Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa. É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros». Jo 15, 9-17 O Senhor Jesus afirma que dá aos seus discípulos um mandamento novo, o mandamento do amor mútuo. [...] Mas este mandamento não existiria já na lei antiga, uma vez que está escrito: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo» (Lv 19,18)? Porque é que o Senhor chama novo a um mandamento que é claramente tão antigo? Será um mandamento novo porque, despojando-nos do homem velho, Ele nos reveste do homem novo (Ef 2,24)? É certo que o homem que escuta este mandamento, ou melhor, que lhe obedece não foi renovado por um amor qualquer, mas por aquele que o Senhor cuidadosamente distingue do amor natural, ao precisar: «como eu vos amei». [...] Cristo deu-nos pois o mandamento novo de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou; é esse amor que nos renova, que faz de nós homens novos, herdeiros da nova aliança, capazes de entoar o «cântico novo» (Sl 95,1). Esse amor, caríssimos irmãos, renovou os justos de outrora, os patriarcas e os profetas, tal como mais tarde renovou os santos apóstolos. É ele que agora renova as nações pagãs. De todo o género humano, disperso por toda a terra, esse amor suscita e reune o povo novo, o corpo da nova Esposa do Filho de Deus. Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja - Tratados sobre S. João, nº 65 Estou com ele na tribulação, diz o Senhor. Então, que posso eu desejar melhor que a tribulação? É bom para mim estar unido a Deus, e não só isto, mas também pôr no Senhor Deus a minha esperança, porque, diz Ele, Eu o libertarei e glorificarei. Estou com ele na tribulação. As minhas delícias são estar com os filhos dos homens. É o Emanuel, o Deus connosco. Desceu para estar perto dos corações atribulados, para estar connosco na tribulação. E estará connosco quando formos levados sobre as nuvens ao encontro de Cristo nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Mas para isso conseguirmos, empenhemo-nos em tê-l’O connosco, para que seja nosso companheiro de viagem Aquele que nos há-de conduzir à pátria; ou melhor, seja agora o nosso caminho Aquele que há-de ser a nossa pátria. É melhor para mim, Senhor, sofrer a tribulação, desde que estejais comigo, do que reinar sem Vós, banquetear-me sem Vós, gloriarme sem Vós. É melhor para mim, Senhor, abraçar-me a Vós na tribulação, ter-Vos comigo no meio do fogo, do que estar sem Vós, ainda que fosse no Céu. Na verdade, quem, fora de Vós, há para mim no Céu? E que mais posso desejar sobre a terra? A fornalha prova o ouro e a tribulação prova os justos. Aí, Senhor, estais com eles; aí estais no meio daqueles que se reúnem em vosso nome, como outrora estivestes com os três jovens no meio do fogo. Porque tememos, porque vacilamos, porque tentamos evitar esta fornalha? Levanta-se o fogo, mas o Senhor está connosco na tribulação. Se Deus está connosco, quem será contra nós? E também, se é Ele quem nos liberta, quem poderá arrancar-nos da sua mão? Finalmente, se é Ele quem glorifica, quem poderá privar-nos desta glória? Se é Ele quem glorifica, quem poderá humilhar-nos? Hei-de saciá-lo com longa vida. É como se dissesse mais claramente: Eu sei o que ele deseja, sei de que tem sede, sei o que lhe agrada. Não é o ouro ou a prata que lhe agrada, nem o prazer nem a sabedoria nem qualquer dignidade do mundo. Tudo isto considera como prejuízo, tudo isto despreza e considera como lixo. Esvaziou-se completamente de si mesmo e não suporta preocupar-se com coisas que sabe não poderem saciá-lo. Não ignora à imagem de quem foi criado e de que grandeza é capaz, nem aceita agora uma vantagem pequena que venha a privá-lo de tão grande riqueza. Por isso, hei-de saciá-lo com longa vida, ao homem que só a verdadeira luz pode satisfazer, só a luz eterna pode saciar; porque aquela longa vida não tem fim, aquela claridade não tem ocaso, aquela sociedade não cansa. Dos Sermões de São Bernardo, abade (Sermão 17, Sobre o salmo Qui habitat, 4, 6: Opera omnia 4, 489-491) (Sec. XII). NOTA HISTÓRICA Sofreu o martírio em Roma, provavelmente na perseguição de Diocleciano. O seu sepulcro conserva-se na Via Aurélia, e sobre ele edificou uma igreja o papa Símaco DOMINGO VI DA PÁSCOA, 10 de Maio A Preparação para o Crisma realizar-se-á às 2ªs ou 4ªs feiras com início no dia 18 de Maio e termo no dia 24 de Junho. As Inscrições podem ser feitas no acolhimento ou através do site da Paróquia. Segunda-feira, 11 de Maio 21h, Distribuição "refeição quente" a pessoas em situação de sem abrigo, no Largo das Cebolas Terça-feira, 12 de Maio A Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha encontra-se em reabilitação e restauro com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Desde o dia 6 de Abril que a Igreja está fechada para preparar o pavimento da nave. Reabre já nesta 3ª feira, dia 12 Maio, com pavimento provisório e manter-se-á aberta no horário habitual, de 2ª a 6ª feira das 9h às 17h e ao Domingo das 10h às 14h. O horário das Missas e do terço mantém-se inalterado. Quarta-feira, 13 de Maio Nossa Senhora de Fátima – FESTA 19h, Reunião da Direcção da Irmandade de São Nicolau Distribuição do cabaz de São Nicolau, em ritmo semanal, a famílias necessitadas. Acompanhamento no Banco Solidário de Roupa. Porta aberta: apoio social e jurídico. Quinta-feira, 14 de Maio 18h30, Catequese de Adultos na Biblioteca de São Nicolau. Sexta-feira, 15 de Maio 19h30, Distribuição de refeição quente às pessoas em situação de sem abrigo, Largo das Cebolas. Domingo VII da Páscoa – Ascensão, 17 de Maio 18h30 - recitação de vésperas em São Nicolau