LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS Profª Ma. Maria Angélica Gomes Maia Coordenação do Curso Profª Dr. Milton Beltrame Junior Direção da FEA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP 2013 SUMÁRIO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES - 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 Breve histórico da IES 1.2 Inserção Regional 1.3 Missão 1.4 Finalidade 1.5 Objetivos 1.6 Metas 1.7 Áreas de atuação acadêmica 01 01 03 03 03 03 05 17 2. A FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES – FEA 2.1 Congregação da Faculdade de Educação e Artes - FEA 2.2 Organização do Colegiado da FEA 2.3 Organização do Colegiado dos cursos 2.4 Organização do Núcleo de Desenvolvimento Estruturante- NDE 08 09 09 09 09 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARTES VISUAIS 3.1 Aspectos Legais do Curso 3.2 Justificativa do Curso 3.2.1 Historicidade da Formação e Atuação do Professor de Arte no Brasil 3.3 Escolha da modalidade 3.4 Objetivos 3.5 Mercado de Trabalho 3.6 Perfil do Profissional a ser formado em Artes Visuais 3.7 Competências e Habilidades 3.8 Perfil do Egresso 3.9 Proposta Curricular 3.10 Estrutura Curricular 3.11 Organização das Disciplinas 3.12 Organização das Disciplinas em semestres 10 10 11 12 3 4 4.AVALIAÇÃO 4.1Avaliação em Arte 4.1.1 Processos de Avaliação (PDI) Diretrizes Gerais 4.1.2 Regimento Geral da Univap 4.2Concepção de Avaliação 4.3 Sistemáticae Critérios de Avaliação do Curso 14 15 15 16 16 17 18 22 30 33 32 32 33 33 36 36 51 37 5. ESTÁGIO 6. ATELIER / PROJETO ARTISTA VISITANTE 39 7. REFERÊNCIAS 39 1 - CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES 1.1. Breve Histórico da IES A Universidade do Vale do Paraíba – Univap, sediada no Município de São José dos Campos – SP, teve seu início oficial em 1º de Abril de 1992, através da Portaria Ministerial nº 510, publicada no Diário Oficial da União em 06 de Abril de 1992, por recomendação do Conselho Federal de Educação através do Parecer nº 216/92. Em 1991, antes da criação da Univap, a Instituição possuía nove cursos de graduação. Atualmente, a Univap oferece 64 cursos de graduação, sendo 41 em São José dos Campos, 12 em Jacareí e 11 em Campos do Jordão. A Univap tornou-se responsável por cursos de Educação infantil, fundamental e médio, permitindo, assim, que o aluno se inicie no aprendizado infantil e ingresse no mercado de trabalho, depois de conquistar seu diploma de graduação ou até mesmo de pós-graduação. Com a criação da Univap nasceu o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento - IP&D, um ponto alto na implantação da tríplice função da universidade. Foram credenciados e avaliados pelo MEC/CAPES programas de pós-graduação stricto sensu, sendo 2 Doutorados e 6 Mestrados, além de diversos cursos de pós-graduação lato sensu – especialização, incluindo um curso a distância (EAD) em Jornalismo Científico, credenciado pela Portaria nº 125 de 23 de Janeiro de 2008. Em 2005 a Univap foi novamente inovadora na região do Vale do Paraíba. Em abril daquele ano foi inaugurado o Parque Tecnológico da Univap, em um edifício sede de 19.000 m², com toda a estrutura de apoio às empresas de inovação tecnológicas. Atualmente o Parque Tecnológico da Univap abriga 37 empresas inovadoras de base tecnológica. Recentemente foi selecionado pela FINEP como um dos 17 centros de P&D do Brasil para incentivar empresas inovadoras no Projeto PRIME – Primeira Empresa Inovadora. A Univap já recebeu 2 Comissões de Avaliação Externa do Ministério da Educação, tendo obtido Conceito Máximo 5 de excelência acadêmica na tríplice função. Atualmente a Univap situa-se entre as 12 primeiras Universidades privadas do Estado de São Paulo e entre as 35 Universidades privadas brasileiras. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Sistema Univap de Educação centra-se: I- numa função política capaz de colocar a educação como fator de inovação e mudanças na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte – o DGE – 31 e no País; II- numa função ética de forma que, ao desenvolver a sua missão, a Univap observe e dissemine os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade; III- numa proposta de transformação social voltada para a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, e para o País; IV- no comprometimento da comunidade acadêmica com o desenvolvimento do País e, em especial, da região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, sua principal área de atuação; e V- num modelo de gestão que tem como metas: a relevância da educação, a busca constante da qualidade da educação ofertada e a construção de uma sociedade justa e solidária. 1 O Sistema Univap de Educação Superior utiliza-se da autonomia universitária para, de maneira permanente, buscar a excelência acadêmica no exercício da tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão. São princípios norteadores da Univap: Ifundamentar-se no pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; IIgerar, transmitir e disseminar o conhecimento, com padrões elevados de qualidade; III- promover a integração entre os diferentes níveis e graus de ensino; IV- promover a interação permanente com a sociedade e com o mundo do trabalho; V- contribuir, por meio do processo educacional, para a formação de uma consciência ética fundada no aperfeiçoamento intelectual, humanístico e espiritual do cidadão e no desenvolvimento de uma capacidade crítica frente à sociedade e ao Estado; VI- contribuir para o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural e espiritual, calcados na dignidade da pessoa humana, nos valores sociais do trabalho, na livre iniciativa, no pluralismo político e na solidariedade humana na construção da sociedade; VII- possibilitar a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte, a cultura e o saber; VIII- educar para a conservação e a preservação da natureza, inclusive por meio de projetos de desenvolvimento sustentável; IX- desenvolver ações permanentes de modo que um segmento cada vez maior da comunidade possa usufruir, em todos os campos e níveis do saber, dos benefícios das atividades desenvolvidas pela Univap; Xmanter a indissociabilidade da tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, sem perder de vista sua função social; XI- promover e facilitar a cooperação nacional e internacional; XII- adotar a flexibilidade como característica de métodos, critérios e currículos, tendo em vista o atendimento das peculiaridades regionais e da necessidade de integração dos conhecimentos multidisciplinares; XIII- manter a unidade de patrimônio e administração, a fim de alcançar níveis superiores de eficácia e eficiência e o desenvolvimento harmônico da Universidade em seu conjunto; XIV- buscar a racionalidade no uso da infra-estrutura física e dos recursos humanos e materiais disponíveis, vedada a duplicação de recursos para fins idênticos ou equivalentes; XV- formar profissionais empreendedores, nas diferentes áreas do conhecimento, que estejam aptos ao exercício profissional competente e à participação no desenvolvimento da sociedade em que interagem; XVI- propiciar condições para a transformação da realidade da região e do País, visando à justiça social, com desenvolvimento sustentável; XVII- funcionar como agente de inovação, com a implantação e apoio a centros de serviços e a incubadoras e parques tecnológicos; XVIII- incentivar projetos sociais, na área da educação. 2 1.2 Inserção Regional São José dos Campos é um município localizado no Vale do Paraíba que ocupa uma área total de 1.099,77 km², dos quais 298,99 km² (27,19%) correspondem à área urbana e com uma população estimada de 629.921 habitantes (IBGE/2010). São José dos Campos é uma das regiões mais economicamente desenvolvidas do Estado de São Paulo e caracterizada por ter uma grande concentração de diferentes atividades industriais, comerciais e de serviços. Os municípios de São José dos Campos, Jacareí e Caçapava se apresentam como um pólo industrial e tecnológico nacional, com ênfase em cinco setores: automotivo, aeroespacial, telecomunicações, alimentício e químico. Estão instaladas na cidade importantes empresas como Panasonic, Johnson & Johnson, General Motors (GM), Petrobrás, Ericsson, Monsanto, Mectron, Embraer, entre outras. Possui importantes centros de ensino e pesquisas como: o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Univap, a Unifesp, a Unesp entre outras. Como pólo tecnológico, o município atrai grande contingente de visitantes com interesse voltado para a tecnologia de ponta que aqui se desenvolve. Há, por isso, uma grande demanda por educação formal, principalmente por atuar como pólo aglutinador regional. Com o objetivo de formar profissionais capacitados para o mercado de trabalho e para exercerem atividades de pesquisa e desenvolvimento de inovações tecnológicas é que a Univap foi criada. Nos últimos anos a Univap expandiu-se para os municípios vizinhos, incluindo Jacareí (211.214 habitantes) e Campos do Jordão (47.789 habitantes), sendo todos eles credenciados. 1.3 Missão A Univap visando contribuir para o desenvolvimento nacional, terá como nova Missão atuar: I- no âmbito da educação, em todas as áreas do conhecimento e em todos os níveis de escolaridade; II- nas áreas de pesquisa, ciência e tecnologia, desenvolvimento e inovação científica–tecnológica, inclusive no ambiente produtivo e social, buscando transformar conhecimento em riqueza nacional; III- na área da extensão, interagindo com a sociedade, a iniciativa privada e pública para atender às demandas sociais e para levar o conhecimento à sociedade como um todo. 1.4 Finalidade A finalidade da Univap é a busca permanente do desenvolvimento do País, contribuindo com as diretrizes, metas e estratégias do: Plano Nacional de Educação – PNE 2011/2020; Plano Nacional de Ciência e Tecnologia; Assistência Social na Área da Educação; Plano Nacional de Saúde - 2008-2011; Plano Nacional de Pós-graduação - 2011-2020. 