Relatório de A utoavaliação
Institucional da U F RJ
Com issão Própria de A valiação
m arço/2013
arç o/2013
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Composição da Comissão Própria de Avaliação – CPA
Portaria No4162 de 29 de maio de 2012
Representação Docente
Orlando Bonifácio Martins – Coordenador
Andréa Medeiros Salgado,
Débora Foguel,
Ana Inês Sousa,
Aracéli Cristina de Sousa Ferreira,
Paulo Vaccari Caccavo,
Dóris Falkenstein (suplente)
José Luís Lopes da Silveira (suplente)
Flávio Ferreira Fernandes (suplente)
Gabriel Pereira da Silva (suplente)
Elizabeth Accioly (suplente)
Representação Técnico Administrativos
George Pereira da Gama Jr,
Nilce Costa de Lira (suplente)
Agnaldo Fernandes,
Maria Tereza da Cunha Ramos (suplente)
Telma Fernandes Barionuevo Gil,
Cintya Roberta Oliveira dos Santos (suplente)
Representação Discente
Bruno Marques Machado de Carvalho,
Yana Inoue (suplente)
Felipe Amâncio Malhão
Ranier Coimbra do Nascimento de Sá Pereira, (suplente),
André Coutinho Augustin
Representação Externa
Tereza Benezath
1
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
ÍNDICE GERAL
ÍNDICE GERAL ................................................................................................................. 2
Índice de Tabelas............................................................................................................... 3
Índice de Gráficos .............................................................................................................. 4
Apresentação ....................................................................................................................... 7
1. Introdução.................................................................................................................... 8
2. Aspectos Gerais da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ ....... 8
3. Dimensões ..................................................................................................................... 9
3.1.
A Missão da UFRJ e o seu Plano de Desenvolvimento Institucional .......................... 9
3.1.1.
A Missão da Universidade Federal do Rio de Janeiro ........................................ 9
3.1.2.
Os Objetivos Permanentes............................................................................... 10
3.1.3.
Os Princípios .................................................................................................... 11
3.1.4.
O PDI como Base de Autoavaliação................................................................. 11
3.2.
A Política para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão da UFRJ ................................... 16
3.2.1.
Ensino e Pesquisa............................................................................................ 16
3.2.2.
Extensão .......................................................................................................... 51
3.3.
A Responsabilidade Social da UFRJ........................................................................ 56
3.3.1.
Inclusão Social ................................................................................................. 56
3.3.2.
Interação com o Setor Produtivo ...................................................................... 58
3.3.3.
Fundações........................................................................................................ 61
3.3.4.
Patrimônio Cultural e Artístico .......................................................................... 64
3.4.
A Comunicação da UFRJ com a Sociedade............................................................. 69
3.4.1.
Comunicação Institucional e com a Sociedade................................................. 69
3.5.
As Políticas de Pessoal e de Carreiras na UFRJ...................................................... 79
3.5.1.
Política de Recursos Humanos......................................................................... 79
3.5.2.
Política de Valorização Salarial dos Servidores................................................ 89
3.6.
A Organização e a Gestão da UFRJ ........................................................................ 90
3.6.1.
A Atual Estrutura da UFRJ ............................................................................... 90
3.7.
A Infraestrutura Física, Bibliotecas e Recursos de Informação e de Comunicação da
UFRJ 98
3.7.1.
A UFRJ e seu Campus Descontínuo ................................................................ 98
3.7.2.
Sistema de Bibliotecas - SIBI............................................................................ 99
3.7.3.
Os Cursos à Distância.................................................................................... 105
3.7.4.
A Infraestrutura da Tecnologia da Informação ................................................ 105
3.7.5.
Obras Recém-Concluídas e em Andamento................................................... 106
3.7.6.
Análise Crítica sobre a Infraestrutura da UFRJ............................................... 108
3.8.
O Planejamento e Ações em Consequência da Avaliação ..................................... 109
3.8.1.
Indicadores Acadêmico-Institucionais............................................................. 109
3.8.2.
As Pesquisas Realizadas e as Ações Decorrentes......................................... 109
3.9.
As Políticas de Atendimento aos Discentes ........................................................... 163
3.9.1.
A Superintendência Geral de Políticas Estudantis - SuperEst ........................ 163
3.10.
A Sustentabilidade Financeira da UFRJ ............................................................. 172
4. Considerações Finais .............................................................................................174
5. Anexos .......................................................................................................................177
5.1.
5.2.
5.3.
Programas e Projetos Prioritários da PR-1............................................................. 177
Situação de Matrícula por Curso em 2012 ............................................................. 180
Glossário: Órgãos e Setores da UFRJ ................................................................... 189
2
UFRJ
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Índice de Tabelas
Tabela 1: Tabela do Quantitativo e Valores destinados a Bolsas de Graduação no Ano 2012 19
Tabela 2: Tabela dos Cursos de Graduação – Tipo e Conceito............................................... 25
Tabela 3: Tabela de Evolução do Índice Geral de Curso ......................................................... 26
Tabela 4: Tabela dos Números da Jornada de Iniciação Científica no ano 2012 ..................... 43
Tabela 5: Tabela: Cursos de Pós Graduação –Tipo e Conceito .............................................. 45
Tabela 6: Tabela de Frequências: Conceito CAPES dos Cursos de Pós Graduação da UFRJ,
em 2011........................................................................................................................... 46
Tabela 7: Tabela: Cursos para Integrantes dos Movimentos Sociais....................................... 58
Tabela 8: Tabela: Empresas da Empresa Junior da UFRJ ...................................................... 59
Tabela 9: Tabela: Empresas da Incubadora de Empresas da UFRJ........................................ 59
Tabela 10: Tabela: Empresas do Parque Tecnológico da UFRJ.............................................. 60
Tabela 11: Tabela: Resumo das Atividades de Comunicação Institucional e com a Sociedade
........................................................................................................................................ 72
Tabela 14: Tabela: Quantitativo de Cursos de Capacitação de Servidores TA ........................ 86
Tabela 15: Tabela: Resumo das Informações dos Conselhos Superiores ............................... 91
Tabela 16: Terrenos da UFRJ e sua Ocupação....................................................................... 99
Tabela 17: Obras Recém-Concluídas e em Andamento com Recursos do REUNI................ 108
Tabela 18: Intervalo com 95% de Confiança para a Estimativa da Proporção de Uso do
Bandejão ....................................................................................................................... 111
Tabela 19: Tabela de Frequências Simples: Tipo de Refeição que faz nos Campi................ 111
Tabela 20: Tabela: Tipo de Assistência de Saúde aos Alunos da Residência Estudantil....... 166
Tabela 21: Tabela: Tipo de Atividade de Atendimento Psicológico e de Inclusão, Acessibilidade
e Assuntos Comunitários ............................................................................................... 167
Tabela 22: Tabela: Quantitativo de Atendimentos Prestados na Divisão de Assistência ao
Estudante ...................................................................................................................... 168
3
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Índice de Gráficos
Gráfico 1: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade
Presencial ........................................................................................................................ 26
Gráfico 2: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade EAD 27
Gráfico 3: Gráfico de Linha: Vagas no Vestibular da UFRJ ..................................................... 27
Gráfico 4: Gráfico de Barras Múltiplas: Situação da Matrícula dos Alunos de Graduação no ano
2012................................................................................................................................. 28
Gráfico 5: Gráficos de Barras Múltiplas – Desempenho Médio de Alunos Ativos Cotistas e Não
Cotistas, Ingressantes em 2011 e 2012 ........................................................................... 29
Gráfico 6: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa,
por Ano, em cada Órgão.................................................................................................. 30
Gráfico 7: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Titulados e Número de Vagas,
por Ano, em cada Órgão.................................................................................................. 31
Gráfico 8: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Tipo EAD com Matrícula Ativa,
por Ano, em cada Polo .................................................................................................... 32
Gráfico 9: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa – Presencial e à
Distância.......................................................................................................................... 33
Gráfico 10: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa Presencial – Total e
Noturno............................................................................................................................ 33
Gráfico 11: Gráficos de Linhas: Alunos de Pós Graduação nos Programas da UFRJ, por Tipo
de Aluno .......................................................................................................................... 46
Gráfico 12: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por
Ano, em cada Tipo de Programa ..................................................................................... 47
Gráfico 13: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos Titulados na Pós Graduação, por Ano, em cada
Tipo de Programa ............................................................................................................ 47
Gráfico 14: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por
Órgão, em cada Ano........................................................................................................ 48
Gráfico 15: Gráfico de Barras Múltiplas: Conceitos CAPES nos Programas de Pós Graduação
da UFRJ, por Ano ............................................................................................................ 49
Gráfico 16: Gráfico de Barras Simples: Evolução das Propostas PIBEX Aprovadas................ 53
Gráfico 17: Gráfico de Barras Múltiplas: PIBEX na UFRJ, Propostas e Aprovadas, por Órgão 54
Gráfico 18: Gráfico de Barras Múltiplas: Programas e Projetos PROEXT na UFRJ, Enviados e
Aprovados........................................................................................................................ 55
Gráfico 19: Gráficos de Linhas: Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão, por
Categoria ......................................................................................................................... 55
Gráfico 20: Gráficos de Linhas: Apresentação no Congresso de Extensão, por Tipo .............. 56
Gráfico 21: Gráfico de Barras Múltiplas: Projetos da Fundação COPPETEC, por Convênio ou
Contrato........................................................................................................................... 61
Gráfico 22: Gráfico de Barras Múltiplas: Participantes dos Projetos da Fundação COPPETEC,
por Tipo Interno ou Externo à UFRJ................................................................................. 62
Gráfico 23: Gráfico de Barras Simples: Projetos da FUJB em cada Órgão da UFRJ ............... 63
Gráfico 24: Gráfico de Barras Simples: Evolução do Número de Projetos da FUJB ................ 63
Gráfico 25: Gráficos de Linhas: Número de Manifestações Mensais Recebidas pela OuvidoriaGeral da UFRJ................................................................................................................. 73
Gráfico 26: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestação Recebida pela Ouvidoria-Geral
da UFRJ, por Ano ............................................................................................................ 74
Gráfico 27: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, por
Ano .................................................................................................................................. 74
Gráfico 28: Gráfico de Barras Múltiplas: Assunto da Manifestação, no Primeiro Nível de
Grupamento, por Ano ...................................................................................................... 75
Gráfico 29: Gráfico de Barras Múltiplas: Grau de Satisfação com a Solução Apresentada pelo
Setor Envolvido na Manifestação, por Assunto ................................................................ 76
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UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Gráfico 30: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Site da OuvidoriaGeral da UFRJ................................................................................................................. 77
Gráfico 31: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Endereço
Eletrônico da Ouvidoria-Geral da UFRJ ........................................................................... 77
Gráfico 32: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Atendimento Prestado pela
Ouvidoria-Geral da UFRJ................................................................................................. 78
Gráfico 33: Gráficos de Linhas - Evolução do Número de Docentes Ativos, Efetivos e Inativos
na UFRJ .......................................................................................................................... 80
Gráfico 34: Gráficos de Linhas - Evolução da Qualificação dos Docentes ............................... 81
Gráfico 35: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho dos Docentes, por Ano ........... 82
Gráfico 36: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho de Servidores TA, por Ano...... 87
Gráfico 37: Gráfico de Barras Simples - Evolução do Número de Técnico-Administrativos Ativos
na UFRJ .......................................................................................................................... 88
Gráfico 38: Gráfico de Barras Múltiplas: Composição dos Servidores TA, por Regime de
Trabalho .......................................................................................................................... 88
Gráfico 39: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ......................... 101
Gráfico 40: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ......................... 101
Gráfico 41: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ............ 102
Gráfico 42: Gráficos de Linhas: Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ....................... 103
Gráfico 43: Gráfico de Barras Simples: Acervo de Livros, de Periódicos, de Teses e
Dissertações e de Multimeios das Bibliotecas da UFRJ................................................. 104
Gráfico 44: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos e Exemplares de Livros das
Bibliotecas da UFRJ ...................................................................................................... 104
Gráfico 45: Gráficos de Setores: Seria Usuário do Restaurante Universitário, nos campi Fundão
e Praia Vermelha ........................................................................................................... 111
Gráfico 46: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Fundão .... 112
Gráfico 47: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Praia
Vermelha ....................................................................................................................... 112
Gráfico 48: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Fundão . 113
Gráfico 49: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Praia
Vermelha ....................................................................................................................... 113
Gráfico 50: Gráfico de Barras Múltiplas: Participação das Categorias da UFRJ nas Pesquisas
nas Sedes...................................................................................................................... 114
Gráfico 51: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Fazer Coleta Seletiva de Lixo, por Sede........ 115
Gráfico 52: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Separar o Lixo, por Sede ............................... 115
Gráfico 53: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Primeira Opção
Espontânea, por Sede ................................................................................................... 116
Gráfico 54: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Opção Correta na
Resposta Estimulada, por Sede..................................................................................... 117
Gráfico 55: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Prejudicial – Primeira Opção
Espontânea, por Sede ................................................................................................... 118
Gráfico 56: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no
CCS ............................................................................................................................... 119
Gráfico 57: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CT
...................................................................................................................................... 119
Gráfico 58: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ....................................................... 120
Gráfico 59: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ ....................................... 120
Gráfico 60: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades
Públicas ......................................................................................................................... 120
Gráfico 61: Gráfico de Setores: Acha Importante Estudar em uma Universidade Pública...... 121
Gráfico 62: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ....................................................... 121
Gráfico 63: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ ....................................... 122
Gráfico 64: Gráfico de Barras Simples: Outros De onde Conhece a UFRJ-Outros ................ 122
Gráfico 65: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades
Públicas ......................................................................................................................... 123
Gráfico 66: O que Acha do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas ........................... 123
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UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Gráfico 67: Gráfico de Setores: Opinião do Corpo Social da UFRJ sobre o Sistema de Cotas
...................................................................................................................................... 124
Gráfico 68: Gráfico de Pontos: Opinião sobre o Sistema de Cotas em Universidades Públicas,
por Grau de Escolaridade .............................................................................................. 124
Gráfico 69: Gráfico de Barras Múltiplas: Frequência do Uso dos Serviços de Alimentação ... 126
Gráfico 70: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ
...................................................................................................................................... 126
Gráfico 71: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por
Categoria na UFRJ ........................................................................................................ 126
Gráfico 72: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Sede
da UFRJ ........................................................................................................................ 127
Gráfico 73: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Órgão
da UFRJ ........................................................................................................................ 127
Gráfico 74: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação na
UFRJ ............................................................................................................................. 128
Gráfico 75: Gráfico de Pontos: Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento que usa
para Alimentação na UFRJ ............................................................................................ 128
Gráfico 76: Gráfico de Barras Simples: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante
...................................................................................................................................... 168
Gráfico 77: Gráfico de Barras Múltiplas: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao
Estudante, por Tipo de Atendimento .............................................................................. 168
Gráfico 78: Gráficos de Linhas: Evolução do Orçamento, por Tipo – Aprovado, Executado e
Déficit............................................................................................................................. 173
Gráfico 79: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Diagramas
Box-Plot ......................................................................................................................... 173
Gráfico 80: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Histogramas
...................................................................................................................................... 174
6
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Apresentação
A Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ é reconhecida, nacional e internacionalmente,
pela sua tradição de excelência e pelo seu porte. Seus quase 50 mil alunos de graduação, incluindo aí
cerca de 6000 estudantes matriculados no Ensino à Distância, distribuídos em mais de 200
cursos/habilitações, além de cerca de 10 mil alunos de Pós Graduação distribuídos em mais de 100
Programas de Pós Graduação, traduzem em números a sua diversidade e a sua dimensão. Entretanto, esta
nossa instituição sempre esteve muito marcada por uma visão elitista que se apresentava já desde suas
origens, ainda como Universidade do Rio de Janeiro e depois, como Universidade do Brasil: “uma
universidade das elites para a formação de elites”. Internamente, a UFRJ sempre conviveu com o embate
entre a preservação da sua “tradicional vocação para a excelência” e a defesa de uma maior abertura e
democratização, cujos reflexos ainda podem ser percebidos no perfil do seu público discente.
As atuais políticas orientadas para a democratização do acesso ao Ensino Superior e à ampliação
do sistema federal de Ensino Superior estão trazendo uma nova realidade à instituição, que nos últimos
anos tem se adequado às reais necessidades e demandas da sociedade: ampliação das vagas universitárias,
criação de novos cursos, com atenção especial à expansão dos cursos noturnos.
A nossa Cidade Universitária, pela sua localização e insuficiência das suas construções
acadêmicas, historicamente, sempre funcionou como um “calcanhar de Aquiles” para os planos de
expansão da instituição. Atualmente, a Cidade Universitária está tendo seu processo de ocupação
retomado a partir de um novo Plano Diretor ousado e modernizante.
A política de alimentação universitária, abandonada há décadas, está sendo retomada e, embora
ainda com capacidade de atendimento insuficiente, a UFRJ já conta hoje com três Restaurantes
Universitários funcionando e um em construção. Foi estabelecida uma nova política para implantação e
manutenção de Residências Estudantis que implicou na abertura de licitação para a reforma do único
prédio destinado à moradia estudantil ora existente, já em fase de assinatura de contrato com a firma
vencedora, e previsão de outras novas unidades de Residência Estudantil, a primeira delas, com
restaurante integrado ao projeto, com obras iniciadas no complexo do CCMN.
Antes mesmo da promulgação da Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, além da adesão integral ao
ENEM/SISU, a UFRJ estabeleceu uma política própria de Ação Afirmativa. Por esta política, para o
acesso em 2011, foram reservadas 20% das vagas nos cursos de graduação para alunos egressos de
escolas da Rede Pública, com renda per capita menor ou igual a um salário mínimo nacional. Para o
acesso em 2012, este percentual foi aumentado para 30%. Para o ingresso de 2013, foi reservado este
mesmo percentual e, a partir de 2014, reservará 50% de suas vagas aos candidatos oriundos de escolas
públicas e com perfis de renda e etnia conforme preconiza a lei. Atenta a esse novo panorama, a UFRJ
está desenvolvendo novas práticas pedagógicas e novas ações para manutenção e permanência desses
alunos, além da incorporação de efetivas políticas voltadas para a saúde, inclusão e acessibilidade do
alunado.
A construção coletiva do novo Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRJ representa
também uma excelente oportunidade de reflexão e atualização institucional, oferecendo condições
favoráveis para que a nossa universidade elabore e implante um modelo de universidade inovador, capaz
de sustentar um projeto acadêmico contemporâneo, com mecanismos de planejamento e gestão modernos
e eficientes. Estes serão requisitos importantes para o enfrentamento dos atuais desafios: preservação dos
níveis de excelência que sempre caracterizaram as nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão,
mantendo seus compromissos com o pensamento crítico e engajado no debate e na formulação de
políticas públicas de interesse do país.
Carlos Levi
Reitor
7
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
1. Introdução
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instituiu uma nova Comissão Própria de
Avaliação - CPA, em 29/05/2012, como prevista pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior - SINAES. Esta Comissão apresentou relatório elaborado em junho de 2012, utilizando dados do
período compreendido entre os anos de 2000 a 2012-1, adotando como principais fontes os Indicadores
de Gestão da UFRJ, encaminhados ao Tribunal de Contas da União - TCU, dados do Censo do Ensino
Superior, Relatórios de Gestão das Pró-Reitorias da UFRJ, Projeto de Reestruturação e Expansão PRE UFRJ, Plano Diretor UFRJ 2020, e informações levantadas por 18 (dezoito) Pesquisas de Opinião
realizadas ao longo deste período.
Por conta do curso espaço de tempo (um semestre letivo, ainda não concluído) entre a
apresentação do último relatório e do atual, a comissão optou por atualizar o relatório apresentado em
junho de 2012, com os dados referentes a 2012-2 e reapresentá-lo, complementando assim os dados
referentes ao ano de 2012. Todos os dados foram utilizados sem se fazer referência explícita às fontes por
se tratar de material próprio da Instituição.
Na UFRJ, o processo de avaliação faz parte integrante da rotina de todo o seu corpo social,
constantemente avaliada no seu desempenho individual, nos seus cursos de graduação, pós-graduação,
projetos de pesquisa, relatórios de gestão para o TCU ou por comissões externas, nacionais e
internacionais.
Recentemente, uma avaliação realizada pelo QS World University Rankings nos alçou ao posto
de melhor universidade federal do País e oitava da América Latina. Com toda certeza, a melhoria no
processo de autoavaliação institucional deverá nos conduzir aos primeiros postos da excelência no
ensino, na pesquisa e na extensão universitária.
O relatório da CPA está organizado de forma a atender às 10 dimensões definidas pelo SINAES,
com informações quantitativas e qualitativas. Ao final de alguns tópicos foi feita uma análise crítica
dessas informações, ressaltando os seus aspectos positivos e negativos.
2. Aspectos Gerais da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ
A Universidade Federal do Rio de Janeiro foi criada pelo Decreto nº 14.343, de 7 de setembro de
1920, com o nome de Universidade do Rio de Janeiro. A Lei nº 452, de 5 de julho de 1937, que a
reorganizou, mudou sua denominação para Universidade do Brasil. A atual identidade lhe foi conferida
pela Lei nº 4.831, de 5 de novembro de 1965. Em 1920, a Universidade do Rio de Janeiro constituiu-se
pela reunião da Faculdade de Medicina, da Escola Politécnica e da Faculdade de Direito, sendo esta o
resultado da união das duas faculdades livres que existiam. A simples justaposição de três instituições
pré-existentes, no entanto, não garantia sua transformação em universidade. Na época já percebiam
8
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
claramente o problema, apontando a inexistência de um claro conceito de universidade para a nova
instituição criada.
Ao configurar dessa forma a Universidade do Brasil, a Lei nº 452 renomeava as antigas Escola
Politécnica, Escola de Minas, Faculdade de Medicina, Faculdade de Odontologia, Faculdade de
Farmácia, Faculdade de Direito e Instituto Nacional de Música. Ao mesmo tempo, criava novas unidades
(Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Faculdade Nacional de Educação e Faculdade Nacional de
Política e Economia), a partir de cursos implantados desde a reforma de 1931. As demais unidades
preservaram suas denominações originais. A mesma lei ainda previa a incorporação ou a criação de
institutos, que deveriam cooperar com as atividades das escolas e faculdades. A proposta de estrutura
contida na reforma imprimida pela Lei nº 452 reunia novas unidades, sem modificar, no entanto, a
natureza fragmentária da Universidade.
Com o passar dos anos, a UFRJ se desenvolveu, modernizou-se e tornou-se a grande universidade
que é hoje, com elevado grau de excelência no ensino de graduação e de pós-graduação, na pesquisa e
extensão. Mas significou também a consolidação de suas características regressivas constitutivas:
fragmentação, patrimonialismo, elitismo e autoreferência e dispersão geográfica - agora reiterada pela
inclusão dos novos campi de Macaé e Xerém. Tais características constituem a base do diagnóstico
apresentado no PDI 2006-2011 e sua superação tem sido o maior desafio com que nos defrontamos.
3. Dimensões
A Missão da UFRJ e o seu Plano de Desenvolvimento
3.1.
Institucional
3.1.1. A Missão da Universidade Federal do Rio de Janeiro
A UFRJ tem como missão proporcionar à sociedade brasileira os meios para dominar, ampliar,
cultivar, aplicar e difundir o patrimônio universal do saber humano, capacitando todos os seus integrantes
a atuar como força transformadora. Mais especificamente, a Universidade destina-se a completar a
educação integral do estudante, preparando-o para:
•
Exercer profissões de nível superior;
•
Valorizar as múltiplas formas de conhecimento e expressão, técnicas e científicas, artísticas e
culturais;
•
Exercer a cidadania;
•
Refletir criticamente sobre a sociedade em que vive;
•
Participar do esforço de superação das desigualdades sociais e regionais;
•
Assumir o compromisso com a construção de uma sociedade socialmente justa, ambientalmente
responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação
de classe, gênero, etnia ou nacionalidade;
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UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
•
Lutar pela universalização da cidadania e pela consolidação da democracia;
•
Contribuir para solidariedade nacional e internacional.
3.1.2. Os Objetivos Permanentes
Constituem objetivos da UFRJ:
•
A educação em nível superior — pública, gratuita e universal;
•
A formação de diplomados nas diferentes áreas de conhecimento e habilitação profissional, aptos
a se inserir em qualquer campo de atividade e a participar no desenvolvimento da sociedade
brasileira;
•
O trabalho de pesquisa e investigação científica, filosófica e tecnológica, voltado para o
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da criação e difusão da cultura; o que permite o
conhecimento do ser humano e do meio em que vive;
•
A criação artística;
•
A divulgação da cultura e dos conhecimentos científicos e técnicos, que constituem patrimônio
da humanidade, através do ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de graduação e para
graduados, da extensão e da difusão dos resultados da pesquisa, bem como por meio de outras
formas de comunicação;
•
A formação de cidadãos movidos pelo desejo de aperfeiçoamento cultural e profissional
permanente e capazes de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico, para a
criação cultural e para a valorização da ciência, do pensamento reflexivo e crítico e das
conquistas da razão humana;
•
O conhecimento e a busca de soluções para os problemas da sociedade humana como um todo,
especialmente os da sociedade brasileira;
•
A prestação de serviços especializados à comunidade;
•
A contribuição, através de todos os meios à sua disposição, para a formação de uma opinião
pública informada acerca dos grandes temas do desenvolvimento científico, tecnológico e
cultural e dos desafios enfrentados para a construção de uma sociedade social e ambientalmente
justa;
•
A extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios
resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;
•
O desenvolvimento de permanente intercâmbio com a sociedade civil, assegurando o ingresso e a
circulação no interior da Universidade das múltiplas formas de saber e da experiência técnica,
bem como da cultura e da arte, diversas daquelas que são associadas às práticas estritamente
acadêmicas, com reconhecimento da relevância dos conhecimentos e experiências desses atores
sociais para a pesquisa e o ensino universitários.
10
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
3.1.3. Os Princípios
Os princípios que regem a vida universitária na UFRJ são:
•
Autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial;
•
Liberdade de cátedra e liberdade de expressão para todos os membros da comunidade
universitária;
•
Gratuidade do ensino público em todos os níveis;
•
Democracia interna, de forma a assegurar a representação de todos os segmentos na gestão da
Universidade e respeito às decisões dos órgãos colegiados;
•
Conduta ética em todos os campos de atividade, com estrita observância dos princípios da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade;
•
Defesa intransigente de seu mais precioso ativo: a diversidade interna, que corresponde às
diferenças dos seus objetos de trabalho — cada qual com uma lógica própria de docência e de
pesquisa — de suas visões de mundo e dos valores que pratica;
•
Compromisso com a construção de uma sociedade justa socialmente, ambientalmente
responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação
de classe, gênero, etnia ou nacionalidade;
•
Valorização da cultura nacional;
•
Comprometimento com a expansão da rede pública de instituições de educação superior;
•
Envolvimento com o sistema de ensino como um todo, em particular com os níveis fundamental
e médio.
3.1.4. O PDI como Base de Autoavaliação
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/2006-2011) da UFRJ é uma carta programática de
referência, um modelo de planejamento comum, que a universidade vem utilizando nos últimos anos,
para superar sua fragmentação e orientar seu esforço de renovação e de desenvolvimento.
A elevada qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela UFRJ não
oculta as dificuldades e problemas que a instituição enfrenta para cumprir sua missão institucional e
tornar-se uma verdadeira “construtora de futuros”. Alguns desses problemas decorrem de políticas
governamentais equivocadas, como, por exemplo, as restrições à plena aplicação do princípio da
autonomia universitária; a insuficiência dos recursos orçamentários; a inadequação dos mecanismos
públicos de financiamento e apoio institucional à pesquisa; a desqualificação do serviço público. Outros
fatores resultam de sua estrutura peculiar e de seu próprio processo de constituição. Dentre esses, pode-se
destacar sua organização federativa; a compartimentalização das carreiras profissionais; o caráter
instrumental e profissionalizante do ensino; a limitada variedade de carreiras oferecidas; a estruturação
inadequada dos curricula; o caráter “elitista” dos mecanismos de ingresso; o isolamento entre as unidades
11
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
da universidade e entre esta e as demais instituições e instâncias da sociedade, pela falta de mecanismos
integradores e de instrumentos de comunicação internos e externos. Talvez nunca antes, a UFRJ tenha
estado tão efervescente diante do imperativo de pensar, debater e decidir seu futuro, renovando-se
criticamente pelo esforço comum e participativo de sua comunidade.
No entanto, a CPA procurou estruturar este relatório, tendo como base o PDI 2006-2011, em suas
vertentes principais: A) Estrutura e gestão acadêmicas; B) Estrutura e gestão administrativas e decisórias;
C) Planejamento, finanças e patrimônio. Em seguida procuraremos descrever em linhas gerais algumas
metas alcançadas (parcial ou totalmente) e as principais ações conduzidas, de acordo com essas principais
vertentes.
Estrutura e Gestão Acadêmica
Princípios gerais
•
Adequação das estruturas didático-pedagógicas às exigências do desenvolvimento científico e
tecnológico e valores culturais constitutivos da identidade nacional;
•
Integração entre ensino, pesquisa e extensão e entre graduação e pós-graduação;
•
Envolvimento com o sistema de ensino como um todo, em particular com os níveis fundamental
e médio.
Objetivos
•
Adequação das estruturas didático-pedagógicas e de gestão acadêmica, de modo a induzir a
transdisciplinaridade e a formação integral do estudante;
•
Flexibilização dos curricula de modo a tornar a extensão e a pesquisa partes organicamente
integrantes da formação do estudante e da prática cotidiana de professores e pesquisadores;
•
Ampliação do número de vagas oferecidas nos cursos de graduação e pós-graduação, com vistas
a sua duplicação em um horizonte de cinco anos;
•
Eliminação do vestibular como principal via de acesso ao ensino superior oferecido pela UFRJ;
•
Criação de efetivas condições de permanência do estudante na UFRJ;
•
Construção de mecanismos efetivos de articulação com os sistemas públicos de ensino
fundamental e médio do Rio de Janeiro;
•
Institucionalização da estrutura e da gestão acadêmicas de Extensão, de modo a possibilitar a
interação com as demandas sociais da população, por meio de ações institucionais integradas
com as atividades de ensino e pesquisa.
•
Incentivar experiências pedagógicas inovadoras, que perpassem transversalmente a atual
estrutura de organização acadêmica da UFRJ;
•
Definir os meios de implementação de propostas / experiências inovadoras, incluindo-se cursos
e/ou programas multidisciplinares, intercentros e/ou interunidades, contemplando a reformulação
12
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
da legislação vigente na UFRJ, a fim de não só permitir, mas também de incentivar tais
iniciativas;
•
Estimular a criação de novos cursos, de graduação e pós-graduação, e de novos programas de
pesquisa, de natureza integrativa das diversas áreas de conhecimento;
•
Criar mecanismos institucionais que permitam a participação de alunos de graduação em
disciplinas de pós-graduação, vinculados a programas de iniciação científica ou artístico-cultural,
bem como a participação de alunos de pós-graduação em atividades de graduação, em salas de
aula, laboratórios e trabalho de campo.
Metas e Ações:
1. Ampliação do número de vagas e democratização do acesso
a) Os cursos noturnos foram ampliados e a UFRJ conta hoje com 33 cursos noturnos;
b) Foram criados 6 novos cursos, com projetos pedagógicos multidisciplinares;
c) Investiu-se em ações de interiorização, com a oferta de cursos de graduação, e pós-graduação em
Macaé e Xerém, nucleados a partir de atividades integradas de pesquisa e extensão;
d) Consolidou-se as atividades baseadas em novas tecnologias de ensino semipresenciais e à distância,
incluindo a participação da UFRJ no Consórcio Cederj, Centro de Educação Superior do Rio de Janeiro,
que reúne as 7 universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro e a estruturação do Núcleo de Ensino
à distância NEAD-UFRJ com o objetivo de estimular, facilitar e difundir o uso das novas tecnologias de
informação e comunicação nas diversas disciplinas e cursos;
e) Democratizou o acesso de estudantes à UFRJ, substituindo o vestibular próprio pelo ingresso através
do ENEM/SISU;
2. Desenvolvimento de programas e projetos de assistência estudantil e de permanência na
Universidade
a) Ampliou expressivamente o programa de bolsas estudantis nos últimos anos;
b) Construiu o primeiro restaurante universitário do Campus do Fundão
c) Investiu no sistema de transporte interno no Campus do Fundão, assim como entre os novos campi
disponibilizando ônibus sem custo para o seu corpo social;
d) Organizou o sistema de transporte integrando o Campus do Fundão com a cidade do Rio de Janeiro,
através da construção da rodoviária da cidade universitária e parcerias com os governos municipal e
estadual;
3. Ampliação e atualização do acervo bibliográfico em todos os formatos
a) Adquiriu material bibliográfico, em todos os suportes físicos necessários, de forma a atender as
necessidades de informação das áreas de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão da Universidade.
4. Criação de programas institucionais transdisciplinares que integrem ensino, pesquisa e
extensão
a) Estimulou a integração de programas e projetos temáticos, contemplando a diversidade e as
especificidades de suas demandas através de ações acadêmicas transdisciplinares.
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UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
5. Garantia de participação da Universidade na formulação, implementação e avaliação de
Políticas Públicas locais, regionais e nacionais
a) Firmou 143 convênios com os poderes públicos federal, estaduais e municipais, para a realização de
programas voltados para o desenvolvimento econômico, político e social.
6. Promoção de atividades de difusão dos saberes produzidos na Universidade, garantindo o
acesso universal aos resultados da produção acadêmica
a) Incentivou iniciativas voltadas para a divulgação científica, cultural e de popularização (publicações,
exposições, ciclos de debate, seminários, palestras, oficinas, atividades dos museus e de outros centros de
ciência da UFRJ);
b) Firmou em torno de 180 convênios internacionais nos últimos anos.
c) Promoveu a integração da UFRJ através de eventos realizados nos campi, divulgando sua produção
acadêmica e favorecendo a revitalização e ocupação dos espaços da Universidade pelo público em geral.
Estrutura e Gestão Administrativas e Processos Decisórios
Princípios gerais
•
As estruturas da administração central e das instâncias de processo decisório devem guardar
estrita relação com as estruturas didático pedagógicas e de gestão acadêmica;
•
A Universidade se organiza com base em sua democracia interna, fundada na participação de
todos os segmentos na gestão da Universidade e no respeito às decisões dos órgãos colegiados.
Objetivos
•
Adequação das estruturas da administração central e das instâncias decisórias colegiadas da
UFRJ às novas exigências do desenvolvimento científico e tecnológico, bem como às
modificações a serem realizadas nas estruturas didático pedagógicas e de gestão acadêmica;
•
Manutenção de relações com todos os segmentos que integram a comunidade universitária da
UFRJ;
•
Ampliação a integração entre a Universidade e as demais instituições representativas da
sociedade civil, da comunidade científica e do próprio governo;
•
Adequação das estruturas de comunicação da UFRJ às demandas comunicacionais
contemporâneas e às necessidades de uma universidade vocacionada para o debate dos grandes
temas científicos, culturais e sociais.
Metas e Ações
1. Reestruturação da administração central
a) Reconfiguração das pró-reitorias, tendo em vistas as seguintes áreas de atuação: ensino; pesquisa;
extensão e relações comunitárias; planejamento, desenvolvimento e finanças; gestão e governança;
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UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
relações de trabalho e desenvolvimento do servidor e criação de uma superintendência geral de políticas
estudantis;
b) Redefinir as instâncias da administração central destinadas a: processamento de dados e administração
de rede; elaboração de projetos; administração dos campi; sistema de biblioteca; comunicação e difusão;
c) Criação da Controladoria Geral, reunindo a Consultoria Jurídica, a Ouvidoria e a Auditoria Interna, sob
a supervisão do Vice-Reitor.
2. Criação de novas modalidades de relacionamento com as demais instituições da sociedade
civil que possam ter uma interação positiva com o desenvolvimento das atividades
acadêmicas da UFRJ
a) Ainda em fase de elaboração, a criação do Conselho Comunitário Social da UFRJ, nos termos do Art.
20 do Anteprojeto de Lei de Reforma da Educação Superior, nele garantindo a participação entre outros,
de representantes do MEC, do governo estadual, da prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da FINEP, da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), de entidades representativas de docentes, técnico-administrativos e
estudantes da UFRJ, das associações de moradores das comunidades vizinhas aos campi e das
instituições instaladas nos campi.
3.
Criação e institucionalização de uma Coordenadoria de Comunicação, de modo a
estruturar permanentemente as ações de comunicação da gestão superior e capaz de
articular e apoiar projetos e iniciativas de comunicação da UFRJ.
a) Aprovado o Projeto organizacional da Coordenadoria de Comunicação da UFRJ, encarregada de
elaborar e executar projetos e iniciativas de comunicação que tem como objetivos:
i. Consolidar o JORNAL DA UFRJ como um dos veículos institucionais estratégicos de divulgação e de
informação;
ii. Consolidar o Portal da UFRJ na INTERNET e demais veículos de mídia digital da administração
superior;
iii. Estruturamos veículos de jornalismo virtual, com destaque para os atuais OLHAR VIRTUAL e
OLHAR VITAL;
iv. Estruturar a produção audiovisual, com vistas também à difusão em mídias eletrônicas, rádio (iUFRJ –
rádio veiculada pela internet) e TV, nos canais universitários, comunitários e demais redes públicas];
v. Estimular a geração de produtos de comunicação voltados para o resgate e a divulgação da memória
institucional e comunitária da UFRJ;
vi. Articular a AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS, com polos a serem implantados no Centro de Ciências
da Saúde, para cobertura jornalística das Unidades do Centro; no Centro de Tecnologia, para cobertura
jornalística das Unidades desse Centro, do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza e do Centro de
Letras e Artes; e no Campus da Praia Vermelha, para cobertura das Unidades ali localizadas e das
Chamadas Unidades isoladas;
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UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Planejamento, Finanças e Patrimônio
Princípios gerais
•
Uma estrutura complexa e diversificada, do porte da UFRJ, deve basear todas as suas atividades,
acadêmicas, administrativas e financeiras, em modelos de planejamento participativo e integrado;
•
A eficácia da gestão pressupõe a adoção de princípios de descentralização administrativa e
financeira, valorização do patrimônio imobiliário, através de políticas que garantam sua
preservação e o tornem fonte de recursos para investimento.
Objetivos
• Ampliação e consolidação da sistemática de planejamento e do orçamento global;
•
Adoção de mecanismos de acompanhamento e controle da execução orçamentária, flexíveis e
transparentes;
•
Promoção da descentralização administrativa e financeira;
•
Desenvolvimento de políticas efetivas de desmobilização patrimonial.
Metas e Ações
•
Elaboração do orçamento global da universidade, abrangendo todos os itens de despesa (custeio,
investimento, pessoal), com explicitação do custo total das unidades.
3.2.
A Política para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão da UFRJ
3.2.1. Ensino e Pesquisa
O Ensino de Graduação
Desde 2004, mesmo antes da implantação do Programa de Expansão das Universidades Federais
– REUNI, pelo Ministério da Educação, a UFRJ já vinha expandindo, de forma bastante significativa, o
número e a diversidade dos seus cursos de graduação e pós-graduação, consequentemente, ampliando o
número de vagas ofertadas nos seus concursos de acesso.
Em 2004, foram criados 06 (seis) novos cursos de graduação presencial, em novas modalidades
de engenharia e, nessa mesma época, foram inaugurados os novos cursos de Biblioteconomia e Gestão de
Unidades de Informação e de Ciências Biológicas – Biofísica. Essa expansão foi intensificada a partir de
2008, de acordo com o que foi estabelecido pelo Programa de Reestruturação e Expansão – PRE-UFRJ,
e, portanto, em consonância com os objetivos do REUNI.
Atendendo ao estabelecido no PRE-UFRJ, além da ampliação de vagas em cursos já existentes,
neste período, a UFRJ também abriu vários cursos novos, alguns deles, de caráter multidisciplinar
superando a fragmentação histórica que nos é característica, um novo Campus, em Macaé e um novo
polo em Xerém.
16
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Essa política teve como consequência o aumento das 6573 vagas ofertadas no concurso para
acesso em 2007, para 9231 vagas, ofertadas para o acesso em 2013, resultando num aumento percentual
40,43% , ou um acréscimo bruto de 2658 vagas, no ensino presencial. A expansão também se verificou
no período noturno, onde foram implantados, desde 2007, 10 cursos novos, expandindo em cerca de 76%
o número de alunos matriculados.
Durante este processo, foram reformados vários locais de aula e recuperados laboratórios de
ensino para aulas experimentais, reequipados os laboratórios de graduação de informática, com a
substituição de 75% de seu parque computacional e as salas de aula (cerca de 80%) foram equipadas com
projetores multimídia acoplados a computadores. Várias iniciativas neste sentido, como a construção de
novos prédios para alocação de novos laboratórios e salas de aula para atender a demanda destes novos
cursos, também estão em processo e são fundamentais para garantir a boa continuidade dos mesmos.
