TRABALHO CIENTÍFICO: (Apresentação Oral) CONTROLE DO CARACOL GIGANTE AFRICANO (ACHATINA FULICA BOWDICH, 1822): AMEAÇA ECOLÓGICA, SANITÁRIA, AGRÍCOLA E PAISAGÍSTICA. Rêmulo Araújo Carvalho – Engenheiro Agrônomo – M.Sc. Plant Pathology EMEPA (Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S.A.) Rua Eurípedes Tavares, 210 – Tambiá – João Pessoa, PB e-mail: [email protected] CEP. 58.000.000 1. INTRODUÇÃO: 1.1. Origem e nomenclatura O caracol gigante africano (Achatina fulica Bowdich, 1822) (Figura 1) é originado do leste da África e foi introduzido no Brasil na década de 1980 como uma opção ao consumo de "escargot" ( caracóis do gênero Helix ). Podendo atingir 15 cm de concha e mais de 200 g de peso, o gigante africano aparentava apresentar vantagens econômicas em relação à criação tradicional de "escargot". Entretanto, o insucesso mercadológico aliado a um descontrolado intercâmbio comercial entre produtores de diversos estados tem repetido um ciclo de insucesso que tem gerado populações excedentes. Estas terminam fugindo ou sendo deliberada e irresponsavelmente soltas em ecossistemas florestais, agrícolas e áreas urbanas onde esses caracóis demonstram suas desvantagens, geralmente proporcionais aos seus nomes e tamanhos. A propósito, o caracol gigante africano tem sido equivocadamente designado como caramujo (nomenclatura própria das formas com hábitos aquáticos) provavelmente devido a uma “cultura do caramujo” formada por longas campanhas educacionais e sanitárias visando o controle de caramujos vetores da esquistossomose. Entretanto, os gastrópodes pulmonados terrestres portadores de conchas devem ser corretamente denominados de caracóis, ficando a designação de lesmas para aqueles que não as possuem. 1.2. Ameaça ecológica Sem inimigos naturais nas novas áreas onde têm sido introduzidos, os caracóis gigantes africanos já se encontram disseminados por quase todos os estados brasileiros. Possuindo hábitos semi-arborícolas, é muito comum encontrá-los repousando durante o dia em troncos de árvores, em ramos e folhagens, como também em cercas, muros e paredes. Em ambientes urbanos os caracóis têm causado incômodo ao escalarem paredes de casas e prédios e ao se movimentarem em grande número dificultando o trânsito de pedestres em calçadas e ruas de locais altamente infestados. Podem também infligir sérios danos a praças e jardins ao se alimentarem de flores, folhas e ramos de diversas plantas ornamentais. Resistentes à seca e ao frio, são capazes de se adaptar a caatingas, florestas e brejos prejudicando outras espécies de caracóis nativos ao desequilibrar suas relações ecológicas. As dimensões das conseqüências negativas sobre a biodiversidade das novas áreas para onde o caracol gigante africano tem sido introduzido são ainda imprecisas e se constituem num risco invisível que, não obstante sua importância, tem sido pouco divulgado e muito subestimado. 1.3. Ameaça sanitária Outra fonte de preocupação encontra-se no campo da saúde pública, pois o caracol gigante africano pode hospedar formas intermediárias de vermes comuns em pulmões de roedores. Os caracóis são infectados ao se alimentarem de fezes de ratos contendo esses vermes que desenvolvem apenas uma parte de seu ciclo biológico no interior dos caracóis. Quando caracóis infectados são, por sua vez, comidos por ratos, os vermes desenvolvem uma última fase no interior desses roedores completando assim seus ciclos biológicos. Os principais vermes que podem ser transmitidos pelo caracol gigante africano são o Angiostrongylus cantonensis (causador da meningite eosinofílica) e o Angiostrongylus costaricensis (causador da angiostrongilíase abdominal). Geralmente, a meningite é causada por infecções bacterianas. Já a meningite eosinofílica é assim chamada por ser causada pelo aumento do número de eosinófilos no fluido cérebro-espinal. Os eosinófilos são glóbulos brancos especiais capazes de liberar substâncias tóxicas para os vermes que atacam o nosso organismo. Quando