Guia Fotográfico 1
Este guia fornece a base do conhecimento técnico necessário para o aproveitamento deste curso básico
de fotografia.
A necessária expansão do conhecimento enunciado nestas páginas passa a ser então a principal
atribuição dos alunos-fotógrafos, que devem relacionar o que pode ser encontrado aqui com outros
estudos, leituras e muito exercício!
Como este guia trata das interações que a imagem luminosa estabelece com qualquer tipo de suporte
fotossensível usado em fotografia hoje, sempre que a palavra “película” aparecer no texto, ela estará
designando tanto o filme fotográfico convencional quanto o sensor de silício dos sensores das câmaras
digitais.
MOVIMENTO
Foto de Henri Cartier-Bresson, Place de l´Europe, 1932.
Cartier-Bresson é conhecido pela sua identificação com o “momento decisivo”, expressão que designa o instante em que o botão disparador da câmara é acionado pelo fotógrafo. Esse derradeiro
instante de inscrição do mundo sobre a matéria fotossensível é tão essencial à fotografia que Roland Barthes chegou a dizer que:
“O órgão do fotógrafo não é o olho, é o dedo.”
BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, pg 30.
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O que o ato de apertar o botão da câmara provoca é a repentina
exposição da película fotossensível à luz que emana do motivo.
Lâminas móveis, semelhantes a uma guilhotina, deslizam rapidamente para deixar que um pouco de luz passe pela lente. Depois disso, nada mais se move dentro da câmara. A cena, para
sempre congelada tal qual estava no momento do click, pertence
agora ao universo bidimensional da representação fotográfica.
Em vista disso, toda imagem fotográfica é, por definição, plana e
estática. Mas sempre podemos criar uma sugestão de movimento
pela posição relativa dos elementos enquadrados, e também
quando “borramos” deliberadamente os elementos que apresentaram algum tipo de deslocamento em relação à câmara.
Controlamos esses efeitos com o OBTURADOR da câmara fotográfica, que é acessado de modos diferentes dependendo do modelo de câmara utilizado:
1° caso: (vista superior da câmara digital Panasonic Lumix)
O comando do obturador pode ser um botão acionado a partir do corpo da câmara.
2° caso: (vista superior da câmara convencional de médio formato Hasselblad 500CM)
O comando do obturador também pode ser um anel giratório na objetiva da câmara.
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3° caso: (vista da parte de trás da câmara digital Canon A70)
Ou pode ser acessado pela tela de cristal líquido das câmaras digitais. O ajuste do obturador é feito por
botões que acionam as opções de menu exibidas na tela.
A escolha de velocidades de obturador não está disponível nas câmaras que só operam em
MODO AUTOMÁTICO.
Para fazer esse tipo de ajuste, a câmara deve poder operar em
MODO MANUAL.
A função do obturador é manter o filme protegido da luz até o instante da foto. Quando apertamos o botão disparador da câmara, o obturador abre e fecha numa velocidade pré-definida,
permitindo que a imagem formada pela lente permaneça projetada sobre a película por um
tempo bem específico. É a existência desse dispositivo, mais do que qualquer outro, que faz
com que uma câmara possa ser chamada de fotográfica.
Fig.2
Fig.1
(Desenhos esquemáticos do interior de uma câmara REFLEX de médio formato da marca Hasselblad.)
Na fig.1, o obturador (em vermelho) está fechado, impedindo que a luz vele a película que está logo atrás
dele. Um espelho a 45° desvia a trajetória da luz (daí o nome “reflex”) para o visor que fica na parte de
cima da câmara. Nesse estágio, a luz chega até os olhos do fotógrafo mas não até a película.
Quando batemos uma foto (fig. 2), o espelho levanta e o obturador abre para deixar que a luz se projete
sobre a película. Nesse estágio, a luz atinge a película mas não os olhos do fotógrafo, porque o espelho
levantado bloqueia o visor.
Os intervalos de tempo que os obturadores são capazes de produzir são chamados de VELOCIDADES.
Essas velocidades podem variar desde muitos segundos até frações de segundo bem pequenas.
Seqüência típica de velocidades de obturador:
B (...) 4
2
1
segundos inteiros
2
4
8
15
30
60
125
250
500
1000
2000
4000 (...)
frações de segundo
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O número 1, e os demais à esquerda, representam segundos inteiros; os números à direita do
1, representam frações de segundo. Para simplificar, se convencionou não escrever os números à direita do 1 como frações ( ½ ; ¼ ; 1/8 ; 1/15 ; etc), então CUIDADO: o número 2 à
esquerda do 1 = 2 segundos; o 2 à direita do 1 = ½ segundo (meio segundo).
Da esquerda para a direita, cada número corresponde
ao dobro da velocidade (e à metade do tempo) do anterior.
