CONCURSO PÚBLICO MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 CADERNO 1 GABARITO 1 APLICAÇÃO MANHÃ AGENDA LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ¾ 27/03/2011, Entrega de Títulos, até 1h após encerramento da Prova Objetiva. 1 - A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo de preenchimento do cartão de respostas. 2 - O candidato que, na primeira hora de prova, se ausentar da sala e a ela não retornar, será eliminado. 3 - Os três últimos candidatos a terminar a prova deverão permanecer na sala e somente poderão sair juntos do recinto, após aposição em ata de suas respectivas assinaturas. 4 - Você poderá levar o seu caderno de questões faltando 1 hora para o término da Prova. ¾ 28/03/2011, divulgação do gabarito da Prova Objetiva: http://concursos.biorio.org.br INSTRUÇÕES - PROVA OBJETIVA ¾ 15/04/2011, divulgação dos candidatos a terem os Títulos avaliados. 1 - Confira atentamente se este caderno de perguntas, que contém 60 questões objetivas, está completo. 2 - Confira se seus dados e o cargo e especialidade escolhido, indicados no cartão de respostas, estão corretos. Se notar qualquer divergência, notifique imediatamente o Fiscal/Chefe Local. Terminada a conferência, você deve assinar o cartão de respostas no espaço apropriado. 3 - Cuide de seu cartão de respostas. Ele não pode ser rasurado, amassado, dobrado nem manchado. 4 - Para cada questão objetiva são apresentadas cinco alternativas de respostas, apenas uma das quais está correta. Você deve assinalar essa alternativa de modo contínuo e denso. 5 - Se você marcar mais de uma alternativa, sua resposta será considerada errada mesmo que uma das alternativas indicadas seja a correta. ¾ 29 e 30/03/2011, recursos contra formulação e conteúdos da Prova Objetiva na Internet: http://concursos.biorio.org.br ¾ 08/04/2011, divulgação do resultado da análise dos recursos da Prova Objetiva. ¾ 29/04/2011, divulgação do Resultado Final da Prova Objetiva. ¾ Informações: Tel: 21 3525-2480 das 9 às 17h. Internet: http://concursos.biorio.org.br E-mail: [email protected] Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 • disponibilidade de medicamentos necessários para o tratamento eficaz do câncer no tempo adequado para cada paciente; • disponibilidade de número e tipos de profissionais que permitam o atendimento dos pacientes em tempo útil, possibilitando a cura dos casos em que isso seria possível e a redução dos danos nos demais casos, em uma estrutura realmente de equipe multidisciplinar; • disponibilidade de tempo adequado para uma escuta respeitosa, para que seja possível o encontro alegre (Spinoza) citado por Gustavo Tenório; • condições físicas mínimas de privacidade e manutenção da dignidade humana; • remuneração adequada que permita a dedicação integral dos profissionais e respeite sua dignidade; • condições de trabalho adequadas, inclusive férias distribuídas no ano e em quantidade suficiente para prevenir o adoecimento; • presença de estrutura de saúde do trabalhador que permita a promoção da saúde em vez do mero reconhecimento da doença instalada. Mas nem tudo é dor. Alguns profissionais, talvez uns 30 a 40 % do total, puderam comentar o prazer de trabalharem com seus pacientes e colegas. Falou-se da possibilidade de aprender com aquelas pessoas que estão em momentos tão delicados e fundamentais de suas vidas, frequentemente diante da morte, da possibilidade que a disposição delas em compartilharem esses momentos oferece de amadurecimento e crescimento. Também do prazer de trabalhar em equipe, de construir coletivamente, de se sentir como apoiado e apoiador. Do prazer de sentir-se parte de um todo chamado humanidade, parte funcionante e fundamental como um pequeno tijolo que faz parte de uma grande estrutura. Do prazer de compartilhar experiências e afetos, tornando-os vivos nesse entre que caracteriza o humano. Do prazer de se saber suporte individual da vida e morte, sem expectativas, sem idealizações. Talvez este último prazer tenha sido mais meu, mais pessoal, menos dos grupos... Mas esses grupos, inclusive o nosso, o dos coordenadores possibilitaram-me isso. (...) Viver é doído muitas vezes... Dores familiares, relações com filhos que nos trazem sofrimento na medida em que não funcionam de acordo com nossos desejos e expectativas, desajustes amorosos momentâneos ou nem tão momentâneos, competições, neuroses, reatividades, e as dores ao vermos pacientes queridos ou mesmo menos queridos (mas nem por isso desassistidos) sofrendo na despedida da vida ou mesmo que sem sofrimento, partindo de nosso convívio, nós que oncologistas, cirurgiões, psicoterapeutas, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiras, auxiliares administrativos, pessoal da limpeza, voluntários, familiares, amigos, religiosos (esqueci alguma categoria?) partejamos o nascimento da morte... E nossa experiência nos grupos ajudou a nos apoiarmos mutuamente, sabedores de que em nossa fragilidade de elos transitórios podemos construir uma corrente forte que se preserva na transmissão da vida e na eternidade dos afetos e memórias compartilhados. LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO 1 Dores e Delícias de Ser um Profissional de Saúde A dor de ser um profissional de saúde trabalhando na comunicação de más notícias, no nosso caso na área de oncologia, foi um tema muito