as larvas do A. cantonensis são ingeridas elas penetram nos vasos sangüíneos e finalmente alcançam as meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). Um grande número de eosinófilos é então produzido como uma reação de defesa contra as larvas invasoras provocando esse tipo peculiar de inflamação das meninges. Apesar de haver ocorrências em países da Ásia e da América Central, esse tipo de meningite eosinofílica ainda não foi registrado no Brasil. A angiostrongilíase abdominal já é mais comum nos países das Américas Central e do Sul. Essa doença é caracterizada por uma grande concentração de vermes no intestino, causando uma grande infiltração de eosinófilos na parede intestinal e uma reação inflamatória que pode causar oclusão ou perfuração do intestino. De acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, a única maneira do ser humano se tornar infectado com o verme causador da meningite eosinofílica é através do consumo de caracóis mal cozidos ou crus (não só na culinária como também em brincadeiras de desafios entre crianças). Não está comprovada a transmissão dos vermes através do muco produzido pelo caracol. Entretanto, como os vermes se alojam no caracol em locais próximos àqueles onde o muco é produzido, essa possibilidade de transmissão é sempre motivo de preocupação. Por isso sempre se recomenda a utilização de luvas durante o manuseio do caracol gigante africano ou de produtos atacados por ele. O caracol gigante africano pode também ser inadvertidamente consumido juntamente com hortaliças frescas, pois as formas jovens dos caracóis são pequenas e transparentes e, deste modo, de difícil visualização podendo ser esmagadas durante o corte de hortaliças folhosas no preparo de saladas. Portanto, para evitar esse tipo de contaminação, é indispensável redobrar os cuidados de limpeza e higiene no preparo de hortaliças provenientes de áreas infestadas por esse molusco. 1.4. Ameaça agrícola e paisagística O caracol gigante africano tem se tornado uma praga agrícola nos diversos países onde foi introduzido, fato esse que tem originado a proibição de sua entrada por legislação quarentenária em potências agrícolas como os Estados Unidos, Canadá e Israel. Ao atingirem plantações, praças e jardins, os caracóis gigantes africanos provocam severos danos na folhagem, pois possuem um apetite voraz em razão da sua necessidade de grandes quantidades de cálcio para manter o adequado desenvolvimento das conchas. É comum deparar-se apenas com os restos da planta destruída, e concluir erroneamente que os sintomas foram provocados por gafanhotos ou lagartas, visto que os caracóis, quando não estão escalando alguma planta ou parede, geralmente passam as horas quentes do dia escondidos em entulhos, lixos, lugares sombrios e úmidos, saindo dos esconderijos apenas no final da tarde. Contudo, mesmo quando não encontrado flagrantemente devorando as plantas é fácil identificar esse agente causal pelas fezes cilíndricas depositadas em forma de pequenos círculos sobrepostos deixados aderentes às folhas em locais adjacentes aos pontos de ataque. O caracol gigante africano é capaz de atacar mais de 500 tipos de plantas entre ornamentais e culturas agrícolas. Essa característica polifágica aumenta sua capacidade de adaptação a ambientes diversos tornando-se um problema econômico quando os gigantes africanos atingem plantações, hortas e pomares. Esses ataques em áreas agrícolas repercutem também socialmente quando pequenos produtores rurais, geralmente carentes de recursos e assistência técnica, têm suas plantações de culturas de subsistência destruídas pelos caracóis que possuem predileção por esses tipos de plantas, especialmente pelo feijão. Em João Pessoa, PB, em sítios, quintais e jardins localizados no bairro do Castelo Branco, foi verificada a ocorrência do caracol gigante africano escalando coqueiros, mamoeiros e bananeiras (aparentemente apenas repousando ou se abrigando de predadores durante o dia) e