Natal
Uma festa cristã
Natal: Significado
• O Natal surge como o aniversário do
nascimento de Jesus Cristo, sendo
actualmente uma das festas católicas
mais importantes.
• Inicialmente,
a
Igreja
Católica
não
comemorava o Natal. Foi em meados do
século IV d.C. que se começou a festejar o
nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa
Júlio I fixado a data no dia 25 de
Dezembro, já que se desconhece a
verdadeira data do Seu nascimento.
Natal: Datas
• Uma das explicações para a escolha do dia
25 de Dezembro como sendo o dia de Natal
prende-se como facto de esta data coincidir
com a Saturnália dos romanos e com as
festas germânicas e célticas do Solstício de
Inverno.
• A Igreja viu aqui uma oportunidade de
cristianizar a data, colocando em segundo
plano a sua conotação pagã. Algumas zonas
optaram por festejar o acontecimento em 6
de Janeiro (a Igreja Ortodoxa).
Natal: Festividade
• Apesar de ser uma festa cristã, o Natal,
com o passar do tempo, converteu-se
numa festa familiar com tradições pagãs,
em parte germânicas e em parte romanas.
Natal: Tradições
• Sob influência franciscana, espalhou-se, a
partir de 1233, o costume de se
construírem presépios, já que estes
reconstituíam a cena do nascimento de
Jesus.
O Presépio
• A palavra “presépio” significa “um lugar onde
se recolhe o gado, curral, estábulo”.
• Contudo, esta também é a designação dada à
representação artística do nascimento do
Menino Jesus num estábulo, acompanhado pela
Virgem Maria, S. José e uma vaca e um
jumento, por vezes acrescenta-se outras figuras
como pastores, ovelhas, anjos, os Reis Magos,
entre outros.
• Os presépios são expostos não só em Igrejas
mas também em casas particulares e até
mesmo em muitos locais públicos.
O Presépio
• Os primeiros presépios surgiram em Itália, no
século XVI, o seu surgimento foi motivado por
dois tipos de representações da Natividade (do
nascimento de Cristo): a plástica (no final do
século IV, esta surgiu com Santa Helena) e a
teatral (do século XIII, com Francisco de Assis).
• Desde o século IV, começaram a surgir
representações do nascimento de Jesus em
pinturas, relevos ou frescos.
O Presépio
• No século XIII, S. Francisco de Assis decidiu
celebrar a missa da véspera de Natal com os
cidadãos de Assis de forma diferente. Assim,
esta missa, em vez de ser celebrada no interior
de uma igreja, foi celebrada numa gruta, que se
situava na floresta perto da cidade.
• S. Francisco transportou para essa gruta um boi
e um burro reais e feno, para além disto
também colocou na gruta as imagens do
Menino Jesus, da Virgem Maria e de S. José.
Com isto, o Santo pretendeu tornar mais
acessível e clara, para os cidadãos de Assis, a
celebração do Natal.
O Presépio
• É nos finais do século XV, graças a um desejo
crescente de fazer reconstruções plásticas da
Natividade, que as figuras de Natal se libertam
das paredes das igrejas, surgindo em pequenas
figuras.
• A característica mais importante de um
presépio e a que mais facilmente permite
distingui-lo das restantes representações da
Natividade, é a sua mobilidade, o presépio é
modificável, neste com as mesmas peças pode
recriar-se os diferentes episódios que marcam
a época natalícia.
A árvore de Natal
• A árvore de Natal surge no século XVI,
sendo enfeitada com luzes símbolo de
Cristo, Luz do Mundo.
A árvore de Natal
• A Árvore de Natal é um pinheiro ou abeto,
enfeitado e iluminado na noite de Natal.
• A tradição da Árvore de Natal tem raízes muito
mais longínquas do que o próprio Natal.
• Os romanos enfeitavam árvores em honra de
Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na
mesma época em que hoje preparamos a Árvore de
Natal.
• Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras
para dentro de suas casa no dia mais curto do ano
(que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da
vida sobre a morte.
• Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume
de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas
para festividades também celebradas na mesma
época do ano.
