Relatório de A utoavaliação Institucional da U F RJ Com issão Própria de A valiação m arço/2013 arç o/2013 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Composição da Comissão Própria de Avaliação – CPA Portaria No4162 de 29 de maio de 2012 Representação Docente Orlando Bonifácio Martins – Coordenador Andréa Medeiros Salgado, Débora Foguel, Ana Inês Sousa, Aracéli Cristina de Sousa Ferreira, Paulo Vaccari Caccavo, Dóris Falkenstein (suplente) José Luís Lopes da Silveira (suplente) Flávio Ferreira Fernandes (suplente) Gabriel Pereira da Silva (suplente) Elizabeth Accioly (suplente) Representação Técnico Administrativos George Pereira da Gama Jr, Nilce Costa de Lira (suplente) Agnaldo Fernandes, Maria Tereza da Cunha Ramos (suplente) Telma Fernandes Barionuevo Gil, Cintya Roberta Oliveira dos Santos (suplente) Representação Discente Bruno Marques Machado de Carvalho, Yana Inoue (suplente) Felipe Amâncio Malhão Ranier Coimbra do Nascimento de Sá Pereira, (suplente), André Coutinho Augustin Representação Externa Tereza Benezath 1 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL ................................................................................................................. 2 Índice de Tabelas............................................................................................................... 3 Índice de Gráficos .............................................................................................................. 4 Apresentação ....................................................................................................................... 7 1. Introdução.................................................................................................................... 8 2. Aspectos Gerais da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ ....... 8 3. Dimensões ..................................................................................................................... 9 3.1. A Missão da UFRJ e o seu Plano de Desenvolvimento Institucional .......................... 9 3.1.1. A Missão da Universidade Federal do Rio de Janeiro ........................................ 9 3.1.2. Os Objetivos Permanentes............................................................................... 10 3.1.3. Os Princípios .................................................................................................... 11 3.1.4. O PDI como Base de Autoavaliação................................................................. 11 3.2. A Política para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão da UFRJ ................................... 16 3.2.1. Ensino e Pesquisa............................................................................................ 16 3.2.2. Extensão .......................................................................................................... 51 3.3. A Responsabilidade Social da UFRJ........................................................................ 56 3.3.1. Inclusão Social ................................................................................................. 56 3.3.2. Interação com o Setor Produtivo ...................................................................... 58 3.3.3. Fundações........................................................................................................ 61 3.3.4. Patrimônio Cultural e Artístico .......................................................................... 64 3.4. A Comunicação da UFRJ com a Sociedade............................................................. 69 3.4.1. Comunicação Institucional e com a Sociedade................................................. 69 3.5. As Políticas de Pessoal e de Carreiras na UFRJ...................................................... 79 3.5.1. Política de Recursos Humanos......................................................................... 79 3.5.2. Política de Valorização Salarial dos Servidores................................................ 89 3.6. A Organização e a Gestão da UFRJ ........................................................................ 90 3.6.1. A Atual Estrutura da UFRJ ............................................................................... 90 3.7. A Infraestrutura Física, Bibliotecas e Recursos de Informação e de Comunicação da UFRJ 98 3.7.1. A UFRJ e seu Campus Descontínuo ................................................................ 98 3.7.2. Sistema de Bibliotecas - SIBI............................................................................ 99 3.7.3. Os Cursos à Distância.................................................................................... 105 3.7.4. A Infraestrutura da Tecnologia da Informação ................................................ 105 3.7.5. Obras Recém-Concluídas e em Andamento................................................... 106 3.7.6. Análise Crítica sobre a Infraestrutura da UFRJ............................................... 108 3.8. O Planejamento e Ações em Consequência da Avaliação ..................................... 109 3.8.1. Indicadores Acadêmico-Institucionais............................................................. 109 3.8.2. As Pesquisas Realizadas e as Ações Decorrentes......................................... 109 3.9. As Políticas de Atendimento aos Discentes ........................................................... 163 3.9.1. A Superintendência Geral de Políticas Estudantis - SuperEst ........................ 163 3.10. A Sustentabilidade Financeira da UFRJ ............................................................. 172 4. Considerações Finais .............................................................................................174 5. Anexos .......................................................................................................................177 5.1. 5.2. 5.3. Programas e Projetos Prioritários da PR-1............................................................. 177 Situação de Matrícula por Curso em 2012 ............................................................. 180 Glossário: Órgãos e Setores da UFRJ ................................................................... 189 2 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Índice de Tabelas Tabela 1: Tabela do Quantitativo e Valores destinados a Bolsas de Graduação no Ano 2012 19 Tabela 2: Tabela dos Cursos de Graduação – Tipo e Conceito............................................... 25 Tabela 3: Tabela de Evolução do Índice Geral de Curso ......................................................... 26 Tabela 4: Tabela dos Números da Jornada de Iniciação Científica no ano 2012 ..................... 43 Tabela 5: Tabela: Cursos de Pós Graduação –Tipo e Conceito .............................................. 45 Tabela 6: Tabela de Frequências: Conceito CAPES dos Cursos de Pós Graduação da UFRJ, em 2011........................................................................................................................... 46 Tabela 7: Tabela: Cursos para Integrantes dos Movimentos Sociais....................................... 58 Tabela 8: Tabela: Empresas da Empresa Junior da UFRJ ...................................................... 59 Tabela 9: Tabela: Empresas da Incubadora de Empresas da UFRJ........................................ 59 Tabela 10: Tabela: Empresas do Parque Tecnológico da UFRJ.............................................. 60 Tabela 11: Tabela: Resumo das Atividades de Comunicação Institucional e com a Sociedade ........................................................................................................................................ 72 Tabela 14: Tabela: Quantitativo de Cursos de Capacitação de Servidores TA ........................ 86 Tabela 15: Tabela: Resumo das Informações dos Conselhos Superiores ............................... 91 Tabela 16: Terrenos da UFRJ e sua Ocupação....................................................................... 99 Tabela 17: Obras Recém-Concluídas e em Andamento com Recursos do REUNI................ 108 Tabela 18: Intervalo com 95% de Confiança para a Estimativa da Proporção de Uso do Bandejão ....................................................................................................................... 111 Tabela 19: Tabela de Frequências Simples: Tipo de Refeição que faz nos Campi................ 111 Tabela 20: Tabela: Tipo de Assistência de Saúde aos Alunos da Residência Estudantil....... 166 Tabela 21: Tabela: Tipo de Atividade de Atendimento Psicológico e de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários ............................................................................................... 167 Tabela 22: Tabela: Quantitativo de Atendimentos Prestados na Divisão de Assistência ao Estudante ...................................................................................................................... 168 3 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Índice de Gráficos Gráfico 1: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade Presencial ........................................................................................................................ 26 Gráfico 2: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade EAD 27 Gráfico 3: Gráfico de Linha: Vagas no Vestibular da UFRJ ..................................................... 27 Gráfico 4: Gráfico de Barras Múltiplas: Situação da Matrícula dos Alunos de Graduação no ano 2012................................................................................................................................. 28 Gráfico 5: Gráficos de Barras Múltiplas – Desempenho Médio de Alunos Ativos Cotistas e Não Cotistas, Ingressantes em 2011 e 2012 ........................................................................... 29 Gráfico 6: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa, por Ano, em cada Órgão.................................................................................................. 30 Gráfico 7: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Titulados e Número de Vagas, por Ano, em cada Órgão.................................................................................................. 31 Gráfico 8: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Tipo EAD com Matrícula Ativa, por Ano, em cada Polo .................................................................................................... 32 Gráfico 9: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa – Presencial e à Distância.......................................................................................................................... 33 Gráfico 10: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa Presencial – Total e Noturno............................................................................................................................ 33 Gráfico 11: Gráficos de Linhas: Alunos de Pós Graduação nos Programas da UFRJ, por Tipo de Aluno .......................................................................................................................... 46 Gráfico 12: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por Ano, em cada Tipo de Programa ..................................................................................... 47 Gráfico 13: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos Titulados na Pós Graduação, por Ano, em cada Tipo de Programa ............................................................................................................ 47 Gráfico 14: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por Órgão, em cada Ano........................................................................................................ 48 Gráfico 15: Gráfico de Barras Múltiplas: Conceitos CAPES nos Programas de Pós Graduação da UFRJ, por Ano ............................................................................................................ 49 Gráfico 16: Gráfico de Barras Simples: Evolução das Propostas PIBEX Aprovadas................ 53 Gráfico 17: Gráfico de Barras Múltiplas: PIBEX na UFRJ, Propostas e Aprovadas, por Órgão 54 Gráfico 18: Gráfico de Barras Múltiplas: Programas e Projetos PROEXT na UFRJ, Enviados e Aprovados........................................................................................................................ 55 Gráfico 19: Gráficos de Linhas: Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão, por Categoria ......................................................................................................................... 55 Gráfico 20: Gráficos de Linhas: Apresentação no Congresso de Extensão, por Tipo .............. 56 Gráfico 21: Gráfico de Barras Múltiplas: Projetos da Fundação COPPETEC, por Convênio ou Contrato........................................................................................................................... 61 Gráfico 22: Gráfico de Barras Múltiplas: Participantes dos Projetos da Fundação COPPETEC, por Tipo Interno ou Externo à UFRJ................................................................................. 62 Gráfico 23: Gráfico de Barras Simples: Projetos da FUJB em cada Órgão da UFRJ ............... 63 Gráfico 24: Gráfico de Barras Simples: Evolução do Número de Projetos da FUJB ................ 63 Gráfico 25: Gráficos de Linhas: Número de Manifestações Mensais Recebidas pela OuvidoriaGeral da UFRJ................................................................................................................. 73 Gráfico 26: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestação Recebida pela Ouvidoria-Geral da UFRJ, por Ano ............................................................................................................ 74 Gráfico 27: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, por Ano .................................................................................................................................. 74 Gráfico 28: Gráfico de Barras Múltiplas: Assunto da Manifestação, no Primeiro Nível de Grupamento, por Ano ...................................................................................................... 75 Gráfico 29: Gráfico de Barras Múltiplas: Grau de Satisfação com a Solução Apresentada pelo Setor Envolvido na Manifestação, por Assunto ................................................................ 76 4 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Gráfico 30: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Site da OuvidoriaGeral da UFRJ................................................................................................................. 77 Gráfico 31: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico da Ouvidoria-Geral da UFRJ ........................................................................... 77 Gráfico 32: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Atendimento Prestado pela Ouvidoria-Geral da UFRJ................................................................................................. 78 Gráfico 33: Gráficos de Linhas - Evolução do Número de Docentes Ativos, Efetivos e Inativos na UFRJ .......................................................................................................................... 80 Gráfico 34: Gráficos de Linhas - Evolução da Qualificação dos Docentes ............................... 81 Gráfico 35: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho dos Docentes, por Ano ........... 82 Gráfico 36: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho de Servidores TA, por Ano...... 87 Gráfico 37: Gráfico de Barras Simples - Evolução do Número de Técnico-Administrativos Ativos na UFRJ .......................................................................................................................... 88 Gráfico 38: Gráfico de Barras Múltiplas: Composição dos Servidores TA, por Regime de Trabalho .......................................................................................................................... 88 Gráfico 39: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ......................... 101 Gráfico 40: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ......................... 101 Gráfico 41: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ............ 102 Gráfico 42: Gráficos de Linhas: Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ....................... 103 Gráfico 43: Gráfico de Barras Simples: Acervo de Livros, de Periódicos, de Teses e Dissertações e de Multimeios das Bibliotecas da UFRJ................................................. 104 Gráfico 44: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos e Exemplares de Livros das Bibliotecas da UFRJ ...................................................................................................... 104 Gráfico 45: Gráficos de Setores: Seria Usuário do Restaurante Universitário, nos campi Fundão e Praia Vermelha ........................................................................................................... 111 Gráfico 46: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Fundão .... 112 Gráfico 47: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Praia Vermelha ....................................................................................................................... 112 Gráfico 48: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Fundão . 113 Gráfico 49: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Praia Vermelha ....................................................................................................................... 113 Gráfico 50: Gráfico de Barras Múltiplas: Participação das Categorias da UFRJ nas Pesquisas nas Sedes...................................................................................................................... 114 Gráfico 51: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Fazer Coleta Seletiva de Lixo, por Sede........ 115 Gráfico 52: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Separar o Lixo, por Sede ............................... 115 Gráfico 53: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Primeira Opção Espontânea, por Sede ................................................................................................... 116 Gráfico 54: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Opção Correta na Resposta Estimulada, por Sede..................................................................................... 117 Gráfico 55: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Prejudicial – Primeira Opção Espontânea, por Sede ................................................................................................... 118 Gráfico 56: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CCS ............................................................................................................................... 119 Gráfico 57: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CT ...................................................................................................................................... 119 Gráfico 58: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ....................................................... 120 Gráfico 59: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ ....................................... 120 Gráfico 60: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas ......................................................................................................................... 120 Gráfico 61: Gráfico de Setores: Acha Importante Estudar em uma Universidade Pública...... 121 Gráfico 62: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ....................................................... 121 Gráfico 63: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ ....................................... 122 Gráfico 64: Gráfico de Barras Simples: Outros De onde Conhece a UFRJ-Outros ................ 122 Gráfico 65: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas ......................................................................................................................... 123 Gráfico 66: O que Acha do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas ........................... 123 5 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Gráfico 67: Gráfico de Setores: Opinião do Corpo Social da UFRJ sobre o Sistema de Cotas ...................................................................................................................................... 124 Gráfico 68: Gráfico de Pontos: Opinião sobre o Sistema de Cotas em Universidades Públicas, por Grau de Escolaridade .............................................................................................. 124 Gráfico 69: Gráfico de Barras Múltiplas: Frequência do Uso dos Serviços de Alimentação ... 126 Gráfico 70: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ ...................................................................................................................................... 126 Gráfico 71: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Categoria na UFRJ ........................................................................................................ 126 Gráfico 72: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Sede da UFRJ ........................................................................................................................ 127 Gráfico 73: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Órgão da UFRJ ........................................................................................................................ 127 Gráfico 74: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação na UFRJ ............................................................................................................................. 128 Gráfico 75: Gráfico de Pontos: Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação na UFRJ ............................................................................................ 128 Gráfico 76: Gráfico de Barras Simples: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante ...................................................................................................................................... 168 Gráfico 77: Gráfico de Barras Múltiplas: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante, por Tipo de Atendimento .............................................................................. 168 Gráfico 78: Gráficos de Linhas: Evolução do Orçamento, por Tipo – Aprovado, Executado e Déficit............................................................................................................................. 173 Gráfico 79: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Diagramas Box-Plot ......................................................................................................................... 173 Gráfico 80: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Histogramas ...................................................................................................................................... 174 6 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Apresentação A Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ é reconhecida, nacional e internacionalmente, pela sua tradição de excelência e pelo seu porte. Seus quase 50 mil alunos de graduação, incluindo aí cerca de 6000 estudantes matriculados no Ensino à Distância, distribuídos em mais de 200 cursos/habilitações, além de cerca de 10 mil alunos de Pós Graduação distribuídos em mais de 100 Programas de Pós Graduação, traduzem em números a sua diversidade e a sua dimensão. Entretanto, esta nossa instituição sempre esteve muito marcada por uma visão elitista que se apresentava já desde suas origens, ainda como Universidade do Rio de Janeiro e depois, como Universidade do Brasil: “uma universidade das elites para a formação de elites”. Internamente, a UFRJ sempre conviveu com o embate entre a preservação da sua “tradicional vocação para a excelência” e a defesa de uma maior abertura e democratização, cujos reflexos ainda podem ser percebidos no perfil do seu público discente. As atuais políticas orientadas para a democratização do acesso ao Ensino Superior e à ampliação do sistema federal de Ensino Superior estão trazendo uma nova realidade à instituição, que nos últimos anos tem se adequado às reais necessidades e demandas da sociedade: ampliação das vagas universitárias, criação de novos cursos, com atenção especial à expansão dos cursos noturnos. A nossa Cidade Universitária, pela sua localização e insuficiência das suas construções acadêmicas, historicamente, sempre funcionou como um “calcanhar de Aquiles” para os planos de expansão da instituição. Atualmente, a Cidade Universitária está tendo seu processo de ocupação retomado a partir de um novo Plano Diretor ousado e modernizante. A política de alimentação universitária, abandonada há décadas, está sendo retomada e, embora ainda com capacidade de atendimento insuficiente, a UFRJ já conta hoje com três Restaurantes Universitários funcionando e um em construção. Foi estabelecida uma nova política para implantação e manutenção de Residências Estudantis que implicou na abertura de licitação para a reforma do único prédio destinado à moradia estudantil ora existente, já em fase de assinatura de contrato com a firma vencedora, e previsão de outras novas unidades de Residência Estudantil, a primeira delas, com restaurante integrado ao projeto, com obras iniciadas no complexo do CCMN. Antes mesmo da promulgação da Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, além da adesão integral ao ENEM/SISU, a UFRJ estabeleceu uma política própria de Ação Afirmativa. Por esta política, para o acesso em 2011, foram reservadas 20% das vagas nos cursos de graduação para alunos egressos de escolas da Rede Pública, com renda per capita menor ou igual a um salário mínimo nacional. Para o acesso em 2012, este percentual foi aumentado para 30%. Para o ingresso de 2013, foi reservado este mesmo percentual e, a partir de 2014, reservará 50% de suas vagas aos candidatos oriundos de escolas públicas e com perfis de renda e etnia conforme preconiza a lei. Atenta a esse novo panorama, a UFRJ está desenvolvendo novas práticas pedagógicas e novas ações para manutenção e permanência desses alunos, além da incorporação de efetivas políticas voltadas para a saúde, inclusão e acessibilidade do alunado. A construção coletiva do novo Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRJ representa também uma excelente oportunidade de reflexão e atualização institucional, oferecendo condições favoráveis para que a nossa universidade elabore e implante um modelo de universidade inovador, capaz de sustentar um projeto acadêmico contemporâneo, com mecanismos de planejamento e gestão modernos e eficientes. Estes serão requisitos importantes para o enfrentamento dos atuais desafios: preservação dos níveis de excelência que sempre caracterizaram as nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão, mantendo seus compromissos com o pensamento crítico e engajado no debate e na formulação de políticas públicas de interesse do país. Carlos Levi Reitor 7 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 1. Introdução Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instituiu uma nova Comissão Própria de Avaliação - CPA, em 29/05/2012, como prevista pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES. Esta Comissão apresentou relatório elaborado em junho de 2012, utilizando dados do período compreendido entre os anos de 2000 a 2012-1, adotando como principais fontes os Indicadores de Gestão da UFRJ, encaminhados ao Tribunal de Contas da União - TCU, dados do Censo do Ensino Superior, Relatórios de Gestão das Pró-Reitorias da UFRJ, Projeto de Reestruturação e Expansão PRE UFRJ, Plano Diretor UFRJ 2020, e informações levantadas por 18 (dezoito) Pesquisas de Opinião realizadas ao longo deste período. Por conta do curso espaço de tempo (um semestre letivo, ainda não concluído) entre a apresentação do último relatório e do atual, a comissão optou por atualizar o relatório apresentado em junho de 2012, com os dados referentes a 2012-2 e reapresentá-lo, complementando assim os dados referentes ao ano de 2012. Todos os dados foram utilizados sem se fazer referência explícita às fontes por se tratar de material próprio da Instituição. Na UFRJ, o processo de avaliação faz parte integrante da rotina de todo o seu corpo social, constantemente avaliada no seu desempenho individual, nos seus cursos de graduação, pós-graduação, projetos de pesquisa, relatórios de gestão para o TCU ou por comissões externas, nacionais e internacionais. Recentemente, uma avaliação realizada pelo QS World University Rankings nos alçou ao posto de melhor universidade federal do País e oitava da América Latina. Com toda certeza, a melhoria no processo de autoavaliação institucional deverá nos conduzir aos primeiros postos da excelência no ensino, na pesquisa e na extensão universitária. O relatório da CPA está organizado de forma a atender às 10 dimensões definidas pelo SINAES, com informações quantitativas e qualitativas. Ao final de alguns tópicos foi feita uma análise crítica dessas informações, ressaltando os seus aspectos positivos e negativos. 2. Aspectos Gerais da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ A Universidade Federal do Rio de Janeiro foi criada pelo Decreto nº 14.343, de 7 de setembro de 1920, com o nome de Universidade do Rio de Janeiro. A Lei nº 452, de 5 de julho de 1937, que a reorganizou, mudou sua denominação para Universidade do Brasil. A atual identidade lhe foi conferida pela Lei nº 4.831, de 5 de novembro de 1965. Em 1920, a Universidade do Rio de Janeiro constituiu-se pela reunião da Faculdade de Medicina, da Escola Politécnica e da Faculdade de Direito, sendo esta o resultado da união das duas faculdades livres que existiam. A simples justaposição de três instituições pré-existentes, no entanto, não garantia sua transformação em universidade. Na época já percebiam 8 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 claramente o problema, apontando a inexistência de um claro conceito de universidade para a nova instituição criada. Ao configurar dessa forma a Universidade do Brasil, a Lei nº 452 renomeava as antigas Escola Politécnica, Escola de Minas, Faculdade de Medicina, Faculdade de Odontologia, Faculdade de Farmácia, Faculdade de Direito e Instituto Nacional de Música. Ao mesmo tempo, criava novas unidades (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Faculdade Nacional de Educação e Faculdade Nacional de Política e Economia), a partir de cursos implantados desde a reforma de 1931. As demais unidades preservaram suas denominações originais. A mesma lei ainda previa a incorporação ou a criação de institutos, que deveriam cooperar com as atividades das escolas e faculdades. A proposta de estrutura contida na reforma imprimida pela Lei nº 452 reunia novas unidades, sem modificar, no entanto, a natureza fragmentária da Universidade. Com o passar dos anos, a UFRJ se desenvolveu, modernizou-se e tornou-se a grande universidade que é hoje, com elevado grau de excelência no ensino de graduação e de pós-graduação, na pesquisa e extensão. Mas significou também a consolidação de suas características regressivas constitutivas: fragmentação, patrimonialismo, elitismo e autoreferência e dispersão geográfica - agora reiterada pela inclusão dos novos campi de Macaé e Xerém. Tais características constituem a base do diagnóstico apresentado no PDI 2006-2011 e sua superação tem sido o maior desafio com que nos defrontamos. 3. Dimensões A Missão da UFRJ e o seu Plano de Desenvolvimento 3.1. Institucional 3.1.1. A Missão da Universidade Federal do Rio de Janeiro A UFRJ tem como missão proporcionar à sociedade brasileira os meios para dominar, ampliar, cultivar, aplicar e difundir o patrimônio universal do saber humano, capacitando todos os seus integrantes a atuar como força transformadora. Mais especificamente, a Universidade destina-se a completar a educação integral do estudante, preparando-o para: • Exercer profissões de nível superior; • Valorizar as múltiplas formas de conhecimento e expressão, técnicas e científicas, artísticas e culturais; • Exercer a cidadania; • Refletir criticamente sobre a sociedade em que vive; • Participar do esforço de superação das desigualdades sociais e regionais; • Assumir o compromisso com a construção de uma sociedade socialmente justa, ambientalmente responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação de classe, gênero, etnia ou nacionalidade; 9 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 • Lutar pela universalização da cidadania e pela consolidação da democracia; • Contribuir para solidariedade nacional e internacional. 3.1.2. Os Objetivos Permanentes Constituem objetivos da UFRJ: • A educação em nível superior — pública, gratuita e universal; • A formação de diplomados nas diferentes áreas de conhecimento e habilitação profissional, aptos a se inserir em qualquer campo de atividade e a participar no desenvolvimento da sociedade brasileira; • O trabalho de pesquisa e investigação científica, filosófica e tecnológica, voltado para o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da criação e difusão da cultura; o que permite o conhecimento do ser humano e do meio em que vive; • A criação artística; • A divulgação da cultura e dos conhecimentos científicos e técnicos, que constituem patrimônio da humanidade, através do ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de graduação e para graduados, da extensão e da difusão dos resultados da pesquisa, bem como por meio de outras formas de comunicação; • A formação de cidadãos movidos pelo desejo de aperfeiçoamento cultural e profissional permanente e capazes de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico, para a criação cultural e para a valorização da ciência, do pensamento reflexivo e crítico e das conquistas da razão humana; • O conhecimento e a busca de soluções para os problemas da sociedade humana como um todo, especialmente os da sociedade brasileira; • A prestação de serviços especializados à comunidade; • A contribuição, através de todos os meios à sua disposição, para a formação de uma opinião pública informada acerca dos grandes temas do desenvolvimento científico, tecnológico e cultural e dos desafios enfrentados para a construção de uma sociedade social e ambientalmente justa; • A extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição; • O desenvolvimento de permanente intercâmbio com a sociedade civil, assegurando o ingresso e a circulação no interior da Universidade das múltiplas formas de saber e da experiência técnica, bem como da cultura e da arte, diversas daquelas que são associadas às práticas estritamente acadêmicas, com reconhecimento da relevância dos conhecimentos e experiências desses atores sociais para a pesquisa e o ensino universitários. 10 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 3.1.3. Os Princípios Os princípios que regem a vida universitária na UFRJ são: • Autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial; • Liberdade de cátedra e liberdade de expressão para todos os membros da comunidade universitária; • Gratuidade do ensino público em todos os níveis; • Democracia interna, de forma a assegurar a representação de todos os segmentos na gestão da Universidade e respeito às decisões dos órgãos colegiados; • Conduta ética em todos os campos de atividade, com estrita observância dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade; • Defesa intransigente de seu mais precioso ativo: a diversidade interna, que corresponde às diferenças dos seus objetos de trabalho — cada qual com uma lógica própria de docência e de pesquisa — de suas visões de mundo e dos valores que pratica; • Compromisso com a construção de uma sociedade justa socialmente, ambientalmente responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação de classe, gênero, etnia ou nacionalidade; • Valorização da cultura nacional; • Comprometimento com a expansão da rede pública de instituições de educação superior; • Envolvimento com o sistema de ensino como um todo, em particular com os níveis fundamental e médio. 3.1.4. O PDI como Base de Autoavaliação O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/2006-2011) da UFRJ é uma carta programática de referência, um modelo de planejamento comum, que a universidade vem utilizando nos últimos anos, para superar sua fragmentação e orientar seu esforço de renovação e de desenvolvimento. A elevada qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela UFRJ não oculta as dificuldades e problemas que a instituição enfrenta para cumprir sua missão institucional e tornar-se uma verdadeira “construtora de futuros”. Alguns desses problemas decorrem de políticas governamentais equivocadas, como, por exemplo, as restrições à plena aplicação do princípio da autonomia universitária; a insuficiência dos recursos orçamentários; a inadequação dos mecanismos públicos de financiamento e apoio institucional à pesquisa; a desqualificação do serviço público. Outros fatores resultam de sua estrutura peculiar e de seu próprio processo de constituição. Dentre esses, pode-se destacar sua organização federativa; a compartimentalização das carreiras profissionais; o caráter instrumental e profissionalizante do ensino; a limitada variedade de carreiras oferecidas; a estruturação inadequada dos curricula; o caráter “elitista” dos mecanismos de ingresso; o isolamento entre as unidades 11 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 da universidade e entre esta e as demais instituições e instâncias da sociedade, pela falta de mecanismos integradores e de instrumentos de comunicação internos e externos. Talvez nunca antes, a UFRJ tenha estado tão efervescente diante do imperativo de pensar, debater e decidir seu futuro, renovando-se criticamente pelo esforço comum e participativo de sua comunidade. No entanto, a CPA procurou estruturar este relatório, tendo como base o PDI 2006-2011, em suas vertentes principais: A) Estrutura e gestão acadêmicas; B) Estrutura e gestão administrativas e decisórias; C) Planejamento, finanças e patrimônio. Em seguida procuraremos descrever em linhas gerais algumas metas alcançadas (parcial ou totalmente) e as principais ações conduzidas, de acordo com essas principais vertentes. Estrutura e Gestão Acadêmica Princípios gerais • Adequação das estruturas didático-pedagógicas às exigências do desenvolvimento científico e tecnológico e valores culturais constitutivos da identidade nacional; • Integração entre ensino, pesquisa e extensão e entre graduação e pós-graduação; • Envolvimento com o sistema de ensino como um todo, em particular com os níveis fundamental e médio. Objetivos • Adequação das estruturas didático-pedagógicas e de gestão acadêmica, de modo a induzir a transdisciplinaridade e a formação integral do estudante; • Flexibilização dos curricula de modo a tornar a extensão e a pesquisa partes organicamente integrantes da formação do estudante e da prática cotidiana de professores e pesquisadores; • Ampliação do número de vagas oferecidas nos cursos de graduação e pós-graduação, com vistas a sua duplicação em um horizonte de cinco anos; • Eliminação do vestibular como principal via de acesso ao ensino superior oferecido pela UFRJ; • Criação de efetivas condições de permanência do estudante na UFRJ; • Construção de mecanismos efetivos de articulação com os sistemas públicos de ensino fundamental e médio do Rio de Janeiro; • Institucionalização da estrutura e da gestão acadêmicas de Extensão, de modo a possibilitar a interação com as demandas sociais da população, por meio de ações institucionais integradas com as atividades de ensino e pesquisa. • Incentivar experiências pedagógicas inovadoras, que perpassem transversalmente a atual estrutura de organização acadêmica da UFRJ; • Definir os meios de implementação de propostas / experiências inovadoras, incluindo-se cursos e/ou programas multidisciplinares, intercentros e/ou interunidades, contemplando a reformulação 12 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 da legislação vigente na UFRJ, a fim de não só permitir, mas também de incentivar tais iniciativas; • Estimular a criação de novos cursos, de graduação e pós-graduação, e de novos programas de pesquisa, de natureza integrativa das diversas áreas de conhecimento; • Criar mecanismos institucionais que permitam a participação de alunos de graduação em disciplinas de pós-graduação, vinculados a programas de iniciação científica ou artístico-cultural, bem como a participação de alunos de pós-graduação em atividades de graduação, em salas de aula, laboratórios e trabalho de campo. Metas e Ações: 1. Ampliação do número de vagas e democratização do acesso a) Os cursos noturnos foram ampliados e a UFRJ conta hoje com 33 cursos noturnos; b) Foram criados 6 novos cursos, com projetos pedagógicos multidisciplinares; c) Investiu-se em ações de interiorização, com a oferta de cursos de graduação, e pós-graduação em Macaé e Xerém, nucleados a partir de atividades integradas de pesquisa e extensão; d) Consolidou-se as atividades baseadas em novas tecnologias de ensino semipresenciais e à distância, incluindo a participação da UFRJ no Consórcio Cederj, Centro de Educação Superior do Rio de Janeiro, que reúne as 7 universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro e a estruturação do Núcleo de Ensino à distância NEAD-UFRJ com o objetivo de estimular, facilitar e difundir o uso das novas tecnologias de informação e comunicação nas diversas disciplinas e cursos; e) Democratizou o acesso de estudantes à UFRJ, substituindo o vestibular próprio pelo ingresso através do ENEM/SISU; 2. Desenvolvimento de programas e projetos de assistência estudantil e de permanência na Universidade a) Ampliou expressivamente o programa de bolsas estudantis nos últimos anos; b) Construiu o primeiro restaurante universitário do Campus do Fundão c) Investiu no sistema de transporte interno no Campus do Fundão, assim como entre os novos campi disponibilizando ônibus sem custo para o seu corpo social; d) Organizou o sistema de transporte integrando o Campus do Fundão com a cidade do Rio de Janeiro, através da construção da rodoviária da cidade universitária e parcerias com os governos municipal e estadual; 3. Ampliação e atualização do acervo bibliográfico em todos os formatos a) Adquiriu material bibliográfico, em todos os suportes físicos necessários, de forma a atender as necessidades de informação das áreas de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão da Universidade. 