presente. Na verdade, esse foi um dos principais temas de todas as reuniões dos grupos que coordenei. Essas dores podem ser classificadas de vários pontos de vista, como, por exemplo, a questão de serem dores da condição humana ou dores da condição de seres que vivem na instituição de saúde, sujeitos e objetos das políticas de saúde. Ambas foram abordadas em vários momentos nos grupos, provocando nos participantes o compartilhar das experiências e nos coordenadores o amadurecimento de percepções antes apenas intuídas. A vivência grupal nos permitiu dar voz a representações apenas esboçadas, permitiunos viver nossas dores e a delícia da elaboração desses sofrimentos no entre que caracteriza a relação, no interpessoal que dá existência ao humano, que não existe como ser separado, a não ser na ficção do neurótico que se imagina sozinho. As dores da condição humana. A dor da fragilidade da vida, a dor da impotência de querer curar o incurável, a dor da finitude, a dor da separação. Quando se está diante da realidade inexorável da dor, do envelhecimento, da doença e da morte, a pergunta sobre o sentido da vida torna-se avassaladoramente inevitável e inelutável. Viver é sofrer? A reação dos profissionais de saúde pode ser: • de aceitação da dor, da falta, da potência sempre relativa, daquilo que efetivamente caracteriza o humano, com a consequente elaboração dos limites, das dores, possibilitando o amadurecimento e o desfrutar das delícias da condição de ser gente e profissional de saúde; ou • de descarga catártica e reclamação, queixume sofredor com mitologização de um “pathos” heroico, com consequente idealização do sofrimento e do seu papel profissional, na busca constante de um reconhecimento que justifique sua existência e sua escolha profissional, acarretando com frequência a construção de um tipo de profissional arrogantemente humilde; ou • de recusa e endurecimento; quando essa recusa se torna um padrão de comportamento e passa a caracterizar o modo do profissional estar no mundo, estar na vida, aí sim se cristaliza o que poderíamos, em um contexto mais psiquiátrico, chamar de transtorno mental, com aquilo que em psicanálise poderíamos chamar de isolamento dos afetos e adoção de uma postura fria e distanciada diante dos pacientes e da vida em geral. Essas reações não são necessariamente excludentes nem exclusivas de e em cada profissional, podendo existir em vários momentos em cada um de nós. As dores da vida institucional. Essas foram apontadas por todos os participantes como fontes do adoecimento do cuidador. O aceitar atender sem condições dignas – aí compreendidos: 2 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 02 – O espaço destinado à abordagem das dores e delícias de ser um profissional de saúde no desenvolvimento do texto: Com certeza, os grupos possibilitaram o compartilhar desse prazer vinculado ao exercício profissional e, talvez mais até, possibilitaram a conscientização de sua existência, já que sem interlocutores frequentemente não nos damos conta desse prazer de trabalhar como profissional de saúde, imersos que ficamos todos na roda viva de empregos, pacientes, família, sobrevivência financeira... Os grupos possibilitaram a construção e a fruição de espaços onde foi possível viver e elaborar afetos e tornar mais claras as situações e as circunstâncias de nossas práticas profissionais. Os participantes puderam, em sua maioria, perceber a relação entre o tipo de vínculo estabelecido com os pacientes e a possibilidade de ocorrerem encontros verdadeiros, em que dor, sofrimento e prazer podem ser vividos, percebidos, falados e elaborados, em maior ou menor grau, dentro das possibilidades de cada participante. Poder falar de uma relação e trabalhar nela com base nas trocas ocorridas no grupo e observar as mudanças no paciente e em si mesmo foi uma experiência gratificante para os participantes e para nós. Perceber também que o fato de muitas situações não terem uma solução ideal não eliminava as soluções possíveis, inclusive a aceitação de um limite de não resolutividade compartilhado com o paciente. Um limite que compele à aceitação do inexorável destino de todos nós, a morte. (A) revela o desequilíbrio no tratamento dos dois aspectos, uma vez que predominou a descrição das delícias ou dos prazeres da experiência de ser um profissional de saúde; (B) não condiz com o que é dito, na introdução, sobre o que foi tema muito frequente nas reuniões dos grupos e, no 5o parágrafo, acerca do percentual de profissionais que se preocuparam em destacar os prazeres de seu ofício; (C) está em sintonia com o que é dito, na introdução, acerca do que foi tema muito presente nas reuniões dos grupos e, no 5o parágrafo, sobre o percentual de profissionais que se preocuparam em ressaltar os prazeres da sua atividade; (D) torna evidente o equilíbrio no tratamento desses dois aspectos, sugerido tanto pelo título quanto pelo percentual de profissionais, mencionado no 5o parágrafo, que se preocuparam em comentar os prazeres nas reuniões dos grupos; (E) revela um equilíbrio no tratamento dos dois aspectos, já que os comentários sobre cada um destes ocupam iguais porções de texto. 