UNÇÃO DOS DOENTES, 1 NATUREZA E INSTITUIÇÃO CCE 1511: “A Igreja crê e confessa que, entre os sete sacramentos, existe um especialmente destinado a reconfortar os atribulados pela doença: a unção dos doentes”. Novo Testamento: - insinuado por S. Marcos (6, 7-13); - recomendado e promulgado por S. Tiago (5, 14-15). UNÇÃO DOS DOENTES, 2 RITO ESSENCIAL Administra-se: a. Aos gravemente doentes, b. Ungindo-os na fronte e nas mãos com azeite de oliveira devidamente benzido, c. Pronunciando uma só vez a fórmula. - Conforme as circunstâncias, pode ser outro azeite vegetal. - O azeite é o que bendiz o bispo na Missa crismal de Quinta-Feira Santa. Em caso de necessidade, o sacerdote pode benzer azeite corrente durante a celebração do sacramento. UNÇÃO DOS DOENTES, 3 SUJEITO = “O fiel que, tendo chegado ao uso da razão, começa a estar em perigo por doença ou por velhice” (CIC 1004). “começa”: - CCE 1514: “não é um sacramento só para aqueles que estão quase a morrer”. - pode repetir-se quando outra doença grave ou dentro da mesma aumenta o perigo. - apropriado “antes de uma operação delicada” (CCE 1515) ou mais de uma vez para os anciãos. UNÇÃO DOS DOENTES, 4 MINISTRO E CELEBRAÇÃO Qualquer sacerdote, e só ele, a administra validamente . Várias formas de administrá-la: a mais usual = confissão, unção e viático. Não se administra este sacramento condicionalmente, mesmo que se duvide que o doente esteja ainda vivo. UNÇÃO DOS DOENTES, 5 EFEITOS - enche de paz, excita a uma grande confiança na misericórdia divina; - dá mais força para afastar as tentações do demónio (costuma redobrar os esforços); - causa o desaparecimento das relíquias de pecado e o perdão dos pecados veniais (e indirectamente os mortais); - causa a saúde do corpo, se é conveniente para a saúde da alma.