I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
ISBN: 978-85-65425-16-2
Editora: URCA
IGUATU – CEARÁ
2015
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
ISBN: 978-85-65425-16-2
Editora: URCA
INSTITUIÇÃO PROMOTORA DO EVENTO
Universidade Regional Do Cariri – URCA
Unidade Descentralizada De Iguatu – UDI
ORGANIZAÇÃO GERAL
Nicácia Souza Oliveira
Raimundo Tavares de Luna Neto
COMISSÃO ORGANIZADORA
Adriana Marcelino Barbosa
Antonia Marla Lima Gomes
Carlos Welmer Bezerra Holanda
Cícero Anísio Rocha Ferreira
Danúbia Soares Victor De Moura
Ewerton Pereira Lima
Francisca Rayane Feitoza Ledo
Francisco Eduardo Figueiredo
Gabriela De Oliveira Lucas
Gizely De Lima Rosa
Jaiane Gomes Da Silva
Jeimison Rodrigues Da Silva
Jessica Maria Palmeira Dantas
Jessyca Moreira Maciel
João Paulo Correia Brito
José Adelmo Da Silva Filho
Karine Pereira De Oliveira
Marcia Bibiana Do Nascimento Pereira
Mara Kilvya Nunes Da Silva
Maria Felizalvina Uchôa Do Nascimento
Maylla Muryelle Batista E Silva
Milana Correia Cunha
Nayanne Rodrigues Teixeira
Regiane Maria De Jesus Ferreira
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
Ricardo Rosal Dos Santos
Talita Santos De Oliveira
Tayrine Huana De Sousa Nascimento
Vanessa Dayana Souza Roxa
Vera Lucia Lucena Lima Fernandes
Wêdson Ferreira Dos Santos
MONITORES
Aline Ferreira Da Silva
Amanda Aldeídes da Silva
Antonia Rafaela Araujo Da Silva
Antonio Sergio Alexandre Brasil
Bruno Albuquerque Campos
Cintia Do Nascimento Silva
Claudenisa Mara De Araújo Vieira
Cristiane Oliveira Araujo
Deiviane Lúcio Fernandes
Eslei Batista Nascimento Reis Dias
Idária Samira Da Silva Costa
Izabela Mota Pereira
Izadora Leandro Soares
Jéssica Vieira Da Silva
Maria Rondinelha Epaminondas De Souza
Mikaelle Ysis Da Silva
Nayane Batista De Melocamila Alves De Sena
Nikaelly Pinheiro Mota
Odilia Pereira Lima
Tamires Barbosa Bezerra
Ylkiane Pereira De Souza
COMITÊ CIENTÍFICO
Adriana De Morais Bezerra
Amanda Soares
Cesario Rui Callou Filho
Débora Guedes Oliveira
Dominique Araújo De Freitas
Dorinaldo De Freitas Cintra Junior
Francisca Silva De Alencar
Glícia Uchôa Gomes Mendonça
Ícaro Tavares Borges
Ilara Parente Pinheiro Teodoro
José Evaldo Gomes Júnior
José Leonardo Da Silveira Morais
Luana Alinny De Oliveira Albuquerque
Naanda Kaanna Matos De Souza
Natália Bastos Ferreira Tavares
Natália Pinheiro Fabrício
Nicácia Souza Oliveira
Nuno Damácio De Carvalho Félix
Nyagra Ribeiro De Araujo
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
Raimundo Tavares De Luna Neto
Riani Joyce Neves Nóbrega
Roberta Peixoto Vieira
Rosely Leyliane Dos Santos
Thiáskara Ramile Caldas Leite
Ylânia De Moura Souza Vasconcelos
PROFISSIONAIS COLABORADORES
Alcylanna Nunes Teixeira
Ana Cristina De Oliveira E Silva
Antônio Alves Da Cunha Filho
Antônio Carlile Holanda Lavor
Antonio Germane Alves Pinto
Braulio Nogueira De Oliveira
Dorinaldo De Freitas Cintra Junior
Edeiza Ataliba Bastos
Georgy Xavier De Lima Souza
José Wagner Martins Da Silva
Joyce Maria Leite E Silva
Kerma Marcia Freitas
Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra
Maiara Reis Campos
Márcia Vannuza Vieira
Maruzia Sobreira Bezerra
Natália Bastos Ferreira Tavares
Nuno Damácio De Carvalho Félix
Quênia Cândido Freire
Raimundo Nonato De Sales Mendonça
Raimundo Tavares De Luna Neto
Ricardo Jorge Quirino Pinheiro
Rosely Leyliane Dos Santos
Solange Pereira Queiroz
Ylânia De Moura Souza Vasconcelos
ORGANIZADORES DOS ANAIS
Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira
José Adelmo da Silva Filho
Natália Bastos Ferreira Tavares
Nicácia Souza Oliveira
EDIÇÃO
1° edição
EDITORA
URCA
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
APRESENTAÇÃO
O I Simpósio Multiprofissional de Saúde Coletiva do Centro Sul, promovido pelos acadêmicos de
enfermagem do sétimo período (turma 2016.2), sob a supervisão dos professores da disciplina Saúde
Coletiva II, juntamente com a Coordenação do Curso de Enfermagem da Universidade Regional do
Cariri (URCA) – Unidade de Iguatu-CE, apresentou como tema central, “Atuação Multiprofissional na
Integralidade da Assistência à Saúde“, com objetivo de agregar neste evento, estudantes e
profissionais (técnicos e graduados) das mais variadas áreas do setor da saúde, com intuito de
instigar discussões à respeito da abordagem multiprofissional no campo saúde coletiva. As
transformações sociais ocorridas no decorrer dos últimos anos impactam diretamente o campo da
saúde, levando a necessidade de se repensar às práticas empregadas pelos profissionais para
responder as novas demandas. Somado a esse fato, observa-se mudanças no perfil de saúde da
população brasileira, evidenciadas através do declínio das doenças infecciosas e parasitárias, bem
como o aumento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis e a magnitude das causas externas. Nesse
novo panorama a saúde coletiva, como uma área de produção de conhecimento e intervenção
multiprofissional, busca desenvolver uma atenção à saúde pautada em arranjos organizacionais
instituídos através das Redes de Atenção à Saúde (RAS). As RAS têm a finalidade de assegurar aos
usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) à integralidade da assistência, princípio esse, que jamais
poderá ser alcançado sem debates acerca da importância e necessidade da atuação multiprofissional
na saúde coletiva. Nesse sentido, esse evento caracterizou-se com um marco nas discussões teóricopráticas da saúde coletiva no Centro Sul do Estado Ceará, à medida que possibilitou um espaço de
trocas de experiências e saberes entre profissionais e estudantes das mais diversas áreas da saúde,
estimulando a produção científica e a necessidade de percorremos novos caminhos na saúde
coletiva, alinhando política, pesquisa e práticas inovadoras.
Nicácia Souza Oliveira
Docente da URCA/UDI
Presidente do ISMSCCS
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
SUMÁRIO
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A ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE: REVISÃO DE
LITERATURA
A ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A CRIANÇA COM HIDROCEFALIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
A DOENÇA DE PARKINSON E AS AÇÕES DE ENFERMAGEM NA
ATENÇÃO BÁSICA
A EDUCAÇÃO FÍSICA ENTRE A RELAÇÃO ESPIRITUAL; O CORPO E O
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO ACOMPANHAMENTO AO TRATAMENTO
DE PACIENTES ESQUIZOFRÊNICO
A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM SOBRE
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA
A INTEGRALIDADE NA ASSISTENCIA AOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO
BÁSICA
A PRÁTICA GERENCIAL DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA
FAMÍLIA (ESF)
ABORTO RETIDO: UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA.
AÇÕES DE ENFERMAGEM A PACIENTE ACOMETIDA COM CÂNCER DO
COLO DO ÚTERO
AÇÕES DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DA DEPRESSÃO
PÓS-PARTO
AÇÕES EDUCATIVAS NA PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO
SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
ACOMPANHAMENTO DE ENFERMAGEM AO CLIENTE ETILISTA: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
ADESÃO DO PACIENTE HIPERTENSO AO TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO E NÃO FARMACOLÓGICO
ADOLESCÊNCIA: A CONCEPÇÃO IDEOLOGICA DOS PROFISSIONAIS DA
ESF DA 18ª CRES – IGUATU
ANALISE DA QUALIDADE DE VIDA DE TRABALHADORES DE UMA
EMPRESA NA CIDADE DE IGUATU-CE
ANÁLISE EPIDEMIOLOGICA DA COINFEÇÃO TB-HIV NO ESTADO DO
CEARÁ
APLICABILIDADE DOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO SUS EM ESF’S
EM IGUATU-CE.
APOIO MATRICIAL: UMA NOVA ESTRATÉGIA DE ARTICULAÇÃO ENTRE
A ATENÇÃO BÁSICA E A SAÚDE MENTAL
APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E ESTADO NUTRICIONAL EM
ESCOLARES
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
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ASPECTOS PSICOLÓGICOS QUE ENVOLVEM A PESSOA COM
HANSENIASE: UMA REVISÃO DE LITERATURA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHER COM CÂNCER DE COLO
UTERINO
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA NA ATENÇÃO BÁSICA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM PRÉECLÂMPSIA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA:
UMA REVISÃO DE LITERATURA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ACOMPANHAMENTO A GESTANTE
ADOLESCENTE: REVISÃO DE LITERATURA
ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER NO CLIMATÉRIO
ATENÇÃO PRIMÁRIA E A SAÚDE DO HOMEM: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
ATENDIMENTO LGBT NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE: DIREITO,
ACESSO E INCLUSÃO SOCIAL
ATIVIDADE FÍSICA DE MULHERES NO CLIMATÉRIO COMO FATOR
POSITIVO NA REDUÇÃO DE SINTOMAS
ATIVIDADE FÍSICA E HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM PÉ
DIABETICO
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA DA
REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE QUIXERÉ, CEARÁ
AVALIAÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA NO CEARA: UMA ANALISE
EPIDEMIOLOGICA DE 2010 A 2014
BULIMIIA NA ADOLESCÊNCIA: REFLEXOS DO PADRÃO DE BELEZA DO
MUNDO GLOBALIZADO
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA ACNE EM GESTANTES DO MUNICÍPIO
DE ORÓS – CE
COLABORAÇÃO INTERPROFISSIONAL: REOGANIZANDO PROCESSOS
DE TRABALHO E FORTALECENDO VÍNCULOS
COMPLICAÇÕES DO DIABETES COMO FATORES DE RISCO PARA
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
COMPREENDENDO A OBESIDADE INFANTIL DECORRENTE DE MAUS
HÁBITOS ALIMENTARES NO ÂMBITO FAMILIAR
COMPREENDENDO O CONTRATO ORGANIZATIVO DAS AÇÕES
PUBLICAS DE SAÚDE (COAP)
CONHECENDO UM COMPONENTE DA RAPS: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)
CONHECIMENTOS ACERCA DAS DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS E USO DE PRESERVATIVOS NO ENSINO MÉDIO
CONSTRUINDO INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL COMO PROPOSTA
INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS: CONSTRUÇÃO DE MASCÁRAS
CONSULTA DE ENFERMAGEM APLICADA AO PACIENTE ACOMETIDO
POR CÂNCER COM METÁSTASE
CRIAÇÃO MUSICAL COMO EXPRESSÃO DE SI: TRABALHANDO
PREVENÇÃO AS DROGAS
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Iguatu, CE, Brasil.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PACIENTES COM NEUROPATIA
DIABÉTICA
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS AO PACIENTE RETIDO AO
LEITO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
DEPRESSÃO PÓS-PARTO: ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA
DESENCADEADA NA RELAÇÃO CONJUGAL
DESAFIOS PARA EFETIVAÇÃO DE AÇÕES DE SAÚDE MENTAL NA ESF
DIABETES MELLITUS: IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM NAS MUDANÇAS BIOPSICOSSOCIAIS QUE ACOMETEM
PORTADORES DA SÍNDROME
DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM APLICADOS AO
PACIENTE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL
DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS ENFERMEIROS NO
DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PROMOTORAS DE SAÚDE PARA
ADOLESCENTES
DIFICULDADES VIVENCIADAS POR CRIANÇAS HEMOFÍLICAS
DIREITOS SOCIAIS DA GESTANTE E DO RECÉM-NASCIDO: UM RELATO
DE EXPERIENCIA
EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA A EDUCAÇÃO
INCLUSIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM GESTANTES ADOLESCENTES: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA: DIFICULDADES
VIVENCIADAS PELO ENFERMEIRO
EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CONDUTAS DE EMERGÊNCIA À VÍTIMAS
DE OVACE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CONDUTAS FRENTE À OVACE EM
CRIANÇAS MENORES DE UM ANO
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: FERRAMENTA FUNDAMENTAL NA DIMINUIÇÃO
DO NUMERO DE CASOS DE DENGUE
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: VISÃO DAS PUÉRPERAS DO PRÉ-NATAL AO
PUERPÉRIO IMEDIATO
EDUCAÇÃO FÍSICA E A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
DA FAMÍLIA: CONTRIBUIÇÕES DO FAZER INTERPROFISSIONAL
EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS CINESIOTERÁPICOS EM
IDOSAS COM OSTEOARTROSE DE JOELHO
ESTIGMA E PRECONCEITO VIVENCIADOS PELOS CLIENTES
ACOMETIDOS PELA HANSENÍASE
FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO DESENCADEAMENTO DE
DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA INFÂNCIA
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: FATORES PREDISPONENTES E
PERPECTIVAS FUTURAS NA VIDA DO ADOLESCENTE E SEUS
FAMILIARES
HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: EVIDENCIANDO FATORES DE
RISCO E MEDIDAS PREVENTIVAS
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTES DA
ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
IMPACTO DAS AÇÕES EDUCATIVAS NO CONTROLE E DIMINUIÇÃO DA
INCIDÊNCIA DA HAS EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UBS
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Iguatu, CE, Brasil.
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INFLUÊNCIA DO TABAGISMO NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
INVESTIMENTO DE CAPITAL ESTRANGEIRO NA SAÚDE BRASILEIRA UM
RISCO PARA O SUS. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MASTECTOMIA: REPERCUSSÕES NO TOCANTE DA QUALIDADE DE
VIDA
METODOLOGIAS ATIVAS NA ABORDAGEM SOBRE HANSENÍASE:
VIVÊNCIA DO PROJETO “AGENTES DE SAÚDE: AGENTES DE
TRANSFORMAÇÃO”
MONITORAMENTO DOS CASOS GRAVES DE DENGUE E ÓBITOS NO
BRASIL, DIVULGADOS NA SEMANA EPIDEMIOLOGICA 15
MORTALIDADE INFANTIL PÓS-NEONATAL E NEONATAL NO ESTADO DO
CEARA: UMA ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA DOS ANOS DE 1997 Á
2013
MULHERES DE CORPO E ALMA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
ENVOLVIDOS NA MASTECTOMIA
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DE FORTALEZA/CE
NÍVEL DE AUTONOMIA FUNCIONAL EM IDOSOS
O CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS III) DE IGUATU: A
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO E
O TRABALHO DESENVOLVIDO NO MUNICÍPIO
O CUIDADO DE ENFERMAGEM FRENTE ÀS NECESSIDADES DO RN
PREMATURO NA UTI NEONATAL
O DESEMPEHO DA ATENÇÃO BÁSICA FRENTE AO ABANDONO DO
TRATAMENTO DA TUBERCULOSE
O ISORDIL NO TRATAMENTO EMERGENCIAL DOINFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO
O MERCADO DE TRABALHO E A REINSERÇÃO SOCIAL DO EXPRESIDIÁRIO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
O PROCESSO DE TRABALHO NO RECONHECIMENTO DO TERRITÓRIO
DA 18ª CRES
O PROJETO VER-SUS E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO ACADÊMICA
E MULTIPROFISSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
OFICINAS DE CAPACITAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO
SEXUAL COM ACADÊMICOS DE PEDAGOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
OS CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE COMO POLÍTICA PÚBLICA NO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA
OS DESAFIOS DAS GESTANTES PRIMÍPARAS: UMA NOVA FASE
OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA ASSISTÊNCIA PRESTADA PELO
FAMILIAR CUIDADOR AO IDOSO COM ALZHEIMER
OS FATORES RELACIONADOS A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO IDOSO: UM
OLHAR NA LITERATURA
OS RISCOS E CONSEQUÊNCIAS DA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS
PAPEL DA ENFERMAGEM À PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL
NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS DOS HOMENS FRENTE AO EXAME
PREVENTIVO DO CÂNCER DE PRÓSTATA
PERFIL DA DEMANDA ESPONTÂNEA DE USUÁRIOS QUE REALIZARAM
TESTE RÁPIDO PARA HIV EM IGUATU-CE
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Iguatu, CE, Brasil.
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PERFIL DOS PACIENTES COM TUBERCULOSE TRATADOS EM UMA
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
 PLANO DE INTERVENÇÃO: ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DIRECIONADAS À SAÚDE MENTAL
 PRÁTICAS EDUCATIVAS SOBRE DST’S COM ADOLESCENTES: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
 PRÉ-NATAL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA DE INDICADORES NA 18ª CRES
 PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: COMO
ENCONTRÁ-LOS?
 PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEN NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
 PROMOÇÃO DA SAÚDE DO IDOSO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UMA
ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA
 PROMOVENDO EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE GRAVIDEZ NA
ADOLESCÊNCIA
 QUALIDADE DE VIDA DE CUIDADORES DE IDOSOS COM DOENÇA DE
ALZHEIMER
 QUEDAS EM IDOSOS: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DO NÚCLEO DE
APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) EM IGUATU-CEARÁ
 REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: PERSPECTIVAS DO PLANO DE
ENFRENTAMENTO AO CRACK, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
 REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
 RELATO DE EXPERIENCIA SOBRE A CLÍNICA AMPLIADA: FERRAMENTA
PARA O CUIDADO AO IDOSO NA ESF, IGUATU-CE.
 REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA PERSPECTIVA DE MUDANÇA DO
BASQUETE EM UM MUNICÍPIO DO SERTÃO CEARENSE
 RISCO CARDIOVASCULAR POR ADIPOSIDADE ABDOMINAL EM
CRIANÇAS
 SARAMPO NO CEARÁ: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
 SAÚDE MENTAL NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA:
OBSTÁCULOS NO DESENVOLVIMENTO DO CUIDADO
 SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
 SEXUALIDADE: UM ESTUDO SOBRE O CONHECIMENTO DOS ALUNOS
DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO ENSINO MÉDIO
 SÍNDROME DA FRAGILIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
 SÍNDROME DE BURNOUT: O ESGOTAMENTO DOS PROFISSIONAIS DA
SAÚDE
 SÍNDROME DE CUSHING COMO CONSEQUÊNCIA DO USO DE
CORTICOSTEROIDES
 SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICO E O RISCO CARDIOVASCULAR
 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE
COM PÉ DIABÉTICO
 SUS, PROCESSO SOCIAL EM CONSTRUÇÃO E DESAFIOS DA GESTÃO
EM SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA
 TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA OS FAMILIARES DE DIABÉTICOS:
DESENVOLVENDO O EXEMPLO COMO FORMA DE CUIDAR
 TECNOLOGIAS LEVES COMO INSTRUMENTO DE QUALIFICAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA NA ATENÇÂO BÁSICA
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Iguatu, CE, Brasil.
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TECNOLOGIAS LEVES UTILIZADAS NO TRABALHO COM MULHERES
ETILISTAS
TERAPIA OCUPACIONAL NA PERSPECTIVA DO APOIO MATRICIAL: UMA
VIVÊNCIA NA PUERICULTURA
TERRITORIALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA NORTEADORA: FINALIDADES
NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
UM OLHAR EPIDEMIOLÓGICO DOS DETERMINANTES E
CONDICIONANTES DAS CAUSAS EXTERNAS
USO DE ALCÓOL NO PERÍODO GESTACIONAL: EFEITOS SOBRE A
SAÚDE MATERNA E FETAL
USO DE DROGAS ILICITAS:PRINCIPAIS DANOS A SAUDE MATERNA E
FETAL
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A ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE: REVISÃO DE
LITERATURA
Gabriela de Oliveira Lucas
Antonia Marla Lima Gomes
Carlos Welmer Bezerra Holanda
Milana Correia Cunha
Adriana Marcelino Barbosa
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: A endometriose é uma doença ginecológica muito frequente que se
caracteriza pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina.
Encontrada predominantemente em mulheres jovens, esta é associada com dor
pélvica, dismenorreia, dispareunia e infertilidade. A acupuntura é uma das técnicas
que visa à terapia e à cura de doenças através da aplicação de agulhas e moxas
estimulando os “pontos de acupuntura”. O tratamento específico, pela acupuntura,
da dor pélvica oferece uma abordagem multidisciplinar, visando o controle da dor e
do prejuízo funcional para as pacientes, como adjuvante ao tratamento convencional
ou naquelas que não responde ao tratamento. OBJETIVO: Descrever os efeitos da
acupuntura no tratamento da endometriose. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de revisão bibliográfica onde foram realizadas pesquisas durante o mês de
junho de 2015, nas bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO),
utilizando como descritores, endometriose, acupuntura, terapias alternativas. Dessa
forma, foram encontrados 42 artigos referentes ao assunto citado anteriormente ao
final, foram selecionados 6 artigos seguindo os seguintes critérios de inclusão que
foram à aderência ao objetivo proposto pelo estudo, publicações com espaço
temporal de no máximo 10 anos. Como critérios de exclusão foram adotados os
seguintes os artigos em que se foi disponibilizado apenas o resumo e os que
estivessem em línguas que não fosse o português. Os artigos selecionados foram
publicados entre 2005 e 2015. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A
acupuntura tem o propósito de restabelecer a livre circulação da energia (Qi)
promovendo ao corpo uma harmonia entre a energia e a matéria. As propriedades
fisiológicas da mulher são apresentadas por meio de fenômenos particulares como
menstruação, leucorreia, gravidez, parto e lactação, e para que a mulher apresente
um funcionamento de todas as suas manifestações fisiológicas, é fundamental que
haja abundancia de Qi. No caso da Endometriose, acredita-se que a Acupuntura
ajude a aliviar os sintomas, melhorando a circulação e estabilizando os hormônios.
Pensa-se também que a Acupuntura pode contribuir para a redução da dor,
ajudando o corpo a liberar mais "endorfinas", que são neurotransmissores
produzidos naturalmente pelo corpo e que possui várias funções, dentre elas, o
controle e a diminuição da dor. É importante lembrar que para fazer efeito é
necessário realizar várias sessões e certificar-se de que está sendo atendida por um
profissional treinado e capacitada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A acupuntura pode
ser utilizada como tratamento alternativo para a endometriose, visto que mostrou
eficácia e baixo custo financeiro para os pacientes. A Medicina tradicional Chinesa
oferece recursos alternativos para amenizar os sintomas da endometriose, seguindo
os conceitos de Yin e Yang, fazendo uma abordagem holística em relação ao ser
humano, tanto no diagnóstico quanto no tratamento.
Palavras-chave: Endometriose, Acupuntura, Terapias Alternativas.
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A ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Francisco Eduardo Figueiredo
Jéssica Maria Palmeira Dantas
José Adelmo da Silva Filho
Nikaelly Pinheiro Mota
Rawitsher Fernandes Cintra
Vanessa Rodrigues Nunes da Silva
INTRODUÇÃO: O câncer é uma das doenças que provoca maior sofrimento, dor e
transtorno nos pacientes como também em seus familiares. No Brasil ocupa o
segundo lugar de maiores causas de morte da população, portanto o câncer ainda é
uma das doenças mais ameaçadora representando um dos maiores problemas de
Saúde Publica no Brasil. Tendo em vista o aumento dos números de casos de
câncer no Brasil destaca-se a importância de ações preventivas e de controle.
OBJETIVO: Compreender frente à literatura a assistência de enfermagem a
pacientes oncológicos. METODOLOGIA: Trata-se de uma abordagem metodológica
tipo revisão bibliográfica de caráter descritivo, tendo sido realizada no período de
abril a maio 2015. Para a coleta de dados, foram utilizadas as palavras-chave
"câncer, cuidados de enfermagem e pacientes oncológicos” com a utilização do
booleano and entre eles. Foram encontrados 105 artigos que após passarem pro
critérios de elegibilidade como artigos que estivessem na íntegra, publicados nos
últimos 5 anos, disponível na língua portuguesa e de forma gratuita, sendo excluídos
aqueles que não estivessem em concordância com a temática, restando assim 24
referencias. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Associar o câncer a
morte é uma conclusão que se chega quando olhamos os índices de mortalidade por
câncer, mas é uma realidade, sendo que na maioria dos casos quando descoberto a
doença já se encontra em estágio avançado e nada se pode fazer a não ser dar um
tratamento paliativo para amenizar esse momento. Trabalhar a humanização na
pratica paliativa de um tratamento traz outra visão na dimensão humana do cuidar,
com uma maior atenção, uma mão amiga, um olhar carinhoso, um ambiente
tranquilo e/ou alegre e organizado muitas vezes é a única coisa que o profissional
pode fazer quando não é mais possível a cura. CONCLUSÃO: Diante de todos os
fatos citados mostra o quanto o câncer pode ser devastador e como ele modifica a
vida de milhares de pessoas diariamente, nessa etapa temos a necessidade de
profissionais preparados e que os ajudem a atravessar esse momento difícil dando
suporte para os pacientes e seus familiares que também necessitam de apoio para
que possam encarar todos os percalços que a doença traz. O cuidado paliativo e
humanização do profissional enfermeiro estão entrelaçados para que possam
proporcionar uma melhor qualidade de vida aos que precisam.
Palavras-chave: Oncologia, Enfermagem, Assistência.
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Iguatu, CE, Brasil.
A CRIANÇA COM HIDROCEFALIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Mikaelle Ysis da Silva
Kelle de Lima Rodrigues
Gislaine Loiola Saraiva Freitas
José Lucas Souza Ramos
Italla Maria Pinheiro Bezerra
Thiáskara Ramile Caldas Leite
INTRODUÇÃO: A hidrocefalia, também conhecida como ventriculomegalia, acomete
pacientes por decorrência da dilatação dos ventrículos cerebrais, ocorrendo tanto
pelo aumento do volume do liquido cefalorraquidiano (LCR), como pela quantidade
do volume sanguíneo cerebral e do parênquima cerebral, devido a edemas ou
lesões. A elevação do LCR contribui para a dilatação dos ventrículos e
posteriormente comprimindo o cérebro contra os ossos do crânio, apresentando
então, um relevante problema de saúde. Pode acontecer antes ou alguns meses
após o nascimento e são capazes de ocasionar complicações que variam dos
déficits cognitivos até a morte. O tratamento é preferencialmente cirúrgico onde são
colocadas válvulas para drenagem do LCR até a cavidade peritoneal. OBJETIVO:
Relatar através da literatura pertinente à hidrocefalia infantil em seus diferentes
aspectos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura dos artigos
publicados e indexados na base de dados BIREME, no idioma português, no período
de publicação de 2009 a 2011. Foram excluídos, comentários e cartas ao editor,
restando para análise um total de 21 artigos. RESULTADOS: O diagnóstico de
hidrocefalia poderá ser realizado ainda durante o pré-natal na realização da
ultrassonografia. Evidências apontam que quanto maior o tempo para o diagnóstico,
pior é o prognóstico do feto. Entretanto, a sintomatologia pode ser imperceptível nos
primeiros trimestres. O quadro clínico após o nascimento é caracterizado por
aumento do perímetro cefálico, face aparentemente anormal, exoftalmia e
proeminência das escleras, problemas nas relações sociais nos níveis físico,
cognitivo, emocional e do desenvolvimento geral. A gravidade dos sintomas
determinará a intensidade dos cuidados que deverão ser dispensados à criança.
Enfatiza-se ainda, a necessidade de acompanhamento com equipe multiprofissional
para que todas as necessidades reais e potenciais sejam atendidas e que esses
cuidados também possam estendidos aos familiares, instruindo-os para o cuidado
domiciliar e verificando as suas condições físicas e psicológicas de aplicarem esse
cuidado. CONCLUSÃO: Com isso, afirma-se que o cuidado dispensado à criança
com hidrocefalia é uma tarefa difícil tanto para a família quanto para profissionais de
saúde, pois se trata de uma condição permanente e a criança necessitará de
avaliação e intervenções regulares. Os profissionais de saúde deverão esforçar-se
para que as medidas de prevenção de agravos sejam aplicadas e os familiares,
considerarem as orientações a fim de promover uma melhoria da situação clínica do
infante.
Palavras-chave: Hidrocefalia; Saúde da Criança; Assistência ao Paciente.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
A DOENÇA DE PARKINSON E AS AÇÕES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO
BÁSICA.
Antonia Marla Lima Gomes
Milana Correia Cunha
Karine Pereira de Oliveira
Adriana Barbosa Marcelino
Maylla Muryelle Batista e Silva
Nicácia Sousa Oliveira
INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson é definida como um distúrbio neurológico
progressivo, caracterizado pela degeneração das células nervosas, ocasionando a
diminuição da produção de dopamina, produzindo um conjunto de sintomas
caracterizados por distúrbios motores, que são evidenciados pelos principais sinais
da doença, que são: presença de tremor de repouso, rigidez muscular,
bradicinesias, além de instabilidade postural por perda de reflexos posturais. Seu
início costuma ser insidioso, e dificilmente o portador identifica o momento exato em
que notou alguma mudança em si. OBJETIVO: Analisar as ações de Enfermagem
no atendimento a portadores da Doença de Parkinson na Atenção Básica.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de natureza
qualitativa, nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), entre
outras fontes, utilizando os descritores Doença de Parkinson; Atenção Primária à
Saúde; Cuidados de Enfermagem. Os critérios de inclusão das referências foram
aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas nos últimos 08
anos. Foram identificadas 11 referências sendo que apenas 04 atenderam aos
objetivos do estudo. RESULTADOS: As ações de enfermagem ao paciente
acometido com a Doença de Parkinson são direcionadas à melhoria da qualidade
de vida do paciente. A intervenção eficaz dessa patologia não está restrita apenas
ao tratamento medicamentoso, e a enfermagem tem como função orientar esses
pacientes quanto a alimentação, atentar para a presença de constipação, que pode
ser resolvido através do acréscimo de fibras na alimentação do paciente e encorajalo a prática de exercícios físicos. Outra ação está ligada a observação do
isolamento social, seu motivo, e como desenvolver ações que minimize esse
contratempo, pois a doença de Parkison traz consigo dificuldades de locomoção e
de fala, sialorréia, bem como complicações motores, que podem desenvolver no
paciente um sentimento de inferioridade que o faça se retrair da sociedade.
Necessitando um envolvimento multiprofissional nesses casos, pois a enfermagem
tem ação voltada pra assistência, como prevenir complicações futuras no paciente
com Doença de Parkison e sua família. CONCLUSÃO: O paciente com Doença de
Parkinson sofre alterações nas suas atividades diárias, cabendo a Enfermagem
atuar de forma a manter a independência e autonomia, preconizando estratégias de
melhoramento da qualidade de vida dos usuários, atendendo às especificidades do
paciente idoso, seja na manifestação de sintomas ou na complexidade de fatores
que envolvem cada caso. As ações de enfermagem deverão incluir a atenção ao
paciente e a família, facilitando o acesso do idoso e sua família aos serviços de
saúde, desconstruindo a imagem do idoso passivo e diminuindo barreiras físicas e
burocráticas que possam existir nesses locais.
Palavras-chave: Doença de Parkinson. Atenção Primária à Saúde. Assistência de
Enfermagem.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
A EDUCAÇÃO FÍSICA ENTRE A RELAÇÃO ESPIRITUAL; O CORPO E O
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra
Joyce Maria Leite e Silva
Dioneide Pereira da Silva
Naildo Santos e Silva
Wellington Gomes Feitosa
INTRODUÇÃO: O envelhecimento consiste em processo natural, cheio de
alterações nos diversos compartimentos corporais, que podem variar de acordo com
cada individuo ,dependendo de vários fatores como hábitos de vida, herança
genética e meio social. Com efeito, buscar um envelhecimento saudável significa
encontrar autonomia em suas ações rotineiras, ou por não dizer rejuvenescer, e a
espiritualidade pode auxiliar esse processo de transformação. Contudo, a atividade
física e seus benefícios proporcionam aos idosos um menor risco de doenças do
sistema cardiovascular, doenças músculo esqueléticas; como também, o aumento
da longevidade. OBJETIVO: Investigar como a espiritualidade se relaciona frente ao
processo de envelhecimento do corpo e a pratica de atividades físicas.
METODOLOGIA: Um estudo de caráter Exploratório e Descritivo, com abordagem
Qualitativa. Como campo de pesquisa escolheu-se o Serviço Social do Comércio
(SESC), da Cidade de Iguatu- CE. Por ser este local uma entidade pioneira e
representativa em programas sócio- culturais para a chamada terceira idade. A
amostra foi aleatória composta por 40 idosos do TSI (Trabalho Social com Idoso),
sendo 39 do gênero feminino e apenas 01 do gênero masculino.A análise dos dados
foi realizada após a leitura cuidadosa dos dados colhidos pelos entrevistados
através de um questionário semi-estruturado, onde utilizamos a análise do conteúdo
(Bardim, 2010), para a interpretação das falas dos sujeitos para enriquecimento dos
resultados obtidos. O período dos dados coletados ocorreu no mês de dezembro de
2011. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Do total de 40, ficou explícito que a relação
entre corpo, envelhecimento e espiritualidade frente à saúde, proporciona vários
benefícios, seja pela independência nos afazeres domésticos como: varrer, cozinhar,
roupas. Ou autonomia frente às situações adversas da vida. CONCLUSÃO: Sendo
assim, acreditamos que os benefícios conquistados com a prática de atividades
físicas, mudanças no corpo versus a espiritualidade (fé) funcionam como uma
ferramenta de motivação para os idosos continuarem a ter o direito de uma vida
produtiva, como também, a integrar-se na sociedade como um indivíduo ativo que
têm direitos e deveres como qualquer outro cidadão passando a ter mais autonomia
na sociedade.
Palavras-chaves: Educação Física, Espiritualidade, Envelhecimento.
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Iguatu, CE, Brasil.
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO ACOMPANHAMENTO AO TRATAMENTO DE
PACIENTES ESQUIZOFRÊNICO.
Maria Isabely Felix
Adrian Bezerra Assunção
Fernanda Thayná de Souza Pinheiro
Ketilly Nayane de Lavor Silva
Stefane Vieira Nobre
José Evaldo Gomes Junior
INTRODUÇÃO: A esquizofrenia caracteriza-se por um transtorno psicótico de
caráter crônico que gera grande sofrimento ao doente e a sua família e se manifesta
por alterações do pensamento, da afetividade e do comportamento, sendo
classificados como positivos ou negativos, e nomeados como alucinações, delírios,
apatia, entre outros. Enfatiza-se a inserção do familiar, tendo em vista a adesão ao
tratamento que pode ser definida como o grau em que o paciente segue com
recomendações médicas ou do profissional de saúde. OBJETIVO: Identificar a
contribuição do familiar referente ao tratamento e acompanhamento do paciente
esquizofrênico. MÉTODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa do tipo de revisão
bibliográfica, realizada nos meses de Abril e Maio de 2015. Foram utilizadas as
bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), selecionados através de
descritores, de forma isolada e/ou conjunta: Saúde mental, Esquizofrenia e Família.
Inicialmente surgiram 158 referências, e após passar por critérios de inclusão:
elegibilidade, artigos que estão na íntegra, em língua portuguesa e com publicação
nos últimos quatro anos e critérios de exclusão: artigos repetidos ou que não
contemplassem a temática, totalizando assim 14 referências. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: É sabido que o paciente necessita de
tratamento e acompanhamento especifico, de modo que deve ser salientado que o
conhecimento do familiar é muitas vezes limitado a respeito da doença. Dessa
forma, se faz necessário que profissionais de saúde conheçam e promovam uma
orientação previa quanto à indicação medica além de ser indispensável que o
familiar proporcione o suporte adequado, sobretudo nos cuidados relacionado a
farmacoterapia e o apoio psicológico pois constitui um espaço privilegiado para a
prática do cuidado, resultando em uma assistência que compreende a administração
medicamentosa bem como a motivação e o acompanhamento do paciente a
consultas e exames, favorecendo ao paciente maior segurança no seguimento da
terapêutica e convívio social. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O apoio familiar
direcionado ao paciente esquizofrênico é imprescindível no que refere a adesão ao
tratamento mediante ao vínculo de confiança já estabelecido entre o paciente e o
familiar cuidador.
Palavras-chave: Esquizofrenia, Saúde Mental e Família.
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Iguatu, CE, Brasil.
A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM SOBRE
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA
Cíntia Gomes Feitosa
Maydjeferson Tenório Alves
Mara Kilvya Nunes da Silva
Denise Pinheiro Leite
Ligia Pinheiro Gonçalves
Najara Rodrigues Dantas
INTRODUÇÃO: O aleitamento materno deve ser a primeira prática alimentar dos
indivíduos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo prática
exclusiva até o sexto mês de vida, e continuado à alimentação complementar até o
segundo ano de vida ou mais. As nutrizes sofrem diversas influências nestas
práticas, e o enfermeiro tem um papel primordial nas orientações, desmistificando
conceitos e desconstruindo tabus acerca da amamentação e alimentação
complementar. OBJETIVOS: Identificar na produção científica a importância e
atuação do enfermeiro na prática alimentar das mães à crianças do nascimento aos
dois anos de vida. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica de 29 de maio até 05 de
junho de 2015, nas bases de dados Scielo e Lilacs, com descritores: aleitamento
materno; alimentação complementar e assistência de enfermagem, incluindo
periódicos, dissertações e teses nacionais, publicados entre 2010 e 2014, sobre a
atuação de enfermeiros nas instruções acerca da nutrição infantil nos dois primeiros
anos de vida, com um total de doze estudos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A
partir da análise dos estudos, a amostra final foi composta de oito periódicos que
retrataram a falta de conhecimento das mães, dificuldades no aleitamento materno,
atitudes maternas em relação às orientações dadas, importância da atualização de
profissionais de saúde sobre as práticas alimentares no primeiro ano de vida e seu
repasse de orientações às mães. Foi possível inferir que muitas mães necessitam de
informações sobre nutrição infantil desde o início da gestação, e que o enfermeiro
deve deter o conhecimento necessário e habilidades em repassar este
conhecimento, estando consciente do impacto de suas informações à qualidade da
nutrição infantil, requerendo ainda constante atualização. CONCLUSÃO: O
enfermeiro quanto educador, têm um papel primordial na manutenção de uma boa
nutrição infantil junto aos cuidadores, aconselhando adequadamente e sanando as
principais dúvidas, através do conhecimento contínuo e avaliação de suas ações
para uma efetiva nutrição infantil.
Palavras-chave: Aleitamento materno; Alimentação complementar; assistência de
enfermagem.
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Iguatu, CE, Brasil.
A INTEGRALIDADE NA ASSISTENCIA AOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA
Verônica Juciana Alves Pedrosa Bezerra
Braulio Costa Teixeira
Cássia Rodrigues Vieira
Valéria Sobreira Palácio
Rebeca Andrade Cavalcante
Sueywanny Ribeiro Rocha
INTRODUÇÃO A assistência na atenção básica consiste num conjunto de ações de
saúde no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção da saúde, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, tratamento e reabilitação. A porta de entrada
do cliente da saúde na atenção básica deve ser idealmente a UBS (unidade básica
de saúde), é nela que ele possui subsídios para ser cuidado de forma integral. A
integralidade é um dos princípios do SUS (sistema único de saúde) que aborda o
indivíduo com ser totalizante contrapondo-se a abordagem fragmentária e
reducionista do indivíduo. OBJETIVOS: Investigar se os profissionais estão
utilizando o princípio da integralidade durante o atendimento aos usuários.
METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): A pesquisa quanto à abordagem
caracteriza-se como qualitativa de cunho descritivo. Teve como lócus algumas ESF
do município de Iguatu-ce. Os sujeitos da pesquisa foram profissionais de diversas
áreas que gerenciam essas instituições. A coleta de dados se deu através de um
questionário semi-estruturado aplicado aos mesmos. Foram obedecidas as normas
do Conselho Nacional de Saúde através da resolução 196/96. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: 50% dos profissionais revelaram não
conhecer o conceito de integralidade, sendo a maioria de nível médio; 30%
distorcem o significo de integralidade, para eles trata-se de referenciar o usuário
para outro nível, como também afirmam que a UBS não possui estrutura para essa
assistência e 20% demonstra está familiarizado e atuante com este princípio do
SUS. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO: Os resultados dessa amostra nos
provam o desprepraro de boa parte dos profissionais em assistir de forma holística o
cliente da UBS, sendo que, para atender ao usuário de forma integral é preciso que
a equipe atue em conjunto, utilizando todos os recursos disponíveis para buscar
apreender necessidades mais abrangentes dos sujeitos. O cuidado recebido pelo
usuário deve ser somatório de um grande número de pequenos cuidados parciais de
cada ator social da equipe multiprofissional. Percebe-se a necessidade das equipes
multiprofissionais que assistem a atenção básica de passar por uma atualização no
que se refere ao atendimento básico prestado ao cliente. Verificamos a ausência de
discussão de casos entre os profissionais da unidade, certamente se houvessem
reuniões agendadas para avaliação do atendimento e estudos dirigidos entre a
equipe referente a atuação de cada profissionais como também da parceria entre
eles durante o atendimento os resultados fluiriam de forma mais eficaz.
Palavras-chave: Integralidade, usuário, profissionais.
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Iguatu, CE, Brasil.
A PRÁTICA GERENCIAL DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA
FAMÍLIA (ESF)
Natália de Abreu Alcântara
Jhonny Ferreira Neco
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: O processo de trabalho do enfermeiro na Estratégia Saúde da
Família (ESF) compreende cinco dimensões: assistência, gerência, ensino, pesquisa
e participação política. Diante da necessidade de conhecer a dinâmica do processo
de trabalho do enfermeiro que atua na ESF, torna-se relevante realizar uma
discussão e levantamento literário sobre a prática gerencial, visto que há poucas
publicações relacionadas à temática. OBJETIVO: Identificar a prática gerencial do
enfermeiro na ESF. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura,
realizada na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), utilizando os DeCS
(Descritores em Ciências da Saúde): Gestão em Saúde; Enfermagem; Estratégia
Saúde da Família e Gerenciamento da Prática Profissional. Empregados nas
seguintes combinações: Gestão em Saúde AND Enfermagem AND Estratégia
Saúde da Família e Gerenciamento da Prática Profissional AND Enfermagem AND
Estratégia Saúde da Família. As estratégias de buscas resultaram em 1627 estudos.
Após análise dos resumos e com base nos critérios de inclusão (artigos publicados
nos últimos cincos anos, idioma português, disponíveis na íntegra) foram
selecionados 100 artigos. Seguindo os critérios de exclusão (artigos duplicados, não
pertinentes à temática e fontes secundárias) 85 artigos não atenderam a temática
proposta. A amostra final constituiu-se de 15 artigos científicos. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Os estudos foram distribuídos em três
categorias temáticas. A Prática Gerencial do Enfermeiro na ESF, a literatura destaca
as seguintes atividades referentes ao processo de trabalho gerencial do enfermeiro,
como o planejamento, execução e avaliação da assistência da equipe de
enfermagem, execução de atividades desenvolvidas no cuidar, notificação de
doenças, delegação das atividades, supervisão e orientação. Entre os Desafios e
Potencialidades da Prática do Gerenciamento em Saúde destacam-se a liderança, o
bom relacionamento com a equipe, a organização do serviço de saúde, o apoio dado
pela secretaria e a educação permanente. As dificuldades encontradas foram o
despreparo dos recursos humanos para atuar como gestores, a falta de autonomia
no aspecto financeiro e a rotatividade dos profissionais na ESF. As Competências e
Perfil do Enfermeiro Gerente da ESF baseiam-se na capacidade de ser
comunicativo, ser um líder educador, saber escutar, desenvolver a autonomia da
equipe, ter afetividade, ter compromisso e responsabilidade. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: A relevância do enfermeiro no processo de gerenciamento é evidente na
literatura, sendo o profissional mais capacitado para exercer as funções de gestão
dos serviços de saúde. Contudo, evidenciou-se que há uma sobrecarga de
atribuições desse profissional, que demandam uma atenção específica. Espera-se
que o presente artigo possa contribuir na reflexão da temática, a fim de garantir uma
melhor qualidade assistencial e gerencial.
Palavras-chave: Gestão em Saúde; Enfermagem, Estratégia Saúde da Família,
Gerenciamento da Prática Profissional.
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Iguatu, CE, Brasil.
ABORTO RETIDO: UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA.
Sumina Kayanni Alves de Lima
Maria Ludvania Romualdo Duarte
Pedro Paulo Rodrigues
Rayane Moreira de Alencar
Ana Raquel Bezerra Saraiva
INTRODUÇÃO: O abortamento retido caracteriza-se pela retenção do produto da
concepção no útero com a cérvice fechada após a morte do concepto, por dias ou
até semanas podendo ocorrer ou não sangramento transvaginal e normalmente
ausência de dor. Durante esse período o útero mantem-se em tamanho estacionário
para a idade gestacional ou podendo até mesmo ocorrer à involução do tamanho.
Na maioria dos casos, o que determina o aborto são cromossomopatias, sendo
assim responsáveis por grande número das interrupções gestacionais ocorridas
entre 15 semanas de gravidez, podendo ser causado por: doenças graves ou
traumatismos maternos, anomalias do trato reprodutor feminino, incompetência
istmo cervical, distúrbios endócrinos, doenças sistêmicas, infecções e intoxicação
na gestação e fatores genéticos. OBJETIVO: Aprimorar o conhecimento referente
ao processo de abortamento retido a fim de prestar holisticamente os cuidados de
enfermagem. METODOLOGIA: Uma revisão sistêmica da literatura com abordagem
qualitativa, com busca na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em maio de 2015,
utilizando-se os descritores: Aborto Retido. Para selecionar os exemplares foram
impostos alguns critérios: estar na íntegra, texto completo, base de dados LILACS,
estar no idioma português e ter alguma relação com o tema, contribuindo assim para
a investigação em questão, sendo os de exclusão a contradição das informações
anteriores. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: Foram
encontrados cinco artigos e estes foram analisados. Sendo o aborto retido uma das
complicações mais comum da gestação, são de relevante importância as condutas
padronizadas e especificas, contudo humanizadas, visando à melhoria da eficácia
do atendimento. Constatando-se que o acolhimento e orientação são um dos pontos
primordiais ao atendimento humanizado, em conjunto com a observação constante
da paciente, apoio verbal e emocional, repouso absoluto, verificação dos sinais vitais
a cada 4 horas a fim de evitar infecções, observar e registrar sinais específicos
provenientes do aborto retido, informar sobre a recuperação da fertilidade que pode
ser imediata e orientar a paciente quanto à importância de acompanhamento médico
antes de engravidar novamente explicando a necessidade de aguardar pelo menos
de três a seis meses antes de tentar engravidar novamente. Assistências nas quais
são indispensáveis e essências para se adequar frente ao caso. CONSIDERAÇÕES
FINAIS / CONCLUSÃO: O estudo mostrou que há uma necessidade dos
profissionais de saúde terem uma visão diferenciada em relação aos cuidados de
enfermagem frente às mulheres em situação de abortamento retido, afim de prestar
cuidados de forma holística, humanizada, priorizando o atendimento do quadro
clínico de abortamento evitando a exposição e o constrangimento dessas mulheres
mantendo sua privacidade preservada e mantendo assim a uma assistência de
qualidade.
Palavras-chave: Aborto Retido; Assistência de enfermagem; Profissionais.
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Iguatu, CE, Brasil.
AÇÕES DE ENFERMAGEM A PACIENTE ACOMETIDA COM CÂNCER DO COLO
DO ÚTERO
Gabriela de Oliveira Lucas
Adriana Marcelino Barbosa
João Paulo Corria Brito
Maylla Muryelle Batista e Silva
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação
desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o estroma e
com capacidade para invadir estruturas e órgãos muito próximos ou à distância. Há
duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero, dependendo
da origem do epitélio comprometido: o carcinoma epidermoide, e o adenocarcinoma.