se alimentando de folhas de alface, pimentão, milho, feijão, quiabo, jerimum, ervacidreira e frutos de acerola, além de plantas ornamentais, principalmente helicônias (Figura 2). Essa susceptibilidade da helicônia é preocupante, pois a mesma representa uma significativa parcela do mercado de flores tropicais que se encontra em franco desenvolvimento em todo o Nordeste do Brasil com programas de cultivo estimulados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento por ser uma atividade reconhecidamente rentável e para a qual essa região brasileira apresenta condições climáticas excepcionais. Portanto, necessário se faz tomar providências quarentenárias para que o caracol gigante africano não atinja essas áreas de floricultura destinadas à exportação, principalmente nos estados de Pernambuco e Ceará. Quando o ataque em helicônias ocorre em plantas desenvolvidas o mesmo é concentrado na nova folha que se encontra ainda enrolada (Figura 3). O ataque nesse estádio provoca um sintoma típico. À medida que as folhas se desenrolam e se abrem totalmente aparecem recortes simétricos semelhantes àqueles feitos artesanalmente em papel dobrado (Figura 4). Os danos são maiores quando as plantas se encontram ainda com pequeno porte. Nesse estádio as folhas e os brotos terminais são completamente destruídos até mesmo por caracóis ainda diminutos prejudicando a formação de novas folhas e, conseqüentemente, o desenvolvimento da cultura (Figura 5). 1.5. Controle Dentre as medidas de controle mais recomendadas destacam-se os métodos culturais. Estes consistem em práticas que objetivam diminuir a população da praga sem a utilização de produtos tóxicos fazendo-se apenas um manejo adequado da área atacada através da limpeza de terrenos baldios e da eliminação de entulhos, lixos, restos de culturas, folhas amontoadas, plantas hospedeiras ou qualquer material ou substrato que possa servir de esconderijo para o caracol gigante africano. Mundialmente, a catação manual seguida de incineração tem se mostrado um método eficiente, mas que precisa ser executado por toda a comunidade de uma área infestada e sempre com a utilização de equipamento de proteção individual, principalmente luvas. Este tipo de controle necessita também ser executado com certa regularidade até que a população de caracóis diminua significativamente. No Havaí, onde o caracol gigante africano também foi introduzido, tentou-se o controle biológico introduzindo-se também espécies de caracóis carnívoros capazes de se tornarem predadores do caracol gigante africano. Infelizmente essa metodologia apenas agravou o problema, pois os caracóis predadores ameaçam também extinguir outras espécies de caracóis nativos encontrados nas matas. Outra metodologia empregada no controle do caracol gigante africano consiste na utilização de iscas contendo produtos químicos, principalmente metaldeído e metil carbamato. Entretanto esses produtos, além de serem perigosos ao homem e ao meio ambiente, são de difícil aquisição e utilização pela populações rurais e urbanas. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi testar produtos alternativos capazes de controlar o caracol gigante africano sem colocar em risco a saúde da população urbana que ora se encontra incomodada pela alta incidência da mesma. 2. METODOLOGIA: Os experimentos foram realizados em uma área infestada do bairro Castelo Branco em João Pessoa, Paraíba. Para todos os experimentos foi utilizado um delineamento estatístico inteiramente casualizado com 4 repetições contendo de 8 a 10 tratamentos. No experimento 1. os produtos: cal hidratada (5% e 10%), cloro para piscina (5% e 10%), cloreto de potássio (5% e 10%), água sanitária (100%), creolina (100%) e sabão em pó (10%) foram aplicados em solução aquosa sobre grupos de caracóis dispostos sobre o solo. Cada unidade experimental constou de parcelas individuais medindo 30 cm x 30 cm onde foram colocados 5 caracóis, sendo 20 caracóis por tratamento num total de 200 