SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO REITOR JOÃO DAVID FERREIRA LIMA - TRINDADE
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ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUSSÃO DE PROPOSTAS PARA
PROJETOS DE PESQUISA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Ata da audiência pública realizada no dia 11
de abril de 2014, às 13 horas e 30 minutos, na
Sala “Prof. Ayrton Roberto de Oliveira”.
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Aos 11 (décimo primeiro) dias do mês de abril do ano de dois mil e quatorze, à uma
hora e trinta minutos, na sala Prof. Ayrton Roberto de Oliveira (Sala dos Conselhos),
Prédio da Reitoria, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Campus
Universitário Reitor João David Ferreira Lima, foi realizada Audiência Pública para
discussão de propostas para projetos de pesquisa na Universidade Federal de Santa
Catarina, por intermédio de comunicado de audiência pública por meio de e-mail
eletrônico às chefias de centros de ensino, publicação em listas institucionais pela
Agência de Comunicação da UFSC e publicação nas páginas da Pró-Reitoria de
Pesquisa e da UFSC. A Audiência Pública foi aberta pelo Pró-Reitor de Pesquisa,
prof. Jamil Assreuy, que cumprimentou os presentes e destacou a importância da
iniciativa para a instituição. Em seguida, solicitou que o Diretor de Projetos, prof.
Elias Machado Gonçalves, e o Coordenador de Projetos Institucionais, Gustavo
Rossa Camelo, conduzissem os trabalhos da Audiência Pública. O prof. Elias
Machado Gonçalves comentou sobre a proposta da Audiência Pública de iniciativa
do Comitê CT-Infra/UFSC para que os projetos institucionais de pesquisa pudessem
ser de conhecimento de uma comunidade mais ampla de pesquisadores. O Sr.
Gustavo Rossa Camelo fez a leitura das regras para a apresentação das propostas de
projetos na Audiência Pública. Em seguida foram feitas as exposições das propostas
de projetos institucionais de pesquisa apresentadas à Chamada Interna
001/2014/Propesq/UFSC para composição da proposta institucional da UFSC
visando à próxima Chamada Pública MCTI/Finep/CT-Infra, na seguinte ordem: 1.
Laboratório central de supercomputação – LABSUPER (prof. Mário Antônio
Ribeiro Dantas), 2. Plataforma de espectroscopia biomolecular – SPECTRA (prof.
Carlos Eduardo Maduro de Campos), 3. Centro de pesquisa, tecnologia e inovação
em saúde - CEPETEIN-SAÚDE (Roger Walz), 4. CAMPI – Equipamentos para o
Centro Multiusuário de Pesquisas Ambientais e Agroveterinárias – CPAAV (prof.
Erik Amazonas Almeida), 5. Implantação de infraestrutura no Centro de Pesquisas e
Pós-graduação (CPPG) no Campus da UFSC em Araranguá – IICPPG (prof.
Fernando José Spanhol), 6. Modernização do Laboratório Central de Microscopia
Eletrônica – MLCME (prof. André Avelino Pasa), 7. Laboratório de Pesquisas em
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Testes Multifísicos – LPTM (prof. Xisto Lucas Travassos Junior), 8. Consolidação
de Infraestrutura da UFSC para a Área de Pesquisa em Oceanografia e Tecnologias
para Monitoramento dos Oceanos [Laboratório Central de Oceanografia] – OTECLCO (prof. Antônio Henrique da Fontoura Klein), 9. Laboratório Integrado de
Pesquisa em Sustentabilidade – LIPS (prof. Leonardo Flach) e 10. Núcleo de
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Sistemas Ciber-Físicos – NPDISC (prof.