A árvore de Natal
A primeira referência a uma “Árvore de Natal” surgiu no
século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na
Europa Central. Há notícias de árvores de Natal na
Lituânia em 1510.
• Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma
protestante, que após um passeio, pela floresta no
Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas
brilhantes trouxe essa imagem à família sob a forma
de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no
topo e decorada com velas, isto porque para ele o
céu devia ter estado assim no dia do nascimento do
Menino Jesus.
A árvore de Natal
O costume começou a enraizar-se. Na Alemanha, as
famílias, ricas e pobres, decoravam as suas árvores
com frutos, doces e flores de papel. Isto permitiu que
surgisse uma indústria de decorações de Natal.
• No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou a
importar da Alemanha a tradição da Árvore de Natal
pelas mãos dos monarcas de Hannover. Contudo a
tradição só se consolidou nas Ilhas Britânicas após a
publicação pela “Illustrated London News”, de uma
imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus
filhos, junto à Árvore de Natal no castelo de Windsor,
no Natal de 1846.
• Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e
chegou aos EUA .
Presentes
• Uma outra tradição de Natal é a troca de
presentes, que são dados pelo Pai Natal ou
pelo Menino Jesus, dependendo da
tradição de cada país.
• Apesar de todas estas tradições serem
importantes (o Natal já nem pareceria
Natal se não as cumpríssemos), a verdade
é que não nos podemos esquecer que o
verdadeiro significado de Natal prende-se
com o nascimento de Cristo.
Presentes
• As ofertas feitas, no Natal, aos familiares e amigos
designam-se de presentes; já as restantes, efectuadas
muitas vezes como forma de agradecimento ou como
demonstração de respeito e consideração, recebem o
nome de consoadas.
• O termo consoada serve também para designar o
banquete familiar da noite de Natal.
• Há quem considere que a tradição da entrega de
presentes no Natal surgiu graças à lembrança da entrega
de presentes ao Menino Jesus por parte dos Reis Magos.
Os presentes do Natal foram ideia do Papa Bonifácio no
século VII. No dia de Reis, ele distribuía pão entre o povo
e em troca recebia presentes.
• No entanto, este costume surgiu na Roma Antiga e tem
uma origem pagã.
Presentes
• O costume das consoadas estabeleceu-se em Roma na
mais alta antiguidade. Nesta época, enviavam-se ramos
cortados num bosque aos magistrados. Posteriormente,
começaram-se a oferecer figos, passas, mel, medalhas
de prata ou ouro, entre outros. Houve uma generalização
tão grande no Império da entrega de consoadas, que
todo povo ia desejar um bom ano novo ao imperador,
para isso levavam-lhe como presente dinheiro.
• Também entre os Gauleses existia, provavelmente, o
hábito da entrega das consoadas. Estes repartiam entre
si ramos de plantas no primeiro dia do ano.
• Já na Idade Média, as consoadas constituíam
verdadeiras trocas. Nesta época, os presentes eram
dados tantos por crianças como por adultos.
Presentes
• O costume de colocar presentes debaixo da árvore de Natal surgiu
no reinado de Elisabeth I na Inglaterra, no século XVI. Esta rainha
organizava as festas natalícias, recebendo muitos presentes. O
número de presentes era de tal forma elevado, que era impossível
recebe-los directa e pessoalmente. Assim, adoptou-se o costume de
se deixarem esses mesmos presentes debaixo da árvore de Natal
montada nos jardins do palácio.
• A entrega de presentes no dia de Natal é sobretudo atribuída ao Pai
Natal, mas também há quem a atribua ao Menino Jesus. Por fim nos
países em os os presentes são oferecidos no dia 6 de Janeiro, dia
de Reis (como é o caso de Espanha) considera-se que quem dá os
presentes são os Reis Magos. Em alguns países europeus os
presentes são dados no dia 6 de Dezembro, durante a
comemoração da Festa de S. Nicolau, patrono das crianças.
Reis Magos
• Os Reis Magos são personagens que vieram do Oriente,
guiados por uma estrela, para adorar o Deus Menino, em Belém
(Mateus 2, 1-12).
