reconhecido mundialmente como modelo básico para operação de redes em áreas de risco de explosão ou incêndio. • Áreas de Risco (Segurança Intrínseca) Princípios de transmissão segundo modelo FISCO: – Cada segmento possui uma única fonte de alimentação. – Não se alimenta o barramento enquanto uma estação está enviando. – Cada dispositivo de campo consome uma corrente constante em steady-state de pelo menos 10 mA, que alimenta o dispositivo. – Os dispositivos de campo funcionam como uma carga passiva de corrente. – Existe uma terminação passiva em ambos os extremos da rede. – Topologias permitidas: linear, em árvore e em estrela. Áreas de Risco (Segurança Intrínseca) • Norma IEC 1158-2 para camada física: – Transmissão de dados: digital, bit - síncrona, Manchester – Taxa de transmissão: 31,25 kbit/s, modo voltagem – Cabo: STP com 2 fios – Alimentação remota: opcional, via linhas de dados – Classes de proteção contra explosão: Intrinsically safe (EEx ia/ib) e encapsulation (EEx d/m/p/q) – Topologias: linha e árvore ou uma combinação – Numero de estações: até 32 estações por segmento, máximo de 126 com 4 repeaters d) Tipo de mensagens • Níveis hierárquicos superiores da fábrica: ¾ mensagens grandes (KByte) ¾ podem ter tempos de transmissão longos ¾ longos intervalos entre transmissões (meio ocioso) • Níveis hierárquicos mais próximos ao processo: ¾ mensagens curtas, tais como: 9 ligar ou desligar uma unidade ON/OFF -> 1 bit 9 fazer leitura de um sensor / medidor -> 8 Bytes 9 alterar o estado de um atuador -> 8 Bytes 9 verificar o estado de uma chave ou relê - > 1 bit ¾ Taxa de ocupação do barramento elevada (grande número de quadros pequenos transmitidos). d) Tipo de mensagens • Requisitos: - Taxa de transmissão de dados na camada física não precisa ser muito elevada - Mais importante ter tempo de entrega conhecido do que taxa de transmissão muito alta - Desejável protocolo MAC que não permita colisões - Na especificação do protocolo de enlace, é desejável que o frame seja pequeno (envelope grande para carta pequena não é eficiente!). Por exemplo: ¾ Frame Ethernet pode ter até 1500 Bytes de dados, mais 14 Bytes de outros campos ¾ Frame CAN pode ter até 8 Bytes de dados, mais 8 Bytes de outros campos e) Conectividade / interoperabilidade (padronização) • Identificou-se na década de 80 necessidade de uma especificação de redes locais para aplicações industriais diferente daquela adotada em automação de escritório. • Surgiram diversas redes proprietárias para ambiente fabril, mas não permitem a interligação de equipamentos de outros fabricantes. • Maior entrave à conectividade e interoperabilidade: não padronização das interfaces e protocolos de comunicação. • Grandes esforços tem sido despendidos para solucionar estes problemas => Projetos de Padronização. • Projetos de Padronização de redes industriais Iniciativas mais importantes de padronização para redes industriais: - Projeto PROWAY - Projeto IEEE 802 - Projeto MAP (MAP/EPA e MINI-MAP) - Projeto TOP - Projeto FIELDBUS Projeto PROWAY - Proposta PROWAY (Process Data Highway) iniciada em 1975 pela IEC (International Electrotechnical Commission) para a normalização de redes de comunicação para controle de processos. - Proway passou pelas fases A, B e C. - Proway A e B utilizavam o protocolo HDLC da ISO na camada de enlace, com acesso ao meio tipo Mestre / Escravos. - Proway C adotou a técnica de Token-Passing. - Arquitetura composta de 4 camadas do modelo OSI: - "Line" (camada física), - "Highway" (camada de enlace), - "Network" (camada de rede) e - "Application" (camada de aplicação) Projeto IEEE 802 (ISO/IEC 8802) - IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) iniciou em 1980 o projeto 802, que definiu normas para as camadas Física e Enlace do modelo de referência OSI. - Camada de Enlace subdividida em duas subcamadas: - - LLC (Logical Link Control): montagem dos quadros, controle de erros, controle de fluxo, estabelecimento de conexões, serviços às camadas acima; - MAC (Medium Access Control): Controle de acesso ao meio. Proposta IEEE virou norma internacional: ISO/IEC 8802. IEEE 802 (ISO/IEC 8802) • IEEE 802.1: serviços de gerenciamento de redes e generalidades; • IEEE 802.2: sub-camada LLC da camada de Enlace. Norma prevê três tipos de serviços: • LLC tipo 1 (Sem Conexão e Sem Reconhecimento): não é feito controle de erros nem de fluxo e o receptor das mensagens não envia um quadro de reconhecimento ao emissor; • LLC tipo 2 (Com Conexão): antes de trocar dados, estações estabelecem uma conexão entre si. É feito controle de erros e de fluxo e a entidade receptora envia um quadro de reconhecimento para cada mensagem recebida; • LLC tipo 3 (Sem Conexão mas com Reconhecimento): comunicação sem conexão, mas é realizado controle de fluxo e de erros e o receptor envia um quadro de reconhecimento ao emissor para cada mensagem recebida. IEEE 802 (ISO/IEC 8802) • IEEE 802.3 : descrição da sub-camada MAC e camada Física para redes com topologia em barramento e método de acesso ao meio baseado em CSMA/CD; • IEEE 802.4 : descrição da sub-camada MAC e camada Física para as redes com topologia em barramento e método de acesso ao meio baseado em "token-passing" (Token-Bus); • IEEE 802.5 : descrição da sub-camada MAC e camada Física para as redes com topologia em anel e método de acesso ao meio baseado em "token-passing" (Token-Ring); • IEEE 802.6 : descrição da sub-camada MAC e camada Física para as redes metropolitanas com DQDB (Distributed Queue Dual Bus, barramento dual com filas distribuídas); • IEEE 802.7 : contém recomendações do IEEE para LANs usando Broadband. Na versão da ISO/IEC, define uma subcamada MAC com slotted ring e a camada física correspondente; IEEE 802 (ISO/IEC 8802) • • • • • IEEE 802.8 : o IEEE criou o “Fibre optic technical advisory group”, cuja meta era propor um padrão de LAN usando fibra ótica como meio físico em redes com token passing, como FDDI (Fiber Distributed Data Interface); IEEE 802.9 : IS (Integrated Services) para integrar LANs com RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados, ISDN em inglês) e FDDI; IEEE 802.10 : aborda questões de segurança na interoperação de LANs e MANs (atualmente define o padrão SDE, Secure Data Exchange); IEEE 802.11 : padroniza LANs com MAC sem fio (Wireless) e a camada física correspondente (transceivers de rádio); IEEE 802.12 : método de acesso com demanda priorizada (DPA, Demand Priority Access) e camada física correspondente. IEEE 802 (ISO/IEC 8802) • Mais recentemente foram acrescentados ainda: – IEEE 802.15: trata de Wireless Personal Area Networks (como Bluetooth); – IEEE 802.16: aborda Wireless Metropolitan Area Networks; – IEEE 802.17: padrão para Resilient Packet Ring; – IEEE 802.18: comitê de padrões LAN/MAN. IEEE 802 (ISO/IEC 8802) IEEE 802.1 - Aspectos Gerais e Gerenciamento de Rede IEEE 802.2 - Camada de Enlace Sub-Camada LLC (Logical Link Control) IEEE 802.3 CSMA/CD (MAC) Tipo 1 - sem conexão Tipo 2 - com conexão Tipo 3 - com reconhecimento IEEE 802.4 Token Bus (MAC) IEEE 802.5 Token Ring (MAC) Banda Larga Banda Base Banda Larga Banda Base (PHY) (PHY) (PHY) (PHY) IEEE 802.11 MACA (MAC) (PHY) A norma IEEE 802.3 (CSMA/CD) - Origem: rede Ethernet (Xerox, 1976), criada por Robert Metcalf. - Ethernet original: protocolo CSMA/CD, cabo coaxial de 1000 metros de comprimento, taxa de transmissão de 3 Mbps, até 100 estações conectadas. - Xerox, DEC e Intel definiram um padrão "de fato" para uma rede Ethernet, com taxa de transmissão de 10 Mbps. - IEEE 802.3 (1985) define família de protocolos CSMA/CD 1persistentes, para diferentes meios de transmissão, com taxas de transmissão originalmente de 1 a 10 Mbps (depois ampliada para 100Mbps, 1Gbps e agora 10Gbps). - Parâmetros iniciais da norma: canal de 10 Mbps em banda base, cabo coaxial de 50 ohms, comprimento máximo 500 m. Quadro IEEE 802.3 bytes 7 1 PREÂMBULO 2-6 2-6 DEST FONTE DELIMITADOR DE QUADRO 2 0-1500 46 4 DADOS PAD FCS COMPRIMENTO DOS DADOS - Preâmbulo de 7 bytes (seqüência 10101010). - Delimitador de Início de Quadro (seqüência 10101011). - Endereços de Destino e de Origem, com formatos de 16 ou 48 bits. MSB define se endereço é individual (0) ou de grupo (1), permitindo multicast e broadcast. - Tamanho do Campo de Dados, em bytes (max. 1500 bytes). - FCS: palavra de 32 bits, para o controle de erros por CRC. - Se quadro total menor que 64 Bytes, o quadro deve ser completado através do campo PAD (padding = enchimento, estofamento). IEEE 802.3 - Arquitetura LLC (Logical Link Control) Enlace MAC (Medium Access Control) PLS (Physical Layer Signaling) Física AUI (Attachment Unit Interface) MAU (Medium Attachment Unit) MDI (Medium Dependent Interface) IEEE 802.3 - Camada Física • PLS (Physical Layer Signaling): interface entre o nível físico e a subcamada MAC. Fornece à MAC serviços de envio e recepção de bits e de detecção de colisão. • AUI (Attachment Unit Interface): cabos tipo par trançado blindado que permitem conectar à rede estações localizadas a uma certa distância do meio de transmissão (até 50m). AUI interliga a placa de rede ao MAU. • MAU (Medium Attachment Unit): dispositivo eletrônico que transmite, recebe e detecta a presença de sinais no meio e deve estar fisicamente muito próximo a este. • MDI (Medium Dependent Interface): conector que faz conexão entre o MAU e o meio físico em si. IEEE 802.3 - Camada Física • A norma IEEE 802.3 define várias opções de meio físico e taxa de transmissão, especificadas da forma: • <taxa em Mbps><técnica de sinalização><tamanho máximo do segmento * 100> Exemplo: – 10BASE5: define uma camada física com taxa de transmissão de 10Mbps, técnica de sinalização em banda BASE (baseband) e comprimento máximo do cabo de 500 metros. IEEE 802.3 - Camada Física 10BASE5 (thicknet) MAU Conector de pressão MDI (Vampire tap) Cabo AUI Cabo coaxial grosso 50 Ohms Placa de rede Conector AUI IEEE 802.3 - Camada Física 10BASE2 (thinnet) Cabo coaxial fino 50 Ohms Conector BNC fêmea Placa de rede Conector BNC macho Conector T BNC Terminador BNC macho 50 Ohms IEEE 802.3 - Camada Física • 10BROAD36: opera com taxa de transmissão de 10Mbps, técnica de sinalização em Banda Larga e um cabo de 3600 metros. • Especificações adicionais de MAU: • 10BASE-T: define MAU para par trançado, usualmente empregada para conexão com repetidores multiporta (Hubs); • 10BASE-F: MAU para fibra ótica • 10BASE-FL: define MAU para fibra ótica, usada para conectar uma estação a um Hub; • 10BASE-FB: define MAU para interligar repetidores entre si, usada em redes backbone; • 10BASE-FP: define MAU para operar como estrela passiva. IEEE802.3 – Camada Física 10BASE-T Lançada em 1987 HUB Par Trançado Placa de rede Plug RJ-45 IEEE802.3 – Camada Física 10BASE-FL R Fibra ótica Max. 2000m T MAU 10BASE-FL Cabo AUI R T HUB 10BASE-FL Placa de rede Conector AUI IEEE802.3 – Camada Física 10BASE-FP R Fibra ótica Max. 500m T MAU 10BASE-FP Cabo AUI R T Estrela Passiva 10BASE-FP Placa de rede Conector AUI IEEE802.3 – Camada Física 10BASE-FB backbone Fibra ótica Max. 2000m R T REPEATER 10BASE-FB R T REPEATER 10BASE-FB IEEE 802.3u – Fast Ethernet • 3 versões com 100 Mbps, sempre com HUB: – 100BASE-T4: usa 4 pares de cabos UTP categoria 3 (fio telefônico), com sinalização em 25MHz cada, com até 100m até HUB, modo half-duplex. – 100BASE-TX: usa 2 pares de cabos UTP categoria 5 (usa isolante de teflon), um para o HUB e outro de retorno, até 100m até o HUB, modo full-duplex; – 100BASE-FX: lançada em 1995, usa 2 fibras óticas multimodo, uma em cada direção, distância de até 2 Km até HUB. IEEE802.3 – Switched Ethernet • Melhora de performance da ethernet pode ser obtida com fast ethernet, porém requer novas placas de rede • Outra solução: manter placas 10BASE-T e ligar a um switcher (lançado em 1997) LC switcher Placas 10BASE-T (hoje 100BASE-TX) IEEE802.3 – Switched Ethernet • Ainda pode haver colisão no SW se mensagens tem mesmo destino • Solução adotada hoje: alocar buffers para enfileirar mensagens que tem mesmo destino • Cálculo de tempo ainda problemático se porta de saída sobrecarregada (overflow) • Novos SW enviam pacote PAUSE para emissores se buffer de saída lotado • Ok para pacotes unicast (só um destinatário) • Ainda há problemas de não determinismo em pacotes de multicast e broadcast! Gigabit Ethernet • IEEE802.3z 1000BASE-F: lançada em 1998, opera a 1 Gbps, em banda base sobre fibra ótica com concentrador. • IEEE802.3ab 1000BASE-T: idem para par trançado. • IEEE 802.3ae: em andamento, define uma rede de 10 Gbps. A norma IEEE 802.4 (Token Bus) - define topologia tipo barramento, com direito de transmissão transmitido por meio de ficha/bastão. - Inicialização: passagem da ficha se dá segundo ordem descendente do valor do endereço físico das estações. - Estação proprietária da ficha possui o direito exclusivo de transmissão sobre o barramento. - Este direito pode ser exercido durante um certo período de tempo ("token retention time"), após o qual ela deve ceder a ficha para a próxima estação do "anel" lógico. - Protocolo define mecanismo de prioridades de quatro níveis, referenciados por 0, 2, 4 e 6 (nível 0 tem a mais baixa prioridade e o nível 6 a mais alta prioridade). IEEE 802.4 – Inserção e Remoção de Nós - Periodicamente, a estação com token consulta estações inativas para verificar se querem fazer parte do anel lógico (quadro “Solicit_Sucessor"). - Quadro indica endereço da estação emissora e o da estação seguinte no anel lógico. Apenas as estações cujos endereços estiverem entre os dois endereços podem candidatar-se à participação no anel lógico. - Se houver mais de um candidato, haverá colisão, resolvida por um algoritmo de arbitragem executado pelo detentor do token (quadro “Resolve_Contention”). - Se nenhuma estação apresenta interesse, a estação proprietária da ficha retoma a evolução normal do anel. - Se só uma estação apresenta-se como candidata, ela passa a compor o anel lógico e torna-se a próxima destinatária da ficha. - Se uma estação B situada entre duas estações A e C quer abandonar o anel lógico, ela envia à estação A um quadro indicando que a sucessora de A será a estação C (quadro “Set_Sucessor”). Quadro IEEE 802.4 bytes 1 1 1 2-6 2-6 DEST FONTE 0-8182 DADOS CONTROLE DE QUADRO DELIMITADOR DE INÍCIO PREÂMBULO 4 FCS DELIMITADOR DE FIM - Preâmbulo (sincronização a nível de bit); - Delimitador de Início de Quadro; - Controle de Quadro: quadros de dados ou de controle; - Endereço Destino e Origem codificados em 16 ou 48 bits; - campo de Dados (até 8182 bytes de comprimento); - FCS: campo de Controle de erros por CRC; - Delimitador de Fim de Quadro. 