Prof. Dr. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia [email protected] Anatomia Anatomia Vaezi, MF . Nature Clinical Practice Gastroenterology & Hepatology (2005) 2, 595-603 Tumores de laringe Fatores de risco Tabaco Cigarros de enrolar Marijuana Álcool Refluxo GE HPV TABACO ALCOOL CA LARINGE AG.QUIMICOS POLUIÇÃO GENÉTICA? Anatomia – subdivisão Source: AJCC Cancer Staging Manual, 6th Ed (2002) Tumores de laringe Epidemiologia Ca mais comum de cabeça e pescoço (excluindo pele) Homens = 4 : 1 > 90% carcinoma epidermóide Variações de prevalência ao redor do mundo Incidência por local Supraglótico 40% Glótico 59% Subglótico 1% American Cancer Society: Cancer Facts and Figures 2008. Atlanta, Ga: American Cancer Society, 2008. Cancer supraglótico Predominância de lesões em epiglote, falsas pregas vocais e prega ariepiglótica Extensão para valéculas, base da lingua, seio piriformee tireóide “silencioso”; dor de garganta, disfagia, otalgia reflexa, tu no pescoço Cancer glótico Mais comum: 59-65% ROUQUIDÃO, estridor ou dispnéia Cancer subglótico Raro (1%) Estridor, dispnéia Tumores de laringe Quadro clínico Sinais e sintomas ROUQUIDÃO, disfagia, hemoptíase, dispnéia, aspiração Dor de garganta Otalgia reflexa (ramo do N. Vago = sugere estágio avançado) CA Glótico = ROUQUIDÃO = diagnóstico precoce CA Supraglótico = diagnóstico tardio Tu volumosos ao diagnóstico Provável comprometimento de linfonódios regionais Emagrecimento Tu de laringe Quadro clínico Exame físico Exame completo de cabeça e pescoço Palpação de linfonódios; restrição do crepitar laringeo Qualidade da voz Soprosa = paralisia de prega vocal Abafada = lesão supraglótica Laringoscopia Indireta com espelho de laringe Videolaringoscopia Notar: bordos, cor, vibração, mobilidade da prega vocal, e lesões. Tumores de laringe Diagnóstico diferencial Laringite crônica Doenças granulomatosas (TB, sarcoidose) Papilomatose juvenil Linfoma Rotina 1)Videoendoscopia 2)Exames de imagem 3)Biópsia e histologia Tu de laringe Laringoscopia indireta A imagem do laringe é refletida no espelho no orofaringe; a técnica permite uma visão indireta das pregas vocais. Tu de laringe Videolaringoscopia NEOPLASIAS Rouquidão permanente sem períodos de normalização ! Tu de laringe Imagem CT ou MRI Avaliar estruturas adjacentes: espaço pré-epiglótico ou paraepiglótico Erosão da cartilagem tireoidea Linfonódios cervicais comprometidos Tu de laringe Biópsia e histologia Microlaringoscopia direta com biópsia Histologia: CARCINOMA EPIDERMÓIDE (>90%) Histo normal hiperplasia displasia ca in situ ca invasivo Tabaco + alcool Tu de laringe Biópsia e histologia Histologia (outros tumores): Glândula salivares Carcinoma adenocístico Carcinoma mucoepidermóide Sarcomas (condrosarcoma) Diversos: linfoma, metastáses Tu laringe – estadiamento (TNM) • Supraglottis Subglottis Glottis Tis: CA in-situ – Tis:CA CAin-situ in-situ T1: limited to subsite of supraglots – T1: T1:limited limited to subglottis cord; w/normal cord mobility – T2: extends to vocal with T1a: one mucosa cord; T1b: cordsof T2: invade of cord >two 1 subsite normal or impaired mobility – supraglottis, T2: extends to supraglottis, glottis, or outside of w/out fixation of the – supraglottis T3: limited to larynx w/vocal cord and/or subglottis, and/or larynx fixation w/impaired cord mobility – T3: totolarynx cord T4a: invades cricoid or thyroid T3:limited limited larynxw/vocal w/vocal