FAPEPE- FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE Projeto Pedagógico Curso: Ciências Biológicas Presidente Prudente 2015 FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 2 SUMÁRIO 1 DADOS DA INSTITUIÇÃO .............................................................................................. 4 1.1 Mantenedora...................................................................................................... 4 1.2 Mantida .............................................................................................................. 4 1.2.1 Breve histórico da IES .................................................................................... 7 1.2.2 Missão ............................................................................................................ 7 1.2.3 Princípios e Objetivos da Instituição ............................................................... 7 1.2.4 Dirigentes da FAPEPE.................................................................................... 7 1.2.5 Responsabilidade Sócio-ambiental ................................................................. 8 1.3 Programas e Projetos Sociais.......................................................................... 10 1.3.1 FAPEPE E UNIESP Solidária ....................................................................... 10 1.3.1.1 Bolsa Escola Municipal Para o Ensino Superior ........................................ 10 1.3.1.2 Universitário Cidadão................................................................................. 11 1.3.1.3 Programa Fidelidade UNIESP ................................................................... 11 1.3.2 Governo Federal ........................................................................................... 12 1.3.2.1 PROUNI – Programa Universidade para Todos ........................................ 12 1.3.3 Governo Estadual ......................................................................................... 12 1.3.3.1 Bolsa Escola da Família ............................................................................ 12 1.3.4 Programa de Financiamento de Estudos ...................................................... 13 1.3.4.1 Plano100.................................................................................................... 13 1.3.4.2 Novo FIES ................................................................................................. 13 1.4 Instituições Parceiras ....................................................................................... 14 1.4.1 Associações.................................................................................................. 14 1.4.2 Clubes de Serviços ....................................................................................... 14 1.4.3 Cooperativas ................................................................................................. 15 1.4.4 Empresas...................................................................................................... 15 1.4.5 Entidades ...................................................................................................... 15 1.4.6 Fundações .................................................................................................... 15 1.4.7 Hospital ......................................................................................................... 15 1.4.8 Igrejas ........................................................................................................... 15 1.4.9 Órgãos Públicos ........................................................................................... 16 2 INSERÇÃO REGIONAL................................................................................................. 16 2.1 Justificativa do Curso ....................................................................................... 18 2.2 Estabelecimento do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE ...................... 19 2.3 Políticas Institucionais no âmbito do curso ...................................................... 19 2.4 Articulação com o PPI e PDI............................................................................ 21 3 CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 22 3.1 Missão do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE......................................24 3.2 Aspectos Legais .............................................................................................. 25 3.3 Identificação do Curso ..................................................................................... 25 3.4 Objetivos .......................................................................................................... 25 3.4.1 Geral ............................................................................................................. 25 3.4.2 Específicos ................................................................................................... 26 3.5 Perfil do Egresso ............................................................................................. 26 3.5.1 Competências Gerais: .................................................................................. 28 FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 3 3.5.2 Competências e Habilidades Específicas: .................................................... 29 3.5.3 Competências Adicionais:............................................................................. 30 3.6 Metodologia do Curso ...................................................................................... 32 3.7 Campos de Atuação Profissional ..................................................................... 33 3.8 Estrutura do Curso e Conteúdo Curricular ....................................................... 33 3.8.1 Currículo ....................................................................................................... 34 3.8.2 Matriz Curricular ........................................................................................... 34 3.8.2.1 Integralização Final .................................................................................... 35 3.9 Ementa e Bibliografia ....................................................................................... 36 3.10 Avaliação Ensino Aprendizagem ........................................................... 63 3.11 Auto-Avaliação do Curso ............................................................................... 65 3.11.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação ......................................... 67 3.12 Estágio Supervisionado ................................................................................. 68 3.12.1 Base Legal .................................................................................................. 68 3.12.2 Concepção e organização .......................................................................... 69 3.12.3 Objetivos gerais .......................................................................................... 69 3.12.4 Abrangência ................................................................................................ 70 3.12.5 Supervisão e avaliação ............................................................................... 70 3.13 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................. 71 3.14 Atividades complementares ........................................................................... 73 3.15 Práticas Curriculares...................................................................................... 74 3.16 Coordenação e Colegiado de Curso .............................................................. 75 3.17 Núcleo Docente Estruturante – NDE ............................................................. 78 3.18 Apoio aos Discentes ...................................................................................... 79 3.18.1 Pedagógico ................................................................................................. 79 3.18.2 Iniciação Científica ...................................................................................... 80 3.18.3 Monitoria ..................................................................................................... 81 3.18.4 Participação de alunos em atividades de extensão .................................... 82 3.18.5 Nivelamento ................................................................................................ 83 3.18.6 Orientação referente a dificuldades de aprendizagem................................ 84 3.18.7 Apoio psicológico ........................................................................................ 84 3.18.8 Apoio técnico-administrativo ....................................................................... 85 4 INFRAESTRUTURA ...................................................................................................... 85 4.1 Institucional ...................................................................................................... 85 4.2 Infraestrutura Planejada Para Deficientes ....................................................... 86 4.3 Biblioteca ......................................................................................................... 86 4.4 Recursos Audio-Visuais ................................................................................... 87 4.5 Laboratórios de Informática ............................................................................. 87 FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 4 1 DADOS DA INSTITUIÇÃO 1.1 Mantenedora A Faculdade de Presidente Prudente (FAPEPE) é mantida pelo Instituto Educacional do Estado de São Paulo (IESP) com sede na Rua Conselheiro Crispiniano, 116 – complemento 120/124 – Centro, São Paulo-SP, inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) n° 63.083.869/0001-67, registrado no 1º Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica. O Instituto Educacional do Estado de São Paulo (IESP) foi fundado em 20/09/1969, assumiu a mantenedora da Faculdade de Presidente Prudente em 16/11/2009, por meio do processo de transferência de mantença autorizado pela Portaria nº 1.620 de 13 de novembro de 2009. Presidente: José Fernando Pinto da Costa Vice-Presidente: Cláudia Aparecida Pereira 1.2 Mantida A FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente (Figura 1) é uma Instituição Isolada Particular de Ensino Superior, com sede e dependências administrativas à Avenida Presidente Prudente, n° 6093 – Jardim Aeroporto. Fone: (18) 3918-4700, CEP 19053-210, Presidente Prudente/SP. A IES foi criada em 08 de maio de 2000. Nasceu da iniciativa de contribuir para a formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de conhecimento, oferecendo cursos com diferencial que agreguem dinâmica ao mercado de trabalho e atendam às necessidades da sociedade, iniciando suas atividades com o curso de MBA Executivo, em outubro de 2000, sob a coordenação do Prof. Dr. Takeshy Tachizawa (USP). Em maio de 2001 foi credenciada a Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE, criada para proporcionar a formação profissional com atendimento às demandas do mercado de trabalho, objetivando um conjunto de princípios em direção à qualidade do ensino superior. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 5 Figura 1 – FAPEPE Fonte: Arquivo próprio (2012) A Faculdade de Presidente Prudente foi credenciada pela Portaria nº 911 (17/05/2001, publicada no DOU em 21/05/2001) e recredenciada pela Portaria nº 359 (05/004/2012, publicada no DOU em 10/04/2012). Da sua criação até os dias atuais oferece à comunidade de Presidente Prudente e região os cursos de: CURSO SITUAÇÃO Administração Reconhecido Ciências Biológicas Autorizado Ciências Contábeis Reconhecido Comunicação Social – Jornalismo Reconhecido Comunicação Social – Publicidade e Propaganda Reconhecido FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE Design de Moda Reconhecido Direito Em reconhecimento Educação Física Em reconhecimento Enfermagem Autorizado Engenharia Ambiental e Sanitária Autorizado Engenharia Civil Autorizado Engenharia de Produção Autorizado Física Autorizado Letras Reconhecido Matemática Autorizado Pedagogia Reconhecido Química Autorizado Secretariado Executivo Reconhecido Serviço Social Reconhecido Sistemas de Informação Reconhecido Turismo Reconhecido Oferece ainda à comunidade acadêmica, os Núcleos de Apoio: NUCLEOS DE APOIO Pesquisa e Extensão Apoio Didático Pedagógico Apoio Psicológico Prática Jurídica Projetos e Pesquisas Ambientais Empresa Junior Revista “Saber Acadêmico” Atividades Complementares e Estágio Representação Estudantil 6 FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 7 1.2.1 Breve histórico da IES 1.2.2 Missão “Formar profissionais, objetivando a inserção social, com valores e princípios éticos, senso de justiça e igualdade, capazes de exercer a cidadania em sua plenitude”. 1.2.3 Princípios e Objetivos da Instituição A Faculdade de Presidente Prudente estabeleceu quatro grandes objetivos relacionados à Instituição, ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à Comunidade, para o cumprimento de sua missão: Instituição: Proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição através de um sistema de ensino competitivo, planejando, coordenando, acompanhando e avaliando suas ações administrativas e pedagógicas. Docentes: Investir na qualificação do corpo docente, através de uma política de recursos humanos que garanta o seu aprimoramento contínuo e sua satisfação profissional. Discentes: Oferecer aos alunos um ensino de qualidade garantindo-lhes a sua inserção na sociedade, profissional e culturalmente. Comunidade: Fortalecer a política sócio-educacional voltada ao contínuo relacionamento da instituição para com a sociedade. 1.2.4 Dirigentes da FAPEPE DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Diretoria Geral Maria Helena de Carvalho e Silva Bueno Assistente de Diretoria Lizete Vara de Aquino Servantes Pesquisadora Institucional Fabiana Alessandra Sueko Tsunoda Secretaria Acadêmica Yoshio Ussami Junior Tesouraria Junior Cesar Silva Projetos Sociais Daniele Cano das Neves FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 8 Biblioteca Silvia Cristiane de Paiva Informática Rodrigo Ferreira Capistano Comunicação Interna Flávia Arenales Varjão Matricardi Publicidade e Propaganda Lilian Regina Moreira Gualda Manutenção Dema Jose de Oliveira Engenharia Afonso Jeronymo Recursos Humanos Rosangela Aparecida Coelho de Oliveira Apoio Professores Alessandra Cristina Silgueiro Apoio Coordenadores Ana Lucia Ávila Augusto 1.2.5 Responsabilidade Sócio-ambiental A FAPEPE considera o ensino superior como o grande responsável pela construção do conhecimento, que incita a crítica da realidade e que, consequentemente, por despertar o aluno para os problemas da sociedade o incentiva ao exercício da cidadania. Portanto, não só preparar o acadêmico para o exercício profissional, mas para a formação de um cidadão atuante em todos os âmbitos da sociedade. Sem perder de vista os objetivos que norteiam a formação de profissionais cidadãos, a linha metodológica da Instituição procura formar profissionais capazes do exercício pleno de todas as atribuições que lhe são conferidas pela legislação e pela própria evolução social e tecnológica. O profissional, que se pretende graduar, deverá ser imbuído de capacidade e iniciativa de buscar soluções inovadoras, estar aberto a mudanças, sendo articulador e líder dos ambientes em que atuará, participando e auxiliando na tomada de decisões. Para isso, precisa estar apto ao ato de comunicar, possuir aptidão analítica e numérica, possuir comportamento equilibrado, alto senso crítico e ético, e atenção e disponibilidade para ações de responsabilidade social. Nesse sentido, além da formação profissional, a IES, desde 2006 complementa dentro de sua área de atuação de responsabilidade social o campo da responsabilidade ambiental, como um conjunto de atitudes da Instituição e de seus alunos, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 9 meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade. Para isso implantou o projeto de Revitalização Ambiental do Córrego do Cedro, onde para cada aluno da Faculdade é plantada uma árvore para cada ano de sua vida acadêmica, nas áreas verdes compreendidas pela bacia hidrográfica onde se encontra a FAPEPE. Criou ainda, uma parceria com a COOPERLIX – Cooperativa de Reciclagem de Presidente Prudente visando a reciclagem de lixo (resíduos sólidos). Implantou a campanha intitulada de “Não jogue óleo de cozinha no sistema de esgoto” coletando dos alunos e encaminhando este material para a reciclagem. A IES segue o preceito de nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento em sua área de atuação a nível regional. Objetivando com sua conduta ambiental sensibilizar seus discentes, docentes e comunidade em geral à preservação ambiental. Isto posto, a FAPEPE proporciona ao aluno a oportunidade de exercer a plena cidadania, contribuindo com sua parcela de esforço para a solução dos problemas sociais e ambientais da comunidade na qual está inserida. Ciente que as instituições são por excelência o veículo natural de disseminação de responsabilidade social, pois são as responsáveis pela formação do cidadão, a Faculdade de Presidente Prudente proporciona aos jovens carentes a possibilidade de ingresso ao ensino superior, e para tanto ao longo da sua existência firmou parcerias Órgãos Governamentais, Instituições e com a UNIESP SOLIDÁRIA, através da qual oferece à comunidade projetos sociais, programas facilitadores para o acesso de jovens e adultos carentes no Ensino Superior, concedendo bolsas de estudos de até 100%. UNIESP SOLIDARIA é uma instituição, filantrópica, de cunho social e educacional, constituída em 1999 e que é consciente de que o fator embrionário da pobreza, da exclusão social e da criminalidade se encontra na falta ou escassez da educação. Acreditando que, em Responsabilidade social, na área educacional, não pode existir doação e sim reciprocidade, a Faculdade exige dos alunos contemplados bom desempenho acadêmico e contrapartida social através da prestação de serviços em FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 10 creches, asilos, hospitais, associação de produtores rurais, escolas municipais e estaduais e Instituições beneficentes. Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidaria firmou convênios com prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre outras. Para os mais de 150 parceiros, os convênios promovem a valorização do funcionário associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no ensino superior. Além disso, esse incentivo acarreta na melhoria da motivação do funcionário, e, consequentemente, no aumento da produtividade. Com isso, este passa a aplicar o conhecimento adquirido na faculdade em seu dia-dia, o que pode representar um trabalho de maior qualidade, visto que há um maior conhecimento. Nesse sentido, apresentamos uma síntese dos Projetos Sociais, e ainda as parcerias com os Governos Federais e Estaduais. 1.3 Programas e Projetos Sociais 1.3.1 FAPEPE E UNIESP Solidária 1.3.1.1 Bolsa Escola Municipal Para o Ensino Superior O Projeto Bolsa Escola Municipal para o ensino superior é uma parceria com as prefeituras municipais, e tem como objetivo proporcionar a promoção do desenvolvimento local e sustentável através da inserção de estudantes carentes no ensino superior. Nesse projeto cabe a FAPEPE a concessão de 50% de Bolsa de Estudo a estudantes ingressantes no Ensino Superior, residentes nos municípios das prefeituras conveniadas. Caberá à prefeitura municipal conveniada promover a concessão de Bolsa de Estudo para o Ensino Superior em sua municipalidade, de no máximo 50% da mensalidade escolar da Faculdade e o transporte do aluno de acordo com o convênio firmado. O principal objetivo do Projeto é propiciar a Integração Faculdade X Município, para a promoção do desenvolvimento local, integrado e sustentável. Podemos dizer ainda que este projeto visa fixar o estudante no seu local de origem, melhorando a qualificação da mão-de-obra local e fazendo com que este estudante, participe ativamente como cidadão nos segmentos públicos de sua cidade. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 11 1.3.1.2 Universitário Cidadão Consiste na contemplação de bolsa de até 50% tendo como proposta a prestação de serviço voluntário do aluno bolsista em instituições filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGS e instituições sociais, transformando-as em centros comunitários, voltados para o exercício da cidadania. Com o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e, consequentemente incentivar o voluntariado, o Universitário Cidadão é sem dúvida uma criativa e contundente política social implementada em nossa região, de extraordinária dimensão social, pois atende diretamente a classe social menos favorecida através da mais nobre ação social que uma instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de cidadania e dever cívico. Este benefício é válido até o final do curso de graduação, desde que o aluno mantenha um desempenho acadêmico satisfatório e também mantenha a entrega mensal do relatório de projetos sociais. 1.3.1.3 Programa Fidelidade UNIESP O Programa Fidelidade UNIESP é uma iniciativa da UNIESP Solidária que tem como proposta a parceria entre as escolas públicas e particulares, de Ensino Médio e a Faculdade de Presidente Prudente, cujo intuito é reverter para as escolas parceiras uma parcela de valores recebidos por meio das mensalidades pagas pelos alunos matriculados, que foram indicados pelas mesmas. A UNIESP Solidária concede 5% (cinco por cento) do valor pago pelo aluno, a título de mensalidade à escola parceira que o encaminhou, que serão convertidos em compra de computadores, retroprojetores, material didático, enfim, tudo o que auxilie o rendimento pedagógico da escola. Os professores da escola parceira também são beneficiados. Eles podem receber bolsas de estudo integrais nos cursos de Licenciaturas e parciais nos cursos de bacharelado das faculdades parceiras do grupo, ou ainda ser contemplado com uma bolsa de 50% nos cursos de pós-graduação da área de educação. A seleção destes professores cabe à escola, e de acordo com o interesse. O estudante do ensino médio deverá procurar a diretora da escola em que estuda e pedir para que ela entre em contato com o Grupo Educacional UNIESP FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 12 para que ele se torne um Pré-Universitário. Após assinatura do convênio, um representante da IES irá até as salas de aula, entregará uma ficha para cadastro, em que o aluno que desejar poderá preenchê-la com seus dados. Depois, é só colocar no correio e em alguns dias receberá um kit com a carteirinha que dará direito a usufruir os benefícios de um pré-universitário. 