1 IEEE 802.4 – Opções de Camada Física • Rede com canal único e modulação FSK (Frequency Shift Keying) fase contínua, com topologia em barra bidirecional, taxa de transmissão de 1Mbps; • Rede com canal único e modulação FSK fase coerente, topologia em barra bidirecional, taxas de transmissão de 5Mbps ou 10Mbps; • Rede em banda larga, topologia em barra bidirecional com headend (central repetidora com conversor de freqüências do canal de recepção para o canal de envio), taxas de transmissão de 1Mbps, 5Mbps ou 10Mbps; • Rede utilizando fibra ótica, topologia lógica em barra (mas fisicamente em estrela, com um Hub como elemento central), requer um par de fibras para cada estação (uma para receber e outra para transmitir), taxas de transmissão de 5Mbps, 10Mbps ou 20Mbps. A norma IEEE 802.5 (Token Ring) - Rede em anel: conjunto de ligações ponto-a-ponto, em modo unidirecional. - Cada nó do anel é equipado de um acoplador. - Cada bit é copiado numa memória de espera do acoplador antes de ser retransmitido ao nó seguinte. - Token fica circulando quando não existe transmissão de quadro. - Quando uma estação quer emitir um quadro, ela deve adquirir o token e substituí-lo pelo quadro a enviar. - Como apenas uma ficha está circulando no anel, a emissão de um quadro é ação exclusiva de uma única estação. IEEE 802.5 estação interface para anel anel unidirecional IEEE 802.5 IEEE 802.5 • Token-ring com wire center (hub) – parece topologia em estrela (mas não é)! Quadro IEEE 802.5 1 11 2-6 2-6 ilimitado 4 DEST FONTE DADOS FCS CONTROLE DE QUADRO (FC) CONTROLE DE ACESSO (AC) DELIMITADOR DE INÍCIO (SD) 11 DELIMITADOR DE FIM (ED) STATUS QUADRO (FS) • Status do Quadro: composto de bits A (Ativo) e C (Copiado). • Valores dos bits A e C: - A = 0 e C = 0: o destinatário está inativo e quadro não foi copiado; - A = 1 e C = 0: o destinatário está ativo mas o quadro não foi copiado; - A = 1 e C = 1: o destinatário está ativo e o quadro foi copiado (serve como acknowledge). IEEE 802.5 - Camada Física • Segmentos com par trançado blindado (STP): – 4 ou 16Mbps – até 250 repetidores no anel • Segmentos com par trançado comum (UTP): – 4Mbps – até 250 repetidores no anel • Bits codificados em Manchester diferencial. IEEE 802.11 - Introdução • Redes sem fio podem usar: – Rádio – Laser – Infravermelho • Boa alternativa para aplicações onde é difícil instalar cabos. • Introdução Emprego: – computadores portáteis em um ambiente de rede local móvel; – onde rompimento de um cabo pode paralisar todo o sistema; – chão de fábrica: AGVs (Automatic Guided Vehicles), Robôs Autônomos Móveis e Sensores Inteligentes. Introdução • Em 1986 o FCC (Federal Communications Commission) autorizou utilização da tecnologia de transmissão em rádio freqüência "Spread Spectrum" • Até então esta tecnologia era de uso exclusivo Militar. • Foi desenvolvida para utilização em casos de Guerra por sua alta imunidade a interferências e por ser difícil de interceptar transmissão. Arquitetura Wireless e o RM-OSI Conceitos básicos • Redes sem fio dividem a área coberta pela rede em células. • Células são denominadas BSA (Basic Service Area). • O tamanho da BSA (célula) depende das características do ambiente e da potência dos transmissores/receptores usados nas estações. • O sinal emitido por uma estação com uma potência de 100mW cobre uma área de 500 m2. • Áreas maiores podem ser cobertas decompondo a rede em várias células. Conceitos básicos • Em uma célula podemos identificar dois tipos de dispositivos: – Estação remota ou Cliente: é a unidade móvel, onde o usuário se instala – Ponto de acesso (AP): possui a função de gerenciar o transporte de informação “das e para as” estações remotas. Conceitos básicos • BSS (Basic Service Set) – representa um grupo de estações comunicando-se por radiodifusão ou infravermelho em uma BSA. • Ponto de acesso (Access Point – AP) – são estações especiais responsáveis pela captura das transmissões realizadas pelas estações de sua BSA, destinadas a estações localizadas em outras BSAs, retransmitindo-as, usando um sistema de distribuição. • Sistema de distribuição – representa uma infra-estrutura de comunicação que interliga múltiplas BSAs para permitir a construção de redes cobrindo áreas maiores que uma célula. • ESA (Extend Service Area) – representa a interligação de vários BSAs pelo sistema de distribuição através dos APs. • ESS (Extend Service Set) – representa um conjunto de estações formado pela união de vários BSSs conectados por um sistema de distribuição. Conceitos básicos Conceitos básicos • Potência do sinal de rádio decai com o quadrado da distância do emissor. • Pode-se reutilizar a mesma freqüência de transmissão para estações em BSAs diferentes, desde que estejam suficientemente distantes. • Para construir redes cobrindo áreas maiores, BSAs são interligadas por um sistema de distribuição, que consiste de uma rede usando meio físico convencional. Conceitos básicos AP Host ou Servidor de Aplicações Wireless Clients Rede fixa Modos de operação • Ad Hoc mode: rede sem infra-estrutura onde estações se comunicam numa mesma célula, sem necessidade dos APs. • Infrastructure mode: quando existe um AP coordenando a comunicação entre as estações de uma célula. Modos de operação Serviços do Sistema de Distribuição (DSS) • Associação: Antes da estação poder transmitir ou receber quadros, sua identidade e endereço devem ser conhecidos. Para tal, a estação deve estabelecer uma associação com o AP de uma BSS em particular. • Reassociação: habilita uma associação estabelecida para ser transferida de um AP para outro, permitindo que a estação móvel possa se mover de uma BSS para outra (roaming); • Dissociação: notificação oriunda do AP ou da estação de que a associação existente está terminada. Esta notificação deve ser feita antes da estação deixar o ESS ou ser desligada; Serviços do Sistema de Distribuição (DSS) • Distribuição: serviço primário usado pelas estações para trocar quadros MAC quando estes devem atravessar o sistema de distribuição, passando de uma estação em um BSS para uma estação em outro BSS. Neste caso, o quadro obrigatoriamente deve passar pelo AP da primeira BSS, depois pelo sistema de distribuição, chegar ao AP da BSS destino e finalmente repassa à estação receptora; • Integração: responsável pela transferência de dados entre uma estação na rede IEEE 802.11 e outra estação de uma rede 802.x integrada (rede cabeada fisicamente anexada ao sistema de distribuição e cujas estações são logicamente conectadas a rede 802.11 via serviço de integração). Serviços de Estação (SS) • Autenticação: serviço com o qual as estações estabelecem sua identidade com as estações que desejam se comunicar. • Desautenticação: serviço que finaliza uma autenticação; • Privacidade: serviço que previne a leitura de conteúdos das mensagens por entidades que não sejam as receptoras intencionadas. O padrão prove o uso opcional de criptografia para assegurar a privacidade; • Entrega MSDU: A entrega de MSDU assegura-se de que a informação na unidade de dados do serviço do MAC seja entregue entre os APs do serviço de controle de acesso ao meio. AP (Ponto de acesso) • Desempenha as seguintes funções: – Autenticação, associação e reassociação: permite que uma estação móvel, mesmo saindo de sua célula de origem, continue conectada à infra-estrutura e não perca a comunicação (handoff). – gerenciamento de potência: permite que as estações operem economizando energia, através de um modo chamado power save. – Sincronização: garante que as estações associadas a um AP estejam sincronizadas por um relógio comum. Camada 1: Bandas de Rádio • Bandas de freqüência ISM (Industrial, Scientific and Medical) e UNII (Unlicensed National Information Infrastructure) • Podem ser utilizadas sem que seja necessária uma licença. – ISM1: banda 902 até 928 MHz. – ISM2: 2.4 até 2.48 GHz. – ISM3: 5.75 até 5.85 GHz. – UNII usa 5.2 GHz • Camada 1: Modulação • Transmissão por radio de microondas usa tecnologia de Espalhamento Espectral (Spread Spectrum) • Duas formas de modulação: – FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrum): Espalhamento espectral com saltos de Freqüência, banda dividida em 79 canais. – DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum): Espalhamento espectral em Seqüência Direta, banda dividida em 11 canais. Ponto de Acesso Ethernet • interliga equipamentos sem-fio e a rede local cabeada. • Ligação à Ethernet por UTP Características da Comunicação por RF •Freqüência de operação: 2.4 a 2.48 GHz • FH em 79 canais ou DS em 11 canais (3 sem sobreposição). • Potência de Transmissão: 500mW (FH) ou 100 mW (DS) • Antena: Externa, permite uso de duas antenas para melhor recepção (diversidade). • Alcance: Maior que 300m em ambientes abertos; 55 a 95m em ambientes típicos de escritório, industriais , depósito ou varejo. Links repetidores a km de distância, com o uso de antenas adequadas. Roaming • Para se agrupar um maior número de estações utilizase a arquitetura celular. • Sistema permite o "roaming" ao usuário: caso ele saia do alcance de seu Access Point ele automaticamente conecta-se ao próximo, e assim sucessivamente até retornar ao seu ponto de origem. Roaming • A função do roaming funciona da seguinte forma: – Uma estação móvel, ao entrar em uma nova célula, e não estando em conversação, registra-se automaticamente pelo AP que controla a célula destino. – Na célula visitada, o AP irá verificar se a estação móvel visitante não havia se registrado anteriormente. Caso esse procedimento não tenha sido efetuado, o referido AP irá informar ao AP da célula origem sobre a nova posição. – Com isso, o AP da célula origem fica sabendo da nova posição da estação móvel, e envia a informação a ela destinada, como se a referida estação estivesse em sua própria célula. Gerenciamento de energia • Dispositivos móveis tem restrições de tempo da bateria • Estação cliente móvel usa “sleep mode”. • Mensagens para a estação em sleep mode são armazenadas no AP. • AP executa procedimento TIM (Traffic Information Message): – AP informa as estações se existe alguma mensagem. – Estações tem que “acordar” por uma fração de tempo para escutar o TIM. – Uma vez que não haja mensagem direcionada à elas, estas voltam ao sleep mode. – Havendo mensagem ocorre o recebimento da mesma por parte da estação cliente direcionada. Desvanecimento de Rayleight • Problema típico das redes de rádio • Parte das ondas de rádio são refletidas quando encontram objetos sólidos. • Em decorrência desta reflexão, várias cópias de uma mensagem de rádio podem estar em propagação no meio e chegar a estação receptora em instantes de tempo diferentes. Desvanecimento de Rayleight Desvanecimento de Rayleight • Quando as várias cópias do sinal chegam ao receptor após percorrerem distancias diferentes, elas se somam aleatoriamente, podendo resultar em um sinal muito enfraquecido ou mesmo nulo. • Se a diferença no comprimento dos caminhos for um múltiplo do comprimento de onda da portadora do sinal, os vários componentes podem cancelar-se mutuamente. Camada 2: MAC Wireless • Como várias estações compartilham o meio (rede de difusão) é necessário utilizar um método de acesso. • Idéia inicial: utilizar CSMA. • Problema: alcance do sinal de rádio. • Um sinal oriundo de A pode alcançar B, mas não alcança C nem D. Um sinal oriundo de B alcança A e C, mas não D, etc. A B C D A B C Raio de alcance (a) (b) (a) estação A transmitindo; (b) estação B transmitindo D Hidden Station problem • Suponha que A está enviando dados para B: – Se C escutar o meio, não irá detectar que A esta enviando. – C pode tentar enviar um quadro para B, mas como B está no alcance de C, o quadro enviado por A irá colidir com o quadro enviado por C a nível de B. • O fato de uma estação não poder detectar que o meio não está livre porque o concorrente está fora de alcance é chamado de "problema da estação escondida" (hidden station problem). A B Raio de alcance C D Exposed Station problem • Se B estiver transmitindo um quadro para A, C irá detectar a transmissão e concluir que não pode transmitir um quadro para D neste momento. • Mas, como os receptores de A e D não estão na área de interferência uma da outra, nada impede que C envie dados para D enquanto B envia para A ! • Esta situação é conhecida como o "problema da estação exposta" (exposed station problem). • O que interessa ao emissor é saber se há ou não atividade na área do receptor. A B C D MAC Wireless • O DFWMAC (Distributed Foundation Wireless MAC) suporta dois métodos de acesso: um método distribuído obrigatório, e um método de acesso centralizado, opcional. Os dois métodos de acesso podem coexistir. • No IEEE 802.11, uma função de coordenação é um mecanismo que determina quando uma estação específica tem permissão para transmitir. • Se a função de coordenação for distribuída (Distributed Coordination Function – DCF), a decisão de quando transmitir é tomada individualmente pelos nós, o que pode resultar em transmissões simultâneas. • Quando a função de coordenação é pontual (Point Coordination Function – PCF), a decisão é centralizada em um ponto, que determina qual estação deve transmitir em que momento, evitando a ocorrência de colisões. MAC Wireless • DCF usa protocolo CSMA/CA (Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance). • Emissor deve estimular o receptor a emitir um quadro pequeno que possa ser detectado pelos seus vizinhos antes de mandar os dados. • B quer enviar um quadro para C: – (a) B escuta o meio e se estiver livre, envia para C quadro RTS (Request To Send), contendo o tamanho do quadro de dados que deseja enviar. – (b) C responde com quadro CTS (Clear To Send), contendo a mesma informação de tamanho. • B inicia a transmissão quando recebe o quadro CTS de C. RTS A B C CTS D A B C D Raio de alcance de B Raio de alcance de C (a) (b) MAC Wireless emissor receptor difs RTS sifs CTS sifs Difs = distributed inter frame space dados Sifs = short inter frame space sifs tempo ack MAC Wireless • Estação que captar RTS estará próxima a B e deve se manter em silêncio por tempo suficiente para que B receba o CTS e emita os dados. • Estação que captar CTS estará próxima a C e deve também se manter em silêncio por tempo suficiente para que C receba o quadro de dados que B vai enviar a seguir, cujo tamanho pode ser avaliado examinando o quadro CTS. • Como se comportam as demais estações ? – A escuta o RTS de B mas não o CTS de C, de modo que pode enviar seus quadros a qualquer estação em seu raio de alcance, menos para B (idealmente escolhe outro canal); – D escuta o CTS de C mas não o RTS de B, o que indica que está próxima a uma estação que vai receber um quadro de dados logo a seguir e portanto deve se manter em silêncio até que este seja recebido. MAC Wireless • Apesar destas precauções, colisões ainda podem ocorrer: – A e C podem enviar quadros RTS para B ao mesmo tempo. – Estes irão colidir e ser perdidos. • No caso de colisão, o emissor do RTS espera um certo tempo pelo CTS e, se não receber nada, tenta novamente mais tarde. • O tempo de espera é definido pelo algoritmo BEB (Binary Exponential Backoff) usado na Ethernet. Frame IEEE 802.11 • Duração/ID: tempo restante para receber a próxima transmissão. Para CTS/RTS esse campo contém o período de tempo que o meio vai ficar ocupado. • Controle de Seqüência: usado para controle de fragmentos. • Corpo: dados a transmitir. • FCS: controle de erros por CRC 32 bits. O campo Frame Control • • • • • • • • • Versão do protocolo: Indica a versão corrente do protocolo 802.11 utilizado. Tipo e subtipo: determina a função do quadro (controle, dados e gerenciamento) Para o sistema de distribuição e Do sistema de distribuição: Indicam se o quadro está indo para o DS ou se é oriundo do DS. Mais fragmentos: indica se mais fragmentos do quadro (dado ou gerenciamento) estão vindo. Retransmissão: indica se a informação está ou não sendo retransmitida. Gerenciamento de Energia: indica se a estação que transmitiu a informação está em modo ativo ou em modo economia de energia. Mais dados: indica para uma estação operando em modo economia de energia que o AP tem mais quadros para enviar. WEP: indica se está sendo usado no quadro o processo de criptografia e autenticação. Ordem: indica se todos os quadros de dados recebidos devem ser processados em ordem. Frame IEEE 802.11 • Significado dos 4 campos de endereço: – – – – SA (Source Address): endereço MAC da fonte da msg DA (Destination Address): endereço MAC do destinatário final RA (Recipient Address): endereço MAC do próximo AP ou estação TA (Transmitter Address): endereço da estação ou AP que enviou o quadro para a rede – BSSID: endereço MAC do AP (Infrastructure mode) Equipamentos mais usados AP repetidor sem fio Ethernet Servidores Antenas É utilizada uma gama variada de antenas garantindo cobertura ótima de rádio sob as mais diversas condições: • Omnidirecionais espalham igualmente o sinal em todas as direções • Direcionais concentram o sinal em uma determinada direção. Antena Omni Simples 5.5 dBi Antena de uso geral, oferece ótima cobertura omnidirecional. Antena F Plane 3 e 4,5 dBi (também conhecida como Sandra D) Antena ominidirecional de pequeno tamanho, para aplicações em que a antena deve ficar discreta. Antenas Antenas Omni de Alto Ganho - 8, 9 e 12 dBi Antena de uso geral, oferece ampla cobertura omnidirecional Utilizada em áreas abertas e ambientes agressivos. Antenas Antena Patch (7 dBi) Antena direcional, de facho largo. Normalmente montada em paredes. Antena Yagi (13,8 dBi) Antena fortemente direcional, de lóbulo estreito. Antena compacta (1 dBi) Antena ominidirecional de uso geral, empregada em terminais veiculares e em montagens em ambiente de escritório, alem de placas ISA, PCI e PCMCIA. Cartão ISA ou PCI Plug and Play Adaptador de rede sem fio • Plug and Play • Adaptador de rede sem fio • Permite a mobilidade das workstations, sem fio e de forma ininterrupta. • Uso em locais cujo layout é alterado com freqüência ou em redes de PCs onde o cabeamento não é possível. • Drivers padrão ODI ou NDIS PC Card Adaptador de rede sem fio • Padrão PCMCIA • Adaptador de rede sem fio • Alta performance e baixo consumo • Para conexão na rede Spectrum24 de terminais portáteis. • Opções de antena embutida ou externa • Drivers padrão ODI ou NDIS Placa ISA e Cartão PCMCIA MicroAP • Solução para pequenas redes sem fio • Gerencia uma célula com até 16 dispositivos móveis. • Instalado diretamente em um PC desktop ou notebook • Permite a criação de sistemas compactos e móveis, além de “workgroups”. Adaptador Serial e Ethernet • Para conexão de dispositivos seriais ou