03 – De acordo com o texto, a reação dos profissionais de saúde frente a situações de dor, doença, impotência clínica ou morte consiste em: (BRAZ, Álcio. Sendo com os que cuidam, acolhendo o cuidador. In: Comunicação de notícias difíceis: compartilhando desafios na atenção à saúde / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Gestão Assistencial. Coordenação de Educação. RJ: INCA, 2010. p.147-149; [http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicando_noticias_dificeis.pdf] – Fragmento do artigo, adaptado) (A) ou uma atitude positiva de aceitação e, assim, de aprimoramento e até de benefício no que diz respeito ao que é positivo na condição humana e no exercício profissional do agente de saúde ou, então, uma destas duas atitudes negativas: a insatisfação declarada entremeada pela idealização do padecimento e do heroísmo profissionais em lidar com a dor ou uma atitude de endurecimento, distanciamento e frieza em relação aos pacientes; (B) uma atitude positiva de aceitação da situação e, por conseguinte, de aprendizagem e de aproveitamento do que é prazeroso na condição humana e profissional do agente de saúde durante o processo de prestar assistência ao paciente; (C) uma de duas posturas negativas, ou insatisfação declarada entremeada pela necessidade de idealização do padecimento e heroísmo profissionais envolvidos na escolha de lidar com o sofrimento ou outra de indiferença e distância em relação aos pacientes e à vida; (D) ou uma atitude positiva de aceitação e, então, de aprimoramento e até de aproveitamento das delícias da condição humana e da prática profissional do agente de saúde ou uma atitude negativa de insatisfação declarada entremeada de arrogância com aparência de humildade profissional; (E) uma atitude positiva de aceitação e, por conseguinte, de aprimoramento e até de benefício no que diz respeito ao que é positivo nessa condição humana e no exercício profissional do agente de saúde e/ou uma atitude negativa de insatisfação declarada entremeada pela idealização do padecimento e do heroísmo profissionais em lidar com a dor e/ou, ainda, uma atitude negativa de endurecimento, distanciamento e frieza em relação aos pacientes. 01 – O objetivo central do texto é: (A) enumerar as condições favoráveis e desfavoráveis ao profissional de saúde que tem de trabalhar em áreas em que a comunicação de más notícias é mais freqüente; (B) descrever as dores da condição humana e da vida numa instituição de saúde experimentadas por profissionais que lidam com a comunicação de más notícias; (C) defender que, em meio a dores, os profissionais de saúde que lidam com a comunicação de más notícias também vivenciam prazeres; (D) relatar conclusões sobre as dores e os prazeres experimentados por profissionais de saúde, particularmente pelos que trabalham em áreas mais sujeitas à comunicação de más notícias; (E) argumentar que a relação interpessoal é condição fundamental para que o profissional de saúde que precisa lidar com a comunicação de más notícias possa experimentar prazeres. 3 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 06 – Observe os elementos grifados nos enunciados transcritos abaixo e, então, analise as afirmativas subsequentes: 04 – Em “a construção de um tipo de profissional arrogantemente humilde” (no 2o parágrafo), “arrogantemente humilde” corresponde: (...) provocando nos participantes o compartilhar das experiências e nos coordenadores o amadurecimento de percepções antes apenas intuídas. (no 1o parágrafo) (A) à expressão de uma caracterização que é o contrário do que se quer dar a entender; (B) ao enlace intencional de ideias contrastantes na composição de uma caracterização; (C) à expressão, com entoação irônica, de um pensamento pela ideia oposta à que a expressão linguística usada denota; (D) simplesmente a uma alternativa utilizada para expressar, com eufemismo, uma caracterização hostil; (E) à simples oposição de uma ideia ou palavra a outra de significado contrário. (…) possibilitando o amadurecimento e o desfrutar das delícias da condição de ser gente e profissional de saúde. (no 2o parágrafo) I - Coordenam-se termos nominais cujos núcleos são palavras primariamente substantivas. Por isso, há paralelismo formal, ou seja, uma sequência de termos coordenados com estruturação gramatical similar. II - Coordenam-se termos nominais cujos núcleos são palavras de natureza categorial distinta: verbos (convertidos em substantivos por atuação do artigo definido) e substantivos. Alternativa à estruturação acima em que se preserve o paralelismo formal é, por exemplo, a substituição de “compartilhar” e “desfrutar”, respectivamente, por “compartilhamento” e “desfrute” ou por substantivos equivalentes. 05 – No enunciado do quinto parágrafo “Falou-se da possibilidade de aprender com aquelas pessoas que estão em momentos tão delicados e fundamentais de suas vidas, frequentemente diante da morte, da possibilidade que a disposição delas em compartilharem esses momentos oferece de amadurecimento e crescimento.”, o constituinte “de amadurecimento e crescimento” relaciona-se sintática e semanticamente ao núcleo: III - Coordenam-se termos nominais cujos núcleos são formas substantivadas, sob atuação do artigo definido (num processo tradicionalmente rotulado de derivação imprópria ou conversão), e formas substantivas. Daí advém o paralelismo formal que se observa entre os termos coordenados. (A) verbal “oferece”, que, por sua vez, prevê um termo complemento ligado por preposição; (B) nominal “momentos”, que, por sua vez, é antecedido do pronome demonstrativo “esses”; (C) nominal “possibilidade” e, com este e o artigo definido, forma o termo retomado pelo pronome “que” na oração construída com o verbo “oferece”; (D) verbal “compartilharem”, que, por sua vez, se liga ao termo nominal “esses momentos”; (E) nominal “disposição” e, com este, o artigo definido e a forma “delas”, forma o termo ao qual se liga o predicado com o verbo “oferece”. (A) (B) (C) (D) (E) apenas a observação I é pertinente; apenas as observações I e II são pertinentes; apenas a observação II é pertinente; apenas as observações II e III são pertinentes; as observações I, II e III são pertinentes. 