Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Parque Nacional do Jaú INFORMAÇÕES BÁSICAS AOS VISITANTES COMO CHEGAR? O acesso ao parque se faz exclusivamente por via fluvial ou aérea. • PARTINDO DIRETAMENTE DE MANAUS: ROTA FLUVIAL – O deslocamento pode ser feito através de embarcações regionais que levam em média 16 a 18 horas. Diversos operadores de turismo trabalham com a rota Manaus – Parque Nacional do Jaú. ROTA AÉREA – Por meio de hidroavião monomotor, bimotor ou helicópteros fretados em Manaus. Um hidroavião monomotor leva cerca de 1 hora de viagem; um bimotor cerca de 45 minutos e um helicóptero em torno de 1 hora. • PASSANDO POR NOVO AIRÃO, EXISTEM ALGUMAS ALTERNATIVAS: ROTA TERRESTRE – Este trajeto pode ser feito em veículo particular, ônibus intermunicipal ou táxi-lotação. Novo Airão fica a 187km de Manaus, com acesso pelas rodovias AM – 070 e AM- 352. O acesso à Novo Airão realiza-se a partir da rodovia que liga Manaus a Manacapuru (AM – 070), após a travessia do rio Negro pela ponte. Feita a travessia, dirija-se em direção a Manacapuru por cerca de 100 Km e depois de uma bifurcação, vire à direita em um posto de gasolina em construção, e siga por mais 87 Km até Novo Airão (AM – 352). As duas rodovias são pavimentadas. Existem ônibus que fazem o percurso Manaus - Novo Airão diariamente. O ônibus sai do terminal rodoviário de Manaus e leva aproximadamente 5 horas de viagem. O preço da passagem é de R$30,00. Em Novo Airão o ônibus passa apanhando e deixando os passageiros em diferentes locais. Na cidade existe serviço de moto-taxi (R$ 2,00) para deslocamento na cidade. Tabela 1. Ônibus que partem do Terminal Rodoviário de Manaus em direção a Novo Airão e em direção contrária. Dia da semana Todos Nome da empresa EMTRAM Horário de saída 6:00h Horário de chegada A partir das 11:00h 1 13:00h A partir das 19:00h Uma terceira opção é pegar um táxi-lotação para Novo Airão. Os táxis ficam estacionados no início da ponte, na cidade de Manaus. A viagem leva aproximadamente 2 horas de viagem e custa R$35,00. ROTA FLUVIAL – Existem embarcações de linha, recreio, que fazem o percurso de Manaus a Novo Airão, porém não desta cidade para o Parque. Este trajeto só é possível por meio da contratação do serviço de operadores de turismo ou barqueiros. Os barcos recreio que saem de Manaus levam em torno de 8 horas até Novo Airão. O preço para viagens em rede própria é de R$ 40,00. Os mesmos saem do Porto São Raimundo Dia da semana Nome do barco Terça Campinho Sexta Ou Novo Zanys Horário de saída 20:00 Horário de chegada 5:00 Preço R$40,00 Há também a opção de fazer a rota Manaus- Novo Airão de pequenas lanchas rápidas. As mesmas saem do Porto São Raimundo e levam em torno de 3 horas. A saída de Manaus é diária e acontece às 15:00. De Novo Airão a saída é às 07:00 do porto da cidade. Em ambos os trechos recomenda-se chegar ao local de embarque com 15 minutos de antecedência. O preço desta viagem é R$25,00. De Novo Airão até o parque não existe transporte regular, mas é possível encontrar, na orla da cidade, barqueiros que fazem o trajeto até o Parque. E na cidade também existem diversos operadores de turismo que incluem nas suas expedições atrativos do Parque Nacional do Jaú. Obs: Favor certificar-se de que os preços e horários aqui apresentados não sofreram alterações. COMO EU ENTRO? Para entrada no Parque Nacional do Jaú é necessário que seja solicitada uma autorização de ingresso em um dos escritórios do Parque, em Novo Airão ou em Manaus. Este documento deve ser preferencialmente solicitado ao Parque pelo condutor ou guia, que é quem tem as informações do grupo e também da embarcação utilizada para a condução dos visitantes em segurança. Pedimos que esta solicitação seja feita com DOIS DIAS de antecedência e em duas vias (os formulários são disponibilizados no escritório para preenchimento). As informações solicitadas são: Nome do responsável, com endereço, telefone, RG e CPF ou