1.3.2 Governo Federal 1.3.2.1 PROUNI – Programa Universidade para Todos O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais de cinquenta por cento (meia-bolsa) para cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos e oferece ainda a implementação de políticas afirmativas de acesso ao ensino superior aos auto-declarados indígenas ou negros e aos portadores de deficiência. A Faculdade, diante do lançamento do PROUNI pelo Ministro da Educação e ciente da carência social existente no Oeste Paulista, apoiou o Secretário Executivo do MEC - Fernando Haddad e foi à primeira das 35 instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento pelo Ministro da Educação disponibilizando 10% de suas vagas iniciais, para ingresso de alunos ao ensino superior. Para o aluno concorrer a bolsa é necessário realizar o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM e conseguir uma nota satisfatória na prova. 1.3.3 Governo Estadual 1.3.3.1 Bolsa Escola da Família Visando a contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de paz, o Programa Bolsa Escola da Família, elaborado pelo Governo do Estado de São Paulo proporciona a abertura, aos finais de semana, de várias escolas da Rede Estadual de Ensino no Oeste Paulista transformandoas em centro de convivência, com atividades voltadas às áreas esportiva, cultural, de saúde e de qualificação para o trabalho. Os alunos inseridos neste programa FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 13 desenvolvem atividades ligadas à Família, Saúde, Cultura, Esporte, lazer e Qualificação para o Trabalho nas escolas da Rede Estadual aos finais de semana e em contrapartida o aluno estuda com bolsa de 100%. 1.3.4 Programa de Financiamento de Estudos A Faculdade de Presidente Prudente é consciente de que uma grande parcela de seus alunos, principalmente aqueles provenientes das classes C e D, são trabalhadores por vezes braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos projetos sociais que a IES oferece, é pensando nestes alunos que a FAPEPE oferece ainda a possibilidade de financiar o seu estudo. Por meio de financiamento próprio e também parceria com o Governo Federal através do FIES. 1.3.4.1 Plano100 O Plano 100 é uma das iniciativas mais ousadas e inovadoras do ensino superior privado brasileiro porque proporciona ao ingressante por vestibular ou transferência a oportunidade de frequentar a Faculdade usufruindo de condições muito especiais, através de um plano próprio sem necessidade de fiador. Oferece a possibilidade de estudos, realizando o pagamento mensal de R$ 100,00, R$ 150,00 ou R$ 300,00 durante todo o curso, conforme a renda per capita do candidato. O pagamento de cada parcela até o dia 10 de cada mês garantirá o bônus do mesmo valor, creditado no saldo final. Assim, quando terminar o curso, o crédito total do aluno poderá ser o dobro do valor pago. Após o término do curso, as parcelas pagas e os bônus concedidos serão somados e amortizados do valor total do curso. O saldo devedor poderá ser financiado em até 6 vezes o tempo de duração do curso. O plano possui vagas limitadas, conforme regulamento do programa. 1.3.4.2 Novo FIES O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 14 instituições não gratuitas. O FIES foi criado em 1999 e a partir de 2010 passou a funcionar com importantes mudanças que facilitaram ainda mais a contratação do financiamento por parte dos estudantes. Dentre as maiores mudanças está na questão do fiador, pois em alguns casos a figura do fiador não é mais uma obrigatoriedade. Além disso, as taxas de juros diminuíram para 3,4% a.a e o prazo de amortização foi alterado para até três vezes o tempo do curso. 1.4 Instituições Parceiras 1.4.1 Associações AA Associação dos Aposentados da Fundação Cesp AC Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente AFI Associação dos Funcionários do Instituto de Terras do Estado de São Paulo AF Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo AM Associação dos Médicos Veterinários de Presidente Prudente e Região ACI Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Santo Anastácio AR Associação Regional dos Servidores da Polícia Federal do Oeste Paulista AS Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado de São FC CIP TESP PESP VET ASA SEF SPM Paulo; AT EFFA Associação dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária do Estado de São Paulo; AVI ESP Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo; CO Associação Recreativa Funcionários etc. Interior Estado de São Paulo RREIOS CP Centro do Professorado Paulista de Presidente Prudente P 1.4.2 Clubes de Serviços FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 15 Rotary Clube de Martinópolis Rotary Clube de Presidente Prudente Leste Rotary Clube de Presidente Prudente Sudoeste 1.4.3 Cooperativas COO PERTEL Cooperativa de Economia e Crédito Mútuos dos Empregados do grupo Telefônica COO PMIL Cooperativa de Economia e Créditos Mútuo dos Policiais Militares e Servidores da Secretaria dos Negócios da Segurança Pública do Estado de São Paulo 1.4.4 Empresas Andorinha Cargas Bebidas Wilson Casas Pernambucanas Fraternidade São Damião Grupo Rede Energia Grupo Segurança Jandaia Transporte e Turismo Rosa Cruz Presidente Prudente Regina Festas SEST-SENAT UNIMED 1.4.5 Entidades GOSP Grande Oriente Loja Maçônica do Estado de São Paulo VICENTINOS Sociedade São Vicente de Paula de Presidente Prudente 1.4.6 Fundações Fundação Mirim Fundação Mirim de Desenvolvimento Social, Educacional e Profissional do Adolescente de Presidente Prudente FUNDAP Fundação de Desenvolvimento Administrativo 1.4.7 Hospital Hospital Yamada 1.4.8 Igrejas Assembléia de Deus Igreja Cristã Presbiteriana Igreja Batista no Mario Amato FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 16 1.4.9 Órgãos Públicos DER - 12° Divisão do Estado de São Paulo UNSP - União Nacional dos Servidores Públicos do Brasil Aeronáutica Marinha do Brasil Polícia Civil Polícia Federal Polícia Militar 1.4.10 Prefeituras Alfredo Marcondes Álvares Machado Alvorada do Sul Anhumas Bataguassu Caiabú Centenário do Sul Emilianópolis Estrela do Norte Euclides da Cunha Iepê Indiana João Ramalho Marabá Paulista Martinópolis Mirante do Paranapanema Nantes Narandiba Piacatu Piquerobi Pirapozinho Presidente Bernardes Presidente Prudente Presidente Venceslau Rancharia Regente Feijó Ribeirão dos Índios Sandovalina Santo Anastácio Santo Expedito Santo Inácio Taciba Tarabai Teodoro Sampaio 2 INSERÇÃO REGIONAL A FAPEPE (Faculdade de Presidente Prudente) está sediada no município de Presidente Prudente, cidade sede da 10ª Região Administrativa do Estado de São Paulo, localizada na região oeste do Estado, composta por 54 municípios e conhecida também como Pontal do Paranapanema. A região defronta-se com mazelas da questão social articuladas com contexto mais amplo, tornando-se um desafio o enfrentamento às situações sociais provocadas por tal realidade. Dados mostram certas características da região: FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 17 segundo a Fundação Seade (2010) a região possui 1.561 indústrias, que geram 42.212 empregos e um total de 178.398 vínculos empregatícios entre os trabalhadores da agropecuária, serviços, funcionários públicos, isso para uma população total de 806.954 habitantes (IBGE, 2010). Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a população em 2010 era de 207.610 habitantes, sendo o 36º mais populoso do Estado e primeiro de sua microrregião, apresentando uma densidade populacional de 367,7 habitantes por km². Segundo o censo de 2000, 48,22% da população eram homens (91.797 habitantes) e 51,78% (97.389 habitantes) mulheres. Cerca de 97,91% (185.229 habitantes) viviam na zona urbana e 2,09% (3.957 habitantes) na zona rural. Ainda de acordo com o IBGE, Presidente Prudente possuía 148.705 eleitores em 2006. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Presidente Prudente é considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Seu valor no ano de 2010 era de 0,846, sendo o 14º maior do Estado. No ano de 2007, considerando apenas a educação, o valor do índice é de 0,882, enquanto o do Brasil é 0,849. Presidente Prudente está estrategicamente localizada, o município possui fácil acesso à SP-270 (Rodovia Raposo Tavares), ligando São Paulo a Presidente Prudente e Presidente Epitácio ao Estado do Mato Grosso do Sul; SP-501 (Rodovia Júlio Budisk Ligando) Presidente Prudente à SP-294 Comandante João Ribeiro de Barros. (Alta Paulista - Osvaldo Cruz, Dracena, Adamantina); e SP-425 (Rodovia Assis Chateaubriant) ligando Presidente Prudente com Santo Inácio no Estado do Paraná, e posteriormente à São José do Rio Preto e divisa com Minas Gerais. Além disso, tem acesso às rodovias de importância estadual e até nacional através de rodovias vicinais pavimentadas e com pista dupla. A cidade conta também com o Aeroporto Dr. Adhemar de Barros. Possui capacidade para 178.926 passageiros e é considerado como o terceiro maior do estado de São Paulo. A região de Presidente Prudente como um todo, abrange 53 municípios, que detém uma proporção bem dividida de homens e mulheres. Do total de 833.336 habitantes, 416.843 (50,02%) são homens e 416.493 (49,98%) são mulheres. Possui ainda 91 assentamentos rurais, que contemplam mais de 5,5 mil famílias distribuídas nos municípios de pequeno porte da região. Por esta razão, Presidente Prudente se FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 18 coloca como um centro educacional regional pronto para atender a demanda reprimida no ensino superior regional. Tal demanda foi ampliada pela obrigatoriedade da Educação estendida (4 aos 17 anos) e outros esforços dos governos locais e estaduais, o que fez surgir duas frentes de oportunidades: uma na ampliação da demanda de professores para a Educação Básica e a outra, pela procura dos egressos do Ensino Médio por cursos de formação técnica e, em especial, ensino superior. Estas demandas apresentadas anteriormente se caracterizam, em parte, por egressos do Ensino Médio, mas também, por aqueles que na idade adequada não podiam e, agora, dadas as formas de financiamento estudantil, podem realizar o sonho e a necessidade de conclusão do Ensino Superior. 2.1 Justificativa do Curso Desta forma, busca-se no cotidiano do curso cumprir o papel de formar profissionais competentes para o mercado de trabalho e, sobretudo, com um olhar voltado para as características da realidade na qual estão inseridos, visando sempre contemplar mecanismos específicos para que se permita ao graduando, que também devemos considerar enquanto “docente em processo de formação inicial”, ter acesso a ferramentas teórico-práticas que garantam uma interpretação da realidade adequada e compatível com as possibilidades da cidade e da região, sobretudo para que no exercício futuro de sua docência se possibilite a construção de seres humanos que sejam capazes de realizar uma intervenção mais consciente e emancipatória frente aos desafios colocados atualmente por este modelo de sociedade injusto e excludente. A Faculdade de Presidente Prudente é, certamente, uma das instituições privadas do país que mais contribui para a inserção do estudante carente no ensino superior. Oferece ao alunado amplas condições de obtenção de bolsas de estudos (do Governo, de Entidades Privadas e até mesmo da própria Instituição), bem como descontos que minimizam o impacto do custo das despesas com educação no orçamento doméstico e oferece, ainda, programas de financiamento próprio e do Governo Federal. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 19 2.2 Estabelecimento do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE Considerando que a missão institucional da FAPEPE viabiliza uma formação profissional que possibilite a seu licenciado exercer com eficiência, competência e profissionalismo a função docente; ponderando sobre a realidade regional e nacional, estruturado com base nas normas e pressupostos da Resolução CNE/CP nº1 de 18/02/02 que institui DCNs para a Formação de Professores da Educação Básica – Licenciatura, da Resolução nº7, de 31/03/2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, do Parecer CNE/CES nº 058/2004, homologado e publicado no Diário Oficial da União de 19/3/2004 nos termos da Lei nº 9131/95, que trouxe em seu bojo as Diretrizes Curriculares do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, foram utilizados como normativas para o estabelecimento deste Projeto Pedagógico. 2.3 Políticas Institucionais no âmbito do curso A Faculdade de Presidente Prudente constitui, como toda e qualquer IES, um conjunto de fatores com diversas atribuições, expectativas e convicções. Essa característica demonstra evidente diversidade proporcionada pelo debate constante e, por sua natureza, a evolução das ideias e propostas. Dentro desse contexto, a FAPEPE se relaciona com a Entidade Mantenedora através da sua Diretoria. É dependente da entidade mantenedora apenas quanto ao respeito a sua natureza e finalidade e quanto à manutenção de seus serviços, não havendo interferência, por parte daquela, em decisões que envolvam o processo educacional, de pesquisa ou de extensão, salvo quando as decisões impliquem novos ônus, não inscritos em orçamentos aprovados. Conforme o Regimento da IES o Diretor Geral é designado pela mantenedora para mandato de 4 (quatro) anos, permitida a recondução. A FAPEPE, por meio de sua Diretoria Geral é responsável perante as autoridades em geral, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao bom funcionamento, respeitados os limites da lei, do Regimento Geral, da liberdade acadêmica de seus corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos superiores. Compete à Faculdade de Presidente Prudente prover os meios necessários ao seu pleno funcionamento, solicitando à Mantenedora apenas a aprovação anual do seu plano orçamentário e financeiro. As decisões dos Órgãos Colegiados que FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 20 importem aumento de despesas não previstas no plano orçamentário e financeiro anual dependem para sua execução de prévia aprovação pela Mantenedora. A integração entre Gestão Administrativa, Órgãos Colegiados de cursos é possibilitada através da inclusão de representantes da comunidade acadêmica nas instâncias da Faculdade. A comunidade acadêmica, através das suas representações dos Corpos Docente e Discente, participa dos Órgãos Superiores. Esta participação se dá nos níveis do Conselho Superior, Colegiados de Cursos e Representações Acadêmicas. A gestão dos cursos está aos Coordenadores em parceria com o seu Núcleo Docente Estruturante, no que tange a implantação, melhoria e consolidação do seu Projeto Pedagógico. O projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas está em comum acordo com o que reza a Faculdade de Presidente Prudente em seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, nos diversos aspectos acadêmicos. O PDI descreve que os cursos de Licenciatura, como cursos formadores de docentes, adotarão o regime semestral e serão ministrados no período diurno e noturno e as turmas terão dimensão de aproximadamente 50 alunos. O objetivo dos Cursos de Licenciatura, desmembram-se em alguns direcionamentos: Promover o conhecimento sistemático e interativo da linguagem e do processo educativo em curso regular de graduação; Possibilitar o intercâmbio com instituições nacionais e estrangeiras adequadas a uma realidade emergente; Incrementar a integração com a comunidade, por meio de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão; Atender a demanda, em expansão, do mercado de trabalho e Interagir com a rede oficial de ensino, mediante proposta de trabalho, orientação e acompanhamento no ensino de línguas e metodologias. Considerando esta postura do corpo docente dos cursos de Licenciatura, o objetivo da instituição é a forte necessidade de uma linguagem adequada à nova realidade que se avizinha, a finalidade destes cursos não é serem meros transmissores de informação via docente, mas um veículo de aproximação entre emissor (escola e receptor (sociedade). FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 21 2.4 Articulação com o PPI e PDI O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da FAPEPE mantém articulação com o Projeto Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Enquanto atende às políticas voltadas para a graduação, buscando a qualificação, a dinamização, a diversificação e a ampliação de oportunidades que resultem na melhoria da qualidade acadêmica e de sua contribuição ao desenvolvimento científico, tecnológico e social nas regiões de sua abrangência. A FAPEPE, para atender de modo cada vez mais satisfatório à realidade social e profissional, local e regional, trabalha com currículos flexíveis, possibilitando aproveitamento de estudos e de competências, bem como a inserção do aluno na vida profissional, enquanto dá continuidade à sua formação acadêmica. Algumas políticas definidas para a área acadêmica são: Priorizar a integração do ensino, da pesquisa e da extensão; Priorizar a formação de profissionais cidadãos socialmente responsáveis e empreendedores nas diferentes áreas do conhecimento, aptos à participação no desenvolvimento da sociedade em que interagem; Estabelecer áreas preferenciais para o desenvolvimento de cursos, orientando-os para responder às demandas do mercado de trabalho local, regional e nacional; Aprimorar a qualidade do estudante universitário, no que se refere à formação da atitude científica, que se reflita no preparo profissional capacitado a enfrentar os desafios que se impõem à sociedade contemporânea; Implementar ações que contribuam para o desenvolvimento social e para o desenvolvimento da investigação científica e tecnológica. Buscando atender de forma especial à articulação preconizada, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da FAPEPE proporciona ao aluno, além da formação profissional para o exercício de docência, sua formação como cidadão participativo. Ainda de acordo com o seu PDI a IES têm transmitido conhecimentos específicos nas últimas etapas da vida universitária, sendo que seu papel principal é o de orientadora, motivadora e conselheira de atitudes e atividades, sendo fundamental o fortalecimento da personalidade do aluno, de maneira harmônica e FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 22 equilibrada, num contexto de liberdade, profunda responsabilidade e consciência social e ética, assim como reza este projeto pedagógico no que diz respeito à sua metodologia de ensino e postura do professor em relação ao alunado. Isto posto, as políticas de ensino, pesquisa e extensão institucionais norteiam as políticas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, sem, entretanto, engessá-las. Os objetivos de cada disciplina são alcançados por meio de aulas teóricas e práticas, com intensa participação dos estudantes, através de mecanismos que os incentivem a participar efetivamente do elenco de disciplinas inter-relacionadas. Para efetivação do ensino, a metodologia aplicada sofre variações decorrentes da necessária adequação para o atendimento às exigências educacionais da comunidade. As metodologias implementadas em todos os programas das disciplinas estão vinculada às necessidades contextuais, às possibilidades didáticas, além de estarem comprometidas com o pluralismo metodológico, o que possibilita aos alunos a aquisição do conhecimento das várias correntes e paradigmas de forma interdisciplinar e transdisciplinar. Para que as metas e objetivos do curso sejam plenamente atingidas, além das salas de aula, existe o uso de laboratórios e a ocupação de espaços próprios para o desenvolvimento de aulas práticas (pequeno fragmento de mata secundária), que propiciam experiência profissional por meio de trabalhos que são executados nesses ambientes especiais. Os alunos também se envolvem em projetos desenvolvidos pela instituição, os quais têm como objetivos a integração faculdade/comunidade. No que se refere às atividades acadêmicas, visam à integração com a pesquisa e a extensão, por meio da orientação de grupos de estudos, organizado pelos respectivos núcleos de pesquisa e com monitores, permitindo desenvolvimento amplo do potencial do educando, que são sempre orientados pela qualidade do processo científico e acadêmico. 3 CONCEPÇÃO DO CURSO O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de Presidente Prudente é organizado de modo a formar profissionais eticamente comprometidos e FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 23 tecnicamente competentes para o correto exercício da docência na Escolar. Pretende-se ainda que o Licenciado Pleno em Ciências Biológicas seja portador de uma base humanista imprescindível para o desempenho de suas atribuições. Considerando a realidade regional e nacional, os licenciados são capacitados para atender as exigências apontadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, referentes à formação de professores para a Educação Básica CNE/CP nº 1/2002, bem como às Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas CNE/CES nº 7/. Os conteúdos curriculares do curso de Ciências Biológicas da FAPEPE são guiados pelo critério da orientação científica, da integração teoria e prática e do conhecimento do homem e sua corporeidade, da cultura, da sociedade, da natureza e das possibilidades de interação desses conceitos que permitam a intervenção profissional, com ênfase na docência, tendo em vista que se trata de um curso de Licenciatura. Eles possibilitam uma formação abrangente para a competência profissional de um trabalho com seres humanos em contextos histórico-sociais específicos, promovendo um contínuo diálogo entre as áreas de conhecimento científico e as especificidades da Biologia Escolar. Nesta formação, a educação é objeto de estudo e investigação, e a escola, a instituição na qual as relações políticopedagógicas definem o processo ensino-aprendizagem. O objetivo da estrutura curricular é contemplar fundamentos filosóficohistóricos, sociológicos, pedagógicos e psicológicos que auxiliem na compreensão dos fenômenos educacionais e na especificidade do trabalho docente considerando a dinâmica existente entre a relação pedagógica e a formação profissional especifica nas diferentes áreas do conhecimento que completam a formação oferecida pelo curso. Além do conjunto das disciplinas, o Estágio Supervisionado, o Trabalho de Conclusão de Curso, as Atividades Complementares e as Práticas Curriculares compõem a estrutura curricular do curso. O presente Projeto Pedagógico fomenta, deste modo, uma inter-relação entre o âmbito acadêmico e o profissional, buscando uma aproximação entre o ensino e a pesquisa, a fim de fazer frente aos desafios contemporâneos que serão encontrados pelos egressos no mercado de trabalho. Compreende-se que é no intercruzamento do ensino com a pesquisa que se garantem as condições de atuação do futuro profissional, tendo em vista o papel social da escola e o papel do professor como FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 24 elemento mediador do processo educativo e no exercício da função social de educador. Ao buscar operacionalizar esses princípios a proposta curricular ora apresentada objetiva mostrar de forma transparente, qual a estrutura do curso, como se integram estes elementos no interior do currículo e de que forma eles se concretizam na ação acadêmico-profissional, no avanço da ciência e na transformação da realidade do ensino de Biologia na rede educacional. Diante destes pressupostos, defendemos que as disciplinas de conteúdos devem ser concebidas como espaços temáticos de conhecimentos, não pela ótica dos prérequisitos, mas na perspectiva da complexidade do saber e da relação desses conhecimentos com a realidade prática. Assim, cada disciplina esta articulada com o eixo do currículo e com as demais disciplinas, tendo em vista os objetivos do projeto pedagógico de formação. Cada conteúdo-temático assume uma característica especial em virtude das suas especificidades, mas também articula-se com as demais disciplinas do contexto da formação e integrar-se ao eixo nuclear do curso. Isto significa não estabelecer relações de dependências com outras disciplinas, mas apontar as ligações e os desdobramentos nas diversas áreas do conhecimento dos quais provêm e nos quais se insere aquele conteúdo particular. A concepção do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da FAPEPE apoia-se, dentre outras referências, nas lições do grande educador Paulo Freire para o qual “é indispensável, primeiramente, a visão total do contexto para, depois, separar seus elementos”. 