07 – Se as frases “Essas dores podem ser classificadas de vários pontos de vista (...)” e “Ambas foram abordadas em vários momentos nos grupos (...)”, que se encontram no primeiro parágrafo, forem escritas na voz passiva sintética (ou pronominal), passam a ter, de acordo com a norma culta padrão, esta estruturação verbal: (A) Podem-se classificar essas dores de vários pontos de vista (...) e Abordaram-se ambas em vários momentos nos grupos (…). (B) Pode-se classificar essas dores de vários pontos de vista (...) e Abordou-se ambas em vários momentos nos grupos (…). (C) Pode-se classificar essas dores de vários pontos de vista (...) e Elas foram abordadas em vários momentos nos grupos (…). (D) Podem-se classificar essas dores de vários pontos de vista (...) e Abordou-se ambas em vários momentos nos grupos (…). (E) É possível classificá-las de vários pontos de vista (…) e Abordaram-se ambas em vários momentos nos grupos (…). 4 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 08 – Entre as alternativas abaixo, a que NÃO apresenta impropriedade em relação às regras de regência da norma culta padrão é: TEXTO 2 Leia estas duas versões de um fragmento de texto, originalmente produzido em inglês: (A) Cada grupo trabalhou seu percurso em termos das experiências positivas e negativas a que se referiram durante as reuniões, o que implicou em propostas específicas de conduta profissional e novos compromissos referentes à tarefa de atender aos pacientes. (B) Tratou-se, por exemplo, da sobrecarga emocional que os residentes estavam expostos, especialmente os do 1o ano, por serem sistematicamente encarregados de transmitir más notícias aos familiares, frequentemente comunicações de óbito, sem preparo anterior para tal tarefa ou suporte de seus preceptores. (C) A dificuldade com que os profissionais de saúde lidam com a morte pode também repercutir em sua saúde: em decorrência da ansiedade gerada pelo enorme esforço psíquico de negar algo que está prestes a ocorrer, os que prestam assistência a enfermos com que mantêm maior envolvimento podem adoecer no processo de destes cuidar. (D) A dimensão relacional que muitos profissionais não gostam é um espaço fundamental de intervenção. Devemos esforçar-nos em aprimorar o complexo processo de produção de saúde de cujos procedimentos faz parte, também, buscarmos aproximar-nos do paciente, informá-lo de suas reais condições, acolher suas reações e ajudar-lhe a viver da melhor maneira possível. (E) A obra propicia um conteúdo significativo sobre comunicações de más notícias, metodologias de capacitação profissional, considerações específicas a respeito da atenção dispensada à criança e o adolescente e até da experiência do luto que os profissionais da área estão sujeitos. 1a versão O jovem deixou-se ficar para trás da fila, até perder de vista o soldado andrajoso. Depois, seguiu com os outros. Mas estava entre feridos. A multidão sangrava. Devido à pergunta do soldado maltrapilho, achava, agora, que podiam perceber-lhe a vergonha. Lançava continuamente olhares de soslaio, para ver se os homens estavam a contemplar as letras da culpa que lhe queimavam a testa. Às vezes, olhava com inveja os soldados feridos. Imaginava felizes pessoas que tinham o corpo dilacerado. Desejava que ele, também, tivesse um ferimento – um emblema rubro da coragem. O soldado espectral estava ao seu lado, como uma censura que o espreitasse. Os olhos do homem estavam ainda a fitar o desconhecido. Sua face cinérea, espantosa, chamara a atenção dos demais, e os homens, retardando o passo melancólico, caminhavam em sua companhia. Comentavam a situação em que ele se encontrava, faziam-lhe perguntas, davam-lhe conselhos. 2a versão O jovem foi retrocedendo na procissão até o maltrapilho sumir de vista. E então, começou a caminhar com os outros. Estava cercado de feridos. Aquela massa de homens sangrava. Por causa da pergunta do maltrapilho, ele agora sentia que sua ignomínia era visível. Lançava olhares oblíquos para um lado e para outro, tentando descobrir se alguém podia ler a culpa marcada a fogo em sua testa. Chegava a sentir inveja dos feridos. Tinha a impressão de que as pessoas dilaceradas fossem estranhamente felizes. Desejou ter um ferimento grave, um emblema vermelho da coragem. O soldado espectral seguia perto dele, como uma censura ambulante, os olhos ainda fixos no desconhecido. O pavoroso rosto cinzento atraíra atenções na multidão e os homens caminhavam com ele, no ritmo lúgubre de seus passos. Discutiam seu mau estado, faziam perguntas, ofereciam conselhos. (Versões brasileiras – assinadas, respectivamente, por Brenno Silveira e Sérgio Rodrigues – de fragmento