O obturador regulado para 1/30 avos de segundo opera com o dobro da velocidade de 1/15 avos de
segundo; 1/500 avos de segundo é quatro vezes mais lento do que 1/2000 avos de segundo (meio
milésimo de segundo); e assim por diante.
1/30
1/2000
ATENÇÃO:
O aumento da velocidade do obturador diminui o tempo que ele permanece aberto!
Mais velocidade = Menos tempo!
A letra “B” indica que o obturador ficará aberto pelo tempo que o botão disparador da câmara
ficar pressionado. Esta marca é utilizada para tempos mais longos do que o tempo máximo
oferecido pela escala de velocidades do equipamento. O ajuste do intervalo de tempo que o
obturador deve ficar aberto se dá então através de algum outro dispositivo de controle independente, como um cronômetro de mão.
OBS.: As câmaras da ESPM-RS possuem uma escala de velocidades com valores intermediários, aqui representados pelos números que NÃO estão em negrito:
(+ lento)
bulb
30” 25” 20” 15” 13” 10” 8” 6” 5” 4” 3” 2.5” 2” 1.6” 1.3” 1” 1.3 1.6 2
2.5 3 4 5 6 8 10 13 15 20 25 30 40 50 60 80 100 125 160 200 250 320 400
500 640 800 1000 1250 1600 2000 2500 3200 4000 5000 6400 8000 (+ rápido)
É importante perceber que a relação de dobros ou metades vale tanto para a escala em negrito
quanto para a escala de valores intermediários, desde que seja mantida a simetria entre os valores.
FOCO
Uma forma especialmente eficaz de dirigir a nossa atenção para uma determinada parte da
imagem é através do FOCO (ou nitidez). Nossa visão sempre busca as zonas de maior nitidez
em uma imagem para poder se fixar e esclarecer melhor aquilo que está sendo visto. Quando
detectamos diferenças de nitidez entre os elementos de uma imagem, nossa tendência é considerar as partes mais nítidas como sendo também as mais importantes.
Quando observamos uma cena pelo visor de uma câmara onde o foco está sendo operado manualmente, giramos o anel correspondente na objetiva para tornar nítido um objeto (ou plano)
de cada vez, ficando o resto da imagem fora de foco.
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Vista superior da câmara de médio formato Hasselblad 500CM, com a seta vermelha indicando o anel do FOCO.
Chamamos essa relação entre as partes nítidas e desfocadas de uma imagem de PROFUNDIDADE DE CAMPO.
Quando só um detalhe ou plano da imagem está em foco dizemos que a profundidade de campo é muito reduzida e o FOCO SELETIVO.
Quando todos os planos da imagem aparecem nítidos na imagem final dizemos que a profundidade de campo é grande, e o FOCO TOTAL.
Controlamos inicialmente esses efeitos com o DIAFRAGMA da objetiva, ainda que a profundidade de campo também possa ser afetada pelo tipo de objetiva e pela distância que a câmara
está dos elementos da cena que devem aparecer em foco.
O diafragma é o que regula a quantidade de luz que passa através objetiva para dentro da câmara.
Ele tem essa capacidade reguladora porque o seu diâmetro é variável. O fotógrafo (quando a câmara
não é totalmente automática!) é quem determina o diâmetro que o diafragma deverá ter na hora da
foto - ou seja, a quantidade de luz que deverá incidir sobre a película em cada caso.
LANGFORD, Michael. Fotografia Básica. Dinalivro, Lisboa, 1986. Pg 50.
Sequência típica de aberturas de diafragama:
(...)
1.4
2
2.8
4
5.6
8
11
16
22
32
45
64
(...)
Por convenção, as aberturas de diafragma são identificadas pela letra “ f ”.
Quando queremos nos referir ao “diafragma 4”, escrevemos “ f 4 ”.
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ATENÇÃO:
O diâmetro do diafragma é inversamente proporcional à profundidade de campo.
Aberturas de diafragma menores geram profundidades de campo maiores.
Ou seja, fechar todo o diafragma significa obter o máximo de profundidade de campo, e vice-versa.
BUSSELE, Michael. Tudo sobre fotografia. Thomson Pioneira, São Paulo, 1979. Pg 47.
A progressão da escala de diafragmas é similar a do obturador. Da esquerda para a direita,
cada número de diafragma admite a metade da luz do diafragma que o antecede, e vice-versa.
Ou seja, f16 admite a metade da luz de f11; f45 admite a metade da luz de f32; f2.8, pelo
outro lado, admite 16 vezes mais luz do que f11; e assim por diante.
OBS.: outros fatores que influenciam a profundidade de campo são a distância focal da objetiva (ver capítulo ENQUADRAMENTO); e a distância da câmara em relação aos objetos que estamos fotografando (quanto mais nos afastarmos dos objetos enquadrados, mais facilmente
eles entrarão em foco).
