PLANO DE MINERAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ 2013-2030 RELATO DA 2ª OFICINA “APL DE BASE MINERAL: OLEIRO CERÂMICO E ARTESANATO MINERAL” ABRIL/2012 PARÁ 2012 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................ 03 1. COMENTÁRIOS INICIAIS....................................................................... 04 2. OBJETIVO PRINCIPAL.......................................................................... 05 3. METODOLOGIA..................................................................................... 05 4. APRESENTAÇÕES DE CONTEXTUALIZAÇÃO.................................. 06 A importância do primeiro Plano Estadual de Mineração................. 06 Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e o Artesanato Mineral no Estado do Pará – Realidade ou Esperança?.................. 07 Aglomerados Econômicos de Base Mineral – Experiência Local.... 08 Política Estadual de Arranjos Produtivos Locais............................. 09 APL como Estratégia de Desenvolvimento..................................... 10 APL de base mineral – Experiências nacionais.............................. 11 5. LIVRE MANIFESTAÇÃO DOS PARTICIPANTES................................. 12 6. RESULTADOS........................................................................................ 15 6.1. TEMA 1 – APL OLEIRO-CERÂMICO................................................... 16 6.2 TEMA 2 – APL DE ARTESANATO MINERAL..................................... 18 7. SÍNTESE DAS PROPOSTAS................................................................. 19 8. RODADA FINAL DE CONTRIBUIÇÕES................................................. 20 9. AVALIAÇÃO........................................................................................... 22 10. ENCAMINHAMENTOS......................................................................... 22 ANEXOS...................................................................................................... 23 2 INTRODUÇÃO Uma das prioridades do Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (SEICOM), é a elaboração do Plano de Mineração do Estado do Pará – 2013/2030, desafio a ser desenvolvido seguindo as linhas de ação do Plano Nacional de Mineração 2030, a cargo do Ministério de Minas e Energia (MME), do Governo Federal. Este documento relata a 2ª oficina temática que abordou sobre os Arranjos Produtivos Locais – APL de base mineral: oleiro cerâmico e artesanato mineral, realizada no Auditório do SEBRAE, em Belém, no dia 03 de abril de 2012, com a participação de 53 representantes de diversos setores públicos e privados afeitos ao tema. A segunda oficina do Plano de Mineração do Estado do Pará teve o objetivo de identificar as ações necessárias para implantação e consolidação de APLs de base mineral (oleiro cerâmico e artesanato mineral) no Estado do Pará. Este documento também objetiva o agradecimento pela participação das instituições que contribuíram na construção coletiva das ações de curto e longo prazos, no segmento oleiro cerâmico e no segmento do artesanato mineral, que darão subsídios para a elaboração do primeiro Plano de Mineração do Estado do Pará. O público-alvo atingido contou com a participação de 12 instituições do poder público, 10 instituições da sociedade civil, 02 instituições representando a iniciativa privada e 03 instituições representando as academias de ensino e pesquisa, totalizando 27 instituições que discutiram sobre APL de base mineral: oleiro cerâmico e artesanato mineral no Estado do Pará. 3 1. COMENTÁRIOS INICIAIS Maria Amélia Enríquez – Secretária Adjunta da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (SEICOM) Representando o Secretário da SEICOM Sr. David Leal, a Secretária Adjunta Sra. Maria Amélia Enríquez saudou os presentes e reforçou sobre a importância da participação