Secretaria de Estado da Educação – SEED
Superintendência da Educação - SUED
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – DPPE
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
PROFESSOR PDE
1. Nome do(a) Professor(a) PDE: Shirlene Vieira de Almeida
2. Disciplina/Área:História
3. IES:Universidade Estadual de Maringá
4. Orientador(a): Rosana Steinke
5. Co-Orientador(a) (se houver):
6. Caracterização do objeto de estudo (exceto Professor PDE Titulado):
7. Título da Produção Didático-Pedagógica:
As cidades e as possibilidades de reflexão histórica.
8. Justificativa da Produção: A temática foi pensada em função da necessidade de
sintetizar dentro de um mesmo material, informações relevantes sobre o tema,
bibliografia específica e atualizada, esclarecimento sobre a possibilidade de
interdisciplinaridade, apresentar a possibilidade do trabalho de pesquisa com os
alunos com documentos históricos.
9. Objetivo geral da Produção: Seguindo os objetivos do PDE de aproximação entre
conhecimento científico acadêmico e atualizado e a escola, o objetivo principal deste
material didático é apresentar aos educadores a produção científica sobre a
temática: História Urbana e as inúmeras possibilidades de trabalho com este
material e suas fontes para um trabalho de qualidade na escola.
10. Tipo de Produção Didático-Pedagógica:
( ) Folhas (X) OAC ( ) Outros (descrever):
11. Público-alvo: Ensino Fundamental - 5/8ª séries
Maringá, 26/02/2008.
___________________________________________________
Professor PDE
Shirlene Vieira de Almeida
Proposta: Nº 7434
Autor: Shirlene Vieira de Almeida
Estabelecimento: Colégio Estadual do Jardim Panorama – Ensino Fundamental e Médio
Ensino: Ensino Fundamental – 5/8ª série
Disciplina: História
Conteúdo Estruturante: – Dimensão econômico-social
Conteúdo Específico: História Urbana
Palavras-chave: Cidades, urbanização, sociedade
PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO:
Chamada para a problematização do conteúdo:
"A cidade não é apenas um lugar para morar, mas um lugar maior. Um lugar nosso, mas
também de muitos outros."
Texto:
O objetivo da elaboração deste objeto de aprendizagem colaborativa é que a
temática "história urbana", faz parte do cotidiano dos alunos, possibilitando
problematizações e reflexões sobre o conhecimento prévio do educando, o que
torna o trabalho mais agradável para o mesmo e com resultados significativos
em relação ao conhecimento científico.
O surgimento da cidade moderna é concomitante a industrialização e ao
processo que se iniciou na Inglaterra de expulsão dos camponeses das terras
comunais, obrigando camponeses a se concentrarem nas cidades e se
tornando a principal mão-de-obra da indústria. As cidades modernas carregam
nas suas entranhas os principais aspectos da história dos homens dos últimos
séculos. Foi no espaço urbano que se perpetuou o modo de vida capitalista, as
novas relações sociais e de trabalho, o proletariado e a pluralidade cultural que
é inerente de determinados povos ou regiões. Desta forma as cidades desde a
modernidade até os dias atuais, passaram a ser o palco das principais relações
entre os homens, tornando-se assim um campo extremamente importante de
estudo.
Atualmente diversas áreas do saber, têm se empenhado no estudo do espaço
urbano, no campo da história, é importante analisar sob o ângulo dinâmico de
diferentes experiências e competências dos atores sociais e das condições de
possibilidades dos contextos que atuam. Observa-se que a história urbana,
enquanto tema, se apresenta com suas características próprias e também com
sua inegável importância em todos os períodos históricos, podendo ser
trabalhado de diversas formas e momentos pelo educador, possibilitando
inúmeras problematizações em sala de aula.
A utilização desta temática na sala de aula é de extrema importância, tendo em
vista que pode ser abordado de diversas perspectivas, por várias disciplinas,
facilita a interdisciplinariedade e estimula a aprendizagem por se tratar de um
tema que faz parte do cotidiano do aluno, é o espaço onde o mesmo está
inserido. É um facilitador para a construção da identidade do grupo.
Ao estudar a história urbana é possível problematizar questões cotidianas que
o levem a refletir sobre seu importante papel como sujeito histórico.
Conhecendo sua cidade, sua comunidade e construindo sua identidade,
partindo sempre de suas experiências confrontando-as com a história
contemporânea interpretada e apresentada em livros didáticos e outras fontes.
E finalmente adquirindo o conhecimento histórico partindo do estudo do
presente para que desta forma possa conhecer o passado.
A frase que consta na chamada para a problematização do conteúdo foi
retirada da revista do "Projeto Escola e Cidadania - Leo Stampacchio, Alvaro
Cesar Giansanti, Denise Mattos Marino - São Paulo: Editora do Brasil, 2000.
INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR:
Título:
As cidades e as possibilidades de reflexão histórica
Texto:
As cidades representam o modo de vida capitalista, nela encontramos
inúmeros conflitos, sociais, políticos, econômicos e culturais. Vivemos e
convivemos com esses conflitos, a possibilidade de utilizar esta temática para
iniciarmos problematizações em sala de aula é de suma importância, tendo em
vista que esta é a nossa história, somos os sujeitos históricos. História que está
em constante transformação e que deve ser estudada e analisada por
educadores e educando para que possamos ter a oportunidade e iniciativas
neste espaço que possa fazer a diferença.
Somente conhecendo as entranhas, as características e a sua construção
histórica pode-se entender e interfirir de forma consciente no espaço onde
vivemos. Este conhecimento, porém, não pode ser exclusivamente o que nos é
passado pelos meios de comunicação, pela família, entre outros, se faz
necessário problematizar estes conhecimentos adquiridos fora do espaço
escolar para construir um conhecimento embasado cientificamente, este
processo passa pela escola, pelo professor, pela interdisciplinaridade.
Metodologicamente se faz necessário partir do conhecimento prévio do aluno,
o espaço onde o mesmo vive é o seu conhecimento prévio, cabe ao professor
de história, fazer a amarras com conteúdos desenvolvidos em sala de aula, que
aparentemente parecem distantes do aluno, mas que correlacionados com seu
cotidiano pode levar ao conhecimento científico.
PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR:
Título:
As cidades e as possibilidades de reflexão histórica
Texto:
Atualmente cresce a tendência de valorizar o conhecimento prévio do aluno
para tornar o conhecimento institucionalizado mais eficaz, a oportunidade de
utilizar o conhecimento do dia-a-dia, deve ser utilizado pelos professores de
todas as áreas, sendo assim e concomitante com os professores de história, é
possível desenvolver projetos que envolvam o conhecimento de alunos,
professores e toda a comunidade local, valorizando o conhecimento e
construindo a história.
Em várias disciplinas podemos utilizar temáticas presentes nas cidades e
utilizadas pelo professor de história, Exemplo de alguns temas possíveis de
serem utilizados em outras disciplinas:
A disciplina de geografia pode aproveitar o estudo sobre a formação das
cidades paranaenses e estudar sobre a vegetação, consequências da
urbanização para o meio ambiente, mudanças climáticas.
O conteúdo sistematizado em história sobre economia contemporânea pode
ser um excelente ponto de partida para o estudo de estatística em matemática,
o aluno que ao estudar a história econômica de sua região percebe a sua
importância como sujeito histórico pode aprender paralelamente em
matemática como calcular os impostos, o crescimento populacional de sua
região, a taxa de desempregados e elaborar gráficos para uma melhor
criticidade do meio onde vive.
Em ciências podemos priorizar as consequências da urbanização que em
muitas regiões acontece de forma desordenada, como a questão do meio
ambiente, planejamento familiar, saneamento básico, doenças e epidemias.
Na disciplina de artes pode trabalhar com o espaço urbano elaborando pinturas
e desenhos da comunidade, ressaltando locais de lazer, de conflitos sociais,
templos, a escola, a família, enfim mostrar para o aluno a importância da
sociedade onde ele esta inserido.
CONTEXTUALIZAÇÃO:
Título:
As cidades e as possibilidades de reflexão histórica.
Texto:
As cidades surgiram na antiguidade para cada momento histórico elas tinham
suas especificidades. Na idade antiga destaca-se a Mesopotâmia, região onde
viviam vários povos em núcleos que posteriormente se transformaram em
cidades auto-suficientes e auto-governadas e com uma organização social,
como por exemplo, a Babilônia, historicamente as cidades mesopotâmicas
foram às primeiras. Este período histórico ainda guarda grandes civilizações e
significativas cidades como é o caso de Atenas e Roma.
Na América segundo Azevedo (2005) no mesmo período da fundação das
cidades –Estados da Mesopotâmia, surgia uma sociedade igualmente
complexa, ela se estabeleceu nos vales do Norte Chico, região do Peru atual,
por volta de 2627 a. C. foi fundada ali a cidade de Caral, primeiro centro urbano
do continente.
