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ESTAÇÃO VERÃO BELÉM
2015
Jardim de Oração
Nessa sexta e sábado (03, e 04 de abril).
Saída 14.30h na Igreja Belém
Retorno 20h
“PARTICIPE DESSE TEMPO DE BUSCA E CRESCIMENTO JUNTO
COM SUA IGREJA”!
A Evangelização da Igreja Primitiva Atos 8:1-8
INTRODUÇÃO
Nosso compromisso de Evangelização é fundamentado no amor e gratidão.
Amamos a Deus e lhe somos agradecidos por ter Ele oferecido o Seu único
filho para nos salvar. Por causa disso, a forma de “pagarmos” esse sacrifício
é compartilharmos com o máximo de pessoas possível.
Hoje eu gostaria de meditar com os irmãos sobre como a Igreja primitiva
compartilhava a Palavra de Deus. Ou seja, a evangelização da Igreja.
É preciso dizer que evangelização não é algo opcional da Igreja. Na verdade,
evangelização é algo que somos constrangidos a fazer, mas constrangidos
pelo amor de Deus.
A Igreja primitiva entendia isso muito bem. Os cristãos amavam a Deus
de todo o coração e eram agradecidos pela salvação. Por isso, eles não
podiam deixar de falar.
Já falamos que logo de início eles criaram uma estratégia que encontramos,
por exemplo, em Atos capítulo 2, isto é, a Igreja se reunia no primeiro dia da
semana para comunhão, santa ceia, adoração; e aos sábados, todos iam
para a sinagoga e o templo para evangelizar os judeus.
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Neste momento, a vida da Igreja era tão encharcada da graça de Deus que o
crescimento era algo natural.
Atos 4:33 nos diz que “em todos havia abundante graça”
Atos 4:47 nos diz que “contavam com a simpatia de todo o povo Enquanto
isso, acrescentava-lhes o Senhor dia a dia os que iam sendo salvos.”
Mas a Igreja queria mais. Os crentes queriam realmente compartilhar do
Evangelho de Jesus. E em Atos 5:42 nos é dito que “todos os dias, no
templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o
Cristo.”
A Evangelização passou a ser o respirar da Igreja. “Nós não podemos deixar
de falar das coisas que vimos e ouvimos.” (At. 4:20). Esse era o sentimento
da Igreja. Evangelização era praticamente o ar da Igreja. A Igreja respirava
evangelização.
Em resumo:
A Igreja se reunia no domingo e os crentes convidavam seus amigos e
vizinhos para conhecerem essas reuniões. Neste clima de graça, alegria,
comunhão e adoração as pessoas eram tocadas e Deus ia salvando-os.
Aplicação
Que Deus nos desperte para a verdade de que Evangelização não é opcional
para a Igreja.
Evangelização é o ar daqueles que foram resgatados das trevas para a
maravilhosa luz do Senhor e que, agradecidos pelo céu e impactados pela
realidade do inferno na vida dos outros, querem a qualquer custo
compartilhar das Boas Novas do Evangelho.
E eu gosto especialmente deste texto que lemos inicialmente porque os
judeus fizeram um movimento que se configurou como um grande desastre
para a seita deles. Eles se levantaram em perseguição contra a Igreja.
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Veja:
A Igreja estava crescendo assustadoramente: De 120 para 3.000; de 3.000
para 5.000 e de 5000 para uma multidão. A pergunta que não se calava nas
reuniões dos judeus era: O que vamos fazer com esta seita dos Nazarenos?
Gamaliel tentou esboçar um conselho sábio (At. 5:38-39): “Dai de mão a
estes homens, deixai-os; porque, se este conselho ou esta obra vem de
homens, perecerá; mas, se é de Deus, não podereis destruí- lá, para que não
sejais, porventura, achado lutando contra Deus...”
Deixe-me fazer uma pergunta:
Se você fosse um judeu no primeiro século e tivesse que tomar uma atitude
para barrar o crescimento da Igreja o que você faria? Você os ignoraria ou os
perseguiria? Qual seria a estratégia mais eficaz?
Resposta
Não há estratégia eficaz para barrar o crescimento da Igreja, porque este
crescimento não depende do homem, mas de Deus.
Mas há estratégia para minimizar esse crescimento. No primeiro século,
qualquer das duas opções – ignorar ou perseguir não pararia o
crescimento.
Mas em nossos dias, o diabo tem levantado estratégias mais eficazes para
minimizar esse crescimento: Veja: A Igreja não para de crescer, mas ela
desacelera a partir do momento que vemos a evangelização como uma
tarefa da Igreja instituição. Quando deixamos de evangelizar,
desaceleramos.
E o texto que lemos nos diz que eles perseguiram a Igreja: Péssima
estratégia. A Igreja
Características da Evangelização da Igreja Primitiva
1. Uma evangelização realizada por todos -
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Vrs. 1 e 4 “... todos, exceto os apóstolos, foram dispersos... Entrementes os
que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra...”
Evangelização não é tarefa de alguns: É na verdade, um grande privilégio de
todos.
2.
Era uma evangelização corajosa -
Vrs. 2-3 “Alguns homens piedosos sepultaram a Estêvão e fizeram grande
pranto sobre eles. Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e
arrastando a homens e mulheres, encerrava-os no cárcere.”
Veja essa declaração: Não evangelizamos porque temos medo.
Temos medo de ser mal interpretado pela sociedade, temos medo de
sermos envergonhados, temos medo que as pessoas nos chamem de
fanáticos: Temos medo. É verdade que outra forma de dizer isso, é falar que
não evangelizamos porque somos acomodados.
Mas a acomodação é de alguma forma um tipo de medo das coisas da vida.
A Bíblia diz que “o amor lança fora todo o medo.” Nosso amor por Jesus nos
impulsiona a vencer os desafios e compartilhar das boas novas do Evangelho.
A evangelização da Igreja primitiva era corajosa porque estavam em
constante e iminente perigo de suas próprias vidas.
3.
Era a pregação das Boas novas do evangelho
Vrs. 6-8
O Evangelho entrava nas cidades e havia uma total revolução: curas,
salvação, reconciliação, alegria verdadeira.
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O povo experimentava de um ambiente nunca visto antes; o ambiente
celestial.
A nossa evangelização é a pregação das boas novas: Das boas notícias.
Mas a Igreja vive essa pregação? Eu fico a me perguntar. Não quero fazer
julgamento, mas se às vezes os crentes não pregam o Evangelho é porque
não vivem as boas novas do Evangelho.
Há crentes que vive uma vida muito pequena (medíocre) em relação à vida
abundante que Jesus nos prometeu: Família, relacionamentos, trabalho,
escola.
Conclusão
No fim do terceiro século a Igreja já tinha alcançado o mundo conhecido.
Graças ao esforço daquela comunidade que começou ali em Jerusalém.
Porque a igreja cresceu tanto? Por sua vocação missionária e o ardor de
cada crente em compartilhar o Evangelho.
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