RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE
DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
INTRODUÇÃO
O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, relativos ao ano de 2009, de qualidade
das águas de abastecimento de Jurerê Internacional, pelo Sistema de Águas e Esgotos da empresa
Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda, em conformidade ao Decreto n° 5440, de 4 de maio
de 2005.
A Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda., através do seu Sistema de Água e Esgotos –
SAE, conta com as certificações de qualidade e meio ambiente ISO 9001 e ISO 14001,
respectivamente. O SAE é composto pela Estação de Tratamento de Água - ETA e a Estação de
Tratamento de Esgoto - ETE. Possui dois laboratórios, um na ETA, que analisa a água produzida
para consumo, e um para as análises dos efluentes dos esgotos, localizado na ETE.
DESCRIÇÃO DA EMPRESA
Razão social: Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Setor: Sistema de Águas e Esgotos – SAE
CNPJ: 87.919.437/0002-92
Endereço: Av. das Raias, s/n, Bairro Jurerê. Florianópolis - Santa Catarina
Fones: 48 3261-5587
Responsável Técnico: Eng° Sanitarista Luiz Fernando Lemos
Diretor Geral: Carlos Berenhauser Leite
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
RESPONSABILIDADE PELA FISCALIZAÇÃO
Órgão: Vigilância Sanitária Municipal e Vigilância Sanitária Estadual.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
A Estação de Tratamento de Água – ETA, que atende o Residencial Jurerê Internacional,
localiza-se no bairro Jurerê em Florianópolis/SC. O setor de atendimento ao consumidor se
encontra em escritório administrativo na própria ETA.
Os dados e informações complementares sobre a qualidade da água encontram-se no site
www.jurere.com.br/sae, bem como em informativo encaminhado mensalmente às residências,
anexo à conta de água.
IDENTIFICAÇÃO DOS MANANCIAS DE CAPTAÇÃO
O manancial de captação encontra-se a 600 metros da Estação de Tratamento de Água - ETA,
aos fundos do Jurerê Sports Center, que fica na Av. Dourados. É caracterizado como lago artificial,
que é abastecido pelas águas pluviais e do lençol freático. Possui volume aproximado de 54.000
m³, de onde é captada a vazão de 40 litros por segundo.
Além do lago artificial são utilizadas ponteiras instaladas no entorno da ETA para captação
das águas do lençol freático, e possuem uma capacidade aproximada de 15 l/s.
O lago de captação é monitorado mensalmente por laboratório interno e externo, e avaliado
quanto aos parâmetros de potabilidade e cianobactérias.
Resultados da qualidade:
Abaixo apresentamos os resultados médios da qualidade do manancial de captação, no ano
de 2009. Estas análises foram realizadas por laboratório interno, localizado na Estação de
Tratamento de Água - ETA.
2
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
Tabela 1: Resultados médios do ano de 2009
Parâmetros
Temperatura
Condutividade
STD
Turbidez
pH
Fósforo Total
Nitrogênio
Amoniacal
Dureza Total
Alcalinidade
Nitrato
Alumínio
Manganês
Ferro
Col. Totais
Col. Fecais
Cor
Sulfatos
Cloretos
Salinidade
Unidade
o
C
mg/L
NTU
--mg/L
Resultados
24
466,8
224,3
3,8
7,7
0,44
mg/L
0,46
mg/L CaCO3
mg/L CaCO3
mg/L
mg/l
mg/l
mg/l
Nmp/100ml
Nmp/100ml
UC
mg/L
mg/L
‰
210,5
173,7
0,39
0,048
0,20
0,44
14300,0
3227,5
155,5
30,9
83,2
0,2
Método de Análise
Termômetro
Condutivímetro
Condutivímetro
Turbidímetro
Peagâmetro
Espectrofotômetro
Espectrofotômetro
Titulação
Titulação
Espectrofotômetro
Espectrofotômetro
Espectrofotômetro
Espectrofotômetro
Tubos múltiplos
Tubos múltiplos
Colorímetro
Espectrofotômetro
Titulação
Espectrofotômetro
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRATAMENTO E ABASTECIMENTO DA ÁGUA
POTÁVEL
A Estação de Tratamento de Água - ETA tem capacidade de tratamento de 115 litros por
segundo. Atualmente, o sistema é composto de três reservatórios com volume total armazenado
de 1 milhão e meio de litros.
A distribuição da água a partir da ETA é realizada por bombas chamadas de "boosters",
acionadas por "sistema eletrônico inteligente" para manter a pressão na rede, garantindo que o
abastecimento não sofra variações de pressão nas tubulações junto às residências.