Na idade medieval na Europa ocidental onde predominava a economia
centrada no espaço rural, Le Goff explica que apesar disso as cidades tinham
sua importância na sociedade medieval ele cita o exemplo de Paris em 1300,
com 200 mil habitantes, não mais, com três espaços principais: o econômico
com os mercados, portos, mercadores-barqueiros; o político e também
eclesiático; e finalmente o universitário. Ele acrescenta:
A cidade contemporânea, apesar de grandes transformações, está mais
próxima da cidade medieval do que esta última da cidade antiga. A cidade da
Idade Média é uma sociedade abundante, concentrada em um pequeno
espaço, um lugar de produção e de trocas em que se mesclam o artesanato e
o comércio alimentados por uma economia monetária. É também o cadinho
de um novo sistema de valores nascido da prática laboriosa e criadora do
trabalho, do gosto pelo negócio e pelo dinheiro. (1998, p. 25)
As cidades modernas surgiram com a industrialização que aconteceu a
princípio na Europa, especificamente na Inglaterra. As cidades são
consequências do desenvolvimento das relações capitalistas, que produziu
uma sociedade hegemonicamente urbana. Atualmente a cidade reflete todas as
expectativas e todos os conflitos da sociedade capitalistas, tornando assim um
campo fértil para o estudo.
Os historiadores estão se empenhando no estudo do espaço urbano. Segundo
Steinke (2005) este tem que ser analisado sob o ângulo dinâmico de diferentes
experiências e competências dos atores sociais e das condições de
possibilidades dos contextos que atuam. A autora completa:
[...] optamos pelo caminho sugerido por Lepetit. O autor enfoca a análise
que caracteriza uma dupla aproximação de escala: a primeira, que pode ser
denominada macroscópica, analisa o sistema urbano como um modo em que
um conjunto de cidades se organiza em uma configuração espacial e
hierárquica; a segunda, já em menor escala, ou, se quisermos, microscópica,
concebe o sistema urbano como uma formação real dentro de uma topografia
particular, impressa em uma sociedade estruturada, explicável em relação ao
aparato institucional do Estado e traduzível em manifestações culturais
diversas. Essa inversão de perspectiva proposta por Lepetit está imbricada na
micro-história italiana (Carlo Guinzburg e Giovani Levi) e também pode ser
mapeada a partir da teoria braudeliana, como a chamada história dos
sistemas urbanos. (2005, p. 44).
No Brasil a intensificação do processo urbano ocorre no século XX, juntamente
com as políticas migratórias e a necessidade de mercados locais que
atendessem as necessidades dos imigrantes que a princípio foram para o
campo e que com o processo de industrialização que se inicia no final do
século XIX, muitos migraram para a cidade em busca de trabalho.
Segundo Oliveira (2001) a sociedade brasileira em 2000 é industrial e urbana,
isto não significa que ambos tenham que ocorrer nas mesmas circunstâncias,
ou mesmo que um, seja, necessariamente a causa do outro. Ele explica:
Historicamente, a urbanização antecede a industrialização
embora se possa reconhecer que a passagem da economia rural
para outra de base industrial intensifique a urbanização. O
crescimento de malhas urbanas relativamente próximas forma
autêntica redes de cidades, chegando inclusive a se tornar
difícil distinguir onde começa e onde terminam os municípios,
caracterizando o fenômeno da conurbação urbana. Pode-se falar
em metropolização quando estiverem presentes tanto uma
expressiva concentração da população urbana em algumas
poucas cidades, quanto o papel proeminente destas no
desenvolvimento de uma rede de cidades que com elas mantém
relações de interdependência. (2001, p. 9)
No Paraná essa transição se consolidou nos anos de 1980, quando segundo
Oliveira (2001) a população urbana ultrapassou a rural. E ainda foi na década
de 80 que a produção industrial finalmente ultrapassou aquele das atividades
agrícolas.
Atualmente o Paraná além de ter parte da sua economia pautada na
agricultura, nas cidades existem uma rede de outros serviços que contribuem
para a economia paranaense e que gera a maioria dos empregos do nosso
Estado tais como: alimentação, vestuário, calçados, serviços, etc. E desde o
final do século XX temos uma sociedade urbanizada concentrada boa parte em
áreas metropolitanas em busca da empregabilidade oferecida nestas cidades.
Referências
AZEVEDO, Gislaine C. e SERIACOPI, Reinaldo. Historia. São Paulo: Ática, 2005.
BARROS, José DÁssunção. Cidade e história. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007
LE GOFF, Jacques. Por amor a às cidades: conversações com Jean Lebrun. São Paulo:
Unesp, 1998.
LEPETIT, Bernard. Por uma nova história urbana – seleção de textos, revisão crítica e
apresentação Heliana A. Salgueiro. São Paulo: Editora da universidade de São Paulo,
2001.
SALGUEIRO, Heliana Angotti (org). Cidades capitais do século XIX: racionalidade,
cosmopolitismo e transferência de modelos. São Paulo: Editoda da universidade de
São Paulo, 2001.
STEINKE, Rosana. Ruas curvas versus ruas retas na história das cidades, três
projetos do eng. Jorge de Macedo Vieira, 2002. Dissertação (Mestrado em Arquitetura
e Urbanismo), Departamento de Arquitetura e Urbanismo/EESC/USP. São Carlos, São
Paulo.
