I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ISBN: 978-85-65425-16-2 Editora: URCA IGUATU – CEARÁ 2015 I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. INFORMAÇÕES TÉCNICAS ISBN: 978-85-65425-16-2 Editora: URCA INSTITUIÇÃO PROMOTORA DO EVENTO Universidade Regional Do Cariri – URCA Unidade Descentralizada De Iguatu – UDI ORGANIZAÇÃO GERAL Nicácia Souza Oliveira Raimundo Tavares de Luna Neto COMISSÃO ORGANIZADORA Adriana Marcelino Barbosa Antonia Marla Lima Gomes Carlos Welmer Bezerra Holanda Cícero Anísio Rocha Ferreira Danúbia Soares Victor De Moura Ewerton Pereira Lima Francisca Rayane Feitoza Ledo Francisco Eduardo Figueiredo Gabriela De Oliveira Lucas Gizely De Lima Rosa Jaiane Gomes Da Silva Jeimison Rodrigues Da Silva Jessica Maria Palmeira Dantas Jessyca Moreira Maciel João Paulo Correia Brito José Adelmo Da Silva Filho Karine Pereira De Oliveira Marcia Bibiana Do Nascimento Pereira Mara Kilvya Nunes Da Silva Maria Felizalvina Uchôa Do Nascimento Maylla Muryelle Batista E Silva Milana Correia Cunha Nayanne Rodrigues Teixeira Regiane Maria De Jesus Ferreira I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. Ricardo Rosal Dos Santos Talita Santos De Oliveira Tayrine Huana De Sousa Nascimento Vanessa Dayana Souza Roxa Vera Lucia Lucena Lima Fernandes Wêdson Ferreira Dos Santos MONITORES Aline Ferreira Da Silva Amanda Aldeídes da Silva Antonia Rafaela Araujo Da Silva Antonio Sergio Alexandre Brasil Bruno Albuquerque Campos Cintia Do Nascimento Silva Claudenisa Mara De Araújo Vieira Cristiane Oliveira Araujo Deiviane Lúcio Fernandes Eslei Batista Nascimento Reis Dias Idária Samira Da Silva Costa Izabela Mota Pereira Izadora Leandro Soares Jéssica Vieira Da Silva Maria Rondinelha Epaminondas De Souza Mikaelle Ysis Da Silva Nayane Batista De Melocamila Alves De Sena Nikaelly Pinheiro Mota Odilia Pereira Lima Tamires Barbosa Bezerra Ylkiane Pereira De Souza COMITÊ CIENTÍFICO Adriana De Morais Bezerra Amanda Soares Cesario Rui Callou Filho Débora Guedes Oliveira Dominique Araújo De Freitas Dorinaldo De Freitas Cintra Junior Francisca Silva De Alencar Glícia Uchôa Gomes Mendonça Ícaro Tavares Borges Ilara Parente Pinheiro Teodoro José Evaldo Gomes Júnior José Leonardo Da Silveira Morais Luana Alinny De Oliveira Albuquerque Naanda Kaanna Matos De Souza Natália Bastos Ferreira Tavares Natália Pinheiro Fabrício Nicácia Souza Oliveira Nuno Damácio De Carvalho Félix Nyagra Ribeiro De Araujo I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. Raimundo Tavares De Luna Neto Riani Joyce Neves Nóbrega Roberta Peixoto Vieira Rosely Leyliane Dos Santos Thiáskara Ramile Caldas Leite Ylânia De Moura Souza Vasconcelos PROFISSIONAIS COLABORADORES Alcylanna Nunes Teixeira Ana Cristina De Oliveira E Silva Antônio Alves Da Cunha Filho Antônio Carlile Holanda Lavor Antonio Germane Alves Pinto Braulio Nogueira De Oliveira Dorinaldo De Freitas Cintra Junior Edeiza Ataliba Bastos Georgy Xavier De Lima Souza José Wagner Martins Da Silva Joyce Maria Leite E Silva Kerma Marcia Freitas Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra Maiara Reis Campos Márcia Vannuza Vieira Maruzia Sobreira Bezerra Natália Bastos Ferreira Tavares Nuno Damácio De Carvalho Félix Quênia Cândido Freire Raimundo Nonato De Sales Mendonça Raimundo Tavares De Luna Neto Ricardo Jorge Quirino Pinheiro Rosely Leyliane Dos Santos Solange Pereira Queiroz Ylânia De Moura Souza Vasconcelos ORGANIZADORES DOS ANAIS Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira José Adelmo da Silva Filho Natália Bastos Ferreira Tavares Nicácia Souza Oliveira EDIÇÃO 1° edição EDITORA URCA I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. APRESENTAÇÃO O I Simpósio Multiprofissional de Saúde Coletiva do Centro Sul, promovido pelos acadêmicos de enfermagem do sétimo período (turma 2016.2), sob a supervisão dos professores da disciplina Saúde Coletiva II, juntamente com a Coordenação do Curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA) – Unidade de Iguatu-CE, apresentou como tema central, “Atuação Multiprofissional na Integralidade da Assistência à Saúde“, com objetivo de agregar neste evento, estudantes e profissionais (técnicos e graduados) das mais variadas áreas do setor da saúde, com intuito de instigar discussões à respeito da abordagem multiprofissional no campo saúde coletiva. As transformações sociais ocorridas no decorrer dos últimos anos impactam diretamente o campo da saúde, levando a necessidade de se repensar às práticas empregadas pelos profissionais para responder as novas demandas. Somado a esse fato, observa-se mudanças no perfil de saúde da população brasileira, evidenciadas através do declínio das doenças infecciosas e parasitárias, bem como o aumento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis e a magnitude das causas externas. Nesse novo panorama a saúde coletiva, como uma área de produção de conhecimento e intervenção multiprofissional, busca desenvolver uma atenção à saúde pautada em arranjos organizacionais instituídos através das Redes de Atenção à Saúde (RAS). As RAS têm a finalidade de assegurar aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) à integralidade da assistência, princípio esse, que jamais poderá ser alcançado sem debates acerca da importância e necessidade da atuação multiprofissional na saúde coletiva. Nesse sentido, esse evento caracterizou-se com um marco nas discussões teóricopráticas da saúde coletiva no Centro Sul do Estado Ceará, à medida que possibilitou um espaço de trocas de experiências e saberes entre profissionais e estudantes das mais diversas áreas da saúde, estimulando a produção científica e a necessidade de percorremos novos caminhos na saúde coletiva, alinhando política, pesquisa e práticas inovadoras. Nicácia Souza Oliveira Docente da URCA/UDI Presidente do ISMSCCS I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SUMÁRIO A ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE: REVISÃO DE LITERATURA A ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A CRIANÇA COM HIDROCEFALIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA A DOENÇA DE PARKINSON E AS AÇÕES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA A EDUCAÇÃO FÍSICA ENTRE A RELAÇÃO ESPIRITUAL; O CORPO E O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO ACOMPANHAMENTO AO TRATAMENTO DE PACIENTES ESQUIZOFRÊNICO A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA A INTEGRALIDADE NA ASSISTENCIA AOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA A PRÁTICA GERENCIAL DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) ABORTO RETIDO: UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA. AÇÕES DE ENFERMAGEM A PACIENTE ACOMETIDA COM CÂNCER DO COLO DO ÚTERO AÇÕES DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO AÇÕES EDUCATIVAS NA PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ACOMPANHAMENTO DE ENFERMAGEM AO CLIENTE ETILISTA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ADESÃO DO PACIENTE HIPERTENSO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E NÃO FARMACOLÓGICO ADOLESCÊNCIA: A CONCEPÇÃO IDEOLOGICA DOS PROFISSIONAIS DA ESF DA 18ª CRES – IGUATU ANALISE DA QUALIDADE DE VIDA DE TRABALHADORES DE UMA EMPRESA NA CIDADE DE IGUATU-CE ANÁLISE EPIDEMIOLOGICA DA COINFEÇÃO TB-HIV NO ESTADO DO CEARÁ APLICABILIDADE DOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO SUS EM ESF’S EM IGUATU-CE. APOIO MATRICIAL: UMA NOVA ESTRATÉGIA DE ARTICULAÇÃO ENTRE A ATENÇÃO BÁSICA E A SAÚDE MENTAL APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E ESTADO NUTRICIONAL EM ESCOLARES I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ASPECTOS PSICOLÓGICOS QUE ENVOLVEM A PESSOA COM HANSENIASE: UMA REVISÃO DE LITERATURA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHER COM CÂNCER DE COLO UTERINO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NA ATENÇÃO BÁSICA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM PRÉECLÂMPSIA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ACOMPANHAMENTO A GESTANTE ADOLESCENTE: REVISÃO DE LITERATURA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER NO CLIMATÉRIO ATENÇÃO PRIMÁRIA E A SAÚDE DO HOMEM: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ATENDIMENTO LGBT NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE: DIREITO, ACESSO E INCLUSÃO SOCIAL ATIVIDADE FÍSICA DE MULHERES NO CLIMATÉRIO COMO FATOR POSITIVO NA REDUÇÃO DE SINTOMAS ATIVIDADE FÍSICA E HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM PÉ DIABETICO AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE QUIXERÉ, CEARÁ AVALIAÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA NO CEARA: UMA ANALISE EPIDEMIOLOGICA DE 2010 A 2014 BULIMIIA NA ADOLESCÊNCIA: REFLEXOS DO PADRÃO DE BELEZA DO MUNDO GLOBALIZADO CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA ACNE EM GESTANTES DO MUNICÍPIO DE ORÓS – CE COLABORAÇÃO INTERPROFISSIONAL: REOGANIZANDO PROCESSOS DE TRABALHO E FORTALECENDO VÍNCULOS COMPLICAÇÕES DO DIABETES COMO FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES COMPREENDENDO A OBESIDADE INFANTIL DECORRENTE DE MAUS HÁBITOS ALIMENTARES NO ÂMBITO FAMILIAR COMPREENDENDO O CONTRATO ORGANIZATIVO DAS AÇÕES PUBLICAS DE SAÚDE (COAP) CONHECENDO UM COMPONENTE DA RAPS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) CONHECIMENTOS ACERCA DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E USO DE PRESERVATIVOS NO ENSINO MÉDIO CONSTRUINDO INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL COMO PROPOSTA INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS: CONSTRUÇÃO DE MASCÁRAS CONSULTA DE ENFERMAGEM APLICADA AO PACIENTE ACOMETIDO POR CÂNCER COM METÁSTASE CRIAÇÃO MUSICAL COMO EXPRESSÃO DE SI: TRABALHANDO PREVENÇÃO AS DROGAS I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PACIENTES COM NEUROPATIA DIABÉTICA CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS AO PACIENTE RETIDO AO LEITO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DEPRESSÃO PÓS-PARTO: ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA DESENCADEADA NA RELAÇÃO CONJUGAL DESAFIOS PARA EFETIVAÇÃO DE AÇÕES DE SAÚDE MENTAL NA ESF DIABETES MELLITUS: IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS MUDANÇAS BIOPSICOSSOCIAIS QUE ACOMETEM PORTADORES DA SÍNDROME DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM APLICADOS AO PACIENTE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS ENFERMEIROS NO DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PROMOTORAS DE SAÚDE PARA ADOLESCENTES DIFICULDADES VIVENCIADAS POR CRIANÇAS HEMOFÍLICAS DIREITOS SOCIAIS DA GESTANTE E DO RECÉM-NASCIDO: UM RELATO DE EXPERIENCIA EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM GESTANTES ADOLESCENTES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA: DIFICULDADES VIVENCIADAS PELO ENFERMEIRO EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CONDUTAS DE EMERGÊNCIA À VÍTIMAS DE OVACE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CONDUTAS FRENTE À OVACE EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO EDUCAÇÃO EM SAÚDE: FERRAMENTA FUNDAMENTAL NA DIMINUIÇÃO DO NUMERO DE CASOS DE DENGUE EDUCAÇÃO EM SAÚDE: VISÃO DAS PUÉRPERAS DO PRÉ-NATAL AO PUERPÉRIO IMEDIATO EDUCAÇÃO FÍSICA E A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA: CONTRIBUIÇÕES DO FAZER INTERPROFISSIONAL EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS CINESIOTERÁPICOS EM IDOSAS COM OSTEOARTROSE DE JOELHO ESTIGMA E PRECONCEITO VIVENCIADOS PELOS CLIENTES ACOMETIDOS PELA HANSENÍASE FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO DESENCADEAMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA INFÂNCIA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: FATORES PREDISPONENTES E PERPECTIVAS FUTURAS NA VIDA DO ADOLESCENTE E SEUS FAMILIARES HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: EVIDENCIANDO FATORES DE RISCO E MEDIDAS PREVENTIVAS HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTES DA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA IMPACTO DAS AÇÕES EDUCATIVAS NO CONTROLE E DIMINUIÇÃO DA INCIDÊNCIA DA HAS EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UBS I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. INFLUÊNCIA DO TABAGISMO NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO INVESTIMENTO DE CAPITAL ESTRANGEIRO NA SAÚDE BRASILEIRA UM RISCO PARA O SUS. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MASTECTOMIA: REPERCUSSÕES NO TOCANTE DA QUALIDADE DE VIDA METODOLOGIAS ATIVAS NA ABORDAGEM SOBRE HANSENÍASE: VIVÊNCIA DO PROJETO “AGENTES DE SAÚDE: AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO” MONITORAMENTO DOS CASOS GRAVES DE DENGUE E ÓBITOS NO BRASIL, DIVULGADOS NA SEMANA EPIDEMIOLOGICA 15 MORTALIDADE INFANTIL PÓS-NEONATAL E NEONATAL NO ESTADO DO CEARA: UMA ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA DOS ANOS DE 1997 Á 2013 MULHERES DE CORPO E ALMA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS ENVOLVIDOS NA MASTECTOMIA NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DE FORTALEZA/CE NÍVEL DE AUTONOMIA FUNCIONAL EM IDOSOS O CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS III) DE IGUATU: A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO E O TRABALHO DESENVOLVIDO NO MUNICÍPIO O CUIDADO DE ENFERMAGEM FRENTE ÀS NECESSIDADES DO RN PREMATURO NA UTI NEONATAL O DESEMPEHO DA ATENÇÃO BÁSICA FRENTE AO ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE O ISORDIL NO TRATAMENTO EMERGENCIAL DOINFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO O MERCADO DE TRABALHO E A REINSERÇÃO SOCIAL DO EXPRESIDIÁRIO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO O PROCESSO DE TRABALHO NO RECONHECIMENTO DO TERRITÓRIO DA 18ª CRES O PROJETO VER-SUS E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO ACADÊMICA E MULTIPROFISSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA OFICINAS DE CAPACITAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO SEXUAL COM ACADÊMICOS DE PEDAGOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA OS CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE COMO POLÍTICA PÚBLICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA OS DESAFIOS DAS GESTANTES PRIMÍPARAS: UMA NOVA FASE OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA ASSISTÊNCIA PRESTADA PELO FAMILIAR CUIDADOR AO IDOSO COM ALZHEIMER OS FATORES RELACIONADOS A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO IDOSO: UM OLHAR NA LITERATURA OS RISCOS E CONSEQUÊNCIAS DA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS PAPEL DA ENFERMAGEM À PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS DOS HOMENS FRENTE AO EXAME PREVENTIVO DO CÂNCER DE PRÓSTATA PERFIL DA DEMANDA ESPONTÂNEA DE USUÁRIOS QUE REALIZARAM TESTE RÁPIDO PARA HIV EM IGUATU-CE I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PERFIL DOS PACIENTES COM TUBERCULOSE TRATADOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE PLANO DE INTERVENÇÃO: ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DIRECIONADAS À SAÚDE MENTAL PRÁTICAS EDUCATIVAS SOBRE DST’S COM ADOLESCENTES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA PRÉ-NATAL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA DE INDICADORES NA 18ª CRES PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: COMO ENCONTRÁ-LOS? PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEN NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PROMOÇÃO DA SAÚDE DO IDOSO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UMA ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA PROMOVENDO EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA QUALIDADE DE VIDA DE CUIDADORES DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER QUEDAS EM IDOSOS: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DO NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) EM IGUATU-CEARÁ REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: PERSPECTIVAS DO PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RELATO DE EXPERIENCIA SOBRE A CLÍNICA AMPLIADA: FERRAMENTA PARA O CUIDADO AO IDOSO NA ESF, IGUATU-CE. REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA PERSPECTIVA DE MUDANÇA DO BASQUETE EM UM MUNICÍPIO DO SERTÃO CEARENSE RISCO CARDIOVASCULAR POR ADIPOSIDADE ABDOMINAL EM CRIANÇAS SARAMPO NO CEARÁ: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA SAÚDE MENTAL NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: OBSTÁCULOS NO DESENVOLVIMENTO DO CUIDADO SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SEXUALIDADE: UM ESTUDO SOBRE O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO ENSINO MÉDIO SÍNDROME DA FRAGILIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS SÍNDROME DE BURNOUT: O ESGOTAMENTO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE SÍNDROME DE CUSHING COMO CONSEQUÊNCIA DO USO DE CORTICOSTEROIDES SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICO E O RISCO CARDIOVASCULAR SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PÉ DIABÉTICO SUS, PROCESSO SOCIAL EM CONSTRUÇÃO E DESAFIOS DA GESTÃO EM SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA OS FAMILIARES DE DIABÉTICOS: DESENVOLVENDO O EXEMPLO COMO FORMA DE CUIDAR TECNOLOGIAS LEVES COMO INSTRUMENTO DE QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NA ATENÇÂO BÁSICA I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. TECNOLOGIAS LEVES UTILIZADAS NO TRABALHO COM MULHERES ETILISTAS TERAPIA OCUPACIONAL NA PERSPECTIVA DO APOIO MATRICIAL: UMA VIVÊNCIA NA PUERICULTURA TERRITORIALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA NORTEADORA: FINALIDADES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE UM OLHAR EPIDEMIOLÓGICO DOS DETERMINANTES E CONDICIONANTES DAS CAUSAS EXTERNAS USO DE ALCÓOL NO PERÍODO GESTACIONAL: EFEITOS SOBRE A SAÚDE MATERNA E FETAL USO DE DROGAS ILICITAS:PRINCIPAIS DANOS A SAUDE MATERNA E FETAL I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. A ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE: REVISÃO DE LITERATURA Gabriela de Oliveira Lucas Antonia Marla Lima Gomes Carlos Welmer Bezerra Holanda Milana Correia Cunha Adriana Marcelino Barbosa Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: A endometriose é uma doença ginecológica muito frequente que se caracteriza pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. Encontrada predominantemente em mulheres jovens, esta é associada com dor pélvica, dismenorreia, dispareunia e infertilidade. A acupuntura é uma das técnicas que visa à terapia e à cura de doenças através da aplicação de agulhas e moxas estimulando os “pontos de acupuntura”. O tratamento específico, pela acupuntura, da dor pélvica oferece uma abordagem multidisciplinar, visando o controle da dor e do prejuízo funcional para as pacientes, como adjuvante ao tratamento convencional ou naquelas que não responde ao tratamento. OBJETIVO: Descrever os efeitos da acupuntura no tratamento da endometriose. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica onde foram realizadas pesquisas durante o mês de junho de 2015, nas bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), utilizando como descritores, endometriose, acupuntura, terapias alternativas. Dessa forma, foram encontrados 42 artigos referentes ao assunto citado anteriormente ao final, foram selecionados 6 artigos seguindo os seguintes critérios de inclusão que foram à aderência ao objetivo proposto pelo estudo, publicações com espaço temporal de no máximo 10 anos. Como critérios de exclusão foram adotados os seguintes os artigos em que se foi disponibilizado apenas o resumo e os que estivessem em línguas que não fosse o português. Os artigos selecionados foram publicados entre 2005 e 2015. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A acupuntura tem o propósito de restabelecer a livre circulação da energia (Qi) promovendo ao corpo uma harmonia entre a energia e a matéria. As propriedades fisiológicas da mulher são apresentadas por meio de fenômenos particulares como menstruação, leucorreia, gravidez, parto e lactação, e para que a mulher apresente um funcionamento de todas as suas manifestações fisiológicas, é fundamental que haja abundancia de Qi. No caso da Endometriose, acredita-se que a Acupuntura ajude a aliviar os sintomas, melhorando a circulação e estabilizando os hormônios. Pensa-se também que a Acupuntura pode contribuir para a redução da dor, ajudando o corpo a liberar mais "endorfinas", que são neurotransmissores produzidos naturalmente pelo corpo e que possui várias funções, dentre elas, o controle e a diminuição da dor. É importante lembrar que para fazer efeito é necessário realizar várias sessões e certificar-se de que está sendo atendida por um profissional treinado e capacitada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A acupuntura pode ser utilizada como tratamento alternativo para a endometriose, visto que mostrou eficácia e baixo custo financeiro para os pacientes. A Medicina tradicional Chinesa oferece recursos alternativos para amenizar os sintomas da endometriose, seguindo os conceitos de Yin e Yang, fazendo uma abordagem holística em relação ao ser humano, tanto no diagnóstico quanto no tratamento. Palavras-chave: Endometriose, Acupuntura, Terapias Alternativas. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. A ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Francisco Eduardo Figueiredo Jéssica Maria Palmeira Dantas José Adelmo da Silva Filho Nikaelly Pinheiro Mota Rawitsher Fernandes Cintra Vanessa Rodrigues Nunes da Silva INTRODUÇÃO: O câncer é uma das doenças que provoca maior sofrimento, dor e transtorno nos pacientes como também em seus familiares. No Brasil ocupa o segundo lugar de maiores causas de morte da população, portanto o câncer ainda é uma das doenças mais ameaçadora representando um dos maiores problemas de Saúde Publica no Brasil. Tendo em vista o aumento dos números de casos de câncer no Brasil destaca-se a importância de ações preventivas e de controle. OBJETIVO: Compreender frente à literatura a assistência de enfermagem a pacientes oncológicos. METODOLOGIA: Trata-se de uma abordagem metodológica tipo revisão bibliográfica de caráter descritivo, tendo sido realizada no período de abril a maio 2015. Para a coleta de dados, foram utilizadas as palavras-chave "câncer, cuidados de enfermagem e pacientes oncológicos” com a utilização do booleano and entre eles. Foram encontrados 105 artigos que após passarem pro critérios de elegibilidade como artigos que estivessem na íntegra, publicados nos últimos 5 anos, disponível na língua portuguesa e de forma gratuita, sendo excluídos aqueles que não estivessem em concordância com a temática, restando assim 24 referencias. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Associar o câncer a morte é uma conclusão que se chega quando olhamos os índices de mortalidade por câncer, mas é uma realidade, sendo que na maioria dos casos quando descoberto a doença já se encontra em estágio avançado e nada se pode fazer a não ser dar um tratamento paliativo para amenizar esse momento. Trabalhar a humanização na pratica paliativa de um tratamento traz outra visão na dimensão humana do cuidar, com uma maior atenção, uma mão amiga, um olhar carinhoso, um ambiente tranquilo e/ou alegre e organizado muitas vezes é a única coisa que o profissional pode fazer quando não é mais possível a cura. CONCLUSÃO: Diante de todos os fatos citados mostra o quanto o câncer pode ser devastador e como ele modifica a vida de milhares de pessoas diariamente, nessa etapa temos a necessidade de profissionais preparados e que os ajudem a atravessar esse momento difícil dando suporte para os pacientes e seus familiares que também necessitam de apoio para que possam encarar todos os percalços que a doença traz. O cuidado paliativo e humanização do profissional enfermeiro estão entrelaçados para que possam proporcionar uma melhor qualidade de vida aos que precisam. Palavras-chave: Oncologia, Enfermagem, Assistência. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. A CRIANÇA COM HIDROCEFALIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA Mikaelle Ysis da Silva Kelle de Lima Rodrigues Gislaine Loiola Saraiva Freitas José Lucas Souza Ramos Italla Maria Pinheiro Bezerra Thiáskara Ramile Caldas Leite INTRODUÇÃO: A hidrocefalia, também conhecida como ventriculomegalia, acomete pacientes por decorrência da dilatação dos ventrículos cerebrais, ocorrendo tanto pelo aumento do volume do liquido cefalorraquidiano (LCR), como pela quantidade do volume sanguíneo cerebral e do parênquima cerebral, devido a edemas ou lesões. A elevação do LCR contribui para a dilatação dos ventrículos e posteriormente comprimindo o cérebro contra os ossos do crânio, apresentando então, um relevante problema de saúde. Pode acontecer antes ou alguns meses após o nascimento e são capazes de ocasionar complicações que variam dos déficits cognitivos até a morte. O tratamento é preferencialmente cirúrgico onde são colocadas válvulas para drenagem do LCR até a cavidade peritoneal. OBJETIVO: Relatar através da literatura pertinente à hidrocefalia infantil em seus diferentes aspectos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura dos artigos publicados e indexados na base de dados BIREME, no idioma português, no período de publicação de 2009 a 2011. Foram excluídos, comentários e cartas ao editor, restando para análise um total de 21 artigos. RESULTADOS: O diagnóstico de hidrocefalia poderá ser realizado ainda durante o pré-natal na realização da ultrassonografia. Evidências apontam que quanto maior o tempo para o diagnóstico, pior é o prognóstico do feto. Entretanto, a sintomatologia pode ser imperceptível nos primeiros trimestres. O quadro clínico após o nascimento é caracterizado por aumento do perímetro cefálico, face aparentemente anormal, exoftalmia e proeminência das escleras, problemas nas relações sociais nos níveis físico, cognitivo, emocional e do desenvolvimento geral. A gravidade dos sintomas determinará a intensidade dos cuidados que deverão ser dispensados à criança. Enfatiza-se ainda, a necessidade de acompanhamento com equipe multiprofissional para que todas as necessidades reais e potenciais sejam atendidas e que esses cuidados também possam estendidos aos familiares, instruindo-os para o cuidado domiciliar e verificando as suas condições físicas e psicológicas de aplicarem esse cuidado. CONCLUSÃO: Com isso, afirma-se que o cuidado dispensado à criança com hidrocefalia é uma tarefa difícil tanto para a família quanto para profissionais de saúde, pois se trata de uma condição permanente e a criança necessitará de avaliação e intervenções regulares. Os profissionais de saúde deverão esforçar-se para que as medidas de prevenção de agravos sejam aplicadas e os familiares, considerarem as orientações a fim de promover uma melhoria da situação clínica do infante. Palavras-chave: Hidrocefalia; Saúde da Criança; Assistência ao Paciente. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. A DOENÇA DE PARKINSON E AS AÇÕES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA. Antonia Marla Lima Gomes Milana Correia Cunha Karine Pereira de Oliveira Adriana Barbosa Marcelino Maylla Muryelle Batista e Silva Nicácia Sousa Oliveira INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson é definida como um distúrbio neurológico progressivo, caracterizado pela degeneração das células nervosas, ocasionando a diminuição da produção de dopamina, produzindo um conjunto de sintomas caracterizados por distúrbios motores, que são evidenciados pelos principais sinais da doença, que são: presença de tremor de repouso, rigidez muscular, bradicinesias, além de instabilidade postural por perda de reflexos posturais. Seu início costuma ser insidioso, e dificilmente o portador identifica o momento exato em que notou alguma mudança em si. OBJETIVO: Analisar as ações de Enfermagem no atendimento a portadores da Doença de Parkinson na Atenção Básica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de natureza qualitativa, nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), entre outras fontes, utilizando os descritores Doença de Parkinson; Atenção Primária à Saúde; Cuidados de Enfermagem. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas nos últimos 08 anos. Foram identificadas 11 referências sendo que apenas 04 atenderam aos objetivos do estudo. RESULTADOS: As ações de enfermagem ao paciente acometido com a Doença de Parkinson são direcionadas à melhoria da qualidade de vida do paciente. A intervenção eficaz dessa patologia não está restrita apenas ao tratamento medicamentoso, e a enfermagem tem como função orientar esses pacientes quanto a alimentação, atentar para a presença de constipação, que pode ser resolvido através do acréscimo de fibras na alimentação do paciente e encorajalo a prática de exercícios físicos. Outra ação está ligada a observação do isolamento social, seu motivo, e como desenvolver ações que minimize esse contratempo, pois a doença de Parkison traz consigo dificuldades de locomoção e de fala, sialorréia, bem como complicações motores, que podem desenvolver no paciente um sentimento de inferioridade que o faça se retrair da sociedade. Necessitando um envolvimento multiprofissional nesses casos, pois a enfermagem tem ação voltada pra assistência, como prevenir complicações futuras no paciente com Doença de Parkison e sua família. CONCLUSÃO: O paciente com Doença de Parkinson sofre alterações nas suas atividades diárias, cabendo a Enfermagem atuar de forma a manter a independência e autonomia, preconizando estratégias de melhoramento da qualidade de vida dos usuários, atendendo às especificidades do paciente idoso, seja na manifestação de sintomas ou na complexidade de fatores que envolvem cada caso. As ações de enfermagem deverão incluir a atenção ao paciente e a família, facilitando o acesso do idoso e sua família aos serviços de saúde, desconstruindo a imagem do idoso passivo e diminuindo barreiras físicas e burocráticas que possam existir nesses locais. Palavras-chave: Doença de Parkinson. Atenção Primária à Saúde. Assistência de Enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. A EDUCAÇÃO FÍSICA ENTRE A RELAÇÃO ESPIRITUAL; O CORPO E O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra Joyce Maria Leite e Silva Dioneide Pereira da Silva Naildo Santos e Silva Wellington Gomes Feitosa INTRODUÇÃO: O envelhecimento consiste em processo natural, cheio de alterações nos diversos compartimentos corporais, que podem variar de acordo com cada individuo ,dependendo de vários fatores como hábitos de vida, herança genética e meio social. Com efeito, buscar um envelhecimento saudável significa encontrar autonomia em suas ações rotineiras, ou por não dizer rejuvenescer, e a espiritualidade pode auxiliar esse processo de transformação. Contudo, a atividade física e seus benefícios proporcionam aos idosos um menor risco de doenças do sistema cardiovascular, doenças músculo esqueléticas; como também, o aumento da longevidade. OBJETIVO: Investigar como a espiritualidade se relaciona frente ao processo de envelhecimento do corpo e a pratica de atividades físicas. METODOLOGIA: Um estudo de caráter Exploratório e Descritivo, com abordagem Qualitativa. Como campo de pesquisa escolheu-se o Serviço Social do Comércio (SESC), da Cidade de Iguatu- CE. Por ser este local uma entidade pioneira e representativa em programas sócio- culturais para a chamada terceira idade. A amostra foi aleatória composta por 40 idosos do TSI (Trabalho Social com Idoso), sendo 39 do gênero feminino e apenas 01 do gênero masculino.A análise dos dados foi realizada após a leitura cuidadosa dos dados colhidos pelos entrevistados através de um questionário semi-estruturado, onde utilizamos a análise do conteúdo (Bardim, 2010), para a interpretação das falas dos sujeitos para enriquecimento dos resultados obtidos. O período dos dados coletados ocorreu no mês de dezembro de 2011. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Do total de 40, ficou explícito que a relação entre corpo, envelhecimento e espiritualidade frente à saúde, proporciona vários benefícios, seja pela independência nos afazeres domésticos como: varrer, cozinhar, roupas. Ou autonomia frente às situações adversas da vida. CONCLUSÃO: Sendo assim, acreditamos que os benefícios conquistados com a prática de atividades físicas, mudanças no corpo versus a espiritualidade (fé) funcionam como uma ferramenta de motivação para os idosos continuarem a ter o direito de uma vida produtiva, como também, a integrar-se na sociedade como um indivíduo ativo que têm direitos e deveres como qualquer outro cidadão passando a ter mais autonomia na sociedade. Palavras-chaves: Educação Física, Espiritualidade, Envelhecimento. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO ACOMPANHAMENTO AO TRATAMENTO DE PACIENTES ESQUIZOFRÊNICO. Maria Isabely Felix Adrian Bezerra Assunção Fernanda Thayná de Souza Pinheiro Ketilly Nayane de Lavor Silva Stefane Vieira Nobre José Evaldo Gomes Junior INTRODUÇÃO: A esquizofrenia caracteriza-se por um transtorno psicótico de caráter crônico que gera grande sofrimento ao doente e a sua família e se manifesta por alterações do pensamento, da afetividade e do comportamento, sendo classificados como positivos ou negativos, e nomeados como alucinações, delírios, apatia, entre outros. Enfatiza-se a inserção do familiar, tendo em vista a adesão ao tratamento que pode ser definida como o grau em que o paciente segue com recomendações médicas ou do profissional de saúde. OBJETIVO: Identificar a contribuição do familiar referente ao tratamento e acompanhamento do paciente esquizofrênico. MÉTODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa do tipo de revisão bibliográfica, realizada nos meses de Abril e Maio de 2015. Foram utilizadas as bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), selecionados através de descritores, de forma isolada e/ou conjunta: Saúde mental, Esquizofrenia e Família. Inicialmente surgiram 158 referências, e após passar por critérios de inclusão: elegibilidade, artigos que estão na íntegra, em língua portuguesa e com publicação nos últimos quatro anos e critérios de exclusão: artigos repetidos ou que não contemplassem a temática, totalizando assim 14 referências. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: É sabido que o paciente necessita de tratamento e acompanhamento especifico, de modo que deve ser salientado que o conhecimento do familiar é muitas vezes limitado a respeito da doença. Dessa forma, se faz necessário que profissionais de saúde conheçam e promovam uma orientação previa quanto à indicação medica além de ser indispensável que o familiar proporcione o suporte adequado, sobretudo nos cuidados relacionado a farmacoterapia e o apoio psicológico pois constitui um espaço privilegiado para a prática do cuidado, resultando em uma assistência que compreende a administração medicamentosa bem como a motivação e o acompanhamento do paciente a consultas e exames, favorecendo ao paciente maior segurança no seguimento da terapêutica e convívio social. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O apoio familiar direcionado ao paciente esquizofrênico é imprescindível no que refere a adesão ao tratamento mediante ao vínculo de confiança já estabelecido entre o paciente e o familiar cuidador. Palavras-chave: Esquizofrenia, Saúde Mental e Família. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA Cíntia Gomes Feitosa Maydjeferson Tenório Alves Mara Kilvya Nunes da Silva Denise Pinheiro Leite Ligia Pinheiro Gonçalves Najara Rodrigues Dantas INTRODUÇÃO: O aleitamento materno deve ser a primeira prática alimentar dos indivíduos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo prática exclusiva até o sexto mês de vida, e continuado à alimentação complementar até o segundo ano de vida ou mais. As nutrizes sofrem diversas influências nestas práticas, e o enfermeiro tem um papel primordial nas orientações, desmistificando conceitos e desconstruindo tabus acerca da amamentação e alimentação complementar. OBJETIVOS: Identificar na produção científica a importância e atuação do enfermeiro na prática alimentar das mães à crianças do nascimento aos dois anos de vida. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica de 29 de maio até 05 de junho de 2015, nas bases de dados Scielo e Lilacs, com descritores: aleitamento materno; alimentação complementar e assistência de enfermagem, incluindo periódicos, dissertações e teses nacionais, publicados entre 2010 e 2014, sobre a atuação de enfermeiros nas instruções acerca da nutrição infantil nos dois primeiros anos de vida, com um total de doze estudos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir da análise dos estudos, a amostra final foi composta de oito periódicos que retrataram a falta de conhecimento das mães, dificuldades no aleitamento materno, atitudes maternas em relação às orientações dadas, importância da atualização de profissionais de saúde sobre as práticas alimentares no primeiro ano de vida e seu repasse de orientações às mães. Foi possível inferir que muitas mães necessitam de informações sobre nutrição infantil desde o início da gestação, e que o enfermeiro deve deter o conhecimento necessário e habilidades em repassar este conhecimento, estando consciente do impacto de suas informações à qualidade da nutrição infantil, requerendo ainda constante atualização. CONCLUSÃO: O enfermeiro quanto educador, têm um papel primordial na manutenção de uma boa nutrição infantil junto aos cuidadores, aconselhando adequadamente e sanando as principais dúvidas, através do conhecimento contínuo e avaliação de suas ações para uma efetiva nutrição infantil. Palavras-chave: Aleitamento materno; Alimentação complementar; assistência de enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. A INTEGRALIDADE NA ASSISTENCIA AOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA Verônica Juciana Alves Pedrosa Bezerra Braulio Costa Teixeira Cássia Rodrigues Vieira Valéria Sobreira Palácio Rebeca Andrade Cavalcante Sueywanny Ribeiro Rocha INTRODUÇÃO A assistência na atenção básica consiste num conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, tratamento e reabilitação. A porta de entrada do cliente da saúde na atenção básica deve ser idealmente a UBS (unidade básica de saúde), é nela que ele possui subsídios para ser cuidado de forma integral. A integralidade é um dos princípios do SUS (sistema único de saúde) que aborda o indivíduo com ser totalizante contrapondo-se a abordagem fragmentária e reducionista do indivíduo. OBJETIVOS: Investigar se os profissionais estão utilizando o princípio da integralidade durante o atendimento aos usuários. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): A pesquisa quanto à abordagem caracteriza-se como qualitativa de cunho descritivo. Teve como lócus algumas ESF do município de Iguatu-ce. Os sujeitos da pesquisa foram profissionais de diversas áreas que gerenciam essas instituições. A coleta de dados se deu através de um questionário semi-estruturado aplicado aos mesmos. Foram obedecidas as normas do Conselho Nacional de Saúde através da resolução 196/96. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: 50% dos profissionais revelaram não conhecer o conceito de integralidade, sendo a maioria de nível médio; 30% distorcem o significo de integralidade, para eles trata-se de referenciar o usuário para outro nível, como também afirmam que a UBS não possui estrutura para essa assistência e 20% demonstra está familiarizado e atuante com este princípio do SUS. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO: Os resultados dessa amostra nos provam o desprepraro de boa parte dos profissionais em assistir de forma holística o cliente da UBS, sendo que, para atender ao usuário de forma integral é preciso que a equipe atue em conjunto, utilizando todos os recursos disponíveis para buscar apreender necessidades mais abrangentes dos sujeitos. O cuidado recebido pelo usuário deve ser somatório de um grande número de pequenos cuidados parciais de cada ator social da equipe multiprofissional. Percebe-se a necessidade das equipes multiprofissionais que assistem a atenção básica de passar por uma atualização no que se refere ao atendimento básico prestado ao cliente. Verificamos a ausência de discussão de casos entre os profissionais da unidade, certamente se houvessem reuniões agendadas para avaliação do atendimento e estudos dirigidos entre a equipe referente a atuação de cada profissionais como também da parceria entre eles durante o atendimento os resultados fluiriam de forma mais eficaz. Palavras-chave: Integralidade, usuário, profissionais. . I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. A PRÁTICA GERENCIAL DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) Natália de Abreu Alcântara Jhonny Ferreira Neco Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: O processo de trabalho do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família (ESF) compreende cinco dimensões: assistência, gerência, ensino, pesquisa e participação política. Diante da necessidade de conhecer a dinâmica do processo de trabalho do enfermeiro que atua na ESF, torna-se relevante realizar uma discussão e levantamento literário sobre a prática gerencial, visto que há poucas publicações relacionadas à temática. OBJETIVO: Identificar a prática gerencial do enfermeiro na ESF. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), utilizando os DeCS (Descritores em Ciências da Saúde): Gestão em Saúde; Enfermagem; Estratégia Saúde da Família e Gerenciamento da Prática Profissional. Empregados nas seguintes combinações: Gestão em Saúde AND Enfermagem AND Estratégia Saúde da Família e Gerenciamento da Prática Profissional AND Enfermagem AND Estratégia Saúde da Família. As estratégias de buscas resultaram em 1627 estudos. Após análise dos resumos e com base nos critérios de inclusão (artigos publicados nos últimos cincos anos, idioma português, disponíveis na íntegra) foram selecionados 100 artigos. Seguindo os critérios de exclusão (artigos duplicados, não pertinentes à temática e fontes secundárias) 85 artigos não atenderam a temática proposta. A amostra final constituiu-se de 15 artigos científicos. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Os estudos foram distribuídos em três categorias temáticas. A Prática Gerencial do Enfermeiro na ESF, a literatura destaca as seguintes atividades referentes ao processo de trabalho gerencial do enfermeiro, como o planejamento, execução e avaliação da assistência da equipe de enfermagem, execução de atividades desenvolvidas no cuidar, notificação de doenças, delegação das atividades, supervisão e orientação. Entre os Desafios e Potencialidades da Prática do Gerenciamento em Saúde destacam-se a liderança, o bom relacionamento com a equipe, a organização do serviço de saúde, o apoio dado pela secretaria e a educação permanente. As dificuldades encontradas foram o despreparo dos recursos humanos para atuar como gestores, a falta de autonomia no aspecto financeiro e a rotatividade dos profissionais na ESF. As Competências e Perfil do Enfermeiro Gerente da ESF baseiam-se na capacidade de ser comunicativo, ser um líder educador, saber escutar, desenvolver a autonomia da equipe, ter afetividade, ter compromisso e responsabilidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A relevância do enfermeiro no processo de gerenciamento é evidente na literatura, sendo o profissional mais capacitado para exercer as funções de gestão dos serviços de saúde. Contudo, evidenciou-se que há uma sobrecarga de atribuições desse profissional, que demandam uma atenção específica. Espera-se que o presente artigo possa contribuir na reflexão da temática, a fim de garantir uma melhor qualidade assistencial e gerencial. Palavras-chave: Gestão em Saúde; Enfermagem, Estratégia Saúde da Família, Gerenciamento da Prática Profissional. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ABORTO RETIDO: UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA. Sumina Kayanni Alves de Lima Maria Ludvania Romualdo Duarte Pedro Paulo Rodrigues Rayane Moreira de Alencar Ana Raquel Bezerra Saraiva INTRODUÇÃO: O abortamento retido caracteriza-se pela retenção do produto da concepção no útero com a cérvice fechada após a morte do concepto, por dias ou até semanas podendo ocorrer ou não sangramento transvaginal e normalmente ausência de dor. Durante esse período o útero mantem-se em tamanho estacionário para a idade gestacional ou podendo até mesmo ocorrer à involução do tamanho. Na maioria dos casos, o que determina o aborto são cromossomopatias, sendo assim responsáveis por grande número das interrupções gestacionais ocorridas entre 15 semanas de gravidez, podendo ser causado por: doenças graves ou traumatismos maternos, anomalias do trato reprodutor feminino, incompetência istmo cervical, distúrbios endócrinos, doenças sistêmicas, infecções e intoxicação na gestação e fatores genéticos. OBJETIVO: Aprimorar o conhecimento referente ao processo de abortamento retido a fim de prestar holisticamente os cuidados de enfermagem. METODOLOGIA: Uma revisão sistêmica da literatura com abordagem qualitativa, com busca na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em maio de 2015, utilizando-se os descritores: Aborto Retido. Para selecionar os exemplares foram impostos alguns critérios: estar na íntegra, texto completo, base de dados LILACS, estar no idioma português e ter alguma relação com o tema, contribuindo assim para a investigação em questão, sendo os de exclusão a contradição das informações anteriores. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: Foram encontrados cinco artigos e estes foram analisados. Sendo o aborto retido uma das complicações mais comum da gestação, são de relevante importância as condutas padronizadas e especificas, contudo humanizadas, visando à melhoria da eficácia do atendimento. Constatando-se que o acolhimento e orientação são um dos pontos primordiais ao atendimento humanizado, em conjunto com a observação constante da paciente, apoio verbal e emocional, repouso absoluto, verificação dos sinais vitais a cada 4 horas a fim de evitar infecções, observar e registrar sinais específicos provenientes do aborto retido, informar sobre a recuperação da fertilidade que pode ser imediata e orientar a paciente quanto à importância de acompanhamento médico antes de engravidar novamente explicando a necessidade de aguardar pelo menos de três a seis meses antes de tentar engravidar novamente. Assistências nas quais são indispensáveis e essências para se adequar frente ao caso. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO: O estudo mostrou que há uma necessidade dos profissionais de saúde terem uma visão diferenciada em relação aos cuidados de enfermagem frente às mulheres em situação de abortamento retido, afim de prestar cuidados de forma holística, humanizada, priorizando o atendimento do quadro clínico de abortamento evitando a exposição e o constrangimento dessas mulheres mantendo sua privacidade preservada e mantendo assim a uma assistência de qualidade. Palavras-chave: Aborto Retido; Assistência de enfermagem; Profissionais. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. AÇÕES DE ENFERMAGEM A PACIENTE ACOMETIDA COM CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Gabriela de Oliveira Lucas Adriana Marcelino Barbosa João Paulo Corria Brito Maylla Muryelle Batista e Silva Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o estroma e com capacidade para invadir estruturas e órgãos muito próximos ou à distância. Há duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero, dependendo da origem do epitélio comprometido: o carcinoma epidermoide, e o adenocarcinoma. OBJETIVO: Compreender as ações de Enfermagem no atendimento a mulheres portadoras do câncer do colo uterino na Atenção primária. METODOLOGIA: Tratase de um estudo de revisão bibliográfica onde foram realizadas pesquisas durante o mês de junho de 2015, nas bases de dados Lilacs, Scielo e BVS, utilizando os descritores Neoplasias do Colo Uterino, Atenção Primária à Saúde e Assistência de Enfermagem. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo proposto pelo estudo, com espaço temporal de 2003 a 2014. Foram identificadas 15 referências sendo que apenas 05 atenderam estavam enquadrados nos critérios de inclusão. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: O papel do profissional enfermeiro não está apenas ligado à ajuda à família em como lidar com a morte de um ente querido, pois se o diagnóstico da neoplasia for tardio, as chances de cura reduzem, e o câncer de colo tem um alto índice de mortes, porém essa atitude é muito previsível, e a enfermagem tem suporte necessário pra ir, além disso. Um fator determinante é ajuda-la no enfrentamento da doença, pois se sabe que o tratamento traz consigo efeitos adversos que afeta diretamente a convivência dessa mulher com a sua família e com a sociedade. O profissional de enfermagem deve agir orientando essa mulher sobre sua doença, os tratamentos disponíveis, as ações dos quimioterápicos, os efeitos da radiação e os efeitos adversos, no intuito de diminuir a ansiedade e a fragilidade que o diagnóstico causou a ela. Vale ressaltar a importância da observação precoce dos efeitos colaterais do tratamento escolhido para então reduzir o desconforto ocasionado. Orientação através de impressos não deve ser descartada, pois irá agir auxiliando a paciente e sua família quanto ao esclarecimento de dúvidas, bem como o fácil acesso a informação. Uma alternativa essencial é a educação continuada para que a equipe de enfermagem esteja sempre informada quanto aos novos avanços do tratamento desse tipo de câncer, pois o enfermeiro deve estar preparado para que possa prestar sua assistência com qualidade, garantindo a integralidade. CONSIDERAÇOES FINAIS: O câncer de colo uterino desenvolve alterações nas atividades diárias da mulher acometida, cabendo a Enfermagem atuar de forma a manter a paciente informada sobre o diagnóstico, tratamento e prognóstico do seu quadro patológico, preconizando estratégias de enfrentamento e melhoramento da qualidade de vida dessas mulheres. As ações de enfermagem deverão incluir a desconstrução da imagem que o câncer é um sinônimo de morte e assim minimizando a discriminação e rejeição social, desde o âmbito familiar. Palavras-chave: Neoplasias do Colo Uterino, Atenção Primária à Saúde, Assistência de Enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. AÇÕES DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DA DEPRESSÃO PÓSPARTO Maylla Muryelle Batista e Silva Adriana Marcelino Barbosa Carlos Welmer Bezerra Holanda João Paulo Corria Brito Karine Pereira Oliveira Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: A gestação é uma fase que ocasiona na mulher várias transformações biopsicossociais, sendo assim a puérpera pode ficar mais vulnerável e com isso desenvolver alguns transtornos psíquicos específicos, como a depressão pós-parto, que é uma patologia que ocorre nas primeiras semanas após o parto, com consequências negativas não só para a mãe, mas também para o bebê e a família. OBJETIVO: Analisar as ações de Enfermagem na detecção da depressão pós-parto com base nas consultas de pré-natal. