MANUAL DataGeosis Versão2.3 Paulo Augusto Ferreira Borges Engenheiro Agrimensor Treinamento e Suporte Técnico Av. Paulo VI, 1950 – CEP 01262-010 – São Paulo, SP Fone (11) 3864 - 0822 – FAX (11) 3673 - 0702 E-mail: [email protected] ÍNDICE CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO ............................................................................................ 6 1.1 – Apresentação .......................................................................................................... 6 1.2 – Por Quê o DataGeosis? .......................................................................................... 6 1.3 – Conhecimentos Necessários................................................................................... 7 1.4 – Simbologia...............................................................................................................7 CAPÍTULO 2 - CONHECIMENTOS BÁSICOS DE AMBIENTE Windows ........................... 8 2.1 – O Mouse..................................................................................................................8 2.2 – Menu Principal......................................................................................................... 8 2.3 – Teclas de Atalho...................................................................................................... 8 2.4 – Ícones de Atalho...................................................................................................... 9 CAPÍTULO 3 - INSTALAÇÃO DO SOFTWARE ................................................................ 10 3.1 – Requisitos Básicos de Hardware e Software......................................................... 10 3.2 – Instalação .............................................................................................................. 10 CAPÍTULO 4 - TIPOS DE DADOS .................................................................................... 12 4.1 – Classificação de um ponto em relação ao tipo de leitura ...................................... 12 4.2 – Classificação de um ponto em relação ao método de levantamento .................... 14 CAPÍTULO 5 - INICIANDO UM PROJETO........................................................................ 18 5.1 – Configurações Iniciais ........................................................................................... 18 5.2 – Dados Gerais do Projeto ....................................................................................... 21 5.3 – Criando uma Nova Planilha................................................................................... 23 5.3.1 – Configurações Iniciais ..................................................................................... 25 5.3.2 – Dados da Poligonal ......................................................................................... 26 CAPÍTULO 6 - ENTRADA DE DADOS DE CAMPO.......................................................... 35 6.1 – Entrada de Dados Manual..................................................................................... 35 6.2 – Importação de Dados de Arquivo Texto (ASCII) ................................................... 37 6.3 – Importação de Dados de Equipamentos Externos ................................................ 42 CAPÍTULO 7 - EDIÇÃO DE PLANILHAS .......................................................................... 45 7.1 – Edição de Planilha: Menu Arquivo......................................................................... 45 7.1.1. Arquivo Salvar Como .................................................................................... 46 7.1.2. Arquivo Abrir ................................................................................................. 47 7.1.3. Arquivo Reabrir ............................................................................................. 47 7.2 – Edição de Planilha: Menu Editar ........................................................................... 48 7.2.1. Editar Copiar Linhas ..................................................................................... 48 7.2.2. Editar Recortar Linhas .................................................................................. 48 7.2.3 Editar Colar Linhas ........................................................................................ 49 7.2.4 Editar Apagar Linhas ..................................................................................... 49 7.2.5 Editar Selecionar Tudo .................................................................................. 49 7.2.6 Editar Localizar .............................................................................................. 49 7.3 Edição de Planilha: Menu Rápido ............................................................................ 50 O Software da Topografia e Geodésia 2 7.3.1 Função Editar Coluna ........................................................................................ 50 7.3.2 Função Renumerar ............................................................................................ 51 7.3.3 Função Usar Como Padrão ............................................................................... 51 7.3.4 Função Calcular (Somente Irrad/Seções) .......................................................... 51 7.3.5 Função Calcular Coordenadas Geodésicas (Selec.) ......................................... 51 7.3.6 Função Transformar Geod. Para Topográficas (Selec.) .................................... 51 7.3.7 Função Transformar Topo. Para Geodésicas (Selec.)....................................... 52 7.4 Edição de Planilha: Menu Planilhas ......................................................................... 52 7.4.1 Função Coluna................................................................................................... 52 7.4.2 Função Apagar Linhas .......................................................................................53 7.4.3 Função Trocar Desnível Cotas ...................................................................... 53 7.4.4 Planilhas Atributos: Códigos para Descrição ................................................. 54 7.4.5 Planilhas Importar Cotas................................................................................ 55 7.4.6 Planilhas Importar Desníveis ......................................................................... 56 CAPÍTULO 8 - CÁLCULO DE PLANILHAS ....................................................................... 57 8.1 – PLANILHA PLANIALTIMETRICA .......................................................................... 57 8.2 – PLANILHA DE NIVELAMENTO ............................................................................ 63 8.3 – IMPORTAR DADOS DA PLANILHA DE NIVELAMENTO ..................................... 66 8.3.1 importar Cotas.................................................................................................... 66 8.3.2 importar desníveis.............................................................................................. 67 CAPÍTULO 9 - EDIÇÃO DO DESENHO............................................................................ 68 9.1 – CRIANDO CAMADAS ........................................................................................... 68 9.2. TROCAR CAMADAS .............................................................................................. 74 9.2.1. Planilha ............................................................................................................. 74 9.2.2. Menu Alterar ..................................................................................................... 75 9.2.3. Função Auto Croqui .......................................................................................... 76 9.3. LIGANDO PONTOS ................................................................................................ 78 9.3.1. Teclado (Barra de Comandos) .......................................................................... 78 9.3.2. Mouse ............................................................................................................... 83 9.3.3. Função Auto Croqui .......................................................................................... 83 9.3.4. Funções Engate ................................................................................................ 84 9.4 MENU CONSTRUIR ................................................................................................ 88 9.4.1 Construir Inserir Ponto ................................................................................... 88 9.4.2 Construir Estaquear ....................................................................................... 90 9.4.3 Construir Linha............................................................................................... 92 9.4.4 Construir Poli-linha......................................................................................... 92 9.4.5 Construir Círculo ............................................................................................ 93 9.4.6 Construir Arco ................................................................................................ 94 9.4.7 Construir Retângulo ....................................................................................... 95 9.4.8 Construir Texto .............................................................................................. 96 9.4.9 Construir Construção 3 Pontos ...................................................................... 97 9.4.10 Construir Talude .......................................................................................... 98 9.4.11 Construir Malha............................................................................................ 99 9.4.12 Construir Grade ......................................................................................... 100 9.4.13 Construir Cotar Distância+Ângulo.......................................................... 101 9.4.14 Construir Símbolos .................................................................................... 102 9.4.15 Construir Inserir Bloco ............................................................................... 105 O Software da Topografia e Geodésia 3 9.4.16 Construir Inserir Tabela ............................................................................. 107 9.4.17 Construir Criar Bloco.................................................................................. 109 9.4.17 Ângulo Entre Retas ........................................................................................ 111 9.5. MENU ALTERAR .................................................................................................. 111 9.5.1 Alterar Propriedades .................................................................................... 112 9.5.2 Alterar Mover ............................................................................................... 116 9.5.3 Alterar Mover Vértices ou Inserção.............................................................. 117 9.5.4 Alterar Copiar............................................................................................... 117 9.5.5 Alterar Paralelo (Offset) ............................................................................... 117 9.5.6 Alterar Cortar ............................................................................................... 117 9.5.7 Alterar Estender ........................................................................................... 117 9.5.8 Alterar Quebrar ............................................................................................. 118 9.5.9 Alterar Concordar......................................................................................... 118 9.5.10 Alterar Chanfrar ......................................................................................... 118 9.5.11 Alterar Converter Caminho/Poli-linha......................................................... 118 9.5.12 Alterar Posição Atributos/Ponto ................................................................. 118 9.5.13 Função Apagar............................................................................................... 119 9.5.14 Função Rotacionar......................................................................................... 119 9.5.15 Função Aplicar Escala ................................................................................... 119 9.5.16 Função Desmontar......................................................................................... 119 9.5.17 Função Espelhar ............................................................................................ 119 9.5.18 – Função Inserir Última Tabela ...................................................................... 120 CAPÍTULO 10 - MODELO NUMÉRICO DO TERRENO.................................................. 121 10.1 CÁLCULO DA SUPERFICIE DO TERRENO ....................................................... 121 10.2 CALCULO DA SUPERFICIE DE PROJETO ........................................................ 127 CAPÍTULO 11 - CURVAS DE NÍVEL .............................................................................. 128 11.1 CÁLCULO DAS CURVAS DE NÍVEL................................................................... 128 11.2 COTAR CURVAS DE NÍVEL................................................................................ 130 CAPÍTULO 12 - VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL ..................................................... 132 12.1. CÁLCULO DO MODELO TRIDIMENSIONAL ..................................................... 132 12.2. CONFIGURAÇÕES DO MODELO TRIDIMENSIONAL ...................................... 133 12.3 MENU ARQUIVO ................................................................................................. 137 12.3.1. Arquivo Abrir ............................................................................................. 137 12.3.2. Arquivo Salvar Como ................................................................................ 137 12.3.3. Arquivo Configurar Impressora ................................................................. 138 12.3.4. Arquivo Imprimir........................................................................................ 138 12.3.5. Arquivo Sair .............................................................................................. 139 12.4 MENU BITMAP .................................................................................................... 139 12.4.1. Bitmap Copiar p/ Área de Transferência................................................... 139 12.4.1. Bitmap Salvar em Arquivo ........................................................................ 140 CAPÍTULO 13 - MAPA DE DECLIVIDADES ................................................................... 141 13.1 CÁLCULO DO MAPA DE DECLIVIDADES.......................................................... 141 13.2 GERAÇÃO DA LEGENDA ................................................................................... 144 O Software da Topografia e Geodésia 4 CAPÍTULO 14 - ÁREA DE INUNDAÇÃO ........................................................................ 145 CAPÍTULO 15 - CÁLCULO DE DISTÂNCIAS E ÁREAS................................................. 148 15.1 CÁLCULO DE DISTÂNCIAS ................................................................................ 148 15.1.1 Cálculo da Distância Plana e 3D.................................................................... 148 15.1.2 – Cálculo da Distância de Superfície ............................................................. 150 15.2 CÁLCULO DE ÁREAS ......................................................................................... 151 15.2.1 Cálculo de Área Plana ................................................................................... 151 15.2.2 – Cálculo de Área Superfície: ........................................................................ 158 15.3 DIVISÃO DE ÁREAS............................................................................................ 159 CAPÍTULO 16 - PROJETO DE PERFIS.......................................................................... 162 16.1 BARRA DE FERRAMENTAS VISUALIZAR ......................................................... 164 16.2 BARRA DE FERRAMENTAS ZOOM/REDRAW .................................................. 165 16.3 BARRA DE FERRAMENTAS CONFIGURAÇÕES .............................................. 165 16.4 BARRA DE FERRAMENTAS CRIAR/EDITAR..................................................... 177 CAPÍTULO 17 - CÁLCULO DE VOLUMES ..................................................................... 184 17.1 VOLUME POR SEÇÕES TRANSVERSAIS ......................................................... 184 17.2 - VOLUME POR INTEGRAÇÃO........................................................................... 186 CAPÍTULO 18 - CÁLCULO COM COORDENADAS GEODÉSICAS............................... 189 18.1 Transformação de Coordenadas Ponto a Ponto: ................................................. 189 18.2 Transformação de uma lista de coordenadas geodésicas em topográficas locais: ..................................................................................................................................... 190 18.2.1 – Passo 1: Editar as coordenadas de origem: ............................................... 190 18.2.2 – Passo 2: Proceder a transformação:........................................................... 191 18.3 Obtenção das coordenadas geodésicas de pontos coletados por meio de um levantamento a partir de estações totais, teodolitos ou níveis: .................................... 192 18.4 Monografia de Marcos.......................................................................................... 194 CAPÍTULO 19 - NORTE VERDADEIRO ......................................................................... 197 O Software da Topografia e Geodésia 5 Capítulo 1 INTRODUÇÃO 1.1 – Apresentação Quem é Alezi Teodolini? A história de nossa empresa confunde-se com o início da locação de equipamentos topográficos em nosso país. Há mais de 25 anos temos exercido esta atividade e contribuído para o desenvolvimento do Brasil, colocando sempre equipamentos de ótima qualidade à disposição das principais obras nacionais. Com a constante evolução da tecnologia estamos em constante busca de parceiros que possuam tradição aliada à modernidade. Achamos que o momento atual é de muito trabalho e metas a serem alcançadas. “O melhor tem que melhorar, para permanecer o melhor!” Em paralelo às atividades de locação e venda desenvolvemos o primeiro software topográfico brasileiro em ambiente Windows, o DataGeosis, sendo que sua origem data de 1996. Esta foi outra grande vitória de nossa empresa, pois buscávamos uma solução simples e dinâmica para a topografia, para que pudesse atender desde um universitário até o profissional de grande experiência. 1.2 – Por Quê o DataGeosis? O DataGeosis é um software topográfico completo, ou seja, ele tem capacidade de executar cálculos topográficos e geodésicos (transformação de coordenadas), cálculo e divisão de áreas, edição de desenhos, curvas de nível, projeto geométrico de estradas, perfis transversais e/ou longitudinais, volumes através de superfícies ou pelo método tradicional de seções (Método das semi-distâncias), mapa de declividades, área de inundação, etc. Por ser um software desenvolvido para ambiente WINDOWS através de programação orientada a objetos, o DataGeosis torna-se uma ferramenta funcional, precisa e ágil, favorecendo atualizações e manutenções do sistema. Algumas vantagens: • Processa levantamentos planialtimétricos realizados em equipamentos eletrônicos ou óticos mecânicos; • Programa inteiramente independente; • Gera e imprime relatórios e memoriais assim como faz impressão de desenho; • Memorial Descritivo conforme a atual lei de Registro de Terras 10.267. • Confecção de monografia de vértices GPS. O Software da Topografia e Geodésia 6 • A entrada de dados pode ser feita através da importação de arquivos ASCII definido pelo usuário, arquivos DXF (AutoCad) entre outros, via teclado ou ainda via interface com aparelhos eletrônicos; • Comunicação com as principais Estações Totais e Coletores de Dados existentes no mercado, além de toda a linha GPS da Magellan. • Flexibilidade quanto aos métodos de levantamentos, podendo utilizar mais de um método na mesma poligonal; • Cálculo de ângulos e distâncias a partir de coordenadas; • Exportação de arquivos ASCII definidos pelo usuário, DXF (AutoCAD) e outros formatos, geração de um arquivo de dados para locação permitindo interface com as principais estações do mercado. 1.3 – Conhecimentos Necessários Para uma melhor utilização do Software Topográfico DataGeosis é necessário que o usuário possua conhecimentos básicos nas áreas de Topografia, Computação e Sistemas CAD. 1.4 – Simbologia Dica Observação Atenção O Software da Topografia e Geodésia 7 Capítulo 2 CONHECIMENTOS BÁSICOS DE AMBIENTE Windows 2.1 – O Mouse Periférico que possui dois ou três botões. No DataGeosis serão utilizados o botão da esquerda para selecionar entidades gráficas e funções, e o botão da direita para a abertura de algumas caixas de diálogo. 2.2 – Menu Principal Para acessar as ferramentas do DataGeosis pode-se utilizar a Barra de Menus (Menu Principal). O menu principal está localizado na parte superior da tela do DataGeosis, logo abaixo da Barra de Títulos, o qual é composto por um grupo de comandos principais do software. Barra de Títulos Barra de Menus Normalmente a escolha de um comando da Barra de Menus é feita utilizando-se o mouse, clicandose com o botão esquerdo sobre a opção desejada, mas há ainda outras formas de seleção que facilitam e agilizam o processo: Acesso via teclado: Pressione a tecla [Alt] e ao mesmo tempo a tecla correspondente à letra sublinhada nos textos que identificam a função do Menu desejado. 2.3 – Teclas de Atalho Consiste em uma combinação de teclas que ativam uma opção requerida. Por convenção, estes atalhos são mostrados (quando existem) à direita do nome de um comando no menu. A seguir, uma lista de teclas de atalhos válidas no DataGeosis 2.3: HOME Posiciona o cursor no início de uma linha na planilha. END Posiciona o cursor no fim de uma linha na planilha CTRL + HOME Posiciona o cursor no início da planilha. CTRL + END Posiciona o cursor no fim da planilha. O Software da Topografia e Geodésia 8 CTRL + S Salva o projeto atual. CTRL + P Ativa a função para impressão do desenho. CTRL + Z Ativa a função Voltar que desfaz a última edição do desenho. CTRL + X Ativa a função Recortar Linhas. CTRL + V Ativa a função Colar Linhas. CTRL + Del Ativa a função Apagar Linhas CTRL + L Ativa a função Localizar, usada para identificar um ponto visado específico da planilha. CTRL + R Ativa a função Construir Retângulo CTRL + T Ativa a função Construir Texto. CTRL + M Ativa a função Alterar Mover, utilizada para mover a (s) entidade (s) selecionada (s). F1 Ativa os Tópicos de Ajuda do DataGeosis. CTRL + SHIFT + HOME Seleciona entidades a partir de uma célula qualquer até o início da primeira linha da planilha. 2.4 – Ícones de Atalho As ferramentas utilizadas com maior freqüência são graficamente mostradas por botões (ícones de atalho) específicos e são facilmente acessados clicando-se sobre eles com o botão esquerdo do mouse. Anexo a este manual, segue uma lista completa de todos os botões do DataGeosis 2.3, podendo o usuário consultar sua utilização bem como a função de cada um. A seguir um exemplo mostrando a barra de ferramentas “Arquivos”. O Software da Topografia e Geodésia 9 Capítulo 3 INSTALAÇÃO DO SOFTWARE 3.1 – Requisitos Básicos de Hardware e Software Processador compatível com IBM 486 ou superior (recomendado Pentium II 266 MHz); Sistema operacional Microsoft Windows 95/98, Windows NT ou Windows XP; Monitor de vídeo SVGA com resolução de 640 x 480 (recomendado 800x600); Microsoft Word 6.0 ou mais recente; Mouse ou outro dispositivo de digitalização; 20 megabytes de espaço livre em disco (mínimo); 16 megabytes de memória RAM (recomendado 64 Mb); Unidade de CD-ROM (apenas para instalação inicial); 3.2 – Instalação O DataGeosis e o programa de instalação foram desenvolvidos em ambiente Windows, portanto, o usuário deverá tê-lo funcionando em seu microcomputador para que possa instalar e utilizar o DataGeosis. O programa de instalação é auto-explicativo, bastando apenas seguir as instruções que aparecem na tela de seu microcomputador. Durante sua execução, diretórios serão criados automaticamente no disco rígido do microcomputador e todos os arquivos necessários à execução do DataGeosis serão copiados para os devidos diretórios. Passos para instalação do DataGeosis 2.3 1 – Insira o CD do DataGeosis 2.3 na unidade de CD-ROM do seu microcomputador; 2 – Aguarde a execução do programa que lhe ajudará no processo de instalação do DataGeosis. Caso não seja executado o programa de instalação, clique em e selecione a opção . A seguinte Tela será mostrada: O Software da Topografia e Geodésia 10 Em Abrir, digite D:\install.exe e selecione o botão OK, para que o instalador seja iniciado; 3 – Após a iniciação do programa de instalação do DataGeosis 2.3, siga as instruções que forem se apresentando nas telas de instalação. 5 – Terminado o processo de instalação do programa, conecte a chave de proteção (HASP, HARDLOCK OU PROTEQ) à porta paralela LPT1 (porta da impressora) do microcomputador; Após a instalação, será criada dentro do diretório C:\Arquivos de Programa, a pasta Alezi Teodolini. Nesta será criada a pasta DataGeosis 2.3 (Standard, Standard Plus, Profissional ou Vias Standard, de acordo com a sua aquisição) e o ícone do DataGeosis 2.3 correspondente será acrescentado na área de trabalho do Windows. O software não será aberto sem que a chave de proteção esteja conectada devidamente, a não ser que você tenha instalado a versão Demonstrativa ou Júnior. Lembre-se de verificar corretamente qual é a chave de proteção que você possui, para que no momento da instalação se faça a seleção correta da chave correspondente. O Software da Topografia e Geodésia 11 Capítulo 4 TIPOS DE DADOS 4.1 – Classificação de um ponto em relação ao tipo de leitura Antes de se proceder a entrada de dados no DataGeosis, deve-se conhecer os tipos de dados utilizados pelo software. O tipo de leitura é um fator indispensável para o processamento correto das planilhas e das poligonais contidas nas mesmas. Deve-se prestar muita atenção no tipo de leitura dos pontos e configurar corretamente a planilha com os dados do levantamento. Este é um passo importante, pois se um ponto de VANTE, por exemplo, for configurado como IRRADIAÇÂO, o programa não encontrará essa VANTE e o fechamento da poligonal não será efetuado. A seguir são mostrados os tipos de pontos utilizados pelo DataGeosis para uma planilha Planialtimétrica. Caso a planilha seja de Nivelamento veja no Capítulo 5, item 5.3.2.2 – Planilha de Nivelamento os tipos de pontos para este caso. 4.1.1 - Ponto Fixo É um ponto referencial que não possui elementos para cálculo, portanto, não será utilizado nos cálculos da planilha por ser definido somente através de suas coordenadas. Este ponto pode ser inserido diretamente na planilha ou no desenho. Se for inserido na planilha, ele é automaticamente ativado no desenho, e vice-versa. As colunas de Ré e Estação não precisam ser preenchidas e as coordenadas constantes na linha da planilha pertencem ao ponto inscrito na coluna Ponto Visado. O Software da Topografia e Geodésia 12 4.1.2 - Ponto Auxiliar É uma estação auxiliar localizada fora do levantamento da poligonal principal, podendo ser utilizada para a captura de pontos de detalhes (irradiações) ou conexões com outros pontos auxiliares ou ainda para serem utilizados como pontos de conexão para outras poligonais secundárias. 4.1.3 – Irradiadas São pontos utilizados para levantamentos de detalhes (canto de casa, postes, árvores, etc...) definidos a partir de uma estação ou de um ponto auxiliar. 4.1.4 - Visada a Ré São pontos de visada à ré direta, ou seja, através de uma estação da poligonal, são efetuadas as leituras de distâncias e ângulos a este ponto, com o aparelho na posição direta. Os pontos de ré servem como referência para as estações da poligonal. 4.1.5 - Visada a Vante Determina a próxima estação do caminhamento da poligonal através da leitura angular entre a ré e o ponto visado a vante e da distância entre a estação e o ponto visado a vante. Toda vez que se definir uma estaca de poligonal, a mesma deverá ser identificada como vante. 4.1.6 - Ré Inversa É a realização da leitura da estação de ré com a luneta do aparelho em posição inversa (180°) para que se possa realizar reiterações, séries conjugadas de leitura, etc. 4.1.7 - Vante Inversa É a realização da leitura da estação de vante com a luneta do aparelho em posição inversa (180°) para que se possam realizar reiterações, séries conjugadas de leitura, etc. O Software da Topografia e Geodésia 13 4.1.8 - Interseção a Vante É a determinação de um ponto, que normalmente não está acessível, através de duas leituras angulares a partir de dois pontos conhecidos. O programa executa o cálculo trigonométrico para determinação das coordenadas do terceiro ponto. 4.1.8 - Ponto Resultante Este ponto aparece sempre abaixo de uma linha de vante após o cálculo da planilha. Estes pontos contém as coordenadas compensadas dos pontos da poligonal fechada ou apoiada em 2 pontos, enquanto que na linha identificada como vante ficam armazenados os dados brutos. Estes pontos são também utilizados para inserção das estacas de poligonal na tela gráfica (CAD) do DataGeosis. A identificação de um ponto é sempre feita pela coluna “Ponto Visado”. 4.2 – Classificação de um ponto em relação ao método de levantamento O DataGeosis além de permitir a configuração linha a linha do tipo de ponto visado, permite também configurar o método de levantamento para cada ponto da planilha. Assim, pode-se ter vários métodos de levantamento em uma mesma planilha, por exemplo, levantamentos de ângulos horizontais horários ou antihorários, levantamentos por azimutes ou rumos, distâncias horizontais ou inclinadas ou ainda levantamentos estadimétricos (fios do retículo), entre outros. Antes de iniciar a digitação da planilha, devese configurar, portanto, o método que foi utilizado para obtenção dos ângulos horizontal e vertical, assim como as distâncias. Isso pode ser realizado através da barra de configurações de método de levantamento mostrada abaixo: Nesta barra, são mostradas quatro caixas. Na primeira, deve-se selecionar o tipo de ângulo horizontal medido no levantamento, na segunda, o quadrante do ângulo medido, caso o ângulo horizontal seja rumo. Na terceira caixa, deve-se definir o tipo de distância medida, na quarta caixa, o tipo de método utilizado para definir a altimetria dos pontos, por exemplo, ângulo vertical, distância vertical, desnível, etc. O Software da Topografia e Geodésia 14 A seguir, segue-se um detalhamento dos métodos de levantamento que podem ser utilizados no DataGeosis. 4.2.1 Ângulo Horizontal ou Coordenadas Para selecionar o tipo de ângulo horizontal medido, clique na primeira caixa. Será aberta uma lista com as opções disponíveis no DataGeosis. Selecione a opção desejada entre as opções mostradas na figura ao lado. Se o usuário quiser inserir uma planilha de coordenadas topográficas, deve selecionar a opção x, y, z. Neste caso, como não há leituras de ângulos e distâncias, as caixas correspondentes a estas medidas estarão inativas. Para selecionar o quadrante do alinhamento visado, caso o ângulo horizontal seja o rumo, clique na segunda caixa. Uma lista será aberta com todos os quadrantes, como mostra a figura ao lado. A discriminação horária e anti-horária não se refere ao sentido de caminhamento da poligonal e sim ao sentido da leitura do ângulo horizontal. O Software da Topografia e Geodésia 15 4.2.2 Distâncias Para selecionar o tipo de distância medida no levantamento, clique na terceira caixa. Uma lista será aberta e o usuário poderá selecionar as opções de distância inclinada, horizontal, ou ainda fios estadimétricos sendo que nesta última as distâncias serão calculadas pelo software. 