CULTURA DE NORTE A SUL Investimentos da Brasil Telecom em cultura desde 1998 estão mudando o perfil do setor em Estados como Acre e Rondônia, revelando talentos e cumprindo importante papel social S eguindo com sua tradição de apoiar ações culturais e sociais, a Brasil Telecom prossegue em 2002 consolidando sua atuação também além da atividadefim, apoiando projetos tanto de profissionais de renome nacional como de artistas de vários Estados do País que ainda estão em busca de oportunidades. A adoção desse conceito faz com que a Brasil Telecom alie competitividade à responsabilidade social , investindo não só em tecnologia como também em cidadania. Patrocinar a prática esportiva é a novidade deste ano. A presidente da operadora, Carla Cico, confessa a paixão pessoal pelos esportes, sem deixar de ressaltar que as contribuições à arte e à cultura continuam imprescindíveis na programação de investimentos da Brasil Telecom. Afinal, este é o empreendimento que tem caracterizado a operadora como empresa cidadã, movimentando, extraordinariamente, os circuitos artístico-culturais dos grandes centros, bem como de regiões mais afastadas como os estados do Acre e Rondônia. A política de incentivos cultural empreendida nestas regiões determina um marco diferencial na promoção do potencial artístico de cada uma delas. O Acre, por exemplo, que permaneceu por décadas No palco, a atriz Clarisse Baptista empresta vida e alma a Stella do Patrocínio, revivendo momentos de loucura e lucidez de uma personagem anônima INFORME PUBLICULTURAL Diretora Institucional da Brasil Telecom em Rondônia e Acre, Carlota Grasso (d) com Cássia Chaves, jornalista da Brasil Telecom, durante apresentação da Stella do Patrocínio. hibernado culturalmente no circuito teatral do país, ganhou destaque nas páginas de jornais paranaenses e cariocas em 2001, durante a realização da mostra paralela do 10° Festival de Teatro de Curitiba. O reconhecimento à arte e ao talento acreanos aconteceu através da performance da atriz Clarisse Baptista. A imprensa e a crítica teatral de estados como Paraná, Rio e São Paulo acenaram positivamente ao espetáculo “Stella do Patrocínio: óculos, vestido azul, sapato preto, bolsa branca e... doida", que emocionou platéias em apresentações no ano passado. O monólogo interpretado pela atriz acreana apresentou no palco a insanidade e a lucidez de Stella do Patrocínio, uma paciente da Colônia Juliano Moreira (instituição psiquiátrica do Rio de Janeiro). A peça montada e dirigida por Laélia Rodrigues e produzida pela jornalista Nena Mubárac contou através de texto compilado das palavras ditas pela interna durante os vários anos em que passou no hospital psiquiátrico, a vida de uma personagem anônima. res, fotógrafos, técnicos teatrais e uma gama de profissionais que, até então, aguardavam pela tão esperada oportunidade. “Para contribuir com o enriquecimento da cultura e, portanto fomentar o desenvolvimento, inclusive econômico, deste País, acreditamos que a Brasil Telecom deve criar oportunidades para estabelecer relações continuadas com atletas e artistas, criar cumplicidade e assim dar chance ao enriquecimento da área esportiva e cultural deste imenso País”, afirmou Carla Cico, quando anunciou o montante de investimentos que a empresa pretende aplicar no setor em 2002. Antes de ganhar o palco do Teatro Cleon Jacques, em Curitiba, fazer uma curta temporada de apresentações no Rio de Janeiro e emocionar o público de Cruzeiro do Sul (AC) no Teatro dos Náuas, o espetáculo já havia conquistado a platéia acreana com excelente repercussão em Rio Branco, no Teatro Plácido de Castro. O resultado foi tamanho que em 2002 será renovada a parceria e “Stella” irá visitar outras cidades do País. Ao apostar nos projetos culturais e nos valores artísticos de regiões consideradas periféricas no país, a Brasil Telecom consegue trazer à luz dos palcos e dos olhares carentes do público local, as personagens anônimas da cultura regional. São atores, atrizes, dançarinos, O sacro e o profano se misturam nos momentos de diretores, produto- loucura de Stella do Patrocínio em Banner da peça para o 10º Festival de Teatro de Curitiba APOSTANDO ALTO Os incentivos da Brasil Telecom na cultura vêm crescendo gradualmente nos últimos três anos. Os recursos já foram distribuídos a centenas de projetos culturais nas áreas de teatro, cinema, dança e artes plásticas. Um investimento dividido entre nomes consagrados do grande público e artistas que ainda buscam espaço no cenário nacional. Ainda no Acre, no ano passado, Brasil Telecom apostou também no potencial e na sensibilidade das lentes da câmera fotográfica do repórter Marcos Vicentti. Quarenta fotografias, em preto e branco, selecionadas entre centenas de negativos, foram transformadas em quadros de 80x120 cm para revelarem os contrastes do cotidiano da vida do povo acreano. A exposição “Acre: Retrato Amazônico” mobilizou grande parte da sociedade da capital acreana, que prestigiou a mos- Imagem do cotidiano do povo da floresta que ganhou sentido especial sob as lentes do repórter fotográfico Marcos Vicente tra realizada no Espaço Cultural do Hotel Imperador Galvez. e recentemente abriu o 2° Encontro de Jornalistas de Imagem, realizado em Manaus (AM). Agora, Marcos Vicentti quer reeditar a vitoriosa parceria com a Brasil