Além disso, tendo em vista a velocidade com que novas formas de comunicação se multiplicam,
o acesso a múltiplas fontes de informação se banaliza e novas tecnologias se tornam cada vez mais
sofisticadas e accessíveis ao cidadão comum, urge repensar como esta nova realidade se refletirá na
forma como transmitimos o conhecimento aos nossos alunos. Em particular, urge repensar como estas
transformações se refletirão em sala de aula e em nossas práticas pedagógicas que, hoje, são cópia de um
modelo estabelecido em séculos passados.
Nesse sentido, dentre as prioridades estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação em seu Plano
de Ação – 2011-2015, anexo a este relatório, está o incentivo à disseminação de recursos proporcionados
pelas Tecnologias de Informação e Comunicação nos cursos e disciplinas tradicionais e a implementação
e disponibilização de um ambiente virtual de aprendizagem, em apoio a professores e alunos de nossa
Universidade. Para consecução desses objetivos, está em fase de implantação o Núcleo de Ensino a
distância da UFRJ – NEAD-UFRJ e as chamadas “salas do futuro”.
O Núcleo de Ensino a Distância da UFRJ (NEaD - UFRJ) está sendo estruturado para oferecer a
todos os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro apoio para realização de atividades a
distância em suas disciplinas presenciais. Ao mesmo tempo é um espaço privilegiado onde professores
(com seus alunos) possam desenvolver, testar e avaliar atividades que possam ser executadas por meio de
ambientes virtuais.
Nesse sentido, já foi desenvolvido, para uso pelos professores, o módulo para criação de páginas
virtuais para todas as disciplinas de cursos da UFRJ, abertas no semestre, como complemento das
atividades presenciais. Além disso, estão sendo desenvolvidos, com apoio da CAPES, o projeto de
integração com as Licenciaturas (laboratório LIFE) e material instrucional para um curso de
Biblioteconomia a distancia para a Universidade do Brasil. Atividades a distancia para apoio e salas de
aula virtuais para disciplinas de Física, Cálculo e Computação que, tradicionalmente, apresentam um alto
índice de reprovação e abandono, estão em desenvolvimento. Prevê-se, também, o oferecimento de curso
de capacitação para professores nas funcionalidades oferecidas pelo NEaD.
As “salas do futuro” foi a forma escolhida para, rompendo com a disposição física de uma sala de
aula tradicional, não só permitir, mas incentivar que o espaço de ensino possa se adaptar a várias e
17
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
inovadoras metodologias e, ao mesmo tempo, possibilitar a implantação na UFRJ de aulas diferenciadas,
onde o mobiliário tradicional é substituído por mesas energizadas e articuladas a fim de permitir, várias
configurações espaciais não fixas e estações de trabalho possam ser integradas à rotina das aulas
tradicionais, modificando-as no sentido de privilegiar a participação, a colaboração, o trabalho em grupo
e onde o acesso às múltiplas fontes de informação seja permanente. Nestas salas, o tradicional quadronegro é também substituído por “smartboards” que, dentre outros recursos, se conectam a outros, de
modo a possibilitar o trabalho em rede envolvendo um número muito maior de atores em múltiplos e
diferentes espaços.
Por se tratar de um projeto piloto, estamos implantando, inicialmente, com recursos próprios da
UFRJ, a instalação de 11 “salas do futuro” de modo a testar o seu uso em várias áreas de conhecimento
de nossa universidade. Com este projeto a UFRJ, inovando mais uma vez, aponta na direção de um
ensino voltado para definir como prioridade a formação de profissionais capazes de criar novas formas,
métodos e processos de conhecimento - capazes de refletir, criticar, questionar, decidir e atuar na
realidade social.
Em relação à democratização do acesso, a UFRJ, a partir de 2012, aderiu integralmente ao
sistema ENEM/SISU, tendo estabelecido uma cota de 30% para alunos provenientes de escola pública
com renda mensal per capita inferior a um salário mínimo. A partir do acesso para 2013 e com a
promulgação da Lei 12.711 de 29 de agosto de 2012, a UFRJ alterou a sua política de acesso para
contemplar etnias e critérios sociais de acordo com o que a lei determina, estabelecendo, já para 2013, o
percentual de 30% de reserva de vagas para os grupos contemplados pela lei com o aumento desse
percentual para 50% a partir de 2014, antecipando deste modo o prazo de 4 anos para a aplicação integral
do previsto pela lei.
Para esses alunos, está em implantação desde 2011, em primeiro lugar nas áreas tecnológicas,
onde os índices de abandono e reprovação são altos, em todo o mundo, um programa de
acompanhamento pedagógico com apoio acadêmico ao aluno com desenvolvimento de atividades
extracurriculares com o uso de metodologias ativas e a concessão de bolsas especiais para monitores e
tutores que participam do programa. Em 2013, este programa está sendo estendido a toda Universidade.
Além disso, como forma de incentivar e garantir a permanência e dedicação dos alunos que
ingressam via ação afirmativa, a UFRJ implantou, como mostra a tabela abaixo, talvez o maior programa
no Brasil de concessão de bolsas de auxílio, permanência, moradia, auxílio transporte que, em conjunto,
com outras de caráter acadêmico, como as de iniciação científica, iniciação tecnológica, monitoria, apoio
aos laboratórios de informática, iniciação artística e cultural, desenvolvimento institucional, são
fundamentais para incentivar e garantir a permanência e dedicação dos ingressos aos cursos
universitários.
18
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Programa de Bolsas 2012 - UFRJ
Tipo
Bolsa de extensão - PIBEX
Bolsa de Iniciação Artística e Cultural - PIBIAC
Bolsa de Monitoria
Programa de Atividades Extracurriculares de Apoio
aos LIG'S - PAEALIG
Acadêmica
Assistencial
Assistencial
Especial
Quantitativo
Mensal
Quantitativo
Anual
Valores
Anuais (R$)
1017
10170
4068000
179
1790
716000
1342
13420
5368000
151
1510
604000
Programa de Iniciação Científica - PIBIC UFRJ
926
11112
4444800
Programa de Iniciação Científica - PIBIC CNPq
Programa de Bolsa de Iniciação Tecnológica - PIBIT
UFRJ
Programa de Bolsa de Iniciação Tecnológica - PIBIT
CNPq
Programa de Bolsa de Iniciação Científica - Ensino
Médio - PIBIT CNPq
Programa de Bolsas em Projetos de Desenvolvimento
- PBPD
800
9600
3840000
30
360
144000
71
852
340800
120
1440
144000
110
1320
528000
Benefício Moradia
994
11928
4771200
Bolsa Apoio Permanência
1529
18348
7339200
Bolsa Auxílio com Auxílio Tranporte
3753
45036
21166920
Bolsa Transporte Intermunicipal
402
4824
1432728
Bolsa Transporte Municipal
719
8628
1423620
Total geral
12143
140338 56331268
Tabela 1: Tabela do Quantitativo e Valores destinados a Bolsas de Graduação no Ano 2012
Esta política é fruto da constatação de que o número de trancamentos de matrícula é mais
elevado dentre os alunos que possuem renda per capita menor e priorizam em função disto, seu ingresso
precoce no mercado de trabalho, trancando ou abandonando muitas vezes o curso universitário. Em 2013,
está previsto no orçamento da UFRJ, para concessão somente das bolsas assistenciais um total
aproximado de R$ 67.000.000,00.
Embora o número de bolsas tenha aumentado nos últimos anos, acompanhando o aumento do
número de vagas, estas ainda são insuficientes para atender a alta demanda. Para tentar minimizar este
problema a UFRJ vem priorizando o aumento de vagas em cursos noturnos existentes e a criação de
novos cursos noturnos. Com o curso noturno o aluno pode exercer suas atividades profissionais e dar
andamento ao seu curso, podendo compatibilizar ambos.
Visando solucionar problemas de logística de transporte, segurança, e fornecer maior
integração entre os cursos noturnos, especialmente os oferecidos no campus da Cidade Universitária, um
Grupo de Trabalho dos cursos Noturnos foi criado em 2010, tendo um representante de cada curso e
reuniões quinzenais para tratar de tais questões.
A modernização administrativa, principalmente no que tange a informatização da pré-matrícula
dos calouros e o desenvolvimento preliminar de incrementos no sistema de gestão acadêmica de modo a
facilitar o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento acadêmico dos alunos também vem sendo
realizado. Este acompanhamento realizado através de orientações acadêmicas é fundamental como forma
de combate a retenção e evasão, que apresentam taxas ainda elevadas em nossa universidade, em
especial, nas áreas das tecnológicas e das ciências exatas. Nestes casos os alunos ingressantes, muitas
19
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
vezes carentes em boa formação em áreas fundamentais com matemática, física e química, provenientes
dos ensinos fundamentais e médio, apresentam dificuldades de aprovação em disciplinas do ciclo básico
(primeiros dois anos de curso) o que os leva a permanecer mais tempo na Universidade, ultrapassando o
tempo mínimo de conclusão de seu curso, ou mesmo desistem, gerando evasão nestes cursos, nos dois
primeiros anos. Isso é facilmente visualizado na baixa taxa de conclusão que em geral estes cursos
apresentam, em função da elevada retenção e evasão. Medidas como o aumento do número de monitores,
disponíveis em todos os horários, inclusive os noturnos, e realização de aulas de apoio, foram algumas
medidas implementadas para atender aos alunos que apresentem dificuldades.
Além disso, a UFRJ desenvolve uma política consistente de ocupação de vagas ociosas. Por
Resolução do Conselho de Ensino de Graduação, as eventuais vagas ociosas são obrigatoriamente
ofertadas através de Edital público, duas vezes por ano. Estas vagas são identificadas a partir do número
de abandonos em cada período, mas as unidades e coordenações de curso têm liberdade para oferecer um
número maior do que o apurado. Seguindo este procedimento, em 2011, a UFRJ ofertou para
transferência externa e matrícula por isenção de concurso de acesso mais 1.125 vagas adicionais e estão
ofertadas, em Edital já publicado, 2.101 vagas adicionais, para 2013-1.
Os cursos de graduação na modalidade à distância foram implantados no Estado do Rio de Janeiro,
no âmbito do Consórcio CEDERJ, e do qual participam, além da UFRJ, a UENF, UERJ, UNIRIO, UFF,
UFRRJ e a partir de 2011, o CEFET-RJ, além da Fundação CECIERJ. Às Universidades cabe a
responsabilidade acadêmica, tanto que os alunos são das Universidades e são elas que os diplomam. À
Fundação CECIERJ cabe a gestão dos processos específicos da educação a distância. Neste consórcio,
diferentes Universidades contribuem para a oferta de um mesmo curso. A UFRJ oferece os cursos de
Licenciatura em Ciências Biológicas, Física e Química. Os cursos são baseados em três pilares:
1. Material didático impresso de qualidade próprio para educação a distancia, produzido
integralmente por professores destas Universidades, com o apoio de uma equipe multidisciplinar
especializada em linguagem e arquitetura de texto, da Fundação CECIERJ.
2. Forte interação entre os estudantes e tutores presenciais e a distancia e professores e entre os alunos
(presencialmente nos polos regionais e a distância, no ambiente virtual de aprendizagem e pelo telefone
0800).
3. Avaliação de aprendizagem com o mesmo nível de dificuldade da dos cursos presenciais, composta
por uma avaliação a distancia e provas presenciais (respectivamente com pesos 2 e 8, na grande maioria
das disciplinas). Tem também sido regularmente realizada uma Avaliação Institucional da qual
participam todos os segmentos envolvidos no processo (esta avaliação inclui um questionário “on line”,
relatório de observações “in loco” pelo corpo docente e também pela equipe gestora).
Quando analisamos o quesito conclusão do curso percebemos que a Biologia é a que forma mais, a
Física formou muito poucos alunos e a Química ainda não formou ninguém, devido ao pouco tempo. De
qualquer modo percebemos que os alunos levam em media 5 anos, que é a proposta da matriz atual, com
casos que leva seis ou sete anos. Na sua grande maioria os participantes trabalham e muitos sustentam
20
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
suas famílias, levando em conta ainda a própria dificuldade de estudar sem ter presenciado a uma aula
antes.
• Campus da UFRJ em Macaé
Na década de 80, docentes, estudantes e pesquisadores do Instituto de Biologia da UFRJ
iniciaram atividades de pesquisa nas lagoas costeiras de Macaé, lançando as bases do Ensino, da Pesquisa
e da Extensão da UFRJ no Município de Macaé, no Norte Fluminense. A consolidação desse trabalho
culminou na institucionalização do Núcleo de Pesquisas em Ecologia e Desenvolvimento SócioAmbiental, em 2005 e a criação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – primeiro Curso de
Graduação da UFRJ fora da sede no Rio de Janeiro, em 2006. Com a instituição do Programa REUNI e
o estabelecimento de acordos entre a UFRJ e a Prefeitura de Macaé, outros cursos se seguiram àquele
pioneiro. Em maio de 2011, o Conselho Universitário aprovou a institucionalização do Campus UFRJMacaé com suas Normas.
Atualmente, o campus é dividido em Polos (Polo Barretos, Polo Novo Cavaleiros, Polo
Universitário e Polo Ajuda) e conta com 127 docentes efetivos e 71 temporários, 99 técnicos
administrativos, que atuam em conjunto no oferecimento de 11 cursos de graduação, incluindo 02 Cursos
de Licenciatura, com 1366 alunos, e 02 Cursos de Mestrado, com 70 alunos.
Para atingir seus objetivos, os docentes e discentes do Campus Macaé – UFRJ desenvolvem
atividades curriculares e extra-curriculares junto à sociedade (Escolas de Ensino Fundamental e Médio;
Hospitais, Centros de Saúde, Programas de Saúde da Família; Centros de Pesquisa de empresas
municipais, de economia mista e indústrias locais). Os Projetos de Pesquisa (145 projetos nas áreas de
Ecologia, Saúde, Educação, Humanas, Tecnologia e outras) contam com financiamento do CNPq, da
FAPERJ, da Fundação Educacional de Macaé, FUNEMAC, e de outros órgãos de fomento, e se somam
para consolidar o campus e criar novos Programas de Pós-Graduação. Quanto à Extensão, o corpo social
desenvolve atividades em mais de trinta projetos, coordenados pelos docentes dos cursos. Além disso, há
projetos de expansão física dos polos, pois a Prefeitura de Macaé doou no inicio de 2012 um terreno de
62 mil m2 para construção de salas de aula, laboratórios, biblioteca, restaurante universitário no Polo
Universitário. Nos outros polos, há projetos para a criação de moradia estudantil e ampliação das
instalações que estão em vias de se consolidar.
• Polo UFRJ - Xerém
Entendendo que a formação de recursos humanos em áreas de tecnologia de ponta é uma
necessidade premente do país, e a instituição do Programa REUNI, a UFRJ e o Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) firmaram um convênio visando a
implantação de um novo campus da UFRJ em Xerém. O resultado desse convênio e de parcerias firmadas
com os Governos do Estado e do Município foi a criação de um Polo da UFRJ em Xerém, em 2008.
Naquele ano foram oferecidas 60 vagas para o Curso de Graduação em Biofísica, o que assegurou a
21
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
criação de dois novos cursos: o de Biotecnologia e o de Nanotecnologia, a partir de 2010, com a
característica marcante da interdisciplinaridade.
Enquanto as instalações definitivas estão sendo construídas, o Polo está operando em instalações
provisórias. Hoje, o Polo conta com um contingente docente de 37 efetivos e 11 temporários, de 20
técnico-administrativo e com 426 estudantes de Graduação e 20 de Mestrado Profissionalizante.
No Polo, os estudantes de graduação e pós-graduação têm a oportunidade de acesso à uma
infraestrutura laboratorial do porte de uma grande empresa, já que nos últimos anos o Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) vem se capacitando para realizar
pesquisa de ponta em diversas áreas afins à metrologia científica. Em particular, em sua Divisão de
Metrologia de Materiais (DIMAT), o INMETRO conta atualmente com um conjunto de laboratórios e
equipamentos que permite uma atuação de alta qualidade em diversas áreas de nanociência e
nanotecnologia.
• Plano de Ação 2011-2015
Consciente dos grandes desafios e da tarefa gigantesca que nos compete e consoante com as
metas e ações definidas no seu PDI, a Pró-Reitoria de Graduação estabeleceu um plano de ação para o
quadriênio 2011-2015.
Entendemos que a política acadêmica a seguir deve ser necessariamente abrangente, cuidando em
ampliar as possibilidades de atuação de todos os segmentos da Instituição, articulando e integrando as
atividades de ensino, pesquisa e extensão e atendendo aos princípios (eixos norteadores) da autonomia,
democratização, integração, expansão, gestão e avaliação.
Entendemos, também, que a aplicação de medidas modernizadoras deve ser gradativa,
distinguindo-se prioridades e objetivos a longo prazo. Dentro destes princípios norteadores, as metas a
atingir a longo prazo devem contemplar as principais atividades do Universidade e obedecerão às
seguintes linhas-mestra de ação:
1. Modernização e informatização administrativa
2. Modernização e Recuperação da infra-estrutura acadêmica para a graduação
3. Acompanhamento e avaliação de cursos e programas
4. Fortalecimento dos cursos noturnos, em particular, das Licenciaturas e integração com a
Educação Básica
5. Interiorização, expansão e reestruturação
• Indicadores
Na
graduação,
temos
45.290
alunos
matriculados
distribuídos
por
mais
de
175
Cursos/Habilitações presenciais de Graduação e 03 (três) cursos a distância. Cabe destacar, também, que
a UFRJ teve, em 2012, 5.304 alunos de graduação envolvidos em projetos e programas de iniciação
22
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
científica, dos quais 3.573 bolsistas, de diferentes fontes de bolsas de Iniciação Científica, IC:
CNPq/balcão, CNPq/PIBIC, UFRJ/PIBIC, FAPERJ e outras. Na tabela a seguir relacionamos os cursos
de graduação da UFRJ e seus respectivos Conceitos Preliminares de Curso, CPC:
Grau
Curso eMEC
Bacharelado ADMINISTRAÇÃO
Bacharelado ARQUITETURA E URBANISMO
ARTES CÊNICAS (Hab. Cenografia,
Bacharelado Direção Teatral, Indumentária)
Bacharelado ASTRONOMIA
BIBLIOTECONOMIA E GESTÃO DE
Bacharelado UNIDADES DE INFORMAÇÃO
Bacharelado CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Bacharelado CIÊNCIAS ATUARIAIS
Licenciatura CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – (habilitações
Biologia Marinha, Biologia Vegetal,
Bacharelado Ecologia, Genética e Zoologia)
Licenciatura CIÊNCIAS BIOLÓGICAS -Macaé
Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOFÍSICA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOFÍSICA
Bacharelado (Xerém)
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS:
Bacharelado BIOTECNOLOGIA (Xerém)
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS:
Bacharelado MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS:
Bacharelado MODALIDADE MÉDICA
Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Bacharelado CIÊNCIAS ECONÔMICAS
CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA
TERRA (Habilitações Sensoriamento
Remoto e Geoprocessamento,Ciências da
Terra e Patrimônio Natural, Analista de
Bacharelado Suporte à Decisão)
Licenciatura CIÊNCIAS SOCIAIS
Bacharelado CIÊNCIAS SOCIAIS
Bacharelado COMPOSIÇÃO DE INTERIOR
Bacharelado COMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA
COMUNICAÇÃO SOCIAL (Habilitações
Publicidade e Propaganda, Jornalismo,
Bacharelado Produção Editorial, Radialismo)
Bacharelado COMUNICAÇÃO VISUAL DESIGN
Bacharelado CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Bacharelado DANÇA
Licenciatura DANÇA
DEFESA E GESTÃO ESTRATÉGICA
Bacharelado INTERNACIONAL
DESENHO INDUSTRIAL-PROJETO
Bacharelado DO PRODUTO
CPC
4
3
4
4
SC
4
SC
4
3
4
3
SC
SC
3
4
4
4
SC
SC
2
4
3
4
4
SC
SC
SC
SC
4
23
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Bacharelado DIREITO
Licenciatura EDUCAÇÃO ARTÍSTICA -DESENHO
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA -ARTES
Licenciatura PLÁSTICAS
Bacharelado EDUCAÇÃO FÍSICA
Licenciatura EDUCAÇÃO FÍSICA
Bacharelado ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA
Licenciatura ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA
ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA
Bacharelado (Macaé)
Bacharelado ENGENHARIA ( Macaé)
Bacharelado ENGENHARIA AMBIENTAL
Bacharelado ENGENHARIA CIVIL
Bacharelado ENGENHARIA DE ALIMENTOS
Bacharelado ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E
Bacharelado INFORMAÇÃO
ENGENHARIA DE CONTROLE E
Bacharelado AUTOMAÇÃO
Bacharelado ENGENHARIA DE MATERIAIS
Bacharelado ENGENHARIA DE PETRÓLEO
Bacharelado ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Bacharelado ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA ELETRÔNICA E DE
Bacharelado COMPUTAÇÃO
Bacharelado ENGENHARIA MECÂNICA
Bacharelado ENGENHARIA METALÚRGICA
Bacharelado ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA
Bacharelado ENGENHARIA NUCLEAR
Bacharelado ENGENHARIA QUÍMICA
Bacharelado ESCULTURA
Bacharelado ESTATÍSTICA
Bacharelado FARMÁCIA
Bacharelado FARMÁCIA - Macaé
Licenciatura FILOSOFIA
Bacharelado FILOSOFIA
Bacharelado FÍSICA
Bacharelado FÍSICA MÉDICA
Licenciatura FÍSICA
Bacharelado FISIOTERAPIA
Bacharelado FONOAUDIOLOGIA
Bacharelado GASTRONOMIA
Licenciatura GEOGRAFIA
Bacharelado GEOGRAFIA
Bacharelado GEOLOGIA
GESTÃO PÚBLICA PARA O
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E
Bacharelado SOCIAL
3
4
4
3
2
4
4
SC
SC
5
4
4
4
3
4
4
4
4
3
4
4
4
3
SC
3
SC
SC
3
SC
SC
3
4
4
3
4
4
SC
2
3
SC
SC
24
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Bacharelado
Bacharelado
Licenciatura
Bacharelado
GRAVURA
HISTÓRIA
HISTÓRIA
HISTÓRIA DA ARTE
LETRAS (Português-Literaturas e
Português, Espanhol, Inglês, Italiano,
Francês, Grego, Hebraico, Alemão,
Bacharelado Árabe, Russo, Latim, Japonês)
LETRAS – (Português-Literaturas e
Português, Espanhol, Inglês, Italiano,
Francês, Grego, Hebraico, Alemão,
Licenciatura Árabe, Russo, Latim, Japonês)
Licenciatura MATEMÁTICA
Bacharelado MATEMÁTICA
Bacharelado MATEMÁTICA APLICADA
Bacharelado MEDICINA
Bacharelado MEDICINA - Macaé
Bacharelado METEOROLOGIA
MÚSICA – (Bandolim, Canto,
Cavaquinho, Clarineta, Composição,
Contrabaixo, Cravo, Fagote, Flauta,
Harpa, Percussão, Oboé, Órgão, Piano,
Regência de Coral, Regência de Banda,
Regência Orquestral , Saxofone,
Trombone, Trompa, Trompete, Tuba,
Bacharelado Viola, Violão, Violino, Violoncelo)
Licenciatura MÚSICA
Bacharelado NANOTECNOLOGIA
Bacharelado NANOTECNOLOGIA - Xerém
Bacharelado NUTRIÇÃO
Bacharelado NUTRIÇÃO - Macaé
Bacharelado ODONTOLOGIA
Licenciatura PEDAGOGIA
Bacharelado PINTURA
PSICOLOGIA (Hab. Formação de
Bacharelado Psicólogo)
Licenciatura PSICOLOGIA
Bacharelado QUÍMICA
Licenciatura QUÍMICA
Licenciatura QUÍMICA (Macaé)
Bacharelado QUÍMICA (Macaé)
Bacharelado QUÍMICA INDUSTRIAL
Bacharelado RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Bacharelado SAÚDE COLETIVA
Bacharelado SERVIÇO SOCIAL
Bacharelado TEORIA DA DANÇA
Bacharelado TERAPIA OCUPACIONAL
SC – Sem Conceito
SC
3
SC
SC
2
SC
4
4
4
4
SC
SC
3
3
SC
SC
4
SC
4
2
SC
4
4
4
4
SC
SC
4
SC
SC
3
SC
SC
Tabela 2: Tabela dos Cursos de Graduação – Tipo e Conceito
25
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Evolução do Índice Geral de Curso
Ano
2007
2008
2009
2010
2011
Número de Cursos Número de Cursos
que fizeram ENADE
com CPC
47
50
56
70
46
47
48
58
IGC IGC contínuo
4
4
5
5
4
3.92
3.86
3.95
4.01
3.85
Tabela 3: Tabela de Evolução do Índice Geral de Curso
Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa Aberta
45290
41989
38259
33960
33769
2007
2008
35217
2009
2010
2011
2012
Gráfico 1: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade Presencial
26
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Alunos Ativos no Ensino à Distância na UFRJ
Em todos os 12 Polos
6372
4544
4956
5078
2009
2010
5213
4007
2945
2289
1407
297
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2011
2012
Gráfico 2: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade EAD
Panorama de Vagas no Concurso de Acesso da UFRJ
9060
9218
Número de Vagas
8471
7678
6985
6620 6710
6079 6034
6233
6384
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico 3: Gráfico de Linha: Vagas no Vestibular da UFRJ
27
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Situação de Matrícula dos Alunos de Graduação em 2012
Em cada Órgão Acadêmico
Ativos
Trancados
Concluintes
Cancelados
Abandonos
CCMN
CLA
CFCH
CCJE
CCS
CT
3738
454
399
67
514
726
177
7525
1184
821
6228
850
621
40
672
6309
523
736
49
408
8651
845
1230
61
588
6625
566
684
112
355
Macaé 137
20
Xerém 29
1655
157
Número de Alunos
Gráfico 4: Gráfico de Barras Múltiplas: Situação da Matrícula dos Alunos de Graduação no ano 2012
28
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Alunos Cotistas e Não-Cotistas
Desempenho Médio dos Alunos Ativos Ingressantes em 2011
2011-1 Não-Cotista
2011-2 Não-Cotista
2012-1 Não-Cotista
2011-1 Cotista
2011-2 Cotista
2012-1 Cotista
8
7
Nota Média
6
5
4
3
2
1
0
CCMN
CLA
CFCH
CCJE
CCS
CT
Macaé Xerém
Desempenho Médio dos Alunos Ativos Ingressantes em 2011 e 2012
No Primeiro Ano
2011-1 Não-Cotista
2012-1 Não-Cotista
2011-1 Cotista
2012-1 Cotista
8
7
Nota Média
6
5
4
3
2
1
0
CCMN
CLA
CFCH
CCJE
CCS
CT
Macaé Xerém
Gráfico 5: Gráficos de Barras Múltiplas – Desempenho Médio de Alunos Ativos Cotistas e Não Cotistas,
Ingressantes em 2011 e 2012
29
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Alunos de Graduação com Matrícula Ativa Aberta ou
Trancada na UFRJ - Por Ano
CCMN
CLA
CFCH
CCJE
Matricula Ativa
CCS
CT
Macaé &
Xerém
0
2000
4000
6000
8000
10000
2012* Aberta
2012* Trancada
*1o.Semestre
2011 Aberta
2011 Trancada
2010 Aberta
2010 Trancada
2009 Aberta
2009 Trancada
2008 Aberta
2008 Trancada
2007 Aberta
2007 Trancada
Número de Observações
Gráfico 6: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa, por Ano, em
cada Órgão
30
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Alunos de Graduação Titulados e Ingressantes
Por Ano
CCMN
CLA
CFCH
CCJE
CCS
CT
Macaé &
Xerém
0
400
800
1200
1600
2000
2012 Titulados*
* Ano não Concluído
2012 Ingressantes
2011 Titulados
2011 Ingressantes
2010 Titulados
2010 Ingressantes
2009 Titulados
2009 Ingressantes
2008 Titulados
2008 Ingressantes
2007 Titulados
2007 Ingressantes
Número de Observações
Gráfico 7: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Titulados e Número de Vagas, por Ano, em
cada Órgão
31
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Alunos Ativos no Ensino à Distância na UFRJ
Por Ano - Em cada Polo
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Angra dos Reis
Bom Jesus
Campo Grande
Duque de Caxias
Itaperuna
Macaé
Nova Iguaçu
Paracambi
Piraí
Ano
São Gonçalo
Três Rios
Volta Redonda
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
Número de Observações
Gráfico 8: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Tipo EAD com Matrícula Ativa, por Ano, em
cada Polo
32
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Evolução dos Alunos com Matrícula Ativa
PRESENCIAL
EAD
45290
41989
38259
35217
33960
33769
4007
4544
4956
5078
5213
6372
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Gráfico 9: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa – Presencial e à Distância
Evolução dos Alunos com Matrícula Ativa Presencial
Total
Noturno
45290
41989
38259
33960
33769
8960
9430
2007
2008
35217
11141
11836
2009
2010
14824
15776
2011
2012
Gráfico 10: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa Presencial – Total e Noturno
33
UFRJ
•
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Análise Crítica das Atividades de Graduação
A expansão do ensino de graduação, iniciada em 2007, ainda não está totalmente concluída. Vários
cursos foram sendo criados ao longo deste período e, por não terem ainda completado sua plena
implantação, não apresentam alunos formados, nem atingiram o número definitivo de alunos
matriculados.
Novos cursos estavam previstos para oferta inicial de vagas no ingresso para 2013, mas por
motivos diversos, esta oferta adicional foi adiada para 2014. Este é o caso do novo curso em Ciências
Ambientais em Saúde (100 vagas noturnas) e Português-Libras (80 vagas noturnas), aprovados nas
congregações das unidades e conselhos de Centro e, no momento, em exame no Conselho de Ensino de
Graduação; do novo Bacharelado em Ciências Biológicas (Macaé), 80 novas vagas anuais noturnas, já
aprovado em todos os Colegiados, aguardando autorização da SERES/MEC, desde julho de 2012; de
novas habilitações no curso de Ciências Biológicas – Biofísica e de um novo Programa de PósGraduação em Ciências da Saúde, em Macaé, a ser iniciado em 2013.
Por outro lado, diversos entraves em relação à construção de instalações físicas (novos prédios para
salas de aulas e laboratórios), têm dificultado e até mesmo impedido, que expansões já aprovadas em
todas as instâncias acadêmicas possam ser efetivadas.
Embora o esforço despendido tenha sido grande e a meta prevista, alcançada quase em sua
totalidade, em relação ao que foi proposto no REUNI, os esforços empreendidos ainda são insuficientes
para dar conta de toda a diversidade e necessidades da graduação da UFRJ. Nesse sentido, não só está
prevista ainda para este ano a continuação dos programas iniciados, mas também o começo de outras
ações visando melhoria da taxa de conclusão dos cursos, redução da evasão, em especial nas áreas
tecnológicas, e dos trancamentos.
Dentre as dificuldades a serem vencidas nos próximos anos, destacamos a necessidade de se
adotar maior flexibilidade acadêmica nos cursos de graduação. Hoje, uma maior mobilidade e integração
entre cursos e, até mesmo, áreas de conhecimento, é muito dificultada pela falta de integração física que
se reflete, nos projetos pedagógicos e as propostas curriculares estanques, rígidas, dificultando a desejada
flexibilidade curricular. Serão promovidos seminários para discussão e implementação de estruturas
curriculares que permitam e facilitem uma maior integração acadêmica e física entre as áreas de formação
e rever a legislação acadêmica de forma a descentralizar procedimentos, incentivar mobilidade e
integração. Além disso, a recente criação do conselho de coordenadores de curso para, em conjunto com
a administração central, é de primordial importância para discutir e planejar ações a serem
implementadas, imediatamente, visando a redução das taxas de evasão e aumento da taxa de conclusão. A
Divisão de Acompanhamento e Avaliação, também recentemente criada, terá também a função de propor
e criar mecanismos de acompanhamento mais eficientes e ágeis e atuar em conjunto com coordenações
de curso na implementação de medidas visando ao aumento da taxa de sucesso na graduação. Nesse
sentido, será realizado em maio/junho de 2013, um grande seminário de graduação na UFRJ discutindo
temas relevantes e apresentando propostas de soluções para alguns de nossos problemas.
34
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Em relação à EAD, a alta qualificação do corpo docente das Universidades, a qualidade do
material didático, os polos regionais em sua maioria adequadamente equipados, onde os alunos fazem as
atividades presenciais obrigatórias como as aulas praticas e oficinas, a excelente qualificação do corpo
de tutores tanto os que atuam nos polos quanto os que atuam nas Universidades, tem garantido uma boa
formação dos alunos, a julgar pelos resultados alcançados pelos egressos dos cursos a distancia. Eles tem
se inserido com sucesso no mercado de trabalho, pelo que se tem observado através do acompanhamento
dos aprovados em concursos para professores das redes publicas de educação e também revelado por um
estudo realizado com egressos. Muitos deles estão também inseridos em cursos de pos-graduação lato e
strictu sensu, inclusive na própria UFRJ.
Ainda em relação às atividades de EAD, um dos principais problemas que está sendo abordado
no momento é a questão da desistência e da evasão, que tem se mostrado particularmente importante nos
dois primeiros períodos quando comparado com os cursos presenciais nas mesmas carreiras. Os motivos
são múltiplos e tem a ver com o fato do calouro nos cursos a distância se defrontar com os mesmos
problemas dos alunos dos cursos presenciais ou seja, a questão da insuficiente formação na educação
básica e da adaptação a um curso superior, acrescido das particularidades da educação a distancia, que
requer um grau de maturidade, autonomia e disciplina que muitos alunos ainda não desenvolveram. Outro
aspecto que merece um trabalho especial é no que diz respeito a infraestrutura de alguns polos, que ainda
deixam a desejar, tendo sido feito um trabalho junto as prefeituras, que são as mantenedoras da maior
parte deste espaço, fundamental para o bom andamento dos projetos pedagógicos.
Em relação à política de intercâmbio e mobilidades, foi possível ampliar o diálogo interno,
aumentando tanto a visibilidade da UFRJ dentro e fora do Brasil, quanto a do próprio programa de
mobilidade internamente, com a oferta de palestras sobre intercâmbio nas unidades. Entretanto, um
problema que ainda persiste é o baixo número de vagas nas universidades estrangeiras, que contempla
menos da metade do número de interessados. Duas são as grandes dificuldades: i) a UFRJ é uma
instituição pública e gratuita, sendo necessária muita negociação para que os alunos da instituição sejam
aceitos nas instituições estrangeiras sem o pagamento de taxas; ii) as aulas na UFRJ são ministradas
quase que exclusivamente em português. Para isso a UFRJ gerencia cerca de 400 inscrições para
mobilidade out, e mais de 100 mobilidades de estrangeiros na UFRJ, sendo que passou também a atuar
em conjunto com Faculdade de Letras no sentido de buscar soluções para os problemas relativos à
aquisição de línguas (português para estrangeiros e cursos de línguas para os alunos da UFRJ que vão
realizar mobilidades fora do país).
A UFRJ possui atualmente um percentual de alunos participando de programas de intercâmbio em
torno de 1% de seu efetivo discente. O percentual recomendado pelos organismos internacionais de
fomento é da ordem de 10% do número de alunos. Se a UFRJ contasse hoje com uma movimentação
desta grandeza, teríamos algo em torno de 4 mil alunos em programas de intercâmbio e outros tantos
estrangeiros cumprindo programas em nossos campi.
35
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Mais do que recursos orçamentários, apontamos a falta de recursos humanos necessários à
implantação plena dos programas acadêmicos e de modernização administrativas previstos no plano de
ação da Pró-Reitoria de Graduação, como outra grande dificuldade enfrentada. Em particular, apontamos
a falta de pessoal técnico administrativo qualificado para implantação das modernizações administrativas
pretendidas. Para superar esta barreira, buscamos promover constante treinamento e atualização do corpo
técnico administrativos, bem como, continuar com a política bem sucedida de qualificação do corpo
docente.
Cumpre ressaltar que a política de expansão da UFRJ não se desenvolve, estritamente, em termos
quantitativos. Ao contrário, em consonância com a realidade e necessidades regionais, a política adotada
privilegia aspectos estratégicos para o desenvolvimento do país.
A política de interiorização da UFRJ (Macaé e Xerém) contemplou a abertura de cursos voltados
para inovações biotecnológicas em Xerém, numa profícua parceria com o IMETRO/MCTI, consagrada
instituição de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, já estabelecida naquela mesma região. Também, a
criação de cursos nas áreas de saúde, incluindo Medicina, e Engenharias, em Macaé, além de novos
cursos voltados para formação de professores em nível de graduação e pós-graduação são exemplos do
esforço de compatibilização da política de interiorização da UFRJ com as demandas regionais.
Desnecessário caracterizar o impacto regional da implantação dessas atividades da UFRJ nas áreas
de atuação priorizadas, ou mesmo a necessidade de se destacar a importância para o desenvolvimento do
país da formação de profissionais médicos, engenheiros e professores. Oportuno ressaltar, que o curso de
Medicina - Macaé foi o primeiro curso público aberto no Estado do Rio de Janeiro, capital incluída, nos
últimos 75 anos e está sendo implantado numa região (Macaé) totalmente carente de pessoal com
qualificação adequada. Nesse caso, ampliou-se o esforço de implantação do Campus Macaé, incluindo o
conjunto dos cursos de Enfermagem, Nutrição e Farmácia, de modo a permitir a formação não só de
médicos, mas também de profissionais que atuam complementar e interdisciplinarmente na atenção
básica à saúde, tão necessários, quanto escassos nas unidades hospitalares, em geral.
Em particular, o grande entrave à plena implantação dos cursos de Medicina e Engenharia em
Macaé repousa na dificuldade de contratação de docentes qualificados para atuarem, de forma estável, em
Regime de Dedicação Exclusiva.
Em função das intensas atividades de exploração de petróleo, na região de Macaé, o mercado de
trabalho na região norte fluminense está altamente aquecido e oferecendo a médicos e engenheiros
altíssimo padrão salarial, o que coloca a opção salarial oferecida pela universidade em grande e crescente
desvantagem. A estratégia adotada pela UFRJ para enfrentar esse cenário desfavorável tem sido a de
ampliar os esforços junto ao mercado de trabalho local, reafirmando convênios com a Prefeitura e
empresas que permitam a viabilização plena e consolidação desses cursos.
Por fim, a UFRJ é reconhecida, nacional e internacionalmente, não só pela qualidade do ensino
(graduação e pós-graduação) que ministra, mas também pela qualidade e relevância da pesquisa que
desenvolve. Mais recentemente, tem-se se destacado também por inúmeras e relevantes atividades de
extensão voltadas para a área da saúde, letramento (Pró-Letramento e PRONAIC) e formação permanente
36
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
de professores, principalmente. Desse modo, qualquer iniciativa para expandir vagas e matrículas não
pode descuidar dos aspectos qualitativos sob pena de se colocar em risco um patrimônio incomensurável
da nação brasileira.
Nesse sentido, como já frisamos ao longo do texto, atendendo aos objetivos de seu Programa de
Expansão e Reestruturação – PRE-UFRJ e em consonância com a política do Ministério da Educação
estabelecida pelo REUNI, privilegiamos, na programação de nossa expansão, principalmente, aspectos
qualitativos oferecendo oportunidade aos novos docentes de se engajar em linhas de pesquisa
consolidadas, implementando novos laboratórios, integrando, desde os primeiros períodos, o aluno da
graduação nos grupos de pesquisa e laboratórios, incentivando dupla diplomação e formação sanduíche e
intercâmbio e inserção internacional com ampla adesão de nossos alunos no Programa Ciência sem
Fronteiras, dentre outros, e consolidando grupos e linhas de pesquisa em novas áreas de conhecimento.
Esta política é a que permite, além da expansão na graduação, uma ampliação gradual e constante
de nossas atividades de pós-graduação e uma subida significativa da posição da UFRJ em vários
“rankings” internacionais.
Ensino de Pós Graduação e Pesquisa
Atualmente, cada vez mais se fortalece a percepção de que as universidades apresentam um papel
decisivo para desenvolvimento e crescimento de sociedades soberanas e capazes de gerar e distribuir
riquezas. É nas universidades que parte relevante do patrimônio cultural e científico de uma nação fica
guardado de forma viva. Também é nas Universidades que a fronteira do conhecimento em todas as áreas
deve avançar, permitindo a concepção de soluções inovadoras, racionais e sustentáveis e que conduzam a
um futuro viável. É também lá que se forma e titula a grande parte dos recursos humanos necessários
para a construção de sociedades justas, prósperas e sustentáveis. Nesse sentido, essas instituições
precisam e devem ser apoiadas e fomentadas por governos de nações que se desejam prósperas e
igualitárias. No Brasil, este cenário ainda é díspar, uma vez que, embora já tenhamos alcançados alguns
patamares que nos dão destaque e orgulho – como, por exemplo, sermos os 13º no ranking de produção
científica – em outros ainda temos muito a galgar, em especial na questão educacional. Ilustrando, só
temos em torno de 17% de jovens em idade adequada (18-25 anos) nas universidades e em torno de 0.5%
dos jovens (25-31 anos) nas pós-graduações brasileiras. Certamente, esses dois últimos indicadores
brasileiros representam um enorme gargalo para o desenvolvimento do país. E, de fato, hoje, o Produto
Interno Bruto, PIB, do país cresce em torno de 4% ao ano e já nos deparamos com a falta de engenheiros,
geólogos, informatas, arquitetos, médicos, programadores, pessoal técnico de toda modalidade, além de
professores de disciplinas fundamentais como matemática, química e física, até mesmo para dar conta da
reposição de docentes nas escolas brasileiras. Contribuir para a diminuição das disparidades e assimetrias
do nosso país é uma das missões da Universidade.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro, pelo número de professores/pesquisadores e de alunos
e pela qualidade de seu trabalho científico, artístico e cultural, figura dentre as maiores e melhores
37
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
universidades do país. Do total de 103 Programas de Pós-Graduação, com 185 cursos de Pós-Graduação
stricto sensu, 36% obtiveram conceito 7 ou 6 na última avaliação da CAPES. Se a este total somarmos os
Programas com conceito 5, este percentual é de 59%, o que certamente coloca a UFRJ entre as melhores
universidades do país na formação de recursos humanos e pesquisa em nível de Pós-Graduação.