CNPJ, e, endereço eletrônico; 2 Objetivo da visita e roteiro previsto; Data de entrada e de saída do Parque; Dados da embarcação que será utilizada no parque com nome, registro e comprimento; Relação do nome de todos os visitantes e número de seus respectivos documentos de identidade ou passaporte; Relação com nomes e documentos de identidade da tripulação, assim como a função de cada tripulante na viagem; As duas vias do formulário devem ser assinadas pelo responsável. O boleto bancário (GRU) é retirado no escritório do Parque Nacional do Jaú em Manaus ou em Novo Airão, cujas tarifas serão cobradas conforme a tabela abaixo: Tipo Especificação Valor da taxa Por visitante Por dia R$5,50 Barco Até 9m R$16,00 (taxa única) Barco Até 18m R$32,00 (taxa única) Barco Acima de 18m R$64,00 (taxa única) Depois de pago o boleto é então concedida a autorização para entrada no Parque. MAS LEMBRE-SE!!!! O horário de ingresso no PNJ é da 7:00 às 20:00 horas; É OBRIGATÓRIA a apresentação da autorização na entrada; Você é responsável por sua conduta, por sua integridade física e pela integridade de seus equipamentos; Você deve diminuir a velocidade de suas embarcações próximo a locais habitados e evitar o uso de aparelhos sonoros com volume elevado; E todas as pessoas devem apresentar seu documento de identificação no momento de entrada no Parque. Endereço dos escritórios Avenida do Turismo, nº 1350 (Prédio do SIPAM). Bairro: Tarumã - MANAUS Rua Antenor Carlos Frederico, nº69. Bairro: Nossa Senhora Auxiliadora – NOVO AIRÃO 3 Quanto tempo eu preciso pra conhecer? A dimensão amazônica faz com que o tempo tenha outra referência. Os principais caminhos aqui são os rios e, portanto percorridos majoritariamente por meio de embarcações. Para se conhecer o Parque Nacional do Jaú é necessário ter tempo disponível! Existe uma grande variação do tempo gasto até os atrativos do Parque em função da potência do motor utilizado na condução. Em média o tempo para atingir a base do Parque é de aproximadamente 3 horas. E para atingir os atrativos mais distantes mais 2 horas. De forma que o tempo ideal mínimo para conseguir aproveitar e conhecer alguns dos atrativos do Parque é dois dias. Quanto eu vou gastar? Varia muito. Existem desde grandes embarcações com camarotes, com bastante conforto e oferta de diversos serviços até pequenas embarcações que não fornecem alimentação, nem acomodação. As embarcações maiores normalmente fazem expedições com uma duração mais longa, visitando outros atrativos fora do Parque também, e variam de R$2.000,00 a R$3.000,00 para uma expedição de 05 dias. Já para as pequenas embarcações o preço varia de R$500,00 a R$600,00 por dia. Nas embarcações pequenas deve-se contabilizar também o gasto com alimentação, já que a mesma normalmente é trazida de fora do Parque. A acomodação poderá ser feita em local destinado para acampamento. Obs: O acampamento só é permitido nas comunidades, na cachoeira do Jaú, junto à Sumaúma (localização 01º 53’14,1” S e 61º 40’ 27,8” W) e na cachoeira do Carabinani (localização 02º 02’41,79” S e 61º 33’33,69” W). O que eu não posso esquecer? • Levar alimentação da cidade, pois na Unidade não existe como comprar comida. • Uso de protetor solar, óculos escuros, bonés/chapéus, capa de chuva, repelente de insetos e mosquiteiro. • Para as trilhas, uso de sapato fechado confortável (de preferência bota), calça comprida e levar água. • Os visitantes devem levar todo o seu lixo de volta, principalmente aqueles que optarem por acampar dentro do Parque. • Solicite ao condutor da embarcação para reduzir a velocidade ao passar pelas comunidades existentes dentro do Parque. O que eu vou ver e conhecer? 