caracóis por esse experimento. Todos os caracóis foram capturados num período de 30 minutos antecedentes à aplicação dos tratamentos. Para evitar a fuga dos caracóis cada tratamento foi aplicado imediatamente após a sua casualização. Assim que a posição do tratamento foi definida em cada bloco os caracóis eram colocados em seus respectivos lugares e recebiam a aplicação do produto puro ou em solução aquosa. Após a aplicação dos produtos os caracóis foram virados com a parte côncava voltada para cima recebendo uma nova aplicação dos produtos para que os mesmos pudessem ficar retidos pelas próprias conchas aumentando assim o seu poder residual. Foram realizadas duas avaliações: 30 minutos e 8 horas após a aplicação dos produtos. No experimento 2. os produtos: cal hidratada (5% e 10%), cloro para piscina (5%), cloro potável (5%), sulfato de cobre (5%) e cal semi hidratada (1% e 5%) foram aplicados em solução aquosa sobre os caracóis durante os seus deslocamentos em período de atividade noturna objetivando superiores eficiências dos produtos em virtude de uma maior exposição dos corpos dos caracóis nessa fase de locomoção. Imediatamente após a aplicação dos produtos os caracóis foram dispostos sobre o solo também em grupos de 5, sendo 20 caracóis por tratamento num total de 160 caracóis por esse experimento. No experimento 3. os produtos: cal hidratada e cal semi hidratada (aplicadas em pó seco e puras) e os seguintes produtos em solução aquosa: cal hidratada (5% e 10%), cal semi hidratada (5% e 10%) e sulfato de cobre (5%) foram aplicados sobre caracóis dispostos em garrafas de refrigerantes de 1,5 L cortadas na altura de 25cm e furadas na base para permitir um rápido escoamento dos produtos. Foram usados 5 caracóis por garrafa, sendo 20 caracóis por tratamento num total de 160 caracóis por esse experimento. No experimento 4. os produtos: sulfato de cobre (1%), sulfato de cobre (1%) + cal hidratada (5%), cal hidratada (1% e 5%), cal semi hidratada (1% e 5%) e sabão em pó (1%) foram aplicados em solução aquosa sobre caracóis dispostos em garrafas de refrigerantes de 1,5 L cortadas na altura de 25cm e, desta vez, sem furos na base para provocar uma imersão contínua dos caracóis nas soluções contendo os produtos. Foram usados 5 caracóis por garrafa, sendo 20 caracóis por tratamento num total de 180 caracóis por esse experimento. Todos os experimentos tiveram como tratamento testemunha (ou controle) a água “de torneira” disponibilizada pela CAGEPA (Companhia de Água e Esgotos do Estado da Paraíba). No experimento 4., como outro tratamento testemunha, foi utilizada também a água mineral. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A aplicação de cal hidratada (10%) e de cloro de piscina (5% e 10%) provocou a morte de 95% de caracóis quando esses produtos foram aplicados em grupos de caracóis dispostos sobre o solo (Tabela 1). Apesar do elevado nível de controle, essa metodologia não deve ser recomendada por não ser suficiente para eliminar toda a população de caracóis tratada, pois no caso dessa espécie de praga, a sobrevivência de apenas 2 indivíduos pode em pouco tempo ocasionar o restabelecimento de sua população em uma determinada área (apesar desses caracóis serem hermafroditas, isto é, possuírem ambos os sexos, eles precisam copular e trocar espermatóforos, uma espécie de bolsa que acumula o líquido seminal, contendo espermatozóides). Nem mesmo a aplicação de água sanitária e creolina puras, sem diluição em água, foi suficiente para eliminar em sua totalidade os caracóis tratados, contrariando uma concepção popular que atribui eficácia plena a esses produtos. A sobrevivência de alguns caracóis após a aplicação de produtos reconhecidamente eficientes pode ser atribuída a capacidade que esses moluscos possuem de se retrair totalmente para o interior da concha (Figura 6), quando ameaçados, impedindo assim, o contato de substâncias nocivas com seus órgãos vitais. Com a aplicação dos produtos realizada