2. REPRESENTE, qualitativamente, no s gráfico s abaixo , o s módulos das componentes horiz ontal, vx , e vertical, v y , da velo cidade da bolinha em função do tempo, desde o instante em que ela deixa a mesa até o instante tf em que chega ao solo. JUSTIFIQUE a forma de cada um dos gráficos feitos. Questão 1 Durante uma brincadeira, Rafael utiliza o dispo sitivo mo strado nesta figura para lançar uma bolinha ho rizo ntalmente. Nesse dispo sitivo, uma mola é comprimida e, ao ser so lta, empurra a bolinha. No instante em que essa bolinha atinge o solo , o módulo da componente horizo ntal da sua velo cidade vale 6,0 m/s e o da componente vertical, 4,0 m/s. A massa da bolinha é de 100g e a altura da mesa é de 80 cm. Desprez e a resistência do ar e o atrito entre a bolinha e a mesa. Considerando essas informaçõ es, 1. C ALC ULE a energia que estava armazenada na mola imediatamente antes de a bolinha ser lançada. Justificativa: Não há fo rças horizontais, lo go a velocidade nesta direção permanece constante. Justificativa: A energia po tencial armaz enada na mo la (E P ) é fornecida para a bolinha que E consegue energia cinética inicial dada por: Ec0 = mV02 2 , onde V0 é igual à compo nente horiz ontal da velocidade quando esta atinge o solo (não há fo rças horiz ontais): E c0 = 1 A única força que atua na vertical é o peso, assim, a bolinha possui uma aceleração vertical constante (a = g = tg α ) e velocidade vertical inicial nula (M.U.V.) mVx2 0,1.62 = = 1,8J 2 2 2 Questão 2 Observe esta figura: Considerando essas informações, 1. DETERMINE o módulo da resultante das fo rças sobre o bloco no instante t = 3,5s e no instante t = 5,0 s. JUSTIFIQUE sua resposta. Em ambos instantes a resultante das fo rças (F R ) é nula; Justificativa: Não há variação da velo cidade do corpo, logo , pela 1ª lei de Newton: V constante ⇔ a = 0 ⇔ F R = 0 2. CALCULE o coeficiente de atrito estático entre a superfície e o blo co. EXPLIQUE seu raciocínio . O co eficiente de atrito estático ( µe ) determina o maior valor de atrito que a Um blo co de 5,0 kg está co nectado a um dinamô metro, por meio de um fio. O dinamômetro é puxado sobre uma superfície plana e horiz ontal, para a direita, em linha reta. A força medida po r esse dinamômetro e a velocidade do bloco, ambas em função do tempo, estão mo stradas nestes gráficos: superfície suporta sem que o co rpo entre em movimento. (F ATMAX ). Pelo gráfico, FAT MAX = 10N , assim: 10 = 0,20 50 3. CALCULE o coeficiente de atrito cinético entre a superfície e o blo co . EXPLIQUE seu raciocínio . FATMAX = µe . N ⇒ 10 = µe . m . g ⇒ µe = O coeficiente de atrito cinético ( µc ) determina o valor do atrito entre a superfície e o co rpo em movimento , (FATc ). Pelo gráfico, FATc = 7,5 N. Assim: 7,5 = 0,15 50 4. CALCULE o valor apro ximado da distância percorrida pelo bloco entre os instantes 2,0 s e 5,0 s. Esse valor pode ser conseguido pelo cálculo da área A assinalada no gráfico V x t: FATc = µ c . N ⇒ 7,5 = µc . mg ⇒ µ c = N ∆S = A Vxt Assim: ∆S = b . h = 1 . 0,10 = 0,10 m 3 4 Questão 3 Questão 4 Durante um ciclo de seu funcio namento, uma geladeira recebe 50 J de energia de seu motor e libera 300 J de calo r para o ambiente. Em um certo dispo sitivo acústico , do is tubos, em forma de U, estão conectados um ao outro, co mo mostrado na figura I: 1. DETERMINE a quantidade de calo r que é retirada do interior da geladeira em cada ciclo . JUSTIFIQUE sua resposta. A geladeira retira do seu interior (fo nte fria) um calor Q F e recebe um trabalho de seu motor τ = 50J. A soma dessa energia é rejeitada para o ambiente (fonte quente) e vale QQ = 300 J. Lo go: QQ = Qf + τ ⇒ QF = 300 − 50 = 250 J 2. EXPLIQUE po r que, em geladeiras que têm o congelador em seu interior, este é colo cado na parte superio r delas. O co ngelado r resfria o ar que a menor temperatura fica mais denso. Esse ar desce para parte inferio r da geladeira enquanto o ar quente sobe, fo rmando correntes de co nvecção. Esse movimento de correntes de ar melhora as trocas de calo r. 3. Para melhorar o isolamento térmico de uma geladeira, um engenheiro pro pôs que ela fo sse pintada com tinta prateada, refletora. RESPONDA: Para essa finalidade, seria melhor pintar a parede interna ou a parede externa da geladeira? JUSTIFIQUE sua resposta. Melhor pintar a