4.2.3 Angulos Verticais Para selecionar método utilizado para definir a altimetria dos pontos, clique na quarta caixa. Será apresentada uma lista contendo os métodos disponíveis, como mostra a figura ao lado. A seguir, uma descrição destes métodos: Desnível Diferença de cota entre dois pontos (Estação e Ponto Visado). Distância Vertical (DV) Diferença entre a altura do instrumento e a altura do prisma. O Software da Topografia e Geodésia 16 Ângulo Zenital Cota Limbo Vertical “zerado” no Zênite. Quando se conhece a cota dos pontos do levantamento. Ângulo Vertical Limbo vertical “zerado” no “Horizonte” e valores crescentes no sentido anti-horário até 360°. Inclinação (%) Em lugar do ângulo vertical tem-se a inclinação em termos de porcentagem de rampa, entre a estação e o ponto visado. Ângulo de Elevação Limbo vertical “zerado” no “Horizonte” com valores positivos acima do horizonte e negativos abaixo da linha do horizonte. Ângulo Nadiral Limbo Vertical “zerado” no “Nadir”. O Software da Topografia e Geodésia 17 Capítulo 5 INICIANDO UM PROJETO 5.1 – Configurações Iniciais Sempre que é iniciado o Software DataGeosis, automaticamente é aberto um novo projeto. Ao iniciar um projeto no DataGeosis é aconselhável que o usuário configure-o, evitando por exemplo, a utilização de unidades de medidas incompatíveis e agilizando o seu serviço. Para configurar o projeto, selecione o comando Arquivo Configurações ou o ícone da barra de ferramentas “Edição”. Figura 5.1 – Abrindo a caixa Configurações. É aberta a caixa ”Configurações”. O Software da Topografia e Geodésia 18 Figura 5.2 – Configurações Iniciais do Projeto. Utilize a caixa ”Configurações” para definir: Linear Define o número de casas decimais e a unidade de medida linear que se deseja trabalhar: Para definir o número de casas decimais, clique na caixa correspondente e digite o número desejado, ou clique na barra de rolagem até a seleção do número desejado. No DataGeosis estão disponíveis as seguintes opções de unidades lineares: Metros; Pés; Polegadas; Clique sobre a unidade de medida desejada para selecioná-la. Deve-se lembrar que quando se trabalha com equipamento eletrônico em campo, a precisão é definida pelo mesmo. A quantidade de casas decimais definidas no software serve somente para apresentação dos dados e resultados. Portanto, os dados de campo deverão ser digitados com todas as casas decimais lidas, principalmente quando se utilizar taqueometria. Angular Define o número de casas decimais e a unidade de medida angular que se deseja trabalhar: Para definir o número de casas decimais, clique na caixa correspondente e digite o número desejado, ou clique na barra de rolagem até selecionar o número desejado. No DataGeosis estão disponíveis as seguintes opções de unidades angulares: O Software da Topografia e Geodésia 19 Decimais; Graus, minutos, segundos; Gradiano (Grados); Radiano; MIL (Unidade angular utilizada na Europa). Clique sobre a unidade de medida desejada para selecioná-la. Salvamento O usuário poderá optar por até duas formas de salvamento de arquivos: Criar Backup e Auto Save. Auto Save: Se o usuário optar pelo auto-salvamento, deverá marcar a opção e definir o intervalo de tempo que deseja o salvamento automático do projeto. Criar Backup: Se o usuário optar pela criação de cópia de backup, deverá marcar a opção; assim, quando o usuário salvar pela primeira vez o projeto, a cópia de backup será ativada, porém não acontecerá, pois o arquivo do projeto está sendo criado pela primeira vez. Depois disto o programa gera e atualiza a cópia de backup sempre pelo penúltimo salvamento, apresentando-se da seguinte maneira: Backup _ (Nome do arquivo).stp. Visualizar Pontos Define a forma padrão em que os pontos topográficos são apresentados na tela gráfica (no desenho) após o cálculo. Pode-se optar entre: Ponto; Círculo; Cruz; Triângulo; Quadrado. Outros Utilizado para definir a Cor de fundo e o Alqueire (m2) da região onde se trabalha. Cor de fundo: Define a cor de fundo da tela gráfica, sendo que a tela de planilha, independente da escolha, sempre ficará branca. Alqueire (m2): Define a área em m2, correspondente a 1(um) alqueire na região de trabalho, que pode variar entre diferentes regiões. O tamanho, a cor e os traços para união dos pontos são propriedades definidas na criação de camadas gráficas. Tornar a configuração atual padrão Nesta opção, o usuário pode definir como padrão para todos os projetos, uma configuração diferente da configuração padrão do DataGeosis, atendendo a suas necessidades, de maneira que, toda vez que for gerado um novo projeto, serão mantidas estas mesmas configurações. Estas configurações podem ser alteradas sempre que for necessário. O Software da Topografia e Geodésia 20 5.2 – Dados Gerais do Projeto Esta função permite ao usuário, armazenar informações relativas à sua empresa e ao projeto, as quais serão inseridas automaticamente no momento da impressão de uma planilha, ao gerar um memorial descritivo ou um relatório. Para inserir os dados gerais do projeto, selecione no menu Projeto o comando Dados do Projeto. Figura 5.3 – Abrindo a caixa Dados do Projeto. A caixa “Dados Gerais do Projeto” é aberta. Nesta caixa, deve-se inserir as informações relativas a empresa e ao projeto. Para inserir informações relativas ao projeto, selecione o menu Projeto. Será aberta a seguinte caixa: O Software da Topografia e Geodésia 21 Figura 5.4 – Configuração dos Dados do Projeto. Na opção “Dados”, o usuário poderá inserir informações relativas ao projeto (nome do projeto), à propriedade e ao proprietário. Pode-se ainda inserir a data de início do levantamento dos dados de campo, e ainda um código para o projeto. Na opção “Localização”, o usuário poderá inserir informações relativas ao endereço da propriedade levantada. Na opção “Responsabilidade Técnica”, há espaço para a inserção dos dados do profissional responsável pelo projeto (nome, CREA e ART). Abaixo desta última opção há uma caixa que identifica a data de criação do projeto, a data da última abertura, o tempo de utilização desde a última abertura e o tempo total gasto para o processamento e finalização do trabalho. Assim, o usuário terá um controle total do tempo gasto para realização dos trabalhos de escritório. Esta ficha de Dados Gerais é individual para cada projeto e a função de gravação de data e contagem de tempo trabalhado irá ser ativada independente da ficha estar ou não preenchida, e as datas e horários são as mesmas utilizadas pelo computador. Por fim, o usuário poderá ativar a opção “Tornar os valores atuais padrão para novos projetos” caso este queira que os valores preenchidos sejam sempre utilizados em novos projetos. Para inserir informações relativas à empresa, selecione o menu Empresa. Será aberta a seguinte caixa: O Software da Topografia e Geodésia 22 Figura 5.5 – Configuração dos Dados da Empresa. Nesta opção o usuário poderá inserir todas as informações relativas à sua empresa, desde Razão Social e Nome, aos dados de Localização. Pode-se ainda inserir uma logomarca da empresa, desde que esta esteja em formato *.bmp, a qual será utilizada na impressão dos relatórios (planilhas, memorial descritivo, etc...). A opção Tornar os valores atuais padrão para novos projetos permite ao usuário criar um modelo de dados padrão para sua empresa, de modo que qualquer projeto criado tenha as mesmas configurações, como o nome e endereço da mesma, agilizando o trabalho. Estes dados poderão ser preenchidos em qualquer fase do trabalho, pois o preenchimento dos Dados do Projeto serve apenas para sua organização. Preenchidos os dados acima, uma nova planilha deverá ser criada para iniciar a inserção dos dados do levantamento. Para tal, deve-se seguir os passos da etapa seguinte. 5.3 – Criando uma Nova Planilha Os dados provenientes do campo, como ângulos, distâncias e coordenadas, por exemplo, devem ser inseridos na planilha para em seguida serem calculados. Os dados podem ser provenientes de estações totais, teodolitos, níveis ou de receptores GPS. Após a inserção dos dados, o programa possibilita o cálculo de diferentes tipos de coordenadas (topográfica local, geodésica (lat., long.), planas UTM). Para criar uma O Software da Topografia e Geodésia 23 nova planilha clique no menu Planilhas e selecione a opção Nova Planilha, ou clique no ícone de atalho da barra de ferramentas Planilhas. Figura 5.6 – Abrindo a caixa Configurações da Planilha. Será aberta a caixa Configurações da Planilha como mostra a Figura 5.7. Observe que a guia “Config. Iniciais” está ativa, como mostra a seta de indicação. Posteriormente será mostrada a função “Dados da Poligonal”, que apresentará caixas diferentes para planilha planialtimétrica e para planilha de nivelamento. Figura 5.7 – Configurações Iniciais da Planilha. O Software da Topografia e Geodésia 24 5.3.1 – Configurações Iniciais Nesta caixa pode-se definir o tipo de levantamento realizado, o nome da poligonal levantada, as colunas que se deseja visualizar na planilha e a opção de ativar ou não a Geodésia, que permite trabalhar com cálculos de transformações geodésicas. Tipo: Define o tipo de planilha a ser utilizada conforme o tipo de levantamento realizado no trabalho, podendo ser uma planilha Planialtimétrica ou de Nivelamento (ver detalhes no item 5.3.2); Nome: Define um nome para identificação da poligonal; Colunas: Define os campos (colunas) de dados a serem visualizados na planilha. Na opção “Não Usadas”, são mostradas todas as opções disponíveis que não estão sendo utilizadas (visualizadas) como colunas da planilha. Na opção “Usadas”, são mostradas somente as opções que compõe as colunas da planilha atual. Selecionando-se a (s) opção (s) desejada (s), pode-se, através dos botões e , apresentá-la (s) ou não na planilha. Ativar Geodésia: Esta opção serve para ativar os cálculos geodésicos. Portanto, só deve ser ativada, se o usuário tiver necessidade de trabalhar com coordenadas geodésicas. Se o usuário não for utilizar coordenadas geodésicas em seu projeto, deve deixar a opção inativa e proceder aos cálculos topográficos normalmente. Caso contrário, para maiores informações a respeito do processo de cálculos e transformações geodésicas, ler o Capítulo 18. Ao ativar a opção Ativar Geodésica, são ativados os campos Elipsóide, Copiar Cotas (N=0) e Copiar Altitudes(N=0). Elipsóide: Define o elipsóide utilizado nas coordenadas geodésicas. Pode-se escolher entre o sistema WGS 84, SAD 69 ou HAYFORD, que são os três elipsóides defaut do DataGeosis. Posteriormente veremos que há a possibilidade do usuário definir um elipsóide específico. Copiar Cotas ( N=0): Utilizado em casos de levantamentos feitos com estações, teodolitos ou níveis em que se pode calcular a cota Z-Total dos pontos do levantamento. Caso esta opção esteja ativa, no momento da transformação de coordenadas topográficas para geodésicas, os valores de cotas serão copiados para a coluna Altitude. Copiar Altitudes(N=0): Utilizado em casos de levantamentos feitos com receptores GPS em que se obtém as altitudes elipsoidais dos pontos do levantamento. Caso esta opção esteja ativa, no O Software da Topografia e Geodésia 25 momento da transformação de coordenadas geodésicas para topográficas, os valores de Altitude serão copiados para a coluna Z-Total. Em qualquer fase do projeto a opção Ativar Geodésia pode ser ativada, sem prejudicar o trabalho. 5.3.2 – Dados da Poligonal Realizadas as configurações iniciais da planilha, deve-se inserir os dados da poligonal, relativos aos pontos de partida e de referência, tais como, coordenadas iniciais, azimute, etc. Neste caso, para cada tipo de Poligonal (Planialtimétrica e Nivelamento) será apresentada uma caixa distinta. 5.3.2.1 – Planilha Planialtimétrica Ainda na guia “Configurações Iniciais”, selecione a opção Planialtimétrica para o tipo de poligonal levantada e assim que efetuadas as demais configurações iniciais, clique na guia “Dados da Poligonal”. Será mostrada a seguinte caixa: Figura 5.8– Configurações dos Dados da Poligonal (Planialtimétrica). Nesta caixa, pode-se definir o sistema da poligonal levantada e os dados da estação de partida e de referência para os sistemas “Poligonal Aberta, Poligonal Fechada e Poligonal Fechada (Com Ponto de Apoio)”. Para o Sistema Poligonal Apoiada (2 Pontos) tem-se a seguinte caixa: O Software da Topografia e Geodésia 26 Figura 5.9– Configurações dos Dados da Poligonal (Planialtimétrica). Nesta caixa pode-se definir os dados da estação de partida e de referência para o Ponto de Partida e a estação de chegada e o ponto visado para o Ponto de Chegada. Sistema da Poligonal: Define o tipo de poligonal utilizada no levantamento, podendo ser Aberta, Fechada, Apoiada (2 Pontos) ou Fechada (Com Ponto de Apoio). Poligonal Aberta – É utilizada quando são conhecidas as coordenadas do ponto de partida, independente destas serem arbitrárias ou verdadeiras, e não são conhecidas as coordenadas do ponto de chegada. Sendo assim, não se tem controle da poligonal, portanto, não há como compensar os erros cometidos. Figura 5.10 – Exemplo de Poligonal Aberta sem Controle. Poligonal Fechada – É utilizada quando o ponto de partida, cujas coordenadas podem ser conhecidas ou arbitrárias, e o ponto de chegada são coincidentes, ou seja, o ponto de partida é o mesmo do ponto de chegada. Esta opção sempre será utilizada O Software da Topografia e Geodésia 27 quando a referência (ponto de RÉ) é também um ponto da poligonal, conforme mostra a Figura 5.11. Por ser uma poligonal fechada, pode-se calcular e compensar (distribuir) os erros da poligonal. Figura 5.11 – Exemplo de Poligonal Fechada. Poligonal Apoiada (2 pontos) – Neste tipo de poligonal, as coordenadas do ponto de partida e de chegada são conhecidas. Por ser uma poligonal apoiada em dois pontos conhecidos, pode-se calcular e compensar (distribuir) os erros da poligonal. Figura 5.12 – Exemplo de Poligonal Apoiada em 2 Pontos. Poligonal Fechada(Com Ponto de Apoio) – É também utilizada quando o ponto de partida, cujas coordenadas podem ser conhecidas ou arbitrárias, e o ponto de chegada são coincidentes, ou seja, o ponto de partida é o mesmo do ponto de chegada. Entretanto, o ponto de referência (ponto de RÉ) não é um ponto da poligonal, conforme mostra a Figura 5.13. Por ser também uma poligonal fechada, pode-se calcular e compensar (distribuir) os erros cometidos. Figura 5.13 – Exemplo de Poligonal Fechada (Com Ponto de Apoio) O Software da Topografia e Geodésia 28 Ponto de Partida: Define o ponto de partida da poligonal, assim como o ponto e o azimute de referência. EST – Independente do sistema de poligonal, é o nome do primeiro ponto da poligonal, onde foi instalado o aparelho para iniciar o trabalho. Em x, y, z, entra-se com as coordenadas topográficas locais do ponto inicial, que podem ser arbitrárias, evitando sempre se colocar valores negativos, seja nos campos X, Y e principalmente no Z. Por exemplo, podem ser utilizados os valores: X: 1000,000 Y: 2000,000 Z: 300,000 RE – É o ponto que servirá de referência para a poligonal, portanto, tenha sempre muita atenção ao sistema de poligonal que estiver usando: Poligonal Aberta – A Referência usada deverá ser o nome da ré de partida, por exemplo, o Norte Magnético ou um ponto materializado no terreno. Poligonal Fechada – A Referência deverá ser o nome da ré de fechamento, por exemplo, em uma poligonal de 5 vértices, o ponto de partida será a Estaca 1 e a referência a Estaca 5, pois foi a última estaca utilizada para o fechamento da poligonal. Poligonal Apoiada – No ponto de Partida, a Referência deverá ser o nome da ré de saída, ou seja, o ponto que se utilizou como ré para iniciar o trabalho e no Ponto de Chegada a referência deverá ser o nome do Ponto Visado à Vante para o fechamento angular da mesma. Poligonal Fechada (Com Ponto de Apoio) – A Referência deverá ser o nome do ponto de ré visado que será um ponto fora da Poligonal Levantada. AZIMUTE – O azimute também dependerá do sistema de poligonal adotado: Poligonal Aberta – Neste sistema se coloca o valor do azimute do ponto de partida para o ponto de referência. Caso o trabalho tenha como “Ré” o Norte Magnético, por exemplo, o azimute inicial será 00°00’00“. Se a RÉ for um ponto materializado no terreno, deve-se inserir o azimute do ponto de partida para o ponto de referência, ou pode-se também inserir as coordenadas dos pontos de partida e de referência caso estas sejam conhecidas. Dessa forma o programa calcula automaticamente o azimute para o ponto de referência. A finalidade do azimute é somente posicionar o desenho de forma correta. Poligonal Fechada - Neste sistema se coloca o valor do contra azimute, ou seja, se coloca o valor do azimute de fechamento, do ponto ocupado para a referência, sendo que este azimute poderá ser lido em campo, caso o trabalho tenha início no Norte Magnético ou Verdadeiro, ou então calculado no escritório, caso se conheça as coordenadas dos pontos de partida e de referência. O Software da Topografia e Geodésia 29 Poligonal Apoiada – Neste sistema se tem o valor de azimute do ponto de partida e do ponto de chegada. No ponto de partida se coloca o valor do azimute do ponto de partida para o ponto de referência, e no ponto de chegada se coloca o valor do azimute da estação de chegada para o ponto visado. Poligonal Fechada (Com Ponto de Apoio) – Neste sistema de poligonal deve-se colocar o valor do azimute da estação de partida para a estação de referência, que será um ponto fora da Poligonal Levantada. O ícone de atalho será utilizado quando se trabalha com mais de uma planilha. Nestes casos, pode-se haver necessidade de utilização de pontos cujas coordenadas topográficas locais já foram calculadas em outras planilhas e deseja-se utilizá-lo para amarrar uma poligonal a outra. Dessa forma, evita-se erros de digitação além de facilitar a inserção das coordenadas de um determinado ponto. Quanto ao ícone sua utilização será apresentada no capítulo . Este ícone será utilizado quando são conhecidas as coordenadas geodésicas dos pontos de partida e / ou de referência e deseja-se georreferenciar todos os pontos do levantamento. Após a confirmação destas configurações, será criada automaticamente a primeira linha da planilha, que será identificada como um ponto de irradiação. Qualquer alteração nos dados iniciais da planilha ativa pode ser feita através do menu Planilhas, comando Dados Iniciais, ou pelo ícone da barra de ferramentas Planilhas. 5.3.2.2 – Planilha de Nivelamento Para criar uma planilha de nivelamento, clique no menu Planilhas e selecione a opção Nova Planilha, ou clique no ícone de atalho da barra de ferramentas Planilhas. Visualizando-se a guia “Configurações Iniciais”, selecione a opção Nivelamento para o tipo de poligonal levantada e assim que efetuadas as demais configurações iniciais, clique na guia “Dados da Poligonal”. Será mostrada a seguinte caixa: O Software da Topografia e Geodésia 30 Figura 5.14– Configurações dos Dados da Poligonal (Nivelamento). Nesta caixa pode-se definir o Tipo de Circuito do nivelamento, o Tipo de Planilha, se de nivelamento ou contra-nivelamento, caso o circuito seja Aberto, além dos dados do ponto de partida e de chegada caso o circuito seja Apoiado em 2 Pontos. Tipo de Circuito: Define o tipo de circuito utilizado no nivelamento, podendo ser Aberto, Fechado, ou Apoiado em 2 Pontos. Circuito Aberto – É utilizado para nivelamentos com poligonais abertas. Neste caso para se conseguir compensação do nivelamento para o circuito aberto deve-se fazer o nivelamento e o contra nivelamento. Assim será possível calcular a planilha de nivelamento e compensar (distribuir) os valores das altitudes. No DataGeosis à medida que se preenche a planilha de nivelamento as cotas são calculadas automaticamente, entretanto, caso seja feito somente o nivelamento, estas cotas não poderão ser compensadas. Circuito Fechado – É utilizado para nivelamentos com poligonais fechadas. Neste caso necessita-se apenas do nivelamento para que se faça o cálculo e a compensação das altitudes, pois o circuito inicia-se e fecha-se no mesmo ponto. Apoiado em 2 Pontos – É utilizado para nivelamentos com poligonais apoiadas em pontos conhecidos, ou seja, são conhecidas as cotas do ponto de partida e do ponto de chegada. Neste caso necessita-se também apenas do nivelamento para que se faça o cálculo e a compensação das altitudes. O Software da Topografia e Geodésia 31 Tipo Planilha: Define o tipo de planilha criada, se de nivelamento ou de contra-nivelamento. Esta opção sempre será ativada quando o tipo de circuito utilizado seja Aberto. Nivelamento – Caso o Tipo de Circuito seja Aberto, o usuário deverá selecionar primeiramente a opção Nivelamento. Dessa forma o usuário poderá criar e preencher a planilha de nivelamento. Assim as cotas serão calculadas automaticamente, porém não será possível calcular a planilha para que se faça a compensação dos resultados, devido a inexistência de uma planilha de contra-nivelamento. Contra-Nivelamento – Esta opção somente poderá ser ativada se uma planilha de nivelamento com tipo de circuito Aberto tiver sido criada. Esta planilha será utilizada para que se faça a compensação dos resultados do nivelamento. Planilha de Nivelamento – Ao optar por criar uma planilha de contra-nivelamento esta opção será ativada para que o usuário possa selecionar qual a planilha de nivelamento correspondente. Ponto de Partida: Permite inserir o nome do ponto de partida, o nome e a cota da referência de nível e o ponto visado com suas respectivas coordenadas. RN – Deve-se inserir o nome do ponto de ré que será utilizado como a referência de nível inicial. Cota – É o valor da cota do ponto de referência de nível, podendo esta ser arbitrária ou verdadeira (altitude ortométrica). Estação – É o nome do primeiro ponto de Estação, onde se colocou o aparelho para dar início ao nivelamento. P. Visado – É o nome do primeiro ponto visado, pertencente ao eixo que se deseja nivelar. X e Y – São as coordenadas iniciais do primeiro ponto visado que pertence ao eixo a ser nivelado, sendo que estas coordenadas podem ser arbitrárias ou não. Ponto de Chegada: Permite inserir o nome e a cota do ponto de chegada. Esta informação somente poderá ser preenchida caso o tipo de circuito estabelecido seja o “Apoiado em 2 Pontos”. Dessa forma, a planilha de nivelamento poderá ser calculada e compensada, pois o nivelamento partirá de um ponto com cota conhecida e fechará em um ponto também de cota conhecida. Após a confirmação destas configurações, serão criadas automaticamente duas linhas na planilha: a primeira será identificada com o tipo de ponto Ré e a segunda com o tipo de ponto Vante, conforme mostra a Figura 5.15 a seguir. O Software da Topografia e Geodésia 32 Figura 5.15 – Primeiras linhas da Planilha de Nivelamento do DataGeosis. Qualquer alteração nos dados iniciais da planilha ativa pode ser feita através do menu Planilhas, comando Dados Iniciais, ou pelo ícone da barra de ferramentas Planilhas. Tipos de Pontos em uma Planilha de Nivelamento: Quando trabalhamos com uma planilha de nivelamento há apenas quatro tipos de pontos possíveis de se configurar, conforme mostra a Figura 5.16 abaixo. Figura 5.16 – Tipos de Pontos da Planilha de Nivelamento. O Software da Topografia e Geodésia 33 São pontos de visada à ré direta, que neste caso será a referência de nível. Através de uma estação da poligonal utilizada no nivelamento, é efetuada a leitura na mira colocada neste ponto para determinação da altura do instrumento, que será utilizada para calcular a cota dos demais pontos do nivelamento. Determina o ponto visado pertencente ao eixo que se deseja nivelar. Neste caso deve-se fornecer o ponto onde o aparelho está estacionado, o ponto visado (do eixo do nivelamento), a leitura na mira colocada no ponto visado, a distância entre o ponto atualmente visado e o próximo a ser visado e o azimute para o ponto visado. São as visadas aos pontos utilizados para determinar as seções transversais do lado esquerdo do eixo, no sentido do caminhamento realizado. São as visadas aos pontos utilizados para determinar as seções transversais do lado direito do eixo, no sentido do caminhamento realizado. Para os dois últimos tipos de pontos deve-se estabelecer qual é a estação ocupada, que neste caso será um ponto (estaca) do eixo levantado; o nome do ponto visado, correspondente à seção levantada; a distância do eixo ao ponto levantado e o ângulo vertical lido, se a distância for determinada de maneira indireta. O Software da Topografia e Geodésia 34 Capítulo 6 ENTRADA DE DADOS DE CAMPO Os dados do levantamento de campo podem ser introduzidos na planilha do DataGeosis de diversas maneiras: manualmente (digitando a caderneta de campo), abrindo um arquivo do tipo ASCII, abrindo arquivos de outros programas de topografia e importando dados de coletores externos, estações totais e receptores GPS. 6.1 – Entrada de Dados Manual Através da entrada de dados manual o usuário poderá criar e digitar uma planilha de dados de acordo com a planilha de campo. Para isso, deve-se inicialmente criar uma nova planilha e configurá-la de modo que seus dados sejam definidos corretamente como mostrado no Capítulo 5 Item 5.3 – Criando Uma Nova Planilha. Após a sua criação, deve-se proceder à digitação da planilha. Antes de dar inicio à digitação devese configurar o método utilizado para obtenção dos ângulos horizontal e vertical, assim como as distâncias. Para isso, utilize a barra de configurações de método de levantamento conforme mostrado no Capítulo 4 Item 4.2 – Classificação de um Ponto em Ralação ao Método de Levantamento e escolha a opção utilizada no levantamento de campo. No DataGeosis, a configuração do método de levantamento pode ser feita linha a linha. Inserindo-se novas linhas, estas terão a configuração da última linha da planilha, podendo ser alteradas posteriormente. Em seguida, deve-se configurar o tipo de leitura de cada ponto levantado, como mostrado no Capítulo 4 Item 4.1 – Classificação de um Ponto em Ralação ao Tipo de Leitura. O tipo de leitura é um fator indispensável para o processamento correto das planilhas e das poligonais contidas nas mesmas. Vale lembrar que todo tipo de leitura é definido pelo ponto visado e que na planilha do DataGeosis, as informações poderão ser digitadas na mesma ordem em que foram coletadas em campo, não precisando separar uma planilha para poligonal e outra para irradiadas, bastando para isto a identificação correta do tipo de leitura. Para uma maior facilidade na inserção de dados em uma planilha, o usuário poderá utilizar alguns comandos que facilitarão sua manipulação: use as teclas TAB, ENTER e as setas direcionais do teclado para facilitar o deslocamento pelas células da planilha. Caso você deseje inserir uma nova linha ao final da planilha, basta acionar a seta direcional para baixo. A nova linha inserida terá a mesma identificação da última linha da planilha. Assim, o usuário deverá inserir as informações de campo e, se for o caso, alterar o tipo de ponto. O Software da Topografia e Geodésia 35 Há ainda algumas funções para inserção e remoção de linhas em uma planilha: Inserir Linha: Este ícone é utilizado para inserir uma nova linha na planilha. Esta função também pode ser acessada clicando-se com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecionando-se a opção Inserir Linha ou ainda através do Menu Editar Inserir Linha (s). Esta linha será inserida logo acima da linha que estiver selecionada na planilha. Remover Linha(s): Este ícone é utilizado para remover uma linha na planilha. Esta função também pode ser acessada clicando-se com o botão direito do mouse e selecionando-se a opção Remover Linha (s) ou ainda através do Editar Apagar Linha (s). Pode-se utilizar também o ícone da barra de ferramentas Arquivos ou ainda o teclado pressionando-se as teclas Ctrl+Del. As linhas que estiverem selecionadas serão excluídas da planilha. A planilha de campo pode ser salva em alguns formatos para posteriormente ser usada em outros projetos. Através do menu Arquivo Salvar Como, ativa-se a tela na qual têm-se algumas opções para se salvar a planilha: Figura 6.1 – Tela Salvar Como. Utilizada para saída de dados em outros formatos e no formato DataGeosis (*.stp) Além da possibilidade de se salvar a planilha no formato Planilhas (*.pln), pode-se salvá-la no formato de arquivo texto, planilha de campo e planilha de cálculos. O Software da Topografia e Geodésia 36 6.2 – Importação de Dados de Arquivo Texto (ASCII) O DataGeosis possibilita a importação de dados a partir de um arquivo texto ASCII definido pelo usuário. Todos os dados referentes ao levantamento podem ser editados (utilizando-se editores de textos: EDIT, BLOCO DE NOTAS, WORDPAD, WORD, etc...) formando assim um arquivo que pode ser importado pelo programa. Durante a edição deste arquivo é imprescindível que se obedeça à seqüência dos dados para que o programa possa abri-los corretamente. Na edição é importante fixar também o caractere separador das informações. A Figura 6.2 a seguir mostra um exemplo de arquivo de texto, contendo informações de pontos obtidos por meio de um levantamento realizado com estação total. Figura 6.2 – Exemplo de Arquivo Texto que pode ser importado pelo DataGeosis 2.3. Para importar um arquivo de texto, selecione o comando Arquivo O Software da Topografia e Geodésia Abrir. 37 Figura 6.3 – Abrindo Arquivos. A caixa de diálogo Abrir será apresentada. Figura 6.4 – Tela utilizada para abertura de arquivos texto, dxf, arquivos do DataGeosis e outros formatos. Nesta caixa defina: Examinar: Define a pasta onde se encontra o arquivo de texto a ser aberto; Nome do Arquivo: Define o nome do arquivo a ser aberto; Arquivos do tipo: Define o tipo de arquivo a ser aberto. Escolha o tipo Texto – Def. Usuario (*.txt, *.asc, *.dat), conforme mostra a Figura 6.4. O Software da Topografia e Geodésia 38 Após a seleção do arquivo, deve-se clicar em Abrir. A caixa Formatar Dados Ascii será aberta: Figura 6.5 – Formatação dos dados a serem abertos (seleção das variáveis). Nesta caixa, deve-se definir qual a disposição dos dados do arquivo de texto na planilha, ou seja, quais serão os campos e qual a seqüência correta na planilha. Os campos devem ser definidos na mesma seqüência dos campos do arquivo de texto, e com o mesmo caractere separador. Se a ordem dos campos do arquivo de texto e da planilha não for exatamente a mesma, as informações do arquivo de texto serão importadas para campos errados. A definição da seqüência e dos tipos de dados a serem importados deve ser feita através das seguintes opções: Variáveis: Mostra todas os tipos de campos (colunas) que a planilha pode conter. Nesta guia devese selecionar a seqüência a ser visualizada na planilha, exatamente a mesma seqüência quando da criação do arquivo. A seguir são mostrados todos os tipos disponíveis no DataGeosis: Ré Ângulo Horizontal Fio Inferior Estação Ângulo Vertical Desnível P. Visado Fio Superior Distancia vertical Atributos Fio Médio Distancia Horizontal O Software da Topografia e Geodésia 39 Distância Inclinada Y-Total Altitude Altura do Aparelho Z-Total Conv. Meridiana Altura do Prisma Norte Xc-Total Azimute Latitude Yc-Total Rumo Longitude Zc-Total X-Total Este Formato: Mostram em ordem, os campos pertencentes à planilha a ser criada. Qualquer alteração realizada na seqüência de dados da planilha será visualizada automaticamente neste campo. Para adicionar ou remover um ou mais campos da planilha, utilize os botões mostrados a seguir: Utilizado para adicionar um campo na planilha. Para isso, selecione na caixa Variáveis o campo a ser adicionado na planilha, e em seguida clique neste botão. O (s) campo (s) selecionado (s) será adicionado automaticamente na caixa Formato, ou seja, na planilha. Utilizado para adicionar todos os campos da caixa Variáveis na planilha. Para isso, basta clicar neste botão, que automaticamente, todos os campos da caixa variáveis serão transferidos para a caixa Formato, não havendo necessidade de selecionar os campos. Utilizado para remover um campo na planilha. Para isso, selecione na caixa Formato o campo a ser removido da planilha, e em seguida clique neste botão. O campo será removido automaticamente da caixa Formato, ou seja, da planilha. Utilizado para remover todos os campos da caixa Formato. Para isso, basta clicar neste botão, que automaticamente, todos os campos da caixa Formato serão removidos, não havendo necessidade de selecionar os campos. Amostra dos dados: Neste campo, tem-se uma pré-visualização da planilha a ser criada, na qual é possível verificar se a seqüência dos dados está disponibilizada de maneira correta. Usar Separador: Ativa a opção usar separador. Caractere Separador: Define o caractere separador utilizado no arquivo de texto. Máscara de Ângulos: Define o formato da saída e entrada dos ângulos. Máscaras: Através deste comando, o usuário poderá definir um modelo padrão para a importação dos arquivos de texto. Dessa forma, todas as vezes que o usuário desejar importar um arquivo texto com uma determinada seqüência não será necessário uma nova seleção dos campos da planilha, bastando O Software da Topografia e Geodésia 40 apenas selecionar a máscara relativa àquela seqüência desejada. O DataGeosis permite a criação ilimitada de máscaras de importação de arquivos textos. Códigos Alternativos: Esta opção é utilizada para que o DataGeosis configure automaticamente o tipo de ponto de cada linha da planilha. Para isso, será necessário que o arquivo texto a ser aberto possua uma coluna que identifique com caracteres numéricos (0 a 9) o tipo de ponto de cada linha, conforme mostra a tabela abaixo: Caractere Numérico Tipo de Ponto 0 RÉ 1 VANTE 2 AUXILIAR 3 IRRADIAÇÃO 4 RÉ INVERSA 5 VANTE INVERSA 6 INTERSECÇÃO 7 PONTO FIXO 8 POLIG. 