OBJETIVO: Compreender as ações de Enfermagem no atendimento a mulheres
portadoras do câncer do colo uterino na Atenção primária. METODOLOGIA: Tratase de um estudo de revisão bibliográfica onde foram realizadas pesquisas durante o
mês de junho de 2015, nas bases de dados Lilacs, Scielo e BVS, utilizando os
descritores Neoplasias do Colo Uterino, Atenção Primária à Saúde e Assistência de
Enfermagem. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo
proposto pelo estudo, com espaço temporal de 2003 a 2014. Foram identificadas 15
referências sendo que apenas 05 atenderam estavam enquadrados nos critérios de
inclusão. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: O papel do profissional
enfermeiro não está apenas ligado à ajuda à família em como lidar com a morte de
um ente querido, pois se o diagnóstico da neoplasia for tardio, as chances de cura
reduzem, e o câncer de colo tem um alto índice de mortes, porém essa atitude é
muito previsível, e a enfermagem tem suporte necessário pra ir, além disso. Um fator
determinante é ajuda-la no enfrentamento da doença, pois se sabe que o tratamento
traz consigo efeitos adversos que afeta diretamente a convivência dessa mulher com
a sua família e com a sociedade. O profissional de enfermagem deve agir orientando
essa mulher sobre sua doença, os tratamentos disponíveis, as ações dos
quimioterápicos, os efeitos da radiação e os efeitos adversos, no intuito de diminuir a
ansiedade e a fragilidade que o diagnóstico causou a ela. Vale ressaltar a
importância da observação precoce dos efeitos colaterais do tratamento escolhido
para então reduzir o desconforto ocasionado. Orientação através de impressos não
deve ser descartada, pois irá agir auxiliando a paciente e sua família quanto ao
esclarecimento de dúvidas, bem como o fácil acesso a informação. Uma alternativa
essencial é a educação continuada para que a equipe de enfermagem esteja
sempre informada quanto aos novos avanços do tratamento desse tipo de câncer,
pois o enfermeiro deve estar preparado para que possa prestar sua assistência com
qualidade, garantindo a integralidade. CONSIDERAÇOES FINAIS: O câncer de colo
uterino desenvolve alterações nas atividades diárias da mulher acometida, cabendo
a Enfermagem atuar de forma a manter a paciente informada sobre o diagnóstico,
tratamento e prognóstico do seu quadro patológico, preconizando estratégias de
enfrentamento e melhoramento da qualidade de vida dessas mulheres. As ações de
enfermagem deverão incluir a desconstrução da imagem que o câncer é um
sinônimo de morte e assim minimizando a discriminação e rejeição social, desde o
âmbito familiar.
Palavras-chave: Neoplasias do Colo Uterino, Atenção Primária à Saúde,
Assistência de Enfermagem.
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Iguatu, CE, Brasil.
AÇÕES DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DA DEPRESSÃO PÓSPARTO
Maylla Muryelle Batista e Silva
Adriana Marcelino Barbosa
Carlos Welmer Bezerra Holanda
João Paulo Corria Brito
Karine Pereira Oliveira
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: A gestação é uma fase que ocasiona na mulher várias
transformações biopsicossociais, sendo assim a puérpera pode ficar mais vulnerável
e com isso desenvolver alguns transtornos psíquicos específicos, como a depressão
pós-parto, que é uma patologia que ocorre nas primeiras semanas após o parto,
com consequências negativas não só para a mãe, mas também para o bebê e a
família. OBJETIVO: Analisar as ações de Enfermagem na detecção da depressão
pós-parto com base nas consultas de pré-natal. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de revisão bibliográfica onde foram realizadas pesquisas durante o mês de
junho de 2015, nas bases de dados Lilacs e Scielo, utiilizando os descritores
Depressão pós-parto, Detecção, Prevenção e Assistência de Enfermagem. Os
critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo proposto pelo
estudo. Foram identificadas 16 referências sendo que apenas 08 atenderam ao
critério de inclusão, com espaço temporal de 2003 a 2012. ANÁLISE E DISCUSSÃO
DOS DADOS: O enfermeiro é o profissional mais próximo da mulher durante o ciclo
gravídico/puerperal, e uma atuação preventiva nas consultas de pré-natal é crucial
para proporcionar a nova mãe o suporte necessário para enfrentar os novos
episódios que ela enfrentará tanto na gestação como no puerpério. É de extrema
importância incentivar a gestante a expressar seus medos, queixas e ansiedade,
podendo assim o enfermeiro esclarecer dúvidas e orienta-la, com intuito de
prevenção e de iniciar o vínculo entre o profissional e gestante, tendo com
consequência a relação de confiança. É competência do enfermeiro, observar e
anotar o comportamento da gestante, se por acaso ela estiver deprimida, deve
estimula-la a atividades construtivas que possa lhe aliviar. Estimular os cuidados
pessoais, quanto a sua higiene, sua alimentação e vestuário. Ainda nas consultas
de pré-natal o enfermeiro pode desenvolver rodas de conversa com as gestantes
que comparecerem na atenção primária, com o objetivo de discutir assuntos da
maternidade, compartilhar suas vivências, e assim aliviar os sentimentos de culpa e
de inferioridade, a sua insegurança, e as expectativas e anseio sobre o bebê. Para
se conseguir lidar com a prevenção da depressão pós-parto, deve ter um
atendimento qualificado às gestantes e às puérperas, dando ênfase aos fatores de
risco e a identificação dos indicadores de forma precoce, favorecendo o vínculo
mãe-filho, e assim fortalecendo as relações familiares e o crescimento e
desenvolvimento saudável do bebê. CONSIDERAÇOES FINAIS: A depressão pósparto é um problema de saúde que pode ser detectado precocemente, ainda na
gestação, mas para isso é necessário que haja uma assistência integral nas
consultas de pré-natal que desenvolva estratégias para prevenção da mesma. Os
profissionais de Enfermagem com conhecimento científico e habilidades técnicas
poderão sem dificuldades fazer a detecção através dos sinais e sintomas
predispostos dessa patologia.
Palavras-chave: Depressão pós-parto; Detecção; Prevenção; Assistência de
Enfermagem.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
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Iguatu, CE, Brasil.
AÇÕES EDUCATIVAS NA PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Natália de Abreu Alcântara
Jhonny Ferreira Neco
Riani Joyce Neves Nóbrega
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: A promoção do envelhecimento ativo e saudável, primeira diretriz da
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), reconhece os direitos dos
indivíduos idosos e os princípios de independência, assistência, dignidade,
participação e autonomia. As ações grupais de educação em saúde têm sido
utilizadas pelos enfermeiros, na Atenção Primária à Saúde (APS), como alternativa
para as práticas assistenciais e educativas. Neste contexto, percebe-se que o
enfermeiro, durante a sua formação acadêmica, reconhece a necessidade da
realização de práticas educativas, visando à promoção do envelhecimento ativo e
saudável. Portanto, o presente estudo tem como objetivo relatar o desenvolvimento
de ações educativas na promoção do envelhecimento saudável para idosos
adscritos em uma Estratégia Saúde da Família (ESF). RELATO: O estudo foi
realizado no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis em Iguatu (IBAMA), com o grupo de idosos adscritos nas ESF Flores,
Paraná e Brasília. Os 18 idosos participantes do estudo encontram-se na faixa etária
de 56 a 89 anos de idade, 13 (72%) são do sexo feminino e 5 (28%) do sexo
masculino, a maioria possui nível de escolaridade referente ao ensino fundamental
incompleto. Em relação às doenças crônicas mais prevalentes no grupo,
destacaram-se a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM) e
Hipercolesterolemia. Durante os três encontros foram desenvolvidos ações
educativas através de dinâmicas grupais, com as seguintes temáticas, “Promovendo
a Saúde Mental nos Idosos” através de atividades lúdicas capazes de estimular a
função cognitiva e sensorial; “Promovendo a Saúde Alimentar e Cuidados
Essenciais nas Doenças Crônicas” com a realização de dinâmicas, esclarecimentos
de dúvidas, orientações para o autocuidado alimentar e uso correto das medicações;
e “Promovendo o Autocuidado Corporal e Prevenção de Quedas e Acidentes”
através de discussões sobre a necessidade de manter uma higiene bucal e corporal
adequada, além de adotar medidas que previnam quedas e acidentes no domicílio.
DISCUSSÃO: As atividades foram elaboradas e baseadas no conhecimento prévio
dos acadêmicos e embasados na literatura pertinente sobre os cuidados que devem
ser dispensados aos idosos portadores de doenças crônicas, estimulando o
autocuidado, a prevenção e a promoção da qualidade de vida. A experiência
apresentada durante as ações grupais ressalta a relevância do idoso ativo na
execução das atividades de autocuidado. Percebeu-se que o grau de independência
e autonomia é prevalente no grupo; entretanto, observa-se a necessidade de
intervenções educativas que atendam a população idosa. Ressalta-se a importância
da educação em saúde e o papel da Enfermagem com grupos de idosos, visando
promover um envelhecimento ativo e saudável que envolve uma boa qualidade de
vida, fortalecimento de vínculos e maior acesso aos serviços de saúde.
Palavras-chave: Envelhecimento Populacional; Promoção da saúde; Educação em
saúde.
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Iguatu, CE, Brasil.
ACOMPANHAMENTO DE ENFERMAGEM AO CLIENTE ETILISTA: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Rosangela Moraes Gonçalves
Anna Polianna Batista Ferreira Marques
Deiviane Lucio Fernades
Tamires Barbosa Bezerra
Klébia Marinho Dias
Rosely Leyliane dos Santos
INTRODUÇÃO: O consumo de álcool é um grave problema de saúde pública na
atualidade, já que cerca de 10% das populações dos centros urbanos do mundo,
consomem abusivamente substâncias psicoativas independentemente da idade,
sexo, nível de instrução e poder aquisitivo, onde o uso indevido de álcool e tabaco
tem a maior prevalência global (OMS, 2001). Frequentemente os consumidores de
álcool apresentam dificuldades em estabelecer relações sociais, e seu acesso aos
serviços de saúde passam por diversos impedimentos, como o acompanhamento
ineficaz do seu estado de saúde, levando-os ao abandono destes serviços, tonando
o cuidado e o acompanhamento mais dificultoso. Levando em conta esses aspectos,
o presente estudo teve como objetivo relatar o acompanhamento de enfermagem
realizado a um paciente etilista crônico. RELATO: Trata-se de um estudo descritivo,
do tipo relato de experiência, realizado durante estágio curricular supervisionado no
âmbito hospitalar, durante o mês de Janeiro de 2015, realizado com o paciente G.R,
56 anos, sexo masculino. Em 5° dia de internamento hospitalar por etilismo crônico.
Proveniente e residente no município de Iguatu- Ceará, na zona urbana, onde afirma
que consome álcool há muitos anos e faz uso de tabaco. Queixa-se de espasmos
musculares devido ao álcool. Ao exame: Consciente e orientado no tempo e espaço,
verbalizando, cooperativo, normocárdico, normotenso e eupneico. Observou-se pele
não higienizada; Aparelho respiratório: ausência de ruídos adventícios; Sistema
cardiovascular: sons normofonéticos; Abdome: flácido, ausculta de ruídos
hidroaéreos. Relata evacuações frequentes e diárias, diurese presente
espontaneamente; Membros Inferiores com presença de Fissuras e calosidades.
Sono e repouso preservado. Os principais diagnósticos de enfermagem
evidenciados: Ansiedade relacionada à abstinência alcoólica; Baixa autoestima
situacional relacionado à crise de saúde atual; Isolamento social relacionado ao
afastamento da família; Integridade da pele prejudicada, relacionada à pele
ressecada; Falta de adesão, relacionado à recaída do consumo de álcool. As
intervenções adotadas foram: Favorecer um ambiente confortável, e passar
segurança ao paciente; Estimular o paciente a procurar apoio para abandonar o
vício, reforçando a importância de frequentar as reuniões dos centros de apoio;
Fornecer as informações necessárias acerca da sua situação atual e os perigos do
consumo do álcool; Buscar uma comunicação com a família para melhorar o apoio
no enfrentamento do alcoolismo; Orientar o paciente quanto aos métodos de higiene
pessoal assim como estimulá-lo a hidratar a pele, a fim de evitar outras
complicações. DISCUSSÃO: Com o estudo pode-se perceber a importância da
Sistematização de Assistência de Enfermagem no processo de enfermagem,
favorecendo uma assistência coerente e eficaz, tornando o tratamento e o cuidar
mais humanizado, promovendo conforto ao paciente, a fim de reduzir os danos
associados ao consumo do álcool.
Palavras-chave: Cuidados de enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Etilismo.
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Iguatu, CE, Brasil.
ADESÃO DO PACIENTE HIPERTENSO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E
NÃO FARMACOLÓGICO
Raquel dos Santos Silva Araújo
Natália de Abreu Alcântara
Luanna Érika da Silva
Mayra Paula Sales Morais
Talliton Uchoa de Araújo
Ticyanne Pereira Gomes
INTRODUÇÃO: O hipertenso é definido como aquele usuário que possui os níveis
pressóricos iguais ou superiores a 140/90 mmHg, identificados em duas ou mais
verificações da pressão arterial. Esse paciente necessita de uma
equipemultiprofissional de saúdecapacitada e de assistência adequada e contínua
durante o tratamento, visto que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma
doença crônica e assintomática. Recebendo o diagnóstico, o usuário inicia o
tratamento podendo ser farmacológico, à base de um ou mais medicamentos,
ounão-farmacológico, consistindo na mudança para hábitos saudáveis. A adesão ao
tratamento é caracterizada pela aceitação ou não pelo cliente, apartir da
execuçãodas ações recomendadas pela equipe de saúde, seja do ponto de vista da
terapêutica farmacológica ou não-farmacológica. OBJETIVOS:Investigar nas bases
de dados nacionais e internacionais estudos acerca da adesão ao tratamento
farmacológico e não-farmacológico da HAS. METODOLOGIA: Trata-se de um artigo
de revisão sistemática, composto por pesquisas relacionadas a adesão do
hipertenso ao tratamento, realizadas nas bases de dados SciELO
(ScientificElectronic Library Online) e Bdenf-Enfermagem. Utilizando os descritores
hipertensão;
cooperação
do
paciente;
terapêutica.
RESULTADOS
E
DISCUSSÕES:Foram identificadas 68publicações.Após análise foram selecionadas
10, seguindo critérios de inclusão e exclusão.De acordo com os dados
sociodemográficos, verificam-se alguns aspectos que influenciam a adesão ao
tratamento contra a HAS, como o grau de escolaridade, a formação e as
informações que o paciente recebe ao longo da vida. Outro fato que exerce
influência no tratamento é a relação com a renda mensal e o estado socioeconômico
que estão diretamente relacionados à qualidade de vida do paciente. É notório que
portadores da HAS encontram dificuldades em aderir ao tratamento, alegando que
se deparam com as problemáticas existentes em meio ao sistema de saúde, como a
insuficiência de insumos adequados ou mesmo a dificuldade na dispensação de
medicamentos, e principalmente em como se dá a educação em saúde, que tem a
finalidade de orientar a comunidade sobre a importância dos hábitos saudáveis,
simplificando a realização de exercícios físicos e a busca de uma alimentação
adequada.CONCLUSÃO: É imprescindível a presença de educação em saúde nos
serviços que atendam a hipertensos, tendo em vistaa magnitude da contribuição
para melhor aceitação e adesão ao tratamento, sendo este farmacológico ou não, o
que é um desafio e ao mesmo tempo um compromisso para profissionais de saúde
visando promover a adesão ao tratamento da HAS.
Palavras - chave: Hipertensão; Cooperação do paciente; Terapêutica.
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Iguatu, CE, Brasil.
ADOLESCÊNCIA: A CONCEPÇÃO IDEOLOGICA DOS PROFISSIONAIS DA ESF
DA 18ª CRES – IGUATU
Kelly Maia Magalhães
Camila Almeida Neves de Oliveira
Márbia Araújo Viana
Ricardo Jorge Quirino Pinheiro
Adriana Alves da Silva
INTRODUÇÃO: A atenção à saúde do adolescente é uma responsabilidade das
equipes da ESF e envolve aspectos que favoreça além dos cuidados biomédicos,
ações que propiciem a participação e a reflexão que propicie escolhas para trilhar
caminhos de forma crítica e criativa e de formular histórias próprias e cidadãs.
Entendendo que para tal atenção necessário se faz a articulação com uma
concepção de adolescência que extrapole os aspectos biomédicos o presente
estudo se justifica. OBJETIVOS: Identificar as concepções dos profissionais da ESF
sobre adolescência, como referência à atenção dispensada a esta população nos
municípios da 18ª CRES. METODOLOGIA: Estudo de natureza qualitativa, realizado
nos municípios da 18ª CRES composta por Acopiara, Cariús, Catarina, Deputado
Irapuan Pinheiro, Iguatu, Jucás, Mombaça, Piquet Carneiro, Quixelô e Saboeiro.
Foram sujeitos os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (médico, dentista
e enfermeiro) de todos os municípios. Para apreensão das informações, utilizamos a
entrevista semiestruturada com interpretação dos dados realizada através da analise
de conteúdo. ANÁLISE E DISCUSSÃO: A concepção de adolescentes para as
categorias profissionais da ESF se aproxima do conceito de “síndrome normal da
adolescência”, contudo cada categoria profissional entrevistada enfatiza aspectos
diferentes desse entendimento. Na visão dos dentistas, adolescência é uma fase de
desenvolvimento da vida na qual não há necessidade de muito compromisso, por
isso eles que querem apenas questionar e desafiar, por isso eles são muito agitados
e brincalhões. Para os enfermeiros, adolescentes são seres em fase de mudanças,
não são adultos e não deixaram de ser crianças, são dependentes e, como ainda
não têm capacidade nem competência, suas opiniões e argumentos não devem ser
levados em conta, devendo os adultos estar sempre por perto para orientá-los e, se
for necessário, corrigi-los, para que ajam de maneira conveniente com os padrões
exigidos na sociedade. Para os profissionais médicos, adolescentes, além de
estarem em fase de mudanças biológicas e psicológicas, são seres que estão no
meio e por isso recebem influencia deste, quanto a aspectos sociais e culturais,
necessitando para atenção a essa clientela de apoio de profissionais das áreas de
ciências humanas e sociais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os profissionais da ESF
dos municípios da 18ª CRES possuem uma concepção de adolescência limitada e
reduzida, como fase natural e universalizada se constituindo as ações dispensadas
a esta população de forma a ensejar o conhecimento para evitar os riscos e perigos
a que esta fase da vida está exposta, numa visão muito mais biológica e
comportamental do que numa óptica holística e emancipatória, já que não se leva
em conta a dimensão sócio histórica do processo saúde doença, não intervindo em
seus determinantes.
Palavras chaves: Adolescência, Concepção, Assistência.
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Iguatu, CE, Brasil.
ANALISE DA QUALIDADE DE VIDA DE TRABALHADORES DE UMA EMPRESA
NA CIDADE DE IGUATU-CE
Francisco Bonfim Alves Morais
Glauber Carvalho Nobre
Francisco Salviano Sales Nobre
Paulo Felipe Ribeiro Bandeira
Naildo Santos Silva
INTRODUÇÃO: A grande jornada de trabalho e o alto índice de trabalho repetitivo
nas empresas têm provocado inúmeros problemas aos trabalhadores,
principalmente desgaste das estruturas do sistema músculo esquelético, na qual
possui várias categorias e denominações, entre elas: Lesões por Esforços
Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).
OBJETIVO: Analisar o perfil da qualidade de vida de trabalhadores de uma empresa
na cidade de Iguatu-Ce. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo,
descritivo e associativo. A amostra foi composta por 183 funcionários do sexo
masculino, na faixa etária de 18 a 59 anos. Para obtenção dos dados foi utilizado o
questionário Perfil do Estilo de Vida, derivado do Pentáculo do Bem Estar (NAHAS;
BARROS; FRANCALACCI, 2000). A descrição dos dados foi realizada através de
distribuição de frequência e percentual relativo. Para comparar as frequências de
classificação (negativo, regular e positivo) dentro de cada dimensão do estilo de vida
e por tempo e setor de trabalho utilizou-se o teste 2 (qui-quadrado). Utilizou-se o
teste descritivo tabela de referência cruzada para realizar as associações entre o
estilo de vida e o tempo de serviço, bem como o estilo de vida e o setor de trabalho.
O nível de significância adotado foi de α>0,050. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Na analise do perfil da qualidade de vida dos trabalhadores, foi constatado índice
“positivo” nas dimensões de nutrição (73,2%), comportamento preventivo (61,7%),
relacionamento social (93,4%) e controle de estresse (100,0%), em contra partida, a
dimensão atividade física apresentou índice “regular” (44,3%), mostrando com isso,
que a atividade física não é uma pratica adotada com frequência no cotidiano dos
mesmos, devido principalmente à ausência de tempo para tal fim. Na associação
entre o estilo de vida com o tempo de serviço, pode-se observar índice negativo nas
dimensões nutrição (5,7%) e atividade física (50,0%), para os funcionários que
possuíam mais tempo de serviço, visto que os que tinham menos tempo de serviço
apresentaram índice positivo (82,8%) e (51,7%) respectivamente, mostrando o
decréscimo de cuidado e realização de tais dimensões com o decorrer do tempo de
serviço. Já na associação do estilo de vida com o setor de trabalho, foi constatada
na dimensão atividade física que os cargos que desempenhavam menor nível de
exercício físico em suas respectivas funções, como: gerentes e contadores
apresentaram índices negativos (66,4%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Se faz
necessário à implantação de práticas de atividade física na empresa como, por
exemplo, a ginástica laboral de modo a promover a melhoria da qualidade de vida
dos funcionários, ajudando tanto na prevenção de doenças como “LER” e “DORT”,
como também no aumento da autoestima e motivação, promovendo com isso o
melhor rendimento dos mesmos dentro e fora do âmbito de trabalho.
Palavras-chave: Qualidade de vida; Estilo de vida; Atividade Física; Trabalhadores.
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ANÁLISE EPIDEMIOLOGICA DA COINFEÇÃO TB-HIV NO ESTADO DO CEARÁ
Adriana Marcelino Barbosa
Maylla Muryelle Batista e Silva
Carlos Welmer Bezerra Holanda
João Paulo Correia Brito
Karine Pereira de Oliveira
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: A Tuberculose (TB) é uma das enfermidades mais antigas e
conhecidas do mundo, mas não é uma doença do passado, foi decretada pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) como enfermidade reemergente desde 1993.
A epidemia de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) constitui fator
em potencial para a transformação da tuberculose de doença endêmica em
epidêmica, portanto a soropositividade para HIV incrementa a suscetibilidade a
infecção por Mycobacterium tuberculosis e o risco de progressão para doença
tuberculose. OBJETIVO: Analisar os dados epidemiológicos referentes à coinfeção
TB-HIV no estado do Ceará nos anos de 2013 a 2014. METODOLOGIA: Realizouse um estudo retrospectivo e quantitativo da analise de dados disponíveis na
Secretária da Saúde do Estado do Ceará fornecidos pelo Informe Epidemiológico e
Operacional da Tuberculose, com dados atualizados até maio de 2015. Nesse
estudo foram analisadas as seguintes variáveis do período de 2013 a 2014 o
percentual de Casos de Tuberculose testado para HIV e a Coinfecção TB-HIV.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A infecção pelo HIV tornou-se um
importante fator de risco para o desenvolvimento da tuberculose, e a co-infecção
TB/HIV é responsável pelo aumento da incidência, da prevalência e da mortalidade
por TB. A análise dos dados encontrados mostrou que no Ceará no ano de 2013 o
percentual de casos de Tuberculose testado para HIV foi de 60,3% enquanto no ano
de 2014 obteve-se 52,4%. Com relação às taxas de coinfecção TB-HIV no ano de
2013 obteve-se uma taxa de 12,6% enquanto no ano de 2014 foi de 15,7%.
Demonstrou-se que entres os anos de 2013 e 2014 ocorreu à diminuição da
realização de testagens para a coinfecção TB – HIV, em contrapartida mesmo com
essa redução das testagens houve um aumento significativo nos casos de
coinfecção TB-HIV. CONSIDERAÇOES FINAIS: Devido ao aumento do numero de
casos é extrema importância que seja realizada uma detecção precoce da
coinfecção TB-HIV, sendo realizados dentro da atenção primária os testes rápidos
de HIV para os pacientes infectados com tuberculose, além da capacitação
adequada dos profissionais para que realizem os testes e conheçam o manejo
adequado para esses pacientes. Proporcionando que seja realizado o tratamento e
monitoramento adequado oferecendo assim uma melhor qualidade de vida.
Palavras-chave: Tuberculose, HIV, epidemiologia.
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Iguatu, CE, Brasil.
APLICABILIDADE DOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO SUS EM ESF’S EM
IGUATU-CE.
Cássia Rodrigues Vieira
Verônica Juciana Alves Pedrosa Bezerra
Braulio Costa Teixeira
Valéria Sobreira Palácio
Rebeca Andrade Cavalcante
Sueywanny Ribeiro Rocha
INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) teve sua origem doutrinária
baseada na Reforma Sanitária que visava à implantação de uma rede de serviços
básicos, apontado para a descentralização do setor e a participação popular. Este
tem como princípios norteadores a universalidade (acesso garantido em todos os
níveis de complexidade), equidade (assistência de saúde igualitária), integralidade
(ações priorizadas em função das necessidades individuais). A ESF (estratégia
saúde da família) veio como resposta às necessidades de uma atenção integral
desenvolvida por equipe multiprofissional, ao indivíduo e à comunidade, com a
prioridade de implementar os princípios do SUS. OBJETIVOS: avaliar a
aplicabilidade dos princípios norteadores do SUS em ESF’s do município de IguatuCE. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): A pesquisa quanto à abordagem
caracteriza-se como qualitativa de cunho descritivo. Teve como lócus da pesquisa 4
Equipes de Saúde da Família (ESF) do município de Iguatu-CE. Os sujeitos da
pesquisa foram enfermeiros que gerenciam essas instituições. A coleta de dados foi
através de um questionário estruturado aplicado aos mesmos. Foram obedecidas as
normas do Conselho Nacional de Saúde através da Resolução 196/96. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: A demanda é predominante na classe
socioeconômica menos favorecida, no entanto, a instituição está preparada para
receber todas as classes sociais. As demais que não comparecem a ESF se deve à
espera ser mais prolongada que na instituição privada. Quanto à equidade, todas as
pessoas são atendidas de maneira igualitária, dependendo da gravidade do caso é
cedida por parte dos próprios usuários, a preferência. O princípio da integralidade foi
notado na expressiva maioria das ESF, uma vez que os profissionais se empenham
na resolução dos problemas de saúde de todos aqueles que procuram as unidades.
Os profissionais que não utilizam este princípio afirmam que a demanda é grande
para pouco tempo. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO: Percebemos que a
estratégia saúde da família incorpora e reafirma os princípios básicos do SUS,
observando uma maior facilidade de incorporar a universalidade e equidade, no
entanto, o princípio da integralidade é visualizado com uma maior dificuldade pelos
profissionais devido a elevada demanda de pessoas, muitas atividades e poucos
profissionais para continuar e garantir a assistência integral ao usuário. Verificamos
que alguns profissionais terminam por acumular ações de outros que muitas vezes
se encontram ausente devido a trabalhos extras em horário de atendimento, sendo
isso pactuado com a secretaria, e termina por sobrecarregar e invalidar atividades
que poderiam ser realizadas de forma continuada como aquelas direcionadas a
promoção e prevenção da saúde.
Palavras-chave: Princípios, SUS, ESF.
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Iguatu, CE, Brasil.
APOIO MATRICIAL: UMA NOVA ESTRATÉGIA DE ARTICULAÇÃO
ENTRE A ATENÇÃO BÁSICA E A SAÚDE MENTAL
Verônica Juciana Alves Pedrosa Bezerra
Braulio Costa Teixeira
Cássia Rodrigues Vieira
Valéria Sobreira Palácio
Rebeca Andrade Cavalcante
Sueywanny Ribeiro Rocha
INTRODUÇÃO Em 1986 foi realizada a VIII Conferência de saúde e a posterior
criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o cuidado humanizado aos usuários do
sistema público de saúde passou a ser valorizado. Nesse contexto, surgiu a
necessidade de implementar um projeto
que melhorasse o atendimento
possibilitando que o mesmo usuário fosse assistido de forma integral por todas as
equipes de saúde. Em 2003, o Ministério da Saúde (MS) propõe a criação do Apoio
Matricial, que trabalha o modelo de atendimento voltado para as necessidades de
cada usuário. OBJETIVOS: Investigar a realização do Apoio Matricial entre a ESF
(estratégia saúde da família) e o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): O método utilizado foi o relato de
experiência, que descreve aspectos vivenciados pela autora, relacionados a sua
experiência no acompanhamento do apoio matricial em saúde mental realizado pelo
CAPS, de um município do interior do Ceará a uma equipe da ESF. Trata-se de um
olhar qualitativo que abordou a problemática desenhada à partir de métodos
descritivos e observacionais. O período de observação foi de dezembro a fevereiro
de 2014. Foram utilizadas técnicas de observação durante as consultas, como
também análise dos documentos de referência e contra referência. A pesquisa
estabeleceu critérios de acordo com a resolução nº 196 de 10 de outubro de 1996
do Conselho Nacional de Saúde (CNS) / MS. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
DADOS / RESULTADOS: No município avaliado, as ações de saúde mental
desenvolvidas pelos serviços da ESF ainda são restritas e limitadas. As ações dos
profissionais da atenção básica são restritas à prescrição de psicofármacos ou
encaminhamento aos serviços de referência. Dos 1130 cadastrados no CAPS I, 45%
apresentam diagnóstico de transtornos de ansiedade e 18,5% de transtornos de
humor. Sabe-se que a maioria desses transtornos pode ser tratado e/ou
acompanhado pelas ESF. As visitas domiciliares para as demandas de saúde
mental ocorrem de forma regular e são realizadas pelos enfermeiros e psicólogos do
CAPS. Foi verificado a existência da ficha de contra referência, porém os
profissionais do CAPS relatam os profissionais da ESF não acompanham os
pacientes que são contra referenciados. CONSIDERAÇÕES FINAIS /
CONCLUSÃO: Diante do que foi exposto, é possível inferir que o apoio matricial por
meio da articulação do CAPS com a ESF ocorre de forma fragmentada e
desarticulada. Esse fato pode estar relacionado a falta de entendimento dos
profissionais envolvidos de como o apoio matricial deve ser configurado. Para a
efetivação das propostas advindas da reforma psiquiátrica cabe as equipes que
compõem a ESF, como a do presente trabalho, buscar continuamente estratégias
que auxiliem no atendimento integral aos pacientes com transtornos mentais na
ESF, bem como a sua articulação com os serviços especializados de maneira eficaz.
Palavras-chave: Estresse, Fatores condicionantes.
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Iguatu, CE, Brasil.
APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E ESTADO NUTRICIONAL EM
ESCOLARES
Douglas Alves da Silva
Cleene Tavares de Souza
Neysla Nayanne Guedes Gonçalves
Glauber Carvalho Nobre
INTRODUÇÃO: Os
níveis
de aptidão cardiorrespiratória em crianças têm
diminuindo consideravelmente nos últimos anos e somado ao aumento do peso
corporal, contribui para o aumento do risco de doenças metabólicas e
cardiovasculares
na
idade
adulta. OBJETIVO: Analisar a capacidade
cardiorrespiratória e o estado nutricional em escolares. MÉTODOS: Foram avaliadas
197 crianças, sendo 97 do sexo masculino e 100 do sexo feminino, com faixa
etária entre sete e 10 anos, regularmente matriculadas em escolas da rede pública
do município de Iguatu-CE. A aptidão cardiorrespiratória foi avaliada por meio do
teste de caminhada de 9 minutos (PROESP, 2007). O estado nutricional
foi avaliado através
da
classificação
do
IMC para
idade
(OMS,
2006). RESULTADOS: em ambos os gêneros, observou-se um percentual elevado
de crianças com aptidão aeróbia muito fraca (66,3% dos meninos e 64,6%
das meninas). Apenas 2% dos escolares encontram-se com uma boa aptidão
cardiorrespiratória. Em relação ao Estado Nutricional, a eutrofia foi predominante em
ambos os gêneros (67% dos meninos e 72,4% das meninas). Um baixo percentual
de
escolares
(7%)
de
ambos
os
sexos foram
classificados
como obesos. CONCLUSÃO: Os escolares, apresentaram baixos
níveis
da capacidade cardiorrespiratória. Com relação a obesidade há um baixo número de
crianças obesas na rede pública. Esses resultados podem auxiliar na elaboração de
novas estratégias para melhorar tanto a capacidade aeróbia quanto controlar o peso
corporal, como o incentivo a adoção de hábitos saudáveis e a prática de exercícios
físicos.
Palavras-chave: Escolares. Capacidade Cardiorrespiratória. Estado Nutricional.
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Iguatu, CE, Brasil.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS QUE ENVOLVEM A PESSOA COM HANSENIASE:
UMA REVISÃO DE LITERATURA
Amanda Aldeídes da Silva
Josyanne Clemente Custódio
Ylkiany Pereira de Souza
Lorena Veríssimo Viana Lessa
Maria Clara Torres e Souza
Ilara Parente Pinheiro Teodoro
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença milenar, que traz consigo a marca do
preconceito, discriminação e exclusão social desde o seu surgimento. Na
hanseníase, o estigma é um fenômeno real, que afeta a vida dos indivíduos nos
seus aspectos físicos, psicológicos, sociais e econômicos e representa o conjunto de
fatores como crenças, medos, preconceitos e sentimento de exclusão que atinge os
portadores da moléstia. A falta de informações sobre o modo de transmissão,
controle e cura da doença, bem como o medo da exclusão social, contribuíram para
que a hanseníase se tornasse uma doença temida na sociedade. OBJETIVO:
Compreender os sentimentos e percepções que envolvem a pessoa com
hanseníase. METODOLOGIA: tratou-se de um estudo de revisão bibliográfica do
tipo exploratório, com abordagem qualitativa, onde o estudo foi construído através
do levantamento de dados encontrados na literatura, utilizando os descritores
hanseníase, preconceito e medo, onde foram selecionados 18 artigos e trabalhos
referentes ao tema proposto, dos quais 13 foram utilizados como fonte de pesquisa.
A coleta de dados ocorreu no período de fevereiro a março de 2015. A busca deu-se
nas bases de dados eletrônicas Scientific Eletronic Library online (SCIELO);
Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde
(LILACS); Portal de Periódicos CAPES e PUBMED/MEDLINE. Acrescentaram-se
aos critérios de exclusão artigos não disponíveis gratuitamente, os que não se
adéquam à temática e os datados no período anterior a 2005. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS DADOS: A hanseníase, mesmo sendo uma doença milenar,
ainda envolve forte estigma e preconceito, dificultando o seu enfrentamento e
causando sérias repercussões na vida pessoal e profissional de seus portadores,
ainda que tenha tratamento e cura. Os pacientes acometidos por esta doença
podem apresentar sentimentos de vulnerabilidade, comprometimento de autoestima
e impotência. O desânimo ou desesperança podem está presentes, dificultando a
continuação do tratamento e realização das atividades diárias, tornando-se
fundamental o apoio da família, da equipe multiprofissional e comunidade na melhor
compreensão e aceitação a cerca da situação. Tornando-se essencial o reforço da
autoconfiança e a elevação da autoestima desses indivíduos. CONCLUSÃO:
Conclui-se que a hanseníase ainda continua sendo vista como a doença incurável
do passado, causadora de um grande pânico aos seus portadores. Os sentimentos
relacionados a esta doença milenar, como o medo, a vergonha, a culpa, a exclusão
social, a rejeição e a raiva, estão internalizados no psiquismo de seus portadores. O
estigma e o preconceito permanecem no imaginário dos indivíduos, pois estão
enraizados em nossa cultura causando grande sofrimento e dor aos portadores de
hanseníase. A hanseníase deixa profundas cicatrizes no ser humano, o estigma
permanece em seu corpo, em sua mente e em sua alma.
Palavras-chave: Hanseníase, Preconceito e Medo.
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Iguatu, CE, Brasil.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHER COM CÂNCER DE COLO
UTERINO
Jislândia Izabel Pereira Lavor
Ana Márcia da Silva
Jennifer da Silva Silveira
Paloma Pereira de Lima
Vanessa Alves Patricio
Carla Fernanda Calixto de Albuquerque
INTRODUÇÃO: O câncer de colo uterino ainda continua representando um
problema de saúde pública no Brasil, mesmo com existência de campanhas e
programas governamentais de prevenção, o mesmo ainda apresenta-se com uma
taxa de mortalidade elevada. A enfermagem assume um papel importante no
suporte e na orientação à mulher e sua família. A escolha pelo tema justifica-se em
decorrência dos elevados índices de câncer de colo uterino. Torna-se relevante pois
permitirá que se conheça os principais meios de prevenção do mesmo,
possibilitando a partir deste conhecimento, que os índices de câncer de colo uterino
diminuam na sociedade. OBJETIVO: Investigar mediante pesquisa bibliográfica a
assistência de enfermagem a paciente com câncer de colo uterino.
METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratória
descritiva, com base qualitativa, na qual foi realizada uma busca nas bases de
dados LILACS e SCIELO, nos meses de março e abril de 2015, mediante os
descritores: câncer de colo uterino, assistência, enfermagem, com um intervalo
temporal de 2010 a 2014. A princípio foram encontrados 22 artigos, dos quais
apenas 14 foram selecionados para a sistematização das informações, necessárias
para atender ao objetivo proposto. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Em
estágios iniciais o câncer de colo uterino é assintomático, e a descoberta se faz por
meio do exame citopatológico, o papanicolau, que deve ser feito regularmente.
Quando o câncer não é diagnosticado em sua fase inicial, já existe invasão grosseira
do colo uterino e de tecidos adjacentes, podendo apresentar sintomas como
dispareunia e sangramento durante a relação sexual. O profissional enfermeiro deve
indicar e ofertar orientações relativas às medidas preventivas, identificando
precocemente os efeitos colaterais do tratamento a fim de minimizá-los, orientando e
acompanhando a paciente e sua respectiva família e reconhecendo que as ações de
enfermagem devem ser individualizadas, considerando as características pessoais e
sociais. A assistência de enfermagem a pacientes submetidas a tratamentos com
radioterapia e/ou quimioterapia, deve envolver abordagem a dor e outros sintomas,
associados ou não a ela, como a anorexia, obstipação, obstrução ureteral e
intestinal, tosse, hipercalcemia, alterações mentais, dispneia, náuseas e depressão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Contudo torna-se essencial o preparo do profissional
enfermeiro na orientação e no oferecimento de cuidados peculiares à pacientes com
câncer, necessitando estar sempre se atualizando nessa área e nos últimos avanços
na área de tratamento, permitindo dessa forma que a mulher se torne uma
participante ativa nas decisões relacionadas aos seus cuidados.
Palavras-chave: Assistência, câncer colo uterino, enfermagem.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA NA ATENÇÃO BÁSICA
Milana Correia Cunha
Jessyca Moreira Maciel
Karine Pereira de Oliveira
Carlos Welmer Bezerra de Holanda
Wêdson Ferreira dos Santos
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) são as principais
causas de morte no mundo. Um terço dessas mortes ocorre em pessoas com idade
inferior a 60 anos. A maioria são atribuíveis às doenças cardiovasculares, ao câncer,
à diabetes e às doenças respiratórias crônicas. As principais causas dessas
doenças incluem fatores de risco modificáveis, como tabagismo, consumo nocivo de
bebida alcoólica, inatividade física e alimentação inadequada. Dentro desse grupo
de doenças, destaca-se a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) por sua elevada
prevalência em nosso país e por ser um dos principais fatores de risco para doenças
cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio
(IAM) e afecções renais. OBJETIVO: Analisar a Assistência de Enfermagem
prestada à pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica na Atenção Básica.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de natureza
qualitativa, nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), entre
outras fontes,utilizando os descritores Hipertensão; Estratégia Saúde da Família;
Fatores de Risco; Enfermagem de Atenção Primária. Os critérios de inclusão das
referências foram aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações
indexadas nos últimos 07 anos. Foram identificadas 18 artigos sendo que apenas 07
atenderam aos objetivos do estudo. RESULTADOS: O tratamento da Hipertensão
Arterial visa a redução das morbimortalidades cardiovasculares. O sucesso do
tratamento depende de mudanças comportamentais e da adesão a um plano
alimentar saudável. A alimentação adequada, sobretudo quanto ao consumo de sal
e ao controle do peso, a prática de atividade física, o abandono do tabagismo e a
redução do uso excessivo de álcool são fatores que precisam ser adequadamente
abordados e controlados. É necessário que os profissionais de saúde vejam os
pacientes com hipertensão de maneira holística, um ser humano que integra uma
família e um contexto social, que tem seus compromissos e projetos de vida, e que
se vê acometido por uma doença crônica. E necessita de alternativas para adaptarse a nova realidade. CONCLUSÂO: O enfermeiro, enquanto integrante da equipe da
Estratégia Saúde da Família (ESF), desenvolve importante papel no
acompanhamento do paciente com Hipertensão Arterial, atuando como educador em
saúde conscientizando esses pacientes, a prevenção de complicações, a adesão ao
tratamento, a multiplicador das suas ações junto à família e a comunidade e o
protagonismo do autocuidado. Para isso, o enfermeiro precisa atender essa clientela
sistematizando suas ações, a fim de que seu trabalho e conhecimento conduzam ao
repensar contínuo da prática profissional.
Palavras-chave: Hipertensão. Estratégia Saúde da Família. Fatores de Risco.
Enfermagem de Atenção Primária.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM PRÉ- ECLÂMPSIA
Sumina Kayanni Alves de Lima
Jennysovando Franco da Cruz Silva
Maria Ludvania Romualdo Duarte
Pedro Paulo Rodrigues
Rayane Moreira de Alencar
Alessandra Bezerra de Brito
INTRODUÇÃO: A pré-eclâmpsia é uma patologia obstétrica que surge após a
vigésima semana de gestação, sendo mais frequente no terceiro trimestre e
estendendo-se até o puerpério. Caracteriza-se por apresentar hipertensão arterial,
edema e/ou proteinúria, podendo culminar com convulsões e coma. Diante da
importância do acompanhamento desta patologia justifica-se a escolha da temática
abordada. Esta patologia causa diversas complicações tanto para mãe como para a
criança podendo se letal para ambos, reforçando a relevância de estudos como este.
OBJETIVO: Descrever a assistência de Enfermagem prestada a uma paciente com
quadro de pré-eclâmpsia. METODOLOGIA: Consiste em uma pesquisa descritiva,
do tipo estudo de caso clínico, realizada de 7 a 9 de outubro de 2014, durante as
atividades do estágio curricular de Saúde da Mulher, do curso de graduação em
Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio. O campo da pesquisa foi uma
maternidade de referência na região do Cariri, localizada no município de Juazeiro
do Norte-CE. A coleta de dados deu-se através do histórico de Enfermagem, exame
físico e dados obtidos no prontuário da paciente, como exames
laboratoriais\complementares, podendo assim identificar o estado de saúde da
paciente bem como de suas necessidades. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
/ RESULTADOS: Objetivando identificar os diagnósticos de enfermagem relevantes
ao caso, suas respectivas intervenções e resultados alcançados, utilizou-se como
base a taxonomia da NANDA (North American Nursing Diagnosis Association). Com
base nas evoluções da equipe de Enfermagem foram traçados diagnósticos para a
assistência prestada, dentre eles os principais são: Retenção de líquidos relacionado
a patologia evidenciado por edema; Risco de traumatismo relacionado com
convulsões; Padrão de sono prejudicado relacionado à responsabilidade de
cuidados terceiros e definido por relato de insônia; Ansiedade relacionada com o
prognóstico reservado da gestação evidenciado por angústia. Foi elaborado um
plano de cuidados baseado nos principais diagnósticos de enfermagem elaborados
e os resultados esperados. As intervenções propostas foram as seguintes:
Administrar medicação CPM; Realizar registro diário do balanço hídrico; Promover
escuta qualificada; Fornecer ambiente tranquilo; Orientar sobre procedimentos;
Demonstrar segurança; Realizar terapia endovenosa CPM; Na avaliação obtiveramse os seguintes resultados: a paciente apresentou diminuição da retenção de
líquidos, não apresentou nenhum tipo de convulsão, obteve padrão de sono
melhorado e alívio das inquietações emocionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Através da anamnese e do exame físico, bem como da análise de prontuário, foi
possível identificar as principais necessidades da paciente. Baseados nos problemas
de saúde da gestante, construímos um plano de cuidados, que colocado em prática
juntamente com toda a equipe, o que veio guiar e qualificar a assistência prestada a
paciente.
Palavras-chave: Gestante; assistência de enfermagem; pré-eclâmpsia.
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Iguatu, CE, Brasil.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA.
Rayane Moreira de Alencar
Maria Ludvania Romualdo Duarte
Mycaelle da Silva Tavares
Pedro Paulo Rodrigues
Sumina Kayanni Alves de Lima
Cleide correia de oliveira
INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é um transtorno gerado por diversos fatores que ao
interagirem pode favorecer situações que poderá desenvolver a doença,
caracterizada por perda de associações de ideias, alucinações, afeto embotado, riso
inapropriado ou imotivado, avolição, alogia delírios proeminentes, deterioração
global do funcionamento, pensamento ilógico e pobre em acontecimento. Apesar de
atingir uma pequena maioria da população, atualmente a esquizofrenia mostra-se
como um problema de saúde pública por exigir um considerável investimento do
sistema de saúde, por tratar-se de uma doença crônica. RELATO: Tata-se de um
estudo de caso realizado no mês de setembro de 2013 em um Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS) localizado na cidade de Juazeiro do Norte – CE, para a coleta
de dados utilizou-se o prontuário, anamnese exame físico do cliente. Ao seguir o
processo de enfermagem, os dados obtidos foram analisados segundo a taxonomia
II da North American Nursing Diagnoses e association e então foi realizado e
organizado o planejamento das ações. DISCUSSÃO: Os Diagnósticos de
Enfermagem elaborados para a assistência ao paciente foram: Percepção sensorial
perturbada relacionada às alucinações auditivas e visuais; Risco de violência
direcionada a si mesmo relacionada à auto-agressão, automutilação, e ideação
suicida ou tentativa de suicídio; Risco de violência dirigida a outros, relacionado aos
distúrbios do pensamento e da sensopercepção manifestada por agressividade a
outrem; As Intervenções realizadas: Encorajar o cliente aproveitando cada contato
com ele, através da pesquisa das suas habilidades para propiciar a realização de
atividades de seu real interesse para mantê-lo na realidade; Controlar a ansiedade
em face das mudanças brusca de comportamento decorrentes da sintomatologia
exuberante, como delírio, alucinação e despersonalização; Estimular o cliente a
expressar seus sentimentos, mas sem força-lo. Ele deve ser respeitado e ter
liberdade para responder; Proteger o cliente e os demais se houver risco de
agressividade. Estar atento a objetos que possam ser usados em momentos da
manifestação de agressividade; Controlar a ansiedade quando o cliente não
conseguir tomar uma decisão diante de uma situação de escolha. Metas: Manifesta
confiança nas pessoas; Reconhecer que o conteúdo de seu delírio não é condizente
com a realidade; Não expressa reação de auto-agressividade; Não expressa reação
de heteroagressividade; Demonstrar perceber corretamente o ambiente ou a
realidade; Demonstrar controle da ansiedade. Diante do estudo realizado conclui-se
como de fundamental importância a Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE) ao paciente com esquizofrenia, pois o planejamento do atendimento de
Enfermagem por meio da SAE corrobora para um atendimento de forma mais digna,
humanizada
e
resolutiva
para
as
necessidades
do
cliente.
Palavras-chave: Assistência de Enfermagem, Saúde mental, Esquizofrenia.
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Iguatu, CE, Brasil.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA: UMA
REVISÃO DE LITERATURA
Filipe Rodrigues Nogueira
Maria Jaqueline da Silva Coelho
Maria Nágela Valéria da Silva
Emmily Petícia do Nascimento
INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é um distúrbio relacionado principalmente ao
aumento dos neurotransmissores, dopamina ou glutamato no Sistema Nervoso
Central, acometendo, preferencialmente, a fase compreendida entre o fim da
adolescência e o início da idade adulta. Esta psicose enquadra-se dentre as
perturbações mentais mais incapacitantes para o indivíduo fazendo com que este
sofra de déficits emocionais e cognitivos. Tal realidade exige que o enfermeiro
desenvolva estratégias efetivas para atuar junto ao paciente esquizofrênico e sua
família, visando atingir uma melhoria na qualidade de vida deste paciente.
OBJETIVO: Observar a assistência de enfermagem mediante o tratamento ao
paciente esquizofrênico. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão
integrativa, fazendo uso dos descritores: assistência, enfermagem e esquizofrenia,
por meio das bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências
da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). A pesquisa foi
realizada em maio de 2015. De acordo com os descritores foram encontrados 35
artigos e aplicados critérios de inclusão e exclusão. Os critérios de inclusão foram:
publicações dos últimos 10 anos; artigos encontrados na íntegra; artigos que
tratavam sobre esquizofrenia; artigos em português. Como critérios de exclusão
foram utilizados as seguintes alternativas: textos de acesso limitado; artigos em
línguas estrangeiras; artigos que não relacionavam o cuidado e pacientes
esquizofrênicos. Após a aplicação dos mesmos, foram selecionados 07 artigos.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: A assistência de enfermagem ao
paciente esquizofrênico deve abranger o indivíduo de forma biopsicossocial. Para
um cuidado eficaz, o auxílio da família é indispensável, sendo necessário seu
direcionamento. Neste contexto, cabe ao enfermeiro fornecer conhecimento sobre
limitações, medos e inseguranças advindos com a doença. Mediante análise dos
artigos foi perceptível a utilização de atividades complementares à terapia
psicofarmacológica envolvendo oficinas terapêuticas e educativas, propiciando
assim, um maior enfrentamento do problema por parte do paciente, bem como, a
interação deste com os indivíduos em tratamento, profissionais e grupos sociais
distintos além de proporcionar, por meio das ações supracitadas, o desenvolvimento
do autocuidado e independência. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em suma, a
assistência no tratamento da esquizofrenia deve ser voltada ao paciente e à sua
família fornecendo um aporte necessário por parte da equipe de enfermagem para a
reabilitação psicossocial e manutenção da saúde. É primordial também o
aperfeiçoamento do profissional de enfermagem para, além da prestação de
cuidados direcionados, saber como lidar com situações adversas provenientes do
transtorno.