3.1 Missão do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE O curso de Ciências Biológicas da FAPEPE tem como missão viabilizar uma formação humana e profissional que possibilite exercer com ética, eficiência e competência o papel do professor de Biologia. Considerando a realidade regional e nacional, os licenciados são capacitados para atender as novas exigências apontadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, referentes à formação de professores para a Educação Básica. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 25 3.2 Aspectos Legais O Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas é estruturado com base nas normas e pressupostos da Resolução CNE/CP nº1 de 18/02/02 que institui DCNs para a Formação de Professores da Educação Básica – Licenciatura, da Resolução nº7, de 31/03/2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os cursos de Ciências Biológicas, do Parecer CNE/CES nº 058/2004, homologado e publicado no Diário Oficial da União de 19/3/2004 nos termos da Lei nº 9131/95, que trouxe em seu bojo as Diretrizes Curriculares do Curso de Ciências Biológicas, foram utilizados como normativas para o estabelecimento deste Projeto Pedagógico. 3.3 Identificação do Curso • Nome do Curso: Ciências Biológicas • Modalidade: Licenciatura • Local de Oferta: Cidade de Presidente Prudente – SP • Regime: Seriado/Semestral • Turnos de Funcionamento: Matutino • Nº de vagas por período/por turno de funcionamento: Matutino: 50 • Nº de entradas anuais: 02 • Duração: 6 períodos letivos • Carga Horária: 3270 3.4 Objetivos 3.4.1 Geral O objetivo geral do curso de licenciatura da FAPEPE está definido nos mesmos termos do objetivo geral da Graduação: “formação de um profissional competente, socialmente crítico e responsável pelos destinos de uma sociedade que se deseja justa, igualitária, democrática e auto-sustentável”. Assim, o desígnio fundamental do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da FAPEPE é oferecer FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 26 uma formação qualificada, contribuindo socialmente aos anseios da comunidade, por meio de uma atuação pautada no ensino, pesquisa e extensão, como processos integrantes da qualificação profissional. No ensejo de formar licenciados como sujeitos de transformação da realidade brasileira, comprometidos com a busca de respostas aos desafios e problemas existentes em nossas escolas, especialmente nas da rede pública, decorre um conjunto de objetivos que devem nortear a formação do licenciando: 3.4.2 Específicos Compreender o contexto da realidade social da escola brasileira (seus valores, representações, história e práticas institucionais) de modo a poder assumir uma postura crítica e responsável de transformação dessa realidade, contribuindo para o desenvolvimento de novas formas de interação e trabalho escolar. Orientar suas escolhas e decisões profissionais por princípios éticos, pela superação de preconceitos, pela aceitação da diversidade dos alunos, partindo do princípio de que todo aluno é capaz de aprender, independentemente da condição social a que pertence. Compreender os processos de ensaio e aprendizagem, (re)construindo os saberes disciplinares e as atividades de ensino, considerando a realidade social, os objetivos da escola básica e o cotidiano e as experiências dos alunos. Criar, programar, avaliar e aperfeiçoar projetos de ensino e aprendizagem, articulando-os com outras áreas do conhecimento, estimulando uma escola coletiva e multidisciplinar, de modo a caracterizar um novo ethos profissional. Investigar o contexto educativo na sua complexidade e analisar sua prática profissional, bem como as práticas escolares, tornando-as como objeto de reflexão, de modo a poder criar soluções mais apropriadas aos desafios específicos que enfrenta e dar prosseguimento ao processo de sua formação continuada. 3.5 Perfil do Egresso O Profissional de Ciências Biológicas formado pela FAPEPE dispõe de uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, qualificada para o exercício profissional com base no rigor científico e intelectual, pautada em princípios éticos. É formado para estudar, pesquisar, esclarecer e intervir profissional e academicamente FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 27 no contexto específico e histórico-cultural, a partir de conhecimentos de natureza técnica, científica e cultural. O campo de atuação do profissional de Biologia é pleno na área da Licenciatura e nas suas diversas formas de manifestações no âmbito da cultura e do movimento Humano intencional. No ensejo de formar licenciados como sujeitos de transformação da realidade, como indicado nos objetivos do curso, decorre um conjunto de objetivos que norteiam a formação do licenciando constituindo o seu perfil como sendo um profissional: Capacitado a compreender o contexto da realidade social da escola brasileira (seus valores, representações, história e práticas institucionais) de modo a poder assumir uma postura crítica e responsável de transformação dessa realidade, contribuindo para o desenvolvimento de novas formas de interação e trabalho escolar. Preparado para orientar suas escolhas e decisões profissionais por princípios éticos, pela superação de preconceitos, pela aceitação da diversidade dos alunos, partindo do princípio de que todo aluno é capaz de aprender, independentemente da condição social a que pertence. Capaz de compreender e avaliar os processos de ensaio e aprendizagem, (re)construindo os saberes disciplinares e as atividades de ensino, considerando a realidade social, os objetivos da escola básica e o cotidiano e as experiências dos alunos. Embasado para criar, programar, avaliar e aperfeiçoar projetos de ensino e aprendizagem, articulando-os com outras áreas do conhecimento, estimulando uma escola coletiva e multidisciplinar, de modo a caracterizar um novo ethos profissional. Impelido a investigar o contexto educativo na sua complexidade e analisar sua prática profissional, bem como as práticas escolares, tornando-as como objeto de reflexão, de modo a poder criar soluções mais apropriadas aos desafios específicos que enfrenta e dar prosseguimento ao processo de sua formação continuada. Compreende-se que para efetivar uma formação que atenda a construção de tal perfil profissional faz-se necessário respaldar o ensino a partir da busca do desenvolvimento de uma série de competências intrinsecamente necessárias e coerentes com tal perfil, quais sejam: FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 28 3.5.1 Competências Gerais: Atenção à educação: o trabalho dos Profissionais de Ciências Biológicas no âmbito escolar deve estar norteado nos fins e objetivos estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nas Diretrizes Curriculares, nos Projetos Pedagógicos de cada Instituição de Ensino e nas Políticas e Planos de cada localidade. Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de Ciências Biológicas deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado de recursos humanos, de equipamentos, de materiais, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os profissionais devem possuir habilidades e conhecimentos atualizados para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais apropriada no seu campo de atuação; Comunicação: Os profissionais de Ciências Biológicas devem ser acessíveis e devem tratar com ética a confidencialidade das informações a eles confiadas na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve as diferentes formas de linguagem, a comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura e o domínio das tecnologias e informação e comunicação; Liderança: No trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de Ciências Biológicas deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz no seu campo de atuação; Atenção à saúde: como profissional da área de saúde, dentro do âmbito da Biologia Escolar, deve estar apto a promover ações de prevenção, conscientização, orientação e promoção da saúde individual e coletiva no ambiente escolar. O profissional de Biologia Escolar deve assegurar que sua prática seja realizada de forma segura, integrada e continua com as demais instâncias do sistema de saúde. Devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não encerra com o ato pedagógico, mas sim, com o pleno esclarecimento do problema de saúde, tanto de natureza individual como coletivo; FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 29 Planejamento, Supervisão, e Gerenciamento: Os profissionais de Ciências Biológicas devem estar aptos a fazer o gerenciamento, administração e orientação dos recursos humanos, das instalações, equipamentos e materiais técnicos, bem como de informação no seu campo de atuação escolar-administrativo. 3.5.2 Competências e Habilidades Específicas: O profissional formado será competente para exercer atividades como: - Possuir uma formação sólida, com adequada fundamentação teórico-prática, incluindo o conhecimento do padrão da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o ambiente em que vivem. - Pautar sua conduta profissional no magistério em critérios humanísticos e de rigor científico, consciente da realidade e de sua responsabilidade na preservação da biodiversidade como patrimônio da humanidade. - Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às culturas autóctones e à biodiversidade. - Atuar como profissional de Biologia com uma visão holística das Ciências Biológicas, familiarizado com o desenvolvimento das ideias e com a metodologia científica, em seus múltiplos aspectos teórico-práticos. - Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de processos e técnicas para os quais necessita de uma prática docente e científica desde o início de seu curso de formação. - Acompanhar a evolução do pensamento científico, além de desenvolver estratégias e ideias inovadoras. - Desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua transformação. - Atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades, e particularmente no magistério da Educação Básica, com diversos profissionais, de modo a estar preparado para a contínua mudança do mundo produtivo. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 30 - Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas, interpretando, analisando, elaborando e executando projetos de pesquisa e/ou extensão, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento. - Utilizar o conhecimento sobre organização, gestão e financiamento da pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área. - Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade. - Avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos/tecnologias/ serviços e produtos resultantes da atividade profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos. 3.5.3 Competências Adicionais: Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício profissional; Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expressões; Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus beneficiários quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social; Desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de atuação; Atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância sanitária, visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e nacional; Compreender a política de saúde, de educação e de esporte no contexto das políticas sociais; Atuar em diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos atendimentos primários e secundários; Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de educação, esporte e de saúde; Realizar com proficiência a anamnese bem como dominar a arte e a técnica do exame físico; Dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza bio-psico-sócioambiental subjacentes à prática do Profissional de Ciências Biológicas e ter FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 31 raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos problemas da prática do Profissional de Ciências Biológicas e na sua Resolução; Atuar na proteção e na promoção da saúde e na prevenção de doenças, bem como no tratamento e reabilitação dos problemas de saúde; Conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a leitura crítica de artigos técnico-científicos e a participação na produção de conhecimentos; Lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as políticas de saúde, educação e meio ambiente; Ter visão do papel social do Profissional de Ciências Biológicas; Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos; Responder às especificidades regionais de saúde, educação e meio ambiente através de intervenções planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades; Gerenciar o processo de trabalho na Biologia com princípios de Ética e de Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os âmbitos de atuação profissional; Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando as especificidades dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde e trabalho; Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional; Respeitar e zelar pelos princípios éticos, legais e humanísticos da profissão; Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente desse processo; Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de educação, esporte e saúde; Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde, educação e meio ambiente; Reconhecer o papel social do Profissional de Ciências Biológicas para atuar em atividades de política e planejamento em saúde, educação e meio ambiente; Investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano integrando equipes multiprofissionais. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 32 3.6 Metodologia do Curso As metodologias de ensino e avaliação utilizadas no âmbito do curso são diversificadas e são disciplinas/conteúdos eleitas trabalhados, tendo bem em vista como, a especificidade buscando considerar das as necessidades e possibilidades dos respectivos alunos. Incentiva-se aos docentes o emprego de estratégias de ensino aprendizagem dinâmicas que estimulem a utilização de tecnologias, dentre outros elementos considerados mediadores, a fim de subsidiar uma inserção ativa do aluno ao processo de ensino-aprendizagem. Dentre outras formas de abordagem dos conteúdos elencados nas disciplinas e a título de exemplificação destacamos a utilização de: Aulas expositivas, dialogadas, problematizadoras e dinâmicas, respaldadas em princípios pedagógicos sólidos e coerentes para com os objetivos de formação propostos no PPC, Seminários, debates e demais formas de trabalho e estudo, individual ou em grupo, que visem à construção e socialização dos conhecimentos científicos abordados; Elaboração de textos, artigos, relatórios, portfólios e demais modalidades de produção textual, a fim de estimular a escrita e desenvolver a capacidade de síntese, argumentação e organização das ideias; Construção de projetos, visando estimular a formação do pensamento lógicocrítico em um ambiente cooperativo possibilitando modos de interação social por meio de planos que atendam aos diversos segmentos sociais e despertem a autonomia intelectual do acadêmico. Desenvolvimento de atividades práticas que possibilitem a apreensão e domínio de habilidades e capacidades específicas necessárias ao exercício da profissão nos seus diversos níveis e espaços de atuação; Utilização de filmes, curtas e documentários que abordam problemáticas sociais ou educacionais a fim de ilustrar, exemplificar, problematizar e refletir a realidade circundante; Organização de eventos, festivais, semanas e demais atividades que envolvam planejamento, organização, disciplina, comprometimento e trabalho coletivo. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 33 3.7 Campos de Atuação Profissional O profissional egresso será capaz de atuar diretamente no mercado de trabalho, sua formação permite exercer atividades no magistério público e privado, no magistério superior, em institutos de pesquisa, indústrias, laboratórios; usinas, museus, herbários, biotérios, empresas de consultoria, órgãos de saneamento e preservação do ambiente, parques, jardins zoológicos, jardins botânicos, órgãos governamentais e não governamentais. Embora o magistério público e privado ainda seja o principal campo de atuação, outras funções têm sido oferecidas ao biólogo. No campo da pesquisa cada vez mais se faz necessária a atuação de biólogos que possam atuar de forma independente ou como parte de equipes multidisciplinares. O biólogo egresso poderá constituir parte fundamental nas equipes de estudo de impacto ambiental de empreendimentos públicos e privados, adequação e gestão ambiental de obras de grande porte como instalações industriais, barragens, canais, estradas, usinas hidrelétricas e projetos diversos. 3.8 Estrutura do Curso e Conteúdo Curricular O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas estabelece uma estrutura curricular que elenca e organiza as disciplinas oferecidas objetivando comtemplar as dimensões do conhecimento nos seus aspectos Gerais e Específicos. As disciplinas estão distribuídas em períodos semestrais. A matriz curricular do curso comtempla ainda os Estágios Supervisionados no Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio, além das Práticas Curriculares, Atividades Complementares e do Trabalho de Conclusão de Curso. O Trabalho de Conclusão de Curso, a ser realizado individualmente ou em duplas pelos alunos e com orientação docente, busca promover o incentivo à pesquisa como necessário prolongamento da atividade de ensino e como instrumento à iniciação científica. O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de Presidente Prudente, na modalidade presencial, tem a duração de 2.400 horas, com integralização de no mínimo 3 (três) anos, ou seja, 06 (seis) semestres letivos, e no máximo de 05 (cinco) anos, ou seja, 10 (dez) semestres letivos. O regime escolar FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 34 será seriado/semestral, com 50 (cinquenta) vagas semestrais para as turmas do diurno. Assim, o currículo do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE está em perfeita consonância com as diretrizes curriculares proporcionando ao lado da formação técnico-profissional e da prática, uma formação sócio-política ou humanística. Além dos conteúdos profissionalizantes, em que se desdobra a Ciências Biológicas, o curso propicia a sólida fundamentação interdisciplinar, que permita ao aluno situar-se como cidadão e pessoa humana, na sociedade em mudanças, para melhor compreender as transformações históricas, políticas, ideológicas e econômicas. 3.8.1 Currículo Como critério orientador da constituição desses princípios, o conjunto dos conteúdos organizados ao longo do curso deve explicitar, por meio de suas ementas, o objetivo do ensino e da aprendizagem. Os procedimentos didáticos e os significados de cada disciplina ou atividade, no contexto do currículo e na intervenção social, devem estar sob a forma de pesquisa, transmissão de saberes e de extensão. Ressalta-se que um projeto de formação docente e a matriz curricular que dará os contornos à sua execução foram discutidos coletivamente na busca de sua legitimidade histórico-social. Isto implica, dentre vários aspectos, pensar os conteúdos temáticos ou projetos de trabalho; programar atividades complementares e práticas curriculares, definir espaços de aprofundamentos de conhecimentos como um momento especial de verticalização dos conhecimentos, fortalecer áreas emergentes de pesquisas e a formação pessoal dos alunos, incentivar debates e reflexões coletiva de professores e alunos da Faculdade. A matriz curricular proposta para a Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de Presidente Prudente, contendo a distribuição dos componentes curriculares por semestre letivo, é apresentada a seguir. 3.8.2 Matriz Curricular FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 35 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL COMPONENTE CURRICULAR Linguagem e Interpretação de Texto Organização e Políticas da Educação Básica Ecologia Geral Citologia e Histologia Embriologia e Anatomia Saúde e Ambiente Práticas Laboratoriais em Morfologia Práticas Curriculares I SUBTOTAL CH Semanal o 1 SEMESTRE 4 4 2 4 2 2 2 Presencial 360 20 O 3 SEMESTRE Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências Naturais 4 Bioquímica 4 Bioética e Biossegurança 4 Biologia Molecular 4 Botânica II 4 Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental SUBTOTAL 20 o 4 SEMESTRE Fundamentos e Práticas do Ensino de Biologia 4 Psicologia da Educação 4 Invertebrados 4 Genética 4 Imunologia e Microbiologia 2 Física e Biofísica 2 Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais - 8º e 9º anos do Ensino Fundamental SUBTOTAL 20 5º SEMESTRE Avaliação Educacional 4 Vertebrados 4 Ecologia Vegetal e Animal 4 Evolução 2 Fisiologia Humana e Animal I 4 TCCI 2 400 Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais - 8º e 9º anos do Ensino Fundamental SUBTOTAL 18 6º SEMESTRE Fisiologia Humana e Animal II 4 Parasitologia 2 Recursos Naturais e Legislação Ambiental 2 Fundamentos de Geologia e Paleontologia 2 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 Educação Ambiental 2 Biotecnologia 2 PI:Cidadania e Responsabilidade Social Estágio Supervisionado no Ensino de Biologia - Ensino Médio SUBTOTAL 18 Total Hora Relógio 40 65 105 80 80 40 80 40 40 40 65 465 66.66 66.66 33.33 66.66 33.33 33.33 33.33 65 398.33 80 80 80 80 80 65 465 66.66 66.66 66.66 66.66 66.66 65 398.33 80 80 80 80 80 66.66 66.66 66.66 66.66 66.66 80 80 40 80 40 40 20 o 2 SEMESTRE 4 4 4 4 4 Fundamentos da Didática Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico Química Botânica I Matemática aplicada à Biologia e Bioestatística Práticas Curriculares II SUBTOTAL Práticas 80 60 60 60 80 20 20 20 65 125 80 80 80 80 80 100 320 80 400 433.33 80 80 80 80 80 40 40 66.66 66.66 66.66 66.66 33.33 33.33 80 80 80 40 40 100 320 80 80 80 80 40 80 40 400 433.33 80 80 80 40 80 40 66.66 66.66 66.66 33.33 66.66 33.33 100 300 60 360 460 60 40 40 40 60 40 40 20 80 40 40 40 80 40 40 66.66 33.33 33.33 33.33 66.66 33.33 33.33 60 200 340 560 300 20 40 FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 36 3.8.2.1 Integralização Final ATIVIDADES Disciplinas curriculares presenciais Estágio Supervisionado Obrigatório Atividades Complementares Práticas Curriculares Total Total Geral HORA AULA 2.400 2.400 HORA RELÓGIO 1.999 400 200 270 2.869 3.270 3.9 Ementa e Bibliografia EMENTÁRIO - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 1º SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 4 aulas 80 h/a OBJETIVOS: Dominar a comunicação escrita e falada numa sociedade de informação e de conhecimento. Saber comunicar-se com eficácia na comunicação acadêmica e no atual mercado de trabalho. Absorver e transformar informações em conhecimento para o êxito do profissional da educação. EMENTA: Aspectos linguístico-gramático-discursivo com enfoque no uso da língua. Estratégias de leitura. Estudos dos aspectos da produção textual: articulação dos parágrafos nos textos, coerência e coesão, progressão do repertório de textos representativos de cada modalidade, argumentação do texto e o seu planejamento, revisão e avaliação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P.Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999. -GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprendendo a escrever, aprendendo a pensar. 20. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2001. -GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 2001. -SERAFINI, M. T. Como escrever textos. 11 ed. São Paulo: Globo, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BARBOSA, S. A. Redação: escrever é desvendar o mundo. 12. ed. Campinas: Papirus, 1991. -FARACO, C. A.; TEZZA, C.Oficina de texto. Petrópolis:Vozes, 2003. -MARTINS, M. H. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1994. PERISSÉ, G. Ler, pensar e escrever. 2. ed. São Paulo: Arte e Ciência, 1998. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE CÓDIGO 37 DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 4 aulas 80 h/a OBJETIVOS: Promover a compreensão do sistema organizacional, normativo e legal da educação brasileira numa visão crítica-histórica. Possibilitar o entendimento e a reflexão sobre a atual situação da educação e o papel do educador. EMENTA: Estudo do sistema educacional brasileiro, de seus aspectos organizacionais, de suas políticas e das variáveis intervenientes na gestão da educação básica. Análise teórica- prática da legislação vigente, aplicada à organização escolar em seus aspectos administrativo-pedagógicos na perspectiva da transformação da realidade social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA - GADOTTI, M.; ROMÃO, J. C. Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2002. - LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1985. LUCK, H. et al. A escola participativa: o trabalho do gestor. Rio de Janeiro: UNICEF/DF, CONSED, 1998. - SILVA, J.M. A autonomia da escola pública. V.20.Campinas, SP: Papirus, 1996. - TRAGTENBERG, M. Relações de poder na escola. Educação e sociedade. São Paulo: Cortez, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BARROSO, J. O estudo da escola. Porto: Porto Editora, 1996. -GHANEM, E. Democracia: uma grande escola. São Paulo: UNICEF/Fundação Ford, 1999. -NÓVOA, A. As organizações escolares em análise. Lisboa: Ed. Dom Quixote, 1992. -PELEGRINI, M. Z. Administração participativa: teoria e prática. Porto Alegre: Revista Brasileira de Administração e Educação, 1996. -PENIN, S. Cotidiano e escola: a obra em construção. São Paulo: Cortez, /s.d./. ROSSI, W. G. Pedagogia do trabalho. São Paulo: Moraes, 1980. -VIEITEZ, C. G. Os professores e a organização da escola. São Paulo: Cortez, 1982. CÓDIGO DISCIPLINA ECOLOGIA GERAL C/H SEMANAL 2 aulas C/H ANUAL 40 h/a OBJETIVOS: Possibilitar ao aluno a compreensão dos conceitos e processos funcionalmente básicos estudados no âmbito da ecologia geral. Subsidiar disciplinas posteriores nas áreas da zoologia, botânica e evolução. EMENTA: Apresentação dos aspectos básicos da ecologia. Estudo da história da ecologia. Apresentação das condições para a compreensão do método científico aplicado à ecologia. Definições dos conceitos de ecossistema, hábitat, nicho ecológico, fluxo de energia, ciclos da matéria, relações ecológicas, sucessão ecológica, dinâmica de populações. Discussão dos aspectos que envolvem poluição e ecologia humana. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 38 BIBLIOGRAFIA BÁSICA -RICKLEFS, R. E.A economia da natureza. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. -ODUM, E. P. Ecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988. -ODUM, E. Fundamentos de Ecologia. Calouste Gulbenkian, 2004. - DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. ARTMED, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -RICKLEFS, R. E. Economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. -PINTO-COELHO, R. Fundamentos em Ecologia. ARTMED, 2000. -TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em Ecologia. ARTMED, 2006. CÓDIGO DISCIPLINA CITOLOGIA E HISTOLOGIA C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Compreender o funcionamento celular estabelecendo uma relação entre as organelas e os processos celulares. Compreender o ciclo e diferenciação celular, organização e função dos tecidos. Estudar a estrutura, a função e a localização dos componentes celulares. Analisar a inter-relação entre os diversos sistemas e componentes celulares. EMENTA: Conceitos de biologia celular, com ênfase ao funcionamento da célula, das organelas envolvidas nos processos celulares e das relações existentes entre elas. Estudo do ciclo celular. Estudo das especializações celulares com ênfase na formação nas funções dos tecidos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -CARLSON, B. M. 1994. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. 1ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. -GARCIA, S. M. L.; JECKEL, E. N.; GARCIA F. C. 1991. Embriologia. 1ª ed. Artes Médicas. Porto Alegre. -FATTINI, C. A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. São Paulo: Editora Atheneu, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -TORTORA, G. J. Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre: ARMED EDITORA, 2001. -SOBOTTA, A. J. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koog, 1996. CÓDIGO DISCIPLINA EMBRIOLOGIA E ANATOMIA C/H SEMANAL 2 aulas C/H ANUAL 40 h/a OBJETIVOS: Consolidar e aprofundar os conhecimentos sobre as fases do desenvolvimento embrionário e fetal. Comparar aspectos gerais da reprodução e do desenvolvimento dos grandes grupos de animais. Verificar os princípios da embriogênese. Estudar morfologicamente os sistemas e órgãos do corpo humano. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 39 EMENTA: Conhecimento dos princípios da embriogênese animal. Estudo da reprodução e do desenvolvimento dos principais filos animais. Conhecimento das fases do desenvolvimento embrionário e fetal humano. Estudo anatômico dos sistemas e órgãos do corpo humano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -CARLSON, B. M. 1994. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. 1ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. -GARCIA, S. M. L.; JECKEL, E. N.; GARCIA F. C. 1991. Embriologia. 1ª ed. Artes Médicas. Porto Alegre. -FATTINI, C. A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. São Paulo: Editora Atheneu, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -TORTORA, G. J. Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre: ARMED EDITORA, 2001. CÓDIGO DISCIPLINA SAÚDE E AMBIENTE C/H SEMANAL 2 aulas C/H ANUAL 40 h/a OBJETIVOS: Adquirir conhecimentos sobre os problemas de natureza ambiental e seus efeitos à saúde. Compreender a especificidade dos métodos utilizados para investigação na área ambiental. Capacitar o aluno à discussões no ambiente escolar sobre meio ambiente. EMENTA: Compreensão dos aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de vida: fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos do ambiente. Avaliação, correção, redução e prevenção dos fatores prejudiciais ao meio ambiente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -PHILIP, A. J. Saneamento, saúde e ambiente - Fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Editora Manole. 2005. -SISINNO, C. L. S. Resíduos Sólidos, ambiente e saúde: uma visão multidisciplinar. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000. -RIGOTTO R. M. Desenvolvimento, Ambiente e Saúde: implicações da (des)localização industrial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BRASIL, Ministério da Saúde. Plano Nacional de saúde e ambiente no desenvolvimento sustentável. Brasília, 1995. (www.ambientes.gov.br) -Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Agenda 21. Curitiba: IPARDES, 2001. (NIMAD). -Constituição 1988. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos. Política Nacional de Recursos. Revista de Saúde Pública – USP. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE CÓDIGO 40 DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL PRÁTICAS LABORATORIAIS EM MORFOLOGIA 2 aulas 40 h/a OBJETIVOS: Oferecer ferramentas práticas para compreensão dos conceitos abordados nas demais disciplinas do curso. EMENTA: Estudo prático de técnicas laboratoriais aplicadas aos aspectos gerais da morfologia. Apresentação de materiais laboratoriais. Normas de conduta no ambiente laboratorial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -ALMEIDA, M.F.C. Boas práticas de laboratório. São Paulo: Difusão, 2009. -BARKER, Kathy Na bancada ‐ manual de iniciação científica em laboratórios de pesquisa biomédica. Porto Alegre: Artmed, 2002. -HARMENING D. Administração de laboratórios ‐ princípios e processos. 2. ed. São Paulo: Medica Paulista, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -WHITE, E. H. 1988. Fundamentos de química para as Ciências Biológicas. ED. Edgard Blücher, 187p. -MARZZOCO, A.; BAYARDO B. T. Bioquímica Básica. 3ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2007. -OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Ed. Harper CÓDIGO DISCIPLINA PRÁTICAS CURRICULARES I C/H SEMANAL C/H ANUAL 65 h/r OBJETIVOS: Oportunizar a participação dos alunos em atividades de caráter científico, cultural, acadêmico e social. Fortalecer a articulação teoria/prática. Produzir novos saberes. Preparar sujeitos capazes de deliberar sobre a própria prática. Fornecer aos alunos técnicas de coleta em campo. EMENTA: Realização de atividades que ultrapassem o espaço de sala de aula para o conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a articulação teoria/prática. Participação em atividades de caráter científico, em atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema. Produção de novos saberes. Atividades de coleta e registro formal de todas as atividades. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -FIORIN, J.; SAVIOLI, F. P.Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999. -GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprendendo a escrever, aprendendo a pensar. 20. ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2001. -SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 41 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRUYNE,P.; HERMAN, J.; SCHOUTE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991. 2º SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINA FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Apresentar subsídios teóricos e metodológicos para atuação do professor no ensino fundamental e médio, incluindo métodos e técnicas específicos ao ensino de ciências e de biologia. Compreender as estratégias para a elaboração de planos de ensino. Analisar as características e peculiaridades do professor e a respectiva prática pedagógica. EMENTA: Conceito histórico da didática. Estudo da didática como área que trata do ensino. Concepções de didática em diferentes tendências. Habilidades e competências da profissão docente. Formação docente a relação entre educação e didática. Princípios da avaliação da aprendizagem. Comparação entre os métodos de ensino. Orientação sobre o planejamento na organização e sistematização do processo ensino-aprendizagem. Discussão sobre a relação professor-aluno. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. -GUIRALDELLI JUNIOR, P. Didática e Teorias Educacionais. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.104p. -MASETTO, M. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.115p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FEKDMAN, Daniel. Ajudar a ensinar: relações entre didática e ensino. Porto Alegre: Artmed, 2001. OLIVEIRA, Maria Rita N. S. A reconstrução da didática: elementos teóricometodológicos. Campinas/SP: Papirus, 1991. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (coord.). Repensando a didática. Capinas/SP: Papirus, 1991. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE CÓDIGO 42 DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 4 aulas 80 h/a OBJETIVOS: Descrever a abordagem histórico-filosófica da ciência e do método científico. Planejar e desenvolver um projeto de pesquisa. Aplicar corretamente as técnicas de leitura, resumo e esquemas para a preparação de exposições e trabalho de conclusão de curso de graduação. Identificar os procedimentos para a realização de uma pesquisa científica. EMENTA: Estudo sobre o método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A natureza da leitura: tipos de leitura, entendimento do significado do estudo, análise de textos, pesquisa bibliográfica. Estabelecimento de relações entre métodos e técnicas de pesquisa empíria. Investigação sobre a natureza do conhecimento científico. O método científico e suas aplicações na pesquisa. Estruturação de um projeto. Normas da ABNT. Diretrizes para elaboração de seminários. Elementos constitutivos de uma monografia científica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997. -LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991. -SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 18. Ed. São Paulo: Cortez, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -GIL, A. C. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo:Atlas, 2002. -KOCHE, J.- DEMO, P. Pesquisa. Princípio Científico e Educativo. Cortez Editora, 1991. -TOBAR, F. & YALOUR, M. R. Como fazer teses em saúde pública: conselhos e ideias para formular projetos e redigir teses e informes de pesquisas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2001. CÓDIGO DISCIPLINA QUÍMICA C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Apresentar conhecimentos da química para compreensão dos fenômenos biológicos. Proporcionar atividades práticas em laboratórios de pesquisas: em análises químicas e em análises ambientais. EMENTA: Estudo das definições e propriedades da matéria. Estabelecimento de relações entre substâncias químicas e misturas. Caracterização de: estrutura atômica e tabela periódica. Definição de ligações químicas: iônica, covalente e metálica e ligações intermoleculares. Orientação sobre cálculos: Mol, concentração e de diluição. Estudo das funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos. Experimentação sobre constante de ionização; pH e pOH e titulação. Oxirredução. Equilíbrio químico. Cinética química. Aprofundamento sobre as funções orgânicas: hidrocarbonetos, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, aminas e amidas. Isomeria plana, espacial e óptica. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 43 BIBLIOGRAFIA BÁSICA -EBBING, D.D., "Química Geral". Tradução Horácio Macedo; Rio de Janeiro; LTC Editora S.A., Vol. 1 e 2 (1998). -MASTERTON, W.L., SLOWINSKI, E.J.; STANITSKI, C. L. "Princípios de Química". Tradução Jossyl de S. Peixoto. 6a Edição; Rio de Janeiro; Editora Guanabara koogan S. A. (1990). -RUSSELL, J. B., "Química Geral". Tradução Márcia Guekezian e colaboradores; 2ª Edição; São Paulo; Makron Books Editora do Brasil Ltda (1994). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BENSAUDE-VICENT, B.; STENGERS, I. História da Química. Lisboa: Edições 70, 1995. -CHASSOT, A. A Ciência Através dos Tempos. Vol. 1. São Paulo: Moderna, 1994. CÓDIGO DISCIPLINA BOTÂNICA I C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Conhecer a diversidade de morfologia externa e a taxonômica das criptógamas e das fanerógamas. Compreender as principais características dos variados grupos vegetais. Discutir a importância ecológica de cada grupo e, especialmente, as relações evolutivas entre esses diferentes grupos. Desenvolver técnicas para o uso correto das regras estabelecidas nos estudos taxonômicos. EMENTA: Propostas de classificação dos organismos em domínios e reinos. Estudo das características gerais dos domínios e dos reinos; relações evolutivas entre eles. Noções básicas sobre classificação e nomenclatura botânica. Comparação entre os padrões de reprodução vegetal. Teorias sobre a origem dos eucariotos fotossintetizantes. Caracterização e evolução das cianobactérias, diatomáceas, dinoflagelados, “algas”: pardas, vermelhas e verdes; briófitas, plantas vasculares sem sementes, “gimnospermas”, “angiospermas”. BIBLIOGRAFIA BÁSICA - BEZERRA, P. & FERNANDES, A. Fundamentos de taxonomia vegetal. Fortaleza, ed. UFC, 1984. -FERRI, M.G. Botânica: morfologia externa das plantas. São Paulo. EDUSP, 1974. -RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. (7ª Ed). Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -JUDD, W. S.; CAMPBELL, C. S.; KELLOG, E.A.; STEVENS, P. F.; DONOGHUE, M. J. Sistemática Vegetal - um enfoque filogenético. 3ª. ed. Artmed, Porto Alegre, 2009. -SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 2005. -VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica-organografia. 3a Ed. Viçosa. 1984. CÓDIGO DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL MATEMÁTICA APLICADA À BIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA 4 aulas 80 h/a OBJETIVOS: Apresentar ao aluno métodos matemáticos e estatísticos e suas implicações nas áreas da biologia. Habilitar o aluno a ler e interpretar tabelas e FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 44 gráficos publicados em jornais e revistas, especialmente os da área de biológicas. EMENTA: Detalhamento dos conceitos de matemática básica: porcentagem, regra de três, notação científica, arredondamento, função exponencial e logarítmica, probabilidade. Estudo sobre a bioestatística: população e amostra; técnicas de amostragem e preparação de estudos; organização de dados em tabelas; apresentação gráfica de dados; medidas de tendência central; medidas de dispersão. Distribuição de probabilidade: qui-quadrado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Vol. 1, Ed. LTC, 5ª edição, 2001. -MEYER, P. L. Probabilidade:aplicações à estatística, Rio de Janeiro: LTC editora, 1983. -MOTTA, V. T.; Wagner, Mário B. Bioestatística. Caxias do Sul, Educs, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. -HAZZAN, S. Fundamentos da Matemática Elementar. Volume 5. São Paulo: Atual Editora. 1993. -SANTOS, M. A. Matemática, Temas e Metas. Vol. 3 São Paulo: Atual Editora, 1996. CÓDIGO DISCIPLINA PRÁTICAS CURRICULARES II C/H SEMANAL C/H ANUAL 50 h/r OBJETIVOS: Oportunizar a participação em atividades de caráter científico, cultural, acadêmico e social. Fortalecer a articulação teoria/prática. Produzir novos saberes. Preparar sujeitos capazes de deliberar sobre a própria prática. Fornecer aos alunos técnicas de coleta em campo. EMENTA: Realização de atividades que ultrapassem o espaço de sala de aula para o conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a articulação teoria/prática. Participação em atividades de caráter científico, em atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema. Produção de novos saberes. Proporcionar o conhecimento de métodos estatísticos para análises de dados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -FIORIN, J.; SAVIOLI, F. P.Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999. -GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprendendo a escrever, aprendendo a pensar. 20. ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2001. -SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. -KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997. -LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 45 3º SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL FUNDAMENTOS E PRÁTICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS 4 aulas 80 h/a OBJETIVOS: Elaborar propostas de aplicabilidade das ciências no cotidiano, relacionando os conteúdos do currículo ao ensino fundamental. Valorizar a observação e a investigação como meio para obter informações e aprimorar o aprendizado. EMENTA: Definições e elaboração do conteúdo de ciência. Discussão teórica da natureza do conhecimento científico e do currículo científico escolar. Abordagem prática das modalidades didáticas para o ensino de ciências em sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -ARRUDA, S. M.; LABURÚ, C. E. Considerações sobre a função do experimento no ensino de Ciências. In: NARDI, R. (Org.). Questões atuais no ensino de Ciências. Escrituras Editora, 1998. -CARRAHER, T. N. Ensino de ciências e desenvolvimento cognitivo. Coletânea do II Encontro "Perspectivas do Ensino de Biologia". São Paulo, FEUSP, 1986. -KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo, EPU/EDUSP, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. -FRACALANZA, H. et al. O Ensino de Ciências no 1º grau. São Paulo: Atual. 1986. p.124. -LIMA, M. E. C. C.; JÚNIOR, O. G. A.; BRAGA, S. A. M. Aprender ciências – um mundo de materiais. Belo Horizonte: Ed. UFMG. 1999. 78p. CÓDIGO DISCIPLINA BIOQUÍMICA C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Capacitar o aluno a identificar as transformações moleculares que sofrem os compostos nos processos metabólicos. Identificar compostos bioquímicos, seu metabolismo e sua regulação. Reconhecer a origem, o armazenamento e os intercâmbios de energia. EMENTA: Estabelecimentos de relações entre a estrutura e propriedades dos aminoácidos e das proteínas. Estudo sobre a bioenergética: enzimas; vitaminas; metabolismo anaeróbico de carboidratos; metabolismo aeróbico de carboidratos: cadeia respiratória e fosforilação oxidativa; metabolismo de lipídios; metabolismo de proteínas. Aprofundamento sobre a integração metabólica. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 46 BIBLIOGRAFIA BÁSICA -CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3.ed. Rio Grande do Sul: ArtMed, 2006. -CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A. & FERRIER, D. R. Bioquímica Ilustrada. 3.ed. Rio Grande do Sul: ArtMed, 2006. -KOOLMAN, J.; ROHM, K. H. Bioquímica: Texto e Atlas. 3.ed. Rio Grande do Sul: ArtMed, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L. ; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 3.ed. . Rio Grande do Sul: ArtMed, 2005. -MOTTA, V. T. Bioquímica. São Paulo: EDUCS, 2005. STRYER, L.; TYMOCZKO, J. L. ; BERG, J. M. Bioquímica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004. CÓDIGO DISCIPLINA BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA C/H SEMANAL 2 aulas C/H ANUAL 40 h/a OBJETIVOS: Desenvolver a compreensão dos fundamentos da bioética mostrando a importância para a prática profissional no âmbito das ciências biológicas. Analisar o código de ética dos biólogos e saber interpretá-lo de forma crítica para conhecer seus deveres e direitos profissionais. Mostrar ao aluno a necessidade de conhecer as normas de biossegurança e ações de prevenção de acidentes voltada as atividades de pesquisa, produção, ensino e desenvolvimento tecnológico. EMENTA: Estudo dos fundamentos e princípios da bioética em diversas dimensões: pessoal (pessoa, liberdade e bem comum), social, econômica e política (biotecnologia, genoma e ética das patentes), e ecológica (ética e ecologia). Estudos de segurança química e biológica em laboratório. Conhecimento dos níveis de risco e de biossegurança. Conduta em laboratório. Proteção individual e coletiva. Prevenção de acidentes. Manuseio, armazenamento e descarte de agentes químicos e biológicos potencialmente patogênicos. Aprofundamento sobre o impacto ambiental e sobre as normas de segurança em áreas de manipulação de materiais contagiosos, químicos e radioativos. Análise de legislação em biossegurança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -BELLINO, Francesco. Fundamentos de bioética: aspectos antropológicos,ontológicos e morais. Tradução de Nelson Souza Canabarro. Bauru, SP:EDUSC, 1997. -GARRAFA, Volnei; COSTA, Sérgio Ibiapina. A bioética no século XXI. Brasília: Editora Universalidade de Brasília, 2000. -TEIXEIRA, P e VALLE, S. (Eds.). Biossegurança: uma Abordagem Multidisciplinar. 