• Ignora-se a providência dos Reis Magos e, com o passar do
tempo, se foram acrescentando detalhes em relação a esta
história.
• A designação “Mago” era dada, entre os Orientais, à classe dos
sábios ou eruditos, contudo esta palavra também era usada
para designar os astrólogos.
• Posteriormente, a Igreja atribuiu-lhes o apelido de “Reis”.
• Quanto ao número e nomes dos Reis Magos são tudo
suposições sem base histórica, aliás algumas pinturas dos
primeiros séculos mostram 2, 4 e até mesmo 12 Reis Magos
adorando Jesus. Foi uma tradição posterior aos Evangelhos
que lhes deu o nome de Baltasar, Gaspar e Belchior (ou
Melchior), tendo-se também atribuído a cada um características
próprias.
Reis Magos
Belchior seria o representante da raça branca (europeia); Gaspar
representaria a raça amarela (asiática); por fim, Baltasar
representaria todos os de raça negra (africana) . Estavam assim
representadas todas as raças bíblicas (e as únicas conhecidas
na altura. Pode então dizer-se que a adoração dos Reis Magos
ao Menino Jesus simboliza a homenagem de todos os homens
na Terra ao Rei dos reis.
• Para além desta simbologia, pela cultura cristã, os Reis Magos
simbolizam que os poderosos e abastados devem curvar-se
perante os humildes, ou seja, devem partilhar a sua fortuna com
os mais pobres.
• Também em relação às idades dos Reis Magos tudo são
suposições sem nenhuma base histórica. Só no século XV, se
fixou que Belchior teria 60 anos, Gaspar estaria com 40 anos e
Baltasar 20 anos.
Reis Magos
O dia de Reis celebrava-se a 6 de Janeiro, partindo-se
do princípio que foi neste dia que os Reis Magos
chegaram finalmente junto ao Menino Jesus. Em
alguns países é no dia 6 de Janeiro que se entregam
os presentes.
• Ao chegarem ao seu destino, os Reis Magos deram
presentes ao Menino Jesus homenagearando-o
Jesus como rei (ouro), como deus (incenso) e como
homem (mirra).
Pai Natal
• O Pai Natal é associado à ideia de um homem já com uma certa
idade, gorducho, de faces rosadas, com uma grande barba
branca, que veste um fato vermelho e que conduz um trenó
puxado por renas que conseguem voar mesmo não tendo asas.
Segundo a lenda, na noite de Natal este simpático senhor visita
todas as casas, desce pela chaminé e deixa presentes a todas as
crianças que se comportaram bem durante todo o ano.
• A personagem do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau e a ideia de
um velhinho de barba branca num trenó puxado por renas (o
mesmo transporte que é usado na Escandinávia) foi introduzida
por Clement Clark More, um ministro episcopal, num poema
intitulado de "An account of a visit from Saint Nicolas" , em 1822.
More escreveu este poema para as suas filhas.
• O primeiro desenho que retratava a figura do Pai Natal tal como
hoje o conhecemos foi feito por Thomas Nast e foi publicado no
semanário “Harper’s Weekly” no ano de 1866. Assim, a criação da
imagem actual do Pai Natal não é da autoria da Coca-Cola, como
muitos pensam.
Pai Natal
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As raízes da história do Pai Natal remontam ao folclore europeu e
influenciaram as celebrações do Natal por todo o mundo. A figura do
Pai Natal baseia-se em S. Nicolau, padroeiro da Rússia, da Grécia,
dos marinheiros e das crianças. A única coisa que se sabe com
certeza sobre a vida de S. Nicolau é que este foi bispo, no século IV
d.C.
Antes de estar relacionado com as tradições e lendas de Natal, S.
Nicolau era conhecido por salvar marinheiros das tempestades,
defender crianças e por oferecer generosos presentes aos mais
pobres.