1.5 Objetivos 1.3.1 Educar e formar pessoas qualificadas: Cidadãos e cidadãs responsáveis, capazes de atender às necessidades de todos os aspectos da atividade humana, oferecendo-lhes qualificação relevante, incluindo capacitações profissionais nas quais sejam combinados conhecimentos teóricos e práticos de alto nível, 3 mediante cursos e programas de nível superior e de educação básica, que se adaptem às necessidades presentes e futuras da sociedade; 1.5.2 Prover um espaço aberto para uma aprendizagem permanente (por toda a vida) oferecendo uma ampla gama de opções e possibilidades, com pontos flexíveis de ingresso, permanência e conclusão dentro do Sistema Univap de Educação, assim como oportunidades de realização individual e social de modo a educar os estudantes para a cidadania e participação plena na sociedade moderna; 1.5.3 Igualdade de acesso: De acordo com o artigo 26, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a admissão à Educação no Sistema Univap de Educação está baseada no mérito, mostrado por aqueles que buscam o acesso à educação, na perspectiva de uma educação continuada no decorrer da vida, em qualquer idade. O acesso ao Sistema Univap de Educação não permite qualquer discriminação com base na etnia, sexo, religião, idioma ou em considerações econômicas, culturais e sociais, nem tampouco em incapacidades físicas; O Sistema Univap de Educação desenvolverá a igualdade de acesso e permanência para diferentes grupos sociais, cada vez mais diversificados, com base na relevância da educação, isto é, em termos do ajuste entre o que a sociedade espera da Univap e o que ela pode realizar. 1.5.4 Função ética, autonomia, responsabilidade e função preventiva. A Univap, como instituição de educação, deve: Preservar e desenvolver suas funções fundamentais, submetendo todas as suas atividades às exigências da ética e do rigor científico e intelectual. Poder opinar sobre problemas éticos, culturais e sociais de forma independente e com consciência plena de suas responsabilidades, por exercer um tipo de autoridade intelectual que a sociedade necessita, para assim ajudá-la a refletir, compreender e agir. Ampliar suas funções críticas e prospectivas mediante uma análise permanente das novas tendências sociais, econômicas, culturais e políticas, atuando, assim, como uma referência. Utilizar sua capacidade intelectual para defender e difundir ativamente os valores aceitos universalmente, particularmente a paz, a justiça, a liberdade, a igualdade e a solidariedade, tal como consagrados na Constituição da UNESCO. Desfrutar de liberdade acadêmica e autonomia plenas, vistas como um conjunto de direitos e obrigações sendo, simultaneamente, responsável para com a sociedade e prestando contas à mesma. Desempenhar seu papel na identificação e tratamento dos problemas que afetam o bem-estar das comunidades, nações e da sociedade global. 1.5.5 Reforçar a cooperação com o mundo do trabalho, analisar e prevenir as necessidades da sociedade. Tendo em vista que as economias estão sofrendo mudanças e novos paradigmas estão surgindo com base no conhecimento e suas aplicações, a Univap procurará 4 reforçar o vínculo da sua educação com o mundo do trabalho e com outros setores da sociedade, proporcionando: estágio em empresas de inovação tecnológica para estudantes e docentes; intercâmbio de pessoal da Universidade com o mundo do trabalho; revisões curriculares, que visem uma aproximação maior com as práticas do trabalho; treinamentos, atualizações e reciclagem profissional de professores, funcionários e alunos fora do ambiente acadêmico; o desenvolvimento de habilidades empresariais e o senso de empreendedorismo nos estudantes, a fim de facilitar a empregabilidade dos formandos. 1.5.6 Aperfeiçoamento de pessoal de educação como agentes principais. A Univap, desde o seu reconhecimento em 1992, vem desenvolvendo uma política de aperfeiçoamento de pessoal DOCENTE e TÉCNICO ADMINISTRATIVO. Docentes: A Univap reconhece que a constituição de um corpo docente não é uma simples questão de números. É primeiro, e acima de tudo, uma questão de qualidade manter em seu quadro docente um número significativo de docentes capacitados para exercer a tríplice função: ensino, pesquisa e extensão, e que esta é uma tarefa que demanda investimentos significativos, esforços e comprometimentos com a qualidade do processo de ensinoaprendizagem. Corpo Técnico-Administrativo: A Univap tem proporcionado a seus funcionários do corpo técnicoadministrativo, o acesso gratuito ao ensino de graduação, por meio de bolsas de estudo integrais. A Univap reconhece que, somente com um corpo técnicoadministrativo qualificado, será possível ofertar uma prestação de serviços com qualidade. 1.5.7 Atividades artístico-culturais. Possibilitar por meio de atividades artístico-culturais e comunicação acadêmica, a integração da comunidade Univap com a comunidade de São José dos Campos e região do Vale do Paraíba. 1.5.8 A demanda social do Sistema Univap de Educação. Os estudantes representam as principais entradas e saídas do sistema Univap de Educação. O aumento da demanda social está diretamente ligado ao aumento das oportunidades por meio dos cursos ofertados nas diferentes áreas de conhecimento. Na Univap, a demanda social está também fortemente ligada à oferta de bolsas de estudos a estudantes carentes de recursos financeiros por meio da participação no ProUni, pelo fato de ser uma instituição sem fins lucrativos e filantrópica e buscar uma maior participação dos diferentes grupos sociais. A Univap buscará, ainda, criar novas oportunidades para aqueles que abandonaram seus estudos e que desejam reingressar na educação superior, no momento que lhes pareça conveniente e oportuno. 1.6 Metas 1.6.1 Em consonância com o art. 52 – II e III da LDB – Lei nº 9394/96, a Univap manterá um corpo docente qualificado, constituído de doutores, mestres e especialistas num percentual de 100% (cem por cento) acima da exigência desta 5 lei, dos quais, entre 36% a 42%, serão contratados em regime de tempo integral, à tríplice função da universidade; 1.6.2 em consonância com o art 52 – I da LDB – Lei nº 9394/96, a Univap proporcionará aos docentes doutores e mestres, em tempo integral, dois ambientes para o desenvolvimento das pesquisas básicas e tecnológicas: o IP&DInstituto de Pesquisa e Desenvolvimento e o Parque Tecnológico, para o aumento da produção intelectual institucionalizada; 1.6.3 a Univap buscará, permanentemente, a melhoria dos atuais conceitos CAPES para seus programas de doutorado e mestrado, a saber: Programa Doutorado em Engenharia Biomédica Doutorado em Física e Astronomia Mestrado em Engenharia Biomédica Mestrado em Física e Astronomia Mestrado em Planej. Urbano e Regional Mestrado em Bioengenharia Mestrado em Ciências Biológicas – Novo Julho/2010 Mestrado em Processamento de Materiais e Catálise – Novo Dezembro/2010 Conceito CAPES 4 4 4 4 3 3 3 3 1.6.4 a Univap, proporcionará bolsas integrais de pós-graduação stricto sensu para estudantes de alto desempenho em seus programas de doutorado e mestrado, credenciados pelo MEC – CAPES, em consonância com o art. 214 – V da Constituição Federal que define o Plano Nacional de Educação, com o art. 218 do Capítulo da Ciência e Tecnologia e, com o Plano Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia; 1.6.5 dos recursos oriundos das contribuições das empresas do Parque Tecnológico, que constituem o fundo de pesquisa, desenvolvimento e inovação, serão destinados, no mínimo, 30% para apoio de projetos científico–tecnológicos de interesse nacional e regional; 1.6.6 para a melhoria de qualidade dos serviços educacionais, a Univap dedicará atenção especial para que o seu o corpo técnico-administrativo seja constituído de 60% a 80% de pessoal graduado em cursos superiores da Univap, proporcionando-lhes bolsas integrais para frequentarem os cursos de graduação; 1.6.7 na busca da qualidade do desempenho de estudantes de graduação nas avaliações de cursos pelo MEC-SESu, a Univap proporcionará bolsas integrais PROUNI, bolsas integrais Univap e estágios remunerados para alunos de alto desempenho no Sistema Univap de Educação; 1.6.8 a demanda social do Sistema Univap de Educação - corpo discente - buscará um crescimento na graduação entre 10% e 20% em relação ao alunado (2010) e o número de formandos entre 8% e 12%; 1.6.9 ampliar o ingresso na educação superior dos melhores talentos do ensino médio público e privado, utilizando, como um dos critérios de acesso, o Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM; 1.6.10 ampliar a participação de alunos da graduação em programas e projetos de extensão universitária; 6 1.6.11 ampliar e atualizar o acervo das Bibliotecas da Univap; 1.6.12 desenvolver, permanentemente, a cidadania e a percepção humanista por meio de diversas manifestações artístico-culturais; 1.6.13 incrementar o número de publicações em periódicos internacionais e nacionais, de qualidade comprovada, significativos para as áreas de concentração dos programas de pós-graduação stricto sensu; 1.6.14 apoiar a participação de docentes em eventos científicos, tecnológicos e outros, principalmente aqueles que possuírem artigos científicos completos nesses eventos, com recursos do fundo de pesquisa, desenvolvimento e inovação; 1.6.15 elevar o número de projetos aprovados em agências de fomento por professores doutores; 1.6.16 elevar o número de bolsistas de produtividade do CNPq, vinculados à Instituição; 1.6.17 fortalecer a política Institucional de bolsas de iniciação científica; 1.6.18 incentivar uma política de fidelidade para os alunos formados na Univap se sentirem motivados a fazer especialização, mestrado e/ou doutorado na Instituição; 1.6.19 fortalecer a política de capacitação de docentes; 1.6.20 intensificar o intercâmbio interinstitucional, em áreas de atuação de interesse estratégico para a Univap e para o País. 1.7 Áreas de atuação acadêmica A Educação na Univap se desenvolve em três vertentes, a saber: 1.7.1 Educação Superior: Áreas na Graduação: - Ciências da Saúde - Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação - Engenharias, Arquitetura e Urbanismo - Educação e Artes - Ciências Jurídicas Áreas na Pós-graduação stricto sensu - Engenharia Biomédica - Física e Astronomia - Planejamento Urbano e Regional - Ciências Biológicas - Bioengenharia - Processamento de Materiais e Catálise Pós-graduação lato sensu - Especialização (presencial e a distância) 1.7.2 Educação Básica: - Ensino fundamental, Ensino médio e Ensino técnico. 1.7.3 Parcerias público-privadas. 