Ethernet à rede Sem fio. • Permite conectar dispositivos como impressoras, balanças, leitores fixos, câmeras, microcomputadores e outros de forma absolutamente transparente. Wireless com IR Wireless com Laser Interferência em redes wireless • fornos de microondas dividem a faixa de espectro de 2.4GHz; • Essa banda também é dividida com os telefones sem fio; • A proliferação dessas redes em residências e edifícios de escritórios aumenta os problemas de interferência. • Segurança em redes wireless Autorização de acesso: – Para impedir acesso não autorizado, um valor de identificação chamado de ESS-ID, é programado em cada AP para identificar a sub-rede de comunicação de dados. – Se uma estação não puder identificar esse valor, não poderá se comunicar com o AP respectivo. – Alternativa: duplicar a tabela de controle de endereços MAC sobre o AP, permitindo que apenas estações com o endereço MAC reconhecido possam acessar a WLAN. Segurança em redes wireless - WEP • Dados irão trafegar pelo ar e poderão ser interceptados por pessoas com equipamentos apropriados => Criptografia necessária! • A norma IEEE incluiu um mecanismo de criptografia no MAC. • Este mecanismo é chamado WEP (Wired Equivalent Privacy) e é baseado no algoritmo de criptografia RC4. • A possibilidade de interceptação na comunicação é pequena, uma vez que a tecnologia FHSS realiza a comunicação entre os transceptores em freqüências aleatórias (mais de 70 canais de modulação), possuindo cada transceptor uma identidade própria para sincronia com todo o sistema. Variantes de Wireless Networks • IEEE 802.11 – WLAN (Wireless Local Area Network) – Opera na faixa de 2.4GHz ISM (Industrial, Scientific and Medical) ou IR – taxas de 1 ou 2 Mbps – FHSS – Largura de banda de 83.5MHz – Aprovada em Julho de 1997 – Também chamado padrão “Legacy” – Poucos produtos no mercado • Variantes de Wireless Networks IEEE 802.11a (Wi-Fi5, Wireless Fidelity) – atua na banda de 5GHz UNII (Unlicensed National Information Infrastructure), menos comum do que ISM e com problemas de regulamentação em alguns países – Menos interferência, mas mais desvanecimento de Rayleight! – usa OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing), sistema de modulação com múltiplas portadoras – 12 canais independentes – largura de banda de 300MHz – Não compatível com legacy nem 802.11b – taxas de 6, 9, 12, 18, 24, 36, 48 e 54Mbps – Aprovada em Setembro de 1999 – Primeiros produtos surgiram em 2001 • Variantes de Wireless Networks IEEE 802.11b (Wi-Fi) – opera na banda de 2.4 GHz ISM – DSSS – usa CCK (Complementary Code Keying), sistema de modulação com uma única portadora; – taxas de 1, 2, 5.5 e 11 Mbps; – Usa tecnologia direct sequence spread spectrum (DSSS) – Aprovada em Setembro de 1999. – Alcance de 30m a 11 Mbps, 90m a 1Mbps – Com antenas fixas direcionais de alto ganho, alcance pode chegar a 8Km. Variantes de Wireless Networks • IEEE 802.11g – – – – Lançado em junho de 2003 Opera na banda de 2.4GHz ISM taxas de 1, 2, 5.5, 6, 9, 11, 12, 22, 24, 33, 36 e 54Mbps Usa CCK (como b) para taxas de 5.5 e 11 Mbps e OFDM (como a) para demais taxas – Compatibilidade com o sistema Wi-Fi (802.11b) para taxas ≤ 11Mbps – Ampla aceitação no mercado Variantes de Wireless Networks • IEEE 802.11n – Em fase final de homologação. – Tem sua largura de banda de até 540 Mbps e opera nas faixas de 2,4 Ghz e 5 Ghz. – Promete ser o padrão wireless para distribuição de mídia, pois oferecerá, através de configurações MIMO, taxas mais altas de transmissão (até 500 Mbps), maior eficiência na propagação do sinal e ampla compatibilidade reversa com demais protocolos. – O 802.11n atende tanto as necessidades de transmissão sem fio para o padrão HDTV, como de um ambiente altamente compartilhado, empresarial ou não. Padrões IEEE 802.11 • IEEE 802.11 - Padrão original: 1 Mbit/s e 2 Mbit/s, 2.4 GHz RF e IR (1999) • IEEE 802.11a - 54 Mbit/s, 5 GHz (1999, produtos lançados em 2001) • IEEE 802.11b - Melhoramentos para 802.11 atingir taxas de 5.5 e 11 Mbit/s (1999) • IEEE 802.11c - Procedimentos de operação em pontes; incluído no padrão IEEE 802.1D (2001) • IEEE 802.11d - Extensões de Roaming Internacional (2001) • IEEE 802.11e - Melhoramentos: QoS, incluindo packet bursting (2005) • IEEE 802.11F - Protocolo Inter-Access Point (2003) Retirado Fev 2006 • IEEE 802.11g - 54 Mbit/s, 2.4 GHz (compatível com b) (2003) • IEEE 802.11h - 802.11a com gerenciamento de espectro (5 GHz) regulamentação Européia (2004) • IEEE 802.11i - Segurança melhorada (2004) • IEEE 802.11j - Extensões para o Japão (2004) • IEEE 802.11k - Melhoramentos de medição de recursos de rádio Padrões IEEE 802.11 • • • • • • • • • • • • • • IEEE 802.11l - (reservado) IEEE 802.11m - Manutenção do padrão. IEEE 802.11n – Melhorias de taxas de transmissão de dados IEEE 802.11o - (reservado) IEEE 802.11p - WAVE - Wireless Access for the Vehicular Environment (para automóveis e ambulâncias) IEEE 802.11q - (reservado, não será usado pela fácil confusão com 802.1Q VLAN trunking) IEEE 802.11r - Roaming rápido IEEE 802.11s - ESS Mesh Networking IEEE 802.11T - Wireless Performance Prediction (WPP) – métodos e métricas de teste IEEE 802.11u - Intertrabalho com redes não 802 (por exemplo, celular) IEEE 802.11v – Gerenciamento de rede sem fio IEEE 802.11w – Gerenciamento protegido de frames IEEE 802.11x - (reservado) IEEE 802.11y - 3650-3700 Operação nos EUA Outros padrões Wireless • IEEE 802.15 – WPAN (Wireless Personal Area Network) – Opera na banda de 2.4GHz ISM, padrão baseado na especificação Bluetooth; – Para taxas ≥ 20Mbps, permitindo baixa potência, e soluções de baixo custo visando aplicações de multimídia e imagens digitais em estações portáteis. – Aprovada em Março de 2002. – A especificação Bluetooth é uma solução de baixo-custo que pode fornecer links entre celulares, computadores e outros dispositivos portáteis, e conectividade à internet. Ela é um complemento as WLAN. Conclusões • Redes sem fio cada vez mais usadas em automação • Muito úteis em dispositivos móveis (AGVs, Robôs, etc.) ou estações fixas em locais de difícil colocação de cabos • Ainda existem problemas de: – alcance – segurança – interferência Projeto MAP - Manufacturing Automation Protocol: iniciativa da GM (1980), com a finalidade de definir rede voltada para automação da manufatura (baseada no RM-OSI). - MAP bem adaptada para comunicação entre equipamentos de chão de fábrica, tais como: Robôs, CNC, CLP, terminais de coleta de dados, Computadores, etc. - Para aplicações com tempos críticos foi definida a versão MAP/EPA (Enhanced Performance Architecture), que apresenta duas pilhas de camadas: arquitetura MAP completa (7 camadas) e uma arquitetura simplificada (camadas 1, 2 e 7). - Versão mais simplificada: MINI-MAP implementa somente as camadas 1, 2 e 7 do RM-OSI. Projeto TOP - Technical Office Protocol: desenvolvido pela BOEING a partir de 1983. - Redes para automação de áreas técnicas e administrativas. - Baseado no modelo OSI de 7 camadas. - Serviços: - correio eletrônico; - processamento de textos; - acesso a base de dados distribuída; - transferência de arquivos; - CAD/CAM distribuído; - troca de documentos; - transações bancárias. - A partir de 1986: MAP e TOP reunidos (projeto MAP/TOP). Projeto FIELDBUS - Fieldbus (Barramento de Campo): solução de comunicação para os níveis hierárquicos mais baixos dentro da hierarquia fabril. - Interconecta dispositivos primários de automação (Sensores, atuadores, chaves, etc.) e os dispositivos de controle de nível imediatamente superior (CLP, CNC, RC, PC, etc.). - Ainda existe ampla discussão em torno do padrão mundial para o Fieldbus. - Principais grupos envolvidos nos trabalhos de padronização: - Avaliadores: IEC, ISA, EUREKA, NEMA - Proponentes: PROFIBUS, FIP, ISA-SP50 (FF). Manufacturing Automation Protocol Introdução • Projeto MAP nasceu no início dos anos 80 por iniciativa da General Motors. • Na época, apenas 15% dos equipamentos programáveis de suas fábricas eram capazes de se comunicar entre si. • Custos de comunicação muito elevados, avaliados em 50% do custo total da automação. • Quantidade de equipamentos programáveis deveria sofrer uma expansão de 400 a 500% num prazo de 5 anos. MAP: introdução • Opções da GM: - continuar utilizando máquinas programáveis de vários fabricantes e solucionar o problema da maneira como vinha sendo feito; - basear produção em equipamentos de um único fabricante; - desenvolver uma proposta padronizada de rede que permitisse interconectar todos os equipamentos. • Solução adotada: terceira opção. • Em 1981, a GM uniu-se a outras empresas (DEC, HP e IBM) definindo solução baseada no RM-OSI. A arquitetura MAP • Camadas 1 e 2: selecionadas normas IEEE 802.4 (barramento com ficha) e IEEE 802.2 (LLC). • Camada Física: escolhido o suporte de comunicação em broadband, com cabo coaxial. • Escolha de broadband baseada nas razões seguintes: - possibilidade de uso de vários canais de comunicação sobre um mesmo suporte; - permitir a troca de sinais como voz e imagem para aplicações como supervisão, circuito fechado de TV, teleconferência, etc.; - a GM já possuía muitas instalações operando em broadband. A arquitetura MAP • Camada de Enlace (MAC): escolhido Token-Bus, pois: - era o único protocolo suportado em broadband; - muitos equipamentos programáveis já usavam broadband e IEEE 802.4; - possibilidade de atribuir prioridades às mensagens. • Camada de Enlace (LLC): optou-se por LLC tipo 1 (sem conexão e sem reconhecimento). • Camada de Rede: sem conexão, cada mensagem sendo roteada individualmente através da rede. • Protocolo de roteamento definido pelo projeto MAP e normalizado na ISO sob o número 9542. A arquitetura MAP • Camada de Transporte: protocolo classe 4 da ISO (TP4, ISO 8072/73), orientado à conexão, com controle de erros. • Oferece um canal de comunicação confiável, sem perdas, erros, nem duplicação de mensagens. • TP4 assegura ainda as funções de fragmentação e blocagem de mensagens. • Camada de Sessão: norma ISO 8326/27, modo fullduplex e resincronização. • Camada de Apresentação: representação de dados baseada na ASN.1. • A arquitetura MAP Camada de Aplicação: - MMS: troca de mensagens entre equipa-mentos de produção; - FTAM: acesso e a transferência de arquivos; - ROS: gestão de nomes (diretório); - Funções de gerenciamento de rede: gestão dos recursos, medição de desempenho, modificação dos parâmetros da rede. Problemas com MAP • MAP original tinha alguns problemas: – Caro: placas broadband requerem Modem – Lento: protótipos da década de 80 tinham tempos de resposta da ordem de 500 ms – Requer muita memória: necessário armazenar software das camadas 3 até 7 em algum lugar » Não critico em um PC: HD » Problema para dispositivo como CLP, CNC, RC, etc.: EPROM A arquitetura MAP-EPA • Proposta MAP original adequada aos níveis hierárquicos superiores. A arquitetura a 7 camadas oferece um overhead indesejável nos níveis mais baixos da hierarquia. • Solução: Definição de uma versão simplificada denominada MAP-EPA (Enhanced Performance Architecture). • Definição de duas pilhas de protocolos: pilha normal Full-MAP e pilha MAP-EPA, desprovida das camadas de Rede, Transporte, Sessão e Apresentação. • Protocolo IEEE 802.4 (Token-Bus) ainda adotado, porém sobre um suporte de transmissão em baseband a 5 Mbit/s. • Um processo de aplicação tem a opção de enviar seus dados através da pilha normal ou, em casos onde o requisito seja um tempo de resposta rápida, pela pilha MAP-EPA. A arquitetura MAP-EPA MAP Aplicações convencionais EPA Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace LLC 802.2 Tipos 1 e 3 MAC 802.4 Token Bus Física Banda Base 5 Mbps Aplicações tempo-real A arquitetura Mini-MAP • Composta das camadas 1, 2 e 7 (só tem a pilha simplificada). • Protocolo de Enlace: LLC tipos 1 e 3. Aplicação Conexão com LSAPs LLC Tipos 1 e 3 MAC 802.4 Banda Base (5 Mbps) A arquitetura MAP/TOP Espec. Camadas Aplicação TOP MAP ACSE, FTAM VTP MAP-EPA MiniMAP MMS, FTAM, ROS Apresentação ISO 8822 - ASN.1 Sessão ISO 8326 e 8327 Transporte ISO 8072 e 8073 Classe 4 Rede ISO 8348 s/ conexão Enlace Física LLC 802.2 Tipo1 MAC 802.3 CSMA/CD Banda Base (10 Mbps) LLC 802.2 Tipo 1 MAC 802.4 Token Bus Banda Larga (10 Mbps) VAZIO LLC 802.2 Tipos 1 e 3 MAC 802.4 Banda Base (5 Mbps) Os Serviços de Mensagem da Manufatura (MMS) • MMS: conjunto de serviços de comunicação orientados para aplicações industriais. • MMS organizado em duas partes: - Manufacturing Message Services: Serviços; - Manufacturing Message Specification: Protocolo. MMS e Companion Standards • Companion Standards oferecem funções de mais alto nível, construídas a partir das funções básicas do MMS. • Existe Companion Standards específicos para: - robôs (RC); - máquinas de comando numérico (CNC); - sistemas de visão; - controladores lógicos programáveis (CLP); - sistemas de controle de processos. Os objetos MMS • Serviços MMS manipulam objetos virtuais. • Usuários dos serviços MMS: Processos de Aplicação (AP - Application Process). • Comunicação entre dois AP realizada segundo um modelo Cliente-Servidor. • Objeto básico: Dispositivo Virtual de Manufatura (VMD, Virtual Manufacturing Device) representa um equipamento real de produção. • Todo processo de aplicação modelizado no MMS possui, no mínimo, um objeto VMD. Os objetos MMS • Objetos Domínios (Domains): permitem reagrupar os programas e os dados necessários à execução no equipamento considerado. • Objetos Invocação de Programa (Program Invocation): permitem execução remota de programas. • Objeto Estação Operador: permite a um operador humano se comunicar com um equipamento de produção. • Objetos Semáforos: permitem gerenciar a sincronização de processos e o acesso concorrente a recursos. • Objetos Condição de Evento, Ação de Evento e Inscrição de Evento: detecção e o tratamento de eventos. • Objetos Variáveis: leitura e escrita de variáveis remotas. • Objetos Jornais: produção de relatórios de produção. Os objetos MMS VMD Objetos MMS ... ... Função Executiva Estação Operador 1 Estação Operador N Serviços MMS • 84 Serviços distribuídos em 9 Classes: – Gestão de Contexto » iniciação, liberação, abandono e rejeição de conexão com outro usuário MMS – Gestão de Domínio » transferência de informações (códigos e dados) para serem carregados num domínio de forma dinâmica: as seqüências DownLoad e UpLoad são atividades que permitem gerenciar as transferências entre Cliente e Servidor – Gestão de Programas » permitem que um usuário Cliente MMS gerencie a execução remota de programas num usuário Servidor – Acesso a Variáveis » definição e acesso às variáveis de um VMD Serviços MMS – Gestão de Semáforos » sincronização e controle do acesso aos recursos de um VMD – Estação Operador » entrada e saída de informações via estações de operador – Gestão de Eventos » definição e tratamento de eventos via serviços MMS – Gestão de VMD » oferece serviços de VMD (informações sobre os objetos) – Gestão de Jornal » salvamento de informações de estado de um VMD, particularmente no que diz respeito à ocorrência de eventos e à afetação de variáveis. C la s s e G estão d e C o n te x to G estão d e VM D G estão d e D o m í n io G estão d e P ro g ra m a s A ce sso a V a r iá v e i s P r im itiv a s d e S e r v iç o I n it i a t e C o n c lu d e A bo rt* C ancel R e je c t * S tatu s U n s o l i c it e d S t a t u s * G e t N a m e L is t I d e n t ify R enam e I n it i a t e D o w n L o a d S e q u e n c e D o w nL o adS eg m ent T e r m in a t e D o w n L o a d S e q u e n c e I n it i a t e U p L o a d S e q u e n c e U pL o adS eg m ent T e r m in a t e U p L o a d S e q u e n c e R e q u e s t D o m a in D o w n L o a d R e q u e s t D o m a in U p L o a d L o a d D o m a in C o n t e n t S to r e D o m a in C o n t e n t D e le t e D o m a i n G e t D o m a in A t t r ib u t e D o m a in F i le C r e a t e P r o g r a m I n v o c a t io n D e le t e P r o g r a m I n v o c a t io n S ta rt S to p R esu m e R eset K ill G e t P r o g r a m I n v o c a t io n A t t r i b u t e s R ead W r it e I n f o r m a t io n R e p o r t G e t V a r ia b l e A c c e s s A t t r i b u t e s D e le t e N a m e d V a r i a b l e D e fin e S c a t t e r e d A c c e s s A tt r ib u t e s D e le t e V a r ia b l e A c c e s s D e f i n e N a m e d V a r ia b l e L i s t G e t N a m e d V a r ia b le L is t A tt r ib u t e s D e le t e N a m e d V a r i a b l e L i s t D e fin e N a m e d T y p e G e t N a m e d T y p e A t t r ib u t e s D e le t e N a m e d T y p e C o m e n tá r io s in ic ia ç ã o , lib e r a ç ã o , a b a n d o n o e r e je i ç ã o d e c o n e x