Trabalho de História Esparta e Atenas Grupo: Iago Duarte, Lucas Aguiar e Mateus Andretti Introdução Falaremos sobre as cidades-estados gregas: Esparta e Atenas, consideradas o berço da política e filosofia. Com uma educação diferente. A cidade de Esparta Foi uma das mais notórias cidades-estado da Grécia Antiga; conquistou a vizinha Messénia cerca do ano 700 a.C e, duzentos anos mais tarde, coligou-se a seus outros vizinhos, formando a Liga do Peloponeso. Na Guerra do Peloponeso, no século V a.C. , Esparta derrotou Atenas e passou virtualmente a governar toda a Grécia, mas em 371 a.C. os outros estados revoltaram-se e Esparta foi derrubada, apesar de manter-se poderosa ainda durante mais duzentos anos. Relativamente ao poder, Atenas era a principal rival de Esparta e foi ela que liderou as cidades-estado gregas na luta contra os invasores persas, em 480 a.C. A educação em Esparta – educação dos homens Os homens eram mandados ao exército aos sete anos de idade, onde recebiam educação e aprendiam as artes da guerra e desporto. Aos doze anos, eram abandonados em penhascos sozinhos , nus e sem comida. Aos 18 anos, voltavam a Esparta, e até os 30 anos de idade eram considerados cidadãos de segunda classe, sem direito a voto, por exemplo.Os jovens poderiam atacar a qualquer momento servos, a fim de lutar e se preparar para a guerra, mas, se fossem mortos por ele, o servo receberia dois dias de folga. O homem que conseguisse viver até os trinta anos tornava-se um oficial, voltando ao quartel com todos os direitos de cidadão espartano, além de direito ao voto, direito a ter relações sexuais com mulheres e direito a casar. Educação das mulheres As mulheres recebiam educação quase igual à dos homens, participando dos torneios e atividades desportivas. O objetivo era dotá-las de um corpo forte e saudável para gerar filhos sadios e vigorosos. Consistia na prática do exercício físico ao ar livre. Assim como os homens, também iam aos quartéis quando completavam sete anos de idade para serem educadas e treinadas para a guerra mas dormiam em casa, onde recebiam da mãe aulas de educação sexual, assim que atingiam a chamada menarca (primeira menstruação), começavam a receber aulas práticas de sexo, para gerarem bons cidadãos para o estado, aulas onde se usavam escravos, com coito interrompido para não engravidarem de hilotas (servos) e recebiam também uma educação mais avançada que a dos homens já que seriam elas que trabalhariam e cuidariam da casa enquanto seus maridos estivessem servindo ao exército Instituições políticas em Esparta Os reis eram dois, oriundos das duas famílias reais que se afirmavam descendentes de Hércules. Entre suas funções, destacavam-se os serviços de caráter militar e religioso. Em tempo de guerra, um dos reis exercia o comando dos exércitos. Religião em Esparta- sacrifícios e sinais divinos. Como conseqüência do exposto, os sacerdotes desempenhavam um papel importante em Esparta.Os dois reis tinham um estatuto de sacerdotes: estavam encarregados de realizar os sacrifícios públicos, que eram bastante valorizados, sobretudo em tempos de guerra. Antes da partida de uma expedição militar, efetuava-se um sacrifício a Zeus; no momento em que se passavam as fronteiras realizava-se a Zeus e Atenas e antes da batalha a Ares Enyalios. Atenas Atenas na antiguidade era uma sociedade não militarista, em oposição a Esparta e se destacava das outras cidades gregas por ter adotado a democracia. Foi fundada no século VIII a.C.na região da Ática. Origem de Atenas Até cerca do século VIII a.C. a região não constituía uma unidade política, sendo dividida em pequenas comunidades. A união destas comunidades é associada à figura mitológica de Teseu. A colina conhecida como Acrópole passou então a ser a capital do novo estado. Guerras No século V a.C. Atenas se destaca como um estado poderoso, mas ainda sofrendo ameaças dos persas, auxiliados por Hípias que tentava restabelecer a tirania.. em 490 a.C. iniciaram-se as Guerras Médicas, quando os persas tentaram a primeira invasão detida em Maratona. A segunda Guerra Médica, dez anos depois, encontrou em Atenas uma forte marinha de guerra, graças a influência de Temistócles. No final da guerra, apesar da cidade estar em ruínas, a frota ateniense se encontrava intacta, e seu prestígio ainda maior, conquistando com isso a hegemonia sobre todos os gregos da Iônia. A Guerra do Peloponeso Apesar de declarada por trinta anos, a paz com Esparta durou apenas quinze. Em 431 a.C. a Guerra do Peloponeso começa entre Atenas e Esparta, e Atenas entra também em guerra contra Corinto na disputa por rotas comerciais. O evento culminante desta guerra - a malfadada expedição ateniense à Sicília - deflagrou a insurgência de vários aliados-súditos de Atenas, reprimida com algum sucesso. Ao final da guerra, também os persas se aliaram contra Atenas graças às intrigas de Alcibíades então exilado. Filosofia Os principais nomes do pensamento ateniense nessa época foram Sócrates, Platão, Tucídides e Aristófanes