Do total de professores da UFRJ 52,67% atuam em Programas de Pós-Graduação, que contam
com 11.248 alunos, sendo 5.305 doutorandos e 5.943 mestrandos, destes 490 são alunos de mestrado
profissional. No ano de 2012, foram titulados 1.411, mestres, dos quais 69 são mestrado profissional e
626 doutores, o que representa em torno de 5% do total de mestres e doutores titulados em todo o país.
De especial destaque, cabe mencionar que dos 45 Prêmios CAPES de Teses de 2010, sete foram
recebidos por doutores formados na UFRJ e dos três Grandes Prêmios CAPES de Teses, dois foram
recebidos por doutores titulados pela UFRJ. Isso demonstra claramente a qualidade da pesquisa
desenvolvida na UFRJ, bem como da grande qualificação dos nossos egressos. Na edição 2011 do
Prêmio Capes de Tese, das 45 melhores teses de doutorado, defendidas em 2010, 6 são da UFRJ e das 73
menções honrosas escolhidas, 7 pertencem à UFRJ.
A UFRJ se distingue pela excelência na pesquisa, fato que se expressa no volume e qualidade da
produção científica, nos conceitos atribuídos pela CAPES aos seus programas de Pós-Graduação, e na
qualificação do seu corpo de pesquisadores. Em termos de publicação científica, segundo a base
SCOPUS, em 2010 a UFRJ publicou 3.119 artigos científicos dos quais 2.523 no idioma inglês. No que
tange ao depósito de patentes no Brasil, a UFRJ depositou 136 nos últimos cinco anos (contabilizado em
termos de famílias de patentes), o que perfaz uma média de 30 patentes por ano. Esse número precisa
crescer e temos investido fortemente nesse sentido, com suporte da Agência de Inovação da UFRJ,
vinculada à Pró Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa (PR-2) é responsável pelas atividades de
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia. A Agência de Inovação é responsável por
gerenciar processos de proteção do conhecimento e também estabelecer vínculos entre Universidade e
empresas, contribuindo para que o conhecimento produzido chegue à sociedade. Ainda dentro desse
aspecto, o Parque Tecnológico do Rio localiza-se no campus da UFRJ sendo uma referência nacional. O
Parque possui 35.000 m2 e cerca de 20 empresas dos setores intensivos em conhecimento, com prioridade
para as áreas de energia, meio ambiente e tecnologia da informação. Este ambiente de convivência entre
empresários, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, além de estimular o
empreendedorismo entre os alunos e gerar programas de estágio, garante às empresas um acesso
privilegiado a laboratórios, profissionais de alta qualificação e novas oportunidades de negócios. Vale
também mencionar a Incubadora de Empresas da COPPE que estimula a criação e protege o
desenvolvimento de novas empresas, abrigando novos negócios por um período de tempo limitado e se
destaca entre os vários mecanismos criados para estimular a transformação de resultados de pesquisas em
produtos e serviços.
Hoje, contamos com 220 docentes que são Cientistas do Nosso Estado, CNE, (44% do total de
CNE do RJ) e 112 docentes que são Jovem Cientista do Nosso Estado, JCNE, (37% do total de JCNE do
RJ), ambos programas da FAPERJ. É expressiva, também, a fração desses pesquisadores bolsistas de
38
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
produtividade em pesquisa do CNPq (974, o que representa 32% do total dos docentes doutores da
UFRJ), bem como é significativo o número daqueles que são membros da Academia Brasileira de
Ciências ou que receberam premiações por suas realizações científicas, incluindo a Ordem Nacional do
Mérito Científico, Prêmios da Fundação Conrado Wessel, Prêmios Almirante Álvaro Alberto do CNPq,
dentre outros.
Muitas unidades da UFRJ têm tido êxito em importantes editais de financiamento a projetos de
pesquisa como PRONEX, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, Howard Hughes Medical
Institute, OMS, FNS-MS, Projetos Temáticos e Redes de Pesquisa. Cabe destacar que nove Institutos
Nacionais de Ciência e Tecnologia têm sua sede na UFRJ, além da participação expressiva de muitos
pesquisadores da UFRJ em demais INCTs. Diversos programas de cooperação com renomadas
instituições no país e no exterior e a participação de seus pesquisadores em projetos e convênios com
empresas como Petrobrás, Eletrobrás, Embrapa, bem como em projetos apoiados por Fundos Setoriais e
organismos internacionais e agências reguladoras atestam o dinamismo de suas atividades.
A UFRJ também tem ampla e intensa articulação com organismos municipais, estaduais e
federais que apoiam suas atividades de pesquisa. Convênios firmados com estados e municípios, além
daqueles com empresas estatais, têm permitido a transferência de tecnologia para estas esferas e para a
indústria, o desenvolvimento de novos produtos, técnicas e aplicativos (cerca de 60, nos últimos cinco
anos). Os convênios com municípios têm permitido que Prefeituras se beneficiem de planejamento
urbano, assistência científica e ensino a distância. No âmbito estadual, vale destacar a atuação da UFRJ
em projetos ligados ao meio ambiente e em programas voltados para a formação continuada de
professores da rede pública. Em nível federal, a UFRJ tem convênios firmados com diversos Ministérios
e suas agências destacando-se, além do MEC e MCTI, os Ministérios da Saúde e Meio Ambiente.
O laboratório de Controle de Dopagem do Instituto de Química é o único laboratório desta
natureza no Brasil e o primeiro da América Latina a ser acreditado pelo Comitê Olímpico Internacional,
pela Agência Mundial Antidopagem e pela ANVISA realizando análises toxicológicas forense e de
bioequivalência e pelo Ministério da Agricultura, para análises de resíduos químicos em animais.
Cabe ressaltar ainda que, mais recentemente, a UFRJ iniciou cooperação com a Universidade de
Tsinghua (Pequim/China) através da criação do Centro China Brasil de Mudanças Climáticas, que irá
propiciar uma ativa cooperação entre esses dois países na produção e implementação de aerogeradores e
painéis solares.
• Impacto das Pesquisas Realizadas na UFRJ
As pesquisas realizadas na UFRJ nas diversas áreas têm contribuído sobremaneira para o
crescimento do sistema de C&T brasileiro, bem como para o desenvolvimento do país. De especial
destaque, na área tecnológica/engenharias, citamos as pesquisas na área de petróleo, energia e, em
especial, energia renovável, meio ambiente, mitigação de desastres naturais, nuclear e computação,
incluindo informação quântica. A contribuição dos grupos de pesquisa da UFRJ na exploração de poços
39
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
de petróleo oceânicos é reconhecida internacionalmente. Também merecedora de referência é a pesquisa
na área de levitação magnética desenvolvida na UFRJ. O trem de levitação batizado de Maglev-Cobra
que dispensa a utilização de trilhos e rodas circulará em breve e em caráter experimental num trecho de
100 metros dentro da Ilha da Cidade Universitária, mas já há previsão para sua utilização em trechos mais
longos na cidade do Rio de Janeiro.
As recentes descobertas brasileiras na camada do pré-sal abrem perspectivas para novos desafios
científicos e tecnológicos para a indústria do petróleo. Diversas unidades da UFRJ têm se debruçado
sobre essa questão crucial para o futuro do Brasil. Nossos novos desafios são muitos e podemos destacar
como exemplos as novas dimensões associadas a essas reservas, como a profundidade (cerca de 7000 m)
e a distância da costa (200-300 km), assim como a logística de operação desses novos campos e o
impacto ambiental que possíveis acidentes podem ocasionar. Deve-se também mencionar os desafios
adicionais relacionados à presença do gás carbônico, que exige o desenvolvimento de estratégias para o
seu sequestro, e do e gás sulfídrico, que exige novos materiais resistentes à corrosão. No que tange a área
de energias renováveis, a soberania dos países certamente estará diretamente relacionada à sua
capacidade de desenvolver novas fontes de energia garantindo a sustentabilidade com soluções que
preservem o ambiente. Fontes energéticas como hidráulica, eólica, biomassa, solar e dos oceanos
precisam ser tratadas no âmbito dos recursos disponíveis no Brasil e das tecnologias mais adequadas para
que a exploração seja economicamente viável, inserindo o Brasil no mundo da economia verde. A UFRJ
tem respondido eficientemente a todas essas novas demandas e, em especial, podemos citar as
contribuições da COPPE, Instituto de Biologia, Instituto de Geociências, Instituto de Macromoléculas,
Escola de Química, Escola Politécnica, Instituto de Química dentre outros.
Uma nova e importante área de pesquisa é a Engenharia da Saúde. O Brasil ainda depende da
importação de muitos insumos, equipamentos, vacinas, kits, aparelhos médico-odontológico. Nesse
sentido, a UFRJ também vem dando a sua contribuição e já são vários os grupos de pesquisa que atuam
nessa importante e estratégica interface da engenharia com a saúde, uma área intrinsecamente
interdisciplinar.
No que concerne às pesquisas em mitigação de desastres naturais, o Rio de Janeiro foi assolado
pela tragédia das chuvas em 2011 que levou ao óbito cerca de 1.000 pessoas na região serrana do estado.
Esse tipo de desastre não acomete apenas o estado do Rio de Janeiro e, no verão de 2012, já foram muitos
os municípios alagados no país. A UFRJ tem contribuído com suas pesquisas nessa área inclusive com
sugestões de ações de engenharia e planejamento para prevenção desse tipo de desastre. Nesse sentido,
inclusive, decidimos priorizar no presente Edital o fortalecimento dos grupos de pesquisa que atuam na
área de prevenção de desastres naturais, o que está em consonância com as diretrizes do governo
brasileiro e do MCTI que têm como prioridade o mapeamento das áreas de risco de todo território
nacional. Para tal, a COPPE e o IGeo, em parceria, estão propondo um sub projeto que, se aprovado,
colocará a UFRJ na vanguarda das pesquisas nessa importante área do conhecimento, cujos resultados
podem salvar inúmeras vidas.
40
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
No que tange a informação quântica, também a UFRJ se destaca em suas pesquisas. O Instituto
de Física tem grupos líderes nessa ciência que abarca computação quântica, criptografia, teletransporte,
entanglement (usada na informação quântica) e ótica quântica.
De forma geral e resumida, podemos ainda citar as contribuições da UFRJ no desenvolvimento
de tecnologia para a exploração de petróleo em águas profundas, segurança em usinas nucleares,
conservação de energia e energias alternativas (biocombustíveis), análise e controle da qualidade de
combustíveis, gestão de recursos hídricos, conservação sustentável do meio ambiente, desenvolvimento
de polímeros condutores e desenvolvimento de biosensores.
No âmbito das ciências da saúde, biomédicas e biológicas, também a UFRJ se destaca no cenário
nacional. Nos últimos anos, o Centro de Ciências da Saúde tem desenvolvido uma política de
intensificação de pesquisas translacionais, buscando a interação entre as ciências básicas e as aplicações
clínicas. Essa interação vem resultando numa melhoria contínua do ensino básico/clínico e no
desenvolvimento de novos métodos e técnicas com aplicações diretas na melhoria da saúde da população
brasileira. Citamos a seguir alguns exemplos para ilustrar as contribuições da UFRJ para o avanço das
pesquisas nas áreas biológicas.
A Rede de Proteômica do Rio de Janeiro, inaugurada em 2006, envolve vários docentes da UFRJ
e vários equipamentos estado da arte estão aqui localizados. Esses estudos versam sobre o câncer,
venenos de serpentes brasileiras, interação parasita-planta, dengue, desenvolvimento de novas drogas,
além de realizar inúmeros projetos em colaboração funcionando como uma facilidade multiusuário no
Estado.
A área de Biologia Estrutural tem a UFRJ como referência, graças ao seu pionerismo no uso da
RMN para determinação da estrutura de proteínas em solução. A UFRJ alberga o Centro Nacional de
RMN de Macromoléculas Jiri Jonas equipado com três espectrômetros de RMN (400, 600 e 800 MHz)
aguardando ainda a chegada de um equipamento de RMN para proteínas em estado sólido. A este Centro
foram incorporados vários equipamentos de imageamento e hoje temos o CENABIO; o maior e mais
bem equipado Centro de Bioimagem do país que conta, inclusive, com um equipamento de MRI para
pequenos animais adquiridos com recursos do FINEP-PROINFRA. Nesse particular, vale ressaltar o
decisivo aporte de recursos de sucessivos editais FINEP-PROINFRA que tem mantido o CENABIO
como uma unidade multiusuária de ponta e que atende a pesquisadores de todo o país e mesmo da AL.
No que tange ao desenvolvimento de novos fármacos, também a UFRJ se destaca no cenário
nacional. São várias as unidades acadêmicas que fazem desse tema seu mote de pesquisa, onde podemos
destacar a Faculdade de Farmácia, o Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais, os Institutos de
Bioquímica Médica, de Biofísica Carlos Chagas Filho, de Microbiologia, de Química, além de grupos da
Faculdade de Medicina. Podemos citar como exemplo os compostos antiinflamatórios, anticâncer e
inibidores de agregação proteica (doença de Alzheimer, Parkinson e Prion), alguns dos quais já
patenteados. Uma nova via de síntese da atorvastatina foi descrita recentemente por grupos da UFRJ
sendo esse o princípio ativo do Lipitor, importante droga para diminuir os níveis de colesterol.
41
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Ainda na área ambiental e de monitoramento climático, grupos da UFRJ lideram as pesquisas na
Antártica. As mudanças climáticas globais e suas influências no ambiente Antártico têm sido
acompanhadas por grupos da UFRJ em parceria com grupos de outras instituições de pesquisa do país,
inclusive com a instalação de equipamentos de monitoramento atmosférico e estações científicas.
Nas pesquisas biomédicas e da saúde, são também muitos os grupos que estudam doenças como
tuberculose, doenças negligenciadas, como doença de Chagas, leishmaniose, malária, além da dengue,
hepatite, AIDS e tantas outras enfermidades que acometem os brasileiros e mesmo cidadãos de toda a
parte do mundo e em especial de países da América latina e África.
As Unidades do Centro de Ciências da Saúde, o maior Centro da UFRJ, lideram também
pesquisas na área de neurociências, terapias regenerativas, células tronco, biologia do desenvolvimento,
fisiologia (endócrina, renal, cardíaca, etc), microbiologia (ambiental, parasitária, etc), inflamação
(doenças autoimunes, doença de Chagas, etc), genética (mapeamento de mutações envolvidas no câncer,
estudos cromossomais, etc), ecologia, nutrição, enfermagem, saúde coletiva e etc. No que tange as novas
abordagens regenerativas, prevemos a construção da primeira fase de um Centro Interdisciplinar de
Pesquisa em Medicina Regenerativa, que visa a aglutinação de pesquisadores das áreas de terapias celular
e gênica, abordagens inovadores para o controle de doenças degenerativas. Esse novo Centro visa
também diminuir a lacuna existente entre pesquisa básica e clínica.
No âmbito das Ciências Humanas e Sociais, a UFRJ tem, em unidades como o Museu Nacional e
o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, centros de referência nacionais. Em Planejamento Urbano,
Economia e Administração suas unidades alcançaram reconhecimento internacional como é o caso, por
exemplo, do Mestrado em Administração Lato sensu da COPPEAD, incluído no “ranking” do “Financial
Times” como a 51º colocada.
Nas Artes, o desenvolvimento de linhas de pesquisa, tais como: História e Crítica de Arte,
Imagem e Cultura, Linguística, Telemática, Linguagens Virtuais e Poéticas Interdisciplinares garantem o
objetivo de ampliar e aprofundar os estudos nos campos da História e Teoria da Arte e a prática
experimental das linguagens contemporâneas.
Na área de Educação, também a Faculdade de Educação da UFRJ tem contribuído para o
aperfeiçoamento democrático das instituições, das políticas e das práticas educacionais no país. Sua
pioneira Pós-Graduação, cujo Mestrado data de 1972 e o Doutorado de 1980, vem qualificando e
titulando uma quantidade expressiva de profissionais que constituem o corpo docente de inúmeras
universidades brasileiras e que constituem a comunidade de pesquisadores na área.
Cabe ainda ressaltar que a UFRJ oferece há pelo menos 25 anos, Cursos de Férias para
professores e alunos da educação básica, onde o principal objetivo é possibilitar a esse público vivenciar
o Método Científico. Esse Programa se espraiou pelo país e hoje existe uma Rede Nacional em pelo
menos 25 instituições do país, de norte a sul, que se valem dessa experiência para a capacitação dos
professores da escola básica. Desse programa, surgiu o Programa Jovens Talentosos, hoje adotado como
um programa da Faperj para todo o Estado do Rio.
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UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
A UFRJ também desenvolve ensino, pesquisa e extensão no interior do Estado do Rio de Janeiro
que teve início na década de 80 com a criação do Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé (NUPEM), e
se tornou referência para as pesquisas de avaliação de impacto e recuperação ambiental. Nesse Núcleo
encontrou-se as condições necessárias para o estabelecimento de um campus da UFRJ na cidade de
Macaé que já conta com cursos de Biologia, Química, Farmácia, Medicina, Nutrição e Engenharia, recém
criado, e teve aprovado, em 2010, a criação de dois cursos de Pós-Graduação, a saber, Ciências
Ambientais e Conservação e Produtos Bioativos e Biociências. Destaca-se também o recém criado “Polo
Xerém” que vem responder a uma demanda importante da participação da UFRJ na criação de centro de
ensino e pesquisa na baixada fluminense. Esse Polo está sendo estabelecido em estreita cooperação com o
INMETRO e Governo do Estado do Rio de Janeiro e já conta hoje com três cursos de graduação em
Biofísica, Biotecnologia e Nanotecnologia, além do recém aprovado Mestrado Profissional em Formação
Científica para Professores de Biologia, em parceria com o INMETRO.
A UFRJ incentiva fortemente a participação de seus alunos em programas de Inciação à Pesquisa
que tem como objetivo maior integrar a Graduação e a Pós-Graduação . Assim, desde 2011 participamos
do Programa Ciência sem Fronteiras, tendo hoje um total de 485 alunos nas melhores universidades do
mundo. Nosso Programa de Iniciação Científica talvez seja o maior do Brasil. Essa pujança se revela no
número de trabalhos apresentados na última JIC.
JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2012
Ano Trabalhos
2012
4031
Autores
Envolvidos
5616
Orientadores
Envolvidos
3925
Tabela 4: Tabela dos Números da Jornada de Iniciação Científica no ano 2012
e mantemos também um Programa de Iniciação Científica Júnior aberto a alunos de Ensino Médio do
CAP e Colégio Pedro II, com um total de 120 bolsas concedidas em 2012.
• Indicadores
ONCEITO CAPES
Centro
CCS
Programa de Pós-graduação
Nível
2011
Anatomia Patológica
Biofísica
Biotecnologia Vegetal
Biodiversidade e Biologia Evolutiva
Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva
Cardiologia
Ciências Cirúrgicas
Ciências Morfológicas
MeD
MeD
MeD
M
MeD
MeD
MeD
MeD
4
7
4
4
4
3
4
6
43
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Ciências Farmacêuticas
Clínica Médica
Doenças Infecciosas e Parasitárias
Ecologia
Endocrinologia
Enfermagem
Farmacologia e Química Medicinal
Fisiologia
Genética
Microbiologia
Nutrição
Odontologia
Psiquiatria e Saúde Mental
Química Biológica
Química de Produtos Naturais
Radiologia
Saúde Coletiva
Educação em Ciências e Saúde
Educação Física
Formação para Pesquisa Biomédica (CN)
Imunologia e Inflamação (CN)
Educação, Gestão e Difusão em Biociências (CN)
XERÉM Formação Científica para Prof. de Biologia
MACAÉ Produtos Bioativos e Biociências
NUPEM Ciências Ambientais e Conservação
Astronomia
Bioquímica
Ciência de Alimentos
Estatística
Física
Geografia
Geologia
CCMN
Informática
Matemática
Matemática Aplicada
Química
Ensino em Física
Ensino de Matemática
Meteorologia
Administração
Ciências Contábeis
Ciência da Informação
Direito
CCJE
Economia da Indústria e da Tecnologia
Economia Política Internacional
Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento
Planejamento Urbano e Regional
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MP
MeD
MP
MP
M
M
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
MeD
M
MeD
MP
M
M
MeD
M
MeD
M
MeD
MeD
MeD
MeD
4
7
6
6
5
5
4
7
6
6
5
5
5
7
5
5
5
5
3
4
5
4
4
3
3
4
4
5
5
6
7
5
4
6
4
7
3
3
3
5
4
4
3
6
5
4
6
44
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Comunicação
MeD
6
Educação
MeD
5
Filosofia
MeD
4
História Social
MeD
6
História Comparada
MeD
4
MeD
5
CFCH Psicologia
Psicos. de Comunidades e Ecologia Social
MeD
4
Serviço Social
MeD
6
Sociologia e Antropologia
MeD
7
Teoria Psicanalítica
MeD
5
Lógica e Metafísica
MeD
4
Arquitetura
MeD
5
Ciência da Literatura
MeD
6
Artes Visuais
MeD
6
Interdisciplinar de Linguística Aplicada
MeD
4
Letras Clássicas
MeD
4
Letras Neolatinas
MeD
4
CLA
Letras Vernáculas
MeD
5
Linguística
MeD
5
Música
M
3
Urbanismo
MeD
6
Arquitetura Paisagística
MP
3
Ciência e Tecnologia de Polímeros
MeD
6
Engenharia Biomédica
MeD
7
Engenharia Civil
MeD
7
Engenharia de Sistemas e Computação
MeD
7
Engenharia de Transportes
MeD
5
Engenharia Elétrica
MeD
7
Engenharia Mecânica
MeD
7
Engenharia Metalúrgica e de Materiais
MeD
6
Engenharia Nuclear
MeD
6
Engenharia Oceânica
MeD
6
CT
Engenharia Química
MeD
7
Engenharia de Produção
MeD
6
Engenharia Ambiental
MP
3
Planejamento Energético
MeD
6
Tec.de Processos Químicos e Bioquímicos
MeD
6
Engenharia de Biocombustíveis e Petroquímica
MP
4
História das Ciências Técnicas e Epistemologia
MeD
4
Projeto de Estruturas
MP
3
Engenharia Urbana
MP
3
Antropologia Social
MeD
7
Botânica
MeD
4
FCC
Zoologia
MeD
5
Arqueologia
MeD
4
M = Mestrado Acadêmico M e D = Mestrado e Doutorado MP = Mestrado Profissional
Tabela 5: Tabela: Cursos de Pós Graduação –Tipo e Conceito
45
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Conceito CAPES
Ano 2011
Conceito 3
Conceito 4
Conceito 5
Conceito 6
Conceito 7
Total
13
28
23
22
14
100
Tabela 6: Tabela de Frequências: Conceito CAPES dos Cursos de Pós Graduação da UFRJ, em 2011
Alunos nos Programas de Pósgraduação da UFRJ
ATIVOS
TITULADOS
TRANCADOS
12171
9784
9350 9246 9534 9597
9407
9964
10549
10948 11248
9594
6843
2236 2223 2205 2158 1997 1949 1954 1948 2031
1714 1739 1868 2003
404
402
296
227
325
302
295
266
278
296
276
258
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico 11: Gráficos de Linhas: Alunos de Pós Graduação nos Programas da UFRJ, por Tipo de Aluno
46
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Alunos com Matrícula ATIVA na Pósgraduação da UFRJ
Em cada Tipo de Programa - Por Ano
7000
Número de Alunos
6000
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
5000
4000
3000
2000
1000
0
MSc
MP
DSc
Gráfico 12: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por Ano, em cada
Tipo de Programa
Alunos TITULADOS na Pósgraduação da UFRJ
Em cada Tipo de Programa - Por Ano
1600
Número de Alunos
1400
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1200
1000
800
600
400
200
0
MSc
MP
DSc
Gráfico 13: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos Titulados na Pós Graduação, por Ano, em cada Tipo de
Programa
47
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Alunos com Matrícula ATIVA na Pósgraduação da UFRJ
Em cada Ano - Por Órgão Acadêmico
CCMN
CLA
CFCH
CCJE
FCC
CT & CCMN
CCS
CT
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
0
1000
2000
3000
4000
Número de Observações
Gráfico 14: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por Órgão, em
cada Ano
48
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Conceito CAPES nos Programas de Pósgraduação da UFRJ
Por Ano
Conceito 7
Conceito 6
Conceito 5
Ano
Conceito 4
Conceito 3
0%
10%
20%
30%
40%
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
% dos Programas
Gráfico 15: Gráfico de Barras Múltiplas: Conceitos CAPES nos Programas de Pós Graduação da UFRJ, por
Ano
49
UFRJ
•
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Análise Crítica Pós-Graduação e Pesquisa
Face ao novo cenário efervescente que ora presenciamos na UFRJ, mas que, certamente, não é
restrito a ela, faz-se necessário estimular ainda mais a interação entre os grupos de pesquisa já
estabelecidos com os grupos jovens e em consolidação. Além disso, ainda precisamos cuidar e fazer
crescer e progredir os programas de pós-graduação com menor conceituação na avaliação da CAPES. E,
da mesma forma, a interação entre esses programas com aqueles já consolidados também se faz
necessária para homogeneizarmos a excelência em nossa universidade. Nesse sentido, cabe ressaltar que
temos utilizado como critério de seleção de subprojetos submetidos ao FINEP-PROINFRA ou mesmo em
outros Editais institucionais aqueles que são INCLUDENTES. Isto significa priorizar os subprojetos em
que a nova infraestrutura física ou analítica pretendida vise a beneficiar também programas de pósgraduação em consolidação, contemplando, dessa forma, um maior número de docentes e discentes e
servindo como um catalisador para a efetiva integração dos diferentes grupos.
Na avaliação dos PROINFRAs, realizada pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, foi
constatada também a pouca participação da área das Humanidades, o que pode acarretar um avanço
desordenado em relação à infraestrutura na Universidade.
Tem havido um esforço constante para o aumento no número de alunos na pós-graduação.
Entretanto, algumas dificuldades contribuem para a não efetivação desse aumento da forma pretendida: a
limitação do número de bolsas de pós-graduação restringe em grande parte o número de vagas por curso.
Além disso, alguns cursos ainda carecem de maiores investimento em infraestrutura para atender suas
necessidades laboratoriais e didáticas.
A Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa tem realizado visitas periódicas aos Programas de
Pós-graduação com conceito 3 e 4 na avaliação da CAPES com o objetivo de auxiliá-los com ações que
promovam a qualidade de seus cursos e, até mesmo, esclarecer detalhes da avaliação para aqueles com
dificuldade no processo de preenchimento do Coleta CAPES.
Também detectamos que entre os cursos recém criados na UFRJ, uma quantidade significativa é
de mestrados profissionais o que indica a necessidade de um olhar mais focalizado nesses cursos, pois a
maioria dos mestrados profissionais tem sido criados com notas 3, o que por um lado pode mostrar que os
critérios para esse tipo de curso podem ainda estar em construção e não terem atingido ainda a sua
maturidade, mas podem também indicar um problema de qualidade nos cursos e que exige uma atenção
especial. O acompanhamento desse processo pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa e pelo
Conselho de Ensino para Graduados da UFRJ será fundamental nos próximos anos.
50
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
3.2.2. Extensão
Diante da notória fragmentação da UFRJ diagnosticada no PDI 2006-2011 e do reduzido grau de
institucionalização das ações de extensão na universidade, a Política de Extensão nos últimos anos na
UFRJ foi baseada em dois grandes princípios: o da integração e o da institucionalização.
A partir desses princípios, um dos principais desafios, senão o principal, foi o de criar um processo
de articulação acadêmico institucional através da Extensão Universitária. Diversos instrumentos e
estratégias foram utilizados para lograr esse propósito. O primeiro foi o Programa Institucional de Bolsas
de Extensão – PIBEX e o outro o Programa de Extensão Universitária - PROEXT, patrocinado pela
Secretaria de Ensino Superior, SESU, do MEC.
As duas primeiras edições do PIBEX serviram para mapear, consolidar programas existentes e agregar
novos programas. As edições posteriores garantiram a continuidade das ações em curso e estimularam
novas iniciativas que ampliassem a formação profissional e cidadã de estudantes, com um aumento
considerável das bolsas concedidas.
Em semelhança ao que é feito no Programa de Iniciação Científica, foi criado um espaço de
divulgação de trabalhos e troca de experiência com a comunidade: o Congresso de Extensão. Desde a sua
primeira edição, esse congresso representa o principal mecanismo de intercâmbio e divulgação das ações
de extensão da UFRJ, com a publicação sistemática de Anais contendo todos os trabalhos apresentados,
nas suas diversas modalidades.
O Programa de Extensão Universitária, PROEXT, patrocinado pela Secretaria de Ensino Superior,
SESU, do MEC é hoje o principal instrumento nacional de articulação das ações de extensão com as
políticas públicas. O PROEXT também é um importante indicador do expressivo aumento do
financiamento público das ações de extensão. A estratégia do financiamento por órgãos públicos também
permitiu a consecução de um importante objetivo da Extensão Universitária hoje: o da participação, de
forma crítica e autônoma, em políticas públicas estratégicas para a redução das desigualdades sociais em
nosso país. Outra estratégia de integração foi a de identificar e articular áreas temáticas comuns que se
fragmentavam em diferentes iniciativas, muitas vezes superpostas e sem contato umas com as outras.
Com relação aos Movimentos Sociais, vale destacar a existência de dois grandes cursos de
extensão na UFRJ em conjunto com o MST (Movimento dos Sem Terra) e com o MAB (Movimento dos
Atingidos por Barragens). Outro dos principais eixos de integração dos Programas e Projetos de Extensão
da UFRJ foi o Territorial, permitindo uma maior visibilidade e, sobretudo, um maior impacto de suas
ações, bem como uma avaliação integrada de seus resultados.
A partir desse eixo integrador das ações de extensão no território, a PR-5 incentivou e coordenou
programas e projetos que merecem destaque, como os projetos dirigidos ao entorno do Campus da
Cidade Universitária, articulados e situados na Divisão de Integração Universidade e Comunidade
(DIUC) da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5) – como por exemplo o Programa do Núcleo de Ação para a
Cidadania (NIAC) que atende à população do entorno (especialmente da Maré) nas áreas do Direito, da
Psicologia e do Serviço Social. Outro Programa de destaque, que antecede a atual gestão, é o Programa
51
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
da Vila Residencial, com inúmeras ações dirigidas à população residente na Vila Residencial situada na
Ilha do Fundão, contando com a participação de diversas unidades da UFRJ.
Com o crescente processo de interiorização, já em andamento em 2006 – que resultou na criação
do atual campus da UFRJ no município de Macaé – diversos projetos de extensão se consolidaram a
partir de ações já existentes especialmente aquelas coordenadas pelo Instituto de Biologia, na área
ambiental, com destaque para as ações do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio- Ambiental de
Macaé (NUPEM/UFRJ). Atualmente, com a criação instalação do novo campus, estão em fase de criação
novos projetos envolvendo as áreas de saúde (enfermagem, medicina, nutrição).
A Extensão também contribui para uma das principais metas hoje na UFRJ: o acesso e a
permanência dos jovens de origem popular na universidade. Essa participação, até 2011, se deu por meio
do Curso Pré Universitário de Nova Iguaçu (CPU-NI), junto com o Programa Conexões de Saberes e o
evento Conhecendo a UFRJ.
O Programa Conexões de Saberes foi uma estratégia nacional criada pela Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECAD) do MEC, com o propósito de criar modos
de articulação dos estudantes de origem popular e suas comunidades de origem, bem como de contribuir
para a sua formação política e cidadã. Esse Programa evoluiu para o atual PET (Programa de Ensino
Tutorial) - Conexões, incorporando a estratégia tutorial para os estudantes de graduação de origem
popular que possibilite a obtenção da excelência acadêmica também por parte desses jovens.
O evento denominado Conhecendo a UFRJ recebe anualmente milhares de alunos da rede de
ensino médio do estado do Rio de Janeiro, majoritariamente de escolas públicas, apresentando todos os
cursos da UFRJ, com ampla participação de estudantes e professores da UFRJ. Se constitui, hoje, no
maior evento de portas abertas para os alunos de ensino médio das universidades no Rio de Janeiro
(chegando, em 2010, a cerca de 12 mil alunos).
Finalmente, cabe assinalar as principais estratégias incentivadas pela UFRJ para a Divulgação da
Produção Acadêmica – como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia; a Divulgação Científica nos
museus e outros espaços da UFRJ; a Produção audiovisual; as publicações e a página da Pro Reitoria de
Extensão. Essas estratégias de Divulgação fazem parte da concepção e da afirmação de que a Extensão
Universitária, como o próprio nome indica, é uma atividade acadêmica e que, portanto, suas ações são
uma importante fonte de produção de conhecimento.
52
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Propostas PIBEX Aprovadas na UFRJ
249
212
196
109
114
2007
2008
124
69
2006
2009
2010
2011
2012
Gráfico 16: Gráfico de Barras Simples: Evolução das Propostas PIBEX Aprovadas
53
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
PIBEX na UFRJ - Por Órgão
UFRJ Aprovadas
CCMN Aprovadas
CLA Aprovadas
CFCH Aprovadas
CCJE Aprovadas
CCS Aprovadas
CT Aprovadas
FCC Aprovadas
Reitoria Aprovadas
CCMN Propostas
CLA Propostas
CFCH Propostas
CCJE Propostas
CCS Propostas
CT Propostas
FCC Propostas
Reitoria Propostas
Macaé Propostas
0
20
40
60
80
100
120
0
20
40
60
80
100
120
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Gráfico 17: Gráfico de Barras Múltiplas: PIBEX na UFRJ, Propostas e Aprovadas, por Órgão
54
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
PROEXT na UFRJ
Programas e Projetos
24
Número de Observações
20
16
12
8
4
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Programas
Enviados
Programas
Aprovados
Projetos
Enviados
Projetos
Aprovados
Gráfico 18: Gráfico de Barras Múltiplas: Programas e Projetos PROEXT na UFRJ, Enviados e Aprovados
Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão
Docente
Bolsista Pósgraduação
Técnico administrativo
Bolsista Graduação
Total de Envolvidos
2000
1600
1200
800
400
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Gráfico 19: Gráficos de Linhas: Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão, por Categoria
55
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Apresentação no Congresso de Extensão
Mesa Redonda
Apresentação Oral
Vídeo
Poster
Total de Apresentações
500
400
300
200
100
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Gráfico 20: Gráficos de Linhas: Apresentação no Congresso de Extensão, por Tipo
3.3.
A Responsabilidade Social da UFRJ
3.3.1. Inclusão Social
O Programa de Inclusão Social, idealizado pela Divisão de Integração Universidade
Comunidade,
(DIUC),
da
Pró-Reitoria
de
Extensão,
PR-5/UFRJ,
e
financiado
pelo
CENPES/PETROBRAS, é uma ação no campo da extensão universitária que possui como diretriz básica
de atuação contribuir para a concretização dos direitos humanos junto a populações historicamente
desfavorecidas. Tem ainda como prioridade a realização de projetos na área do acesso à justiça em seu
sentido mais amplo, à escolarização básica de jovens e adultos, à qualificação técnica, em todas as faixas
etárias, na área de informática e em pesquisa no campo da musicologia. Para isso, ao longo da existência
dessa iniciativa na UFRJ, tem-se buscado trabalhar numa perspectiva interdisciplinar e integrada com o
ensino e a pesquisa. Neste sentido, vem-se desenvolvendo uma série de ações e projetos direcionados
para à construção de uma sociedade mais justa.
As áreas de abrangência prioritárias do programa são as comunidades localizadas no entrono da
Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, o que inclui 16 localidades que formam o bairro Maré. A
totalidade da população residente nos territórios contemplados pelos projetos esta em torno de 150000
pessoas. Os programas e projetos que integram o Programa de Inclusão Social DIUC–PR5 – UFRJ
envolvem as áreas de Arquitetura, Direito, Psicologia, Serviço Social, Saúde Pública, Educação, Letras,
Matemática, Música, Comunicação e Ciência da Computação, concretizando o princípio interdisciplinar
56
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
de atuação e adotando como diretriz metodológica o ideário dos direitos humanos, nos princípios e
estratégias do Desenho Universal, no conceito de planejamento participativo e na indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
Ao longo de sua atuação nos últimos anos dentro da UFRJ e junto às parcerias agregadas no
percurso de realização das iniciativas – como a participação pioneira do CENPES/PETROBRAS como
fonte de financiamento, a DIUC ganhou legitimidade perante seu público prioritário, qual seja os
moradores das comunidades da Maré e, também, a Vila Residencial da UFRJ, o que contribuiu para o
aumento do número de atendimentos e de ações realizadas, que cresce de maneira exponencial. Símbolo
da legitimidade adquirida e da sustentabilidade construída é o número de parcerias consolidadas ao longo
do tempo de sua atuação. A sustentabilidade do programa é construída, também, a partir da participação
permanente do universo de participantes no processo de reflexão e reconstrução das ações propostas e
dos seus objetivos.
Por seu âmbito de atuação ser a área da luta pela concretização de Direitos Humanos efetivos, as
atividades da DIUC possuem forte vínculo com o as políticas públicas, especialmente no que tange à área
da educação, a educação digital, a educação em Direitos Humanos, promoção do Direito à Cidade
Saudável, promoção e proteção dos Direitos da Infância e da Adolescência, promoção e proteção dos
Direitos da Mulher, regularização fundiária e urbanística em assentamentos informais, segurança pública
com cidadania, entre outras.
As ações desenvolvidas pelo programa são avaliadas permanentemente, através de critérios
qualitativos e quantitativos, no que tange tanto ao processo de desenvolvimento, quanto aos resultados
alcançados. Os indicadores de avaliação se constituem no âmbito do processo de gestão do projeto, da
aprendizagem de práticas extensionistas, e ao impacto e alcance social do projeto. A avaliação e o
monitoramento das atividades se concretizam em instrumentos específicos para cada objetivo dos
projetos que englobam o programa.
•
Cursos para Integrantes de Movimentos Sociais
A participação efetiva da Divisão de Educação em direção a conscientização da importância de cadastrar
como atividades de formação os cursos com público alvo de Militantes de movimentos tais como MAB,
MST E MTST, que contou com o efetivo apoio e articulação da Pró-Reitoria de Extensão, também
merece ser destacada nesse relatório, pois o registro dessas atividades de formação, vinculadas à PróReitoria, e ainda daquelas cujo público alvo é formado de alunos de graduação, moradores de espaços
populares do entorno da UFRJ e de terceirizados do CENPES passaram a ser devidamente registrados,
demonstrando que começamos em casa a institucionalização destas ações. Exemplo disto ainda são os
cursos para discentes da UFRJ com atuação no CPV, na Alfabetização de Adultos e os cursos do
Laboratório de Informática Digital.
A seguir apresentamos os dados dos cursos cujo público-alvo foram os integrantes de Movimentos tais
como MAB, MST E MTST (Quadro ).