9 R INTER Assim, basta selecionar a opção [TIPO] na guia Variáveis e disponibilizá-la na guia Formato. Em seguida, deve-se digitar os números correspondentes na tabela de Códigos Alternativos de forma que o programa identifique e interprete cada linha da planilha. Após selecionar todos os campos, e confirmando-se a consistência das informações, o usuário deverá clicar na opção OK. Em seguida, será aberta a seguinte caixa: Figura 6.6 – Seleção da planilha de destino dos dados (nova planilha ou planilha existente). O Software da Topografia e Geodésia 41 Nesta caixa, o usuário deverá definir as seguintes opções: Adicionar a uma planilha existente: Adiciona a planilha a ser aberta, a uma planilha existente no projeto atual. Neste caso, os dados serão inseridos a partir da última linha da planilha existente; Criar uma nova planilha: Cria uma nova planilha no projeto atual, onde serão inseridas as informações da planilha a ser aberta. Planilhas existentes: Lista todas as planilhas existentes no projeto. Caso o usuário deseje adicionar a planilha a ser aberta em uma planilha existente, deve-se selecioná-la nesta lista. Selecione as opções desejadas e clique em OK. Caso a opção de Códigos Alternativos não seja utilizada, os pontos de qualquer arquivo texto importado para o DataGeosis serão apresentados como sendo irradiados. Dessa forma, o usuário deverá modificar o tipo de ponto que for diferente de do tipo Irradiações, através da barra de configurações de método de levantamento, mostrada no item 4.1. 6.3 – Importação de Dados de Equipamentos Externos O DataGeosis permite a comunicação e a abertura de arquivos das principais Estações Totais e Coletores de Dados existentes no mercado, além de toda a linha GPS da Magellan. Para iniciar o uso desta ferramenta, selecione o menu Arquivo B Importar. Figura 6.7 – Importando Arquivos de Estações Totais, Coletores e Receptores GPS. O Software da Topografia e Geodésia 42 Será aberta uma caixa para escolha da origem dos dados e para configuração da porta de comunicação (Figura 6.8). Figura 6.8 – Escolha da origem dos dados e configuração da porta de comunicação. Nesta caixa, defina: Escolha a origem dos dados a importar: Estação / Coletor / GPS: Apresenta uma lista com a maioria das estações e coletores existentes no mercado além da linha de receptores autônomos da Magellan. Para importar arquivos diretamente de um equipamento externo, selecione o equipamento que contém os dados a serem importados, e caso necessário o Modelo / Série correspondente. O DataGeosis permite a importação dos seguintes equipamentos externos: ESTACAO GEODIMETER ESTACAO SOKKIA ESTACAO NIKON ESTACAO ZEISS ESTACAO TOPCOM ESTACAO LEICA ESTACAO YOM3 COLETOR HP48 COLETOR PSION GPS MAGELLAN O Software da Topografia e Geodésia 43 Modelo / Serie: Apresenta os modelos disponíveis de cada equipamento externo, mostrados na opção anterior. Assim, basta selecionar o modelo correspondente ao equipamento selecionado. Dados importados através de arquivo: Este comando é utilizado para importar dados brutos de equipamentos externos que estejam salvos em formato de Arquivos de Estações, Coletores ou receptores GPS. Para arquivos brutos, ative esta opção e em seguida clique no botão Abrir, mostrado a seguir. Este ícone é utilizado para abrir um arquivo de dados de um equipamento externo salvo no computador. Clicando neste botão, será aberta a caixa Importar Arquivo Texto. Selecione o arquivo desejado e clique em clicar em . O arquivo bruto será apresentado e em seguida basta . Configuração da Comunicação: Define as configurações de comunicação com o equipamento externo selecionado. Dentre estas configurações, deve-se definir: Porta: Selecione a porta de comunicação na qual está conectado o aparelho. Paridade: Defina o tipo de paridade, se Nenhum, Ímpar, Par, Marca ou Espaço. Bauds (velocidade): Selecione a taxa (velocidade) de transferência dos dados. Bits de dados: Selecione o formato dos dados, se 5, 6, 7 ou 8 bits. Bit de parada: Selecione a opção de bit de parada, se 1, 1.5 ou 2. Controle de fluxo: Selecione a opção de controle de fluxo, se XON/XOFF ou Nenhum. Padrão: Este comando permite ao usuário definir como padrão, a configuração de um equipamento específico, de modo que esta opção sempre estará disponível quando o usuário optar por importar dados de estações, coletores ou receptores GPS. O Software da Topografia e Geodésia 44 Capítulo 7 EDIÇÃO DE PLANILHAS Terminado o processo de importação, caso os arquivos importados possuam pontos que não sejam irradiações, é necessário editar a planilha antes de iniciar o processo de cálculo, configurando os métodos de levantamento e tipos de pontos para cada linha. Pode-se ainda modificar uma planilha durante ou após o seu preenchimento, pois o DataGeosis possui algumas ferramentas de edição de planilhas presentes nos menus suspensos e/ou nas ferramentas de atalho, as quais serão apresentadas a seguir. 7.1 – Edição de Planilha: Menu Arquivo As opções de edição de planilha pertencentes ao menu arquivo serão mostradas a seguir. Para acessá-las, selecione o menu suspenso Arquivo, e o comando desejado, como mostrado a seguir: Figura 7.1 – Edição de Planilha: Menu Arquivo Nesta figura, são mostrados todos os comandos do menu arquivo. A seguir serão apresentados os comandos deste Menu relativos à planilha. O Software da Topografia e Geodésia 45 7.1.1. Arquivo Salvar Como Através do menu Arquivo Salvar Como, pode-se salvar um arquivo referente à planilha. Selecionando-se a opção citada ativa-se a seguinte tela: Figura 7.2 – Salvando uma planilha. Neste momento o usuário deverá definir as seguintes opções: Salvar em: Define a pasta onde será salvo o arquivo; Nome do arquivo: Define um nome ao arquivo a ser salvo; Salvar com o tipo: Define o tipo de arquivo a ser salvo. Salvando-o como tipo Planilha (*.pln), ele poderá ser aberto em novos projetos ou anexado a projetos existentes. Vale salientar que somente a planilha será salva, sem nenhuma informação relativa ao desenho. Além da possibilidade de se salvar a planilha no formato Planilhas (*.pln), pode-se salvá-la nos seguintes formatos: Arquivo Texto – Definido pelo usuário Arquivo Texto – Formato DataGeosis Planilha de Campo – Arquivo texto Planilha de Cálculos – Arquivo Texto O Software da Topografia e Geodésia 46 7.1.2. Arquivo Abrir Através deste comando, pode-se abrir um arquivo de planilha salvo no computador. Para abrir a planilha, selecione o menu Arquivo Abrir, ou clique no ícone da barra de ferramentas Arquivos. Será apresentada a seguinte caixa de diálogo: Figura 7.3 – abrindo uma planilha. Nesta caixa, defina: Examinar: Define a pasta onde se encontra a planilha a ser aberta; Nome do Arquivo: Apresenta o nome do arquivo da planilha a ser aberta. Para isso, após a definição da pasta onde o arquivo se encontra, selecione o arquivo desejado; Arquivo do tipo: Define o tipo do arquivo a ser aberto. Selecione a opção Planilha (*.pln). Definidos todos esses campos, clique em Abrir, para que automaticamente a planilha seja aberta no projeto atual. 7.1.3. Arquivo Reabrir Neste menu, estarão listados os últimos projetos abertos ou criados. Dessa forma, através deste comando, pode-se abrir um projeto do DataGeosis (arquivo no formato *.stp). Se o arquivo desejado estiver na lista apresentada, basta selecioná-lo, e automaticamente o arquivo será aberto. O Software da Topografia e Geodésia 47 7.2 – Edição de Planilha: Menu Editar As opções de edição de planilhas pertencentes ao menu Editar serão mostradas a seguir. Para acessá-las, selecione o menu suspenso Editar, e o comando desejado, como mostrado a seguir: Figura 7.4 – Edição de Planilha: Menu Arquivo Nesta figura, são mostrados todos os comandos do menu Editar. A seguir serão apresentados os comandos deste menu relativos à planilha. 7.2.1. Editar Copiar Linhas Através deste comando, pode-se copiar linhas da planilha, para posteriormente serem coladas. Selecione as linhas a serem copiadas e escolha a opção Editar Copiar. Pode-se utilizar também o ícone da barra de ferramentas Arquivos; através do Menu Rápido (clicando-se com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecionando a opção Linhas Copiar) ou ainda pressionando-se as teclas Ctrl+C simultaneamente. 7.2.2. Editar Recortar Linhas Através deste comando, pode-se recortar linhas da planilha para posteriormente serem coladas. Selecione as linhas a serem recortadas e escolha a opção Editar ícone Recortar. Pode-se utilizar também o da barra de ferramentas Arquivos, através do Menu Rápido (clicando com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecionando a opção Linhas Recortar) ou ainda pressionando-se as teclas Ctrl+X simultaneamente. O Software da Topografia e Geodésia 48 7.2.3 Editar Colar Linhas Através deste comando, pode-se colar linhas copiadas ou recortadas na planilha. Selecione uma linha da planilha, abaixo da qual se deseja colar e escolha a opção Editar também o ícone Colar. Pode-se utilizar , através do Menu Rápido (clicando-se com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecionando a opção Linhas Colar) ou ainda pressionando-se as teclas Ctrl+V simultaneamente. Observe que as linhas serão coladas logo abaixo da linha que estava selecionada. 7.2.4 Editar Apagar Linhas Através deste comando, pode-se apagar linhas selecionadas da planilha. Selecione as linhas a serem apagadas e escolha a opção Editar Apagar Linha (s). Pode-se utilizar também o ícone barra de ferramentas Arquivos; o ícone da (Remover Linhas) da barra de ferramentas; através do Menu Rápido (clicando-se com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecionando a opção Remover Linha (s)) ou ainda pressionando-se as teclas Ctrl+Del simultaneamente. 7.2.5 Editar Selecionar Tudo Através deste comando, pode-se selecionar todas as linhas da planilha. Para isso, escolha a opção Editar Selecionar Tudo. Pode-se utilizar também o Menu Rápido (clicando-se com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecionando a opção Selecionar Tudo) ou ainda pressionando-se as teclas Ctrl+A simultaneamente. Ao executar esta função, apenas a coluna de Ré ficará sombreada, no entanto toda a planilha será selecionada. 7.2.6 Editar Localizar Através deste comando, pode-se localizar um ponto específico na planilha. Para isso, escolha a opção Editar Localizar. Pode-se utilizar também o Menu Rápido (clicando-se com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecionando a opção Localizar) ou ainda pressionando-se as teclas Ctrl+L simultaneamente. Será aberto o seguinte quadro: Figura 7.5 – Função Localizar O Software da Topografia e Geodésia 49 Neste quadro, insira o nome do ponto (referente à coluna Ponto Visado) a ser localizado, que deverá ser escrito da mesma forma em que se encontra na planilha. Feito isto o programa irá selecionar a linha referente ao ponto desejado. 7.3 Edição de Planilha: Menu Rápido Além das opções citadas anteriormente de edição de planilha através do menu rápido, há ainda outras ferramentas de edição presentes no Menu Rápido. Para acessar estas ferramentas, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a planilha. Feito isto, será aberta a seguinte caixa: Figura 7.6 – Edição de Planilha: Menu Rápido Nesta caixa, estão disponíveis todos os comandos do menu rápido. 7.3.1 Função Editar Coluna Utilizado para realizar alterações nos valores das colunas de várias linhas desde que as informações a serem inseridas sejam as mesmas para todas elas. Selecione as células a serem editadas (pode-se utilizar a tecla shift+seta, para baixo ou para cima), clique com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecione a opção Editar Coluna. Será apresentada uma tela na qual deve ser informado o novo texto. Insira o texo desejado e clique em OK. Todas as linhas da coluna selecionada irão conter o novo valor inserido. O Software da Topografia e Geodésia 50 7.3.2 Função Renumerar Utilizado para renumerar as linhas da planilha. Para isso, selecione as células a serem editadas (pode-se utilizar a tecla shift+seta, para baixo ou para cima), clique com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecione a opção Renumerar. Será apresentada uma tela na qual o usuário deverá indicar o valor inicial para iniciar a nova numeração das células selecionadas. 7.3.3 Função Usar Como Padrão Através deste comando, pode-se utilizar as configurações de uma célula como padrão para as outras células da planilha. Para isso, selecione a célula cujas configurações serão utilizadas como padrão. Clique com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecione a opção Usar Como Padrão. Assim, será gravado o método de levantamento a ser usado como padrão para as próximas planilhas a serem criadas. 7.3.4 Função Calcular (Somente Irrad/Seções) Utilizada para calcular linhas de irradiações inseridas após o calculo da poligonal. Dessa forma não será necessário calcular novamente toda a planilha. Para isso, selecione as linhas correspondentes às irradiações a serem calculadas, clique com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecione este comando. As próximas ferramentas do menu rápido somente serão visualizadas se a opção Ativar Geodésia, localizada na caixa Planilhas Dados Iniciais estiver ativa. 7.3.5 Função Calcular Coordenadas Geodésicas (Selec.) Este comando serve para calcular as coordenadas geodésicas de linhas selecionadas em uma planilha. Para isso, inicialmente, faça a edição das coordenadas de origem (ver CAPÍTULO 18 – CÁLCULO COM COORDENADAS GEODÉSICAS). Depois da edição, selecione as linhas a serem calculadas e clique neste comando. O programa fará o cálculo (no sistema em que o usuário definiu) de todas as coordenadas geodésicas das linhas selecionadas. 7.3.6 Função Transformar Geod. Para Topográficas (Selec.) Este comando serve para transformar linhas selecionadas da planilha de coordenadas geodésicas para topográficas. Para isso, inicialmente, faça a edição das coordenadas de origem (ver CAPÍTULO 18 – CÁLCULO COM COORDENADAS GEODÉSICAS). Depois da edição, selecione as linhas a serem transformadas e clique neste comando de transformação. O Software da Topografia e Geodésia 51 7.3.7 Função Transformar Topo. Para Geodésicas (Selec.) Este comando serve para transformar linhas selecionadas da planilha de coordenadas topográficas para geodésicas. Para isso, inicialmente, faca a edição das coordenadas de origem (ver CAPÍTULO 18 – CÁLCULO COM COORDENADAS GEODÉSICAS). Depois da edição, selecione as linhas a serem transformadas e clique neste comando de transformação. 7.4 Edição de Planilha: Menu Planilhas As opções de edição de planilha pertencentes ao menu Planilhas serão mostradas a seguir. Para acessá-las, selecione o menu suspenso Planilhas, e o comando desejado, como mostrado a seguir: Figura 7.7 – Edição de Planilha: Menu Planilhas Nesta figura, são mostrados todos os comandos do menu Planilhas. A seguir serão apresentados os comandos para edição de planilhas presentes neste menu. 7.4.1 Função Coluna Através deste comando, pode-se Recortar, Copiar, Colar ou Limpar os dados de uma coluna selecionada. Para isso, selecione a coluna e o número de linhas a ser editada. Através do comando Coluna, escolha uma das quatro opções citadas. Se o usuário optar por Recortar ou Copiar os dados selecionados, no momento de colá-los em outra coluna, é necessário selecionar o mesmo número de linhas na coluna onde se deseja colar os dados. O Software da Topografia e Geodésia 52 Figura 7.8 – Menu Planilhas Coluna 7.4.2 Função Apagar Linhas Através deste comando, pode-se apagar automaticamente, linhas específicas identificadas através do tipo de ponto visado. Para isto, selecione este comando e o tipo de ponto desejado, dentre a lista dos tipos de linhas que podem ser apagados listados abaixo: Figura 7.9 – Menu Planilhas 7.4.3 Função Trocar Desnível Apagar Linhas Cotas Através deste comando, pode-se substituir a coluna que identifica as cotas de cada ponto pelo desnível entre os pontos. Para isso, selecione este comando, que automaticamente as cotas dos pontos serão substituídas pelo desnível entre os pontos das colunas Estação e Ponto Visado. O Software da Topografia e Geodésia 53 Figura 7.10 – Menu Planilhas Trocar Desnível -> Cotas. 7.4.4 Planilhas Atributos: Códigos para Descrição Esta ferramenta é utilizada para substituir os números correspondentes ao atributo de cada ponto por um texto de identificação (casa, mato, rio, córrego, piquete, ponto de cota, etc...). Em algumas estações totais cada ponto é identificado através de um número e, portanto, a coluna Atributos será identificada por números. Para substituí-los por um texto o usuário deverá criar um arquivo de correspondência, utilizando um editor de texto (Bloco de Notas). A seguir, um exemplo de arquivo de código criado através do Bloco de Notas: Figura 7.11 – Arquivo de Atributos criado no Editor Bloco de Notas. Criado o arquivo de correspondência o usuário deverá salvá-lo como um arquivo texto (*.txt) ou pode ainda substituir a extensão (*.txt) por (*.cod). Para substituir os números da coluna Atributos, selecione todas as linhas a serem convertidas e ative a opção Planilhas Atributos: Códigos para Descrição. O Software da Topografia e Geodésia 54 Figura 7.12 – Menu Planilhas Atributos: Código para Descrição. Será aberto o quadro Abrir, padrão do Windows, para a seleção do arquivo de códigos criado. Selecione o arquivo e clique em abrir. Dessa forma, todos os números serão substituídos pelo atributo correspondente. 7.4.5 Planilhas Importar Cotas Caso haja uma planilha de nivelamento correspondente aos pontos do levantamento e, portanto, uma melhor precisão altimétrica, esta função pode ser utilizada para importar as cotas da planilha de nivelamento para a coluna de cotas (Z-Total) da planilha planialtimétrica. Figura 7.13 – Menu Planilhas Importar Cotas. Para maiores detalhes consulte o item 8.3.1. O Software da Topografia e Geodésia 55 7.4.6 Planilhas Importar Desníveis Importa os desníveis da planilha de nivelamento para a coluna Desnível da planilha planialtimétrica. Figura 7.14 – Menu Planilhas Importar Desníveis. Para maiores detalhes consulte o item 8.3.2. O Software da Topografia e Geodésia 56 Capítulo 8 CÁLCULO DE PLANILHAS Terminado o processo de criação e edição da planilha, deve-se proceder ao cálculo da mesma. O DataGeosis permite o cálculo simultâneo dos pontos da poligonal e das irradiações. 8.1 – PLANILHA PLANIALTIMETRICA Para calcular a poligonal levantada e suas irradiações, selecione o comando Planilhas ou clique no ícone de atalho Calcular, . Figura 8.1 – Calculando uma planilha. Acionado o comando Calcular, o seguinte quadro é aberto: O Software da Topografia e Geodésia 57 Figura 8.2 – Processamento dos cálculos da planilha. Neste quadro defina: Método de Compensação: nesta opção, é definido o método de compensação utilizado na distribuição dos erros, que podem ser: Mínimos Quadrados, Proporcional às Distâncias ou Proporcional às Projeções. Mínimo Quadrado - É executado o ajustamento da poligonal utilizando o método dos Mínimos Quadrados pelas equações de condição. Proporcional à distancia - É executado a compensação da poligonal utilizando as distancia como ponderação para a distribuição dos erros. Proporcional às projeções - É executado a compensação da poligonal utilizando as projeções como ponderação para a distribuição dos erros. NBR 13133 - É executado o processamento da poligonal de acordo com a Norma Brasileira de Levantamentos Topográficos - NBR 13.133. Para este processamento, o DataGeosis solicitará a classificação do levantamento, da poligonal e do nivelamento, de acordo com a referida norma. Sugerimos a consulta à norma para detalhes da classificação dos levantamentos. Opções: nesta opção, são definidos os tipos de dados a serem calculados. Pode-se calcular os seguintes tipos de dados: Poligonal; Calcular Auxiliares e irradiações; Calcular intersecções; Calcular coordenadas Geodésicas; O Software da Topografia e Geodésia 58 Valores Admissíveis para os erros: nesta opção, caso não se utilize a NBR e sim um dos outros métodos de compensação, pode-se definir as tolerâncias máximas para os seguintes tipos de erros: Angular: é o erro angular de fechamento da poligonal; Altimétrico: é o erro altimétrico de fechamento da poligonal; Linear: é o erro linear de fechamento da poligonal nos eixos X e Y; Fechamento: é o erro linear total de fechamento da poligonal; Estadimétrico: é o erro de leitura dos fios estadimétricos. O usuário pode definir os limites de cada tipo de erro, de acordo com a finalidade de seu trabalho. Camada p/ Poligonal: Nesta opção, é definida a camada gráfica para qual os pontos calculados serão alocados. Nesta caixa, são listadas as camadas existentes no desenho. . Após escolher todas as opções, dê um clique no botão Próxima. Caso os erros estejam fora da tolerância, será apresentada uma tela indicando que os erros estão fora do limite. Se o usuário optar em continuar o cálculo, o programa não fará a compensação e apresentará os resultados obtidos. Se os erros estiverem dentro dos valores admissíveis, o seguinte quadro será apresentado: Figura 8.3 – Resultado do cálculo da planilha antes da compensação. Neste quadro, têm-se as seguintes opções: Processando Poligonal: É apresentado o estado de evolução dos cálculos da planilha. Erros: Neste quadro, é apresentado o resultado do processamento da poligonal, mostrando-se os seguintes erros: Angular: é o erro angular de fechamento da poligonal; O Software da Topografia e Geodésia 59 Linear: é o erro linear de fechamento da poligonal; Altimétrico: é o erro altimétrico de fechamento da poligonal; Precisão Relativa: e a precisão linear relativa, ou seja, determina a relação entre o erro obtido no fechamento da poligonal, e o perímetro da poligonal. Como Compensar os erros: Através deste comando, o usuário pode escolher a forma de compensação dos erros, que pode ser: Angular antes da Linear: O programa compensa o erro angular antes do erro linear; Angular e linear Juntos: O programa compensa os erros linear e angular ao mesmo tempo; Não compensar erros: O programa não compensa os erros. Visualizar Probabilidade de Erros Angulares: Através deste comando, pode-se visualizar as probabilidades de ocorrência de erros angulares. . Definidos todos os campos, clique em próxima. Se a opção Visualizar Probabilidade de Erros Angulares estiver ativada, será apresentado um novo quadro referente probabilidade de erros angulares após a compensação angular para cada estação. Figura 8.4 – Visualização da probabilidade de erros angulares para cada ponto. Esta tela mostra as probabilidades de ocorrência de erros angulares em cada ângulo medido da poligonal. Verificada a probabilidade dos erros angulares dê um clique no comando Próxima. Será apresentado um novo quadro referente aos erros após a compensação angular. Observe que após a compensação, o erro angular é nulo. O Software da Topografia e Geodésia 60 Figura 8.5 – Visualização de erros pós-compensação angular. Neste quadro, pode-se ativar a seguinte opção: Visualizar Probabilidade de Erros Lineares: Através deste comando, é ativada a opção visualizar as probabilidades de ocorrência de erros lineares. Ao clicar em próxima, se a opção Visualizar Probabilidade de Erros Lineares estiver ativada, será aberta seguinte caixa: Figura 8.6 – Visualização da probabilidade de erros lineares para cada ponto. Esta caixa mostra as probabilidades de ocorrência de erros lineares ocorridos em cada estação da poligonal. O Software da Topografia e Geodésia 61 Clicando em Próxima, será aberta a seguinte caixa: Figura 8.7 – Apresentação dos resultados após a finalização do processamento. Esta caixa possui o resultado final do cálculo da planilha, com os erros angulares e lineares compensados. Salva o relatório apresentado na tela acima. Para isso, clique nesta opção e escolha a pasta onde será salvo o arquivo texto (*.txt). . Após salvar, clique em finalizar. Terminado o cálculo, serão criados os pontos resultantes do cálculo da poligonal após cada linha identificada como Vante, os quais serão apresentados na planilha através do ícone . Cada ponto resultante possui as coordenadas calculadas e compensadas (caso os erros estejam dentro da tolerância) das estacas da poligonal. Após serem efetuados os cálculos, dê um clique no ícone para ativar a tela de CAD (desenho), possibilitando assim a visualização dos pontos. . Em caso da não visualização dos pontos na tela de CAD, dê um clique no ícone Zoom Geral O Software da Topografia e Geodésia 62 8.2 – PLANILHA DE NIVELAMENTO Depois de efetuado o preenchimento da planilha de nivelamento (Ver Item 5.3.2.2 – Planilha de Nivelamento), esta deverá ser calculada e compensada de acordo com o método escolhido. Para calcular a planilha de nivelamento, selecione o comando Calcular ícone de atalho Planilhas, ou através do . Figura 8.8 – Calculando uma planilha. O seguinte quadro é aberto: Figura 8.9 – Processamento dos cálculos da planilha de Nivelamento. Neste quadro selecione as seguintes opções: Método de Compensação: Define o método a ser utilizado na compensação dos pontos do nivelamento. O DataGeosis disponibiliza três tipos de compensação: O Software da Topografia e Geodésia 63 Proporcional às Distâncias: Neste método, a distribuição de erros é realizada proporcionalmente à distância entre as estações, ou seja, quanto maior a distância, maior o valor da compensação. Em Partes Iguais ao Número de Estações: Neste método, a distribuição dos erros é proporcional ao numero de estações, ou seja, a distribuição do erro total e feita, de maneira que a correção é igual para todas as estações. NBR 13.133: Neste método, e aplicado os parâmetros da NBR, onde os erros são distribuídos de acordo com a classificação do nivelamento. Classe: Define a classe do nivelamento de acordo com as normas da NBR. Esta opção só será ativada se o método de compensação utilizado for a NBR 13.133. As classes podem ser IN e IIN. Camada Para Poligonal: Define a camada para a qual os dados dos pontos do nivelamento serão transferidos após os cálculos. Precisão do Nível Utilizado: Define a precisão nominal do nível utilizado no levantamento de campo. Erro Máximo Admissível: Define o erro Máximo admitido para a poligonal de nivelamento. Após a definição de todos os parâmetros, clique no botão próxima. É aberta a seguinte caixa: Figura 8.10 – Apresentação dos resultados antes da compensação Nesta caixa, são apresentadas as seguintes informações: Processando Pontos: Apresenta a evolução dos cálculos do nivelamento; Numero de estações: Apresenta o número de estações (posições do nível) Numero de estações: Apresenta o numero total de pontos calculados do eixo nivelado; Extensão do circuito: Apresenta a extensão do circuito calculado; O Software da Topografia e Geodésia 64 Erro Altimétrico: Apresenta o erro altimétrico calculado do nivelamento; Erro máximo admissível: Apresenta o erro máximo admissível no levantamento, definido pelo usuário na caixa anterior; Deseja Compensar os erros: Neste comando, o usuário define se deseja ou não, compensar os erros. Após a definição de todos os parâmetros, clique no botão próxima. Será apresentada a caixa de diálogo de finalização: Figura 8.11 – Apresentação dos resultados após a finalização do processamento. Nesta caixa, é apresentado um relatório contendo as informações relativas ao calculo do nivelamento, tais como: Tipo de Planilha; Número de Pontos; Tipo de Poligonal; Precisão do Nível Utilizado; Data do Calculo; Erro Altimétrico; Método de compensação; Erro Máximo Admissível; Classe do Nivelamento; Extensão do Circuito. Número de Estações; Através deste comando, o usuário poderá optar em arquivar ou não o relatório de calculo de nivelamento que o programa gera automaticamente. Clicando no botão Arquivar, será aberta caixa de diálogo para o salvamento Salvar Como, padrão do Windows. Dentro da caixa, defina um nome para o arquivo a ser salvo, escolha o diretório onde o arquivo deverá ser salvo e clique em Salvar. O arquivo será salvo com extensão (*.txt), podendo ser aberto, posteriormente, em qualquer editor de texto. O Software da Topografia e Geodésia 65 Depois de salvo o relatório, o usuário poderá clicar em fechar para finalizar os cálculos de nivelamento. 8.3 – IMPORTAR DADOS DA PLANILHA DE NIVELAMENTO Para que os dados de altimetria de uma planilha de nivelamento sejam utilizados em uma planilha planialtimétrica, é necessário que os dados desta planilha sejam importados. Para isso, é necessário somente que o usuário tenha no mesmo arquivo, uma planilha de poligonal e a correspondente planilha de nivelamento. A planilha de poligonal deve conter os mesmos dados da planilha de nivelamento. 8.3.1 importar Cotas Para importar as cotas de uma planilha de nivelamento para uma planilha de poligonal, inicialmente, crie a planilha de poligonal, a qual serão inseridos os dados do nivelamento geométrico. Após criar a planilha de poligonal, selecione o comando Planilhas Importar Cotas. Figura 8.12 – Importando Cotas Será aberta a seguinte caixa: Figura 8.13 – Seleção da Planilha de Nivelamento. O Software da Topografia e Geodésia 66 Nesta caixa defina: Planilha de Nivelamento: Através deste comando, o usuário define o nome da planilha que contém as cotas a serem importadas. Selecione a planilha desejada e clique em OK. 8.3.2 importar desníveis Para importar os desníveis de uma planilha de nivelamento para uma planilha de poligonal, inicialmente, crie a planilha de poligonal, a qual serão inseridos os dados do nivelamento geométrico. Após criar a planilha de poligonal, selecione o comando Planilhas Importar Desníveis. Figura 8.14 – Importando Desníveis. Será aberta a seguinte caixa: Figura 8.15 – Seleção da Planilha de Nivelamento. Nesta caixa defina: Planilha de Nivelamento: Através deste comando, o usuário define o nome da planilha que contém os desníveis a serem importados. Selecione a planilha desejada e clique em OK. O Software da Topografia e Geodésia 67 Capítulo 9 EDIÇÃO DO DESENHO O DataGeosis mantém uma integração constante entre a Planilha e o CAD. Dessa maneira, qualquer alteração na planilha será convertida automaticamente no desenho, e vice-versa. A estrutura básica do desenho no DataGeosis se baseia nas camadas gráficas. Após a abertura de um novo projeto, automaticamente é criada a camada PRINCIPAL, para onde todos os pontos resultantes do cálculo da planilha serão transferidos. Nesse momento, o usuário deve proceder à confecção do desenho. Neste capítulo e nos próximos, será descrita a estrutura utilizada na confecção de desenhos no DataGeosis, assim como todas as ferramentas disponíveis. Para ativar a tela de desenho, clique no ícone da barra de ferramentas principal. 