Telecom e preten- Esta e outras 39 fotos de Marcos Vicente fizeram parte de lançar a fase da exposição "Acre:Retrato Amazônico" dois do projeto, O documentário acabou seque inclui novas apresentações lecionado para participar do da “Acre: Retrato Amazônico” e Festival Internacional del Nuea confecção de um catálogo sovo Cine Latino-americano, que bre o trabalho de fotojornalismo. aconteceu em Havana, Cuba, O curta metragem “1500 em dezembro de 2000. Foi ainda classificado na Muestra de Cine Indigenista e recebeu Menção Especial de Fotografia no Festival de Cinema de Gramado (RS), ocorrido em agosto do ano passado. A menção concedia pelo júri foi dedicada ao fotógrafo Santiago Cena do documentário "Ari Okãta Haka - Aqui é Assim" de Nicole Algranti, sobre a comunidade Hart. indígena "Ashaninka" O curta-metragem participou ainda do Festival de Cinema de Brasília Anos de Cultura Indígena Ashae foi exibido para mais de mil ninka/Ari Okãta Haka - Aqui é pessoas na 3ª Mostra de CineAssim”, patrocinado pela Brasil ma de Taguatinga, ganhou as Telecom em 2000, através da lei telas no 12º Festival InternaRouanet de Incentivo à Cultura, cional de Curtas Metragens, é outro investimento que mereem São Paulo e foi considerace destaque. O filme produzido do uma das produções mais e dirigido pela jornalista Nicole respeitadas na categoria. Algranti resgatou os costumes O filme patrocinado pela e tradições indígenas, divulganBrasil Telecom foi produzido do a diferenciada maneira dos na aldeia dos índios AshaninAshaninka se relacionarem ka do Rio Amônia, em julho de com o mundo. O curta metra2000 e buscou resgatar os gem participou de várias mos1500 anos da cultura daquele tras nacionais e internacionais povo indígena. de cinema. INFORME PUBLICULTURAL FESTIVAL DE CINE-VÍDEO FOI GRANDE DESAFIO Rondônia na rota dos festivais de cinema no país. E, incrivelmente, o 1° Festival de Cine-VíEm Rondônia, o principal deo da Amazônia mobilizou a projeto cultural foi a concretizaclasse artística e cineasta de ção do ambicioso projeto da todo o país. realização do “ I Festival de O evento exibiu produções Cine-Video da Amazônia” de longas e curtas-metragens e O 1° Festival de Cine-Vídeo vídeo, oferecendo premiação da Amazônia, promovido pelo em dinheiro e o troféu “Boto de Sindicato dos Artistas e TécniOuro”. Foram premiados os cos em Espetáculos e Diversão trabalhos “Mehinaku, mensade Rondônia (Sated/RO), fez gem da Amazônia”, de Maria parte do rol de projetos cultuInês Ladgraf, documentário realizado pela TV Cultural em parceria com a produtora Dialeto; o filme “Senta a Pua”, produzido por Solange Barros; o vídeo “Ângulo”, de Lídio Sohn; o curta-metragem “BMW Vermelho”, do cineasta Reinaldo Pinheiro; “Amores Possíveis” (melhor roteiro, melhor fotografia e melhor direção); Cartaz do filme "Senta a Pua", ganhador do prêmio Boto de Ouro de melhor filme do 1º Festival de Cine-Vídeo da “Agora é Cinza” (meAmazônia lhor ator Sérgio Mamberti), “Pixaim” (merais patrocinados pela Brasil lhor atriz Rita Assemany) . Telecom. O evento aconteceu Ao todo, na área de curtas e em novembro de 2001, em Porvídeos, o número de inscrições to Velho (RO) e trouxe, ainda, a superou as expectativas da orrealização de oficinas simultâganização, totalizando mais de neas e específicas sobre foto120 filmes inscritos. grafia e iluminação; maquináA diretora institucional da ria e iluminação; direção de Brasil Telecom no Acre e em arte; make-up e doublé/stuntRondônia, Carlota Grasso, reforman. çou os propósitos da empresa O festival, além das mostras com os investimentos culturais. de filmes produzidos originalEla explica que no caso da cultumente em película e vídeo, exira, uma das preocupações da biu filmes da Atlântida, Cinédia Brasil Telecom é motivar a intee Vera Cruz e não deixou de ser gração das regiões onde opera, um desafio e uma ousadia para proporcionando a troca de expeos organizadores. O Cine-Vídeo riências entre as produções denasceu como proposta para senvolvidas regionalmente que, manter a cultura regional autopor sua vez, também são levasustentável, atuando sem ajudas para grandes centros. da governamental e colocar Além de investir em projetos culturais dos estados aonde atua, a Brasil Telecom leva espetáculos que obtiveram boa repercussão de público e crítica em outros estados. É o caso do Grupo Vôo Livre de dança que teve seu trabalho reconhecido no Mato Grosso, em 2001, renovou a parceria e estendeu a turnê regional “Giradança” para Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) em 2002. A arte do Mato Grosso se apresentou para Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC) em abril deste ano. A companhia de dança Vôo Livre fez as duas últimas montagens do espetáculo “Espelho da Alma” e “Sempre”, no Teatro do Sest/Senat (Porto Velho) e no Teatro Plácido de Castro (Rio Branco) com entrada franca. O espetáculo levou aos palcos uma linguagem de dança contemporânea. Trata-se de “Espelho da Alma” e “Sempre” que tem como referencial a complexidade das relações humanas, abordando os conflitos, as angústias, mas também a incessante busca do prazer e da compreensão dos próprios sentimentos no encontro do indivíduo com o outro e consigo mesmo. Cena do filme "BMW Vermelha" ganhador do Boto de Ouro de melhor curta do 1º Festival de Cine-Vídeo da Amazônia