ã o c o m o u t r o u s u á r io M M S o fe r e c e s e r v iç o s d e V M D , p a r t ic u l a r m e n t e i n f o r m a ç õ e s s o b r e o s o b je t o s p e r m it e m t r a n s f e r ir i n f o r m a ç õ e s , t a is c o m o c ó d ig o s e d a d o s d e p r o g r a m a , p ara sere m carreg ad o s nu m d o m í n io d e f o r m a d i n â m i c a : a s s e q ü ê n c ia s D o w n L o a d e U p L o a d s ã o a t iv i d a d e s q u e p e r m it e m g e r e n c i a r a s t r a n s fe r ê n c ia s e n t r e C lie n t e e S e r v id o r p e r m it e m q u e u m u s u á r io C lie n t e M M S g e r e n c ie a exe cu ção rem o ta d e p r o g r a m a s n u m u s u á r io S e r v id o r p e r m it e m a d e f i n i ç ã o e o a c e s s o à s v a r iá v e is d e u m V M D e e s t a b e l e c e r a r e la ç ã o e n t r e a s v a r iá v e i s d e u m V M D ( o b je t o s ) e a s v a r iá v e i s r e a l d e u m e q u ip a m e n t o d e p ro d u ção C la s se G estã o d e S e m á fo ro s E staç ão O p e ra d o r G estã o d e E ve nto s G estã o d e Jo rna l P rim itiv a s d e S erv iço T a k e C o ntro l R e lin q u is h C o ntro l D e fin e S e m ap ho re D e le te S e m ap ho re R e p o rtS e m ap ho re S tatu s R e p o rtP o o lS e m ap ho re S tatu s R e p o rtS e m ap ho re E ntryS ta tu s Inp u t O u tp ut D e fin e E ve ntC o nd it io n D e le te E ve ntC o nd it io n G e tE ve ntC o nd it io n A ttribu te R e p o rtE ventC o nd it io nS tatu s A lte rE ve ntC o nd it io n M o n ito ring T rig g e rE v e nt D e fin e E ve ntA c t io n D e le te E ve ntA ct io n G e tE ve ntA ct io n A ttribu tes R e p o rtE ventA c t io nS ta tu s D e fin e E ve ntE nro llm e nt D e le te E ve ntE nro llm e nt G e tE ve ntE nro llm e nt R e p o rtE ventE nro llm e nt A lte rE ve ntE nro llm e nt E ve ntN o tifica t io n* A c k no w led g e E ve ntN o tific at io n G e tA la r m S u m m a r y G e tA la r m E nro llm e ntS u m m a r y A tta chT o E ve ntM o d ifier R e ad Jo u rna l W r iteJo u rna l In it ia liz e Jo u rna l R e p o rtJo urna lS tatu s C o m en tá rio s são e nc arreg ad o s d a s in cro n iza çã o e do co ntro le d o ac esso ao s re cu rso s d e u m V M D p e lo s p ro c esso s d e a p lica çã o c o ntro la m a e ntrad a e sa íd a d e in fo r m aç õ e s v ia e sta çõ es d e o p erado r p er m ite m a d e fin iç ão e o tratam e nto d e evento s v ia serv iç o s M M S . A p o ss ib ilid ad e d e asso c iar a e xe cu çã o d e u m se r v iç o M M S à o c o rrê nc ia d e u m e ve nto é u m a sp ec to inte re s sa nte , im p le m e nta d o p e lo M o d ific a d o r A ttac hT o E ve nt p er m ite m o sa lva m e nto d e in fo r m a çõ es so bre a exe c u ç ão d e u m V M D , p a rticu lar m e nte no q u e d iz resp e ito à o co rrênc ia d e eve nto s e à a fe taç ão d e va riá ve is. Redes Fieldbus TENDÊNCIA Decentralizado / Digital Keyboard Keyboard Placa de aquisição de dados D D RS 232C A A 4..20 mA 0..10 v MUX P Sample/ Holder A 0..10 v 4..20 mA P D P C Decentralizado / Digital / Multipontos RS 449 (422/423) Centralizado / Analógico D Keyboard FIELDBUS P A A P D C P D A Amp. Potência Adaptador /Amp. X Y X Y sensores X atuador Y X Y sensores inteligentes atuador inteligente X Y X Y sensores inteligentes atuador inteligente Vantagens de uso do Fieldbus - redução da cablagem pela utilização de um meio físico compartilhado; - redução do número de canais de comunicação com o processo; - redução do tempo e complexidade do projeto de lay-out; - facilidade de instalação e manutenção, pela manipulação de um menor número de cabos e conexões; - facilidade de detecção, localização e identificação de falhas, através de funções de monitoração automática; - maior modularidade no projeto e instalação, aumentando a flexibilidade de expansão de funções e módulos; - melhor consistência e confiabilidade da informação, através da digitalização e pré-processamento; Vantagens de uso do Fieldbus - possibilidade de sincronização amostragem de Entrada/Saída; dos instantes de - melhoria do desempenho global da aplicação pela descentralização do processamento; - maior facilidade de interconexão entre níveis hierárquicos diferentes de automação; - redução dos custos de sistemas através da aquisição seletiva de dispositivos compatíveis de diferentes fornecedores, eliminando a dependência de somente um fornecedor; - desacoplamento do software de supervisão da dependência de um fornecedor específico de Hardware. Motivações e requisitos do Fieldbus • Redes MAP tinham tempo de resposta de cerca de 500 ms. • MAP-EPA e Mini-MAP permitem a realização de tempos de resposta de cerca de 100 ms. • Fieldbus reduz este tempo para abaixo de 10 ms. • Fieldbus define somente as camadas 1, 2 e 7 do modelo de referência OSI (como Mini-MAP). • Funções das camadas 3 a 6 indispensáveis para a comunicação absorvidas pelas camadas 2 ou 7. Motivações e requisitos do Fieldbus - Aspecto de custo assume grande importância. - dispositivos a serem interligados tem em geral custo inferior ao da própria interface MAP. - São requeridos nós a um custo da ordem de U$ 50 ou inferior. Componente MAP Cabo Coaxial Controlador Demodulador Componente Ethernet / IBM Nó CSMA/CD Nó Token-Ring Preço médio U$ 2,5 / m U$ 5.000 U$ 1.500 Preço médio Elemento Campo CLP Controle Robô PC Sensor/Atuador Preço médio U$ 3.000 $20.000 U$ 2.000 U$ 50 a 1000 U$ 500 - 1500 U$ 750 - 1500 I/O Binária U$ 50 a 1000 Motivações e requisitos do Fieldbus • Três classes distintas de aplicação: - sistemas "Stand-Alone": transações ocorrem somente entre dispositivos ligados em um mesmo segmento de rede (ex.: sensores e atuadores ligados a um CNC dentro de uma máquina). - sistemas em cascata: dispositivos conectados a segmentos distintos podem trocar informações por meio de uma "bridge" (ex.: SDCD - Sistema Distribuído de Controle Digital). - sistemas hierárquicos: Fieldbus está interligado via "gateway" a um nível hierárquico superior da automação fabril (ex.: estrutura CIM). • Motivações e requisitos do Fieldbus Em função do tipo de aplicações que se propõe a atender, um conjunto de requisitos básicos são impostos ao Fieldbus: - elevado desempenho para atender as aplicações com requisitos de tempo críticos; - método de transmissão simples e barato; - meio de transmissão de preço acessível; - necessidade de consistência de dados; - serviços compatíveis com redes dos níveis hierárquicos superiores (compatibilidade com MMS); Esforços para padronização do Fieldbus • Existem várias soluções proprietárias para o Fieldbus. • Foram feitos esforços para padronização no final de década de 80. ESPRIT CNMA/Fieldbus Sistema Fieldbus para Processos de Fabricação PROFIBUS D Norma nacional em abril 91 Siemens Foxboro Rosemount ISA/ IEC USA ISA SP50 Iniciou definição de Pré-Norma Fieldbus Foundation MIL 1553 industrial outros FIP F Norma nacional inicio 1988 EUREKA "Fieldbus" Desenvolvimento e teste de um Fieldbus para Processos Unitários ( Ex. ) Motivações e requisitos do Fieldbus • sistemas fieldbus atuais adequados para o acoplamento direto de sensores e atuadores em processos com dinâmica elevada (RTLAN) ? Processador Central Cont. Atuador Processo Sensor Fieldbus Processador Central Cont. Atuador Processo Sensor A proposta FIP (Factory Instrumentation Protocol) Introdução: • FIP elaborado por um conjunto de empresas européias (principalmente francesas), órgãos do governo francês e centros de pesquisa. • Criadores conglomerados em torno do chamado “Club FIP” (http://www.worldfip.org). • Procurou levar em consideração as restrições de tempo real impostas por aplicações de chão de fábrica. A camada Física do FIP • Meios de transmissão: fibra ótica ou par trançado. • Par trançado: previstas três velocidades de transmissão: - S1: 31.25 Kbps (segurança intrínseca) - S2: 1 Mbps (padrão) - S3: 2.5 Mbps (processos de elevada dinâmica) • Fibra ótica: velocidade de 5 Mbps. • Bits codificados segundo o código Manchester, que permite o envio simultâneo do sinal de sincronização e dos dados. • Suporta segmentos com comprimento de até 2000 m e até 256 estações. A camada de Enlace do FIP • Método de acesso ao meio baseado na difusão ("Broadcasting"). • A difusão é organizada por uma entidade centralizada denominada "árbitro de barramento". • Dados representados por objetos (variáveis). • Cada objeto é representado por um "nome" único no sistema. • Cada objeto é elaborado por um único transmissor (produtor) e lido por qualquer número de receptores (consumidores). • A comunicação transcorre da seguinte forma: - árbitro difunde na rede o nome da variável (objeto) a ser transmitida; - O produtor da variável difunde a informação ligada ao identificador; - todos os consumidores interessados lêem a variável difundida. A camada de Enlace do FIP Árbitro ID_DAT C P C RP_DAT Árbitro C P C • A varredura das variáveis periódicas é feita a partir de uma lista implementada no árbitro na inicialização. • A transmissão de mensagens não periódicas é feita conforme a norma IEEE 802.2, LLC tipos 1 e 3. Formato do quadro do FIP • PRE: preâmbulo, utilizado para sincronização. • FSD/FED: delimitadores de início e fim de quadro. • EB: Bits de equalização, operam como bits de interface entre os delimitadores e os dados codificados em Manchester. • DFS (Data Frame Sequence): - Controle: tipo de quadro (quadro de identificação de informação ou de envio de informação). - Dados: contém endereço lógico ou valor de uma variável, mensagem, reconhecimento ou lista de identificadores. - FCS: controle de erros com técnica polinomial (polinômio gerador proposto pela CCITT). PRE FSD EB FSS FSS — Frame Start Sequence FES — Frame End Sequence DFS EB FED FES EB Serviços oferecidos pela camada de enlace FIP Classe Primitiva Comentários L_PUT.req/cnf L_SENT.ind L_GET.req/cnf L_RECEIVED.ind atualiza dados sinaliza envio busca de dados sinaliza recepção Atualização não periódica de dados L_PARAM.req/cnf requisita dados Transmissão de mensagem com ACK L_MESSAGE_ACK.req/ind/cnf c/ reconhecimento Transmissão de mensagem sem ACK L_MESSAGE.req/ind s/ reconhecimento Atualização cíclica de dados A Camada de Aplicação do FIP - FIP adota sub-conjunto do MMS para aplicações não críticas no tempo. - Para aplicações críticas no tempo, adota família de serviços MPS ("Message Periodic/Aperiodic Services"). Classe Leitura de variáveis Escrita de variáveis Leitura do tipo de variável Acesso à listas de variáveis Serviços de sincronização Primitiva de serviço A_READ.req/cnf A_READFAR.ind A_WRITE.req/cnf A_WRITEFAR.ind A_GETOBJECT_DESCRIPTION.req/cnf Comentários lê nomes de variáveis, estruturas, status, valores escreve especificação, valor, status lê especificação A_READLIST.req/cnf A_WRITELIST.req/cnf A_SEND.ind A_RECEIVE.ind lê e escreve atributos, valores sincronização local e remota • Funções de Gerenciamento da Rede no FIP O projeto FIP definiu uma série de funções de gerenciamento de rede: – Definição e atualização das listas de objetos; – Definição e varredura; atualização das tabelas de – Gerenciamento das operações de partida e parada; – Detecção e correção de falhas; A proposta PROFIBUS (PROcess FIeld BUS) Introdução • PROFIBUS desenvolvido na Alemanha, inicialmente pela Siemens, Bosch e Klockner-Moeller em 1987. • Em 1988 tornou-se um "Trial Use Standard" no contexto da norma DIN (DIN V 19245, parte 1), que define as camadas Física e Enlace. • Posteriormente, grupo de 13 empresas e 5 centros de pesquisa propuseram alterações nas camadas Física e Enlace e definiram a camada de Aplicação (norma DIN V 19245, parte 2). • Esta proposta é atualmente apoiada por mais de 5.000 empresas européias e internacionais (www.profibus.com). A camada física do PROFIBUS • A camada física do PROFIBUS baseia-se no padrão EIA RS-485 (Electronic Industries Association). • Topologia barramento, utilizando como meio um par trançado blindado (STP). • Permite a interligação de até 32 elementos (estações ativas, passivas ou repetidoras) por segmento. São permitidos até 4 segmentos, totalizando um máximo de 128 estações. • Codificação NRZ, podendo ser implementada com uma USART simples (assíncrona). • Taxas de transmissão: 9.6, 19.2, 93.75, 187.5 e 500 Kbps, mais tarde incluídas 1.5 Mbps, 12 Mbps. A camada de enlace do PROFIBUS • O PROFIBUS combina dois métodos deterministas de acesso ao meio: "Master/Slave" e "Token-Passing". anel lógico Mestre 1 Mestre 2 ativas token passivas Escravo 1 Escravo 2 Escravo 3 Escravo N A camada de enlace do PROFIBUS • • O PROFIBUS agrupa quadros em duas classes: - quadros longos: para transmissão entre estações mais complexas (ativas, mestres); - quadros curtos: para dispositivos de campo simples (passivas, escravos). Os quadros previstos incluem: - quadro longo sem campo de dados; - quadro longo com campo de dados fixo; - quadro longo com campo de dados variável; - quadro curto sem campo de dados; - quadro curto com campo de dados; - quadro curto de passagem de token. Serviços de enlace do PROFIBUS • Protocolo de enlace: FDL ("Fieldbus Data Link"). Classe SDN (Send Data with No Acknowledge) SDA (Send Data with Acknowledge) RDR (Request Data with Reply) CRDR (Cyclic Request Data with Reply) CSRD (Cyclic Send and Request Data) SRD (Send and Request Data) Primitiva de serviço FDL_DATA FDL_DATA_ACK FDL_REPLY FDL_REPLY_UPDATE FDL_CYC_REPLY FDL_CYC_DEACT FDL_REPLY FDL_REPLY_UPDATE FDL_SEND_UPDATE FDL_CYC_DATA_REPLY FDL_CYC_DEACT FDL_DATA_REPLY FDL_DATA_UPDATE FDL_DATA_REPLY FDL_REPLY_UPDATE Comentários envio de dados sem reconhecimento envio de dados com reconhecimento requisição de dados com reconhecimento estação local requisita ciclicamente dados ao usuário remoto. estação local envia ciclicamente e requisita simultaneamente dados de resposta. estação local envia e requisita dados. A camada de Aplicação do PROFIBUS • Definido um subconjunto do MMS. • Camada de Aplicação dividida em três subcamadas: - Fieldbus Message Specification (FMS): protocolo propriamente dito; - Lower Layer Interface (LLI): interface com a camada de Enlace; - Application Layer Interface (ALI): interface com as aplicações do usuário. C la s s e S e r v iç o s d e A ce sso a v a r iá v e is S e r v iç o s d e N o t ific a ç ã o d e E ve nto s P r im it iv a s d e s e r v iç o READ W R IT E IN F O R M A T IO N _ R E P O R T P H Y _ W R IT E PH Y _READ D E F IN E _ V A R IA B L E _ L IS T D E L E T E _ V A R IA B L E _ L IS T IN IT IA T E _ D O W N L O A D _ S E Q U E N C E D O W N LO AD _SEG M EN T T E R M IN A T E _ D O W N L O A D _ S E Q U E N C E IN IT IA T E _ U P L O A D _ S E Q U E N C E U PLO AD _SEG M EN T T E R M IN A T E _ U P L O A D _ S E Q U E N C E R E Q U E S T _ D O M A IN _ D O W N L O A D R E Q U E S T _ D O M A IN _ U P L O A D CREATE_PRO G R A M IN V O C A T IO N _ D E L E T E _ P R O G R A M IN V O C A T IO N _ S T A R T IN V O C A T IO N _ S T O P IN V O C A T IO N _ R E S U M E IN V O C A T IO N _ R E S E T A L T E R _ E V E N T _ C O N D ._ M O N I T O R I N G E V E N T _ N O T IF IC A T IO N A C K _ E V E N T _ N O T IF IC A T IO N S e r v iç o s d e L e it u r a d e S tatu s STATUS U N S O L IC IT E D _ S T A T U S S T A T U S _ ID E N T IF Y S e r v iç o s d e G e r e n c ia m e n t o d e D ic io n á r io d e O b je t o s S e r v iç o s d e G e r e n c ia m e n t o d e C o n t e x to G ET_O V PU T_O V IN IT IA T E _ P U T _ O V T E R M IN A T E _ P U T _ O V IN IT IA T E R E JE C T ABORT S e r v iç o s d e A ce sso a D o m ín io s S e r v iç o s d e In vo cação d e P ro g r a m a s C o m e n t á r io s le it u r a e e s c r it a d e v a r iá v e is c o n t id a s e m d is p o s it iv o s s e r v id o r e s t r a n s fe r ê n c ia d e d a d o s o u p ro g r a m a s d e d is p o s it iv o c lie n t e p a r a d is p o s it iv o s e r v id o r e v ic e - v e r s a p a r t id a , p a r a d a , r e to r n o d a e x e c u ç ã o , r e to r n o a o e st a d o in ic ia l e d e le ç ã o d e p ro gram as s e r v id o r n o t if ic a c lie n t e a o c o r r ê n c ia d e u m eve nto ( a la r m e ) in fo r m a ç õ e s a c e r c a d o estado do s d is p o s it iv o s s e r v id o r e s d e s c r iç ã o d e to d o s o s o b je t o s n a r e d e (no m es, end ereço s, t ip o s d e d a d o s , e t c ) e s t a b e le c im e n t o e enc erra m e nto d e a s s o c ia ç ã o e n t r e d o is d is p o s it iv o s e a r e je iç ã o d e m e n s a g e n s r e c e b id a s A Proposta ISA SP-50 / FF Introdução: • Proposta iniciada pela ISA (Instrumentation Society of America), pelo comitê "Standards and Practices 50". • Depois em elaboração pela ISA e IEC para definir padrão mundial para Fieldbus. • Trabalhos de