de O Emblema Vermelho da Coragem. In: Revista Língua, ano 5, no. 63, janeiro de 2011., p.58) 5 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 09 – Com base na leitura dessas versões, analise as afirmativas abaixo: RACIOCÍNIO LÓGICO I - As duas versões diferem quanto ao grau de formalidade. A segunda contém escolhas lexicais e estruturas morfossintáticas mais formais do que as da primeira. Utiliza, por exemplo, termos como “ignomínia”, “olhares oblíquos”, “ritmo lúgubre”. II - As versões situam-se rigorosamente no mesmo nível de formalidade. Em ambas, registram-se vocábulos pouco usuais em situações informais cotidianas. Ambas exploram variantes morfossintáticas similares: por exemplo, verbos flexionados no pretérito (perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito) do indicativo. III - Na morfossintaxe, nota-se uma pequena diferença quanto ao nível de formalidade das duas versões. A primeira contém algumas variantes morfossintáticas menos usuais, em situações coloquiais, do que as correspondentes da segunda. Emprega, por exemplo, as formas “podiam perceber-lhe a vergonha” ou “as letras da culpa que lhe queimavam a testa”. IV - As duas versões apresentam variantes morfossintáticas usadas na norma culta. Comparandoas, observa-se, por exemplo, no final do texto: a opção pelo preenchimento do constituinte destinatário previsto na estruturação de orações com verbos transitivos diretos e indiretos na primeira versão e a opção pela elipse desse constituinte na segunda. 11 – Naquela vila, todas as meninas gostam de jogar bola, mas algumas pessoas que são estrangeiras não gostam de jogar bola. Nesse caso: (A) (B) (C) (D) (E) 12 – Numa sala estão reunidos três homens e três mulheres. O número de casais diferentes que podem ser formados é igual a: (A) (B) (C) (D) (E) 6; 9; 12; 16; 18. 13 – Na sequência a seguir, cada termo a partir do segundo é obtido a partir de seu antecessor por uma mesma regra: 8 , 12 , 18 , 27 , ... Da análise, depreende-se que descrição compatível com o que se observa nas versões de texto acima está em: (A) (B) (C) (D) (E) as meninas que são estrangeiras gostam de jogar bola; nenhum menino gosta de jogar bola; nenhuma menina estrangeira gosta de jogar bola; as meninas estrangeiras gostam de jogar bola; quem não é estrangeiro gosta de jogar bola. O próximo termo é: (A) (B) (C) (D) (E) II apenas; III apenas; I e IV apenas; III e IV apenas; II e IV apenas. 36; 39; 40,5; 43,5; 50,5. 14 – Augusto precisava encontrar uma pessoa chamada Joaquim, a quem não conhecia pessoalmente, num certo botequim. Lá chegando, dirigiu-se ao dono do bar: “Por favor, preciso encontrar o Joaquim, me disseram que o senhor poderia me dizer como encontrá-lo”. O dono do bar respondeu então: “Joaquim está ali, naquela mesa, com o irmão gêmeo, Manoel. Olha, cuidado, o Manoel só fala mentiras. Já o Joaquim, esse só fala a verdade!”. Augusto aproximou-se dos dois e perguntou: “Com licença, um de vocês é o Joaquim?” 10 – Com base na análise do grau de equivalência de sentido das frases dessas duas versões de texto, verifica-se que a alternativa com variação de forma que menos implica nuance de sentido diferente está em: (A) “(...) estava entre feridos.” “Estava cercado de feridos.” (B) “Às vezes, olhava com inveja os soldados feridos.” “Chegava a sentir inveja dos feridos.” Se a informação do dono do bar estava correta, Augusto ouviu como respostas “____” e “____” e identificou Joaquim como o que respondeu “_____”. As três lacunas são corretamente preenchidas respectivamente por: (C) “Desejava que ele, também, tivesse um ferimento – um emblema rubro da coragem.” “Desejou ter um ferimento grave, um emblema vermelho da coragem.” (A) (B) (C) (D) (E) (D) “Sua face cinérea, espantosa, chamara a atenção dos demais (…).” “O pavoroso rosto cinzento atraíra atenções na multidão (…).” “não”, “talvez”, “não”; “sim”, “talvez”, “talvez”; “sim” , “sim”, “sim”; “sim” , “não”, “não”; “sim” , “não”, “sim”. (E) “Comentavam a situação em que ele se encontrava (…).” “Discutiam seu mau estado (…).” 6 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 19 – O Bom, o Mau, o Feio e o Bonito foram acusados de um delito. As investigações mostram que se o Bom não é culpado, o Feio é inocente; o Bom e o Bonito só são culpados se o Mau for inocente. Agora descobriu-se que o Mau é culpado. Logo, são inocentes: 15 – Para numerar as páginas de um livro, começando na página 1, 207 algarismos foram escritos. O número de páginas desse livro é igual a: (A) (B) (C) (D) (E) 102; 105; 112; 120; 135. (A) (B) (C) (D) (E) 16 – Quatro atletas, Carlos, André, Bernardo e Vitor, resolveram disputar 10 corridas. Em cada corrida, o vencedor ganha 3 pontos, o segundo ganha 2 pontos, o terceiro, 1 ponto, e o quarto não ganha ponto algum. Ao final do torneio, Carlos fez 16 pontos, André fez 14, Bernardo fez 15. Assim, Vitor fez a seguinte quantidade de pontos: (A) (B) (C) (D) (E) 20 – Pedro digitou em seu computador: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12; 14; 15; 16; 18. Ele então se perguntou: “Se eu continuar a digitar números com essa mesma regra, qual será o primeiro número da vigésima linha?”. Pensou um pouco e obteve a resposta correta: 17 – Observe a sequência: ABCA, BCDB, CDEC, DEFD,... O próximo termo é: (A) (B) (C) (D) (E) apenas o Bom e o Feio; apenas o Bom e o Bonito; apenas o Bonito e o Feio; apenas o Bom, o Bonito e o Feio; o Bom, o Mau, o Feio e o Bonito. (A) (B) (C) (D) (E) FGHF; EFFG; FEFF; EGHE; EFGE. 188; 189; 190; 191; 192. 