STEINKE, Rosana. e AMARO, Hudson S. O espaço urbano enquanto espaço de reflexão
histórica. In: AARO, H. S. e RODRIGUES, I.C. (orgs). História: metodologia de
ensino. Maringá: Eduem, p. 39-59, 2005.
SITIOS
Título do sítio: História das cidades
Disponível no endereço:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/essencia_cidades2htmi
Acessado em: novembro/2007
Comentários: Este site exibe o artigo sobre o pensamento de Mandeville e de
Engels, sobre as cidades no século XVII e XIX.
Título do sítio: IBGE
Disponível no endereço: http://www.ibge.gov.br
Acessado em: dezembro/2007
Comentários: Pesquisando o site do IBGE é possível saber os aspectos
econômicos, sociais, políticos de todas as cidades brasileira. Tanto a história
como outras disciplinas podem utilizar o material pois são inúmeras as
possibilidades de trabalho com as pesquisas do IBGE.
Título do sítio: Wikipédia - conceito de cidades
Disponível no endereço: http://pt.wikipedia.org/wiki/cidade
Acessado em: dezembro/2007
Comentários: Este site conceitua de forma genérica o termo cidades, mas
mesmo assim é possível ter uma dimensão das possibilidades de trabalho em
sala de aula com a temática. O site também pode ser utilizado para trabalhar
as imagens das cidades de acordo com o tempo histórico, cultura e sociedade.
As imagens podem nos levar ao imaginário urbano muito pouco explorado
como material didático.
SONS E VÍDEOS:
Categoria: Áudio cd-MP3
Título da Música: Saudosa Maloca
Intérprete: Adoniram Barbosa
Compositor: Adoniram Barbosa
Comentários: O cantor e compositor Adoniram Barbosa (1910 - 1982), viveu
no Estado de São Paulo em um momento histórico onde as cidades estavam
se consolidando como hegemônica para a moradia dos brasileiros. Ele
presenciou o nascimento de problemas sociais como: favelas, violência,
exclusão social entre outros. Suas músicas falam destes problemas urbanos,
assim como do cotidiano das cidades, da dignidade humana e de cidadania.
Letra da música:
Saudosa Maloca
Adoniran Barbosa
Si o senhor não istá lembrado
Dá licença de contá
Que aqui onde agora está
Esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete abandonado( Assobradado e não abandonado. )
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construimos nossa maloca
Mais, um dia
nem quero me lembrá
Veio os home c'as ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemo tudo a nossas coisa
E fumo pro meio da rua
Preciá a demolição
Que tristeza que eu sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homi istá co'a razão
Nós arranja outro lugá
Só se conformemos quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertô"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Que dim donde nóis passemos dias feliz de nossa vida
Categoria: Video
Título: Cidade de Deus
Direção: Fernando Meirelles e Katia Lund
Duração: 01:30
Local da publicação: Rio de Janeiro
Ano: 2002
Comentários: O filme ganhador de vários prêmios é rico em imagens sobre os
principais problemas sociais urbanos, retrata a vida em favelas e as
dificuldades de sobrevivência.
Deve-se ficar atento a faixa etária para a exibição deste filme, tendo em vista,
que trata-se de um filme com cenas inadequadas para crianças menores de 12
anos.
IMAGENS
Comentários: O mapa da divisão política do Paraná ressalta a possibilidade de
visualizar as inúmeras cidades existentes em nosso Estado, cada qual com sua
história específica e com infinitas possibilidades de abordagens.
No recurso "sitios", informaremos onde é possível encontrar imagens de
cidades em todos os períodos históricos e em todas as regiões, que poderão
ser utilizadas de acordo com os conteúdos propostos em sala de aula.
PROPOSTA DE ATIVIDADES:
Título:
As cidades e as possibilidades de reflexão histórica.
Texto:
Toda a atividade de história deve ser contextualizada para uma melhor
aprendizagem, sendo assim citaremos algumas possibilidades de atividades
para uma melhor aprendizagem sobre a temática:
Tipo de atividade: Análise/pesquisa de documentos históricos.
Objetivos: O conhecimento através das fontes históricas, possibilitando
transformar documentos em material didático, dinamizando o processo de
conhecimento.
Recursos utilizados: Jornais, certidões de nascimento/casamento/óbito, mapas
de cidades/Paraná, revistas, livros.
Método utilizado: Exposição do professor sobre a temática e também sobre
análise dos documentos, atividades em grupo/individual para levantamento de
documentos. Exposição dos resultados a comunidade.