A ETA dispõe, ainda, de geradores próprios de energia elétrica, movidos a diesel, que
asseguram a continuidade do abastecimento, independentemente de quedas de energia.
O sistema de tratamento é do tipo convencional composto das seguintes etapas:
3
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
Torre de aeração - Auxilia na oxidação dos metais e matéria orgânica presentes na água;
Calha parshall – Local onde acontece a mistura rápida da água com o coagulante, e local
onde é realizada a leitura da vazão de água a ser tratada. O coagulante possui a finalidade
de aglutinar os componentes presentes na água, que precisam ser removidos, formando
flocos;
Floculadores – São tanques compostos por misturadores mecânicos que realizam a mistura
lenta do coagulante e do floculante com a água. Neste ponto é adicionado um floculante,
responsável pelo aumento do volume dos flocos formados, favorecendo a decantação;
Decantador lamelar - É nesta etapa que os flocos formados nos floculadores sedimentam,
clarificando a água;
Filtros de dupla camada, de antracito e areia – A água clarificada é encaminhada aos
filtros que servem para polimento final;
Tanque de contato de chicanas - Responsáveis por promover a agitação da água e
favorecer seu contato com o hipoclorito de sódio, tornando eficaz a sua desinfecção;
Reservação - São três reservatórios com capacidade total de 1.500.000 litros de água.
O lodo resultante da etapa de decantação, e o resíduo das limpezas da Estação são
encaminhados aos leitos de secagem. Depois de desidratado, o sólido resultante é encaminhado a
um aterro industrial, devidamente licenciado pelos órgãos ambientais.
MONITORAMENTOS E CONTROLES OPERACIONAIS REALIZADOS
São realizados todos os controles estabelecidos na Portaria n° 518 de 25 de março de 2004,
do Ministério da Saúde, que determina Normas e Padrões de potabilidade de água destinada ao
consumo humano. Abaixo segue tabela com os monitoramentos realizados e suas frequências:
Tabela 2: Monitoramentos realizados em 2009
Pontos de
monitoramento
Lago de Captação
Reservatório de
distribuição
Canais de Drenagem
Jurerê Internacional
PCQs
PCQ
Microbiologia
reservatório de
distribuição
Freqüência
Mensal
Mensal
Legislação
Portaria n° 518
Mensal
-
Semanal
Portaria n° 518
Mensal
Portaria n° 518
2 x por semana Portaria n° 518
4
Laboratório
Interno – SAE
Interno – SAE
Externo – Green Lab
Interno – SAE
Interno SAE
Externo – Green Lab
Interno SAE
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
Além das análises demonstradas na tabela acima, o reservatório de distribuição de água
tratada é controlado de hora em hora pelos operadores da ETA, quanto aos parâmetros pH,
turbidez e cloro.
O Sistema de Água e Esgotos - SAE possui para controle da qualidade da água distribuída,
Pontos de Controle de Qualidade – P.C.Q’s, que são pontos distribuídos no residencial,
principalmente em pontos finais de rede e têm como objetivo de favorecer a coleta de amostra de
água, para o controle de qualidade da água na rede de abastecimento. Também possibilita a
imediata detecção de quaisquer problemas existentes. Nestes pontos são avaliados cloro residual,
pressão, pH, turbidez, cor e coliformes fecais. Mensalmente é escolhido um ponto da rede para
realização de análises de potabilidade por laboratório externo.
RESULTADOS DAS ANÁLISES
Nas tabelas 3, 4 e 5 encontram-se os resultados mensais obtidos no ano de 2009 para as
amostras coletadas no reservatório de distribuição de água tratada, e para as amostras coletadas
na rede de abastecimento. As análises foram realizadas por laboratório externo – Green Lab.
Na tabela 6 encontra-se a média mensal dos resultados de cloro residual obtidos da análise
dos P.C.Qs., no ano de 2009.
Na tabela 7 encontra-se a média mensal dos resultados de turbidez obtidos da análise dos
P.C.Qs., no ano de 2009.
Na tabela 8 encontram-se os resultados das análises de cianobactérias no manancial de
captação, realizadas mensalmente no ano de 2009.
