HÁ 15 ANOS... No dia 23 de junho de 2000, dentro das festividades do Jubileu do Nascimento de Jesus Cristo, Dom Arnaldo, então nosso Arcebispo, celebrou a dedicação de nossa nova Igreja Matriz, dedicada a São Francisco de Assis, para maior glória de Deus. Parece que foi ontem, mas já se passaram 15 anos e, quando olho para a nossa construção, vejo que, aos poucos ela foi sendo completada. Porém, ainda não acabamos a construção. Fazemos algo novo hoje, consertamos alguma coisa amanhã. Quantas lembranças. Muitas muito boas, algumas, nem tanto. Boas, como os esforços para conseguirmos levar a diante a construção. Nem tão boas, quando vinham as dificuldades, graças a Deus, sempre vencidas. Aí vejo o quanto trabalhamos. A construção foi sendo feita, ao mesmo tempo em que a comunidade também foi sendo reconstruída. Muito foi feito e muita há ainda a fazer. Mas esta é a História da Igreja, nunca completa, sempre por se fazer. Assim a história de nossa comunidade, nunca completa, sempre por se fazer. Olho hoje e vejo quantos dos que se empenharam para a construção já não estão mais entre nós. Vejo também quantos novos chegaram para ajudar na continuação dessa construção. Assim é a obra de Deus: nunca para porque sempre haverá novos construtores para assumirem no lugar daqueles que ficaram ao longo do caminho. Entretanto, para darmos sempre continuação à construção temos que nos lembrar do que nos ensina Orígenes: “Sabemos que, quanto às pedras terrenas, o normal é lançar primeiro nos alicerces as mais sólidas e fortes, que possam suportar o peso de todo edifício; entenda-se, então, haver dentre as pedras vivas algumas escolhidas para os fundamentos deste edifício espiritual. Quais são estas, colocadas nos fundamentos? ‘Os apóstolos e os profetas’. É esse o ensinamento de são Paulo: ‘Edificados sobre o fundamento dos apóstolos’ e dos profetas, pois a pedra angular é o Cristo Jesus, nosso Senhor. Para te preparares com mais presteza na construção desse edifício e seres uma pedra mais próxima do alicerce, fica sabendo, tu que ouves, que é o próprio Cristo o fundamento do edifício aqui descrito (ORÍGENES, Das homilias sobre o livro de Josué, filho de Num – Homilia 9 in Liturgia das Horas – Ofício das Leituras, São Paulo: Paulinas, 1978, p. 1.683). Quinze anos se passaram. Muitos outros anos virão e sempre a comunidade estará por ser fazer, esperando que sempre cheguem novos construtores para assumirem o lugar daqueles que se vão ou se cansam, porque esta construção sempre será necessária. Pe. Luiz Henrique Bugnolo Pároco