DISPLAYS BASEADOS EM ELECTROCROMIA: DA TECNOLOGIA AOS SERVIÇOS (ARTIGO DE DIVULGAÇÃO DE COMUNICAÇÃO DE ÁUDIO E VÍDEO) 63959 Miguel Martins1, 76584 Germano Capela2 Instituto Superior Técnico Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa, Portugal 1 [email protected], 2 [email protected] RESUMO No mundo atual, o avanço da tecnologia tem um contributo preponderante no aumento do conforto do ser humano, em especial, na forma como este comunica. Os desenvolvimentos tecnológicos mostram que ainda é possível inventar novas formas de comunicar. Este trabalho tem como objectivo fazer a divulgação de uma tecnologia emergente, dispositivos baseados em electrocromia, como novo meio de comunicação visual. Esta tecnologia dilui os conceitos de ecrã e vidro num só, apresentando-se com enormes potencialidades de aplicação nos ecrãs tradicionais (desde os terminais móveis aos ecrãs de grandes dimensões), assim como em todos os sectores que utilizam o vidro como material de construção e embelezamento. Dos televisores aos dispositivos móveis, da construção civil às aplicações militares, da conversão de energia à agricultura, esta tecnologia apresenta potencialidades que podem alterar significativamente a forma como se comunica e como se tira partido das superfícies translúcidas. Palavras-chave— Dispositivo inteligente, ecrãs transparentes electrocrómico, Numa cadeia multimédia1, facilmente se entende que o display, ou seja, o dispositivo que termina a cadeia perante o ser humano, tem um papel de elevada importância na forma como este percepciona os conteúdos multimédia. Neste âmbito, observa-se que nas últimas décadas deram-se desenvolvimentos muito significativos no fabrico de displays, muito devido aos avanços recentes no mundo da electrónica. Estes avanços caracterizam-se essencialmente pela utilização de novos materiais e novos processos de fabrico. Propriedades tais como a translucidez ou a maleabilidade deixaram de estar no imaginário dos engenheiros. A ideia de utilizar displays transparente não é completamente nova, basta para isso pensar nos dipslays electrocrómicos dos relógios ou calculadoras. Então aqui pode colocar-se a questão: qual a novidade nos novos displays electrocrómicos? vidro 1. INTRODUÇÃO A interação, a experiência do utilizador e a novidade são as chaves para o sucesso de um novo produto multimédia. Esta dimensão pode até ir muito mais além do que a própria tecnologia, sendo muitas das vezes o conteúdo que faz a diferença entre o atrativo e o não atrativo. No entanto, é sabido que um bom conteúdo multimédia deve ter uma base tecnológica que consiga corresponder com as suas necessidades. O objetivo deste trabalho é descrever uma das inovações tecnológicas no fabrico de ecrãs / vidros, e qual o impacto que poderá ter no mundo multimédia. Figura 1- Exemplo de um display electrocrómico de uma calculadora. Para responder à questão há que compreender como funciona a tecnologia electrocrómica. Uma tremenda evolução no tipo de materiais utilizados e no processo de fabrico dos componentes electrónicos permitiu que este tipo de displays evoluísse para as capacidades necessárias a um display multimédia (velocidade de refrescamento da 1 Entenda-se por cadeia multimédia todo o conjunto de dispositivos que permitem fazer chegar ao utilizador determinado conteúdo. 1 imagem). Esta nova técnica permite obter propriedades físicas e químicas que possibilitam dinâmica de cor e translucidez, admitindo assim combinar no mesmo dispositivo vidro e ecrã. 2. TECNOLOGIA - A ELECTROCROMIA Os dispositivos electrocrómicos são um tema de estudo muito atual no mundo da engenharia dos materiais. A propriedade que permite a criação de dispositivos transparentes denomina-se electrocromismo, capacidade que alguns materiais têm de ver alteradas as suas propriedades ópticas quando lhes é aplicado um campo eléctrico. De acordo com o exposto em [1], este processo é reversível, é possível utilizá-lo para criar dispositivos equivalentes a janelas, ecrãs, etc.. 2.1 Arquitetura básica de um sistema com propriedades electrocrómicas O funcionamento deste tipo de dispositivos sugere uma composição de vários materiais, cujas propriedades electroquímicas, quando conjugadas, permitem o controlo da transmissão de luz através deles. Figura 2 - Um dos projetos para estádio do mundial de futebol do Qatar 2022. Fonte: Official Qatar 2022 Youtube Channel. Visões como a ilustrada na Figura 2 começam