5
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
Tabela 3: Resultados das análises realizadas em 2009
Parâmetro
Alcal. T (mg/L)
Alumínio (mg/L)
Cloreto (mg/L)
Cloro Residual (mg/L)
Condutividade (µS/cm)
Cor aparente (U.C)
Dureza (mg/L)
Ferro T (mg/L)
Fluoreto (mg/L)
Matéria Orgânica
(mg/L)
Nitritos (mg/L)
Nitrogênio Amoniacal
(mg/L)
Sulfato (mg/L)
Sulfeto (mg/L)
SDT (mg/L)
Turbidez (NTU)
pH
Manganês (mg/L)
Col Totais
(NMP/100mL)
Col. Fecais
(NMP/100mL)
VMP
Amostras
realizadas
(ano)
Nº de amostras
anômalas
detectadas
(ano)
Janeiro/09
0
0
96,9
0,030
56,3
0
0
0
0
0
1,09
648
< 10
207
0,015
0,54
0,48
648
< 10
218
0,018
0,20
1,07
623
<10
201
0,012
< 0,05
0,53
613
<10
197
0,013
< 0,05
0,75
681
<10
228
< 0,0008
< 0,05
0,46
686
<10
228
< 0,0008
< 0,05
0
17
< 0,004
23
< 0,004
19
<0,004
22
<0,004
15
<0,004
13
<0,004
24
24
24
24
24
24
24
0
0
0
0
0
01
0
0,10
134
< 0,05
408
<1,6
7,23
0,16
0,12
150
< 0,05
414
<1,6
7,13
0,042
0,11
109
<0,05
358
<1,0
7,19
0,030
0,12
64,7
<0,05
344
<1,0
7,13
0,030
0,12
119
< 0,002
430
<1,0
6,95
<0,0007
0,17
172
<0,002
436
<1,0
6,90
0,014
ausente
ausente
ausente
ausente
ausente
Ausente
24
0
ausente
ausente
ausente
ausente
ausente
Ausente
24
24
24
24
1,0
-
24
24
250
0,05
1000
5,0
6,0 à 9,0
0,1
Ausente
Ausente
24
24
24
24
24
24
RD: Reservatório de distribuição, STD: Sólidos Dissolvidos Totais
6
RD
Março/09
PCQ
(rede)
95,0
0,012
50,5
0,2
250
0,5 à 5,0 no RD;
0,2 à 2,0 na rede
15
500
0,3
1,5
-
RD
Fevereiro/09
96,9
< 0,001
50,5
PCQ
(rede)
95,0
< 0,001
55,4
RD
106
< 0,001
57,2
PCQ
(rede)
108
< 0,001
56,7
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
Tabela 4: Resultados das análises realizadas em 2009
Abril/09
Parâmetro
Alcal. T (mg/L)
Alumínio (mg/L)
Cloreto (mg/L)
Cloro Residual (mg/L)
Condutividade (µS/cm)
Cor aparente (U.C)
Dureza (mg/L)
Ferro T (mg/L)
Fluoreto (mg/L)
Matéria Orgânica (mg/L)
Nitritos (mg/L)
Nitrogênio Amoniacal
(mg/L)
Sulfato (mg/L)
Sulfeto (mg/L)
SDT (mg/L)
Turbidez (NTU)
pH
Manganês (mg/L)
Col Totais (NMP/100mL)
Col. Fecais (NMP/100mL)
RD
Maio/09
PCQ
(rede)
RD
Junho/09
PCQ
(rede)
RD
PCQ
(rede)
Julho/09
RD
Agosto/09
PCQ
(rede)
RD
PCQ
(rede)
127
125
82,8
80,8
113
113
112
118
94,7
96,8
0,075
0,05
0,096
0,053
0,009
<0,001
0,020
0,013
0,019
0,012
55,5
58,4
44,8
45,6
62,0
61,3
64,7
63,6
41,3
42,5
1,43
0,41
1,08
0,34
1,09
0,49
0,97
0,46
1,17
0,57
624
<10
638
<10
508
<10
505
<10
541
<10
544
<10
717
<10
724
<10
567
<10
584
<10
285
254
192
190
226
224
220
222
184
191
< 0,0008
0,014
0,017
0,0034
< 0,0008
0,015
0,0039
0,058
0,029
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
0,10
0,09
< 0,05
< 0,05
20
17
15
13
17
18
12
9
13
14
0,004
0,010
<0,002
<0,004
<0,004
<0,004
<0,004
<0,004
<0,004
<0,004
0,58
0,29
0,19
0,19
1,15
1,06
0,45
0,32
0,13
0,33
117
115
76,1
149
31,4
34,5
101
105
58,3
<0,002
< 0,002
<0,002
<0,002
<0,002
<0,002
<0,002
<0,002
<0,002
0,012
494
416
364
362
444
396
378
432
338
266
< 0,0008
59,1
<1,0
<1,0
<1,0
<1,0
<1,0
<1,0
<1,0
<1,00
<1,0
<1,00
7,27
7,24
7,16
7,13
7,26
7,18
7,12
7,18
7,23
7,24
0,019
Ausente
Ausente
0,0061
ausente
ausente
0,080
ausente
ausente
0,033
ausente
ausente
0,0016
ausente
ausente
0,024
ausente
ausente
0,044
ausente
ausente
0,013
ausente
ausente
0,049
ausente
ausente
0,014
ausente
ausente
7
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