Desenvolvimento: A pesquisa para o levantamento das fontes históricas pode
ser feita individualmente ou em grupo. A análise dos documentos deve ser feita
através da exposição do professor (pois a este cabe transformar documentos
em material didático). Posteriormente os alunos desenvolvem exercícios de
fixação em todas as áreas afins e faz análise dos documentos. Oraganizam a
exposição dos resultados.
Número de alunos: Máximo 30 alunos.
Avaliação: Contínua (durante todo o processo da pesquisa) Coleta dos
documentos, estudo dos documentos, sistematização através da exposição.
EXEMPLO: Como o trabalho pode ser interdisciplinar com esta temática,
citaremos um exemplo de como se pode trabalhar com documentos históricos
em várias disciplinas.
JORNAIS: DÉCADA DE 80:
História: A contextualização do período histórico, analisando questões:
políticas, sociais, econômicas e culturais. Com a sistematização destes
conteúdos cabem questionamentos nas demais disciplinas:
Geografia: De acordo com a economia da região quais os impactos ambientais
do crescimento ou não da região estudada. Os jornais possibilitam o estudo
(através dos dados constantes nele) das mudanças climáticas (pode-se fazer
um quadro comparativo das mudanças climáticas - da época e hoje), utilizando
a previsão do tempo.
Ciências: As mudanças de comportamento e a necessidade de saneamento
básico, planejamento familiar e controle de doenças em decorrência das
mudanças culturais, econômicas e sociais nas cidades. Conscientizar para a
importância destas questões, para a vida urbana.
Matemática: O jornal pode ser utilizado para cálculos comparativos: preços
de alimentos, salário mínimo (valorização e/ou desvalorização), impostos,
agua, luz, ou seja, com o que se gastava o salário no período e como se gasta
atualmente. Estes cálculos ajudam na compreensão de mudanças econômicas
e culturais da comunidade.
Artes: Observar e elaborar quadros com as mudanças culturais de um período
para outro (Moda, alimentação, meios de transporte).
Este exemplo de trabalho com o jornal pode ser adaptado, com documentos de
outras épocas históricas (geralmente constam nos livros didáticos de
história),com fontes orais (informações obtidas com a comunidade local), com
sites oficiais como é o caso do IBGE (fonte riquíssima para o trabalho em
história). Cabe ao professor de História elaborar projetos para a sua escola
com o apoio de outros professores (interdisciplinaridade) e utilizar o
conhecimento comum do aluno e transformá-lo em conhecimento
sistematizado.
SUGESTÕES DE LEITURA:
Livro: BARROS, José DÁssunção. Cidade e história. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007
Comentários: O livro explicita sobre a necessidade em fazer uma reflexão
histórica sobre a cidade e o fenômeno urbano. Faz uma análise sob o ponto de
vista histórico, ressaltando aspectos populacionais, econômico, político,
cultural, imaginário entre outros. Leitura obrigatória para entender as cidades
modernas a partir do século XIX e a importância deste estudo.
Livro: HALL, Peter.Cidades do Amanhã. São Paulo, Perspectiva, 1995.
Comentários: É fundamental a leitura deste livro para quem se propõe a
trabalhar em sala de aula com esta temática, pois enfatiza inúmeras cidades
com sua obra de arquitetura e urbanização, traz imagens preciosas e modelo
de urbanização de vários períodos históricos e de várias regiões.
Livro: LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades: conversações com Jean Lebrun. São
Paulo: Unesp, 1998.
Comentários: O livro é riquíssimo em imagens, onde podemos estudar
principalmente sobre as cidades na idade média, além da brilhante explanação
do autor sobre as cidades na Idade Média e as cidades Modernas.
Livro: LEPETIT, Bernard. Por uma nova história urbana – seleção de textos, revisão
crítica e apresentação Heliana A. Salgueiro. São Paulo: Editora da universidade de São
Paulo, 2001.
Comentários: Este livro mostra como podemos trabalhar historicamente
com a temática "história urbana". Quais os aspectos que podemos abordar
e que metodologia podemos utilizar.
Livro: Oliveira, Denílson. Urbanização e industrialização no Paraná,Curitiba,
SEED, Paraná.
Comentários: O livro de fácil acessibilidade, tendo em vista que faz parte da
coleção de história do Paraná da Secretaria do Estado da Educação do Paraná
e distribuído nas escolas públicas. Ele retrata a relação entre a urbanização do
estado do Paraná e a industrialização com textos introdutórios que instigam a
uma maior investigação sobre o assunto. Vale destacar que em suas
referências
podemos
encontrar produções
científicas
(teses
e
dissertações) produzidas em universidades públicas e livros sobre o Paraná
ressaltando bastante a questão econômica.
DESTAQUES:
Título:
O espaço urbano enquanto reflexão histórica.
Fonte: Caderno de formação de professores – EAD – EDUEM –
História.