9.1 – CRIANDO CAMADAS As camadas utilizadas no DataGeosis servem para organizar ou agrupar entidades gráficas ou níveis de informação que possuem propriedades em comum (cor, traço, preenchimento, atributos, etc...), facilitando a edição do desenho. Por exemplo, seria conveniente que todos os pontos com atributo casa pertencessem a uma camada chamada casa, enquanto que todos os pontos com atributo rua se localizassem numa camada chamada rua. Dessa maneira, se for necessário mudar alguma característica em comum de todas as casas, como, por exemplo, a espessura da linha, basta modificar esta característica na camada correspondente. Após o cálculo das coordenadas das planilhas, automaticamente é criada a camada PRINCIPAL, a qual as coordenadas calculadas irão pertencer. Porém, estas coordenadas geralmente são de pontos com diferentes atributos. Portanto, há necessidade da criação de novas camadas gráficas, para separar os pontos de acordo com suas características em comum. Para Criar e editar novas Camadas, selecione o comando Projeto ícone de atalho Editar Camadas, ou utilize o . O Software da Topografia e Geodésia 68 Figura 9.1 – Editando Camadas. Após a seleção do comando ativa-se o quadro de edição de camadas, mostrado a seguir. Figura 9.2 – Tela de edição e configuração das camadas. Neste quadro, estão disponíveis as seguintes opções: O Software da Topografia e Geodésia 69 Cria novas camadas gráficas. Para isso, basta clicar neste botão, que será aberta a seguinte caixa de diálogo: Figura 9.3 – Definindo um nome para a Camada. Nesta caixa, defina um nome para a nova camada a ser criada e clique em OK. Automaticamente a nova camada aparecerá na lista de camadas do projeto. Define um novo nome para uma camada existente. Para isso, selecione a camada a ser renomeada, na lista de camadas do projeto e clique neste botão. Será aberta a seguinte caixa de diálogo: Figura 9.4 – Renomeando uma Camada. Na caixa aberta, será selecionado o nome da camada a ser renomeada. Dê um novo nome para a camada e clique em OK. Apaga uma camada existente. Para isso, selecione a camada a ser apagada na lista de camadas do projeto e clique neste botão. Será aberta uma caixa de diálogo perguntando se você tem certeza de que deseja apagar a camada. Clique em Sim. A camada será automaticamente apagada da lista de camadas. Camada Atual: mostra a camada atualmente ativa no desenho. Para mudar a camada atual, clique nesta caixa e selecione outra camada na lista de opções. As camadas podem ser utilizadas de três formas: Ativas, Passivas ou Escondidas. Se uma camada estiver ativa, suas entidades serão visualizadas no desenho e o usuário poderá criar novas entidades, apagar entidades existentes ou ainda alterá-las. Para tornar uma camada ativa, selecione a camada na lista de camadas e clique neste botão. Para tornar ativa mais de uma O Software da Topografia e Geodésia 70 camada ao mesmo tempo, utilize na seqüência a tecla Shift e a seta direcional ↓ ou ↑ (teclado do computador) para fazer a seleção. Se a camada estiver passiva, suas entidades serão visualizadas no desenho e o usuário poderá criar novas entidades, no entanto não poderá apagar ou alterar uma entidade existente. Para tornar uma camada passiva, selecione a camada na lista de camadas e clique neste botão. Para tornar passiva mais de uma camada ao mesmo tempo, utilize na seqüência a tecla Shift e a seta direcional ↓ ou ↑ (teclado do computador). Se a camada estiver escondida, suas entidades não serão visualizadas no desenho, mas ainda assim o usuário poderá criar novas entidades. Como as entidades não estão visíveis, não se pode alterá-las ou apagá-las. Para que uma camada fique escondida, selecione a camada na lista de camadas e clique neste botão. Para tornar escondida mais de uma camada ao mesmo tempo, utilize na seqüência a tecla Shift e a seta direcional ↓ ou ↑ (teclado do computador) para fazer a seleção. Pode-se escolher um tipo de linha para cada camada, dentre as opções mostradas na figura seguinte: Para isso, selecione a camada na lista de camadas do projeto e clique no tipo de linha desejado para a camada selecionada. Figura 9.5 – Editando as linhas de uma Camada. Configuração de pontos: Nesta opção, o usuário poderá selecionar quais itens deverão ser visualizados no desenho, ao lado dos pontos referentes a esta camada. Esta configuração poderá ser diferente para cada camada. Nos pontos pertencentes a uma camada, podem ser visualizados os itens mostrados na figura a seguir. Para definir os itens visualizados nos pontos de uma camada, selecione a camada desejada e clique nas opções mostradas na figura. O Software da Topografia e Geodésia 71 Figura 9.6 – Configurando os atributos dos pontos. Pode-se ainda definir o preenchimento dos polígonos pertencente a uma camada, através das opções da figura seguinte: Figura 9.7 – Definindo o tipo e a cor do preenchimento. Preenchimento: define o tipo de preenchimento dos polígonos pertencentes à camada selecionada. Este comando serve como hachuras e serão válidos para desenhos de polígonos fechados (poli-linha), quadrados e círculos. Para definir o tipo de preenchimento, basta clicar nesta caixa e selecionar a opção desejada. Para desenhar um polígono, um quadrado ou um círculo, com um tipo de preenchimento, não se pode esquecer de ativar a camada que foi configurada para esta função. O DataGeosis possui uma lista de tipos de preenchimentos disponíveis para seleção. Cor de Preenchimento: define a cor do preenchimento da camada, definido no item anterior. Para isso, clique nesta caixa e selecione a opção desejada. Através das opções mostradas na figura a seguir, pode-se definir o tamanho e o tipo de ponto de uma camada no desenho. Figura 9.8 – Definindo o tipo e o tamanho dos pontos. Tamanho do Ponto: define o tamanho do ponto a ser visualizado e impresso no desenho. Se o valor possuir sinal negativo (-), a fonte ficará com o tamanho fixo (em metros) em relação ao desenho, não alterando o tamanho da visualização quando se aplica a função Zoom para observação ou no momento da impressão. Se o Sinal for positivo (+), a fonte ficará com o tamanho fixo (em metros) não se alterando o O Software da Topografia e Geodésia 72 tamanho no momento da impressão. Entretanto, quando se aplica a função Zoom sobre o desenho, a visualização será aumentada conforme o zoom aplicado. Tipo do Ponto: através deste comando, pode-se definir o tipo de ponto que será visualizado no desenho. O usuário pode optar em carregar e utilizar a biblioteca de símbolos existente no DataGeosis ou adicionar outros símbolos desejados (ver item 9.4.14 – Construir Símbolos). Caso seja carregada a biblioteca de símbolos para ser utilizada, a lista de símbolos carregada aparecerá disponível nesta caixa. Dessa forma o usuário poderá substituir o ponto padrão (definido no menu Projeto Configurações) por um símbolo da biblioteca como, por exemplo: marco geodésico, árvore, poste, etc. Ainda nesta caixa de configuração de camadas, há mais três opções de configurações, mostradas na figura seguinte. Figura 9.9 – Definindo a fonte e a cor das camadas. A primeira caixa (Fonte (AaBb)) define as configurações dos textos pertencentes à camada selecionada. Clicando nesta caixa, abrirá um quadro, onde o usuário poderá definir o tipo e estilo da fonte, a cor, tamanho e efeito dos textos. A segunda caixa serve somente para a visualização do preenchimento da camada, definidos através das opções Preenchimento e Cor Preenchimento, mostrados anteriormente. As mudanças efetuadas no preenchimento da camada são visualizadas automaticamente na caixa de visualização. A terceira caixa define a Cor das entidades no desenho, pertencente à camada selecionada. O usuário pode escolher uma fonte qualquer entre todas as fontes disponíveis do Windows. .As cores disponíveis estão contidas na palheta de cores e ainda pode-se definir uma cor personalizada. É bom ressaltar que é necessário selecionar as camadas a serem modificadas antes de se realizar as mudanças, e que pode-se mudar as configurações das camadas a qualquer momento, através do comando Projeto Editar Camadas. Qualquer modificação feita em uma camada gráfica será convertida para todas as entidades gráficas pertencentes a esta camada. O Software da Topografia e Geodésia 73 9.2. TROCAR CAMADAS Após a criação das camadas, o usuário deverá alocar os pontos da planilha para suas respectivas camadas, uma vez que todos os pontos estão na camada PRINCIPAL. Há três formas para trocar as camadas dos pontos: - Utilizando a Planilha. - Utilizando o Menu Alterar. - Utilizando a Função Auto Croqui. 9.2.1. Planilha Pode-se alterar as camadas gráficas dos pontos diretamente na planilha. Para isso, inicialmente, ative a planilha , clicando no ícone . Na tela da planilha, siga as etapas seguintes: 1 - Selecione o ponto que se deseja alterar a camada, clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o mesmo. Caso se queira mudar a camada de mais de um ponto simultaneamente, utilize na seqüência a tecla Shift e a seta direcional ↓ ou ↑ (teclado do computador) para fazer a seleção. Figura 9.10 – Selecionando os pontos para troca de camada. 2 – Na caixa , localizada no canto superior direito da barra de ferramentas, selecione a camada para a qual os pontos selecionados serão transferidos. Nesta caixa inicialmente é apresentado o nome da camada do ponto selecionado na planilha. Se forem selecionados pontos de camadas diferentes, esta caixa mostra o nome da camada do último ponto da seleção. O Software da Topografia e Geodésia 74 9.2.2. Menu Alterar Pode-se alterar a camada dos pontos diretamente do desenho. Para isso, inicialmente, ative a tela do desenho através do ícone Dentro da tela de desenho, clique no comando Alterar da barra de ferramentas. Camada de Pontos. Figura 9.11 – Alterando a Camada de Pontos. Observe que haverá uma alteração no cursor. Neste momento, selecione os pontos a serem alterados de camada. Para isso, dê um clique próximo ao (s) ponto (s) e abra a janela de seleção sobre ele (s). Com um segundo clique, será ativada a seguinte caixa: Figura 9.12 – Selecionando a Camada de destino dos pontos. Esta caixa permite a definição da camada de destino dos pontos. Para isso, clique sobre a caixa de opções e selecione a camada desejada. Após a seleção clique em OK. Automaticamente, os pontos selecionados no desenho serão transferidos para a camada selecionada. O Software da Topografia e Geodésia 75 9.2.3. Função Auto Croqui Uma terceira forma de se alterar a camada dos pontos seria através da função Auto Croqui. Este recurso é também utilizado quando se deseja ligar pontos de mesmo atributo. Para isso, selecione o comando Projeto Auto Croqui. Figura 9.13 – Função Auto Croqui. Será aberta a caixa Auto Croqui. Figura 9.14 – Tela para utilização da função Auto-Croqui. O Software da Topografia e Geodésia 76 Nesta caixa, defina: Poligonais usadas: Nesta caixa, são definidas quais poligonais (planilhas) serão usadas para busca, ou seja, as planilhas onde os pontos serão pesquisados. Para isso, selecione a poligonal desejada nesta caixa. Camadas usadas: Define as camadas onde os pontos serão pesquisados. Para isso, selecione a camada desejada nesta caixa. Camada para saída: Nesta caixa, é definida a camada para saída dos pontos, ou seja, a camada a qual todos os pontos localizados serão transferidos. Para isso, clique nesta caixa e selecione a camada desejada. Atributos a localizar: Nesta caixa, deve ser digitado o nome do atributo dos pontos a serem localizados. O nome do atributo deverá ser digitado exatamente igual ao da planilha, ou seja, letra maiúscula, minúscula, acento, etc. Localiza os pontos definidos anteriormente. Para isso, basta clicar neste botão. Pontos Localizados: Lista todos os pontos localizados com o atributo especificado anteriormente. Essa caixa é preenchida automaticamente logo após se clicar no botão Localizar. Pontos a serem Ligados: Lista todos os pontos a serem ligados. Após os pontos serem localizados, deve-se transferi-los para esta caixa. Isto pode ser feito através dos seguintes botões: Transfere um ou mais pontos selecionados na caixa Pontos Localizados para a caixa Ptos a serem ligados. Para isso, selecione o ponto na primeira caixa e clique neste ícone. Automaticamente o ponto selecionado será transferido para a segunda caixa. Transfere todos os pontos pertencentes à caixa Pontos Localizados para a caixa Ptos a serem ligados, sem a necessidade de selecioná-los anteriormente. Para isso, basta clicar neste ícone. Transfere um ou mais pontos selecionados na caixa Ptos a serem ligados para a caixa Pontos Localizados. Para isso, selecione o ponto na primeira caixa e clique neste ícone. Automaticamente o ponto selecionado será transferido para a segunda caixa. Transfere todos os pontos pertencentes à caixa Ptos a serem ligados para a caixa Pontos Localizados, sem a necessidade de selecioná-los anteriormente. Para isso, basta clicar neste ícone. Entidade: Define a entidade a ser utilizada na ligação dos pontos. Para isso, basta clicar na entidade desejada: linha ou poli-linha. O Software da Topografia e Geodésia 77 Trocar Camada: Através deste comando, é ativada a opção trocar camadas. Se a opção for mantida inativa, os pontos localizados serão ligados, porém, permanecerão em suas camadas originais. Se a opção for ativada, os pontos localizados não serão ligados, sendo somente transferidos para a camada definida na opção Camada para saída. Dê um clique neste comando para ativá-lo. Depois de realizadas todas estas configurações, clique neste botão. Dessa forma todos os pontos serão ligados ou trocados de camada. A seqüência dos pontos a serem ligados deve ser obedecida para que não haja erros na construção do desenho. 9.3. LIGANDO PONTOS Após o transporte de todos os pontos para suas respectivas camadas gráficas, há necessidade da ligação dos pontos. A ligação dos pontos pode ser feita de três modos: • Teclado; • Mouse; • Auto Croqui. 9.3.1. Teclado (Barra de Comandos) O teclado será utilizado quando se pretende ligar os pontos através da barra de comandos do DataGeosis. Inicialmente o usuário deverá determinar a maneira como os pontos a serem ligados serão inseridos. Essa ligação pode ser feita das seguintes maneiras: • Número ou nome dos pontos • Coordenadas Absolutas • Coordenadas Relativas • Coordenadas Polares 9.3.1.1. Digitando o número ou nome dos pontos O DataGeosis permite que o usuário realize a ligação de pontos através da digitação do número ou nome dos pontos na barra de comandos inferior, bastando para isso, que o usuário certifique-se de que o nome ou número digitado do ponto esteja idêntico ao que foi escrito na planilha, na coluna de Ponto Visado. O Software da Topografia e Geodésia 78 Para ligar pontos através do número ou nome dos pontos, inicialmente, selecione o comando Construir Linha, onde será aberto o menu mostrado na figura a seguir: Figura 9.15 – Construindo uma Linha. No menu aberto ao lado do comando Linhas, estão disponíveis várias opções de linhas convencionais utilizadas em desenhos topográficos. Dentre o conjunto de linhas disponíveis, escolha e selecione a que seja mais adequada para o seu projeto. Outra forma de selecionar o comando linha, é mantendo pressionado o ícone , até aparecer a seguinte tela: Figura 9.16 – Tipos de Linhas Topográficas. Esta tela fornece as mesmas opções de linhas disponíveis no menu Construir Linha mostrado anteriormente. O Software da Topografia e Geodésia 79 Se a linha desejada para fazer a ligação dos pontos estiver sendo visualizada no ícone Linhas , basta dar um clique sobre este, para ativar o comando linha, não havendo necessidade de manter o ícone pressionado. Ao selecionar o comando linha, será ativada a caixa de comandos da barra de ferramentas inferior. Na barra de comandos, digite o número ou nome do primeiro ponto a ser ligado e tecle ENTER no teclado. Na mesma caixa, digite um a um, o número ou o nome dos outros pontos na seqüência em que devem ser ligados. Para sair do comando linha, ou seja, terminar a ligação dos pontos, tecle ESC no teclado ou aperte o botão direito do Mouse e depois tecle em CANCELAR. Os pontos a serem unidos deverão ser digitados individualmente, ou seja, digita-se o nome ou número de um ponto e tecla-se ENTER no teclado, e assim sucessivamente até finalizar a união de todos os pontos que se deseja unir. 9.3.1.2. Digitando as coordenadas absolutas dos pontos Coordenadas Absolutas são coordenadas de um ponto, representadas por (X, Y e Z), com referência à origem do sistema cartesiano (0, 0, 0). Assim, as componentes X, Y e Z de um ponto, representam a distância, em cada uma das direções, do ponto até a origem das coordenadas. A posição de um ponto é determinada e representada por suas coordenadas absolutas (x, y, z) separados por “vírgulas”. O usuário pode fazer a ligação de pontos através da digitação de suas coordenadas absolutas na barra de comandos inferior. Para ligar pontos através do número ou nome dos pontos, inicialmente, selecione o comando Construir Linha, conforme mostrado no item 9.3.1.1 e escolha o tipo de linha que seja mais adequada para o seu projeto. Ao selecionar o comando linha, será ativada a caixa de comandos da barra de ferramentas inferior. Na caixa de comandos da barra de ferramentas inferior, digite as coordenadas absolutas do primeiro ponto, X, Y e Z, separados por vírgula, e tecle ENTER no teclado. O Software da Topografia e Geodésia 80 Na mesma caixa, digite sucessivamente as coordenadas absolutas X, Y, Z dos outros pontos, na ordem em que devem ser ligados. Para sair do comando linha, tecle ESC no teclado ou aperte o botão direito do Mouse e depois tecle em CANCELAR. O usuário deve ficar atento na ordem dos valores das coordenadas (X, Y, Z), e da separação entre elas (vírgula). Em caso de coordenadas com valores não inteiros, utilize “ponto” para separar a parte inteira da parte decimal. 9.3.1.3. Digitando as Coordenadas Relativas dos pontos Coordenadas Relativas são coordenadas de um ponto, representadas por suas componentes no sistema cartesiano (X, Y, Z), em relação às coordenadas de um outro ponto, de coordenadas absolutas conhecidas. Assim, as componentes X, Y e Z relativas de um ponto representam a distância, em cada uma das direções, deste ponto até o ponto de referência. Dessa forma, para que se faça o desenho, há necessidade do conhecimento das coordenadas absolutas do primeiro ponto, para a orientação em relação à origem cartesiana, e as distâncias em cada eixo cartesiano, dos outros pontos a seus anteriores. Dessa forma, as coordenadas relativas são um caso particular das coordenadas absolutas, sendo que neste caso, o ponto de referência é a origem do sistema cartesiano. No DataGeosis, para inserir coordenadas relativas, antes de digitar as componentes X, Y e Z separados por “vírgulas”, deve-se digitar um dos caracteres seguintes: @, &, % ou *. Para ligar pontos através do número ou nome dos pontos, inicialmente, selecione o comando Construir Linha, conforme mostrado no item 9.3.1.1 e escolha o tipo de linha que seja mais adequada ao seu projeto. Ao selecionar o comando linha, será ativada a caixa de comandos da barra de ferramentas inferior. Na caixa de comandos da barra de ferramentas inferior, digite as coordenadas absolutas do primeiro ponto a ser ligado e tecle ENTER no teclado. Na mesma caixa, digite as coordenadas relativas do segundo ponto e tecle ENTER no teclado. Para inserir coordenadas relativas, utilize um dos símbolos seguintes antes do valor das coordenadas separadas por vírgula: @, &, % ou *. Por exemplo, (@100, 100, 50). Digite uma a uma, as coordenadas relativas dos outros pontos a serem ligados, sempre teclando ENTER após digitar cada coordenada. Para sair do comando linha, tecle ESC no teclado ou aperte o botão direito do Mouse e depois tecle em CANCELAR. O Software da Topografia e Geodésia 81 Observe que a coordenada do primeiro ponto deve ser absoluta (arbitrada ou verdadeira), enquanto as coordenadas dos outros pontos são relativas, ou seja, as coordenadas de um ponto em relação ao anterior. Através das coordenadas do primeiro ponto, o programa orienta a posição deste no desenho, em relação a um sistema de coordenadas. O segundo ponto é orientado em relação ao primeiro, e assim sucessivamente. O usuário deve ficar atento na utilização do símbolo, na ordem dos valores das coordenadas e da separação entre elas: (@x, y, z). Em caso de coordenadas com valores não inteiros, utilize “ponto” para separar a parte inteira da parte decimal. 9.3.1.4. - Digitando as coordenadas polares dos pontos Coordenadas Polares são coordenadas de um ponto, representadas pelo Azimute e distância (Az, d), em relação às coordenadas absolutas conhecidas de um outro ponto. Assim, as componentes (Az e d) de um ponto, representam a distância e a direção que este ponto se encontra de um outro ponto de referência. Dessa forma, para se proceder ao desenho, há necessidade do conhecimento das coordenadas absolutas do primeiro ponto, para a orientação em relação à origem cartesiana, e as distâncias e azimutes dos outros pontos em relação aos anteriores, na seqüência que deverão ser ligados. Assim, a posição de um ponto é determinada e representada por suas coordenadas polares (Az, d) separados por “vírgulas”. No DataGeosis, para inserir coordenadas polares, antes de digitar as componentes (Az e d) separadas por “vírgulas”, deve-se digitar um dos caracteres seguintes: < ou >. Para ligar pontos através do número ou nome dos pontos, inicialmente, selecione o comando Construir Linha, conforme mostrado no item 9.3.1.1 e escolha o tipo de linha que seja mais adequada ao seu projeto. Ao selecionar o comando linha, será ativada a caixa de comandos da barra de ferramentas inferior. Na caixa de comandos da barra de ferramentas inferior, digite as coordenadas absolutas do primeiro ponto a ser ligado e tecle ENTER no teclado. Na mesma caixa, digite as coordenadas polares do segundo ponto e tecle ENTER no teclado. Para inserir coordenadas polares, utilize um dos símbolos seguintes antes do valor das coordenadas polares separadas por vírgula: < ou >. Por exemplo, <60°30’20”, d. Para inserir o valor do ângulo basta digitar 60.3020. Digite uma a uma, as coordenadas polares dos outros pontos a serem ligados, sempre teclando ENTER após digitar cada coordenada. O Software da Topografia e Geodésia 82 Para sair do comando linha, tecle ESC no teclado ou aperte o botão direito do Mouse e depois tecle em CANCELAR. Observe que a coordenada do primeiro ponto deve ser absoluta (arbitrada ou verdadeira) enquanto as coordenadas dos outros pontos são polares, ou seja, determinadas através da distância e azimute a um ponto de referência (o anterior). Através das coordenadas do primeiro ponto, o programa orienta a posição deste no desenho, em relação a um sistema de coordenadas. O segundo ponto é orientado em relação ao primeiro, e assim sucessivamente. O usuário deve ficar atento na utilização do símbolo, na ordem dos valores das coordenadas e da separação entre elas, a vírgula (<Az, d). Em caso de valores de distâncias com valores não inteiros, utilize “ponto” para separar a parte inteira da parte decimal. No caso de Azimutes, se for utilizado ângulos no formato decimal, utilize “ponto” para separar a parte inteira da parte decimal, enquanto, se for utilizar ângulos no formato GG° min’ seg”, utilize o “ponto” para separar o grau dos minutos e segundos. 9.3.2. Mouse O Mouse será utilizado quando se pretende fazer a ligação de pontos visualizados na tela gráfica (desenho). Para ligar pontos através do mouse, inicialmente, selecione o comando Construir Linha, conforme mostrado no item 9.3.1.1 e escolha o tipo de linha que seja mais adequada ao seu projeto. Após ativar o comando linha, selecione o primeiro ponto a ser ligado. Para isso, inicialmente, ative a opção engatar em pontos através do ícone . Este ícone permite selecionar os pontos com precisão. Depois disso, clique próximo ao primeiro ponto a ser ligado (com a função engatar em pontos selecionada, o programa sempre selecionará o ponto mais próximo do local onde se clicar com o botão esquerdo do mouse). Para ligar os outros pontos, basta clicar próximo a estes, com a ferramenta de engate em pontos ainda ativada. Ao término da ligação dos pontos, finalize o comando linha através da tecla ESC do teclado ou clicando com o botão direito do mouse e selecionando o comando CANCELAR. 9.3.3. Função Auto Croqui A função Auto Croqui é uma maneira rápida e fácil de se ligar pontos de mesmo atributo, além de permitir que se altere a camada dos pontos. A ferramenta Auto Croqui foi descrita no item 9.2.3. O Software da Topografia e Geodésia 83 9.3.4. Funções Engate A estrutura básica da confecção do desenho é o ponto (X, Y, Z). Dessa forma, para a construção de qualquer figura geométrica no desenho, como por exemplo, polígonos e círculos, será realizada a operação de ligação de pontos. No desenvolvimento das figuras geométricas, um ou mais pontos podem ter uma localização geométrica especial no desenho, como o final de uma linha, a intersecção de duas retas, o centro de um círculo, etc. As funções de engate permitem selecionar estes pontos de localização especial com precisão, funcionando como funções auxiliares no desenvolvimento das figuras. A diferença entre os diversos tipos de engate se encontra justamente na localização dos pontos que cada tipo de engate permite selecionar. Para utilizar qualquer uma das ferramentas de engate na seleção de pontos para confecção de um objeto, siga as seguintes etapas: 1. Selecione a entidade gráfica a ser construída, como linha, poli-linha, círculo, etc; 2. Selecione a função de engate desejada, de acordo com a localização do ponto a ser selecionado para a construção da entidade gráfica; 3. Clique na tela gráfica, sobre o local de inserção do ponto desejado. As funções de engate do DataGeosis podem ser acessadas através da barra de ferramentas de engates, mostradas na figura seguinte. Figura 9.17 – Ferramentas de Engates Se esta barra não estiver visualizada na tela de desenho, selecione o menu Ferramentas Engates. Figura 9.18 – Ativando a Barra de Ferramentas. O Software da Topografia e Geodésia 84 Pode-se ainda acessar as funções de engate, clicando-se no desenho com o botão direito do mouse, onde será aberta a seguinte caixa: Figura 9.19 – Ferramentas de Engate: menu rápido. Estas ferramentas de engate, quando acessadas, estarão ativas somente para o próximo clique do mouse. Para os demais cliques, ficará ativa a ferramenta de engate que estiver marcada na barra de ferramentas de engates, conforme Figura 9.17. A seguir são definidos cada tipo de engate disponível no DataGeosis, mostrados nas figuras anteriores. 9.3.4.1 Nenhum Engate Desativa as Funções de Engate. Deve ser selecionado após o uso de alguma das funções de engate, caso contrário tal função se manterá ativa e não permitirá o uso de outras funções como linha, polilinhas, círculo, etc. 9.3.4.2 Engatar em Extremo Permite a seleção de um ponto localizado no extremo de uma linha, para a construção de um objeto gráfico. Por exemplo, pode-se construir um círculo com centro em um ponto localizado no extremo de uma linha. Para desativar o engate clique no ícone . 9.3.4.3 Engatar em Centro Permite a seleção de um ponto localizado no centro de um círculo, para a construção de um objeto gráfico. Por exemplo, pode-se construir uma linha com um dos extremos localizado no centro de um círculo. Para isso deve-se clicar sobre a linha do círculo para que possibilite o engate no centro do círculo. Para desativar o engate clique no ícone . O Software da Topografia e Geodésia 85 9.3.4.4 Engatar em Intersecção : Permite a seleção de um ponto localizado na intersecção de duas linhas, para a construção de um objeto gráfico. Por exemplo, pode-se construir um círculo com centro em um ponto localizado na intersecção de duas linhas. Para desativar o engate clique no ícone . 9.3.4.5 Engatar em Ponto Médio Permite a seleção de um ponto localizado no ponto médio de uma linha, para a construção de um objeto gráfico. Por exemplo, pode-se construir um círculo com centro em um ponto localizado no ponto médio de uma linha. Para desativar o engate clique no ícone . 9.3.4.6 Engatar na aresta mais próxima Permite a seleção de um ponto localizado na aresta mais próxima do ponto onde a linha foi selecionada, para a construção de um objeto gráfico. Por exemplo, pode-se construir uma linha com uma extremidade em um ponto qualquer, e a outra extremidade na aresta mais próxima do ponto onde a linha foi selecionada. Para desativar o engate clique no ícone . 9.3.4.7 Engate em pontos Permite a seleção de um ponto qualquer localizado no desenho, para a construção de um objeto gráfico. Por exemplo, pode-se construir uma linha através de dois pontos quaisquer do desenho.. Para desativar o engate clique no ícone . 9.3.4.8 Engatar Perpendicular Permite a seleção de um ponto localizado em uma linha, que seja perpendicular à linha que liga este ponto e o ponto ativo. Por exemplo, pode-se construir uma linha com uma extremidade em um ponto O Software da Topografia e Geodésia 86 qualquer, e a outra extremidade em uma outra linha perpendicular à linha que une os dois ponto. Para desativar o engate clique no ícone . 9.3.4.9 Engatar em Quadrante Permite a seleção de um ponto localizado em um quadrante para a construção de um objeto gráfico. Por exemplo, pode-se construir uma linha com uma extremidade em um ponto qualquer, e a outra extremidade localizada em um quadrante qualquer de um círculo. Para desativar o engate clique no ícone . 9.3.4.10 Engatar em Tangente Permite a seleção de um ponto localizado em um ponto tangente a um círculo, para a construção de um objeto gráfico. Por exemplo, pode-se construir uma linha com uma extremidade em um ponto qualquer, e a outra extremidade na tangente de um círculo. Para desativar o engate clique no ícone O Software da Topografia e Geodésia . 87 9.4 MENU CONSTRUIR Neste tópico apresentam-se todas as funções do menu Construir, com o objetivo de orientar o usuário na utilização dessas ferramentas. Para a utilização destas funções, escolha a opção desejada no menu CONSTRUIR. Na figura seguinte são mostradas todas as opções deste menu. Figura 9.20 – Menu Construir. A seguir são apresentados todos estes comandos. 9.4.1 Construir Inserir Ponto Através desta função, pode-se inserir pontos no desenho, os quais automaticamente serão inseridos na planilha. Para inserir um ponto no desenho, selecione o comando Construir Inserir Ponto Figura 9.21 – Inserindo Pontos. O Software da Topografia e Geodésia 88 Pode-se ativar esta função também através do ícone de atalho da barra de ferramentas de desenho. Dessa forma, é ativada a barra de comandos inferior onde o usuário deve definir as coordenadas do ponto a inserir. A definição do ponto a ser inserido pode ser feita de duas maneiras. Na primeira maneira, digitam-se as coordenadas na barra de comandos inferior, mostrada anteriormente. Neste caso, deve-se digitar as coordenadas na ordem X, Y, e Z, e clicar em ENTER. Na segunda maneira, deve-se clicar diretamente no desenho, sobre o local a ser inserido o ponto. Neste caso, o usuário pode definir um ponto com precisão através das ferramentas de engate. Inserindo um ponto no desenho, este será automaticamente inserido na última linha da planilha. Depois de definidas as coordenadas do ponto por um dos modos vistos anteriormente, será ativada a seguinte caixa: Figura 9.22 – Definindo as informações do Ponto. Nesta caixa, são mostradas as informações do ponto inserido. Nela, o usuário pode conferir e alterar as coordenadas do novo ponto, se for necessário. As seguintes informações são visualizadas: Ponto: Informa o número do ponto inserido. Quando o ponto é inserido, o DataGeosis automaticamente numera-o segundo a numeração do último ponto da planilha. O usuário pode alterar este número de acordo com sua necessidade; Atributo: Informa o atributo do ponto inserido. Quando o ponto é inserido, o DataGeosis automaticamente transfere o atributo do último ponto da planilha para este ponto. O usuário pode alterar este atributo de modo que atenda suas necessidades; O Software da Topografia e Geodésia 89 X: informa a coordenada X do ponto inserido. O usuário pode alterar este valor para um outro, se for de seu interesse. Y: informa a coordenada Y do ponto inserido. O usuário pode alterar este valor para um outro, se for de seu interesse. Cota: informa a cota do ponto inserido. O usuário pode alterar este valor para um outro, de seu interesse. Se não houver um modelo numérico calculado, a cota será nula (zero). Clicando em OK, será confirmada a inserção do ponto. O usuário pode alterar as propriedades de um ponto a qualquer momento, diretamente na planilha ou através do menu alterar (item 9.5.1). Essas alterações são automaticamente transferidas para o desenho. 