O dia de S. Nicolau era originalmente celebrado no dia 6 de Dezembro,
sendo este o dia em que se recebiam os presentes. Contudo, depois
da reforma, os protestantes germânicos decidiram dar especial
atenção a ChristKindl, ou seja, ao Menino Jesus, transformando-o no
“distribuidor” de presentes e transferindo a entrega de presentes para a
Sua festa a 25 de Dezembro. Quando a tradição de S. Nicolau
prevaleceu, esta ficou colocada no próprio dia de Natal. Assim, o dia
25 de Dezembro passou a englobar o Natal e o dia de S. Nicolau.
Mesmo assim, todos os anos, na época de Natal, em muitas partes do
mundo, anúncios, cartões de boas festas, decorações sazonais e a
presença de pessoas vestidas de Pai Natal documentam a moderna
lenda do Santa Claus (contracção de Santus Nicholaus).
Pai Natal
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Nicolau pertencia a uma família abastada e, segundo a lenda,
cedo deu sinais da sua bondade. Segundo a mesma lenda,
Nicolau colocava o saco dentro da casa pela chaminé, onde
secavam algumas meias (daí o hábito das crianças, em alguns
países, deixarem meias na chaminé à espera dos presentes).
• S. Nicolau morreu a 6 de Dezembro de 342. Em meados do
século VI, o santuário onde este foi sepultado transformou-se
numa nascente de água. Em 1087, os seus restos mortais
foram transferidos para a cidade de Bari, na Itália., que se
tornou num centro de peregrinação em sua homenagem.
Milhares de milagres foram creditados como cedo sua obra,
actualmente S. Nicolau é um dos Santos mais populares entre
os cristãos e milhares de igrejas por toda a Europa receberam o
seu nome (só em Roma existem 60 igrejas com o seu nome, na
Inglaterra são mais de 400).
Pai Natal
Missa do Galo
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O Natal, segundo das leis ditadas pela Igreja, deve ser composto por 4
missas: a vigília nocturna, a da meia-noite, a da aurora e por fim a da
manhã.
Contudo, em termos práticos, não se conseguem celebrar as 4 vigílias,
sendo normalmente dispensada a da noite e a da aurora. Assim, a primeira
missa celebrada no Natal é a da meia-noite.
A missa celebrada à meia-noite, na passagem do dia 24 para o dia 25 de
Dezembro, denomina-se de Missa do Galo. Esta apareceu no século V,
pelas mãos dos católicos romanos.
A razão pela qual a missa é celebrada à meia-noite, parte-se da seguinte
ideia: Já que nesta missa se celebra o nascimento de Cristo, ela deve ser
celebrada à mesma hora do nascimento Deste. Ora, como se pensa que
Jesus terá nascido à meia-noite, a missa deve ser celebrada à meia-noite
em ponto.
A explicação mais comum é a da lenda que conta que o galo foi o primeiro
animal a presenciar o nascimento de Jesus.
Uma tradição que existia em algumas aldeias portuguesas e espanholas,
era o de se levar um galo para a Missa do Galo, se este cantasse era um
prenúncio de boas colheitas para esse ano.
Renas e Rudolph
• A rena Rudolph surgiu em 1939, quando a cadeia de lojas
Montgomery Ward company, com sede em Chicago, pediu ao
seu empregado Robert L. May para criar uma história de Natal
para ser oferecida aos seus clientes.
• A história que May criou inspirou-se na história "O Patinho
Feio". Assim a sua história fala de uma rena que era rejeitada
pela sua comunidade pelo simples facto de ter uma anomalia
física, um nariz vermelho que reluzia.
• A história de Rudolph foi escrita em verso e conforme May ia
criando esses versos, testava-os na sua filha de 4 anos,
Barbara.
• Rudolph deu o seu grande passo para a fama, quando o
cunhado de May, o compositor Johnny Marks, criou a letra e a
música para uma canção sobre Rudolph. A versão musical de
"Rudolph the Red-Nosed Reindeer" transformou-se numa das
músicas de Natal mais vendidas de todos os tempos.
Postal de Natal
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O primeiro postal de Natal surgiu na Inglaterra, pelas mãos do pintor John
Callcott Horsley, em Dezembro de 1843, a pedido de Sir Henry Cole,
director do South Kensington Museum.