exclusivamente sobre caracóis durante atividade de deslocamento, esperava-se a eficiência máxima da maioria dos tratamentos testados, pois durante a locomoção, uma grande parte do corpo do caracol se encontra exposta, aumentando não só a área de contato com os produtos testados como também o efeito residual dos mesmos, ao serem carregados também para o interior da concha durante a retração dos caracóis em busca de proteção . Entretanto, apenas a cal hidratada (10%) e o sulfato de cobre (5%) conseguiram eliminar todos os indivíduos submetidos a esses tratamentos (Tabela 2). A aplicação de cal pura, sem diluição, não foi suficiente para eliminar em sua totalidade os caracóis submetidos (por uma semana) a esse tipo de tratamento (Tabela 3). Nesta mesma tabela verifica-se que num breve período de contato (2-3 segundos necessários para o escoamento dos produtos através dos furos das garrafas) apenas o sulfato de cobre (5%) apresentou eficiência máxima no controle do caracol gigante africano. A tentativa de controlar os caracóis por afogamento em água pura, visto que os mesmos possuem respiração pulmonar, foi completamente ineficiente. Num período de 5 a 30 minutos, todos os caracóis submetidos à imersão (20 caracóis em água tratada e 20 em água mineral) foram capazes de sair do interior da concha, de emergir e de sair das garrafas usadas como unidades experimentais (Tabela 4; Figura 7). Entretanto, quando cal, sulfato de cobre e sabão em pó foram, separadamente, adicionados à água usada para a imersão dos caracóis, a mortalidade foi de 100% (Tabela 4; Figura 8). 4. CONCLUSÕES: 4.1 O caracol gigante africano pode ser facilmente controlado quando submetido à imersão contínua em soluções aquosas contendo produtos alternativos, sem a necessidade de utilização de agrotóxicos perigosos. Cal, sabão em pó e sulfato de cobre, quando utilizados por esse método na concentração de apenas 1% promovem um controle de 100% dos caracóis tratados. 4.2 A utilização de cal pura, em pó, não foi suficiente para matar 100% dos caracóis tratados quando a aplicação foi realizada sobre caracóis intactos. Portanto, no caso da opção por esse tipo de controle (em aterros sanitários, por exemplo), necessário se faz promover o esmagamento dos caracóis para que a cal possa entrar em contato com seus órgãos vitais. 4.3 O caracol gigante africano é capaz de subir à superfície quando submerso em água pura. 4.4 Entre os tratamentos testados nessa pesquisa, apenas o sulfato de cobre foi capaz de proporcionar um controle total dos caracóis quando se utilizou uma metodologia de rápido contato, como no caso de pulverizações. Isso faz desse produto (e de seus correlatos), o mais indicado para o tratamento de plantas atacadas pelos caracóis gigantes africanos, desde que sejam tomados os cuidados necessários para, dependendo de sua formulação, neutralizar os efeitos fitotóxicos do cobre. Essa neutralização pode ser obtida pela adição de cal que, além de realizar essa função, ainda exercerá um poder sinérgico, por ser também eficiente no controle desses caracóis. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. (4a edição). São Paulo: Livraria Roca Ltda, 1984. 1179 p.:il. SILVA JÚNIOR. C. da; SASSON, S. Biologia. São Paulo: Editora Saraiva, 1999. 672 p.:il. FERREIRA, A. B. de H. et al. Novo Aurélio: o dicionário da língua portuguesa – século (3a edição). Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1999. 2128 p. XXI. 6. REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS COLUMBIA UNIVERSITY. Rosy wolfsnail (Euglandina rosea). 2002 www.columbia.edu/itc/cer/danoff-gur/invasio_bio/inv_spp_summ/Euglandina_rosea.html GRAPHIC IMAGES OF PARASITES. Angiostrongylus cantonensis. 2002. www.biosci.ohio-state.edu/~paasite/angiostrongylus.html HPG HOSPEDAGEM. Sistema nervoso - a medula espinhal. 2000 . www.corpohumano.hpg.ig.com.br/sist_nervoso/medula_espinhal/med_espinhal.html MEDICAL DICTIONARY DEFINITIONS. Eosinophilic meningitis. 