padronização ainda em andamento. • Fieldbus Foudation criada em 1994 : suporte aos usuários e fabricantes (interoperabilidade, conformidade, etc) - http://www.fieldbus.org. • A Camada Física do ISA-SP50 Camada física compõe-se de três subcamadas: - DIS (data Independent Sublayer): interface com camada de enlace (DTE); - MDS (Medium Dependent Sublayer): codifica dados para formato compatível com o meio físico. Especificação para par trançado: codificação Manchester bifásica; - MAU (Medium Attachment Unit): descreve o transceptor para o meio físico. A Camada Física do ISA-SP50 Camada de Enlace DIS (Data Independent Sublayer) MDS (Medium Dependent Sublayer) MAU (Medium Attachment Unit) Meio Físico A Camada Física do ISA-SP50 - Tipos de meio: – Meio H1 (áreas de segurança intrínseca): » Par trançado » Taxa de transmissão de 31,25 Kbps » Até 32 estações se meio não é utilizado para a alimentação dos dispositivos de campo ou menos (mínimo de 6) estações com alimentação pelo fio » Topologias barramento, árvore e estrela; » Distância até 1900m sem repetidores » Até 4 repetidores - A Camada Física do ISA-SP50 – Meio H2 (aplicações de alta velocidade): » Par trançado. » Sem alimentação pela linha. » Taxa de transmissão de 1 Mbps ou 2,5 Mbps. » Topologia em barramento e estrela. » Distância máxima de 750 m para 1 Mbps e 500m para 2,5 Mbps, 30 estações (sem repetidores). – Propostas alternativas: » Fibra ótica. » Sinais de rádio. A Camada de Enlace do ISA - SP50 Classes de serviços: - Serviços de gerenciamento de Buffers e filas: permitem alocar buffers e filas para a transferência de dados; - Serviços de transferência de dados com conexão; - Serviços de transferência de dados sem conexão: úteis no envio de telegramas de difusão (multicast e broadcast); - Serviços de escalonamento de transações: permitem programar o LAS, definindo a seqüência de passagem de token. A camada de Enlace do ISA - SP50 Classes de funções para estações: - Responder: estação só transmite dados em resposta a uma solicitação (estação "escrava"); - Initiator: estação pode se apoderar do direito de acesso ao meio (token), podendo enviar e requisitar dados a outras estações por iniciativa própria; - Linkmaster: estação pode exercer o papel de escalonador de enlace, administrando o token e gerenciando o tempo interno do sistema; - Bridge: estação capaz de interligar entidades de enlace diferentes; A camada de Enlace do ISA - SP50 • Se há mais de um "Linkmaster" no sistema, estes disputam entre si na inicialização o papel de escalonador de enlace. • A estação vencedora é chamada LAS (Link Active Scheduler). • Existem três tipos de token: - Token de escalonamento: disputado na inicialização por todas as estações Linkmaster, define a estação LAS. - Token circulado: distribuído pela estação LAS às demais estações com funcionalidade de Initiator ou Linkmaster, que formam um anel lógico. - Token delegado: enviado pela estação LAS a uma estação qualquer por solicitação desta ou para atender às necessidades de um serviço de comunicação escalonado pela LAS. A Camada de Enlace do ISA - SP50 LAS Estação qualquer LM Token de Escalonamento Token Delegado Token Circulado LM LM • A Camada De Enlace Do ISA - SP50 Formas de acesso ao meio: – Token passing: segue seqüência predefinida na qual o token sempre é recebido da LAS por um “Initiator” e devolvido a ela após uso do meio. – Resposta imediata: um “Initiator” ou o LAS solicita um dado a um “Responder”, que emite um frame em resposta (relação mestre-escravo). – Requisição de token: uma estação envia um pedido de token embutido em uma mensagem qualquer. O LAS delega o token a ela quando tem tempo disponível. Após o uso, token é devolvido a LAS. • A Camada de Enlace do ISA - SP50 Camada de Enlace subdividida em quatro subcamadas: - Subcamada de acesso a Enlace: interface com a camada física, gerencia token e serviços de resposta imediata; - Subcamada de escalonamento de Enlace: faz escalonamento de atividades da entidade de enlace. Mais complexa em estações Linkmaster (podem assumir a função de LAS); - Subcamada de gerenciamento de conexões: estabelece e rompe conexões; - Subcamada de gerenciamento de Ponte: só existe em estações tipo Bridge. A Camada de Enlace do ISA-SP50 Camada de Aplicação Subcamada de Gerenciamento de Ponte Subcamada de Gerenciamento de Conexões Subcamada de Escalonamento Subcamada de Acesso a Enlace Camada Física A Camada de Aplicação do ISA-SP50 • Camada de aplicação ainda em discussão. • Procura conjugar MMS, para aplicações sem restrições temporais, com MPS (serviços tipo READ/WRITE inspirados no FIP) para atender tráfego cíclico e acíclico com requisitos de tempo real "duro". • Camada de aplicação prevê os seguintes serviços: - MCSE (Message Common Service Element): estabelece e interrompe conexões entre processos de aplicação (Correspondem aos serviços ACSE da ISO). - IMSE (Industrial Message Service Element): serviços semelhantes aos oferecidos pelo MMS do projeto MAP. - DDM (Distributed Database Maintenance): Serviços de acesso à bases de dados distribuídas. A Camada do Usuário do ISA-SP50 • SP-50 define User Layer, situada acima da camada de aplicação • Oferece serviços adequados a diversos tipos de aplicações (como "companion standards" do MAP). • Trabalhos atuais: PCUL - Process Control User Layer. • Outros trabalhos deverão atender as áreas de: - automação da manufatura; - controle predial (imótica); - eletrônica embarcada (automóveis), - aplicações domésticas (domótica), - etc. A camada de aplicação no FF • Baseada em Blocos. • Blocos são representações de diferentes tipos de funções de aplicação. • Dividida em funções que formam a estratégia de controle da aplicação. • Os blocos utilizados são bloco de recurso, bloco transdutor e bloco funcional. – Bloco de Recurso: descreve as características do dispositivo fieldbus. – Bloco Transdutor: assume a função de entrada/saída local. – Bloco Funcional: fornece o comportamento do sistema de controle. Serviços de Gerenciamento de Rede do ISA-SP50 • SP-50 inclui funções de gerenciamento de rede: - Gerenciamento de configuração de rede: » carregamento; » inicialização de endereços; » configuração de comunicação e aplicação; » partida, etc.; - Controle de operação: ferramentas sincronização, escalonamento, etc.; de - Monitoração de desempenho: detecção, diagnose e recuperação de erros, avaliação e otimização de desempenho, etc. Fieldbus: Conclusões - Uma vez definido um padrão internacionalmente aceito, o Fieldbus deverá revolucionar o setor de instrumentação. - Esta tecnologia permite que a inteligência seja totalmente distribuída pelo campo e favorece o surgimento de dispositivos com capacidades locais de processamento cada vez mais sofisticadas. - A integração total dos equipamentos permitirá alterações nos procedimentos de operação das plantas industriais. - O Fieldbus deverá também propiciar a intercambiabilidade a nível de sensores, atuadores, transmissores e controladores, trazendo ao usuário uma maior flexibilidade na compra de produtos e abrindo espaço para novos fabricantes. Redes para Instrumentação GPIB • Interface de rede padrão para instrumentação: GPIB (General Purpose Interface Bus). • Origem: HP-IB (Hewlet-Packard Interface Bus). • Hoje norma IEEE 488.1 e IEC 625-1. • Características: – barramento paralelo, – 16 linhas com sinal ativo baixo referenciado a um terra comum. – tensão acima de 2V considerada como lógico 0 e abaixo de 0.8V como lógico 1. – 8 linhas de dados – 3 linhas para operações de handshake – 5 linhas para gerenciamento da interface GPIB Categoria 8 Data lines 3 Handshake lines 5 Interface Management lines Linha DIO 1-8 DAV NRFD NDAC REN IFC SRQ EOI ATN Nome Data I/O Data Valid Not Ready For Data Not Data Accepted Remote Enable Interface Clear Service Request Endo or Identify Attention GPIB • Linhas de controle NRFD e NDAC operam no modo “wiredOR” • Só assumem o valor lógico TRUE no barramento quando todas as estações ligadas ao GPIB setam a linha correspondente local em TRUE (ativo baixo). • GPIB requer estação controladora (mestre) do barramento, que define quem será a estação emissora (talker) e quem serão as estações receptoras (listeners) em cada instante. • A linha ATN distingue mensagens de dados (ATN=0) de mensagens dedicadas de gerenciamento da interface (ATN=1) como, por exemplo, mensagens para definir o talker e os listeners. GPIB • Após a definição, pela estação controladora, de quem serão o talker e os listeners, são executados os seguintes passos: – Se o talker tem um novo byte de dados a enviar, coloca seu valor nas linhas DIO 1-8; – Talker seta linha DAV (Data Valid) em TRUE; – Listeners setam NRDF (Not Ready For Data) em FALSE; – Listeners recebem o dado e setam NDAC (Not Data Accepted) em FALSE (esta linha só assume o valor FALSE quando todos os listeners receberem o dado, devido ao uso de wired-OR); – Talker seta DAV (Data Valid) em FALSE e remove dados das linhas DIO 1-8; – Listeners setam NDAC (Not Data Accepted) em TRUE; – Se listeners estiverem prontos para receber um novo byte de dados, setam NRFD (Not Ready For Data) em FALSE; – Talker pode reiniciar processo do passo 1, enviando o byte de dados seguinte. GPIB • GPIB pode ter até 15 estações (entre controladora, talkers e listeners) no barramento. • comprimento máximo de cabo de 20 metros. • taxa de transmissão de até 1Mbps. • boa aceitação na área de instrumentação. • GPIB não é uma interface bem adaptada às necessidades de automação de chão de fábrica (sensores, atuadores, robôs, CLPs, CNCs, etc.), pois: – cabos de 16 condutores são caros; – sinal referenciado ao terra é sensível à perturbações eletromagnéticas; – comprimento máximo do barramento é uma limitação física indesejável. Redes para Automação de Escritório Redes para Automação de Escritório - Existe grande variedade de produtos. - Tipos mais difundidos: - ETHERNET (DEC, INTEL e XEROX), - ARCNET (Datapoint), - TOKEN-RING (IBM). - Produtos definem camadas Física e Enlace do modelo OSI. Redes para Automação de Escritório - Características básicas: Acesso ao Meio Velocidade Número de nós Meio de transmissão Topologia ETHERNET CSMA/CD 10 Mbps 1024 Par trançado Fibra ótica Cabo coaxial Star/Bus ARCNET Token-passing 2.5 Mbps 254 Par trançado Fibra ótica Cabo coaxial Star/Bus TOKEN-RING Token-passing 4 ou 16 Mbps 255 Par trançado Cabo coaxial Ring Redes para Automação de Escritório - ARCNET (Attached Network): Resource Computer ¾boas características para aplicação industrial ¾Topologia difusão ¾MAC determinista ¾preço baixo. Redes para Automação de Escritório - Ethernet: ¾rede mais popular e de mais baixo custo. ¾MAC não determinista (CSMA/CD). ¾Ampla aplicação onde não há requisitos de Hard Real Time. ¾Uso do Switcher (tecnologia posterior) torna aplicável onde há restrições de tempo. Redes para Automação de Escritório - Token-Ring: - é a mais popular entre os produtos da IBM - alto custo de instalação e baixa flexibilidade. - elevada taxa de transmissão - MAC determinista. Redes Locais Industriais SINEC • Redes SINEC (ou SIMATIC NET, SIEMENS) incluem: – SINEC H1: rede compatível com a norma IEEE 802.3 (Ethernet). Versão H1-MAP tem camada de aplicação compatível com MAP. – SINEC H3-MAP: rede FDDI com camada de aplicação compatível com o padrão MAP. – SINEC L1: sistema fieldbus proprietário da Siemens. – SINEC L2 (PROFIBUS): rede fieldbus compatível com a norma alemã PROFIBUS. Oferecida em 3 versões: DP, FMS, PA. SINEC SINEC • PROFIBUS DP (SINEC L2-DP = Distributed Peripherie) − desenvolvido para aplicações que exijam respostas rápidas, sistemas remotos de I/O (como CLPs ligados a sensores e atuadores). − Utiliza o padrão RS485 ou fibra ótica na camada física. − Para RS485: cabo de 1200 metros com uma taxa de transmissão de 93.75 Kbps, 1000 metros com taxa de 187.5 Kbps, 200 metros com taxa de 1.5 Mbps ou 100 metros com taxa de 12 Mbps. − até 127 estações em 4 segmentos de rede ligados por repetidores. − operação com mestre único (single master) e escravos, adotando somente MAC Mestre/Escravos. − Usa serviços sem conexão e sem reconhecimento (LLC tipo 1). − serviços de aplicação voltados para leitura e escrita de variáveis remotas (READ/WRITE). SINEC • PROFIBUS FMS (SINEC L2-FMS = Fieldbus Message Services) − concebido para a troca de dados entre sistemas inteligentes autônomos em sistemas de manufatura, como CNCs, CLPs, RCs, PCs, etc. − Utiliza RS485 ou fibra ótica na camada física. − Como as estações podem ser autônomas, utiliza MAC TokenPassing e Mestre/Escravos. − suporta 127 estações em 4 segmentos de rede − Usa serviços LLC tipos 1 e 3. − Os serviços de aplicação seguem o padrão FMS (Fieldbus Message Services, subconjunto do MMS da rede MAP). SINEC • Aplicação típica SINEC L2-FMS: PC- Visão PC - Gerente FMC Rede Profibus RC Câmara CCD CNC Torno Romi-Mazak tcd Esteira transportadora Robô IPSO SP-50 Micrômetro Laser SINEC • PROFIBUS PA (SINEC L2-PA = Process Automation) − Permite interligar instrumentos da área de processos unitários (área química, petroquímica) a um sistema de comunicação. − Adota o padrão IEC 1158-2 na camada física, que utiliza o próprio cabo de transmissão de dados para energizar os dispositivos de campo. − Taxa de transmissão de 31.25 Kbps (áreas de segurança intrínseca). − Comprimento máximo do cabo depende do número de estações conectadas e é função de seu consumo de energia. − Um segmento (sem repetidores) suporta no máximo 32 estações. − MAC utiliza o protocolo Mestre/Escravos. − Usa LLC tipo 1. − Serviços de aplicação semelhantes a L2-DP. BITBUS (INTEL) - topologia: barramento. - Método de acesso ao meio: Mestre/Escravos. - integração de sensores, atuadores, controladores e instrumentos de medição. - arquitetura de apenas três camadas (1, 2 e 7). - Camada física: interface padrão RS-485 com par trançado e taxas de transmissão de 1 Mbps (modo assíncrono) ou 2.4 Mbps (modo síncrono). - Camada de enlace: protocolo SDLC (Synchronous Data Link and Control), um sub-conjunto do protocolo HDLC. - Processador Intel 8044 implementa este protocolo em hardware. BITBUS (INTEL) 8044 Buffer recepção 8051 Buffer transmissão DPRAM SIU BITBUS (INTEL) Camada de aplicação: serviços RAC (Remote Access and Control) Serviço Função de A cesso Função de C om ando R eset_S lave X C reate_T ask X D elete_T ask X G et_Functio n_ID X R A C _Protect X R ead_IO X W rite_IO X U pdate_IO X U p lo ad_M emo ry X D o w nlo ad_M emo ry X O R _IO X AN D _IO X X O R _IO X Status_Read X Status_W rite X Redes para Sistemas Embarcados CAN • Rede CAN (Controller Area Network) desenvolvida pela BOSCH para integrar elementos inteligentes em veículos autônomos (eletrônica embarcada). • Automóvel pode possuir mais de 200 microprocessadores: - carburação eletrônica - frenagem anti-bloqueante (ABS) - controle e supervisão da temperatura do óleo e do radiador, pressão de óleo de freio, etc. - ajuste automático de espelhos retrovisores, banco do motorista, etc. CAN • CAN lançado em 1984. • Em 1987 lançado chip 82526 (INTEL). • A partir de 1991 outros fabricantes licenciados: – Phillips/Signetics (chips 82C200, 87C592, 82CE598 e 82C150). – Motorola (chip 68HC05). – NEC (chip 72005). – Siemens, Thompson, National, Hitachi. • CiA (CAN in Automation): entidade constituída de usuários e fabricantes de produtos para automação industrial baseados no protocolo. • CAN vendeu mais de 5 milhões de chips só em 1995. CAN • Camada física (padrão ISO/DIS 11898): − Topologia: barramento ou estrela (com concentrador); − Taxa de transmissão: 125 Kbps até 1 Mbps; − Comprimento máximo do barramento: 40 m para 1 Mbps; até 1 Km para 125 Kbps; − Número máximo de nós: 64; − Codificação de bits: NRZ (Non Return to Zero); − Meio de transmissão: não especificado na norma, mas usualmente usado par trançado ou fibra ótica. CAN • Subcamada MAC: − Método de acesso ao meio: Forcing Headers com prioridades para mensagens. • Subcamada LLC: − Comprimento máximo dos quadros de dados: 8 Bytes; − Controle de erro por CRC de 16 bits. • Camadas 3 até 6 do RM-OSI foram suprimidas. CAN – Enlace • CSMA/NBA - Carrier Sense Multiple access with Nondestructive Bitwise Arbitration (Forcing Headers) • Qualquer nó pode acessar o meio se estiver livre • NBA garante 100% de utilização do meio e priorização de mensagens baseada no identificador de 11 bits do frame Frame CAN S O F 11 bit IDENTIFIER Arbitration Field Control Length Field 0 to 8 bytes Data CRC A E C O K F Data Field SOF - Start of Frame EOF – End of Frame CRC - Cyclic Redundancy Check (CRC 16) ACK - Acknowledgment CAN – Exemplo De Arbitragem Nó 1 Transmite: 0 10110110100 0 0 0 1 00000001 E xxxx 11 O F Nó 2 Transmite: 0 Nó 2 perde arbitragem e pára transmissão! 