a fazer parte do imaginário das pessoas, num futuro que se avizinha cada vez mais próximo. Uma vez que esta tecnologia ainda se encontra numa fase de desenvolvimento, ainda não é possível ter a percepção completa sobre o impacto que terá no mercado dos ecrãs ou dos vidros. No entanto, entende-se facilmente em que áreas de mercado poderá ter aplicabilidade: - na construção civil, mercado automóvel e indústria de defesa com a utilização de vidros inteligentes (vidros que têm a capacidade de ajustar a opacidade e consequentemente a penetração da luz) e utilização de vidros displays (um exemplo será a difusão de conteúdos publicitários em edifícios revestidos a vidro); - no mercado dos terminais móveis e dos ecrãs convencionais (ecrãs transparentes); - na geração de energia eléctrica (utilização de vidros que simultaneamente têm a capacidade de converter energia foto voltaica em energia eléctrica); - utilização na agricultura (estufas cuja cobertura tem transparência regulável). Pretende-se também com este trabalho verificar qual o estado atual desta tecnologia, descrevendo quais as aplicações atuais. Nunca é demais pensar qual o impacto económico e social desta tecnologia. Este trabalho pretende também fazer uma abordagem ao impacto desta tecnologia em alguns dos mercados referidos, o impacto na sociedade e no dia-a-dia das pessoas. É também feita uma referência, no âmbito do impacto social, relativa à sustentabilidade e impacto ambiental. Figura 3 - Composição e funcionamento básico do dispositivo electrocrómico. Fonte: [2] Como se pode observar na Figura 3, um dispositivo electrocrómico é composto por vários materiais devidamente sobrepostos em camadas. O material condutor e transparente colocado imediatamente a seguir ao vidro denomina-se TCO (Transparent Conductive Oxide). Imediatamente anexo ao TCO, existe um camada denominada película electrocrómica (3) e (5), cuja função é possibilitar o transporte e armazenamento de iões entre as camadas anexas. O fluxo de cargas eléctricas ao longo destes materiais possibilita a alteração das propriedades ópticas do condutor iónico (4). 2 de displays transparentes. Em [3] é apresentado um dispositivo de resolução QVGA (320x240). Este protótipo experimental demonstra a aplicabilidade da tecnologia electrocrómica em displays. Figura 4 - Exemplo de uma fachada e um edifício com vidros electrocrómicos. Fonte: www.interactivearchitecture.org 2.2 Do dispositivo electrocrómico ao ecrã electrocrómico Visto o funcionamento da unidade de imagem que o dispositivo electrocrómico possibilita (pixel electrocrómico), conceptualmente, é fácil de entender que um ecrã que utilize esta tecnologia será uma matriz destas unidades electrocrómicas em tamanho muito reduzido. O que efetivamente distingue estes displays dos clássicos displays electrocrómicos é a deposição de electrónica transparente (dispositivos ativos) em cada uma das unidades de imagem (pixel). Esta capacidade permite que estes displays funcionem tal e qual como os atuais displays TFT2 (em termos de velocidade de refrescamento dos pixels), sendo que este novo tipo de dispositivos electrocrómicos pode ser totalmente transparente. Nos últimos anos, têm sido realizados avanços muito significativos nestas tecnologias, sendo que existem alguns centros de investigação, inclusive em Portugal, que se dedicam a esta área. Recentemente, o centro de investigação CENIMAT, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, descobriu uma forma de produzir estes materiais à temperatura ambiente, tendo feito o primeiro TFT absolutamente transparente à temperatura ambiente. 3. ESTADO DA ARTE Como referido nas secções anteriores, as evoluções mais atuais desta tecnologia estão relacionadas com a concepção Figura 5 - Dispositivo electrocrómico proposto em [4]. A Figura 5 ilustra um ecrã com propriedades transparentes, o qual já consegue atingir alguns dos requisitos essenciais para o fabrico de ecrãs para multimédia, como por exemplo, velocidade de refrescamento dos pixéis e ausência de interferência entre estes. Outra característica interessante que muitas das vezes vem associada a estes novos displays é a flexibilidade. Em [4] são exploradas exatamente estas duas características (transparência e maleabilidade). Essencialmente o dispositivo proposto é composto por materiais de base orgânica, sendo nestes e no processo de fabrico que reside a grande evolução protagonizada por estes dispositivos. Verifica-se assim que existem alguns exemplos, ainda que em fase de evolução, que mostram quão próximos estes dispositivos poderão estar do nosso dia-a-dia, a um preço comercialmente aceitável, desde televisores a dispositivos móveis, mobiliário a fachadas de prédios. 