9.4.2 Construir Estaquear Através desta função, pode-se estaquear um determinado alinhamento. Para isso, selecione o comando Construir Estaquear ou ainda o ícone de atalho da barra de ferramentas de Edição de Desenhos. Figura 9.23 – Estaqueando Pontos. Após selecionar este comando, selecione a entidade a ser estaqueada como linha, poli-linha, arco, círculo, ou uma seqüência lógica destas entidades. Será aberta a seguinte caixa: O Software da Topografia e Geodésia 90 Figura 9.24 – Definindo as opções de Estaqueamento. Nesta caixa, defina: Opções: Define a maneira como o alinhamento será dividido: Pela distância ou por quantidade. Dividir Pela Distância: Estaqueia o alinhamento em dois ou mais novos alinhamentos, através da definição da distância que cada alinhamento resultante terá após a divisão. Dividir Por Quantidade: Estaqueia um alinhamento em dois ou mais novos alinhamentos, através da definição do número de divisões resultantes do alinhamento. Cotas: Define o método a ser utilizado para cotar as novas estacas. Estão disponíveis duas maneiras: Cotar Pelo Modelo Numérico: Neste método, as estacas são cotadas através das cotas derivadas do modelo numérico. Se o modelo numérico não estiver calculado, as cotas das novas estacas serão nulas (zero). Cotar Pelo Objeto: Neste método o programa fará uma interpolação linear entre os vértices da (s) entidade (s) para encontrar a cota dos pontos do estaqueamento. Se as cotas dos vértices da (s) entidade (s) possuírem o mesmo valor, todos os pontos do estaqueamento terão uma mesma cota. Distância: Esta opção estará ativa somente se a divisão do alinhamento tiver sido definida como Dividir pela Distância, como mostrado anteriormente. Se este for o caso, digite nesta caixa, a distância que cada alinhamento terá após a divisão. O Software da Topografia e Geodésia 91 Quantidade: Esta opção estará ativa somente se a divisão do alinhamento tiver sido definida como Dividir por Quantidade, como mostrado anteriormente. Se este for o caso, digite nesta caixa, o número de divisões que cada alinhamento terá após o estaqueamento. Cotar os PIs de cada vértice: Esta opção permite que os pontos de inflexão dos vértices dos alinhamentos estaqueados sejam cotados, independente da distância entre o vértice e a última estaca. Após clicar em OK, será gerado o estaqueamento automaticamente no desenho. Os pontos do estaqueamento serão acrescentados como pontos fixos (PF) à planilha e à camada que estiver ativa. As estacas serão apresentadas na coluna Atributos e a coluna de Ponto Visado terá o mesmo valor para todas elas. Para alterar a coluna de Ponto Visado utilize a função Renumerar (item 7.3.2), que pode ser acionada clicando-se com o botão direito do mouse sobre a planilha. A função estaquear somente poderá ser utilizada se houver uma planilha criada. 9.4.3 Construir Linha Esta Função permite construir uma linha no desenho. Ver detalhes desta função no item 9.3 – Ligando Pontos. 9.4.4 Construir Poli-linha Para inserir uma poli-linha no desenho, selecione o comando Construir Poli-linha. Figura 9.25 – Construindo Poli-linhas. Este comando também pode ser acessado através do ícone de atalho . Ao selecionar o comando poli-linha, será ativada a caixa de comandos da barra de ferramentas inferior. Nesta barra de comandos digite o número ou nome do primeiro ponto a ser ligado e tecle ENTER no teclado. O Software da Topografia e Geodésia 92 Na mesma caixa, digite um a um, o número ou o nome dos outros pontos na seqüência em que devem ser ligados. Para sair do comando poli-linha, ou seja, terminar a ligação dos pontos, tecle ESC no teclado ou aperte o botão direito do Mouse e depois tecle em CANCELAR. Os pontos a serem unidos deverão ser digitados individualmente, ou seja, digita-se o nome ou número de um ponto e tecla-se ENTER no teclado, e assim sucessivamente até finalizar a união de todos os pontos que se deseja unir. A entidade poli-linha também pode ser inserida através do mouse. Para isso, após selecionar o comando poli-linha através do comando Construir PoliLinha, clique sobre o desenho, no local onde deve-se iniciar a construção da entidade. Neste caso, para selecionar pontos com precisão, utilize as ferramentas de engate. . Se for necessário O estilo de poli-linha a ser construída é o tipo de linha ativo no ícone linha construir uma poli-linha diferente da ativa, clique neste ícone e mantenha pressionado até aparecer a opção desejada. 9.4.5 Construir Círculo Para inserir um círculo no desenho, selecione o comando Construir Círculo. Figura 9.26 – Construindo Círculos. Outra forma de se inserir um círculo é através do ícone de atalho da barra de ferramentas Desenho. Como mostrado na figura anterior, o DataGeosis possui três maneiras de se construir um círculo: Centro e raio, 2 pontos e 3 pontos. Ao selecionar uma das três opções do comando círculo, será ativada a caixa de comandos da barra de ferramentas inferior. O Software da Topografia e Geodésia 93 Na caixa de comandos da barra de ferramentas inferior, defina os pontos que formarão o círculo, de acordo com o método de inserção e depois tecle ENTER no teclado: Centro e raio: Digite, na caixa mostrada anteriormente, primeiro a coordenada do centro do círculo, em seguida digite o valor do raio do círculo; 2 pontos: Digite, na caixa de ferramentas inferior, os dois pontos na seqüência de formação do círculo; 3 pontos: Digite, na caixa de ferramentas inferior, os três pontos na seqüência de formação do círculo. Os pontos de definição do círculo também podem ser inseridos através do mouse. Para isso, após selecionar o comando círculo através do comando Construir Círculo, clique sobre o desenho, no local onde o ponto deve ser inserido, de acordo com a forma de inserção dos pontos. Para selecionar pontos com precisão, utilize as ferramentas de engate. 9.4.6 Construir Arco Para inserir um arco no desenho, selecione o comando Construir Arco. Figura 9.27 – Construindo Arcos. Como mostrado na figura anterior, o DataGeosis possui três maneiras de se construir um arco: 3 pontos, Pc Pi Pt e Centro Pc Pt. Outra forma de se inserir um arco é através do ícone de atalho da barra de ferramentas Desenho, porém, neste caso, a inserção do arco é somente pela opção 3 pontos. A seguir são mostradas as três formas de se construir um arco no DataGeosis. 3 Pontos: Clique em três pontos por onde deseja-se que o arco passe, utilizando ou não as funções de engate. Caso deseje o arco construído com a concavidade voltada para cima faça-o no sentido anti- O Software da Topografia e Geodésia 94 horário, sendo começado da direita para a esquerda; caso deseje no sentido contrário, com a concavidade voltada para baixo, faça-o no sentido horário começando da esquerda para a direita. Pc Pi Pt: Entre com os pontos de Pc (Ponto de início de curva), Pi (Ponto de interseção) e Pt (Ponto de término de curva) para a construção do arco. Centro Pc Pt: Entre com o ponto central do arco, o Pc (Ponto de início de curva) e o Pt (Ponto de término de curva) para a construção do arco. Para desativar o comando, clique com o botão direito do mouse na tela gráfica e selecione CANCELA ou tecle ESC no teclado. 9.4.7 Construir Retângulo Para inserir um retângulo no desenho, selecione o comando Construir Retângulo. Figura 9.28 – Construindo Retângulos. Outra forma de se inserir um retângulo é através do ícone de atalho da barra de ferramentas Desenho. Ao selecionar o comando linha, será ativada a caixa de comandos da barra de ferramentas inferior. Nesta barra de comandos, digite em seqüência, o número ou nome dos pontos que formarão o retângulo e tecle ENTER no teclado. Para sair do comando, ou seja, terminar a formação do retângulo, tecle ESC no teclado ou aperte o botão direito do Mouse e depois tecle em CANCELAR. Os pontos que definem o retângulo também podem ser inseridos através do mouse. Para isso, após selecionar o comando retângulo através do comando Construir Retângulo, clique sobre o desenho, no local onde o ponto deve ser inserido. Neste caso, para selecionar pontos com precisão, utilize as ferramentas de engate. O Software da Topografia e Geodésia 95 9.4.8 Construir Texto Para inserir um texto no desenho, selecione o comando Construir Texto. Figura 9.29 – Inserindo Textos. Outra forma de se inserir texto é através do ícone de atalho da barra de ferramentas Desenho. Após selecionar o comando de inserção de texto, clique no desenho, no local onde este deve ser inserido. Será aberta a seguinte caixa: Figura 9.30 – Inserindo Textos Nesta caixa, são apresentados os seguintes parâmetros: X, Y: Define as coordenadas do ponto de inserção do texto; Altura: Define a altura do texto no desenho; O Software da Topografia e Geodésia 96 Rotação: Define um ângulo de rotação para o texto; Texto: Define o texto que será apresentado no desenho. Alinhamento: Define a maneira que o texto será disposto no desenho em relação ao ponto de inserção. Escolha entre texto centralizado, à direita ou à esquerda (abaixo ou acima) do ponto de inserção. Outra forma de inserir um texto no desenho é através do ícone . Nesta opção, o usuário poderá inserir o texto alinhado em uma determinada direção. Para isso, clique neste ícone e selecione o alinhamento ao qual o texto deve ser alinhado. Será aberta a caixa mostrada na Figura 9.30. Defina os parâmetros desejados e clique em Aplicar. 9.4.9 Construir Construção 3 Pontos Esta função pode ser utilizada para inserir uma representação gráfica de uma construção (casa, galpão, etc.) a partir da definição de três pontos no desenho. Selecione o menu Construir Construção 3 Pontos: Figura 9.31 – Definindo Construção por três Pontos uma Com o auxílio do engate (caso necessite de precisão) defina os três pontos base. Definindo-se o terceiro ponto, será gerada automaticamente uma representação gráfica de uma construção conforme Figura abaixo: O Software da Topografia e Geodésia 97 9.4.10 Construir Talude Para construir um talude no desenho, selecione o comando Construir Talude. Figura 9.31 – Construindo Taludes. Com o botão esquerdo do mouse, clique na tela gráfica e desenhe o talude como desejar ou digite na caixa Talude da barra de comandos, as coordenadas x e y dos pontos onde o mesmo será representado: A seqüência para criação do Talude é sempre: 1o ponto crista, 2o ponto pé, 3o ponto crista, 4o ponto pé e assim sucessivamente. Se os pontos do talude forem inseridos via teclado, digite inicialmente quatro pontos com as coordenadas x, y (na ordem: crista, pé, crista, pé), e em seguida, digite de dois em dois pontos, sendo sempre crista, pé, até terminar o desenho do talude. O talude é criado em forma de bloco, portanto, se o usuário errar algum ponto no final do talude e tentar apagar, o talude será totalmente apagado. Como o a representação gráfica de taludes é criada em forma de bloco, o usuário não precisa se preocupar com o espaçamento que define a convenção do mesmo, pois independente da escala em que o desenho seja plotado ou impresso, o traçado sempre sairá com distâncias constantes e equivalentes, ou seja, se adequará à escala imposta. Para se construir talude de corte ou talude de aterro basta clicar nos pontos de crista e pé invertidos, conforme mostra a Figura 9.32 a seguir. O Software da Topografia e Geodésia 98 Figura 9.32 – Exemplo de Taludes para Corte e Aterro. Para desativar o comando, clique com o botão direito do mouse na tela gráfica e selecione CANCELA ou aperte a tecla ESC no teclado. 9.4.11 Construir Malha Este comando possibilita a criação de uma malha de coordenadas no desenho, assumindo o sistema de coordenadas do desenho. Para construir uma malha no desenho, inicialmente, crie e torne atual (ver item 9.1 – Criando Camadas) uma camada gráfica para a malha a ser criada. Selecione o comando Construir Malha. Figura 9.33 – Construindo uma Malha. Em seguida, defina o primeiro ponto que determinará o ponto base de inserção da malha na tela gráfica, depois defina o segundo ponto que, juntamente com o primeiro, determinará a linha base da malha e depois abra uma janela abrangendo todo o desenho. Aberta a janela de forma a abranger todo o desenho, clique no terceiro ponto, de modo que a malha apareça no desenho. Será inserida uma malha padrão, contendo o sistema de coordenadas do desenho. Para alterar os valores desta malha padrão, selecione o menu Alterar Propriedades (ver item 9.5.1) e em seguida clique sobre uma linha da malha criada. O Software da Topografia e Geodésia 99 9.4.12 Construir Grade Este comando insere uma grade gráfica no desenho. Para construir uma grade no desenho, inicialmente, crie e torne atual (ver item 9.1 – Criando Camadas) uma camada gráfica para a grade a ser criada. Selecione o comando Construir Grade. Figura 9.34 – Construindo uma Grade. Clique num ponto da tela gráfica que será o ponto de inserção da grade. A grade será criada, com base no ponto de inserção, da esquerda para a direita e de baixo para cima; Será aberta a caixa Criar Grade para configuração da mesma; Figura 9.35 – Definição e Configuração da Grade. O Software da Topografia e Geodésia 100 Nesta caixa, defina: Tipo de malha - Escolha entre os tipos disponíveis: Cruz, Quadros ou Pontos. Figura 9.36 – Exemplos de Grade (Cruz, Quadros e Pontos, respectivamente). Quando a opção de grade for pontos, estes serão acrescentados na planilha. Dimensão da cruz – Define o tamanho da cruz, quando o símbolo utilizado for do tipo cruz; Esp. em X - Espaçamento entre os pontos, cruzes ou quadros da grade no sentido horizontal; Esp. em Y - Espaçamento entre os pontos, cruzes ou quadros da grade no sentido vertical; Qtde X - Quantidade de pontos, cruzes ou quadros a serem criados no sentido horizontal; Qtde Y - Quantidade de pontos, cruzes ou quadros a serem criados no sentido vertical; Ângulo em Y - Rotação da grade em relação ao eixo Y. Após a configuração da grade, clique em OK. Esta grade é meramente gráfica, não assumindo um sistema de coordenadas. Não deverá ser utilizada para substituir a malha. Como exemplo prático de utilização desta ferramenta pode-se citar a sistematização de terrenos em que é necessário locar os pontos da grade no local onde será feita a terraplenagem. Assim, basta criar a grade utilizando-se a opção Pontos e posteriormente enviar as coordenadas destes Pontos para uma estação para posterior locação. 9.4.13 Construir Cotar Distância+Ângulo Para inserir a distância e o ângulo (rumo ou azimute) de determinado (s) alinhamento (s) do desenho, primeiro selecione os alinhamentos a serem cotados e em seguida selecione o menu Construir Cotar Distância + Ângulo. O Software da Topografia e Geodésia 101 Figura 9.37 – Cotando Distâncias e Ângulos. A seguinte tela será apresentada: Figura 9.38 – Configurando e Editando as opções de Cotagem. Nesta tela o usuário terá a opção de cotar a distância e/ou o ângulo, definir o sentido (ou sentidos) da cotagem, o tipo de ângulo (rumo ou azimute) e a altura do texto. As informações serão inseridas na forma de uma entidade texto para cada opção. Ao término das configurações, clique em OK. 9.4.14 Construir Símbolos O DataGeosis possibilita que o usuário trabalhe com blocos e símbolos individualmente. Portanto, através deste comando você poderá criar sua biblioteca de símbolos ou blocos, ou utilizar as bibliotecas existentes dentro do DataGeosis. Para criar novos símbolos deve-se, inicialmente, criar os blocos correspondentes para que posteriormente os transforme em símbolos. O Software da Topografia e Geodésia 102 Para isso, selecione o comando Construir Símbolos. Figura 9.39 – Carregando blocos e símbolos. Será aberta a caixa Conversão de Blocos/Símbolos; Figura 9.40 – Função Conversão de Blocos em Símbolos e vice-versa. O Software da Topografia e Geodésia 103 Selecione o ícone localizado abaixo da Lista de Símbolos. Será aberta a caixa Abrir: Figura 9.41 – Abrindo uma Lista de Símbolos. Encontre a pasta que contenha o arquivo de símbolos (extensão (*.smb)) e abra a biblioteca de símbolos, selecionando o arquivo e clicando em ABRIR para que estes sejam utilizados no desenho. Os símbolos ficarão ativos na Lista de Símbolos da caixa Conversão de Blocos/Símbolos; Figura 9.42 – Lista de Símbolos do DataGeosis. Para que o usuário possa inserir um bloco no DataGeosis, é necessário carregar a lista de blocos. Para isso clique no ícone localizado abaixo da Lista de Blocos. Será apresentada a caixa Abrir da Figura 9.41. Encontre a pasta que contenha o arquivo de blocos (extensão (*.blc)) e abra a biblioteca de blocos, selecionando o arquivo e clicando em ABRIR. O Software da Topografia e Geodésia 104 Dessa forma, os blocos ficarão ativos e disponíveis para inserção no desenho. Figura 9.43 – Lista de Símbolos e Blocos do DataGeosis. , Para transformar um bloco em símbolo basta selecionar o bloco desejado e clicar no ícone disponibilizando-o na lista de símbolos. Para transformar um símbolo em bloco basta selecionar o símbolo desejado e clicar no ícone , disponibilizando-o na lista de blocos. Caso o usuário crie novos blocos no DataGeosis, estes estarão disponíveis na lista de blocos e poderão ser utilizados para o projeto em que foram criados. Se o usuário desejar disponibilizar estes novos blocos para outros projetos basta clicar no e salvá-los em uma pasta de seu computador. Posteriormente basta carregá-los conforme visto ícone nesta seção. Para apagar blocos ou símbolos das listas basta selecionar os blocos ou símbolos a serem . apagados e clicar no ícone Depois de carregada a lista de blocos e símbolos, clique em Fechar. 9.4.15 Construir Inserir Bloco Após a abertura da lista de blocos, visto no item 9.4.14, o usuário poderá inserir um bloco desta lista no desenho. Para isso, selecione o comando Construir Inserir Bloco ou o ícone de atalho da barra de ferramentas Edição. O Software da Topografia e Geodésia 105 Figura 9.44 – Inserindo blocos. Dê um clique com o mouse na tela gráfica, para definição do ponto base de inserção do bloco. Será aberta a caixa Inserir Blocos: Figura 9.45 – Definindo o bloco a ser inserido. Escolha o bloco a ser inserido e dê um clique sobre ele. Digite a escala desejada e clique em OK. O bloco será inserido no desenho na camada que estiver ativa. O Software da Topografia e Geodésia 106 9.4.16 Construir Inserir Tabela Este comando possibilita a criação de tabelas, onde pode-se utilizar a lista de símbolos e blocos carregados no item 9.4.14. Assim, esta ferramenta além de possibilitar a criação de uma tabela qualquer, pode ser utilizada para criação de um quadro de convenções. Para construir uma tabela no desenho, selecione o comando Construir Inserir Tabela. Figura 9.46 – Inserindo Tabela. Dê um clique com o mouse na tela gráfica, para definição do ponto base de inserção do tabela. Será aberta a seguinte caixa: Figura 9.47 – Configuração e Definição dos dados da tabela. O Software da Topografia e Geodésia 107 Nesta tela o usuário poderá digitar o título, escolher o número de linhas e colunas da tabela, e a altura da linha, que define o tamanho da tabela. Defina a estrutura da tabela (visualização da linhas da tabela), selecionando entre os itens bordas, linhas horizontais e linhas verticais. Clicando-se com o botão direito do mouse sobre as células da tabela, pode-se utilizar as seguintes funções: Cor - Será aberta a caixa de cores para escolha de uma cor de preenchimento da célula desejada; Figura 9.48 – Definindo cores para uma célula. Símbolo - Será aberta a caixa Inserir Símbolos para que você escolha o símbolo a ser inserido na tabela; Figura 9.49 – Definindo um símbolo para uma célula. O Software da Topografia e Geodésia 108 Bloco - Será aberta a caixa Inserir Blocos para que você escolha o bloco a ser mostrado na tabela; Figura 9.50 – Definindo um bloco para uma célula. Após a definição das configurações, clique em Aplicar para que a tabela seja inserida na tela gráfica: Figura 9.51 – Exemplo de quadro de convenção, criado com a função Inserir Tabela. Para alterar as propriedades da tabela, selecione o menu Alterar Propriedades (ver item 9.5.1) e em seguida clique sobre uma linha da tabela criada. 9.4.17 Construir Criar Bloco O DataGeosis possibilita que o usuário crie uma biblioteca de blocos, apesar de já conter uma, personalizando o desenvolvimento de seus projetos. O bloco deve ser desenhado na escala 1:1 utilizando as funções: linha, poli-linha, arco, círculo, retângulo, etc, em uma tela em branco; Selecione as entidades que fazem parte do bloco, em seguida selecione o comando Construir Criar Bloco. O Software da Topografia e Geodésia 109 Figura 9.52 – Criando Blocos. Clique na tela gráfica, sobre o ponto de inserção do bloco. Este ponto será usado para referência futura quando o bloco for inserido em um desenho. Será aberta a caixa Blocar: Figura 9.53 – Definindo um nome ao Bloco. Digite o Nome do Bloco e clique em OK. Será aberta a caixa Confirmação. Nesta caixa pode-se fazer a opção de remover ou não o bloco criado do desenho: Figura 9.54 – Tela de confirmação O Software da Topografia e Geodésia 110 Caso o usuário opte por removê-lo da tela gráfica, o bloco será retirado do desenho, mas já está como parte integrante da lista de blocos, podendo ser inserido posteriormente através da função Inserir Blocos do menu Construir. Para desativar o comando, clique com o botão direito do mouse na tela gráfica e selecione CANCELA ou aperte a tecla ESC no teclado. 9.4.17 Ângulo Entre Retas Este comando permite medir o ângulo entre dois alinhamentos. Para isso clique sobre este ícone e em seguida clique sobre os dois alinhamentos que formam um ângulo entre si. Será mostrado na tela gráfica o desenho de um arco e na barra de comandos será apresentado o valor do ângulo. Clique novamente sobre a tela gráfica. Será aberta a seguinte caixa: Figura 9.55 – Inserção do arco e do valor do ângulo entre retas no desenho. Faça as configurações necessárias e clique em Fechar. 9.5. MENU ALTERAR Apresenta-se neste tópico as ferramentas do menu alterar, bem como seus atalhos através da barra de ferramentas de edição de desenho. Nesta barra de ferramentas há ainda alguns comandos que não se encontram no menu Alterar e, portanto, serão apresentados neste tópico. A opção Alterar Pontos já foi apresentada (item 9.2.2 – Menu Alterar) e a opção Alterar Camada de Áreas será apresentada posteriormente. O Software da Topografia e Geodésia 111 9.5.1 Alterar Propriedades Esta ferramenta é utilizada para alterar as propriedades de uma entidade do desenho. Pode-se alterar as propriedades de textos, linhas, polilinhas, círculos, retângulos, arcos, tabelas, malha, etc. Selecione o menu Alterar Propriedades, ou o ícone de atalho , e clique sobre a entidade a ser alterada. Será apresentada uma caixa contendo as informações da entidade selecionada, sendo que cada entidade apresentará uma caixa diferente, conforme será apresentado a seguir. 9.5.1.1 Alterar propriedades de Linhas Para alterar as propriedades de uma linha selecione o menu Alterar Propriedades, e clique sobre a linha desejada. Será apresentada a seguinte tela: Figura 9.55 – Alterando Linhas. Nesta tela o usuário poderá alterar as coordenadas dos vértices P1 e P2 de uma linha, ou alterar o comprimento da linha partindo-se de um de seus vértices. Pode-se também, alterar o tipo de padrão topográfico da linha selecionada. Realizadas as novas configurações clique em Aplicar e em seguida, para fechar esta tela, clique no ícone localizado no canto superior esquerdo da caixa. 9.5.1.2 Alterar propriedades de Poli-linhas Para alterar as propriedades de uma poli-linha selecione o menu Alterar Propriedades, e clique sobre a poli-linha desejada. Será apresentada a seguinte tela: O Software da Topografia e Geodésia 112 Figura 9.56 – Alterando Poli-linhas. Nesta tela o usuário poderá alterar as coordenadas dos vértices da poli-linha. Caso seja necessário, o usuário tem ainda a opção de adicionar novos vértices a esta poli-linha através do . Pode-se também fechar uma poli-linha aberta, bastando apenas ícone selecionar a opção Polígono Fechado. Caso o usuário deseje suavizar os vértices de uma polilinha, selecione a opção Spline. Pode-se ainda alterar o tipo de padrão topográfico da poli-linha selecionada. Realizadas as novas configurações clique em Aplicar e em seguida, para fechar esta tela, clique no ícone localizado no canto superior esquerdo da caixa. 9.5.1.3 Alterar propriedades de Retângulos Para alterar as propriedades de um retângulo, selecione o menu Alterar Propriedades, e clique sobre uma linha do retângulo. Será apresentada a seguinte tela: Figura 9.57 – Alterando Retângulos. O Software da Topografia e Geodésia 113 Nesta tela o usuário poderá alterar as coordenadas do ponto utilizado como base para inserção do retângulo, podendo também alterar sua largura e comprimento. Caso seja necessário, pode-se alterar a rotação do retângulo, bastando apenas inserir o ângulo de rotação. Realizadas as novas configurações clique em Aplicar e em seguida, para fechar esta tela, clique no ícone localizado no canto superior esquerdo da caixa. 9.5.1.4 Alterar propriedades de Círculos Para alterar as propriedades de um círculo, selecione o menu Alterar Propriedades, e clique sobre a linha do círculo. Será apresentada a seguinte tela: Figura 9.58 – Alterando Círculos. Nesta tela o usuário poderá alterar as coordenadas do ponto utilizado como base para inserção do círculo (centro), podendo também alterar o raio do círculo. Realizadas as novas configurações clique em Aplicar e em seguida, para fechar esta tela, clique no ícone localizado no canto superior esquerdo da caixa. 9.5.1.5 Alterar propriedades de Arcos Para alterar as propriedades de um arco, selecione o menu Alterar Propriedades, e clique sobre uma linha do arco. Será apresentada a seguinte tela: O Software da Topografia e Geodésia 114 Figura 9.59 – Alterando Arcos. Nesta tela o usuário poderá alterar as coordenadas do centro do arco, podendo também alterar o raio do arco. Há ainda a possibilidade de alterar o comprimento do arco, bastando apenas informar o Ângulo i (ângulo a partir do qual será iniciada a construção do círculo) e o Ângulo t (ângulo até onde se deseja construir o círculo). Realizadas as novas configurações clique em Aplicar e em seguida, para fechar esta tela, clique no ícone localizado no canto superior esquerdo da caixa. 9.5.1.6 Alterar propriedades de Tabelas Para alterar as propriedades de uma tabela, selecione o menu Alterar Propriedades, e clique sobre uma linha da tabela. Será apresentada a mesma tela da Figura 9.47 (item 9.4.16). Faça as alterações necessárias, conforme visto no item citado, clique em Aplicar e em seguida, para fechar esta tela, clique no ícone localizado no canto superior esquerdo da caixa. 9.5.1.7 Alterar propriedades da Malha de Coordenadas Para alterar as propriedades de uma malha, selecione o menu Alterar Propriedades, e clique sobre uma linha da malha. Será apresentada a seguinte tela: O Software da Topografia e Geodésia 115 Figura 9.60 – Alterando uma Malha. Nesta tela o usuário poderá alterar as coordenadas do ponto utilizado como base para inserção do malha. Para que a malha de coordenadas não fique “quebrada” deve-se alterar as coordenadas X e Y apresentadas para um valor inteiro mais próximo, e que seja múltiplo do valor do espaçamento da grade (Grade X e Grade Y) que também pode ser alterado. Deve-se também assumir um valor de largura e altura inteiro e também múltiplo do espaçamento definido para a grade. Caso a linha base de definição da grade no momento de sua criação (ver item 9.4.11) tiver sido criada na direção horizontal, o ângulo de rotação deve ser 0°00’00’’, para que a malha não fique rotacionada. Se a linha base tiver sido criada na direção vertical, o ângulo de rotação deve ser 90°00’00’’. Pode-se alterar também a altura dos textos (valores das coordenadas) da malha e ainda optar por apresentá-los dentro ou fora da malha. Realizadas as novas configurações clique em Aplicar e em seguida, para fechar esta tela, clique no ícone localizado no canto superior esquerdo da caixa. 9.5.1.8 Alterar propriedades de Textos Para alterar as propriedades de um texto, selecione o menu Alterar Propriedades, e clique sobre o texto desejado. Será apresentada a mesma tela da Figura 9.30 (item 9.4.8). Faça as alterações necessárias, conforme visto no item citado, clique em Aplicar e em seguida, para fechar esta tela, clique no ícone 9.5.2 Alterar localizado no canto superior esquerdo da caixa. Mover Para alterar a posição de uma entidade qualquer do desenho, selecione a entidade desejada e ative o menu Alterar Mover, ou o ícone da barra de ferramentas de edição. Em seguida clique em um local da entidade para definir o ponto base. Ao arrastar o cursor sobre o desenho será mostrado um alinhamento indicando para qual local a entidade será levada. Dê um novo clique no local desejado para mover a entidade selecionada. O Software da Topografia e Geodésia 116 9.5.3 Alterar Mover Vértices ou Inserção Para alterar a posição de um vértice, selecione o menu Alterar Mover Vértices ou Inserção. Dê um clique próximo ao vértice a mover e abra a janela de seleção sobre ele. Com um segundo clique o vértice será selecionado. Em seguida, clique sobre o vértice e indique o local onde ele será levado. 9.5.4 Alterar Copiar Para copiar uma determinada entidade do desenho, selecione a entidade a ser copiada e ative o menu Alterar Copiar, ou o ícone da barra de ferramentas de edição. Em seguida clique em um local da entidade para definir o ponto base da cópia e arraste o mouse para a posição onde esta será colada. Observe que será mostrado um alinhamento indicando em qual local deverá ser colada a nova entidade. Para colar, clique no local desejado. 9.5.5 Alterar Paralelo (Offset) Esta função permite criar uma paralela a uma entidade desejada (linha, poli-linha, retângulo, círculo, etc.) com uma distância definida pelo usuário. Selecione o menu Alterar Paralelo (Offset), ou o ícone da barra de ferramentas. Será aberta uma tela para inserção da distância da paralela. Insira a distância desejada e em seguida clique sobre a entidade em que se deseja traçar a paralela e dê um segundo clique para indicar o lado em que esta será construída. 9.5.6 Alterar Cortar Selecione o menu Alterar Cortar, ou o ícone da barra de ferramentas. Clique, primeiro sobre a linha até onde se deseja cortar e em seguida sobre o trecho da linha a ser cortado. 9.5.7 Alterar Estender Selecione o menu Alterar Estender, ou o ícone da barra de ferramentas. Clique, primeiro sobre a linha até onde se deseja estender e em seguida sobre a extremidade da linha a ser estendida. Para estender duas linhas de forma que seus extremos se encontrem, utilize a função Concordar (item 9.5.9) definindo o raio de concordância como sendo 0 (zero). O Software da Topografia e Geodésia 117 9.5.8 Alterar Quebrar Selecione o menu Alterar Quebrar, ou o ícone da barra de ferramentas. Clique sobre a linha a ser quebrada e em seguida, com o auxílio dos engates, sobre o ponto onde se deseja quebrar. 9.5.9 Alterar Concordar Esta função é utilizada para concordar duas linhas que se interceptam formando um ponto de intersecção entre duas tangentes. Selecione o menu Alterar Concordar, ou o ícone da barra de ferramentas. Será apresentada uma tela para inserção do raio de concordância. Insira o raio desejado e em seguida clique nas linhas a serem concordadas. 9.5.10 Alterar Chanfrar Esta função é utilizada para chanfrar duas linhas que se interceptam formando um ponto de intersecção entre duas tangentes. Selecione o menu Alterar Chanfrar, ou o ícone da barra de ferramentas. Será apresentada uma tela para inserção do comprimento do lado um e do lado dois. Insira o valor desejado para os lados um e dois e em seguida clique nas linhas a serem chanfradas. 9.5.11 Alterar Converter Caminho/Poli-linha Para converter um conjunto de linhas, poli-linhas, arcos, ou uma mistura destas entidades em polyelementos (entidade única) clique no menu Alterar Converter Caminho/Poli-Linha, e em seguida clique em uma das extremidades das entidades a serem convertidas. Será aberta a tela Criar Caminho. Dê um nome para este caminho e clique em OK. Dessa forma as entidades que estiverem conectadas umas às outras serão transformadas em uma entidade única, porém não assumirá as mesmas características de uma poli-linha. 9.5.12 Alterar Posição Atributos/Ponto Esta ferramenta permite alterar a posição da configuração dos pontos (Número, Atributo, Cota, Coordenadas e C. Geodésicas) em relação ao ponto. Vá ao menu Alterar Posição Atributos/Ponto e selecione a direção em que os atributos serão colocados. Pode-se utilizar também o ícone de atalho da barra de ferramentas. Em seguida clique próximo ao (s) ponto (s) cuja configuração será alterada e abra a janela de seleção sobre ele (s). Clique novamente para realizar a alteração. O Software da Topografia e Geodésia 118 9.5.13 Função Apagar Para apagar uma entidade qualquer do desenho, selecione a (s) entidade (s) a ser (em) apagada (s) e em seguida clique no ícone da barra de ferramentas de edição, ou através do teclado, pressione a tecla DELETE. 9.5.14 Função Rotacionar Selecione a entidade a ser rotacionada e clique no ícone da barra de ferramentas de edição. Em seguida defina três pontos sobre o desenho para abrir uma caixa para inserção do ângulo de rotação. Forneça o ângulo desejado e clique em OK. 9.5.15 Função Aplicar Escala Selecione a entidade a ser aplicado o fator de escala e clique no ícone da barra de ferramentas de edição. Em seguida defina três pontos sobre o desenho para abrir uma caixa para inserção do fator de escala. Forneça o valor desejado e clique em OK. 9.5.16 Função Desmontar Para separar entidades ligadas que compõem um único elemento (poli-linhas, retângulos, blocos) pode-se utilizar a função Desmontar (explodir). Para isso, clique no ícone e em seguida clique na entidade a ser desmontada. Dessa forma todos os elementos pertencentes àquela entidade única serão transformados em elementos distintos. A malha de coordenadas não pode ser desmontada. 