coletiva que as oficinas do Plano de Mineração do Estado do Pará proporcionam aos atores que têm a finalidade de identificar benefícios, potencializar e ampliar a cadeia produtiva da mineração no Pará. Fortaleceu a importância da parceria do SEBRAE para a realização da “Oficina de APL de Base Mineral (Oleiro Cerâmico e Artesanato Mineral)” e salientou que a participação entidades representativas de governo federal, estadual e municipal, universidades públicas, instituições de pesquisa e outros representantes do setor oleiro cerâmico e artesanato mineral é fundamental para identificar as potencialidades e desafios, bem como para elaborar um plano de ação para atender as diferentes realidades existentes no Estado do Pará. Com o objetivo de situar os participantes da 2ª oficina do processo de construção do Plano de Mineração do Estado, Maria Amélia Enríquez fez uma breve apresentação sobre a estrutura da equipe encarregada pela elaboração do Plano e dos processos eleitos para esse fim. Informou que a extensão do Plano Estadual de Mineração será de 2013 a 2030, acompanhando os moldes do Plano Nacional de Mineração. 4 2. OBEJTIVO PRINCIPAL O objetivo principal da oficina foi mobilizar atores dos setores público e privado para identificar quais as ações necessárias para a implantação e a consolidação de APL de base mineral (oleiro cerâmico e artesanato mineral) no Estado do Pará. 3. METODOLOGIA A metodologia aplicada para a construção da Oficina seguiu as etapas listadas abaixo: Manhã a) Apresentação da metodologia; b) Palestras de contextualização; c) Livre manifestação dos participantes; Tarde d) Separação dos participantes em duas equipes - Tema 1 e Tema 2; e) Elaboração de Planos de Ação, com base na discussão coletiva; f) Aprovação de consolidação das propostas. 5 4. APRESENTAÇÕES DE CONTEXTUALIZAÇÃO Maria Amélia Enríquez – Secretária Adjunta de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (SEICOM). A importância do primeiro Plano Estadual de Mineração Enríquez abordou sobre o cenário da mineração no Estado do Pará, contextualizando o valor da produção mineral do Estado em relação aos demais Estados brasileiros. Falou sobre a mineração e a socioeconomia do Pará, apresentando dados significativos sobre a geração de emprego e renda, arrecadação de tributos e participação nas exportações a partir da indústria mineral. Fez uma breve explanação da linha do tempo dos antecedentes da política mineral e suas consequências e utilizou a expressão “pacto”, adotada pelo Governador do Pará, no sentido de compromisso de transformação que a SEICOM irá desempenhar em um novo cenário da política mineral proposta. Falou ainda sobre a importância do planejamento para que a mineração seja um autêntico vetor de desenvolvimento e que o Plano de Mineração do Estado do Pará irá proporcionar a perspectiva de desenvolvimento harmonioso da região juntamente ao setor produtivo através das oficinas temáticas, estudos específicos e um diagnóstico que permita o avanço do setor mineral paraense. Os slides utilizados durante a apresentação encontram-se em anexo. 6 Marcelo Araújo – Gerente de Indústria do Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e o Artesanato Mineral no Estado do Pará – Realidade ou Esperança? O Sr. Marcelo Araújo iniciou sua explanação apresentando dados de que o cenário de crescimento para o Brasil permanece positivo para os próximos anos e fez uma observação de que as taxas de investimentos precisam ser ampliadas para seguir em trajetória de crescimento forte e sustentável. Apresentou uma perspectiva positiva para o crescimento da indústria e que o setor oleiro-cerâmico no Estado do Pará necessita formular estratégias a partir da competitividade e da sustentabilidade. Araújo apresentou experiências do SEBRAE/PA no setor oleiro-cerâmico, ilustrando a evolução dos resultados de projetos em parceria com instituições locais e de outros Estados como Amapá e Amazonas. Os slides utilizados durante a apresentação encontram-se em anexo. 