Sistemas de Aquecimento Solar COLETORES SOLARES Qualidade e normas COLETORES SOLARES Aquecimento solar no Brasil • Início mercado: 70’s • Mercado crescido nos anos 80 • Alguns fabricantes, projetistas e instaladores sem capacitação • Descrédito solar COLETORES SOLARES Normatização assegura • Qualidade construtiva • Caracteriza desempenho • Qualidade do projeto e instalação COLETORES SOLARES Normas ABNT • NBR-7198 - Projeto e instalação água quente predial • NBR-10184 - Coletores - desempenho • NBR-10185 - Reservatórios – desempenho • NBR-15569 - Sistemas de aquecimento solar de água em circuito direto Projeto e Instalação (substitui a NBR-12269 Execução de instalações de sistemas de aquecimento solar) COLETORES SOLARES Caracterização de Coletores Indoor • Procedimento atual: testes estáticos – Outdoor – Indoor Outdoor COLETORES SOLARES Caracterização de Coletores • Procedimento novo: testes quase-dinâmicos COLETORES SOLARES COLETORES SOLARES Etiquetagem PROCEL • Governo recomenda produtos. Rotulagem, ou etiquetagem. • Brasil: um dos únicos a recomendar coletores solares (Flórida – FSEC). COLETORES SOLARES Diferença • Uma geladeira ruim ocupa o espaço de qualquer outra geladeira. • O desempenho do coletor está vinculado à condição operacional • Um coletor de baixo desempenho pode ser utilizado em maior quantidade, se o preço permitir. COLETORES SOLARES Eficiência Eficiência de coletores aquecimento de piscina água quente residencial ar quente residencial água para processo (industrial) 100% 80% tubo evacuado 60% placa plana plástico 40% 20% 0% 0 20 40 60 80 100 120 140 160 (T - Tamb) [°C] COLETORES SOLARES Europa • Não se recomenda coletores. • Apenas se caracteriza cada coletor COLETORES SOLARES Projeto e Dimensionamento • Consumo de água quente • Métodos de estimativa do desempenho – f-Chart – TRNSYS – NBR 15569 COLETORES SOLARES Projeto e Dimensionamento • Projetar o sistema • Estimar a energia fornecida pelo sistema de aquecimento solar • Dimensionar o tamanho das instalações • Fornecer subsídios para a análise econômica COLETORES SOLARES Simulação do Desempenho • Simulações simplificadas – – – – – pouco controle sobre os parâmetros de projeto menor precisão pré-dimensionamento conhecimento técnico intermediário dados de irradiação solar médios mensais • Simulações detalhadas – – – – – maior controle sobre os parâmetros de projeto maior precisão projetos maiores necessário conhecimento técnico avançado dados de irradiação solar em base horária COLETORES SOLARES ABNT NBR 15569 Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto – Projeto e Instalação COLETORES SOLARES Objetivos NBR 15569 • Esta Norma estabelece os requisitos para o Sistema de Aquecimento Solar (SAS), considerando aspectos de concepcção, dimensionamento, arranjo hidráulico, especificação de componentes, instalação e manutenção, onde o fluido de transporte é a água. • Esta Norma se aplica a SAS compostos por coletores solares planos, com ou sem reservatórios térmicos, e com eventual sistema de aquecimento auxiliar. • Esta Norma é aplicável aos sistemas onde a circulação de água nos coletores solares se faz por termossifão ou por circulação forçada. • Esta Norma não é aplicável ao aquecimento de água de piscinas e nem a sistemas de aquecimento solar em circuito indireto. COLETORES SOLARES Classificação dos SAS NBR 15569 Atributo Categorias I II III Arranjo Solar mais auxiliar Somente solar Pré-aquecimento solar Circulação Natural ou termosifão Forçada - Regime Acumulação Passagem - Armazenamento Convencional Acoplado Integrado Alimentação Exclusiva Não exclusiva - Alívio pressão Respiro Conjunto Válvulas - COLETORES SOLARES Inclinação das placas COLETORES SOLARES Azimute das placas COLETORES SOLARES Orientação das placas 6500 horizontal inclinação = 28° / azimute = 0° inclinação = 28° / azimute = 45° 6000 Irradiação Solar [Wh/m2] 5500 5000 4500 4000 3500 3000 2500 1 2 3 4 5 6 7 8 Mês COLETORES SOLARES 9 10 11 12 Esquema de circuito para termossifão COLETORES SOLARES Esquema de COLETORES circuito para circulação forçada SOLARES Valores