4. SOLUÇÕES EM FASE DE COMERCIALIZAÇÃO 2 TFT, acrónimo para Thin-Film Transístor – tipo de display que utiliza uma matriz activa de células electrocrómicas mas que tipicamente não é transparente. Verifica-se que, apesar dos desenvolvimentos observados nos últimos anos, ainda é muito reduzida a utilização deste 3 tipo de tecnologias como alternativa a outras existentes. Estando ainda numa fase de desenvolvimento inicial, os custos associados aos processos de fabrico ainda não são compatíveis com as aplicações finais. Como exemplos de aplicação, selecionaram-se alguns produtos e empresas já presentes no mercado: - A empresa Sageglass® comercializa um produto ao qual chamou de “Dynamic Glass” ou “Switchable Glass”, que no fundo não é mais do que janelas em que o vidro é uma unidade electrocrómica. Desta forma, comercializam um produto que está virado para o mercado da construção civil, garantindo, como por exemplo, gestão eficiente de recursos energéticos e conforto. Figura 7 - Superfície transparente / ecrã em fase de desenvolvimento. Fonte: http://www.esgpolyvision.co.uk Figura 6 - Exemplo de edifício optimizado com janelas electrocrómicas presente no portfólio da Sageglass®. Fonte: sageglass.com A interação proporcionada por estes dispositivos pode ir desde o controlo dinâmico da exposição solar dos compartimentos, até à sua utilização como display multimédia. A Figura 7 é talvez a demonstração mais avançada do conceito ilustrado por este trabalho de investigação. Tratar-se-á de um vidro, de um televisor ou de uma superfície com translucidez controlável? É esta mudança de paradigma que eventualmente encontraremos num futuro próximo, ou seja, estes conceitos irão estar presentes funcionalmente num só dispositivo. 5. MODELOS DE NEGÓCIO - A empresa Polyvision ™3 comercializa um produto ao qual chamou Switchable Privacy Glass que, tal como o próprio nome indica, é um vidro que tem a capacidade de, através de um interruptor, alterar a sua opacidade. Os dois exemplos acima referidos caracterizam um conceito recente dinamizado por esta tecnologia, as smart windows. O conceito de smart window abrange todo o tipo de tecnologia que, de alguma forma, faz das convencionais janelas dispositivos que interagem com o ambiente em redor. 3 Uma vez que a variedade de produtos e respectiva comercialização é ainda reduzida, com base em critérios meramente subjetivos, depreende-se que os grandes consumidores desta tecnologia serão a construção civil, construção automóvel, mobiliário e decoração, electrónica de consumo e indústria de defesa. Não sendo o objectivo deste trabalho fazer uma exposição de todos os modelos de negócio existentes, selecionou-se o caso da Sageglass® com potencial interesse na indústria da construção civil. Num eventual prospecção do mercado da construção civil, elaborou-se um modelo de negócio para este produto da Sageglass®. Http://www.polytronix.com 4 cerca de seis patentes4 só na área da electrocromia. Neste âmbito, foram patenteados não só os processos de fabrico, mas também os novos materiais utilizados. Sob o ponto de vista dos centros de investigação, patentear significa atrair investimento, que por sua vez gera mais investigação. De acordo com o noticiado pela revista Exame Informática, a 5 de Novembro de 2012, o gigante asiático Samsung gastou cerca de 0,5M€ na compra de uma patente ao centro de investigação CENIMAT. 7. IMPACTO SOCIAL 7.1. Impacto no quotidiano humano Figura 8 - Esquema representativo do modelo de negócio aplicável aos produtos da Sageglass®. O esquema apresentado na Figura 8 exemplifica uma perspectiva do modelo de negócio da Sageglass®. Inicialmente, a Saint-Gobain, líder mundial na área da construção civil, investiu cerca de 80M US$ na Sage, permitindo que estes desenvolvessem a maior e mais avançada fábrica de vidro dinâmico do mundo. Assim, a Sageglass® tem a capacidade de produzir o vidro electrocrómico de acordo com as especificações do cliente. Por sua vez, a fase de instalação é baseada em parcerias com várias empresas especializadas na instalação de painéis de vidro, nomeadamente em edifícios de maiores dimensões como museus, aeroportos e