7 Raimundo Barbosa – Presidente do Sindicato da Indústria Cerâmica de São Miguel do Guamá e Regiões Ceramistas (SINDICER) Aglomerados Econômicos de Base Mineral – Experiência Local O presidente do Sindicato da Indústria Cerâmica da Região de São Miguel do Guamá (SINDICER), falou sobre as experiências acumuladas pelo Sindicato e revelou que os Arranjos Produtivos Locais (APLs) de base mineral são numerosos no território paraense. Informou que o sindicato representa 47 indústrias cerâmicas e que o setor é um dos principais fornecedores da construção civil de 26 municípios. “Somente em Irituia e São Miguel do Guamá, os APLs geram mais de três mil empregos diretos. Temos uma ótima parceria com o Governo do Pará e com o SEBRAE. As parcerias incentivam a cadeia produtiva, dentre muitos outros benefícios”, reforçou. Os slides utilizados durante a apresentação encontram-se em anexo. 8 Eduardo Costa – Diretor de Tecnologias Sociais da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) Política Estadual de Arranjos Produtivos Locais O diretor de Tecnologias Sociais da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), Eduardo Costa, falou em novo paradigma para políticas públicas ao se referir aos APLs. “São alternativas que permitem um olhar territorial do desenvolvimento e descentralizam a produção, o que permite, por sua vez, buscar a inovação tecnológica”, justificou. Apresentou uma linha do tempo dos antecedentes da política estadual de APLs e apresentou a estrutura e objetivos de um Comitê Estadual de Apoio ao Desenvolvimento aos Arranjos Produtivos Locais no Estado do Pará. Finalizou contribuindo com propostas para o setor, atentando aos gargalos identificados em experiência dos APL oleiro-cerâmico nos municípios de Abaetetuba, Igarapé Miri e Muaná. Os slides utilizados durante a apresentação encontram-se em anexo. 9 Fabiany Made Vellasco – Analista Técnico Administrativo, lotada na Coordenação Geral de Arranjos Produtivos Locais da Secretaria de Desenvolvimento da Produção, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio Exterior (MDIC). APL como Estratégia de Desenvolvimento A Sra. Fabiany Vellasco ao falar as experiências nacionais disse que é importante desenvolver o setor oleiro-cerâmico e artesanato mineral a partir da competitividade, usando os APLs como instrumentos que levem outros benefícios de desenvolvimento às localidades mais necessitadas. Frisou que “esse é um caminho seguro para o desenvolvimento, geração de emprego e renda”. Explanou sobre a política nacional de APL´s e sobre a estruturação, membros, objetivos e atribuições do Grupo de Trabalho Permanente para APLs. Apresentou passos incentivados pelo MDIC para avanço e consolidação da Política Nacional de APL, elencando propostas de trabalho por meio de nivelamento de taxonomias e indicadores, comitês temáticos e convergência do Plano Brasil Maior (PBM) com a política de APL´s. 10 Enir Sebastião Mendes – Geólogo – Analista de Infraestrutura, lotado na Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral – SGM, vinculada ao Ministério das Minas e Energia (MME). APL de base mineral – Experiências nacionais O geólogo Enir Mendes, representante do Ministério das Minas e Energia, falou dos desafios a serem vencidos para a consolidação dos APLs. Dentre os desafios identificados destacou que é necessário reverter a alta taxa de informalidade e a prática da mineração em áreas não legalizadas. “A tarefa é trabalhosa, mas com esforço e organização, a perspectiva é otimista”, disse ele. Também ressaltou que, profissionais que, literalmente, “metem a mão na massa”, também concordam que é preciso a soma de esforços e o entrosamento