1ª Edição. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, 362 p., 2000 (2º reimpressão). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -COSTA, Sérgio; DINIZ, Débora. Bioética: Ensaios. Brasília: Letras Livres, 2001. -JUNGES, José Roque. Bioética: perspectivas e desafios. São Leopoldo: Editora UNISINOS, 1999. -TEIXEIRA, P e VALLE, S. (Eds.). Biossegurança: uma Abordagem Multidisciplinar. 1ª Edição. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, 362 p., 2000 (2º reimpressão). FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE CÓDIGO 47 DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA E INDÍGENA 2 aulas 40 h/a OBJETIVOS: Propiciar condições para os alunos discutirem a presença da diversidade na escola em uma abordagem pluriétnica, multicultural e multidisciplinar. Divulgar e produzir conhecimentos bem como posturas, atitudes e valores que fortaleçam a condição de cidadãos que respeitam a pluralidade étnicosocial. EMENTA: Constituição da realidade contemporânea, suas instabilidades, conflitos e poder. Abordagem das epistemologias mono e multicultural. Estudo da diversidade étnico-racial com ênfase nas histórias e culturas da África, dos africanos e dos indígenas. Reflexão sobre a presença da diversidade na formação da cultura negra e indígena brasileira. Análise das contribuições dos negros e indígenas na formação da sociedade nacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -MUNANGA, K. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Cadernos PENESB. N. Edufe, 2004. -GUIMARÃES, A. S. Democracia Racial. In: Cadernos Penesb, n. 4, 2002. -SCHWAARCZ, L. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In: NOVAIS, Fernando A.; SCHWAARCZ, L. (Orgs.) História da Vida Privada no Brasil. V.4, São Paulo, Companhia das Letras, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/SEPRIR, 2004. -MUNANGA, K. (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, 2005. -SILVA, A.; GRUPIONI, L.(Orgs.). A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. CÓDIGO DISCIPLINA BIOLOGIA MOLECULAR C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Apresentar ao aluno uma visão dinâmica dos processos moleculares e funcionais da célula. Abordar as semelhanças do funcionamento celular e molecular que são comuns à maioria dos seres vivos. EMENTA: Estudo dos conceitos básicos da biologia molecular: replicação do DNA. transcrição e tradução. Estabelecimento de relações entre os processos associados com a mutação e o reparo. Aprofundamento sobre os conceitos avançados em biologia molecular: RNA de interferência; príons; processamento de RNA; apoptose e ciclo celular. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 48 BIBLIOGRAFIA BÁSICA -DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José; PONZIO, Roberto. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003. 3 exe. - KAMOUN, Pierre; LAVOINNE, Alain; VERNEUIL, Humbert de. Bioquímica e Biologia Molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,2006. -NEPOMUCENO, Maria de Fátima; RUGGIERO, Ana Célia. Manual de Bioquímica. Rio de Janeiro, TECMEDD, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -LEHNINGER, Albert L. Bioquímica. V.1. São Paulo, Edgard Blucher, 1976. -LEHNINGER, Albert L. Bioquímica. V.3. São Paulo, Edgard Blucher, 1976. -LEHNINGER, Albert L. Bioquímica. V.4. São Paulo, Edgard Blucher, 1976. CÓDIGO DISCIPLINA BOTÂNICA II C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Conhecer o funcionamento, fisiologia e a morfologia dos vegetais. Relacionar a importância da preservação dos vegetais para a manutenção da vida no planeta Terra. EMENTA: Estudo das células e tecidos vegetais. Detalhamento dos processos de absorção, transporte de água e transpiração. Estudo sobre a fotossíntese. Caracterização dos processos de translocação de solutos no floema e nutrição mineral. Descrição dos hormônios vegetais e dos processos de fotoperiodismo, fotomorfogênese, germinação de sementes, tropismos e nastismos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -BENINCASA, M. M. P. Fisiologia vegetal. Jaboticabal: FUNEP, 2002. -ESAU. K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edusp. 1974. -FERRI, M. G. Fisiologia Vegetal, volumes 1 e 2. São Paulo: EDUSP. 1974. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -KERBAUY,G. Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara - Koogan. 2007. -RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro:Guanabara-Koogan , 2001, 906 p. -TAIZ,L.; ZEIGER,E. Fisiologia Vegetal. ArtMed. 2004. CÓDIGO DISCIPLINA PRÁTICAS CURRICULARES III C/H SEMANAL C/H ANUAL 70 h/r OBJETIVOS: Oportunizar a participação em atividades de caráter científico, cultural, acadêmico e social. Fortalecer a articulação teoria/prática. Produzir novos saberes. Preparar sujeitos capazes de deliberar sobre a própria prática. Fornecer aos alunos técnicas de estudos biológicos. EMENTA: Realização de atividades que ultrapassem o espaço de sala de aula para o conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a articulação teoria/prática. Participação em atividades de caráter científico, em atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema. Produção de novos saberes. Atividades de coleta e registro formal de todas as atividades. Produção de conhecimento e análise utilizando técnicas ecológicas e FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 49 produção de artigo científico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -FIORIN, J.; SAVIOLI, F. P.Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999. -GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprendendo a escrever, aprendendo a pensar. 20. ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2001. -SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. -KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997. -LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991. 4º SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DE BIOLOGIA 4 aulas 80 h/a OBJETIVOS: Articular os conhecimentos adquiridos na disciplina teórica com a realidade vivenciada na prática do estágio supervisionado. Adequar as propostas de aprendizagem considerando as diferentes modalidades didáticas de acordo com os objetivos planejados. Relacionar o ensino de biologia com as aplicações científicas, as questões éticas e culturais e com o cotidiano do estudante. EMENTA: Descrição do ensino de biologia na etapa do ensino médio. Análise do currículo e fundamentos do ensino de biologia na formação do cidadão. Detalhamento das modalidades didáticas. Concepções e implicações na educação de positivismo e construtivismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -DELIZOICOV, D. et al. Metodologia do ensino de ciências. Editora Cortez, São Paulo, 1994. -KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia (3ª Ed). Editora EDUSP, São Paulo, 2004. -PIAGET, J. Biologia e conhecimento (2ª Ed). Editora Vozes, Petrópolis, 1996. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -CAPELETTO, A. J.Biologia e educação ambiental. (Coleção na sala de aula). Editora Ática, São Paulo, 1992. -CARVALHO, A. M. P. Formação de professores de ciências. Editora Cortez, São Paulo, 2003. -FRACALANZA, H. et. al. O ensino de ciências no 1º grau. Editora Atual, São Paulo, 1986. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE CÓDIGO DISCIPLINA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO C/H SEMANAL 4 aulas 50 C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Compreender o processo histórico da psicologia enquanto ciência. Identificar os conceitos centrais das principais escolas psicológicas e relacionar esses conceitos com a prática pedagógica. Identificar fundamentos da psicologia geral. EMENTA: Abordagem da psicologia como conhecimento científico. Estudo das principais escolas psicológicas: objeto de estudo; métodos e campos de atuação. Investigação da psicologia no contexto da educação. Análise do desenvolvimento humano e a da aprendizagem. Caracterização dos aspectos psicossociais da constituição humana. Reflexão da adolescência e das implicações no contexto escolar. Investigação sobre o fracasso escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -BOCK. A. M. B.; FURTADO, O. TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva 1995. -FONTANA, R.; CRUZ, N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. -OLIVEIRA, M. K. Vygotsky - aprendizagem e desenvolvimento: um processo histórico e social. São Paulo: Scipione, 1997. -PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. Rio de janeiro: Forense Universitária, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: -BIAGGIO, A. M. B. Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1990. -CAMPOS, D. M. S. Psicologia da Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1987. -PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1986. CÓDIGO DISCIPLINA INVERTEBRADOS C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Conhecer as características e as relações filogenéticas dos animais e dos filos estudados. Compreender os tipos de adaptações e interações que ocorrem entre os animais dos diferentes filos e o ambiente. Construir e aplicar o conhecimento da biologia dos invertebrados com os projetos de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. EMENTA: Estudo das noções básicas de nomenclatura e classificação zoológica. Estudos filogenéticos, anatômicos e fisiológicos. Descrição das relações filogenéticas entre os grupos animais estudados. Práticas sobre a biologia dos invertebrados na conservação ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -BARNES, R. D., CALOW, P. & OLIVE, P. S. W. Os invertebrados – uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995. -BRUSCA, RICHARD C. & GARY J. BRUSCA. Invertebrados 2ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2007, 1098p. -RUPERT; FOX & BARNES. Zoologia dos invertebrados:Uma Abordagem Funcional Evolutiva 7ª ed. Rio de Janeiro: Roca, 2005, 1145 FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 51 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - MARGULIS, L. & SCHWARTZ, K. V. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na Terra. 3a edição, Ed. Guanabara/Koogan, 2001, 497p. -PAPAVERO, N. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. 2ª ed. São Paulo: Ed USP, 1994. -VERA, A. H. Atlas de Zoologia (invertebrados). EdicionesJover/Livro IberoAmericano, RJ, 1987, 90p. CÓDIGO DISCIPLINA GENÉTICA C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Apresentar ao aluno os princípios básicos da genética e suas aplicações em todas as áreas da biologia e da saúde. Habilitar o aluno a formular hipóteses e resolver problemas utilizando a metodologia básica em análises genéticas. EMENTA: Descrição dos aspectos gerais da genética: leis de Mendel; cálculos de probabilidades; alelos múltiplos; genes letais; interação gênica; padrões típicos e atípicos de herança. Estudo da ligação entre genes, da recombinação e do mapeamento genético. Investigação sobre a base cromossômica da hereditariedade: estrutura cromossômica e cariótipo; alterações cromossômicas numéricas e estruturais. Caracterização da determinação sexual na espécie humana e em outras espécies. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -BROWN, T. A. Genética. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. -BURNS, G. W. Genética. Uma Introdução à Hereditariedade. 6ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1991. -GRIFFITHS, A. J. F. Introdução à Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -GARDNER, E. J., SNUSTAD, D. P. Genética. Guanabara Koogan S/A. 7. ed.Rio de Janeiro, 1986. -OSORÍO, M. R. B. & ROBINSON, W. M. Genética Humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. -ZAHA, A. Biologia Molecular Básica. São Paulo: Mercado Aberto, 1996. D CÓDIGO IMUNOLOGIA E MICROBIOLOGIA 2 aulas 40 h/a OBJETIVOS: Organizar informações e conhecimentos para aplicá-las na prática ambiental, clínica e de análise de alimentos. Elaborar propostas de aplicabilidade da imunologia e da microbiologia no cotidiano. EMENTA: Estudo dos aspectos gerais relacionados ao estudo dos microrganismos e as implicações práticas sobre a microbiologia. Estabelecimento de relações entre a atividade de microrganismos e o meio FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 52 ambiente. Caracterização das interações bióticas e abióticas. Estudo sobre o sistema imunológico humano e comparado. Descrição dos princípios básicos da regulação imunológica do organismo humano. Busca de compreensão dos mecanismos envolvidos na imunologia in vitro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -BIER, O. G. Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Melhoramentos, 1992. -RIBEIRO, M.C. Microbiologia prática: roteiro e manual: bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2002. -ROITT, I.; BROSTOFF, J. & MALE, D. Imunologia. 4ª ed. São Paulo: Manole, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - LARPENT, J. P. & GOURGNAD, M. L. Microbiologia prática. São Paulo: Edgard Blucher, Ed. da USP, 1975. -LENNETE, E. H. & SHADOMU, H. J. Manual de microbiologia clínica. 4ª ed. Buenos Aires: Ed. Médica Pan-americana 1985. -ROITT, I. et al. Imunologia. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. CÓDIGO DISCIPLINA FÍSICA E BIOFÍSICA C/H SEMANAL 2 aulas C/H ANUAL 40 h/a OBJETIVOS: Possibilitar o conhecimento da bioeletricidade, da bio-óptica, da bioacústica, da biotermologia e da biomecânica. Compreender os equilíbrios ácidobásicos e hidroeletrolítico do organismo. Estudar as radiações e as suas aplicações para a área da biologia. EMENTA: Estudo da união dos conceitos de física e de biologia: fenômenos elétricos; térmicos; ópticos; mecânicos e acústicos do organismo. Equilíbrios ácidobásicos e hidroeletrolítico do organismo. Determinação dos processos físicos e biológicos de: geração e transmissão do impulso nervoso; contração muscular; contração do músculo cardíaco. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -ALONSO, M. Física.São Paulo: Ed. Addison – Wesley, 1999. -DURAN, J. E. R. Biofísica – Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Ed. Prentice Hall, 2003. -GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: ED. Sarvier, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Ed. Atheneu, 2000. -OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Ed. Harper & Row do Brasil, 1992. -HALLIDAY, D. Fundamentos de Física. V. I, II, III e IV. LTC. Livros Técnicos e Científicos. Ed. S.A, 2002. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE CÓDIGO DISCIPLINA C/H SEMANAL PRÁTICAS CURRICULARES IV 53 C/H ANUAL 70 h/r OBJETIVOS: Oportunizar a participação em atividades de caráter científico e acadêmico. Fortalecer a articulação teoria/prática. Produzir novos saberes. Preparar sujeitos capazes de deliberar sobre a própria prática. Fornecer aos alunos técnicas para transposição do saber sábio para o saber ensinado. EMENTA: Realização de atividades que ultrapassem o espaço de sala de aula para o conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a articulação teoria/prática. Participação em atividades de caráter científico, em atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema. Produção de novos saberes. Criação de métodos de divulgação da produção acadêmica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -FIORIN, J.; SAVIOLI, F. P.Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999. -GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprendendo a escrever, aprendendo a pensar. 20. ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2001. -SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BRUYNE,P.; HERMAN, J.; SCHOUTE, M. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. -KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997. -LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991. CÓDIGO DISCIPLINA Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais – 60 e 70 anos do Ensino Fundamental. C/H SEMANAL C/H ANUAL 100 h/r EMENTA: Aplicação de um projeto de ensino no Ensino Fundamental a luz dos princípios teórico-metodológicos norteadores do ensino de Ciências no Ensino Fundamental nos 6º e 7º anos,no contexto nacional. Execução da proposta metodológica, contida no projeto, para o Ensino Fundamental considerando-se os princípios metodológicos para o ensino de Ciências Naturais e as Diretrizes Curriculares Nacionais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -CARVALHO, Anna, M. Pessoa de C. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa à prática. São Paulo, Thomson Pioneira, 2003. -PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação dos professores. São Paulo, Cortez, 1997. -PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro. Estágio e Docência. São Paulo, Cortez, 2004. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 54 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências Naturais. Brasília MEC/ SEF, 1998. Vol. 4. -BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Temas Transversais. Brasília MEC/ SEF, 1998. Vol. 10 -KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. São Paulo, EDUSP, 2004. -LUDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo, Papirus, 1986. 5º SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Compreender o significado e a importância da avaliação na educação em contextos escolares e não escolares. Confrontar diferentes conceitos de avaliação e posicionar-se criticamente diante deles. Selecionar, organizar, relacionar e interpretar diferentes informações fornecidas nos textos trabalhados ao longo da disciplina. Construir uma argumentação consistente no que se refere à avaliação da aprendizagem escolar, tendo em mente as diferentes funções que as avaliações podem ocupar em uma situação de ensino-aprendizagem. EMENTA: Reflexões sobre a avaliação da aprendizagem. Investigação sobre as vantagens e os limites dos diferentes instrumentos de avaliação. Planejamento de atividades de ensino de ciências e de biologia e instrumentos para avaliação dos resultados. Estudo das políticas públicas importantes para o cenário educacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 9 ed. Campinas. São Paulo: Autores Associados, 2008. -HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré‐escola à universidade. 28 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2009. -SANTANNA, I. M. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -DEMO, P. Universidade, aprendizagem e avaliação: horizontes reconstrutivos. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008. -HOFFMANN, J. Avaliação: mito e desafio. 39 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008. -LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 19 ed. São Paulo: Cortez, 2008. CÓDIGO DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL VERTEBRADOS 4 aulas 80h/a FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 55 OBJETIVOS: Conhecer as características animais e dos filos estudados; compreender as relações filogenéticas entre eles; estudar os tipos de adaptações e interações que ocorrem entre os diferentes filos e o ambiente; relacionar o conhecimento da biologia dos vertebrados com os projetos de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. EMENTA: Detalhamento das informações sobre a morfologia, morfogênese, aspectos fisiológicos e adaptações dos cordados. Estudo das relações de parentesco dentro de cada grupo. Conceitos fundamentais de origem, evolução e relações filogenéticas dos grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -POUGH, J. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. 6a ed., S. Paulo, Atheneu. 2003. -ROMER, A.S.; PARSONS, T. S. Anatomia comparada dos vertebrados. S. Paulo: Atheneu. 1985. -HOFLING, E.; OLIVEIRA, A. M. S.; RODRIGUES, M. T.; TRAJANO, E.; ROCHA, P. L. B. 1995. Chordata: manual para um curso prático. S. Paulo: EDUSP, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -PAPAVERO, N. (Org.) Fundamentos práticos de taxonomia zoológica: coleção, taxonomia e nomenclatura. 2a ed. S. Paulo: EDUSP, 285 p. -SICK, H. Ornitologia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira,2001. Sites: Sociedade Brasileira de Herpetologia; Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. CÓDIGO DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL ECOLOGIA VEGETAL E ANIMAL 4 aulas 80 h/a OBJETIVOS: Desenvolver os principais conceitos e fundamentos da ecologia aplicados aos animais e as plantas; contribuir na formação de profissionais capazes de diagnosticar e atuar de forma consciente sobre as ações ambientais e ecológicas. EMENTA: Estudo dos processos ecológicos em animais e plantas. Fundamentação sobre a ecologia de populações. Detalhamento sobre a ecologia de comunidades e da paisagem: abrangendo os fatores de estruturação espacial e temporal das comunidades ecológicas. Descrição da biogeografia e das interações adaptativas das espécies. Descrição da passagem de matéria e energia nos diversos ecossistemas terrestres e aquáticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. -FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1992. -ODUM, E. P. Ecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BEGON, M.; HARPER, J.L.; TOWNSEND, C.R. Ecology: individuals, populations and communities. 3. ed. Oxford: Blackwell Science, 1996. -LANDA, G. G. . Ecologia Geral. Belo Horizonte: PUC, 2002. 187 p. -TOWNSEND, C. R. ; BEGON, M. ; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia. 3. ed. PortoAlegre: Artmed, 2010. 576 p., il. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE CÓDIGO DISCIPLINA EVOLUÇÃO 56 C/H SEMANAL 2 aulas C/H ANUAL 40 h/a OBJETIVOS: Apresentar ao aluno os princípios básicos da teoria da evolução e suas implicações em todas as áreas da biologia; habilitar o aluno a analisar processos evolutivos, tanto do ponto de vista de modelos teóricos, como com o uso de características fenotípicas e moleculares de organismos atuais ou fósseis. EMENTA: Estudo das origem e do histórico das ideias sobre evolução biológica. Caracterização da teoria da evolução de Darwin e da síntese moderna. Descrição dos processos evolutivos: adaptação, seleção natural, tipos de seleção, conceitos de espécie, especiação, extinção. Caracterização dos tópicos especiais em evolução: coevolução, macroevolução, evolução humana. Panorama das pesquisas na área específica de ensino de evolução. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. , 2 ed., São Paulo: Editora Sociedade Brasileira de Genética,1992. -MEYER, D.; El-Hani C. N. Evolução o sentido da biologia. São Paulo: Editora Unesp, 2005. -ZIMMER C. O Livro de Ouro da Evolução: o triunfo de uma idéia. 