Palavras-chave: assistência; enfermagem e esquizofrenia.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ACOMPANHAMENTO A GESTANTE
ADOLESCENTE: REVISÃO DE LITERATURA
Adriana Marcelino Barbosa
Carlos Welmer Bezerra Holanda
Maylla Muryelle Batista e Silva
Ewerton Pereira Lima
Antonia Marla Lima Gomes
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a adolescência
como o período compreendido entre os 10 e 19 anos. Na atualidade, gravidez no
início da vida reprodutiva tem sido objeto de preocupação, pois a gestação, o parto e
a maternidade são situações que podem trazer múltiplas consequências emocionais,
sociais e econômicas para a saúde da mãe adolescente e do seu filho. OBJETIVO:
Descrever sobre a assistência do enfermeiro no cuidado e acompanhamento da
gestante adolescente. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caráter
bibliográfico, exploratório-descritivo com dados coletados nos meses de abril e maio.
A amostra corresponde de artigos coletados no banco de dados BVS, utilizando os
descritores gravidez na adolescência, pré-natal e planejamento familiar foram
encontrados 138 artigos e destes foram utilizados apenas 9, pois foram adotados os
seguintes critérios de inclusão, os artigos que relacionam a gravidez na
adolescência ao cuidado de enfermagem; artigos em português e que estivem em
um espaço temporal de no máximo 10 anos, como critério de exclusão foi adotado o
seguinte, artigos em que se disponibilizou apenas o resumo. Os artigos encontrados
abrangem o espaço temporal de 2013 a 2005. RESULTADOS: A gravidez na
adolescência encontra-se associada à baixa adesão ao pré-natal, o que pode
ocasionar maior prevalência de recém-nascido de baixo peso, parto pré-termo e
aumentar a necessidade de suporte psicossocial ocasionado pelo estresse da
gravidez nessa fase da vida. Sendo necessário que sejam desenvolvidas atividades
de comunicação e informação em saúde, portanto as consultas de enfermagem
devem dirigidas à sexualidade adolescente; prevenção de uma nova gravidez;
conhecer o que está acontecendo com elas e saber que, por trás de toda pergunta
aparentemente ingênua feita por uma gestante, poderá existir importantes
demandas emocionais latentes; orientações a cerca de todas as mudanças físicas e
emocionais que irão ocorrer; informar o calendário das próximas consultas do prénatal e a importância do mesmo são pontos chaves a serem abordados com essa
gestante. O período pré-natal é uma época de preparação física e psicológica para o
parto e para a maternidade e, como tal, é um momento de intenso aprendizado e
uma oportunidade para o enfermeiro desenvolver a educação em saúde como
dimensão do processo de cuidar. CONCLUSÃO: Portanto é de extrema importância
o desenvolvimento de uma rede social de proteção e comunicação, voltada a reduzir
os impactos da gravidez precoce, promovendo condições para que as adolescentes
possam ter mais acesso à informação, ao planejamento do futuro, reconhecendo a
importância da prevenção, diante da prática sexual.
Palavras-chave: Gravidez na adolescência, pré-natal, planejamento familiar.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER NO CLIMATÉRIO
Karine Pereira de Oliveira
Jessyca Moreira Maciel
Milana Correia Cunha
Antônia Marla Lima Gomes
Carlos Welmer Bezerra Holanda
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: O climatério é definido como o período de transição entre a fase
reprodutora e a fase não reprodutora da mulher, sendo assim visto como um período
natural do ciclo de vida feminino, e não como um processo patológico. Essa fase
que representa o fim do ciclo reprodutivo é iniciado pela cessação da menstruação,
período conhecido como menopausa, que é um fator comum nas mulheres de 48 a
50 anos de idade. Com a menopausa surgem muitas complicações fisiológicas e
comportamentos que podem alterar a qualidade de vida da mulher, daí a importância
de uma melhor assistência e uma melhor atenção clínica nesse período. OBJETIVO:
Identificar a importância da atenção à saúde da mulher no climatério, ampliando os
conhecimentos sobre o final da vida reprodutora feminina. METODOLOGIA: Tratase de um estudo de revisão bibliográfica, onde foram realizadas pesquisas durante
os meses de janeiro e fevereiro de 2015, nas bases de dados Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO), utilizando-se os descritores: Saúde da Mulher, Climatério,
Educação em Saúde, Menopausa. Os critérios de inclusão das referências foram
aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas no ano de 2007
a 2012. Foram identificadas 18 referências, sendo que apenas 7 atenderam aos
objetivos do estudo. RESULTADOS: A mulher precisa de atendimento humanizado
por parte de uma equipe multidisciplinar que esclareça suas dúvidas a fim de
amenizar os transtornos físicos e psicológicos. É preciso em todos os casos que as
equipes de saúde, principalmente as do setor primário, promovam um sistema de
educação que esclareça dúvidas e vise à promoção da saúde nessa fase da vida. A
assistência ao climatério aumenta cada dia mais para além do tratamento dos
sintomas biológicos, considerando também os aspectos culturais e psicossociais que
devem ser encaixados nos cuidados da assistência, individualizando as suas
necessidades e proporcionando uma melhor qualidade de vida. É a educação e
promoção à saúde que vai proporcionar um maior conhecimento e uma melhor
qualidade de vida da mulher, retardando o envelhecimento e evitando o uso de
drogas na regulação do organismo da mulher. A mulher moderna precisa conhecer o
que acontece com seu corpo nas diferentes fases da sua vida, só a equipe de saúde
pode atuar nesse papel, esclarecendo todas as dúvidas sobre o climatério.
CONCLUSÃO: Os cuidados com a mulher no final do seu ciclo reprodutor devem ser
mais intensificados por causa da falta de conhecimento sobre essa fase. Pois, o
climatério não é uma doença e sim uma etapa natural da vida, que precisa de
esclarecimento para proporcionar um bem estar devido às mudanças físicas e
psíquicas sofridas. É preciso ampliar os grupos educativos de orientação nas
unidades básicas de saúde, incluindo uma melhor elaboração da anamnese que
serve como base na identificação individual da mulher. Fazendo com que haja uma
diminuição nas implicações negativas que ocorrem nesse período.
Palavras-chave: Saúde da Mulher, Climatério, Educação em Saúde, Menopausa.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
ATENÇÃO PRIMÁRIA E A SAÚDE DO HOMEM: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Francisco Eduardo Figueiredo
Vanessa Dayana Souza Roxa
Ewerton Pereira Lima
Regiane Maria de Jesus Ferreira
Jessica Maria Palmeira Dantas
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: A atenção básica é a porta de entrada do SUS, esta tem como
principal objetivo a prevenção e promoção da saúde. Dentro desse programa
existem várias políticas de saúde, como a PNAISH (Política Nacional de Assistência
Integral a Saúde do Homem) instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
o Ministério da Saúde no seu caderno de atenção à saúde do homem, relata as
dificuldades assumida pelos homens em reconhecer seu processo de adoecimento
alegando magicamente nunca adoecerem. OBJETIVO: Estudar as dificuldades do
acesso
dos
homens
a
atenção
primaria,
identificar
tais
dificuldades. METODOLOGIA: apresenta um estudo de caráter bibliográfico.
Pesquisado na base de dados Scielo e digitados os descritores, homem, Saúde,
atenção básica. Critérios de inclusão foram: em língua portuguesa, publicações
entre 2010 e 2014, foram encontrados depois de digitar um por um dos descritores
encontrados
4.464 selecionados 21 artigos para revisão RESULTADOS E
DISCUSSÕES: Destacam-se as características da atenção primária tendo como
foco os objetivos principais que é a prevenção de doença e promoção da saúde, a
visão de saúde do homem frente á comunidade e os entraves faz com que o
homem se torne mais ausentes e menos independente do ponto de vista da saúde.
A vergonha de procurar a assistência à saúde a barreira imposta pelo machismo de
se achar imbatível faz com que o homem adoeça silenciosamente e muitas vezes
quando procura o serviço de saúde é tarde demais. CONCLUSÃO: Durante a
revisão observa- se também aqui nos artigos mencionados que os homens apesar
das problemáticas que os fazem estarem menos presente na atenção básica, este
tem evoluído junto com os programas de saúde e estão aos poucos se envolvendo e
se interessando mais com sua própria saúde.
Palavras-chave: Homem, Saúde, Atenção Básica.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
ATENDIMENTO LGBT NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE: DIREITO, ACESSO E
INCLUSÃO SOCIAL
Caik Ferreira Silva
Rawitsher Fernandes Cintra
Francisco Eduardo Figueiredo
Gizely De Lima Rosa
Jéssica Maria Palmeira Dantas
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: Comportamentos relativos ao sexo podem ter os mais variados
sentidos, dependendo do contexto cultural em que são produzidos e vivenciados. As
práticas sexuais se diferenciam no interior de cada sociedade, variando de acordo
com os referenciais dos diversos segmentos sociais que a compõem. No campo das
políticas de saúde, observam-se alguns avanços que não só asseguram os direitos
da homossexualidade, da lesbiandade e da bissexualidade feminino/masculino em
se expressar no âmbito das relações afetivo-sexuais, como também garantem o
atendimento das demandas de saúde advindas das diferentes orientações sexuais.
Ainda existem barreiras nessa legalidade, visto que homossexuais e lésbicas são
gêneros que trazem consigo a discriminação e o preconceito. O SUS traz o conceito
de equidade que remete ao entendimento de que existem indivíduos ou grupos
populacionais mais vulneráveis devido à sua condição socioeconômica, e que, por
isso, estes devem ser priorizados nos processos de intervenção estatal.
OBJETIVOS: Analisar o atendimento que os gays, lésbicas, bissexuais e travestis
recebem no âmbito da atenção primária á saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de revisão de literatura, utilizando o banco de dados BVS. A coleta de dados
se deu nos meses de abril e maio de 2015, onde foram escolhidos 8 artigos,
selecionando aqueles mais atuais no período de até 10 anos e estarem de acordo
com objetivo. Os descritores utilizados foram homossexualidade, atenção primária á
saúde em saúde e acesso aos serviços de saúde. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS: No âmbito das reflexões sobre acesso da população LGBT a
serviços de saúde fundados nos princípios de universalidade, integralidade e
equidade, nota-se que a orientação sexual e identidade de gênero não devem ser
cogitadas como atributos identitários ou marcadores sociais únicos, já que
necessariamente articulam-se de formas diversas com outros, a exemplo de idade,
raça/cor e classe social. A qualidade no atendimento do SUS geralmente é negativa
quando se trata do cliente LGBT, pois a uma precariedade no serviço, atendimento
em tempo mínimo, entre outros fatores sociais. O acesso universal à assistência à
saúde integral e equânime é assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas
verifica-se que a assistência fornecida pelos profissionais da saúde não é adequada,
sendo necessária readequação dos serviços e preparo dos profissionais,
especialmente em temas relacionados à abordagem da sexualidade e o
estabelecimento do vínculo entre profissional e usuário, desde a sua chegada á
unidade básica, pois é lá que deve se iniciar o acolhimento. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Conclui-se que o atendimento a essas pessoas precisa que o profissional
venha passar confiança sigilo, que ofereça apoio, fazendo o incentivo para que esse
usuário procure a unidade de saúde, que se tenha um respeito pelo cliente, tornando
o serviço agradável e de qualidade.
Palavras-chave: Homossexualidade; Atenção primária á saúde; Acesso aos
serviços de saúde.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
ATIVIDADE FÍSICA DE MULHERES NO CLIMATÉRIO COMO FATOR POSITIVO
NA REDUÇÃO DE SINTOMAS
Maylla de Oliveira Lima
Bérgson Nogueira de Oliveira
Bráulio Nogueira de Oliveira
Lígia Maria Sátiro Silva
Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra
Wellington Gomes Feitosa
INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida da população feminina no mundo
vem chamando atenção da sociedade brasileira no que se refere a como vivenciar o
climatério com qualidade de vida. Estudos apontam que mulheres que praticam
atividade física conseguem retardar ou atenuar sintomas comuns dessa fase.
OBJETIVO: Identificar a percepção do estado de saúde de mulheres de meia idade,
relacionando ao nível de atividade física das mesmas. METODOLOGIA: Trata-se de
uma revisão literária, no qual foi realizado um levantamento bibliográfico, em
setembro de 2012, na base de dados eletrônicos BVS, no Portal CAPES e na
SciELO. Os descritores utilizados na busca foram: Climatério, Sintomas e Atividades
físicas, sendo encontrados 300 artigos, formando a corpus do estudo. Os critérios de
inclusão foram: artigos publicados entre 2002 e 2012, disponíveis na íntegra, em
português ou inglês, online e gratuitos. Por meio desses critérios, selecionou-se 30
artigos, sendo essa a amostra do estudo. RESULTADOS E DISCUSSOES: Nos
artigos selecionados, obteve-se 120 mulheres no climatério, onde foram divididas
em dois grupos, o AF, caracterizado por mulheres praticantes de exercícios, e o
NAF, constituído por mulheres que não praticam exercícios físicos regularmente. No
grupo NAF, 16 mulheres possuem baixo nível de exercícios, o nível moderado com
36 e o nível alto com apenas 8, sendo que os exercícios relatados nesse grupo são
apenas moderados como atividades domésticas, o que permite concluir que há uma
quantidade de gastos calóricos. No grupo AF dividem-se entre nível baixo composto
apenas por 01 mulher, o nível moderado por 20 e o nível alto por 39. As mulheres
praticantes de exercícios regularmente apresentaram diminuição de sintomas como
depressão, sintomas somáticos, problemas com sono, sintomas menstruais e
atratividade. Ambos não apresentaram diferenças significantes acerca dos sintomas
relacionados a memória e concentração, problemas vasomotores, ansiedade e
comportamento sexual. CONCLUSÃO: O que se evidencia é que para os sintomas
apresentados pelas mulheres participantes dessa pesquisa, há uma redução desses
sintomas naquelas que obtiveram um melhor nível de atividade física. Com isso,
para esses sintomas citados, essas mulheres demonstram melhoria nas funções
afetadas devido ao envelhecimento e aos problemas que o período do climatério
apresenta. Aconselha-se o estímulo cada vez mais por parte dessas pessoas, a fim
de obter melhoria na qualidade de vida.
Palavras-chaves: Climatério, Sintomas, Atividades físicas.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
ATIVIDADE FÍSICA E HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES
Francielly Pereira da Silva
Glauber Carvalho Nobre
Francisco Salviano Sales Nobre
Paulo Felipe Ribeiro Bandeira
Naildo Santos Silva
INTRODUÇÃO: A adoção a um estilo de vida sedentário proporcionou mudanças
negativas na vida da população, em especial de crianças. OBJETIVO: Analisar o
nível de atividade física (NAF) e os hábitos alimentares (HA) de escolares.
METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva (THOMAS; NELSON, 2002),
realizada em uma escola municipal da rede pública de Várzea Alegre-CE. A amostra
foi composta por 200 crianças de 7 a 10 anos. Os dados do NAF e HA foram obtidos
através do questionário “Dia Típico de Atividade Física e Alimentação” (DAFA)
(BARROS; NAHAS, 2003). Foi utilizada estatística de frequência e percentual para
avaliar a classificação do NAF e o HÁ. Para verificar diferenças na proporção das
classificações entre os gêneros foi utilizado o teste de “qui quadrado” ou “exato de
Fisher” quando apropriado. O nível de significância adotado foi de α<0,05%.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: O NAF apresentou diferenças em relação ao sexo e
a idade dos escolares. A percepção da atividade física apresentado na faixa etária
de 7 a 10 anos corrobora com Silva, Menezes e Filho (2007), onde 76% dos
escolares apresentaram percepção positiva e 3% negativa em relação ao exercício
físico. As meninas apresentaram frequência de 81,1% no deslocamento ativo para a
escola (andando ou pedalando). Nas atividades diárias, a frequência de meninas
mais ativas foi maior nas atividades de caminhar/correr (64,1%), subir escadas
(62,5%) e pular (60,9%); os meninos foram mais ativos nas atividades domésticas
(73,0%), brincar com bola (61,8%) e brincar com animais (45,5%). Em relação aos
HA, no café da manhã as meninas (51,6% a 59,5%) apresentaram uma alimentação
composta por pães e massas. Os meninos apresentaram menor ingestão de
alimentos neste período, mais de 50% mostraram rejeição de leite e seus derivados,
frutas, pães e massas. O almoço em sua maioria era composto por arroz sendo
(67,3% meninos e 86,5% meninas) e carnes brancas e vermelhas (54,5 a 72,1%
meninos). Ressalta-se que em ambos os sexos há uma carência de alimentos como
feijão (25,5 a 44,2%), frutas (21,6 a 34,9%), verduras e legumes (21,8 a 30,2%). No
jantar as crianças do sexo feminino ingeriam em sua maioria arroz 78,4%, carnes
62,5%, refrigerante 53,1%. As verduras e legumes, sucos de fruta e peixe, são
menos ingeridos pelos escolares nessa refeição. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As
meninas apresentaram maior frequência em relação aos meninos nas atividades de
andar/correr, subir escadas e pular; já os meninos se destacaram ajudando nas
atividades domésticas, brincar com bola, brincar com animais, realizando as
atividades de modo vigoroso. O padrão alimentar e de atividade física apresentou
diferenças em relação ao sexo e a idade dos avaliados, na maioria das refeições
ambos os sexos apresentaram uma dieta insatisfatória, no entanto, os escolares do
sexo feminino apresentaram um padrão alimentar mais saudável em relação aos
meninos.
Palavras-chave: Hábitos Alimentares; Atividade Física; Escolares.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM PÉ
DIABETICO
Raquel Dos Santos Silva Araújo
Natália De Abreu Alcântara
Luanna Érika Da Silva
Mayra Paula Sales Morais
Talliton Uchoa De Araújo
Ticyanne Pereira Gomes
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus (DM) é um transtorno metabólico caracterizado
por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de nutrientes, resultante de defeitos
da secreção e/ou da ação da insulina. Uma das complicações do DM é o pé
diabético, sendo grave e de maior impacto socioeconômico. O enfermeiro tem a
função de tomar decisões e medidas preventivas para possíveis complicações, além
de identificar e classificar os fatores de risco, traçando medidas pertinentes que
possam diminuir a patologia na população de risco. OBJETIVO: Investigar a atuação
do enfermeiro ao paciente com pé diabético nas bases de dados nacionais e
internacionais. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura,
realizada na Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem On-line
(MEDLINE/PUBMED) e na Literatura Latino Americana e do Caribe (LILACS), entre
março a abril de 2015.Utilizou-se os MeSHTerms (Medical SubjectHeadings):
Nursing, Diabeticfoot, Humanizationofassistance, empregados nas seguintes
combinações: nursing AND diabeticfoot, humanizationofassistance AND diabeticfoot,
usando critérios de inclusão/exclusão previamente elencados. RESULTADOS E
DISCUSSOES: Foram analisados 634 artigos e a amostra final correspondeu a 5
publicações em que os dados apontam o pé diabético como umas das complicações
mais frequentes do DM, tendo grande incidência em nível mundial. Essa patologia
requer uma atenção redobrada com uma assistência diferenciada .A atuação do
enfermeiro ambulatorial e na comunidade visa contribuir com a resolutividade das
necessidades dos pacientes, por proporcionar um espaço de envolvimento com a
saúde e o bem-estar, resultando na construção de vínculos que facilitam as
mudanças de comportamento ou estilo de vida dos usuários. Um conhecimento
amplo sobre a doença e suas repercussões pode proporcionar ao paciente o
controle do diabetes mellitus e facilitar a prevenção de incapacidades. Essas
pessoas devem ser acompanhadas em tempo continuo e orientadas em realizar
mudanças em seu estilo de vida e instruídas sobre como fazê-las, realizando
autocuidado, para a eficácia ao tratamento do DM. Há uma necessidade de
estabelecer vínculos de confiança entre o profissional e seus usuários, de forma a
garantir uma assistência integral com qualidade, sendo de responsabilidade do
enfermeiro e de sua equipe o incentivo à mudanças de hábitos e adesão ao
tratamento, diminuindo possíveis complicações, incluindo o pé diabético.
CONCLUSÃO: Observa-se a importância do enfermeiro na consulta de
enfermagem, bem como o papel de desenvolver ações educativas para promover e
prevenir a saúde em relação às complicações decorrentes do paciente com DM,
dando orientações preventivas e incentivando o paciente a ter uma vida mais
saudável e de qualidade, dessa forma, humanizando a assistência ao usuário com
pé diabético.
Palavras- chave: enfermagem; humanização da assistência; pé diabético.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA DA REDE
PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE QUIXERÉ, CEARÁ
Michele Edmila Silva Sousa
Maria Rafaela Martins de Oliveira
Francisco Regis da Silva
Michelli da SilvaRibeiro
Bárbara de Cerqueira Fiorio
Ana Erbênia Pereira Mendes
INTRODUÇÃO: A obesidade é atualmente um grande problema de saúde pública,
afetando pessoas do mundo inteiro, inclusive crianças e adolescentes. Hábitos
alimentares saudáveis devem ser seguidos desde a infância, para que se possa
reduzir a probabilidade de desenvolvimento de Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT) durante a vida adulta. Cerca de 16% das crianças brasileiras
estão na faixa de sobrepeso, e é de conhecimento que o excesso de peso é um fator
de riscos para o possível desenvolvimento de doenças como diabetes mellitus,
hipertensão, dislipidemias e câncer. OBJETIVO: Sendo assim, a presente pesquisa
objetivou avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes de uma escola
pública, em Quixeré, Ceará. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): Trata-se
de uma pesquisa de campo, do tipo transversal, uma vez que foram levantados
dados atuais e em um período único de tempo. Ademais, é enquadrado como
descritivo e analítico pois os dados coletados foram descritos, comparados e
analisados de acordo com a literatura científica sobre o tema. Estes, foram coletados
em uma escola pública, localizada no centro de Quixeré – CE, em turno diurno,
durante um período de duas semanas. A avaliação antropométrica foi realizada com
alunos do 3º ao 9º ano do ensino fundamental devidamente matriculados. Para a
aferição do peso corporal, foi solicitado que os alunos permanecessem descalços e
que se posicionasse sobre uma balança eletrônica do tipo plataforma, já para
medida da altura foi utilizado um estadiômetro com escala em milímetros em que os
alunos mantiveram-se descalços, com os pés juntos, calcanhares encostados na
parede, em postura ereta, com olhar fixo no horizonte para que fosse efetuada a
leitura. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: Os índices
avaliados foram IMC, E/I e IMC/I, utilizando-se como referência os valores
estabelecidos pela OMS para crianças e adolescentes de 5 a 19 anos de idade. Dos
229 alunos matriculados no período da manhã, 202 tiveram suas medidas de peso e
altura registradas. O déficit de peso foi observado em 4,0% da amostra, enquanto o
sobrepeso atingiu 23,8% e a prevalência de obesidade foi de 11,8%. A maior parte
dos alunos (54,5%) foi classificada como eutrófica. CONSIDERAÇÕES FINAIS /
CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos percebe-se que é de
fundamental importância o reforço do desenvolvimento de estratégias de prevenção
de doenças e promoção da saúde infantil, associadas aos hábitos alimentares
saudáveis.
Palavras-chave: Infância. Saúde na Escola. Estado Nutricional.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
AVALIAÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA NO CEARA: UMA ANALISE
EPIDEMIOLOGICA DE 2010 A 2014
Francisca Rayane Feitoza Ledo
José Lucas Souza Ramos
Gislaine Loiola Saraiva Freitas
Ylânia de Moura Souza Vasconcelos
Italla Maria Pinheiro Bezerra
Thiáskara Ramile Caldas Leite
INTRODUÇÃO: A mortalidade materna demonstra a excelência ou a fragilidade dos
sistemas de saúde, uma vez que é utilizado como parâmetros de avaliação do
serviço que é oferecido à população. Apresenta altos índices em países
subdesenvolvidos e em desenvolvimento que podem ser justificados pelo pouco
acesso ao planejamento reprodutivo, baixa qualidade do pré-natal, demora na
identificação da necessidade de encaminhamento para o pré-natal de alto risco,
complicações relacionadas a gravidez parto e puerpério, não valorização das
queixas e do quadro clínico, demora na tomada de decisões no atendimento das
intercorrências e urgências, não realização da consulta puerperal, entre outras.
Essas situações estão associadas aos óbitos tanto por causas obstétricas diretas,
quanto indiretas e, quase na sua totalidade, tratam-se de condições evitáveis,
quando acompanhadas do atendimento necessário. OBJETIVO: O trabalho tem
como objetivo avaliar os índices de óbitos maternos por causas obstétricas diretas,
indiretas e não especificadas no Estado do Ceará no período entre 2010 e 2014.
METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa documental e retrospectiva de
abordagem quantitativa, através dos dados ofertados no Sistema de Informações
sobre Mortalidade (SIM) vinculado à Secretaria e Vigilância em Saúde (SVS) do
Ministério da Saúde no período entre 2010 e 2014. Nesse estudo foram analisadas
as variáveis: óbitos maternos declarados com causas obstétricas diretas, indiretas e
não especificadas na Unidade Federativa do Ceará. RESULTADOS :Verifica-se que
houve um declínio da mortalidade materna geral quando comparados os dados de
2010 e 2014, sendo 91 e 64 mortes respectivamente. Nos anos de 2011 e 2012, os
números gerais foram 88 casos em ambos, entretanto os óbitos por causas
obstétricas diretas foram maiores em 2012 (70,5%), contrapondo 62,5% no ano de
2011. No ano de 2013 os dados refletem um leve acréscimo, em relação aos demais
anos, apresentando 93 mortes maternas notificadas. Quando isoladas as variáveis,
em todos os anos, observa-se que como causa direta de mortalidade materna mais
frequente, está a hipertensão, apresentando-se sempre superior a 20% dos óbitos.
Já os dados que demonstram as causas de mortalidade materna não especificadas
não refletem um dado tão impactante quanto os demais, pois não ultrapassam os
5% dos óbitos maternos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de haver um
decréscimo do número de casos no Estado do Ceará, os índices de óbitos maternos
analisados ainda são altos, quando comparados aos dados de países desenvolvidos
sugerindo baixa efetividade das políticas públicas brasileiras. Assim, espera-se que
os níveis de mortalidade materna sejam diminuídos com o desenvolvimento de
estratégias que garantam qualidade do atendimento oferecido e eficácia nos
tratamentos indicados.
Palavras- chave: saúde da mulher; registros de mortalidade; mortalidade materna.
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Iguatu, CE, Brasil.
BULIMIIA NA ADOLESCÊNCIA: REFLEXOS DO PADRÃO DE BELEZA DO
MUNDO GLOBALIZADO
Cira Maria Batista Alexandre
Juliene Aparecida Alves Felix
Ilara Parente Pinheiro Teodoro
INTRODUÇÃO: A bulimia é um distúrbio alimentar no qual a pessoa afetada oscila
entre a ingestão em excesso de alimentos e episódios de vômitos ou abusos de
laxantes para impedir o ganho de peso. As pessoas com bulimia estão
constantemente preocupadas com a aparência, principalmente com o peso. Quem
desenvolve o quadro, em geral, valoriza em excesso a forma do corpo e o peso,
possui uma percepção física distorcida e dificuldade em identificar as emoções.
apresentam uma baixa autoestima, elevado nível de ansiedade, um limiar baixo à
frustração e prejuízo no controle dos impulsos. Por insegurança, elegem padrões de
beleza praticamente inatingíveis, buscando se adequar ao padrão da sociedade que
elege a magreza como símbolo de sucesso e beleza. OBJETIVO: Identificar os
fatores desencadeantes da bulimia nos adolescentes impostas pelo padrão de
beleza da sociedade. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): Tratou-se de
uma revisão de literatura, com abordagem qualitativa, realizada no mês de maio de
2015. Para a realização desse estudo procedeu-se o levantamento de 23 literaturas,
tendo como base para a elaboração do artigo 12 delas. As fontes de dados
utilizadas foram: Site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO). Os descritores empregados foram: bulimia, adolescência,
beleza . Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos que retratassem a temática
e encontrados nas bases de dados já citadas, em português e publicados nos
últimos cinco anos. Acrescentaram-se aos critérios de exclusão artigos não
disponíveis gratuitamente e os que não se adéquam à temática. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS DADOS / RESULTADOS: A bulimia é característica das
mulheres jovens e adolescentes. A adolescência é a fase na qual a pessoa por
várias alterações biológicas, físicas, psíquicas e sócias, e uma das maiores
preocupações dessa faixa etária é em relação ao seu corpo, a estar dentro dos
padrões de beleza imposta pela sociedade. Devido a essas grandes transformações,
o adolescente constrói uma percepção distorcida da própria imagem corporal,
podendo negar-se ou aceitar a si mesmo. Fatores individuais, familiares, busca
exacerbada pela magreza, obesidades, pressão da mídia, são fatores que
influenciam diretamente para desencadear o quadro bulimíco. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Nos últimos anos, a valorização excessiva do peso e forma corporal, tem
levado grande parte das mulheres a se sacrificarem para conseguirem o tipo de
corpo que desejam. A sociedade impõe muitos padrões de beleza, sendo a mídia
muitas vezes uma grande aliada nesse processo. Por isso é muito importante que a
família, educadores, profissionais de saúde estejam atentos aos seus filhos, alunos
e pacientes, estabelecendo um clima de diálogo, cuidado e informação contínua. O
profissional seja ele psicólogo ou enfermeiro tem papel relevante na prestação de
cuidados de saúde a esse paciente, pois eles podem trabalhar a prevenção e
promoção da saúde na comunidade.
Palavras- chave: Bulimia, Adolescência e Beleza.
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Iguatu, CE, Brasil.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA ACNE EM GESTANTES DO MUNICÍPIO DE
ORÓS – CE
Yara Regyna de Carvalho Souza
Adaliane das Neves Cunha
Arminda Thaís Pinheiro Pequeno
Luan de Lima Peixoto
Thays Torquato Ferreira
Evandson Uchoa Lima
INTRODUÇÃO. A acne é uma dermatose que pode acometer mulheres em
diferentes períodos da vida e que tem como principais causas os fatores genéticos,
níveis hormonais, sedentarismo, inadequação alimentar e exposição solar sem
proteção, sendo dessa forma muito frequente em grávidas. OBJETIVO. Identificar as
características clínicas da acne em gestantes do Município de Orós-Ce.
METODOLOGIA. Pesquisa do tipo descritiva e intervencionista com abordagem
quantitativa realizada no Hospital e Maternidade Luiza Teodoro da Costa no período
de Abril de 2013 a Setembro de 2013. O presente estudo obedeceu aos preceitos
éticos e legais proposta na resolução 466/12 do CNS. Foram respeitados todos os
procedimentos éticos contidos na resolução 196/96 do conselho nacional de saúde,
que envolve pesquisa com seres humanos. Foram avaliadas 30 gestantes com
idade entre 20 e 32 anos, com profissões como agricultoras (15), donas de casa (9)
e comerciantes (4) e todas realizavam pré-natal. Sobre as características da pele, 9
tinham pele branca, 12 eram morenas clara e 09 negras, todas apresentaram pele
oleosa, 21 possuíam acne antes da gestação , 09 adquiriram na gestação e 27
possuíam histórico familiar de acne. Sobre as regiões do corpo que apresentavam
acne, em 12 elas estavam somente no rosto, 6 tinham no rosto e colo, 9 no rosto,
colo e costas e 3 em outras regiões do corpo como braços e pernas. ANÁLISES E
DISCUSSÕES DOS RESULTADOS. Em 3 gestantes a dor foi descrita como
desconforto e em 27 foi o fator estético, 15 realizavam cuidados como o uso de
protetor solar, 6 usavam sabonete e protetor solar e 9 não realizavam nenhum
cuidado até momento, porém dentre todas as investigadas, 6 já realizaram limpeza
de pele como único tratamento para acne. CONSIDERAÇÕES FINAIS. O trabalho
foi de grande relevância, onde percebeu-se diferentes características clínicas da
ácne em gestantes. Há um desconhecimento por parte da maioria das gestantes
sobre formas de cuidado com a pele e de prevenção deste tipo de alteração, de
forma que sugerimos estratégias que possam levar a grávida a buscar formas de
prevenção e tratamento para estas e outras lesões de pele, afinal a estética da
mulher também reflete sua saúde.
Palavras-chave: Acne. Gravidez. Fisioterapia.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
COLABORAÇÃO INTERPROFISSIONAL: REORGANIZANDO PROCESSOS DE
TRABALHO E FORTALECENDO VÍNCULOS
Andreia Felizardo Lima
Bérgson Nogueira de Oliveira
Kellinson Campos Catunda
INTRODUÇÃO: A Colaboração Interprofissional (CI) é um tópico bastante
significativo no contexto geral dos processos e organizações de trabalho,
apresentando-se como um construto polissêmico, complexo, atual e emergente no
sentido de dar respostas às necessidades envolvidas no trabalho em equipes,
sobretudo nos serviços de saúde (D`Amour et al., 2005). Considerando esse
contexto, são constituídos os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)
enquanto equipes multiprofissionais que funcionam como apoio à estratégia de
saúde da família(ESF), com a grande missão de desenvolver a integralidade e
auxiliar no desenvolvimento da interdisciplinaridade (Nascimento& Oliveira, 2010).
Considerando haver obstáculos diversos para a efetivação da colaboração
interprofissional, a experiência objetiva compreender a dinâmica das relações
interprofissionais na produção do cuidado na ESF, explorando a existência de novas
possibilidades para a construção da interprofissionalidade na Atenção Primária à
Saúde. RELATO: Trata-se de relato de experiência de cunho descritivo e qualitativo.
Para compor as informações utilizamos a observação participante das vivências,
diálogos e pactuações realizadas em uma roda de conversa na qual foram
estabelecidos encontros mensais com a equipe do NASF e os agentes comunitários
de saúde (ACS). A iniciativa surgiu a partir da percepção de fragilidades nas
relações interpessoais nas equipes multiprofissionais e das dificuldades relatadas
pelos profissionais do NASF em planejar e organizar suas atividades com os ACS.
No primeiro momento foram elencados e categorizados os principais problemas
vivenciados no processo de trabalho da equipe. Diante das problematizações os
encontros foram pautados com ênfase nas metodologias ativas de participação,
propiciando a construção coletiva de estratégias que melhor se adequem à solução
dos mesmos. A cada encontro novas descobertas foram surgindo, a CI reverberou
com tensionamentos positivos de análise coletiva dos processos de trabalho,
planejamento das intervenções e articulações de atividades na ESF. DISCUSSÕES:
As primeiras modificações observadas foram relativas ao fortalecimento do vínculo
com a equipe apoiadora, a participação nesse movimento que redunda na
construção de um grupo está ampliando as potencialidades dos diferentes sujeitos
para o trabalho coletivo incluindo as dificuldades. Percebemos também significativas
possibilidades de mudanças das relações interpessoais, de trabalho e afeto. É
necessária a disponibilidade de condições organizacionais e coletivas que mobilizem
aspectos subjetivos da equipe, embora a oferta organizacional seja indispensável,
não é suficiente para interação de saberes. Sem a mobilização de afetos, dos
desejos, dos micropoderes de cada sujeito não há CI. Ressaltamos a importância de
um período perene da intervenção com intuito de avaliar as possíveis melhoras além
da expansão da prática para outros locais.
Palavras-chave: Colaboração interprofissional, NASF, saúde da família.
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COMPLICAÇÕES DO DIABETES COMO FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS
CARDIOVASCULARES
Kaelson Rodrigues Silva
Anna Polianna Batista Ferreira Marques
Deiviane Lucio Fernandes
Natália Pinheiro Fabricio
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo
heterogêneo de distúrbios metabólicos, não transmissível, cuja condição clínica
possui causa multifatorial, sendo caracterizado pelo aumento da glicose no sangue
devido à falta de insulina e/ou a incapacidade da mesma de exercer adequadamente
seus efeitos (SBD, 2014). O DM constitui um importante fator de risco para doenças
cardiovasculares, pois ao longo dos anos acarreta complicações a nível micro e
macrovascular que implicam significativamente na qualidade de vida das pessoas
com DM. OBJETIVO: objetivou-se identificar na literatura complicações do diabetes
que são fatores de risco para doenças cardiovasculares. MÉTODO: Trata-se de uma
revisão de literatura narrativa, descritiva, realizada de maio a junho de 2015 na
Biblioteca Virtual em Saúde. A busca foi realizada a partir dos descritores: diabetes
mellitus and complicações do diabetes and fatores de risco and doenças
cardiovasculares, que direcionaram2824 resultados. Em seguida, adotou-se os
critérios de inclusão: disponível na íntegra, idioma português, artigo, publicados nos
últimos 10 anos, restando 74 artigos, indexados nas bases de dados LILACS (54),
MEDLINE (14), BDENF- Enfermagem (5) e BBO – Odontologia (1). Em seguida,
aplicou-se os critérios de exclusão: artigo repetido, não disponível gratuito e não
contempla a temática, que resultou em 11 artigos para análise e construção desta
pesquisa. RESULTADOS: Constatou-se que o diabetes é um importante fator de
risco para mortalidade por doença cardiovascular (DCV), pois a hiperglicemia resulta
em alto estresse oxidativo associado ao aumento de ácidos graxos livres, que
induza arritmias cardíacas e resistência à insulina, produzindo disfunção
microvascular e endotelial, estado pró-trombótico e inflamação vascular, os quais
relacionam-se a distúrbios do metabolismo miocárdico e acarretam trombose e até
parada cardiorrespiratória. Estudos demonstram que o risco de DCV aumenta com o
mau controle glicêmico e tempo de doença, acarretando complicações crônicas
como doença arterial periférica e nefropatia, cujo comprometimento se refere a toda
circulação sistêmica. Os indivíduos com DM, por vezes, apresentam sobrepeso, que
tende a aumentar a produção hormonal agravando a sensibilidade a insulina,
levando a disfunções endoteliais devido a maior produção de colesterol e
triglicerídeos contribuindo para o acidente vascular cerebral, cujo risco aumenta com
a idade, tempo da doença e presença de neuropatia. Por fim, outro fator importante
é a relação entre o DM e a hipertensão arterial sistêmica, que potencializa os danos
vasculares. CONCLUSÃO: Diante deste panorama, observou-se que o DM aumenta
o risco de morbimortalidade por DCV. Tendo em vista as complicações do DM,
torna-se primordial a assistência de enfermagem nas ações de prevenção,
promoção, recuperação e reabilitação em saúde dos indivíduos, estimulando hábitos
mais saudáveis para maior sobrevida e qualidade de vida.
Palavras-chave: Diabetes mellitus, complicações do diabetes, fatores de risco,
doenças cardiovasculares.
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Iguatu, CE, Brasil.
COMPREENDENDO A OBESIDADE INFANTIL DECORRENTE DE MAUS
HÁBITOS ALIMENTARES NO ÂMBITO FAMILIAR.
Ketilly Nayane de Lavor Silva
Fernanda Thayná de Souza Pinheiro
Maria Isabely Felix
Ray Martins de Souza
Raimundo Tavares de Luna Neto
INTRODUÇÃO: A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura
corporal no indivíduo, diretamente relacionado com o estilo de vida e hábitos
alimentares. Percebe-se um aumento relevante da obesidade em vários países,
levando a ser considerada uma questão de saúde pública, visto que, além de alterar
a estética pessoal, se torna um fator de risco para uma série de doenças, tendo
propensão a desenvolver problemas cardiovasculares e síndrome metabólica.
OBJETIVO: Compreender como maus hábitos alimentares no âmbito familiar podem
ter como consequência a obesidade infantil. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de
abordagem qualitativa de caráter descritiva do tipo revisão integrativa, tendo sido
realizada no período de abril e maio de 2015. A coleta de dados se deu por meio da
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific
Electronic Library Online (SCIELO), utilizando as seguintes palavras chave de forma
isolada e/ou conjunta: Hábitos Alimentares, Saúde da Criança e Obesidade Infantil.
Foram encontrados 240 artigos que após passarem por alguns critérios de inclusão
como: elegibilidade, artigos que estão na íntegra, em língua portuguesa e com
publicação nos últimos cinco anos, e de exclusão como: artigos repetidos ou que
não contemplassem a temática, totalizou-se assim 59 referências nas quais apenas
12 se adequam ao tema abordado. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS:
Sabe-se que os hábitos nutricionais dos gestores da família e a educação alimentar
que a criança recebe no âmbito escolar influenciam diretamente na sua qualidade de
vida, de modo que esta precisa de orientação para que não ocorra um desequilíbrio
entre a necessidade que tem de comer e a simples ingestão de alimento, podendo
causar obesidade. Existem programas escolares de intervenção que focam no bom
estado nutricional infantil e que desenvolvem práticas que ajudam a regular a rotina
de crianças com distúrbios metabólicos por meio de materiais educativos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sob essa ótica é compreendido por meio de
observação que a remodelação da atitude quanto às escolhas alimentares
saudáveis dos que convivem no mesmo âmbito que a criança é o meio mais eficaz
para que esta não sofra com problemas de saúde decorrentes da insuficiência de
cuidados e de má orientação.
Palavras-chave: Hábitos Alimentares, Saúde da Criança e Obesidade Infantil.
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Iguatu, CE, Brasil.
COMPREENDENDO O CONTRATO ORGANIZATIVO DAS AÇÕES PUBLICAS DE
SAÚDE (COAP)
Ylkiany Pereira de Souza
Amanda Aldeides da Silva
Dagila Maria Rolim da Silva
Jorgeana Bessa de Andrade
Josyanne Clemente Custódio
Ícaro Tavares Borges
INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado mediante a constituição
federal de 1988, depois de muitas lutas e entraves da população conseguindo
garantir seus direitos constitucionalmente, saúde como direito de todos e dever do
Estado. Após a sua criação novos instrumentos foram inseridos, sendo um deles e
mais recente o Decreto 7.508, onde esta contido o Contrato Organizativo das Ações
Publicas de Saúde o qual despertou interesse para a realização do presente estudo,
sendo um grande instrumento de gestão. Tomando como questão norteadora o que
seria o COAP e sua importância para garantir os princípios e diretrizes estabelecidos
na Constituição federal¿ OBJETIVO: Objetiva-se com esse estudo buscar por meio
da literatura disponível informações a cerca do COAP para melhor compreensão do
mesmo. METODOLOGIA: Estudo de revisão de literatura do tipo exploratóriodescritivo, realizado durante os meses de abril e maio de 2015, Buscando
referencias bibliográficas que estivessem relacionadas com o tema em estudo,
através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) na base de dado Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO) e de busca em sites ministeriais. Delimitando o espaço
amostral por meio de critérios de inclusão e exclusão, sendo critérios de inclusão,
estar publicado em português, disponibilidade de textos completos publicados entre
os anos de 2005 a 2015 e critérios de exclusão os que não se enquadrassem no
objetivo proposto e trabalhos repetidos. Um total de 10 artigos foi encontrado, e
selecionados 5 artigos para compor a pesquisa. ANALISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS: O contrato é dividido em quatro partes e tem como eixo a
regionalização, direcionado em torno das regiões de saúde correlacionando com as
redes de cuidados, tendo prazo de vigência de quatro anos, participação dos três
entes federativos (Município, Estado e União), trabalhando de forma solidaria com
gestão compartilhada do SUS. É em suma a integração dos planos municipais de
saúde por meio de um planejamento regional integrado, e aprimoramento do pacto
pela saúde de 2006, onde o pacto de gestão e o pacto de defesa do SUS foram
incorporados prioritariamente na parte I e II do COAP. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A
partir do exposto percebe-se que o COAP veio como ferramenta imprescindível para
a gestão na saúde, aprimorando o que foi firmado lá no pacto da saúde em 2006 e
trazendo novas perspectivas para o desenvolvimento de um sistema de saúde que
garanta à população a integralidade da assistência.
Palavras-chave: COAP. SUS. Decreto.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
CONHECENDO UM COMPONENTE DA RAPS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)
Crislene de Souza Macêdo
Josiliane Pâmela da Silva
Juliany Moreira Ferreira
Kaelson Rodrigues Silva
Tamires Barbosa Bezerra
Luana Alinny de Oliveira Albuquerque
INTRODUÇÃO: O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou Núcleo de Atenção
Psicossocial é um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de
Saúde (SUS). É um lugar de referência e de tratamento para pessoas que sofrem
com transtornos mentais severos e persistentes, neuroses graves, psicoses e outros,
cuja gravidade justifica sua permanência num dispositivo de cuidados intensivo e
promotor de vida. Os CAPS’s são instituições destinadas a acolher os pacientes com
transtornos mentais, estimular sua reintegração social e familiar, apoiá-los em busca
de suas autonomias, oferecendo-lhes atendimento médico e psicológico. O estudo
objetivou-se discorrer sobre o funcionamento e estrutura física do CAPS-Ad do
município de Iguatu –Ce. RELATO: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato
de experiência de atividadedesenvolvido por acadêmicas do curso de Graduação em
Enfermagem da Universidade Regional do Cariri – Unidade Descentralizada de
Iguatu ,no período de Março de 2015 na cidade de Iguatu - Ce, durante as atividades
práticas da disciplina. Abrangendo como resultados o Centro de Atenção
Psicossocial Álcool e Drogas de Iguatu supre o referencial de atendimento que deve
ser oferecido nestas unidades, atendendo as expectativas quanto aos trabalhos
desenvolvidos pela equipe local, realizando o acompanhamento dos pacientes,
sendo este oferecido mediante as condições atuais, principalmente quanto à
estrutura física, e proporcionando a reinserção social dos usuários. Sendo assim, a
equipe atuante neste local é formada por psiquiatra, enfermeiro, psicólogo,
psicopedagoga, terapeuta ocupacional, técnicos de enfermagem, auxiliar
administrativo, artesãs, auxiliares de serviços gerais, vigia e recepcionista, onde
estes profissionais reúnem-se uma vez por semana, preferencialmente nas quartasfeiras, no período vespertino para o planejamento das ações a serem desenvolvidas,
bem como propor melhores medidas de se trabalhar com o paciente, desenvolvendo
algumas atividades: Atividades físicas, grupo de música e de reflexão; redução de
danos; grupo de oração e educação em saúde, Além desse plano terapêutico,
ocorre quinzenalmente o matriciamento, que consiste em um intercâmbio entre o
CAPS e as equipes da rede de atenção básica. DISCURSÃO: Essa experiência nos
permitiu verificar que esta instituição não conta no momento com uma estrutura
física adequada, mas mesmo num ambiente simples e de pequeno porte, os
profissionais do local tentam organizá-lo de forma que possa ser realizada uma
assistência eficaz. Além disso, os projetos desses serviços, muitas vezes,
ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, que
possam garantir o sucesso de suas ações, preocupando-se com a pessoa, sua
história, sua cultura e sua vida cotidiana.
Palavras-chave: Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Saúde Mental e
Funcionamento/estrutura.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
CONHECIMENTOS ACERCA DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
E USO DE PRESERVATIVOS NO ENSINO MÉDIO
Kássia Cibelle Sena Da Silva
Vitor Viana Da Costa
José Jander Teixeira De Oliveira
INTRODUÇÃO: Atualmente, cada vez mais precocemente, adolescentes iniciam
suas relações sexuais. Tal fato torna-se preocupante, quando se toma conhecimento
do não uso de preservativos, a variedade de parceiros e os dados epidemiológicos
acerca das doenças sexualmente transmissíveis (DST). A adolescência é o período
da vida com maior incidência de DST. Assim, o conhecimento dos adolescentes
sobre métodos contraceptivos e os riscos de relações sexuais desprotegidas deve
ser reforçado, incentivando o exercício da sexualidade de forma segura. Os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), na Educação Física, trazem como tema
transversal a ser trabalhado nas escolas a "sexualidade", garantindo um espaço
para o trato com relação às discussões sobre tal assunto no âmbito escolar.
OBJETIVO: Assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar o conhecimento e a
obtenção do mesmo, relacionado às DST e ao uso do preservativo masculino em
adolescentes de uma escola pública de Fortaleza/CE. MÉTODO: A escola
pesquisada recebe Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID), onde o subprojeto de Educação Física da Universidade Estadual do Ceará
(UECE) atua, facilitando o acesso à pesquisa. Utilizou-se um questionário, o qual
continha 11 questões, a fim de realizar um levantamento prévio dos conhecimentos
dos alunos do Ensino Médio. Os questionários foram respondidos por 40 alunos, do
sexo masculino, do terceiro ano do Ensino Médio. RESULTADO: A média de idade
dos alunos foi de 16,5 anos. Para 90% dos entrevistados, o preservativo é eficaz na
prevenção de doenças e deve ser usado nas várias práticas sexuais (oral, vaginal e
anal); 80% dos alunos foram alertados sobre o uso de preservativos na escola,
sendo os professores os principais informantes; 65% dos alunos informou ter obtido
informações acerca de preservativos e DST pelos pais e 80% dos entrevistados são
incentivados a usar preservativos pelos colegas. Foi possível notar que os alunos
entrevistados possuem um conhecimento prévio com relação ao uso de
preservativos, entendendo sua importância na prevenção de doenças e na utilização
do mesmo nas várias práticas sexuais. Foi visto também que tais alunos foram, em
sua maioria, alertados e informados sobre o uso do preservativo pelos professores e
pelos colegas. CONCLUSÃO: Conclui-se que o conhecimento dos alunos
entrevistados é satisfatório, tendo os alunos mostrado certo domínio sobre o mesmo.