de diversos integrantes da cadeia para garantir a sustentabilidade e desenvolvimento dos APLs. “Criei três filhos e tenho um bom padrão de vida como ceramista, mas sei que com um pouco mais de conhecimento e investimento poderia dar emprego a mais pessoas”, disse. Complementou o panorama de políticas públicas de apoio ao desenvolvimento de APLs iniciado na apresentação anterior pela Sra. Fabiany Vellasco e expôs os principais problemas inerentes ao setor mineral de pequena escala organizado em APLs, ressaltando aspectos legais, recursos humanos, produção e tecnologia. Apresentou também as ações estratégicas do MME para o ano de 2012, além de uma vasta agenda de eventos sobre APLs de base mineral. Os slides utilizados durante a apresentação encontram-se em anexo. 11 5. LIVRE MANIFESTAÇÃO DOS PARTICIPANTES Momento coordenado pelo Sr. Rodrigo Garcia, Diretor de Indústria da SEICOM. Relato: Marco Antônio Lima, Coordenador de Economia Mineral da SEICOM, perguntou para Fabiany Vellasco, representante do MDIC, se os estudos para a definição da taxonomia e indicadores de APL’s, realizados pelo MDIC, serão disponibilizados publicamente ou estarão restritos ao GTP/APL e aos Núcleos Estaduais de Gestão de APL’s. A representante do MDIC respondeu que todos os estudos já realizados estão disponíveis ao público no site do Ministério, e que o relatório final será apresentado em evento a ser realizado no dia 17 de abril, após o que também será disponibilizado publicamente. José Pastana, Coordenador de Minerais Sociais e Emergentes da SEICOM, perguntou ao Sr. Raimundo Barbosa, presidente do SINDCER, qual a previsão para disponibilidade de reservas de argila para a indústria cerâmica na região de São Miguel do Guamá e Irituia. O presidente do SINDCER respondeu que ainda disponibilidade, no médio prazo (de 5 a 10 anos) em um raio de 15 km da localização das indústrias. Maria Amélia Enriquez, Secretária Adjunta da SEICOM, realizou três perguntas: a) Para Eduardo Costa, Diretor de Tecnologias Sociais da SECTI, perguntou o que são tecnologias sociais e como podem melhorar o desempenho dos APL’s. O diretor respondeu que as tecnologias sociais representam a reaplicação de experiências exitosas, com adaptação às especificidades locais. São tecnologias de baixo custo, que procuram desenvolver inovações de produto e de processo com a finalidade de elevar a qualidade de vida da população, citando como exemplos a 12 modernização do maquinário do APL oleiro-cerâmico e as pesquisas para o branqueamento do açaí. b) Para os representantes do MME e do MDIC, perguntou quais são os fatores estratégicos para a apresentação de projetos a esses Ministérios. O representante do MME respondeu que seria prioritário um projeto para a cubagem das reservas de argila na região de São Miguel do Guamá, que deveria ser encaminhado ao BNDES, e que interessam especificamente ao MME projetos nas áreas de capacitação e extensionismo mineral. A representante do MDIC afirmou que seriam importantes projetos para a criação de um Observatório Estadual de APL’s e para a capacitação de gestores de APL,s, nos quais o MDIC atuaria como articulador e mobilizador. O representante do SEBRAE comentou que o SEBRAE faz parte do GTP/APL, mas que atualmente não há projetos em desenvolvimento no estado do Pará. c) Para o presidente do SINDCER, Raimundo Barbosa, perguntou qual a caracterização da geração de empregos da região do APL OleiroCerâmico de São Miguel do Guamá. O presidente respondeu que é grande o dinamismo do setor cerâmico e que o setor é intensivo em mãode-obra, assim, o problema não está na quantidade, mas na qualidade dos empregos gerados, pois a grande maioria oferece baixos salários, porém superiores ao salário-mínimo. Destacou também a possibilidade de produção de maquinário, que hoje é importado de outros