Pr. Jolivê Chaves MIPES - USB 1. Mostrar que na queda e sucessão de reinos se desdobra o tema do grande conflito. 2. Mostrar que o juízo investigativo pré-advento põe fim ao falso sistema religioso. 3. Mostrar que Deus garante o futuro para seu povo. Daniel antevê 25 séculos de história, o desenvolvimento do grande conflito, o juízo pré-advento e o estabelecimento do reino eterno de Deus. A chave para se entender Daniel 7 está em Daniel 2. São duas visões paralelas. Daniel 2 Daniel 7 1. Sonho dado a Nabucodonosor 1. Sonho dado a Daniel 2. Uma estátua com 2. Animais e chifres metais diferentes Ouro Prata Bronze Ferro Ferro e barro A Pedra Babilônia MedoPérsia Grécia Roma Divisão dos países europeus Volta de Jesus Leão Urso Leopardo Animal terrível e espantoso Ponta pequena Juízo e volta de Jesus Babilônia MedoPérsia Grécia Roma Roma Papal Reino eterno de Deus Reflexão: Quais as características do quarto animal e seu poder? 1. Surgiu depois da Grécia. 2. É terrível e espantoso. 3. É um poder violento que fazia em pedaços os seus inimigos com a força do ferro. 4. Ele permanece até o fim do tempo, embora com outra forma. 5. Esse animal tem dez chifres. (como os dez dedos da estátua) 6. No meio dos dez chifres surge um chifre pequeno que abate três chifres. 7. Percebe-se que o chifre pequeno é parte do quarto animal. 8. É destruído no estabelecimento do reino eterno de Deus. Alguns eruditos judeus, os reformadores protestantes e os adventistas identificam o chifre pequeno como a fase papal do quarto animal. Reflexão: Quais as características do chifre pequeno? 1. O chifre pequeno surgiu de Roma pagã. Daniel 7:19-20 2. Ele fez guerra contra os santos e prevaleceu contra eles. Daniel 7: 21 e 25 3. Cuidou em mudar “os tempos e a lei”. Daniel 7:25 4. O poder do chifre pequeno blasfemaria contra Deus. Daniel 7:25 5. Ele demonstra o espírito do anti-Cristo mencionado em I João 4:3. A história registrou todos esses atributos, não deixando dúvida de que se trata de Roma papal. A blasfêmia, a perseguição ao povo de Deus, a mudança do sábado para o domingo, a adoração a ídolos, a doutrina do purgatório e etc, não deixam dúvida de quem é a ponta pequena. Falando do tempo em que o chifre pequeno perseguiria o povo de Deus, Daniel e Apocalipse usam linguagem sinônima. Daniel – 3 ½ tempos ou anos. Apocalipse – 42 meses, 1.260 dias e 3 ½ tempos ou anos. Aqui os 1.260 dias são proféticos e significam 1.260 anos. É uma referência ao período de domínio político papal com perseguição e arrogância. A história mostra que esse período foi de 538 DC (quando o bispo de Roma foi declarado o cabeça de toda a Igreja) a 1.798 DC quando o papa foi preso e exilado. Essa profecia não está falando do fim do papado, mas da fase de perseguição da Idade Média. Daniel 7 faz três referências à ordem como os acontecimentos ocorrerão no tempo do fim. (7:7-10 e 14; 7:19-22 e 7:24-27) 1. Chifre pequeno com poder, blasfêmia e perseguição. 2. Juízo no Céu que tira o domínio do chifre pequeno. 3. Estabelecimento do reino eterno de Deus e de seu povo. Reflexão: Que lições podemos tirar destas informações de Daniel? 1. Esta seqüência é muito importante, pois é repetida 3 vezes. 2. Aqui encontramos a primeira profecia de tempo relacionada ao fim: 1.260 anos de perseguição papal. 3. O juízo ocorre depois dos 1.260 anos (começou em 1844 DC) e termina um pouco antes da volta de Cristo. 4. É o juízo investigativo. 5. Esse juízo determina o fim do falso sistema religioso, o fim do mundo e a salvação do povo de Deus. 6. A soberania, o domínio e o governo do universo são restabelecidos ao seu legítimo dono. 1. Daniel 7 desdobra a história do mundo durante 25 séculos. 2. Através da queda e sucessão de reinos vemos o desenvolvimento do grande conflito cósmico. 3. Ele mostra o juízo pré-advento que põe fim ao falso sistema religioso. 4. Deus triunfará ao final, juntamente com o seu povo.