18 – Se é verdade que para que um aluno seja repreendido é necessário que ele tenha cometido um ato de indisciplina então: (A) não é possível que um aluno seja repreendido se não cometeu ato de indisciplina; (B) todo aluno que comete ato de indisciplina é repreendido; (C) um aluno que não comete ato de indisciplina pode ser repreendido; (D) se um aluno não foi repreendido então ele não cometeu ato de indisciplina; (E) um aluno que comete ato de indisciplina não pode ser repreendido. 7 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 23 – O Pacto pela Vida contém, dentre seus objetivos e metas prioritárias (Portaria GM/MS nº 325, de 21 de fevereiro de 2008), o fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase, dentre outras, nas seguintes, EXCETO: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 21 – As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde - SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas na Constituição Federal. Avalie se tais ações e serviços devem obedecer ainda, dentre outros, aos seguintes princípios: (A) (B) (C) (D) (E) I - Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência. II - Integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. III - Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral. IV - Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. 24 – Um aspecto importante na Política Nacional de Promoção da Saúde é a busca pela redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas. Avalie se as seguintes ações devem ser implementadas com esse fim: I - Investimento em ações educativas e sensibilizadoras para crianças e adolescentes quanto ao uso abusivo de álcool e suas conseqüências. II - Produção e distribuição de material educativo para orientar e sensibilizar a população sobre os malefícios do uso abusivo do álcool. III - Promoção de campanhas municipais em interação com as agências de trânsito no alerta quanto às consequências da “direção alcoolizada”. IV - Desenvolvimento de iniciativas de redução de danos pelo consumo de álcool e outras drogas que envolvam a co-responsabilização e autonomia da população. V - Investimento no aumento de informações veiculadas pela mídia quanto aos riscos e danos envolvidos na associação entre o uso abusivo de álcool e outras drogas e acidentes/violências. VI - Apoio à restrição de acesso a bebidas alcoólicas de acordo com o perfil epidemiológico de dado território, protegendo segmentos vulneráveis e priorizando situações de violência e danos sociais. Estão corretos: (A) (B) (C) (D) (E) dengue; hanseníase; aids; poliomielite; tuberculose. I e II, apenas; II e III, apenas; I, III e IV, apenas; II, III e IV, apenas; I, II, III e IV. 22 – Em relação à Educação Permanente em Saúde avalie as afirmativas seguintes: I - Destina-se a públicos segmentados. II - Objetiva transformações das práticas técnicas e sociais. III - Preocupa-se com os problemas cotidianos das práticas das equipes de saúde. IV - Usa práticas pedagógicas centradas em referenciais teóricos, geralmente por meio de aulas expositivas com apoio supervisional, preferencialmente fora do ambiente de trabalho. V - É esporádica e visa a atender às necessidades pontuais das políticas de desenvolvimento do SUS. Estão corretas as ações: (A) (B) (C) (D) (E) I, III, V e VI, apenas; II, III e IV, apenas; I, II, III, IV e V, apenas; II, III, IV, V e VI, apenas; I, II, III, IV, V e VI. Estão corretas as afirmativas: (A) (B) (C) (D) (E) II e III, apenas; I, IV e V, apenas; I, II e V, apenas; II, III e V, apenas; I, II, III, IV e V. 8 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 27 – Com o objetivo de se reduzir a mortalidade infantil em nosso país, as seguintes ações estratégicas devem ser implementadas: a melhoria do acesso e da qualidade da assistência ao pré-natal, ao parto e ao RN, ações de promoção do Aleitamento Materno, tais como: Rede Amamenta Brasil, Iniciativa Hospital Amigo da Criança, Método Canguru, Bancos de Leite Humano e vigilância dos óbitos maternos e infantis. 25 – Em relação ao Projeto Terapêutico Singular NÃO é correto afirmar que: (A) é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com Apoio Matricial se necessário; (B) é em geral dedicado a situações mais simples; (C) desenvolveu-se em espaços de atenção à saúde mental como forma de propiciar uma atuação integrada da equipe; (D) valoriza outros aspectos além do diagnóstico psiquiátrico e da medicação no tratamento dos usuários; (E) é uma reunião de toda a equipe em que todas as opiniões são importantes para ajudar a entender o sujeito com alguma demanda de cuidado em saúde e, consequentemente, para definição de propostas de ações. (Fonte: Orientações acerca dos Indicadores de Monitoramento – Avaliação do pacto pela saúde nos componentes Pela Vida e de Gestão para o Biênio 2010-2011 – MS) A Taxa de Mortalidade Infantil é um indicador importante para este fim. A meta para 2011 é reduzi-la em 3%. Seus dois componentes são a Taxa de Mortalidade Neonatal e a Taxa de Mortalidade Pós-neonatal, definidas como: Taxa de Mortalidade Neonatal: Número de óbitos de menores de _______ dias por mil nascidos vivos na população residente em determinado espaço geográfico no ano considerado. Taxa de Mortalidade Pós-neonatal: Número de óbitos de ______ dias de vida completos por mil nascidos vivos na população residente em determinado espaço geográfico no ano considerado. 