estados, mas que poderia ser produzido na própria região. Altevir Rezende, representante da SAGRI, comentou que o governo do estado do Pará implementou o Projeto Tijolo Verde, que visa a recuperação de áreas degradas, que consiste em projetos de desenvolvimento agrícola para a recuperação de áreas degradas pela extração de argila realizada pela indústria cerâmica. Leônidas Negrão, professor da UFPA, perguntou a Eduardo Costa, diretor da SECTI, qual o grau de desenvolvimento dos estudos sobre as reservas 13 de argila, pois as estimativas atuais determinam uma vida útil de 15 anos, porém a intensificação do ritmo de produção deverá reduzir este prazo. O diretor respondeu que é necessário trazer a realidade da agenda pública para o debate acadêmico, pois hoje falta aplicabilidade aos resultados dos estudos científicos. Como exemplo, citou os estudos para a elaboração de uma taxonomia dos APL’s, que precisaria obedecer aos fins da política pública para ser implementada. Em seguida propôs a criação de um “radar” para APL’s, que permitisse um escalonamento das necessidades e aplicações das politicas públicas. Fabiany Vellasco, representante do MDIC, comentou que o grupo de pesquisas REDESIST, da UFRJ, está atuando na elaboração de um padrão para a definição de taxonomias e uma lista de indicadores, selecionados conforme as necessidades específicas de cada contexto. Este estudo foi contratado exatamente com a finalidade de subsidiar a elaboração de politicas públicas. A representante da Associação de Barreirantes de Icoaraci – ABIC comentou que as reservas do distrito de Icoaraci têm previsão de utilização somente até julho de 2013, por isso solicitam a realização de estudos para a identificação de novas reservas, pois há um grande número de artesãos abandonando as atividades artesanais em função da escassez de matériaprima. Maria Amélia Enríquez, secretária adjunta da SEICOM, destacou a importância do artesanato mineral no distrito de Icoaraci para geração de renda e a inclusão social da população. 14 Imagens do debate 6. RESULTADOS As rodas temáticas foram compostas por representantes de instituições diversas de acordo com as tabelas seguidas das propostas discutidas e socializadas durante a oficina. Dentro do Tema 1 foi discutido APL de base oleirocerâmico e os participantes do Tema 2 discutiram sobre APL de artesanato mineral. 15 6.1. TEMA 1 – APL OLEIRO-CERÂMICO: PARTICIPANTES Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 TEMA 1: OLEIRO CERÂMICO MODERADOR: MARCO ANTÔNIO LIMA / RELATOR: VICTOR FALCÃO NOME INSTITUIÇÃO Altevir Rezende SAGRI - Secretaria de Agricultura do Estado do Pará SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Amanda Almeida Mineração. SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Ambrózio Ichihara Mineração. Benedito Farias de SINDICER - Sindicato da Indústria Cerâmica de São Miguel Almeida do Guamá e Regiões Ceramistas Enir Sebastião Mendes MME - Ministério de Minas e Energias Humberto José Macias SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e José Pastana Mineração APGAM - Associação Profissional dos Geólogos da José Waterloo Lopes Amazônia / AMOT - Associação dos Mineradores de Outro Leal do Tapajós Marcelo Araújo SEBRAE - Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Maria Amélia Enríquez Mineração. Maria Rosilene Pereira Trindade COSAPA - Conselho Superior do Artesão do Pará Murilo Carreteiro SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Chaves Mineração Raimundo Gonçalves SINDICER - Sindicato da Indústria Cerâmica de São Miguel Barbosa do Guamá e Regiões Ceramistas Rosinete das Graças F. IDESP - Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Nonato Navegantes Ambiental do Pará Thiago Marques de Almeida DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral Uzelinda Martins Moreira SEFA - Secretaria