parede externa. Esse procedimento possibilitaria a reflexão das ondas eletromagnéticas que vêm do exterior, o que diminui a absorção de energia do meio externo pelo refrigerador. O tubo superior pode ser mo vimentado, enquanto permanece co nectado ao tubo inferio r. Dessa fo rma, o comprimento L1 , indicado na figura I, pode ser alterado . As bases do s tubos têm o mesmo co mprimento d. O tubo inferio r é fixo e o comprimento L2 mede 50 cm. Na lateral esquerda desse tubo, há uma abertura, o nde está conectado um pequeno alto-falante, que emite um som com freqüência de 1,7 kHz. O so m propaga-se pelo s tubos inferior e superior. Uma pesso a ouve o som que é produzido nesse dispositivo por uma outra abertura lateral no tubo inferior, localizada no lado oposto ao do alto-falante. Quando o tubo superio r é movimentado, lentamente, para cima, a intensidade do som que essa pessoa o uve varia, como representado no gráfico da figura II. 1. Considerando essas info rmações, EXPLIQUE po r que a intensidade desse so m aumenta e diminui, alternadamente, como representado na figura II. Há medida que aumenta a diferença entre os caminho s perco rrido s pelo so m de cada um dos tubos, a interferência que o corre no po nto onde está o observador varia de construtiva a destrutiva perio dicamente. 5 6 2. Considere a situação em que o comprimento L1 é de 55 cm. RESPONDA: Qual dos po ntos - P, Q, R o u S -, indicados na curva da figura II, pode corresponder à intensidade do som que a pessoa o uve nessa situação? JUSTIFIQUE sua resposta. 1. Co nsidere que dois raios de luz , paralelos, de cor violeta, incidem sobre uma lente desse vidro, como mo strado nesta figura: Para L 1 = 55 cm, a diferença entre o s caminhos do so m nos tubo s seria: D = (2L1 + d) − (2L2 + 2) = 2(L1 − L2 ) D = 2(55 − 50) = 10cm Por outro lado, o comprimento de onda do som produzido é de: v 340 v = λ .f ⇒ λ = = = 0,20m = 20cm f 1700 λ ) 2 o que determina uma interferência destrutiva. Ou seja, O o bservado r nesse instante nota a menor intensidade de som po ssível, o que correspo nde ao po nto P. Assim, o atraso entre as o ndas equivale a meio comprimento de onda (D = TRACE, nessa figura, a continuação da trajetó ria dos raios de luz indicado s. JUSTIFIQUE sua resposta. Tomando que a lente está imersa no vácuo, ela converge o s raios incidentes, que vindo paralelos ao eixo principal, emergem do o utro lado cruz ando o eixo no fo co (f) Questão 5 2. Considere, ago ra, que dois raios de luz, paralelo s, mas de cores diferentes - um violeta e o outro vermelho -, incidem sobre essa mesma lente, co mo mostrado nesta figura: O índice de refração de um vidro comum varia co m o comprimento de onda da luz no vácuo, como mo strado neste gráfico : TRACE, nessa figura, a continuação da trajetó ria dos raios de luz indicado s. JUSTIFIQUE sua resposta. Co mo o índice de refração do vidro é meno r para o vermelho , a lente é menos convergente para esse comprimento de onda, que deve então cruzar o eixo em um ponto (foco ) mais afastado da lente (f’). 7 8 Questão 7 Questão 6 Mariana deseja projetar um circuito elétrico para iluminar uma casinha de bonecas. Ela dispõe de uma bateria de 12V, do is interruptores, fio s e duas lâmpadas - a primeira co m as especificaçõ es de 12V e 20W e a segunda com as especificaçõ es de 12V e 10W. 1. DESENHE um diagrama esquemático de um circuito que Mariana pode montar, em que as duas lâmpadas, alimentadas pela bateria, possam ser ligadas e desligadas, independentemente, usando-se interrupto res. As duas lâmpadas devem funcio nar de acordo com suas especificaçõ es. NOMEIE corretamente cada um dos elementos do circuito . Uma lâmpada - L1 - emite luz monocromática de co mprimento de onda igual a 3,3 x 10-7 m, com potência de 2,0 x 10 2 W. 1. Com base nessas info rmações, CALCULE o número de fótons emitidos a cada segundo pela lâmpada L1 . Em cada segundo a energia emitida pela lâmpada é 200 J (P = 200 W), enquanto a energia de cada fóton será: e = h.f .h. c 3 . 108 = 6,6 . 10− 34 . λ 3,3 . 10− 7 e = 6 . 10 − 19 J Número de fótons emitidos: n = 2. Mariana decide incluir um vo ltímetro e um amperímetro no circuito, para medir a diferença de potencial e a corrente elétrica na lâmpada de 20W. A) DESENHE, novamente, o diagrama do circuito, incluindo um vo ltímetro e um amperímetro co lo cados nas posições corretas em que Mariana deve ligá-los. NOMEIE corretamente cada um dos elemento s do circuito . 