26 – A terceira diretriz da Resolução CNS333/03 diz que “A participação da sociedade organizada, garantida na Legislação, torna os Conselhos de Saúde uma instância privilegiada na proposição, discussão, acompanhamento, deliberação, avaliação e fiscalização da implementação da Política de Saúde, inclusive em seus aspectos econômicos e financeiros.(...) O Conselho de Saúde será composto por representantes de usuários, de trabalhadores de saúde, do governo e de prestadores de serviços de saúde”. Completam corretamente as lacunas, respectivamente: (A) (B) (C) (D) (E) De acordo com a resolução, as vagas devem ser distribuídas pelas (i) entidades de usuários, (ii) entidades de trabalhadores de saúde e (iii) representação de governo, de prestadores de serviços privados conveniados ou sem fins lucrativos, de acordo com os seguintes percentuais respectivos: (A) (B) (C) (D) (E) 21 / 21 a 364; 28 / 28 a 364; 35 / 35 a 364; 42 / 42 a 364; 56 / 56 a 364. 28 – Dentre as prioridades do Pacto pela Vida, a primeira diz respeito à saúde do idoso. O objetivo, no caso, é promover a formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa. O indicador usado para monitorar essa prioridade é a taxa de internação hospitalar em pessoas idosas por: 40%, 30%, 30%; 50%, 30%, 20%; 50%, 25%, 25%; 60%, 20%, 20%; 30%, 40%, 30%. (A) (B) (C) (D) (E) fratura de fêmur; pneumonia; ateroesclerose; senilidade; artrose. 9 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 29 - A Atenção Primária à Saúde pode ser definida como um conjunto de: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 31 – O exame a seguir mais indicado em caso de tosse aguda é: (A) ações que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde; (B) intervenções individuais, coletivas e ambientais responsáveis pela atuação sobre os determinantes sociais da saúde; (C) ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, danos e riscos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde, tendo a estratégia de Saúde da Família como prioridade para sua organização; (D) ações que visam à redução da morbimortalidade da população trabalhadora, por meio da integração de ações que intervenham nos agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processo produtivos; (E) ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços do interesse da saúde. (A) (B) (C) (D) (E) pesquisa de BAAR; hemograma; radiografia do tórax; espirometria; tomografia do tórax. 32 – Sugere mais fortemente infarto agudo do miocárdio quando a dor se irradia para: (A) (B) (C) (D) (E) braço esquerdo; ombro direito; face; ambos os braços; abdome. 33 – Lesão vesicular aguda sugere: (A) (B) (C) (D) (E) herpes zoster; candidíase; escabiose; sífilis; sarampo. 30 – A Rede de Atenção Psicossocial brasileira está em expansão. O indicador da cobertura em saúde mental, medido pelo número de CAPS / 100.000 habitantes (×100), que era de cerca de 20% em 2002 é, atualmente, de cerca de: 34 – O contraceptivo oral pode ser inibido com o uso concomitante de: (A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) 25%; 30%; 40%; 60%; 100%. isoniazisa; rifampicina; pirozamida; etambutol; estreptomicina. 35 – Em paciente de risco, a embolia pulmonar é sugerida mais fortemente por: (A) (B) (C) (D) (E) palpitação; hemoptise; tosse; dor na panturrilha; dispneia. 36 – Ginecomastia pode ser complicação do tratamento da hipertensão arterial quando se usa: (A) (B) (C) (D) (E) furosemida; ácido etacrínico; clortolidona; metalazona; amiloride. 10 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 41 – A lesão maligna mais frequente das pálpebras é o: 37 – Síndrome sugestiva de Lupus Eritematoso Sistêmico pode aparecer durante o uso de: (A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) bromazepam; captopril; aspirina; digital; haloperidol. 42 – Paciente procurou o ambulatório queixando-se de irritação nos olhos, com sensação de corpo estranho e lacrimejamento. Na biomicroscopia, notou-se: desepitelização corneana suave, hiperemia conjuntival, secreção mucoide no tarso e implantação anormal dos cílios com dupla fileira. A afecção causadora deve ser: 38 – Anemia por deficiência de ferro pode ser sugerida quando o valor em mcg/L da ferritina for menor que: (A) (B) (C) (D) (E) 30; 40; 50; 60; 70. (A) (B) (C) (D) (E) 39 – Pode ser complicação mais comum do uso de trimetropim sulfametoxazole: (A) (B) (C) (D) (E) anemia hemolítica; hipoglicemia; neurite óptica; síndrome de Stevens-Johnson; pancreatite aguda. madarose; triquíase; distiquíase; poliose; ectrópio. 43 – Durante exame de rotina oftalmológica, paciente de 45 anos apresentou fundo de olho normal, biomicroscopia normal, tonometria de 13mmHg, agudeza visual sem correção para longe 20/20 e para perto J4. Com lentes de + 2,00 esféricas, sua agudeza visual para perto passou a ser J1. Seu diagnóstico é: (A) (B) (C) (D) (E) 40 – É sugestivo de intoxicação por muscarina após ingestão de cogumelo: (A) (B) (C) (D) (E) carcinoma basocelular; carcinoma espinocelular; ceratoacantoma; adenocarcinoma; melanoma. miose; taquicardia; insufiência hepática; alucinação; hemólise. miopia; hipermetropia; anisometropia; presbiopia; astigmatismo. 