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13.
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
14.
Comente esses dois trechos de William Roberto Cereja e
Alfredo Bosi, respectivamente, tendo em vista o que foi visto
sobre Memórias de um sargento de milícias.
A seguir, responda a algumas questões relacionadas à
seção Contextualização Histórica, encontrada na parte final do
livro.
Dos trechos lidos de Alfredo Bosi, ressalte as passagens
que falam mais especificamente da situação histórica e política
da época em que viveu Manuel Antônio de Almeida.
SUPLEMENTO
DE ATIVIDADES
As origens populares dessa classe não condiziam com o refinamento da arte clássica, cuja compreensão exige conhecimento
das culturas grega e latina. A burguesia ansiava por uma literatura que enfocasse seu próprio tempo, seus problemas e sua
forma de viver. O romance, por relatar acontecimentos da vida
cotidiana e por dar vazão ao gosto burguês pela fantasia e pela
aventura, tornou-se o mais importante meio de expressão artística dessa classe.
12.
O primeiro trecho, retirado da obra de Antonio Candido
e José Aderaldo Castello, traz uma série de termos que definiriam o Romantismo. Indique alguns pontos-chave abordados
pelos autores nessa definição.
A NOVA DO CADÁVER - A SUA ENTREVISTA IMAGINÁRIA
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar.
Literatura brasileira: em diálogo com outras literaturas
e outras linguagens, 3. ed
São Paulo: Atual, 2005, p. 238-239.
7
8
Raros casos de extração humilde na fase romântica, como
Teixeira de Sousa e Manuel Antônio de Almeida, o primeiro
narrador de folhetim, o segundo, picaresco; ou do trovador popular Laurindo Rabelo.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira, 3. ed.
São Paulo: Cultrix, 1987. O Romantismo, p. 99-100.
9
15.
Nesta afirmativa, retirada da obra de Candido e Castello,
aborda-se um aspecto do Romantismo:
(O artista) Pula assim do círculo fechado de sua fantasia interior,
da sua realidade alimentada de idealizações e de fugas, luminosa
ou sombria, entre o bem e o mal, para as cogitações morais e espirituais, para a defesa das grandes causas sociais e da realidade.
Até onde essa afirmação se aplica a Memórias de um sargento de
milícias? Em que sentido essa obra não é totalmente romântica?
Agora é com você, caro leitor.
Valendo-se das orientações desta edição, das informações
complementares publicadas no site
www.editorasaraiva.com.br/classicossaraiva e das suas respostas
às atividades de leitura, elabore uma nova entrevista com o autor,
mais ou menos como a Entrevista Imaginária do final do livro.
Ainda que Manuel Antônio de Almeida não esteja mais entre
nós, sua obra continua viva neste país, que escapa, muitas
vezes, à lógica e ao bom senso. A linguagem e a maneira de
abordar os costumes sociais das classes menos ou mais
abastadas economicamente não serão ingredientes suficientes
para compor uma conversa franca com o autor?
Os assuntos podem se referir à composição das personagens,
ao Rio de Janeiro do século XIX, à recepção da obra pelos
contemporâneos, à literatura de folhetim e até ao paradeiro
daquele menino (Machado de Assis) que Almeida ajudou na
Tipografia Nacional, onde trabalhava. Além disso, será possível
perguntar a Manuel Antônio de Almeida, como leitor de um
Brasil cômico, se ele credita ao jeitinho brasileiro a corrupção e
a violência tão presentes em nossos tempos...
Elabore suas respostas a partir de afirmações do autor, dos
personagens ou do narrador do “romance romântico de exceção”.
Bom trabalho!
10
1
NOME:
NO:
ESCOLA:
C
SÉRIE:
onsiderado um dos mais importantes romances
brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma permanente na história da literatura. Seu estilo leve, ágil, e
seus personagens, que oscilam entre a malandragem e
a ironia, fizeram desse livro uma obra única no cenário
literário do século XIX.
As atividades a seguir propõem uma maior compreensão dessa obra e desse tempo. Desenvolva-as após a
leitura do livro, dos Diários de um Clássico, da Contextualização Histórica e da Entrevista Imaginária.