No Natal, Sir Henry escrevia cartas aos seus familiares, amigos e
conhecidos, desejando-lhes Boas Festas. Contudo, devido ao seu
trabalho, este tinha pouco tempo para escrever tantas cartas. Assim,
perante isto, Sir Henry pediu a Horsley para lhe criar um postal com uma
única mensagem que pudesse ser duplicada e enviada a todas as
pessoas da sua lista.
A primeira edição destes postais foi colorida à mão.
Os postais que não foram utilizados por Sir Henry, venderam-se na
Summerly's por 1 xelim.
Assim o hábito de enviar postais de Natal rapidamente se espalhou não só
por toda Inglaterra, mas também um pouco por todo o mundo.
Músicas de Natal
• A Igreja Católica sempre deu muita importância à
música. As músicas de Natal surgiram devido aos
esforços católicos de retirar importância às
músicas e danças pagãs. As primeiras músicas de
Natal surgiram no século IV e ainda hoje são
cantadas. No século XIX, surgiram muitas melodias
de Natal de origem pagã.
• Cada país tem as suas próprias canções, uma das
mais populares é a canção inglesa “White
Christmas”, ou ainda o exemplo de “Silent Night,
Holly Nigth”, “Jingle Bells”, entre muitas outras.
Portugal também tem as sua músicas de Natal, a
mais conhecida é “Adeste Fidelis”, que tem a
particularidade de estar escrita em latim.
Bolo Rei
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Não é possível falar-se na doçaria típica da época natalícia, sem se
falar do famoso Bolo Rei, com a sua forma de coroa, as suas frutas
cristalizadas e frutos secos (amêndoas, nozes e pinhões), a fava e o
brinde.
Este bolo está carregado de simbologia, pode dizer-se que este doce
representa os presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino
Jesus. A côdea (a parte exterior) simboliza o ouro; já as frutas secas e
as cristalizadas representam a mirra; por fim, o incenso está
representado no aroma do bolo.
A explicação para a existência da fava no interior no bolo rei está
ligada a uma lenda, segunda a qual quando os Reis Magos viram a
Estrela de Belém que anunciava o nascimento de Cristo, disputaram
entre si o direito de entregar ao Menino os presentes que levavam.
Como estes não conseguiam chegar a um acordo, um padeiro, para
pôr termo à discussão, propôs fazer um bolo com uma fava no interior
da massa, em seguida, cada um dos três magos do Oriente pegaria
numa fatia, o que tivesse a sorte de retirar a fatia que possuísse a
fava, ganharia o direito de entregar os presentes a Jesus.
É claro que isto é só uma lenda, o Bolo Rei tem, na verdade origens
francesas. A festa de Reis começou muito cedo a ser celebrada na
corte dos reis de França. O bolo-rei teria surgido no tempo de Luís XIV
para as festas do Ano Novo e do dia de Reis, Gâteau des Rois.
Curiosidades
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A quadra natalícia não se resume a um ou dois dias, mas sim
aos 12 dias que se situam entre o Natal e o dia de Reis, já na
Época Medieval assim o era;
Os postais de Natal surgiram em 1843, o seu criador foi John
Callcott Horsley, este criou o primeiro postal de Natal a pedido
de um amigo;
Os pratos de Natal têm origem Medieval. Cada país tem as suas
comidas tradicionais para o Natal, sendo grande parte destas
são feitas com frutos secos, já que estes eram uma
especialidade de Idade Média;
O azevim era uma planta sagrada para os druidas, na cultura
celta.
Em alguns países são atribuídos nomes às renas que puxam o
trenó do Pai Natal. Na tradição anglo-saxónica existem oito
renas: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder e
Blitze. Posteriormente, acrescentou-se uma outra rena de nome
Rodolfo, esta tem a particularidade de ter um nariz vermelho que
brilha, logo ela é a rena que lidera no trenó, já que consegue
iluminar o caminho.
Para saber mais: http://www.escolovar.org/natal.htm
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