9.5.17 Função Espelhar Pode-se usar esta função para copiar uma determinada entidade espelhando-a em relação a original. Selecione a entidade a ser espelhada e clique no ícone . Para uma melhor precisão na definição do eixo pode-se utilizar as ferramentas de engate. Em seguida, clique no primeiro ponto que definirá o eixo. Será mostrado um alinhamento para que o usuário defina sua direção. Dê um segundo clique no local desejado para completar o comando. O Software da Topografia e Geodésia 119 9.5.18 – Função Inserir Última Tabela Ao executar o comando mapa de declividades (ver item 13.1) será criada uma tabela correspondente às áreas e percentagens de declividade definidas. Para inserir esta tabela no desenho. clique no ícone da barra de ferramentas de edição. Haverá uma alteração no cursor. Em seguida, deve-se dar um clique no local onde se deseja inserir a última tabela criada. O Software da Topografia e Geodésia 120 Capítulo 10 MODELO NUMÉRICO DO TERRENO O DataGeosis utiliza a Modelagem Numérica do Terreno para representar a superfície do terreno levantado, de forma a obter um conjunto de informações necessárias aos cálculos de áreas superficiais, curvas de nível, mapas de declividades, perfis, áreas de inundação e visualização em 3D, ou seja, é o ponto base para todos os trabalhos de altimetria e volumetria, como veremos nos próximos tópicos. A representação do terreno se fará em função de equações z=f(x,y) de modo que após o cálculo do MNT, será possível obter a cota em qualquer posição da área levantada. A Modelagem Numérica do Terreno (MNT) também é chamada de Superfícies. O DataGeosis está preparado para o cálculo e armazenamento de várias superfícies, podendo assim, estabelecer uma relação entre elas. Para se obter uma boa modelagem da superfície, necessita-se de um levantamento de campo de boa qualidade com dados que representem com fidelidade, os elementos especiais do relevo, como: talvegues, morros, divisores de água, além de pontos de cota. 10.1 CÁLCULO DA SUPERFICIE DO TERRENO Para iniciar o cálculo do Modelo Numérico do Terreno, selecione o comando Projeto Superfícies ou o ícone da barra de ferramentas Projeto/Medições. Figura 10.1 – Calculando Superfícies. Será aberto um quadro para criação da nova superfície a ser calculada. O Software da Topografia e Geodésia 121 Figura 10.2 – Criando Editando novas Superfícies. Neste quadro defina: Superfície Atual: Informa a superfície ativa do projeto. Inicialmente esta caixa está vazia, pois não há nenhuma superfície criada. Após a criação de uma nova superfície, esta se tornará atual automaticamente, sendo apresentada nesta caixa. Se houver mais de uma superfície calculada, a superfície atual será a última calculada, sendo que, o usuário poderá alterar a superfície atual a qualquer momento. O nome da superfície atual selecionada nesta caixa será apresentado na barra de status localizada logo abaixo da barra de comandos, e o programa fará os cálculos de volume, perfis, etc., utilizando esta superfície. Superfícies: Esta caixa contém os nomes de todas as superfícies criadas no projeto. Após a criação de uma nova superfície, esta será apresentada na lista. Abre uma superfície já calculada e armazenada em disco rígido, possibilitando a comparação com uma superfície de outro projeto. Para isso, Clique no ícone, Indique em qual pasta se encontra a superfície a ser aberta, selecione-a e clique em ABRIR. Cria uma nova superfície. Após clicar neste botão, será apresentada uma caixa para que o usuário insira o nome da superfície a ser criada. Figura 10.3 – Definindo um nome para a Superfície O Software da Topografia e Geodésia 122 Defina um nome para a nova superfície e clique em OK. Automaticamente o nome da nova superfície será apresentado na caixa Superfície Atual, e na lista da caixa Superfícies. Atribui um novo nome a uma superfície existente. Para isso, selecione a superfície a renomear, na caixa Superfícies, e clique no botão Renomear. Será aberta a caixa da Figura 10.3 para edição do novo nome da superfície. Defina o novo nome da superfície e clique em OK. Apaga uma superfície existente. Para isso, selecione a superfície a apagar, na caixa Superfícies, e clique no botão Apagar. Calcula uma superfície criada. Para isso, selecione a superfície criada, na caixa Superfícies, e clique no botão Calcular. O seguinte quadro será mostrado: Figura 10.4 – Escolha Dos dados a serem usados no cálculo do MDT Neste quadro, defina: Planilhas: define a (s) planilha (s) a ser utilizada no cálculo da superfície. Camadas para Pontos: define as camadas que contém os pontos a serem utilizados no cálculo da superfície. Esse comando é muito importante, pois, pode haver pontos da planilha que por algum motivo não devam participar do cálculo da superfície. Por exemplo, digamos que temos um levantamento planialtimétrico cadastral e nele foram levantados ruas, viadutos, etc., e queremos gerar as curvas de nível no terreno natural. Neste caso, não serão utilizados os pontos referentes às construções como viadutos, etc. Para solucionar este problema, transfira estes pontos para uma camada gráfica, e não a selecione neste quadro. O Software da Topografia e Geodésia 123 Camadas para Linhas: somente será usada quando o projeto possuir linhas com cotas, como exemplo, curvas de nível digitalizadas de uma carta e que serão utilizadas para o cálculo do modelo numérico. Após definir todos os campos, clique em próxima. Será apresentada uma tela para filtragem dos pontos a serem utilizados no modelo. Figura 10.5 – Filtragem dos Pontos com Cotas incoerentes. Esta é uma ferramenta importante, pois permite a verificação de pontos que estejam com cotas incoerentes e que, portanto, causariam problemas na geração do modelo numérico. Nesta tela, o programa informa ao usuário os seguintes dados: Cota mínima encontrada: informa ao usuário, qual foi a menor cota encontrada na planilha. Cota máxima encontrada: informa ao usuário, qual foi a maior cota encontrada na planilha. Média das cotas: informa ao usuário, qual foi à média das cotas de todos os pontos utilizados no cálculo da superfície. Número de pontos selecionados: informa ao usuário, o número de pontos utilizados para o cálculo do modelo numérico do terreno, pertencentes às camadas definidas no quadro anterior. Ainda neste quadro, o usuário deve definir: Cota mínima permitida: permite ao usuário estipular a cota mínima permitida no projeto, de forma que, pontos com cota menor que a mínima permitida não seriam usados no cálculo do modelo numérico do terreno. Cota máxima permitida: permite ao usuário estipular a cota máxima permitida no projeto, de forma que, pontos com cota maior que a máxima permitida não seriam usados no cálculo do modelo numérico do terreno. O Software da Topografia e Geodésia 124 As duas funções anteriormente citadas são bastante úteis quando se encontram pontos na planilha com cotas muito discrepantes em relação às cotas típicas, o que prejudicaria o cálculo da superfície. Caso o programa encontre o valor Zero para a cota mínima encontrada, deve-se voltar à planilha e remover o (s) ponto (s) com cota zero. Se estes pontos por algum motivo não podem ser removidos, crie uma camada distinta para eles. Assim, ao início do cálculo do modelo numérico do terreno, não selecione a camada que contiver estes pontos (caixa camadas para pontos), de modo que estes não serão usados no cálculo do MNT. Após definir todos os campos, clique no botão Próxima. Será aberta a seguinte caixa: Figura 10.6 – Definição da malha triangular e das camadas para linhas obrigatórias. Nesta caixa, defina: Malha Triangular: aqui é selecionado o número de triângulos a serem gerados na área em que será calculada a superfície. O número de triângulos define com qual precisão será gerado o modelo numérico do terreno, e conseqüentemente, afetará diretamente no fator de suavização das Curvas de Nível. Quanto maior o número de triângulos melhor a precisão do cálculo, mas, em contra-partida, maior será o tempo de processamento. Malha Regular: deverá ser utilizada quando se criar o modelo numérico a partir de camadas para linhas, caso comum quando se tem um desenho que foi digitalizado, devido a grande quantidade de pontos. Calcular Gradiente: esta opção estima a curvatura entre um ponto e seus pontos vizinhos. Recomenda-se sua utilização somente em terrenos pouco acidentados. Camadas para Linhas Obrigatórias: As linhas obrigatórias são usadas para forçar a modelagem numérica a representar com mais fidelidade elementos especiais do relevo, como talvegues, divisores de O Software da Topografia e Geodésia 125 água, taludes, córregos, etc. Através deste processo as linhas que formam estas entidades servem como parâmetros de altimetria que contribuirão para os cálculos do modelo. Quando as linhas obrigatórias não forem necessárias, o modelo a ser gerado utilizará as cotas dos pontos fornecidos. Para a criação das linhas obrigatórias, siga os passos a seguir: Crie previamente as camadas gráficas para as linhas obrigatórias; transfira os pontos das linhas obrigatórias para esta camada gráfica e ligue os pontos da camada gráfica. Após definir todos os campos, clique em Próxima. Clicando em próxima, será mostrado um quadro informando os passos da execução do cálculo. Figura 10.7 – Calculando o modelo. O tempo de processamento de uma Superfície dependerá de alguns fatores como: quantidade de pontos do levantamento topográfico, configuração do computador e seleção da malha triangular. Após o término do cálculo clique em Sair. Será apresentada novamente a primeira caixa de diálogo do MNT, mostrada na Figura 10.2. Nesta caixa, a superfície calculada se encontra selecionada e o ícone Salvar Superfície está ativado, possibilitando o salvamento da superfície. Salva uma superfície calculada, armazenando-a em disco rígido, para que possa ser utilizada em comparações com outras superfícies. O Software da Topografia e Geodésia 126 . Após o término das operações de superfícies, clique em fechar, para sair da caixa de cálculo do modelo numérico do terreno. As superfícies criadas pelo DataGeosis podem ser Salvas, renomeadas ou apagadas a qualquer momento, e ainda, pode-se criar outras superfícies através do comando Projeto Superfícies ou do ícone da barra de ferramentas Projeto/Medições. Note que depois do cálculo, na barra de status inferior aparece o nome SP= (Nome da superfície), e ainda, serão mostrados os valores de X, Y e Z com o movimento do cursor sobre o desenho. O usuário deve tomar cuidado no caso de haver mais de uma superfície criada no projeto. Isso se deve ao fato de que os cálculos efetuados no que se refere à altimetria, como por exemplo, curvas de nível, são efetuados utilizando a superfície ativa. Para ativar uma superfície, selecione o comando Projeto Superfícies. Na caixa, Superfície - Modelo Numérico, selecione na janela Superfície Atual, o nome da superfície que deverá permanecer ativa, para a execução de determinado cálculo e depois clique em Fechar. Observe que na Barra de Status do DataGeosis é indicado o nome da Superfície que está ativa no momento. 10.2 CALCULO DA SUPERFICIE DE PROJETO O DataGeosis permite o cálculo de superfícies de projeto, cujos pontos foram inseridos diretamente na tela gráfica ou na planilha. Essas superfícies podem ser comparadas com a superfície de terreno real, para diversos fins, tais como, processamento de sobreposições de perfis, cálculos de volume ou qualquer outro subproduto do MNT. Para o cálculo da superfície do terreno de projeto, o usuário deve inicialmente definir a superfície do projeto a calcular, como mostrado nas etapas a seguir: 1 – Definição da Superfície de Projeto: Inicialmente, insira no desenho (tela gráfica), os pontos que definem a superfície a ser calculada. Isso é realizado através do comando INSERIR PONTO (ver item 9.4.1) do menu CONSTRUIR em conjunto com as funções de engate, ou aleatoriamente; 2 – Criação de Camada Gráfica: Crie uma camada gráfica de desenho, a qual os pontos criados no item anterior serão transferidos. Isso é realizado através do comando EDITAR CAMADAS do menu PROJETO. 3 – Transferência de Pontos: Transfira os pontos da superfície para a camada gráfica criada; 4 – Cálculo da Superfície do terreno: Para iniciar o cálculo do Modelo Numérico do Terreno, selecione o comando Projeto Superfícies ou o ícone da barra de ferramentas Projeto/Medições. Siga as opções de ferramentas de cálculo de superfície explicadas com detalhes no item 10.1 deste capítulo. O Software da Topografia e Geodésia 127 Capítulo 11 CURVAS DE NÍVEL O DataGeosis permite o cálculo das curvas de nível através do modelo numérico do terreno. Portanto, as curvas de nível somente poderão ser geradas após o cálculo do MNT (ver capítulo 10 item 10.1). Antes de gerar as curvas, ative a superfície que será usada como base para a geração de curvas de nível. 11.1 CÁLCULO DAS CURVAS DE NÍVEL Para iniciar a construção e configuração das curvas de nível selecione o menu Projeto de Nível ou clique no ícone Curvas da barra de ferramentas Projeto/Medições. Figura 11.1 – Construindo as Curvas de Nível. Será apresentado o seguinte quadro: O Software da Topografia e Geodésia 128 Figura 11.2 – Tela para configuração das Curvas de Nível. Nesta tela, o usuário poderá configurar as curvas de nível, através dos seguintes comandos: Camadas para linhas de inclusão/exclusão: este comando define em quais áreas (camadas) as curvas de nível deverão ou não ser visualizadas na tela gráfica (desenho). A primeira camada selecionada será referente à camada de inclusão (limite) das curvas de nível, como por exemplo, a divisa de uma propriedade rural. A segunda e demais camadas selecionadas serão referentes às camadas de exclusão, ou seja, onde não se deseja as curvas de nível, como por exemplo, lagos, construções, estradas, casas, etc. Para isso, selecione a primeira camada (inclusão) com o botão esquerdo do mouse, em seguida selecione a segunda e demais camadas (exclusão) mantendo a tecla Ctrl pressionada. Se não houver camada de exclusão, só selecione a primeira camada (de inclusão). O DataGeosis permite a construção de até quatro tipos de curvas de nível em um mesmo desenho, dispondo cada uma em uma camada gráfica diferente, de modo a possibilitar a configuração de cada uma separadamente. Assim, para cada curva, pode-se definir, por exemplo, eqüidistância, tipo e cor de traçado. Estas camadas são configuradas nas guias mostradas na figura abaixo. A primeira delas (1) será referente à curva mestra e deverá possuir uma maior eqüidistância. As demais serão as curvas intermediárias. Para configurar as curvas, selecione uma das guias nas caixas mostradas anteriormente, e defina as seguintes configurações: Eqüidistância: determina a eqüidistância (distância vertical entre as curvas) das curvas pertencentes a cada camada. Para determinar a eqüidistância de uma curva, selecione a curva a se definir e digite o valor da eqüidistância na caixa correspondente. Traçado: determina o tipo e espessura da linha de cada curva de nível. Para isso, selecione a curva a se definir (camada) e depois selecione na caixa Traçado, o tipo e espessura de linha desejada. O Software da Topografia e Geodésia 129 Figura 11.3 – Definição do Traçado das curvas Cotar curvas: Permite ao usuário definir se uma curva pertencente a uma camada deverá ser cotada ou não. Se esta opção não estiver ativa para alguma camada (entre as quatro), as curvas pertencentes a esta não poderão ser cotadas posteriormente. Para ativar esta opção, selecione a camada que possui as curvas que serão cotadas e marque a opção. Cor do Traçado: Permite a determinação da cor da linha da curva de nível. Para isso, selecione a curva a se definir, e em seguida, selecione a cor desejada para a curva. Após serem definidas as configurações das quatro curvas, o DataGeosis criará automaticamente quatro camadas para as curvas. Se alguma curva tiver eqüidistância nula, a camada será criada, porém, a curva não será visualizada. Portanto, se o usuário desejar calcular somente duas curvas, por exemplo, deverá configurar as demais com eqüidistância nula (zero). 11.2 COTAR CURVAS DE NÍVEL As curvas de nível geradas pelo DataGeosis não são automaticamente cotadas no desenho. Isso possibilita ao usuário definir quais curvas de nível devem ser cotadas. É bom lembrar que o DataGeosis possibilita a criação de quatro diferentes curvas de nível, e só serão cotadas as curvas de nível pertencentes às camadas em que, no momento do cálculo das curvas de nível, a opção Cotar Curvas estava ativada. Para cotar as curvas de nível, inicialmente, trace linhas ao longo do desenho interceptando as curvas a se cotar, definindo o local e a direção onde se deseja colocar a cota da curva. Em seguida, selecione a (s) linha (s) criada (s) através do ícone da barra de ferramentas de desenho. Após selecionar as linhas no desenho, selecione o comando Projeto clique no ícone Cotar Curvas de Nível, ou da barra de ferramentas de Edição. O Software da Topografia e Geodésia 130 Figura 11.4 – Cotando as Curvas de Nível. Será apresentado o seguinte quadro para definição da altura do texto: Figura 11.4 – Definindo a altura dos textos das Cotas. Insira o valor desejado para a altura do texto e clique em OK. Uma nova tela será apresentada, onde o usuário definirá se deseja ou não usar casas decimais. Figura 11.5 – Configuração das Cotas Clique em uma das opções apresentadas (Sim ou Não). Após isso, o programa cotará as curvas que interceptaram a linha selecionada. Cotadas as curvas, selecione a (s) linha (s) utilizada (s) e clique no ícone O Software da Topografia e Geodésia para apagá-la (s). 131 Capítulo 12 VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL O DataGeosis permite o calculo e visualização do modelo tridimensional do desenho, a partir do modelo numérico calculado. Portanto, a visualização tridimensional somente poderá ser gerada após o cálculo do MNT. Antes de gerar a Visualização 3D , ative a superfície que será usada como base para a geração do modelo tridimensional. 12.1. CÁLCULO DO MODELO TRIDIMENSIONAL Para gerar o modelo tridimensional do terreno selecione o comando Projeto Visualizar Superfície 3D, e escolha uma das opções: Rápida ou Detalhada. Figura 12.1 – Carregando a Superfície Tridimensional. Também é possível gerar a visualização tridimensional através do ícone da barra de ferramentas Planilhas. Porém, neste caso, só é possível gerar a visualização rápida (Interpolação). Rápida (Interpolação): Para esta opção o programa fará uma interpolação linear entre os pontos do levantamento, demandando um menor tempo computacional. Detalhada (Modelo Numérico): Selecionando-se esta opção o programa utilizará o modelo numérico para geração do modelo tridimensional, demandando um maior tempo computacional. Para qualquer uma das opções será carregado o seguinte quadro: O Software da Topografia e Geodésia 132 Figura 12.2 – Visualização da Superfície Tridimensional. 12.2. CONFIGURAÇÕES DO MODELO TRIDIMENSIONAL Na Figura 12.2 mostrada anteriormente, pode-se manipular as configurações da visualização do modelo tridimensional, através dos seguintes comandos: Cor de Visualização: Define a cor de visualização do objeto. O DataGeosis possibilita a definição da cor de visualização através da combinação das três cores básicas, vermelha, verde e azul. A figura abaixo mostra a caixa de configuração da Cor de Visualização: Figura 12.3 – Definindo a cor de visualização Nesta caixa defina: (R): define a quantidade de cor vermelha na composição de cores resultante. (G): define a quantidade de cor verde na composição de cores resultante (B): define a quantidade de cor azul na composição de cores resultante. O Software da Topografia e Geodésia 133 Apresenta a visualização instantânea da composição de cores definida anteriormente, ou seja, nesta caixa é visualizada a variação da cor resultante com a variação das composições das cores básicas. Aplica no desenho da visualização tridimensional, a cor resultante da composição das cores básicas, definidas anteriormente. Defina a cor desejada e clique no botão Aplicar Cor. Rotaciona o modelo 3D no espaço, possibilitando a mudança do ângulo de visualização. Para isso, inicialmente clique no botão rotacionar. Em seguida, clique sobre o modelo, e mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado, gire o modelo no espaço para mudar o ângulo de visualização. Move o modelo 3D no espaço. Para mover o modelo, inicialmente clique no botão Mover. Em seguida, clique sobre o modelo, e mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado, movimente o modelo no sentido desejado. Permite pintar partes do modelo 3D, possibilitando uma melhor visualizarão do mesmo. Para pintar partes do modelo, clique no botão pintar, escolha uma cor, e clique sobre as partes do modelo que você deseja pintar. Visualização: define a forma de visualização do desenho. Pode-se definir entre Pontos, Arame e Sólido. Para isso, selecione a opção desejada que automaticamente será gerada a visualização. Figura 12.4 – Definindo superfície de visualização a Pontos: representa o terreno com os pontos existentes, sejam eles do levantamento ou inseridos posteriormente. Na figura abaixo é mostrado um exemplo de visualização em pontos. O Software da Topografia e Geodésia 134 Figura 12.5 – Visualização da Superfície por Pontos. Arame: representa o terreno através da malha triangular calculada no MNT. Na figura abaixo é mostrado um exemplo de visualização em forma de arame. Figura 12.6 – Visualização da Superfície por Arame. Sólido: representa o terreno de forma mais compacta, definindo um sólido. Na figura abaixo é mostrado um exemplo de visualização em forma de sólido. O Software da Topografia e Geodésia 135 Figura 12.6 – Visualização da Superfície por Sólido. Posição da Luz: Altera a posição da luz, através da mudança em suas coordenadas, com a finalidade de demonstrar a variação da visualização com a variação da posição de iluminação. Para isso, clique sobre o botão de rolagem e arraste até a posição desejada. É possível observar a variação da luminosidade no desenho com a variação da posição da luz (x, y, z). Figura 12.7 – Definindo a posição da Luz. Exagero Vertical: define uma relação entre as escalas horizontal e vertical, que será a deformação aplicada no modelo, somente para efeito de visualização. Normalmente utiliza-se a relação 5 Vezes HxV = 1:5. Para definir o exagero vertical, selecione a opção desejada nesta caixa, que automaticamente será gerada a visualização no modelo. O Software da Topografia e Geodésia 136 Figura 12.8 – Exagero Vertical. Definindo o Para aplicar Zoom ao desenho pressione o botão direito do mouse e arraste para cima (Zoom menos⌫) ou para baixo (Zoom mais⌦). 12.3 MENU ARQUIVO 12.3.1. Arquivo Abrir Para abrir um arquivo de visualização 3D. Selecione o comando Arquivo Abrir na barra superior da tela de Visualização 3D. Figura 12.9 – Abrindo arquivos de Visualização. Será apresentado um quadro para seleção do arquivo a ser aberto. Neste quadro, selecione o arquivo a ser aberto e clique em Abrir. 12.3.2. Arquivo Salvar Como Para salvar o modelo 3D, selecione o comando Arquivo Salvar Como na barra superior da tela de Visualização 3D. Figura 12.10 – Salvando arquivos de Visualização. Será apresentado um quadro para definição do nome do arquivo a ser salvo. Neste quadro, dê um nome para o arquivo e selecione uma pasta para salvá-lo e clique em Salvar. O arquivo terá a extensão (*.3dd). O Software da Topografia e Geodésia 137 12.3.3. Arquivo Configurar Impressora Este comando serve para configurar a impressora, antes de imprimir o modelo. Para isso, selecione o comando Arquivo Configurar Impressora na barra superior da tela de Visualização 3D. Figura 12.11 – Configurando a impressora. Será aberto o seguinte quadro de configuração de impressão. Figura 12.12 – Definição das configurações da impressão. Defina as características de sua impressora e clique em OK. 12.3.4. Arquivo Imprimir Este comando é utilizado para imprimir o modelo de visualização 3D. Para isso, selecione o comando Arquivo Imprimir na barra superior da tela de Visualização 3D. O Software da Topografia e Geodésia 138 Figura 12.13 – Imprimindo a Visualização. Será iniciada a impressão do modelo tridimensional. 12.3.5. Arquivo Sair Este comando serve para fechar a tela de visualização tridimensional e retornar para a tela de desenho. Para isso, selecione o comando Arquivo Sair na barra superior da tela de Visualização 3D. Figura 12.14 – Imprimindo a Visualização. Pode-se fechar a tela de visualização tridimensional também clicando sobre o botão localizado no canto superior direito desta tela. 12.4 MENU BITMAP 12.4.1. Bitmap Copiar p/ Área de Transferência Este comando permite copiar o modelo 3D para a área de transferência do Windows, para ser inserido em outros documentos. Para isso, selecione o comando Bitmap Copiar p/ Área de Transferência na barra superior da tela de Visualização 3D. Figura 12.15 – Copiando para área de transferência. O Software da Topografia e Geodésia 139 12.4.1. Bitmap Salvar em Arquivo Este comando cria uma imagem no formato de bitmap (.bmp). Para isso, selecione o comando Bitmap Salvar em Arquivo na barra superior da tela de Visualização 3D. Figura 12.16 – Salvando a visualização no formato (*.bmp). Será apresentado um quadro para definição do nome do arquivo a ser salvo. Neste quadro, dê um nome para o arquivo e selecione uma pasta para salvá-lo e clique em Salvar. O arquivo terá a extensão (*.bmp). O Software da Topografia e Geodésia 140 Capítulo 13 MAPA DE DECLIVIDADES O Mapa de Declividades é uma prática ferramenta do DataGeosis muito utilizada na elaboração de vários tipos de projetos, tais como: Análise da declividade de um Terreno para fins de Loteamento, detecção de áreas críticas para desmoronamento em encostas, planejamento de lavouras agrícolas, entre outros. O mapa de declividades somente poderá ser gerado após o cálculo do MNT. 13.1 CÁLCULO DO MAPA DE DECLIVIDADES Para gerar o mapa de declividades, selecione o menu Projeto Mapa de Declividades ou o ícone da barra de ferramentas Projeto/Medições. Figura 13.1 – Construindo um Mapa de Declividades. Será apresentado o seguinte quadro: O Software da Topografia e Geodésia 141 Figura 13.2 – Configuração dos dados a serem usados para o cálculo. Neste quadro, estão disponíveis as guias Config e Cores. No momento em que o quadro anterior é aberto, a guia Config é automaticamente selecionada. Nesta guia, defina: Superfície: define a superfície que será utilizada para o cálculo do mapa de declividade. Para isso, selecione a superfície diretamente nesta caixa. Camadas para Inclusão/Exclusão: define as áreas onde se deseja o estudo através do mapa de declividades. A primeira camada selecionada será referente à camada de inclusão do mapa, como por exemplo, a divisa de uma propriedade rural. A segunda e demais camadas selecionadas serão referentes às camadas de exclusão, ou seja, onde não se deseja o mapa de declividades, como por exemplo, rios e lagos. Para isso, selecione a primeira camada (inclusão) com o botão esquerdo do mouse, em seguida selecione a segunda e demais camadas (exclusão) mantendo a tecla Ctrl selecionada. Se não houver camada de exclusão, selecione somente a primeira camada (de inclusão). Número de cores: define o número de classes ou intervalos de declividades que o desenho irá conter. Cada classe possuirá uma cor diferente. Para isso, selecione o numero de cores nesta caixa. Inserir Legenda. Permite ao usuário, inserir um quadro no desenho, contendo os dados correspondentes às classes de declividades com suas respectivas áreas. Se esta opção não for ativada, não será possível a geração da legenda no desenho, após o cálculo do mapa. Ative esta opção. O Software da Topografia e Geodésia 142 Unidades de Áreas: define a unidade de área apresentada na legenda gerada no desenho. O DataGeosis calcula a área correspondente a cada classe de declividades criada e fornece-as na legenda. Selecionando a guia Cores, será aberto o seguinte quadro: Figura 13.3 – Definição das percentagens de cada classe de declividade. Neste quadro defina: Porcentagem da declividade: define o intervalo de declividade em cada classe de declividades (definidas na guia Config). Cores: define a cor de cada classe de declividades, para melhor visualização de cada classe no desenho. Inserindo os valores desejados e clicando em OK, será iniciado o cálculo do mapa de declividades. Ao final do cálculo este mapa será apresentado no desenho (Figura 13.4) e o programa criará automaticamente a camada $DECLIVIDADES, que conterá o mapa. O Software da Topografia e Geodésia 143 Figura 13.3 – Exemplo de Mapa de Declividades. Para alteração das cores de cada declividade é preciso que se calcule o Mapa de Declividades novamente, pois não há a possibilidade de alteração através do comando Alterar Propriedades. 13.2 GERAÇÃO DA LEGENDA Para a geração da legenda do mapa de declividades, é necessário que no momento da geração do mapa, a opção inserir legenda esteja ativada. Para inserir a legenda, clique no ícone da barra de ferramentas de desenho e depois clique sobre o ponto de inserção da legenda na tela gráfica. A última tabela criada será inserida na tela gráfica. Na tabela de declividades, serão visualizados a cor, o intervalo de declividades e a área de cada classe calculada. Para cancelar o comando clique com o botão direito do mouse na tela gráfica e selecione CANCELA ou aperte a tecla ESC no teclado; Para editar a tabela selecione o comando Alterar Propriedades ou o ícone (ver item 9.5.1.6) e clique sobre ela; O Software da Topografia e Geodésia 144 Capítulo 14 ÁREA DE INUNDAÇÃO Esta ferramenta é muito utilizada em projetos de barragens, pois permite calcular e criar um mapa das áreas que serão inundadas, a partir de uma cota de projeto. Dessa forma, o programa calcula o volume de água necessário para inundar uma área abaixo de uma determinada cota de projeto. Para iniciar os cálculos da área a ser inundada, selecione o comando Projeto Inundação ou o ícone Área de da barra de ferramentas Projeto/Medições. Figura 14.1 – Delimitando Áreas de Inundação. Neste momento, clique sobre uma das linhas do polígono que define o limite da área a ser inundada. A seguinte tela será apresentada: O Software da Topografia e Geodésia 145 Figura 14.2 – Definindo a Cota de Projeto e o intervalo de integração. Nesta tela defina: cota do nível d’água: define a cota do projeto. Para isso, digite a cota do projeto na caixa correspondente. intervalo de integração: define o intervalo de integração para o cálculo do volume de água. Para isso, digite o intervalo na caixa correspondente. Observe que quanto menor o intervalo de integração, maior será a precisão do cálculo, porém, maior será o tempo de processamento. . Preenchidos os dados clique em calcular. Após o cálculo serão apresentados na mesma caixa, os valores da área da superfície inundada e o seu respectivo volume, conforme apresentado na Figura abaixo: Figura 14.3 – Resultados da Área e Volume de inundação. O Software da Topografia e Geodésia 146 . Clicando em sair, será criado um mapa representativo da área a ser inundada (Figura 14.4), conforme mostra a Figura abaixo, e o programa criará automaticamente a camada $INUNDAÇÃO. O usuário poderá Figura 14.4 – Exemplo de Mapa de Área de Inundação. O Software da Topografia e Geodésia 147 Capítulo 15 CÁLCULO DE DISTÂNCIAS E ÁREAS 15.1 CÁLCULO DE DISTÂNCIAS O DataGeosis possibilita o cálculo da distância plana e inclinada entre dois pontos considerando apenas as coordenadas inicial e final do alinhamento, assim como considerando o caminho percorrido, utilizando para isso, o modelo numérico do terreno. 