57
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Cursos para Integrantes de Movimentos Sociais
Curso
Energia e
Sociedade
no Capitalismo
Contemporâneo
Teorias Sociais
e Produção do
Conhecimento
Edições
do
Curso
Público Alvo
Pequenos
Agricultores,
Mulheres
Trabalhadoras
Rurais e
de outros
países da
América Latina
Militantes e
Educadores do
Movimento dos
Trabalhadores
Rurais sem
Terra
Número
Número
Carga
de
de
Inscritos Concluintes Horária
1ª edição de
2008 a 2010
55
34
384 h
2ª edição de
2010 a 2012
50
Em
Andamento
384 h
1ª edição de
2004 a 2006
100
62
1040 h
Tabela 7: Tabela: Cursos para Integrantes dos Movimentos Sociais
3.3.2. Interação com o Setor Produtivo
Empresa Júnior
Empresa
Fluxo
Consultoria em
Engenharia da UFRJ
EJCM
Consultoria e
Desenvolvimento WEB
da UFRJ
Xisto
Serviço Geológico
Júnior
Pulsar
Educação Física
E Dança da UFRJ
Fórmula
Faculdade de Farmácia da
UFRJ
Ayra
Gestão de Negócios da
UFRJ
Insight
Psicologia da UFRJ
Situação
Em 30-5-2012
Data de
Entrada
Número de
Pessoas
Envolvidas
Em 30-5-2012
Número de
Projetos
Até 30-5-2012
Em
funcionamento
Abr/1993
59
207
Em
funcionamento
Out/1990
Em
funcionamento
Nov/2010
Em
funcionamento
2012
Em
funcionamento
Ago/2011
20 Efetivos
14 Colaboradores
Em
funcionamento
Jul/2002
05
115
03
170
Em
funcionamento
58
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
APC
Instituto de Bioquímica
da UFRJ
Em
funcionamento
Jul/2010
Tabela 8: Tabela: Empresas da Empresa Junior da UFRJ
Incubadora de Empresas
Situação
Em 30-5-2012
Data de
Entrada
Número de
Pessoas
Envolvidas
Valor do
Investimento
Em Reais
(Sala/Mês)
Aquafluxus
Em funcionamento
out/10
3
520
ForeBrain
Em funcionamento
jan/10
3
756
Geovoxel
Em funcionamento
nov/10
6
520
GPE
Em funcionamento
ago/09
16
1512
ICE
Em funcionamento
jan/10
3
520
Nano Select
Em funcionamento
mai/10
5
756
Oil Finder
Em funcionamento
out/10
2
520
Promec
Em funcionamento
ago/09
4
756
Recriar
Em funcionamento
jun/09
11
756
Sea horese wave
energy
Em funcionamento
nov/10
2
520
SIM
Em funcionamento
mar/10
4
520
NetCommerce
Em funcionamento
jan/12
2
520
Wikki Brasil
Em funcionamento
jan/12
2
520
Letsevo
Em funcionamento
jan/12
2
520
Twist
Em funcionamento
jan/12
5
520
Empresa
Tabela 9: Tabela: Empresas da Incubadora de Empresas da UFRJ
59
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Empresa
Schlumberger
FMC
Baker Hughes
Halliburton
Usiminas
Tenaris Confab
BG
EMC²
Siemens/
Chemtech
V&M
Mannesmann
Parque Tecnológico do Rio de Janeiro
Número de
Situação
Inauguração
Pessoas
Em 30-5-2012
Envolvidas
Inaugurado na
16/11/2010
200 a 300
UFRJ
Inaugurado na
06/01/2012
200 a 300
UFRJ
Inaugurado na
07/09/2011
200
UFRJ
Assinada a cessão Ainda não
do Terreno na
Inaugurada
150
UFRJ
Assinada a cessão Ainda não
50
do Terreno na
Inaugurada
UFRJ
Assinada a cessão Ainda não
Não disponível
do Terreno na
Inaugurada
UFRJ
Assinada a cessão Ainda não
do Terreno na
Inaugurada
75
UFRJ
Assinada a cessão Ainda não
Não disponível
do Terreno na
Inaugurada
UFRJ
Assinada a cessão Ainda não
800 a 1000
do Terreno na
Inaugurada
UFRJ
Assinada a cessão Ainda não
do Terreno na
Inaugurada
1500 a 2000
UFRJ
Valor do
Investimento
Em milhões
50
35
30
30
10
15
Não disponível
Não disponível
50
Não disponível
Tabela 10: Tabela: Empresas do Parque Tecnológico da UFRJ
60
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
3.3.3. Fundações
Projetos na COPPETEC da UFRJ
Convênio
2000
2003
2004
2005
2006
2007
434
479
124
462
586
37
550
587
25
562
587
72
570
642
68
579
647
95
626
721
88
660
748
155
2008
2009
2010
2011
Total de Projetos
45
2001
2002
Contrato
614
769
74
464
538
113
516
629
112
545
657
Gráfico 21: Gráfico de Barras Múltiplas: Projetos da Fundação COPPETEC, por Convênio ou Contrato
61
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Participantes dos Projetos na COPPETEC da UFRJ
UFRJ
Externo
Total de Participantes
2698
2004
1068
3766
2783
2005
1079
3862
3482
2006
1206
4688
3877
2007
1289
5166
4500
2008
1668
6168
4791
2009
2114
6905
4892
2010
2489
7381
5131
2011
2509
7640
Gráfico 22: Gráfico de Barras Múltiplas: Participantes dos Projetos da Fundação COPPETEC, por Tipo
Interno ou Externo à UFRJ
62
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Projetos da FUJB por Órgão da UFRJ
De Jan/2000 a Abr/2012
28,93%
16,37%
12,03%
CCS
CCMN
CCJE
11,49%
CT
10,91%
CFCH
7,43%
6,79%
6,06%
GR
CLA
FCC
Gráfico 23: Gráfico de Barras Simples: Projetos da FUJB em cada Órgão da UFRJ
Projetos da FUJB por Ano
De Jan/2000 a Abr/2012
600
Número de Observações
500
400
300
200
100
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico 24: Gráfico de Barras Simples: Evolução do Número de Projetos da FUJB
63
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
3.3.4. Patrimônio Cultural e Artístico
•
Divulgação da Ciência da Cultura e da Arte
As iniciativas voltadas para a difusão cultural, artística e científica da UFRJ constituem
um dos principais compromissos da universidade em sua missão institucional. Responsável por
parte significativa do patrimônio histórico edificado da cidade do Rio de Janeiro, a UFRJ possui
um importante complexo cultural composto por 12 conjuntos arquitetônicos tombados pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo Instituto Estadual do
Patrimônio Cultural (Inepac) ou pela Subsecretaria de Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana,
Arquitetura e Design (SUBPC) da Secretaria Municipal de Cultura. Sua história e a diversidade
das áreas de conhecimento em que atua, credencia a Universidade como uma das mais
importantes instituições de ciência e cultura do país. Por sua especificidade, a UFRJ guarda ricos
acervos constitutivos da história da pesquisa e do ensino no Brasil.
Parte significativa dessa história está disponível através dos cinco museus da
Universidade. Além do acervo composto de peças de valor incalculável, a UFRJ difunde o
conhecimento produzido pela pesquisa acadêmica através de espaços, cursos, programas e
projetos voltados para a popularização da ciência. Seminários, debates, mesas redondas,
encontros, exposições, mostras, festivais, espetáculos, oficinas compõem a movimentada
programação com mais de 250 eventos e cerca de 200 cursos por ano. Hoje é possível consultar
informações sobre todo esse trabalho por área temática na página da Pró-Reitoria de Extensão
(www.pr5.ufrj.br).
•
Os Museus e os Acervos da UFRJ
O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista é a mais antiga e tradicional instituição
científica, cultural e educacional do Brasil, e o maior museu de história natural e antropológica
da América Latina. As peças que compõem as exposições abertas ao público (cerca de três mil,
atualmente) são parte dos 20 milhões de itens das coleções conservadas e estudadas pelos
departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, Invertebrados, Vertebrados, Geologia e
Paleontologia. Durante o ano, o Museu Nacional da UFRJ recebe, em média, 300 mil visitantes.
Este universo é composto por públicos diversos, tais como crianças, estudantes, professores,
famílias, idosos, pesquisadores, turistas, entre outros.
O Museu da Escola Politécnica foi inaugurado em 1977 e possui um acervo de mais de
600 itens que revelam a história da mais antiga escola de engenharia do País e seu
desenvolvimento científico e tecnológico. São documentos, fotografias, telas, mobiliário e
64
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
instrumentos dos laboratórios remanescentes da época das antigas instituições de ensino de
engenharia como a Academia Real Militar, a Escola Central, a Escola Polytechnica, a Escola
Nacional de Engenharia e a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, criada em
1792, berço do ensino de engenharia civil e militar no País.
O Museu da Escola Politécnica da UFRJ tem sua sede no Centro de Tecnologia da Cidade Universitária e
mantém constante intercâmbio com outras instituições a fim de promover exposições, eventos e
pesquisas.
O Museu da Escola de Belas Artes D. João VI, localizado no Prédio da Reitoria no
Campus da Cidade Universitária, foi criado em 1979 com a finalidade de preservar a memória
do ensino artístico oficial e de fomentar o estudo e a pesquisa da História da Arte Brasileira. É
um espaço institucional de preservação do patrimônio e memória do ensino de arte, reunindo a
produção da Academia Imperial de Belas Artes, da Escola Nacional de Belas Artes e parte da
história recente da Escola de Belas Artes. Suas coleções reúnem a evolução e a produção
artística dos séculos XIX e XX no Brasil e, em especial, no Rio de Janeiro, e reúne produções
das escolas européias (Itália, França, Países-Baixos, Espanha e Portugal) datadas a partir do
século XVI.
O Museu de Química Professor Athos da Silveira Ramos iniciou suas atividades no dia
13 de março de 2001. Ele tem por objetivo estimular a realização de pesquisas, projetos de
curso, etc sobre a História e a Evolução da Química no nosso país, em particular no Rio de
Janeiro. Realiza exposições itinerantes em eventos e em locais onde um grande número de
pessoas possa conhecer a trajetória da ciência química em nosso país, e de descobrir a sua
inserção no cotidiano. O acervo contém cerca de 34.000 objetos, sendo representativo do
momento político, sócio-cultural, técnico e econômico que a Ciência e a Tecnologia brasileira
atravessaram nas últimas décadas do século XIX e durante todo o século XX, particularmente no
Rio de Janeiro, então Capital Federal. Existem cerca de 3000 reagentes, através dos quais o
visitante tem uma perfeita noção da evolução das embalagens, dos rótulos e da quantidade de
produtos disponíveis comercialmente, sendo um retrato vivo de como a Química influenciou e
influencia o cotidiano.
O Museu da Geodiversidade localizado no Centro de Ciências da Matemática e da
Natureza na Cidade Universitária, foi inaugurado em 2008 e tem como objetivo divulgar e
difundir a ciência, em especial a geologia, para a sociedade. Apresenta um acervo de
aproximadamente 20.000 minerais, rochas, solos e fósseis, além de fotografias, instrumentos de
uso em geociências, mapas, documentos e livros raros. O Museu busca também uma integração
das geociências e do entendimento do por que, onde e como ocorrem os desastres naturais, tais
como terremotos, furacões, vulcões, mudanças climáticas, retratando a história geológica da
65
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Terra. Hoje, ele abriga a terceira maior coleção de fósseis no país, catalogada pelo sistema Paleo
do Serviço Geológico do Brasil, de acervos disponíveis na internet.
No entanto, estamos apenas iniciando o processo de construção de uma política que favoreça a
preservação desses bens culturais e a articulação destas atividades de difusão. Nesse sentido, o
sub-comitê do Plano Diretor da UFRJ 2020 – Cidade Universitária – Cidade do Conhecimento e
das Artes tem como objetivo estabelecer conexões com o circuito cultural da cidade. Além
disso, o Plano Diretor propõe a articulação com as redes de ensino fundamental e médio,
colaborando para a formação continuada de professores e a iniciação científica e artística de seus
alunos. O Plano Diretor propõe que a contribuição de nossa universidade para a Educação
Básica esteja inscrita no espaço universitário e seja parte tanto do nosso quotidiano quanto do
quotidiano das escolas, professores e alunos das escolas de nossa cidade e estado. Existem
visitas guiadas programadas a nossos museus, exposições, eventos culturais etc.
As Unidades da UFRJ desenvolvem ações de preservação e digitalização de seus acervos,
como forma de permitir o acesso ao público, que precisam ser incentivadas. É o caso do projeto
de extensão do Museu Virtual da Faculdade de Medicina que vem disponibilizando objetos e
documentos pertencentes à Faculdade, e que são importantes testemunhos de seu papel na
formação médica no Brasil. A Faculdade de Medicina, ao longo de seus duzentos anos, se tornou
depositária de um acervo histórico de relevância ímpar para o entendimento do ensino e da
prática das ciências da saúde no Brasil. A coleção do Centro de Documentação do Ensino das
Ciências da Saúde - CDECS, por exemplo, é formada por aproximadamente 800 metros lineares
de documentos administrativos, pastas individuais de alunos e Livros de Registros (Atas,
Formaturas, Inscrições etc) que abarcam o período de 1813 até 1970.
O Museu Nacional também está desenvolvendo um portal virtual visando difundir seu
acervo, suas exposições e atividades de ensino, pesquisa e extensão. Pretende-se viabilizar, de
modo crescente, o acesso de pesquisadores e do público em geral às peças do acervo das
diferentes áreas de conhecimento abrangidas pela instituição.
•
Espaços de Divulgação Científica, Tecnológica e Cultural
Além dos museus, a UFRJ conta com outros espaços voltados para a divulgação cultural,
artística e científica. Nos salões do Palácio Universitário, a edificação neoclássica mais bela do
país, o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) realiza mais de trezentas atividades anuais. A
instituição traduz o conceito contemporâneo de cultura como sistema simbólico que dá
significado às relações humanas e à diversidade. Promove conferências sobre temas variados,
concertos, recitais de poesia, performances, peças, danças e as mais diversas formas de
66
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
expressão científica, artística e cultural. A proposta é integrar o ensino, pesquisa e extensão e,
nesse sentido, no esforço de compartilhar o conhecimento, criar uma rede de troca entre a
academia e a sociedade a partir de áreas da ciência, das artes, da política, das tradições.
O edifício onde está localizado o FCC é um importante patrimônio histórico construído
para abrigar o Hospício Pedro II, inaugurado em 1852, primeiro hospital especializado no
tratamento de doenças mentais no Brasil.
A Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ, localizada no
Campus da Praia Vermelha é um espaço de popularização da ciência que explora as diversas
áreas do conhecimento através de linguagens variadas – teatro, exposições, música, oficinas,
cursos, palestras, seminários e audiovisual. O grande desafio tem sido motivar o público a fazer
suas próprias descobertas a partir de atividades que o convidem a buscar respostas e provoquem
sua curiosidade. As exposições da Casa são temporárias e abordam temas instigantes,
preferencialmente relacionando ciência, arte e a vida cotidiana. Essas temáticas são concebidas
em articulação com pesquisadores e técnicos da UFRJ e de outras instituições de ciência e
tecnologia do Rio de Janeiro. Além disso, a Casa desenvolve outras atividades voltadas para
potencializar políticas públicas tais como o turismo científico e a coordenação da Semana
Nacional de Ciência e Tecnologia no interior do estado. Essa programação diversificada atinge a
um público de 80 mil pessoas por ano.
No centro da cidade do Rio, na Gamboa, está o Observatório do Valongo, inaugurado em
1968. Possui um acervo iconográfico, bibliográfico e instrumental aberto à para visitação
pública com uma coleção que conta com cerca de 200 objetos de astronomia. Ela foi constituída
entre o final do século XIX e início do século XX que vem sendo recuperado, recebendo
tratamento museológico. O projeto Astros à serviço da Ciência oferece sessões do Planetário
Inflável, ao longo do ano, atendendo a centenas de pessoas em diversos eventos em todo o
estado do Rio de Janeiro. Além disso, o projeto proporciona visita aos telescópios e relógios
solares e observação do Sol. Está em andamento um projeto de museu virtual e ampliação do
espaço de visitação.
O Espaço COPPE Miguel de Simoni Tecnologia e Desenvolvimento Humano, inaugurado em
1996, é um centro de difusão científica vinculado ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e
Pesquisa de Engenharia (COPPE). Trata-se de uma atividade dirigida a professores e alunos do último
segmento do ensino fundamental e do ensino médio, da região metropolitana do Rio de Janeiro. Seu
principal objetivo é utilizar experimentos e outras mídias educativas para auxiliar de maneira não-formal
o ensino de ciências ministrado em instituições de ensino básico.
O Espaço Ciência foi inaugurado pelo Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé
(NUPEM/UFRJ), em outubro de 2008, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O
67
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
objetivo do Espaço é a divulgação da ciência para públicos não especializados e possui como
principais atrativos uma réplica de golfinho (Pontoporia Blainvillei) em tamanho natural, e
outra, bastante realista, de um tubarão anequim (Isurus Oxyrynchus) com 3,80m de
comprimento, a maior réplica de tubarão atualmente em exibição no país.
O Espaço Memorial Carlos Chagas Filho do Instituto de Biofísica é instituição
museológica comprometida com a preservação da memória e registros da vida do Dr. Carlos
Chagas Filho e sua contribuição para o desenvolvimento da Ciência e da Biofísica no país.
Recebe visitas periódicas de estudantes de ensino fundamental e médio durante todo o ano do
projeto Descobrindo a Biofísica.
•
Produção Artística: Música, Dança e Teatro da UFRJ
A Universidade Federal do Rio de Janeiro possui grupos culturais que vêm atuando de
maneira contínua e marcante, há mais de quinze anos, participando intensamente da vida cultural
do país, tendo inclusive levado por diversas vezes o nome da Universidade ao exterior. Destes
grupos, destacam-se a Orquestra Sinfônica da UFRJ, o Coral Infantil da UFRJ, o Coral Brasil
Ensemble-UFRJ, o Violões da UFRJ, a UFRJazz (Escola de Música da UFRJ), a Companhia
Folclórica – UFRJ e a Companhia de Dança – UFRJ (Escola de Educação Física e Desportos da
UFRJ) e a Mostra de Teatro (Curso de Direção Teatral - Escola de Comunicação da UFRJ).
•
Planejando o Futuro
A Política Cultural, Artística e de Difusão Cultural-Científica se completa
com atenção particular para as artes cênicas, música e produção
audiovisual. Igualmente relevante é o entendimento da CIDUNI como
espaço que não se limita a expor e difundir a produção universitária, mas
que se oferece à cidade como espaço que acolhe iniciativas e práticas
culturais, artísticas e científicas que estão presentes na vida da metrópole.
(Plano Diretor UFRJ 2010:)
A valorização de todas as iniciativas descritas passa, necessariamente pela criação de
políticas e de infraestrutura previstas pelo Programa de Cultura e pelo Plano Diretor UFRJ 2010.
Para isso, o Plano Diretor prevê a criação do Museu do Conhecimento, uma edificação de grande
porte ou conjunto de edificações de porte variado, contemplando grande espaço expositivo e
espaços/equipamentos de apoio. Este será o lugar para que todos os espaços voltados para a
divulgação da ciência e da cultura possam ocupar, através de novas montagens ou itinerância de
suas exposições. Além disso, estão previstas a construção de um Arquivo Central conformado
um Centro de Memória da UFRJ, os Caminhos do Conhecimento articulando os diversos
68
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
museus e espaços de ciência da UFRJ e integrando a Cidade Universitária ao circuito cultural da
cidade do Rio de Janeiro, dentre outras iniciativas.
3.4.
A Comunicação da UFRJ com a Sociedade
3.4.1. Comunicação Institucional e com a Sociedade
A UFRJ possui uma Coordenadoria de Comunicação Social (CoordCOM), subordinada
ao Gabinete do Reitor, atuando como mecanismo comunicacional integrador da universidade
com as suas unidades acadêmicas e com a sociedade em geral.
Influenciada pela consciência de que do espaço acadêmico deve-se esperar não somente
produção de conhecimento, mas, também, ações e práticas democratizantes, a CoordCOM, como
se acredita que deve ser, utiliza-se dos meios de comunicação de massa e dirigida para
implementar um processo comunicacional comprometido com a construção de uma sociedade
mais crítica, plural e democrática. A CoordCOM, assim, pretende responder, de maneira
integrada, e até mesmo contra-hegemônica, aos desafios contemporâneos da Comunicação
Social.
Além de divulgarem as informações originais, os veículos da CoordCOM criam oportunas
mediações na comunidade interna e sugerem o diálogo direto ou indireto, com as comunidades
externas.
Como objetivo culminante, as ações comunicativas visam não apenas consensos como
também respostas criativas diante dos grandes dilemas das sociedades contemporâneas. O
conjunto dos veículos de comunicação da CoordCOM busca investir no aprofundamento dos
temas emergentes e desenvolve grande esforço para descobrir e aproximar o cidadão comum do
cientista ou pesquisador, para que ambos possam construir novas éticas. Dessa forma, um dos
papeis da comunicação social institucional da UFRJ é buscar interagir com os públicos com um
trabalho que vá além do tradicional.
Dois eixos de atuação são articulados pela CoordCOM. Um deles se estrutura a partir do
atendimento à demanda de comunicação institucional oriunda da Reitoria, Pró-reitorias e das
unidades acadêmicas, no sentido de tornar públicas as ações e os posicionamentos de gestão.
O outro está relacionado ao seu perfil como prestadora de serviços, posicionando as
unidades acadêmicas como clientes internos que necessitam de serviços especializados na área
da Comunicação Social Institucional. Assim, garante-se visibilidade frente aos órgãos
governamentais, frente às demais instituições (nacionais e internacionais) de Ensino e Pesquisa
e, sobretudo, frente à sociedade civil de uma forma geral.
69
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Devido à natureza institucional da CoordCOM, que é voltada às iniciativas de
comunicação da UFRJ, foram desenvolvidos materiais de suporte e ferramentas de
produtividade que possam facilitar a operação e construção da informação bem como para
interação entre as demais áreas de produção de comunicação da UFRJ:
•
Manual de Redação para Mídias Virtuais
•
Acesso ao Banco de Fontes Jornalísticas, de uso exclusivo das áreas de
comunicação da UFRJ, que se dá através de login e senha de acesso gerenciados pela
CoordCOM.
•
Mailing de divulgação, cuja finalidade é distribuir, através de suas listas, a
divulgação de eventos, atividades e conteúdos da UFRJ. O usuário é capaz de se
inscrever ou desligar desta lista ou até mesmo escolher em quais listas participará. Uma
lista pode ser criada e ser gerenciada por assessorias de comunicação da UFRJ.
•
UFRJ Plural
Em 2012, para suprir a extinção dos Olhares Vital e Virtual, veículos anteriormente
produzidos pela Coordenadoria de Comunicação da UFRJ, foi criado um novo boletim, o UFRJ
Plural. Criado e produzido pela Agência UFRJ de Notícias, o boletim tem o intuito de dar maior
visibilidade à produção acadêmica – ensino, pesquisa e extensão –, dirigido para professores,
alunos, funcionários e público em geral, sendo editado quinzenalmente pela equipe da Agência
da Praia Vermelha.
O boletim contempla notícias da Cidade Universitária, Praia Vermelha e unidades
isoladas. Sua distribuição é feita através de assinantes (e-mail) e sua edição fica hospedada no
site da UFRJ, sendo atualizado a cada quinze dias.
Editorias do boletim:
•
Pesquisa: destaca linhas de pesquisa, descobertas científicas e notícias relevantes
na área da saúde;
•
Saúde e bem estar: informação sobre doenças comuns à população da prevenção
ao diagnóstico; sobre lazer, meio ambiente, entre outros.
•
Em pauta: matérias relacionadas aos assuntos mais discutidos na mídia
•
Entrevistas: com professores sobre assuntos relevantes no período
•
Urbanização e sustentabilidade: engloba matérias sobre a cidade do Rio de
Janeiro, obras urbanas, novas construções, entre outros.
•
Agenda: eventos da UFRJ e de outras universidades
70
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
•
Notícias da semana: cobertura de eventos que ocorreram na semana em que o
boletim é divulgado.
•
webTV
A webTV UFRJ (www.webtv.ufrj.br) é parte do projeto da CoordCOM, voltada para dotar
a universidade de estruturas e meios de comunicação contemporâneos e permanentes, capazes de
transparecer, promover e difundir, para os públicos interno e externo, suas atividades e
interações institucionais e acadêmicas, bem como a vida e o trabalho comunitários de seus
professores, alunos e técnico-administrativos. A webTV UFRJ adota tecnologia open source e,
portanto, não usa softwares proprietários.
•
Banco de Imagens
O Banco de Imagens da CoordCOM (www.imagem.ufrj.br) reúne uma amostra do acervo
de imagens da instituição. São mais de 100 mil fotos, em papel e arquivos digitais. Para
divulgação do acervo, foi criado um espaço para divulgação de até 5 exposições virtuais, que são
substituídas periodicamente. Com atualização diária, o banco disponibiliza imagens jornalísticas,
institucionais, artísticas, arquitetônicas, culturais, esportivas, paisagísticas e de personalidades
ligadas à UFRJ. Todas as imagens exibidas no Banco Imagem UFRJ estão no formato JPEG e
possuem uma marca d'água como garantia de direito patrimonial.
•
Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor
A Reitoria da UFRJ conta com uma assessoria de imprensa, cuja função é prestar
assessoramento ao Reitor e às pró-reitorias nos assuntos de mídia, atuar no diálogo com
divulgadores e comunicadores de unidades da UFRJ e realizar intercâmbio com os veículos de
imprensa. A Assessoria auxilia os jornalistas em seus contatos diários com fontes da
universidade e planeja a divulgação, para a imprensa e para a comunidade interna, de pautas
gerais sobre as ações da Reitoria e também de unidades da UFRJ. A seguir, resumo das
principais publicações impressas e eletrônicas.
Tipo de Mídia
Impressa
Período
Jornal UFRJ
2004 a 10-2011
Memorabilia
Farmácia
2007
Edições/
Produções
60 edições
Mensais
01 edição
Distribuição
25 000 exemplares cada
1 500 exemplares
71
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Memorabilia
Centro Acadêmico FND
Memorabilia
Valongo
Memorabilia
Ferreira Gullar
Memorabilia
200 anos da FNM
Serie Debate
UFRJ
UFRJ.Doc
Unidades UFRJ.Doc
Eletrônica
01 edição
2 500 exemplares
2008
01 edição
1 000 exemplares
2006
01 edição
1 500 exemplares
2006
01 edição
2 500 exemplares cada
De 2005 a 2009
05 edições
20 000 exemplares cada
2006 a 2007
2006 -2007
02 edições
02 edições
359
semanais
275
Semanais
1000
Produções
800
coberturas
1326 seguidores
e em 54 listas
435 “amigos”
1 000 exemplares cada
1 000 exemplares cada
40 mil assinantes
espontâneos
40 mil assinantes
espontâneos
Produções audiovisuais
de interesse da UFRJ.
Produções de atas
em áudio
Olhar Virtual
7-2003 a 1-2011
Olhar Vital
6-2005 a 1-2012
WebTV UFRJ
2004 a 2011
Web TV Colegiados
2008 até hoje
Web Tv Twitter
2010 até hoje
Web Tv Facebook
2010 até hoje
Portal UFRJ -Noticias
2003 até hoje
Portal UFRJ
Twitter
UFRJ em Pauta –
Boletim Virtual
Banco de Fontes
Diversos
2008
Assessoria
Banco de Imagem UFRJ
composto por Olhar
Vital e Olhar Virtual
5-2009 até hoje
7.306 seguidores
e em 752 listas
2008 a 2011
100 edições
2004 a 2012
ou até hoje
2004 até hoje
Cadastro de 2700
Informações
Não tem
180 mil fotografias
mais de 2000 jornalistas
em todo o Brasil
Trabalhos de Docentes
e Pesquisadores
Atendimento à imprensa
2 000 em papel
Resto digital
Tabela 11: Tabela: Resumo das Atividades de Comunicação Institucional e com a Sociedade
A Ouvidoria-Geral da UFRJ
Uma das principais razões de existir de uma Universidade repousa na possibilidade de
transformar a sociedade, por cuidar da formação do cidadão, ao contribuir para o livre curso das ideias,
para a consolidação da democracia e a construção, pelo saber, da soberania nacional e é o próprio cidadão
que, por intermédio de uma Ouvidoria, coopera, com as suas manifestações, para aperfeiçoar o
funcionamento, como um todo, da administração, concretizando, na ação desta, o binômio eficácia
democracia. Isso significa mais participação cidadã, mais controle social e melhores resultados no
interesse do maior número de pessoas.
A Universidade, historicamente, é caracterizada pela fragmentação e diversidade das suas
unidades orgânicas criadas, e muitas vezes, consolidadas, com identidades próprias. Urge aprofundar a
sua coesão, urge integrar tais unidades, tanto no tocante aos processos de decisão interna, no
planejamento e execução das ações, como na afirmação da sua imagem pública, com o intuito de dar
robustez ao seu processo de integração acadêmica e social. A Universidade deve dispor,
72
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
permanentemente, de uma capacidade de intervenção, em tempo hábil, por isso, entre outras ações, a
existência de uma Ouvidoria na Universidade Federal do Rio de Janeiro, como instrumento da
democracia participativa e, concomitantemente, como ferramenta de gestão, coopera com a administração
superior para a promoção de uma adequada e eficiente prestação de serviço e auxilia, desse modo, a
mitigar a apatia social investindo em civismo e cidadania. A Ouvidoria-Geral da UFRJ recebe demandas
internas e externas à Universidade, desenvolve um trabalho pró-ativo e pedagógico que busca cooperar
para a adoção de iniciativas de caráter estruturador e promover mudanças de interesse geral da
comunidade universitária e da própria sociedade, por isso mesmo, já realizou duas pesquisas, a primeira
de visibilidade e uma outra de satisfação. Os resultados dessas pesquisas serviram como diretrizes, entre
elas, destacamos a implementação de uma pesquisa de satisfação on-line, a intensificação da divulgação
dos serviços da Ouvidoria com as recomendações de políticas, tais como, de comunicação, de
infraestrutura,
de
pessoal,
entre
outras,
publicadas
no
relatório
divulgado
no
portal
www.ouvidoria.ufrj.br, a criação de um boletim eletrônico de caráter informativo e a melhoria do
sistema informatizado da Ouvidoria.
•
Indicadores
Número de Manifestações Mensais
2009
2010
2011
2012
300
260
220
180
140
Dezembro
Novembro
Outubro
setembro
Agosto
Julho
Junho
Maio
Abril
Março
Fevereiro
60
Janeiro
100
Gráfico 25: Gráficos de Linhas: Número de Manifestações Mensais Recebidas pela Ouvidoria-Geral da
UFRJ
73
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo da Manifestação
2009
2010
2011
2012
60%
% das Observações
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Denúncia
Elogio
Informação
Reclamação
Sugestão
Gráfico 26: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestação Recebida pela Ouvidoria-Geral da UFRJ,
por Ano
Tipo de Manifestante
2009
2010
2011
2012
50%
% das Observações
40%
30%
20%
10%
0%
Comunidade Externa
Comunidade Interna
Outro
Gráfico 27: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, por Ano
74
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Assunto da Manifestação
2009
2010
2011
2012
27,1%
30,6%
Acesso
27,3%
22,4%
23,5%
21,6%
21,2%
22,2%
Administração
4,9%
4,9%
3,8%
3,6%
Assistência
à saúde
Diversos
2,6%
3,0%
2,4%
5,7%
Extensão
1,8%
2,1%
2,2%
1,8%
16,5%
19,8%
20,5%
22,3%
Graduação
12,1%
9,0%
10,4%
10,4%
Infraestrutura
4,4%
5,2%
4,0%
4,4%
Pósgraduação
6,4%
Relações
Interpessoais
Serviços
3,3%
8,0%
6,7%
0,7%
0,6%
0,3%
0,5%
Gráfico 28: Gráfico de Barras Múltiplas: Assunto da Manifestação, no Primeiro Nível de Grupamento, por
Ano
75
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Solução Apresentada pelo Setor Envolvido
Para cada Assunto da Manifestação
Ingresso na UFRJ
Graduação
Pós-Graduação
Infraestrutura da UFRJ
Concursos
Administração
Área de Saúde
Relações Interpessoais
Extensão
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Ótimo
Bom
Regular
Péssimo
Não Usado
0%
20%
40%
60%
80%
Gráfico 29: Gráfico de Barras Múltiplas: Grau de Satisfação com a Solução Apresentada pelo Setor
Envolvido na Manifestação, por Assunto
76
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Satisfação com o Acesso ao Site
42%
37%
12%
3%
Ótimo
Bom
Regular
Péssimo
5%
1%
Não Usado Não Respondeu
Gráfico 30: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Site da Ouvidoria-Geral da
UFRJ
Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico
37%
39%
13%
6%
3%
Ótimo
Bom
Regular
Péssimo
2%
Não Usado Não Respondeu
Gráfico 31: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico da
Ouvidoria-Geral da UFRJ
77
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Satisfação com o Atendimento Prestado pela Ouvidoria-Geral
34%
33%
16%
13%
3%
Ótimo
Bom
Regular
Péssimo
Não Usado Não Respondeu
Gráfico 32: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Atendimento Prestado pela OuvidoriaGeral da UFRJ
• Análise Crítica da Comunicação com a Sociedade
Nesse curto período de existência da Ouvidoria-Geral da UFRJ, foi possível consolidar um
posicionamento estratégico relativamente às demais ouvidorias públicas e passamos a ser considerados
como referência nesse segmento e, especialmente, no de ouvidoria pública universitária. Fato
reconhecido pela Ouvidoria-Geral da União e constatado pelas consultas e visitas técnicas recebidas de
universidades públicas e privadas, essencialmente, de órgãos que procuram conhecer a dinâmica do
trabalho de uma Ouvidoria, tais como, acesso à informação como direito humano, um direito público
fundamental, acolhimento, tratamento e conclusão das demandas; capacitação de pessoal; ferramentas
pedagógicas de apoio ao desenvolvimento do trabalho; e gestão das atividades de atendimento ao
cidadão.
A Ouvidoria-Geral da UFRJ, em parceria com a administração superior da UFRJ e com outras
instituições públicas, vem realizando eventos que visam a capacitação interna e externa de servidores
públicos, com enfoque nas temáticas referentes à ética, cidadania, direito constitucional, direito
administrativo, direito do consumidor, direitos humanos, aposentadoria, eficiência no serviço e mediação
de conflitos. Cumpre registrar que a Ouvidoria-Geral da UFRJ, com o advento da Lei de Acesso à
Informação, Lei 12.257/2011, ficou responsável pelo Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) da UFRJ e
a Ouvidora Geral coordena um Grupo de Trabalho que visa a implementação, o monitoramento e a plena
execução dos ditames desse novo microssistema legal em toda UFRJ
Observa-se que há, comparativamente, aos anos anteriores, um aumento significativo do número
de manifestações, já nesse primeiro semestre de 2012, o que se traduz não somente na confiança dos
cidadãos nesse instrumento de participação, mas, também, numa ampliação das atribuições da Ouvidoria,
com o advento da Lei 12.527/2011, como, por exemplo, o atendimento pelo Serviço de Informação ao
78
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Cidadão (SIC), presencialmente, e pelo sistema eletrônico da CGU, além das atividades pedagógicas
permanentes de sensibilização, conscientização, junto ao corpo de gestores e técnico para o seu devido
cumprimento. Em que pese a natureza da essencialidade dessas tarefas, à Ouvidoria não foram alocados
novos servidores, trabalhamos com um número bem reduzido de pessoas, bem aquém do necessário, que
se esforça, hercúlea e cotidianamente, para atender as demandas de complexidade diversa e difusa, que
nos chegam da comunidade interna e externa à UFRJ.
3.5.
As Políticas de Pessoal e de Carreiras na UFRJ
3.5.1. Política de Recursos Humanos
A política da Pró-Reitoria de Pessoal sempre foi de incentivar a qualificação de seus
funcionários, seja de nível superior ou nível médio. Essa política segue as diretrizes do Governo Federal,
através da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, bem
como da Pró-Reitoria de Pessoal que incentiva o desenvolvimento do corpo funcional – docentes e
técnicos administrativos, com o objetivo de valorizar e dar qualificação permanente aos profissionais da
UFRJ, buscando o aperfeiçoamento e desempenho das suas funções, com consequente melhoria do
desempenho dos mesmos e dos serviços prestados à comunidade universitária e a sociedade em geral.
79
UFRJ
•
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Indicadores
Legenda dos gráficos a seguir:
Docentes Ativos – Docentes do quadro permanente, substitutos, visitantes e temporários.
Docentes Efetivos - Docentes do quadro permanente.