7 2. FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES – FEA A FEA é constituída por cursos de graduação voltados para a licenciatura e bacharelado. Os cursos das licenciaturas estão concentrados em três campi: Urbanova, Aquárius e Villa Branca. São eles Artes Visuais, Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Física, Pedagogia e Química e, ainda, bacharelados nas áreas de Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia e Química. Os cursos da FEA tiveram em 2008 alterações em seus currículos visando atender horas aulas em sua grade curricular. São objetivos dos cursos de licenciatura, de modo geral, à formação de professores para atuarem no Ensino Fundamental e Médio com sólidos conhecimentos na área de atuação, visão multidisciplinar e conscientes de seu papel social de educador. Os cursos de Bacharelado apresentam programas flexíveis de forma a permitir diferentes formações, quer visando o profissional que deseja seguir uma carreira acadêmica, como aquele que se encaminhará para o mercado de trabalho não acadêmico e que necessita além de uma sólida base de conteúdos, de uma formação mais flexível contemplando áreas de aplicação. Há preocupação da Faculdade, por meio dos projetos de cada curso, o desenvolvimento da capacidade lógica de pensar do aluno, de uma postura crítica e da capacidade na resolução de problemas. O aluno da FEA tem a possibilidade de participar de projetos. Muitos estão nos programas de Bolsas de estudo (UNIVAP, PROUNI, Escola da Família), outros, alunos de Pedagogia e Letras do Projeto Bolsa Alfabetização e ainda participando nas escolas de Educação Infantil, em parceria com a rede municipal de Ensino -coordenadas pela Univap e ainda o PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, parceria entre a CAPES, rede estadual de Ensino e Faculdade de Educação e Artes da Univap. Os cursos da FEA têm como norteadores de seus projetos pedagógicos as diretrizes curriculares, legislação vigente, teorias sobre áreas do conhecimento e pesquisas atualizadas. Dessa maneira, a grade curricular visa assegurar o desenvolvimento do conhecimento profissional, culminando com a realização de estágio supervisionado em docência ou no caso do bacharelado em indústrias, laboratórios, e outros. As últimas avaliações dos cursos de Graduação da FEA realizadas pelo ENADE têm demonstrado um trabalho sério e contínuo e nenhum curso abaixo da média. Como avaliação, considera-se, ainda, os concursos públicos em que a maioria dos alunos sempre foi muito bem classificada. Os cursos são: Artes Visuais História 8 Ciências Biológicas * Letras Educação Física * Matemática Geografia * Pedagogia Química * Física * Cursos estruturados em Licenciatura e Bacharelado 2.1 Congregação da Faculdade de Educação e Artes - FEA A Congregação, órgão máximo da Faculdade de Educação e Artes, é composta pela Direção Acadêmica da Faculdade de Educação, os Coordenadores dos cursos da FEA, um representante Docente de cada curso eleito por seus pares em escrutínio secreto, um representante Discente de cada Campus, também indicado pelos seus pares. Na congregação são discutidas, aprovadas ou reprovadas as solicitações do Colegiado, do Núcleo de Docente Estruturante dos cursos bem como o seu encaminhamento às instâncias superiores. 2.2 Organização do Colegiado da FEA O Colegiado da FEA é constituído pelos coordenadores dos cursos e direção da FEA. Espaço em que são discutidas questões pertinentes aos cursos como: atribuição das aulas semestrais, documentos do ingresso do aluno até o seu egresso. São discutidos os posicionamentos do curso frente ao alunado, como também o inverso, ou seja, o atendimento às expectativas do aluno, o calendário do ano letivo, tendo como base o calendário da Universidade e quaisquer outros assuntos relacionados a objetivos e metas dos cursos da Faculdade de Educação e Artes. Mensalmente são realizadas reuniões com o colegiado da FEA - coordenadores e direção, momento em que são discutidas as realizações dos cursos ao que se refere aos Estágios, TCC, eventos, Atribuições de aulas, calendários, avaliações etc. 2.3 Organização do Colegiado dos cursos No início e ao longo de cada semestre, são feitas reuniões entre o Coordenador de curso e os professores das disciplinas correntes e, ainda, com os representantes discentes do curso. Nessas reuniões, momento em que são apresentados aos alunos os Planos de Ensino e toda organização didática, são discutidas, também, com o grupo de professores, as formas de avaliação, além do processo de aprendizagem. Nas reuniões, os docentes e discentes expõem suas dificuldades/ facilidades, bem como estratégias de ensino, exercendo, assim, o caráter interdisciplinar dos cursos. 2.4. Organização do Núcleo de Desenvolvimento Estruturante Em cada um dos cursos da FEA está estruturado o NDE. Este núcleo se organiza, normalmente, pela maioria dos professores que compõem o colegiado dos cursos. Tem o objetivo, basicamente, de atualização e acompanhamento do projeto pedagógico do curso, da grade curricular, da introdução de legislação e levantamento didático das ações. 9 3. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARTES VISUAIS 3.1 Aspectos Legais do Curso O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), iniciado no ano de 2007, foi reformulado com a finalidade de atender às necessidades e abordagens conceituais da área de Artes Visuais; adequar à carga horária horas-relógio a partir de 2008 e atender as Diretrizes Curriculares Nacionais, documento aprovado em fevereiro de 2009 direcionado para a turma 2010. Assim, criado em 2007, com o nome Artes Visuais, sustentado pelo Parecer 22/2005 que retificou o termo “Educação Artística” pela designação: “Arte com base na formação específica plena em uma das linguagens: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro”. A criação do curso na Univap visou ao atendimento da demanda de professores dessa área na região sendo o único curso no Vale do Paraíba. Assim, foi planejada, inicialmente, para a integralização mínima de 03 anos, carga horária de 2800 horas-aula, de acordo com as Diretrizes Curriculares da Formação de Professores para a Educação Básica. Para os alunos ingressantes a partir de 2008, houve adequação da grade curricular para o atendimento de hora relógio. Assim, a Resolução CNE/CES nº 3/2007, fundamentada no Parecer CNE/CES nº 261/2006 que definem as cargas horárias totais dos cursos mensuradas em horas (60 minutos) de efetivo trabalho discente e de atividades acadêmicas desenvolvidas, respeitado o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos. O tempo de integralização, por sua vez, remete-se à Resolução nº 2/2007. No momento prévio à solicitação de reconhecimento, outra alteração se tornou necessária frente a Resolução nº. 1, de 16 de janeiro de 2009 que aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais. Desta forma, o presente projeto para a graduação em Artes Visuais se estrutura em nova reformulação para o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais. Analisado pelo NDE foi encaminhada e aprovada alteração em 29/10/2009 pela Congregação da FEA - Faculdade de Educação e Artes a integralização do currículo em 7 10 (sete) semestres. A carga Horária Mínima do Currículo, de acordo com a Licenciatura, é de 2800 (duas mil e oitocentas horas) sendo que o curso apresenta caráter semestral. 3. 2. Justificativa do Curso Pensar a formação do professor, na atualidade, conduz, necessariamente, por um viés reflexivo em que se recuperam as formas pelas quais passou a história da formação neste país. A historicidade nos mostra uma formação descontextualizada, fragmentada, na qual os saberes eram construídos por meio de um currículo que pouco favoreceu a compreensão mais ampla do conhecimento. Com relação à formação do professor de arte no Brasil, não foi muito diferente, pois a fragmentação, descontextualização e o predomínio de técnicas foi algo que sempre marcou o fazer pedagógico, formando profissional que, por sua vez, traduziu em aulas os reflexos e saberes da sua formação, consequentemente uma prática tecnicista e fragmentada. Esse ensino vem passando por mudanças quanto à sua finalidade, à formação e atuação do professor. Por um lado, os próprios parâmetros curriculares nacionais apontam que A questão central do ensino de Arte no Brasil diz respeito a um enorme descompasso entre a produção teórica, que tem um trajeto de constantes perguntas e formulações, e o acesso dos professores a essa produção, que é dificultado pela fragilidade de sua formação, pela pequena quantidade de livros editados sobre o assunto, sem falar das inúmeras visões pré-concebidas que reduzem a atividade artística na escola a um verniz de superfície, que visa às comemorações de datas cívicas e enfeitar o cotidiano escolar. (PCN,2001,p.26). Por outro lado e, também, concordando com a afirmação anteriormente citada, Ferraz e Fusari relatam que: Para compreendermos e assumirmos melhor as nossas responsabilidades como professores de arte, é importante saber como a arte vem sendo ensinada, suas relações com a educação escolar e com o processo histórico-social. A partir dessas noções poderemos nos reconhecer na construção histórica, esclarecendo como estamos atuando e como queremos construir história. (1993, p. 24-5). Fundamentar e justificar um curso de formação de profissionais para atuar na pesquisa e ensino de arte da educação básica até o ensino médio na contemporaneidade, faz-se necessário percorrer, ainda que brevemente, a história que tivemos do ensino de arte no Brasil. A história nos mostra que o ensino que vigorou no país, é um ensino de cunho tecnicista, que prezou pela repetição, mecanicismo e memorização, no qual os exercícios 11 formais de desenho geométrico, do natural, ornatos, barras decorativas, gregas e faixas se fizeram presentes e até hoje, ainda, se fazem por meio de currículos e práticas equivocadas quanto à natureza e a possibilidade da arte. Hoje, em que se discute sobre profissionais criativos, o mercado requer, cada vez mais, profissionais versáteis, inventivos, criadores, habilitados a resolver problemas e com visão interdisciplinar do conhecimento, uma educação nos moldes que foi e que ainda, em muito, vigora, não dá conta de formar esse perfil tão requisitado pelo mundo contemporâneo. De acordo com Fazenda (2002, p.38). O Projeto interdisciplinar não se ensina, nem se aprende: vive-se, exerce-se e viver é desvelar-se e revelar-se por meio dos atos e das obras, (...) Ser interdisciplinar é superar a visão fragmentada não só das disciplinas, mas de nós mesmos e da realidade que nos cerca, visão esta que foi condicionada pelo racionalismo técnico. Dessa forma, há de se buscar, fomentar e praticar outras formas de se pensar o ensino de arte; tanto na formação inicial do professor, pois é este que irá atuar desde a educação infantil, até o ensino médio, no qual o seu propósito maior deve e deveria ser de educar numa dimensão criadora, no qual a repetição não se fizesse presente, mas sim uma educação onde a possibilidade de desenvolver suas múltiplas inteligências e potencialidades estivessem presentes. Assim, o projeto pedagógico deve contemplar um currículo interdisciplinar para que os egressos do curso incentivem um trabalho com crianças e jovens que cresçam contemporâneas de si mesmas, dinâmicas, ágeis, inventivas, criadoramente interdisciplinares, capazes de atuar e transitar com mais clareza, discernimento, contextualizada e segurança neste mundo tão incerto, instável e provisório. 