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3.
UMA OBRA CLÁSSICA
1.
De acordo com o que foi estudado, indique os elementos
que você acha mais importantes em Memórias de um sargento de
milícias, como obra literária que marcou seu tempo.
8.
Logo do primeiro capítulo da obra, intitulado “Origem,
nascimento e batizado”, que elementos já nos dão traços do
caráter de Leonardo?
Um ponto importante da obra de Manuel Antônio de Almeida
é a sua passagem da vida marginal à de policial. Ela assinala
uma característica profunda da cultura brasileira: as relações
entre a ordem e a desordem, o legal e o ilegal, relações estas
que, no Brasil, têm fronteiras tênues e muitas vezes se confundem. Trata-se de uma decorrência de nossa formação histórica, na qual geralmente o público se confunde com o privado, o
que dá margem à corrupção, à malícia, ao aproveitamento
ilícito dos bens alheios.
INTERTEXTUALIDADE
10.
6.
Na sua opinião, por que o autor escolheu a terceira pessoa
para narrar a história? Justifique.
2
Faça uma pesquisa sobre as fontes picarescas de
Memórias de um sargento de milícias. Você pode usar a bibliografia mencionada nos Diários de um Clássico. Em sua
pesquisa, procure levantar pontos de contato para estabelecer
uma comparação entre as obras.
O NARRADOR
2.
Se o final é feliz, por que motivos não podemos dizer que a
obra de Manuel Antônio de Almeida é um exemplo clássico do
Romantismo?
OS PERSONAGENS
Que importância o Capítulo XIII, intitulado “Mudança de
vida”, tem para a obra?
Comente a observação abaixo e cite algumas passagens da
obra que a confirmam:
3
4
9.
Por que podemos dizer que os personagens do romance de
Manuel Antônio de Almeida são planos, e não esféricos, como
os de muitos outros romances?
6
5
A NARRATIVA
4.
Por que a publicação em folhetins determinou em parte a
estrutura de Memórias de um sargento de milícias? Explique.
7.
Por que é importante que o narrador não faça juízos morais
dos personagens?
11.
Compare o primeiro capítulo da obra Lazarillo de Tormes
– um clássico da literatura picaresca espanhola – com o capítulo inicial de Memórias de um sargento de milícias [fonte para
pesquisa: GONZÁLEZ, Mário Miguel (Org.). Lazarilho de
Tormes. São Paulo: Editora 34, 2005].
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UMA OBRA CLÁSSICA
1.
De acordo com o que foi estudado, indique os elementos
que você acha mais importantes em Memórias de um sargento de
milícias, como obra literária que marcou seu tempo.
8.
Logo do primeiro capítulo da obra, intitulado “Origem,
nascimento e batizado”, que elementos já nos dão traços do
caráter de Leonardo?
Um ponto importante da obra de Manuel Antônio de Almeida
é a sua passagem da vida marginal à de policial. Ela assinala
uma característica profunda da cultura brasileira: as relações
entre a ordem e a desordem, o legal e o ilegal, relações estas
que, no Brasil, têm fronteiras tênues e muitas vezes se confundem. Trata-se de uma decorrência de nossa formação histórica, na qual geralmente o público se confunde com o privado, o
que dá margem à corrupção, à malícia, ao aproveitamento
ilícito dos bens alheios.
INTERTEXTUALIDADE
10.
6.
Na sua opinião, por que o autor escolheu a terceira pessoa
para narrar a história? Justifique.
2
Faça uma pesquisa sobre as fontes picarescas de
Memórias de um sargento de milícias. Você pode usar a bibliografia mencionada nos Diários de um Clássico. Em sua
pesquisa, procure levantar pontos de contato para estabelecer
uma comparação entre as obras.
O NARRADOR
2.
Se o final é feliz, por que motivos não podemos dizer que a
obra de Manuel Antônio de Almeida é um exemplo clássico do
Romantismo?
OS PERSONAGENS
Que importância o Capítulo XIII, intitulado “Mudança de
vida”, tem para a obra?