da Fazenda do Estado do Pará Vicente Honorato Penha SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 16 PROPOSTAS – OLEIRO-CERÂMICO PROBLEMA Informalidade no setor Ilegalidade na exploração mineral Degradação ambiental POSSÍVEL SOLUÇÃO PARCEIRO Regularização (cadastro)/Facilitar o acesso a informação - Demonstrar as DNPM/SEICOM/ SEFA vantagens da legalidade - Licenciamento (ordenamento geomineiro); - Regulamentar/normatizar os procedimentos de outorga de licenças municipais no âmbito das prefeituras do Pará; - Articular as ações entre os atores Estudo para aproveitamento/ reaproveitamento; Plano de monitoramento e recuperação ambiental Elaboração do Programa Argila/Pará - Definição de áreas prioritárias Falta de um levantamento geológico Desconhecimento do Diagnóstico - Observatório do APL setor mineral - Convênios/acordos técnicos 2014 SEMA/DNPM/ SEICOM 2013 CPRM/SAGRI/ SEPAQ/ SEMA 2013 CPRM/MME/ SEICOM/DNPM 2015 DNPM/SEICOM/ MDIC/MME/ SINDICER Conformidade/ Programa de certificação - Central de SEBRAE/SEICOM/ Qualidade do produto massa SP/IPT SENAI/SINDICER Qualificação gerencial e profissional Qualificação de fornecedores Programa de qualificação (extensionismo mineral) Defasagem tecnológica Programa de mordenização (eficiência energética) SEBRAE/SEICOM/ MME/DNPM/ SENAI/SINDICER SEBRAE/SEICOM/ REDES (FIEPA)/ SINDICER SEBRAE/SEICOM/ UFPA/SINDICER Organização do APL Planejamento e implementação de mecanismos de Governança pública/privada MME/SEBRAE/ SEICOM/SECTI/ SINDICER Programa de qualificação PRAZO 2015 2014 2014 2015 2015 2016 17 6.2. TEMA 2 – APL DE ARTESANATO MINERAL: PARTICIPANTES Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 TEMA 2: ARTESANATO MINERAL MODERADOR: ARTHUR MASCARENHAS / RELATOR: LÍVIA CAVALCANTE NOME INSTITUIÇÃO SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Francisco Brito Pequenas Empresas. SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Carlos Cristino Comércio e Mineração. Cinthia Cristina Hosana de Souza COARTI - Cooperativa dos Artesãos de Icoaraci SECTI - Secretaria de Estado de Ciência, Cristiane Silva Negrão Tecnologia e Inovação. Deoclécio Neves Cordeiro Júnior PARATUR - Companhia Paraense de Turismo DNPM - Departamento Nacional de Produção Ediléia Soares Pires Mineral. SDP / MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Fabiany Maria Made e Vellasco Indústria e Comércio. SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Ivone Izete Braga Comércio e Mineração SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Marjorie Neves Comércio e Mineração ARTEPAM - Associação dos Artesãos e Nilza Maria Sena de Alcântara Expositores da Praça da República Polyane de Castro Amaral Feio Instituto Amaparense Rosa Helena Nascimento Neves IGAMA - Instituto de Gemas e Joias da Amazônia Sineia Pereira Hosana de Sousa COARTI - Cooperativa dos Artesãos de Icoaraci SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Wilton Marcello Teixeira Comércio e Mineração 18 PROPOSTAS – ARTESANATO MINERAL PROBLEMAS Beneficiamento da matéria prima Dificuldade da comercialização da produção (ponto de venda e divulgação) POSSÍVEIS SOLUÇÕES Padronização do processo de beneficiamento da matéria prima Abertura de novas áreas para comercialização a partir de uma pesquisa de mercado PRAZO PARCEIROS CURTO UFPA/UEPA/ SECTI/SEBRAE/ SENAI 2015 COARTI/ SEBRAE/ IGAMA/SETER/ PARATUR 2015 2012 2012/2013 Falta de capital de giro Linhas de crédito específicas Banco do Brasil/ CEF/ Banco do Produtor/ CREDPARA/ Banco da Amazônia Pouca interação tecnológica e de conhecimento entre os atores Fortalecer a governança para intensificar as trocas de conhecimento e a cooperação entre eles SEICOM/ COARTI/ SETER/SECTI/ FACAPA/MPEG/ SECULT SEBRAE/IFPA/ Capacitação da mão SENAI/SETER/ de obra vinculada: IGAMA/UEPA/ Barreirense, artesão. UFPA Falta