3.2.1 Historicidade da Formação e Atuação do Professor de Arte no Brasil Revendo a história, a pedagogia tecnicista surge nas décadas de 60 e 70, com o intuito de preparar o aluno para o trabalho, principalmente na indústria, naquele momento a dimensão da criação não se fazia presente, pois a indústria necessitava de mão de obra que atendesse à fase de progresso, nesse sentido pode-se afirmar que prevalecia a ação repetidora. 12 Nesse contexto, foi criada a LDB nº 5692/71 que incita à profissionalização e torna obrigatório o ensino de arte nas escolas de ensino fundamental e médio. Nasce a denominada “Educação Artística”, porém esta é considerada como atividade, e não como área de conhecimento. Decorrendo, novamente, uma compreensão superficial da Arte como objeto a ser estudado, associada com lazer, relaxamento, enfim a inúmeros equívocos conceituais e práticos. Foi inserida nessa postura que se criou os cursos de licenciatura em educação artística no início da década de 70. O curso tinha a denominação de Educação Artística, era, em grande maioria, integralizado em três anos, com dois anos para a licenciatura curta e mais um ano para a licenciatura plena. Esse modelo se propôs a formar o professor que ficou conhecidamente como polivalente (trabalhava as várias linguagens da arte). Num prazo de três anos, além de trabalhar as disciplinas de núcleo comum à formação do professor, o currículo propunha as disciplinas de história da arte, estética, folclore, cultura popular, fundamentos da educação artística, além de todas as disciplinas voltadas às especificidades das Artes Plásticas, Artes Cênicas, Música e Desenho. É sabido que esse modelo não surtiu resultados de qualidade, pois como formar um profissional polivalente em curto período para dominar tantas linguagens artísticas? Essa formação colocou no mercado um profissional que deixara de contribuir para a criação com uma identidade própria da área que, muitas vezes, ensinava desenho geométrico; outras, desenho livre ou mimeografado; outras, ainda, exercícios para relaxamento ou mesmo encenação. Assim, é com essa caminhada que o curso de formação e a prática do professor de arte chegam aos anos 90, com um enorme descompasso entre teoria, prática e a natureza maior da arte; e é, também, esse contexto que instigou as reivindicações, proposições, debates, reflexões para a mudança no processo de formação do professor de arte para atuar na educação básica e ensino médio. Após a promulgação da Constituição (1988), começaram as discussões para a nova Lei de Diretrizes e Bases. A busca por um ensino crítico, visando à autonomia do indivíduo e à 13 construção de uma sociedade democrática é instigada pela Pedagogia Libertadora, proclamada por Paulo Freire, e as teorias pedagógicas progressista histórico-crítica que têm em comum, segundo Arruda (2006), ... o fato de se fundamentarem em uma concepção de ser humano que não é a do indivíduo solitário, mas a daquele que só se reconhece no seu vínculo com a cultura e a história de sua sociedade, bem como na inter-relacão com os outros. Ou seja, a construção do sujeito e a sua educação dependem da realidade histórico-social em que se acha inserido. A nova Lei, sancionada em 1996 (nº. 9394/96), revoga as disposições anteriores e Arte é considerada obrigatória na educação básica: o ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos (artigo 26, parágrafo 2º). Após a nova LDBEN (nº 9394/96) são organizados, pela primeira vez, em âmbito Federal, documentos que sinalizam os conteúdos mínimos para cada área de conhecimento (os Parâmetros Curriculares Nacionais/1997). Os PCNs de Arte postulam um ensino por linguagem, não mais um professor que dará conta de todas as linguagens artísticas, mas sim um profissional que atuará em uma das seguintes áreas: Artes Visuais, Música, Dança e ou Teatro. É essa mesma orientação que passa a conduzir os cursos de formação para professores em nível de graduação, cessam-se os cursos de Educação Artística (nas modalidades licenciatura curta e plena). 3.3 Escolha da modalidade Considerando-se a carência de cursos na cidade e região; a demanda existente, causada pela obrigatoriedade e presença curricular da disciplina Arte desde a educação básica até o ensino médio, a falta de professores da área para o mercado de trabalho; a existência de profissionais da Instituição UNIVAP os quais poderiam atuar nessa graduação; os cursos correlatos existentes nas Faculdades de Educação e de Comunicação da IES. Cursos esses que conjugariam o caráter interdisciplinar tão requisitado pelo mercado escolar, de educação nãoformal e empresarial. Considerando-se ainda que muitos profissionais da Instituição pudessem contribuir para a criação de um curso diferenciado, somado com a demanda existente neste momento, sendo o curso mais apropriado seria de Artes Visuais – licenciatura. 14 Segundo a Legislação, o curso de Artes visuais da Univap observará as Diretrizes Curriculares Nacionais contidas na Resolução nº. 1, de 16 de janeiro de 2009 e no Parecer CNE/CES nº. 280/2. 3.4. Objetivos Apresenta-se como objetivo geral, na modalidade licenciatura em Artes Visuais, a formação do profissional para atuar em contextos diversificados. Assim, em função da organização curricular, as atividades voltadas ao Estágio Supervisionado se constituem na realização de visitas, com o intuito de conhecer o funcionamento de escolas, museus, ruas da cidade, ateliers particulares e ou ligados às fundações culturais. Nessa formação, os alunos serão incentivados a elaborar projetos de atuação nas áreas do ensino formal e não-formal, ampliando, assim, seu conhecimento e as possibilidades de atuação no mercado de trabalho. Apresentam-se, como objetivos específicos, a formação do profissional para atuar na Educação Básica e em contextos não escolares. 3.5 Mercado de Trabalho A área de Arte cresce cada vez mais, pois, como já explicitado, o mundo atual busca por pessoas mais criativas, inventivas, capazes de resolver problemas, contexto em que a arte torna-se a ferramenta pela qual a educação poderá trabalhar com o desenvolvimento dessas habilidades, e, assim, formar pessoas e profissionais com esse perfil. Sendo assim, o curso de Artes Visuais, conforme as Diretrizes, “deve ensejar como perfil do formando, capacitação para a produção, a pesquisa, a crítica e o ensino das Artes Visuais”. Assim, o aluno, além de estar habilitado para atuar na Educação formal, exercendo o ensino em escolas públicas e particulares nos níveis infantil, fundamental e médio, poderá atuar, também, em espaços de educação não formal. Nesses locais, poderá exercer diversas atividades, tais como, monitorias, produção cultural, oficinas e ateliês, programação visual, mercado editorial, montagem e curadoria de exposições e mediação cultural. O que diferenciará o profissional egresso, formado na Instituição UNIVAP consiste na capacidade dessa Instituição na construção de um currículo que potencialize e agregue as várias áreas do saber já instituídas em sua oferta de formação. Dessa forma, além de aperfeiçoar o que já possui, propicia uma formação para o professor de arte em uma dimensão interdisciplinar, formação esta reivindicada pelo mundo contemporâneo. 15 3.6 Perfil do Profissional a ser formado em Artes Visuais Pela organização de um currículo que contemple os saberes e conhecimentos concebidos de uma forma mais inteira, sem fragmentar os saberes que foram tão praticados em um modelo de formação anterior, pretende-se que o profissional formado neste curso tenha uma compreensão e atuação interdisciplinar, que apresente condições de atuar no amplo campo que as artes visuais possibilita. De acordo com o Art. 3º da Resolução nº. 1, de 16 de janeiro de 2009 que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Artes Visuais: O curso de graduação em Artes Visuais deve ensejar como perfil do formando, capacitação para a produção, a pesquisa, a crítica e o ensino das Artes Visuais, visando ao desenvolvimento da percepção, da reflexão e do potencial criativo, dentro da especificidade do pensamento visual, de modo a privilegiar a apropriação do pensamento reflexivo, da sensibilidade artística, da utilização de técnicas e procedimentos tradicionais e experimentais e da sensibilidade estética através do conhecimento de estilos, tendências, obras e outras criações visuais, revelando habilidades e aptidões indispensáveis à atuação profissional na sociedade, nas dimensões artísticas, culturais, sociais, científicas e tecnológicas, inerentes à área das Artes Visuais. 3.7 Competências e Habilidades Para tal perfil, devem-se considerar as competências e habilidades na formação de um profissional engajado em Artes Visuais, considerando que curso de graduação propicie, segundo as Diretrizes: I - interagir com as manifestações culturais da sociedade na qual se situa, demonstrando sensibilidade e excelência na criação, transmissão e recepção do fenômeno visual; II - desenvolver pesquisa científica e tecnológica em Artes Visuais, objetivando a criação, a compreensão, a difusão e o desenvolvimento da cultura visual; III - atuar, de forma significativa, nas manifestações da cultura visual, instituídas ou emergentes; IV - atuar nos diferentes espaços culturais, especialmente em articulação com instituições de ensino específico de Artes Visuais; V - estimular criações visuais e sua divulgação como manifestação do potencial artístico, objetivando o aprimoramento da sensibilidade estética dos diversos atores sociais. Parágrafo único. Para a Licenciatura, devem ser acrescidas as competências e habilidades definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais referentes à Formação de Professores para a Educação Básica. Somente a ação inteligente e empática do professor pode tornar a Arte ingrediente privilegiado e essencial que contribuirá na promoção e crescimento individual, promovendo o 16 crescimento de cidadãos como fruidor de cultura e conhecedor da construção de sua própria nação, uma vez que, só um saber consciente e informado torna possível a aprendizagem da Arte. Nesse sentido, a partir dos estudos de Barbosa (1997), podemos compreender que um currículo de Arte que contemple, de fato, uma formação de excelência produz resultados fundamentais na formação do cidadão. A produção de arte auxilie o sujeito aprendiz a pensar inteligentemente sobre a criação de imagens visuais. Ela pode criar imagens que tenham força expressiva, coerência, discernimento e inventividade. A crítica de arte desenvolve sua habilidade para ver, em vez de simplesmente olhar, a qualidade que constitui o mundo visual, um mundo que inclui e excede trabalhos formais de arte. A Historia da Arte dá possibilidade ao aluno de entender alguma coisa de tempo e lugar, pelos quais todos os trabalhos artísticos se situam, uma vez que nenhuma forma de arte existe em um vazio descontextualizado. A Estética compõe as bases teóricas que permitem o julgamento de qualidade daquilo que se vê. Argumentos a partir de nossos julgamentos de valor, e gostamos de fazê-lo. Dessa forma, a Arte agrega conhecimentos de ordem reflexiva, permitindo ao aluno, em seu processo de escolarização, uma maior compreensão do mundo que o cerca e os caminhos que esse discente pretende seguir. Ela é uma forma privilegiada de diálogo humano. 