4. Criação de programas institucionais transdisciplinares que integrem ensino, pesquisa e extensão a) Estimulou a integração de programas e projetos temáticos, contemplando a diversidade e as especificidades de suas demandas através de ações acadêmicas transdisciplinares. 13 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 5. Garantia de participação da Universidade na formulação, implementação e avaliação de Políticas Públicas locais, regionais e nacionais a) Firmou 143 convênios com os poderes públicos federal, estaduais e municipais, para a realização de programas voltados para o desenvolvimento econômico, político e social. 6. Promoção de atividades de difusão dos saberes produzidos na Universidade, garantindo o acesso universal aos resultados da produção acadêmica a) Incentivou iniciativas voltadas para a divulgação científica, cultural e de popularização (publicações, exposições, ciclos de debate, seminários, palestras, oficinas, atividades dos museus e de outros centros de ciência da UFRJ); b) Firmou em torno de 180 convênios internacionais nos últimos anos. c) Promoveu a integração da UFRJ através de eventos realizados nos campi, divulgando sua produção acadêmica e favorecendo a revitalização e ocupação dos espaços da Universidade pelo público em geral. Estrutura e Gestão Administrativas e Processos Decisórios Princípios gerais • As estruturas da administração central e das instâncias de processo decisório devem guardar estrita relação com as estruturas didático pedagógicas e de gestão acadêmica; • A Universidade se organiza com base em sua democracia interna, fundada na participação de todos os segmentos na gestão da Universidade e no respeito às decisões dos órgãos colegiados. Objetivos • Adequação das estruturas da administração central e das instâncias decisórias colegiadas da UFRJ às novas exigências do desenvolvimento científico e tecnológico, bem como às modificações a serem realizadas nas estruturas didático pedagógicas e de gestão acadêmica; • Manutenção de relações com todos os segmentos que integram a comunidade universitária da UFRJ; • Ampliação a integração entre a Universidade e as demais instituições representativas da sociedade civil, da comunidade científica e do próprio governo; • Adequação das estruturas de comunicação da UFRJ às demandas comunicacionais contemporâneas e às necessidades de uma universidade vocacionada para o debate dos grandes temas científicos, culturais e sociais. Metas e Ações 1. Reestruturação da administração central a) Reconfiguração das pró-reitorias, tendo em vistas as seguintes áreas de atuação: ensino; pesquisa; extensão e relações comunitárias; planejamento, desenvolvimento e finanças; gestão e governança; 14 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 relações de trabalho e desenvolvimento do servidor e criação de uma superintendência geral de políticas estudantis; b) Redefinir as instâncias da administração central destinadas a: processamento de dados e administração de rede; elaboração de projetos; administração dos campi; sistema de biblioteca; comunicação e difusão; c) Criação da Controladoria Geral, reunindo a Consultoria Jurídica, a Ouvidoria e a Auditoria Interna, sob a supervisão do Vice-Reitor. 2. Criação de novas modalidades de relacionamento com as demais instituições da sociedade civil que possam ter uma interação positiva com o desenvolvimento das atividades acadêmicas da UFRJ a) Ainda em fase de elaboração, a criação do Conselho Comunitário Social da UFRJ, nos termos do Art. 20 do Anteprojeto de Lei de Reforma da Educação Superior, nele garantindo a participação entre outros, de representantes do MEC, do governo estadual, da prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da FINEP, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), de entidades representativas de docentes, técnico-administrativos e estudantes da UFRJ, das associações de moradores das comunidades vizinhas aos campi e das instituições instaladas nos campi. 3. Criação e institucionalização de uma Coordenadoria de Comunicação, de modo a estruturar permanentemente as ações de comunicação da gestão superior e capaz de articular e apoiar projetos e iniciativas de comunicação da UFRJ. a) Aprovado o Projeto organizacional da Coordenadoria de Comunicação da UFRJ, encarregada de elaborar e executar projetos e iniciativas de comunicação que tem como objetivos: i. Consolidar o JORNAL DA UFRJ como um dos veículos institucionais estratégicos de divulgação e de informação; ii. Consolidar o Portal da UFRJ na INTERNET e demais veículos de mídia digital da administração superior; iii. Estruturamos veículos de jornalismo virtual, com destaque para os atuais OLHAR VIRTUAL e OLHAR VITAL; iv. Estruturar a produção audiovisual, com vistas também à difusão em mídias eletrônicas, rádio (iUFRJ – rádio veiculada pela internet) e TV, nos canais universitários, comunitários e demais redes públicas]; v. Estimular a geração de produtos de comunicação voltados para o resgate e a divulgação da memória institucional e comunitária da UFRJ; vi. Articular a AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS, com polos a serem implantados no Centro de Ciências da Saúde, para cobertura jornalística das Unidades do Centro; no Centro de Tecnologia, para cobertura jornalística das Unidades desse Centro, do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza e do Centro de Letras e Artes; e no Campus da Praia Vermelha, para cobertura das Unidades ali localizadas e das Chamadas Unidades isoladas; 15 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Planejamento, Finanças e Patrimônio Princípios gerais • Uma estrutura complexa e diversificada, do porte da UFRJ, deve basear todas as suas atividades, acadêmicas, administrativas e financeiras, em modelos de planejamento participativo e integrado; • A eficácia da gestão pressupõe a adoção de princípios de descentralização administrativa e financeira, valorização do patrimônio imobiliário, através de políticas que garantam sua preservação e o tornem fonte de recursos para investimento. Objetivos • Ampliação e consolidação da sistemática de planejamento e do orçamento global; • Adoção de mecanismos de acompanhamento e controle da execução orçamentária, flexíveis e transparentes; • Promoção da descentralização administrativa e financeira; • Desenvolvimento de políticas efetivas de desmobilização patrimonial. Metas e Ações • Elaboração do orçamento global da universidade, abrangendo todos os itens de despesa (custeio, investimento, pessoal), com explicitação do custo total das unidades. 3.2. A Política para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão da UFRJ 3.2.1. Ensino e Pesquisa O Ensino de Graduação Desde 2004, mesmo antes da implantação do Programa de Expansão das Universidades Federais – REUNI, pelo Ministério da Educação, a UFRJ já vinha expandindo, de forma bastante significativa, o número e a diversidade dos seus cursos de graduação e pós-graduação, consequentemente, ampliando o número de vagas ofertadas nos seus concursos de acesso. Em 2004, foram criados 06 (seis) novos cursos de graduação presencial, em novas modalidades de engenharia e, nessa mesma época, foram inaugurados os novos cursos de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação e de Ciências Biológicas – Biofísica. Essa expansão foi intensificada a partir de 2008, de acordo com o que foi estabelecido pelo Programa de Reestruturação e Expansão – PRE-UFRJ, e, portanto, em consonância com os objetivos do REUNI. Atendendo ao estabelecido no PRE-UFRJ, além da ampliação de vagas em cursos já existentes, neste período, a UFRJ também abriu vários cursos novos, alguns deles, de caráter multidisciplinar superando a fragmentação histórica que nos é característica, um novo Campus, em Macaé e um novo polo em Xerém. 16 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Essa política teve como consequência o aumento das 6573 vagas ofertadas no concurso para acesso em 2007, para 9231 vagas, ofertadas para o acesso em 2013, resultando num aumento percentual 40,43% , ou um acréscimo bruto de 2658 vagas, no ensino presencial. A expansão também se verificou no período noturno, onde foram implantados, desde 2007, 10 cursos novos, expandindo em cerca de 76% o número de alunos matriculados. Durante este processo, foram reformados vários locais de aula e recuperados laboratórios de ensino para aulas experimentais, reequipados os laboratórios de graduação de informática, com a substituição de 75% de seu parque computacional e as salas de aula (cerca de 80%) foram equipadas com projetores multimídia acoplados a computadores. Várias iniciativas neste sentido, como a construção de novos prédios para alocação de novos laboratórios e salas de aula para atender a demanda destes novos cursos, também estão em processo e são fundamentais para garantir a boa continuidade dos mesmos. Além disso, tendo em vista a velocidade com que novas formas de comunicação se multiplicam, o acesso a múltiplas fontes de informação se banaliza e novas tecnologias se tornam cada vez mais sofisticadas e accessíveis ao cidadão comum, urge repensar como esta nova realidade se refletirá na forma como transmitimos o conhecimento aos nossos alunos. Em particular, urge repensar como estas transformações se refletirão em sala de aula e em nossas práticas pedagógicas que, hoje, são cópia de um modelo estabelecido em séculos passados. Nesse sentido, dentre as prioridades estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação em seu Plano de Ação – 2011-2015, anexo a este relatório, está o incentivo à disseminação de recursos proporcionados pelas Tecnologias de Informação e Comunicação nos cursos e disciplinas tradicionais e a implementação e disponibilização de um ambiente virtual de aprendizagem, em apoio a professores e alunos de nossa Universidade. Para consecução desses objetivos, está em fase de implantação o Núcleo de Ensino a distância da UFRJ – NEAD-UFRJ e as chamadas “salas do futuro”. O Núcleo de Ensino a Distância da UFRJ (NEaD - UFRJ) está sendo estruturado para oferecer a todos os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro apoio para realização de atividades a distância em suas disciplinas presenciais. Ao mesmo tempo é um espaço privilegiado onde professores (com seus alunos) possam desenvolver, testar e avaliar atividades que possam ser executadas por meio de ambientes virtuais. Nesse sentido, já foi desenvolvido, para uso pelos professores, o módulo para criação de páginas virtuais para todas as disciplinas de cursos da UFRJ, abertas no semestre, como complemento das atividades presenciais. Além disso, estão sendo desenvolvidos, com apoio da CAPES, o projeto de integração com as Licenciaturas (laboratório LIFE) e material instrucional para um curso de Biblioteconomia a distancia para a Universidade do Brasil. Atividades a distancia para apoio e salas de aula virtuais para disciplinas de Física, Cálculo e Computação que, tradicionalmente, apresentam um alto índice de reprovação e abandono, estão em desenvolvimento. Prevê-se, também, o oferecimento de curso de capacitação para professores nas funcionalidades oferecidas pelo NEaD. As “salas do futuro” foi a forma escolhida para, rompendo com a disposição física de uma sala de aula tradicional, não só permitir, mas incentivar que o espaço de ensino possa se adaptar a várias e 17 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 inovadoras metodologias e, ao mesmo tempo, possibilitar a implantação na UFRJ de aulas diferenciadas, onde o mobiliário tradicional é substituído por mesas energizadas e articuladas a fim de permitir, várias configurações espaciais não fixas e estações de trabalho possam ser integradas à rotina das aulas tradicionais, modificando-as no sentido de privilegiar a participação, a colaboração, o trabalho em grupo e onde o acesso às múltiplas fontes de informação seja permanente. Nestas salas, o tradicional quadronegro é também substituído por “smartboards” que, dentre outros recursos, se conectam a outros, de modo a possibilitar o trabalho em rede envolvendo um número muito maior de atores em múltiplos e diferentes espaços. Por se tratar de um projeto piloto, estamos implantando, inicialmente, com recursos próprios da UFRJ, a instalação de 11 “salas do futuro” de modo a testar o seu uso em várias áreas de conhecimento de nossa universidade. Com este projeto a UFRJ, inovando mais uma vez, aponta na direção de um ensino voltado para definir como prioridade a formação de profissionais capazes de criar novas formas, métodos e processos de conhecimento - capazes de refletir, criticar, questionar, decidir e atuar na realidade social. Em relação à democratização do acesso, a UFRJ, a partir de 2012, aderiu integralmente ao sistema ENEM/SISU, tendo estabelecido uma cota de 30% para alunos provenientes de escola pública com renda mensal per capita inferior a um salário mínimo. A partir do acesso para 2013 e com a promulgação da Lei 12.711 de 29 de agosto de 2012, a UFRJ alterou a sua política de acesso para contemplar etnias e critérios sociais de acordo com o que a lei determina, estabelecendo, já para 2013, o percentual de 30% de reserva de vagas para os grupos contemplados pela lei com o aumento desse percentual para 50% a partir de 2014, antecipando deste modo o prazo de 4 anos para a aplicação integral do previsto pela lei. Para esses alunos, está em implantação desde 2011, em primeiro lugar nas áreas tecnológicas, onde os índices de abandono e reprovação são altos, em todo o mundo, um programa de acompanhamento pedagógico com apoio acadêmico ao aluno com desenvolvimento de atividades extracurriculares com o uso de metodologias ativas e a concessão de bolsas especiais para monitores e tutores que participam do programa. Em 2013, este programa está sendo estendido a toda Universidade. Além disso, como forma de incentivar e garantir a permanência e dedicação dos alunos que ingressam via ação afirmativa, a UFRJ implantou, como mostra a tabela abaixo, talvez o maior programa no Brasil de concessão de bolsas de auxílio, permanência, moradia, auxílio transporte que, em conjunto, com outras de caráter acadêmico, como as de iniciação científica, iniciação tecnológica, monitoria, apoio aos laboratórios de informática, iniciação artística e cultural, desenvolvimento institucional, são fundamentais para incentivar e garantir a permanência e dedicação dos ingressos aos cursos universitários. 18 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Programa de Bolsas 2012 - UFRJ Tipo Bolsa de extensão - PIBEX Bolsa de Iniciação Artística e Cultural - PIBIAC Bolsa de Monitoria Programa de Atividades Extracurriculares de Apoio aos LIG'S - PAEALIG Acadêmica Assistencial Assistencial Especial Quantitativo Mensal Quantitativo Anual Valores Anuais (R$) 1017 10170 4068000 179 1790 716000 1342 13420 5368000 151 1510 604000 Programa de Iniciação Científica - PIBIC UFRJ 926 11112 4444800 Programa de Iniciação Científica - PIBIC CNPq Programa de Bolsa de Iniciação Tecnológica - PIBIT UFRJ Programa de Bolsa de Iniciação Tecnológica - PIBIT CNPq Programa de Bolsa de Iniciação Científica - Ensino Médio - PIBIT CNPq Programa de Bolsas em Projetos de Desenvolvimento - PBPD 800 9600 3840000 30 360 144000 71 852 340800 120 1440 144000 110 1320 528000 Benefício Moradia 994 11928 4771200 Bolsa Apoio Permanência 1529 18348 7339200 Bolsa Auxílio com Auxílio Tranporte 3753 45036 21166920 Bolsa Transporte Intermunicipal 402 4824 1432728 Bolsa Transporte Municipal 719 8628 1423620 Total geral 12143 140338 56331268 Tabela 1: Tabela do Quantitativo e Valores destinados a Bolsas de Graduação no Ano 2012 Esta política é fruto da constatação de que o número de trancamentos de matrícula é mais elevado dentre os alunos que possuem renda per capita menor e priorizam em função disto, seu ingresso precoce no mercado de trabalho, trancando ou abandonando muitas vezes o curso universitário. Em 2013, está previsto no orçamento da UFRJ, para concessão somente das bolsas assistenciais um total aproximado de R$ 67.000.000,00. Embora o número de bolsas tenha aumentado nos últimos anos, acompanhando o aumento do número de vagas, estas ainda são insuficientes para atender a alta demanda. Para tentar minimizar este problema a UFRJ vem priorizando o aumento de vagas em cursos noturnos existentes e a criação de novos cursos noturnos. Com o curso noturno o aluno pode exercer suas atividades profissionais e dar andamento ao seu curso, podendo compatibilizar ambos. Visando solucionar problemas de logística de transporte, segurança, e fornecer maior integração entre os cursos noturnos, especialmente os oferecidos no campus da Cidade Universitária, um Grupo de Trabalho dos cursos Noturnos foi criado em 2010, tendo um representante de cada curso e reuniões quinzenais para tratar de tais questões. A modernização administrativa, principalmente no que tange a informatização da pré-matrícula dos calouros e o desenvolvimento preliminar de incrementos no sistema de gestão acadêmica de modo a facilitar o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento acadêmico dos alunos também vem sendo realizado. Este acompanhamento realizado através de orientações acadêmicas é fundamental como forma de combate a retenção e evasão, que apresentam taxas ainda elevadas em nossa universidade, em especial, nas áreas das tecnológicas e das ciências exatas. Nestes casos os alunos ingressantes, muitas 19 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 vezes carentes em boa formação em áreas fundamentais com matemática, física e química, provenientes dos ensinos fundamentais e médio, apresentam dificuldades de aprovação em disciplinas do ciclo básico (primeiros dois anos de curso) o que os leva a permanecer mais tempo na Universidade, ultrapassando o tempo mínimo de conclusão de seu curso, ou mesmo desistem, gerando evasão nestes cursos, nos dois primeiros anos. Isso é facilmente visualizado na baixa taxa de conclusão que em geral estes cursos apresentam, em função da elevada retenção e evasão. Medidas como o aumento do número de monitores, disponíveis em todos os horários, inclusive os noturnos, e realização de aulas de apoio, foram algumas medidas implementadas para atender aos alunos que apresentem dificuldades. Além disso, a UFRJ desenvolve uma política consistente de ocupação de vagas ociosas. Por Resolução do Conselho de Ensino de Graduação, as eventuais vagas ociosas são obrigatoriamente ofertadas através de Edital público, duas vezes por ano. Estas vagas são identificadas a partir do número de abandonos em cada período, mas as unidades e coordenações de curso têm liberdade para oferecer um número maior do que o apurado. Seguindo este procedimento, em 2011, a UFRJ ofertou para transferência externa e matrícula por isenção de concurso de acesso mais 1.125 vagas adicionais e estão ofertadas, em Edital já publicado, 2.101 vagas adicionais, para 2013-1. Os cursos de graduação na modalidade à distância foram implantados no Estado do Rio de Janeiro, no âmbito do Consórcio CEDERJ, e do qual participam, além da UFRJ, a UENF, UERJ, UNIRIO, UFF, UFRRJ e a partir de 2011, o CEFET-RJ, além da Fundação CECIERJ. Às Universidades cabe a responsabilidade acadêmica, tanto que os alunos são das Universidades e são elas que os diplomam. À Fundação CECIERJ cabe a gestão dos processos específicos da educação a distância. Neste consórcio, diferentes Universidades contribuem para a oferta de um mesmo curso. A UFRJ oferece os cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, Física e Química. Os cursos são baseados em três pilares: 1. Material didático impresso de qualidade próprio para educação a distancia, produzido integralmente por professores destas Universidades, com o apoio de uma equipe multidisciplinar especializada em linguagem e arquitetura de texto, da Fundação CECIERJ. 2. Forte interação entre os estudantes e tutores presenciais e a distancia e professores e entre os alunos (presencialmente nos polos regionais e a distância, no ambiente virtual de aprendizagem e pelo telefone 0800). 3. Avaliação de aprendizagem com o mesmo nível de dificuldade da dos cursos presenciais, composta por uma avaliação a distancia e provas presenciais (respectivamente com pesos 2 e 8, na grande maioria das disciplinas). Tem também sido regularmente realizada uma Avaliação Institucional da qual participam todos os segmentos envolvidos no processo (esta avaliação inclui um questionário “on line”, relatório de observações “in loco” pelo corpo docente e também pela equipe gestora). Quando analisamos o quesito conclusão do curso percebemos que a Biologia é a que forma mais, a Física formou muito poucos alunos e a Química ainda não formou ninguém, devido ao pouco tempo. De qualquer modo percebemos que os alunos levam em media 5 anos, que é a proposta da matriz atual, com casos que leva seis ou sete anos. Na sua grande maioria os participantes trabalham e muitos sustentam 20 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 suas famílias, levando em conta ainda a própria dificuldade de estudar sem ter presenciado a uma aula antes. • Campus da UFRJ em Macaé Na década de 80, docentes, estudantes e pesquisadores do Instituto de Biologia da UFRJ iniciaram atividades de pesquisa nas lagoas costeiras de Macaé, lançando as bases do Ensino, da Pesquisa e da Extensão da UFRJ no Município de Macaé, no Norte Fluminense. A consolidação desse trabalho culminou na institucionalização do Núcleo de Pesquisas em Ecologia e Desenvolvimento SócioAmbiental, em 2005 e a criação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – primeiro Curso de Graduação da UFRJ fora da sede no Rio de Janeiro, em 2006. Com a instituição do Programa REUNI e o estabelecimento de acordos entre a UFRJ e a Prefeitura de Macaé, outros cursos se seguiram àquele pioneiro. Em maio de 2011, o Conselho Universitário aprovou a institucionalização do Campus UFRJMacaé com suas Normas. Atualmente, o campus é dividido em Polos (Polo Barretos, Polo Novo Cavaleiros, Polo Universitário e Polo Ajuda) e conta com 127 docentes efetivos e 71 temporários, 99 técnicos administrativos, que atuam em conjunto no oferecimento de 11 cursos de graduação, incluindo 02 Cursos de Licenciatura, com 1366 alunos, e 02 Cursos de Mestrado, com 70 alunos. Para atingir seus objetivos, os docentes e discentes do Campus Macaé – UFRJ desenvolvem atividades curriculares e extra-curriculares junto à sociedade (Escolas de Ensino Fundamental e Médio; Hospitais, Centros de Saúde, Programas de Saúde da Família; Centros de Pesquisa de empresas municipais, de economia mista e indústrias locais). Os Projetos de Pesquisa (145 projetos nas áreas de Ecologia, Saúde, Educação, Humanas, Tecnologia e outras) contam com financiamento do CNPq, da FAPERJ, da Fundação Educacional de Macaé, FUNEMAC, e de outros órgãos de fomento, e se somam para consolidar o campus e criar novos Programas de Pós-Graduação. Quanto à Extensão, o corpo social desenvolve atividades em mais de trinta projetos, coordenados pelos docentes dos cursos. Além disso, há projetos de expansão física dos polos, pois a Prefeitura de Macaé doou no inicio de 2012 um terreno de 62 mil m2 para construção de salas de aula, laboratórios, biblioteca, restaurante universitário no Polo Universitário. Nos outros polos, há projetos para a criação de moradia estudantil e ampliação das instalações que estão em vias de se consolidar. • Polo UFRJ - Xerém Entendendo que a formação de recursos humanos em áreas de tecnologia de ponta é uma necessidade premente do país, e a instituição do Programa REUNI, a UFRJ e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) firmaram um convênio visando a implantação de um novo campus da UFRJ em Xerém. O resultado desse convênio e de parcerias firmadas com os Governos do Estado e do Município foi a criação de um Polo da UFRJ em Xerém, em 2008. Naquele ano foram oferecidas 60 vagas para o Curso de Graduação em Biofísica, o que assegurou a 21 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 criação de dois novos cursos: o de Biotecnologia e o de Nanotecnologia, a partir de 2010, com a característica marcante da interdisciplinaridade. Enquanto as instalações definitivas estão sendo construídas, o Polo está operando em instalações provisórias. Hoje, o Polo conta com um contingente docente de 37 efetivos e 11 temporários, de 20 técnico-administrativo e com 426 estudantes de Graduação e 20 de Mestrado Profissionalizante. No Polo, os estudantes de graduação e pós-graduação têm a oportunidade de acesso à uma infraestrutura laboratorial do porte de uma grande empresa, já que nos últimos anos o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) vem se capacitando para realizar pesquisa de ponta em diversas áreas afins à metrologia científica. Em particular, em sua Divisão de Metrologia de Materiais (DIMAT), o INMETRO conta atualmente com um conjunto de laboratórios e equipamentos que permite uma atuação de alta qualidade em diversas áreas de nanociência e nanotecnologia. • Plano de Ação 2011-2015 Consciente dos grandes desafios e da tarefa gigantesca que nos compete e consoante com as metas e ações definidas no seu PDI, a Pró-Reitoria de Graduação estabeleceu um plano de ação para o quadriênio 2011-2015. Entendemos que a política acadêmica a seguir deve ser necessariamente abrangente, cuidando em ampliar as possibilidades de atuação de todos os segmentos da Instituição, articulando e integrando as atividades de ensino, pesquisa e extensão e atendendo aos princípios (eixos norteadores) da autonomia, democratização, integração, expansão, gestão e avaliação. Entendemos, também, que a aplicação de medidas modernizadoras deve ser gradativa, distinguindo-se prioridades e objetivos a longo prazo. Dentro destes princípios norteadores, as metas a atingir a longo prazo devem contemplar as principais atividades do Universidade e obedecerão às seguintes linhas-mestra de ação: 1. Modernização e informatização administrativa 2. Modernização e Recuperação da infra-estrutura acadêmica para a graduação 3. Acompanhamento e avaliação de cursos e programas 4. Fortalecimento dos cursos noturnos, em particular, das Licenciaturas e integração com a Educação Básica 5. Interiorização, expansão e reestruturação • Indicadores Na graduação, temos 45.290 alunos matriculados distribuídos por mais de 175 Cursos/Habilitações presenciais de Graduação e 03 (três) cursos a distância. Cabe destacar, também, que a UFRJ teve, em 2012, 5.304 alunos de graduação envolvidos em projetos e programas de iniciação 22 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 científica, dos quais 3.573 bolsistas, de diferentes fontes de bolsas de Iniciação Científica, IC: CNPq/balcão, CNPq/PIBIC, UFRJ/PIBIC, FAPERJ e outras. Na tabela a seguir relacionamos os cursos de graduação da UFRJ e seus respectivos Conceitos Preliminares de Curso, CPC: Grau Curso eMEC Bacharelado ADMINISTRAÇÃO Bacharelado ARQUITETURA E URBANISMO ARTES CÊNICAS (Hab. Cenografia, Bacharelado Direção Teatral, Indumentária) Bacharelado ASTRONOMIA BIBLIOTECONOMIA E GESTÃO DE Bacharelado UNIDADES DE INFORMAÇÃO Bacharelado CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Bacharelado CIÊNCIAS ATUARIAIS Licenciatura CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – (habilitações Biologia Marinha, Biologia Vegetal, Bacharelado Ecologia, Genética e Zoologia) Licenciatura CIÊNCIAS BIOLÓGICAS -Macaé Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOFÍSICA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOFÍSICA Bacharelado (Xerém) CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: Bacharelado BIOTECNOLOGIA (Xerém) CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: Bacharelado MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: Bacharelado MODALIDADE MÉDICA Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS Bacharelado CIÊNCIAS ECONÔMICAS CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA TERRA (Habilitações Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento,Ciências da Terra e Patrimônio Natural, Analista de Bacharelado Suporte à Decisão) Licenciatura CIÊNCIAS SOCIAIS Bacharelado CIÊNCIAS SOCIAIS Bacharelado COMPOSIÇÃO DE INTERIOR Bacharelado COMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA COMUNICAÇÃO SOCIAL (Habilitações Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Bacharelado Produção Editorial, Radialismo) Bacharelado COMUNICAÇÃO VISUAL DESIGN Bacharelado CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO Bacharelado DANÇA Licenciatura DANÇA DEFESA E GESTÃO ESTRATÉGICA Bacharelado INTERNACIONAL DESENHO INDUSTRIAL-PROJETO Bacharelado DO PRODUTO CPC 4 3 4 4 SC 4 SC 4 3 4 3 SC SC 3 4 4 4 SC SC 2 4 3 4 4 SC SC SC SC 4 23 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Bacharelado DIREITO Licenciatura EDUCAÇÃO ARTÍSTICA -DESENHO EDUCAÇÃO ARTÍSTICA -ARTES Licenciatura PLÁSTICAS Bacharelado EDUCAÇÃO FÍSICA Licenciatura EDUCAÇÃO FÍSICA Bacharelado ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA Licenciatura ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA Bacharelado (Macaé) Bacharelado ENGENHARIA ( Macaé) Bacharelado ENGENHARIA AMBIENTAL Bacharelado ENGENHARIA CIVIL Bacharelado ENGENHARIA DE ALIMENTOS Bacharelado ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E Bacharelado INFORMAÇÃO ENGENHARIA DE CONTROLE E Bacharelado AUTOMAÇÃO Bacharelado ENGENHARIA DE MATERIAIS Bacharelado ENGENHARIA DE PETRÓLEO Bacharelado ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Bacharelado ENGENHARIA ELÉTRICA ENGENHARIA ELETRÔNICA E DE Bacharelado COMPUTAÇÃO Bacharelado ENGENHARIA MECÂNICA Bacharelado ENGENHARIA METALÚRGICA Bacharelado ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA Bacharelado ENGENHARIA NUCLEAR Bacharelado ENGENHARIA QUÍMICA Bacharelado ESCULTURA Bacharelado ESTATÍSTICA Bacharelado FARMÁCIA Bacharelado FARMÁCIA - Macaé Licenciatura FILOSOFIA Bacharelado FILOSOFIA Bacharelado FÍSICA Bacharelado FÍSICA MÉDICA Licenciatura FÍSICA Bacharelado FISIOTERAPIA Bacharelado FONOAUDIOLOGIA Bacharelado GASTRONOMIA Licenciatura GEOGRAFIA Bacharelado GEOGRAFIA Bacharelado GEOLOGIA GESTÃO PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E Bacharelado SOCIAL 3 4 4 3 2 4 4 SC SC 5 4 4 4 3 4 4 4 4 3 4 4 4 3 SC 3 SC SC 3 SC SC 3 4 4 3 4 4 SC 2 3 SC SC 24 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Bacharelado Bacharelado Licenciatura Bacharelado GRAVURA HISTÓRIA HISTÓRIA HISTÓRIA DA ARTE LETRAS (Português-Literaturas e Português, Espanhol, Inglês, Italiano, Francês, Grego, Hebraico, Alemão, Bacharelado Árabe, Russo, Latim, Japonês) LETRAS – (Português-Literaturas e Português, Espanhol, Inglês, Italiano, Francês, Grego, Hebraico, Alemão, Licenciatura Árabe, Russo, Latim, Japonês) Licenciatura MATEMÁTICA Bacharelado MATEMÁTICA Bacharelado MATEMÁTICA APLICADA Bacharelado MEDICINA Bacharelado MEDICINA - Macaé Bacharelado METEOROLOGIA MÚSICA – (Bandolim, Canto, Cavaquinho, Clarineta, Composição, Contrabaixo, Cravo, Fagote, Flauta, Harpa, Percussão, Oboé, Órgão, Piano, Regência de Coral, Regência de Banda, Regência Orquestral , Saxofone, Trombone, Trompa, Trompete, Tuba, Bacharelado Viola, Violão, Violino, Violoncelo) Licenciatura MÚSICA Bacharelado NANOTECNOLOGIA Bacharelado NANOTECNOLOGIA - Xerém Bacharelado NUTRIÇÃO Bacharelado NUTRIÇÃO - Macaé Bacharelado ODONTOLOGIA Licenciatura PEDAGOGIA Bacharelado PINTURA PSICOLOGIA (Hab. Formação de Bacharelado Psicólogo) Licenciatura PSICOLOGIA Bacharelado QUÍMICA Licenciatura QUÍMICA Licenciatura QUÍMICA (Macaé) Bacharelado QUÍMICA (Macaé) Bacharelado QUÍMICA INDUSTRIAL Bacharelado RELAÇÕES INTERNACIONAIS Bacharelado SAÚDE COLETIVA Bacharelado SERVIÇO SOCIAL Bacharelado TEORIA DA DANÇA Bacharelado TERAPIA OCUPACIONAL SC – Sem Conceito SC 3 SC SC 2 SC 4 4 4 4 SC SC 3 3 SC SC 4 SC 4 2 SC 4 4 4 4 SC SC 4 SC SC 3 SC SC Tabela 2: Tabela dos Cursos de Graduação – Tipo e Conceito 25 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Evolução do Índice Geral de Curso Ano 2007 2008 2009 2010 2011 Número de Cursos Número de Cursos que fizeram ENADE com CPC 47 50 56 70 46 47 48 58 IGC IGC contínuo 4 4 5 5 4 3.92 3.86 3.95 4.01 3.85 Tabela 3: Tabela de Evolução do Índice Geral de Curso Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa Aberta 45290 41989 38259 33960 33769 2007 2008 35217 2009 2010 2011 2012 Gráfico 1: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade Presencial 26 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Alunos Ativos no Ensino à Distância na UFRJ Em todos os 12 Polos 6372 4544 4956 5078 2009 2010 5213 4007 2945 2289 1407 297 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2011 2012 Gráfico 2: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade EAD Panorama de Vagas no Concurso de Acesso da UFRJ 9060 9218 Número de Vagas 8471 7678 6985 6620 6710 6079 6034 6233 6384 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 3: Gráfico de Linha: Vagas no Vestibular da UFRJ 27 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Situação de Matrícula dos Alunos de Graduação em 2012 Em cada Órgão Acadêmico Ativos Trancados Concluintes Cancelados Abandonos CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT 3738 454 399 67 514 726 177 7525 1184 821 6228 850 621 40 672 6309 523 736 49 408 8651 845 1230 61 588 6625 566 684 112 355 Macaé 137 20 Xerém 29 1655 157 Número de Alunos Gráfico 4: Gráfico de Barras Múltiplas: Situação da Matrícula dos Alunos de Graduação no ano 2012 28 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Alunos Cotistas e Não-Cotistas Desempenho Médio dos Alunos Ativos Ingressantes em 2011 2011-1 Não-Cotista 2011-2 Não-Cotista 2012-1 Não-Cotista 2011-1 Cotista 2011-2 Cotista 2012-1 Cotista 8 7 Nota Média 6 5 4 3 2 1 0 CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT Macaé Xerém Desempenho Médio dos Alunos Ativos Ingressantes em 2011 e 2012 No Primeiro Ano 2011-1 Não-Cotista 2012-1 Não-Cotista 2011-1 Cotista 2012-1 Cotista 8 7 Nota Média 6 5 4 3 2 1 0 CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT Macaé Xerém Gráfico 5: Gráficos de Barras Múltiplas – Desempenho Médio de Alunos Ativos Cotistas e Não Cotistas, Ingressantes em 2011 e 2012 29 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Alunos de Graduação com Matrícula Ativa Aberta ou Trancada na UFRJ - Por Ano CCMN CLA CFCH CCJE Matricula Ativa CCS CT Macaé & Xerém 0 2000 4000 6000 8000 10000 2012* Aberta 2012* Trancada *1o.Semestre 2011 Aberta 2011 Trancada 2010 Aberta 2010 Trancada 2009 Aberta 2009 Trancada 2008 Aberta 2008 Trancada 2007 Aberta 2007 Trancada Número de Observações Gráfico 6: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa, por Ano, em cada Órgão 30 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Alunos de Graduação Titulados e Ingressantes Por Ano CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT Macaé & Xerém 0 400 800 1200 1600 2000 2012 Titulados* * Ano não Concluído 2012 Ingressantes 2011 Titulados 2011 Ingressantes 2010 Titulados 2010 Ingressantes 2009 Titulados 2009 Ingressantes 2008 Titulados 2008 Ingressantes 2007 Titulados 2007 Ingressantes Número de Observações Gráfico 7: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Titulados e Número de Vagas, por Ano, em cada Órgão 31 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Alunos Ativos no Ensino à Distância na UFRJ Por Ano - Em cada Polo 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Angra dos Reis Bom Jesus Campo Grande Duque de Caxias Itaperuna Macaé Nova Iguaçu Paracambi Piraí Ano São Gonçalo Três Rios Volta Redonda 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 Número de Observações Gráfico 8: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Tipo EAD com Matrícula Ativa, por Ano, em cada Polo 32 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Evolução dos Alunos com Matrícula Ativa PRESENCIAL EAD 45290 41989 38259 35217 33960 33769 4007 4544 4956 5078 5213 6372 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 9: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa – Presencial e à Distância Evolução dos Alunos com Matrícula Ativa Presencial Total Noturno 45290 41989 38259 33960 33769 8960 9430 2007 2008 35217 11141 11836 2009 2010 14824 15776 2011 2012 Gráfico 10: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa Presencial – Total e Noturno 33 UFRJ • Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Análise Crítica das Atividades de Graduação A expansão do ensino de graduação, iniciada em 2007, ainda não está totalmente concluída. Vários cursos foram sendo criados ao longo deste período e, por não terem ainda completado sua plena implantação, não apresentam alunos formados, nem atingiram o número definitivo de alunos matriculados. Novos cursos estavam previstos para oferta inicial de vagas no ingresso para 2013, mas por motivos diversos, esta oferta adicional foi adiada para 2014. Este é o caso do novo curso em Ciências Ambientais em Saúde (100 vagas noturnas) e Português-Libras (80 vagas noturnas), aprovados nas congregações das unidades e conselhos de Centro e, no momento, em exame no Conselho de Ensino de Graduação; do novo Bacharelado em Ciências Biológicas (Macaé), 80 novas vagas anuais noturnas, já aprovado em todos os Colegiados, aguardando autorização da SERES/MEC, desde julho de 2012; de novas habilitações no curso de Ciências Biológicas – Biofísica e de um novo Programa de PósGraduação em Ciências da Saúde, em Macaé, a ser iniciado em 2013. Por outro lado, diversos entraves em relação à construção de instalações físicas (novos prédios para salas de aulas e laboratórios), têm dificultado e até mesmo impedido, que expansões já aprovadas em todas as instâncias acadêmicas possam ser efetivadas. Embora o esforço despendido tenha sido grande e a meta prevista, alcançada quase em sua totalidade, em relação ao que foi proposto no REUNI, os esforços empreendidos ainda são insuficientes para dar conta de toda a diversidade e necessidades da graduação da UFRJ. Nesse sentido, não só está prevista ainda para este ano a continuação dos programas iniciados, mas também o começo de outras ações visando melhoria da taxa de conclusão dos cursos, redução da evasão, em especial nas áreas tecnológicas, e dos trancamentos. Dentre as dificuldades a serem vencidas nos próximos anos, destacamos a necessidade de se adotar maior flexibilidade acadêmica nos cursos de graduação. Hoje, uma maior mobilidade e integração entre cursos e, até mesmo, áreas de conhecimento, é muito dificultada pela falta de integração física que se reflete, nos projetos pedagógicos e as propostas curriculares estanques, rígidas, dificultando a desejada flexibilidade curricular. Serão promovidos seminários para discussão e implementação de estruturas curriculares que permitam e facilitem uma maior integração acadêmica e física entre as áreas de formação e rever a legislação acadêmica de forma a descentralizar procedimentos, incentivar mobilidade e integração. Além disso, a recente criação do conselho de coordenadores de curso para, em conjunto com a administração central, é de primordial importância para discutir e planejar ações a serem implementadas, imediatamente, visando a redução das taxas de evasão e aumento da taxa de conclusão. A Divisão de Acompanhamento e Avaliação, também recentemente criada, terá também a função de propor e criar mecanismos de acompanhamento mais eficientes e ágeis e atuar em conjunto com coordenações de curso na implementação de medidas visando ao aumento da taxa de sucesso na graduação. Nesse sentido, será realizado em maio/junho de 2013, um grande seminário de graduação na UFRJ discutindo temas relevantes e apresentando propostas de soluções para alguns de nossos problemas. 