Mário Antônio Ribeiro Dantas). Encerradas as apresentações das propostas de
projetos, o prof. Elias Machado Gonçalves, deu por iniciadas as discussões e debates
sobre as propostas apresentadas. A profa. Alacoque Lorenzini Erdmann comentou
que há méritos em todas as propostas apresentadas o que demonstra a qualificação e
experiência da universidade neste tipo de projeto e que é importante o empenho de
todos para o aperfeiçoamento e melhoria das propostas. O prof. Antônio Luiz Braga
questionou sobre qual é o montante total de recursos dos subprojetos envolvidos. O
prof. Roger Walz comentou que há uma competição na instituição e entre
instituições por recursos e que, portanto, deve haver uma análise sobre a
competitividade dos subprojetos a serem apresentados à Chamada Pública
MCTI/Finep/CT-Infra. A profa. Tania Beatriz Creczynski Pasa questionou se é
competitivo solicitarmos obras ou construções nos subprojetos considerando que a
instituição tem um passivo muito grande na execução de obras civis. O prof. Xisto
Lucas Travassos Junior comentou concordar com a avaliação meritocrática dos
subprojetos pelo Comitê CT-Infra e ressaltou o ponto com edital do ano passado em
relação aos recursos destinados aos Campi e ponderou que esta observação deverá
ser considerada pelo Comitê CT-Infra. O prof. Paulo Antunes Horta Junior comentou
que a adequação da proposta da instituição ao edital e ao valor máximo passível de
solicitação deve ser determinada a partir das prioridades da universidade, e que nesse
momento, os interesses pessoais devem ficar de lado em prol dos interesses coletivos
da universidade. O prof. Antônio Luiz Braga comentou que a primeira coisa que
devemos pensar em um projeto é se temos competências para desenvolvê-lo, se
temos programas atrelados diretamente a ele e estudantes sendo formados
diretamente por ele. O prof. Carlos Eduardo Maduro de Campos comentou
preocupação quanto aos suportes para apoio e manutenção dos equipamentos de
laboratórios multiusuários de grande porte já adquiridos. A profa. Elisete Dahmer
Pfitscher ressaltou a preocupação em utilizar algo cobrado para as universidades
públicas que é o Plano de Logística Sustentável. O prof. Edmundo Carlos Grisard
demonstrou preocupações quanto aos pedidos de obras devido ao problema crônico
na instituição em executar obras civis. O professor Grissard comentou sobre a
necessidade de sermos pragmáticos na discussão do que cortar em cada subprojeto e
que há um desbalanceamento muito grande quanto ao que se solicitou em cada
subprojeto. O professor ainda acrescentou a importância de observar a redundância
de equipamentos, apoiar os campi, melhorar a justificativa de cada subprojeto,
discutir sobre se devemos avançar ou consolidar o que já temos, e especificamente
sobre o subprojeto “LIPS”, consolidar melhor a proposta, se basear no subprojeto do
“LABSUPER” e verificar se há licença dos softwares por servidor, que podem ser
acessadas de qualquer lugar, em vez da individual por máquina. O prof. Paulo
Antunes Horta Junior comentou sobre a importância de avaliar se aquilo que está
sendo solicitado em termos de equipamento vai nos alavancar em termos de
tecnologia e permeabilidade desta tecnologia em diferentes centros de ensino. O
prof. Antônio Henrique da Fontoura Klein comentou que a proposta do Laboratório
Central de Oceonografia está em consonância com a nova proposta do Comitê CTInfra, de projetos de grande porte, e que foi estrategicamente pensado em atender as
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demandas de pesquisas na área em longo prazo. O prof. Elias Machado Gonçalves
afirmou que no primeiro momento as propostas não foram balizadas devido ao papel
indutor da Pró-Reitoria de Pesquisa em estimular a elaboração de projetos
estruturantes em área vitais e de grande relevância para a instituição, mas que a partir
da aprovação preliminar haverá necessidade de uma adequação dos orçamentos ao
valor máximo permitido pelo edital do CT-INFRA. O prof. Edmundo Carlos Grisard
sugeriu como direcionamento que as unidades passassem adotar a formatação
apresentada pelo Laboratório Central de Oceanografia – projetos elaborados para 5
(cinco) ou 10 (dez) anos à frente (médio ou longo prazo). O prof. Paulo Antunes
Horta Junior comentou que sentiu falta em boa parte dos projetos, com exceção do
SPECTRA e do MLCME, da transversalidade dos equipamentos e do que está sendo
proposto em termos de estrutura. O prof. Hugo Gallardo concorda em propor
projetos mais estruturantes para a instituição. O prof. Antônio Luiz Braga mostrou
preocupação quanto à contratação de mão de obra qualificada para ajudar na
execução dos projetos e que os projetos devem vir juntos com esta prioridade na
contratação de pessoal qualificado. O prof. Elias Machado Gonçalves disse que esta
é uma questão importante a ser considerada pelo Comitê na avaliação das propostas.
Nada mais tendo sido debatido, o prof. Elias Machado Gonçalves, Diretor de
Projetos da Pró-Reitoria de Pesquisa, afirmou que caberia agora ao Comitê CTINFRA/UFSC analisar as sugestões e finalizar o processo de elaboração das
propostas da instituição, e encerrou a Audiência Pública, agradecendo a presença de
todos. A Audiência Pública encerrou-se às dezoito horas. Assinam a presente os
participantes da Audiência Pública. Florianópolis, 11 de Abril de 2014.
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Ata da Audiência Pública - Pró-Reitoria de Pesquisa