sugeridos para consumo diário de água quente Peças Consumo mínimo Consumo máximo Ciclo diário (minuto/pessoa) Temperatura de consumo (°C) Ducha de banho 3,0 l/min 15,0 l/min 10 39-40 Lavatório 3,0 l/min 4,8 l/min 2 39-40 Ducha higiênica 3,0 l/min 4,8 l/min 2 39-40 Banheira 80 l 440 l Banhos 39-40 Pia de cozinha 2,4 l/min 7,2 l/min 3 39-40 Lava-louças (12 pessoas) 20 l 20 l Ciclo de lavagem 39-50 Máquina de lavar roupa 90 l 200 l Ciclo de lavagem 39-40 COLETORES SOLARES Metodologia de cálculo sugerida a) Determinar o volume de água quente consumida: V consumo = ∑ (Q pu × t u × frequência _ de _ uso) b) Calcular o volume do sistema de armazenamento V armaz . = V × (Tconsumo − Tambiente ) (Tarmaz . − Tambiente ) consumo c) Calcular a demanda de energia útil [kWh/dia] Eútil = Varmaz . × ρ × C p × (Tarmaz . − Tambiente ) 3.600 COLETORES SOLARES Metodologia de cálculo sugerida d) Calcular a área coletora: ( Eútil + E perdas ) × FC instal × 4,901 Acoletora = PMDEE × I G E perdas = 0,15 × Eútil PMDEE = 4,901 × ( FR (τα ) − 0,0249 × FRU L ) FC instal = 1 1 − [1,2 × 10 −4 × ( β − β recom ) 2 + 3,5 × 10 −5 × γ 2 ] COLETORES SOLARES Roteiro de verificações preliminares para avaliação de viabilidade para instalação do SAS Para avaliação da viabilidade técnica para instalação do SAS devem ser realizadas as seguintes verificações preliminares: • 1. Identificar localização das prumadas, ponto de abastecimento de água fria e ponto de entrega de água quente. • 2. Verificar as características da fonte de energia elétrica como tensão de alimentação compatível com o equipamento, quadro de comando, corrente dos disjuntores compatível com o equipamento, bitola e estado de conservação dos cabos de ligação, uso de DR's. • 3. Verificar o estado de conservação das tubulações de água fria/quente existentes, bem como sua adequação no tocante a dimensões, isolamento térmico, conexões para admissão, saída e dreno da água. • 4. Identificar para o(s) coletor(es) solar(es), reservatório(s) térmico(s) e caixa(s) d'água, se o local onde cada um será instalado comportará os mesmos. COLETORES SOLARES Roteiro de verificações preliminares para avaliação de viabilidade para instalação do SAS Para avaliação da viabilidade técnica para instalação do SAS devem ser realizadas as seguintes verificações preliminares : • 5. Verificar se a orientação do local de instalação do(s) coletor(es) solar(es) está para o Norte ou se o desvio existente não está acima do recomendado. • 6. Identificar possíveis sombreamentos no local de instalação do(s) coletor(es) solar(es) devido construções vizinhas, árvores, obstáculos ou o próprio telhado. • 7. Verificar se há condições estruturais mínimas para onde o peso do(s) coletor(es) solar(es), respectivos suportes, reservatório(s) térmico(s) e caixa(s) d'água serão transportados e instalados. • 8. Verificar as condições de acesso ao(s) coletor(es) solar(es) e reservatório(s) térmico(s) para realização da instalação e posterior manutenção e limpeza. COLETORES SOLARES Roteiro de verificações preliminares para avaliação de viabilidade para instalação do SAS Para avaliação da viabilidade técnica para instalação do SAS devem ser realizadas as seguintes verificações preliminares : • 9. Verificar a acessibilidade dos equipamentos nos locais de instalação e, caso seja necessário, se existe condições para transporte vertical. • 10. Identificar todo o material que possa ser necessário na instalação ou as distâncias aos fornecedores de materiais mais próximos. • 11. Verificar se a pressão do ponto de alimentação hidráulica do SAS é compatível com as características dos produtos a serem instalados. • 12. Verificar origem e qualidade do abastecimento de água fria. COLETORES SOLARES Roteiro de verificações preliminares para avaliação de viabilidade para instalação do SAS Na identificação do não atendimento das condições de instalação, o responsável pela instalação deve comunicar ao responsável pelo SAS para que sejam providenciadas as correções necessárias que possibilitem a sua correta instalação e operação. COLETORES SOLARES