34 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Em relação à EAD, a alta qualificação do corpo docente das Universidades, a qualidade do material didático, os polos regionais em sua maioria adequadamente equipados, onde os alunos fazem as atividades presenciais obrigatórias como as aulas praticas e oficinas, a excelente qualificação do corpo de tutores tanto os que atuam nos polos quanto os que atuam nas Universidades, tem garantido uma boa formação dos alunos, a julgar pelos resultados alcançados pelos egressos dos cursos a distancia. Eles tem se inserido com sucesso no mercado de trabalho, pelo que se tem observado através do acompanhamento dos aprovados em concursos para professores das redes publicas de educação e também revelado por um estudo realizado com egressos. Muitos deles estão também inseridos em cursos de pos-graduação lato e strictu sensu, inclusive na própria UFRJ. Ainda em relação às atividades de EAD, um dos principais problemas que está sendo abordado no momento é a questão da desistência e da evasão, que tem se mostrado particularmente importante nos dois primeiros períodos quando comparado com os cursos presenciais nas mesmas carreiras. Os motivos são múltiplos e tem a ver com o fato do calouro nos cursos a distância se defrontar com os mesmos problemas dos alunos dos cursos presenciais ou seja, a questão da insuficiente formação na educação básica e da adaptação a um curso superior, acrescido das particularidades da educação a distancia, que requer um grau de maturidade, autonomia e disciplina que muitos alunos ainda não desenvolveram. Outro aspecto que merece um trabalho especial é no que diz respeito a infraestrutura de alguns polos, que ainda deixam a desejar, tendo sido feito um trabalho junto as prefeituras, que são as mantenedoras da maior parte deste espaço, fundamental para o bom andamento dos projetos pedagógicos. Em relação à política de intercâmbio e mobilidades, foi possível ampliar o diálogo interno, aumentando tanto a visibilidade da UFRJ dentro e fora do Brasil, quanto a do próprio programa de mobilidade internamente, com a oferta de palestras sobre intercâmbio nas unidades. Entretanto, um problema que ainda persiste é o baixo número de vagas nas universidades estrangeiras, que contempla menos da metade do número de interessados. Duas são as grandes dificuldades: i) a UFRJ é uma instituição pública e gratuita, sendo necessária muita negociação para que os alunos da instituição sejam aceitos nas instituições estrangeiras sem o pagamento de taxas; ii) as aulas na UFRJ são ministradas quase que exclusivamente em português. Para isso a UFRJ gerencia cerca de 400 inscrições para mobilidade out, e mais de 100 mobilidades de estrangeiros na UFRJ, sendo que passou também a atuar em conjunto com Faculdade de Letras no sentido de buscar soluções para os problemas relativos à aquisição de línguas (português para estrangeiros e cursos de línguas para os alunos da UFRJ que vão realizar mobilidades fora do país). A UFRJ possui atualmente um percentual de alunos participando de programas de intercâmbio em torno de 1% de seu efetivo discente. O percentual recomendado pelos organismos internacionais de fomento é da ordem de 10% do número de alunos. Se a UFRJ contasse hoje com uma movimentação desta grandeza, teríamos algo em torno de 4 mil alunos em programas de intercâmbio e outros tantos estrangeiros cumprindo programas em nossos campi. 35 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Mais do que recursos orçamentários, apontamos a falta de recursos humanos necessários à implantação plena dos programas acadêmicos e de modernização administrativas previstos no plano de ação da Pró-Reitoria de Graduação, como outra grande dificuldade enfrentada. Em particular, apontamos a falta de pessoal técnico administrativo qualificado para implantação das modernizações administrativas pretendidas. Para superar esta barreira, buscamos promover constante treinamento e atualização do corpo técnico administrativos, bem como, continuar com a política bem sucedida de qualificação do corpo docente. Cumpre ressaltar que a política de expansão da UFRJ não se desenvolve, estritamente, em termos quantitativos. Ao contrário, em consonância com a realidade e necessidades regionais, a política adotada privilegia aspectos estratégicos para o desenvolvimento do país. A política de interiorização da UFRJ (Macaé e Xerém) contemplou a abertura de cursos voltados para inovações biotecnológicas em Xerém, numa profícua parceria com o IMETRO/MCTI, consagrada instituição de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, já estabelecida naquela mesma região. Também, a criação de cursos nas áreas de saúde, incluindo Medicina, e Engenharias, em Macaé, além de novos cursos voltados para formação de professores em nível de graduação e pós-graduação são exemplos do esforço de compatibilização da política de interiorização da UFRJ com as demandas regionais. Desnecessário caracterizar o impacto regional da implantação dessas atividades da UFRJ nas áreas de atuação priorizadas, ou mesmo a necessidade de se destacar a importância para o desenvolvimento do país da formação de profissionais médicos, engenheiros e professores. Oportuno ressaltar, que o curso de Medicina - Macaé foi o primeiro curso público aberto no Estado do Rio de Janeiro, capital incluída, nos últimos 75 anos e está sendo implantado numa região (Macaé) totalmente carente de pessoal com qualificação adequada. Nesse caso, ampliou-se o esforço de implantação do Campus Macaé, incluindo o conjunto dos cursos de Enfermagem, Nutrição e Farmácia, de modo a permitir a formação não só de médicos, mas também de profissionais que atuam complementar e interdisciplinarmente na atenção básica à saúde, tão necessários, quanto escassos nas unidades hospitalares, em geral. Em particular, o grande entrave à plena implantação dos cursos de Medicina e Engenharia em Macaé repousa na dificuldade de contratação de docentes qualificados para atuarem, de forma estável, em Regime de Dedicação Exclusiva. Em função das intensas atividades de exploração de petróleo, na região de Macaé, o mercado de trabalho na região norte fluminense está altamente aquecido e oferecendo a médicos e engenheiros altíssimo padrão salarial, o que coloca a opção salarial oferecida pela universidade em grande e crescente desvantagem. A estratégia adotada pela UFRJ para enfrentar esse cenário desfavorável tem sido a de ampliar os esforços junto ao mercado de trabalho local, reafirmando convênios com a Prefeitura e empresas que permitam a viabilização plena e consolidação desses cursos. Por fim, a UFRJ é reconhecida, nacional e internacionalmente, não só pela qualidade do ensino (graduação e pós-graduação) que ministra, mas também pela qualidade e relevância da pesquisa que desenvolve. Mais recentemente, tem-se se destacado também por inúmeras e relevantes atividades de extensão voltadas para a área da saúde, letramento (Pró-Letramento e PRONAIC) e formação permanente 36 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 de professores, principalmente. Desse modo, qualquer iniciativa para expandir vagas e matrículas não pode descuidar dos aspectos qualitativos sob pena de se colocar em risco um patrimônio incomensurável da nação brasileira. Nesse sentido, como já frisamos ao longo do texto, atendendo aos objetivos de seu Programa de Expansão e Reestruturação – PRE-UFRJ e em consonância com a política do Ministério da Educação estabelecida pelo REUNI, privilegiamos, na programação de nossa expansão, principalmente, aspectos qualitativos oferecendo oportunidade aos novos docentes de se engajar em linhas de pesquisa consolidadas, implementando novos laboratórios, integrando, desde os primeiros períodos, o aluno da graduação nos grupos de pesquisa e laboratórios, incentivando dupla diplomação e formação sanduíche e intercâmbio e inserção internacional com ampla adesão de nossos alunos no Programa Ciência sem Fronteiras, dentre outros, e consolidando grupos e linhas de pesquisa em novas áreas de conhecimento. Esta política é a que permite, além da expansão na graduação, uma ampliação gradual e constante de nossas atividades de pós-graduação e uma subida significativa da posição da UFRJ em vários “rankings” internacionais. Ensino de Pós Graduação e Pesquisa Atualmente, cada vez mais se fortalece a percepção de que as universidades apresentam um papel decisivo para desenvolvimento e crescimento de sociedades soberanas e capazes de gerar e distribuir riquezas. É nas universidades que parte relevante do patrimônio cultural e científico de uma nação fica guardado de forma viva. Também é nas Universidades que a fronteira do conhecimento em todas as áreas deve avançar, permitindo a concepção de soluções inovadoras, racionais e sustentáveis e que conduzam a um futuro viável. É também lá que se forma e titula a grande parte dos recursos humanos necessários para a construção de sociedades justas, prósperas e sustentáveis. Nesse sentido, essas instituições precisam e devem ser apoiadas e fomentadas por governos de nações que se desejam prósperas e igualitárias. No Brasil, este cenário ainda é díspar, uma vez que, embora já tenhamos alcançados alguns patamares que nos dão destaque e orgulho – como, por exemplo, sermos os 13º no ranking de produção científica – em outros ainda temos muito a galgar, em especial na questão educacional. Ilustrando, só temos em torno de 17% de jovens em idade adequada (18-25 anos) nas universidades e em torno de 0.5% dos jovens (25-31 anos) nas pós-graduações brasileiras. Certamente, esses dois últimos indicadores brasileiros representam um enorme gargalo para o desenvolvimento do país. E, de fato, hoje, o Produto Interno Bruto, PIB, do país cresce em torno de 4% ao ano e já nos deparamos com a falta de engenheiros, geólogos, informatas, arquitetos, médicos, programadores, pessoal técnico de toda modalidade, além de professores de disciplinas fundamentais como matemática, química e física, até mesmo para dar conta da reposição de docentes nas escolas brasileiras. Contribuir para a diminuição das disparidades e assimetrias do nosso país é uma das missões da Universidade. A Universidade Federal do Rio de Janeiro, pelo número de professores/pesquisadores e de alunos e pela qualidade de seu trabalho científico, artístico e cultural, figura dentre as maiores e melhores 37 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 universidades do país. Do total de 103 Programas de Pós-Graduação, com 185 cursos de Pós-Graduação stricto sensu, 36% obtiveram conceito 7 ou 6 na última avaliação da CAPES. Se a este total somarmos os Programas com conceito 5, este percentual é de 59%, o que certamente coloca a UFRJ entre as melhores universidades do país na formação de recursos humanos e pesquisa em nível de Pós-Graduação. Do total de professores da UFRJ 52,67% atuam em Programas de Pós-Graduação, que contam com 11.248 alunos, sendo 5.305 doutorandos e 5.943 mestrandos, destes 490 são alunos de mestrado profissional. No ano de 2012, foram titulados 1.411, mestres, dos quais 69 são mestrado profissional e 626 doutores, o que representa em torno de 5% do total de mestres e doutores titulados em todo o país. De especial destaque, cabe mencionar que dos 45 Prêmios CAPES de Teses de 2010, sete foram recebidos por doutores formados na UFRJ e dos três Grandes Prêmios CAPES de Teses, dois foram recebidos por doutores titulados pela UFRJ. Isso demonstra claramente a qualidade da pesquisa desenvolvida na UFRJ, bem como da grande qualificação dos nossos egressos. Na edição 2011 do Prêmio Capes de Tese, das 45 melhores teses de doutorado, defendidas em 2010, 6 são da UFRJ e das 73 menções honrosas escolhidas, 7 pertencem à UFRJ. A UFRJ se distingue pela excelência na pesquisa, fato que se expressa no volume e qualidade da produção científica, nos conceitos atribuídos pela CAPES aos seus programas de Pós-Graduação, e na qualificação do seu corpo de pesquisadores. Em termos de publicação científica, segundo a base SCOPUS, em 2010 a UFRJ publicou 3.119 artigos científicos dos quais 2.523 no idioma inglês. No que tange ao depósito de patentes no Brasil, a UFRJ depositou 136 nos últimos cinco anos (contabilizado em termos de famílias de patentes), o que perfaz uma média de 30 patentes por ano. Esse número precisa crescer e temos investido fortemente nesse sentido, com suporte da Agência de Inovação da UFRJ, vinculada à Pró Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa (PR-2) é responsável pelas atividades de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia. A Agência de Inovação é responsável por gerenciar processos de proteção do conhecimento e também estabelecer vínculos entre Universidade e empresas, contribuindo para que o conhecimento produzido chegue à sociedade. Ainda dentro desse aspecto, o Parque Tecnológico do Rio localiza-se no campus da UFRJ sendo uma referência nacional. O Parque possui 35.000 m2 e cerca de 20 empresas dos setores intensivos em conhecimento, com prioridade para as áreas de energia, meio ambiente e tecnologia da informação. Este ambiente de convivência entre empresários, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, além de estimular o empreendedorismo entre os alunos e gerar programas de estágio, garante às empresas um acesso privilegiado a laboratórios, profissionais de alta qualificação e novas oportunidades de negócios. Vale também mencionar a Incubadora de Empresas da COPPE que estimula a criação e protege o desenvolvimento de novas empresas, abrigando novos negócios por um período de tempo limitado e se destaca entre os vários mecanismos criados para estimular a transformação de resultados de pesquisas em produtos e serviços. Hoje, contamos com 220 docentes que são Cientistas do Nosso Estado, CNE, (44% do total de CNE do RJ) e 112 docentes que são Jovem Cientista do Nosso Estado, JCNE, (37% do total de JCNE do RJ), ambos programas da FAPERJ. É expressiva, também, a fração desses pesquisadores bolsistas de 38 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 produtividade em pesquisa do CNPq (974, o que representa 32% do total dos docentes doutores da UFRJ), bem como é significativo o número daqueles que são membros da Academia Brasileira de Ciências ou que receberam premiações por suas realizações científicas, incluindo a Ordem Nacional do Mérito Científico, Prêmios da Fundação Conrado Wessel, Prêmios Almirante Álvaro Alberto do CNPq, dentre outros. Muitas unidades da UFRJ têm tido êxito em importantes editais de financiamento a projetos de pesquisa como PRONEX, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, Howard Hughes Medical Institute, OMS, FNS-MS, Projetos Temáticos e Redes de Pesquisa. Cabe destacar que nove Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia têm sua sede na UFRJ, além da participação expressiva de muitos pesquisadores da UFRJ em demais INCTs. Diversos programas de cooperação com renomadas instituições no país e no exterior e a participação de seus pesquisadores em projetos e convênios com empresas como Petrobrás, Eletrobrás, Embrapa, bem como em projetos apoiados por Fundos Setoriais e organismos internacionais e agências reguladoras atestam o dinamismo de suas atividades. A UFRJ também tem ampla e intensa articulação com organismos municipais, estaduais e federais que apoiam suas atividades de pesquisa. Convênios firmados com estados e municípios, além daqueles com empresas estatais, têm permitido a transferência de tecnologia para estas esferas e para a indústria, o desenvolvimento de novos produtos, técnicas e aplicativos (cerca de 60, nos últimos cinco anos). Os convênios com municípios têm permitido que Prefeituras se beneficiem de planejamento urbano, assistência científica e ensino a distância. No âmbito estadual, vale destacar a atuação da UFRJ em projetos ligados ao meio ambiente e em programas voltados para a formação continuada de professores da rede pública. Em nível federal, a UFRJ tem convênios firmados com diversos Ministérios e suas agências destacando-se, além do MEC e MCTI, os Ministérios da Saúde e Meio Ambiente. O laboratório de Controle de Dopagem do Instituto de Química é o único laboratório desta natureza no Brasil e o primeiro da América Latina a ser acreditado pelo Comitê Olímpico Internacional, pela Agência Mundial Antidopagem e pela ANVISA realizando análises toxicológicas forense e de bioequivalência e pelo Ministério da Agricultura, para análises de resíduos químicos em animais. Cabe ressaltar ainda que, mais recentemente, a UFRJ iniciou cooperação com a Universidade de Tsinghua (Pequim/China) através da criação do Centro China Brasil de Mudanças Climáticas, que irá propiciar uma ativa cooperação entre esses dois países na produção e implementação de aerogeradores e painéis solares. • Impacto das Pesquisas Realizadas na UFRJ As pesquisas realizadas na UFRJ nas diversas áreas têm contribuído sobremaneira para o crescimento do sistema de C&T brasileiro, bem como para o desenvolvimento do país. De especial destaque, na área tecnológica/engenharias, citamos as pesquisas na área de petróleo, energia e, em especial, energia renovável, meio ambiente, mitigação de desastres naturais, nuclear e computação, incluindo informação quântica. A contribuição dos grupos de pesquisa da UFRJ na exploração de poços 39 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 de petróleo oceânicos é reconhecida internacionalmente. Também merecedora de referência é a pesquisa na área de levitação magnética desenvolvida na UFRJ. O trem de levitação batizado de Maglev-Cobra que dispensa a utilização de trilhos e rodas circulará em breve e em caráter experimental num trecho de 100 metros dentro da Ilha da Cidade Universitária, mas já há previsão para sua utilização em trechos mais longos na cidade do Rio de Janeiro. As recentes descobertas brasileiras na camada do pré-sal abrem perspectivas para novos desafios científicos e tecnológicos para a indústria do petróleo. Diversas unidades da UFRJ têm se debruçado sobre essa questão crucial para o futuro do Brasil. Nossos novos desafios são muitos e podemos destacar como exemplos as novas dimensões associadas a essas reservas, como a profundidade (cerca de 7000 m) e a distância da costa (200-300 km), assim como a logística de operação desses novos campos e o impacto ambiental que possíveis acidentes podem ocasionar. Deve-se também mencionar os desafios adicionais relacionados à presença do gás carbônico, que exige o desenvolvimento de estratégias para o seu sequestro, e do e gás sulfídrico, que exige novos materiais resistentes à corrosão. No que tange a área de energias renováveis, a soberania dos países certamente estará diretamente relacionada à sua capacidade de desenvolver novas fontes de energia garantindo a sustentabilidade com soluções que preservem o ambiente. Fontes energéticas como hidráulica, eólica, biomassa, solar e dos oceanos precisam ser tratadas no âmbito dos recursos disponíveis no Brasil e das tecnologias mais adequadas para que a exploração seja economicamente viável, inserindo o Brasil no mundo da economia verde. A UFRJ tem respondido eficientemente a todas essas novas demandas e, em especial, podemos citar as contribuições da COPPE, Instituto de Biologia, Instituto de Geociências, Instituto de Macromoléculas, Escola de Química, Escola Politécnica, Instituto de Química dentre outros. Uma nova e importante área de pesquisa é a Engenharia da Saúde. O Brasil ainda depende da importação de muitos insumos, equipamentos, vacinas, kits, aparelhos médico-odontológico. Nesse sentido, a UFRJ também vem dando a sua contribuição e já são vários os grupos de pesquisa que atuam nessa importante e estratégica interface da engenharia com a saúde, uma área intrinsecamente interdisciplinar. No que concerne às pesquisas em mitigação de desastres naturais, o Rio de Janeiro foi assolado pela tragédia das chuvas em 2011 que levou ao óbito cerca de 1.000 pessoas na região serrana do estado. Esse tipo de desastre não acomete apenas o estado do Rio de Janeiro e, no verão de 2012, já foram muitos os municípios alagados no país. A UFRJ tem contribuído com suas pesquisas nessa área inclusive com sugestões de ações de engenharia e planejamento para prevenção desse tipo de desastre. Nesse sentido, inclusive, decidimos priorizar no presente Edital o fortalecimento dos grupos de pesquisa que atuam na área de prevenção de desastres naturais, o que está em consonância com as diretrizes do governo brasileiro e do MCTI que têm como prioridade o mapeamento das áreas de risco de todo território nacional. Para tal, a COPPE e o IGeo, em parceria, estão propondo um sub projeto que, se aprovado, colocará a UFRJ na vanguarda das pesquisas nessa importante área do conhecimento, cujos resultados podem salvar inúmeras vidas. 40 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 No que tange a informação quântica, também a UFRJ se destaca em suas pesquisas. O Instituto de Física tem grupos líderes nessa ciência que abarca computação quântica, criptografia, teletransporte, entanglement (usada na informação quântica) e ótica quântica. De forma geral e resumida, podemos ainda citar as contribuições da UFRJ no desenvolvimento de tecnologia para a exploração de petróleo em águas profundas, segurança em usinas nucleares, conservação de energia e energias alternativas (biocombustíveis), análise e controle da qualidade de combustíveis, gestão de recursos hídricos, conservação sustentável do meio ambiente, desenvolvimento de polímeros condutores e desenvolvimento de biosensores. No âmbito das ciências da saúde, biomédicas e biológicas, também a UFRJ se destaca no cenário nacional. Nos últimos anos, o Centro de Ciências da Saúde tem desenvolvido uma política de intensificação de pesquisas translacionais, buscando a interação entre as ciências básicas e as aplicações clínicas. Essa interação vem resultando numa melhoria contínua do ensino básico/clínico e no desenvolvimento de novos métodos e técnicas com aplicações diretas na melhoria da saúde da população brasileira. Citamos a seguir alguns exemplos para ilustrar as contribuições da UFRJ para o avanço das pesquisas nas áreas biológicas. A Rede de Proteômica do Rio de Janeiro, inaugurada em 2006, envolve vários docentes da UFRJ e vários equipamentos estado da arte estão aqui localizados. Esses estudos versam sobre o câncer, venenos de serpentes brasileiras, interação parasita-planta, dengue, desenvolvimento de novas drogas, além de realizar inúmeros projetos em colaboração funcionando como uma facilidade multiusuário no Estado. A área de Biologia Estrutural tem a UFRJ como referência, graças ao seu pionerismo no uso da RMN para determinação da estrutura de proteínas em solução. A UFRJ alberga o Centro Nacional de RMN de Macromoléculas Jiri Jonas equipado com três espectrômetros de RMN (400, 600 e 800 MHz) aguardando ainda a chegada de um equipamento de RMN para proteínas em estado sólido. A este Centro foram incorporados vários equipamentos de imageamento e hoje temos o CENABIO; o maior e mais bem equipado Centro de Bioimagem do país que conta, inclusive, com um equipamento de MRI para pequenos animais adquiridos com recursos do FINEP-PROINFRA. Nesse particular, vale ressaltar o decisivo aporte de recursos de sucessivos editais FINEP-PROINFRA que tem mantido o CENABIO como uma unidade multiusuária de ponta e que atende a pesquisadores de todo o país e mesmo da AL. No que tange ao desenvolvimento de novos fármacos, também a UFRJ se destaca no cenário nacional. São várias as unidades acadêmicas que fazem desse tema seu mote de pesquisa, onde podemos destacar a Faculdade de Farmácia, o Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais, os Institutos de Bioquímica Médica, de Biofísica Carlos Chagas Filho, de Microbiologia, de Química, além de grupos da Faculdade de Medicina. Podemos citar como exemplo os compostos antiinflamatórios, anticâncer e inibidores de agregação proteica (doença de Alzheimer, Parkinson e Prion), alguns dos quais já patenteados. Uma nova via de síntese da atorvastatina foi descrita recentemente por grupos da UFRJ sendo esse o princípio ativo do Lipitor, importante droga para diminuir os níveis de colesterol. 41 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Ainda na área ambiental e de monitoramento climático, grupos da UFRJ lideram as pesquisas na Antártica. As mudanças climáticas globais e suas influências no ambiente Antártico têm sido acompanhadas por grupos da UFRJ em parceria com grupos de outras instituições de pesquisa do país, inclusive com a instalação de equipamentos de monitoramento atmosférico e estações científicas. Nas pesquisas biomédicas e da saúde, são também muitos os grupos que estudam doenças como tuberculose, doenças negligenciadas, como doença de Chagas, leishmaniose, malária, além da dengue, hepatite, AIDS e tantas outras enfermidades que acometem os brasileiros e mesmo cidadãos de toda a parte do mundo e em especial de países da América latina e África. As Unidades do Centro de Ciências da Saúde, o maior Centro da UFRJ, lideram também pesquisas na área de neurociências, terapias regenerativas, células tronco, biologia do desenvolvimento, fisiologia (endócrina, renal, cardíaca, etc), microbiologia (ambiental, parasitária, etc), inflamação (doenças autoimunes, doença de Chagas, etc), genética (mapeamento de mutações envolvidas no câncer, estudos cromossomais, etc), ecologia, nutrição, enfermagem, saúde coletiva e etc. No que tange as novas abordagens regenerativas, prevemos a construção da primeira fase de um Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Medicina Regenerativa, que visa a aglutinação de pesquisadores das áreas de terapias celular e gênica, abordagens inovadores para o controle de doenças degenerativas. Esse novo Centro visa também diminuir a lacuna existente entre pesquisa básica e clínica. No âmbito das Ciências Humanas e Sociais, a UFRJ tem, em unidades como o Museu Nacional e o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, centros de referência nacionais. Em Planejamento Urbano, Economia e Administração suas unidades alcançaram reconhecimento internacional como é o caso, por exemplo, do Mestrado em Administração Lato sensu da COPPEAD, incluído no “ranking” do “Financial Times” como a 51º colocada. Nas Artes, o desenvolvimento de linhas de pesquisa, tais como: História e Crítica de Arte, Imagem e Cultura, Linguística, Telemática, Linguagens Virtuais e Poéticas Interdisciplinares garantem o objetivo de ampliar e aprofundar os estudos nos campos da História e Teoria da Arte e a prática experimental das linguagens contemporâneas. Na área de Educação, também a Faculdade de Educação da UFRJ tem contribuído para o aperfeiçoamento democrático das instituições, das políticas e das práticas educacionais no país. Sua pioneira Pós-Graduação, cujo Mestrado data de 1972 e o Doutorado de 1980, vem qualificando e titulando uma quantidade expressiva de profissionais que constituem o corpo docente de inúmeras universidades brasileiras e que constituem a comunidade de pesquisadores na área. Cabe ainda ressaltar que a UFRJ oferece há pelo menos 25 anos, Cursos de Férias para professores e alunos da educação básica, onde o principal objetivo é possibilitar a esse público vivenciar o Método Científico. Esse Programa se espraiou pelo país e hoje existe uma Rede Nacional em pelo menos 25 instituições do país, de norte a sul, que se valem dessa experiência para a capacitação dos professores da escola básica. Desse programa, surgiu o Programa Jovens Talentosos, hoje adotado como um programa da Faperj para todo o Estado do Rio. 42 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 A UFRJ também desenvolve ensino, pesquisa e extensão no interior do Estado do Rio de Janeiro que teve início na década de 80 com a criação do Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé (NUPEM), e se tornou referência para as pesquisas de avaliação de impacto e recuperação ambiental. Nesse Núcleo encontrou-se as condições necessárias para o estabelecimento de um campus da UFRJ na cidade de Macaé que já conta com cursos de Biologia, Química, Farmácia, Medicina, Nutrição e Engenharia, recém criado, e teve aprovado, em 2010, a criação de dois cursos de Pós-Graduação, a saber, Ciências Ambientais e Conservação e Produtos Bioativos e Biociências. Destaca-se também o recém criado “Polo Xerém” que vem responder a uma demanda importante da participação da UFRJ na criação de centro de ensino e pesquisa na baixada fluminense. Esse Polo está sendo estabelecido em estreita cooperação com o INMETRO e Governo do Estado do Rio de Janeiro e já conta hoje com três cursos de graduação em Biofísica, Biotecnologia e Nanotecnologia, além do recém aprovado Mestrado Profissional em Formação Científica para Professores de Biologia, em parceria com o INMETRO. A UFRJ incentiva fortemente a participação de seus alunos em programas de Inciação à Pesquisa que tem como objetivo maior integrar a Graduação e a Pós-Graduação . Assim, desde 2011 participamos do Programa Ciência sem Fronteiras, tendo hoje um total de 485 alunos nas melhores universidades do mundo. Nosso Programa de Iniciação Científica talvez seja o maior do Brasil. Essa pujança se revela no número de trabalhos apresentados na última JIC. JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2012 Ano Trabalhos 2012 4031 Autores Envolvidos 5616 Orientadores Envolvidos 3925 Tabela 4: Tabela dos Números da Jornada de Iniciação Científica no ano 2012 e mantemos também um Programa de Iniciação Científica Júnior aberto a alunos de Ensino Médio do CAP e Colégio Pedro II, com um total de 120 bolsas concedidas em 2012. • Indicadores ONCEITO CAPES Centro CCS Programa de Pós-graduação Nível 2011 Anatomia Patológica Biofísica Biotecnologia Vegetal Biodiversidade e Biologia Evolutiva Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva Cardiologia Ciências Cirúrgicas Ciências Morfológicas MeD MeD MeD M MeD MeD MeD MeD 4 7 4 4 4 3 4 6 43 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Ciências Farmacêuticas Clínica Médica Doenças Infecciosas e Parasitárias Ecologia Endocrinologia Enfermagem Farmacologia e Química Medicinal Fisiologia Genética Microbiologia Nutrição Odontologia Psiquiatria e Saúde Mental Química Biológica Química de Produtos Naturais Radiologia Saúde Coletiva Educação em Ciências e Saúde Educação Física Formação para Pesquisa Biomédica (CN) Imunologia e Inflamação (CN) Educação, Gestão e Difusão em Biociências (CN) XERÉM Formação Científica para Prof. de Biologia MACAÉ Produtos Bioativos e Biociências NUPEM Ciências Ambientais e Conservação Astronomia Bioquímica Ciência de Alimentos Estatística Física Geografia Geologia CCMN Informática Matemática Matemática Aplicada Química Ensino em Física Ensino de Matemática Meteorologia Administração Ciências Contábeis Ciência da Informação Direito CCJE Economia da Indústria e da Tecnologia Economia Política Internacional Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento Planejamento Urbano e Regional MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MP MeD MP MP M M MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD MeD M MeD MP M M MeD M MeD M MeD MeD MeD MeD 4 7 6 6 5 5 4 7 6 6 5 5 5 7 5 5 5 5 3 4 5 4 4 3 3 4 4 5 5 6 7 5 4 6 4 7 3 3 3 5 4 4 3 6 5 4 6 44 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Comunicação MeD 6 Educação MeD 5 Filosofia MeD 4 História Social MeD 6 História Comparada MeD 4 MeD 5 CFCH Psicologia Psicos. de Comunidades e Ecologia Social MeD 4 Serviço Social MeD 6 Sociologia e Antropologia MeD 7 Teoria Psicanalítica MeD 5 Lógica e Metafísica MeD 4 Arquitetura MeD 5 Ciência da Literatura MeD 6 Artes Visuais MeD 6 Interdisciplinar de Linguística Aplicada MeD 4 Letras Clássicas MeD 4 Letras Neolatinas MeD 4 CLA Letras Vernáculas MeD 5 Linguística MeD 5 Música M 3 Urbanismo MeD 6 Arquitetura Paisagística MP 3 Ciência e Tecnologia de Polímeros MeD 6 Engenharia Biomédica MeD 7 Engenharia Civil MeD 7 Engenharia de Sistemas e Computação MeD 7 Engenharia de Transportes MeD 5 Engenharia Elétrica MeD 7 Engenharia Mecânica MeD 7 Engenharia Metalúrgica e de Materiais MeD 6 Engenharia Nuclear MeD 6 Engenharia Oceânica MeD 6 CT Engenharia Química MeD 7 Engenharia de Produção MeD 6 Engenharia Ambiental MP 3 Planejamento Energético MeD 6 Tec.de Processos Químicos e Bioquímicos MeD 6 Engenharia de Biocombustíveis e Petroquímica MP 4 História das Ciências Técnicas e Epistemologia MeD 4 Projeto de Estruturas MP 3 Engenharia Urbana MP 3 Antropologia Social MeD 7 Botânica MeD 4 FCC Zoologia MeD 5 Arqueologia MeD 4 M = Mestrado Acadêmico M e D = Mestrado e Doutorado MP = Mestrado Profissional Tabela 5: Tabela: Cursos de Pós Graduação –Tipo e Conceito 45 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Conceito CAPES Ano 2011 Conceito 3 Conceito 4 Conceito 5 Conceito 6 Conceito 7 Total 13 28 23 22 14 100 Tabela 6: Tabela de Frequências: Conceito CAPES dos Cursos de Pós Graduação da UFRJ, em 2011 Alunos nos Programas de Pósgraduação da UFRJ ATIVOS TITULADOS TRANCADOS 12171 9784 9350 9246 9534 9597 9407 9964 10549 10948 11248 9594 6843 2236 2223 2205 2158 1997 1949 1954 1948 2031 1714 1739 1868 2003 404 402 296 227 325 302 295 266 278 296 276 258 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 11: Gráficos de Linhas: Alunos de Pós Graduação nos Programas da UFRJ, por Tipo de Aluno 46 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Alunos com Matrícula ATIVA na Pósgraduação da UFRJ Em cada Tipo de Programa - Por Ano 7000 Número de Alunos 6000 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 5000 4000 3000 2000 1000 0 MSc MP DSc Gráfico 12: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por Ano, em cada Tipo de Programa Alunos TITULADOS na Pósgraduação da UFRJ Em cada Tipo de Programa - Por Ano 1600 Número de Alunos 1400 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1200 1000 800 600 400 200 0 MSc MP DSc Gráfico 13: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos Titulados na Pós Graduação, por Ano, em cada Tipo de Programa 47 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Alunos com Matrícula ATIVA na Pósgraduação da UFRJ Em cada Ano - Por Órgão Acadêmico CCMN CLA CFCH CCJE FCC CT & CCMN CCS CT 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 0 1000 2000 3000 4000 Número de Observações Gráfico 14: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por Órgão, em cada Ano 48 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Conceito CAPES nos Programas de Pósgraduação da UFRJ Por Ano Conceito 7 Conceito 6 Conceito 5 Ano Conceito 4 Conceito 3 0% 10% 20% 30% 40% 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 % dos Programas Gráfico 15: Gráfico de Barras Múltiplas: Conceitos CAPES nos Programas de Pós Graduação da UFRJ, por Ano 49 UFRJ • Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Análise Crítica Pós-Graduação e Pesquisa Face ao novo cenário efervescente que ora presenciamos na UFRJ, mas que, certamente, não é restrito a ela, faz-se necessário estimular ainda mais a interação entre os grupos de pesquisa já estabelecidos com os grupos jovens e em consolidação. Além disso, ainda precisamos cuidar e fazer crescer e progredir os programas de pós-graduação com menor conceituação na avaliação da CAPES. E, da mesma forma, a interação entre esses programas com aqueles já consolidados também se faz necessária para homogeneizarmos a excelência em nossa universidade. Nesse sentido, cabe ressaltar que temos utilizado como critério de seleção de subprojetos submetidos ao FINEP-PROINFRA ou mesmo em outros Editais institucionais aqueles que são INCLUDENTES. Isto significa priorizar os subprojetos em que a nova infraestrutura física ou analítica pretendida vise a beneficiar também programas de pósgraduação em consolidação, contemplando, dessa forma, um maior número de docentes e discentes e servindo como um catalisador para a efetiva integração dos diferentes grupos. Na avaliação dos PROINFRAs, realizada pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, foi constatada também a pouca participação da área das Humanidades, o que pode acarretar um avanço desordenado em relação à infraestrutura na Universidade. Tem havido um esforço constante para o aumento no número de alunos na pós-graduação. Entretanto, algumas dificuldades contribuem para a não efetivação desse aumento da forma pretendida: a limitação do número de bolsas de pós-graduação restringe em grande parte o número de vagas por curso. Além disso, alguns cursos ainda carecem de maiores investimento em infraestrutura para atender suas necessidades laboratoriais e didáticas. A Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa tem realizado visitas periódicas aos Programas de Pós-graduação com conceito 3 e 4 na avaliação da CAPES com o objetivo de auxiliá-los com ações que promovam a qualidade de seus cursos e, até mesmo, esclarecer detalhes da avaliação para aqueles com dificuldade no processo de preenchimento do Coleta CAPES. Também detectamos que entre os cursos recém criados na UFRJ, uma quantidade significativa é de mestrados profissionais o que indica a necessidade de um olhar mais focalizado nesses cursos, pois a maioria dos mestrados profissionais tem sido criados com notas 3, o que por um lado pode mostrar que os critérios para esse tipo de curso podem ainda estar em construção e não terem atingido ainda a sua maturidade, mas podem também indicar um problema de qualidade nos cursos e que exige uma atenção especial. O acompanhamento desse processo pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa e pelo Conselho de Ensino para Graduados da UFRJ será fundamental nos próximos anos. 50 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 3.2.2. Extensão Diante da notória fragmentação da UFRJ diagnosticada no PDI 2006-2011 e do reduzido grau de institucionalização das ações de extensão na universidade, a Política de Extensão nos últimos anos na UFRJ foi baseada em dois grandes princípios: o da integração e o da institucionalização. A partir desses princípios, um dos principais desafios, senão o principal, foi o de criar um processo de articulação acadêmico institucional através da Extensão Universitária. Diversos instrumentos e estratégias foram utilizados para lograr esse propósito. O primeiro foi o Programa Institucional de Bolsas de Extensão – PIBEX e o outro o Programa de Extensão Universitária - PROEXT, patrocinado pela Secretaria de Ensino Superior, SESU, do MEC. As duas primeiras edições do PIBEX serviram para mapear, consolidar programas existentes e agregar novos programas. As edições posteriores garantiram a continuidade das ações em curso e estimularam novas iniciativas que ampliassem a formação profissional e cidadã de estudantes, com um aumento considerável das bolsas concedidas. Em semelhança ao que é feito no Programa de Iniciação Científica, foi criado um espaço de divulgação de trabalhos e troca de experiência com a comunidade: o Congresso de Extensão. Desde a sua primeira edição, esse congresso representa o principal mecanismo de intercâmbio e divulgação das ações de extensão da UFRJ, com a publicação sistemática de Anais contendo todos os trabalhos apresentados, nas suas diversas modalidades. O Programa de Extensão Universitária, PROEXT, patrocinado pela Secretaria de Ensino Superior, SESU, do MEC é hoje o principal instrumento nacional de articulação das ações de extensão com as políticas públicas. O PROEXT também é um importante indicador do expressivo aumento do financiamento público das ações de extensão. A estratégia do financiamento por órgãos públicos também permitiu a consecução de um importante objetivo da Extensão Universitária hoje: o da participação, de forma crítica e autônoma, em políticas públicas estratégicas para a redução das desigualdades sociais em nosso país. Outra estratégia de integração foi a de identificar e articular áreas temáticas comuns que se fragmentavam em diferentes iniciativas, muitas vezes superpostas e sem contato umas com as outras. Com relação aos Movimentos Sociais, vale destacar a existência de dois grandes cursos de extensão na UFRJ em conjunto com o MST (Movimento dos Sem Terra) e com o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens). Outro dos principais eixos de integração dos Programas e Projetos de Extensão da UFRJ foi o Territorial, permitindo uma maior visibilidade e, sobretudo, um maior impacto de suas ações, bem como uma avaliação integrada de seus resultados. A partir desse eixo integrador das ações de extensão no território, a PR-5 incentivou e coordenou programas e projetos que merecem destaque, como os projetos dirigidos ao entorno do Campus da Cidade Universitária, articulados e situados na Divisão de Integração Universidade e Comunidade (DIUC) da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5) – como por exemplo o Programa do Núcleo de Ação para a Cidadania (NIAC) que atende à população do entorno (especialmente da Maré) nas áreas do Direito, da Psicologia e do Serviço Social. Outro Programa de destaque, que antecede a atual gestão, é o Programa 51 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 da Vila Residencial, com inúmeras ações dirigidas à população residente na Vila Residencial situada na Ilha do Fundão, contando com a participação de diversas unidades da UFRJ. Com o crescente processo de interiorização, já em andamento em 2006 – que resultou na criação do atual campus da UFRJ no município de Macaé – diversos projetos de extensão se consolidaram a partir de ações já existentes especialmente aquelas coordenadas pelo Instituto de Biologia, na área ambiental, com destaque para as ações do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio- Ambiental de Macaé (NUPEM/UFRJ). Atualmente, com a criação instalação do novo campus, estão em fase de criação novos projetos envolvendo as áreas de saúde (enfermagem, medicina, nutrição). A Extensão também contribui para uma das principais metas hoje na UFRJ: o acesso e a permanência dos jovens de origem popular na universidade. Essa participação, até 2011, se deu por meio do Curso Pré Universitário de Nova Iguaçu (CPU-NI), junto com o Programa Conexões de Saberes e o evento Conhecendo a UFRJ. O Programa Conexões de Saberes foi uma estratégia nacional criada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECAD) do MEC, com o propósito de criar modos de articulação dos estudantes de origem popular e suas comunidades de origem, bem como de contribuir para a sua formação política e cidadã. Esse Programa evoluiu para o atual PET (Programa de Ensino Tutorial) - Conexões, incorporando a estratégia tutorial para os estudantes de graduação de origem popular que possibilite a obtenção da excelência acadêmica também por parte desses jovens. O evento denominado Conhecendo a UFRJ recebe anualmente milhares de alunos da rede de ensino médio do estado do Rio de Janeiro, majoritariamente de escolas públicas, apresentando todos os cursos da UFRJ, com ampla participação de estudantes e professores da UFRJ. Se constitui, hoje, no maior evento de portas abertas para os alunos de ensino médio das universidades no Rio de Janeiro (chegando, em 2010, a cerca de 12 mil alunos). Finalmente, cabe assinalar as principais estratégias incentivadas pela UFRJ para a Divulgação da Produção Acadêmica – como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia; a Divulgação Científica nos museus e outros espaços da UFRJ; a Produção audiovisual; as publicações e a página da Pro Reitoria de Extensão. Essas estratégias de Divulgação fazem parte da concepção e da afirmação de que a Extensão Universitária, como o próprio nome indica, é uma atividade acadêmica e que, portanto, suas ações são uma importante fonte de produção de conhecimento. 