2 ed., Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -SANTOS, S. Evolução Biológica: Ensino e a Aprendizagem no cotidiano da sala de aula. São Paulo: Annablume, 2002. -STEARNS, S. C.; HOEKSTRA R. F. Evolução: uma introdução. São Paulo: Atheneu, 2003. -STEFOFF, R. CHARLES DARWIN: A Revolução da Evolução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. CÓDIGO DISCIPLINA FISIOLOGIA HUMANA E ANIMAL I C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Introduzir o conhecimento da anatomia funcional dos sistemas orgânicos: sistemas de controle (nervoso e endócrino), sistema imunitário e movimentos (sistema muscular), abordados em suas subunidades lógicas de informação e em escala filogenética. Compreender o processo evolutivo envolvido nas inter-relações da fisiologia com o meio ambiente. EMENTA: Estudo dos conceitos de fisiologia humana e animal. Conhecimento e análise da estrutura e funcionamento dos sistemas orgânicos, subunidades lógicas morfofuncionais. Estabelecimento de relações entre a fisiologia com o meio ambiente. Desenvolvimento e organização do sistema nervoso na escala filogenética. Estudo da organização do Sistema Nervoso Central dos Vertebrados e das áreas de associações funcionais com o funcionamento víscero-somáticos. Busca de compreensão da fisiologia dos músculos. Descrição e estudo do sistema endócrino. Análise do sistema imunitário. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 57 BIBLIOGRAFIA BÁSICA -AIRES, M. M. 2008. Fisiologia. 3ª edição. Editora Guanabara Koogan Rio de janeiro, RJ. 312pp. -GUYTON, A. C. 1988. Fisiologia Humana. Editora Guanabara Koogan S.A RJ 564pp. -RANDALL, D.; BURGGREN, W.; FRENCH, K. 2000. Fisiologia Animal. Mecanismos e adaptações. 4a.ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 729pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -COSTANZO, L. S. 2005. Fisiologia. 3ª edição. Editora Guanabara Koogan Rio de janeiro, RJ. 312pp. -KLINKE, R. & SILBERNAGL, S. 2006. Tratado de Fisiologia. 4ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 786pp. -SCHMIDT- NIELSEN, K. Fisiologia animal. Adaptação e Meio ambiente. 5ª edição, Santos: Livraria Editora, 2002, 611pp. CÓDIGO DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS – 8º e 9º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL C/H SEMANAL C/H ANUAL 100 OBJETIVOS: EMENTA: Aplicação de um projeto de ensino no Ensino Fundamental a luz dos princípios teórico-metodológicos norteadores do ensino de Ciências no Ensino Fundamental nos 8º e 9º anos, no contexto nacional. Execução da proposta metodológica, contida no projeto, para o Ensino Fundamental considerando-se os princípios metodológicos para o ensino de Ciências Naturais e as Diretrizes Curriculares Nacionais. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 58 6º SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINA FISIOLOGIA HUMANA E ANIMAL II C/H SEMANAL 4 aulas C/H ANUAL 80 h/a OBJETIVOS: Desenvolver a compreensão dos mecanismos fisiológicos e anatômicos responsáveis pela transferência de gases, manutenção do meio interno, nutrição, transformações energéticas, dinâmica da membrana capilar e regulação da composição e do volume de líquidos corporais. EMENTA: Estudo da fisiologia dos sistemas orgânicos: circulatório, respiratório, digestório, metabólico e renal. Fundamentação do controle da temperatura corporal e da regulação térmica. Estudo da fisiologia do exercício. Estabelecimento de relações entre a fisiologia animal comparada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -GANNONG, W. F. Fisiologia Médica. 10ª Ed., Rio de Janeiro: Editora Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1998, 578pp. -GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S/A, 2002, 764pp. -RANDALL, D. ; BURGGREN, W.; FRENCH, K. Fisiologia Animal. Mecanismos e adaptações. 4a.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -AIRES, M. M. Fisiologia. 2a.ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan S/A. RJ. 1999. -KANDELL, E. R. ; SCHARTZ, J. H. ; JESSELL, T. M. Fundamentos da Neurociência e do comportamento. São Paulo: Prentice-Hall do Brasil. 1997. -SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal – adaptação e meio ambiente. 5ª Ed., Santos: Livraria Editora, 2002. CÓDIGO DISCIPLINA PARASITOLOGIA C/H SEMANAL 2 aulas C/H ANUAL 40 h/a OBJETIVOS: Reconhecer e diferenciar os parasitas e seus vetores e localizá-los na sistemática biológica. Conhecer o ciclo de vida dos agentes etiológicos, bem como sua forma de reprodução e patogenicidade. Aplicar os conceitos aprendidos na prática clínica. EMENTA: Estudo da relação entre parasita e hospedeiro de interesse médico. Descrição das principais parasitoses humanas: morfologia, epidemiologia, diagnóstico, profilaxia e tratamento. Caracterização da sistemática dos grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -CIMERMAN, B. & CIMEMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. Rio de Janeiro: Atheneu, 1999. 375p. -NEVES, D. P.; MELO, A. L.; GENARO, O.; LINARDI, P.M. Parasitologia humana. 11ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. 491p. -REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. 3. ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001 856 p. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 59 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -NEVES, D. P. Parasitologia dinâmica. 2. ed. São Paulo : Atheneu, 2006. -PENA, G. O. et al. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8 ed. rev. Brasilia: Ministério da Saúde, 2010. -PESSOA, S. B. & MARTINS, A. V. Parasitologia medica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. CÓDIGO DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL RECURSOS NATURAIS E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 2 aulas 40 h/a OBJETIVOS: Reconhecer a importância da conservação dos recursos naturais e dos processos ambientais que os disponibilizam. Reconhecer os diversos recursos naturais e identificar os interesses econômicos atribuídos. Analisar os impactos socioambientais decorrentes do uso e exploração dos mesmos. Conhecer e discutir a atual legislação ambiental brasileira que permite a exploração comercial. Entender o contexto na política nacional. EMENTA: Conhecimento da diversidade dos recursos naturais, assim como os impactos causados pelo uso e exploração dos mesmos. Estudo da legislação ambiental e das políticas públicas voltadas ao meio ambiente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -VIEIRA, J. L. Código florestal e legislação complementar –1a ed. São Paulo: Edipro. 2012. -MOTA. J. A. 2001. O valor da Natureza - economia e política dos recursos naturais. Ed. Garamond. 198 p. -VIEIRA, P. F. Gestão de recursos naturais renovação e desenvolvimento. Ed. Cortez. 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA. Legislação ambiental. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legi.cfm>: Acesso em: 21 julh. 2014. -CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988. Coleções de Leis Rideel. M. C. Acquaviva (ed.). Ed. Rideel. 492 p. -EMPERAIRE, L. (Org.) A Floresta em jogo. O Extrativismo na Amazônia Central. Ed. UNESP, 2000, 223p. CÓDIGO DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA 2 aulas 40 h/a OBJETIVOS: Explicar o funcionamento da Terra e da biosfera como partes interativas de um sistema dinâmico estabelecido nos primórdios da história do planeta. Apresentar os princípios e conceitos que regem a geologia e a paleontologia moderna. Caracterizar os principais processos e produtos da FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 60 dinâmica interna e externa do planeta (rochas, fósseis). Demonstrar a importância do conhecimento de noções do tempo geológico e da interação entre processos geológicos e biológicos para compreender o passado, presente e o futuro do planeta. EMENTA: Estudo dos conceitos fundamentais de geologia e suas aplicações na biologia. Estudo da origem e evolução (macroevolução) da vida na Terra. Estudo dos vestígios fósseis como indicadores paleoambientais. Estudo dos processos tafonômicos: processos bioestratinômicos e de fossildiagênese. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -HENRIQUE, J. P. Geologia geral. Ed. 6a. São Paulo: LTC. 2010. -TEIXEIRA, W.; FAIRCHILDS, T. R. Decifrando a terra. Ed. 2a Ed. Nacional. 2009. -CARVALHO, I. S. Paleontologia: conceitos e métodos. 3aEd. V.1. Ed. Interciências. 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -DAWKINS, R. O maior espetáculo da Terra. Trad. Laura Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2009. -TEIXEIRA, W. ; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000, 557. -CARVALHO, I. S. PALEONTOLOGIA - Volume 3: Paleovertebrados e Paleobotânica. 3aEd. V.1. Ed. Interciências. 2011. CÓDIGO DISCIPLINA C/H SEMANAL C/H ANUAL LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS 4 aulas 80h/a OBJETIVOS: Apresentar ao aluno a estrutura básica da Língua de Sinais Brasileira. Possibilitar que o aluno se comunique utilizando a Língua Brasileira de Sinais. EMENTA: Introdução aos aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua Brasileira de Sinais - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais. Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados, 1996. -QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais. BRASÍLIA: SEESP/MEC, 2004. -SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. -SEGALA, R. S.; KOGIMA, C. K. LIBRAS – A Imagem do Pensamento. Vol I. Ed. Escala. 2010. -SEGALA, R. S.; KOGIMA, C. K. LIBRAS – A Imagem do Pensamento. Vol II. Ed. Escala. 2010. -SEGALA, R. S.; KOGIMA, C. K. LIBRAS – A Imagem do Pensamento. Vol III. Ed. Escala. 2010. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE CÓDIGO DISCIPLINA EDUCAÇÃO AMBIENTAL C/H SEMANAL 2 aulas 61 C/H ANUAL 40 h/a OBJETIVOS: Promover o senso crítico do aluno e capacitá-lo para compreender e atuar de forma ativa nas questões envolvendo o meio ambiente. Enfatizar a construção da cidadania como resposta à complexidade das questões ambientais e a responsabilidade do educador perante essa construção. Evidenciar a importância do educador como agente multiplicador atuante no processo de transformação das ações ambientais de seus futuros educandos. EMENTA: Conhecimento e aplicabilidade da Educação Ambiental no contexto atual. Estudo histórico da Educação Ambiental e suas relações interdisciplinares. Reflexão sobre as problemáticas ambientais e busca de propostas de ações para minimizar os distúrbios provocados pela interferência humana. Análise holística do meio ambiente. Apresentação e análise das políticas da educação ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -DIAS, G. F. – Ecopercepção. São Paulo: Gaia, 2004. -CARVALHO, I. C. de M. Educação Ambiental e formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2006. -REIGOTA, M. O que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BERNA, V. Como fazer educação ambiental. São Paulo: Paulus, 2004. -DIAS, G. F. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. 2a São Paulo: Ed. Gaia. 2006. -PORTILHO, F. – Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez, 2005. CÓDIGO DISCIPLINA BIOTECNOLOGIA C/H SEMANAL 2 aulas C/H ANUAL 40 h/a OBJETIVOS: Compreender o progresso da biologia com finalidade de melhorar a qualidade de vida do homem. Demonstrar a importância do melhoramento genético, manipulação de DNA e uso de células afim de gerar novos produtos e aumentar a qualidade das atividades humanas. Entender os princípios básicos de biossegurança, bem como as formas de manipulação ética e de proteção da propriedade intelectual gerados em biotecnologia. EMENTA: Estudo dos princípios básicos de biotecnologia enfatizando o uso de técnicas de biologia molecular e organismos geneticamente modificados. Aplicação da biotecnologia na agricultura, pecuária e indústria farmacêutica: o melhoramento genético e suas implicações econômicas e ecológicas. Aplicação industrial da biotecnologia, proteção intelectual do conhecimento gerado em biotecnologia. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 62 BIBLIOGRAFIA BÁSICA -BROWN, T. A. Clonagem Gênica e Análise de DNA. Artmed, editora 4a.edição, Porto Alegre, Brasil. 2003. -LIMA, N.; MOTA, M. Biotecnologia – Fundamentos e aplicações. 1a Ed. São Paulo: Lidel-Zamboni. 2003. -NERO, P. A. D. Biotecnologia. 1a Ed. Editora Rt. 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BUIATII, M. Biotecnologias – Col. Para saber mais 14. 1a Ed. Loyola. 2004. -MEYERS, R. A. Molecular Biology and Biotechnology: a comprehensive desk reference. Wiley-VCH, 1a.edição, EUA. 1995. -MOSER, A. Biotecnologia e bioética – para onde vamos? 1a Ed. São Paulo. Vozes. 2001. CÓDIGO DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DE BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO C/H SEMANAL C/H ANUAL 200 EMENTA: Inserção do licenciando na realidade educacional por meio de vivência em situações de docência. Formação de professores e a Prática de Ensino. Estágio supervisionado em escolas de Ensino Médio para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico com tópicos ligados a área de Ciências Biológicas (planejamento, execução e avaliação contínua). Observações, regência e produção de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -CHIAPPINI, L. (org.) Aprender e ensinar com textos não escolares. São Paulo, Cortez Editora, 3a.edição. 2000. -MARANDINO, M.; SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S. Ensino de Biologia: Histórias e Práticas em diferentes espaços educativos. 1 ed. São Paulo: Cortez. 2009. -KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: EDUSP.2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -CANIATO, R. Com (ns) ciência na educação. Campinas, Ed. Papirus. 1987. -FROTA-PESSOA, O. Como ensinar Ciências. São Paulo, Ed. Nacional. 1995. -GIACOMANTONIO, M. O ensino através dos audiovisuais. São Paulo, SummusEDUSP.1981. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 3.10 Avaliação Ensino 63 Aprendizagem Considerando a missão de formar cidadãos com domínio de conteúdos, competências e habilidades relacionadas não somente com a atuação profissional competente, mas também, com as necessidades da sociedade que irá receber seus graduados, a avaliação não fica restrita tão somente a que ocorre nas salas de aulas. Os critérios específicos de cada disciplina e atividade são estabelecidos em discussões realizadas pelo conjunto de professores das áreas específicas e organizadas juntamente com os professores de cada período em reuniões de colegiado de curso. As avaliações dos alunos do Curso de Ciências Biológicas, em sala de aula, são realizadas em cada uma das disciplinas componentes da matriz curricular, por meio de diferentes tipos de atividades, as quais incluem provas escritas (de natureza teórica ou prática), trabalhos individuais e/ou em equipe, relatórios de atividades realizadas em aulas práticas, apresentação de seminários, publicações, painéis, entrevistas e arguições; atividades práticas; resoluções de situações-problemas; participação em projetos; relatórios referentes a trabalhos e visitas técnicas, dentre outras. A composição da média final sofre variações conforme a disciplina em função de sua natureza, carga horária, relação teoria/prática e exigências específicas envolvidas com as aulas e com os processos de avaliação. A fórmula de cálculo da média final fica por conta do professor responsável pela disciplina, que deve submeter um plano de avaliação, juntamente com o programa da disciplina, ao início de cada período letivo. O acompanhamento do rendimento escolar do aluno é objeto de constante reflexão na FAPEPE, considerando sua importância no desenvolvimento acadêmico e social dos seus alunos. O perfil do egresso do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE atende ao que dispõe a Portaria 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o SINAES e criou o ENADE - Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, “como parte integrante do sistema de avaliação da educação superior, no que se refere aos cursos de Ciências Biológicas”. A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos. E em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 64 a sete (7,0) e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados. Independente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver frequência de, no mínimo de 75% das aulas e demais atividades realizadas. Sendo que as frequências são de responsabilidade do professor e seu controle. É promovido ao semestre seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência de até três disciplinas no semestre. Ao longo dos anos, a avaliação vem sendo discutida devido a sua relevância no processo pedagógico e aos equívocos de seu emprego no âmbito educativo. Estudos revelam que, comumente, a avalição era e ainda é utilizada como mecanismo de punição ou premiação, a qual se evidencia os mais capacitados e se rechaça os menos preparados, servindo essencialmente para seleção dos indivíduos. Em nosso curso de graduação, a avaliação é encarada como um elemento fundamental do processo de ensino-aprendizagem, que possibilita a identificação do atendimento mínimo das finalidades educativas propostas pelos docentes e o estabelecimento de parâmetros para melhoria da didática e da qualidade da formação dos discentes. Nessa perspectiva, compactuamos com Munhoz Palafox, Terra e Pirollo, ([1993], p.5 apud MUÑOZ PALAFOX, 1992) ao conceberem “a avaliação como um processo integrado que tem funções de diagnóstico, retroalimentação (parcial ou final), prognóstico e/ou indicação de evolução dos sujeitos e do sistema de trabalho adotado. Desse modo, acreditamos que o processo avaliativo é frutífero tanto para o professor como para o aluno. O professor munido das informações desse sistema pode refletir e reorganizar sua prática pedagógica e os alunos, em contrapartida, têm um parecer de seus avanços e dificuldades, podendo dimensionar estratégias de reparação das possíveis lacunas de aprendizagem. Segundo Depresbiteris (1989, p.45): A avaliação no seio da atividade de aprendizagem é uma necessidade, tanto para o professor como para o aluno. A avaliação permite ao professor adquirir elementos de conhecimentos que o tornem capaz de situar, do modo mais correto e eficaz possível, a ação do estímulo, de guia ao aluno. A forma de avaliação adotada usualmente pelo colegiado de Biologia é a processual, utilizando-se, para tanto, de diferentes instrumentos, tais como FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE observação, avaliação diagnóstica, auto-avaliação, 65 resolução de problemas/conflitos, debates e discussões, seminários, trabalhos, avaliações práticas e teóricas e organização de eventos, com o intuito de respeitar as formas singulares de expressão dos sujeitos. Os principais critérios empregados são domínio mínimo dos conhecimentos e habilidades necessários para o pleno exercício da profissão de professor da área de biologia, participação crítica e reflexiva durante as discussões em sala de aula, pontualidade e qualidade na produção dos trabalhos, dentre outros. A diversificação de procedimentos metodológicos, conteúdos e ferramentas de avaliação denota uma concepção de educação embasada numa relação horizontal entre professor e aluno, no respeito às particularidades de aprendizagem, na participação efetiva dos discentes no processo educativo, visando uma formação significativa que transcenda o âmbito acadêmico. Todo procedimento de avaliação pressupõe a escolha de critérios para definir como será aplicada, de que forma se dará a participação dos sujeitos e quais serão os critérios de classificação e julgamento. Todos esses critérios têm como referencial as visões de homem, mundo e sociedade, que foram construídas pelo professor e denotam, em última instância, sua concepção, nível de compromisso e postura ético-política no contexto escolar. (MUNHOZ PALAFOX.; TERRA.; PIROLLO, [1993], p.07) Por fim, destacamos que a avaliação deve ser concebida como um recurso para manutenção ou progresso da qualidade do ensino oferecido e não como meio para rotulação dos sujeitos, pois como pontuam Munhoz Palafox, Terra e Pirollo ([1993], p.03) “[...] não existem procedimentos de avaliação capazes de ‘dar conta’ da compreensão da realidade educativa na sua totalidade, assim como também não é possível definir um único procedimento avaliativo que sirva eficientemente para toda e qualquer situação educativa”. 3.11 Auto-Avaliação do Curso A FAPEPE possui um Plano de Avaliação Institucional que prevê princípios, procedimentos e critérios das dimensões relevantes do processo de ensinoaprendizagem, do processo de gestão, da avaliação de desempenho de funcionários e docentes, embasado em duas lógicas: processo de avaliação interno que contará com a participação de toda a comunidade acadêmica e; processo de avaliação externa por meio de indicadores de avaliação institucionalizados pelo MEC, além da opinião regular e periódica de uma comissão de especialistas em Gestão FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 66 Acadêmica. Os desdobramentos institucionais advindos desta proposta são discutidos e aprovados por conselhos competentes que tratam dos seguintes aspectos: Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; Corpo docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e profissional; Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos. No curso de Ciências Biológicas, a avaliação se dá por diversos processos que permitem um diagnóstico periódico, tais como: reuniões de colegiado; reuniões com representação discente; acompanhamento da execução do plano de ensino pelos docentes e coordenação de curso. O Coordenador do curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) acompanham o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do curso no contato direto com docentes e discentes. Os representantes de sala mantêm contato permanente com o Coordenador e com os docentes. Sendo assim, problemas e dificuldades dos alunos podem ser acompanhados, encaminhados e, sempre que possível, atendidos prontamente. O Projeto Pedagógico do Curso consiste em um documento dinâmico, constantemente aperfeiçoado promovendo: atualizações no conteúdo das disciplinas e atividades; forma de abordagem didática dos assuntos e a inter-relação nas abordagens tratadas por diferentes disciplinas; proposição de atividades contextualizadas e mais próximas das situações e dos problemas locais e regionais; organização de atividades extra-classe com os alunos. As propostas que impliquem modificações nas bases do Projeto Pedagógico do Curso são efetuadas com a implantação de atualização curricular objeto de discussão junto ao NDE. Este processo ocorreu na atualização do Projeto Pedagógico vigente efetuando alterações da carga horária de disciplinas; modificações de conteúdos de disciplinas; supressão e substituição de disciplinas e início do estágio supervisionado obrigatório. Na qualidade de processo permanente, a avaliação é utilizada como um instrumento para identificar problemas, corrigir erros e introduzir as mudanças que signifiquem uma melhoria imediata da qualidade do ensino e da instituição. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 67 3.11.