3.8 Perfil do Egresso O desenvolvimento da prática de ensino em espaços de formação deve ter como foco a qualidade na formação do professor, no que diz respeito à aproximação e à contextualização do conhecimento artístico, histórico e cultural, e é sem dúvida, fundamental, ao ensino e à aprendizagem em Arte significativa. Nesse sentido, o aluno egresso necessita de um ensino de Arte com aprendizagem sequencial, a fim de sair preparado para engajar-se no mundo artístico e estético com certo 17 grau de autonomia, de julgamento experiente e experiência, em níveis compatíveis com seu aprendizado, enfim, professores e cidadãos críticos, inventivos e participativos. Dessa forma, a proposta curricular do Curso enfatiza que o perfil do egresso do curso de Artes Visuais destina-se a formar profissionais para a produção, pesquisa, crítica e ensino de Artes Visuais. Assim, o profissional da área de Artes Visuais utiliza-se de conhecimentos que irão ampliar a percepção, a reflexão e o potencial criativo dentro da especificidade da linguagem visual, como aponta a Resolução n°.1, de 16 de janeiro de 2009, que aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Artes Visuais: Art. 5º O curso de graduação em Artes Visuais deve desenvolver o perfil do planejado para o egresso a partir dos seguintes tópicos de estudos ou de conteúdos interligados: I - nível básico: estudos de fundamentação teórico-práticos relativos à especificidade da percepção, criação e reflexão sobre o fenômeno visual; II - nível de desenvolvimento: estudos e processos de interação com outras áreas do conhecimento, tais como filosofia, estética, sociologia, comunicação e teorias do conhecimento, com o objetivo de fazer emergir e amadurecer a linguagem pessoal do formando através da elaboração e execução de seus projetos; III - nível de aprofundamento: desenvolvimento do trabalho do formando sob orientação de um professor, buscando vínculos de qualificação técnica e conceitual compatíveis com a realidade mais ampla no contexto da arte. Parágrafo único. Os conteúdos curriculares devem considerar o fenômeno visual a partir de seus processos de instauração, transmissão e recepção, aliando a práxis à reflexão crítico-conceitual e admitindo-se diferentes aspectos: históricos, educacionais, sociológicos, psicológicos, filosóficos e tecnológicos. 3.9 Proposta Curricular A rotina do curso de Artes Visuais não se faz somente de aulas. Visitas às exposições, em companhia dos professores e com a realização de sociointerações com os artistas, já que esses encontros darão subsídios a discussões temáticas sobre a Arte e suas linguagens, e a estudos de temáticas e desafios pertinentes ao aluno em seu processo de formação. Esta proposta prevê viagens ao Sítio Arqueológico da cidade vizinha, Jacareí, visitas monitoradas às Bienais, participação em eventos culturais da região e, também, em nível nacional (seminários, encontros, congressos, entre outros). A participação dos alunos em projetos de extensão ocorre por intermédio de projetos em parceria com escolas e fundações da cidade e parcerias com instituições do município: 18 Serviço Social do Comércio- SESC; Oficina Cultural Altino Boldesan- ASSAOC e Fundação Cultural Cassiano Ricardo O estágio supervisionado será concebido como uma das principais ferramentas de açãoreflexão-ação desenvolvida dentro do currículo. Ele representará um momento significativo para a elaboração criativa e crítica da ação pedagógica, proporcionando ao aluno um diálogo constante com a realidade circundante, atuando de forma contextualizada. Objetiva também, dar possibilidade ao aluno o contato com a realidade da educação escolar, a fim de que esse discente possa aplicar os conteúdos teóricos, despertando, assim, sua aptidão para o ensino e à pesquisa, problematizando e elucidando, dessa forma, as ações educativas em Arte nas escolas públicas e privadas, museus, centros culturais e pedagógicos. Promover a discussão sobre as propostas curriculares, refletir sobre as especificidades do currículo, exercitar o julgamento, comparar, analisar, interpretar e questionar são ações imprescindíveis no desenvolvimento do curso, objetivando compreender que os currículos são invenções sociais, conforme a teoria crítica de currículo. (BARBOSA, 2002, p.166) Para Giroux (1997), a cultura e o currículo são elementos inseparáveis. Se a cultura é campo de lutas e conflitos por imposição de significados e se currículo está envolvido numa política cultural, então é terreno privilegiado de lutas, conflitos, contestações, na busca de significados e sentidos. Dessa forma, entende-se o currículo como um instrumento, um espaço, um campo de reprodução e criação de significados, no qual se fazem presentes os interesses das camadas sociais. Assim, na perspectiva de contemplar ações pedagógicas que possibilitem a inserção do aluno em espaços culturais, visa-se a sistematizar e aplicar conhecimentos teóricos adquiridos no decorrer do curso. O curso apresenta concepção interdisciplinar na medida em que propicia o exercício investigativo, reflexivo e dialógico do ato pedagógico no exercício da docência, de acordo com Fazenda (2002, p. 150) A característica fundamental de um estudioso da interdisciplinaridade é ser destemido suficiente para agir e suficientemente humilde para rever aspectos de sua ação. (...) Os projetos interdisciplinares exigem uma intenção comprometida com o fazer consciente e responsável, por isso ético. 19 Será incentivada, também, a prática de organização de seminários de pesquisas, a serem desenvolvidos pelos alunos do curso e por professores. Para a consecução dos objetivos previstos adequando-se à missão do curso contemplado no Projeto Pedagógico. A pesquisa constitui um dos eixos norteadores com disciplinas que têm como meta, além da preparação do aluno para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, a autonomia na construção do conhecimento, por meio da articulação entre teoria e prática, visando a reforçar o papel profissional das artes como pesquisador e professor. O Curso de Artes Visuais, em consonância com a IES, baseia-se, também, em quatro aprendizagens fundamentais que serão, de algum modo, para cada educando, os quatro pilares do conhecimento: Aprender a conhecer garante o aprender a aprender e constitui o passaporte para uma educação permanente, à medida que fornece as bases para continuar aprendendo ao longo da vida. Tal aprendizagem, para o graduando em Artes, significa conceber as várias linguagens como um processo dinâmico de construção recíproca entre sociedade e cultura. Aprender a aprender, dessa perspectiva, implica repensar continuamente essa relação, tendo a educação como parte indissociável desse quadro de valores. Em aprender a fazer, o desenvolvimento de habilidades e o estímulo ao surgimento de novas aptidões tornam-se processos essenciais, à medida que criam as condições necessárias para enfrentar as novas situações que se colocam, “demonstrando sensibilidade e excelência na criação, transmissão e recepção do fenômeno visual. A arte, mais do que expressar ou comunicar, realiza ações e estabelece compromissos, e é nessa perspectiva perlocutiva que se compreende que a formação do graduado em Artes Visuais revela-se dupla: de um lado, atuar nos diferentes espaços culturais, especialmente em articulação com instituições de ensino específico de Artes Visuais; de outro, ser um líder, mediador de experiências, estimulando “criações visuais e sua divulgação como manifestação do potencial artístico, objetivando o aprimoramento da sensibilidade estética dos diversos atores sociais.” 20 Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros trata-se de aprender a viver desenvolvendo o conhecimento com e do outro e a percepção das interdependências, de modo a permitir a realização de projetos comuns ou a gestão inteligente dos conflitos inevitáveis. Já que não se concebe a arte sem sua intrínseca característica de alteridade, torna-se fundamental não só desenvolver um conhecimento externo dessa alteridade, mas transformar a passagem do graduando em uma oportunidade de vivenciar, conjuntamente com os colegas e os professores, a percepção e a superação de limites das interações com o outro. Tal atitude torna-se crucial não só para a realização de qualquer atividade de linguagem, mas, igualmente, para a aprendizagem da construção incessante de uma vivência em uma sociedade que se pretenda democrática. Finalizando os quatro pilares com o aprender a ser, o qual encaminha à formação do graduando de tal forma que se comprometa com o desenvolvimento total da pessoa. Aprender a ser supõe a preparação do educando para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir por si mesmo, frente a diferentes circunstâncias da vida. Supõe, ainda, exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação, para seu amplo desenvolvimento e para que possa se tornar sujeito de sua história. Como tal, participará de uma construção coletiva do conhecimento, da linguagem e da arte de seu grupo, de sua nação e de seu tempo. Aprender a viver juntos e aprender a ser, decorrem, assim, das duas aprendizagens anteriores – aprender a conhecer e aprender a fazer – e devem constituir ações permanentes que visem à formação do educando como pessoa e como cidadão. Ainda em consonância com a IES, cabe ressaltar os princípios metodológicos constantes no PDI da Univap, de acordo com a organização didático-pedagógica: Coerente com a organização curricular, os princípios metodológicos promovem a integração dos objetivos propostos e o processo dialético de ensino-aprendizagem em uma articulação do ensino com a pesquisa e a extensão. Dessa forma, os currículos atendem processos dinâmicos, flexíveis e transformadores. Assim, os princípios que norteiam o ensino-aprendizagem resultam em democratização e expansão do conhecimento acadêmico. Esses princípios são, a seguir, elencados: adotar metodologia de ensino que seja centrada no aluno, permitindo que o professor atue mais como facilitador do processo de ensino-apredizagem; valorizar as interações sociais em sala de aula, tornando-a mais participativa e com maior comprometimento de alunos e professores no alcance dos resultados pretendidos; 21 conduzir os alunos a utilizarem os conteúdos das diferentes disciplinas, de forma integrada, para a solução de problemas trabalhados nas aulas; incentivar o aluno a aprender a aprender; possibilitar ao aluno maior autonomia no processo de gerenciamento do seu aprendizado; proporcionar ao aluno a apropriação da realidade através de situações desafiadoras, capazes de levá-lo a refletir e planejar ações de forma sistematizada; possibilitar ao aluno construir seu conhecimento, integrando os conteúdos das diferentes disciplinas, em torno de situações-problema, que tangenciam a sua futura prática profissional; possibilitar ao aluno o desenvolvimento de habilidades para a liderança e trabalho em equipe; possibilitar ao aluno o desenvolvimento de competências comunicativas necessárias para o exercício profissional; estimular nos alunos a construção e a utilização do pensamento divergente e criativo, na solução de problemas apresentados nas diferentes disciplinas; privilegiar o trabalho em equipe e o aprender pela prática; e incentivar a iniciação cultural e científica. 