Comente a observação abaixo e cite algumas passagens da
obra que a confirmam:
3
4
9.
Por que podemos dizer que os personagens do romance de
Manuel Antônio de Almeida são planos, e não esféricos, como
os de muitos outros romances?
6
5
A NARRATIVA
4.
Por que a publicação em folhetins determinou em parte a
estrutura de Memórias de um sargento de milícias? Explique.
7.
Por que é importante que o narrador não faça juízos morais
dos personagens?
11.
Compare o primeiro capítulo da obra Lazarillo de Tormes
– um clássico da literatura picaresca espanhola – com o capítulo inicial de Memórias de um sargento de milícias [fonte para
pesquisa: GONZÁLEZ, Mário Miguel (Org.). Lazarilho de
Tormes. São Paulo: Editora 34, 2005].
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UMA OBRA CLÁSSICA
1.
De acordo com o que foi estudado, indique os elementos
que você acha mais importantes em Memórias de um sargento de
milícias, como obra literária que marcou seu tempo.
8.
Logo do primeiro capítulo da obra, intitulado “Origem,
nascimento e batizado”, que elementos já nos dão traços do
caráter de Leonardo?
Um ponto importante da obra de Manuel Antônio de Almeida
é a sua passagem da vida marginal à de policial. Ela assinala
uma característica profunda da cultura brasileira: as relações
entre a ordem e a desordem, o legal e o ilegal, relações estas
que, no Brasil, têm fronteiras tênues e muitas vezes se confundem. Trata-se de uma decorrência de nossa formação histórica, na qual geralmente o público se confunde com o privado, o
que dá margem à corrupção, à malícia, ao aproveitamento
ilícito dos bens alheios.
INTERTEXTUALIDADE
10.
6.
Na sua opinião, por que o autor escolheu a terceira pessoa
para narrar a história? Justifique.
2
Faça uma pesquisa sobre as fontes picarescas de
Memórias de um sargento de milícias. Você pode usar a bibliografia mencionada nos Diários de um Clássico. Em sua
pesquisa, procure levantar pontos de contato para estabelecer
uma comparação entre as obras.
O NARRADOR
2.
Se o final é feliz, por que motivos não podemos dizer que a
obra de Manuel Antônio de Almeida é um exemplo clássico do
Romantismo?
OS PERSONAGENS
Que importância o Capítulo XIII, intitulado “Mudança de
vida”, tem para a obra?
Comente a observação abaixo e cite algumas passagens da
obra que a confirmam:
3
4
9.
Por que podemos dizer que os personagens do romance de
Manuel Antônio de Almeida são planos, e não esféricos, como
os de muitos outros romances?
6
5
A NARRATIVA
4.
Por que a publicação em folhetins determinou em parte a
estrutura de Memórias de um sargento de milícias? Explique.
7.
Por que é importante que o narrador não faça juízos morais
dos personagens?
11.
Compare o primeiro capítulo da obra Lazarillo de Tormes
– um clássico da literatura picaresca espanhola – com o capítulo inicial de Memórias de um sargento de milícias [fonte para
pesquisa: GONZÁLEZ, Mário Miguel (Org.). Lazarilho de
Tormes. São Paulo: Editora 34, 2005].
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UMA OBRA CLÁSSICA
1.
De acordo com o que foi estudado, indique os elementos
que você acha mais importantes em Memórias de um sargento de
milícias, como obra literária que marcou seu tempo.
8.
Logo do primeiro capítulo da obra, intitulado “Origem,
nascimento e batizado”, que elementos já nos dão traços do
caráter de Leonardo?
Um ponto importante da obra de Manuel Antônio de Almeida
é a sua passagem da vida marginal à de policial. Ela assinala
uma característica profunda da cultura brasileira: as relações
entre a ordem e a desordem, o legal e o ilegal, relações estas
que, no Brasil, têm fronteiras tênues e muitas vezes se confundem. Trata-se de uma decorrência de nossa formação histórica, na qual geralmente o público se confunde com o privado, o
que dá margem à corrupção, à malícia, ao aproveitamento
ilícito dos bens alheios.
INTERTEXTUALIDADE
10.