Texto:
Comentários: A professora Rosana Steinke da Universidade Estadual de
Maringá, tem como tema de pesquisa a questão urbana e tem inúmeros
trabalhos sobre o assunto, abaixo vou transcrever alguns trechos do trabalho
em referência, tendo em vista sua importância para a temática. O texto a ser
transcrito é responsável pelo meu interesse na utilização desta temática em
sala de aula é a junção do trabalho científico aliado a possibilidade de
transformá-lo em material didático, uma parceria que tem se mostrado rica na
melhoria da qualidade da educação pública.
REFERÊNCIA: STEINKE, Rosana e AMARO, Hudson. O espaço urbano enquanto
espaço de reflexão histórica. In. AMARO H. S. e RODRIGUES. I. C. (orgs.) História:
metodologia de ensino. Maringá: Eduem, p. 39-59, 2005.
O CONTEXTO HISTÓRICO: DO GERAL AO PARTICULAR
Maringá é conhecida como uma cidade planejada emoderna, uma cidadejardim. Mas o que vem a ser exatamente isso, o que esses termos significam?
seria Maringá uma cidade-jardim por desfrutar de ampla arborização
urbana?Seria uma cópia das originárias cidades-jardins britânicas? O fato de
ser uma cidade planejada por si permite o substantivo de moderna?
A região no qual se insere Maringá, correspondendo a mais ou menos 36% da
superfície total do estado, carrega também o histórico da expulsão de uma
população de índios e caboclos que já viviam nesse local (NOELLi; MOTA,
1999). Além disso, a extensa cobertura vegetal de mata atlântica deu lugar a
plantações de café e núcleos urbanos, causando a modificação da paisagem e
um impacto ambiental cuja importância não pode ser desprezada (DEAN,
1996).
Nessa verdadeira campanha de ocupação implementada pelo Estado e pela
iniciativa privada, a ferrovia exercia um papel fundamental na expansão da
ocupação, pois era através dela que se estabelecia um elo de comunicação
com as demais cidades e se garantia o escoamento da produção. Foi a partir
do seu traçado, na maioria das vezes, que se deu a fundação dessas cidades
novas, implantadas com o intuito de ali estabelecer um núcleo urbano que
servisse de apoio aos seus habitantesa. Pensar no contexto acima delineado é
observar a possibilidade de trabalhar questões como identidade e processos
migratórios, relações sociais e culturais.
Quanto ao planejamento urbano, se é raro encontrar planos mais elaborados
para as cidades no noroeste paulista, pode-se observar o mesmo sistema de
grelha, a chamada ' malha xadrez ', em muitas das cidades do norte
paranaense. No entanto, em alguns casos se percebe princípios urbanísticos
que diferem do sistema ortogonal, o chamado 'tabuleiro xadrez', como nas
cidades de Maringá (1945) e Cianorte (1955), planejadas pelo engenheiro
Macedo Vieira. A implantação dessas cidades novas abrigaria ainda outras
concepções na estruturação de usa rede urbana, como a idéia de cidade-jardim
e subúrbio-jardim.
Ao eleger um tema no qual se privilegia a fonte imagética, ainda que aliada ao
texto histórico, procuramos mapear a forma dessas cidades e suas relações
com o ideário urbanístico presente no Brasil nesse período, discutindo como
ele foi absorvido por profissionais de urbanismo e incorporado dentro do
sistema capitalista de expansão de fronteiras.
Assim, o conteúdo possibilita trabalhar a constituição da identidade social das
propostas educacionais para o ensino de história, capaz de situar a relação
entre o particular e o geral, quer se trate do indivíduo, sua ação e seu papel na
sua localidade e cultura, quer se trate das relações entre a localidade
específica, a sociedade nacional e o mundo como mostra o PCN (BRASIL,
1997, p. 32). Assim, trabalha a continuidade e permanência, ou seja, o passado
como possibilidade de conhecer o presente e estabelecer relações com a
região e o país, o que aumenta consideravelmente a oportunidade de
relacionar a construção do pensamento histórico à realidade.
A RELEVÂNCIA DO TEMA ENQUANTO MATERIAL PEDAGÓGICO
De acordo com as novas diretrizes curriculares, a escolha metodológica
representa a possibilidade de orientar trabalhos com a realidade presente,
relacionando-a e comparando-a com momentos significativos do passado.
Didaticamente, as relações e as comparações entre o presente e o passado
permitem uma compreensão da realidade em uma dimensão histórica, que
extrapola as explicações sustentadas no passado ou só no presente imediato
(BRASIL, 1997, p. 39)
Priorizar o uso da linguagem fluente, com conteúdo dinâmico e alcançando uso
de recursos visuais como mapas, fotos e plantas, é o caminho sugerido. Ou
seja, através da escolha dos documentos e dos conteúdos, levar o aluno a
desenvolver noções de diferença e de semelhança, de continuidade e de
permanência, no tempo e no espaço. Assim, pensamos estar contribuindo, ao
compartilhar com as novas gerações que estão nas cadeiras escolares,
assunto instigante e, ao mesmo tempo, particularmente interessante por fazer
parte da vida de cada um de nós, como é o caso do planejamento da cidade de
Maringá.