52 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Propostas PIBEX Aprovadas na UFRJ 249 212 196 109 114 2007 2008 124 69 2006 2009 2010 2011 2012 Gráfico 16: Gráfico de Barras Simples: Evolução das Propostas PIBEX Aprovadas 53 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 PIBEX na UFRJ - Por Órgão UFRJ Aprovadas CCMN Aprovadas CLA Aprovadas CFCH Aprovadas CCJE Aprovadas CCS Aprovadas CT Aprovadas FCC Aprovadas Reitoria Aprovadas CCMN Propostas CLA Propostas CFCH Propostas CCJE Propostas CCS Propostas CT Propostas FCC Propostas Reitoria Propostas Macaé Propostas 0 20 40 60 80 100 120 0 20 40 60 80 100 120 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 17: Gráfico de Barras Múltiplas: PIBEX na UFRJ, Propostas e Aprovadas, por Órgão 54 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 PROEXT na UFRJ Programas e Projetos 24 Número de Observações 20 16 12 8 4 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Programas Enviados Programas Aprovados Projetos Enviados Projetos Aprovados Gráfico 18: Gráfico de Barras Múltiplas: Programas e Projetos PROEXT na UFRJ, Enviados e Aprovados Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão Docente Bolsista Pósgraduação Técnico administrativo Bolsista Graduação Total de Envolvidos 2000 1600 1200 800 400 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 19: Gráficos de Linhas: Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão, por Categoria 55 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Apresentação no Congresso de Extensão Mesa Redonda Apresentação Oral Vídeo Poster Total de Apresentações 500 400 300 200 100 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 20: Gráficos de Linhas: Apresentação no Congresso de Extensão, por Tipo 3.3. A Responsabilidade Social da UFRJ 3.3.1. Inclusão Social O Programa de Inclusão Social, idealizado pela Divisão de Integração Universidade Comunidade, (DIUC), da Pró-Reitoria de Extensão, PR-5/UFRJ, e financiado pelo CENPES/PETROBRAS, é uma ação no campo da extensão universitária que possui como diretriz básica de atuação contribuir para a concretização dos direitos humanos junto a populações historicamente desfavorecidas. Tem ainda como prioridade a realização de projetos na área do acesso à justiça em seu sentido mais amplo, à escolarização básica de jovens e adultos, à qualificação técnica, em todas as faixas etárias, na área de informática e em pesquisa no campo da musicologia. Para isso, ao longo da existência dessa iniciativa na UFRJ, tem-se buscado trabalhar numa perspectiva interdisciplinar e integrada com o ensino e a pesquisa. Neste sentido, vem-se desenvolvendo uma série de ações e projetos direcionados para à construção de uma sociedade mais justa. As áreas de abrangência prioritárias do programa são as comunidades localizadas no entrono da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, o que inclui 16 localidades que formam o bairro Maré. A totalidade da população residente nos territórios contemplados pelos projetos esta em torno de 150000 pessoas. Os programas e projetos que integram o Programa de Inclusão Social DIUC–PR5 – UFRJ envolvem as áreas de Arquitetura, Direito, Psicologia, Serviço Social, Saúde Pública, Educação, Letras, Matemática, Música, Comunicação e Ciência da Computação, concretizando o princípio interdisciplinar 56 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 de atuação e adotando como diretriz metodológica o ideário dos direitos humanos, nos princípios e estratégias do Desenho Universal, no conceito de planejamento participativo e na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Ao longo de sua atuação nos últimos anos dentro da UFRJ e junto às parcerias agregadas no percurso de realização das iniciativas – como a participação pioneira do CENPES/PETROBRAS como fonte de financiamento, a DIUC ganhou legitimidade perante seu público prioritário, qual seja os moradores das comunidades da Maré e, também, a Vila Residencial da UFRJ, o que contribuiu para o aumento do número de atendimentos e de ações realizadas, que cresce de maneira exponencial. Símbolo da legitimidade adquirida e da sustentabilidade construída é o número de parcerias consolidadas ao longo do tempo de sua atuação. A sustentabilidade do programa é construída, também, a partir da participação permanente do universo de participantes no processo de reflexão e reconstrução das ações propostas e dos seus objetivos. Por seu âmbito de atuação ser a área da luta pela concretização de Direitos Humanos efetivos, as atividades da DIUC possuem forte vínculo com o as políticas públicas, especialmente no que tange à área da educação, a educação digital, a educação em Direitos Humanos, promoção do Direito à Cidade Saudável, promoção e proteção dos Direitos da Infância e da Adolescência, promoção e proteção dos Direitos da Mulher, regularização fundiária e urbanística em assentamentos informais, segurança pública com cidadania, entre outras. As ações desenvolvidas pelo programa são avaliadas permanentemente, através de critérios qualitativos e quantitativos, no que tange tanto ao processo de desenvolvimento, quanto aos resultados alcançados. Os indicadores de avaliação se constituem no âmbito do processo de gestão do projeto, da aprendizagem de práticas extensionistas, e ao impacto e alcance social do projeto. A avaliação e o monitoramento das atividades se concretizam em instrumentos específicos para cada objetivo dos projetos que englobam o programa. • Cursos para Integrantes de Movimentos Sociais A participação efetiva da Divisão de Educação em direção a conscientização da importância de cadastrar como atividades de formação os cursos com público alvo de Militantes de movimentos tais como MAB, MST E MTST, que contou com o efetivo apoio e articulação da Pró-Reitoria de Extensão, também merece ser destacada nesse relatório, pois o registro dessas atividades de formação, vinculadas à PróReitoria, e ainda daquelas cujo público alvo é formado de alunos de graduação, moradores de espaços populares do entorno da UFRJ e de terceirizados do CENPES passaram a ser devidamente registrados, demonstrando que começamos em casa a institucionalização destas ações. Exemplo disto ainda são os cursos para discentes da UFRJ com atuação no CPV, na Alfabetização de Adultos e os cursos do Laboratório de Informática Digital. A seguir apresentamos os dados dos cursos cujo público-alvo foram os integrantes de Movimentos tais como MAB, MST E MTST (Quadro ). 57 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Cursos para Integrantes de Movimentos Sociais Curso Energia e Sociedade no Capitalismo Contemporâneo Teorias Sociais e Produção do Conhecimento Edições do Curso Público Alvo Pequenos Agricultores, Mulheres Trabalhadoras Rurais e de outros países da América Latina Militantes e Educadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra Número Número Carga de de Inscritos Concluintes Horária 1ª edição de 2008 a 2010 55 34 384 h 2ª edição de 2010 a 2012 50 Em Andamento 384 h 1ª edição de 2004 a 2006 100 62 1040 h Tabela 7: Tabela: Cursos para Integrantes dos Movimentos Sociais 3.3.2. Interação com o Setor Produtivo Empresa Júnior Empresa Fluxo Consultoria em Engenharia da UFRJ EJCM Consultoria e Desenvolvimento WEB da UFRJ Xisto Serviço Geológico Júnior Pulsar Educação Física E Dança da UFRJ Fórmula Faculdade de Farmácia da UFRJ Ayra Gestão de Negócios da UFRJ Insight Psicologia da UFRJ Situação Em 30-5-2012 Data de Entrada Número de Pessoas Envolvidas Em 30-5-2012 Número de Projetos Até 30-5-2012 Em funcionamento Abr/1993 59 207 Em funcionamento Out/1990 Em funcionamento Nov/2010 Em funcionamento 2012 Em funcionamento Ago/2011 20 Efetivos 14 Colaboradores Em funcionamento Jul/2002 05 115 03 170 Em funcionamento 58 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 APC Instituto de Bioquímica da UFRJ Em funcionamento Jul/2010 Tabela 8: Tabela: Empresas da Empresa Junior da UFRJ Incubadora de Empresas Situação Em 30-5-2012 Data de Entrada Número de Pessoas Envolvidas Valor do Investimento Em Reais (Sala/Mês) Aquafluxus Em funcionamento out/10 3 520 ForeBrain Em funcionamento jan/10 3 756 Geovoxel Em funcionamento nov/10 6 520 GPE Em funcionamento ago/09 16 1512 ICE Em funcionamento jan/10 3 520 Nano Select Em funcionamento mai/10 5 756 Oil Finder Em funcionamento out/10 2 520 Promec Em funcionamento ago/09 4 756 Recriar Em funcionamento jun/09 11 756 Sea horese wave energy Em funcionamento nov/10 2 520 SIM Em funcionamento mar/10 4 520 NetCommerce Em funcionamento jan/12 2 520 Wikki Brasil Em funcionamento jan/12 2 520 Letsevo Em funcionamento jan/12 2 520 Twist Em funcionamento jan/12 5 520 Empresa Tabela 9: Tabela: Empresas da Incubadora de Empresas da UFRJ 59 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Empresa Schlumberger FMC Baker Hughes Halliburton Usiminas Tenaris Confab BG EMC² Siemens/ Chemtech V&M Mannesmann Parque Tecnológico do Rio de Janeiro Número de Situação Inauguração Pessoas Em 30-5-2012 Envolvidas Inaugurado na 16/11/2010 200 a 300 UFRJ Inaugurado na 06/01/2012 200 a 300 UFRJ Inaugurado na 07/09/2011 200 UFRJ Assinada a cessão Ainda não do Terreno na Inaugurada 150 UFRJ Assinada a cessão Ainda não 50 do Terreno na Inaugurada UFRJ Assinada a cessão Ainda não Não disponível do Terreno na Inaugurada UFRJ Assinada a cessão Ainda não do Terreno na Inaugurada 75 UFRJ Assinada a cessão Ainda não Não disponível do Terreno na Inaugurada UFRJ Assinada a cessão Ainda não 800 a 1000 do Terreno na Inaugurada UFRJ Assinada a cessão Ainda não do Terreno na Inaugurada 1500 a 2000 UFRJ Valor do Investimento Em milhões 50 35 30 30 10 15 Não disponível Não disponível 50 Não disponível Tabela 10: Tabela: Empresas do Parque Tecnológico da UFRJ 60 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 3.3.3. Fundações Projetos na COPPETEC da UFRJ Convênio 2000 2003 2004 2005 2006 2007 434 479 124 462 586 37 550 587 25 562 587 72 570 642 68 579 647 95 626 721 88 660 748 155 2008 2009 2010 2011 Total de Projetos 45 2001 2002 Contrato 614 769 74 464 538 113 516 629 112 545 657 Gráfico 21: Gráfico de Barras Múltiplas: Projetos da Fundação COPPETEC, por Convênio ou Contrato 61 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Participantes dos Projetos na COPPETEC da UFRJ UFRJ Externo Total de Participantes 2698 2004 1068 3766 2783 2005 1079 3862 3482 2006 1206 4688 3877 2007 1289 5166 4500 2008 1668 6168 4791 2009 2114 6905 4892 2010 2489 7381 5131 2011 2509 7640 Gráfico 22: Gráfico de Barras Múltiplas: Participantes dos Projetos da Fundação COPPETEC, por Tipo Interno ou Externo à UFRJ 62 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Projetos da FUJB por Órgão da UFRJ De Jan/2000 a Abr/2012 28,93% 16,37% 12,03% CCS CCMN CCJE 11,49% CT 10,91% CFCH 7,43% 6,79% 6,06% GR CLA FCC Gráfico 23: Gráfico de Barras Simples: Projetos da FUJB em cada Órgão da UFRJ Projetos da FUJB por Ano De Jan/2000 a Abr/2012 600 Número de Observações 500 400 300 200 100 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 24: Gráfico de Barras Simples: Evolução do Número de Projetos da FUJB 63 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 3.3.4. Patrimônio Cultural e Artístico • Divulgação da Ciência da Cultura e da Arte As iniciativas voltadas para a difusão cultural, artística e científica da UFRJ constituem um dos principais compromissos da universidade em sua missão institucional. Responsável por parte significativa do patrimônio histórico edificado da cidade do Rio de Janeiro, a UFRJ possui um importante complexo cultural composto por 12 conjuntos arquitetônicos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) ou pela Subsecretaria de Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana, Arquitetura e Design (SUBPC) da Secretaria Municipal de Cultura. Sua história e a diversidade das áreas de conhecimento em que atua, credencia a Universidade como uma das mais importantes instituições de ciência e cultura do país. Por sua especificidade, a UFRJ guarda ricos acervos constitutivos da história da pesquisa e do ensino no Brasil. Parte significativa dessa história está disponível através dos cinco museus da Universidade. Além do acervo composto de peças de valor incalculável, a UFRJ difunde o conhecimento produzido pela pesquisa acadêmica através de espaços, cursos, programas e projetos voltados para a popularização da ciência. Seminários, debates, mesas redondas, encontros, exposições, mostras, festivais, espetáculos, oficinas compõem a movimentada programação com mais de 250 eventos e cerca de 200 cursos por ano. Hoje é possível consultar informações sobre todo esse trabalho por área temática na página da Pró-Reitoria de Extensão (www.pr5.ufrj.br). • Os Museus e os Acervos da UFRJ O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista é a mais antiga e tradicional instituição científica, cultural e educacional do Brasil, e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina. As peças que compõem as exposições abertas ao público (cerca de três mil, atualmente) são parte dos 20 milhões de itens das coleções conservadas e estudadas pelos departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, Invertebrados, Vertebrados, Geologia e Paleontologia. Durante o ano, o Museu Nacional da UFRJ recebe, em média, 300 mil visitantes. Este universo é composto por públicos diversos, tais como crianças, estudantes, professores, famílias, idosos, pesquisadores, turistas, entre outros. O Museu da Escola Politécnica foi inaugurado em 1977 e possui um acervo de mais de 600 itens que revelam a história da mais antiga escola de engenharia do País e seu desenvolvimento científico e tecnológico. São documentos, fotografias, telas, mobiliário e 64 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 instrumentos dos laboratórios remanescentes da época das antigas instituições de ensino de engenharia como a Academia Real Militar, a Escola Central, a Escola Polytechnica, a Escola Nacional de Engenharia e a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, criada em 1792, berço do ensino de engenharia civil e militar no País. O Museu da Escola Politécnica da UFRJ tem sua sede no Centro de Tecnologia da Cidade Universitária e mantém constante intercâmbio com outras instituições a fim de promover exposições, eventos e pesquisas. O Museu da Escola de Belas Artes D. João VI, localizado no Prédio da Reitoria no Campus da Cidade Universitária, foi criado em 1979 com a finalidade de preservar a memória do ensino artístico oficial e de fomentar o estudo e a pesquisa da História da Arte Brasileira. É um espaço institucional de preservação do patrimônio e memória do ensino de arte, reunindo a produção da Academia Imperial de Belas Artes, da Escola Nacional de Belas Artes e parte da história recente da Escola de Belas Artes. Suas coleções reúnem a evolução e a produção artística dos séculos XIX e XX no Brasil e, em especial, no Rio de Janeiro, e reúne produções das escolas européias (Itália, França, Países-Baixos, Espanha e Portugal) datadas a partir do século XVI. O Museu de Química Professor Athos da Silveira Ramos iniciou suas atividades no dia 13 de março de 2001. Ele tem por objetivo estimular a realização de pesquisas, projetos de curso, etc sobre a História e a Evolução da Química no nosso país, em particular no Rio de Janeiro. Realiza exposições itinerantes em eventos e em locais onde um grande número de pessoas possa conhecer a trajetória da ciência química em nosso país, e de descobrir a sua inserção no cotidiano. O acervo contém cerca de 34.000 objetos, sendo representativo do momento político, sócio-cultural, técnico e econômico que a Ciência e a Tecnologia brasileira atravessaram nas últimas décadas do século XIX e durante todo o século XX, particularmente no Rio de Janeiro, então Capital Federal. Existem cerca de 3000 reagentes, através dos quais o visitante tem uma perfeita noção da evolução das embalagens, dos rótulos e da quantidade de produtos disponíveis comercialmente, sendo um retrato vivo de como a Química influenciou e influencia o cotidiano. O Museu da Geodiversidade localizado no Centro de Ciências da Matemática e da Natureza na Cidade Universitária, foi inaugurado em 2008 e tem como objetivo divulgar e difundir a ciência, em especial a geologia, para a sociedade. Apresenta um acervo de aproximadamente 20.000 minerais, rochas, solos e fósseis, além de fotografias, instrumentos de uso em geociências, mapas, documentos e livros raros. O Museu busca também uma integração das geociências e do entendimento do por que, onde e como ocorrem os desastres naturais, tais como terremotos, furacões, vulcões, mudanças climáticas, retratando a história geológica da 65 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Terra. Hoje, ele abriga a terceira maior coleção de fósseis no país, catalogada pelo sistema Paleo do Serviço Geológico do Brasil, de acervos disponíveis na internet. No entanto, estamos apenas iniciando o processo de construção de uma política que favoreça a preservação desses bens culturais e a articulação destas atividades de difusão. Nesse sentido, o sub-comitê do Plano Diretor da UFRJ 2020 – Cidade Universitária – Cidade do Conhecimento e das Artes tem como objetivo estabelecer conexões com o circuito cultural da cidade. Além disso, o Plano Diretor propõe a articulação com as redes de ensino fundamental e médio, colaborando para a formação continuada de professores e a iniciação científica e artística de seus alunos. O Plano Diretor propõe que a contribuição de nossa universidade para a Educação Básica esteja inscrita no espaço universitário e seja parte tanto do nosso quotidiano quanto do quotidiano das escolas, professores e alunos das escolas de nossa cidade e estado. Existem visitas guiadas programadas a nossos museus, exposições, eventos culturais etc. As Unidades da UFRJ desenvolvem ações de preservação e digitalização de seus acervos, como forma de permitir o acesso ao público, que precisam ser incentivadas. É o caso do projeto de extensão do Museu Virtual da Faculdade de Medicina que vem disponibilizando objetos e documentos pertencentes à Faculdade, e que são importantes testemunhos de seu papel na formação médica no Brasil. A Faculdade de Medicina, ao longo de seus duzentos anos, se tornou depositária de um acervo histórico de relevância ímpar para o entendimento do ensino e da prática das ciências da saúde no Brasil. A coleção do Centro de Documentação do Ensino das Ciências da Saúde - CDECS, por exemplo, é formada por aproximadamente 800 metros lineares de documentos administrativos, pastas individuais de alunos e Livros de Registros (Atas, Formaturas, Inscrições etc) que abarcam o período de 1813 até 1970. O Museu Nacional também está desenvolvendo um portal virtual visando difundir seu acervo, suas exposições e atividades de ensino, pesquisa e extensão. Pretende-se viabilizar, de modo crescente, o acesso de pesquisadores e do público em geral às peças do acervo das diferentes áreas de conhecimento abrangidas pela instituição. • Espaços de Divulgação Científica, Tecnológica e Cultural Além dos museus, a UFRJ conta com outros espaços voltados para a divulgação cultural, artística e científica. Nos salões do Palácio Universitário, a edificação neoclássica mais bela do país, o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) realiza mais de trezentas atividades anuais. A instituição traduz o conceito contemporâneo de cultura como sistema simbólico que dá significado às relações humanas e à diversidade. Promove conferências sobre temas variados, concertos, recitais de poesia, performances, peças, danças e as mais diversas formas de 66 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 expressão científica, artística e cultural. A proposta é integrar o ensino, pesquisa e extensão e, nesse sentido, no esforço de compartilhar o conhecimento, criar uma rede de troca entre a academia e a sociedade a partir de áreas da ciência, das artes, da política, das tradições. O edifício onde está localizado o FCC é um importante patrimônio histórico construído para abrigar o Hospício Pedro II, inaugurado em 1852, primeiro hospital especializado no tratamento de doenças mentais no Brasil. A Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ, localizada no Campus da Praia Vermelha é um espaço de popularização da ciência que explora as diversas áreas do conhecimento através de linguagens variadas – teatro, exposições, música, oficinas, cursos, palestras, seminários e audiovisual. O grande desafio tem sido motivar o público a fazer suas próprias descobertas a partir de atividades que o convidem a buscar respostas e provoquem sua curiosidade. As exposições da Casa são temporárias e abordam temas instigantes, preferencialmente relacionando ciência, arte e a vida cotidiana. Essas temáticas são concebidas em articulação com pesquisadores e técnicos da UFRJ e de outras instituições de ciência e tecnologia do Rio de Janeiro. Além disso, a Casa desenvolve outras atividades voltadas para potencializar políticas públicas tais como o turismo científico e a coordenação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no interior do estado. Essa programação diversificada atinge a um público de 80 mil pessoas por ano. No centro da cidade do Rio, na Gamboa, está o Observatório do Valongo, inaugurado em 1968. Possui um acervo iconográfico, bibliográfico e instrumental aberto à para visitação pública com uma coleção que conta com cerca de 200 objetos de astronomia. Ela foi constituída entre o final do século XIX e início do século XX que vem sendo recuperado, recebendo tratamento museológico. O projeto Astros à serviço da Ciência oferece sessões do Planetário Inflável, ao longo do ano, atendendo a centenas de pessoas em diversos eventos em todo o estado do Rio de Janeiro. Além disso, o projeto proporciona visita aos telescópios e relógios solares e observação do Sol. Está em andamento um projeto de museu virtual e ampliação do espaço de visitação. O Espaço COPPE Miguel de Simoni Tecnologia e Desenvolvimento Humano, inaugurado em 1996, é um centro de difusão científica vinculado ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE). Trata-se de uma atividade dirigida a professores e alunos do último segmento do ensino fundamental e do ensino médio, da região metropolitana do Rio de Janeiro. Seu principal objetivo é utilizar experimentos e outras mídias educativas para auxiliar de maneira não-formal o ensino de ciências ministrado em instituições de ensino básico. O Espaço Ciência foi inaugurado pelo Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé (NUPEM/UFRJ), em outubro de 2008, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O 67 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 objetivo do Espaço é a divulgação da ciência para públicos não especializados e possui como principais atrativos uma réplica de golfinho (Pontoporia Blainvillei) em tamanho natural, e outra, bastante realista, de um tubarão anequim (Isurus Oxyrynchus) com 3,80m de comprimento, a maior réplica de tubarão atualmente em exibição no país. O Espaço Memorial Carlos Chagas Filho do Instituto de Biofísica é instituição museológica comprometida com a preservação da memória e registros da vida do Dr. Carlos Chagas Filho e sua contribuição para o desenvolvimento da Ciência e da Biofísica no país. Recebe visitas periódicas de estudantes de ensino fundamental e médio durante todo o ano do projeto Descobrindo a Biofísica. • Produção Artística: Música, Dança e Teatro da UFRJ A Universidade Federal do Rio de Janeiro possui grupos culturais que vêm atuando de maneira contínua e marcante, há mais de quinze anos, participando intensamente da vida cultural do país, tendo inclusive levado por diversas vezes o nome da Universidade ao exterior. Destes grupos, destacam-se a Orquestra Sinfônica da UFRJ, o Coral Infantil da UFRJ, o Coral Brasil Ensemble-UFRJ, o Violões da UFRJ, a UFRJazz (Escola de Música da UFRJ), a Companhia Folclórica – UFRJ e a Companhia de Dança – UFRJ (Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ) e a Mostra de Teatro (Curso de Direção Teatral - Escola de Comunicação da UFRJ). • Planejando o Futuro A Política Cultural, Artística e de Difusão Cultural-Científica se completa com atenção particular para as artes cênicas, música e produção audiovisual. Igualmente relevante é o entendimento da CIDUNI como espaço que não se limita a expor e difundir a produção universitária, mas que se oferece à cidade como espaço que acolhe iniciativas e práticas culturais, artísticas e científicas que estão presentes na vida da metrópole. (Plano Diretor UFRJ 2010:) A valorização de todas as iniciativas descritas passa, necessariamente pela criação de políticas e de infraestrutura previstas pelo Programa de Cultura e pelo Plano Diretor UFRJ 2010. Para isso, o Plano Diretor prevê a criação do Museu do Conhecimento, uma edificação de grande porte ou conjunto de edificações de porte variado, contemplando grande espaço expositivo e espaços/equipamentos de apoio. Este será o lugar para que todos os espaços voltados para a divulgação da ciência e da cultura possam ocupar, através de novas montagens ou itinerância de suas exposições. Além disso, estão previstas a construção de um Arquivo Central conformado um Centro de Memória da UFRJ, os Caminhos do Conhecimento articulando os diversos 68 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 museus e espaços de ciência da UFRJ e integrando a Cidade Universitária ao circuito cultural da cidade do Rio de Janeiro, dentre outras iniciativas. 3.4. A Comunicação da UFRJ com a Sociedade 3.4.1. Comunicação Institucional e com a Sociedade A UFRJ possui uma Coordenadoria de Comunicação Social (CoordCOM), subordinada ao Gabinete do Reitor, atuando como mecanismo comunicacional integrador da universidade com as suas unidades acadêmicas e com a sociedade em geral. Influenciada pela consciência de que do espaço acadêmico deve-se esperar não somente produção de conhecimento, mas, também, ações e práticas democratizantes, a CoordCOM, como se acredita que deve ser, utiliza-se dos meios de comunicação de massa e dirigida para implementar um processo comunicacional comprometido com a construção de uma sociedade mais crítica, plural e democrática. A CoordCOM, assim, pretende responder, de maneira integrada, e até mesmo contra-hegemônica, aos desafios contemporâneos da Comunicação Social. Além de divulgarem as informações originais, os veículos da CoordCOM criam oportunas mediações na comunidade interna e sugerem o diálogo direto ou indireto, com as comunidades externas. Como objetivo culminante, as ações comunicativas visam não apenas consensos como também respostas criativas diante dos grandes dilemas das sociedades contemporâneas. O conjunto dos veículos de comunicação da CoordCOM busca investir no aprofundamento dos temas emergentes e desenvolve grande esforço para descobrir e aproximar o cidadão comum do cientista ou pesquisador, para que ambos possam construir novas éticas. Dessa forma, um dos papeis da comunicação social institucional da UFRJ é buscar interagir com os públicos com um trabalho que vá além do tradicional. Dois eixos de atuação são articulados pela CoordCOM. Um deles se estrutura a partir do atendimento à demanda de comunicação institucional oriunda da Reitoria, Pró-reitorias e das unidades acadêmicas, no sentido de tornar públicas as ações e os posicionamentos de gestão. O outro está relacionado ao seu perfil como prestadora de serviços, posicionando as unidades acadêmicas como clientes internos que necessitam de serviços especializados na área da Comunicação Social Institucional. Assim, garante-se visibilidade frente aos órgãos governamentais, frente às demais instituições (nacionais e internacionais) de Ensino e Pesquisa e, sobretudo, frente à sociedade civil de uma forma geral. 69 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Devido à natureza institucional da CoordCOM, que é voltada às iniciativas de comunicação da UFRJ, foram desenvolvidos materiais de suporte e ferramentas de produtividade que possam facilitar a operação e construção da informação bem como para interação entre as demais áreas de produção de comunicação da UFRJ: • Manual de Redação para Mídias Virtuais • Acesso ao Banco de Fontes Jornalísticas, de uso exclusivo das áreas de comunicação da UFRJ, que se dá através de login e senha de acesso gerenciados pela CoordCOM. • Mailing de divulgação, cuja finalidade é distribuir, através de suas listas, a divulgação de eventos, atividades e conteúdos da UFRJ. O usuário é capaz de se inscrever ou desligar desta lista ou até mesmo escolher em quais listas participará. Uma lista pode ser criada e ser gerenciada por assessorias de comunicação da UFRJ. • UFRJ Plural Em 2012, para suprir a extinção dos Olhares Vital e Virtual, veículos anteriormente produzidos pela Coordenadoria de Comunicação da UFRJ, foi criado um novo boletim, o UFRJ Plural. Criado e produzido pela Agência UFRJ de Notícias, o boletim tem o intuito de dar maior visibilidade à produção acadêmica – ensino, pesquisa e extensão –, dirigido para professores, alunos, funcionários e público em geral, sendo editado quinzenalmente pela equipe da Agência da Praia Vermelha. O boletim contempla notícias da Cidade Universitária, Praia Vermelha e unidades isoladas. Sua distribuição é feita através de assinantes (e-mail) e sua edição fica hospedada no site da UFRJ, sendo atualizado a cada quinze dias. Editorias do boletim: • Pesquisa: destaca linhas de pesquisa, descobertas científicas e notícias relevantes na área da saúde; • Saúde e bem estar: informação sobre doenças comuns à população da prevenção ao diagnóstico; sobre lazer, meio ambiente, entre outros. • Em pauta: matérias relacionadas aos assuntos mais discutidos na mídia • Entrevistas: com professores sobre assuntos relevantes no período • Urbanização e sustentabilidade: engloba matérias sobre a cidade do Rio de Janeiro, obras urbanas, novas construções, entre outros. • Agenda: eventos da UFRJ e de outras universidades 70 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 • Notícias da semana: cobertura de eventos que ocorreram na semana em que o boletim é divulgado. • webTV A webTV UFRJ (www.webtv.ufrj.br) é parte do projeto da CoordCOM, voltada para dotar a universidade de estruturas e meios de comunicação contemporâneos e permanentes, capazes de transparecer, promover e difundir, para os públicos interno e externo, suas atividades e interações institucionais e acadêmicas, bem como a vida e o trabalho comunitários de seus professores, alunos e técnico-administrativos. A webTV UFRJ adota tecnologia open source e, portanto, não usa softwares proprietários. • Banco de Imagens O Banco de Imagens da CoordCOM (www.imagem.ufrj.br) reúne uma amostra do acervo de imagens da instituição. São mais de 100 mil fotos, em papel e arquivos digitais. Para divulgação do acervo, foi criado um espaço para divulgação de até 5 exposições virtuais, que são substituídas periodicamente. Com atualização diária, o banco disponibiliza imagens jornalísticas, institucionais, artísticas, arquitetônicas, culturais, esportivas, paisagísticas e de personalidades ligadas à UFRJ. Todas as imagens exibidas no Banco Imagem UFRJ estão no formato JPEG e possuem uma marca d'água como garantia de direito patrimonial. • Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor A Reitoria da UFRJ conta com uma assessoria de imprensa, cuja função é prestar assessoramento ao Reitor e às pró-reitorias nos assuntos de mídia, atuar no diálogo com divulgadores e comunicadores de unidades da UFRJ e realizar intercâmbio com os veículos de imprensa. A Assessoria auxilia os jornalistas em seus contatos diários com fontes da universidade e planeja a divulgação, para a imprensa e para a comunidade interna, de pautas gerais sobre as ações da Reitoria e também de unidades da UFRJ. A seguir, resumo das principais publicações impressas e eletrônicas. Tipo de Mídia Impressa Período Jornal UFRJ 2004 a 10-2011 Memorabilia Farmácia 2007 Edições/ Produções 60 edições Mensais 01 edição Distribuição 25 000 exemplares cada 1 500 exemplares 71 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Memorabilia Centro Acadêmico FND Memorabilia Valongo Memorabilia Ferreira Gullar Memorabilia 200 anos da FNM Serie Debate UFRJ UFRJ.Doc Unidades UFRJ.Doc Eletrônica 01 edição 2 500 exemplares 2008 01 edição 1 000 exemplares 2006 01 edição 1 500 exemplares 2006 01 edição 2 500 exemplares cada De 2005 a 2009 05 edições 20 000 exemplares cada 2006 a 2007 2006 -2007 02 edições 02 edições 359 semanais 275 Semanais 1000 Produções 800 coberturas 1326 seguidores e em 54 listas 435 “amigos” 1 000 exemplares cada 1 000 exemplares cada 40 mil assinantes espontâneos 40 mil assinantes espontâneos Produções audiovisuais de interesse da UFRJ. Produções de atas em áudio Olhar Virtual 7-2003 a 1-2011 Olhar Vital 6-2005 a 1-2012 WebTV UFRJ 2004 a 2011 Web TV Colegiados 2008 até hoje Web Tv Twitter 2010 até hoje Web Tv Facebook 2010 até hoje Portal UFRJ -Noticias 2003 até hoje Portal UFRJ Twitter UFRJ em Pauta – Boletim Virtual Banco de Fontes Diversos 2008 Assessoria Banco de Imagem UFRJ composto por Olhar Vital e Olhar Virtual 5-2009 até hoje 7.306 seguidores e em 752 listas 2008 a 2011 100 edições 2004 a 2012 ou até hoje 2004 até hoje Cadastro de 2700 Informações Não tem 180 mil fotografias mais de 2000 jornalistas em todo o Brasil Trabalhos de Docentes e Pesquisadores Atendimento à imprensa 2 000 em papel Resto digital Tabela 11: Tabela: Resumo das Atividades de Comunicação Institucional e com a Sociedade A Ouvidoria-Geral da UFRJ Uma das principais razões de existir de uma Universidade repousa na possibilidade de transformar a sociedade, por cuidar da formação do cidadão, ao contribuir para o livre curso das ideias, para a consolidação da democracia e a construção, pelo saber, da soberania nacional e é o próprio cidadão que, por intermédio de uma Ouvidoria, coopera, com as suas manifestações, para aperfeiçoar o funcionamento, como um todo, da administração, concretizando, na ação desta, o binômio eficácia democracia. Isso significa mais participação cidadã, mais controle social e melhores resultados no interesse do maior número de pessoas. A Universidade, historicamente, é caracterizada pela fragmentação e diversidade das suas unidades orgânicas criadas, e muitas vezes, consolidadas, com identidades próprias. Urge aprofundar a sua coesão, urge integrar tais unidades, tanto no tocante aos processos de decisão interna, no planejamento e execução das ações, como na afirmação da sua imagem pública, com o intuito de dar robustez ao seu processo de integração acadêmica e social. A Universidade deve dispor, 72 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 permanentemente, de uma capacidade de intervenção, em tempo hábil, por isso, entre outras ações, a existência de uma Ouvidoria na Universidade Federal do Rio de Janeiro, como instrumento da democracia participativa e, concomitantemente, como ferramenta de gestão, coopera com a administração superior para a promoção de uma adequada e eficiente prestação de serviço e auxilia, desse modo, a mitigar a apatia social investindo em civismo e cidadania. A Ouvidoria-Geral da UFRJ recebe demandas internas e externas à Universidade, desenvolve um trabalho pró-ativo e pedagógico que busca cooperar para a adoção de iniciativas de caráter estruturador e promover mudanças de interesse geral da comunidade universitária e da própria sociedade, por isso mesmo, já realizou duas pesquisas, a primeira de visibilidade e uma outra de satisfação. Os resultados dessas pesquisas serviram como diretrizes, entre elas, destacamos a implementação de uma pesquisa de satisfação on-line, a intensificação da divulgação dos serviços da Ouvidoria com as recomendações de políticas, tais como, de comunicação, de infraestrutura, de pessoal, entre outras, publicadas no relatório divulgado no portal www.ouvidoria.ufrj.br, a criação de um boletim eletrônico de caráter informativo e a melhoria do sistema informatizado da Ouvidoria. • Indicadores Número de Manifestações Mensais 2009 2010 2011 2012 300 260 220 180 140 Dezembro Novembro Outubro setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro 60 Janeiro 100 Gráfico 25: Gráficos de Linhas: Número de Manifestações Mensais Recebidas pela Ouvidoria-Geral da UFRJ 73 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo da Manifestação 2009 2010 2011 2012 60% % das Observações 50% 40% 30% 20% 10% 0% Denúncia Elogio Informação Reclamação Sugestão Gráfico 26: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestação Recebida pela Ouvidoria-Geral da UFRJ, por Ano Tipo de Manifestante 2009 2010 2011 2012 50% % das Observações 40% 30% 20% 10% 0% Comunidade Externa Comunidade Interna Outro Gráfico 27: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, por Ano 74 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Assunto da Manifestação 2009 2010 2011 2012 27,1% 30,6% Acesso 27,3% 22,4% 23,5% 21,6% 21,2% 22,2% Administração 4,9% 4,9% 3,8% 3,6% Assistência à saúde Diversos 2,6% 3,0% 2,4% 5,7% Extensão 1,8% 2,1% 2,2% 1,8% 16,5% 19,8% 20,5% 22,3% Graduação 12,1% 9,0% 10,4% 10,4% Infraestrutura 4,4% 5,2% 4,0% 4,4% Pósgraduação 6,4% Relações Interpessoais Serviços 3,3% 8,0% 6,7% 0,7% 0,6% 0,3% 0,5% Gráfico 28: Gráfico de Barras Múltiplas: Assunto da Manifestação, no Primeiro Nível de Grupamento, por Ano 75 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Solução Apresentada pelo Setor Envolvido Para cada Assunto da Manifestação Ingresso na UFRJ Graduação Pós-Graduação Infraestrutura da UFRJ Concursos Administração Área de Saúde Relações Interpessoais Extensão 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Ótimo Bom Regular Péssimo Não Usado 0% 20% 40% 60% 80% Gráfico 29: Gráfico de Barras Múltiplas: Grau de Satisfação com a Solução Apresentada pelo Setor Envolvido na Manifestação, por Assunto 76 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Satisfação com o Acesso ao Site 42% 37% 12% 3% Ótimo Bom Regular Péssimo 5% 1% Não Usado Não Respondeu Gráfico 30: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Site da Ouvidoria-Geral da UFRJ Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico 37% 39% 13% 6% 3% Ótimo Bom Regular Péssimo 2% Não Usado Não Respondeu Gráfico 31: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico da Ouvidoria-Geral da UFRJ 77 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Satisfação com o Atendimento Prestado pela Ouvidoria-Geral 34% 33% 16% 13% 3% Ótimo Bom Regular Péssimo Não Usado Não Respondeu Gráfico 32: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Atendimento Prestado pela OuvidoriaGeral da UFRJ • Análise Crítica da Comunicação com a Sociedade Nesse curto período de existência da Ouvidoria-Geral da UFRJ, foi possível consolidar um posicionamento estratégico relativamente às demais ouvidorias públicas e passamos a ser considerados como referência nesse segmento e, especialmente, no de ouvidoria pública universitária. Fato reconhecido pela Ouvidoria-Geral da União e constatado pelas consultas e visitas técnicas recebidas de universidades públicas e privadas, essencialmente, de órgãos que procuram conhecer a dinâmica do trabalho de uma Ouvidoria, tais como, acesso à informação como direito humano, um direito público fundamental, acolhimento, tratamento e conclusão das demandas; capacitação de pessoal; ferramentas pedagógicas de apoio ao desenvolvimento do trabalho; e gestão das atividades de atendimento ao cidadão. A Ouvidoria-Geral da UFRJ, em parceria com a administração superior da UFRJ e com outras instituições públicas, vem realizando eventos que visam a capacitação interna e externa de servidores públicos, com enfoque nas temáticas referentes à ética, cidadania, direito constitucional, direito administrativo, direito do consumidor, direitos humanos, aposentadoria, eficiência no serviço e mediação de conflitos. Cumpre registrar que a Ouvidoria-Geral da UFRJ, com o advento da Lei de Acesso à Informação, Lei 12.257/2011, ficou responsável pelo Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) da UFRJ e a Ouvidora Geral coordena um Grupo de Trabalho que visa a implementação, o monitoramento e a plena execução dos ditames desse novo microssistema legal em toda UFRJ Observa-se que há, comparativamente, aos anos anteriores, um aumento significativo do número de manifestações, já nesse primeiro semestre de 2012, o que se traduz não somente na confiança dos cidadãos nesse instrumento de participação, mas, também, numa ampliação das atribuições da Ouvidoria, com o advento da Lei 12.527/2011, como, por exemplo, o atendimento pelo Serviço de Informação ao 78 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Cidadão (SIC), presencialmente, e pelo sistema eletrônico da CGU, além das atividades pedagógicas permanentes de sensibilização, conscientização, junto ao corpo de gestores e técnico para o seu devido cumprimento. Em que pese a natureza da essencialidade dessas tarefas, à Ouvidoria não foram alocados novos servidores, trabalhamos com um número bem reduzido de pessoas, bem aquém do necessário, que se esforça, hercúlea e cotidianamente, para atender as demandas de complexidade diversa e difusa, que nos chegam da comunidade interna e externa à UFRJ. 3.5. As Políticas de Pessoal e de Carreiras na UFRJ 3.5.1. Política de Recursos Humanos A política da Pró-Reitoria de Pessoal sempre foi de incentivar a qualificação de seus funcionários, seja de nível superior ou nível médio. Essa política segue as diretrizes do Governo Federal, através da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, bem como da Pró-Reitoria de Pessoal que incentiva o desenvolvimento do corpo funcional – docentes e técnicos administrativos, com o objetivo de valorizar e dar qualificação permanente aos profissionais da UFRJ, buscando o aperfeiçoamento e desempenho das suas funções, com consequente melhoria do desempenho dos mesmos e dos serviços prestados à comunidade universitária e a sociedade em geral. 