6.
Na sua opinião, por que o autor escolheu a terceira pessoa
para narrar a história? Justifique.
2
Faça uma pesquisa sobre as fontes picarescas de
Memórias de um sargento de milícias. Você pode usar a bibliografia mencionada nos Diários de um Clássico. Em sua
pesquisa, procure levantar pontos de contato para estabelecer
uma comparação entre as obras.
O NARRADOR
2.
Se o final é feliz, por que motivos não podemos dizer que a
obra de Manuel Antônio de Almeida é um exemplo clássico do
Romantismo?
OS PERSONAGENS
Que importância o Capítulo XIII, intitulado “Mudança de
vida”, tem para a obra?
Comente a observação abaixo e cite algumas passagens da
obra que a confirmam:
3
4
9.
Por que podemos dizer que os personagens do romance de
Manuel Antônio de Almeida são planos, e não esféricos, como
os de muitos outros romances?
6
5
A NARRATIVA
4.
Por que a publicação em folhetins determinou em parte a
estrutura de Memórias de um sargento de milícias? Explique.
7.
Por que é importante que o narrador não faça juízos morais
dos personagens?
11.
Compare o primeiro capítulo da obra Lazarillo de Tormes
– um clássico da literatura picaresca espanhola – com o capítulo inicial de Memórias de um sargento de milícias [fonte para
pesquisa: GONZÁLEZ, Mário Miguel (Org.). Lazarilho de
Tormes. São Paulo: Editora 34, 2005].
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UMA OBRA CLÁSSICA
1.
De acordo com o que foi estudado, indique os elementos
que você acha mais importantes em Memórias de um sargento de
milícias, como obra literária que marcou seu tempo.
8.
Logo do primeiro capítulo da obra, intitulado “Origem,
nascimento e batizado”, que elementos já nos dão traços do
caráter de Leonardo?
Um ponto importante da obra de Manuel Antônio de Almeida
é a sua passagem da vida marginal à de policial. Ela assinala
uma característica profunda da cultura brasileira: as relações
entre a ordem e a desordem, o legal e o ilegal, relações estas
que, no Brasil, têm fronteiras tênues e muitas vezes se confundem. Trata-se de uma decorrência de nossa formação histórica, na qual geralmente o público se confunde com o privado, o
que dá margem à corrupção, à malícia, ao aproveitamento
ilícito dos bens alheios.
INTERTEXTUALIDADE
10.
6.
Na sua opinião, por que o autor escolheu a terceira pessoa
para narrar a história? Justifique.
2
Faça uma pesquisa sobre as fontes picarescas de
Memórias de um sargento de milícias. Você pode usar a bibliografia mencionada nos Diários de um Clássico. Em sua
pesquisa, procure levantar pontos de contato para estabelecer
uma comparação entre as obras.
O NARRADOR
2.
Se o final é feliz, por que motivos não podemos dizer que a
obra de Manuel Antônio de Almeida é um exemplo clássico do
Romantismo?
OS PERSONAGENS
Que importância o Capítulo XIII, intitulado “Mudança de
vida”, tem para a obra?
Comente a observação abaixo e cite algumas passagens da
obra que a confirmam:
3
4
9.
Por que podemos dizer que os personagens do romance de
Manuel Antônio de Almeida são planos, e não esféricos, como
os de muitos outros romances?
6
5
A NARRATIVA
4.
Por que a publicação em folhetins determinou em parte a
estrutura de Memórias de um sargento de milícias? Explique.
7.
Por que é importante que o narrador não faça juízos morais
dos personagens?
11.
Compare o primeiro capítulo da obra Lazarillo de Tormes
– um clássico da literatura picaresca espanhola – com o capítulo inicial de Memórias de um sargento de milícias [fonte para
pesquisa: GONZÁLEZ, Mário Miguel (Org.). Lazarilho de
Tormes. São Paulo: Editora 34, 2005].
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CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
14.
Comente esses dois trechos de William Roberto Cereja e
Alfredo Bosi, respectivamente, tendo em vista o que foi visto
sobre Memórias de um sargento de milícias.