de Levantamento conhecimento do geológico das áreas CPRM/COARTI/ estoque de matéria com potencial para UFPA/SEICOM prima extração da argila SETER/ Falta de certificação Implantação de selo FACAPA/ dos produtos de qualidade COARTI/IPHAM/ GOELDI/IMEP UFPA/IFPA/ Aquisição de fornos e Banco do Falta de tecnologia desenvolvimento de Produtor/ (processo de queima) tecnologias mais Banco da limpas Amazônia Falta de adequação do produto para comercialização (embalagens, tamanho, peso.) Falta de qualificação de mão de obra LONGO 2012/2013 2015 2025 2013 2020 19 7. SÍNTESE DAS PROPOTAS APL OLEIRO CERÂMICO ARTESANATO MINERAL Recursos Humanos Recursos Humanos Programa de Qualificação; Produto Programa de Certificação; Produção e Tecnologia Programa de Modernização; Programa Argila/Pará; Plano de monitoramento e recuperação ambiental; Diagnóstico – Observatório APL mineral; Viabilidade legal Licenciamento Ambiental; Legalização/Formalização do empreendimento; Capacitação de mão-de-obra vinculada; Produto Implantação de Selo de qualidade; Produção e Tecnologia Padronização no beneficiamento da matéria prima (argila); Aquisição e desenvolvimento de tecnologias limpas. Levantamento geológico (argila) Comercialização Pesquisa de mercado; Políticas para o setor Linhas de crédito específicas; PLANEJAMENTO, FORTALECIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE MECANISMOS DE GOVERNANÇA PÚBLICA/PRIVADA 20 8. RODADA FINAL DE CONTRIBUIÇÕES Foram apresentadas dez propostas pelo GT-Tema 1: Oleiro-cerâmico e oito propostas pelo GT-Tema 2: Artesanato Mineral. As propostas foram apresentadas em plenária por um orador eleito pelos GT´s para que os grupos pudessem socializar e contribuir com ideias e sugestões. As instituições mantiveram todas as propostas apresentadas com algumas contribuições e acréscimos, principalmente no que diz respeito a parcerias e atores responsáveis. Alguns representantes fizeram considerações positivas quanto a iniciativa da SEICOM em propor a construção coletiva do primeiro Plano de Mineração do Estado do Pará se colocando também à disposição para participar das demais oficinas que virão ao longo do ano de 2012. Após as considerações finais a Secretária Adjunta, Maria Amélia Enríquez, finalizou o evento com a validação das propostas. IMAGENS DOS GT´S 21 IMAGENS DAS APRESENTAÇÕES DAS PROSPOTAS 9. AVALIAÇÃO As discussões promovidas durante a oficina foram avaliadas como satisfatórias diante a ideia de resgate das APL de base mineral no Estado do Pará. Os participantes puderam expressar dificuldades e absolver informações importantes para fortalecer elos dos atores do setor para viabilizar propostas para os instrumentos de governança e condições relacionadas aos recursos humanos, produção, tecnologia, produto final, matéria-prima, comercialização, viabilidade legal e políticas de incentivo para o setor, sendo que ambos os segmentos sentem a necessidade de implementação e fortalecimento na governança público/privada para o setor de APL de base mineral no Estado Pará. As informações obtidas serão analisadas pela equipe da SEICOM com vistas a dinamizar as ações propostas com as parcerias sugeridas. 10. ENCAMINHAMENTOS Ficou decidido que seria elaborado, em seguida à oficina, um relatório contendo uma síntese das discussões e debates realizados - que é o atual documento. Desta forma, este relatório foi devidamente revisado pelos representantes da SEICOM e está disponibilizado a todos os participantes da oficina para validação e contribuições posteriores. No momento oportuno, este relatório será divulgado publicamente no site da SEICOM. 