3.10 Estrutura Curricular De acordo com a Resolução CNE/CP 2, de 19 de Fevereiro de 2002 que institui a duração e carga horária dos cursos de Licenciatura, de graduação plena, e formação de professores da Educação Básica em nível superior atende a determinação da integralização de, no mínimo de 2 800 horas e três anos letivos. Atende ainda, de acordo com a supra Resolução as seguintes dimensões dos componentes comuns: I. 400 horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; Disciplinas teórico-práticas de formação: H/a Orientação e Planejamento de Estágio I, II, III e IV Pesquisa, Projetos e Produção Interdisciplinar em Arte Educação I, II, III e IV Planejamento e Ensino de Artes Pesquisa e Produção de Material Didático I e II Total 80 II. H/rel 240 60 68 200 50 120 100 500 418 400 horas de Estágio Curricular Supervisionado a partir do início da segunda metade do curso O Estágio curricular do Curso de Artes Visuais, além do atendimento da carga horária de 400h tem o acompanhamento em sala de aula por meio de disciplinas nomeadas Orientação e Planejamento de Estágio ( I, II III e IV) totalizadas em 80 horas/aula ministradas a partir da segunda metade do curso. O Estágio Supervisionado tem início no segundo ano do curso (4º período) é acompanhado pela coordenação docente e pelo professor da disciplina Orientação e Planejamento de Estágio I, II, III e 22 IV. Disciplinas que tem como objetivo mapear a realidade dos contextos de educação formal e não formal, lócus dos estágios. Horas Estágio Supervisionado – Artes Visuais 400 400 Total III. 1800 horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; Atendendo a resolução de 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico cultural, esta dimensão contém as disciplinas: MATRIZ CURRICULAR - 2013 CURSO: ARTES VISUAIS Resolução: 1. HABILITAÇÃO: LICENCIATURA E BACHARELADO Carga Horária Mínima do Curso:2800h Currículo 2013 Conteúdo Especifico 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 1.10 1.11 1.12 1.13 1.14 1.16 1.17 1.17 1.19 Fundamentos do Processo de Criação Ateliê de Criação I Fundamentos da Arte Educação Expressão Cultural Internacional I Sociologia e Estética da Arte Ateliê de Criação II Expressão Cultural Internacional II Pesquisa, Projeto e Produção Interdisciplinar I Memorial do Projeto Interdisciplinar I Ateliê de Criação III Comunicação e Semiótica Expressão Cultural Latino Americana Pesquisa, Projeto e Produção Interdisciplinar II Memorial do Projeto Interdisciplinar II Desenho Estudos Visuais da Forma Expressão Cultural Nacional Planejamento e Ensino de Artes na Educação Básica horas/aula horas 72 72 72 72 36 72 72 36 0 72 36 36 36 0 54 36 72 72 60 60 60 60 30 60 60 30 40 60 30 30 30 40 45 30 60 60 23 1.20 1.21 1.22 1.23 1.24 1.25 1.26 1.27 1.28 1.29 1.30 1.31 1.32 1.33 Orientação e Planejamento de Estágio I 18 15 Relações Intertextuais: Laboratório Integrado das Linguagens Artísticas Didática do Ensino da Arte O Ensino de Arte e as Novas Tecnologias Orientação e Planejamento de Estágio II Processos de Criação Gráficos Processos de Criação Pictórico Orientação e Planejamento de Estágio III Ateliê de Fotografia Computação Gráfica Processo de Criação Tridimensional Orientação e Planejamento de Estágio IV Pesquisa e Produção de Material Didático I Pesquisa e Produção de Material Didático II 72 72 72 18 72 72 18 72 72 72 18 72 72 60 60 60 15 60 60 15 60 60 60 15 60 60 1710 1505 horas/aula horas 72 72 72 72 36 72 36 60 60 60 60 30 60 30 432 360 horas/aula horas 36 54 36 72 36 36 36 30 45 30 60 30 30 30 306 255 0 0 0 250 50 100 0 400 0 0 100 100 Sub-total 2. Conteúdo Pedagógico 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.7 2.8 Didática Psicologia da Aprendizagem Teorias do Currículo na Educação Básica Filosofia Educação Especial Psicologia do Desenvolvimento Sociologia Sub-total 3. Disciplinas em Cursos afins 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.8 Leitura e Produção de Textos LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais Metodologia da Pesquisa Memória, História e Patrimônio Histórico Metodologia do Trabalho Científico Fundamentos Legais da Educação Básica Educação, inclusão e diversidade Sub-total 4. Estágio Curricular 4.1 4.2 4.3 Estágio Supervisionado I - Artes Visuais Estágio Supervisionado II - Artes Visuais Estágio Supervisionado III - Artes Visuais Carga Horária Total dos Estágios 5. Atividades Complementares 5.1 5.2 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais I Atividades Acadêmico-Científico-Culturais II 24 200 Sub-Total 6. TCC 6.1 6.1 Trabalho de Graduação Trabalho de Graduação I Trabalho de Graduação II 0 50 0 50 Sub-Total Carga Horária Total do Curso 100 2448 2.820 25 MATRIZ CURRICULAR SERIADA - 2013 Série: 1 - 1º Período Horas/Aula Horas Z140529 – Ateliê de Criação I 36 30 Z140617 – Expressão Cultural Internacional I 72 60 Z140297 – Fundamentos da Arte Educação 72 60 Z140645 – Fundamentos do Processo de Criação 72 60 Z140674 – História da Educação 36 30 Z140847 – Leitura e Produção de Textos 36 30 Z140764 – Metodologia da Pesquisa 36 30 Total Série: 2 - 2º Período 300 Horas/Aula Horas Z140530 - Ateliê de Criação II 72 60 Z140582 – Educação, Cultura e Currículo 36 30 Z140618 – Expressão Cultural Internacional II 72 60 Z140622 – Filosofia da Educação 36 30 0 40 Z140794 – Pesquisa, Projeto e Produção Interdisciplinar I 36 30 Z140835 – Psicologia do Desenvolvimento 36 30 Z140854 – Sociologia da Educação 36 30 Z140855 – Sociologia e Estética da Arte 36 30 Z140329 – Memorial do Projeto Interdisciplinar I Total Série: 3 - 3º Período 340 Horas/Aula Horas Z140619 – Arte Brasileira I 36 30 Z140531 – Ateliê de Criação III 72 60 Z140580 - Educação Especial 36 30 Z140583 – Educação, Inclusão e Diversidade 36 30 Z140715 – Laboratório Integrado das Linguagens Artísticas 72 60 Z140330 - Memorial do Projeto Interdisciplinar II 0 40 26 Z140795 - Pesquisa, Projeto e Produção Interdisciplinar II 36 30 Z140003 – Psicologia e Aprendizagem 72 60 Total 340 Série: 4 - 4º Período Horas/Aula Horas Z140620 – Arte Brasileira II 72 60 Z140563 - Desenho 54 45 Z140615 - Estudos Visuais da Forma 36 30 Z140648 – Fundamentos Legais da Educação Básica 36 30 Z140023 – Orientação e Planejamento de Estágio I 18 15 Z140796 – Planejamento e Ensino de Artes na Educação Básica 72 60 Z140867 – Teorias de Currículo e Educação Básica 72 60 Total Série: 5 - 5º Período 300 Horas/Aula Horas 0 100 Z140564 - Didática 72 60 Z140567 – Didática do Ensino da Arte 72 60 Z140606 – Estágio Supervisionado I – Artes Visuais 0 250 Z140643 – Fundamentos de Formação em Espaços não Formais de Artes 54 45 Z140024 - Orientação e Planejamento de Estágio II 18 15 Z140029 – Pesquisa e Produção de Material Didático I 72 60 Z140012 – Processos de Criação Gráficos 72 60 Z140534 – Atividades Acadêmico-Científico-Culturais I Total Série: 6 - 6º Período 650 Horas/Aula Horas Z140609 – Estágio Supervisionado II – Artes Visuais 0 50 Z140746 – Memória, História e Patrimônio Histórico 72 60 Z140765 – Metodologia do Trabalho Científico 36 30 Z140022 – O Ensino de Artes e as Novas Tecnologias 72 60 Z140025 - Orientação e Planejamento de Estágio III 18 15 Z140030 - Pesquisa e Produção de Material Didático II 72 60 Z140808 – Processos de Criação Pictóricos 72 60 Z140878 – Trabalho de Graduação I 0 100 Total 435 27 Série: 7 - 7º Período Horas/Aula Horas 72 60 0 100 Z140558 – Computação Gráfica 72 60 Z140559 – Comunicação e Semiótica 36 30 0 100 Z140718 – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 36 30 Z140026 - Orientação e Planejamento de Estágio IV 18 15 Z140014 – Processos de Criação Tridimensional 72 60 0 100 Z140532 – Ateliê de Fotografia Z140535 - Atividades Acadêmico-Científico-Culturais II Z140611 - Estágio Supervisionado III – Artes Visuais Z140879 – Trabalho de Graduação II Total Total do Currículo 555 2920 28 IV. 200 (duzentas) horas-outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais. Segundo o Art. 8º do Parecer CNE/CES Nº: 280/2007, aprovado em 06/12/2007 e Art 9º da Resolução nº 1 de 16 de janeiro de 2009 que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais, bacharelado e licenciatura, Atividades Complementares são componentes curriculares que devem possibilitar o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico, incluindo ações de extensão, bem como a prática de estudos e atividades independentes, opcionais, de interdisciplinaridade. (Art. 8º do Parecer CNE/CES Nº: 280/2007) Acrescentado pela Resolução no Art 9º: ...especialmente nas relações com o mundo do trabalho, com as diferentes manifestações e expressões culturais e artísticas e com as inovações tecnológicas. Parágrafo único. As atividades Complementares constituem componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, que não se confundem com o Estágio Supervisionado ou com o Trabalho de Curso. Atendendo a Resolução, o curso de Artes Visuais apresenta campo para Desenvolvimento de projetos, participação em eventos, visitas voltadas ao ensino formal e não formal nas disciplinas: Horas Componentes Memorial dos Projetos Interdisciplinares II, III e IV Atividades Acadêmico-científico-culturais Total 120 100 220 De acordo com a Resolução CNE/CP 2, que