D epa r ta m e nt o d e De se nh o e Colégio Pedro II Departamento de Desenho e Artes Visuais Ar t e s Visua is Campus São Cristóvão II – Coordenador Pedagógico de Disciplina: Shannon Botelho 8º ano. TURMA: ________ NOME: ____________________________________________________ nº ______ 1. Equilíbrio O equilíbrio cria uma sensação de estabilidade ao olharmos para uma obra de arte visual. Simetria Existe um equilíbrio entre o espaço, as formas, texturas e cores. Observe neste quadro de Rubens, pintor flamengo barroco, como as duas metades da tela completam-se e equilibram-se, em um trabalho harmonioso. “O julgamento de Páris” (1635-1637), de Rubens Simetria bilateral: acontece quando todas as formas, pesos, cores, linhas e movimentos estão distribuídos com equilíbrio entre a parte direita e esquerda. Profª Dra. Ana Céli Pimentel – Artes Visuais D epa r ta m e nt o d e De se nh o e Colégio Pedro II Departamento de Desenho e Artes Visuais Ar t e s Visua is Assimetria As formas e cores equilibram-se de maneira informal. Observe esta tela de Willem de Kooning, pintor holandês expressionista abstrato. Nossos olhos passeiam pela tela até conseguir decifrá-la, causando uma sensação de ansiedade. Assimetria: é a ausência de respeito a um eixo central e a ausência de correspondência entre os lados ou partes. Profª Dra. Ana Céli Pimentel – Artes Visuais D epa r ta m e nt o d e De se nh o e Colégio Pedro II Ar t e s Visua is Departamento de Desenho e Artes Visuais Sem título, de Willem de Koonig 2 - Formas Estáticas e Dinâmicas Dinâmicas – são aquelas que nos transmitem a sensação de movimento e ação. São elas: inclinada, curva, poligonal, sinuosa e mista. Lygia Clark, “Planos modular n° 5”, 1957. Profª Dra. Ana Céli Pimentel – Artes Visuais em superfície D epa r ta m e nt o d e De se nh o e Colégio Pedro II Departamento de Desenho e Artes Visuais Ar t e s Visua is Estáticas – São aquelas que se caracterizam pela ausência de movimento. São a horizontal e a vertical. “Composição II” – Piet Mondrian 3. Movimento É o princípio da linguagem visual que cria a sensação de dinâmica e de velocidade. Movimento literal Acontece quando as obras de arte têm movimento real, físico. Existem esculturas que se movimentam de forma eletrônica ou mecânica. Este estábile de Alexander Calder, artista americano da arte cinética, movimenta-se com o vento. Profª Dra. Ana Céli Pimentel – Artes Visuais D epa r ta m e nt o d e De se nh o e Colégio Pedro II Departamento de Desenho e Artes Visuais Ar t e s Visua is “The box in the air" (1945), de Calder Representação do movimento Os artistas podem usar em desenhos e pinturas as linhas diagonais para representar o movimento. Podem colocar as formas em posições diagonais e conseguir a impressão de movimento. Observe esta tela futurista de Frank Kupka, pintor checo. “The Drilling Machine” (1925), de Frank Kupka As imagens congeladas sugerem inúmeras maneiras de representar o movimento. Observe esta tela de David Hockney, pintor pop americano. Profª Dra. Ana Céli Pimentel – Artes Visuais D epa r ta m e nt o d e De se nh o e Colégio Pedro II Departamento de Desenho e Artes Visuais Ar t e s Visua is “A Bigger Splash” (“O grande mergulho”, 1967), de David Hockney) A repetição das formas também sugere o movimento. Observe esta tela de Marcel Duchamp, pintor francês dadaísta. “Nu descendo uma escada” (1912), de Marcel Duchamp 4 - Ritmo Nossos olhos se movem quando olhamos para uma composição, criando um ritmo. O ritmo é a velocidade na qual o espectador percebe os componentes da composição. Profª Dra. Ana Céli Pimentel – Artes Visuais D epa r ta m e nt o d e De se nh o e Colégio Pedro II Departamento de Desenho e Artes Visuais Ar t e s Visua is Os artistas podem, intencionalmente, levar os nossos olhos a passearem pela tela usando cores e formas. Observe esta gravura de Daniel Hopfer, artista renascentista. Nossos olhos caminham acompanhando as formas. “Dança na aldeia”, gravura do século XVI, de Daniel Hopfer O ritmo conduz o olhar, embala e seduz. Rimas visuais são obtidas com o uso de elementos disposto ritmadamente sobre o suporte. Há uma tendência da percepção em acompanhar a direção sugerida por um ritmo. Ao lado, as esculturas nos nichos criam um ritmo da esquerda para a direita e de baixo para cima. Interior da Catedral de Reims. Acima, os arcos criam um ritmo visual que conduz o olhar do espectador para o fundo da composição. Mistério e melancolia de uma rua, 1914. De Chirico Profª Dra. Ana Céli Pimentel – Artes Visuais D epa r ta m e nt o d e De se nh o e Colégio Pedro II Departamento de Desenho e Artes Visuais Ar t e s Visua is Ritmo é uma sensação regular de elementos, de forma, de objetos, de cores, de movimento que se repetem constantemente, em movimento uniformes crescentes, decrescentes, alterados ou radicais. Ritmo uniforme: Quando a forma e o objeto que compõem o ritmo se repetem. Ritmo crescente: Quando formas diversas se repetem e crescem progressivamente. Ritmo decrescente: quando as formas diversas diminuem gradativamente. Ritmo alterado: quando formas diversas se repetem regularmente e se alteram entre si. Existem 3 possibilidades para a criação do ritmo em artes plásticas: a repetição, a alternância e a progressão. Ritmo: repetição O ritmo visual se estabelece na comparação entre o elemento visual e fundo circundante. No exemplo abaixo há barras verticais da mesma largura e tamanho. O espaço vazio entre elas também são uniformes, com a mesma largura. O ritmo mais simples é gerado por uma sucessão de elementos iguais tanto da figura quanto de fundo. Mas também há ritmo quando a largura da figura e fundo são diferentes desde que se repitam de modo igual. Profª Dra. Ana Céli Pimentel – Artes Visuais D epa r ta m e nt o d e De se nh o e Colégio Pedro II Departamento de Desenho e Artes Visuais Ar t e s Visua is Ritmo: alternância No ritmo alternado há um revezamento entre elementos, sendo apresentados ora um, ora outro. Ocorre quando se repete mais de uma figura a intervalos regulares. Ritmo: progressão Ocorre quando há um aumento gradual em algum aspecto visual dos elementos presentes na comunicação visual. No exemplo ao lado há uma dupla progressão: tanto as barras verticais vão aumentando em largura quanto a distância entre elas são diferentes. A distância entre elas vai diminuindo gradual e simultaneamente proporcionando ritmos progressivos. Embora as barras verticais correspondam à definição de ritmo repetitivo, as diferenças em suas superfícies podem ser consideradas como exemplo de ritmo progressivo. Profª Dra. Ana Céli Pimentel – Artes Visuais