22 ANEXO I LISTA DE PARTICIPANTES NOME SETOR PÚBLICO Adriana Mendonça de Araújo Bellesi Altevir Rezende Christiane Silva Negrão Denivaldo Dias Pinheiro Deoclécio Neves Cordeiro Júnior Ediléia Soares Pires Elizete Gaspar Enir Sebastião Mendes Etiane de Souza Silva Fabiany Maria Made e Vellasco João Paulo Costa Lima Lilian Poliana Sousa Gualberto Nelsivaldo de Jesus Bargas Rosinete das Graças F. Nonato Navegantes Thiago Marques de Almeida Uzelinda Martins Moreira INICIATIVA PRIVADA Francisco Brito Humberto José Macias Marcelo Araújo Vicente Honorato da Silva Penha ACADEMIAS DE ENSINO Alegria Leite Leony Negrão Marilia Emília de L. Tostes Najmat Celene Nasser Medeiros Branco Rosândela Oliveira Barbosa SOCIEDADE CIVIL INSTITUIÇÃO SETER - Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda SAGRI - Secretaria de Agricultura do Estado do Pará SECTI - Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação SECTI - Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação PARATUR - Companhia Paraense de Turismo DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral SUDAM - Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia MME - Ministério de Minas e Energias IDEFLOR - Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará SDP/MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio SECTI - Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação EMATER - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará SECTI - Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação IDESP - Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral SEFA - Secretaria da Fazenda do Estado do Pará SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial UFPA - Universidade Federal do Pará UEPA - Universidade do Estado do Pará CEAMAZON - Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia (UFPA) CEAMAZON - Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia (UFPA) UFPA - Universidade Federal do Pará Benedito Farias de Almeida SINDICER - Sindicato da Indústria Cerâmica de São Miguel do Guamá e Regiões Ceramistas Cinthia Cristina Hosana de Souza COARTI - Cooperativa dos Artesãos de Icoaraci Darlindo Oliveira FACAPA - Federação das Associações e Cooperativas dos Artesãos do Pará 23 Dilson Jones Meneses Trindade Dinair Paiva dos Santos José Waterloo Lopes Leal Maria Rosilene Pereira Trindade Maurílio Cortez Ribeiro COSAPA - Conselho Superior do Artesão do Pará COMIP - Coop. dos Micro Produtores e Artesãos da Área Metropolitana de Belém APGAM - Ass. Profissional dos Geólogos da Amazônia / AMOT Ass. dos Mineradores de Outro do Tapajós COSAPA - Conselho Superior do Artesão do Pará ISGB - Instituto Socioambiental dos Garimpeiros do Brasil ARTEPAM - Associação dos Artesãos e Expositores da Praça da Nilza Maria Sena de Alcantara República Polyane Amaral Instituto Amaparaense Raimundo Gonçalves SINDICER - Sindicato da Indústria Cerâmica de São Miguel do Barbosa Guamá e Regiões Ceramistas Rosa Helena Nascimento IGAMA - Instituto de Gemas e Joias da Amazônia Neves Sineia Pereira Hosana de COARTI - Cooperativa dos Artesãos de Icoaraci Sousa 24 ANEXO II A Importância do Primeiro Plano de Mineração do Estado do Pará (Maria Amélia Enriquez – Secretária Adjunta da SEICOM) 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 ANEXO III APL´s de Base Mineral e o Artesanato Mineral do Estado do Pará – Realidade ou Esperança? (Marcelo Araújo – Gerente de Indústria do SEBRAE/PA) 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 ANEXO IV Aglomerados Econômicos de Base Mineral – Experiência Local (Raimundo Barbosa – Presidente do SINDICER) 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 ANEXO V Política Estadual de Arranjos Produtivos Locais (Eduardo Costa – Diretor de Tecnologias Sociais da SECTI) 67 68 69 70 71 ANEXO VI APLs como Estratégia de Desenvolvimento (Fabiany Vellasco – Analista Técnico Administrativo do MDIC) 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 ANEXO VII APLs de Base Mineral – Experiências Nacionais (Enir Sebastião Mendes – Geólogo – Analista de Infraestrutura do MME) 83 84 85 86 87 88