O objetivo foi usar da linguagem da transversalidade, ao tratar de urbanismo,
mas também estar abordando questões que levam a refletir sobre o meio
ambiente, a formação de nossas cidades, a segregação espacial, entre muitos
outros temas. Para isso, valorizar a iconografia, utilizando mapas, fotografias,
peças gráficas para uma melhor elucidação do assunto, é de fundamental
importância para tratar tais temas, tomando como ponto de partida o próprio
entorno em que vivemos, o que pode levar o interlecutor a ser surpreendido ao
lançar um olhar inesperado para as ruas pelas quais passa todos os dias, o
bairro em que mora, percebendo como este se caracteriza. Conhecer a história
regional e local é uma forma de levar o aluno a ter mais consciência das
questões ambientais e sociais. Tomar consciência da paisagem urbana que
muitas vezes passa desapercebida: a igreja, a prefeitura, a câmara municipal, a
biblioteca e o fórum, formando uma síntese, um conjunto, chamado de centro
cívico; ou então, compreender melhor as diferenças entre os bairros centrais e
periféricos. Trabalhando os significados de exemplos como esses, buscamos
levar o aluno a compreender a história do local onde mora.
Ao pensar em um material que sirva de apoio didático, pensamos no diálogo da
HIstória com as demais Ciências Humanas, o que pode ser observado nas
recentes discussões referentes ao assunto e que têm favorecido estudos das
diferentes problemáticas contemporânes em suas dimensões temporais, ou
seja, por meio de trabalhos interdisciplinares, novos conteúdos podem ser
considerados em perspectiva histórica, como no caso da apropriação, atuação,
transformação e representação da natureza pelas culturas, da relação entre
trabalho e tecnologia [...] (BRASIL, 1997, p. 33).
Assim, na elaboração deste artigo há a preocupação em destinar tal exercício
não especificamente para a área de história, mas sim trabalhar de forma
interdisciplinar, disponibilizando um texto de história urbana que poderá ser
utilizado em disciplinas de História, Geografia e Ciências, entre outras, além de
trabalhar com um tema de história local e regional, sem por isso perder a
universalidade do tema.
Da mesma forma, as pesquisas históricas desenvolvidas a partir de diversidade
de documentos e da multiplicidade de linguagem têm aberto portas para o
educador explorar diferentes fontes de informação como material didático e
desenvolver métodos de ensino que, no tocante do aluno, favorecem a
aprendizagem de procedimentos de pesquisa, análise, confrontação,
interpretação e organização do conhecimento histórico escolar (BRASIL, 1997,
p. 33).
Por fim, cabe aqui registrar que o atual quadro delineado pela situação de
nossas cidades e sua ocupação indiscriminada exige que se dissemine e se
discuta a questão dos problemas urbanos. Lembrando das palavras do
historiador Jacques Le Goff, em sua obra Por Amor às Cidades, ao mencionar
a nostalgia com que o século XIX observava o fenômeno urbano, quando alega
que é preciso esperar nossa época, que se inquieta com o futuro das cidades,
para que elas soem como sinais de alarme (LE GOFF, 1988).
NOTÍCIAS:
Categoria: Revista de circulação
Título da notícia/artigo: Uma tragédia brasileira – ninguém está seguro no
Brasil.
Nome da revista: Isto é
Local da publicação: São Paulo
Fascículo: 1943
Página inicial: 43 – Página final: 45
Data da publicação: Janeiro/2007
Comentários: Os gêmeos Edgard e Guilherme, de 11 anos, descobriram da
maneira mais dramática o que é a insensatez de viver numa cidade brasileira.
Na noite de terça-feira 16, sob holofotes e olhares de todo o país, a mãe deles,
Valéria Alves Marmit, foi retirada sem vida dos escombros de uma das maiores
tragédias urbanas verificadas em São Paulo. Ela estava desaparecida desde
as três horas da tarde de sexta-feira 12, quando transitava à bordo de uma van
de passageiros pela rua Capri, no bairro classe média de Pinheiros, para pegar
um trem e ir ao encontro dos filhos em casa. Naquele exato instante a terra
abriu-se debaixo de seus pés. Em segundos, com uma violência semelhante à
dos grandes terremotos, fez-se uma cratera de 80 metros de diâmetro e 38
metros de profundidade. Valéria e mais cinco pessoas foram tragadas pela
escuridão. Ali, os irmãos Edgard e Guilherme ficaram órfãos. Dali, a mesma
amarga sensação de orfandade emanou para todo o país, envolvendo a todos
os que habitam cidades brasileiras. Daquele trágico ponto, no qual os dramas
humanos tiveram proporções maiores do que o simples número de vítimas,
verdades absolutas emergiram - nos dias que correm, ninguém está seguro
nas metrópoles brasileiras. O poder público faliu em sua premissa básica de
dar suporte e segurança aos cidadãos.