Evolução do Número de Docentes
Docentes Ativos
Docentes Efetivos
Docentes Inativos
4385
4122
3868
3559
3650
3532
3359
3491
3222
1464
2002
2445
2507
3467
3812
3810
3362
3149
2748
2397
3550
2840
2876
2564
1584
1677
1736
1836
1637
1776
1910
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
1984
2069
2140
2010
2011
2012
Gráfico 33: Gráficos de Linhas - Evolução do Número de Docentes Ativos, Efetivos e Inativos na UFRJ
80
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Qualificação do Corpo Docente
Doutorado
Docentes Ativos
Mestrado
Especialização
Graduação
4122
3868
3650
3559
3532
3491
3810
3550
3359
3467
3222
3064
2763
2510
2192
2207
788
742
2221
2551
3134
2853
2622
2245
869
670
596
638
301
341
604
533
453
294
264
577
671
508
284
279
139
126
116
2002
2003
108
2004
716
80
116
72
67
57
65
2005
2006
2007
2008
2009
2010
223
119
2011
274
108
2012
Gráfico 34: Gráficos de Linhas - Evolução da Qualificação dos Docentes
81
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Regime de Trabalho dos Docentes Ativos na UFRJ
Por Ano
3340
3312
2978
2842
2655
2656
2623
2440
2518
2571
2596
Dedicação
Exclusiva
40 Horas
359
374
367
376
388
399
403
398
425
445
526
686
20 Horas
436
523
249
507
436
579
384
589
343
433
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
Gráfico 35: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho dos Docentes, por Ano
82
UFRJ
Ano
2000
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Curso
Projeto Desenvolvendo Potencialidades - 12horas
Cursos de Idiomas - 72 horas
1º Seminário Interno de Saúde do Trabalhador - 18 horas
Curso de Contabilidade - 36 horas
Curso de Língua Portuguêsa - 20 horas
Curso de Redação Oficial - 20 horas
Curso: Importação de Dados para a Base de Dados Minerva - 4 horas
Total
Participantes
1.141
Curso de Matemática para Laboratório - 8 Horas
Curso de Informática – 44 horas
Projeto Educação de Jovens e Adultos – TELE SALA - Anual
Programa de Capacitação e Qualificação em Segurança e Saúde no
Trabalho para Micro e Pequenas em Empresas do Comércio RJ
2001
Programa de Capacitação para Chefias de Pessoal “Desenvolvendo
Potencialidades” – 108 horas
Programa de Capacitação Continuada Projeto Piloto – Poli/UFRJ
Idiomas – 72 horas
Curso Comunicação Interpessoal – 8h
Curso de Noções Básicas de Segurança e Saúde no Trabalho - 8horas
Curso Princípios Básicos de Radioproteção – 8horas
1.124
Programa de Capacitação das Secretarias Acadêmicas de Graduação
da Escola Politécnica – 118 horas
2002
2003
Programa de Capacitação para Chefias e Pessoal “Desenvolvendo
Potencialidades” – 110 horas
Palestra “Mundo do Trabalho”- 3horas
Curso de Informática – 30 horas
Curso de Idiomas – 90 horas
Educação de Jovens e Adultos – 300horas
Curso Reuniões Produtivas – 16 horas
Curso Português Instrumental – 30 horas
Curso de Administração da Inteligência – 16horas
Curso O Novo perfil do Analista de Recursos Humanos – 8 horas
Curso Qualidade para Secretaria – 8 horas
Curso Técnicas para Arquivos – 20 horas
Curso Comunicação Interpessoal – 8 horas
Curso de Habilidades Humanas – 10 horas
Curso Chefia e Liderança – 16 horas
Curso Administração da Inteligência – 16horas
Curso de Habilidades Humanas – 10 horas
Curso Qualidade no Atendimento – 15 horas
Idiomas – 90h
Educação de Jovens e Adultos – 300h
1.105
830
Programa de Capacitação das Secretarias Acadêmicas de Graduação
“Desenvolvendo Potencialidades” versão 2003- 130h
83
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Seminário “A questão da previdência social e a universidade”
Informática – 44 horas
Curso Reuniões Produtivas – 16 horas
Curso Atendimento ao Cliente – 8 horas
Curso Desenvolvendo a Redação Oficial – 30 horas
Curso de Primeiros Socorros – 20 horas
Idiomas – 72 h
Informática – 100 h
Português – 90 h
2004
2005
Caminhos de Conhecimento - Educação de Jovens e Adultos –
300 horas (Anual)
1° Encontro das Secretárias da UFRJ – 6 h
Curso de Procedimentos Administrativos e Disciplinares – 15h
Curso Contas a Pagar e Receber – SIAFI – 8 horas
Cursos de Idiomas – 72horas
Curso de Informática – 100horas
Cursos de Português – 90horas
Caminhos de Conhecimento - Educação de Jovens e Adultos –
300horas (Anual)
Encontro das Secretárias – 6 horas
Treinamento para Auxiliares de Biblioteca – 20 horas
Programa de Integração dos Novos Servidores – 10 horas
Curso de Procedimentos Administrativos e Disciplinares – 30 horas
864
1.831
Programa de Avaliação, Orientação, Suporte Psicológico e Capacitação
para Trabalhadores da Prefeitura da UFRJ – 60 horas
Curso de Bioética Aplicada à Pesquisa Envolvendo Humanos – 40 horas
Curso de Primeiros Socorros – 20 horas
Evento: Construindo a Universidade Pública do Brasil – 4 horas
Curso de Idiomas -72 horas
Programa Humanizar
Curso de Português Instrumental – 90 horas
Cursos de atualização em Reforma Previdenciária do Servidor Público
18 horas
2006
Programa de avaliação, suporte psicológico para os vigilantes da UFRJ
90 horas
1.831
Programa de capacitação em qualidade no atendimento ao público e suporte
psicológico para trabalhadores do Instituto de Ginecologia da UFRJ - 90 horas
2007
Curso de Capacitação na área de Planejamento e Execução Orçamentária
120 horas
Curso Capacitação de Instrutores em Saúde do Trabalhador – 60 horas
Curso de Procedimentos Administrativos Disciplinares – 30 horas
Curso de Português Instrumental – 50 horas
Curso de Português Básico – 46 horas
Programa de Capacitação Profissional dos Servidores Técnico
Administrativos em Educação – 280 horas
1.499
84
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Programa de Orientação Legislativa em Procedimentos Disciplinares
60 horas
Curso de Inspetores em Risco de Incêndio – 120 horas
Curso CISCO – 320 horas
Curso de Informática Básica I – 100 horas
Curso Editoração Eletrônica – 120 horas
Curso Java – 120 horas
Curso de Jardinagem – 60 horas
Curso de Treinamento de Auxiliares de Bibliotecas – 08h
Curso de Idiomas
Programa Humanizar
Cursos de Idiomas – 72 horas
Programa Humanizar
Curso de Capacitação Profissional negociada - FGT
Curso Gestão Pública e a Universidade – 120 horas
Curso de Capacitação na Área de Compras e Finanças para os hospitais
da UFRJ - 92 horas
Curso da História da Educação Superior no Brasil – 120 horas
2008
2009
II Seminário Nacional de Capacitação das Instituições Federais de Ensino
20 horas
Administradores de Rede – 90 horas
Informática Básica I – 100 horas
Informática – Introdução/Windows
CISCO – 320 horas
Curso IT Essentials – 90 horas
Jardinagem – 60 horas
Língua Portuguêsa – 90 horas
Orientação de Procedimentos Disciplinares – 60 horas
Sistema de Gestão Integrado – 182 horas
Manutenção e Instalação de Split /SENAI – 20 horas
Palestra “Gerenciamento de Finanças”- 2 horas
Curso de Idiomas – 72 horas
Programa Humanizar
1.808
2.134
Palestra: “Elementos para a construção da cidadania e serviço público
24 horas
Curso GFIP SEFIP na Administração Pública e Retenções Previdenciárias
24 horas
Curso História da Educação Superior no Brasil – 90 horas
Curso CISCO – CCNA – 320 horas
Curso Informática Básica I – 100 horas
Curso Informática Básica II – 138 horas
Curso Formação de Educadores em Inclusão Digital- 84h
Curso Informática Inicial em Inclusão Digital I – 30 horas
Curso Informática Inicial em Inclusão Digital II – 40 horas
Curso Iniciação à Informática – 40 horas
Curso de Aperfeiçoamento em Laboratório da Saúde- 60 horas
85
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Curso de Língua Portuguêsa – 90 horas
Projeto Letramento de Jovens e Adultos – 300 horas
Curso de Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional
Sustentável – 30 horas
Curso de Multiplicadores - Educadores de Informática 84h
Palestra: Elementos para a construção da cidadania e serviço público:
do consumo a inatividade – 22 horas
Curso de Procedimentos Administrativos Disciplinares – 60h
2010
2011
Curso básico em Procedimentos Patrimoniais em laboratório da
Saúde- 42horas
Curso Sistema de Gestão Integrada - 182 horas
Cursos de Idiomas – 72h
Programa Humanizar
Curso AutoCAD- 150 horas
Curso Básico de capacitação em Segurança do Trabalho – 120 horas
Curso Procedimentos Administrativos Disciplinares – 60 horas
Palestra: “Mediação de Conflitos: Caminho para o Diálogo – 08 horas
Curso de Informática Básica I – 120 horas
Cursos AGHU – Redes – 152 horas
Curso JAVA – 148 horas
Curso Cisco CCNA – 80 horas
Curso Qualidade no Atendimento – 120 horas (EAD)
Curso de Restauração de Móveis – 180 horas
Curso Sistema de Gestão Integrada -198 horas
Curso de Idiomas-72 horas
Programa Humanizar
Curso de Informática Avançada - 150 horas
Curso Auto Cad e Sketchup - 150 horas
Curso Pasol ( Broffice) - 120 horas
Curso Sistema de Gestão Integrada - 180 horas
Curso Sistema CGU-PAD - 15 horas
Curso Português Instrumental - 90 horas
Workshop de Criação do Arquivo Central e do Sistema de Arquivos
para UFRJ - 7 horas
2.160
2.104
Palestra: A Mulher no Brasil e suas conquistas na Sociedade - 4 horas
Curso:Treinamento de Auxiliares de Bibliotecas - 90 horas
Programa de Ambientação - 90 horas
Curso Informática Cisco - 80 horas
2012
Curso de Idiomas-72 horas
Gestão da Informação (Arquivo e Protocolo) - 120 horas
Curso Sistema de Gestão Integrada (SGI) - 180 horas
Programa de Ambientação – 8 horas
Curso Básico de Registro de Preços - 08 horas
Curso Português Instrumental - 90 horas
Curso de Auto-CAD 2D E SKETCHUP - 150 horas
874
Tabela 12: Tabela: Quantitativo de Cursos de Capacitação de Servidores TA
86
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Regime de Trabalho dos Servidores Técnico-Administrativos
Ativos na UFRJ - Por Ano
8598
8598
8517
8004
7950
7942
7826
8035
8069
7801
7920
40 Horas
30 Horas
121
122
123
124
130
133
138
161
149
144
145
61
55
94
22
23
25 Horas 17
0
0
0
0
20
90
93
56
98
86
24 Horas 88
0
0
0
0
77
20 Horas
363
373
403
384
412
424
574
597
620
599
500
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
Gráfico 36: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho de Servidores TA, por Ano
87
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Evolução do Número de Servidores Técnico-Administrativos
Ativos
8662
8544
2002
2003
8838
8793
8538
8604
8601
8632
2004
2005
2006
2007
2008
2009
9193
9241
9233
2010
2011
2012
Gráfico 37: Gráfico de Barras Simples - Evolução do Número de Técnico-Administrativos Ativos na UFRJ
Composição dos Técnicoadministrativos Ativos por Regime de Trabalho
Com HUCFF
20 Horas
24 Horas
25 Horas
30 Horas
40 Horas
100%
80%
60%
40%
20%
0%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Gráfico 38: Gráfico de Barras Múltiplas: Composição dos Servidores TA, por Regime de Trabalho
88
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
3.5.2. Política de Valorização Salarial dos Servidores
A partir de 2007, as universidades federais vivenciaram uma realidade de extraordinária expansão
com a criação de novos “campi”, cursos, ampliação de ofertas de vagas, cursos noturnos entre tantas
outras iniciativas. Esse crescimento foi acompanhado pela entrada de novos servidores docentes e
técnicos administrativos, mudando a cara das instituições e atraindo para seu interior jovens quadros com
a perspectiva de construção da vida profissional e de sua carreira na Administração Pública.
A política reestruturação e expansão do ensino superior tem trazido resultados positivos e
significativos como uma das políticas públicas definidas pelo Governo Federal. Contraditoriamente, esse
crescimento institucional não trouxe em seu bojo uma política salarial consistente para seus docentes e
técnicos administrativos, legitimamente esperada por aqueles que entendem que esses resultados só serão
conquistados, mantidos e ampliados se for possível para as universidades atraírem e manterem quadros
com alta qualificação e remuneração correspondente.
Em instituições como a UFRJ o que faz a diferença são seus quadros docentes e técnicos
administrativos, o resultado de suas qualidades, competências, dedicação e compromisso nas diferentes
áreas do ensino, da pesquisa e da cultura. Um cenário sem a perspectiva real de uma política salarial
consistente já está acarretando para as universidades o esvaziamento qualitativo e a saída de seus
principais quadros ou ainda, o que me parece pior, no desestímulo, na acomodação e, consequentemente,
no descompromisso daqueles que ali permanecerem. Na maior universidade federal do país, de 2009 a
2011 foram chamados cerca de 800 servidores técnicos administrativos para vagas abertas em concurso,
porém, desse total e depois de empossados, em torno de 300 pediram exoneração e das vagas abertas por
essas vacâncias 180 candidatos não compareceram para ocupar essas vagas por desistência ao concurso
da nossa universidade.
A carreira dos técnicos administrativos em educação das universidades ocupa patamares inferiores
dentre a remuneração das diferentes carreiras que compõem a Administração Pública Federal, sendo que
em alguns casos o teto da remuneração da classe E, onde estão os servidores de nível superior, equivale a
da classe intermediária de outra carreira.1 Essas disparidades, combinadas com a realidade de ofertas de
concurso para diversas áreas do serviço público faz com que muitos dos novos servidores sejam atraídos
por outras perspectivas e o concurso da universidade acaba servindo como titulação na disputa por um
futuro posto.
Se a intenção é atender a demanda pela expansão do ensino superior no país, com investimentos
orçamentários e de pessoal, soa como um contra senso que essas ações não estejam acompanhadas de
uma política de organização de carreira e remuneração que venha fixar e permitir o desenvolvimento ao
longo da vida profissional dos seus docentes e técnicos administrativos.
Assim, é essencial que o Governo Federal recupere sua capacidade de articulação e interlocução
com os servidores, em especial das universidades pelos motivos demonstrados ao longo desse artigo,
89
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
apontando para um processo de debate e pactuação negociada, com o compromisso de construir uma
política salarial de curto, médio e longo prazos. Não apenas pelo atendimento – legítimo – das pautas de
reivindicações sindicais, mas sim, e principalmente, na compreensão da necessidade de nutrir as
universidades federais de quadros qualificados e devidamente remunerados, na garantia do retorno as
expectativas que a sociedade nutre frente ao ensino superior de nosso país.
A Organização e a Gestão da UFRJ
3.6.
3.6.1. A Atual Estrutura da UFRJ
A estrutura organizacional da UFRJ é o resultado de seus processos constitutivos e, em particular,
da forma como resistiu e se ajustou às reformas impostas pela ditadura militar, a partir de 1964. A
intenção da reforma era modernizar as estruturas acadêmicas, através dos conceitos de departamento e de
centro universitário. A UFRJ adotou a nova nomenclatura, mas preservou sua estrutura original de
escolas e faculdades independentes entre si, o que gerou com isso excesso de procedimentos
administrativos, superposição de funções e duplicação de meios.
Órgãos Colegiados Superiores
A instância superior de decisões da Universidade é exercida através de seus órgãos colegiados,
com funções deliberativas ou de coordenação. São eles: Conselho Universitário, instância
deliberativa máxima, que exerce a jurisdição superior da Universidade; Conselho Superior de
Coordenação Executiva, formado pelos pró·reitores e decanos dos centros universitários, cuja
função é coordenar a estrutura superior da Universidade; Conselho de Curadores, com
competência sobre assuntos de natureza orçamentária, financeira e patrimonial; Conselho de
Ensino de Graduação, com atribuições de planejamento e deliberação no campo do ensino de
graduação; Conselho de Ensino para Graduados e Pesquisa, com atribuições de planejamento e
deliberação no campo do ensino de pós··graduação e da pesquisa.
Conselho
CONSUNI
Conselho
Universitário
Conselho de
Número
de
Membros
56
05
Número de Sessões
Tipo
2007
2008
2009
2010
2011
Ordinárias
18
21
17
18
18
2012
21
Extraordinárias
03
07
08
08
04
01
Especiais
0
05
02
03
02
01
Solenes
05
05
07
07
07
08
Total
26
38
34
36
31
31
Ordinárias
02
02
03
07
04
03
Divulgação
das Atas
www.consuni.ufrj.br
ww.ufrj.br/
90
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Curadores
Total
02
02
03
07
04
03
CSCE
Conselho
Superior de
Coordenação
Executiva
Ordinárias
24
22
22
19
18
20
16
Total
24
22
22
19
18
20
conselhodecuradores
Sem Divulgação
(Órgão Executivo)
Tabela 13: Tabela: Resumo das Informações dos Conselhos Superiores
•
Conselho Universitário
O Conselho Universitário, órgão deliberativo máximo da Universidade, exerce, na forma do
Estatuto, do Regimento Geral e deste Regimento Interno, a jurisdição superior em seu âmbito.
Composição
O Conselho Universitário é composto dos seguintes membros:
•
Reitor, seu Presidente;
•
Vice-Reitor;
•
6 (seis) Pró-Reitores das áreas de:
•
6 (seis) Decanos dos Centros Universitários;
•
2 (dois) representantes dos Professores do Fórum de Ciência e Cultura;
•
2 (dois) Professores Titulares, por Centro Universitário;
•
1 (um) Professor Associado, por Centro Universitário;
•
1 (um) Professor Adjunto, por Centro Universitário;
•
1(um) representante dos Professores Assistentes;
•
1 (um) representante dos Professores de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico;
•
1 (um) representante dos Professores Eméritos;
•
5 (cinco) representantes dos Servidores Técnico-Administrativos;
•
5 (cinco) representantes do Corpo Discente;
•
1 (um) representante dos Antigos Alunos de Unidade Acadêmica;
•
1 (um) representante do Governo Municipal; e
•
1 (um) representante do Governo Estadual.
Das sessões
As sessões ordinárias são realizadas periodicamente na segunda e quarta quinta-feira de cada mês.
As sessões extraordinárias do Conselho Universitário serão convocadas quando necessário, com objetivo
expresso. As sessões especiais destinam-se aos assuntos para os quais está previsto no Estatuto e no
Regimento Geral da Universidade o quorum qualificado de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros e
obedecerão quanto ao registro da presença e às exigências de quorum para a abertura dos trabalhos,
deliberação e aprovação das proposições, previstas neste regimento para as sessões ordinárias, supresso o
91
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
período do expediente e o procedimento de aprovação das atas. As atas, decisões e demais informações
sobre as atividades do Conselho Universitário estão disponíveis em www.consuni.ufrj.br
• Conselho de Curadores
Conselho de Curadores da UFRJ, órgão deliberativo para assuntos de Patrimônio da Universidade
(art. 66 do Estatuto) cuja competência está definida no Regimento Geral (art. 101) exerce, como
finalidade precípua o controle do movimento financeiro e patrimonial da Universidade.
Composição
O Conselho de Curadores é constituído dos seguintes membros:
•
Reitor, seu Presidente;
•
1 (um) representante do Conselho Universitário;
•
1 (um) representante do M.E.C.
•
1 (um) representante dos Antigos Alunos;
•
1 (um) representante da Comunidade escolhido, de preferência, entre as pessoas físicas e
jurídicas que tenham feito doações ou prestado serviço à Universidade.
Das sessões
As sessões ordinárias serão destinadas à discussão e votação dos assuntos de decisão do Conselho e
se realizam todas as terças e quintas-feiras e terão início às 14 horas. As sessões extraordinárias,
convocadas com objetivo expresso, pelo seu presidente ou deliberação do Conselho. As atas, decisões e
demais informações sobre as atividades do Conselho de Curadores está disponível em
http://www.ufrj.br/conselhodecuradores
• Conselho Superior de Coordenação Executiva
O Conselho Superior de Coordenação Executiva é o órgão de coordenação da estrutura superior da
Universidade.
Composição
O Conselho Superior de Coordenação Executiva compõem-se dos seguintes membros:
•
Reitor
•
Vice-Reitor
•
6 (seis) Pró-Reitores (Graduação; Pós-Graduação e Pesquisa; Planejamento, Desenvolvimento e
Finanças; Pessoal; Extensão e Gestão e Governança)
•
6 (seis) Decanos de Centros Universitários
•
Diretor do Escritório
•
Prefeito da Universidade
Participam, ainda, do Conselho Superior de Coordenação Executiva, na qualidade de convidados,
com direito apenas a voz:
92
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
•
Coordenador do Fórum de Ciência e Cultura
•
Ouvidora Geral da UFRJ
•
Coordenadora do Sistema de Bibliotecas e Informação
•
Diretor Geral do Campus UFRJ-Macaé
•
Coordenador Geral do Polo UFRJ-Xerém
•
Presidente da Fundação Universitária José Bonifácio
Das sessões
As sessões ordinárias serão realizadas na 1ª e 3ª semanas de cada mês, com duração de 2 (duas)
horas, admitida a sua prorrogação por 30 (trinta) minutos. As sessões extraordinárias serão realizadas
quando convocadas, com objetivo expresso, pelo seu Presidente, ou por deliberação do Conselho, a
pedido justificado de qualquer de seus membros. Ainda não houve deliberação do Conselho no sentido de
que suas atividades sejam disponibilizadas na Internet.
• Conselho de Ensino de Graduação – CEG
O Conselho de Ensino de Graduação (CEG), presidido atualmente pela Pró-Reitora de Graduação
Prof.ª Angela Rocha dos Santos , é o órgão colegiado deliberativo em matéria didática e pedagógica, que
traça as diretrizes para a orientação e normatização das atividades acadêmicas e participa da elaboração e
implementação das linhas de ação que visam à melhoria da qualidade do ensino. Formado por
professores, representantes dos antigos alunos, técnicos administrativos e alunos representantes da
graduação e presidido pela Pró-Reitora de Graduação. O CEG define a política acadêmica dos cursos,
fixando as normas de ensino dos cursos de graduação e das formas de ingresso na UFRJ. O Conselho de
Ensino de Graduação (CEG), juntamente com o Conselho de Ensino para Graduados e Pesquisa (CEPG)
definem as épocas para os atos da administração acadêmica.
As reuniões do CEG são semanais e para deliberação relativa aos assuntos discutidos nessas é necessário
o quorum mínimo, uma totalidade de 2/3 dos membros que o compõe. A cada reunião é gerada uma Ata
que é aprovada na reunião posterior e divulgada na página da PR1, no endereço http://www.pr1.ufrj.br.
Composição
Além da pró-reitora de graduação, que atua como presidente do CEG, este conta com outros
representantes eleitos por voto em cada uma de suas instâncias, com mandato de três anos, podendo ser
reeleitos por mais três anos, com exceção dos discentes cujo mandato é anual:
• quatro representantes de cada Centro da UFRJ (CCS, CT, CCJE, CFCH, CLA e CCMN), eleitos por
voto em cada um de seus centros, sendo dois efetivos e dois suplentes,
• dois representantes técnico-administrativos, eleitos por voto, sendo um efetivo e um suplente,
• seis representantes discentes, eleitos por voto no DCE, Diretório Central de Estudantes da UFRJ,
sendo três efetivos e três suplentes.
• dois representantes do Campus de Macaé, sendo um efetivo e um suplente, também eleitos por voto
93
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
no campus de Macaé
• um representante dos ex-alunos da UFRJ.
Câmaras e Comissões do CEG
O Conselho de Ensino e Graduação (CEG) é composto por 5 Câmaras (Resolução do CEG CEG 03/02)
que são:
•
Câmara do Corpo Docente
•
Câmara do Corpo Discente
•
Câmara de Currículos
•
Câmara de Legislação e Normas
•
Câmara de Fomento
As Câmaras têm a finalidade de analisar assuntos referentes ao âmbito da graduação e dar os
devidos encaminhamentos. Decisões unânimes nas Câmaras são válidas como decisões do Conselho de
Ensino e Graduação, sendo portanto de instância deliberativa do CEG. Normalmente possuem em sua
composição, pelo menos, um representante de cada Centro, um representante técnico administrativo e um
representante discente, todos membros do CEG. As Comissões são criadas com objetivos específicos
para atenderem uma determinada demanda institucional, designada pelo Colegiado e dissolvidas tão logo
alcance esse propósito. As Comissões atuais são:
•
Iniciação Artística e Cultural
•
Monitoria
•
Laboratório de Informática da Graduação
•
Ensino a Distância
•
Sistematização
•
Acesso
•
Licenciatura
Há ainda a Comissão CEG/CEPG, constituída por Conselheiros dos dois Colegiados, que analisa
assuntos de interesse comum da Graduação e da Pós-Graduação.
• Conselho de Ensino para Graduados – CEPG
O Conselho de Ensino para Graduados (CEPG) é o órgão deliberativo da estrutura superior da
UFRJ para tratar de matéria didática e pedagógica para graduados, cujo regimento foi recentemente
revisto e aprovado, em 12 de agosto de 2011. O CEPG é presidido pela Pró-Reitora de Pós-Graduação e
Pesquisa, professora Debora Foguel, membro nato, e se reúne em sessões ordinárias semanalmente,
sendo constituído por:
• dois representantes dos Professores por Centro da UFRJ;
• dois representantes dos Professores do Fórum de Ciência e Cultura:
94
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
• três representantes do Corpo Discente;
• um representante dos Servidores Técnico-Administrativos;
• um representante dos Antigos Alunos de Unidades Acadêmicas;
• um representante da Comunidade Externa.
•
um representante dos Professores dos campi avançados da UFRJ fora do município do Rio de Janeiro
que possuam Programas de Pós-graduação.
A resolução Nº 2 do CEPG, de 15 de dezembro de 2006, permite que um grupo de Programas de
Pós-graduação se reúna para constituir uma Comissão de Pós-graduação e Pesquisa (CPGP), que por
delegação do CEPG, pode se pronunciar sobre assuntos acadêmicos referentes aos Programas de Pósgraduação representados na referida Comissão, atuando como instância deliberativa nos assuntos para os
quais está autorizada a exercer atribuições do CEPG, ou como instância consultiva nos assuntos para os
quais o CEPG não delega o exercício de sua competência. As CPGPs são ainda instância de recurso para
as decisões tomadas em primeira instância pela comissão deliberativa de um Programa de Pós-graduação
a ela vinculado. De fato, as CPGPs são instâncias intermediárias entre o CEPG e as comissões
deliberativas dos Programas de Pós-graduação.
Além das instâncias oficiais de deliberação, a Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa promove
reuniões mensais com os Coordenadores dos Programas de Pós-graduação da UFRJ para tratar de
assuntos de interesse da pós-graduação e avaliar as necessidades dos Programas. Essas reuniões se
alternam entre temas mais gerais de interesse de todos os Programas e temas mais específicos com um
caráter mais setorial. Em qualquer dos casos, o objetivo dessas reuniões é sempre o de promover o
desenvolvimento dos cursos de pós-graduação da UFRJ, através de um diagnóstico de suas necessidades
visando a elevação da qualidade, por meio de ações objetivas para esse fim, seja pelo apoio para a
infraestrutura dos cursos ou por meio da solução de necessidades apontadas por esses. Algumas
iniciativas recentes foram a criação do Portal de Revistas Eletrônicas da UFRJ e a realização do Curso de
Redação Científica.
Órgãos de Direção Superior
O órgão de direção superior da UFRJ é, por excelência, a Reitoria, assim entendido o conjunto de
funções e instâncias da administração central da Universidade. Compõem-na:
• O Reitor;
• Vice-Reitor;
• Pró-Reitoria de Graduação;
• Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa;
• Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento;
• Pró-Reitoria de Pessoal;
• Pró-Reitoria de Extensão;
. Pró-Reitoria de Gestão e Governança;
95
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
• Superintendência Geral de Política Estudantil;
• Superintendência Geral de Atividades Fora da Sede;
• Prefeitura Universitária;
• Escritório Técnico da Universidade (ETU).
Além desses, integram também a estrutura da Reitoria os seguintes órgãos:
• Fórum de Ciência e Cultura;
• Sistema de Bibliotecas e Informação;
• Colégio Brasileiro de Altos Estudos.
O Fórum de Ciência e Cultura tem status de Centro Universitário e integra em sua estrutura os
seguintes órgãos:
• Museu Nacional;
• Casa da Ciência;
• Editora da UFRJ.
Órgãos da Estrutura Acadêmica
Os órgãos da estrutura acadêmica da UFRJ são as faculdades, escolas e os institutos, destinandose as duas primeiras à formação profissional, à pesquisa e a extensão, e os últimos, à pesquisa básica, à
extensão e ao ensino em uma área fundamental do conhecimento. Além desses, dispõe a UFRJ de órgãos
suplementares, os quais de acordo com sua natureza e objetivos podem se constituir como núcleos,
organizações de prestação de serviços ou institutos especializados. De modo geral as unidades
acadêmicas e órgãos suplementares integram-se em centros universitários, assim estruturados:
1. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza:
• Instituto de Matemática;
• Instituto de Física;
• Instituto de Química;
• Instituto de Geociências;
• Observatório do Valongo.
Órgão suplementar:
• Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais - NCE.
2. Centro de Letras e Artes:
• Faculdade de Arquitetura e Urbanismo;
• Escola de Belas Artes;
• Faculdade de Letras;
• Escola de Música.
3. Centro de Filosofia e Ciências Humanas:
• Instituto de Filosofia e Ciências Sociais;
• Instituto de Psicologia;
96
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
• Escola de Comunicação;
• Faculdade de Educação;
• Escola de Serviço Social;
Órgão Suplementar:
• Colégio de Aplicação.
4. Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas:
• Faculdade de Direito;
• Faculdade de Administração e Ciências Contábeis;
• Instituto de Economia;
Órgãos suplementares:
• Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR);
• Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (COPPEAD).
5. Centro de Ciências da Saúde:
• Faculdade de Medicina;
• Faculdade de Odontologia;
• Faculdade de Farmácia;
• Escola de Enfermagem Anna Nery;
• Instituto de Ciências Biomédicas;
• Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes;
• Instituto de Nutrição Josué de Castro;
• Instituto de Estudos de Saúde Coletiva;
• Escola de Educação Física e Desportos;
• Instituto de Biologia.
Órgãos suplementares integrantes da estrutura pedagógica da
Faculdade de Medicina:
• Instituto de Ginecologia;
• Instituto de Neurologia Deolindo Couto;
• Instituto de Psiquiatria;
• Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira;
• Instituto de Doenças do Tórax;
• Instituto do Coração.
Outros Órgãos suplementares do Centro de Ciências da Saúde:
• Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES);
• Instituto de Pesquisa de Produtos Naturais Walter Mors (NPPN);
• Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé;
• Hospital Universitário Clementino Fraga Filho;
• Maternidade Escola;
• Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis;
97
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
• Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho;
• Instituto de Bioquímica Médica;
• Núcleo de Biologia Estrutural e Bioimagem (CENABIO).
6. Centro de Tecnologia,
• Escola Politécnica;
• Escola de Química;
Órgãos suplementares:
• Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós··Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE);
• Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano;
• Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES).
Há que destacar, nessa complexa estrutura, a existência de oito hospitais, a saber:
• Hospital Universitário Clementino Fraga Filho;
• Maternidade-Escola;
• Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis;
• Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira;
• Instituto de Psiquiatria;
• Instituto de Neurologia Deolindo Couto;
• Instituto de Ginecologia;
• Instituto de Doenças do Tórax.
3.7.
A Infraestrutura Física, Bibliotecas
Informação e de Comunicação da UFRJ
e
Recursos
de
3.7.1. A UFRJ e seu Campus Descontínuo
A Universidade Federal do Rio de Janeiro ocupa um conjunto amplo de prédios e terrenos
espalhados pela cidade do Rio de Janeiro, sendo os mais importantes deles, pelas atividades acadêmicas
desenvolvidas, situados na Ilha do Fundão e na Praia Vermelha. Além dessas duas áreas, o patrimônio
imobiliário da UFRJ compreende prédios em que estão instaladas unidades isoladas e hospitais
universitários, terrenos e prédios não utilizados e uma reserva biológica em Santa Teresa, no Estado do
Espírito Santo. Ademais, a universidade desenvolve atividades em prédios que não são próprios. A
relação dos imóveis da UFRJ está disponível na tabela abaixo, sendo que a área total supera os 7 milhões
de metros quadrados. Em particular, na Cidade Universitária, contamos com a participação de diversos
centros de pesquisa, como CENPES, CETEM, IEN, CEPEL e o Polo de Tecnologia, não pertencentes à
UFRJ, onde há possibilidade de interação no âmbito do ensino e da pesquisa com essas diversas
instituições.
98
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Localidade
Arraial do Cabo
Av. Mem de Sá, 78
Av. Rui Barbosa, 762
Av. República do Chile,
300
Av. Pasteur, 250
Av. Presidente Vargas,
2863
Ilha da Cidade
Universitária
Estrada dos Bandeirantes
Itaguaí
Ladeira Pedro Antônio, 49
Largo de São Francisco
Macaé
Praça da República, 22
Quinta da Boa Vista
Rua das Laranjeiras, 180
Rua Moncorvo Filho , 88
Rua Afonso Cavalcanti,
275
Rua do Passeio, 98
Rua Luiz de Camões, 68
Santa Teresa - ES
Polo de Xerém Duque de
Caxias
Total
Ocupação
Terreno
Terreno
Casa do Estudante
Universitário
Salas Comeciais
Terreno M2
334,00
205,72
2.753,90
Campus da Praia Vermelha
Hospital São Francisco de
Assis
Cidade Universitária
100.976,90
7.531,00
Terreno
Loteamento
Observatório do Valongo
Instituto de Filosofia e
Ciências Sociais
Nupem
Presídio Desocupado
Museu Nacional
Maternidade Escola
Faculdade de Direito
Escola de Enfermagem
Ana Nery
Escola de Música
Cedido Município/RJ
Reserva Biológica
Prédios acadêmicos (a
serem construídos)
10.000,00
149.869,18
8.209,00
4.117,68
8.550,00
5.238.337,87
15.735,24
831,80
53.276,40
4.599,00
1.569,14
1.393,00
1.796,00
835,00
1.560.000,00
38.536,00
7.209.456,83
Tabela 14: Terrenos da UFRJ e sua Ocupação
3.7.2. Sistema de Bibliotecas - SIBI
As bibliotecas da UFRJ, sempre com novas aquisições, enriquecem seus acervos bibliográficos,
atendendo às crescentes necessidades de informação das áreas de graduação, pós-graduação e extensão.
O acervo das bibliotecas presenciais setoriais e centrais é composto por 1.270.117 volumes de
monografias e 2.094.940 de periódicos, distribuídos em uma área física totalizando 30.163m². Dentre os
principais serviços oferecidos estão: consulta, empréstimo domiciliar e entre bibliotecas, acesso ao Portal
de Periódicos da Capes, acervo de livros eletrônicos, treinamento de usuários, comutação bibliográfica,
normalização de documentos e busca bibliográfica. A consulta aos catálogos da biblioteca é realizada
através da Base Minerva, base de dados da UFRJ gerenciada pelo software Aleph, onde se encontra todo
o acervo das respectivas unidades de informação. A base pode ser acessada livremente a partir de
qualquer computador ligado à Internet, através do site http://www.minerva.ufrj.br.
99
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Depois do lançamento do Portal Capes, que foi criado em 2000, as assinaturas de revistas em
papel foram suspensas e as consultas diminuíram acentuadamente. O acesso on-line foi crescendo
lentamente em 2000/2001 e hoje corresponde a mais de 6 milhões de acessos por ano na UFRJ. Durante
esse período investimos no parque computacional das bibliotecas, em treinamentos para bibliotecários e
usuários e oferecendo cadastramento para acesso remoto. Hoje nossas coleções retrospectivas tem um
valor inestimável (aquelas que não estão digitalizadas pelos grandes editores internacionais); temos a
maioria dos periódicos desde o número um e muitos do século XVIII e até do século XVII, o Philosofical
Transactions, primeiro periódico científico do mundo. Como somos bibliotecas públicas, são muito
visitadas pela comunidade da UFRJ, assim como pela sociedade em geral. Números que giram em torno
de 900.000 a um milhão de consultas por ano.
O sistema de bibliotecas, para apoiar os cursos EAD, foi pensado como uma Unidade de
Informação, que é basicamente um sistema de recuperação da informação (SRI) informatizado, que visa à
gestão/organização
dos
documentos
produzidos
e
recebidos
pela
instituição
durante
suas
funções/atividades, bem como ao planejamento, aquisição, processamento, armazenamento e
disseminação/transferência de informação contida em documentos de diversas naturezas. A unidade de
informação-base é a responsável pelas políticas e diretrizes gerais do sistema, pela organização dos
acervos convencionais (livros, periódicos e demais materiais impressos) e não convencionais (audiovisual
e virtual). Uma unidade de informação-polo em cada um dos polos regionais permite, além do suporte
informacional ao ensino, a disponibilidade de acesso aos conteúdos pedagógicos, tanto a professores
quanto a alunos. O acervo documental dos polos regionais onde a UFRJ atua conta com 54.314
exemplares. Os alunos podem acessar o portal CAPES. Cada polo foi adotado por uma das universidades
consorciadas, o processamento técnico é realizado pela equipe do Setor de Biblioteca, localizado na sede
do Consórcio, enquanto os responsáveis pelas bibliotecas dos Polos são incumbidos do processo de
circulação.
100
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
• Indicadores
Acervo de TÍTULOS das Bibliotecas da UFRJ
Livros
Peródicos
Teses & Dissertações
Multimeios
1200000
1000000
800000
600000
400000
200000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico 39: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ
Acervo de FASCÍCULOS ou VOLUMES das Bibliotecas da UFRJ
Livros
Periódicos
Teses e Dissertações
Multimeios
2000000
1600000
1200000
800000
400000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico 40: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ
101
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ
Livros
Periódicos
Obras Raras
Teses & Dissertações
Multimeios
Número de Observações
400000
300000
200000
100000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Gráfico 41: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ
102
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ
Livros
Periódicos
Obras Raras
Teses & Dissertações
Multimeios
399673
Sistema
CAPES
Ano 2000
345392 340771
305001
270965
274597
262137
259293
232943
256223
256364
244842
202624
225684
200767
202407
121285
91413
77684
50810
24991 20413
3685 1990
1435
1320
57591
39157 43777
2937
1800
1926
814
32689 29800
31118 25172
18596 16142 14215 22034 11127
11188 6620
2338
690
442
1160
716
2131
726
648
794
425
1607
600
621
678
390
301
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Gráfico 42: Gráficos de Linhas: Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ
1200000
Livros
800000
400000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
103
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
50000
Periódicos
40000
30000
20000
10000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
160000
Teses e Dissertações
120000
80000
40000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
60000
Multimeios
40000
20000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico 43: Gráfico de Barras Simples: Acervo de Livros, de Periódicos, de Teses e Dissertações e de
Multimeios das Bibliotecas da UFRJ
Acervo de TÍTULOS e EXEMPLARES de Livros das Bibliotecas da UFRJ
Títulos
Exemplares
1800000
1200000
600000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico 44: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos e Exemplares de Livros das Bibliotecas da UFRJ
104
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
3.7.3. Os Cursos à Distância
Os cursos à distância contam com o apoio administrativo e acadêmico das Unidades, oferecendo
aos alunos atendimento de dúvidas à distância, acompanhamento e orientação acadêmica. O aluno conta
com o suporte de tutores, pessoas graduadas em áreas correlatas aos cursos. O aluno pode entrar em
contato com os tutores por meio de telefone, internet, fax ou mesmo pessoalmente, indo até o polo. Os
Polos Regionais servem como referência física aos alunos, oferecendo infraestrutura de atendimento e
estudo com: salas de estudo; microcomputadores conectados à internet, com multimídia e
videoconferências; supervisão acadêmica por especialistas nas áreas; laboratórios de química, física,
biologia; recursos audiovisuais, seminários para complementação ou suplementação curricular e serviço
de distribuição do material didático. Nos polos também são prestados os exames presenciais, além de
suportes para videoconferências.
3.7.4. A Infraestrutura da Tecnologia da Informação
A infraestrutura de tecnologia de informação da UFRJ está à altura de suas demandas. Todos os
campi e unidades isoladas da UFRJ estão interligados à internet através da Rede Rio e da Rede Nacional
de Pesquisa, que possui no momento um link com velocidade de 1 Gbps com essa finalidade.
Adicionalmente, encontram-se em fase de conclusão as obras para a implantação da rede COMEP, uma
iniciativa do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), que elevará a velocidade da rede interna da
UFRJ para 10 Gbps, em todas as suas unidades, até o final de 2012.
Além do sistema de biblioteca, a UFRJ conta com um sistema de gerenciamento acadêmico
(SIGA), acessível através da internet, que atende cerca de 50.000 alunos de graduação e pós-graduação,
para o registro de inscrição em disciplinas e lançamento de notas, entre outras funções. Este sistema é
suportado por equipamentos modernos e de alta capacidade de processamento, de forma a atender a alta
demanda que se concentra em curtos períodos de tempo durante o ano letivo.
A UFRJ possui ainda trinta e seis laboratórios de informática (LIG) exclusivos para os alunos de
graduação, com cerca de 830 computadores, sendo que deste, 750 foram recentemente adquiridos, nos
anos de 2011 e 2012. Esses laboratórios de constituem em importante forma de apoio às atividades de
ensino nas diversas unidades da UFRJ.
Adicionalmente, foi realizada recentemente a aquisição de cerca de 500 projetores e netbooks,
para informatização das salas de aula nas unidades, permitindo que material audiovisual seja utilizado
para apoio às atividades de ensino e melhoria da qualidade do material didático empregado nas aulas de
graduação.
Está em fase de implantação na UFRJ salas de aulas diferenciadas, onde o mobiliário
tradicional é substituído por mesas energizadas, articuladas e com estações de trabalho
acopladas. Além de permitir várias configurações espaciais não fixas, as estações de trabalho
passam ser integradas à rotina das aulas tradicionais, modificando-as no sentido de privilegiar a
105
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
participação, a colaboração, o trabalho em grupo e onde o acesso às múltiplas fontes de
informação seja permanente. Nestas salas, batizadas como “salas do futuro” o tradicional
quadro-negro é também substituído por “smartboards” que, dentre outros recursos, se conectam
a outros, de modo a possibilitar o trabalho em rede envolvendo um número muito maior de
atores em múltiplos e diferentes espaços. Onze dessas salas, com 24 estações de trabalho cada, já
estão prontas e outras nove em faze final de instalação.
3.7.5. Obras Recém-Concluídas e em Andamento
Para o atendimento das necessidades de expansão do Programa de Reestruturação e Expansão
Universitária – REUNI, diversas obras foram iniciadas para acomodar adequadamente os novos criados,
tanto na sede como fora dela. Na tabela a seguir elencamos as principais obras iniciadas com essa
finalidade.
Programa de Reestruturação e Expansão Universitária – REUNI
Tipo
Obras
Licitadas
Item
Terminal de
Integração
Rodoviária
Iluminação de Vias
Públicas
Expansão Bloco A
CT Fundos
Construção de
Ciclovia e Calçadas
Rest. Universitário
Central – Fase 2
Rest. Universitário
Setorial – CT
Expansão Bloco F
3º Pavimento - CCMN
Expansão CCMN
Prédio do IM
Expansão CCS
Bloco J
Expansão CCMN
Prédio da EBA
Reforma de Telhado
DCE – Campus Praia
Vermelha
Salas de Dança –
E.E.F.D.
Valor e
*Valor Estimado
Término
Situação
Início
Previsto
Adiado
R$ 1.706.529,00
mai/09
ago/10
Concl.
R$ 2.348.633,26
jan/10
nov/10
Concl.
R$ 1.060.726,92
Mar/09
mar/09
Concl.
R$ 788.126,67
mai/09
ago/10
Concl.
R$ 5.887.983,10
mar/09
jan/11
Concl.
R$ 955.461,07
mai/09
nov/10
Concl.
R$ 5.512.000,00
fev/10
jul/11
ago/12
R$ 7.960.354,55
fev/10
mar/12
dez/13
R$ 9.943.000,00
dez/09
jan/12
ago/12
R$ 11.509.681,96
mar/10
abr/12
jan/13
R$ 4.638,34
jul/12
jul/12
R$ 733.401,9
ago/12
abr/12
Concl.
nov/12
Concl.
106
UFRJ
Mobiliário
Instalações
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Canecão Substituição das
Telhas
CCMN -Complexo
Estudantil 1ª Etapa
CCMN -Complexo
Estudantil 2ª Etapa
3º Pavimento Bloco F
Instit. de Matemática
CCS - Bloco H
Complexo Acadêmico
CFCH - CCJE - CLA
Expansão EBA
CT Biblioteca
Unificada
CRM 3ª Etapa
1ª Etapa ESS
acessibilidade
LADETEC 1ª Etapa
LADETEC 2ª Etapa
Biotério do NUPEM Macaé
Total
Aquisição: Ônibus (2)
Micro-ônibus (3)
Mobiliário/
Equipamentos
Cozinha Industrial RU
Mobiliário: Unidades
e
Xerém & Macaé
Equipamento de
Informática
Unidades e Xerém &
Macaé
Equipamento
Telefonia
Banco de Celulares
Elevadores: FND,
CT/carga,
IFCS,IPPMG
Equipamentos
Diversos
Unidades e Órgão da
UFRJ
Veículos: Renovação
Parcial
da Frota e Microônibus
(Macaé)
R$ 377.849,26
dez/12
ago/13
R$ 3.071.900,24
mar/11
jan/12
abr/13
R$ 2.5171.522,11
mar/11
jan/13
fev/14
R$ 6.882.293,63
R$ 9.666.225,01
R$ 1.196.676,04
fev/10
mar/10
jul/12
abr/11
jan/12
abr/13
ago/12
set/12
R$ 38.109.957,22
dez/11
fev/12
R$ 9.768.984,16
mar/10
nov/11
R$ 11.593.271,9
jan/11
mai/13
R$ 2.980.563,77
nov/12
abr/13
R$ 182.395,26
dez/11
jul/12
R$ 2.024.794,18
R$ 15.066.089,99
dez/12
fev/13
mai/13
jan/14
R$ 242.268,51
dez/11
nov/12
jan/13
jan/13
R$ 172.553.648,5
R$ 2 122 121,00
Concl.
R$ 1.800.000,00
Em
processo
de
aquisição
R$ 82.730,00
Concl.
R$ 482.100,00
Concl.
R$ 450.000,00
Concl.