79 UFRJ • Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Indicadores Legenda dos gráficos a seguir: Docentes Ativos – Docentes do quadro permanente, substitutos, visitantes e temporários. Docentes Efetivos - Docentes do quadro permanente. Evolução do Número de Docentes Docentes Ativos Docentes Efetivos Docentes Inativos 4385 4122 3868 3559 3650 3532 3359 3491 3222 1464 2002 2445 2507 3467 3812 3810 3362 3149 2748 2397 3550 2840 2876 2564 1584 1677 1736 1836 1637 1776 1910 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 1984 2069 2140 2010 2011 2012 Gráfico 33: Gráficos de Linhas - Evolução do Número de Docentes Ativos, Efetivos e Inativos na UFRJ 80 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Qualificação do Corpo Docente Doutorado Docentes Ativos Mestrado Especialização Graduação 4122 3868 3650 3559 3532 3491 3810 3550 3359 3467 3222 3064 2763 2510 2192 2207 788 742 2221 2551 3134 2853 2622 2245 869 670 596 638 301 341 604 533 453 294 264 577 671 508 284 279 139 126 116 2002 2003 108 2004 716 80 116 72 67 57 65 2005 2006 2007 2008 2009 2010 223 119 2011 274 108 2012 Gráfico 34: Gráficos de Linhas - Evolução da Qualificação dos Docentes 81 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Regime de Trabalho dos Docentes Ativos na UFRJ Por Ano 3340 3312 2978 2842 2655 2656 2623 2440 2518 2571 2596 Dedicação Exclusiva 40 Horas 359 374 367 376 388 399 403 398 425 445 526 686 20 Horas 436 523 249 507 436 579 384 589 343 433 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 Gráfico 35: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho dos Docentes, por Ano 82 UFRJ Ano 2000 Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Curso Projeto Desenvolvendo Potencialidades - 12horas Cursos de Idiomas - 72 horas 1º Seminário Interno de Saúde do Trabalhador - 18 horas Curso de Contabilidade - 36 horas Curso de Língua Portuguêsa - 20 horas Curso de Redação Oficial - 20 horas Curso: Importação de Dados para a Base de Dados Minerva - 4 horas Total Participantes 1.141 Curso de Matemática para Laboratório - 8 Horas Curso de Informática – 44 horas Projeto Educação de Jovens e Adultos – TELE SALA - Anual Programa de Capacitação e Qualificação em Segurança e Saúde no Trabalho para Micro e Pequenas em Empresas do Comércio RJ 2001 Programa de Capacitação para Chefias de Pessoal “Desenvolvendo Potencialidades” – 108 horas Programa de Capacitação Continuada Projeto Piloto – Poli/UFRJ Idiomas – 72 horas Curso Comunicação Interpessoal – 8h Curso de Noções Básicas de Segurança e Saúde no Trabalho - 8horas Curso Princípios Básicos de Radioproteção – 8horas 1.124 Programa de Capacitação das Secretarias Acadêmicas de Graduação da Escola Politécnica – 118 horas 2002 2003 Programa de Capacitação para Chefias e Pessoal “Desenvolvendo Potencialidades” – 110 horas Palestra “Mundo do Trabalho”- 3horas Curso de Informática – 30 horas Curso de Idiomas – 90 horas Educação de Jovens e Adultos – 300horas Curso Reuniões Produtivas – 16 horas Curso Português Instrumental – 30 horas Curso de Administração da Inteligência – 16horas Curso O Novo perfil do Analista de Recursos Humanos – 8 horas Curso Qualidade para Secretaria – 8 horas Curso Técnicas para Arquivos – 20 horas Curso Comunicação Interpessoal – 8 horas Curso de Habilidades Humanas – 10 horas Curso Chefia e Liderança – 16 horas Curso Administração da Inteligência – 16horas Curso de Habilidades Humanas – 10 horas Curso Qualidade no Atendimento – 15 horas Idiomas – 90h Educação de Jovens e Adultos – 300h 1.105 830 Programa de Capacitação das Secretarias Acadêmicas de Graduação “Desenvolvendo Potencialidades” versão 2003- 130h 83 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Seminário “A questão da previdência social e a universidade” Informática – 44 horas Curso Reuniões Produtivas – 16 horas Curso Atendimento ao Cliente – 8 horas Curso Desenvolvendo a Redação Oficial – 30 horas Curso de Primeiros Socorros – 20 horas Idiomas – 72 h Informática – 100 h Português – 90 h 2004 2005 Caminhos de Conhecimento - Educação de Jovens e Adultos – 300 horas (Anual) 1° Encontro das Secretárias da UFRJ – 6 h Curso de Procedimentos Administrativos e Disciplinares – 15h Curso Contas a Pagar e Receber – SIAFI – 8 horas Cursos de Idiomas – 72horas Curso de Informática – 100horas Cursos de Português – 90horas Caminhos de Conhecimento - Educação de Jovens e Adultos – 300horas (Anual) Encontro das Secretárias – 6 horas Treinamento para Auxiliares de Biblioteca – 20 horas Programa de Integração dos Novos Servidores – 10 horas Curso de Procedimentos Administrativos e Disciplinares – 30 horas 864 1.831 Programa de Avaliação, Orientação, Suporte Psicológico e Capacitação para Trabalhadores da Prefeitura da UFRJ – 60 horas Curso de Bioética Aplicada à Pesquisa Envolvendo Humanos – 40 horas Curso de Primeiros Socorros – 20 horas Evento: Construindo a Universidade Pública do Brasil – 4 horas Curso de Idiomas -72 horas Programa Humanizar Curso de Português Instrumental – 90 horas Cursos de atualização em Reforma Previdenciária do Servidor Público 18 horas 2006 Programa de avaliação, suporte psicológico para os vigilantes da UFRJ 90 horas 1.831 Programa de capacitação em qualidade no atendimento ao público e suporte psicológico para trabalhadores do Instituto de Ginecologia da UFRJ - 90 horas 2007 Curso de Capacitação na área de Planejamento e Execução Orçamentária 120 horas Curso Capacitação de Instrutores em Saúde do Trabalhador – 60 horas Curso de Procedimentos Administrativos Disciplinares – 30 horas Curso de Português Instrumental – 50 horas Curso de Português Básico – 46 horas Programa de Capacitação Profissional dos Servidores Técnico Administrativos em Educação – 280 horas 1.499 84 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Programa de Orientação Legislativa em Procedimentos Disciplinares 60 horas Curso de Inspetores em Risco de Incêndio – 120 horas Curso CISCO – 320 horas Curso de Informática Básica I – 100 horas Curso Editoração Eletrônica – 120 horas Curso Java – 120 horas Curso de Jardinagem – 60 horas Curso de Treinamento de Auxiliares de Bibliotecas – 08h Curso de Idiomas Programa Humanizar Cursos de Idiomas – 72 horas Programa Humanizar Curso de Capacitação Profissional negociada - FGT Curso Gestão Pública e a Universidade – 120 horas Curso de Capacitação na Área de Compras e Finanças para os hospitais da UFRJ - 92 horas Curso da História da Educação Superior no Brasil – 120 horas 2008 2009 II Seminário Nacional de Capacitação das Instituições Federais de Ensino 20 horas Administradores de Rede – 90 horas Informática Básica I – 100 horas Informática – Introdução/Windows CISCO – 320 horas Curso IT Essentials – 90 horas Jardinagem – 60 horas Língua Portuguêsa – 90 horas Orientação de Procedimentos Disciplinares – 60 horas Sistema de Gestão Integrado – 182 horas Manutenção e Instalação de Split /SENAI – 20 horas Palestra “Gerenciamento de Finanças”- 2 horas Curso de Idiomas – 72 horas Programa Humanizar 1.808 2.134 Palestra: “Elementos para a construção da cidadania e serviço público 24 horas Curso GFIP SEFIP na Administração Pública e Retenções Previdenciárias 24 horas Curso História da Educação Superior no Brasil – 90 horas Curso CISCO – CCNA – 320 horas Curso Informática Básica I – 100 horas Curso Informática Básica II – 138 horas Curso Formação de Educadores em Inclusão Digital- 84h Curso Informática Inicial em Inclusão Digital I – 30 horas Curso Informática Inicial em Inclusão Digital II – 40 horas Curso Iniciação à Informática – 40 horas Curso de Aperfeiçoamento em Laboratório da Saúde- 60 horas 85 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Curso de Língua Portuguêsa – 90 horas Projeto Letramento de Jovens e Adultos – 300 horas Curso de Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – 30 horas Curso de Multiplicadores - Educadores de Informática 84h Palestra: Elementos para a construção da cidadania e serviço público: do consumo a inatividade – 22 horas Curso de Procedimentos Administrativos Disciplinares – 60h 2010 2011 Curso básico em Procedimentos Patrimoniais em laboratório da Saúde- 42horas Curso Sistema de Gestão Integrada - 182 horas Cursos de Idiomas – 72h Programa Humanizar Curso AutoCAD- 150 horas Curso Básico de capacitação em Segurança do Trabalho – 120 horas Curso Procedimentos Administrativos Disciplinares – 60 horas Palestra: “Mediação de Conflitos: Caminho para o Diálogo – 08 horas Curso de Informática Básica I – 120 horas Cursos AGHU – Redes – 152 horas Curso JAVA – 148 horas Curso Cisco CCNA – 80 horas Curso Qualidade no Atendimento – 120 horas (EAD) Curso de Restauração de Móveis – 180 horas Curso Sistema de Gestão Integrada -198 horas Curso de Idiomas-72 horas Programa Humanizar Curso de Informática Avançada - 150 horas Curso Auto Cad e Sketchup - 150 horas Curso Pasol ( Broffice) - 120 horas Curso Sistema de Gestão Integrada - 180 horas Curso Sistema CGU-PAD - 15 horas Curso Português Instrumental - 90 horas Workshop de Criação do Arquivo Central e do Sistema de Arquivos para UFRJ - 7 horas 2.160 2.104 Palestra: A Mulher no Brasil e suas conquistas na Sociedade - 4 horas Curso:Treinamento de Auxiliares de Bibliotecas - 90 horas Programa de Ambientação - 90 horas Curso Informática Cisco - 80 horas 2012 Curso de Idiomas-72 horas Gestão da Informação (Arquivo e Protocolo) - 120 horas Curso Sistema de Gestão Integrada (SGI) - 180 horas Programa de Ambientação – 8 horas Curso Básico de Registro de Preços - 08 horas Curso Português Instrumental - 90 horas Curso de Auto-CAD 2D E SKETCHUP - 150 horas 874 Tabela 12: Tabela: Quantitativo de Cursos de Capacitação de Servidores TA 86 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Regime de Trabalho dos Servidores Técnico-Administrativos Ativos na UFRJ - Por Ano 8598 8598 8517 8004 7950 7942 7826 8035 8069 7801 7920 40 Horas 30 Horas 121 122 123 124 130 133 138 161 149 144 145 61 55 94 22 23 25 Horas 17 0 0 0 0 20 90 93 56 98 86 24 Horas 88 0 0 0 0 77 20 Horas 363 373 403 384 412 424 574 597 620 599 500 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 Gráfico 36: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho de Servidores TA, por Ano 87 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Evolução do Número de Servidores Técnico-Administrativos Ativos 8662 8544 2002 2003 8838 8793 8538 8604 8601 8632 2004 2005 2006 2007 2008 2009 9193 9241 9233 2010 2011 2012 Gráfico 37: Gráfico de Barras Simples - Evolução do Número de Técnico-Administrativos Ativos na UFRJ Composição dos Técnicoadministrativos Ativos por Regime de Trabalho Com HUCFF 20 Horas 24 Horas 25 Horas 30 Horas 40 Horas 100% 80% 60% 40% 20% 0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Gráfico 38: Gráfico de Barras Múltiplas: Composição dos Servidores TA, por Regime de Trabalho 88 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 3.5.2. Política de Valorização Salarial dos Servidores A partir de 2007, as universidades federais vivenciaram uma realidade de extraordinária expansão com a criação de novos “campi”, cursos, ampliação de ofertas de vagas, cursos noturnos entre tantas outras iniciativas. Esse crescimento foi acompanhado pela entrada de novos servidores docentes e técnicos administrativos, mudando a cara das instituições e atraindo para seu interior jovens quadros com a perspectiva de construção da vida profissional e de sua carreira na Administração Pública. A política reestruturação e expansão do ensino superior tem trazido resultados positivos e significativos como uma das políticas públicas definidas pelo Governo Federal. Contraditoriamente, esse crescimento institucional não trouxe em seu bojo uma política salarial consistente para seus docentes e técnicos administrativos, legitimamente esperada por aqueles que entendem que esses resultados só serão conquistados, mantidos e ampliados se for possível para as universidades atraírem e manterem quadros com alta qualificação e remuneração correspondente. Em instituições como a UFRJ o que faz a diferença são seus quadros docentes e técnicos administrativos, o resultado de suas qualidades, competências, dedicação e compromisso nas diferentes áreas do ensino, da pesquisa e da cultura. Um cenário sem a perspectiva real de uma política salarial consistente já está acarretando para as universidades o esvaziamento qualitativo e a saída de seus principais quadros ou ainda, o que me parece pior, no desestímulo, na acomodação e, consequentemente, no descompromisso daqueles que ali permanecerem. Na maior universidade federal do país, de 2009 a 2011 foram chamados cerca de 800 servidores técnicos administrativos para vagas abertas em concurso, porém, desse total e depois de empossados, em torno de 300 pediram exoneração e das vagas abertas por essas vacâncias 180 candidatos não compareceram para ocupar essas vagas por desistência ao concurso da nossa universidade. A carreira dos técnicos administrativos em educação das universidades ocupa patamares inferiores dentre a remuneração das diferentes carreiras que compõem a Administração Pública Federal, sendo que em alguns casos o teto da remuneração da classe E, onde estão os servidores de nível superior, equivale a da classe intermediária de outra carreira.1 Essas disparidades, combinadas com a realidade de ofertas de concurso para diversas áreas do serviço público faz com que muitos dos novos servidores sejam atraídos por outras perspectivas e o concurso da universidade acaba servindo como titulação na disputa por um futuro posto. Se a intenção é atender a demanda pela expansão do ensino superior no país, com investimentos orçamentários e de pessoal, soa como um contra senso que essas ações não estejam acompanhadas de uma política de organização de carreira e remuneração que venha fixar e permitir o desenvolvimento ao longo da vida profissional dos seus docentes e técnicos administrativos. Assim, é essencial que o Governo Federal recupere sua capacidade de articulação e interlocução com os servidores, em especial das universidades pelos motivos demonstrados ao longo desse artigo, 89 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 apontando para um processo de debate e pactuação negociada, com o compromisso de construir uma política salarial de curto, médio e longo prazos. Não apenas pelo atendimento – legítimo – das pautas de reivindicações sindicais, mas sim, e principalmente, na compreensão da necessidade de nutrir as universidades federais de quadros qualificados e devidamente remunerados, na garantia do retorno as expectativas que a sociedade nutre frente ao ensino superior de nosso país. A Organização e a Gestão da UFRJ 3.6. 3.6.1. A Atual Estrutura da UFRJ A estrutura organizacional da UFRJ é o resultado de seus processos constitutivos e, em particular, da forma como resistiu e se ajustou às reformas impostas pela ditadura militar, a partir de 1964. A intenção da reforma era modernizar as estruturas acadêmicas, através dos conceitos de departamento e de centro universitário. A UFRJ adotou a nova nomenclatura, mas preservou sua estrutura original de escolas e faculdades independentes entre si, o que gerou com isso excesso de procedimentos administrativos, superposição de funções e duplicação de meios. Órgãos Colegiados Superiores A instância superior de decisões da Universidade é exercida através de seus órgãos colegiados, com funções deliberativas ou de coordenação. São eles: Conselho Universitário, instância deliberativa máxima, que exerce a jurisdição superior da Universidade; Conselho Superior de Coordenação Executiva, formado pelos pró·reitores e decanos dos centros universitários, cuja função é coordenar a estrutura superior da Universidade; Conselho de Curadores, com competência sobre assuntos de natureza orçamentária, financeira e patrimonial; Conselho de Ensino de Graduação, com atribuições de planejamento e deliberação no campo do ensino de graduação; Conselho de Ensino para Graduados e Pesquisa, com atribuições de planejamento e deliberação no campo do ensino de pós··graduação e da pesquisa. Conselho CONSUNI Conselho Universitário Conselho de Número de Membros 56 05 Número de Sessões Tipo 2007 2008 2009 2010 2011 Ordinárias 18 21 17 18 18 2012 21 Extraordinárias 03 07 08 08 04 01 Especiais 0 05 02 03 02 01 Solenes 05 05 07 07 07 08 Total 26 38 34 36 31 31 Ordinárias 02 02 03 07 04 03 Divulgação das Atas www.consuni.ufrj.br ww.ufrj.br/ 90 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Curadores Total 02 02 03 07 04 03 CSCE Conselho Superior de Coordenação Executiva Ordinárias 24 22 22 19 18 20 16 Total 24 22 22 19 18 20 conselhodecuradores Sem Divulgação (Órgão Executivo) Tabela 13: Tabela: Resumo das Informações dos Conselhos Superiores • Conselho Universitário O Conselho Universitário, órgão deliberativo máximo da Universidade, exerce, na forma do Estatuto, do Regimento Geral e deste Regimento Interno, a jurisdição superior em seu âmbito. Composição O Conselho Universitário é composto dos seguintes membros: • Reitor, seu Presidente; • Vice-Reitor; • 6 (seis) Pró-Reitores das áreas de: • 6 (seis) Decanos dos Centros Universitários; • 2 (dois) representantes dos Professores do Fórum de Ciência e Cultura; • 2 (dois) Professores Titulares, por Centro Universitário; • 1 (um) Professor Associado, por Centro Universitário; • 1 (um) Professor Adjunto, por Centro Universitário; • 1(um) representante dos Professores Assistentes; • 1 (um) representante dos Professores de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico; • 1 (um) representante dos Professores Eméritos; • 5 (cinco) representantes dos Servidores Técnico-Administrativos; • 5 (cinco) representantes do Corpo Discente; • 1 (um) representante dos Antigos Alunos de Unidade Acadêmica; • 1 (um) representante do Governo Municipal; e • 1 (um) representante do Governo Estadual. Das sessões As sessões ordinárias são realizadas periodicamente na segunda e quarta quinta-feira de cada mês. As sessões extraordinárias do Conselho Universitário serão convocadas quando necessário, com objetivo expresso. As sessões especiais destinam-se aos assuntos para os quais está previsto no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade o quorum qualificado de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros e obedecerão quanto ao registro da presença e às exigências de quorum para a abertura dos trabalhos, deliberação e aprovação das proposições, previstas neste regimento para as sessões ordinárias, supresso o 91 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 período do expediente e o procedimento de aprovação das atas. As atas, decisões e demais informações sobre as atividades do Conselho Universitário estão disponíveis em www.consuni.ufrj.br • Conselho de Curadores Conselho de Curadores da UFRJ, órgão deliberativo para assuntos de Patrimônio da Universidade (art. 66 do Estatuto) cuja competência está definida no Regimento Geral (art. 101) exerce, como finalidade precípua o controle do movimento financeiro e patrimonial da Universidade. Composição O Conselho de Curadores é constituído dos seguintes membros: • Reitor, seu Presidente; • 1 (um) representante do Conselho Universitário; • 1 (um) representante do M.E.C. • 1 (um) representante dos Antigos Alunos; • 1 (um) representante da Comunidade escolhido, de preferência, entre as pessoas físicas e jurídicas que tenham feito doações ou prestado serviço à Universidade. Das sessões As sessões ordinárias serão destinadas à discussão e votação dos assuntos de decisão do Conselho e se realizam todas as terças e quintas-feiras e terão início às 14 horas. As sessões extraordinárias, convocadas com objetivo expresso, pelo seu presidente ou deliberação do Conselho. As atas, decisões e demais informações sobre as atividades do Conselho de Curadores está disponível em http://www.ufrj.br/conselhodecuradores • Conselho Superior de Coordenação Executiva O Conselho Superior de Coordenação Executiva é o órgão de coordenação da estrutura superior da Universidade. Composição O Conselho Superior de Coordenação Executiva compõem-se dos seguintes membros: • Reitor • Vice-Reitor • 6 (seis) Pró-Reitores (Graduação; Pós-Graduação e Pesquisa; Planejamento, Desenvolvimento e Finanças; Pessoal; Extensão e Gestão e Governança) • 6 (seis) Decanos de Centros Universitários • Diretor do Escritório • Prefeito da Universidade Participam, ainda, do Conselho Superior de Coordenação Executiva, na qualidade de convidados, com direito apenas a voz: 92 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 • Coordenador do Fórum de Ciência e Cultura • Ouvidora Geral da UFRJ • Coordenadora do Sistema de Bibliotecas e Informação • Diretor Geral do Campus UFRJ-Macaé • Coordenador Geral do Polo UFRJ-Xerém • Presidente da Fundação Universitária José Bonifácio Das sessões As sessões ordinárias serão realizadas na 1ª e 3ª semanas de cada mês, com duração de 2 (duas) horas, admitida a sua prorrogação por 30 (trinta) minutos. As sessões extraordinárias serão realizadas quando convocadas, com objetivo expresso, pelo seu Presidente, ou por deliberação do Conselho, a pedido justificado de qualquer de seus membros. Ainda não houve deliberação do Conselho no sentido de que suas atividades sejam disponibilizadas na Internet. • Conselho de Ensino de Graduação – CEG O Conselho de Ensino de Graduação (CEG), presidido atualmente pela Pró-Reitora de Graduação Prof.ª Angela Rocha dos Santos , é o órgão colegiado deliberativo em matéria didática e pedagógica, que traça as diretrizes para a orientação e normatização das atividades acadêmicas e participa da elaboração e implementação das linhas de ação que visam à melhoria da qualidade do ensino. Formado por professores, representantes dos antigos alunos, técnicos administrativos e alunos representantes da graduação e presidido pela Pró-Reitora de Graduação. O CEG define a política acadêmica dos cursos, fixando as normas de ensino dos cursos de graduação e das formas de ingresso na UFRJ. O Conselho de Ensino de Graduação (CEG), juntamente com o Conselho de Ensino para Graduados e Pesquisa (CEPG) definem as épocas para os atos da administração acadêmica. As reuniões do CEG são semanais e para deliberação relativa aos assuntos discutidos nessas é necessário o quorum mínimo, uma totalidade de 2/3 dos membros que o compõe. A cada reunião é gerada uma Ata que é aprovada na reunião posterior e divulgada na página da PR1, no endereço http://www.pr1.ufrj.br. Composição Além da pró-reitora de graduação, que atua como presidente do CEG, este conta com outros representantes eleitos por voto em cada uma de suas instâncias, com mandato de três anos, podendo ser reeleitos por mais três anos, com exceção dos discentes cujo mandato é anual: • quatro representantes de cada Centro da UFRJ (CCS, CT, CCJE, CFCH, CLA e CCMN), eleitos por voto em cada um de seus centros, sendo dois efetivos e dois suplentes, • dois representantes técnico-administrativos, eleitos por voto, sendo um efetivo e um suplente, • seis representantes discentes, eleitos por voto no DCE, Diretório Central de Estudantes da UFRJ, sendo três efetivos e três suplentes. • dois representantes do Campus de Macaé, sendo um efetivo e um suplente, também eleitos por voto 93 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 no campus de Macaé • um representante dos ex-alunos da UFRJ. Câmaras e Comissões do CEG O Conselho de Ensino e Graduação (CEG) é composto por 5 Câmaras (Resolução do CEG CEG 03/02) que são: • Câmara do Corpo Docente • Câmara do Corpo Discente • Câmara de Currículos • Câmara de Legislação e Normas • Câmara de Fomento As Câmaras têm a finalidade de analisar assuntos referentes ao âmbito da graduação e dar os devidos encaminhamentos. Decisões unânimes nas Câmaras são válidas como decisões do Conselho de Ensino e Graduação, sendo portanto de instância deliberativa do CEG. Normalmente possuem em sua composição, pelo menos, um representante de cada Centro, um representante técnico administrativo e um representante discente, todos membros do CEG. As Comissões são criadas com objetivos específicos para atenderem uma determinada demanda institucional, designada pelo Colegiado e dissolvidas tão logo alcance esse propósito. As Comissões atuais são: • Iniciação Artística e Cultural • Monitoria • Laboratório de Informática da Graduação • Ensino a Distância • Sistematização • Acesso • Licenciatura Há ainda a Comissão CEG/CEPG, constituída por Conselheiros dos dois Colegiados, que analisa assuntos de interesse comum da Graduação e da Pós-Graduação. • Conselho de Ensino para Graduados – CEPG O Conselho de Ensino para Graduados (CEPG) é o órgão deliberativo da estrutura superior da UFRJ para tratar de matéria didática e pedagógica para graduados, cujo regimento foi recentemente revisto e aprovado, em 12 de agosto de 2011. O CEPG é presidido pela Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, professora Debora Foguel, membro nato, e se reúne em sessões ordinárias semanalmente, sendo constituído por: • dois representantes dos Professores por Centro da UFRJ; • dois representantes dos Professores do Fórum de Ciência e Cultura: 94 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 • três representantes do Corpo Discente; • um representante dos Servidores Técnico-Administrativos; • um representante dos Antigos Alunos de Unidades Acadêmicas; • um representante da Comunidade Externa. • um representante dos Professores dos campi avançados da UFRJ fora do município do Rio de Janeiro que possuam Programas de Pós-graduação. A resolução Nº 2 do CEPG, de 15 de dezembro de 2006, permite que um grupo de Programas de Pós-graduação se reúna para constituir uma Comissão de Pós-graduação e Pesquisa (CPGP), que por delegação do CEPG, pode se pronunciar sobre assuntos acadêmicos referentes aos Programas de Pósgraduação representados na referida Comissão, atuando como instância deliberativa nos assuntos para os quais está autorizada a exercer atribuições do CEPG, ou como instância consultiva nos assuntos para os quais o CEPG não delega o exercício de sua competência. As CPGPs são ainda instância de recurso para as decisões tomadas em primeira instância pela comissão deliberativa de um Programa de Pós-graduação a ela vinculado. De fato, as CPGPs são instâncias intermediárias entre o CEPG e as comissões deliberativas dos Programas de Pós-graduação. Além das instâncias oficiais de deliberação, a Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa promove reuniões mensais com os Coordenadores dos Programas de Pós-graduação da UFRJ para tratar de assuntos de interesse da pós-graduação e avaliar as necessidades dos Programas. Essas reuniões se alternam entre temas mais gerais de interesse de todos os Programas e temas mais específicos com um caráter mais setorial. Em qualquer dos casos, o objetivo dessas reuniões é sempre o de promover o desenvolvimento dos cursos de pós-graduação da UFRJ, através de um diagnóstico de suas necessidades visando a elevação da qualidade, por meio de ações objetivas para esse fim, seja pelo apoio para a infraestrutura dos cursos ou por meio da solução de necessidades apontadas por esses. Algumas iniciativas recentes foram a criação do Portal de Revistas Eletrônicas da UFRJ e a realização do Curso de Redação Científica. Órgãos de Direção Superior O órgão de direção superior da UFRJ é, por excelência, a Reitoria, assim entendido o conjunto de funções e instâncias da administração central da Universidade. Compõem-na: • O Reitor; • Vice-Reitor; • Pró-Reitoria de Graduação; • Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa; • Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento; • Pró-Reitoria de Pessoal; • Pró-Reitoria de Extensão; . Pró-Reitoria de Gestão e Governança; 95 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 • Superintendência Geral de Política Estudantil; • Superintendência Geral de Atividades Fora da Sede; • Prefeitura Universitária; • Escritório Técnico da Universidade (ETU). Além desses, integram também a estrutura da Reitoria os seguintes órgãos: • Fórum de Ciência e Cultura; • Sistema de Bibliotecas e Informação; • Colégio Brasileiro de Altos Estudos. O Fórum de Ciência e Cultura tem status de Centro Universitário e integra em sua estrutura os seguintes órgãos: • Museu Nacional; • Casa da Ciência; • Editora da UFRJ. Órgãos da Estrutura Acadêmica Os órgãos da estrutura acadêmica da UFRJ são as faculdades, escolas e os institutos, destinandose as duas primeiras à formação profissional, à pesquisa e a extensão, e os últimos, à pesquisa básica, à extensão e ao ensino em uma área fundamental do conhecimento. Além desses, dispõe a UFRJ de órgãos suplementares, os quais de acordo com sua natureza e objetivos podem se constituir como núcleos, organizações de prestação de serviços ou institutos especializados. De modo geral as unidades acadêmicas e órgãos suplementares integram-se em centros universitários, assim estruturados: 1. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza: • Instituto de Matemática; • Instituto de Física; • Instituto de Química; • Instituto de Geociências; • Observatório do Valongo. Órgão suplementar: • Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais - NCE. 2. Centro de Letras e Artes: • Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; • Escola de Belas Artes; • Faculdade de Letras; • Escola de Música. 3. Centro de Filosofia e Ciências Humanas: • Instituto de Filosofia e Ciências Sociais; • Instituto de Psicologia; 96 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 • Escola de Comunicação; • Faculdade de Educação; • Escola de Serviço Social; Órgão Suplementar: • Colégio de Aplicação. 4. Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas: • Faculdade de Direito; • Faculdade de Administração e Ciências Contábeis; • Instituto de Economia; Órgãos suplementares: • Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR); • Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (COPPEAD). 5. Centro de Ciências da Saúde: • Faculdade de Medicina; • Faculdade de Odontologia; • Faculdade de Farmácia; • Escola de Enfermagem Anna Nery; • Instituto de Ciências Biomédicas; • Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes; • Instituto de Nutrição Josué de Castro; • Instituto de Estudos de Saúde Coletiva; • Escola de Educação Física e Desportos; • Instituto de Biologia. Órgãos suplementares integrantes da estrutura pedagógica da Faculdade de Medicina: • Instituto de Ginecologia; • Instituto de Neurologia Deolindo Couto; • Instituto de Psiquiatria; • Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira; • Instituto de Doenças do Tórax; • Instituto do Coração. Outros Órgãos suplementares do Centro de Ciências da Saúde: • Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES); • Instituto de Pesquisa de Produtos Naturais Walter Mors (NPPN); • Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé; • Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; • Maternidade Escola; • Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis; 97 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 • Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho; • Instituto de Bioquímica Médica; • Núcleo de Biologia Estrutural e Bioimagem (CENABIO). 6. Centro de Tecnologia, • Escola Politécnica; • Escola de Química; Órgãos suplementares: • Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós··Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE); • Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano; • Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES). Há que destacar, nessa complexa estrutura, a existência de oito hospitais, a saber: • Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; • Maternidade-Escola; • Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis; • Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira; • Instituto de Psiquiatria; • Instituto de Neurologia Deolindo Couto; • Instituto de Ginecologia; • Instituto de Doenças do Tórax. 3.7. A Infraestrutura Física, Bibliotecas Informação e de Comunicação da UFRJ e Recursos de 3.7.1. A UFRJ e seu Campus Descontínuo A Universidade Federal do Rio de Janeiro ocupa um conjunto amplo de prédios e terrenos espalhados pela cidade do Rio de Janeiro, sendo os mais importantes deles, pelas atividades acadêmicas desenvolvidas, situados na Ilha do Fundão e na Praia Vermelha. Além dessas duas áreas, o patrimônio imobiliário da UFRJ compreende prédios em que estão instaladas unidades isoladas e hospitais universitários, terrenos e prédios não utilizados e uma reserva biológica em Santa Teresa, no Estado do Espírito Santo. Ademais, a universidade desenvolve atividades em prédios que não são próprios. A relação dos imóveis da UFRJ está disponível na tabela abaixo, sendo que a área total supera os 7 milhões de metros quadrados. Em particular, na Cidade Universitária, contamos com a participação de diversos centros de pesquisa, como CENPES, CETEM, IEN, CEPEL e o Polo de Tecnologia, não pertencentes à UFRJ, onde há possibilidade de interação no âmbito do ensino e da pesquisa com essas diversas instituições. 98 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Localidade Arraial do Cabo Av. Mem de Sá, 78 Av. Rui Barbosa, 762 Av. República do Chile, 300 Av. Pasteur, 250 Av. Presidente Vargas, 2863 Ilha da Cidade Universitária Estrada dos Bandeirantes Itaguaí Ladeira Pedro Antônio, 49 Largo de São Francisco Macaé Praça da República, 22 Quinta da Boa Vista Rua das Laranjeiras, 180 Rua Moncorvo Filho , 88 Rua Afonso Cavalcanti, 275 Rua do Passeio, 98 Rua Luiz de Camões, 68 Santa Teresa - ES Polo de Xerém Duque de Caxias Total Ocupação Terreno Terreno Casa do Estudante Universitário Salas Comeciais Terreno M2 334,00 205,72 2.753,90 Campus da Praia Vermelha Hospital São Francisco de Assis Cidade Universitária 100.976,90 7.531,00 Terreno Loteamento Observatório do Valongo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Nupem Presídio Desocupado Museu Nacional Maternidade Escola Faculdade de Direito Escola de Enfermagem Ana Nery Escola de Música Cedido Município/RJ Reserva Biológica Prédios acadêmicos (a serem construídos) 10.000,00 149.869,18 8.209,00 4.117,68 8.550,00 5.238.337,87 15.735,24 831,80 53.276,40 4.599,00 1.569,14 1.393,00 1.796,00 835,00 1.560.000,00 38.536,00 7.209.456,83 Tabela 14: Terrenos da UFRJ e sua Ocupação 3.7.2. Sistema de Bibliotecas - SIBI As bibliotecas da UFRJ, sempre com novas aquisições, enriquecem seus acervos bibliográficos, atendendo às crescentes necessidades de informação das áreas de graduação, pós-graduação e extensão. O acervo das bibliotecas presenciais setoriais e centrais é composto por 1.270.117 volumes de monografias e 2.094.940 de periódicos, distribuídos em uma área física totalizando 30.163m². Dentre os principais serviços oferecidos estão: consulta, empréstimo domiciliar e entre bibliotecas, acesso ao Portal de Periódicos da Capes, acervo de livros eletrônicos, treinamento de usuários, comutação bibliográfica, normalização de documentos e busca bibliográfica. A consulta aos catálogos da biblioteca é realizada através da Base Minerva, base de dados da UFRJ gerenciada pelo software Aleph, onde se encontra todo o acervo das respectivas unidades de informação. A base pode ser acessada livremente a partir de qualquer computador ligado à Internet, através do site http://www.minerva.ufrj.br. 99 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Depois do lançamento do Portal Capes, que foi criado em 2000, as assinaturas de revistas em papel foram suspensas e as consultas diminuíram acentuadamente. O acesso on-line foi crescendo lentamente em 2000/2001 e hoje corresponde a mais de 6 milhões de acessos por ano na UFRJ. Durante esse período investimos no parque computacional das bibliotecas, em treinamentos para bibliotecários e usuários e oferecendo cadastramento para acesso remoto. Hoje nossas coleções retrospectivas tem um valor inestimável (aquelas que não estão digitalizadas pelos grandes editores internacionais); temos a maioria dos periódicos desde o número um e muitos do século XVIII e até do século XVII, o Philosofical Transactions, primeiro periódico científico do mundo. Como somos bibliotecas públicas, são muito visitadas pela comunidade da UFRJ, assim como pela sociedade em geral. Números que giram em torno de 900.000 a um milhão de consultas por ano. O sistema de bibliotecas, para apoiar os cursos EAD, foi pensado como uma Unidade de Informação, que é basicamente um sistema de recuperação da informação (SRI) informatizado, que visa à gestão/organização dos documentos produzidos e recebidos pela instituição durante suas funções/atividades, bem como ao planejamento, aquisição, processamento, armazenamento e disseminação/transferência de informação contida em documentos de diversas naturezas. A unidade de informação-base é a responsável pelas políticas e diretrizes gerais do sistema, pela organização dos acervos convencionais (livros, periódicos e demais materiais impressos) e não convencionais (audiovisual e virtual). Uma unidade de informação-polo em cada um dos polos regionais permite, além do suporte informacional ao ensino, a disponibilidade de acesso aos conteúdos pedagógicos, tanto a professores quanto a alunos. O acervo documental dos polos regionais onde a UFRJ atua conta com 54.314 exemplares. Os alunos podem acessar o portal CAPES. Cada polo foi adotado por uma das universidades consorciadas, o processamento técnico é realizado pela equipe do Setor de Biblioteca, localizado na sede do Consórcio, enquanto os responsáveis pelas bibliotecas dos Polos são incumbidos do processo de circulação. 