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação As ações realizadas em decorrência dos processos de avaliação do curso se inter-relacionam com as medidas levadas a cabo pela coordenação do curso no cotidiano do trabalho de gestão desempenhado pela coordenação, ou seja, os problemas e sugestões levantados pelos discentes são, primeiramente, debatidos entre discentes, coordenação e professores do curso, a fim de viabilizar sua resolução da maneira mais simples, justa e tranquila possível. Todavia, na impossibilidade de implementar as medidas necessárias à resolução do problema, a questão é levada à direção para que as medidas institucionais necessárias possam ser tomadas. Deste modo, muitos problemas são resolvidos cotidianamente e não chegam a aparecer nos processos de auto avaliação institucional, como é o caso da CPA (comissão própria de avaliação), por exemplo. As reivindicações mais frequentes que constaram nos relatórios da CPA eram de ordem infraestrutural, como por exemplo, melhorias e reparos nas instalações da Faculdade. Estas solicitações são prontamente avaliadas pela direção da FAPEPE e as medidas necessárias para a sua resolução são encaminhadas. Podemos citar como exemplo o caso da construção de mais uma quadra poliesportiva para o curso, a instalação de bebedouros, transferência do curso para bloco de sala de aula mais próximo dos espaços de realização das atividades práticas, aquisição de materiais didáticopedagógicos e a disponibilização de espaço para a instalação de laboratórios e brinquedoteca. Quanto às reclamações de ordem didático-pedagógica, ou demais possíveis conflitos entre discentes e docentes, o procedimento padrão adotado pela coordenação do curso em conjunto ao NDE é questionar se o problema já foi debatido entre discente(s) e professor, para que, posteriormente, caso o problema persista, tentar a solução por intermédio da coordenação do curso. Apenas no caso do insucesso de todas estas medidas é que o problema pode ser levado às instâncias superiores, como a direção ou abertura de procedimentos administrativos internos (sindicância). O que se tem observado pela experiência de trabalho que é a grande maioria dos casos trazidos ao conhecimento da coordenação são resolvidos de maneira tranquila sem a necessidade de procedimentos mais drásticos, promovendo a satisfação das partes envolvidas. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 68 3.12 Estágio Supervisionado O Estágio Supervisionado Curricular divide-se em 3 momentos a saber: 1) Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental I, 100 horas; 2) Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental II, 100 horas e 3) Estágio Supervisionado no Ensino Médio, 100 horas. O Estágio é acompanhado pelo professor coordenador de Estágio, que conta com a colaboração dos professores das disciplinas de Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências Biológicas do Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio no que diz respeito à orientação e reflexão acerca do planejamento, seleção de conteúdos, metodologias de ensino e avaliação das atividades realizadas, contudo, é o professor coordenador do estágio o responsável por orientar, supervisionar e avaliar os relatórios produzidos pelos alunos no decorrer da realização dos estágios. 3.12.1 Base Legal O Estágio Supervisionado, previsto no Art. 82 da Lei 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - que procede à Lei 11.788 de 25/09/2008, que compreende num momento de formação profissional que supõe uma relação pedagógica entre um profissional já habilitado e um formando em situações reais de trabalho. Assim, à luz da Resolução CNE/CP Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que institui Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores de Biologia em nível superior, esse momento deverá contemplar a relação teoria e prática social em atividades articuladas com a Prática de Ensino e com as atividades de trabalho acadêmico, propiciando ao futuro professor, no desenvolvimento de suas habilidades e competências de educador, um alto teor de excelência formativa através do princípio ação-reflexão-ação. Nesse contexto, Estágio Supervisionado é, então, obrigatório a todas as licenciaturas e habilitações desta I.E.S. e está afeto ao setor de Coordenação de Estágios, incumbido de supervisionar, através das atividades de planejamento, acompanhamento e fiscalização, a sua execução pelo formando, garantindo-lhe, em interação com a Coordenação do Curso, orientação adequada a (à) sua formação profissional. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 69 Com o objetivo de garantir a realização de tal atividade a FAPEPE mantém parceria/convênio com a SEESP através da Diretoria de Ensino Regional e SEDUC de Presidente Prudente e Região. 3.12.2 Concepção e organização No curso de Ciências Biológicas - Licenciatura, o Estágio Supervisionado constitui-se em parte integrante do currículo com Noções Teóricas e experiências de Regência num total de 400 horas assim distribuídas: I - Estágio Supervisionado na rede de ensino pública e/ou privada, nas atividades no Ensino Fundamental I (100 horas), Ensino Fundamental II (100 horas) e Ensino Médio (100 horas). As horas deverão ser cumpridas em três modalidades: Observação, Acompanhamento e Atuação. 1 – Observação: Ensino Fundamental I: 50 horas Ensino Fundamental: 50 horas Ensino Médio: 60 horas 2 – Acompanhamento ou regência: Ensino Fundamental I: 20 horas Ensino Fundamental: 20 horas Ensino Médio: 10 horas 3 – Relatório e planejamento da regência: 30 horas 3.12.3 Objetivos gerais Com fim precípuo de dirigir (encaminhar/direcionar) o futuro professor a uma vivência de sua profissão, seu lugar na sociedade e na educação, o Estágio Supervisionado objetiva: 1. preparar professores conscientes reflexivos e investigadores 2. interagir teoria com prática; 3. equacionar problemas e propor soluções; 4. avaliar procedimentos; FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 5. unir técnicas de ensino com praticidade e realidade; 6. discernir sobre o nível dos alunos e encontrar o ponto de equilíbrio; 7. desenvolver atividade científica no trabalho docente; 8. introduzir a aprendizagem através da investigação; 70 9.- desenvolver a consciência crítica dos alunos - estagiários levando-os à concretização dos fatos. Esses objetivos direcionam o aluno a encontrar a realidade escolar identificarse com ela e conduzir sua observação, compreensão, análise e crítica. 3.12.4 Abrangência O Estágio Supervisionado realiza-se em Instituições de Escolas de Ensino Fundamental e/ou Médio das Redes Estadual, Municipal ou Particular de Ensino, indicadas pelo próprio estagiário; Instituições desportivas comunitárias, creches, condomínios, desde que caracterize oferta de disciplinas ciências ou biologia sob supervisão/orientação de um profissional graduado em Ciências Biológicas. Estágio Supervisionado é realizado em anos/séries do Ensino Fundamental e Médio em Escolas da Rede Estadual, Municipal ou Particular de Ensino jurisdicionada às Diretorias de Ensino Regional, bem como instituições sociais, Instituições desportivas comunitárias, creches, condomínios, desde que caracterize oferta de disciplinas de ciências ou biologia sob a supervisão/orientação de um profissional graduado em Ciências Biológicas, conforme indicação do próprio estagiário, e sob a orientação e Supervisão da coordenação de Estágios desta I.E.S. 3.12.5 Supervisão e avaliação É da competência do professor coordenador de estágios, em conformidade com o Regimento e a coordenação dos Cursos desta I.E.S, as seguintes atividades: a) Planejamento: Fixação do período para a realização dos estágios de acordo com o ano letivo previsto no calendário escolar, definição e organização das atividades e dos respectivos números de horas a serem cumpridos pelo estagiário, elaboração dos formulários específicos para o registro das atividades previstas, elaboração de Plano de Estágio discente; b) Acompanhamento: orientação aos estagiários acerca de sua opção de escola(s) para a realização dos estágios, elaboração e encaminhamento de Ofícios que solicitem autorização para a realização do Estágio FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 71 Supervisionado junto aos diretores das escolas, de acordo com a opção feita pelos estagiários. Os ofícios conterão informações sobre o número de estagiários, atividades e respectivo número de horas, disciplinas e séries estipuladas para o cumprimento adequado dos estágios, orientação, em sala de aula e nos Plantões de Atendimento, acerca dos procedimentos adequados ao cumprimento dos estágios em relação: às atividades a serem realizadas, ao preenchimento dos formulários, ao comportamento e atitudes necessários ao bom desempenho e relacionamento dos estagiários nas escolas, visita às U.Es. para esclarecimentos e trocas de experiências e sugestões, visando atingir os objetivos propostos; c) Fiscalização constatação da presença dos estagiários nas escolas, mediante os registros nos formulários respectivos, verificação sobre o correto preenchimento dos formulários e demais documentos entregues pelos estagiários, análise das Pastas com ratificação e/ou retificação referente ao preenchimento dos formulários, publicação e encaminhamento à secretaria das Faculdades para proceder respectivo processamento, d) Avaliação recebida a orientação sobre o estágio e o esclarecimento do coordenador do mesmo, este somente será considerado efetivamente realizado após atender os seguintes itens: atendimento aos objetivos estabelecidos pelo plano; relatório em que comprova a realização da experiência (sintético); apreciação do trabalho realizado; entrega no prazo previsto. 3.13 Trabalho de Conclusão de Curso Apoiados em Severino (2000), entende-se a monografia científica como um “texto que relata dissertivamente os resultados de uma pesquisa numa determinada área”. De acordo com Inácio Filho (1995), muitos professores universitários acreditam que reprovando um grande número de alunos que possuem um baixo nível cultural estão melhorando a qualidade da educação. O modelo de aluno que tais professores desejam coincide com o “padrão burguês”, isto é, o aluno que teve a oportunidade de obter uma formação cultural na escola privada. De fato, a fim de que se concluísse um curso universitário com excelência, far-se-ia conveniente a dedicação integral do aluno. Entretanto, como a maior parte da população não se pode dar ao “luxo” de somente estudar, pois precisam trabalhar para sobreviver, é necessário que nos ocupemos com a realidade que está posta e FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 72 não com um modelo ideal. Com efeito, torna-se um desafio à universidade conciliar uma educação de qualidade com a aspiração ao diploma universitário dos filhos da classe trabalhadora (INÁCIO FILHO, 1995). Nesse sentido, o corpo docente do curso de Ciências Biológicas da FAPEPE, através do NDE, define que o trabalho pedagógico deve partir do nível cultural em que os alunos se encontram, para, paulatinamente, elevá-los aos níveis mais elaborados do pensamento científico. Vale ressaltar que não se trata de oferecer uma forma pedagógica e um conteúdo cultural que simplesmente se adaptem ao nível do aluno; trata-se, por sua vez, de proporcionar uma forma e um conteúdo que propulsionem o processo de desenvolvimento do aluno. De acordo com Inácio Filho (1995), entende-se que estudar não consiste em apenas ler um livro ou artigo. Mais do que isso, estudar é uma atitude complexa que envolve a participação nas “aulas, palestras, conferências, seminários, congressos, enfim, tudo que disser respeito à vida da universidade”. Nesse sentido, embora as disciplinas “Metodologia da Pesquisa”, “TCC I” e “TCC II” se responsabilizem, prioritariamente, pela coordenação dos trabalhos de conclusão de curso, todas as demais disciplinas não devem somente enfocar nas questões do ensino, visto que também devem amparar, articuladamente, os processos de pesquisa e de extensão. Baseando-nos em Demo (1985), defendemos uma postura intermediária, isto é, procuraremos trabalhar tanto métodos que fundamentam pesquisas na área das ciências humanas e sociais, quanto métodos que fundamentam investigações na área das ciências naturais. Entretanto, considerando a especificidade de um curso de formação de professores que trabalharão nas escolas, daremos relativa preferência aos métodos das ciências humanas e sociais. A disciplina “Metodologia da Pesquisa” tratará de introduzir os alunos no universo da pesquisa científica. Para tanto, buscar-se-á desenvolver as noções de problema, objetivo e justificativa da pesquisa, bem como trabalhar os possíveis caminhos, isto é, os possíveis métodos da investigação científica. Ademais, introduzir-se-ão as noções de referenciação, citação, fichamento etc. Ao final da disciplina, os alunos deverão entregar um pré-projeto de pesquisa no formato de pôster acadêmico, no qual se avaliará a qualidade dos primeiros passos da pesquisa, quais sejam, a formulação do problema, a definição dos objetivos, o levantamento bibliográfico e os métodos a serem empregados. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 73 A disciplina “TCC I” trabalhará todos os itens de formulação do projeto de pesquisa. Nesse estágio, os alunos já deverão ter feito leituras sobre o problema de pesquisa escolhido anteriormente e, portanto, serão capazes de melhor delinear e desenvolver a hipótese da pesquisa. Como parte do processo avaliativo desta disciplina, os discentes ficarão incumbidos de elaborar o capítulo inicial do trabalho científico, estruturar os demais capítulos e apresenta-los a uma banca científica. Quanto à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II), propõe-se uma breve revisão das estruturas que compõem o trabalho, bem como a organização, formatação e conclusão do trabalho com base nas normas ABNT, no sentido de coordenar os retoques finais da redação das monografias. A forma de avaliação deverá ocorrer respeitando as seguintes normas: O Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivos: Possibilitar o conhecimento da Ciências Biológicas e áreas afins, bem como sua aplicação visando o aprimoramento e a complementação dos conhecimentos teórico-práticos adquiridos ao longo do curso de graduação; Despertar a reflexão crítico-profissional motivando o enriquecimento de sua formação científica; Propiciar a ampliação do interesse pela pesquisa científica relacionada aos problemas peculiares das áreas de atividade com as quais tenha afinidade; Propiciar o crescimento acadêmico e sua auto-avaliação da aprendizagem por meio da pesquisa e elaboração do TCC. Considera-se importante salientar que o Trabalho de Conclusão de Curso é regido por regulamento próprio, construído coletivamente pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso, disponível no sitio da Faculdade de Presidente Prudente, pagina do Curso de Ciências Biológicas e trabalhado pelo professor da respectiva disciplina junto aos alunos do curso. 3.14 Atividades complementares As Atividades Complementares estão inseridas durante todo o desenvolvimento do Curso de Ciências Biológicas, segundo a orientação da Resolução CNE/CES nº 07/2007 de 4 de outubro de 2007 que altera o § 3º do art. 10 da Resolução CNE/CES nº 7, de 31 de março de 2004. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 74 As atividades complementares possibilitam o aproveitamento, por avaliação, de atividades, habilidades, conhecimentos e competências do aluno, incluindo, dentre outras atividades: a) Palestras, b) Semanas de curso, c) Eventos integrados entre os professores, alunos e a comunidade interna e externa d) Produção técnico-científica; e e) Estudos e práticas independentes realizadas sob formas distintas como monitorias. Está definido em Regulamento específico, disponível no sitio do curso, que o aluno deverá participar das atividades propostas, que serão oferecidas ao longo do Curso, desenvolvidas no ambiente acadêmico ou fora deste, especialmente em meios científicos e acadêmicos e no contexto docente-pedagógico totalizando às 200 horas de Atividades Complementares. 3.15 Práticas Curriculares Considerando o parágrafo 1º do Art. 10º da Resolução CNE nº 7 de 31/03/2004, que estabelece “a prática como componente curricular [que] deverá ser contemplada no projeto pedagógico, sendo vivenciada em diferentes contextos de aplicação acadêmico-profissional, desde o início do curso”, compreende-se que as Práticas Curriculares consubstanciam-se através da realização de estudos, trabalhos, práticas, organização de eventos, apresentações e demais atividades extraclasses, sempre buscando estimular a criatividade, a autonomia, bem como objetiva ainda fomentar um processo educacional ativo por parte do corpo discente. As Práticas Curriculares do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE/IESP tem por objetivos: I) Respaldar o aprimoramento teórico-prático do futuro professor de Biologia, através do desenvolvimento de atividades extraclasses cientificamente fundamentadas; II) Contribuir para o desenvolvimento das habilidades e competências profissionais previstas no PPC (Projeto Pedagógico do Curso); III) Promover um processo de formação constantemente atualizador tendo em vista as demandas postas pela sociedade hodierna. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 75 O cumprimento da carga horária total das Práticas Curriculares estabelecidas para o curso é requisito indispensável e obrigatório para a conclusão do Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE. Deverão ser cumpridas 45 horas por semestre letivo, totalizando, ao final do Curso, 270 horas de Práticas Curriculares. As Práticas Curriculares referentes a cada semestre letivo do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas estão vinculadas a uma ou mais disciplinas a serem apresentadas a seguir. As práticas curriculares são desenvolvidas respaldando-se a interdisciplinaridade em dois níveis, quais sejam: 1) através da participação de todos os períodos letivos do curso, tanto no planejamento, construção e execução das atividades, quanto da participação enquanto espectador das atividades realizadas pelos discentes dos demais períodos letivos; 2) através da realização de algumas atividades sob a responsabilidade de mais de uma disciplina. Os professores das respectivas disciplinas constituintes das Práticas Curriculares em cada termo do curso ficam responsáveis por coordenar e orientar a elaboração/desenvolvimento e avaliação das Práticas Curriculares referentes àquele semestre letivo. O professor coordenador das Práticas Curriculares fica responsável por reunir e sistematizar o conjunto de materiais produzidos em cada semestre na forma de um relatório que será arquivado para fins de comprovação da realização das atividades. 3.16 Coordenação e Colegiado de Curso Atualmente o Curso de Ciências Biológicas da FAPEPE é Coordenado pelo Professor Pós-Doutor João Paulo Morselli, Licenciado Pleno em Biologia pela Universidade do Sagrado Coração (USC), realizou Mestrado e Doutorado em Zoologia, na área de Sistemática de Grupos Recentes pela UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu e Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano – UFRB. No seu cotidiano de trabalho o coordenador do Curso acompanha e supervisiona a execução dos planos de ensino das disciplinas verificando sua compatibilidade com o projeto pedagógico, propondo ao colegiado do curso alterações quando se fazem necessárias; estabelece os planos de adaptação curricular, de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para alunos transferidos; avalia o desempenho docente, FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 76 sempre dialogando a fim de maximizar a qualidade do trabalho; convoca e preside as reuniões do colegiado do curso e NDE; delibera sobre aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas, solicitando parecer do professor responsável pela disciplina, se necessário; distribui encargos de ensino, pesquisa e extensão aos professores, respeitadas as respectivas especialidades; elabora a proposta de aquisição de material didático - pedagógico e equipamentos necessários ao desenvolvimento das atividades dos cursos; exerce a coordenação da matrícula no âmbito do curso, em articulação com a administração da Faculdade; exerce a coordenação das atividades didáticas e o planejamento do curso; exerce ação disciplinar no âmbito de sua competência; exerce outras funções que lhe forem atribuídas pela Direção da FAPEPE; mantem articulação permanente com os professores designados para as disciplinas do currículo do curso de forma a garantir a interdisciplinaridade curricular, estimulando o desenvolvimento de metodologias próprias para o ensino das disciplinas que compõem o currículo do Curso; realiza seleção e contratação de docentes de acordo com as necessidades das atividades de ensino, pesquisa e extensão do Curso; orienta a biblioteca na aquisição de obras necessárias para o desenvolvimento das atividades acadêmicas do Curso; promove a avaliação do curso, na forma definida pelo Conselho Superior e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão com o acompanhamento e apoio dos órgãos administrativos da Faculdade; Propõe ao colegiado do curso alterações no projeto pedagógico do curso, assim como modificações curriculares a serem encaminhadas ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; Subsidia a administração na elaboração do calendário acadêmico, inclusive quanto ao período de provas e demais atividades acadêmicas do curso e sugere à diretoria medidas para o aperfeiçoamento das atividades da coordenadoria e gestão do Curso. O curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas da FAPEPE possui colegiado composto por docentes que atuam no referido curso e sob a presidência do coordenador do mesmo. Considera-se a participação no Colegiado do Curso uma função de grande relevância dentro do ambiente universitário, pois contribui para a gestão do Curso na perspectiva de melhoria dos processos educativos e acadêmicos. As reuniões ordinárias são bimestrais sendo previamente agendadas e a pauta do dia enviada a todos os membros com antecedência, sendo obrigatória a participação. Quando necessária é convocada reunião extraordinária. Normalmente as reuniões do FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 77 Colegiado iniciam-se com informes advindos da Direção ou da Coordenação do Curso, mas sempre há espaço para que os professores coloquem os demais docentes a par dos acontecimentos que consideram relevantes ao coletivo. A pauta das reuniões do Colegiado é sempre aberta, podendo receber a inclusão de itens a qualquer momento, contudo, em alguns momentos, é necessário estabelecer ordem de prioridade a fim de que se possa dar conta de determinadas tarefas mais urgentes. Quando não é possível dar conta do cumprimento da pauta em uma reunião ordinária convoca-se uma reunião extraordinária. Nas reuniões de Colegiado de Curso são colocadas em pauta diversas situações relativas ao andamento do curso. O Colegiado de Curso tem buscado trabalhar de maneira conjunta ao Núcleo Docente Estruturante do Curso, levantando questões e apontando alternativas frente às problemáticas debatidas. As reuniões do Colegiado configuram-se enquanto momentos impares para troca de experiências, diálogo coletivo, homogeneização das linhas de trabalho, definição de metas, objetivos e estratégias para a consolidação de um curso de qualidade. Consideramos ainda que tais momentos de reflexão e debate, devido à pluralidade constituinte do corpo docente, acabam tornando-se espaços de formação continuada, devido à troca de experiências e conhecimentos adquiridos no processo de formação atuação de cada docente. As reuniões de colegiado também são oportunidade para o estabelecimento de uma aproximação contínua e recíproca entre coordenação de curso e corpo docente, possibilitando a melhoria da qualidade do trabalho de ambos. O Colegiado também busca estar atento a todas as manifestações do corpo discente, tanto as diretas como as indiretas, para que seja possível agir preventivamente na resolução de conflitos. Como resultado deste tipo de intervenção, espera-se diminuir a evasão do curso e acompanhar o desenvolvimento dos acadêmicos. As deliberações tomadas nas reuniões do colegiado são registradas em ata e as medidas necessárias à sua efetivação são tomadas de acordo com a instância a que se compete. Por exemplo, se uma ação debatida e deliberada é de ordem didático-pedagógica, os professores e a coordenação do curso se comprometem em trabalhar para viabiliza-la e avaliar sua execução e eficácia; quando diz respeito a ações relativas à Direção da instituição a coordenação do curso encaminha as solicitações, verbalmente ou por escrito, à Direção para que as medidas necessárias FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 78 possam ser tomadas e ainda fica a cargo do acompanhamento e auxílio na efetivação da tarefa; quando as ações são de competência do Núcleo Docente Estruturante do Curso elas são encaminhadas como propostas de pauta para as reuniões do NDE e são debatidas por este órgão. As atas das reuniões são socializadas para conferência e posterior arquivamento, podendo ser utilizadas como fontes de consulta. 