R$ 453.000,00
Concl.
R$ 1.735.462,89
Concl.
R$ 846.831,26
Concl.
107
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Obras em
Licitação
Acervo/
Equipamentos
Bibliotecas
Total
Expansão do CT
Biblioteca Bloco A Pilotis
Prédio FE /FACC/
CCJE
Fase 1
Complexo Estudantil /
CCMN - Residências
e Restaurante
Projetos
em
Desenvolv.
R$ 9.675.413,80
R$ 13.509.238,18
*
set/10
jul/12
jan/13
R$ 37.810.500,00
*
out/10
jan/12
fev/13
R$ 26.700.000,00
*
out/10
ago/12
fev/13
Total
R$ 77.235.297,00
*
Complexo CT –
Castelo d’água
e Tratamento de
Esgoto
R$ 1.600.000,00
*
Prédio Acadêmico
Xerém
Prédio Instituto de
Nutrição
Gastronomia
Prédio Anexo do
IESC
Prédio Anexo da
EEFD
Dança
Residências
Universitárias
CCJE / CFCH / CLA
Total
Concl.
R$ 1.703.168,65
Em
Desenv
.
Empresa
desistiu
Em
Desenv
.
1ªEtapaConcl.
2ªEtapalicitação
Concl./
Embargo
R$ 6.875.000,00
Em
* Andam.
Fase de
licitação
R$ 7.371.000,00
*
R$ 889.285,98 *
jan/11
Concl.
R$ 6.000.000,00
Em
* Andam.
Atrasado
R$ 18.750.000,00
Em
* Andam.
Fase de
licitação
R$ 41.485285,98
*
Tabela 15: Obras Recém-Concluídas e em Andamento com Recursos do REUNI
3.7.6. Análise Crítica sobre a Infraestrutura da UFRJ
A infraestrutura física da UFRJ é coerente com a necessidade de consolidar e ampliar seus
cursos, crescendo inclusive para atender às demandas no horário noturno no campus da Cidade
Universitária, e se interioriza, com os campi de Macaé e Xerém, buscando garantir a ampliação de vagas
e a democratização de acesso.
108
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
A UFRJ possui mais de 800 salas de aula e perto de 900 laboratórios, para atender as demandas
de ensino, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Dispõe ainda de equipamentos esportivos, teatro
e anfiteatros (86 no total). As quantidades e a qualidade estão em permanente evolução, uma vez que
diversas instalações estão sendo construídas ou adaptadas para atender à crescente demanda decorrente
da oferta de novas vagas na graduação. Atualmente há diversas obras de expansão em andamento, como
salas de aula no Centro de Tecnologia (600 m2), Restaurante Universitário do Centro de Tecnologia (446
m2), Biblioteca Unificada do Centro de Tecnologia (4.802 m2), Terminal de Ônibus: (137500 m2),
Restaurante Universitário Central (3000 m2), Expansão do Bloco F do CCMN (2.970 m2), Expansão
Escola de Belas Artes (3742 m2), Prédio do Instituto de Matemática (4300 m2), salas de aula no Centro de
Ciências da Saúde (8140 m2), são algumas que podemos destacar.
Apesar de todos os investimentos realizados, a demanda por melhorias na infraestrutura física e
de TI da UFRJ é imensa. Para superar os desafios e se tornar uma universidade pronta para o século XXI
é necessário o investimento em novas salas de aula, instalações administrativas, refeitórios, residências
universitárias, áreas de convivência, auditórios, laboratórios, e equipamentos dentro e fora de sala de
aula. Em resumo, a universidade está em permanente renovação e reconstrução para atender às demandas
de um ensino de qualidade e para todos.
3.8.
O Planejamento e Ações em Consequência da Avaliação
3.8.1. Indicadores Acadêmico-Institucionais
A UFRJ na sua busca constante da excelência no ensino, pesquisa e extensão, direciona ações em
função não apenas dos resultados da autoavaliação interna, como também de diretrizes traçadas pelo
MEC, seus colegiados superiores, assim como os colegiados de cursos. No processo de autoavaliação, as
pesquisas de opinião com amostras oriundas do seu corpo social, da população do entorno ou da
população em geral, utilizada por exemplo na pesquisa sobre a “Visibilidade da UFRJ” e “Plano Diretor
2020”, têm sido fundamentais para o estabelecimento de metas e direcionamento de ações por parte da
administração central. Uma lista das pesquisas realizadas nos últimos anos, por solicitação da
administração da UFRJ, pelo Laboratório de Diagnóstico em Opinião da UFRJ, LaDO-UFRJ, está
apresentada a seguir. São muitos os exemplos de ações decorrentes do processo de autoavaliação e dos
resultados das diversas pesquisas de opinião que resultaram em ações concretas.
3.8.2. As Pesquisas Realizadas e as Ações Decorrentes
Restaurante Universitário - Bandejão
109
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
O objetivo principal da pesquisa de opinião foi avaliar a necessidade da construção, nas
dependências do Campus da Cidade Universitária e da Praia Vermelha, de instalações para um
Restaurante Universitário. Considerando que existem várias possibilidades de alimentação nos campi e
que outros gastos estão envolvidos na despesa diária do aluno, se fez necessário expandir o espectro da
pesquisa para abranger outros pontos relativos ao mesmo contexto. Sendo assim, além das perguntas
relativas à alimentação em geral, foram focados pontos associados ao curso, ao transporte, à renda
familiar, ao gasto total diário e, por fim, uma pergunta aberta com sugestões espontâneas de
investimentos, para melhorar o dia a dia dos alunos nos campi.
A administração acabou executando o projeto de construção de um restaurante universitário
central na cidade universitária, em janeiro de 2009, atendendo inicialmente com 900 refeições diárias e
atualmente com 3400 no almoço e 700 no jantar. Além disso, outros dois restaurantes setoriais foram
construídos, um na Faculdade de Letras, em agosto de 2008, antes mesmo do central, atendendo a 800
refeições diárias e outro no Centro de Tecnologia, em janeiro de 2012 e atendendo a 900 refeições
diárias.
Alguns resultados da pesquisa:
A probabilidade teórica de utilização do RU pelos alunos, que denotaremos “p =
Probabilidade(SIM)”, foi estimada pontualmente em 67.52%, no Fundão e em 68.08% na Praia
Vermelha. Um intervalo com confiança de % para mais ou para menos varia de 0.6536 a 0.6964,
resumindo:
Será Usuário do Bandejão
Fundão
Não Respondeu; 22; 1%
Não; 660; 31%
Sim; 1418; 68%
110
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Praia Vermelha
Não Resp.; 9; 2%
Não; 179; 30%
Sim; 401; 68%
Gráfico 45: Gráficos de Setores: Seria Usuário do Restaurante Universitário, nos campi Fundão e Praia
Vermelha
Intervalo de Confiança
Fundão
Praia Vermelha
95% de confiança com erro de 2.14% 95% de confiança com erro de 3.77%
[ 0.6536 , 0.6964 ]
[ 0.6423 , 0.7177 ]
Tabela 16: Intervalo com 95% de Confiança para a Estimativa da Proporção de Uso do Bandejão
Fundão
Tipo de Refeição
Praia Vermelha
N
%
Tipo de Refeição
Almoço em restaurantes do Campus
Almoço em restaurantes do Campus 415
19.76
Comida de casa
Comida de casa
468
22.29
Almoço em trailler
Almoço em trailler
265
12.62
Lanche e almoço em trailler
Lanche e almoço em trailler
366
17.43
Lanche em trailler ou restaurante
Lanche em trailler ou restaurante
358
17.05
Nenhum tipo de refeição
Nenhum tipo de refeição
92
4.38
Outros
Outros
126
6.00
Não Resp.
Não Respondeu
10
0.48
Total
Total
2100 100.00
Tabela 17: Tabela de Frequências Simples: Tipo de Refeição que faz nos Campi
N
112
96
9
69
170
84
44
5
589
%
19,02
16,30
1,53
11,71
28,86
14,26
7,47
0,85
100,00
111
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Gasto com Refeição - Fundão
730
Número de Observações
711
377
229
48
5
Até R$ 2,90
R$ 5,00 a R$ 7,90
Acima de R$ 10,00
R$ 3,00 a R$ 4,90
R$ 8,00 a R$ 10,00
Não Resp.
Gráfico 46: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Fundão
Gasto com Refeição - Praia Vermelha
42%
26%
24%
7%
1%
0%
Até R$ 2,90
R$ 5,00 a R$ 7,90
Acima de R$ 10,00
R$ 3,00 a R$ 4,90
R$ 8,00 a R$ 10,00
Não Resp.
Gráfico 47: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Praia Vermelha
112
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Avaliação da Refeição - Fundão
Número de Observações
1180
527
354
Péssimo
Regular
Bom
18
21
Ótimo
Não Respondeu
Gráfico 48: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Fundão
Avaliação da Refeição - Praia Vermelha
Número de Observações
332
183
66
Péssimo
Regular
Bom
2
6
Ótimo
Não Resp.
Gráfico 49: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Praia Vermelha
Coleta Seletiva
113
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
As pesquisas de opinião sobre a coleta seletiva de lixo nos campi da UFRJ objetivaram colher
informações sobre o conhecimento e a postura da comunidade universitária e envolvidos em relação aos
três R’s ecológicos: Reciclar, Reutilizar e Reduzir. Elas foram parte das ações para cumprir o Decreto
Presidencial número 5940 de 25 de outubro de 2006, que tornaria obrigatória a coleta e separação de
resíduos recicláveis em órgãos da administração direta e indireta. Inicialmente ma Pesquisa de Opinião
foi desenvolvida, como Projeto Piloto, nos prédios da sede do Centro de Tecnologia, devido aos
primeiros esforços do Instituto de Química na reciclagem de resíduos e do programa “Recicla CT”.
Posteriormente, ela foi direcionada para os prédios das sedes do Centro de Ciências da Saúde, do campus
da Praia Vermelha e dos prédios Isolados FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio
da Decania), Reitoria e PU. Usando os resultados das análises, foi então constituída uma comissão para
implantação de um programa de reciclagem, primeiramente na sede do CT da UFRJ e depois em todas as
sedes. Os envolvidos foram não só professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação
e de pós-graduação como também os funcionários terceirizados da limpeza e permissionários que
ocupam as dependências destes prédios.
Alguns resultados da pesquisa:
Categoria da UFRJ na Amostra das Pesquisas de Opinião
Professor
Técnico
Pesquisa
8,5%
6,4%
4,5%
5,1%
Sede: CCS
Sede: CT
Campus PV
Outras Unidades
14,3%
6,3%
9,4%
11,2%
17,3%
Aluno Pós
Aluno Graduação
29,2%
13,8%
13,3%
59,9%
58,1%
72,3%
70,4%
Gráfico 50: Gráfico de Barras Múltiplas: Participação das Categorias da UFRJ nas Pesquisas nas Sedes
114
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Sabe o que é fazer Coleta Seletiva de Lixo
95,2%
97,9%
Sim
94,9%
95,3%
4,3%
Não
1,9%
4,8%
4,5%
Pesquisa
Sede: CCS
Sede: CT
Campus PV
Outras Unidades
0,5%
Não 0,2%
Respondeu 0,3%
0,2%
Gráfico 51: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Fazer Coleta Seletiva de Lixo, por Sede
Sabe como separar os tipos de Lixo
81,8%
85,4%
Sim
83,7%
91,7%
16,4%
12,6%
Não
15,8%
8,0%
Pesquisa
1,8%
1,9%
Não
Respondeu 0,5%
0,3%
Sede: CCS
Sede: CT
Campus PV
Outras Unidades
Gráfico 52: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Separar o Lixo, por Sede
115
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Material Reciclável -
Primeira Opção Espontânea
Pesquisas de Opinião em cada Sede
Sede: CCS
Sede: CT
Campus PV
Outras Unidades
% na Opção Espontânea
41,7%
42,9%
41,9%
Papéis
37,8%
32,3%
29,2%
Não
Biodegradáveis
37,5%
34,8%
12,9%
15,8%
12,3%
13,4%
Metais
8,8%
8,1%
6,6%
10,4%
Vidros
Não Resp.
1,4%
1,1%
0,1%
0,1%
1,2%
Resí duos 0,7%
Perigosos 0,2%
0,7%
0,7%
0,7%
Anulada 0,4%
0,4%
Lixo
0,4%
0,8%
0,8%
1,0%
0,3%
0,2%
Madeira 0,2%
0,2%
0,1%
0,4%
Todos / Tudo 0,1%
1,0%
Metais Pesados
0,1%
0,0%
0,0%
0,0%
Comb. Fósseis
0,1%
0,0%
0,1%
0,1%
% na Opção Espontânea
Gráfico 53: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Primeira Opção Espontânea, por
Sede
116
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Material Reciclável - Resposta Estimulada
OPÇÃO CORRETA
Pesquisa
Sede: CCS
Sede: CT
Campus PV
Outras Unidades
Lata de Alumínio
96,1%
96,6%
96,2%
94,3%
Embalagem Pet
96,6%
95,2%
86,3%
93,5%
Jornais
93,8%
95,9%
94,3%
93,3%
93,5%
94,1%
91,6%
89,4%
Toco de Cigarro
73,8%
74,8%
82,9%
80,4%
Lâmp.Fluorescente
80,0%
79,9%
74,8%
80,1%
Saco Plástico
82,5%
78,3%
78,0%
79,2%
Garrafas de Vidro
69,0%
65,5%
59,7%
71,5%
Pneu
38,6%
44,6%
Marmitex
48,4%
50,0%
55,9%
52,9%
Clipes
Óleo
53,8%
54,1%
0,0%
52,2%
53,8%
58,7%
52,4%
45,7%
Embalagem Biscoito
Isopor
Bateria de Celular
61,3%
60,9%
60,4%
65,9%
26,8%
40,6%
28,7%
20,4%
34,2%
38,2%
39,3%
37,0%
32,2%
Vidro Plano
Pilha
28,8%
25,4%
29,3%
Computador
24,8%
75,1%
36,6%
77,0%
25,9%
CD
76,7%
28,9%
23,2%
21,8%
79,0%
% na Opção Assinalada
Gráfico 54: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Opção Correta na Resposta
Estimulada, por Sede
117
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Material Prejudicial - Primeira Opção Espontânea
Pesquisas de Opinião em cada Sede
Pesquisa
Sede: CCS
Sede: CT
Campus PV
Outras Unidades
49,2%
45,1%
Não-Biodeg.
50,8%
20,8%
Res. Perig.
14,7%
6,9%
5,3%
6,2%
7,6%
Vidros
4,6%
4,8%
5,9%
4,1%
Lixo
Papéis
Comb. Fósseis
Todos / Tudo
Madeira
25,9%
21,1%
9,1%
7,5%
11,4%
8,7%
Metal
Metal Pesado
55,9%
2,2%
3,8%
1,3%
1,8%
1,5%
0,8%
1,2%
1,0%
0,6%
0,9%
0,8%
2,5%
0,2%
0,8%
0,1%
0,2%
0,1%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
Metal Pesado
3,8%
1,3%
1,8%
Anulada
0,0%
0,2%
0,4%
0,3%
Gases
0,0%
0,2%
0,5%
0,8%
Não Respondeu
0,0%
0,0%
0,0%
0,8%
Não sei
0,0%
0,0%
0,0%
0,2%
Biodeg.
0,0%
0,0%
0,0%
0,1%
Nada
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
Gráfico 55: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Prejudicial – Primeira Opção Espontânea, por
Sede
118
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Pensa em não Desperdiçar no dia a dia na UFRJ
Sede CCS
CCS
Não Respondeu; 1%
Não; 16%
Sim; 83%
Economizando Água
81,5%
Desligando Aparelhos
e Lâmpadas
77,9%
Outros
19,2%
% na Opção
Assinalada
Gráfico 56: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CCS
Tem o Hábito de Reutilizar Materiais no dia a dia na UFRJ
CCS
CCS
Não Respondeu; 1%
Não; 14%
Sim; 85%
aproveita o verso
das folhas
73,0%
reutiliza recipientes
de plástico ou vidro
54,4%
recarrega cartuchos
de impressoras
52,0%
reaproveita
envelopes
39,9%
% na Opção
Assinalada
Gráfico 57: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CT
A Coleta Seletiva de Lixo foi introduzida primeiramente no CT e hoje é feita em toda a UFRJ. De
acordo com a Prefeitura Universitária, a coleta generalizada no período de 13/01/11 a 12/01/12 resultou
em lixo extraordinário de 73.601 m3/ano, com 6.133 m3/mês em caixas de 5m³ em containers de 1,200l e
coletores de 240l; Lixo de área da saúde de 12.722 m3/ano, com 1.060 m3/mês em coletores de 240L e
lixo entulho de 16.116 m3/ano, com 1.343 m3/mês em caixas de 5m³. A coleta de resíduos não
recicláveis é feita em regime terceirizado, diário, de segunda feira a sábado, nas Unidades da UFRJ . Os
serviços são executados pela empresa Rodocon- Construções Rodoviárias Ltda, segundo disposições e
rotinas estabelecidas nos Contratos 08/11-PU (resíduo extraordinário) e 09/11-PU (resíduos de serviço de
saúde – RSS).
119
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
O Sistema de Cotas
• Usuários da SuperVia e do Metrô Linha 2
Você já ouviu falar da Universidade Federal do Rio de Janeiro?
81,40%
1632
Legenda
Sim
Não
Não Respondeu
18,50%
371
0,10%
2
Gráfico 58: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ
De Onde você Conhece a UFRJ?
27,63%
17,01%
15,31%
14,91%
10,72%
7,28%
6,68%
Da Televisão
Alguém Estuda lá
Das Faculdades
Dos Cursos
Hospital Universitário
Outros
Alguém Trabalha Lá
Gráfico 59: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ
Você já ouviu falar do sistema de cotas nas Universidades Públicas?
61,10%
1225
Legenda
Sim
Não
Não Respondeu
0,55%
11
38,35%
769
Gráfico 60: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas
120
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Você acha importante estudar numa Universidade Pública?
17,41%
349
1,30%
26
Legenda
Sim
Não
Não Respondeu
81,30%
1630
Gráfico 61: Gráfico de Setores: Acha Importante Estudar em uma Universidade Pública
• Usuários do Metrô Linha 1
Você já ouviu falar da Universidade Federal do Rio de Janeiro?
2,44%
52
Legenda
Sim
Não
97,56%
2082
Gráfico 62: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ
121
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
De onde você conhece a UFRJ?
44,29%
19,40%
18,92%
8,33%
3,42%
3,08%
2,55%
Outros
Da Televisão
Hospital Universitário
Conhecido Trabalha Lá
Conhecido Estuda Lá
Das Faculdades
Dos Cursos
Gráfico 63: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ
Outros Motivos de Onde Conhece a UFRJ
1- Sabe Onde Fica/Passa Perto
2 -Conhecidos Comentam
3 -Da Escola/Vestibular
4 -Não Lembra
5 -Estudou/Estuda Lá
6 -Internet/Jornal/Radio
7 -Trabalhou/ Trabalha Lá
8 -Unidades Hospitalares
3,6%
2,7%
2,7%
2,2%
1,9%
1,1%
0,5%
0,1%
1
2
3
4
5
6
7
8
Gráfico 64: Gráfico de Barras Simples: Outros De onde Conhece a UFRJ-Outros
122
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Você já ouviu falar do sistema de cotas nas Universidade Públicas?
22,21%
474
0,05%
1
Legenda
Sim
Não
Não Respondeu
77,74%
16,59
Gráfico 65: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas
O que acha das cotas?
1 -Não devem existir
2 -Não tenho opinião formada
3 -Devem ser para oriundos da
Escola Pública Estadual
4 -Outros
5 -Devem ser por raça
49,4%
16,6%
16,0%
13,1%
4,8%
1
2
3
4
5
Gráfico 66: O que Acha do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas
• Comunidade da UFRJ – Extraídos da Pesquisa Informação
Dentre os critérios para cotas nas Universidades Públicas, a maioria, 60%, respondeu a opção “Não
devem Existir”, que também se manteve com maiores porcentagens tanto separados por categoria quanto
por Órgão. Nas categorias, a maior porcentagem está nos alunos de graduação com 65% e a menor para
os técnicos administrativos com 47%. Nos Órgãos da UFRJ, a maior porcentagem está no CCJE com
123
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
quase 80% e a menor no FCC com 40%, aproximadamente. Dependendo da Formação Acadêmica, as
escolhas dos Docentes e dos Técnicos apresentam distribuições bi-modais com maiores concentrações
para “Não devem Existir” e para “Oriundos de Escola Pública Estadual”, A observar que, à medida que a
formação aumenta o pico da opção não devem existir também cresce. Dependendo da Escola de Origem
no Ensino Médio, se pública e/ou particular, os alunos também mostraram as mesmas opções.
Opinião sobre o Críterio de Cotas em Universidades Públicas
Sem Opinião
Formada; 9%
Raça; 4%
Raça e Esc.Publ.Est; 1%
Não Respondeu; 1%
Outros; 7%
Oriundos Escola Pública
Estadual ; 17%
Não Devem Existir
60%
Gráfico 67: Gráfico de Setores: Opinião do Corpo Social da UFRJ sobre o Sistema de Cotas
% das Observações
Critério de Cotas em Universidades Públicas - Por
Formação
Formação
60
40
20
0
1
2
3
4
5
6
7
Ensino
Fundamental
Ensino Médio
Ensino Superior
Especialização
Mestrado
Doutorado
Pós-doutorado
1 - Raça
2 - Oriundos Escola Pública Estadual
3 - Raça e Oriundos Escola Púb. Estadual
4 - Outros
5 - Não devem existir
6 - Não tem opinião formada
7 - Não Respondeu
Gráfico 68: Gráfico de Pontos: Opinião sobre o Sistema de Cotas em Universidades Públicas, por Grau de
Escolaridade
124
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
A Construção do Plano Diretor 2020
O Comitê do Plano Diretor UFRJ 2020 promoveu intenso processo de consulta e reunião de
informações sobre atividades, interesses, hábitos e anseios não só de toda a Comunidade Universitária
como também dos usuários não-universitários da Ilha da Cidade Universitária e da vizinhança dos Campi
da UFRJ. A Reitoria da UFRJ, através da Comissão do Plano Diretor, solicitou pesquisas de opinião para
avaliar a expressão da vontade coletiva de fazer uma universidade contemporânea. As análises dos
resultados das pesquisas trouxeram diretrizes que propiciaram subsídios ao Comitê do Plano Diretor da
UFRJ quanto às necessidades mais prementes dos envolvidos. Algumas delas são conhecidas e já
apareceram em outras pesquisas anteriores e foram mencionadas novamente, como é o caso de
Alimentação, Transporte e Infraestrutura Física e Acadêmica. Outras necessidades são novidade, como
Espaços e Serviços que a UFRJ poderia disponibilizar e sugestões para sua Gestão e Planejamento. Na
maioria das vezes os resultados foram separados por Categoria, Sede e Centros ou Órgãos da
Universidade, possibilitando uma análise e execução direcionada aos membros e locais mais exigidos. As
pesquisas de opinião foram realizadas nos meses de maio de 2008, “Hábitos e Anseios da Comunidade
Universitária; de dezembro de 2008, “Hábitos e Anseios dos usuários não-universitários da Ilha da
Cidade Universitária” e de maio de 2009, “Expectativas de Interação-Campi da UFRJ e Vizinhanças” e a
seguir indicadores:
•
Vida Universitária: Hábitos e Anseios
Frequência Semanal do Uso dos Serviços de Alimentação
Por Sede com Representatividade Estatística
Fundão
Uma
IFCS
23,6%
EM
Museu
34,3%
26,7%
46,5%
12,8%
10,0%
6,1%
8,4%
11,1%
7,0%
11,7%
9,5%
8,9%
Três
Duas
FND
12,8%
13,4%
Cinco
Quatro
PV
17,1%
20,1%
13,4%
13,3%
11,2%
6,7%
13,9%
25,6%
20,1%
8,9%
11,9%
6,1%
8,9%
4,4%
2,3%
13,5%
14,3%
Não Uso
4,7%
42,2%
50,0%
48,6%
125
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Gráfico 69: Gráfico de Barras Múltiplas: Frequência do Uso dos Serviços de Alimentação
Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ
58,05%
48,14%
21,96%
6,77%
Almoço
Lanche
Trago de
casa
Somente
líquidos
4,31%
Nenhum
Gráfico 70: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ
Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ
Por Categoria na UFRJ
% na Opção Assinalada
80%
60%
40%
20%
0%
Lanche
Almoço Somente Trago Nenhum
Líquidos de Casa
Categoria
Professor
Técnico
Aluno de
Pósgraduação
Aluno de
Graduação
Gráfico 71: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Categoria na UFRJ
126
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ
Por Sede da UFRJ
% na Opção Assinalada
60%
40%
Sede
Fundão
Praia Vermelha
FND
IFCS
Isoladas
(OV,EM,Museu,CAp)
20%
0%
Lanche
Almoço Somente
Trago
Líquidos de Casa
Nenhum
Gráfico 72: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Sede da UFRJ
Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ
Por Órgão da UFRJ
Órgão
% na Opção Assinalada
80%
60%
40%
20%
0%
Lanches
Almoço
Somente
Líquidos
Trago
de Casa
Nenhum
CCMN
CLA
CFCH
CCJE
CCS
CT
Reitoria
FCC
Hospitais
Alojamento
Gráfico 73: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Órgão da UFRJ
127
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Estabelecimento que usa para alimentação na UFRJ
Dentre os que Responderam
% na Opção Assinalada
72,63%
54,79%
42,09%
28,64%
5,22%
Restaurante
Trailer
Quiosque
Ambulante
Outros
Gráfico 74: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação na UFRJ
Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento
em que costuma se alimentar
Trailer
Restaurante
Quiosque
Ambulante
55,6
42,9
% Assinalada
36,7
33,5
24,6
18,9
13,1
8,9
15
15,8
11,7
6 6
4,1
2,9
5,9
3,9
2
Ótimo
21,5
20,1 19,4
16,4
11,7
3,4
Bom
Regular
Péssimo
Não Utilizo
Não Resp.
Gráfico 75: Gráfico de Pontos: Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação
na UFRJ
128
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Estabelecimento
Outro
Ambulante
Quiosque
Restaurante
Trailer
Ótimo
Bom
Regular
Péssimo
Não Utilizo
Grau de Satisfação
129
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade
Dentre os que responderam
Ônibus Convencional
65,15%
Carro Próprio
24,86%
Van
21,90%
Metrô
21,51%
Ônibus Metrô
21,10%
18,64%
Ônibus Interno
Carona de Carro
Trem
Outros
15,88%
5,11%
2,51%
% na Opção Assinalada
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade
Dentre os da Sede Fundão que responderam
Ônibus
Convencional
Carro Próprio
64,02%
28,70%
Van
25,78%
Ônibus Metrô
23,51%
22,52%
Ônibus Interno
Metrô
18,18%
Carona de Carro
17,72%
Trem
Outros
3,14%
1,61%
% na Opção Assinalada
130
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade
Dentre os da Sede Praia Vermelha que responderam
Ônibus
Convencional
Metrô.
67,17%
24,34%
Ônibus Metrô.
15,85%
15,10%
Carro Próprio
Van
11,51%
Ônibus Interno
11,51%
Carona de Carro
Trem
Outros
10,57%
7,93%
4,53%
% na Opção Assinalada
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade
Dentre os da Sede FND que responderam
Ônibus
Convencional
Metrô
69,35%
40,86%
Carro Próprio
20,43%
Ônibus Metrô
19,89%
16,13%
Carona de Carro
Trem
Van
Outros
Ônibus Interno
13,44%
11,29%
5,38%
4,84%
% na Opção Assinalada
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade
Dentre os da Sede IFCS que responderam
Ônibus
Convencional
Metrô.
68,62%
36,17%
Trem
14,89%
Van
12,77%
Ônibus Metrô.
11,17%
Carona de Carro
10,64%
Carro Próprio
Outros
Ônibus Interno
7,98%
7,45%
5,32%
% na Opção Assinalada
131
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Universidade
Dentre os das Unidades Isoladas que responderam
Ônibus
Convencional
Metrô.
69,09%
29,09%
Carro Próprio
17,27%
13,64%
Van
Ônibus Metrô.
8,18%
Ônibus Interno
7,27%
Trem
7,27%
Carona de Carro
Outros
6,36%
0,91%
% na Opção Assinalada
Região onde Mora
Primeiro Nível
Grande Niterói; 6,5%
Região Serrana; 0,7%
Outras Regiões; 0,5%
Baixada; 7,1%
Rio de Janeiro; 85,2%
132
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Outro
Tipo de Transporte
Trem
Ônibus Interno
Van
Carona de carro
Carro próprio
Ônibus do Metrô
Metrô
Ônibus convencional
Ótimo
Bom
Regular
Péssimo
Grau de Satisfação
133
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
• Usuários não Universitários da Cidade Universitária: Hábitos e Anseios
Frequência Mensal do Uso dos Serviços de Alimentação
39,01%
% das Observações
28,99%
9,19%
6,93%
Mais de
Cinco
Não
Utilizo
Uma
Duas
5,80%
5,50%
4,59%
Cinco
Três
Quatro
Frequência Mensal do Uso dos Serviços de Alimentação
Por Instituição
Bio-Rio
CENPES
CETEM
IEN
Embratel
Quartel
Escola Municipal
Bombeiros
Parque Tecnológico
Não Uso
Mais de cinco
Cinco
Quatro
Três
Duas
Uma
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
134
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Alimentação que faz regularmente na Cidade Universitária
% na Opção Assinalada
84,47%
39,95%
15,61%
Lanche
Almoço
Trago de
casa
1,23%
0,94%
Nenhum
Somente
Líquidos
Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ
Por Instituição
Bio-Rio
CENPES
IEN
Embratel
Quartel
Escola Municipal
CETEM
GOTA
Parque Tecnológico
% na Opção Assinalada
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Lanche
Almoço
Somente
Líquidos
Trago de
casa
Nenhum
135
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Local onde faz as Refeições
Dentre os 94,58 % que responderam
51,34%
Na Instituição
Na Instituição
e fora da Instituição, no Campus
18,41%
Fora da Instituição,
no Campus
Na Instituição, fora da Instituição, no Campus
e fora da Instituição, fora do Campus
17,11%
4,28%
Fora da Instituição,
fora do Campus
3,59%
Na Instituição e fora da Instituição,
fora do Campus
3,44%
Fora da Instituição, no Campus
e fora da Instituição, fora do Campus
1,83%
Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação no Campus da
Cidade Universitária
% na Opção Assinalada
Dentre os que Responderam
74,22%
23,92%
16,18%
9,93%
2,46%
Restaurante
Trailer
Quiosque
Ambulante
Outros
136
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Estabelecimento
Outro
Ambulante
Quiosque
Restaurante
Trailer
Ótimo
Bom
Regular
Péssimo
Grau de Satisfação
137
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Cidade Universitária
Dentre os que responderam
Condução da Instituição
45,80%
Ônibus Convencional
37,64%
Veículo Próprio
33,38%
Ônibus Interno
23,48%
Ônibus do Metrô.
16,04%
Van
12,79%
Carona de Carro
10,77%
Metrô.
10,40%
Táxi
7,23%
Trem
1,81%
Barcas
1,37%
% na Opção Assinalada
Grau de Satisfação com o Transporte para chegar à
Cidade Universitária
% na Opção Assinalada
Ônibus Convencional
Metrô
Ônibus do Metrô
Veículo Próprio
Carona de Carro
Van
Ônibus Interno
Trem
Barcas
Táxi
Condução da Instituição
60%
40%
20%
0%
Ótimo
Bom
Regular
Péssimo
138
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Condução da Instituição
Táxi
Tipo de Transporte
Barcas
Trem
Ônibus Interno
Van
Carona de carro
Veículo próprio
Ônibus do Metrô
Metrô
Ônibus convencional
Ótimo
Bom
Regular
Péssimo
Grau de Satisfação
139
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Região onde se inicia o Trajeto da Viagem
Primeiro Nível
Outros; 1%
Serrana; 1%
Grande Niterói; 7%
Baixada; 8%
Rio de Janeiro; 83%
Região onde se inicia o Trajeto da Viagem
Segundo Nível
Zona Oeste; 18%
Grande Niterói; 7%
Zona Sul; 13%
Centro; 2%
Outras; 2%
Baixada; 8%
Zona Norte; 49%
Usaria Bicicleta na Cidade Universitária
Se estivesse disponível gratuitamente
Não respondeu; 2%
Sim; 48%
Não; 50%
140
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tempo Médio gasto na viagem para a Cidade Universitária
Dentre todos os Entrevistados
56,40%
35,82%
6,52%
0,94%
0
1
2
3
0,16%
0,16%
4
5
Horas
Representação Box-Plot: Tempo Médio gasto na viagem para a Cidade
Universitária
Median = 1
25%-75%
0
= (0,6667, 1,5)
Outliers
1
Non-Outlier Range
Extremes
2
3
= (0,0833, 2,6667)
4
5
6
Horas
Tempo Médio gasto na viagem para a Cidade Universitária
Todas as Instituições
f(x) = 1273*0,5*expon(x; 0,8581)
g(x)~normal
h(x)~gama
33,1%
23,3%
22,9%
13,0%
3,6% 2,9%
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
0,5% 0,4% 0,3%
3,0
3,5
4,0
Horas
141
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Uso do tempo na UFRJ
Todos os Entrevistados
Só Trabalho
74,64%
Trabalho e estudo
no Programa/Curso
9,25%
Trabalho
e outra ativ.
9,10%
Não
Respondeu
6,21%
Trabalho, estudo no
0,79%
Programa/Curso e outra ativ.
Uso do Tempo na UFRJ
Bio-Rio
Quartel
CENPES
CETEM
IEN
Embratel
GOTA (Bombeiros)
Escola Municipal
Parque Tecnológico
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Só
trabalho
Trabalho
e Estudo
Trabalho e Trabalho, Estudo e
Não
Outra Atividade Outra Atividade
Respondeu
142
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Como costuma interagir durante permanência no Campus
Dentre os que Responderam
Somente com colegas da
Instituição
64,67%
Com conhecidos da Universidade
sem compromisso profissional
31,86%
Com colegas de outras
Instituições
31,50%
Com conhecidos da Universidade
para compromisso profissional
Outro
Não procuro interagir
29,84%
6,21%
1,95%
% na Opção Assinalada
Frequenta Biblioteca em Unidades
da Cidade Universitária
Sim; 16%
Não; 84%
143
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Matérias da Mídia que faz Associações à UFRJ
Dentre todas as Opções Assinaladas em cada item
Hospitais Universitários
67,49%
Ensino de Graduação
65,32%
Ensino de Pós-graduação
58,82%
Laboratórios de Engenharia
43,86%
Pesquisa Científica em Bio-combustíveis
33,53%
Transplantes
27,46%
Pesquisas com Célula Tronco
25,14%
Projetos Sociais
18,57%
Segurança
18,50%
Nenhuma
Outro
5,85%
2,31%
% na Opção Assinalada
Foco Desejado de uma Universidade como a UFRJ
Acadêmicos,
Culturais e Sociais; 87%
Acadêmicos
e Sociais; 3%
Acadêmicos
e Culturais; 6%
Somente
Acadêmicos; 3%
Não resp.; 1%
144
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Percepções sobre Atuação da UFRJ em cada Setor
Ensino de Graduação
Ensino de Pós-graduação
Pesquisa Científica
Extensão
Projetos em Áreas Sociais
70%
% na Opção Assinalada
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
De Destaque
Mediana
Abaixo da Média Não Respondeu
Espaços que a UFRJ poderia disponibilizar
Dentre Todas as Opções Assinaladas em cada Item
Cinema
62,93%
Ginásio Poli-esportivo
60,33%
Bares e Cafés
59,61%
Locais para Compras
56,58%
Teatro
53,18%
Bibliotecas
52,02%
Sala de Exposições de Arte
47,18%
Centro de Convenções
46,32%
Laborat. de Informática
46,03%
Concha Acústica
41,84%
Salas de Estudo
41,26%
Outro
6,29%
% na Opção Assinalada
145
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Sugestões para Investimentos
N
Dentre os 92,0% dos entrevistados que deram
espontâneamente pelo menos uma resposta
Transporte
Segurança
Cultura e Lazer
Gestão e Planejamento
Serviços Externos
Serviços Internos
Alimentação
Limpeza e Manutenção
Infra-estrutura Física
Infra-estrutura Acadêmica
Extensão
Outros
Pesquisa e Pós-graduação
Professores e Funcionários
675 23,00
553 18,84
491 16,73
280 9,54
251 8,55
237 8,07
132 4,50
110 3,75
77 2,62
51 1,74
36 1,23
25 0,85
11 0,37
6 0,20
Total
%
2935 100
Sugestões para Investimentos
Dentre todas as Opções Assinaladas
21,16%
Transporte
17,34%
Segurança
15,39%
Cultura e Lazer
8,78%
Gestão e Planejamento
Não Respondeu
7,99%
Serviços Externos
7,87%
7,43%
Serviços Internos
4,14%
Alimentação
3,45%
Limpeza e Manutenção
Infra-estrutura Física
Infra-estrutura Acadêmica
Extensão
2,41%
1,60%
1,13%
0,78%
0,34%
0,34%
Pesquisa e Pós-graduação
0,19%
0,19%
Professores e Funcionários
Outros
% das Observações
146
UFRJ
•
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Expectativas de Interação-Campi da UFRJ e Vizinhanças
Já Visitou um Campus da UFRJ
Todos Entrevistados
Fundão
Sim; 39%
Sim; 39%
Não; 61%
Não; 61%
Praia Vermelha
Centro
Sim; 49%
Sim; 29%
Não; 71%
Não; 51%
Motivo das suas Idas ao Campus do Fundão
12,34%
Consultas Médicas
8,39%
Visitas a pessoas internadas
7,81%
Vestibular
Lazer no Fim de Semana
7,60%
Prática de Esportes
7,39%
5,92%
Consultas a Bibliotecas
Fazer Refeições
4,78%
Curso de Línguas
4,74%
Laboratórios de Informática
Convênios Diversos
Projetos com Laboratórios
3,11%
2,35%
2,01%
% na Opção Assinalada
147
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Motivo das suas Idas ao Campus da Praia Vermelha
20,36%
Eventos Culturais
18,14%
Fazer Refeições
13,43%
Consultas a Bibliotecas
10,94%
Prática de Esportes
5,82%
Laboratórios de Informática
3,32%
Consultas Médicas
Cursos Avulsos
2,63%
Convênios Diversos
1,80%
Projetos com Laboratórios
1,66%
Centro de Cidadania
0,83%
% na Opção Assinalada
Motivo das suas Idas às Sedes da UFRJ no Centro
8,89%
Consultas a Bibliotecas
Vestibular
6,62%
Cursos Avulsos
6,51%
4,55%
Eventos Musicais
3,52%
Fazer Refeições
Consultas Jurídicas
Laboratórios de Informática
Projetos com Laboratórios
2,28%
1,76%
0,62%
% na Opção Assinalada
148
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Locais dos Campi que Costuma Frequentar - Todas as Opções Juntas
Todos os Entrevistados
28,03%
Setores de Cultura e Lazer
17,99%
Setor de Saúde
11,01%
Setores para prática de esporte
11,01%
Setor de Alimentação
9,56%
Setor de Ciência e Tecnologia
9,51%
Setor de Letras e Artes
9,08%
Outros Setores
Serviços
1,93%
Setor de Humanas e Econômicas
1,88%
% das Observações
Com quem Costuma se Relacionar nas Idas aos Campi da UFRJ
Campus Fundão
27,66%
Conhecidos da Universidade
24,04%
Colegas de Outros Bairros
21,70%
Não Procura se Relacionar
Colegas de Bairro
19,15%
Pessoas da Família
18,83%
Outros
8,19%
% na Opção Assinalada
149
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Campus Praia Vermelha
Não Procura se Relacionar
63,17%
Conhecidos na Universidade
63,17%
30,88%
Colegas de Outros Bairros
12,75%
Outros
Colegas de Bairro
Pessoas da Família
8,22%
6,52%
% na Opção Assinalada
Meios de Conhecimento dos Eventos que participou na UFRJ
Campus Fundão
11,20%
Conhecidos da UFRJ
4,95%
Páginas da UFRJ
Outro Meio
Jornal Impresso
Divulgação impressa da UFRJ
Rádio
3,23%
2,85%
2,85%
0,63%
% na Opção Assinalada
150
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Campus Praia Vermelha
23,41%
Conhecidos a UFRJ
8,31%
Divulgação Impressa da UFRJ
Páginas da UFRJ
6,37%
Outro Meio
6,23%
Jornal Impresso
2,91%
Rádio 0,28%
% na Opção Assinalada
Sedes no Centro
16,44%
Conhecidos da UFRJ
7,65%
Páginas da UFRJ
4,14%
Divulgação Impressa da UFRJ
Jornal Impresso
Rádio
3,31%
1,55%
% na Opção Assinalada
151
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Percepção da UFRJ como Instituição Pública no Brasil
Dentre todos os Entrevistados que Responderam
Ensino
Mediana; 17%
Abaixo da Média; 2%
De Destaque; 81%
Pesquisa Científica
Abaixo da Média; 4%
Mediana; 24%
De Destaque; 73%
Extensão
Abaixo da Média; 12%
Mediana; 39%
De Destaque; 49%
Projetos Sociais
Abaixo da Média; 27%
Mediana; 36%
De Destaque; 37%
152
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Espaços que Usaria se Disponíveis na UFRJ
Todos os Entrevistados
Teatro ou Cinema
70,51%
Shopping Center
61,10%
Quadras Esportivas
49,90%
Centro Cultural
45,66%
Laboratórios de Informática
45,31%
Livrarias
44,64%
Espaços para Música
43,35%
Exposições de Arte
40,79%
Cafés
39,81%
Museus
38,73%
Bibliotecas
38,03%
Parque para ginástica
33,66%
Espaços para Dança
31,86%
Ciclovias
28,37%
Salas de Estudo
28,15%
Lazer Infantil
Outros
22,54%
4,32%
% na Opção Assinalada
153
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJ
Campus Fundão - Resposta Estimulada
82,08%
Atendimento Médico
56,48%
Advocacia Gratuita
47,88%
Apoio Psicológico
40,03%
Atendimento Nutricional
13,76%
Cursos Avulsos
Outros
6,29%
% na Opção Assinalada
Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJ
Campus Praia Vermelha - Resposta Estimulada
79,64%
Atendimento Médico
60,80%
Assistência Social
59,56%
Apoio Psicológico
20,22%
Cursos Avulsos
Outros
5,26%
% na Opção Assinalada
154
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJ
Campus Praia Vermelha - Resposta Estimulada
79,64%
Atendimento Médico
60,80%
Assistência Social
59,56%
Apoio Psicológico
20,22%
Cursos Avulsos
Outros
5,26%
% na Opção Assinalada
Resumo das Pesquisas Realizadas via Laboratório de Diagnóstico em Opinião - LaDO e
Ouvidoria-Geral
1. Pesquisas de Opinião - Bandejão: Direito ou Necessidade?
População 1:
Alunos do campus do Fundão da UFRJ
População 2:
Alunos do campus da Praia Vermelha da UFRJ
Amostras:
Seleção por “Estratificação por Curso” na UFRJ, primeiramente nos estratos de
localização/centros e seus cursos e posteriormente o alunos, instalados nos campi Fundão e Praia
Vermelha com retirada aleatória simples proporcional. Os tamanhos das amostras foram fixados
em 2100 e 589 elementos, respectivamente.