Notou-se que os alunos adquiriram conhecimento tanto dentro como fora da escola,
entretanto, de acordo com os resultados aqui vistos, os professores participaram
mais nesse processo que os próprios pais, mostrando a importância de se abordar
tal tema em sala de aula.
Palavras-chave: Educação Física escolar; Sexualidade; PCNs.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
CONSTRUINDO INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL COMO PROPOSTA
INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS: CONSTRUÇÃO DE MASCÁRAS
Ana Késia Barbosa Moura
Kawanna Samandra Façanha Ribeiro Souza
Nathalia Kelly Costa Lessa
Dorinaldo de Freitas Cintra Junior
Alcylanna Nunes Teixeira
INTRODUÇÃO: O escopo desse trabalho visa apresentar uma oficina de elaboração
de mascaras como estratégia de intervenção psicossocial com adolescentes de uma
escola de ensino médio localizada no município de Icó – Ceará. A experiência desse
relato se refere a atividades desenvolvidas durante o primeiro semestre de 2015 por
um grupo de estudantes de psicologia em uma comunidade que apresenta notória
vulnerabilidade social. A intervenção psicossocial é uma ferramenta multiprofissional
que pode ser utilizada em diferentes contextos, e aqui é sinalizada em torno de uma
problemática em um contexto escolar sobre uma demanda de drogas. RELATO: Foi
desenvolvido um planejamento de atividades que pudessem intervir na temática de
prevenção as drogas. Partimos da ideia de que para lidar com essa problemática
devemos criar ações que a respeito das intervenções sobre a saúde do adolescente
possam oferecer o desenvolvimento de expressão de sentimentos. Assim
executamos uma oficina juntamente com os alunos do 3º ano através da confecção
de máscaras, utilizando os materiais disponíveis em sala de aula, o guia da
confecção da mascará foi solicitar que criassem um retrato dos sentimentos atuais e
que pudessem descrever seus conhecimentos sobre drogas ilícitas. Em um desses
relatos, uma aluna descreve em sua máscara, que pôde ver sua irmã, retratando-a
em um desenho, que permitiu uma projeção sobre a forma de como ela a vê, diante
disto é possível trabalhar questões tanto cognitivas, quanto de personalidade.
Existem aspectos desenvolvidos que influenciam nas características desse desenho,
o que pode ser visto no desenho da aluna são traços de um personagem confuso,
bagunçado trazendo cores fortes e traços intensos, manifestando a figura de uma
jovem aparentemente fora dos padrões da normalidade impostos pela sociedade.
DISCUSSÃO: Diante do material desenvolvido, pudemos explorar questões da
criação e partilha dos sentimentos e saberes dos adolescentes. Ressaltamos a
percepção da necessidade de desenvolver projetos que esclareçam e beneficiem os
estudantes, e a comunidade. Consideramos ainda que oriundo de uma demanda
observada não só pelos estagiários, mas pelos funcionários da própria instituição,
temos visto que a vulnerabilidade e o risco são reflexos de uma comunidade
desamparada pela rede de cuidado, carente de intervenções dos dispositivos,
solícita de cuidados e de novos olhares para se lidar com a temática.
Palavras-chave: Saúde Coletiva. Drogas. Prevenção. Psicologia.
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Iguatu, CE, Brasil.
CONSULTA DE ENFERMAGEM APLICADA AO PACIENTE ACOMETIDO POR
CÂNCER COM METÁSTASE
Nayane Batista de Melo
Bruno Albuquerque Campos
Cíntia do Nascimento Silva
Izadora Leandro Soares
Nuno Damácio de Carvalho Félix
INTRODUÇÃO: A consulta de enfermagem é utilizada para a tomada de decisão
sobre um plano de ação em relação às necessidades apresentadas pelo cliente.
Nesse âmbito a aplicação dessas consultas frente ao paciente acometido por câncer
(CA) torna-se fundamental para o alívio de seu sofrimento e melhora em sua
qualidade de vida. Essa afecção é responsável por mais de 12% de todas as causas
de óbito no mundo. O tumor metástico é definido como a disseminação de células
cancerígenas para outros órgãos e tecidos a partir do local onde se este iniciou-se, e
que ao espalhar-se origina um novo tumor. OBJETIVO: Relatar a implementação da
consulta de enfermagem ao paciente com câncer metástico. METODOLOGIA: Tratase de um estudo de caso realizado no período de outubro a dezembro de 2014, com
uma paciente acometida por câncer metástico. A consulta foi realizada através de
oito visitas domiciliares, onde objetivou-se a elaboração e aplicação de cuidados a
partir da sistematização da assistência de enfermagem (SAE), em um
acompanhamento contínuo com a cliente e sua família. ANÁLISE E DISCUSSÃO
DOS RESULTADOS: Paciente M.R.C.B., 72 anos, sexo feminino, aposentada,
casada, ensino fundamental incompleto, possui moradia própria. Condições de
higiene regulares. Padrão de eliminação satisfatório. Portadora de anemia e
hipertensão arterial. PA: 140X100mmHg. Os diagnósticos de enfermagem
encontrados foram: déficit no autocuidado para alimentação; constipação; insônia;
dor crônica. Os resultados de enfermagem são: autocuidado para alimentação
satisfatório; padrão de eliminação intestinal normal; padrão de sono satisfatório;
ausência ou alívio da dor. As intervenções de enfermagem traçadas a partir dos
diagnósticos, foram: orientar família e paciente quanto à importância de uma
alimentação balanceada; estabelecer horários para as refeições; orientar o consumo
de dois litros de água diariamente; optar por uma alimentação laxativa; não fazer uso
de laxantes; monitorar ruídos intestinais; orientar o paciente para limitar o sono
durante o dia; orientar o cliente a diminuir a ingesta de bebidas com cafeína; orientar
para atividades de relaxamento; administração de analgésicos conforme prescrição
médica; orientar uso de roupas leves e confortáveis, promoção de conforto e
ambiente com temperatura agradável ao paciente. Na avaliação de enfermagem,
pode-se observar que o paciente atingiu os resultados esperados, dispondo dessa
forma de uma melhor qualidade de vida. CONCLUSÃO: Após a identificação dos
diagnósticos de enfermagem e aplicação das intervenções, notou-se uma evolução
considerável no quadro clínico do cliente. Percebendo-se assim que a aplicação da
SAE na consulta de enfermagem é de suma importância para obtenção de um bom
prognóstico, bem como, para a conscientização dos pacientes sobre a importância
da adesão ao tratamento.
Palavras-chave: Câncer, Metástase, Consulta de enfermagem, Cuidados de
enfermagem.
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Iguatu, CE, Brasil.
CRIAÇÃO MUSICAL COMO EXPRESSÃO DE SI: TRABALHANDO PREVENÇÃO
AS DROGAS
Nathalia Kelly Costa Lessa
Kawanna Samandra Façanha Ribeiro Souza
Ana Kesia Barbosa Moura
Acylanna Nunes Teixeira
Dorinaldo de Freitas Cintra Junior
INTRODUÇÃO: Nesse trabalho apresentamos um relato de experiência sobre ações
de prevenção e promoção à saúde realizadas em uma escola da rede pública de
Ensino Médio na cidade de Icó-CE, situada em um bairro periférico com indicadores
expressivos de vulnerabilidades sociais, as quais tomamos por foco a violência, a
fragilização das relações interpessoais e o uso e comercialização de drogas ilícitas.
A experiência perpassa pela vivencia de um grupo de estagiárias em Psicologia que
acontecera entre os meses de janeiro à maio de 2015. O recorte aqui sustentando,
visa apresentar ações de cuidado embasadas na integralidade, que produziram uma
escuta a uma produção de sentido como expressão de si, onde em forma de musica
um aluno aborda sobre suas experiências no envolvimento com vida do crime e nas
drogas, contexto esse que instigou o grupo de estagiarias a trabalhar com esta
temática. Esse contexto culminou na realização de uma Feira de Artes e Criação
Jovem, que tomou por objetivo a realização de uma campanha Prevenção as
Drogas com ações multiprofissionais envolvendo amplamente a saúde, a assistência
social, a educação e a cultura. RELATO: Ao entrar em uma sala de aula vemos um
aluno de comportamento expressivo, avido em seus questionamentos, com voz
forte, corpo e linguajar marcante, atento a nossa entrada no seu ambiente escolar,
este aluno comunicou, mesmo quando calado, que algo em seu entorno precisava
ser cuidado. Nessa interação, logo começamos a investigar que demandas
poderíamos descobrir, e a partir da construção de um primeiro vínculo com o aluno,
doravante apresentado como André, identificamos um contexto onde circunstancias
de vulnerabilidade e outras fatores de risco permeavam sua história. Iniciamos as
intervenções e logo percebemos em André a necessidade de externar os
sentimentos que o habitavam, e surpreendidos fomos com a forma de expressão
utilizada para enfrentar as circunstâncias de sua vida. Foi através da música que nos
aproximamos do aluno, e a partir das realidades desse aluno fundamentamos nosso
trabalho. Trabalhamos na construção de uma atividade em rede para uma
campanha de prevenção as drogas onde o aluno apresentaria, através das
expressões artísticas, o material para nossas intervenções. André apresentou uma
musica de sua própria autoria em um evento de fechamento da campanha.
DISCUSSÃO: A partir da realização destas intervenções percebemos a importância
da capacitação dos educadores para trabalhar com as demandas sociais e de
saúde, entendendo que o sujeito deve receber uma atenção que possibilite que os
limites da integralidade não sejam interrompidos pelas paredes dos dispositivos
sociais, o matriciamento, o trabalho multiprofissional e as ações pontuais dessa
experiência possibilitaram um acolhimento, escuta e cuidado a essas demandas.
Admitimos que mesmo com a conclusão da primeira etapa das ações sabemos que
alguns aspectos não foram contemplados e que apenas o inicio de trabalho surge.
Palavras-chave: Drogas. Música. Jovem. Saúde Mental.
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Iguatu, CE, Brasil.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PACIENTES COM NEUROPATIA DIABÉTICA
Deiviane Lucio Fernandes
Anna Polianna Batista Ferreira Marques
Antônia Rafaela Araújo da Silva
Rosangela Moraes Gonçalves
Tamires Barbosa Bezerra
Ursula Hérica dos Santos Moura
INTRODUÇÃO: O termo pé diabético pode ser compreendido como uma infecção,
ulceração ou até mesmo a destruição dos tecidos profundos, sendo o mesmo
responsável pelo grande número de internações, bem como, o grande impacto
socioeconômico dos portadores de Diabetes Mellitos, em que exige cuidados
específicos. A assistência deve ser multidisciplinar, com ênfase para a atuação da
equipe de enfermagem que atua promovendo o cuidado à essa clientela, assistência
esta que envolve ações educativas quanto ao autocuidado com o corpo e pés, pois a
maioria dos pacientes só entendem a relevância da prevenção após o aparecimento
das primeiras lesões neuropáticas. OBJETIVO: Conhecer o papel do enfermeiro na
assistência aos pacientes portadores de pé diabético. MÉTODOLOGIA: Trata-se de
uma revisão de literatura narrativa, de cunho descritivo, realizada na Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), no período de abril a maio de 2015. A busca foi realizada a
partir dos descritores: “Cuidados de Enfermagem and Paciente and Neuropatia”,
Destes, localizou-se artigos indexados nas bases de dados LILACS E BDENF, com
um quantitativo inicial de213publicações. Para a seleção, foram considerados os
seguintes critérios de inclusão: disponível eletronicamente na íntegra, gratuitamente
em língua portuguesa, abordar temas relacionados acerca dos cuidados de
enfermagem aos pacientes com pé diabético e publicados nos últimos cinco anos.
Os critérios de exclusão foram: artigos repetidos, não relacionados com o tema, que
não estivessem em texto completo e de acesso restrito. Consolidou-se 16
referências 7da BDENF e 9da LILACS que contemplaram a temática.
RESULTADOS: Os resultados revelaram que o profissional de enfermagem mostrase alicerçado no cuidado aos pacientes portadores de pé diabético, tendo como
responsabilidade o desenvolvimento de práticas educativas com o intuito de prestar
uma assistência de maneira mais abrangente contemplando o paciente além de seu
prognóstico não favorável, respeitando suas características socioeconômicas,
crenças e conhecimentos, desenvolvendo cuidado humanizado e acolhedor.
Constatou-se ainda que os atuantes da ciência do cuidar, devem se atualizar e
capacitar acerca da diversidade terapêutica, para que possua uma adesão
satisfatória da clientela. Diante desse contexto, o papel do enfermeiro
é
acompanhar os pacientes considerados de susceptíveis ao desenvolvimento do pé
diabético, bem como, orientar quanto ao autocuidado, reforçando também a
importância do bom controle glicêmico visando assim prevenção de possíveis
complicações. CONCLUSÃO: Nota-se o quão é relevante a assistência de
enfermagem nesse contexto, que deve ser exercida com dedicação, conhecimento e
paciência, visando prevenir o agravo, assim como, minimizar o sofrimento do
paciente através do devido esclarecimento sobre sua patologia e acompanhá-lo no
decorrer do seu tratamento e reabilitação.
Palavras- chave: Cuidados de enfermagem, Paciente, Neuropatia.
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Iguatu, CE, Brasil.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS AO PACIENTE RETIDO AO LEITO:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Kaelson Rodrigues Silva
Anna Polianna Batista Ferreira Marques
Luana Alinny de Oliveira Albuquerque
INTRODUÇÃO: O cuidar de pacientes acamados envolve uma atenção especial
devido ao estado de saúde dessas pessoas, pois esses muitas vezes se encontram
debilitados precisando de ajuda, paciência, apoio, carinho e compreensão, assim é
necessário que haja uma atenção com a higiene e alimentação para que não
ocorram problemas futuros como infecções ou outras patologias. O profissional de
enfermagem deve oferecer aos pacientes uma assistência humanizada valorizando
o ser humano e suas necessidades, envolvendo todos no seu trabalho assim como o
paciente e a sua família. Portanto objetivou-se discorrer a experiência vivenciada a
cerca da assistência e dos cuidados prestados aos pacientes retidos ao leito.
RELATO: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência,
desenvolvido no período de fevereiro de 2015, por acadêmicos, do curso de
Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri – URCA/Unidade
Descentralizada de Iguatu - UDI, junto aos pacientes internos e acamados do setor
de Clínica Médica do Hospital Municipal José Maria Philomeno Gomes, localizado
no município de Pacajus-Ce. Os profissionais de enfermagem ofertavam diariamente
orientação ao próprio paciente a cerca do seu estado de saúde e das condutas
necessárias para a manutenção da qualidade de vida mesmo estes estando retidos
ao leito. As intervenções foram ser realizadas ao próprio paciente e a família,
baseando-se em ações educativas no momento da assistência, visando o
autocuidado e a continuação do cuidado após alta, no âmbito domiciliar, assim
dentre as orientações repassadas estavam: a mudança de decúbito, a fim de evitar
que o paciente permanecesse em uma única posição; o cuidado com os lençóis de
cama, deixando-os sempre estirados e sem dobras para evitar o aparecimento de
ulceras por pressão, e a manutenção de uma higiene ressaltando a importância da
atenção à mucosa oral do paciente, sempre usando um chumaço de algodão pra
umedecê-la. DISCUSSÃO: A assistência de enfermagem seguiu os princípios da
integralidade do cuidado onde o paciente era tratado de forma completa, onde os
profissionais mantinham-se sempre atentos e disponíveis para atender o binômio
paciente-família em todas as suas necessidades, assim as condutas de enfermagem
proporcionaram benefícios para a humanização e qualidade dos serviços prestados
bem como a criação de um ambiente favorável para a melhora da situação dos
pacientes acamados.
Palavras-chave: Enfermagem, cuidado, humanização.
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Iguatu, CE, Brasil.
DEPRESSÃO PÓS-PARTO: ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA DESENCADEADA
NA RELAÇÃO CONJUGAL
Adriana Vieira Nobre
Amanda Kelly de Queiroz Pires
Arakele Roberto de Lima
Eudênia Soares Vidal
Ray Martins de Souza
Rosely Leyliane dos Santos
INTRODUÇÃO: A Depressão é uma patologia psíquica que acarreta vários
distúrbios emocionais e físicos no indivíduo. Existem vários tipos de depressão,
destacando-se a depressão pós- parto já que a doença atinge a puérpera em todos
os âmbitos, repercutindo também de maneira intensa no parceiro. OBJETIVO:
Compreender a depressão pós-parto e sua influência nas relações dos cônjuges.
METODOLOGIA: A pesquisa abordada consiste em uma revisão bibliográfica do tipo
descritiva exploratória que foi realizada com base em pesquisas disponíveis através
da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) pelas bases de dados da Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de dados de
enfermagem (BDENF), onde utilizou-se como descritores: “Depressão”; “Depressão
puerperal” e “Saúde mental”. Ao realizar esta busca surgiram 60 artigos, que após o
uso dos critérios de inclusão, como: estarem publicados nos últimos 5 anos,
disponíveis em idioma português e artigos que se encontravam em texto completo.
Excluíram-se os artigos repetidos ou que não atendiam aos critérios desejados,
totalizando assim 8 artigos contemplando a temática. O desenvolvimento da
pesquisa ocorreu no mês de maio de 2015. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
DADOS/RESULTADOS: são várias as causas que podem levar a depressão pósparto, e consequentemente as mesmas podem ser responsáveis pelo desequilíbrio
da vida conjugal, sendo algumas delas a insatisfação da mulher com o próprio corpo
durante e após o período gravídico, ocorrendo assim a inibição da libido; o momento
e a via de parto; condições econômicas desfavoráveis; sobrecarga das
responsabilidades em relação ao cuidado do recém-nascido; preocupação com
tarefas domésticas e emprego e ausência do parceiro na interação familiar. Percebese que a depressão pós-parto influencia significativamente a relação conjugal,
representado a necessidade de atenção para minimizar este problema.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os problemas desencadeados pela depressão pósparto podem afetar não só a saúde mental e física da mãe, como também a do pai,
tornando-se necessário que ambos dialoguem, estabeleçam uma divisão das
tarefas, recebam apoio psicológico, familiar e social. Realizando-se essas condutas,
parece que isto poderá melhorar as relações conjugais, diminuindo os índices de
depressão pós-parto além de favorecer as relações familiares.
Palavras-chave: Depressão. Depressão puerperal. Saúde mental.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
DESAFIOS PARA EFETIVAÇÃO DE AÇÕES DE SAÚDE MENTAL NA ESF
Antonia Marla Lima Gomes
Jessyca Moreira Maciel
Francisca Rayane Feitoza Ledo
Ewerton Pereira Lima
Milana Correia Cunha
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: Por décadas, o atendimento ao doente mental no Brasil esteve
ligado ao modelo centrado no hospital, mantendo o doente afastado do seu âmbito
familiar e social. Com a modificação de modelo asilar para um modelo centrado no
cuidar em liberdade a Estratégia de Saúde da Família (ESF) é considerada um
grande instrumento uma vez que sua assistência está voltada para o doente mental
e a família, entendida e percebida a partir do seu ambiente físico e social,
possibilitando uma compreensão ampliada do processo saúde/doença e das
necessidades específicas e intervenções básicas em Saúde Mental. OBJETIVO:
Analisar os principais desafios para efetivação de ações de saúde mental na ESF.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, exploratória descritiva
baseada em artigos veiculados na base de dados da Scientific Eletronic Library
Online (Scielo) do Ministério da Saúde e da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).
Foram encontrados 32 artigos, destes apenas 11 responderam ao objetivo do
estudo. A seleção dos artigos foi feita através da leitura prévia dos seus títulos e
resumos, sendo critérios de inclusão: artigos condizentes com a temática,
disponíveis gratuitamente na web, escritos em língua portuguesa e publicados entre
os anos de 2010 a 2014. Foram utilizados os descritores Saúde Mental e Atenção
Primária à Saúde e Integralidade em Saúde. RESULTADOS: Os principais desafios
para articulação e implementação de ações de saúde mental na ESF estão
associados ao baixo nível de informação das equipes da ESF relativos à saúde
mental, a maioria das equipes não está capacitada para atender a esse público,
deixando a cargo dos psiquiatras e psicólogos na atenção prestada nos Centros de
Atenção Psicossocial (CAPS). Não podendo excluir também infraestrutura física
precária, grande número de famílias, distância de algumas Unidades de Saúde da
Família em relação aos serviços de apoio e sobrecarga de trabalho que trabalham
diretamente com a comunidade. CONCLUSÃO: Neste sentido, a capacitação das
Equipes de Saúde da Família para o desenvolvimento de ações voltadas à saúde
mental, constitui o ponto de partida para a assistência de qualidade ao doente
mental na atenção básica. Sendo também essencial a construção de apoio dos
gestores municipais, construindo uma atenção estruturada e baseada nas relações
de acolhimento, vínculo, integralidade e autonomia na busca por uma atenção
primária à saúde mental de qualidade.
Palavras-chave: Saúde Mental e Atenção Primária à Saúde e Integralidade em
Saúde.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
DIABETES MELLITUS: IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
NAS MUDANÇAS BIOPSICOSSOCIAIS QUE ACOMETEM PORTADORES DA
SÍNDROME
Adriana Vieira Nobre
Amanda Kelly de Queiroz Pires
Arakele Roberto de Lima
Eudênia Soares Vidal
Stefane Vieira Nobre
Raimundo Tavares de Luna Neto
INTRODUÇÃO: A diabetes mellitus é uma síndrome de base genética e hereditária
que acomete um grande número de pessoas no mundo, sejam elas crianças, jovens,
adultos e idosos. De acordo com pesquisas a tendência é ocorrer uma elevação do
número que já é exorbitante, pois as pessoas não seguem as condutas necessárias
para evitar a mesma. OBJETIVO: Analisar a importância do acompanhamento da
enfermagem nas mudanças biopsicossociais que acometem os portadores da
síndrome. METODOLOGIA: A pesquisa abordada consiste em uma revisão
bibliográfica do tipo descritiva exploratória que foi realizada com base em pesquisas
através da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS)
e Base de dados de enfermagem (BDENF), onde utilizou-se como descritores:
“Diabetes mellitus”; “Enfermagem” e “Qualidade de vida”. Ao realizar esta busca
surgiram 57 artigos, que após o uso dos critérios de inclusão, como: estarem
publicados nos últimos 5 anos, disponíveis em idioma português e artigos que
encontravam-se em texto completo . Excluíram-se os artigos repetidos ou que não
atendiam aos critérios desejados, totalizando assim 17 artigos contemplando a
temática. O desenvolvimento da pesquisa ocorreu no mês de maio e junho de 2015,
onde as referências foram obtidas no período de 2010 a 2013. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS DADOS/RESULTADOS: a síndrome
acarreta mudanças
biológicas, psicológicas e sociais na vida do portador, juntas podem levar a um
significativo agravo da síndrome. As mudanças biológicas são atribuídas às
alterações que ocorre no funcionamento do corpo devido à carência de insulina, seja
ela parcial ou total, dando início a uma cascata que pode levar a um processo de
cicatrização tardia, inflamações, infecções e até mesmo necrose. A área psíquica do
portador também pode ser afetada, provocando distúrbios emocionais que vão afetar
de maneira intensa na convivência do mesmo com as outras pessoas e com si
próprio, também dificultando a aceitação e consequentemente o tratamento da
diabetes mellitus. A síndrome também pode afetar as relações sociais do portador, o
mesmo acaba isolando-se devido não estar adaptado a todas as restrições que deve
fazer no tratamento, principalmente na alimentação, que pode torna-se algo muito
difícil na presença de outros alimentos que faziam parte da sua antiga rotina.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A participação ativa da enfermagem no tratamento do
portador da síndrome pode ser de grande relevância nas suas orientações, que
devem ser prestadas de forma holística, visando à aplicação de insulina diariamente
e de forma correta; mudanças nutricionais; práticas físicas; suporte psicológico;
realização de pesquisas, estudos e práticas que visem a melhor forma de tratar à
diabetes mellitus e para uma melhor aceitação do paciente em relação ao
tratamento e a síndrome em si.
Palavras-chave: Diabetes mellitus. Enfermagem. Qualidade de vida.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM APLICADOS AO
PACIENTE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL
Cíntia do Nascimento Silva
Izadora Leandro Sares
Bruno Albuquerque Campos
Nayane Batista de Melo
Nuno Damácio de Carvalho Félix
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica, de origem
multifatorial, de evolução lenta e assintomática, caracterizada pelo aumento da
pressão exercida pelo sangue na parede das artérias. Nesse âmbito, a
sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é de suma importância para o
controle da patogenia em questão, visto que, esta presta cuidados ao cliente de
forma direta e holística. O enfermeiro deve desenvolver intervenções seguras e
eficazes com base em evidências científicas. Assim, essas práticas de cuidado
melhoram a qualidade da assistência de enfermagem, bem como contribuem para
reconhecer a importância de suas ações em qualquer nível de complexidade, visto
que é um profissional com competências específicas para direcionar o cuidado ao
indivíduo com hipertensão arterial. OBJETIVO: Identificar na literatura os
diagnósticos e intervenções de enfermagem direcionadas aos pacientes com
hipertensão arterial. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura
realizada na BVS, utilizando-se os descritores: Cuidados de enfermagem and
hipertensão. Foram encontrados 541 artigos, e destes escolhidos quatro para a
produção do presente estudo, sendo os critérios de inclusão: disponibilidade do texto
completo, língua portuguesa e o critério de exclusão foi a falta de elo entre os dois
descritores supracitados. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Os
principais diagnósticos encontrados na literatura foram: insônia; intolerância a
atividade; déficit de conhecimento; alto controle ineficaz da saúde; oxigenação
alterada e as principais intervenções de enfermagem encontradas foram: orientar o
paciente para limitar o sono durante o dia; orientar o cliente a diminuir a ingesta de
bebidas com cafeína; orientar para atividades de relaxamento e autocuidado;
realizar educação em saúde com o paciente e família; orientar à família e paciente
sobre os cuidados relacionados à doença; observar e investigar alterações no
padrão respiratório; explicar as condutas para aliviar ou reduzir problemas
respiratórios. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir desse estudo, foi possível
observar que o enfermeiro desempenha papel ativo tanto na prevenção como no
tratamento dos pacientes acometidos por HA, por desenvolver acima de tudo um
cuidado holístico e humanizado, proporcionando assim adesão satisfatória dos
clientes. Portanto, verifica-se o quão importante é a aplicação da SAE frente às
necessidades de cuidados peculiares para pacientes com hipertensão.
Palavras-chave: Hipertensão Arterial, Diagnósticos de enfermagem, Intervenções
de Enfermagem.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS ENFERMEIROS NO
DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PROMOTORAS DE SAÚDE PARA
ADOLESCENTES
Maysa Barbosa de Oliveira
Samyra Paula Lustoza Xavier
Ana Paula Agostinho Alencar
Antonia Alizandra Gomes dos Santos
INTRODUÇÃO: A busca pelo reconhecimento social, a construção de sua
personalidade e o amadurecimento sexual, torna a fase da adolescência,
geralmente, mais vulnerável a alguns problemas que envolvem a saúde, como
gravidez, doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), abuso de álcool e drogas,
dentre outros. Essa susceptibilidade demanda uma atenção mais específica e
cuidados contínuos por parte da equipe de saúde, em especial do enfermeiro, que
tem como função o cuidar e baseia suas ações na promoção, prevenção, proteção e
na reabilitação da saúde. OBJETIVO: Identificar as principais dificuldades
enfrentadas pelos enfermeiros para o desenvolvimento de ações de promoção da
saúde voltadas ao adolescente. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa qualitativa de
caráter descritivo exploratório, realizada entre os meses de agosto a junho de 2014.
O estudo foi realizado com 15 enfermeiros atuantes nas equipes da Estratégia de
Saúde da Família (ESF) da zona urbana do município de Crato – CE. Como
instrumento para coleta de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada e os
dados foram analisados com base na análise temática de Minayo. O estudo atendeu
as exigências éticas e científicas do CNS pela resolução 466/12, foi submetido ao
Comitê de ética e pesquisa e aguarda parecer. RESULTADOS E DISCUSSÕES: As
principais dificuldades relatadas pelos enfermeiros foram a não adesão do
adolescente as ações desenvolvidas no serviço de saúde; a estrutura física da
unidade de saúde impossibilita a realização de um acolhimento adequado a essa
clientela; escassez de recursos materiais; em alguns casos, a falta de afinidade do
próprio profissional em trabalhar com esse público e a falta de apoio dos integrantes
da equipe de saúde. Existem muitos obstáculos a serem enfrentadas pelo
enfermeiro para o desenvolvimento de ações voltadas a população adolescente e tal
situação abre espaço para uma discussão a cerca da organização do serviço, apoio
da equipe e capacitação dos profissionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ciente das
principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros no desenvolvimento de ações
promotoras da saúde é necessário que haja uma reestruturação do serviço de saúde
em consonância com o apoio/investimento dos gestores municipais para que os
adolescentes sejam assistidos de forma integral e eficaz.
Palavras-chave: Adolescente; Enfermagem; Promoção da Saúde.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
DIFICULDADES VIVENCIADAS POR CRIANÇAS HEMOFÍLICAS
Diógenes Bezerra Leite
Antonia Mayra Moreira de Almeida
Maylla de Oliveira Lima
Natalia Bastos Tavares
INTRODUÇÃO: A hemofilia é um problema de coagulação sanguínea causada pela
deficiência de fatores de coagulação, onde o coágulo sanguíneo não se forma, e
assim não estanca um sangramento. Embora seja uma doença que acarreta
diversas dificuldades para o público infantil, crianças acometidas por essa patologia
destacam-se por ser parte de um grupo bastante peculiar, devido ao nível de
entendimento ainda imaturo, e deparando-se com um mundo cheio de restrições e
medos. OBJETIVO: Conhecer as dificuldades que crianças hemofílicas vivenciam
em seu cotidiano. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, no
qual foi realizado um levantamento bibliográfico, em novembro de 2014, na base de
dados eletrônicos BVS e SCIELO. Os descritores utilizados na busca foram:
Enfermagem, Hemofilia e Dificuldades. Foram encontrados 45 artigos. Os critérios
de inclusão foram: artigos publicados entre 2009 e 2014, disponíveis na íntegra, em
português ou inglês, online e gratuitos. Assim selecionou-se 15 artigos, sendo essa
a amostra do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A primeira dificuldade
encontrada relaciona-se com a fragilidade que a patologia causa, impossibilitando a
criança de realizar diversas atividades físicas, até mesmo o ato de brincar lhe é
restrito, com repercussões psicológicas, onde acredita ser incapaz de desempenhar
determinadas funções. Outra problemática evidenciada foi à frustração por não
receber a atenção desejada de integrantes de seu ciclo de convivência. Assim,
sentem-se inferiorizados por serem hemofílicos. CONCLUSÃO: O bom convívio com
a doença está diretamente ligado às relações familiares satisfatórias, juntamente
com atenção multiprofissional capacitada para atender a todas as necessidades do
paciente, na intenção de proporcioná-lo uma boa qualidade de vida.
Palavras-chave: Enfermagem, Hemofilia, Dificuldades.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
DIREITOS SOCIAIS DA GESTANTE E DO RECÉM-NASCIDO: UM RELATO DE
EXPERIENCIA
Ítala Alencar Braga Victor
Rayanne de Sousa Barbosa
Rosina Manoela Monteiro Costa
Katiane Josué de Castro Magalhães
José Evaldo Gomes Junior
Luana Fernanda Ferreira Simplício
INTRODUÇÃO: Toda gestante tem direitos que devem ser cumpridos e respeitados
por toda a sociedade para que possa assegurar a sua saúde física e emocional,
assim como a do bebê. Na saúde da mulher, as gestantes possuem leis que as
amparam, durante o pré-natal e no parto, sendo compostos por direitos sociais como
as filas preferenciais, direitos trabalhistas como a licença maternidade e os direitos
da saúde que disponibiliza todos os recursos necessários para estabelecer um
atendimento eficaz. Para que estas condições existam é preciso que o Estado atue
implementando leis, a partir dos critérios da justiça distributiva, com a finalidade de
diminuir as desigualdades sociais. OBJETIVO: Promover educação em saúde
referente aos direitos sociais da gestante e do recém-nascido. METODOLOGIA:
Trata-se de um relato de experiência, realizado pelos acadêmicos de Enfermagem e
integrantes do Projeto de Extensão Cuidados Maternos e ao Recém-Nascido em
uma Unidade Básica de Saúde do Município de Icó-Ce, em maio de 2015, onde
participaram do encontro 15 gestantes. MÉTODO: O estudo atendeu à Resolução n°
196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, em
bases de dados PubMed, LILACS, e Scielo-Brasil, no mês de maio de 2015,
utilizando as palavras-chave: Direitos, Gestantes e Educação em Saúde. Os critérios
de inclusão estabelecidos para a seleção dos artigos foram: publicações dos últimos
5 anos, em português e disponível em texto completo. Observando-se tais critérios,
9 referências foram selecionadas e analisadas. Foram realizados 4 etapas onde
consistiram em: Apresentação, palestra, dinâmica e oficina de artesanato. ANÁLISE
E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: As atividades grupais realizadas com as
gestantes consistiram no seguinte: na 1ª etapa realizou-se uma breve apresentação
do grupo, profissionais da unidade, acadêmicos e profissional convidada. Na 2ª
etapa foi realizada uma palestra sobre os direitos sociais da gestante por uma
Assistente Social, abordando os seguintes temas: Pré-natal, proteção à
maternidade, direito no trabalho e nos serviços de saúde, informando de forma
direta, participativa e dinâmica o publico alvo, com um momento de perguntas e
respostas ao final. Na 3º etapa, realizamos perguntas sobre os direitos das mesmas,
tendo que escrever cada direito em seus abdomens, de maneira em que cada
gestante participou, brincou e compreendeu cada ponto da palestra.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao final desta experiência percebeu-se que as ações
de educação em saúde auxiliam as gestantes no esclarecimento de dúvidas que
muitas vezes as deixam preocupadas e ansiosas durante este período no que se
referem aos seus direitos. Com isso, observamos o quanto esse projeto atua de
forma positiva, auxiliando as mães a conhecerem os seus direitos, propiciando as
mesmas uma melhor qualidade de vida.
Palavras-chave: Direitos. Gestantes. Educação em Saúde
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Maylla Muryelle Batista e Silva
Adriana Marcelino Barbosa
Antonia Marla Lima Gomes
Carlos Welmer Bezerra Holanda
Ewerton Pereira Lima
Nicácia Sousa Oliveira
INTRODUÇÃO: A escola é um espaço propício para construção e consolidação de
práticas alimentares saudáveis, então Nesse sentido, os profissionais, por meio de
ações de educação em saúde tem o suporte para intervir positivamente nesse meio.
Trata-se de um estudo descritivo e um relato de experiência dos acadêmicos de
Enfermagem da Universidade Regional do Cariri, realizado na Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais (APAE), no mês de Dezembro de 2014, e que teve como
objetivo desenvolver nos alunos a importância da boa alimentação para uma vida
saudável. RELATO: Na roda de conversa foi discutido sobre as principais frutas de
fácil acesso, e sua contribuição para o bom funcionamento do organismo humano.
Na segunda roda de conversa foi relatado sobre os alimentos que geralmente são
consumidos, mas que destrói a saúde. Foi percebida uma plausível participação dos
alunos nas rodas de conversa, sobre as frutas que os agradavam, e as que eles
recusavam. A maioria conseguia transmitir suas ideias e mostrava-se entender
através de gestos ou imagens, quando ainda não se fazia presente à comunicação
oral. Para a fixação dos conhecimentos, realizamos um jogo educativo, consistia em
ter várias placas com desenhos de alimentos, um isopor dividido em 2 partes,
saudável e não saudável. Cada aluno recebia uma placa para classifica-la como
saudável ou não saudável e os demais falavam se o aluno acertou ou não. Foi
percebido que os alunos demonstravam e expressavam seus desejos e interesse
pela atividade proposta. Para finalizarmos a ação, entregamos uma maça a cada
aluno como forma de incentivo a consumirem aquele tipo de alimento que é de fácil
acesso a população. Essa sequência acima foi discorrida nos dois dias, pois eram
públicos diferentes. DISCURSÃO: Foi perceptível a importância de se trabalhar
educação em saúde na educação inclusiva, pois infelizmente segundo relatos na
coordenadora da instituição, ainda é um pouco esquecida pela sociedade. Então, há
a necessidade de incentivar a realização de programas de educação nutricional nas
escolas, uma vez que foram identificados neste trabalho, resultados positivos para
aceitação de uma alimentação saudável, pois se verificou que a maior parte dos
alunos necessitava rever os hábitos alimentares, mas que a partir do momento que
começamos o jogo criativo eles se mostraram motivados ao visualizarem os
alimentos saudáveis. O uso de informações orais e expositivas, através de imagens
e jogos educativos, foi primordial para alcançar o objetivo das visitas, que era
repassar informações sobre alimentação saudável para os alunos portadores de
deficiência de forma lúdica. Sabemos que nossas visitas não modificou o quadro
alimentar por completo dos alunos presentes, porém foi visto que temas voltados
para a promoção a saúde deve ser inseridos no dia a dia da instituição, exercendo
dessa forma papel determinante no processo de implantação de hábitos alimentares
saudáveis.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM GESTANTES ADOLESCENTES: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Antônio Sérgio Alexandre Brasil
Maria Clara Torres e Souza
Sharlyanny Rodrigues de Oliveira
Ricardo Rosal dos santos
Erica de Araujo Facundo
Ícaro Tavares Borges
INTRODUÇÃO: A adolescência é caracterizada como a fase de transição entre a
infância e a idade adulta, entre os 10 e 19 anos de idade. Do ponto de vista social, é
nesse momento que o indivíduo perde direitos e privilégios de criança e assume
compromissos e responsabilidades da maioridade civil. Nessa etapa da vida
ocorrem modificações clínicas e psicossociais, com o surgimento de novos desejos,
dúvidas e curiosidades, que se intensifica com a descoberta do próprio corpo e do
prazer sexual, resultando em potenciais riscos para uma gravidez não planejada. A
gravidez na adolescência pode ser considerada como um entrave social e um grave
problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, devido às complicações
que dela derivam. Entre as descritos na literatura encontram-se: evasão escolar,
reprovação familiar, incentivo ao aborto pela família e companheiro, abandono do
parceiro, discriminação social e gravidez de risco esta, muitas vezes, associada a
um pré-natal inadequado. OBJETIVO: Neste contexto, o estudo objetivou relatar a
experiência de uma atividade de promoção de saúde, e prevenção de agravos e
doenças a gestante assim como os cuidados a criança. METODOLOGIA: Optou-se
por uma metodologia descritiva do tipo relato de experiência, desenvolvido por
alunos do curso cuidador infantil promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial – SENAC do município de Iguatu. As atividades foram desenvolvidas na
Escola Marista Champagnat de Iguatu – CE no período de dezembro de 2014, em
que o público alvo foi adolescentes grávidas com idade entre 13 a 18 anos, sendo
15 no total. No primeiro momento foi realizado o acolhimento das adolescentes com
uma dinâmica de apresentação; o segundo momento consistiu na palestra a respeito
dos cuidados a gestante e a criança; terceiro momento foi realizado uma aula pratica
a respeito da técnica correta de como amamentar e dar banho na criança; e por fim
no quarto momento foi ofertado um lanche para as adolescentes. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: As atividades nos proporcionaram uma visão
critica a respeito da consequência da gravidez não planejada na adolescência.
Muitas das adolescentes evadiram das escolas e poucas delas apresentaram
conhecimento a respeito dos temas abordados. No entanto evidenciou-se muita
concentração e participação nas atividades desenvolvidas. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Conclui-se com este relato a necessidade de se trabalhar com a educação
em saúde com adolescentes grávidas, visto que, trata-se de uma população imatura
tanto física quanto psicologicamente que necessita de um apoio familiar e
profissional para dar suporte durante e após a gravidez visando à manutenção da
saúde, prevenção de doenças e agravos, tanto para a adolescente quanto para a
criança.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA: DIFICULDADES VIVENCIADAS
PELO ENFERMEIRO
Carlos Welmer Bezerra Holanda
Adriana Marcelino Barbosa
Maylla Muryelle Batista E Silva
Antonia Marla Lima Gomes
Jessyca Moreira Maciel
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: Com a criação da Estratégia de Saúde da Família, os profissionais
de saúde atuam de modo a abranger não só o indivíduo e suas queixas, mas a
promoção à saúde da comunidade. Dentre as ações desenvolvidas pelas equipes da
atenção básica, a educação em saúde ganha imenso destaque. As medidas
educativas fazem parte da rotina de trabalho de enfermeiros, visto que estes
vivenciam diretamente os riscos que a comunidade está exposta, permitindo a
orientação da população de maneira a garantir a promoção, a proteção e a
recuperação da saúde. Contudo, há diversos obstáculos, relacionados a múltiplos
fatores, que dificultam a realização dessa prática de maneira correta e eficiente.
OBJETIVO: Expor as principais dificuldades enfrentadas por enfermeiros frente à
realização de ações educativas na atenção básica. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de revisão bibliográfica de caráter qualitativo, onde foram realizadas
pesquisas durante o mês de maio de 2015, nas bases de dados da Scientific
Eletronic Library Online (SCIELO), utilizando como descritores: Educação em Saúde,
Saúde da Família e Enfermagem em Saúde Pública. Foram encontrados três artigos
sendo que todos foram utilizados com base nos critérios de inclusão das referências
que foram a aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas
nos últimos 10 anos. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Ao
desenvolver educação em saúde os enfermeiros da atenção básica se deparam com
complicações, dentre as quais a principal é a resistência à aceitação do novo
modelo assistencial. A população ainda possui dificuldades em compreender a
abordagem preventiva em saúde, visto que a comunidade ainda prioriza o uso de
fármacos e a abordagem médica em múltiplas intervenções. Ainda sobre a aceitação
e adesão às atividades educativas, ressalta-se a dificuldade de adesão dos usuários
referente às orientações. A baixa escolaridade dificulta à compreensão dos
pacientes aos aconselhamentos e, quando associado à idade avançada e o
conhecimento popular, a intervenção se torna ainda mais comprometida. Outro fator
apontado foi à sobrecarga de trabalho, visto que a grande demanda populacional, a
falta de profissionais e o trabalho burocrático exigem muito do enfermeiro e, quando
associados, sobrecarrega a assistência à saúde. Outro ponto relevante é a
insuficiência de recursos materiais necessários para o cuidado, pois, a falta de
insumos restringe e compromete as ações dos profissionais de enfermagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os empecilhos para a realização da educação em
saúde abrangem fatores sociais, culturais e processos de trabalho. É necessária
uma intervenção multiprofissional e entre gestores para garantir à resolução de
fatores como a organização do cuidado, metodologia abordada, apoio
multiprofissional, sobrecarga de trabalho entre outros, para tornar a assistência mais
eficaz e humanizada.
Palavras-chave: Educação em Saúde. Saúde da Família. Enfermagem em Saúde
Pública.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CONDUTAS DE EMERGÊNCIA À VÍTIMAS DE
OVACE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Tamires Barbosa Bezerra
Anna Polianna Batista Ferreira Marques
Deiviane Lúcio Fernandes
Josiliane Pâmela da Silva
Riani Joyce Neves Nóbrega
INTRODUÇÃO: O ensino acerca de primeiros socorros revela-se de grande
magnitude no tocante à prevenção de danos em urgência e emergência, o que
contribui para preservar a integridade da vida dos indivíduos que por essas práticas
são beneficiados. É nessa perspectiva que o Projeto de Extensão “Jovens
Socorristas” direciona suas ações, buscando implementar orientações sobre
condutas de primeiros socorros a estudantes de escolas públicas, e em meio a este
propósito, são incluídas ações voltadas ao esclarecimento dos procedimentos
corretos para o salvamento de vítimas de obstrução das vias aéreas por corpo
estranho (OVACE), por se tratar de uma eventualidade corriqueira, que requer uma
intervenção específica para evitar possíveis agravos à saúde. Objetivou-se relatar a
experiência de acadêmicas de enfermagem na realização de atividades educativas
sobre as práticas adequadas de emergência direcionadas à vítimas de OVACE.
RELATO: Este trabalho trata-se de um relato de experiência de natureza descritiva,
desenvolvido a partir da vivência de acadêmicas de enfermagem da Universidade
Regional do Cariri (URCA), Unidade Descentralizada de Iguatu, realizada no
município de Iguatu – CE, durante as atividades do Projeto de Extensão Jovens
Socorristas, com alunos do 3º ano do curso de Informática na escola
profissionalizante Amélia Figueiredo de Lavor, no mês de março de 2015. Na
oportunidade, foi realizada uma ação educativa sobre (OVACE), incluindo fatores
que permeiam esta circunstância, por meio da exposição teórica sobre a anatomia e
fisiologia do trato respiratório, as causas e os fatores de risco que predispõe o
surgimento do engasgo e a asfixia, os sinais emitidos pelas vítimas para favorecer o
reconhecimento precoce e em seguida as técnicas corretas para prestar o socorro,
que incluem a manobra de Heimlich em adultos e em casos especiais de gestantes,
lactentes, inconscientes, bem como essa manobra realizada individualmente, ou
seja, quando a pessoa está sozinha. Então, nessa vivência foi demonstrado cada
procedimento para desobstrução das vias aéreas, e dessa forma, a turma pôde
compreender e vivenciar na prática as condutas de primeiros socorros, que na
ocasião, cada aluno realizou uma demonstração das técnicas explanadas, obtendo
êxito nas apresentações. DISCUSSÃO: Foi perceptível que as atividades
desenvolvidas pelo projeto supracitado foram relevantes no quesito educacional,
possibilitando a disseminação do conhecimento acerca das intervenções adequadas
de primeiros socorros, além de proporcionar uma reflexão crítica acerca desses
cuidados para os acadêmicos de enfermagem e o público abordado.
Palavras-chave: primeiros socorros, emergência, promoção da saúde, enfermagem.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CONDUTAS FRENTE À OVACE EM CRIANÇAS
MENORES DE UM ANO
Jaiane Gomes da Silva
Tayrine Huana de Sousa Nascimento
Nikaelly Pinheiro Mota
Claudenisa Mara Araújo Vieira
José Adelmo da Silva Filho
Riane Joyce Neves Nóbrega
INTRODUÇÃO: Entende-se por obstrução de vias aéreas toda situação que impeça
total ou parcialmente o trânsito do ar até os alvéolos pulmonares. A restauração e
manutenção da permeabilidade das vias aéreas obstruídas são essenciais e devem
ser feitas de maneira rápida e prioritária. Os sinais e sintomas nas crianças menores
de um ano de idade podem variar mediante o nível de consciência e quanto ao nível
da obstrução, podendo a mesma ser total ou parcial. Os sinais e sintomas mais
comumente observados em crianças conscientes são: o choro fraco ou sua
ausência, cianose de extremidades, dificuldade na expansibilidade torácica e
agitação. Sinais e sintomas gerais como tosse, ruídos respiratórios incomuns,
cianose labial também são importantes no reconhecimento da OVACE. O presente
trabalho objetiva relatar a experiência de um grupo de cinco acadêmicos de
Enfermagem em um encontro de promoção de saúde desenvolvida em um projeto
de extensão voltado ao reconhecimento e condutas ágeis direcionadas a OVACE
em crianças menores de um ano de idade. RELATO: As atividades desenvolvidas
fazem parte do Projeto Jovens Socorristas desenvolvido na Universidade Regional
do Cariri – URCA. O encontro ocorreu no mês maio do ano de 2015, na instituição
de ensino Amélia Figueiredo, localizada no município de Iguatu – CE, contando a
presença de cinco acadêmicos do curso de Bacharelado em Enfermagem da URCA.
O público-alvo era adolescente na faixa etária entre 16 a 18 anos. No primeiro
momento foram realizadas as apresentações dos acadêmicos e a delimitação das
ações desenvolvidos pelo projeto, citando a importância do conhecimento acerca
dos primeiros socorros, de forma geral, sendo dado, posteriormente, o foco aos
primeiros socorros frente à OVACE, onde foram explanados a conceituação do
tema, formas de reconhecimento, sintomatologia e, principalmente, as ações de
primeiro socorros a serem desenvolvidas, além da importância da discagem
telefônica para instituições como o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atenção
Móvel de Urgência – SAMU. Ao final das explicações, alguns alunos foram
convidados a desenvolverem as manobras anteriormente explicadas. DISCUSSÃO:
O desenvolvimento das atividades com os adolescentes mostrou que o
conhecimento sobre as ações voltadas a primeiros socorros ainda é falha, havendo
a necessidade de continuidade das ações de educação em saúde destinadas a esta
temática, visto a importância de seu conhecimento e a redução de agravos ou óbitos
em crianças, proporcionadas pela agilidade e rapidez no reconhecimento e
resolução da situação advindos do treinamento e conhecimento sobre a OVACE.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: FERRAMENTA FUNDAMENTAL NA DIMINUIÇÃO DO
NUMERO DE CASOS DE DENGUE
Amanda Aldeídes da Silva
Maria Clara Torres e Souza
Nadyne Feitosa de Almeida
Jorgeana Bessa de Andrade
Ylkiany Pereira de Souza
Ilara Parente Pinheiro Teodoro
INTRODUÇÃO: A situação do Brasil em relação à dengue tem se agravado cada
vez mais nos últimos anos. Entretanto, as diversas estratégias desenvolvidas pelas
instituições governamentais proporcionam aumento de conhecimento sobre dengue,
mas parecem impotentes diante das sucessivas epidemias com ocorrências de
casos em níveis elevados O tema Educação em Saúde vem sendo abordado na
atualidade e evidencia a necessária atuação conjunta da população e instituição no
planejamento de atividades educativas para prevenção e controle da dengue,
fortalecendo o vínculo entre ambos. OBJETIVO: Conhecer a importância da
educação em saúde na diminuição do número de casos de dengue.
METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo de revisão bibliográfica do tipo
exploratório, com abordagem qualitativa, onde o estudo foi construído através do
levantamento de dados encontrados na literatura, utilizando os descritores dengue,
educação em saúde e saúde publica, onde foram selecionados 15 artigos e
trabalhos referentes ao tema proposto, dos quais 12 foram utilizados como fonte de
pesquisa. A coleta de dados ocorreu no período de março a abril de 2015. A busca
deu-se nas bases de dados eletrônicas Scientific Eletronic Library online (SCIELO);
Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde
(LILACS); Portal de Periódicos CAPES e PUBMED/MEDLINE. Acrescentaram-se
aos critérios de exclusão artigos não disponíveis gratuitamente, os que não se
adéquam à temática e os datados no período anterior a 2005. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS DADOS: Revelou-se que as atividades de educação em saúde
estão evidenciadas na constituição de 1988, onde estão garantidas, efetivamente, as
necessidades de sua implantação e/ou implementação e o que é visto, na realidade,
é uma prática de saúde enfatizando intervenções restritas a ações curativas,
situadas na doença e distantes da promoção da saúde. Compreende-se essa
questão como um limite a ser superado, pois, dessa forma, favorece o isolamento
dos sujeitos e, para a resolução do problema dengue, só será possível através da
integração: população, governo e profissionais. Nessa interação, confiança e
credibilidade são duas condições necessárias à participação, pois as pessoas
precisam estar convencidas de que há um problema, há um risco à sua saúde, para
que se mobilizem e participem de ações de controle em parceria com o poder
público. Tornando assim efetivas as ações de saúde voltadas para diminuição do
numero de casos de dengue. CONCLUSÃO: Concluir-se portanto que é preciso
considerar que a introdução de inovações nas práticas de comunicação e educação
em saúde em geral, e no dengue em particular, é um grande desafio, pois aponta
para mudanças na cultura, isto é, nas formas de realizar essas práticas no sistema
de saúde brasileiro. Cabe destacar que não se trata de reduzir as soluções técnicas,
mas é necessário rever os princípios que modelam as práticas, no sentido de tornálas mais eficientes.
Palavras-chave: Dengue. Educação em Saúde. Saúde Pública.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: VISÃO DAS PUÉRPERAS DO PRÉ-NATAL AO
PUERPÉRIO IMEDIATO
Glícia de Lima Alencar
Bárbara TamyresFeitoza de Oliveira
Mara Rúbia Campos Teixeira
INTRODUÇÃO: A educação em saúde é um grupo de saberes e práticas
direcionadas para prevenir doenças e promover saúde. Um mecanismo no qual o
conhecimento científico produzido no campo da saúde pelos profissionais que atuam
naquela área atinge a vida cotidiana das pessoas por meio da percepção dos fatores
condicionantes do processo saúde-doença, oferecendo auxílio para a adoção de
hábitos saudáveis para a saúde. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo descrever
a visão das puérperas em relação as práticas educativas desde o pré-natal até o
puerpério imediato. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa com abordagem
qualitativa de caráter exploratório descritivo, os dados foram coletados através de
um roteiro de entrevista semiestruturada, onde participaram 17 puérperas internadas
na maternidade do Hospital Regional de Iguatu – CE que se submeteram a parto
normal ou cesárea, obedecendo aos critérios de inclusão, os quais foram gravados e
registrados na íntegra, os dados foram coletados no período de novembro de 2013 a
janeiro de 2014. As informações obtidas foram analisadas e constituídas em 5
categorias intituladas de acordo com a temática de cada uma. RESULTADOS: Os
resultados indicam que embora tenhamos constatado que foram realizadas práticas
educativas, os profissionais, principalmente os enfermeiros em sua maioria se
fundamentam na visão pedagógica tradicional, onde procuram introduzir mudanças
organizacionais ou estruturais nas políticas de saúde ao invés de produzir mudanças
pessoais através do ponto de vista dos próprios usuários. Atentamos também para a
forma deficiente como é trabalhado o acolhimento, visto que algumas gestantes não
tiveram assistência interdisciplinar e que foram avaliadas apenas em seu aspecto
biológico, deixando de lado suas emoções, dúvidas e medos, sentimentos que são
frequentes durante essa etapa na vida da mulher. A educação em saúde está
presente na assistência ao pré-natal de acordo com os relatos. CONCLUSÃO:
Conclui-se portanto, que houve adesão ao pré-natal e que a maioria das
entrevistadas mostrou satisfação para com os profissionais que lhes acompanharam
e entenderam a importância do acompanhamento pré-natal para um prognóstico
satisfatório de sua gestação. Contudo, fica evidente que ainda existem falhas
cometidas por parte dos profissionais de saúde, principalmente no que diz respeito à
educação em saúde e que estas são resquícios de uma formação deficitária durante
a vida acadêmica. Diante disto, a educação em saúde necessita de um espaço
maior dentro do curso de enfermagem em todas as disciplinas para que falhas não
venham a ocorrer durante a vida profissional, gerando prejuízos para a vida dos
usuários dos serviços de saúde.
Palavras-chave: Educação e saúde, pré-natal, puérperas.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
EDUCAÇÃO FÍSICA E A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA
FAMÍLIA: CONTRIBUIÇÕES DO FAZER INTERPROFISSIONAL
Braulio Nogueira de Oliveira
Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra
Wellington Gomes Feitosa
INTRODUÇÃO: A formação em Educação Física é fortemente influenciada pelo
saber biomédico e por práticas tecnicistas. Em contrapartida, o fazer em saúde na
perspectiva dos determinantes sociais em saúde requer uma postura diferenciada
por parte da categoria. Nesse sentido, a proposta pedagógica da Escola de
Formação Profissional em Saúde da Família Visconde de Sabóia busca contemplar
justamente o que a maioria das graduações em saúde não consegue: o trabalho em
equipe e o caráter político. Além disso, pressupõe uma maior integração entre
ensino/serviço/comunidade, sendo a Educação Permanente uma maneira
estruturante de manter essa fidedignidade. Pressupõe ainda a aprendizagem por
meio dos processos de trabalho. OBJETIVO: O presente texto visa analisar a partir
dos processos de trabalho de um profissional de Educação Física inserido na
Residência Multiprofissional em Saúde da Família em Sobral/CE acerca da
contribuição da atuação interprofissional em sua formação. METODOLOGIA: Tratase de um relato de experiência em que foram utilizados para construção dos
resultados a observação assistemática das práticas, com registro em diário de
campo. A atuação no âmbito da Residência Multiprofissional em Saúde da Família
em Sobral/CE permeia 40 horas de inserção no serviço; 20 horas de atividades
teóricas; reuniões em que se utiliza o método da roda na perspectiva da categoria,
da equipe e ampliada (com diversas equipes). RESULTADOS: As categorias
profissionais que compõem a equipe inerente a essa vivência são: Educação Física,
Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Psicologia. Vários espaços foram
identificados na perspectiva da contribuição interprofissional, tais como: grupos
específicos (práticas corporais, hiperdia, gestante, adolescente, adictos, idosos entre
outros); atendimento compartilhado; construção de projetos terapêuticos singulares;
apoio matricial; visitas domiciliares entre outros. Durante essas vivências, saberes e
práticas destoantes daqueles trabalhados na graduação se fazem presentes na
formação dos profissionais de Educação Física. CONCLUSÃO: Desse modo,
concluímos que a atuação interprofissional vem sendo uma ferramenta relevante na
ressignificação do fazer e do saber em Educação Física no campo da Saúde
Coletiva.
Palavras-chave: SUS. Estratégia Saúde da Família. Educação Física e
Treinamento.
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EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS CINESIOTERÁPICOS EM
IDOSAS COM OSTEOARTROSE DE JOELHO
Luan de Lima Peixoto
Arminda Thaís Pinheiro Pequeno
Juvencio César Lima Assis
Thays Torquato Ferreira
Yara Regyna de Carvalho
Evandson Uchoa
INTRODUÇÃO: O crescimento da população idosa é uma realidade presente em
todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil,
doenças típicas são inúmeras destacando-se a osteoartrose (AO) também
conhecida como artrose representando um dos problemas de saúde mais freqüentes
em indivíduos nessa faixa etária. Trata-se de uma doença reumática, degenerativa e
progressiva que acomete articulações sinoviais, promovendo alterações na
cartilagem articular manifestando-se por dor, rigidez matinal de curta duração,
mínimos sinais inflamatórios locais que com o tempo tornam-se intensos, crepitação,
hipotrofia muscular, limitação da amplitude de movimento. OBJETIVO: Verificar os
efeitos da cinesioterapia em idosas com osteoartrose de joelho. MÉTODOS:
Participaram do estudo 14 mulheres com idades entre 55 e 78 anos, onde todas
foram submetidas a um processo de triagem e avaliação antes e após o tratamento.
Foi utilizado como instrumento de coleta o questionário WOMAC específico para
avaliação de qualidade de vida em indivíduos com osteoartrose de quadril e/ou
joelho, sendo avaliado dor, rigidez e funcionalidade, outro instrumento de medida
utilizado foi o goniômetro, avaliando a amplitude articular (ADM), sendo medidas as
amplitudes de movimentos das flexões e extensões de ambos os joelhos. Foram
respeitados todos os procedimentos éticos contidos na resolução 196/96 do
conselho nacional de saúde, que envolve pesquisa com seres humanos.
RESULTADOS: Após o término do programa de exercícios cinesioterápicos,
percebeu-se que a amplitude de movimento articular do joelho aumentou
significativamente em relação aos movimentos de flexão e extensão, houve também
redução do quadro álgico e melhora da mobilidade articular. CONCLUSÃO: Ficou-se
então evidenciada diminuição significativa da dor, rigidez e aumento da
funcionalidade em todas as participantes no presente estudo, mostrando dessa
forma que realmente a cinesioterapia é eficaz no tratamento da osteoartrose em
idosos.
Palavras-chave: Osteoartrose, Joelho e Fisioterapia.
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ESTIGMA E PRECONCEITO VIVENCIADOS PELOS CLIENTES ACOMETIDOS
PELA HANSENÍASE
Antonia Rafaela Araújo da Silva
Maria Rondinelha Epaminondas de Souza
Antonia Nágila de Oliveira Costa
Anna Polianna Batista Ferreira Marques
Deiviane Lucio Fernandes
Rosely Leyliane dos Santos
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo
Mycrobacterium leprae. Patologia de evolução lenta, com período de incubação de
dois a sete anos, sendo caracterizada por lesões na pele com alteração de
sensibilidade. A hanseníase também pode ocasionar diversas deformidades, e com
elas surgem os problemas sociais interligados ao trabalho, aos amigos e familiares,
podendo acarretar problemas psicológicos além do estigma e preconceito vinculado
à patologia. Este estudo, apresenta relevância social já que propicia contribuição
científica, ao desenvolvimento de estudos, e também sensibiliza à população para a
informação sobre a transmissão, causas e dos riscos que a hanseníase proporciona.
OBJETIVOS: Conhecer acerca dos estigmas e preconceitos vivenciados pelos
clientes com hanseníase. MÉTODOS: Pesquisa do tipo revisão bibliográfica. No
primeiro momento foi realizada uma busca nas bases de dados online em revistas
de edição periódica de âmbito nacional e internacional publicadas pela Biblioteca
Virtual de Saúde (BVS). Os descritores utilizados foram: Estigmas, preconceito e
hanseníase, sendo que foram encontrados 48 artigos sendo utilizados 14 artigos,
após submissão aos critérios de inclusão: artigos publicado nos últimos 5 anos, em
língua portuguesa, e apresentarem relação ao objetivo proposto. Os critérios de
exclusão foram artigos publicados em outros idiomas, e não estarem disponíveis
gratuitamente. Após isto, realizou-se uma leitura dos artigos, seguida da construção
dos dados. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: O estigma e o preconceito
vivenciados pelos clientes com hanseníase afetam a vida social e pessoal dos
mesmos. Já que o estigma faz com o cliente sinta-se culpado pela doença. O
estigma, foi identificado em alguns clientes; pela existência das lesões, manchas na
pele dos acometidos. As deformidades, atrofia muscular e também a presença de
nódulos; foram os sinais que sugeriram o preconceito apontados pelos clientes. Com
isto, o cliente pode evitar a procura de auxílio ao tratamento adequado à sua
enfermidade. Uma parte da população ainda tem receio até mesmo de estar no
mesmo ambiente que um cliente com hanseníase, essa postura de rejeição leva o
cliente acometido a não procurar um atendimento especializado para o tratamento,
comprometendo assim a cura. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Logo, foi possível
constatar que o estigma e o preconceito é ainda algo comum na sociedade, tendo
em vista que a população possui certo receio aos clientes com o diagnóstico de
hanseníase, sendo essencial o apoio da família durante o tratamento do mesmo,
uma vez que o auxílio dos familiares pode representar um fortalecimento para o
cliente enfrentar seus medos e continuar com o tratamento até a obtenção da cura
desta patologia
.Palavras-chave: Estigma, Preconceito e Hanseníase.
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FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO DESENCADEAMENTO DE
DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA INFÂNCIA
Claudenisa Mara de Araújo Vieira
Nikaelly Pinheiro Mota
Nuno Damácio de Carvalho Félix
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DC) representam uma das principais
causas de morbimortalidade em todo mundo, caracterizando-se por serem doenças
crônicas não transmissíveis de grande impacto. De forma especial, preconiza-se o
seu desenvolvimento em adultos e idosos, entretanto muitos de seus fatores
predisponentes têm inicio na infância, fazendo com que tais indivíduos também
possam vivenciar este tipo de acontecimento. Mediante sua multicausalidade, de
acordo com a Sociedade Nacional de Cardiologia, os fatores mais evidentes para
este quadro são hipertensão, obesidade e sedentarismo. Desse modo, acentua-se
que a relevância do presente estudo está fundamentada na busca por reconhecer os
fatores de risco para DC em crianças, na perspectiva de contribuir para redução do
desencadeamento das mesmas. Sendo assim, objetiva-se identificar os fatores
responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardiovasculares em crianças.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caráter descritivo do tipo revisão de
literatura, a busca porsubsídios teóricos aconteceu no período de abril a junho de
2015, através de artigos indexados no banco de dados Biblioteca Virtual em
Saúde(BVS), na oportunidade utilizou-se como descritores para a pesquisa criança,
doenças cardiovasculares e fator de risco, a partir utilização do conectivo and, sendo
assim, encontrou-se 3 498 referências que após empregados os critérios de
elegibilidade como artigos que estivessem em língua portuguesa, na íntegra,
publicados nos últimos cinco anos, documento do tipo artigo, disponível de forma
gratuita, e em consonância com a temática, inteirando dessa forma 30 referências
para suporte teórico. RESULTADOS: Percebe-se que as crianças diante seu
comportamento subordinado estão à mercê dos hábitos de seus pais, sofrendo na
maioria das vezes de más condutas alimentares evícios imponderados. Neste
contexto, desenvolve-se especialmente a obesidade e o sedentarismo, ambos
justificam-se respectivamente pelo modismo dos Fast-foods e da internet que
passivamente aprisiona os indivíduosem seus televisores norteando a cabeça de
pais e filhos. Acentua-se também que o grau de escolaridade e geração de renda, se
mostram significativos, visto que impossibilitam a obtenção de informações e uma
correta postura alimentar, além desta, a presença da hipertensão arterial em
crianças vem aumentando drasticamente, induzindo o desenvolvimento
da referida condição na idade adulta, assim como o desenvolvimento de doenças
coronarianas, expondo-as a situações limítrofes para o estabelecimento de
quadrosmais graves. CONCLUSÃO: Constata-se que as crianças estão rodeadas
por diversos fatores intrínsecos e extrínsecos que predispõem o desencadeamento
de DC, facilitando assim com que problemas mais nocivos possam se estabelecer
na idade adulta, desse modo ressalta-se a corresponsabilização dos pais neste
contexto, assim como o quanto a implementação de hábitos adequados
precocemente torna-se essencial para profilaxia de uma doença por demais
impactante.
Palavras-chave: Criança, Doenças Cardiovasculares, Fator de Risco.
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Iguatu, CE, Brasil.
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: FATORES PREDISPONENTES E
PERPECTIVAS FUTURAS NA VIDA DO ADOLESCENTE E SEUS FAMILIARES
Aparecida da Silva Moreira
Eláine da Costa Ribeiro
Érica de Araújo Facundo
Gilvânia Oliveira Ferreira
Samilânia Almeida Marcelino
Roberta Peixoto Vieira
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase da vida permeada por várias mudanças
físicas, psíquicas e sociais. Como resultado dessas mudanças, tem-se a iniciação
sexual antecipada e muitas vezes sem proteção aumentando os casos de gravidez
precoce. A maternidade na adolescência é um desafio que precisa ser enfrentado,
não somente pelo adolescente, como também pela família. OBJETIVO: Analisar a
produção científica acerca dos motivos da gestação precoce e repercussão na vida
das adolescentes e de seus familiares. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão
literária, de produções cientificas utilizando as bases de dados BVS, tendo como
descritores: adolescente, gravidez e família. Foram encontrados 15 artigos, sendo
usados para construção de tal trabalho nove, que tiveram como critérios de inclusão:
estar disponível em texto completo; e artigos publicados em português no período de
2002 a 2014. A coleta desses dados foi realizada em de Agosto de 2014.
RESULTADOS: Inúmeros são os fatores que predispõem jovens a assumirem um
exercício incorreto da sexualidade, tendo como causa: inicio sexual precoce, uso
inadequado de métodos contraceptivos e pouca habilidade para negociar o uso de
contraceptivo. O excesso de informações e a liberdade recebida pelos adolescentes
os levam à banalização de assuntos como a sexualidade. A desestruturação familiar
além de dificultar o diálogo, dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade.
No Brasil, é na camada social com menor poder aquisitivo que se encontram os
maiores índices de fecundidade. A baixa perspectiva de vida e escolaridade,
violência, falta de recursos materiais, financeiros e emocionais, fazem com que a
adolescente veja na gravidez a sua única expectativa de futuro e independência.
Buscando a estabilidade, por meio da percepção do filho como algo próprio. A
percepção perpassa por estranhamento, surpresa, dificuldade, sentimentos de raiva
e solidão. A parentalidade tem exigido de jovens novas responsabilidades como
assumir uma família, além da interrupção dos estudos, pois na tentativa de dar um
suporte à mesma, muitos jovens restringem-se ao ambiente domiciliar no sentido de
cuidar do filho ou se inserem no mercado de trabalho. CONCLUSÃO: A vivência da
maternidade na adolescência não diverge muito da experiência na vida adulta. As
maiores diferenças estão nas singularidades dessa faixa etária. Assim, é
fundamental uma adequada educação sexual, para que o adolescente tenha a
possibilidade de aprender a cuidar de sua saúde reprodutiva e tenha abertura para
falar de suas dúvidas. A família é o referencial para que o adolescente possa
enfrentar as novas experiências.
Palavras-chave: adolescente, gravidez e família.
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Iguatu, CE, Brasil.
HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: EVIDENCIANDO FATORES DE RISCO
E MEDIDAS PREVENTIVAS
Herika Rodrigues Feitosa
Jessyca Moreira Maciel
Karine Pereira de Oliveira
Milana Correia Cunha
Thiáskara Ramile Caldas Leite
INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode ser entendida como
uma entidade clínica multifatorial caracterizada pela presença de níveis tensionais
elevados associados a alterações metabólicas, hormonais e a fenômenos tróficos. É
o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e a população infantil
também é vítima da doença, porém pouca atenção é dada ao assunto pelos
profissionais da saúde que tratam crianças. Dados do Ministério da Saúde apontam
que cerca de 4% dos menores de 18 anos apresentam HAS, o que justifica a
importância da verificação da pressão arterial, a partir dos três anos de idade.
Destaca-se ainda que, crianças menores têm uma chance maior de desenvolver
hipertensão secundária a outras doenças, enquanto que a hipertensão essencial
costuma ter início após os 10 anos de idade. OBJETIVO: O objetivo do presente
estudo baseia-se em discutir fatores de risco e medidas preventivas frente ao
diagnóstico de hipertensão na infância. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão
bibliográfica exploratória e descritiva baseada em artigos veiculados na base de
dados do Scientific Eletronic Library Online (Scielo). A seleção dos artigos foi feita
através da leitura prévia dos títulos e resumos, sendo critérios de inclusão: artigos
condizentes com a temática, escritos em língua portuguesa e publicados entre os
anos de 2003 a 2010. RESULTADOS: A partir dos artigos analisados, verifica-se
que o elevado número de óbitos atribuídos às doenças cardiovasculares no Brasil é
proporcionado pelo surgimento de alguns fatores de risco desde a infância.
Mudanças no cotidiano da população infantil levaram tais indivíduos a sofrerem ação
de doenças relacionadas a este novo contexto. A obesidade e outros fatores, como
o sedentarismo, o aumento da ingesta de alimentos com alto teor calórico e de sal,
vêm sendo responsáveis pelo maior aparecimento de Hipertensão na população
infantil. O diagnóstico de HAS em crianças é de grande impacto médico-social e
possui grande repercussão sobre a saúde cardiovascular na idade adulta. No
entanto, seu diagnóstico precoce é imprescindível para o emprego de medidas
preventivas eficazes para a redução dos índices de doenças cardiovasculares fatais
na fase adulta. CONCLUSÃO: É preciso que os profissionais da Saúde atentem
para os sinais que apontam para hipertensão na infância identificando se trata de
uma situação secundária ou sem causa determinada. Para isso, a inclusão da
aferição da pressão arterial na rotina do exame clínico em pediatria se torna de
suma importância, pois possibilita o diagnóstico e intervenção precoce, diminuindo
os riscos para desenvolvimento de HAS e doenças cardiovasculares no futuro.
Destaca-se ainda a necessidade de trabalhar práticas de educação em saúde que
reduzam riscos, sensibilizando a população, oportunizando uma saúde efetiva e
incentivando melhorias na qualidade de vida.
Palavras-chave: Hipertensão, Saúde da Criança, Doenças Cardiovasculares.
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HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTES DA
ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Maria Nágela Valéria da Silva
Jardel Fernandes Barbosa
Antônia Rafaela Araújo da Silva
Roberta Peixoto Vieira
INTRODUÇÃO: O câncer pode ser designado como a multiplicação celular
modificada, que foge do controle do organismo, acarretando danos potencialmente
nocivos à vida. O câncer infantil compreende um conjunto de neoplasias malignas
que acometem crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Atualmente é o segundo
fator causal que mais leva esse grupo ao óbito, ocasionando grandes
transformações em toda família. Tal realidade exige que o enfermeiro, além de
teórico, cientista e clínico, seja humano, para amparar de forma holística a criança
oncológica. OBJETIVO: Esse estudo objetiva inquerir o que a produção científica
traz acerca da humanização da assistência de enfermagem frente à oncologia
pediátrica. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, dispondo-se das
bases de dados eletrônicas LILACS e SCIELO, por meio dos descritores em
português: câncer, criança, cuidados de enfermagem e humanização. Foram
encontrados 19 artigos, sendo que, para a seleção dos mesmos, foram utilizados
critérios de inclusão: estar em português e disponível em texto completo, publicado
nos últimos dez anos. Foram excluídos artigos repetidos. Ao término da seleção
foram utilizados 4 artigos. O estudo foi realizado em maio de 2015. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: As principais temáticas abordadas nos artigos
discorreram sobre a relevância dos cuidados de enfermagem à criança com câncer,
bem como os fatores que facilitam e limitam o processo do cuidar. O exercício da
enfermagem junto à criança com câncer deve se alicerçar não só em técnicas, mas,
principalmente no cuidado humanizado. No entanto, este cuidado encontra fatores
restringentes para sua concretização, tais como a não cooperação e incompreensão
dos pais, que por não aceitarem a doença, chegam a comprometer o tratamento.
Condições de tempo e espaço físico inadequado possuem forte influência na
assistência. Quanto aos fatores que facilitam a humanização, a empatia é apontada
como maior responsável por esta assistência, pois irá possibilitar a entrega humana,
a qual viabiliza a criação de vínculos afetivos. Nesse contexto, a enfermagem possui
o papel de desenvolver atitudes que promovam o cuidado e ao mesmo tempo
minimizem as influências limitantes. O vínculo de afeto e confiança entre o
enfermeiro, criança e família é fundamental para o tratamento. Nesse cenário,
humanizar a assistência é possibilitar ao profissional sobrexceder os aspectos
físicos do câncer com o auxílio de cuidados que assistam a criança de forma
holística. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de se tratar de uma temática de suma
relevância epidemiológica e ser um problema de saúde pública, é perceptível que a
produção científica sobre a referida temática ainda é escassa. No entanto, faz-se
importante salientar que o cuidado humanizado prestado pela enfermagem permite a
criança e sua família maior enfrentamento do medo e ansiedade gerados pela
doença e tratamento oncológico.
Palavras-chave: Câncer; Criança; Enfermagem; Humanização.
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Iguatu, CE, Brasil.
IMPACTO DAS AÇÕES EDUCATIVAS NO CONTROLE E DIMINUIÇÃO DA
INCIDÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM IDOSOS
ATENDIDOS EM UMA UBS EM MORADA NOVA, CE
Geraldo Gonzalez Talabera
Francisco Regis da Silva
Maria Luciana de Almeida Lima
Tereza Cristina Mota de Souza Alves
INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença crônica que constitui
um importante problema de saúde no Brasil pela alta prevalência que tem. Esta
patologia não transmissível é de início silenciosa com repercussões clínicas
importantes para os sistemas cardiovasculares e renovasculares. Em idosos, é uma
das causas mais importantes de morbimortalidade prematura, pela alta prevalência e
por constituir fator de risco relevante para complicações. Com o desenvolvimento
deste projeto de intervenção pretendemos reduzir os principais fatores de risco
relacionados com a Hipertensão Arterial Sistêmica em pacientes idosos de nossa
área de abrangência, através de ações educativas encaminhadas a evitar o excesso
de peso, consumo de sal, hábitos alimentares não saudáveis, inatividade física, uso
excessivo de álcool, o tabagismo, o sedentarismo, a obesidade, inadequado
tratamento higiênico e dietético e o abandono do tratamento. OBJETIVO: Promover
ações educativas para o controle de Hipertensão Arterial Sistêmica em pacientes
idosos atendidos por uma Unidade de Saúde da Família, em Morada Nova, Ceará.
METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): A Unidade de Saúde da Família São
Francisco I, onde se desenvolve o projeto, está localizada no município de Morada
Nova, Ceará. A amostra escolhida para o trabalho foi de 100 pacientes do total de
pacientes idosos e hipertensos de nossa área de abrangência, todos eles com
disponibilidade de participar no estudo. Foram executadas palestras nas
comunidades e escolas para melhor divulgação do tema entre a população. Durante
a avaliação se poderá conhecer a repercussão do trabalho feito e o grau de
conhecimentos adquiridos pelos pacientes, assim como mudanças de hábitos e
estilos de vida. Para executar o projeto foram utilizados recursos humanos (equipe
de saúde completo) e materiais (prontuário dos pacientes, fichas de atendimento,
cartolinas, canetas, cartilhas educativas, folhas, calculadora, impressora). ANÁLISE
DOS DADOS / RESULTADOS: Com a realização deste trabalho se pretende:
Reduzir a prevalência de HAS em pacientes idosos e aumentar o conhecimento
sobre os fatores de risco; Aumentar a adesão ao tratamento dos pacientes idosos
hipertensos; Realizar atividades educativas de promoção e prevenção em saúde
com os pacientes idosos na área de abrangência; Conseguir mudanças em hábitos
dietéticos inadequados; Conseguir que os pacientes idosos com HAS fazem alguma
atividade física; Obter melhoria na qualidade de vida dos pacientes idosos com HAS.
CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÕES: Espera-se que com estas ações os
fatores de risco para o desenvolvimento da HAS diminuam no grupo estudado,
modificando assim seu estilo de vida.
Palavras-chave: Idosos. HAS. Ações educativas.
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INFLUÊNCIA DO TABAGISMO NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
Ray Martins de Souza
Eridiana Alves do Carmo
Fernanda Thayná Pinheiro de Souza
Ketilly Nayane de Lavor Silva
Rúbia Neves Ribeiro
Rosely Leyliane dos Santos
INTRODUÇÃO: O tabagismo constitui um dos principais problemas de saúde pública
da atualidade. Compreende um relevante fator de risco para 7 das 14 causas de
morte entre os idosos. O uso do tabaco predispõe a diversas doenças fatais e que
causam limitações, assim como doenças respiratórias crônicas, doenças
cardiovasculares, neoplasias; dentre outras. OBJETIVO: Compreender a relação do
tabagismo com as doenças que mais acometem os idosos. MÉTODO: Trata-se de
uma pesquisa de abordagem qualitativa de caráter descritivo do tipo revisão
bibliográfico, a mesma foi realizada no período de abril e maio de 2015. No qual a
coleta de dados se deu por meio da Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System
Online (MEDLINE), utilizando os seguintes descritores de forma isolada e/ou
conjugada: hábito de fumar, saúde do idoso, qualidade de vida. Ao efetuar a
pesquisa surgiram inicialmente 8.510, que após passarem por alguns critérios de
inclusão: artigos que estavam disponíveis na íntegra, em língua portuguesa e com
publicação nos últimos cincos anos e critérios de exclusão: artigos repetidos ou que
não contemplassem a temática. Desta forma, totalizaram-se 13 referências que se
adequaram a temática. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Sabe-se
que o tabagismo contribui de forma negativa, principalmente em se tratando de
idosos devido as debilidades desenvolvidas pelo envelhecimento, tendo uma maior
prevalência de casos no sexo masculino. Além disso, os fatores de risco mais
frequentes estão relacionados com doenças pulmonares crônicas e cardíacas,
apresentando a dispneia e inatividade física, respectivamente, como fatores
contributivos para óbito precoce dos fumantes. Visto que, fomentam para a
necessidade de ações interventivas, como a cessação do consumo de cigarro e
comportamentos saudáveis resultando em uma maior qualidade e expectativa de
vida aos idosos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dessa forma, tal faixa etária apresenta
maior prevalência de agravos crônicos, que podem estar relacionados ao tabaco, e a
continuidade do uso do cigarro contribui para o maior risco de complicações. Logo,
estimular a adoção de hábitos de vida saudáveis contribuem para melhorar a vida
desta população em questão.
Palavras-chave: Hábito de Fumar; Saúde do Idoso; Qualidade de vida.
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Iguatu, CE, Brasil.
INVESTIMENTO DE CAPITAL ESTRANGEIRO NA SAÚDE BRASILEIRA UM
RISCO PARA O SUS. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Francisco Eduardo Figueiredo
Vanessa Dayana Souza Roxa
Jessica Maria Palmeira Dantas
Ewerton Pereira Lima
Mara Kilvya Nunes da Silva
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) surgiu no Brasil como resultado
de intensas manifestações, debates, movimentos e lutas sobretudo da parte
daqueles que necessitavam dele como dos que o geriam usuários e profissionais de
saúde. A saúde foi um direito assegurado pela constituição de 1988 sendo apenas
em 1990 oficializado com a aprovação da lei 8.080/90 que criou o SUS, como
patrimônio do povo e para o povo. OBJETIVO: Refletir criticamente a aprovação da
lei 13.097/15, trazer o debate do investimento de capital estrangeiro na assistência à
saúde no Brasil para o meio acadêmico. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico foram
analisados na base de dados LILACS publicações feitas no espaço temporal de
2013 a 2014 em língua portuguesa. Do descritor SUS, foram encontrados 1.625 e
selecionados 10, Saúde Coletiva,393 e selecionados 05, e lei encontrados 190 e
selecionados 03. Estudados Leis federais 8.080/90 e 13.097/15 artigos da
constituição de 1988. RESULTADOS: As opiniões de autores da saúde divergem
quanto a aplicação de capital estrangeiro na saúde brasileira. Órgãos públicos,
conselhos de classe e conselhos de saúde no entanto discordam e rebatem
veemente a aprovação da lei 13.097/90 pois ela revoga conquistas importantes
asseguradas na lei 8.080/90. O SUS apesar de assegurado por lei tem ainda depois
de seus mais de 20 anos, ressalta pesquisadores inúmeras conquistas a serem
asseguradas. A aprovação da lei é nessa perspectiva um retrocesso pois ao ampliar
a possibilidade de investimento em capital estrangeiro ela cria ainda mais
disparidade com um sistema que muitas vezes é subfinanciado e sucateado pelo
poder público. CONCLUSÃO: Estudantes, profissionais de saúde e políticos sérios
que defendem os direitos do povo precisam se colocar a par da situação, para
poderem refletir criticamente acerca dos assuntos que interessam ao coletivo. Para
continuar avançando e não perder seus princípios de universalidade equidade e
integralidade o SUS precisa ser a prioridade no Brasil em todos os aspectos
inclusive investimentos. Não podemos aceitar a possibilidade de existir um sistema
mais forte e mais eficiente que o SUS.
Palavras-chave: SUS, Saúde Coletiva, Lei.
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Iguatu, CE, Brasil.
MASTECTOMIA: REPERCUSSÕES NO TOCANTE DA QUALIDADE DE VIDA
Ray Martins de Souza
Eridiana Alves do Carmo
Fernanda Thayná de Souza Pinheiro
Ketilly Nayane de Lavor Silva
Rúbia Neves Ribeiro
José Evaldo Gomes Junior
INTRODUÇÃO: A mulher avente seu eixo de complexidade está sujeita a uma
sucessão de afecções capazes de transformar sua saúde, estando entre elas o
câncer de mama que tem como um dos seus tratamentos a mastectomia, que
consiste em uma cirurgia mutiladora que visa remover todo o tumor visível e que
pode ter como consequência problemas físicos e psicológicos. OBJETIVO:
Compreender os fatores que impedem uma plena qualidade de vida em mulheres
mastectomizadas. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa
de caráter descritivo do tipo revisão de literatura, a mesma foi realizada no período
de abril e maio de 2015. Onde a coleta de dados se deu através da Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic
Library Online (SCIELO), utilizando os seguintes descritores de forma isolada e/ou
conjunta: enfermagem, mastectômica e saúde da mulher; ao realizar a pesquisa
surgiram inicialmente 80 artigos, que após passarem por alguns critérios de
inclusão: elegibilidade, artigos que estão na íntegra, em língua portuguesa e com
publicação nos últimos cinco anos e critérios de exclusão: artigos repetidos ou que
não contemplassem a temática, totalizando assim 10 referências que adequam a
temática abordada. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Sabe-se que a
mastectomia está dentre as modalidades terapêuticas de maior caráter agressivo,
tendo em vista que a mulher já se encontra em vulnerabilidade pela própria
neoplasia a retirada da mama tende a agravar seu estado psíquico, pois interfere
não só na imagem corporal, mas na vida sexual, perda funcional que implica em
limitações laborais, alterações psíquicas, emocionais e sociais, associadas à
depressão e ansiedade. De modo que, sua qualidade de vida estará imensamente
afetada necessitando de uma nova perspectiva de vida, que vai desde a aceitação
da doença até a readaptação e ajustamentos psicossociais. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Sob essa ótica é compreendido por meio de observação que as mulheres
mastectomizadas sofrem grande influência, em sua maioria negativa, pois a perca
da mama é sem dúvida um fator que interfere diretamente em sua feminilidade e
autoestima. Entretanto essa condição pode ser revertida através da reconstrução da
mama, sendo uma ferramenta utilizada a fim de minimizar as repercussões
causadas por tal tratamento e apoio familiar para o enfretamento desta nova
condição, fazendo com que a mulher possa retomar seu estado de bem-estar.
Palavras-chave: Mastectomia; Enfermagem; Saúde da mulher.
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Iguatu, CE, Brasil.
METODOLOGIAS ATIVAS NA ABORDAGEM SOBRE HANSENÍASE: VIVÊNCIA
DO PROJETO
“AGENTES DE SAÚDE: AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO”
Jhonny Ferreira Neco
Natália de Abreu Alcântara
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: O município de Iguatu é hiperendêmico para casos notificados de
hanseníase, destacando a relevância da detecção precoce, interrupção da cadeia de
transmissão, tratamento adequado e capacitação dos profissionais da saúde. Desse
modo, a Educação Continuada vem contemplar metodologias ativas de ensinoaprendizagem que busca mudanças nas práticas pedagógicas tradicionais. Assim, o
presente estudo tem como objetivo relatar o desenvolvimento de estratégias
educativas para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) sobre Hanseníase utilizando
Metodologias Ativas. RELATO: Foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde
(UBS) no município de Iguatu/CE, com dezoito ACS da Estratégia Saúde da Família
(ESF) Altiplano/ Cocobó. O projeto de extensão, “Agentes de Saúde: Agentes de
Transformação”, no eixo temático Hanseníase, iniciou as suas atividades em campo
após um levantamento epidemiológico da doença no município de Iguatu, onde foi
constatado que as ESF Altiplano/Cocobó apresentam elevados índices de casos
notificados da doença. Logo, foram desenvolvidos quatro encontros no mês de
janeiro de 2015. Inicialmente foi realizada uma visita à unidade com o intuito de
conhecer a rotina de atividades, o número de ACS, além de apresentar o projeto,
destacando seus objetivos e finalidades. No encontro seguinte foi desenvolvida uma
atividade lúdica baseada na dinâmica da bexiga, com a finalidade de refletir sobre a
importância do trabalho em equipe e do compartilhamento de informações e
dúvidas. Após a dinâmica, foram distribuídos folders, contento informações
referentes ao projeto e sobre a Metodologia da Problematização. Nos encontros
subsequentes foram aplicadas as cinco etapas do Arco de Maguerez, a observação
da realidade; a elaboração dos postos-chaves; a teorização; as hipóteses de solução
e a aplicação à realidade. DISCUSSÃO: O principal problema identificado pelos ACS
relacionada à Hanseníase trata-se da resistência dos pacientes em comparecer em
comparecer na unidade para consulta de enfermagem, para administração da dose
supervisionada e avaliação sistemática do paciente. Entre as possíveis causas da
existência do problema, os ACS identificaram o aspecto psicossocial, como principal
fator relacionado à adesão ineficaz ao tratamento. Na teorização foram utilizadas
tecnologias leves, para a troca de experiências entre ACS e membros do projeto,
gerando um processo de reflexão-ação-reflexão a partir da vivência da realidade
local. Para a elaboração das possíveis soluções do problema, os ACS decidiram que
não devem levar a medicação ao paciente no domicílio, fazendo com que o mesmo
venha à unidade para consulta de rotina. Finalmente, os ACS se comprometeram
em aplicar as hipóteses de solução na realidade, embasando-se nas trocas de
experiências grupais e nos estudos individualizados. Portanto, com a utilização das
Metodologias Ativas na formação do ACS, torna-se possível exercer uma
intervenção educativa efetiva no manejo da Hanseníase.
Palavras-chave: Metodologias Ativas; Hanseníase; Arco de Maguerez.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
MONITORAMENTO DOS CASOS GRAVES DE DENGUE E ÓBITOS NO BRASIL,
DIVULGADOS NA SEMANA EPIDEMIOLOGICA 15
Francisca Rayane Feitoza Ledo
José Adelmo da Silva Filho
Thiáskara Ramile Caldas Leite
Salma Aparecida Oliveira Lins
Jessyca Moreira Maciel
Ylânia De Moura Souza Vasconcelos
INTRODUÇÃO: A dengue é uma doença que tem afetado o Brasil de uma forma
catastrófica em todas as regiões sem distinção de classe, raça e ou situação
socioeconômica. Ainda não há uma vacina ou tratamento profilático capaz de
dizimar essa doença que cada vez mais vem se tornando um problema de saúde
pública, onerando o sistema único de saúde. A única forma de se evitar a
proliferação da doença é a conscientização da população para que haja uma busca
ativa dos focos do mosquito transmissor da doença o Aedes Aegypti. Com o
aumento de casos. No país, a doença vem aumentando a gravidade, causando um
prognóstico ruim de morbidade e mortalidade por suas conseqüências clinicas.
OBJETIVO: Objetiva-se com esse trabalho analisar a situação nacional dos casos
de morbidade e mortalidade pelos casos graves da doença. METODOLOGIA: Tratase de uma pesquisa documental, retrospectiva e quantitativa, baseada na análise de
dados ofertados nos sistemas de informação do Ministério da Saúde, a saber:
Monitoramento dos casos de dengue e febre de chikungunya até a Semana
Epidemiológica 15, 2015. Nesse estudo foram analisados as variáveis: casos
graves e óbitos por dengue. RESULTADOS: O ministério da Saúde informou até a
semana epidemiológica 15 a confirmação de 404 casos de dengue grave e 5.771
casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2014, foram
confirmados 270 casos graves e 3.115 casos de dengue com sinais de alarme. A
região com maiores índices de preocupação é o Sudeste com 275 graves e 5.011
com sinais de alarme, com a seguinte distribuição entre seus estados: São Paulo
(233 graves; 4.700 com sinais de alarme), Rio de Janeiro (18 graves; 70 com sinais
de alarme), Minas Gerais (16 graves; 193 com sinais de alarme), e Espírito Santo (8
graves; 48 com sinais de alarme). Houve também a confirmação de 229 óbitos, o
que representa um aumento no país de 45% em comparação com o mesmo período
de 2014, quando foram confirmados 158 óbitos. É na região Sudeste que concentrase 81,2% dos óbitos do país, principalmente por causa dos maiores registros no
estado de São Paulo. CONCLUSÃO: Para que haja a diminuição dos casos de
dengue, precisa-se de uma mobilização de âmbito nacional de todos os funcionários
da saúde, principalmente os que trabalham em Estratégias de Saúde da Família
(ESF) e os agentes de endemias que possuem um vinculo maior com as
comunidades, essas informações devem ser repassadas de acordo com o
coeficiente de entendimento de cada comunidade para que haja um repasse das
informações de forma eficiente, também deve-se informar como diagnosticar
precocemente que a doença esta avançando para um caso mais grave fazendo com
que seja detectado precocemente e o tratamento seja de forma eficiente.
Palavras-chave: Dengue, Epidemiologia e Prevenção.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
MORTALIDADE INFANTIL PÓS-NEONATAL E NEONATAL NO ESTADO DO
CEARA : UMA ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA DOS ANOS DE 1997 A 2013
Junior Cesar Lopes Marçal
Ewerton Pereira Lima
Nayane Batista De Melo
Franscisca Rayane Feitoza Ledo
Thiáskara Ramile Caldas Leite
Ylania De Moura Souza Vasconcelos
INTRODUÇÃO: A mortalidade infantil ainda é um fator que gera grandes cuidados
no âmbito da saúde mundial, precisando ser avaliada em todas as suas causas. A
morte neonatal é o óbito infantil acontecido entre o nascimento até o vigésimo oitavo
dia de vida, e óbito pós-neonatal são as mortes que prosseguem esse período, ou
seja, após o vigésimo oitavo dia de vida até o décimo segundo mês de vida. A
mortalidade neonatal pode está relacionada a agentes biológicos e a assistência
intra-hospitalar(causas perinatais, anomalias congênitas ou de origem genética e
outros). Já os óbitos pós neonatais está vinculados a doenças infecciosas neonatais
(gastroenterites, infecções respiratórias, sarampo, pneumonia, desnutrição etc.).
OBJETIVO: O objetivo desse trabalho foi analisar as taxas de mortes pós-neonatais
e neonatais no período de 1997 á 2013 no estado do Ceara. METODOLOGIA:
Trata-se de uma pesquisa documental, retrospectiva e quantitativa, baseada na
análise de dados ofertados nos sistemas de informação do Ministério da Saúde, a
saber: Informe Epidemiológico sobre Mortalidade Infantil. Tendo como recorte
temporal o período de 1997 a 2013. Nesse estudo foram analisadas as variáveis
óbitos neonatais e pós neonatais. RESULTADOS: Em 1997 dos óbitos infantis havia
uma taxa de 50% de óbitos pós-neonatais e 50% de óbitos neonatais, 1998 os
valores são de 53% pós-neonatais e 47% neonatais, 1999 valores de 51% de pósneonatais e 49% neonatais, 2000 apresentou índices de 41% de pós-neonatais e
59% neonatais, 2001 apresenta 40% de óbitos pós-neonatais e 60% neonatais,
2002 apresenta 38% pós-neonatais e 62% neonatais, 2003 repetem os dados de
2002, 2004 apresenta 34% de óbitos pós-neonatais e 66% de neonatais, 2005 25%
de pós-neonatais e 75% de neonatais, 2006 apresenta 35% de pós-neonatais e 65%
de neonatais, 2007 apresenta 33% de óbitos pós-neonatais e 67% neonatais, 2008
apresenta 32% pós-neonatais e 685 neonatais, 2009 apresenta 30% pós-neonatais
e 70% neonatais, 2010 apresenta 28% pós-neonatais e 72% neonatais, 2011
apresenta 31% pós-neonatais e 69% neonatais, 2012 apresenta 29% pós-neonatais
e 71% neonatais e em 2013 os óbitos são de 28% de pós-neonatais e 72% de
neonatais. CONCLUSÃO: Observa-se um decréscimo nas taxas de óbitos pósneonatais ao passar dos anos; desta forma, sugere-se que essa façanha seja
advinda do trabalho dos agentes comunitários de saúde que oficialmente foi
implementado em 1991 associado à implementação da estratégia saúde da família
em 94. A morte de pós-neonatos é algo que deve ser controlado e evitado a todo
custo, visto que as infecções são as causas mais comuns e estas são
caracterizadas como sendo evitáveis.
Palavras-chave: Saúde da criança, epidemiologia, óbito.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
MULHERES DE CORPO E ALMA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS ENVOLVIDOS
NA MASTECTOMIA
Aline Sampaio de Souza
Raquel Clementino Chaves
Augusta Karine Sampaio de Souza
Solange Pereira Queiroz
Natália Bastos Ferreira Tavares
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é considerado atualmente o tipo de câncer mais
temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo, pelos seus efeitos
psicológicos. Entre as diversas medidas terapêuticas utilizadas nesta doença, a
mastectomia é considerada um dos métodos mais utilizados que consiste em uma
cirurgia mutiladora e visa à remoção de todo tecido mamário, que pode ter como
consequências, problemas físicos e psicológicos. Muitas vezes, a retirada da mama
surge com perdas irreparáveis, na qual a mulher vê-se confrontada com sucessivas
adaptações no âmbito psicológico, social e espiritual, desenvolvendo na maioria dos
casos, grande vulnerabilidade biopsicossocial. OBJETIVOS: Objetivou-se com este
estudo analisar a percepção das mulheres quanto aos efeitos psíquicos e sociais
gerados pela mastectomia no seu contexto de vida. METODOLOGIA: Trata-se de
um estudo de natureza predominantemente qualitativa, com caráter exploratório e
descritivo, que propôs a investigação com dezessete mulheres, componentes do
grupo de mulheres mastectomizadas da Associação das Mulheres Iguatuenses
(AMI), na faixa etária entre 40 e 79 anos. Os dados foram coletados através de uma
entrevista semi-estruturada dirigida as participantes, com questões pré-elaboradas,
subjetivas, sistemáticas e sequencialmente dispostas em itens que constituem o
tema do estudo, é importante ressaltar que foi realizado um pré-teste com vistas a
adequação do instrumento de coleta de dados, realizado no mês de Fevereiro de
2011abrangendo inicialmente o perfil socioeconômico e, em seguida as questões
norteadoras da temática, salientando que esta foi realizada mediante assinatura do
termo de consentimento livre e esclarecido, considerando a Resolução nº 196/96, do
Conselho Nacional de Saúde, que trata das pesquisas envolvendo seres humanos.
As participantes foram asseguradas quanto ao anonimato e sigilo das informações
dadas. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A análise das narrativas possibilitou
a compreensão da experiência da mulher diante da mastectomia a partir dos
elementos componentes do seu sofrimento, sendo considerada, não como um fato,
mas uma significação: ansiedade; depressão; hostilidade; culpa; preocupação; autodesvalorização e distorção da imagem corporal. Os relatos demonstram claramente
que este procedimento cirúrgico provocou uma série de modificações em suas vidas,
interferindo sobremaneira no modo como se sentem em relação a si mesmas e no
modo como veem a vida, afetando inclusive o âmbito familiar e contexto social,
evidenciando, entretanto o preconceito de viver com uma doença estigmatizante.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante da mastectomização, a mulher vivencia uma
trajetória cuja representação de ser doente remete às razões para o sofrimento,
trazendo à lembrança significados de vulnerabilidade e determinação, medo e
coragem, fraqueza e força, provocando na mulher e pessoas de seu convívio
sentimentos e emoções potencializadas para suas relações cotidianas. É partindo
desta premissa que este estudo sugere que medidas sejam incorporadas na
assistência de enfermagem para prevenir ou minimizar a angústia referida pela
mulher após uma mastectomia.