44 – Pediatra solicitou parecer oftalmológico para menino de 8 anos com queixa de prurido, lacrimejamento e fotofobia. Na biomicroscopia de segmento anterior, notaram-se hiperemia conjuntival bulbar, secreção mucosa e papilas gigantes com aspecto de paralelepípedo no tarso. O diagnóstico é conjuntivite: (A) (B) (C) (D) (E) virótica; primaveril; traumática; bacteriana; química. 11 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 45 – Paciente deu entrada no ambulatório de oftalmologia do hospital apresentando depósitos amarelados subepiteliais, semelhantes a “gotas de azeite”, na córnea e conjuntiva. Seu provável diagnóstico é: 50 – Paciente com ptose unilateral que, ao abrir a boca ou mover a mandíbula para o lado não acometido da cabeça, promove uma retração palpebral momentânea do olho ptótico apresenta síndrome de: (A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) anel branco de Coats; degeneração calcária da córnea; degeneração esferoidal; degeneração amiloide; degeneração nodular de Salzmann. Parinaud; Marcus Gunn; Brown; Cushing; Alport. 46 – Quando o aparelho de campo visual computadorizado realiza automaticamente todos os procedimentos, produzindo um barulho correspondente ao procedimento mecânico, porém sem apresentar o estímulo luminoso, e o paciente apresenta resposta, teremos um resultado: 51 – Durante exame oftalmológico de rotina, paciente apresentou agudeza visual total sem correção, biomicroscopia do segmento anterior normal, fundo de olho normal e vítreo essencialmente normal, mas apresentando corpos sólidos brancos suspensos. Seu provável diagnóstico é de: (A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) falso negativo; de perda de fixação; com erro de programação; de baixa sensibilidade; falso positivo. 52 – O eletrorretinograma com padrão xadrez é a medida da função da seguinte célula da retina: 47 – O tratamento de um recém-nascido com lesões retinocoroidianas sugestivas de toxoplasmose congênita ocular deve durar no mínimo: (A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) 3 meses; 6 meses; 1 mês; 2 meses; 12 meses. síndrome de Marfan; diabetes mellitus; síndrome de Usher; síndrome de Friedreich; síndrome de Cockayne. (A) (B) (C) (D) (E) 49 – Paciente de 15 anos com agudeza visual de 20/25 sem correção, eletroretinograma normal e eletrooculograma alterado, com lesão parecida com gema de ovo na região macular de ambos os olhos, apresenta: (A) (B) (C) (D) (E) cones; bastonetes; célula ganglionar; célula bipolar; célula horizontal. 53 – Paciente emétrope com biomicroscopia do segmento anterior normal, tonometria de aplanação de 12mmHg em ambos os olhos, apresentou, na papila óptica, vasos em passarela, hemorragia na porção superior do disco óptico e escavação de disco de 0,9/0,8. Pedida CDPO, que apresentou medida máxima de 13mmHg. A hipótese diagnóstica mais provável é: 48 – Entre as doenças citadas a seguir, a que mais comumente é associada a ectopia cristaliniana é: (A) (B) (C) (D) (E) vítreo hiperplástico primário; hialosis asteroides; estrias angioides; doença de Gaucher; doença de Behçet. uveíte hipertensiva; papiledema; glaucoma de pressão normal; retinopatia diabética; retinopatia hipertensiva. 54 – Criança com 3 dias de vida apresentou, no teste do reflexo vermelho, leucocoria no olho direito. A suspeita mais provável é: doença de Leber; doença de Stargardt; doença de Refsun; sífilis; doença de Best. (A) (B) (C) (D) (E) distrofia do endotélio corneano; vítreo primário hiperplásico persistente; oclusão da artéria central da retina; glioma do nervo óptico; oftalmopatia da tireoide. 12 Organização: BIORIO Concursos Prefeitura Municipal de Várzea Paulista Estado de São Paulo MÉDICO OFTALMOLOGISTA OFT11 55 – Paciente que apresente artrite, uretrite e conjuntivite terá como principal hipótese diagnóstica síndrome de: 60 – Trata-se de uma distrofia ectásica caracterizada pelo afilamento e protrusão da córnea central e ou para-central: (A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) Friedreich; Stickler; Tonosa-Hunt; Reiter; Usher. degeneração de Terrien; ceratocone; marfan; degeneração pelúcida; queloide corneano. 56 – A doença autossômica recessiva que acarreta a desorganização do metabolismo do cobre e cujo envolvimento ocular inclui o anel de Kayser-Fleischer e catarata em girassol é a doença de: (A) (B) (C) (D) (E) Wilson; Coats; Vogt-Koyanagi-Harada; Von Hippel-Lindau; Kawasaki. 57 – O hordeolo é uma infecção aguda focal que surge dentro das glândulas de Meibomius, nas margens das pálpebras, cujo agente causal mais comum são: (A) (B) (C) (D) (E) Streptococcus; Pseudomonas; Staphylococcus; Proteus; Enterococos. 58 – A assimetria da escavação papilar, quando comparada nos dois olhos, passa a ser um dado importante na avaliação da neuropatia óptica glaucomatosa ou na suspeita de glaucoma a partir do seguinte tamanho: (A) (B) (C) (D) (E) ≥ 0,1; ≥ 0,3; ≥ 0,2; ≥ 0,5; ≥ 0,4. 59 – O tumor maligno primário mais comum nas crianças é o: (A) (B) (C) (D) (E) meningioma; linfangioma; neurofibroma; rabidomiossarcoma; hamartoma. 13 Organização: BIORIO Concursos BIORIO CONCURSOS Av. Carlos Chagas Filho, 791 - Cidade Universitária - Ilha do Fundão – RJ Central de Atendimento: (21) 3525-2480 Internet: http://concursos.biorio.org.br E-mail: [email protected]