200 6 . 10 −19 = 3,3 . 1020 fótons Quando a lâmpada L1 é usada para iluminar uma placa metálica, constata-se, experimentalmente, que melétrons são ejetados dessa placa. No entanto, se essa mesma placa fo r iluminada po r uma o utra lâmpada - L2 -, que emite luz mono cromática com a mesma po tência, 2,0 x 102 W, mas de comprimento de onda igual a 6,6 x10 -7 m, nenhum elétron é arrancado da placa. 2. EXPLIQUE po r que somente a lâmpada L1 é capaz de arrancar elétrons da placa metálica. Na lâmpada L2 , comprimento de onda maior equivale a freqüência menor e logo, fótons de menor energia e portanto incapaz es de arrancar os elétrons. B) EXPLIQUE por que, nessa situação, o vo ltímetro e o amperímetro devem ser ligado s da forma co mo você indicou. O amperíemtro colocado em série co m L1 mede a corrente no fio desta lâmpada sem alterar seu valo r (resistência do amperímetro é desprezível), enquanto o voltímetro (de resistência infinita) deve ser co locado em paralelo. 3. Considere que, no circuito, ambas as lâmpadas estão acesas. CALCULE o valor da corrente elétrica fo rnecida pela bateria nessa situação. 3. RESPONDA: É possível arrancar elétrons da placa iluminando -a co m uma lâmpada que emite luz co m o mesmo comprimento de onda de L2 , porém com maio r po tência? JUSTIFIQUE sua resposta. Não. Maior potência significará maior número de fótons emitidos, que no entanto continuam com a mesma quantidade (quantum) de energia, e logo, incapaz es de arrancar elétrons. Potência total fo rnecida ao circuito: Corrente necessária: 9 P = 20W + 10W = 30W P 30 P = Vi ∴ I = = ⇒ i = 2,5 A V 12 10 Questão 8 Dois ímãs idênticos - I e II - são soltos, simultaneamente, de uma mesma altura. Nessa queda, o ímã I cai atravessando um cano de plástico e o ímã II, um cano de cobre, como representado nesta figura: Sabe-se que um ímã não atrai objetos de plástico nem de cobre e que o plástico é isolante e o cobre, condutor de eletricidade. Desprez e a resistência do ar. Considerando essas informações, RESPONDA: O tempo que o ímã I leva para atingir o solo é menor, igual ou maior que o tempo gasto pelo ímã II? JUSTIFIQUE sua resposta. Há três anos em Belo Horizonte, o Pré-Vestibular Elite Integral surgiu com uma proposta de trabalho inovadora. A filosofia de incentivar o aluno a estudar cada vez mais, associada à excelente equipe de professores e a uma carga horária reforçada tem culminado em ótimos resultados: • 85% de aprovação no vestibular da UFMG 2002; • 50% dos aprovados de Belo Horiz onte no vestibular da UNICAMP em 2002 são do Elite; • Dos 11 alunos de BH aprovados no ITA em 2003, 10 estudaram no Elite; • Na Olimpíada Brasileira de Física 2002: 3 alunos do Elite foram classificados entre os 10 primeiros do Brasil, que foi o melhor resultado dentre todas as escolas do Brasil. O Elite possui uma filosofia de ensino consistente para o curso extensivo que é suportada por turmas reduzidas, carga horária reforçada com aulas de segunda a sábado, simulados semanais e equipe de professores com experiência em algumas das melhores escolas do país. Esse conjunto de fatores permite ao nosso aluno encarar com segurança vestibulares das melhores instituições de ensino superior, como UFMG, UNICAMP, USP, UnB e outras. Para os vestibulares do IME e do ITA o Elite tem turmas específicas com 7 aulas diárias de segunda a sexta, e simulados com posterior correção durante todo o dia todos os sábados. Já no ano de 2003 nosso projeto educacional se expande a todo o ensino médio através do Colégio Bernoulli, que seguirá a mesma filosofia já implantada no Elite. Menor. Enquanto o ímã I está sujeito apenas à força peso, o ímã II está sujeito à força magnética que surge entre ele e as correntes induzidas no cano de cobre condutor. Como essas correntes dissipam energia, concluímos que essa energia é retirada do ímã que é freado, ou seja, não tem toda energia potencial transformada em cinética. Escolas tão exigentes quanto a vida. Maiores informações: 3335-3553 www.eliteintegral.com.br Inscrições abertas para o processo seletivo 11 12 Resolução dos Professores: Bernadelli Marcelo Digitação: Val Diagramação: Luiz Santos 13 14 15 16