15.1.1 Cálculo da Distância Plana e 3D Esta ferramenta permite o cálculo de distâncias plana e inclinada (3D) entre dois pontos. Na distância plana, o programa calcula a distância entre dois pontos, projetada no plano TOPOGRÁFICO. Na distância 3D, o programa calcula a distância inclinada entre os dois pontos. Para calcular as distâncias, selecione o comando Medidas Distância Plana, ou o ícone da barra de ferramentas Projeto/Medições. Figura 15.1 – Calculando Distância entre pontos. Ao selecionar o comando Distância Plana, o usuário deverá definir o alinhamento a ser medido. Isso pode ser realizado de duas formas: através do teclado, digitando o número ou nome dos pontos, ou através do mouse. e Para definir os pontos usando o mouse, basta selecionar ícone engatar em pontos selecionar os dois pontos na seqüência em que devem ser calculados. A inserção dos pontos através da digitação do nome ou do número dos pontos é realizada na caixa de comandos da barra de ferramentas inferior, ativada após a seleção do comando Distância Plana. O Software da Topografia e Geodésia 148 Na caixa de comandos da barra de ferramentas inferior, digite o número ou nome (coluna Ponto Visado da planilha) do primeiro ponto a ser ligado e tecle ENTER no teclado. Na mesma caixa, digite o nome ou número do segundo ponto da linha a ser medida e tecle ENTER no teclado. Seja qual for a maneira de definição dos pontos, será aberto o seguinte quadro: Figura 15.2 – Resultados da medida de distância. Neste quadro, é mostrado o resultado do cálculo das distância plana e 3D, assim como o desnível entre os pontos e o azimute do alinhamento. Distância 3D: é a distância inclinada entre dois pontos. Esta distância é calculada em função das coordenadas dos pontos inicial e final, não considerando o caminho percorrido. Em outras palavras, esta distância é o comprimento da linha que liga os dois pontos. Distância Plana: é a distância inclinada (3D) entre dois pontos, projetada no plano horizontal. Desnível: é a diferença de cotas entre dois pontos. O desnível calculado é o resultado da subtração das cotas do segundo ponto selecionado pelo primeiro. Dessa forma, se a cota do segundo ponto for menor que a do primeiro, o desnível será negativo. Azimute: é o azimute do alinhamento definido para cálculo das distâncias. O azimute calculado é o do alinhamento com a direção do primeiro para o segundo ponto selecionados. Como pode-se notar, a ordem de definição dos pontos é muito importante, pois define o sentido do alinhamento para cálculo do desnível e do azimute. Isso se deve ao fato de que os cálculos efetuados são relativos ao alinhamento que liga o primeiro ponto ao segundo, definidos pelo usuário. É bom ressaltar que esta função calcula a distância entre dois pontos em função somente dos pontos inicial e final, não considerando o caminho percorrido. Portanto, o programa só calcula desnível entre pontos pertencentes à planilha, pois, pontos não pertencentes à planilha não possuem cota. Para calcular desníveis entre pontos fora da planilha, selecionando-os diretamente na tela gráfica, deve-se calcular o modelo numérico do terreno antes. O Software da Topografia e Geodésia 149 15.1.2 – Cálculo da Distância de Superfície Esta ferramenta permite calcular a distância de percurso entre dois pontos, ou seja, considera a superfície do terreno para medir a distância. Portanto, esta distância somente será calculada de forma correta se o modelo numérico do terreno estiver calculado. Para calcular a distância de superfície, selecione o comando Medidas Distância Superfície. Figura 15.3 – Calculando Distância de Superfície. Ao selecionar o comando Distância Superfície, o usuário deverá definir o alinhamento a ser medido. Isso pode ser realizado de duas formas: através do teclado, digitando o número ou nome dos pontos, ou através do mouse. e Para definir os pontos usando o mouse, basta selecionar ícone engatar em pontos selecionar os dois pontos na seqüência em que devem ser calculados. A inserção dos pontos através da digitação do nome ou do número dos pontos é realizada na caixa de comandos da barra de ferramentas inferior, ativada após a seleção do comando Distância Superfície. Na caixa de comandos da barra de ferramentas inferior, digite o número ou nome (coluna Ponto Visado da planilha) do primeiro ponto a ser ligado e tecle ENTER no teclado. Na mesma caixa, digite o nome ou número do segundo ponto do alinhamento a ser medido e tecle ENTER no teclado. Após a inserção dos dois pontos será calculada a distância de superfície e será aberta a seguinte caixa, mostrando o resultado dos cálculos. O Software da Topografia e Geodésia 150 Figura 15.4 – Resultado do cálculo da distância de superfície. 15.2 CÁLCULO DE ÁREAS 15.2.1 Cálculo de Área Plana O DataGeosis permite o cálculo da área plana de um determinado polígono, (pode ser um polígono formado por linhas ou poli-linha), bastando que o mesmo seja fechado. Para calcular a área plana, selecione o comando Medidas da Criar Área Plana, ou o ícone barra de ferramentas Projeto/Medições. Figura 15.5 – Calculando Área Plana. Será apresentada a seguinte tela: Figura 15.6 – Definição do Polígono a ser medido. O Software da Topografia e Geodésia 151 Clique em OK e em seguida clique sobre uma das linhas do polígono a ser medido. O vértice mais próximo da linha escolhida será o ponto de partida para a medição e para a geração do memorial descritivo. Uma nova tela para inserção do nome da área a ser criada será apresentada: Figura 15.7 – Definindo um nome para a área medida. Este procedimento será necessário, pois o DataGeosis irá criar uma lista de áreas medidas que estarão disponíveis para geração do memorial descritivo ou conferência de área evitando a necessidade de nova medição. Insira o nome desejado e clique em OK. A seguinte tela é aberta: Figura 15.8 – Configuração e Edição de Áreas e Memoriais O Software da Topografia e Geodésia 152 Esta é a tela principal de medição de área e nela pode-se configurar o Memorial Descritivo. A seguir são apresentadas todas as funções disponíveis para a edição da área criada. Inicialmente serão apresentadas as seguintes opções: A primeira caixa apresenta uma lista com todas as áreas calculadas no projeto atual. É utilizado para apagar uma área selecionada na primeira caixa. É utilizada para renomear a área selecionada na primeira caixa. ÁREA: Apresenta o valor da área calculada; PERIM.: Apresenta o valor do perímetro da área calculada; VERTICES: Mostra o total de vértices da área calculada; Possibilita salvar na área de transferência os valores da área ou do perímetro. Distância: Permite configurar a distância a ser apresentada em topográfica local ou plana UTM, que serão apresentadas no memorial descritivo; Ângulo: Mostra uma lista com os tipos de ângulos que podem ser apresentados no memorial descritivo; Coordenadas: Mostra uma lista com os tipos de coordenadas que podem ser apresentadas no memorial descritivo; Unidade de Área: Mostra uma lista com os tipos de unidade de área que podem ser apresentadas no memorial descritivo. O Software da Topografia e Geodésia 153 A figura acima permite visualizar os pontos que formam cada alinhamento que define o limite da gleba medida, a distância de cada alinhamento, o ângulo de orientação e as coordenadas definidoras dos vértices do polígono medido. Estas informações serão utilizadas para gerar o memorial descritivo. Na última coluna da tabela, pode-se inserir os confrontantes da propriedade. Opções: Permite configurar as seguintes opções:: Criar Tabela área atual: Possibilita a definição de uma tabela no desenho, contendo a área medida. Redesenhar Área: Permite que o usuário redesenhe a área. Isso pode ser necessário se, por exemplo, as linhas que definem a ária tiverem sido apagadas por algum motivo. Inserir Divisas e Confrontantes: Permite ao usuário, a possibilidade da inserção de divisas e confrontantes no memorial. Altura da Linha: Define a altura da linha da tabela. Comprimento: Define o comprimento da linha a ser inserida para marcar a divisa com os confrontantes. Camada: Define a camada gráfica a qual a área será transferida; Altura dos textos: Define a altura do texto na tabela a ser inserida; Matrícula: Define o número de matrícula do imóvel para apresentação no memorial descritivo. Se em algum momento o usuário necessitar retornar a esta tela de configuração e edição de áreas, selecione o menu ATERAR ÁREAS. O Software da Topografia e Geodésia 154 Através deste comando, é gerado o memorial descritivo da área medida. Após clicar neste ícone, será aberta a seguinte tela de pré-visualização do memorial descritivo: Figura 15.9 – Visualização do Memorial Descritivo. Nesta tela, estão disponíveis os seguintes comandos: Salva o relatório do memorial descritivo criado. Ao clicar neste ícone, será aberto o quadro Salvar Como do Windows. Defina o local de salvamento e o tipo de arquivo a salvar, depois clique em Salvar. Imprime o relatório do memorial descritivo criado. Configura o relatório do memorial descritivo criado. Clicando neste ícone, será aberta a caixa Configuração da página de impressão do memorial descritivo: O Software da Topografia e Geodésia 155 Figura 15.10 – Tela para configuração da página de impressão. Configuração do relatório: Nesta opção, o usuário pode definir a configuração do relatório do memorial descritivo. Defina as seguintes opções: Cabeçalho: Define o texto que aparecerá no cabeçalho do relatório do memorial descritivo. Ele aparece logo acima do texto do memorial. No Cabeçalho, pode-se definir o título e o sub-título; Título: Define o título do cabeçalho do memorial descritivo; Sub-Título: Define o sub-título do cabeçalho do memorial descritivo; Rodapé: define o texto que aparecerá no rodapé do relatório. Ele aparece logo abaixo do texto do memorial. No rodapé, pode-se definir o título e o sub-título; Título: define o título do rodapé do memorial descritivo. Sub-título: define o sub-título do rodapé do memorial descritivo Logomarca: define a logomarca da empresa no relatório, que aparecerá no cabeçalho ao lado do título e subtítulo do relatório. Através deste ícone, pode-se definir a posição da logomarca no cabeçalho em relação ao título e ao subtítulo. A logomarca visualizada no relatório é a ativa, que foi definida anteriormente no menu Projeto Dados do Projeto (ver item 5.2). Pode-se alterá-la a qualquer momento através deste último comando. O Software da Topografia e Geodésia 156 Desativar: Desativa a logomarca, ou seja, não haverá logomarca no cabeçalho do memorial descritivo. Configuração de página: Nesta opção, o usuário pode definir a configuração da página do relatório do memorial descritivo. Defina as seguintes opções: Margens: define as margens da página do memorial descritivo. Cabeçalhos e Rodapés: define a altura em milímetros (mm), do cabeçalho e do rodapé. Têm-se ainda, da Figura 15.9 as seguintes opções: Permite alterar a visualização das páginas. Zoom Mais: Aumenta o zoom de visualização do relatório. Zoom Menos: Diminui o zoom de visualização do relatório. Ajusta o relatório à largura da página. Ajusta a página do relatório à altura da tela de visualização. Permite definir uma percentagem de Zoom à página do relatório. Sai da tela de visualização do memorial. Caso o usuário deseje, poderá imprimir o memorial ou ainda salvá-lo no formato (*.rtf), possibilitando sua abertura em um editor de texto. Dentro do editor de textos, o usuário pode alterar o conteúdo do memorial, editando-o de acordo com suas necessidades. Para salvar o memorial selecione o menu Arquivo Salvar Como. Os dados relativos ao projeto como Propriedade, Proprietário, Município, Comarca e Estado serão inseridos no relatório de acordo com os dados editados no menu Projeto Dados do Projeto (ver item 5.2). O Software da Topografia e Geodésia 157 15.2.2 – Cálculo de Área Superfície: Esta ferramenta permite calcular a área de superfície, ou seja, considera a superfície do terreno para obtenção da área. Para calcular uma área de superfície, selecione o comando Medidas Área Superfície e depois clique sobre uma das linhas do polígono a ser medido. Será apresentada a seguinte tela: Figura 15.11 – Definição do intervalo de integração utilizado no cálculo da área superfície. Nesta tela, o usuário define o intervalo de integração para o cálculo da área. Quanto menor o intervalo de integração, maior será a precisão do cálculo. Insira o intervalo desejado e clique em OK. Será aberto um novo quadro com o resultado do cálculo da área. Figura 15.12 – Tela de cálculo e apresentação do resultado. O Software da Topografia e Geodésia 158 15.3 DIVISÃO DE ÁREAS Com o DataGeosis Versão 2.3 é possível dividir áreas por três diferentes métodos: Ponto, Paralelo ou Azimute. Para iniciar o processo de divisão é necessário primeiramente calcular a área a ser dividida conforme visto no item 15.2.1 – Cálculo de Área Plana, para conhecimento da área total e planejamento da divisão. Para iniciar o processo de divisão de área, selecione o comando Projeto Dividir Área. Figura 15.13 – Dividindo Áreas. Ao selecionar este comando, o usuário deverá definir a entidade gráfica (área) a ser dividida. Para isso, clique em uma das linhas que definem o polígono a ser dividido. Será aberta a seguinte caixa: O Software da Topografia e Geodésia 159 Figura 15.14 – Tela principal do processo de divisão de áreas. Nesta caixa, são apresentados os valores das áreas divididas e a área total, assim como o tipo de divisão utilizada. A seguir são apresentados todos os comandos desta caixa: AREA TOTAL: Apresenta o valor total da área a ser dividida; ÁREA 1: Apresenta o valor da primeira área dividida (a área hachurada); ÁREA 2: Apresenta o valor da segunda área dividida; Permite confirmar os valores do processo de divisão efetuado. Tipo: Define o tipo de divisão utilizada, podendo ser utilizadas as seguintes opções: Paralelo: Neste método de divisão, um polígono (área) é dividido em dois outros através de uma linha divisória paralela a um dos lados deste polígono. Para isso, selecione esta opção, em seguida clique sobre a linha a qual a linha de divisa será paralela. Neste momento, movimente o cursor sobre o desenho e clique próximo ao ponto onde se deseja que a divisa se localize, definindo uma linha paralela à anterior. Serão ativadas as caixas para definição dos valores de áreas para cada polígono da divisão. Entre com o valor desejado e clique em para confirmar. O Software da Topografia e Geodésia 160 Azimute: Neste método de divisão, um polígono (área) é dividido em dois outros através do azimute da linha divisória. A definição do azimute pode ser feita de duas maneiras. Na primeira maneira, clique duas vezes sobre o desenho para definir o primeiro e o segundo ponto do alinhamento que será utilizado como linha de divisa, observe que o azimute é calculado automaticamente. Na segunda maneira, digite o azimute do alinhamento diretamente na caixa Azimute. Será mostrada uma hachura sobre a área a ser dividida. Clique próximo ao ponto onde se deseja que a divisa se localize, definindo assim, a linha de divisa. Serão ativadas as caixas para definição dos valores de áreas para cada polígono da divisão. Entre com o valor desejado e clique em para confirmar. Vértice e Sentido: Neste método de divisão, um polígono (área) é dividido em dois outros, através da definição de dois pontos. O primeiro ponto (vértice do polígono) define o ponto inicial da linha de divisão, enquanto que o segundo define o sentido da linha de divisão. Selecione a opção Vértice e Sentido e em seguida, clique sobre um vértice do polígono para a definição do primeiro ponto. Neste momento, movimente o cursor sobre o desenho e selecione o segundo ponto para que seja definida a direção da linha de divisão. Serão ativadas as caixas para definição dos valores de áreas para cada polígono da divisão. Entre com o valor desejado e clique em para confirmar. Seja qual for o método de divisão utilizada, a medida que o usuário move o cursor do mouse sobre o objeto, o programa gera uma hachura sobre uma das áreas (ÁREA 1), para melhor visualização das áreas divididas, assim como, mostra as alterações nos valores das áreas devido à movimentação do mouse. Ao definir a linha divisória, o programa calcula as duas áreas e preenche os campos com as áreas calculadas. Se o usuário preferir, pode dividir a mesma área determinando a porcentagem que cada uma terá após a divisão. Para isso, basta definir a linha divisória como feito anteriormente, e definir a percentagem para a ÁREA 1, que o programa gera uma nova linha divisória, a partir do ponto inicial. Azimute: Nesta caixa, o usuário define o azimute da linha divisória, caso o método selecionado seja por Azimute. Opções: Define os seguintes comandos: Quebrar Linhas: este comando serve para quebrar as linhas que interceptam a linha de divisão. Inserir Pontos: este comando insere, na planilha, os pontos referentes aos extremos da linha divisória. Os pontos são inseridos no final da planilha com o tipo Ponto Fixo, e com atributo DIVISA. Camadas P/ Linhas: Define, dentre a lista de camadas do projeto atual, a camada a qual a linha de divisa irá pertencer. Ao final da Divisão Clique em OK. O Software da Topografia e Geodésia 161 Capítulo 16 PROJETO DE PERFIS Esta ferramenta possibilita a geração de perfis longitudinais e transversais a partir da definição de um alinhamento. Ao criar um perfil longitudinal utilizando-se a versão Professional ou Vias, pode-se gerar greides e seções tipo, possibilitando o cálculo de volumes entre um greide e a superfície do terreno representada pelo Modelo Numérico do Terreno. Utilizando-se a versão Vias pode-se realizar trabalhos em Projetos Geométricos de Estradas, permitindo o cálculo de Curvas Horizontais e Verticais além de Seções Tipos Intercaladas, Super Elevação e Super Largura. Para iniciar um projeto de perfil é necessário criar um alinhamento do qual se deseja obter o perfil. Para isso, utilize a função Construir Inserir Linha ou o ícone de atalho da barra de ferramentas de Desenho e construa um alinhamento dentro dos limites da área levantada. Em seguida selecione o menu Projeto Perfil Projeto ou o ícone de atalho da barra de ferramentas Projeto/Medições. Figura 16.1 – Construindo Perfis. Após selecionar o comando Perfil Projeto, clique no alinhamento criado, próximo a um dos seus vértices. Os perfis longitudinal e transversal serão criados a partir do vértice inicial mais próximo ao ponto clicado. Dessa forma, a seguinte tela será ativada: O Software da Topografia e Geodésia 162 Figura 16.2 – Definindo um nome para o perfil. Nesta caixa, o usuário deverá definir um nome para o novo perfil gerado. Digite o nome desejado clique em OK. Clicando em OK, o programa automaticamente apresentará o alinhamento horizontal (Versão Vias Standard) ou o Perfil Longitudinal (Versões Standard Plus ou Professional). Serão criados automaticamente, o perfil longitudinal e as seções transversais do alinhamento selecionado. No caso Versão Vias Standard, será apresentada a seguinte tela: Figura 16.3 – Tela de visualização do alinhamento horizontal criado. Nesta tela, são apresentados os resultados dos cálculos dos perfis. Nela, o usuário pode visualizar e editar os perfis longitudinal e transversal, assim como o alinhamento horizontal, criados a partir do alinhamento definido anteriormente. O Software da Topografia e Geodésia 163 O DataGeosis gera os perfis de acordo com uma configuração padrão para todos os seus projetos, sendo que o usuário pode efetuar modificações nestas configurações. A seguir será feita uma apresentação de todas as ferramentas disponíveis para estes fins. 16.1 BARRA DE FERRAMENTAS VISUALIZAR Na figura seguinte, é mostrada a barra de ferramentas Visualizar: Nesta barra, estão disponíveis as seguintes ferramentas: Seleciona o perfil a ser visualizado na tela, dentre o conjunto de perfis criados. Para isso, clique nesta caixa e selecione o perfil desejado. Apagar. Apaga o perfil visualizado, selecionado na caixa anterior. Para isso, selecione o perfil a ser apagado, na caixa mostrada anteriormente, e clique sobre o botão apagar. Clique no botão Sim da caixa de diálogo aberta, confirmando a exclusão. Renomear. Dá um novo nome ao perfil selecionado. Para isso, selecione o perfil na caixa de seleção mostrada anteriormente e clique no botão renomear. Será aberta uma caixa para a edição do novo nome do perfil. Digite o novo nome do perfil e clique em OK. Visualizar Perfil Longitudinal. Permite a visualização do Perfil Longitudinal do perfil selecionado. Para isso, selecione o perfil na caixa de seleção mostrada anteriormente, e clique sobre este botão. Visualizar Perfil Transversal. Permite a visualização do Perfil Transversal do perfil selecionado. Para isso, selecione o perfil na caixa de seleção mostrada anteriormente, e clique sobre este botão. Visualizar Alinhamento Horizontal. Permite a visualização do Alinhamento Horizontal do perfil selecionado. Para isso, selecione o perfil na caixa de seleção mostrada anteriormente, e clique sobre este botão. O Software da Topografia e Geodésia 164 16.2 BARRA DE FERRAMENTAS ZOOM/REDRAW Na figura seguinte, é mostrada a barra de ferramentas Zoom/Redraw: Nesta barra, estão disponíveis as seguintes ferramentas: Zoom janela: Abre uma janela ao redor da área onde se deseja ampliar a visualização; Mover Janela (Pan): Move a janela de visualização para todos os lados. Pode-se utilizar as setas direcionais do teclado para movimentar a janela de visualização; Zoom Geral: Enquadra o desenho no espaço de tela disponível; Zoom X: Amplia determinada parte do desenho, baseado em fator de escala, sendo que este fator de escala serve somente para visualização; Distanciar: Distancia o desenho que está sendo visualizado; Redesenhar: Redesenha o desenho, limpando a tela de visualização; 16.3 BARRA DE FERRAMENTAS CONFIGURAÇÕES Na figura seguinte, é mostrada a barra de ferramentas Configurações. Nesta barra, estão disponíveis as seguintes ferramentas: Desenho. Este comando possibilita retornar à tela gráfica do ambiente de desenho. Para isso, basta clicar no ícone. Configurações gerais. Este comando permite a alteração das configurações gerais de todos os perfis do projeto, ou seja, dos alinhamentos horizontais, dos perfis longitudinais e dos perfis transversais. As alterações feitas nesta caixa serão efetuadas em todos os perfis do projeto. Ao clicar neste botão, será aberta a seguinte caixa: O Software da Topografia e Geodésia 165 Figura 16.4 – Configurações Gerais dos Perfis. Nesta caixa, defina: Superfícies: Esta ferramenta define as superfícies disponíveis ao usuário para visualização dos perfis e cálculo do volume de corte e aterro. Caso haja mais de uma superfície no projeto, será possível calcular o volume de corte e/ou aterro entre elas, bem como visualizar na mesma tela os perfis referentes às duas superfícies. Na primeira caixa, são listadas todas as superfícies existentes no projeto. Na segunda, são mostradas as superfícies que serão utilizadas no projeto. Através dos botões e , pode-se selecionar as superfícies a serem utilizadas nos cálculos. Integração: É a distância em metros, da integração matemática utilizada para o cálculo dos volumes de corte e aterro. Quanto menor este valor, mais preciso serão os cálculos. Estaqueamento: Define a distância entre as estacas, ou seja, a distância entre as seções transversais do alinhamento. Esta distância é medida ao longo do alinhamento que define o perfil longitudinal. Ativar Corte/Aterro: Esta função ativa as operações de cálculo de volumes de corte e aterro. É utilizada no cálculo do volume de corte e aterro entre duas superfícies ou entre uma superfície e um greide. Esta opção só será habilitada após a definição das duas superfícies utilizadas no cálculo (definido através da caixa Superfícies, mostrada anteriormente) ou após a criação de um greide. Superfície/Greide: Define a superfície de projeto que será utilizada nos cálculos de volume de corte e aterro. Essa opção só será habilitada se a opção Ativar Corte/Aterro for ativada. O Software da Topografia e Geodésia 166 Superfície: Define a superfície do terreno natural que será utilizada nos cálculos de volume de corte e aterro. Caixão: Define os elementos que serão visualizados no caixão dos perfis. A primeira caixa mostra todos os elementos que não estão ativos no caixão, portanto, podem ser ativados. A segunda caixa mostra os elementos que estão ativos. Para alterar os elementos ativos, são utilizados os botões e . A seguir são listados os elementos disponíveis no DataGeosis. Estaqueamento; Curvas Verticais; Cotas/Greide; Distâncias; Curvas Horizontais; PIVs; Cotas Terreno; Pis; Interseções Coordenadas; Corte/Aterro; Configurar Perfil Longitudinal. Este comando permite a alteração das configurações dos perfis longitudinais gerados pelo programa. Para isso, antes de selecionar este comando, ative a visualização do perfil longitudinal, através do ícone Visualizar Perfil Longitudinal mostrado no item 16.1. Será aberta a seguinte caixa: Figura 16.5 – Configurações do Perfil Longitudinal. O Software da Topografia e Geodésia 167 Nesta caixa, defina: Título: Define o título do perfil longitudinal. O título é importante para facilitar a identificação do perfil, quando houver mais de um perfil no projeto; Espaçamento: É a distância entre a borda (início e fim) do perfil e a borda da grade (folga). Esta distância aparecerá nos dois lados do perfil; Intervalo Grade: é o valor do espaçamento entre as linhas da grade horizontal; Altura do Caixão: é a altura da linha (célula) do caixão do perfil; Escala Horizontal: É a escala de apresentação do desenho na horizontal; Escala Vertical: É a escala de apresentação do desenho na vertical; Tipos de Linhas/Cores/Alturas de Textos(mm): Define o tipo de linha, cor e altura dos textos das superfícies, da Grade, da Grade Intermediária, das legendas e tabelas de corte e aterro. Fonte título: Define a fonte do texto do título do perfil, dentre uma lista disponível no DataGeosis; Fonte Cotas: Define a fonte dos textos que aparecerão nos perfis, dentre uma lista disponível no DataGeosis; Altura Título (mm): Define a altura do texto do título do perfil; Opções: permite configurar as seguintes opções: Grade principal: Habilita uma grade principal no desenho do perfil. Grade Intermediária: Habilita uma grade intermediária no desenho do perfil. Inserir Tabelas: Possibilita a inserção de tabelas de dados do perfil calculado, ao lado do desenho, após o cálculo do perfil. Inserir Diagrama de Massas: Permite a inserção do diagrama de massas do perfil; Ordenada Inicial: Define o valor da ordenada do ponto inicial do alinhamento; Configurar Perfil Transversal. Este comando permite a alteração das configurações dos perfis transversais gerados pelo programa. Para isso, antes de selecionar este comando, ative a visualização do perfil Transversal, através do ícone Visualizar Perfil Transversal, mostrado no item 16.1. Será aberta a seguinte caixa: O Software da Topografia e Geodésia 168 Figura 16.6 – Configurações do Perfil Transversal. Nesta caixa defina: Largura da Seção: Define a largura da Seção Transversal, ou seja, a largura de cada lado da seção, direita e esquerda, em metros. Espaçamento: É a distância entre a borda do perfil e a borda da grade (folga). Esta distância aparecerá nos dois lados do perfil; Intervalo Grade: é o valor do espaçamento entre as linhas da grade horizontal; Altura do Caixão: é a altura da linha (célula) do caixão do perfil; Escala Horizontal: É a escala de apresentação do desenho na horizontal; Escala Vertical: É a escala de apresentação do desenho na vertical; Tipos de Linhas/Cores/Alturas de Textos(mm): Define o tipo de linha, cor e altura dos textos das superfícies, da Grade, da Grade Intermediária, das legendas e tabelas de corte e aterro. Fonte título: Define a fonte do texto do título do perfil transversal, dentre uma lista disponível no DataGeosis; Fonte Cotas: Define a fonte dos textos que aparecerão nos perfis, dentre uma lista disponível no DataGeosis; Altura Título (mm): Define a altura do texto do título do perfil; Opções: permite configurar as seguintes opções: Grade principal: Habilita uma grade principal no desenho do perfil. Grade Intermediária: Habilita uma grade intermediária no desenho do perfil. Inserir Tabelas: Possibilita a inserção de tabelas de dados do perfil calculado, ao lado do desenho, após o cálculo do perfil. O Software da Topografia e Geodésia 169 Configurar Alinhamento Horizontal: Este comando permite a alteração das configurações dos alinhamentos Horizontais gerados pelo programa. Para isso, antes de selecionar este comando, ative a visualização do Alinhamento Horizontal, através do ícone Visualizar Alinhamento Horizontal, mostrado no item 16.1. Será aberta a seguinte caixa: Figura 16.7 – Configurações do Alinhamento Horizontal. Nesta tela deve-se definir os parâmetros a serem utilizados para o cálculo do raio mínimo das curvas horizontais (atrito longitudinal e velocidade diretriz) e o valor máximo para a super elevação: Atrito Longitudinal: Define o coeficiente de atrito longitudinal utilizado no projeto; Velocidade: Define a velocidade diretriz de projeto, em Km/h; Superelevação Máxima: Define a superelevação máxima para o projeto; Visualizar: Nos comandos deste item, o usuário deve definir os elementos a serem visualizados no desenho do alinhamento horizontal, tais como, Bordas da pista, Faixa de Exploração e estaqueamento: Bordas da Pista: Ativa a visualização das bordas da pista nos alinhamentos horizontais; Faixas de Exploração: Ativa a visualização das faixas de exploração nos alinhamentos horizontais; O Software da Topografia e Geodésia 170 Estaquear Alinhamento: Permite a visualização do estaqueamento nos alinhamentos horizontais. Pode-se configurar os seguintes parâmetros de visualização do estaqueamento: Intervalo: Define o intervalo entre as estacas a serem cotadas. Cotar: Define a forma de cotagem das estacas no desenho do alinhamento horizontal, ou seja, como as estacas serão identificadas no desenho, podendo ser pelo número da estaca ou pela distância à origem do alinhamento. Acostamentos: Ativa a visualização dos acostamentos nos alinhamentos horizontais; Taludes: Ativa a visualização dos taludes nos alinhamentos horizontais; Tipos de Linhas/Cores/Alturas de Textos(mm): Esta opção é utilizada para definir o tipo de linha, cor e altura dos textos dos Eixos, Bordas Internas, Faixa de Exploração, Taludes, e Legenda. Itens das Tabelas: Define os elementos que serão visualizados na tabela. A primeira caixa mostra todos os elementos que não estão ativos na tabela, enquanto a segunda caixa mostra os elementos que estão ativos. Para alterar os elementos são utilizados os botões e . A seguir são listados os elementos disponíveis no DataGeosis: Curvas Âgulo Central Grau da curva Tipo de Curva Raio Deflexão Est. P1 Desenvolvimento Tangente(s) Def. Tangentes Afastamento Transição Adicionar/ Remover Estacas: Este comando permite a adição ou remoção de estacas do projeto. Para isso, clique neste botão, onde será aberta a seguinte caixa: Figura 16.8 – Tela Adicionar/Remover Estacas. O Software da Topografia e Geodésia 171 Nesta caixa, defina: Adicionar Estacas: Através desta ferramenta, pode-se inserir uma nova estaca no alinhamento. Isso pode ser feito através das seguintes formas: Estaca: Define uma estaca a ser inserida através de seu número, com referência ao ponto de partida do alinhamento (estaca zero); Distância: Define uma estaca a ser inserida, através da distância desta ao ponto de partida do alinhamento: Adiciona uma estaca ao perfil ativo. Para isso, defina os dados da estaca a ser inserida no alinhamento, através das caixas distância ou estaca, mostradas anteriormente, em seguida clique neste botão. A estaca definida será automaticamente transferida para a caixa da direita, que define as estacas inseridas. Remove uma ou mais estacas que foram inseridas após o cálculo dos perfis, através desta caixa, ou seja, não removem estacas geradas no cálculo dos perfis. Para isso, selecione a estaca desejada na caixa da direita, em seguida clique neste botão. Automaticamente a estaca selecionada será removida do alinhamento. Remove Estacas: Desabilita uma ou mais estacas pertencentes ao perfil ativo, que foram geradas pelo programa, no momento do cálculo dos perfis. Para isso, utilize botões e . Clicando em OK, a estaca será automaticamente desabilitada ou habilitada no projeto. Configura Seções Tipo: Este comando permite a configuração de seções tipo. Para isso, antes de selecionar este comando, ative a visualização do perfil longitudinal, através do ícone Visualizar Perfil Longitudinal mostrado no item 16.1. Em seguida clique neste ícone. Será aberta a seguinte caixa: Figura 16.9 – Tela utilizada para ativar as seções tipo para cada trecho do projeto. O Software da Topografia e Geodésia 172 Nesta caixa, defina: Ativar Seção Tipo: Este comando habilita a opção de utilização de seções tipo; INTERVALOS: Define o intervalo de seções transversais ao qual será aplicada a seção tipo; Seção Tipo: Define a seção