2004. www.MedicineNet.com MORERA, P. Intestinal parasites (helminths), Nematoda, order: Strongylida. 2004. www.cdfound.to.it/HTML/angio.htm PAIVA, C. L. Achatina fulica (Moluscos) praga agrícola e ameaça à saúde pública no Brasil. 1999. www.geocities.com/lagopaiva/achat-tr.htm THE WORLD OF SNAILS. Giant African Land Snails. 2002. www.freewebs.com/worldofsnails/giantafricanlandsnails.htm UFRGS. Angiostrongylus costaricensis. 2002. www.ufrgs.br/para-site/Imagensatlas/Animalia/Angiostrongylus%20costaricensis 7. ANEXOS: 7.1 TABELAS: Tabela 1. Número médio de caracóis mortos em função dos tratamentos aplicados sobre grupos dispostos em parcelas no solo. Tratamentos Número médio de caracóis mortos % de controle 1. Cal hidratada 5% 4,25 ab 85% 2. Cal hidratada 10% 4,75 a 95% 3. Cloro para piscina 5% 4,75 a 95% 4. Cloro para piscina 10% 4,75 a 95% 5. Cloreto de Potássio 5% 2,25 bc 45% 6. Cloreto de Potássio 10% 4,00 ab 80% 7. Água sanitária 100% 4,25 ab 85% 8. Creolina 100% 4,50 ab 90% 9. Sabão em pó 10% 3,75 ab 75% 10. Testemunha 0,00 c 0% Média 3,73 Teste F 9,01** CV (%) 26,96 dms (Tukey, p=0,05) 2,42 Na coluna, médias seguidas pela mesma letra, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Tabela 2. Número médio de caracóis mortos em função dos tratamentos aplicados sobre grupos durante atividade de deslocamento. Tratamentos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Cal hidratada 5% Cal hidratada 10% Cloro para piscina 5% Cloro potável 5% Sulfato de cobre 5% Cal semi hidratada 5% Cal semi hidratada 1% Testemunha Número médio de caracóis mortos 4,25 a 5,00 a 4,75 a 4,75 a 5,00 a 4,25 a 3,75 a 0,0 b % de controle 85% 100% 95% 95% 100% 85% 75% 0% ___________________________________________________________________________ Média 3,97 Teste F 27,15 CV (%) 16,1 dms (Tukey, p=0,05) 1,49 Na coluna, médias seguidas pela mesma letra, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Tabela 3. Número médio de caracóis mortos em função dos tratamentos aplicados sobre grupos dispostos em garrafas plásticas furadas. Tratamentos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Cal hidratada pura Cal hidratada 5% Cal hidratada 10% Cal semi hidratada pura Cal semi hidratada 5% Cal semi hidratada 10% Sulfato de cobre 5% Testemunha Número médio de caracóis mortos 4,50 1,50 2,00 2,50 3,25 4,50 5,00 0,0 ab cd cd bc abc ab a d % de controle 90% 30% 40% 50% 65% 90% 100% 0% Média 2,90 Teste F 12,65 CV (%) 33,5 dms (Tukey, p=0,05) 2,28 Na coluna, médias seguidas pela mesma letra, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Tabela 4. Número médio de caracóis mortos em função dos tratamentos aplicados sobre grupos dispostos em garrafas plásticas intactas (sem furos). Tratamentos Número médio de caracóis mortos 1. Sulfato de cobre 5% 5,00 2. Cobre 1% + cal hidratada 5% 5,00 3. Cal hidratada 5% 5,00 4. Cal semi hidratada 5% 5,00 5. Cal hidratada 1% 5,00 6. Cal semi hidratada 1% 5,00 7. Sabão em pó 1% 5,00 8. Água tratada 0,0 9. Água mineral 0,0 Média 3,88 Teste F 99999,99 CV (%) 0 dms (Tukey, p=0,05) 0 Na coluna, médias seguidas pela mesma letra, teste de Tukey a 5% de probabilidade. a b c d e f g h i % de controle 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 0,0% 0,0% não diferem significativamente entre si, pelo 7.2 FIGURAS: Foto: Rêmulo Carvalho Figura 1. Caracol gigante africano ( Achatina fulica Bowdich, 1822) Foto: Rêmulo Carvalho Figura 2. A. fulica sobre brácteas de helicônia Foto: Rêmulo Carvalho Figura 3. A. fulica atacando folha (ainda enrolada) de helicônia Foto: Rêmulo Carvalho Figura 4. Danos causados por A. fulica em folha de helicônia Foto: Rêmulo Carvalho Figura 5. Danos causados por A. fulica em planta jovem de helicônia Foto: Rêmulo Carvalho Figura 6. A. fulica retraído em sua concha Foto: Rêmulo Carvalho Figura 7. Exemplares de A. fulica escapando da imersão em água mineral Foto: Rêmulo Carvalho Figura 8. Exemplares de A. fulica mortos por imersão contínua em cal hidratada (30 minutos e 4 dias após a aplicação)