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Mas o diafragma não serve só para promover uma (às vezes explícita, às vezes sutil) forma de
persuasão visual. Se é o obturador que determina a existência das câmaras fotográficas, é a combinação dele com o diafragama o que condiciona a prática da fotografia como hoje a conhecemos.
EXPOSIÇÃO
A combinação da velocidade do obturador com a abertura do diafragma (estágio primordial de
toda fotografia!) tem um nome: EXPOSIÇÃO.
Quando um fotógrafo pergunta qual é a exposição (e ele pergunta isso sempre!), ele espera
receber uma resposta do tipo:
“1000 com f22 ”
Tecnicamente, isso significa que a luz passará por uma abertura de diafragma cujo diâmetro
equivale a 1/22 avos da medida em milímetros que identifica a objetiva, e que essa luz fará
isso durante apenas um milésimo de segundo.
O fotógrafo pode não ter necessitado de muita perícia para chegar a essa conclusão. Há um
aparelho chamado FOTÔMETRO que nos fornece esses dados sempre que necessário, e quase
todas as câmaras tem um (apesar de só podermos acessá-lo se a câmara NÃO for totalmente
automática). A perícia está em eleger a combinação obturador-diafragma mais adequada para
cada caso, porque há vários modos de combinar o obturador com o diafragma para obtermos
uma mesma exposição.
Isso é possível porque a escala de velocidades do obturador e a escala de aberturas do diafragma são simétricas. Quando passamos de f16 para f22, cortamos a quantidade de luz pela
metade; por sua vez, quando diminuímos a velocidade de 1000 para 500, dobramos o tempo
de incidência da luz sobre o filme. Desse modo: 1000 com f16 = 500 com f22, produzindo, no
cômputo final, exatamente a mesma exposição. Dizer que as duas combinações produzem a
mesma exposição significa que as fotografias resultantes terão a mesma ESCALA TONAL. O
modo de registrar objetos em movimento e a profundidade de campo em cada um desses dois
casos, no entanto, irão variar consideravelmente.
Com o auxílio do fotômetro, medimos a luz da cena que queremos fotografar e obtemos uma
leitura indicando um valor para a velocidade e outro para o diafragma. Como buscamos uma
relação entre essas duas variáveis, devemos manter uma delas fixa para monitorar o comportamento da outra. Podemos, por exemplo, decidir fixar a velocidade do obturador em 125, ao
fazer a medição da luz, para descobrir qual diafragma o aparelho irá indicar. Feito isso, digamos que o fotômetro tenha indicado f8. Se eu mantiver o fotômetro regulado para 125 e obtiver f11 ao medir a luz de uma outra cena, deduzo que esta segunda cena é duas vezes mais
luminosa do que a primeira. Sabemos disso porque, para o mesmo tempo de exposição (125),
o fotômetro indicou que seria necessário fechar o diafragma uma vez (passar de f8 para f11),
ou seja, reduzir a luz que entra na câmara pela metade. É assim que mapeamos as variações
das luzes de diferentes cenas, bem como as variações das luzes dentro de uma mesma cena.
SENSIBILIDADE
A acomodação da exposição às características luminosas de uma cena tem relação direta com
a SENSIBILIDADE da película em uso. Películas mais sensíveis precisam de menos luz para
gerar uma foto, do mesmo modo que pessoas de pele clara precisam de menos sol do que as
de pele mais escura para se queimarem. A película fotográfica, como a nossa pele, reage à
luz: quanto maior a quantidade ou a intensidade da luz, maior a reação.
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Essas diferenças nos níveis de resposta à luz dos materiais fotossensíveis são identificados
pelos números ISO, que indicam os níveis mínimos de iluminação que as películas precisam
receber para gerar uma foto. Trata-se de uma escala sincronizada com a do obturador e a do
diafragma, onde o dobro da sensibilidade correspondente ao dobro do ISO, ou seja, uma película de ISO 200 é duas vezes mais sensível do que outra de ISO 100. Sendo assim, se estivermos fotografando com uma película de ISO 400 e o fotômetro indicar uma exposição de
500 com f8, se trocarmos para um película de ISO 200 essa medição passará para 500 com
f5.6 (ou 250 com f8). Ou seja, como a sensibilidade da minha película ficou reduzida pela metade, para manter a mesma exposição precisamos OU abrir um número f para admitir o dobro
da luz, OU reduzir a velocidade do obturador pela metade para a luz incidir sobre a película
pelo dobro do tempo. Como cada intervalo entre os números que compõem as escalas do diafragma e do obturador pode estar dividido em terços, um trecho típico da escala de números
ISO apresenta-se assim:
... 50
64
80
100
125
160
200
250
320
400
500 ...
Escala dividida em terços. Da esquerda para a direita, a cada 3 intervalos a sensibilidade dobra.