arranha-céus. Os clientes alvo da Sageglass® são maioritariamente na área da construção civil. No entanto, arquitetos e mesmo proprietários particulares começam a mostrar um elevado grau de interesse. As várias vantagens deste vidro são, não só a nível estético, mas também a nível da sustentabilidade energética. É, por estas razões, um mercado em expansão com grande potencial de desenvolvimento, acompanhando o avanço tecnológico. Com a evolução dos sistemas electrocrómicos, assim como a aplicação dos mesmos nos equipamentos do dia-a-dia, verifica-se que existe um impacto positivo na sociedade. O facto de a janela do escritório deixar de servir apenas para ver o exterior e passar a ser um dispositivo onde se consegue controlar a quantidade de raios de sol incidentes, a privacidade ou até absorver energia, são aspectos que atraem a atenção da sociedade. A possibilidade de revestir todo um edifício com vidro electrocrómico, como o que comercializa a Sageglass®, é apenas uma pequena alteração paradigmática no sector da construção civil com impacto significativo no quotidiano das pessoas. É de salientar que este paradigma aplica-se também à forma como os arquitetos e construtores, deste ramo, pensam os seus projetos. Assim, é uma vantagem incluir o vidro electrocrómico em projetos com clientes que têm elevada preocupação com a sustentabilidade energética. Desta forma, facilmente se extrapola este pensamento para outros sectores com grande projeção comercial e com grande incisão do quotidiano das pessoas. 6. ASPECTOS LEGAIS 6.1. Patentes Como em qualquer outro sector tecnológico, as patentes emergem de uma forma muito célere e natural. Como exemplo da importância das patentes, no caso dos centros de investigação, elas são o próprio motor da investigação. Como exemplo disso mesmo, aplicado à electrocromia, temos o caso português do centro de investigação CENIMAT. Este centro de investigação possui Figura 9 – Videoconferência de um exame médico do futuro, como exemplo do impacto no quotidiano humano. Fonte: www.corning.com 4 http://www.cenimat.fct.unl.pt/rd-id-teams/electronic-andoptoelectronic-materials/patents 5 7.2 Impacto energético / ambiental A sustentabilidade e eficiência energética representam dois dos pilares essenciais no desenvolvimento de novos produtos. Por via do modelo de negócio (produtos que possibilitam a poupança de energia), de normas nacionais ou, mais recorrentemente, normativas internacionais (como por exemplo normas comunitária da União Europeia), todos os sectores industriais acabam por promover esta nova consciência ambiental. Ainda no seguimento dos produtos apresentados pela Sageglass®, na descrição dos seus produtos é efetivamente realçada a importância do impacto ambiental, utilizando mesmo este argumento como grande atrativo para aquisição dos mesmos. John Van Dine, CEO5 e fundador da Sage, defende que os próprios painéis solares geram menos energia do que a poupança realizada em edifícios que utilizam estas tecnologias eficientes do ponto de vista energético. De acordo com as informações anunciadas pela empresa Sageglass®, os seus produtos têm potencial para gerar poupanças energéticas em edifícios de 20% em aquecimento e climatização e 60% em iluminação; Como exemplo desta tendência, e no contexto das novas aplicações da electrocromia, existem estudos cujo enfoque é exatamente este, o ganho energético e ambiental. Em [5] é feito um estudo sobre o contributo em termos de eficiência energética que o conceito smart window pode trazer ao mercado. Mais do que a poupança energética que estes dispositivos podem proporcionar ao longo da sua vida útil, importa perceber se isso compensa o que se perde no seu processo de fabrico. Figura 11 - Janelas inteligentes para controlo da luminosidade. Fonte: Howstuffworks.com Ainda de acordo com [5], num cenário de aplicação em controlo de luminosidade, a utilização de uma janela inteligente pode gerar poupanças energéticas na ordem dos 50%, sendo que este valor é 33 vezes superior ao custo energético associado ao fabrico da própria janela. Este exemplo realça a importância da sustentabilidade durante a fase de projeto dos produtos. Neste processo é essencial contabilizar o custo energético ao longo da sua vida útil, bem como o custo energético associado ao seu fabrico. 