Tabela 5: Resultados das análises realizadas em 2009
Parâmetro
Alcal. T (mg/L)
Alumínio (mg/L)
Cloreto (mg/L)
Cloro Residual (mg/L)
Condutividade (µS/cm)
Cor aparente (U.C)
Dureza (mg/L)
Ferro T (mg/L)
Fluoreto (mg/L)
Matéria Orgânica (mg/L)
Nitritos (mg/L)
Nitrogênio Amoniacal
(mg/L)
Sulfato (mg/L)
Sulfeto (mg/L)
SDT (mg/L)
Turbidez (NTU)
pH
Manganês (mg/L)
Col Totais (NMP/100mL)
Col. Fecais (NMP/100mL)
Setembro/09
Outubro/09
Novembro/09
Dezembro/09
RD
RD
RD
RD
PCQ
(rede)
PCQ
(rede)
PCQ
(rede)
PCQ
(rede)
Média 2009
RD
PCQ
(rede)
118
118
70
70
127
112
138
138
106,86
105,8
< 0,001
0,015
0,023
0,020
0,026
0,095
0,20
0,076
0,04
0,029
48,2
47,5
38,1
38,1
63,1
63,6
57,1
54,7
53,23
53,15
1,08
0,40
1,02
0,58
1,18
0,56
1,02
0,39
1,08
0,47
622
<10
616
<10
465
<10
468
<10
602
<10
597
<10
651
<10
652,0
< 10
604,08
606,2
<10
< 10
221
224
160
169
227
227
232
230
215,25
214,5
0,051
0,075
0,062
0,14
0,047
0,085
0,038
0,25
0,03
0,0525
< 0,05
< 0,05
0,64
0,42
0,09
0,06
0,35
0,34
0,17
0,12
14
175
12
9
11
16
19
32
15,33
30,08
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
0,01
0,0065
0,52
0,66
0,45
0,39
0,58
0,44
0,05
< 0,05
0,37
0,37
111
93,9
83,0
78,8
49,1
129
97,2
105
88,86
106,31
0,012
0,012
<0,002
<0,002
<0,002
<0,002
< 0,002
0,014
0,01
0,012
380
408
256
280
410
434
410
360
389,17
379
<1,0
<1,0
<1,0
<1,0
<1,0
<1,0
< 1,0
< 1,0
<1,0
<1,0
7,15
7,12
7,69
7,67
7,18
7,26
6,76
6,69
7,18
7,15
0,047
ausente
ausente
0,045
ausente
ausente
0,047
ausente
ausente
0,042
ausente
ausente
0,047
ausente
ausente
0,038
ausente
ausente
0,032
ausente
ausente
0,0007
ausente
ausente
0,05
ausente
ausente
0,025
ausente
ausente
8
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
Tabela 6: Média mensal dos resultados das análises de cloro residual, realizadas em 2009
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
VMP
0,2 à
2,0
mg/L
N° de
amostras
realizadas
(ano)
144
Nº de
amostras
anômalas
detectadas
(ano)
34
PCQ-1
PCQ-2
PCQ-3
PCQ-4
PCQ-5
PCQ-6
PCQ-7
PCQ-8
PCQ-9
(mg/L)
(mg/L)
(mg/L)
(mg/L)
(mg/L)
(mg/L)
(mg/L)
(mg/L)
(mg/L)
0,33
0,23
0,17
0,12
0,16
0,17
0,17
0,48
0,20
0,22
0,18
0,18
0,35
0,24
0,26
0,41
0,57
0,30
0,47
0,65
0,46
0,33
0,36
0,35
0,23
0,39
0,28
0,34
0,31
0,22
0,28
0,41
0,26
0,40
0,31
0,22
0,38
0,61
0,51
0,27
0,61
0,29
0,34
0,64
0,57
0,56
0,69
0,34
0,22
0,34
0,30
0,36
0,30
0,41
0,51
0,97
0,59
0,23
0,43
0,44
0,31
0,44
0,50
0,48
0,53
0,43
0,48
1,05
0,60
0,56
0,34
0,48
0,17
0,18
0,26
0,13
0,20
0,12
0,14
0,21
0,11
0,12
0,15
0,12
0,25
0,24
0,23
0,08
0,10
0,07
0,03
0,10
0,10
0,07
0,09
0,11
0,21
0,20
0,20
0,28
0,37
0,22
0,30
0,50
0,38
0,39
0,36
0,25
PCQ10
PCQ11
PCQ12
(mg/L)
(mg/L)
(mg/L)
0,20
0,21
0,23
0,28
0,29
0,20
0,29
0,45
0,24
0,24
0,17
0,20
0,13
0,10
0,21
0,22
0,14
0,09
0,24
0,39
0,17
0,10
0,11
0,09
0,27
0,28
0,24
0,30
0,42
0,35
0,36
0,47
0,29
0,40
0,24
0,30
Quanto ao cloro residual, onde foram obtidos resultados fora do estipulado pela legislação, algumas ações foram tomadas, como aumento da
concentração de cloro no reservatório de distribuição e projeto de automatização do sistema de cloração, com instalação de sensores para a nova
Estação de Tratamento de Água. Os pontos que não atendem a legislação são situados em finais de rede onde existem eventuais ocupações apenas
em alta temporada, provocando a volatilização do cloro que fica parado naquele trecho de rede.