100 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 • Indicadores Acervo de TÍTULOS das Bibliotecas da UFRJ Livros Peródicos Teses & Dissertações Multimeios 1200000 1000000 800000 600000 400000 200000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 39: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ Acervo de FASCÍCULOS ou VOLUMES das Bibliotecas da UFRJ Livros Periódicos Teses e Dissertações Multimeios 2000000 1600000 1200000 800000 400000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 40: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ 101 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ Livros Periódicos Obras Raras Teses & Dissertações Multimeios Número de Observações 400000 300000 200000 100000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Gráfico 41: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ 102 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ Livros Periódicos Obras Raras Teses & Dissertações Multimeios 399673 Sistema CAPES Ano 2000 345392 340771 305001 270965 274597 262137 259293 232943 256223 256364 244842 202624 225684 200767 202407 121285 91413 77684 50810 24991 20413 3685 1990 1435 1320 57591 39157 43777 2937 1800 1926 814 32689 29800 31118 25172 18596 16142 14215 22034 11127 11188 6620 2338 690 442 1160 716 2131 726 648 794 425 1607 600 621 678 390 301 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Gráfico 42: Gráficos de Linhas: Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ 1200000 Livros 800000 400000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 103 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 50000 Periódicos 40000 30000 20000 10000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 160000 Teses e Dissertações 120000 80000 40000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 60000 Multimeios 40000 20000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 43: Gráfico de Barras Simples: Acervo de Livros, de Periódicos, de Teses e Dissertações e de Multimeios das Bibliotecas da UFRJ Acervo de TÍTULOS e EXEMPLARES de Livros das Bibliotecas da UFRJ Títulos Exemplares 1800000 1200000 600000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 44: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos e Exemplares de Livros das Bibliotecas da UFRJ 104 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 3.7.3. Os Cursos à Distância Os cursos à distância contam com o apoio administrativo e acadêmico das Unidades, oferecendo aos alunos atendimento de dúvidas à distância, acompanhamento e orientação acadêmica. O aluno conta com o suporte de tutores, pessoas graduadas em áreas correlatas aos cursos. O aluno pode entrar em contato com os tutores por meio de telefone, internet, fax ou mesmo pessoalmente, indo até o polo. Os Polos Regionais servem como referência física aos alunos, oferecendo infraestrutura de atendimento e estudo com: salas de estudo; microcomputadores conectados à internet, com multimídia e videoconferências; supervisão acadêmica por especialistas nas áreas; laboratórios de química, física, biologia; recursos audiovisuais, seminários para complementação ou suplementação curricular e serviço de distribuição do material didático. Nos polos também são prestados os exames presenciais, além de suportes para videoconferências. 3.7.4. A Infraestrutura da Tecnologia da Informação A infraestrutura de tecnologia de informação da UFRJ está à altura de suas demandas. Todos os campi e unidades isoladas da UFRJ estão interligados à internet através da Rede Rio e da Rede Nacional de Pesquisa, que possui no momento um link com velocidade de 1 Gbps com essa finalidade. Adicionalmente, encontram-se em fase de conclusão as obras para a implantação da rede COMEP, uma iniciativa do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), que elevará a velocidade da rede interna da UFRJ para 10 Gbps, em todas as suas unidades, até o final de 2012. Além do sistema de biblioteca, a UFRJ conta com um sistema de gerenciamento acadêmico (SIGA), acessível através da internet, que atende cerca de 50.000 alunos de graduação e pós-graduação, para o registro de inscrição em disciplinas e lançamento de notas, entre outras funções. Este sistema é suportado por equipamentos modernos e de alta capacidade de processamento, de forma a atender a alta demanda que se concentra em curtos períodos de tempo durante o ano letivo. A UFRJ possui ainda trinta e seis laboratórios de informática (LIG) exclusivos para os alunos de graduação, com cerca de 830 computadores, sendo que deste, 750 foram recentemente adquiridos, nos anos de 2011 e 2012. Esses laboratórios de constituem em importante forma de apoio às atividades de ensino nas diversas unidades da UFRJ. Adicionalmente, foi realizada recentemente a aquisição de cerca de 500 projetores e netbooks, para informatização das salas de aula nas unidades, permitindo que material audiovisual seja utilizado para apoio às atividades de ensino e melhoria da qualidade do material didático empregado nas aulas de graduação. Está em fase de implantação na UFRJ salas de aulas diferenciadas, onde o mobiliário tradicional é substituído por mesas energizadas, articuladas e com estações de trabalho acopladas. Além de permitir várias configurações espaciais não fixas, as estações de trabalho passam ser integradas à rotina das aulas tradicionais, modificando-as no sentido de privilegiar a 105 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 participação, a colaboração, o trabalho em grupo e onde o acesso às múltiplas fontes de informação seja permanente. Nestas salas, batizadas como “salas do futuro” o tradicional quadro-negro é também substituído por “smartboards” que, dentre outros recursos, se conectam a outros, de modo a possibilitar o trabalho em rede envolvendo um número muito maior de atores em múltiplos e diferentes espaços. Onze dessas salas, com 24 estações de trabalho cada, já estão prontas e outras nove em faze final de instalação. 3.7.5. Obras Recém-Concluídas e em Andamento Para o atendimento das necessidades de expansão do Programa de Reestruturação e Expansão Universitária – REUNI, diversas obras foram iniciadas para acomodar adequadamente os novos criados, tanto na sede como fora dela. Na tabela a seguir elencamos as principais obras iniciadas com essa finalidade. Programa de Reestruturação e Expansão Universitária – REUNI Tipo Obras Licitadas Item Terminal de Integração Rodoviária Iluminação de Vias Públicas Expansão Bloco A CT Fundos Construção de Ciclovia e Calçadas Rest. Universitário Central – Fase 2 Rest. Universitário Setorial – CT Expansão Bloco F 3º Pavimento - CCMN Expansão CCMN Prédio do IM Expansão CCS Bloco J Expansão CCMN Prédio da EBA Reforma de Telhado DCE – Campus Praia Vermelha Salas de Dança – E.E.F.D. Valor e *Valor Estimado Término Situação Início Previsto Adiado R$ 1.706.529,00 mai/09 ago/10 Concl. R$ 2.348.633,26 jan/10 nov/10 Concl. R$ 1.060.726,92 Mar/09 mar/09 Concl. R$ 788.126,67 mai/09 ago/10 Concl. R$ 5.887.983,10 mar/09 jan/11 Concl. R$ 955.461,07 mai/09 nov/10 Concl. R$ 5.512.000,00 fev/10 jul/11 ago/12 R$ 7.960.354,55 fev/10 mar/12 dez/13 R$ 9.943.000,00 dez/09 jan/12 ago/12 R$ 11.509.681,96 mar/10 abr/12 jan/13 R$ 4.638,34 jul/12 jul/12 R$ 733.401,9 ago/12 abr/12 Concl. nov/12 Concl. 106 UFRJ Mobiliário Instalações Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Canecão Substituição das Telhas CCMN -Complexo Estudantil 1ª Etapa CCMN -Complexo Estudantil 2ª Etapa 3º Pavimento Bloco F Instit. de Matemática CCS - Bloco H Complexo Acadêmico CFCH - CCJE - CLA Expansão EBA CT Biblioteca Unificada CRM 3ª Etapa 1ª Etapa ESS acessibilidade LADETEC 1ª Etapa LADETEC 2ª Etapa Biotério do NUPEM Macaé Total Aquisição: Ônibus (2) Micro-ônibus (3) Mobiliário/ Equipamentos Cozinha Industrial RU Mobiliário: Unidades e Xerém & Macaé Equipamento de Informática Unidades e Xerém & Macaé Equipamento Telefonia Banco de Celulares Elevadores: FND, CT/carga, IFCS,IPPMG Equipamentos Diversos Unidades e Órgão da UFRJ Veículos: Renovação Parcial da Frota e Microônibus (Macaé) R$ 377.849,26 dez/12 ago/13 R$ 3.071.900,24 mar/11 jan/12 abr/13 R$ 2.5171.522,11 mar/11 jan/13 fev/14 R$ 6.882.293,63 R$ 9.666.225,01 R$ 1.196.676,04 fev/10 mar/10 jul/12 abr/11 jan/12 abr/13 ago/12 set/12 R$ 38.109.957,22 dez/11 fev/12 R$ 9.768.984,16 mar/10 nov/11 R$ 11.593.271,9 jan/11 mai/13 R$ 2.980.563,77 nov/12 abr/13 R$ 182.395,26 dez/11 jul/12 R$ 2.024.794,18 R$ 15.066.089,99 dez/12 fev/13 mai/13 jan/14 R$ 242.268,51 dez/11 nov/12 jan/13 jan/13 R$ 172.553.648,5 R$ 2 122 121,00 Concl. R$ 1.800.000,00 Em processo de aquisição R$ 82.730,00 Concl. R$ 482.100,00 Concl. R$ 450.000,00 Concl. R$ 453.000,00 Concl. R$ 1.735.462,89 Concl. R$ 846.831,26 Concl. 107 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Obras em Licitação Acervo/ Equipamentos Bibliotecas Total Expansão do CT Biblioteca Bloco A Pilotis Prédio FE /FACC/ CCJE Fase 1 Complexo Estudantil / CCMN - Residências e Restaurante Projetos em Desenvolv. R$ 9.675.413,80 R$ 13.509.238,18 * set/10 jul/12 jan/13 R$ 37.810.500,00 * out/10 jan/12 fev/13 R$ 26.700.000,00 * out/10 ago/12 fev/13 Total R$ 77.235.297,00 * Complexo CT – Castelo d’água e Tratamento de Esgoto R$ 1.600.000,00 * Prédio Acadêmico Xerém Prédio Instituto de Nutrição Gastronomia Prédio Anexo do IESC Prédio Anexo da EEFD Dança Residências Universitárias CCJE / CFCH / CLA Total Concl. R$ 1.703.168,65 Em Desenv . Empresa desistiu Em Desenv . 1ªEtapaConcl. 2ªEtapalicitação Concl./ Embargo R$ 6.875.000,00 Em * Andam. Fase de licitação R$ 7.371.000,00 * R$ 889.285,98 * jan/11 Concl. R$ 6.000.000,00 Em * Andam. Atrasado R$ 18.750.000,00 Em * Andam. Fase de licitação R$ 41.485285,98 * Tabela 15: Obras Recém-Concluídas e em Andamento com Recursos do REUNI 3.7.6. Análise Crítica sobre a Infraestrutura da UFRJ A infraestrutura física da UFRJ é coerente com a necessidade de consolidar e ampliar seus cursos, crescendo inclusive para atender às demandas no horário noturno no campus da Cidade Universitária, e se interioriza, com os campi de Macaé e Xerém, buscando garantir a ampliação de vagas e a democratização de acesso. 108 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 A UFRJ possui mais de 800 salas de aula e perto de 900 laboratórios, para atender as demandas de ensino, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Dispõe ainda de equipamentos esportivos, teatro e anfiteatros (86 no total). As quantidades e a qualidade estão em permanente evolução, uma vez que diversas instalações estão sendo construídas ou adaptadas para atender à crescente demanda decorrente da oferta de novas vagas na graduação. Atualmente há diversas obras de expansão em andamento, como salas de aula no Centro de Tecnologia (600 m2), Restaurante Universitário do Centro de Tecnologia (446 m2), Biblioteca Unificada do Centro de Tecnologia (4.802 m2), Terminal de Ônibus: (137500 m2), Restaurante Universitário Central (3000 m2), Expansão do Bloco F do CCMN (2.970 m2), Expansão Escola de Belas Artes (3742 m2), Prédio do Instituto de Matemática (4300 m2), salas de aula no Centro de Ciências da Saúde (8140 m2), são algumas que podemos destacar. Apesar de todos os investimentos realizados, a demanda por melhorias na infraestrutura física e de TI da UFRJ é imensa. Para superar os desafios e se tornar uma universidade pronta para o século XXI é necessário o investimento em novas salas de aula, instalações administrativas, refeitórios, residências universitárias, áreas de convivência, auditórios, laboratórios, e equipamentos dentro e fora de sala de aula. Em resumo, a universidade está em permanente renovação e reconstrução para atender às demandas de um ensino de qualidade e para todos. 3.8. O Planejamento e Ações em Consequência da Avaliação 3.8.1. Indicadores Acadêmico-Institucionais A UFRJ na sua busca constante da excelência no ensino, pesquisa e extensão, direciona ações em função não apenas dos resultados da autoavaliação interna, como também de diretrizes traçadas pelo MEC, seus colegiados superiores, assim como os colegiados de cursos. No processo de autoavaliação, as pesquisas de opinião com amostras oriundas do seu corpo social, da população do entorno ou da população em geral, utilizada por exemplo na pesquisa sobre a “Visibilidade da UFRJ” e “Plano Diretor 2020”, têm sido fundamentais para o estabelecimento de metas e direcionamento de ações por parte da administração central. Uma lista das pesquisas realizadas nos últimos anos, por solicitação da administração da UFRJ, pelo Laboratório de Diagnóstico em Opinião da UFRJ, LaDO-UFRJ, está apresentada a seguir. São muitos os exemplos de ações decorrentes do processo de autoavaliação e dos resultados das diversas pesquisas de opinião que resultaram em ações concretas. 3.8.2. As Pesquisas Realizadas e as Ações Decorrentes Restaurante Universitário - Bandejão 109 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 O objetivo principal da pesquisa de opinião foi avaliar a necessidade da construção, nas dependências do Campus da Cidade Universitária e da Praia Vermelha, de instalações para um Restaurante Universitário. Considerando que existem várias possibilidades de alimentação nos campi e que outros gastos estão envolvidos na despesa diária do aluno, se fez necessário expandir o espectro da pesquisa para abranger outros pontos relativos ao mesmo contexto. Sendo assim, além das perguntas relativas à alimentação em geral, foram focados pontos associados ao curso, ao transporte, à renda familiar, ao gasto total diário e, por fim, uma pergunta aberta com sugestões espontâneas de investimentos, para melhorar o dia a dia dos alunos nos campi. A administração acabou executando o projeto de construção de um restaurante universitário central na cidade universitária, em janeiro de 2009, atendendo inicialmente com 900 refeições diárias e atualmente com 3400 no almoço e 700 no jantar. Além disso, outros dois restaurantes setoriais foram construídos, um na Faculdade de Letras, em agosto de 2008, antes mesmo do central, atendendo a 800 refeições diárias e outro no Centro de Tecnologia, em janeiro de 2012 e atendendo a 900 refeições diárias. Alguns resultados da pesquisa: A probabilidade teórica de utilização do RU pelos alunos, que denotaremos “p = Probabilidade(SIM)”, foi estimada pontualmente em 67.52%, no Fundão e em 68.08% na Praia Vermelha. Um intervalo com confiança de % para mais ou para menos varia de 0.6536 a 0.6964, resumindo: Será Usuário do Bandejão Fundão Não Respondeu; 22; 1% Não; 660; 31% Sim; 1418; 68% 110 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Praia Vermelha Não Resp.; 9; 2% Não; 179; 30% Sim; 401; 68% Gráfico 45: Gráficos de Setores: Seria Usuário do Restaurante Universitário, nos campi Fundão e Praia Vermelha Intervalo de Confiança Fundão Praia Vermelha 95% de confiança com erro de 2.14% 95% de confiança com erro de 3.77% [ 0.6536 , 0.6964 ] [ 0.6423 , 0.7177 ] Tabela 16: Intervalo com 95% de Confiança para a Estimativa da Proporção de Uso do Bandejão Fundão Tipo de Refeição Praia Vermelha N % Tipo de Refeição Almoço em restaurantes do Campus Almoço em restaurantes do Campus 415 19.76 Comida de casa Comida de casa 468 22.29 Almoço em trailler Almoço em trailler 265 12.62 Lanche e almoço em trailler Lanche e almoço em trailler 366 17.43 Lanche em trailler ou restaurante Lanche em trailler ou restaurante 358 17.05 Nenhum tipo de refeição Nenhum tipo de refeição 92 4.38 Outros Outros 126 6.00 Não Resp. Não Respondeu 10 0.48 Total Total 2100 100.00 Tabela 17: Tabela de Frequências Simples: Tipo de Refeição que faz nos Campi N 112 96 9 69 170 84 44 5 589 % 19,02 16,30 1,53 11,71 28,86 14,26 7,47 0,85 100,00 111 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Gasto com Refeição - Fundão 730 Número de Observações 711 377 229 48 5 Até R$ 2,90 R$ 5,00 a R$ 7,90 Acima de R$ 10,00 R$ 3,00 a R$ 4,90 R$ 8,00 a R$ 10,00 Não Resp. Gráfico 46: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Fundão Gasto com Refeição - Praia Vermelha 42% 26% 24% 7% 1% 0% Até R$ 2,90 R$ 5,00 a R$ 7,90 Acima de R$ 10,00 R$ 3,00 a R$ 4,90 R$ 8,00 a R$ 10,00 Não Resp. Gráfico 47: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Praia Vermelha 112 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Avaliação da Refeição - Fundão Número de Observações 1180 527 354 Péssimo Regular Bom 18 21 Ótimo Não Respondeu Gráfico 48: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Fundão Avaliação da Refeição - Praia Vermelha Número de Observações 332 183 66 Péssimo Regular Bom 2 6 Ótimo Não Resp. Gráfico 49: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Praia Vermelha Coleta Seletiva 113 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 As pesquisas de opinião sobre a coleta seletiva de lixo nos campi da UFRJ objetivaram colher informações sobre o conhecimento e a postura da comunidade universitária e envolvidos em relação aos três R’s ecológicos: Reciclar, Reutilizar e Reduzir. Elas foram parte das ações para cumprir o Decreto Presidencial número 5940 de 25 de outubro de 2006, que tornaria obrigatória a coleta e separação de resíduos recicláveis em órgãos da administração direta e indireta. Inicialmente ma Pesquisa de Opinião foi desenvolvida, como Projeto Piloto, nos prédios da sede do Centro de Tecnologia, devido aos primeiros esforços do Instituto de Química na reciclagem de resíduos e do programa “Recicla CT”. Posteriormente, ela foi direcionada para os prédios das sedes do Centro de Ciências da Saúde, do campus da Praia Vermelha e dos prédios Isolados FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio da Decania), Reitoria e PU. Usando os resultados das análises, foi então constituída uma comissão para implantação de um programa de reciclagem, primeiramente na sede do CT da UFRJ e depois em todas as sedes. Os envolvidos foram não só professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação e de pós-graduação como também os funcionários terceirizados da limpeza e permissionários que ocupam as dependências destes prédios. Alguns resultados da pesquisa: Categoria da UFRJ na Amostra das Pesquisas de Opinião Professor Técnico Pesquisa 8,5% 6,4% 4,5% 5,1% Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades 14,3% 6,3% 9,4% 11,2% 17,3% Aluno Pós Aluno Graduação 29,2% 13,8% 13,3% 59,9% 58,1% 72,3% 70,4% Gráfico 50: Gráfico de Barras Múltiplas: Participação das Categorias da UFRJ nas Pesquisas nas Sedes 114 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Sabe o que é fazer Coleta Seletiva de Lixo 95,2% 97,9% Sim 94,9% 95,3% 4,3% Não 1,9% 4,8% 4,5% Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades 0,5% Não 0,2% Respondeu 0,3% 0,2% Gráfico 51: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Fazer Coleta Seletiva de Lixo, por Sede Sabe como separar os tipos de Lixo 81,8% 85,4% Sim 83,7% 91,7% 16,4% 12,6% Não 15,8% 8,0% Pesquisa 1,8% 1,9% Não Respondeu 0,5% 0,3% Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades Gráfico 52: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Separar o Lixo, por Sede 115 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Material Reciclável - Primeira Opção Espontânea Pesquisas de Opinião em cada Sede Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades % na Opção Espontânea 41,7% 42,9% 41,9% Papéis 37,8% 32,3% 29,2% Não Biodegradáveis 37,5% 34,8% 12,9% 15,8% 12,3% 13,4% Metais 8,8% 8,1% 6,6% 10,4% Vidros Não Resp. 1,4% 1,1% 0,1% 0,1% 1,2% Resí duos 0,7% Perigosos 0,2% 0,7% 0,7% 0,7% Anulada 0,4% 0,4% Lixo 0,4% 0,8% 0,8% 1,0% 0,3% 0,2% Madeira 0,2% 0,2% 0,1% 0,4% Todos / Tudo 0,1% 1,0% Metais Pesados 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% Comb. Fósseis 0,1% 0,0% 0,1% 0,1% % na Opção Espontânea Gráfico 53: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Primeira Opção Espontânea, por Sede 116 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Material Reciclável - Resposta Estimulada OPÇÃO CORRETA Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades Lata de Alumínio 96,1% 96,6% 96,2% 94,3% Embalagem Pet 96,6% 95,2% 86,3% 93,5% Jornais 93,8% 95,9% 94,3% 93,3% 93,5% 94,1% 91,6% 89,4% Toco de Cigarro 73,8% 74,8% 82,9% 80,4% Lâmp.Fluorescente 80,0% 79,9% 74,8% 80,1% Saco Plástico 82,5% 78,3% 78,0% 79,2% Garrafas de Vidro 69,0% 65,5% 59,7% 71,5% Pneu 38,6% 44,6% Marmitex 48,4% 50,0% 55,9% 52,9% Clipes Óleo 53,8% 54,1% 0,0% 52,2% 53,8% 58,7% 52,4% 45,7% Embalagem Biscoito Isopor Bateria de Celular 61,3% 60,9% 60,4% 65,9% 26,8% 40,6% 28,7% 20,4% 34,2% 38,2% 39,3% 37,0% 32,2% Vidro Plano Pilha 28,8% 25,4% 29,3% Computador 24,8% 75,1% 36,6% 77,0% 25,9% CD 76,7% 28,9% 23,2% 21,8% 79,0% % na Opção Assinalada Gráfico 54: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Opção Correta na Resposta Estimulada, por Sede 117 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Material Prejudicial - Primeira Opção Espontânea Pesquisas de Opinião em cada Sede Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades 49,2% 45,1% Não-Biodeg. 50,8% 20,8% Res. Perig. 14,7% 6,9% 5,3% 6,2% 7,6% Vidros 4,6% 4,8% 5,9% 4,1% Lixo Papéis Comb. Fósseis Todos / Tudo Madeira 25,9% 21,1% 9,1% 7,5% 11,4% 8,7% Metal Metal Pesado 55,9% 2,2% 3,8% 1,3% 1,8% 1,5% 0,8% 1,2% 1,0% 0,6% 0,9% 0,8% 2,5% 0,2% 0,8% 0,1% 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Metal Pesado 3,8% 1,3% 1,8% Anulada 0,0% 0,2% 0,4% 0,3% Gases 0,0% 0,2% 0,5% 0,8% Não Respondeu 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% Não sei 0,0% 0,0% 0,0% 0,2% Biodeg. 0,0% 0,0% 0,0% 0,1% Nada 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Gráfico 55: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Prejudicial – Primeira Opção Espontânea, por Sede 118 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Pensa em não Desperdiçar no dia a dia na UFRJ Sede CCS CCS Não Respondeu; 1% Não; 16% Sim; 83% Economizando Água 81,5% Desligando Aparelhos e Lâmpadas 77,9% Outros 19,2% % na Opção Assinalada Gráfico 56: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CCS Tem o Hábito de Reutilizar Materiais no dia a dia na UFRJ CCS CCS Não Respondeu; 1% Não; 14% Sim; 85% aproveita o verso das folhas 73,0% reutiliza recipientes de plástico ou vidro 54,4% recarrega cartuchos de impressoras 52,0% reaproveita envelopes 39,9% % na Opção Assinalada Gráfico 57: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CT A Coleta Seletiva de Lixo foi introduzida primeiramente no CT e hoje é feita em toda a UFRJ. De acordo com a Prefeitura Universitária, a coleta generalizada no período de 13/01/11 a 12/01/12 resultou em lixo extraordinário de 73.601 m3/ano, com 6.133 m3/mês em caixas de 5m³ em containers de 1,200l e coletores de 240l; Lixo de área da saúde de 12.722 m3/ano, com 1.060 m3/mês em coletores de 240L e lixo entulho de 16.116 m3/ano, com 1.343 m3/mês em caixas de 5m³. A coleta de resíduos não recicláveis é feita em regime terceirizado, diário, de segunda feira a sábado, nas Unidades da UFRJ . Os serviços são executados pela empresa Rodocon- Construções Rodoviárias Ltda, segundo disposições e rotinas estabelecidas nos Contratos 08/11-PU (resíduo extraordinário) e 09/11-PU (resíduos de serviço de saúde – RSS). 119 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 O Sistema de Cotas • Usuários da SuperVia e do Metrô Linha 2 Você já ouviu falar da Universidade Federal do Rio de Janeiro? 81,40% 1632 Legenda Sim Não Não Respondeu 18,50% 371 0,10% 2 Gráfico 58: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ De Onde você Conhece a UFRJ? 27,63% 17,01% 15,31% 14,91% 10,72% 7,28% 6,68% Da Televisão Alguém Estuda lá Das Faculdades Dos Cursos Hospital Universitário Outros Alguém Trabalha Lá Gráfico 59: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ Você já ouviu falar do sistema de cotas nas Universidades Públicas? 61,10% 1225 Legenda Sim Não Não Respondeu 0,55% 11 38,35% 769 Gráfico 60: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas 120 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Você acha importante estudar numa Universidade Pública? 17,41% 349 1,30% 26 Legenda Sim Não Não Respondeu 81,30% 1630 Gráfico 61: Gráfico de Setores: Acha Importante Estudar em uma Universidade Pública • Usuários do Metrô Linha 1 Você já ouviu falar da Universidade Federal do Rio de Janeiro? 2,44% 52 Legenda Sim Não 97,56% 2082 Gráfico 62: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ 121 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 De onde você conhece a UFRJ? 44,29% 19,40% 18,92% 8,33% 3,42% 3,08% 2,55% Outros Da Televisão Hospital Universitário Conhecido Trabalha Lá Conhecido Estuda Lá Das Faculdades Dos Cursos Gráfico 63: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ Outros Motivos de Onde Conhece a UFRJ 1- Sabe Onde Fica/Passa Perto 2 -Conhecidos Comentam 3 -Da Escola/Vestibular 4 -Não Lembra 5 -Estudou/Estuda Lá 6 -Internet/Jornal/Radio 7 -Trabalhou/ Trabalha Lá 8 -Unidades Hospitalares 3,6% 2,7% 2,7% 2,2% 1,9% 1,1% 0,5% 0,1% 1 2 3 4 5 6 7 8 Gráfico 64: Gráfico de Barras Simples: Outros De onde Conhece a UFRJ-Outros 122 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Você já ouviu falar do sistema de cotas nas Universidade Públicas? 22,21% 474 0,05% 1 Legenda Sim Não Não Respondeu 77,74% 16,59 Gráfico 65: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas O que acha das cotas? 1 -Não devem existir 2 -Não tenho opinião formada 3 -Devem ser para oriundos da Escola Pública Estadual 4 -Outros 5 -Devem ser por raça 49,4% 16,6% 16,0% 13,1% 4,8% 1 2 3 4 5 Gráfico 66: O que Acha do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas • Comunidade da UFRJ – Extraídos da Pesquisa Informação Dentre os critérios para cotas nas Universidades Públicas, a maioria, 60%, respondeu a opção “Não devem Existir”, que também se manteve com maiores porcentagens tanto separados por categoria quanto por Órgão. Nas categorias, a maior porcentagem está nos alunos de graduação com 65% e a menor para os técnicos administrativos com 47%. Nos Órgãos da UFRJ, a maior porcentagem está no CCJE com 123 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 quase 80% e a menor no FCC com 40%, aproximadamente. Dependendo da Formação Acadêmica, as escolhas dos Docentes e dos Técnicos apresentam distribuições bi-modais com maiores concentrações para “Não devem Existir” e para “Oriundos de Escola Pública Estadual”, A observar que, à medida que a formação aumenta o pico da opção não devem existir também cresce. Dependendo da Escola de Origem no Ensino Médio, se pública e/ou particular, os alunos também mostraram as mesmas opções. Opinião sobre o Críterio de Cotas em Universidades Públicas Sem Opinião Formada; 9% Raça; 4% Raça e Esc.Publ.Est; 1% Não Respondeu; 1% Outros; 7% Oriundos Escola Pública Estadual ; 17% Não Devem Existir 60% Gráfico 67: Gráfico de Setores: Opinião do Corpo Social da UFRJ sobre o Sistema de Cotas % das Observações Critério de Cotas em Universidades Públicas - Por Formação Formação 60 40 20 0 1 2 3 4 5 6 7 Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Especialização Mestrado Doutorado Pós-doutorado 1 - Raça 2 - Oriundos Escola Pública Estadual 3 - Raça e Oriundos Escola Púb. Estadual 4 - Outros 5 - Não devem existir 6 - Não tem opinião formada 7 - Não Respondeu Gráfico 68: Gráfico de Pontos: Opinião sobre o Sistema de Cotas em Universidades Públicas, por Grau de Escolaridade 124 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 A Construção do Plano Diretor 2020 O Comitê do Plano Diretor UFRJ 2020 promoveu intenso processo de consulta e reunião de informações sobre atividades, interesses, hábitos e anseios não só de toda a Comunidade Universitária como também dos usuários não-universitários da Ilha da Cidade Universitária e da vizinhança dos Campi da UFRJ. A Reitoria da UFRJ, através da Comissão do Plano Diretor, solicitou pesquisas de opinião para avaliar a expressão da vontade coletiva de fazer uma universidade contemporânea. As análises dos resultados das pesquisas trouxeram diretrizes que propiciaram subsídios ao Comitê do Plano Diretor da UFRJ quanto às necessidades mais prementes dos envolvidos. Algumas delas são conhecidas e já apareceram em outras pesquisas anteriores e foram mencionadas novamente, como é o caso de Alimentação, Transporte e Infraestrutura Física e Acadêmica. Outras necessidades são novidade, como Espaços e Serviços que a UFRJ poderia disponibilizar e sugestões para sua Gestão e Planejamento. Na maioria das vezes os resultados foram separados por Categoria, Sede e Centros ou Órgãos da Universidade, possibilitando uma análise e execução direcionada aos membros e locais mais exigidos. As pesquisas de opinião foram realizadas nos meses de maio de 2008, “Hábitos e Anseios da Comunidade Universitária; de dezembro de 2008, “Hábitos e Anseios dos usuários não-universitários da Ilha da Cidade Universitária” e de maio de 2009, “Expectativas de Interação-Campi da UFRJ e Vizinhanças” e a seguir indicadores: • Vida Universitária: Hábitos e Anseios Frequência Semanal do Uso dos Serviços de Alimentação Por Sede com Representatividade Estatística Fundão Uma IFCS 23,6% EM Museu 34,3% 26,7% 46,5% 12,8% 10,0% 6,1% 8,4% 11,1% 7,0% 11,7% 9,5% 8,9% Três Duas FND 12,8% 13,4% Cinco Quatro PV 17,1% 20,1% 13,4% 13,3% 11,2% 6,7% 13,9% 25,6% 20,1% 8,9% 11,9% 6,1% 8,9% 4,4% 2,3% 13,5% 14,3% Não Uso 4,7% 42,2% 50,0% 48,6% 125 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Gráfico 69: Gráfico de Barras Múltiplas: Frequência do Uso dos Serviços de Alimentação Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ 58,05% 48,14% 21,96% 6,77% Almoço Lanche Trago de casa Somente líquidos 4,31% Nenhum Gráfico 70: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ Por Categoria na UFRJ % na Opção Assinalada 80% 60% 40% 20% 0% Lanche Almoço Somente Trago Nenhum Líquidos de Casa Categoria Professor Técnico Aluno de Pósgraduação Aluno de Graduação Gráfico 71: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Categoria na UFRJ 126 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ Por Sede da UFRJ % na Opção Assinalada 60% 40% Sede Fundão Praia Vermelha FND IFCS Isoladas (OV,EM,Museu,CAp) 20% 0% Lanche Almoço Somente Trago Líquidos de Casa Nenhum Gráfico 72: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Sede da UFRJ Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ Por Órgão da UFRJ Órgão % na Opção Assinalada 80% 60% 40% 20% 0% Lanches Almoço Somente Líquidos Trago de Casa Nenhum CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT Reitoria FCC Hospitais Alojamento Gráfico 73: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Órgão da UFRJ 127 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Estabelecimento que usa para alimentação na UFRJ Dentre os que Responderam % na Opção Assinalada 72,63% 54,79% 42,09% 28,64% 5,22% Restaurante Trailer Quiosque Ambulante Outros Gráfico 74: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação na UFRJ Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento em que costuma se alimentar Trailer Restaurante Quiosque Ambulante 55,6 42,9 % Assinalada 36,7 33,5 24,6 18,9 13,1 8,9 15 15,8 11,7 6 6 4,1 2,9 5,9 3,9 2 Ótimo 21,5 20,1 19,4 16,4 11,7 3,4 Bom Regular Péssimo Não Utilizo Não Resp. Gráfico 75: Gráfico de Pontos: Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação na UFRJ 128 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Estabelecimento Outro Ambulante Quiosque Restaurante Trailer Ótimo Bom Regular Péssimo Não Utilizo Grau de Satisfação 129 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade Dentre os que responderam Ônibus Convencional 65,15% Carro Próprio 24,86% Van 21,90% Metrô 21,51% Ônibus Metrô 21,10% 18,64% Ônibus Interno Carona de Carro Trem Outros 15,88% 5,11% 2,51% % na Opção Assinalada Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade Dentre os da Sede Fundão que responderam Ônibus Convencional Carro Próprio 64,02% 28,70% Van 25,78% Ônibus Metrô 23,51% 22,52% Ônibus Interno Metrô 18,18% Carona de Carro 17,72% Trem Outros 3,14% 1,61% % na Opção Assinalada 130 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade Dentre os da Sede Praia Vermelha que responderam Ônibus Convencional Metrô. 67,17% 24,34% Ônibus Metrô. 15,85% 15,10% Carro Próprio Van 11,51% Ônibus Interno 11,51% Carona de Carro Trem Outros 10,57% 7,93% 4,53% % na Opção Assinalada Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade Dentre os da Sede FND que responderam Ônibus Convencional Metrô 69,35% 40,86% Carro Próprio 20,43% Ônibus Metrô 19,89% 16,13% Carona de Carro Trem Van Outros Ônibus Interno 13,44% 11,29% 5,38% 4,84% % na Opção Assinalada Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade Dentre os da Sede IFCS que responderam Ônibus Convencional Metrô. 68,62% 36,17% Trem 14,89% Van 12,77% Ônibus Metrô. 11,17% Carona de Carro 10,64% Carro Próprio Outros Ônibus Interno 7,98% 7,45% 5,32% % na Opção Assinalada 131 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade Dentre os das Unidades Isoladas que responderam Ônibus Convencional Metrô. 69,09% 29,09% Carro Próprio 17,27% 13,64% Van Ônibus Metrô. 8,18% Ônibus Interno 7,27% Trem 7,27% Carona de Carro Outros 6,36% 0,91% % na Opção Assinalada Região onde Mora Primeiro Nível Grande Niterói; 6,5% Região Serrana; 0,7% Outras Regiões; 0,5% Baixada; 7,1% Rio de Janeiro; 85,2% 132 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Outro Tipo de Transporte Trem Ônibus Interno Van Carona de carro Carro próprio Ônibus do Metrô Metrô Ônibus convencional Ótimo Bom Regular Péssimo Grau de Satisfação 133 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 • Usuários não Universitários da Cidade Universitária: Hábitos e Anseios Frequência Mensal do Uso dos Serviços de Alimentação 39,01% % das Observações 28,99% 9,19% 6,93% Mais de Cinco Não Utilizo Uma Duas 5,80% 5,50% 4,59% Cinco Três Quatro Frequência Mensal do Uso dos Serviços de Alimentação Por Instituição Bio-Rio CENPES CETEM IEN Embratel Quartel Escola Municipal Bombeiros Parque Tecnológico Não Uso Mais de cinco Cinco Quatro Três Duas Uma 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 134 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Alimentação que faz regularmente na Cidade Universitária % na Opção Assinalada 84,47% 39,95% 15,61% Lanche Almoço Trago de casa 1,23% 0,94% Nenhum Somente Líquidos Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ Por Instituição Bio-Rio CENPES IEN Embratel Quartel Escola Municipal CETEM GOTA Parque Tecnológico % na Opção Assinalada 100% 80% 60% 40% 20% 0% Lanche Almoço Somente Líquidos Trago de casa Nenhum 135 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Local onde faz as Refeições Dentre os 94,58 % que responderam 51,34% Na Instituição Na Instituição e fora da Instituição, no Campus 18,41% Fora da Instituição, no Campus Na Instituição, fora da Instituição, no Campus e fora da Instituição, fora do Campus 17,11% 4,28% Fora da Instituição, fora do Campus 3,59% Na Instituição e fora da Instituição, fora do Campus 3,44% Fora da Instituição, no Campus e fora da Instituição, fora do Campus 1,83% Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação no Campus da Cidade Universitária % na Opção Assinalada Dentre os que Responderam 74,22% 23,92% 16,18% 9,93% 2,46% Restaurante Trailer Quiosque Ambulante Outros 136 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Estabelecimento Outro Ambulante Quiosque Restaurante Trailer Ótimo Bom Regular Péssimo Grau de Satisfação 137 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Cidade Universitária Dentre os que responderam Condução da Instituição 45,80% Ônibus Convencional 37,64% Veículo Próprio 33,38% Ônibus Interno 23,48% Ônibus do Metrô. 16,04% Van 12,79% Carona de Carro 10,77% Metrô. 