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica onde foram realizadas pesquisas durante o mês de junho de 2015, nas bases de dados Lilacs e Scielo, utiilizando os descritores Depressão pós-parto, Detecção, Prevenção e Assistência de Enfermagem. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo proposto pelo estudo. Foram identificadas 16 referências sendo que apenas 08 atenderam ao critério de inclusão, com espaço temporal de 2003 a 2012. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: O enfermeiro é o profissional mais próximo da mulher durante o ciclo gravídico/puerperal, e uma atuação preventiva nas consultas de pré-natal é crucial para proporcionar a nova mãe o suporte necessário para enfrentar os novos episódios que ela enfrentará tanto na gestação como no puerpério. É de extrema importância incentivar a gestante a expressar seus medos, queixas e ansiedade, podendo assim o enfermeiro esclarecer dúvidas e orienta-la, com intuito de prevenção e de iniciar o vínculo entre o profissional e gestante, tendo com consequência a relação de confiança. É competência do enfermeiro, observar e anotar o comportamento da gestante, se por acaso ela estiver deprimida, deve estimula-la a atividades construtivas que possa lhe aliviar. Estimular os cuidados pessoais, quanto a sua higiene, sua alimentação e vestuário. Ainda nas consultas de pré-natal o enfermeiro pode desenvolver rodas de conversa com as gestantes que comparecerem na atenção primária, com o objetivo de discutir assuntos da maternidade, compartilhar suas vivências, e assim aliviar os sentimentos de culpa e de inferioridade, a sua insegurança, e as expectativas e anseio sobre o bebê. Para se conseguir lidar com a prevenção da depressão pós-parto, deve ter um atendimento qualificado às gestantes e às puérperas, dando ênfase aos fatores de risco e a identificação dos indicadores de forma precoce, favorecendo o vínculo mãe-filho, e assim fortalecendo as relações familiares e o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê. CONSIDERAÇOES FINAIS: A depressão pósparto é um problema de saúde que pode ser detectado precocemente, ainda na gestação, mas para isso é necessário que haja uma assistência integral nas consultas de pré-natal que desenvolva estratégias para prevenção da mesma. Os profissionais de Enfermagem com conhecimento científico e habilidades técnicas poderão sem dificuldades fazer a detecção através dos sinais e sintomas predispostos dessa patologia. Palavras-chave: Depressão pós-parto; Detecção; Prevenção; Assistência de Enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. AÇÕES EDUCATIVAS NA PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Natália de Abreu Alcântara Jhonny Ferreira Neco Riani Joyce Neves Nóbrega Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: A promoção do envelhecimento ativo e saudável, primeira diretriz da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), reconhece os direitos dos indivíduos idosos e os princípios de independência, assistência, dignidade, participação e autonomia. As ações grupais de educação em saúde têm sido utilizadas pelos enfermeiros, na Atenção Primária à Saúde (APS), como alternativa para as práticas assistenciais e educativas. Neste contexto, percebe-se que o enfermeiro, durante a sua formação acadêmica, reconhece a necessidade da realização de práticas educativas, visando à promoção do envelhecimento ativo e saudável. Portanto, o presente estudo tem como objetivo relatar o desenvolvimento de ações educativas na promoção do envelhecimento saudável para idosos adscritos em uma Estratégia Saúde da Família (ESF). RELATO: O estudo foi realizado no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis em Iguatu (IBAMA), com o grupo de idosos adscritos nas ESF Flores, Paraná e Brasília. Os 18 idosos participantes do estudo encontram-se na faixa etária de 56 a 89 anos de idade, 13 (72%) são do sexo feminino e 5 (28%) do sexo masculino, a maioria possui nível de escolaridade referente ao ensino fundamental incompleto. Em relação às doenças crônicas mais prevalentes no grupo, destacaram-se a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM) e Hipercolesterolemia. Durante os três encontros foram desenvolvidos ações educativas através de dinâmicas grupais, com as seguintes temáticas, “Promovendo a Saúde Mental nos Idosos” através de atividades lúdicas capazes de estimular a função cognitiva e sensorial; “Promovendo a Saúde Alimentar e Cuidados Essenciais nas Doenças Crônicas” com a realização de dinâmicas, esclarecimentos de dúvidas, orientações para o autocuidado alimentar e uso correto das medicações; e “Promovendo o Autocuidado Corporal e Prevenção de Quedas e Acidentes” através de discussões sobre a necessidade de manter uma higiene bucal e corporal adequada, além de adotar medidas que previnam quedas e acidentes no domicílio. DISCUSSÃO: As atividades foram elaboradas e baseadas no conhecimento prévio dos acadêmicos e embasados na literatura pertinente sobre os cuidados que devem ser dispensados aos idosos portadores de doenças crônicas, estimulando o autocuidado, a prevenção e a promoção da qualidade de vida. A experiência apresentada durante as ações grupais ressalta a relevância do idoso ativo na execução das atividades de autocuidado. Percebeu-se que o grau de independência e autonomia é prevalente no grupo; entretanto, observa-se a necessidade de intervenções educativas que atendam a população idosa. Ressalta-se a importância da educação em saúde e o papel da Enfermagem com grupos de idosos, visando promover um envelhecimento ativo e saudável que envolve uma boa qualidade de vida, fortalecimento de vínculos e maior acesso aos serviços de saúde. Palavras-chave: Envelhecimento Populacional; Promoção da saúde; Educação em saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ACOMPANHAMENTO DE ENFERMAGEM AO CLIENTE ETILISTA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Rosangela Moraes Gonçalves Anna Polianna Batista Ferreira Marques Deiviane Lucio Fernades Tamires Barbosa Bezerra Klébia Marinho Dias Rosely Leyliane dos Santos INTRODUÇÃO: O consumo de álcool é um grave problema de saúde pública na atualidade, já que cerca de 10% das populações dos centros urbanos do mundo, consomem abusivamente substâncias psicoativas independentemente da idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo, onde o uso indevido de álcool e tabaco tem a maior prevalência global (OMS, 2001). Frequentemente os consumidores de álcool apresentam dificuldades em estabelecer relações sociais, e seu acesso aos serviços de saúde passam por diversos impedimentos, como o acompanhamento ineficaz do seu estado de saúde, levando-os ao abandono destes serviços, tonando o cuidado e o acompanhamento mais dificultoso. Levando em conta esses aspectos, o presente estudo teve como objetivo relatar o acompanhamento de enfermagem realizado a um paciente etilista crônico. RELATO: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado durante estágio curricular supervisionado no âmbito hospitalar, durante o mês de Janeiro de 2015, realizado com o paciente G.R, 56 anos, sexo masculino. Em 5° dia de internamento hospitalar por etilismo crônico. Proveniente e residente no município de Iguatu- Ceará, na zona urbana, onde afirma que consome álcool há muitos anos e faz uso de tabaco. Queixa-se de espasmos musculares devido ao álcool. Ao exame: Consciente e orientado no tempo e espaço, verbalizando, cooperativo, normocárdico, normotenso e eupneico. Observou-se pele não higienizada; Aparelho respiratório: ausência de ruídos adventícios; Sistema cardiovascular: sons normofonéticos; Abdome: flácido, ausculta de ruídos hidroaéreos. Relata evacuações frequentes e diárias, diurese presente espontaneamente; Membros Inferiores com presença de Fissuras e calosidades. Sono e repouso preservado. Os principais diagnósticos de enfermagem evidenciados: Ansiedade relacionada à abstinência alcoólica; Baixa autoestima situacional relacionado à crise de saúde atual; Isolamento social relacionado ao afastamento da família; Integridade da pele prejudicada, relacionada à pele ressecada; Falta de adesão, relacionado à recaída do consumo de álcool. As intervenções adotadas foram: Favorecer um ambiente confortável, e passar segurança ao paciente; Estimular o paciente a procurar apoio para abandonar o vício, reforçando a importância de frequentar as reuniões dos centros de apoio; Fornecer as informações necessárias acerca da sua situação atual e os perigos do consumo do álcool; Buscar uma comunicação com a família para melhorar o apoio no enfrentamento do alcoolismo; Orientar o paciente quanto aos métodos de higiene pessoal assim como estimulá-lo a hidratar a pele, a fim de evitar outras complicações. DISCUSSÃO: Com o estudo pode-se perceber a importância da Sistematização de Assistência de Enfermagem no processo de enfermagem, favorecendo uma assistência coerente e eficaz, tornando o tratamento e o cuidar mais humanizado, promovendo conforto ao paciente, a fim de reduzir os danos associados ao consumo do álcool. Palavras-chave: Cuidados de enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Etilismo. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ADESÃO DO PACIENTE HIPERTENSO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E NÃO FARMACOLÓGICO Raquel dos Santos Silva Araújo Natália de Abreu Alcântara Luanna Érika da Silva Mayra Paula Sales Morais Talliton Uchoa de Araújo Ticyanne Pereira Gomes INTRODUÇÃO: O hipertenso é definido como aquele usuário que possui os níveis pressóricos iguais ou superiores a 140/90 mmHg, identificados em duas ou mais verificações da pressão arterial. Esse paciente necessita de uma equipemultiprofissional de saúdecapacitada e de assistência adequada e contínua durante o tratamento, visto que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica e assintomática. Recebendo o diagnóstico, o usuário inicia o tratamento podendo ser farmacológico, à base de um ou mais medicamentos, ounão-farmacológico, consistindo na mudança para hábitos saudáveis. A adesão ao tratamento é caracterizada pela aceitação ou não pelo cliente, apartir da execuçãodas ações recomendadas pela equipe de saúde, seja do ponto de vista da terapêutica farmacológica ou não-farmacológica. OBJETIVOS:Investigar nas bases de dados nacionais e internacionais estudos acerca da adesão ao tratamento farmacológico e não-farmacológico da HAS. METODOLOGIA: Trata-se de um artigo de revisão sistemática, composto por pesquisas relacionadas a adesão do hipertenso ao tratamento, realizadas nas bases de dados SciELO (ScientificElectronic Library Online) e Bdenf-Enfermagem. Utilizando os descritores hipertensão; cooperação do paciente; terapêutica. RESULTADOS E DISCUSSÕES:Foram identificadas 68publicações.Após análise foram selecionadas 10, seguindo critérios de inclusão e exclusão.De acordo com os dados sociodemográficos, verificam-se alguns aspectos que influenciam a adesão ao tratamento contra a HAS, como o grau de escolaridade, a formação e as informações que o paciente recebe ao longo da vida. Outro fato que exerce influência no tratamento é a relação com a renda mensal e o estado socioeconômico que estão diretamente relacionados à qualidade de vida do paciente. É notório que portadores da HAS encontram dificuldades em aderir ao tratamento, alegando que se deparam com as problemáticas existentes em meio ao sistema de saúde, como a insuficiência de insumos adequados ou mesmo a dificuldade na dispensação de medicamentos, e principalmente em como se dá a educação em saúde, que tem a finalidade de orientar a comunidade sobre a importância dos hábitos saudáveis, simplificando a realização de exercícios físicos e a busca de uma alimentação adequada.CONCLUSÃO: É imprescindível a presença de educação em saúde nos serviços que atendam a hipertensos, tendo em vistaa magnitude da contribuição para melhor aceitação e adesão ao tratamento, sendo este farmacológico ou não, o que é um desafio e ao mesmo tempo um compromisso para profissionais de saúde visando promover a adesão ao tratamento da HAS. Palavras - chave: Hipertensão; Cooperação do paciente; Terapêutica. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ADOLESCÊNCIA: A CONCEPÇÃO IDEOLOGICA DOS PROFISSIONAIS DA ESF DA 18ª CRES – IGUATU Kelly Maia Magalhães Camila Almeida Neves de Oliveira Márbia Araújo Viana Ricardo Jorge Quirino Pinheiro Adriana Alves da Silva INTRODUÇÃO: A atenção à saúde do adolescente é uma responsabilidade das equipes da ESF e envolve aspectos que favoreça além dos cuidados biomédicos, ações que propiciem a participação e a reflexão que propicie escolhas para trilhar caminhos de forma crítica e criativa e de formular histórias próprias e cidadãs. Entendendo que para tal atenção necessário se faz a articulação com uma concepção de adolescência que extrapole os aspectos biomédicos o presente estudo se justifica. OBJETIVOS: Identificar as concepções dos profissionais da ESF sobre adolescência, como referência à atenção dispensada a esta população nos municípios da 18ª CRES. METODOLOGIA: Estudo de natureza qualitativa, realizado nos municípios da 18ª CRES composta por Acopiara, Cariús, Catarina, Deputado Irapuan Pinheiro, Iguatu, Jucás, Mombaça, Piquet Carneiro, Quixelô e Saboeiro. Foram sujeitos os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (médico, dentista e enfermeiro) de todos os municípios. Para apreensão das informações, utilizamos a entrevista semiestruturada com interpretação dos dados realizada através da analise de conteúdo. ANÁLISE E DISCUSSÃO: A concepção de adolescentes para as categorias profissionais da ESF se aproxima do conceito de “síndrome normal da adolescência”, contudo cada categoria profissional entrevistada enfatiza aspectos diferentes desse entendimento. Na visão dos dentistas, adolescência é uma fase de desenvolvimento da vida na qual não há necessidade de muito compromisso, por isso eles que querem apenas questionar e desafiar, por isso eles são muito agitados e brincalhões. Para os enfermeiros, adolescentes são seres em fase de mudanças, não são adultos e não deixaram de ser crianças, são dependentes e, como ainda não têm capacidade nem competência, suas opiniões e argumentos não devem ser levados em conta, devendo os adultos estar sempre por perto para orientá-los e, se for necessário, corrigi-los, para que ajam de maneira conveniente com os padrões exigidos na sociedade. Para os profissionais médicos, adolescentes, além de estarem em fase de mudanças biológicas e psicológicas, são seres que estão no meio e por isso recebem influencia deste, quanto a aspectos sociais e culturais, necessitando para atenção a essa clientela de apoio de profissionais das áreas de ciências humanas e sociais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os profissionais da ESF dos municípios da 18ª CRES possuem uma concepção de adolescência limitada e reduzida, como fase natural e universalizada se constituindo as ações dispensadas a esta população de forma a ensejar o conhecimento para evitar os riscos e perigos a que esta fase da vida está exposta, numa visão muito mais biológica e comportamental do que numa óptica holística e emancipatória, já que não se leva em conta a dimensão sócio histórica do processo saúde doença, não intervindo em seus determinantes. Palavras chaves: Adolescência, Concepção, Assistência. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ANALISE DA QUALIDADE DE VIDA DE TRABALHADORES DE UMA EMPRESA NA CIDADE DE IGUATU-CE Francisco Bonfim Alves Morais Glauber Carvalho Nobre Francisco Salviano Sales Nobre Paulo Felipe Ribeiro Bandeira Naildo Santos Silva INTRODUÇÃO: A grande jornada de trabalho e o alto índice de trabalho repetitivo nas empresas têm provocado inúmeros problemas aos trabalhadores, principalmente desgaste das estruturas do sistema músculo esquelético, na qual possui várias categorias e denominações, entre elas: Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). OBJETIVO: Analisar o perfil da qualidade de vida de trabalhadores de uma empresa na cidade de Iguatu-Ce. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e associativo. A amostra foi composta por 183 funcionários do sexo masculino, na faixa etária de 18 a 59 anos. Para obtenção dos dados foi utilizado o questionário Perfil do Estilo de Vida, derivado do Pentáculo do Bem Estar (NAHAS; BARROS; FRANCALACCI, 2000). A descrição dos dados foi realizada através de distribuição de frequência e percentual relativo. Para comparar as frequências de classificação (negativo, regular e positivo) dentro de cada dimensão do estilo de vida e por tempo e setor de trabalho utilizou-se o teste 2 (qui-quadrado). Utilizou-se o teste descritivo tabela de referência cruzada para realizar as associações entre o estilo de vida e o tempo de serviço, bem como o estilo de vida e o setor de trabalho. O nível de significância adotado foi de α>0,050. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Na analise do perfil da qualidade de vida dos trabalhadores, foi constatado índice “positivo” nas dimensões de nutrição (73,2%), comportamento preventivo (61,7%), relacionamento social (93,4%) e controle de estresse (100,0%), em contra partida, a dimensão atividade física apresentou índice “regular” (44,3%), mostrando com isso, que a atividade física não é uma pratica adotada com frequência no cotidiano dos mesmos, devido principalmente à ausência de tempo para tal fim. Na associação entre o estilo de vida com o tempo de serviço, pode-se observar índice negativo nas dimensões nutrição (5,7%) e atividade física (50,0%), para os funcionários que possuíam mais tempo de serviço, visto que os que tinham menos tempo de serviço apresentaram índice positivo (82,8%) e (51,7%) respectivamente, mostrando o decréscimo de cuidado e realização de tais dimensões com o decorrer do tempo de serviço. Já na associação do estilo de vida com o setor de trabalho, foi constatada na dimensão atividade física que os cargos que desempenhavam menor nível de exercício físico em suas respectivas funções, como: gerentes e contadores apresentaram índices negativos (66,4%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Se faz necessário à implantação de práticas de atividade física na empresa como, por exemplo, a ginástica laboral de modo a promover a melhoria da qualidade de vida dos funcionários, ajudando tanto na prevenção de doenças como “LER” e “DORT”, como também no aumento da autoestima e motivação, promovendo com isso o melhor rendimento dos mesmos dentro e fora do âmbito de trabalho. Palavras-chave: Qualidade de vida; Estilo de vida; Atividade Física; Trabalhadores. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ANÁLISE EPIDEMIOLOGICA DA COINFEÇÃO TB-HIV NO ESTADO DO CEARÁ Adriana Marcelino Barbosa Maylla Muryelle Batista e Silva Carlos Welmer Bezerra Holanda João Paulo Correia Brito Karine Pereira de Oliveira Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: A Tuberculose (TB) é uma das enfermidades mais antigas e conhecidas do mundo, mas não é uma doença do passado, foi decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como enfermidade reemergente desde 1993. A epidemia de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) constitui fator em potencial para a transformação da tuberculose de doença endêmica em epidêmica, portanto a soropositividade para HIV incrementa a suscetibilidade a infecção por Mycobacterium tuberculosis e o risco de progressão para doença tuberculose. OBJETIVO: Analisar os dados epidemiológicos referentes à coinfeção TB-HIV no estado do Ceará nos anos de 2013 a 2014. METODOLOGIA: Realizouse um estudo retrospectivo e quantitativo da analise de dados disponíveis na Secretária da Saúde do Estado do Ceará fornecidos pelo Informe Epidemiológico e Operacional da Tuberculose, com dados atualizados até maio de 2015. Nesse estudo foram analisadas as seguintes variáveis do período de 2013 a 2014 o percentual de Casos de Tuberculose testado para HIV e a Coinfecção TB-HIV. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A infecção pelo HIV tornou-se um importante fator de risco para o desenvolvimento da tuberculose, e a co-infecção TB/HIV é responsável pelo aumento da incidência, da prevalência e da mortalidade por TB. A análise dos dados encontrados mostrou que no Ceará no ano de 2013 o percentual de casos de Tuberculose testado para HIV foi de 60,3% enquanto no ano de 2014 obteve-se 52,4%. Com relação às taxas de coinfecção TB-HIV no ano de 2013 obteve-se uma taxa de 12,6% enquanto no ano de 2014 foi de 15,7%. Demonstrou-se que entres os anos de 2013 e 2014 ocorreu à diminuição da realização de testagens para a coinfecção TB – HIV, em contrapartida mesmo com essa redução das testagens houve um aumento significativo nos casos de coinfecção TB-HIV. CONSIDERAÇOES FINAIS: Devido ao aumento do numero de casos é extrema importância que seja realizada uma detecção precoce da coinfecção TB-HIV, sendo realizados dentro da atenção primária os testes rápidos de HIV para os pacientes infectados com tuberculose, além da capacitação adequada dos profissionais para que realizem os testes e conheçam o manejo adequado para esses pacientes. Proporcionando que seja realizado o tratamento e monitoramento adequado oferecendo assim uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave: Tuberculose, HIV, epidemiologia. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. APLICABILIDADE DOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO SUS EM ESF’S EM IGUATU-CE. Cássia Rodrigues Vieira Verônica Juciana Alves Pedrosa Bezerra Braulio Costa Teixeira Valéria Sobreira Palácio Rebeca Andrade Cavalcante Sueywanny Ribeiro Rocha INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) teve sua origem doutrinária baseada na Reforma Sanitária que visava à implantação de uma rede de serviços básicos, apontado para a descentralização do setor e a participação popular. Este tem como princípios norteadores a universalidade (acesso garantido em todos os níveis de complexidade), equidade (assistência de saúde igualitária), integralidade (ações priorizadas em função das necessidades individuais). A ESF (estratégia saúde da família) veio como resposta às necessidades de uma atenção integral desenvolvida por equipe multiprofissional, ao indivíduo e à comunidade, com a prioridade de implementar os princípios do SUS. OBJETIVOS: avaliar a aplicabilidade dos princípios norteadores do SUS em ESF’s do município de IguatuCE. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): A pesquisa quanto à abordagem caracteriza-se como qualitativa de cunho descritivo. Teve como lócus da pesquisa 4 Equipes de Saúde da Família (ESF) do município de Iguatu-CE. Os sujeitos da pesquisa foram enfermeiros que gerenciam essas instituições. A coleta de dados foi através de um questionário estruturado aplicado aos mesmos. Foram obedecidas as normas do Conselho Nacional de Saúde através da Resolução 196/96. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: A demanda é predominante na classe socioeconômica menos favorecida, no entanto, a instituição está preparada para receber todas as classes sociais. As demais que não comparecem a ESF se deve à espera ser mais prolongada que na instituição privada. Quanto à equidade, todas as pessoas são atendidas de maneira igualitária, dependendo da gravidade do caso é cedida por parte dos próprios usuários, a preferência. O princípio da integralidade foi notado na expressiva maioria das ESF, uma vez que os profissionais se empenham na resolução dos problemas de saúde de todos aqueles que procuram as unidades. Os profissionais que não utilizam este princípio afirmam que a demanda é grande para pouco tempo. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO: Percebemos que a estratégia saúde da família incorpora e reafirma os princípios básicos do SUS, observando uma maior facilidade de incorporar a universalidade e equidade, no entanto, o princípio da integralidade é visualizado com uma maior dificuldade pelos profissionais devido a elevada demanda de pessoas, muitas atividades e poucos profissionais para continuar e garantir a assistência integral ao usuário. Verificamos que alguns profissionais terminam por acumular ações de outros que muitas vezes se encontram ausente devido a trabalhos extras em horário de atendimento, sendo isso pactuado com a secretaria, e termina por sobrecarregar e invalidar atividades que poderiam ser realizadas de forma continuada como aquelas direcionadas a promoção e prevenção da saúde. Palavras-chave: Princípios, SUS, ESF. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. APOIO MATRICIAL: UMA NOVA ESTRATÉGIA DE ARTICULAÇÃO ENTRE A ATENÇÃO BÁSICA E A SAÚDE MENTAL Verônica Juciana Alves Pedrosa Bezerra Braulio Costa Teixeira Cássia Rodrigues Vieira Valéria Sobreira Palácio Rebeca Andrade Cavalcante Sueywanny Ribeiro Rocha INTRODUÇÃO Em 1986 foi realizada a VIII Conferência de saúde e a posterior criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o cuidado humanizado aos usuários do sistema público de saúde passou a ser valorizado. Nesse contexto, surgiu a necessidade de implementar um projeto que melhorasse o atendimento possibilitando que o mesmo usuário fosse assistido de forma integral por todas as equipes de saúde. Em 2003, o Ministério da Saúde (MS) propõe a criação do Apoio Matricial, que trabalha o modelo de atendimento voltado para as necessidades de cada usuário. OBJETIVOS: Investigar a realização do Apoio Matricial entre a ESF (estratégia saúde da família) e o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): O método utilizado foi o relato de experiência, que descreve aspectos vivenciados pela autora, relacionados a sua experiência no acompanhamento do apoio matricial em saúde mental realizado pelo CAPS, de um município do interior do Ceará a uma equipe da ESF. Trata-se de um olhar qualitativo que abordou a problemática desenhada à partir de métodos descritivos e observacionais. O período de observação foi de dezembro a fevereiro de 2014. Foram utilizadas técnicas de observação durante as consultas, como também análise dos documentos de referência e contra referência. A pesquisa estabeleceu critérios de acordo com a resolução nº 196 de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) / MS. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: No município avaliado, as ações de saúde mental desenvolvidas pelos serviços da ESF ainda são restritas e limitadas. As ações dos profissionais da atenção básica são restritas à prescrição de psicofármacos ou encaminhamento aos serviços de referência. Dos 1130 cadastrados no CAPS I, 45% apresentam diagnóstico de transtornos de ansiedade e 18,5% de transtornos de humor. Sabe-se que a maioria desses transtornos pode ser tratado e/ou acompanhado pelas ESF. As visitas domiciliares para as demandas de saúde mental ocorrem de forma regular e são realizadas pelos enfermeiros e psicólogos do CAPS. Foi verificado a existência da ficha de contra referência, porém os profissionais do CAPS relatam os profissionais da ESF não acompanham os pacientes que são contra referenciados. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO: Diante do que foi exposto, é possível inferir que o apoio matricial por meio da articulação do CAPS com a ESF ocorre de forma fragmentada e desarticulada. Esse fato pode estar relacionado a falta de entendimento dos profissionais envolvidos de como o apoio matricial deve ser configurado. Para a efetivação das propostas advindas da reforma psiquiátrica cabe as equipes que compõem a ESF, como a do presente trabalho, buscar continuamente estratégias que auxiliem no atendimento integral aos pacientes com transtornos mentais na ESF, bem como a sua articulação com os serviços especializados de maneira eficaz. Palavras-chave: Estresse, Fatores condicionantes. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E ESTADO NUTRICIONAL EM ESCOLARES Douglas Alves da Silva Cleene Tavares de Souza Neysla Nayanne Guedes Gonçalves Glauber Carvalho Nobre INTRODUÇÃO: Os níveis de aptidão cardiorrespiratória em crianças têm diminuindo consideravelmente nos últimos anos e somado ao aumento do peso corporal, contribui para o aumento do risco de doenças metabólicas e cardiovasculares na idade adulta. OBJETIVO: Analisar a capacidade cardiorrespiratória e o estado nutricional em escolares. MÉTODOS: Foram avaliadas 197 crianças, sendo 97 do sexo masculino e 100 do sexo feminino, com faixa etária entre sete e 10 anos, regularmente matriculadas em escolas da rede pública do município de Iguatu-CE. A aptidão cardiorrespiratória foi avaliada por meio do teste de caminhada de 9 minutos (PROESP, 2007). O estado nutricional foi avaliado através da classificação do IMC para idade (OMS, 2006). RESULTADOS: em ambos os gêneros, observou-se um percentual elevado de crianças com aptidão aeróbia muito fraca (66,3% dos meninos e 64,6% das meninas). Apenas 2% dos escolares encontram-se com uma boa aptidão cardiorrespiratória. Em relação ao Estado Nutricional, a eutrofia foi predominante em ambos os gêneros (67% dos meninos e 72,4% das meninas). Um baixo percentual de escolares (7%) de ambos os sexos foram classificados como obesos. CONCLUSÃO: Os escolares, apresentaram baixos níveis da capacidade cardiorrespiratória. Com relação a obesidade há um baixo número de crianças obesas na rede pública. Esses resultados podem auxiliar na elaboração de novas estratégias para melhorar tanto a capacidade aeróbia quanto controlar o peso corporal, como o incentivo a adoção de hábitos saudáveis e a prática de exercícios físicos. Palavras-chave: Escolares. Capacidade Cardiorrespiratória. Estado Nutricional. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ASPECTOS PSICOLÓGICOS QUE ENVOLVEM A PESSOA COM HANSENIASE: UMA REVISÃO DE LITERATURA Amanda Aldeídes da Silva Josyanne Clemente Custódio Ylkiany Pereira de Souza Lorena Veríssimo Viana Lessa Maria Clara Torres e Souza Ilara Parente Pinheiro Teodoro INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença milenar, que traz consigo a marca do preconceito, discriminação e exclusão social desde o seu surgimento. Na hanseníase, o estigma é um fenômeno real, que afeta a vida dos indivíduos nos seus aspectos físicos, psicológicos, sociais e econômicos e representa o conjunto de fatores como crenças, medos, preconceitos e sentimento de exclusão que atinge os portadores da moléstia. A falta de informações sobre o modo de transmissão, controle e cura da doença, bem como o medo da exclusão social, contribuíram para que a hanseníase se tornasse uma doença temida na sociedade. OBJETIVO: Compreender os sentimentos e percepções que envolvem a pessoa com hanseníase. METODOLOGIA: tratou-se de um estudo de revisão bibliográfica do tipo exploratório, com abordagem qualitativa, onde o estudo foi construído através do levantamento de dados encontrados na literatura, utilizando os descritores hanseníase, preconceito e medo, onde foram selecionados 18 artigos e trabalhos referentes ao tema proposto, dos quais 13 foram utilizados como fonte de pesquisa. A coleta de dados ocorreu no período de fevereiro a março de 2015. A busca deu-se nas bases de dados eletrônicas Scientific Eletronic Library online (SCIELO); Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS); Portal de Periódicos CAPES e PUBMED/MEDLINE. Acrescentaram-se aos critérios de exclusão artigos não disponíveis gratuitamente, os que não se adéquam à temática e os datados no período anterior a 2005. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A hanseníase, mesmo sendo uma doença milenar, ainda envolve forte estigma e preconceito, dificultando o seu enfrentamento e causando sérias repercussões na vida pessoal e profissional de seus portadores, ainda que tenha tratamento e cura. Os pacientes acometidos por esta doença podem apresentar sentimentos de vulnerabilidade, comprometimento de autoestima e impotência. O desânimo ou desesperança podem está presentes, dificultando a continuação do tratamento e realização das atividades diárias, tornando-se fundamental o apoio da família, da equipe multiprofissional e comunidade na melhor compreensão e aceitação a cerca da situação. Tornando-se essencial o reforço da autoconfiança e a elevação da autoestima desses indivíduos. CONCLUSÃO: Conclui-se que a hanseníase ainda continua sendo vista como a doença incurável do passado, causadora de um grande pânico aos seus portadores. Os sentimentos relacionados a esta doença milenar, como o medo, a vergonha, a culpa, a exclusão social, a rejeição e a raiva, estão internalizados no psiquismo de seus portadores. O estigma e o preconceito permanecem no imaginário dos indivíduos, pois estão enraizados em nossa cultura causando grande sofrimento e dor aos portadores de hanseníase. A hanseníase deixa profundas cicatrizes no ser humano, o estigma permanece em seu corpo, em sua mente e em sua alma. Palavras-chave: Hanseníase, Preconceito e Medo. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHER COM CÂNCER DE COLO UTERINO Jislândia Izabel Pereira Lavor Ana Márcia da Silva Jennifer da Silva Silveira Paloma Pereira de Lima Vanessa Alves Patricio Carla Fernanda Calixto de Albuquerque INTRODUÇÃO: O câncer de colo uterino ainda continua representando um problema de saúde pública no Brasil, mesmo com existência de campanhas e programas governamentais de prevenção, o mesmo ainda apresenta-se com uma taxa de mortalidade elevada. A enfermagem assume um papel importante no suporte e na orientação à mulher e sua família. A escolha pelo tema justifica-se em decorrência dos elevados índices de câncer de colo uterino. Torna-se relevante pois permitirá que se conheça os principais meios de prevenção do mesmo, possibilitando a partir deste conhecimento, que os índices de câncer de colo uterino diminuam na sociedade. OBJETIVO: Investigar mediante pesquisa bibliográfica a assistência de enfermagem a paciente com câncer de colo uterino. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratória descritiva, com base qualitativa, na qual foi realizada uma busca nas bases de dados LILACS e SCIELO, nos meses de março e abril de 2015, mediante os descritores: câncer de colo uterino, assistência, enfermagem, com um intervalo temporal de 2010 a 2014. A princípio foram encontrados 22 artigos, dos quais apenas 14 foram selecionados para a sistematização das informações, necessárias para atender ao objetivo proposto. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Em estágios iniciais o câncer de colo uterino é assintomático, e a descoberta se faz por meio do exame citopatológico, o papanicolau, que deve ser feito regularmente. Quando o câncer não é diagnosticado em sua fase inicial, já existe invasão grosseira do colo uterino e de tecidos adjacentes, podendo apresentar sintomas como dispareunia e sangramento durante a relação sexual. O profissional enfermeiro deve indicar e ofertar orientações relativas às medidas preventivas, identificando precocemente os efeitos colaterais do tratamento a fim de minimizá-los, orientando e acompanhando a paciente e sua respectiva família e reconhecendo que as ações de enfermagem devem ser individualizadas, considerando as características pessoais e sociais. A assistência de enfermagem a pacientes submetidas a tratamentos com radioterapia e/ou quimioterapia, deve envolver abordagem a dor e outros sintomas, associados ou não a ela, como a anorexia, obstipação, obstrução ureteral e intestinal, tosse, hipercalcemia, alterações mentais, dispneia, náuseas e depressão. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Contudo torna-se essencial o preparo do profissional enfermeiro na orientação e no oferecimento de cuidados peculiares à pacientes com câncer, necessitando estar sempre se atualizando nessa área e nos últimos avanços na área de tratamento, permitindo dessa forma que a mulher se torne uma participante ativa nas decisões relacionadas aos seus cuidados. Palavras-chave: Assistência, câncer colo uterino, enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NA ATENÇÃO BÁSICA Milana Correia Cunha Jessyca Moreira Maciel Karine Pereira de Oliveira Carlos Welmer Bezerra de Holanda Wêdson Ferreira dos Santos Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte no mundo. Um terço dessas mortes ocorre em pessoas com idade inferior a 60 anos. A maioria são atribuíveis às doenças cardiovasculares, ao câncer, à diabetes e às doenças respiratórias crônicas. As principais causas dessas doenças incluem fatores de risco modificáveis, como tabagismo, consumo nocivo de bebida alcoólica, inatividade física e alimentação inadequada. Dentro desse grupo de doenças, destaca-se a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) por sua elevada prevalência em nosso país e por ser um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio (IAM) e afecções renais. OBJETIVO: Analisar a Assistência de Enfermagem prestada à pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica na Atenção Básica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de natureza qualitativa, nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), entre outras fontes,utilizando os descritores Hipertensão; Estratégia Saúde da Família; Fatores de Risco; Enfermagem de Atenção Primária. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas nos últimos 07 anos. Foram identificadas 18 artigos sendo que apenas 07 atenderam aos objetivos do estudo. RESULTADOS: O tratamento da Hipertensão Arterial visa a redução das morbimortalidades cardiovasculares. O sucesso do tratamento depende de mudanças comportamentais e da adesão a um plano alimentar saudável. A alimentação adequada, sobretudo quanto ao consumo de sal e ao controle do peso, a prática de atividade física, o abandono do tabagismo e a redução do uso excessivo de álcool são fatores que precisam ser adequadamente abordados e controlados. É necessário que os profissionais de saúde vejam os pacientes com hipertensão de maneira holística, um ser humano que integra uma família e um contexto social, que tem seus compromissos e projetos de vida, e que se vê acometido por uma doença crônica. E necessita de alternativas para adaptarse a nova realidade. CONCLUSÂO: O enfermeiro, enquanto integrante da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF), desenvolve importante papel no acompanhamento do paciente com Hipertensão Arterial, atuando como educador em saúde conscientizando esses pacientes, a prevenção de complicações, a adesão ao tratamento, a multiplicador das suas ações junto à família e a comunidade e o protagonismo do autocuidado. Para isso, o enfermeiro precisa atender essa clientela sistematizando suas ações, a fim de que seu trabalho e conhecimento conduzam ao repensar contínuo da prática profissional. Palavras-chave: Hipertensão. Estratégia Saúde da Família. Fatores de Risco. Enfermagem de Atenção Primária. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM PRÉ- ECLÂMPSIA Sumina Kayanni Alves de Lima Jennysovando Franco da Cruz Silva Maria Ludvania Romualdo Duarte Pedro Paulo Rodrigues Rayane Moreira de Alencar Alessandra Bezerra de Brito INTRODUÇÃO: A pré-eclâmpsia é uma patologia obstétrica que surge após a vigésima semana de gestação, sendo mais frequente no terceiro trimestre e estendendo-se até o puerpério. Caracteriza-se por apresentar hipertensão arterial, edema e/ou proteinúria, podendo culminar com convulsões e coma. Diante da importância do acompanhamento desta patologia justifica-se a escolha da temática abordada. Esta patologia causa diversas complicações tanto para mãe como para a criança podendo se letal para ambos, reforçando a relevância de estudos como este. OBJETIVO: Descrever a assistência de Enfermagem prestada a uma paciente com quadro de pré-eclâmpsia. METODOLOGIA: Consiste em uma pesquisa descritiva, do tipo estudo de caso clínico, realizada de 7 a 9 de outubro de 2014, durante as atividades do estágio curricular de Saúde da Mulher, do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio. O campo da pesquisa foi uma maternidade de referência na região do Cariri, localizada no município de Juazeiro do Norte-CE. A coleta de dados deu-se através do histórico de Enfermagem, exame físico e dados obtidos no prontuário da paciente, como exames laboratoriais\complementares, podendo assim identificar o estado de saúde da paciente bem como de suas necessidades. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: Objetivando identificar os diagnósticos de enfermagem relevantes ao caso, suas respectivas intervenções e resultados alcançados, utilizou-se como base a taxonomia da NANDA (North American Nursing Diagnosis Association). Com base nas evoluções da equipe de Enfermagem foram traçados diagnósticos para a assistência prestada, dentre eles os principais são: Retenção de líquidos relacionado a patologia evidenciado por edema; Risco de traumatismo relacionado com convulsões; Padrão de sono prejudicado relacionado à responsabilidade de cuidados terceiros e definido por relato de insônia; Ansiedade relacionada com o prognóstico reservado da gestação evidenciado por angústia. Foi elaborado um plano de cuidados baseado nos principais diagnósticos de enfermagem elaborados e os resultados esperados. As intervenções propostas foram as seguintes: Administrar medicação CPM; Realizar registro diário do balanço hídrico; Promover escuta qualificada; Fornecer ambiente tranquilo; Orientar sobre procedimentos; Demonstrar segurança; Realizar terapia endovenosa CPM; Na avaliação obtiveramse os seguintes resultados: a paciente apresentou diminuição da retenção de líquidos, não apresentou nenhum tipo de convulsão, obteve padrão de sono melhorado e alívio das inquietações emocionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através da anamnese e do exame físico, bem como da análise de prontuário, foi possível identificar as principais necessidades da paciente. Baseados nos problemas de saúde da gestante, construímos um plano de cuidados, que colocado em prática juntamente com toda a equipe, o que veio guiar e qualificar a assistência prestada a paciente. Palavras-chave: Gestante; assistência de enfermagem; pré-eclâmpsia. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA. Rayane Moreira de Alencar Maria Ludvania Romualdo Duarte Mycaelle da Silva Tavares Pedro Paulo Rodrigues Sumina Kayanni Alves de Lima Cleide correia de oliveira INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é um transtorno gerado por diversos fatores que ao interagirem pode favorecer situações que poderá desenvolver a doença, caracterizada por perda de associações de ideias, alucinações, afeto embotado, riso inapropriado ou imotivado, avolição, alogia delírios proeminentes, deterioração global do funcionamento, pensamento ilógico e pobre em acontecimento. Apesar de atingir uma pequena maioria da população, atualmente a esquizofrenia mostra-se como um problema de saúde pública por exigir um considerável investimento do sistema de saúde, por tratar-se de uma doença crônica. RELATO: Tata-se de um estudo de caso realizado no mês de setembro de 2013 em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) localizado na cidade de Juazeiro do Norte – CE, para a coleta de dados utilizou-se o prontuário, anamnese exame físico do cliente. Ao seguir o processo de enfermagem, os dados obtidos foram analisados segundo a taxonomia II da North American Nursing Diagnoses e association e então foi realizado e organizado o planejamento das ações. DISCUSSÃO: Os Diagnósticos de Enfermagem elaborados para a assistência ao paciente foram: Percepção sensorial perturbada relacionada às alucinações auditivas e visuais; Risco de violência direcionada a si mesmo relacionada à auto-agressão, automutilação, e ideação suicida ou tentativa de suicídio; Risco de violência dirigida a outros, relacionado aos distúrbios do pensamento e da sensopercepção manifestada por agressividade a outrem; As Intervenções realizadas: Encorajar o cliente aproveitando cada contato com ele, através da pesquisa das suas habilidades para propiciar a realização de atividades de seu real interesse para mantê-lo na realidade; Controlar a ansiedade em face das mudanças brusca de comportamento decorrentes da sintomatologia exuberante, como delírio, alucinação e despersonalização; Estimular o cliente a expressar seus sentimentos, mas sem força-lo. Ele deve ser respeitado e ter liberdade para responder; Proteger o cliente e os demais se houver risco de agressividade. Estar atento a objetos que possam ser usados em momentos da manifestação de agressividade; Controlar a ansiedade quando o cliente não conseguir tomar uma decisão diante de uma situação de escolha. Metas: Manifesta confiança nas pessoas; Reconhecer que o conteúdo de seu delírio não é condizente com a realidade; Não expressa reação de auto-agressividade; Não expressa reação de heteroagressividade; Demonstrar perceber corretamente o ambiente ou a realidade; Demonstrar controle da ansiedade. Diante do estudo realizado conclui-se como de fundamental importância a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ao paciente com esquizofrenia, pois o planejamento do atendimento de Enfermagem por meio da SAE corrobora para um atendimento de forma mais digna, humanizada e resolutiva para as necessidades do cliente. Palavras-chave: Assistência de Enfermagem, Saúde mental, Esquizofrenia. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Filipe Rodrigues Nogueira Maria Jaqueline da Silva Coelho Maria Nágela Valéria da Silva Emmily Petícia do Nascimento INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é um distúrbio relacionado principalmente ao aumento dos neurotransmissores, dopamina ou glutamato no Sistema Nervoso Central, acometendo, preferencialmente, a fase compreendida entre o fim da adolescência e o início da idade adulta. Esta psicose enquadra-se dentre as perturbações mentais mais incapacitantes para o indivíduo fazendo com que este sofra de déficits emocionais e cognitivos. Tal realidade exige que o enfermeiro desenvolva estratégias efetivas para atuar junto ao paciente esquizofrênico e sua família, visando atingir uma melhoria na qualidade de vida deste paciente. OBJETIVO: Observar a assistência de enfermagem mediante o tratamento ao paciente esquizofrênico. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, fazendo uso dos descritores: assistência, enfermagem e esquizofrenia, por meio das bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). A pesquisa foi realizada em maio de 2015. De acordo com os descritores foram encontrados 35 artigos e aplicados critérios de inclusão e exclusão. Os critérios de inclusão foram: publicações dos últimos 10 anos; artigos encontrados na íntegra; artigos que tratavam sobre esquizofrenia; artigos em português. Como critérios de exclusão foram utilizados as seguintes alternativas: textos de acesso limitado; artigos em línguas estrangeiras; artigos que não relacionavam o cuidado e pacientes esquizofrênicos. Após a aplicação dos mesmos, foram selecionados 07 artigos. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: A assistência de enfermagem ao paciente esquizofrênico deve abranger o indivíduo de forma biopsicossocial. Para um cuidado eficaz, o auxílio da família é indispensável, sendo necessário seu direcionamento. Neste contexto, cabe ao enfermeiro fornecer conhecimento sobre limitações, medos e inseguranças advindos com a doença. Mediante análise dos artigos foi perceptível a utilização de atividades complementares à terapia psicofarmacológica envolvendo oficinas terapêuticas e educativas, propiciando assim, um maior enfrentamento do problema por parte do paciente, bem como, a interação deste com os indivíduos em tratamento, profissionais e grupos sociais distintos além de proporcionar, por meio das ações supracitadas, o desenvolvimento do autocuidado e independência. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em suma, a assistência no tratamento da esquizofrenia deve ser voltada ao paciente e à sua família fornecendo um aporte necessário por parte da equipe de enfermagem para a reabilitação psicossocial e manutenção da saúde. É primordial também o aperfeiçoamento do profissional de enfermagem para, além da prestação de cuidados direcionados, saber como lidar com situações adversas provenientes do transtorno. Palavras-chave: assistência; enfermagem e esquizofrenia. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ACOMPANHAMENTO A GESTANTE ADOLESCENTE: REVISÃO DE LITERATURA Adriana Marcelino Barbosa Carlos Welmer Bezerra Holanda Maylla Muryelle Batista e Silva Ewerton Pereira Lima Antonia Marla Lima Gomes Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a adolescência como o período compreendido entre os 10 e 19 anos. Na atualidade, gravidez no início da vida reprodutiva tem sido objeto de preocupação, pois a gestação, o parto e a maternidade são situações que podem trazer múltiplas consequências emocionais, sociais e econômicas para a saúde da mãe adolescente e do seu filho. OBJETIVO: Descrever sobre a assistência do enfermeiro no cuidado e acompanhamento da gestante adolescente. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caráter bibliográfico, exploratório-descritivo com dados coletados nos meses de abril e maio. A amostra corresponde de artigos coletados no banco de dados BVS, utilizando os descritores gravidez na adolescência, pré-natal e planejamento familiar foram encontrados 138 artigos e destes foram utilizados apenas 9, pois foram adotados os seguintes critérios de inclusão, os artigos que relacionam a gravidez na adolescência ao cuidado de enfermagem; artigos em português e que estivem em um espaço temporal de no máximo 10 anos, como critério de exclusão foi adotado o seguinte, artigos em que se disponibilizou apenas o resumo. Os artigos encontrados abrangem o espaço temporal de 2013 a 2005. RESULTADOS: A gravidez na adolescência encontra-se associada à baixa adesão ao pré-natal, o que pode ocasionar maior prevalência de recém-nascido de baixo peso, parto pré-termo e aumentar a necessidade de suporte psicossocial ocasionado pelo estresse da gravidez nessa fase da vida. Sendo necessário que sejam desenvolvidas atividades de comunicação e informação em saúde, portanto as consultas de enfermagem devem dirigidas à sexualidade adolescente; prevenção de uma nova gravidez; conhecer o que está acontecendo com elas e saber que, por trás de toda pergunta aparentemente ingênua feita por uma gestante, poderá existir importantes demandas emocionais latentes; orientações a cerca de todas as mudanças físicas e emocionais que irão ocorrer; informar o calendário das próximas consultas do prénatal e a importância do mesmo são pontos chaves a serem abordados com essa gestante. O período pré-natal é uma época de preparação física e psicológica para o parto e para a maternidade e, como tal, é um momento de intenso aprendizado e uma oportunidade para o enfermeiro desenvolver a educação em saúde como dimensão do processo de cuidar. CONCLUSÃO: Portanto é de extrema importância o desenvolvimento de uma rede social de proteção e comunicação, voltada a reduzir os impactos da gravidez precoce, promovendo condições para que as adolescentes possam ter mais acesso à informação, ao planejamento do futuro, reconhecendo a importância da prevenção, diante da prática sexual. Palavras-chave: Gravidez na adolescência, pré-natal, planejamento familiar. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER NO CLIMATÉRIO Karine Pereira de Oliveira Jessyca Moreira Maciel Milana Correia Cunha Antônia Marla Lima Gomes Carlos Welmer Bezerra Holanda Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: O climatério é definido como o período de transição entre a fase reprodutora e a fase não reprodutora da mulher, sendo assim visto como um período natural do ciclo de vida feminino, e não como um processo patológico. Essa fase que representa o fim do ciclo reprodutivo é iniciado pela cessação da menstruação, período conhecido como menopausa, que é um fator comum nas mulheres de 48 a 50 anos de idade. Com a menopausa surgem muitas complicações fisiológicas e comportamentos que podem alterar a qualidade de vida da mulher, daí a importância de uma melhor assistência e uma melhor atenção clínica nesse período. OBJETIVO: Identificar a importância da atenção à saúde da mulher no climatério, ampliando os conhecimentos sobre o final da vida reprodutora feminina. METODOLOGIA: Tratase de um estudo de revisão bibliográfica, onde foram realizadas pesquisas durante os meses de janeiro e fevereiro de 2015, nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), utilizando-se os descritores: Saúde da Mulher, Climatério, Educação em Saúde, Menopausa. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas no ano de 2007 a 2012. Foram identificadas 18 referências, sendo que apenas 7 atenderam aos objetivos do estudo. RESULTADOS: A mulher precisa de atendimento humanizado por parte de uma equipe multidisciplinar que esclareça suas dúvidas a fim de amenizar os transtornos físicos e psicológicos. É preciso em todos os casos que as equipes de saúde, principalmente as do setor primário, promovam um sistema de educação que esclareça dúvidas e vise à promoção da saúde nessa fase da vida. A assistência ao climatério aumenta cada dia mais para além do tratamento dos sintomas biológicos, considerando também os aspectos culturais e psicossociais que devem ser encaixados nos cuidados da assistência, individualizando as suas necessidades e proporcionando uma melhor qualidade de vida. É a educação e promoção à saúde que vai proporcionar um maior conhecimento e uma melhor qualidade de vida da mulher, retardando o envelhecimento e evitando o uso de drogas na regulação do organismo da mulher. A mulher moderna precisa conhecer o que acontece com seu corpo nas diferentes fases da sua vida, só a equipe de saúde pode atuar nesse papel, esclarecendo todas as dúvidas sobre o climatério. CONCLUSÃO: Os cuidados com a mulher no final do seu ciclo reprodutor devem ser mais intensificados por causa da falta de conhecimento sobre essa fase. Pois, o climatério não é uma doença e sim uma etapa natural da vida, que precisa de esclarecimento para proporcionar um bem estar devido às mudanças físicas e psíquicas sofridas. É preciso ampliar os grupos educativos de orientação nas unidades básicas de saúde, incluindo uma melhor elaboração da anamnese que serve como base na identificação individual da mulher. Fazendo com que haja uma diminuição nas implicações negativas que ocorrem nesse período. Palavras-chave: Saúde da Mulher, Climatério, Educação em Saúde, Menopausa. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ATENÇÃO PRIMÁRIA E A SAÚDE DO HOMEM: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Francisco Eduardo Figueiredo Vanessa Dayana Souza Roxa Ewerton Pereira Lima Regiane Maria de Jesus Ferreira Jessica Maria Palmeira Dantas Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: A atenção básica é a porta de entrada do SUS, esta tem como principal objetivo a prevenção e promoção da saúde. Dentro desse programa existem várias políticas de saúde, como a PNAISH (Política Nacional de Assistência Integral a Saúde do Homem) instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) o Ministério da Saúde no seu caderno de atenção à saúde do homem, relata as dificuldades assumida pelos homens em reconhecer seu processo de adoecimento alegando magicamente nunca adoecerem. OBJETIVO: Estudar as dificuldades do acesso dos homens a atenção primaria, identificar tais dificuldades. METODOLOGIA: apresenta um estudo de caráter bibliográfico. Pesquisado na base de dados Scielo e digitados os descritores, homem, Saúde, atenção básica. Critérios de inclusão foram: em língua portuguesa, publicações entre 2010 e 2014, foram encontrados depois de digitar um por um dos descritores encontrados 4.464 selecionados 21 artigos para revisão RESULTADOS E DISCUSSÕES: Destacam-se as características da atenção primária tendo como foco os objetivos principais que é a prevenção de doença e promoção da saúde, a visão de saúde do homem frente á comunidade e os entraves faz com que o homem se torne mais ausentes e menos independente do ponto de vista da saúde. A vergonha de procurar a assistência à saúde a barreira imposta pelo machismo de se achar imbatível faz com que o homem adoeça silenciosamente e muitas vezes quando procura o serviço de saúde é tarde demais. CONCLUSÃO: Durante a revisão observa- se também aqui nos artigos mencionados que os homens apesar das problemáticas que os fazem estarem menos presente na atenção básica, este tem evoluído junto com os programas de saúde e estão aos poucos se envolvendo e se interessando mais com sua própria saúde. Palavras-chave: Homem, Saúde, Atenção Básica. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ATENDIMENTO LGBT NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE: DIREITO, ACESSO E INCLUSÃO SOCIAL Caik Ferreira Silva Rawitsher Fernandes Cintra Francisco Eduardo Figueiredo Gizely De Lima Rosa Jéssica Maria Palmeira Dantas Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: Comportamentos relativos ao sexo podem ter os mais variados sentidos, dependendo do contexto cultural em que são produzidos e vivenciados. As práticas sexuais se diferenciam no interior de cada sociedade, variando de acordo com os referenciais dos diversos segmentos sociais que a compõem. No campo das políticas de saúde, observam-se alguns avanços que não só asseguram os direitos da homossexualidade, da lesbiandade e da bissexualidade feminino/masculino em se expressar no âmbito das relações afetivo-sexuais, como também garantem o atendimento das demandas de saúde advindas das diferentes orientações sexuais. Ainda existem barreiras nessa legalidade, visto que homossexuais e lésbicas são gêneros que trazem consigo a discriminação e o preconceito. O SUS traz o conceito de equidade que remete ao entendimento de que existem indivíduos ou grupos populacionais mais vulneráveis devido à sua condição socioeconômica, e que, por isso, estes devem ser priorizados nos processos de intervenção estatal. OBJETIVOS: Analisar o atendimento que os gays, lésbicas, bissexuais e travestis recebem no âmbito da atenção primária á saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão de literatura, utilizando o banco de dados BVS. A coleta de dados se deu nos meses de abril e maio de 2015, onde foram escolhidos 8 artigos, selecionando aqueles mais atuais no período de até 10 anos e estarem de acordo com objetivo. Os descritores utilizados foram homossexualidade, atenção primária á saúde em saúde e acesso aos serviços de saúde. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: No âmbito das reflexões sobre acesso da população LGBT a serviços de saúde fundados nos princípios de universalidade, integralidade e equidade, nota-se que a orientação sexual e identidade de gênero não devem ser cogitadas como atributos identitários ou marcadores sociais únicos, já que necessariamente articulam-se de formas diversas com outros, a exemplo de idade, raça/cor e classe social. A qualidade no atendimento do SUS geralmente é negativa quando se trata do cliente LGBT, pois a uma precariedade no serviço, atendimento em tempo mínimo, entre outros fatores sociais. O acesso universal à assistência à saúde integral e equânime é assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas verifica-se que a assistência fornecida pelos profissionais da saúde não é adequada, sendo necessária readequação dos serviços e preparo dos profissionais, especialmente em temas relacionados à abordagem da sexualidade e o estabelecimento do vínculo entre profissional e usuário, desde a sua chegada á unidade básica, pois é lá que deve se iniciar o acolhimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o atendimento a essas pessoas precisa que o profissional venha passar confiança sigilo, que ofereça apoio, fazendo o incentivo para que esse usuário procure a unidade de saúde, que se tenha um respeito pelo cliente, tornando o serviço agradável e de qualidade. Palavras-chave: Homossexualidade; Atenção primária á saúde; Acesso aos serviços de saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ATIVIDADE FÍSICA DE MULHERES NO CLIMATÉRIO COMO FATOR POSITIVO NA REDUÇÃO DE SINTOMAS Maylla de Oliveira Lima Bérgson Nogueira de Oliveira Bráulio Nogueira de Oliveira Lígia Maria Sátiro Silva Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra Wellington Gomes Feitosa INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida da população feminina no mundo vem chamando atenção da sociedade brasileira no que se refere a como vivenciar o climatério com qualidade de vida. Estudos apontam que mulheres que praticam atividade física conseguem retardar ou atenuar sintomas comuns dessa fase. OBJETIVO: Identificar a percepção do estado de saúde de mulheres de meia idade, relacionando ao nível de atividade física das mesmas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária, no qual foi realizado um levantamento bibliográfico, em setembro de 2012, na base de dados eletrônicos BVS, no Portal CAPES e na SciELO. Os descritores utilizados na busca foram: Climatério, Sintomas e Atividades físicas, sendo encontrados 300 artigos, formando a corpus do estudo. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2002 e 2012, disponíveis na íntegra, em português ou inglês, online e gratuitos. Por meio desses critérios, selecionou-se 30 artigos, sendo essa a amostra do estudo. RESULTADOS E DISCUSSOES: Nos artigos selecionados, obteve-se 120 mulheres no climatério, onde foram divididas em dois grupos, o AF, caracterizado por mulheres praticantes de exercícios, e o NAF, constituído por mulheres que não praticam exercícios físicos regularmente. No grupo NAF, 16 mulheres possuem baixo nível de exercícios, o nível moderado com 36 e o nível alto com apenas 8, sendo que os exercícios relatados nesse grupo são apenas moderados como atividades domésticas, o que permite concluir que há uma quantidade de gastos calóricos. No grupo AF dividem-se entre nível baixo composto apenas por 01 mulher, o nível moderado por 20 e o nível alto por 39. As mulheres praticantes de exercícios regularmente apresentaram diminuição de sintomas como depressão, sintomas somáticos, problemas com sono, sintomas menstruais e atratividade. Ambos não apresentaram diferenças significantes acerca dos sintomas relacionados a memória e concentração, problemas vasomotores, ansiedade e comportamento sexual. CONCLUSÃO: O que se evidencia é que para os sintomas apresentados pelas mulheres participantes dessa pesquisa, há uma redução desses sintomas naquelas que obtiveram um melhor nível de atividade física. Com isso, para esses sintomas citados, essas mulheres demonstram melhoria nas funções afetadas devido ao envelhecimento e aos problemas que o período do climatério apresenta. Aconselha-se o estímulo cada vez mais por parte dessas pessoas, a fim de obter melhoria na qualidade de vida. Palavras-chaves: Climatério, Sintomas, Atividades físicas. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ATIVIDADE FÍSICA E HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES Francielly Pereira da Silva Glauber Carvalho Nobre Francisco Salviano Sales Nobre Paulo Felipe Ribeiro Bandeira Naildo Santos Silva INTRODUÇÃO: A adoção a um estilo de vida sedentário proporcionou mudanças negativas na vida da população, em especial de crianças. OBJETIVO: Analisar o nível de atividade física (NAF) e os hábitos alimentares (HA) de escolares. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva (THOMAS; NELSON, 2002), realizada em uma escola municipal da rede pública de Várzea Alegre-CE. A amostra foi composta por 200 crianças de 7 a 10 anos. Os dados do NAF e HA foram obtidos através do questionário “Dia Típico de Atividade Física e Alimentação” (DAFA) (BARROS; NAHAS, 2003). Foi utilizada estatística de frequência e percentual para avaliar a classificação do NAF e o HÁ. Para verificar diferenças na proporção das classificações entre os gêneros foi utilizado o teste de “qui quadrado” ou “exato de Fisher” quando apropriado. O nível de significância adotado foi de α<0,05%. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O NAF apresentou diferenças em relação ao sexo e a idade dos escolares. A percepção da atividade física apresentado na faixa etária de 7 a 10 anos corrobora com Silva, Menezes e Filho (2007), onde 76% dos escolares apresentaram percepção positiva e 3% negativa em relação ao exercício físico. As meninas apresentaram frequência de 81,1% no deslocamento ativo para a escola (andando ou pedalando). Nas atividades diárias, a frequência de meninas mais ativas foi maior nas atividades de caminhar/correr (64,1%), subir escadas (62,5%) e pular (60,9%); os meninos foram mais ativos nas atividades domésticas (73,0%), brincar com bola (61,8%) e brincar com animais (45,5%). Em relação aos HA, no café da manhã as meninas (51,6% a 59,5%) apresentaram uma alimentação composta por pães e massas. Os meninos apresentaram menor ingestão de alimentos neste período, mais de 50% mostraram rejeição de leite e seus derivados, frutas, pães e massas. O almoço em sua maioria era composto por arroz sendo (67,3% meninos e 86,5% meninas) e carnes brancas e vermelhas (54,5 a 72,1% meninos). Ressalta-se que em ambos os sexos há uma carência de alimentos como feijão (25,5 a 44,2%), frutas (21,6 a 34,9%), verduras e legumes (21,8 a 30,2%). No jantar as crianças do sexo feminino ingeriam em sua maioria arroz 78,4%, carnes 62,5%, refrigerante 53,1%. As verduras e legumes, sucos de fruta e peixe, são menos ingeridos pelos escolares nessa refeição. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As meninas apresentaram maior frequência em relação aos meninos nas atividades de andar/correr, subir escadas e pular; já os meninos se destacaram ajudando nas atividades domésticas, brincar com bola, brincar com animais, realizando as atividades de modo vigoroso. O padrão alimentar e de atividade física apresentou diferenças em relação ao sexo e a idade dos avaliados, na maioria das refeições ambos os sexos apresentaram uma dieta insatisfatória, no entanto, os escolares do sexo feminino apresentaram um padrão alimentar mais saudável em relação aos meninos. Palavras-chave: Hábitos Alimentares; Atividade Física; Escolares. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM PÉ DIABETICO Raquel Dos Santos Silva Araújo Natália De Abreu Alcântara Luanna Érika Da Silva Mayra Paula Sales Morais Talliton Uchoa De Araújo Ticyanne Pereira Gomes INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus (DM) é um transtorno metabólico caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de nutrientes, resultante de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. Uma das complicações do DM é o pé diabético, sendo grave e de maior impacto socioeconômico. O enfermeiro tem a função de tomar decisões e medidas preventivas para possíveis complicações, além de identificar e classificar os fatores de risco, traçando medidas pertinentes que possam diminuir a patologia na população de risco. OBJETIVO: Investigar a atuação do enfermeiro ao paciente com pé diabético nas bases de dados nacionais e internacionais. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, realizada na Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem On-line (MEDLINE/PUBMED) e na Literatura Latino Americana e do Caribe (LILACS), entre março a abril de 2015.Utilizou-se os MeSHTerms (Medical SubjectHeadings): Nursing, Diabeticfoot, Humanizationofassistance, empregados nas seguintes combinações: nursing AND diabeticfoot, humanizationofassistance AND diabeticfoot, usando critérios de inclusão/exclusão previamente elencados. RESULTADOS E DISCUSSOES: Foram analisados 634 artigos e a amostra final correspondeu a 5 publicações em que os dados apontam o pé diabético como umas das complicações mais frequentes do DM, tendo grande incidência em nível mundial. Essa patologia requer uma atenção redobrada com uma assistência diferenciada .A atuação do enfermeiro ambulatorial e na comunidade visa contribuir com a resolutividade das necessidades dos pacientes, por proporcionar um espaço de envolvimento com a saúde e o bem-estar, resultando na construção de vínculos que facilitam as mudanças de comportamento ou estilo de vida dos usuários. Um conhecimento amplo sobre a doença e suas repercussões pode proporcionar ao paciente o controle do diabetes mellitus e facilitar a prevenção de incapacidades. Essas pessoas devem ser acompanhadas em tempo continuo e orientadas em realizar mudanças em seu estilo de vida e instruídas sobre como fazê-las, realizando autocuidado, para a eficácia ao tratamento do DM. Há uma necessidade de estabelecer vínculos de confiança entre o profissional e seus usuários, de forma a garantir uma assistência integral com qualidade, sendo de responsabilidade do enfermeiro e de sua equipe o incentivo à mudanças de hábitos e adesão ao tratamento, diminuindo possíveis complicações, incluindo o pé diabético. CONCLUSÃO: Observa-se a importância do enfermeiro na consulta de enfermagem, bem como o papel de desenvolver ações educativas para promover e prevenir a saúde em relação às complicações decorrentes do paciente com DM, dando orientações preventivas e incentivando o paciente a ter uma vida mais saudável e de qualidade, dessa forma, humanizando a assistência ao usuário com pé diabético. Palavras- chave: enfermagem; humanização da assistência; pé diabético. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE QUIXERÉ, CEARÁ Michele Edmila Silva Sousa Maria Rafaela Martins de Oliveira Francisco Regis da Silva Michelli da SilvaRibeiro Bárbara de Cerqueira Fiorio Ana Erbênia Pereira Mendes INTRODUÇÃO: A obesidade é atualmente um grande problema de saúde pública, afetando pessoas do mundo inteiro, inclusive crianças e adolescentes. Hábitos alimentares saudáveis devem ser seguidos desde a infância, para que se possa reduzir a probabilidade de desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) durante a vida adulta. Cerca de 16% das crianças brasileiras estão na faixa de sobrepeso, e é de conhecimento que o excesso de peso é um fator de riscos para o possível desenvolvimento de doenças como diabetes mellitus, hipertensão, dislipidemias e câncer. OBJETIVO: Sendo assim, a presente pesquisa objetivou avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes de uma escola pública, em Quixeré, Ceará. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): Trata-se de uma pesquisa de campo, do tipo transversal, uma vez que foram levantados dados atuais e em um período único de tempo. Ademais, é enquadrado como descritivo e analítico pois os dados coletados foram descritos, comparados e analisados de acordo com a literatura científica sobre o tema. Estes, foram coletados em uma escola pública, localizada no centro de Quixeré – CE, em turno diurno, durante um período de duas semanas. A avaliação antropométrica foi realizada com alunos do 3º ao 9º ano do ensino fundamental devidamente matriculados. Para a aferição do peso corporal, foi solicitado que os alunos permanecessem descalços e que se posicionasse sobre uma balança eletrônica do tipo plataforma, já para medida da altura foi utilizado um estadiômetro com escala em milímetros em que os alunos mantiveram-se descalços, com os pés juntos, calcanhares encostados na parede, em postura ereta, com olhar fixo no horizonte para que fosse efetuada a leitura. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: Os índices avaliados foram IMC, E/I e IMC/I, utilizando-se como referência os valores estabelecidos pela OMS para crianças e adolescentes de 5 a 19 anos de idade. Dos 229 alunos matriculados no período da manhã, 202 tiveram suas medidas de peso e altura registradas. O déficit de peso foi observado em 4,0% da amostra, enquanto o sobrepeso atingiu 23,8% e a prevalência de obesidade foi de 11,8%. A maior parte dos alunos (54,5%) foi classificada como eutrófica. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos percebe-se que é de fundamental importância o reforço do desenvolvimento de estratégias de prevenção de doenças e promoção da saúde infantil, associadas aos hábitos alimentares saudáveis. Palavras-chave: Infância. Saúde na Escola. Estado Nutricional. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. AVALIAÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA NO CEARA: UMA ANALISE EPIDEMIOLOGICA DE 2010 A 2014 Francisca Rayane Feitoza Ledo José Lucas Souza Ramos Gislaine Loiola Saraiva Freitas Ylânia de Moura Souza Vasconcelos Italla Maria Pinheiro Bezerra Thiáskara Ramile Caldas Leite INTRODUÇÃO: A mortalidade materna demonstra a excelência ou a fragilidade dos sistemas de saúde, uma vez que é utilizado como parâmetros de avaliação do serviço que é oferecido à população. Apresenta altos índices em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento que podem ser justificados pelo pouco acesso ao planejamento reprodutivo, baixa qualidade do pré-natal, demora na identificação da necessidade de encaminhamento para o pré-natal de alto risco, complicações relacionadas a gravidez parto e puerpério, não valorização das queixas e do quadro clínico, demora na tomada de decisões no atendimento das intercorrências e urgências, não realização da consulta puerperal, entre outras. Essas situações estão associadas aos óbitos tanto por causas obstétricas diretas, quanto indiretas e, quase na sua totalidade, tratam-se de condições evitáveis, quando acompanhadas do atendimento necessário. OBJETIVO: O trabalho tem como objetivo avaliar os índices de óbitos maternos por causas obstétricas diretas, indiretas e não especificadas no Estado do Ceará no período entre 2010 e 2014. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa documental e retrospectiva de abordagem quantitativa, através dos dados ofertados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) vinculado à Secretaria e Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde no período entre 2010 e 2014. Nesse estudo foram analisadas as variáveis: óbitos maternos declarados com causas obstétricas diretas, indiretas e não especificadas na Unidade Federativa do Ceará. RESULTADOS :Verifica-se que houve um declínio da mortalidade materna geral quando comparados os dados de 2010 e 2014, sendo 91 e 64 mortes respectivamente. Nos anos de 2011 e 2012, os números gerais foram 88 casos em ambos, entretanto os óbitos por causas obstétricas diretas foram maiores em 2012 (70,5%), contrapondo 62,5% no ano de 2011. No ano de 2013 os dados refletem um leve acréscimo, em relação aos demais anos, apresentando 93 mortes maternas notificadas. Quando isoladas as variáveis, em todos os anos, observa-se que como causa direta de mortalidade materna mais frequente, está a hipertensão, apresentando-se sempre superior a 20% dos óbitos. Já os dados que demonstram as causas de mortalidade materna não especificadas não refletem um dado tão impactante quanto os demais, pois não ultrapassam os 5% dos óbitos maternos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de haver um decréscimo do número de casos no Estado do Ceará, os índices de óbitos maternos analisados ainda são altos, quando comparados aos dados de países desenvolvidos sugerindo baixa efetividade das políticas públicas brasileiras. Assim, espera-se que os níveis de mortalidade materna sejam diminuídos com o desenvolvimento de estratégias que garantam qualidade do atendimento oferecido e eficácia nos tratamentos indicados. Palavras- chave: saúde da mulher; registros de mortalidade; mortalidade materna. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. BULIMIIA NA ADOLESCÊNCIA: REFLEXOS DO PADRÃO DE BELEZA DO MUNDO GLOBALIZADO Cira Maria Batista Alexandre Juliene Aparecida Alves Felix Ilara Parente Pinheiro Teodoro INTRODUÇÃO: A bulimia é um distúrbio alimentar no qual a pessoa afetada oscila entre a ingestão em excesso de alimentos e episódios de vômitos ou abusos de laxantes para impedir o ganho de peso. As pessoas com bulimia estão constantemente preocupadas com a aparência, principalmente com o peso. Quem desenvolve o quadro, em geral, valoriza em excesso a forma do corpo e o peso, possui uma percepção física distorcida e dificuldade em identificar as emoções. apresentam uma baixa autoestima, elevado nível de ansiedade, um limiar baixo à frustração e prejuízo no controle dos impulsos. Por insegurança, elegem padrões de beleza praticamente inatingíveis, buscando se adequar ao padrão da sociedade que elege a magreza como símbolo de sucesso e beleza. OBJETIVO: Identificar os fatores desencadeantes da bulimia nos adolescentes impostas pelo padrão de beleza da sociedade. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): Tratou-se de uma revisão de literatura, com abordagem qualitativa, realizada no mês de maio de 2015. Para a realização desse estudo procedeu-se o levantamento de 23 literaturas, tendo como base para a elaboração do artigo 12 delas. As fontes de dados utilizadas foram: Site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Os descritores empregados foram: bulimia, adolescência, beleza . Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos que retratassem a temática e encontrados nas bases de dados já citadas, em português e publicados nos últimos cinco anos. Acrescentaram-se aos critérios de exclusão artigos não disponíveis gratuitamente e os que não se adéquam à temática. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: A bulimia é característica das mulheres jovens e adolescentes. A adolescência é a fase na qual a pessoa por várias alterações biológicas, físicas, psíquicas e sócias, e uma das maiores preocupações dessa faixa etária é em relação ao seu corpo, a estar dentro dos padrões de beleza imposta pela sociedade. Devido a essas grandes transformações, o adolescente constrói uma percepção distorcida da própria imagem corporal, podendo negar-se ou aceitar a si mesmo. Fatores individuais, familiares, busca exacerbada pela magreza, obesidades, pressão da mídia, são fatores que influenciam diretamente para desencadear o quadro bulimíco. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nos últimos anos, a valorização excessiva do peso e forma corporal, tem levado grande parte das mulheres a se sacrificarem para conseguirem o tipo de corpo que desejam. A sociedade impõe muitos padrões de beleza, sendo a mídia muitas vezes uma grande aliada nesse processo. Por isso é muito importante que a família, educadores, profissionais de saúde estejam atentos aos seus filhos, alunos e pacientes, estabelecendo um clima de diálogo, cuidado e informação contínua. O profissional seja ele psicólogo ou enfermeiro tem papel relevante na prestação de cuidados de saúde a esse paciente, pois eles podem trabalhar a prevenção e promoção da saúde na comunidade. Palavras- chave: Bulimia, Adolescência e Beleza. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA ACNE EM GESTANTES DO MUNICÍPIO DE ORÓS – CE Yara Regyna de Carvalho Souza Adaliane das Neves Cunha Arminda Thaís Pinheiro Pequeno Luan de Lima Peixoto Thays Torquato Ferreira Evandson Uchoa Lima INTRODUÇÃO. A acne é uma dermatose que pode acometer mulheres em diferentes períodos da vida e que tem como principais causas os fatores genéticos, níveis hormonais, sedentarismo, inadequação alimentar e exposição solar sem proteção, sendo dessa forma muito frequente em grávidas. OBJETIVO. Identificar as características clínicas da acne em gestantes do Município de Orós-Ce. METODOLOGIA. Pesquisa do tipo descritiva e intervencionista com abordagem quantitativa realizada no Hospital e Maternidade Luiza Teodoro da Costa no período de Abril de 2013 a Setembro de 2013. O presente estudo obedeceu aos preceitos éticos e legais proposta na resolução 466/12 do CNS. Foram respeitados todos os procedimentos éticos contidos na resolução 196/96 do conselho nacional de saúde, que envolve pesquisa com seres humanos. Foram avaliadas 30 gestantes com idade entre 20 e 32 anos, com profissões como agricultoras (15), donas de casa (9) e comerciantes (4) e todas realizavam pré-natal. Sobre as características da pele, 9 tinham pele branca, 12 eram morenas clara e 09 negras, todas apresentaram pele oleosa, 21 possuíam acne antes da gestação , 09 adquiriram na gestação e 27 possuíam histórico familiar de acne. Sobre as regiões do corpo que apresentavam acne, em 12 elas estavam somente no rosto, 6 tinham no rosto e colo, 9 no rosto, colo e costas e 3 em outras regiões do corpo como braços e pernas. ANÁLISES E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS. Em 3 gestantes a dor foi descrita como desconforto e em 27 foi o fator estético, 15 realizavam cuidados como o uso de protetor solar, 6 usavam sabonete e protetor solar e 9 não realizavam nenhum cuidado até momento, porém dentre todas as investigadas, 6 já realizaram limpeza de pele como único tratamento para acne. CONSIDERAÇÕES FINAIS. O trabalho foi de grande relevância, onde percebeu-se diferentes características clínicas da ácne em gestantes. Há um desconhecimento por parte da maioria das gestantes sobre formas de cuidado com a pele e de prevenção deste tipo de alteração, de forma que sugerimos estratégias que possam levar a grávida a buscar formas de prevenção e tratamento para estas e outras lesões de pele, afinal a estética da mulher também reflete sua saúde. Palavras-chave: Acne. Gravidez. Fisioterapia. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. COLABORAÇÃO INTERPROFISSIONAL: REORGANIZANDO PROCESSOS DE TRABALHO E FORTALECENDO VÍNCULOS Andreia Felizardo Lima Bérgson Nogueira de Oliveira Kellinson Campos Catunda INTRODUÇÃO: A Colaboração Interprofissional (CI) é um tópico bastante significativo no contexto geral dos processos e organizações de trabalho, apresentando-se como um construto polissêmico, complexo, atual e emergente no sentido de dar respostas às necessidades envolvidas no trabalho em equipes, sobretudo nos serviços de saúde (D`Amour et al., 2005). Considerando esse contexto, são constituídos os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) enquanto equipes multiprofissionais que funcionam como apoio à estratégia de saúde da família(ESF), com a grande missão de desenvolver a integralidade e auxiliar no desenvolvimento da interdisciplinaridade (Nascimento& Oliveira, 2010). Considerando haver obstáculos diversos para a efetivação da colaboração interprofissional, a experiência objetiva compreender a dinâmica das relações interprofissionais na produção do cuidado na ESF, explorando a existência de novas possibilidades para a construção da interprofissionalidade na Atenção Primária à Saúde. RELATO: Trata-se de relato de experiência de cunho descritivo e qualitativo. Para compor as informações utilizamos a observação participante das vivências, diálogos e pactuações realizadas em uma roda de conversa na qual foram estabelecidos encontros mensais com a equipe do NASF e os agentes comunitários de saúde (ACS). A iniciativa surgiu a partir da percepção de fragilidades nas relações interpessoais nas equipes multiprofissionais e das dificuldades relatadas pelos profissionais do NASF em planejar e organizar suas atividades com os ACS. No primeiro momento foram elencados e categorizados os principais problemas vivenciados no processo de trabalho da equipe. Diante das problematizações os encontros foram pautados com ênfase nas metodologias ativas de participação, propiciando a construção coletiva de estratégias que melhor se adequem à solução dos mesmos. A cada encontro novas descobertas foram surgindo, a CI reverberou com tensionamentos positivos de análise coletiva dos processos de trabalho, planejamento das intervenções e articulações de atividades na ESF. DISCUSSÕES: As primeiras modificações observadas foram relativas ao fortalecimento do vínculo com a equipe apoiadora, a participação nesse movimento que redunda na construção de um grupo está ampliando as potencialidades dos diferentes sujeitos para o trabalho coletivo incluindo as dificuldades. Percebemos também significativas possibilidades de mudanças das relações interpessoais, de trabalho e afeto. É necessária a disponibilidade de condições organizacionais e coletivas que mobilizem aspectos subjetivos da equipe, embora a oferta organizacional seja indispensável, não é suficiente para interação de saberes. Sem a mobilização de afetos, dos desejos, dos micropoderes de cada sujeito não há CI. Ressaltamos a importância de um período perene da intervenção com intuito de avaliar as possíveis melhoras além da expansão da prática para outros locais. Palavras-chave: Colaboração interprofissional, NASF, saúde da família. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. COMPLICAÇÕES DO DIABETES COMO FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES Kaelson Rodrigues Silva Anna Polianna Batista Ferreira Marques Deiviane Lucio Fernandes Natália Pinheiro Fabricio INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos, não transmissível, cuja condição clínica possui causa multifatorial, sendo caracterizado pelo aumento da glicose no sangue devido à falta de insulina e/ou a incapacidade da mesma de exercer adequadamente seus efeitos (SBD, 2014). O DM constitui um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, pois ao longo dos anos acarreta complicações a nível micro e macrovascular que implicam significativamente na qualidade de vida das pessoas com DM. OBJETIVO: objetivou-se identificar na literatura complicações do diabetes que são fatores de risco para doenças cardiovasculares. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, descritiva, realizada de maio a junho de 2015 na Biblioteca Virtual em Saúde. A busca foi realizada a partir dos descritores: diabetes mellitus and complicações do diabetes and fatores de risco and doenças cardiovasculares, que direcionaram2824 resultados. Em seguida, adotou-se os critérios de inclusão: disponível na íntegra, idioma português, artigo, publicados nos últimos 10 anos, restando 74 artigos, indexados nas bases de dados LILACS (54), MEDLINE (14), BDENF- Enfermagem (5) e BBO – Odontologia (1). Em seguida, aplicou-se os critérios de exclusão: artigo repetido, não disponível gratuito e não contempla a temática, que resultou em 11 artigos para análise e construção desta pesquisa. RESULTADOS: Constatou-se que o diabetes é um importante fator de risco para mortalidade por doença cardiovascular (DCV), pois a hiperglicemia resulta em alto estresse oxidativo associado ao aumento de ácidos graxos livres, que induza arritmias cardíacas e resistência à insulina, produzindo disfunção microvascular e endotelial, estado pró-trombótico e inflamação vascular, os quais relacionam-se a distúrbios do metabolismo miocárdico e acarretam trombose e até parada cardiorrespiratória. Estudos demonstram que o risco de DCV aumenta com o mau controle glicêmico e tempo de doença, acarretando complicações crônicas como doença arterial periférica e nefropatia, cujo comprometimento se refere a toda circulação sistêmica. Os indivíduos com DM, por vezes, apresentam sobrepeso, que tende a aumentar a produção hormonal agravando a sensibilidade a insulina, levando a disfunções endoteliais devido a maior produção de colesterol e triglicerídeos contribuindo para o acidente vascular cerebral, cujo risco aumenta com a idade, tempo da doença e presença de neuropatia. Por fim, outro fator importante é a relação entre o DM e a hipertensão arterial sistêmica, que potencializa os danos vasculares. CONCLUSÃO: Diante deste panorama, observou-se que o DM aumenta o risco de morbimortalidade por DCV. Tendo em vista as complicações do DM, torna-se primordial a assistência de enfermagem nas ações de prevenção, promoção, recuperação e reabilitação em saúde dos indivíduos, estimulando hábitos mais saudáveis para maior sobrevida e qualidade de vida. Palavras-chave: Diabetes mellitus, complicações do diabetes, fatores de risco, doenças cardiovasculares. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. COMPREENDENDO A OBESIDADE INFANTIL DECORRENTE DE MAUS HÁBITOS ALIMENTARES NO ÂMBITO FAMILIAR. Ketilly Nayane de Lavor Silva Fernanda Thayná de Souza Pinheiro Maria Isabely Felix Ray Martins de Souza Raimundo Tavares de Luna Neto INTRODUÇÃO: A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo, diretamente relacionado com o estilo de vida e hábitos alimentares. Percebe-se um aumento relevante da obesidade em vários países, levando a ser considerada uma questão de saúde pública, visto que, além de alterar a estética pessoal, se torna um fator de risco para uma série de doenças, tendo propensão a desenvolver problemas cardiovasculares e síndrome metabólica. OBJETIVO: Compreender como maus hábitos alimentares no âmbito familiar podem ter como consequência a obesidade infantil. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa de caráter descritiva do tipo revisão integrativa, tendo sido realizada no período de abril e maio de 2015. A coleta de dados se deu por meio da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), utilizando as seguintes palavras chave de forma isolada e/ou conjunta: Hábitos Alimentares, Saúde da Criança e Obesidade Infantil. Foram encontrados 240 artigos que após passarem por alguns critérios de inclusão como: elegibilidade, artigos que estão na íntegra, em língua portuguesa e com publicação nos últimos cinco anos, e de exclusão como: artigos repetidos ou que não contemplassem a temática, totalizou-se assim 59 referências nas quais apenas 12 se adequam ao tema abordado. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Sabe-se que os hábitos nutricionais dos gestores da família e a educação alimentar que a criança recebe no âmbito escolar influenciam diretamente na sua qualidade de vida, de modo que esta precisa de orientação para que não ocorra um desequilíbrio entre a necessidade que tem de comer e a simples ingestão de alimento, podendo causar obesidade. Existem programas escolares de intervenção que focam no bom estado nutricional infantil e que desenvolvem práticas que ajudam a regular a rotina de crianças com distúrbios metabólicos por meio de materiais educativos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sob essa ótica é compreendido por meio de observação que a remodelação da atitude quanto às escolhas alimentares saudáveis dos que convivem no mesmo âmbito que a criança é o meio mais eficaz para que esta não sofra com problemas de saúde decorrentes da insuficiência de cuidados e de má orientação. Palavras-chave: Hábitos Alimentares, Saúde da Criança e Obesidade Infantil. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. COMPREENDENDO O CONTRATO ORGANIZATIVO DAS AÇÕES PUBLICAS DE SAÚDE (COAP) Ylkiany Pereira de Souza Amanda Aldeides da Silva Dagila Maria Rolim da Silva Jorgeana Bessa de Andrade Josyanne Clemente Custódio Ícaro Tavares Borges INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado mediante a constituição federal de 1988, depois de muitas lutas e entraves da população conseguindo garantir seus direitos constitucionalmente, saúde como direito de todos e dever do Estado. Após a sua criação novos instrumentos foram inseridos, sendo um deles e mais recente o Decreto 7.508, onde esta contido o Contrato Organizativo das Ações Publicas de Saúde o qual despertou interesse para a realização do presente estudo, sendo um grande instrumento de gestão. Tomando como questão norteadora o que seria o COAP e sua importância para garantir os princípios e diretrizes estabelecidos na Constituição federal¿ OBJETIVO: Objetiva-se com esse estudo buscar por meio da literatura disponível informações a cerca do COAP para melhor compreensão do mesmo. METODOLOGIA: Estudo de revisão de literatura do tipo exploratóriodescritivo, realizado durante os meses de abril e maio de 2015, Buscando referencias bibliográficas que estivessem relacionadas com o tema em estudo, através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) na base de dado Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e de busca em sites ministeriais. Delimitando o espaço amostral por meio de critérios de inclusão e exclusão, sendo critérios de inclusão, estar publicado em português, disponibilidade de textos completos publicados entre os anos de 2005 a 2015 e critérios de exclusão os que não se enquadrassem no objetivo proposto e trabalhos repetidos. Um total de 10 artigos foi encontrado, e selecionados 5 artigos para compor a pesquisa. ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: O contrato é dividido em quatro partes e tem como eixo a regionalização, direcionado em torno das regiões de saúde correlacionando com as redes de cuidados, tendo prazo de vigência de quatro anos, participação dos três entes federativos (Município, Estado e União), trabalhando de forma solidaria com gestão compartilhada do SUS. É em suma a integração dos planos municipais de saúde por meio de um planejamento regional integrado, e aprimoramento do pacto pela saúde de 2006, onde o pacto de gestão e o pacto de defesa do SUS foram incorporados prioritariamente na parte I e II do COAP. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir do exposto percebe-se que o COAP veio como ferramenta imprescindível para a gestão na saúde, aprimorando o que foi firmado lá no pacto da saúde em 2006 e trazendo novas perspectivas para o desenvolvimento de um sistema de saúde que garanta à população a integralidade da assistência. Palavras-chave: COAP. SUS. Decreto. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. CONHECENDO UM COMPONENTE DA RAPS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) Crislene de Souza Macêdo Josiliane Pâmela da Silva Juliany Moreira Ferreira Kaelson Rodrigues Silva Tamires Barbosa Bezerra Luana Alinny de Oliveira Albuquerque INTRODUÇÃO: O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou Núcleo de Atenção Psicossocial é um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). É um lugar de referência e de tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e persistentes, neuroses graves, psicoses e outros, cuja gravidade justifica sua permanência num dispositivo de cuidados intensivo e promotor de vida. Os CAPS’s são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua reintegração social e familiar, apoiá-los em busca de suas autonomias, oferecendo-lhes atendimento médico e psicológico. O estudo objetivou-se discorrer sobre o funcionamento e estrutura física do CAPS-Ad do município de Iguatu –Ce. RELATO: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência de atividadedesenvolvido por acadêmicas do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri – Unidade Descentralizada de Iguatu ,no período de Março de 2015 na cidade de Iguatu - Ce, durante as atividades práticas da disciplina. Abrangendo como resultados o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas de Iguatu supre o referencial de atendimento que deve ser oferecido nestas unidades, atendendo as expectativas quanto aos trabalhos desenvolvidos pela equipe local, realizando o acompanhamento dos pacientes, sendo este oferecido mediante as condições atuais, principalmente quanto à estrutura física, e proporcionando a reinserção social dos usuários. Sendo assim, a equipe atuante neste local é formada por psiquiatra, enfermeiro, psicólogo, psicopedagoga, terapeuta ocupacional, técnicos de enfermagem, auxiliar administrativo, artesãs, auxiliares de serviços gerais, vigia e recepcionista, onde estes profissionais reúnem-se uma vez por semana, preferencialmente nas quartasfeiras, no período vespertino para o planejamento das ações a serem desenvolvidas, bem como propor melhores medidas de se trabalhar com o paciente, desenvolvendo algumas atividades: Atividades físicas, grupo de música e de reflexão; redução de danos; grupo de oração e educação em saúde, Além desse plano terapêutico, ocorre quinzenalmente o matriciamento, que consiste em um intercâmbio entre o CAPS e as equipes da rede de atenção básica. DISCURSÃO: Essa experiência nos permitiu verificar que esta instituição não conta no momento com uma estrutura física adequada, mas mesmo num ambiente simples e de pequeno porte, os profissionais do local tentam organizá-lo de forma que possa ser realizada uma assistência eficaz. Além disso, os projetos desses serviços, muitas vezes, ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, que possam garantir o sucesso de suas ações, preocupando-se com a pessoa, sua história, sua cultura e sua vida cotidiana. Palavras-chave: Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Saúde Mental e Funcionamento/estrutura. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. CONHECIMENTOS ACERCA DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E USO DE PRESERVATIVOS NO ENSINO MÉDIO Kássia Cibelle Sena Da Silva Vitor Viana Da Costa José Jander Teixeira De Oliveira INTRODUÇÃO: Atualmente, cada vez mais precocemente, adolescentes iniciam suas relações sexuais. Tal fato torna-se preocupante, quando se toma conhecimento do não uso de preservativos, a variedade de parceiros e os dados epidemiológicos acerca das doenças sexualmente transmissíveis (DST). A adolescência é o período da vida com maior incidência de DST. Assim, o conhecimento dos adolescentes sobre métodos contraceptivos e os riscos de relações sexuais desprotegidas deve ser reforçado, incentivando o exercício da sexualidade de forma segura. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), na Educação Física, trazem como tema transversal a ser trabalhado nas escolas a "sexualidade", garantindo um espaço para o trato com relação às discussões sobre tal assunto no âmbito escolar. OBJETIVO: Assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar o conhecimento e a obtenção do mesmo, relacionado às DST e ao uso do preservativo masculino em adolescentes de uma escola pública de Fortaleza/CE. MÉTODO: A escola pesquisada recebe Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), onde o subprojeto de Educação Física da Universidade Estadual do Ceará (UECE) atua, facilitando o acesso à pesquisa. Utilizou-se um questionário, o qual continha 11 questões, a fim de realizar um levantamento prévio dos conhecimentos dos alunos do Ensino Médio. Os questionários foram respondidos por 40 alunos, do sexo masculino, do terceiro ano do Ensino Médio. RESULTADO: A média de idade dos alunos foi de 16,5 anos. Para 90% dos entrevistados, o preservativo é eficaz na prevenção de doenças e deve ser usado nas várias práticas sexuais (oral, vaginal e anal); 80% dos alunos foram alertados sobre o uso de preservativos na escola, sendo os professores os principais informantes; 65% dos alunos informou ter obtido informações acerca de preservativos e DST pelos pais e 80% dos entrevistados são incentivados a usar preservativos pelos colegas. Foi possível notar que os alunos entrevistados possuem um conhecimento prévio com relação ao uso de preservativos, entendendo sua importância na prevenção de doenças e na utilização do mesmo nas várias práticas sexuais. Foi visto também que tais alunos foram, em sua maioria, alertados e informados sobre o uso do preservativo pelos professores e pelos colegas. CONCLUSÃO: Conclui-se que o conhecimento dos alunos entrevistados é satisfatório, tendo os alunos mostrado certo domínio sobre o mesmo. Notou-se que os alunos adquiriram conhecimento tanto dentro como fora da escola, entretanto, de acordo com os resultados aqui vistos, os professores participaram mais nesse processo que os próprios pais, mostrando a importância de se abordar tal tema em sala de aula. Palavras-chave: Educação Física escolar; Sexualidade; PCNs. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. CONSTRUINDO INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL COMO PROPOSTA INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS: CONSTRUÇÃO DE MASCÁRAS Ana Késia Barbosa Moura Kawanna Samandra Façanha Ribeiro Souza Nathalia Kelly Costa Lessa Dorinaldo de Freitas Cintra Junior Alcylanna Nunes Teixeira INTRODUÇÃO: O escopo desse trabalho visa apresentar uma oficina de elaboração de mascaras como estratégia de intervenção psicossocial com adolescentes de uma escola de ensino médio localizada no município de Icó – Ceará. A experiência desse relato se refere a atividades desenvolvidas durante o primeiro semestre de 2015 por um grupo de estudantes de psicologia em uma comunidade que apresenta notória vulnerabilidade social. A intervenção psicossocial é uma ferramenta multiprofissional que pode ser utilizada em diferentes contextos, e aqui é sinalizada em torno de uma problemática em um contexto escolar sobre uma demanda de drogas. RELATO: Foi desenvolvido um planejamento de atividades que pudessem intervir na temática de prevenção as drogas. Partimos da ideia de que para lidar com essa problemática devemos criar ações que a respeito das intervenções sobre a saúde do adolescente possam oferecer o desenvolvimento de expressão de sentimentos. Assim executamos uma oficina juntamente com os alunos do 3º ano através da confecção de máscaras, utilizando os materiais disponíveis em sala de aula, o guia da confecção da mascará foi solicitar que criassem um retrato dos sentimentos atuais e que pudessem descrever seus conhecimentos sobre drogas ilícitas. Em um desses relatos, uma aluna descreve em sua máscara, que pôde ver sua irmã, retratando-a em um desenho, que permitiu uma projeção sobre a forma de como ela a vê, diante disto é possível trabalhar questões tanto cognitivas, quanto de personalidade. Existem aspectos desenvolvidos que influenciam nas características desse desenho, o que pode ser visto no desenho da aluna são traços de um personagem confuso, bagunçado trazendo cores fortes e traços intensos, manifestando a figura de uma jovem aparentemente fora dos padrões da normalidade impostos pela sociedade. DISCUSSÃO: Diante do material desenvolvido, pudemos explorar questões da criação e partilha dos sentimentos e saberes dos adolescentes. Ressaltamos a percepção da necessidade de desenvolver projetos que esclareçam e beneficiem os estudantes, e a comunidade. Consideramos ainda que oriundo de uma demanda observada não só pelos estagiários, mas pelos funcionários da própria instituição, temos visto que a vulnerabilidade e o risco são reflexos de uma comunidade desamparada pela rede de cuidado, carente de intervenções dos dispositivos, solícita de cuidados e de novos olhares para se lidar com a temática. Palavras-chave: Saúde Coletiva. Drogas. Prevenção. Psicologia. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. CONSULTA DE ENFERMAGEM APLICADA AO PACIENTE ACOMETIDO POR CÂNCER COM METÁSTASE Nayane Batista de Melo Bruno Albuquerque Campos Cíntia do Nascimento Silva Izadora Leandro Soares Nuno Damácio de Carvalho Félix INTRODUÇÃO: A consulta de enfermagem é utilizada para a tomada de decisão sobre um plano de ação em relação às necessidades apresentadas pelo cliente. Nesse âmbito a aplicação dessas consultas frente ao paciente acometido por câncer (CA) torna-se fundamental para o alívio de seu sofrimento e melhora em sua qualidade de vida. Essa afecção é responsável por mais de 12% de todas as causas de óbito no mundo. O tumor metástico é definido como a disseminação de células cancerígenas para outros órgãos e tecidos a partir do local onde se este iniciou-se, e que ao espalhar-se origina um novo tumor. OBJETIVO: Relatar a implementação da consulta de enfermagem ao paciente com câncer metástico. METODOLOGIA: Tratase de um estudo de caso realizado no período de outubro a dezembro de 2014, com uma paciente acometida por câncer metástico. A consulta foi realizada através de oito visitas domiciliares, onde objetivou-se a elaboração e aplicação de cuidados a partir da sistematização da assistência de enfermagem (SAE), em um acompanhamento contínuo com a cliente e sua família. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Paciente M.R.C.B., 72 anos, sexo feminino, aposentada, casada, ensino fundamental incompleto, possui moradia própria. Condições de higiene regulares. Padrão de eliminação satisfatório. Portadora de anemia e hipertensão arterial. PA: 140X100mmHg. Os diagnósticos de enfermagem encontrados foram: déficit no autocuidado para alimentação; constipação; insônia; dor crônica. Os resultados de enfermagem são: autocuidado para alimentação satisfatório; padrão de eliminação intestinal normal; padrão de sono satisfatório; ausência ou alívio da dor. As intervenções de enfermagem traçadas a partir dos diagnósticos, foram: orientar família e paciente quanto à importância de uma alimentação balanceada; estabelecer horários para as refeições; orientar o consumo de dois litros de água diariamente; optar por uma alimentação laxativa; não fazer uso de laxantes; monitorar ruídos intestinais; orientar o paciente para limitar o sono durante o dia; orientar o cliente a diminuir a ingesta de bebidas com cafeína; orientar para atividades de relaxamento; administração de analgésicos conforme prescrição médica; orientar uso de roupas leves e confortáveis, promoção de conforto e ambiente com temperatura agradável ao paciente. Na avaliação de enfermagem, pode-se observar que o paciente atingiu os resultados esperados, dispondo dessa forma de uma melhor qualidade de vida. CONCLUSÃO: Após a identificação dos diagnósticos de enfermagem e aplicação das intervenções, notou-se uma evolução considerável no quadro clínico do cliente. Percebendo-se assim que a aplicação da SAE na consulta de enfermagem é de suma importância para obtenção de um bom prognóstico, bem como, para a conscientização dos pacientes sobre a importância da adesão ao tratamento. Palavras-chave: Câncer, Metástase, Consulta de enfermagem, Cuidados de enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. CRIAÇÃO MUSICAL COMO EXPRESSÃO DE SI: TRABALHANDO PREVENÇÃO AS DROGAS Nathalia Kelly Costa Lessa Kawanna Samandra Façanha Ribeiro Souza Ana Kesia Barbosa Moura Acylanna Nunes Teixeira Dorinaldo de Freitas Cintra Junior INTRODUÇÃO: Nesse trabalho apresentamos um relato de experiência sobre ações de prevenção e promoção à saúde realizadas em uma escola da rede pública de Ensino Médio na cidade de Icó-CE, situada em um bairro periférico com indicadores expressivos de vulnerabilidades sociais, as quais tomamos por foco a violência, a fragilização das relações interpessoais e o uso e comercialização de drogas ilícitas. A experiência perpassa pela vivencia de um grupo de estagiárias em Psicologia que acontecera entre os meses de janeiro à maio de 2015. O recorte aqui sustentando, visa apresentar ações de cuidado embasadas na integralidade, que produziram uma escuta a uma produção de sentido como expressão de si, onde em forma de musica um aluno aborda sobre suas experiências no envolvimento com vida do crime e nas drogas, contexto esse que instigou o grupo de estagiarias a trabalhar com esta temática. Esse contexto culminou na realização de uma Feira de Artes e Criação Jovem, que tomou por objetivo a realização de uma campanha Prevenção as Drogas com ações multiprofissionais envolvendo amplamente a saúde, a assistência social, a educação e a cultura. RELATO: Ao entrar em uma sala de aula vemos um aluno de comportamento expressivo, avido em seus questionamentos, com voz forte, corpo e linguajar marcante, atento a nossa entrada no seu ambiente escolar, este aluno comunicou, mesmo quando calado, que algo em seu entorno precisava ser cuidado. Nessa interação, logo começamos a investigar que demandas poderíamos descobrir, e a partir da construção de um primeiro vínculo com o aluno, doravante apresentado como André, identificamos um contexto onde circunstancias de vulnerabilidade e outras fatores de risco permeavam sua história. Iniciamos as intervenções e logo percebemos em André a necessidade de externar os sentimentos que o habitavam, e surpreendidos fomos com a forma de expressão utilizada para enfrentar as circunstâncias de sua vida. Foi através da música que nos aproximamos do aluno, e a partir das realidades desse aluno fundamentamos nosso trabalho. Trabalhamos na construção de uma atividade em rede para uma campanha de prevenção as drogas onde o aluno apresentaria, através das expressões artísticas, o material para nossas intervenções. André apresentou uma musica de sua própria autoria em um evento de fechamento da campanha. DISCUSSÃO: A partir da realização destas intervenções percebemos a importância da capacitação dos educadores para trabalhar com as demandas sociais e de saúde, entendendo que o sujeito deve receber uma atenção que possibilite que os limites da integralidade não sejam interrompidos pelas paredes dos dispositivos sociais, o matriciamento, o trabalho multiprofissional e as ações pontuais dessa experiência possibilitaram um acolhimento, escuta e cuidado a essas demandas. Admitimos que mesmo com a conclusão da primeira etapa das ações sabemos que alguns aspectos não foram contemplados e que apenas o inicio de trabalho surge. Palavras-chave: Drogas. Música. Jovem. Saúde Mental. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PACIENTES COM NEUROPATIA DIABÉTICA Deiviane Lucio Fernandes Anna Polianna Batista Ferreira Marques Antônia Rafaela Araújo da Silva Rosangela Moraes Gonçalves Tamires Barbosa Bezerra Ursula Hérica dos Santos Moura INTRODUÇÃO: O termo pé diabético pode ser compreendido como uma infecção, ulceração ou até mesmo a destruição dos tecidos profundos, sendo o mesmo responsável pelo grande número de internações, bem como, o grande impacto socioeconômico dos portadores de Diabetes Mellitos, em que exige cuidados específicos. A assistência deve ser multidisciplinar, com ênfase para a atuação da equipe de enfermagem que atua promovendo o cuidado à essa clientela, assistência esta que envolve ações educativas quanto ao autocuidado com o corpo e pés, pois a maioria dos pacientes só entendem a relevância da prevenção após o aparecimento das primeiras lesões neuropáticas. OBJETIVO: Conhecer o papel do enfermeiro na assistência aos pacientes portadores de pé diabético. MÉTODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, de cunho descritivo, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de abril a maio de 2015. A busca foi realizada a partir dos descritores: “Cuidados de Enfermagem and Paciente and Neuropatia”, Destes, localizou-se artigos indexados nas bases de dados LILACS E BDENF, com um quantitativo inicial de213publicações. Para a seleção, foram considerados os seguintes critérios de inclusão: disponível eletronicamente na íntegra, gratuitamente em língua portuguesa, abordar temas relacionados acerca dos cuidados de enfermagem aos pacientes com pé diabético e publicados nos últimos cinco anos. Os critérios de exclusão foram: artigos repetidos, não relacionados com o tema, que não estivessem em texto completo e de acesso restrito. Consolidou-se 16 referências 7da BDENF e 9da LILACS que contemplaram a temática. RESULTADOS: Os resultados revelaram que o profissional de enfermagem mostrase alicerçado no cuidado aos pacientes portadores de pé diabético, tendo como responsabilidade o desenvolvimento de práticas educativas com o intuito de prestar uma assistência de maneira mais abrangente contemplando o paciente além de seu prognóstico não favorável, respeitando suas características socioeconômicas, crenças e conhecimentos, desenvolvendo cuidado humanizado e acolhedor. Constatou-se ainda que os atuantes da ciência do cuidar, devem se atualizar e capacitar acerca da diversidade terapêutica, para que possua uma adesão satisfatória da clientela. Diante desse contexto, o papel do enfermeiro é acompanhar os pacientes considerados de susceptíveis ao desenvolvimento do pé diabético, bem como, orientar quanto ao autocuidado, reforçando também a importância do bom controle glicêmico visando assim prevenção de possíveis complicações. CONCLUSÃO: Nota-se o quão é relevante a assistência de enfermagem nesse contexto, que deve ser exercida com dedicação, conhecimento e paciência, visando prevenir o agravo, assim como, minimizar o sofrimento do paciente através do devido esclarecimento sobre sua patologia e acompanhá-lo no decorrer do seu tratamento e reabilitação. Palavras- chave: Cuidados de enfermagem, Paciente, Neuropatia. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS AO PACIENTE RETIDO AO LEITO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Kaelson Rodrigues Silva Anna Polianna Batista Ferreira Marques Luana Alinny de Oliveira Albuquerque INTRODUÇÃO: O cuidar de pacientes acamados envolve uma atenção especial devido ao estado de saúde dessas pessoas, pois esses muitas vezes se encontram debilitados precisando de ajuda, paciência, apoio, carinho e compreensão, assim é necessário que haja uma atenção com a higiene e alimentação para que não ocorram problemas futuros como infecções ou outras patologias. O profissional de enfermagem deve oferecer aos pacientes uma assistência humanizada valorizando o ser humano e suas necessidades, envolvendo todos no seu trabalho assim como o paciente e a sua família. Portanto objetivou-se discorrer a experiência vivenciada a cerca da assistência e dos cuidados prestados aos pacientes retidos ao leito. RELATO: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, desenvolvido no período de fevereiro de 2015, por acadêmicos, do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri – URCA/Unidade Descentralizada de Iguatu - UDI, junto aos pacientes internos e acamados do setor de Clínica Médica do Hospital Municipal José Maria Philomeno Gomes, localizado no município de Pacajus-Ce. Os profissionais de enfermagem ofertavam diariamente orientação ao próprio paciente a cerca do seu estado de saúde e das condutas necessárias para a manutenção da qualidade de vida mesmo estes estando retidos ao leito. As intervenções foram ser realizadas ao próprio paciente e a família, baseando-se em ações educativas no momento da assistência, visando o autocuidado e a continuação do cuidado após alta, no âmbito domiciliar, assim dentre as orientações repassadas estavam: a mudança de decúbito, a fim de evitar que o paciente permanecesse em uma única posição; o cuidado com os lençóis de cama, deixando-os sempre estirados e sem dobras para evitar o aparecimento de ulceras por pressão, e a manutenção de uma higiene ressaltando a importância da atenção à mucosa oral do paciente, sempre usando um chumaço de algodão pra umedecê-la. DISCUSSÃO: A assistência de enfermagem seguiu os princípios da integralidade do cuidado onde o paciente era tratado de forma completa, onde os profissionais mantinham-se sempre atentos e disponíveis para atender o binômio paciente-família em todas as suas necessidades, assim as condutas de enfermagem proporcionaram benefícios para a humanização e qualidade dos serviços prestados bem como a criação de um ambiente favorável para a melhora da situação dos pacientes acamados. Palavras-chave: Enfermagem, cuidado, humanização. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. DEPRESSÃO PÓS-PARTO: ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA DESENCADEADA NA RELAÇÃO CONJUGAL Adriana Vieira Nobre Amanda Kelly de Queiroz Pires Arakele Roberto de Lima Eudênia Soares Vidal Ray Martins de Souza Rosely Leyliane dos Santos INTRODUÇÃO: A Depressão é uma patologia psíquica que acarreta vários distúrbios emocionais e físicos no indivíduo. Existem vários tipos de depressão, destacando-se a depressão pós- parto já que a doença atinge a puérpera em todos os âmbitos, repercutindo também de maneira intensa no parceiro. OBJETIVO: Compreender a depressão pós-parto e sua influência nas relações dos cônjuges. METODOLOGIA: A pesquisa abordada consiste em uma revisão bibliográfica do tipo descritiva exploratória que foi realizada com base em pesquisas disponíveis através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) pelas bases de dados da Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de dados de enfermagem (BDENF), onde utilizou-se como descritores: “Depressão”; “Depressão puerperal” e “Saúde mental”. Ao realizar esta busca surgiram 60 artigos, que após o uso dos critérios de inclusão, como: estarem publicados nos últimos 5 anos, disponíveis em idioma português e artigos que se encontravam em texto completo. Excluíram-se os artigos repetidos ou que não atendiam aos critérios desejados, totalizando assim 8 artigos contemplando a temática. O desenvolvimento da pesquisa ocorreu no mês de maio de 2015. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS/RESULTADOS: são várias as causas que podem levar a depressão pósparto, e consequentemente as mesmas podem ser responsáveis pelo desequilíbrio da vida conjugal, sendo algumas delas a insatisfação da mulher com o próprio corpo durante e após o período gravídico, ocorrendo assim a inibição da libido; o momento e a via de parto; condições econômicas desfavoráveis; sobrecarga das responsabilidades em relação ao cuidado do recém-nascido; preocupação com tarefas domésticas e emprego e ausência do parceiro na interação familiar. Percebese que a depressão pós-parto influencia significativamente a relação conjugal, representado a necessidade de atenção para minimizar este problema. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os problemas desencadeados pela depressão pósparto podem afetar não só a saúde mental e física da mãe, como também a do pai, tornando-se necessário que ambos dialoguem, estabeleçam uma divisão das tarefas, recebam apoio psicológico, familiar e social. Realizando-se essas condutas, parece que isto poderá melhorar as relações conjugais, diminuindo os índices de depressão pós-parto além de favorecer as relações familiares. Palavras-chave: Depressão. Depressão puerperal. Saúde mental. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. DESAFIOS PARA EFETIVAÇÃO DE AÇÕES DE SAÚDE MENTAL NA ESF Antonia Marla Lima Gomes Jessyca Moreira Maciel Francisca Rayane Feitoza Ledo Ewerton Pereira Lima Milana Correia Cunha Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: Por décadas, o atendimento ao doente mental no Brasil esteve ligado ao modelo centrado no hospital, mantendo o doente afastado do seu âmbito familiar e social. Com a modificação de modelo asilar para um modelo centrado no cuidar em liberdade a Estratégia de Saúde da Família (ESF) é considerada um grande instrumento uma vez que sua assistência está voltada para o doente mental e a família, entendida e percebida a partir do seu ambiente físico e social, possibilitando uma compreensão ampliada do processo saúde/doença e das necessidades específicas e intervenções básicas em Saúde Mental. OBJETIVO: Analisar os principais desafios para efetivação de ações de saúde mental na ESF. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, exploratória descritiva baseada em artigos veiculados na base de dados da Scientific Eletronic Library Online (Scielo) do Ministério da Saúde e da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram encontrados 32 artigos, destes apenas 11 responderam ao objetivo do estudo. A seleção dos artigos foi feita através da leitura prévia dos seus títulos e resumos, sendo critérios de inclusão: artigos condizentes com a temática, disponíveis gratuitamente na web, escritos em língua portuguesa e publicados entre os anos de 2010 a 2014. Foram utilizados os descritores Saúde Mental e Atenção Primária à Saúde e Integralidade em Saúde. RESULTADOS: Os principais desafios para articulação e implementação de ações de saúde mental na ESF estão associados ao baixo nível de informação das equipes da ESF relativos à saúde mental, a maioria das equipes não está capacitada para atender a esse público, deixando a cargo dos psiquiatras e psicólogos na atenção prestada nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Não podendo excluir também infraestrutura física precária, grande número de famílias, distância de algumas Unidades de Saúde da Família em relação aos serviços de apoio e sobrecarga de trabalho que trabalham diretamente com a comunidade. CONCLUSÃO: Neste sentido, a capacitação das Equipes de Saúde da Família para o desenvolvimento de ações voltadas à saúde mental, constitui o ponto de partida para a assistência de qualidade ao doente mental na atenção básica. Sendo também essencial a construção de apoio dos gestores municipais, construindo uma atenção estruturada e baseada nas relações de acolhimento, vínculo, integralidade e autonomia na busca por uma atenção primária à saúde mental de qualidade. Palavras-chave: Saúde Mental e Atenção Primária à Saúde e Integralidade em Saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. DIABETES MELLITUS: IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS MUDANÇAS BIOPSICOSSOCIAIS QUE ACOMETEM PORTADORES DA SÍNDROME Adriana Vieira Nobre Amanda Kelly de Queiroz Pires Arakele Roberto de Lima Eudênia Soares Vidal Stefane Vieira Nobre Raimundo Tavares de Luna Neto INTRODUÇÃO: A diabetes mellitus é uma síndrome de base genética e hereditária que acomete um grande número de pessoas no mundo, sejam elas crianças, jovens, adultos e idosos. De acordo com pesquisas a tendência é ocorrer uma elevação do número que já é exorbitante, pois as pessoas não seguem as condutas necessárias para evitar a mesma. OBJETIVO: Analisar a importância do acompanhamento da enfermagem nas mudanças biopsicossociais que acometem os portadores da síndrome. METODOLOGIA: A pesquisa abordada consiste em uma revisão bibliográfica do tipo descritiva exploratória que foi realizada com base em pesquisas através da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de dados de enfermagem (BDENF), onde utilizou-se como descritores: “Diabetes mellitus”; “Enfermagem” e “Qualidade de vida”. Ao realizar esta busca surgiram 57 artigos, que após o uso dos critérios de inclusão, como: estarem publicados nos últimos 5 anos, disponíveis em idioma português e artigos que encontravam-se em texto completo . Excluíram-se os artigos repetidos ou que não atendiam aos critérios desejados, totalizando assim 17 artigos contemplando a temática. O desenvolvimento da pesquisa ocorreu no mês de maio e junho de 2015, onde as referências foram obtidas no período de 2010 a 2013. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS/RESULTADOS: a síndrome acarreta mudanças biológicas, psicológicas e sociais na vida do portador, juntas podem levar a um significativo agravo da síndrome. As mudanças biológicas são atribuídas às alterações que ocorre no funcionamento do corpo devido à carência de insulina, seja ela parcial ou total, dando início a uma cascata que pode levar a um processo de cicatrização tardia, inflamações, infecções e até mesmo necrose. A área psíquica do portador também pode ser afetada, provocando distúrbios emocionais que vão afetar de maneira intensa na convivência do mesmo com as outras pessoas e com si próprio, também dificultando a aceitação e consequentemente o tratamento da diabetes mellitus. A síndrome também pode afetar as relações sociais do portador, o mesmo acaba isolando-se devido não estar adaptado a todas as restrições que deve fazer no tratamento, principalmente na alimentação, que pode torna-se algo muito difícil na presença de outros alimentos que faziam parte da sua antiga rotina. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A participação ativa da enfermagem no tratamento do portador da síndrome pode ser de grande relevância nas suas orientações, que devem ser prestadas de forma holística, visando à aplicação de insulina diariamente e de forma correta; mudanças nutricionais; práticas físicas; suporte psicológico; realização de pesquisas, estudos e práticas que visem a melhor forma de tratar à diabetes mellitus e para uma melhor aceitação do paciente em relação ao tratamento e a síndrome em si. Palavras-chave: Diabetes mellitus. Enfermagem. Qualidade de vida. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM APLICADOS AO PACIENTE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL Cíntia do Nascimento Silva Izadora Leandro Sares Bruno Albuquerque Campos Nayane Batista de Melo Nuno Damácio de Carvalho Félix INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica, de origem multifatorial, de evolução lenta e assintomática, caracterizada pelo aumento da pressão exercida pelo sangue na parede das artérias. Nesse âmbito, a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é de suma importância para o controle da patogenia em questão, visto que, esta presta cuidados ao cliente de forma direta e holística. O enfermeiro deve desenvolver intervenções seguras e eficazes com base em evidências científicas. Assim, essas práticas de cuidado melhoram a qualidade da assistência de enfermagem, bem como contribuem para reconhecer a importância de suas ações em qualquer nível de complexidade, visto que é um profissional com competências específicas para direcionar o cuidado ao indivíduo com hipertensão arterial. OBJETIVO: Identificar na literatura os diagnósticos e intervenções de enfermagem direcionadas aos pacientes com hipertensão arterial. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura realizada na BVS, utilizando-se os descritores: Cuidados de enfermagem and hipertensão. Foram encontrados 541 artigos, e destes escolhidos quatro para a produção do presente estudo, sendo os critérios de inclusão: disponibilidade do texto completo, língua portuguesa e o critério de exclusão foi a falta de elo entre os dois descritores supracitados. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Os principais diagnósticos encontrados na literatura foram: insônia; intolerância a atividade; déficit de conhecimento; alto controle ineficaz da saúde; oxigenação alterada e as principais intervenções de enfermagem encontradas foram: orientar o paciente para limitar o sono durante o dia; orientar o cliente a diminuir a ingesta de bebidas com cafeína; orientar para atividades de relaxamento e autocuidado; realizar educação em saúde com o paciente e família; orientar à família e paciente sobre os cuidados relacionados à doença; observar e investigar alterações no padrão respiratório; explicar as condutas para aliviar ou reduzir problemas respiratórios. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir desse estudo, foi possível observar que o enfermeiro desempenha papel ativo tanto na prevenção como no tratamento dos pacientes acometidos por HA, por desenvolver acima de tudo um cuidado holístico e humanizado, proporcionando assim adesão satisfatória dos clientes. Portanto, verifica-se o quão importante é a aplicação da SAE frente às necessidades de cuidados peculiares para pacientes com hipertensão. Palavras-chave: Hipertensão Arterial, Diagnósticos de enfermagem, Intervenções de Enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS ENFERMEIROS NO DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PROMOTORAS DE SAÚDE PARA ADOLESCENTES Maysa Barbosa de Oliveira Samyra Paula Lustoza Xavier Ana Paula Agostinho Alencar Antonia Alizandra Gomes dos Santos INTRODUÇÃO: A busca pelo reconhecimento social, a construção de sua personalidade e o amadurecimento sexual, torna a fase da adolescência, geralmente, mais vulnerável a alguns problemas que envolvem a saúde, como gravidez, doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), abuso de álcool e drogas, dentre outros. Essa susceptibilidade demanda uma atenção mais específica e cuidados contínuos por parte da equipe de saúde, em especial do enfermeiro, que tem como função o cuidar e baseia suas ações na promoção, prevenção, proteção e na reabilitação da saúde. OBJETIVO: Identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde voltadas ao adolescente. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo exploratório, realizada entre os meses de agosto a junho de 2014. O estudo foi realizado com 15 enfermeiros atuantes nas equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da zona urbana do município de Crato – CE. Como instrumento para coleta de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada e os dados foram analisados com base na análise temática de Minayo. O estudo atendeu as exigências éticas e científicas do CNS pela resolução 466/12, foi submetido ao Comitê de ética e pesquisa e aguarda parecer. RESULTADOS E DISCUSSÕES: As principais dificuldades relatadas pelos enfermeiros foram a não adesão do adolescente as ações desenvolvidas no serviço de saúde; a estrutura física da unidade de saúde impossibilita a realização de um acolhimento adequado a essa clientela; escassez de recursos materiais; em alguns casos, a falta de afinidade do próprio profissional em trabalhar com esse público e a falta de apoio dos integrantes da equipe de saúde. Existem muitos obstáculos a serem enfrentadas pelo enfermeiro para o desenvolvimento de ações voltadas a população adolescente e tal situação abre espaço para uma discussão a cerca da organização do serviço, apoio da equipe e capacitação dos profissionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ciente das principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros no desenvolvimento de ações promotoras da saúde é necessário que haja uma reestruturação do serviço de saúde em consonância com o apoio/investimento dos gestores municipais para que os adolescentes sejam assistidos de forma integral e eficaz. Palavras-chave: Adolescente; Enfermagem; Promoção da Saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. DIFICULDADES VIVENCIADAS POR CRIANÇAS HEMOFÍLICAS Diógenes Bezerra Leite Antonia Mayra Moreira de Almeida Maylla de Oliveira Lima Natalia Bastos Tavares INTRODUÇÃO: A hemofilia é um problema de coagulação sanguínea causada pela deficiência de fatores de coagulação, onde o coágulo sanguíneo não se forma, e assim não estanca um sangramento. Embora seja uma doença que acarreta diversas dificuldades para o público infantil, crianças acometidas por essa patologia destacam-se por ser parte de um grupo bastante peculiar, devido ao nível de entendimento ainda imaturo, e deparando-se com um mundo cheio de restrições e medos. OBJETIVO: Conhecer as dificuldades que crianças hemofílicas vivenciam em seu cotidiano. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, no qual foi realizado um levantamento bibliográfico, em novembro de 2014, na base de dados eletrônicos BVS e SCIELO. Os descritores utilizados na busca foram: Enfermagem, Hemofilia e Dificuldades. Foram encontrados 45 artigos. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2009 e 2014, disponíveis na íntegra, em português ou inglês, online e gratuitos. Assim selecionou-se 15 artigos, sendo essa a amostra do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A primeira dificuldade encontrada relaciona-se com a fragilidade que a patologia causa, impossibilitando a criança de realizar diversas atividades físicas, até mesmo o ato de brincar lhe é restrito, com repercussões psicológicas, onde acredita ser incapaz de desempenhar determinadas funções. Outra problemática evidenciada foi à frustração por não receber a atenção desejada de integrantes de seu ciclo de convivência. Assim, sentem-se inferiorizados por serem hemofílicos. CONCLUSÃO: O bom convívio com a doença está diretamente ligado às relações familiares satisfatórias, juntamente com atenção multiprofissional capacitada para atender a todas as necessidades do paciente, na intenção de proporcioná-lo uma boa qualidade de vida. Palavras-chave: Enfermagem, Hemofilia, Dificuldades. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. DIREITOS SOCIAIS DA GESTANTE E DO RECÉM-NASCIDO: UM RELATO DE EXPERIENCIA Ítala Alencar Braga Victor Rayanne de Sousa Barbosa Rosina Manoela Monteiro Costa Katiane Josué de Castro Magalhães José Evaldo Gomes Junior Luana Fernanda Ferreira Simplício INTRODUÇÃO: Toda gestante tem direitos que devem ser cumpridos e respeitados por toda a sociedade para que possa assegurar a sua saúde física e emocional, assim como a do bebê. Na saúde da mulher, as gestantes possuem leis que as amparam, durante o pré-natal e no parto, sendo compostos por direitos sociais como as filas preferenciais, direitos trabalhistas como a licença maternidade e os direitos da saúde que disponibiliza todos os recursos necessários para estabelecer um atendimento eficaz. Para que estas condições existam é preciso que o Estado atue implementando leis, a partir dos critérios da justiça distributiva, com a finalidade de diminuir as desigualdades sociais. OBJETIVO: Promover educação em saúde referente aos direitos sociais da gestante e do recém-nascido. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, realizado pelos acadêmicos de Enfermagem e integrantes do Projeto de Extensão Cuidados Maternos e ao Recém-Nascido em uma Unidade Básica de Saúde do Município de Icó-Ce, em maio de 2015, onde participaram do encontro 15 gestantes. MÉTODO: O estudo atendeu à Resolução n° 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, em bases de dados PubMed, LILACS, e Scielo-Brasil, no mês de maio de 2015, utilizando as palavras-chave: Direitos, Gestantes e Educação em Saúde. Os critérios de inclusão estabelecidos para a seleção dos artigos foram: publicações dos últimos 5 anos, em português e disponível em texto completo. Observando-se tais critérios, 9 referências foram selecionadas e analisadas. Foram realizados 4 etapas onde consistiram em: Apresentação, palestra, dinâmica e oficina de artesanato. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: As atividades grupais realizadas com as gestantes consistiram no seguinte: na 1ª etapa realizou-se uma breve apresentação do grupo, profissionais da unidade, acadêmicos e profissional convidada. Na 2ª etapa foi realizada uma palestra sobre os direitos sociais da gestante por uma Assistente Social, abordando os seguintes temas: Pré-natal, proteção à maternidade, direito no trabalho e nos serviços de saúde, informando de forma direta, participativa e dinâmica o publico alvo, com um momento de perguntas e respostas ao final. Na 3º etapa, realizamos perguntas sobre os direitos das mesmas, tendo que escrever cada direito em seus abdomens, de maneira em que cada gestante participou, brincou e compreendeu cada ponto da palestra. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao final desta experiência percebeu-se que as ações de educação em saúde auxiliam as gestantes no esclarecimento de dúvidas que muitas vezes as deixam preocupadas e ansiosas durante este período no que se referem aos seus direitos. Com isso, observamos o quanto esse projeto atua de forma positiva, auxiliando as mães a conhecerem os seus direitos, propiciando as mesmas uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave: Direitos. Gestantes. Educação em Saúde I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Maylla Muryelle Batista e Silva Adriana Marcelino Barbosa Antonia Marla Lima Gomes Carlos Welmer Bezerra Holanda Ewerton Pereira Lima Nicácia Sousa Oliveira INTRODUÇÃO: A escola é um espaço propício para construção e consolidação de práticas alimentares saudáveis, então Nesse sentido, os profissionais, por meio de ações de educação em saúde tem o suporte para intervir positivamente nesse meio. Trata-se de um estudo descritivo e um relato de experiência dos acadêmicos de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri, realizado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), no mês de Dezembro de 2014, e que teve como objetivo desenvolver nos alunos a importância da boa alimentação para uma vida saudável. RELATO: Na roda de conversa foi discutido sobre as principais frutas de fácil acesso, e sua contribuição para o bom funcionamento do organismo humano. Na segunda roda de conversa foi relatado sobre os alimentos que geralmente são consumidos, mas que destrói a saúde. Foi percebida uma plausível participação dos alunos nas rodas de conversa, sobre as frutas que os agradavam, e as que eles recusavam. A maioria conseguia transmitir suas ideias e mostrava-se entender através de gestos ou imagens, quando ainda não se fazia presente à comunicação oral. Para a fixação dos conhecimentos, realizamos um jogo educativo, consistia em ter várias placas com desenhos de alimentos, um isopor dividido em 2 partes, saudável e não saudável. Cada aluno recebia uma placa para classifica-la como saudável ou não saudável e os demais falavam se o aluno acertou ou não. Foi percebido que os alunos demonstravam e expressavam seus desejos e interesse pela atividade proposta. Para finalizarmos a ação, entregamos uma maça a cada aluno como forma de incentivo a consumirem aquele tipo de alimento que é de fácil acesso a população. Essa sequência acima foi discorrida nos dois dias, pois eram públicos diferentes. DISCURSÃO: Foi perceptível a importância de se trabalhar educação em saúde na educação inclusiva, pois infelizmente segundo relatos na coordenadora da instituição, ainda é um pouco esquecida pela sociedade. Então, há a necessidade de incentivar a realização de programas de educação nutricional nas escolas, uma vez que foram identificados neste trabalho, resultados positivos para aceitação de uma alimentação saudável, pois se verificou que a maior parte dos alunos necessitava rever os hábitos alimentares, mas que a partir do momento que começamos o jogo criativo eles se mostraram motivados ao visualizarem os alimentos saudáveis. O uso de informações orais e expositivas, através de imagens e jogos educativos, foi primordial para alcançar o objetivo das visitas, que era repassar informações sobre alimentação saudável para os alunos portadores de deficiência de forma lúdica. Sabemos que nossas visitas não modificou o quadro alimentar por completo dos alunos presentes, porém foi visto que temas voltados para a promoção a saúde deve ser inseridos no dia a dia da instituição, exercendo dessa forma papel determinante no processo de implantação de hábitos alimentares saudáveis. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM GESTANTES ADOLESCENTES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Antônio Sérgio Alexandre Brasil Maria Clara Torres e Souza Sharlyanny Rodrigues de Oliveira Ricardo Rosal dos santos Erica de Araujo Facundo Ícaro Tavares Borges INTRODUÇÃO: A adolescência é caracterizada como a fase de transição entre a infância e a idade adulta, entre os 10 e 19 anos de idade. Do ponto de vista social, é nesse momento que o indivíduo perde direitos e privilégios de criança e assume compromissos e responsabilidades da maioridade civil. Nessa etapa da vida ocorrem modificações clínicas e psicossociais, com o surgimento de novos desejos, dúvidas e curiosidades, que se intensifica com a descoberta do próprio corpo e do prazer sexual, resultando em potenciais riscos para uma gravidez não planejada. A gravidez na adolescência pode ser considerada como um entrave social e um grave problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, devido às complicações que dela derivam. Entre as descritos na literatura encontram-se: evasão escolar, reprovação familiar, incentivo ao aborto pela família e companheiro, abandono do parceiro, discriminação social e gravidez de risco esta, muitas vezes, associada a um pré-natal inadequado. OBJETIVO: Neste contexto, o estudo objetivou relatar a experiência de uma atividade de promoção de saúde, e prevenção de agravos e doenças a gestante assim como os cuidados a criança. METODOLOGIA: Optou-se por uma metodologia descritiva do tipo relato de experiência, desenvolvido por alunos do curso cuidador infantil promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC do município de Iguatu. As atividades foram desenvolvidas na Escola Marista Champagnat de Iguatu – CE no período de dezembro de 2014, em que o público alvo foi adolescentes grávidas com idade entre 13 a 18 anos, sendo 15 no total. No primeiro momento foi realizado o acolhimento das adolescentes com uma dinâmica de apresentação; o segundo momento consistiu na palestra a respeito dos cuidados a gestante e a criança; terceiro momento foi realizado uma aula pratica a respeito da técnica correta de como amamentar e dar banho na criança; e por fim no quarto momento foi ofertado um lanche para as adolescentes. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: As atividades nos proporcionaram uma visão critica a respeito da consequência da gravidez não planejada na adolescência. Muitas das adolescentes evadiram das escolas e poucas delas apresentaram conhecimento a respeito dos temas abordados. No entanto evidenciou-se muita concentração e participação nas atividades desenvolvidas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se com este relato a necessidade de se trabalhar com a educação em saúde com adolescentes grávidas, visto que, trata-se de uma população imatura tanto física quanto psicologicamente que necessita de um apoio familiar e profissional para dar suporte durante e após a gravidez visando à manutenção da saúde, prevenção de doenças e agravos, tanto para a adolescente quanto para a criança. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA: DIFICULDADES VIVENCIADAS PELO ENFERMEIRO Carlos Welmer Bezerra Holanda Adriana Marcelino Barbosa Maylla Muryelle Batista E Silva Antonia Marla Lima Gomes Jessyca Moreira Maciel Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: Com a criação da Estratégia de Saúde da Família, os profissionais de saúde atuam de modo a abranger não só o indivíduo e suas queixas, mas a promoção à saúde da comunidade. Dentre as ações desenvolvidas pelas equipes da atenção básica, a educação em saúde ganha imenso destaque. As medidas educativas fazem parte da rotina de trabalho de enfermeiros, visto que estes vivenciam diretamente os riscos que a comunidade está exposta, permitindo a orientação da população de maneira a garantir a promoção, a proteção e a recuperação da saúde. Contudo, há diversos obstáculos, relacionados a múltiplos fatores, que dificultam a realização dessa prática de maneira correta e eficiente. OBJETIVO: Expor as principais dificuldades enfrentadas por enfermeiros frente à realização de ações educativas na atenção básica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de caráter qualitativo, onde foram realizadas pesquisas durante o mês de maio de 2015, nas bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), utilizando como descritores: Educação em Saúde, Saúde da Família e Enfermagem em Saúde Pública. Foram encontrados três artigos sendo que todos foram utilizados com base nos critérios de inclusão das referências que foram a aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas nos últimos 10 anos. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Ao desenvolver educação em saúde os enfermeiros da atenção básica se deparam com complicações, dentre as quais a principal é a resistência à aceitação do novo modelo assistencial. A população ainda possui dificuldades em compreender a abordagem preventiva em saúde, visto que a comunidade ainda prioriza o uso de fármacos e a abordagem médica em múltiplas intervenções. Ainda sobre a aceitação e adesão às atividades educativas, ressalta-se a dificuldade de adesão dos usuários referente às orientações. A baixa escolaridade dificulta à compreensão dos pacientes aos aconselhamentos e, quando associado à idade avançada e o conhecimento popular, a intervenção se torna ainda mais comprometida. Outro fator apontado foi à sobrecarga de trabalho, visto que a grande demanda populacional, a falta de profissionais e o trabalho burocrático exigem muito do enfermeiro e, quando associados, sobrecarrega a assistência à saúde. Outro ponto relevante é a insuficiência de recursos materiais necessários para o cuidado, pois, a falta de insumos restringe e compromete as ações dos profissionais de enfermagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os empecilhos para a realização da educação em saúde abrangem fatores sociais, culturais e processos de trabalho. É necessária uma intervenção multiprofissional e entre gestores para garantir à resolução de fatores como a organização do cuidado, metodologia abordada, apoio multiprofissional, sobrecarga de trabalho entre outros, para tornar a assistência mais eficaz e humanizada. Palavras-chave: Educação em Saúde. Saúde da Família. Enfermagem em Saúde Pública. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CONDUTAS DE EMERGÊNCIA À VÍTIMAS DE OVACE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Tamires Barbosa Bezerra Anna Polianna Batista Ferreira Marques Deiviane Lúcio Fernandes Josiliane Pâmela da Silva Riani Joyce Neves Nóbrega INTRODUÇÃO: O ensino acerca de primeiros socorros revela-se de grande magnitude no tocante à prevenção de danos em urgência e emergência, o que contribui para preservar a integridade da vida dos indivíduos que por essas práticas são beneficiados. É nessa perspectiva que o Projeto de Extensão “Jovens Socorristas” direciona suas ações, buscando implementar orientações sobre condutas de primeiros socorros a estudantes de escolas públicas, e em meio a este propósito, são incluídas ações voltadas ao esclarecimento dos procedimentos corretos para o salvamento de vítimas de obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE), por se tratar de uma eventualidade corriqueira, que requer uma intervenção específica para evitar possíveis agravos à saúde. Objetivou-se relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem na realização de atividades educativas sobre as práticas adequadas de emergência direcionadas à vítimas de OVACE. RELATO: Este trabalho trata-se de um relato de experiência de natureza descritiva, desenvolvido a partir da vivência de acadêmicas de enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA), Unidade Descentralizada de Iguatu, realizada no município de Iguatu – CE, durante as atividades do Projeto de Extensão Jovens Socorristas, com alunos do 3º ano do curso de Informática na escola profissionalizante Amélia Figueiredo de Lavor, no mês de março de 2015. Na oportunidade, foi realizada uma ação educativa sobre (OVACE), incluindo fatores que permeiam esta circunstância, por meio da exposição teórica sobre a anatomia e fisiologia do trato respiratório, as causas e os fatores de risco que predispõe o surgimento do engasgo e a asfixia, os sinais emitidos pelas vítimas para favorecer o reconhecimento precoce e em seguida as técnicas corretas para prestar o socorro, que incluem a manobra de Heimlich em adultos e em casos especiais de gestantes, lactentes, inconscientes, bem como essa manobra realizada individualmente, ou seja, quando a pessoa está sozinha. Então, nessa vivência foi demonstrado cada procedimento para desobstrução das vias aéreas, e dessa forma, a turma pôde compreender e vivenciar na prática as condutas de primeiros socorros, que na ocasião, cada aluno realizou uma demonstração das técnicas explanadas, obtendo êxito nas apresentações. DISCUSSÃO: Foi perceptível que as atividades desenvolvidas pelo projeto supracitado foram relevantes no quesito educacional, possibilitando a disseminação do conhecimento acerca das intervenções adequadas de primeiros socorros, além de proporcionar uma reflexão crítica acerca desses cuidados para os acadêmicos de enfermagem e o público abordado. Palavras-chave: primeiros socorros, emergência, promoção da saúde, enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CONDUTAS FRENTE À OVACE EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO Jaiane Gomes da Silva Tayrine Huana de Sousa Nascimento Nikaelly Pinheiro Mota Claudenisa Mara Araújo Vieira José Adelmo da Silva Filho Riane Joyce Neves Nóbrega INTRODUÇÃO: Entende-se por obstrução de vias aéreas toda situação que impeça total ou parcialmente o trânsito do ar até os alvéolos pulmonares. A restauração e manutenção da permeabilidade das vias aéreas obstruídas são essenciais e devem ser feitas de maneira rápida e prioritária. Os sinais e sintomas nas crianças menores de um ano de idade podem variar mediante o nível de consciência e quanto ao nível da obstrução, podendo a mesma ser total ou parcial. Os sinais e sintomas mais comumente observados em crianças conscientes são: o choro fraco ou sua ausência, cianose de extremidades, dificuldade na expansibilidade torácica e agitação. Sinais e sintomas gerais como tosse, ruídos respiratórios incomuns, cianose labial também são importantes no reconhecimento da OVACE. O presente trabalho objetiva relatar a experiência de um grupo de cinco acadêmicos de Enfermagem em um encontro de promoção de saúde desenvolvida em um projeto de extensão voltado ao reconhecimento e condutas ágeis direcionadas a OVACE em crianças menores de um ano de idade. RELATO: As atividades desenvolvidas fazem parte do Projeto Jovens Socorristas desenvolvido na Universidade Regional do Cariri – URCA. O encontro ocorreu no mês maio do ano de 2015, na instituição de ensino Amélia Figueiredo, localizada no município de Iguatu – CE, contando a presença de cinco acadêmicos do curso de Bacharelado em Enfermagem da URCA. O público-alvo era adolescente na faixa etária entre 16 a 18 anos. No primeiro momento foram realizadas as apresentações dos acadêmicos e a delimitação das ações desenvolvidos pelo projeto, citando a importância do conhecimento acerca dos primeiros socorros, de forma geral, sendo dado, posteriormente, o foco aos primeiros socorros frente à OVACE, onde foram explanados a conceituação do tema, formas de reconhecimento, sintomatologia e, principalmente, as ações de primeiro socorros a serem desenvolvidas, além da importância da discagem telefônica para instituições como o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atenção Móvel de Urgência – SAMU. Ao final das explicações, alguns alunos foram convidados a desenvolverem as manobras anteriormente explicadas. DISCUSSÃO: O desenvolvimento das atividades com os adolescentes mostrou que o conhecimento sobre as ações voltadas a primeiros socorros ainda é falha, havendo a necessidade de continuidade das ações de educação em saúde destinadas a esta temática, visto a importância de seu conhecimento e a redução de agravos ou óbitos em crianças, proporcionadas pela agilidade e rapidez no reconhecimento e resolução da situação advindos do treinamento e conhecimento sobre a OVACE. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: FERRAMENTA FUNDAMENTAL NA DIMINUIÇÃO DO NUMERO DE CASOS DE DENGUE Amanda Aldeídes da Silva Maria Clara Torres e Souza Nadyne Feitosa de Almeida Jorgeana Bessa de Andrade Ylkiany Pereira de Souza Ilara Parente Pinheiro Teodoro INTRODUÇÃO: A situação do Brasil em relação à dengue tem se agravado cada vez mais nos últimos anos. Entretanto, as diversas estratégias desenvolvidas pelas instituições governamentais proporcionam aumento de conhecimento sobre dengue, mas parecem impotentes diante das sucessivas epidemias com ocorrências de casos em níveis elevados O tema Educação em Saúde vem sendo abordado na atualidade e evidencia a necessária atuação conjunta da população e instituição no planejamento de atividades educativas para prevenção e controle da dengue, fortalecendo o vínculo entre ambos. OBJETIVO: Conhecer a importância da educação em saúde na diminuição do número de casos de dengue. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo de revisão bibliográfica do tipo exploratório, com abordagem qualitativa, onde o estudo foi construído através do levantamento de dados encontrados na literatura, utilizando os descritores dengue, educação em saúde e saúde publica, onde foram selecionados 15 artigos e trabalhos referentes ao tema proposto, dos quais 12 foram utilizados como fonte de pesquisa. A coleta de dados ocorreu no período de março a abril de 2015. A busca deu-se nas bases de dados eletrônicas Scientific Eletronic Library online (SCIELO); Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS); Portal de Periódicos CAPES e PUBMED/MEDLINE. Acrescentaram-se aos critérios de exclusão artigos não disponíveis gratuitamente, os que não se adéquam à temática e os datados no período anterior a 2005. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Revelou-se que as atividades de educação em saúde estão evidenciadas na constituição de 1988, onde estão garantidas, efetivamente, as necessidades de sua implantação e/ou implementação e o que é visto, na realidade, é uma prática de saúde enfatizando intervenções restritas a ações curativas, situadas na doença e distantes da promoção da saúde. Compreende-se essa questão como um limite a ser superado, pois, dessa forma, favorece o isolamento dos sujeitos e, para a resolução do problema dengue, só será possível através da integração: população, governo e profissionais. Nessa interação, confiança e credibilidade são duas condições necessárias à participação, pois as pessoas precisam estar convencidas de que há um problema, há um risco à sua saúde, para que se mobilizem e participem de ações de controle em parceria com o poder público. Tornando assim efetivas as ações de saúde voltadas para diminuição do numero de casos de dengue. CONCLUSÃO: Concluir-se portanto que é preciso considerar que a introdução de inovações nas práticas de comunicação e educação em saúde em geral, e no dengue em particular, é um grande desafio, pois aponta para mudanças na cultura, isto é, nas formas de realizar essas práticas no sistema de saúde brasileiro. Cabe destacar que não se trata de reduzir as soluções técnicas, mas é necessário rever os princípios que modelam as práticas, no sentido de tornálas mais eficientes. Palavras-chave: Dengue. Educação em Saúde. Saúde Pública. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: VISÃO DAS PUÉRPERAS DO PRÉ-NATAL AO PUERPÉRIO IMEDIATO Glícia de Lima Alencar Bárbara TamyresFeitoza de Oliveira Mara Rúbia Campos Teixeira INTRODUÇÃO: A educação em saúde é um grupo de saberes e práticas direcionadas para prevenir doenças e promover saúde. Um mecanismo no qual o conhecimento científico produzido no campo da saúde pelos profissionais que atuam naquela área atinge a vida cotidiana das pessoas por meio da percepção dos fatores condicionantes do processo saúde-doença, oferecendo auxílio para a adoção de hábitos saudáveis para a saúde. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo descrever a visão das puérperas em relação as práticas educativas desde o pré-natal até o puerpério imediato. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa de caráter exploratório descritivo, os dados foram coletados através de um roteiro de entrevista semiestruturada, onde participaram 17 puérperas internadas na maternidade do Hospital Regional de Iguatu – CE que se submeteram a parto normal ou cesárea, obedecendo aos critérios de inclusão, os quais foram gravados e registrados na íntegra, os dados foram coletados no período de novembro de 2013 a janeiro de 2014. As informações obtidas foram analisadas e constituídas em 5 categorias intituladas de acordo com a temática de cada uma. RESULTADOS: Os resultados indicam que embora tenhamos constatado que foram realizadas práticas educativas, os profissionais, principalmente os enfermeiros em sua maioria se fundamentam na visão pedagógica tradicional, onde procuram introduzir mudanças organizacionais ou estruturais nas políticas de saúde ao invés de produzir mudanças pessoais através do ponto de vista dos próprios usuários. Atentamos também para a forma deficiente como é trabalhado o acolhimento, visto que algumas gestantes não tiveram assistência interdisciplinar e que foram avaliadas apenas em seu aspecto biológico, deixando de lado suas emoções, dúvidas e medos, sentimentos que são frequentes durante essa etapa na vida da mulher. A educação em saúde está presente na assistência ao pré-natal de acordo com os relatos. CONCLUSÃO: Conclui-se portanto, que houve adesão ao pré-natal e que a maioria das entrevistadas mostrou satisfação para com os profissionais que lhes acompanharam e entenderam a importância do acompanhamento pré-natal para um prognóstico satisfatório de sua gestação. Contudo, fica evidente que ainda existem falhas cometidas por parte dos profissionais de saúde, principalmente no que diz respeito à educação em saúde e que estas são resquícios de uma formação deficitária durante a vida acadêmica. Diante disto, a educação em saúde necessita de um espaço maior dentro do curso de enfermagem em todas as disciplinas para que falhas não venham a ocorrer durante a vida profissional, gerando prejuízos para a vida dos usuários dos serviços de saúde. Palavras-chave: Educação e saúde, pré-natal, puérperas. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. EDUCAÇÃO FÍSICA E A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA: CONTRIBUIÇÕES DO FAZER INTERPROFISSIONAL Braulio Nogueira de Oliveira Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra Wellington Gomes Feitosa INTRODUÇÃO: A formação em Educação Física é fortemente influenciada pelo saber biomédico e por práticas tecnicistas. Em contrapartida, o fazer em saúde na perspectiva dos determinantes sociais em saúde requer uma postura diferenciada por parte da categoria. Nesse sentido, a proposta pedagógica da Escola de Formação Profissional em Saúde da Família Visconde de Sabóia busca contemplar justamente o que a maioria das graduações em saúde não consegue: o trabalho em equipe e o caráter político. Além disso, pressupõe uma maior integração entre ensino/serviço/comunidade, sendo a Educação Permanente uma maneira estruturante de manter essa fidedignidade. Pressupõe ainda a aprendizagem por meio dos processos de trabalho. OBJETIVO: O presente texto visa analisar a partir dos processos de trabalho de um profissional de Educação Física inserido na Residência Multiprofissional em Saúde da Família em Sobral/CE acerca da contribuição da atuação interprofissional em sua formação. METODOLOGIA: Tratase de um relato de experiência em que foram utilizados para construção dos resultados a observação assistemática das práticas, com registro em diário de campo. A atuação no âmbito da Residência Multiprofissional em Saúde da Família em Sobral/CE permeia 40 horas de inserção no serviço; 20 horas de atividades teóricas; reuniões em que se utiliza o método da roda na perspectiva da categoria, da equipe e ampliada (com diversas equipes). RESULTADOS: As categorias profissionais que compõem a equipe inerente a essa vivência são: Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Psicologia. Vários espaços foram identificados na perspectiva da contribuição interprofissional, tais como: grupos específicos (práticas corporais, hiperdia, gestante, adolescente, adictos, idosos entre outros); atendimento compartilhado; construção de projetos terapêuticos singulares; apoio matricial; visitas domiciliares entre outros. Durante essas vivências, saberes e práticas destoantes daqueles trabalhados na graduação se fazem presentes na formação dos profissionais de Educação Física. CONCLUSÃO: Desse modo, concluímos que a atuação interprofissional vem sendo uma ferramenta relevante na ressignificação do fazer e do saber em Educação Física no campo da Saúde Coletiva. Palavras-chave: SUS. Estratégia Saúde da Família. Educação Física e Treinamento. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS CINESIOTERÁPICOS EM IDOSAS COM OSTEOARTROSE DE JOELHO Luan de Lima Peixoto Arminda Thaís Pinheiro Pequeno Juvencio César Lima Assis Thays Torquato Ferreira Yara Regyna de Carvalho Evandson Uchoa INTRODUÇÃO: O crescimento da população idosa é uma realidade presente em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil, doenças típicas são inúmeras destacando-se a osteoartrose (AO) também conhecida como artrose representando um dos problemas de saúde mais freqüentes em indivíduos nessa faixa etária. Trata-se de uma doença reumática, degenerativa e progressiva que acomete articulações sinoviais, promovendo alterações na cartilagem articular manifestando-se por dor, rigidez matinal de curta duração, mínimos sinais inflamatórios locais que com o tempo tornam-se intensos, crepitação, hipotrofia muscular, limitação da amplitude de movimento. OBJETIVO: Verificar os efeitos da cinesioterapia em idosas com osteoartrose de joelho. MÉTODOS: Participaram do estudo 14 mulheres com idades entre 55 e 78 anos, onde todas foram submetidas a um processo de triagem e avaliação antes e após o tratamento. Foi utilizado como instrumento de coleta o questionário WOMAC específico para avaliação de qualidade de vida em indivíduos com osteoartrose de quadril e/ou joelho, sendo avaliado dor, rigidez e funcionalidade, outro instrumento de medida utilizado foi o goniômetro, avaliando a amplitude articular (ADM), sendo medidas as amplitudes de movimentos das flexões e extensões de ambos os joelhos. Foram respeitados todos os procedimentos éticos contidos na resolução 196/96 do conselho nacional de saúde, que envolve pesquisa com seres humanos. RESULTADOS: Após o término do programa de exercícios cinesioterápicos, percebeu-se que a amplitude de movimento articular do joelho aumentou significativamente em relação aos movimentos de flexão e extensão, houve também redução do quadro álgico e melhora da mobilidade articular. CONCLUSÃO: Ficou-se então evidenciada diminuição significativa da dor, rigidez e aumento da funcionalidade em todas as participantes no presente estudo, mostrando dessa forma que realmente a cinesioterapia é eficaz no tratamento da osteoartrose em idosos. Palavras-chave: Osteoartrose, Joelho e Fisioterapia. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. ESTIGMA E PRECONCEITO VIVENCIADOS PELOS CLIENTES ACOMETIDOS PELA HANSENÍASE Antonia Rafaela Araújo da Silva Maria Rondinelha Epaminondas de Souza Antonia Nágila de Oliveira Costa Anna Polianna Batista Ferreira Marques Deiviane Lucio Fernandes Rosely Leyliane dos Santos INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycrobacterium leprae. Patologia de evolução lenta, com período de incubação de dois a sete anos, sendo caracterizada por lesões na pele com alteração de sensibilidade. A hanseníase também pode ocasionar diversas deformidades, e com elas surgem os problemas sociais interligados ao trabalho, aos amigos e familiares, podendo acarretar problemas psicológicos além do estigma e preconceito vinculado à patologia. Este estudo, apresenta relevância social já que propicia contribuição científica, ao desenvolvimento de estudos, e também sensibiliza à população para a informação sobre a transmissão, causas e dos riscos que a hanseníase proporciona. OBJETIVOS: Conhecer acerca dos estigmas e preconceitos vivenciados pelos clientes com hanseníase. MÉTODOS: Pesquisa do tipo revisão bibliográfica. No primeiro momento foi realizada uma busca nas bases de dados online em revistas de edição periódica de âmbito nacional e internacional publicadas pela Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os descritores utilizados foram: Estigmas, preconceito e hanseníase, sendo que foram encontrados 48 artigos sendo utilizados 14 artigos, após submissão aos critérios de inclusão: artigos publicado nos últimos 5 anos, em língua portuguesa, e apresentarem relação ao objetivo proposto. Os critérios de exclusão foram artigos publicados em outros idiomas, e não estarem disponíveis gratuitamente. Após isto, realizou-se uma leitura dos artigos, seguida da construção dos dados. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: O estigma e o preconceito vivenciados pelos clientes com hanseníase afetam a vida social e pessoal dos mesmos. Já que o estigma faz com o cliente sinta-se culpado pela doença. O estigma, foi identificado em alguns clientes; pela existência das lesões, manchas na pele dos acometidos. As deformidades, atrofia muscular e também a presença de nódulos; foram os sinais que sugeriram o preconceito apontados pelos clientes. Com isto, o cliente pode evitar a procura de auxílio ao tratamento adequado à sua enfermidade. Uma parte da população ainda tem receio até mesmo de estar no mesmo ambiente que um cliente com hanseníase, essa postura de rejeição leva o cliente acometido a não procurar um atendimento especializado para o tratamento, comprometendo assim a cura. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Logo, foi possível constatar que o estigma e o preconceito é ainda algo comum na sociedade, tendo em vista que a população possui certo receio aos clientes com o diagnóstico de hanseníase, sendo essencial o apoio da família durante o tratamento do mesmo, uma vez que o auxílio dos familiares pode representar um fortalecimento para o cliente enfrentar seus medos e continuar com o tratamento até a obtenção da cura desta patologia .Palavras-chave: Estigma, Preconceito e Hanseníase. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO DESENCADEAMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA INFÂNCIA Claudenisa Mara de Araújo Vieira Nikaelly Pinheiro Mota Nuno Damácio de Carvalho Félix INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DC) representam uma das principais causas de morbimortalidade em todo mundo, caracterizando-se por serem doenças crônicas não transmissíveis de grande impacto. De forma especial, preconiza-se o seu desenvolvimento em adultos e idosos, entretanto muitos de seus fatores predisponentes têm inicio na infância, fazendo com que tais indivíduos também possam vivenciar este tipo de acontecimento. Mediante sua multicausalidade, de acordo com a Sociedade Nacional de Cardiologia, os fatores mais evidentes para este quadro são hipertensão, obesidade e sedentarismo. Desse modo, acentua-se que a relevância do presente estudo está fundamentada na busca por reconhecer os fatores de risco para DC em crianças, na perspectiva de contribuir para redução do desencadeamento das mesmas. Sendo assim, objetiva-se identificar os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardiovasculares em crianças. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caráter descritivo do tipo revisão de literatura, a busca porsubsídios teóricos aconteceu no período de abril a junho de 2015, através de artigos indexados no banco de dados Biblioteca Virtual em Saúde(BVS), na oportunidade utilizou-se como descritores para a pesquisa criança, doenças cardiovasculares e fator de risco, a partir utilização do conectivo and, sendo assim, encontrou-se 3 498 referências que após empregados os critérios de elegibilidade como artigos que estivessem em língua portuguesa, na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, documento do tipo artigo, disponível de forma gratuita, e em consonância com a temática, inteirando dessa forma 30 referências para suporte teórico. RESULTADOS: Percebe-se que as crianças diante seu comportamento subordinado estão à mercê dos hábitos de seus pais, sofrendo na maioria das vezes de más condutas alimentares evícios imponderados. Neste contexto, desenvolve-se especialmente a obesidade e o sedentarismo, ambos justificam-se respectivamente pelo modismo dos Fast-foods e da internet que passivamente aprisiona os indivíduosem seus televisores norteando a cabeça de pais e filhos. Acentua-se também que o grau de escolaridade e geração de renda, se mostram significativos, visto que impossibilitam a obtenção de informações e uma correta postura alimentar, além desta, a presença da hipertensão arterial em crianças vem aumentando drasticamente, induzindo o desenvolvimento da referida condição na idade adulta, assim como o desenvolvimento de doenças coronarianas, expondo-as a situações limítrofes para o estabelecimento de quadrosmais graves. CONCLUSÃO: Constata-se que as crianças estão rodeadas por diversos fatores intrínsecos e extrínsecos que predispõem o desencadeamento de DC, facilitando assim com que problemas mais nocivos possam se estabelecer na idade adulta, desse modo ressalta-se a corresponsabilização dos pais neste contexto, assim como o quanto a implementação de hábitos adequados precocemente torna-se essencial para profilaxia de uma doença por demais impactante. Palavras-chave: Criança, Doenças Cardiovasculares, Fator de Risco. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: FATORES PREDISPONENTES E PERPECTIVAS FUTURAS NA VIDA DO ADOLESCENTE E SEUS FAMILIARES Aparecida da Silva Moreira Eláine da Costa Ribeiro Érica de Araújo Facundo Gilvânia Oliveira Ferreira Samilânia Almeida Marcelino Roberta Peixoto Vieira INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase da vida permeada por várias mudanças físicas, psíquicas e sociais. Como resultado dessas mudanças, tem-se a iniciação sexual antecipada e muitas vezes sem proteção aumentando os casos de gravidez precoce. A maternidade na adolescência é um desafio que precisa ser enfrentado, não somente pelo adolescente, como também pela família. OBJETIVO: Analisar a produção científica acerca dos motivos da gestação precoce e repercussão na vida das adolescentes e de seus familiares. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária, de produções cientificas utilizando as bases de dados BVS, tendo como descritores: adolescente, gravidez e família. Foram encontrados 15 artigos, sendo usados para construção de tal trabalho nove, que tiveram como critérios de inclusão: estar disponível em texto completo; e artigos publicados em português no período de 2002 a 2014. A coleta desses dados foi realizada em de Agosto de 2014. RESULTADOS: Inúmeros são os fatores que predispõem jovens a assumirem um exercício incorreto da sexualidade, tendo como causa: inicio sexual precoce, uso inadequado de métodos contraceptivos e pouca habilidade para negociar o uso de contraceptivo. O excesso de informações e a liberdade recebida pelos adolescentes os levam à banalização de assuntos como a sexualidade. A desestruturação familiar além de dificultar o diálogo, dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade. No Brasil, é na camada social com menor poder aquisitivo que se encontram os maiores índices de fecundidade. A baixa perspectiva de vida e escolaridade, violência, falta de recursos materiais, financeiros e emocionais, fazem com que a adolescente veja na gravidez a sua única expectativa de futuro e independência. Buscando a estabilidade, por meio da percepção do filho como algo próprio. A percepção perpassa por estranhamento, surpresa, dificuldade, sentimentos de raiva e solidão. A parentalidade tem exigido de jovens novas responsabilidades como assumir uma família, além da interrupção dos estudos, pois na tentativa de dar um suporte à mesma, muitos jovens restringem-se ao ambiente domiciliar no sentido de cuidar do filho ou se inserem no mercado de trabalho. CONCLUSÃO: A vivência da maternidade na adolescência não diverge muito da experiência na vida adulta. As maiores diferenças estão nas singularidades dessa faixa etária. Assim, é fundamental uma adequada educação sexual, para que o adolescente tenha a possibilidade de aprender a cuidar de sua saúde reprodutiva e tenha abertura para falar de suas dúvidas. A família é o referencial para que o adolescente possa enfrentar as novas experiências. Palavras-chave: adolescente, gravidez e família. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: EVIDENCIANDO FATORES DE RISCO E MEDIDAS PREVENTIVAS Herika Rodrigues Feitosa Jessyca Moreira Maciel Karine Pereira de Oliveira Milana Correia Cunha Thiáskara Ramile Caldas Leite INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode ser entendida como uma entidade clínica multifatorial caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados associados a alterações metabólicas, hormonais e a fenômenos tróficos. É o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e a população infantil também é vítima da doença, porém pouca atenção é dada ao assunto pelos profissionais da saúde que tratam crianças. Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 4% dos menores de 18 anos apresentam HAS, o que justifica a importância da verificação da pressão arterial, a partir dos três anos de idade. Destaca-se ainda que, crianças menores têm uma chance maior de desenvolver hipertensão secundária a outras doenças, enquanto que a hipertensão essencial costuma ter início após os 10 anos de idade. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo baseia-se em discutir fatores de risco e medidas preventivas frente ao diagnóstico de hipertensão na infância. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica exploratória e descritiva baseada em artigos veiculados na base de dados do Scientific Eletronic Library Online (Scielo). A seleção dos artigos foi feita através da leitura prévia dos títulos e resumos, sendo critérios de inclusão: artigos condizentes com a temática, escritos em língua portuguesa e publicados entre os anos de 2003 a 2010. RESULTADOS: A partir dos artigos analisados, verifica-se que o elevado número de óbitos atribuídos às doenças cardiovasculares no Brasil é proporcionado pelo surgimento de alguns fatores de risco desde a infância. Mudanças no cotidiano da população infantil levaram tais indivíduos a sofrerem ação de doenças relacionadas a este novo contexto. A obesidade e outros fatores, como o sedentarismo, o aumento da ingesta de alimentos com alto teor calórico e de sal, vêm sendo responsáveis pelo maior aparecimento de Hipertensão na população infantil. O diagnóstico de HAS em crianças é de grande impacto médico-social e possui grande repercussão sobre a saúde cardiovascular na idade adulta. No entanto, seu diagnóstico precoce é imprescindível para o emprego de medidas preventivas eficazes para a redução dos índices de doenças cardiovasculares fatais na fase adulta. CONCLUSÃO: É preciso que os profissionais da Saúde atentem para os sinais que apontam para hipertensão na infância identificando se trata de uma situação secundária ou sem causa determinada. Para isso, a inclusão da aferição da pressão arterial na rotina do exame clínico em pediatria se torna de suma importância, pois possibilita o diagnóstico e intervenção precoce, diminuindo os riscos para desenvolvimento de HAS e doenças cardiovasculares no futuro. Destaca-se ainda a necessidade de trabalhar práticas de educação em saúde que reduzam riscos, sensibilizando a população, oportunizando uma saúde efetiva e incentivando melhorias na qualidade de vida. Palavras-chave: Hipertensão, Saúde da Criança, Doenças Cardiovasculares. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTES DA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Maria Nágela Valéria da Silva Jardel Fernandes Barbosa Antônia Rafaela Araújo da Silva Roberta Peixoto Vieira INTRODUÇÃO: O câncer pode ser designado como a multiplicação celular modificada, que foge do controle do organismo, acarretando danos potencialmente nocivos à vida. O câncer infantil compreende um conjunto de neoplasias malignas que acometem crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Atualmente é o segundo fator causal que mais leva esse grupo ao óbito, ocasionando grandes transformações em toda família. Tal realidade exige que o enfermeiro, além de teórico, cientista e clínico, seja humano, para amparar de forma holística a criança oncológica. OBJETIVO: Esse estudo objetiva inquerir o que a produção científica traz acerca da humanização da assistência de enfermagem frente à oncologia pediátrica. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, dispondo-se das bases de dados eletrônicas LILACS e SCIELO, por meio dos descritores em português: câncer, criança, cuidados de enfermagem e humanização. Foram encontrados 19 artigos, sendo que, para a seleção dos mesmos, foram utilizados critérios de inclusão: estar em português e disponível em texto completo, publicado nos últimos dez anos. Foram excluídos artigos repetidos. Ao término da seleção foram utilizados 4 artigos. O estudo foi realizado em maio de 2015. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: As principais temáticas abordadas nos artigos discorreram sobre a relevância dos cuidados de enfermagem à criança com câncer, bem como os fatores que facilitam e limitam o processo do cuidar. O exercício da enfermagem junto à criança com câncer deve se alicerçar não só em técnicas, mas, principalmente no cuidado humanizado. No entanto, este cuidado encontra fatores restringentes para sua concretização, tais como a não cooperação e incompreensão dos pais, que por não aceitarem a doença, chegam a comprometer o tratamento. Condições de tempo e espaço físico inadequado possuem forte influência na assistência. Quanto aos fatores que facilitam a humanização, a empatia é apontada como maior responsável por esta assistência, pois irá possibilitar a entrega humana, a qual viabiliza a criação de vínculos afetivos. Nesse contexto, a enfermagem possui o papel de desenvolver atitudes que promovam o cuidado e ao mesmo tempo minimizem as influências limitantes. O vínculo de afeto e confiança entre o enfermeiro, criança e família é fundamental para o tratamento. Nesse cenário, humanizar a assistência é possibilitar ao profissional sobrexceder os aspectos físicos do câncer com o auxílio de cuidados que assistam a criança de forma holística. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de se tratar de uma temática de suma relevância epidemiológica e ser um problema de saúde pública, é perceptível que a produção científica sobre a referida temática ainda é escassa. No entanto, faz-se importante salientar que o cuidado humanizado prestado pela enfermagem permite a criança e sua família maior enfrentamento do medo e ansiedade gerados pela doença e tratamento oncológico. Palavras-chave: Câncer; Criança; Enfermagem; Humanização. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. IMPACTO DAS AÇÕES EDUCATIVAS NO CONTROLE E DIMINUIÇÃO DA INCIDÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UBS EM MORADA NOVA, CE Geraldo Gonzalez Talabera Francisco Regis da Silva Maria Luciana de Almeida Lima Tereza Cristina Mota de Souza Alves INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença crônica que constitui um importante problema de saúde no Brasil pela alta prevalência que tem. Esta patologia não transmissível é de início silenciosa com repercussões clínicas importantes para os sistemas cardiovasculares e renovasculares. Em idosos, é uma das causas mais importantes de morbimortalidade prematura, pela alta prevalência e por constituir fator de risco relevante para complicações. Com o desenvolvimento deste projeto de intervenção pretendemos reduzir os principais fatores de risco relacionados com a Hipertensão Arterial Sistêmica em pacientes idosos de nossa área de abrangência, através de ações educativas encaminhadas a evitar o excesso de peso, consumo de sal, hábitos alimentares não saudáveis, inatividade física, uso excessivo de álcool, o tabagismo, o sedentarismo, a obesidade, inadequado tratamento higiênico e dietético e o abandono do tratamento. OBJETIVO: Promover ações educativas para o controle de Hipertensão Arterial Sistêmica em pacientes idosos atendidos por uma Unidade de Saúde da Família, em Morada Nova, Ceará. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): A Unidade de Saúde da Família São Francisco I, onde se desenvolve o projeto, está localizada no município de Morada Nova, Ceará. A amostra escolhida para o trabalho foi de 100 pacientes do total de pacientes idosos e hipertensos de nossa área de abrangência, todos eles com disponibilidade de participar no estudo. Foram executadas palestras nas comunidades e escolas para melhor divulgação do tema entre a população. Durante a avaliação se poderá conhecer a repercussão do trabalho feito e o grau de conhecimentos adquiridos pelos pacientes, assim como mudanças de hábitos e estilos de vida. Para executar o projeto foram utilizados recursos humanos (equipe de saúde completo) e materiais (prontuário dos pacientes, fichas de atendimento, cartolinas, canetas, cartilhas educativas, folhas, calculadora, impressora). ANÁLISE DOS DADOS / RESULTADOS: Com a realização deste trabalho se pretende: Reduzir a prevalência de HAS em pacientes idosos e aumentar o conhecimento sobre os fatores de risco; Aumentar a adesão ao tratamento dos pacientes idosos hipertensos; Realizar atividades educativas de promoção e prevenção em saúde com os pacientes idosos na área de abrangência; Conseguir mudanças em hábitos dietéticos inadequados; Conseguir que os pacientes idosos com HAS fazem alguma atividade física; Obter melhoria na qualidade de vida dos pacientes idosos com HAS. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÕES: Espera-se que com estas ações os fatores de risco para o desenvolvimento da HAS diminuam no grupo estudado, modificando assim seu estilo de vida. Palavras-chave: Idosos. HAS. Ações educativas. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. INFLUÊNCIA DO TABAGISMO NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO Ray Martins de Souza Eridiana Alves do Carmo Fernanda Thayná Pinheiro de Souza Ketilly Nayane de Lavor Silva Rúbia Neves Ribeiro Rosely Leyliane dos Santos INTRODUÇÃO: O tabagismo constitui um dos principais problemas de saúde pública da atualidade. Compreende um relevante fator de risco para 7 das 14 causas de morte entre os idosos. O uso do tabaco predispõe a diversas doenças fatais e que causam limitações, assim como doenças respiratórias crônicas, doenças cardiovasculares, neoplasias; dentre outras. OBJETIVO: Compreender a relação do tabagismo com as doenças que mais acometem os idosos. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa de caráter descritivo do tipo revisão bibliográfico, a mesma foi realizada no período de abril e maio de 2015. No qual a coleta de dados se deu por meio da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), utilizando os seguintes descritores de forma isolada e/ou conjugada: hábito de fumar, saúde do idoso, qualidade de vida. Ao efetuar a pesquisa surgiram inicialmente 8.510, que após passarem por alguns critérios de inclusão: artigos que estavam disponíveis na íntegra, em língua portuguesa e com publicação nos últimos cincos anos e critérios de exclusão: artigos repetidos ou que não contemplassem a temática. Desta forma, totalizaram-se 13 referências que se adequaram a temática. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Sabe-se que o tabagismo contribui de forma negativa, principalmente em se tratando de idosos devido as debilidades desenvolvidas pelo envelhecimento, tendo uma maior prevalência de casos no sexo masculino. Além disso, os fatores de risco mais frequentes estão relacionados com doenças pulmonares crônicas e cardíacas, apresentando a dispneia e inatividade física, respectivamente, como fatores contributivos para óbito precoce dos fumantes. Visto que, fomentam para a necessidade de ações interventivas, como a cessação do consumo de cigarro e comportamentos saudáveis resultando em uma maior qualidade e expectativa de vida aos idosos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dessa forma, tal faixa etária apresenta maior prevalência de agravos crônicos, que podem estar relacionados ao tabaco, e a continuidade do uso do cigarro contribui para o maior risco de complicações. Logo, estimular a adoção de hábitos de vida saudáveis contribuem para melhorar a vida desta população em questão. Palavras-chave: Hábito de Fumar; Saúde do Idoso; Qualidade de vida. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. INVESTIMENTO DE CAPITAL ESTRANGEIRO NA SAÚDE BRASILEIRA UM RISCO PARA O SUS. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Francisco Eduardo Figueiredo Vanessa Dayana Souza Roxa Jessica Maria Palmeira Dantas Ewerton Pereira Lima Mara Kilvya Nunes da Silva Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) surgiu no Brasil como resultado de intensas manifestações, debates, movimentos e lutas sobretudo da parte daqueles que necessitavam dele como dos que o geriam usuários e profissionais de saúde. A saúde foi um direito assegurado pela constituição de 1988 sendo apenas em 1990 oficializado com a aprovação da lei 8.080/90 que criou o SUS, como patrimônio do povo e para o povo. OBJETIVO: Refletir criticamente a aprovação da lei 13.097/15, trazer o debate do investimento de capital estrangeiro na assistência à saúde no Brasil para o meio acadêmico. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico foram analisados na base de dados LILACS publicações feitas no espaço temporal de 2013 a 2014 em língua portuguesa. Do descritor SUS, foram encontrados 1.625 e selecionados 10, Saúde Coletiva,393 e selecionados 05, e lei encontrados 190 e selecionados 03. Estudados Leis federais 8.080/90 e 13.097/15 artigos da constituição de 1988. RESULTADOS: As opiniões de autores da saúde divergem quanto a aplicação de capital estrangeiro na saúde brasileira. Órgãos públicos, conselhos de classe e conselhos de saúde no entanto discordam e rebatem veemente a aprovação da lei 13.097/90 pois ela revoga conquistas importantes asseguradas na lei 8.080/90. O SUS apesar de assegurado por lei tem ainda depois de seus mais de 20 anos, ressalta pesquisadores inúmeras conquistas a serem asseguradas. A aprovação da lei é nessa perspectiva um retrocesso pois ao ampliar a possibilidade de investimento em capital estrangeiro ela cria ainda mais disparidade com um sistema que muitas vezes é subfinanciado e sucateado pelo poder público. CONCLUSÃO: Estudantes, profissionais de saúde e políticos sérios que defendem os direitos do povo precisam se colocar a par da situação, para poderem refletir criticamente acerca dos assuntos que interessam ao coletivo. Para continuar avançando e não perder seus princípios de universalidade equidade e integralidade o SUS precisa ser a prioridade no Brasil em todos os aspectos inclusive investimentos. Não podemos aceitar a possibilidade de existir um sistema mais forte e mais eficiente que o SUS. Palavras-chave: SUS, Saúde Coletiva, Lei. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. MASTECTOMIA: REPERCUSSÕES NO TOCANTE DA QUALIDADE DE VIDA Ray Martins de Souza Eridiana Alves do Carmo Fernanda Thayná de Souza Pinheiro Ketilly Nayane de Lavor Silva Rúbia Neves Ribeiro José Evaldo Gomes Junior INTRODUÇÃO: A mulher avente seu eixo de complexidade está sujeita a uma sucessão de afecções capazes de transformar sua saúde, estando entre elas o câncer de mama que tem como um dos seus tratamentos a mastectomia, que consiste em uma cirurgia mutiladora que visa remover todo o tumor visível e que pode ter como consequência problemas físicos e psicológicos. OBJETIVO: Compreender os fatores que impedem uma plena qualidade de vida em mulheres mastectomizadas. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa de caráter descritivo do tipo revisão de literatura, a mesma foi realizada no período de abril e maio de 2015. Onde a coleta de dados se deu através da Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), utilizando os seguintes descritores de forma isolada e/ou conjunta: enfermagem, mastectômica e saúde da mulher; ao realizar a pesquisa surgiram inicialmente 80 artigos, que após passarem por alguns critérios de inclusão: elegibilidade, artigos que estão na íntegra, em língua portuguesa e com publicação nos últimos cinco anos e critérios de exclusão: artigos repetidos ou que não contemplassem a temática, totalizando assim 10 referências que adequam a temática abordada. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Sabe-se que a mastectomia está dentre as modalidades terapêuticas de maior caráter agressivo, tendo em vista que a mulher já se encontra em vulnerabilidade pela própria neoplasia a retirada da mama tende a agravar seu estado psíquico, pois interfere não só na imagem corporal, mas na vida sexual, perda funcional que implica em limitações laborais, alterações psíquicas, emocionais e sociais, associadas à depressão e ansiedade. De modo que, sua qualidade de vida estará imensamente afetada necessitando de uma nova perspectiva de vida, que vai desde a aceitação da doença até a readaptação e ajustamentos psicossociais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sob essa ótica é compreendido por meio de observação que as mulheres mastectomizadas sofrem grande influência, em sua maioria negativa, pois a perca da mama é sem dúvida um fator que interfere diretamente em sua feminilidade e autoestima. Entretanto essa condição pode ser revertida através da reconstrução da mama, sendo uma ferramenta utilizada a fim de minimizar as repercussões causadas por tal tratamento e apoio familiar para o enfretamento desta nova condição, fazendo com que a mulher possa retomar seu estado de bem-estar. Palavras-chave: Mastectomia; Enfermagem; Saúde da mulher. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. METODOLOGIAS ATIVAS NA ABORDAGEM SOBRE HANSENÍASE: VIVÊNCIA DO PROJETO “AGENTES DE SAÚDE: AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO” Jhonny Ferreira Neco Natália de Abreu Alcântara Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: O município de Iguatu é hiperendêmico para casos notificados de hanseníase, destacando a relevância da detecção precoce, interrupção da cadeia de transmissão, tratamento adequado e capacitação dos profissionais da saúde. Desse modo, a Educação Continuada vem contemplar metodologias ativas de ensinoaprendizagem que busca mudanças nas práticas pedagógicas tradicionais. Assim, o presente estudo tem como objetivo relatar o desenvolvimento de estratégias educativas para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) sobre Hanseníase utilizando Metodologias Ativas. RELATO: Foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município de Iguatu/CE, com dezoito ACS da Estratégia Saúde da Família (ESF) Altiplano/ Cocobó. O projeto de extensão, “Agentes de Saúde: Agentes de Transformação”, no eixo temático Hanseníase, iniciou as suas atividades em campo após um levantamento epidemiológico da doença no município de Iguatu, onde foi constatado que as ESF Altiplano/Cocobó apresentam elevados índices de casos notificados da doença. Logo, foram desenvolvidos quatro encontros no mês de janeiro de 2015. Inicialmente foi realizada uma visita à unidade com o intuito de conhecer a rotina de atividades, o número de ACS, além de apresentar o projeto, destacando seus objetivos e finalidades. No encontro seguinte foi desenvolvida uma atividade lúdica baseada na dinâmica da bexiga, com a finalidade de refletir sobre a importância do trabalho em equipe e do compartilhamento de informações e dúvidas. Após a dinâmica, foram distribuídos folders, contento informações referentes ao projeto e sobre a Metodologia da Problematização. Nos encontros subsequentes foram aplicadas as cinco etapas do Arco de Maguerez, a observação da realidade; a elaboração dos postos-chaves; a teorização; as hipóteses de solução e a aplicação à realidade. DISCUSSÃO: O principal problema identificado pelos ACS relacionada à Hanseníase trata-se da resistência dos pacientes em comparecer em comparecer na unidade para consulta de enfermagem, para administração da dose supervisionada e avaliação sistemática do paciente. Entre as possíveis causas da existência do problema, os ACS identificaram o aspecto psicossocial, como principal fator relacionado à adesão ineficaz ao tratamento. Na teorização foram utilizadas tecnologias leves, para a troca de experiências entre ACS e membros do projeto, gerando um processo de reflexão-ação-reflexão a partir da vivência da realidade local. Para a elaboração das possíveis soluções do problema, os ACS decidiram que não devem levar a medicação ao paciente no domicílio, fazendo com que o mesmo venha à unidade para consulta de rotina. Finalmente, os ACS se comprometeram em aplicar as hipóteses de solução na realidade, embasando-se nas trocas de experiências grupais e nos estudos individualizados. Portanto, com a utilização das Metodologias Ativas na formação do ACS, torna-se possível exercer uma intervenção educativa efetiva no manejo da Hanseníase. Palavras-chave: Metodologias Ativas; Hanseníase; Arco de Maguerez. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. MONITORAMENTO DOS CASOS GRAVES DE DENGUE E ÓBITOS NO BRASIL, DIVULGADOS NA SEMANA EPIDEMIOLOGICA 15 Francisca Rayane Feitoza Ledo José Adelmo da Silva Filho Thiáskara Ramile Caldas Leite Salma Aparecida Oliveira Lins Jessyca Moreira Maciel Ylânia De Moura Souza Vasconcelos INTRODUÇÃO: A dengue é uma doença que tem afetado o Brasil de uma forma catastrófica em todas as regiões sem distinção de classe, raça e ou situação socioeconômica. Ainda não há uma vacina ou tratamento profilático capaz de dizimar essa doença que cada vez mais vem se tornando um problema de saúde pública, onerando o sistema único de saúde. A única forma de se evitar a proliferação da doença é a conscientização da população para que haja uma busca ativa dos focos do mosquito transmissor da doença o Aedes Aegypti. Com o aumento de casos. No país, a doença vem aumentando a gravidade, causando um prognóstico ruim de morbidade e mortalidade por suas conseqüências clinicas. OBJETIVO: Objetiva-se com esse trabalho analisar a situação nacional dos casos de morbidade e mortalidade pelos casos graves da doença. METODOLOGIA: Tratase de uma pesquisa documental, retrospectiva e quantitativa, baseada na análise de dados ofertados nos sistemas de informação do Ministério da Saúde, a saber: Monitoramento dos casos de dengue e febre de chikungunya até a Semana Epidemiológica 15, 2015. Nesse estudo foram analisados as variáveis: casos graves e óbitos por dengue. RESULTADOS: O ministério da Saúde informou até a semana epidemiológica 15 a confirmação de 404 casos de dengue grave e 5.771 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2014, foram confirmados 270 casos graves e 3.115 casos de dengue com sinais de alarme. A região com maiores índices de preocupação é o Sudeste com 275 graves e 5.011 com sinais de alarme, com a seguinte distribuição entre seus estados: São Paulo (233 graves; 4.700 com sinais de alarme), Rio de Janeiro (18 graves; 70 com sinais de alarme), Minas Gerais (16 graves; 193 com sinais de alarme), e Espírito Santo (8 graves; 48 com sinais de alarme). Houve também a confirmação de 229 óbitos, o que representa um aumento no país de 45% em comparação com o mesmo período de 2014, quando foram confirmados 158 óbitos. É na região Sudeste que concentrase 81,2% dos óbitos do país, principalmente por causa dos maiores registros no estado de São Paulo. CONCLUSÃO: Para que haja a diminuição dos casos de dengue, precisa-se de uma mobilização de âmbito nacional de todos os funcionários da saúde, principalmente os que trabalham em Estratégias de Saúde da Família (ESF) e os agentes de endemias que possuem um vinculo maior com as comunidades, essas informações devem ser repassadas de acordo com o coeficiente de entendimento de cada comunidade para que haja um repasse das informações de forma eficiente, também deve-se informar como diagnosticar precocemente que a doença esta avançando para um caso mais grave fazendo com que seja detectado precocemente e o tratamento seja de forma eficiente. Palavras-chave: Dengue, Epidemiologia e Prevenção. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. MORTALIDADE INFANTIL PÓS-NEONATAL E NEONATAL NO ESTADO DO CEARA : UMA ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA DOS ANOS DE 1997 A 2013 Junior Cesar Lopes Marçal Ewerton Pereira Lima Nayane Batista De Melo Franscisca Rayane Feitoza Ledo Thiáskara Ramile Caldas Leite Ylania De Moura Souza Vasconcelos INTRODUÇÃO: A mortalidade infantil ainda é um fator que gera grandes cuidados no âmbito da saúde mundial, precisando ser avaliada em todas as suas causas. A morte neonatal é o óbito infantil acontecido entre o nascimento até o vigésimo oitavo dia de vida, e óbito pós-neonatal são as mortes que prosseguem esse período, ou seja, após o vigésimo oitavo dia de vida até o décimo segundo mês de vida. A mortalidade neonatal pode está relacionada a agentes biológicos e a assistência intra-hospitalar(causas perinatais, anomalias congênitas ou de origem genética e outros). Já os óbitos pós neonatais está vinculados a doenças infecciosas neonatais (gastroenterites, infecções respiratórias, sarampo, pneumonia, desnutrição etc.). OBJETIVO: O objetivo desse trabalho foi analisar as taxas de mortes pós-neonatais e neonatais no período de 1997 á 2013 no estado do Ceara. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa documental, retrospectiva e quantitativa, baseada na análise de dados ofertados nos sistemas de informação do Ministério da Saúde, a saber: Informe Epidemiológico sobre Mortalidade Infantil. Tendo como recorte temporal o período de 1997 a 2013. Nesse estudo foram analisadas as variáveis óbitos neonatais e pós neonatais. RESULTADOS: Em 1997 dos óbitos infantis havia uma taxa de 50% de óbitos pós-neonatais e 50% de óbitos neonatais, 1998 os valores são de 53% pós-neonatais e 47% neonatais, 1999 valores de 51% de pósneonatais e 49% neonatais, 2000 apresentou índices de 41% de pós-neonatais e 59% neonatais, 2001 apresenta 40% de óbitos pós-neonatais e 60% neonatais, 2002 apresenta 38% pós-neonatais e 62% neonatais, 2003 repetem os dados de 2002, 2004 apresenta 34% de óbitos pós-neonatais e 66% de neonatais, 2005 25% de pós-neonatais e 75% de neonatais, 2006 apresenta 35% de pós-neonatais e 65% de neonatais, 2007 apresenta 33% de óbitos pós-neonatais e 67% neonatais, 2008 apresenta 32% pós-neonatais e 685 neonatais, 2009 apresenta 30% pós-neonatais e 70% neonatais, 2010 apresenta 28% pós-neonatais e 72% neonatais, 2011 apresenta 31% pós-neonatais e 69% neonatais, 2012 apresenta 29% pós-neonatais e 71% neonatais e em 2013 os óbitos são de 28% de pós-neonatais e 72% de neonatais. CONCLUSÃO: Observa-se um decréscimo nas taxas de óbitos pósneonatais ao passar dos anos; desta forma, sugere-se que essa façanha seja advinda do trabalho dos agentes comunitários de saúde que oficialmente foi implementado em 1991 associado à implementação da estratégia saúde da família em 94. A morte de pós-neonatos é algo que deve ser controlado e evitado a todo custo, visto que as infecções são as causas mais comuns e estas são caracterizadas como sendo evitáveis. Palavras-chave: Saúde da criança, epidemiologia, óbito. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. MULHERES DE CORPO E ALMA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS ENVOLVIDOS NA MASTECTOMIA Aline Sampaio de Souza Raquel Clementino Chaves Augusta Karine Sampaio de Souza Solange Pereira Queiroz Natália Bastos Ferreira Tavares INTRODUÇÃO: O câncer de mama é considerado atualmente o tipo de câncer mais temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos. Entre as diversas medidas terapêuticas utilizadas nesta doença, a mastectomia é considerada um dos métodos mais utilizados que consiste em uma cirurgia mutiladora e visa à remoção de todo tecido mamário, que pode ter como consequências, problemas físicos e psicológicos. Muitas vezes, a retirada da mama surge com perdas irreparáveis, na qual a mulher vê-se confrontada com sucessivas adaptações no âmbito psicológico, social e espiritual, desenvolvendo na maioria dos casos, grande vulnerabilidade biopsicossocial. OBJETIVOS: Objetivou-se com este estudo analisar a percepção das mulheres quanto aos efeitos psíquicos e sociais gerados pela mastectomia no seu contexto de vida. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza predominantemente qualitativa, com caráter exploratório e descritivo, que propôs a investigação com dezessete mulheres, componentes do grupo de mulheres mastectomizadas da Associação das Mulheres Iguatuenses (AMI), na faixa etária entre 40 e 79 anos. Os dados foram coletados através de uma entrevista semi-estruturada dirigida as participantes, com questões pré-elaboradas, subjetivas, sistemáticas e sequencialmente dispostas em itens que constituem o tema do estudo, é importante ressaltar que foi realizado um pré-teste com vistas a adequação do instrumento de coleta de dados, realizado no mês de Fevereiro de 2011abrangendo inicialmente o perfil socioeconômico e, em seguida as questões norteadoras da temática, salientando que esta foi realizada mediante assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, considerando a Resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, que trata das pesquisas envolvendo seres humanos. As participantes foram asseguradas quanto ao anonimato e sigilo das informações dadas. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A análise das narrativas possibilitou a compreensão da experiência da mulher diante da mastectomia a partir dos elementos componentes do seu sofrimento, sendo considerada, não como um fato, mas uma significação: ansiedade; depressão; hostilidade; culpa; preocupação; autodesvalorização e distorção da imagem corporal. Os relatos demonstram claramente que este procedimento cirúrgico provocou uma série de modificações em suas vidas, interferindo sobremaneira no modo como se sentem em relação a si mesmas e no modo como veem a vida, afetando inclusive o âmbito familiar e contexto social, evidenciando, entretanto o preconceito de viver com uma doença estigmatizante. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante da mastectomização, a mulher vivencia uma trajetória cuja representação de ser doente remete às razões para o sofrimento, trazendo à lembrança significados de vulnerabilidade e determinação, medo e coragem, fraqueza e força, provocando na mulher e pessoas de seu convívio sentimentos e emoções potencializadas para suas relações cotidianas. É partindo desta premissa que este estudo sugere que medidas sejam incorporadas na assistência de enfermagem para prevenir ou minimizar a angústia referida pela mulher após uma mastectomia. Palavras-chave: Aspectos Psicossociais; Saúde da Mulher; Mastectomia. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DE FORTALEZA/CE Bruno Rafael Pereira Almeida Wellington Gomes Feitosa Antônia Susane Ribeiro Azevedo Bérgson Nogueira de Oliveira Kellinson Campos Catunda Lygia Maria Silveira e Oliveira INTRODUÇÃO: Atualmente, o ser humano vive em uma sociedade que vem diminuindo a realização de esforço físico, principalmente devido ao conforto proporcionado pelas tecnologias, como: controle remoto, computadores, jogos eletrônicos e internet. Diante disso, é importante conhecer os perfis de atividade física de alunos do ensino fundamental, visto que estes são os mais afetados com isso, para, a partir destas, incentivar pais e/ou responsáveis e professores de Educação Física, quanto à importância de repassar fundamentações acerca de um estilo de vida ativo para os alunos. OBJETIVO: Conhecer o perfil de atividade física na visão de crianças com idade entre 7 e 10 anos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem quantitativa. Foi realizada em uma escola do município de Fortaleza/CE. A amostra foi composta por 18 alunos. Foi elencado como critério de inclusão, crianças com idade entre 7 e 10 anos matriculados no 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Para este recorte, utilizamos o Questionário do nível de atividade física, que obteve informações sobre o nível de atividade física dos sujeitos. Este questionário foi retirado do Projeto Brincando com Uvito, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação e Esporte da cidade de Jundiaí/SP. Para a análise dos dados deste, foi utilizado um sistema de pontuação que varia de 40 a 160 pontos e permite ao pesquisador conhecer o perfil das crianças quanto a essa prática de atividade física. Este trabalho se encontra dentro dos aspectos éticos vigentes. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Constata-se que os níveis de atividade física das crianças são satisfatórios, pois um percentual de mais de 60% dos entrevistados foram considerados praticantes de muitas atividades físicas, seguido de outro grupo que representa 11% e que foram avaliados como bastante ativos. Juntos, eles compõem mais de 70% dos entrevistados e reforçam a ideia de que os alunos da pesquisa têm hábitos de vida saudáveis. Há ainda, em proporções menores, o grupo que pode ser considerado como pouco ativo. Eles representam 22% dos entrevistados e precisam ser alertados sobre a importância de praticar atividade física e assim obter uma boa saúde Ao analisar individualmente o número de opiniões em determinadas questões, algumas respostas chamaram a atenção do pesquisador. Por exemplo, ao serem questionados sobre a brincadeira favorita, metade das crianças responderam que o computador e videogame são os seus favoritos. Em outra questão, elas foram interrogadas sobre quantas horas por dia ficam na frente do computador/videogame, 33% ficam de duas a quatro horas, seguidos de 11% que chegam a utilizá-los por cinco horas ou mais, trato este que pode trazer alguns males aos sujeitos, como a obesidade e seus enfermos por exemplo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante as problemáticas encontradas, o perfil de atividade física das crianças entrevistadas foi satisfatório, no entanto, há um menor grupo de crianças, que não deixa de ser importante pelo pequeno número, que necessitam de incentivos e motivações para tornarem-se mais ativos no que se diz respeito a atividades físicas. Palavras-chave: Atividade física. Esforço físico. Estilo de vida. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. NÍVEL DE AUTONOMIA FUNCIONAL EM IDOSOS Géssica Aparecida Almeida Cesário Orientador: Naildo Santos Silva Glauber Carvalho Nobre Francisco Salviano Sales Nobre Paulo Felipe Ribeiro Bandeira INTRODUÇÃO: A autonomia funcional é um importante componente na vida dos indivíduos, pois a mesma auxilia na realização de várias atividades da vida diária. OBJETIVO: Avaliar o nível de autonomia funcional de idosas de acordo com a idade. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de caráter quantitativo e descritivo (GAYA, 2008). A amostra foi composta por vinte e nove idosas com faixa etária igual ou superior a sessenta anos de idade, as quais foram divididas em dois grupos de 60 a 70 anos idade e de 71 a 81 anos. Para avaliar o nível de autonomia funcional foi utilizado o protocolo de avaliação da autonomia-funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM). RESULTADOS E DISCUSSÃO: No teste caminhar 10 metros o grupo de 60 a 70 anos, mostrou ser mais ativo que o grupo de 71 a 81, pois apesar de ambos apresentarem a média classificada na frequência fraco o grupo de 60 a 70 anos também apresentou respostas nas frequências intermediarias, enquanto que o grupo de 71 a 81 anos quase (100%) da amostra se manteve na frequência classificado como fraco. No teste de Levantar da posição sentado (LPS) o grupo de 60 a 70 anos, (61,1%) dos participantes da amostra obteve frequência classificado como fraco, que de acordo com GDLAM valores acima de 11,19 segundos recebe essa classificação, enquanto, (22,2%) regular, (5,6%) bom e (11,1%) muito bom. Pode-se notar que no teste Levantar da Posição de Decúbito Ventral (LPDV) no grupo de 60 a 70 anos, prevaleceu a frequência com classificação fraca, com (61,1%) dos participantes concluindo o teste com Índice geral (IG) superior a 4,4 segundos, seguido de (16,7%) regular (5,6%) bom e (16,7%) muito bom. No teste vestir e tirar a camiseta (VTC) classificado como fraco para essa tarefa (44,4%) dos indivíduos do grupo de 60 a 70 anos, realizou o teste num tempo acima de 13,14 segundo, que de acordo com o GDLAM esse tempo classifica-se como fraco, enquanto (33,3%) se manteve como regular (16,7%) bom e apenas (5,6%) conseguiu realizar esse teste num tempo menor que 10,14 segundos, classificando-se como muito bom. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O grupo com faixa etária entre 60 a 70 anos, mostrou resultado no que se refere ao IG distribuído em todas as frequências, desde fraco até muito bom, prevalecendo com maior número de participantes na frequência fraco, ainda assim mostrando ser mais ativo fisicamente quando comparado com grupo com faixa etária entre 71 a 81 anos, no qual (100%) da amostra apresentou frequência classificado como fraco. Podemos concluir que a pratica da atividade física ajuda a melhorar os níveis de autonomia funcional e tem papel de suma importância na promoção da saúde e na qualidade de vida, refletindo-se em um envelhecimento ativo e com mais independência. Palavras-chave: Autonomia Funcional; Atividade Física; Idosas. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. O CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS III) DE IGUATU: A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO E O TRABALHO DESENVOLVIDO NO MUNICÍPIO Érika Martins Araújo Lucília Rodrigues Lima Sara Almeida Costa Synara Kirley Figueiredo Patrício Brenda Costa de Oliveira Brito André Menezes INTRODUÇÃO: Em 2001, é aprovada a Lei Federal 10.216 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Dessa lei origina-se a Política de Saúde Mental a qual, basicamente, visa garantir o cuidado ao paciente com transtorno mental em serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos, superando assim a lógica das internações de longa permanência que tratam o paciente isolando-o do convívio com a família e com a sociedade como um todo. A política nacional de saúde mental busca consolidar um modelo de atenção aberto e de base comunitária. A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. Essa política busca constituir uma rede de dispositivos que permitam a atenção ao portador de sofrimento mental no seu território, a desinstitucionalização de pacientes e, ainda, ações que permitam a reabilitação psicossocial por meio da inserção pelo trabalho, da cultura e do lazer. Os CAPS são instituições destinadas a acolher esses usuários, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico. Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social e cultural concreto, designado como seu “território”, o espaço da cidade onde se desenvolve a vida cotidiana de usuários e familiares. OBJETIVOS: Esse trabalho busca compreender o papel do Assistente Social na saúde mental, particularmente no CAPS III. Além disso, há a tentativa de analisar como tem funcionado o CAPS III no Iguatu. METODOLOGIA: No dia 06 de maio de 2015, realizamos uma visita institucional ao CAPS III da cidade de Iguatu, localizado na rua 27 de novembro, bairro Prado. Realizamos uma entrevista com a Assistente Social responsável. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: O CAPS III do município de Iguatu atualmente possui uma equipe composta por uma assistente social, um terapeuta ocupacional, um psicopedagogo, uma enfermeira, uma coordenadora e três psiquiatras. Além dessa equipe, há a equipe de residência multiprofissional. Sobre o trabalho do assistente social no CAPS: O Trabalho do Assistente Social no CAPS é um trabalho em equipe. CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO: A pobreza constitui o modo de existência da maioria do povo brasileiro refletindo assim em maior predisposição da população às doenças mentais. Concluímos através deste trabalho que a política de saúde mental de Iguatu que é referência no Estado encontra-se com dificuldades, sua equipe multiprofissional está incompleta para atender tamanha demanda. Palavras-chave: Política de Saúde Mental; Desinstitucionalização; Assistente Social. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. O CUIDADO DE ENFERMAGEM FRENTE ÀS NECESSIDADES DO RN PREMATURO NA UTI NEONATAL Tamires Barbosa Bezerra Anna Polianna Batista Ferreira Marques Deiviane Lúcio Fernandes Thiáskara Ramile Caldas Leite INTRODUÇÃO: A prematuridade se revela como um fator potencial de internação de recém-nascidos (RN) em Unidades de Terapia Intensiva. Essa situação emerge diante da condição do nascimento que pode ocorrer antes do feto completar 37 semanas de gestação, e/ou por apresentar baixo peso, podendo repercutir, sobretudo em morte neonatal. Tais fatores predispõem o RN à intercorrências e limitações no processo de adaptação à vida extrauterina, em virtude da imaturidade anatômica e fisiológica que possuem. Esta adversidade remete à necessidade de se alcançar a estabilização dos sinais vitais destes RN e como promotores deste cuidado, destaca-se a equipe de enfermagem que requer o aprimoramento profissional para atuar de forma integral na assistência ao RN pré-termo. OBJETIVO: Verificar na literatura as publicações acerca dos cuidados de Enfermagem dispensados ao RN prematuro na UTI neonatal. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada na base de dados online, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de março até maio de 2015, utilizando os descritores: recém-nascido, prematuro, UTI neonatal e enfermagem. A busca resultou em 615 referências. Foram delimitados critérios de elegibilidade, sendo inclusos na pesquisa, apenas artigos disponíveis em Língua Portuguesa, que abordassem acerca da assistência de enfermagem ao RN em UTI neonatal e publicados no período de 2010 a 2015. Restaram 48 artigos, que após análise, foram descartados os que não eram congruentes com o objetivo proposto, totalizando 14 artigos que se adequaram aos padrões requeridos e contemplavam a temática. RESULTADOS: Nos estudos analisados, evidenciou-se que o RN inserido na UTI é submetido a procedimentos invasivos de alta complexidade e estão expostos a um ambiente repleto de ruídos, iluminação contínua e ao manuseio constante pelos cuidadores, o que pode causar desconforto e dor, e essas condições são solucionadas ao promover a redução dos ruídos sonoros e a luminosidade ambiental, realizar a mudança de decúbito regularmente, tocar de forma suave e confortante e oferecer a sucção não nutritiva. Todavia, estudos destacam que o cuidado da enfermagem deve incluir a família, pois ambos são indissociáveis, tendo em vista que os familiares serão os responsáveis permanentes após a alta. Assim, é crucial intensificar os vínculos afetivos pais-filho, que são afetados pela prematuridade, a fim de enaltecer o desenvolvimento físico e emocional da criança, e dessa forma aliar o conhecimento técnico às práticas humanísticas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebeu-se a necessidade de garantir o conforto e a estabilização do RN que se encontra frágil e é alvo de procedimentos complexos, sendo impreterível atenuar as complicações desta interface entre o viver e sobreviver. Além disso, os pais devem ser encorajados a estarem em contato com o RN para que o vínculo familiar seja fortalecido e favoreça, também, a evolução do neonato. Palavras-chave: recém-nascido, prematuridade, UTI neonatal, enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. O DESEMPEHO DA ATENÇÃO BÁSICA FRENTE AO ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE Ewerton Pereira Lima Odilia Pereira Lima Jessyca Moreira Maciel Adriana Marcelino Barbosa Taciana Maria de Aquino Freitas Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: Os fatores que dificultam o efetivo controle da tuberculose (TB) no mundo são associados a problemas que envolvem prevenção, diagnóstico, tratamento, qualidade dos serviços de saúde e peculiaridades do usuário com TB. Uma das principais preocupações é a redução das taxas de abandono de tratamento, pois o mesmo repercute no aumento dos índices de mortalidade, incidência e multidrogarresistência. OBJETIVO: Analisar os fatores associados ao abandono do tratamento da Tuberculose e o papel da equipe da ESF na diminuição desse abandono. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, exploratória descritiva baseada em artigos veiculados na base de dados da Scientific Eletronic Library Online (Scielo), a pesquisa foi realizada no mês de maio de 2015. A seleção dos artigos foi feita através da leitura prévia dos seus títulos e resumos, sendo critérios de inclusão: artigos condizentes com a temática, escritos em língua portuguesa e publicados entre os anos de 2007 a 2014. Foram identificados 31 artigos sendo que apenas 11 atenderam aos objetivos do estudo. Os descritores utilizados na pesquisa foram: Tuberculose, Recusa do Paciente ao Tratamento e Estratégia Saúde da Família. RESULTADOS: O abandono do tratamento da tuberculose é um importante desafio no campo da Saúde Coletiva. Dentre os principais fatores associados ao abandono pode-se enfatizar a falta de informação, o etilismo, o tabagismo e uso de drogas ilícitas, problemas socioeconômicos, a intolerância medicamentosa, a regressão dos sintomas no início da terapêutica, o longo tempo de tratamento associado também a grande quantidade de comprimidos ingeridos e problemas relacionados ao trabalho desenvolvido por profissionais de Saúde da Família. No intuito de diminuir o abandono do doente de tuberculose ao tratamento, os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) devem estar sensibilizados para conhecer as necessidades do usuário e para desenvolver o vínculo entre o profissional e o paciente, estabelecendo uma relação de confiança, diálogo e respeito que é muito importante no cuidado com o paciente com tuberculose. O cuidado centrado no trabalho em equipe e com base nas necessidades da pessoa e das famílias assistidas mostra-se mais eficaz nos resultados da terapêutica e com menos chances de abandono. CONCLUSÃO: A prevenção do abandono do tratamento de TB é um desafio para a equipe da ESF, tornando necessário o planejamento de ações que estejam relacionadas ao usuário, ao tratamento e à operacionalização da assistência de saúde. Observa-se que o vínculo e o acolhimento são essenciais para assegurar a continuidade do tratamento. Palavras-chave: Tuberculose, Recusa do Paciente ao Tratamento e Estratégia Saúde da Família. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. O ISORDIL NO TRATAMENTO EMERGENCIAL DOINFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Claudenisa Mara de Araújo Vieira Nikaelly Pinheiro Mota Ylkiany Pereira de Souza Bernardete Correia dos Santos Layane Ribeiro Lima José Evaldo Gomes Júnior INTRODUÇÃO: Sabe-se que o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) consiste na necrose celular da musculatura cardíaca, resultante do desequilíbrio entre a oferta de oxigênio e demais nutrientes, e as necessidades fisiológicas do miocárdio.Estimativas apontam que há uma prevalência anual de 400 mil casos, sendo responsáveis por cerca de 6 a 10% dos óbitos em todo Brasil, destaca-se que, mais de 50% dessas mortes ocorrem subitamente, antes da chegada do paciente ao hospital, necessitando assim de medidas emergenciais que revertam precosimente este quadro. Desse modo, acentua-se que a relevância do presente estudo está fundamentada na busca por reconhecer o mecanismo de ação do Isordil no tratamento emergencial do IAM, ressaltando a sua eficácia neste cenário. OBJETIVO: Enfatizar o uso do Isordil no infarto agudo do miocárdio em situações de emergência. MÉTODO: Trata-se de um estudo de caráter descritivo do tipo revisão de literatura, que aconteceu no período de abril a junho de 2015, através de artigos indexados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico onde utilizou-se como descritores: Infarto do Miocárdio; vasodilatadores e emergência, a partir utilização do booleano and entre os mesmos, sendo assim, encontrou-se 40 referências que após empregados os critérios de elegibilidade como artigos que estivessem em língua portuguesa, na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, documento do tipo artigo, disponível deforma gratuita, e em consonância com a temática, inteirando 10 referências. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Percebe-se que nas últimas décadas ocorreram significativas reduções na taxa de mortalidade por IAM, como reflexo do aprimoramento das terapias direcionadas para esta finalidade. Neste contexto, ressalta-se a importância do Isordil por proporcionar de forma imediata uma vasodilatação, propiciando assim o aumentodo fluxo sanguíneo coronariano, evitando o desencadeamento de vaso espasmos por aumentar a perfusão através dos vasos colaterais, evitando ou minimizando a lesão do miocárdio por isquemia. Contudo, enfatiza-se que para o sucesso efetivo da terapia, é necessário um intervalo de tempo curto, em torno de duas horas, entre a ocorrência do início dos sintomas do infarto e a chegada à emergência. Considerando-se os benefícios do uso do Isordil quando administrados no atendimento emergencial o mesmo aumenta o tempo de sobrevida do paciente, proporcionando a redução do consumo de oxigênio pelo miocárdio, diminuiçãoda isquemia e alivioda dor. CONSIDERAÇOES FINAIS: Percebe-se que apesar do crescente número de doenças cardiovasculares, seu impacto pode ser revertido por meio de intervenções efetivas de promoção de saúde, além da prevenção de fatores de riscos modificáveis e não modificáveis. No tocante ao uso do Isordil no IAM, o mesmo está indicado noinício dos sintomas, em crises de angina ou em situações que possam desencadeá-las, reduzindo a dor e suas complicações. Palavras-Chaves: Infarto do Miocárdio, Vasodilatador e Emergência. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. O MERCADO DE TRABALHO E A REINSERÇÃO SOCIAL DO EX-PRESIDIÁRIO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO Mara Rúbia Campos Teixeira Mílvia Rênia Campos de Queiroz Alves Ricardo Jorge Quirino Pinheiro Kelly Maia Magalhães Nuno Damácio de Carvalho Félix INTRODUÇÃO: O sistema carcerário no Brasil necessita de ajuda urgente. A maioria desses ambientes, ao preso, não permite realizar nenhum trabalho reabilitador. A superlotação, a precariedade na oferta de atividades laborativas e educacionais, a assistência inadequada, as condições sanitárias e de higiene ineficientes reforçam a afirmação generalizada da incapacidade do Estado em administrar o sistema e cumprir sua missão de ressocialização do indivíduo preso. OBJETIVO: Buscar na literatura as dificuldades enfrentadas pelo ex-presidiário frente ao mercado de trabalho moderno e competitivo, e abordar a evolução do sistema penitenciário e os contornos que esse problema social traz para o viver do ex-detento e para a sociedade. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza descritiva. Para a coleta de dados efetuou-se revisão da literatura das publicações em português e em periódicos nacionais, através da consulta de artigos científicos na base de dados Scielo-Brasil, tendo como descritores: Ex-presidiário; Mercado de Trabalho; Reinserção Social; Sistema Penitenciário; Código de Execução Penal e Criminal. A amostra da pesquisa constou de 20 artigos, desses apenas 19 artigos foram utilizados para a realização da pesquisa. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: A análise dos artigos selecionados possibilitou a organização do tema em três categorias: Vida nos presídios: um problema social, que considera que a precariedade dos estabelecimentos penais permanece, não assegurando ao condenado direito à assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social, e condições que garantam o cumprimento do dever de trabalhar ou direito ao estudo do condenado; Trabalho: possibilidade de reabilitação e reinserção social que identifica as dificuldades enfrentadas no mercado de trabalho extrapresídio, que são: a grande concorrência no mercado de trabalho, a falta de habilidades para as novas profissões, deficiências de conhecimentos e a falta de profissionalização, que contribuem para o retorno a meios ilícitos de ganhar a vida; e O estigma do expresidiário no mercado de trabalho, que demonstra que os egressos Sistema Prisional já eram pessoas que se encontravam à margem da sociedade produtiva, ao saírem das prisões veem-se mais afastados de tal sociedade, sendo remetidos à economia informal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do término dessa pesquisa observa-se que a obtenção da liberdade é tão problemática quanto o período de prisão. No cárcere adquire-se uma marca estigmatizante que dificulta uma nova inserção na sociedade. Reconstruir um projeto de vida pautado no fortalecimento da autoestima e identidade como caráter promocional de autonomia e acesso aos bens e serviços e incluí-los como sujeitos ativos e participantes da sociedade é um grande desafio. Palavras-chave: Mercado de trabalho; Ex-presidiário; Re-inserção social; Código de Execução Penal e Criminal. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. O PROCESSO DE TRABALHO NO RECONHECIMENTO DO TERRITÓRIO DA 18ª CRES Kelly Maia Magalhães Márbia Araújo Viana Mara Rúbia Campos Teixeira Ricardo Jorge Quirino Pinheiro Saionara Pereira da Silva Adriana Alves da Silva INTRODUÇÃO: A territorialização é uma estratégia de reconhecimento das relações sociais existentes num espaço e uma importante metodologia de planejamento em saúde capaz de operar mudanças nas práticas sanitárias, desenhando novas configurações loco-regionais, segundo a lógica das relações entre ambiente, condições de vida, situação de saúde e acesso às ações e serviços de saúde. Atendendo a uma necessidade pedagógica, formativa e política a Residência Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará inicia seu processo formativo com os residentes com a produção da territorialização no cenário de prática. OBJETIVOS: Analisar o processo de trabalho da territorialização realizada pelos residentes da RIS – ESP/CE, Ênfase Saúde Coletiva na 18ª Região de Saúde do Ceará. METODOLOGIA: Os métodos e técnicas usados seguiram as recomendações do Tutorial Módulo da RIS/ESP-CE, que indica cinco etapas: Imersão no município e Cenário de Práticas; Imersão Comunitária; Mobilização nos territórios e execução de oficinas de estimativa rápida; Sistematização das oficinas; Realização das oficinas de planejamento participativo. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: O espaço geográfico da 18ª Região de Saúde se constitui de 10 municípios que se articulam solidariamente para solução de seus problemas de saúde, pactuando ações de referência, quando necessário, contudo guardando consigo sua soberania e governabilidade. Em virtude dessa especificidade o processo de imersão aconteceu apenas no município pólo, Iguatu, e a Mobilização e Estimativa Rápida nos territórios e execução de oficinas de territorialização foram substituídos por uma pesquisa documental sobre o território da 18ª CRES e se constituíram fundamentais para o conhecimento deste cenário. A oficina de planejamento participativo foi realizada com técnicos da 18ª CRES e dos municípios, utilizando a matriz FOFA e possibilitou uma elucidação mais eficaz das influências do ambiente interno e externo da instituição no processo de planejamento, retratando a interligação entre tais fatores e a necessidade de um acompanhamento dos pontos indicativos de mudança. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O processo de trabalho permitiu o conhecimento da situação de saúde da região ao tempo em que revelou a dificuldade dos técnicos quanto ao estabelecimento de metas e objetivos, bem como de utilização de metodologias para alcance destes. A matriz FOFA foi um importante instrumento e permitiu a visualização de aspectos singulares ampliados pela percepção dos atores envolvidos. Infere-se do exposto que os problemas encontrados tanto relacionado a assistência como ao desenvolvimento do trabalho em saúde requerem uma redefinição das atuais estratégias de intervenção, através da priorização de problemas e construção de um plano de ação participativo. Palavras-chave: Território, Processo de Trabalho, 18ª Região de Saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. O PROJETO VER-SUS E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO ACADÊMICA E MULTIPROFISSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Caik Ferreira Silva Aldilânia Pereira Sousa Ana Aline Alves E Silva Marília Gabriela Do Carmo Rawitsher Fernandes Cintra Rosely Leyliane Dos Santos .. INTRODUÇÃO: O Projeto Vivências e Estágios na Realidade do SUS (VER-SUS) teve início a partir de movimentos universitários com a finalidade de articular ensino, pesquisa e comunidade, tendo como foco o Sistema Único de Saúde brasileiro. É um projeto articulado pelo Ministério da Saúde em parceira com a Associação Brasileira da Rede Unida e conta com a participação de estudantes e profissionais de diferentes áreas de atuação, utilizando novas metodologias para estimular a aprendizagem dos participantes sendo estes sujeitos ativos na construção do SUS. OBJETIVOS: Neste contexto, este estudo visa socializar a experiência da participação no projeto de extensão VER-SUS Cariri, enfatizando a importância do projeto na formação acadêmica e multiprofissional. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência desenvolvido por discentes do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri-URCA, Unidade Descentralizada de Iguatu- UDI, realizada após a participação em um projeto de extensão vivenciado na Região Cariri, nas cidades de Crato, Juazeiro e Barbalha por estudantes de diferentes universidades e áreas de atuação. Ocorreu em tempo integral por um período de 15 dias do dia 09 a 23 de janeiro de 2014. O projeto contou com a participação de 20 estudantes cuja faixa etária variava entre 18 a 28 anos de idade. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Em um primeiro momento realizaram-se dinâmicas que enfatizavam a importância da união e coletividade durante a vivência e também para a futura atuação profissional. Durante a vivência, diversos temas estiveram em foco, como o conceito saúde-doença e redes de atenção a saúde, a relação trabalho-educação-saúde, questões como a atitude do profissional na assistência aos usuários, os desafios encontrados frente a uma abordagem humanizada e holística, a Saúde Mental e seus desafios, dentre outros. Desta forma, a partir do embasamento teórico vivenciaram-se momentos de experiência prática em instituições públicas, incluindo Hospitais, instituição psiquiátrica e Hospital Dia, CAPS em suas diferentes modalidades, Unidades Básicas de Saúde, dentre outros dispositivos de saúde, para que fossem percebidas a dinâmica de funcionamento e a postura profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, entende-se que esse processo de educação permanente, aliando a abordagem teórica e as discursões em grupo á prática, baseadas na interdisciplinaridade, permitem além da ampliação do conhecimento, um melhor preparo para atuação enquanto futuros profissionais do SUS e para a posterior formulação de políticas públicas relacionadas à saúde. Palavras-chave: Formação Acadêmica; Multiprofissionalismo; Sistema Único de Saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. OFICINAS DE CAPACITAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO SEXUAL COM ACADÊMICOS DE PEDAGOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Maysa de Oliveira Barbosa Águida Raquel Sampaio de Souza Taciane Raquel Gomes do Carmo Natácia Élen Félix Silva George Pimentel Fernandes INTRODUÇÃO: O ser humano tem a sexualidade como elemento natural da existência, presente por todo o seu ciclo vital, abrangendo os aspectos biofisiológicos, psicológicos e sociais. Neste contexto, sendo a adolescência marcada pelas intensas transformações que transcendem à fase adulta, a sexualidade aflora- se exacerbadamente e, a ausência de acompanhamento e apoio, deixa o adolescente ainda mais suscetível a vulnerabilidades. A escola, como elemento de formação humana, assume grande importância do que diz respeito à promoção da educação sexual. Para tanto, os educadores necessitam ser capacitados não só em seu exercício, como também, dentro da formação acadêmica, visto que é o espaço de construção do pensamento e conhecimento critico e reflexivo. RELATO: Este relato visa socializar a vivência de discentes de enfermagem na capacitação de acadêmicos de pedagogia de uma universidade pública, com enfoque na educação sexual. Ao todo, participaram da oficina, 35 graduandos do oitavo semestre. Inicialmente, por meio de recursos audiovisuais, foi realizada a problematização e contextualização referente à temática. Posteriormente, as oficinas foram ministradas. DISCUSSÃO: Durante o período de discussão sobre o ensino da educação sexual, os acadêmicos relataram que não se sentem preparados para lidar com a questão, principalmente porque não existe um espaço que permita ser trabalhado o assunto dentro da graduação. Quanto às oficinas, os mesmos declararam que são estratégias primordiais, pois possibilitam a disseminação de assuntos com facilidade. Além de construírem e consolidarem saberes, proporcionam divertimento e interação entre os próprios alunos e destes com o educador. Com esse trabalho, foi possível, também, estabelecer uma rede de diálogo e inter-relação entre a comunidade acadêmica, o que resulta na troca e compartilhamento de opiniões e vivências. Palavras-chave: Sexualidade; Educação Sexual; Enfermagem; Escola; Comunidade Acadêmica. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. OS CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE COMO POLÍTICA PÚBLICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA Márcia Michelly Pereira Duarte Erilânia Elba Gondim Freira Jeyzianne Franco da Cruz Silva katyuscia Salviano Rosa Coelho Mycaelle da Silva Tavares Ariadne Gomes Patrício Sampaio INTRODUÇÃO: A Lei 8.142/1991 define a competência dos Conselhos de Saúde de caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários sendo uma representação de 50% para os usuários e os 50% dividida 25% para entidades dos trabalhadores de saúde e, 25% para representantes de governo, de prestadores de serviços privados conveniados ou sem fins lucrativos, atuando na formulação de estratégias, no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. As decisões dos Conselhos devem ser homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo, aqui abordando a esfera municipal. OBJETIVO: Compreender a influência dos Conselhos Municipais de Saúde como política pública nas práticas do Sistema Único de Saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, na qual, consiste em sintetizar o conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos. A base de dados para as buscas foi a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS. Utilizou-se o descritor: conselhos municipais de saúde, encontrando-se um total de 50 artigos atendendo a inclusão: texto completo disponível, idioma português, ano de 2010 a 2014 e tipo de documento artigo. Excluíram-se os artigos referentes a outros assuntos relacionados a saúde pública, selecionando 25 artigos. O período da pesquisa foi em abril de 2015. RESULTADOS / DISCUSSÃO: Após leitura criteriosa e análise dos dados identificou-se três características com relação à temática. A primeira, referente à participação popular com um efeito integrativo nas decisões coletivas promovendo e desenvolvendo as próprias qualidades que lhes são necessárias. A segunda a fiscalização do orçamento público, com consciência da responsabilidade dos seus papéis nos cenários político e social, para obterem resultados de interesses sociais e de justiça. E a terceira como política pública de saúde idealizada por meio do controle social, sendo necessária uma gestão compartilhada e um conselho atuante e uma população empoderada. CONCLUSÃO: A participação popular constitui uma força social capaz de elencar prioridades e influir na formulação de políticas de saúde, como as ações de promoção da saúde como um direito, de forma equânime, democrática e participativa. Entretanto, existem muitos desafios principalmente o desconhecimento da população sobre esses conselhos e como participar. Palavras-chave: Conselho municipal de saúde; Sistema único de saúde; Política pública. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. OS DESAFIOS DAS GESTANTES PRIMÍPARAS: UMA NOVA FASE Maylla de Oliveira Lima Bérgson Nogueira de Oliveira Bráulio Nogueira de Oliveira Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra Natália Bastos Ferreira Tavares Wellington Gomes Feitosa INTRODUÇÃO: O primeiro filho vem acompanhado de inúmeras alterações que tornam mais complexa a adaptação a esta nova fase, não somente para a mãe, mas também para o pai. A gestante enfrenta mudanças tanto psicológicas, sociais, como principalmente biológicas. Entrementes, o vínculo entre a mãe e o bebe é fortalecido, o que acontece com a figura paterna mais adiante, visto que ainda não existe o contato físico. O estado biopsicossocial da primípara está diretamente ligado ao bem estar global da mãe e da criança. OBJETIVOS: Conhecer as dificuldades enfrentadas pelas gestantes primíparas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, no qual foi realizado um levantamento bibliográfico, em outubro de 2014, na base de dados eletrônicos BVS e SCIELO. Os descritores utilizados na busca foram: Gestantes, Primíparas e Percepção. Foram encontrados 50 artigos. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2009 e 2014, disponíveis na íntegra, em português ou inglês, online e gratuitos. Assim selecionou-se 12 artigos, sendo essa a amostra do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A visão da primípara acerca de uma nova fase da vida é na maioria dos relatos ligada a questões psicológicas, como insegurança no modo como cuidar do recém nascido, medo da forma como o seu corpo irá se recuperar ou não e privação da liberdade. A aceitação negativa da sociedade em casos de gravidez não planejada é uma preocupação constante entre as gestantes analisadas, incluindo a reação dos familiares. Dificuldade financeira é um problema vivenciado por quase todas as gestantes que relatam receber cerca de 1 a 2 salários mínimos, alegando ser insuficiente. O apoio da família e do pai é indispensável, o que fica evidente nas falas de todas as mulheres estudadas, onde a ausência do mesmo é fator agravante em todos os aspectos segundo as gestantes solteiras. O medo de que o filho venha a nascer com algum problema de saúde esteve presente em todas as respostas das gestantes. CONCLUSÃO: É notória a importância de uma atenção global a gestante, visto que seu corpo se encontra em constante adaptação às mudanças vivenciadas, sejam essas biopsicossociais, visto que o novo as deixam bastante inseguras frente aos desafios encontrados. Faz-se necessário que haja diálogo não somente com a primípara, mas também com sua família, para que assim receba o apoio necessário com intuito de vivenciar esse período com segurança e expectativas positivas. Palavras-chaves: Gestantes, Primíparas e Percepção. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA ASSISTÊNCIA PRESTADA PELO FAMILIAR CUIDADOR AO IDOSO COM ALZHEIMER Stefane Vieira Nobre Adriana Vieira Nobre Fernanda Thayná Pinheiro Ketilly Nayane de Lavor Silva Maria Isabely Felix Natália Pinheiro Fabricio INTRODUÇÃO: A necessidade do cuidado em domicílio ofertado ao idoso tem aumentado significativamente mediante ao surgimento de doenças crônicodegenerativas, como a doença de alzheimer, a qual desencadeia a perda da capacidade cognitiva do indivíduo que progressivamente é limitado no desempenho de suas atividades do cotidiano. Esse cuidado tende na maioria das vezes a ser executado pelo familiar, porém sem haver embasamento teórico e técnico nas ações ofertadas. OBJETIVO: Identificar as dificuldades encontradas no cuidado prestado pelo familiar cuidador ao idoso com alzheimer. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, com caráter descritivo exploratório, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, nos meses de maio e junho de 2015. Para a busca, foi utilizado o cruzamento dos seguintes descritores: idoso and doença de alzheimer and família and cuidadores, obtendo-se 1951 resultados. A partir dos critérios de inclusão: disponível na íntegra, idioma português, publicados nos últimos 5 anos, tipo de documento artigo e assuntos principais “cuidadores” e “família”, foram encontrados 31 artigos disponíveis nas bases de dados LILACS (16), BDENF-Enfermagem (9), MEDLINE (2) e Index-Psicologia-Periódicos-Científicos (4). Em seguida, aplicou-se os critérios de exclusão: não disponível gratuito, artigo repetido e não contempla a temática do estudo, obtendo-se 15 artigos para leitura, análise de conteúdo e construção do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: De acordo com os estudos, as limitações encontradas no processo de cuidado ao idoso com alzheimer foram a exaustividade física e mental, a deficiência de conhecimento sobre o processo de adoecimento ocasionado pela doença, que causa o declínio da capacidade cognitiva e implica no esquecimento constante e comportamentos agressivos. Neste contexto, observou-se na literatura que os familiares que mais desempenham o papel do cuidado integral são os indivíduos do sexo feminino que possuem um grau de parentesco próximo ao indivíduo, como filha e esposa, ocasionando uma maior sobrecarga àquele familiar que passou a se tornar o principal responsável pela segurança e integridade do idoso. CONCLUSÃO: A presença familiar no cuidado prestado ao idoso se torna relevante mediante ao vínculo já existente, entretanto é importante que este cuidador tenha auxílio e orientação dos profissionais de saúde a cerca das alterações que acometem ao indivíduo em decorrência da evolução degenerativa da doença. Diante disto, a troca de experiências e saberes entre os cuidadores, e ainda, entre os profissionais fortalece o vínculo e o entendimento sobre as condutas e o que precisa ser melhorado para atingir um cuidado efetivo e integral. Palavras-chave: Idoso, doença de alzheimer, família, cuidadores. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. OS FATORES RELACIONADOS A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO IDOSO: UM OLHAR NA LITERATURA Mycaelle da Silva Tavares Antônio Ygor Modesto de Oliveira Jeyziane Franco da Cruz Silva Márcia Michelly Pereira Duarte Rayane Moreira de Alencar Ms. Ana Paula Ribeiro de Castro INTRODUÇÃO: Na Constituição Brasileira e no Estatuto do Idoso está expresso que o apoio às pessoas idosas é de responsabilidade da família, sociedade e Estado, os quais devem assegurar a sua participação na comunidade, defender sua dignidade e bem-estar, assim como garantir o seu direito à vida. Mesmo as políticas públicas de saúde reforçando a importância da família como referência no cuidado do idoso e a sua permanência na comunidade, muitas vezes tal fato não ocorre. Alguns fatores levam à institucionalização como: baixas condições financeiras da família, níveis de saúde precários, práticas de lazer por parte dos idosos reduzida. OBJETIVO: Conhecer os fatores relacionados ao processo de institucionalização do idoso. METODOLOGIA: Uma revisão sistemática, de abordagem qualitativa, realizada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em maio de 2015, usando como descritores: idoso, institucionalização, fatores. Sendo os critérios de inclusão: artigos, disponíveis completos na base de dados, entre os anos de 2010 e 2015, na língua portuguesa. Os critérios de exclusão foram: resumos, revisões integrativas e estudos de casos. DISCUSSÃO E RESULTADOS: Foram encontrados 865 artigos, e apenas 30 corresponderam aos critérios de inclusão e exclusão. Percebeu-se que dentre os critérios de inclusão, o que mais eliminou trabalhos foi o que se referia ao idioma escolhido para o texto. Na análise dos trabalhos observou-se que a própria transformação social dos últimos anos, incluindo os novos arranjos familiares, o grande número de separações, o avanço tecnológico e científico de domínio dos mais jovens e a inserção da mulher no trabalho fora do lar, são fatores que contribuem para a falta de apoio aos idosos. Seja qual for o motivo que leve à institucionalização dos idosos, têm-se relacionado essa opção de moradia como um local que produz sensações e sentimentos de isolamento, perdas, inatividade física e mental por problemas de saúde ou por falta de oportunidade, repercutindo na qualidade de vida desses indivíduos. Podem, inclusive, propiciar o aumento da dependência funcional, sobretudo porque a padronização da assistência, com horários previamente estabelecidos, normas e rotinas predeterminadas, com o objetivo de controlar cada vez melhor os acontecimentos nas Instituições de Longa Permanência, favorece a perda de autonomia, do autocuidado e da participação efetiva no cotidiano coletivo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se dessa forma que a institucionalização do idoso está diretamente ligada a fatores como: classe social, manifestação de doença e disfunção, sendo que imobilidade, instabilidade, incontinência e perdas cognitivas são os principais. A perda da capacidade funcional pode constituir o principal motivo para o idoso ingressar numa instituição. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. OS RISCOS E CONSEQUÊNCIAS DA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS CARLOS WELMER BEZERRA HOLANDA Adriana Marcelino Barbosa Maylla Muryelle Batista E Silva Karine Pereira De Oliveira Milana Correia Cunha Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: Atualmente o envelhecimento da população é considerado um dos maiores desafios da saúde pública. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população brasileira com faixa etária entre 60 e 79 anos tende a crescer até 2030, sendo que na atualidade, os idosos representam cerca de 10% da população no Brasil. A maior prevalência de doenças crônicas nessa fase torna essa parcela da sociedade um dos maiores consumidores de medicamentos, visto que a população idosa contribui com aproximadamente 25% da comercialização de fármacos em países desenvolvidos. Nessa faixa etária, a automedicação pode ser ainda mais grave, trazendo riscos à saúde em vários aspectos. OBJETIVOS: Identificar os principais riscos e consequências relacionados à automedicação na população idosa. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica onde foram realizadas pesquisas durante o mês de junho de 2015, nas bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e da Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando como descritores: Enfermagem, Idosos, Automedicação. Foram encontrados seis artigos, sendo que três foram utilizados com base nos critérios de inclusão das referências que foram a aderência ao objetivo proposto pelo estudo, artigos em português e publicações indexadas nos últimos 10 anos. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: O organismo do idoso apresenta alterações em suas funções fisiológicas que provocam variações na farmacocinética de drogas e maior sensibilidade aos efeitos terapêuticos e adversos dos medicamentos. Tendo em vista esses fatores torna-se evidente alguns riscos que essa população está exposta como o retardo ou impedimento de diagnósticos e o mascaramento de patologias. Vale ressaltar que o consumo de fármacos cresce de maneira proporcional à medida que a população envelhece e que essa parcela da sociedade está mais propensa a associação medicamentosa, podendo ingerir mais de dois fármacos por dia. Tal fator quando associada à automedicação sem prescrição ou aconselhamento especializado, prática bastante frequente na sociedade brasileira, as consequências podem ser mais devastadoras como lesões hepáticas, distúrbios renais, desenvolvimento de microrganismos multirresistentes, alterações da sensibilidade, entre outras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A população idosa por estar mais propensa ao desenvolvimento de patologias tende a consumir fármacos de maneira impulsiva. A falta de informações e a influencia da mídia favorece o desenvolvimento dessa prática. O conhecimento sobre o consumo compulsivo pela população idosa e os fatores relacionados a tal prática é essencial para redefinir políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de vida e de saúde dessa população. Palavras-chave: Enfermagem. Idosos. Automedicação. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PAPEL DA ENFERMAGEM À PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Anna Polianna Batista Ferreira Marques Deiviane Lucio Fernandes Nuno Damácio de Carvalho Félix INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível, condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA),constituindo-se o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares. A assistência deve ser multidisciplinar, com ênfase para a atuação da enfermagem que atua promovendo o cuidado a essa clientela, dentro da unidade básica de saúde(UBS), assistência esta que envolve ações educativas quanto ao autocuidado com a alimentação bem como orientar quanto ao tratamento, visando uma melhor adesão ao tratamento pelos pacientes. OBJETIVO: Identificar o papel da enfermagem frente ao cuidado de pacientes com hipertensão arterial na Atenção Primária em Saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo revisão de literatura, realizada nos meses de abril e maio de 2015, utilizado os descritores: Hipertensão, Unidade Básica de Saúde, Enfermagem. Foi realizada uma busca através Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), selecionando artigos nas bases de dados online: BDENF e LILACS. Incialmente foram encontrados 32 estudos onde após a análise com base nos critérios de inclusão que foram: texto completo, língua portuguesa, artigos publicados desde 2009 a 2013 e abordar temas relacionados acerca do cuidado de enfermagem a pacientes hipertensos na UBS, após essa análise foram selecionados seis artigos que se adequaram ao objetivo do estudo. RESULTADOS: Os estudos demonstraram que a assistência de enfermagem na Atenção Primária a pacientes com hipertensão, esta voltada ao acompanhamento da adesão ao tratamento, bem como uma prática de educação em saúde, visando uma melhora comportamental com um incentivo à modificação nutricional, prática de exercícios físicos, praticas de autocuidado, por meio de orientações individuais e a realização de intervenções que orientem a comunidade sobre os agravos que esta doença pode trazer, tendo em vista uma mudança dos fatores que são predisponentes para o aparecimento da hipertensão, reduzindo as hospitalizações desnecessárias por agravos e complicações da doença. Nas consultas de enfermagem, a comunicação entre enfermeiro-usuário por vezes é realizada de modo rigoroso onde ocorre uma imposição de um modo de vida idealizado, sem levar em consideração a situação do paciente,evidenciando-se assim que a assistência deve ser voltada principalmente a uma atuação de modo sistemático, voltada não somente a doença mais todas as condições envolvidas para o aparecimento da mesma. CONCLUSÃO: Diante do exposto nota-se que o enfermeiro tem um papelimportante no acompanhamento de pacientes com hipertensão,visando prevenir o agravo, assim como minimizar o sofrimento do paciente através do devido esclarecimento sobre sua patologia e acompanhá-lo no decorrer do seu tratamento e reabilitação. Palavra-chave: Hipertensão, Unidade Básica de Saúde, Enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS DOS HOMENS FRENTE AO EXAME PREVENTIVO DO CÂNCER DE PRÓSTATA Márcia Bibiana do Nascimento Pereira Maria Felizalvina Uchoa do Nascimento Francisco Eduardo Fiqueredo Samara Lima Viana Maria Michella Alves Batista Nicácia de Souza Oliveira INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, o câncer de próstata vem modificando bruscamente o cenário da saúde do homem no mundo, pois é uma das principais causas de mortalidade da população masculina, de causas desconhecidas, porém, os fatores ambientais e hereditários favorecem seu surgimento, onde o toque retal é o teste preventivo mais utilizado, possuindo uma estimativa de sensibilidade que variam entre 55% e 68%. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo conhecer percepção masculina e os sentimentos vivenciados em relação ao exame preventivo do Câncer de Próstata. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibiliográfica de natureza qualitativa, onde foram realizadas pesquisas durante os meses de março e maio de 2015, nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Américo e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando-se os descritores: Saúde do Homem; Câncer de próstata; Prevenção. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas nos últimos anos. Foram identificadas 24 referências, sendo que apenas 12 atenderam aos objetivos do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao se analisar o nível de conhecimento acerca do exame preventivo da próstata, verificou-se que atualmente os homens compreendem que é um exame importante, e que é preventivo, porém ainda há relato de desconhecimento sobre a finalidade deste exame. Os sentimentos vivenciados por estes, vão desde medo, receio, dúvidas a sentimentos distorcidos sobre a sua realização, esses sentimentos interferem no imaginário destes indivíduos, trazendo um desconforto físico e também viril. Ainda nesse contexto, identificou-se também que há dificuldades para a realização do exame, que se faz pela condição financeira, a dificuldade de profissionais especializados, problemas relacionados aos agendamentos das consultas, dificultando assim o acesso para a realização do exame. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O conhecimento a cerca do exame preventivo ainda é deficiente por alguns homens, esse aspecto afeta gravemente o rastreamento precoce da doença, principalmente quando associado aos sentimentos identificados, para com a realização do exame. Mostrando assim a importância do uso adequado das tecnologias leves, como ferramenta de acolhimento deste homem, afimde diminuir o impacto preconceituoso, que ainda permanece sobre a conduta do exame, além da melhoria das tecnologias levesduras, para que se realize de maneira mais eficaz a marcação e a execução do exame, além das consultas e acompanhamento, para que haja precocemente o rastreamento da doença, vendo estes indivíduos como sujeitos que possuem características individuais e socioculturais, mais que necessitam de uma assistência integral, individualizada, conforme suas necessidades. Palavras-chave: Saúde do Homem. Prevenção. Câncer de Próstata. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PERFIL DA DEMANDA ESPONTÂNEA DE USUÁRIOS QUE REALIZARAM TESTE RÁPIDO PARA HIV EM IGUATU-CE Lorena Almeida Oliveira José Wagner Martins da Silva Klesia Wilma Pereira Rodrigues INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde, há atualmente cerca de 734 mil pessoas vivendo com HIV/Aids no Brasil. Em 2006, o Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais passou a empregar o teste rápido como diagnóstico da infecção pelo HIV no país. Estes ensaios apresentam inúmeras vantagens quando comparados aos métodos laboratoriais convencionais: são de fácil execução, dispensam infraestrutura laboratorial, e permitem o conhecimento dos resultados e a assistência aos pacientes em um único atendimento. A aplicação desta metodologia está diretamente associada à ampliação do acesso ao diagnóstico da infecção pelo HIV no país, principalmente em segmentos populacionais prioritários, como: gestantes, parturientes, pacientes com sintomas sugestivos da Aids, moradores de rua, populações vulneráveis, dentre outros. OBJETIVO: Traçar o perfil dos usuários que procuraram o Programa DST/Aids e Hepatites Virais do Município de Iguatu-CE para realização de teste rápido para HIV no período de janeiro a maio de 2015. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo de corte transversal por meio da análise de entrevistas semi-estruturadas aplicadas aos pacientes no momento pré-teste. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Foram analisados os dados de 64 entrevistas, 51,6% do sexo feminino e 48,4% do masculino. A grande maioria dos usuários, 81,2%, teve conhecimento da realização de testes rápidos pelo Programa através de serviço/profissional de saúde. A prevalência de HIV positivo encontrada nos exames foi de 6,1% no sexo feminino e de 12,9% no masculino. No que se refere ao estado civil, 40,6% dos pacientes declararam-se solteiros, 42,2% casados/união estável, 9,4% separados e 7,8% viúvos. Quanto à faixa etária, houve predomínio de indivíduos entre 20 e 29 anos (40,6%), e entre 30 e 39 anos (26,6%). No que diz respeito ao nível de escolaridade, a maior parte dos entrevistados, 50,1%, afirmou ter concluído 12 ou mais anos de estudo. Com relação ao uso do preservativo nas relações sexuais com parceiro fixo, 53,1% referiram nunca utilizar o método de proteção, 37,5% disseram usar às vezes, e apenas 9,4% informaram sempre usar. Dos entrevistados, 17,2% apresentaram alguma DST diferente da Aids nos últimos 12 meses. Foi observado que 45,2% do total de pacientes do sexo masculino mantêm práticas sexuais com parceiros do mesmo sexo. Quanto ao risco, 89,1% dos pacientes procuraram o serviço de referência do município porque tiveram alguma relação desprotegida, 6,2% porque sofreram acidente com material perfurocortante, 3,1% porque possuíam parceiros diagnosticados com o vírus HIV e 1,6% por outras razões. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se que a obtenção de informações a respeito do perfil socioepidemiológico e das práticas sexuais dos usuários do Programa possa vir a auxiliar na formulação e na implantação de políticas de saúde que visem minimizar os fatores de risco da infecção pelo HIV e por outras doenças sexualmente transmissíveis. Palavras-chave: HIV/Aids; teste rápido; perfil socioepidemiológico. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PERFIL DOS PACIENTES COM TUBERCULOSE TRATADOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Thales Bezerra de Alcântara Jaisa Tailanna Almeida de Carvalho Alves Ludmila Linhares Tavares Anelis de Sousa Martins Freitas Marcus Vinícius Monteiro Bertino Joana Elisabeth de Sousa Martins Freitas INTRODUÇÃO: A tuberculose é um problema de saúde pública no mundo e na maioria dos países da América do Sul. Vários eventos contribuem para a configuração do atual panorama da TB no mundo como a infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), a deterioração das condições socioeconômicas e a elevação da taxa de abandono ao tratamento. OBJETIVOS: O estudo objetivou conhecer o perfil epidemiológico, clínico e terapêutico dos pacientes com tuberculose assistidos na Atenção Primária de Saúde e acompanhados pela Estratégia Saúde da Família. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): O trabalho foi composto por 33 pacientes. Realizou-se uma pesquisa descritiva, do tipo transversal e com abordagem quantitativa após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Os dados foram coletados a partir de prontuários médicos, do livro de notificação do Programa Nacional de Controle da Tuberculose e das fichas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Estado do Piauí, no período de março de 2007 até fevereiro de 2013. Posteriormente, os dados foram arquivados em planilhas eletrônicas e submetidos às técnicas de estatística descritiva. RESULTADOS: Foi verificado maior prevalência no gênero masculino (54,5%), faixa etária de 20 a 39 anos (39,4%), raça parda (60,6%) e nos pacientes com ensino fundamental incompleto (36,4%). A forma clínica mais encontrada foi a pulmonar (66,7%). O principal recurso utilizado na investigação da TB foi a radiografia do tórax (45,5%), todos os casos foram classificados como novos (100%) e a relação com vírus HIV foi vista em apenas 12,1% dos casos. Quanto ao modelo de tratamento predominou a forma auto-administrada (60,6%) e a maioria dos pacientes evoluiu para a cura (87,9%). CONCLUSÃO: Portanto, a pesquisa permitiu identificar as variáveis epidemiológicas envolvidas na patogênese da tuberculose e também possibilitou avaliar as estratégias de diagnóstico, acompanhamento e tratamento desenvolvidos a fim de melhorar a qualidade da assistência prestada pela Estratégia Saúde da Família. Palavras-chave: Tuberculose. Epidemiologia. Atenção Primária I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PLANO DE INTERVENÇÃO: ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DIRECIONADAS À SAÚDE MENTAL Mara Kilvya Nunes da Silva Francisco Eduardo Figueiredo Gizely de Lima Rosa Jéssica Maria Palmeira Dantas Regiane Maria de Jesus Ferreira Nicacia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: Atualmente a saúde mental é definida como um conjunto de comportamentos emocionais que se equilibram em prol de um convívio pessoal e social saudável com os demais membros da sociedade. O novo modelo de assistência psiquiátrica no Brasil priorizou, principalmente, a reinserção dos pacientes na sociedade e a ampliação da rede extra-hospitalar. As Unidades de Saúde são importantes componentes da rede em saúde mental em virtude dos vários atendimentos psiquiátricos que são realizados nesses locais, são essenciais na prevenção e promoção em saúde, sendo ambientes propícios para desenvolver ações educativas em saúde mental, pois estão próximos da comunidade e do paciente, permitindo à equipe maior conhecimento sobre a situação de saúde dos usuários. Com isso o presente relato tem como objetivo propor estratégias para implementação de ações de educação em saúde voltadas à saúde mental em uma Unidade Básica de Saúde no município de Iguatu-CE. RELATO: Trata-se de um plano de intervenção, de natureza descritiva realizado na UBSDr. Rener Holanda Barreto no bairro Altiplano, no período de setembro de 2014.A problemática encontrada foi a Ausência de ações eficientes em Educação em Saúde direcionadas a saúde mental, e para isso os acadêmicos desenvolveram estratégias para o problema. Realizar um treinamento de toda a equipe Multiprofissional; Separar por grupos os pacientes com problemas mentais; Realizar um trabalho grupal com esses pacientes envolvendo as famílias; Procurar realizar trabalhos com grupos terapêuticos; Realizar rodas de conversas com reflexões, trocas de experiências. Formar um grupo de teatro; Tornar a Educação em Saúde Mental fixa nessa Unidade, estabelecendo o dia da consulta dos pacientes para ser realizado atividades educativas com os mesmo. Atividades de Promoção e Prevenção de doenças. Realizar parcerias com as Instituições de Ensino Superior para que possam está indo a Unidade de Saúde realizar atividades de Educação em Saúde com esses pacientes. DISCUSSÃO: Esperamos com as intervenções propostas, melhorar a qualidade e maior acessibilidade do usuário portador de transtornos mentais, como garantia de total inserção nos programas propostos, sem discriminação ou medo no momento do atendimento.O paciente deve sentir-se seguro e confiar na equipe de profissionais e na eficácia do atendimento. As ações educativas em saúde devem ser eficazes e devem oferecer melhores possibilidades de controle e intervenções, viabilizando o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. Palavras-chave: Saúde Mental; Unidade Básica de Saúde; Educação em Saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PRÁTICAS EDUCATIVAS SOBRE DST’s COM ADOLESCENTES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Ellen Kelly de Oliveira Paula Alanna do Carmo Soares Amanda Olinda Oliveira Lívia Lima Paiva Viânica da Silva Fernandes Roberta Peixoto Vieira INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase complexa, marcada por diversas mudanças fisiológicas e hormonais, ocasionando grandes transformações, entre elas: alteração da voz, crescimento dos pelos, brotos mamários e menarca. É nessa fase que surgem as dúvidas, curiosidades e necessidades de informações relacionadas à sexualidade. Sendo esse um período crítico em que se inicia a vida sexual ativa, ocorrendo muitas vezes de maneira desprotegida. Fatores como: o não uso de preservativos, multiplicidade de parceiros e informações incorretas tornam os adolescentes mais vulneráveis ao surgimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s). No Brasil, a ocorrência de DST’s/AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) tem se propagado na população em geral, em especial em adolescentes, por iniciarem sua vida sexual precocemente sem o conhecimento adequado. RELATO: Trata-se de relato de experiência de ações educativas realizadas por acadêmicos de enfermagem da Universidade Regional do Cariri, Unidade Descentralizada Iguatu, membros do projeto de extensão Juventude e Saúde, na Escola Antônio Albuquerque do município de Iguatu-CE, nos dias 19, 21 e 26 de maio do ano de 2015. Os participantes do estudo foram cerca de cem adolescentes, com faixa etária entre 14 e 25 anos de idade, que cursam o Ensino Médio. A temática sobre as principais DSt’s: HIV/AIDS, hepatite B e D, herpes, sífilis, gonorreia e HPV, foi abordada através de rodas de conversa explicativas; vídeos, onde foi demonstrado o modo correto da utilização do uso do preservativo masculino e feminino e, ao final de cada encontro realizou-se uma dinâmica intitulada por “Vestindo-se para a festa”, em que os adolescentes organizaram passo a passo o uso correto do preservativo masculino. DISCUSSÃO: Os temas colocados em discussão nas rodas de conversa foram alvo do interesse de todos os adolescentes, onde durante os diálogos explicativos percebeu-se através das inúmeras indagações, que havia falta de conhecimento sobre as patologias e principalmente em relação às sintomatologias das mesmas. A estratégia permitiu o contato direto com os adolescentes onde pôde se notar ainda que a maioria já eram pais e que tinham iniciado sua vida sexual precocemente. Os vídeos utilizados surtiram um efeito positivo, prendendo a atenção de todos, pois os mesmos a princípio referiram não ter domínio para a utilização da camisinha, em especial, a feminina. O desenvolvimento destas atividades educativas permitiu-se constatar que existe necessidade de um acompanhamento mais efetivo dos profissionais de saúde com os indivíduos nessa faixa etária, visto que os mesmos apresentam grande vulnerabilidade por se encontrarem em uma fase complexa de suas vidas. Palavras-chaves: Educação em Saúde, Adolescente, preservativos, Doenças Sexualmente Transmissíveis. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PRÉ-NATAL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA DE INDICADORES NA 18ª CRES Ricardo Jorge Quirino Pinheiro Kelly Maia Magalhães Márbia Araújo Viana Adriana Alves da Silva INTRODUÇÃO: A assistência pré-natal constitui um conjunto de procedimentos clínicos e educativos com o objetivo de assistir a evolução da gravidez. O atendimento de qualidade com as gestantes pelas consultas mensais tem efeito positivo tanto para a saúde da mulher como para a da criança, tendo papel decisivo na redução da mortalidade e possíveis riscos para o binômio mãe-filho. OBJETIVO: Analisar historicamente a proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal na 18ª Região de Saúde de Iguatu – Ceará. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva com abordagem quantitativa realizada nos municípios da 18ª CRES através do levantamento de dados no SINASC, entre o período de 2008 a 2014, através de tabulação e freqüência simples. RESULTADOS: A 18ª Região de Saúde é formada por 10 municípios e teve um aumento significativo na cobertura dos pré-natais no período analisado, encontrando-se em 2008 com 57% chegando a 2014 com 80%. Em relação aos municípios um aspecto importante reporta-se a Iguatu e Deputado Irapuan Pinheiro que sendo o maior e menor município da região respectivamente, destacaram-se por apresentar a maior cobertura de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas ao longo dos anos tendo o maior município em 2008 um percentual de 78,9% passando para 86% em 2014 e o menor município apresentando em 2008 um percentual de 71.1% chegando a 2014 com 90,2%, fato que nos leva a inferir na importância da assistência primaria de saúde que com tecnologias leve duras consegue promover um pré-natal de qualidade, seja em município de grande ou pequeno porte. Outro dado que nos chamou a atenção foram os indicadores de Mombaça que mesmo ao longo dos anos em ascensão, no ano de 2008 apresentou um percentual de consultas de apenas 9,9% chegando em 2014 a 72% demonstrando empenho da atenção básica com este indicador. Já em Jucás os percentuais sofreram oscilação ao longo dos anos apresentando em 2008, 67,9%, em 2009, 57,8%, em 2010 69,3%, em 2011, 72,6%, em 2013 64,6% e em 2014, 73% situação que suscita um estudo maior, já que a assistência pré-natal não demande infraestrutura e tecnologias de alta densidade problemas como rodízio de profissionais e ausência de apoio da gestão podem interferir na efetividade. Os demais municípios mesmo com pequena queda de percentual em um ou outro ano, conseguiram manter-se em tendência ascendente com percentual acima de 74%. CONCLUSÃO: Ao longo dos últimos 7 anos, percebemos um crescimento satisfatório no cuidado à saúde materno-infantil através do pré-natal, no entanto, ainda temos muito que avançar e conseguir uma cobertura acima de 90% conforme preconização do Ministério da Saúde e garantir a qualidade e humanização da assistência. Para tal, necessário se faz um envolvimento não só do setor saúde, e sim, parcerias intersetoriais para a real efetivação das ações de saúde maternoinfantil. Palavras- chave: Pré-natal, Saúde materno-intantil, 18ª CRES I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: COMO ENCONTRÁ-LOS? Kellinson Campos Catunda Wellington Gomes Feitosa Marcos Augusto Araújo Silveira Paula Matias Soares INTRODUÇÃO: A atividade física, assim como o exercício físico, é hoje considerada sinônimo de qualidade de vida, fazendo assim que a educação física tenha sua importância reconhecida por toda a sociedade (MENDONÇA, 2012). Neste contexto o Profissional de Educação Física(PEF) tem sua intervenção garantida na ESF através dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF). É através dos núcleos que são implantados nas unidades básicas de saúde que o PEF realiza atividades físicas orientadas com o intuito de levar a população práticas saudáveis que visem à prevenção de doenças e promoção da saúde, melhorando a qualidade de vida da comunidade. OBJETIVO: Identificar como os usuários do sistema de saúde são encaminhados para as atividades que são facilitadas pelo PEF dos NASF. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de campo com abordagem quantitativa de corte transversal e com abordagem descritiva. A pesquisa apresenta características da abordagem quantitativa, como por exemplo: resultados que podem ser quantificados e enfoque mais objetivo (SILVEIRA e CÓRDOVA, 2009). A pesquisa foi realizada nos Centros de Saúde da Família (CSF), da sede de Sobral, em grupos de atividades físicas / praticas corporais facilitados por profissionais de Educação física do NASF. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário para os usuários participantes das práticas de atividades físicas. O questionário contém perguntas objetivas e teve dois métodos de preenchimento: um feito pelo próprio pesquisador, nos casos de analfabetismo e o outro autoaplicado, ou seja, sem a necessidade de ajuda do pesquisador RESULTADOS E DISCUSSÃO: Da leitura dos 105 questionários ficou claro que o conhecimento das práticas desenvolvidas se deu prioritariamente pela divulgação dos próprios praticantes, somente 13 (12,4%) praticantes afirmaram ficar sabendo das atividades através de um profissional da equipe ou por algum tipo de palestra. Esses dados nós faz refletir sobre uma problemática existente, o NASF apesar de ter obrigações e papel importante na acolhida dos usuários o mesmo não deve ser porta de entrada do SUS, esse papel constitui como papel da Equipe de Saúde da Família que deve direcionar os usuários aos serviços ofertados nos CSF (BRASIL, 2011). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com isso ficou evidenciado a importância da participação popular para divulgação dos serviços ofertados nos CSF pesquisados, porém é de dever dos profissionais que constituem a ESF, acolher e criar estratégias de divulgação das práticas ofertadas nos NASFs existentes. Palavras-chave: Saúda da Família, Exercício, NASF. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Ewerton Pereira Lima Jessyca Moreira Maciel Odilia Pereira Lima Maylla Muryelle Batista e Silva Antonia Marla Lima Gomes Raimundo Tavares de Luna Neto INTRODUÇÃO: Embora os estudos apontem para altas taxas de mortalidade masculina em todas as idades, ao analisar as taxas de morbidade, a percepção de saúde e a procura por serviços de saúde primária, percebe-se que as mulheres apresentam indicadores mais altos que os homens, uma vez que elas são apontadas como portadoras de mais problemas de saúde e/ou mais atentas na busca por atenção à saúde que o sexo masculino. OBJETIVO: Analisar os principais fatores associados a pouca presença masculina nos serviços de atenção primária à saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa baseada em artigos veiculados na base de dados da Scientific Eletronic Library Online (Scielo) do Ministério da Saúde e da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram encontrados 65 artigos, destes apenas 09 responderam ao objetivo do estudo. A seleção dos artigos foi feita através da leitura prévia dos seus títulos e resumos, sendo critérios de inclusão: artigos condizentes com a temática, disponíveis gratuitamente na web, escritos em língua portuguesa e publicados entre os anos de 2010 a 2014. Foram utilizados os descritores Saúde dos Homens, Atenção Primária à Saúde e Gênero. RESULTADOS: Muitos são os fatores associados a pouca presença masculina nos serviços de atenção primária à saúde. É bastante disseminada a ideia de que as unidades básicas de saúde (UBS) são serviços destinados quase que exclusivamente para mulheres, crianças e idosos. Associa-se também a ausência dos homens ou sua invisibilidade, nesses serviços, a pouca preocupação do autocuidado e com a saúde masculina. Por outro lado, no entanto, afirma-se que, na verdade, os homens preferem utilizar outros serviços de saúde, como farmácias ou prontos-socorros, que responderiam mais objetivamente às suas demandas. Nesses lugares, os homens seriam atendidos mais rapidamente e conseguiriam expor seus problemas com mais facilidade. Outros motivos seriam por considerarem as UBS como um espaço feminilizado, frequentado principalmente por mulheres e composto por uma equipe de profissionais formada, em sua maioria, também por mulheres. CONCLUSÃO: Embora a atenção primária à saúde venha sofrendo modificações, o estudo realizado reforça que essas modificações não estão atingindo, efetivamente, os cuidados para homens. Portanto, faz-se necessário produzir ações que venham aproximar o homem da UBS sempre o compreendendo como sujeito concreto e particular. Palavras-chave: Saúde dos Homens, Gênero, Atenção primária à Saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PROMOÇÃO DA SAÚDE DO IDOSO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UMA ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA Ricardo Jorge Quirino Pinheiro Camila Almeida Neves de Oliveira Edilson Rodrigues de Lima Kelly Maia Magalhães Adriana Alves da Silva INTRODUÇÃO: A promoção da saúde é uma política pública que tem como finalidade contribuir para o bem-estar individual e coletivo dos usuários, proporcionando avanços nas condições de saúde e ofertando autonomia e independência aos idosos. Assim, é necessário que a equipe de profissionais de saúde apresente resolutividade aos problemas desta população, de forma que possam proporcionar um atendimento integral. OBJETIVO: Dissertar acerca da relevância da promoção as saúde do idoso no âmbito da atenção primária. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico do tipo exploratório-descritivo, realizado durante os meses de agosto a setembro de 2014, por meio de uma busca no banco de dados da Scientific Eletronic Library On-line (SCIELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), tendo como palavras-chave “promoção da saúde”, “idoso” e “atenção primária”. Realizou-se análise dos resumos com data de publicação entre 2003-2013 e temática semelhante ao da pesquisa, obtendo 23 artigos, dos quais foram selecionados 11 que se enquadrassem ao escopo do estudo. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: As ações realizadas na Atenção Primária possibilitam a oferta do cuidado integral às necessidades de saúde do idoso, todavia uma parte importante do processo de implementação das políticas públicas são os profissionais de saúde, essenciais no papel de promotores de saúde. É necessário que estes apresentem resolutividade e como parte primordial da promoção da saúde estar em constante processo de capacitação. A enfermagem tem a sua atuação efetiva ao colaborar na abordagem do cuidar em aspectos do processo de envelhecimento e senilidade, exercendo função determinante na implementação das leis, ao promover a inclusão social indiscriminada e respeitar suas capacidades e limitações. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Destarte, há uma linha tênue entre a teoria e a prática da promoção da saúde do idoso na Atenção Primária, posto que seja preciso transpor o cuidado fragmentado, biologista e curativista para uma atenção integral, equânime e humanizada, objetivando assim que estes indivíduos se tornem sujeitos conscientes dos seus direitos e deveres e, por conseguinte protagonistas da manutenção de sua própria saúde. Palavras-chave: Promoção da Saúde; Idoso; Atenção Primária. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. PROMOVENDO EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Antonio Thiago Beserra Maria Sandra Beserra do Nascimento Valeria Kely Gomes da Silva Andressa Aires Vieira Rosiana Manuela Monteiro Costa Rayanne de Sousa Barbosa INTRODUÇÃO: A adolescência é um período da vida que passa por diversas transformações físicas, biológicas e psicológicas, as quais promovem alterações na personalidade e situação das condições de vida, por sair da fase infantil para a fase da adolescência. Hoje em dia no Sistema Único de Saúde (SUS), os atendimentos as gestantes adolescentes internadas para assistência obstétrica apresentou um crescimento significativo. Desse modo, faz-se necessário promover educação em saúde voltada a esta parcela da população brasileira que está vulnerável a gravidez precoce e a falta de informações sobre métodos contraceptivos. A gravidez na adolescência vem ocupando um lugar significativo na Saúde Pública e despertando interesses em acadêmicos, profissionais, gestores de saúde no que se refere à saúde sexual e reprodutiva. OBJETIVOS: Promover educação em saúde sobre gravidez a adolescentes do sexo feminino. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, realizado por acadêmicos e profissionais de Enfermagem em uma Unidade Básica de Saúde do Município de Icó-Ce em abril de 2015, onde participaram do encontro 30 adolescentes do sexo feminino. O estudo atendeu à Resolução n° 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, em bases de dados PubMed, LILACS, e Scielo-Brasil, no mês de maio de 2015, utilizando as palavras-chave: Gravidez, adolescência e Educação em Saúde. Os critérios de inclusão estabelecidos para a seleção dos artigos foram: publicações dos últimos 5 anos, em português e disponível em texto completo. Observando-se tais critérios, 10 referências foram selecionadas e analisadas. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: As atividades grupais realizadas com as adolescentes consistiram no seguinte: na 1ª atividade realizou-se uma breve apresentação do grupo, profissionais da unidade e acadêmicos de enfermagem. Na 2ª atividade foi realizada uma dinâmica onde o grupo pode expressar seus medos e sentimentos. Na 3º atividade, realizamos uma roda de conversa sobre o que é a adolescência e o seria a gestação, fazendo um resgate histórico de cada tema. Na 4ª atividade, levamos todos os métodos contraceptivos, explicando e demonstrando a utilização de cada um. Ao final percebeu-se que o grupo pode esclarecer e sanar muitas duvidas sobre o assunto. CONCLUSÃO: Desse modo, observa-se que a gravidez na adolescência, muitas vezes torna-se um tabu, e nós como educadores temos o dever de repassar essas informações, a fim de promover a saúde com instruções adequadas e sensibilizando os adolescentes para o acesso aos serviços de saúde com frequência promovendo a prevenção da gravidez na adolescência por meio da sexualidade protegida. Portanto a gravidez na adolescência constitui um problema de saúde pública que deve ser priorizada pelos gestores, profissionais e autoridades dos serviços de saúde brasileiros. Assim, compreende-se que este estudo possa contribuir para a reflexão dos gestores, acadêmicos e profissionais da equipe da ESF, com vista a subsidiar a aplicação das políticas públicas para o adolescente. Avançar neste tipo de assistência e alcançar uma atenção integral à saúde, como preconizado em nossa legislação, caminhando sempre para uma ação equânime, resolutiva, de qualidade e humanizada. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. QUALIDADE DE VIDA DE CUIDADORES DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER Bérgson Nogueira de Oliveira Aliniana da Silva Santos Rhavena Maria Gomes Sousa Rocha INTRODUÇÃO: O Alzheimer é uma doença que causa a degeneração dos neurônios do Sistema Nervoso Central, acarretando perda cognitiva e motora e comprometimento psicossocial e emocional do seu portador. As alterações cerebrais ocasionadas pelo Alzheimer levam à incapacidade funcional, que gradativamente torna o portador inapto a realizar as Atividades de Vida Diária (AVD). Consequentemente, o indivíduo passa a depender de um cuidador, papel desempenhado principalmente pelos familiares. Entretanto, o papel do cuidador pode ser exaustivo e estressante, podendo levar à sobrecarga do mesmo. Diante disso, torna-se relevante estudar a qualidade de vida destes, que são uma importante fonte de apoio para o enfrentamento da dependência imposta pela demência. OBJETIVO: Compreender os impactos da Doença de Alzheimer na qualidade de vida do cuidador. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizando-se a busca na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados os descritores Doença de Alzheimer, qualidade de vida e cuidadores, atendendo aos seguintes critérios de inclusão: relacionar a doença de Alzheimer aos cuidadores; estar disponível como texto completo; estar em português e ter sido publicado no período de 2009 a 2013. Como critério de exclusão: repetição em mais de uma base de dados. As buscas realizadas resultaram em um total de 132 artigos, dos quais 100 foram provenientes da SciELO e 32 da LILACS. Com o emprego dos critérios de inclusão foram selecionados 12 artigos. Após exclusão dos repetidos, chegou-se ao total de nove artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Constatou-se que o cuidado dispensado ao idoso doente pode levar o cuidador a privações e modificações no estilo de vida, podendo resultar em um declínio de sua qualidade de vida. As responsabilidades junto ao idoso fazem com que o cuidador renuncie a aspectos de sua vida particular, profissional e social. Este vivencia sentimentos como o medo, solidão, raiva, compaixão, impaciência e frustração pela anulação dos próprios sonhos, culminando com o afastamento do convívio social e atividades de lazer. Soma-se a isso o impacto financeiro, já que o cuidador passa a administrar as questões financeiras do idoso além das suas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os cuidadores de idosos acometidos com a Doença de Alzheimer sofrem um impacto significativo em sua qualidade de vida, uma vez que se dedicam ao cuidado integral de seus entes queridos, abandonando atividades de lazer e consequentemente afastando-se do convívio social. Assim, esses sujeitos sofrem uma sobrecarga de atividades, que leva à exaustão física e mental. O estudo permitiu refletir sobre a importância de profissionais de saúde dirigirem uma atenção especial aos cuidadores de idosos com Alzheimer, uma vez que é preciso o cuidador estar bem para conseguir prover um cuidado digno ao idoso. Palavras-chave: Doença de Alzheimer, qualidade de vida e cuidadores. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. QUEDAS EM IDOSOS: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DO NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) EM IGUATU-CEARÁ Aline Sampaio de Souza Raquel Clementino Chaves Augusta Karine Sampaio de Souza Solange Pereira Queiroz Natália Bastos Ferreira Tavares INTRODUÇÃO: A queda é definida como um instante onde o corpo desequilibra e cai sem intenção para o chão ou para outro plano inferior. Dentre os vários programas criados pelo governo na tentativa de amparar a pessoa idosa, encontrase o Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), que tem como propostas ações norteadoras e específicas para serem executadas por profissionais que atuam em diferentes áreas em conjunto, vendo o paciente como um ser holístico. OBJETIVO: Objetivou-se nesse estudo analisar o trabalho desenvolvido pelos profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família na prevenção e no tratamento de quedas em idosos em Iguatu-CE. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo descritivo, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, realizado nas Unidades Básicas de Saúde do Município de Iguatu-Ce que continha o suporte do NASF, sendo desenvolvido com 7 profissionais no período de agosto de 2010 a junho de 2011. A pesquisa foi amparada em concordância com a Resolução N° 466/12, que trata das pesquisas envolvendo seres humanos, sendo aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Católica Rainha do Sertão (FCRS) com parecer nº 20100205. A análise dos dados foi norteada pela categorização de falas propostas por Bardin. ANÁLISE DOS DADOS: A análise dos dados evidenciou-se que as causas de quedas em idosos encontradas em estatística estão relacionadas aos diversos fatores presentes diariamente na vida desses idosos. Dentre os fatores destacados pelo autor encontramos vertigem e síncope, osteoporoses, fraqueza muscular, problemas de equilíbrio, problemas visuais, calçados mal ajustados no pé, entre outras causas. A caracterização das situações de quedas revelou inclusive o nível de exigência crítica necessária para a prevenção. Dados importantes para o direcionamento da atenção à saúde do idoso tanto nas políticas públicas quanto na assistência por meio do NASF e na Estratégia de Saúde da Família (ESF). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebe-se assim que o processo de envelhecimento, o ambiente de vivência desse idoso bem como as características psicossociais são fatores importantes para considerar diante das quedas em idosos, cabíveis nas respostas deixadas por esses eventos. Suas conseqüências deixam marcas nesse individuo capazes de alterar sua vida até o fim dos seus dias. Palavras-chave: Idoso; Quedas; Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: PERSPECTIVAS DO PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS Josyanne Clemente Custódio Amanda Aldeídes da Silva Dágila Maria Rolim da Silva Jorgeana Bessa de Andrade Ylkiany Pereira de Souza Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: O Plano de Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras drogas estabeleceu-se mediante o Decreto 7.179 de 2010, dispondo a respeito da prevenção, tratamento e reinserção do usuário, frente aos meios de distribuição ilegais de drogas ilícitas. Posteriormente renovou-se os instrumentos jurídicos a partir do Decreto 7.637 de 2011 modificando os comitês gestores, suas instâncias e participação dos Estados, Distrito Federal e Munícipios nesta estratégia. Em consequência a Portaria nº 3.088 de 2011 foi criada destinando-se a instaurar a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para indivíduos com sofrimento ou transtornos mentais decorrentes do uso de Crack, Álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Com as RAPS o plano foi ampliado, integrado e articularizado com os demais setores do SUS, implementando medidas de qualificação, com vistas a intersetorialidade, prevendo a redução de danos. Questionando acerca disto, quais seriam as perspectivas do Plano de Enfrentamento do Crack, Álcool e outras drogas estabelecidos no SUS? OBJETIVO: Abordar a Rede de Atenção Psicossocial nas perspectivas do Plano de Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras drogas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão narrativa de literatura de natureza qualitativa, onde foram realizadas pesquisas durante os meses de abril e maio de 2015, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) na base de dado Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e, por meio de busca em sites ministeriais. Os critérios de inclusão dos trabalhos foram, as adesões ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas entre os anos de 2005 a 2015 e relacionados com a pesquisa em questão. Excluindo os que não se enquadrassem no objetivo proposto. Foram identificados 40 artigos, sendo que 15 atenderam ao objetivo do estudo. ANALISE E DISCURSÂO DOS RESULTADOS: A Rede de Atenção Psicossocial para clientes com sofrimento ou transtornos mentais advindos do uso do Crack, Álcool e ouras drogas, tem como perspectivas primordiais a adoção de diretrizes com base na autonomia do usuário, redefinindo estratégias de inserção social, visando a prevenção, tratamento do cliente de forma completa e descentralizada, ofertando acesso aos serviços, organizando-os em redes, com educação permanente, reinserção e reabilitação do utente. Como consequência da mesma, instituiu-se os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III, na perspectiva de proporcionar atenção continua e integral aos indivíduos, tendo as RAPS como norteadoras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com o exposto verifica-se que a Rede de Atenção Psicossocial voltada aos usuários de Crack, Álcool e outras drogas é determinante para o cenário social e de saúde no Brasil, tendo em vista que a mesma oferta serviços de saúde nas mais diversas valências, de modo integral, descentralizado e articulado. Promovendo um cuidado holístico e equânime aos cidadãos. Palavras-chave: Saúde Mental. Serviços de Saúde Mental. Usuários de Drogas. Políticas Públicas. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Luanna Erika da Silva Ana Bárbara da Silva Ribeiro Danielly Gonçalves da Silva Niédja Lina Gonçalves de Oliveira Thamires Lunguinho Cavalcante Amanda Soares INTRODUÇÃO: A organização Pan-Americana da Saúde considera a estratégia das redes de atenção como respostas sociais organizadas de acordo com as necessidades de saúde expressas pela população. De acordo com o Ministério da Saúde, os objetivos gerais da política nacional de atenção integral à saúde da mulher é promover a melhoria do estilo de vida e saúde das mulheres brasileiras, lhes dando direito ao acesso aos serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo o território brasileiro, contribuir para a redução da morbidade e mortalidade e ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no SUS. OBJETIVOS: Apresentar uma revisão bibliográfica, no sentido de subsidiar as discussões referentes às redes de atenção à saúde, aos níveis de atenção no que se refere à saúde da mulher. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, retrospectiva e constituída de artigos científicos acerca da temáticas redes de atenção à saúde, com enfoque na saúde da mulher. Foram utilizadas como fontes de informações as publicações sobre a temática encontrada nos sites do ministério da saúde, e como descritores as redes de atenção à saúde, Saúde da mulher, atenção integral à saúde da mulher. Após o mapeamento dos dados, os achados foram identificados conforme os enfoques priorizados, agrupados e apresentados de acordo com sua temática. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: É senso comum também entender essas unidades como espaços onde se dá, ou deveria se dar, majoritariamente, o primeiro contato dos pacientes com o sistema e onde existe capacidade para a resolução de grande parte dos problemas de saúde por eles apresentados. Para Junges e Dode (2008) a atenção secundaria é formada por serviços ambulatoriais, serviços hospitalares sob responsabilidade dos municípios na gestão plena do sistema municipal. O nível secundário deve estar preparado pra atender as situações que a atenção primaria não comporta. Para o Conselho Nacional de Secretárias de Saúde (BRASIL, 2007), assim como a atenção primaria, a secundária e terciaria tem com objetivo promover a melhoria das condições de vida das mulheres brasileiras, mediante ampliação de acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As redes de atenção constituem de estratégias do governo para alcançar o princípio de integralidade dos serviços de saúde, e são estruturados a fim de atender as necessidades da população, em qualquer um dos níveis de complexidade. É de opinião comum aos autores do estudo que as redes de atenção a grupos específicos garantes essa assistência, e por esse fato necessitam de mais atenção quanto à estrutura, recursos e profissionais, a fim de que possam proporcionar um atendimento cada vez mais eficaz e garantir um bem estar dos grupos em risco, e da população em geral. Palavras-chave: Redes de atenção à saúde, Saúde da mulher, Atenção integral à saúde da mulher. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. RELATO DE EXPERIENCIA SOBRE A CLÍNICA AMPLIADA: FERRAMENTA PARA O CUIDADO AO IDOSO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA- ESF, IGUATU-CE. Kelvy Rucielly Souza Jacirene Goncalves Lima Franco INTRODUÇÃO: O Plano de Intervenção versa sobre a prática da Clínica Ampliada, uma ferramenta de cuidado no qual assiste o sujeito de forma integral, considerando seu contexto social, biológico, cultural, econômico e psicológico, tendo em vista que é uma prática que percorre várias dimensões da clínica, mas que o presente plano se deteve ao diálogo entre as equipes e a articulação em rede, bem como o uso das tecnologias leves que podem ser utilizadas a partir da interdisciplinaridade. Quanto à relevância deste trabalho, se faz de extrema importância quando assistência a saúde ultrapassa um núcleo profissional, negando a fragmentação do sujeito e promovendo um olhar na perspectiva da totalidade em busca da integralidade na atenção a saúde do idoso, visto que o processo de envelhecimento perpassa por vários saberes técnico dos profissionais. RELATO: A partir dos saberes adquiridos no processo formativo da Residência Integrada em Saúde- RIS, ênfase Saúde da Família, foi instigado o interesse pessoal em investigar/conhecer sobre a temática da Clínica Ampliada nos territórios de atuação. Neste caso o território escolhido foi da Unidade de Saúde–Vila centenário, pelo vínculo do profissional com a equipe de saúde, bem como com a população. Durante a atuação neste cenário de prática foi perceptível observar que ferramenta da Clínica Ampliada nunca foi discutida formalmente e pouco se faz presente nos processos de trabalho da equipe quanto ao atendimento ao idoso, no qual é realizada por meio de consulta individual clínica, fazendo-se ausente uma discussão de casos periódicos, consulta compartilhada entre outros. Assim temos o ensaio da clínica ampliada nesta Unidade. Vale ressaltar que neste momento também foram observadas outras unidades de saúde. DISCUSSÃO: Após aplicação do Plano de intervenção, espera-se obter como resultados a adesão de gestores e profissionais de saúde no que se refere á aplicabilidade da clínica ampliada no cotidiano dos processos de trabalho na UBSVila Centenário. Espera-se também que este projeto possa ser ampliado no município, perpassando pro todas as Unidades de Saúde. Esta experiência constatou que na Unidade supracitada ocorre apenas um ensaio da Clínica Ampliada, no qual é realizada a partir de poucos momentos conjuntos entre as equipes ESF e NASF, no qual realizam apenas algumas discussões de casos. Neste caso, a gestão local deve participar ativamente do plano para que possa compreender a importância desta ferramenta e disparar para as Unidades como processo a ser incluso nas agendas de trabalho. Contudo esse é um Plano que abrange atuação de todas as categorias profissionais no campo da saúde que defendem o SUS e assiste com qualidade a população. Ressalto que a Clínica Ampliada é uma temática nova com poucos estudos bibliográficos, porém é essencial fazer parte do processo de trabalho, tendo em vista que vai de acordo com o novo modelo assistencial de saúde e enfrentando o modelo centralizado no biomédico. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA PERSPECTIVA DE MUDANÇA DO BASQUETE EM UM MUNICÍPIO DO SERTÃO CEARENSE Bérgson Nogueira de Oliveira Rhavena Maria Gomes Sousa Rocha Kellinson Campos Catunda Braulio Nogueira de Oliveira INTRODUÇÃO: O esporte é uma forma importante de promoção da saúde, tendo em vista que além de trabalhar os aspectos biológicos, envolve questões psicossociais. O basquete, em especial, necessita de uma estrutura diferenciada para sua prática. Tendo em vista o contexto singular do sertão cearense, seus participantes trazem subjetivações relevantes a respeito desse contexto. Diante disso, é importante entender a representação social dos sujeitos a respeito da prática do basquete. OBJETIVO: Compreender a representação social dos praticantes de basquete da perspectiva de mudança do basquete em um município do sertão cearense, a partir do prisma de seus praticantes. METODOLOGIA: Tratase de uma pesquisa qualitativa, com foco na Teoria das Representações Sociais. Os interlocutores foram cinco praticantes de basquete. Para a seleção desses participantes, foram elencados os critérios de inclusão: praticar a modalidade há mais de dez anos, ter estudado em escola pública e concordar participar do estudo. Para construção das informações empíricas foram realizadas entrevistas semiestruturadas e para interpretação dessas informações foi utilizada a Análise de Conteúdo do tipo Análise Temática. Para esse recorte, trabalhamos a categoria empírica “Prospecção do basquete”, em que as narrativas indicam o que os sujeitos fariam para melhoria dessa prática, caso possuíssem muito poder. Esse trabalho encontra-se de acordo com os aspectos éticos vigentes. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Identificou-se a falta de incentivo do basquete nas escolas como algo recorrente nos discursos, o que é encarado negativamente, já que na maioria das vezes é o primeiro contato com o esporte. As dificuldades de acesso a quadras, a falta de material esportivo e a necessidade de recursos financeiros também foram ressaltadas. Embora reconheçam a importância dos projetos sociais, como forma de inclusão para novos praticantes, não há uma continuidade em relação a esses trabalhos, devida principalmente ao baixo investimento. Quanto à infraestrutura esportiva, os discursos revelaram fragilidades, já que não existem espaços públicos adequados para o esporte, fato esse que força os praticantes a buscar locais alternativos (instituições particulares). Por fim, os sujeitos enfatizam a importância das competições, como forma de incentivar a prática e ensinar o atleta a conviver com a vitória e a derrota. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante das problemáticas identificadas, a representação social dos participantes em relação à prospecção do basquete é de: Incentivar o basquete nas escolas; Criação de projetos sociais; Infraestrutura esportiva e criação de competições. Palavras-chave: Educação Física e Treinamento. Socialização. Basquete. Representação Social. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. RISCO CARDIOVASCULAR POR ADIPOSIDADE ABDOMINAL EM CRIANÇAS Cleene Tavares de Souza Douglas Alves da Silva Glauber Carvalho Nobre INTRODUÇÃO: A adiposidade abdominal tem apresentado o principal indicado do risco cardíaco, devido a forte associação com às doenças cardiovasculares e alterações metabólicas. Dessa forma, o monitoramento precoce deste importante fator de risco é uma das estratégias fundamentais de controle e prevenção de várias doenças. OBJETIVO: Analisar o risco cardíaco através da adiposidade abdominal de crianças de 6 a 10 anos. MÉTODOS: Participaram desse estudo 523 crianças, sendo 262 do sexo masculino e 261 do feminino, com faixa etária de 06 a 10 anos, regularmente matriculados em escolas públicas, na cidade de Iguatu-CE. Para a avaliação da adiposidade abdominal, utilizou-se a medida da Circunferência de Cintura, e para classificação o protocolo de Fernandez et al. (2004). A estatística descritiva (média, desvio padrão, frequência e percentual) foi usada para análise dos dados. RESULTADOS e DISCUSSÃO: Encontrou-se alta prevalência de adiposidade abdominal nas diferentes idades, especialmente em crianças de baixa faixa etária, com predominância nos meninos. Resultados de estudos realizados com crianças corroboram o presente estudo (ROSINI, et al. 2014; GALVANI, et al. 2013; BUFF et al. 2007). Entretanto, estudo de Romualdo, Nobrega e Escrivão (2014), observou-se alta prevalência tanto nos meninos, quanto nas meninas. CONCLUSÃO: Significativo percentual de crianças apresentaram risco cardiovascular, acarretando prejuízos a saúdes das mesmas. Dessa forma, esses resultados podem auxiliar politicas públicas de controle da adiposidade abdominal e outras doenças através de incentivo á aquisição de hábitos alimentares saudáveis e à prática de atividades físicas regulares. Palavras-chave: Adiposidade abdominal. Risco cardiovascular. Crianças. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SARAMPO NO CEARÁ: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA Danubia Soares Victor de Moura Francisca Rayane Feitoza Ledo Ylânia De Moura Souza vasconcelo Thiáskara Ramile Caldas Leite Salma Aparecida Oliveira Lins Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde o sarampo é uma doença de distribuição universal, que apresenta variação sazonal. Nos climas temperados, observa-se o aumento da incidência no período compreendido entre o final do inverno e o início da primavera. Nos climas tropicais, a transmissão parece aumentar depois da estação chuvosa. O comportamento endêmico - epidêmico do sarampo varia, de um local para outro, e depende basicamente da relação entre o grau de imunidade e a suscetibilidade da população, bem como da circulação do vírus na área. No Brasil, há evidências da interrupção da transmissão autóctone do vírus do sarampo desde o ano 2000. Porém, o Ministério da Saúde confirmou vários casos importados de sarampo entre os anos de 2001 e 2014. OBJETIVO: Este estudo objetiva analisar o perfil epidemiológico do sarampo no Ceará de casos confirmados em 2015. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa documental, retrospectiva e quantitativa, baseada na análise de dados ofertados nos sistemas de informação do Ministério da Saúde, a saber: boletim epidemiológico sarampo no estado do Ceará dados atualizados até maio de 2015. Tendo como recorte temporal o período de 2013 a 2015. Nesse estudo foram analisadas as variáveis município, número de casos confirmados e data do exantema do ultimo caso. RESULTADOS: No Ceará foram notificados 2323 casos suspeitos de sarampo entre 2013 e 2015, as cidades que apresentaram casos confirmados em 2015 foram: Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Horizonte, Trairi, Itaitinga, Guaiuba, Aquiraz, Pacajus e Beberibe com 61, 53, 2, 1, 3, 6, 2, 3, 1 e 1 casos confirmados respectivamente. As datas do exantema do ultimo caso confirmado variam entre os meses de Janeiro a Abril, Fortaleza apresentou o ultimo exantema na data de 23/04/2015, Caucaia na data 22/04/2015, Maracanaú na data 16/04/2015, Horizonte na data 06/03/2015, Trairi na data 28/02/2015, Itaitinga na data 05/02/2015, Guaiuba na data 25/01/2015, Aquiraz na data 23/01/2015, Pacajus na data 16/01/2015 e Beberibena data 02/01/2015. CONCLUSÃO: Evidencia-se uma diminuição dos casos de Sarampo no estado e uma perspectiva animadora quando se avalia a data da ultima exantema de caso confirmado, supõe se que a vacinação da população que estava sendo mais afetada foi feita de forma que está evitando a proliferação da doença, sugere-se que a campanha para a vacinação só seja cessada após a cobertura de 100% das faixas etárias de risco e incentivar a vacinação infantil, para que assim possamos de uma vez por todas exterminar essa doença do estado do Ceara. Palavras-chave: Epidemiologia, Sarampo e Medicina Tropical. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SAÚDE MENTAL NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: OBSTÁCULOS NO DESENVOLVIMENTO DO CUIDADO Cíntia Gomes Feitosa José Adelmo da Silva Filho Maydjeferson Tenório Alves Claudenisa Mara de Araújo Vieira Caik Ferreira Silva Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: A ESF atua em um território geograficamente definido, com uma equipe multiprofissional, executando ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, e tem se tornado a estratégia prioritária na consolidação da assistência à saúde brasileira. Isto tem acontecido concomitantemente com o processo de Reforma Psiquiátrica brasileira, a qual busca transformações qualitativas no modelo de saúde e especificamente, na assistência à saúde mental. E essas ações de saúde mental devem transcender o modelo tradicional medicalizante e investir em promoção da saúde, considerando a singularidade das pessoas, seu protagonismo, rompendo com o estigma da doença. OBJETIVO: Identificar dificuldades encontradas pela equipe da ESF no tocante ao cuidado do portador de transtorno mental. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo do tipo revisão bibliográfica, tendo sido realizada no período de abril e junho de 2015. A coleta de dados se deu por meio de artigos indexados no banco de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os seguintes descritores: saúde mental, atenção primária à saúde e assistência de enfermagem, a partir da utilização do booleano and entre eles, encontrando 1071 arquivos que após empregados os critérios de elegibilidade como artigos que estivessem na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, disponível de forma gratuita e na língua portuguesa, sendo excluídos aqueles que não estivessem em consonância com a temática, restando assim 5 referências contemplando o assunto abordado. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: A falta de conhecimento das ações, a falta de afinidade em lidar com pacientes de transtorno mental, preconceito enraizado herdado da institucionalização, déficit de educação continuada/permanente, dificuldades em utilizar o serviço de suporte préhospitalar pra translado emergencial, falta de informação e integração da contrareferência no acompanhamento do usuário, ausência de adesão do familiar junto ao tratamento do paciente são obstáculos apontados pelas equipes de ESF no que se refere a assistência prestada ao paciente com transtorno mental. CONSIDERAÇÕES FINAIS: é notória a existência de fatores que interferem nas ações em saúde mental provenientes de vários pontos que acabam influenciando significativamente nas ações de assistência prestada ao portador de transtorno mental. Um modo de interferir nas dificuldades é a realização de um trabalho em conjunto dos profissionais, gestores e comunidade, com o fornecimento de informações sobre os transtornos mentais, a capacitação técnica dos profissionais e a execução satisfatória dos serviços da rede de assistência. Palavras-chave: Saúde mental, assistência de enfermagem, atenção primária a saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Rawitsher Fernandes Cintra Juliany Moreira Ferreira Josiliane Pamalla da Silva Raimunda das Candeias Caik Ferreira Silva Juliana Alexandra Parente Sa Barreto INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase de transformações marcada por mudanças corporais e psicossociais da puberdade, que envolve o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência é o período entre 10 e 19 anos de idade, o qual está relacionado com a identidade sexual, capacidade reprodutiva e maturidade emocional, em que muitas vezes os adolescentes assumem comportamentos que ainda não estão devidamente preparados, como o início das atividades sexuais. OBJETIVO: Fornecer informações acerca da importância do uso adequado dos métodos contraceptivos e a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis. METODO: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência desenvolvido por acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri – URCA/Unidade Descentralizada de Iguatu, na disciplina Processo Ensino Aprendizagem, com 30 alunos de faixa etária entre 12 a 15 anos, do 2º ano do ensino médio de uma escola pública do município de Iguatu-CE, em junho de 2014. RESULTADOS: A atividade educativa iniciou-se com a apresentação dos acadêmicos de enfermagem, prosseguindo com explanação breve sobre a anatomia e fisiologia do sistema reprodutivo, e posteriormente com a explicação das alterações fisiológicas no corpo, a sexualidade na adolescência, o uso correto dos métodos contraceptivos e as principais infecções sexualmente transmissíveis. Para o melhor entendimento dos estudantes sobre o uso dos métodos contraceptivos, levou-se uma cartela grande de isopor, simulando a de anticoncepcional combinado oral, bem como exemplares de preservativos masculino e feminino. Além disso, para consolidar as explanações supracitadas, foi proposta aos adolescentes uma dinâmica que consistia em uma caixa, contendo perguntas, em que a mesma foi repassada por cada aluno, ao som de uma música aleatória que quando pausada o aluno deveria responder ao questionamento, procurando-se, dessa forma, esclarecer as dúvidas, além da participação efetiva dos discentes nas discussões da temática ora exposta. CONCLUSÃO: A palestra mostrou-se importante no ensino aprendizagem dos discentes, com reflexão e esclarecimentos de dúvidas, ampliando, dessa forma, o conhecimento dos adolescentes sobre a temática abordada. Palavras-chave: Adolescentes; Sexualidade; Educação em saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SEXUALIDADE: UM ESTUDO SOBRE O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO ENSINO MÉDIO Kássia Cibelle Sena Da Silva Vitor Viana Da Costa José Jander Teixeira De Oliveira INTRODUÇÃO: A sexualidade é parte da vida do ser humano desde o seu nascimento até o fim de sua vida. Na literatura relata-se que, na adolescência, por tantas alterações hormonais, em meio a diversas atitudes características desta fase, são altos os números de adolescentes gestantes, com Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e até cometendo suicídio, o que, conseqüentemente, faz com que esse público ganhe visibilidade. Muitas vezes, os familiarestêm dificuldades de agir frente a determinados assuntos, principalmente, a sexualidade. A escola desempenha um papel fundamental na formação e na conduta de indivíduos, auxiliando em diversas áreas, inclusive, a sexualidade. A sexualidade está inserida nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) como tema transversal da Educação Física escolar. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi verificar a abordagem do tema transversal Sexualidade em uma escola da cidade de Fortaleza/CE, e qual a importância deste assunto para os alunos do Ensino Médio. MÉTODO: Utilizou-se um questionário com oito questões, onde os alunos responderam relações com seus pais, professores, amigos e a sexualidade. Participaram da pesquisa 51 alunos do 2º ano.A escola escolhida recebe o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual do Ceará. RESULTADO: Foi visto que a média de idade dos alunos foi de 15 anos de idade. Quanto às aulas sobre sexualidade na escola, 82,3% recordam aulas com esse tema. Dos alunos entrevistados, 64,7% considera a abordagem do tema sexualidade na escola importante. Sobre os conhecimentos sobre DST/AIDS, 45% considera seus conhecimentos Satisfatórios e 24% considera regular, onde 100% conhecem sobre a AIDS, Sífilis (88,2%) e Gonorréia (78,4%). Quando têm dúvidas sobre sexualidade, buscam informações na internet (62,7%), com professores (45%) e com amigos (39,2%). Além disso, 35,3% afirmam que, às vezes, conversam sobre o assunto com os pais e 29,4% raramente ou nunca conversam com os pais e, quando conversam, tratam, principalmente sobre o assunto Gravidez (54,9%) e DST (50,9%). Foi possível notar que boa parte dos entrevistados recordam ter tido aulas sobre sexualidade na escola, e estes consideram importante a abordagem de tal assunto nas instituições de ensino regular. Foi visto ainda que os alunos entrevistados consideram satisfatório seus conhecimentos sobre DST, conhecendo as várias doenças venéreas. Tal resultado pode ser percebido pelo fato de que tais alunos buscam respostas para suas dúvidas acerca de sexualidade, principalmente na internet, com professores e com amigos, mostrando que os pais, muitas vezes, se mantêm distantes desse processo de aprendizagem. CONCLUSÃO: Conclui-se que a escola tem um papel importante na transmissão de conhecimentos sobre sexualidade, já que muitos dos alunos não conversam com seus pais acerca do assunto. A maioria dos alunos recorda alguma aula sobre o assunto, portanto, é preciso uma abordagem mais concreta, que seja absorvida de maneira mais eficiente pelos alunos. Palavras-chave: Educação Física escolar; Sexualidade; PCNs. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SÍNDROME DA FRAGILIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Thays Torquato Ferreira Adaliane das Neves cunha Luan de Lima peixoto Yara Regyna de Carvalho Juvêncio César Lima Assis Evandson Uchoa Lima INTRODUÇÃO: A Fragilidade do idoso é uma síndrome clínica multidimensional, causada pela influência mútua de fatores biológicos, psicológicos, cognitivos e sociais, ao longo do curso de vida, que gera a diminuição da reserva energética e resistência diminuída aos estressores. Essa disfunção, no idoso, poderá ser observada quando preencher no mínimo quatro características a seguir citadas: instabilidade de equilíbrio e marcha, depressão, idade igual ou maior de 80 anos, diminuição da força de preensão palmar das articulações dos ombros e joelhos e deficiência dos membros inferiores. OBJETIVO: O estudo teve com objetivo identificar a síndrome da fragilidade em idoso institucionalizado. Trata-se de um estudo transversal descritivo, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi composta por 39 idosos residentes das instituições de longa permanência do município de Cajazeiras: Abrigo para idosos “Lucas Zorn”, Lar dos idosos e Casa de Amparo Joca Claudino, contemplando uma amostra de 15 idosos de ambos os sexos com idades entre 60 e 90 anos. O instrumento de coleta de dados foi utilizado um formulário baseado no perfil socioepidemiológico dos idosos, nas manifestações clinicas da patologia, teste de força de preensão palmar, teste de lentidão de marcha e escala de avaliação da funcionalidade. O presente estudo obedeceu os preceitos éticos e legais propostos na resolução 466-12 do CNS. Foram respeitados todos os procedimentos éticos contidos na resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que envolve pesquisa com seres humanos. RESULTADOS: Os resultados mostraram a predominância do sexo feminino com 86,6% da amostra apresentando sintomas da síndrome, em que 33,3% são classicados como pré- frágeis, e 13,3% classificam-se como não frageis. Os sintomas mais frequentes foram a exaustão e baixa atividade física com o mesmo resultado de 20,3%. O sintoma menos frequente foi a diminuição da marcha com 17,2%%. CONCLUSÃO: Conclui-se que a maioria dos idosos residentes no município de Cajazeiras que são institucionalizados realmente apresenta a síndrome da fragilidade. Também, se torna evidente que os idosos estão cada vez mais vulneráveis as complicações que decorrem dessa síndrome se fazendo necessária a implementação de medidas preventivas. Palavras-chave: Idosos. Instituição. Fragilidade I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SÍNDROME DE BURNOUT: O ESGOTAMENTO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE. Cira Maria Batista Alexandre Juliene Aparecida Alves Felix Ana Thaline Pereira da Silva Ilara Parente Pinheiro Teodoro INTRODUÇÃO: Burnout é uma palavra de origem inglesa utilizada para designar algo que cessou seu funcionamento por esgotamento de energia. A síndrome de Burnout foi descrita em 1974 pelo médico americano Freudenberger. Esta pode ser definida como uma das consequências mais marcantes de estresse profissional, sendo caracterizada como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho. É um problema que atinge profissionais de serviço principalmente aqueles que mantêm um contato direto e contínuo com outros seres humanos. Os profissionais mais afetados pela síndrome são os da saúde. OBJETIVO: Realizar uma descrição da síndrome enfatizando como esta afeta os profissionais ligados a saúde. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): Tratou-se de uma revisão de literatura, com abordagem qualitativa, realizada no mês de junho de 2015. Para a realização desse estudo procedeu-se o levantamento de 24 literaturas, tendo como base para a elaboração do artigo 13 delas. As fontes de dados utilizadas foram: Site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Os descritores empregados foram: síndrome, burnout e qualidade de vida. Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos que retratassem a temática e encontrados nas bases de dados já citadas, em português e publicados nos últimos cinco anos. Acrescentaram-se aos critérios de exclusão artigos não disponíveis gratuitamente e os que não se adéquam à temática. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: O burnout surge inicialmente como um problema social, sendo descrito na literatura como uma síndrome psicológica, resultante de uma tensão emocional frequente, experimentada por profissionais que lidam diretamente com pessoas que necessitam de algum tipo de assistência. Alguns autores consideram que as manifestações do burnout devem ser classificadas em diferentes dimensões, essas são: dimensão afetiva, cognitiva, física, comportamental, social, atitudinal. O sintoma típico é o esgotamento físico e emocional que se reflete em atividades negativas, como ausências no trabalho, isolamento, mudanças bruscas de humor, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão. Outros sintomas como: dor de cabeça, sudorese, palpitação, distúrbios gastrintestinais são manifestações que podem estar associados à síndrome. Isto posto, o tratamento, que inclui terapia e medicamentos, como antidepressivos, se faz necessária uma mudança no estilo de vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO: Conclui-se que o aumento da sobrecarga de trabalho e a cobrança desse, bem como insatisfação pessoal pode levar o profissional a desenvolver a síndrome. Assim é de suma importância que se conheça bem a sintomatologia e as características que a pessoa possa apresentar. O diagnóstico correto leva em consideração a história do paciente, realização pessoal no trabalho e respostas psicrométricas a questionários baseados na escala likert. Palavras-chave: Síndrome, Burnout e esgotamento profissional. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SÍNDROME DE CUSHING COMO CONSEQUÊNCIA DO USO DE CORTICOSTEROIDES Nikaelly Pinheiro Mota Claudenisa Mara de Araújo Vieira Ylkiany Pereira de Souza José Evaldo Gomes Junior INTRODUÇÃO: Sabe-se que os corticosteroides são medicamentos amplamente utilizados devido a ação imunossupressora e anti-inflamatórios. Entretanto, observase que o seu uso por um período prolongado e/ou com altas doses está relacionado ao aparecimento de alguns efeitos colaterais associados, entre eles acentua-se a Síndrome de Cushing (SC). Essa patologia pode ser evidenciada pelas seguintes manifestações, face de “lua cheia”, giba de búfalo, adelgaçamento da pele, hirsutíssimo, equimoses, dentre outros. OBJETIVO: Investigar o desenvolvimento da síndrome de Cushing como consequência do uso de corticosteroides. METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica do tipo Narrativa. Ela foi realizada durante os meses de Abril e Maio de 2015. Tendo como fonte de pesquisa a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-America e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os descritiores Corticosteroides, Síndrome de Cushing e Glicocorticoides. E pela National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), utilizando os Search: Cushing's syndrome, corticosteroids e glucocorticoids . Por meio de critérios de inclusão e exclusão sendo eles, inclusão : disponibilidade de texto completo, publicado em português, com data de 2005 a 2015, e exclusão: artigos indexados repetidamente em dois ou mais bancos. Uma análise inicial foi realizada com base nos títulos dos manuscritos e nos resumos de todos os artigos que preenchiam os critérios de inclusão. Após analise os artigos foram obtidos na integra para serem examinados. Foram encontrados 20 artigos e utilizados 10 para compor a pesquisa. ANALISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A Síndrome de Cushing exógena esta presente devido à grande utilização de corticosteroides sintéticos pela população. Pele fina, estrias violáceas, hirsutíssimo, acúmulo central de gordura, infertilidade, hipertensão, hipovolemia são algumas consequências do uso prolongado e inadequado desses medicamentos e característica da SC. Alguns fatores tem a capacidade de repercutir-se na maioria das vezes, produzindo-se efeitos adversos ao uso dos corticosteroides, dentre eles destacam-se as propriedades farmacocinéticas, a dose diária, duração do tratamento, fracionamento da dose e diferenças individuais no metabolismo esteroide Vale salientar, que a presença de um tumor adrenal, também pode aumentar a quantidade endógena do hormônio ou por um tumor que secreta o hormônio adrenocorticotrófico, que pode ter origem hipofisária, por isso é importante uma suspeita clinica apurada, conhecimento da regulação hormonal hipotálamohipófise-adrenal além de realização de testes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Desse modo, percebe-se o quão preocupante se revela o uso de corticosteroides de maneira inapropriada pela população, visto que o mesmo tem a capacidade de corroborar para o desenvolvimento de complicações, como é o caso da Síndrome de Cushing. Palavras-chave: Corticosteroides. Síndrome de Cushing. Glicocorticoides. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICO E O RISCO CARDIOVASCULAR Antonia Larissa Silva Pascoal Jessyca Moreira Maciel Karine Pereira de Oliveira Milana Correia Cunha Vanessa Vieira da Costa Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma alteração anatômica dos ovários à qual se associam manifestações de hiperandrogenismo (hirsutismo, acne, alopecia) e ciclos menstruais irregulares. Mulheres com SOP têm o índice de massa corporal (IMC) elevado e a distribuição de gordura é frequentemente abdominal (visceral), apresentam resistência à insulina, aumento de triglicérides, hipertensão arterial sistêmica, alto risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus e níveis elevados de colesterol total em mulheres obesas e não obesas, esses parâmetros estão associados ao maior risco de doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Discutir a relação entre a síndrome de ovários policísticos e desenvolvimento de doença cardiovascular. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, exploratória descritiva baseada em artigos veiculados na base de dados da Scientific Eletronic Library Online (Scielo) do Ministério da Saúde e da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram encontrados 72 artigos, destes apenas 9 responderam ao objetivo do estudo. A seleção dos artigos foi feita através da leitura prévia dos seus títulos e resumos, sendo critérios de inclusão: artigos condizentes com a temática, escritos em língua portuguesa e publicados entre os anos de 2005 a 2013. Foram utilizados os descritores Síndrome do Ovário Policístico, Fatores de Risco e Doenças Cardiovasculares. RESULTADOS: A utilização de indicadores antropométricos é essencial para a detecção do risco cardiovascular em portadoras de SOP, a relação cintura-estatura são os indicadores mais explorados e têm demonstrado bom desempenho no rastreamento do risco cardiovascular. Não foram observadas altas taxas de mortalidade relacionada doença coronariana, portanto, embora a SOP possa afetar de forma negativa o perfil cardiovascular, com desenvolvimento de aterosclerose subclínica, os dados sugestivos da maior incidência de mortalidade associada à doença cardiovascular nas pacientes com SOP em idade reprodutiva ainda são limitados. O tratamento é preventivo e busca a manutenção do endométrio, a antagonização das ações dos andrógenos nos tecidos-alvo, a redução da resistência insulínica e a correção da anovulação. CONCLUSÃO: A SOP é um distúrbio complexo que apresenta complicações reprodutiva, endocrinológica, dermatológica, ginecológica, psicológica e cardíaca. Seu diagnóstico precoce é essencial para promover uma melhor qualidade de vida da mulher, principalmente reduzindo a chance de futuras doenças cardiovasculares graves. Palavras-chave: Síndrome do Ovário Policístico, Fatores de Risco e Doenças Cardiovasculares. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PÉ DIABÉTICO Cíntia do Nascimento Silva Izadora Leandro Sares Bruno Albuquerque Campos Nayane Batista de Melo Natália Pinheiro Fabrício INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus é um distúrbio metabólico de alta prevalência na população brasileira, tem acarretado significativas complicações a nível macro e microvascular, tornando-se importante problema de saúde pública. Tendo em vista estas complicações, o pé diabético é causa frequente de amputações e acarreta comprometimento na produtividade e qualidade de vida dos pacientes. Neste âmbito, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é de suma importância na identificação precoce dos fatores de risco para desenvolvimento desta condição clínica, prevenção de deformidades nos pés e amputações. OBJETIVO: Identificar na literatura o emprego da SAE frente aos pacientes com pé diabético. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, realizada na BVS em maio de 2015. Durante a busca, utilizou-se o cruzamento dos seguintes descritores: Diabetes Mellitus and Pé Diabético and Cuidados de Enfermagem, obtendo-se 114 resultados. Diante disto, aplicou-se os critérios de inclusão: disponível em texto completo, idioma português, tipo de documento artigo, publicados nos últimos 10 anos; os quais resultaram em 20 artigos disponíveis nas bases de dados LILACS (11), BDENF – Enfermagem (8) e MEDLINE (1), publicados de 2005 a 2013. Logo após, adotou-se os critérios de exclusão: não disponível gratuito, artigo repetido e não atender a temática do estudo, restando 4 artigos para análise e construção da pesquisa. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Diante da literatura, os artigos analisados apontam maior prevalência de pé diabético em mulheres, com baixo nível de escolaridade e idade acima de 60 anos. Na realização do exame físico, os enfermeiros observaram, com maior frequência, dor em repouso, presença de claudicação e edema nos membros inferiores, sinais de neuropatia, isquemia e doença arterial periférica, alterações na pele e uso de calçados inadequados. Diante disto, os diagnósticos de enfermagem mais evidenciados foram: Integridade da pele prejudicada, Estilo de vida sedentário e Risco de glicemia instável, cujo planejamento de enfermagem constituiu na melhora da integridade da pele, estabilização da glicemia e paciente ativo. Em seguida, as Intervenções implementadas foram: acompanhar o cliente diabético; orientar sobre alimentação saudável; estimular prática de exercícios físicos; promover grupos de apoio; controlar glicemia; realizar curativo e instruir sobre a higiene dos pés e calçados apropriados. A avaliação de enfermagem constituiu na exequibilidade e adequabilidade do plano de cuidados continuamente. CONCLUSÃO: Com este estudo, observou-se que a SAE se torna ferramenta primordial na prevenção e no tratamento dos indivíduos em risco ou com o pé diabético instalado, pois permite ao enfermeiro realizar um cuidado mais organizado eholístico, buscando atender às reais necessidades de saúde do cliente. Vale ressaltar a necessidade de mais estudos sobre a SAE voltada ao pé diabético, visto que há poucos artigos publicados. Palavras-Chave: Diabetes Mellitus, Pé diabético, Cuidados de Enfermagem. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. SUS, PROCESSO SOCIAL EM CONSTRUÇÃO E DESAFIOS DA GESTÃO EM SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Marcelo Gonçalves de Caldas André Luiz Ribeiro Furtuoso Elaine Lima de Freitas Uellida Micaele Lima Alves Talliton Uchôa de Araújo Mariana Linard de Oliveira INTRODUÇÃO: Este estudo apresenta uma análise em torno dos avanços e desafios na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). O processo administrativo em saúde é bastante singular e demanda habilidades peculiares que devem ser moldadas de acordo com o nível e complexidade do serviço. Em relação à enfermagem, não existem ainda no Brasil exemplos formais de gestão de espaços e tecnologias na maioria das unidades de saúde. O artigo é de extrema relevância, visto que analisa a gestão em saúde, identificando os déficits nessa área. OBJETIVO: Analisar, através da revisão de literatura, os avanços e desafios da gestão em saúde no SUS. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária, realizada por meio do levantamento bibliográfico junto a base de dados Literatura Latino Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e no portal Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) no mês de março de 2015. Foram utilizados os seguintes descritores-chave: Gestão em saúde, Desafios e Modelos assistenciais. O período analisado foi de 2005 a 2014 e os critérios de inclusão dos artigos foram estarem disponíveis na íntegra, serem publicados na língua portuguesa e estarem alinhados com o objetivo deste estudo. Os artigos foram analisados incialmente pelo título, posteriormente pelo resumo, e finalmente lidos na íntegra. Após uma criteriosa seleção foram recrutados 12 artigos, que compuseram a amostra final. RESULTADOS: Destes estudos, 08 foram quantitativos e 04 qualitativos. As últimas décadas têm sido marcadas por avanços importantes em relação ao SUS e à saúde pública, surgindo modelos assistenciais voltados para uma concepção de saúde mais moderna. Destaca-se, ainda, a Política de Humanização em Saúde (PNH) e a Estratégia Saúde da Família (ESF), em um processo de aprimoramento da atenção integral. No entanto, percebe-se a partir da literatura pesquisada que, juntamente com os avanços, os desafios também são significativos e muitos dos problemas, afora o seu caráter estrutural, perpassam também pelo despreparo dos gestores em saúde. Além disso, foi observado que há um déficit no processo de gestão, devido à falta de tempo para pesquisa e ao modo como os gestores são escolhidos, já que, por vezes, são indicados por relações de parentesco ou amizade, acarretando em uma desorganização nas ações e serviços de saúde. Mostrou-se ainda, um desafio desde a vivência acadêmica no que se refere à formação e à capacitação dos indivíduos no processo de administração em saúde. É notória a falta de análise crítica por parte da população no que concerne a de identificar as suas reais necessidades de saúde, culminando em escolhas de gestores despreparados. CONCLUSÃO: Conclui-se com o estudo que a resolutividade dos serviços em saúde e a consolidação do processo social do SUS estão diretamente relacionados a um processo de gestão capacitada em consonância com as mudanças exigidas diante dos avanços das políticas de saúde do Brasil. Palavras-chave: SUS. Gestão em saúde. Serviços de Saúde. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA OS FAMILIARES DE DIABÉTICOS: DESENVOLVENDO O EXEMPLO COMO FORMA DE CUIDAR Denise Pinheiro Leite Antonia Nágila De Oliveira Costa Antônio Sérgio Alexandre Brasil Mara Kilvya Nunes da Silva Nadyne Feitosa de Almeida Ícaro Tavares Borges INTRODUÇÃO: As tecnologias em saúde significam, atualmente, uma ferramenta poderosa do cuidar que se conceitua como um conjunto de praticas e saberes que são utilizadas na prevenção, promoção e recuperação de saúde. Utilizando-se deste instrumento com os familiares de diabéticos, significa uma porta para o cuidado em cadeia, protegendo o diabético já acometido e prevenindo novas incidências através de ensino e exemplo. OBJETIVOS: Objetivou-se discorrer sobre as tecnologias educacionais com os familiares de diabéticos para o desenvolvimento do exemplo no lar. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa de caráter descritivo e bibliográfico, o estudo consistiu em um levantamento flutuante de artigos do banco de dados eletrônico Scientific Electronic Library Online (Scielo), no período de 2006 a 2014. Foram analisados um total de 38 artigos, onde apenas 15 apresentavam condições adequáveis ao tema. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Diante de diversas análises, pode-se observar que um tratamento eficaz para diabéticos requer o uso de alguns princípios e auxilio de praticas como: inserção de atividades físicas, alimentação saudável, utilização dos medicamentos adequados e principalmente o auxilio da família para melhoria da adaptação do paciente ao tratamento. Deste modo, o incentivo e orientação para família é primordial, sendo eles os principais reflexos de exemplos, tendo grande relevância para a melhoria da resposta ao tratamento, e o principal estímulo para o individuo controlar sua patologia, que neste caso, é a diabetes. Compreendendo isso é possível programar as tecnologias educacionais, que além de eficazes são gratuitas e depende do interesse dos envolvidos. E a partir disso, o cuidado torna-se beneficamente um efeito amplo, abrangendo a todos da família, e não somente o diabético que por vezes pode se sentir isolado e discriminado do seu próprio lar. CONCLUSÃO: Posto isso, é notório perceber que algumas práticas, ainda que simples, mostram-se muito eficazes. Pois o que faz um tratamento eficiente, não é a quantidade de remédios, mas a adesão ao tratamento e o cuidar, como representante imutável da saúde - e a família, assim como o conhecimento é fundamental na vida do ser humano que requer a cada dia, uma dose inespecífica de carinho. Palavras-chave: Tecnologia educacional; Relações familiares; Diabetes melittus. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. TECNOLOGIAS LEVES COMO INSTRUMENTO DE QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NA ATENÇÂO BÁSICA. Milana Correia Cunha Jessyca Moreira Maciel Karine Pereira Oliveira Antonia Marla Lima Gomes Wêdson Ferreira dos Santos Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: Tecnologias leves em saúde refere-se ao acolhimento, produção de vínculo, autonomização, responsabilização e gestão. O acolhimento como tecnologia leve direciona o estabelecimento de estratégias de atendimento, o qual envolve trabalhadores, gestores e usuários. Com isso, as necessidades sentidas pelos usuários poderão ser trabalhadas pelas equipes da Atenção Básica de forma a resolver suas reais exigências de saúde. Sendo assim o vínculo como tecnologia leve, parte do princípio de que os profissionais deverão estabelecer a responsabilização pela área adstrita; consequentemente, gerando “laços”, com os usuários para favorecer o desempenho das práticas de cuidado em consonância com as diretrizes da Estratégia Saúde da Família (ESF). OBJETIVO: Compreender a importância e a utilização das tecnologias leves como instrumento de qualificação da assistência na Atenção Básica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de natureza qualitativa, nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), entre outras fontes, utilizando os descritores: Tecnologias em Saúde; Acolhimento; Atenção Primária. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas nos últimos 10 anos. Foram identificadas 10 referências sendo que apenas 04 atenderam aos objetivos do estudo. RESULTADOS: A utilização das tecnologias leves contempla a existência de um objeto de trabalho dinâmico, em contínuo movimento, não mais estático, passivo ou reduzido a um corpo físico. Esse objeto exige dos profissionais da saúde, especialmente do enfermeiro, uma capacidade diferenciada no olhar a ele concedido a fim de que percebam essa dinamicidade e pluralidade, que desafiam os sujeitos à criatividade, à escuta, à flexibilidade e ao sensível. As diferentes experiências na implantação do acolhimento já desenvolvidas estiveram voltadas para implementar uma escuta ampliada, capaz de identificar os motivos que levaram o usuário a buscar o serviço, identificando suas necessidades e dando encaminhamento para a solução de seus problemas. CONCLUSÃO: Quando utiliza-se tecnologias leves na atenção básica, adota-se a humanização da assistência, ampliando o acesso dos usuários e a reorganização dos serviços de saúde, valorizando a subjetividade dos sujeitos envolvidos neste processo. Como também participando do processo de formação e construção das políticas de atenção à saúde. Palavras-chave: Tecnologias em Saúde. Acolhimento. Atenção Primária. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. TECNOLOGIAS LEVES UTILIZADAS NO TRABALHO COM MULHERES ETILISTAS Mara Rúbia Campos Teixeira Mílvia Rênia Campos de Queiroz Alves Ricardo Jorge Quirino Pinheiro Kelly Maia Magalhães Glícia de Lima Alencar Nuno Damácio de Carvalho Félix INTRODUÇÃO: O alcoolismo feminino tem se tornado cada vez mais relevante em termos epidemiológicos, portanto considerado um problema de saúde pública. Os Centros de Atenção Psicossocial para usuários de álcool e outras drogas são onde atualmente se concentram os serviços de tratamento para problemas decorrentes do uso de álcool no território nacional. As Tecnologias Leves são tecnologias de relações nas quais há por parte do profissional a busca de uma relação com o paciente, que seja capaz de interferir no problema de sua clientela. OBJETIVO: Conhecer as Tecnologias Leves utilizadas no trabalho com mulheres etilistas. METODOLOGIA: O estudo foi do tipo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido com 14 mulheres que fazem tratamento no CAPS-ad de Iguatu, no período que compreende agosto de 2010 a julho de 2011, onde foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, abrangendo inicialmente o perfil socioeconômico das participantes e em seguida as questões norteadoras da temática. Toda a pesquisa foi alicerçada na resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Foi garantido o anonimato, o sigilo das informações dadas e o direito de retirar o consentimento durante qualquer fase da pesquisa. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Diante da análise destacaram-se duas categorias temáticas: a primeira, Tecnologias Leves utilizadas na assistência à usuária do CAPS-ad em tratamento contra o alcoolismo na qual diante das falas foi possível destacar algumas tecnologias das relações como acolhimento, diálogo, respeito, vínculo, espiritualidade que são dispensadas pelos profissionais durante a assistência tanto na chegada das pacientes à instituição, como em reuniões de grupo, no atendimento individual e ambulatorial; e a segunda categoria temática, A influência das Tecnologias Leves no processo terapêutico, na qual pode-se perceber através da análise que as tecnologias das relações utilizadas durante o tratamento possibilitam uma relação de subjetividades que geram interação e transação entre profissionais e sujeitos fazendo com que os sujeitos se tornem mais participativos, acontecendo um reconhecimento recíproco de que um precisa do que o outro tem para oferecer, no qual um procura a satisfação de necessidades e o outro é o que se pressupõe conhecer os meios de satisfazê-las. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Considera-se, portanto, que os profissionais da instituição em estudo utilizam as Tecnologias Leves no acompanhamento das mulheres etilistas que procuram seus serviços, e que essa forma de atendimento contribui para a adesão ao tratamento. O estudo sugere que as tecnologias das relações funcionem como estratégias e que quando somadas ao tratamento ampliam as expectativas de profissionais e pacientes no difícil caminho do tratamento para o alcoolismo. Palavras-chave: Alcoolismo; Mulheres; Tecnologias Leves, CAPS-ad. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. TERAPIA OCUPACIONAL NA PERSPECTIVA DO APOIO MATRICIAL: UMA VIVÊNCIA NA PUERICULTURA Kellinson Campos Catunda Wellington Gomes Feitosa Ingrid Freire Silva INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde assumiu a reorientação do modelo assistencial brasileiro em 1994 com a implantação do Programa Saúde da Família (PSF). Em 2006,este foi aprimorado com as proposições da Estratégia de Saúde da Família (ESF), definindo áreas estratégicas para sua atuação no território nacional, dentre elas, a Saúde da Criança. A Política Nacional da Saúde da Criança pressupõe cuidado integral as crianças a fim de promover qualidade de vida para que cresçam e desenvolvam satisfatoriamente. Há necessidade de ações educativas, de promoção, de prevenção, de diagnóstico e de recuperação da saúde. Essa política é inovadora e abrangente tanto em suas concepções como nas ações por reconhecer os direitos das crianças e apontar para o compromisso com seu desenvolvimento. O terapeuta ocupacional (TO) se insere neste contexto como apoiador matricial, agregando saberes e colaborando para o aumento da capacidade de resoluções de problemas. O apoiador matricial é um especialista com núcleo de conhecimento e perfil distinto dos profissionais da equipe de referência. Contribui e ativa espaços de comunicação e compartilhamento de conhecimento entre profissionais de referência e apoiadores. RELATO:A experiência ocorreu em um Centro de Saúde da Família(CSF) na cidade de Sobral-CE, onde foram criados grupos de puericultura com a participação do TO como apoiador matricial, contemplando a organização das atividades, dos materiais e condução do grupo. Para que estes ocorressem de forma dinâmica e participativa, foram divididos em três momentos, onde no primeiro ocorreu escuta qualificada dos pais, mães e cuidadores das crianças, possibilitando compreensão de como o modo de vida de cada participante interfe no desenvolvimento dos seus filhos e entender quais os principais interesses que os levaram a participar do grupo. O segundo tratou-se da abordagem de temas demandados a partir do primeiro momento, onde foram discutidos aspectos relacionados ao desenvolvimento motor do bebê, amamentação/alimentação, prevenção de acidentes e higiene. Esta etapa agregou saberes multiprofissionais ´por incluir a participação de outros membros da equipe. E o terceiro tratou sobre conhecimentos de núcleo da terapia ocupacional tais como a relação da mãe com a criança, o brincar mãe-bebê, comportamento do bebê e/ou criança, o comportamento da mãe, além de observações das possíveis relações simbióticas e/ou negligentes.DISCUSSÃO: A atuação do terapeuta ocupacional na puericultura agrega um olhar mais focado e fundamentado sobre o desenvolvimento global da criança considerando aspectos sensoriais, cognitivos, psicomotores, emocionais e sociais. As observações realizadas no grupo fomentaram reflexões com os profissionais de referência e da equipe matricial, identificando os acontecimentos de maior relevância e discutindo as possíveis orientações a serem feitas individualmente para a relação entre mãe-bebê-pai em consultas e/ou visitas domiciliares. Palavras-chave: Terapia Ocupacional, Saúde da Criança, Apoio Matricial. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. TERRITORIALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA NORTEADORA: FINALIDADES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE Josyanne Clemente Custódio Amanda Aldeídes da Silva Lorena Veríssimo Viana Lessa Thaís Duarte Rodrigues Ylkiany Pereira de Souza Nicácia Souza Oliveira INTRODUÇÃO: A Atenção Primária em saúde está pautada na regionalização, contínua e sistematizada, de forma a atender as necessidades de saúde de uma população, integrando ações preventivas e curativas, bem como a atenção a indivíduos e comunidades. Tendo como instrumento a Estratégia de Saúde da Família (ESF) propõe a identificação de situações que afetam a vida familiar e cuja solução vai além das possibilidades do setor de saúde. Destarte a territorialização surge de forma a pactuar e delimitar referencias, estruturando as funções conotativas a saúde, organizando e gerindo o sistema, a alocação de recursos e a articulação das bases de ofertas de serviços por meio de fluxos de referência interlocais, inteirando os usuários com o sistema. Questionando acerca disto, quais seriam os objetivos da territorialização na Atenção Primária a saúde? OBJETIVO: Relatar as finalidades da territorialização para Atenção Primária em saúde em vistas ao norteamento de ações preventivas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão narrativa de literatura de natureza qualitativa, onde foram realizadas pesquisas durante os meses de abril e maio de 2015, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) na base de dado Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e, por meio de busca em sites ministeriais. Os critérios de inclusão das referências foram, as adesões ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas entre os anos de 2006 a 2015 e relacionados com a pesquisa em questão. Excluindo os que não se enquadrassem no objetivo proposto. Foram identificados 35 artigos, sendo que 10 atenderam ao objetivo do estudo. ANALISE E DISCURSÂO DOS RESULTADOS: A territorialização tem por finalidade aproximar e adequar ações e recursos das necessidades e do perfil epidemiológico das diferentes regiões, alicerçando as equipes das ESF, potencializando as localidades presentes e o perfil das necessidades a serem transformadas para melhoria da saúde local; delimitando um território de abrangência; definindo a população e firmando um perfil da área e da comunidade, visando encontrar barreiras e acessibilidades, condições de infraestrutura, recursos sociais e todo o histórico de problemas e necessidades, realizando um diagnóstico da comunidade continuo, a partir do perfil da localidade otimizando resultados e recursos hígidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com o exposto verifica-se que a territorialização é um instrumento fidegnino para alcançar uma atenção à saúde integral, possibilitando a obtenção de informações da área de abrangência, dos possíveis agravos prevalentes e com isso ponderar medidas de controle, tratamento e principalmente prevenção. Analisando enfim a saúde local para intervenções adequadas ao território na Atenção Primária em Saúde. Palavras-chave: Saúde Coletiva. Estratégia Saúde da Família. Territorialidade. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. UM OLHAR EPIDEMIOLÓGICO DOS DETERMINANTES E CONDICIONANTES DAS CAUSAS EXTERNAS Jhonny Ferreira Neco Natália de Abreu Alcântara Josberto Calixto Pereira INTRODUÇÃO: Os atendimentos prestados às vitimas decorrentes das causas externas (acidentes e violência) são realizados no Brasil através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), pelas equipes de suporte básico ou avançado de vida. No ano de 2012, ocorreram 152.013 casos de óbitos que representaram um total de 78,4 % por 100 mil habitantes. OBJETIVO: Descrever os principais agravos devido às causas externas, como também suas repercussões para o paciente, família e sociedade. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada na Biblioteca Científica Eletrônica Online (SCIELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Base de Dados de Enfermagem (BDENF), utilizando os DeCS (Descritores em Ciências da Saúde): Acidentes de trânsitos; Violência e Socorro de Urgência. As estratégias de buscas resultaram em sete estudos, após serem submetidos aos critérios de inclusão (artigos que possuíssem pelo menos um dos descritores, idioma português, disponíveis na íntegra e artigos publicados nos últimos cincos anos) e aos critérios de exclusão (artigos duplicados, não pertinentes à temática e fontes secundárias). ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: As lesões provocadas por eventos no trânsito, homicídios, afogamentos, envenenamentos, queimaduras, lesões por deslizamento, ou quaisquer outros agravos à saúde que acontecem de forma intencional ou não, podem ser definidas por causas externas. Desse modo, todos os anos as causas externas são responsáveis por mais de cinco milhões de mortes em todo o mundo, representando cerca de 9% da mortalidade mundial, tendo um aumento significativo a partir da era industrial onde teve início a era das tecnologias, o aumento da velocidade dos veículos e a modernidade das cidades, que enriquecem uma determinada população e empobreces outra, aumentando a desigualdade das condições socioeconômicas. Passando a configurar-se como um problema de saúde pública devido a sua alta mortalidade, morbidade, custos, anos potenciais de vida perdidos e impactos ao indivíduo, sua família e sociedade. Contudo, para que seja possível prevenir e reduzir as morbimortalidades ocasionadas pelas causas externas é necessário que o poder público e os profissionais que atuam nesse meio mantenham rotineiramente vigilância dos determinantes e condicionantes que afetam tal problemática. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os óbitos, as sequelas e os demais agravos decorrentes das causas externas cessam principalmente a população economicamente ativa, que termina por acarretar altos custos previdenciários como também hospitalares e indenizatórios, sem contar no sofrimento por parte das famílias. Torna-se imprescindível que os diferentes setores da sociedade exerçam um combate efetivo das causas externas. Palavras-chave: Acidentes de Trânsito; Violência e Socorro de Urgência. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. USO DE ALCÓOL NO PERÍODO GESTACIONAL: EFEITOS SOBRE A SAÚDE MATERNA E FETAL Marcelo Gonçalves de Caldas Márcia Bibiana do Nascimento Pereira Maria Felizalvina Uchoa do Nascimento Elaine Lima de Freitas Maria Michella Alves Batista Tarciana de Oliveira Guedes INTRODUÇÃO: O consumo de álcool é um hábito constante na vida de mulheres em idade reprodutiva, isto porque na sociedade moderna as mulheres ocupam de forma progressiva o mercado de trabalho o que modifica consequentemente, o seu papel social, e suas escolhas de hábito de vida. Porém o hábito de consumir bebida alcoólica, tem se estendido ao período em que a abstinência se faz necessária, como o período gestacional, pois sabe-se que nascimento de uma criança normal é a primeira expectativa, esta que pode ser abalada quando a utilização de alguma substância possa trazer algum risco para o feto, e no caso do consumo do álcool o risco é para ambos. OBJETIVO: Identificar os efeitos do consumo de álcool no período gestacional para a saúde materna e fetal. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de natureza qualitativa, onde foram realizadas pesquisas durante os meses de março e abril de 2015, nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Américo e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando-se os descritores: Gravidez; Alcoolismo; Drogas. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas nos últimos oito anos. Foram identificadas 18 referências, sendo que apenas 8 atenderam aos objetivos do estudo. RESULTADOS: O uso nocivo ou de dependência de álcool, pela mãe pode resultar em vasodilatação cutânea, aumento da secreção de esteroides supra renais, aumento da diurese, lesões cerebrais e lesões hepáticas. Para o feto, no primeiro trimestre, há exposição, pois não há enzimas que metabolizem o álcool, e faz com que atravesse a placenta podendo ocasionar a síndrome alcoólica fetal, problemas de crescimento, baixo peso, microcefalia, sopros, defeitos nos septos atrial e ventricular, anomalias dos grandes vasos da base, desenvolvimento de má formações fetais, baixo peso e retardo neuropsicomotor, disfunção com retardo mental leve ou moderado, irritabilidade no primeiro ano de vida e hiperatividade na infância. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Durante o período gestacional e pós natal, o uso do álcool, ainda é um problema que afeta gravemente a vida de mãe e filho, pois o consumo desta droga lícita ainda é grande neste período. Nesse sentido, durante o acompanhamento pré-natal, percebe-se a importância de utilizá-lo como ferramenta para se identificar os hábitos da gestante, quanto ao uso de álcool possibilitando a prevenção de problemas para a saúde materna e fetal, além de ser uma oportunidade de expor os imensos malefícios que este hábito pode acarretar. Levando em consideração a importância do uso adequado das tecnologias leves, como ferramenta de acolhimento e acompanhamento que levem ao abandono do uso dessas substancias, associado à tecnologia duras-duras, quando necessário, além de contar com um acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Palavras-chave: Gravidez; Alcoolismo; Drogas. I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS 22 a 26 de Junho de 2015 Iguatu, CE, Brasil. USO DE DROGAS ILICITAS: PRINCIPAIS DANOS A SAUDE MATERNA E FETAL Márcia Bibiana do Nascimento Pereira Maria Felizalvina Uchoa do Nascimento Maria Michella Alves Batista Nicácia de Souza Oliveira Tarciana de Oliveira Guedes INTRODUÇÃO:O consumo de substâncias nocivas à saúde, como drogas lícitas e ilícitas é um hábito que tem aumentado pelas mulheres, fato este, que tem se instalado em todas as faixas etárias de vida da mulher, inclusive na idade reprodutiva, isto porque na sociedade moderna, modificou-se o papel social das mulheres, consequentemente, suas escolhas, e seus hábitos. E no período gravídico que é uma fase única, e delicada na vida desta mulher, este hábito pode vir a desencadear sérios danos, tanto para a saúde da mulher quanto para a do feto, sendo necessária uma devida atenção a este tipo de conduta, principalmente nesse período. OBJETIVO: Identificar os principais danos relacionados ao uso de drogas ilícitas, como maconha, cocaína e crack para a saúde materna e fetal METODOLOGIA: Estudo de revisão de literatura com abordagem qualitativa, realizado durante os meses de abril a maio de 2015, os dados foram obtidos através de publicações de 2000 a 2013, indexadas as bases de dados BIREME (base geral do centro latino-americano e do caribe de informação em ciências da saúde) e LILACS (literatura latino-americana em ciências de saúde), utilizando-se os descritores: Gravidez; Drogas; Hábitos. Os critérios de inclusão foram à aderência ao objetivo proposto pelo estudo e as publicações indexadas no período de 13 anos, devido a escassez de estudos. Foram identificadas 18 referências, sendo que apenas 8 atenderam aos objetivos do estudo. RESULTADOS: Verificou-se que há dificuldades para identificar o uso, tanto das substancias lícitas, como também das ilícitas como maconha, cocaína, crack, durante o pré-natal. Notou-se também que há pouca investigação dos profissionais, aumentando as dificuldades diagnósticas, evidenciando falhas neste rastreamento, além de haver a negação das gestantes, ou mesmo a omissão da mesma, quanto a este hábito. Nos efeitos obstétricos para a saúde materna as complicações mais graves são descolamento prematuro da placenta, ruptura uterina, isquemia cerebral, infarto até a morte, entre outros, já para o feto expostos intra-útero é observado baixo peso ao nascer, mau desenvolvimento do tubo neural, restrição no crescimento, síndrome de abstinência, risco de morte súbita, entre outras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Embora o consumo destas drogas seja um problema de saúde pública, ainda é pouco discutido, principalmente na saúde da mulher, existindo poucas publicações sobre a temática. Nesse sentido, é necessário disponibilizar capacitações para as equipes de saúde, para viabilizar a identificação, e o devido rastreamento. Cabe também por meio da educação em saúde evidenciar a estas mães que devem manter abstinência, neste período, associado a aplicação adequada das tecnologias leve e duras para que haja o devido acolhimento, e acompanhamento destas gestantes, associado a alternativas que levem o abandono do uso dessas substancias, prestando uma assistência individualizada, integral, juntamente com uma equipe multidisciplinar. Palavras-chave: Gravidez; Drogas; Hábitos.