A seguir, responda a algumas questões relacionadas à
seção Contextualização Histórica, encontrada na parte final do
livro.
Dos trechos lidos de Alfredo Bosi, ressalte as passagens
que falam mais especificamente da situação histórica e política
da época em que viveu Manuel Antônio de Almeida.
SUPLEMENTO
DE ATIVIDADES
As origens populares dessa classe não condiziam com o refinamento da arte clássica, cuja compreensão exige conhecimento
das culturas grega e latina. A burguesia ansiava por uma literatura que enfocasse seu próprio tempo, seus problemas e sua
forma de viver. O romance, por relatar acontecimentos da vida
cotidiana e por dar vazão ao gosto burguês pela fantasia e pela
aventura, tornou-se o mais importante meio de expressão artística dessa classe.
12.
O primeiro trecho, retirado da obra de Antonio Candido
e José Aderaldo Castello, traz uma série de termos que definiriam o Romantismo. Indique alguns pontos-chave abordados
pelos autores nessa definição.
A NOVA DO CADÁVER - A SUA ENTREVISTA IMAGINÁRIA
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar.
Literatura brasileira: em diálogo com outras literaturas
e outras linguagens, 3. ed
São Paulo: Atual, 2005, p. 238-239.
7
8
Raros casos de extração humilde na fase romântica, como
Teixeira de Sousa e Manuel Antônio de Almeida, o primeiro
narrador de folhetim, o segundo, picaresco; ou do trovador popular Laurindo Rabelo.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira, 3. ed.
São Paulo: Cultrix, 1987. O Romantismo, p. 99-100.
9
15.
Nesta afirmativa, retirada da obra de Candido e Castello,
aborda-se um aspecto do Romantismo:
(O artista) Pula assim do círculo fechado de sua fantasia interior,
da sua realidade alimentada de idealizações e de fugas, luminosa
ou sombria, entre o bem e o mal, para as cogitações morais e espirituais, para a defesa das grandes causas sociais e da realidade.
Até onde essa afirmação se aplica a Memórias de um sargento de
milícias? Em que sentido essa obra não é totalmente romântica?
Agora é com você, caro leitor.
Valendo-se das orientações desta edição, das informações
complementares publicadas no site
www.editorasaraiva.com.br/classicossaraiva e das suas respostas
às atividades de leitura, elabore uma nova entrevista com o autor,
mais ou menos como a Entrevista Imaginária do final do livro.
Ainda que Manuel Antônio de Almeida não esteja mais entre
nós, sua obra continua viva neste país, que escapa, muitas
vezes, à lógica e ao bom senso. A linguagem e a maneira de
abordar os costumes sociais das classes menos ou mais
abastadas economicamente não serão ingredientes suficientes
para compor uma conversa franca com o autor?
Os assuntos podem se referir à composição das personagens,
ao Rio de Janeiro do século XIX, à recepção da obra pelos
contemporâneos, à literatura de folhetim e até ao paradeiro
daquele menino (Machado de Assis) que Almeida ajudou na
Tipografia Nacional, onde trabalhava. Além disso, será possível
perguntar a Manuel Antônio de Almeida, como leitor de um
Brasil cômico, se ele credita ao jeitinho brasileiro a corrupção e
a violência tão presentes em nossos tempos...
Elabore suas respostas a partir de afirmações do autor, dos
personagens ou do narrador do “romance romântico de exceção”.
Bom trabalho!
10
1
NOME:
NO:
ESCOLA:
C
SÉRIE:
onsiderado um dos mais importantes romances
brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma permanente na história da literatura. Seu estilo leve, ágil, e
seus personagens, que oscilam entre a malandragem e
a ironia, fizeram desse livro uma obra única no cenário
literário do século XIX.
As atividades a seguir propõem uma maior compreensão dessa obra e desse tempo. Desenvolva-as após a
leitura do livro, dos Diários de um Clássico, da Contextualização Histórica e da Entrevista Imaginária.
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CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
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Comente esses dois trechos de William Roberto Cereja e
Alfredo Bosi, respectivamente, tendo em vista o que foi visto
sobre Memórias de um sargento de milícias.