10,40% Táxi 7,23% Trem 1,81% Barcas 1,37% % na Opção Assinalada Grau de Satisfação com o Transporte para chegar à Cidade Universitária % na Opção Assinalada Ônibus Convencional Metrô Ônibus do Metrô Veículo Próprio Carona de Carro Van Ônibus Interno Trem Barcas Táxi Condução da Instituição 60% 40% 20% 0% Ótimo Bom Regular Péssimo 138 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Condução da Instituição Táxi Tipo de Transporte Barcas Trem Ônibus Interno Van Carona de carro Veículo próprio Ônibus do Metrô Metrô Ônibus convencional Ótimo Bom Regular Péssimo Grau de Satisfação 139 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Região onde se inicia o Trajeto da Viagem Primeiro Nível Outros; 1% Serrana; 1% Grande Niterói; 7% Baixada; 8% Rio de Janeiro; 83% Região onde se inicia o Trajeto da Viagem Segundo Nível Zona Oeste; 18% Grande Niterói; 7% Zona Sul; 13% Centro; 2% Outras; 2% Baixada; 8% Zona Norte; 49% Usaria Bicicleta na Cidade Universitária Se estivesse disponível gratuitamente Não respondeu; 2% Sim; 48% Não; 50% 140 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tempo Médio gasto na viagem para a Cidade Universitária Dentre todos os Entrevistados 56,40% 35,82% 6,52% 0,94% 0 1 2 3 0,16% 0,16% 4 5 Horas Representação Box-Plot: Tempo Médio gasto na viagem para a Cidade Universitária Median = 1 25%-75% 0 = (0,6667, 1,5) Outliers 1 Non-Outlier Range Extremes 2 3 = (0,0833, 2,6667) 4 5 6 Horas Tempo Médio gasto na viagem para a Cidade Universitária Todas as Instituições f(x) = 1273*0,5*expon(x; 0,8581) g(x)~normal h(x)~gama 33,1% 23,3% 22,9% 13,0% 3,6% 2,9% 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 0,5% 0,4% 0,3% 3,0 3,5 4,0 Horas 141 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Uso do tempo na UFRJ Todos os Entrevistados Só Trabalho 74,64% Trabalho e estudo no Programa/Curso 9,25% Trabalho e outra ativ. 9,10% Não Respondeu 6,21% Trabalho, estudo no 0,79% Programa/Curso e outra ativ. Uso do Tempo na UFRJ Bio-Rio Quartel CENPES CETEM IEN Embratel GOTA (Bombeiros) Escola Municipal Parque Tecnológico 100% 80% 60% 40% 20% 0% Só trabalho Trabalho e Estudo Trabalho e Trabalho, Estudo e Não Outra Atividade Outra Atividade Respondeu 142 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Como costuma interagir durante permanência no Campus Dentre os que Responderam Somente com colegas da Instituição 64,67% Com conhecidos da Universidade sem compromisso profissional 31,86% Com colegas de outras Instituições 31,50% Com conhecidos da Universidade para compromisso profissional Outro Não procuro interagir 29,84% 6,21% 1,95% % na Opção Assinalada Frequenta Biblioteca em Unidades da Cidade Universitária Sim; 16% Não; 84% 143 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Matérias da Mídia que faz Associações à UFRJ Dentre todas as Opções Assinaladas em cada item Hospitais Universitários 67,49% Ensino de Graduação 65,32% Ensino de Pós-graduação 58,82% Laboratórios de Engenharia 43,86% Pesquisa Científica em Bio-combustíveis 33,53% Transplantes 27,46% Pesquisas com Célula Tronco 25,14% Projetos Sociais 18,57% Segurança 18,50% Nenhuma Outro 5,85% 2,31% % na Opção Assinalada Foco Desejado de uma Universidade como a UFRJ Acadêmicos, Culturais e Sociais; 87% Acadêmicos e Sociais; 3% Acadêmicos e Culturais; 6% Somente Acadêmicos; 3% Não resp.; 1% 144 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Percepções sobre Atuação da UFRJ em cada Setor Ensino de Graduação Ensino de Pós-graduação Pesquisa Científica Extensão Projetos em Áreas Sociais 70% % na Opção Assinalada 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% De Destaque Mediana Abaixo da Média Não Respondeu Espaços que a UFRJ poderia disponibilizar Dentre Todas as Opções Assinaladas em cada Item Cinema 62,93% Ginásio Poli-esportivo 60,33% Bares e Cafés 59,61% Locais para Compras 56,58% Teatro 53,18% Bibliotecas 52,02% Sala de Exposições de Arte 47,18% Centro de Convenções 46,32% Laborat. de Informática 46,03% Concha Acústica 41,84% Salas de Estudo 41,26% Outro 6,29% % na Opção Assinalada 145 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Sugestões para Investimentos N Dentre os 92,0% dos entrevistados que deram espontâneamente pelo menos uma resposta Transporte Segurança Cultura e Lazer Gestão e Planejamento Serviços Externos Serviços Internos Alimentação Limpeza e Manutenção Infra-estrutura Física Infra-estrutura Acadêmica Extensão Outros Pesquisa e Pós-graduação Professores e Funcionários 675 23,00 553 18,84 491 16,73 280 9,54 251 8,55 237 8,07 132 4,50 110 3,75 77 2,62 51 1,74 36 1,23 25 0,85 11 0,37 6 0,20 Total % 2935 100 Sugestões para Investimentos Dentre todas as Opções Assinaladas 21,16% Transporte 17,34% Segurança 15,39% Cultura e Lazer 8,78% Gestão e Planejamento Não Respondeu 7,99% Serviços Externos 7,87% 7,43% Serviços Internos 4,14% Alimentação 3,45% Limpeza e Manutenção Infra-estrutura Física Infra-estrutura Acadêmica Extensão 2,41% 1,60% 1,13% 0,78% 0,34% 0,34% Pesquisa e Pós-graduação 0,19% 0,19% Professores e Funcionários Outros % das Observações 146 UFRJ • Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Expectativas de Interação-Campi da UFRJ e Vizinhanças Já Visitou um Campus da UFRJ Todos Entrevistados Fundão Sim; 39% Sim; 39% Não; 61% Não; 61% Praia Vermelha Centro Sim; 49% Sim; 29% Não; 71% Não; 51% Motivo das suas Idas ao Campus do Fundão 12,34% Consultas Médicas 8,39% Visitas a pessoas internadas 7,81% Vestibular Lazer no Fim de Semana 7,60% Prática de Esportes 7,39% 5,92% Consultas a Bibliotecas Fazer Refeições 4,78% Curso de Línguas 4,74% Laboratórios de Informática Convênios Diversos Projetos com Laboratórios 3,11% 2,35% 2,01% % na Opção Assinalada 147 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Motivo das suas Idas ao Campus da Praia Vermelha 20,36% Eventos Culturais 18,14% Fazer Refeições 13,43% Consultas a Bibliotecas 10,94% Prática de Esportes 5,82% Laboratórios de Informática 3,32% Consultas Médicas Cursos Avulsos 2,63% Convênios Diversos 1,80% Projetos com Laboratórios 1,66% Centro de Cidadania 0,83% % na Opção Assinalada Motivo das suas Idas às Sedes da UFRJ no Centro 8,89% Consultas a Bibliotecas Vestibular 6,62% Cursos Avulsos 6,51% 4,55% Eventos Musicais 3,52% Fazer Refeições Consultas Jurídicas Laboratórios de Informática Projetos com Laboratórios 2,28% 1,76% 0,62% % na Opção Assinalada 148 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Locais dos Campi que Costuma Frequentar - Todas as Opções Juntas Todos os Entrevistados 28,03% Setores de Cultura e Lazer 17,99% Setor de Saúde 11,01% Setores para prática de esporte 11,01% Setor de Alimentação 9,56% Setor de Ciência e Tecnologia 9,51% Setor de Letras e Artes 9,08% Outros Setores Serviços 1,93% Setor de Humanas e Econômicas 1,88% % das Observações Com quem Costuma se Relacionar nas Idas aos Campi da UFRJ Campus Fundão 27,66% Conhecidos da Universidade 24,04% Colegas de Outros Bairros 21,70% Não Procura se Relacionar Colegas de Bairro 19,15% Pessoas da Família 18,83% Outros 8,19% % na Opção Assinalada 149 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Campus Praia Vermelha Não Procura se Relacionar 63,17% Conhecidos na Universidade 63,17% 30,88% Colegas de Outros Bairros 12,75% Outros Colegas de Bairro Pessoas da Família 8,22% 6,52% % na Opção Assinalada Meios de Conhecimento dos Eventos que participou na UFRJ Campus Fundão 11,20% Conhecidos da UFRJ 4,95% Páginas da UFRJ Outro Meio Jornal Impresso Divulgação impressa da UFRJ Rádio 3,23% 2,85% 2,85% 0,63% % na Opção Assinalada 150 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Campus Praia Vermelha 23,41% Conhecidos a UFRJ 8,31% Divulgação Impressa da UFRJ Páginas da UFRJ 6,37% Outro Meio 6,23% Jornal Impresso 2,91% Rádio 0,28% % na Opção Assinalada Sedes no Centro 16,44% Conhecidos da UFRJ 7,65% Páginas da UFRJ 4,14% Divulgação Impressa da UFRJ Jornal Impresso Rádio 3,31% 1,55% % na Opção Assinalada 151 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Percepção da UFRJ como Instituição Pública no Brasil Dentre todos os Entrevistados que Responderam Ensino Mediana; 17% Abaixo da Média; 2% De Destaque; 81% Pesquisa Científica Abaixo da Média; 4% Mediana; 24% De Destaque; 73% Extensão Abaixo da Média; 12% Mediana; 39% De Destaque; 49% Projetos Sociais Abaixo da Média; 27% Mediana; 36% De Destaque; 37% 152 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Espaços que Usaria se Disponíveis na UFRJ Todos os Entrevistados Teatro ou Cinema 70,51% Shopping Center 61,10% Quadras Esportivas 49,90% Centro Cultural 45,66% Laboratórios de Informática 45,31% Livrarias 44,64% Espaços para Música 43,35% Exposições de Arte 40,79% Cafés 39,81% Museus 38,73% Bibliotecas 38,03% Parque para ginástica 33,66% Espaços para Dança 31,86% Ciclovias 28,37% Salas de Estudo 28,15% Lazer Infantil Outros 22,54% 4,32% % na Opção Assinalada 153 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJ Campus Fundão - Resposta Estimulada 82,08% Atendimento Médico 56,48% Advocacia Gratuita 47,88% Apoio Psicológico 40,03% Atendimento Nutricional 13,76% Cursos Avulsos Outros 6,29% % na Opção Assinalada Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJ Campus Praia Vermelha - Resposta Estimulada 79,64% Atendimento Médico 60,80% Assistência Social 59,56% Apoio Psicológico 20,22% Cursos Avulsos Outros 5,26% % na Opção Assinalada 154 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJ Campus Praia Vermelha - Resposta Estimulada 79,64% Atendimento Médico 60,80% Assistência Social 59,56% Apoio Psicológico 20,22% Cursos Avulsos Outros 5,26% % na Opção Assinalada Resumo das Pesquisas Realizadas via Laboratório de Diagnóstico em Opinião - LaDO e Ouvidoria-Geral 1. Pesquisas de Opinião - Bandejão: Direito ou Necessidade? População 1: Alunos do campus do Fundão da UFRJ População 2: Alunos do campus da Praia Vermelha da UFRJ Amostras: Seleção por “Estratificação por Curso” na UFRJ, primeiramente nos estratos de localização/centros e seus cursos e posteriormente o alunos, instalados nos campi Fundão e Praia Vermelha com retirada aleatória simples proporcional. Os tamanhos das amostras foram fixados em 2100 e 589 elementos, respectivamente. Períodos das Coletas: De 13 a 15 e 20 a 22 de setembro de 2005, no campus Fundão e de 10 a 14 de outubro de 2005, no campus Praia Vermelha. Foco: A princípio, avaliar a necessidade de construção de um prédio no campus Fundão com instalações para um Restaurante Universitário que contivesse ainda uma Sala de Estudos. Posteriormente a avaliação foi estendida ao campus da Praia Vermelha, abrangendo com isso 85% dos alunos ativamente matriculados na época. Expandindo o espectro da pesquisa, além de pontos relativos à alimentação em geral, questionamentos associados ao curso, transporte, renda e gastos diários foram incluídos. Uma pergunta aberta foi acrescida, gerando sugestões espontâneas por parte de 1847 e 495 entrevistados no Fundão e na Praia Vermelha, respectivamente. 2. Pesquisa de Opinião - Informação: de onde vem? 155 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 População: Comunidade da UFRJ Amostra: Seleção por “Estratificação por Órgão” da UFRJ, instalados nos campi Fundão, Praia Vermelha, Largo de São Francisco e Centro, com retirada aleatória simples proporcional. O tamanho total da amostra foi fixado em 3500 elementos. Período da Coleta: De 11 a 15 e 18 a 22 de setembro de 2006. Foco: Apontar os canais de informação de interesse da comunidade UFRJ, abordando temas relacionados ao entrevistado como Tipo de Leitura, Informação de Mídia em geral, Preferências de Lazer e questões de interesse da Universidade, como Modelos de Acesso, Critérios de Cotas, conhecimento de seu Patrimônio Cultural e Veículos de Divulgação. Ainda, complementar o desenho do perfil dos entrevistados sobre questões relacionadas à Renda Familiar e Região onde Mora. Além disso, para Professores e Técnico-administrativos consulta sobre o Tempo de Serviço e a Formação Acadêmica e, para Alunos, sobre o Tempo de Estudo na UFRJ e a Escola do Ensino Médio. 3. Pesquisas de Opinião - Conhece a UFRJ? Na SuperVia e no Metrô do Rio de Janeiro População 1: Usuários da SuperVia e do Metrô linha 2 Amostra 1: Seleção por “Estratificação por Gênero” com retirada aleatória simples. Para a SuperVia 46% dos componentes do sexo feminino e 54% do sexo masculino e para o Metrô 50% para cada gênero. O tamanho total da amostra foi fixado em 2000 elementos. Seleção nos horários de 8h até 10h30min e de 16h até 18h30min. Os entrevistadores selecionaram usuários no ponto de ônibus e na estação da Central do Brasil, em pontos de ônibus de São Cristóvão, nos trens dos ramais de Santa Cruz e Saracuruna e na estação Estácio. População 2: Usuários do Metrô linha 1 Amostra 2: Seleção por “Estratificação por Gênero” com retirada aleatória simples com 50% para cada gênero. O tamanho total da amostra foi fixado em 2100 elementos. Seleção nos horários de 8h até 10h30min e de 16h até 18h30min, respeitando a proporcionalidade do número estimado de usuários nas estações Cantagalo, Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde, Botafogo, Flamengo, Largo do Machado, Catete, Glória, Cinelândia, Carioca, Uruguaiana, Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens Pena. Períodos das Coletas: De 27 a 31 de novembro de 2006 na SuperVia e Metrô linha 2 e de 07 a 11 de maio de 2007 no Metrô linha 1. Foco: Avaliar se o usuário dos meios de transportes tem conhecimento da existência da UFRJ, de onde e através de quem a conhece, de seu posicionamento com relação à importância de cursar uma universidade pública e de opinar sobre o sistema de cotas. 4. Pesquisas de Opinião – Coleta Seletiva de Lixo Lixo: Por que Reciclar, Reutilizar ou Reduzir? 156 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Objetivo: atender ao Decreto Presidencial número 5940 de 25 de outubro de 2006, que torna obrigatória a coleta e separação de resíduos recicláveis em órgãos da administração direta e indireta. A Pesquisa de Opinião foi inicialmente desenvolvida, como Projeto Piloto, nos prédios da sede do Centro de Tecnologia, devido aos primeiros esforços do Instituto de Química na reciclagem de resíduos e do programa “Recicla CT”. Posteriormente, ela foi direcionada para os prédios das sedes do Centro de Ciências da Saúde, do campus da Praia Vermelha e dos prédios Isolados FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio da Decania), Reitoria e PU. Usando os resultados das análises, foi então constituída uma comissão para implantação de um programa de reciclagem, primeiramente na sede do CT da UFRJ. Os envolvidos em todas as sedes são não só professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação e de pós-graduação como também funcionários terceirizados da limpeza e permissionários que ocupavam as dependências destes prédios. População: Comunidade na sede da pesquisa. Amostra: • Comunidade - O plano de amostragem adotado na pesquisa foi o de estratificação “por opção de curso” a partir da variável que caracteriza primeiramente os estratos de localização das unidades/centros e seus cursos e posteriormente os elementos das referidas categorias. A seleção foi feita por amostragem aleatória simples sem reposição e com probabilidade proporcional ao número de elementos das referidas categorias no curso. • Limpeza – Levantamento com todos os funcionários • Permissionários – O plano foi entrevistar todos os responsáveis pelo estabelecimento e no máximo dois funcionários por local, quando houvesse. Foco: Mapear se o entrevistado sabe diferenciar materiais recicláveis ou não, se sabe o destino final do lixo na UFRJ e na cidade, se sabe sobre o descarte do lixo na UFRJ e no domicílio, se tem postura consciente no descarte e na reutilização e os meios e o tipo de divulgação para uma possível campanha. Sede CT Períodos das Coletas: Comunidade - De 13 de agosto a 05 de setembro de 2007. Total de 2100 entrevistas. Limpeza – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 104 entrevistas. Permissionários – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 63 entrevistas. Sede CCS (Prédio CCS,EEFD,IPPMG,Anexos FO,IDT,IESC) Períodos das Coletas: Comunidade - De 22 de outubro a 14 de novembro de 2007. Total de 2092 entrevistas. Limpeza – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 84 entrevistas. Permissionários – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 132 entrevistas. Sede Campus PV 157 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Períodos das Coletas: Comunidade - De 15 de abril a 13 de maio de 2008. Total de 1950 entrevistas Limpeza – De 21 a 27 de maio de 2008. Total de 115 entrevistas. Permissionários – Dia 08 de maio de 2008. Total de 32 entrevistas. Sedes Isoladas: FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio da Decania), Reitoria e PU Períodos das Coletas: Comunidade - De 15 de abril a 13 de maio de 2008. Total de 2400 entrevistas Limpeza – Mês de maio de 2008. Total de 184 entrevistas. Permissionários – Mês de maio de 2008. Total de 138 entrevistas. 5. Pesquisa de Opinião – Decania do CT: Satisfação com a Gestão do Professor Walter Suemitsu População: Comunidade universitária do Centro de Tecnologia da UFRJ Amostra: O plano de amostragem foi o de proporcionalidade “das Unidades na Sede” com seus cursos e posterior estratificação nas categorias na UFRJ. Amostra de 1930 entrevistados. Período da Coleta: De 10 a 30 de setembro de 2008. Foco: Mensurar o grau de satisfação dos membros do CT da UFRJ com relação à infraestrutura física e geral, aos setores administrativos e a serviços em geral. Ainda, identificar se conhece as atribuições de um decano e se conhece a administração da sede. Por fim, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais a gestão. 6. Pesquisa de Opinião - Escola de Música da UFRJ: Perfil dos Alunos População: Alunos da Escola de Música da UFRJ Amostra: Como a população da Escola de Música no primeiro período de 2007 era de 592 alunos, a proposta inicial previa entrevistar todos os alunos com matrícula ativa, sem necessidade de estratégia para seleção de uma amostra representativa da população. Efetivamente, após três semanas de entrevistas, as estagiárias de campo não encontravam alunos que ainda não haviam sido entrevistados e o contingente até então era de somente 311 alunos. Decidimos então considerar esta a nossa base de estudo. Período da Coleta: De 01 a 26 de outubro de 2007. Foco: Desenhar o perfil dos alunos da Escola de música da UFRJ e mapear suas necessidades mais urgentes. A nova direção recém empossada queria estabelecer diretrizes de ação baseadas nos resultados. 7. Estacionamento do CT no Campus Fundão 158 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 • Levantamento – Contagem de Usuários População: Usuários do estacionamento do CT no Campus Fundão da UFRJ Coleta: Contagem do número de carros estacionados nos diversos blocos em três horários do dia, a saber, às 10h, 12h e 15h, por semana. Período da Coleta: Duas semanas de setembro de 2007. Foco: Estimar o número de carros estacionados nos diversos blocos e, a partir desta estimativa, calcular o tamanho da amostra necessário para garantir a significância desejada dos resultados na pesquisa de opinião. • Pesquisa de Opinião – Satisfação dos Usuários População: Usuários do estacionamento do CT no Campus Fundão da UFRJ Amostra: O plano de coleta adotado foi o de entrevistar os usuários encontrados ao acaso na hora, dias da semana e blocos discriminados a partir de cálculos do número de usuários, obtidos na estimativa da população nos blocos e proporcionalmente à quantidade encontrada. O tamanho da amostra foi de 700 entrevistados. Período da Coleta: De 22 de outubro a 14 de novembro de 2007, de segunda a sexta. Foco: Avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, administração, conservação e organização do local, preço, vagas e identificação e presteza dos funcionários. Além disso, pontos associados como tipo de usuário, período, frequência e turno do uso e possíveis ocorrências foram abordados. 8. Ônibus Interno da UFRJ no Campus Fundão • Levantamento – Contagem de Usuários População: Usuários das Linhas de Ônibus Interno no Campus Fundão da UFRJ Coleta: Levantamento do fluxo de subida e descida de passageiros nas portas dianteira e traseira de acesso aos ônibus internos, nas duas linhas, CIRCULAR e ESPECIAL. Os dias e horários marcados objetivaram abranger todos os dias e horários da semana e os momentos de movimento no Campus. Ao todo foram observadas 85 viagens de Ida e Volta, sendo 52 na linha Circular e 33 na linha Especial. Período da Coleta: De 07 de novembro a 19 de dezembro de 2007. Foco: 159 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Estimar o número de usuários dos ônibus internos no Campus do Fundão, para determinar o tamanho da amostra necessário que garantisse a significância desejada dos resultados na pesquisa de opinião sobre a satisfação com o serviço. • Pesquisa de Opinião – Satisfação dos Usuários População: Usuários das Linhas de Ônibus Interno no Campus Fundão da UFRJ Amostra: Entrevistar os usuários que fossem encontrados ao acaso na hora e dia da semana, determinados no plano de coleta, em viagens dos ônibus nas duas linhas, proporcionalmente ao número de usuários por linha, por horários do dia e por dias da semana, levantados anteriormente. Tamanho fixado em 2200 entrevistados. Período da Coleta: De 10 a 28 de março de 2008, de segunda a sexta. Foco: Avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, conservação, lotação, pontos de parada, conservação do veículo, direção do motorista, itinerário e conforto. Além disso, pontos associados como deslocamentos, tipo de usuário, período, frequência e turno do uso, assaltos e possível uso de ciclovia foram abordados. 9. Pesquisa de Opinião – Grau de Satisfação: Acesso por Ônibus à Cidade Universitária População: Usuários das Linhas Externas de Ônibus para o Campus do Fundão Amostra: O plano adotado foi o de entrevistar os usuários encontrados ao acaso na hora e dia da semana em viagens dos ônibus, discriminados conforme distribuição das viagens ao campus, respeitados os horários de maior concentração de usuários e fluxos de saída e de chegada. Os pontos de parada selecionados foram: CCMN(NCE), CT/Letras, Reitoria, CCS(HU) e CCS(BB). Tamanho da amostra de 1619 entrevistados. Período da Coleta: De 9 a 27 de junho de 2008, de segunda a sexta. Foco: Primeiro momento - mapeamento das linhas de ônibus que servem à Cidade Universitária, com os horários e trajetos dentro do Campus, através de contatos diretos com as empresas, via telefone, e por levantamento na internet nas páginas das empresas. Segundo momento - avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, conservação, lotação, pontualidade, conservação do veículo, direção do motorista, itinerário e conforto. Além disso, pontos associados como deslocamentos, tipo de usuário, período, frequência e turno do uso, assaltos dentro ou fora do campus e o tempo médio de espera para sair do campus. Ainda, uma pergunta aberta resultou em 1004 participações com pelo menos uma sugestão para melhorar o serviço. 10. Plano Diretor da UFRJ Objetivo: A Reitoria da UFRJ, através da Comissão do Plano Diretor, solicitou ao Laboratório de Diagnóstico em Opinião da UFRJ uma pesquisa de opinião para avaliar a expressão da vontade coletiva da UFRJ de fazer uma universidade contemporânea de seu próprio tempo. O Comitê do Plano 160 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Diretor UFRJ 2020 promoveu intenso processo de consulta e reunião de informações sobre atividades, interesses, hábitos e anseios não só de toda a Comunidade Universitária como também dos usuários não universitários da Ilha da Cidade Universitária e da vizinhança dos campi da UFRJ. • Pesquisa de Opinião – Vida Universitária: Hábitos e Anseios População: Comunidade da UFRJ Amostra: A metodologia adotada foi de Proporcionalidade “dos Órgãos/Centros” na UFRJ com seus cursos e Setores e posterior estratificação nas categorias da UFRJ em cada local. O plano de coleta adotado foi o de entrevistador abordar ao acaso os membros da Comunidade Universitária em número e Órgão estabelecidos de acordo com as cotas distribuídas para cada um deles. Amostra de 3600 entrevistados. Período da Coleta: De 09 a 23 de outubro de 2008. Foco: Detectar primeiramente os hábitos praticados pela Comunidade Universitária como os serviços em geral na UFRJ e sua frequência; tipo de atividades além do compromisso de aula ou trabalho na UFRJ; interação com categorias na UFRJ; percepção do foco desejado para a UFRJ e sua posição em relação a outras IES nas várias áreas e, por fim, espaços e serviços desejados. Fora da UFRJ, mapear os tipos de atividades de compras e lazer. Ainda, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais o dia a dia na Universidade. • Pesquisa de Opinião – Hábitos e Anseios: Usuários Não Universitários do Fundão População: Comunidade não universitária na Cidade Universitária Amostra: A metodologia adotada foi a de proporcionalidade dos membros das Instituições situadas na Ilha com posterior estratificação nas categorias e/ou funções nas empresas. Amostra proposta 1696 entrevistados e amostra real de 1384 entrevistados. Período da Coleta: De 24 de novembro a 15 de dezembro de 2008 e de 06 de janeiro a 17 de fevereiro de 2009. Foco: Detectar primeiramente os hábitos praticados atualmente pela comunidade não universitária do campus Fundão como os serviços em geral (alimentação, transporte, banco etc.) com sua frequência e local; se há interação com categorias da UFRJ; o uso das dependências do campus; a percepção do foco desejado para a UFRJ; a posição da UFRJ em relação a outras IES nas várias áreas; conhecimento do patrimônio da UFRJ e que espaços e serviços seriam desejados. Fora da UFRJ, quais os tipos de atividades de compras e lazer. Por fim, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais o dia a dia no campus da Universidade. • Pesquisa de Opinião – Expectativas de Interação: Campi da UFRJ e Vizinhanças População: Comunidades Vizinhas aos campi da UFRJ Amostra: 161 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 A metodologia adotada foi de “Proporcionalidade dos membros das localidades situadas na vizinhança de cada campus com posterior estratificação nas funções de gênero, escolaridade do responsável, quando disponível, e faixa etária da população” envolvida. Para melhor se adequar às diferenças dos diversos locais, foram ainda respeitados os vários horários do dia. A base de dados para a estratificação foi obtida na página do IBGE. Amostra de 4000 entrevistados. Período da Coleta: De 07 a 28 de maio de 2009 para todas as localidades, com exceção da Maré, que ocorreu no período de 25 de maio a 30 de junho de 2009, devido a problemas operacionais. Foco: Detectar se o entrevistado já visitou o campus, com que frequência, o motivo, o local e o tipo interação com a comunidade universitária; se já participou de projetos; o conhecimento dos meios de divulgação de eventos e os anseios por espaços e serviços no campus da UFRJ. Ainda, qual a percepção do foco desejado para a UFRJ e sua posição em relação a outras IES nas várias áreas e, por fim, sugestões espontâneas de investimentos prioritários para estimular a visita ao campus da Universidade. 11. Pesquisa de Opinião “on line” – Visibilidade da Ouvidoria-Geral da UFRJ População: Comunidade universitária na UFRJ em setembro de 2010 Amostra: O plano de amostragem foi o de estratificação “por localização e por categoria”, a partir das variáveis que as caracterizam. A seleção dos membros nos estratos foi por amostragem sistemática e com probabilidade proporcional ao número de membros. Amostra proposta de 3600 entrevistados com 2214 respostas espontâneas. Período da Coleta: A seleção completa da amostra ocorreu no período de 13 de dezembro de 2010 a 28 de março de 2011. Ela foi feita em quatro etapas de dez dias cada, com intervalos de alguns dias entre elas e interrupção nas festas de fim de ano. Os intervalos foram necessários para substituição dos faltantes, na ocasião do término de cada etapa. Foco: Mensurar o grau de visibilidade da Ouvidoria-Geral da UFRJ e identificar os meios de divulgação do órgão no âmbito da Universidade e as possíveis atribuições de uma ouvidoria pública. 12. Pesquisa “on line” – Satisfação do Usuário da Ouvidoria-Geral da UFRJ População: Manifestantes com endereço eletrônico da Ouvidoria-Geral da UFRJ de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Amostra: Enviar uma mensagem eletrônica aos usuários que disponibilizaram seus endereços. Aqueles que fizeram múltiplas manifestações deveriam responder com base na que acharem mais relevante. Os endereços eletrônicos dos usuários foram liberados pela Ouvidoria-Geral, sem identificação, somente com a indicação se o usuário tinha uma ou mais manifestações apresentadas até então. As manifestações anônimas, obviamente, não foram consideradas. Total de 556 respostas dentre 2565 manifestantes. Período da Coleta: De março a abril de 2011. 162 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Foco: Mensurar o grau de satisfação dos usuários dos serviços da Ouvidoria-Geral da UFRJ e identificar as etapas e/ou setores envolvidos onde o processo pode sofrer intervenção. Por fim, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais o serviço da Ouvidoria-Geral. 3.9. As Políticas de Atendimento aos Discentes 3.9.1. A Superintendência Geral de Políticas Estudantis - SuperEst Em julho de 2011, o Conselho Universitário aprovou a criação da Superintendência Geral de Políticas Estudantis, SuperEst, instância vinculada ao Gabinete do Reitor, que tem por principal missão constituir-se numa estrutura pedagógico-administrativa voltada ao planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação dos programas e ações direcionados à comunidade discente, buscando a consolidação de uma ampla política de atendimento e assistência aos discentes da UFRJ, visando à disponibilização de condições adequadas para acesso, permanência, para o bem-viver na universidade, bom aproveitamento, aprendizado e excelência acadêmica. A SuperEst encontra-se em fase de estruturação e passa pelos desafios de institucionalização de suas práticas e definição de políticas. Entre o processo de criação e a trajetória inerente à institucionalização, é sabido por todos como são diversas as dificuldades que precisam ser vencidas. Ao defendermos, a médio prazo, a sua transformação em PróReitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis, como já acontece em 33 IFES no país, pretendemos dar à Política de Assistência Estudantil o respaldo e reconhecimento acadêmicos, a definição e a condução das políticas e ações que lhe são características. Programa de Bolsas e Benefícios ao Estudante: Assistência Estudantil – Em busca de condições de permanência A UFRJ, através da Superintendência Geral de Políticas Estudantis, desenvolve programas voltados para o apoio à permanência dos alunos de graduação presencial que ingressam na UFRJ e apresentam dificuldades para a realização e conclusão de seus cursos. As ações desenvolvidas têm como base o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES – que foi instituído pelo Decreto nº 7.234 de 19 de julho de 2010 e tem por finalidade ampliar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal. A Divisão de Assistência ao Estudante (DAE) da SuperEst é o setor responsável pela coordenação e implementação doPrograma de Auxílio ao Estudante, nas modalidades Bolsa Auxílio, Bolsa Moradia Estudantil e Bolsa de Acesso e Permanência. Bolsa Auxílio. Este benefício consiste em uma bolsa de assistência financeira cujo valor atual corresponde a R$360,00 mensais. O objetivo deste programa é atender ao estudante de graduação presencial que, frente às condições socioeconômicas de sua família, possua comprovada dificuldade de garantir sua permanência na Universidade. 163 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Benefício Moradia. Corresponde a uma vaga no alojamento, localizado no campus do Fundão e à bolsa manutenção, fixada atualmente no valor de R$360,00 mensais. Assim como a Bolsa Auxílio, seu objetivo é atender ao estudante de graduação presencial, que frente às condições socioeconômicas de sua família, possua comprovada dificuldade de garantir sua permanência na Universidade, sendo fator determinante para o ingresso no benefício, a distância entre o local de moradia da família e os campi universitários. Atualmente são oferecidos 504 Benefícios-Moradia. Os alunos interessados em participar do processo seletivo para recebimento dos referidos benefícios devem procurar a DAE ou acessar a página eletrônica da SuperEst (www.superest.ufrj.br) tão logo efetivem sua matrícula, para conhecimento do Edital de Seleção que é divulgado apenas no início do primeiro período letivo. Bolsa de Acesso e Permanência. Auxílio financeiro no valor de R$ 360,00 destinado aos alunos ingressantes a partir do ano de 2012 na modalidade Ação Afirmativa (que tenha cursado integralmente, com aprovação, todas as séries do Ensino Médio, ou equivalente, em estabelecimentos de ensino da rede pública brasileira e possua renda familiar per capita menor ou igual a um salário mínimo nacional vigente). A vigência da referida Bolsa será apenas no ano de ingresso. Auxílio Transporte. Auxílio financeiro destinado aos alunos contemplados com Bolsa Acesso e Permanência, no ano de ingresso na UFRJ. A partir de 2012 está sendo concedida ajuda de custo para transporte aos alunos inseridos no Programa de Auxílio ao Estudante, na modalidade Bolsa Auxílio, no valor de R$ 70,00. Divisão de Saúde do Estudante - DISAE A DISAE - Divisão de Saúde do Estudante, integrante da Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst) tem como missão promover a qualidade de vida do estudante no seu ambiente acadêmico. Para tal, entende como qualidade de vida boa ou excelente aquela que oferece um mínimo de condições para que os indivíduos nela inseridos possam desenvolver o máximo de suas potencialidades, sejam estas: viver, sentir ou amar, trabalhar produzindo bens e serviços, fazendo ciência ou artes e como saúde o completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças. A DISAE tem em seu quadro de pessoal os seguintes profissionais: uma Docente Enfermeira (Diretora), um Assistente Social e duas Psicólogas. É composta por três seções: Seção de Atenção à Saúde Física, Seção de Atenção à Saúde Psicossocial e Seção de Promoção e Prevenção à Saúde. Trabalha em equipe com as outras Divisões da SuperEst, ou seja, com a Divisão de Assistência ao Estudante (DAE) e a Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Atendimento Comunitário (DINAAC) e com a Divisão de Saúde do Trabalhador (DVST). Quanto à Residência Estudantil (RE), mantém um estreito vínculo assistindo os estudantes institucionalizados no que se refere aos seus problemas de saúde, através da realização de visitas domiciliares. O Objetivo da DISAE é Implementar, prioritariamente, ações de promoção e prevenção à saúde do estudante, porém, sem prejuízo das ações de tratamento e reabilitação. Os alunos contemplados são 164 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, contemplados pelo Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES, 2010), inseridos através das Políticas Afirmativas do Ministério da Educação. A DISAE baseia-se no modelo epidemiológico, preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Ministério da Saúde. Ao ingressar na Universidade, o estudante realiza exame admissional na DVST, a qual, detectando algum agravo à saúde, providencia o seu encaminhamento para a Divisão de Saúde da Comunidade (DSC) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), que o insere no Sistema de Regulação (SISREG) para atendimento na rede do Sistema Único de Saúde. Em relação ao atendimento às situações de urgência e emergência, é acionado o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), que mantém uma base no Campus da Ilha do Fundão – Cidade Universitária. Quanto à promoção e prevenção à saúde do estudante, estamos priorizando às ações de combate à dengue na Residência Estudantil, haja visto que o Município do Rio de Janeiro encontra-se em sinal de alerta em relação à doença. • Seção de Promoção e Prevenção da Saúde do Estudante. Suas ações têm sido realizadas desde o mês de julho de 2011, data da criação da Superintendência Geral de Políticas Estudantis. Atualmente nessa Seção só há um profissional do Serviço Social atuando. A atuação do Serviço Social dirigiu-se, prioritariamente, aos alunos contemplados com o auxílio estudante na modalidade Benefício Moradia tendo em vista que os protocolos de atendimento da Divisão de Saúde do Estudante são direcionados somente aos alunos da Residência Estudantil. Nesse sentido, o trabalho tem se centrado na construção de redes de atendimento tanto nas unidades de saúde da UFRJ como nas do SUS para atendimento das demandas de saúde dos alunos residentes na moradia estudantil. Assim, buscamos socializar informações de saúde junto aos alunos da Residência Estudantil. Assim, no presente momento, estamos elaborando e construindo os projetos de intervenção da Seção. É necessário observar que a Divisão de Saúde do Estudante atualmente não se configura como uma unidade de saúde que possa oferecer atendimento aos alunos (as) da Residência Estudantil ou aos do corpo discente em geral. Já que não contamos com profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, etc.) e insumos para este fim. Por isso, a importância de construir parcerias e/ou acordos de cooperação com as unidades de saúde da UFRJ para atendimento de saúde aos alunos (as). Entendo que no presente momento somos uma equipe que vem pensando em formas de enfrentar os problemas relacionados ao processo saúde-doença, principalmente, dos alunos da Residência Estudantil com objetivo de assegurar a permanência e a conclusão nos cursos de ensino superior desse segmento do corpo discente. No que se refere ao trabalho da Seção de Promoção e Prevenção da Saúde do Estudante, se busca, articulando com as unidades de saúde da UFRJ, a construção de ações de prevenção e promoção de saúde dos alunos da residência Estudantil, tais como: palestras, reuniões, etc. E referenciando/encaminhando os alunos, da Residência Estudantil, nas unidades de saúde (Instituto de Ginecologia, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e Divisão de Saúde do Trabalhador/DVST) que tem acordos de cooperação/parceria com a Divisão de Saúde do Estudante. 165 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 O Programa de Assistência Ginecológica às alunas da Residência Estudantil vem sendo executado desde o ano de 2004 pela Divisão de Assistência ao Estudante-DAE e tem como público alvo, exclusivamente, as alunas da Residência Estudantil. Nesse programa além do atendimento clínico, estão previstas ações de informação e educação em saúde. Quantitativos Divisão de Saúde do Estudante - DISAE Programa de Assistência aos Alunos da Residência Estudantil Instituto de Ginecologia Jul a Dez 2011 18 Jan a Jun 2012 08 Jul a Dez 2012 07 HESFA 0 0 05 05 DVST 14 11 06 31 HUCFF 07 09 12 28 Assistência Psicossocial 05 04 0 09 Serviço Social 13 15 28 56 TOTAL 57 47 58 104 TIPO/LOCAL TOTAL 33 Tabela 18: Tabela: Tipo de Assistência de Saúde aos Alunos da Residência Estudantil Seção de Assistência Psicossocial Atividades de Atendimento Psicológico TIPO Avaliação Psicológica Sessões de Atendimento Psicológico Encaminhamento à Unidade de Saúde Mental da UFRJ TOTAL Jul a Dez 2011 55 Jan a Jun 2012 01 Jul a Dez 2012 20 86 132 166 384 16 08 08 32 157 141 194 492 TOTAL 76 Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários DINAAC Alunos com Necessidades Especiais Jul a Dez 2011 MUNICÍPIO TIPO TOTAL São Gonçalo Tetraplegia 01 Paraplegia 02 Mobilidade Reduzida 03 166 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Deficiência Visual 02 Total 08 Tetraplegia 01 Deficiência Visual 05 Deficiência Auditiva 01 Deficiência Motora 03 Mobilidade Reduzida 02 Correção de Dados 23 Total 35 Deficiência Visual 131 Deficiência Auditiva 14 Deficiência Física 35 Deficiências Múltiplas Transtornos Globais de Desenvolvimento Total 68 250 Deficiência Visual 16 Deficiência Auditiva 03 Deficiência Física 12 Total 31 Outros Municípios Ensino Presencial Jan a Dez 2012 Ensino EAD Jan a Dez 2012 02 Tabela 19: Tabela: Tipo de Atividade de Atendimento Psicológico e de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários 2010 464 37 - 2011 487 181 2012 479 Total ANO Auxílio 5230 Manutenção 32 Assistência 1 712 e Médica Odontológica 776 PROFAG 2002 489 242 2003 460 2004 130 124 31 786 63 19 758 14 Encaminhamento à Unidade de 317 Saúde Mental da UFRJ 884 Avaliação 811 Psicológica 338 Sessão de 1 427 Atendimento Psicológico 10273 Total 776 63 85 37 1692 283 - 47 81 23 894 467 303 - 81 62 17 930 2005 474 198 - 25 96 30 823 2006 496 59 - 83 124 59 821 2007 471 34 - 96 140 47 950 2008 479 309 - 147 189 20 1144 2009 464 34 - 110 125 20 753 Divisão de Assistência ao Estudante - DAE 08 Atendimentos Prestados 21 167 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Tabela 20: Tabela: Quantitativo de Atendimentos Prestados na Divisão de Assistência ao Estudante Total de Atendimentos DAE 1692 1144 894 950 930 823 821 884 753 786 758 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 76: Gráfico de Barras Simples: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante Atendimentos DAE: Auxílio Manutenção PROFAG Assistência Médica Odontológica Avaliação Psicológica Sessões Atend. Psicológico Encam.Unidade Saúde Mental 800 Número de Observações 700 600 500 400 300 200 100 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 77: Gráfico de Barras Múltiplas: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante, por Tipo de Atendimento 168 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Cabe salientar também que a SuperEst está acompanhando os estudantes moradores da Residência Estudantil que têm problemas relacionados ao uso, abuso e dependência de álcool e/ou outras drogas, através Núcleo de Intervenções Breves em Álcool e outras Drogas (NIB). Trata-se da aplicação das Estratégias de Diagnóstico em Intervenções Breves (EDIB’s), através das ações de acolhimento e da Entrevista Motivacional e, para aqueles que apresentam dependência do álcool e/ou outras drogas são encaminhados para a Seção de Assistência Psicossocial da DISAE com a finalidade de serem acompanhados pela Psicóloga da Divisão e pelo Projeto de Atendimento em Álcool e outras Drogas (PROJAD) no Instituto de Psiquiatria (IPUB)/UFRJ. Divisão de Inclusão Social – Acessibilidade e Assuntos Comunitários Apresentam-se como objetivos da Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAES): idemocratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal; ii minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação superior (art. 2°). Nesse sentido, as ações desenvolvidas pela Divisão de Inclusão Social, Acessibilidade e Assuntos Comunitários (DINAAC), em especial a seção da Acessibilidade, se apresenta como um dos vetores importantes para a garantia do acesso e da permanência de estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida em nossa Universidade. Temos o compromisso de tornar a UFRJ uma instituição inclusiva e acessível a todos os cidadãos, a construção da igualdade através da viabilização do acesso e garantia da permanência aos seus espaços físicos, ao ensino e a produção do conhecimento científico e tecnológico, assim como nas atividades culturais e de extensão, relativas às questões de inclusão, acessibilidade e diversidade humana. Esse objetivo vem se realizando através da incorporação das ações já existentes, tais como o Núcleo Interdisciplinar de Acessibilidade (NIA) da UFRJ e atendimento educacional a pessoas com necessidades educacionais especiais da UFRJ. • Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em documentos oficiais As ações desenvolvidas pela Divisão de Inclusão Social, Acessibilidade e Assuntos Comunitários (DINAAC) têm sido pautadas pelo respeito às legislações vigentes, entre elas o Plano Nacional de Assistência Estudantil (Decreto n°7.234 de 19/07/2010). Entretanto, partimos do pressuposto de que o atendimento ao discente deve considerar a interdisciplinaridade entre as diferentes políticas sociais e com as áreas internas citadas nesse plano, como por exemplo, moradia, transporte e atenção à saúde. Essa interface tem se realizado através de ações conjuntas com as demais divisões da SUPEREST e algumas unidades acadêmicas. Temos oferecido apoio pedagógico visando a garantia de acesso, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, através da informação quanto às legislações existentes e os seus direitos, entre eles o direito ao atendimento de suas necessidades educacionais especiais. Ainda não fomos solicitados a atuar com alunos possuidores de transtornos globais do desenvolvimento e altas 169 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 habilidades e super dotação. O protagonismo desses estudantes é de suma importância visto que a partir de sua participação poderemos desconstruir coletivamente diversas barreiras, tais como as barreiras físicas (arquitetônicas e urbanísticas), de transportes, mas principalmente aquelas de comunicação, informação e as barreiras atitudinais. As ações que dizem respeito à acessibilidade na UFRJ estão sendo estruturadas e desenvolvidas nos últimos anos por outros atores, antes da criação da DINAAC e da seção de acessibilidade. Como exemplo de ações concretas que vem sendo desenvolvidas: a) Realização de contatos com alunos indicados pelo SIGA como possuidores de algum tipo de deficiência, mobilidade reduzida ou necessidade educacional especial (entrevistas pessoais, ida às unidades, telefonemas, troca de e-mails). Os encaminhamentos realizados foram: envio de oficio para a Secretaria Municipal de Planejamento das Prefeituras vizinhas, visando abertura de processo administrativo para atender pedido de transporte para alunos com deficiência, constando listagem com nomes de alunos com deficiência e endereço. Todos os ônibus de circulação interna da cidade universitária estão adaptados conforme as exigências das legislações vigentes. b) Acompanhamento acadêmico de discentes em parceria com a Divisão de Saúde do Estudante e Divisão de Assistência Estudantil e o Núcleo Interdisciplinar de Acessibilidade (NIA); c) Apoio aos discentes através da disponibilização de materiais e equipamentos; d) Realização de atendimentos na sala, durante o expediente, de alunos que nos procuram com certa regularidade e/ou estão sendo acompanhados e também por aqueles que comparecem para sanar duvidas eventuais e solicitação de informações acerca das legislações e das adaptações a que possuem direito. Geralmente esses alunos comparecem, após encaminhamento realizado pela Divisão de Assistência Estudantil, quando na oportunidade de seleção das bolsas de apoio e permanência. e) Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes, realização de eventos: Em 2011 foi realizado evento conjunto com o NIA: Seminário 30 anos do AIPD - Ano Internacional da Pessoa Deficiente: Desconstruindo Estigmas, rotulações e preconceitos. O evento foi aberto à comunidade interna e externa da UFRJ. As dificuldades para a transformação da Universidade em um espaço plenamente acessível são muitas e a superação das mesmas depende de estratégias de curto, médio e longo prazo. A demanda de atuação é muito diversificada. A acessibilidade vem sendo construída processualmente, mas ainda faltam adaptações. Em termos de acessibilidade motora, há um número ainda insuficiente de rampas, elevadores, plataformas de acesso, portas e passagens alargadas. Há previsão de iniciarmos obras de acessibilidade plena da Faculdade de Letras, servindo de projeto piloto para ajustes necessários aos demais espaços institucionais. Outras obras de acessibilidade básica encontram-se em processo em diversos espaços institucionais. Já foram travados contatos com a Coordenadoria de Comunicação visando a acessibilidade da página principal da UFRJ e orientação quanto às demais páginas institucionais. Houve concurso público para tradutor-intérprete de LIBRAS, mas o número de servidores é ainda insuficiente para toda demanda represada na Instituição. Estão se criando protocolos e material de informação para orientar servidores e discentes. Novas parcerias estão sendo estabelecidas, visando a ampliação das ações. 