8. FUTURO Figura 10 - Esquema ilustrativo da filtragem de luz em janelas inteligentes. Fonte: Sageglass® 5 Como qualquer tecnologia, também a electrocromia se prevê que tenha uma evolução rápida com o avanço tecnológico. Esta evolução pode ir ao encontro dos mais variados objetos do nosso quotidiano, desde a nossa casa, ao centro comercial, ao meio de transporte, à medicina e até inclusivamente à forma como comunicamos hoje em dia. A empresa Norte Americana Corning®, que desenvolve vários produtos, à base de vidro, relacionados com telecomunicações, como fibras ópticas ou vidros para ecrãs de telemóveis, tem uma visão muito concreta do futuro. Elaborou um vídeo que retrata como será um dia, no futuro, feito de vidro. Neste vídeo, podemos observar que a integração dos meios de comunicação áudio e vídeo é feita em objetos do quotidiano como por exemplo uma bancada Chief Executive Officer, em português, Director Executivo. 6 de uma cozinha, o vidro do automóvel ou a paragem do autocarro. Em suma, o futuro das comunicações de áudio e vídeo vão com toda a certeza mudar muitos paradigmas da população, a forma como comunicamos, a forma como aprendemos e a forma como inovamos. Figura 12 - Ilustração com possíveis aplicações do vidro electrocrómico. Fonte: Revista Fortune 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Granqvist, C. G. (2002). Handbook of Inorganic Electrochromic Materials Amsterdam: Elsevier. [2] T. Rodrigues, "Sistema Inteligente de Bloqueio da Luz Com Recurso ao Electrocromismo (Intelligent Light Blocking System) – Prova de Conceito", 2010, Dissertação (Mestrado em Ciências Militares Navais, Ramo de Engenheiros Navais), Escola Naval, Alfeite. [3] D. S. Chung, et. al, “4.8” QVGA Electrochromic Displays driven by Oxide TFTs”, IEEE Photonics Society, 2010 23rd Annual Meeting. [4] C. Jang, K. Kim, and K. C. Choi, “Toward Flexible Transparent Plasma Display: Optical Characteristics of LowTemperature Fabricated Organic-Based Display Structure”, IEEE Electron Device Letters, Vol. 33, No. 1, January2012. [5] E. Syrrakou, S. Papaefthimiou, P. Yianoulis, “Eco-efficiency evaluation of a smart window prototype”, Science of The Total Environment, Volume 359, Issues 1–3, 15 April 2006, Pages 267–282; AUTORES Terminado o curso na Escola Naval foi graduado a Oficial da Marinha de Guerra Portuguesa com o posto de guarda-marinha, tendo sido promovido ao posto de segundo-tenente a 1 de Outubro de 2012. Entre Outubro de 2010 e Maio de 2011 desempenhou funções a bordo do N.R.P. “Álvares Cabral” (fragata) como Adjunto ao Chefe de Departamento de Armas e Electrónica, sendo responsável pelas TIC e coadjuvando o chefe de serviço de armas e electrónica. Entre Maio de 2011 e Setembro de 2012 desempenhou funções a bordo do N.R.P. “Baptista de Andrade” (corveta), como Chefe do Serviço de Electrotecnia, sendo responsável pelas áreas de produção e distribuição de energia, TIC, comunicações militares, armas e sensores. Atualmente encontra-se a frequentar o Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, no Instituto Superior Técnico, Lisboa. Da sua folha de serviços constam 2 louvores e uma condecoração internacional. Miguel Martins nasceu em São Domingos de Benfica, concelho de Lisboa, a 30 de Julho de 1989. Entre 1995 e 2007 frequentou o Colégio de São João de Brito, Lumiar, onde concluiu o 12º ano na área de Ciências e Tecnologias. No ano de 1999 iniciou a sua formação na arte marcial Coreana, Taekwondo, recebendo o cinto preto no início do ano 2011. Hoje é cinto preto 2º Dan e instrutor na Songahm Taekwondo Academy Tânger, Campo de Ourique, Lisboa. Em 2005 foi convidado para ser animador da pastoral do Colégio de São João de Brito, em regime de voluntariado, e até ao presente ano animou um fim-desemana, de formação de alunos do referido colégio, por ano. No ano de 2007 tornou-se animador de acampamentos de férias do Colégio de São João de Brito, em regime de voluntariado. Foi convidado para ser diretor local do movimento em 2009, cargo que desempenhou até ao ano 2011. No verão de 2012 foi diretor de um acampamento de férias. Atualmente encontra-se a frequentar o Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, na área principal de Telecomunicações, no Instituto Superior Técnico, Lisboa. Germano Capela nasceu em Paços de Brandão, concelho de Santa Maria da Feira, a 18 de Fevereiro de 1987. Entre 2005 e 2010 frequentou o Mestrado Integrado em Ciências Militares Navais, no ramo de Engenheiros Navais de Armas e Electrónica, na Escola Naval, Alfeite, tendo recebido o grau académico de mestre. 7