9
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
Tabela 7: Média mensal dos resultados das análises de turbidez, realizadas em 2009
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
VMP
5,0
NTU
N° de
amostras
realizadas
(ano)
144
Nº de
amostras
anômalas
detectadas
(ano)
0
PCQ-1
PCQ-2
PCQ-3
PCQ-4
PCQ-5
PCQ-6
PCQ-7
PCQ-8
PCQ-9
(NTU)
(NTU)
(NTU)
(NTU)
(NTU)
(NTU)
(NTU)
(NTU)
(NTU)
0,63
0,79
0,71
0,52
0,84
0,75
0,48
1,36
0,87
0,94
0,93
1,04
0,92
0,61
0,70
0,67
0,62
0,89
0,43
0,79
0,68
0,67
0,69
0,97
0,99
0,57
0,79
0,78
0,88
1,12
1,48
1,30
0,70
0,89
0,85
0,91
0,36
0,56
0,70
0,95
0,74
0,59
0,58
1,07
0,47
0,58
0,62
0,66
0,80
1,01
1,25
0,64
1,13
0,89
0,81
1,24
1,43
0,85
1,46
0,73
0,47
0,50
1,12
0,94
1,26
1,31
1,63
2,59
0,73
0,64
0,79
1,58
0,66
0,93
0,83
0,65
0,69
0,84
0,85
1,84
0,48
0,66
0,65
1,42
0,61
0,59
0,54
0,42
0,52
0,42
0,39
0,35
0,48
0,45
0,62
0,78
0,40
0,61
0,92
0,64
1,02
0,56
0,44
0,51
0,54
0,60
0,52
0,66
10
PCQ10
PCQ11
PCQ12
(NTU)
(NTU)
(NTU)
0,34
0,57
1,00
0,78
0,75
0,42
0,43
0,55
0,57
0,36
0,57
0,98
0,38
0,54
0,52
0,51
0,36
0,39
0,44
0,66
0,52
0,32
0,35
0,59
0,35
0,42
0,72
0,51
0,49
0,41
0,37
0,36
0,48
0,39
0,32
0,68
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
Tabela 8: Resultados das análises de cianobactérias no ano de 2009
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
VMP
1 mm3/L
N° de amostras
realizadas
(ano)
Nº de amostras
anômalas
detectadas
(ano)
12
0
11
BIOVOLUME DE
CIANOBACTÉRIAS
(mm3/L)
0
0,005
0,1816
0,01016
0,2450
0,1141
0,1016
0,0242
0,0170
0,0404
0,0063
0,0335
RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009
PARTICULARIDADES DO SISTEMA
Tanto o lago de captação quanto as ponteiras instaladas ao entorno da ETA possuem
concentração elevada de dureza na água, originada dos sedimentos de conchas, formadas
basicamente de cálcio, sílica e magnésio, presentes no solo.
Dureza da água significa a presença de sais alcalinos de cálcio, sódio e magnésio, e algumas
vezes de ferro e alumínio. A água de Jurerê Internacional possui uma dureza aproximada de 200
ppm, sendo classificada como água dura.
No tratamento não é adicionado flúor pela ocorrência natural nas águas do lençol freático.
12
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relatório anual de qualidade das águas de abastecimento