1- DESCOBERTA DO IGARAPÉ PRETO O igarapé Preto é um tributário do rio Jaú, na sua margem direita e fica dentro do Parque Estadual Rio Negro Setor Norte, vizinho ao Parque Nacional do Jaú. Dista cerca de 40 minutos em embarcação 4 motorizada. O acesso é feito unicamente por via fluvial. A descoberta do igarapé é sazonal. Entre os meses de março e julho: possibilidade de excursão na floresta de igapó. Do final do mês de agosto e no mês de setembro: acesso a uma cachoeira após uma hora de navegação. Entre os meses de outubro e fevereiro, a entrada no igarapé é impossível ou extremamente restrita, devido ao baixo nível da água. Pode ocorrer de uma árvore caída impedir a passagem no igarapé. Destaques da excursão: Proximidade da entrada do Parque; Observação da avifauna; Observação da coloração da água, da vegetação de igapó e de seus aromas exóticos agradáveis; Acesso a uma cachoeira; Possibilidade de ver ariranhas (com canoa ou motor a baixa velocidade). Normas de uso: A embarcação deve seguir normas estritas de segurança. Necessidade de voadeira pequena, rabeta ou canoa. É proibido incomodar, estressar ou perseguir os animais Somente a fotografia deve ser utilizada A cachoeira se apresenta imprópria para banho na maior época do ano. Fig. 1. Igarapé Preto. (Leandro Giatti) 2- BANHO NAS CORREDEIRAS DOS RIOS CARABINANI E JAÚ Atividade sazonal, específica da época da seca, é acessível somente por via fluvial e pode desenvolverse nos rios Jaú e Carabinani. Desde a base do ICMBio, o acesso às corredeiras do rio Carabinani se faz em uma hora, com embarcação motorizada. Para atingir a primeira corredeira do rio Jaú, a partir da base do ICMBio, o visitante levará cerca de duas horas. O público alvo é amplo, desde que saiba nadar. Destaques da atividade: Atividade esportiva e lúdica; 5 Na cachoeira do Carabinani, contatar o Nazaré para conhecer uma longa trilha que passa por uma área de campinarana; Na cachoeira do Jaú, contatar comunitários do Seringalzinho, pois existe uma pequena trilha de acesso a uma bonita Sumaúma; Possibilidade de refrescar-se após uma outra atividade (caminhada, por exemplo); Beleza das paisagens. Normas de uso: Normas de segurança devem ser respeitadas para a organização da atividade; Necessidade de contatar comunitário, para navegar entre as pedras; Respeito à vegetação das margens do rio. Cuidado com pedras escorregadias e locais de forte correnteza. Fig. 2. Corredeira Guariba no rio Carabinani. (Thérèse Aubreton) - TRILHA DO ITAUBAL A trilha situa-se próxima à Comunidade de Seringalzinho e começa na margem do rio Jaú. A localização geográfica do ponto de partida é aproximadamente: 01° 52’ 35,4 “S – 61° 35’ 10,5” W. O acesso à trilha é feito por via fluvial a partir da base do ICMBio (aproximadamente 1 hora) até o inicio da trilha. A trilha pode ser utilizada o ano inteiro. Destaques da trilha: É de grande interesse para os visitantes, por atravessar áreas representativas da Floresta Ombrófila e de regeneração. O roteiro permite observar a flora amazônica. A trilha apresenta um grau médio de dificuldade, com terreno ondulado, tipo platô, algumas subidas e descidas com travessia de pequenos riachos; Possibilidade de banho ao final da trilha numa pequena cachoeira de aproximadamente 3 metros de altura, após 1 hora de caminhada. Normas de uso: A trilha é de responsabilidade de comunitários e a presença de um guia é obrigatória, tanto pela segurança do grupo como pelas informações a fornecer aos visitantes; O visitante leva sua mochila com material de apoio, bastante água mineral e refeição, trazendo seu lixo de volta. Os visitantes formarão grupos de no máximo dez pessoas. Complementaridade 6 Visita à trilha da Sumaúma (próximo à cachoeira do rio Jaú) e ao lago e Igarapé do Cutiaú. Fig.3.Cachoeira para banho. (Marcelo Bresolin) Fig. 4. Trilha na mata. (Marcelo Bresolin) 4 - PETRÓGLIFOS O sítio arqueológico situa-se na entrada do Parque Nacional do Jaú, no Lago São João, e somente é acessível durante a época da seca. Apesar disso, a qualidade dos petróglifos justifica a inclusão do sítio no roteiro das visitas, mesmo que sazonalmente. O local do sítio arqueológico situa-se a 10 minutos da base do ICMBio e a cerca de 5 minutos do sítio histórico de Airão. Seu acesso é por via fluvial. Os visitantes deixam a embarcação na praia e visitam o sítio a pé. Destaques da atividade: Uma excursão na pré-história do baixo rio Negro; Qualidade das inscrições; Número importante de inscrições visíveis. Normas de uso: Proibido subir nas rochas que possuem inscrições; Proibido riscar as pedras; Como o acesso é fácil, o público-alvo é amplo, mas reservado aos visitantes com interesse histórico-cultural. Cuidado ao se locomover entre as pedras. 