Períodos das Coletas:
De 13 a 15 e 20 a 22 de setembro de 2005, no campus Fundão e de 10 a 14 de outubro de 2005,
no campus Praia Vermelha.
Foco:
A princípio, avaliar a necessidade de construção de um prédio no campus Fundão com
instalações para um Restaurante Universitário que contivesse ainda uma Sala de Estudos.
Posteriormente a avaliação foi estendida ao campus da Praia Vermelha, abrangendo com isso
85% dos alunos ativamente matriculados na época. Expandindo o espectro da pesquisa, além de
pontos relativos à alimentação em geral, questionamentos associados ao curso, transporte, renda e
gastos diários foram incluídos. Uma pergunta aberta foi acrescida, gerando sugestões espontâneas
por parte de 1847 e 495 entrevistados no Fundão e na Praia Vermelha, respectivamente.
2. Pesquisa de Opinião - Informação: de onde vem?
155
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
População:
Comunidade da UFRJ
Amostra:
Seleção por “Estratificação por Órgão” da UFRJ, instalados nos campi Fundão, Praia Vermelha,
Largo de São Francisco e Centro, com retirada aleatória simples proporcional. O tamanho total da
amostra foi fixado em 3500 elementos.
Período da Coleta:
De 11 a 15 e 18 a 22 de setembro de 2006.
Foco:
Apontar os canais de informação de interesse da comunidade UFRJ, abordando temas
relacionados ao entrevistado como Tipo de Leitura, Informação de Mídia em geral, Preferências
de Lazer e questões de interesse da Universidade, como Modelos de Acesso, Critérios de Cotas,
conhecimento de seu Patrimônio Cultural e Veículos de Divulgação. Ainda, complementar o
desenho do perfil dos entrevistados sobre questões relacionadas à Renda Familiar e Região onde
Mora. Além disso, para Professores e Técnico-administrativos consulta sobre o Tempo de
Serviço e a Formação Acadêmica e, para Alunos, sobre o Tempo de Estudo na UFRJ e a Escola
do Ensino Médio.
3. Pesquisas de Opinião - Conhece a UFRJ? Na SuperVia e no Metrô do Rio de Janeiro
População 1:
Usuários da SuperVia e do Metrô linha 2
Amostra 1:
Seleção por “Estratificação por Gênero” com retirada aleatória simples. Para a SuperVia 46% dos
componentes do sexo feminino e 54% do sexo masculino e para o Metrô 50% para cada gênero.
O tamanho total da amostra foi fixado em 2000 elementos.
Seleção nos horários de 8h até 10h30min e de 16h até 18h30min. Os entrevistadores
selecionaram usuários no ponto de ônibus e na estação da Central do Brasil, em pontos de ônibus
de São Cristóvão, nos trens dos ramais de Santa Cruz e Saracuruna e na estação Estácio.
População 2:
Usuários do Metrô linha 1
Amostra 2:
Seleção por “Estratificação por Gênero” com retirada aleatória simples com 50% para cada
gênero. O tamanho total da amostra foi fixado em 2100 elementos.
Seleção nos horários de 8h até 10h30min e de 16h até 18h30min, respeitando a proporcionalidade
do número estimado de usuários nas estações Cantagalo, Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde,
Botafogo, Flamengo, Largo do Machado, Catete, Glória, Cinelândia, Carioca, Uruguaiana,
Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens Pena.
Períodos das Coletas:
De 27 a 31 de novembro de 2006 na SuperVia e Metrô linha 2 e de 07 a 11 de maio de 2007 no
Metrô linha 1.
Foco:
Avaliar se o usuário dos meios de transportes tem conhecimento da existência da UFRJ, de onde
e através de quem a conhece, de seu posicionamento com relação à importância de cursar uma
universidade pública e de opinar sobre o sistema de cotas.
4. Pesquisas de Opinião – Coleta Seletiva de Lixo
Lixo: Por que Reciclar, Reutilizar ou Reduzir?
156
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Objetivo: atender ao Decreto Presidencial número 5940 de 25 de outubro de 2006, que torna
obrigatória a coleta e separação de resíduos recicláveis em órgãos da administração direta e indireta. A
Pesquisa de Opinião foi inicialmente desenvolvida, como Projeto Piloto, nos prédios da sede do Centro
de Tecnologia, devido aos primeiros esforços do Instituto de Química na reciclagem de resíduos e do
programa “Recicla CT”. Posteriormente, ela foi direcionada para os prédios das sedes do Centro de
Ciências da Saúde, do campus da Praia Vermelha e dos prédios Isolados FND, IFCS, OV, CAp, FCC,
CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio da Decania), Reitoria e PU. Usando os resultados das análises, foi
então constituída uma comissão para implantação de um programa de reciclagem, primeiramente na sede
do CT da UFRJ.
Os envolvidos em todas as sedes são não só professores, servidores técnico-administrativos e
alunos de graduação e de pós-graduação como também funcionários terceirizados da limpeza e
permissionários que ocupavam as dependências destes prédios.
População:
Comunidade na sede da pesquisa.
Amostra:
• Comunidade - O plano de amostragem adotado na pesquisa foi o de estratificação “por
opção de curso” a partir da variável que caracteriza primeiramente os estratos de
localização das unidades/centros e seus cursos e posteriormente os elementos das
referidas categorias. A seleção foi feita por amostragem aleatória simples sem reposição
e com probabilidade proporcional ao número de elementos das referidas categorias no
curso.
• Limpeza – Levantamento com todos os funcionários
• Permissionários – O plano foi entrevistar todos os responsáveis pelo estabelecimento e no
máximo dois funcionários por local, quando houvesse.
Foco:
Mapear se o entrevistado sabe diferenciar materiais recicláveis ou não, se sabe o destino final do
lixo na UFRJ e na cidade, se sabe sobre o descarte do lixo na UFRJ e no domicílio, se tem
postura consciente no descarte e na reutilização e os meios e o tipo de divulgação para uma
possível campanha.
Sede CT
Períodos das Coletas:
Comunidade - De 13 de agosto a 05 de setembro de 2007. Total de 2100 entrevistas.
Limpeza – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 104 entrevistas.
Permissionários – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 63 entrevistas.
Sede CCS (Prédio CCS,EEFD,IPPMG,Anexos FO,IDT,IESC)
Períodos das Coletas:
Comunidade - De 22 de outubro a 14 de novembro de 2007. Total de 2092 entrevistas.
Limpeza – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 84 entrevistas.
Permissionários – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 132 entrevistas.
Sede Campus PV
157
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Períodos das Coletas:
Comunidade - De 15 de abril a 13 de maio de 2008. Total de 1950 entrevistas
Limpeza – De 21 a 27 de maio de 2008. Total de 115 entrevistas.
Permissionários – Dia 08 de maio de 2008. Total de 32 entrevistas.
Sedes Isoladas: FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio da Decania),
Reitoria e PU
Períodos das Coletas:
Comunidade - De 15 de abril a 13 de maio de 2008. Total de 2400 entrevistas
Limpeza – Mês de maio de 2008. Total de 184 entrevistas.
Permissionários – Mês de maio de 2008. Total de 138 entrevistas.
5. Pesquisa de Opinião – Decania do CT: Satisfação com a Gestão do
Professor Walter Suemitsu
População:
Comunidade universitária do Centro de Tecnologia da UFRJ
Amostra:
O plano de amostragem foi o de proporcionalidade “das Unidades na Sede” com seus cursos e
posterior estratificação nas categorias na UFRJ. Amostra de 1930 entrevistados.
Período da Coleta:
De 10 a 30 de setembro de 2008.
Foco:
Mensurar o grau de satisfação dos membros do CT da UFRJ com relação à infraestrutura física e
geral, aos setores administrativos e a serviços em geral. Ainda, identificar se conhece as
atribuições de um decano e se conhece a administração da sede. Por fim, sugestões espontâneas
para melhorar ainda mais a gestão.
6. Pesquisa de Opinião - Escola de Música da UFRJ: Perfil dos Alunos
População:
Alunos da Escola de Música da UFRJ
Amostra:
Como a população da Escola de Música no primeiro período de 2007 era de 592 alunos, a
proposta inicial previa entrevistar todos os alunos com matrícula ativa, sem necessidade de
estratégia para seleção de uma amostra representativa da população. Efetivamente, após três
semanas de entrevistas, as estagiárias de campo não encontravam alunos que ainda não haviam
sido entrevistados e o contingente até então era de somente 311 alunos. Decidimos então
considerar esta a nossa base de estudo.
Período da Coleta:
De 01 a 26 de outubro de 2007.
Foco:
Desenhar o perfil dos alunos da Escola de música da UFRJ e mapear suas necessidades mais
urgentes. A nova direção recém empossada queria estabelecer diretrizes de ação baseadas nos
resultados.
7. Estacionamento do CT no Campus Fundão
158
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
•
Levantamento – Contagem de Usuários
População:
Usuários do estacionamento do CT no Campus Fundão da UFRJ
Coleta:
Contagem do número de carros estacionados nos diversos blocos em três horários do dia, a saber,
às 10h, 12h e 15h, por semana.
Período da Coleta:
Duas semanas de setembro de 2007.
Foco:
Estimar o número de carros estacionados nos diversos blocos e, a partir desta estimativa, calcular
o tamanho da amostra necessário para garantir a significância desejada dos resultados na pesquisa
de opinião.
•
Pesquisa de Opinião – Satisfação dos Usuários
População:
Usuários do estacionamento do CT no Campus Fundão da UFRJ
Amostra:
O plano de coleta adotado foi o de entrevistar os usuários encontrados ao acaso na hora, dias da
semana e blocos discriminados a partir de cálculos do número de usuários, obtidos na estimativa
da população nos blocos e proporcionalmente à quantidade encontrada. O tamanho da amostra foi
de 700 entrevistados.
Período da Coleta:
De 22 de outubro a 14 de novembro de 2007, de segunda a sexta.
Foco:
Avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, administração,
conservação e organização do local, preço, vagas e identificação e presteza dos funcionários.
Além disso, pontos associados como tipo de usuário, período, frequência e turno do uso e
possíveis ocorrências foram abordados.
8. Ônibus Interno da UFRJ no Campus Fundão
•
Levantamento – Contagem de Usuários
População:
Usuários das Linhas de Ônibus Interno no Campus Fundão da UFRJ
Coleta:
Levantamento do fluxo de subida e descida de passageiros nas portas dianteira e traseira de
acesso aos ônibus internos, nas duas linhas, CIRCULAR e ESPECIAL. Os dias e horários
marcados objetivaram abranger todos os dias e horários da semana e os momentos de movimento
no Campus. Ao todo foram observadas 85 viagens de Ida e Volta, sendo 52 na linha Circular e 33
na linha Especial.
Período da Coleta:
De 07 de novembro a 19 de dezembro de 2007.
Foco:
159
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Estimar o número de usuários dos ônibus internos no Campus do Fundão, para determinar o
tamanho da amostra necessário que garantisse a significância desejada dos resultados na pesquisa
de opinião sobre a satisfação com o serviço.
•
Pesquisa de Opinião – Satisfação dos Usuários
População:
Usuários das Linhas de Ônibus Interno no Campus Fundão da UFRJ
Amostra:
Entrevistar os usuários que fossem encontrados ao acaso na hora e dia da semana, determinados
no plano de coleta, em viagens dos ônibus nas duas linhas, proporcionalmente ao número de
usuários por linha, por horários do dia e por dias da semana, levantados anteriormente. Tamanho
fixado em 2200 entrevistados.
Período da Coleta:
De 10 a 28 de março de 2008, de segunda a sexta.
Foco:
Avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, conservação,
lotação, pontos de parada, conservação do veículo, direção do motorista, itinerário e conforto.
Além disso, pontos associados como deslocamentos, tipo de usuário, período, frequência e turno
do uso, assaltos e possível uso de ciclovia foram abordados.
9. Pesquisa de Opinião – Grau de Satisfação: Acesso por Ônibus à Cidade Universitária
População:
Usuários das Linhas Externas de Ônibus para o Campus do Fundão
Amostra:
O plano adotado foi o de entrevistar os usuários encontrados ao acaso na hora e dia da semana em
viagens dos ônibus, discriminados conforme distribuição das viagens ao campus, respeitados os
horários de maior concentração de usuários e fluxos de saída e de chegada. Os pontos de parada
selecionados foram: CCMN(NCE), CT/Letras, Reitoria, CCS(HU) e CCS(BB). Tamanho da
amostra de 1619 entrevistados.
Período da Coleta:
De 9 a 27 de junho de 2008, de segunda a sexta.
Foco:
Primeiro momento - mapeamento das linhas de ônibus que servem à Cidade Universitária, com
os horários e trajetos dentro do Campus, através de contatos diretos com as empresas, via
telefone, e por levantamento na internet nas páginas das empresas.
Segundo momento - avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança,
conservação, lotação, pontualidade, conservação do veículo, direção do motorista, itinerário e
conforto. Além disso, pontos associados como deslocamentos, tipo de usuário, período,
frequência e turno do uso, assaltos dentro ou fora do campus e o tempo médio de espera para sair
do campus. Ainda, uma pergunta aberta resultou em 1004 participações com pelo menos uma
sugestão para melhorar o serviço.
10. Plano Diretor da UFRJ
Objetivo: A Reitoria da UFRJ, através da Comissão do Plano Diretor, solicitou ao Laboratório
de Diagnóstico em Opinião da UFRJ uma pesquisa de opinião para avaliar a expressão da vontade
coletiva da UFRJ de fazer uma universidade contemporânea de seu próprio tempo. O Comitê do Plano
160
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Diretor UFRJ 2020 promoveu intenso processo de consulta e reunião de informações sobre atividades,
interesses, hábitos e anseios não só de toda a Comunidade Universitária como também dos usuários não
universitários da Ilha da Cidade Universitária e da vizinhança dos campi da UFRJ.
•
Pesquisa de Opinião – Vida Universitária: Hábitos e Anseios
População:
Comunidade da UFRJ
Amostra:
A metodologia adotada foi de Proporcionalidade “dos Órgãos/Centros” na UFRJ com seus cursos
e Setores e posterior estratificação nas categorias da UFRJ em cada local. O plano de coleta
adotado foi o de entrevistador abordar ao acaso os membros da Comunidade Universitária em
número e Órgão estabelecidos de acordo com as cotas distribuídas para cada um deles. Amostra
de 3600 entrevistados.
Período da Coleta:
De 09 a 23 de outubro de 2008.
Foco:
Detectar primeiramente os hábitos praticados pela Comunidade Universitária como os serviços
em geral na UFRJ e sua frequência; tipo de atividades além do compromisso de aula ou trabalho
na UFRJ; interação com categorias na UFRJ; percepção do foco desejado para a UFRJ e sua
posição em relação a outras IES nas várias áreas e, por fim, espaços e serviços desejados. Fora da
UFRJ, mapear os tipos de atividades de compras e lazer. Ainda, sugestões espontâneas para
melhorar ainda mais o dia a dia na Universidade.
•
Pesquisa de Opinião – Hábitos e Anseios: Usuários Não Universitários do Fundão
População:
Comunidade não universitária na Cidade Universitária
Amostra:
A metodologia adotada foi a de proporcionalidade dos membros das Instituições situadas na Ilha
com posterior estratificação nas categorias e/ou funções nas empresas. Amostra proposta 1696
entrevistados e amostra real de 1384 entrevistados.
Período da Coleta:
De 24 de novembro a 15 de dezembro de 2008 e de 06 de janeiro a 17 de fevereiro de 2009.
Foco:
Detectar primeiramente os hábitos praticados atualmente pela comunidade não universitária do
campus Fundão como os serviços em geral (alimentação, transporte, banco etc.) com sua
frequência e local; se há interação com categorias da UFRJ; o uso das dependências do campus; a
percepção do foco desejado para a UFRJ; a posição da UFRJ em relação a outras IES nas várias
áreas; conhecimento do patrimônio da UFRJ e que espaços e serviços seriam desejados. Fora da
UFRJ, quais os tipos de atividades de compras e lazer. Por fim, sugestões espontâneas para
melhorar ainda mais o dia a dia no campus da Universidade.
•
Pesquisa de Opinião – Expectativas de Interação: Campi da UFRJ e Vizinhanças
População:
Comunidades Vizinhas aos campi da UFRJ
Amostra:
161
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
A metodologia adotada foi de “Proporcionalidade dos membros das localidades situadas na
vizinhança de cada campus com posterior estratificação nas funções de gênero, escolaridade do
responsável, quando disponível, e faixa etária da população” envolvida. Para melhor se adequar
às diferenças dos diversos locais, foram ainda respeitados os vários horários do dia. A base de
dados para a estratificação foi obtida na página do IBGE. Amostra de 4000 entrevistados.
Período da Coleta:
De 07 a 28 de maio de 2009 para todas as localidades, com exceção da Maré, que ocorreu no
período de 25 de maio a 30 de junho de 2009, devido a problemas operacionais.
Foco:
Detectar se o entrevistado já visitou o campus, com que frequência, o motivo, o local e o tipo
interação com a comunidade universitária; se já participou de projetos; o conhecimento dos
meios de divulgação de eventos e os anseios por espaços e serviços no campus da UFRJ. Ainda,
qual a percepção do foco desejado para a UFRJ e sua posição em relação a outras IES nas várias
áreas e, por fim, sugestões espontâneas de investimentos prioritários para estimular a visita ao
campus da Universidade.
11. Pesquisa de Opinião “on line” – Visibilidade da Ouvidoria-Geral da UFRJ
População:
Comunidade universitária na UFRJ em setembro de 2010
Amostra:
O plano de amostragem foi o de estratificação “por localização e por categoria”, a partir das
variáveis que as caracterizam. A seleção dos membros nos estratos foi por amostragem
sistemática e com probabilidade proporcional ao número de membros. Amostra proposta de 3600
entrevistados com 2214 respostas espontâneas.
Período da Coleta:
A seleção completa da amostra ocorreu no período de 13 de dezembro de 2010 a 28 de março de
2011. Ela foi feita em quatro etapas de dez dias cada, com intervalos de alguns dias entre elas e
interrupção nas festas de fim de ano. Os intervalos foram necessários para substituição dos
faltantes, na ocasião do término de cada etapa.
Foco:
Mensurar o grau de visibilidade da Ouvidoria-Geral da UFRJ e identificar os meios de
divulgação do órgão no âmbito da Universidade e as possíveis atribuições de uma ouvidoria
pública.
12. Pesquisa “on line” – Satisfação do Usuário da Ouvidoria-Geral da UFRJ
População:
Manifestantes com endereço eletrônico da Ouvidoria-Geral da UFRJ de janeiro de 2009 a
dezembro de 2010.
Amostra:
Enviar uma mensagem eletrônica aos usuários que disponibilizaram seus endereços. Aqueles que
fizeram múltiplas manifestações deveriam responder com base na que acharem mais relevante.
Os endereços eletrônicos dos usuários foram liberados pela Ouvidoria-Geral, sem identificação,
somente com a indicação se o usuário tinha uma ou mais manifestações apresentadas até então.
As manifestações anônimas, obviamente, não foram consideradas. Total de 556 respostas dentre
2565 manifestantes.
Período da Coleta:
De março a abril de 2011.
162
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Foco:
Mensurar o grau de satisfação dos usuários dos serviços da Ouvidoria-Geral da UFRJ e
identificar as etapas e/ou setores envolvidos onde o processo pode sofrer intervenção. Por fim,
sugestões espontâneas para melhorar ainda mais o serviço da Ouvidoria-Geral.
3.9.
As Políticas de Atendimento aos Discentes
3.9.1. A Superintendência Geral de Políticas Estudantis - SuperEst
Em julho de 2011, o Conselho Universitário aprovou a criação da Superintendência Geral de
Políticas Estudantis, SuperEst, instância vinculada ao Gabinete do Reitor, que tem por principal missão
constituir-se numa estrutura pedagógico-administrativa voltada ao planejamento, coordenação,
acompanhamento e avaliação dos programas e ações direcionados à comunidade discente, buscando a
consolidação de uma ampla política de atendimento e assistência aos discentes da UFRJ, visando à
disponibilização de condições adequadas para acesso, permanência, para o bem-viver na universidade,
bom aproveitamento, aprendizado e excelência acadêmica. A SuperEst encontra-se em fase de
estruturação e passa pelos desafios de institucionalização de suas práticas e definição de políticas. Entre o
processo de criação e a trajetória inerente à institucionalização, é sabido por todos como são diversas as
dificuldades que precisam ser vencidas. Ao defendermos, a médio prazo, a sua transformação em PróReitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis, como já acontece em 33 IFES no país, pretendemos dar
à Política de Assistência Estudantil o respaldo e reconhecimento acadêmicos, a definição e a condução
das políticas e ações que lhe são características.
Programa de Bolsas e Benefícios ao Estudante: Assistência Estudantil – Em busca
de condições de permanência
A UFRJ, através da Superintendência Geral de Políticas Estudantis, desenvolve programas
voltados para o apoio à permanência dos alunos de graduação presencial que ingressam na UFRJ e
apresentam dificuldades para a realização e conclusão de seus cursos. As ações desenvolvidas têm como
base o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES – que foi instituído pelo Decreto nº 7.234
de 19 de julho de 2010 e tem por finalidade ampliar as condições de permanência dos jovens na educação
superior pública federal. A Divisão de Assistência ao Estudante (DAE) da SuperEst é o setor responsável
pela coordenação e implementação doPrograma de Auxílio ao Estudante, nas modalidades Bolsa Auxílio,
Bolsa Moradia Estudantil e Bolsa de Acesso e Permanência.
Bolsa Auxílio. Este benefício consiste em uma bolsa de assistência financeira cujo valor atual
corresponde a R$360,00 mensais. O objetivo deste programa é atender ao estudante de graduação
presencial que, frente às condições socioeconômicas de sua família, possua comprovada dificuldade de
garantir sua permanência na Universidade.
163
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Benefício Moradia. Corresponde a uma vaga no alojamento, localizado no campus do Fundão e
à bolsa manutenção, fixada atualmente no valor de R$360,00 mensais. Assim como a Bolsa Auxílio, seu
objetivo é atender ao estudante de graduação presencial, que frente às condições socioeconômicas de sua
família, possua comprovada dificuldade de garantir sua permanência na Universidade, sendo fator
determinante para o ingresso no benefício, a distância entre o local de moradia da família e os campi
universitários. Atualmente são oferecidos 504 Benefícios-Moradia.
Os alunos interessados em participar do processo seletivo para recebimento dos referidos
benefícios devem procurar a DAE ou acessar a página eletrônica da SuperEst (www.superest.ufrj.br) tão
logo efetivem sua matrícula, para conhecimento do Edital de Seleção que é divulgado apenas no início do
primeiro período letivo. Bolsa de Acesso e Permanência. Auxílio financeiro no valor de R$ 360,00
destinado aos alunos ingressantes a partir do ano de 2012 na modalidade Ação Afirmativa (que tenha
cursado integralmente, com aprovação, todas as séries do Ensino Médio, ou equivalente, em
estabelecimentos de ensino da rede pública brasileira e possua renda familiar per capita menor ou igual a
um salário mínimo nacional vigente). A vigência da referida Bolsa será apenas no ano de ingresso.
Auxílio Transporte. Auxílio financeiro destinado aos alunos contemplados com Bolsa Acesso e
Permanência, no ano de ingresso na UFRJ. A partir de 2012 está sendo concedida ajuda de custo para
transporte aos alunos inseridos no Programa de Auxílio ao Estudante, na modalidade Bolsa Auxílio, no
valor de R$ 70,00.
Divisão de Saúde do Estudante - DISAE
A DISAE - Divisão de Saúde do Estudante, integrante da Superintendência Geral de Políticas
Estudantis (SuperEst) tem como missão promover a qualidade de vida do estudante no seu ambiente
acadêmico. Para tal, entende como qualidade de vida boa ou excelente aquela que oferece um mínimo de
condições para que os indivíduos nela inseridos possam desenvolver o máximo de suas potencialidades,
sejam estas: viver, sentir ou amar, trabalhar produzindo bens e serviços, fazendo ciência ou artes e como
saúde o completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças. A DISAE tem em
seu quadro de pessoal os seguintes profissionais: uma Docente Enfermeira (Diretora), um Assistente
Social e duas Psicólogas. É composta por três seções: Seção de Atenção à Saúde Física, Seção de
Atenção à Saúde Psicossocial e Seção de Promoção e Prevenção à Saúde. Trabalha em equipe com as
outras Divisões da SuperEst, ou seja, com a Divisão de Assistência ao Estudante (DAE) e a Divisão de
Inclusão, Acessibilidade e Atendimento Comunitário (DINAAC) e com a Divisão de Saúde do
Trabalhador (DVST). Quanto à Residência Estudantil (RE), mantém um estreito vínculo assistindo os
estudantes institucionalizados no que se refere aos seus problemas de saúde, através da realização de
visitas domiciliares.
O Objetivo da DISAE é Implementar, prioritariamente, ações de promoção e prevenção à saúde do
estudante, porém, sem prejuízo das ações de tratamento e reabilitação. Os alunos contemplados são
164
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, contemplados pelo Programa
Nacional de Assistência Estudantil (PNAES, 2010), inseridos através das Políticas Afirmativas do
Ministério da Educação. A DISAE baseia-se no modelo epidemiológico, preconizado pelo Sistema Único
de Saúde (SUS) do Ministério da Saúde. Ao ingressar na Universidade, o estudante realiza exame
admissional na DVST, a qual, detectando algum agravo à saúde, providencia o seu encaminhamento para
a Divisão de Saúde da Comunidade (DSC) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF),
que o insere no Sistema de Regulação (SISREG) para atendimento na rede do Sistema Único de Saúde.
Em relação ao atendimento às situações de urgência e emergência, é acionado o Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), que mantém uma base no Campus da Ilha do Fundão –
Cidade Universitária. Quanto à promoção e prevenção à saúde do estudante, estamos priorizando às ações
de combate à dengue na Residência Estudantil, haja visto que o Município do Rio de Janeiro encontra-se
em sinal de alerta em relação à doença.
•
Seção de Promoção e Prevenção da Saúde do Estudante.
Suas ações têm sido realizadas desde o mês de julho de 2011, data da criação da
Superintendência Geral de Políticas Estudantis. Atualmente nessa Seção só há um profissional do Serviço
Social atuando. A atuação do Serviço Social dirigiu-se, prioritariamente, aos alunos contemplados com o
auxílio estudante na modalidade Benefício Moradia tendo em vista que os protocolos de atendimento da
Divisão de Saúde do Estudante são direcionados somente aos alunos da Residência Estudantil. Nesse
sentido, o trabalho tem se centrado na construção de redes de atendimento tanto nas unidades de saúde da
UFRJ como nas do SUS para atendimento das demandas de saúde dos alunos residentes na moradia
estudantil. Assim, buscamos socializar informações de saúde junto aos alunos da Residência Estudantil.
Assim, no presente momento, estamos elaborando e construindo os projetos de intervenção da
Seção. É necessário observar que a Divisão de Saúde do Estudante atualmente não se configura como
uma unidade de saúde que possa oferecer atendimento aos alunos (as) da Residência Estudantil ou aos do
corpo discente em geral. Já que não contamos com profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, etc.) e
insumos para este fim. Por isso, a importância de construir parcerias e/ou acordos de cooperação com as
unidades de saúde da UFRJ para atendimento de saúde aos alunos (as). Entendo que no presente
momento somos uma equipe que vem pensando em formas de enfrentar os problemas relacionados ao
processo saúde-doença, principalmente, dos alunos da Residência Estudantil com objetivo de assegurar a
permanência e a conclusão nos cursos de ensino superior desse segmento do corpo discente.
No que se refere ao trabalho da Seção de Promoção e Prevenção da Saúde do Estudante, se
busca, articulando com as unidades de saúde da UFRJ, a construção de ações de prevenção e promoção
de
saúde
dos
alunos
da
residência
Estudantil,
tais
como:
palestras,
reuniões,
etc.
E
referenciando/encaminhando os alunos, da Residência Estudantil, nas unidades de saúde (Instituto de
Ginecologia, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e Divisão de Saúde do Trabalhador/DVST)
que tem acordos de cooperação/parceria com a Divisão de Saúde do Estudante.
165
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
O Programa de Assistência Ginecológica às alunas da Residência Estudantil vem sendo
executado desde o ano de 2004 pela Divisão de Assistência ao Estudante-DAE e tem como público alvo,
exclusivamente, as alunas da Residência Estudantil. Nesse programa além do atendimento clínico, estão
previstas ações de informação e educação em saúde.
Quantitativos
Divisão de Saúde do Estudante - DISAE
Programa de Assistência aos Alunos da Residência Estudantil
Instituto de Ginecologia
Jul a Dez
2011
18
Jan a Jun
2012
08
Jul a Dez
2012
07
HESFA
0
0
05
05
DVST
14
11
06
31
HUCFF
07
09
12
28
Assistência Psicossocial
05
04
0
09
Serviço Social
13
15
28
56
TOTAL
57
47
58
104
TIPO/LOCAL
TOTAL
33
Tabela 18: Tabela: Tipo de Assistência de Saúde aos Alunos da Residência Estudantil
Seção de Assistência Psicossocial
Atividades de Atendimento Psicológico
TIPO
Avaliação Psicológica
Sessões de Atendimento
Psicológico
Encaminhamento à
Unidade
de Saúde Mental da UFRJ
TOTAL
Jul a Dez
2011
55
Jan a Jun
2012
01
Jul a Dez
2012
20
86
132
166
384
16
08
08
32
157
141
194
492
TOTAL
76
Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos
Comunitários
DINAAC
Alunos com Necessidades Especiais
Jul a Dez 2011
MUNICÍPIO
TIPO
TOTAL
São Gonçalo
Tetraplegia
01
Paraplegia
02
Mobilidade Reduzida
03
166
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Deficiência Visual
02
Total
08
Tetraplegia
01
Deficiência Visual
05
Deficiência Auditiva
01
Deficiência Motora
03
Mobilidade Reduzida
02
Correção de Dados
23
Total
35
Deficiência Visual
131
Deficiência Auditiva
14
Deficiência Física
35
Deficiências Múltiplas
Transtornos Globais de
Desenvolvimento
Total
68
250
Deficiência Visual
16
Deficiência Auditiva
03
Deficiência Física
12
Total
31
Outros
Municípios
Ensino
Presencial
Jan a Dez 2012
Ensino
EAD
Jan a Dez 2012
02
Tabela 19: Tabela: Tipo de Atividade de Atendimento Psicológico e de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos
Comunitários
2010
464
37
-
2011
487
181
2012
479
Total
ANO
Auxílio
5230
Manutenção
32
Assistência
1 712 e
Médica
Odontológica
776
PROFAG
2002
489
242
2003
460
2004
130
124
31
786
63
19
758
14
Encaminhamento
à Unidade de
317
Saúde Mental da
UFRJ
884
Avaliação
811
Psicológica
338
Sessão de
1 427
Atendimento
Psicológico
10273
Total
776
63
85
37
1692
283
-
47
81
23
894
467
303
-
81
62
17
930
2005
474
198
-
25
96
30
823
2006
496
59
-
83
124
59
821
2007
471
34
-
96
140
47
950
2008
479
309
-
147
189
20
1144
2009
464
34
-
110
125
20
753
Divisão de Assistência ao Estudante - DAE
08
Atendimentos Prestados
21
167
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Tabela 20: Tabela: Quantitativo de Atendimentos Prestados na Divisão de Assistência ao Estudante
Total de Atendimentos DAE
1692
1144
894
950
930
823
821
884
753
786
758
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico 76: Gráfico de Barras Simples: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante
Atendimentos DAE:
Auxílio Manutenção
PROFAG
Assistência Médica Odontológica
Avaliação Psicológica
Sessões Atend. Psicológico
Encam.Unidade Saúde Mental
800
Número de Observações
700
600
500
400
300
200
100
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico 77: Gráfico de Barras Múltiplas: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante, por Tipo
de Atendimento
168
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Cabe salientar também que a SuperEst está acompanhando os estudantes moradores da
Residência Estudantil que têm problemas relacionados ao uso, abuso e dependência de álcool e/ou outras
drogas, através Núcleo de Intervenções Breves em Álcool e outras Drogas (NIB). Trata-se da aplicação
das Estratégias de Diagnóstico em Intervenções Breves (EDIB’s), através das ações de acolhimento e da
Entrevista Motivacional e, para aqueles que apresentam dependência do álcool e/ou outras drogas são
encaminhados para a Seção de Assistência Psicossocial da DISAE com a finalidade de serem
acompanhados pela Psicóloga da Divisão e pelo Projeto de Atendimento em Álcool e outras Drogas
(PROJAD) no Instituto de Psiquiatria (IPUB)/UFRJ.
Divisão de Inclusão Social – Acessibilidade e Assuntos Comunitários
Apresentam-se como objetivos da Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAES): idemocratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal; ii minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação
superior (art. 2°). Nesse sentido, as ações desenvolvidas pela Divisão de Inclusão Social, Acessibilidade e
Assuntos Comunitários (DINAAC), em especial a seção da Acessibilidade, se apresenta como um dos
vetores importantes para a garantia do acesso e da permanência de estudantes com deficiência ou
mobilidade reduzida em nossa Universidade. Temos o compromisso de tornar a UFRJ uma instituição
inclusiva e acessível a todos os cidadãos, a construção da igualdade através da viabilização do acesso e
garantia da permanência aos seus espaços físicos, ao ensino e a produção do conhecimento científico e
tecnológico, assim como nas atividades culturais e de extensão, relativas às questões de inclusão,
acessibilidade e diversidade humana.
Esse objetivo vem se realizando através da incorporação das ações já existentes, tais como o
Núcleo Interdisciplinar de Acessibilidade (NIA) da UFRJ e atendimento educacional a pessoas com
necessidades educacionais especiais da UFRJ.
•
Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em documentos
oficiais
As ações desenvolvidas pela Divisão de Inclusão Social, Acessibilidade e Assuntos Comunitários
(DINAAC) têm sido pautadas pelo respeito às legislações vigentes, entre elas o Plano Nacional de
Assistência Estudantil (Decreto n°7.234 de 19/07/2010). Entretanto, partimos do pressuposto de que o
atendimento ao discente deve considerar a interdisciplinaridade entre as diferentes políticas sociais e com
as áreas internas citadas nesse plano, como por exemplo, moradia, transporte e atenção à saúde. Essa
interface tem se realizado através de ações conjuntas com as demais divisões da SUPEREST e algumas
unidades acadêmicas. Temos oferecido apoio pedagógico visando a garantia de acesso, participação e
aprendizagem de estudantes com deficiência, através da informação quanto às legislações existentes e os
seus direitos, entre eles o direito ao atendimento de suas necessidades educacionais especiais. Ainda não
fomos solicitados a atuar com alunos possuidores de transtornos globais do desenvolvimento e altas
169
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
habilidades e super dotação. O protagonismo desses estudantes é de suma importância visto que a partir
de sua participação poderemos desconstruir coletivamente diversas barreiras, tais como as barreiras
físicas (arquitetônicas e urbanísticas), de transportes, mas principalmente aquelas de comunicação,
informação e as barreiras atitudinais.
As ações que dizem respeito à acessibilidade na UFRJ estão sendo estruturadas e desenvolvidas
nos últimos anos por outros atores, antes da criação da DINAAC e da seção de acessibilidade. Como
exemplo de ações concretas que vem sendo desenvolvidas:
a) Realização de contatos com alunos indicados pelo SIGA como possuidores de algum tipo de
deficiência, mobilidade reduzida ou necessidade educacional especial (entrevistas pessoais, ida às
unidades, telefonemas, troca de e-mails). Os encaminhamentos realizados foram: envio de oficio para a
Secretaria Municipal de Planejamento das Prefeituras vizinhas, visando abertura de processo
administrativo para atender pedido de transporte para alunos com deficiência, constando listagem com
nomes de alunos com deficiência e endereço. Todos os ônibus de circulação interna da cidade
universitária estão adaptados conforme as exigências das legislações vigentes.
b) Acompanhamento acadêmico de discentes em parceria com a Divisão de Saúde do Estudante e
Divisão de Assistência Estudantil e o Núcleo Interdisciplinar de Acessibilidade (NIA);
c) Apoio aos discentes através da disponibilização de materiais e equipamentos;
d) Realização de atendimentos na sala, durante o expediente, de alunos que nos procuram com
certa regularidade e/ou estão sendo acompanhados e também por aqueles que comparecem para sanar
duvidas eventuais e solicitação de informações acerca das legislações e das adaptações a que possuem
direito. Geralmente esses alunos comparecem, após encaminhamento realizado pela Divisão de
Assistência Estudantil, quando na oportunidade de seleção das bolsas de apoio e permanência.
e) Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes, realização de eventos: Em
2011 foi realizado evento conjunto com o NIA: Seminário 30 anos do AIPD - Ano Internacional da
Pessoa Deficiente: Desconstruindo Estigmas, rotulações e preconceitos. O evento foi aberto à
comunidade interna e externa da UFRJ.
As dificuldades para a transformação da Universidade em um espaço plenamente acessível são
muitas e a superação das mesmas depende de estratégias de curto, médio e longo prazo. A demanda de
atuação é muito diversificada. A acessibilidade vem sendo construída processualmente, mas ainda faltam
adaptações. Em termos de acessibilidade motora, há um número ainda insuficiente de rampas, elevadores,
plataformas de acesso, portas e passagens alargadas. Há previsão de iniciarmos obras de acessibilidade
plena da Faculdade de Letras, servindo de projeto piloto para ajustes necessários aos demais espaços
institucionais. Outras obras de acessibilidade básica encontram-se em processo em diversos espaços
institucionais. Já foram travados contatos com a Coordenadoria de Comunicação visando a acessibilidade
da página principal da UFRJ e orientação quanto às demais páginas institucionais. Houve concurso
público para tradutor-intérprete de LIBRAS, mas o número de servidores é ainda insuficiente para toda
demanda represada na Instituição. Estão se criando protocolos e material de informação para orientar
servidores e discentes. Novas parcerias estão sendo estabelecidas, visando a ampliação das ações.
170
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Considera-se um avanço a criação da DINAAC por possibilitar a ampliação das ações via
recursos do PNAES (Programa Nacional de Assistência Estudantil). Infelizmente, tais recursos só podem
ser direcionados à alunos de graduação presencial e o público com deficiência na UFRJ é mais amplo,
posto que abarca servidores docentes e técnicos administrativos em educação, alunos de graduação à
distância e pós-graduandos. Além disso, os processos de aquisição de equipamentos, materiais
permanentes e obras são morosos, o que dificulta a realização de diversas atividades. O número de
profissionais que fazem parte da equipe permanente da DINAAC ainda é aquém da demanda. Estamos
aguardando que novos profissionais sejam lotados na Superintendência Geral de Políticas Estudantis
(SuperEst) a fim de suprir a demanda.