Palavras-chave: Aspectos Psicossociais; Saúde da Mulher; Mastectomia.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DE FORTALEZA/CE
Bruno Rafael Pereira Almeida
Wellington Gomes Feitosa
Antônia Susane Ribeiro Azevedo
Bérgson Nogueira de Oliveira
Kellinson Campos Catunda
Lygia Maria Silveira e Oliveira
INTRODUÇÃO: Atualmente, o ser humano vive em uma sociedade que vem
diminuindo a realização de esforço físico, principalmente devido ao conforto
proporcionado pelas tecnologias, como: controle remoto, computadores, jogos
eletrônicos e internet. Diante disso, é importante conhecer os perfis de atividade
física de alunos do ensino fundamental, visto que estes são os mais afetados com
isso, para, a partir destas, incentivar pais e/ou responsáveis e professores de
Educação Física, quanto à importância de repassar fundamentações acerca de um
estilo de vida ativo para os alunos. OBJETIVO: Conhecer o perfil de atividade física
na visão de crianças com idade entre 7 e 10 anos. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de caráter descritivo com abordagem quantitativa. Foi realizada em uma
escola do município de Fortaleza/CE. A amostra foi composta por 18 alunos. Foi
elencado como critério de inclusão, crianças com idade entre 7 e 10 anos
matriculados no 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Para este recorte, utilizamos o
Questionário do nível de atividade física, que obteve informações sobre o nível de
atividade física dos sujeitos. Este questionário foi retirado do Projeto Brincando com
Uvito, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação e Esporte da cidade de
Jundiaí/SP. Para a análise dos dados deste, foi utilizado um sistema de pontuação
que varia de 40 a 160 pontos e permite ao pesquisador conhecer o perfil das
crianças quanto a essa prática de atividade física. Este trabalho se encontra dentro
dos aspectos éticos vigentes. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Constata-se que os
níveis de atividade física das crianças são satisfatórios, pois um percentual de mais
de 60% dos entrevistados foram considerados praticantes de muitas atividades
físicas, seguido de outro grupo que representa 11% e que foram avaliados como
bastante ativos. Juntos, eles compõem mais de 70% dos entrevistados e reforçam a
ideia de que os alunos da pesquisa têm hábitos de vida saudáveis. Há ainda, em
proporções menores, o grupo que pode ser considerado como pouco ativo. Eles
representam 22% dos entrevistados e precisam ser alertados sobre a importância de
praticar atividade física e assim obter uma boa saúde Ao analisar individualmente o
número de opiniões em determinadas questões, algumas respostas chamaram a
atenção do pesquisador. Por exemplo, ao serem questionados sobre a brincadeira
favorita, metade das crianças responderam que o computador e videogame são os
seus favoritos. Em outra questão, elas foram interrogadas sobre quantas horas por
dia ficam na frente do computador/videogame, 33% ficam de duas a quatro horas,
seguidos de 11% que chegam a utilizá-los por cinco horas ou mais, trato este que
pode trazer alguns males aos sujeitos, como a obesidade e seus enfermos por
exemplo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante as problemáticas encontradas, o perfil
de atividade física das crianças entrevistadas foi satisfatório, no entanto, há um
menor grupo de crianças, que não deixa de ser importante pelo pequeno número,
que necessitam de incentivos e motivações para tornarem-se mais ativos no que se
diz respeito a atividades físicas.
Palavras-chave: Atividade física. Esforço físico. Estilo de vida.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
NÍVEL DE AUTONOMIA FUNCIONAL EM IDOSOS
Géssica Aparecida Almeida Cesário
Orientador: Naildo Santos Silva
Glauber Carvalho Nobre
Francisco Salviano Sales Nobre
Paulo Felipe Ribeiro Bandeira
INTRODUÇÃO: A autonomia funcional é um importante componente na vida dos
indivíduos, pois a mesma auxilia na realização de várias atividades da vida diária.
OBJETIVO: Avaliar o nível de autonomia funcional de idosas de acordo com a
idade. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de caráter quantitativo e
descritivo (GAYA, 2008). A amostra foi composta por vinte e nove idosas com faixa
etária igual ou superior a sessenta anos de idade, as quais foram divididas em dois
grupos de 60 a 70 anos idade e de 71 a 81 anos. Para avaliar o nível de autonomia
funcional foi utilizado o protocolo de avaliação da autonomia-funcional do Grupo de
Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM). RESULTADOS E
DISCUSSÃO: No teste caminhar 10 metros o grupo de 60 a 70 anos, mostrou ser
mais ativo que o grupo de 71 a 81, pois apesar de ambos apresentarem a média
classificada na frequência fraco o grupo de 60 a 70 anos também apresentou
respostas nas frequências intermediarias, enquanto que o grupo de 71 a 81 anos
quase (100%) da amostra se manteve na frequência classificado como fraco. No
teste de Levantar da posição sentado (LPS) o grupo de 60 a 70 anos, (61,1%) dos
participantes da amostra obteve frequência classificado como fraco, que de acordo
com GDLAM valores acima de 11,19 segundos recebe essa classificação, enquanto,
(22,2%) regular, (5,6%) bom e (11,1%) muito bom. Pode-se notar que no teste
Levantar da Posição de Decúbito Ventral (LPDV) no grupo de 60 a 70 anos,
prevaleceu a frequência com classificação fraca, com (61,1%) dos participantes
concluindo o teste com Índice geral (IG) superior a 4,4 segundos, seguido de
(16,7%) regular (5,6%) bom e (16,7%) muito bom. No teste vestir e tirar a camiseta
(VTC) classificado como fraco para essa tarefa (44,4%) dos indivíduos do grupo de
60 a 70 anos, realizou o teste num tempo acima de 13,14 segundo, que de acordo
com o GDLAM esse tempo classifica-se como fraco, enquanto (33,3%) se manteve
como regular (16,7%) bom e apenas (5,6%) conseguiu realizar esse teste num
tempo menor que 10,14 segundos, classificando-se como muito bom.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: O grupo com faixa etária entre 60 a 70 anos, mostrou
resultado no que se refere ao IG distribuído em todas as frequências, desde fraco
até muito bom, prevalecendo com maior número de participantes na frequência
fraco, ainda assim mostrando ser mais ativo fisicamente quando comparado com
grupo com faixa etária entre 71 a 81 anos, no qual (100%) da amostra apresentou
frequência classificado como fraco. Podemos concluir que a pratica da atividade
física ajuda a melhorar os níveis de autonomia funcional e tem papel de suma
importância na promoção da saúde e na qualidade de vida, refletindo-se em um
envelhecimento ativo e com mais independência.
Palavras-chave: Autonomia Funcional; Atividade Física; Idosas.
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Iguatu, CE, Brasil.
O CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS III) DE IGUATU: A ATUAÇÃO
DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO E O TRABALHO
DESENVOLVIDO NO MUNICÍPIO
Érika Martins Araújo
Lucília Rodrigues Lima
Sara Almeida Costa
Synara Kirley Figueiredo Patrício
Brenda Costa de Oliveira Brito
André Menezes
INTRODUÇÃO: Em 2001, é aprovada a Lei Federal 10.216 que dispõe sobre a
proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona
o modelo assistencial em saúde mental. Dessa lei origina-se a Política de Saúde
Mental a qual, basicamente, visa garantir o cuidado ao paciente com transtorno
mental em serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos, superando assim a
lógica das internações de longa permanência que tratam o paciente isolando-o do
convívio com a família e com a sociedade como um todo. A política nacional de
saúde mental busca consolidar um modelo de atenção aberto e de base comunitária.
A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos
serviços, pela comunidade e pela cidade. Essa política busca constituir uma rede de
dispositivos que permitam a atenção ao portador de sofrimento mental no seu
território, a desinstitucionalização de pacientes e, ainda, ações que permitam a
reabilitação psicossocial por meio da inserção pelo trabalho, da cultura e do lazer.
Os CAPS são instituições destinadas a acolher esses usuários, estimular sua
integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia,
oferecer-lhes atendimento médico e psicológico. Sua característica principal é
buscar integrá-los a um ambiente social e cultural concreto, designado como seu
“território”, o espaço da cidade onde se desenvolve a vida cotidiana de usuários e
familiares. OBJETIVOS: Esse trabalho busca compreender o papel do Assistente
Social na saúde mental, particularmente no CAPS III. Além disso, há a tentativa de
analisar como tem funcionado o CAPS III no Iguatu. METODOLOGIA: No dia 06 de
maio de 2015, realizamos uma visita institucional ao CAPS III da cidade de Iguatu,
localizado na rua 27 de novembro, bairro Prado. Realizamos uma entrevista com a
Assistente Social responsável. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: O
CAPS III do município de Iguatu atualmente possui uma equipe composta por uma
assistente social, um terapeuta ocupacional, um psicopedagogo, uma enfermeira,
uma coordenadora e três psiquiatras. Além dessa equipe, há a equipe de residência
multiprofissional. Sobre o trabalho do assistente social no CAPS: O Trabalho do
Assistente Social no CAPS é um trabalho em equipe. CONSIDERAÇÕES
FINAIS/CONCLUSÃO: A pobreza constitui o modo de existência da maioria do povo
brasileiro refletindo assim em maior predisposição da população às doenças
mentais. Concluímos através deste trabalho que a política de saúde mental de
Iguatu que é referência no Estado encontra-se com dificuldades, sua equipe
multiprofissional está incompleta para atender tamanha demanda.
Palavras-chave: Política de Saúde Mental; Desinstitucionalização; Assistente
Social.
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Iguatu, CE, Brasil.
O CUIDADO DE ENFERMAGEM FRENTE ÀS NECESSIDADES DO RN
PREMATURO NA UTI NEONATAL
Tamires Barbosa Bezerra
Anna Polianna Batista Ferreira Marques
Deiviane Lúcio Fernandes
Thiáskara Ramile Caldas Leite
INTRODUÇÃO: A prematuridade se revela como um fator potencial de internação de
recém-nascidos (RN) em Unidades de Terapia Intensiva. Essa situação emerge
diante da condição do nascimento que pode ocorrer antes do feto completar 37
semanas de gestação, e/ou por apresentar baixo peso, podendo repercutir,
sobretudo em morte neonatal. Tais fatores predispõem o RN à intercorrências e
limitações no processo de adaptação à vida extrauterina, em virtude da imaturidade
anatômica e fisiológica que possuem. Esta adversidade remete à necessidade de se
alcançar a estabilização dos sinais vitais destes RN e como promotores deste
cuidado, destaca-se a equipe de enfermagem que requer o aprimoramento
profissional para atuar de forma integral na assistência ao RN pré-termo.
OBJETIVO: Verificar na literatura as publicações acerca dos cuidados de
Enfermagem dispensados ao RN prematuro na UTI neonatal. METODOLOGIA:
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada na base de dados online,
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de março até maio de 2015,
utilizando os descritores: recém-nascido, prematuro, UTI neonatal e enfermagem. A
busca resultou em 615 referências. Foram delimitados critérios de elegibilidade,
sendo inclusos na pesquisa, apenas artigos disponíveis em Língua Portuguesa, que
abordassem acerca da assistência de enfermagem ao RN em UTI neonatal e
publicados no período de 2010 a 2015. Restaram 48 artigos, que após análise,
foram descartados os que não eram congruentes com o objetivo proposto,
totalizando 14 artigos que se adequaram aos padrões requeridos e contemplavam a
temática. RESULTADOS: Nos estudos analisados, evidenciou-se que o RN inserido
na UTI é submetido a procedimentos invasivos de alta complexidade e estão
expostos a um ambiente repleto de ruídos, iluminação contínua e ao manuseio
constante pelos cuidadores, o que pode causar desconforto e dor, e essas
condições são solucionadas ao promover a redução dos ruídos sonoros e a
luminosidade ambiental, realizar a mudança de decúbito regularmente, tocar de
forma suave e confortante e oferecer a sucção não nutritiva. Todavia, estudos
destacam que o cuidado da enfermagem deve incluir a família, pois ambos são
indissociáveis, tendo em vista que os familiares serão os responsáveis permanentes
após a alta. Assim, é crucial intensificar os vínculos afetivos pais-filho, que são
afetados pela prematuridade, a fim de enaltecer o desenvolvimento físico e
emocional da criança, e dessa forma aliar o conhecimento técnico às práticas
humanísticas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebeu-se a necessidade de garantir o
conforto e a estabilização do RN que se encontra frágil e é alvo de procedimentos
complexos, sendo impreterível atenuar as complicações desta interface entre o viver
e sobreviver. Além disso, os pais devem ser encorajados a estarem em contato com
o RN para que o vínculo familiar seja fortalecido e favoreça, também, a evolução do
neonato.
Palavras-chave: recém-nascido, prematuridade, UTI neonatal, enfermagem.
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Iguatu, CE, Brasil.
O DESEMPEHO DA ATENÇÃO BÁSICA FRENTE AO ABANDONO DO
TRATAMENTO DA TUBERCULOSE
Ewerton Pereira Lima
Odilia Pereira Lima
Jessyca Moreira Maciel
Adriana Marcelino Barbosa
Taciana Maria de Aquino Freitas
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: Os fatores que dificultam o efetivo controle da tuberculose (TB) no
mundo são associados a problemas que envolvem prevenção, diagnóstico,
tratamento, qualidade dos serviços de saúde e peculiaridades do usuário com TB.
Uma das principais preocupações é a redução das taxas de abandono de
tratamento, pois o mesmo repercute no aumento dos índices de mortalidade,
incidência e multidrogarresistência. OBJETIVO: Analisar os fatores associados ao
abandono do tratamento da Tuberculose e o papel da equipe da ESF na diminuição
desse abandono. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica,
exploratória descritiva baseada em artigos veiculados na base de dados da Scientific
Eletronic Library Online (Scielo), a pesquisa foi realizada no mês de maio de 2015. A
seleção dos artigos foi feita através da leitura prévia dos seus títulos e resumos,
sendo critérios de inclusão: artigos condizentes com a temática, escritos em língua
portuguesa e publicados entre os anos de 2007 a 2014. Foram identificados 31
artigos sendo que apenas 11 atenderam aos objetivos do estudo. Os descritores
utilizados na pesquisa foram: Tuberculose, Recusa do Paciente ao Tratamento e
Estratégia Saúde da Família. RESULTADOS: O abandono do tratamento da
tuberculose é um importante desafio no campo da Saúde Coletiva. Dentre os
principais fatores associados ao abandono pode-se enfatizar a falta de informação, o
etilismo, o tabagismo e uso de drogas ilícitas, problemas socioeconômicos, a
intolerância medicamentosa, a regressão dos sintomas no início da terapêutica, o
longo tempo de tratamento associado também a grande quantidade de comprimidos
ingeridos e problemas relacionados ao trabalho desenvolvido por profissionais de
Saúde da Família. No intuito de diminuir o abandono do doente de tuberculose ao
tratamento, os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) devem estar
sensibilizados para conhecer as necessidades do usuário e para desenvolver o
vínculo entre o profissional e o paciente, estabelecendo uma relação de confiança,
diálogo e respeito que é muito importante no cuidado com o paciente com
tuberculose. O cuidado centrado no trabalho em equipe e com base nas
necessidades da pessoa e das famílias assistidas mostra-se mais eficaz nos
resultados da terapêutica e com menos chances de abandono. CONCLUSÃO: A
prevenção do abandono do tratamento de TB é um desafio para a equipe da ESF,
tornando necessário o planejamento de ações que estejam relacionadas ao usuário,
ao tratamento e à operacionalização da assistência de saúde. Observa-se que o
vínculo e o acolhimento são essenciais para assegurar a continuidade do
tratamento.
Palavras-chave: Tuberculose, Recusa do Paciente ao Tratamento e Estratégia
Saúde da Família.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
O ISORDIL NO TRATAMENTO EMERGENCIAL DOINFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO
Claudenisa Mara de Araújo Vieira
Nikaelly Pinheiro Mota
Ylkiany Pereira de Souza
Bernardete Correia dos Santos
Layane Ribeiro Lima
José Evaldo Gomes Júnior
INTRODUÇÃO: Sabe-se que o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) consiste na
necrose celular da musculatura cardíaca, resultante do desequilíbrio entre a oferta
de oxigênio e demais nutrientes, e as necessidades fisiológicas do
miocárdio.Estimativas apontam que há uma prevalência anual de 400 mil casos,
sendo responsáveis por cerca de 6 a 10% dos óbitos em todo Brasil, destaca-se
que, mais de 50% dessas mortes ocorrem subitamente, antes da chegada do
paciente ao hospital, necessitando assim de medidas emergenciais que revertam
precosimente este quadro. Desse modo, acentua-se que a relevância do presente
estudo está fundamentada na busca por reconhecer o mecanismo de ação do Isordil
no tratamento emergencial do IAM, ressaltando a sua eficácia neste
cenário. OBJETIVO: Enfatizar o uso do Isordil no infarto agudo do miocárdio em
situações de emergência. MÉTODO: Trata-se de um estudo de caráter descritivo do
tipo revisão de literatura, que aconteceu no período de abril a junho de 2015, através
de artigos indexados nas bases de dados Scientific Electronic Library
Online (SCIELO) e Google Acadêmico onde utilizou-se como descritores: Infarto do
Miocárdio; vasodilatadores e emergência, a partir utilização do booleano and entre
os mesmos, sendo assim, encontrou-se 40 referências que após empregados os
critérios de elegibilidade como artigos que estivessem em língua portuguesa, na
íntegra, publicados nos últimos cinco anos, documento do tipo artigo, disponível
deforma gratuita, e em consonância com a temática, inteirando 10 referências.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Percebe-se que nas últimas décadas
ocorreram significativas reduções na taxa de mortalidade por IAM, como reflexo do
aprimoramento das terapias direcionadas para esta finalidade. Neste contexto,
ressalta-se a importância do Isordil por proporcionar de forma imediata
uma vasodilatação, propiciando assim o aumentodo fluxo sanguíneo coronariano,
evitando o desencadeamento de vaso espasmos por aumentar a perfusão através
dos vasos colaterais, evitando ou minimizando a lesão do miocárdio por
isquemia. Contudo, enfatiza-se que para o sucesso efetivo da terapia, é necessário
um intervalo de tempo curto, em torno de duas horas, entre a ocorrência do início
dos sintomas do infarto e a chegada à emergência. Considerando-se os benefícios
do uso do Isordil quando administrados no atendimento emergencial o mesmo
aumenta o tempo de sobrevida do paciente, proporcionando a redução do consumo
de oxigênio pelo miocárdio, diminuiçãoda isquemia e alivioda dor.
CONSIDERAÇOES FINAIS: Percebe-se que apesar do crescente número de
doenças cardiovasculares, seu impacto pode ser revertido por meio de
intervenções efetivas de promoção de saúde, além da prevenção de fatores de
riscos modificáveis e não modificáveis. No tocante ao uso do Isordil no IAM, o
mesmo está indicado noinício dos sintomas, em crises de angina ou em situações
que possam desencadeá-las, reduzindo a dor e suas complicações.
Palavras-Chaves: Infarto do Miocárdio, Vasodilatador e Emergência.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
O MERCADO DE TRABALHO E A REINSERÇÃO SOCIAL DO EX-PRESIDIÁRIO:
UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Mara Rúbia Campos Teixeira
Mílvia Rênia Campos de Queiroz Alves
Ricardo Jorge Quirino Pinheiro
Kelly Maia Magalhães
Nuno Damácio de Carvalho Félix
INTRODUÇÃO: O sistema carcerário no Brasil necessita de ajuda urgente. A maioria
desses ambientes, ao preso, não permite realizar nenhum trabalho reabilitador. A
superlotação, a precariedade na oferta de atividades laborativas e educacionais, a
assistência inadequada, as condições sanitárias e de higiene ineficientes reforçam a
afirmação generalizada da incapacidade do Estado em administrar o sistema e
cumprir sua missão de ressocialização do indivíduo preso. OBJETIVO: Buscar na
literatura as dificuldades enfrentadas pelo ex-presidiário frente ao mercado de
trabalho moderno e competitivo, e abordar a evolução do sistema penitenciário e os
contornos que esse problema social traz para o viver do ex-detento e para a
sociedade. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza
descritiva. Para a coleta de dados efetuou-se revisão da literatura das publicações
em português e em periódicos nacionais, através da consulta de artigos científicos
na base de dados Scielo-Brasil, tendo como descritores: Ex-presidiário; Mercado de
Trabalho; Reinserção Social; Sistema Penitenciário; Código de Execução Penal e
Criminal. A amostra da pesquisa constou de 20 artigos, desses apenas 19 artigos
foram utilizados para a realização da pesquisa. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS: A análise dos artigos selecionados possibilitou a organização do
tema em três categorias: Vida nos presídios: um problema social, que considera que
a precariedade dos estabelecimentos penais permanece, não assegurando ao
condenado direito à assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social, e
condições que garantam o cumprimento do dever de trabalhar ou direito ao estudo
do condenado; Trabalho: possibilidade de reabilitação e reinserção social que
identifica as dificuldades enfrentadas no mercado de trabalho extrapresídio, que são:
a grande concorrência no mercado de trabalho, a falta de habilidades para as novas
profissões, deficiências de conhecimentos e a falta de profissionalização, que
contribuem para o retorno a meios ilícitos de ganhar a vida; e O estigma do expresidiário no mercado de trabalho, que demonstra que os egressos Sistema
Prisional já eram pessoas que se encontravam à margem da sociedade produtiva,
ao saírem das prisões veem-se mais afastados de tal sociedade, sendo remetidos à
economia informal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do término dessa pesquisa
observa-se que a obtenção da liberdade é tão problemática quanto o período de
prisão. No cárcere adquire-se uma marca estigmatizante que dificulta uma nova
inserção na sociedade. Reconstruir um projeto de vida pautado no fortalecimento da
autoestima e identidade como caráter promocional de autonomia e acesso aos bens
e serviços e incluí-los como sujeitos ativos e participantes da sociedade é um grande
desafio.
Palavras-chave: Mercado de trabalho; Ex-presidiário; Re-inserção social; Código de
Execução Penal e Criminal.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
O PROCESSO DE TRABALHO NO RECONHECIMENTO DO TERRITÓRIO DA 18ª
CRES
Kelly Maia Magalhães
Márbia Araújo Viana
Mara Rúbia Campos Teixeira
Ricardo Jorge Quirino Pinheiro
Saionara Pereira da Silva
Adriana Alves da Silva
INTRODUÇÃO: A territorialização é uma estratégia de reconhecimento das relações
sociais existentes num espaço e uma importante metodologia de planejamento em
saúde capaz de operar mudanças nas práticas sanitárias, desenhando novas
configurações loco-regionais, segundo a lógica das relações entre ambiente,
condições de vida, situação de saúde e acesso às ações e serviços de saúde.
Atendendo a uma necessidade pedagógica, formativa e política a Residência
Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará inicia seu processo
formativo com os residentes com a produção da territorialização no cenário de
prática. OBJETIVOS: Analisar o processo de trabalho da territorialização realizada
pelos residentes da RIS – ESP/CE, Ênfase Saúde Coletiva na 18ª Região de Saúde
do Ceará. METODOLOGIA: Os métodos e técnicas usados seguiram as
recomendações do Tutorial Módulo da RIS/ESP-CE, que indica cinco etapas:
Imersão no município e Cenário de Práticas; Imersão Comunitária; Mobilização nos
territórios e execução de oficinas de estimativa rápida; Sistematização das oficinas;
Realização das oficinas de planejamento participativo. ANÁLISE E DISCUSSÃO
DOS RESULTADOS: O espaço geográfico da 18ª Região de Saúde se constitui de
10 municípios que se articulam solidariamente para solução de seus problemas de
saúde, pactuando ações de referência, quando necessário, contudo guardando
consigo sua soberania e governabilidade. Em virtude dessa especificidade o
processo de imersão aconteceu apenas no município pólo, Iguatu, e a Mobilização e
Estimativa Rápida nos territórios e execução de oficinas de territorialização foram
substituídos por uma pesquisa documental sobre o território da 18ª CRES e se
constituíram fundamentais para o conhecimento deste cenário. A oficina de
planejamento participativo foi realizada com técnicos da 18ª CRES e dos municípios,
utilizando a matriz FOFA e possibilitou uma elucidação mais eficaz das influências
do ambiente interno e externo da instituição no processo de planejamento,
retratando a interligação entre tais fatores e a necessidade de um acompanhamento
dos pontos indicativos de mudança. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O processo de
trabalho permitiu o conhecimento da situação de saúde da região ao tempo em que
revelou a dificuldade dos técnicos quanto ao estabelecimento de metas e objetivos,
bem como de utilização de metodologias para alcance destes. A matriz FOFA foi um
importante instrumento e permitiu a visualização de aspectos singulares ampliados
pela percepção dos atores envolvidos. Infere-se do exposto que os problemas
encontrados tanto relacionado a assistência como ao desenvolvimento do trabalho
em saúde requerem uma redefinição das atuais estratégias de intervenção, através
da priorização de problemas e construção de um plano de ação participativo.
Palavras-chave: Território, Processo de Trabalho, 18ª Região de Saúde.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
O PROJETO VER-SUS E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO ACADÊMICA E
MULTIPROFISSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Caik Ferreira Silva
Aldilânia Pereira Sousa
Ana Aline Alves E Silva
Marília Gabriela Do Carmo
Rawitsher Fernandes Cintra
Rosely Leyliane Dos Santos
..
INTRODUÇÃO: O Projeto Vivências e Estágios na Realidade do SUS (VER-SUS)
teve início a partir de movimentos universitários com a finalidade de articular ensino,
pesquisa e comunidade, tendo como foco o Sistema Único de Saúde brasileiro. É
um projeto articulado pelo Ministério da Saúde em parceira com a Associação
Brasileira da Rede Unida e conta com a participação de estudantes e profissionais
de diferentes áreas de atuação, utilizando novas metodologias para estimular a
aprendizagem dos participantes sendo estes sujeitos ativos na construção do SUS.
OBJETIVOS: Neste contexto, este estudo visa socializar a experiência da
participação no projeto de extensão VER-SUS Cariri, enfatizando a importância do
projeto na formação acadêmica e multiprofissional. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo descritivo do tipo relato de experiência desenvolvido por discentes do curso
de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri-URCA, Unidade
Descentralizada de Iguatu- UDI, realizada após a participação em um projeto de
extensão vivenciado na Região Cariri, nas cidades de Crato, Juazeiro e Barbalha
por estudantes de diferentes universidades e áreas de atuação. Ocorreu em tempo
integral por um período de 15 dias do dia 09 a 23 de janeiro de 2014. O projeto
contou com a participação de 20 estudantes cuja faixa etária variava entre 18 a 28
anos de idade. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Em um primeiro
momento realizaram-se dinâmicas que enfatizavam a importância da união e
coletividade durante a vivência e também para a futura atuação profissional. Durante
a vivência, diversos temas estiveram em foco, como o conceito saúde-doença e
redes de atenção a saúde, a relação trabalho-educação-saúde, questões como a
atitude do profissional na assistência aos usuários, os desafios encontrados frente a
uma abordagem humanizada e holística, a Saúde Mental e seus desafios, dentre
outros. Desta forma, a partir do embasamento teórico vivenciaram-se momentos de
experiência prática em instituições públicas, incluindo Hospitais, instituição
psiquiátrica e Hospital Dia, CAPS em suas diferentes modalidades, Unidades
Básicas de Saúde, dentre outros dispositivos de saúde, para que fossem percebidas
a dinâmica de funcionamento e a postura profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Portanto, entende-se que esse processo de educação permanente, aliando a
abordagem teórica e as discursões em grupo á prática, baseadas na
interdisciplinaridade, permitem além da ampliação do conhecimento, um melhor
preparo para atuação enquanto futuros profissionais do SUS e para a posterior
formulação de políticas públicas relacionadas à saúde.
Palavras-chave: Formação Acadêmica; Multiprofissionalismo; Sistema Único de
Saúde.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
OFICINAS DE CAPACITAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO SEXUAL
COM ACADÊMICOS DE PEDAGOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Maysa de Oliveira Barbosa
Águida Raquel Sampaio de Souza
Taciane Raquel Gomes do Carmo
Natácia Élen Félix Silva
George Pimentel Fernandes
INTRODUÇÃO: O ser humano tem a sexualidade como elemento natural da
existência, presente por todo o seu ciclo vital, abrangendo os aspectos
biofisiológicos, psicológicos e sociais. Neste contexto, sendo a adolescência
marcada pelas intensas transformações que transcendem à fase adulta, a
sexualidade aflora- se exacerbadamente e, a ausência de acompanhamento e
apoio, deixa o adolescente ainda mais suscetível a vulnerabilidades. A escola, como
elemento de formação humana, assume grande importância do que diz respeito à
promoção da educação sexual. Para tanto, os educadores necessitam ser
capacitados não só em seu exercício, como também, dentro da formação
acadêmica, visto que é o espaço de construção do pensamento e conhecimento
critico e reflexivo. RELATO: Este relato visa socializar a vivência de discentes de
enfermagem na capacitação de acadêmicos de pedagogia de uma universidade
pública, com enfoque na educação sexual. Ao todo, participaram da oficina, 35
graduandos do oitavo semestre. Inicialmente, por meio de recursos audiovisuais, foi
realizada a problematização e contextualização referente à temática.
Posteriormente, as oficinas foram ministradas. DISCUSSÃO: Durante o período de
discussão sobre o ensino da educação sexual, os acadêmicos relataram que não se
sentem preparados para lidar com a questão, principalmente porque não existe um
espaço que permita ser trabalhado o assunto dentro da graduação. Quanto às
oficinas, os mesmos declararam que são estratégias primordiais, pois possibilitam a
disseminação de assuntos com facilidade. Além de construírem e consolidarem
saberes, proporcionam divertimento e interação entre os próprios alunos e destes
com o educador. Com esse trabalho, foi possível, também, estabelecer uma rede de
diálogo e inter-relação entre a comunidade acadêmica, o que resulta na troca e
compartilhamento de opiniões e vivências.
Palavras-chave: Sexualidade; Educação Sexual; Enfermagem; Escola;
Comunidade Acadêmica.
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Iguatu, CE, Brasil.
OS CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE COMO POLÍTICA PÚBLICA NO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA
Márcia Michelly Pereira Duarte
Erilânia Elba Gondim Freira
Jeyzianne Franco da Cruz Silva
katyuscia Salviano Rosa Coelho
Mycaelle da Silva Tavares
Ariadne Gomes Patrício Sampaio
INTRODUÇÃO: A Lei 8.142/1991 define a competência dos Conselhos de Saúde de
caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do
governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários sendo uma
representação de 50% para os usuários e os 50% dividida 25% para entidades dos
trabalhadores de saúde e, 25% para representantes de governo, de prestadores de
serviços privados conveniados ou sem fins lucrativos, atuando na formulação de
estratégias, no controle da execução da política de saúde na instância
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. As decisões dos
Conselhos devem ser homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em
cada esfera do governo, aqui abordando a esfera municipal. OBJETIVO:
Compreender a influência dos Conselhos Municipais de Saúde como política pública
nas práticas do Sistema Único de Saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo
de revisão integrativa, na qual, consiste em sintetizar o conhecimento e a
incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos. A base de
dados para as buscas foi a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde - LILACS. Utilizou-se o descritor: conselhos municipais de saúde,
encontrando-se um total de 50 artigos atendendo a inclusão: texto completo
disponível, idioma português, ano de 2010 a 2014 e tipo de documento artigo.
Excluíram-se os artigos referentes a outros assuntos relacionados a saúde pública,
selecionando 25 artigos. O período da pesquisa foi em abril de 2015. RESULTADOS
/ DISCUSSÃO: Após leitura criteriosa e análise dos dados identificou-se três
características com relação à temática. A primeira, referente à participação popular
com um efeito integrativo nas decisões coletivas promovendo e desenvolvendo as
próprias qualidades que lhes são necessárias. A segunda a fiscalização do
orçamento público, com consciência da responsabilidade dos seus papéis nos
cenários político e social, para obterem resultados de interesses sociais e de justiça.
E a terceira como política pública de saúde idealizada por meio do controle social,
sendo necessária uma gestão compartilhada e um conselho atuante e uma
população empoderada. CONCLUSÃO: A participação popular constitui uma força
social capaz de elencar prioridades e influir na formulação de políticas de saúde,
como as ações de promoção da saúde como um direito, de forma equânime,
democrática e participativa. Entretanto, existem muitos desafios principalmente o
desconhecimento da população sobre esses conselhos e como participar.
Palavras-chave: Conselho municipal de saúde; Sistema único de saúde; Política
pública.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
OS DESAFIOS DAS GESTANTES PRIMÍPARAS: UMA NOVA FASE
Maylla de Oliveira Lima
Bérgson Nogueira de Oliveira
Bráulio Nogueira de Oliveira
Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra
Natália Bastos Ferreira Tavares
Wellington Gomes Feitosa
INTRODUÇÃO: O primeiro filho vem acompanhado de inúmeras alterações que
tornam mais complexa a adaptação a esta nova fase, não somente para a mãe, mas
também para o pai. A gestante enfrenta mudanças tanto psicológicas, sociais, como
principalmente biológicas. Entrementes, o vínculo entre a mãe e o bebe é
fortalecido, o que acontece com a figura paterna mais adiante, visto que ainda não
existe o contato físico. O estado biopsicossocial da primípara está diretamente
ligado ao bem estar global da mãe e da criança. OBJETIVOS: Conhecer as
dificuldades enfrentadas pelas gestantes primíparas. METODOLOGIA: Trata-se de
um estudo de revisão integrativa, no qual foi realizado um levantamento
bibliográfico, em outubro de 2014, na base de dados eletrônicos BVS e SCIELO. Os
descritores utilizados na busca foram: Gestantes, Primíparas e Percepção. Foram
encontrados 50 artigos. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2009
e 2014, disponíveis na íntegra, em português ou inglês, online e gratuitos. Assim
selecionou-se 12 artigos, sendo essa a amostra do estudo. RESULTADOS E
DISCUSSÕES: A visão da primípara acerca de uma nova fase da vida é na maioria
dos relatos ligada a questões psicológicas, como insegurança no modo como cuidar
do recém nascido, medo da forma como o seu corpo irá se recuperar ou não e
privação da liberdade. A aceitação negativa da sociedade em casos de gravidez não
planejada é uma preocupação constante entre as gestantes analisadas, incluindo a
reação dos familiares. Dificuldade financeira é um problema vivenciado por quase
todas as gestantes que relatam receber cerca de 1 a 2 salários mínimos, alegando
ser insuficiente. O apoio da família e do pai é indispensável, o que fica evidente nas
falas de todas as mulheres estudadas, onde a ausência do mesmo é fator agravante
em todos os aspectos segundo as gestantes solteiras. O medo de que o filho venha
a nascer com algum problema de saúde esteve presente em todas as respostas das
gestantes. CONCLUSÃO: É notória a importância de uma atenção global a
gestante, visto que seu corpo se encontra em constante adaptação às mudanças
vivenciadas, sejam essas biopsicossociais, visto que o novo as deixam bastante
inseguras frente aos desafios encontrados. Faz-se necessário que haja diálogo não
somente com a primípara, mas também com sua família, para que assim receba o
apoio necessário com intuito de vivenciar esse período com segurança e
expectativas positivas.
Palavras-chaves: Gestantes, Primíparas e Percepção.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA ASSISTÊNCIA PRESTADA PELO FAMILIAR
CUIDADOR AO IDOSO COM ALZHEIMER
Stefane Vieira Nobre
Adriana Vieira Nobre
Fernanda Thayná Pinheiro
Ketilly Nayane de Lavor Silva
Maria Isabely Felix
Natália Pinheiro Fabricio
INTRODUÇÃO: A necessidade do cuidado em domicílio ofertado ao idoso tem
aumentado significativamente mediante ao surgimento de doenças crônicodegenerativas, como a doença de alzheimer, a qual desencadeia a perda da
capacidade cognitiva do indivíduo que progressivamente é limitado no desempenho
de suas atividades do cotidiano. Esse cuidado tende na maioria das vezes a ser
executado pelo familiar, porém sem haver embasamento teórico e técnico nas ações
ofertadas. OBJETIVO: Identificar as dificuldades encontradas no cuidado prestado
pelo familiar cuidador ao idoso com alzheimer. MÉTODO: Trata-se de uma revisão
de literatura narrativa, com caráter descritivo exploratório, realizada na Biblioteca
Virtual em Saúde, nos meses de maio e junho de 2015. Para a busca, foi utilizado o
cruzamento dos seguintes descritores: idoso and doença de alzheimer and família
and cuidadores, obtendo-se 1951 resultados. A partir dos critérios de inclusão:
disponível na íntegra, idioma português, publicados nos últimos 5 anos, tipo de
documento artigo e assuntos principais “cuidadores” e “família”, foram encontrados
31 artigos disponíveis nas bases de dados LILACS (16), BDENF-Enfermagem (9),
MEDLINE (2) e Index-Psicologia-Periódicos-Científicos (4). Em seguida, aplicou-se
os critérios de exclusão: não disponível gratuito, artigo repetido e não contempla a
temática do estudo, obtendo-se 15 artigos para leitura, análise de conteúdo e
construção do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: De acordo com os estudos,
as limitações encontradas no processo de cuidado ao idoso com alzheimer foram a
exaustividade física e mental, a deficiência de conhecimento sobre o processo de
adoecimento ocasionado pela doença, que causa o declínio da capacidade cognitiva
e implica no esquecimento constante e comportamentos agressivos. Neste contexto,
observou-se na literatura que os familiares que mais desempenham o papel do
cuidado integral são os indivíduos do sexo feminino que possuem um grau de
parentesco próximo ao indivíduo, como filha e esposa, ocasionando uma maior
sobrecarga àquele familiar que passou a se tornar o principal responsável pela
segurança e integridade do idoso. CONCLUSÃO: A presença familiar no cuidado
prestado ao idoso se torna relevante mediante ao vínculo já existente, entretanto é
importante que este cuidador tenha auxílio e orientação dos profissionais de saúde a
cerca das alterações que acometem ao indivíduo em decorrência da evolução
degenerativa da doença. Diante disto, a troca de experiências e saberes entre os
cuidadores, e ainda, entre os profissionais fortalece o vínculo e o entendimento
sobre as condutas e o que precisa ser melhorado para atingir um cuidado efetivo e
integral.
Palavras-chave: Idoso, doença de alzheimer, família, cuidadores.
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Iguatu, CE, Brasil.
OS FATORES RELACIONADOS A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO IDOSO: UM
OLHAR NA LITERATURA
Mycaelle da Silva Tavares
Antônio Ygor Modesto de Oliveira
Jeyziane Franco da Cruz Silva
Márcia Michelly Pereira Duarte
Rayane Moreira de Alencar
Ms. Ana Paula Ribeiro de Castro
INTRODUÇÃO: Na Constituição Brasileira e no Estatuto do Idoso está expresso que
o apoio às pessoas idosas é de responsabilidade da família, sociedade e Estado, os
quais devem assegurar a sua participação na comunidade, defender sua dignidade e
bem-estar, assim como garantir o seu direito à vida. Mesmo as políticas públicas de
saúde reforçando a importância da família como referência no cuidado do idoso e a
sua permanência na comunidade, muitas vezes tal fato não ocorre. Alguns fatores
levam à institucionalização como: baixas condições financeiras da família, níveis de
saúde precários, práticas de lazer por parte dos idosos reduzida. OBJETIVO:
Conhecer os fatores relacionados ao processo de institucionalização do idoso.
METODOLOGIA: Uma revisão sistemática, de abordagem qualitativa, realizada na
base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em maio de 2015, usando
como descritores: idoso, institucionalização, fatores. Sendo os critérios de inclusão:
artigos, disponíveis completos na base de dados, entre os anos de 2010 e 2015, na
língua portuguesa. Os critérios de exclusão foram: resumos, revisões integrativas e
estudos de casos. DISCUSSÃO E RESULTADOS: Foram encontrados 865 artigos,
e apenas 30 corresponderam aos critérios de inclusão e exclusão. Percebeu-se que
dentre os critérios de inclusão, o que mais eliminou trabalhos foi o que se referia ao
idioma escolhido para o texto. Na análise dos trabalhos observou-se que a própria
transformação social dos últimos anos, incluindo os novos arranjos familiares, o
grande número de separações, o avanço tecnológico e científico de domínio dos
mais jovens e a inserção da mulher no trabalho fora do lar, são fatores que
contribuem para a falta de apoio aos idosos. Seja qual for o motivo que leve à
institucionalização dos idosos, têm-se relacionado essa opção de moradia como um
local que produz sensações e sentimentos de isolamento, perdas, inatividade física
e mental por problemas de saúde ou por falta de oportunidade, repercutindo na
qualidade de vida desses indivíduos. Podem, inclusive, propiciar o aumento da
dependência funcional, sobretudo porque a padronização da assistência, com
horários previamente estabelecidos, normas e rotinas predeterminadas, com o
objetivo de controlar cada vez melhor os acontecimentos nas Instituições de Longa
Permanência, favorece a perda de autonomia, do autocuidado e da participação
efetiva no cotidiano coletivo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se dessa forma
que a institucionalização do idoso está diretamente ligada a fatores como: classe
social, manifestação de doença e disfunção, sendo que imobilidade, instabilidade,
incontinência e perdas cognitivas são os principais. A perda da capacidade funcional
pode constituir o principal motivo para o idoso ingressar numa instituição.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
OS RISCOS E CONSEQUÊNCIAS DA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS
CARLOS WELMER BEZERRA HOLANDA
Adriana Marcelino Barbosa
Maylla Muryelle Batista E Silva
Karine Pereira De Oliveira
Milana Correia Cunha
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: Atualmente o envelhecimento da população é considerado um dos
maiores desafios da saúde pública. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) a população brasileira com faixa etária entre 60 e 79 anos tende a
crescer até 2030, sendo que na atualidade, os idosos representam cerca de 10% da
população no Brasil. A maior prevalência de doenças crônicas nessa fase torna essa
parcela da sociedade um dos maiores consumidores de medicamentos, visto que a
população idosa contribui com aproximadamente 25% da comercialização de
fármacos em países desenvolvidos. Nessa faixa etária, a automedicação pode ser
ainda mais grave, trazendo riscos à saúde em vários aspectos. OBJETIVOS:
Identificar os principais riscos e consequências relacionados à automedicação na
população idosa. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica
onde foram realizadas pesquisas durante o mês de junho de 2015, nas bases de
dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e da Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando como
descritores: Enfermagem, Idosos, Automedicação. Foram encontrados seis artigos,
sendo que três foram utilizados com base nos critérios de inclusão das referências
que foram a aderência ao objetivo proposto pelo estudo, artigos em português e
publicações indexadas nos últimos 10 anos. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS: O organismo do idoso apresenta alterações em suas funções
fisiológicas que provocam variações na farmacocinética de drogas e maior
sensibilidade aos efeitos terapêuticos e adversos dos medicamentos. Tendo em
vista esses fatores torna-se evidente alguns riscos que essa população está exposta
como o retardo ou impedimento de diagnósticos e o mascaramento de patologias.
Vale ressaltar que o consumo de fármacos cresce de maneira proporcional à medida
que a população envelhece e que essa parcela da sociedade está mais propensa a
associação medicamentosa, podendo ingerir mais de dois fármacos por dia. Tal fator
quando associada à automedicação sem prescrição ou aconselhamento
especializado, prática bastante frequente na sociedade brasileira, as consequências
podem ser mais devastadoras como lesões hepáticas, distúrbios renais,
desenvolvimento de microrganismos multirresistentes, alterações da sensibilidade,
entre outras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A população idosa por estar mais
propensa ao desenvolvimento de patologias tende a consumir fármacos de maneira
impulsiva. A falta de informações e a influencia da mídia favorece o desenvolvimento
dessa prática. O conhecimento sobre o consumo compulsivo pela população idosa e
os fatores relacionados a tal prática é essencial para redefinir políticas públicas
voltadas para a melhoria das condições de vida e de saúde dessa população.
Palavras-chave: Enfermagem. Idosos. Automedicação.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
PAPEL DA ENFERMAGEM À PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA
Anna Polianna Batista Ferreira Marques
Deiviane Lucio Fernandes
Nuno Damácio de Carvalho Félix
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível,
condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de
pressão arterial (PA),constituindo-se o principal fator de risco para as doenças
cardiovasculares. A assistência deve ser multidisciplinar, com ênfase para a atuação
da enfermagem que atua promovendo o cuidado a essa clientela, dentro da unidade
básica de saúde(UBS), assistência esta que envolve ações educativas quanto ao
autocuidado com a alimentação bem como orientar quanto ao tratamento, visando
uma melhor adesão ao tratamento pelos pacientes. OBJETIVO: Identificar o papel
da enfermagem frente ao cuidado de pacientes com hipertensão arterial na Atenção
Primária em Saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo revisão de
literatura, realizada nos meses de abril e maio de 2015, utilizado os descritores:
Hipertensão, Unidade Básica de Saúde, Enfermagem. Foi realizada uma busca
através Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), selecionando artigos nas bases de dados
online: BDENF e LILACS. Incialmente foram encontrados 32 estudos onde após a
análise com base nos critérios de inclusão que foram: texto completo, língua
portuguesa, artigos publicados desde 2009 a 2013 e abordar temas relacionados
acerca do cuidado de enfermagem a pacientes hipertensos na UBS, após essa
análise foram selecionados seis artigos que se adequaram ao objetivo do estudo.
RESULTADOS: Os estudos demonstraram que a assistência de enfermagem na
Atenção Primária a pacientes com hipertensão, esta voltada ao acompanhamento da
adesão ao tratamento, bem como uma prática de educação em saúde, visando uma
melhora comportamental com um incentivo à modificação nutricional, prática de
exercícios físicos, praticas de autocuidado, por meio de orientações individuais e a
realização de intervenções que orientem a comunidade sobre os agravos que esta
doença pode trazer, tendo em vista uma mudança dos fatores que são
predisponentes para o aparecimento da hipertensão, reduzindo as hospitalizações
desnecessárias por agravos e complicações da doença. Nas consultas de
enfermagem, a comunicação entre enfermeiro-usuário por vezes é realizada de
modo rigoroso onde ocorre uma imposição de um modo de vida idealizado, sem
levar em consideração a situação do paciente,evidenciando-se assim que a
assistência deve ser voltada principalmente a uma atuação de modo sistemático,
voltada não somente a doença mais todas as condições envolvidas para o
aparecimento da mesma. CONCLUSÃO: Diante do exposto nota-se que o
enfermeiro tem um papelimportante no acompanhamento de pacientes com
hipertensão,visando prevenir o agravo, assim como minimizar o sofrimento do
paciente através do devido esclarecimento sobre sua patologia e acompanhá-lo no
decorrer do seu tratamento e reabilitação.
Palavra-chave: Hipertensão, Unidade Básica de Saúde, Enfermagem.
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Iguatu, CE, Brasil.
PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS DOS HOMENS FRENTE AO EXAME
PREVENTIVO DO CÂNCER DE PRÓSTATA
Márcia Bibiana do Nascimento Pereira
Maria Felizalvina Uchoa do Nascimento
Francisco Eduardo Fiqueredo
Samara Lima Viana
Maria Michella Alves Batista
Nicácia de Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, o câncer de próstata vem modificando
bruscamente o cenário da saúde do homem no mundo, pois é uma das principais
causas de mortalidade da população masculina, de causas desconhecidas, porém,
os fatores ambientais e hereditários favorecem seu surgimento, onde o toque retal é
o teste preventivo mais utilizado, possuindo uma estimativa de sensibilidade que
variam entre 55% e 68%. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo
conhecer percepção masculina e os sentimentos vivenciados em relação ao exame
preventivo do Câncer de Próstata. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de
revisão bibiliográfica de natureza qualitativa, onde foram realizadas pesquisas
durante os meses de março e maio de 2015, nas bases de dados Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Américo e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS), utilizando-se os descritores: Saúde do Homem; Câncer de
próstata; Prevenção. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao
objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas nos últimos anos. Foram
identificadas 24 referências, sendo que apenas 12 atenderam aos objetivos do
estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao se analisar o nível de conhecimento
acerca do exame preventivo da próstata, verificou-se que atualmente os homens
compreendem que é um exame importante, e que é preventivo, porém ainda há
relato de desconhecimento sobre a finalidade deste exame. Os sentimentos
vivenciados por estes, vão desde medo, receio, dúvidas a sentimentos distorcidos
sobre a sua realização, esses sentimentos interferem no imaginário destes
indivíduos, trazendo um desconforto físico e também viril. Ainda nesse contexto,
identificou-se também que há dificuldades para a realização do exame, que se faz
pela condição financeira, a dificuldade de profissionais especializados, problemas
relacionados aos agendamentos das consultas, dificultando assim o acesso para a
realização do exame. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O conhecimento a cerca do
exame preventivo ainda é deficiente por alguns homens, esse aspecto afeta
gravemente o rastreamento precoce da doença, principalmente quando associado
aos sentimentos identificados, para com a realização do exame. Mostrando assim a
importância do uso adequado das tecnologias leves, como ferramenta de
acolhimento deste homem, afimde diminuir o impacto preconceituoso, que ainda
permanece sobre a conduta do exame, além da melhoria das tecnologias levesduras, para que se realize de maneira mais eficaz a marcação e a execução do
exame, além das consultas e acompanhamento, para que haja precocemente o
rastreamento da doença, vendo estes indivíduos como sujeitos que possuem
características individuais e socioculturais, mais que necessitam de uma assistência
integral, individualizada, conforme suas necessidades.
Palavras-chave: Saúde do Homem. Prevenção. Câncer de Próstata.
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Iguatu, CE, Brasil.