7 Complementaridade A visita ao sítio casa-se perfeitamente com a excursão até Airão e também com todas as atividades propostas dentro do Parque. Fig. 5. Petróglifos. (Thérèse Aubreton) Fig. 6. Petróglifos. (Leandro Giatti) 5 – SÍTIO HISTÓRICO DE AIRÃO O sítio está localizado no entorno do Parque, é de grande importância para a história da região e sua visita deve ser proposta aos freqüentadores do Parque Nacional do Jaú. Todavia deve-se esperar o tombamento da área, para se definir, com ajuda de especialistas, um plano de visitação adequado à importância da área. Airão, usualmente chamado de Velho Airão, situa-se na margem direita do rio Negro.A área total do sítio cobre 233.641 m², com um perímetro de cerca de 2 km. A área de interesse para a visitação não ultrapassa uma caminhada de 800 metros, ida e volta. Destaque da atividade: Presença de vestígios do século XVIII e da época da borracha; Os visitantes chegam de barco e seguem a visita a pé. O trajeto desde a base do IBAMA é de 6,2 km, numa embarcação rápida, motorizada, se gasta 20 minutos. A atividade pode atender a um público amplo, com interesse pela história da região. Normas de uso: Um guia local, de preferência um morador, capacitado para essa função, deve receber os turistas e os levar por uma trilha desde a praia até a igreja antiga, passando pelo cemitério; Se o sítio for tombado, deverão ser seguidas normas estabelecidas pelo IPHAN; Recomenda-se o uso de sapatos fechados devido a grande quantidade de formigas no local. 8 Fig.7. Airão em 1925. (Silvino Santos) Fig. 8. Ruínas de Airão. (Thérèse Aubreton) 6- OUTROS DESTAQUES - Praia/ilha da Camutirana: próxima à entrada do PN Jaú, em frente à Comunidade de Santo Elias; - Mata de Igapó; - Pôr-do-sol em rio de água preta (espelho d’água). FOTOGRAFIAS Fig. 10. Pôr-do-sol sobre rio Negro. (Leandro Giatti) Fig.9. Igapó. (Marcelo Bresolin) 9 LEGENDAS Atividade Representação Atividade Representação Atividade Trilha Banho Passeio canoa remo motor popa Ruínas históricas Petróglifos - Representação de com ou de - Nota: Este material foi baseado no PUP do PNJaú. (Proecotur/IBAMA 2002. Thérèse Aubreton) Qual a melhor época para visitar o parque? O Parque Nacional do Jaú é incrivelmente lindo durante todo o ano. O período de seca e cheia na Amazônia proporciona paisagens diferentes. O ideal é poder conhecer a Amazônia nos seus diferentes ciclos. Durante o período de seca é possível visitar as praias e fica mais difícil adentrar a mata de igapó. A descrição das atividades possíveis na seca e cheia estão descritos no item acima. O que não é permitido? No Parque não é permitido: • Caçar, aprisionar, transportar e comercializar animais silvestres. • Depredar a vegetação, inclusive a extração de madeira e coleta de plantas visando qualquer uso. • Provocar queimadas. • Portar petrechos de pesca, pescar ou molestar animais silvestres. • Entrar no Parque sem licença do ICMBIO. • Entrar no Parque com animais domésticos. 10 • Deixar lixo no Parque. Todo lixo deve ser recolhido e levado de volta ao seu local de origem. Existe algum tipo de serviço no Parque? • Saúde: Não existe este tipo de serviço dentro do Parque. As ocorrências de saúde são atendidas no município de Novo Airão. • Comunicação: Dentro do Parque não existe sinal de telefone celular ou internet e não existem telefones públicos. • Comércio: Não existem lojas dentro do Parque para venda de souvenires ou alimentação. Desejamos uma Boa viagem! 11