3.17 Núcleo Docente Estruturante – NDE O Núcleo Docente Estruturante do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é composto por, 5 docentes com formação, titulação e atuação que os capacitam para a realização desta atribuição. Todos os docentes que compõe o NDE possuem regime de trabalho com dedicação parcial ou integral à instituição. As reuniões do NDE ocorrem ordinariamente a cada bimestre, mas reuniões extraordinárias também são convocadas se necessário. Ademais, os professores do NDE, bem como os demais professores do curso, encontram-se com a mesma periodicidade em reuniões de Colegiado de Curso e ainda cotidianamente no decorrer das aulas ou em outros espaços para debater os projetos coletivos que vem sendo realizados no âmbito do curso. O Núcleo Docente Estruturante é responsável ainda por planejar, articular, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades cotidianas do curso, tendo sempre em vista a busca pela coerência teórico-prática e didático-pedagógica, respaldandose no Projeto Pedagógico do Curso. Ainda é tarefa do NDE zelar pelo aprimoramento e atualização continuados do Projeto Pedagógico do Curso, o qual é estimulado através de reuniões de estudos e debates acerca do referido projeto. 3.18 Apoio aos Discentes O corpo discente da Faculdade é constituído de alunos regulares e alunos especiais, categorias que se distinguem pela natureza dos cursos a que são vinculados. O aluno regular é aquele matriculado em qualquer um dos cursos de graduação ministrados pela Faculdade. O aluno especial é aquele inscrito em cursos de pós-graduação, sequenciais e de extensão, bem como em disciplinas isoladas de cursos de graduação. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 79 Os alunos podem organizar diretórios ou centros acadêmicos, nos termos da legislação vigente, e são representados em todos os órgãos colegiados da Faculdade. Os direitos e deveres dos estudantes estão disciplinados no Regimento da Faculdade. Os alunos têm à sua disposição núcleo de assistência psicopedagógico, destinado a oferecer o suporte necessário ao bom desempenho acadêmico e ao melhor aproveitamento no processo ensino-aprendizagem, este, também, disciplinado no Regimento. O processo seletivo é disciplinado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. A Faculdade possui um núcleo destinado aos egressos, para orientação ao trabalho, à colocação e recolocação profissional, ao acompanhamento de suas atividades e para a oferta de programas de educação continuada. Cabe ao coordenador de curso orientar alunos e professores quanto às peculiaridades do curso, o sistema de avaliação e promoção, a execução dos programas de ensino, calendário escolar de aulas, provas, estágios e outras atividades. Há acompanhamento do desempenho acadêmico, da evasão escolar e dos índices de aproveitamento e de frequência às aulas e demais atividades. Os alunos podem gozar de outros serviços, como bolsas de monitoria e de iniciação científica. 3.18.1 Pedagógico A Instituição conta com o órgão NADP – Núcleo de Apoio DidáticoPedagógico e o NAPD - Núcleo de Apoio Psicopedagógico aos Discentes, de caráter permanente e interdisciplinar, tendo como objetivo desenvolver estudos e atividades ligados ao fazer docente. Sob a coordenação de Professora Doutora em didática e orientação de apoio e amparo psicológico e didático orientando por Professora/Doutoranda em Psicologia. Objetivos: a) Desenvolver estudos, atividades, reuniões, orientações e cursos práticos relativos aos procedimentos didáticos; b) Orientar o discente com vistas na melhoria das práticas relacionadas ao seu aprendizado; c) Promover palestras aos alunos iniciantes de conscientização sobre educação e ensino superior; d) Sensibilizar e despertar o discente para a pesquisa; FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE e) 80 Analisar e diagnosticar deficiência no aprendizado, orientando ou encaminhando para o setor competente; f) Articular-se com todos os cursos que compõem a FAPEPE. O Núcleo de Apoio Didático aos docentes tem caráter permanente e interdisciplinar, com o objetivo de desenvolver estudos e atividades ligadas ao fazer docente. Tem como objetivos desenvolver estudos, atividades, reuniões, orientações e cursos práticos relativos aos procedimentos didáticos e promover sua difusão; articular-se com a comunidade docente da FAPEPE para a difusão dos temas direcionados à didática e prática do ensino; articular-se com todos os cursos que compõem a FAPEPE e desenvolver outras atividades e ações em favor de um conhecimento cada vez mais amplo do fazer docente. As ações pretendidas pelo Núcleo consistem em fornecer subsídios a professores com dificuldades didáticas com textos e orientações técnicas sobre o processo de condução de classe e vivência de atividades escolares. Com relação aos alunos, o Núcleo tem como objetivos encaminhar aqueles com dificuldade de adaptação a disciplinas, professores ou processos de avaliação; trabalhar em conjunto com o Núcleo de Apoio aos Discentes em âmbito psicológico e com o Setor de Comunicação. 3.18.2 Iniciação Científica A FAPEPE propõe políticas que incentivam o desenvolvimento da pesquisa em todas as áreas do conhecimento, com vistas ao avanço científico, a promoção da inovação tecnológica, ao intercâmbio e à divulgação científica e tecnológica, contribuindo significativamente para a formação de recursos humanos. A iniciação científica envolve o aluno com os fundamentos da ciência e com as formas de construção dessa ciência, preparando-o para a futura atuação profissional e, mais do que isso, para uma atuação profissional crítica e autônoma, dando-lhe condições de enfrentar, com maiores chances de sucesso, as novidades científicas. A prática pedagógica que possibilita ao aluno, além do conhecimento acumulado de uma área, o acesso ao método de construção desse conhecimento, contribui para a formação de um profissional capaz de identificar um problema de pesquisa, procurando equacioná-lo com instrumentos conceituais adequados e com matrizes teóricas que ajudem a resolvê-lo ou a avançar na sua formulação. O FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 81 espaço da sala de aula, no entanto, não é o bastante para a formação de alunos que desejam se aprofundar no universo da pesquisa. Condições adicionais são necessárias para iniciar cientificamente os alunos que tenham vocação para a pesquisa, permitindo-lhes participar ativamente em projetos de investigação de docentes. Nesse sentido, é imprescindível o apoio à iniciação científica para a concretização do projeto acadêmico da Faculdade, propiciando o engajamento do aluno no desenvolvimento de projetos de pesquisa conduzidos por docentes e grupos de pesquisadores experientes. A busca do incentivo à atividade da iniciação científica conduz a uma melhor articulação do grupo de pesquisa, aumenta o impacto do trabalho e o efeito multiplicador dessa atividade, além de diminuir a possibilidade de acomodação institucional, contribuindo para que a sala de aula tenha novo significado enquanto espaço de aprendizagem de habilidades teóricas e práticas e de convivência social eticamente qualificadas. Além disso, contribui para formar futuros pesquisadores, encaminhar os alunos para programa de pós-graduação e diminuir seu tempo de permanência nesse programa. 3.18.3 Monitoria O Programa de Monitoria tem por objetivo promover o desenvolvimento dos alunos por meio de diversas atividades relacionadas ao processo ensinoaprendizagem, tais como o atendimento aos colegas, esclarecendo dúvidas, orientando a realização de exercícios, acompanhando experiências nas aulas práticas, auxiliando em trabalhos de grupo, etc. A monitoria é exercida por Monitor Voluntário e o mesmo tem a certificação com validade na formação profissional. 3.18.4 Participação de alunos em atividades de extensão A extensão como prática acadêmica interliga a Faculdade nas suas atividades de ensino e de pesquisa com a sociedade civil e define como política nessa área o desenvolvimento de ações que possibilitem a formação do profissional-cidadão. Embora os conceitos sobre extensão sejam diversos e existam diferentes propostas para sua prática no mundo universitário, a integração do aprimoramento FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 82 do saber com o exercício da cidadania parece definir a verdadeira vocação extensionista da FAPEPE. É a extensão que propicia a integração participativa e produtiva da Instituição com a comunidade e permite, por meio dos projetos da educação continuada, de divulgação científica, de ações culturais, artísticas, de lazer, de preservação ambiental, comunitárias e de cursos em geral, expandir, transmitir e definir o potencial de conhecimentos acumulados por meio do ensino, da pesquisa e da produção científica. Na FAPEPE, a extensão se caracteriza pelo desenvolvimento algumas vertentes de ação: Cursos; Projetos Comunitários; Atividades extracurriculares; Serviços; A promoção de eventos diferenciados como palestras, debates, mini-cursos, mesas redondas etc. tem sido a forma mais ágil e flexível encontrada pela FAPEPE para, proporcionar aos acadêmicos, professores e pesquisadores da instituição o exercício da prática e buscar o aprimoramento dos diferentes segmentos da sociedade. Para dar suporte aos docentes e discentes nas atividades de extensão a Faculdade de Presidente Prudente possui o Núcleo de Pesquisa e de Extensão (NUPE) que objetiva auxiliar os cursos de graduação no desenvolvimento das atividades de pesquisa e de extensão universitária, procurando direcionar, dinamizar, gerenciar e auxiliar a instauração de um ambiente científico e acadêmico, complementando as atividades ensino. Tais atividades contribuem para promover o desenvolvimento profissional e pessoal dos discentes. Para isso, o NUPE incentiva, organiza, promove e registra atividades como: monitoria, curso de extensão, projeto de extensão e projeto de iniciação científica. 3.18.5 Nivelamento O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é visto como um momento de análise diagnóstica do perfil do ingressante. Da mesma forma, a avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 83 aponta e corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é planejado o nivelamento dos alunos. A Faculdade de Presidente Prudente adota uma série de mecanismos que têm por finalidade superar as deficiências dos alunos ingressantes. De uma maneira geral elas são as seguintes: Atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não, coordenadas por professores e executadas por alunos monitores ou estagiários de licenciaturas; Dedicação para sanar as dificuldades detectadas pelo processo seletivo, em sala de aula, nas disciplinas do primeiro bimestre do semestre letivo; Acompanhamento e orientação didática, de moda prioritário, aos alunos ingressantes com dificuldades de aprendizagem; Estímulo aos alunos do primeiro período, ingressantes na Faculadade, a participarem de eventos promovidos pela Instituição que vislumbrem a integração dos alunos e seu desenvolvimento; e Outros que os professores acharem interessantes, desde que aprovados pelo Colegiado de Curso. O Programa Institucional de Nivelamento da FAPEPE é concebido como um Projeto de Apoio a alunos com deficiências de conteúdos do ensino fundamental e médio. O programa tem como finalidade a de acompanhar os alunos com dificuldades nas áreas de Humanas (Língua Portuguesa) e Exatas (Matemática), a priori, eleitas como essenciais para a compreensão dos demais conteúdos pelos discentes dos vários cursos quando do ingresso na instituição. 3.18.6 Orientação referente a dificuldades de aprendizagem O apoio pedagógico ao discente é realizado por meio de reuniões regulares com os representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula, desde os fatos referentes às questões materiais, como a condição de conservação das salas, ventilação, iluminação e capacidade, até os referentes a problemas didático-pedagógicos, como os procedimentos de avaliação, a metodologia de ensino, a postura do professor. Tal diálogo permite ao Coordenador do Curso a tomada de decisões. Além disso, há um permanente contato direto da comunidade discente com o Coordenador que, dentro da informalidade, tem colhido opiniões sobre o andamento de cada Curso. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 84 Para o acompanhamento pedagógico dos discentes são estabelecidas atividades/projetos/programas, visando a dinâmica do processo ensino- aprendizagem, a formação global e a realização profissional do aluno, facilitando, dessa forma, a integração à vida universitária e social. Procura-se fazer feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da FAPEPE proporcionando, através do planejamento, a expansão dos programas de acompanhamento que visem à adaptação e à permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição. O Coordenador do Curso também mantém franco e constante diálogo com o Colegiado do Curso, órgão de representanção estudantil, com o objetivo de implementar ações que tenham por objetivo minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem. Atividades como Conselho de Classe, realizadas ao final do período letivo e semana de planejamento, são de grande relevância para, junto com Setor de Ensino, desenvolver discussões principalmente para professores com responsabilidade crítica, que buscam sempre seu próprio aprimoramento como educador. Assim, periodicamente serão realizadas reuniões para descrição da realidade, reflexão crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o Curso. Eventualmente, se necessário, professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao Curso poderão participar, com o intuito de enriquecer as discussões. 3.18.7 Apoio psicológico É realizado atendimento individualizado nas questões pessoais que interferem na vida acadêmica do discente, bem como do docente. O psicólogo ajudará a identificar situações e comportamentos que afetem o modo de ser do aluno, ou do professor, buscando outras possibilidades para novas atuações através de reflexões e discussões sobre a dificuldade apresentada. O conhecimento de si conduz a facilitação de ações para o aluno crescer enquanto ser individual e coletivo. Realiza apoio e orientação nas questões específicas e encaminhamento nas questões extra-acadêmicas. Através do núcleo, relatórios são analisados e levados para conhecimento da direção e do corpo docente. O trabalho do núcleo objetiva fundamentalmente o crescimento pessoal e uma melhor integração no processo educacional. A psicologia contribui de forma diferenciada à educação, ao mesmo tempo sem divergir da proposta central da mesma: o desenvolvimento do indivíduo. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 85 3.18.8 Apoio técnico-administrativo A FAPEPE conta com o suporte acadêmico, departamento encarregado da ligação entre os setores oficiais e a Faculdade. Atua junto aos cursos, informando e esclarecendo diretores, coordenadores e docentes sobre a legislação em vigor e supervisionando a adequação dos projetos pedagógicos às portarias, resoluções, e legislações do Ministério da Educação. Esse setor é o orientador acadêmico situado junto a mantenedora atuando de forma online e mantendo um responsável no apoio da unidade. A IES conta ainda com a Secretaria Acadêmica, onde são concentradas as informações discentes, atende aos professores recebendo as informações sobre frequência e aproveitamento discente e fornecendo as informações que os Coordenadores e professores possam necessitar. Cabe à Secretaria orientar os alunos nos assuntos pertinentes à sua vida acadêmica, especialmente no que tange à matrícula, avaliação do rendimento escolar, frequência às aulas, expedição de documentos, etc. A Coordenação do Curso será sempre o elo entre os discentes e os demais setores administrativos da Universidade, contando ele com o apoio: do Núcleo de Pesquisa e Extensão, setor de Estágios e Projetos Sociais, da infraestrutura e Laboratórios específicos do curso e das Atividades Complementares e de Pesquisa. 4 INFRAESTRUTURA 4.1 Institucional A Faculdade de Presidente Prudente se beneficia de sua localização geográfica (próxima a avenidas principais e acesso à rodovias). À área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se que as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino superior, particularmente para as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação natural e artificial adequadas, amplas, comportando turmas de, até, 60 alunos. Dispõem de instalações próprias para a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis, além do quadro branco. O Curso conta com a disponibilidade de salas de aulas específicas e especializadas para as aulas, biblioteca, laboratório de Práticas, instalações FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 86 administrativas, instalações para professores (sala de professores, sala de reuniões, gabinetes de trabalhos), instalações sanitárias, instalações para a Coordenação do Curso, laboratórios de informática equipado com computadores, multimídia, ligados em rede de conexão à internet, condições de acesso para portadores de necessidades especiais, infraestrutura de segurança e plano de expansão física. Os equipamentos de Informática, os equipamentos audiovisuais (projetores de multimídia, notebooks, retroprojetores, telas reflexivas) também estão disponíveis na Instituição para servir aos alunos do Curso de Ciências Biológicas. Os serviços de conservação das instalações gerais e dos equipamentos são mantidos de forma satisfatória por um quadro de funcionários e técnicos com responsabilidade setorizada na instituição, para que possa ser oferecido amplo atendimento aos corpos docente e discente. 4.2 Infraestrutura Planejada Para Deficientes O prédio está adaptado e preparado para que deficientes não tenham dificuldades de locomoção, sendo que recursos para deficientes visuais e auditivos estão disponíveis na instituição (quando necessário), atendendo ao que determina a legislação específica. Entre os requisitos exigidos para atender as deficiências físicas estão os seguintes: rampas de acesso, vagas marcadas no estacionamento, adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio. As instalações compõe-se de edificações, espaços livres, áreas de esportes e lazer, serviços e apoios, podendo apresentar um bom índice de aproveitamento das dependências nos dois turnos, além de infraestruturas de apoio ao aluno. 4.3 Biblioteca A FAPEPE possui uma Divisão de Biblioteca e computadores para serem utilizados pelos alunos na pesquisa à base de dados local e outras bases nacionais e internacionais na procura de referências bibliográficas, incluídos no portal da CAPES. O acesso à Biblioteca é restrito a alunos, professores e funcionários por meio de identificação do registro institucional e aberta para consulta à comunidade externa. FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 87 Estes serviços estão disponíveis aos alunos de Ciências Biológicas para a realização de suas atividades acadêmicas. Horário de funcionamento: De segunda a sexta: 07h30h às 22h. Sábados: 08h às 12h Serviços oferecidos: Empréstimo domiciliar e local, levantamento (pesquisa) bibliográfico via internet, interbibliotecas com outras instituições da rede, orientação bibliográfica e auxilio a pesquisa, elaboração de ficha catalográfica e videoteca. 4.4 Recursos Audio-Visuais O Curso de Ciências Biológicas tem livre acesso aos equipamentos de multimídia para complementar as atividades em sala de aula, disponíveis com prévio agendamento para o corpo docente e discente em caso de apresentação de trabalho entre outros. Tais equipamentos correspondem a Aparelhos de som, DVD, Microfone, Data Show entre outros para que os professores possam incrementar e diferenciar suas aulas. 4.5 Laboratórios de Informática Os Laboratórios de Informática da FAPEPE permitem a inclusão digital melhorando a qualidade do processo ensino-aprendizagem, uma vez que os conteúdos são transmitidos por meio de softwares e sites, facilitando o aprendizado dos alunos. O Laboratório de Informática conta com aplicativos e softwares específicos para a educação para que os alunos percebam a informática como importante ferramenta a serviço do processo ensino-aprendizagem; editor de texto para criação de aplicativos como planilhas, listas de exercícios, jogos educativos, entre outros, e internet para pesquisa de sites, blogs e vídeos educacionais. A Faculdade de Presidente Prudente, conta com 8 laboratórios de Informática, além de áreas de estudos na Biblioteca, utilizáveis para: trabalhos e tarefas acadêmicas a serem efetuadas por docentes e discentes, destinando–se, portanto a quaisquer áreas de conhecimento envolvidas no curso; treinamento das disciplinas FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE 88 ligadas a computação, e com horário de funcionamento de 2ª a 6ª feira das 7h30h às 22h e aos sábados das 8h às 12h. Os professores e alunos têm livre acesso aos equipamentos de informática seja nos Laboratórios, bem como em terminais instalados na Biblioteca. Os laboratórios de informática em período de acesso livre, contam com monitores para auxílio de alunos e professores. Os laboratórios de informática estão sob responsabilidade de uma equipe de Tecnologia da Informação, que atuam na conservação, manutenção e atualização dos equipamentos