PERFIL DA DEMANDA ESPONTÂNEA DE USUÁRIOS QUE REALIZARAM
TESTE RÁPIDO PARA HIV EM IGUATU-CE
Lorena Almeida Oliveira
José Wagner Martins da Silva
Klesia Wilma Pereira Rodrigues
INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde, há atualmente cerca de 734 mil
pessoas vivendo com HIV/Aids no Brasil. Em 2006, o Departamento Nacional de
DST, Aids e Hepatites Virais passou a empregar o teste rápido como diagnóstico da
infecção pelo HIV no país. Estes ensaios apresentam inúmeras vantagens quando
comparados aos métodos laboratoriais convencionais: são de fácil execução,
dispensam infraestrutura laboratorial, e permitem o conhecimento dos resultados e a
assistência aos pacientes em um único atendimento. A aplicação desta metodologia
está diretamente associada à ampliação do acesso ao diagnóstico da infecção pelo
HIV no país, principalmente em segmentos populacionais prioritários, como:
gestantes, parturientes, pacientes com sintomas sugestivos da Aids, moradores de
rua, populações vulneráveis, dentre outros. OBJETIVO: Traçar o perfil dos usuários
que procuraram o Programa DST/Aids e Hepatites Virais do Município de Iguatu-CE
para realização de teste rápido para HIV no período de janeiro a maio de 2015.
METODOLOGIA: Foi realizado um estudo de corte transversal por meio da análise
de entrevistas semi-estruturadas aplicadas aos pacientes no momento pré-teste.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Foram analisados os dados de 64
entrevistas, 51,6% do sexo feminino e 48,4% do masculino. A grande maioria dos
usuários, 81,2%, teve conhecimento da realização de testes rápidos pelo Programa
através de serviço/profissional de saúde. A prevalência de HIV positivo encontrada
nos exames foi de 6,1% no sexo feminino e de 12,9% no masculino. No que se
refere
ao
estado
civil,
40,6%
dos pacientes declararam-se
solteiros,
42,2% casados/união estável, 9,4% separados e 7,8% viúvos. Quanto à faixa etária,
houve predomínio de indivíduos entre 20 e 29 anos (40,6%), e entre 30 e 39 anos
(26,6%). No que diz respeito ao nível de escolaridade, a maior parte dos
entrevistados, 50,1%, afirmou ter concluído 12 ou mais anos de estudo. Com relação
ao uso do preservativo nas relações sexuais com parceiro fixo, 53,1% referiram
nunca utilizar o método de proteção, 37,5% disseram usar às vezes, e apenas 9,4%
informaram sempre usar. Dos entrevistados, 17,2% apresentaram alguma DST
diferente da Aids nos últimos 12 meses. Foi observado que 45,2% do total de
pacientes do sexo masculino mantêm práticas sexuais com parceiros do mesmo
sexo. Quanto ao risco, 89,1% dos pacientes procuraram o serviço de referência do
município porque tiveram alguma relação desprotegida, 6,2% porque sofreram
acidente com material perfurocortante, 3,1% porque possuíam parceiros
diagnosticados com o vírus HIV e 1,6% por outras razões. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Espera-se que a obtenção de informações a respeito do perfil
socioepidemiológico e das práticas sexuais dos usuários do Programa possa vir a
auxiliar na formulação e na implantação de políticas de saúde que visem minimizar
os fatores de risco da infecção pelo HIV e por outras doenças sexualmente
transmissíveis.
Palavras-chave: HIV/Aids; teste rápido; perfil socioepidemiológico.
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Iguatu, CE, Brasil.
PERFIL DOS PACIENTES COM TUBERCULOSE TRATADOS EM UMA UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE
Thales Bezerra de Alcântara
Jaisa Tailanna Almeida de Carvalho Alves
Ludmila Linhares Tavares
Anelis de Sousa Martins Freitas
Marcus Vinícius Monteiro Bertino
Joana Elisabeth de Sousa Martins Freitas
INTRODUÇÃO: A tuberculose é um problema de saúde pública no mundo e na
maioria dos países da América do Sul. Vários eventos contribuem para a
configuração do atual panorama da TB no mundo como a infecção pelo vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV), a deterioração das condições socioeconômicas e a
elevação da taxa de abandono ao tratamento. OBJETIVOS: O estudo objetivou
conhecer o perfil epidemiológico, clínico e terapêutico dos pacientes com
tuberculose assistidos na Atenção Primária de Saúde e acompanhados pela
Estratégia Saúde da Família. METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS): O
trabalho foi composto por 33 pacientes. Realizou-se uma pesquisa descritiva, do tipo
transversal e com abordagem quantitativa após a aprovação pelo Comitê de Ética e
Pesquisa. Os dados foram coletados a partir de prontuários médicos, do livro de
notificação do Programa Nacional de Controle da Tuberculose e das fichas do
Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Estado do Piauí, no período de
março de 2007 até fevereiro de 2013. Posteriormente, os dados foram arquivados
em planilhas eletrônicas e submetidos às técnicas de estatística descritiva.
RESULTADOS: Foi verificado maior prevalência no gênero masculino (54,5%), faixa
etária de 20 a 39 anos (39,4%), raça parda (60,6%) e nos pacientes com ensino
fundamental incompleto (36,4%). A forma clínica mais encontrada foi a pulmonar
(66,7%). O principal recurso utilizado na investigação da TB foi a radiografia do tórax
(45,5%), todos os casos foram classificados como novos (100%) e a relação com
vírus HIV foi vista em apenas 12,1% dos casos. Quanto ao modelo de tratamento
predominou a forma auto-administrada (60,6%) e a maioria dos pacientes evoluiu
para a cura (87,9%). CONCLUSÃO: Portanto, a pesquisa permitiu identificar as
variáveis epidemiológicas envolvidas na patogênese da tuberculose e também
possibilitou avaliar as estratégias de diagnóstico, acompanhamento e tratamento
desenvolvidos a fim de melhorar a qualidade da assistência prestada pela Estratégia
Saúde da Família.
Palavras-chave: Tuberculose. Epidemiologia. Atenção Primária
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Iguatu, CE, Brasil.
PLANO DE INTERVENÇÃO: ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DIRECIONADAS À SAÚDE MENTAL
Mara Kilvya Nunes da Silva
Francisco Eduardo Figueiredo
Gizely de Lima Rosa
Jéssica Maria Palmeira Dantas
Regiane Maria de Jesus Ferreira
Nicacia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: Atualmente a saúde mental é definida como um conjunto de
comportamentos emocionais que se equilibram em prol de um convívio pessoal e
social saudável com os demais membros da sociedade. O novo modelo de
assistência psiquiátrica no Brasil priorizou, principalmente, a reinserção dos
pacientes na sociedade e a ampliação da rede extra-hospitalar. As Unidades de
Saúde são importantes componentes da rede em saúde mental em virtude dos
vários atendimentos psiquiátricos que são realizados nesses locais, são essenciais
na prevenção e promoção em saúde, sendo ambientes propícios para desenvolver
ações educativas em saúde mental, pois estão próximos da comunidade e do
paciente, permitindo à equipe maior conhecimento sobre a situação de saúde dos
usuários. Com isso o presente relato tem como objetivo propor estratégias para
implementação de ações de educação em saúde voltadas à saúde mental em uma
Unidade Básica de Saúde no município de Iguatu-CE. RELATO: Trata-se de um
plano de intervenção, de natureza descritiva realizado na UBSDr. Rener Holanda
Barreto no bairro Altiplano, no período de setembro de 2014.A problemática
encontrada foi a Ausência de ações eficientes em Educação em Saúde direcionadas
a saúde mental, e para isso os acadêmicos desenvolveram estratégias para o
problema. Realizar um treinamento de toda a equipe Multiprofissional; Separar por
grupos os pacientes com problemas mentais; Realizar um trabalho grupal com esses
pacientes envolvendo as famílias; Procurar realizar trabalhos com grupos
terapêuticos; Realizar rodas de conversas com reflexões, trocas de experiências.
Formar um grupo de teatro; Tornar a Educação em Saúde Mental fixa nessa
Unidade, estabelecendo o dia da consulta dos pacientes para ser realizado
atividades educativas com os mesmo. Atividades de Promoção e Prevenção de
doenças. Realizar parcerias com as Instituições de Ensino Superior para que
possam está indo a Unidade de Saúde realizar atividades de Educação em Saúde
com esses pacientes. DISCUSSÃO: Esperamos com as intervenções propostas,
melhorar a qualidade e maior acessibilidade do usuário portador de transtornos
mentais, como garantia de total inserção nos programas propostos, sem
discriminação ou medo no momento do atendimento.O paciente deve sentir-se
seguro e confiar na equipe de profissionais e na eficácia do atendimento. As ações
educativas em saúde devem ser eficazes e devem oferecer melhores possibilidades
de controle e intervenções, viabilizando o bem-estar e a qualidade de vida dos
pacientes e seus familiares.
Palavras-chave: Saúde Mental; Unidade Básica de Saúde; Educação em Saúde.
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Iguatu, CE, Brasil.
PRÁTICAS EDUCATIVAS SOBRE DST’s COM ADOLESCENTES: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Ellen Kelly de Oliveira Paula
Alanna do Carmo Soares
Amanda Olinda Oliveira
Lívia Lima Paiva
Viânica da Silva Fernandes
Roberta Peixoto Vieira
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase complexa, marcada por diversas
mudanças fisiológicas e hormonais, ocasionando grandes transformações, entre
elas: alteração da voz, crescimento dos pelos, brotos mamários e menarca. É nessa
fase que surgem as dúvidas, curiosidades e necessidades de informações
relacionadas à sexualidade. Sendo esse um período crítico em que se inicia a vida
sexual ativa, ocorrendo muitas vezes de maneira desprotegida. Fatores como: o não
uso de preservativos, multiplicidade de parceiros e informações incorretas tornam os
adolescentes mais vulneráveis ao surgimento de Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST’s). No Brasil, a ocorrência de DST’s/AIDS (Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida) tem se propagado na população em geral, em especial
em adolescentes, por iniciarem sua vida sexual precocemente sem o conhecimento
adequado. RELATO: Trata-se de relato de experiência de ações educativas
realizadas por acadêmicos de enfermagem da Universidade Regional do Cariri,
Unidade Descentralizada Iguatu, membros do projeto de extensão Juventude e
Saúde, na Escola Antônio Albuquerque do município de Iguatu-CE, nos dias 19, 21 e
26 de maio do ano de 2015. Os participantes do estudo foram cerca de cem
adolescentes, com faixa etária entre 14 e 25 anos de idade, que cursam o Ensino
Médio. A temática sobre as principais DSt’s: HIV/AIDS, hepatite B e D, herpes, sífilis,
gonorreia e HPV, foi abordada através de rodas de conversa explicativas; vídeos,
onde foi demonstrado o modo correto da utilização do uso do preservativo masculino
e feminino e, ao final de cada encontro realizou-se uma dinâmica intitulada por
“Vestindo-se para a festa”, em que os adolescentes organizaram passo a passo o
uso correto do preservativo masculino. DISCUSSÃO: Os temas colocados em
discussão nas rodas de conversa foram alvo do interesse de todos os adolescentes,
onde durante os diálogos explicativos percebeu-se através das inúmeras
indagações, que havia falta de conhecimento sobre as patologias e principalmente
em relação às sintomatologias das mesmas. A estratégia permitiu o contato direto
com os adolescentes onde pôde se notar ainda que a maioria já eram pais e que
tinham iniciado sua vida sexual precocemente. Os vídeos utilizados surtiram um
efeito positivo, prendendo a atenção de todos, pois os mesmos a princípio referiram
não ter domínio para a utilização da camisinha, em especial, a feminina. O
desenvolvimento destas atividades educativas permitiu-se constatar que existe
necessidade de um acompanhamento mais efetivo dos profissionais de saúde com
os indivíduos nessa faixa etária, visto que os mesmos apresentam grande
vulnerabilidade por se encontrarem em uma fase complexa de suas vidas.
Palavras-chaves: Educação em Saúde, Adolescente, preservativos, Doenças
Sexualmente Transmissíveis.
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Iguatu, CE, Brasil.
PRÉ-NATAL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA DE INDICADORES NA 18ª CRES
Ricardo Jorge Quirino Pinheiro
Kelly Maia Magalhães
Márbia Araújo Viana
Adriana Alves da Silva
INTRODUÇÃO: A assistência pré-natal constitui um conjunto de procedimentos
clínicos e educativos com o objetivo de assistir a evolução da gravidez. O
atendimento de qualidade com as gestantes pelas consultas mensais tem efeito
positivo tanto para a saúde da mulher como para a da criança, tendo papel decisivo
na redução da mortalidade e possíveis riscos para o binômio mãe-filho. OBJETIVO:
Analisar historicamente a proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais
consultas de pré-natal na 18ª Região de Saúde de Iguatu – Ceará. METODOLOGIA:
Pesquisa descritiva com abordagem quantitativa realizada nos municípios da 18ª
CRES através do levantamento de dados no SINASC, entre o período de 2008 a
2014, através de tabulação e freqüência simples. RESULTADOS: A 18ª Região de
Saúde é formada por 10 municípios e teve um aumento significativo na cobertura
dos pré-natais no período analisado, encontrando-se em 2008 com 57% chegando a
2014 com 80%. Em relação aos municípios um aspecto importante reporta-se a
Iguatu e Deputado Irapuan Pinheiro que sendo o maior e menor município da região
respectivamente, destacaram-se por apresentar a maior cobertura de nascidos vivos
de mães com 7 ou mais consultas ao longo dos anos tendo o maior município em
2008 um percentual de 78,9% passando para 86% em 2014 e o menor município
apresentando em 2008 um percentual de 71.1% chegando a 2014 com 90,2%, fato
que nos leva a inferir na importância da assistência primaria de saúde que com
tecnologias leve duras consegue promover um pré-natal de qualidade, seja em
município de grande ou pequeno porte. Outro dado que nos chamou a atenção
foram os indicadores de Mombaça que mesmo ao longo dos anos em ascensão, no
ano de 2008 apresentou um percentual de consultas de apenas 9,9% chegando em
2014 a 72% demonstrando empenho da atenção básica com este indicador. Já em
Jucás os percentuais sofreram oscilação ao longo dos anos apresentando em 2008,
67,9%, em 2009, 57,8%, em 2010 69,3%, em 2011, 72,6%, em 2013 64,6% e em
2014, 73% situação que suscita um estudo maior, já que a assistência pré-natal não
demande infraestrutura e tecnologias de alta densidade problemas como rodízio de
profissionais e ausência de apoio da gestão podem interferir na efetividade. Os
demais municípios mesmo com pequena queda de percentual em um ou outro ano,
conseguiram manter-se em tendência ascendente com percentual acima de 74%.
CONCLUSÃO: Ao longo dos últimos 7 anos, percebemos um crescimento
satisfatório no cuidado à saúde materno-infantil através do pré-natal, no entanto,
ainda temos muito que avançar e conseguir uma cobertura acima de 90% conforme
preconização do Ministério da Saúde e garantir a qualidade e humanização da
assistência. Para tal, necessário se faz um envolvimento não só do setor saúde, e
sim, parcerias intersetoriais para a real efetivação das ações de saúde maternoinfantil.
Palavras- chave: Pré-natal, Saúde materno-intantil, 18ª CRES
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Iguatu, CE, Brasil.
PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: COMO
ENCONTRÁ-LOS?
Kellinson Campos Catunda
Wellington Gomes Feitosa
Marcos Augusto Araújo Silveira
Paula Matias Soares
INTRODUÇÃO: A atividade física, assim como o exercício físico, é hoje considerada
sinônimo de qualidade de vida, fazendo assim que a educação física tenha sua
importância reconhecida por toda a sociedade (MENDONÇA, 2012). Neste contexto
o Profissional de Educação Física(PEF) tem sua intervenção garantida na ESF
através dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF). É através dos núcleos
que são implantados nas unidades básicas de saúde que o PEF realiza atividades
físicas orientadas com o intuito de levar a população práticas saudáveis que visem à
prevenção de doenças e promoção da saúde, melhorando a qualidade de vida da
comunidade. OBJETIVO: Identificar como os usuários do sistema de saúde são
encaminhados para as atividades que são facilitadas pelo PEF dos NASF.
METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de campo com abordagem quantitativa
de corte transversal e com abordagem descritiva. A pesquisa apresenta
características da abordagem quantitativa, como por exemplo: resultados que
podem ser quantificados e enfoque mais objetivo (SILVEIRA e CÓRDOVA, 2009). A
pesquisa foi realizada nos Centros de Saúde da Família (CSF), da sede de Sobral,
em grupos de atividades físicas / praticas corporais facilitados por profissionais de
Educação física do NASF. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário para
os usuários participantes das práticas de atividades físicas. O questionário contém
perguntas objetivas e teve dois métodos de preenchimento: um feito pelo próprio
pesquisador, nos casos de analfabetismo e o outro autoaplicado, ou seja, sem a
necessidade de ajuda do pesquisador RESULTADOS E DISCUSSÃO: Da leitura
dos 105 questionários ficou claro que o conhecimento das práticas desenvolvidas se
deu prioritariamente pela divulgação dos próprios praticantes, somente 13 (12,4%)
praticantes afirmaram ficar sabendo das atividades através de um profissional da
equipe ou por algum tipo de palestra. Esses dados nós faz refletir sobre uma
problemática existente, o NASF apesar de ter obrigações e papel importante na
acolhida dos usuários o mesmo não deve ser porta de entrada do SUS, esse papel
constitui como papel da Equipe de Saúde da Família que deve direcionar os
usuários aos serviços ofertados nos CSF (BRASIL, 2011). CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Com isso ficou evidenciado a importância da participação popular para
divulgação dos serviços ofertados nos CSF pesquisados, porém é de dever dos
profissionais que constituem a ESF, acolher e criar estratégias de divulgação das
práticas ofertadas nos NASFs existentes.
Palavras-chave: Saúda da Família, Exercício, NASF.
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Iguatu, CE, Brasil.
PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Ewerton Pereira Lima
Jessyca Moreira Maciel
Odilia Pereira Lima
Maylla Muryelle Batista e Silva
Antonia Marla Lima Gomes
Raimundo Tavares de Luna Neto
INTRODUÇÃO: Embora os estudos apontem para altas taxas de mortalidade
masculina em todas as idades, ao analisar as taxas de morbidade, a percepção de
saúde e a procura por serviços de saúde primária, percebe-se que as mulheres
apresentam indicadores mais altos que os homens, uma vez que elas são
apontadas como portadoras de mais problemas de saúde e/ou mais atentas na
busca por atenção à saúde que o sexo masculino. OBJETIVO: Analisar os principais
fatores associados a pouca presença masculina nos serviços de atenção primária à
saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa baseada em artigos
veiculados na base de dados da Scientific Eletronic Library Online (Scielo) do
Ministério da Saúde e da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram encontrados 65
artigos, destes apenas 09 responderam ao objetivo do estudo. A seleção dos artigos
foi feita através da leitura prévia dos seus títulos e resumos, sendo critérios de
inclusão: artigos condizentes com a temática, disponíveis gratuitamente na web,
escritos em língua portuguesa e publicados entre os anos de 2010 a 2014. Foram
utilizados os descritores Saúde dos Homens, Atenção Primária à Saúde e Gênero.
RESULTADOS: Muitos são os fatores associados a pouca presença masculina nos
serviços de atenção primária à saúde. É bastante disseminada a ideia de que as
unidades básicas de saúde (UBS) são serviços destinados quase que
exclusivamente para mulheres, crianças e idosos. Associa-se também a ausência
dos homens ou sua invisibilidade, nesses serviços, a pouca preocupação do
autocuidado e com a saúde masculina. Por outro lado, no entanto, afirma-se que, na
verdade, os homens preferem utilizar outros serviços de saúde, como farmácias ou
prontos-socorros, que responderiam mais objetivamente às suas demandas. Nesses
lugares, os homens seriam atendidos mais rapidamente e conseguiriam expor seus
problemas com mais facilidade. Outros motivos seriam por considerarem as UBS
como um espaço feminilizado, frequentado principalmente por mulheres e composto
por uma equipe de profissionais formada, em sua maioria, também por mulheres.
CONCLUSÃO: Embora a atenção primária à saúde venha sofrendo modificações, o
estudo realizado reforça que essas modificações não estão atingindo, efetivamente,
os cuidados para homens. Portanto, faz-se necessário produzir ações que venham
aproximar o homem da UBS sempre o compreendendo como sujeito concreto e
particular.
Palavras-chave: Saúde dos Homens, Gênero, Atenção primária à Saúde.
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Iguatu, CE, Brasil.
PROMOÇÃO DA SAÚDE DO IDOSO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UMA ANÁLISE
BIBLIOGRÁFICA
Ricardo Jorge Quirino Pinheiro
Camila Almeida Neves de Oliveira
Edilson Rodrigues de Lima
Kelly Maia Magalhães
Adriana Alves da Silva
INTRODUÇÃO: A promoção da saúde é uma política pública que tem como
finalidade contribuir para o bem-estar individual e coletivo dos usuários,
proporcionando avanços nas condições de saúde e ofertando autonomia e
independência aos idosos. Assim, é necessário que a equipe de profissionais de
saúde apresente resolutividade aos problemas desta população, de forma que
possam proporcionar um atendimento integral. OBJETIVO: Dissertar acerca da
relevância da promoção as saúde do idoso no âmbito da atenção primária.
METODOLOGIA: Estudo bibliográfico do tipo exploratório-descritivo, realizado
durante os meses de agosto a setembro de 2014, por meio de uma busca no banco
de dados da Scientific Eletronic Library On-line (SCIELO) e Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS), tendo como palavras-chave “promoção da saúde”, “idoso” e “atenção
primária”. Realizou-se análise dos resumos com data de publicação entre 2003-2013
e temática semelhante ao da pesquisa, obtendo 23 artigos, dos quais foram
selecionados 11 que se enquadrassem ao escopo do estudo. ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS DADOS: As ações realizadas na Atenção Primária possibilitam a
oferta do cuidado integral às necessidades de saúde do idoso, todavia uma parte
importante do processo de implementação das políticas públicas são os profissionais
de saúde, essenciais no papel de promotores de saúde. É necessário que estes
apresentem resolutividade e como parte primordial da promoção da saúde estar em
constante processo de capacitação. A enfermagem tem a sua atuação efetiva ao
colaborar na abordagem do cuidar em aspectos do processo de envelhecimento e
senilidade, exercendo função determinante na implementação das leis, ao promover
a inclusão social indiscriminada e respeitar suas capacidades e limitações.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Destarte, há uma linha tênue entre a teoria e a prática
da promoção da saúde do idoso na Atenção Primária, posto que seja preciso
transpor o cuidado fragmentado, biologista e curativista para uma atenção integral,
equânime e humanizada, objetivando assim que estes indivíduos se tornem sujeitos
conscientes dos seus direitos e deveres e, por conseguinte protagonistas da
manutenção de sua própria saúde.
Palavras-chave: Promoção da Saúde; Idoso; Atenção Primária.
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Iguatu, CE, Brasil.
PROMOVENDO EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE GRAVIDEZ NA
ADOLESCÊNCIA
Antonio Thiago Beserra
Maria Sandra Beserra do Nascimento
Valeria Kely Gomes da Silva
Andressa Aires Vieira
Rosiana Manuela Monteiro Costa
Rayanne de Sousa Barbosa
INTRODUÇÃO: A adolescência é um período da vida que passa por diversas
transformações físicas, biológicas e psicológicas, as quais promovem alterações na
personalidade e situação das condições de vida, por sair da fase infantil para a fase
da adolescência. Hoje em dia no Sistema Único de Saúde (SUS), os atendimentos
as gestantes adolescentes internadas para assistência obstétrica apresentou um
crescimento significativo. Desse modo, faz-se necessário promover educação em
saúde voltada a esta parcela da população brasileira que está vulnerável a gravidez
precoce e a falta de informações sobre métodos contraceptivos. A gravidez na
adolescência vem ocupando um lugar significativo na Saúde Pública e despertando
interesses em acadêmicos, profissionais, gestores de saúde no que se refere à
saúde sexual e reprodutiva. OBJETIVOS: Promover educação em saúde sobre
gravidez a adolescentes do sexo feminino. METODOLOGIA: Trata-se de um relato
de experiência, realizado por acadêmicos e profissionais de Enfermagem em uma
Unidade Básica de Saúde do Município de Icó-Ce em abril de 2015, onde
participaram do encontro 30 adolescentes do sexo feminino. O estudo atendeu à
Resolução n° 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Realizou-se uma pesquisa
bibliográfica, em bases de dados PubMed, LILACS, e Scielo-Brasil, no mês de maio
de 2015, utilizando as palavras-chave: Gravidez, adolescência e Educação em
Saúde. Os critérios de inclusão estabelecidos para a seleção dos artigos foram:
publicações dos últimos 5 anos, em português e disponível em texto completo.
Observando-se tais critérios, 10 referências foram selecionadas e analisadas.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: As atividades grupais realizadas
com as adolescentes consistiram no seguinte: na 1ª atividade realizou-se uma breve
apresentação do grupo, profissionais da unidade e acadêmicos de enfermagem. Na
2ª atividade foi realizada uma dinâmica onde o grupo pode expressar seus medos e
sentimentos. Na 3º atividade, realizamos uma roda de conversa sobre o que é a
adolescência e o seria a gestação, fazendo um resgate histórico de cada tema. Na
4ª atividade, levamos todos os métodos contraceptivos, explicando e demonstrando
a utilização de cada um. Ao final percebeu-se que o grupo pode esclarecer e sanar
muitas duvidas sobre o assunto. CONCLUSÃO: Desse modo, observa-se que a
gravidez na adolescência, muitas vezes torna-se um tabu, e nós como educadores
temos o dever de repassar essas informações, a fim de promover a saúde com
instruções adequadas e sensibilizando os adolescentes para o acesso aos serviços
de saúde com frequência promovendo a prevenção da gravidez na adolescência por
meio da sexualidade protegida. Portanto a gravidez na adolescência constitui um
problema de saúde pública que deve ser priorizada pelos gestores, profissionais e
autoridades dos serviços de saúde brasileiros. Assim, compreende-se que este
estudo possa contribuir para a reflexão dos gestores, acadêmicos e profissionais da
equipe da ESF, com vista a subsidiar a aplicação das políticas públicas para o
adolescente. Avançar neste tipo de assistência e alcançar uma atenção integral à
saúde, como preconizado em nossa legislação, caminhando sempre para uma ação
equânime, resolutiva, de qualidade e humanizada.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
QUALIDADE DE VIDA DE CUIDADORES DE IDOSOS COM DOENÇA DE
ALZHEIMER
Bérgson Nogueira de Oliveira
Aliniana da Silva Santos
Rhavena Maria Gomes Sousa Rocha
INTRODUÇÃO: O Alzheimer é uma doença que causa a degeneração dos
neurônios do Sistema Nervoso Central, acarretando perda cognitiva e motora e
comprometimento psicossocial e emocional do seu portador. As alterações cerebrais
ocasionadas pelo Alzheimer levam à incapacidade funcional, que gradativamente
torna o portador inapto a realizar as Atividades de Vida Diária (AVD).
Consequentemente, o indivíduo passa a depender de um cuidador, papel
desempenhado principalmente pelos familiares. Entretanto, o papel do cuidador
pode ser exaustivo e estressante, podendo levar à sobrecarga do mesmo. Diante
disso, torna-se relevante estudar a qualidade de vida destes, que são uma
importante fonte de apoio para o enfrentamento da dependência imposta pela
demência. OBJETIVO: Compreender os impactos da Doença de Alzheimer na
qualidade de vida do cuidador. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa
da literatura, realizando-se a busca na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases
de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino –
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados os
descritores Doença de Alzheimer, qualidade de vida e cuidadores, atendendo aos
seguintes critérios de inclusão: relacionar a doença de Alzheimer aos cuidadores;
estar disponível como texto completo; estar em português e ter sido publicado no
período de 2009 a 2013. Como critério de exclusão: repetição em mais de uma base
de dados. As buscas realizadas resultaram em um total de 132 artigos, dos quais
100 foram provenientes da SciELO e 32 da LILACS. Com o emprego dos critérios de
inclusão foram selecionados 12 artigos. Após exclusão dos repetidos, chegou-se ao
total de nove artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Constatou-se que o cuidado
dispensado ao idoso doente pode levar o cuidador a privações e modificações no
estilo de vida, podendo resultar em um declínio de sua qualidade de vida. As
responsabilidades junto ao idoso fazem com que o cuidador renuncie a aspectos de
sua vida particular, profissional e social. Este vivencia sentimentos como o medo,
solidão, raiva, compaixão, impaciência e frustração pela anulação dos próprios
sonhos, culminando com o afastamento do convívio social e atividades de lazer.
Soma-se a isso o impacto financeiro, já que o cuidador passa a administrar as
questões financeiras do idoso além das suas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os
cuidadores de idosos acometidos com a Doença de Alzheimer sofrem um impacto
significativo em sua qualidade de vida, uma vez que se dedicam ao cuidado integral
de seus entes queridos, abandonando atividades de lazer e consequentemente
afastando-se do convívio social. Assim, esses sujeitos sofrem uma sobrecarga de
atividades, que leva à exaustão física e mental. O estudo permitiu refletir sobre a
importância de profissionais de saúde dirigirem uma atenção especial aos
cuidadores de idosos com Alzheimer, uma vez que é preciso o cuidador estar bem
para conseguir prover um cuidado digno ao idoso.
Palavras-chave: Doença de Alzheimer, qualidade de vida e cuidadores.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
QUEDAS EM IDOSOS: ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DO NÚCLEO DE
APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) EM IGUATU-CEARÁ
Aline Sampaio de Souza
Raquel Clementino Chaves
Augusta Karine Sampaio de Souza
Solange Pereira Queiroz
Natália Bastos Ferreira Tavares
INTRODUÇÃO: A queda é definida como um instante onde o corpo desequilibra e
cai sem intenção para o chão ou para outro plano inferior. Dentre os vários
programas criados pelo governo na tentativa de amparar a pessoa idosa, encontrase o Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), que tem como propostas ações
norteadoras e específicas para serem executadas por profissionais que atuam em
diferentes áreas em conjunto, vendo o paciente como um ser holístico. OBJETIVO:
Objetivou-se nesse estudo analisar o trabalho desenvolvido pelos profissionais do
Núcleo de Apoio a Saúde da Família na prevenção e no tratamento de quedas em
idosos em Iguatu-CE. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo descritivo, de
caráter exploratório, com abordagem qualitativa, realizado nas Unidades Básicas de
Saúde do Município de Iguatu-Ce que continha o suporte do NASF, sendo
desenvolvido com 7 profissionais no período de agosto de 2010 a junho de 2011. A
pesquisa foi amparada em concordância com a Resolução N° 466/12, que trata das
pesquisas envolvendo seres humanos, sendo aprovada pelo Comitê de Ética em
Pesquisa da Faculdade Católica Rainha do Sertão (FCRS) com parecer nº
20100205. A análise dos dados foi norteada pela categorização de falas propostas
por Bardin. ANÁLISE DOS DADOS: A análise dos dados evidenciou-se que as
causas de quedas em idosos encontradas em estatística estão relacionadas aos
diversos fatores presentes diariamente na vida desses idosos. Dentre os fatores
destacados pelo autor encontramos vertigem e síncope, osteoporoses, fraqueza
muscular, problemas de equilíbrio, problemas visuais, calçados mal ajustados no pé,
entre outras causas. A caracterização das situações de quedas revelou inclusive o
nível de exigência crítica necessária para a prevenção. Dados importantes para o
direcionamento da atenção à saúde do idoso tanto nas políticas públicas quanto na
assistência por meio do NASF e na Estratégia de Saúde da Família (ESF).
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebe-se assim que o processo de envelhecimento,
o ambiente de vivência desse idoso bem como as características psicossociais são
fatores importantes para considerar diante das quedas em idosos, cabíveis nas
respostas deixadas por esses eventos. Suas conseqüências deixam marcas nesse
individuo capazes de alterar sua vida até o fim dos seus dias.
Palavras-chave: Idoso; Quedas; Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF).
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Iguatu, CE, Brasil.
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: PERSPECTIVAS DO PLANO DE
ENFRENTAMENTO AO CRACK, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Josyanne Clemente Custódio
Amanda Aldeídes da Silva
Dágila Maria Rolim da Silva
Jorgeana Bessa de Andrade
Ylkiany Pereira de Souza
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: O Plano de Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras drogas
estabeleceu-se mediante o Decreto 7.179 de 2010, dispondo a respeito da
prevenção, tratamento e reinserção do usuário, frente aos meios de distribuição
ilegais de drogas ilícitas. Posteriormente renovou-se os instrumentos jurídicos a
partir do Decreto 7.637 de 2011 modificando os comitês gestores, suas instâncias e
participação dos Estados, Distrito Federal e Munícipios nesta estratégia. Em
consequência a Portaria nº 3.088 de 2011 foi criada destinando-se a instaurar a
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para indivíduos com sofrimento ou
transtornos mentais decorrentes do uso de Crack, Álcool e outras drogas, no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS). Com as RAPS o plano foi ampliado, integrado e
articularizado com os demais setores do SUS, implementando medidas de
qualificação, com vistas a intersetorialidade, prevendo a redução de danos.
Questionando acerca disto, quais seriam as perspectivas do Plano de
Enfrentamento do Crack, Álcool e outras drogas estabelecidos no SUS? OBJETIVO:
Abordar a Rede de Atenção Psicossocial nas perspectivas do Plano de
Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras drogas. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de revisão narrativa de literatura de natureza qualitativa, onde foram
realizadas pesquisas durante os meses de abril e maio de 2015, na Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS) na base de dado Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e, por
meio de busca em sites ministeriais. Os critérios de inclusão dos trabalhos foram, as
adesões ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas entre os anos de
2005 a 2015 e relacionados com a pesquisa em questão. Excluindo os que não se
enquadrassem no objetivo proposto. Foram identificados 40 artigos, sendo que 15
atenderam ao objetivo do estudo. ANALISE E DISCURSÂO DOS RESULTADOS: A
Rede de Atenção Psicossocial para clientes com sofrimento ou transtornos mentais
advindos do uso do Crack, Álcool e ouras drogas, tem como perspectivas
primordiais a adoção de diretrizes com base na autonomia do usuário, redefinindo
estratégias de inserção social, visando a prevenção, tratamento do cliente de forma
completa e descentralizada, ofertando acesso aos serviços, organizando-os em
redes, com educação permanente, reinserção e reabilitação do utente. Como
consequência da mesma, instituiu-se os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e
Drogas III, na perspectiva de proporcionar atenção continua e integral aos
indivíduos, tendo as RAPS como norteadoras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com o
exposto verifica-se que a Rede de Atenção Psicossocial voltada aos usuários de
Crack, Álcool e outras drogas é determinante para o cenário social e de saúde no
Brasil, tendo em vista que a mesma oferta serviços de saúde nas mais diversas
valências, de modo integral, descentralizado e articulado. Promovendo um cuidado
holístico e equânime aos cidadãos.
Palavras-chave: Saúde Mental. Serviços de Saúde Mental. Usuários de Drogas.
Políticas Públicas.
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Iguatu, CE, Brasil.
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Luanna Erika da Silva
Ana Bárbara da Silva Ribeiro
Danielly Gonçalves da Silva
Niédja Lina Gonçalves de Oliveira
Thamires Lunguinho Cavalcante
Amanda Soares
INTRODUÇÃO: A organização Pan-Americana da Saúde considera a estratégia das
redes de atenção como respostas sociais organizadas de acordo com as
necessidades de saúde expressas pela população. De acordo com o Ministério da
Saúde, os objetivos gerais da política nacional de atenção integral à saúde da
mulher é promover a melhoria do estilo de vida e saúde das mulheres brasileiras,
lhes dando direito ao acesso aos serviços de promoção, prevenção, assistência e
recuperação da saúde em todo o território brasileiro, contribuir para a redução da
morbidade e mortalidade e ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à
saúde da mulher no SUS. OBJETIVOS: Apresentar uma revisão bibliográfica, no
sentido de subsidiar as discussões referentes às redes de atenção à saúde, aos
níveis de atenção no que se refere à saúde da mulher. METODOLOGIA: Trata-se de
uma pesquisa bibliográfica, retrospectiva e constituída de artigos científicos acerca
da temáticas redes de atenção à saúde, com enfoque na saúde da mulher. Foram
utilizadas como fontes de informações as publicações sobre a temática encontrada
nos sites do ministério da saúde, e como descritores as redes de atenção à saúde,
Saúde da mulher, atenção integral à saúde da mulher. Após o mapeamento dos
dados, os achados foram identificados conforme os enfoques priorizados, agrupados
e apresentados de acordo com sua temática. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS: É senso comum também entender essas unidades como espaços
onde se dá, ou deveria se dar, majoritariamente, o primeiro contato dos pacientes
com o sistema e onde existe capacidade para a resolução de grande parte dos
problemas de saúde por eles apresentados. Para Junges e Dode (2008) a atenção
secundaria é formada por serviços ambulatoriais, serviços hospitalares sob
responsabilidade dos municípios na gestão plena do sistema municipal. O nível
secundário deve estar preparado pra atender as situações que a atenção primaria
não comporta. Para o Conselho Nacional de Secretárias de Saúde (BRASIL, 2007),
assim como a atenção primaria, a secundária e terciaria tem com objetivo promover
a melhoria das condições de vida das mulheres brasileiras, mediante ampliação de
acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da
saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As redes de atenção constituem de estratégias
do governo para alcançar o princípio de integralidade dos serviços de saúde, e são
estruturados a fim de atender as necessidades da população, em qualquer um dos
níveis de complexidade. É de opinião comum aos autores do estudo que as redes de
atenção a grupos específicos garantes essa assistência, e por esse fato necessitam
de mais atenção quanto à estrutura, recursos e profissionais, a fim de que possam
proporcionar um atendimento cada vez mais eficaz e garantir um bem estar dos
grupos em risco, e da população em geral.
Palavras-chave: Redes de atenção à saúde, Saúde da mulher, Atenção integral à
saúde da mulher.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
RELATO DE EXPERIENCIA SOBRE A CLÍNICA AMPLIADA: FERRAMENTA
PARA O CUIDADO AO IDOSO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA- ESF,
IGUATU-CE.
Kelvy Rucielly Souza
Jacirene Goncalves Lima Franco
INTRODUÇÃO: O Plano de Intervenção versa sobre a prática da Clínica Ampliada,
uma ferramenta de cuidado no qual assiste o sujeito de forma integral, considerando
seu contexto social, biológico, cultural, econômico e psicológico, tendo em vista que
é uma prática que percorre várias dimensões da clínica, mas que o presente plano
se deteve ao diálogo entre as equipes e a articulação em rede, bem como o uso das
tecnologias leves que podem ser utilizadas a partir da interdisciplinaridade. Quanto à
relevância deste trabalho, se faz de extrema importância quando assistência a
saúde ultrapassa um núcleo profissional, negando a fragmentação do sujeito e
promovendo um olhar na perspectiva da totalidade em busca da integralidade na
atenção a saúde do idoso, visto que o processo de envelhecimento perpassa por
vários saberes técnico dos profissionais. RELATO: A partir dos saberes adquiridos
no processo formativo da Residência Integrada em Saúde- RIS, ênfase Saúde da
Família, foi instigado o interesse pessoal em investigar/conhecer sobre a temática da
Clínica Ampliada nos territórios de atuação. Neste caso o território escolhido foi da
Unidade de Saúde–Vila centenário, pelo vínculo do profissional com a equipe de
saúde, bem como com a população. Durante a atuação neste cenário de prática foi
perceptível observar que ferramenta da Clínica Ampliada nunca foi discutida
formalmente e pouco se faz presente nos processos de trabalho da equipe quanto
ao atendimento ao idoso, no qual é realizada por meio de consulta individual clínica,
fazendo-se ausente uma discussão de casos periódicos, consulta compartilhada
entre outros. Assim temos o ensaio da clínica ampliada nesta Unidade. Vale
ressaltar que neste momento também foram observadas outras unidades de saúde.
DISCUSSÃO: Após aplicação do Plano de intervenção, espera-se obter como
resultados a adesão de gestores e profissionais de saúde no que se refere á
aplicabilidade da clínica ampliada no cotidiano dos processos de trabalho na UBSVila Centenário. Espera-se também que este projeto possa ser ampliado no
município, perpassando pro todas as Unidades de Saúde. Esta experiência
constatou que na Unidade supracitada ocorre apenas um ensaio da Clínica
Ampliada, no qual é realizada a partir de poucos momentos conjuntos entre as
equipes ESF e NASF, no qual realizam apenas algumas discussões de casos. Neste
caso, a gestão local deve participar ativamente do plano para que possa
compreender a importância desta ferramenta e disparar para as Unidades como
processo a ser incluso nas agendas de trabalho. Contudo esse é um Plano que
abrange atuação de todas as categorias profissionais no campo da saúde que
defendem o SUS e assiste com qualidade a população. Ressalto que a Clínica
Ampliada é uma temática nova com poucos estudos bibliográficos, porém é
essencial fazer parte do processo de trabalho, tendo em vista que vai de acordo com
o novo modelo assistencial de saúde e enfrentando o modelo centralizado no
biomédico.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA PERSPECTIVA DE MUDANÇA DO BASQUETE
EM UM MUNICÍPIO DO SERTÃO CEARENSE
Bérgson Nogueira de Oliveira
Rhavena Maria Gomes Sousa Rocha
Kellinson Campos Catunda
Braulio Nogueira de Oliveira
INTRODUÇÃO: O esporte é uma forma importante de promoção da saúde, tendo
em vista que além de trabalhar os aspectos biológicos, envolve questões
psicossociais. O basquete, em especial, necessita de uma estrutura diferenciada
para sua prática. Tendo em vista o contexto singular do sertão cearense, seus
participantes trazem subjetivações relevantes a respeito desse contexto. Diante
disso, é importante entender a representação social dos sujeitos a respeito da
prática do basquete. OBJETIVO: Compreender a representação social dos
praticantes de basquete da perspectiva de mudança do basquete em um município
do sertão cearense, a partir do prisma de seus praticantes. METODOLOGIA: Tratase de uma pesquisa qualitativa, com foco na Teoria das Representações Sociais. Os
interlocutores foram cinco praticantes de basquete. Para a seleção desses
participantes, foram elencados os critérios de inclusão: praticar a modalidade há
mais de dez anos, ter estudado em escola pública e concordar participar do estudo.
Para construção das informações empíricas foram realizadas entrevistas
semiestruturadas e para interpretação dessas informações foi utilizada a Análise de
Conteúdo do tipo Análise Temática. Para esse recorte, trabalhamos a categoria
empírica “Prospecção do basquete”, em que as narrativas indicam o que os sujeitos
fariam para melhoria dessa prática, caso possuíssem muito poder. Esse trabalho
encontra-se de acordo com os aspectos éticos vigentes. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Identificou-se a falta de incentivo do basquete nas escolas como algo
recorrente nos discursos, o que é encarado negativamente, já que na maioria das
vezes é o primeiro contato com o esporte. As dificuldades de acesso a quadras, a
falta de material esportivo e a necessidade de recursos financeiros também foram
ressaltadas. Embora reconheçam a importância dos projetos sociais, como forma de
inclusão para novos praticantes, não há uma continuidade em relação a esses
trabalhos, devida principalmente ao baixo investimento. Quanto à infraestrutura
esportiva, os discursos revelaram fragilidades, já que não existem espaços públicos
adequados para o esporte, fato esse que força os praticantes a buscar locais
alternativos (instituições particulares). Por fim, os sujeitos enfatizam a importância
das competições, como forma de incentivar a prática e ensinar o atleta a conviver
com a vitória e a derrota. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante das problemáticas
identificadas, a representação social dos participantes em relação à prospecção do
basquete é de: Incentivar o basquete nas escolas; Criação de projetos sociais;
Infraestrutura esportiva e criação de competições.
Palavras-chave: Educação Física e Treinamento. Socialização. Basquete.
Representação Social.
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22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
RISCO CARDIOVASCULAR POR ADIPOSIDADE ABDOMINAL EM CRIANÇAS
Cleene Tavares de Souza
Douglas Alves da Silva
Glauber Carvalho Nobre
INTRODUÇÃO: A adiposidade abdominal tem apresentado o principal indicado do
risco cardíaco, devido a forte associação com às doenças cardiovasculares e
alterações metabólicas. Dessa forma, o monitoramento precoce deste importante
fator de risco é uma das estratégias fundamentais de controle e prevenção de várias
doenças. OBJETIVO: Analisar o risco cardíaco através da adiposidade abdominal
de crianças de 6 a 10 anos. MÉTODOS: Participaram desse estudo 523 crianças,
sendo 262 do sexo masculino e 261 do feminino, com faixa etária de 06 a 10 anos,
regularmente matriculados em escolas públicas, na cidade de Iguatu-CE. Para a
avaliação da adiposidade abdominal, utilizou-se a medida da Circunferência de
Cintura, e para classificação o protocolo de Fernandez et al. (2004). A estatística
descritiva (média, desvio padrão, frequência e percentual) foi usada para análise dos
dados. RESULTADOS e DISCUSSÃO: Encontrou-se alta prevalência de
adiposidade abdominal nas diferentes idades, especialmente em crianças de baixa
faixa etária, com predominância nos meninos. Resultados de estudos realizados
com crianças corroboram o presente estudo (ROSINI, et al. 2014; GALVANI, et al.
2013; BUFF et al. 2007). Entretanto, estudo de Romualdo, Nobrega e Escrivão
(2014), observou-se alta prevalência tanto nos meninos, quanto nas meninas.
CONCLUSÃO: Significativo percentual de crianças apresentaram risco
cardiovascular, acarretando prejuízos a saúdes das mesmas. Dessa forma, esses
resultados podem auxiliar politicas públicas de controle da adiposidade abdominal e
outras doenças através de incentivo á aquisição de hábitos alimentares saudáveis e
à prática de atividades físicas regulares.
Palavras-chave: Adiposidade abdominal. Risco cardiovascular. Crianças.
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Iguatu, CE, Brasil.
SARAMPO NO CEARÁ: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
Danubia Soares Victor de Moura
Francisca Rayane Feitoza Ledo
Ylânia De Moura Souza vasconcelo
Thiáskara Ramile Caldas Leite
Salma Aparecida Oliveira Lins
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde o sarampo é uma doença de
distribuição universal, que apresenta variação sazonal. Nos climas temperados,
observa-se o aumento da incidência no período compreendido entre o final do
inverno e o início da primavera. Nos climas tropicais, a transmissão parece aumentar
depois da estação chuvosa. O comportamento endêmico - epidêmico do sarampo
varia, de um local para outro, e depende basicamente da relação entre o grau de
imunidade e a suscetibilidade da população, bem como da circulação do vírus na
área. No Brasil, há evidências da interrupção da transmissão autóctone do vírus do
sarampo desde o ano 2000. Porém, o Ministério da Saúde confirmou vários casos
importados de sarampo entre os anos de 2001 e 2014. OBJETIVO: Este estudo
objetiva analisar o perfil epidemiológico do sarampo no Ceará de casos confirmados
em 2015. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa documental, retrospectiva e
quantitativa, baseada na análise de dados ofertados nos sistemas de informação do
Ministério da Saúde, a saber: boletim epidemiológico sarampo no estado do Ceará
dados atualizados até maio de 2015. Tendo como recorte temporal o período de
2013 a 2015. Nesse estudo foram analisadas as variáveis município, número de
casos confirmados e data do exantema do ultimo caso. RESULTADOS: No Ceará
foram notificados 2323 casos suspeitos de sarampo entre 2013 e 2015, as cidades
que apresentaram casos confirmados em 2015 foram: Fortaleza, Caucaia,
Maracanaú, Horizonte, Trairi, Itaitinga, Guaiuba, Aquiraz, Pacajus e Beberibe com
61, 53, 2, 1, 3, 6, 2, 3, 1 e 1 casos confirmados respectivamente. As datas do
exantema do ultimo caso confirmado variam entre os meses de Janeiro a Abril,
Fortaleza apresentou o ultimo exantema na data de 23/04/2015, Caucaia na data
22/04/2015, Maracanaú na data 16/04/2015, Horizonte na data 06/03/2015, Trairi na
data 28/02/2015, Itaitinga na data 05/02/2015, Guaiuba na data 25/01/2015, Aquiraz
na data 23/01/2015, Pacajus na data 16/01/2015 e Beberibena data 02/01/2015.
CONCLUSÃO: Evidencia-se uma diminuição dos casos de Sarampo no estado e
uma perspectiva animadora quando se avalia a data da ultima exantema de caso
confirmado, supõe se que a vacinação da população que estava sendo mais afetada
foi feita de forma que está evitando a proliferação da doença, sugere-se que a
campanha para a vacinação só seja cessada após a cobertura de 100% das faixas
etárias de risco e incentivar a vacinação infantil, para que assim possamos de uma
vez por todas exterminar essa doença do estado do Ceara.
Palavras-chave: Epidemiologia, Sarampo e Medicina Tropical.
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Iguatu, CE, Brasil.