A seguir, responda a algumas questões relacionadas à
seção Contextualização Histórica, encontrada na parte final do
livro.
Dos trechos lidos de Alfredo Bosi, ressalte as passagens
que falam mais especificamente da situação histórica e política
da época em que viveu Manuel Antônio de Almeida.
SUPLEMENTO
DE ATIVIDADES
As origens populares dessa classe não condiziam com o refinamento da arte clássica, cuja compreensão exige conhecimento
das culturas grega e latina. A burguesia ansiava por uma literatura que enfocasse seu próprio tempo, seus problemas e sua
forma de viver. O romance, por relatar acontecimentos da vida
cotidiana e por dar vazão ao gosto burguês pela fantasia e pela
aventura, tornou-se o mais importante meio de expressão artística dessa classe.
12.
O primeiro trecho, retirado da obra de Antonio Candido
e José Aderaldo Castello, traz uma série de termos que definiriam o Romantismo. Indique alguns pontos-chave abordados
pelos autores nessa definição.
A NOVA DO CADÁVER - A SUA ENTREVISTA IMAGINÁRIA
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar.
Literatura brasileira: em diálogo com outras literaturas
e outras linguagens, 3. ed
São Paulo: Atual, 2005, p. 238-239.
7
8
Raros casos de extração humilde na fase romântica, como
Teixeira de Sousa e Manuel Antônio de Almeida, o primeiro
narrador de folhetim, o segundo, picaresco; ou do trovador popular Laurindo Rabelo.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira, 3. ed.
São Paulo: Cultrix, 1987. O Romantismo, p. 99-100.
9
15.
Nesta afirmativa, retirada da obra de Candido e Castello,
aborda-se um aspecto do Romantismo:
(O artista) Pula assim do círculo fechado de sua fantasia interior,
da sua realidade alimentada de idealizações e de fugas, luminosa
ou sombria, entre o bem e o mal, para as cogitações morais e espirituais, para a defesa das grandes causas sociais e da realidade.
Até onde essa afirmação se aplica a Memórias de um sargento de
milícias? Em que sentido essa obra não é totalmente romântica?
Agora é com você, caro leitor.
Valendo-se das orientações desta edição, das informações
complementares publicadas no site
www.editorasaraiva.com.br/classicossaraiva e das suas respostas
às atividades de leitura, elabore uma nova entrevista com o autor,
mais ou menos como a Entrevista Imaginária do final do livro.
Ainda que Manuel Antônio de Almeida não esteja mais entre
nós, sua obra continua viva neste país, que escapa, muitas
vezes, à lógica e ao bom senso. A linguagem e a maneira de
abordar os costumes sociais das classes menos ou mais
abastadas economicamente não serão ingredientes suficientes
para compor uma conversa franca com o autor?
Os assuntos podem se referir à composição das personagens,
ao Rio de Janeiro do século XIX, à recepção da obra pelos
contemporâneos, à literatura de folhetim e até ao paradeiro
daquele menino (Machado de Assis) que Almeida ajudou na
Tipografia Nacional, onde trabalhava. Além disso, será possível
perguntar a Manuel Antônio de Almeida, como leitor de um
Brasil cômico, se ele credita ao jeitinho brasileiro a corrupção e
a violência tão presentes em nossos tempos...
Elabore suas respostas a partir de afirmações do autor, dos
personagens ou do narrador do “romance romântico de exceção”.
Bom trabalho!
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NOME:
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SÉRIE:
onsiderado um dos mais importantes romances
brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma permanente na história da literatura. Seu estilo leve, ágil, e
seus personagens, que oscilam entre a malandragem e
a ironia, fizeram desse livro uma obra única no cenário
literário do século XIX.
As atividades a seguir propõem uma maior compreensão dessa obra e desse tempo. Desenvolva-as após a
leitura do livro, dos Diários de um Clássico, da Contextualização Histórica e da Entrevista Imaginária.
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Comente esses dois trechos de William Roberto Cereja e
Alfredo Bosi, respectivamente, tendo em vista o que foi visto
sobre Memórias de um sargento de milícias.