institui a duração e carga horária dos cursos de Licenciatura, de graduação plena, atendendo cada uma das dimensões, o curso se estrutura com a seguinte carga horária: Dimensões Dimensão I - Prática Dimensão II- Estágio Curricular Supervisionado Dimensão III- Conteúdos curriculares Dimensão IV - Atividades Acadêmico-científico-culturais Total 418 h 400 h 1823 h 220 h 2920 29 Estrutura Curricular - Horas 8% 15% 14% 63% Dimensão I - Prática Dimensão II- Estágio Curricular Supervisionado Dimensão III- Conteúdos curriculares Dimensão IV - Atividades Acadêmico-científico-culturais 3.11 Organização das Disciplinas - Núcleos Disciplinares A concepção de currículo no curso de Artes Visuais atende tanto ao Parecer CNE/CES nº 02/2002 para a normatização dos cursos de Licenciatura na modalidade presencial, quanto às Diretrizes Curriculares de Artes Visuais aprovadas pela Resolução nº 1, de 16 de janeiro de 2009 , cabendo ao curso de Artes Visuais manter uma intenção pré-determinada pelo processo de criação, entendido com a elaboração, a prática e a reflexão de uma linguagem pessoal desenvolvida em cada uma das disciplinas do currículo. O curso de Artes Visuais está organizado em sete semestres com carga horária de 2821 horas, (duas mil, oitocentas e vinte e uma horas). Apresenta grade curricular distribuída em três (03) horas-aula diária. São oferecidas 40 vagas por turno matutino e noturno. De acordo com o tópico Organização Acadêmica do PDI da Univap em Seleção de Conteúdos, A elaboração dos Projetos Pedagógicos dos cursos da Univap se materializa por meio de políticas norteadas pelas DCNs, aprovadas pelo CNE, e são continuadamente reformulados atendendo às novas resoluções. Atendem, ainda, aos princípios, às concepções, aos pressupostos filosóficos e metodológicos que norteiam e organizam esse processo, tendo na concepção de conhecimento o ponto de partida. A elaboração e definição dos conteúdos sustentam-se nos seguintes tópicos: flexibilidade nos conteúdos, respeitando e observando transformações ocorridas; organização dos conteúdos curriculares atendendo à complexidade crescente do conhecimento; incorporação de atividades complementares em relação ao eixo fundamental do currículo; interdisciplinaridade entre as várias áreas e contínua articulação entre teoria e prática; 30 produção de atividades de extensão e, adequação à dinâmica do mundo do trabalho regional e nacional. Desta forma, a seleção dos conteúdos, em suas diferentes dimensões, conceitual, procedimental e atitudinal, bem como o tratamento metodológico dado a eles, constituem instrumentos de construção e desenvolvimento de competências. As disciplinas que compõem o quadro curricular do curso estão distribuídas ao longo dos semestres, para que o aluno possa, gradualmente, compreender o universo da educação e da arte. Nesse espaço, acrescenta-se as questões trazidas pelo contexto e as necessidades sociais e educacionais efetivas, da realidade próxima a mais distante e conteúdos, estudos e reflexões interdisciplinares entre as várias áreas. Nesse contexto, contempla-se, também, a educação não-formal que, cada vez mais, torna-se crescente no cenário social. Dessa forma, serão desenvolvidos projetos interdisciplinares, envolvendo as diversas áreas e linguagens em práticas de exposição, produções de textos, desenvolvimento de sites, monitorias em espaços culturais e museológicos e, também, projetos durante os estágios supervisionados. A organização curricular, expressa em núcleos disciplinares, busca a promoção da interação entre as disciplinas do curso. Essas disciplinas estão concentradas em básicas, as quais são comuns aos outros cursos de licenciatura da FEA, e as disciplinas específicas direcionadas às linguagens artísticas e complementares. O contato do aluno com o universo da arte da educação escolar e não-escolar dar-se-á, além das atividades acadêmicas, por meio das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (Anexo 4) ou, ainda, por intermédio de Estágio Supervisionado (Anexo 5), espaço em que o aluno tem a possibilidade de vivenciar a problemática educacional estudada nas disciplinas teóricas de formação, repensando as práticas pedagógicas presentes e, ainda, vivenciando, por meio das visitas, excursões, e de outras ações que permitam emergir e amadurecer a linguagem pessoal por meio da elaboração e execução de projetos. A inserção do aluno dá-se em forma de ações interdisciplinares, nas quais o conhecimento adquirido nas disciplinas Fotografia, Processos de Criação Tridimensional, Desenho, Atelier de Criação, Pesquisa e Produção de Material Didático consolidarão esses conhecimentos. 31 De acordo com a Resolução n°.1, de 16 de janeiro de 2009, que aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Artes Visuais em seu artigo 5º, os conteúdos de estudos ou de conteúdos interligados, devem ser desenvolvidos em três níveis, a saber: básico, de desenvolvimento e de aprofundamento. 4 – AVALIAÇÃO 4.1 Avaliação em Arte O sistema de avaliação do ensino será normatizado pela instrução do Regimento Geral 64/2002. O curso de Artes Visuais por meio da direção, coordenação e do corpo docente desenvolverá um sistema de avaliação buscando sempre a coerência entre sua função e concepção inserida no processo de ensino e aprendizagem e em consonância com o PDI – 2011-2015. Pontos considerados fundamentais para a discussão e implementação de avaliações são as reuniões pedagógicas para que os docentes possam sempre estar refletindo as ações para a efetivação de práticas avaliativas em um contexto que contemple uma avaliação processual. O tipo de avaliação que norteia os procedimentos nas disciplinas é o processual. Valorizando-se o processo formativo como um todo, valorizando, assim, as diversas competências dos alunos. O processo de avaliação depende da natureza das disciplinas e é operacionalizado por meio de trabalhos individuais, em grupo, provas dissertativas, observação sistemática de relatórios, produção de textos, elaboração de seminários, participação em debates, coordenação e montagem de exposição, oficinas e portfólios. Considerando, ainda, sobre a avaliação esta é compreendida como um processo válido para o próprio aluno, não para o professor. Por isso representa apenas uma das etapas de aprendizagem, não o seu centro. Despojada do terror que a mistifica, não afere apenas os aspectos intelectuais, mas também as atitudes e a aquisição de habilidades. O sistema de prêmios é condenado e a competição substituída pela cooperação e pela solidariedade. Assim, de acordo com Arruda (2006): 32 Uma sociedade em mutação precisa educar para o improvável, para o novo, daí ser necessário preparar para a autonomia. O afrouxamento das normas rígidas tem por objetivo educar a responsabilidade e a capacidade de crítica a fim de alcançar a disciplina voluntária. Por isso são estimuladas discussões que permitam ao aluno a compreensão do significado e da necessidade das normas coletivas. 4.1.1 - Processo de avaliação (PDI) Diretrizes Gerais Em relação ao processo de avaliação há adequação às normas estabelecidas pela IES quanto: A avaliação é parte integrante do processo de formação que proporciona elementos de reflexão sobre o ensino-aprendizagem. Nesse sentido, a concepção de avaliação está voltada para o favorecimento da aprendizagem pelo aluno, segundo abordagem mediadora, implicando a existência de um programa que contemple: avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; que o processo avaliativo seja orientado para a realimentação do esforço do aluno, na medida em que os resultados das atividades de avaliação sejam discutidos, a fim de servirem para orientar o seu esforço de aprendizagem, indicando erros e limitações, sugerindo rumos e advertindo sobre riscos e não apenas sendo comunicado aos alunos; apresentação de situações que permitam que os alunos possam aplicar os conteúdos ministrados e percebam que realmente podem utilizar os conhecimentos, valores e habilidades que estão desenvolvendo ou que desenvolveram. Nesse contexto, a avaliação permeia as atividades desenvolvidas no processo ensinoaprendizagem e não necessariamente decorre na atribuição de um valor numérico ao aluno; os critérios de avaliação deverão ser discutidos com os acadêmicos no início do semestre, quando da apresentação do Plano de Ensino de cada disciplina, bem como a cada avaliação formal realizada no decorrer do semestre letivo; e os instrumentos e critérios de avaliação deverão ser coerentes com o Projeto Pedagógico do Curso. Assim considerando, a avaliação da aprendizagem deve observar os seguintes critérios como elementos essenciais do ensino de qualidade: avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo de todo o período; que o processo avaliativo seja orientado para a realimentação do esforço do aluno na medida em que os resultados das atividades de avaliação sejam discutidos, a fim de servirem para orientar o esforço de aprendizagem, indicando erros e limitações, sugerindo rumos e advertindo sobre riscos e não apenas comunicado aos alunos. 4. 1.2 Regimento Geral da Univap: 33 O aproveitamento escolar é avaliado por meio de verificações parciais e exames, mostrando o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez, com aproximação de casa decimal. A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as atividades curriculares, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento. Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade do controle de frequência dos alunos, devendo o Coordenador do Curso ou o Diretor, fiscalizarem o cumprimento desta obrigação, intervindo em caso de omissão. É atribuída nota zero ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo professor, por ocasião da execução de trabalhos, das provas parciais, dos exames ou qualquer outra atividade que resulte na avaliação do conhecimento por atribuição de nota, sem prejuízo da aplicação de sanções por este ato de improbidade. O aluno pode requerer revisão da prova parcial ou do exame escrito, definidos no calendário, dentro dos prazos estipulados pela Direção da Faculdade. Os critérios de promoção, envolvendo freqüência e aproveitamento escolar, são os seguintes: se a freqüência do aluno, numa disciplina, for inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total das aulas previstas, ele estará reprovado nessa disciplina, independentemente da sua média de aproveitamento; em cada ano letivo, em épocas definidas pelo Calendário Escolar, são atribuídas duas notas bimestrais, cuja média aritmética “MA” é a média de aproveitamento; se a “MA” for maior ou igual a 5,0 (cinco), o aluno será considerado aprovado, com média final “MF” igual a “MA”; se a “MA” for menor que 5,0 (cinco), o aluno será submetido a um exame final e a média final “MF” será igual à média aritmética entre “MA” e a nota do exame final; se a “MF” for maior ou igual a 5,0 (cinco), o aluno será considerado aprovado, com média final igual à “MF”; se a “MF” for menor que 5,0 (cinco), o aluno será considerado reprovado na disciplina, com média final igual à “MF”. Observação: Conforme Aprovação da Congregação da FEA a nota do Trabalho de Conclusão de Curso é 7.0 (sete). Cada professor deve, tomando por base o exposto acima e as normas contidas nos regulamentos da Universidade, elaborar o seu critério de avaliação, considerando as 34 particularidades da sua disciplina, e submetê-lo a aprovação do Coordenador do Curso; deve também, no início de cada período letivo informar e esclarecer aos alunos os critérios de avaliação. De acordo com as regras da Universidade não há provas em segunda chamada. Há compensação de ausências nas situações previstas e conforme determinado no Decreto Lei 1044 de 21.10.69 e 6.202/75 de 17.04.75; (Exercícios Domiciliares) Há justificação de faltas nos casos previstos e conforme Decreto Lei 715/69 e o Decreto 85.587/80; Não há abono de faltas por motivos de religião, casamento, morte, viagem, trabalho ou doença. 4. 2. Concepção de Avaliação A concepção de avaliação que norteia o projeto pedagógico, de comum acordo com as Diretrizes e Regimento da Univap e PDI, é a da avaliação como um componente cuja função principal deve ser a de fornecer elementos para decisões voltadas para uma reorientação. Esta tanto das atividades ligadas às aprendizagens dos alunos quanto às de concepção e estrutura do projeto pedagógico do Curso. Com o objetivo de informar aos docentes e discentes sobre o desenvolvimento das atividades didáticas do curso, com vistas à melhoria do processo de ensino-aprendizagem. A avaliação, portanto, deve servir para indicar o grau de aproximação ou afastamento do eixo curricular, norteador do Projeto Pedagógico que se materializa nas aprendizagens dos alunos. Para tanto, considera todos os sujeitos envolvidos no processo educativo: docentes, discentes, funcionários e comunidade onde o processo está inserido. Nesta perspectiva considera-se as seguintes funções da Avaliação: Função formativa, no sentido de reorientar o discente no desenvolvimento da sua aprendizagem e o professor no planejamento das suas ações pedagógicas, caracterizandose por uma função de regulação das aprendizagens. Função mediadora, de discussão e reflexão dos componentes que norteiam o processo ensino-aprendizagem. Função somativa, a ser cumprida em momentos determinados da trajetória do aluno no curso e que não será classificatória, mas voltada para verificação dos objetivos e critérios estabelecidos para a aprendizagem. 35 4. 3. Sistema e Critérios de Avaliação do Curso A avaliação do curso objetiva a dinâmica de construção e reconstrução curricular com possibilidades de incorporar mudanças necessárias ao incremento da sua qualidade a partir de mudanças na sociedade, na área de conhecimento e de solicitações do contexto em que se insere. A finalidade é instalar um processo contínuo de conhecimento dos rumos que o curso está tomando e de repensar e redirecionar as ações a partir das informações geradas no processo de avaliação. Principais componentes internos A avaliação formal e sistemática de nível institucional é realizada pela Pró-Reitoria de Avaliação e Comissão Própria de Avaliação – CPA - Univap, envolvendo a avaliação da atuação dos professores, coordenação, administração e indicadores do curso. Contribuição de professores e alunos. Neste segmento, a avaliação é realizada continuamente durante todo o processo de desenvolvimento do projeto pedagógico e construção curricular e está centrada na detecção de dificuldades e de monitoramento de resultados do projeto pedagógico, bem como sugestões de superação das mesmas. A discussão é realizada em reuniões pedagógicas do Curso ou reuniões ordinárias, fóruns de discussão, workshops, auto-avaliações, entre outros. Com o objetivo de melhor acompanhamento e visão imediata e histórica do desenvolvimento do processo foi criado um Banco de Dados no Curso. Principais componentes externos Resultados das comissões de avaliação de Análise das Condições de Oferta Depoimentos de ex-alunos. Focos Principais da Avaliação do Curso O monitoramento do Projeto Pedagógico para verificar se a implementação do mesmo está sendo feita como programado, através da coleta de dados sobre indicadores relevantes como o cumprimento das atividades previstas, desempenho dos alunos, evasão, reprovações, etc. Avaliação dos Alunos. Avaliação do desempenho nas metas de cada elemento da matriz curricular, projetos de trabalho, atividades de estágio e complementares. Avaliação para detecção dos problemas de aprendizagem. Auto avaliação, que possibilite ao aluno uma visão crítica em relação ao seu próprio processo de desenvolvimento. 36 4. 4. Sistema de Auto Avaliação do Curso A Pró-Reitoria de Avaliação da Univap iniciou, em 2001, e agora periodicamente instituiu uma comissão mista formada por profissionais de diferentes áreas, que são incumbidos de realizar avaliações dos Cursos de Graduação, nos moldes estabelecidos pelo MEC. Estas ações são uma forma de constantemente avaliar a qualidade dos Cursos oferecidos na Univap. 4. 5. Sistema de Avaliação dos docentes A avaliação dos docentes é realizada em duas instâncias, através de Questionários formulados pela Pró-Reitoria de Avaliação: Auto-avaliação do professor. Avaliação do professor pelo aluno. Para avaliação dos docentes, são utilizados os seguintes critérios: Informações diagnósticas que descrevam os pontos positivos e negativos. Evidências documentais (vídeos, fotos, textos escritos, textos e materiais divulgados pela imprensa, resumos em encontros de iniciação científica e congressos, participação em palestras e outras atividades, e outros). 4. 6. Critérios para avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem Os professores do Curso de Graduação participam de reuniões pedagógicas mensais com a Coordenação do Curso, onde se discute integração dos conteúdos curriculares, análise dos resultados do desempenho dos alunos e as formas de avaliação da aprendizagem nas diferentes disciplinas, respeitando-se as especificidades das áreas. Procura-se realizar palestra com profissionais da área de Pedagogia, principalmente da área da Didática, da Faculdade de Educação, como forma de formação continuada para os docentes dos Cursos de Graduação da Univap. 5. ESTÁGIO A concepção de estágio do curso alicerçada nas orientações contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais/2007, estabelece em seu Artigo 7° que: 37 O Estágio Supervisionado é um componente curricular direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, devendo cada Instituição, através de seu órgão colegiado superior acadêmico, aprovar o correspondente regulamento de estágio, com suas diferentes modalidades de ação. (...) O Estágio de que trata este artigo poderá ser feito na própria Instituição de Ensino Superior, em laboratórios e outros ambientes que congreguem as diversas atividades inerentes à área de Artes Visuais e campos correlatos, em suas múltiplas manifestações. O aluno é incentivado a realizar estágio dentro da própria universidade, por meio das atividades paralelas programadas, tais como organização de exposição, artistas visitantes, também nas escolas da rede municipal, pública e particular de ensino, espaços culturais como o SESC, na qual a universidade mantém parceria. Neste contexto o Estágio Supervisionado do curso tem uma carga de 400 horas (quatrocentas horas) e será desenvolvido a partir do 4° período do curso, estendendo-se ao 7° período, e nas disciplinas de Orientação e Planejamento de Estágio I, II, III e IV, num total de 80 horas (oitenta horas) sendo registrado, no histórico escolar do aluno, no último semestre. 38 6. ATELIER / PROJETO ARTISTA VISITANTE Procurando ampliar as reais possibilidades de contato dos alunos com a arte e artistas, o desenvolvimento de projetos conjuntos, a experimentação técnica, de linguagem e o aprendizado é que será oferecido ao longo do curso o Projeto “Artista Visitante”. O projeto oferecido em forma de atelier gerido por artistas com o propósito de compartilhar espaço de trabalho, informação, idéias, projetos artísticos e educativos, ampliação de referências, criação de desenvolvimento de projetos de curta ou longa duração. O projeto possibilitará também que artistas desenvolvam, com autonomia, projetos temporários, utilizando as facilidades que o atelier e o espaço da Instituição dispõem para a prática e desenvolvimento de atividades de xilogravura, pintura, desenho. Condições O artista poderá participar do projeto mediante apresentação de um projeto de trabalho contendo a temática, duração semestral, dias, horários, em que pretende desenvolver as atividades com os alunos, ficha de inscrição, relação de matérias a serem utilizados. Participação do Aluno Este projeto se aplicará somente aos alunos regularmente matriculados no curso de Artes Visuais. O aluno deverá elaborar relatório semestral, contendo sucinto relato da sua participação e dos conhecimentos nele construído. 39 7. REFERÊNCIAS ARRUDA, M. Metodologia da Artes. In MARTINS, Mirian Celeste. Didática do Ensino de Artes: A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD,1998. BARBOSA, Ana Mãe. Arte- A Imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 1991. BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em < www.planalto.gov.br . BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. PARECER CNE/CES 280/207. Diretrizes Curricularers Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais, Bacharelado e Licenciatura. Aprovado em 06/12/2007. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 1/2009. Diretrizes Curricularers Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais, Bacharelado e Licenciatura. Aprovado em 1 DE 16 de janeiro de 2009. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria da Educação básica. Parâmetros curriculares Nacionais. Brasília/São José dos Campos: Univap, 2000. FAZENDA, Ivani (org). Dicionário em Construção: Interdisciplinaridade 2.ed.-São Paulo: Cortez,2002. FERRAZ, M.H. C., FUSARI M.F.R. Metodologia da Arte. São Paulo: Cortez, 1993. GIROUX , Henry. Os professores como intelectuais- rumo a uma Pedagogia crítica da Aprendizagem. Porto Alegre:Artmed, 1997. UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA – PDI Plano de Desenvolvimento institucional - 2011 a 2015. 40