A troca de uma película de ISO 100 por outra de ISO 400 significa um ganho de 2 diafragmas
na exposição (ou seja, precisamos fechar dois diafragmas para manter a mesma esposição); a
troca de ISO 64 para ISO 50, uma perda de 1/3 de diafragma (precisamos abrir um terço de
diafragma para manter a mesma exposição); e assim por diante.
ESCALA TONAL
Usamos o fotômetro para medir a exposição, mas e se não quisermos seguir o que o ele indicar? E se resolvermos deliberadamente subverter a ordem das coisas e alterar as combinações obturador-diafragma ditas
padrão para uma determinada foto? Isso não é só uma possibilidade, é o único meio de escaparmos do êrro
e da mesmice! Porque não existe exposição padrão! A exposição certa é aquela que valoriza as luzes e as
sombras que mais nos interessam em cada caso. E isso varia de acordo com o nosso gosto e a nossa necessidade. Se ao fotografar uma cena o nosso interesse está mais para as sombras do que para as cintilâncias, então precisamos expor para as BAIXAS LUZES. Mas se são as ALTAS LUZES que passam a me interessar, então teremos que fechar mais o diafragma (e/ou aumentar a velocidade do obturador) para poder
registrá-las a contento. O fotômetro só sabe fazer a média das luzes de uma cena para indicar uma exposição também média. Não esperemos que ele seja mais inteligente ou mais criativo do que isso.
A valorização das luzes certas operada pela exposição correta é o que define um registro fotográfico bem
feito. Como isso depende da intenção do fotógrafo, dois fotógrafos podem fazer fotos completamentes diferentes da mesma cena em função do modo como cada um vê o mundo.
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A função última de todo fotômetro é indicar a exposição que irá aproveitar ao máximo a sensibilidade da
película que estivermos usando. Isso significa manter as zonas de interesse da cena dentro da “capacidade de resposta” dessa película, também conhecida como “alcance dinâmico”. Por alcance dinâmico entenda-se o poder que a película tem de reproduzir as texturas tanto das partes mais claras quanto das mais
escuras de uma dada cena. Quanto maior for a diferença entre as altas e as baixas luzes (em números f),
maior terá que ser o alcance dinâmico da película em uso. O intervalo de LUMINÂNCIAS que uma película
consegue reproduzir convenientemente está na ordem de 160 para 1, ou seja, para podermos registrar
em foto os detalhes presentes nas altas e nas baixas luzes de uma cena, os tons mais claros só podem
ser 160 vezes mais luminosos do que os tons mais escuros. Se uma zona de alta luz for mais luminosa do
que isso, ela aparecerá “lavada” em branco na fotografia. Em contrapartida, se a zona de baixa luz for
mais escura do que o estabelecido pela barreira dos 160:1, ela aparecerá “fechada” em preto e qualquer
detalhe que ela contiver se perderá.
160:1 corresponde a 7½ intervalos de diafragma. Mas se considerarmos que uma cena ao ar livre pode
apresentar facilmente um intervalo de luminâncias na ordem de 100.000 para 1, ou o equivalente a 17
diafragmas, e que algumas películas (como é o caso de alguns filmes positivos coloridos) só dispõem de
um intervalo de 5 diafragmas para registrá-la, podemos compreender a importância da correta avaliação
da exposição para que a nossa foto consiga reproduzir adequadamente os tons e texturas que consideramos mais importantes.
A visão humana possui um alcance dinâmico total na ordem de mais de 10.000.000:1 (24 diafragmas!);
ou seja, desde a visão adaptada à escuridão de uma noite sem lua, até a visão adaptada à neve iluminada pelo sol do meio-dia, podemos distinguir um intervalo de luminâncias onde o brilho da textura mais
clara ultrapassa dez milhões de vezes o da textura mais escura. Mas só conseguimos ver ao mesmo tempo as luminâncias que se mantiverem em um intervalo de 1.000:1 (10 diafragmas), o que, mesmo assim, está além da capacidade de resposta da maioria das películas fotossensíveis existentes hoje.
Superexposição.
Subexposição.
Média indicada pelo fotômetro.
Em situações com um intervalo de luminâncias curto, a super e a subexposição não favorecem nenhuma
zona da foto em particular.
Superexposição.
Subexposição.
Média indicada pelo fotômetro.
Em situações com um intervalo de luminâncias amplo, a superexposição favorece as baixas luzes, a subexposição as altas luzes, e a exposição média indicada pelo fotômetro fica longe de poder favorecer os
dois extremos de uma vez só.
A diferença entre os diafragmas indicados pelo fotômetro para as zonas mais clara e mais escura de
uma cena determina o intervalo de LUMINÂNCIAS do motivo; a capacidade de registro dessas luzes
define o ALCANCE DINÂMICO das películas; o que, por sua vez, define a ESCALA TONAL das fotos.
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