A seguir, responda a algumas questões relacionadas à
seção Contextualização Histórica, encontrada na parte final do
livro.
Dos trechos lidos de Alfredo Bosi, ressalte as passagens
que falam mais especificamente da situação histórica e política
da época em que viveu Manuel Antônio de Almeida.
SUPLEMENTO
DE ATIVIDADES
As origens populares dessa classe não condiziam com o refinamento da arte clássica, cuja compreensão exige conhecimento
das culturas grega e latina. A burguesia ansiava por uma literatura que enfocasse seu próprio tempo, seus problemas e sua
forma de viver. O romance, por relatar acontecimentos da vida
cotidiana e por dar vazão ao gosto burguês pela fantasia e pela
aventura, tornou-se o mais importante meio de expressão artística dessa classe.
12.
O primeiro trecho, retirado da obra de Antonio Candido
e José Aderaldo Castello, traz uma série de termos que definiriam o Romantismo. Indique alguns pontos-chave abordados
pelos autores nessa definição.
A NOVA DO CADÁVER - A SUA ENTREVISTA IMAGINÁRIA
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar.
Literatura brasileira: em diálogo com outras literaturas
e outras linguagens, 3. ed
São Paulo: Atual, 2005, p. 238-239.
7
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Raros casos de extração humilde na fase romântica, como
Teixeira de Sousa e Manuel Antônio de Almeida, o primeiro
narrador de folhetim, o segundo, picaresco; ou do trovador popular Laurindo Rabelo.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira, 3. ed.
São Paulo: Cultrix, 1987. O Romantismo, p. 99-100.
9
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Nesta afirmativa, retirada da obra de Candido e Castello,
aborda-se um aspecto do Romantismo:
(O artista) Pula assim do círculo fechado de sua fantasia interior,
da sua realidade alimentada de idealizações e de fugas, luminosa
ou sombria, entre o bem e o mal, para as cogitações morais e espirituais, para a defesa das grandes causas sociais e da realidade.
Até onde essa afirmação se aplica a Memórias de um sargento de
milícias? Em que sentido essa obra não é totalmente romântica?
Agora é com você, caro leitor.
Valendo-se das orientações desta edição, das informações
complementares publicadas no site
www.editorasaraiva.com.br/classicossaraiva e das suas respostas
às atividades de leitura, elabore uma nova entrevista com o autor,
mais ou menos como a Entrevista Imaginária do final do livro.
Ainda que Manuel Antônio de Almeida não esteja mais entre
nós, sua obra continua viva neste país, que escapa, muitas
vezes, à lógica e ao bom senso. A linguagem e a maneira de
abordar os costumes sociais das classes menos ou mais
abastadas economicamente não serão ingredientes suficientes
para compor uma conversa franca com o autor?
Os assuntos podem se referir à composição das personagens,
ao Rio de Janeiro do século XIX, à recepção da obra pelos
contemporâneos, à literatura de folhetim e até ao paradeiro
daquele menino (Machado de Assis) que Almeida ajudou na
Tipografia Nacional, onde trabalhava. Além disso, será possível
perguntar a Manuel Antônio de Almeida, como leitor de um
Brasil cômico, se ele credita ao jeitinho brasileiro a corrupção e
a violência tão presentes em nossos tempos...
Elabore suas respostas a partir de afirmações do autor, dos
personagens ou do narrador do “romance romântico de exceção”.
Bom trabalho!
10
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NOME:
NO:
ESCOLA:
C
SÉRIE:
onsiderado um dos mais importantes romances
brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma permanente na história da literatura. Seu estilo leve, ágil, e
seus personagens, que oscilam entre a malandragem e
a ironia, fizeram desse livro uma obra única no cenário
literário do século XIX.
As atividades a seguir propõem uma maior compreensão dessa obra e desse tempo. Desenvolva-as após a
leitura do livro, dos Diários de um Clássico, da Contextualização Histórica e da Entrevista Imaginária.
SuplementoSargento_A
10/16/06
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CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
14.
Comente esses dois trechos de William Roberto Cereja e
Alfredo Bosi, respectivamente, tendo em vista o que foi visto
sobre Memórias de um sargento de milícias.