SAÚDE MENTAL NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA:
OBSTÁCULOS NO DESENVOLVIMENTO DO CUIDADO
Cíntia Gomes Feitosa
José Adelmo da Silva Filho
Maydjeferson Tenório Alves
Claudenisa Mara de Araújo Vieira
Caik Ferreira Silva
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: A ESF atua em um território geograficamente definido, com uma
equipe multiprofissional, executando ações de promoção da saúde e prevenção de
doenças, e tem se tornado a estratégia prioritária na consolidação da assistência à
saúde brasileira. Isto tem acontecido concomitantemente com o processo de
Reforma Psiquiátrica brasileira, a qual busca transformações qualitativas no modelo
de saúde e especificamente, na assistência à saúde mental. E essas ações de
saúde mental devem transcender o modelo tradicional medicalizante e investir em
promoção da saúde, considerando a singularidade das pessoas, seu protagonismo,
rompendo com o estigma da doença. OBJETIVO: Identificar dificuldades
encontradas pela equipe da ESF no tocante ao cuidado do portador de transtorno
mental. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo do tipo
revisão bibliográfica, tendo sido realizada no período de abril e junho de 2015. A
coleta de dados se deu por meio de artigos indexados no banco de dados Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), utilizando os seguintes descritores: saúde mental, atenção
primária à saúde e assistência de enfermagem, a partir da utilização do booleano
and entre eles, encontrando 1071 arquivos que após empregados os critérios de
elegibilidade como artigos que estivessem na íntegra, publicados nos últimos cinco
anos, disponível de forma gratuita e na língua portuguesa, sendo excluídos aqueles
que não estivessem em consonância com a temática, restando assim 5 referências
contemplando o assunto abordado. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS:
A falta de conhecimento das ações, a falta de afinidade em lidar com pacientes de
transtorno mental, preconceito enraizado herdado da institucionalização, déficit de
educação continuada/permanente, dificuldades em utilizar o serviço de suporte préhospitalar pra translado emergencial, falta de informação e integração da contrareferência no acompanhamento do usuário, ausência de adesão do familiar junto ao
tratamento do paciente são obstáculos apontados pelas equipes de ESF no que se
refere a assistência prestada ao paciente com transtorno mental.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: é notória a existência de fatores que interferem nas
ações em saúde mental provenientes de vários pontos que acabam influenciando
significativamente nas ações de assistência prestada ao portador de transtorno
mental. Um modo de interferir nas dificuldades é a realização de um trabalho em
conjunto dos profissionais, gestores e comunidade, com o fornecimento de
informações sobre os transtornos mentais, a capacitação técnica dos profissionais e
a execução satisfatória dos serviços da rede de assistência.
Palavras-chave: Saúde mental, assistência de enfermagem, atenção primária a
saúde.
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SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Rawitsher Fernandes Cintra
Juliany Moreira Ferreira
Josiliane Pamalla da Silva
Raimunda das Candeias
Caik Ferreira Silva
Juliana Alexandra Parente Sa Barreto
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase de transformações marcada por
mudanças corporais e psicossociais da puberdade, que envolve o crescimento e o
desenvolvimento biopsicossocial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
a adolescência é o período entre 10 e 19 anos de idade, o qual está relacionado
com a identidade sexual, capacidade reprodutiva e maturidade emocional, em que
muitas vezes os adolescentes assumem comportamentos que ainda não estão
devidamente preparados, como o início das atividades sexuais. OBJETIVO:
Fornecer informações acerca da importância do uso adequado dos métodos
contraceptivos e a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis. METODO:
Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência desenvolvido por acadêmicos do
curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri – URCA/Unidade
Descentralizada de Iguatu, na disciplina Processo Ensino Aprendizagem, com 30
alunos de faixa etária entre 12 a 15 anos, do 2º ano do ensino médio de uma escola
pública do município de Iguatu-CE, em junho de 2014. RESULTADOS: A atividade
educativa iniciou-se com a apresentação dos acadêmicos de enfermagem,
prosseguindo com explanação breve sobre a anatomia e fisiologia do sistema
reprodutivo, e posteriormente com a explicação das alterações fisiológicas no corpo,
a sexualidade na adolescência, o uso correto dos métodos contraceptivos e as
principais infecções sexualmente transmissíveis. Para o melhor entendimento dos
estudantes sobre o uso dos métodos contraceptivos, levou-se uma cartela grande de
isopor, simulando a de anticoncepcional combinado oral, bem como exemplares de
preservativos masculino e feminino. Além disso, para consolidar as explanações
supracitadas, foi proposta aos adolescentes uma dinâmica que consistia em uma
caixa, contendo perguntas, em que a mesma foi repassada por cada aluno, ao som
de uma música aleatória que quando pausada o aluno deveria responder ao
questionamento, procurando-se, dessa forma, esclarecer as dúvidas, além da
participação efetiva dos discentes nas discussões da temática ora exposta.
CONCLUSÃO: A palestra mostrou-se importante no ensino aprendizagem dos
discentes, com reflexão e esclarecimentos de dúvidas, ampliando, dessa forma, o
conhecimento dos adolescentes sobre a temática abordada.
Palavras-chave: Adolescentes; Sexualidade; Educação em saúde.
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Iguatu, CE, Brasil.
SEXUALIDADE: UM ESTUDO SOBRE O CONHECIMENTO DOS ALUNOS DE
UMA ESCOLA PÚBLICA DO ENSINO MÉDIO
Kássia Cibelle Sena Da Silva
Vitor Viana Da Costa
José Jander Teixeira De Oliveira
INTRODUÇÃO: A sexualidade é parte da vida do ser humano desde o seu
nascimento até o fim de sua vida. Na literatura relata-se que, na adolescência, por
tantas alterações hormonais, em meio a diversas atitudes características desta fase,
são altos os números de adolescentes gestantes, com Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) e até cometendo suicídio, o que, conseqüentemente, faz com
que esse público ganhe visibilidade. Muitas vezes, os familiarestêm dificuldades de
agir frente a determinados assuntos, principalmente, a sexualidade. A escola
desempenha um papel fundamental na formação e na conduta de indivíduos,
auxiliando em diversas áreas, inclusive, a sexualidade. A sexualidade está inserida
nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) como tema transversal da Educação
Física escolar. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi verificar a abordagem do
tema transversal Sexualidade em uma escola da cidade de Fortaleza/CE, e qual a
importância deste assunto para os alunos do Ensino Médio. MÉTODO: Utilizou-se
um questionário com oito questões, onde os alunos responderam relações com seus
pais, professores, amigos e a sexualidade. Participaram da pesquisa 51 alunos do 2º
ano.A escola escolhida recebe o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID) da Universidade Estadual do Ceará. RESULTADO: Foi visto que a
média de idade dos alunos foi de 15 anos de idade. Quanto às aulas sobre
sexualidade na escola, 82,3% recordam aulas com esse tema. Dos alunos
entrevistados, 64,7% considera a abordagem do tema sexualidade na escola
importante. Sobre os conhecimentos sobre DST/AIDS, 45% considera seus
conhecimentos Satisfatórios e 24% considera regular, onde 100% conhecem sobre a
AIDS, Sífilis (88,2%) e Gonorréia (78,4%). Quando têm dúvidas sobre sexualidade,
buscam informações na internet (62,7%), com professores (45%) e com amigos
(39,2%). Além disso, 35,3% afirmam que, às vezes, conversam sobre o assunto com
os pais e 29,4% raramente ou nunca conversam com os pais e, quando conversam,
tratam, principalmente sobre o assunto Gravidez (54,9%) e DST (50,9%). Foi
possível notar que boa parte dos entrevistados recordam ter tido aulas sobre
sexualidade na escola, e estes consideram importante a abordagem de tal assunto
nas instituições de ensino regular. Foi visto ainda que os alunos entrevistados
consideram satisfatório seus conhecimentos sobre DST, conhecendo as várias
doenças venéreas. Tal resultado pode ser percebido pelo fato de que tais alunos
buscam respostas para suas dúvidas acerca de sexualidade, principalmente na
internet, com professores e com amigos, mostrando que os pais, muitas vezes, se
mantêm distantes desse processo de aprendizagem. CONCLUSÃO: Conclui-se que
a escola tem um papel importante na transmissão de conhecimentos sobre
sexualidade, já que muitos dos alunos não conversam com seus pais acerca do
assunto. A maioria dos alunos recorda alguma aula sobre o assunto, portanto, é
preciso uma abordagem mais concreta, que seja absorvida de maneira mais
eficiente pelos alunos.
Palavras-chave: Educação Física escolar; Sexualidade; PCNs.
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SÍNDROME DA FRAGILIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
Thays Torquato Ferreira
Adaliane das Neves cunha
Luan de Lima peixoto
Yara Regyna de Carvalho
Juvêncio César Lima Assis
Evandson Uchoa Lima
INTRODUÇÃO: A Fragilidade do idoso é uma síndrome clínica multidimensional,
causada pela influência mútua de fatores biológicos, psicológicos, cognitivos e
sociais, ao longo do curso de vida, que gera a diminuição da reserva energética e
resistência diminuída aos estressores. Essa disfunção, no idoso, poderá ser
observada quando preencher no mínimo quatro características a seguir citadas:
instabilidade de equilíbrio e marcha, depressão, idade igual ou maior de 80 anos,
diminuição da força de preensão palmar das articulações dos ombros e joelhos e
deficiência dos membros inferiores. OBJETIVO: O estudo teve com objetivo
identificar a síndrome da fragilidade em idoso institucionalizado. Trata-se de um
estudo transversal descritivo, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi composta
por 39 idosos residentes das instituições de longa permanência do município de
Cajazeiras: Abrigo para idosos “Lucas Zorn”, Lar dos idosos e Casa de Amparo Joca
Claudino, contemplando uma amostra de 15 idosos de ambos os sexos com idades
entre 60 e 90 anos. O instrumento de coleta de dados foi utilizado um formulário
baseado no perfil socioepidemiológico dos idosos, nas manifestações clinicas da
patologia, teste de força de preensão palmar, teste de lentidão de marcha e escala
de avaliação da funcionalidade. O presente estudo obedeceu os preceitos éticos e
legais propostos na resolução 466-12 do CNS. Foram respeitados todos os
procedimentos éticos contidos na resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde,
que envolve pesquisa com seres humanos. RESULTADOS: Os resultados
mostraram a predominância do sexo feminino com 86,6% da amostra apresentando
sintomas da síndrome, em que 33,3% são classicados como pré- frágeis, e 13,3%
classificam-se como não frageis. Os sintomas mais frequentes foram a exaustão e
baixa atividade física com o mesmo resultado de 20,3%. O sintoma menos frequente
foi a diminuição da marcha com 17,2%%. CONCLUSÃO: Conclui-se que a maioria
dos idosos residentes no município de Cajazeiras que são institucionalizados
realmente apresenta a síndrome da fragilidade. Também, se torna evidente que os
idosos estão cada vez mais vulneráveis as complicações que decorrem dessa
síndrome se fazendo necessária a implementação de medidas preventivas.
Palavras-chave: Idosos. Instituição. Fragilidade
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SÍNDROME DE BURNOUT: O ESGOTAMENTO DOS PROFISSIONAIS DA
SAÚDE.
Cira Maria Batista Alexandre
Juliene Aparecida Alves Felix
Ana Thaline Pereira da Silva
Ilara Parente Pinheiro Teodoro
INTRODUÇÃO: Burnout é uma palavra de origem inglesa utilizada para designar
algo que cessou seu funcionamento por esgotamento de energia. A síndrome de
Burnout foi descrita em 1974 pelo médico americano Freudenberger. Esta pode ser
definida como uma das consequências mais marcantes de estresse profissional,
sendo caracterizada como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir
do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho. É um problema que
atinge profissionais de serviço principalmente aqueles que mantêm um contato
direto e contínuo com outros seres humanos. Os profissionais mais afetados pela
síndrome são os da saúde. OBJETIVO: Realizar uma descrição da síndrome
enfatizando como esta afeta os profissionais ligados a saúde. METODOLOGIA
(MATERIAIS E MÉTODOS): Tratou-se de uma revisão de literatura, com abordagem
qualitativa, realizada no mês de junho de 2015. Para a realização desse estudo
procedeu-se o levantamento de 24 literaturas, tendo como base para a elaboração
do artigo 13 delas. As fontes de dados utilizadas foram: Site da Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Os descritores
empregados foram: síndrome, burnout e qualidade de vida. Os critérios de inclusão
utilizados foram: artigos que retratassem a temática e encontrados nas bases de
dados já citadas, em português e publicados nos últimos cinco anos.
Acrescentaram-se aos critérios de exclusão artigos não disponíveis gratuitamente e
os que não se adéquam à temática. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS /
RESULTADOS: O burnout surge inicialmente como um problema social, sendo
descrito na literatura como uma síndrome psicológica, resultante de uma tensão
emocional frequente, experimentada por profissionais que lidam diretamente com
pessoas que necessitam de algum tipo de assistência. Alguns autores consideram
que as manifestações do burnout devem ser classificadas em diferentes dimensões,
essas são: dimensão afetiva, cognitiva, física, comportamental, social, atitudinal. O
sintoma típico é o esgotamento físico e emocional que se reflete em atividades
negativas, como ausências no trabalho, isolamento, mudanças bruscas de humor,
dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão. Outros
sintomas como: dor de cabeça, sudorese, palpitação, distúrbios gastrintestinais são
manifestações que podem estar associados à síndrome. Isto posto, o tratamento,
que inclui terapia e medicamentos, como antidepressivos, se faz necessária uma
mudança no estilo de vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO: Conclui-se
que o aumento da sobrecarga de trabalho e a cobrança desse, bem como
insatisfação pessoal pode levar o profissional a desenvolver a síndrome. Assim é de
suma importância que se conheça bem a sintomatologia e as características que a
pessoa possa apresentar. O diagnóstico correto leva em consideração a história do
paciente, realização pessoal no trabalho e respostas psicrométricas a questionários
baseados na escala likert.
Palavras-chave: Síndrome, Burnout e esgotamento profissional.
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SÍNDROME DE CUSHING COMO CONSEQUÊNCIA DO USO DE
CORTICOSTEROIDES
Nikaelly Pinheiro Mota
Claudenisa Mara de Araújo Vieira
Ylkiany Pereira de Souza
José Evaldo Gomes Junior
INTRODUÇÃO: Sabe-se que os corticosteroides são medicamentos amplamente
utilizados devido a ação imunossupressora e anti-inflamatórios. Entretanto, observase que o seu uso por um período prolongado e/ou com altas doses está relacionado
ao aparecimento de alguns efeitos colaterais associados, entre eles acentua-se a
Síndrome de Cushing (SC). Essa patologia pode ser evidenciada pelas seguintes
manifestações, face de “lua cheia”, giba de búfalo, adelgaçamento da pele,
hirsutíssimo, equimoses, dentre outros. OBJETIVO: Investigar o desenvolvimento da
síndrome de Cushing como consequência do uso de corticosteroides.
METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica do tipo Narrativa. Ela foi
realizada durante os meses de Abril e Maio de 2015. Tendo como fonte de pesquisa
a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados: Scientific Eletronic Library
Online (SCIELO) e Literatura Latino-America e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), utilizando os descritiores Corticosteroides, Síndrome de Cushing e
Glicocorticoides. E pela National Library of Medicine National Institutes of Health
(PubMed), utilizando os Search: Cushing's syndrome,
corticosteroids e
glucocorticoids . Por meio de critérios de inclusão e exclusão sendo eles, inclusão :
disponibilidade de texto completo, publicado em português, com data de 2005 a
2015, e exclusão: artigos indexados repetidamente em dois ou mais bancos. Uma
análise inicial foi realizada com base nos títulos dos manuscritos e nos resumos de
todos os artigos que preenchiam os critérios de inclusão. Após analise os artigos
foram obtidos na integra para serem examinados. Foram encontrados 20 artigos e
utilizados 10 para compor a pesquisa. ANALISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A
Síndrome de Cushing exógena esta presente devido à grande utilização de
corticosteroides sintéticos pela população. Pele fina, estrias violáceas, hirsutíssimo,
acúmulo central de gordura, infertilidade, hipertensão, hipovolemia são algumas
consequências do uso prolongado e inadequado desses medicamentos e
característica da SC. Alguns fatores tem a capacidade de repercutir-se na maioria
das vezes, produzindo-se efeitos adversos ao uso dos corticosteroides, dentre eles
destacam-se as propriedades farmacocinéticas, a dose diária, duração do
tratamento, fracionamento da dose e diferenças individuais no metabolismo
esteroide Vale salientar, que a presença de um tumor adrenal, também pode
aumentar a quantidade endógena do hormônio ou por um tumor que secreta o
hormônio adrenocorticotrófico, que pode ter origem hipofisária, por isso é importante
uma suspeita clinica apurada, conhecimento da regulação hormonal hipotálamohipófise-adrenal além de realização de testes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Desse
modo, percebe-se o quão preocupante se revela o uso de corticosteroides de
maneira inapropriada pela população, visto que o mesmo tem a capacidade de
corroborar para o desenvolvimento de complicações, como é o caso da Síndrome de
Cushing.
Palavras-chave: Corticosteroides. Síndrome de Cushing. Glicocorticoides.
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SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICO E O RISCO CARDIOVASCULAR
Antonia Larissa Silva Pascoal
Jessyca Moreira Maciel
Karine Pereira de Oliveira
Milana Correia Cunha
Vanessa Vieira da Costa
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma alteração
anatômica dos ovários à qual se associam manifestações de hiperandrogenismo
(hirsutismo, acne, alopecia) e ciclos menstruais irregulares. Mulheres com SOP têm
o índice de massa corporal (IMC) elevado e a distribuição de gordura é
frequentemente abdominal (visceral), apresentam resistência à insulina, aumento de
triglicérides, hipertensão arterial sistêmica, alto risco para o desenvolvimento de
diabetes mellitus e níveis elevados de colesterol total em mulheres obesas e não
obesas, esses parâmetros estão associados ao maior risco de doenças
cardiovasculares. OBJETIVO: Discutir a relação entre a síndrome de ovários
policísticos e desenvolvimento de doença cardiovascular. METODOLOGIA: Trata-se
de uma revisão bibliográfica, exploratória descritiva baseada em artigos veiculados
na base de dados da Scientific Eletronic Library Online (Scielo) do Ministério da
Saúde e da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram encontrados 72 artigos, destes
apenas 9 responderam ao objetivo do estudo. A seleção dos artigos foi feita através
da leitura prévia dos seus títulos e resumos, sendo critérios de inclusão: artigos
condizentes com a temática, escritos em língua portuguesa e publicados entre os
anos de 2005 a 2013. Foram utilizados os descritores Síndrome do Ovário
Policístico, Fatores de Risco e Doenças Cardiovasculares. RESULTADOS: A
utilização de indicadores antropométricos é essencial para a detecção do risco
cardiovascular em portadoras de SOP, a relação cintura-estatura são os indicadores
mais explorados e têm demonstrado bom desempenho no rastreamento do risco
cardiovascular. Não foram observadas altas taxas de mortalidade relacionada
doença coronariana, portanto, embora a SOP possa afetar de forma negativa o perfil
cardiovascular, com desenvolvimento de aterosclerose subclínica, os dados
sugestivos da maior incidência de mortalidade associada à doença cardiovascular
nas pacientes com SOP em idade reprodutiva ainda são limitados. O tratamento é
preventivo e busca a manutenção do endométrio, a antagonização das ações dos
andrógenos nos tecidos-alvo, a redução da resistência insulínica e a correção da
anovulação. CONCLUSÃO: A SOP é um distúrbio complexo que apresenta
complicações reprodutiva, endocrinológica, dermatológica, ginecológica, psicológica
e cardíaca. Seu diagnóstico precoce é essencial para promover uma melhor
qualidade de vida da mulher, principalmente reduzindo a chance de futuras doenças
cardiovasculares graves.
Palavras-chave: Síndrome do Ovário Policístico, Fatores de Risco e Doenças
Cardiovasculares.
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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
PÉ DIABÉTICO
Cíntia do Nascimento Silva
Izadora Leandro Sares
Bruno Albuquerque Campos
Nayane Batista de Melo
Natália Pinheiro Fabrício
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus é um distúrbio metabólico de alta prevalência na
população brasileira, tem acarretado significativas complicações a nível macro e
microvascular, tornando-se importante problema de saúde pública. Tendo em vista
estas complicações, o pé diabético é causa frequente de amputações e acarreta
comprometimento na produtividade e qualidade de vida dos pacientes. Neste
âmbito, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é de suma
importância na identificação precoce dos fatores de risco para desenvolvimento
desta condição clínica, prevenção de deformidades nos pés e amputações.
OBJETIVO: Identificar na literatura o emprego da SAE frente aos pacientes com pé
diabético. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa,
realizada na BVS em maio de 2015. Durante a busca, utilizou-se o cruzamento dos
seguintes descritores: Diabetes Mellitus and Pé Diabético and Cuidados de
Enfermagem, obtendo-se 114 resultados. Diante disto, aplicou-se os critérios de
inclusão: disponível em texto completo, idioma português, tipo de documento artigo,
publicados nos últimos 10 anos; os quais resultaram em 20 artigos disponíveis nas
bases de dados LILACS (11), BDENF – Enfermagem (8) e MEDLINE (1), publicados
de 2005 a 2013. Logo após, adotou-se os critérios de exclusão: não disponível
gratuito, artigo repetido e não atender a temática do estudo, restando 4 artigos para
análise e construção da pesquisa. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Diante
da literatura, os artigos analisados apontam maior prevalência de pé diabético em
mulheres, com baixo nível de escolaridade e idade acima de 60 anos. Na realização
do exame físico, os enfermeiros observaram, com maior frequência, dor em repouso,
presença de claudicação e edema nos membros inferiores, sinais de neuropatia,
isquemia e doença arterial periférica, alterações na pele e uso de calçados
inadequados. Diante disto, os diagnósticos de enfermagem mais evidenciados
foram: Integridade da pele prejudicada, Estilo de vida sedentário e Risco de glicemia
instável, cujo planejamento de enfermagem constituiu na melhora da integridade da
pele, estabilização da glicemia e paciente ativo. Em seguida, as Intervenções
implementadas foram: acompanhar o cliente diabético; orientar sobre alimentação
saudável; estimular prática de exercícios físicos; promover grupos de apoio;
controlar glicemia; realizar curativo e instruir sobre a higiene dos pés e calçados
apropriados. A avaliação de enfermagem constituiu na exequibilidade e
adequabilidade do plano de cuidados continuamente. CONCLUSÃO: Com este
estudo, observou-se que a SAE se torna ferramenta primordial na prevenção e no
tratamento dos indivíduos em risco ou com o pé diabético instalado, pois permite ao
enfermeiro realizar um cuidado mais organizado eholístico, buscando atender às
reais necessidades de saúde do cliente. Vale ressaltar a necessidade de mais
estudos sobre a SAE voltada ao pé diabético, visto que há poucos artigos
publicados.
Palavras-Chave: Diabetes Mellitus, Pé diabético, Cuidados de Enfermagem.
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SUS, PROCESSO SOCIAL EM CONSTRUÇÃO E DESAFIOS DA GESTÃO EM
SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA.
Marcelo Gonçalves de Caldas
André Luiz Ribeiro Furtuoso
Elaine Lima de Freitas
Uellida Micaele Lima Alves
Talliton Uchôa de Araújo
Mariana Linard de Oliveira
INTRODUÇÃO: Este estudo apresenta uma análise em torno dos avanços e
desafios na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). O processo administrativo
em saúde é bastante singular e demanda habilidades peculiares que devem ser
moldadas de acordo com o nível e complexidade do serviço. Em relação à
enfermagem, não existem ainda no Brasil exemplos formais de gestão de espaços e
tecnologias na maioria das unidades de saúde. O artigo é de extrema relevância,
visto que analisa a gestão em saúde, identificando os déficits nessa área.
OBJETIVO: Analisar, através da revisão de literatura, os avanços e desafios da
gestão em saúde no SUS. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária,
realizada por meio do levantamento bibliográfico junto a base de dados Literatura
Latino Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e no portal Scientific
Eletronic Library Online (SCIELO) no mês de março de 2015. Foram utilizados os
seguintes descritores-chave: Gestão em saúde, Desafios e Modelos assistenciais. O
período analisado foi de 2005 a 2014 e os critérios de inclusão dos artigos foram
estarem disponíveis na íntegra, serem publicados na língua portuguesa e estarem
alinhados com o objetivo deste estudo. Os artigos foram analisados incialmente pelo
título, posteriormente pelo resumo, e finalmente lidos na íntegra. Após uma criteriosa
seleção foram recrutados 12 artigos, que compuseram a amostra final.
RESULTADOS: Destes estudos, 08 foram quantitativos e 04 qualitativos. As últimas
décadas têm sido marcadas por avanços importantes em relação ao SUS e à saúde
pública, surgindo modelos assistenciais voltados para uma concepção de saúde
mais moderna. Destaca-se, ainda, a Política de Humanização em Saúde (PNH) e a
Estratégia Saúde da Família (ESF), em um processo de aprimoramento da atenção
integral. No entanto, percebe-se a partir da literatura pesquisada que, juntamente
com os avanços, os desafios também são significativos e muitos dos problemas,
afora o seu caráter estrutural, perpassam também pelo despreparo dos gestores em
saúde. Além disso, foi observado que há um déficit no processo de gestão, devido à
falta de tempo para pesquisa e ao modo como os gestores são escolhidos, já que,
por vezes, são indicados por relações de parentesco ou amizade, acarretando em
uma desorganização nas ações e serviços de saúde. Mostrou-se ainda, um desafio
desde a vivência acadêmica no que se refere à formação e à capacitação dos
indivíduos no processo de administração em saúde. É notória a falta de análise
crítica por parte da população no que concerne a de identificar as suas reais
necessidades de saúde, culminando em escolhas de gestores despreparados.
CONCLUSÃO: Conclui-se com o estudo que a resolutividade dos serviços em saúde
e a consolidação do processo social do SUS estão diretamente relacionados a um
processo de gestão capacitada em consonância com as mudanças exigidas diante
dos avanços das políticas de saúde do Brasil.
Palavras-chave: SUS. Gestão em saúde. Serviços de Saúde.
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TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA OS FAMILIARES DE DIABÉTICOS:
DESENVOLVENDO O EXEMPLO COMO FORMA DE CUIDAR
Denise Pinheiro Leite
Antonia Nágila De Oliveira Costa
Antônio Sérgio Alexandre Brasil
Mara Kilvya Nunes da Silva
Nadyne Feitosa de Almeida
Ícaro Tavares Borges
INTRODUÇÃO: As tecnologias em saúde significam, atualmente, uma ferramenta
poderosa do cuidar que se conceitua como um conjunto de praticas e saberes que
são utilizadas na prevenção, promoção e recuperação de saúde. Utilizando-se deste
instrumento com os familiares de diabéticos, significa uma porta para o cuidado em
cadeia, protegendo o diabético já acometido e prevenindo novas incidências através
de ensino e exemplo. OBJETIVOS: Objetivou-se discorrer sobre as tecnologias
educacionais com os familiares de diabéticos para o desenvolvimento do exemplo
no lar. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa de caráter descritivo e
bibliográfico, o estudo consistiu em um levantamento flutuante de artigos do banco
de dados eletrônico Scientific Electronic Library Online (Scielo), no período de 2006
a 2014. Foram analisados um total de 38 artigos, onde apenas 15 apresentavam
condições adequáveis ao tema. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Diante de
diversas análises, pode-se observar que um tratamento eficaz para diabéticos
requer o uso de alguns princípios e auxilio de praticas como: inserção de atividades
físicas, alimentação saudável, utilização dos medicamentos adequados e
principalmente o auxilio da família para melhoria da adaptação do paciente ao
tratamento. Deste modo, o incentivo e orientação para família é primordial, sendo
eles os principais reflexos de exemplos, tendo grande relevância para a melhoria da
resposta ao tratamento, e o principal estímulo para o individuo controlar sua
patologia, que neste caso, é a diabetes. Compreendendo isso é possível programar
as tecnologias educacionais, que além de eficazes são gratuitas e depende do
interesse dos envolvidos. E a partir disso, o cuidado torna-se beneficamente um
efeito amplo, abrangendo a todos da família, e não somente o diabético que por
vezes pode se sentir isolado e discriminado do seu próprio lar. CONCLUSÃO: Posto
isso, é notório perceber que algumas práticas, ainda que simples, mostram-se muito
eficazes. Pois o que faz um tratamento eficiente, não é a quantidade de remédios,
mas a adesão ao tratamento e o cuidar, como representante imutável da saúde - e a
família, assim como o conhecimento é fundamental na vida do ser humano que
requer a cada dia, uma dose inespecífica de carinho.
Palavras-chave: Tecnologia educacional; Relações familiares; Diabetes melittus.
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Iguatu, CE, Brasil.
TECNOLOGIAS LEVES COMO INSTRUMENTO DE QUALIFICAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA NA ATENÇÂO BÁSICA.
Milana Correia Cunha
Jessyca Moreira Maciel
Karine Pereira Oliveira
Antonia Marla Lima Gomes
Wêdson Ferreira dos Santos
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: Tecnologias leves em saúde refere-se ao acolhimento, produção de
vínculo, autonomização, responsabilização e gestão. O acolhimento como tecnologia
leve direciona o estabelecimento de estratégias de atendimento, o qual envolve
trabalhadores, gestores e usuários. Com isso, as necessidades sentidas pelos
usuários poderão ser trabalhadas pelas equipes da Atenção Básica de forma a
resolver suas reais exigências de saúde. Sendo assim o vínculo como tecnologia
leve, parte do princípio de que os profissionais deverão estabelecer a
responsabilização pela área adstrita; consequentemente, gerando “laços”, com os
usuários para favorecer o desempenho das práticas de cuidado em consonância
com as diretrizes da Estratégia Saúde da Família (ESF). OBJETIVO: Compreender
a importância e a utilização das tecnologias leves como instrumento de qualificação
da assistência na Atenção Básica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de
revisão bibliográfica de natureza qualitativa, nas bases de dados Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO), entre outras fontes, utilizando os descritores: Tecnologias
em Saúde; Acolhimento; Atenção Primária. Os critérios de inclusão das referências
foram aderência ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas nos
últimos 10 anos. Foram identificadas 10 referências sendo que apenas 04
atenderam aos objetivos do estudo. RESULTADOS: A utilização das tecnologias
leves contempla a existência de um objeto de trabalho dinâmico, em contínuo
movimento, não mais estático, passivo ou reduzido a um corpo físico. Esse objeto
exige dos profissionais da saúde, especialmente do enfermeiro, uma capacidade
diferenciada no olhar a ele concedido a fim de que percebam essa dinamicidade e
pluralidade, que desafiam os sujeitos à criatividade, à escuta, à flexibilidade e ao
sensível. As diferentes experiências na implantação do acolhimento já desenvolvidas
estiveram voltadas para implementar uma escuta ampliada, capaz de identificar os
motivos que levaram o usuário a buscar o serviço, identificando suas necessidades
e dando encaminhamento para a solução de seus problemas. CONCLUSÃO:
Quando utiliza-se tecnologias leves na atenção básica, adota-se a humanização da
assistência, ampliando o acesso dos usuários e a reorganização dos serviços de
saúde, valorizando a subjetividade dos sujeitos envolvidos neste processo. Como
também participando do processo de formação e construção das políticas de
atenção à saúde.
Palavras-chave: Tecnologias em Saúde. Acolhimento. Atenção Primária.
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Iguatu, CE, Brasil.
TECNOLOGIAS LEVES UTILIZADAS NO TRABALHO COM MULHERES
ETILISTAS
Mara Rúbia Campos Teixeira
Mílvia Rênia Campos de Queiroz Alves
Ricardo Jorge Quirino Pinheiro
Kelly Maia Magalhães
Glícia de Lima Alencar
Nuno Damácio de Carvalho Félix
INTRODUÇÃO: O alcoolismo feminino tem se tornado cada vez mais relevante em
termos epidemiológicos, portanto considerado um problema de saúde pública. Os
Centros de Atenção Psicossocial para usuários de álcool e outras drogas são onde
atualmente se concentram os serviços de tratamento para problemas decorrentes do
uso de álcool no território nacional. As Tecnologias Leves são tecnologias de
relações nas quais há por parte do profissional a busca de uma relação com o
paciente, que seja capaz de interferir no problema de sua clientela. OBJETIVO:
Conhecer as Tecnologias Leves utilizadas no trabalho com mulheres etilistas.
METODOLOGIA: O estudo foi do tipo exploratório descritivo com abordagem
qualitativa, desenvolvido com 14 mulheres que fazem tratamento no CAPS-ad de
Iguatu, no período que compreende agosto de 2010 a julho de 2011, onde foram
realizadas entrevistas semi-estruturadas, abrangendo inicialmente o perfil
socioeconômico das participantes e em seguida as questões norteadoras da
temática. Toda a pesquisa foi alicerçada na resolução 196/96 do Conselho Nacional
de Saúde, sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Foi garantido o anonimato, o
sigilo das informações dadas e o direito de retirar o consentimento durante qualquer
fase da pesquisa. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Diante da análise
destacaram-se duas categorias temáticas: a primeira, Tecnologias Leves utilizadas
na assistência à usuária do CAPS-ad em tratamento contra o alcoolismo na qual
diante das falas foi possível destacar algumas tecnologias das relações como
acolhimento, diálogo, respeito, vínculo, espiritualidade que são dispensadas pelos
profissionais durante a assistência tanto na chegada das pacientes à instituição,
como em reuniões de grupo, no atendimento individual e ambulatorial; e a segunda
categoria temática, A influência das Tecnologias Leves no processo terapêutico, na
qual pode-se perceber através da análise que as tecnologias das relações utilizadas
durante o tratamento possibilitam uma relação de subjetividades que geram
interação e transação entre profissionais e sujeitos fazendo com que os sujeitos se
tornem mais participativos, acontecendo um reconhecimento recíproco de que um
precisa do que o outro tem para oferecer, no qual um procura a satisfação de
necessidades e o outro é o que se pressupõe conhecer os meios de satisfazê-las.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Considera-se, portanto, que os profissionais da
instituição em estudo utilizam as Tecnologias Leves no acompanhamento das
mulheres etilistas que procuram seus serviços, e que essa forma de atendimento
contribui para a adesão ao tratamento. O estudo sugere que as tecnologias das
relações funcionem como estratégias e que quando somadas ao tratamento
ampliam as expectativas de profissionais e pacientes no difícil caminho do
tratamento para o alcoolismo.
Palavras-chave: Alcoolismo; Mulheres; Tecnologias Leves, CAPS-ad.
I Simpósio Multiprofissional De Saúde Coletiva Do Centro Sul – ISMSCCS
22 a 26 de Junho de 2015
Iguatu, CE, Brasil.
TERAPIA OCUPACIONAL NA PERSPECTIVA DO APOIO MATRICIAL: UMA
VIVÊNCIA NA PUERICULTURA
Kellinson Campos Catunda
Wellington Gomes Feitosa
Ingrid Freire Silva
INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde assumiu a reorientação do modelo
assistencial brasileiro em 1994 com a implantação do Programa Saúde da Família
(PSF). Em 2006,este foi aprimorado com as proposições da Estratégia de Saúde da
Família (ESF), definindo áreas estratégicas para sua atuação no território nacional,
dentre elas, a Saúde da Criança. A Política Nacional da Saúde da Criança
pressupõe cuidado integral as crianças a fim de promover qualidade de vida para
que cresçam e desenvolvam satisfatoriamente. Há necessidade de ações
educativas, de promoção, de prevenção, de diagnóstico e de recuperação da saúde.
Essa política é inovadora e abrangente tanto em suas concepções como nas ações
por reconhecer os direitos das crianças e apontar para o compromisso com seu
desenvolvimento. O terapeuta ocupacional (TO) se insere neste contexto como
apoiador matricial, agregando saberes e colaborando para o aumento da capacidade
de resoluções de problemas. O apoiador matricial é um especialista com núcleo de
conhecimento e perfil distinto dos profissionais da equipe de referência. Contribui e
ativa espaços de comunicação e compartilhamento de conhecimento entre
profissionais de referência e apoiadores. RELATO:A experiência ocorreu em um
Centro de Saúde da Família(CSF) na cidade de Sobral-CE, onde foram criados
grupos de puericultura com a participação do TO como apoiador matricial,
contemplando a organização das atividades, dos materiais e condução do grupo.
Para que estes ocorressem de forma dinâmica e participativa, foram divididos em
três momentos, onde no primeiro ocorreu escuta qualificada dos pais, mães e
cuidadores das crianças, possibilitando compreensão de como o modo de vida de
cada participante interfe no desenvolvimento dos seus filhos e entender quais os
principais interesses que os levaram a participar do grupo. O segundo tratou-se da
abordagem de temas demandados a partir do primeiro momento, onde foram
discutidos aspectos relacionados ao desenvolvimento motor do bebê,
amamentação/alimentação, prevenção de acidentes e higiene. Esta etapa agregou
saberes multiprofissionais ´por incluir a participação de outros membros da equipe. E
o terceiro tratou sobre conhecimentos de núcleo da terapia ocupacional tais como a
relação da mãe com a criança, o brincar mãe-bebê, comportamento do bebê e/ou
criança, o comportamento da mãe, além de observações das possíveis relações
simbióticas e/ou negligentes.DISCUSSÃO: A atuação do terapeuta ocupacional na
puericultura agrega um olhar mais focado e fundamentado sobre o desenvolvimento
global da criança considerando aspectos sensoriais, cognitivos, psicomotores,
emocionais e sociais. As observações realizadas no grupo fomentaram reflexões
com os profissionais de referência e da equipe matricial, identificando os
acontecimentos de maior relevância e discutindo as possíveis orientações a serem
feitas individualmente para a relação entre mãe-bebê-pai em consultas e/ou visitas
domiciliares.
Palavras-chave: Terapia Ocupacional, Saúde da Criança, Apoio Matricial.
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TERRITORIALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA NORTEADORA: FINALIDADES NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Josyanne Clemente Custódio
Amanda Aldeídes da Silva
Lorena Veríssimo Viana Lessa
Thaís Duarte Rodrigues
Ylkiany Pereira de Souza
Nicácia Souza Oliveira
INTRODUÇÃO: A Atenção Primária em saúde está pautada na regionalização,
contínua e sistematizada, de forma a atender as necessidades de saúde de uma
população, integrando ações preventivas e curativas, bem como a atenção a
indivíduos e comunidades. Tendo como instrumento a Estratégia de Saúde da
Família (ESF) propõe a identificação de situações que afetam a vida familiar e cuja
solução vai além das possibilidades do setor de saúde. Destarte a territorialização
surge de forma a pactuar e delimitar referencias, estruturando as funções
conotativas a saúde, organizando e gerindo o sistema, a alocação de recursos e a
articulação das bases de ofertas de serviços por meio de fluxos de referência
interlocais, inteirando os usuários com o sistema. Questionando acerca disto, quais
seriam os objetivos da territorialização na Atenção Primária a saúde? OBJETIVO:
Relatar as finalidades da territorialização para Atenção Primária em saúde em vistas
ao norteamento de ações preventivas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de
revisão narrativa de literatura de natureza qualitativa, onde foram realizadas
pesquisas durante os meses de abril e maio de 2015, na Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS) na base de dado Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e, por meio de
busca em sites ministeriais. Os critérios de inclusão das referências foram, as
adesões ao objetivo proposto pelo estudo e publicações indexadas entre os anos de
2006 a 2015 e relacionados com a pesquisa em questão. Excluindo os que não se
enquadrassem no objetivo proposto. Foram identificados 35 artigos, sendo que 10
atenderam ao objetivo do estudo. ANALISE E DISCURSÂO DOS RESULTADOS: A
territorialização tem por finalidade aproximar e adequar ações e recursos das
necessidades e do perfil epidemiológico das diferentes regiões, alicerçando as
equipes das ESF, potencializando as localidades presentes e o perfil das
necessidades a serem transformadas para melhoria da saúde local; delimitando um
território de abrangência; definindo a população e firmando um perfil da área e da
comunidade, visando encontrar barreiras e acessibilidades, condições de
infraestrutura, recursos sociais e todo o histórico de problemas e necessidades,
realizando um diagnóstico da comunidade continuo, a partir do perfil da localidade
otimizando resultados e recursos hígidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com o
exposto verifica-se que a territorialização é um instrumento fidegnino para alcançar
uma atenção à saúde integral, possibilitando a obtenção de informações da área de
abrangência, dos possíveis agravos prevalentes e com isso ponderar medidas de
controle, tratamento e principalmente prevenção. Analisando enfim a saúde local
para intervenções adequadas ao território na Atenção Primária em Saúde.
Palavras-chave: Saúde Coletiva. Estratégia Saúde da Família. Territorialidade.
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UM OLHAR EPIDEMIOLÓGICO DOS DETERMINANTES E CONDICIONANTES
DAS CAUSAS EXTERNAS
Jhonny Ferreira Neco
Natália de Abreu Alcântara
Josberto Calixto Pereira
INTRODUÇÃO: Os atendimentos prestados às vitimas decorrentes das causas
externas (acidentes e violência) são realizados no Brasil através do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), pelas equipes de suporte básico ou
avançado de vida. No ano de 2012, ocorreram 152.013 casos de óbitos que
representaram um total de 78,4 % por 100 mil habitantes. OBJETIVO: Descrever os
principais agravos devido às causas externas, como também suas repercussões
para o paciente, família e sociedade. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de
literatura, realizada na Biblioteca Científica Eletrônica Online (SCIELO), Literatura
Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Base de Dados
de Enfermagem (BDENF), utilizando os DeCS (Descritores em Ciências da Saúde):
Acidentes de trânsitos; Violência e Socorro de Urgência. As estratégias de buscas
resultaram em sete estudos, após serem submetidos aos critérios de inclusão
(artigos que possuíssem pelo menos um dos descritores, idioma português,
disponíveis na íntegra e artigos publicados nos últimos cincos anos) e aos critérios
de exclusão (artigos duplicados, não pertinentes à temática e fontes secundárias).
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: As lesões provocadas por eventos
no trânsito, homicídios, afogamentos, envenenamentos, queimaduras, lesões por
deslizamento, ou quaisquer outros agravos à saúde que acontecem de forma
intencional ou não, podem ser definidas por causas externas. Desse modo, todos os
anos as causas externas são responsáveis por mais de cinco milhões de mortes em
todo o mundo, representando cerca de 9% da mortalidade mundial, tendo um
aumento significativo a partir da era industrial onde teve início a era das tecnologias,
o aumento da velocidade dos veículos e a modernidade das cidades, que
enriquecem uma determinada população e empobreces outra, aumentando a
desigualdade das condições socioeconômicas. Passando a configurar-se como um
problema de saúde pública devido a sua alta mortalidade, morbidade, custos, anos
potenciais de vida perdidos e impactos ao indivíduo, sua família e sociedade.
Contudo, para que seja possível prevenir e reduzir as morbimortalidades
ocasionadas pelas causas externas é necessário que o poder público e os
profissionais que atuam nesse meio mantenham rotineiramente vigilância dos
determinantes e condicionantes que afetam tal problemática. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Os óbitos, as sequelas e os demais agravos decorrentes das causas
externas cessam principalmente a população economicamente ativa, que termina
por acarretar altos custos previdenciários como também hospitalares e
indenizatórios, sem contar no sofrimento por parte das famílias. Torna-se
imprescindível que os diferentes setores da sociedade exerçam um combate efetivo
das causas externas.
Palavras-chave: Acidentes de Trânsito; Violência e Socorro de Urgência.
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USO DE ALCÓOL NO PERÍODO GESTACIONAL: EFEITOS SOBRE A SAÚDE
MATERNA E FETAL
Marcelo Gonçalves de Caldas
Márcia Bibiana do Nascimento Pereira
Maria Felizalvina Uchoa do Nascimento
Elaine Lima de Freitas
Maria Michella Alves Batista
Tarciana de Oliveira Guedes
INTRODUÇÃO: O consumo de álcool é um hábito constante na vida de mulheres
em idade reprodutiva, isto porque na sociedade moderna as mulheres ocupam de
forma progressiva o mercado de trabalho o que modifica consequentemente, o seu
papel social, e suas escolhas de hábito de vida. Porém o hábito de consumir bebida
alcoólica, tem se estendido ao período em que a abstinência se faz necessária,
como o período gestacional, pois sabe-se que nascimento de uma criança normal é
a primeira expectativa, esta que pode ser abalada quando a utilização de alguma
substância possa trazer algum risco para o feto, e no caso do consumo do álcool o
risco é para ambos. OBJETIVO: Identificar os efeitos do consumo de álcool no
período gestacional para a saúde materna e fetal. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de revisão bibliográfica de natureza qualitativa, onde foram realizadas
pesquisas durante os meses de março e abril de 2015, nas bases de dados
Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Américo e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando-se os descritores: Gravidez; Alcoolismo;
Drogas. Os critérios de inclusão das referências foram aderência ao objetivo
proposto pelo estudo e publicações indexadas nos últimos oito anos. Foram
identificadas 18 referências, sendo que apenas 8 atenderam aos objetivos do
estudo. RESULTADOS: O uso nocivo ou de dependência de álcool, pela mãe pode
resultar em vasodilatação cutânea, aumento da secreção de esteroides supra renais,
aumento da diurese, lesões cerebrais e lesões hepáticas. Para o feto, no primeiro
trimestre, há exposição, pois não há enzimas que metabolizem o álcool, e faz com
que atravesse a placenta podendo ocasionar a síndrome alcoólica fetal, problemas
de crescimento, baixo peso, microcefalia, sopros, defeitos nos septos atrial e
ventricular, anomalias dos grandes vasos da base, desenvolvimento de má
formações fetais, baixo peso e retardo neuropsicomotor, disfunção com retardo
mental leve ou moderado, irritabilidade no primeiro ano de vida e hiperatividade na
infância. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Durante o período gestacional e pós natal, o
uso do álcool, ainda é um problema que afeta gravemente a vida de mãe e filho, pois
o consumo desta droga lícita ainda é grande neste período. Nesse sentido, durante
o acompanhamento pré-natal, percebe-se a importância de utilizá-lo como
ferramenta para se identificar os hábitos da gestante, quanto ao uso de álcool
possibilitando a prevenção de problemas para a saúde materna e fetal, além de ser
uma oportunidade de expor os imensos malefícios que este hábito pode acarretar.
Levando em consideração a importância do uso adequado das tecnologias leves,
como ferramenta de acolhimento e acompanhamento que levem ao abandono do
uso dessas substancias, associado à tecnologia duras-duras, quando necessário,
além de contar com um acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.
Palavras-chave: Gravidez; Alcoolismo; Drogas.
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Iguatu, CE, Brasil.
USO DE DROGAS ILICITAS: PRINCIPAIS DANOS A SAUDE MATERNA E FETAL
Márcia Bibiana do Nascimento Pereira
Maria Felizalvina Uchoa do Nascimento
Maria Michella Alves Batista
Nicácia de Souza Oliveira
Tarciana de Oliveira Guedes
INTRODUÇÃO:O consumo de substâncias nocivas à saúde, como drogas lícitas e
ilícitas é um hábito que tem aumentado pelas mulheres, fato este, que tem se
instalado em todas as faixas etárias de vida da mulher, inclusive na idade
reprodutiva, isto porque na sociedade moderna, modificou-se o papel social das
mulheres, consequentemente, suas escolhas, e seus hábitos. E no período gravídico
que é uma fase única, e delicada na vida desta mulher, este hábito pode vir a
desencadear sérios danos, tanto para a saúde da mulher quanto para a do feto,
sendo necessária uma devida atenção a este tipo de conduta, principalmente nesse
período. OBJETIVO: Identificar os principais danos relacionados ao uso de drogas
ilícitas, como maconha, cocaína e crack para a saúde materna e fetal
METODOLOGIA: Estudo de revisão de literatura com abordagem qualitativa,
realizado durante os meses de abril a maio de 2015, os dados foram obtidos através
de publicações de 2000 a 2013, indexadas as bases de dados BIREME (base geral
do centro latino-americano e do caribe de informação em ciências da saúde) e
LILACS (literatura latino-americana em ciências de saúde), utilizando-se os
descritores: Gravidez; Drogas; Hábitos. Os critérios de inclusão foram à aderência
ao objetivo proposto pelo estudo e as publicações indexadas no período de 13 anos,
devido a escassez de estudos. Foram identificadas 18 referências, sendo que
apenas 8 atenderam aos objetivos do estudo. RESULTADOS: Verificou-se que há
dificuldades para identificar o uso, tanto das substancias lícitas, como também das
ilícitas como maconha, cocaína, crack, durante o pré-natal. Notou-se também que há
pouca investigação dos profissionais, aumentando as dificuldades diagnósticas,
evidenciando falhas neste rastreamento, além de haver a negação das gestantes, ou
mesmo a omissão da mesma, quanto a este hábito. Nos efeitos obstétricos para a
saúde materna as complicações mais graves são descolamento prematuro da
placenta, ruptura uterina, isquemia cerebral, infarto até a morte, entre outros, já para
o feto expostos intra-útero é observado baixo peso ao nascer, mau desenvolvimento
do tubo neural, restrição no crescimento, síndrome de abstinência, risco de morte
súbita, entre outras. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Embora o consumo destas drogas
seja um problema de saúde pública, ainda é pouco discutido, principalmente na
saúde da mulher, existindo poucas publicações sobre a temática. Nesse sentido, é
necessário disponibilizar capacitações para as equipes de saúde, para viabilizar a
identificação, e o devido rastreamento. Cabe também por meio da educação em
saúde evidenciar a estas mães que devem manter abstinência, neste período,
associado a aplicação adequada das tecnologias leve e duras para que haja o
devido acolhimento, e acompanhamento destas gestantes, associado a alternativas
que levem o abandono do uso dessas substancias, prestando uma assistência
individualizada, integral, juntamente com uma equipe multidisciplinar.
Palavras-chave: Gravidez; Drogas; Hábitos.
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