Ainda trago muito vivo na lembrança
Um tempo de ventura e de saudade;
O tempo que, na minha mocidade,
Embalava-me com sonhos de esperança.
Sonhos que a mão já não mais alcança,
Esquecidos nos porões da realidade...
E por eles, na angústia que me invade,
A mim mesmo ainda faço cobrança.
Hoje, aprendi com certa facilidade,
O que devia já saber desde rapaz,
Que é o sentido da palavra “brevidade”
Pois o tempo foi passando tão fugaz;
E tão distante foi ficando a mocidade,
Numa curva que o tempo deixou pra trás.
SONETO DE:
Jorge de Oliveira
IMAGEM:
Internet
MÚSICA DE:
Ernesto Cortazar - Secret feelings
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SONHOS DA MOCIDADE - Mensagens em Power Point