A seguir, responda a algumas questões relacionadas à
seção Contextualização Histórica, encontrada na parte final do
livro.
Dos trechos lidos de Alfredo Bosi, ressalte as passagens
que falam mais especificamente da situação histórica e política
da época em que viveu Manuel Antônio de Almeida.
SUPLEMENTO
DE ATIVIDADES
As origens populares dessa classe não condiziam com o refinamento da arte clássica, cuja compreensão exige conhecimento
das culturas grega e latina. A burguesia ansiava por uma literatura que enfocasse seu próprio tempo, seus problemas e sua
forma de viver. O romance, por relatar acontecimentos da vida
cotidiana e por dar vazão ao gosto burguês pela fantasia e pela
aventura, tornou-se o mais importante meio de expressão artística dessa classe.
12.
O primeiro trecho, retirado da obra de Antonio Candido
e José Aderaldo Castello, traz uma série de termos que definiriam o Romantismo. Indique alguns pontos-chave abordados
pelos autores nessa definição.
A NOVA DO CADÁVER - A SUA ENTREVISTA IMAGINÁRIA
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar.
Literatura brasileira: em diálogo com outras literaturas
e outras linguagens, 3. ed
São Paulo: Atual, 2005, p. 238-239.
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Raros casos de extração humilde na fase romântica, como
Teixeira de Sousa e Manuel Antônio de Almeida, o primeiro
narrador de folhetim, o segundo, picaresco; ou do trovador popular Laurindo Rabelo.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira, 3. ed.
São Paulo: Cultrix, 1987. O Romantismo, p. 99-100.
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15.
Nesta afirmativa, retirada da obra de Candido e Castello,
aborda-se um aspecto do Romantismo:
(O artista) Pula assim do círculo fechado de sua fantasia interior,
da sua realidade alimentada de idealizações e de fugas, luminosa
ou sombria, entre o bem e o mal, para as cogitações morais e espirituais, para a defesa das grandes causas sociais e da realidade.
Até onde essa afirmação se aplica a Memórias de um sargento de
milícias? Em que sentido essa obra não é totalmente romântica?
Agora é com você, caro leitor.
Valendo-se das orientações desta edição, das informações
complementares publicadas no site
www.editorasaraiva.com.br/classicossaraiva e das suas respostas
às atividades de leitura, elabore uma nova entrevista com o autor,
mais ou menos como a Entrevista Imaginária do final do livro.
Ainda que Manuel Antônio de Almeida não esteja mais entre
nós, sua obra continua viva neste país, que escapa, muitas
vezes, à lógica e ao bom senso. A linguagem e a maneira de
abordar os costumes sociais das classes menos ou mais
abastadas economicamente não serão ingredientes suficientes
para compor uma conversa franca com o autor?
Os assuntos podem se referir à composição das personagens,
ao Rio de Janeiro do século XIX, à recepção da obra pelos
contemporâneos, à literatura de folhetim e até ao paradeiro
daquele menino (Machado de Assis) que Almeida ajudou na
Tipografia Nacional, onde trabalhava. Além disso, será possível
perguntar a Manuel Antônio de Almeida, como leitor de um
Brasil cômico, se ele credita ao jeitinho brasileiro a corrupção e
a violência tão presentes em nossos tempos...
Elabore suas respostas a partir de afirmações do autor, dos
personagens ou do narrador do “romance romântico de exceção”.
Bom trabalho!
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1
NOME:
NO:
ESCOLA:
C
SÉRIE:
onsiderado um dos mais importantes romances
brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma permanente na história da literatura. Seu estilo leve, ágil, e
seus personagens, que oscilam entre a malandragem e
a ironia, fizeram desse livro uma obra única no cenário
literário do século XIX.
As atividades a seguir propõem uma maior compreensão dessa obra e desse tempo. Desenvolva-as após a
leitura do livro, dos Diários de um Clássico, da Contextualização Histórica e da Entrevista Imaginária.
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SUPLEMENTO DE ATIVIDADES - Saraiva S/A Livreiros Editores