10110111 No meio: 0 10110110100 0 0 0 1 00000001 E xxxx 01 O F CAN • Modelos de comunicação: – Frame não contém campos específicos para endereço destino/origem. – Campo IDENTIFIER pode conter endereço de uma estação, grupo de estações (multicasting) ou mensagens são difundidas para todas as estações (broadcasting). – Campo IDENTIFIER pode identificar o conteúdo da mensagem (dados), que é difundida para todas as estações. » Gerador da mensagem: PRODUTOR. » Estações interessadas no conteúdo da mensagem: CONSUMIDORES. CAN • Norma CAN não define especificação para a camada de Aplicação • CiA definiu uma especificação para aplicações em automação: − CMS (CAN Message Services): serviços de leitura e escrita de variáveis remotas e tratamento de eventos, baseados no MMS; − NMT (Network Menagement): serviços de inicialização e gerenciamento da rede; − DBT (Distributor): provê uma distribuição dinâmica de nomes definidos pelo usuário para identificar as mensagens. • O sistema suporta até 2032 objetos, aos quais é associado um número de identificação único na aplicação. • O tempo para leitura de dados a nível da camada de enlace é da ordem de 420 µs para o objeto de maior prioridade. • CAN tornou-se norma internacional definida pela ISO em 1993 sob a designação ISO 11898. VAN • A rede VAN (Vehicle Area Network) foi normalizada em 1990 na França pelo “Bureau de Normalisation de l'Automobile” para operar em eletrônica embarcada. • A partir de 1992 passou a ser adotada pela Renault e pela Peugeot. • Apesar das semelhanças com a rede CAN, não se conhecem aplicações da rede VAN em automação industrial. • Os chips disponíveis estão implementados na forma de ASICs projetados especificamente para a indústria automobilística. VAN • Propriedades da camada física: − Topologia: barramento; − Taxa de transmissão: de 100 Kbps até 250 Kbps; − Número máximo de nós: 16; − Comprimento máximo do barramento: 20 metros; − Codificação de bits: Manchester. VAN • Subcamada MAC: − Método de acesso ao meio: Forcing Headers (como CAN); − Controle de erros: assumido pela subcamada MAC, que usa a técnica de CRC; • Subcamada LLC: − Quadro de dados: 8 bytes ou 28 bytes (versão FullVAN); Outras redes para veículos • J1850 (definida nos EUA pela SAE = Society of Automotive Engineers), usada pela GM, Ford e Chrysler. • C2D (Chrysler Collision Detection) • MIL-STD-1553B (para aviônica militar) • FlexRay (X-By-Wire) • todas com uso restrito à eletrônica embarcada. SERCOS • SERCOS (SErial Real-time COmmunication System) apresentada ao mercado na EMO de 1989. • conecta servo-acionamentos a um CNC em máquinas operatrizes, implementando malhas fechadas de controle. • No interior de uma máquina-ferramenta existem campos eletromagnéticos fortes. • Por isto, foi proposta uma rede com topologia em anel utilizando como meio físico a fibra ótica. SERCOS • Anel SERCOS CNC Acionamentos SERCOS • O sistema tem uma estrutura com comando centralizado. • CNC exerce o papel de estação mestre e os servo-acionamentos o papel de estações escravas. • podem ser executados ciclos de varredura dos escravos em tempos ajustáveis de 62µs, 125µs, 250µs, 500µs, e múltiplos de 1 ms até o limite de 65 ms. • SERCOS permite a interligação de até 254 escravos em um anel. • O comprimento do cabo é de 40 metros para fibra ótica plástica e de até 1000 metros para fibra ótica de vidro. • CNC executa o controle de posição enquanto o controle de velocidade e de corrente é executado no próprio acionamento. • Rede usada para enviar valores de referência de velocidade do CNC aos acionamentos e receber valores atualizados dos mesmos. SERCOS • Na camada de enlace, SERCOS faz distinção entre dois tipos de dados: – Dados cíclicos, com características de tempo real, usados para controle em malha fechada; – Dados de serviço, usados para configuração, envio de parâmetros, etc. • Para dados de serviço é usada uma pilha com 3 camadas (física, enlace e aplicação). • Para os dados cíclicos é ainda incluída uma camada de sincronização (sincronização dos timers das estações) • A subcamada LLC usa um serviço sem conexão e sem reconhecimento (quadros errados não são retransmitidos). SERCOS • Camada de aplicação: composta de serviços tipo leitura e escrita de variáveis remotas (READ/ WRITE). • SERCOS vem sendo utilizada também para interligar dispositivos em outras aplicações além das máquinas-ferramenta. • Entre as aplicações mais usuais estão o controle de eixos de robôs industriais e conexão de sensores e atuadores binários. Mais Redes Locais Industriais! DeviceNet • DeviceNet é uma rede industrial de baixo custo para conectar dispositivos como chaves fim de curso, células fotoelétricas, válvulas, motores, drives, displays de CLP e PC, etc. • DeviceNet foi desenvolvida tendo CAN como base. • DeviceNet oferece manipulação robusta e eficiente de dados e é baseada na técnica produtor / consumidor. DeviceNet • A ODVA (open DeviceNet Vendor Association) é uma organização independente que supervisiona e gerencia as especificações da DeviceNet. • Seu objetivo é promover a adoção mundial de DeviceNet como rede aberta. • A ODVA trabalha conjuntamente com os membros vendedores, usuários finais e distribuidores. • Possui 320 membros (até julho de 2001). • Home-pages: – http://www.odva.org – http://www.ab.com/catalogs/b113/comm/dnet.html DeviceNet – Arquitetura Camada 7 Camada 2 { { Application Layer } DeviceNet Data Link Layer CAN Physical Signaling Camada 1 Transceiver Transmission Media } DeviceNet DeviceNet - Camada Física Ramificações Daisy-chain • • • • • • • Configuração em barra (daisy-chain ou ramificações) Nós podem ser removidos sem interromper linha Até 64 nós endereçáveis Sinal e alimentação de 24vdc no mesmo cabo Taxas transmissão: 125kbps, 250kbps, 500kbps Conectores selados ou abertos Terminador de 121 ohms nas extremidades DeviceNet – Alimentação e Sinal 24vdc PS • Par trançado com dois fios: – Par Sinal: baixa perda, alta velocidade. – Par Alimentação: até 8A corrente. • Sensores alimentados da linha. • Opto-isolamento para dispositivos com alimentação própria (Ex.: drive, PLC, etc.). • Pode-se usar várias fontes de alimentação. DeviceNet - Conectores Selados: T - Tap Drop lines Multiport Tap - 0 a 6m Abertos: Droplines Droplines DeviceNet - Daisy-Chaining Tap Tap Dropline Até 6 metros do Tap Conector plug-in para dispositivo Usar em painéis de controle que agrupam dispositivos DeviceNet – Distâncias e Velocidades Data Rate Barramento Ramificações Dist. TAP Cumulativo 125K 500m 26 x 6m 156m 250K 250m 13 x 6m 78m 500K 100m 6 x 6m 36m DeviceNet - Enlace • Enlace segue sistema CAN. • Formas de comunicação suportadas através do modelo produtor/consumidor: – Master/Slave: escravos só enviam dados em resposta a varredura do mestre. – Multi-master: vários mestres e vários escravos. – Mudança de estado dos dados: envio de dados entre estações predefinidas sempre que houver alteração de estado. – Produção cíclica de dados: estações enviam dados entre si em intervalos fixos de tempo. Uso Do Campo Identifier IDENTIFIER BITS 10 0 9 8 7 6 5 Group 1 Msg ID 1 0 MAC ID 1 1 Group 3 Message ID 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 3 2 1 0 IDENTITY USAGE 000-3ff Message Group 1 400-5ff Message Group 2 Source MAC ID 600-7bf Message Group 3 Group 4 Message ID (0-2f) 7c0-7ef Message Group 4 7f0-7ff Invalid CAN Identifiers Source MAC ID Group 2 Message ID 1 HEX RANGE 1 X X X X Grupos 1 e 2 – Master/Slave IDENTIFIER BITS 10 9 0 0 0 0 8 7 6 Group 1 Message ID 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 5 4 DESCRIPTION 3 2 1 0 Source MAC ID Source MAC ID Source MAC ID Source MAC ID MAC ID 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 Source MAC ID Source MAC ID Source MAC ID Source MAC ID Destination MAC ID Destination MAC ID 1 1 0 0 Destination MAC ID Destination MAC ID Group 2 Message ID 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 Group 1 Messages Slave's I/O Change of State or CyclicMessage Slave's I/O Bit-Strobe Response Message Slave's I/O Poll Response Message Group 2 Messages Master's I/O Bit-Strobe Command Message Reserved for Master's Use -- Use is TBD Master'sChg of state/cyclic acknowledge msgs Slave's Explicit Response Messages Master's Connected Explicit Request Messages Master's I/O Poll Cmd/Chg of State/Cyclic Msgs Group 2 Only Unconnected Explicit Req.. Msgs Duplicate MAC ID Check Messages DeviceNet – Camada de Aplicação • CIP: Common Industrial Protocol • Definição do campo Identifier – Estabelece prioridade no processo de arbitragem – usado pelos nós receptores para identificar mensagens • Dois tipos de mensagens – Mensagens de I/O para dados de controle críticos no tempo – Mensagens explicitas para funções cliente/servidor – Fragmentação para dados maiores que 8 bytes • Detecção de identificadores duplicados • Verificação de consistência dos dados de aplicação ControlNet • ControlNet International é uma organização independente criada em 1997 que mantém e distribui a especificação ControlNet e gerencia is esforços de marketing dos membros associados. • Home-page: www.controlnet.org • Mais infos: www.ab.com/catalog/b113/comm/cnet.html ControlNet • Onde usar: níveis intermediários (célula, área) ControlNet • Camada física: – – – – Topologias: barramento, árvore, estrela Taxa transmissão: 5 Mbps Estações endereçáveis: até 99 Distâncias: » Cabo coaxial RG-6: 1.000 m com 2 nós, 500 m com 32 nós, 250 m com 48 nós (sem repetidores), máximo de 5.000 m com 5 repetidores » Fibra: 3.000 m sem repetidores, até 30 km com 5 repetidores ControlNet • Camada de enlace: – Controle de erros no frame por Cyclic Redundancy Check, polinômio CCITT modificado com 16 bits. – Campo de dados com até 510 bytes. – MAC: CTDMA (Concurrent Time Domain Multiple Access), que regula a oportunidade de transmitir de cada nó em intervalos de tempo ajustáveis chamados NUT (Network Update Time). A menor NUT é de 2ms. – Informações com restrições temporais são enviadas na parte escalonada da NUT. Dados sem restrições temporais (ex.: Dados de configuração) são enviados nos intervalos restantes de tempo. • ControlNet Camada de aplicação: – Orientação a objetos – Modos de comunicação: » Master/Slave » Multi-Master » Peer-to-Peer » Produtor/consumidor – Leitura de dados: » Mudança de estado » Cíclico » Por solicitação HART • HART = Highway Addressable Remote Transducer • Protocolo de transição entre tecnologia analógica e digital. • “HUG”: HART User Group (inclui Siemens, Hitachi, Toshiba, Yokogawa, ABB, Endress+Hauser, Fischer & Porter, Rosemount Inc., Camile Bauer, Smar International e outras). • HART Communication Foundation (www.hartcomm.org) HART • Camada física: - Meio físico: par trançado com até 3.000 m; - Taxa de transmissão: 1.200 bps; - Transmissão assíncrona com caracteres UART (1 start bit, 8 bits de dados, 1 bit de paridade e 1 stop bit); - Topologia: barramento ou árvore; - Modulação: FSK (padrão Bell 202, lógico 1 => sinal de 1.200 Hz, lógico 0 => 2.200 Hz). HART • Camada de enlace: - mestre-escravos e token-passing; - Tempo médio de resposta: 378.5 ms; • Camada de aplicação: - comandos, respostas, definição de tipos de dados e emissão de relatórios de status. HART • Possível transmitir sinais de 4 a 20 mA (analógicos) e quadros digitais simultaneamente. • Os chips HT2012 (Smar Research) e SYM20C15 (Symbios Logic) servem como modems de baixa potência para uso em equipamentos de campo. • O chip requer a adição de filtros e comparadores para a operação do protocolo. HART CLP Bell 202 Sensor digital Sensor digital I Bell 202 FPA FPA FPA FPA Sensor digital Atuador digital FPA 4..20 mA t 4..20 mA FPB FPB Sensor analógico Atuador analógico ... Atuador digital Bell 202 INTERBUS-S • Interbus-S desenvolvido na Alemanha pela empresa Phoenix Contact. • Obteve ampla aceitação industrial (mais de 5.000 aplicações). • Interbus-S concebido para integração de sensores a atuadores a um elemento de tomada de decisão (CLP, CNC, RC, etc.). • Elemento de tomada de decisão opera como estação mestre. • Sensores e atuadores são estações escravas que executam operações de entrada/saída. • Interbus-S adotou uma topologia em anel • Método de varredura denominado "Quadro Concatenado" ou "Quadro Somado" (do alemão "SummenrahmenVerfahren"). INTERBUS-S • Mestre monta um quadro único contendo campos reservados para cada um dos escravos. • Mestre preenche o campo reservado àquele escravo com os dados de processo ou parâmetros a enviar. • O quadro então é enviado ao primeiro escravo no anel. • O primeiro escravo reconhece no quadro o início de sua janela de dados e verifica o conteúdo somente do campo reservado a ele. • Escravo lê a informação contida no seu campo reservado e substitui o conteúdo do campo pelos dados de resposta. • Em seguida, o primeiro escravo envia o quadro completo para o próximo escravo no anel. • O processo se repete até que o quadro tenha percorrido todos os escravos do anel e retornado ao mestre. INTERBUS-S • Analogia com um trem (quadro somado) que pára em diversas estações (escravos), deixando alguns passageiros e pegando outros. Master Slave 1 Slave 2 Slave 3 Slave 4 C FCS M4 M3 M2 M1 H Frame Lê M1 At. M1 Lê M2 At. M2 Lê M3 At. M3 Lê M4 At. M4 INTERBUS-S • O tempo que o quadro somado leva para percorrer o anel (ciclo de varredura) depende do número de escravos e é determinista. • O número máximo de entradas e saídas suportadas pelo Interbus-S é de 2048, que podem ser varridas em 7.2 ms. • Distância entre estações consecutivas no anel: até 400 metros. • Número máximo de estações: 256 (anel pode ocupar 13 Km sem repetidores). • Taxa de transmissão: 500 Kbps. • As informações que o mestre envia para os escravos podem ser: – dados de processo: comandos a executar ou valores a colocar em uma saída (sujeitos à restrições de tempo real); – parâmetros de configuração do escravo (sem restrições de tempo): enviados em time slots reservados no quadro somado. INTERBUS-S • Camada de aplicação: define serviços PMS (Peripherals Message Services), subconjunto do MMS. • Os serviços PMS incluem: • gerenciamento de conexões; • identificação e verificação de status; • gerenciamento de objetos; • acesso a variáveis (read, write, update, etc.); • gerenciamento de programas (dowload, upload, start, stop, resume, etc.). • Organizações de empresas DRIVECOM e ENCOM ocupadas de definir padrões de utilização e configuração para INTERBUS-S. • Sistema candidato à padronização pela IEC e DIN ASI-BUS • ASI (Actuator/Sensor Interface) desenvolvido por 11 empresas (Balluf, Baumer, Elesta, Festo, IFM, Peperl+Fuchs, Sick, Siemens, Leuze, Turck e Visolux) e introduzido no mercado em 1993. • concebido para interligar elementos periféricos (sensores e atuadores) binários, tais como chaves fim-de-curso, sensores de proximidade indutivos e capacitivos, relês, válvulas, etc. • Estes elementos requerem informação mínima para operar (na maioria dos casos, 1 bit com comandos tipo ON/OFF). ASI-BUS • ASI foi concebido como um sistema Mestre/Escravos com topologia em barramento. • O mestre executa uma varredura cíclica dos escravos, enviando quadros de solicitação de dados e aguardando um quadro de resposta. • Os quadros enviados pelo mestre ASI tem um campo de dados de apenas 4 bits e um campo de parâmetros de mais 4 bits. • O quadro tem 17 bits no total. 1 1 5 bit slave addr. Command-bit Start bit 4 bit parameter 4 bit data 1 1 Test bit Stop bit ASI-BUS • O quadro de resposta do escravo composto de apenas 7 bits. • Como todas as respostas são destinadas ao mestre, não é necessário um campo de endereço neste quadro. 