Comentários: Uma reportagem como esta é um exemplo da possibilidade de
problematização sobre diversas temáticas no entorno das cidades, como:
segurança, habitação, poder público, transporte, condições de vida dos
habitantes, entre outros. Possibilita também utilizá-la como suporte para
contextualizar o surgimento e crescimento desordenado das cidades no Brasil,
além de ser uma fonte de informação para a formação do conhecimento
comum que deve ser criticado em sala de aula e depois sistematizado como
conhecimento científico.
PARANÁ:
Título:
O Paraná e a investigação científica
Texto:
A possibilidade de utilização da história urbana é infinita, porém existe a
necessidade de pesquisas por parte do professor para que tenha respaldo para
trabalhar de forma coerente com a temática. Como é possível trabalhar em
todos os períodos históricos e em todas as regiões do Paraná com esta
temática, vamos disponibilizar neste espaço uma bibliografia, incluindo teses,
dissertações e artigos sobre a história urbana do Paraná produzida por
docentes das universidades públicas e/ou autores que se preocupam e
reconhecem a importância desta temática. Neste espaço também vamos
apresentar os projetos da Universidade Estadual de Maringá sobre o espaço
urbano.
Referências:
CANCIAN, N. A. Cafeicultura Paranaense, 1900/1970. Curitiba, Grafipar, 1981.
GONÇALVES, J. H. R. História Regional &ideologias: em torno de algumas
corografias políticas do norte paranaense. 1930-1980. Dissertação de Mestrado.
Curitiba:> UFPR, 1995.
_________ História Local: conceitos, preceitos e preconceitos. In: MORELI, A. J
(Org.) Introdução ao estudo de História. Maringá: Eduem, 2005.
MOTA, L.T.; NOELLI, F. S. Exploração e guerras de conquista de territórios indígenas
nos vales dos rios Tibaju, Ivaí e Piquiri. In: DIAS R. B. GONÇALVES J. H. R. (Org.)
Maringá e o norte do Paraná: EDUEM, 1999.
STEINKE, Rosana. Ruas curvas versus ruas retas na história das cidades, três
projetos do eng. Jorge de Macedo Vieira, 2002. Dissertação (Mestrado em Arquitetura
e Urbanismo), Departamento de Arquitetura e Urbanismo/EESC/USP. São Carlos, São
Paulo.
_______, Rosana. e AMARO, Hudson S. O espaço urbano enquanto espaço de reflexão
histórica. In: AARO, H. S. e RODRIGUES, I.C. (orgs). História: metodologia de
ensino. Maringá: Eduem, p. 39-59, 2005.
______, Rosana.; MARANHO-JACINTHO, G. Habitação Social: um tema para debater
em sala de aula. In: AMARO, H. S.; RODRIGUES, I. C. (org) História: metodologia do
ensino. Maringá: Eduem, 2005
TOMAZI, N. D. Certeza de lucro e direito de propriedade; o mito da CNTP.
Dissertação de Mestrado. UNESP, 1989.
TOMAZI, N. D. Construções e silêncios sobre a (re) ocupação da região norte do estado
do Paraná. In: Reginaldo B. Dias e José H. R. Gonçalves. (Org.). Maringá e o norte do
Paraná. Maringá: EDUEM, 1999.
TRINTIN, J. G. A nova economia paranaense. 19870-2000. Maringá-Pr: EDUEM,
2006.
Projetos:
A Universidade Estadual de Maringá desenvolve projetos sobre a temática
deste objeto de aprendizagem sendo assim vamos disponibilizar os nomes dos
projetos e coordenadores para possíveis estudos, através dos site da
Universidade pode-se interar dos objetivos de cada projeto.
Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Título: Maringá - Aventura Urbana - Trilhas Interpretativas
Coordenador: Professora Beatriz Freury e Silva
Departamento de Geografia:
Título: A retenção de população em cidades periféricas: a produção, o trabalho,
a escola, a moradia e o turismo. A região norte paranaense em questão. (grupo
de estudos)
Coordenador: Professor Drº Marcio Mendes Rocha.
Título: Grupo de Estudos Urbanos (grupo de estudos)
Coordenador: César Miranda Mendes.
Todos estes projetos e/ou grupo de estudos podem ser acessados através do
site da Universidade Estadual de Maringá.
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Material didático