tipo que será utilizada nos perfis transversais. Estaca Inicial: Apresenta a primeira estaca do intervalo ao qual será aplicada a seção tipo; Estaca Final: Apresenta a última estaca do intervalo ao qual será aplicada a seção tipo; Visualizar distâncias e cotas dos OffSets: Permite a visualização das distâncias e as cotas dos Offsets nos desenhos dos perfis. Editar Curvas Verticais: Este comando permite a criação e edição de curvas verticais no projeto. Para isso, inicialmente, ative a visualização do perfil Longitudinal, através do ícone Visualizar Perfil Longitudinal, mostrado no item 16.1. Após a criação do Greide (item 16.4) contendo as retas que irão definir a curva vertical, clique no botão Editar curvas verticais, será aberta a seguinte caixa: Figura 16.10 – Configurações das Curvas Verticais. O Software da Topografia e Geodésia 173 Nesta caixa, defina: Tipo de Linha: Define o traço da linha apresentada no desenho da curva vertical; Cor: Define a cor da linha no desenho da curva vertical. Altura: Define a altura dos textos apresentados na curva. Estacas (PIV): Possibilita selecionar o número da estaca do PIV, calculado pelo programa; para configuração da curva correspondente. Cota (PIV): Apresenta a cota do PIV, calculado pelo programa. Declividade (i1%): Define a declividade da primeira rampa. Declividade (i2%): Define a declividade da segunda rampa. Criar Curva: Habilita a criação da curva vertical. Inserir Legendas: Permite a inserção de legenda ao lado do perfil longitudinal. Tipo de concordância: Define que tipo de concordância que será utilizado para gerar a curva vertical. Pode-se definir entre dois tipos: Parábola Simples ou Parábola Composta. Dados Iniciais: Se o tipo de concordância escolhido for Parábola Simples, nesta caixa, serão apresentados os seguintes elementos da curva: Distância de Parada Comprimento Comp. Mínimo Raio Se o tipo de concordância escolhido for Parábola Composta, na caixa Dados Iniciais, serão apresentados os seguintes elementos: Distância de Parada Comprimento (L2) Comp. Mínimo Raio (L1) Comprimento (L1) Raio (L2). Ainda, são apresentados os seguintes elementos de projeto calculados pelo programa: Flexa Máxima Estaca (PIV) Estaca (PCV) Cota (PCV) Estaca (PTV) Cota (PTV) Editar Curvas Horizontais: Este comando permite a criação e edição de curvas horizontais no projeto. Para isso, inicialmente, ative a visualização do Alinhamento horizontal, através do ícone Visualizar Alinhamento Horizontal, mostrado no item 16.1. Clicando no botão Editar Curvas Horizontais, será aberta a seguinte caixa: O Software da Topografia e Geodésia 174 Figura 16.11 – Configurações das Curvas Horizontais. Nesta caixa, defina: Curva Horizontal: Apresenta o nome da curva horizontal criada; Tipo de Curva: Define o tipo de curva que será calculada, podendo ser: Curva Simples, Transição Simétrica ou Transição Assimétrica. Dados Iniciais da Curva Simples Circular: Este item será ativado se o tipo de curva escolhida para o projeto for a Curva Simples. Neste item, são apresentados os elementos da curva calculada, mostrados a seguir: Raio Deflexão Estaca PC Corda Afastamento Estaca PT Grau da Curvas Tangente Desenvolvimento Ângulo Central Dados Iniciais da Curva de Transição: Este item será ativado se o tipo de curva escolhida para o projeto for a Transição Simétrica ou Transição Assimétrica. Neste item, são apresentados os elementos da curva calculada, mostrados a seguir: O Software da Topografia e Geodésia 175 Raio Desenvolvimento Estaca TS Transição (Máx) Ângulo Central (TC) Estaca ST Comp. Transição (L1) Afastamento Estaca SC Transição Mín. Tângente L1 Estaca CS Comp. Transição (L2) Tangente L2 Raio Mìnimo: Apresenta o raio mínimo do projeto; Def. Tangentes: Apresenta o valor da Def. Tangentes. Ativar Curvas: Este comando habilita o cálculo da curva horizontal. Após a ativação da curva, esta será visualizada no desenho do alinhamento horizontal; Inserir Legendas: Possibilita a inserção de uma legenda ao lado do desenho da curva horizontal calculada; Inserir Tabela: Possibilita a inserção de uma tabela ao lado do desenho da curva horizontal calculada; Aplicar SuperElevação/Superlargura: Ativa a aplicação da superlargura e superelevação no projeto. Ao selecionar esta opção, são ativados os campos Dados Iniciais (Superelevação/Superlargura). A seguir serão apresentados os elementos pertencentes a cada campo: Dados Iniciais (Superelevação/SuperLargura: Nesta opção, são apresentados os seguintes elementos de projeto: Transição L1 Transição (Mín) Tyransição L2 Trecho Circular Tangente Transição (Max) Superlargura: Nesta opção, são apresentados os seguintes elementos de projeto: Distância entre eixos Balanço Dianteiro Largura do veículo SuperLargura SuperElevação Nesta opção, são apresentados os seguintes elementos de projeto: Tangente Lt SuperElevação % 16.4 BARRA DE FERRAMENTAS CRIAR/EDITAR Na figura seguinte, é mostrada a barra de ferramentas Criar/Editar: Nesta barra, estão disponíveis as seguintes ferramentas: Adicionar/Editar Modelos de Seções Tipo: Este comando permite a criação de um novo modelo de seção tipo, ou a edição de um modelo existente. Para isso, antes de selecionar este comando, ative a visualização do perfil longitudinal, através do ícone Visualizar Perfil Longitudinal mostrado no item 16.1. Será aberta a seguinte caixa: Figura 16.12 – Configurações das Seções Tipo. Nesta caixa, defina: MODELOS: Com esta ferramenta, pode-se criar, apagar e renomear um modelo, através dos ícones mostrado a seguir: Apresenta o modelo de seção tipo ativo, dentre uma lista de modelos de seções criados no projeto; O Software da Topografia e Geodésia 177 Renomear: Dá um novo nome ao modelo de seção tipo ativo. Criar um Novo Modelo: Cria um novo modelo de seção tipo no projeto; Apaga Modelo Atual: Apaga o modelo de seção tipo ativo; Fontes: Define a fonte dos textos que serão visualizados no desenho da seção tipo, através das seguintes opções: Nome: Define o nome da fonte, dentre umas lista disponível no DataGeosis; Altura (mm): Define a altura da fonte, em milímetros; Tipos de Linhas/Cores: Esta opção serva para definir o tipo de linha e a cor do canteiro central, Vias, Acostamentos, Passeios, Canaletas, Taludes e Legendas. Canteiro Central: Através desta ferramenta, pode-se definir um canteiro central no projeto de vias. Isso pode ser feito através das seguintes opções: Ativar: Ativa o canteiro central; Largura: Define a largura do canteiro central; Altura: Define a altura do canteiro central; A seguir serão apresentadas as possibilidades de configurações das seções tipos em cada lado da seção transversal, tanto à direita como à esquerda. No Faixas: Através desta opção, é definido o número de faixas de cada lado da pista. Comprimento: Define o comprimento de cada lado da faixa da pista; Inclinação(%): Define a inclinação de cada lado da faixa da pista; Acostamento: Através deste comando, pode-se inserir o acostamento do projeto, de acordo com as necessidades do projetista; Ativar: Ativa a opção de inserção de acostamento; Comprimento: Define o comprimento do acostamento; Inclinação(%): Define a inclinação do acostamento; Passeio: Através deste comando, pode-se inserir o passeio do projeto, de acordo com as necessidades do projetista; Ativar: Ativa a opção de inserção de passeio; Largura: Define a largura do passeio; Altura: Define a altura do passeio; Largura Adicional: Através deste comando, pode-se inserir uma largura adicional à seção transversal do projeto, de acordo com as necessidades do projetista; Ativar: Ativa a opção de inserção de uma largura adicional; Comprimento: Define o comprimento da largura adicional; Inclinação(%): Define a inclinação da largura adicional; O Software da Topografia e Geodésia 178 Canaleta: Através deste comando, pode-se inserir uma canaleta ao projeto, de acordo com as necessidades do projetista; Ativar: Ativa a opção de inserção de uma canaleta; Escolha o modelo: Define o tipo de canaleta que será utilizada, Triangular ou Trapezoidal. Se a opção escolhida for Triangular, defina os campos de Base e Altura do triângulo que define a canaleta. Se a opção escolhida for Trapezoidal, defina os campos de base maior, base menor e altura que definem o trapézio; Taludes (corte/Aterro): Através deste comando, é definido o talude do projeto; B/H: Define a inclinação do talude, através da relação Base/Altura; Valor Máx: Define a máxima altura admitida no talude; Berma de Corte: Através deste comando, pode-se definir a berma de corte do projeto; Ativar: Ativa a opção de inserção de berma de corte; Largura: Define a largura da berma de corte; Inclinação (%): Define a inclinação da berma de corte; Berma de Aterro: Através deste comando, pode-se definir a berma de aterro do projeto; Ativar: Ativa a opção de inserção de berma de Aterro; Largura: Define a largura da berma de Aterro; Inclinação (%): Define a inclinação da berma de Aterro; Criar Greide: Este comando permite a criação de um greide diretamente na tela do computador, sobre o traçado do perfil longitudinal do terreno natural. Para isso, dentro da tela de perfil longitudinal, clique neste ícone, e depois insira as informações relativas à linha que define o greide. Isso pode ser feito de duas formas: através do teclado, ou através do mouse. Para inserir os pontos da linha do greide através do teclado, deve-se utilizar a barra de ferramentas inferior, que é ativada logo após a seleção do comando de criação de greide. Nesta barra de ferramentas, digite as informações relativas ao primeiro ponto da linha que define o greide. Para isso, digite a distância do ponto à origem do alinhamento, seguido pela cota do ponto, separados por vírgula, da seguinte forma: d, Z. Repita esta operação para os outros pontos do greide. Ao término da inserção dos pontos que definem o greide, clique com o botão direito do mouse sobre o desenho e clique em CANCELAR, ou tecle ESC no teclado. Para inserir os pontos da linha do greide através do mouse, basta clicar diretamente sobre os pontos na tela de perfil longitudinal, que o greide será inserido automaticamente. Ao término da definição dos pontos que definem o greide, clique com o botão direito do mouse sobre o desenho e clique em CANCELAR, ou tecle ESC no teclado. O Software da Topografia e Geodésia 179 Editar/Criar Greide: Este comando permite a criação de um novo greide no projeto, ou a edição de um greide existente. Para isso, antes de selecionar este comando, ative a visualização do perfil longitudinal, através do ícone Visualizar Perfil Longitudinal mostrado no item 16.1. Será aberta a seguinte caixa: Figura 16.13 – Criando e/ou Editando Greides. Nesta caixa, inicialmente é apresentada a seguinte tabela: Nesta tabela, são apresentados os dados dos greides criados no projeto, através dos seguintes campos: DE: Apresenta o número da primeira estaca do greide; ATÈ: Apresenta o número da última estaca do greide; COMPRIMENTO: Apresenta o comprimento do greide na direção horizontal (eixo X); DECLIVIDADE: Apresenta a declividade da linha do greide; Nesta planilha, pode-se alterar as informações do greide criado, ou seja, criar um novo greide através de um existente. Quando o greide for definido por mais de uma reta, cada reta será apresentada em uma linha da planilha; O Software da Topografia e Geodésia 180 A seguir são apresentados outros campos que complementam as informações contidas na tabela: Estaca Inicial: Apresenta o número da estaca inicial da reta que define o greide, assim como a sua distância à origem (na horizontal) e a cota. Estaca Final: Apresenta o número da última estaca da reta que define o greide, assim como sua distância à origem (na horizontal) e a cota; Comprimento: Apresenta o comprimento do greide, na horizontal; Declividade: Apresenta a declividade da linha que define o greide, negativa ou positiva; Este comando é utilizado quando o greide é definido por mais de uma reta, com declividades diferentes. Neste caso, ao clicar neste ícone, ele selecionará a última reta do greide; Este comando é utilizado quando o greide é definido por mais de uma reta, com declividades diferentes. Neste caso, ao clicar neste ícone, ele apagará a última reta do greide; Tipo de Linha: Define o tipo de linha do greide; Cor: Define a cor da linha do greide; Nome da Fonte: Define a fonte dos textos das cotas do greide, que aparecerão no desenho; Altura: Define a altura dos textos das cotas do greide; Alterar Greide Automaticamente: Possibilita a alteração do greide automaticamente em caso de intercessão com outros greides (intercessão de perfis). Apagar Greide: Este comando permite a exclusão automática de um greide criado no projeto. Para isso, antes de selecionar este comando, ative a visualização do perfil longitudinal, através do ícone Visualizar Perfil Longitudinal mostrado no item 16.1. Ao clicar neste comando, será aberta uma caixa de confirmação da exclusão do greide. Clique em sim e confirme a exclusão. Atualizar perfil: Este comando permite a atualização automática do caixão do perfil, permitindo a efetuação das mudanças nos perfis. Essa atualização é feita em todos os perfis do projeto. Copiar Configurações: Este comando permite copiar as configurações de um perfil qualquer, tornar padrão, e aplicar aos demais perfis do projeto. Exportar para o CAD ou Criar bloco: Este comando permite que o perfil atual seja exportado para o CAD, ou convertido em bloco, para posteriormente ser editado em outro programa. Pode-se criar blocos somente do perfil que está sendo visualizado ou de todos os perfis. Selecione o menu Vias Exportar ou o ícone da barra de ferramentas Criar/Editar. A seguinte tela será aberta: O Software da Topografia e Geodésia 181 Figura 16.14 – Tela para exportação dos perfis, alinhamento horizontal e pontos do projeto. Selecione todas as opções disponíveis para exportar. Para o Perfil Transversal (Estacas) selecionar a opção Todas (Em Blocos separados) e para os pontos selecionar a opção Seção Tipo + Superfície. Em seguida clique em . Ao salvar os pontos, o programa irá solicitar a decisão de salva-los em uma nova planilha ou adiciona-los a uma planilha existente. Opte por criar uma nova planilha (será salva com o nome dado ao perfil), onde os pontos do projeto serão salvos na camada PRINCIPAL. Os blocos dos perfis transversal e longitudinal estarão disponíveis na lista de blocos. Para inseri-los no desenho selecione o menu Construir Inserir Bloco, ou o ícone da barra de ferramentas de Edição de desenho. Gerar Relatório: Terminado o projeto de perfil é possível gerar um relatório de cálculo (nota de serviço) de todo o projeto desenvolvido. Para isso, selecione o menu Vias ícone Relatórios ou o da barra de ferramentas Criar/Editar. Será aberta uma tela de confirmação, em que o usuário poderá optar por abrir ou não o relatório criado. O Software da Topografia e Geodésia 182 Figura 16.15 – Tela de confirmação de sucesso ao gerar o relatório. Tem-se, portanto o seguinte relatório: Figura 16.16– Relatório de Cálculos (Nota de Serviço). Este relatório será arquivado na pasta em que foi salvo o projeto e poderá ser aberto por qualquer editor de texto. O Software da Topografia e Geodésia 183 Capítulo 17 CÁLCULO DE VOLUMES O DataGeosis possibilita ao usuário, o cálculo do volume entre duas superfícies, através das seções transversais, e também por formas mais precisas, como a comparação entre duas superfícies, onde o cálculo é executado por integração matemática. 17.1 VOLUME POR SEÇÕES TRANSVERSAIS Uma das formas mais comuns utilizadas nos projetos de engenharia é o cálculo de volumes através da área entre duas seções transversais, geralmente entre o terreno natural e o de projeto, utilizando o método das semi-distâncias. Para isso, siga os seguintes passos: 1 - Crie as superfícies que serão usadas no cálculo, utilizando os procedimentos descritos no Capítulo 10; 2 – No desenho, crie a linha que será usada como eixo longitudinal dos perfis transversais; 3 – Selecione o comando Projeto para perfil e / ou vias Perfil Projeto ou clique no ícone Criar um novo alinhamento . Neste momento, clique sobre a linha criada para a construção dos perfis. Será aberta a tela de apresentação dos perfis (ver Capítulo 16). Siga os passos mostrados no Capítulo 16 para criação do greide, edição das seções tipos, etc.. Elaborada as configurações necessárias para o cálculo do volume entre duas superfícies, utilizando as seções transversais, selecione o ícone Configurações gerais O Software da Topografia e Geodésia . É aberta a seguinte caixa: 184 Figura 17.1 – Ativando o Corte e Aterro. Na caixa superfícies, defina as superfícies do terreno natural e do projeto, que serão utilizadas no cálculo do volume. Isso deve ser realizado através dos ícones e . Na caixa Estaqueamento, defina a distância entre as seções transversais utilizadas nos cálculos. Selecione a opção Ativar Corte/Aterro. Na caixa Superfície/Greide, selecione a superfície de projeto calculada anteriormente. Na caixa Superfície, selecione a superfície natural do terreno. Em Seguida clique em OK. Os volumes de corte e aterro são calculados automaticamente no momento da visualização dos perfis longitudinal e transversal. Para isso, basta que a opção Corte/Aterro esteja ativada. Para ver os volumes totais de corte e aterro, clique no ícone de visualização do perfil longitudinal . O resultado se encontra em cima do desenho do perfil longitudinal Para ver o resultado dos volumes de corte e aterro de cada seção transversal, clique no ícone de visualização de perfil transversal . O resultado de cada seção transversal é mostrado em cima do desenho de cada seção Nesta tela ainda pode-se editar as configurações dos perfis longitudinal e transversal, de modo a atender às necessidades do usuário. Para maiores detalhes dessas configurações, ver item 16.3. O Software da Topografia e Geodésia 185 17.2 - VOLUME POR INTEGRAÇÃO O DataGeosis possibilita ao usuário, o cálculo do volume entre duas superfícies, através de integração matemática, para isso, utiliza o Modelo Numérico do Terreno. O cálculo de volume é feito utilizando polígonos fechados. Para o cálculo do volume, siga as seguintes etapas: 1 - Crie as superfícies que serão usadas no cálculo, utilizando os procedimentos descritos no Capítulo 10; 2 - Na tela gráfica crie um polígono fechado que será usado como perímetro da área a ser avaliada, caso ele ainda não exista; 3 - Selecione o comando Projeto Volume ou clique no ícone Figura 17.2 – Calculando Volumes. 4 - Selecione a poligonal desejada com o mouse, ou forneça os caminhos para definir um polígono fechado. Será aberta a seguinte caixa: O Software da Topografia e Geodésia 186 Figura 17.3 – Tela para configuração e cálculo de volumes. Nesta caixa defina: Modelo Primitivo: Esta caixa define a superfície do terreno natural. Selecione a superfície do terreno natural calculada. Modelo Comparado: Esta Caixa define a superfície do terreno de projeto. Pode-se utilizar três tipos de superfície de projeto: Superfície, Plano e Rampa. Superfície: Esta opção permite o cálculo do volume entre as superfícies de projeto calculada, e a superfície calculada do terreno natural; Plano: Esta opção permite o cálculo do volume entre as superfícies de um plano, e a superfície do terreno natural; Rampa: Esta opção permite o cálculo do volume entre as superfícies de uma rampa, e a superfície do terreno natural; Modelo Numérico: Define o modelo numérico do terreno de projeto, que será utilizado para o cálculo do volume, caso o tipo de comparação escolhido tenha sido o de Superfícies; Cota do Plano: Define uma cota que define o plano que será utilizado para o cálculo do volume, caso o tipo de comparação escolhido tenha sido o de Plano; Referência (X,Y,Z): Define as coordenadas do ponto de referência da rampa, que será utilizado para o cálculo do volume, caso o tipo de comparação escolhido tenha sido o de Rampa; Azimute (0,360): Define o Azimute da rampa, que será utilizado para o cálculo do volume, caso o tipo de comparação escolhido tenha sido o de Rampa; Rampa % (-80,+80): Define a inclinação da rampa, que será utilizado para o cálculo do volume, caso o tipo de comparação escolhido tenha sido o de Rampa; O Software da Topografia e Geodésia 187 Intervalo de Integração: Define o intervalo de integração matemática utilizado no cálculo do volume. Quanto menor for este valor, maior será a precisão dos cálculos, porém, maior o tempo de processamento. Este ícone armazena os valores de corte/aterro, para posterior inserção na tela de edição de desenhos; Após a definição de todos os campos, clique em CALCULAR. Será mostrada a evolução dos cálculos, e no final, serão apresentados os valores de corte e aterro. Para sair desta caixa, clique em SAIR: Ao sair da caixa Cálculo de Volume o programa irá apresentar, na tela gráfica, as áreas de corte e/ou aterro pintadas e criará automaticamente as camadas $VOLUCORTE e $VOLUATERRO. O Software da Topografia e Geodésia 188 Capítulo 18 CÁLCULO COM COORDENADAS GEODÉSICAS A ferramenta de Transformações Geodésicas do DataGeosis permite ao usuário a transformação das coordenadas ponto a ponto ou ainda transformar, automaticamente, uma lista de coordenadas entre sistemas distintos, por exemplo, SAD69, WGS84, HAYFORD ou um outro sistema definido pelo usuário, permitindo a visualização das coordenadas GEODÉSICAS, PLANAS ou CARTESIANAS. Possibilita também a transformação de uma lista de coordenadas geodésicas para TOPOGRÁFICAS LOCAIS ou viceversa, sendo necessário apenas a definição das coordenadas geodésicas do ponto de origem a serem utilizadas no cálculo. A seguir, os passos necessários para cada tipo de transformação: 18.1 Transformação de Coordenadas Ponto a Ponto: Para se transformar as coordenadas de um único ponto entre sistemas distintos basta que o usuário selecione qual o sistema (elipsóide) de referência e qual o elipsóide de saída, inserindo as coordenadas no sistema de entrada. As coordenadas de entrada e de saída podem ser CARTESIANAS, PLANAS UTM ou ainda GEODÉSICAS. Automaticamente o software irá transformar as coordenadas daquele ponto para o novo sistema definido pelo usuário. Figura 18.1 – Transformação de coordenadas ponto a ponto. O Software da Topografia e Geodésia 189 18.2 Transformação de uma lista de coordenadas geodésicas em topográficas locais: Suponha que foi realizado um levantamento utilizando-se de um receptor GPS. As coordenadas obtidas com o levantamento a partir de receptores GPS são as coordenadas geodésicas, no sistema Geocêntrico WGS-84. Alguns receptores possibilitam a visualização destas coordenadas em um Sistema Geodésico específico (SAD69, HAYFORD, etc.) seja em coordenadas UTM, GEODÉSICAS (Lat.,Long.) ou CARTESIANAS. Entretanto, sabe-se que as coordenadas geodésicas levam em consideração a curvatura da terra, representada pela figura matemática chamada elipsóide de revolução. Suponha agora que estejase trabalhando com o sistema de coordenadas UTM. Sabemos também, que o sistema de projeção UTM implica em algumas distorções nas medidas de áreas e distâncias, podendo ocasionar medidas superestimadas ou subestimadas, dependendo da localização dos pontos no fuso UTM. Portanto, como as medidas de áreas e distâncias devem ser realizadas no plano topográfico, que é um sistema de projeção ortogonal a um plano tangente ao ponto médio da área levantada, necessita-se realizar uma transformação das coordenadas geodésicas obtidas pelo receptor GPS para coordenadas topográficas locais. A seguir mostraremos os passos necessários para proceder este tipo de transformação: 18.2.1 – Passo 1: Editar as coordenadas de origem: Inicialmente, é preciso que se faça a edição das coordenadas de origem, isto é, necessita-se estabelecer uma relação entre as coordenadas geodésicas de um ponto qualquer com as suas respectivas coordenadas topográficas locais. Desse modo estaremos introduzindo no software a informação de que um determinado ponto com coordenadas UTM (por exemplo) N1 e E1 conhecidas possui as respectivas coordenadas topográficas X1 e Y1. No exemplo mostrado a seguir, está sendo inserida a informação que o ponto P0 de coordenadas planas UTM N1 = 7.394.440,848 e E1 = 323.238,348 possui coordenadas topográficas locais X1 = 150.000,0000 e Y1.= 250.000,0000 (ver Figura 18.2). O Software da Topografia e Geodésia 190 18.2 – Tela de edição das coordenadas do ponto de origem. 18.2.2 – Passo 2: Proceder a transformação: A partir deste ponto, o programa irá calcular a coordenada topográfica local de todos os demais pontos presentes na planilha. Para isto basta clicarmos sobre o ícone do menu Geodésia , ou ainda através Transformar Geodésicas para Topográficas (Todas), que automaticamente as demais coordenadas topográficas serão calculadas. Para realização do processo inverso, isto é, transformar uma lista de coordenadas topográficas locais em coordenadas geodésicas, basta repetir os passos anteriores e clicarmos no ícone ainda através do menu Geodésia , ou Transformar Topográficas para Geodésicas (Todas). O Software da Topografia e Geodésia 191 18.3 Obtenção das coordenadas geodésicas de pontos coletados por meio de um levantamento a partir de estações totais, teodolitos ou níveis: Neste exemplo, apresentam-se os passos necessários para se chegar às coordenadas geodésicas de pontos obtidos por meio de um levantamento, seja com estação total, teodolito ou nível. Suponha que para o georreferenciamento de uma propriedade, foram lançados dois pontos (P1 e P2) por meio de um receptor GPS (Figura 5.3), os quais foram utilizados como pontos de uma poligonal e também como pontos de partida (P2) e de referência (P1). C A B D P1 P2 E Figura 18.3 – Exemplo de Poligonal fechada apoiada em dois pontos obtidos por meio de um receptor GPS. Após a configuração da planilha linha a linha, conforme os tipos de elementos medidos no campo, é necessário editar as coordenadas de origem e os dados iniciais desta planilha. As coordenadas de origem serão configuradas conforme visto no item 18.2.1. Os dados iniciais serão configurados através do menu Planilhas, opção Dados Iniciais. Será apresentada uma tela na qual o usuário deverá editar as configurações iniciais da planilha, ou seja, quais as colunas serão usadas, e irá ativar também a opção Ativar Geodésia. Assim, o usuário poderá selecionar qual o elipsóide de referência será utilizado, ativando também as opções Copiar Cotas (N=0) e Copiar Altitudes (N=0). Ver item 5.3.1. O Software da Topografia e Geodésia 192 Figura 18.4 – Configuração dos dados iniciais da planilha. Realizadas estas configurações, o usuário deverá selecionar a opção Dados da Poligonal na tela acima. Feito isto, a seguinte tela será mostrada: Figura 18.5 – Configuração dos dados da poligonal. O Software da Topografia e Geodésia 193 Ao mostrar a tela acima, o usuário deverá clicar sobre o ícone para a inserção das coordenadas geodésicas dos pontos de partida (P2) e de referência (P1), conforme a Figura 18.6 a seguir. Figura 18.6 – Tela de inserção das coordenadas geodésicas dos pontos de partida e de referência. Inserindo-se as coordenadas geodésicas do ponto de partida e de referência, automaticamente o software fará o cálculo de suas coordenadas topográficas locais em função das coordenadas topográficas do ponto de origem, inseridas inicialmente através do menu Geodésia Editar Coordenadas de Origem. Realizadas estas configurações o usuário deverá calcular a planilha. Dessa forma, todos os pontos do levantamento terão suas coordenadas topográficas locais calculadas. Para obter as coordenadas geodésicas, basta clicarmos no ícone , ou ainda através do menu Geodésia Transformar Topográficas para Geodésicas (Todas) que todas as coordenadas geodésicas do levantamento serão calculadas no sistema definido inicialmente pelo usuário. Após estes cálculos, o usuário ainda terá a opção de visualizar as coordenadas geodésicas calculadas em qualquer elipsóide de referência. 18.4 Monografia de Marcos Com a função geodésia o usuário poderá também criar uma Monografia de Marco Geodésico, automaticamente. Para isso, o ponto correspondente ao marco deve estar na planilha. Selecione a linha correspondente a este ponto e através do menu Geodésia selecione a opção Monografia do Marco ou clique no ícone . Será aberta uma tela para inserção dos dados relativos ao ponto. O Software da Topografia e Geodésia 194 Figura 18.7 – Tela para configuração da Monografia do Marco. Nesta tela o usuário deverá inserir os dados relativos ao ponto, escolher em quais sistemas (elipsóides) serão apresentadas as coordenadas do ponto (máximo de três sistemas) e fazer uma descrição do marco e do itinerário para localização do ponto. Pode-se ainda inserir uma fotografia do marco e um croquis do itinerário. Realizadas as configurações clique em . Uma tela de pré-visualização será apresentada e o usuário terá a opção de imprimir a monografia criada. O Software da Topografia e Geodésia 195 Figura 18.8 – Exemplo de Monografia do Marco. Nesta tela, estão disponíveis os seguintes comandos: Salva a monografia criada. Ao clicar neste ícone, será aberto o quadro ABRIR do Windows. Defina o local de salvamento e o tipo de arquivo a salvar, depois clique em Salvar; Imprime a monografia criada; Configura o relatório criado. Clicando neste ícone, será aberta a caixa Configuração da Página de impressão da monografia do marco (Ver detalhes das configurações no item 15.2.1 na elaboração do memorial descritivo). O Software da Topografia e Geodésia 196 Capítulo 19 NORTE VERDADEIRO Esta ferramenta permite calcular o azimute verdadeiro de um determinado alinhamento através de visadas ao sol pelo método da distância zenital absoluta. Após a coleta dos dados de campo, selecione o comando Projeto Norte Verdadeiro ou o ícone da barra de ferramentas Planilhas. A seguinte caixa será apresentada: Figura 19.1 – Tela para inserção dos dados iniciais. Nesta caixa, defina inicialmente as informações do ponto, tais como: Nome: Define o nome do ponto ao qual foram feitas as observações; Ponto Visado: Define o ponto visado, ou seja, de modo a definir o alinhamento ao qual será calculado o azimute; Teodolito: Define o aparelho utilizado nas observações; Data: Define a data de observação; Local: Define o local de observação, para maior identificação; Fuso: Define o fuso horário do ponto observado; Latitude: Define a latitude do ponto observado; Temp.: Define a temperatura no momento da observação; Pressão: Define a pressão no momento da observação; Deve-se definir também, alguns dados tirados do anuário astronômico, tais como: Declinação do Sol: Define a declinação do sol no dia da observação; O Software da Topografia e Geodésia 197 Var.Horária: Define a variação horária durante o dia da observação; Após a inserção dos dados iniciais, clique em PRÓXIMA. Será aberta a seguinte caixa: Figura 19.2 – Tela para inserção das leituras angulares na mira e no sol. Nesta caixa, deve-se inserir os valores das leituras angulares à mira e ao sol. Leituras Angulares na Mira: Define os ângulos horizontais à mira. Horizontal (PD): Define o ângulo horizontal à mira na posição direta do aparelho; Horizontal (PI): Define o ângulo horizontal à mira na posição inversa do aparelho; Leituras Angulares no Sol: Define as leituras angulares ao Sol. Horizontal (PD): Define o ângulo horizontal ao sol na posição direta do aparelho; Horizontal (PI): Define o ângulo horizontal ao sol na posição inversa do aparelho; Zenital (PD): Define o ângulo zenital ao sol na posição direta; Zenital (PI): Define o ângulo zenital ao sol na posição inversa; Hora Legal (PD): Define a hora legal do momento da observação em PD; Hora Legal (PI): Define a hora legal do momento da observação em PI; Após a inserção dos dados, caso o usuário tenha realizado mais de uma série de medidas tecle REPETIR para inserir as demais séries. Este procedimento é utilizado para melhoria da precisão do cálculo do azimute. O Software da Topografia e Geodésia 198 . Após a inserção de todos os dados, clique em CALCULAR. Após o cálculo, uma tela será apresentada com os resultados obtidos. Figura 19.3 – Apresentação dos resultados. Nesta tela, é possível salvar o relatório dos resultados obtidos, o qual poderá ser aberto em qualquer editor de textos. Caso o usuário queira efetuar os cálculos para um novo ponto clique em . Para sair clique em . Finalizamos aqui este manual. Com o desejo de poder atender cada dia melhor os usuários do DataGeosis disponibilizamos a todos este trabalho, que visa propiciar uma melhor compreensão e melhor aproveitamento do software. Saudações a todos os usuários e clientes! Obrigado! Eng. Paulo Augusto Ferreira Borges O Software da Topografia e Geodésia 199