1 4 bit data 1 1 Test bit Start bit Stop bit ASI-BUS • quadros utilizados sempre iguais • a varredura de cada escravo implica no envio e recepção de um total de apenas 24 bits • Cada escravo recebe 4 bits de dados e 4 bits de parâmetros, e responde, se for o caso, também com 4 bits de dados. • Um escravo ASI possui até 4 portas de I/O conectadas a dispositivos periféricos • Cada porta de saída recebe o valor de 1 dos 4 bits do campo de dados do quadro enviado pelo mestre. • Se as portas estão configuradas como entradas, seu valor é copiado nos 4 bits correspondentes do campo de dados do quadro de resposta do escravo. • Desta forma, o mestre pode ler ou escrever em qualquer uma das portas remotas dos escravos. ASI-BUS ASI Master Slave 1 I/O 1 Slave 2 ... Slave 31 I/O 120 I/O 4 I/O 124 ASI-BUS • ASI suporta até 31 escravos em um barramento. • Como cada escravo pode ter 4 E/S, o número máximo de elementos binários que podem ser integrados aos 31 escravos é de 124. • A varredura completa dos 31 escravos, atualizando todas as 124 entradas e saídas, requer cerca de 5 ms. • Esta configuração permite ligar os sensores e atuadores binários convencionais atuais à rede ASI. • Os 4 bits de parâmetros recebidos do mestre podem ser enviados para 4 portas de saída adicionais, podendo ser utilizados para configurar um dispositivo mais sofisticado conectado ao escravo. ASI-BUS • Esta configuração permite conectar sensores e atuadores inteligentes à rede ASI. Dados I/O Slave ASI Sensor inteligente parâmetros ASI-BUS • O cabo de rede ASI é composto de 2 condutores não blindados. • cabo é utilizado também para a alimentação dos escravos (24V DC, 100 mA por escravo). • Um segmento de rede ASI pode ter até 100 metros de comprimento. • A grande vantagem de ASI sobre outras rede tipo fieldbus é o custo baixo e simplicidade de implementação, operação e manutenção. • Sua aplicação em automação industrial vem crescendo muito desde seu lançamento em 1993. FAIS • FAIS (Factory Automation Interconnection System): desenvolvida no Japão por 30 empresas e o International Robotics and Factory Automation Center (IROFA). • Primeiros produtos lançados em 1992. • FAIS é uma versão atualizada da rede Mini-MAP. • Foi concebida para uso em automação fabril no nível hierárquico de célula (FMC). • Arquitetura FAIS composta das camadas 1, 2 e 7. • Camada física: – cabo coaxial com técnica de transmissão em CarrierBand com 5 ou 10 Mbps. – fibra ótica com 10 Mbps. FAIS • Camada de enlace de dados: – subcamada MAC: protocolo Token-Bus, conforme IEEE 802.4. – subcamada LLC: serviço sem conexão com reconhecimento (LLC tipo 3), conforme IEEE 802.2. • Camada de aplicação: – MMS (Manufacturing Message Services); – serviços de gerenciamento de rede NM (Network Menagement); – dicionário de objetos OD (Object Dicionary). • Alterações básicas em relação a mini-MAP: camada física com fibra ótica e serviços de aplicação NM e OD. FAIS • Especificação FAIS 2.0 Aplicação MMS NM OD Apresentação Sessão VAZIO Transporte Rede Enlace Física LLC 802.2 tipo 3 MAC 802.4 Token bus Baseband 5 / 10 Mbps Fibra ótica 10 Mbps P-NET • P-NET desenvolvida na Dinamarca pela empresa Ultrakust. • Aplicação alvo: automação industrial. • Camada física: – topologia em anel – taxa de transmissão de 76.8 Kbps – em um anel podem estar no máximo 125 estações. – meio físico tipo par trançado blindado, com até 1.200 metros de comprimento, sem repeaters. • P-NET subcamada MAC: – método de acesso ao meio tipo Multi-mestre / Escravos. – Em um anel podem estar até 32 estações mestras. – Entre as estações mestras e escravas é realizada uma varredura cíclica através de quadro pré-definidos. – A varredura de cada escravo requer 30 slot times, ou cerca de 390µs. – Entre as estações mestras, o controle de acesso ao meio é do tipo token-passing. – A passagem de token entre mestres requer no máximo 10 slot times, ou cerca de 130µs. – Apesar do token passar pelas estações escravas, uma vez que elas estão também no anel, estas não podem retê-lo. P-NET Anel P-NET: PC Pressão M E Temperatura Motor E CLP E M M Vazão E E Peso Controller P-NET • Vários anéis interligados por meio de P-NET-Controllers, que executam a função de roteadores ou gateways. M E E E M Controller M M E E E E M E M M E E E M Controller M E E P-NET • O P-NET-Controller pode ser usado para conectar dispositivos não desenvolvidos para a P-NET que possuam uma interface RS-232C, ou ainda estações para outro tipo de rede (por exemplo, Profibus). • O Controller é programado em Process Pascal, que suporta programação concorrente e primitivas de comunicação. • Diversos sistemas baseados em P-NET estão em operação na Europa. • Foi criada para a P-NET uma organização de fabricantes e usuários que dão suporte ao produto, denominada "International P-NET User Organization". MODBUS • MODBUS criado em 1978 pela MODICON – Modular Digital Controller (hoje Schneider Automation). • Protocolo visava transferir dados entre controladores, sensores e atuadores usando uma porta RS232. • Tornou-se padrão industrial “de-facto” usado com uma segunda opção para intercâmbio de dados. • Protocolo proprietário da Schneider Automation, mas a empresa optou por uma licença sem royalties. • Site: http://www.modbus.org/ MODBUS • Regulamentação: – EN 1434-3 (camada 7) – IEC 870-5 (camada 2) – Não há especificação para a camada física. • No padrão Modbus estão definidos: – o formato das mensagens – os serviços (ou funções) – o protocolo de comunicação, ou seja, como esses elementos trocam dados na rede. MODBUS • O protocolo Modbus é utilizado para: – monitoração e programação de dispositivos, – comunicação entre dispositivos inteligentes (por exemplo, CLPs e CNCs) com sensores, atuadores, e instrumentos de campo – Monitoração de dispositivos de campo usando-se PCs e IHMs MODBUS • O protocolo Modbus estabelece uma comunicação master-slave entre dispositivos inteligentes. • O protocolo define como cada dispositivo sabe o seu endereço, reconhece que uma mensagem foi enviada para ele, determina o tipo de ação a ser tomada e extrai dados e informações contidos na mensagem. • Da mesma forma, se uma resposta for necessária, o escravo deve construir uma mensagem de resposta e enviá-la. • Exemplos de dispositivos mestres: computadores tipo PC ou IC, painéis de programação e CLPs. • O mestre pode se dirigir individualmente a um dos escravos, ou pode enviar uma mensagem tipo broadcast para todos os escravos. • Os escravos apenas retornam uma mensagem (resposta) quando são questionados individualmente. MODBUS • As mensagens são enviadas de forma serial, iniciando pelo bit menos significativo. • Frame Modbus contém o endereço do escravo, um código de função que define a ação a ser tomada, o dado e um checksum (campo de verificação de erro, que pode ser LRC ou CRC). • A resposta do escravo tem estrutura semelhante e contêm campos confirmando a ação tomada (código de função), eventualmente um dado requisitado pelo mestre (dado) e o campo de verificação de erros. • Se ocorrer um erro no recebimento da mensagem, ou se o escravo for incapaz de realizar a ação requerida, o escravo deverá enviar uma mensagem de erro ao mestre. MODBUS • MODBUS é independente da camada física subjacente. • MODBUS é usualmente implementado usando: – RS232; – RS422; – RS485; – sobre uma variedade de meios de transmissão (fibra, rádio, celular, etc.). Modos de Transmissão • MODBUS suporta dois modos de transmissão: – ASCII (American Standard Code for Information Interchange): » cada byte da mensagem é enviado como caractere ASCII. » Usado para texto. – RTU (Remote Terminal Unit): » cada byte da mensagem é enviado como 2 caracteres hexadecimais de 4 bits. » Usado para dados hexadecimais. Modo ASCII • Permite intervalos de tempo de até 1 segundo entre caracteres sem gerar erro (transmissão assíncrona). • Sistema de Codificação: caracteres ASCII em hexadecimal. • Codificação dos caracteres (10 bits): – 1 start bit – 7 data bits (o bit menos significativo é enviado primeiro) – 1 bit de paridade quando for utilizada paridade par/ímpar ou zero bits quando não for utilizada paridade – 1 stop bit se for utilizada paridade ou 2 bits se não for utilizada paridade. • Campo de Checagem de Erro: Longitudinal Redundancy Check (LRC). Modo RTU • Permite uma melhor data throughput que o modo ASCII para a mesma taxa de transmissão. • Cada mensagem deve ser transmitida em um fluxo contínuo (transmissão síncrona). • Sistema de Codificação: binária de 8 bits, hexadecimal. • Codificação dos caracteres (11 bits): – 1 start bit – 8 data bits (o bit menos significativo é enviado primeiro) – 1 bit de paridade quando for utilizada paridade par/ímpar ou zero bits quando não for utilizado paridade – 1 stop bit se for utilizado paridade ou 2 bits se não for utilizado paridade. • Campo de Checagem de Erro: Cyclic Redundancy Check (CRC). Frame Modbus • Em ambos os modos (ASCII ou RTU), a mensagem a ser transmitida é colocada, pelo dispositivo transmissor, num formato que possui um início e um fim conhecidos (frame). • Toda comunicação inicia com o mestre fazendo uma solicitação a um escravo, e este responde ao mestre o que foi solicitado. • Apenas o campo de dados possui tamanho variável. ADDRESS FUNCTION DATA CHECKSUM Frame MODBUS • Address (endereço): – Contém 2 caracteres ASCII ou 8 bits RTU. – Endereços válidos de escravos na faixa de 0 a 247 decimal. – Endereços individuais estão na faixa de 1 a 247 (0 para broadcasting). Frame MODBUS • Function (função): – Contém 2 caracteres (ASCII) ou 8 bits (RTU). – Códigos válidos vão de 1 a 255 decimal. – Este campo indica ao escravo que ação este deve executar: » » » » » ler grupo de entradas; ler dados de um grupo de registradores; ler status do escravo para diagnóstico; escrever em um grupo de saídas ou registros; permitir carregamento, gravação ou verificação do programa no escravo. – Na resposta, campo indica se a operação ocorreu sem erros (ecoa dado recebido) ou se é uma resposta de exceção (ecoa dado recebido com Msb em 1). Frame MODBUS • Data (dados): – Contém dados adicionais para uso do escravo (endereços de portas de I/O ou registros, quantidades de itens a manipular, etc.). – Se não houverem erros, campo retorna o valor solicitado ao escravo. – Se houver erro, campo retorna um código de exceção. – Este campo pode ser vazio. » Ex.: mestre pede ao escravo o seu communications event log (código de função: 0Bh), o escravo não necessita de qualquer informação adicional. – Este campo possui tamanho variável. » Ex. 1: mestre pede ao escravo para ler um grupo de registradores do tipo holding (código da função: 03h), o campo de dados especifica o registrador de início e quantos registradores devem ser lidos. » Ex. 2: mestre escreve em um grupo de registradores do escravo (código da função: 10h), o campo de dados especifica o registrador de início, quantos registradores ele quer escrever, o total de bytes de dados que segue o campo de dados e os dados que devem ser escritos nos registradores. Frame MODBUS • Checksum: – Modo ASCII: » Usa checagem de erros por Longitudinal Redundancy Check (LRC). » O campo de checagem de erros contém dois caracteres ASCII. » Cálculo do LRC feito sobre o conteúdo da mensagem excluindo-se os caracteres que delimitam o início e o final da mensagem (‘:’ e CR/LF). » Os caracteres LRC são adicionados à mensagem como o último campo antes dos caracteres CR/LF. – Modo RTU: » Usa Cyclic Redundancy Check (CRC). » O campo de checagem de erros contém um valor de 16 bits implementado como dois bytes de 8 bits. » Cálculo CRC realizado com o conteúdo da mensagem. » O CRC é adicionado à mensagem como último campo primeiro o byte menos significativo. Delimitadores de Frame ASCII • No modo ASCII, frame inicia com o caractere ‘:’ (ASCII: 3Ah) - FSD, Frame Start Delimiter. • Frame termina com o par CR/LF (carriage return / line feed - ASCII: 0Dh e 0Ah) – FED (Frame End Delimiter). • Os dispositivos conectados à rede ficam monitorando continuamente o barramento por um FSD. • Quando um FSD for recebido, cada dispositivo decodifica o próximo campo (endereço) para descobrir se ele é o dispositivo endereçado. • Intervalos de até 1 segundo podem ocorrer entre caracteres. • Se um intervalo maior do que esse ocorrer, o dispositivo receptor assume que ocorreu um erro. Frame ASCII Início Endereço Função Dado Verificação LRC Fim 1 caractere 2 caracteres 2 caracteres n caracteres 2 caracteres 2 caracteres : CRLF Delimitadores de Frame RTU • O início das mensagens é definido por intervalo de silêncio de pelo menos 3.5 vezes o tempo de transmissão de um caractere. • Implementado como um múltiplo do tempo de transmissão de um caractere na taxa de transmissão que está sendo utilizada. • Os dispositivos conectados à rede ficam continuamente monitorando o barramento, inclusive nos intervalos de silêncio. • Quando o primeiro campo (endereço) é recebido, cada dispositivo decodifica-o para descobrir se é o dispositivo endereçado. • Ao final do frame, um intervalo similar de pelo menos 3.5 vezes o tempo de transmissão de um caractere marca o final da mensagem. • Uma nova mensagem pode iniciar após esse intervalo. Frame RTU • Toda a mensagem deve ser transmitida com um fluxo contínuo. • Se um intervalo de silêncio maior que 3.5 vezes o tempo de transmissão de um caractere (palavra de dados - 11 bits) ocorrer antes do término do frame, o dispositivo receptor detecta a mensagem incompleta e assume que o próximo byte será o campo endereço de um novo frame. • Se um novo frame começa antes de 3.5 vezes o tempo de transmissão de um caractere após o frame anterior, o dispositivo receptor irá considerá-la como uma continuação da mensagem anterior. • Isto irá causar um erro, pois o valor do campo CRC não será válido para as mensagens combinadas. Frame RTU Início Endereço Função Dado Verificação CRC Fim T1-T2-T3-T4 8 bits 8 bits n x 8 bits 16 bits T1-T2-T3-T4 Temporização RTU Temporização RTU Taxa de Transmissão T11 bits T3.5x 9600 kbps 1.15 ms 4 ms 19200 kbps 573 μs 2 ms 38400 kbps 285 μs 1 ms Endereçamento • O mestre inicia a comunicação enviando um byte com o endereço do escravo para o qual se destina a mensagem. • Ao enviar a resposta, o escravo também inicia o telegrama com o seu próprio endereço, possibilitando que o mestre saiba qual escravo está lhe enviando a resposta. • O mestre também pode enviar uma mensagem destinada ao endereço 0 (zero), o que significa que a mensagem é destinada a todos os escravos da rede (broadcast). • Nesse caso, nenhum escravo irá responder ao mestre. • Quando o protocolo Modbus é utilizado em redes de mais alto nível hierárquico, broadcasts não são permitidos ou são substituídos por outros métodos. Exemplo de uso de funções • Mensagem do mestre para um escravo para ler um grupo de registrador do tipo holding: – código de função: 0000 0011 (03h) • Se o escravo efetuar a ação requisitada sem erro, ele retorna o mesmo código na sua resposta. • Se ocorrer uma exceção, ele retorna: 1000 0011 (83h) • Além disso, o escravo insere um código único no campo de dados da mensagem de resposta. Assim, o mestre sabe o tipo de erro que ocorreu, ou a razão para a exceção. • O programa de aplicação do dispositivo mestre tem a responsabilidade de tratar as respostas de exceção. • Exemplos típicos: enviar novamente a mensagem mais tarde, tentar mensagens de diagnóstico para o escravo e avisar o operador da máquina. Códigos de função do Modbus 111 ... 127 Funções públicas (public function codes) 100 ... 110 Funções definidas function codes) pelo usuário (user-defined 73 ... 99 Funções públicas (public function codes) 65 ... 72 Funções definidas function codes) 1 ... 