cord fixation and/or invades postcricoid cartilage, and/or invades tissues fixation and/or invades area, pre-epiglottic tissues, beyond the space, larynx and/or minor paraglottic paraglottic space, and/or minor thyroid cartilage erosion space, – thyroid T4b: invades prevertebral cartilage erosion encases carotid artery, or invades T4a:invades invades thyroid cartilage – T4a: thyroid cartilage mediastinal structures and/ortissues tissues beyond larynx and/or beyond larynx T4b:invades invades prevertebral – T4b: prevertebral space, encases artery, or invades space,carotid encases carotid artery, or mediastinal structuresstructures invades mediastinal Source: AJCC Cancer Staging Manual, 6th Ed (2002) Estadiamento • Subglottis – Tis: CA in-situ – T1: limited to subglottis – T2: extends to vocal cord with normal or impaired mobility – T3: limited to larynx w/vocal cord fixation – T4a: invades cricoid or thyroid cartilage, and/or invades tissues beyond the larynx – T4b: invades prevertebral space, encases carotid artery, or invades mediastinal structures • Nodes – N0: no regional node mets – N1: single ipsilateral node, ≤ 3 cm – N2a: single ipsilateral node, > 3 cm, ≤ 6 cm – N2b: multiple ipsilateral nodes, ≤ 6 cm – N2c: bilateral or contralateral nodes, ≤ 6 cm – N3: node > 6 cm • Mets – Mx: unknown – M0: no distant mets – M1: distant mets Source: AJCC Cancer Staging Manual, 6th Ed (2002) Tu de laringe Drenagem de linfonódios Tu supraglótico Tu subglótico Estadiamento agrupado Estágio 0 Tis N0 M0 I T1 N0 M0 II T2 N0 M0 T3 N0 M0 T1-3 N1 M0 T4a N0-1 M0 T1-4a N2 M0 T4b any N M0 any T N3 M0 any T any N M1 III IVA IVB Stage IVC Inicial Avançado Tu de laringe Tratamento – Opções: Cirurgia Microlaringocirurgia Hemilaringectomia fronto-lateral (vertical) Hemilaringectomia supraglótica (horizontal) Laringectomia total Radiaterapia A considerar Quimioterapia 1) Local e tipo do tumor 2) Invasão adjacente 3) Metástases Tu de laringe Tratamento – Estágios I/II Alternativas possíveis: 5-anos sobrevida: Estágio I = 90% Microcirurgia com laser (transoral) Hemilaringectomias Estágio II= 70% Radioterapia Resultados similares entre cirurgia x radioterapia Recomendação atual: radioterapia inicial e cirurgia reservada para recorrências locais (??) Mendenhall WM et al., Cancer. 2004 May 1;100(9) Complicações da radioterapia Disgeusia (=dor de garganta) Mucosite Dermatites Xerostomia Fibrose superficial Fistulas Hipotireoidismo Tu de laringe Tratamento – Estágios III/IV 1) Quimioterapia 2) Radioterapia x Laringectomia total 3) Laringectomia total ou Radioterapia posop Department of Veterans Affairs Laryngeal Cancer Study Group, N Engl J Med 1991;324:1685-90. Treatment – Advanced Stage (III/IV) – RTOG 91-11 Study Concurrent chemoXRT Induction chemo XRT XRT alone 2 yrs 5 yrs 2 yrs 5 yrs 2 yrs 5 yrs Dz Free SurvivalA 61% 36% 52% 38% 44% 27% Overall SurvivalB 74% 54% 76% 55% 75% 56% Distant metsC 8% 12% 9% 15% 16% 22% therapy significant decreased in dz free survival compared to XRT alone (P =0.02 compared w/induction, P = 0.06 compared w/conccurent Tx) BNo significant difference CDifference only significant comparing concurrent chemoXRT vs XRT alone. AChemo Forastiere AA et al, N Engl J Med 2003;349:2091-8. Tu de laringe Reabilitação posop Métodos: A) Escrita B) Fala esofageana C) Eletrolaringe D) Valvula traqueoesofágica Eletrolaringe Válvula traqueo-esofágica Vida sem laringe ? Dúvidas?