170 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Considera-se um avanço a criação da DINAAC por possibilitar a ampliação das ações via recursos do PNAES (Programa Nacional de Assistência Estudantil). Infelizmente, tais recursos só podem ser direcionados à alunos de graduação presencial e o público com deficiência na UFRJ é mais amplo, posto que abarca servidores docentes e técnicos administrativos em educação, alunos de graduação à distância e pós-graduandos. Além disso, os processos de aquisição de equipamentos, materiais permanentes e obras são morosos, o que dificulta a realização de diversas atividades. O número de profissionais que fazem parte da equipe permanente da DINAAC ainda é aquém da demanda. Estamos aguardando que novos profissionais sejam lotados na Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst) a fim de suprir a demanda. Cabe salientar que os dados institucionais recebidos sobre a população com deficiência, transtorno global no desenvolvimento e altas habilidades/superdotação são falhos, tanto para discentes quanto para servidores. Os mecanismos de captação dos mesmos precisam ser revistos e aprimorados. A proposta de criação de novas Comissões de Acessibilidade tem sido bastante enriquecedora, pois temos ampliado a rede de conhecimentos institucionais e estabelecido as ações via novas parcerias com a PU, o ETU, o CT, o CCMN. O atendimento da questão da Acessibilidade também passa pelo quesito informação. Nesse sentido, a existência do grande desconhecimento sobre a situação de deficiência requer um investimento em informação. A DINAAC objetiva construir materiais informativos sobre o tema e propor cursos de capacitação de discentes, docentes e técnico-administrativos em educação, em parceria com diversos atores e instâncias. Existem outras dificuldades que extrapolam o âmbito desta Divisão e da própria Superintendência, e que demanda ações por parte das instâncias governamentais. No que diz respeito ao transporte publico de nossa cidade, são inúmeras as reclamações acerca do acesso às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, quanto á demora dos ônibus e da falta de capacitação dos profissionais para atender a esse público. Para além das dificuldades, conseguimos adquirir, via NIA equipamentos específicos para acessibilidade (teclado Braille baixa visão, computador, impressora Braille, máquina de escrever Braille mecânica Perkins, máquina transcritora de texto em Braille, amplificador sonoro, scanner, Impressora laser multifuncional, retroprojetor, filmadoras, câmeras digitais, caixa de mergulho, Ipods, Home theater, retroprojetor, aparelhos gravador e reprodutor de DVD), mobiliários (mesas reguláveis, armário com chaves, conjunto de mesa com cadeiras) e materiais didáticos para trabalhar a inclusão e facilitar o acesso aos conhecimentos desenvolvidos pela Universidade. Como mencionado anteriormente, o número limitado de profissionais para tratar do tema da inclusão e acessibilidade em toda universidade tem dificultado o desenvolvimento das ações em um contexto de ampliação de demandas. A busca pela melhoria dos espaços, dos ambientes, das ações e dos processos relativos a esta Instituição ainda precisa caminhar no sentido da Inclusão Plena. 171 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 3.10. A Sustentabilidade Financeira da UFRJ O Governo Federal vem fazendo um grande esforço para que cada vez mais um número maior de cidadãos tenha acesso ao ensino superior, tanto em universidades privadas, com o PROUNI, como nas públicas, através do processo de expansão e reestruturação do ensino superior (PRE-REUNI), em que a UFRJ teve um aumento significativo em recursos humanos e financeiros. Na UFRJ, com a implementação de políticas que contemplem o acesso de estudantes oriundos de escolas públicas, além do aumento de novas vagas no ensino de graduação (PRE-REUNI), o governo federal promoveu um aumento significativo dos recursos financeiros, tanto para atender despesas com custeio, como em investimentos. Esse cenário pode ser identificado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, pois, nos últimos 10 anos (2002-2012) houve um aumento de 931,44% em seu orçamento aprovado. Parte desse incremento se deu por conta da adesão da instituição ao REUNI, que fez com que desde 2007 a reestruturação e a expansão fossem possíveis. Destacam-se a aumento do número de ingresso de novos alunos, implantação de unidades interiorizadas, tais como o Campus de Macaé e o Polo de Xerém, construções de novos prédios no Campus Cidade Universitária, restaurantes universitários, terminal rodoviário de integração, complexos acadêmicos e alojamentos estudantis, aumento do número de bolsas estudantis, são algumas das realizações promovidas pela UFRJ nos últimos anos, que acabou de culminar como sendo a melhor universidade federal do Brasil, conforme divulgação no dia 13 de junho de 2012, pelo QS World University Rankings, um dos rankings mais respeitados do mundo. Esse progressivo aumento do orçamento possibilitou a expansão, trouxe também um aumento significativo das despesas inerentes à manutenção das novas construções, tais como energia elétrica, água e esgoto, telefonia, vigilância, limpeza, transporte interno, entre outras, gerando assim, déficits entre o orçamento aprovado e o executado. Contudo, os recursos do PRE-REUNI para investimentos terminaram em 2012. Sabe-se que existe uma necessidade de mais recursos para investimentos para consolidar as expansões realizadas pela UFRJ, em especial, no campus Macaé e no Polo Xerém. Assim, já foi enviada para o MEC uma solicitação de R$ 200 milhões de reais adicionais em investimentos para os próximos 02 anos para que sejam incorporados na PLOA de 2013. Esses recursos são essenciais para consolidar todas as expansões promovidas pela UFRJ. Ressalta-se que a manutenção permanente dos recursos de custeio na matriz da UFRJ – cerca de R$ 120 milhões de reais – é crucial para garantir o funcionamento dos diferentes campi conforme ressaltado acima. 172 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Evolução do Orçamento da UFRJ (em Reais) Aprovado Executado Déficit 4,5E8 4E8 3,5E8 3E8 2,5E8 2E8 1,5E8 1E8 5E7 0 -5E7 -1E8 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Gráfico 78: Gráficos de Linhas: Evolução do Orçamento, por Tipo – Aprovado, Executado e Déficit Diagrama de Dispersão entre Orçamentos Aprovado e Executado Para os anos de 2000 a 2012 Com Diagrama Box-Plot Individuais Scatterplot = 1,6E7+0,9962*x 4,5E8 Orçamento Executado 4E8 3,5E8 3E8 2,5E8 2E8 1,5E8 1E8 5E7 0 0 5E7 1E8 1,5E8 2E8 2,5E8 3E8 3,5E8 4E8 4,5E8 Orçamento Aprovado Gráfico 79: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Diagramas Box-Plot 173 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Diagrama de Dispersão entre Orçamentos Aprovado e Executado Para os anos de 2000 a 2012 Com Histogramas e Aproximações Normais Individuais Histogram = 13*5E7*normal(x; 1,3914E8; 1,2712E8) Histogram = 13*5E7*normal(x; 1,5461E8; 1,2707E8) Scatterplot = 1,6E7+0,9962*x 6 3 0 Orçamento Executado 5E8 4E8 3E8 2E8 1E8 0 0 1E8 2E8 3E8 4E8 5E8 0 3 6 Orçamento Aprovado Gráfico 80: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Histogramas 4. Considerações Finais A elevada qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela UFRJ não oculta as dificuldades e problemas que a instituição enfrenta para cumprir sua missão institucional e tornar-se uma verdadeira “construtora de futuros”. Alguns desses problemas decorrem das políticas equivocadas das últimas décadas; outros, de sua estrutura peculiar e de seu próprio processo de constituição. Entre os primeiros, podemos destacar: i. As restrições à plena aplicação do princípio da autonomia universitária, estabelecido pela Constituição Federal em seu artigo 207; ii. A insuficiência dos recursos orçamentários destinados ao custeio e à manutenção de instalações e equipamentos; iii. A inadequação dos mecanismos públicos de financiamento e apoio institucional à pesquisa, no âmbito dos governos federal e estadual, que compromete a continuidade de vários programas; iv. A desvalorização do Estado, a desqualificação do serviço público e a perda de importância social dos servidores, promovidas nos últimos quinze anos. Dentre os problemas relacionados com sua própria formação e cultura, destacam-se: i. Sua organização federativa, com unidades quase autárquicas, desprovidas de estruturas integrativas que as capacitem a atuar coordenadamente; ii. A compartimentalização das carreiras profissionais em escolas auto suficientes que desenvolvem a “cultura da propriedade do estudante”; iii. A fragmentação e a tendência ao crescimento das áreas de ensino e pesquisa através da proliferação de institutos e órgãos 174 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 suplementares, o que gera desperdício de recursos humanos e materiais; iv. O caráter instrumental e profissionalizante do ensino, destinado a outorgar diplomas para o exercício de profissões, sem que as ciências básicas possam cumprir seu papel essencial na formação dos jovens estudantes; v. A estruturação inadequada dos curricula, que obriga o estudante a escolher uma carreira antes mesmo de ingressar na Universidade; vi. A limitada variedade de carreiras oferecidas à juventude, sem levar em conta as demandas da sociedade, que exige maior diferenciação de profissionais de nível superior; vii. O caráter “elitista” dos mecanismos de ingresso, em virtude das restrições às oportunidades de ingresso e da escassez de cursos noturnos; viii. As limitações à efetiva gratuidade do ensino, pela inexistência de instrumentos que garantam a estudantes capazes, porém desprovidos de recursos, condições para dedicarse exclusivamente aos estudos; ix. O isolamento entre as unidades da universidade e entre esta e as demais instituições e instâncias da sociedade, pela falta de mecanismos integradores e de instrumentos de comunicação de massa, internos e externos; x. O caráter burocrático de sua organização administrativa, com excessiva regulamentação, tanto interna como externa (governamental), inibidora da criatividade e da liberdade de iniciativa. A combinação desses problemas é responsável pela formação, no interior da UFRJ, de uma cultura universitária marcada pelo patrimonialismo e pela valorização da fragmentação; circunstâncias em que tudo — espaços, instalações, equipamentos, recursos humanos e até mesmo os estudantes — passa a ser considerado e apropriado particularmente por unidades de ensino e por departamentos. Por outro lado, a UFRJ desenvolve um grande esforço no sentido de democratizar e ampliar o acesso ao ensino superior de qualidade. Isso é demonstrado pela expansão nos números de vagas e cursos, tanto de graduação como de pós-graduação, nos últimos 5 anos. Este processo, porém, traz tensões internas e externas à Universidade. A necessidade de manter um desempenho de excelência na área de pesquisa, a demanda nacional dos estudantes brasileiros pelas vagas nos cursos de graduação e o apoio aos programas do MEC de extensão na área de formação de professores exige uma superação contínua de metas de quantidade e principalmente de qualidade. Esse é o desafio atual da UFRJ. Crescer, democratizar-se, abrindo-se para a população economicamente desfavorecida, e simultaneamente manter seus altos padrões de qualidade e excelência acadêmica, melhorando ainda mais seus indicadores. Perspectivas: Construção do novo PDI (2012-2020) O desafio que se coloca para a UFRJ consiste em superar definitivamente esses problemas, preservando os níveis de excelência que caracterizam suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, elevando continuamente a qualidade de seu projeto acadêmico e explicitando seus compromissos com a sociedade, pensando criticamente a realidade do país e envolvendo-se no debate e na formulação de políticas públicas. A UFRJ já é a mais importante universidade de graduação do país, com desempenho nas tanto nas avaliações do MEC quanto nas avaliações internacionais, superior ao de qualquer 175 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 universidade pública ou privada existente no país. A UFRJ é, ao mesmo tempo, uma das três mais importantes universidades brasileiras na área de pós graduação e pesquisa. No horizonte dos próximos anos, a UFRJ deverá: • Consolidar sua posição no campo do ensino de graduação, pela ampliação dos níveis de excelência que pratica e por sua extensão a todas as áreas em que atua; • Tornar-se a mais importante universidade brasileira no campo da pós-graduação e pesquisa; • Constituir-se em referencial e laboratório do ensino superior brasileiro, desbravando novos caminhos para o ensino e a pesquisa e para a gestão acadêmica das universidades; • Superar a cultura da fragmentação que a caracteriza e criar estruturas acadêmicas e administrativas integradas que proporcionem formação integral a seus estudantes, com base em atividades interdisciplinares e transdisciplinares; • Aumentar significativamente o número de estudantes matriculados em seus cursos de graduação e pós-graduação; • Tornar disponível para seus docentes, pesquisadores, estudantes e técnicos — bem como para a sociedade em geral — um moderno e amplo sistema de bibliotecas e informação, dotado das tecnologias mais modernas, articulando bibliotecas centrais em seu campus descontínuo e bibliotecas especializadas em áreas de saber específicas, atualizadas em suas coleções, e também capaz de preservar e disponibilizar seus acervos. • Atuar em rede com as demais instituições de ensino superior de nosso Estado — e mesmo de outras regiões do país — elevando desse modo a eficiência do sistema de ensino superior, eliminando redundâncias e reduzindo custos unitários; • Estabelecer uma extensa rede de cooperação com a comunidade científica internacional, que lhe permita dominar o saber contemporâneo e atender às exigências da sociedade, nos planos da ciência, da tecnologia e da cultura, com vistas à promoção do desenvolvimento nacional; • Democratizar o acesso, eliminando o vestibular como principal forma de ingresso na Universidade, substituindo-o por mecanismos de avaliação continuada dos estudantes de nível básico. • Assegurar condições de trabalho e estudo adequadas, seguras e salubres a professores, estudantes, técnico-administrativos e a todos os que demandam serviços da Universidade ou que com ela se relacionam. • Promover a imediata ocupação das vagas ociosas, através de mecanismos diferenciados que contemplem a superação das causas da evasão nos diversos cursos da Universidade. 176 UFRJ 5. Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Anexos Programas e Projetos Prioritários da PR-1 5.1. 1) Modernização e informatização administrativa: 1. a) Projeto: Gerenciamento de dados e Sistema de Acompanhamento Acadêmico (SIGA) Objetivos: • Informatização de todo o ciclo do acesso à diplomação • Integração dos diversos bancos de dados • Disponibilização das informações Ações Implementadas: • Implantação do sistema de matrícula “on line” integrado ao sistema de gerenciamento acadêmico (SIGA). • Disponibilização do extrator PAnDa para a comunidade acadêmica • Início da digitalização da documentação acadêmica • Incrementos pontuais no SIGA, tais como, diário de aulas em formato de planilha eletrônica, foto do aluno na pauta de aulas, dentre outros. 1.b) Projeto: Modernização, simplificação, descentralização e desburocratização administrativas Objetivos: • Simplificar e descentralizar procedimentos • Informatizar processos em todas as suas etapas Ações Implementadas: • • • • • • Definição Secretaria Acadêmica padrão Levantamento das condições e necessidades frente à definição anterior Levantamento dos procedimentos que podem ser descentralizados Implementação de medidas modernizadoras a partir do diagnóstico feito com estabelecimento de cronograma e metas Estabelecimento da DRE itinerante, em especial nos campi avançados Início da informatização processual 2) Modernização Acadêmica Objetivos: • Recuperação, modernização, recuperação, melhoria, manutenção, racionalização e ampliação da infraestrutura física (salas de aula, biblioteca, laboratórios e secretarias acadêmicas e PR1) • Incentivo ao uso de TICs no ensino Ações Implementadas: a) Infra-estrutura Física: • • • Reforma de salas de aula e laboratórios Modernização de equipamentos de informática e multimídia para o ensino. Implantação das salas do futuro 177 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 b) Incentivo do uso de TIC para o ensino • Implantação do NEAD 4. Acompanhamento e Avaliação de cursos, programas Objetivos: • Criar mecanismos próprios de avaliação dos cursos de graduação • Acompanhar a implementação de cursos novos • Criar mecanismos de estudo da evasão e retenção • Reimplantar a avaliação docente por discentes • Ações Implementadas: • Criação da CPA • Criação da Divisão de Acompanhamento e Avaliação da PR-1 - Apoio ao credenciamento de cursos novos - Criação de Comissão de acompanhamento dos cursos novos, incluindo os multiunidades, com relatório a ser apresentado em maio de 2013. - Criação de Mecanismos de avaliação permanente de cursos - Realização de Seminário de Avaliação com discussão dos temas: maio/junho de 2013. - Elaboração de questionário para avaliação docente pelos discentes (concluída) e sua implantação no SIGA - 2013 4. Fortalecimento dos Cursos Noturnos e Integração da UFRJ com a Educação Básica Objetivos: • • Fortalecer, apoiar e incentivar o oferecimento de cursos em regime noturno Valorizar e fortalecer os cursos de Licenciatura . • Colaborar com os Sistemas de Ensino na melhoria da formação continuada de professores • Influenciar na definição de políticas públicas para a formação permanente de professores Ações Implementadas: • - Integração com ações do estado e municípios, MEC (dentre elas bolsas para os licenciandos, PARFOR, PIBID, Pro-docência, REDE, Fórum...) • - Elaboração de projeto para implantação em Macaé, com apoio da Prefeitura Local e do CAP-UFRJ, de curso de Formação Superior para formação de Professores das Séries Iniciais 5. Interiorização, democratização, expansão e reestruturação Objetivos: • Fortalecer e apoiar o desenvolvimento dos campi em implantação no interior • Incentivar a proposição de novos cursos • Apoiar iniciativas existentes e em desenvolvimento • Promover a discussão sobre diferentes tipos de formação • Integrar atividades de pesquisa ao ensino de graduação 178 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Ações Implementadas: • Institucionalização do Fórum de Coordenadores de Curso • Manutenção e ampliação das bolsas auxílio e permanência • Adesão ao Programa Jovens Talentos para a Ciência • Ampliação do Projeto de Apoio Pedagógico a cotistas • Fortalecimento e implantação das conclusões do GT sobre cursos noturnos 179 UFRJ 5.2. Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Situação de Matrícula por Curso em 2012 Cursos do CCJE Turno Ativos Concluin -tes Cancelados Tranc. Aband Mat. Aberta Administração Noite 811 122 3 87 86 898 Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação Tarde 154 24 2 5 17 159 Biblioteconomia Gestão Unidades de Inform - Cid Univ Noite 131 0 1 12 12 143 Ciências Contábeis Noite 149 0 1 5 5 154 Ciências Contábeis Noite 802 34 3 64 61 866 Ciências Econômicas Integral 891 144 18 86 51 977 Ciências Econômicas Noite 72 0 4 5 10 77 Direito Tarde 31 0 1 13 13 44 Direito Noite 1167 200 8 71 37 1238 Direito Manha 1546 212 3 63 41 1609 5754 736 44 411 333 6165 TOTAL CCJE 180 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Turno Ativos Concluin -tes Cancelados Tranc. Aband Integral 65 4 1 7 13 72 Bacharelado em Ciência da Computação Integral 553 69 6 60 44 613 Bacharelado em Química Noite 46 0 0 8 6 54 Cursos do CCMN Astronomia Mat. Aberta Ciências Atuariais Integral 113 15 1 15 12 128 Ciências Matemáticas e da Terra Integral 544 1 16 55 71 599 Estatística Integral 66 10 1 21 14 87 Física Integral 148 16 2 17 19 165 Física Médica Integral 40 0 2 4 6 44 Física - Habilitação: Física Médica Integral 11 6 0 1 1 12 Geografia Noite 16 10 1 6 7 22 Geografia Integral 203 47 2 15 22 218 Geologia Integral 218 49 0 14 14 232 Lic em Química - Hab: Bacharelado em Química Noite 5 1 0 2 1 7 Licenciatura em Física Integral 0 0 0 1 0 1 Licenciatura em Física Noite 316 27 3 48 66 364 Licenciatura em Geografia Noite 239 36 2 21 21 260 Licenciatura em Matemática Integral 83 5 2 14 13 97 Licenciatura em Matemática Noite 210 17 6 34 60 244 Licenciatura em Química Noite 263 11 9 37 37 300 Mat Aplicada - Ênf em Computação Científica Integral 10 5 0 2 0 12 Mat Aplicada - Ênf em Mat Ciências Biológicas Integral 0 1 0 0 0 0 Mat Aplicada - Ênf em Matemática de Negócios Integral 13 8 0 0 0 13 Matemática Integral 79 10 2 12 23 91 Matemática Aplicada Integral 56 1 3 7 11 63 Meteorologia Integral 162 21 2 20 21 182 Química Integral 279 29 6 33 32 312 3738 399 67 454 514 4192 TOTAL CCMN 181 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Cursos do CCS Concluin -tes Cancelados Tranc. Aband 87 1 10 18 23 105 37 10 0 8 2 45 Turno Ativos Ciências Biológicas: Biofísica Integral Ciências Biológicas - Biologia Marinha Integral Mat. Aberta Ciências Biológicas - Biologia Vegetal Integral 17 4 0 4 2 21 Ciências Biológicas - Ecologia Integral 75 27 0 18 4 93 Ciências Biológicas - Genética Integral 61 15 0 6 2 67 Ciências Biológicas - Modalidade Médica Integral 302 35 3 36 32 338 Ciências Biológicas - Zoologia Integral 49 21 0 8 0 57 Ciências Biológicas (Básico) Integral 313 0 1 45 18 358 Ciências Biológicas: Microbiol e Imunologia Integral 156 23 5 13 21 169 Dança Noite 220 26 0 49 33 269 Educação Física Integral 396 50 6 35 14 431 Educação Física Noite 507 59 0 48 21 555 Enfermagem e Obstetricia Integral 578 88 6 50 37 628 Farmácia Integral 712 40 5 57 28 769 Farmácia - Farm Bioq: Análise de Alimentos Integral 4 0 0 6 5 10 Farmácia - Farm Bioq: Análises Clínicas Integral 35 14 0 16 16 51 Farmácia - Farmacêutico Integral 20 3 0 0 1 20 Farmácia - Farmacêutico Industrial Integral 63 20 0 41 35 104 Farmácia - N Noite 256 0 8 15 10 271 Fisioterapia Integral 360 88 0 27 15 387 Fonoaudiologia Integral 351 65 2 32 25 383 Gastronomia Integral 63 0 0 3 2 66 Licenciatura em Ciências Biológicas Integral 72 24 0 10 5 82 Licenciatura em Ciências Biológicas Noite 348 26 3 28 23 376 Licenciatura em Dança Noite Licenciatura em Educação Física Integral Licenciatura em Enfermagem Licenciatura em Enfermagem 94 0 0 23 12 117 1043 138 5 115 70 1158 Integral 3 0 0 0 0 3 Integral 53 0 0 46 63 99 Medicina Integral 1261 279 0 17 16 1278 Nutrição Integral 405 93 1 28 18 433 Odontologia Integral 374 81 0 14 11 388 Saúde Coletiva Integral 107 0 5 13 13 120 Teoria da Dança Noite 34 0 0 6 6 40 Terapia Ocupacional Integral Total CCS 195 0 1 10 5 205 8651 1230 61 845 588 9496 182 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Cursos do CFCH Turno Ativos Concluin -tes Cancelados Tranc. Aband Mat. Aberta Artes Cênicas - Direção Teatral Noite 77 4 0 15 11 92 Bacharelado em Psicologia Integral 708 22 4 95 61 803 Ciências Sociais Integral 519 40 5 108 69 627 Comunicação Social - Produção Editorial Integral 94 12 0 14 11 108 Comunicação Social - Publicidade e Propaganda Integral 249 38 0 46 8 295 Comunicação Social - Radialismo Noite 181 24 0 40 15 221 Comunicação Social (Básico) Integral 13 0 0 17 25 30 Comunicação Social (Básico) Noite 125 0 1 10 6 135 Comunicação Social (Básico) Tarde 252 0 0 14 7 266 Filosofia Integral 279 56 1 95 76 374 Formação de Psicólogo Integral 225 129 0 27 10 252 História Noite 444 30 3 38 53 482 História Integral 509 54 4 46 64 555 Licenciatura em Ciências Sociais Integral 1 0 0 0 0 1 Licenciatura em Ciências Sociais Integral 1 0 0 0 0 1 Licenciatura em Ciências Sociais Integral 2 2 0 4 2 6 Licenciatura em Ciências Sociais Integral 31 21 0 20 22 51 Licenciatura em Ciências Sociais Noite 177 0 8 20 32 197 Licenciatura em Filosofia Integral 16 5 0 5 5 21 Licenciatura em Filosofia Integral 179 1 0 38 17 217 Licenciatura em História Noite 24 13 0 4 5 28 Licenciatura em História Integral 38 16 0 7 1 45 Licenciatura em Psicologia Integral 1 0 1 3 7 4 Pedagogia Manha 150 0 1 20 21 170 Pedagogia Noite 251 10 0 34 25 285 Pedagogia Tarde 275 52 8 33 29 308 Pedagogia - Hab. Mag Disc Pedag Curso Normal Tarde 2 0 0 2 2 4 Pedagogia - Hab. Mag Educação Infantil Tarde 8 2 0 0 3 8 Pedagogia - Hab. Mag Sér Inic Ens Fund Tarde 5 3 0 3 5 8 Pedagogia - Hab. Mag. das Mat. Pedag. do 2 Gr Noite 1 1 0 0 0 1 Serviço Social Integral 468 54 2 37 33 505 Serviço Social Noite Total CFCH 505 32 2 55 47 560 5810 621 40 850 672 6660 183 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Turno Ativos Concluin -tes Cancelados Tranc. Aband Arquitetura e Urbanismo Integral 1591 139 95 215 49 1806 Artes Cênicas - Cenografia Integral 116 10 4 16 27 132 Artes Cênicas - Indumentária Integral 135 14 1 33 20 168 Artes Visuais - Escultura Integral 41 0 0 9 3 50 Bac em Letras: Português-Alemão Integral 64 11 0 18 20 82 Bac em Letras: Português-Árabe Integral 25 1 0 2 1 27 Bac em Letras: Português-Espanhol Integral 107 28 0 17 11 124 Cursos do CLA Mat. Aberta Bac em Letras: Português-Francês Integral 94 9 3 33 27 127 Bac em Letras: Português-Grego Integral 28 2 0 11 9 39 Bac em Letras: Português-Hebraico Integral 34 1 0 5 5 39 Bac em Letras: Português-Inglês Integral 202 46 1 47 51 249 Bac em Letras: Português-Italiano Integral 76 11 0 17 12 93 Bac em Letras: Português-Japonês Integral 26 2 1 4 4 30 Bac em Letras: Português-Latim Integral 80 5 1 23 25 103 Bac em Letras: Português-Lit. de Língua Port. Integral 316 76 3 43 39 359 Bac em Letras: Português-Russo Integral 23 5 0 8 6 31 Composição de Interior Integral 157 11 0 32 14 189 Composição Paisagística Integral 75 11 0 12 9 87 Composição Paisagística Integral 329 65 0 53 16 382 Comunicação Visual Design Integral 333 9 3 45 24 378 Conservação e Restauração Integral 73 0 4 9 6 82 Desenho Industrial - Programação Visual Integral 8 3 0 8 19 16 Desenho Industrial - Projeto do Produto Integral 279 22 5 50 25 329 Escultura Integral 32 6 0 12 19 44 Gravura Integral 84 7 0 12 11 96 História da Arte Integral 215 0 4 27 22 242 Letras: Português-Alemão Integral 7 0 0 1 1 8 Letras: Português-Alemão (NC) Integral 53 0 0 6 8 59 Letras: Português-Árabe Integral 1 0 1 0 0 1 Letras: Português-Árabe (NC) Integral 21 0 1 s -+. 4 21 Letras: Português-Espanhol Integral 8 0 0 2 0 10 Letras: Português-Espanhol (NC) Integral 70 0 3 10 12 80 Letras: Português-Francês Integral 6 0 0 4 4 10 Letras: Português-Francês (NC) Integral 74 0 2 14 12 88 Letras: Português-Grego Integral 1 0 1 0 1 1 Letras: Português-Grego (NC) Integral 23 0 0 5 7 28 Letras: Português-Hebraico Integral 3 0 0 0 0 3 Letras: Português-Hebraico (NC) Integral 18 0 2 3 2 21 Letras: Português-Inglês Integral 22 0 0 1 0 23 Letras: Português-Inglês (NC) Integral 145 0 3 25 17 170 Letras: Português-Italiano Integral 2 1 0 1 0 3 Letras: Português-Italiano (NC) Integral 53 0 2 3 6 56 Letras: Português-Japonês Integral 6 1 0 0 0 6 Letras: Português-Japonês (NC) Integral 21 0 1 2 2 23 Letras: Português-Latim Integral 11 0 0 1 0 12 184 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Letras: Português-Latim (NC) Integral 53 0 8 6 6 59 Letras: Português-Literaturas Integral 29 0 0 1 0 30 Letras: Português-Literaturas (NC) Noite Letras: Português-Literaturas (NC) Integral Letras: Português-Russo Letras: Português-Russo (NC) 0 0 0 0 1 0 187 0 8 19 15 206 Integral 4 0 0 0 0 4 Integral 18 0 4 2 6 20 Lic em Letras: Português-Alemão Integral 2 0 0 0 0 2 Lic em Letras: Português-Alemão Integral 5 1 0 0 0 5 Lic em Letras: Português-Árabe Integral 1 0 0 0 0 1 Lic em Letras: Português-Árabe Integral 1 0 0 0 1 1 Lic em Letras: Português-Espanhol Integral 11 3 0 3 2 14 Lic em Letras: Português-Espanhol Integral 8 3 0 6 6 14 Lic em Letras: Português-Francês Integral 13 1 0 2 0 15 Lic em Letras: Português-Francês Integral 11 2 0 4 8 15 Lic em Letras: Português-Grego Integral 1 0 0 0 0 1 Lic em Letras: Português-Grego Integral 3 1 0 2 0 5 Lic em Letras: Português-Hebraico Integral 2 1 0 0 0 2 Lic em Letras: Português-Hebraico Integral 1 3 0 0 0 1 Lic em Letras: Português-Inglês Integral 4 6 0 9 8 13 Lic em Letras: Português-Inglês Integral 24 6 1 5 0 29 Lic em Letras: Português-Italiano Integral 4 0 0 1 2 5 Lic em Letras: Português-Italiano Integral 3 2 0 3 4 6 Lic em Letras: Português-Japonês Integral 3 0 0 1 0 4 Lic em Letras: Português-Japonês Integral 3 3 0 0 2 3 Lic em Letras: Português-Latim Integral 4 3 0 0 4 4 Lic em Letras: Português-Latim Integral 9 6 0 3 3 12 Lic em Letras: Português-Lit. de Língua Port. Integral 39 13 0 3 3 42 Lic em Letras: Português-Lit. de Língua Port. Integral 17 16 0 6 12 23 Lic em Letras: Português-Russo Integral 0 2 0 0 0 0 Licenciatura em Ed Artística - Artes Plásticas Integral 265 32 1 47 27 312 Licenciatura em Ed Artística – Desenho Integral 131 11 2 26 17 157 Licenciatura em Letras: Português-Alemão Integral 23 1 0 1 1 24 Licenciatura em Letras: Português-Árabe Integral 11 1 2 0 0 11 Licenciatura em Letras: Português-Espanhol Integral 87 0 0 7 6 94 Licenciatura em Letras: Português-Francês Integral 52 2 0 8 1 60 Licenciatura em Letras: Português-Grego Integral 11 0 1 0 0 11 Licenciatura em Letras: Português-Hebraico Integral 20 0 0 1 0 21 Licenciatura em Letras: Português-Inglês Integral 136 15 1 11 3 147 Licenciatura em Letras: Português-Italiano Integral 36 1 1 2 0 38 Licenciatura em Letras: Português-Japonês Integral 13 0 0 4 0 17 Licenciatura em Letras: Português-Latim Integral 42 0 2 4 2 46 Licenciatura em Letras: Português-Literaturas Integral 194 15 1 12 7 206 Licenciatura em Letras: Português-Literaturas Noite 209 0 1 8 16 217 Licenciatura em Letras: Português-Russo Integral 7 0 0 1 1 8 Licenciatura em Música Integral 176 22 1 28 30 204 Música Integral 1 0 0 0 0 1 Música – Bandolim Integral 4 0 0 0 0 4 Música – Canto Integral 42 5 0 9 5 51 185 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Musica – Clarineta Integral 10 1 0 2 1 12 Música – Composição Integral 57 6 0 11 8 68 Música – Contrabaixo Integral 1 1 0 1 0 2 Música – Cravo Integral 0 0 0 1 0 1 Música – Fagote Integral 5 0 0 2 1 7 Música – Flauta Integral 11 2 0 3 1 14 Música – Harpa Integral 3 0 0 0 0 3 Música – Oboé Integral 7 0 0 2 1 9 Música – Órgão Integral 3 0 0 0 1 3 Música – Percussão Integral 4 1 0 0 0 4 Música – Piano Integral 45 6 0 4 5 49 Música – Regência Integral 13 1 1 6 2 19 Música - Regência Coral Integral 7 0 0 1 0 8 Música - Regência de Banda Integral 4 0 0 1 0 5 Música - Regência Orquestral Integral 11 0 0 2 1 13 Música – Saxofone Integral 13 2 0 4 2 17 Música – Trombone Integral 10 0 0 4 3 14 Música – Trompa Integral 12 2 0 2 1 14 Música – Viola Integral 2 0 0 1 0 3 Música – Violão Integral 42 4 0 4 4 46 Música – Violino Integral 17 3 0 4 3 21 Música – Violoncelo Integral 2 0 0 1 3 3 Música –Trompete Integral 21 1 0 2 2 23 Música –Tuba Integral 2 0 0 0 0 2 Pintura Integral 215 23 1 42 33 257 7525 726 177 1184 821 8709 Total CLA 186 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Turno Ativos Concluin -tes Cancelados Tranc. Aband Engenharia Civil Integral 915 78 2 77 55 992 Engenharia de Produção Integral 512 81 3 68 32 580 Engenharia (Ciclo Básico) Integral 179 0 41 10 16 189 Engenharia Ambiental Integral 212 19 2 28 11 240 Cursos do CT Mat. Aberta Engenharia de Alimentos Integral 169 11 7 18 14 187 Engenharia de Bioprocessos Integral 186 12 11 11 4 197 Engenharia de Computação e Informação Integral 149 16 0 13 10 162 Engenharia de Controle e Automação Integral 133 20 0 23 9 156 Engenharia de Materiais Integral 191 16 3 27 15 218 Engenharia de Petróleo Integral 165 23 0 15 12 180 Engenharia Elétrica Integral 507 47 9 30 22 537 Engenharia Eletrica: Ênfase em Eletrônica Integral 6 4 0 0 3 6 Engenharia Eletrônica e de Computação Integral 483 37 5 34 25 517 Engenharia Mecânica Integral 767 97 4 78 45 845 Engenharia Mecânica: Enf. em Mecânica Integral 0 0 0 1 1 1 Engenharia Metalúrgica Integral 194 15 3 15 11 209 Engenharia Naval Integral 43 8 0 0 4 43 Engenharia Naval e Oceânica Integral 432 50 1 39 13 471 Engenharia Nuclear Integral 70 0 2 2 4 72 Engenharia Química Integral 808 145 2 28 10 836 Engenharia Química Noite 138 0 2 5 2 143 Escola de Química (Ciclo Básico) Integral 2 0 1 4 4 6 Quimica Industrial Integral 212 5 7 13 17 225 Quimica Industrial Noite Total CT 80 0 4 9 6 6553 684 109 548 345 89 7101 187 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Cursos Campus de Macaé Turno Ativos Concluin -tes Cancelados Tranc. Aband Mat. Aberta 3 48 Bacharelado em Química Noite 46 0 1 2 Enfermagem e Obstetricia Integral 123 0 1 11 4 134 Engenharia (Núcleo Comum) Integral 191 0 3 11 35 202 Farmácia Noite 275 0 0 10 18 285 Licenciatura em Ciências Biológicas Integral 51 0 0 1 5 52 Licenciatura em Ciências Biológicas Noite 168 20 2 30 14 198 Licenciatura em Química Noite 97 0 1 19 16 116 Medicina Integral 186 0 10 11 14 197 Nutrição Integral 127 0 1 7 12 134 1264 20 19 102 121 1366 Turno Ativos Concluin -tes Cancelados Tranc. Aband Ciências Biológicas: Biofísica Integral 129 0 2 16 11 145 Ciências Biológicas: Biotecnologia Integral 222 0 8 16 20 238 Nanotecnologia Integral 40 0 0 3 5 43 391 0 10 35 36 426 Turno Ativos Concluin -tes Cancelados Tranc. Aband Nanotecnologia Integral 57 0 3 18 10 75 Nanotecnologia - Ênfase: Bionanotecnologia Integral 5 0 0 0 0 5 Total Macaé Cursos Polo de Xerém Total Xerém Cursos Multiunidades Mat. Aberta Mat. Aberta Nanotecnologia - Ênfase: Física Integral 4 0 0 0 0 4 Nanotecnologia - Ênfase: Materiais Integral 6 0 0 0 0 6 Relações Internacionais Noite 418 0 2 50 22 468 Defesa e Gestão Estratégica Internacional Noite 302 0 1 42 27 344 Gestão Pública Desenvolvimento Econômico e Social Noite 253 0 2 20 26 273 1045 0 8 130 85 1175 40731 4416 535 4559 3515 45290 TOTAL DOS CURSOS MULTIUNIDADES TOTAL GERAL 188 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Glossário: Órgãos e Setores da UFRJ 5.3. Órgãos e Setores da UFRJ Sigla CCJE COPPEAD FACC FND IE IPPUR NEI CCMN IF IGEO IM IQ INCE OV Nome Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração Faculdade de Administração e Ciências Contábeis Faculdade Nacional de Direito Instituto de Economia Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional Núcleo de Estudos Internacionais Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza Instituto de Física Instituto de Geociências Instituto de Matemática Instituto de Química Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais Observatório do Valongo CCS EEAN EEFD FF FM FO HESFA HUCFF IB IBCCF IBqM ICB ICEAS IDT IESC IG IMPPG INDC INJC IPPMG IPUB MATESC NPPN NUPEM NUTES CENABIO Centro de Ciências da Saúde Escola de Enfermagem Anna Nery Escola de Educação Física e Desporto Faculdade de Farmácia Faculdade de Medicina Faculdade de Odontologia Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Instituto de Biologia Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho Instituto de Bioquímica Médica Instituto de Ciências Biomédicas Instituto do Coração Edson Saad Instituto de Doenças do Tórax Instituto de Estudos de Saúde Coletiva Instituto de Ginecologia Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes Instituto de Neurologia Deolindo Couto Instituto de Nutrição Josué de Castro Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira Instituto de Psiquiatria Maternidade Escola Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais Walter Mors Núcleo em Ecologia e |Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde Núcleo de \biologia Estrutural e Bioimagem 189 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 CFCH CAP ECO ESS FE IFCS IP IH NEPP-DH CLA EBA EM FAU FL Centro de Filosofia e Ciências Humanas Colégio de Aplicação Escola de Comunicação Escola de Serviço Social Faculdade de Educação Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Instituto de História Instituto de Psicologia Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos Centro de Letras e Artes Escola de Belas Artes Escola de Música Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Faculdade de Letras CT COPPE EQ IMA Centro de Tecnologia Instituto Alberto Luiz Coimbra - COPPE Escola de Química Instituto de Macromoléculas Professora Heloísa Mano Escola Politécnica Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social POLI NIDES FCC Fórum de Ciência e Cultura MN Museu Nacional SIBI Sistema de Bibliotecas e Informação Reitoria Reitoria GR Gabinete do Reitor PR-1 Pró-Reitoria de Graduação PR-2 Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa PR-3 Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento PR-4 Pró-Reitoria de Pessoal PR-5 Pró-Reitoria de Extensão PR-6 Pró-Reitoria de Gestão e Governança PU Prefeitura da UFRJ ETU Escritório Técnico da Universidade SuperEst Superintendência Geral de Políticas Estudantis SuperAFSede Superintendência Geral de Atividades Fora da Sede SuperTIC Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da UFRJ HUCFF Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Coordenação de Atividades Educacionais Coordenação de Processamento de Dados Divisão Médica Divisão de Apoio Assistencial Divisão de Saúde da Comunidade 190 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 Divisão de Enfermagem Divisão Recursos Humanos Divisão de Atividades Gerenciais Divisão de Engenharia Divisão de Finanças Macaé/Xerém Campi Macaé ou Xerém Setor de Pessoal - Macaé Colegiado de Ensino de Graduação - Macaé Setor de Pessoal - Xerém Colegiado de Ensino de Graduação - Xerém 191 UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013 1