64 Funções públicas (public function codes) pelo usuário (user-defined Exemplos de Funções públicas Modbus C ód igo d a F unção C ód igo (Bit Access) Acesso a 16 Bits (16 Bits Access) Acesso de Dados (Data Access) Acesso ao Bit E n t r a d a s D is c r e t a s F ís i c a s SubC ó d ig o (h e x ) R e a d I n p u t D i s c r e te 02 02 B i ts I n te r n o s ( I n t e r n a l B i ts ) o u R e a d C o il s 01 01 B o b i n a s F ís i c a s ( P h y s ic a l C o i ls ) W r it e S in g l e C o i l 05 05 W r it e M u l tip l e C o ils 15 0F R e a d I n p u t R e g is t e r 04 04 R e a d M u l ti p le R e g is te r s 03 03 W r it e S in g l e R e g i s te r 06 06 16 10 23 17 M a s k W r i te R e g i s te r 22 16 R e a d F il e R e c o r d 20 6 14 W r it e F il e R e c o r d 21 6 15 43 14 2B ( P h y s ic a l D i s c r e te I n p u t s ) R e g i s tr o s d e E n t r a d a F í s i c o s ( P h y s ic a l I n p u t R e g i s te r s ) I n te r n a l R e g is te r s o u P h y s ic a l O u tp u t R e g is t e r s W r it e M u l tip l e R e g is te r s R e a d / W r i te M u l ti p le R e g is te r s F il e R e c o r d A c c e s s E n c a p s u la t e d I n t e r f a c e R e a d D e v ic e I d e n ti f ic a t io n Funções definidas pelo usuário • Há duas faixas para os códigos das funções definidas pelo usuário: 65 a 72 e 100 a 110 decimal. • O usuário pode selecionar e implementar um código de função sem aprovação da comunidade modbus. • Não há garantia de que o uso da função selecionada será único. • Para tornar função pública: procedimento RFC (Request For Comments). Controle de erros • As redes Modbus utilizam dois tipos de checagem de erros: parity checking (checagem de paridade) e message frame checking (checagem da estrutura de mensagens - frame). • A checagem de paridade pode ser opcionalmente aplicada a cada um dos caracteres transmitidos. • A checagem de frame (que pode ser por LRC ou CRC) é aplicada sobre toda a mensagem. • Ambas as checagens de erros são geradas no dispositivo mestre e aplicadas ao conteúdo da mensagem antes dela ser transmitida. • O dispositivo escravo confere cada caractere e a mensagem inteira durante o recebimento da mensagem. Controle de erros • O mestre é configurado pelo usuário para esperar por um determinado intervalo de timeout antes de abortar a transação. • Esse intervalo é ajustado para ser suficiente longo de modo que qualquer escravo possa responder normalmente. • Se o escravo detectar um erro de transmissão, ele não irá construir uma mensagem para o mestre como resposta. • Assim, o tempo de timeout irá expirar e dessa forma o programa do mestre pode tratar o erro. • Uma mensagem endereçada a um dispositivo escravo não existente também irá gerar um erro de timeout. Controle de erros • O usuário pode configurar dispositivos para realizar checagem de paridade (par, ímpar ou sem paridade). • Se for especificada paridade par ou ímpar, a quantidade de bits será contada na porção de dados de cada caractere (sete bits de dados para modo ASCII ou oito para RTU). • Quando uma mensagem é transmitida, o bit de paridade é calculado e aplicado a cada caractere. • Todos os dispositivos da rede Modbus devem ser configurados para usar o mesmo método de checagem de paridade. • Checagem de paridade pode detectar um erro se um número ímpar de bits foi modificado durante a transmissão. • Se não for especificada checagem de paridade, não há bit de paridade nem a checagem pode ser feita. Nesse caso, um stop bit adicional é transmitido para completar o caractere. Controle de erros • No modo ASCII as mensagens incluem um campo de checagem de erros, baseado no método LRC. • O campo LRC verifica o conteúdo da mensagem, excluindo os caracteres de início e final da mensagem. • Isto é realizado independentemente do método de checagem de paridade utilizado para os caracteres individuais da mensagem. • O campo LRC contém um valor binário de 8 bits. • O valor LRC é calculado pelo dispositivo transmissor, que acrescenta o LRC à mensagem. • O dispositivo receptor calcula o LRC durante o recebimento da mensagem e compara esse valor com o valor recebido no campo LRC. Se os dois valores não são iguais, resulta num erro de transmissão. • O LRC é calculado somando sucessivamente os bytes da mensagem e descartando eventuais carries (restos) e então fazendo o complemento 2 do resultado. Isto é executado sobre o conteúdo do campo da mensagem ASCII, desconsiderando os caracteres que delimitam o início e final da mensagem. Controle de erros • No modo RTU, o método de checagem de erros utilizado para o frame é o CRC (Cycling Redundancy Check). • O campo CRC verifica o conteúdo da mensagem, excluindo os caracteres de início e final da mensagem. • Isto é realizado independentemente do método de checagem de paridade utilizado para os caracteres individuais da mensagem. • Esse campo é formado por dois bytes, onde primeiro é transmitido o byte menos significativo (CRC-) e depois o mais significativo (CRC+). • O valor CRC é calculado pelo dispositivo transmissor, que acrescenta o CRC à mensagem. • O dispositivo receptor calcula o CRC durante o recebimento da mensagem e compara esse valor com o valor recebido no campo CRC. Se os dois valores não são iguais, resulta num erro de transmissão. • Controle de erros O cálculo do CRC é iniciado carregando-se uma variável de 16 bits com o valor FFFFh. Depois são executados os seguintes passos: 1. Submete-se o primeiro byte da mensagem (somente os bits de dados – o start bit, o bit de paridade e o stop bit não são utilizados) a uma lógica XOR (OU exclusivo) com os 8 bits menos significativos da variável CRC, retornando o resultado na própria variável CRC. 2. A variável CRC é deslocada uma posição à direita, em direção ao bit menos significativo, e a posição do bit mais significativo é preenchida com 0 (zero). 3. Após esse deslocamento, o bit de flag (bit que foi deslocado para fora da variável CRC) é analisado, ocorrendo o seguinte: 4. Se o valor do bit for 0 (zero), nada é feito. 5. Se o valor do bit for 1, o conteúdo da variável CRC é submetido a uma lógica XOR com um valor constante de A001h (polinômio gerador) e o resultado é retornado à variável CRC. 6. Repetem-se os passos 2 e 3 até que oito deslocamentos tenham sido feitos. 7. Repetem-se os passos de 1 a 4, utilizando o próximo byte da mensagem, até que toda a mensagem tenha sido processada. Controle de erros • O conteúdo final da variável CRC é o valor do campo CRC que é transmitido no final do frame. • A parte menos significativa é transmitida primeiro (CRC-) e, em seguida, a parte mais significativa (CRC+). Variantes • Variantes do protocolo original: – MODBUS PLUS: » protocolo de maior velocidade baseado em token-passing » usa a estrutura de mensagens do MODBUS original. » Os chips MODBUS PLUS são disponibilizados pela Schneider Automation através de um programa chamado MODCONNECT. – MODBUS TCP/IP: » usa TCP/IP e Ethernet para transportar a estrutura de mensagens MODBUS. » requer uma licença, mas as especificações são de acesso público e não há royalties. MODBUS - Conclusão • Segundo revista Control Engineering, o protocolo Modbus é utilizado em 16% das aplicações de motion control (sistemas de controle de velocidade e posição) em rede. • A pesquisa também mostra, que a maioria dos sistemas de motion control ainda opera de modo independente (stand alone) - 80% contra 38% de sistemas em rede. • Dos sistemas que operam em rede: 62% usam DeviceNet, 22% Profibus-DP e 16% Modbus. Redes IBM • A IBM introduziu a tecnologia de token-passing e oferece uma série de soluções para redes, incluindo, entre outros: ¾ Rede Token-Ring (IEEE 802.5) ¾ Rede Token-Bus (IEEE 802.4) ¾ Diversos softwares para redes (NetBios, PC-LAN, LAN-Server, etc.) ¾ Redes baseadas em uma arquitetura própria denominada SNA (Systems Network Architecture) Redes IBM Aplicação Usuário Apresentação serviços NAU Sessão Transporte Fluxo Dados Controle Transmissão Rede Controle Caminho Enlace Controle Enlace Física Ligação Física Arquitetura SNA UCA • UCA = Utility Communications Architecture. • Inicialmente visava integrar dispositivos na área de energia elétrica. • Hoje também usado em instalações de gás, óleo, água e esgoto. • Proposto pelo IEEE e o EPRI (Electric Power Research Institute). • Atualmente na versão 2.0, especificada no IEEE Technical Report 1550 (IEEE TR 1550), de julho de 1999. • Padrões: – – – – IEC 61850 para automação de subestações; IEC 60870-6 TASE.2 para troca de dados TR entre centros de controle; IEC 61970 nos centros de controle; IEC 61968 para interface do sistema de distribuição. UCA Histórico: UCA Full 7 CO WAN 7 CL Mod 7 CO Reduc. CO Reduc. CL FAIS Ethernet TCP/IP RFC1006 TCP/IP RFC 1070 TCP/IP RFC 1240 7 MMS ACSE MMS CL-ACSE MMS ACSE MMS ACSE MMS CL-ACSE MMS MMS ACSE MMS ACSE MMS ACSE MMS CL-ACSE 6 Apres. CL-Apres. FastByte Apres. Apres. Apres. CL-Apres. 5 Sessão CL-Sessao FastByte Sessão Sessão Sessão CL-Sessao 4 TP4 CLTP TP4 TP0 TCP TP4 CLTP UDP UDP 3 CLNP CLNP CLNP IP IP IP 2 1 LLC1 ADLC FT3 ou UCA 1 LLC1 ADLC FT3 ou UCA 1 LLC1 ADLC FT3 ou UCA 1 Ethernet SLIP, PPP Ethernet SLIP, PPP Ethernet SLIP, PPP 7 camadas auxiliar LLC1 ADLC FT3 LLC1 ADLC FT3 ou Ethernet LLC3 802.4 Token Ring 3 camadas LLC3 ADLC FT3 sobre Ethernet TCP/IP Industrial Ethernet • Propostas para TR divididas em 2 categorias: – Soluções não compatíveis com Ethernet normal: em geral usam outro MAC acima do existente e só funcionam se todos os nós são modificados do mesmo modo (outro MAC usa protocolo determinista como master-slaves, tokens, TDMA, etc.). – Soluções compatíveis com Ethernet normal: » Soluções Homogêneas: só mantém determinismo se todos os nós são RT, mas a rede funciona na presença de nós convencionais (porém sem determinismo). » Soluções Heterogêneas: estações modificadas tem comunicação determinista entre elas, mas podem haver estações convencionais na rede (sem determinismo). Determinismo depende do uso de SW especiais. – Industrial Ethernet • Varias soluções definidas no padrão IEC 61158 – MODBUS TCP, MODBUS RTPS, PROFINET CBA, Ethernet/IP: redes adaptadas para ambiente industrial, mas sem determinismo garantido. – Ethernet Power-link (EPL), Ethernet for Plant Automation (EPA), P-Net on IP, VNET/IP, TCnet, EtherCAT, SERCOS III, PROFINET IO: usam MAC adicional para determinismo. – PROFINET CBA: não usa TCP/UDP e IP, mas sim camadas 3 e 4 especificas. • Todas tem camada 7 adaptada para aplicações industriais. Industrial Ethernet [J.D. Decotignie] Redes para Automação Predial e Residencial LON • LON (Local Operating Network): desenvolvida pela empresa Echolon em 1990 • Aplicações alvo: – automação predial (imótica) – automação doméstica (domótica) – automação de escritórios – automação industrial. • Protocolo de comunicação LonTalk é implementado no processador dedicado NeuronChip, produzido pela Motorola e Toshiba. LON • O NeuronChip é composto dos seguintes elementos: − 3 processadores de 8 bits (1° executa MAC, 2° serviços gerais de comunicação, 3° aplicações do usuário); − Porta de conexão ao transceiver, através do qual o NeuronChip se conecta ao meio; − Pinos de entrada e saída, reset, clock e alimentação (5V); − Acesso a um número de série de 48 bits definido pelo fabricante; − Um timer programável; − Sistema de memória, contendo 10 Kbyte ROM, 1 Kbyte RAM e 512 Bytes EEPROM para parâmetros de rede; − 3 temporizadores Watch-Dog (1 para cada processador); LON • LonTalk é baseado no RM-OSI e implementa 7 camadas. • Ferramentas de suporte LonWorks incluem: − NeuronChip; − Protocolo LonTalk; − Transceivers que permitem ligar o NeuronChip ao meio físico; − LonBuilder Developer's Workbench: sistema de desenvolvimento orientado a objetos para projeto, implementação e teste de nós LON. LON • Camada física: transceivers oferecidos pela Echolon: − FTT-10: par trançado, taxa de 78 Kbps, 127 nós em um barramento de até 2.700 metros ou segmentos de até 500 metros com topologia em estrela ou anel; − LPT-10: par trançado, taxa 78 Kbps, 32 nós com 100 mA cada, 64 nós com 50 mA ou 128 nós com 25 mA, barramento de 2.200 metros ou segmentos de até 500 metros com topologia em estrela ou anel, alimentação pelo fio da rede; − TPT/XF-78: par trançado, taxa de 78 Kbps, barramento com 2.000 metros, 64 nós; − TPT/XF-1250: semelhante ao anterior, mas com taxa de transmissão de 1.25 Mbps para distâncias de até 500 metros; LON • Camada física: transceivers oferecidos pela Echolon: − PLT-10A: utiliza como meio físico a rede elétrica por meio da tecnologia spread spectrum (técnica especial de transmissão usada em sistemas com elevados níveis de interferência), operando na faixa de freqüência de 100 KHz até 450 KHz com taxa de transmissão de 10 Kbps; − PLT-20: idem ao anterior, mas com freqüência de 125 KHz a 140 KHz com taxa de transmissão de 5.4 Kbps; − PLT-30: idem aos anteriores, mas com freqüência de 9 a 95 KHz e taxa de 2 Kbps. LON • Transceivers de outros fabricantes: − RF-300: usa sinais de rádio freqüência de 300MHz, taxa de transmissão de 1.200 bps (rede sem fio); − RF-450: idem, com 450 MHz e taxa de 4800 bps; − RF-900: idem, com 900 MHz e taxa de 39 Kbps; − IR: usa sinais em infravermelho, com taxa de transmissão de 78 Kbps; − Fibra ótica: taxa de transmissão de 1.25 Mbps; − Cabo coaxial: taxa de transmissão de 1.25 Mbps. LON • Camada de enlace: – subcamada MAC: CSMA preditivo ppersistente com detecção de colisão e atribuição de prioridades às mensagens (comportamento preditivo quando é usado serviço com reconhecimento) – subcamada LLC: serviços sem conexão (com ou sem reconhecimento) e oferece funções de montagem de quadros e checagem de erros com CRC. • Elementos para interconexão de subredes LON: – roteadores (ex.: RTR-10) – pontes LON Nó Nó Fibra ótica Nó Nó Router Par trançado Nó Nó Nó Router Nó Rede elétrica Nó Nó Nó Nó Router Nó RF Nó RF Nó RF LON • NeuronChip programado em Neuron C (orientação a objetos, suporte a programação concorrente, 37 novos tipos de dados definidos na especificação SNVT (Standard Network Variable Types) e mecanismos de passagem de mensagem). • LON ainda pouco conhecido no Brasil. • Mais de 1 milhão de nós de rede LON instalados nos Estados Unidos. • Em 1994 criado grupo "LonMark Interoperability Association” (inclui empresas como Honeywell, Detriot Edison, IBM, Microsoft e Leviton). • Esta associação executa testes e certificação de conformidade para produtos que queiram ter o logotipo LonMark e define diretivas para interoperabilidade. LON • A maioria dos nós LON instalados estão em aplicações de automação predial e residencial. • Existem estações baseadas no NeuronChip para: – controle de lâmpadas e eletrodomésticos; – termostatos e sistemas HVAC (Heating, Ventilation and Air Conditioning, ou calefação, ventilação e ar condicionado); – sensores de presença e segurança em geral; – sensores de luminosidade ambiente; – equipamentos de áudio e vídeo (por exemplo, Home Theaters); – gerenciamento de energia; – controle otimizado de elevadores; – subsistemas de água e gás (válvulas, sensores de nível e outros componentes), etc. Redes para Ambientes Submarinos Redes Acústicas • Comunicação subaquática tradicionalmente limitada a aplicações militares (submarinos, torpedos teleguiados, sonares). • Primeiro sistema de comunicação UWA (UnderWater Acoustic): telefone criado em 1945 para comunicação com submarinos (águas rasas, modulação FSK de 8 a 11 khz). Redes Acústicas • Recentemente surgiram várias aplicações civis: – Exploração submarina para fins científicos; – Soldagem e reparação de cascos de navios e dutos por robôs submarinos; – Monitoração de poluição; – Veículos submarinos não tripulados (AUV = Autonomous Underwater Vehicles); – Sensores e atuadores submarinos (sismógrafos, válvulas, etc.); – Comunicação entre mergulhadores; – Montagem/manutenção/operação de plataformas de exploração/produção de petróleo. Redes Acústicas • Geração de sinais: – Sinais de rádio: para boa propagação na água, requerem ondas de baixíssima freqüência (30 a 300 Hz) => antenas grandes e transmissores de alta potencia. – Sinais óticos: principal problema não é atenuação, mas dispersão. – Sinais acústicos: melhor solução, podem se propagar na água por milhares de Km. Redes Acústicas • Requisitos para tipos de dados mais usuais: – Sinais de controle (comando de válvulas, solicitação de status, comandos de navegação para AUV, etc): requerem cerca de 1Kbps; – Dados telemetria (hidrofones, sismógrafos, sonares, etc): requerem cerca de 10Kbps; – Vídeo: requer de 10Kbps a 500Kbps para boa taxa atualização. Redes Acústicas • Problemas tecnológicos a superar: – Perda de transmissão: espalhamento de energia e absorção de som (proporcional ao quadrado da distância); – Ruído acústico: pior em águas rasas, portos, etc. – Reverberação: propagação de sinal por múltiplos caminhos causada por reflexão em obstáculos (desvanecimento de Rayleigh); – Variações espaciais e temporais do meio (temperatura/densidade água, obstáculos móveis, etc.): problema pior se estações móveis. Redes Acústicas • Considerações de projeto de sistemas UWA: – Importante eliminar reverberação (muito pior que rádio). – Uso de dispositivos direcionados: problemático se estações móveis; – Técnicas FSK com tempo de espera entre pulsos de mesma freqüência (espera ecos desaparecerem); – Técnicas Spread-Spectrum; – Uso de equalizadores. Redes Acústicas • Tipos de sistemas UWA em uso: – Longo alcance: 20Km até 2.000Km, modulação FSK de 200Hz até 10KHz, taxas de transmissão baixas (típico: 1 bps); – Médio alcance: 1Km até 20Km, uso em águas rasas, modulação FSK de 10KHz até 100KHz, 5Kbps; – Curto alcance: até cerca de 60m, uso para robôs de manutenção e mergulhadores em águas rasas, modulação FSK de 1MHz, taxa de 500Kbps. Redes Acústicas • Pesquisas atuais: – Uso de PSK e QAM (Quadrature Amplitude Modulation) em lugar de FSK; – Testes com sinais capazes de se propagar por todo o planeta (testado sinal gerado Austrália e lido na Califórnia/USA); – Desenvolvimento de ALAN (Acoustic LAN): tendência de usar protocolos MACA e MACAW (IEEE 802.11), multiplexação de canais por TDM ou CDMA+Spread Spectrum. Produtos: Conclusão • Grande variedade de produtos para redes de comunicação no mercado • Inicialmente, produtos comerciais existentes desenvolvidos para automação de escritórios • Desde a década de 80 já há produtos específicos para automação • Consenso sobre a necessidade de definir sistemas de comunicação padronizados • Metas: – Interoperabilidade: bem aceito – Intercambiabilidade: muito discutido