Cabe salientar que os dados institucionais recebidos sobre a população com deficiência,
transtorno global no desenvolvimento e altas habilidades/superdotação são falhos, tanto para discentes
quanto para servidores. Os mecanismos de captação dos mesmos precisam ser revistos e aprimorados. A
proposta de criação de novas Comissões de Acessibilidade tem sido bastante enriquecedora, pois temos
ampliado a rede de conhecimentos institucionais e estabelecido as ações via novas parcerias com a PU, o
ETU, o CT, o CCMN.
O atendimento da questão da Acessibilidade também passa pelo quesito informação. Nesse
sentido, a existência do grande desconhecimento sobre a situação de deficiência requer um investimento
em informação. A DINAAC objetiva construir materiais informativos sobre o tema e propor cursos de
capacitação de discentes, docentes e técnico-administrativos em educação, em parceria com diversos
atores e instâncias.
Existem outras dificuldades que extrapolam o âmbito desta Divisão e da própria
Superintendência, e que demanda ações por parte das instâncias governamentais. No que diz respeito ao
transporte publico de nossa cidade, são inúmeras as reclamações acerca do acesso às pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, quanto á demora dos ônibus e da falta de capacitação dos
profissionais para atender a esse público.
Para além das dificuldades, conseguimos adquirir, via NIA equipamentos específicos para
acessibilidade (teclado Braille baixa visão, computador, impressora Braille, máquina de escrever Braille
mecânica Perkins, máquina transcritora de texto em Braille, amplificador sonoro, scanner, Impressora
laser multifuncional, retroprojetor, filmadoras, câmeras digitais, caixa de mergulho, Ipods, Home theater,
retroprojetor, aparelhos gravador e reprodutor de DVD), mobiliários (mesas reguláveis, armário com
chaves, conjunto de mesa com cadeiras) e materiais didáticos para trabalhar a inclusão e facilitar o acesso
aos conhecimentos desenvolvidos pela Universidade.
Como mencionado anteriormente, o número limitado de profissionais para tratar do tema da
inclusão e acessibilidade em toda universidade tem dificultado o desenvolvimento das ações em um
contexto de ampliação de demandas. A busca pela melhoria dos espaços, dos ambientes, das ações e dos
processos relativos a esta Instituição ainda precisa caminhar no sentido da Inclusão Plena.
171
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
3.10.
A Sustentabilidade Financeira da UFRJ
O Governo Federal vem fazendo um grande esforço para que cada vez mais um número maior de
cidadãos tenha acesso ao ensino superior, tanto em universidades privadas, com o PROUNI, como nas
públicas, através do processo de expansão e reestruturação do ensino superior (PRE-REUNI), em que a
UFRJ teve um aumento significativo em recursos humanos e financeiros.
Na UFRJ, com a implementação de políticas que contemplem o acesso de estudantes oriundos de
escolas públicas, além do aumento de novas vagas no ensino de graduação (PRE-REUNI), o governo
federal promoveu um aumento significativo dos recursos financeiros, tanto para atender despesas com
custeio, como em investimentos. Esse cenário pode ser identificado na Universidade Federal do Rio de
Janeiro, pois, nos últimos 10 anos (2002-2012) houve um aumento de 931,44% em seu orçamento
aprovado. Parte desse incremento se deu por conta da adesão da instituição ao REUNI, que fez com que
desde 2007 a reestruturação e a expansão fossem possíveis. Destacam-se a aumento do número de
ingresso de novos alunos, implantação de unidades interiorizadas, tais como o Campus de Macaé e o Polo
de Xerém, construções de novos prédios no Campus Cidade Universitária, restaurantes universitários,
terminal rodoviário de integração, complexos acadêmicos e alojamentos estudantis, aumento do número
de bolsas estudantis, são algumas das realizações promovidas pela UFRJ nos últimos anos, que acabou de
culminar como sendo a melhor universidade federal do Brasil, conforme divulgação no dia 13 de junho
de 2012, pelo QS World University Rankings, um dos rankings mais respeitados do mundo.
Esse progressivo aumento do orçamento possibilitou a expansão, trouxe também um aumento
significativo das despesas inerentes à manutenção das novas construções, tais como energia elétrica, água
e esgoto, telefonia, vigilância, limpeza, transporte interno, entre outras, gerando assim, déficits entre o
orçamento aprovado e o executado.
Contudo, os recursos do PRE-REUNI para investimentos terminaram em 2012. Sabe-se que
existe uma necessidade de mais recursos para investimentos para consolidar as expansões realizadas pela
UFRJ, em especial, no campus Macaé e no Polo Xerém. Assim, já foi enviada para o MEC uma
solicitação de R$ 200 milhões de reais adicionais em investimentos para os próximos 02 anos para que
sejam incorporados na PLOA de 2013. Esses recursos são essenciais para consolidar todas as expansões
promovidas pela UFRJ.
Ressalta-se que a manutenção permanente dos recursos de custeio na matriz da UFRJ – cerca de
R$ 120 milhões de reais – é crucial para garantir o funcionamento dos diferentes campi conforme
ressaltado acima.
172
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Evolução do Orçamento da UFRJ (em Reais)
Aprovado
Executado
Déficit
4,5E8
4E8
3,5E8
3E8
2,5E8
2E8
1,5E8
1E8
5E7
0
-5E7
-1E8
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gráfico 78: Gráficos de Linhas: Evolução do Orçamento, por Tipo – Aprovado, Executado e Déficit
Diagrama de Dispersão entre Orçamentos Aprovado e Executado
Para os anos de 2000 a 2012
Com Diagrama Box-Plot Individuais
Scatterplot = 1,6E7+0,9962*x
4,5E8
Orçamento Executado
4E8
3,5E8
3E8
2,5E8
2E8
1,5E8
1E8
5E7
0
0
5E7
1E8 1,5E8 2E8 2,5E8 3E8 3,5E8 4E8 4,5E8
Orçamento Aprovado
Gráfico 79: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Diagramas Box-Plot
173
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Diagrama de Dispersão entre Orçamentos Aprovado e Executado
Para os anos de 2000 a 2012
Com Histogramas e Aproximações Normais Individuais
Histogram = 13*5E7*normal(x; 1,3914E8; 1,2712E8)
Histogram = 13*5E7*normal(x; 1,5461E8; 1,2707E8)
Scatterplot = 1,6E7+0,9962*x
6
3
0
Orçamento Executado
5E8
4E8
3E8
2E8
1E8
0
0
1E8
2E8
3E8
4E8
5E8 0
3
6
Orçamento Aprovado
Gráfico 80: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Histogramas
4.
Considerações Finais
A elevada qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela UFRJ não
oculta as dificuldades e problemas que a instituição enfrenta para cumprir sua missão institucional e
tornar-se uma verdadeira “construtora de futuros”.
Alguns desses problemas decorrem das políticas equivocadas das últimas décadas; outros, de sua
estrutura peculiar e de seu próprio processo de constituição. Entre os primeiros, podemos destacar: i. As
restrições à plena aplicação do princípio da autonomia universitária, estabelecido pela Constituição
Federal em seu artigo 207; ii. A insuficiência dos recursos orçamentários destinados ao custeio e à
manutenção de instalações e equipamentos; iii. A inadequação dos mecanismos públicos de
financiamento e apoio institucional à pesquisa, no âmbito dos governos federal e estadual, que
compromete a continuidade de vários programas; iv. A desvalorização do Estado, a desqualificação do
serviço público e a perda de importância social dos servidores, promovidas nos últimos quinze anos.
Dentre os problemas relacionados com sua própria formação e cultura, destacam-se: i. Sua organização
federativa, com unidades quase autárquicas, desprovidas de estruturas integrativas que as capacitem a
atuar coordenadamente; ii. A compartimentalização das carreiras profissionais em escolas auto
suficientes que desenvolvem a “cultura da propriedade do estudante”; iii. A fragmentação e a tendência
ao crescimento das áreas de ensino e pesquisa através da proliferação de institutos e órgãos
174
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
suplementares, o que gera desperdício de recursos humanos e materiais; iv. O caráter instrumental e
profissionalizante do ensino, destinado a outorgar diplomas para o exercício de profissões, sem que as
ciências básicas possam cumprir seu papel essencial na formação dos jovens estudantes; v. A
estruturação inadequada dos curricula, que obriga o estudante a escolher uma carreira antes mesmo de
ingressar na Universidade; vi. A limitada variedade de carreiras oferecidas à juventude, sem levar em
conta as demandas da sociedade, que exige maior diferenciação de profissionais de nível superior; vii. O
caráter “elitista” dos mecanismos de ingresso, em virtude das restrições às oportunidades de ingresso e da
escassez de cursos noturnos; viii. As limitações à efetiva gratuidade do ensino, pela inexistência de
instrumentos que garantam a estudantes capazes, porém desprovidos de recursos, condições para dedicarse exclusivamente aos estudos; ix. O isolamento entre as unidades da universidade e entre esta e as
demais instituições e instâncias da sociedade, pela falta de mecanismos integradores e de instrumentos de
comunicação de massa, internos e externos; x. O caráter burocrático de sua organização administrativa,
com excessiva regulamentação, tanto interna como externa (governamental), inibidora da criatividade e
da liberdade de iniciativa.
A combinação desses problemas é responsável pela formação, no interior da UFRJ, de uma cultura
universitária marcada pelo patrimonialismo e pela valorização da fragmentação; circunstâncias em que
tudo — espaços, instalações, equipamentos, recursos humanos e até mesmo os estudantes — passa a ser
considerado e apropriado particularmente por unidades de ensino e por departamentos.
Por outro lado, a UFRJ desenvolve um grande esforço no sentido de democratizar e ampliar o
acesso ao ensino superior de qualidade. Isso é demonstrado pela expansão nos números de vagas e
cursos, tanto de graduação como de pós-graduação, nos últimos 5 anos.
Este processo, porém, traz tensões internas e externas à Universidade. A necessidade de manter
um desempenho de excelência na área de pesquisa, a demanda nacional dos estudantes brasileiros pelas
vagas nos cursos de graduação e o apoio aos programas do MEC de extensão na área de formação de
professores exige uma superação contínua de metas de quantidade e principalmente de qualidade.
Esse é o desafio atual da UFRJ.
Crescer, democratizar-se, abrindo-se para a população
economicamente desfavorecida, e simultaneamente manter seus altos padrões de qualidade e excelência
acadêmica, melhorando ainda mais seus indicadores.
Perspectivas: Construção do novo PDI (2012-2020)
O desafio que se coloca para a UFRJ consiste em superar definitivamente esses problemas,
preservando os níveis de excelência que caracterizam suas atividades de ensino, pesquisa e extensão,
elevando continuamente a qualidade de seu projeto acadêmico e explicitando seus compromissos com a
sociedade, pensando criticamente a realidade do país e envolvendo-se no debate e na formulação de
políticas públicas. A UFRJ já é a mais importante universidade de graduação do país, com desempenho
nas tanto nas avaliações do MEC quanto nas avaliações internacionais, superior ao de qualquer
175
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
universidade pública ou privada existente no país. A UFRJ é, ao mesmo tempo, uma das três mais
importantes universidades brasileiras na área de pós graduação e pesquisa.
No horizonte dos próximos anos, a UFRJ deverá:
•
Consolidar sua posição no campo do ensino de graduação, pela ampliação dos níveis de
excelência que pratica e por sua extensão a todas as áreas em que atua;
•
Tornar-se a mais importante universidade brasileira no campo da pós-graduação e pesquisa;
•
Constituir-se em referencial e laboratório do ensino superior brasileiro, desbravando novos
caminhos para o ensino e a pesquisa e para a gestão acadêmica das universidades;
•
Superar a cultura da fragmentação que a caracteriza e criar estruturas acadêmicas e
administrativas integradas que proporcionem formação integral a seus estudantes, com base em
atividades interdisciplinares e transdisciplinares;
•
Aumentar significativamente o número de estudantes matriculados em seus cursos de graduação
e pós-graduação;
•
Tornar disponível para seus docentes, pesquisadores, estudantes e técnicos — bem como para a
sociedade em geral — um moderno e amplo sistema de bibliotecas e informação, dotado das
tecnologias mais modernas, articulando bibliotecas centrais em seu campus descontínuo e
bibliotecas especializadas em áreas de saber específicas, atualizadas em suas coleções, e também
capaz de preservar e disponibilizar seus acervos.
•
Atuar em rede com as demais instituições de ensino superior de nosso Estado — e mesmo de
outras regiões do país — elevando desse modo a eficiência do sistema de ensino superior,
eliminando redundâncias e reduzindo custos unitários;
•
Estabelecer uma extensa rede de cooperação com a comunidade científica internacional, que lhe
permita dominar o saber contemporâneo e atender às exigências da sociedade, nos planos da
ciência, da tecnologia e da cultura, com vistas à promoção do desenvolvimento nacional;
•
Democratizar o acesso, eliminando o vestibular como principal forma de ingresso na
Universidade, substituindo-o por mecanismos de avaliação continuada dos estudantes de nível
básico.
•
Assegurar condições de trabalho e estudo adequadas, seguras e salubres a professores, estudantes,
técnico-administrativos e a todos os que demandam serviços da Universidade ou que com ela se
relacionam.
•
Promover a imediata ocupação das vagas ociosas, através de mecanismos diferenciados que
contemplem a superação das causas da evasão nos diversos cursos da Universidade.
176
UFRJ
5.
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Anexos
Programas e Projetos Prioritários da PR-1
5.1.
1) Modernização e informatização administrativa:
1. a) Projeto: Gerenciamento de dados e Sistema de Acompanhamento Acadêmico (SIGA)
Objetivos:
• Informatização de todo o ciclo do acesso à diplomação
• Integração dos diversos bancos de dados
• Disponibilização das informações
Ações Implementadas:
• Implantação do sistema de matrícula “on line” integrado ao sistema de gerenciamento
acadêmico (SIGA).
• Disponibilização do extrator PAnDa para a comunidade acadêmica
• Início da digitalização da documentação acadêmica
• Incrementos pontuais no SIGA, tais como, diário de aulas em formato de planilha
eletrônica, foto do aluno na pauta de aulas, dentre outros.
1.b) Projeto: Modernização, simplificação, descentralização e desburocratização administrativas
Objetivos:
• Simplificar e descentralizar procedimentos
• Informatizar processos em todas as suas etapas
Ações Implementadas:
•
•
•
•
•
•
Definição Secretaria Acadêmica padrão
Levantamento das condições e necessidades frente à definição anterior
Levantamento dos procedimentos que podem ser descentralizados
Implementação de medidas modernizadoras a partir do diagnóstico feito com
estabelecimento de cronograma e metas
Estabelecimento da DRE itinerante, em especial nos campi avançados
Início da informatização processual
2) Modernização Acadêmica
Objetivos:
• Recuperação, modernização, recuperação, melhoria, manutenção, racionalização e
ampliação da infraestrutura física (salas de aula, biblioteca, laboratórios e secretarias
acadêmicas e PR1)
• Incentivo ao uso de TICs no ensino
Ações Implementadas:
a) Infra-estrutura Física:
•
•
•
Reforma de salas de aula e laboratórios
Modernização de equipamentos de informática e multimídia para o ensino.
Implantação das salas do futuro
177
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
b) Incentivo do uso de TIC para o ensino
•
Implantação do NEAD
4. Acompanhamento e Avaliação de cursos, programas
Objetivos:
• Criar mecanismos próprios de avaliação dos cursos de graduação
• Acompanhar a implementação de cursos novos
• Criar mecanismos de estudo da evasão e retenção
• Reimplantar a avaliação docente por discentes
•
Ações Implementadas:
• Criação da CPA
• Criação da Divisão de Acompanhamento e Avaliação da PR-1
- Apoio ao credenciamento de cursos novos
- Criação de Comissão de acompanhamento dos cursos novos, incluindo os multiunidades, com relatório a ser apresentado em maio de 2013.
- Criação de Mecanismos de avaliação permanente de cursos
- Realização de Seminário de Avaliação com discussão dos temas: maio/junho de
2013.
- Elaboração de questionário para avaliação docente pelos discentes (concluída) e sua
implantação no SIGA - 2013
4. Fortalecimento dos Cursos Noturnos e Integração da UFRJ com a Educação Básica
Objetivos:
•
•
Fortalecer, apoiar e incentivar o oferecimento de cursos em regime noturno
Valorizar e fortalecer os cursos de Licenciatura .
•
Colaborar com os Sistemas de Ensino na melhoria da formação continuada de
professores
•
Influenciar na definição de políticas públicas para a formação permanente de professores
Ações Implementadas:
• - Integração com ações do estado e municípios, MEC (dentre elas bolsas para os
licenciandos, PARFOR, PIBID, Pro-docência, REDE, Fórum...)
• - Elaboração de projeto para implantação em Macaé, com apoio da Prefeitura Local e do
CAP-UFRJ, de curso de Formação Superior para formação de
Professores das Séries Iniciais
5. Interiorização, democratização, expansão e reestruturação
Objetivos:
• Fortalecer e apoiar o desenvolvimento dos campi em implantação no interior
• Incentivar a proposição de novos cursos
• Apoiar iniciativas existentes e em desenvolvimento
• Promover a discussão sobre diferentes tipos de formação
• Integrar atividades de pesquisa ao ensino de graduação
178
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Ações Implementadas:
• Institucionalização do Fórum de Coordenadores de Curso
• Manutenção e ampliação das bolsas auxílio e permanência
• Adesão ao Programa Jovens Talentos para a Ciência
• Ampliação do Projeto de Apoio Pedagógico a cotistas
• Fortalecimento e implantação das conclusões do GT sobre cursos noturnos
179
UFRJ
5.2.
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Situação de Matrícula por Curso em 2012
Cursos do CCJE
Turno
Ativos
Concluin
-tes
Cancelados
Tranc.
Aband
Mat.
Aberta
Administração
Noite
811
122
3
87
86
898
Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação
Tarde
154
24
2
5
17
159
Biblioteconomia Gestão Unidades de Inform - Cid Univ
Noite
131
0
1
12
12
143
Ciências Contábeis
Noite
149
0
1
5
5
154
Ciências Contábeis
Noite
802
34
3
64
61
866
Ciências Econômicas
Integral
891
144
18
86
51
977
Ciências Econômicas
Noite
72
0
4
5
10
77
Direito
Tarde
31
0
1
13
13
44
Direito
Noite
1167
200
8
71
37
1238
Direito
Manha
1546
212
3
63
41
1609
5754
736
44
411
333
6165
TOTAL CCJE
180
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Turno
Ativos
Concluin
-tes
Cancelados
Tranc.
Aband
Integral
65
4
1
7
13
72
Bacharelado em Ciência da Computação
Integral
553
69
6
60
44
613
Bacharelado em Química
Noite
46
0
0
8
6
54
Cursos do CCMN
Astronomia
Mat.
Aberta
Ciências Atuariais
Integral
113
15
1
15
12
128
Ciências Matemáticas e da Terra
Integral
544
1
16
55
71
599
Estatística
Integral
66
10
1
21
14
87
Física
Integral
148
16
2
17
19
165
Física Médica
Integral
40
0
2
4
6
44
Física - Habilitação: Física Médica
Integral
11
6
0
1
1
12
Geografia
Noite
16
10
1
6
7
22
Geografia
Integral
203
47
2
15
22
218
Geologia
Integral
218
49
0
14
14
232
Lic em Química - Hab: Bacharelado em Química
Noite
5
1
0
2
1
7
Licenciatura em Física
Integral
0
0
0
1
0
1
Licenciatura em Física
Noite
316
27
3
48
66
364
Licenciatura em Geografia
Noite
239
36
2
21
21
260
Licenciatura em Matemática
Integral
83
5
2
14
13
97
Licenciatura em Matemática
Noite
210
17
6
34
60
244
Licenciatura em Química
Noite
263
11
9
37
37
300
Mat Aplicada - Ênf em Computação Científica
Integral
10
5
0
2
0
12
Mat Aplicada - Ênf em Mat Ciências Biológicas
Integral
0
1
0
0
0
0
Mat Aplicada - Ênf em Matemática de Negócios
Integral
13
8
0
0
0
13
Matemática
Integral
79
10
2
12
23
91
Matemática Aplicada
Integral
56
1
3
7
11
63
Meteorologia
Integral
162
21
2
20
21
182
Química
Integral
279
29
6
33
32
312
3738
399
67
454
514
4192
TOTAL CCMN
181
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Cursos do CCS
Concluin
-tes
Cancelados
Tranc.
Aband
87
1
10
18
23
105
37
10
0
8
2
45
Turno
Ativos
Ciências Biológicas: Biofísica
Integral
Ciências Biológicas - Biologia Marinha
Integral
Mat.
Aberta
Ciências Biológicas - Biologia Vegetal
Integral
17
4
0
4
2
21
Ciências Biológicas - Ecologia
Integral
75
27
0
18
4
93
Ciências Biológicas - Genética
Integral
61
15
0
6
2
67
Ciências Biológicas - Modalidade Médica
Integral
302
35
3
36
32
338
Ciências Biológicas - Zoologia
Integral
49
21
0
8
0
57
Ciências Biológicas (Básico)
Integral
313
0
1
45
18
358
Ciências Biológicas: Microbiol e Imunologia
Integral
156
23
5
13
21
169
Dança
Noite
220
26
0
49
33
269
Educação Física
Integral
396
50
6
35
14
431
Educação Física
Noite
507
59
0
48
21
555
Enfermagem e Obstetricia
Integral
578
88
6
50
37
628
Farmácia
Integral
712
40
5
57
28
769
Farmácia - Farm Bioq: Análise de Alimentos
Integral
4
0
0
6
5
10
Farmácia - Farm Bioq: Análises Clínicas
Integral
35
14
0
16
16
51
Farmácia - Farmacêutico
Integral
20
3
0
0
1
20
Farmácia - Farmacêutico Industrial
Integral
63
20
0
41
35
104
Farmácia - N
Noite
256
0
8
15
10
271
Fisioterapia
Integral
360
88
0
27
15
387
Fonoaudiologia
Integral
351
65
2
32
25
383
Gastronomia
Integral
63
0
0
3
2
66
Licenciatura em Ciências Biológicas
Integral
72
24
0
10
5
82
Licenciatura em Ciências Biológicas
Noite
348
26
3
28
23
376
Licenciatura em Dança
Noite
Licenciatura em Educação Física
Integral
Licenciatura em Enfermagem
Licenciatura em Enfermagem
94
0
0
23
12
117
1043
138
5
115
70
1158
Integral
3
0
0
0
0
3
Integral
53
0
0
46
63
99
Medicina
Integral
1261
279
0
17
16
1278
Nutrição
Integral
405
93
1
28
18
433
Odontologia
Integral
374
81
0
14
11
388
Saúde Coletiva
Integral
107
0
5
13
13
120
Teoria da Dança
Noite
34
0
0
6
6
40
Terapia Ocupacional
Integral
Total CCS
195
0
1
10
5
205
8651
1230
61
845
588
9496
182
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Cursos do CFCH
Turno
Ativos
Concluin
-tes
Cancelados
Tranc.
Aband
Mat.
Aberta
Artes Cênicas - Direção Teatral
Noite
77
4
0
15
11
92
Bacharelado em Psicologia
Integral
708
22
4
95
61
803
Ciências Sociais
Integral
519
40
5
108
69
627
Comunicação Social - Produção Editorial
Integral
94
12
0
14
11
108
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda
Integral
249
38
0
46
8
295
Comunicação Social - Radialismo
Noite
181
24
0
40
15
221
Comunicação Social (Básico)
Integral
13
0
0
17
25
30
Comunicação Social (Básico)
Noite
125
0
1
10
6
135
Comunicação Social (Básico)
Tarde
252
0
0
14
7
266
Filosofia
Integral
279
56
1
95
76
374
Formação de Psicólogo
Integral
225
129
0
27
10
252
História
Noite
444
30
3
38
53
482
História
Integral
509
54
4
46
64
555
Licenciatura em Ciências Sociais
Integral
1
0
0
0
0
1
Licenciatura em Ciências Sociais
Integral
1
0
0
0
0
1
Licenciatura em Ciências Sociais
Integral
2
2
0
4
2
6
Licenciatura em Ciências Sociais
Integral
31
21
0
20
22
51
Licenciatura em Ciências Sociais
Noite
177
0
8
20
32
197
Licenciatura em Filosofia
Integral
16
5
0
5
5
21
Licenciatura em Filosofia
Integral
179
1
0
38
17
217
Licenciatura em História
Noite
24
13
0
4
5
28
Licenciatura em História
Integral
38
16
0
7
1
45
Licenciatura em Psicologia
Integral
1
0
1
3
7
4
Pedagogia
Manha
150
0
1
20
21
170
Pedagogia
Noite
251
10
0
34
25
285
Pedagogia
Tarde
275
52
8
33
29
308
Pedagogia - Hab. Mag Disc Pedag Curso Normal
Tarde
2
0
0
2
2
4
Pedagogia - Hab. Mag Educação Infantil
Tarde
8
2
0
0
3
8
Pedagogia - Hab. Mag Sér Inic Ens Fund
Tarde
5
3
0
3
5
8
Pedagogia - Hab. Mag. das Mat. Pedag. do 2 Gr
Noite
1
1
0
0
0
1
Serviço Social
Integral
468
54
2
37
33
505
Serviço Social
Noite
Total CFCH
505
32
2
55
47
560
5810
621
40
850
672
6660
183
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Turno
Ativos
Concluin
-tes
Cancelados
Tranc.
Aband
Arquitetura e Urbanismo
Integral
1591
139
95
215
49
1806
Artes Cênicas - Cenografia
Integral
116
10
4
16
27
132
Artes Cênicas - Indumentária
Integral
135
14
1
33
20
168
Artes Visuais - Escultura
Integral
41
0
0
9
3
50
Bac em Letras: Português-Alemão
Integral
64
11
0
18
20
82
Bac em Letras: Português-Árabe
Integral
25
1
0
2
1
27
Bac em Letras: Português-Espanhol
Integral
107
28
0
17
11
124
Cursos do CLA
Mat.
Aberta
Bac em Letras: Português-Francês
Integral
94
9
3
33
27
127
Bac em Letras: Português-Grego
Integral
28
2
0
11
9
39
Bac em Letras: Português-Hebraico
Integral
34
1
0
5
5
39
Bac em Letras: Português-Inglês
Integral
202
46
1
47
51
249
Bac em Letras: Português-Italiano
Integral
76
11
0
17
12
93
Bac em Letras: Português-Japonês
Integral
26
2
1
4
4
30
Bac em Letras: Português-Latim
Integral
80
5
1
23
25
103
Bac em Letras: Português-Lit. de Língua Port.
Integral
316
76
3
43
39
359
Bac em Letras: Português-Russo
Integral
23
5
0
8
6
31
Composição de Interior
Integral
157
11
0
32
14
189
Composição Paisagística
Integral
75
11
0
12
9
87
Composição Paisagística
Integral
329
65
0
53
16
382
Comunicação Visual Design
Integral
333
9
3
45
24
378
Conservação e Restauração
Integral
73
0
4
9
6
82
Desenho Industrial - Programação Visual
Integral
8
3
0
8
19
16
Desenho Industrial - Projeto do Produto
Integral
279
22
5
50
25
329
Escultura
Integral
32
6
0
12
19
44
Gravura
Integral
84
7
0
12
11
96
História da Arte
Integral
215
0
4
27
22
242
Letras: Português-Alemão
Integral
7
0
0
1
1
8
Letras: Português-Alemão (NC)
Integral
53
0
0
6
8
59
Letras: Português-Árabe
Integral
1
0
1
0
0
1
Letras: Português-Árabe (NC)
Integral
21
0
1
s -+.
4
21
Letras: Português-Espanhol
Integral
8
0
0
2
0
10
Letras: Português-Espanhol (NC)
Integral
70
0
3
10
12
80
Letras: Português-Francês
Integral
6
0
0
4
4
10
Letras: Português-Francês (NC)
Integral
74
0
2
14
12
88
Letras: Português-Grego
Integral
1
0
1
0
1
1
Letras: Português-Grego (NC)
Integral
23
0
0
5
7
28
Letras: Português-Hebraico
Integral
3
0
0
0
0
3
Letras: Português-Hebraico (NC)
Integral
18
0
2
3
2
21
Letras: Português-Inglês
Integral
22
0
0
1
0
23
Letras: Português-Inglês (NC)
Integral
145
0
3
25
17
170
Letras: Português-Italiano
Integral
2
1
0
1
0
3
Letras: Português-Italiano (NC)
Integral
53
0
2
3
6
56
Letras: Português-Japonês
Integral
6
1
0
0
0
6
Letras: Português-Japonês (NC)
Integral
21
0
1
2
2
23
Letras: Português-Latim
Integral
11
0
0
1
0
12
184
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Letras: Português-Latim (NC)
Integral
53
0
8
6
6
59
Letras: Português-Literaturas
Integral
29
0
0
1
0
30
Letras: Português-Literaturas (NC)
Noite
Letras: Português-Literaturas (NC)
Integral
Letras: Português-Russo
Letras: Português-Russo (NC)
0
0
0
0
1
0
187
0
8
19
15
206
Integral
4
0
0
0
0
4
Integral
18
0
4
2
6
20
Lic em Letras: Português-Alemão
Integral
2
0
0
0
0
2
Lic em Letras: Português-Alemão
Integral
5
1
0
0
0
5
Lic em Letras: Português-Árabe
Integral
1
0
0
0
0
1
Lic em Letras: Português-Árabe
Integral
1
0
0
0
1
1
Lic em Letras: Português-Espanhol
Integral
11
3
0
3
2
14
Lic em Letras: Português-Espanhol
Integral
8
3
0
6
6
14
Lic em Letras: Português-Francês
Integral
13
1
0
2
0
15
Lic em Letras: Português-Francês
Integral
11
2
0
4
8
15
Lic em Letras: Português-Grego
Integral
1
0
0
0
0
1
Lic em Letras: Português-Grego
Integral
3
1
0
2
0
5
Lic em Letras: Português-Hebraico
Integral
2
1
0
0
0
2
Lic em Letras: Português-Hebraico
Integral
1
3
0
0
0
1
Lic em Letras: Português-Inglês
Integral
4
6
0
9
8
13
Lic em Letras: Português-Inglês
Integral
24
6
1
5
0
29
Lic em Letras: Português-Italiano
Integral
4
0
0
1
2
5
Lic em Letras: Português-Italiano
Integral
3
2
0
3
4
6
Lic em Letras: Português-Japonês
Integral
3
0
0
1
0
4
Lic em Letras: Português-Japonês
Integral
3
3
0
0
2
3
Lic em Letras: Português-Latim
Integral
4
3
0
0
4
4
Lic em Letras: Português-Latim
Integral
9
6
0
3
3
12
Lic em Letras: Português-Lit. de Língua Port.
Integral
39
13
0
3
3
42
Lic em Letras: Português-Lit. de Língua Port.
Integral
17
16
0
6
12
23
Lic em Letras: Português-Russo
Integral
0
2
0
0
0
0
Licenciatura em Ed Artística - Artes Plásticas
Integral
265
32
1
47
27
312
Licenciatura em Ed Artística – Desenho
Integral
131
11
2
26
17
157
Licenciatura em Letras: Português-Alemão
Integral
23
1
0
1
1
24
Licenciatura em Letras: Português-Árabe
Integral
11
1
2
0
0
11
Licenciatura em Letras: Português-Espanhol
Integral
87
0
0
7
6
94
Licenciatura em Letras: Português-Francês
Integral
52
2
0
8
1
60
Licenciatura em Letras: Português-Grego
Integral
11
0
1
0
0
11
Licenciatura em Letras: Português-Hebraico
Integral
20
0
0
1
0
21
Licenciatura em Letras: Português-Inglês
Integral
136
15
1
11
3
147
Licenciatura em Letras: Português-Italiano
Integral
36
1
1
2
0
38
Licenciatura em Letras: Português-Japonês
Integral
13
0
0
4
0
17
Licenciatura em Letras: Português-Latim
Integral
42
0
2
4
2
46
Licenciatura em Letras: Português-Literaturas
Integral
194
15
1
12
7
206
Licenciatura em Letras: Português-Literaturas
Noite
209
0
1
8
16
217
Licenciatura em Letras: Português-Russo
Integral
7
0
0
1
1
8
Licenciatura em Música
Integral
176
22
1
28
30
204
Música
Integral
1
0
0
0
0
1
Música – Bandolim
Integral
4
0
0
0
0
4
Música – Canto
Integral
42
5
0
9
5
51
185
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Musica – Clarineta
Integral
10
1
0
2
1
12
Música – Composição
Integral
57
6
0
11
8
68
Música – Contrabaixo
Integral
1
1
0
1
0
2
Música – Cravo
Integral
0
0
0
1
0
1
Música – Fagote
Integral
5
0
0
2
1
7
Música – Flauta
Integral
11
2
0
3
1
14
Música – Harpa
Integral
3
0
0
0
0
3
Música – Oboé
Integral
7
0
0
2
1
9
Música – Órgão
Integral
3
0
0
0
1
3
Música – Percussão
Integral
4
1
0
0
0
4
Música – Piano
Integral
45
6
0
4
5
49
Música – Regência
Integral
13
1
1
6
2
19
Música - Regência Coral
Integral
7
0
0
1
0
8
Música - Regência de Banda
Integral
4
0
0
1
0
5
Música - Regência Orquestral
Integral
11
0
0
2
1
13
Música – Saxofone
Integral
13
2
0
4
2
17
Música – Trombone
Integral
10
0
0
4
3
14
Música – Trompa
Integral
12
2
0
2
1
14
Música – Viola
Integral
2
0
0
1
0
3
Música – Violão
Integral
42
4
0
4
4
46
Música – Violino
Integral
17
3
0
4
3
21
Música – Violoncelo
Integral
2
0
0
1
3
3
Música –Trompete
Integral
21
1
0
2
2
23
Música –Tuba
Integral
2
0
0
0
0
2
Pintura
Integral
215
23
1
42
33
257
7525
726
177
1184
821
8709
Total CLA
186
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Turno
Ativos
Concluin
-tes
Cancelados
Tranc.
Aband
Engenharia Civil
Integral
915
78
2
77
55
992
Engenharia de Produção
Integral
512
81
3
68
32
580
Engenharia (Ciclo Básico)
Integral
179
0
41
10
16
189
Engenharia Ambiental
Integral
212
19
2
28
11
240
Cursos do CT
Mat.
Aberta
Engenharia de Alimentos
Integral
169
11
7
18
14
187
Engenharia de Bioprocessos
Integral
186
12
11
11
4
197
Engenharia de Computação e Informação
Integral
149
16
0
13
10
162
Engenharia de Controle e Automação
Integral
133
20
0
23
9
156
Engenharia de Materiais
Integral
191
16
3
27
15
218
Engenharia de Petróleo
Integral
165
23
0
15
12
180
Engenharia Elétrica
Integral
507
47
9
30
22
537
Engenharia Eletrica: Ênfase em Eletrônica
Integral
6
4
0
0
3
6
Engenharia Eletrônica e de Computação
Integral
483
37
5
34
25
517
Engenharia Mecânica
Integral
767
97
4
78
45
845
Engenharia Mecânica: Enf. em Mecânica
Integral
0
0
0
1
1
1
Engenharia Metalúrgica
Integral
194
15
3
15
11
209
Engenharia Naval
Integral
43
8
0
0
4
43
Engenharia Naval e Oceânica
Integral
432
50
1
39
13
471
Engenharia Nuclear
Integral
70
0
2
2
4
72
Engenharia Química
Integral
808
145
2
28
10
836
Engenharia Química
Noite
138
0
2
5
2
143
Escola de Química (Ciclo Básico)
Integral
2
0
1
4
4
6
Quimica Industrial
Integral
212
5
7
13
17
225
Quimica Industrial
Noite
Total CT
80
0
4
9
6
6553
684
109
548
345
89
7101
187
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Cursos Campus de Macaé
Turno
Ativos
Concluin
-tes
Cancelados
Tranc.
Aband
Mat.
Aberta
3
48
Bacharelado em Química
Noite
46
0
1
2
Enfermagem e Obstetricia
Integral
123
0
1
11
4
134
Engenharia (Núcleo Comum)
Integral
191
0
3
11
35
202
Farmácia
Noite
275
0
0
10
18
285
Licenciatura em Ciências Biológicas
Integral
51
0
0
1
5
52
Licenciatura em Ciências Biológicas
Noite
168
20
2
30
14
198
Licenciatura em Química
Noite
97
0
1
19
16
116
Medicina
Integral
186
0
10
11
14
197
Nutrição
Integral
127
0
1
7
12
134
1264
20
19
102
121
1366
Turno
Ativos
Concluin
-tes
Cancelados
Tranc.
Aband
Ciências Biológicas: Biofísica
Integral
129
0
2
16
11
145
Ciências Biológicas: Biotecnologia
Integral
222
0
8
16
20
238
Nanotecnologia
Integral
40
0
0
3
5
43
391
0
10
35
36
426
Turno
Ativos
Concluin
-tes
Cancelados
Tranc.
Aband
Nanotecnologia
Integral
57
0
3
18
10
75
Nanotecnologia - Ênfase: Bionanotecnologia
Integral
5
0
0
0
0
5
Total Macaé
Cursos Polo de Xerém
Total Xerém
Cursos Multiunidades
Mat.
Aberta
Mat.
Aberta
Nanotecnologia - Ênfase: Física
Integral
4
0
0
0
0
4
Nanotecnologia - Ênfase: Materiais
Integral
6
0
0
0
0
6
Relações Internacionais
Noite
418
0
2
50
22
468
Defesa e Gestão Estratégica Internacional
Noite
302
0
1
42
27
344
Gestão Pública Desenvolvimento Econômico e Social
Noite
253
0
2
20
26
273
1045
0
8
130
85
1175
40731
4416
535
4559
3515
45290
TOTAL DOS CURSOS MULTIUNIDADES
TOTAL GERAL
188
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Glossário: Órgãos e Setores da UFRJ
5.3.
Órgãos e Setores da UFRJ
Sigla
CCJE
COPPEAD
FACC
FND
IE
IPPUR
NEI
CCMN
IF
IGEO
IM
IQ
INCE
OV
Nome
Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas
Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
Faculdade Nacional de Direito
Instituto de Economia
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional
Núcleo de Estudos Internacionais
Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza
Instituto de Física
Instituto de Geociências
Instituto de Matemática
Instituto de Química
Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais
Observatório do Valongo
CCS
EEAN
EEFD
FF
FM
FO
HESFA
HUCFF
IB
IBCCF
IBqM
ICB
ICEAS
IDT
IESC
IG
IMPPG
INDC
INJC
IPPMG
IPUB
MATESC
NPPN
NUPEM
NUTES
CENABIO
Centro de Ciências da Saúde
Escola de Enfermagem Anna Nery
Escola de Educação Física e Desporto
Faculdade de Farmácia
Faculdade de Medicina
Faculdade de Odontologia
Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
Instituto de Biologia
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Instituto de Bioquímica Médica
Instituto de Ciências Biomédicas
Instituto do Coração Edson Saad
Instituto de Doenças do Tórax
Instituto de Estudos de Saúde Coletiva
Instituto de Ginecologia
Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes
Instituto de Neurologia Deolindo Couto
Instituto de Nutrição Josué de Castro
Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira
Instituto de Psiquiatria
Maternidade Escola
Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais Walter Mors
Núcleo em Ecologia e |Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé
Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde
Núcleo de \biologia Estrutural e Bioimagem
189
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
CFCH
CAP
ECO
ESS
FE
IFCS
IP
IH
NEPP-DH
CLA
EBA
EM
FAU
FL
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Colégio de Aplicação
Escola de Comunicação
Escola de Serviço Social
Faculdade de Educação
Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
Instituto de História
Instituto de Psicologia
Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos
Centro de Letras e Artes
Escola de Belas Artes
Escola de Música
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Faculdade de Letras
CT
COPPE
EQ
IMA
Centro de Tecnologia
Instituto Alberto Luiz Coimbra - COPPE
Escola de Química
Instituto de Macromoléculas Professora Heloísa Mano
Escola Politécnica
Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social
POLI
NIDES
FCC
Fórum de Ciência e Cultura
MN
Museu Nacional
SIBI
Sistema de Bibliotecas e Informação
Reitoria
Reitoria
GR
Gabinete do Reitor
PR-1
Pró-Reitoria de Graduação
PR-2
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa
PR-3
Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento
PR-4
Pró-Reitoria de Pessoal
PR-5
Pró-Reitoria de Extensão
PR-6
Pró-Reitoria de Gestão e Governança
PU
Prefeitura da UFRJ
ETU
Escritório Técnico da Universidade
SuperEst
Superintendência Geral de Políticas Estudantis
SuperAFSede
Superintendência Geral de Atividades Fora da Sede
SuperTIC
Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da UFRJ
HUCFF
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
Coordenação de Atividades Educacionais
Coordenação de Processamento de Dados
Divisão Médica
Divisão de Apoio Assistencial
Divisão de Saúde da Comunidade
190
UFRJ
Relatório de Autoavaliação – março de 2013
Divisão de Enfermagem
Divisão Recursos Humanos
Divisão de Atividades Gerenciais
Divisão de Engenharia
Divisão de Finanças
Macaé/Xerém
Campi Macaé ou Xerém
Setor de Pessoal - Macaé
Colegiado de Ensino de Graduação - Macaé
Setor de Pessoal - Xerém
Colegiado de Ensino de Graduação - Xerém
191
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Relatório de Autoavaliação – março de 2013
1
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